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08/02/2023 12:06 Operações contábeis - Parte II

Operações contábeis - Parte II


Prof. José Américo Pereira Antunes

Descrição

Apresentação de tratamento contábil aplicável às operações mercantis, bem como aqueles dedicados a eventos
econômicos diversos.

Propósito

Apresentar a tradução contábil para os principais eventos econômicos praticados pelas entidades, avançando para
o tratamento contábil de eventos econômicos diversos.

Preparação

Antes de iniciar o conteúdo, tenha em mãos: papel, caneta e uma calculadora científica, ou use a calculadora de seu
celular/computador.

Objetivos

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Módulo 1

Operações mercantis

Identificar o tratamento contábil aplicável às operações mercantis.

Módulo 2

Lançamentos contábeis específicos


Identificar o tratamento contábil aplicável a lançamentos contábeis específicos.

meeting_room
Introdução
Vamos analisar aqui o tratamento contábil aplicável às operações mercantis, envolvendo os métodos de controle de
estoques e o cálculo do custo da mercadoria vendida e do resultado com mercadorias.

Na sequência, estudaremos lançamentos contábeis dedicados a eventos econômicos diversos, tais como:
adiantamentos, ganhos e perdas na alienação de itens do imobilizado e intangíveis, e provisão para devedores
duvidosos.

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1 - Operações mercantis
Ao final deste módulo, você será capaz de identificar o tratamento contábil aplicável às operações
mercantis.

O que vamos aprender?


O tratamento contábil das operações com mercadorias envolve vários tópicos distintos, tais como:

Inventário de estoques.

Cálculo do custo da mercadoria vendida.

Descontos e abatimentos concedidos e recebidos.

Tributos incidentes sobre a produção e venda de mercadorias.

Vamos abordar esses tópicos individualmente e conectá-los ao final.

Inventário de estoques

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De maneira geral, as operações com mercadorias são praticadas por empresas comerciais que as adquirem com a
finalidade de revendê-las com lucro. O resultado com mercadorias (RCM) é calculado, conforme a seguinte
expressão algébrica:

RCM = V − CM V

Rotacione a tela. screen_rotation


Em que:

V corresponde às vendas do período.

CMV, ao custo da mercadoria vendida.

Como as vendas são conhecidas, a variável a ser determinada é o CMV.

Para empresas comerciais, é essencial a determinação do custo da mercadoria vendida (CMV), pois é a partir desse
valor que a revenda das mercadorias gerará lucro. A depender da frequência de aquisição e revenda dessas
mercadorias, assim como da variedade de mercadorias transacionadas, a determinação do CMV pode se tornar algo
bastante complexo.

E como o CMV pode ser determinado? O CMV observa um conceito de fluxo e sua expressão algébrica é:

CM V = Ei + C − Ef

Rotacione a tela. screen_rotation


Em que:

Ei é o estoque inicial do período.

C corresponde às compras de mercadorias.

Ef é o estoque final do período.

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O estoque inicial do período e as compras são conhecidos. A variável a ser determinada é o estoque final do
período. Há duas alternativas para isso:

Inventário periódico

Inventário permanente
O inventário periódico é a alternativa escolhida por empresas de menor porte que optam por um controle mais
simples, ainda que menos preciso. Ele apura o estoque de mercadorias ao final do período escolhido, por meio de
uma contagem física das mercadorias em estoque.

Esse estoque final inventariado é mensurado pelo preço de custo ou de mercado, o que for menor. Uma vez
determinado o estoque final do período (Ef), o CMV pode ser calculado.

Exemplo: Considere uma entidade que apresente os saldos a seguir e observe a determinação do estoque final de
mercadorias e do resultado com mercadorias, a partir da utilização da conta mista de mercadorias.

Mercadorias em estoque Conta mista de mercadorias Forneced

Débitos Créditos Débitos Créditos Débitos

Ei 600 (SI) 600 (1) Ei 600 (1)

C 2.600 (2) 2.600 (3) V

Ef 1.300 (4) 600* Ef 1.300 (4)

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Mercadorias em estoque Conta mista de mercadorias Forneced

700**

Tabela: Inventário periódico.


José Américo Pereira Antunes.
* Saldo da conta mista de mercadorias (SM).
** RCM ‒ conta mista como conta de resultado; o saldo é o RCM.

Duplicatas a receber

2.600 (3)

Tabela: Inventário periódico.


José Américo Pereira Antunes.

A conta mista de mercadorias é a contrapartida de todos os lançamentos envolvendo a compra e a venda de


produtos. O saldo final, $700,00, corresponde ao RCM, enquanto o lançamento (4) é o resultado do inventário
periódico realizado no estoque.

Já o inventário permanente é o controle constante do estoque de mercadorias, realizado por meio de controles
individuais por tipo de mercadoria. Existem três métodos para realizar o inventário permanente. São eles:

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PEPS

Primeiro a entrar, primeiro a sair; ou FIFO (First-in, first-out).

UEPS

Último a entrar; primeiro a sair; ou LIFO (Last-in, first-out).

CMP

Custo médio ponderado.

Exemplo: Considere as operações com mercadorias e apure o estoque final do período, segundo os três métodos de
inventário permanente.

Data Operação Quantidade Preços

Unitário $ Total $

Saldo Inicial (Ei) 100 40 4.000

(1) Compra 100 60 6.000

(2) Venda 50 140 7.000

(3) Venda 60 200 12.000

(4) Compra 100 90 9.000

(5) Venda 40 140 5.600

Tabela: Inventário permanente.


José Américo Pereira Antunes.

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CONTROLE DE ESTOQUES — PEPS

Data ENTRADAS SAÍDAS

Qtde. Preço Unit. Preço Total Qtde.

ESTOQUE INICIAL

(1) 100 60 6.000

(2) 50

50
(3) 10
60

(4) 100 90 9.000

(5) 40

Totais 200 15.000 150

CMV – Custo das mercadorias vendidas

Tabela: Método PEPS.


José Américo Pereira Antunes.

CONTROLE DE ESTOQUES — PEPS

Data ENTRADAS SAÍDAS

Qtde. Preço Unit. Preço Total Qtde.

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CONTROLE DE ESTOQUES — PEPS

ESTOQUE INICIAL

(1) 100 60 6.000

(2) 50

50
(3) 10
60

(4) 100 90 9.000

(5) 40

Totais 200 15.000 150

CMV – Custo das mercadorias vendidas

Tabela: Método UEPS.


José Américo Pereira Antunes.

CONTROLE DE ESTOQUES — CMP

Data ENTRADAS SAÍDAS

Qtde. Preço Unit. Preço Total Qtde.

ESTOQUE INICIAL

(1) 100 60 6.000

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CONTROLE DE ESTOQUES — CMP

(2) 50

(3) 60

(4) 100 90 9.000

(5) 40

Totais 200 15.000 150

CMV – Custo das mercadorias vendidas

Tabela: Método: Custo médio ponderado.


José Américo Pereira Antunes.

Método Vendas CMV RCM EF

PEPS 24.600 7.000 17.600 12.000

UEPS 24.600 10.000 14.600 9.000

CMP 24.600 8.342 16.258 10.657,50

Tabela: Comparação entre os métodos de avaliações de estoques pelo inventário permanente.


José Américo Pereira Antunes.

A questão de fundo na comparação entre os métodos de avaliação de estoques é o tratamento da inflação. O PEPS
prioriza a baixa das mercadorias adquiridas há mais tempo e, possivelmente, a preços mais baixos, superestimando
os estoques e subestimando o CMV. O UEPS, ao contrário, prioriza a baixa das mercadorias adquiridas
recentemente e, por outro lado, a preços mais altos, subestimando os estoques e superestimando o CMV. A
consequência direta dessas escolhas é a maximização do resultado com mercadorias no PEPS e a minimização no
UEPS.

O método do custo médio ponderado segue um caminho intermediário entre PEPS e UEPS, distribuindo o efeito das
variações de preços das mercadorias entre estoques e CMV.

Em consequência dos efeitos que os métodos de avaliação de estoques exercem sobre o resultado, e, em

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consequência, sobre o lucro tributável, a legislação do IR admite que sejam utilizados apenas o PEPS e o custo
médio ponderado.

Fatos que modificam compras e vendas


As compras e vendas de mercadorias podem ser afetadas por eventos alheios à vontade dos administradores ou
por decisões comerciais consentidas pelos administradores para facilitar a realização da transação. São eles:

Fatos que modificam compras:

Gastos necessários ao recebimento da mercadoria, como custo de embalagem e desembaraço aduaneiro devem
ser adicionados ao valor das compras.

Custo do transporte deve ser adicionado ao valor das compras.

Tributos não recuperáveis incidentes sobre mercadorias devem ser adicionados ao valor das compras.

Devoluções de compras devem ser deduzidas do valor das compras.

Descontos incondicionais ou abatimentos obtidos devem ser deduzidos do valor das compras.

Fatos que modificam vendas e devem ser deduzidos do valor das vendas:

Devoluções de vendas e vendas anuladas.

Descontos incondicionais concedidos ou abatimento sobre vendas.

Impostos incidentes sobre vendas.

Tributos incidentes sobre operações com mercadorias


Neste caso, estamos falando de impostos cujo fato gerador deriva da compra ou venda de mercadorias e cujas
alíquotas se relacionam ao preço de venda. Os principais tributos são:

Tributos Competência

IPI ‒ Imposto sobre produtos industrializados Federal

PIS ‒ Programa de integração social Federal

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Tributos Competência

COFINS ‒ Contribuição para financiamento da seguridade social Federal

ICMS ‒ Imposto sobre circulação de mercadorias1 Estadual

Tabela: Tributos.
José Américo Pereira Antunes.
1 Também incide sobre a prestação de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicações.

Os impostos podem ser:

Cumulativos
São aqueles que incidem em cascata ao longo de toda a cadeia de produção e suas alíquotas são calculadas sobre
o valor de venda em cada etapa da cadeia de produção. A extinta CPMF é um exemplo.

Não cumulativos
Também incidem em cascata ao longo de toda a cadeia de produção. Contudo, cada etapa da cadeia de produção é
tributada apenas pelo valor agregado e não pelo valor de venda.

Dos exemplos apresentados na tabela anterior, IPI e ICMS são impostos não cumulativos, enquanto PIS e COFINS
podem assumir ambas as características.

A operacionalização contábil dos impostos não cumulativos exige que a tributação incidente sobre a compra seja
deduzida da tributação incidente sobre a venda, de forma que a entidade seja tributada apenas pela diferença,
equivalente ao valor agregado na etapa de produção. Os exemplos, a seguir, tratam desses casos para o ICMS.

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Quanto ao IPI, as entidades comerciais são, usualmente, consumidoras finais de produtos industrializados, pois não
integram a cadeia de transformação do bem. Para essas entidades, o IPI é tratado como uma despesa sobre vendas
pelo valor incidente na aquisição das mercadorias.

Exemplo:Considere uma entidade comercial que realiza compra e venda de mercadorias submetidas a uma alíquota
de ICMS de 18%. No período de análise, a entidade realiza duas únicas operações:

Compra de mercadorias, no valor de $60.000,00.

Venda de mercadorias, no valor de $80.000,00.

Observe, a seguir, as notas fiscais das operações:

Nota fiscal de compra Nota fiscal de venda

Preço da mercadoria 60.000 Preço da mercadoria 80.000

ICMS incluso no preço 10.800 ICMS incluso no preço 14.400

Tabela: Nota fiscal.


José Américo Pereira Antunes.

Observe agora os razonetes com os lançamentos relativos à compra (1) e à venda (2 e 3):

Compras ICMS a recuperar Forneced

49.200 (1) 10.800 (1)

Tabela: Nota fiscal.


José Américo Pereira Antunes.

Receita bruta Clientes

80.000 (2) 80.000 (2)

Tabela: Nota fiscal.


José Américo Pereira Antunes.

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ICMS s/ vendas ICMS a recolher

14.400(3) 14.400(3)

Tabela: Nota fiscal.


José Américo Pereira Antunes.

O passo final é a apuração do ICMS a recolher. Observe o lançamento (4):

ICMS a recuperar ICMS a recolher

10.800 (1) 10.800 (4) 10.800 (1) 14.400(3)

3.600

Tabela: Nota fiscal.


José Américo Pereira Antunes.

O saldo devido de ICMS no período é $3.600,00.

Exemplo: A Cia ABC é uma empresa comercial que realiza uma série de operações com mercadorias ao longo de
09/X1. O exemplo apresenta a contabilização desses eventos e a apuração do resultado com mercadorias (todas as
operações com mercadorias foram efetuadas a prazo).

a) NOTAS FISCAIS VENDAS COMPRAS

Valor bruto 40.000 20.000


(-) Desconto incondicional (5.000) (5.000)

Total da nota fiscal 35.000 15.000

ICMS destacado 6.300 2.700

Tabela: Nota fiscal.


José Américo Pereira Antunes.

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a) NOTAS FISCAIS DEVOLUÇÃO DE

VENDAS COMPRAS

Valor bruto 4.000 2.000


(-) Desconto incondicional (500) (500)

Total da nota fiscal 3.500 1.500

ICMS destacado 630 270

Tabela: Nota fiscal.


José Américo Pereira Antunes.

c) Abatimentos concedidos após a operação para evitar a devolução das mercadorias:

- Abatimentos sobre vendas: $405

- Abatimento sobre compras: $520

d) Fretes sobre compras a pagar em 30 dias: $250

e) Seguro sobre compras a pagar em 30 dias: $180

f) COFINS sobre receita bruta: $915

g) PIS incidentes sobre a receita bruta: $215

h) Estoque inicial de setembro: $4.200

i) Estoque final de setembro: $4.400

Contabilização:

Lançamento (a) Débitos Créditos

Rio de Janeiro, 01/09/X1 40.000 40.000

Diversos -

a Vendas brutas 35.000


5.000

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Lançamento (a) Débitos Créditos

Clientes
Abatimentos sobre vendas (Descontos incondicionais)

Pelo registro das vendas

Tabela: Contabilização.
José Américo Pereira Antunes.

Lançamento (a.1) Débitos Créditos

Rio de Janeiro, 01/09/X1


ICMS sobre vendas 6.300 6.300
a ICMS a recolher

Pelo registro do ICMS devido

Tabela: Contabilização.
José Américo Pereira Antunes.

Lançamento (a.2) Débitos Créditos

Rio de Janeiro, 05/09/X1


Diversos
a Diversos 20.000 20.000
Compras brutas 17.300 15.000
ICMS a recuperar 2.700 5.000
a Fornecedores
a Abatimentos sobre compras (Descontos incondicionais)

Pelo registro das compras

Tabela: Contabilização.
José Américo Pereira Antunes.

Lançamento (b) Débitos Créditos

Rio de Janeiro, 10/09/X1 4.000 4.000


Devolução de vendas - 500
a Diversos 3.500

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Lançamento (b) Débitos Créditos

a Abatimentos sobre vendas (Descontos incondicionais)


a Clientes

Pela devolução de vendas

Tabela: Contabilização.
José Américo Pereira Antunes.

Lançamento (b.1) Débitos Créditos

Rio de Janeiro, 10/09/X1


ICMS a recuperar 630 630
a ICMS sobre vendas (Despesa de ICMS)

Pelo estorno do ICMS sobre vendas

Tabela: Contabilização.
José Américo Pereira Antunes.

Lançamento (b.2) Débitos Créditos

Rio de Janeiro, 10/09/X1


Diversos
2.000
a Diversos 2.000
-
Fornecedores 1.730
1.500
Abatimentos sobre compras (Descontos incondicionais) 270
500
a Devolução de compras
a ICMS a recolher

Pela devolução de compras e estorno do ICMS

Tabela: Contabilização.
José Américo Pereira Antunes.

Lançamento (c) Débitos Créditos

Rio de Janeiro, 15/09/X1


Abatimentos sobre vendas 405 405
a Clientes

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Lançamento (c) Débitos Créditos

Pelo abatimento sobre vendas

Tabela: Contabilização.
José Américo Pereira Antunes.

Lançamento (c.1) Débitos Créditos

Rio de Janeiro, 15/09/X1


Fornecedores 520 520
a Abatimentos sobre Compras

Pelo abatimento sobre Compras

Tabela: Contabilização.
José Américo Pereira Antunes.

Lançamento (d) Débitos Créditos

Rio de Janeiro, 15/09/X1


Fretes sobre Compras 250 250
a Fornecedores

Pelo frete sobre Compras

Tabela: Contabilização.
José Américo Pereira Antunes.

Lançamento (e) Débitos Créditos

Rio de Janeiro, 15/09/X1


Seguros sobre Compras 180 180
a Fornecedores

Pelo seguro sobre Compras

Tabela: Contabilização.
José Américo Pereira Antunes.

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Lançamento (f) Débitos Créditos

Rio de Janeiro, 20/09/X1


COFINS – Dedução da receita bruta 915 915
a COFINS a recolher

Pela dedução da COFINS

Tabela: Contabilização.
José Américo Pereira Antunes.

Lançamento (g) Débitos Créditos

Rio de Janeiro, 20/09/X1


PIS – Dedução da receita bruta 215 215
a PIS a recolher

Pela dedução da COFINS

Tabela: Contabilização.
José Américo Pereira Antunes.

Apuração

Apuração das compras líquidas

Tal apuração é calculada conforme a seguinte expressão:

 Compras 
í
L quidas 
=  Compras 
Brutas 
+  Fretes  +  Seguro  −  Devolu ções Compras  −  Abatimentos Compras 

Rotacione a tela. screen_rotation


Em que:

ComprasBrutas: (20.000 – 2.700) = 17.300; lembre-se de deduzir o ICMS, faturado por dentro.

Fretes: 250

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Seguros: 180

DevoluçõesCompras: (2.000 – 270) = 1.730; lembre-se de deduzir o ICMS, faturado por dentro.

AbatimentosCompras: 5.020 (obtido da seguinte maneira: 5.000 de desconto incondicional, conforme item a) Notas

Fiscais; deduzido de 500 devolvidos, conforme b) Notas Fiscais; e acrescido de 520, conforme item c).

Então, comprasLíquidas = 17.300 +250 +180 – 1.730 – 5.020 = 10.980

Lançamento (h) Débitos Créditos

Rio de Janeiro, 30/09/X1


Compras líquidas 17.730
a Diversos 17.300
17.730
a Compras brutas 250
a Fretes sobre compras 180
a Seguros sobre compras

Pela apuração das compras líquidas

Tabela: Compras líquidas.


José Américo Pereira Antunes.

Lançamento (h.1) Débitos Créditos

Rio de Janeiro, 30/09/X1


Diversos 6.750
a Compras líquidas 6.750 1.730
Devolução de Compras 5.020
Abatimentos sobre compras

Pela Apuração das compras líquidas

Tabela: Compras líquidas.


José Américo Pereira Antunes.

Apuração das vendas líquidas

Tal apuração é calculada conforme a seguinte expressão:

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 Vendas Líquidas  =  Vendas Brutas  −  Devolu ção Vendas  −  Abatimentos Vendas  −  Impostos Vendas 

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Em que:

VendasBrutas: 40.000.

DevoluçãoVendas: 4.000, conforme b) Notas Fiscais.

AbatimentosVendas: (5.000 – 500 + 405) = 4.905, dos quais 5.000 referem-se ao desconto incondicional conforme

a) Notas Fiscais; 500 devem ser deduzidos desse desconto em razão da devolução das mercadorias, conforme b)
Notas Fiscais; e 405 e o abatimento adicional oferecido para evitar a perda do negócio, conforme dados adicionais
ao problema.

ImpostosVendas: (ICMS + PIS + COFINS) = 5.670 + 215 + 915 = 6.800, conforme cálculo do ICMS a seguir.

ICSM = 6.300 – 630 = 5670.

VendasLíquidas = 40.000 – 4.000 – 4.905 – 6.800 = 40.000 – 15.705.

VendasLíquidas = 24.295.

Observe os lançamentos:

Lançamento (i) Débitos Créditos

Rio de Janeiro, 30/09/X1


Vendas Brutas 40.000 40.000
a Vendas líquidas

Pela apuração das vendas líquidas

Tabela: Vendas líquidas.


José Américo Pereira Antunes.

Lançamento (i.1) Débitos Créditos

Rio de Janeiro, 30/09/X1 15.705 15.705


Vendas Líquidas 4.000
a Diversos 4.905
a Devolução de vendas 5.670
a Abatimentos sobre vendas

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Lançamento (i.1) Débitos Créditos

a ICMS sobre vendas 915


a COFINS – Dedução da receita bruta 215
a PIS - Dedução da receita bruta

Pela apuração das vendas líquidas

Tabela: Vendas líquidas.


José Américo Pereira Antunes.

Apuração do custo das mercadorias vendidas (CMV)

A apuração do CMV é calculada conforme a seguinte expressão:

CM V = EInicial  + CLíquidas  − EFinal 

Rotacione a tela. screen_rotation


Em que:

EInicial: 4.200

CLíquidas: 10.980

EFinal: 4.400

CMV = 4.200 + 10.980 - 4.400

CMV = 10.780

Observe os lançamentos:

Lançamento (j) Débitos Créditos

Rio de Janeiro, 30/09/X1


Custo das mercadorias vendidas (CMV) 15.180
a Diversos 15.180 4.200
a Mercadorias em estoque (EstoqueInicial) 10.980
a Compras líquidas

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Lançamento (j) Débitos Créditos

Pela apuração do CMV

Tabela: CMV.
José Américo Pereira Antunes.

Lançamento (j.1) Débitos Créditos

Rio de Janeiro, 30/09/X1


Mercadorias em estoque (EstoqueFinal) 4.400 4.400
a Custo das mercadorias vendidas (CMV)

Pela apuração do CMV

Tabela: CMV.
José Américo Pereira Antunes.

Apuração do resultado com mercadorias (RCM)

A apuração do RCM é calculada conforme a seguinte expressão:

RCM =  Vendas Líquidas  − CM V

Rotacione a tela. screen_rotation


Em que:

VendasLíquidas: 24.295

CMV: 10.780

RCM = 24.295 – 10.780

RCM = 13.515

Observe os lançamentos:

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08/02/2023 12:06 Operações contábeis - Parte II

Lançamento (k) Débitos Créditos

Rio de Janeiro, 30/09/X1


Vendas líquidas 24.295 24.295
a Resultado com mercadorias (RCM)

Pela apuração do RCM

Tabela: RCM.
José Américo Pereira Antunes.

Lançamento (k.1) Débitos Créditos

Rio de Janeiro, 30/09/X1


Resultado com mercadorias (RCM) 10.780 10.780
a Custo das mercadorias vendidas (CMV)

Pela apuração do RCM

Tabela: RCM.
José Américo Pereira Antunes.

Apuração do ICMS a recolher

Trata-se da transposição do ICMS a recuperar (zerando a conta) para a conta ICMS a recolher. Do confronto desses
valores, ou seja, da dedução do ICMS a recuperar do saldo de ICMS a recolher, resulta o valor final do imposto a ser
recolhido pela empresa.

Veja o razonete mais adiante e o saldo final de $3.240,00 como o valor do imposto a ser recolhido.

Lançamento (l) Débitos Créditos

Rio de Janeiro, 30/09/X1


ICMS a recolher 3.330 3.330
a ICMS a recuperar

Pela apuração do ICMS a recolher

Tabela: ICMS.

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José Américo Pereira Antunes.

Observe os mesmos lançamentos em razonetes:

Compras brutas Devolução de compras Abatimen

Débitos Créditos Débitos Créditos Débitos

17.300(a.2) 17.300(h) 1.730(h.1) 1.730(b.2) 500(b.2)

5.020(h.1

- -

Tabela: ICMS.
José Américo Pereira Antunes.

Seguros s/ compras Fretes s/ compras Compras

Débitos Créditos Débitos Créditos Débitos

180(e) 180(h) 250(d) 250(h) 17.730(h)

- - -

Tabela: ICMS.
José Américo Pereira Antunes.

Vendas brutas Devolução de vendas Abatimen

Débitos Créditos Débitos Créditos Débitos

40.000(i) 40.000(a) 4.000(b) 4.000(i.1) 5.000(a)

405(c)

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Vendas brutas Devolução de vendas Abatimen

- - -

Tabela: ICMS.
José Américo Pereira Antunes.

ICMS s/ Vendas COFINS PIS


(Despesa ICMS) Dedução da rec. bruta Dedução

Débitos Créditos Débitos Créditos Débitos

6.300(a.1) 630(b.1) 915(f) 915(i.1) 215(g)

5.670(i.1)

- - -

Tabela: ICMS.
José Américo Pereira Antunes.

Vendas líquidas Custo das mercadorias vendidas — CMV Resultado

Débitos Créditos Débitos Créditos Débitos

15.705(i.1) 40.000(i) 15.180(j) 4.400(j.1) 10.780(k.

24.295(k) 10.780(k.1)

- -

Tabela: ICMS.
José Américo Pereira Antunes.

Fornecedores Clientes COFINS a

Débitos Créditos Débitos Créditos Débitos

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Fornecedores Clientes COFINS a

1.500(b.2) 15.000(a.2) 35.000(a) 3.500(b)

250(d)
520(c.1) 405(c)
180(e)

13.410 31.095

Tabela: ICMS.
José Américo Pereira Antunes.

PIS a recolher ICMS a recolher ICMS a re

Débitos Créditos Débitos Créditos Débitos

215(g) 3.330(l) 6.300(a.1) 2.700(a.2

270(b.2) 630(b.1)

215 3.240 -

Tabela: ICMS.
José Américo Pereira Antunes.

Mercadorias em estoque

Débitos Créditos

4.200 (SI) 4.200(j)

4.400(j.1)

4.400

Tabela: ICMS.
José Américo Pereira Antunes.

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Demonstração do resultado do exercício


Utilizando os mesmos dados do exercício anterior, finalizaremos a análise com a elaboração da demonstração do
resultado do exercício (DRE).

A DRE é o relatório financeiro que informa o lucro ou o prejuízo do exercício. Veja:

Receita operacional bruta (vendas brutas) 40.000

(-) Deduções da Receita Bruta

Devoluções e Abatimentos 8.905

Impostos Incidentes s/ Vendas 7.000 (15.905)

Receita operacional líquida (vendas líquidas) 24.295

(-) Custo das Mercadorias Vendidas (CMV) (10.780)

Lucro operacional bruto (RCM) 13.515

Tabela: DRE.
José Américo Pereira Antunes.

video_library
Operações mercantis – pontos relevantes
Confira agora os principais pontos das operações mercantis.

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Falta pouco para atingir seus objetivos.

Vamos praticar alguns conceitos?

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Questão 1

(IADES ‒ 2014 ‒ CAU-RJ ‒ Assistente Financeiro / Adaptada) Observe o seguinte lançamento contábil:

Debita – Caixa $1.000

Credita – Estoque de mercadorias $700

Considerando esses dados, assinale a alternativa que complementa corretamente o lançamento apresentado:

Debita – Custo das mercadorias vendidas (CMV) $700


A
Credita – Receita de vendas 1.000

B Credita – Receita de vendas $300

C Credita – Custo das mercadorias vendidas (CMV) $300

Debita – Custo das mercadorias vendidas (CMV) $300


D
Credita – Estoque de mercadorias $600

E Debita – Receita de vendas $300

Parabéns! A alternativa A está correta.

A contrapartida da baixa do estoque é o registro do CMV; enquanto a contrapartida do ingresso de caixa é a


Receita de vendas.

Questão 2

(CFC ‒ 2016 ‒ CFC ‒ Bacharel em Ciências Contábeis ‒ 2º Exame) Uma sociedade empresária apresentou os
seguintes dados em 31/12/2015:

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08/02/2023 12:06 Operações contábeis - Parte II

Cofins sobre faturamento R$112.500,00

Compra de Mercadorias para Revenda R$1.250.000,00

CSLL Corrente R$9.912,00

Despesas com Comissões Sobre Vendas R$81.250,00

Despesas com Depreciação R$62.500,00

Despesas com Pró-Labore R$25.000,00

Despesas com Salários e Ordenados R$614.300,00

Despesas com Seguros R$26.800,00

Despesas com Treinamento e Cursos R$50.000,00

Despesas Financeiras R$49.000,00

Devoluções de Compras de Mercadorias R$121.000,00

Estoque Final de Mercadorias para Revenda R$612.500,00

Estoque Inicial de Mercadorias para Revenda R$185.000,00

ICMS sobre Vendas R$675.000,00

IRPJ Corrente R$16.521,00

PIS sobre Faturamento R$24.375,00

Receita Bruta de Vendas R$3.750.000,00

Receitas Financeiras R$64.000,00

Tabela: Custos.
José Américo Pereira Antunes.

A sociedade empresária utiliza o inventário periódico para apuração do custo da mercadoria vendida. Os valores
informados de compras e devolução de compras de mercadorias estão líquidos dos tributos recuperáveis.

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Considerando-se os dados apresentados, a sociedade empresária apresentará lucro bruto no valor de

A R$1.365.342,00.

B R$1.391.775,00.

C R$2.236.625,00.

D R$2.938.125,00.

E R$2.391.775,00.

Parabéns! A alternativa C está correta.

Observe a DRE:

* Compras líquidas = ComprasBrutas – Devoluções de compras

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2 - Lançamentos contábeis específicos


Ao final deste módulo, você será capaz de identificar o tratamento contábil aplicável a lançamentos
contábeis específicos.

O que vamos aprender?


Neste módulo, você aprenderá sobre o tratamento contábil aplicável a diversos eventos econômicos típicos
realizados pelas empresas e que afetam o patrimônio, tais como:

Adiantamentos.

Despesas pagas antecipadamente.

Resultado não operacional obtido na alienação de imobilizado e intangível.

Provisão para devedores duvidosos.

Adiantamentos
Trata-se da antecipação de valor a ser recebido ou pago no futuro, e serão deduzidos quando da efetiva liquidação
do direito ou obrigação.

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Exemplo: Adiantamento pago a fornecedores, no valor de $1.000,00, por meio de transferência bancária.

Lançamento Débitos Créditos

Rio de Janeiro, KK/YY/X1


Adiantamento a fornecedores 1.000 1.000
a Bancos

Pelo adiantamento pago a fornecedores, no valor de


$1.000

Tabela: Adiantamento.
José Américo Pereira Antunes.

Exemplo: Adiantamento recebido de clientes, no valor de $1.000,00, por meio de transferência bancária.

Lançamento Débitos Créditos

Rio de Janeiro, KK/YY/X1


Bancos 1.000 1.000
a Adiantamento a fornecedores

Pelo adiantamento recebido de clientes, no valor de


$1.000.

Tabela: Adiantamento.
José Américo Pereira Antunes.

Exemplo: Compensação do adiantamento pago a fornecedores, no valor de $1.000,00, quando da quitação da


obrigação.

Lançamento Débitos Créditos

Rio de Janeiro KK/YY/X1


Fornecedores 1.000 1.000
a Adiantamento a fornecedores

Pela compensação do adiantamento pago a fornecedores


com a obrigação, no valor de $1.000.

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08/02/2023 12:06 Operações contábeis - Parte II
Tabela: Adiantamento.
José Américo Pereira Antunes.

Despesas pagas antecipadamente


O regime de competência define que a alocação de receitas e despesas é feita no período a que se referem. Observe
o exemplo:

Em 02/01/X1, a empresa ABC contratou o seguro de suas instalações industriais pelo período de 12 meses por
$1200,00, pagos à vista. Trata-se, em essência, de uma despesa de seguros desembolsada à vista. Contudo, a
cobertura do seguro contempla todo o ano de X1, razão pela qual a despesa equivalente deve ser reconhecida ao
longo do mesmo período. O saldo bancário (SI) no momento da operação era de $10.000,00. Observe os seguintes
lançamentos:

Lançamento Débitos Créditos

Rio de Janeiro, 02/01/X1


Seguros a vencer (Ativo) 1.200 1.200
a Bancos

Pagamento à vista de cobertura de seguros

Tabela: Despesas.
José Américo Pereira Antunes.

Lançamento Débitos Créditos

Rio de Janeiro, 02/01/X1


Despesa de seguros 100 100
a Seguros a vencer

Apropriação da despesa de seguros relativa ao primeiro


mês

Tabela: Despesas.
José Américo Pereira Antunes.

Todo final de mês, deve ser apropriada a despesa relativa ao “consumo” do seguro naquele mês. Repete-se,
portanto, o lançamento 2 a cada final de mês. Ao final dos 12 meses, teremos a situação apresentada nos razonetes
abaixo:

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08/02/2023 12:06 Operações contábeis - Parte II

Bancos Seguros a vencer Despesas

1100 (2-12) 1100 (2-1


10000 (SI) 1200 (1) 1200 (1)
100 (13) 100 (13)

9800 (SF) 0 (SF) 1200 (SF

Tabela: Despesas.
José Américo Pereira Antunes.

Embora o efeito financeiro da contratação do seguro tenha ocorrido no primeiro dia do ano (observe o lançamento
creditando o caixa), sua conversão em despesa não é imediata. A contratação do seguro é registrada como ativo
(despesas antecipadas) e será, gradualmente, absorvida como despesa ao longo de sua vigência.

Ações em tesouraria
É a rubrica contábil na qual é feito o registro das ações da companhia que foram adquiridas pela própria sociedade.
Como as ações adquiridas não deixam de existir, não haverá redução do capital social. No futuro, essas ações
podem voltar a ser negociadas. Desse modo, a rubrica ações em tesouraria é uma conta retificadora do patrimônio
líquido.

Exemplo: A Cia ABC apresentou lucro expressivo nos últimos exercícios e a assembleia geral aprovou destinar parte
desse lucro para recomprar ações no mercado, com o propósito de estimular e valorizá-las. Possui capital subscrito
e realizado de $20 milhões e adquiriu ações no valor patrimonial de $2 milhões. Observe este lançamento:

Lançamento (Em $1.000) Débitos Créditos

Rio de Janeiro, KK/YY/X1


Ações em tesouraria (retificadora do PL) 2.000 2.000
a Bancos

Compra de ações da própria Cia em mercado.

Tabela: Ações.
José Américo Pereira Antunes.

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08/02/2023 12:06 Operações contábeis - Parte II

Resultado e provisão

Resultado não operacional

Trata-se do ganho ou da perda de capital na venda de bens do imobilizado ou intangível. O ganho ou perda de capital
será a diferença entre o valor justo líquido de venda e o valor contábil líquido. Veja o exemplo:

A Cia ABC alienou um imóvel por $1 milhão. Os custos envolvidos não operacionais foram de $200.000,00 e o
imóvel estava registrado por um custo de aquisição de $1.500.000,00 e depreciação acumulada de $800.000,00.

Cálculo do valor justo líquido de venda e do valor contábil líquido expand_more

Valor justo líquido de venda = Valor de venda - Despesas relacionadas à venda


Valor justo líquido de venda = 1.000.000 - 200.000 = 800.000

Valor contábil líquido = Valor de custo - Depreciação acumulada


Valor contábil líquido = 1.500.000 - 800.000 = 700.000

Resultado não operacional = 800.000 - 700.000 = 100.000

Histórico dos lançamentos (em $1.000,00)

Despesas incorridas na venda do imóvel.

Atualização do valor contábil líquido do imóvel.

Venda do imóvel por $ 1 milhão.

Baixa do imóvel.

O registro contábil é realizado tendo como contrapartida única de todos os lançamentos o fato de que a rubrica
ganhou perdas não operacionais. Essa conta age como uma espécie de concentrador de lançamentos, cujo valor
líquido será o resultado não operacional. Observe estes lançamentos:

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08/02/2023 12:06 Operações contábeis - Parte II

(1) Lançamento (Em $1.000) Débitos Créditos

Rio de Janeiro, KK/YY/X1


Ganhos ou perdas de capital 200 200
a Despesas gerais

Despesas incorridas na venda do imóvel

Tabela: Lançamentos.
José Américo Pereira Antunes.

(2) Lançamento (Em $1.000) Débitos Créditos

Rio de Janeiro, KK/YY/X1


Depreciação acumulada 800 800
a Ganhos ou perdas de capital

Baixa da depreciação acumulada

Tabela: Lançamentos.
José Américo Pereira Antunes.

(3) Lançamento (Em $1.000) Débitos Créditos

Rio de Janeiro, KK/YY/X1


Ganhos ou perdas de capital 1.500 1.500
a Imóveis

Baixa do bem

Tabela: Lançamentos.
José Américo Pereira Antunes.

(4) Lançamento (Em $1.000) Débitos Créditos

Rio de Janeiro, KK/YY/X1


Bancos 1.000 1.000
a Ganhos ou perdas de capital

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08/02/2023 12:06 Operações contábeis - Parte II

(4) Lançamento (Em $1.000) Débitos Créditos

Recebimento do valor de venda do bem

Tabela: Lançamentos.
José Américo Pereira Antunes.

Bancos Imóveis Depreciaç

1000 (4) 1.500 (SI) 1500 (3) 800 (2)

1000 0

Tabela: Lançamentos.
José Américo Pereira Antunes.

Ganho ou perda de capital Outras despesas

1500 (3) 800 (2) 200 (SI) 200 (1)

200 (1) 1.000 (4)

100 0

Tabela: Lançamentos.
José Américo Pereira Antunes.

Provisão para devedores duvidosos

Operações de crédito não têm recebimento garantido, uma vez que estão expostas ao risco de crédito, o risco do
devedor não pagar. Dessa forma, a norma contábil exige que a entidade estime o valor das perdas decorrentes do
risco de crédito e constitua provisões para fazer face a essas perdas.

O CPC 48, em vigor a partir de janeiro/2008, revisou todo o racional de constituição de provisões para perdas com
crédito. Até então, a constituição de provisões exigia a ocorrência de um evento que caracterizasse a perda do
crédito, como o atraso no pagamento de alguma parcela.

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08/02/2023 12:06 Operações contábeis - Parte II

Atenção!

A provisão originada a partir da inadimplência do devedor é denominada perda incorrida, sendo expressada
contabilmente como uma conta retificadora do direito de recebimento (contas a receber, operações de crédito etc.).

A mensuração da provisão para créditos de liquidação duvidosa, ou simplesmente provisão para devedores
duvidosos, é feita a partir da aplicação de um percentual sobre o saldo devedor do ativo.

A partir do CPC 48, a provisão para devedores duvidosos foi alterada para incorporar um componente adicional,
denominado perda esperada. A perda esperada expressa a expectativa de perda do credor, independentemente da
ocorrência da pena incorrida. Para isso, cada crédito é classificado em estágios. Veja:

Primeiro estágio

São classificadas as operações em curso normal, ou seja, operações que estejam observando os
fluxos contratuais previstos.

Segundo estágio

São classificadas as operações em que houve aumento significativo do risco de crédito e o


cumprimento dos fluxos contratuais previstos encontra dificuldades. Uma forma simplificada (e não
exaustiva) de determinar o aumento significativo do risco de crédito é o atraso superior a 90 dias.

Terceiro estágio

São classificadas as operações que não cumprem as obrigações contratuais, caracterizando a perda
incorrida.

Observe o seguinte esquema:

Estágio 1

Perdas esperadas de crédito estimadas para os próximos 12 meses.

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Crédito performando.

Estágio 2

Se houver aumento significativo do risco de créditos.

Perdas esperadas de crédito estimadas para a vida do crédito.

Crédito performando mal.

Estágio 3

Houve perda incorrida.

Perdas esperadas de crédito estimadas para a vida do crédito.

Crédito não está performando.

A perda esperada é estimada em concordância com o estágio em que o crédito está classificado. Para o Estágio 1,
contempla apenas os 12 meses seguintes, ou seja, a probabilidade de haver aumento significativo de risco nos
próximos 12 meses. Para os estágios 2 e 3, a perda esperada contempla o tempo de toda a vida restante do crédito,
ou seja, a probabilidade de haver inadimplência ao longo dela. É calculada conforme a expressão a seguir.

 Perda Esperada = EAD  ×  PD  ×  LGD 

Rotacione a tela. screen_rotation


Em que:

EAD é a exposição à inadimplência, isto é, o valor do crédito a receber do devedor.

PD é a probabilidade de inadimplência, isto é, a probabilidade de haver inadimplência nos próximos doze meses
(estágio 1) ou na vida restante do crédito (estágios 2 e 3).

LGD é a perda dada a inadimplência, isto é, dado que houve a inadimplência, quanto a entidade espera perder após
submeter o crédito aos procedimentos de cobrança, execução judicial etc.

Exemplo: A Cia ABC possui contas a receber junto à Cia MNO, no valor de $10 milhões. Os créditos estão
performando normalmente (Estágio 1) e a Cia ABC estima a probabilidade de inadimplência da Cia MNO em 2%. A
LGD estimada pela Cia ABC para créditos dessa natureza é de 10%.

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Qual seria a perda esperada? Como contabilizá-la?

 Perda esperada  =  EAD  ×  PD  ×  LGD 

Rotacione a tela. screen_rotation


Em que:

EAD = $10 milhões

PD = 2%

LGD = 10%

Perda esperada = $10 milhões x 2% x 10%

Perda esperada = $20 mil

Observe os seguintes lançamentos:

(1) Lançamento (Em $1.000) Débitos Créditos

Rio de Janeiro, KK/YY/X1


Despesas com PDD 20 20
a PDD (Retificadora de ativo)

Constituição da provisão para perda esperada

Tabela: Lançamentos.
José Américo Pereira Antunes.

A PDD é uma conta retificadora do ativo, que deduz o saldo de contas a receber ou operações de crédito.

PDD Despesa de PDD

20 (1) 20 (1)

Tabela: PDD.
José Américo Pereira Antunes.

https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212ge/00428/index.html# 42/51
08/02/2023 12:06 Operações contábeis - Parte II

Exemplo: A Cia MNO entrou em atraso. O crédito devido e não pago mais antigo excede 90 dias, caracterizando um
aumento significativo do risco de crédito. Dessa forma, a carteira de contas a receber detida pelo Banco ABC junto à
MNO avançou para o estágio 2. Segundo o Banco ABC, A PD passou a 12%.

Qual seria a perda esperada? Como contabilizá-la?

 Perda esperada  =  EAD  ×  PD  ×  LGD 

Rotacione a tela. screen_rotation


Em que:

Perda Esperada = $10 milhões x 12 % x 10%

Perda Esperada = $120 mil

Observe mais alguns lançamentos:

(2) Lançamento (Em $1.000) Débitos Créditos

Rio de Janeiro, KK/YY/X1


Despesas com PDD 100 100
a PDD (Retificadora de ativo)

Constituição da provisão para perda esperada

Tabela: Lançamentos.
José Américo Pereira Antunes.

PDD Despesa de PDD

20 (1) 20 (1)

100 (2) 100 (2)

Tabela: PDD.
José Américo Pereira Antunes.

Exemplo: A Cia MNO entrou em perda incorrida e avançou ao estágio 3. Em consequência, a PD passou a 100%, uma
vez que não há mais probabilidade de inadimplência e sim uma certeza de inadimplência, decorrente da
manutenção indefinida da condição de atraso.

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08/02/2023 12:06 Operações contábeis - Parte II

Qual seria a perda incorrida? Como contabilizá-la?

 Perda Esperada = EAD  ×  PD  ×  LGD 

Rotacione a tela. screen_rotation


Em que:

Perda Esperada = $10 milhões x 100% x 10%

Perda Esperada = $1 milhão

Tem mais lançamentos vindo aí, veja:

(3) Lançamento (Em $1.000) Débitos Créditos

Rio de Janeiro, KK/YY/X1


Despesas com PDD 880 880
a PDD (Retificadora de ativo)

Constituição da provisão para perda esperada

Tabela: Lançamentos.
José Américo Pereira Antunes.

PDD Despesa de PDD

20 (1) 20 (1)

100 (2) 100 (2)

880 (3) 880 (3)

1.000 1.000

Tabela: PDD.
José Américo Pereira Antunes.

Exemplos: A Cia ABC adotou os procedimentos de cobrança previstos em sua política interna e conseguiu recuperar,
de fato, os 90% do crédito estimados inicialmente. Dessa forma, a LGD de 10% foi confirmada e o crédito foi baixado
contra o recebimento de garantias.

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Observe mais estes lançamentos:

(4) Lançamento (Em $1.000) Débitos Créditos

Rio de Janeiro. KK/YY/X1cDiversos


10.000
a Contas a receber
1.000 10.000
PDD
9.000
Bens recebidos em garantia

Liquidação do crédito pelo recebimento de garantias

Tabela: Lançamentos.
José Américo Pereira Antunes.

PDD Despesa de PDD Contas a

1.000 (4) 20 (1) 20 (1) 10.000 (S

100 (2) 100 (2)

880 (3) 880 (3)

0 1.000

Tabela: PDD.
José Américo Pereira Antunes.

Bens recebidos em garantia

9.000 (4)

9.000

Tabela: Lançamentos.
José Américo Pereira Antunes.

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Dedutibilidade da despesa com devedores duvidosos


A despesa com devedores duvidosos não é dedutível da base de cálculo do imposto de renda, pois o Fisco
considera estimativas de perda como perdas não realizadas e, portanto, não dedutíveis.

A conversão das estimativas de perdas em perdas realizadas e, sendo assim, dedutíveis, deve observar as regras
definidas pela RFB, veja:

Instrução Normativa RFB 1700/17 expand_more

CAPÍTULO VIII

DAS PERDAS NO RECEBIMENTO DE CRÉDITOS

Seção I

Da Dedução

Art. 71. As perdas no recebimento de créditos decorrentes das atividades da pessoa jurídica poderão ser
deduzidas como despesas, para determinação do lucro real e do resultado ajustado, observado o disposto
neste artigo.

§ 1º Poderão ser registrados como perdas os créditos:

I - Em relação aos quais tenha havido a declaração de insolvência do devedor, em sentença emanada do
Poder Judiciário;

II - Sem garantia, de valor:

a) Até R$15.000,00 (quinze mil reais) por operação, vencidos há mais de 6 (seis) meses, independentemente
de iniciados os procedimentos judiciais para o seu recebimento;

b) Acima de R$15.000,00 (quinze mil reais) até R$ 100.000,00 (cem mil reais) por operação, vencidos há
mais de 1 (um) ano, independentemente de iniciados os procedimentos judiciais para o seu recebimento,
mantida a cobrança administrativa;

c) Superior a R$ 100.000,00 (cem mil reais) por operação, vencidos há mais de 1 (um) ano, desde que
iniciados e mantidos os procedimentos judiciais para o seu recebimento;

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III - Com garantia, vencidos há mais de 2 (dois) anos, de valor:

a) Até R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais) por operação, independentemente de iniciados os procedimentos
judiciais para o seu recebimento ou o arresto das garantias;

b) Superior a R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais) por operação, desde que iniciados e mantidos os
procedimentos judiciais para o seu recebimento ou o arresto das garantias;

IV - Contra devedor declarado falido ou pessoa jurídica em concordata ou recuperação judicial, relativamente
à parcela que exceder o valor que esta tenha se comprometido a pagar, observado o disposto no § 8º.

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Lançamentos contábeis específicos
Confira agora alguns aspectos sobre este assunto.

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Falta pouco para atingir seus objetivos.

Vamos praticar alguns conceitos?

Questão 1

(FCC ‒ 2009 ‒ TRT / Adaptada) A empresa RF pagou à vista um seguro contra incêndio, cujo prazo de vigência
é de 12 meses. No momento do pagamento a empresa

A debitou o caixa e creditou contrato de seguros.

B creditou o caixa e debitou patrimônio líquido.

C debitou o caixa e creditou passivo circulante.

D creditou o caixa e debitou despesa paga antecipadamente.

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E debitou o caixa e creditou despesa paga antecipadamente.

Parabéns! A alternativa D está correta.

Trata-se de antecipação de despesa que deve ser registrada no ativo em obediência ao regime de competência.

Questão 2

(AOCP ‒ 2016 / Adaptada) Sobre a constituição de provisão para devedores duvidosos, ou para créditos de
liquidação duvidosa, assinale a alternativa correta:

A Diminui o ativo e o patrimônio líquido.

B Aumenta o ativo e o patrimônio líquido.

C Diminui o ativo e o passivo.

D Aumenta o passivo e diminui o patrimônio líquido.

E Diminui o passivo e aumenta o patrimônio líquido.

Parabéns! A alternativa A está correta.

As operações de crédito estão expostas ao risco de crédito. Dessa forma, a norma contábil exige que a
entidade estime o valor das perdas decorrentes do risco de crédito e constitua provisões para fazer face a
essas perdas. Essas provisões reduzem o ativo tendo como contrapartida uma despesa.

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Considerações finais
Neste conteúdo, apresentamos a tradução contábil para os principais eventos econômicos praticados pelas
entidades, iniciando pelo reconhecimento dos eventos relacionados às entidades comerciais, sobretudo ao
tratamento das operações mercantis.

Depois avançamos para o tratamento contábil de eventos econômicos diversos que afetam o patrimônio, como
adiantamentos, despesas pagas antecipadamente, resultado não operacional obtido na alienação de imobilizado e
intangível, e provisão para devedores duvidosos.

Apesar de percorremos os principais eventos ao longo de nosso estudo, todas essas situações podem ocorrer em
diversos contextos, incluindo especificidades fora do padrão estudado. As possibilidades no mundo real são
praticamente infinitas e nem sempre são facilmente classificáveis. Devemos nos manter atentos à realidade única
das operações financeiras de cada empresa, pois é parte da rotina de um profissional de contabilidade identificar o
tratamento contábil mais adequado para cada caso.

headset
Podcast
Para encerrar, ouça a explicação de alguns questionamentos sobre este conteúdo.

Referências
NEVES, S.; VICECONTI, P. Contabilidade básica. 14 ed. São Paulo: Frase, 2009.

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Contabilidade avançada e análise das demonstrações financeiras, de Neves e Viceconti (2018).

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