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RACIOCÍNIO LÓGICO QUANTITATIVO P RECEITA FEDERAL

TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS


P A L A

AULA 15 – MATRIZES

SUMÁRIO PÁGINA
1. Teoria 01
2. Resolução de exercícios 10
3. Questões apresentadas na aula 43
4. Gabarito 55
5. Resumo 56

Olá!
Nesta aula vamos enfrentar os assuntos do seguinte tópico do
último edital:

Matrizes, Determinantes e Solução de Sistemas Lineares

Tenha uma boa aula!

1. TEORIA
1.1 MATRIZES
Uma matriz Mmxn é uma tabela com m linhas e n colunas. Os
elementos desta tabela são representados na forma aij, onde i representa
a linha e j representa a coluna deste termo. Ex.: abaixo temos uma
matriz A2x3. Veja que o termo a13, por exemplo, é igual a -3:
7 4 3
A 
 2 1 0 

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Dizemos que a ordem desta matriz é 2x3. A partir dela, podemos


criar a matriz transposta AT, que é construída trocando a linha de cada
termo pela sua coluna, e a coluna pela linha. Repare que a ordem de AT é
3x2:

 7 2 
A   4 1 
T

 3 0 

Uma matriz é quadrada quando possui o mesmo número de linhas e


colunas. Ex.: abaixo temos uma matriz quadrada de ordem 3:

1 3 0 
A  3 1 5
0 5 1 

Esta matriz possui uma diagonal principal, que neste exemplo é


formada pelos números 1. A outra diagonal é dita secundária. Repare
que, em relação à diagonal principal, os demais termos dessa matriz são
simétricos. Veja que, em uma matriz simétrica, a transposta é igual à
matriz original, isto é, AT = A.
Dizemos, portanto, que uma matriz é simétrica quando os termos
de um lado da diagonal principal são IGUAIS aos termos correspondentes
do outro lado desta diagonal. De forma análoga, dizemos que uma matriz
é antissimétrica quando os termos de um lado da diagonal principal são o
OPOSTO dos termos do outro lado da diagonal principal. Isto é, se
tivéssemos 3 de um lado da diagonal, precisaríamos ter -3 do outro lado,
e assim por diante, para construir uma matriz antissimétrica.
Para somar ou subtrair duas matrizes, basta somar ou subtrair os
termos correspondentes. Repare que as matrizes precisam ser de mesma
ordem. Ex.:
1 3 0  1 3 0   2 6 0 
3 1 5    3 1 5  6 2 10
     
0 5 1  0 5 1  0 10 2 

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Para multiplicar um número por uma matriz, basta multiplicar cada


termo da matriz por aquele número. Ex:

1 3 0 10 30 0 
10   3 1 5   30 10 50
0 5 1   0 50 10 

Ao multiplicar 2 matrizes, cada termo da nova matriz é formado


pela soma das multiplicações de cada termo de uma linha da primeira
matriz por cada termo de uma coluna da segunda matriz. Veja:

 1 2 
7 4 3   7 1  4  0  ( 3)  (1) 7  (2)  4 1  (3)  0  10 10 
 2 1 0    0 1    2  1  1 0  0  (1) ( 2)  (2)  11  0  0    2 5 
   1 0     
 

Repare que multiplicamos uma matriz de ordem 2x3 por outra de


ordem 3x2, e obtivemos uma matriz 2x2. Veja que só é possível
multiplicar 2 matrizes se o número de colunas da primeira for igual ao
número de linhas da segunda. E a ordem da matriz resultado será
formada pelo número de linhas da primeira e o número de colunas da
segunda. Além disso, a multiplicação de matrizes não é comutativa, isto
é, AxB não é, necessariamente, igual a BxA. Veja que:

 1 2   11 2 3
 0 1    7 4 3   2 1 0 
   2 1 0   
 1 0     7 4 3 
 

Chamamos de matriz Identidade de ordem “n” a matriz quadrada


que possui todos os termos da diagonal principal iguais a 1, e todos os
demais termos iguais a zero. Veja a matriz identidade de ordem 3:
1 0 0 
I 3  0 1 0 
0 0 1 

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Dada uma matriz A, chamamos de inversa de A, ou A-1, a matriz tal


que:
A x A-1 = I (matriz identidade)

Como veremos a seguir, nem toda matriz quadrada possui inversa,


isto é, nem toda matriz quadrada é inversível.

1.2 DETERMINANTES
O determinante de uma matriz é um número a ela associado. Aqui
estamos tratando apenas de matrizes quadradas. Em uma matriz
quadrada de ordem 1, o determinante é o próprio termo que forma a
matriz. Ex.:
Se A  [3] , então det(A) = 3

Em uma matriz quadrada de ordem 2, o determinante é dado pela


subtração entre o produto da diagonal principal e o produto da diagonal
secundária. Veja:
5 1 
Se A    , então det(A) = 5x2 – 1x7 = 3
7 2 

Em uma matriz quadrada de ordem 3, o determinante é calculado


da seguinte forma:
a b c
 
det  d e f   aei  bfg  cdh  ceg  bdi  afh
g h i 

Exemplificando:

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1 2 3 
Se A  0 4 5  ,
1 3 0 

então det(A) = 1x4x0 + 2x5x1 + 3x0x3 – 3x4x1 – 2x0x0 – 1x5x3 = -17

Resumidamente, as principais propriedades do determinante são:


- o determinante de A é igual ao de sua transposta AT
- se uma fila (linha ou coluna) de A for toda igual a zero, det(A) = 0
- se multiplicarmos todos os termos de uma linha ou coluna de A por um
valor “k”, o determinante da matriz será também multiplicado por k;
- se multiplicarmos todos os termos de uma matriz por um valor “k”, o
determinante será multiplicado por kn, onde n é a ordem da matriz;
- se trocarmos de posição duas linhas ou colunas de A, o determinante da
nova matriz será igual a –det(A);
- se A tem duas linhas ou colunas iguais, então det(A) = 0
- sendo A e B matrizes quadradas de mesma ordem, det(AxB) = det(A) x
det(B)
- uma matriz quadrada A é inversível se, e somente se, det( A)  0

- se A é uma matriz inversível, det(A-1) = 1/det(A)

1.3 SOLUÇÃO DE SISTEMAS LINEARES


Os conceitos de matrizes e determinantes vistos acima tem uma
aplicação importante na resolução de sistemas lineares. Vamos trabalhar
com o sistema abaixo, que possui 3 variáveis (x, y e z) e 3 equações:
2x + y + z = 4
x–y+z=1
x+y=2

Já aprendemos a resolver este sistema através do método da


substituição (que tal praticá-lo aqui?). Aqui veremos como resolver
aplicando os conceitos de matrizes e determinantes.

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Os números que multiplicam as variáveis x, y e z em cada equação são


chamados de coeficientes. Podemos reescrever este sistema de
equações em forma matricial, separando os coeficientes em uma
primeira matriz, as variáveis na segunda e os resultados na terceira.
Veja:

2 1 1  x  4
1 1 1    y   1 
     
1 1 0   z   2 

Para obtermos os valores de x, y e z, devemos:


 Calcular o determinante da primeira matriz (matriz dos
coeficientes), que chamaremos de D. Isto é,
 2 1 1
 
D  det  1 1 1 
1 1 0
 
 Substituir os coeficientes de x da primeira matriz (isto é, a primeira
coluna) pelos valores da matriz de resultados, obtendo o
determinante desta nova matriz, que chamaremos de Dx. Isto é,

 4 1 1
 
Dx  det  1 1 1 
 2 1 0
 

 Substituir os coeficientes de y da primeira matriz pelos valores da


matriz de resultados, e obter Dy:
2 4 1
 
Dy  det  1 1 1 
1 2 0
 

 Repetir o procedimento, obtendo Dz:


 2 1 4
 
D  det  1 1 1 
 1 1 2
 

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Desta forma, os valores x, y e z que representam a solução deste


sistema linear serão:
Dx Dy Dz
x , y e z
D D D

Podemos ainda classificar o sistema quanto à possibilidade ou não


de encontrar uma solução. Se:
a) D diferente de 0, então o sistema é possível e determinado  podemos
obter valores únicos para x, y e z;
b) D = Dx = Dy = Dz = 0, então o sistema é possível e indeterminado 
existem infinitos valores possíveis para x, y e z;
c) D = 0 e pelo menos um dos demais determinantes (Dx, Dy e/ou Dz)
for diferente de zero, então o sistema é impossível  não existem valores
x, y e z que resolvem o sistema.
Vejamos uma questão sobre o assunto para você praticar esses
conceitos:

1. ESAF – AFRFB – 2009) Com relação ao sistema ,

onde 3 z + 2 ≠ 0 e 2 x + y ≠ 0 , pode-se, com certeza, afirmar que:


a) é impossível.
b) é indeterminado.
c) possui determinante igual a 4.
d) possui apenas a solução trivial.
e) é homogêneo.
RESOLUÇÃO:
2x  y z 1
Observe que   1 pode ser separada nas duas equações
3z  2 2 x  y

abaixo:

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2x  y
1
3z  2
e
z 1
1
2x  y
Reescrevendo-as de modo a eliminar as frações, temos:
2 x  y  3z  2

e
z 1  2x  y

Para montar o sistema linear, devemos colocar todas as variáveis


de um lado da igualdade e o termo constante do outro lado. Fazendo isso
com as equações acima, temos:
2 x  y  3z  2

e
2x  y  z  1

Assim, o nosso sistema linear é formado pelas 3 equações abaixo:

x  y  z  1

2 x  y  3z  2
2 x  y  z  1

Para podemos classificar este sistema, devemos montar as matrizes


dos coeficientes, para obter D, e as matrizes necessárias para obter Dx,
Dy e Dz. Veja:
1 1 1
D  2 1 3
2 1 1

Calculando este determinante:


D = 1 x (-1) x (-1) + 1 x (-3) x 2 + 1 x 2 x 1 – 1 x (-1) x 2) – 1 x 2 x (-
1) – 1 x (-3) x 1
D=1–6+2+2+2+3
D=4

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Portanto, o determinante do sistema é igual a 4, o que já nos


permite assinalar a alternativa C. Por fins didáticos, vamos obter Dx, Dy e
Dz e classificar o sistema.

Para obter Dx devemos substituir a primeira coluna (que possui os


coeficientes da variável x em cada equação) pelos termos constantes:
1 1 1
Dx  2 1 3  1  3  2  1  3  2  6
1 1 1

Para obter Dy devemos substituir a segunda coluna de D


(coeficientes de y) pelos elementos constantes:
1 1 1
Dy  2 2 3  2  6  2  4  3  2  5
2 1 1

De maneira análoga podemos obter Dz:


1 1 1
Dz  2 1 2  1  4  2  2  2  2  3
2 1 1

Como D  0 , estamos diante de um sistema possível e determinado.


Isto é, certamente será possível obter valores únicos para x, y e z que
atendam as 3 equações ao mesmo tempo. Esses valores são:
Dx 6
x   1,5
D 4
Dy 5
y   1, 25
D 4
Dz 3
z   0, 75
D 4
Para conferir se não erramos os cálculos, podemos testar a primeira
equação, substituindo os valores de x, y e z que encontramos:
x + y + z = 1,5 + (-1,25) + 0,75 = 1
Resposta: C

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Vejamos uma série de exercícios sobre matrizes, determinantes e


sistemas lineares para você praticar bastante.

2. CESPE – IBAMA – 2013) Julgue os itens subsequentes, relacionados


a problemas aritméticos, geométricos e matriciais.
( ) Considere que A e B sejam matrizes distintas, de ordem 2 × 2, com
entradas reais e, em cada matriz, três das quatro entradas sejam iguais a
zero. Além disso, considere também que A × A = B × B = A × B = O, em
que O é a matriz nula, isto é, a matriz em que todas as entradas são
iguais a zero. Nesse caso, necessariamente, A = O ou B = O.
RESOLUÇÃO:
ERRADO. Imagine que temos as matrizes abaixo, onde “a” e “b” são
números diferentes de zero:
 0 0
A 
a 0
0 0 
B 
b 0 
Note que A × A = 0, B × B = 0 e A × B = 0. Portanto, não é
necessário que todas as entradas das matrizes A e B sejam iguais a zero.
Item ERRADO.
Resposta: E

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3. ESAF – RECEITA FEDERAL – 2012) As matrizes, A, B, C e D são


quadradas de quarta ordem. A matriz B é igual a 1/2 da matriz A, ou
seja: B = 1/2 A. A matriz C é igual a matriz transposta de B, ou seja: C =
Bt. A matriz D é definida a partir da matriz C; a única diferença entre
essas duas matrizes é que a matriz D tem como primeira linha a primeira
linha de C multiplicada por 2. Sabendo-se que o determinante da matriz A
é igual a 32, então a soma dos determinantes das matrizes B, C e D é
igual a
a) 6.
b) 4.
c) 12.
d) 10.
e) 8.
RESOLUÇÃO:
Aqui devemos lembrar as propriedades dos determinantes. Sendo
B = ½ x A, então detB = (1/2)4 x detA = (1/16) x 32 = 2.
Sendo C a matriz transposta de B, então detC = detBt = detB = 2.
Como a única diferença entre C e D é que a matriz D tem como
primeira linha a primeira linha de C multiplicada por 2, então detD = 2 x
detC = 4.

Portanto, a soma dos determinantes das matrizes B, C e D é igual


a:
2+2+4=8
RESPOSTA: E

 2 1
4. ESAF – RECEITA FEDERAL – 2012) Dada a matriz A =  , o
 0 1
determinante de A5 é igual a
a) 20.
b) 28.
c) 32.

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d) 30.
e) 25.
RESOLUÇÃO:
Observe que o determinante de A é:
det(A) = 2.1 – 1.0 = 2

Entre as propriedades do determinante que estudamos, vimos que:


- sendo A e B matrizes quadradas de mesma ordem, det (AxB) = detA x
detB;

De maneira análoga,
det(A x A) = detA x detA
ou seja,
det(A2) = (detA)2

Generalizando, podemos dizer que:


det(An) = (detA)n
(se preferir, grave mais essa propriedade!)

Logo,
det(A5) = (detA)5 = 25 = 32
RESPOSTA: C

5. ESAF – MINISTÉRIO DA FAZENDA – 2012) Dadas as matrizes A =


 2 3  2 4
  eB=   , calcule o determinante do produto A.B.
 1 3 1 3
a) 8
b) 12
c) 9
d) 15
e) 6

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RESOLUÇÃO:
Lembrando que det(A x B) = detA x detB, podemos inicialmente
calcular:
detA = 2.3 – 3.1 = 3
detB = 2.3 – 4.1 = 2

Logo,
det(AxB) = detA x detB = 3 x 2 = 6
RESPOSTA: E

6. ESAF – STN – 2012) Dado o sistema de equações lineares


2 x  4 y  6

3 x  6 y  9
é correto afirmar que:
a) o sistema não possui solução.
b) o sistema possui uma única solução.
c) x = 1 e y = 2 é uma solução do sistema.
d) o sistema é homogêneo.
e) o sistema possui mais de uma solução.
RESOLUÇÃO:
Para avaliarmos se o sistema possui solução (e quantas), devemos
calcular os determinantes:
2 4
D  2.6  4.3  0
3 6

Como o determinante D é igual a zero, só temos duas opções: ou o


sistema é indeterminado (possuindo infinitas soluções) ou o sistema é
impossível (não possuindo soluções).
Para calcular o valor de Dx, devemos substituir a coluna dos
coeficientes de x pelos valores que se encontram após a igualdade.
Assim,

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6 4
Dx   6.6  4.9  0
9 6

De maneira análoga podemos obter Dy:


2 6
D  2.9  6.3  0
3 9

Repare que Dy, Dx e D são iguais a zero, o que caracteriza um


sistema INDETERMINADO, ou seja, que possui infinitas soluções. Temos,
portanto, o gabarito na alternativa E.
Dica: você poderia ter notado desde o início que o sistema era
indeterminado se percebesse que as duas equações são “múltiplas” uma
da outra. Dividindo todos os termos da primeira por 2, ficamos com x +
2y = 3. Da mesma forma, dividindo todos os termos da segunda por 3,
ficamos com x + 2y = 3. Ou seja, na realidade não temos duas equações,
mas apenas uma! Quando temos uma única equação e duas incógnitas,
teremos infinitas soluções.
RESPOSTA: E

7. ESAF – DNIT – 2012) A soma dos valores de x e y que solucionam o


sistema
x  2 y  7
de equações  é igual a:
2 x  y  5
a) 6
b) 4
c) 3
d) 2
e) 5
RESOLUÇÃO:
Vamos aplicar o método da substituição, que consiste em isolar uma
variável em uma equação e então substituir a expressão resultante na
equação seguinte. Vejamos:

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- isolando x na primeira equação temos:


x = 7 – 2y

- substituindo na segunda:
2.(7 – 2y) + y = 5
14 – 4y + y = 5
9 = 3y
y=3

Logo,
X = 7 – 2y
x = 7 – 2.3
x=1

Assim, a soma de x com y é 1 + 3 = 4.


RESPOSTA: B

8. ESAF – RECEITA FEDERAL – 2009) Considere uma esfera, um cone,


um cubo e uma pirâmide. A esfera mais o cubo pesam o mesmo que o
cone. A esfera pesa o mesmo que o cubo mais a pirâmide. Considerando
ainda que dois cones pesariam o mesmo que três pirâmides, quantos
cubos pesa a esfera?
a) 4
b) 5
c) 3
d) 2
e) 1
RESOLUÇÃO:
Vamos escrever equações a partir das informações do enunciado:
- A esfera mais o cubo pesam o mesmo que o cone:
Esfera + Cubo = Cone

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- A esfera pesa o mesmo que o cubo mais a pirâmide:


Esfera = Cubo + Pirâmide
ou seja,
Esfera – Cubo = Pirâmide

- Dois cones pesariam o mesmo que três pirâmides:


2 x Cone = 3 x Pirâmide

Como o enunciado quer uma relação entre o Cubo e a Esfera,


vamos tentar chegar a uma equação contendo apenas essas duas figuras.
Na última equação, podemos substituir “Cone” por “Esfera + Cubo”, de
acordo com a primeira equação. Da mesma forma, podemos substituir
“Pirâmide” por “Esfera – Cubo”, de acordo com a segunda equação.
Assim:
2 x (Esfera + Cubo) = 3 x (Esfera – Cubo)
2 x Esfera + 2 x Cubo = 3 x Esfera – 3 x Cubo
3 x Cubo + 2 x Cubo = 3 x Esfera – 2 x Esfera
5 x Cubo = Esfera

Logo, a esfera pesa o mesmo que 5 cubos.


Resposta: B

9. ESAF – MINISTÉRIO DA FAZENDA – 2013) Em uma secretaria do


Ministério da Fazenda, trabalham 63 pessoas. A razão entre o número de
homens e o número de mulheres é igual 4/5. A diferença entre o número
de mulheres e o número de homens que trabalham nessa secretaria é
igual a:
a) 8
b) 7
c) 6
d) 9

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e) 5
RESOLUÇÃO:
Seja H o número de homens. Como H + M = 63 pessoas, então M =
63 – H. A razão entre H e M é de 4/5, ou seja,
H/M=4/5
H / (63 – H) = 4 / 5
5H = 4(63 – H)
5H = 252 – 4H
9H = 252
H = 252 / 9
H = 28 homens

Logo,
M = 63 – H
M = 63 – 28
M = 35 mulheres

A diferença entre o número de homens e mulheres é:


35 – 28 = 7
RESPOSTA: B

10. CEPERJ – SEFAZ/RJ – 2010) Ana, Bia e Cléa possuem juntas 300
reais. Ana possui a metade da quantia que Bia e Cléa possuem juntas, e
Bia possui a terça parte da quantia que Ana e Cléa possuem juntas.
Então, Cléa possui:

a) 100 reais

b) 125 reais

c) 150 reais

d) 75 reais

e) 175 reais

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RESOLUÇÃO:

Seja A, B e C o valor que Ana, Bia e Cléa possuem,


respectivamente. A soma é 300 reais:

A + B + C = 300

Ana possui a metade da quantia que Bia e Cléa possuem juntas:

A = (B + C) / 2

Bia possui a terça parte da quantia que Ana e Cléa possuem juntas:

B = (A + C) / 3

Esta última equação nos permite escrever: A + C = 3B.


Substituindo, na primeira equação dada, A + C por 3B, temos:

A + B + C = 300

3B + B = 300

B = 75

Da mesma forma, como A = (B + C)/2, então (B + C) = 2A.


Substituindo B + C por 2A na primeira equação, temos:

A + B + C = 300

A + 2A = 300

A = 100

Logo, podemos obter C:

A + B + C = 300

100 + 75 + C = 300

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C = 125

Então, Cléa possui 125 reais.

Resposta: B

11. ESAF – MINISTÉRIO DA FAZENDA – 2012) Dado o sistema de


equações lineares:

2 x  3 y  4 z  3

 x  y  5z  6
 x  2 y  3z  7

O valor de x + y + z é igual a
a) 8.
b) 16.
c) 4.
d) 12.
e) 14.
RESOLUÇÃO:
Observe o que acontece se “somarmos” todas as equações, tanto
do lado esquerdo como do lado direito da igualdade:
(2x + 3y – 4z) + (x – y + 5z) + (x + 2y + 3z) = 3 + 6 + 7
4x + 4y + 4z = 16
4(x + y + z) = 16
x + y + z = 16 / 4
x+y+z=4

Chegamos ao gabarito (C). Se você não percebesse isso, precisaria


calcular o valor de x, y e z utilizando os métodos que estudamos. Só para
exercitar, deixo abaixo o cálculo de x:

- calcular o determinante do sistema (D):

P A L
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P A L A

2 3 4
D  1 1 5
1 2 3

D  2.( 1).3  3.5.1  ( 4).1.2  ( 4).( 1).1  3.1.3  2.5.2

D  6  15  8  4  9  20  32

- calcular o determinante Dx:


3 3 4
Dx  6 1 5
7 2 3

Dx  3.( 1).3  3.5.7  ( 4).6.2  ( 4).( 1).7  3.5.2  3.6.3

Dx  9  105  48  28  30  54  64

- obter x, dividindo Dx por D:


x = Dx / D = (-64) / (-32) = 2
RESPOSTA: C

12. ESAF – RECEITA FEDERAL – 2012) Considere o sistema de


equações lineares dado por:
x y z 0
x  y  rz  2
rx  2 y  z  1

Sabendo-se que o sistema tem solução única para r ≠ 0 e r ≠ 1, então o


valor de x é igual a
2
a) .
r
2
b) .
r
1
c) .
r
1
d) .
r
e) 2r.

P A L
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P A L A

RESOLUÇÃO:
Podemos obter o valor de x calculando o determinante do sistema
(D) e o determinante substituindo os termos da coluna de x (Dx):
1 1 1
D  1 1 r
r 2 1

D  1.( 1).1  1.r.r  1.2.1  1.(1).r  1.1.1  1.r.2

D  1  r 2  2  r  1  2 r
D  r2  r

0 1 1
Dx  2 1 r
1 2 1

Dx  0.( 1).1  1.r.( 1)  1.2.2  1.( 1).( 1)  1.2.1  r.2.0

Dx  r  1

Portanto,
Dx r  1 (r  1) 1
x   
D r 2  r r.(r  1) r
RESPOSTA: D

13. FGV – AUDITOR ICMS/RJ – 2011) A soma de dois números é 120,


e a razão entre o menor e o maior é 1/2. O menor número é
(A) 20 .
(B) 25 .
(C) 30 .
(D) 35 .
(E) 40 .
RESOLUÇÃO:
Sejam A e B os dois números do enunciado. A soma deles é 120:

P A L
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P A L A

A + B = 120

E a razão entre eles é de 1/2. Considerando que A é o menor deles,


então:

A 1
 , portanto B = 2A
B 2

Substituindo B por 2A na primeira equação, temos:

A + 2A = 120
3A = 120
A = 40
Resposta: E

14. CESGRANRIO – PETROBRÁS – 2010) Em uma festa comunitária,


uma barraca de tiro ao alvo dá um prêmio ao cliente de R$ 30,00, cada
vez que o mesmo acerta a área central do alvo. Caso contrário, o cliente
paga R$ 10,00. Um indivíduo deu 50 tiros e pagou R$ 100,00. Nessas
condições, o número de vezes que ele ERROU o alvo foi
a) 10
b) 20
c) 25
d) 35
e) 40
RESOLUÇÃO:
Seja C o número de vezes que o jogador acertou o alvo, e E o
número de vezes que ele errou. Sabemos que ao todo foram 50 jogadas,
ou seja:
C + E = 50

P A L
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Como em cada acerto o jogador ganha 30 reais, o todo ele ganhou


30 x C reais. E, como a cada erro o jogador perde 10 reais, ao todo ele
perdeu 10 x E reais. Ao todo, ele pagou 100 reais, ou seja, ficou com um
saldo de -100 reais:
30C – 10E = -100

Isolando C na primeira equação, temos que C = 50 – E.


Substituindo nesta última, temos:
30 x (50 – E) – 10E = -100
1500 – 30E – 10E = -100
1600 = 40E
E = 40

Logo, ele errou 40 vezes.


Resposta: E

15. CESGRANRIO – BACEN – 2010) Gabriel brinca com 24 moedas de


R$ 1,00. Inicialmente, ele forma com elas três pilhas. Em seguida, dobra
a segunda pilha colocando nela moedas retiradas da primeira; depois,
dobra a terceira com moedas retiradas da segunda e, finalmente, dobra o
que restou na primeira pilha com moedas retiradas da terceira, ficando,
assim, as três pilhas com o mesmo número de moedas. O número de
moedas que havia, no início, na pilha mais alta, era
(A) 6
(B) 7
(C) 8
(D) 11
(E) 12
RESOLUÇÃO:
Imagine que temos A moedas na primeira pilha e B moedas na
segunda. Assim, a terceira pilha terá o restante, ou seja, 24 – A – B.
Vamos repetir os passos de Gabriel:

P A L
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- dobrar a segunda pilha colocando nela moedas retiradas da primeira:


Com isso, a segunda pilha ficou com 2B moedas, e a primeira pilha
ficou com A – B moedas.

- dobrar a terceira com moedas retiradas da segunda:


Com isso, a terceira pilha ficou com 2 x (24 – A – B), isto é, 48 –
2A – 2B moedas. Já a segunda pilha ficou com:
2B – (24 – A – B) = 3B + A – 24 moedas

- dobrar o que restou na primeira pilha com moedas retiradas da terceira


Com isso, a primeira pilha ficou com 2 x (A – B) = 2A – 2B moedas.
Já a terceira ficou com:
48 – 2A – 2B – (A – B) = 48 – 3A – B moedas

As três pilhas ficaram com o mesmo número de moedas. Ou seja:


2A – 2B = 3B + A – 24 = 48 – 3A – B

Podemos separar duas equações:


2A – 2B = 3B + A – 24
3B + A – 24 = 48 – 3A – B

Simplificando as equações, temos:


A = 5B – 24
4B + 4A = 72

Dividindo a segunda equação por 4 temos:


A = 5B – 24
B + A = 18

Substituindo A na segunda equação pela expressão 5B – 24 temos:


B + (5B – 24) = 18

P A L
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6B = 42
B=7
A = 11

Assim, a primeira pilha tinha 11 moedas, a segunda tinha 7 e a


terceira tinha o restante, ou seja, 24 – 11 – 7 = 6 moedas.
O número de moedas que havia, no início, na pilha mais alta, era
11.
Resposta: D

16. CESGRANRIO – BNDES – 2006) O valor de x no sistema

é:
(A) 0
(B) 1
(C) 2
(D) 3
(E) 4
RESOLUÇÃO:
Podemos começar isolando y na primeira equação:
y = 2x + z – 4

Agora podemos fazer essa substituição nas outras duas equações,


obtendo:
x + 3(2x + z – 4) + z = 14
3x + 2(2x + z – 4) – 4z = 0

Simplificando-as, temos:
7x +4z = 26
7x – 2z = 8

P A L
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Isolando 7x na primeira equação, temos: 7x = 26 – 4z.


Substituindo na segunda, temos:
(26 – 4z) – 2z = 8
18 – 6z = 0
z=3

Portanto,
7x = 26 – 4.3
x=2

y = 2x + z – 4
y = 2.2 + 3 – 4
y=3
Resposta: C

17. CEPERJ – PREF. SÃO GONÇALO – 2011) Os irmãos Pedro e Paulo


estudam no 8º ano do Ensino Fundamental e entraram em uma papelaria
para comprar lápis e canetas de que precisavam para o semestre. As
canetas que compraram foram todas do mesmo preço. Os lápis que
compraram foram também todos do mesmo preço. Pedro comprou 2
canetas e 5 lápis e pagou R$16,50. Paulo comprou 3 canetas e 2 lápis e
pagou também R$16,50. Assim, quem comprar 1 caneta e um lápis,
iguais aos comprados pelos irmãos, pagará:
a) R$6,00
b) R$6,20
c) R$6,50
d) R$6,75
e) R$6,90
RESOLUÇÃO:
Temos duas variáveis nessa questão: o preço do lápis, que
chamaremos de L, e o preço da caneta, que chamaremos de C. Para

P A L
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descobri-las, precisamos de 2 equações, que foram fornecidas pelo


enunciado. Veja:
- Pedro comprou 2 canetas e 5 lápis e pagou R$16,50.
Matematicamente, podemos escrever a frase acima como:
2  C  5  L  16,50

- Paulo comprou 3 canetas e 2 lápis e pagou também R$16,50.


Ou seja,
3  C  2  L  16,50

Temos, portanto, 2 equações e duas variáveis, montando o sistema


linear abaixo:
2  C  5  L  16,50

3  C  2  L  16,50

Para resolvê-lo usaremos o método da substituição, que consiste


em isolar uma variável em uma equação e substituí-la na outra. Vamos
isolar L na primeira equação:
2  C  5  L  16,50
5  L  16,50  2  C
16,50  2  C
L
5

Substituindo a expressão encontrada acima na segunda equação,


temos:
3  C  2  L  16,50
 16,50  2  C 
3 C  2    16,50
 5 
15C  2  16,50  2C   82,5
15C  33  4C  82,5
11C  49,5
C  4,5

P A L
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Como o preço da caneta é C = 4,5, podemos substituir esse valor


em qualquer das equações para obter o valor de L:
16,50  2  C
L
5
16,50  2  4,5
L
5
7,50
L  1,50
5

Portanto, quem comprar 1 caneta e 1 lápis pagará 4,50 + 1,50 =


6,00.
Resposta: A.

18. FGV – SUDENE/PE – 2013) O time de João jogou 22 vezes no


primeiro semestre deste ano. O time de João ganhou 2 jogos a mais que
perdeu e empatou 3 jogos a menos que ganhou. O número de jogos que
o time de João venceu foi:
(A) 7.
(B) 8.
(C) 9.
(D) 10.
(E) 11.
RESOLUÇÃO:
Seja G, P e E o número de jogos que o time ganhou, perdeu e
empatou. Assim,
G + P + E = 22

Sabemos ainda que G = P + 2, ou seja, ele ganhou 2 jogos a mais


do que perdeu. Também sabemos que ele empatou 3 jogos a menos que
ganhou, ou seja, E = G – 3. Na equação G = P + 2, podemos isolar P,
obtendo P = G – 2. Na primeira equação obtida, podemos substituir E por
G – 3 e substituir P por G – 2, ficando com:
G + P + E = 22

P A L
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G + (G – 2) + (G – 3) = 22
3G – 5 = 22
3G = 27
G=9

Logo, o time ganhou 9 jogos.


RESPOSTA: C

19. CEPERJ – SEPLAG/RJ – 2013) Observe atentamente as duas


equações abaixo:

A soma dos valores de x e y que resolvem esse sistema vale:

A) 5

B) 6

C) 7

D) 8

E) 9

RESOLUÇÃO:

Isolando y na segunda equação, temos:

3x + 1 = y

Substituindo na primeira, temos:

x + 2 (3x + 1) = 9

x + 6x + 2 = 9

7x = 7

P A L
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x=1

Logo, y = 3.1 + 1 = 4. Portanto, a soma x + y é 1 + 4 = 5.

Resposta: A

20. FGV – MPE/MS – 2013) Uma barraca de lanches rápidos vende


sanduíches de dois tipos. O tipo simples com uma fatia de carne e uma
de queijo e o duplo com duas fatias de carne e duas de queijo.

Cada sanduíche simples é vendido por R$4,80 e cada duplo é vendido por
R$6,00. Certo dia, João, o dono da barraca vendeu 50 sanduíches,
arrecadou o total de R$266,40 e disse: “não vendi mais porque a carne
acabou”.
O número de fatias de carne que João tinha no estoque, nesse dia, era:
(A) 60.
(B) 64.
(C) 68.
(D) 72.
(E) 76.
RESOLUÇÃO:
Seja S e D o número de sanduíches simples e duplos vendidos no
dia. Sabemos que foram vendidos 50 sanduiches, ou seja,
S + D = 50
S = 50 – D

P A L
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P A L A

Sabemos também que foi arrecadado 266,40 reais, sendo que a


arrecadação com sanduíche simples foi S x 4,80 e com sanduíche duplo
foi D x 6,00, ou seja:
S x 4,80 + D x 6,00 = 266,40
(50 – D) x 4,80 + D x 6,00 = 266,40
50 x 4,80 – 4,80D + 6D = 266,40
240 – 4,80D + 6D = 266,40
1,20D = 266,40 – 240
1,20D = 26,40
D = 26,40 / 1,20 = 22 sanduiches duplos

Logo,
S = 50 – D = 50 – 22 = 28 sanduíches simples

O número de fatias de carne usadas foi:


Carne = 1 x 28 + 2 x 22
Carne = 72 fatias
RESPOSTA: D

21. CESGRANRIO – LIQUIGAS – 2013) Um sistema linear de três


equações e três incógnitas foi reescrito em sua forma matricial,

 A3 x 3 . X 3 x1   B 3 x1 .
1 2 3
A matriz dos coeficientes  A3 x 3 é dada por  A3 x3  1 0 k
0 1 2

O referido sistema será possível e determinado se, e apenas se, k atender


a condição
(A) k = -1
(B) k = 1
(C) k ≠ 1
(D) k = ±1
(E) k ≠ ±1

P A L
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RESOLUÇÃO:
Para o sistema ser possível e determinado, é preciso que o
determinante da matriz dos coeficientes seja diferente de zero. O
determinante da matriz dada no enunciado é:
1x0x2 + 2xkx0 + (-1)x1x3 - 3x0x0 - 2x(-1)x2 - 1xkx1 =
0 + 0 -3 - 0 + 4 - k =
1-k

Para que esse determinante seja diferente de zero, precisamos que


k seja diferente de 1.
RESPOSTA: C

22. CESGRANRIO – PETROBRAS – 2010)


 2x 8y 
 y
A   1  5 x 1 
 2    
2 

Qual o valor de x/y, considerando que o determinante da matriz A,
representada acima, é nulo?
a) 1/2
b) 1/3
c) 2/3
d) 3/5
e) 4/5
RESOLUÇÃO:
O determinante é:
detA = 2x . (1/2)y – 8y . (1/2)5x

Como esse determinante é nulo, isto é, detA = 0, então:


0 = 2x . (1/2)y – 8y . (1/2)5x
2x . (1/2)y = 8y . (1/2)5x
2x . (1/2)y = (23)y . (1/2)5x
2x . (1/2)y = 23y . (1/2)5x

P A L
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2x . (2-1)y = 23y . (2-1)5x


2x . 2-y = 23y . 2-5x
2x-y = 23y-5x
x – y = 3y – 5x
x + 5x = 3y + y
6x = 4y
x/y = 4/6
x/y = 2/3
RESPOSTA: C

23. FUNIVERSA – SECTEC – 2010) Em uma investigação, na qual


houve quebra de sigilo telefônico, um perito registrou o número de vezes
que cada um de cinco investigados realizou uma chamada telefônica para
algum dos outros. O perito identificou os investigados com os números 1,
2, 3, 4 e 5. Denotando por N a matriz na qual cada elemento aij
corresponde ao número de vezes que o investigado i realizou um
chamado para o investigado j.
0 4 2 4 2
 
3 0 3 1 5
N  5 3 0 5 1
 
2 4 4 0 2
5 1 2 2 0 

O perito selecionará, ao acaso, uma ligação, entre as registradas na
matriz N, para ouvi-la. A probabilidade de que o investigado de número 2
seja um dos envolvidos na ligação telefônica selecionada é igual a
a) 0,20
b) 0,40
c) 0,50
d) 0,55
e) 0,60
RESOLUÇÃO:

P A L
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P A L A

3 2 2
25. FUNIVERSA – IFB – 2012) O determinante da matriz 4 0 4 , de
5 3 1

acordo com a regra de Sarrus, é igual a


a) 36
b) 42
c) 68
d) 92
e) 108
RESOLUÇÃO:
Esse determinante é dado por:
3x0x1 + 2x4x5 + 4x(-3)x(-2) – (-2)x0x5 – 3x4x(-3) – 2x4x1 =
0 + 40 + 24 + 0 + 36 – 8 =
92
RESPOSTA: D

26. ESAF – RECEITA FEDERAL – 2014) A matriz quadrada A, definida


genericamente por A = aij, é dada por a11 = 0; a12 = - 4; a13 = 2; a21 = x;
a22 = 0; a23 = (1 - z); a31 = y; a32 = 2z e, por último, a33 = 0. Desse
modo, para que a matriz A seja uma matriz antissimétrica, os valores de
a21, a23, a31 e a33 deverão ser, respectivamente, iguais a:

a) 4; -2; -2; -2.

b) 4; -2; 2; -2.

c) 4; 2; -2; -2.

d) -4; -2; 2; -2.

e) -4; -2; -2; -2.


RESOLUÇÃO:
Desenhando a matriz do enunciado:

P A L
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P A L A

 0 4 2 
 x 0 1 z
 
 y 2 z 0 

Uma matriz é antissimétrica quando os termos de um lado da


diagonal principal são o OPOSTO dos termos do outro lado da diagonal
principal. Se essa matriz é antissimétrica, então:
x = -(-4) = 4
y = -2
2z = -(1-z)  z = -1

Portanto, ficamos com a matriz:


 0 4 2 
 4 0 2
 
 2 2 0 

Resposta: C

27. FUNDATEC – SEFAZ/RS – 2014) O determinante da matriz

A) -32.
B) -26.
C) 14.
D) 16.
E) 28.
RESOLUÇÃO:
Vamos aproveitar essa questão para ver como calcular o
determinante de uma matriz 4x4. O primeiro passo é calcular os
COFATORES de cada termo de uma linha ou de uma coluna.

P A L
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P A L A

O cofator de um termo aij de uma matriz é simbolizado por Aij, e é


dado pela multiplicação de (-1)i+j pelo determinante da matriz formada
quando tiramos a linha “i” e a coluna “j” da matriz original.
Calculando os cofatores dos termos da primeira coluna, com base
nesta definição, temos:

 3 1 0
A11  (1)  det  3 2 1   1 x 34 = 34
11

 1 1 4 

 2 1 0
A21  (1) 2 1
 det  3 2 1   (-1) x 27 = -27
 1 1 4 

2 1 0
A31  (1) 31
 det  3 1 0   1 x (-4) = -4
1 1 4 

 2 1 0
A41  (1) 4 1
 det  3 1 0   (-1) x (-1) = 1
 3 2 1 

O determinante da matriz A é dado pela soma das multiplicações


entre cada termo da coluna escolhida (no caso, a primeira coluna) e o seu
respectivo cofator. Portanto, o determinante da matriz é:
detA = a11 x A11 + a21 x A21 + a31 x A31 + a41 x A41
detA = 1 x 34 + 2 x (-27) + 2 x (-4) + 2 x 1
detA = -26
RESPOSTA: B

28. FUNDATEC – SEFAZ/RS – 2014) Sendo

o cofator do elemento a23 da matriz transposta de A multiplicado pelo


determinante da matriz inversa de B corresponde a:
a) -3

P A L
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P A L A

1
b)
6
1
c)
4
1
d)
2
e) 2
RESOLUÇÃO:
Veja que:
detB = 2 x (-3) – 0 x 4 = -6

Portanto, o determinante da inversa de B é:


detB-1 = 1 / detB = 1 / (-6) = -1/6

A matriz transposta de A é:

2 3 1 
A  1 1 1
t

1 2 1

O cofator a23 é dado pela fórmula:


a23 = (-1)2+3 x D23

Onde D23 é o determinante da matriz A quando se retira a linha 2 e


a coluna 3, ou seja, quando resta:
2 3
1 2
 

Note que D23 = 2 x 2 – 3 x 1 = 1. Logo,


Cofator a23 = (-1)5 x 1 = -1

Logo,
Cofator a23 x detB-1 = -1 x (-1/6) = 1/6
RESPOSTA: B

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29. ESAF – AUDITOR MTE – 2010) Seja y um ângulo medido em graus


tal que 0º ≤ y ≤ 180º com y ≠ 90º. Ao multiplicarmos a matriz abaixo
por , sendo ≠ 0, qual o determinante da matriz resultante?

a) cos y.
b) 2 tg y.
c) sen y.
d) 0.
e) - sen y.
RESOLUÇÃO:
O determinante da matriz do enunciado é:

det = 1.tgy.cosy + tgy.1.cosy + .seny.1 – 1.tgy.cosy – 1.seny.1 – tgy.


.cosy

Lembrando que tgy = seny/cosy, temos:

det = 1.( seny/cosy).cosy + (seny/cosy).1.cosy + .seny.1 – 1.


(seny/cosy).cosy – 1.seny.1 – (seny/cosy). .cosy

det = seny + seny + .seny – seny – seny – seny.


det = 0

Multiplicando cada termo da matriz por , o determinante fica


multiplicado por 3, por se tratar de uma matriz de ordem 3. Ocorre que
3 x 0 = 0, portanto o determinante final continua sendo igual a zero.
RESPOSTA: D

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30. CESPE – IBAMA – 2013) Julgue os itens subsequentes,


relacionados a problemas aritméticos, geométricos e matriciais.
( ) Considere que A e B sejam matrizes distintas, de ordem 2 × 2, com
entradas reais e, em cada matriz, três das quatro entradas sejam iguais a
zero. Além disso, considere também que A × A = B × B = A × B = O, em
que O é a matriz nula, isto é, a matriz em que todas as entradas são
iguais a zero. Nesse caso, necessariamente, A = O ou B = O.
( ) Se A, B e C são números reais, com C  1 e A + BC = B + AC, então,
necessariamente, A = B.
RESOLUÇÃO:
( ) Considere que A e B sejam matrizes distintas, de ordem 2 × 2, com
entradas reais e, em cada matriz, três das quatro entradas sejam iguais a
zero. Além disso, considere também que A × A = B × B = A × B = O, em
que O é a matriz nula, isto é, a matriz em que todas as entradas são
iguais a zero. Nesse caso, necessariamente, A = O ou B = O.
ERRADO. Imagine que temos as matrizes abaixo, onde “a” e “b” são
números diferentes de zero:
0 0
A 
a 0
0 0 
B 
b 0 
Note que A × A = 0, B × B = 0 e A × B = 0. Portanto, não é
necessário que todas as entradas das matrizes A e B sejam iguais a zero.
Item ERRADO.

( ) Se A, B e C são números reais, com C  1 e A + BC = B + AC, então,


necessariamente, A = B.
Desenvolvendo a expressão dada, temos:
A + BC = B + AC
A – AC = B – BC
A x (1 – C) = B x (1 – C)

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Sendo C  1, podemos dividir ambos os lados dessa expressão por


(1 – C), obtendo:
A=B
Item CORRETO.
Resposta: E C

31. ESAF – ANAC – 2016) Dada a matriz

o determinante da matriz 2A é igual a


a) 40.
b) 10.
c) 18.
d) 16.
e) 36.
RESOLUÇÃO:
O determinante da matriz A é:
d = 2x1x4 + 1x1x3 + 0x1x1 – 3x1x0 – 1x1x4 – 2x1x1
d=8+3+0–0–4–2
d=5

O determinante da matriz 2A é dado por 23 x 5 = 8 x 5 = 40. Veja


que bastava notar que A era uma matriz de 3ª ordem, de modo que ao
multiplicar essa matriz por um número (2), o seu determinante fica
multiplicado por 2n, onde n é a ordem da matriz.
Resposta: A

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Fim de aula!!! Nos vemos no próximo encontro.

Abraço,

Prof. Arthur Lima

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1. ESAF – AFRFB – 2009) Com relação ao sistema,

onde 3 z + 2 ≠ 0 e 2 x + y ≠ 0 , pode-se, com certeza, afirmar que:


a) é impossível.
b) é indeterminado.
c) possui determinante igual a 4.
d) possui apenas a solução trivial.
e) é homogêneo.

2. CESPE – IBAMA – 2013) Julgue os itens subsequentes, relacionados


a problemas aritméticos, geométricos e matriciais.
( ) Considere que A e B sejam matrizes distintas, de ordem 2 × 2, com
entradas reais e, em cada matriz, três das quatro entradas sejam iguais a
zero. Além disso, considere também que A × A = B × B = A × B = O, em
que O é a matriz nula, isto é, a matriz em que todas as entradas são
iguais a zero. Nesse caso, necessariamente, A = O ou B = O.

3. ESAF – RECEITA FEDERAL – 2012) As matrizes, A, B, C e D são


quadradas de quarta ordem. A matriz B é igual a 1/2 da matriz A, ou
seja: B = 1/2 A. A matriz C é igual a matriz transposta de B, ou seja: C =
Bt. A matriz D é definida a partir da matriz C; a única diferença entre
essas duas matrizes é que a matriz D tem como primeira linha a primeira
linha de C multiplicada por 2. Sabendo-se que o determinante da matriz A

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é igual a 32, então a soma dos determinantes das matrizes B, C e D é


igual a
a) 6.
b) 4.
c) 12.
d) 10.
e) 8.

 2 1
4. ESAF – RECEITA FEDERAL – 2012) Dada a matriz A =  , o
 0 1
determinante de A5 é igual a
a) 20.
b) 28.
c) 32.
d) 30.
e) 25.

5. ESAF – MINISTÉRIO DA FAZENDA – 2012) Dadas as matrizes A =


 2 3  2 4
  eB=   , calcule o determinante do produto A.B.
 1 3 1 3
a) 8
b) 12
c) 9
d) 15
e) 6

6. ESAF – STN – 2012) Dado o sistema de equações lineares


2 x  4 y  6

3 x  6 y  9
é correto afirmar que:
a) o sistema não possui solução.
b) o sistema possui uma única solução.

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c) x = 1 e y = 2 é uma solução do sistema.


d) o sistema é homogêneo.
e) o sistema possui mais de uma solução.

7. ESAF – DNIT – 2012) A soma dos valores de x e y que solucionam o


sistema
x  2 y  7
de equações  é igual a:
2 x  y  5
a) 6
b) 4
c) 3
d) 2
e) 5

8. ESAF – RECEITA FEDERAL – 2009) Considere uma esfera, um cone,


um cubo e uma pirâmide. A esfera mais o cubo pesam o mesmo que o
cone. A esfera pesa o mesmo que o cubo mais a pirâmide. Considerando
ainda que dois cones pesariam o mesmo que três pirâmides, quantos
cubos pesa a esfera?
a) 4
b) 5
c) 3
d) 2
e) 1

9. ESAF – MINISTÉRIO DA FAZENDA – 2013) Em uma secretaria do


Ministério da Fazenda, trabalham 63 pessoas. A razão entre o número de
homens e o número de mulheres é igual 4/5. A diferença entre o número
de mulheres e o número de homens que trabalham nessa secretaria é
igual a:
a) 8
b) 7

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c) 6
d) 9
e) 5

10. CEPERJ – SEFAZ/RJ – 2010) Ana, Bia e Cléa possuem juntas 300
reais. Ana possui a metade da quantia que Bia e Cléa possuem juntas, e
Bia possui a terça parte da quantia que Ana e Cléa possuem juntas.
Então, Cléa possui:

a) 100 reais

b) 125 reais

c) 150 reais

d) 75 reais

e) 175 reais

11. ESAF – MINISTÉRIO DA FAZENDA – 2012) Dado o sistema de


equações lineares:

2 x  3 y  4 z  3

 x  y  5z  6
 x  2 y  3z  7

O valor de x + y + z é igual a
a) 8.
b) 16.
c) 4.
d) 12.
e) 14.

12. ESAF – RECEITA FEDERAL – 2012) Considere o sistema de


equações lineares dado por:

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x y z 0
x  y  rz  2
rx  2 y  z  1

Sabendo-se que o sistema tem solução única para r ≠ 0 e r ≠ 1, então o


valor de x é igual a
2
a) .
r
2
b) .
r
1
c) .
r
1
d) .
r
e) 2r.

13. FGV – AUDITOR ICMS/RJ – 2011) A soma de dois números é


120, e a razão entre o menor e o maior é 1/2. O menor número é
(A) 20 .
(B) 25 .
(C) 30 .
(D) 35 .
(E) 40 .

14. CESGRANRIO – PETROBRÁS – 2010) Em uma festa comunitária,


uma barraca de tiro ao alvo dá um prêmio ao cliente de R$ 30,00, cada
vez que o mesmo acerta a área central do alvo. Caso contrário, o cliente
paga R$ 10,00. Um indivíduo deu 50 tiros e pagou R$ 100,00. Nessas
condições, o número de vezes que ele ERROU o alvo foi
a) 10
b) 20
c) 25
d) 35
e) 40

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15. CESGRANRIO – BACEN – 2010) Gabriel brinca com 24 moedas de


R$ 1,00. Inicialmente, ele forma com elas três pilhas. Em seguida, dobra
a segunda pilha colocando nela moedas retiradas da primeira; depois,
dobra a terceira com moedas retiradas da segunda e, finalmente, dobra o
que restou na primeira pilha com moedas retiradas da terceira, ficando,
assim, as três pilhas com o mesmo número de moedas. O número de
moedas que havia, no início, na pilha mais alta, era
(A) 6
(B) 7
(C) 8
(D) 11
(E) 12
16. CESGRANRIO – BNDES – 2006) O valor de x no sistema

é:
(A) 0
(B) 1
(C) 2
(D) 3
(E) 4

17. CEPERJ – PREF. SÃO GONÇALO – 2011) Os irmãos Pedro e Paulo


estudam no 8º ano do Ensino Fundamental e entraram em uma papelaria
para comprar lápis e canetas de que precisavam para o semestre. As
canetas que compraram foram todas do mesmo preço. Os lápis que
compraram foram também todos do mesmo preço. Pedro comprou 2
canetas e 5 lápis e pagou R$16,50. Paulo comprou 3 canetas e 2 lápis e
pagou também R$16,50. Assim, quem comprar 1 caneta e um lápis,
iguais aos comprados pelos irmãos, pagará:
a) R$6,00

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b) R$6,20
c) R$6,50
d) R$6,75
e) R$6,90

18. FGV – SUDENE/PE – 2013) O time de João jogou 22 vezes no


primeiro semestre deste ano. O time de João ganhou 2 jogos a mais que
perdeu e empatou 3 jogos a menos que ganhou. O número de jogos que
o time de João venceu foi:
(A) 7.
(B) 8.
(C) 9.
(D) 10.
(E) 11.

19. CEPERJ – SEPLAG/RJ – 2013) Observe atentamente as duas


equações abaixo:

A soma dos valores de x e y que resolvem esse sistema vale:

A) 5

B) 6

C) 7

D) 8

E) 9

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20. FGV – MPE/MS – 2013) Uma barraca de lanches rápidos vende


sanduíches de dois tipos. O tipo simples com uma fatia de carne e uma
de queijo e o duplo com duas fatias de carne e duas de queijo.

Cada sanduíche simples é vendido por R$4,80 e cada duplo é vendido por
R$6,00. Certo dia, João, o dono da barraca vendeu 50 sanduíches,
arrecadou o total de R$266,40 e disse: “não vendi mais porque a carne
acabou”.
O número de fatias de carne que João tinha no estoque, nesse dia, era:
(A) 60.
(B) 64.
(C) 68.
(D) 72.
(E) 76.

21. CESGRANRIO – LIQUIGAS – 2013) Um sistema linear de três


equações e três incógnitas foi reescrito em sua forma matricial,

 A3 x3 . X 3 x1   B3 x1 .
1 2 3
A matriz dos coeficientes  A3 x 3 é dada por  A3 x3  1 0 k
0 1 2

O referido sistema será possível e determinado se, e apenas se, k atender


a condição
(A) k = -1
(B) k = 1
(C) k ≠ 1
(D) k = ±1

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(E) k ≠ ±1

22. CESGRANRIO – PETROBRAS – 2010)


 2x 8y 
 y
A   1  5 x 1 
 2    
2 

Qual o valor de x/y, considerando que o determinante da matriz A,
representada acima, é nulo?
a) 1/2
b) 1/3
c) 2/3
d) 3/5
e) 4/5

23. FUNIVERSA – SECTEC – 2010) Em uma investigação, na qual


houve quebra de sigilo telefônico, um perito registrou o número de vezes
que cada um de cinco investigados realizou uma chamada telefônica para
algum dos outros. O perito identificou os investigados com os números 1,
2, 3, 4 e 5. Denotando por N a matriz na qual cada elemento aij
corresponde ao número de vezes que o investigado i realizou um
chamado para o investigado j.
0 4 2 4 2
 
3 0 3 1 5
N  5 3 0 5 1
 
2 4 4 0 2
5 1 2 2 0 

O perito selecionará, ao acaso, uma ligação, entre as registradas na
matriz N, para ouvi-la. A probabilidade de que o investigado de número 2
seja um dos envolvidos na ligação telefônica selecionada é igual a
a) 0,20
b) 0,40
c) 0,50

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d) 0,55
e) 0,60

 x   2   10 
     
24. FUNIVERSA – IFB – 2012) Considerando que  y    7    4  ,
 z   4   6 
     
então os valores de x, y e z são, respectivamente
a) 12, -11, -2
b) 2, 11, -12
c) -12, 11, 2
d) 2, -11, 12
e) 11, 12, -2
3 2 2
25. FUNIVERSA – IFB – 2012) O determinante da matriz 4 0 4 , de
5 3 1

acordo com a regra de Sarrus, é igual a


a) 36
b) 42
c) 68
d) 92
e) 108

26. ESAF – RECEITA FEDERAL – 2014) A matriz quadrada A, definida


genericamente por A = aij, é dada por a11 = 0; a12 = - 4; a13 = 2; a21 = x;
a22 = 0; a23 = (1 - z); a31 = y; a32 = 2z e, por último, a33 = 0. Desse
modo, para que a matriz A seja uma matriz antissimétrica, os valores de
a21, a23, a31 e a33 deverão ser, respectivamente, iguais a:

a) 4; -2; -2; -2.

b) 4; -2; 2; -2.

c) 4; 2; -2; -2.

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d) -4; -2; 2; -2.

e) -4; -2; -2; -2.

27. FUNDATEC – SEFAZ/RS – 2014) O determinante da matriz

A) -32.
B) -26.
C) 14.
D) 16.
E) 28.

28. FUNDATEC – SEFAZ/RS – 2014) Sendo

o cofator do elemento a23 da matriz transposta de A multiplicado pelo


determinante da matriz inversa de B corresponde a:
a) -3
1
b)
6
1
c)
4
1
d)
2
e) 2

29. ESAF – AUDITOR MTE – 2010) Seja y um ângulo medido em graus


tal que 0º ≤ y ≤ 180º com y ≠ 90º. Ao multiplicarmos a matriz abaixo
por , sendo ≠ 0, qual o determinante da matriz resultante?

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a) cos y.
b) 2 tg y.
c) sen y.
d) 0.
e) - sen y.

30. CESPE – IBAMA – 2013) Julgue os itens subsequentes,


relacionados a problemas aritméticos, geométricos e matriciais.
( ) Considere que A e B sejam matrizes distintas, de ordem 2 × 2, com
entradas reais e, em cada matriz, três das quatro entradas sejam iguais a
zero. Além disso, considere também que A × A = B × B = A × B = O, em
que O é a matriz nula, isto é, a matriz em que todas as entradas são
iguais a zero. Nesse caso, necessariamente, A = O ou B = O.
( ) Se A, B e C são números reais, com C  1 e A + BC = B + AC, então,
necessariamente, A = B.

31. ESAF – ANAC – 2016) Dada a matriz

o determinante da matriz 2A é igual a


a) 40.
b) 10.
c) 18.
d) 16.
e) 36.

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01 C 02 E 03 E 04 C 05 E 06 E 07 B
08 B 09 B 10 B 11 C 12 D 13 E 14 E
15 D 16 C 17 A 18 C 19 A 20 D 21 C
22 C 23 B 24 A 25 D 26 C 27 B 28 B
29 D 30 EC 31 A

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- uma matriz Mmxn é uma tabela com m linhas e n colunas. Os elementos


desta tabela são representados na forma aij, onde i representa a linha e j
representa a coluna deste termo

- a matriz transposta de A, simbolizada por At, é construída trocando cada


linha da matriz original pela respectiva coluna

- uma matriz é quadrada quando possui o mesmo número de linhas e


colunas

- para somar ou subtrair duas matrizes, basta somar ou subtrair os


termos correspondentes. As matrizes precisam ser de mesma ordem

- para multiplicar um número por uma matriz, basta multiplicar cada


termo da matriz por aquele número

- ao multiplicar 2 matrizes, cada termo da nova matriz é formado pela


soma das multiplicações de cada termo de uma linha da primeira matriz
por cada termo de uma coluna da segunda matriz

- a multiplicação de matrizes não é comutativa

- Identidade é uma matriz quadrada que possui todos os termos da


diagonal principal iguais a 1, e os demais termos iguais a 0

- dada uma matriz A, chamamos de inversa de A, ou A-1, a matriz tal que:

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A x A-1 = I (matriz identidade)

- nem toda matriz quadrada é inversível (é preciso que o determinante


seja diferente de zero)

- o determinante de uma matriz é um número a ela associado

- em uma matriz quadrada de ordem 1, o determinante é o próprio termo


que forma a matriz

- em uma matriz quadrada de ordem 2, o determinante é dado pela


subtração entre o produto da diagonal principal e o produto da diagonal
secundária

- em uma matriz quadrada de ordem 3, o determinante é calculado da


seguinte forma:

a b c
 
det  d e f   aei  bfg  cdh  ceg  bdi  afh
g h i 

- as principais propriedades do determinante são:


- o determinante de A é igual ao de sua transposta At
- se uma fila (linha ou coluna) de A for toda igual a zero, det(A) = 0
- se multiplicarmos todos os termos de uma linha ou coluna de A
por um valor “k”, o determinante da matriz será também
multiplicado por k
- se multiplicarmos todos os termos de uma matriz por um valor
“k”, o determinante será multiplicado por kn, onde n é a ordem da
matriz
- se trocarmos de posição duas linhas ou colunas de A, o
determinante da nova matriz será igual ao número oposto, isto é, -
det(A)

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- se A tem duas linhas ou colunas iguais, então det(A) = 0


- se uma linha de A é combinação linear das outras linhas, então
det(A) = 0
- sendo A e B matrizes quadradas de mesma ordem, det (AxB) =
det(A) x det(B)
- uma matriz quadrada A é inversível se, e somente se, det( A)  0

- se A é uma matriz inversível, det(A-1) = 1/det(A)

- p/ usar determinantes para resolver sistemas lineares, seguimos os


passos:
 Calcular o determinante da matriz dos coeficientes (D)
 Substituir os coeficientes de x da primeira matriz (isto é, a primeira
coluna) pelos valores da matriz de resultados, obtendo o
determinante Dx
 Repetir esse mesmo procedimento para as demais variáveis,
obtendo Dy, Dz etc.
 desta forma, as soluções do sistema serão do tipo:
Dx Dy Dz
x , y e z
D D D

- podemos classificar o sistema quanto à possibilidade de solução. Se:


a) D diferente de 0, então o sistema é possível e determinado
b) D = Dx = Dy = Dz = 0, então o sistema é possível e indeterminado
c) D = 0 e pelo menos um dos demais determinantes (Dx, Dy e/ou Dz)
for diferente de zero, então o sistema é impossível

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