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Professor Eng. Marcos Cesar Ruy.

Normas Técnicas de Instalações Elétricas Residênciais

Instalações Elétricas Residênciais


· Recomendações da NB-3 para levantamento da carga de iluminação;
· Recomendações da NB-3 para levantamento da carga de tomadas;
· Fórmula de Cálculo da Potência Total;
· Determinação do Tipo de Fornecimento e Tensão;
· Simbologia Gráfica Utilizada nos Projetos;

Divisão da Instalação Elétrica em circuitos


· Orientações para representação da divisão dos circuitos na planta do projeto;
· Critérios da NB-3 para divisão da instalação em circuitos;
· Recomendações práticas para a divisão da instalação em circuitos;

Seleção do Tipo de Proteção a ser utilizada em cada circuito


¨ Recomendações e Exigências da NB-3
¨ Opções de Utilização de Dispositivos de Proteção
Ø Opção de Utilização de Disjuntor DR na Proteção Geral
Ø Opção de Utilização de Interruptor DR na Proteção Geral
¨ Exemplos de Quadros de Distribuição
Ø Monofásico
Ø Bifásico
Ø Trifásico
¨ Tipos de Dijuntores
Ø Termomagnéticos
Ø DR
Ø Interruptor DR
¨ Exemplos de Circuitos Terminais
Ø Com Proteção DTM
v Iluminação
v TUGs
v TUE com proteção monopolar
v TUE com proteção bipolar
Ø Com proteção DR
v Iluminação Externa
v TUGs
v TUE 127 V
v TUE 220 V
¨ Exemplos de Circuitos de Distribuição
Ø Monofásico DTM
Ø Monofásico DR
Ø Bifásico ou trifásico DTM
Ø Bifásico ou trifásico DR

Representação Gráfica dos Caminhos dos Eletrodutos na Planta


¨ Orientações Básicas
¨ Exemplo de um único cômodo: 2D X 3D
¨ Exemplo de vários cômodos: 2D X 3D

Representação Gráfica da Fiação


¨ Simbologia
¨ Recomendações
Ø Esquema de ligações
v Ligação de uma lâmpada, interruptor simples
v Ligação de mais de uma lâmpada, interruptor simples
v Ligação de lâmpada com interruptor paralelo
v Ligação de lâmpada com paralelo mais intermediários
v Ligação de uma lâmpada em área externa
v Ligação de TUG's
v Ligação de TUE's
¨ Exemplos de Representação Gráfica da fiação
Ø Exemplo de Representação Gráfica pelo Alimentador

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Ø Exemplo do Quadro de Distribuição
Ø Exemplo de Ligação da lâmpada por interruptores paralelos
Ø Exemplo de Ligação das tomadas da sala
Ø Exemplo de ligação da lâmpada da Copa
Ø Exemplo de Ligar as Tomadas da Copa
Ø Exemplo de Ligação da Cozinha e Área Externa
Ø Exemplo de Ligações das Tomadas da Cozinha e da Torneira Elétrica
Ø Exemplo de Ligação da Lâmpada
Ø Exemplo de Ligar as Tomadas do Dormitório
Ø Exemplo de Ligação da Lâmpada Correspondente
Ø Exemplo de Ligar a Tomada do Banheiro
Ø Exemplo de Ligação do Chuveiro Elétrico
Ø Exemplo de Ligação da Lâmpada do Hall
Ø Exemplo de Ligações com Interruptor
Ø Exemplo de Ligação das Tomadas
Ø Exemplo de Ligação Área de Serviço
Ø Exemplo de Ligação das Tomadas da Área de Serviço
Ø Alternativas de Encaminhamento

Dimensionamento da Fiação e da Proteção


¨ Orientações para Representação Gráfica das seções dos condutores na planta
¨ Cálculo da corrente dos circuitos terminais
¨ Cálculo da potência do circuito de distribuição
¨ Tabela de fatores de agrupamento
¨ Tabela de capacidade de condução de corrente
¨ Tabela de seção mínima dos condutores
¨ Tabela de dimensionamento dos disjuntores

Dimensionamento dos Eletrodutos


¨ Recomendações
¨ Exemplos de indicação na planta
¨ Tabela de Dimensionamento de Eletrodutos

Recomendações da NB-3 para o levantamento da carga de iluminação


Condições para se Estabelecer a Quantidade Mínima de Pontos de Luz

· Prever pelo menos um ponto de luz no teto, comandado por um interruptor de parede.
· Arandelas no banheiro devem estar distantes, no mínimo, 60 cm do limite do boxe.
Condições para se Estabelecer a Potência Mínima de Iluminação
A carga de iluminação é feita em função da área do cômodo da residência
Para área igual ou inferior a 6m² Atribuir um mínimo de 100 VA.
Para área igual ou superior a Atribuir um mínimo de 100 VA para os primeiros 6m² , acrescidos de
6m² 60 VA para cada aumento de 4m² inteiros.
Nota: a NB-3 não estabelece critérios para iluminação de áreas externas em residências, ficando a
decisão por conta do projetista e do cliente

Recomendações da NB-3 para o levantamento da carga de tomadas


Condições para se Estabelecer a Quantidade Mínima de Tomadas de Uso Geral (TUGs)

Cômodos ou dependências com área igual ou No mínimo uma tomada


inferior a 6m²
Cômodos ou dependências com mais de 6m² No mínimo uma tomada para cada 5m ou fração de
perímetro, espaçadas tão uniformemente quanto
possível
Cozinhas, copas, copas-cozinhas Uma tomada para cada 3,5m ou fração de perímetro,
independente da área

Subsolos, varandas, garagens ou sótãos Pelo menos uma tomada


Banheiros No mínimo uma tomada junto ao lavatório com uma
distância mínima de 60cm do limite do boxe

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Obs: As TUGs não se destinam à ligação de equipamentos específicos e nelas são sempre ligadas
aparelhos móveis ou portáteis.

Condições para se Estabelecer a Potência Mínima de Tomadas de Uso Geral (TUGs)


Banheiros, cozinhas, copas, copas-cozinhas, Atribuir, no mínimo, 600 VA por tomada, até 3
áreas de serviço, lavanderias e locais tomadas. Atribuir 100VA para as tomadas excedentes
semelhantes
Demais cômodos ou dependências Atribuir, no mínimo, 100 VA por tomada.

Condições para se Estabelecer a Quantidade Mínima de Tomadas de Uso Específico (TUEs)

A quantidade de TUEs é estabelecida de acordo com o número de aparelhos de utilização,


com corrente nominal superior a 10A.

Obs: AS TUEs são destinadas à ligação de equipamentos fixos e estacionários, como é o


caso de chuveiros e torneiras elétricos e secadoras de roupa.

Condições para se Estabelecer a Potência de Tomadas de Uso Específico (TUEs)

Atribuir a potência nominal do equipamento a ser alimentado.

Fórmula de Cálculo da Potência Total

PAT = PI X 1,0 + PTUG X 0,8 + PTUE X 1,0


Legenda:
PT = Potência Ativa Total;
PI = Potência de Iluminação;
PTUG = Potência de Tomadas de Uso Geral;
PTUE = Potência de Tomadas de Uso Específico;
Obs: Utilize fator de potência de 0,8 para as TUEs

Determinação do Tipo de Fornecimento e Tensão


Existem três tipos de fornecimento de energia elétrica para residências na área de concessão das
DISTRIBUIDORAS

Fornecimento Monofásico

Até 12000W

¨ feito a dois fios:


¨ uma fase e um neutro tensão de 127V.

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Fornecimento Bifásico

Acima de 12000W até 25000W

¨ feito a três fios:


¨ duas fase e um neutro, tensões de 127V e 220V .

Fornecimento Trifásico

Acima de 25000W até 75000W

¨ feito a quatro fios:


¨ três fases e um neutro, tensões de 127V e 220V .

Simbologia Gráfica Utilizada no Projetos


Sabendo as quantidades de pontos de luz, tomadas e o tipo de fornecimento, projetista pode dar
início ao desenho do projeto elétrico na planta residencial, utilizando-se de uma simbologia gráfica.

Neste fascículo, a simbologia apresentada é a usualmente empregada pelos projetistas. Como


ainda não existe um acordo comum a respeito delas, o projetista pode adotar uma simbologia própria
identificando-a no projeto,
através de uma legenda.

Para os exemplos que aparecem neste Manual, será utilizada a simbologia apresentada a
seguir.

Símbolo O que representam

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Divisão da
Instalação Elétrica em circuito
Orientações para representação da divisão dos circuitos na planta do projeto

Critérios da NB-3 para divisão da instalação em circuitos

¨ Prever circuitos de iluminação separados dos circuitos de tomadas de uso geral (TUG's).
¨ Prever circuitos independentes, exclusivos para tomadas de uso específico (TUE's).

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Recomendações práticas para a divisão da instalação em circuitos

Se os circuitos ficarem muito carregados, os fios adequados para suas ligações irão resultar
numa seção nominal (bitola) muito grande, dificultando:

¨ a instalação dos fios nos eletrodutos e


¨ as ligações terminais (interruptores e tomadas)

Para que isso não ocorra é usual prever mais de um circuito de iluminação e tomadas de uso
geral, de tal forma que a seção nominal dos fios não fique maior que 4,0 mm²

Na prática, faz-se a divisão dos circuitos de tal forma que cada um tenha uma potência de no
máximo 2500 VA na tensão de 127 V ou 4300 VA na tensão de 220 V.

Seleção do Tipo de Proteção a ser utilizada em cada circuito


Recomendações e Exigência da NB-3
A NB-3 recomenda:

A utilização de proteção diferencial residual (disjuntor) de alta sensibilidade em circuitos terminais


que sirvam a:

¨ tomadas de corrente em cozinhas, lavanderias, locais com pisos e/ou revestimentos não
isolantes e áreas externas;
¨ tomadas de corrente que, embora instaladas em áreas internas, possam alimentar
equipamentos de uso em áreas externas;
¨ aparelhos de iluminação instalados em áreas externas.

A NB-3 exige:

A utilização de proteção diferencial residual (disjuntor) de alta sensibilidade:

¨ em instalações alimentadas por rede de distribuição pública em baixa tensão, onde não
puder ser garantida a integridade do condutor PEN (proteção + neutro);
¨ em circuitos de tomadas de corrente em banheiros.

Nota: Os circuitos não relacionados nas recomendações e exigências acima serão protegidos
por
disjuntores termomagnéticos (DTM).

Opções de Utilização de Dispositivos de proteção


Opção de Utilização de Disjuntor DR na Proteção Geral
No caso de utilização de proteção geral com disjuntor DR, a proteção de todos os circuitos
terminais pode ser feita com disjuntor termomagnético.

O disjuntor geral DR pode ser instalado:

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Opção de Utilização de Interruptor DR na Proteção Geral


No caso de instalação de interruptor DR na proteção geral, a proteção de todos os circuitos
terminais pode ser feita com disjuntor termomagnético.

A sua instalação é necessariamente no quadro de distribuição e deve ser precedida de proteção


geral contra sobrecorrente e curto-circuito no quadro do medidor.

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Exemplos de Quadros de
Distribuição
Exemplo de Quadro de Distribuição
Monofásico

Exemplo de Quadro de Distribuição


Bifásico

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Exemplo de Quadro de Distribuição Trifásico

Tipos de dijuntores
Tipos de Disjuntores Termomagnéticos
Os tipos de disjuntores termomagnéticos
existentes no mercado são:

Nota: Os disjuntores termomagnéticos somente


devem ser ligados aos condutores fase dos circuitos.

Tipos de Disjuntores Diferenciais Residuais


Os tipos de disjuntores diferenciais residuais
de alta sensibilidade existentes no mercado são:
bipolares e Tetrapolares

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Nota: Os disjuntores DR devem ser ligados aos condutores fase e neutro dos circuitos, sendo que o
neutro não pode ser aterrado após o DR.

Tipo de Interruptor Diferencial Residual


O tipo de interruptor diferencial residual de alta sensibilidade existente no mercado é o tetrapolar.

Nota: Interruptores DR, devem ser


utilizados nos circuitos, em conjunto com
dispositivos a sobrecorrente (disjuntor ou
fusível), colocados antes do interruptor DR.

Exemplo de Circuitos Terminais


Com Proteção DTM
Iluminação
Circuitos terminais protegidos por disjuntores
termomagnéticos.

TUG's

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TUE com Proteção Monopolar

TUE com Proteção Bipolar

Com Proteção DR
Iluminação Externa
Circuitos terminais protegidos por
disjuntores
DR:

TUG's

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TUE (127 V)

TUE (220 V)

Exemplos de Circuitos de Distribuição


Exemplos de Circuitos de Distribuição Monofásico DR / Exemplos de Circuitos de Distribuição Monofásico DTM

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Exemplos de Circuitos de Distribuição Bifásico ou Trifásico DTM

Exemplos de Circuitos de Distribuição Bifásico ou Trifásico DR

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Representação Gráfica dos Caminhos dos Eletrodutos na Planta


Orientações Básicas

Uma vez determinado o nº de circuitos elétricos em que a instalação elétrica foi dividida e já
definido o tipo de proteção de cada um, chega o momento de se efetuar a sua ligação.

Essa ligação, entretanto, precisa ser planejada, detalhadamente, de tal forma que nenhum ponto
de ligação fique esquecido.

Para se efetuar esse planejamento, desenha-se na planta residencial o caminho que o


eletroduto deve percorrer, pois é através dele que os fios dos circuitos irão passar.

Entretanto, para o planejamento do caminho que o eletroduto irá percorrer, fazem-se necessárias
algumas orientações básicas:

Deve-se:

¨ Local, primeiramente, o quadro de distribuição, em lugar de fácil acesso e que fique o mais próximo
possível do medidor.
¨ Partir com o eletroduto do quadro de distribuição, traçando seu caminho de forma a encurtar as
distâncias entre os pontos de ligação.
¨ Utilizar a Simbologia gráfica para representar, na planta residencial, o caminhamento do eletroduto.

Eletroduto:
Quadro de distribuição sobre a laje ___________
embutido na parede _ _ _ _ _ _ _
embutido no piso _ . _ . _ . _ . _ . _

¨ Fazer uma legenda da simbologia empregada.


¨ Caminhar sempre que possível com o eletroduto de um cômodo para outro, através dos pontos de luz.
¨ Ligar os interruptores e tomadas ao ponto de luz de cada cômodo.

Exemplo de um único cômodo: 2D x 3D


2D 3D

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Exemplo de vários cômodos: 3D x 2D

2D 3D

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Representação Gráfica da Fiação


Simbologia
Uma vez representados os eletrodutos e sendo através deles que os fios dos circuitos irão passar,
pode-se fazer o mesmo com a fiação: representando-a graficamente, através de uma simbologia própria.
Entretanto, para empregá-la, primeiramente precisa-se identificar:
Quais fios estão passando dentro de cada eletroduto representado.
Esta identificação é feita com facilidade desde que se saiba como são ligados as lâmpadas,
interruptores e tomadas.

Recomendações
Sabendo-se como as ligações elétricas são feitas, pode-se então representá-las graficamente na
planta, devendo sempre:

¨ representar os fios que passam dentro de cada eletroduto, através da simbologia própria;
¨ identificar a que circuitos pertencem.

Por que a representação gráfica da fiação deve ser feita?


A representação gráfica da fiação é feita para que ao consultar a planta se saiba quantos e quais
fios estão passando dentro de cada eletroduto, bem como a que circuitos pertencem.

Esquema de Ligações
Ligação de uma lâmpada, interruptor simples

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Ligação de mais de uma lâmpada, interruptor simples

Ligação de
lâmpada com
interruptor
paralelo

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Ligação de Lâmpada com paralelo mais intermediários

Ligação de uma lâmpada em área externa

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Ligação de TUG's

Ligação de TUE's

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Exemplos de Representação Gráfica da fiação


Exemplo de representação gráfica pelo alimentador
Começando a representação gráfica pelo alimentador:
os dois fios fase e o fio neutro + proteção (PEN) partem do
quadro do medidor e vão até o quadro de distribuição.

Exemplo do Quadro de Distribuição


Do quadro de distribuição saem os fios fase e neutro
do circuito 1, indo até o ponto de luz da sala.

Exemplo de Ligação da Lâmpada por interruptores paralelos

Do ponto de luz da sala, faz-se a ligação da lâmpada que


será comandada por interruptores paralelos.

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Exemplo de Ligação das tomadas da sala

Para ligar as tomadas da sala, é


necessário sair do quadro de distribuição com
os fios fase e neutro do circuito 3 e o fio de
proteção, indo até o ponto de luz na sala e
daí para as tomadas, fazendo a sua ligação.

Exemplo de Ligação da Lâmpada da Copa


Ao prosseguir com a
instalação é necessário levar a
fase e o neutro do circuito 2 do
quadro de distribuição até o
ponto de luz na copa, passando
para isso pelo ponto de luz na
sal e fazendo a ligação da
lâmpada da copa.

Exemplo de Ligar as Tomadas


da Copa
Para ligar as tomadas da copa,
deve-se trazer os fios e neutro do
circuito 4 do quadro de distribuição e o
fio de proteção, que já está no ponto
de luz na sala, até o ponto de luz na
copa, partindo daí para a ligação das
tomadas.

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Exemplo de Ligação da Cozinha e Área Externa


Passando à ligação
da lâmpada da cozinha e da
área externa, que
pertencem ao circuito 2, os
fios correspondentes são
levados do ponto de luz da
copa para o ponto de luz na
cozinha e são feitas as
ligações.

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Exemplo de Ligações das


Tomadas da Cozinha e da
Torneira Elétrica
Neste momento, faz-se
necessário trazer os circuitos 5 e 8 do
quadro de distribuição até o ponto de luz
na cozinha. Partindo daí para fazer as
ligações das tomadas da cozinha e da
torneira elétrica.

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Exemplo de Ligação da Lâmpada


Voltando ao quadro de distribuição, parte-se daí
com os fios fase e neutro do circuito 1 até o ponto de
luz do dormitório 1 e faz-se a ligação da Lâmpada.

Exemplo de Ligar as Tomadas do Dormitório


Para ligar as tomadas do dormitório 1, é
necessário sair do quadro de distribuição com os fios fase
e neutro do circuito 3 e o fio de proteção, indo até o
ponto de luz deste cômodo e daí para as tomadas,
fazendo as ligações.

Exemplo de Ligação da Lâmpada


Correspondente
Caminhando-se com o circuito 1 até o
ponto de luz do banheiro, faz-se a ligação da
lâmpada correspondente.

Exemplo de Ligar a Tomada do


Banheiro
Para ligar a tomada do banheiro, leva-
se o circuito 3 e o fio de proteção do ponto de
luz do dormitório 1 até o ponto de luz do
banheiro, e daí para a tomada, fazendo a
ligação.

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Exemplo de Ligação do Chuveiro


Elétrico

Partindo-se para a ligação do chuveiro


elétrico, é necessário trazer o circuito 7 do
quadro de distribuição até este ponto,
passando-se para isso pelos pontos de luz
do dormitório 1 e do banheiro.

Exemplo de Ligação da
Lâmpada do Hall
Agora, ligando a lâmpada do hall,
que pertence ao circuito 1, e a
tomada, que pertencem ao circuito
3, tem-se:

Exemplo de Ligações com


Interruptor
No dormitório 2, para a ligação
da lâmpada, deve-se trazer os
fios do circuito 1 até o ponto de
luz e daí fazer as ligações com o
interruptor.

Exemplo de Ligação
das Tomadas
Ainda no dormitório 2, na
ligação das tomadas, que
pertencem ao circuito 3,
tem-se:

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Exemplo de Ligação
da Área de Serviço

Para a ligação da
lâmpada da área de
serviço, que pertence ao
circuito 2, deve-se partir do
quadro de distribuição com
este circuito, trazendo-o até
o ponto de luz na área de
serviço e fazendo as
ligações.

Exemplo de Ligação das


Tomadas da Área de
Serviço

Resta somente a ligação


das tomadas da área de serviço,
que pertencem ao circuito 6. Para
isso, deve-se partir com o circuito
6 do quadro de distribuição indo
até o ponto de luz da área de
serviço e daí fazer as ligações.

Alternativas de
Encaminhamento

Observando o projeto como


um todo, nota-se nos eletrodutos
assinalados um grande número de
fios.

Observe que com a


alternativa apresentada os
eletrodutos que estavam muito
"carregados" já não estão mais.

Convém ressaltar que esta é


uma das soluções possíveis, outras
podem ser estudadas, inclusive a
mudança do quadro de distribuição
mais para o centro da instalação,
mas isso só é possível enquanto o
projeto estiver no papel.

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Dimensionamento da Fiação e da Proteção


Orientação para representação gráfica das seções dos condutores na planta

Cálculo da Corrente dos Circuitos Terminais


A fórmula P= U x I permite o cálculo da corrente, desde que os valores da potência e da tensão
sejam conhecidos.

Substituindo na fórmula as letras P=UxI


correspondentes à potência e tensão pelos 635 = 127 x ?
seus valores conhecidos
Para achar o valor da corrente basta dividir os I=?
valores conhecidos, ou seja, o valor da potência I=P:U
pela tensão. I = 635 :127
I = 5A
Para o cálculo da corrente I = P:U

Cálculo da Corrente dos Circuitos de Distribuição

Fatores de demanda para iluminação e tomadas de uso geral (TUG's)


Potência (W) Fator de demanda
0 A 1000 0,86
1001 A 2000 0,75
2001 A 3000 0,66
3001 A 4000 0,59
4001 A 5000 0,52
5001 A 6000 0,45

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6001 A 7000 0,40


7001 A 8000 0,35
8001 A 9000 0,31
9001 A 10000 0,27
Acima de 10000 0,24

Potência ativa de iluminação e TUG's = 6840W


fator de demanda: 0,40

6840W x 0,40 = 2736W

Tabela de Fatores de Agrupamento

Fatores de agrupamento (f)


Nº de circuitos agrupados
1 2 3 4 5 6 7
1,00 0,8 0,7 0,65 0,6 0,56 0,55

Tabela de Capacidade de Condução de Corrente

Capacidade de condução de corrente


Seção (mm²) Corrente Máxima (A)
1 12,0
1,5 15,5
2,5 21,0
4 28,0
6 36,0
10 50,0
16 68,0
25 89,0
35 111,0
50 134,0
70 171,0

Tabela de Seção Mínima dos Condutores

Seção mínima de condutores


Tipo de circuito Seção mínima (mm²)
iluminação 1,5
força(TUG's, TUE) 2,5

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Tabela de Dimensionamento do Ramal de Entrada segundo NTU 21/07/2000.


Dimensionamento dos Eletrodutos
Recomendações
Para dimensionar os eletrodutos de um projeto elétrico, é necessário ter:

¨ a planta com a representação gráfica da fiação com as seções dos


condutores indicadas;
¨ e a tabela específica que fornece o tamanho do eletroduto.

Como proceder:

Na planta do projeto, para cada trecho de eletroduto deve-se:

¨ Contar o número de condutores contidos no trecho;


¨ Verificar qual é a maior seção destes condutores.

De posse destes dados, deve-se:

Consultar a tabela específica para se obter o tamanho nominal do eletroduto adequado a


este trecho.

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Exemplos de indicação na planta

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Tabela de Dimensionamento de Eletrodutos

Seção Número de condutores no eletroduto


Nominal
(mm²) 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Tamanho nominal do eletroduto (mm)
1,5 16 16 16 16 16 16 20 20 20
2,5 16 16 16 20 20 20 20 25 25
4 16 16 20 20 20 25 25 25 25
6 16 20 20 25 25 25 25 32 32
10 20 20 25 25 32 32 32 40 40
16 20 25 25 32 32 40 40 40 40
25 25 32 32 40 40 40 50 50 50
35 25 32 40 40 50 50 50 50 60
50 32 40 40 50 50 60 60 60 75
70 40 40 50 60 60 60 75 75 75
95 40 50 60 60 75 75 75 85 85
120 50 50 60 75 75 75 85 85 -
150 50 60 75 75 85 85 - - -
185 50 75 75 85 85 - - - -
240 60 75 85 - - - - - -

Esta apostila foi elaborada pesquisando normas técnicas NBR5410/97 e NTU


edição 2000. Solicito a todos que a utilizarem e tiverem sugestões contatar o
professor.

Professor Eng. Marcos Cesar Ruy.


Piracicaba, 16 de Maio de 2001.

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