Você está na página 1de 93

O desapego

Para o universo, para o mundo, para a essência, para o


lixo.

Wladimir Houdjakof
HOUDJAKOFF@YAHOO.COM
Sumário
Haykay...........................................................................................................3
A primavera fala mas quem será capaz de compreendê-la..........................4
No alto da montanha não existe certo ou errado, por isso mesmo existe
certo e errado................................................................................................5
Nas maquiagens da vida tentando usar máscaras........................................6
No inverno apreciamos o Sol........................................................................7
A se Ela..........................................................................................................8
Rascunhos.....................................................................................................9
Yeda.............................................................................................................10
Na hora da morte........................................................................................11
Se apegar à algo..........................................................................................13
Aos homens, mulheres e afins de pensamento estagnado........................14
A cigarra canta junto com o sino de zazen, quão especial há nisso?..........15
Palavras ao vento não me dizem nada........................................................16
O que busco poucos buscam.......................................................................17
Na ereção matinal.......................................................................................18
Corujas com língua presa e batom não fazem verão..................................20
A cada verso................................................................................................22
Nos tons intocáveis dessa melodia.............................................................23
O pirata do mato.........................................................................................24
Lá vem aquele sentimento..........................................................................26
Logo pela manhã já posso sentir o seu perfume........................................27
Folhas secas de bambu...............................................................................28
Luzes esparsas.............................................................................................29
O cabelo cresce...........................................................................................30
Há uma semana encontrei com Ela.............................................................31
Vento a favor...............................................................................................34
Mamelucos eunucos...................................................................................35
Things ou fingers?.......................................................................................36
O que será que o Céu quer?........................................................................37
Estilo?!.........................................................................................................38
Na fotografia uma sombra..........................................................................39
Mulheres descalças.....................................................................................41
Unhas vermelhas.........................................................................................42
Essa normalidade........................................................................................44
A esse amor.................................................................................................48
Iguais...........................................................................................................50
Tudo muda!.................................................................................................51
Entre dores e doenças.................................................................................52
Acordar........................................................................................................54
Quando dragões e fênix’s se encontram provocam novos universos.........55
Dia de água sem mágoa..............................................................................56
A inspiração vem em bolhas de champagne...............................................57
Cavalo impaciente.......................................................................................58
Santo?!........................................................................................................60
Chave?!........................................................................................................63
O encontro e seu olhar................................................................................66
Aquele lugar oculto.....................................................................................68
Haykay

O inverno corta o frio,


O passarinho assovia na neblina,
Que posso com tudo isso?
A primavera fala mas quem será capaz de
compreendê-la

Quando fala não precisa do tempo,


O tempo é só uma desculpa,
O tempo só é uma corrosão.

A primavera fala alto e às vezes grita para que seja ouvida?


Quando grita faz nascer uma flor,
A flor só é uma amostra,
A flor só é uma explosão.

A primavera fala com gestos mas quem será capaz de aguentar?


Quando bate é só para o passarinho pousar,
O passarinho só é uma cápsula,
O passarinho só é uma confirmação.
No alto da montanha não existe certo ou
errado, por isso mesmo existe certo e errado

No alto da montanha nada pode ser visto, por isso mesmo tudo está a
mostra.
No alto da montanha não há extirpação do eu através de uma flor, por isso
mesmo tudo está extirpado.
No alto da montanha a dualidade são as palavras sórdidas.
Nas maquiagens da vida tentando usar
máscaras

Para enganar à quem?


À quem se engana?
No vazio,
A palavra do dia se abre.
Sem Ela,
Sem harmonia.
Sem Ela,
Sem o poeta.
O poeta se aluvia,
Totalmente coberto,
Sem Ela.
No inverno apreciamos o Sol

Sentimos o Sol,
Valorizamos o Sol.

No inverno cantamos ao Frio,


Recitamos ao Frio,
Oferecemos ao Frio.

No inverno inventamos neve,


No inverno fazemos inverno.
A se Ela

A se Ela,
A se Ela,
Preenche-se este vazio,
O que enfim se completaria,
A se,
A se,
A se esse aroma viesse dela.
Rascunhos

Na vida o script é ao vivo,


O ensaio são seus olhares,
A linguagem são seus gestos,
Como é difícil acompanhar o seu enredo.
Naquela fala uma falta,
E na flauta o som é teatral.
Pinga com mel,
Mel com pinga,
Pinga no meu mel.
Numa flecha já estamos no oriente,
E contente o ar se prende,
Tentando ser gente,
Inútil de tanta gente,
Como quebrar aquela corrente?
No convite está o seu sorriso,
No convite guardado daqueles lábios estão um milhão de motivos,
E nos motivos do amor me aquieto,
Neste dueto,
O tempo é lento,
E nesse momento,
Me acalento.
Yeda

Essa vereda,
No caminho de Vedas,
Faz o universo inteiro brotar,
No que será que posso tocar?
Fraga?
Súbito é o tempo-espaço,
E naquele espaço fico sem gravidade,
Na eternidade das emoções,
Só Ela para dizer Camões.
Na hora da morte

O que há para se fazer?


Na hora da morte,
Não há nada para se lastimar,
Só se despir,
Na hora da morte,
Toda beleza se esvai,
Na hora da morte,
Toda jóia racha,
E não há mais palavras,
Estão todas acompanhadas,
De solidão e fracasso,
Na hora da morte,
A fumaça vai pro Céu,
E a cinza pela Terra,
Na hora da morte,
O caboclo tenta respirar um paeiro,
Em vão,
O ar não se respira,
Na hora da morte,
Sentimos falta,
Sentimos muito,
A falta,
De um grande amor,
E seus beijos.
Se apegar à algo

É se desapegar de várias,
O tempo perdido não volta mais,
Pelo menos, encontros,
Mas mesmo assim aquele tempo perdido deixa mágoas,
Amigos perdidos,
Amigos ganhos,
O que realmente significa essa palavra amigos?
Aos homens, mulheres e afins de pensamento
estagnado

Lhe dou-os a boa nova,


Até gato está fazendo blasé,
E a morte é um boot para a vida.
Ah se a beleza enche-se nossos corações,
O que seria de nós?
Um pedaço do fim.
Ah se tuas palavras reverberassem,
O que diriam?
É proibido ser Homem!
Ser sincero(a)(x) e permitir o outro,
Somente alguns são capazes.
Naquele teu olhar,
Uma oportunidade se esvai pelos desencontros temporais.
E se acaso for,
Nos encontraremos para além de amigos.
A cigarra canta junto com o sino de zazen,
quão especial há nisso?

O pássaro preto come arroz branco sem tempero.


As folhas de palmeira acariciam suas próprias folhas.
A fuligem cai em cinzas sem culpa.
Um encontro com uma pessoa desabençoada é raro!
Presos no impressionismo, deixamos de demonstrar carinho e atenção.
Fluindo numa tormenta mental criamos mais e mais ilusões.
Ainda busco a única flor de Ipê.
Palavras ao vento não me dizem nada

Como um Shiatsu que alivia as tensões do corpo.


A palavra certa pode trazer alívio para a mente.
Como escutar na surdez?
Num toque, num olhar, numa expressão, numa brincadeira, numa
massagem e no seu sorriso.
Um encontro entre duas pessoas é sempre raro e longe de qualquer
probabilidade.
O dia a dia da vida nos faz sermos daquele ou de outro modo.
Sentindo o outro lado podemos nos entender e entendendo somos mais
felizes e calmos.
O que busco poucos buscam

No beijo babado rescindido,


As pernas se abrem,
E a vulva escorre.
No álcool Dionísio fala espanhol,
Tentando falar a língua não falada,
A bunda empinada chama o falo,
O bebê chama no rio,
Até que suas utopias sejam preenchidas,
Para deixar o enlameado ser na lama.
A dama da noite foge do cavalheiro,
Talvez por julgá-lo velho,
O velho se transforma em retrô,
E no retrô encontra seu esplendor.
As falas falsas tossem,
Contornam-se na distopia mental,
Quão grande pode ser um ser,
Agarrado a um poste frio e imóvel?
Numa palavra até moinhos do norte se movem.
Na ereção matinal

Uma lágrima,
E nessa lágrima contida,
Todo buquê mostra,
Que não sabemos quem somos.
Do outro lado do universo,
Partículas se colidem,
Formando novos universos.
Com panos sujos encima da mesa,
Tentam sentir o ar,
Mas o ar não se sente,
Se respira.
Construindo edifícios na areia movediça,
Tentam sustentar a torre de Babel ,
No olho de Hórus,
Pra quê?
Olhando pela fechadura só vemos uma fresta,
Uma festa da libido que se passa num instante.
No seu olhar posso sentir,
Aquilo tão inexplicável,
Que nos aproxima numa ilha deserta.
Toda democracia se esvai na hora do gozo,
Sua calcinha molhada me chama,
E nessa chama me aqueço,
A cada beijo seu.
Corujas com língua presa e batom não fazem
verão

Compondo entre uma primavera e outra,


Sinto-me vivo,
Vivo e agraciado,
Pelo convite de seu sorriso.
Minas, mineiras ou mineradoras,
Ao som de Minerva,
Me petrifico em ouro e jade,
Apenas para te embelezar.
Nos cachecóis de seus cabelos,
Encontro meu atracadouro,
Repleto de refúgio e remelexo.
Folhas ao vento indicam início do verão,
Sua simpatia indica o início dessa série,
A cada temporada me encanto mais,
Sem Netflix,
Ao vivo e a cores,
Vejo pedaladas,
Pedala Robinho,
Vamo! Vamo!
Vamos pra onde?!
Para aonde leva esse caminho?
Caminho tortuoso de estradas,
Estradas sem fim e sem começo,
Tento encontrar o lugar de início dos seus beijos,
Que só se aproximam com a chuva,
Apesar do guarda-chuva,
Me molho todo em você.
A cada verso

Me imerso,
A cada olhar,
Me invento,
A cada folga,
Me afogo.
Tantas idas,
Tantas voltas,
Tantas conquistas,
Me vejo aqui,
Tentando dizer,
O que fazer?
Quando encontrar você.
Diferenças,
Semelhanças,
Me aproximam de você.
Na falta disso ou daquilo,
Podemos valorizar,
Isso ou aquilo.
As coisas são como são,
E a cada canção,
Uma emoção.
Nos tons intocáveis dessa melodia

Tento sentir o Nó de alto mar,


15, 20, 60 nós de velocidade para me aproximar de ti,
Kilometros não milhas.
A cada onda uma nova descoberta,
Num fio de cabelo desprendido por si só,
Posso sentir todo o seu DNA,
Ilhas e mais ilhas,
Envoltas numa densa névoa,
Nada pode me impedir de me aprofundar em seu interior,
Tempestades, chuvas de granizo, tufões e até maremotos,
Me impulsionam para essa fala,
Que tenta alcançar o seu corpo,
Mente e coração,
Sentimentos confusos e abstratos,
Tão longe da simplicidade de um único toque de seus lábios carnudos,
Da troca incondicional dessa...
O pirata do mato

Tentando roubar a Lua,


Só encontra sapos.
Na terra que acaba o mundo,
A princesa dança,
Dança na terra virtual,
Dança consigo mesma,
Dança a dança.
Vejo pela primeira vez,
Suas pernas soltas,
Quero acariciá-las,
Quero beijá-las.
Mas de tanto doce,
Fiquei sem doce.
A poetisa chama o poeta,
Desse encontro explodem,
Sob gotas de orvalho.
São simplesmente o que são,
Dançando,
Um, dois.
Sinto seu corpo em mim,
E Ela sente o meu,
Quentes,
Sexys,
Na roça,
Tomando da roça,
Me faço,
Todo seu.
Lá vem aquele sentimento

Ou será um outro sentimento?


Que sentimento é esse?
Será que encaixa?
Do que é feito
Parece criança com brinquedo novo.
Para uns algo corriqueiro,
Para outros endógamo.
Para mim, bastava acariciar seus cabelos,
Para mim, bastava beijá-la,
Para mim, bastava estar com Ela.
Quase uma droga entorpecente ou um vício qualquer.
Que poder é esse que Ela tem?
Sexo é só um detalhe,
Um coadjuvante,
O efeito dela é porque ela é Ela.
Logo pela manhã já posso sentir o seu
perfume

Depois de dias na névoa,


O Sol aparece,
Resplandecente,
Invento tarefas,
Peço desculpas,
Mas...
Cadê Ela?
Talvez numa tempestade.
Talvez num jardim florido.
Mostrando para as flores o que é beleza.
Ensinando como exalar fragrância.
Nessa nuança,
Uma dança,
Dessa façanha,
Só me resta,
Rezar.
Folhas secas de bambu

Vibram com a chuva.


No jardim zen,
Surfam com as ondas.
Ao pé de Buda,
Caminham entre pedras.
Sob Kannon e Idason,
Olham borboletas copular,
Ao som de sinos de vento.
Quanta vida,
Numa folha morta de bambu.
Luzes esparsas

Fartas nuvens,
Mulheres corajosas,
Homens destemidos,
Quem não quer ser feliz?
Viagens astrais,
Rumos interpolam,
Banheiro guaraná,
Pão com ovo,
Natal sem aleluia.
Navegando no além,
Entre Céu e Terra,
Para lhe dizer que nuvens são nuvens,
E montanhas são montanhas.
O cabelo cresce

A barba cresce,
O cílio cresce,
O pelo do nariz cresce,
Os pentelhos crescem,
Até da orelha cresce,
Os do cu também!
O músculo cresce,
A barriga cresce,
O osso cresce,
A cutícula cresce,
As unhas crescem,
Até a bunda cresce,
O piru também!

Só o seu amor por mim que não!


Há uma semana encontrei com Ela

Agora, parece um mês.


Momentos tão íntimos,
Agora, esquecidos.
Dançávamos arrocha,
Agora, comigo mesmo.
Acariciava seus cabelos,
Agora, raspo os meus.
Descobria segredos em seu corpo,
Agora, mortifico o meu.
Vivia o mundo,
Agora, recluso.
O ideal da perfeição

Sem ação.
No meu,
Eu me amo,
Eu me adoro.
Sem adorno,
Não há contorno,
Sem encontro,
Que posso de ti?
Sem ti?
Nessa fragrância labéu,
Quem te comeu?
No trançar de suas madeixas,
Me encontro,
Desencontro.
No cantar dos passarinhos,
Me afino,
No seu desafino.
Tentando encontrar uma cara,
Nessa alcântara.
No seu desnudir de ombro,
Me encontro,
No conto.
Do brinde inesperado,
Tudo faz parte.
Sem beijos teus,
A verdade dói!
Vento a favor

Vela tenaz,
O que esse barco é capaz?
Fugaz em alto mar,
Duradouro em seu atracadouro,
Pra quê tanto ouro?
Se não flutua,
Na sua Lua.
Mamelucos eunucos

Tentam decifrar decote feminino,


Tentam abrir pernas de porcelana,
Enquanto galos cantam na aurora,
E andorinhas sobrevoam,
O perfume de ervas silvestres.
Things ou fingers?

Strangers thinks.
Tateando a outra membrana,
Vida morte.
Visão verdadeira.
Visão correta.
Visão sagrada.
Visão além.
Vida plena,
Airplane.
Estranhos planos do dharma,
O Eu precisa de mim.
Nas memórias do agora,
Confundidas com o aqui,
Se esvaem a cada gota de lágrima.
Enquanto gotas do Céu,
Preenchem esse vazio,
Esse túnel,
Esse redemoinho,
Esse Isto,
Espelhos refletem a realidade,
Outros reflexos estão ocultos,
Na cerimônia de cada dia.
O que será que o Céu quer?

Será que chora de tristeza ou alegria?


Será que quer lavar as doenças do homem?
Limpar a poluição das veredas,
Córregos e rios?
Eita bicho homem!
Pra quê inventou tanto sofrimento?
O Céu nada diz,
O Céu nada quer,
O Céu diz tudo!
O Céu quer tudo!
Estilo?!

Estilo de quê?
De puta?
Putiane?
Quem te ama?
Xangô?
Qual é o complô?
No iô iô,
Não há tataravô,
Para o meu amor.
Na dor,
Desenhamos,
Cantamos,
Somos,
Enfrentamos,
Nossos canhões,
Nos cantões do mundo,
Num mundo,
Sem fim.
Na fotografia uma sombra

Que revela uma flor,


A nuvem de uma flor,
Que cheia parece vazia.
Na Ilíada, a mãe terra vestia verde,
Mas a vereda deixa-a cinza.
Por causa do descompasso do ritmo,
No desafino do cantor,
Desafiou a quebradeira,
Sem eira,
Nem beira,
Na feira.
O feirante só vê carne podre,
Que de tão pobre,
Socorre o rico.
O ritmo,
No íntimo,
Trombando consigo mesmo,
Singela só Ela mesmo.
Nem menina,
Nem mulher,
Muito menos moça,
Com cara de onça.
A cada poça,
Um buraco tão grande,
Que engole um navio inteiro,
Sendeiro,
Solteiro,
Num coqueiro.
Lembrando da mosca,
Que se enrosca,
Na fotografia,
Depois de alguns murros,
Os morcegos vem conversar,
No ar.
Mulheres descalças

Sem caças,
Para acessar essa alça,
Quem me alça?
Na paçoca,
Me sinto uma foca.
Oca,
Sem toca.
Nesse antro,
Me sinto num,
Algar.
Sem companhia,
Numa ninha,
Me via,
Sem você,
Sem um Alcê,
Para me fazer companhia.
Encontro minha convivência,
Sem vivência,
Não há onipotência.
Unhas vermelhas

Sem batom vermelho,


Não há vermelho!
Num vai ou não vai,
Borboletas me sorriem,
Odaliscas dançam,
Encantam,
Entrelaçam.
No brilho do olhar,
Nos comunicamos sem palavras,
Nos atos,
De cada cortina.
Um vinda,
É bem vinda!
Tateando,
Tocando o piano,
Nessa música,
Uma dúvida,
Vinda,
Não bem vinda,
Oriunda da desconfiança,
Sem fiança,
Não há alcance.
Sem lance,
Não há chance.
Essa normalidade

Já não estou mais na idade,


Entre véios e véias,
Cada vez mais perdido,
Xeque mate nesse jogo.
Grávida fumante,
Sem alucinante,
Puta com leite,
Bebê fumante.
Mães tatuadas,
Lésbicas grávidas,
Fazendo ménage com capitão do mato.
Preto pobre voyeur.
Virgens novinhas se masturbam,
Na contramão da moralidade,
Enquanto a idade,
Vinha em gotas na agulha,
De heroína,
Sem heróis e heroínas,
Não há Tróia.
Muito menos histórias.
Dessa latrina que fede a mijo,
Chamamos Lar.
Poetas na sinceridade sendo homens,
Com Clara,
Clara como a neve,
Que se derrete a cada gemido.
Prazer autêntico,
De ser aquilo que se é.
Lambendo o tempo,
Criando um tempo,
Sem tempo.
Em papiros de papel higiênico,
Limpa a bunda das palavras,
Dessas universitárias,
Que são todas otárias.
Estupradas de cara a tapa.
Só tampax,
Salva!
E ela cadê Ela?

Navegando em ares,
Querendo se molhar,
Em cada tocar,
Um gemer,
Grita de prazer,
Sem ter,
O peso da âncora,
No coçar da aliança,
O peso de se envolver,
De se conhecer,
De ter.
Alguém para...
Para abraçar,
Para aconchegar,
Para sorrir,
Simplesmente,
Para!
Para desses conceitos,
Desses termos,
Esses ermos,
Que só nos leva a sofrer.
Conter nossas emoções,
De canções vou vivendo.
A esse amor

Qual é a cor?
Será que tem sabor?
Parece trator,
Tirando o terror.
Seu odor,
Lembra flor.
Que calor!
Beija logo fazendo o favor.
Cadê o extintor?
Nesse tremor só humor.
Chama o cantor,
E o pastor,
Da rua do Ouvidor,
Que sou galanteador,
E gladiador.
Tentador,
Esse amor.
O perfume

Aroma de chuva,
Pele morena,
Tesão no ar,
Bolhas na água,
Cristais preciosos na Terra.
Calor no fogo,
Lenha na madeira,
Ouro no metal,
Qual enigma dessa senha?
O tocar no corpo,
O corpo toca a mente,
Que depende,
De cada ente.
Crucial nesse astral,
Num tal,
Tao.
Iguais

Linhas contíguas,
Nos olhares,
Colares imperiais,
Triviais nesse avesso,
Travesso.
Confesso incesto.
Dados não jogam dardos.
Arados só com muito suor.
Teor de trabalho,
Sem alho e caralho.
Falo do brindar do despertar,
Sentir o ar entre famosos,
Que estão a decidir o ponto da carne,
Torcendo para que seja legal,
Mas a vida às vezes é um iceberg.
Só vemos a ponta dele,
Dialogando sobre a excelência,
De um ou outro.
Tudo muda!

Tudo na vida muda!


Até uma surda,
Vira muda,
Mas uma muda,
Só é muda,
Se plantar.
Planta a prana,
Uma açacurana,
Que nasce!
Entre dores e doenças

Fico com as danças,


Tranças de seus cabelos,
Grudados em meu suor de prazer.
Ter esse ser ou não ser,
Vai muito além de ser ou não ser.
Prazer eterno de um momento,
No acalento de um romance,
Minuciosos em cada toque,
Toque de caixa,
E como encaixa!
Ultrapassando todas as faixas,
Nas curvas de seu corpo,
No troco,
Apenas moedas,
Jogadas em caça níqueis,
Visíveis à olhares comuns.
Uns e outros compõem,
Enquanto alguns suspiram.
Numa ira do dia a dia,
Sem ir,
Nem vir,
Estão a cobrir,
Numa juventude de nude,
Que se ilude,
A cada açude.
Tentam represar a vida pulsante.
Como uma onça que precisa ser agarrada pelo rabo.
Fico monossílabo de tanto quiabo,
Me caibo,
Nesse espaço.
Acordar

Céu estrelado,
Algo a ser lembrado.
Brisa da manhã,
O amanhã já é hoje!
Sonhe,
Desperte,
Troveje.
O portão chama,
Há gato a espreitar.
Que treta!
Galo canta o ano do cachorro,
Sem choro,
Da gata no muro.
Caminho,
Sem ninho,
Dos passarinhos.
Cantam o amanhecer lilás,
Fica para trás,
No Brás.
Quando dragões e fênix’s se encontram
provocam novos universos

Imersos em um profundo orgasmo,


Incapazes de serem pasmos,
Diante de tantas portas mágicas.
Adentram sem técnicas e robótica.
Numa troca misteriosa de libertinagem.
Falam com músicas, poemas e palavras.
Tentam sem esmos,
Não ligar para a vida mesmo.
Nesse sonho,
Encontram aquele contorno.
Dia de água sem mágoa

Numa canoa navego até Ela,


Para abraçá-la,
Beijá-la,
Amá-la.
Canto para os Deuses abençoá-la,
Nas brisas do seu perfume,
Sinto mais saudade.
Nos seus tons,
Fica cada vez mais linda.
Essa índia conquistou um coração fechado.
Agora só cabe ao seu lado.
Rindo e cantando,
Somos um par de ar,
Preenche e completa tudo.
A inspiração vem em bolhas de champagne

Beleza inata,
Que gata!
Na névoa dessa viagem marítima,
Vejo sua simplicidade.
Aqui o marinho é o sal e as janelas.
Para uns o passado são apenas palavras,
Para outros uma vida.
Que bom!
Há algo fora do passado, presente, futuro,
Além do tempo.
Trançado no fio vermelho chinês,
E colorido pelos vagalumes.
Cavalo impaciente

Difícil de encantar,
Cassa sem quintal,
Lote sem entrada.
Pancadas da vida,
Nada daquele carinho.
Ninhada que fala,
Yin Yang.
Mulher arredia,
Homem filantropo.
Tropeiro sem paçoca,
Bandeirante sem dente.
Sente a dor,
A dor que lhe sente.
Quente é o meu coração,
Desejando estar em ação.
Linda atitude,
Lindo poema.
Especial mesmo,
São esses encontros.
Troncos de uma mesma raiz,
Chamada amor.
No calor,
Sente a loucura.
Que é uma cura,
Desses tropeços.
Peço um raio,
Constante no arraial.
Troveje,
E ilumine.
O que há para ser minha?
Santo?!

Nem tanto.
O que é importante na estante?
Num instante se desfaz.
Faz o caminho,
O ego jaz.
Faz cinza de incenso,
Arrimar a madeira de uma eira,
Sem besteira numa beira.
Põe gosto ruim nesse não incomodar,
Mão leve está solta por aí!
Kyosaku chama mas a moralidade clama.
“Mestre” pedindo 30 pancadas,
Vendendo pedra,
Cuspindo pão.
Dualidade do dia a dia,
Unicidade louca,
Oca,
Comprando toca.
Sozinho, canto num canto,
Tanto faz para uma poeira morta.
SOS nesse bosque selvagem.
Jardim Zen,
Samurai,
Harakiri,
Queria mesmo...
Biscate,
Alicate para esse iate,
Nem cabe no cabo,
Nem no lastro.
Cartografia para pegadas invisíveis,
Cadê o rastro ?
O astro está na calçada,
Pessoas comuns são contatos.
Bato numa porta de aço,
Bato em mim mesmo.
Mal falo o português e o inglês.
Cadê o dicionário?
O francês e o japonês?
O italiano está na cozinha,
A mulata longe,
Muito longe.
Forte,
Persistente como um forte,
O brigadeiro só no final da festa.
Música que diminui,
Som abafado,
Eita poço brasileiro,
Impermanência se esvai.
Cai na rotina do dia a dia,
Na TV ligada,
Insistindo que o mundo seja o mesmo.
O santo se foi,
Caiu em tentação,
Longe da longevidade,
Vive!
Chave?!

Tantas chaves,
Tantas possibilidades,
As mesmas escolhas,
Mesmo com tantas páginas vazias,
Eita karma!
No pessoal é mais difícil,
No virtual é mais ilusório,
Muita falação e pouca falácia.
O aramaico passa longe do grego,
Muito menos pela minha língua.
Nesses beijos sem gosto,
Vou andando pela estrada,
Sem rastro,
Nem lastro,
Me castro.
No casco,
Muito blá blá blá.
Os fatos são diferentes da foto.
Querem saber do quê se retrata essa conjuntura.
Elas querendo atenção sem ação.
Eles querendo penetração sem complicação.
Égua com carrapato,
Cavalo lastimado,
Cartão de visita avantajado!
Ferrão,
Sabe onde está a rainha,
Chiou duas vezes,
Dualidade não é mais a idade,
Certo errado é no cerrado.
Pessoas sem respeito,
Sem punho de aço,
E como caço!
Até com boi dos outros,
Muito mais belo,
Do que usar um tanque,
Para destruir uma pluma.
Como um nada,
Homem pode tudo,
Mas nem tudo lhe convém,
No além,
Amém!
Quer sentir o Sol?
Se esquentar,
Aí sim pega fogo.
No Templo do Tempo,
Não há sermão,
Nem irmão,
Nem comunhão.
A congregação,
Apoia e suporta,
A porta e a porca,
A orca morreu...
Nasceu sereia!
Sem areia,
Nem teia,
Muito menos feia!
Meninos sem escola,
Meninas sem mãe,
O pai longe,
Ensinando todos os dias,
Para essa ninhada de gatas,
A escola é a vida de tretas.
Nas memória do cu,
Muita gratidão e pouco pé no chão.
Namastê?!
Traz um patê e um fricassê!
Põe a bica para crê!
Se ficar de nhê, nhê, nhê,
Te solto um canhão!
De dentro da prisão do não!
O encontro e seu olhar

Imediatamente se desviam,
Vão em outra direção,
Enquanto o meu ao seu.
Teus devaneios e loucuras me dizem pouco.
Teus gestos dizem muito.
Contente dedico a teu nome.
Contente dedico a tua forma.
Tantos nomes,
Tantas feições,
Tanta intransigência moral para tão pouco.
Naquele instante seu sorriso ecoava.
Como um som de uma flauta.
Dessas raras de orquestra.
Feitas para entorpecer a mente,
Tente não se aprofundar,
Nesses canto de amor,
Logo te desafina,
Desafia a te desatinar.
Nessa ladeira de emoções,
Tantas tentações e poucas comprovações.
Desnutrido de quase tudo,
O mundo gira e você longe.
Cantando com os passarinhos,
Vendo-os se beijar,
Espareço o ser pro verbo ter.
Imerso no ocenao,
Rios se fundem.
Mescla de moqueca com doce de cacau.
Temperos se encaixam,
Produzem aforismos.
Dizem,
Tu retornarás para mim.
Aquele lugar oculto

Destravar,
Lavrar o teu coração,
Numa canção,
São,
Um brilho de luz,
Nos lábios teus.
Sensei nem sei

Ei !
Me encantei por você!
Oçê tempo atrás apareceu,
Só agora cresceu,
Sem eu,
Sem você,
Sem teu,
Troce o olhar,
Para cantar,
Para emocionar,
Para trotar.
Num ar sem filtro,
Me infiltro na fumaça,
Onde onça tem moça,
Sem leite moça,
Colorido apareceu,
Com espinhos e muitos ninhos,
Cheios de traças e taças vazias.
Tantas idas e vindas,
Fazendo arte com sorte ?!
Nem guias,
Muito menos enguias,
Tentei ser seu guia,
Mas você fugia,
Ia de encontro com o tronco,
Ronco.
Quem é você?
Nesse voz me cê?
Tentei crê pra fudê,
Ocê contente,
Sem dente,
Ente querente,
Tentando ser gente,
Cante como agente.
Zero, zero, sete.
Jaz seu set.
Faz seu jet.
Me ame assim,
Sim!
Nome?!
Sem nome.
Homi?!
Quem é esse homem?
Sem nome?
Andando por aí com fome,
Tome e sonhe.
Eita Bahia!

Ia.
Unicidade só com fugacidade.
Talvez em outra cidade.
Quando tiver dualidade me defina.
Fino é esse sofrimento,
De tanto cimento,
Só em outra vida.
Porque a chama é agora,
A hora,
Só se formos embora.
Bora?
Ore por mim,
Vou me redimir,
Ir,
Ir,
Ir.
Apagando o fogo me controlo

Logo vem seu perfume,


Cheio de espuma e ciúme,
Vem um trem,
Além!
Quem tem?
Junta as cadeiras,
Freiras,
Beira,
E muitas eiras.
Cheias do teu amor,
Quanto tremor naquele calor,
Só com o compositor!
Tentador aquele ofurô.
Estivador fazendo o favor,
Me dá uma dor,
Que horror!
Controlador esse clamor,
Me dá um amor,
Cheio de calor,
Provocador.
Cadê o seu afinador?
Está com o opositor.
Desafiador!
Provador.
Prova,
Te mostro a tua ostra,
Quanto ostracismo para aquele soprador,
Tira esse extintor fazendo o favor,
Me dá uma voz,
Cheia de Oz.
Uma página em branca

Nunca tranca!
Tô indo,
Tô voltando,
Andando chego lá,
Acolá,
Num lá,
Sem lar,
Aqui agora.
Solta,
Me solto,
Solta o touro,
O ouro.
Touro na praia,
Chifre baixo,
Me encaixo.
Filho pródigo retorna ao lar,
Para cavar,
Para sustentar,
Travar o seu desejo.
Afrodite se olha no espelho.
Coelho no ninho.
Caminho.
Pombas estressadas,
Oxidadas,
Fugidas,
Confundidas,
Fugidas da memória,
Cicatrizes da história,
Indiferença com sentença.
Sua onça irradia beleza,
Feita de pele morena.
A Lívia vinha e compunha.
Garoa noturna

Num Brasil que sumiu,


Fugiu.
Viu o bêbado mendigo,
Nem viu.
Fiu fiu para as paulistanas.
Persianas numa cidade urbana.
Vomitadas pela ilusão,
São nossa visão.
Que prisma é esse?
Tanto interess,
Nesse vendaval.
Varinha de condão,
Faz me uma poção.
Para curar o que é,
E ser o que não é.
Tantas responsabilidades,
Poucas oportunidades.
Travadas por um jogo.
Dá um nojo!
Vômito esse desgosto.
Gosto de mel,
Num véu,
Fé no Céu!
Abre a porta certa,
Eita espera!
Enorme esfera,
Rugiu a fera.
Era dissimula.
Mula na sombra,
Vem na sobra,
Troca a hora.
A felicidade está na horta!
Escurece a cabeça.
Cheio de vingança,
Nenhuma esperança,
Lança a chama.
Flores do dharma

Calma karma,
Desarma,
Arma a trilha.
Percorre a senda,
Pegada de formiga.
Migra em idas e voltas.
Todas tortas.
Faz uma torta.
Ora,
Chora,
Comemora!
Mora na amora,
Transforma a forma.
Cada dia um novo amor,
E com ele aquele silêncio.
Milhares encontros.
Milhões desencontros.
Olhares vagos,
Inúmeros vazios.
Alguns esbarrões.
Roçar de perna,
Nenhum toque.
Smartphones a mil.
Emoções a bombear.
Flutuo nas unhas cor de vinho.
Qual será o nome?
Estrangeiro em todos os lugares.
Estou no mundo,
Nu,
Imundo.
Pétalas se abrem

Cheiro de museu.
Sorriso fake,
Fake News.
Desigualdade social escancarada.
Me leve nas Andradas.
Mais um sobe e desce de prazer,
De quatro ela dá.
Educação zero,
Violência a mil,
Dos políticos,
Do povo,
Dos trabalhadores,
Do morador de rua,
Das associações,
Do estelionatário,
Das ONG’s,
Do garçom,
Dos cúmplices,
E da mulher.
Cheia de imagina,
Pronta a atender,
E se comprometer,
Com jogos de imagem,
E pilantragem.
Quanta vertigem!
Saudade dos anos 70

Que nunca vivi.


Saudade da garota de Ipanema,
Que nunca conheci.
Saudade do chope gelado,
Que nunca tomei.
Saudade da avenida São João,
Que nunca cruzei.
Saudade do Corinthians,
Que nunca torci.
Saudade de um país,
Que nunca nasci.
Colibri coroa arranca seu coração

E doa,
Transforma a dor,
E voa para os braços dela.
Só Ela me comporta,
Fiz uma compota,
Só com o amor dela.
Para conservar uma vida toda.
Embaraçar os sentimentos,
Defumar as emoções.
Desfrutar o seu sabor,
Jaca,
Ameixa,
Manga,
Jabuticaba.
O problema é que sempre acaba.
Tudo paga!
Sistema falha,
Calha,
Encalha numa vala.
Me traga uma que valha!
Me encara e sara.
Qual a altura da sua visão?
Humano café.
Metade,
Metade,
Metade...
The final love or the eternal love?

This kind of thinking can break a poison mind.


No walls to split, but walls to face.
A monkey rice jump, you need eat without starving.
The shattered heart or the full heart?
This kind of thinking can give you a knife.
No hugs to confort but hugs to snap.
Na excited jump, you need feel without feelings.
The full bowl or the emptiness bowl?
This kind of thinking can show your skin.
No one to tell but one to touch.
A ravioli jump, you need learn without brain.
I know by your looking you like give fondness

Your skin is so soft.


A pulse light call me.
Violin the lovely flower.
Your sound wake me up from monsters.
Kindly carry me.
So worry about...
Why? Everyday the sun comes to bright you.
The night with stars to hold you.
What’s your purpose in this beatiful life?
How can love appears?

It’s locked,
But the heart is open.
The conscious is limited.
There is a call.
Unfortunately no answer.
Sweet movements.
Sweet chocolates.
It’s too late.
Already ate.
Misunderstood words.
Missing words.
Impossible live this moment,
Because this moment gone.
Where are you?
There is no me.
The death cold breeze,
Comes to remember.
This life is vanish.
Everything is a waste of time.
Wake up in the morning.
Ashes in the night.
A silent stone is an emerald.
Don’t need planting happiness.
The happiness is in your smile.
We are connected.
Puxa vida!
This time travel

Let me see you with 20 years old,


With my big blue shirt.
I only see your back,
And yours long dark hair in front of me.
You still have neck suck.
It’s a couple hot night.
Everybody is trying get a happy relationship.
This ship is sailing in a perfect weather.
Why can’t you be illuminated by thunder?
Where is your lightning?
On under water,
Holding a fire lamp.
We share the same ground,
And the heaven door.
Goodbye ma chérie.
Live like a cherry fingernails.
Fairy tales always happens.
Depend on what newspaper you read.
Between normality and craziness.
Red and blue together is too danger.
So put a white in the middle.
You can see me in a mirror.
Na afective color.
Postcard in your credit card.
A spider know very well the web.
Give me a background sky,
And I will give you a flying Earth.
With you everything is possible.
Red zone

Just follow the river.


Climb this frontier.
Tiger lily,
Tiger butterfly,
Tiger clothes,
Tiger men,
Tiger wish,
Fly fish.
Try to cat this flap,
Avoid the gap.
Put my cap,
You feel like a cat.
She’s never cry.
It’s too dangerous.
Let’s wait for the end of the world.
Or when I’m dead.
You still sleeping dream.
I dreaming you make me a surprise,
Waiting for me in my bed at siesta.
This is fiesta!
They Always laughing.
How silence can help with discrimination?
With the sound of one thousands thunders.
All that imagination and separation.
Sit down in meditation.
Get on in frisson.
Relax in tea time.
This time is always in Countdown.
I feel so down,
Put me in slowdown.
You are a good girl.
A minha simpática.
Just remember to breath.
Every moment is unique.
You and I either.
The others is just the others,
It’s not yours smile.

é estar embriagado,
sem nenhuma gota de ilusão.

Você também pode gostar