Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Wladimir Houdjakof
HOUDJAKOFF@YAHOO.COM
Sumário
Haykay...........................................................................................................3
A primavera fala mas quem será capaz de compreendê-la..........................4
No alto da montanha não existe certo ou errado, por isso mesmo existe
certo e errado................................................................................................5
Nas maquiagens da vida tentando usar máscaras........................................6
No inverno apreciamos o Sol........................................................................7
A se Ela..........................................................................................................8
Rascunhos.....................................................................................................9
Yeda.............................................................................................................10
Na hora da morte........................................................................................11
Se apegar à algo..........................................................................................13
Aos homens, mulheres e afins de pensamento estagnado........................14
A cigarra canta junto com o sino de zazen, quão especial há nisso?..........15
Palavras ao vento não me dizem nada........................................................16
O que busco poucos buscam.......................................................................17
Na ereção matinal.......................................................................................18
Corujas com língua presa e batom não fazem verão..................................20
A cada verso................................................................................................22
Nos tons intocáveis dessa melodia.............................................................23
O pirata do mato.........................................................................................24
Lá vem aquele sentimento..........................................................................26
Logo pela manhã já posso sentir o seu perfume........................................27
Folhas secas de bambu...............................................................................28
Luzes esparsas.............................................................................................29
O cabelo cresce...........................................................................................30
Há uma semana encontrei com Ela.............................................................31
Vento a favor...............................................................................................34
Mamelucos eunucos...................................................................................35
Things ou fingers?.......................................................................................36
O que será que o Céu quer?........................................................................37
Estilo?!.........................................................................................................38
Na fotografia uma sombra..........................................................................39
Mulheres descalças.....................................................................................41
Unhas vermelhas.........................................................................................42
Essa normalidade........................................................................................44
A esse amor.................................................................................................48
Iguais...........................................................................................................50
Tudo muda!.................................................................................................51
Entre dores e doenças.................................................................................52
Acordar........................................................................................................54
Quando dragões e fênix’s se encontram provocam novos universos.........55
Dia de água sem mágoa..............................................................................56
A inspiração vem em bolhas de champagne...............................................57
Cavalo impaciente.......................................................................................58
Santo?!........................................................................................................60
Chave?!........................................................................................................63
O encontro e seu olhar................................................................................66
Aquele lugar oculto.....................................................................................68
Haykay
No alto da montanha nada pode ser visto, por isso mesmo tudo está a
mostra.
No alto da montanha não há extirpação do eu através de uma flor, por isso
mesmo tudo está extirpado.
No alto da montanha a dualidade são as palavras sórdidas.
Nas maquiagens da vida tentando usar
máscaras
Sentimos o Sol,
Valorizamos o Sol.
A se Ela,
A se Ela,
Preenche-se este vazio,
O que enfim se completaria,
A se,
A se,
A se esse aroma viesse dela.
Rascunhos
Essa vereda,
No caminho de Vedas,
Faz o universo inteiro brotar,
No que será que posso tocar?
Fraga?
Súbito é o tempo-espaço,
E naquele espaço fico sem gravidade,
Na eternidade das emoções,
Só Ela para dizer Camões.
Na hora da morte
É se desapegar de várias,
O tempo perdido não volta mais,
Pelo menos, encontros,
Mas mesmo assim aquele tempo perdido deixa mágoas,
Amigos perdidos,
Amigos ganhos,
O que realmente significa essa palavra amigos?
Aos homens, mulheres e afins de pensamento
estagnado
Uma lágrima,
E nessa lágrima contida,
Todo buquê mostra,
Que não sabemos quem somos.
Do outro lado do universo,
Partículas se colidem,
Formando novos universos.
Com panos sujos encima da mesa,
Tentam sentir o ar,
Mas o ar não se sente,
Se respira.
Construindo edifícios na areia movediça,
Tentam sustentar a torre de Babel ,
No olho de Hórus,
Pra quê?
Olhando pela fechadura só vemos uma fresta,
Uma festa da libido que se passa num instante.
No seu olhar posso sentir,
Aquilo tão inexplicável,
Que nos aproxima numa ilha deserta.
Toda democracia se esvai na hora do gozo,
Sua calcinha molhada me chama,
E nessa chama me aqueço,
A cada beijo seu.
Corujas com língua presa e batom não fazem
verão
Me imerso,
A cada olhar,
Me invento,
A cada folga,
Me afogo.
Tantas idas,
Tantas voltas,
Tantas conquistas,
Me vejo aqui,
Tentando dizer,
O que fazer?
Quando encontrar você.
Diferenças,
Semelhanças,
Me aproximam de você.
Na falta disso ou daquilo,
Podemos valorizar,
Isso ou aquilo.
As coisas são como são,
E a cada canção,
Uma emoção.
Nos tons intocáveis dessa melodia
Fartas nuvens,
Mulheres corajosas,
Homens destemidos,
Quem não quer ser feliz?
Viagens astrais,
Rumos interpolam,
Banheiro guaraná,
Pão com ovo,
Natal sem aleluia.
Navegando no além,
Entre Céu e Terra,
Para lhe dizer que nuvens são nuvens,
E montanhas são montanhas.
O cabelo cresce
A barba cresce,
O cílio cresce,
O pelo do nariz cresce,
Os pentelhos crescem,
Até da orelha cresce,
Os do cu também!
O músculo cresce,
A barriga cresce,
O osso cresce,
A cutícula cresce,
As unhas crescem,
Até a bunda cresce,
O piru também!
Sem ação.
No meu,
Eu me amo,
Eu me adoro.
Sem adorno,
Não há contorno,
Sem encontro,
Que posso de ti?
Sem ti?
Nessa fragrância labéu,
Quem te comeu?
No trançar de suas madeixas,
Me encontro,
Desencontro.
No cantar dos passarinhos,
Me afino,
No seu desafino.
Tentando encontrar uma cara,
Nessa alcântara.
No seu desnudir de ombro,
Me encontro,
No conto.
Do brinde inesperado,
Tudo faz parte.
Sem beijos teus,
A verdade dói!
Vento a favor
Vela tenaz,
O que esse barco é capaz?
Fugaz em alto mar,
Duradouro em seu atracadouro,
Pra quê tanto ouro?
Se não flutua,
Na sua Lua.
Mamelucos eunucos
Strangers thinks.
Tateando a outra membrana,
Vida morte.
Visão verdadeira.
Visão correta.
Visão sagrada.
Visão além.
Vida plena,
Airplane.
Estranhos planos do dharma,
O Eu precisa de mim.
Nas memórias do agora,
Confundidas com o aqui,
Se esvaem a cada gota de lágrima.
Enquanto gotas do Céu,
Preenchem esse vazio,
Esse túnel,
Esse redemoinho,
Esse Isto,
Espelhos refletem a realidade,
Outros reflexos estão ocultos,
Na cerimônia de cada dia.
O que será que o Céu quer?
Estilo de quê?
De puta?
Putiane?
Quem te ama?
Xangô?
Qual é o complô?
No iô iô,
Não há tataravô,
Para o meu amor.
Na dor,
Desenhamos,
Cantamos,
Somos,
Enfrentamos,
Nossos canhões,
Nos cantões do mundo,
Num mundo,
Sem fim.
Na fotografia uma sombra
Sem caças,
Para acessar essa alça,
Quem me alça?
Na paçoca,
Me sinto uma foca.
Oca,
Sem toca.
Nesse antro,
Me sinto num,
Algar.
Sem companhia,
Numa ninha,
Me via,
Sem você,
Sem um Alcê,
Para me fazer companhia.
Encontro minha convivência,
Sem vivência,
Não há onipotência.
Unhas vermelhas
Navegando em ares,
Querendo se molhar,
Em cada tocar,
Um gemer,
Grita de prazer,
Sem ter,
O peso da âncora,
No coçar da aliança,
O peso de se envolver,
De se conhecer,
De ter.
Alguém para...
Para abraçar,
Para aconchegar,
Para sorrir,
Simplesmente,
Para!
Para desses conceitos,
Desses termos,
Esses ermos,
Que só nos leva a sofrer.
Conter nossas emoções,
De canções vou vivendo.
A esse amor
Qual é a cor?
Será que tem sabor?
Parece trator,
Tirando o terror.
Seu odor,
Lembra flor.
Que calor!
Beija logo fazendo o favor.
Cadê o extintor?
Nesse tremor só humor.
Chama o cantor,
E o pastor,
Da rua do Ouvidor,
Que sou galanteador,
E gladiador.
Tentador,
Esse amor.
O perfume
Aroma de chuva,
Pele morena,
Tesão no ar,
Bolhas na água,
Cristais preciosos na Terra.
Calor no fogo,
Lenha na madeira,
Ouro no metal,
Qual enigma dessa senha?
O tocar no corpo,
O corpo toca a mente,
Que depende,
De cada ente.
Crucial nesse astral,
Num tal,
Tao.
Iguais
Linhas contíguas,
Nos olhares,
Colares imperiais,
Triviais nesse avesso,
Travesso.
Confesso incesto.
Dados não jogam dardos.
Arados só com muito suor.
Teor de trabalho,
Sem alho e caralho.
Falo do brindar do despertar,
Sentir o ar entre famosos,
Que estão a decidir o ponto da carne,
Torcendo para que seja legal,
Mas a vida às vezes é um iceberg.
Só vemos a ponta dele,
Dialogando sobre a excelência,
De um ou outro.
Tudo muda!
Céu estrelado,
Algo a ser lembrado.
Brisa da manhã,
O amanhã já é hoje!
Sonhe,
Desperte,
Troveje.
O portão chama,
Há gato a espreitar.
Que treta!
Galo canta o ano do cachorro,
Sem choro,
Da gata no muro.
Caminho,
Sem ninho,
Dos passarinhos.
Cantam o amanhecer lilás,
Fica para trás,
No Brás.
Quando dragões e fênix’s se encontram
provocam novos universos
Beleza inata,
Que gata!
Na névoa dessa viagem marítima,
Vejo sua simplicidade.
Aqui o marinho é o sal e as janelas.
Para uns o passado são apenas palavras,
Para outros uma vida.
Que bom!
Há algo fora do passado, presente, futuro,
Além do tempo.
Trançado no fio vermelho chinês,
E colorido pelos vagalumes.
Cavalo impaciente
Difícil de encantar,
Cassa sem quintal,
Lote sem entrada.
Pancadas da vida,
Nada daquele carinho.
Ninhada que fala,
Yin Yang.
Mulher arredia,
Homem filantropo.
Tropeiro sem paçoca,
Bandeirante sem dente.
Sente a dor,
A dor que lhe sente.
Quente é o meu coração,
Desejando estar em ação.
Linda atitude,
Lindo poema.
Especial mesmo,
São esses encontros.
Troncos de uma mesma raiz,
Chamada amor.
No calor,
Sente a loucura.
Que é uma cura,
Desses tropeços.
Peço um raio,
Constante no arraial.
Troveje,
E ilumine.
O que há para ser minha?
Santo?!
Nem tanto.
O que é importante na estante?
Num instante se desfaz.
Faz o caminho,
O ego jaz.
Faz cinza de incenso,
Arrimar a madeira de uma eira,
Sem besteira numa beira.
Põe gosto ruim nesse não incomodar,
Mão leve está solta por aí!
Kyosaku chama mas a moralidade clama.
“Mestre” pedindo 30 pancadas,
Vendendo pedra,
Cuspindo pão.
Dualidade do dia a dia,
Unicidade louca,
Oca,
Comprando toca.
Sozinho, canto num canto,
Tanto faz para uma poeira morta.
SOS nesse bosque selvagem.
Jardim Zen,
Samurai,
Harakiri,
Queria mesmo...
Biscate,
Alicate para esse iate,
Nem cabe no cabo,
Nem no lastro.
Cartografia para pegadas invisíveis,
Cadê o rastro ?
O astro está na calçada,
Pessoas comuns são contatos.
Bato numa porta de aço,
Bato em mim mesmo.
Mal falo o português e o inglês.
Cadê o dicionário?
O francês e o japonês?
O italiano está na cozinha,
A mulata longe,
Muito longe.
Forte,
Persistente como um forte,
O brigadeiro só no final da festa.
Música que diminui,
Som abafado,
Eita poço brasileiro,
Impermanência se esvai.
Cai na rotina do dia a dia,
Na TV ligada,
Insistindo que o mundo seja o mesmo.
O santo se foi,
Caiu em tentação,
Longe da longevidade,
Vive!
Chave?!
Tantas chaves,
Tantas possibilidades,
As mesmas escolhas,
Mesmo com tantas páginas vazias,
Eita karma!
No pessoal é mais difícil,
No virtual é mais ilusório,
Muita falação e pouca falácia.
O aramaico passa longe do grego,
Muito menos pela minha língua.
Nesses beijos sem gosto,
Vou andando pela estrada,
Sem rastro,
Nem lastro,
Me castro.
No casco,
Muito blá blá blá.
Os fatos são diferentes da foto.
Querem saber do quê se retrata essa conjuntura.
Elas querendo atenção sem ação.
Eles querendo penetração sem complicação.
Égua com carrapato,
Cavalo lastimado,
Cartão de visita avantajado!
Ferrão,
Sabe onde está a rainha,
Chiou duas vezes,
Dualidade não é mais a idade,
Certo errado é no cerrado.
Pessoas sem respeito,
Sem punho de aço,
E como caço!
Até com boi dos outros,
Muito mais belo,
Do que usar um tanque,
Para destruir uma pluma.
Como um nada,
Homem pode tudo,
Mas nem tudo lhe convém,
No além,
Amém!
Quer sentir o Sol?
Se esquentar,
Aí sim pega fogo.
No Templo do Tempo,
Não há sermão,
Nem irmão,
Nem comunhão.
A congregação,
Apoia e suporta,
A porta e a porca,
A orca morreu...
Nasceu sereia!
Sem areia,
Nem teia,
Muito menos feia!
Meninos sem escola,
Meninas sem mãe,
O pai longe,
Ensinando todos os dias,
Para essa ninhada de gatas,
A escola é a vida de tretas.
Nas memória do cu,
Muita gratidão e pouco pé no chão.
Namastê?!
Traz um patê e um fricassê!
Põe a bica para crê!
Se ficar de nhê, nhê, nhê,
Te solto um canhão!
De dentro da prisão do não!
O encontro e seu olhar
Imediatamente se desviam,
Vão em outra direção,
Enquanto o meu ao seu.
Teus devaneios e loucuras me dizem pouco.
Teus gestos dizem muito.
Contente dedico a teu nome.
Contente dedico a tua forma.
Tantos nomes,
Tantas feições,
Tanta intransigência moral para tão pouco.
Naquele instante seu sorriso ecoava.
Como um som de uma flauta.
Dessas raras de orquestra.
Feitas para entorpecer a mente,
Tente não se aprofundar,
Nesses canto de amor,
Logo te desafina,
Desafia a te desatinar.
Nessa ladeira de emoções,
Tantas tentações e poucas comprovações.
Desnutrido de quase tudo,
O mundo gira e você longe.
Cantando com os passarinhos,
Vendo-os se beijar,
Espareço o ser pro verbo ter.
Imerso no ocenao,
Rios se fundem.
Mescla de moqueca com doce de cacau.
Temperos se encaixam,
Produzem aforismos.
Dizem,
Tu retornarás para mim.
Aquele lugar oculto
Destravar,
Lavrar o teu coração,
Numa canção,
São,
Um brilho de luz,
Nos lábios teus.
Sensei nem sei
Ei !
Me encantei por você!
Oçê tempo atrás apareceu,
Só agora cresceu,
Sem eu,
Sem você,
Sem teu,
Troce o olhar,
Para cantar,
Para emocionar,
Para trotar.
Num ar sem filtro,
Me infiltro na fumaça,
Onde onça tem moça,
Sem leite moça,
Colorido apareceu,
Com espinhos e muitos ninhos,
Cheios de traças e taças vazias.
Tantas idas e vindas,
Fazendo arte com sorte ?!
Nem guias,
Muito menos enguias,
Tentei ser seu guia,
Mas você fugia,
Ia de encontro com o tronco,
Ronco.
Quem é você?
Nesse voz me cê?
Tentei crê pra fudê,
Ocê contente,
Sem dente,
Ente querente,
Tentando ser gente,
Cante como agente.
Zero, zero, sete.
Jaz seu set.
Faz seu jet.
Me ame assim,
Sim!
Nome?!
Sem nome.
Homi?!
Quem é esse homem?
Sem nome?
Andando por aí com fome,
Tome e sonhe.
Eita Bahia!
Ia.
Unicidade só com fugacidade.
Talvez em outra cidade.
Quando tiver dualidade me defina.
Fino é esse sofrimento,
De tanto cimento,
Só em outra vida.
Porque a chama é agora,
A hora,
Só se formos embora.
Bora?
Ore por mim,
Vou me redimir,
Ir,
Ir,
Ir.
Apagando o fogo me controlo
Nunca tranca!
Tô indo,
Tô voltando,
Andando chego lá,
Acolá,
Num lá,
Sem lar,
Aqui agora.
Solta,
Me solto,
Solta o touro,
O ouro.
Touro na praia,
Chifre baixo,
Me encaixo.
Filho pródigo retorna ao lar,
Para cavar,
Para sustentar,
Travar o seu desejo.
Afrodite se olha no espelho.
Coelho no ninho.
Caminho.
Pombas estressadas,
Oxidadas,
Fugidas,
Confundidas,
Fugidas da memória,
Cicatrizes da história,
Indiferença com sentença.
Sua onça irradia beleza,
Feita de pele morena.
A Lívia vinha e compunha.
Garoa noturna
Calma karma,
Desarma,
Arma a trilha.
Percorre a senda,
Pegada de formiga.
Migra em idas e voltas.
Todas tortas.
Faz uma torta.
Ora,
Chora,
Comemora!
Mora na amora,
Transforma a forma.
Cada dia um novo amor,
E com ele aquele silêncio.
Milhares encontros.
Milhões desencontros.
Olhares vagos,
Inúmeros vazios.
Alguns esbarrões.
Roçar de perna,
Nenhum toque.
Smartphones a mil.
Emoções a bombear.
Flutuo nas unhas cor de vinho.
Qual será o nome?
Estrangeiro em todos os lugares.
Estou no mundo,
Nu,
Imundo.
Pétalas se abrem
Cheiro de museu.
Sorriso fake,
Fake News.
Desigualdade social escancarada.
Me leve nas Andradas.
Mais um sobe e desce de prazer,
De quatro ela dá.
Educação zero,
Violência a mil,
Dos políticos,
Do povo,
Dos trabalhadores,
Do morador de rua,
Das associações,
Do estelionatário,
Das ONG’s,
Do garçom,
Dos cúmplices,
E da mulher.
Cheia de imagina,
Pronta a atender,
E se comprometer,
Com jogos de imagem,
E pilantragem.
Quanta vertigem!
Saudade dos anos 70
E doa,
Transforma a dor,
E voa para os braços dela.
Só Ela me comporta,
Fiz uma compota,
Só com o amor dela.
Para conservar uma vida toda.
Embaraçar os sentimentos,
Defumar as emoções.
Desfrutar o seu sabor,
Jaca,
Ameixa,
Manga,
Jabuticaba.
O problema é que sempre acaba.
Tudo paga!
Sistema falha,
Calha,
Encalha numa vala.
Me traga uma que valha!
Me encara e sara.
Qual a altura da sua visão?
Humano café.
Metade,
Metade,
Metade...
The final love or the eternal love?
It’s locked,
But the heart is open.
The conscious is limited.
There is a call.
Unfortunately no answer.
Sweet movements.
Sweet chocolates.
It’s too late.
Already ate.
Misunderstood words.
Missing words.
Impossible live this moment,
Because this moment gone.
Where are you?
There is no me.
The death cold breeze,
Comes to remember.
This life is vanish.
Everything is a waste of time.
Wake up in the morning.
Ashes in the night.
A silent stone is an emerald.
Don’t need planting happiness.
The happiness is in your smile.
We are connected.
Puxa vida!
This time travel
é estar embriagado,
sem nenhuma gota de ilusão.