Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
caderno da disciplina
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO 3
1.1. UM CONCEITO DE PAISAGEM 3
1.2. OBJETIVOS DO PROJETO PAISAGÍSTICO 1 3
2. A ESTRUTURA DO PP1 4
2.1. A INTEGRAÇÃO AO ATELIER INTEGRADO I (AI1) 4
2.2. HORÁRIOS E EQUIPE DE PP1 4
3. O DESENVOLVIMENTO DO TRABALHO 4
3.1. A TEMÁTICA 4
3.2. AS ETAPAS DO TRABALHO 5
3.2.1. ESTUDO PRELIMINAR 5
3.2.2. PLANO DE MASSAS E PLANO DE ILUMINAÇÃO 5
3.2.3. PROJETO FINAL 5
3.3. A LOCALIZAÇÃO DO PROJETO 6
3.4. O PROGRAMA 7
4. AVALIAÇÃO 7
4.1. PROCEDIMENTOS DIDÁTICOS 7
4.2. CRITÉRIOS PARA APROVAÇÃO EM PP1 8
4.3. ENTREGA DOS TRABALHOS 9
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 32
[PP1 – 2016.1] 3
1. INTRODUÇÃO
2. A ESTRUTURA DO PP1
3. O DESENVOLVIMENTO DO TRABALHO
3.1. A Temática
A temática consiste no desenvolvimento de projeto para os espaços livres de edificação (públicos e privados de uso público ou
coletivo), como por exemplo: o desenho urbano de novas vias, a revitalização de vias, a criação de uma praça, a revitalização de
uma praça consolidada, o projeto de espaços livres para o lazer coletivo de habitações multifamiliares. Um dos maiores desafios
[PP1 – 2016.1] 5
é, justamente, compreender que o espaço livre de edificação tem a mesma importância plástica e funcional que o espaço
edificado e projetá-los de forma integrada.
A segunda etapa consiste no desenvolvimento do Plano de Massas e do Plano de Iluminação onde são definidos, em conjunto,
os principais elementos construídos e não construídos do projeto paisagístico.
• O mobiliário urbano
• Os elementos aquáticos
• Os pisos, a drenagem e a permeabilidade
• A vegetação
• A topografia e os desníveis
• Os planos
• Os equipamentos
• O plano de iluminação, a paisagem noturna e a segurança dos espaços
• A especificação do mobiliário de iluminação
Fig. 1: Terreno.
[PP1 – 2016.1] 7
3.4. O Programa
O projeto dos espaços livres deve ser desenvolvido em conjunto com os espaços edificados, existentes e propostos, sendo
sempre um importante elemento de conexão e qualificação diferenciada.
ESPAÇOS LIVRES PÚBLICOS (mínimo)
O projeto dos espaços livres de uso públicos deve estar integrado à paisagem urbana do lugar e não pode ignorar a proximidade
de importantes espaços livres voltados ao lazer. O programa deve contemplar a demanda dos diversos atores (moradores,
trabalhadores, comunidade do entorno, etc.), observando os equipamentos urbanos do entorno imediato e os
estabelecimentos de caráter comercial e residencial.
O objeto específico de intervenção (área de projeto) será definido em debate em sala de aula, a discussão do problema deverá
contemplar:
(1) Calçadas;
(2) Fachadas e empenas cegas;
(3) Espaços livres do entorno;
(4) Vaga para carga e descarga, ambulância e deficientes;
(5) Ambiente para convívio/permanência ao ar livre;
(6) Pátio(s) interno(s) à edificação;
(7) Fachadas, telhados e paredes verdes;
(8) Terraços;
(9) Térreo integrado ao espaço livre;
(10) Potencial “articulador” do terreno dentro da quadra, através da existência de suas “frentes”.
Todos os espaços livres deverão ser dotados de plena acessibilidade e qualidade ambiental, proporcionando conforto e
segurança aos seus frequentadores, através da instalação de infraestrutura urbana e mobiliária, além de uma proposta de
arborização e demais espécies vegetais.
4. AVALIAÇÃO
DESCRIÇÃO
• Etapa 1: VISITA NAIF
Os alunos deverão visitar o local onde será desenvolvido o projeto. Nele, deverão caminhar pelo local e seu entorno e observar,
através dos seus 5 sentidos (visão, olfato, tato, audição e paladar) as impressões que o lugar suscita, assim como as emoções a
ele vinculadas. Essa percepção sensorial deve ser registrada de forma livre (desenhos, fotos, vídeos, etc.) de modo a criar uma
“narrativa do lugar”, de acordo com cada percepção individual, e como essas impressões podem significar “pistas” (problemas e
potencialidades) para uma intenção projetual.
Nesta ocasião deverá ser estimulada a conversa com a comunidade local com o objetivo de entender seus modos de vida.
• Etapa 2: NARRATIVA DO LUGAR
Em casa, os alunos deverão desenvolver, individualmente, a narrativa do lugar.
• Etapa 3: MAPA SÍNTESE COLETIVO
Em sala de aula (aula de AI), haverá a apresentação e discussão das narrativas. A discussão deverá levantar aspectos relativos à:
sensorialidade, imageabilidade, acessibilidade, mobilidade, sociabilidade, espacialidade, materialidade e funcionalidade.
Após essa discussão, nessa mesma ocasião, deverá ser produzido um mapa síntese coletivo, esquemático, com a síntese das
informações apreendidas na visita, de modo a agrupá-las de acordo com uma abordagem técnica que deve envolver: aspectos
biofísicos (água, vento, sol, vegetação, solo), aspectos socioculturais (usos e apropriações, valores e significados locais,
elementos cênicos/históricos, vistas significativas), aspectos urbanos (vias: faixas de rolamento, calçadas, veículos, etc., e
edificações: usos do solo, volumes, implantação, fachadas, etc.).
[PP1 – 2016.1] 11
Deve ser observada a composição do entorno mais abrangente do terreno (vias e demais espaços livres, espaço edificado:
quadras, tipo edificado, usos do solo, etc.).
Para o desenvolvimento desta oficina, os alunos deverão providenciar a prancha da área de intervenção (uma por turma), papel
manteiga, papel sulfite, canetas coloridas, fotos e croquis do local.
O mapa coletivo poderá ser enriquecido com croquis e fotos.
A partir desta discussão, das dúvidas e hipóteses que surgirem, nova visita ao terreno, a ser realizada pelos alunos, é
recomendada para complementar e finalizar o mapa.
• Etapa 4: MAPA SÍNTESE INDIVIDUAL
Em casa, cada aluno deverá produzir seu próprio mapa síntese, o qual servirá como base para os exercícios de projeto
posteriores.
É importante que este estudo não seja apenas descritivo, mas principalmente analítico. Ou seja, deve envolver o levantamento
em si, a análise crítica e, ainda apontar questões para serem abordadas em projeto.
PROCEDIMENTOS DIDÁTICOS
A etapa 1 deverá ser desenvolvida a partir da visita dirigida pelos professores de AI1 à área de intervenção.
A etapa 2 deverá ser realizada individualmente e tem por produto uma narrativa do lugar.
A etapa 3 será desenvolvida em sala de aula e os alunos serão avaliados pela participação na oficina. Será gerado como produto
um mapa síntese coletivo.
A etapa 4 deverá ser realizada individualmente e tem por produto um mapa síntese (à mão ou realizado em meio digital).
[PP1 – 2016.1] 12
EXEMPLOS
Fig.2: Exemplo de mapa síntese. Fonte: Housing & Dining Services Administration Building. IVY Landscape.
[PP1 – 2016.1] 13
Fig.3: Exemplo de oficina realizada em sala de aula. Fonte: Alunos do Atelier A 2014.1. Fotos realizadas por Adriana Sansão (foto à esquerda) e Priscilla
Peixoto (foto à direita)
OBJETIVO
O exercício busca embasar o aluno para a percepção da escala dos espaços de projeto, a partir do estudo de um lugar de
experimentação cotidiana. O lugar escolhido é um pátio da FAU.
DESCRIÇÃO
Visita a um pátio da FAU e seu levantamento (pode ser à mão livre), com marcação dos principais elementos do lugar, como:
caminhos, lagos, jardineiras, vegetação, iluminação, bancos, piso, desníveis, elementos dos espaços adjacentes. O desenho
deve ser em escala (1/250).
PROCEDIMENTOS DIDÁTICOS
O aluno irá apresentar o levantamento realizado em formato A3. O trabalho pode ser realizado em trios.
[PP1 – 2016.1] 14
5.3. Exercício 3: Estudo de Projetos
OBJETIVO
Objetiva embasar o aluno, através do estudo de projetos que auxiliem na definição do programa para o projeto dos espaços
livres de uso público e coletivo, como também na concepção morfológica e plástica.
DESCRIÇÃO
A atividade consiste na análise de uma referência projetual. A referencia deve ser selecionada da lista apresentada.
Ficha básica
• Autor
• Local
• Data do projeto/execução
• Área
• Fonte da referência
• Imagem google
Justificativa (o porquê da escolha da referência)
• Compatibilidade funcional (contexto urbano, usuários e apropriações)
• Compatibilidade espacial (área, morfologia, acessibilidade)
• Valor estético
Levantamento descritivo e gráfico
• Croquis cotados, com indicação do norte, escala gráfica e humana.
• Usos e atividades do entorno
• Acessibilidade
• Zoneamento gráfico e quadro descritivo(áreas)
• Vegetação (arbórea, arbustiva e forrações -cortes mostrando a estruturação)
• Mobiliário (detalhes, materiais, etc)
• Pavimentação
• Iluminação
• Elementos de destaque (águas, escultura, etc)
[PP1 – 2016.1] 15
PROCEDIMENTOS DIDÁTICOS
Trabalho desenvolvido em trios. Para cada análise deverá ser entregue uma “maquete” e uma prancha A3 impressa.
A “maquete” é composta por uma base em papel paraná ou pluma com o recorte da área de estudo na escala 1/250, com 5
(cinco) máscaras em papel manteiga ou vegetal que se sobrepõem representando – zoneamento, fluxos,
pavimentações/forrações vegetais, mobiliário e iluminação. Ao final deverão ser fixados modelos das espécies arbóreas e
figuras humanas. Esta “maquete” deverá ser “montada” na apresentação em sala de aulas e ser acompanhada por uma prancha
A3 impressas com as imagens do projeto (fotos e aéreas), ficha básica e justificativa.
EXEMPLOS
[PP1 – 2016.1] 16
[PP1 – 2016.1] 17
5.4. Exercício 4: Intenção Projetual
OBJETIVO
O objetivo é definir uma intenção de projeto que irá orientar o processo projetual de forma a buscar a estruturação do projeto
do espaço livre (espacial/formal/funcional) e garantir unidade compositiva ao trabalho que está sendo desenvolvido.
DESCRIÇÃO
A partir do debate em sala de aula sobre a apreensão da paisagem urbana da área de intervenção, os alunos deverão
desenvolver um plano de intenções para o projeto dos espaços livres, concebidos como uma unidade espacial, a partir de um
sistema de espaços inter-relacionados e vinculados à estruturação do projeto arquitetônico.
O plano de intenção projetual será desenvolvido através do uso de imagens, colagens, traços, etc. Tomando como base a área
de intervenção (a partir de croquis), ele deverá representar gestos balizadores do projeto de modo a conceber uma “narrativa
de projeto” baseada na vivência que se deseja oferecer a partir dos espaços projetados: chegar, transitar, fluir, estar, etc. Essa
narrativa deve observar, por exemplo: conexões e desdobramentos dos espaços, a transição entre espaços (público, privado e
coletivo), ritmos, tempos, sinuosidades, etc., e servirá como base para o desenvolvimento do partido formal do projeto.
O plano de intenção projetual deverá ser apresentado na escala 1/250 em prancha A3.
PROCEDIMENTOS DIDÁTICOS
Trabalho desenvolvido individualmente.
[PP1 – 2016.1] 18
EXEMPLOS
Fig.8, 9 e 10: Exemplo de intenção projetual. Enric Miralles, Benedetta Tagliabue. Parc de Diagonal Mar – Barcelona. Fonte: EMBT: Enric Miralles &
Benedetta Tagliabue – Work in Progress.Barcelona: COAC Publicaciones, 2004.
[PP1 – 2016.1] 19
OBJETIVO
Objetiva desenvolver através de estudos tridimensionais o processo de desenvolvimento de ideias projetuais, começando a
passar dos conceitos iniciais para uma etapa de pensar o projeto em termos de ocupação do espaço existente e definição do
partido formal.
O desenho dos espaços livres urbanos é estruturado principalmente pela topografia, pelos elementos hídricos, pavimentações,
mobiliário, e pela vegetação, preponderante na criação de espaços e na configuração dos diferentes planos da paisagem.
Este trabalho objetiva a experimentação espacial do programa e do zoneamento para o projeto do espaço livre de forma gráfica
e descritiva, contemplando circulações e áreas de permanência (usos permanentes, temporários e possíveis
apropriações/triangulações). Assim, a partir de um mesmo programa, deverá ser feita a proposta de zoneamento e
estruturação morfológica, estudo desenvolvido principalmente a partir da experimentação em maquete 1/250.
DESCRIÇÃO
• Etapa 1: PROGRAMA
O Programa consiste na definição objetiva (quantitativa e qualitativa) dos usos dos espaços livres: circulação e permanência
(estar, comércio, contemplação, esportes, jogos infantis, alimentação, eventos, etc.).
A elaboração do programa deve contemplar os seguintes tópicos:
• Integração do sistema de espaços livres
Relação entre os espaços livres projetados e os espaços livres já existentes, quando for o caso: praças, vias, etc.
Definição dos espaços livres do projeto: públicos, privados e de uso coletivo, e as transições entre eles, em função dos
usos/apropriações.
• Principais áreas de circulação
Definição das principais áreas de circulação do projeto.
• Grandes e pequenos ambientes
Definição de uma hierarquia espacial e funcional levando em consideração o programa a ser desenvolvido.
Definição das principais áreas de permanência levando-se em consideração: insolação, arborização, circulação,
topografia, ventos, águas, elementos construídos, etc.
[PP1 – 2016.1] 21
• Etapa 2: ZONEAMENTO
O Zoneamento gráfico consiste nas definições prévias da implantação do usos no projeto dos espaços livres e suas conexões
com o entorno (1/250).
Nele, deverão ser definidas as zonas (áreas/funções) e a inter-relação entre elas, sintetizada de forma clara, descrevendo cada
zona, evidenciando as ideias que irão nortear os respectivos projetos em nível de recomendações objetivas, conforme o quadro
abaixo.
Fig. 14: Exemplo de zoneamento. Fonte: REID, Grant W. Landscape Graphics. From conception skech to presentationrendering. New York: Whitney Library
of Design, 1987
Fig. 15: Exemplos de croquis (estruturação morfológica). Fonte: REID, Grant W. Landscape Graphics. From conception skech to presentationrendering. New
York: Whitney Library of Design, 1987
[PP1 – 2016.1] 23
Essa experimentação deverá ser desenvolvida em maquete volumétrica (escala 1/250). Para tanto, o aluno deverá providenciar
material suficiente para trabalhar a base e diversas topografias, se for o caso (placa de cortiça ou papel pluma e papéis
coloridos) no tamanho definido pela maquete de PA, compreendendo a área de intervenção.
O aluno deverá preparar em casa o “kit vegetal” o qual deve seguir as dimensões apresentadas nos croquis. Materiais possíveis:
bucha, isopor e espuma. É importante que o aluno entenda que o porte e a forma dos diferentes estratos vegetais só são
obtidos na sua maturidade.
É imprescindível que o material esteja pronto para a oficina a ser desenvolvida em sala de aula.
Durante a aula, livre de qualquer condicionante restritiva, o aluno deve especular, com total liberdade, alternativas
morfológicas, que devem ser fotografadas sob diferentes ângulos na maquete da turma, na escala de 1/250.
O trabalho será desenvolvido dentro de um esquema oficina em sala de aula, com o seguinte material necessário:
1. Câmara digital;
2. “kit vegetal” , cortiça ou pluma;
3. Folhas de papel colorido de qualquer tipo (cartolina, papel cartão etc.) para o traçado de caminhos, canteiros, e indicação
de diferentes tipos de pisos ou revestimentos;
4. Papel manteiga, lápis, hidrocor, lápis de cor, escala, etc.;
5. Maquete da turma – entorno – escala 1/250.
PROCEDIMENTOS DIDÁTICOS
Trabalho a ser desenvolvido em dupla, preferencialmente. Contém 2 produtos:
1. O programa e o zoneamento devem ser entregues em uma prancha A3 contendo: os usos e suas justificativas, e o
gráfico de zonas (áreas/funções) (1/250) com sua respectiva tabela.
2. Uma maquete (1/250), cuja representação deve expressar as primeiras intenções de materialidade, tendo como
referência os estudos dos projetos e espaços explorados, incluindo a proposta de vegetação e figuras humanas.
Destaca-se a importância que a representação em maquete não se restrinja às manchas esquemáticas do zoneamento,
mas já seja um ato projetual, definindo as primeiras intenções do desenho, refletindo, minimamente, as áreas de
permanência e circulação.
[PP1 – 2016.1] 24
EXEMPLOS
DESCRIÇÃO
A entrega deverá conter os seguintes conteúdos descritos a seguir, mas a forma de apresentação é livre:
• Memorial sintético do projeto dos espaços livres usando palavras-chave que demonstrem a intenção projetual global a
ser discutido com o professor de Teoria de Arquitetura – TA1;
• Mapa Síntese gráfica das análises para a área de intervenção do projeto que do mesmo modo demonstre problemas e
potencialidades encontrados, a ser discutido com o professor de Gráfica Digital – DIG;
• Plano de Intenção Projetual (1/250) desenvolvido no Exercício 2 que demonstre a estruturação do projeto do espaço
livre (espacial/formal/funcional) e a unidade compositiva ao trabalho;
• Programa (os usos e suas justificativas) e Zoneamento (gráfico de zonas (áreas/funções) (1/250) com sua respectiva
tabela) desenvolvidos no Exercício 3;
• Experimentações morfológicas desenvolvidas no Exercício 3 que demonstrem o processo projetual;
• Estudo inicial do Plano de massas com o lançamento dos seguintes elementos dos seguintes elementos: vegetação,
pisos, água, relevo, planos, mobiliário, equipamentos.
• Cortes - Escala 1:250 (mínimo 2 - passar corte pelo edifício, mostrar vistas);
• Perspectivas (mínimo 2);
• Maquete - contendo os elementos estruturantes do projeto
PROCEDIMENTO
O trabalho será realizado durante o Workshop, preferencialmente em dupla, a ser entregue dentro dos padrões do Ateliê
Integrado I.
[PP1 – 2016.1] 26
5.7. PRODUTO 2 – PLANO DE MASSAS E PLANO DE ILUMINAÇÃO
OBJETIVO
Com base no Estudo Preliminar desenvolvido para a P1, o presente exercício busca aprofundar os conhecimentos dos alunos
sobre a materialidade e a ambiência do projeto proposto através do aprofundamento sobre o estudo inicial do um plano de
massas (1/125) e a definição dos elementos que compõem o projeto paisagístico.
DESCRIÇÃO
Nessa etapa será desenvolvida a definição volumétrica da vegetação a ser utilizada, assim como a definição de materiais e de
todos os elementos estruturantes do projeto, como o uso de água, equipamentos urbanos, mobiliário, desníveis, planos,
equipamentos. Nessa etapa também será desenvolvido um Plano de Iluminação para o projeto. Serão estudadas as condições
de iluminação do projeto, a definição de luminárias, sua localização, e justificativa, apontando de que maneira a iluminação irá
contribuir para o projeto das áreas livres, influenciando a composição dos espaços e o desempenho de suas funções.
A entrega deverá conter os seguintes conteúdos descritos a seguir:
• Memorial sintético do projeto dos espaços livres usando palavras-chave que demonstrem a intenção projetual global a
ser discutido com o professor de Teoria de Arquitetura – TA1;
• Mapa Síntese gráfica das análises para a área de intervenção do projeto que do mesmo modo demonstre problemas e
potencialidades encontrados, a ser discutido com o professor de Gráfica Digital – DIG;
• Plano de Intenção Projetual (1/250) desenvolvido no Exercício 2 que demonstre a estruturação do projeto do espaço
livre (espacial/formal/funcional) e a unidade compositiva ao trabalho;
• Programa (os usos e suas justificativas) e Zoneamento (gráfico de zonas (áreas/funções) (1/250) com sua respectiva
tabela) desenvolvidos no Exercício 3;
• Experimentações morfológicas desenvolvidas no Exercício 3 que demonstrem o processo projetual;
• Plano de Massas (1/125) com representação dos elementos estruturantes do projeto (vegetação, água, mobiliário, piso,
relevo, equipamentos e elementos construídos) de acordo com a intenção projetual, o partido formal do projeto e a
proposta de usos e zoneamento. Representar: principais cotas, norte, escala, nomes das ruas, níveis, indicação se
subida (rampas e escadas) + inclinação das rampas, projeções da edificação.
Indicar usos/zoneamento com metragem quadrada.
Legenda gráfica: indicação dos tipos vegetais (com foto) (Tipo - árvore (pequeno, médio, grande porte), conífera, piso
vegetal, arbusto, etc. (forma, densidade da copa, altura, cor, floração) + justificativa (breve) espacial, funcional e
estética, de acordo com a intenção projetual, o partido formal do projeto e a proposta de usos e
zoneamento), indicação dos tipos de piso (com foto) e paginação, indicação dos tipos de mobiliário (com foto e
referência), indicação dos demais elementos: água, planos, etc. As justificativas da utilização dos tipos vegetais podem
[PP1 – 2016.1] 27
vir explicitadas como pequeno texto com indicação de setas sobre o plano de massas. No Plano de Massas, diferenciar a
árvore existente das árvores propostas.
• Plano de Iluminação com legenda das luminárias;
• Cortes (1/125) (mínimo 2 - passar corte pelo edifício, mostrar vistas);
• Perspectivas (mínimo 2);
• Maquete (1/125) contendo os elementos estruturantes do projeto.
PROCEDIMENTOS
Trabalho a ser desenvolvido em dupla, preferencialmente. Deve ser entregue em modo impresso e digital.
DESCRIÇÃO
Para esse exercício, o aluno deverá desenvolver um plano de plantio com a indicação da espécie vegetal escolhida (nome
científico e vulgar) e localização dos elementos vegetais e demais elementos estruturantes do plano de massas.
PROCEDIMENTOS
Trabalho individual, a ser entregue em modo impresso.
[PP1 – 2016.1] 28
5.9. Exercício 7: Plano de Cotas e Detalhamento
OBJETIVO
Com base no plano de massas desenvolvido, o presente exercício busca aprofundar os conhecimentos dos alunos sobre a
materialidade do projeto proposto. Nessa etapa, espera-se que sejam definidos os tipos de pavimentos, as dimensões e a
locação dos principais elementos construídos, bem como o detalhamento dos mesmos.
DESCRIÇÃO
Para esse exercício, primeiramente, o aluno deverá desenvolver um plano de cotas com a indicação e especificação dos
elementos estruturantes, e também 5 detalhes construtivos de áreas relevantes do seu projeto.
PROCEDIMENTOS
Os detalhamentos devem ser desenvolvidos individualmente e entregues em modo impresso. Detalhes construtivos deverão
ser diagramados em pranchas A4 ou A3 e deverão estar associados, preferencialmente, a cortes já realizados para as principais
áreas do projeto.
O plano de cotas pode ser um produto da dupla. Deverá estar em escala 1/125 e diagramado, preferencialmente, em prancha
A3, a ser entregue em modo impresso.
[PP1 – 2016.1] 29
EXEMPLO
[PP1 – 2016.1] 30
[PP1 – 2016.1] 31
5.10. PRODUTO 3: PROJETO FINAL
OBJETIVO
Com base em todo o desenvolvimento do trabalho desde a P1 até o plano de massas desenvolvido para a P2, o presente
exercício busca consolidar todas as etapas anteriores e aprofundar os conhecimentos dos alunos sobre a materialidade e a
consuntibilidade do projeto proposto.
DESCRIÇÃO
Nessa etapa, espera-se que estejam definidos os elementos estruturantes do projeto, especialmente a vegetação, as dimensões
e a locação dos principais elementos construídos, bem como, o detalhamento dos mesmos.
Representar de maneira tridimensional a espacialidade do projeto, suas formas principais e revestimentos. Essa etapa faz parte
do Projeto Final P3. Trabalho a ser realizado na escala utilizada para o projeto de maneira geral (1/125).
A entrega deverá conter os seguintes conteúdos descritos a seguir:
• Memorial sintético do projeto dos espaços livres usando palavras-chave que demonstrem a intenção projetual global a
ser discutido com o professor de Teoria de Arquitetura – TA1;
• Mapa Síntese gráfica das análises para a área de intervenção do projeto que do mesmo modo demonstre problemas e
potencialidades encontrados, a ser discutido com o professor de Gráfica Digital – DIG;
• Plano de Intenção Projetual (1/250) desenvolvido no Exercício 2 que demonstre a estruturação do projeto do espaço
livre (espacial/formal/funcional) e a unidade compositiva ao trabalho;
• Programa (os usos e suas justificativas) e Zoneamento (gráfico de zonas (áreas/funções) (1/250) com sua respectiva
tabela) desenvolvidos no Exercício 3;
• Experimentações morfológicas desenvolvidas no Exercício 3 que demonstrem o processo projetual;
• Plano de Massas (1/125) com representação dos elementos estruturantes do projeto (vegetação, água, mobiliário, piso,
relevo, equipamentos e elementos construídos) de acordo com a intenção projetual, o partido formal do projeto e a
proposta de usos e zoneamento. Representar: principais cotas, norte, escala, nomes das ruas, níveis, indicação se
subida (rampas e escadas) + inclinação das rampas, projeções da edificação.
Indicar usos/zoneamento com metragem quadrada.
Legenda gráfica: indicação dos tipos vegetais (com foto) (Tipo - árvore (pequeno, médio, grande porte), conífera, piso
vegetal, arbusto, etc. (forma, densidade da copa, altura, cor, floração) + justificativa (breve) espacial, funcional e
estética, de acordo com a intenção projetual, o partido formal do projeto e a proposta de usos e
zoneamento), indicação dos tipos de piso (com foto) e paginação, indicação dos tipos de mobiliário (com foto e
referência), indicação dos demais elementos: água, planos, etc. As justificativas da utilização dos tipos vegetais podem
vir explicitadas como pequeno texto com indicação de setas sobre o plano de massas. No Plano de Massas, diferenciar a
árvore existente das árvores propostas.
[PP1 – 2016.1] 32
• Plano de Iluminação com legenda das luminárias;
• Plano de Plantio (1/125);
• Plano de Cotas (1/125);
• 5 Detalhes do projeto relativos, por exemplo, a um tipo de piso, mobiliário, desnível, água, etc.;
• Cortes (1/125) (mínimo 2 - passar corte pelo edifício, mostrar vistas);
• Perspectivas (mínimo 2);
• Maquete (1/125) contendo os elementos estruturantes do projeto.
PROCEDIMENTOS
Trabalho em dupla, preferencialmente. Deve ser entregue em modo impresso e digital.
[PP1 – 2016.1] 33
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ABBUD, Benedito. Criando Paisagens - Guia de trabalho em arquitetura paisagística. São Paulo: Senac, 2008.
ALEX, Sun. Projeto da praça- Convívio e exclusão no espaço público. São Paulo: Senac, 2008.
BENTLEY, Ian et al. Entornos Vitales. Barcelona: GG, 2004.
HERTZBERGER, Herman. Lições de arquitetura. São Paulo: Martins Fontes, 2006.
KOHLSDORF, Maria Elaine. A apreensão da forma da cidade. Brasília: UnB, 1996.
LAMPREIA, Mônica. O caminho das flores. Rio de Janeiro: Das duas, 2010.
LAURIE, Michael. An introduction to landscape architecture. New York: Elsevier, 1986.
LORENZI, Harri. Árvores Brasileiras. Vol 1, 2 e 3 . Nova Odessa: Instituto Platarum de Estudos da Flora, 2009.
______. Flora Brasileira. Nova Odessa: Instituto Platarum de Estudos da Flora, 2009.
LORENZI, Harri e SOUZA, Hermes Moreira. Plantas Ornamentais no Brasil. Nova Odessa: Instituto Platarum de Estudos da Flora, 2008.
LYNCH, Kevin. A imagem da cidade. São Paulo: Martins Fontes, 1999.
MACEDO, Silvio Soares. Quadro do paisagismo no Brasil. São Paulo: FAUUSP, 1999.
MACEDO, Silvio Soares et al. Sistemas de espaços livres: conceitos, conflitos e paisagens. São Paulo: FAUUSP, 2011.
PANERAI, Philippe. Análise Urbana. Brasília: UnB, 2006.
WATERMAN, Tim. Fundamentos de paisagismo. Porto Alegre: Bookman, 2009.
WATERMAN, Tim e WALL, Ed. Desenho Urbano. Porto Alegre: Bookman, 2010.
Periódicos
Summa+. Buenos Aires: Ed. DONN S.A.
El Croquis. Madrid: Ed. Medianex Exclusivas, S.L.
A&V monografias. Madrid: Ed. Arquitectura Viva SL
Arquitectura Viva. Madrid: Ed. Arquitectura Viva SL
Casabella. Milan: Ed. Mondadori
2G. Barcelona: Ed. Gustavo Gili
Architectural Record. New York: Editorial Offices
Sites
www.archdaily.com
www.designboom.com
www.plataformaarquitectura.cl
www.vitruvius.com.br/jornal
www.arcoweb.com.br
www.revistaau.com.br
www.architecturelab.net
www.buildipedia.com
www.pps.com