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PERGUNIE
E
RESPONDEREMOS
ON-LlNE
A pllavr. do Papl :
'"
AS COMUNIDADES EC LESI AIS DE BA SE
."
E. o num'N) da BISII?
668 (Apocalipse 13,18 1 '.9
AVISO ••. 0 .0 ••
• • •
NO PtOXIMO NOMERO :
x
. PERGUNTE E RESPONDEREMOS.
N úmero avulso d e qualquer mês 32,00
Assinatura anual . ........ . . , .. . . , ....... . 320,00
PEDIMOS AOS NOSSOS ASSINANTES aUE AINOA NÃO
NOS MANDEM O PAGAMENTO REFERENTE A 1981
- 442-
"PERGUNTE E RESPONDEREMOS»
Ano XXI - ~ 251 - Novembro de 198()
• • •
CGmeatário: Em todas as épocas os homens pro·
curavam ter uma Weltal1SCbUlUllg ou visão global do mundQ
e do homem. Para tant(), costumam partir dos dados da ciência
da sua época. Ora nos últimos decênios a ciência progrediu
enonnemente, adquirindo algumas certezas de grande importAn.
eia. Tenha·se em vista, por exemplo, o fato de que os homens
construiram uma nave espacial, foram à Lua e de lá vo1taram à
Terra; este fenômeno significa que os conceitos vigentes de
estrutura da matérIa, das leis que a regem e das que comandam
as transfonneçées da energia e a atração dos corpos, corres·
podem, e rngrande escala, à realidade, pois, apoiando-se em tais
leis, os homens reaU:zaram a viagem à Lua. Note·se outrossim
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4 .PERGUNTE E RESPONDEREMOS, 251/1980
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cmNCIA CONTEMPORANEA E EXISttNCIA DE DEUS 5
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6 .rPERGUNTE E RES.PONDEREMOS. 251/19SO
2. A embrioga.....
1. Todo ser vivo se desenvolve a partir de uma eéJula
única, a cêcula-ovo. oriunda da fusão de duas células reprodu-
toras: uma do pai, outra da mãe . .. A célula-ovo, microscópica,
dIvide·se em 2, 4, 8, 16... etc. Fonna-se rapidamente um
aglomerado de céluJas indiferencladas, que continuam a se dividir
e, com o tempo, se vão diferenciando, de modo a constituir pro-
gressiva e hannonJosamente todos os órgãOs e todas as partes
de um novo organismo, num processo Que, no caso do homem,
chega a termo em nove meses.
Os estudiosos se dedicaram partlcu1.a rmente ao estudo do
ovo da galInha, que é mais facilmente observável e que pOde
ser objeto de Intervenções experimentais. O ovo consta de re-
seIVas de duas espécies - a clara e a gema - e da célula-ovo
microscópica, situada sobre a membrana Que separa clara e
gema. Colocado o ovo sob o corpo da galinha-mãe ou numn
incubadelra. :El céluJa.ovo se divide e subdivide, utilizando as re-
servas da clara e da gema; ao termo de vinte e um dias, está
assim formado o pInto vivo. Este rompe então a casca do ovo c
sal, capaz de ver, ouvir, mover-se, alimentar-se e emitir sons que
têm significado para a galinha e para o próprio observador hu-
mano. Com efeito, quando se afasta da galinha-mãe e verifica Qtl'~
está só. o pinto põe-se a piar de maneira aguda, intensa e pro-
Jangada. Desde que a galinha.mãe o procure, o pJntinho emite
sons menos intensos e de outro ritmo. que significam apazi-
guamento e segurança. Vê-se assim Que o pintinho é dotado de
instintos cujas expressões são diversificadas e características.
- A transição da célula-ovo ao.pinto é portento tipico d3 em·
briogênese.
2. Examinemos agora alguns aspectos típicos dessa. tran-
sição.
No conjunto das células originadas pelas primei.ras divisões
da célula-ovo. podem-se distinguir regiões, que se chamam esbo-
1 Not .... que a alma humana nlo é produto da avoluçloj ali nlo . .
ollglna de matérll, porque nlo é mltérla: conseqüentemente, tem origem
Independente da mllt1!rla. ou seJe. num criador de Deus, que Ih. dá •
e:x1!16ncla.
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C=ClA CONTEMPOIUNEA E ElC!S"ttNClA DE DEUS 1
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8· .iPERGUNTE E RESPONDEREMOS' 251/1980
vJdade projetivas nos seres vivos. Mas acredita que essa proje..
tlvidade OU programacão procede do cnão.senso. ou da não--
.projetlvidade iniciai e fundamental do unlverso j ao acaso teriA
am aparecido, na massa Inlcial .do 'unIversO, "moléculas capazes
de se reproduzir e de transmitir fielmente Infonnaçôes. Estas
estariam inscritas no ADN dos cromo,sSomos dos seres vIvos e
seriam suscetivels de mudanças ocorrentes ao acaso e devidas
a erros de acoplamento ou ao efeito' de ,radiações; tais mudanças
seriam chamadas, em linguagem técnica, crnutacÕes,. Os indi·
viduos oriundos desses programas a,lterados teriam apresen-
tado caracteristlcas que se transmitiram aos seus desc4!ndentes.
Os IndlvIduos crnutantes:o, segundo Monod, sofreram a seleção
natural: aqueles cujas mu·taeões eram vantajosas para se adap-
tar às condições e clrcunstànelas do ambiente, subsistiram,
reproduzJram.se e, aos poucos, foram suplantando os Indivíduos
não adaptados ao ambiente.
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cmNClA CONTEMPORÂNEA E EXISttNCrA DE DEUS 9
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A palavra do Popa:
• •
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o PAPA AOS BISPOS DO BRASa. 1l
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14 (PERGUNTE E RESPONDEREMOS,. 2SlI1980
~ojl em. nieló 00 nosso povo. não somo. peritos d. politlca ou eco-
nomia, n60. somos Ilcttr.S
. em vista de alguma empresa temporal, mas
mlniltros .do Evcna~lt1o:t. .
. Este é o ponto ,mais firtimo da comunhão entre OS BIspos.
Podem dlvldir·se diante de opções temporais acidentais, inas é
imposs1v~l: 'q ue não se encontrem inseparavelmente unidos na
tarefa de anlUlc1ar Jesus Cristo.
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18 ",PERGUNTE E RESPONDEREMOS:. 2511198)
1. Comunhão
A comunhão tem dois aspectos: comunhão dos Bispos entre
li e eomunhão dos Bispos com o sucessor de Pedro.
t . 1. O, Bispo, entre si
Ninguém pode negar que nem sempre os Bispos do Brasil
se pronunciam do mesmo modo diante das situações públiCas
que efetam o pais. Isto pode dar a impressão de que estão
twldamentalmente divldJdos entre si. - Ta11nterpretação seria
falsa: os Bispos do Brasil professam a mesma fé e compar·
tllham o mesmo pão eucarisUco. Podem divergir entre si no
tocante à orientação pastoral que dão às .respectivas dioceses:
assim hâ os que mais acentuam ta) Unha de ação, como há os
que enfatizam tal outra linha ... Esta dlferenta ê compreen·
sível dentro da Wlldade básica. Pode ser explicada mediante
uma comparação: quem se acha diante de sinal verde ou verme·
lho. sabe nitidamente como deve proceder; avançará. ou não,
de acordo com a cor assinalada. Todavia quem se vê diante de
sinal amarelo, pode hesitar a respeito da sua conduta: avançarA
ou não? HIi quem oPte então pelo Nilo, ponderando rIscos que
o avanço pode aC8netar; dlz·se que tal pessoa é prudente. Mas
ht quem, diante de sinal amarelo, opte pelo ultmpassamento,
ponderando os riscos que a espera pode acarretar·lhe (poderá
perder a «hora marcada:.) ; tal pessoa também pode estar sendo
prudente . . . Qual dos dois tem razão: o Que aguarda ou o Que
avanca? Quem rem condições de dirimir a dúvida? Mais: note·se
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o PAPA AOS BISPOS DO BRASll. 19
2. F"odelldad.
Vinculados entre si pela comunhão fratemlt, os Bispos
procuram ser fiéis . _ ., fiéis a Deus e aOs homens. Essa fldeU-
dade implica diversos aspectos, dos quais dois sejam postos em
relevo:
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20 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS, 251/1980
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·22 cPERGUNTE E RESPONDEREMOS. 251/1980
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AS COMUNIDADES ECLESIAIS DE BASE 23
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U cPERGUNTE E RESPONDEREMOS» 25Ul980
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ÀS COMUNIDADES ECLESIAIS DE BASE 25
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26 (PERGUNTE E RESPONDEREMOS, 25111980
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ÁS COMUNIDADES ECLESIAIS DE BASE 2"i
3. Tra~os saUentes
Deste oportuno discurso, procuremos pôr em. relevo os
pontos mais importantes, assim concebidos: eclesialidade. soli-
dariedade, retrato de- um animador de CEB.
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28 ..PERGUNTE E RESPONDEREMOS~ 251/1980
3.2 . Solldariedad.
As CEB são comunidades de caridade, que se revela em
servl!:,o mútuo dentro da própria comunidade e em assistência
também aos innãos de fora, sobretudo aos mais necessitados.
1:: preciso, porém, que a prática concreta da caridade não seja
comprometida com projetos polltioos. Esse exerclcio do amor
fratemo terã em mira não só defender direitos humanos piso-
teados, mas também e, em primeiro lugar, ajudar os Innãos a
aprofundar a próprJa téj por conseguinte, jâmals poderá esque·
cer a primazia dos valores espirituais sobre os temporais (em-
bora na ordem concreta possam uns e outros destes valores
merecer simultânea atenção) .
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E o nOmero cio BostII?
666
(Apocalipse 13,18)
• • •
Comentário: Foi recentemente publicado em São Paulo
um opúsculo do pastor Alúbal Pereira Reis com o titulo 668.
Apocallpse 8: 18'. E<te escrito tem seu aparato de erudição
apto a impressionar o públicoj embora não mereça ser levado
ao plano da exegese cientifica, pois está imbuído de precon-
ceitos e lavrado em linguagem passlona1, será. considerado nas
páginas subseqüentes, em vista das impressões e dúvidas que
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30 «PERGUNTE E RESPONDEREMO& 251/1980
1• O IIvrelo em foco
Anlbal Pereira Reis tenciona propor a exegese de famosa
passagem do Apocalipse, que assim reza:
"Eis aqui a sabedorlll QUIm Ifyer Inlellgencla. calcule o número ds
f.,a, porque • nO mero de um homem, e esse número li .e'scenlot e
._anla a se's" (Ap 13,1&1.
derã mais adiante. Anfbal Pereira Reis tenta, plr SUB. vez, uma
Interpretação. Procedendo de maneira sutil, este autor lembra
que, segUndo S. lreneu (t cerca de 2(2), o ntímero ·666 era"
decifrado no sécu10 n como sendo equivalente ao vocA.bulo
grego L&tOin.. (= Latino):
L (lambda) = 30
A :(alfa) _ 1
T (Iau) = 300
E . (épsllon) 5
I . (lola) = 10
N (nu) = 50
O ;(6mlkron) = 70
S (slg",a) =200
666
I.
(lual ela foi escrita. Não se pode nem deve jamais supor que
n10 r.aJaC81Moa e ",unia e ..lI, como çlla An!bal ReIs.
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o NOMERO DA BESTA
a Palavra de Deus caia do céu diretamente para nós, situados
no séculG XX, a fim de atender a questões que nós hoje levan~
tamos, mas que não ~ram problemas para os Imediatos destina.
tárlos do livro sagrado (no caso, .. . do Apocalipse).
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o NOMERO DA BESTA 3'!
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38 cPERGUNTE E RESP,ONDEREMOS, 251/1980
Blbllogral1.:
ALLO, E. e" Apocalipse. Paris 1933.
OATTLER, F , R., O Imo d. AenlaçAo. ComentAdo do Apoc.lJpM. 510
Paulo 1971.
EUl.JL, J., Apoc.IlpN. Arqull.lura em movimento. Saio Paulo 1980.
GORGULHO, G. e ANOERSON, A. F., Mio tenham medo. ApoallpM.
Slo Paulo 1977.
ROHLE. O., Artlhmóa, em : Gr1Inde LeMIcó dei Nuovo T..t.menlo, FOI\-
dato d. Oerh.rd KltlItl • conllnu.to d • .aerbud F,led,lch. '101, I B/II~sç[.
1965, pp. 1229-1238.
• • •
A VISO
QUEIRAM 08 NOSSOS ASSINANTES AGUARDAR pARA. FAZER O
PAGAM!NTO OE 1181.
A Admlnlslraç:lo.
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Uma peça famosa:
1. O enredo
A peça desenrola-se em ~ atos: 1) Os avisos; 2) O es.
poso; 3) Os flIhos (Mônica, Cristóvão).
I Titulo do orIginai polonta: "przed Skeplem Jubllera" da aulorla de
Karol WoJty1. com o paaudOnlmo de AndtuJ Juwlen. Traduçlo de Leopoldo
5chemar com a. colaboraçlo da lula Artlgu Mayayo. - Ed. layoJ_, 510
Paulo 137 x 208 mtn, 71 pp.
- 479_
40 cPERGUNTE E RESPONDEREMOS. 25111980
1• 1 . Os AvlMlJ
No primeiro ato, é apresentado o casal Teresa e André
que, depois de firmar o seu noivado, vai procurar uma lOja de
ourives, ao qual encomendam as respectivas alianças. O ourives
(que- 'Ioltará até o flm. do t>nredo da ~) desempenha yapel
profético. pois lembra 80S joveM que as aliancas são mais do
que peças de metal; o seu peso nã() é o do OUl'O, mas o do ser
humano, . .. o de cada um dos nubentes e o dos dois nubentes
jWltos (p. 20). Teresa e André preparam-se para o casamento,
tomando consclência de que o amor é capaz de vencer as perpfe-
xidades e determinar o futuro dos consortes; tal amor não ~
somente satisfação carnal, mas passa pelos corpos como
por um caminho em demanda de algo maior (p. 24).
1. 2. O Etposo
No segundo ato aparece outro casal, Ana c Estêvão, jâ
unidos em matrimônio e responsáveis por três filhos: Marcos,
MOnica e João. Os dois cônjugues não se entendem entre si, s
ponto de romper a convivência e separar·sei o amor fracassou.
Ana procura então a loja do ourives, pois quer vender 8
aliança de oW'O. Diz·lhe entao o arUfice:
c Esta alianca nSa tem peso,
o fiel da balonca pára s.empre em zero,
e não pono IlrClr dela nem mesmo um miligrama de ouro.
$eu marido deve estor vivo - neste caso
nenhuma dai duas oIJoncas tem peso lozinha
- tim pes!;) somente CIS duo. juntas,
A minha balClnça d~ ourives
Ponul esta porticulonidad~ :
Nao pesa o metal em si;
ela peso todo a ser humano e o seu destinai. Ip. 3"' .
Ou não abandonarei voei talvez eU1 como feI. noSlO mãe, to,·
nando-se também ela um.o estranha?
Pode o omor humano durar quanlo dura a vida de um homem?»
10 .571
Ao quê CrlstóvAo n!Sj>Oncle:
c.E pred.o sepultor ai lembral'l(as e CO" slrui, o nosso pr6pno
dedlno •.•
O amor' um de. afio contInuo. O pr6prio Oeu. 1.0 Ivu no. desa-
fi .., para que n6. me.mo. de.afiemol o de.ttno» Ip. 59) .
Finalmente MÔnica e Cristóvão resolvem casar·se.
A cerim6JÚa do enlace compareceram os pais de Mônica
assim como Teresa, a máe de Cristóvão i Adão também se fez
- 481-
(2 c-PERGUNTE E RESPONDEREMOS,. 251/1980
2. Reflexõe.
Parecem ser dois os principais títulos de ponderações suge-
ridas por cA Loja do Ourives:»:
2 . 1 • Amor: qu. é?
Não há. dúvida, uma das grandes Intenções do autor da
peça é a de propolr a autêntica no~o de amor conjugal. Este
nâo é apenas volúpia e prll2er 5'eJ1SÍvel, mas vem a ser, antes
do mais, para o cristão, inserção no Amor absoluto. .. Amor
que tem seu protótipo no eornpo~nto do Cristo, fiel à Es·
posa-Igreja até a morte; Eie é o Esposo, que toda nubente se
deve acostwnar a descobrir através dos traços humanos do
seu consorte; paralelamente toda esposa representa a Igreja,
que o marido· deve saber amar, através das características da
mulher.
O fracasso · de numerosas uniões conjugais tem sua cauu
na superficialidade dos afetos com que os nubentes julgam
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amar·se mutuamente. O autêntico amOr suscita não somente
aleg'ria, mas também uma santa reverência ou um certo temor,
que é prec1sarnente a antitese de leviandade e temeridade ima·
turas. O amor, porém, náo se deixa intimidarj ele tem a co-
ragem de conceber nobres e grandes Ideais, em vista dos quais
assume as suas responsabilidades.
N a peça, duas figuras lembram enfaticamente as facew
do verdadeiro amor: o ourives e Adão.
o ourives vê comparecer à sua vitrina OS tres casais da
peca ... 1: ele quem fornece as respectlvas alianças, que valem
não pelo ouro que as constitui, mas peJa doação mútua das duas
pessoas que se dispõem a tr82ê-las. Uma aliança de ouro
que não corresponda a wn coração genef'oSo, tem peso zero ou
nada vale. O ourives assim tenta mostrar o que deva ser o enla-
ce conjugal.
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44 .PERGUNTE E RESPONDEREMOS~ 251/1980
"Você disse que seu poi foi embora para nunro mois voltar:
mas ele permanece\,l com voc:~s. Com meu pai tudo é "diferente,
assim como com minha mau Ip. 58).
Na verdade. quando um casal se dissolve, a principal vitimu
são geralmente os filhos. A Importância dos paIS na formacAo
dos filhos é talvez muito mais vultosa e significativa do que os
próprios genltores possam imaginar!. ..
Todavla o autor náo deixa de enfatizar por duas vezes que
aos filhos compete perdoar aos pais; na verdade ninguém pode
sondar os coracÕeS- Assim fala Cristóvão:
cOs homens não sao somen'. carOl, mOI eles fim qualquer
coisa de moi. profundo.
A FAMíLIA. ESCOLA DE Ft
"ANTES DE MAIS NADA : A CATEQUESE NA FAMILlA,
NOS PRIMEIROS ANOS DE VIDA DA CRIANÇA, LANÇAM·SE
A BASE E ' O FUNDAMENTO DO SEU FUTURO, POR ISTO
MESMO, DEVEM OS PAIS COMPREENDER A IMPORTANCIA
DE SUA MISSAO' A ESTE RESPEITO, EM VIRTUDE DO SA·
TISMO' E' DO MATRIMONIO SAO ELES OS PRIMEIROS CATE·
QUISTAS DE SEUS FILHOS : DE FATO, EDUCAR é CONTI·
NUAR' O ATO DE GERAÇÃO. NESTA IDADE, DEU,S P,ASSA
DE MODO PARTICULAR ATRAV~S DA INTERVENÇÃO DA
FAMILIA.
AS CRIANÇAS UM NECESSIDADE DE APRENDER E DE
VER OS PAIS QUE SE AMAM , QUE RESPEITAM A DEUS,
QUE SABEM EXPLICAR AS PRIMEIRAS VERDADES DA Fé,
QUE SABEM APRESENTAR O CONTEODO CRISTÃO NO
TESTEMUNHO E NA PERSEVERANÇA DE UMA VIDA DE
TODOS OS DIAS VIVIDA SEGUNDO O EVANGELHO.
O TESTEMUNHO ~ FUNDAMENTAI.. A PALAVRA DE
DEUS ~ ' EFICAZ EM SI MESMA, MAS ADQUIRE SENTIDO
CONCRETO QUANDO SE TORNA REALIDADE NA PESSOA
QUE ANUNCIA, ISTO VALE DE MODO PARTICULAR PARA
AS CRIANÇAS QUE AINDA NÃO TtM CON'DIÇOES PARA
DISTINGUIR ENTRE A VERDADE ANUNCIADA E A VIDA
DAQUELE QUE A ANUNCIA. PARA A CRIANÇA, NÃO HÁ
DISTINÇÃO ENTRE A MÃE QUE REZA E A ORAÇÃO; MAIS
AINDA, A ORAÇÃO TEM ESPECIAL VA~OR PORQUE t A
REZA DA MAE u •
(JOÃO PAULO li, SOBRE A CATEQUESE, EM PORTO
ALEGRE, 5/07180)