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Casamento - Uma Benção Progressiva PDF
Casamento - Uma Benção Progressiva PDF
ereia
i/a d n e w s O fic ia l
Como sabemos, o casamento é uma instituição divina e, como tal, deve ser
reverenciado e exercitado de acordo com o modelo original, planejado por
Deus, para a felicidade do homem.
Qualquer tentativa de mudar minimamente, qualquer coisa que Deus fez,
constitui de per si uma afronta ao criador, t como se alguém estivesse dizendo
com essa atitude que, embora Deus tenha feito, não o fez perfeito, portanto
necessita de retoque. Isso é inconcebível! Quando o Senhor instituiu o
casamento, estabeleceu em sua constituição princípios inalienáveis, tais
como: a heterossexualidade, a monogamia e a complementaridade, elem en
tos estes que são simplesmente imprescindíveis para o perfeito funcionam en
to dessa sagrada instituição (Gn 1.27; 2.24). Destarte, como coluna e firmeza
da verdade (I Tm. 3.15), a Igreja vem de modo peremptório, colocar-se em
defesa do casamento e da família, segundo o padrão divino. Em momento
algum assentiremos com aquilo que a cultura popular prevalecente, fruto de
uma sociedade comprometida com o secularismo, quer nos impor. Modelos
de casamento e de família dissociados do padrão divino, serão sempre recusa
dos por nós. Permaneceremos sempre, dentro dos moldes daquilo o que pre
coniza a Sagrada Escritura.
Por isso, estamos apresentando aos queridos irmãos (ãs), o novo manual
de estudos bíblicos para a família. Iniciando com os cuidados que se deve ter
com a escolha do cônjuge até a importância de o casal envelhecer juntos de
baixo da benção de Deus, serão ministradas palestras que têm como objetivo
principal fortalecer o casamento e as famílias. Esperamos em Deus que cada
seminarista faça bom uso deste material e use-o não somente nos dias do
seminário, mas leve-o para casa e constantemente, esteja relendo e até fa
zendo uso do mesmo no culto doméstico, para que toda a família possa ser
abençoada por esses estudos. Isso é o que deseja o vosso pastor.
PALESTRA 01
FAZENDO UMA
BOA ESCOLHA
Palestra 02
AJUSTAM ENTO
CONJUGAL
Palestra 03
ADMINISTRANDO A BENÇÃO
DA CHEGADA DOS FILHOS
Palestra 04
A BENÇÃO DE
ENVELHECER JUNTOS
(81) 3084.1530/3084.1533
'Projet o SamcuMOfca*l b £ p r o je to « m u d
FAZENDO UMA
BOA ESCOLHA
p rrto o ü cA o
1.1 Que seja no Senhor (l Co 7 39; Tm 5 14). A boa escolha do co^ uge não
deve ser a p e ra s pela aoarénc a ca, ainda que isso tem a sua m p o rtân o a.
contudo esse náo deve ser o ponto decisivo na hora da esco na mas, deve-
se escolher alguém que - notadam ente - esteja dentro da vontade de Deus,
porque som ente o Senhor conhece-nos de m odo cabal, portanto, sabe qual a
/
pessoa ideal para ser nosso cônjuge, para nos complementar. Por conseguinte,
casar no Senhor significa casar segundo a vontade de Deus, seguindo o projeto
de Deus para a nossa vida, que inclui determinada pessoa e não outra.
1.4 Que seja mais ou menos dentro da mesma faixa etária. A subjetividade
de um indivíduo conta muito para os seus relacionamentos interpessoais,
mormente para o relacionamento conjugal. Portanto, casar com alguém com
uma diferença grande de idade é uma decisão, no mínimo, arriscada. Pessoas
que vêm de épocas mais distantes, em geral, pensam e agem diferente daquelas
que procedem de épocas mais recentes. Se um, ou outro caso, conseguiu ter
sucesso, disso não decorre que essa questão deva ser desprezada. A exceção
nunca deve virar regra.
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É muito comum ocorrer essa diferença grande de idade em casamentos
em que um dos cônjuges é viúvo (a). Neste caso, além da diferença na idade,
existem outros fatores que devem ser levados em consideração, quais sejam:
(a) o relacionamento com os filhos do primeiro casamento; (b) o regime de
comunhão de bens, quando estes existem; (c) as comparações entre o primeiro
cônjuge e o (a) atual; (d) níveis de maturidade diferentes etc. Destarte, é
razoável que ao escolher o cônjuge, o (a) jovem o faça de alguém com uma
idade não muito diferente da sua.
2.1 Sansão. O jovem Sansão incorreu em pelo menos dois erros quando da
escolha do cônjuge. Primeiro, contrariando os conselhos e orientações de seus
pais, casou-se com uma mulher filisteia, trazendo grandes prejuízos e vergonha
para sua própria vida, pois sua esposa lhe foi infiel e dada por mulher a outro
homem (Jz 14.1-3,7,15-17,20). Segundo, após ter cometido este grande erro,
comete outro ainda mais grave, escolhe uma prostituta com esposa. Como
nazireu de Deus, Sansão necessitava ter uma vida recatada e irrepreensível
(Nm 6.1-8,13). Como sabemos, as consequências das más escolhas de Sansão,
foram desastrosas e lhe custaram a própria vida.
2.2 Davi. Embora a Bíblia registre que Davi foi um homem segundo o coração
de Deus (I Sm 13.14), algumas de suas escolhas trouxeram-lhe terríveis
consequências. Sobretudo no que diz respeito ao casamento. Davi desviou-
se do projeto original de Deus para o casamento que é a monogamia (Gn
2.18,22,24), praticando a poligamia. Chamo a atenção para alguns detalhes do
texto de Gênesis, retrocitado: os artigos, preposição e pronomes: "...far-lhe-
ei um a ajudadora", "...tomou do homem, formou uma mulher", "...deixará o
homem o seu pai e a sua mãe, e apegar-se-á à s u a mulher, e serão am bo s uma
carne. O texto bíblico é muito claro quando revela que Deus fez um homem
para um a mulher e um a mulher para um homem.
Quanto a Davi, primeiro foi enganado pela trama do rei Saul, que
prometeu-lhe em casamento a filha mais velha, Merabe, mas apenas com o
objetivo de destruí-lo. E ainda assim, Saul não cumpriu a sua palavra, dando
Merabe por esposa a Adriel (I Sm 18.17,19). Em seguida, aproveitando a paixão
que a sua outra filha, Milcal, tinha por Davi, Saul dá sequência ao seu plano
maligno para matar Davi. Este, sem vigiar, ou consultar ao Senhor, achou
que o projeto de ser genro do rei era maravilhoso (I Sm 18.26), todavia as
consequências dessa escolha foram bastantes desagradáveis.
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Embora Saul não tenha conseguido o seu intento, mais a frente,
encontramos Mical demonstrando desprezo e ciúme doentio por Davi (II Sm
6.14-16; 20-23). Assim, tem início a aventura negativa de Davi relacionada
ao seu péssimo histórico matrimonial e infelizmente este segue na prática da
poligamia, colecionando esposas: Abigail, Ainoã, Eglá, Maacá e finalmente, é
protagonista da macabra história de adultério com Bate-Seba e assassinato de
seu esposo Urias, seu fiel soldado (I Sm 11.26). Tudo isso consequências das
más escolhas.
2.3 Salomão. Parece-nos que mais uma vez pode-se constatar que de
alguma maneira, o modo como os pais se comportam influencia diretamente
no comportamento dos filhos. Salomão teve uma história matrimonial
terrivelmente conturbada. A Bíblia diz que esse filho de Davi casou com muitas
mulheres estrangeiras. Salomão também errou duplamente: Primeiro porque
casou com várias mulheres e depois porque casou com mulher estrangeira.
Deus havia proibido terminantemente essa prática (I Rs 11.1,2). Finalmente, as
várias esposas de Salomão o fizeram prevaricar contra Deus e ir após deuses
estranhos (I Rs 11.4-7). E a consequência dessa má escolha de Salomão foi
o juízo divino (I Rs 11.9,11). Ou seja, o homem mais sábio da terra tornasse
néscio em suas escolhas.
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de desistência. C a s o u , e st á c a s a d o (a ), a té q u e a m o r t e o s s e p a r e . Por isso
aquele (a) que casa de forma precipitada sem buscar a orientação do Senhor,
terá que conviver com as consequências de sua escolha.
Ninguém precisa viver errando toda a vida. Deus sempre nos oferece a
oportunidade de recomeço. Se alguém tomou decisões erradas no passado ou,
se fez más escolhas, precisa ver onde falhou e, dentro do possível, realizar os
ajustes de conduta necessários para corrigir a rota, tendo o cuidado para não
incorrer noutros erros. Para tanto, a pessoa necessita:
4.3 Jamais fazer comparação entre seu cônjuge e outras pessoas. Lembre-
se, quem fez a escolha foi você. Portanto, se você não consultou o Senhor e
escolheu errado, precisa entender que as consequências devem ser assumidas
e administradas por quem fez a escolha. Comparar seu cônjuge com outras
pessoas só vai acentuar o problema. Peça graça a Deus e procure investir no
seu relacionamento, rogando ao Senhor que o (a) ajude a amar, compreender
e a aceitar a pessoa que você escolheu para ser seu esposo (a).
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vida e em sua família (Lc 11.9).
4.5 Perdoar o seu cônjuge. Em (I Pe 4.8), o apóstolo diz que " ,.o amor cobrirá
a multidão de pecados". Ou seja, se alguém ama, perdoará as falhas da pessoa
amada. Isso é o que significa "cobrir a multidão de pecados" Ou seja, mesrno
que a pessoa que você escolheu para ser seu cônjuge cometa algumas falhas,
se você realmente amá-lo (a), não levará em conta os seus erros mas, com
amor, procurará conscientizá-lo (a) da necessidade de mudança.
CONCLUSÃO
Para aqueles que ainda estão solteiros, dizemos que o casamento é urna
benção de Deus! No entanto, é preciso ter-se maturidade espiritual suficiente
para discernir qual a vontade específica de Deus para a sua vida no que concerne
ao casamento. Case, mas case no senhor! Ou seja, case dentro da vontade
de Deus. Não dê nenhum passo até que Deus tenha lhe orientado de forma
inequívoca sobre o assunto. É melhor não casar, do que casar fora da vontade
do Senhor. Esse mesmo princípio, Paulo usa aconselhando as mulheres viúvas.
Ele diz que elas até poderíam contrair novas núpcias ".. contanto que seja no
Senhor". Equivale dizer: Dentro da vontade de Deus. Disso Decorre que Deus
tem uma vontade específica para a nossa vida no tocante ao casamento. Então
procure antes de tudo, conhecer e submeter-se a essa vontade.
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CASAMtNTO UMA B f: N Ç A O P H O G R L S S I V A
Palestra 02
AJUSTAMENTO
CONJUGAL
n-.XTOS: D l 24.5:
Cj N 26.8; CT 6.3
INTRODUÇÃO
Infelizmente, muitos casamentos têm as suas estruturas balançadas
desde o início. Porque alguns cônjuges iniciam esta nova etapa da vida sem
ter o mínimo de apresto para tal empreendimento. Adentram ao matrimônio
iludidos com o mito do casamento perfeito e, naturalmente, se decepcionam
quando - diante da realidade da vida - percebem que o cônjuge não é tão
perfeito (a) quanto parecia, antes do tão esperado s im diante do altar e o
casamento não é aquele conto de fadas presente apenas na imaginação fértil
das pessoas.
Contudo, os recém-casados precisam saber que, os que garimpam
diamantes nas minas, nãos os encontram prontos e lapidados, mas pedras
brutas, que após um processo que envolve um penoso trabalho, o joalheiro
transforma-o em uma joia de grande valor. O casamento é como uma pedra
preciosa que necessita de um minucioso e dedicado trabalho por parte
dos cônjuges, para fazê-lo brilhar diante de Deus e da sociedade. É sobre a
adequação à nova realidade na vida conjugal e suas implicações, que estaremos
aprendendo neste estudo.
1 -0 QUE É AJUSTAMENTO CONJUGAL?
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Destarte, ajustamento conjugal seria, por assim dizer, a adaptação,
a integração, o amoldamento entre os cônjuges, de maneira que, mesmo
existindo pontos divergentes entre o casal, esses pontos possam ser bem
administrados de tal maneira que possibilite a consecução de uma vida conjugal
harmoniosa. A isso chamamos "ajustamento conjugal".
II - ÁREAS DO CASAMENTO QUE NECESSITAM DE AJUSTAMENTO
2.1 Espiritual. A conduta espiritual de uma pessoa diz muito a seu respeito.
Por isso, antes de aceitar a proposta de casamento, o (a) jovem crente deve
avaliar com cuidado, o comportamento espiritual do (a) postulante. Casar com
alguém que não prioriza Deus em sua vida equivale apostar no fracasso do
casamento. Uma vez casados, os cônjuges, devem continuar investindo na vida
espiritual, agora, compartilhada, em família. O desajuste na vida espiritual
do casal, contribuirá para o desencadeamento de sérios problemas. A Igreja
começa em nossa casa. Chamado por Deus, Abraão não descuidava de investir
na vida espiritual junto com a sua família (Gn 12.7,8; 13.1,4).
O ajustamento na vida espiritual do casal, permitirá que ambos
compartilhem as suas experiências pessoais que eles têm com Deus. No
entanto, deve-se ter o cuidado de evitar o desequilíbrio espiritual entre o casal,
em que um queira ser mais santo do que o outro ou vice-e-versa. É imperativo
que o casal faça os devidos ajustes na sintonia espiritual para que as bênçãos
de Deus possam fruir sobre a família e as suas orações não sejam impedidas
(1 Pedro 3.7).
2.2 Emocional. Maturidade emocional é a capacidade de administrar bem
os sentimentos e sensações inerentes ao ser humano. Qualquer pessoa que
ainda não possua maturidade emocional não está preparada para assumir as
responsabilidades decorrentes do ato de casar. Portanto, a pergunta certa não
é com que idade uma pessoa deve casar, mas se essa pessoa já tem maturidade
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emocional suficiente para assumir um relacionamento conjugal. Se o indivíduo
não possui maturidade emocional, até a quebra da simbiose que deve haver
entre este e seus pais - por ocasião do seu casamento - ficará comprometida
(Gn 2.24).
Na relação entre os cônjuges, essa maturidade é imprescindível. No dia-
a-dia do casal, nos embates da vida, nos problemas mais diversos e na própria
relação interpessoal do casal, essa maturidade é constantemente posta à
prova. Quando os cônjuges são maduros emocionalmente e promovem os
ajustes necessários a boa convivência, tudo vai bem. Eles aprendem juntos a
exercitar a prática do amor conjugal, cultivando-o como a uma planta, com
carinho, atenção, afeto, companheirismo, romantismo etc. (Cl 3.19; Tt 2.3-5).
2.3 Social. Os cônjuges precisam saber que agora fazem parte de uma sociedade
íntima entre duas pessoas e, como em todas as sociedades, partilharão lucros
e prejuízos, altos e baixos, alegrias e tristezas, sol e chuva, fartura e escassez
etc., por isso mesmo, antes de tomar qualquer decisão, mormente, aquelas
que afetarão diretamente à família, devem antes, sentar e combinar (Am 3.3;
Lc 14.28-30).
Outra nuança desse ajustamento social diz respeito aos relacionamentos
sociais de ambos os cônjuges, no trabalho, na igreja, na faculdade, no Facebook,
no WhatsApp etc. Deve-se ter transparência total. O amigo da esposa tem
de ser amigo do marido também, e vice-e-versa. Portanto, aqui cabe uma
orientação: Os cônjuges devem compartilhar as senhas das redes sociais, de
maneira que ambos possuam as senhas um do outro.
E, uma vez casado (a), todos os relacionamentos de amizade com
pessoas do sexo oposto devem ser rigorosamente controlados, no sentido
de não se permitir qualquer comportamento ou atitude que enseje qualquer
suspeição. Por exemplo: frequentes elogios, troca de presentes, frequentes
ligações telefônicas ou mensagens, visitas frequentes a casa etc.
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da Anorexia - Transtorno alimentar; da Depressão Clínica - Sentimento d<
vazio; do Estresse pós-traumático dentre outros,
Diante desse quadro, urge que, desde o momento da escolha da pev,o,,
com quem se vai casar, deve-se ter o cuidado de se avaliar a possibilidade dev,fJ
pessoa ser, ou não, portadora de qualquer patologia, Inclusive psicológica. iv,0
naturalmente, não impede o indivíduo de casar, mas prepara o íuturo cônjuge
para, de antemão, decidir se aceita ou não, conviver com a situação, Todavia
uma vez casado (a), se em algum momento surgir o diagnóstico d<* qualquer
enfermidade, o cônjuge que desfrutar de melhor saúde deve provê tudo o que
esteja ao seu alcance para auxiliar o esposo (a) a reverter a situação.
Independentemente da presença de qualquer psicopatologia ou não, (y.
cônjuges precisam saber que devem se amoldar ao relacionamento conjugal
aprendendo a conviver com a estrutura psicológica daquele (a) indivíduo que
foi escolhido (a) para ser seu cônjuge.
2.5 Sexual. Considerando que a cultura popular prevalecente - completamente
secularizada - tem ditado um padrão pervertido para a prática da sexualidade,
a igreja de Cristo deve se posicionar peremptoriamente sobre o tema e
mostrar a luz da Bíblia, qual o modelo divino para a sexualidade humana. Sobre
a sexualidade, a primeira coisa que o casal cristão precisa saber é que a prática
sexual não se constitui de per si pecaminosa. A Bíblia diz que Deus criou o
sexo: "macho e fêmea os criou" (Gn 1.27). O problema consiste naquilo que o
homem tem feito com a sua sexualidade.
A prática da sexualidade foi projetada por Deus para o contexto do
casamento e exclusivamente para esse contexto (Gn 1.28; 2.24,25). Logo,
qualquer prática sexual antes ou fora do casamento se constitui pecado. É
pecado porque atropela a ordem natural do projeto divino. De acordo com
o que Deus planejou, primeiro vem o casamento, depois a intimidade (Gn
2.24,25), nunca o contrário. Destarte, não há nada de errado com a prática da
sexualidade, desde que ela se apresente dentro do contexto do casamento e
conforme o padrão divino (I Co 7.2-4).
Com muita propriedade o apóstolo Paulo orienta: "Foge tombem dos
paixões da mocidade" (II Tm 2.22). Ainda em outro texto, o apóstolo adverte:
"Fugi da prostituição. Todo o pecado que o homem comete é fora do corpo;
mas o que se prostitui peca contra o seu próprio corpo" (I Co 6.18). Aqui estão,
portanto, sérias advertências quanto a sexualidade exercitada fora do contexto
do casamento. A coisa é tão séria que o apóstolo exorta a fugir desse tipo de
prática ou daquilo que a estimule.
É imperativo lembrar que mesmo dentro do casamento, a prática da
sexualidade deve seguir o padrão estabelecido por Deus que é o modelo
santidade (I Pe 1.16). Um casal temente a Deus jamais trará para o leito
conjugal práticas sexuais pervertidas, disseminadas largamente pela cultura
popular prevalecente (Hb 13.4). Se casais heteros trouxerem para o leito
conjugal, práticas que são comuns entre homossexuais, estarão cometendo o
mesmo pecado que eles, com um agravante, Deus deu ao casal hetero todos os
elementos para que fosse possível a relação intima de acordo com a natureza,
mas eles preferiram perverter as suas práticas, por isso, se não houver sincero
arrependimento, confissão e abandono de tais práticas, o juízo de Deus será
inexorável (Rm 1.24-28,32).
Devemos portanto, seguir o conselho do apostolo João, quando diz:
"Nõo ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se alguém ama o mundo, o
amor do Pai nõo está nele. Porque tudo o que há no mundo, o concupiscêncio
da carne, a concupiscêncio dos olhos e o soberba do vida, nõo è do Pai, mas
do mundo. E o mundo possa, e o sua concupiscêncio; mas aquele que foz o
vontade de Deus permanece poro sempre" (I Jo 2.15-17).
Outra nuance não menos importante quanto a adequação da sexualidade,
é que não é preciso ter pressa. Depois do casamento, os cônjuges terão toda
a vida para desfrutarem desse particular. Na intimidade, os cônjuges devem
dialogar, demonstrar afeto e evitar gerar constrangimento desnecessário
ao outro. O homem deve reconhecer que a mulher possui características
distintas, por exemplo, é mais romântica, enquanto o homem é mais prático e
operacional. Mais é bom lembrar que essas diferenças são complementares e
nunca excludentes. Deus imprimiu em cada um deles características distintas
para que pudesse haver complementaridade. Portanto, faz-se necessário a
adequação e administração desses pormenores.
III - FATORES QUE LEVAM A NEGLIGÊNCIA NO AJUSTAMENTO CONJUGAL
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\ do empreendimento.
).i E x c e iio de au to co n fian ça. Há os que Imaginam que têm o casamento
Imune *$o\ problemas, portanto n8o o menor esforço para promover
o ajustamento necessário ao equilíbrio familiar, Dizem: meu conjuge rne ama
multo, portanto nunca vai desistir de rnirri. Isso é uma atitude egoísta, V- há
alguma coisa no esposo que precisa ser ajustado para o bem do relacionamento,
o esposo deve fazer, como também a esposa.
IV •A BÍBLIA E O AJUSTAMENTO CONJUGAL
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ADMINISTRANDO A BENÇÃO
DA CHEGADA DOS FILHOS
TEXTO: S L 1273-5
INTRODUÇÃO
0 casamento é uma, dentre as muitas bênçãos que Deus preparou para
o homem. Salomão, sob inspiração divina exclama: "Aquele que encontro umo
esposa, acha o bem, e alcança a benevolência do Senhor" (Pv 18.22). Com o
casamento vem outra benção - não menos importante - que é a possibilidade
de procriar, de gerar filhos. Entretanto, faz-se necessário maturidade para
administrar bem, a benção da chegada dos filhos.
Lamentavelmente, boa parte dos casais encontram dificuldades na
administração dessa benção, no que concerne a administrá-la conforme
0 projeto divino. Mormente, porque a cultura popular prevalecente, tem
influenciado a muitos, com a tentativa de desconstrução do padrão bíblico
para a família. Destarte, o objetivo deste estudo é fazer com que entendamos
melhor essa benção e como podemos administrá-la seguindo o modelo bíblico.
1- O PLANEJAMENTO PARA A CHEGADA DOS FILHOS
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Há aqueles que deixam a cargo da própria natureza toda a responsabilidade,
mas é imprescindível ter-se um programa mais ou menos detalhado, e seguir,
dentro do possível, as previsibilidades desse programa. Naturalmente que,
como servos de Deus, cremos que o Senhor está no controle de todas as coisas,
mas isso não nos exime da responsabilidade de fazermos a nossa parte.
1.1 Atenção dividida. Antes, quando só havia o casal, todo o tempo disponível
era dedicado ao cônjuge. Com a chegada do (s) bebê (s), a atenção será
compartilhada com a prole, e o tempo disponível será dividido por três, quatro,
cinco, dependendo do número de filhos que o casal tiver. Tudo isso deve ser
pensado quando do planejamento da família.
1.4 Algumas renúncias. Antes o casal tinha mais autonomia para programar
o horário de fazer as refeições, de viajar, de passear, de dormi. Agora, quem
programa o horário da família é o recém-nascido. Nos primeiros meses, os
passeios e as viagens vão ter que esperar. Mas, o que conforta, é saber que
tudo tem um tempo determinado (Ec 3.1): Há tempo de passear, de viajar, mas
também há tempo de amamentar, de trocar fraudas, de ninar crianças etc. Isso
é a vida!
20
1.5 A vida intima do casal. Com a chegada dos filhos, a vida Intima do casal
passa por significativas alterações. Desde o período de abstinência, conhecido
como o resguardo pós-parto, até os cuidados com a privacidade, pois a partir
de então, não serão apenas dois. Jamais deve-se manter os filhos dormindo na
mesma cama do casal, antes, deve-se acostumá-los desde cedo, a dormirem
em seus quartos. O casal deve prezar sempre pela sua privacidade. í preciso
maturidade para administrar essa situação.
II - PRINCIPAIS CAUSAS DE CONFLITOS COM A CHEGADA DOS FILHOS
A chegada de um neném deve ser vista pelo casal como uma bênção de
Deus, pois é isto o que nos diz o Salmo 127, por isso, esse acontecimento deve
ser fonte de alegria para o lar e para a vida do casal. Aliás, esta alegria deve
ser sempre crescente a medida em que outros bebês vão chegando. Os filhos
devem fortalecer ainda mais os laços afetivos que une os cônjuges, pois são
frutos de uma união que Deus abençoou.
3.2 Há lugar para pais e filhos na família. Uma atitude imatura de alguns
pais é imaginar que a chegada do bebê provocou divisão na família tomando
o espaço antes ocupado apenas pelos cônjuges, mas isso é um pensamento
completamente equivocado, o bebê chegou para ocupar o seu lugar, o lugar
que pertence só a ele, o lugar de filho, portanto, o neném não veio competir
com seus pais.
3.4 Mantendo o altar da oração. O Senhor nos orienta: "orai sem cessar"
e "em todo o tempo" (I Ts 5.17; Ef 6.18). Significa dizer que não podemos
descuidar desse privilégio de poder falar com Deus. A chegada dos filhos não
pode enfraquecer as chamas do altar da oração, pois é neste momento que o
casal precisa de mais intimidade com Deus para dele receber as diretrizes de
como criar a criança na doutrina e admoestação do Senhor (Jz 13.8,12; Ef 6.4).
CONCLUSÃO
Deus nos presenteia com filhos para que estes sejam bênçãos em nossas
vidas, e nos responsabiliza a cuidar deles com todo carinho e atenção, visando
prepará-los para um futuro de obediência e temor ao Senhor nosso Deus.
O casal não deve esquecer: Filhos são bênçãos, são herança do senhor, são
presentes de Deus, receba-os com alegria, mas com prudência.
22
Palestra 04
A BENÇÃO DE
ENVELHECER JUNTOS
in tro d u çã o
24
estabelecidos por Deus em sua Palavra, para o casamento (Pv 5.15-21). A
fidelidade dá ao casamento estabilidade e segurança. É como um lastro de
navio, que serve para dar equilíbrio a embarcação enquanto navega no oceano,
assim também a fidelidade dá ao relacionamento a estabilidade necessária
para conduzir o casal ao porto da velhice abençoada.
II-A S BÊNÇÃOS DE ENVELHECER JUNTOS
CONCLUSÃO
O propósito divino é que, homem e mulher se casem, gerem filhos e
vivam felizes, unidos pelos laços do matrimônio, vivenciando e compartilhando
cada experiência de vida, honrando a Deus e envelhecendo juntos, pois no
projeto de Deus consta que devem viver até que a morte os separe (I Co
7.8,9,39; ITm 5.14).
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fA Ç A d o s eu L A R
UM L U G A R DE
ADORAÇAO
r
C O M U N I C A N D O )ESUS,
C O M U N IC A N D O A VERDADE'
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B R j#
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CASAMENTO.
UMA BENÇÃO
PROGRESSIVA
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