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A Teoria Estruturalista surgiu por volta da década de 50, como um desdobramento dos autores
voltados para a Teoria da Burocracia que tentaram conciliar as teses propostas pela Teoria
Clássica e pela Teoria das Relações Humanas. Os autores estruturalistas procuram inter-
relacionar as organizações com o seu ambiente externo, que é a sociedade maior, ou seja, a
sociedade de organizações, caracterizada pela interdependência entre as organizações.
A Teoria Estruturalista baseia-se no conceito de estrutura, que é um todo composto por partes
que se inter-relacionam. Portanto, o todo é maior do que a simples soma das partes. O que
significa que os sistemas organizacionais não são a mera justaposição das partes.
Esta teoria caracteriza-se por sua múltipla abordagem, englobando em sua análise a organização
formal e informal, recompensas materiais e sociais e entre outros, reconhecem os conflitos
organizacionais, ditos como inevitáveis.
ABORDAGEM ESTRUTURALISTA
IDÉIAS CENTRAIS
Referências Bibliográficas
Lacombre, F., Heilborn, G. Administração – Princípios e Tendências.São Paulo: Saraiva, 2003.
Trewatha, R. L., Newport, M. G. Administração: funções e comportamento. São Paulo: Saraiva,
1979.
Chiavenato, I. Administração – Teoria, Processo e Prática. São Paulo: McGraw-Hill,1987.
Motta, F. C. P. Teoria Geral da Administração. São Paulo: Livraria Pioneira, 1973.
A Teoria Estruturalista surgiu por volta da década de 50, como um desdobramento dos autores
voltados para a Teoria da Burocracia que tentaram conciliar as teses propostas pela Teoria
Clássica e pela Teoria das Relações Humanas. Os autores estruturalistas procuram inter-
relacionar as organizações com o seu ambiente externo, que é a sociedade maior, ou seja, a
sociedade de organizações, caracterizada pela interdependência entre as organizações.
A Teoria Estruturalista baseia-se no conceito de estrutura, que é um todo composto por partes
que se inter-relacionam. Portanto, o todo é maior do que a simples soma das partes. O que
significa que os sistemas organizacionais não são a mera justaposição das partes.
Esta teoria caracteriza-se por sua múltipla abordagem, englobando em sua análise a organização
formal e informal, recompensas materiais e sociais e entre outros, reconhecem os conflitos
organizacionais, ditos como inevitáveis.
• A necessidade de visualizar "a organização como uma unidade social complexa na qual
interagem grupos sociais" que compartilham alguns dos objetivos da organização (como a
viabilidade econômica da organização), mas podem se opor a outros (como a maneira de
distribuir os lucros). Seu maior diálogo foi com a Teoria das Relações Humanas.
Homem Organizacional
Enquanto a Teoria Clássica caracteriza o "homo economicus" e a Teoria das Relações Humanas
"o homem social", a Teoria Estruturalista focaliza o "homem organizacional", a pessoa que
desempenha diferentes papéis em várias organizações. O homem moderno, ou seja, o homem
organizacional, para ser bem-sucedido em todas as organizações, precisa ter as seguintes
características de personalidade:
• Flexibilidade, em face das constantes mudanças que ocorrem na vida moderna e da diversidade
de papéis desempenhados nas organizações.
Apesar de se apoiar nas teorias anteriores, os Estruturalistas apresentam uma série de novos
conceitos: como o de homem organizacional, a organização como um sistema aberto, a
abordagem múltipla, etc. Sendo estes de grande contribuição para o campo da Administração. A
teoria estruturalista se apresenta consideravelmente mais completa que as anteriores, pois
abrange as organizações formais e informais, o fenómenos internos (intra-organizacional) e
externos (interorganizacional), procurando conciliar aspectos estudados nas teorias anteriores e
ainda acrescentar novos aspectos à administração.