Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Belo Horizonte
2018
Madson Miranda Rodrigues Costa
Belo Horizonte
2018
Madson Miranda Rodrigues Costa
Aprovado em _______/__________________/_______
Banca Examinadora
___________________________________________________________________
Professor Flávio Antônio Nigro Arantes – Faculdade Batista de Minas Gerais - FBMG
___________________________________________________________________
Componente da Banca Examinadora – Instituição a que pertence
___________________________________________________________________
Componente da Banca Examinadora – Instituição a que pertence
AGRADECIMENTOS
A presente pesquisa tem como tema central a análise da linha tênue entre à
Liberdade de Expressão e a Apologia ao Crime ou Criminoso. O foco do trabalho
gira em torno da garantia constitucional de se expressar livremente e a extrapolação
de seus limites. No momento em que a manifestação do pensamento é exarada,
pode existir a apologia ao crime ou criminoso. A comparação entre o delito de
Apologia ao Crime e Incitação ao Crime, além da ponderação com outros princípios
constitucionais, como a dignidade da pessoa humana, balizaram este estudo, que
teve outros norteadores como doutrinas recentes e jurisprudências. Os princípios
constitucionais foram desenvolvidos nos capítulo iniciais e verificou-se que, assim
como os demais direitos fundamentais, a liberdade de expressão não possui caráter
absoluto e deve ser limitada quando houver abuso no seu exercício. O Estudo de
caso traz à baila o fato ocorrido no dia julgamento do processo de impeachmant da
Ex-Presidente Dilma Rousseff, quando o então Deputado Federal Jair Messias
Bolsonaro teria proferido uma fala supostamente apologética ao crime, no momento
em que discursava favoravelmente à deposição de Dilma. Pôde-se concluir que tal
manifestação, aparentemente criminosa, estava amparada pela da própria
Constituição da República.
The present research has as its central theme the analysis of the fine line between
"freedom of expression" and "praise of crime or criminals" in Brazil. The focus of the
paper revolves around the constitutional guarantee of freedom of expression and the
extrapolation of its limits. If the manifestation of thought is guaranteed, praise of
crime or criminals may occur. The comparison between the "praise of crime" and the
"public incitement to crime", in addition to the consideration of other constitutional
principles, such as the dignity of the human beings, were the hallmarks of this study,
which had other guiding principles as recent doctrines and jurisprudence. The
constitutional principles were developed in the initial chapter and it was found that,
like other fundamental rights, freedom of expression is not absolute and should be
limited when abuse comes in line. The case study brings to light what took place on
the impeachment trial of former President Dilma Rousseff, when the current
President, Jair Messias Bolsonaro, a Federal Deputy at the time, allegedly did a
praising speech of crime, when he was speaking favorably to the deposition of Dilma.
It can be concluded that such a manifestation, apparently criminal, is supported by
the Constitution of the Republic itself.
1. INTRODUÇÃO ...................................................................................................... 9
8. CONCLUSÃO ..................................................................................................... 33
1. INTRODUÇÃO
O Brasil passa hoje por uma crise política, econômica e ética, que tem
afetado diversos ramos da sociedade. A população está indignada e é parcialmente
consciente de seus direitos e deveres. Apesar da existência de um Estado
Democrático de Direito e a Constituição da República Federativa do Brasil, de 1988,
(CRFB/88) elencar diversos direitos e garantias fundamentas à convivência
harmônica em sociedade, ainda é necessário amadurecimento dos cidadãos para o
exercício pleno da cidadania.
A liberdade de expressão é um dos direitos fundamentais previstos, não
apenas na Carta Magna, mas em diversos tratados e convenções internacionais.
Nota-se a importância deste valor tão nobre à existência da pessoa humana.
Atualmente, este direito tem sido exercido de forma ampla pela sociedade, seja no
campo profissional, através dos órgãos de imprensa, seja de forma amadora, no
cotidiano das pessoas, por meio de “blogs”, “websites” e outros tipos de redes
sociais. Independente da área em que é exercida, a liberdade de expressão ganhou
força após a promulgação da CRFB/88. A Constituição Cidadã resgatou vários
direitos suprimidos pelo regime militar, que vigorou no país entre os anos de 1964 a
1985, dentre eles a liberdade de expressão. Recentemente, o fenômeno da
popularização do acesso à internet possibilitou a inclusão de milhões de pessoas a
este sistema de troca de informações. Evidente que não é possível filtrar todo o
conteúdo que é inserido diariamente na rede mundial de computadores. Por isso, ao
se valer da premissa constitucional de expressar-se livremente, deve-se ter cautela
para que não ocorram abusos no exercício desse direito.
Os fatores citados, aliados ao amplo acesso aos canais de informação,
podem influenciar grandes massas populacionais de forma negativa. O impacto
causado por uma notícia mal elaborada, distorcida ou interpretada erroneamente
pode gerar uma verdadeira catástrofe. Desta forma, é possível que ocorra a inversão
de valores caros à existência humana, o que poderia levar ao enaltecimento
consciente de fatos criminosos, ou mesmo de elogio apaixonado a alguém que
cometeu um crime.
Este estudo se propôs analisar se o direito constitucional da liberdade de
expressão é ou não absoluto, no instante em que o discurso proferido defende,
10
expressão, prevista na Constituição Cidadã de 1988, não pode ser suprimida, assim
como as demais garantias relacionadas elencadas no art 5°:
Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza,
garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a
inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à
propriedade, nos termos seguintes:
[...] IV - é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato;
[...] IX - é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de
comunicação, independentemente de censura ou licença (BRASIL, 1988).
Mesmo que este julgado do STF tenha assegurado o gozo da livre e plena
manifestação do pensamento, da criação e da informação, ele também impõe limites
ao afirmar que o indivíduo que abusa da garantia constitucional de se expressar
livremente, estará sujeito às responsabilizações civis, penais e administrativas. Caso
exista eventual afronta aos princípios constitucionais de outrem, o direito de resposta
proporcional ao agravo, além das citadas responsabilizações do ofensor, servem de
instrumento para coibir violações no que tange a liberdade de expressão.
Nesse mesmo sentido, o Superior Tribunal de Justiça assevera:
O Código Penal Brasileiro prescreve, em seu título IX, os crimes contra a paz
pública, dentre eles a incitação ao crime no art. 286: “Incitar, publicamente a prática
de crime” (BRASIL, 2018), cuja pena de detenção varia de três a seis meses, ou
multa. No mesmo título, está tipificado o delito de Apologia de Crime ou Criminoso,
cuja redação encontra-se no art. 287: “Fazer, publicamente, apologia de fato
criminoso ou de autor de crime” (BRASIL, 2018), com mesma pena prevista no delito
anterior.
Em uma análise do art. 286 do Código Penal Brasileiro, Viana (2012) destaca
que a infração penal de Incitação ao Crime, ao contrário do delito de Apologia ao
Crime, pune aquele que faz referência a um delito futuro e não de um fato criminoso
já ocorrido. Para que ocorra a condenação de um indivíduo que praticou o delito do
art. 286, do Código Penal, é necessário que se prove que o agente teve a vontade
de incentivar alguém a praticar determinado crime. Em complemento, Viana (2012)
descreve que:
20
impunidade, quando violadas a honra e imagem dos demais indivíduos. Caso tais
valores não sejam respeitados, é possível que, devidamente identificado, o autor das
ofensas seja responsabilizado nas esferas cíveis, criminais e administrativas no que
couber (MEYER-PFLUG, 2009, p. 84). Em complemento, o Ministro Celso de Mello,
do Supremo Tribunal Federal, ao ser o Relator do Mandado de Segurança n°24369
com Medida Cautelar, julgado em 10/10/2002, publicado em DJ 16/10/2002 PP-
00024, proferiu entendimento sobre a relevância da identificação daquele que se
expressa publicamente, ao estabelecer que: “Quem manifesta o seu pensamento
através da imprensa escrita ou falada, deve começar pela sua identificação. Se não
o faz, a responsável por ele é a direção da empresa que o publicou ou transmitiu”
(MELLO, 2002).
Caso a pessoa, devidamente identificada, profira ofensas e cause dano a
alguém, o indivíduo lesado tem direito de resposta proporcional ao agravo e a devida
indenização por danos morais. Nesse prisma, constitui-se outro mecanismo de
limitação da liberdade de pensamentos, para que terceiros não sofram as
consequências de um ato irresponsável. Por ser autônomo, o direito de resposta, em
qualquer modalidade de propagação das ideias, será assegurado e não deve ser
confundido com a garantia de indenização por dano material, moral ou à imagem a
que merece o ofendido, caso sofra violação de seus direitos. Ademais, é um direito
de personalidade, que tem manifesta relação com a honra, intimidade, privacidade e
imagem. Não obstante, o direito de resposta não tornará o ofensor isento de outras
advindas do direito penal, como o processo por calúnia, injúria ou difamação
(MEYER-PFLUG, 2009, p. 85-86).
O dano provocado pelo abuso na liberdade de expressão geralmente está
relacionado com o direito à imagem, à honra, à intimidade e a privacidade, conceitos
protegidos pelo art. 5º, X, da CRFB/88: “[...] são invioláveis a intimidade, a vida
privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo
dano material ou moral decorrente de sua violação” (BRASIL,1988). No que
concerne à imagem, tem-se a ideia dos atributos externos de uma pessoa, física ou
jurídica, que são transmitidos à sociedade. Especificamente, a imagem física do
individuo abrange seus gestos, corpo, voz, sinais particulares, além de suas
expressões. É proibido seu uso, por exemplo, em gravuras, fotografias e filmes, sem
autorização do indivíduo. Em relação à honra, igualmente protegida pela
24
Constituição, envolve tanto pessoas físicas quanto jurídicas. Está intimamente ligada
à dignidade da pessoa, à sua reputação e é alicerçada em um dos limites de maior
relevância à liberdade de expressão (MEYER-PFLUG, 2009, p. 87).
A intimidade possui caráter íntimo, pessoal, familiar ou mesmo entre amigos
mais próximos. Pode ser violada quando é exposta indevidamente, quando algum
sigilo é revelado, ou ainda quando determinada pessoa sofre injúria, difamação ou
calúnia. Quando ocorre a violação da intimidade, deve ser verificado se existe algum
tipo de interesse público na divulgação das informações já propaladas. A vida
privada é caracterizada de forma mais abrangente, pois está ligada aos
relacionamentos da pessoa, seja na esfera comercial, seja no âmbito profissional
(MEYER-PFLUG, 2009, p. 87-88).
Silva (2011), afirma que o legislador foi cauteloso ao limitar a liberdade de
expressão, pois não lhe permitiu ser um direito absoluto, assim como os demais
princípios constitucionais. Este autor assevera que se a liberdade de expressão
fosse um direito absoluto, seria possível denegrir a imagem de terceiros, propalar
ofensas, incitar o ódio, ou até mesmo fazer apologia ao crime ou a criminosos, sem
sofrer qualquer tipo de sanção. Por óbvio, a liberdade é um princípio que deve ter
proteção, sob o risco de se incorrer em censura prévia por parte do Estado, através
de seus poderes. Sua limitação prévia pela atuação do Poder Estatal só é cabível na
extensão requerida pelo bem estar social. Diferente desta ótica, não é salutar
quando a liberdade de expressão é reprimida, visto que é através deste direito
constitucional que são discutidas ideias, que se modificam com o tempo.
25
Neste mesmo diapasão, a própria Constituição Federal prevê em seu art. 53:
“Os Deputados e Senadores são invioláveis, civil e penalmente, por quaisquer de
suas opiniões, palavras e votos.” Contudo, embora expressamente previsto na Carta
Magna, este direito à liberdade de expressão não é absoluto, pois deve existir nexo
funcional entre a manifestação do parlamentar, seja por opinião, seja por palavra,
seja por voto, com o cargo que desempenha. As manifestações na vida privada
daqueles que possuem tal prerrogativa, que firam o direito de outrem, não estão
acobertadas pela inviolabilidade. Neste caso, responderão civil e criminalmente
conforme assevera Albuquerque (2016):
ou mesmo lhe forneça apoio moral. É indiferente para a prática do tipo penal de
Apologia ao Crime ou Criminoso que exista distinção entre as espécies de crime (se
tentado ou consumado) ou entre a condenação (pela prática do delito ou não trânsito
em julgado). Deste modo, a referência sobre fato criminoso exclui, necessariamente,
à apologia sobre contravenções penais, infrações disciplinares ou atos imorais
(SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL, 1995).
A previsão legal da tortura está presente em nosso ordenamento jurídico, na
Constituição da República em seu art 5°, e incisos XLIII e XLIV, da seguinte forma:
Humanos, de 1946, serviu de alicerce não apenas para a Lei de Tortura, mas
também para alguns dos direitos fundamentais previstos na CRFB/88, (ROMANO,
2016).
Nas palavras de Romano (2016), a interpretação mais recente sobre a Lei de
Anistia, pelo Supremo Tribunal Federal, não puniria os torturadores do passado.
Entretanto, o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil recorreu sobre
tal decisão, contudo o objeto não foi apreciado até o momento.
Romano (2016) aduz que o então Deputado Jair Bolsonaro poderia dizer em
sua defesa que seu objetivo era apenas homenagear alguém que, no seu
entendimento, lutou pelo Brasil. A arguição de que estaria sob o manto da imunidade
parlamentar também encontra guarida no texto constitucional, pois suas declarações
tinham estrito nexo com o exercício da função parlamentar.
Esta prerrogativa de declarar publicamente seu pensamento sem sofrer
qualquer tipo de coação ou procedimento que censure a liberdade, constitui a
chamada imunidade parlamentar. Esse direito especial dos mandatários políticos,
conforme exemplificado no capítulo anterior, é um ponto fundamental para que a
forma republicana do Estado seja garantida, conforme Jacques (1974).
Romano (2016) alinha seu pensamento de acordo com o entendimento de
Hungria (2017). Assim, ambos concordam que existe causa excludente de crime no
caso de declaração parlamentar realizada no exercício da função ou em razão dela.
Em matéria publicada no Portal da Empresa Brasil de Comunicação, no dia
09 de novembro de 2016, o repórter Luciano Nascimento noticiou que o Conselho de
Ética da Câmara dos Deputados arquivou a representação contra o então Deputado
Federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ), pela suposta prática do delito de Apologia ao
Crime ou Criminoso. Onze Deputados votaram de forma contrária e um a favor do
parecer do relator Odorico Monteiro (PROS-CE), que pedia o prosseguimento das
investigações. Segundo as palavras de Bolsonaro: “Acho que se fez justiça. Olha só,
tem imunidade parlamentar e foro privilegiado; aqui estamos tratando de imunidade
parlamentar que é o nosso direito de se expressar, está no artigo 53”, ao fazer
menção à Constituição da República.
Nascimento (2016) informou que durante o discurso na votação da
admissibilidade do impeachment, Bolsonaro dedicou seu voto em homenagem ao
Coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra, que comandou o DOI-CODI (Destacamento
32
de Operações Internas), de São Paulo entre 1970 e 1974. Este fato motivou o
Partido Verde a representar contra Jair Bolsonaro no Conselho de Ética da Câmara
dos Deputados. A acusação foi de Apologia ao Crime ou Criminoso, ao declarar seu
voto, conforme as palavras do então Deputado Bolsonaro: “pela memória do coronel
Carlos Alberto Brilhante Ustra”.
A matéria narra que o Relator, Deputado Federal Odorico Monteiro, alegou
que o prosseguimento dos trabalhos no colegiado era importante para concluir se
Bolsonaro teria ou não quebrado o decoro da classe parlamentar. Segundo as
palavras do Deputado Monteiro: “Defendemos o contraditório, pois esta é a casa do
debate. O nosso objetivo pedindo o prosseguimento da representação não foi de
julgar, mas exercer o aprimoramento da imunidade parlamentar”. Alegou para
justificar a continuação do processo.
A matéria ainda narra que após o primeiro parecer ter sido rejeitado, o
presidente do colegiado, José Carlos Araújo (PR-BA), determinou que outro relator
apresentasse novo parecer. Após ser escolhido, o Deputado Federal Marcos
Rogério (DEM-RO) já havia se manifestado em separado com a afirmação de que
não adentraria no mérito da fala de Bolsonaro, mas sim na questão do direito à
imunidade parlamentar, para que os protegidos por tal prerrogativa pudessem
manifestar suas opiniões no parlamento. Seu parecer foi acatado por nove votos
favoráveis e um contrário. Desta forma, houve o arquivamento da representação.
O Deputado Marcos Rogério disse que: “As falas [de Bolsonaro] foram feitas
em plenário no dia da admissibilidade do impeachment. Então, houve um nexo de
causalidade entre o ato e o exercício da atividade parlamentar. O parlamentar não
pode ser responsabilizado por suas palavras e votos diante do livre exercício de sua
opinião e posição política”. Desta maneira, o Deputado Jair Bolsonaro não pôde ser
responsabilizado por ter se manifestado em plenário.
33
8. CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ROMANO, Rogério Tadeu. Uma acusação de apologia à tortura. Jus, Piauí, 2016.
Disponível em <https://jus.com.br/artigos/50236/uma-acusacao-de-apologia-da-
tortura>. Acesso em 15 nov. 2018.
SILVA, José Afonso da. Curso de direito constitucional positivo. 34. ed. São Paulo:
Malheiros Editores, 2011. 928 p.
SUDATI, Maiara Nicoletti. O limite do direito constitucional à liberdade de
expressão e o delito de apologia de crime ou criminoso. 2012. 86 f. Monografia
(Graduação em Direito) - Faculdades Integradas Antônio Eufrásio De Toledo,
Presidente Prudente.
SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. Arguição de descumprimento de preceito
fundamental 130. Distrito Federal, 2009. Disponível em <
<http://www.stf.jus.br/portal/jurisprudencia/visualizarEmenta.asp?s1=000163419&ba
se=baseAcordaos>. Acesso em: 15 out. 2018.
SUPREMO TRIBUNAL DE JUSTIÇA. Recurso especial nº 1.388.994 – SP
(2013/0110749-5), 2013. Disponível em <https://www.conjur.com.br/dl/tutela-
inibitoria-fernando-capez-juca.pdf>. Acesso em: 15 out. 2018.
SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. Diário da Justiça Eletrônico, 2009. Disponível
em <https://www.stf.jus.br/arquivo/djEletronico/DJE_20091023_201.pdf>.
Acesso em: 15 out. 2018.
SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. Inquérito nº 104, 1981. Disponível em
<http://redir.stf.jus.br/paginadorpub/paginador.jsp?docTP=AC&docID=80
432>. Acesso em: 15 out. 2018.
SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. Súmula 245, 1963. Disponível em
<http://www.stf.jus.br/portal/jurisprudencia/listarJurisprudencia.asp?s1=2
45.NUME.%20NAO%20S.FLSV.&base=baseSumulas>. Acesso em: 15 out.
2018.
https://jurisprudencia.s3.amazonaws.com/STJ/IT/RHC_4660_RJ_1309950227396.pd
f?Signature=SB1ya3rjtQR1bnzQw2XgDvYNQug%3D&Expires=1543859647&AWSA
ccessKeyId=AKIAIPM2XEMZACAXCMBA&response-content-
type=application/pdf&x-amz-meta-md5-hash=c05c9f43c0e1305b77369ee3c0be952e