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MANUAL DE OPERAÇÃO
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Manual de Operação
v. 3.01
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AutoMETAL – Automação de Projetos de Treliças Metálicas Planas
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Apresentação
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Índice
Tópico Pg.
1. Introdução 03
2. Instalação 05
2.1. Registro 06
2.2. Configurações do Windows™ 07
3. Funcionamento 09
3.1. Lançamento de Geometrias 10
3.1.1. Geração Automática 10
3.1.2. Entrada Manual 18
3.1.3. Importação do AutoCAD R.14™ 19
3.2. Definição dos Apoios e Pilares 21
3.3. Lançamento dos Carregamentos 24
3.3.1. Cobertura 24
3.3.1.1 Carregamentos Automáticos 24
3.3.1.2 Carregamentos Manuais 26
3.3.2. Pilares 27
3.4. Combinações dos Carregamentos 29
3.5. Cálculos dos Esforços e Reações 30
3.5.1. Salvar Respostas em Planilhas 30
3.5.2. Respostas Via Tela 30
3.6. Dimensionamento dos Perfis 32
3.6.1. Grupos de Barras 32
3.6.2. Contraventamentos 35
3.6.3. Escolha dos Perfis 37
3.7. Verificação de Perfis 42
3.8. Alteração dos Bancos de Dados dos Perfis 45
4. Exemplos Numéricos 47
4.1. Exemplo 01 47
4.2. Exemplo 02 65
1. Introdução
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possível). A qualquer momento os dados correntes podem ser salvos para posterior
modificação (via tela ou arquivo).
Como dito, o AutoMETAL foi especialmente desenvolvido para ser aplicado em
projetos de estruturas de cobertura constituídas de treliças metálicas planas e pilares
de sustentação (Pórticos Articulados). Os pilares são os únicos elementos que
apresentam momentos fletores. Todas as barras das treliças apresentam apenas
esforços axiais (tração ou compressão) e são dimensionadas como tal. As seções dos
pilares não são dimensionadas nem verificadas. Após calculada a estrutura o programa
irá retornar os valores das reações dos pilares e os diagramas de momento. Com estes
valores as seções podem ser verificadas. Caso a solicitação seja inferior à solicitação,
tudo bem, a estrutura está concluída. Caso contrário, ou seja, se os esforços
solicitantes dos pilares forem inferiores às solicitações deve-se alterar a seção e, então,
recalcular (e redimensionar) a estrutura.
As Treliças
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Os Pilares
2. Instalação
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16 Mb de memória RAM;
Monitor de vídeo padrão SVGA com resolução mínima de 800x600 pontos e;
Mouse padrão.
2.1. Registro
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3. Funcionamento
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Entenda-se por altura projetada aquela obtida pela interseção entre a continuidade do banzo superior e uma reta
vertical que passa pelo primeiro nó do banzo inferior.
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Por invertida entenda-se ascendente, ou seja, tomando da esquerda para a direita a barra parte do banzo inferior até
o banzo superior.
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primeiro montante seja zero o programa irá gerar uma tesoura simples. Caso os
campos das inclinações dos banzos inferior e superior estejam em branco será
criado, então, uma viga treliçada. Pode-se, é claro, pensar em situações
diversas como, por exemplo, banzo inferior (ou superior) inclinado
negativamente e superior (ou inferior) na horizontal. Pode-se também criar
geometrias de banzos paralelos (i.e., inclinações iguais para ambos os banzos).
Em suma, o procedimento pode ser empregado de formas variadas. Quando o
programa tentar criar uma geometria e não conseguir em função do intervalo de
ângulos, irá propor uma novo intervalo.
Neste caso são geradas coberturas parecidas com a anterior, exceto por
duas imposições. A primeira diz respeito às inclinações dos banzos: enquanto no
caso anterior os banzos podem variar independentes aqui ambos (inferior e
superior) apresentam a mesma inclinação (daí banzos paralelos). A segunda
diferença é o modelo de disposição das barras das diagonais: ao contrário da
anterior, onde eram dispostas formando ‘N’ (com os montantes), aqui não há a
presença do montante e as diagonais são ligadas umas às outras em forma de
‘V’.
Para se gerar uma cobertura de Banzos Paralelos em ‘V’ são necessários os
seguintes dados, indicados na Figura 10:
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c) Arcos Circulares
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d) Arcos Parabólicos
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Entenda-se por ‘coerentemente’, neste caso, distância entre banzos no meio-vão superior à da extremidade e
relação flecha-vão positiva.
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quais os nós inicial e final de cada barra e indicar a que grupo5 pertence a barra.
Por exemplo, Grupo 1 para banzo superior, Grupo 2 para banzo inferior, etc..
Caso não existam mais linhas disponíveis em alguma das tabelas basta, como o
botão direito do mouse, escolher a opção Inserir Linhas.
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Ver Item 3.6.1
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Por excentricidade entende-se a distância entre as coordenadas do nó de conexão com a cobertura e o eixo do pilar.
A excentricidade será positiva se o nó da cobertura encontrar-se à esquerda do eixo do pilar, caso contrário será
negativa.
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Após indicados os números dos nós, basta clicar com o botão direito do mouse
sobre a célula à direita da preenchida para indicar qual o tipo. Os apoios são dos tipos:
fixo, móvel horizontal e móvel vertical (tipos 1, 2 e 3, respectivamente), além dos
pilares (tipo 4), todos apresentados na Figura 20.
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O momento de inércia a ser informado deve ser aquele calculado em torno do eixo perpendicular ao plano da
treliça.
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3.3.1. Cobertura
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Por combinações de coeficientes de vento entenda-se diferença entre coeficientes de forma interno e externos. Na
notação da NBR6123 C = Ce – Ci.
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De acordo com a NBR6123 a pressão de obstrução (aqui carga de vento) é função da velocidade característica do
vento na região: qp = 0.613.Vk2, com Vk em m/s e qp em kgf/m².
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3.3.2. Pilares
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Para lançar outras cargas nos pilares deve-se trabalhar com a tabela inferior.
Deve-se primeiro selecionar qual o carregamento irá entrar a carga, seja ela distribuída
(kg/m) ou concentrada. Feito isto, basta preencher os campos da tabela. Os
carregamentos seguem a orientação usual, isto é, positivo da esquerda para a direita.
Para o caso dos momentos concentrados (sempre na conexão com a cobertura), os
valores positivos são aqueles orientados no sentido anti-horário. Na Figura 24 os
valores lançados manualmente referem-se à carga de vento atuando em uma
platibanda de 1.10m de altura. Sempre que os carregamentos manuais forem lançados
estes serão somados com os carregamentos preexistentes.
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3.6.2. Contraventamentos
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De certa forma o Grupo Padrão pode ser entendido em analogia à layer 0 do AutoCAD.
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Clique com o botão direito do mouse sobre o desenho. Com isso será
criado um novo grupo de contraventamento (CTV), como pode-se
observar no campo à direita superior;
Para o grupo corrente, selecione as barras. Esta seleção é feita
clicando sobre as barras com o botão esquerdo do mouse. Esta barra
irá alterar de cor e na lista da direita será adicionada o número da
barra clicada e, no campo à direita inferior será computado o
comprimento de flambagem (em y) das barras selecionadas. Caso se
deseje desfazer a seleção basta clicar novamente sobre a barra.
Para dar seqüência basta retornar ao primeiro passo, até que todos os
contraventamentos sejam informados. Para conferir um determinado
grupo de CTV basta acessá-lo no campo à direita superior.
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Neste caso trata-se da espessura da alma do perfil.
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Apesar de tratar-se, em verdade, de um perfil em chapa dobrada, os perfil circulares são calculados como perfis
laminados, em conformidade com a NBR8800/86.
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isso, basta clicar sobre o botão Verificação e associar o grupo de perfis criado com o
grupo de barras desejado, neste caso Diagonais. Para fazer esta associação basta
clicar com o botão direito do mouse sobre a célula à direita do grupo de barras
desejado, conforme indicado na Figura 33.
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grupo de barras. Os dados serão sempre apresentados com a cor da fonte variando de
acordo com a solicitação, seguindo o padrão apresentado à esquerda da tabela.
Uma última observação diz respeito aos grupos de perfis criados: caso se utilize
recorrentemente um certo grupo de perfis pode-se optar por salvá-lo para posterior
recuperação. Para tanto, basta clicar com o botão direito do mouse sobre o nome do
grupo de perfis na lista da direita (Figura 33), daí em Salvar. Para recuperá-lo basta
clicar sobre o botão Abrir e selecionar o grupo desejado. Pode-se também renomear
um grupo de perfis: basta, no clique do mouse, selecionar a opção Renomear, ao invés
de Salvar.
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dimensões
4. Exemplos
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Neste caso deve-se informar apenas o diâmetro externo e a espessura.
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Neste caso deve-se informar a alma, a mesa, o enrijecimento, a espessura da chapa e o raio das dobras.
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4.1. Exemplo 01
Neste primeiro exemplo deseja-se construir um galpão com 25m de vão e 60m
de comprimento (1500m2 de área). A única imposição do projeto é que a cobertura
deve ser do tipo duas águas, mas com liberdade total para alterar parâmetros como
inclinação do(s) banzo(s) e afastamento entre treliças. Para este projeto foi calculada
uma cobertura do tipo duas águas comum, com inclinação adotada para banzo superior
igual a 17% (aprox. 10º), e inclinação do banzo inferior igual a 0º. O distância entre
treliças é de 5.0m. A frente e o fundo do galpão, bem como os fechamentos laterais são
em alvenaria. Neste modo a cobertura é composta por 11 módulos (11 treliças),
conforme representado na Figura 41.
Escolha da geometria
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V
k - Velocidade característica (em m/s)
V
o - Velocidade básica (em m/s)
Vk Vo .S1 .S 2 .S 3 onde S
1 - Fator topográfico
S
2 - Fator de rugosidade
S
3 - Fator estatístico
Vo = 45m/s (162km/h) Região de Campinas/SP, conforme mapa da Norma;
S1 = 1,00 Terreno Plano;
S2 = 0,83 Categoria IV, Classe ‘B’ e altura inferior a 10m e;
S3 = 1,00 Edificação industrial com alto fator de ocupação.
Assim, Vk 37.35m / s
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O cálculo dos esforços é simples e direto: basta clicar sobre o botão Calcular, na
parte inferior da pasta Dados (na janela principal). Para este cálculo, no entanto, seria
necessário informar quais os perfis cada grupo de barras (e.g. banzo inferior, superior,
etc.) assume. Quando estes valores não são informados (como neste exemplo) o
programa adota alguns valores predefinidos. Estes valores podem ser checados (e
alterados) acessando o menu ‘Perfis | Alterar’. Caso se deseje alterar as características
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deste perfil padrão (bem como para outros dados como o módulo de elasticidade
inicial, tensão de escoamento, etc.), deve-se acessar o menu ‘Opções’.
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Clique com o botão direito do mouse sobre o desenho. Com será criado um
no grupo de contraventamento (CTV), como pode-se observar no campo à
direita superior;
Para o grupo corrente, selecione as barras. Esta seleção é feita clicando
sobre as barras com o botão esquerdo do mouse. Esta barra irá alterar de cor
e na lista da direita será adicionada o número da barra clicada e no campo à
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O contraventamento não precisa ser obrigatoriamente informado. Neste caso os comprimentos de flambagem em
ambos os planos (da treliça e perpendicular a ela) serão iguais ao próprio comprimento da barra.
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o tipo de aço. Para alterar o tipo de aço clique sobre o botão Alterar tipo de
aço. Clique sobre o botão Confirmar dados;
4. Repita os passos 1 a 3 para todos os grupos de barras que se deseje
dimensionar. Como dito, não é necessário dimensionar todos os grupos de
barras.
5. A última informação diz respeito ao peso próprio da estrutura. Opcionalmente
pode-se indicar qual o carregamento (ou nenhum) que irá ‘receber’ o peso
próprio dimensionado. Para tal basta clicar sobre o check box ‘Peso próprio
no carregamento‘ e escolher o carregamento que receberá as cargas. Para
concluir basta clicar sobre o botão Ok.
Nesse nosso exemplo será utilizado apenas o aço A-36, para todos os perfis. As
barras dos banzos (inferior e superior) são perfis “U” em chapa dobrada e as barras
das diagonais e montantes são perfis laminados de dupla cantoneira frontal.
O procedimento de dimensionamento será executado duas vezes. Na primeira
vez terá como critério único o peso (peso mínimo). Após obtidos os perfis mínimos caso
estes não se mostrem construtivos (e.g. almas distintas para os banzos inferior e
superior) o procedimento será novamente executado de modo a compatibilizar as
dimensões. O critério, neste último caso, será o afastamento (entre as cantoneiras) e a
dimensão da alma para os banzos. O valor fixado será o máximo obtido quando se
dimensiona com o peso mínimo. Em ambos os casos o peso próprio será lançado
automaticamente pelo programa no carregamento Permanente.
Nas Figuras 46 e 47 estão representadas a janela para entrada dos parâmetros
e a janela de resposta, acessíveis respectivamente em ‘Dimensionamento |
Dimensionar’ e em ‘Dimensionamento | Listagem dos Perfis’.
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Para a segunda rodada o objetivo será ajustar os perfis entre si. Neste há duas
possibilidades para o ajuste. Pode-se optar por adotar as almas e os afastamentos das
cantoneiras iguais a 175mm, ou seja, o maior valor calculado. A outra possibilidade é
ajustar pelo menor valor (150mm), forçando um aumento da espessura do perfil antes
calculado com 175mm. Neste exemplo as duas hipóteses foram testadas mas apenas
a primeira é apresentada, pois com a segunda opção não foi possível concluir o
dimensionamento.
Os montantes e diagonais, entretanto, estão compatíveis entre si mas
incompatíveis com os banzos. A rigor, os afastamentos entre as cantoneiras deveria ser
igual à alma menos duas vezes a espessura da chapa do perfil do banzo. Aqui, no
entanto, o novo dimensionamento será feito com afastamento igual à alma do banzo.
Este problema pode ser corrigido inserindo na tabela de perfis laminados seções com
os afastamentos desejados, neste caso 175-2*3.42 e 150-2*4.76. A Figura 48 reproduz
nova configuração da janela de entrada de dados para o dimensionamento.
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Como era de se esperar, o peso total subiu, embora muito pouco. Os perfis
agora apresentam compatibilidade construtiva com as almas de ambos os banzos são
iguais e iguais também ao afastamento das cantoneiras dos montantes e diagonais.
Quando se observa as Solicitações Máximas das barras dos montantes e das
diagonais percebe-se certamente estas barras foram dimensionadas pelo limite de
esbeltez. Ou seja, a comprimento e não o esforço atuante determinou, em última
análise, qual o perfil adotado. Assim, caso se deseje diminuir o peso da estrutura pode-
se dividir os grupos MONTANTES e DIAGONAIS em dois grupos cada, lançando as
barras próximas ao centro nos dois novos grupos criados. Assim, os maiores perfis
ficariam restritos apenas às maiores barras, fazendo com que as demais assumam
perfis mais leves, consequentemente diminuindo o peso total. Esta saída, no entanto,
pode não se mostrar vantajosa pois, certamente, dará mais margens a erros durante a
fabricação (i.e. troca dos perfis). Entretanto, quando os vãos são grandes esta troca é
quase sempre vantajosa. Ou seja, um maior rigor construtivo aliado a um projeto
econômico.
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No campo Seqüência de terças deve ser indicado o número total de tramos com
terças. Neste exemplo o número de seqüências de terças superior ao número de
treliças pois a frente e o fundo do galpão são em alvenaria.
Estes dados podem ser impressos, gerando o relatório indicado na Figura 51.
4.2. Exemplo 02
A geometria adotada neste exemplo, como dito, é do tipo duas águas com
diagonais em ‘V’. Inicialmente o programa gera a cobertura principal. A partir daí basta
exportá-la para o AutoCAD e, então, promover as alterações. Neste caso os balanços e
os pilares serão inseridos no AutoCAD.
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4. O último passo é a colocação das terças. Neste caso as terças devem ser
colocadas também nos pilares (fechamentos laterais). A indicação é simples
mas exige bastante cuidado. Primeiro selecione a layer ‘Tercas’. A Figura 54
apresenta a estrutura já alterada, com todas as terças indicadas. Sempre que
uma terça for intermediária, isto é, não seja de extremidade, é necessário
indicá-la com dois node points. O primeiro para simbolizar o fim do primeiro
trecho (trecho de terça) e o segundo indicando o início de um novo trecho.
Para melhor compreensão consulte o manual no Item 3.1.3 (Geometria via
AutoCAD).
5. Exporte a nova estrutura para o formato DXF. O procedimento de importação
está descrito no mesmo item indicado acima.
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Definição os Apoios
Neste caso não serão lançados pilares à cobertura, pois estes já fazem parte da
própria estrutura. Assim, apenas é necessário informar quais as vinculações dos nós,
ou seja, quais as restrições aos deslocamentos (horizontal e vertical). Neste caso Os
nós da parte inferior os pilares serão considerados indeslocáveis, isto é, nós fixos,
sendo todos os demais livre para se deslocarem em ambas a direções.
A Figura 55 apresenta a configuração final da tabela de entrada dos dados dos
apoios. Após preenchê-la é necessário confirmar os dados (botão Ok, abaixo da tabela, à
direita).
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Para esta estrutura está prevista a instalação de uma calha no ponto de união
entre o banzo superior da cobertura principal e do balanço. Embora pequena faremos
questão de lançá-la apenas para apresentar o procedimento de entrada manual de
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A escolha dos perfis para dimensionamento será feito em duas etapas, assim
como no Exemplo 01. Na primeira etapa o critério de dimensionamento será apenas o
peso. Caso os perfis dimensionados se mostrem incompatíveis na segunda rodada o
critério passará a ser a dimensão da alma (perfis “U”) ou o afastamento (dupla
cantoneira frontal). Os banzos da cobertura e dos pilares serão em perfil “U” em chapa
dobrada, já as diagonais e os montantes receberão perfis em dupla cantoneira frontal,
também em chapa dobrada. A Figura 60 apresenta os dados para a primeira etapa do
dimensionamento. Na Figura 61 tem-se as características dos perfis dimensionados.
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