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clpÍrulo r
TNTRoDUçÃo À rsrÁlcn 3
1/1 Mecônico 3
1/2 Conceitos Bósicos 3
113 Escolores e Vetores 4
114 Leis de Newton 6
115 Unidodes 6
116 Lei do Grovitoçõo I
l ll Precisõo, Limites e Aproximoções 9
118 ResoluçÕo de Problemos de Estótico l0
1/9 RevisÕo do CopÍïulo ll
capíruro z
SISTEMAS DE FORçAS 17
2/1 lnlroduçõo 17
212 Forço 17
capírulo s
rourLíenro 83
3/1 lntroduçõo 83
xii Sumório
CAPíTULO 4
ESTRUTURAS
t3t
ì3.|
411 lntroduçõo
412 Treliços Plonos
l3l
134
4t3 Método dos Nós
144
414 Método dos SeçÕes
415 Treliços EsPociois
l5l
ì57
416 Pórticos e Móquinos
173
417 Revisõo do CoPítulo
CAPÍTUIO 5
FORçAS DISTRIBUÍDAS
t8t
511 lntroduçÕo 181
CAPíTUIO 7
TRABATHO VIRTUAT 30r
711 lntroduçõo 30r
712 Trobolho 30r
713 Equilíbrio 303
714 Energio Polenciol e Estobilidode 315
715 RevisÕo do Copítulo 326
APÊNDICES
APÊNDIcE A MOMENTOS DE INÉRCIA DE ÁNTA 33r
Al1 lntroduçõo 33t
Al2 DeÍinições 332
A/3 Áreos Composïos 342
Al4 Produtos de lnércio e Rotoçõo de Eixos 348
Íttorcr 376
*ÀÇr
r^l
3
)n
DESCRTçÃO DO CAPÍïUIO
lll Mecônico
A mecânica é a ciência física que lida com os efeitos de
forças sobre objetos. Nenhum outro tema tem um papel
maior nas anáÌises de engenharia que a mecânica. Embora
os princípios da mecânica sejam poucos, eles têm ampla
aplicação na engenharia, por serem centrais na pesquisa
e no desenvolvimento nos campos de vibrações, estabi-
lidade e resistência de estruturas e máquinas, robótica,
projeto de foguetes e naves espaciais, controle automático,
desempenho de motores, escoamento de fluidos, máquinas
e equipamentos elétricos, e comportamento molecular,
atômico e subatômico. Um entendimento completo desse
tópico é um pré-requisito essencial para trabalhar nesses
e em muitos outros campos.
A mecânica é a mais antiga das ciências'físicas. A his-
tória inicial deste tema é sinônimo dos primórdios da en-
genharia. Os primeiros escritos conhecidos em mecânica
são os de Arquimedes (287-2L2 a.C.) sobre o princípio da sir Isaac Newton
alavanca e o princípio da flutuação. Um progresso subs- @ S, Teny/ FoÌo Reseorchers, lnc.
mas tridimensionais, são necessárias três coordenadas camento de qualquer ponto no corpo pode ser considerado
independentes. Para problemas bidimensionais, apenas um vetor. Este vetor descreve igualmente bem a direção e
duas coordenadas são necessárias. o módulo do deslocamento de todos os pontos no corpo. As-
Tempo é a medida de uma sucessão de eventos e é uma sim, podemos representar o deslocamento deste corpo por
grand.eza básica em dinâmica. O tempo não está direta- um vetor livre.
mente envolvido na análise dos problemas de estática. Umuetor móuel tem uma única linha de ação no espa-
Massa é uma medida da inércia de um corpo, que é a ço, mas não tem um único ponto de aplicação. Por exemplo,
sua resistência a uma variação de velocidade. A massa pode quando uma força externa atua em um corpo rígido, a força
também ser entendida como a quantidade de matéria em pode ser aplicada em qualquer ponto ao longo de sua linha
um corpo. A massa de um corpo afeta a força de atração de ação sem alterar seu efeito no corpo como um todo* e,
gravitacional entre ele e outros corpos. Esta força surge assim, ela é um vetor móvel.
em muitas aplicações em estática. Umvetor fixo é aquele para o qual um único ponto de
Força é a ação de um corpo sobre outro. Uma força aplicação é especificado. A ação de uma força em um cor-
tende a mover um corpo na direção de sua ação. A ação de po deformável, ou não rígido, deve ser especificada por um
uma força é caracterizada por seu ualor, pela direçã,o de vetor frxo no ponto de aplicação dessa força. Neste caso,
sua ação e pelo seuponto de aplicaçd,o. Assim, força é uma as forças e deformações internas no corpo dependem do
grandeza vetorial, e suas propriedades estão discutidas em ponto de aplicação da força, bem como de seu módulo e de
detalhe no Capítulo 2. sua linha de ação.
Umapartícula é am corpo de dimensões desprezíveis.
No sentido matemático, uma partícula é um corpo cujas Convenções poro Equoções e DiogÌomos
dimensões são consideradas como aproximadamente nu-
las, de modo que podemos anaÌisá-la como uma massa Uma grandeza vetorial V é representada por um seg-
concentrada em um ponto. Frequentemente, escolhemos mento de linha, Fig. 1/1, que tem a direção do vetor e tem
uma partícula como um elemento infinitesimal de um cor- uma ponta de flecha para indicar o sentido. O comprimento
po. Podemos tratar um corpo como uma partícula, quando do segmento de linha direcionado representa, em alguma
suas dimensões forem irrelevantes para a descrição de sua escala conveniente, o módulo lVl do vetor e é indicado pelo
posição ou para a açáo das forças aplicadas a ele. símbolo em itálico, V Por exemplo, podemos escolher uma
Corpo rígido. Um corpo é considerado rígido quando a escala tal que uma flecha de um centímetro de comprimen-
variação da distância entre dois quaisquer de seus pontos to represente uma força de 20 libras-força
é desprezível para os propósitos em questão. Por exempÌo,
o cáIculo da tensão trativa no cabo que suporta a caçamba
de um guindaste móvel sob carga é essencialmente inde-
pendente das pequenas deformações internas nos elemen- v
tos estruturais do guindaste. Assim, para o propósito de
0
determinação das forças externas que atuam no guindas-
-V -2
te, podemos tratá-lo como um corpo rígido. A estática lida,
primariamente, com cálculos de forças externas que atuam
em corpos rígidos em equilíbrio. A determinação das defor- Figuro I /l
mações internas fazparte do estudo da mecânica dos corpos
deformáveis, que normalmente segue a estática no curïículo.
Em equações escalares, e frequentemente em diagra-
I 13 Escolores e Velores mas em que apenas o valor de um vetor é especifrcado,
o símbolo aparecerá em tipo itálico simples. Um tipo em
Usamos grandezas de dois tipos em mecânica esca- negrito é usado para grandezas vetoriais sempre que a
- quais
lares e vetores. Grandezas escalares são aquelas às direção do vetor é uma parte de sua representação ma-
é associado apenas um valor. Exemplos de grandezas es- temática. Ao escreverem equações vetoriais, preservem
calares são tempo, volume, densidade, módulo da velo- sempre a distinção matemática entre vetores e escalares.
cidade, energia e massa. Grandezas uetoriais, por outro Em trabalhos manuscritos, usem uma marca diferencia-
lado, possuem direção além de valor, e devem obedecer à da para cada grandezavetorial,tal como sublinhar, [, ou
lei de adição do paralelogramo, como será descrito poste- colocar uma seta sobre o símbolo, Í, purasubstituir o tipo
riormente nesta seção. Exemplos de grandezas vetoriais, impresso em negrito.
por outro lado, são deslocamento, velocidade, aceleração,
força, momento e quantidade de movimento. O módulo da Trobolhondo com Velores
velocidade é um escalar, enquanto o valor da velocidade é
um vetor. Assim, a velocidade é especificada por uma di- A direção do vetor V pode ser medida pcir um ângulo 0
reção e por um módulo. a partir de alguma direção de referência conhecida, como
Vetores representando grandezas Íísicas podem ser mostrado na Fig. Il2. O negativo de V é um vetor -V, que
classificados como livres, móveis ou Íixos. tem o mesmo módulo que V, mas está direcionado no sen-
Umuetor livre é aquele cuja ação não está confinada ou tido oposto a V, como mostrado naFíg. l/2.
associada a uma única linha no espaço. Por exemplo, se um
corpo se move sem rotação, então o movimento ou o deslo- *Este é o princípio da transmissíbilid.ade, discutido
na Seção 2/2.
lnlroduÇÕo ò Esïólico 5
Lsiderado 2 v
:lireção e V V I V
orpo. As- /, v2 v2 I vy
rorpo por e
+ v1 v1 v1
2
v1 -1 v,
no espa-
(o) (ó) (c) (o) (b)
:xemplo,
l, a força
ualinha Figuro Ì /2 v
todo* e,
v
Vetores devem obedecer à lei de combinação do para-
lonto de
um cor- lelogramo. Esta lei diz que dois vetores V, e Vr, tratados
"t I
vu,
por um como vetores livres, Fig. I/2a, podem ser substituídos por -rr];- ---'-x'
te caso, =eu vetor equivalente V,
que é a diagonal do paralelogra-
dem do mo formado, tendo V, e V, como 2 lados, como mostrado na (c)
ulo e de Fig.7l2b. Esta combinação é chamada de soma uetorial, e
é representada pela equação vetorial, Figuro I /4
V:Vr+Vz
rm seg- em que o sinal de mais, quando usado com grandezas veto- 0: tun-'T
retem riais (em negrito), signifrca uma adição uetorial e não uma
imento adição escalan A adição escalar dos módulos dos dois veto-
IJm vetor V pode ser representado matematicamente
üguma res é escrita da maneira usual como Vr + Vz.A geometria
pela multiplicação de seu módulo V por um vetor n cuja
do pelo do paralelogramo mostra que V + V\ + Vz.
magnitude vale um e cuja direção coincide com aquela do
)r uma Os dois vetores V, e Vr, novamente tratados como veto-
vetor V. O vetor n é chamado de uetor unitório. Assim,
rimen- res livres, também podem ser adicionados unindo a extre-
midade de um ao início do outro, pela lei dos triângulos, V: VN
como mostra aEig.7l2c, para se obter o mesmo vetor soma
V. Vemos no diagrama que a ordem da adição dos vetores Deste modo, tanto a magnitude e a direção do vetor são
não afeta sua soma, de modo que Vt + Vr: V, + Vr. convenientemente contidas em uma expÍessão matemáti-
A diferença V, e V, entre os dois vetores é facilmente ca. Em muitos problemas, particularmente aqueles em três
obtida adicionando-se -V, a Vr, como mostrado na Fig' dimensões, é conveniente representaï as componentes re-
V3, em que os procedimentos com o triângulo ou com o tangulares de V, Fig. 1/5, em termos dos vetores unitários
paralelogramo podem ser usados. A diferença V' entre os i, j e k, que são vetores com valores unitários, respectiva-
dois vetores é dada pela equação vetorial mente, nas direções tc, y e z. Dado que o vetor V é a soma
vetorial das componentes nas direções x,y e z, podemos
V':Vr-Vz representar V como se segue:
Figuro I /3 Figuto I /5
6 Copítulo I
Agora usamos os cossenos diretores l, rn e n de V, que são panhada por uma força direcionada para cima de valor
definidos por igual, exercida pela mesa sobre o lápis. Este princípio é
válido para todas as forças, variáveis ou constantes, inde-
l:cos0, tn cos e) n cos ez pendentemente de suas origens e para cada instante de
tempo durante o qual as forças estão aplicadas. A falta de
Assim, podemos escrever os valores das componentes de uma atenção cuidadosa a esta lei básica é causa de erros
V como frequentes pelos iniciantes.
Na análise de corpos sob a ação de forças, é absolutamen-
V,: lV Vr: mV V": nV te necessário tet clateza sobre que força de cada par ação-
reação está sendo considerada. É necessário inicialmente
em que, do teorema de Pitágoras, isolar o coÍpo em consideração e, então, Ievar em conta ape-
nas a única força do par que atua sobre o corpo em questão.
V2:V,2+Vr2+V,2
1/5 Unidodes
Observe que esta relação implica que l2 + m2 + n2 + L Em mecânica usamos quatro quantidades fundamentais
chamadas grandezas. Estas são: o comprimento, a massa,
1/4 Leis de Newton a força e o tempo. As unidades usadas para medir estas
grandezas não podem ser escolhidas independentemente,
Slr Isaac Newton foi o primeiro a formular correta- porque eÌas devem ser consistentes com a segunda lei de
mente as leis básicas que governam o movimento de uma Newton, Eq. 1/1. Embora existam diversos sistemas de
partícuÌa e a demonstrar a validade delas.'r' Ligeiramente unidades, apenas os dois sistemas mais comumente usados
adaptadas, usando terminoìogia moderna, estas Ìeis são: em ciência e tecnologia serão usados neste texto. As quatro
Primeíro Leí.Urr'a partícula permanece em repouso ou grandezas fundamentais e suas unidades e símbolos, nos
continua a se mover com uelocidade uniforme (em uma li- dois sistemas, estão resumidas na tabela a seguir.
nha reta com módulo da velocidade constante) se não exis-
tir nenhuma força em desequilíbrio atuando nela.
Segundo LeÍ. A aceleração de uma partícula é propor- O Sistema Internacional de Unidades, abreviado como
cional à soma vetorial das forças atuando neÌa, e se dá na SI (do francês, Système International d'Unités), é aceito
direção desta soma vetoriaÌ. nos Estados Unidos e em todo o mundo, e é a versão mo-
derna do sistema métrico. Por acordo internacional, com o
Terceíra leí. As forças de ação e reaçã.o entre corpos que
tempo, as unidades SI substituirão outros sistemas. Como
interagem entre si são iguais em valor, opostas em direção,
mostrado na tabela, no SI, as unidades quilograma (kg),
e colineares (elas atuam na mesma linha).
para massa, metro (m), para comprimento e segundo (s),
A exatidão destas leis tem sido verificada por incontá- para tempo, são selecionadas como as unidades de base, e
veis medidas físicas precisas. A segunda lei de Newton for- a unidade newton (N), para força, é derivado das três ante-
ma a base da maioria das análises em dinâmica. Aplicada riores a partir da Eq. 1/1. Assim, força (N) : massa (kg) x
a uma partícula de massa tn, ela pode ser expressa como aceleração (m/s') ou
Ìnos
com Padrões primários para as medidas de massa, compri-
iste- mento e tempo foram estabelecidos por acordo internacio- Quilograma padrão
via. nal e são os seguintes: O Omikron/Foto Reseorchers, Inc,
8 Copítulo I
FORÇA
9,81 N 1 lbf 32,2tbf
(2,20Lbfl (4,45 N) (143,1 N)
+ + +
l lbm
(0,454 ke)
1kg
MASSA (2,20 Ìbm)
(3,28 ft)
Figuro I /6
padrões está consideravelmente além de nossas necessi- gravitacional que atua nele. Este cálculo depende da lel
dades. O valor-padrão para a aceleração gravitacionalg é da grauitação, que também foi formulada por Newton. A
o seu valor ao nível do mar e na latitude de 45'. Nos dois lei da gravitação é dada pela equação
sistemas, estes valores são
Unidades I :
SI 9,806 65 mls2 F:G m,m^
';" (Ll2')
r'
Unidades americanas g : 32,1740 ftls2
em que F: força de atração mútua entre duas partícuÌas
Os valores aproximados de 9,81 nls2 e 32,2 ftls2, respecti-
G : uma constante universal conhecida como a
vamente, são suficientemente precisos para a maioria dos constante de grauitaçã,o
cálculos de engenharia. trlr, trlz: as massas das duas partículas
r: a distância entre os centros das partículas
I,r, í'Ìlí,!,::ìi'i .i..if , ; li ì,rr :,rirt,,
As forças mútuas ,t' obedecem à lei de ação e reação, pois
As características das unidades SI estão mostradas no elas são iguais e opostas, e estão direcionadás.ao longo da
verso da capa deste livro, juntamente com as conversões linha que une os centros das partículas, como mostrado na
numéricas entre as unidades SI e do sistema americano. Fig. U7.A constante gravitacional foi determinada expe-
Além disso, escalas fornecendo as conversões aproxima- rimentalmente como valendo G : 6,673(IQ 11) p3/(kg'sr).
das entre quantidades selecionadas nos dois sistemas
aparecem no verso da contracapa para referência. Embo-
ra estas escalas sejam úteis para se obter uma noção dos
tTLl
valoïes relativos das unidades SI e do sistema americano, F F
com o tempo os engenheiros acharão essencial pensar di-
retamente em termos das unidades SI, sem convertê-las
das unidades do sistema americano. Em estática, lidamos r
principalmente com as unidades de comprimento e força,
precisando-se da massa apenas quando calculamos a força Figuro I /7
gravitacional, como explicado anteriormente.
A Fig. 1/6 mostra exemplos de força, massa e compri-
mento nos dois sistemas de unidades, para ajudar na vi- ,.ir..i..':.1
sualização de seus valores relativos.
Forças gravitacionais existem entre cada par de cor-
1/6 Lei do Grovitoçõo pos. Na superfície da Terra, a única força gravitacional
de valor apreciável é a força devida à atração da Terra.
Em Estática, como também em Dinâmica, precisamos Por exemplo, cada uma das duas esferas de ferro com
frequentemente calcular o peso de um corpo, que é a força 100 mm de diâmetro é afuaída para a terra com uma
lnlroduÇdo ò Estólicq 9
lnlroduçÕoò Estótico lt
'.i ,,
v
Para os vetores V, e V, mostrados na figura, I
ìiíì|
j:lt-rq"'ero" (a) Construímos em escala o paralelogramo mostrado na Fig' o. para so- Vz = 3 unidades
lri;r :-ar V, e Vr. Usando a Ìei dos cossenos, temos
()Ll
rrrlit s : 5,59 unidades Resp. I
Vr = 4 unidades
I
rL
. it'ìI ,]r r' Usando a Ìei dos senos para o triângulo inferior, temos I
45"
I
s
sen 105' sen(a + 30') I
j t A diferença vetoriaÌ D é v2
. iiL,
l iìio
14 CopíÌulo 1
Titânio
Aço
4r
Problemq I /10
e tan-
I / I' I Determine o erro percentual z ao substituir-se o seno
" um ânguÌo pelos valores do ânguÌo em radianos
õ;; ãe
entre os
ãe 5", 10" e 20"'-ExpÌique a diferença qualitativa
resultados de seno e tangente'
Problemo I /9
As propriedades dos sistemas de forças devem ser completamente entendidas pelos engenheiros que projetam sistemas como este guin-
daste de construção.
@ Medio Bokery
f
L
:iscRrçÃo Do cAPÍTUro
- lnïroduçÕo Seçôo B Sistemos de ForÇcs Tridimensioncìs
t^,^^
rvrçu 217 ComponentesRetongulores
€o A Sistemos de Forçcs Bidimensioncis 218 Momento e Bìnório
- j: Componenïes Retcngulores 219 Resulïontes
- Momenïo 2110 Revisôo do Copítulo
-- - Binorio
: Resulïontes
: lntroduçõo
\este capítulo e nos seguintes analisaremos os efeitos Podemos separar a açáo de uma força em um corpo em
dois efeitos, externo e interno. Para o suporte daFig.2lI,
- ìrças que atuam em estruturas e em equipamentos de os efeitos de P externos ao suporte são as forças reativas
=--enharia. A experiência
adquirida aqui ajudará você no
da mecânica e em outros tópicos tais como análise (não mostradas) exercidas no suporte pela base e pelos
=:rdo parafusos, devido à ação de P. Forças externas a um cor-
- :ensões, projeto de estruturas e máquinas e escoamento po podem ser forças aplicadas ou forças reatíuas . Os efei-
- iluidos. Este capítulo estabelece os fundamentos para tos de P internos ao suporte são as forças e deformações
: =rtendimento básico, não apenas de Estática, mas, tam-
:e:r, de toda a Mecânica, e você deve conhecer este mate- internas resultantes distribuídas por todo o material do
:ì profundamente. suporte. A relação entre forças internas e deformações
internas depende das propriedades do material do corpo
:2 ForÇo e é estudada em resistência dos materiais, elasticidade e
plasticidade.
-{ntes de lidar com um conjunto ou sistema de forças é
:=cessário examinar as propriedades de uma única força
::n algum detalhe. Uma força foi defrnida no Capítulo 1
::rno uma ação de um corpo sobre outro. Em Dinâmica ve-
:.nos que uma força é definida como uma ação que tende a
-usar aceleração de um corpo. Uma força é umagrandeza
.-::orial, porque seu efeito depende da direção e também
i-:,módulo da ação. Assim, forças podem ser combinadas
i= acordo com a lei do paralelogramo para adição vetorial
A ação da tensão no cabo sobre o suporte na Fig. 2lla está
e
::presentada na vista lateral, Fig. 2/Lb, pelo vetor força P, (a)
ie módulo P. O efeito desta ação sobre o suporte depende Tensão no cabo
P
ie P, do ângulo 0 e da posição do ponto de aplicação A. A
;ariação de qualquer um destes três parâmetros alterará
: efeito sobre o suporte, tal como a força em um dos para- A
:rsos que prendem o suporte à base, ou a força interna e
:. deformação em qualquer ponto do material do suporte. P
-lssim, a especifrcação completa da ação de uma força deve (b)
ste guin- -rcluir seu módulo intensidade, direçã,o e ponto de aplica-
-io e, deste modo, devemos tratá-la como um vetor frxo. Figuro 2/l
17
l8 CopÍlulo 2
Ao lidar com a mecânica de um corpo rígido, ignoramos As forças são classificadas como forças de contato ou
as deformações no corpo e nos preocupamos apenas com de corpo. Uma força de contato é produzida por contato
os efeitos externos resultantes das forças externas. Em físico direto; um exemplo é a força exercida em um corpo
tais casos, a experiência nos mostra que não é necessário por uma superfície de apoio. Por outro lado, uma força de
restringir a determinado ponto a ação de uma força apli- corpo é gerada em virtude da posição de um corpo dentro
cada. Por exemplo, a força P atuando na placa rígida na de um campo de forças, tal como os campos gravitacional,
Fíg. 2/2 pode ser aplicada em Á ou em B, ou em qualquer elétrico ou magnético. Um exemplo de uma força de corpo
outro ponto em sua linha de ação, e os efeitos externos de é o seu peso.
P sobre o suporte não se alterarão. Os efeitos externos são As forças podem ainda ser classifrcadas como concen-
a força exercida na placa pelo mancal de suporte em O e tradas ou distribuídos. Toda força de contato é na verdade
a força exercida na placa pelo suporte com rolete em C. aplicada sobre uma área finita e, deste modo, é realmente
Esta conclusão é resumida pelo princípio du transmis- uma força distribuída. Entretanto, quando as dimensões
sibilidade, que diz que a força pode ser aplicada em qual- da área são muito pequenas em comparação com as outras
quer ponto sobre sua linha de ação sem alterar os efeitos dimensões do corpo, podemos considerar a força como con-
resultantes da força externa ao corpo rígido no qual ela centrada em um ponto, com perda desprezível de exatidão.
atua. Assim, sempre que estivermos interessados apenas Uma força pode ser distribuída sobre uma á.rea, como no
nos efeitos externos resultantes de uma força, a força pode caso do contato mecânico, sobre um uolume, quando for
ser tratada como um vetor móuel,e precisamos especifrcar uma força de corpo, tal como o peso está atuando, ou so-
apenas a intensidade, direçã.o e linha de açd'o da força e bre uma linha, como no caso do peso de um cabo suspenso.
não o seu ponto de aplicaçã.o. Como este livro lida essen- O peso de um corpo é a força de atração gravitacional
cialmente com a mecânica de corpos rígidos, trataremos distribuída sobre o seu volume e pode ser considerada co-
quase todas as forças como vetores móveis em relação ao mo uma força concentrada atuando por meio do centro de
corpo rígido no qual elas atuam. gravidade. A posição do centro de gravidade é frequente-
mente óbvia se o corpo for simétrico. Se a posição não for
óbvia, então um cáIculo separado, explicado no Capítulo 5,
será necessário para loçalízar o centro de gravidade.
P B A P Podemos medir uma força por comparação com outras
forças conhecidas usando uma balança mecânica, ou pelo
movimento calibrado de um elemento elástico. Todas es-
o C
tas comparações ou calibrações têm como base um padrão
primário. Como definida na Seção 1/5, a unidade-padrão
de força em unidades SI é o newton (N) no sistema iner-
Figuro 212 cial (LMT) e o quilograma-força (kgÍ) no sistema gravita-
cional (LFT).
R:Fr+F, sEçÃo A
SISTEMAS DE FORÇAS
onto BIDIMENSIONAIS
r for-
I : - :: l : ii,;lìii:tr,; r 1r.r'li'i:i:'i.'
oum 213 Componentes Retongulores
elas -r-ém de combinar forças para obter sua resultante,
)em ie-entemente precisamos substituir uma força por seus A resolução da decomposição bidimensional mais co-
€R, ttn:únentes uetoriais nas direções que sejam convenientes mum de um vetor de força é nos seus componentes retan-
nes- :. -jma dada apÌicação, A soma vetorial dos componentes gulares. Segue, da regra do paralelogramo, que o vetor F
F:: ser igual ao vetor original. Assim, a força R na Fig. da Fig. 2/5 pode ser escrito como
ldas 3ír pode ser substituída por, ou decomposta em, dois ve- F:E+Fy (2n)
Íife- ìnr:€ componentes F, e F, com as direções especificadas,
bili- *;-etando-se o paralelogramo para obter os módulos de
rão e Í : F-. como mostrado. *Projeções perpendiculares são também chamadas de projeções ortogonais.
20 Copílulo 2
ìngulos I
ricos de J
1
I
) para a F1 F2
)compo-
1
ria. Um F,, R
L tornar Ry
a achar o -è--X
I
corren- F, F,
.lmente
R,
a linha
e Fr, de
Figuto 217
rmar os Os elementos estruturais em primeiro plano na Íigura transmitem
Íorças concentradas aos supoÍtes em ambas as extremidades.
O Vince SÌreono/PhoÌogropher's Choise/Getty lmoges
EGMPLO 2/I
As forças Fr, F, e Fr, todas atuando no ponto A do suporte, são especifrcadas de v
ris modos diferentes. Determine os componentes escalares em r e em y de cada uma
I
Fz=500N Fr=600N
-stas três forças.
(2t4)
A 35"
bhlção. Os componentes escalares de Fr, a partir da Fig. o, são 4
m
.F', : 600 cos 35o : 491 N Resp.
_1 I
(f,eerve que o ângulo que orienta F, em relação ao eixo * não é calculado. O cosseno e
oceno do ângulo são disponíveis pela inspeção do triângulo 3-4-5. Note também, por Fr=600N
ryeção, que o componente escalar r de F, é negativo. "trÂ
Os componentes escalares de F, podem ser obtidos calculando-se primeiramente A F"
oingulo a da Fig. c. 350
--*r-r
.!)
A -J,, \\
: ran-l (o)
a
ly): ru,u" ld
I 4 0,4
I
htão, Fs,: Fs sen 4 : 800 sen 26,6": 358 N Resp. Fz=500N o"Ya
Frr: -Fs cos a : -800 cos 26,6' : -716 N ResP' lo lB
It
De modo alternativo, os componentes escalares de F, podem ser obüidos escrevendo- F"
lu
^"' 0,2 m
(c)
Sugestões Úteis
O F,:F3qs:Fe:4:soolË##fr] Q Vocô cleve examinar cuidaclosamente a
geometria de cacÌa problerna de detenni-
: 800 [0,447i - 0,894j] nação de contponentes e não se basear
Ììo rÌso cego de eqtiações, tais como F, :
: 358i - 716i N FcosÉl e 4,: Fser.r0.
Os compbnentes escalares desejados são, então, @ Urn vetor unitário pode ser obtido divi-
clìr-rcÌo-se qualquer vetor', taÌ como o vetor'
F3, : 358 N Resp. geométlico Á-8, de posição peÌo seu cour-
prìmento ou lnócluÌo. Aqui usamos a scta
F3" : -716 N Resp. supcrescrita para incÌical o vetor que vai
deÀ até B e uma ì:art'a superescrita para
que coincidem com nossos resultados anteriores. clenotar a cÌistância entre A e B.
EXEMPLO 212 B
P=800N
combine em uma única força equivalente R as duas forças P e T, que atuam no
ponto B da estrutura fixa. v
//
ç I
Da lei dos senos podemos determinar o ângulo 0 que orienta R' Assim, 800 N
B P
d
600 524 seng:0,750 0:48,6' Resp.
sen 0 sen 40,9o R\. N
d
T
SO|UçãO Algéb,riCa. Usando o sistema de coordenadas tr-y na figura dada,
pode-
(á)
mos escÍever
l,R ln,=eaaN
: tu"-t|?l - 48,6"
K]
l
B
o: fan ' ''!' Resp.
lÊ-l 346
Ry = -393 N
A resultante R pode ser também escrita em notação vetorial como
Y_\*
(c)
R : E,i + Rrj :346i - 393j N ResP'
Sistemos de Forços 23
:-,itAPLO 2/3
v
Lrente it - ma força F de 500 N é aplicada à haste vertical, como mostrado. (1) Escreva F em I
eLclnii- -::.-'ão dos vetores unitários i e j e identifique seus componentes vetoriais e escalares.
I
bascal - letermine os componentes escalares do vetor força F ao Ìongo dos eixos x e y' . (3) I
l4l !, F,
a sen 90o
5oo
sen 30o
lr"l - looo N
60"
Fy,
P
lFr,l 500
ry,l : 866 N 30' 60'
sen 60" sen 30" F=500N
(c)
s componentes escalares pedidos são então
iìf:Ì pef-
ro cnr B.
2/4
=<EMPLO d
As forças F, e F, atuarn no suporte, como mostrado. Determine a projeção .F', da
Fr=100N
,--ultante R sobre o eixo ó.
C
30'
-<o/uçdo. A adição de F, e F, pelo paralelograrno é mostrada na figura. Usando a
el dos cossenos, obtemos Fz=80N b
Fb
b
I 24 Copílulo 2
I -.l
3
I
o
I .--.--.-Í
I
-x z
Problemo 2/5
F = 600N
Problemo 2/l
216 O controle da haste AP exerce uma força F sobre o setor
2/2 A intensidade da força F é 400 N. Expresse F como um vetor, circular, como mostrado. Determine os componentes de força
em x-y e n-t.
em termos dos vetores unitários i e j. Identifique os compo-
nentes escalares e vetoriais de F.
v m F
F = 400N v B
I
- - -Í,D
n-
Á (3, -1)
t
Problemo 212 ---x
o
213 A inclinação da força F de 6,5 kN está especifrcada como
mostrado na figura. Expresse F como um vetor, em termos
dos vetores unitários i ej.
v
I
Problemo 2/ó
I
r' = 6,5kN
I
5
I
I
72 217 Os dois eÌementos estruturais, um sob tração e o outro sob
compressão, exercem as forças indicadas no nó O. Determine
o módulo da resultante R das duas forças e o ângulo 0 que
R faz com o eixo r positivo.
Problemo 2/3
3kN
2/4 AÌinha de ação daforça v, m
F de 34 kN passa pelos 2kN
pontosA e B, como mos- B (8,6)
trado na figura. Deter- /a
\
mine os componentes
escalaresreydeF. F = 34kN
---Í,D o
o/
A(-7,-2)
---x
aemI. 2/8 O componente Í da força F vale 75 N. Determine o compo- 2/l t As duas forças mostradas atuam no ponto A da barra do-
os i ej. nentezeomódulodeF. brada. Determine a resultante R das duas forças.
Ft= 3 kN
F
A
Fz=7kN
450
Problemq 2/8
v
2/9 Duas forças são aplicadas ao suporte de construção, como I
l'_
tante das duas forças seja vertical. Determine o módulo à - -x
da resultante.
Problemo 2/l I
) setor Fr=800N y
e força 2ll2 TJma pequena sonda P é levemente forçada contra uma
superÍicie circular com uma fòrça F, como mostrado. De-
Fz= 425N
termine as componentes n e t desta força como função da
posição horizontal s.
-:r I
n
z
-t
Problemq 2/9
I
A A
I
\Ì
4
30m
20m
40m 50m
2/14 Expresse em notação de vetor a força R exercida na polia 2118 Anzão entre a força de sustentação tr e a força de arraste
pelas duas tensões, se as forças ? são iguais a 40 N no cabo D para o aerofólio simples é LlD : 10. Calcule o móduÌo
da polia. Determine o módulo de R. da força resultante R e o ângulo 0 que ele faz com a hori-
zontaT, se a força de sustentação em uma seção curta de
aerofólio for de 200 N.
L
60"
-Í
Fluxo de ar
T
Problemo 2/18
Problemo 2/14
2/ I 9 Determine a resultante R das duas forças aplicadas no su-
2115 Para satisfazer limitações de projeto é necessário deter- porte. Descreva R em termos de vetores unitários ao longo
minar o efeito da força trativa de 2 kN atuando no cabo,
dos eixos r ey mostrados.
sobre o cisalhamento, a tração e a flexão da viga em I en-
gastada. Com este propósito, substitua esta força por outra
equivalente em A, formada por duas forças F,, paralela, e \i À
') v'
I
v
A I
L
20" --x'
200 N
2kN
350
-Í
20
ì
e
Ì
a
r 'j
f r 30"
.h .R=800N
( B
v I
t I
I
/ 110"
L k-_,-,'-
--x ,1,
T
b
rarraste 2125 Em que ângulo 0 uma força de 800 N deve ser aplicada
= 800N
módulo para que a resultante R das duas forças tenha um módu-
r a hori- lo de 2000 N? Para esta condição, determine o ângulo B
b
:urta de entreReavertical.
60'
o=-
]-
1 1400 N
450
I
-1- 800 N
0
Problemo 2/21
-v
Problemq 2/25
b
,s no su-
lo longo F= 4kN 2126 O cabo Á-B evita que a barra OA g1re no sentido horário
em torno do pivô O. Se a força trativa no cabo vale 750 N,
determine os componentes n e t desta força, atuando no
pontoA dabarra.
/d
Iq"_
Prcblemo2122
A
i,/23 Determine a resultante R das duas forças mostradas (o)
aplicando a'regra do paralelogramo para a adição vetorial
e (ó) somando os componentes escalares.
ç
B 60'
I
L,2m
I
I Prcblemo2126
---x
çaRao 2127 Ern que ângulo 0 deve ser aplicada uma força de 400 N,
ambém 60'
para que a resultante R das duas forças tenha um módulo
600 N
de 1000 N? Para essa condição, qual será o ângulo B entre
R e a horizontal?
400 N PÍoblemq 2/23
200 mm
.7 { 700 N
e
100 mm
-T o
A
150 mm
I
r longo
ljeções
1,6 kN PrcFllemo 2124 Ploblemo 2127
28 Copíïulo 2
2/28 No projeto de um robô para colocar, sem folga, a pequena sua expressão parar : 400 mm,h : 1,4 kN/m e 0 : 40".
parte cilíndrica em um furo circuÌar, o braço do robô deve (Nota: força em uma mola é dada por .F' : Ëô, em que ô é
exercer uma força P de 90 N na peça, paralelamente ao a extensão do comprimento original.)
eixo do furo, como mostrado. Determine os componentes
da força que a peça exerce sobre o robô ao longo dos eixos
(a) paralelo e perpendicular ao braço AB e (b) paralelo e
perpendicular ao braço BC.
15"
B
D
P=90N
A
Problemq 2/29
Prcblemo2128
>2130 Faça referência ao enunciado e à frgura do Prob.2/2g.
>2129 O comprimento original da mola é r. Quando o pino P Quando o pino P está na posição 0 : 20', determine as
está em uma posição arbitrária 0, determine as compo- componentes n e t da forya F que a mola de móduìo & :
nentes x e y da força que a mola exerce no pino. Avalie 1,2 kN/m exerce sobre o pino. A distância é de r : 400 mm.
t Prob.2/29. o
etermine as (ó) conhecermos, ou podemos facilmente determinar, a distân-
módulo Ë = cia perpendicular entre a linha de ação da força e o centro
r : 400 mrn do momento, então o enfoque escalar é geralmente mais
M
simples. Se, entretanto, F e r não são perpendiculares, e
em um Mo:"xR
oem re-
ento em
(d) Como R : P + Q, podemos escrever
o ponto. "
Figuro 2/8 rxR:rx(P+Q)
na Fig.
Usando a propriedade distributiva para o produto veto-
eradas rial, temos
LÌ como : :': iiuto \fett:làr'il
ioeum Mo:rxR:rxP+rxQ Qt\')
Em alguns dos problemas bidimensionais e em muitos
-versa.
rblema -s rridimensionais, que se seguirão, é conveniente usar que mostra que o momento de R em relação a O é igual à
-- enfoque vetorial para o cálculo de momentos. O mo-
,omo- soma dos momentos de seus componentes P e Q em rela-
pontoÁ da Fig.2/8ó pode ser
eixo z =€nto de F em relação ao çáo a O, provando o teorema.
pela expressão do produto vetorial
Íìgura =presentado
;os em
M:rxF (2t6) sVeja o item 7 na Seção C/7 do Apêndice C para mais informações sobre
o produto vetorial.
30 CopÍïulo 2
EXEMPLO 2/5
2m
Calcule, de cinco maneiras diferentes, o módulo do momento da força de 600 N em
A
relação ao ponto O da base.
400
(III)
Pelo princípio da transmissibilidade, mova a força de 600 N ao longo de sua
linha de ação até o ponto B, o que elimina o momento do componente Fr. O braço de 4m
Fz = 600 sen 40"
alavanca de F', fica sendo
ú:4+2tan4O':5,68m o
eo momento é B
F1 v
Mo: 460(6,68) :
l
dz- 2+ 4cot40':6,77 m
C
F1
e o momento é o d2
deRna tT-l Fela expressão vetorial para um momento, e usando o sistema de coordenadas Sugestões Uteis
na figura juntamente com os procedimentos para calcular produtos veto-
-ãul,o
E lemos Q A geornetlia necessária aqui e em outros
'ignon. O problemas semeÌhantes não deve causar
d
Lnto, se diflrculdades se o esboço for cuicladosa-
projetar * x 600(i cos 40" -j sen 40")
mente desenhaclo.
rto como : :;;; ilJ "' Este procedimento é frequenten-rente
@ o
"l --:ì de menos indica que o vetor está na direção negativa de z. O módulo da ex- enfoque mais culto.
arssao r-etorial é
@ O fato cle os pontos B e C não estarem
romo po- no próprio corpo não deve causar preo-
Me : 2610 N'm Resp.
cupação, pois o cálculo mater-r-rático do
Lon pode nrorrrento de urna fr-rrça nào l'equer que
a força esteja no colpo.
:tlt,1PlO 2/6
B
prrta do alçapão OÁ é levantada pelo caboÁ-B, o qual passa pelas pequenas polias
-1
gr- sem ãtrito, em B. A força trativa em qualquer ponto do cabo vale ? e essa força, ao 0,3 m
2''!*irda em A, provoca um momento Mo em torno da dobradiça em O. Apresente um 0,4 m
Fryím da quantidade M o/T em função do ângulo 0 de elevação do alçapão para a faixa 0 < 0,5 \
r = 9lr e indique os valores mínimo e máximo. Qual é o significado fisico dessa razão? o I
e
a
lotrõo, Começaremos construindo uma figura que mostre a força trativa T atuan-
l ii-tamente no alçapão, a qual está mostrada em uma posição angular 0 arbitrária.
f,rsÉ ÊraÌ claro que a direção de T varia conforme O.Para se lidar com essa variação, v
:Femos um vetor unitário n1, que "representa" T: I
B
t43 toe - rOA 'fAB T
'oAts: rAB: ,r*
toB A
:scdo as coordenadas r-y da nossa figura, podemos escrever toA
r6s : 0,4j m ê rç6: 0,5(cos 0i + sen 0j) m
e
&
--
l--
Sugestões Úteis
ree: ton - rot :0,4j
- (0,5)(cos 0i + sen gj)
: -0,5 cos 0i Ì (0,4 - 0,5 sen d)j m Q Lembre-se de que quaÌquer vetol unitá-
rio pocìe ser escrito coÌììo LrÌÌì vetol divi-
dido pelo seu móduÌo. Nesse caso, o vetor
no numeLador é um vetor cle posição.
tqs:@
: ulqar - o,a sen o m 0,5
0,4
l'reor unitário desejado é
0,3
-0'5 cos di + (0.4 - 0.5 sen 0)j Mo,^
.. _ : ".*
t AB
- T \
J0,4t _ 0,4 sen
0,2
0
ì
0,1
\x-o yetor de tração pode agora ser escrito como I
0
40 50 60 70 80 90
-0,5 cos0i + (0,4 - 0,5 sen
T:Tnm-- 0, deg
Jú1 - q4 se" g
'lr=omento de T em torno do ponto O, em termos vetoriais, é Mo: rou X T, em que
de que qualqucr vetor pode
r," : 0,4j m, ou @ Lembre-se
ser esclito coÌÌÌo o rnódulo vezes uÌn ve-
tor unitário "representativo".
-Ft Me: o'4j x
-0,5 cos 0i + (0,4 - 0,5 sen 0)j
O módulo de Mo é
0,2T cos 0
Mo=
,41 - 0,4 sen 0
e arazão pedida é
Mo 0,2 cos 0
Resp.
T Jo,+t - 0,4 sen g
!,
v, m a
I
I
T
I A (t,2, t,5)
I
I
P
I
F= 4KN
R
,m
o
PÍoblemo 2/3Ì
2132 rJmaplaca retangular tem 0,3 mm2, como mostrado. Uma Problemo 2/33
força de 150 N é aplicada no pontoÁ na direção indicada.
Calcule o momento M, da força sobre o ponto B por no mí-
ai 2134 Aforçade módulo tr'atua ao longo da aresta da placa trian-
nimo dois métodos diferentes.
gular. Determine o momento de F em relação ao ponto O.
N b
0,3 m A
0,3 m
h
1
F
v
I
L B
--x
Problemo 2/32 Problemo 2/34
Sislemos de ForÇos 33
I 3 5 CalcuÌe o momento da força de 250 N na manopla da chave 2/38 A força F de rnódulo 60 N é aplicada à engrenagem. Deter-
inglesa em reÌação ao centro do parafuso. mine o momento de F sobre o ponto O.
250 N
200 mm
F=60N
.-
l:1 mm
Problemo 2/35
B
+T
b
b
Problemo 2/3ó o
45
B
65"
<)
1,6 m'
30 mm
A d
F=1,6N e
[--to'
P Problemo 2/44
h
T
A
650 mm b
Problemo 2/45
Ptoblemo 2142
F=500N 225
FT I
l
87,5
30'
A B
32 mm
38 mm
950
275 mm
Problemo 2/43
150
L parte da
a
do resiste
o ponto Á
determi- 9,5 mm 2,3(9,81) N
I Severas.
3,6(9,81) N
325 mrn
Problemo 2149
Prcblema2147
45
: 4 -{ manivela do problema 2/10 é repetida aqui. Se AO :
I
e
i-t mm, 0: 45 e É : 55', determine o momento da força \
peso da
F de módulo F:20 N no ponto O.
massa r
'ersaÌ é n Át.
Los res- F ( B
v
p
B I
n
a__r
v T
I
r
I
I
A
I Problemo 2/50
A
Problemo 2/48
m
I 3Ç Elementos do braço são mostrados na figura. A massa do
20
altebraço ê de 2,3 kg, com centro de massa em G. Determi- B C
ne o momento combinado em relação ao cotovelo em O dos
D o
pesos do antebraço e da esfera homogênea de 3,6 kg. Qual
deçe ser a força trativa no bíceps, de modo que o momento
total em relação a O seja zerc? Problemo 2/51
3ó CopÍtulo 2
\r\
\t..-
750 mm
-/r,o
nÌm
200 N
140 mm 1000 mm
o
-.n
2t53 AmolaA é carregada contra a parüe circular do came 2/55 Um praticante de exercício começa com seu braço na posi-
ção ielaxada OA,naqual a fita elástica não está
até o lóbulo do came levantar o êmbolo. A força neces- esticada'
sária para levantar o êmbolo é proporcional ao seu mo- Éle então gira seu braço para a posição horizontal OB' O
mento vertical h a partir de sua posição mais inferior' módulo elástico da Íìta é h : 60 N/m, ou seja, uma força
Para fins de projeto determine o ângulo 0 para o qual o de 60 N é necessária para cada metro adicional de alonga-
momento da força de contato no came sobre O é máximo' mento da frta. Determine o momento em torno de O devido
Na visão ampliada do contato, desconsidere a pequena à força que a fita exerce sobre a mão B.
distância entre o real ponto de contato B e a extremi-
dade C do ressalto.
F .r / |
40
80 mm 740 mm
Problemo 2/53
Problemq 2/55
Problemo 2/57
tr'=120N
;o na posi- 10"
i esticada. d
ftal OB. O PÍoblemq 2/5ó
.rma força
le alonga-
25
r O devido
I 57 L-m pequeno guindaste é montado na Ìateral da caçam-
ba de uma caminhonete e faciÌita o manuseio de cargas 150
pesadas. Quando o ânguÌo de elevação da lança vale 0 :
{0o, a força no ciÌindro hidráulico BC vale 4,5 kN e esta
força, aplicada no ponto C, está no sentido de B para C
ro cilindro está em compressão). Determine o momento I
25 mrn
desta força de 4,5 kN em relação ao ponto de rotação O
da lança. o Problemq 2/58
I Einórios EcnurivnlenÌes
' Mudar os valores de F e d nâo alteta um binário,
en-
quanto o produto Fd permanecer o mesmo. Do mesmo mo-
do, um binário não é afetado se as forças atuam em um
plano diferente, porém paralelo. A Fig.2llL mostra quatro
ãiferentes configurações do mesmo binário M. Em cada um
(a) (ó) dos quatro casos, os binários são equivalentes e descritos
pelo mesmo vetor livre, que representa as tendências idên-
ticas de rotação dos corPos.
o
.1, *
\n dual mais facilmente substituindo a força dada por uma
força igual e paralela, e por um binário que compense a
mudança no momento devido à força'
A substituição de uma força por uma força e um binário
está ilustrada na Fig. 2/12,emque a força dada F, atuando
Binário Binário
anti-horário horário no pontoÁ, é substituída por uma força igual F em um ponto
(d)
B qualquer e pelo binário anti-horário M : Fd. A modifica-
(c)
çao estã mostrada na frgura do meio, em que forças iguais
Figuro 2/10 ó opostas F e -F são adicionadas no ponto B, sem introdu-
zir nenhum efeito externo sobre o corpo. Vemos agora que
a força original emA e a força igual e de sinal oposto em
B formam um binário M : Fd, que é anti-horário para o
M por um vetor livre, como mostrado na Fig. 2/10c, em que exemplo escolhido, como mostrado na parte direita da figura'
a direção de M é normal ao plano do binário, e o sentido de Assim, substituímos a força original emA pela mesma for-
por um binário, sem
M é estabelecido pela regra da mão direita. ça atuando em um ponto diferente B e
ált""ut força original sobre o corpo' A
Como o vetor M do binário é sempre perpendicular os efeitos externos da
ao plano das forças que formam o binário, na análise bi- combinação da força com o binário na parte direita da Fig'
dimensional podemos representar o sentido do vetor do 2ll2 é denominada um sistema força-biná'rio.
binário como horário ou anti-horário por meio de uma Invertendo este processo, podemos combinar um dado bi
das convenções mostradas na Fig. 2ll0d. Posteriormente, nário e uma força que se situe no plano do binário (normal ao
quando lidarmos com vetores de binários em problemas vetor do binário) para produzir uma única força equivalente'
tìidimensionais, faremos uso integral da notação vetorial A substituição de uma força por um sistema força-binário
para representá-Ios e seus sentidos serão dados direta- equivalente e o procedimento inverso têm muitas aplicações
mente pelo cálculo matemático. em mecânica e devem ser bem conhecidos.
M M M
.!g
M
d
-F'
F
.t .t .lKi%zr
F
F
d
F
U
Figuro 2/l I
B4
(,h
14=Fd
tiguro 2l12
Sistemos de Forços 39
ì
I i'1MPLO 2/7
binário. enl O elemento estrutural rígido está submetido a um binário cornposto por duas for-
M
*ur-o *J =s de 100 N. Substitua este binário por um binário equivalente, consistindo nas du-
À
ru* = --,-'1cas P e -P, cada uma com módulo de 400 N. Determine o ângulo 0 apropriado. P
"*,r*l
,stra quatrol
Dm cada umi
e descritosl atucõo. O binário originaÌ é anti-horário quando o plano das forças é visto de ci-
incias idên-l
!;L É s€u módulo é
100
v : Fü M: 100(0,1) : 10 N.m
I
c ì
binários são vetores Ìivles palaleìos, as únicas cÌirnensões importan-
,rs cìois
r as que cÌão as clistâncias perpendiculares entre as forças clos bir-rários.
L introdu-
:gora que
T40 mm
posto em
io para o e
l
la Íigura. ;
P=400N
rsma for- i
irio, sem
corpo.A
r da Fig.
'--=stâo Util
O .:.\'eÌ'so deste probler-na ó frequentemente encontrado, or-r sejer, a substituição de
-::.., força e de um binário pol uma úrnica força. O proceclirnento no scr-rtido invelso
- -;ilale a substituil o binário por cluas forças, uma das quais é igual e oposta à
- ::rt de 400 N em O. O braço dc alavanca cla segunda Í'orça seria M lI,' - 69,3/400 - 400 400 N 400
-132 rn, que ó 0,2 sen 60', cleterrninando assirn a linha cle zrção da for'ça lestrÌ- N.m
- .' it tinica rlc 400 N.
Ft
40 CopíÌulo 2
PROBTEMAS F
Problemas lnlrodulórios (
0,8
2159 Calcule momento combinado de duas forças de 400 N em
o
relação ao (a) ponto O e (ó) ponto A.
m
v
I
I
400 N F'
I
í,,
I
Problemo 2162
I
0
Problemo 2/59
v
I
kN I b
12
I 0
I F
4m
A
I
I
para se opor ao efeito giratório dos empuxos das duas hé-
ïB Iices? Despreze quaisquer efeitos da roda do nariz, C, que
I
Problemo 2/ó0 está girada de 90'e não está freada. .
v 2kN
I
3m5
200 N O1
--x 2kN
I
80 N'm
I
I
Problemo 2/óÌ
Ahaste exerce uma força de 30 N sobre a guia, como mos- P ro b Ie m a s Re p rese ntolivos
Eedo. Determine o sistema força-binário equivalente em O.
2168 O sistema força-binário emA é substituído por uma força
equivalente única no ponto B na aresta vertical (ou sua
7=30N extensão) da placa triangular. Determine a distância d
entre A e B.
d,
'msu62
aplicado
o
rm os
o b
75 nìm
Problemq 2/ó8
25 mm
10 KN
75 mm
163
250 N
wião são
tadas de A
ara trás, 1m Detalhe da vista C
elo chão (folgas exageradas)
mAeB, 350
luas hé- 250 N
z, C, que
Problemo 2/óó B
t;&.é.,
F4í
iì'
I
Ì ìi
t: !l,:,' ünl I
l ii' I
I
it I
I
ii I
. -:l{0) rbìÌ 80 N'm 0,4 m
8N 450
30' 200 mm
A
150
250 N
150
400 mm
300
8N D
mm
Problemo 2174
PÍoblemo 2/71
2175 O sistema consistindo na barra OÁ, duas polias idênticas
2172 tJmaforça F de módulo 50 N é exercida sobre a alavanca e uma fita fina está submetido às duas forças trativas de
do freio de mão de um automóvel, na posição r : 250 mm. 180 N, como mostrado na figura. Determine o sistema força-
Substitua a força por um sistema força-binário equivalente binário equivalente no ponto O.
no ponto O.
180 N
F'
15"
A\ r=25mrn
ÍÊ{çr 10'
100
o 100 mrn
*
Ptoblemo 2172
45
50 mm
2 t 7 3 O tir ante AB exerce um força trativa de 250 N sobre a jun-
ta de direção A, como mostrado. Substitua a força por um
sistema força-binário equivalente em O. Problemo 2/75
F
I
L__Í I A
50 mm
h B
o ---x
b
em que M é o ponto
de t7 S A força F atua ao longo da Línha MA,
: '7 O dispositivo mostrado é uma peça de um mecanismo
2
médió do raio ao longúo eixo r' Determine o sistema força-
Iiberação do encosto de um banco de automóvel' A
peça é
binário equivalente no ponto O, se 0: 40"'
s,rb-eiidu a uma força de 4 N exercida emÁ e um momento
de 300 N '-- por uma mola de torção escondida'
"*"r.ido
Determine a interseção com o eixo y da linha de ação da
v
I
p= 4N
v
I
L0 nrm --l
I
15'
V '/e L-- --x
o M
40 mm
x
300 N .mm
R R
2 2 Problemo 2/78
Problemo 2177
.e
-6 Resultontes é básica tanto para estática quanto para dinâmica'
quando
Ì- -\s propriedades de uma força, de um
momento e de um O tipo mais comum de sistema de forças ocorre
plano, digamos o plano
: -:ário foram desenvolvidas nas quatro seções anteriores' u. forçà, atuam todas em um único
; para descrever a açâo resultante de ,f , "o-o ilustrado pelo sistema de três forças Ft' F' e F'
=:amos prontos
agora
a direção da força
-- gropo oo, ístema de forças' A maioria dos probÌemas em fig 2lIìa.Nós útemos o módulo e
"á polígono de mostrado na
- =.arrica lida com um sistema de forças, e, normalmente' ,"rotánt" R formando o forças
somadas em qual-
que forças são
. recessáïio red.uzir o sistema à sua forma mais simples' parte ó da flrgura, em as
: -a descrever sua ação. A resultante de um
sistema de ir", ,"qrrett'.ia. Assim, para qualquer sistema de forças
de forças que pode coplanares Podemos escrever
:-:ças é a combinação mais simples
as forças originais sem alterar o efeito exter-
'-:bstituir qual forças estão aplicadas'
-- ,ro "orpo rígidã sobreo
as
O nquittUrtá de um corpo é a condição na
qual a resul- R:Fr+Fz+Fe+ "':>F
:=nte ãe todas as forças atuando no corpo é nula' Esta Rr:2F, Rr:2'F, R : (tF +
(2te)
- oaiçao é estudada em
estática' Quando a resultante de .R,
g:tan-lO,:tan .Ú,
tO .
::.las as forças em unr corpo não é nula, a aceleração do
produto
,,rpo e obtiáa igualando-se a força resultante ao
pela áceleração do corpo' Esta condição é estu-
.e mus.a
F1
tr-
Íìa
v
I
F2 I
F1 F3
Fo-)' F2
R r.' F2
Ã," F, R
R1
)/e 1
F3
-F lr"
.R"
F3
(o) tb)
Figuro 2/ 1 3
44 Copítulo 2
F1
'/<
Mz=
M3 = Fsds
(a) (b)
ao->@d)
o
R=
Em termos gráfrcos, a linha de ação correta de R pode As duas primeiras das Eqs. 2ll0reduzemum dado sistema
ser obtida preservando-se as linhas de ação corretas das de forças a um sistema força-binário em um ponto O arbi
forças e adicionando-as pela lei do paralelogramo. Isto é trariamente escolhido, mas conveniente. A última equação
visto na parte o da figura, para o caso de três forças, em especifica a distância d do ponto O à linha de ação de R e
que a soma R, de F, e F, é adicionada a F, para obter R. afirma que o momento da resultante de forças em relação
O princípio da transmissibilidade foi usado neste caso. a qualquer ponto O é igual à soma dos momentos das for-
ças originais do sistema em relação ao mesmo ponto. Esta
Método Algébrico equação estende o teorema de Varignon ao caso de siste-
mas de forças nã,o concorrentes; chamamos esta extensão
Podemos usar álgebra para obter a força resultante e de princípio dos momentos.
sua linha de ação como se segue: Para um sistema de forças concorrentes em que as li-
1. Escolha um ponto de referência conveniente e mova nhas de ação de todas as forças passam por um ponto O
todas as forças para este ponto. Este processo está ilus- comum, o somatório dos momentosZIVIo em relação a este
trado para um sistema de três forças nas Figs. 2/74a e ponto é zero. Assim, a linha de ação da resultante R : IF,
b, em que M r, M, e M, sáo os momentos resultantes da determinada pela primeira das Eqs. 2/10,passa pelo ponto
transferência das forças Fr, F, e F, de suas respectivas O.Para um sistema de forças paralelas, selecione um eixo
linhas de ação originais para linhas de ação passando coordenado na direção das forças. Se a força resultante R
por O. para um dado sistema de forças for zero, a resultante do
2. Some todas- as forças em O para obter a força resultan- sistema não precisa ser zero, porque a resultante pode ser
te R e some todos os momentos para obter o momento um binário. As três forças na Fig. 2/L5, por exemplo, têm
Mo. Temos, agora, o sistema força-binário único, como uma força resultante nula, mas têm um momento resul-
mostrado naFig.2lI4c. tante no sentido horário, M : Fzd.
3. Na Fig. 2/L4d, ache a linha de ação de R forçando R a
ter um momento Mo em relação a O. Observe que os sis-
temas de força das Figs. 2/I4a e2ll4d sã.o equivaÌentes
F1
e que I(Fd) na Fig. 2lL4a é igual a Rd naEíg.2lL4d. F1+Fr=-F,
Princípio dos Momenlos
Este processo está resumido na forma de equação por
R,: XF 1.
Mo: LII :z(Fd) (ztLO) d
Y F3
Rd,: MO
Figuro 2/15
Er.gìJ nt!ilt Er
Sistemos de Forços 45
:XEMPLO 2/9
v
Determine a resultante das quatro forças e do binário que atuam na placa mostrada.
2m I
60N 5 m
50N
Solução. O ponto O foi selecionado como um ponto de referência conveniente para
sistema força-binário que deve representar o sistema dado. -r
45"
140 N.m
2m
?, : IF,J R,: 40 * 80 cos 30' - 60 cos 45' : 66,9 N BON
2m
P., : >41 Rr: 50 * 80 sen 30" + 60 cos 45" : 132,4 N 40N
1m -x
2: trRjiEal R : rT.66gFiI1ip:.;J: 148,8 N Resp.
ËJ v
- : tan-r -: I
9 - tan-l 1324 = es.z" Resp. I
.E-,1 ti6,9
R = 148,3 N
o tto: r(Fd)l Mo: 140 - 50(5) * 60 cos 45.(4) - 60 sen 45"(Z)
(a)
: -237 N.m lMol =
0 = 63,2
237 N.m
o -x
- sistema força-binário consistindo em R Mo ê mosttado na Fig. a. e
Determinamos agora a iinha de ação finaÌ de R, tal que R sozinho represente o
.-itema original.
-& = 148,3 N
?.d: IMoll r48,3d:237 d:1,600m Resp.
(b) 63,2
1,600 m
ema .:-:sim, a resultante R pode ser apÌicada a qualquer ponto na linha de ação que faz A
ffbi- -l ângulo de 63,2" com o eixo r e é tangente no pontoÁ a urn círcuÌo com 1,600 m
:. raio e centro ern O, como mostrado na parte ó da figura. Aplicamos a equaçào
t
o -l T -Í
ìção B
:l = Mo em seu valor absoluto (ignorando qualquer sinal de Mp) e deixamos o
Re -=ntido físico da situação, como ilustrado na Fig. a, daÍ alocalização final de R. Se
tção ,Ir tivesse sido anti-horário, a linha de ação correta para R teria sido a tangente
for- :; ponto B. I32,4x - 66,9y =
lsta A resultante R pode também ser localizada determinando-se sua distância de in- (c)
-237 v
ste- ::rseção ó ao ponto C sobre o eixo r, Fig. c. Com -R, e Ë,. atuando por meio de C, apenas I
C I
2,5 kN (ó)
I
I
(a) (c)
Ptoblemo 2/82
o
680 N
500
Ptoblemo2lT9
20 kN
660 N Problemo 2/83
4|
I
2/84 Determine e localize a resultante R das duas forças e
momento atuando na viga em I'
I
30"
8kN
25 m
-->tc
45"
8kN 2m 2m 2m
5kN Problemq 2/
4kN
2/85 Substitua as duas forças atuando no tubo dobrado por
PÍoblemo 2/80 única força equivalente R. Determine a distânciay a
do pontoA à linha de ação de R.
2/8t Determine o sistema força-binário equivalente na origem
O para cada um dos três casos de forças sendo aplicadas
nas arestas de uma placa quadrada de lado ó. 120 N
80 mm
v 200 N
I
F
-x 160 mm
I
Ët Jí
Sislemos de Forços 47
rte na origen 2 8ó Sob condições não uniformes e escorregadias da estrada, 2/89 Substitua as três forças que atuarn na haste dobrada por
rdo aplicada as duas forças mostradas sáo exercidas sobre as duas um sistema força-binário equivalente no pontoÁ do supor-
ura ó. Substi rodas de tração traseiras da caminhonete, que tem um te. Em seguida, determine a interseção r da Ìinha de ação
a força, se fo diferencial traseiro que limita derrapagens. Determine da força resultante independente R.
). a interseção com o eixo y da resultante desse sistema
de forças.
v
I
v I
10 kN
x I
I
I "J-,2m
250 N
4,8 kN
---------- x
ïã0 mm 300
ïã0 mm E
3,2 kN
0,6
^./l
7 |=-o,o*--l
I
1675 mm 1125 mm
Problemq 2/89
Problemq 2/8ó
2183
forças e do 2kN
0,5 m 4
+1,5m _T
700 90 kN
0,15 m 3 9m
A v
0,15 m
I t2m
I 500Nm 3
L__x 4
1,2.kN
12m
Problemo 2/87
90 kN
tmq 2184 2 9m
I 3E Determine M se a resultante das duas forças e do momento
_I
M passa pelo ponto O. 90 kN
o por uma 1
y apartir
PÍoblemq 2/90
600
Problemas Representativos
v 30"
2/91 As direções dos dois vetores de empuxo
l 320 N
de um avião experi-
mental podem ser variadas independentemente, dentro de
certos limites, desde a direção convencional à frente. Para
a conÍiguração de empuxo mostrada, determine o sistema
força-binário equivalente no ponto O. Substitua, então, este
160 400 N sistema força-binário por uma única força e especifique o
mm ponto sobre o eixo r pelo qual passa a linha de ação desta
resultante. Estes resultados são vitais para avaliar o de-
185 Problemo 2/88 sempenho do projeto.
48 Co lo2
v 500 N
I
10m N 500 N
c
400 N 500 N
250 N
3m
3m
-Í 250 N
A
G - - -3C
m m
Problemo 2/91
Problemo 2194
I
200 mm 60 mm
-x
300 mm --*
20"
3,6 kN Problemo 2192
1
2/93 Determine a resultante R das três forças atuando na treli- 45"
ça simples. Especifique os pontos sobre os eixos r e y pelos 7z=500N
quais R deve passar.
7r=400N
300
Problemo 2/95
20 kN
25 kN
2196 Ao empurrar uma mesa na direção da porta de saída, três
estudantes exercem as forças mostradas na vista de topo.
Determine o sistema força-binário equivalente no ponto
v 5m Á. Determine, então, a equação da linha de ação da força
resultante.
o 3m 6rn 3m
--x
30 kN 1,5 m
100 N 60N
Problemo 2/93
t 97 Sob condições não uniformes e escorregadias da estrada, pontoÁ está ajustado de modo a exercer uma força trativa
as quatro forças mostradas são exercidas sobre as quatro Fo de 50 N, determine as forças necessárias nos suportes
rodas do veículo com tração nas quatro rodas. Determine nos pontos B, C e D de modo que o sistema força-binário
a resultante desse sistema e as interseções ir e y de suas no ponto O seja zero. Por que um sistema força-momento
linhas de ação. Observe que os eixos diantèiro e traseiro nuÌoemOédesejável?
sào iguais (ou seja, en : COl.
N
FD
v FA FB 30' 30"
F I
760 mm o B
r = 0,35
760 mm wh wm wt
300 N A D
0,5 0,65
-+- 0,65 0,5
v
I
200 N 300
ì
J
400
mm
x
160
mm
aída, três 350 N 160 ÌÌìm
l de topo.
no ponto Problemq 2/98 BON
da força 160 Íìm
2199 Um sistema de escapamento para uma caminhonete é
mostrado na frgura. Os pesos Wn, W^ e W, do tubo de en- 50
SEçAO B SISTEMAS DE FORçAS ponto O na Fig. 2/16 tem as conxponentes retanguldres F,,
ÏRIDIMENSIONAIS 4,,4, em que
z
I
F"
F" k F
_y
F
o
o
kl Fri
\"
/g -v
x
Figuro 2116
Figuto 2/t 8
F:Fnn:PE:f
(x2 - x)i + (yz - yt)j + (2, - z)k de acordo com a regïa da mão direita para manter consis-
'AB (x2 - x) + (tz- * (zz- zt tência com a definição da regra da mão direita do produto
vetorial. Quando giramos do eixo x, para o eixo y poï um
ângulo de 90', a direção positiva para o eixo z em um sis-
tema orientado de acordo com a regra da mão direita é a
mesma que a de um parafuso girado no mesmo sentido.
z B (x2, y2, z2)
Isto é equivalente à regra da mão direita.
I
I
.y
(xv, y1, z)
(22- z)
F:'ro r"i r..rtel H seq I ç r
Pí poÍque
-t(r.
i.i: j.j : k.k:1
j-> e
Í. f::;\-
'n -1
n (vetor unitário) Se o ângulo entre a força F e a direção especifrcada pelo
vetor unitário n é 0, então, a partir da defrnição de produto
=f
escalar, temos F . n : Fn cos 0 : F cos 0, em que lnl : n : L.
F,'
(ó)
Assim, o ângulo entre F e n é dado por
'ntom a Ii.
:,itmos interpretar este produto como a projeção orto-
t Fig. 2/18 : --J P cos a de P na direção de Q multiplicado por Q,
d:cos'. P.Q
pA (2lL3,a.)
rs. Primei - -lmo a projeção ortogonal Q cos o de Q na direção de
e verticaÌ ? - uÌtiplicado por P. Em ambos os casos, o produto esca-
. - jos dois vetores é uma quantidade escalar. Assim, por Se uma força F é perpendicular a uma linha cuja direção
- -=rplo, podemos expressar o componente escalar F,: F é especificada pelo vetor unitário n, então cos 0 : 0 e F .
-,- daforçaF na Fig. 2/16 como4 : F. i, em que i é o n : 0. Note que esta relação não signifrca que F ou n se-
.: : r unitário na direçâo r. jamzero,como seria o caso da multipÌicação escalar em que
:m termos mais gerais, se n é um vetor unitário em uma (AXB) : 0 requer que ouÁ ou B (ou ambos) sejam zero.
rs compo- :. -a direção, a projeção de F na direção n, Fig. 2lL9b,tem A relação do produto escalar se aplica tanto a vetores
- -,dulo F,: F . n. Se desejamos expressar a projeção na que não se interceptam como aos que se interceptam. As-
:.--.;ão n, como uma quantidade vetorial, multiplicamos sim, o produto escalar dos vetores P e Q, que não se inter-
-- - :omponente escaÌar, dado por F . n, pelo vetor unitário ceptam, na Fig. 2/20, é Q vezes a projeção de P' sobre Q,
: ::ra obter F,, : (F . n)n. Podemos escrever esta expres- oa P'Q cos c : PQ cos a porque P' e P são iguais quando
- ., ;omo F, : F . nn sem ambiguidade porque o termo nn tratados como vetores livres.
: .: é definido e, portanto, a expressão compÌeta não pode
lscalares -.: nterpretada erroneamente como F . (nn).
Se os cossenos diretores de n são a, B e y,.então pode-
P
:das é ar- : .: escrever n na forma de componentes vetoriais, como
sniência. . -.-quer outro vetor, como
rientado
r consis- n:ai+pj+yk
produto
por um -: que neste caso o seu módulo é unitário. Se os cossenos
um sis- :--:tores de F em relação aos eixos de referênciax-y-z são
'eita é a -: e n, então a projeção de F na direção n é
sentido.
F" : F.r : F(li + mj + nk).(ai + Bj + yk)
: F(la + mB + ny) tiguro 212O
ares de
<ílio da
rsulte o
alar de
rroduto
eles. O
52 CopÍtulo 2
;
ì EXEMPLO 2/IO t'= 100 N
I
Uma força F de módulo 100 N é aplicada na origem O dos eixos l-y -2, como mostra- 1
do. A linha de ação de F passa por um ponto A cujas coordenadas são 3 m, 4 m e 5 m. I
4m
Determine (o) os componentes escalares r,y e a de F, (ó) a projeção .F'. de F no plano
l x-y e (c) a projeção Fou de F ao longo da linha OB'
v B
SOIUçãO. Parte (a). Começamos escrevendo o vetor da força F como seu módulo tr'
2m
multiplicado por um vetor unitário noo.
&
3i+4j+5k
F : Fnea : r#: 1oo
I + +
o oÌÌt
c\
- m
J32+42+52 F y=70,7 N
-Í
oÊ 6i+6i+2k
r.ol:#: 0,688i + 0,688j + o,22ek
lfrãiã=
F
A projeção escalar de F sobre OB é
: 94,4 N Resp.
I
I
' non
I
F6s : F'n66npg o
: 84,4(0,688i + 0,688j + 0,229k)
--*
: 58,1i + 58,1i + 19,35k N
Sugestões Úteis
2m v
v, mm I
P I
| .>-
/l - -'l
I
o u-
_i -48, -25,20) I
F =900N --{ I
\ 'f, mm z
z,mm
Problemo 2/l0l
o 350
z
-v D
I
A
noB
Ptoblemo 2/102 A
I
5 m
z / I
ntes es- I
| 0.,5 / I
,parado ( 0,4 m c/ -- I
diretor B r-- \
', sejam tr- \ { .1 *
2kN 3m\
t2m v
;omati-
lnente A
Ì, como
Problemq 2/105
0,3 m
T,
r,2m 2l106 O comprimento não esticado da mola é b. Determinar a
força que a mola exerce sobre o ponto B da armação se
ó : 0,3 m. O móduÌo da força da mola é a constante da
mola á multiplicado peÌa deflexão (por alongamento ou
Problemo 2/103 encurtamento) da mola.
54 Copíïulo 2
I
I
I
I
b
B
t,5b
400 mm
M
k=400
b
o A
250 mm 400 mm
^/
A
Problemq 2/109
b
B
2t1O7 O mastro rÍgido com barras cruzadas é suportado pelos
três cabos mostrados. Um tensionador em D é apertado
até induzir uma força trativa ? de 1,2 kN em CD' Expres-
se T como um vetor. Faz alguma diferença no resultado
0,2 m
que sistema de coordenadas é utilizado?
0,2 m D
z' 0,2 m 0,4 m
I
I Problemq 2/ll0
I
I C-'
I
B
v' 2/l t I O cabo BC suporta uma força trativa de 750 N
,I 1',5 m esta força trativa como uma força T atuando no ponto
G em termos dos vetores unitários I, e k. o cotovelo
forma um ângulo reto.
A
?= 1,2kN
\
o
Je'--
x- 1,6 m
-y 0,
-x
Problemo 2/107 z/ m
I
e o plano vertical r-y.
I
I
1,2
D
m I
n I
T
c
0,3 m
4
0,6 m A x
--v z- 1
x' 75 m
2,Im 0,45 m
75m Problemq 2/l l5
21116 A porta de acesso é mantida na posição aberta a 30" por
cionado de uma correnteÁ-B. Se a força trativa na corrente é de 100
l linha CD Problemo 2/ll2 N, determine a projeção desta força de tração sobre o eixo
diagonal CD da porta.
2.1 I I3 Determineoângulo 0entreaforçade 200NealinhaOC.
| 900
liüm
B mm
D
80 mm
-v
: 240 mm
120 mm
N Problemq 2/l l3
no ponto
ovelo em Problemo 2/l ló
l/ I t a A placa retangular é suportada por dobradiças ao longo
de seu lado BC e pelo cabo AE. Se a força trativa no cabo
vale 300 N, determine a projeção sobre a linha BC da for-
2ll17 Os eixos e os suportes conectados são torcidos em senti-
dos opostos para manter uma força de tensão ? de 500
ça exercida pelo cabo sobre a placa. Note que E é o ponto N no fro que une Á e B. Expresse a tensáo, considerada
méüo da aresta horizontal superior do suporte estrutural.
com uma força atuando em A, vetorialmente, na forma
d.a0q.2/12 e determine a projeção de T sobre a linhaDC.
C v
I
E D c
100
'lc T= mm
300 N
t20
A z-' B \Í
T
Problemo 2/l l4
'a a força A
o um ve- l/ll5 Uma ponte rolante é usado para reposicionar o vagão
r de ação dentro de uma ofrcina de reparos para vagões. Se o vagão
Gomeça a mover-se ao longo dos trilhos, quando a compo- Problemo 2/l l7
5ó Copítulo 2
z
C
I T
6m A
I
F 150
I
--.-\
P v -)
o
-x-
\
.J o
0
M Problemo 2/lI9
N
>2112O Determine os componentes x,,y e z daforya F que atua
no tetraedro, como mostrado. Os valores de a, b, c e F
x são conhecido s e M é. o ponto médio da aresta A-8.
Problemo 2/l ì8
z
I
C
energia de Á ao ponto B no mesmo plano horizontal.
Devido ao cabo ceder no plano vertical, o cabo faz
urn ângulo de 15o com o pÌano horizontal, onde está
fixado em Á. Se a tensão no cabo Á é 800 N, escreve
T vetorialmente e determine suas projeções sobre o
plato x-2. B
F
o
a M
Á\
x Problemo 2/120
\ +
\ F
R ò
['Mo
z
Fz
- -''uí
2t
t-
I
M"
(D I
Fy I
I
)
rz aì v
/l
F,
4
My
o r
-) -f-"
F
Mx
(a)
Figuro 2122
o 21119
Mo
Os valores escalares dos momentos destas forças em rela-
F que atua
ção aos eixos positivos tc,y e z qve passam por O podem
L
lea,b,ceF
staAB. ser obtidos pela regra do braço de alavanca e são
r
AO Mr: rrF"- r"Fy Mr:r"F*- rrF" M" : r*Fy - ,, F*
I
nto o móduk einda não está familiaúzado com a representação em um Mo
introduzidt determinante do produto vetorial.) Note a simetria e a l" F
do Apêndict ordem dos termos, e note que deve ser usado um sistema MÂ
inha de açfu 4s coordenadas com orientação de acordo com aregra da
vetorial de r 46p direitu.A expansão do determinante dá r
,n d)F, que (
em que usamos a propriedade distributiva para produtos todos os pontos. O módulo de M é M : Fd, em que d é
vetoriais. Usando o símbolo Mo para representar a soma distância perpendicular entre as linhas de ação das
dos momentos no lado esquerdo da equação anterior, temos forças, conforme descrito na Seção 2/5'
O momento de um binário é um uetor liure, enquan
Mo:I(rxF):rxR (21L8\ o momento de uma força em relação a um ponto (que
também o momento em relação a um eixo definido q
pass a pelo ponto e um uetor móuel cuJ a direção está
Esta equação mostra que a soma dos momentos de um sis- longo do erxo que passa pelo ponto Como no caso de
tema de forças concorrentes em relação a um dado ponto é dimensões, um binário tende a produzir uma rotação
igual ao momento de sua soma em relação ao mesmo ponto, do corpo em torno de um eixo normal ao plano das
Como mencionado na Seçáo2l4,este princípio tem muitas que formam o binário.
aplicações em mecânica.
Os vetores de um binário obedecem todas as
que governam quantidades vetoriais. Assim, na Fig
Binórios em Três Dimensões o vetor do binário M' devido a F, e -Fr pode ser
O conceito do binário foi introduzido na Seção 2/5 e é como mostrado, ao vetor do binário Mr, devido a F, e
facilmente estendido a três dimensões. A Fig.2125 mostra para produzir o momento M que, por'sua vez, pode
duas forças iguais e em sentidos opostos, F e -F, atuando produzidoporFe -F.
em um corpo. O vetor r vai de qualquer ponto B na linha Na Seção 2/5 aprendemos como substituir uma
de ação de -F paraqualquer pontoÁ na linha de ação de por seu sistema força-binário equivalente. Você
F. Os pontoóÁ e B são localizados pelos vetores de posição deve ser capaz de fazer esta substituição em três
rAelrBa partir de qualquer ponto O' O momento combina- sões. O procedimento está representado naFig' 2/27,
do das duas forças em relação a O é que a força F, atuando em um corpo rígido no ponto /,
M
,lMt
F3 d)
F2 F1
F1
M=rxF
u/ F
i
'ência ao
u# _F
F */-,-
@l19\
'elaçã,o a
uedé.a
las duas
rido que
;6á'nição formal do produto vetorial, Mo: r x F.
I
b
está ao
de duas
pão pura fulução. (a) Como F é paralela ao eixo y, F não causa momento em relaçâo a esse
Ls forças :o- Deve ficar claro que o braço de alavanca entre o eixo r e a linha de ação de F é c
| "*
. tue o momento de F em reÌação ao eixo r é negativo. De modo semelhante, o braço c
i regTas ir: alavanca entre o eixo z e a linha de ação de F é o e o momento de F em relação ao
'ig.2/26, no z é positivo. Assim temos
somado,
'rê -Fz, Mo: -r^Fi + aFk: F(-ci + ok) Resp. x
rode ser
Formalmente, 2
ra força I
b
dimen- : F(-ci + dk) Resp.
i/27, em
nto A, é
- -gestão Útil c
--.-v
$ -\lertarnos, novamente, que r vai descLe o centlo cle nurntento all ri linha dc ação
.i.' F. Outlo vetor cÌe posição possíveÌ, ÌÌìiìs ÌneÌìos convclticr-ttc, é r - ai t ôj I ck.
x
Sistemos de ót
blução (b). A força de módulo ? é projetada nos componentes T" e T, no plano r-y
?, é paraÌelo ao eixoe, eÌe não pode exercer momento em relação a este eixo. O mo- v
M" ê,portanto, devido somente aT, e é M": Trd, em que d é a distância perpen- I
buçào (c). O componente ?,, pode ser ainda projetado em seus componentes ( ì
I : l. Está claro que { não exerce momento em relação ao eixo z já q:ue passa peÌo \
c- de folma que o momento solicitado se deve somente a 7,. O cosseno diretor de
farelaçãoaoeixo xê72f 92 + 122 + t52 : 0,566 de forma que 10 (0,566) : I
Txy 15 m
i-iã L\. Assim, ",: I
o)_
M" : 5,66(L5) - kN.m
84,9 Resp.
L. -Í
z
12m.-.-
/9m
B
lrlMPLO 2ll4
30N
Determine o módulo e a direção do binário M que substituirá os dois binários dados 30N
60"
* rsda produzirá o mesmo efeito externo sobre o bloco. Especifique as duas forças F |
: -P aplicadas nas duas faces do bloco, paralelas ao planoy-2, que podem substituir I 60"
E ìuâtro forças dadas. As forças de 30 N atuam paralelas ao planoy-2. x l-00
çO
**.!
Soucôo. O binário devido às forças de 30 N tem módrlo Mr: 30(0,06) : 1,80 N ' m. 25N
50 mm
! Ëreção de M, é normal ao plano definido pelas duas forças e o sentido, mostrado na
ngsa é estabelecido pela regra da mão direita. O binário, devido às forças de 25 N,
a. módulo Mr: 25(0,10) : 2,50 N ' m, com a direção e o sentido mostrados na frgura. 25N
.} 'lois vetores dos binários se combinam para dar os componentes
I
z
M,: I,80 sen 60" : 1,559 N.m
M.: -2,50 + 1,80 cos 60' : -1,600 N'm Mz=2,5N'm
-í
M: /1F59P+ (-1$oo),-: 2,28 N'm Resp.
M
v
ì' x
:!E g : tan-1 1,6001éé9
: ta.- 7 0,974 : 44,3' Resp.
0r,
I
I
L-l-t
___l_y
-\ forças F e -F estão em um plano normal ao momento M e seus braços de ala- I
zetor cÌes- ra€a- como visto na frgura à direita, valem 100mm. Portanto, cada força tem módulo I
ìESÌÌìO TE- I
Mr = 1'8 N'm
)Á é mais z I
EXEMPLO 2/I5 z
uma força de 400 N aplicada emA na manivela da alavanca de controle que está
é I
De modo alternativo, vemos que mover a força de 400 N por uma distância d
:
,t0,Lr5' + o,r' : 0,236 m para uma posição paralela que
passa por O, requer a adi- --l (400 N)
ção de um momento M cujo módulo é M í
400 N
M : Fd : 400(0,236) : 94,3 N'm ResP' a
e
j- '2
-J_ I
o vetor do momento é perpendicular ao plano para o qual a força foi deslocada e seu sen- 0
por t25 mm
tido é o do momento da força dada em relaçáo a o. A direção de M no planoy-z é dada
2oomÀ\--L '\y
0: tan-l ffi: gZ,O. Resp.
JC
z
I
225nm
F2
tc ÌÌÌm
F3
Determine o momento da força F em relação ao ponto O, 2 I 126 O tensionador é apertado até que a força trativa no cabo
I,znzs AB seja de 1,2 kN. CaÌcule a magnitude do módulo em
em relação ao pontoA e em relação à linha OB.
I
relação ao ponto O da força atuando no ponto A.
400N
v r
z
I
z
I
V^ a
b
)
1,6 m
-l "* A
c
,À---
--v
B 2m
(400 N)
r, Problemo 2/I23
í
o
21124 Avíga H, de foi projetada como uma coluna para su-
aço, l-
v
portar as duas forças verticais, como mostrado. Substitua
essas forças por uma força equivalente simples ao longo x
Ììm 1,5 m
da linha de centro verticaÌ da coluna e um binário M. m
B Problemo 2/12ó
-v z
400 kN I
2 | 1 27 As duas forças que atuam nos cabos das chaves para tubos
formam um binário M. Expresse o binário como um vetor.
200 mqy
600 kN
-\íoo,',-
\ 150 N
250 mm
250 mm
100 mm 150 mm v
ì.,
r de mas-
io corres- Problemo 2/124
Encontre
l. / ì 25 Uma cantoneira é soldada na extremidade da viga I pa-
ra suportar uma força de 35 kN, aplicada paralelamente x
ao eixo da viga, e uma força de 20 kN, aplicada na extre-
midade da viga. Ao analisar a capacidade da viga para
suportar os carregamentos aplicados na fase de projeto,
é conveniente substituir as forças por uma força equiva- 150 N
lente em O e um binário M correspondente. Determine
as componentes Í, y e z de M. Ptoblemo 21127
25 mm 21128 O corpo é composto de uma barra curva que tem uma mas-
'ì sa p poÌ unidade de comprimento. Determine o momento
-^, do peso do corpo em reÌação ao ponto O.
lmm v
z
I
b
,/ a
T
200 mm
Ì
h
150 mm
_d L\
o
--t- rm
x I --Y problemq 2/128
20 kN Problemq 2/.l25
64 Copílulo 2
21129 Ao se abrir uma porta que está equipada com um meca- 21132 Um helicóptero é demonstrado aqui e são dadas certas
nismo de retorno, uma pessoa exerce uma força P de mó- coordenadas tridimensionais. Durante um teste no solo,
dulo 32 \ como mostrado. A força P e a normal n à face uma força aerodinâmica de 400 N é aplicada ao rotor da
da porta estão em um plano vertical. Calcule o momento cauda em P, como mostrado. Determine o momento desta
de P em relação ao eixo z. força em relação ao ponto O na fuselagem.
z
I
I
I
0,8 m
-y
v
T
t,2m
Problemq 2/129
v -'l
150 mm 40mm
I
75 mm
75 mm
200 mm 300 N
225 N 600
Problemq 2/130 \t
350 mm
2/l3l A barra dobrada tem uma massa p por unidade de com-
primento. Determine o momento do peso de barra em
relação ao ponto O.
Problemq 2/133
ldas certas 21137 Achave especial mostrada na frgura é projetada para ter
ste no solo, acesso ao parafuso de seg"urança de alguns distribuidores
ao rotor da de automóvel. Para a configuração mostrada, em que a
rento desta chave está em um plano vertical e uma força horizontal
de 200 N é aplicada emA, perpendicular ao cabo, calcule
o momento Mo aplicado ao parafuso em O. Para que valor
da distância d o componente z de Mo será zero?
c 1,6 m
0,7 m
L 3C
d 125 mm
z
30' m 20
200N
Problemo 2/134
o
I
4
----v
4N x 70 ÌÌìm
3,2 m
3,2m
Problemo 2/138
N 2
1700 850 N
B
1700 N
12
l
F
0,2m
z
x 18 m
mente
N que 0,2 m
inário A
Problemo 2/13ó 0,2 0,4 m PÍoblemq 2/139
66 CopÍtulo 2
2/,740 Substitua as duas forças que atuam no cubo de 3 m por 21143 Uma força vertical de 5 N é aplicada à manete do meca-
uma única força equivalente F emA e um binário M. nismo de abertura de janelas quando a manivelaBC está
na horizontal. Determine o momento da força em relação
30 kN ao ponto Á e em relação à linha /-8.
Z6
5N
3m
xc
z
/.y
/- I
3m
Problemq 2/14{l
,4
m
v
I
0,4m 20"
.---v x
mm -->-
mm
x 7m
0,45
240 N.m
w Problemq 2/l4l 1200 N
)
21 142 O poste rígido com barras cruzadas do Prob. 21107 é mos- {60'
trado novamente aqui. Determine a expressão vetorial
para o moÍnento da força trativa de 1,2 kN (o) em relação Problemq 2/144
ao ponto O e (b) em relação ao eixo z do poste. Encontre
cada momento de duas maneiras diferentes.
21145 Uma força de 800 N é aplicada ao pontoA do suporte. De:
termine os momentos destas forças em relação ao ponto
z' B, em relação ao ponto C e em relação à linha BC.
I
z I
I
I
I C-- mm
B
'y' I
I
1,5 m
x G
T
/ J- .--.r
A
?=1,2kN
800 N
\
>t
uì- 375 mm
x
Íìm
'y Ptob,lems2ll42 Problemo 2/145
Sislemos de Forços 67
m relação zontal y-2, a haste A, que está ligada a elas, sofre uma I
D
_t
I
\
o
l e
-Ì
v
-i.-
z.h
x 2
I
x Ptoblemo 21147
I
?
I
21148 Umatarraxa de abrir roscas é aparafusada à extremidade
I
I
20'. Substitua as duas forças por uma força equivalente
I
em O e um binário M. Encontrar M e calcule o módulo
le 1200 N B M', de um momento que tende a aparafusar o tubo no blo-
;ermine o
o)_
co fixo em reÌação ao seu eixo inclinado passando por O.
r -..--130 v mm
150
I
200
130 mm
20"
Dimensões em milímetros I
Problemo 2/14ó
150 N 200
z
Problemo 2/148
M3
.t
M2
F1
F1 M1
2 {"
l,-/ R
F2
\
o' o'
F3
(ô) (c) Figuro 2/28
(a)
R R
M M
â
Torsor Positivo Torsor negativo Figura 2129
Sislemos de Forços 69
nente do um parafuso com rosca direita. Qualquer sistema geral de uma linha de ação nova e única, e o torque paralelo Mr,
Je forças pode ser representado por um torsor aplicado ao que é um vetor livre, como mostrado na parte d da figura.
rubstituí- -ongo de uma linha de ação única. Esta redução é ilustrada Assim, as resultantes do sistema geral de forças original
ltante M.
=a
Fig. 2/30,na qual a parte o da figura representa, para foram transformadas em um torsor (positivo neste exem-
le massa :,sistema geral de forças, a força resultante R atuando em plo) com seu eixo único definido pela nova posição de R.
Lto linear
=lgom
ponto O e o torque resultante correspondente M. Vemos, a partir da Fig. 2130, que o eixo da resultante
dança no Por conveniência, apesar de M ser um vetor livre, ele foi do torsor está em um plano que passa por O e é normal ao
nomento como atuando em O. plano definido por R e M. O torsor é a forma mais simples
r
=presentado
quilíbrio Na parte ó da figura, M está projetado nos componentes na qual pode ser expressa a resultante de um sistema geral
Itante M ìí, ao longo da direção de R e M, normal a R. Na parte c de forças. Esta forma da resultante, no entanto, tem apli-
Itantes é ia figura, o torque M, é substituído por suas duas forças cação limitada porque, normalmente, é mais conveniente
f. ,,qúvalentes R e -R, separadas por uma distância d : usar como ponto de referência algum ponto O tal como o
ios siste- ' lItR com -R aplicado em O para cancelar a força R ori- centro de massa do corpo ou outra origem de coordenadas
I
jnal. Este passo deixa a resultante R, que atua ao longo conveniente, fora do eixo do torsor.
orrentes
3CrSa Ser
lação ao M
nNl
M,í'/i
lralelas,
-u/>"
R M1 R
paralela
lgébrica
d
R :o>< R
é obtida o
R: Mo. _R
lonto de M1
R, eMo
(o) (b) (c) (d)
relação
istemas Figuro 2/30
este sis-
lsultan-
rado na :(EMPLO 2/I ó
ção, um z
pontam Daernine a resultante do sistema de força e torques que atuam no sólido retan- I
70 N.m
rentidos PiE. I
100
dl:cgoentemente, a resultante consiste em um torque que, é claro, pode ser aplicado
'v
r !ac]$rer ponto do corpo ou de sua extensão.
:r.g--:ôeS UteiS
O , somatório clas forças é zero, concluíÌnos que zr resuÌtante, se eÌa existir, tem
_ ::r ur.n torque.
C r - :-ieutos associados aos pares de força são fáceis de obter usando a regla M :
. -.:ribuindo a direção do vetor unitário pol inspeção. Em muitos problemas
- , :.:nsionais isto pode ser mais simples do que o enfoque M : r x F.
I 70 CopíÌulo 2
EXEMPTO 2/ì 7
50N
Determine a resultante do sistema de forças paralelas que atua na placa. Resolva
usando um enfoque vetoriaÌ.
0, 5m
r-
solução. A transferência de todas as forças para o ponto o resulta no sistema
força-binário à
o 0,35 m
R: rF: (200 + 500 - 300 - 50)j :350j N
Mo : [50(0,35) - 300(0,35)]i + [-50(0,50) - 200(0,50)]k 500 N
À
0,35 m
: -87,5i - 125kN'm
v 200 N )
300 N
O posicionamento de R de forma que ele, sozinho, represente o sistema força-binário
anterior, é determinado pelo princípio dos momentos na forma vetorial
z
rxR:Mo x
(xi + yi + zk) x 35oj : -82,5i - 125k
350rk - 3502i: -87,5i - 125k o
R
Desta única equação vetorial podemos obter as duas equações escalares
ì
R K
o
350x: -125 e -3502: -87,5 v
EXEMPLO 2/I8
x
substitua as duas forças e o torsor negativo por uma única força R apÌicada em A I 700 N
e pelo torque correspondente M. I 500 N
I
25 N'm
40"
Solução. A força resultante tem os componentes
z B
lR,:2F,) .8": 500 sen 40o : 928 N
+ 700 sen 60' 30
mm 80 mm
A
lRr: zFr) Ãy :
600 Ì 500 cos 40" cos 45" : 871 N
100
mm
r_gg
lR":2F") R": 700 cos 60" Ì 500 cos 40" sen 45" : 621 N mm
600 N
120 mm -t_ -v
Assim, R : 928i + 871j + 621k N
u
o ro"no".."","-:":.ffi::)."r" de 500 N uon'o'
M
l\ !i)
Q [M:rx FJ Msoo: (0,08i+ o,l2j+ 0,05k) x 500(isen40'
-l- j cos 40o cos 45" + k cos 40o sen 45') Resp.
r >L
:XEMPLO 2/19
Determine o torsor resurtante das três forças atuando na cantoneira. z
S ol ucao calcule as
rordenadas do ponto P no prano r-y pero quaÍ atua a força resultante I
g0
do torsor. En- I
lmm
o momento do torque- do torsor deve ser igual à soma dos momentos das Íbrças dadas z
,L 'm relação ao ponto P pelo qual R passa. Os Ãomentos em relação a p das três forças
são g0
450
r0N (M)n" : 20yk N'mm
,iVI)o": -40(60)i - 40xkN'mm I
60 mm v
1pl)n. 40(80 - y)i - l/
40(100 - *)j N.mm .t
eo momento total é
..í
M: (800 - 40y)i + (-4000 + 40x)j + (-40x + 2Oy)UN.mm 100 mm
Y=40mm
Os cossenos diretores de M são \jÚ
cos :
0, (800 - 40y)lM
cos d, : (-4000 + 40x)lM Sugestão Util
cos 0": (-40x + 20y)lU (! Considelanros, iniciaÌr.nente, cpre o torsor
é positivo. Sc. o valor c:rÌcuÌaclo para M
em que M é o módulo de M. Igualando os cossenos diretores for ncgativo, então a clireçiro rlo vetor cle
R e M dá
torque é oposta à cla Íbrça resr-rltantc.
800 - 4OY:ryó
_4000 +40x :W
3
-a}x +ZOY:!
J
I 72 CopÍtulo 2
Vemos que M acabou por ser negativo, o que signifrca que o vetor do torque está apon-
tando na direção oposta à R, o que torna o torsor negativo.
F o
v 2b
I
I
.x
I
I
.---v
I
U
x
I
ì I
I
2F
I
e
___z Problemo 2/Ì51
48 kN
\,|
32 kN
t 72 kN
64 kN
''..':
160 N
I
56 kN
I
x-
v
"t/
3,6
2,8
-x 3,2
2,8
0,6 m
0,9 m
o Dimensões em metros
2/153 A placa retangular fina está submetida às quatro forças 2/'156 Um petroleiro se afasta das docas sob a ação do empuxo
mostradas. Determine o sistema força-binário equivalente ïevetso da héliceA, do empuxo para a frente da héÌice B
em O. R é perpendicular a Mo? e o empuxo lateral do motor em C. Determine o sistema
força-binário equivalente no centro de massa G.
z
I
z
I
I
F I 40m
o
b e -
.--v
F 2b
m
\Í
F
conforme tc/ 5m 5m
lma força-
rtão, a re- Problemo 2/15ó
rica força, 300
F
21157 Determine o sistema força-binário em O, que seja equi-
valente às duas forças aplicadas ao eixo AOB. R é per-
Problemq 2/Ì53 pendicular a M6?
v
I
A
I
600 N
I 600 N
I
300
240 400 N
I
mm
o 80
z' 160 mm
N
B 3C
kN.m
1m
4N 1m
4N 20 kN
1m
625 mm -y
-.-t- 500
-y Jlsoo rr'rn 2T x ---l-
mm -z t
r.--.-Y
625 mm A 3m
I
4N I
4
falha subitamente, determine a resultante dos vetores I
m
de empuxo das três turbinas remanescentes, cada urn
I
m
tendo módulo de 90 kN. Especifique as coordenadas e y Í\ 2
z do ponto pelo qual passa a linha de ação da resultante.
Esta informação seria crítica para os critérios de projeto
de desempenho sob falha de uma turbina. m KN o ì;a 3kN
1 KN
v
,ì
,t)
4
v
Kp* Problemo 2/l ól
_i,
2 3
3 2 / I ó2 Substitua as duas forças e um momento atuando na estru-
90 kN
tura de tubos rígida por sua força resultante equivaÌente
9m Õ
l , 1 R atuando no ponto O e um momento Mo.
2
12 m zl
200 N
90 kN 90 kN
T2 m (o
x lu
9m
250 mm
Problemo 2/159
I
N.m
I
I
48
2/ I ó0 Sobre uma pequena treÌiça tridimensional são aplicados
dois carregamentos direcionados para cima. Reduza es- 240 N
tes dois carregamentos a um único sistema força-binário
375 mm
no ponto O. Mostre que R é perpendicular a Mo. Em se-
guida, determine o ponto no plano x-z pelo qual passa a
resultante.
300 mm
T
v IJ
I
Problemo 21162
I
0,9 m
I 21 163 Ao apertar um parafuso cujo centro está no pdnto O, uma
pessoa exerce, com a mão direita, uma força de 180 N no
manete da chave de catraca. AÌém disso, com a mào es-
querda exerce uma força de 90 N, como mostrado, para
0,9 m
manter o soquete na cabeça do parafuso. Determine o sis-
tema força-binário equivalente em O. Determine, então.
o ponto no plano .r-y pelo qual passa a linha de ação da
o força resultante do torsor.
z 1,2 m
ç
r,2m 1600 N 35 mm
180 N
800 N
Ì
Problemq 2/ló0
2/ló4 Substitua as duas forças atuando no mastro por um tor- 21166 Determine as coordenadas do ponto no plano x-z pelo qual
sor. Escreva na forma vetorial o momento M associado ao passa a linha de ação da resultante do sistema de forças,
torsor e especifique as coordenadas do ponto P no plano para o sistema de forças do Prob. 2/157.
y-z pelo qual passa a linha de ação do torsor.
21167 Substitua as duas forças atuando no sólido retangular
por um torsor. Determine a expressão vetorial para o
z momento M do torsor e encontre as coordenadas do
I
ponto P no plano x-z pelo qual passa a força resultante
3kN
do torsor.
-{ Ta
z
I
T/ I
a b
3a
llól
I
Livalente c
F
I
x *
Problemo 2/ló4 v
3F
a F
), uma
0Nno
rão es- 2a
r, para
: o sis-
então,
;ão da o
-y
Problemo 2/Ió5
3
76 Copítulo 2
dulo e informação sobre sua linha de ação são dados. vetor de binário paralelo. Para resolver problemas envol-
Esta informação pode estar na forma de dois pontos ao vendo resultantes, você deve ser capaz de:
longo de uma linha de ação ou ângulos que orientam a 1. Calcular o módulo, a direção e a linha de ação da resul-
linha de ação. tante de um sistema de forças coplanares, se esta resul-
3. Usar o produto escalar para calcular a projeção de um tante for uma força; caso contrário, calcular
o momento
vetor sobre uma linha especificada e o ângulo entre dois do binário resultante.
vetores. 2. ApÌicar o princípio dos momentos para simpliflrcar o cál-
4. Calcular a resultante de duas ou mais forças concorren- culo do momento de um sistema de forças coplanares
tes em um ponto. em relação a um dado ponto.
3. Substituir um dado sistema geral de forças por um tor-
soï ao longo de uma linha de ação específica.
A tendência de uma força de girar um corpo em relação
a um eixo é descrita por um momento (ou torque), que é
uma grandeza vetorial. Vimos que encontrar o momento de Você usará os conceitos e métodos precedentes quando
uma força é frequentemente facilitado pela combinação dos estudar equilíbrio nos próximos capítulos. Vamos resumir
momentos das componentes da força. Quando estiver tra- o conceito de equilíbrio:
balhando com vetores de momento você deve ser capaz de:
1. Quando a força resultante em um corpo valer zero
1. Determinar um momento pela regra do braço de ala- (IF : 0), o corpo está em equilíbrio translacional. Is- 1
vanca. to signifrca que seu centro de massa está em repouso
2. Usar o produto vetorial para calcular um vetor de mo- ou está se movendo em uma linha reta com velocidade
mento em termos de um vetor de força e um vetor de constante.
posição que localiza a linha de ação da força. 2. Além disso, se o momento resultante valer zero (>M :
3. Utilizar o teorema de Varignon para simplificar o cál- 0), o corpo está em equilíbrio rotacionaÌ, não tendo mo-
culo de momentos, nas formas escalar e vetorial. vimento de rotação ou girando com velocidade angular
4. Usar o produto escalar triplo para calcular o momento constante.
de um vetor de força em relação a um eixo dado pas- 3. Quando ambas as resultantes valem zeto,o corpo está
sando por um ponto. em equilíbrio cornpleto.
Sislemos de Forços 77
PROBTEMAS DE REVISAO 21172 Umafreira éusada para abrir rosca em uma haste. Deter-
mine o modulo ,F' das duas forças iguais exercidas sobre
rdo de du- 2 I 1 69 U m cabo esticado entre o suporte fixo A e B está sob uma a haste de 6 mm, para cada uma das quatro superfícies
Lico efeito tensão trativa de 2 kN. Expresse a tensão como um vetor de corte, se forças iguais de 60 N são aplicadas, de modo
r rotação, usando, os vetores unitários i e j, primeiro, e como uma que seus efeitos externos na haste sejam equivalentes a
:alizadas. força To atuando em Á e como uma força T" atuando em B. das duas forças de 60 N.
rando em
rnto dife-
mm
rios, você 600 mm
A
forças do
uaisquer
le ação.
r-binário v 400 mm
I
L___r 60N
60
;as e bi- B
m ponto I20
mm
;e. Pode-
ário em Problemo 2/ló9 L20
mm
ro longo
lomum 2/l 70 Sabe-se que a força F da componente y exerce 90 N no Prcblemo 21172
r envol- pino P, quando 0 : 30' e 0 : 15'. Deterrnine o módulo
de força .F' e as componentes r de F.
21173 A alavanca de controle está submetida a um momento de
l resul- 80 N . m no sentido horário, exercido pelo seu eixo emA
rresul- e foi projetada para operar puxando 200 N, como mostra-
v F do. Determine a dimensão apropriada r da alavanca, se a
tmento I
resuìtante do momento e da força passa porA.
I
p
r o cál- n
?nares
P 200 N
rm tor-
--x
150 mm
uando
sumir
200
Problemq 2/170
'zeto
il. Is- 2t171 As três forças atuam perpendiculares à placa retangular,
)ouso como mostrado. Determine os momentos M, de Fr, M, de Problemo 2/I73
idade F, e M, de Fr, todos em relação ao ponto O.
21174 Calcule o momento Mo daforça de 250 N em relação ao
]M: z ponto O na base do robô.
) mo- I
;ular I
está 400 mm
v 500 mm
\. t2 mm
I
abaixo do pontoÁ em sualinha de ação, se as forças forem
substituídas por uma força resultante única'
v-
100 N 1,5 kN
150 mm z
450 mm 600 N'm
600 mm
1,5 kN
600 mm
160 N
Problemo 2/178
600 mm 2t179
- Quando o mastro OA estâ na posição mostrada, a força
240 N
trativa no caboÁ-B vale 3 kN. (o) Usando as coordenadas
I mostradas, escreva' na forma vetorial, a força trativa
' exercida na pequena arruela no ponto A' (ó) Determine
Problemq 2/175 o momento dessa força em relação ao ponto O e indique
os momentos em relação aos eixos )c,y e 2' (c) Determine
a projeção desta força trativa sobre a linha AO'
21176 Reduza o sistema de carregamento dado a um sistema
força-binário no ponto A. Em seguida, determine a dis-
tãncia x à direita do ponto A na qual atua a resultante
das três forças. A
OÁ=10m I
OB=8m I
OG-em
800 N 720 N I
200 mm 500 mm
600
B
450 mm
1200 N
x
Problemq 2/17ó
Problemq 2/179
21177 Represente a resultante das três forças e do binário por
um sistema força-binário localizado no ponto A'
2 I I 80 U ma força F atua ao longo da linha AB dentro da
cilínclrica circular, a direita, como mostrado. As
r,h,0 e F sáo conhecidas. Usando as coordenadas r,y e
3kN mostradas, expresse F como um vetor.
1,5 m
À
2,5 Ã, \
3,5 m
10 kN.m
2m
5kN
4kN
Problemq 2/177
z/
x
2t178 Expresse e identifique a resultante das duas forças e
um binário mostrado atuando sobre o plano x-z do eixo
inclinado.
Problemq 2/l
Sislemqs de Forços 79
2t181 A mola, que está conectada ao ponto B do disco e ponto *Problemas pcrrc Resolução com Auxílio
vertical, está sobre uma tensão de 500 N.
C na superfície
Escreva esta tensão, uma vez que atua sobre o ponto B,
ç do Compulador
como um vetor-força T em termos de vetores unidade i, *21184 Quatro forças atuam no olhal, como mostrado. Se o
j e k e determine o momento M" d,esta força em relação efeito resultante delas sobre o parafuso é um esforço
ao eixo OA do eixo. trativo de 3 kN na direção r, determine os valores ne-
cessários de0eT.
v
c
I
I
350
v
I 2kN
300 mm I
L. I 300
/,
2t178
30"
, a força
+-
0
lenadas
trativa 600
termine 150 mm
indique kN
termine
v \' ,2
z
Problemo 2/l8l
2 /I 82 Três binários são formados por três pares de forças iguais 1,8 kN
e opostas. Determine a resultante M dos três binários.
Problemo 2/I84
100 N
80N *21185 A alavanca de controle OA glra na faixa 0 < 6 < 90'.
100 N
Uma mola de torção interna exerce um momento de
30" retorno na alavanca em torno do ponto O, dado por M :
80N v' K(0 + T/4),em que K : 500 N . mm.irad e 0 está em
radianos. Determine e mostre em um grâftco, em fun-
x
120 N ção de 0, a força trativa 7 necessária para tornar nulo
- 45" o momento resultante em torno de O. Use dois valores
para d (d : 60 mm e d : L60 mm) e comente sobre os
méritos relativos do projeto. Os efeitos do raio da polia
120 N em B são desprezíveis.
45"
I
2
Problemq 2/82
d
)
t,2 Problemo 2/185
L,2
2,8 m
*21186 A figura do Prob. 2/78 é rcpetida aqui. A força de mó-
6kN dulo F atua ao longo da lin}ra MA, em que M é ponto
médio do raio ao longo do eixo r. Determine e mostre
v
um gráfrco em relação ao momento Mo da forya em
o
torno da origem O como uma função de 0 na faixa 0 <
-Í 5kN 0 < 90'. Indique o valor máximo de Mo e o valor cor-
l/l 80 Problemo 2/183 respondente de 0.
I 80 Co lo2
*21189 A força trativa T no cabo AB é mantida em um
v
constante de 120 N. Determine o momento M6
I
F força trativa em torno do ponto O na faixa 0 0-=
I
T
--x
4,
v
I
Problemq 2/18ó I
--+ I
I
\ Problemo 2/189
lt
I
A
I
0,5
M 2lr 90 Suponha que cilindro hidráulico AB exerce uma
I
F quando a caçamba está elevada de módulo
A"I IA' de 2,5 KN Determine e mostre o momento de sua
-+ o --+- -x em torno do ponto O na faixa 0 = 0 < 90'. Em que
k = 600 N/m ïm 0 este momento é máximo e o que é momento
0,3
Problemo 2/187
I Vertical
0,8 m
Problemo 2/190
275 mm
e 1300 *2t191 Considere como parte do processo de projeto para
mecanismo maior, a parte mostrada na figura' A
40N de módulo fr = 200 N/m é Íixada no ponto flrxo O do
deslizante A que move ao longo da ranhura. O
C mento da mola não esticada é 150 mm e a força na
la é a constante Ë vezes a deflexão da mola,
325 na forma de gráfico as componentes x'y e z daforça
mola aplicada emA quando o cursor move no
Problemq 2/188 -200=0=200mm.
Sistemos de ForÇqs 8l
lrm valor z
rfo dessa 200 mm I
0 < 90". I
200 mm
:Moem Íìm__-rl I
h=
B
150 mm
720 mm
100 mm fr = 2,6 kN/m
I
z
-Í
Problemo 2/Ì91 r.--.----l 'o
L força
rtante
força
ngulo
rimo?
um
ola
oco
rri-
no-
rte
da
alo
Em muitas aplicações da mecânica, a soma das íorças que atuam sobre um corpo é zero, e existe um estado de equilíbrio, Como o barco
é lentamente levantado por vários cabos, a soma dos comPonentes verticais das Íorças de cabo é igual e oposta ao peso do barco. As
componentes horizontais das Íorças de cabo também estão equilibradas.
@ gosprì 3/iSÌockphoÍo
J---
DESCRTçÃO DO CAPÍTUrO
Quando um corpo está em equilíbrio, a resultante de ça que atua no corpo em questão, ou a inclusão de uma
força que não atua no cotpo, fornecerá resultados errados.
todas as forças atuando nele é nula. Assim, a força resul-
Um sistema mecâ,nico é deÍinido como um corpo ou gïupo
tante R e o momento resultante M valem ambos zero e
de corpos que podem ser conceitualmente isolados de todos
temos as equações de equilíbrio
os outros corpos. Um sistema pode ser um único corpo ou
uma combinação de corpos interligados. Os corpos podem
R::F:O M:>M:O (3/1) ser rígidos ou não rígidos. O sistema pode ser também uma
massa fluida identiflrcável, tanto Ìíquida quanto gasosa, ou
uma combinação de fluidos e sólidos. Em estática, estuda-
Essas equações são as condições necessárias e suÍicientes mos principalmente forças que atuam em corpos rígidos
para o equilíbrio. em repouso, embora estudemos também forças atuando
Todos os corpos são tridimensionais, mas podemos tra- em fluidos em equilíbrio.
tar muitos deles como bidimensionais, quando as forças, lJma vez decidido qual o corpo ou conjunto de corpos a
às quais eles estão submetidos, atuam em um único plano analisar, tratamos, então, esse corpo ou o conjunto de cor-
ou podem ser projetadas em um único plano. Quando essa pos como um único cot:po isolado de todos os outros
simplificação não é possível, o problema deve ser tratado corpos vizinhos. Esse isolamento é obtido por intermé-
como tridimensionaÌ. Seguiremos a metodologia usada no dio do diagrama de corpo liure, uma representação
Capítulo 2 e discutiremos na Seção A o equilíbrio de cor- esquemática do sistema isolado, tratado como um único
pos submetidos a sistemas de forças bidimensionais e na corpo. O diagrama mostra todas as forças aplicadas ao
Seção B o equilíbrio de corpos submetidos a sistemas de sistema por contato mecânico com outros corpos, que se
forças tridimensionais. imagina terem sido removidos. Se forças apreciáveis de
83
84 Copíïulo 3
corpo estiverem presentes, tal como a força da gravidade um vetor móvel enquanto seus efeitos externos sobre
ou atração magnética, então essas forças também devem corpo rígido estiverem sendo considerados.
ser mostradas no diagrama de corpo livre do sistema IJsaremos agora essas características das forças
isolado. Apenas depois de tal diagrama ter sido cuida- desenvolver modelos conceituais para sistemas
dosamente construído é que as equações de equilíbrio nicos isolados. Esses modelos nos permitem escrever
devem ser escritas. Devido à sua importância crítica, equações de equilíbrio apropriadas, que podem, então,
enfatizamos aqui que analisadas.
o diagrama de corpo livre é o passo rnais impor- i\'Ì otl ê Í fì n c.; $,ü hÇ:iÌ,,:, a ! i ;,,, íJ ij'? í-:i {.
tante na solução de problemas em necânica.
A Fig. 3/1 mostra os tipos comuns de aplicação de
em sistemas mecânicos, para a análise em duas
Antes de tentarmos construir um diagrama de corpo Cada exemplo mostra a força exercida no corpo a ser
livre, devemos relembrar as características básicas de lado, pelo corpo a ser remouido. A terceira lei de N
uma força. Estas características foram descritas na Seção que indica a existência de uma reação igual e oposta
2/2, dando-se atenção especial às propriedades vetoriais cada ação, deve ser cuidadosamente observada. A
da força. Forças podem ser aplicadas tanto por contato exercida rzo corpo em questãopor um elemento de
físico direto ou por ação remota. Forças podem ser tanto ou de apoio é sempre no sentido de se opor ao
internas quanto externas ao sistema sob consideração. do corpo isolado, que ocorreria se o corpo de contato ou
A aplicação de uma força é acompanhada por uma força apoio fosse removido.
de reação, e tanto as forças aplicadas quanto as reativas Na Fig. 3/1, o Exemplo 1 mostra a ação de um cabo
podem ser concentradas ou distribuídas. O princípio da xível, de uma correia, corda ou corrente sobre o corpo
transmissibilidade permite o tratamento da força como qual ele está preso. Devido a sua flexibilidade, uma
2. SuperÍïcies Ìisas
Força de contato é compressiva e é
normal à superfície.
3. Superfícies rugosas
As superfícies rugosas são capazes
de suportar um componente
tangencial .F' (força de atrito), assim
R
-v
rI
como um componente normal N da
N força de contato resultante R.
4. SuportedesÌizante
+
Suporte deslizante, rolete ou
suporte bola transmite uma força
/2t ." ,r"
lQ/í M
\ ,/ ffi
px.
(-j',_)
de compressão normal à superfície
de apoio.
Figuro 3/l
EquilÍbrio 85
k 4p
Pino que não está livre
para girar
IJma conexão com pino, livremente
articulado, é capaz de suportar uma
força em qualquer direção no plano
normal ao eixo do pino. Podemos
mostrar duas componentes,R. ou Âr,
ou um módulo.B e direção 0. Uma
conexão com pino que não está livre
para girar também suporta um
binârio M.
R, M
Ry
9. Ação da mola
A força da mola é de tração se
Linear Não linear
a mola estiver distendida e de
Posição F F
F compressão se estiver comprimida.
neutra
x
F
I,
t,1_.
F=h* lEndurecimento
t,
t, /f
_l* Para uma mola elástica linear, a
ríg1dez h é a força necessária para
deformar a mola de uma unidade de
tVl_Amolecímento
distância.
Figuro 3 I 1 (conlinuo'ção>
ou um cabo é incapaz de oferecer qualquer resistência à O Exemplo 4 ilustra diversas formas de apoios mecâni-
flexão, cisalhamento ou compressão e, assim, exerce ape- cos que efetivamente eliminam forças de fricção tangen-
nas uma força de tração, em uma direção tangente ao cabo, ciais. Nesses casos, a reação resultante é normal à super-
no seu ponto de conexão. A força exercida pelo cabo sobre fície de apoio.
o corpo ao qual ele está preso é semprepdro longe do cor- O Exemplo 5 mostra a açáo de uma guia lisa sobre o
po. Quando a força trativa ? for grande comparada com o corpo que ela sustenta. Não pode existir nenhuma resis-
peso do cabo, podemos considerar que o cabo forma uma tência paralela à guia.
linha reta. Quando o peso do cabo não for desprezível com- O Exemplo 6 ilustra a ação de uma conexão com um
parado com a força trativa, a curvatura do cabo se torna pino. Tal tipo de conexão pode sustentar uma força em
importante, e a força trativa no cabo muda de direção e de qualquer direção normal ao eixo do pino. Normalmente
módulo ao longo de seu comprimento. representamos essa ação em termos de duas componentes
Quando as superfícies lisas de dois corpos estão em con- retangulares. O sentido correto dessas componentes em um
tato, como no Exemplo 2, aforça exercida por um corpo no determinado problema depende de como o elemento está
outro é nornxal à tangente às superfícies e é compressiva. carregado. Quando o sentido não for conhecido inicialmen-
Embora nenhuma superfície real seja perfeitamente lisa, te, ele é arbitrariamente especificado e as equações de equi-
para propósitos práticos podemos fazer essa consideração líbrio são então escritas. Se a solução dessas equações levar
em muitas situações. a um sinal algébrico positivo para a componente de força,
Quando as superÍícies de corpos que se tocam são rugo- o sentido atribuído estava correto. Um sinal negativo indi-
sas, como no Exemplo 3, a força de contato não é necessa- ca que o sentido é o oposto àquele inicialmente assumido.
riamente normal à tangente às superfícies, mas pode ser Se ajunta for livre para girar em torno do pino, a cone-
rebatida em uma conlponente tangencial oude fricção F e xão pode suportar apenas a força -R. Se a junta não puder
em uma conxponente norftial N. gjra4 a conexão pode suportar também um momento de
8ó Copílulo 3
id
CONCEITOS.CHAVE Gi
.d
Construção dos Díagramas de Corpo Livre Êd
O procedimento completo para desenhar um diagra- rl
ma de corpo livre que isola um corpo ou um sistema
consiste nos seguintes passos. Êrú
Posso I. Decida qual sistema deve ser isolado. O I
!-.
sistema escolhido deve, normalmente, envolver uma I
ser carregado com informação excessiva. Distinga cla- partir da posição neutra ou não deformada. -!
ramente os vetores das forças de setas representando As representações na Fig. 3/l não são diagramas
outras quantidades diferentes. Um lápis colorido pode corpo livre, são apenas elementos usados para
ser usado com esse propósito. diagramas de corpo livre. Estude essas nove condições
identifique-as nos problemas, de modo que você possa
truir os diagramas de corpo livre corretos.
A execução dos quatro passos anteriores produzirá
reação M. O sentido de M está arbitrariamente mostrado diagrama de corpo livre correto a ser usado na
aqui, mas o sentido verdadeiro depende de como o elemen- das equações que governam o problema, tanto em
to está carregado. ca quanto em dinâmica. Seja cuidadoso para não
O Exemplo 7 mostra as resultantes da distribuição de do diagrama de corpo livre certas forças que, à
forças bastante compÌexas, na seção transversaÌ de uma vista, podem parecer desnecessárias aos cálculos.
barra esbelta, ou de uma viga, engastada ou com um apoio por meio do isolamento completo e de uma
Equilílrrio 87
sistemática de todas as forças externas pode-se fazer wa quanto verticais na treliça. Se o peso total dos elementos
análise confiável dos efeitos de todas as forças aplicadas e da treliça for apreciável em comparação com P e, com as
reativas. Muito frequentemente uma força que, à primeira forças emÁ e B,eníão,os pesos dos elementos devem ser
vista, parece não influenciar um resultado desejado pode, incluídos no diagrama de corpo livre como forças externas.
de fato, ter uma influência. Assim, o único procedimento Nesse exemplo relativamente simples está claro que a
seguro é incluir no diagrama de corpo livre todas as forças componente vertical,4o deve ser direcionada para baixo pa-
cujos valores não sejam obviamente desprezíveis. ra impedir que a treliça gire no sentido horário em torno de
O método do corpo livre é extremamente importante B. Da mesma forma, a componente horizontaÌ4, apontará
em mecânica, porque ele assegura uma defrnição precisa para a esquerda para impedir que a treliça se mova para
de um sistema mecânico e focaliza a atenção no significa- a direita, sob a influência da componente horizontal de P.
do exato e na aplicação das leis sobre forças da estática Assim, na construção do diagrama de corpo livre para es-
e da dinâmica. Revise os quatro passos anteriores para a sa treliça simples, podemos perceber facilmente o sentido
construção de um diagrama de corpo livre, enquanto esti- correto de cada um dos componentes de força exercidos no
ver estudando os exemplos dos diagramas de corpo livre treliça pela fundação em A, e podemos, portanto, represen-
mostrados na Fig. 3/2 e nos exemplos que aparecem ao tar seus sentidos físicos corretos no diagrama. Quando o
flrnal do próximo item. sentido físico correto de uma força ou de seus componen-
Quando estes quatro passos anteriores estiverem con- tes não é facilmente reconhecido por observação direta,
cluídos, obtém-se um diagrama de corpo livre correto, pro- ele deve ser arbitrariamente atribuído, e o acerto ou erro
porcionando condições adequadas para a aplicação das do sentido atribuído será determinado pelo sinal algébrico
TO equações que governam o problema, tanto em estática do seu valor calculado.
lo. quanto na'dinâmica. Tenha cuidado para não omitir deter- No Exemplo 2 avíga em balanço está presa à parede e
minadas forças do diagrama de corpo livre que podem não está submetida a três cargas aplicadas. Quando isolamos
parecer, à primeira vista, serem necessárias aos cálculos. aquela parte da viga à direita da seção emÁ, devemos in-
É somente através de um isolamento completo e uma re- cluir as forças de reação aplicadas à, viga pela parede. As
M presentação sistemática detodas as forças externas que se resultantes dessas forças de reação são mostradas atuando
rÌo pode fazer uma avaliação confiável dos efeitos de todas as na seção da viga (Exemplo 7 da Fig. 3/1). Uma força ver-
forças aplicadas e reativas. Muitas vezes, uma força que à tical V, para contrabalançar a força aplicada para baixo,
ão primeira vista pode não parecer influenciar no resultado está mostrada e uma força trativa F, pata equilibrar as
le-
desejado, de fato, tem uma influência importante. Desta forças aplicadas para a direita, deve também ser incluída.
da forma, o único procedimento seguro é incluir no diagrama Além disso, para prevenir que a viga gire em torno de A,
)m de corpo livre todas as forças cujas intensidades não são, um momento anti-horário M também é necessário. O peso
isa
obviamente, desprezíveis. mg davigadeve ser representado passando pelo seu centro
tïo O método de corpo livre é extremamente importante na de massa (Exemplo 8 da Fig. 3/1).
lo- mecânica, pois garante uma definição precisa de um sistema No diagrama de corpo livre do Exemplo 2, representa-
ria mos o sistema de forças, um tanto complexo, que Íealmente
mecânico e concentra a atenção no exato significado e apli-
tn- cação das leis de força da estática e da dinâmica. Reveja os
atua na seção transversal da viga pelo sistema equivalente
ser quatro passos anteriores para a construção de um diagrama força-momento, no qual a força é decomposta em sua com-
los. ponente vertical V (força cisalhante ou cortante) e em sua
de corpo livre ao estudar os exemplos de diagramas de cor-
de po livre, mostrados na Fig. 3/2, assim como durante os pro- componente horizontal F (força trativa). O momento M é
ota o momento fletor na viga. O diagrama de corpo livre agora
bìemas resolvidos que aparecem no final da próxima seção.
ças está completo e mostra a viga em equilíbrio sob a ação de
rno seis forças e um momento.
Exemplos de Diogromos de Cotpo Livre :
No Exemplo 3 mostra-se o peso W m9 atuando atra-
;ica A Fig. 312 dá, quatro exemplos de mecanismos e estru- vés do centro de massa da viga, cuja posição é considerada
eci- turas juntamente com seus diagramas de corpo livre cor- conhecida (Exemplo 8 da Fig. 3/1). A força exercida pela
rola retos. Dimensões e valores são omitidos por clareza. Em extremidade Á na viga é normal à superfície lisa da viga
em cada caso tratamos todo o sistema como um único corpo, (Exemplo 2 da Fig. 3/1). Para perceber essa ação mais cla-
laa de modo que as forças internas não estão mostradas. As ramente, visualize uma ampliação do ponto de contato A,
características dos vários tipos de forças de contato ilus- que apareceria ligeiramente arredondado, e considere a
ide tradas na Fig. 3/1 são usadas, quando aplicáveis, nos qua- força exercida por esse vértice arredondado na superfície
ruir tro exemplos. reta da viga, que se supõe lisa. Se as superfícies de contato
ese No Exemplo 1 a treliça é composta por elementos es- no vértice não fossem lisas, uma componente de força de
Ons- truturais que, considerados em conjunto, constituem uma atrito tangencial poderia existir. Além da força aplicada
estrutura rígida. Assim, podemos remover toda a treliça de P e do momento M, existe o pino de conexão em B, que faz
.um sua fundação de apoio efuatâ-Iacomo um único corpo rígi- componentes de força, tanto em r quanto emy, atuarem
ação do. Além da força externa aplicada P, o diagrama de corpo na viga. Os sentidos positivos dessas componentes estão
báti- livre deve incluir as reações na treliça emA e B. O suporte arbitrariamente atribuídos.
nitir oscilante em B pode suportar apenas uma força vertical, e No Exemplo 4, o diagrama de corpo livre de todo o me-
Leira essa força é transmitida à estrutura em B (Exemplo 4 da canismo isolado contém três forças incógnitaS, se as car-
enas Fig. 3/1). A conexão com pino emÁ (Exemplo 6 da Fig. 3/1) gas rrlg e P forem conhecidas. Qualquer uma das inúme-
;ação é capaz de gerar componentes de força tanto horizontais ras configurações internas para Íixar o cabo que prende
88 CopíÌulo 3
1. Treliça plana
P
Peso da treliça
assumida desPrezível P
na presença de P
I
A, L
A B By
Ay
2. Yiga em balanço v
FB F2 F1
.Fs Fz F1
F v
M I
A Massa rn
W =mg I
a- _ rc
3. Viga
M
Superfície de contato M
lisa emA. N v
Massa rri I
A P
w
L
P B1 nLg L__x
By
P I
P Peso do mecanismo
desprezível
I
x
W =m9
TTL
B,
A B
Ar By
Figuto 3/2
a massa m, setia possíveÌ, sem alterar a resposta exter- inspeção, mas pode ser deteïminada resolvendo as equa-
na do mecanismo como um todo, e esse fato é realçado ções de equilíbrio.
pelo diagrama de corpo livre. Esse exemplo hipotético é Comentários semelhantes se aplicam para forças com
usado para mostrar que as forças internas a um conjun- valores calculados negativos. Tal resultado indica que o
to de elementos rígidos não influenciam os valores das sentido real é o oposto ao que foi considerado. O sentido
reações externas. positivo considerado para Bx e By no Exemplo 3, e para B,
IJsamos o diagrama de corpo livre para escrever as no Exemplo 4, está mostrado nos diagramas de corpo li-
equações de equilíbrio, que são discutidas no próximo item' vre. A verificação dessas suposições é provada, ou não, em
Quando essas equações são ïesolvidas, alguns dos valores função dos sinais algébricos das forças calculadas serem
calculados para as forças podem valer zero. Isso indica- positivos ou negativos, quando os cálculos sáo feitos em
ria que as forças consideradas não existem. No Exemplo um problema real.
1 da Fig. 3/2, qualquer das reações A,,4 ou B" pode ser O isolamento do sistema mecânico sob consideração é
zero paravalores específicos da geometria da treliça e do um passo crucial na formulação do modelo matemático.
módulo, direção e sentido da carga aplicada P. Uma força O aspecto mais importante para a construção correta, do
de reação nula é frequentemente difícil de identificar por sempre importante, diagrama de corpo livre é a decisão,
Equilíbrio 89
ïng
1. Manivela suportando massa Ìït Cabo T
com suporte de pino emÁ. flexível 4
A
P
Força P
2. Alavanca aplicando torque no
eixo em O.
o
Fo
la- A
4. Caixote uniforme A
de massa rn
)m encostado na parede vertical
)o lisa e apoiado em uma superfície
horizontal áspera.
do
Bt B B
li-
rm
m
5. Suporte carregado sustentado
m pelo pino de conexão emÁ e pino
frxado em um râsgo Ìiso em B. L
é Carga L A
A
o.
lo
o, Problemo 3/A
90 Copíïulo 3
3 / B Em cada um dos cinco exemplos a seguir, o corpo a ser isoÌa- em cada caso, de modo a criar um diagtama de corpo livre
do está mostrado no diagrama da esquerda e um diagrama correto e completo. Os pesos dos corpos são desprezíveis a
de corpo livre (DCLI) errado ott incompleto está mostrado à menos que seja indicado o contrário. Para simplificar, as di-
direita. Faça quaisquer mudanças ou acréscimos necessários, mensões e os valores numéricos estão omitidos.
-@
de grama de massa m sendo
empurrado para cima com uma
inclinação 0.
N
F B
A A
'f,r
5. Haste dobrada soldada ao A
Ay
- suportar em Á é submetida a v
duas forças e um binário. I
L x P P
Problemq 3/B
EquilÍbrio 9t
'rpo Ìivre 3/C Desenhe um diagrama de corpo livre correto e completo para Todas as forças, conhecidas ou desconhecidas, devem ser de-
ezíveis a cada um dos corpos designados nas informações. Os pesos dos signadas. (Nota: o sentido de algumas componentes de reação
ar, as di- corpos só são significativos quando a massa for mencionada. nem sempre pode ser determinado sem cálculo numérico.)
1. Barra horizontal uniforme de massa ,rL suspensa 5. Roda uniforme de massa m., com rasgo, apoiada em
pelo cabo vertical em Á e apoiada em uma uma superfície rugosa e suportada pela ação do
superfície rugosa inclinada em B. cabo horizontal.
2. Roda uniforme de massa rz na iminência de rolar 6. Barra, inicialmente horizontal, mas fletida sob a
, para cima do meio-fio através de um puxão P. ação da carga L. Fixada a apoio rígido em cada
extremidade.
P A B
3. Treliça carregada, apoiada por articulação emÁ e 7. Placa de peso uniforme e massa m apoiada em um
pelo cabo em B. plano vertical através do cabo C e do apoio Á.
B C
4. Barra uniforme de massa rn e cilindro de massa 8. Armação, polias e cabos acoplados que devem ser
mo acoplados. Submetidos ao binário M e apoiados, isolados como um corpo só.
como mostrado. Cilindro está livre paì"a girar.
mg M
ITL
A A
Problemo 3/C
92 Copílulo 3
1. Colineares
F -x :4= 0
F'
2. Concorrentes em v tF"= o
um ponto F1 I
I
DFy= 0
L x
F4
F3
Fzë-*Fr I
L --JC
Fs+
L
F4 --x
Figuro 3/3
Equilhrio 93
Figuro 3/4
Ü*: 0 >l4A: 0 >IUIB: 0
em que os dois pontos Á e B não podem estar situados em
uma linha perpendicular à direção r.
A segunda situação é unt elentento de três forças, que Uma terceira formulação das condições de equilíbrio po-
é um corpo sob a ação de três forças, Fig. 3/5o. Vemos que de ser feita para um sistema de forças coplanares. Esse ca-
o equilíbrio requer que as linhas de ação das três forças so está ilustrado na Fig. 3/6, partes (c) e (d). Novamente,
sejam concorcentes. Se elas náo fossem concorrentes, en- se2Mo: 0 para qualquer corpo, como o mostrado na Fig.
tão, uma das forças exerceria um momento resultante em 3/6c, a resultante, se existir, deve ser uma força R passan-
torno do ponto de interseção das outras duas, o que viola- do por Á. Além disso, se 2M": 0, a resultante, se ainda
ria a condição do momento ser zero em relação a todos os existir alguma, deve passar por B, como mostrado na Fig.
pontos. A única exceção ocorre quando as três forças são 3/6d.Tal força não poderá existir, entretanto, se2Ms: 0,
paralelas. Nesse caso podemos considerar o ponto de con- em que C nâo é colinear comÁ e B. Assim, podemos escre-
corrência como estando no infrnito. ver as equações de equilíbrio como
O princípio da concorrência de três forças em equilíbrio
tem um uso importante na elaboração de uma solução 0 >IL/IB:0 ZIVI": g
grâfica das equações de força. Nesse caso o polígono de '1'IA:
forças é desenhado como um circuito fechado, como mos- em queA,B e C são três pontos quaisquer que não estejam
trado na Fig. 3/5ó. Frequentemente, um corpo em equilí- na mesma linha reta.
brio sob a ação de mais de três forças pode ser reduzido a Quando se escreve equações de equilíbrio, que não sejam
um elemento de três forças pela combinação de duas ou independentes, obtém-se informação redundante e uma
mais das forças conhecidas. solução correta das equações levará a 0 : 0. Por exemplo,
94 Copítulo 3
deformação dos elementos da treliça, que é influenciada
2MA= 0 satisfeito
;tr1i satisreito pela rigidez deles. As reações horizontais A" e B, seriam
também dependentes de qualquer deformação inicial ne-
cessária para ajustar as dimensões da estrutura àquelas
da fundação entreÁ e B. Assim, não podemos determinar
A, e B* poï uma anáIise de corpo rígido.
Referindo-nos novamente à Fig. 3/2, vemos que se o
(o) (b)
pino B no Exemplo 3 não pudesse girar, o apoio poderia
transmitir um momento à viga através do pino. Assim
2MA=0satisfeito >Me= 0
satisfeito sendo, existiriam quatro reações incógnitas atuando na
LMB= 0 viga, devidas aos apoios nominalmente, a força em Á,
-
as duas componentes de força em B e o momento em B.
Consequentemente, as três equações de equilíbrio escala-
res independentes não forneceriam informação suficiente
para calcular todas as quatro incógnitas.
Um corpo rígido, ou uma combinação rígida de elemen-
(c) (d) tos tratada como um único corpo, que possui mais apoios
externos ou restrições do que o necessário para manter
Figuro 3/ó uma posição de equilíbrio é chamado estaticamente inde-
termínado. Apoios que podem ser removidos sem destruir a
condição de equilíbrio do corpo são denomin ados redundan-
/es. O número de elementos de apoio redundantes presente
para um problema geral em duas dimensoes com três in- corresponde ao grdu de indeterminaçdo estó,tica e é igual ao
cógnitas, três equações de momento, escritas em relação a número total de forças externas incógnitas menos o núme-
três pontos que se situem sobre a mesma linha reta, não ro de equações de equilíbrio independentes disponíveis. Por
são independentes. Tais equações conterão duplicação de outro lado, corpos que são apoiados pelo número mínimo
informação e a solução de duas delas pode determinar no de restrições necessário païa assegurar uma conÍiguração
máximo duas incógnitas, com a terceira equação verifican- de equilíbrio são chamados estaticamente determinados, e
do, meramente, a identidade 0 - 0. para esses corpos as equações de equilíbrio são suÍicientes
para determinar as forças externas incógnitas.
Os problemas sobre equilíbrio nesse item e por todo o
As equações de equilíbrio desenvolvidas nesse item são Vol. 1 Estútica sáo geralmente restritos a corpos estati-
condições tanto necessárias quanto suÍicientes para esta- camente determinados, em que as restrições sào apenas
belecer o equilíbrio de um corpo. Entretanto, elas não for-
suficientes para assegurar uma configuração de equilíbrio
necem, necessariamente, todas as informações necessárias
estável e em que as forças de apoio incógnitas podem ser
para calcular todas as forças incógnitas que podem atuar totalmente determinadas pelas equações de equilíbrio in-
depe ndentes disponiveis.
em um corpo em equilíbrio. Se as equações são adequadas
Devemos estar atentos à natureza das restrições antes
ou não para determinar todas as incógnitas, depende das
de tentar resolver um problema de equilíbrio. Um corpo
características das restrições impostas pelos apoios contra
pode ser reconhecido como estaticamente indeterminado
um possível movimento do corpo. Por restrições entendemos
quando existem mais reações externas incógnitas do que
restrição ao movimento.
equações de equilíbrio independentes para o sistema de
No Exemplo 4 da Fig. 3/1 o suporte de rolete, de esfera ou
forças envolvido. E sempre bom contar o número de va-
oscilante acarretarestrição normal à superfície de contato,
riá-veis incógnitas em dado corpo e tet cetteza de que um
mas nenhuma restrição tangente à superfície.Assim, uma
número igual de equações independentes pode ser escri-
força tangencial não pode ser sustentada. Para as buchas
to; caso contrário, pode-se desperdiçar esforço tentando-se
do Exemplo 5, existe restrição apenas normal à guia. No
uma solução impossível com a ajuda somente das equações
Exemplo 6 a conexão com pino acarreta restrição em am-
de equilíbrio. As variáveis incógnitas podem ser forças,
bas as direções, mas não oferece resistência à rotação em
momentos, distâncias ou ânguÌos.
torno do pino, a menos que o pino não seja livre para girar.
O suporte fixo do Exemplo 7, entretanto, oferece restrição
contra rotação e também ao movimento lateraÌ.
Se o suporte oscilante que apoia a treliça do Exemplo Ao discutir as relações entre restrições e equilíbrio,
1 da Fig. 3/2 fosse substituído por uma conexão com pi- devemos nos aprofundar na questão da validade das res-
nos, como em A, existiria uma restrição adicional, além trições. A existência de três restrições para um problema
daquelas necessárias para sustentar uma configuração bidimensional nem sempre garante uma confrguração de
de equilíbrio sem liberdade de movimento. As três con- equilíbrio estável. A Fig. 3/7 mostra quatro tipos diferen-
dições escalares de equilíbrio, Eqs. 3/2, não forneceriam tes de restrições. Na parte o da figura, o ponto Á do corpo
. ':
informações suficientes para determinar todas as quatro rígido está fixo por dois vínculos e não pode se mover, e
incógnitas, pois Á. e B, não poderiam ser resolvidas sepa- o terceiro vínculo previne qualquer rotação em torno de
radamente; apenas a soma delas poderia ser determinada. A. Assim, esse corpo estâ completamente imóuel com três
Essas duas componentes de força seriam dependentes da restrições adequadas.
Equilíbrio 95
1-
Na parte d da Fig. 3/7 temos uma condição de fixação os cáIculos e, então, comparando-se a estimativa
)o
completa, com o vínculo 4 atuando como uma quarta res- com o valor calculado.
e trição que é desnecessária para manter uma posição fixa.
.e
IS
96 Copíïulo 3
EXËMPLO 3/I
Determine os módulos das forças C e T, que, juntamente com as outras três forças -v
l
C i
Solução, A figura dada é o diagrama de corpo livre da seção isoÌada do nó em ques- 3kN
..í
@ tao e mostra,as cinco forças que estão em equilíbrio.
yl
Sotução I (álgebrc es;calar). Para os eixos r-y, como mostrado, temos T
rilFlr-#Grg-
Equilílrrio 97
EXEMPLO 3/2
Calcule a força trativa ? no cabo que sustenta a massa de 500 kg, com o arranjo de 4!-ro"
polias mostrado. Cada polia pode girar livremente em torno de seu mancal e os pesos C
de todas as peças são pequenos em comparaçâo com a carga. Ache o módulo da força
totaÌ no mancal da polia C.
B
SOIução. O diagrama de corpo livre de cada polia está desenhado em suas posições
relativas com os outros. Começamos pela polia Á, que inclui a única força conhecida.
Desigrrando por r o raio da polia, que não foi especifrcado no problema, o equilíbrio A
dos momentos em relação a seu centro O e o equilíbrio de forças na direção vertical
requerem
T -- Te ou ? : 1226 N ResP. T7 2
L_ _x
A
O equilíbrio da polia nas direções Í e y requer
EXEMPLO 3/3
A viga em I uniforme, com 100 kg, está inicialmente apoiada por roletes, em suas
extremidadesA e B, sobre um plano horizontal. Por meio de um cabo em c deseja-se
levantar a extremidade B para uma posição 3 m acima da extremidadeA. Determine
a força trativa necessária P, a força de reação em A e o ângulo 0 feito pela viga com a
horizontal quando estiver na posição elevada.
6m 2rn
A B
SOIUçãO. Ao construirmos diagrama de corpo livre, notamos que a força de reação
o
no rolete emÁ e o peso são forças verticais. Consequentemente, na ausência de outras
forças horizontais, P também deve ser vertical. Do Exemplo 3/2, vemos imediatamente
que a força trativa P no cabo é igual à força trativa P aplicada à viga em C- P
B
O equilíbrio dos momentos em relação a Á elimina a força ft e leva a o ÍÍt
v o Ío
Ot>MÁ:01 P(6cos0)-981(4cos0):0 P:654N Resp. I
3m
I L ÍÍr
O equilíbrio das forças verticais requer que
A )N I,
tEfy:O1 654+R-981:0 .R:327N ResP.
EXEMPLO 3/4
Para a grua mostrada na figura, determine o módulo ? da força trativa no cabo de
sustentação e o módulo da força no pino emA. A vigaÁB é uma viga em I padrão, com
0,5 m de espessura e com uma massa de g5 kg por metro.
0,25 m
Soluçãg dlgébrica. O sistema é simétrico em reÌação ao plano rú-y, que passa B
peÌo centro da viga. Desse modo, o problema pode ser analisado como o de equilíbrio
de um sistema de forças coplanares. O diagrama de corpo livre da viga é mostrado na
íigura, com a reação no pino emÁ representada em termos de suas duas componen-
tes retangulares. o peso da viga vale 95(10-3)(5)9,81 : 4,6G kN e atua no seu centro. 0,12 m m
observe que existem três incógnitas A,4 e ? que podem ser determinadas pelas três
equações de equilíbrio. começamos com uma equação de momentos em relação aA, 10 kN
que elimina duas das três incógnitas da equação. Ao aplicar a equação dos momentos
torno de A, é mais simples considerar os momentos das componentes de T em.r e 5m
O "-
em y, do que calcular a distância perpendicuÌar de T a A. Assim, com o sentido anti-
horário como positivo, temos
v T
O I>MA: 0l (T cos 25")0,25 + (? sen 25')(5 - 0,t2) I
2
- 1o(5 - 1,5 - 0,12) - 4,66(2,5 - 0,12) : 0
Ay
da qual ?: 19,61 kN Resp. 4, KN
10 kN
Igualando os somatórios das forças nas direções x ey azero tem-se
Diagrama de corpo livre
1S
F
14,66 kN
? -- Jg
6t
Solução gráfica
Equilíbrio 99
PROBTEMAS 3/5 A viga com carga uniforme de 500 kg é submetida aos três
carregamentos externos, como mostrado. Calcule as reações
no ponto O do suporte.
Problemas lnlrodulórios
3/ì A esfera lisa e homogênea de 50 kg está apoiada em uma
v
rampa a 30o em Á e apoiada contra a parede vertical lisa. I
15 kN.m
3kN
o A
B ---r
C
1,4 kN
300
l
A
f- 1,2 m-!6 1,8 m 1,8 m
Problemo 3/l
Problemo 3/5
3/2 Um carpinteiro segura uma tábua uniforme com 6 kg, co-
mo mostrado. Determine as formas em A e B, se ele aplica 3/ó Calcule as forças e o momento de reação na base aparafusa-
forças verticais à tábua. da O da estrutura de sinal de trânsito suspenso. Cada sinal
tem uma massa de 36 kg, enquanto as massas dos elementos
OC eAC são 50 e 55 kg, respectivamente. O centro de massa
do componente AC está em G.
B A B
G 55 C
A
H
36 kg 36 kg
1,8
5m 1 4m
m
.A
7m
Problemq 3/2
50 kg
AI
l-rc2 Problemo 3/3
v B
I
300 kg
A B A
3/8 Um caüote de 54 kg está apoiado na porta de 27 kg da ca- 3/l I Quando no níveÌ do terreno, o carro é colocado em quatro
çamba de uma picape. Calcule a força trativa ? em cada um escalas individuais uma em cada pneu. As leituras das
dos dois cabos de sustentação, um dos quais é mostrado. Os escalas 4450 N em -cada roda dianteira e 2950 N em ca-
centros de gravidade estão em G, e Gr. O caixote está loca- da pneu traseiro. Determine a coordenada r do centro de
lizado a meia distância entre os dois cabos. massa G e a massa do carro.
v
I
A B
350 mm
760 mm
--r -x
Ìl I
rl Y
i0t
760 mm
D C
2640 mm
Problemo 3/l I
240
mm
3/ I 2 Determine o módulo de força P necessária para elevar uma
extremidade da caixa de 250 kg com o carrinho na posição
Problemo 3/8 mostrada. Relate quaisquer suposições.
250kg
P 60 mm 60 mm
1500
A
40 mm
B 1,
P 60 mm 60 mm
30 kg
A kq
B
80 rnm PÍoblemo 3/13
quatro 5'
as das F
lm ca-
Ltro de
%
4,7 m
A Horizontal
1,3 m 100
w
B
4m A
x
B
T
Problemo 3/ì4
oo
2L/3
B
Problemq 3/15 m
L/3
3/l ó Um ciclista aplica uma força de 40 N para a alavanca do
freio de sua bicicleta, como mostrado. Determine a tensão
correspondente ? transmitida ao cabo de freio. Desconsi- Problemq 3/18
dere o atrito no pivô O.
3/ l9 Determine a massa mínima do cilindro mrnecessária para
llne causar a perda de contato em A.
reso T
A
Xl,
2L/3
88 mm
L/3
N
Problemq 3/ìó
ct-
li- 3117 A alavanca de segurança controla as pás de uma máquina
VA removedora de neve. Se uma força F : 30 N é necessária
le para começar a girar a alavanca em torno do pivô, determi- m1
le ne a tensão ? correspondente no cabo de controleÁB e o mó-
_'Ì. dulo da reação do pino em O. Despreze o peso da alavanca. Problemq 3/19
1O2 Copíïulo 3
3/20 Uma força axial de 700 N é necessária para remover a po- Problemos Represenlolivos
lia de seu eixo. Que força F deve ser exercida nos cabos dos
dois pés de cabra? O atrito nos pontos de contato B e E ê
3/23 Um tubo P está sendo curvado pela calandra de tubos, co-
mo mostrado. Se o cilindro hidráulico aplica uma força com
suficiente para impedir deslizamento; o atrito nos pontos
módulo F - 24 kN no tubo em C, determine o módulo das
de contato C e F com a polia são desprezíveis.
reações dos roletes em A e B.
l
31 AB
I
L 15'
250 mm
F
A D
Problemo 3/23
Problemq 3/20 3124 O cabo AB passa sobre a pequena polia ideal C, sem mu-
dança em sua tensão. Qual o comprimento do cabo CD é
para o equilíbrio estático na posição mostrada? Qual é a
3/21 Determine a intensidade P da força vertical necessária tensão necessâriaT no cabo CD?
para levantar o carrinho de mão livre do solo no ponto B.
A massa combinada do carrinho de mão e de sua carga é
de 110 kg, com centro de massa em G.
.J,
600 mm
P
t
600 mm 20 kg
500 mm
Problemo 3/24
A
P
200 mm
1500 mm
A
200 mm
3126 Os elementos de uma válvula ile fluido para serviços pe- traseiro for colocada na caminhonete, determine a massa
sados são mostrados na frgura. Quando o componente OB rrLLpata a qual as forças normais sob as rodas dianteiras
co- gira no sentido horário sobre o pivô fixo O, sob a ação da e traseiras são iguais.
om forçaP, desliza livremente para cima em sua ranhura, li-
las berando o fluxo. Se uma mola interna de torçâo exerce um wL
momento M : 20 N 'm, como mostrado, determine a força
P necessária para abrir a válvula. Despreze todo atrito.
180 mm 7 I
1125
1675 mm
P mm
Problemo 3/29
L
200
B
L----r
C L
I
L L
60' 60. 600 300
D
E !u,"-
Problemo 3/27
50 mm
3/28 Uma força axial de 35 N em B é necessária para abrir o
D
êmbolo acionado por mola da pistola d'água. Determine a Problemo 3/30
?
força necessáÁaF a ser aplicada ao manete emA e o mó-
I dulo da reação no pino em O. Note que o êmbolo passa por
) 3/31 Devido ao carregamento a longo prazo da tensão 900 N na
um furo alongado na vertical em B, de forma que a força
) linha de alimentação, o poste ficou uma inclinação de 5'.
vertical transmitida nesse ponto é desprezíveÌ.
Se a massa por unidade de comprimento do poste de 9 m é
de 24kg/m e a massa do dispositivo elétrico da lâmpada é
B desprezível, determine as reações no apoio no chão emÁ.
18 mm
Horiz.
15'
38 mm
50
F Linha de força
10' ertical
F 9m
44 mm
Problemo 3/28
-f 30
mm
3r 2r
30 mm Problemq 3/35
2r
F= 135
Problemq 3/33
Problemq 3/3ó
3I 34 O conector de correntes é utilizado para segurar cargas de
troncos, madeira, tubos e congêneres. Se a força trativaTt
vale 2 kN quando 0 : 30o, determine a forçaP necessária 3/37 As duas polias leves são presas uma à outra e formam
na alavanca e a força trativa correspondente ?, para essa uma unidade única. Elas são impedidas de girar em tor-
posição. Admita que a superfície sobA é perfeitamente lisa. no de seu mancal em O por um cabo enrolado firmemente
em torno da polia menor e preso ao pontdA. Calcule a in-
tensidade -R da força suportada pelo mancal em O para a
carga aplicada de 2 kN.
í"ss
írp
200
P
T1 0
B
A T2
200 mm
Ulna
Rádio 10 kg
úmero
Tríceps
E L-\ ---r<
50 mm 100 mm
Ulna 350 mm
Mão
Problemq 3/41
Problemo 3/42
L wH
3143 O equipamento de ginástica foi projetado com um carrinho
Ìnm leve, que está montado sobre pequenos rolamentos, de mo-
do que ele se mova livremente pela rampa inclinada. Dois
635 cabos estão presos ao carrinho um para cada mão. Se as
-
mãos estão juntas, de modo que os cabos estão paralelos
Problemq 3/40 e se cada cabo está essenciaÌmente em um plano vertical,
l0ó Copítulo 3
determine a força P que cada mão deve exercer sobre seu l:ìl,iii Calcule a força normalassociada com os pares de rodas
cabo para manter uma posição de equilíbrio. A massa da dianteiras e traseiras davan de 1600 kg e tração dianteira.
pessoa é70kg, o ângulo 0 da rampa é 15" e o ângulo B é Em seguida, repita os cálcuÌos quando a van (a) sobe uma
18'. Além disso, caÌcule a força.R que a lampa exerce so- rampa com inclinação de lOTo e (ò) desce uma ranpa com
bre o carrinho. inclinação 107o, ambas com velocidade constante. CalcuÌe
as variações percentuais Ì2,1 € /23 Ì1âs forças normais, em
comparação com os valores nominais. Certifique-se de que
reconhece que as forças de propulsão e de frenagem estão
presentes nos casos (a) e (ó).
Preiblemei 3/4il
750 mm T
A 72"
PÍobienìG 3/,'ilÍ
+A
4rn m
D
3/45 O dispositivo mostrado é usado para testar moÌas de vál- I ryrl[1ì q11;111 l1Ì 1'rÌ1 7
vuÌas de motores de autornóvel. A chave de torque está
diretamente conectada ao braço OB. A especifrcaçào para i4/4& A pequena grua é montada de um lado da caçamba de urna
a mola da válvuìa de admissão do automóveÌ é que 370 N
caminhonete. Para a posição 0 : 40", determine a inten-
de força devem reduzir seu comprimento de 50 mm (com-
sidade da força suportada pelo pino em O e a pressão de
primento não tensionado) para 42 tr'rn. Qual é a leitura
óÌeo p contra o pistão de 50 mm de diâmetro do cilindro
correspondente M na chave de torque, e que força F exer-
hidráuÌico BC.
cida no cabo da chave de torque é necessária para produzir
essa leitura? Despreze os pequenos efeitos de mudanças
na posição anguÌar do braço OB.
A
20'
mm
\
--Í
360
mln
,t,
Ì
55" o B
B
rodas 3/49 Um braço oscilante com roletes em A e B é mostrado na 3/52 Uma parte do mecanismo de troca de marcha para um
rteira. posição em que a válvula está aberta e a mola da válvula carro, com transmissão manual, está mostrada na figura.
e uma está totaÌmente comprimida. Nessa posição, a força na moÌa Para a força de 8 N exercida na alavanca de câmbio,
a com vaÌe 900 N. Determine a força que o braço oscilante exerce determine a forya P correspondente exercida pela cone-
alcule no eixo de cames ern C. CaÌcule também o módulo da força xáo BC sobre a transmissão (não mostrada). Despreze
is, em suportada pelo eixo do braço oscilante O. o atrito na rótula em O, najunta em B e no tubo próxi-
le que mo ao suporte D. Observe que uma bucha de borracha
estão 100 macia em D permite que o tubo se mantenha alinhado
Íìm com a conexão BC.
l_1
7mm .25.mm
8N A fr
)
,) 188 mm
Problemq 3/49
mm
Problemq 3/50
T
3/51 O carrinho mostrado é útil para manusear tambores grân-
rUmA des. Determine a força F necessária para manter um tam- D
nten- bor na posição mostrada. Você pode desprezar o peso do o
ão de carrinho em comparação com o peso do tambor de 250 kg,
L/2
indro cujo centro de massa está em G. Existe atrito suÍiciente
para impedir deslizamento no ponto de contato P. 45
B 300
L/2
k
TL
900 mm
F
425
/c
A
mm
Problemo 3/53
300 mm
/
3/54 Para testar a deflexão da viga uniforme de 100 kg, o garoto
de 50 kg dá um puxão de 150 N na corda, como mostrado.
Problemo 3/51 Calcule a força suportada pelo pino na dobradiça O.
108 Copítulo 3
A
mm
o Eixo da
dobradiça
600 175 mm
A 1125 mm
o B
A Detalhe da trava
2,5 m 75
m
Problemq 3/54
r
26 mrn
\
H.oríz
B
Trava leve
--x
I
G c
10m !
c
Problemo 3/5ó A a
d
3t57 É desejável que uma pessoa seja capaz de iniciar o fecha-
d
mento da porta do bagageiro de uma van, desde a posição '{rA
E/
aberta mostrada, com uma força vertical P de 40 N. Como o
um exercício de projeto, determine a força necessária em I.
cada um dos amortecedores hidráulicos Á-8. O centro de Problemo 3/59 D
Equilíbrio 109
Problemo 3/ó0
sEçÃo F EoulLíBRto EM TRÊs DTMENSÕEs massa vezes sua aceleração. Assim, lF'" # 0, mas as outras
duas equações de equilíbrio de forças remanescentes são sa-
ranhu- tisfeitas porque todas as outras componentes de aceleração
, O tubo 314 Condições de EquilÍbrio valem zero. De modo semelhante, se o volante de inércia do
300 N. motor do carro em aceleração está girando com velocidade
polias. Vamos agora estender nossos princípios e métodos, de- angular crescente em torno do eixo r, ele não está em equi-
senvoÌvidos para equilíbrio bidimensional, ao caso do equi- líbrio rotacional em relação a esse eixo. Assim, apenas para
líbrio em três dimensões. Na Seção 3/1, as condições gerais o volante,2M,+ 0 juntamente com { # 0, mas as outras
para equilíbrio de um corpo foram expressas pelas Eqs. B/1, quatro equações de equilíbrio remanescentes para o volan-
que requerem que a resultante de força e a resultante dos
te seriam satisfeitas para os eixos do seu centro de massa.
momentos em um corpo em equilíbrio sejam zero. Essas Ao aplicar-se a forma vetorial das Eqs. 3/3, expressamos,
duas equações vetoriais de equilíbrio e suas componentes inicialmente, cada uma das forças em função dos vetores
escalares podem ser escritas como unitários i, j e k. Para a primeira equação, XF : 0, a soma
vetorial será.zero, apenas, se os coeficientes de i,j e k na
>,8, : o
expressão forem, respectivamente, zero. Quando cada um
destes três somatórios é igualado a zero obtém-se, preci-
>F:0 ou >rv: o samente, as três equações de equilíbrio escalares, XF, : O,
n cubo 2F": g >,Ey:oe>4:0.
le um (3/3) Para a segunda equação, lM: 0, em que o somatório
queno ZIvI*: g
de momentos pode ser feito em relação a qualquer ponto
rla de >M:0 ou 2NIr: 0 O conveniente, calculamos o momento de cada força pelo
gira o
cubos ZIvI": 0 produto vetorial r X F, em que r é o vetor posição a partir
r fun- de O até qualquer ponto sobre a linha de ação da força F.
ância Assim, XM : X(r x F) : 0. Quando os coeficientes de i, j
suma
As três primeiras equações escalares estabeÌecem que e k na equação de momento resultante forem igualados a
Co no
não existe resultante de força atuando em um corpo em zero obtemos, respectivamente, as três equações escalares
equilíbrio em qualquer das três direções coordenadas. O de momento 2M,:0,2Mr-- 0 e2M": g.
segundo grupo de três equações escalares expressa o re-
quisito adicional para haver equilíbrio, afrrmando que ne-
nhuma resultante de momento atua sobre o coïpo em rela-
Diogromos de eorpo livre
ção a qualquer dos eixos coordenados ou em torno de eixos Os somatórios nas Eqs. 3/3 incluem os efeitos de todas
paralelos aos eixos coordenados. Essas seis equações são as forças sobre o corpo em consideração. Aprendemos no
condições necessárias e suficientes para haver equilíbrio item anterior que o diagrama de corpo livre é o único mé-
total. Os eixos de referência podem ser arbitrariamente es- todo confiável para revelar todas as forças g momentos
colhidos, da maneira mais conveniente. A única restrição é que devem ser incluídos em nossas equações de equilíbrio.
a de que um sistema coordenado que segue a regra da mão Em três dimensões, o diagrama de corpo livre tem o mes-
direita deve ser escolhido quando se usar notação vetorial. mo propósito essencial que ele tem em duas dimensões e
As seis relações escalares das Eqs. 3/3 são condições in- senxpre deve ser desenhado. Temos a escolha de desenhar
dependentes, pois cada uma delas pode ser válida sem as uma vista tridimensional do corpo isolado, com todas as
outras. Por exemplo, para um carro que acelera na direção forças externas representadas, ou desenhar as projeções
.Í, em uma estrada plana e reta, a segunda lei de Newton ortogonais do diagrama de corpo livre. Ambas as represen-
nos diz que a força resultante sobre o carro é igual a sua tações estão ilustradas nos exemplos ao final deste item.
I I0 Copítuto 3
normal à superfície
e em direção ao
elemento.
\ \ x N v
*t'
ty *t' -y
;uam
ente,
)qua-
l das
x
W 'y
r N
P
v
pela guia no rolete,
assim como uma força
normal ÀI
nalí-
s ele 4. Rótula
z
N
ìnto, I Uma rótula é livre
para I para rodar em torno
Ry do seu centro e pode
suportar uma força
Vér-
e3.
õ x R" v R que possui três
at\ componentes.
rixos x' -y
0rpo
rdas
5. Conexão fixa (engastada ou soldada) z
'o de
z
I
Além de três
:ia a
componentes de força,
AE. i
uma conexão fixa pode
)nas suportar um binário
Mr M, que pode ser
nao T v representado por suas
-y MT três componentes.
ire- x
rção
um
leis 6. Apoio tipo mancal de escora
Um mancal de escora
ção z i é capaz de suportar
.am \ I a força axial R, bem
como as forças radial
eo Ã, e R,.
'cq- Os binários
M,e M" devem, em
.do. alguns casos, ser
pa- -/ assumido nulos, a
Mr
las -y fim de proporcionar
T determinação estática.
Figuro 3/8
112 Copílulo 3
1. Concorrentes em um ponto \/
F1 F2 I
I
/x IFr=0
k :Er=0
z
F3 UF"=O
F5
F4
3. Paralelas v
I
Fzl
k' /fr >fÍ=0 >Mt=o
F3\ z >lUIz = 0
4. Geral
F1 M v
I
I
/x IFr=0 zll[Í= 0
k frt=o 2My=0
F4
fi"=0 Zllt[" = 6
F3
Figuro 3/9
/y
(a) Fixação completa (ó) Fixação incompleta (c) Fixação incompleta (d) Fixação excessiva
Restrições adequadas Restriçõesinadequadas Restrições inadequadas Restrições redundantes
Figuro 3/t0
Equilíbrio I l3
EXEMPLO 3/5
o eixo uniforme de aço, com z m de comprimento, tem uma massa de 200 kg e está
apoiado sobre o chão por uma rótula em A. A extremidade esférica em
B se apoia na
parede vertical lisa, como mostrado. calcule as forças
exercidas pelas paredes e pelo
chão nas extremidades do eixo.
EXEMPTO 3/ó v
100
é aplicada à manivela do guincho na direção mostrada. o
uma força de 200 N 75 200 N
mancalA suporta o empgxo (a força na direçãO do eixo da barra), enquanto o mancal 100
250
B suporta apenas carga radial (carga normal ao eixo da barra). Determine a massa B
60'
nz que pode ser suportada e a força radial total exercida na barra por cada mancal.
100
Considere que nenhum dos mancais ê capaz de suportar momento em relação à linha 45
normal ao eixo da barra. Mancal
radial Mancal
de escora
SOluçãO. tridimensional, sem linhas ouplanos de simetria
O sistema é claramente m
e, desse modo, deve ser analisado como um sistema de forças espaciais geral. uma Dimensões em milímetros
solução escalar será usada aqui para ilustrar esse desenvolvimento, embora uma so-
lução usando notação vetorial pudesse ser satisfatória também. O diagrama de corpo
livre da barra, manivela e roldana, considerados como um único corpo, poderia ser T
mostrado por uma vista espacial, se desejado, mas está representado aqui por suas
I
70,7 N
I
4, : 80,a N
x-z emvez da projeção r-y.
t>fy:01 - - (44'1)(9'81):0
4+ 520 173,2
@ vistay-z poderia tervindo imediatamen-
[XF, : 0ì A, : 70'7 N te após a vista r-y, pois 4 determinação
de.4" e 4 pode ser feita após m ser de-
O total das forças radiais nos rolamentos torna-se terminada.
EXEMPTO 3/7
z
200 N A estrutura tubular soldada está presa ao plano horizontal r-y por uma rótula em C
-{, e recebe sustentação do anel frouxo em B. Sob a ação da carga de 2 kN, o cabo CD
Ir
evita a rotação em torno de uma linha de Á até B, e a estrutura é estável na posição t1 J;. it'
600
mostrada. Despreze o peso da estrutura, em comparação com a carga aplicada, e de- B
45"
&
termine a força trativa ? no cabo, a reação no anel e as componentes da reação em Á.
2kN
6m
S€.lução- o sistema é claramente tridimensional, sem linhas ou planos de sime-
gia. Desse modo, o problema deve ser anaÌisado como um sistema de forças geral no
espaço. o diagrama de corpo livre é desenhado, em que a reação do anel está mostra-
da em função de seus dois componentes. Todas as incógnitas, à exceção de T, podem A D
ser eliminadas fazendo o somatório de momentos em relação à linha A,B. A direção
x \t_
&AB é) especificada pelo vetor unitário n : 1
(4,5i + 6k) : + 4k). o 1m v
62 + 4,52 +(3i
momento de T em torno deAB ê a componente do vetor momento em relação ao ponto
Á na direção de AB,e é igual a r, X T . n. De modo semelhante, o momento da força z
I
70,7 N
T: +=(2i + 2,5j - 6k) F:2j kN
J46,2
B.
By rr : -i + 2,5j m rr: 2,5i + 6k m I
7
A equação do momento frca, então,
l, supe- 11 xT.n I
rlástico
-# + 20: o r:2,88 kN Resp.
xT
)ecom J46,2 11
e as componentes de ? são
rojeção A
,r'
?, : 0,833 kN 4: 1,042 kN ?, : -2,50 kN
x v
;amen-
inação Podemos determinar as incógnitas remanescedtes fazendo os somatórios de mo- Sugestões Úteis
ser de- mentos e forças como se segue:
@ A vantagem de usar notação vetorial
ï2h1": ç1 2(2,5) - 4,5Bx - I,042(3) :0 B" : 0,417 kN Resp. nesse plobÌema ó a liberdade de se to-
rto em mar diretarnente rnomentos em reÌaçâo
. Ìinha ltÀ4Í : 0l 4,5B2 - 2(6) - L,042(6) :0 Bz : 4,06 kN Resp. a qr-iaÌquer eixo. Nesse probÌerna, essa
ma se- liberclade permite a escolÌra de urn eixo
[tF" : 0] Ax + 0,417 + 0,888 :0 A, : -1,250 ktt Resp. que elirnina cinco das incógnitas.
PROBLEMAS B 2m
2rn
Problemas Inlrodulórios c
3/ól A força de módulo P : 180 N é aplicada na manivela da 3m
máquina estacionária, como mostrada. Escreva as reações
da força e do momento em O como vetores. Despreze o peso
conjunto da manivela.
5 m )
I
I
A 2
150
í Problemq 3/ó4
125 mm
tc' 3/ó5 Determine as tensões nos três cabos que suportam a placa
de 80 kg uniforme, cuja forma é de um triângulo equilátero.
O centro de massa G da chapa está localizada em um terço
dadistância UC aeU.
Problemo 3/ót
7
C 0,3 m
,ot
t'
I D
,1
B
B \
200 M
í t,2m
o
A A
V
7,2m "L
50 kg
Problemq 3/ó5
Problemq 3/ó2
3ló6 árvore jovem, originalmente dobrada, fói trazida para
3/ó3 Uma chapa quadrada e uniforme de aço com 360 mm de ^a posição vertical, ajustando as três tensões iios fios para
comprimento de aresta e uma massa de 15 kg está sus- AB : O,AC : 40 N e AD : 60 N. Determine a força e as
pensa no plano horizontal pelos três fios verticais, como reações momento no tronco no ponto de base O. Despreze
mostrado. Calcule a força trativa em cada fro. o peso da árvore.
A C
2m
mm
240
mm
180
mm
180
mm
l B
D
Problemq 3/ó3 m
2m v
m
3le A viga em I tem uma massa de 60 kg por metro de seu 2m
x
comprimento. Determinar a tensão nos dois cabos de su-
porte e a reação em D. Problemo 3/óó
Equilíbrio 117
3167 O mastro vertical suporta a força de 4 kN e é restringida 3/70 Quando em um terreno plano, o carro é colocado em quatro
pelos dois cabos fixos BC e BD e por uma conexão bola- balanças em cada pneu. As quatro leituras das balanças
soquete em Á. Calcule a tensão T, ern BD.Isto pode ser são 4300 N emÁ, 2900 N emB, 3000 N em C e 4600 N em
conseguido utilizando apenas uma equação de equilíbrio? D. Determine as coordenadas Í e y do centro de massa G
e a massa do carro,
z
I
I
B
v
I
A B
5m
760 mm
It -3C
v 760 mm
KN 5m ,/< ..tta, l2m
laca -t D
;ero. - lu-". ___lt
,,'4* 2640 mm
3rço l/ .-.-<,
| ,, Problemq 3/70
Problemo 3/ó7 3l7l Uma vista superior de um carro está mostrada na frgura.
Duas posições diferentes, C e D, sáo consideradas para a
3 /ó8 Os postes verticais e horizontais do conjunto de semáforos colocação de um macaco. Em ambos os casos, todo o lado
são erguidos em primeiro lugar. Determine as reações da direito do carro é levantado do chão. Determine as forças
força adicional e momento na base O causados pela adição de reação normais emA e B e a força vertical necessária
de três sinais de trânsito de 50 kgB, C e D. Descreva suas no macaco, para cada uma das duas posições. Considere
respostas como uma intensidade de força e uma intensi- que o carro de 1600 kg é Ígido. O centro de massa G está
dade de momento. na linha média do carro.
z
I
I A B
,5
m
7,5
1575 mm
50 kg
50 kg
o
50 kg
I mm--]-+
1400
290
Ct
mm
tD
It20 -]
mm
ara
ara
raS Problemq 3/71
eze r' -y
3172 O corpo é construído da haste delgada que tem uma mas-
Problemq 3/ó8 sa p por unidade de comprimento. Determine a força e as
reações do momento em O.
3169 O corpo é construído de haste delgada uniforme que tem
massa p por unidade de comprimento. Determine o módulo
da força e reações do momento no suporte em O. t-_
l-o
a b
3
r'
x
4
(.; . b
z
I
/- .--v
JC
1m -'l-*.- T TB
I
1,5 m
I
200 -rf
1m
&a2
1m Problemq 3/75
\Í 3176
A O suporte grande é construído de chapas gÌossas que têm
uma massa p por unidade de área. Determine a força e as
z reações momento no parafuso suporte em O.
0,75 m
400 kg
t
Problemo 3/73
,150 mm, 3177 Um anel uniforme de aço, com 600 mm de diâmetro, tem
uma massa de 50 kg está sustentado por três cabos, cada
e
um com 500 mm de comprimento, presos aos pontos Á, B
e C, como mostrado. Calcule a força trativa em cada cabo.
D 3m
-v
Detalhe do
suporte da porta
500
tc
c
Problemo 3/74
C
625 Íìm
75 mm
550 ÌÌìm
Problemq 3/78
s que têm
força e as - Horizontal
D
PÍoblemo 3/81
2400
mm 3182 Por causa de uma combinação de condições de solo e apoio
c 1200 mm a tensão no cabo de alimentação única, o poste desenvolveu
uma inclinação de 5o. O poste de 9 m tem uma massa por
cl< unidade de comprimento, de 25 kg/m e a tensão no cabo
1200 mm
Ìh A de potência é de 900 N. Determine as reações na base O.
Note que o cabo de aÌimentação encontra-se em um plano
1200 mm vertical paraÌeIo ao plano xz.
-t 2400 mm
B
PÍoblemo 3/79
I
5"
9m
v
,
3m
T -lr
PÍoblemo 3/82
mm
mm
900 N
I
3/87 Durante um teste, o motor esquerdo de um avião bimotor
é acionado gerando um empuxo de 2 kN. As rodas princi-
pais em B e C estão freadas de modo a evitar movimento.
Determine a variação nas forças de reação normais emÁ,
B e C (comparativamente aos valores nominais com ambos
os motores desligados).
PÍoblemo 3/84 -y
?=2kN
3/85 Um ciclista mantém a sua bicicleta no ângulo de LOo mos-
trado, exercendo uma força perpendicular ao plano do qua-
dro da bicicleta. Se o atrito emÁ e B é sufrciente para pre- 2
venir o deslizamento lateral, determine a força exercida m 2
pelo condutor sobre o assento, as forças normais para cima
emA e B, e as forças de atrito laterais emA e B. Embora a Problemq 3/87
bicicleta esteja liwe para rolar, valnos supor que isso não
acontece. O centro de massa de 13 kg de bicicleta está em G. 3/88 A placa uniforme de 15 kg é soldada ao eixo vertical, que
é sustentado por rolamentos A e B. Calcule'a intensidade
da força suportada pelo rolamento B durante a aplicação
do binário 120 N .m no eixo. O cabo de C paraD impede a
162
rotação da placa e do eixo e o peso do conjunto é realizado
inteiramente pelo rolamento Á.
120 N.m
C
200 mm
925 Verlical
) mm
'l-to' 600 mm
2{010) roirrir.ot
400 mm
Dimensões em milímetros
C
PÌoblemo 3/85 Problemq 3/88
Equilílrrio l2l
na a.ticrrla- 3/89 A porta tem massa de 30 kg, e é impedida de ser aberta contra uma compressão na haste de Ìigação de 250 mm
m elemento pela escora C, que é um componente leve de duas forças na direção CD.
;ical, e uma cuja extremidade superior está frxada sob a maçaneta da
rdo da mola porta e cuja extremidade inferior está ligada a uma escora
ssária para de borracha, o qual não deixa escorregar no chão. Das do-
bradiças da porta A e B, apenas B pode suportar a força
na direção vertical z. Calcule a compressão C no suporte I
A
ã.. z
_3
/'- 400 P I t200
o
J B
-450- -y
\,
io bimotor
1000
a
2ool
42
90
55 mm
mm 16 P
135 10 15S! E
mm D
à = 900 N/m 22
D
165 mm
mm Dimensões
55 45 mm em milímetros
P
A
Problemo 3/92
135 40 mm
mm
Problemo 3/90 3/93 A porta da armadilha de 900 por 1200 mm tem uma massa
Í00 mm de 200 kg e é mantida aberta peÌa escora leve ÁB em um
ângulo 0 : tg 1 (4/3). CalcuÌe a compressão .F', na escora e
3191 Determine as forças nos rolamentosA e B, se uma força de a força suportada pela dobradiça D normal em relação ao
150 N sobre a manivela é necessária para manter o equi- eixo da dobradiça. Assuma que as dobradiças atuam nas
líbrio do eixo de manivela de um motor de um cilindro, extremidades da borda inferior.
122 Copílulo 3
240 960
,&
100
80 mm
900
40 mm
D
= tan-l 4
300 mm
B
x
v
Dimensões em milímetros B,
Bz
PÍoblemo 3/93
z
como um vetor, é normal à maior dimensão ao eixo, e a
força de cisalhamento também é normal à maior dimen- Problemq 3/95
são do eixo.)
1200 mm
B C
200 mm
rt 40 N.m
2400 mm
180
Problemq 3/94
PÍoblemo 3/9ó
10" I
t.-..-_ 10"
100 N
P 375
-l_ C
-L
15" T2 950 N
)mm 7r=950N
525
500
OD = 300 mm
Problemo 3/97
>3198 O plano vertical pelo qual passa o cabo de eletricidade OA=9m OD=Sm
gira de 30" no poste vertical OC. As forças trativas ?, e
T"valem ambas 950 N. Para prevenir inclinação do poste OB = l1m OE = 10m
com o passar do tempo, os cabos de amarração AD e BE OC = I}m
são usados. Se os dois cabos são ajustados para suportar
forças trativas iguais ?, as quais, em conjunto, reduzem Problemq 3/98
na massa
,sÁeBe
doEaD
cradiça Á
enquanto
eixo Á8.
da força
315 Revisõo do Copítulo notação vetorial for usada (o que é normalmente o caso
na análise tridimensional).
No Capítulo 3 aplicamos nosso conhecimento das proprie- 6. Verifique a adequação das restrições (apoios) e iguale
dades das forças, momentos e binários estudados no Capítu- o número de incógnitas com o número de equações de
lo 2 para resolver problemas envolvendo corpos rígidos em
equilíbrio independentes disponíveis.
equilíbrio. O equilíbrio total de um corpo requer que o vetor
resultante de todas as forças atuando nele seja zero GF : 0) Quando da resolução de um problema de equilíbrio, de-
e que o vetor resultante de todos os momentos no corpo, em vemos primeiro verificar se o coïpo é estaticamente deter-
relação a um ponto (ou eixo), também seja zero €M : 0). minado. Se existirem mais apoios do que aqueles necessá-
Somos guiados, em todas as nossas soluções, por esses dois rios para manter o corpo no lugar, o corpo é estaticamente
requisitos, que são facilmente compreendidos Íisicamente. indeterminado e as equações de equilíbrio, por si só, não
Frequentemente, não é ateoria,mas sua aplicação, que nos permitirão determinar todas as reações externas. Na
apresenta dificuÌdade. Os passos cruciais na aplicação de aplicação das equações de equilíbrio escolhemos álgebra
nossos princípios de equilíbrio devem ser agora bastante escalar, álgebra vetorial ou análise grâfica de acordo tan-
familiares. Eles são: to com a preferência quanto com a experiência; a álgebra
1. Tome uma decisão inequívoca sobre qual sistema (um vetorial é particularmente útiÌ para muitos problemas tri-
corpo ou um conjunto de corpos) em equilíbrio deve ser dimensionais.
analisado. A resolução algébrica de uma solução pode ser simpli-
2. Isole o sistema em questãode todos os corpos em conta- ficada pela escolha de um eixo de momentos que elimine
.zenaf to, desenhando seu diagrama de corpo liure mostrando tantas incógnitas quanto possível, ou pela escolha de uma
l0Ne direção para um somatório de forças que evite referência
todq.s as forças e momentos atuando zo sistema isolado
,afim a certas incógnitas. Alguns poucos momentos de reflexão
força devidas a fontes externas.
rnte à 3. Observe o princípio da ação e reação (terceira lei de para tirar vantagem dessas simplificações podem econo-
ações Newton) quando da atribuição do sentido de cada força. mizar tempo e esforço apreciáveis.
ra bo- 4. Identifrque todas as forças e momentos, conhecidos ou Os princípios e métodos abordados nos Capítulos 2 e 3
e seu incógnitos. constituem a parte mais básica da estática. Eles lançam os
í per- 5. Escolha e identifique eixos de referência, sempre esco- fundamentos para o que se segue, não apenas em estática,
;ões. thendo um sistema pela regra da mão direita quando a mas também em dinâmica.
124 Copílulo 3
25ke,
250 mrr
36 mm
350 mm
90 mm 60 mm
Problemq 3/99
Problemq 3/ì02
3/ I 00 O suporte ABC é livremente arüiculado em A e tem
leve
seu movimento restrito pelo pino fixo na abertura em B.
3/103 A ferramenta mostrada é usada para endireitar peças
Calcule o módulo da força R suportada pelo pino em Á,
torcidas ao final de uma montagem com madeira. Se a
sob a ação do binário aplicado de 80N . m.
força P : 150 N é aplicada ao cabo conforme mostrado,
determine as forças normais aplicadas à garra nos pontos
Á e B. Despreze o atrito.
80 N.m
150 mm
85
C
mm
360 mm
A
45 mm
B
200 mm
P
Problemq 3/103
A
l,2m o tTLy
A Problemq 3/104
rsicionar 120 N.m 3/ 108 O braço curvo BC e os cabosÁ-B eAC, presos a ele, susten-
de.Esti- 80 N.m tam uma linha de transmissão, que está situada no plano
o painel verticaly-z.As tangentes à linha de transmissão, na posição
do isolante abaixo de Á, fazem ângulos de 15' com o eüo
horizontal y. Se a força trativa na linha, na posição do iso-
lante, vale 1,3 kN, calcule a força total suportada pelo pa-
rafuso em D no suporte do poste. O peso do braço BC pode
ser desprezado comparado com as outras forças e pode-se
supor que o parafuso em E suporta apenas força horizontal.
ffi A
200 mm 150 mm
B I,2
z
w PÍoblemo 3/105
D,
I
r' 3/ I 0ó Se o peso do mastro desprezível comparado à carga de
é
30 kN aplicada, determine as forças trativas T, e T, nos
cabos e a força atuando na rótula emA.
I
I
v
r peças
a.Sea
C x
strado,
pontos
3m B
I
t4 m Tr
I
4m
2m t
2,4m
30"
B
A
500 N
1,5
l-20 mm
A 45
N
dois
ade-
t L.-roo 100
A ÌÌÌm
cada
Problemo 3/107 Problemo 3/109
,r-
126 CopÍÌulo 3
3/l l0 Um grande cilindro simétrico para secagem de areia é 3/t l3 Um tipo de batente pequeno e ajustável, que se encaixa
operado pelo acionamento do motor engrenado, como nos pinos de articulação, é mostrado na figura. A porta
mostrado. Se a massa de areia é de 750 kg e uma força é mostrada fechada na vista superior e aberta de 90" na
média de 2,6 kN nos dentes do pinhão motor A é forne- visão ampliada do batente. Se uma pessoa puxa a maça-
cida à engrenagem do tambor e normal às superficies de neta da porta com uma força P de 4 N, que é perpendicu-
contato em B, calcule o deslocamento médio r- do centro lar à porta quando esta se encontra na posição aberta de
de massa G da areia, a partir da linha de centro. Despreze 90o, determine a força.F'o que o batenteÁ exerce sobre a
todo o atrito nos roletes de sustentação. parede. Trate este problema como bidimensional.
Detalhe do contato
noponto B ,/
.-w
20>
675 mm
P 27 mm
150 mrn il o A
Problemo 3/l l0
z
I Problemo 3/l l3
I
B
1200 mm 600 mm 3ltt4 T!ês bolas de aço idênticas, cada uma de massa rn, são
colocadas no anel cilíndrico que assenta em uma super-
ffcie horizontal e cuja altura é ligeiramente maior que
a o raio das bolas. O diâmetro do anel é tal que as bolas
600 Íìm v praticamente tocam umas às outras. Uma quarta bola
idêntica é, então, colocada em cima das três esferas. De-
1200 mm termine a força P exercida pelo anel em cada uma das
três bolas inferiores.
)
Problemo 3/l I I
PÍoblemo 3/l I4
B
4m
-.r
200 mm
2rn
C
7=400N o
t-,
PÍoblemo 3/ì I5 Lr---"]
[,i Problemo I l8
\Á >3/l ló Vamos ver, quando estudarmos o atrito no Capítulo 6,
.que uma grande força ? pode ser necessária para levan- *3
I I 19 O guincho da ponte rolante está projetado para uma ca-
t:lr o corpo de 10 kg quando o cabo é enrolado em torno pacidade máxima de 10 kN e a viga em I uniforme tem
de um cilindro irregular fixado, como mostrado. Para uma massa de 200 kg. (o) Faça um gráfico do módulo,R
os valores de equilíbrio estático mostrado, determine a da força no pino emA em função de r, ao longo da faixa
força e as reações do momento no ponto O. A dimensão de operação entre e : 0,2 m e r : 3,8 m. No mesmo sis-
de 0,3 m refere-se ao pontoÁ, onde o cabo perde o con- tema de eixos, faça um gráfico das componentes r e y
tato com o ciÌindro. Despreze o peso do cilindro fixado. da reação do pino em A. (ó) Determine o valor mínimo
de à e o valor correspondente de r. (c) O pino emA deve
ser projetado para que valor de R? (Use g : 10 m/s'z.)
7=30kN
x
I
30"
ï
a m, sao
a supel-
aior que v 0,8 m 30 mm L)c
as bolas
rta boÌa 0,3 m
x
lras. De- 10 kg
rma das 10
.-1 m 3m
Problemq 3/l ló
Problemq 3/ì l9
*Problemos pcrct Resotuçõo com Auxílio
trI do Compuiodor
*3ll20 O cilindro de 50 kg está suspenso a partir de um colar
de fixação em C que pode ser posicionado em qualquer
'31117 Determine e apresente na forma de gráfico, para qual- posição horizontal entre os suportes frxos emA e B. O
quer ângulo 0 próximo e superior a zer.o e inferior a 45o, cabo tem 11 m de comprimento. Determine e apresente
a razáo T / mg entre as forças trativas necessária para na forma de gráfico as tensões dos segmentos do cabo
rnanter em equiÌíbrio a barra esbelta. AbarraAB de AC e BC em funções de r no intervalo 0 = x = 10 m.
massa m é uniforme. QuaÌ é o valor máximo de cada tensão e para que vaÌor
de r que isso ocorre?
C T
10m
T
30'
cessária
A
oarra de
,ndentes
Problemo 3 1117 50 kg Problemo 3/120
128 CopÍtuto 3
*3
I I 2l Dois sinais de trânsito estão presos, em intervalos iguais, *31124 As principais
ao cabo de sustentação de l-0,g m de comprim"rtlo, características de uma pequena retroes-
cavadeira estão mostradas na ilustração. O
mo mostrado. Determine os ângulos da ãonfiguração "oi elemento
.E (completo, com o cilindro hidráutcã
B_
de equilíbrio ot, B ê "1, bem como u fo.çu trativa CD e as hastes
em cada de controle da caçamba DF e DE) tem uma
segmento de cabo. massa de
200 kg, e um centro de massa em Gr. A caçamba
e sua
carga de argila üêm uma massa de 140 kg e um
centro
10,5 m de massa em Gr. para determinar as caracterísüicas
do
projeto operacionaÌ da retroescavadeira, determine
a
A D força 7no cilindro hidrár,licoÁB em função
da posição
anguÌar 0 do elemento BE e faça.r_ grãfi.o .rã fui*u
3,6 m
3,6 m
0 < 0 < 90o. para que valor de á a forçã ? se anula?
B 3,6 m
O
C elemento OH é fixo,nesse exercício; observe que
seu ci-
lindro hidráulico de controle (não mostrado) vai
de um
ponto próximo a O até o pino 1. De forma
semeÌhante, o
cilindro hidráulico de controle da caçamba CD é
man-
tido em um comprimento fixo.
50 kg
PÍoblemo 3/l2I 100 kg
850
*- 0,5m
0,4 m
0 m)
h
L
0,125 m
A lv
DG = 169 I
õE =Ee ='oot
240 mm )-
T z
Problemq 3/123
Problemq 3/t25
EquilÍbrio 129
OA=9m OD=8m
Og = tf- OE = I}m
OC = LBm Problemo 3/I2ó
e aqui.
ro gira-
radiça.
ro fun-
eB".A
.ssuma
a estão
Esta visão do porto de Sydney mostra uma grande variedade de estruturas. Em todos os casos, os engenheiros tiveram que calcular a
Íorça suportada em cada um dos diversos componentes da estrutura.
@ Reisim I Dreomsiime,com
(
Estruturos
DESCRTçÃO DO CAPÍTUrO
TYavessa
L
L
L
Figuro 4/I
Pratt Howe
I
Warren K
Baltimore
r
Treliças geralmente usadas em pontes
Fink Pratt
ã Howe Warren
Treliças geralmente usadas em telhados
Ftguro 412
v- Eslruluros 133
B T
C
A C
I C
(a)
D C C
B T T
Tração Compressão
Elementos de barra
Figuro 414
A C
v
I
Compressão
|
I
,ar
t,y'
>AB -ffi-*-_ _ rc
t'
t
R1
Tração
Figuto 417
Figuro 4/5
Começamos a análise com qualquer nó onde exista ao
menos uma carga conhecida e onde não mais do que duas
F E forças incógnitas estejam presentes. A solução pode ser ini-
ciada pelo nó na extremidade esquerda. Seu diagrama de
corpo livre está mostrado na Fig. 4l7.Colr, os nós indicados
por Ìetras, normalmente designamos a força em cada ele-
mento pelas duas letras que defrnem as suas extremidades.
B C As direções corretas das forças devem ser evidentes por
inspeção, nesse caso simples. Os diagramas de corpo livre
de partes dos elementosA.F eAB também estão mostrados
L
para indicar claramente o mecanismo de ação e reação. O
(a) elemento AB na verdade faz contato no lado esquerdo do
nó, apesar de a forçaAB estar desenhada a partir do lado
direito e estar mostrada agindo no sentido de se afastar do
nó. Assim, se desenharmos de maneira consistente as setas
das forças do mesmo lado do nó em que está o elemento,
a força de tração (tal como AB) sempre será indicada por
uma seta que se afasta do nó e a força de compressão (tal
comoÁI) sempre estará indicada por uma setaapontando
para o nó. O módulo de Á-F é obtido a partir da equação
Ã1 L R2 >fy : 0 eAB é então determinado de >4 : 0.
O nó Í' pode ser analisado em seguida,já que agora ele
(ó) contém apenas duas incógnitas, EF e B,t'. Prosseguindo
para o próximo nó que tenha não mais do que duas incóg-
Figuro 4/ó nitas, analisamos subsequentemente os nós B, C, E e D,
nesta ordem. A Fig. 4/8 mostra o diagrama de corpo Ìivre
para cada nó e seu polígono de forças correspondente, que
e pórticos nos quais não se faça este tipo de previsão são representa graficamente as duas condições de equilíbrio
estaticamente indeterminados, como explicado na Seção 3/3. >F'' : 0 e lf, : 0. Os números indicam a ordem na qual os
A Fig. 3/1 mostra exemplos desses tipos de nós. nós são analisados. Observe que quando se chega finalmen-
Dois métodos pará a anáIise de forças em treliças sim- te ao nó D, a reaçã.o calculada .R, deve estar em equilíbrio
ples serão colocados. Cada método será explicado para a com as forças nos elementos CD e ED, que foram determi-
treliça simples mostrada na Fig. 4/6a.O diagrama de corpo nadas anteriormente dos dois nós vizinhos. Esta condição
livre da treliça como um todo está mostrado naEig.4l6b. fornece uma verificação de que o cálculo está correto. Note
As reações externas são normalmente determinadas pri- que isolar o nó C mostra que a força em CE é zero quando
meiro, aplicando as equações de equilíbrio à treliça como a equação >4 : 0 for aplicada. A força neste elemento náo
um todo. Em seguida , é realizada a análise de forças para seria zero, evidentemente, se uma carga vertical externa
o restante da treliça. fosse aplicada em C.
Muitas vezes é conveniente indicar a força de tração
413 Método dos Nós 7 e a de compressão C dos vários elementos diretamen-
te no diagrama original da treliça, desenhando setas se
Este método para determinação das forças nos elemen- afastando dos nós, para tração, e apontando para os nós,
tos de uma treliça consiste em satisfazer as condições de païa compressão. Esta notação está ilustrada na parte de
equilíbrio para as forças que atuam em cada nó. Portan- baixo da Fíg.4/8.
to, o método lida com o equilíbrio de forças concorrentes e Algumas vezes não podemos, inicialmente, atribuir
apenas duas equações de equilíbrio independentes estão o sentido correto para uma ou ambas as forças incógni-
envolvidas. tas atuando em um dado nó. Neste caso, podemos fazer
L Esïruturos t 35
1 2
EF EF
BF AF
AF
AB RI
BF
AB
NóT
4
CE=g
R1
NóÁ BC CD
NóC
BF BC 5np
BE BE
lta ao BE DE
) duas DE
er ini- AB BC
L BE EF
ma de
BF NóE
.cados
.aele- 6 DE
lades. AB CD
)s por CD
l livre
L DE R2
;rados R2
;ão. o NóB NóD
'do do
F E
o lado
tar do
setas v
I
rento, I
la por A D __ x
io (tal C '_
tando
R1 L R2
uação
x x'
F ,/
',ÌF, /
v
>4=0requerqueF =F,
F2 tF"=0requerqueF =0
tro t4, = 0 requer que Fz = Fa
t4, = 0 requer que F, = 0
-Í'
r
t4, = 0 r'equer que f', = 0
F2
,"
t4=Orequerquef' =F,
Fr
-t
(a) (b) (c)
Estruluros t 37
;os do
D B D B x
rente x
fuan-
men- L
lapso
A C A C
(a) (ó)
como
:arga
men-
r dois EXEMPLO 4/I
Calcule, pelo método dos nós, a força em cada elemento da treliça em balanço car-
nidos regada. B 5m D
evem
;órios
Solugõo. Se não fosse desejado calcular as reações externas em D e.E, a anáÌise 5
liças, para a treÌiça em balanço poderia começar pelo nó na extremidade carregada. No en-
esta- tanto, esta treliça será analisada completamente, de forma que o primeiro passo será
caÌcular as forças externas em D e E a partir do diagrama de corpo livre da treliça A
ortar como um todo. As equações de equilíbrio fornecem 5m C 5m E
ilo os
com- I>I/IE:O1 5T-20(5)-30(10):0 ?:80kN 30 kN 20 kN
bo em
rartir lLF, : 0l 80 cos 30' - E,: 0 E,: 69,3 kN
lente T
icada tXflr:01 80sen30'*Er-20-30:0 Ey:10kN 5m
loeo 60"
Em seguida, desenhamos diaglamas de corpo Ìivre mostrando as forças que atuam
v
)r ser I
em cada um dos nós. A correta atribuição dos sentidos assumidos para as forças é ve- 5m
o ele- I
rificada quando cada nó é considerado em sequência. Não deve haver dúvida quanto l- _ tc
la for ao sentido correto das forças no nó.A.. O equilíbrio requer E*
força
5m 5m
rento tI4 : ol 0,866Á8 -: o AB: 84,6 kN 7
Bo Resp.
30 kN 20 kN Ey
lIF, : 0l ÁC - 0,5(34,6) : 0 AC : 17,32 kN C Resp.
cóg:nitas no nó C. A força BC deve dar uma componente para cima e, portanto, BD deve I
60" BD
trry : 0l : 0 Bc : 34,6 kN c AC--x AB
0,B66BC - 0,866(44,6) Resp.
Sugestão Útil
Q Deve ser enfatizado que a designação trativa/compressiva se refere ao elernento,
não ao nó. Observe que desenhamos a seta da força do mesmo lado do nó em que
o elemento que exeÌ'ce a força. Desta forma, tração (seta se afastando do nó) é dis-
tinguida de compressão (seta apontando para o nó).
138 Copíïulo 4
EXEMPTO 4/2 A
A treliça simples mostrada suporta duas cargas, cada uma de módulo.L. Determine
as forças nos elementos DE, DF, DG e CD.
e: tg-1
2Rsen22,5"-Rsen45' 1.989.L O
-- 2,92o F E
2R cos22,5" E cos 45' -
OF=FE=R
L
NóF
Eslruturos 139
Então, a partir do nó D:
CD C
lEF,: 0l
-DG cos 2,92" - CD sen 33,8' - 0,601L sen 47 ,9" + I,020L cos 78,8' = 0
ê
tI4: ol p 22' 2R
-DG sen2,92' + CD cos 33,8o - 0,601.L cos 47,9o - t,O20L sen 78,8o : 0 o
7,go
22,5'
A solução simultânea é DF = 0'60rL DE = l,02oL
OG=CG=R
NóD
CD : l,6l7L T DG : -l,l47L ot DG : l,l47L C Resp.
Observe que e está com uma representação exagerada nas figuras que acompanham
esse exemplo.
Problemos inlrodutórÍos
4/l Determine a força em cada elemento da treliça carregada.
A
600 45"
12rn
A B
5m B
150
100 kg
C w
Problemo 4/l
30"
5kN
B
600 A 3tu 4
B
1m
400 kg D 2m "' C
4/5 CalcuÌe a força nos elementos AC,AD e DE para a treliça 4/9 Determine a força em cada elemento da treliça carregada.
carregada. A restrição d,e BC é horizontal.
A
C
4m
B C
4m E
D
A
3kN
4m
D problemq 4/9
2 kN PÍoblêmq 4/5 4m
A B
4/ó Determine a força em cada elemento da treliça carregada.
ED
2kN
4m c
3m
4kN
3m 3m F D
A c
B
Problemq 4/lO
Problemq 4/ó 4/l I Determine a força nos elementos AB, BC e BD da treliça
carregada.
417 Determine a força em cada elemento da treliça carregada.
Utilize a simeüria da treliçae do carregamento. D
L
B C D
4m
E
5m 5m 5m 5m
A
H G F
B Problemq 4/l I
30kN 60kN 30kN
Problemo 4/7
Problemas Representativos
4112 Calcule a força em cada elemento da treliça carregada.
4/8 Determine a força em cada elemento da treliça carregada. Todos os triângulos são isósceles.
2m 10 kN
4m B
B
3m E
4m c
C
16 kN
5kN (_
15" Problemo 4/8 3-l Problemo 4/12
Eslruturos t 4t
4d
C
8m B 8m
C
D
PÍoblemq 4/13
rgâda. trar
Z . Problemo 4116
4/14 Calcule a força em cada elemento da treliça carregada.
Todos os triângulos são equiláteros.
4l17 Dehetmine a força em cada elemento da treliça carregada
8kN B
A
c
B
A C
D 600
2kN
E D
PÍoblemo 4/17
breliça
4kN 2kN
4/ I8 O canegamento e os apoios da treliça formada por triângu-
Problemo 4/14 los equiláteros são mostrados. Determine as forças em to-
dos os elementos em função do carregamento horizontal Z.
B F
l/t I
Íç\
50' d a
4 ÍÍ\
4ro G
egada. C E
I D D
PÍoblemq 4/18
c
8kN
9 4/ I 9 Calcule a força nos elementos AB, BH e BG. Os elementos
16 kN BF e CG são cabos que suportam somente tração.
16 kN 4kN 6kN
8kN
A
3m B 3m C 3m
Problemo 4/15 600 600
E
4m 12 D
D
4m
t2 7 m cada
F G C
C
4m
G B
B
4m
A
H
500 N de força vertical em cada nó
10,4 m Problemq 4/23
Problemq 4/20 4124 A análise do vento atuando em uma pequena igreja do Ha-
vaí, que suportou os ventos de 280 km/h do furacão Iniki
em 1992, mostrou que as forças transmitidas para cada
4l2l A carga decorrente da neve transfere as forças mostra- um dos painéis de treliça do telhado foram como indica-
das aos nós superiores de um telhado em forma de treliça do. Trate a estrutura como uma treliça simples simétrica
Pratt. Despreze quaisquer reações horizontais nos apoios e despreze qualquer componente horizontal da reação do
e determine as forças em üodos os elementos. apoio emÁ. Identifique o eÌemento da treliça que suporüa a
maior força, em tração ou compressão, e calcule esta força.
1kN KN
1kN 1kN D
0kN >4r
1kN 1kN
2m
2mH2mG2mF 2m 6m
Problems 4124
1kN 1 CD
1kN 1kN
2m
m
2rn E
2mH2mG2mF2m 2m 2m
G F >11:
Problema4122
500 kg
4123 Uma pequena roda-gigante é construída por duas treliças 4m
idênticas, uma delas é mostrada. O elementoÁO é tempo-
rariamente removido para substituição. Se o peso de cada
cadeira e dos elementos da estrutura resultam em uma
carga de 500 N em cada nó da treliça mostrada, determine
a força em cada elemento da estrutura. Você poderia repetir
a análise com o elemento AO substituído? Problemq 4/25
Estruturos 143
4 I 26 Uma estrutura de 72 m é usada para prover vários serviços tam tração. Para as cargas de 1,8 kN aplicadas no plano
de suporte para lançamento de veículos antes da decola- vertical, calcule as forças induzidas nos elementos Á-8,
gem. Em um teste, uma massa de 18 Mg é suspensa pelos DB e CD.
nós F e G, com o peso igualmente dividido entre os dois
nós. Determine as forças nos elemenüos GJ e GI. Qual se-
ria o caminho para analisar os membros da torre vertical,
tais comoÁ-B ouKL? 5 painéis de 3 m
H I A
T-
3m
6 seções B
3m
K de 4,5 m
IJ +
3m
tt
1,9 kN C 1,8 kN
15o 15"
3m ', L
L HG r-T 3m
t
,t
Ê
(o 18 Mg
é)
a 5m
ro
I
o
a
) Ha- ôl
tniki Ê
cada
Problemq 4/28
lica-
trica B D
io do A E >4129 Encontre as forças nos elementos EF, KL e GL para a
rta a treliça Fink mostrada.
0rça. 72m
Problemo 4/2ó 10 kN
20 kN
>4127 Determine a força no elemento CG da treliça carregada. 20 kN
Assumir que as reaçõe s emA, B, E iguais em mó-
e.F' são 20 kN
dulo e têm direção perpendicular às superfícies de apoio. C 10 kN
I
A
L L POMKJ
6 painéis de 5 m
C
Problemq 4/29
E
>4130 Determine a força no elemento CM dafueliça carregada.
EXEMPLO 4/3
Calcule as forças induzidas nos elementos KL, CL e CB pela carga de 200 kN na L
treliça em balanço. HIJK
:no do m
4
foi de-
Solução. Apesar de as componentes verticais das reações emA e M serem estatica-
ilíbrio mente indeterminadas devido aos dois suportes fixos, todos os elementos, exceto AM, G FED A
são estaticamente determinados. Podemos passar uma seção diretamente através dos painéis de 3 m
rentos
elementos lll , CL e CB e analisar a porção da treliça à esquerda desta seção como um
càes- 200 kN
corpo rígido estaticamente determinado.
s pode
;os em O diagrama de corpo livre da parte da treìiça à esquerda da seção está mostrado. O
somatório de momentos em relação aZ verifica rapidamente a atribuição de CB como e
compressiva e um somatório de momentos em relação a C mostra rapidamente que KL L
KL está. sob tração. O sentido de CL não é tão evidente até que observemos que KL v
CL
e CB se interceptam em um ponto P à direita de G-. Um somatório de momentos em I
ìa pol-
equilibrar o momento da força de 200 kN em relação a P. Com estas considerações em
CCB --r
G
I COrpO
mente, a solução se torna direta, já que agora vemos como determinar cada uma das P
rnos à três incógnitas independentemente das outras duas.
no um
O somatório dos momentos em relação a Z requer determinar o braço de alavanca 200 kN
atuam :
Ar: A, + (6,5 -
4)12 5,25 m. Assim,
sncial-
)s usaï EII'IL: 0l 200(5x3) - cB(5,25) :0 CB : 571 kN C Resp. Sugestões Uteis
laque
mente, Em seguida, fazemos os momentos em relação a C, o que requer o cálculo de cos 0. Q Obsewamos que a anáÌise peÌo n.rétodo
Das dimensões dadas vemos que 0 : tg-l (51L2) de forma que cos 0 : 12113. Portanto, dos nós requereria trabalhar com oito
podem nós para caÌcular as três forças em ques-
EXEMPLO 4/4
10kN1 2
calcule a força no elemento DJ da treliça de telhado Howe mostrada. Despreze 10 kN D I
B F 6m
SOIUçãO. Não é possível passar uma seção por DJ sem cortar quatro elementos
cfias forças sejam desconhecidas. Apesar de três destes elementos, cortados pela se-
KII J I H
relação a J 10 kN
ção 2, sgrem concorrentes em J e, portanto, a equação dos momentos em 6 painéis de 4 m
poder ser usada para obter DE, a força eyt DJ não pode ser obtida a partir dos dois
princípios de equilíbrio remanescentes. É necessário considerar primeiro a seção 1
adjacente antes de analisar a seção 2.
o diagrama de corpo livre da seção 1 está desenhado e inclui a reação de 18,33 kN 10 kN
emA, que é previamente calculada do equilíbrio da treliça como um todo. Ao atribuir 10 kN
os sentidos adequados para as forças atuando nos três elementos cortados, vemos que C CD Seção 1
um equilíbrio de momentos em relação aA elimina os efeitos de CD e JK e claramente
requer que cJ seja para cima e para a esquerda. o equilíbrio de momentos em relação CJ
a C elimina o efeito das três forças concorrentes em C e indica que JI( deve ser para a
A
direita para proporcionar suÍiciente momento anti-horário. Novamente, deveria estar JK
bastante claro que a barra inferior se encontra sob tração devido à tendência da treliça
à flexão. Apesar de dever ser também aparente que a barra superior está sob compres- 18,33 kN
@ são, para efeito de ilustração a força em CD será arbitrariamente tratada como trativa.
Pela análise da seção l,CJ é obtido de
Sugestões Úteis
IzI+[o: s1 o,7O7CJ(t2) - 10(4) - 10(8) : 0 CJ: 14,14 kN C
Q Nao há problerna em atribuir uma ou
mais forças no sentido errado, desde que
Nessa equação o momento de CJ é calculado considerando suas componentes hori-
os cálculos sejam cottsistentes com a su-
zontal e vertical atuando no ponto J. O equilíbrio de momentos em relação a J lequer
posição. Uma resposta negativa mostra-
Então, CD : 18,63 kN C
sentido con'eto.
Do diagrama de corpo livre da seção 2, que agora inclui o valor conhecido de cJ,
(O o- equilíbrio de momentos em relação a G elimina DE e JK. Assim, 10 kN
10 kN
l>Mc: 0l t2DJ + 10(16) + 10(20) - 18,33(24) - t4,14(0,707X12) : 0 2
_ Seção
DJ
DJ : 16,67 kN ? Resp. 14,14 kN
JK - -\G
Novamente, o momento de CJ é determinado por suas componentes, considerando
que elas atuam em J. A resposta para DJ é positiva, de forma que o sentido trativo 18,33 kN
assumido está correto.
um enfoque alternativo para o problema todo é utilizar a seção l para determinar
CD e então usar o-método dos nós aplicado a D para determinar DJ. @ Obserwe que poder-se-ia tomar uma se-
ção através dos elenentos CD,DJ e DE-
que cortaria apenas três elementos des-
conhecidos. No entanto, cono as forças
nestes eÌementos são todas concorrentes
em D, uma equação de rnornentos em re-
lação a D não daria nenhuma informa-
ção sobre elas. As duas equações de força
rernanescentes não seriam suficientes
para determinar as três incógnitas.
Estruluros 147
*l A
C
_-] H 3m G 3m F 3m E I B
2m
L F D
3m
ção 1 L L
A .) E
2
B C D
L
20kN 20kN 20 kN Problemo 4/34
Problemo 4/3I
4/35 Calcule as forças nos elementosAB,BG e GF. Determine
tU32 Determine as forças nos elementos CG e GH datreliça si- cada força a partir de uma equação de equiÌíbrio que a
ma ou métrica carregada. contenha como a única incógnita.
de que
:ì a su-
Lostra- 3m m 3m
;ido da 6kN
D
A
le ser B
E
B mc m
ivre e
lo nos 2m
balho 3m H G
Lndo o E
300
F 5m
A L L F
L L
2 2
t2
PÍoblemo 4/32 Problemo 4/35
-\G
4/33 Determine as forças nos elementos BE da treliça carregada.
4136 Determine as forças nos elementos BC, CF e EÍ' da treli-
ça carregada.
D
ìa se- 6kN
eDE,
s des- 2m
brças 30"
entes C
5kN E
ln re- B
)rma-
2rn
força
:ntes
S. 4kN F C
G
2m F
A E
D
L
L
3m d d d-1 L
4137 Determine a força no elemento DG da treliça carregada. 4t 40 Atreliça é formada por triângulos equiláteros de lado o e
E D C A 30"
4 L
A F G
F
B
a E
30"
Dimensões em metros D
4/38 Determine as forças nos elementos BC,BE e Bfl Os triân- 4141 Det&mine as forças nos elementos BC e FG da treliça
gulos são equiláteros. simétrica carregada. Mostre que esse cálculo pode ser
realizado usando uma seção e duas equações, cada uma
das quais contendo apenas uma das duas incógrritas. Os
resultados são afetados pela indeterminação estática dos
apoios na base?
B C
D2m 2m
1200 N
2m
D
G F E
800 N
2m
L
400 N
Problemq 4/38
2m
Problemas Represenlalivos
4139 Ltreliça da placa de sinalização é projetada para supor-
tar uma carga horizontal de 4 kN devida ao vento. Se a
resultante das forças passa no ponto C, calcule as forças Problemq 4/41
nos elementos BG e BF.
4142 Determine a força no elemento DG da treliça em função
D do carregamgnto 1,. Todos os ângulos internos são de 60o.
2m C
E
4kN
2m
A
2m,
L
2m F
1m
lado o e 4J 43 Os elementos CJ e CF da treÌiça carregada cruzam, mas 414ó A treliça mostrada é formada por triângulos retângulos
as forças nâo se conectam aos elementos Bl e DG. Calcule as forças de 45'. Os elementos cruzados nos dois painéis centrais
nos elementos BC, CJ, CI e HI. são barras de amarração esbeltas incapazes de suportar
compressão. Mantenha as duas barras que estão sob tra-
çáo e calcule os módulos de suas forças trativas, Encontre
6 também a força no elemento Mìy'.
60' 3m 3m C 3m m JHG ED
AB DE 80 kN
C
4m
LMN o
I H G 100 kN
Problemq 4/43 4147 Os quadros articuladosACB e DFB estão ligados por duas
barras articuladas, ÁB e CD, qtte se cruzam sem estarem
interligadas. Calcule a força emAB.
4144 Afieliça é composta por triângulos equiláteros e suportam
a càrga Z. Determine as forças nos elementos CG e GF.
Identifique para quais membros as equações de equilíbrio
f.-s-
lln -l
treliça 10 kN
não são suficientes para determinar as forças.
ode ser
la uma
itas. Os 6m
:ica dos 4m
900
L
3m 2m 3m Ptoblemo 4147
C F
4/48 Calcule a força no elemento GM datreliça carregada.
B G
L L
L
L L L L
H G
2
Problemo 4/44 2m
A
7RA \
J
K
m
PON ML
1145 A treliça suporta a rampa (mostrada com linha traceja- 8 painéis de 3 m
dr) que se estende a partir de um plano fixo perto do nó
função F para um plano fixo próximo de J. As cargas mostradas Problemq 4/48
Ie 60". representam o peso da rampa. Determine as forças nos
elementos BH e CD. 4149 Determine a força no elemento BE da treliça carregada.
6m 8m 6m
D
d
B C
C d
B
A -<_
F E
G
d
-{- LN L 2L
L
L
45
L D
L12
4m
C D 0, m 4m
B C
2
G 8m 4m
L K J I H 4m 50 kN
L B
L 0,25 m
2 LLLLL 2
6 painéis de 8 m 4m
PÍoblemq 4/50 A
Prob
>41
4/51 Determine as forças nos elementosDE,EI,FI e HI d,atre-
liça em arco de um telhado. Problemq 4/53
F C D
B
J I
H 4
Èobi
Dimensões em metros G
3R
n
PÍoblemq 4/51
1t5
4152 Determine a força no elemento HP da treliça carregada. U
Os elementos FP e GQ cruzam, mas não se tocam e são Problemq 4/54 trelit
incapazes de suportar compressão.
espa
4/55 Encontre a força no elemento JQ para a treliça Baltimore ems
onde todos os ângulos são de 30', 60o, 90. ou 120". de ju
L L para
I LLLLLLLL 2 U vw Y pinor
liça r
suas
B oom0
t4 T4 duas
s R aP o N
apoit
T M BCDEFG J KLM deÁl
outrÍ
painéis de 7 100kN 100kN Dão (
Po
Problemq 4/55 a estr
Dimensões em metros
extre
Problemq 4/52 >4156 Na ponte roÌante mostrada todos os elementos cruzados exisü
são tirantes delgados incapazes de suportar compressão. hgad
Determine as forças nos elementos DF e EF e encontre Dau
4/53 Determine as forças nos elementos FG,CG,BC e EF para a reação horizontal na treliça emÁ. Demonstre que se a NI,]
a treliça do guindaste carregado. força em CF' for nula, a força em DE também será nula. pres€
Eslruturos t5l
12m 5 painéis de 8 m >4158 Um modelo de projeto para uma torre de Ìinha de trans-
missão está mostrado na figura. Os elementos GH, FG,
T OP e NO são cabos isolados; todos os outros elementos
EF 6m são barras de aço. Para o carregamento mostrado, caÌcule
.|
4'
as forças nos elementos FI,FJ,EJ,EK e.EÃ. Use uma
8 m combinação de métodos, se desejado.
KN 1000 kN
C D I
22m
4m 4m 4m 4m 4m 4m
A
-T
6m
I
H N
AP
I
Problemq 4/5ó v E
G 30. 30. 6m
>4157 Determine a força no elemento DG da treliça compos- D R
ta. Todas as juntas se situam em linhas radiais suben-
25 kN 25 kN 6m
tendendo ângulos de 15o como indicado, e os elementos
curvos agem como elementos de barra. Distância OC : C s ,1,
od,: oa : n. I
6m
B
E C
6m
F A U
L
D G
5,4m
H o pR
B PÍoblemq 4/58
Problemo 4/57
415 Treliços Espociois ponto G no espaço. O ponto fixo E é criado de maneira si-
milar. Vemos agora que a estrutura é inteiramente rígida.
Umatreliça espacial é o equivalente tridimensional da As duas cargas aplicadas mostradas resultarão em forças
treliça plana descrita nas três seções anteriorès. A treliça sobre todos os elementos. IJma treliça espacial formada
espacial idealizada consiste em conexões rígidas unidas desta maneira é chamada de treliça espacial simples.
em suas extremidades por juntas articuladas (este tipo Idealmente, deve existir suporte pontual, tal como o da-
de junta foi ilustrado na Fig. 3/8 da Seção 3/4). Enquanto
do por uma junta articulada, nas conexões de uma treliça
para a treliça plana, um triângulo de barras unidas por
espacial para impedir flexão dos elementos. Como nos nós
pinos forma a unidade básica não desmontável, uma tre-
rebitados ou soldados das treliças planas, se as linhas de
liça espacial, por outro lado, requer seis barras unidas em centro dos elementos unidos se interceptam em um ponto,
suas extremidades, formando as arestas de um tetraedro, podemos justificar a suposição de elementos de barra sob
como a unidade básica não desmontável. Na Fig.4/I3a as
tração ou compressão simpÌes.
duas barras AD e BD unidas em D requerem um terceiro
apoio CD para evitar que o triângulo ADB gire em torno
deAB. Na Fig. 4lI3b abase de apoio é substituída por três
Treliços Espociois Eslolicomente Deierminodos
outras barras AB, BC e AC para formar um tetraedro que Quando uma treliça espacial é apoiada externamente
não depende da base para sua própria rigidez. de forma que ela seja estaticamente determinada como um
Podemos formar uma nova unidade rígida para estender todo, existe uma relação entre o número de seus nós e o
a estrutura, com três barras concorrentes adicionais cujas númeïo de elementos necessários para haver estabilidade
extremidades são presas aos três nós fixos da estrutura interna sem redundância. Como o equilíbrio de cada nó é
existente. Assim, na Fig. 4/l3c as barras Á-iT, BF e CF sâo especificado por três equações escalares de força, existem
ligadas à fundação e, portanto, fixam o ponto F no espaço. ao total 37 equações deste tipo païa uma treliça espacial
Da mesma forma o ponto H é fixo no espaço pelas barras comT nós. Para a treliça inteira, composta de rn elementos,
AH, DH e CII. As três barras adicionais CG, FG e Í/G são existem m incógnitas (as forças trativas ou compressivas
presas aos três pontos fixos C, F e H e, portanto, fixam o nos elementos) mais seis incógnitas devido às reações nos
152 CopíÌulo 4
>F:0 wL)
D
para cada nó. Normalmente começamos a análise em um
nó onde atuam pelo menos uma força conhecida e não mais
do que três forças incógnitas' Nós adjacentes nos quais não
mais do que três forças incógnitas atuem podem ser então
analisados em seguida.
B C Esta técnica passo a passo, por nós, tende a minimizar o
número de equações simultâneas a serem resolvidas quan- :{
do devemos determinar as forças em todos os elementos
da treliça espacial. Por esta razã'o, apesar de não ser facil- 33
A mente reduzido a uma rotina' este enfoque é recomendado. Fr
(ó) No entanto, como procedimento alternativo, podemos sim-
plesmente escrever 37 equações de nós aplicando aE'q.4lI
a todos os nós da treliça espacial. O número de incógnitas 5(
P G serârn * 6 se a estrutura não for desmontável quando for €
:ií
removida de seus apoios e estes apoios fornecerem seis
H .l- reações externas. Se, por outro lado, não existirem elemen-
3
P2 F tos redundantes, então, o número de equações (31) igualará
;ü
o número de incógnitas (m t 6), e todo o sistema de equa- O-
ções pode ser resolvido simultaneamente
para as incógnitas.
Devido ao grande número de equações envolvidas, uma fir
solução por computador é normalmente necessária' Com :rtr
este último enfoque, não é necessário começar em um nó Cs
D i:r
B onde atuam ao menos uma força conhecida e não mais do
que três incógnitas.
(c)
Figuro 4/13 Or
itil no Método dos Seções poro Treliços Espociois equivalentes a seis equações escalares, concluímos que
já que uma seção não deve, em geral, passar através de mais do
a pla- O método das seções desenvolvido no item anterior
que seis elementos cujas forças sejam desconhecidas. No
também pode ser aplicado a treliças espaciais. As duas
é, em entanto, o método das seções para treliças espaciais não
equações vetoriais
é muito usado porque raramente se encontra um eixo de
IF:0 e IM:0 momento que elimine todas, exceto uma, das incógnitas,
como no caso de treliças planas.
devem ser satisfeitas para qualquer seção da treliça, onde A notação vetorial é bastante vantajosa para expressar
:a tre-
o somatório dos momentos ser nulo valerá para todos os os termos nas equações de força e momento para treliças
'eliças
eixos de momento. Como as duas equações vetoriais são espaciais, e é usada no exemplo que se segue.
rtorial
wL)
rlïl üIIÌ
) mais
Lis não
então
EXEMPTO 4/5
\zat o
quan- A treliça espacial consiste em tetraedro úg1do ABCD ancorado por umajunta ar- I L
ticulada èmÁ e impedido de girar em torno dos eixos x,y ez, pelas conexões 1,2 e 3, E
rentos
respectivamente. A carga Z é aplicada ao nô E, que é preso rigidamente ao tetraedro
r facil- pelas três conexões adicionais. Calcule as forças nos eìementos do nó.8 e indique o
1
rdado. procedimento para determinação das forças nos elementos restantes da treliça.
rs sim- 4m 4m
Nq.4/L
gnitas SOluçãO. Primeiramente, notamos que a treliça está apoiada com seis restrições
rdo for apropriadamente colocadas, que são as três emA e as conexões 1,2 e 3, Além disso,
Íìseis cornffL:9 elementos e j:5 nós, acondiçãom * 6: SJde sufrciência de elementos A
para formar uma estrutura não desmontéxel, é satisfeita.
emen-
As reações externas emA, B e D podem ser facilmente calculadas como um primeiro 3 ÍO
aalarâ passo, apesar de seus valores virem a ser determinados a partir da solução sequencial \Í
equa- de todas as forças em cada um dos nós.
gnitas. Começamos com um nó no qual atuem ao menos uma força conhecida e não mais
l, uma do que três forças incógnitas que, neste caso, é o nó E. O diagrama de corpo livre do
L. Com nó E está mostrado com todos os vetores de força arbitrariamente colocados em seus
sentidos positivos de tração (saindo da junta). As expressões vetoriais para as três Sugestões Úteis
um nó
rais do forças incógrritas são desenhe um diagrama de
@ Sugestão:
corpo livre para a treliça como um to-
r.r":+(-, - j), ,r":T(-Bi - 4k), ,ro:?(-Bj - 4k) do e verifique que as forças externas
atuando na treliça são.{ : ,Li, Ar:
Jz' :
Lj,+-- (4L/3)k,4 : 0,Dy -Li, D,:
O equilíbrio no nó E requer -(4L/3)k.
ã*-f:
-"
fi* ;" =o
-BFED Fu"+Fuo:o A
3 .au ÍS
Resolvendo as equações, obtemos
\itr
Assim, concluímos que .F'* e Fr" são forças compressivas e que Fuo é trativa.
154 Copílulo 4
A menos que tenhamos calculado as reações externas primeiro, devemos analisar llr
em seguida o nó C com o valor conhecido de F e as três incógnitas Frr, F"o e F"o'
o procedimento é idêntico ao utilizado para o nó" E. Os nós B, D e A são então ana-
üsãdos da mesma forma e nesta ordem, o que limita as incógnitas escalares a três
para cada nó. As reações externas calculadas dessas análises devem, eúdentemente,
concordar com os valores que podem ser determinados inicialmente de um estudo da
treliça como um todo.
I
2a
t- 5kN
I' L,5a
2a
D
6 m
A G a
F r,25a
1l6t
L
m -y r,25a
m
B
E -{
3 T L
PÌoblemo 4/59
Problemo 4/ól
z
A
I E
I
1
P b
L-,
400 mm
1t65
b
b
\a
F 3a
P
2
E
45
E
C
5a
4a D
B
D
rpenor B
rs pon-
x -v
centro
ÃB =EE =M=a
CD.
Problemo 4/ó5
A F
B
E
5a Problemo 4/óó
4a
r sus-
4167 Determine as forças nos elementos AD e DG
a sua B L
)alra
lntes
dese-
Jular d
florça
d
d 0,8d
M
A
L
=6a
2
L
d
L
d I
L
Problemo 4/ó4
Problemq 4167
4165 Para treliça espacial mostrada, verifique a suficiência dos
a
apoios e também o número e arranjo dos elementos para 4/ó8 A treliça espacial tetraédrica tem uma base horiz ontalABC
garantir que ela seja estaticamente determinada, tanto na forma de um triângulo isósceles e petnas AD, BD e CD
externa quanto internamente. Por inspeção determine que suportam amassârn no pontoD. Cadavértice da base
as forças nos elementos DC, CB e CF. Calcule a força no é suspenso por um cabo vertical preso em suportes supe-
elementoÁ.F e a componente r da reação na treliça em D. riores. Calcule as forças induzidas nos elementos AC eAB.
t5ó Copíïulo 4
r
4
z
I
I B. -v
I
D
4
A
4m
x
Problemo 4/70
PÍoblemo 4/ó8
Í-
440 mm
.- .-.---tr
t À
5kN Problemq 4/71
B
E L z
Ft 45 -' I
l=
I
o----:]
I
ì
I E
P
Problemq 4/ó9 F
0
S
A, 4 -4" e
A,
Notação o
vetoriaÌ
Ar' @)
4, Figuro 4/t ó tl
t)
Sc
9q"
EXEMPLO 4/ó ân
conhecidas são as forças de 3,92 kN exercidas pelo eixo da polia no eÌemento BF, con-
forme obtido do diagrama de corpo livre da poÌia. A tração de 3,92 kN no cabo também 4.,
é mostrada atuando em seu ponto de amarração em AD.
v
Em seguida, as componentes de todas as forças incógnitas são mostradas nos dia- I
sobre CE têm reações iguais e opostas, que estão mostradas sobre BF em.E e sobreÁD l_ _ -tc
em C. Podemos não reconhecer à primeira vista o verdadeiro sentido das componentes
em B, de forma que elas podem ser atribuídas de forma arbitrária, mas consistente.
A solução pode seguir usando uma equação de momento em torno de B ou E para
o elemento BF, seguida pelas duas equações de força. Desta forma, 0,4(9,81)
= 3,92 kN
ÍwB: ol 3,s2(5)-jA,<Sl:O E, : 13,08 kN Resp.
D
ItEj : 0l By + 3,92 - L3,0812: 0 By : 2,62 kN Resp.
EXEMPLO 4/7
B
Despreze o peso do pórtico e calcule as forças atuando em todos os seus elementos. 120 N
500 mm
Soíuçõo. Observamos, primeiramente, que o pórtico não é uma unidade rígida
quando removido de seus apoios, já q:u'e BDEF é um quadrilátero móvel e não um tri-
ângulo rígido. Consequentemente, as reações externas não podem ser completamente 200 N
determinadas até que os elementos individuais sejam analisados. No entanto, pode-
mos determinar as componentes verticais das reações em A e C a partir do diagrama 500
mm
de corpo livre do pórtico como um todo. Assim,
A C
: 0l 200(0'3) + - 0,754y: 0 Áy : 240 N
fIMc 120(0,1) Resp.
F-zso-* l
[IF, : 0J Cy - 200(415) - 240 : 0 Cr: 400 N Resp.
L --x
Q Vemos que este pórtico corresponde à categoria iÌustrada naEíg.4ll4b. C,
@ As direçOes deA. e C, não são óbvias inicialmente e podem ser atribuídas arbitra-
riamente e serem corrigidas mais tarde, se necessário. Ay
F L--Jc
Elemenlo EF. Claramente, F' é igual e oposto a -E com móduÌo de 200 N.
D
Elemenlo AB. Como F' agora,ê conhecido determinamos B-, A,e B, de
F
E
II,I4A:01 200(3/5X0,5) -8,(1,,0):0 B,:60N Resp.
3 zooN
4
C,
[IF,:O] Ar+60-200(3/5):0 .4r:60N Resp.
EXEMPLO 4/8
t20 60
A máquina mostrada é projetada como um dispositivo de proteção contra sobre-
cargas, que libera a carga quando ela excede um valor predeterminado ?. Um pino
24
de cisaÌhamento S feito de um metal macio é inserido em um furo na metade inferior
e sofre a ação da metade superior. Quando a força total sobre o pino exceder sua re-
sistência, ele quebrará. As duas metades então giram em torno deA sob a ação das D
forças trativas em BD e CD, como mostrado no segundo esquema, e os roletes E e F Dimensões
liberam o olhal. Determine a tensão máxima admissível ? se o pino S cisalhar quan- em milímetros
do a força total sobre ele for de 800 N. CaÌcule também a força correspondente sobre
o pino da articulação A.
Tl(2 cos 0) I B
x 2
T
C s
Sugestões Úteis A
Q É sempre útiÌ identificar simetria. Aqui eÌa nos cÌiz qr.re as forças atuando nas duas
paltes agern como irnagens refletidas uma cla oìrtra eÌÌ1 relação ao eixo r. Assim,
não podemos ter uma ação en-r um elemento r-ra direçào positiva dos r e sua leaçào
no outro eìenento na dileção negativa clos .t. Consequentemente, as forças em S
e Á não têm componentes em r.
Esiruturos lól
t>Ej: 0l S-Bsen0-A--0
Boo-#k)*-o:o A :492 N Resp.
EXEMPLO 4/9
0,2 m 0,4 m m
Na posição específica mostrada, a escavadeira aplica uma força 1,4 m
2,L
de 20 kN paralela ao chão. Existem dois cilindros hidráulicosAC 0,1 m
para controlar o braço OÁB e um único cilindro DE para contro- 0,4 m
lar obraço EBIF. (o) Determine a força nos cilindros hidráulicos
AC e a pressãopo" agindo em seus pistões, que têm um diâmetro 0,28m
0,55 m o !
específico de 95 mm. (ó) Determine também a força no cilindro 0,45
G
hidráulico D.O e a pressãoprr atuando em seu pistão de 105 mm
de diâmetro. Despreze os pesos dos elementos, em comparação
aos efeitos da força de 20 kN. 3,5 m
H I
20 kN
0,4m
l
2rn
D
m By DE
0,73 m
KN 20kN
(a) (ó)
162 CopÍlulo 4
(ó) Para o cilindro DF, "cortamos" o conjunto em uma posição que faz com que a força I
desejada no cilindro seja externa ao nosso diagrama de corpo livre. Isso implica isolar
o braço vertical EBIF, jtntamente com a caçamba e a força aplicada.
D
Fox 88 100
10,18(106) Pa ou 10,18 MPa Resp.
'DE Aoz
("ry)
PROBTEMAS P P
C
(Anão ser que seja informado do contrário, despteze a massa dos
vários elementos e qualquer atrito nos problemas que se seguem.)
Problemas Inlrodutórios R
L --- x
Problemo 4/75
3m 2m
4176 Determine a força (módulo e direção) que o elemento BC
c B exerce no elemento,4S (a) se a carga de 900 N é aplicada
no centro do elementoÁB e (ó) se a força de 900 N for apli-
1,5 m
cada no centro do elemento BC.
400 kg
900 N
D (a)
A 0,6m 0,6m B
Problemq 4/73
r 30o
(b)
Èt
4174 Para qual módulo do conjugado M, aplicado no sentido
anti-horário, fará com que a componente horizontalÁ,, da lll
reação no pino A seja nula? Se um conjugado de mesmo v
módulo M fosse aplicado no sentido anti-horário, qual se- I
l__x 600
C
Problemo 4/74
m
B
N v
B 100 mm I
- -24nmm I
3m
I
L
D ---x 3m
6m
1000
160 mm
140mm
120mm
E F
I Probtemo 4179
160mm
24
48 108 528 P
Dirnensões em milímetros
40N
Problemo 4/80
Problemo 4/83
ló4 . CopÍtulo 4
80N
ÌÌìm 50 mm
500 mm
C
B
15mm
D
ÌÌìm
Problemq 4/8ó
80N
4/87 Na braçadeira de mola mostrada, uma mola interna é en-
Problemq 4/84 rolada no pino A e as suas extremidades são suportadas
pelas superficies internas dos cabos, proporcionado a for-
4/85 Os elementos de um freio de bicicleta são mostrados na ça de aperto desejada. Na posição mostrada, uma força de
figura. Os dois braços do freio podem girar livremente em módulo P :25 N é aplicada para libertar a braçadeira.
torno dos pinos C e D' (O suporte do freio não é mostrado Determine a força de compressão em B se P : 0.
na figura.) Se a tensão aplicada no cabo do freio em f/ é de
T -- 160 N, determine a força normal aplicada no aro pelas
pastilhas de freio E e F. P
T 19 15
6mm
rÌìm ÍÌm
P
110 mm 40 mm
mm
Problemq 4/87
5o
Problemo 4/85
Problemas Representolivos 4192 Un.a extensão paÌa um guindaste móvel é projetada para
carregamento de navios. A viga ÁÌl tem massa de 8 Mg e
4/89 Calcular a força Q no alicate furador de papéis mostrado, seu centro de massa está na metade de seu comprimento.
quando se aplica uma força P no cabo.
A barra BC tem massa de 2 Mg e seu centro de massa es-
tá a 5 m do ponto C. Os 2000 kg do carro D são simétricos
com a sua linha de carga. Calcule o módulo da força na
b
articulação A para uma catga nx : 20 Mg.
P
a
v
I
10m -------ì
=l:
rò\ a m-ì D
A
B --x
7m
3n-
P
las nx
br-
Problemo 4/89
de
ra. 1,5 m
10 kN
Problemo 4/92
lt4 222
Problemo 4/90
S-
a
4t9t Determine a força P exercida no gaÌho G. Observe que há
rg
é
r-
uma linha horizontal de sirnetria para os cabos, mas não
há linha de simetria para a boca. kg
iS 60
e
e
20N
0,4 m m 0, mì
Problemo 4/93
A
4t94 A figura ilustra um problema comum associado a estrutu-
ras simples. Sob os carregamentos Z, os caixilhos podem
G C
gyar, a viga da cumeeira emA pode abaixar e as paredes
9mm BC e DE podem girar para fora, como mostrado na parte ó
10 mm da figura. Esse fenômeno é às vezes observado claramente
em estruturas antigas de madeira em fazendas, como uma
Õl deflexão central da viga da cumeeira, quando vista de la-
D do. Uma solução simples é mostrada na parte a da figura.
IJma corrente, ou cabo, é esticada entre as presilhas em B
36 25 2t
nìm B e.E, e o parafuso de ajuste .F' é apertado ate que uma força
ÌÌÌm nÌm
ÌÌìm trativa adequada seja atingida, prevenindo, desta forma,
a inclinação das paredes para fora. Para valores dados da
20N dimensão d e das cargas pontuais Z (que resultam das
cargas distribuídas devidas aos pesos da viga da cumeei-
Problemq 4/91 ra, do telhado e de quaisquer cargas adicionais, tal como
tóó CopÍlulo 4
da neve), calcule a força trativa ? necessária para que não 4196 A rampa é usada para embarque de passageiros em um
existam forças direcionadas para fora nas paredes em B e pequeno avião de transporte. A massa total da rampa e de
.8. Leve em consideração que o apoio dos caixilhos na viga seis passageiros vale 750 kg, com centro de massa em G.
da cumeeira é puramente horizontal e que todas asjuntas Determine a força no cilindro hidráulicoÁ-B e o móduÌo da
são livres para girar. reação do pino em C.
t)
d
ol
L
-l
d
ol
A L
740 mm
B F E
@)
605 1210 mm 2300 mm
C D
Problemo 4/9ó
60N
205mm
A
6mm
55mm
C
D 17mm
52mm qn
Problemo 4/94
B
4/95 Determine a força de corte F' aplicada pela lâmina DE na
E
barra G em função da força P aplicada no cabo da máqui- 60N
na de corte. Adote que a força de corte .F' é perpendicular a
aresta de corte da lâmina DE. PÍoblemo 4/97
P
c
A B
Dí
Dimensões em milímetros
Problemo 4/95
Eslruluros 167
)iros em am 4198 os alicates articulados são usados para uma variedade de 4ll0l O topo de uma bancada retrátil tem massa de 50 kg, com
L rampa e de frnalidades de apertos. Para a posição da alavanca defrnida centro de massa em G. Calcule as componentes r e y da
rassa em G. por a : 10o e para uma força p : 150 N no cabo da ala_ força suportada pelo pino em.E.
o móduÌo da vanca, calcule a força de aperto c produzida. Note que os
pinos Á e D são simétricos em relação ao plano horizontal
que passa pelo centro da ferramenta. 750 mm
P 60 mm
225mm B
F H
v 900 mm
ct I
I
20
I
C
-x
P 100 ÍÍúÍr
1200 mm
Problemq 4/98
'ar rebites 4/99 A figura mostra uma bomba manual de alta pressão usada Problemo 4/l0l
tetal em.E par4 aumentar a pressão do óÌeo em uma linha hidráuli_
? ca. O braço está em equiÌíbrio em um ângulo g : 15" sob a 4llO2 Os elementos de um mecanismo acionado por uma mola,
ação de uma força P : 120 N, determine a pressão do óleo da tampa do porta-malas de um carro, estão rnostrados na
p que está atuando em um pistão com 46 mm de diâmetro. frgura. Para a posição de equilíbrio mostrada, determine
(A pressão na parte superior do pistão é a atmosférica.) o momento Mo q:ue cada uma das duas molas de torção
em Á deve exercer sobre a conexão Á8. A massa da tam_
pa do porta-malas é de 1"8 kg, com centro de massa em
G. Os efeitos dos pesos dos outros eÌementos podem ser
-6mm A desprezados.
C
C
lv
' 17mm
P
80mm
205mm
200
Íìm
E pistão 350mm
G:
23
l-40-r 28
15 mm
4/ I 00 CalcuÌe a força no elemento ÁB da tenaz de elevação cujos 4llO3 A máquina mostrada é usada para mover itens pesados,
braços se cruzam sem se tocar. tal como estrados de tijolos, em locais de construção. pa-
ra a posição horizontal mostrada da lança, determine a
força em cada um dos dois cilindros hidráulicos Á-8. A
massa da lança é de 1500 kg, com centro de massa em
540 540
G,, e a massa do cubo de tijolos é de 2000 kg, com centro
nìm nìm
de massa em Gr.
ÌÌìm
740mm
1700 3060mm
rÌÌm 600mm
150mm
B
400 kg ÍÌm 890mm G7
900 mrn
Problemo 4/100 Problemq 4/lO3
ló8 Copítulo 4
4ll04 O estrado da empilhadeira da máquina do Prob. 4/103 411O7 Afenamenta de recartilhamento produz uma superfície
está mostrado com detalhes dimensionais adicionais. De- serrilhada em um eixo coÌocado para rodar em um torno.
termine a força no cilindro hidráulico único, CD. A massa A força exercida pelos roletes B no eixo é produzida pelo
de cubo de tijolos é de 2000 kg, com centro de massa em parafuso de ajuste C e pela forçaF, exercida pelo porta-
Gr. Você pode desprezar os efeitos da massa dos compo- ferramenta do torno na haste da ferramenta através do
nentes do estrado. pino O. Se o parafuso C está subrnetido a uma tração de
1,2 kN, para a configuração mostrada, determine a força
.F' no porta-femamenta e a força P suporüada pelo mancal
de cada rolete B.
735 mm
C
215mm
mm
A
Problemo 4/104 mm 86
nìm
41105 Determine a força P que deve ser aplicada em A, para
suportar um caixote de 100 kg. Existem dois conjuntos
de elementos, como o mostrado, com conexão entre os
conjuntos (perpendicular ao papel) em cada articulação.
Uma plataforma leve une os dois elementos DE. O atríto 20 64 80
nìm mm
nas articulações é desprezível e todos os elementos são
leves. O atrito sob o elemento Ctr' é suficiente para evitar Problemo 4/107
o deslizamento.
100 kg 93 93 156
dt
B
D
$N
190
111 / rL
610 mm
4 B T
36
70 mm 130 mm
111
A I
T
36
A
45"
2 kli E
B Dirmen-cões em milímetros
erÍície tllt t 0 O mordente superior D da prensa articulada desloca-se 41112 O carpinteiro constrói uma moldura quadradaÁBCD e a
torno. com atrito desprezível ao longo da coluna vertical frxa. suporta com o elemento -81, como mostrado, a fim de evi-
.a pelo Considerando que uma força F : 200 N é aplicada à haste tar uma significativa distorção na sua forma com aplica-
porta- quando elafazrrr, ângulo 0 = 75" com a verticaÌ, calcule ção da força P. Determine a tração ? no suporte em função
vés do a força de compressão à exercida sobre o cilindro,E e a de r. Adote todas as conexões como se fossem rótuÌas. O
ção de força suportada pelo pino em A. elemento CD é firmemente preso ao solo.
r força
tancaÌ
2so rx42
x
P
D
E
L
Problemo 4/l l0
Los de Problemo 4/l I2
ca de
com- 4/t r r Os elementos da estrutura do capô de um carro com dobra-
.a por diça frontal estão mostrados na figura. As conexões leves 4 I I | 3 O suporte possui ganchos soldados Á e B que se encarxam
rorta- BC e CD e o amortecedor pressurizado.EF mantêm o capô nos degraus de uma escada vertical e suportam uma das
rmB. na posição aberta mostrada. Nesta posição, o capô está extremidades da pÌataforma. A caixa homogênea e a pla-
livre para girar no sentido horário em torno do pino O; o taforma possuem uma massa combinada de 84 kg. Toda a
pinoA está travado até que o capô tenha sido abaixado força vertical é suportada pelo ganchoA, e os três parafu-
a uma posição quase horizontal. Para um capô com uma sos suportam apenas força, mas nenhum torque. Calcule
massa de 40 kg, com centro de gravidade em G, determi- a força total suportada pelo parafuso em E. Compare a
ne a força de compressão mínima C no amortecedor que componente vertical da força em.E com a componente
rnanterá a posição aberta do capô. Observe que existem vertical da força suportada pelo gancho Á.
duas conexões OA espaçadas ao Ìongo da frente do carro,
mas apenas um conjunto das outras conexões localizadas
no interior do para-lama frontal direito.
150 300 00
mm mm mm
40
)rob. mm
600
A
ade
E
brça ï- D
)em 175 mm G
I I
300
250 mm
I
C C
5" B
E
750
Problemo 4/l l3
260 165'
mm mm
90 mm
r=3600N
E
15"
C
Problemo 4/Ì l4
A G
---- x
400 mml
200 400 200
1425
I
,j.t
P=50N
65 mm
70 mm
Dimensões em miLímetros 240 mm
ado 4112O Determine a força de compressão C exercida sobre a lata 4/ I 2 3 Determinea forca no cilindlo hidr'áulico ÁB e o módulo da
lões para uma força aplicada P : 50 N quando o esmagador reação no pino em O para a posição mostrada. A caçamba
rnte de latas está na posição mostrada. O ponto B está cen- e sua carga têm uma massa combinada de 2000 kg, com
InO trado no fundo da lata. centro de massa em G. Você pode desprezar o efeito dos
nsi- pesos dos outros elementos.
rdo
Ltro
Lria ..Á,*,,
A
o
225
10"
140 mrn
30' \2 325
\
P=50N F{
1250 1250
Ptoblemo 4/120 150
ral
de Dimensões em milímetros
41121 Determine a força no cilindro Á3 devida ao peso combi-
da nado da caçamba e do operador. A massa combinada é de
Lto Problemo 4/I23
180 kg, com centro de massa em G.
N,
1960
255 50 75
D 300
255
255
)a
)r
ts
2268
le 2r5 748 300
LO
Dimensões em milímetros
PÍoblemq 4/124
K
4fi25 A unidade motora A do trator raspador tem massa de 4
Mg com centro de massa em Gr. A caçamba-raspadora B
395 mm J totalmente carregada tem massa de 24 Mg e centro de
massa em Gr. A posição do raspador é controlada por dois
305
cilindros hidráulicos EF,tm em cada lado da máquina.
Calcule a compressão F em cada um dos cilindros e o mó-
dulo da força em cada um dos pinos em FI, um em cada
1000 mm 670 mm lado do reboque. Suponha que as rodas sejam livres para
girar de modo que não ocorram componentes horizontais
Problemo 4/Ì 22 de força sob as rodas.
172 Copíïulo 4
Problemo 4/125
D Dimensões em milímetros
570mm 180mm
c o 300
C
Passo de
295 mm 410mm E
C
765mm 500 1200
A Detalhe do mecanismo de içamento
Problemq 4/128
Problemo 4/Ì2ó
41129 Determine todas as componentes da reação em A para
a estrutura espacial mostrada. Cada conexão deve ser
41127 O mecanismo de poda de uma serra com cabo está mos- tratada como rótula.
trado no momento em que ela corta um galho, S. para a
posição particular mostrada, a corda de fixação é paralela
z
ao cabo e suporta uma força de tração de 120 N. Determi- I
120N / C 4m
5kN
I
----<r I
1,5 m ra
.t 4m 1,5 m
ÃB =25^ ,Ee =ED = T5 mm E
EB = DC = 112,5 mm v
D
D.F = 156 -to x
ìSSA G
. são
500 kg
v' 6 ÍÍr D
PÍoblemo 4/130
partes móveis. Algumas estruturas podem ser classifica- ções externas não pode ser completada até que a estru-
das tanto como um pórtico quanto como uma máquina. tura seja desmembrada.
3. Apenas póúicos e máquinas estaticamente determina- 5. As forças que atuam nas conexões internas de pórticos
dos externa e internamente são considerados aqui. e máquinas são calculadas ao desmembrar a estrutura
4. Se um pórtico ou máquina, como um todo, se mantém e construindo-se um diagrama de corpo livre separado
como uma unidade rígida (não desmontável) quando para cada parte. O princípio da ação e reação deve ser
seus apoios externos são removidos, então começamos rigorosamenle observado, caso contrário a análise con-
a análise calculando as reações externas em relação a terá erros.
todo o conjunto. Se um pórtico ou máquina, como um 6. As equações de equilíbrio de força e momento são apli-
todo, é uma unidade não rígida (desmontável) quando cadas aos elementos, conforme a necessidade, para cal-
seus apoios externos são removidos, a análise das rea- cular as incógnitas desejadas.
25 kN C 25kN
A
lm F
B D
1m
6m
B
F
E
AU=BC=A=DE
Problemo 4/133
5 P
Problemo 4/l3l
c G
16mm
41132 O dispositivo de suporte da linha de força de um trem 30mm
rápido e leve é mostrado. Se uma força trativa de 2,5 kN 13
existe no cabo EDF, determine a força F suportada pelo Õ
parafuso em B. D
P Íìm mm mm
16mm
1
Problemo 4/134
350
900 mm
41135 Cada uma das plataformas horizontais CD, EF e GF da
C estante do armazém possui massa de 20 kg e suportam
um caixote de 180 kg que está posicionado no centro da
E plataforma. As plataformas são suportadas por eÌementos
w de barra de massa desprezível. Se a estante é submetida
a uma força de 900 N aplicada emÁ, determine as forças
Problemq 4/132 nos elementos CE,DE e DF.
Eslruluros 175
mm
I
E F B
M
A 500 mm
,5m
C
H
800 mm 500 mm
Problemo 4/135
Problemq 4/I38
3kN
3kN 3kN
41139 Supondo que o pinoA suporta metade da carga vertical
1,5 kN 1,5 kN mostrada, determine a força no elemento BF.
F painéis de 12 m
1m 1m
3m 16m
H
BC=CD=DE=EF 72m
8kN 8kN 10kN -10kN 8kN 8kN
Problemo 4/13ó
)ver
NG
41137 Uma armação usada para testar Problemq 4/139
a resistência à compres_
são de bÌocos de concreto é composta de quatro sapâtas
de pressão, quatro barras de compressão e de três bãrras 41140 Todos os elementos de barra apresentam o mesmo com_
externas, dispostas como um quadrado como mostrado. primento. O eÌementoBCD éwmaviga rígida. Determine
Expressar a força compressiva C que atua em cada la_ as forças nos elementos BG e CG em relação à catga L.
do do bloco de concreto quadrado, em função das forças
aplicadas P.
B c D
b
F
b b
da L
rm
la Problemq 4/140
os
la PP 41141 Detetmine as forças nos elementos AB,BI e C/ da tre_
es liça simples. Observe que todos os elementos curvos são
Problemq 4/137 elementos de barra.
176 Copíìulo 4
A
B C D E
L L L L 0,9m
-
15m 15m zo --frs - 15m 0,4 m
0,4 m
C
Problemo 4/I4I f
0,5 m
B
4 I 1 42 A estrutura do Prob. 4/ t4l modifrcada de foÌ:ma a substi-
é
ü_
4
tuir os quatro elementos curvos pelos dois elementosÁIfI 0,5 m
e IIGF. A instrumentação indica que a tração em cada um
dos elementos CH e DH vale 0,52. Determine as forças E I
I r,2m
20m F
PÍoblêmq 4/144
B
L
C
L
D
L
E
L
"L
I 15 rn 15m 20m 15m 15m -]
>4n45 O equipamento para dobramento de barras de aço usa-
das em concreto armado, consiste em uma alavanca
OAB presa por um pino O à base. Os roletes de dobra-
Problema 41142 mento em A, O e C estão livres para girar. Uma força
de 200 N na alavanca é necessária para a posição de
60o mostrada. Calcule, para esta posição, as componen-
41143 O equipamento mostrado corta árvores de grande porte
tes x e y da força.R exercida pela base no eixo do rolete
perto do solo e em seguida seg'ura o tronco. Determine a
O. (Sugestão: analise separadamente um diagrama de
força no cilindro hidráulicoÁB para a posição mostrada
corpo livre da barra dobrada e da alavanca com os role.
se a árvore apresenta massa de 3 Mg. Determine a pres-
tes acoplados. Observe que a força exercida pela bana
são necessária para um cilindro com diâmetro de pistão
no rolete em O está em adição com a força.R fornecida
de 120 mm.
pela base.)
180
C
z4
A
nB
1080
660
200 N
T
28
v
I
2250 2040
720 84
a__r
Dimensões em milímetros t4
Õf- Á-1= 35
Problemo 4/Ì43 t4 O4=2r
A-O 84
o;e 56
>41144 Cada um dos elementos da estrutura de aterrissagem
de uma nave para exploração de planetas é projetado
L4
o;í 42
E B B
e
600 600
mm Íìm 3kN
Problemo 4/148
A
* 41149 Para uma dada força P no cabo do rebitador, a força de
m =ED -- co =2^ aperto C aumenta para valores muito grandes à medi-
da que o ângulo 0 decresce. PataP : 120 N, determine
a relação entre C e 0 e faça um gráfico da força C em
5000 kg função de 0 desde 0 : 2o até 0 : 30". Considere que o
eixo desliza livremente em sua guia.
PÍoblemo 4/I4ó
>41147 Uma treliça espacial consiste em duas pirâmides com P
bases quadradas idênticas no plano horizontal r-y e
150
lado comum DG. A treliça está submetida a um carre- ara
gamento Z, aplicado no vértice A, e é suportada pelas 56
reações verticais nos cantos. Todos os elementos, com
lsa- exceção dos dois elementos diagonais da base, possuem
nca o mesmo comprimento ó. Considerando os dois planos
de simetria verticais, determine as forças nos elementos
mm 0
)ra- B
rrça AB e DA. (Note que o elemento,A3 impede que as duas C
rde pirâmides girem em torno de DG.)
.en-
lete
Lde L
B Problemq 4/149
ole-
.rra
rida A *4/l 50 O dispositivo mostrado no Prob. 4/88 é apresentado aqui
com as gaÌTas abertas. A pressão que atua na parte detrás
do pistão P, de área igual a 13(10) mm2, é mantida em
3,5 MPa. Calcule o valor e faça um gráfico da força -R,
em função de 0, para 0 < 0 45', em queà é a forçaver-
=
C
tical que atua nos destroços. Determine o valor máximo
F de Ê e o valor correspondente do ânguÌo nas garras.
b IJse as dimensões e a geometria mostradas na figura do
R2 D Prob.4/88 para a condição de 0 : 0. Note que para 0 : 0,
b
nr o elementoÁB e o seu correspondente estão na posição
z
I E horizontal, mas com as garras abertas estes elementos
I deixam de ocupar a posição horizontal.
I
Rr
.À.-
/ /, /- -v
JC
r a
Problemq 4/I47 I
I
g
I
*41151 Determine o valor para a treliça simples mostrada e mríxima. Determine os valores máximo e mínimo dessa
faça um grâfrco, em função de 0, das forças que atuam força e os ângulos para os quais esses extremos ocorrem.
nos três eÌementos, para a faixa de 0 g < 120". O que Observe que o cilindro não está horizontal quando g : 0.
=
acontece quando 0 for maior que 120.? Usar o sinal de
mais para representar as forças de tração. Determine
os valores mríximos das forças de tração e compressão
em cada um dos elementos.
P= 4KN
275 525
e
A A
300
C D
C
A B
3kN 3m
Problemq 4/152
500 N 1,,25 m
*4
I I 53 A porta ventilação uniforme OAP,com B0 kg, é aberta
de
pelo mecanismo mostrado. Faça um gráfico da força ne-
cessária no cilindro DE em função do ângulo de abertura C
da porta 0, na faixa 0 < 0 < 0-*, em que 0.u* é a abertura
Problemq 4/154
Eslruturos 179
2130mm
E o+ e
B
mm
A
1060mm
1660mm
DE = l945mm CA = 1159--
Problemq 4/155 Dimensões em milímetros PÍoblemo 4/Ì5ó
rr de
oda
indi-
r que
r? (c)
'ega-
:es a
54
Quando Íorças são disttibuídas, de Íorma contínua, sobre uma região de uma estrutura, o eÍeito cumulativo desta distribuição deve ser
determinado. No caso da represa HooveÍ, a pressão da água é distribuída sobre a área da represa e varia muito com a profundidade da
água. Para a ponte do memorial Mike O'€allaghan-Pat Tillman, os pesos da rodovia e de quaisquer veículos sustentados são distribuídos
ao longo da rodovia.
O Borry Sweet/ZUÍvlApress,com
,rrgrffiirln
Forços Distribuídos
DESCRTçÃO DO CAPÍTUrO
t8r
182 CopÍïulo 5
c
fl ção, fazendo um furo hipotético, de tamanho desprezível,
ao longo da sua linha de ação. Repetimos agora o experi-
mento, suspendendo o corpo a partir de outros pontos, tais
como B e C, e, em cada caso, marcamos a linha de ação da
força resultante. Para todos os propósitos práticos essas
&
T
CT
rl
cl
Figuro 5/2
ForçosDistribuídos 183
nplo, z
ional I I
I I
acio- I I
:ífrca I
I
I
ida à I I
I I
Ì3, no I I
.J'
lerra
e en-
.ação
w w w "'1-
r for- (a) (ó) (c) Figuro 5/3
ricas
tr r
l das
eis, e (ó)
to, um único centro de gravidade. Isso não tem importância @)
icies.
prática enquanto lidarmos com corpos cujas dimensões são
pequenas em comparação com as da Terra. Consideramos, Figuro 5/4.
portanto, um campo de força uniforme e paralelo devido à
atração gravitacional da Terra e, esta hipótese resulta no
conceito de um único centro de gravidade. As Eqs. 5/1ô podem ser expressas em forma vetorial
com a ajuda da Fig.5/4b, na qual a massa elementar e o
Determinondo o Cenlro de Grovidode centro de massa G são localizados por seus respectivos ve-
tores de posição r : xi + yj * zk e Í : Í,i + tj + Zk. Assim,
Ìma- Para se determinar matematicamente a localização do
as Eqs. 5/lb sáo as componentes de uma única equação
tomo centro de gravidade de qualquer corpo, Fig.5/4a, aplica-
vetorial
, ele mos o princípio dos momentos (veja a Seção 2/6) ao siste-
orda ma paralelo de forças gravitacionais. O momento da força
)em gravitacional resultante W'em relação a qualquer eixo é
lnte,
rosi-
igual à soma dos momentos, em relação ao mesmo eixo,
das forças gravitacionais dW atuando em todas as partí-
u:l "o^
n1,
(512)
v
C
;L
I
k
(a) (b)
-Í
A Figuro 5/ó
[ *ae I roo
f
_ JzdA
sam ser calculadas.
(5) Volumes- Para um corpo genérico de volume V e
'- A Y: l, .A (5t5)
massa específica p, o elemento tem uma massa 4* : pdV.
A massa específica p se cancela, se ela for constante em
Os numeradores nas Eqs. 5/5 são chamad os de momentos todo o volume, e as coordenadas do centro de massa tam_
z drea de printeira ordem.* Se a superffcie for curya, co_ bém serão as coordenadas do centroide C do corpo. Das
:ro ilustrado na Fig. 5/7 com o segmento de casca, todas Eqs. 5/3 ou 5/lb obtém-se
- três coordenadas serão envolvidas. O centroide C para
r
']Iomentos de área de segunda ordem (momento do momento de primei_ _ [.av
JC: I vdv _ Jzdv
re por
= ordem) serão apresentados mais adiante, na discussão do momãnto
:rcia de área, no Apêndice A.
de v , v 'v (5lB)
nassa
estes
intas,
,OVOI-
CONCEITOS-CHAVE
com- Escolha do Elemento de lntegração v v
sspe-
Aprincipal dificuldade da teoria não está nos seus concei_ I
Lento I
tos, mas nos procedimentos para aplicáJa, Com os centros
ongo I
Cdo
mentos é bastante simples, a dificuldade está na escolha I
.T
do elemento diferencial e em estabelecer as integrais. I
I Ser
Existem cinco orientações que devem ser observadas. dy
rssa
escolha de um elemento de terceira ordem dV : d,x ày d,z,
Ida que requer três integrações inadequadas.
(ó)
(2) Continuidade. Sempre que possível, deve_se esco_
lher um elemento que possa ser integrado em uma única Figuro 5/8
opelação contínua, capaz de cobrir toda a figura. Assim,
a faixa horizontal, mostrada na Fig. 5/ga, é preferível à
faixa vertical, mostrada na Fig. 5/9, que requer duas in_ v v
tegrações em separado, em função da descìntinuidade I
I
dy
I
I
v
e
I
//
I
.Í.
I
r
I
x"dv _ [ ""d.v
(a) --x (ó) --x
- [
x,: v t:- [nav
, 'v (516a.\
Figuro 5/l I
E essencial reconhecer que o subscrito c seve como um
lembrete de que os braços de momento, presentes nos (
(5) Coordenadas do Centroide de um Elemento. numeradores das expressões integrais para os momen-
Quando se utiliza um elemento de primeira ordem ou de tos, são seftipre as coordenadas dos centroides dos ele-
segunda ordem é essencial que se usem as coordenadas mentos escolhidos.
do centroide do elemento para o braço dos momentos no Neste ponto é importante você ter certeza de que
cálculo do momento do elemento diferencial.Assim, para entendeu claramente o princípio dos momentos, que foi
a faixa horizontal de área da Fig. 5/L2a, o momento de introduzido na Seção 2/4.Yocè deve reconhecer o signi-
dA em relação ao eixo y é x"dA, em que r" é a coordena- ficado ffsico deste princípio ao ser aplicado ao sistema
da r do centroide C do elemento. Note que o Íc ndo é o x de forças de peso paralelo mostrado na Fig. 5/4o. Vendo
que descreve o contorno da ârea. Para este elemento, na com clareza a equivalência entre o momento da resul-
direção y, o braço de momento y" do centroide é o mes- tante do peso W e a soma (integral) dos momentos dos
mo, no limite, como as coordenadas.y dos dois contornos. pesos elementares dW,reduz-se a chance de se cometer
Como um segundo exemplo, considere o meio cone algum engano ao se organizar os cálculos necessários. O
sóIido da Fig.5/I2b, com a fatia semicircular de espes- reconhecimento dos princípios dos momentos é fornecer o
sura diferencial, como elemento de volume. O braço de garantias de que a expressão correta será usada para E!
o braço de momento x", j" ê e" do centroide do elemento
infinitesimal escolhido. Só
v x Além disso, com a representação fisica do princípio Oa.
F.- xc l-- zc
dos momentos em mente, as equações Eqs. 5/4, 5/5 e 5/G,
que são relações geométricas, também serão reconhecidas
as
Os Exemplos 5/I a 5/5 que se seguem foram cuidado- A Seção C/10 do Apêndice C contém uma tabela de :ug
samente escolhidos para ilustrar a aplicação das Eqs. 5/4, integrais que inclui aquelas necessárias para os proble-
5/5 e 5/6 no cálculo da posição do centroide para segmen- mas neste capítulo e nos subsequentes. IJm resumo das o
tos de linha (barras esbeltas), áreas (placas planas finas) coordenadas dos centroides para algumas formas usa-
e volumes (sólidos homogêneos). As cinco considerações das comumente é dado nas Tabelas D/3 e D/4 do Apên-
de integração listadas anteriormente estão ilustradas em dice D.
detalhe nesses exemplos.
Forços Dishibuídos 187
de da EXEMPLO 5/I
lo eÌe- Cenlroide de um arco circular. Localize o centroide de um arco circular, como
nento mostrado na figura.
)nada
r Eqs. Slução. Escolher o eixo r, como eixo de simetria, faz com que t : 0. Um elemen-
to de arco diferencial tem comprimento d,L : r d.0, dado em coordenadas polares, e a d, C
mrdenada r do elemento é r cos g. \d
Aplicando a primeira das Eqs. 5/4 e substituindo Z : 2ar, obtém-se
: |fd
,tõa) .Ii: I x dLl (2ar)v
J _a
(r cos 0) r d.0
2q.ri:2r2 sena
v
rsena
l-- r cos 0
i ot
Resp.
de
Para um arco semicircular 2s.: a', o que fornece x : 2r/rr. Por simetria, vemos ime-
diatamente que este resultado também se aplica ao ârco de quarto de círculo quando
l6a-)
e metlida é feita como mostrado.
-r
um Sugestão Útil r
nos l! Deve ser perfeitamente evidente que as coordenadas polares são preferíveis às
ren- coordenadas retanguÌares paÌ'a expressâr o comprirnento cle um alco circular.
ele-
Q c- C
2r/n
que
)
ni-
rma
foi
r +
-L ___
+,"---l
l
rdo
iul-
dos
ter EXEMPLO 5/2
r.O v
cer
cenlroide de uma áreo triangular. Determine a distância ã desde a base de
Ìra 'm triângulo de altura h atê o centroide de sua área.
ìto
dy
Solução. O eixo r coincidir com a base. Uma faixa diferencial
é colocado de modo a h
:io de âtea dA : x dy é escolhida. Por semelhança de triângul os x/(h - y) : ó /b. Aplicando 't
/6, a segunda das Eqs. 5/5a, obtém-se
.as
,a
do
tAt=
t
J*dAt
- bh= fo b(h-y),
ït: J,y"ïay:?
bh2
ts_ó_ _l
i
'll
--x
do
l:-h
SA
e
Resp.
ri-
e- '
Este mesmo resultado é válido para qualquer dos outros dois lados do triângulo,
;e.
considerando-se uma nova base com a nova altura correspondente. Assim, o centroide
se situa na interseção das medianas, pois a distância deste ponto a partir de qualquer
lado, considerado como a base, é um terço da altura do triânguÌo.
EXEMPLO 5/3
centroide da área de um setor circular. Localize o centroide da área de um
setor circular em relação ao seu vértice. r
- 2rsena -Í
.)d
Resp.
r0 sen d
solução ll. A área pode também ser preenchida girando-se um triânguÌo de área '-c cl
diferencial em relação ao vértice e ao Ìongo de todo o ângulo do setor. Esie triângulo,
mostrado na ilustração, tem uma área dA : (r/2)(r d0), em que os termos de orãem
superior são desprezados. Do Exemplo 5/2, o centroide do elemento de área triangu- Solução I
lar está a dois terços de sua altura a partir do vértice, de modo que a coordenada r ao
centroide do elemento é x": lr cos 0. Aplicando a primeira das Eqs. 5/5o, obtém-se
Sugestões Uteis
@ {)bsclve cnirlaclosanrt:nk'
| x" dA1
11tLr: clevt-.rnos
Ltu - v2a\x - I _,r3, cos e)()r2 do) distingtrir ernt.r'r.:r vet'i:ivcÌ /,) e tì coÌìs-
tlrntc l.
c
1-a1 : 2q
5r" s€rÌ d €) 'f,,"t, ttti,lr|1,' l,ilr';r
rìiro usiil i , (.(,r)ìo ir
coorclcnacÌa rlo centloiclc clo r:k'nrc'nto,
e, como antes *:B 2 r sen a Resp.
" v
Para uma área semicirctlar 2a: Í, o que gera i :
4r/Br. por simetria, vemos I
2^
Ic=-TCOSU
imediatamente que esse resultado também se aplica à área do quarto de círculo em I
Solução II
4r/3t
=l l.* ._ ]
-,.
ForçosDistribuídos I89
EXEMPLO 5/4
v
Localize o centroide da áreasob acurvar: Èys desde* :0 atéx: a, I
I
r=kyg
I
I,an=
[ x"d.A) i l" td.,=
Ë*0.
Substituindoy : : a ---x
(x/h)ua eh alba e integrando, obtém-se
,= '-J l- a --x
ïr:"ff
\ab
- 3ab2
v:?o Resp. I
d.x
mos
Solução II. o elemento de área horizontal mostrado na figura de baixo pode ser
)ns-
empregado no lugar do elemento vertical. A coordenada r do centroide do elemento
retangular é x.: * + l/2(a - x) : (a + x)/2 queé simplesmente a média das coorde-
Ìoa nadas a e r das extremidades da faixa. Deste modo, v
l-x" a+tc
;o. =
2
6t
Lax: I x"d.Al *
Iu ,- x)d,y:
t,(+)@-x)d.y T hy"
dy
v
Ë,
em queyc : y para
faixa horizontal. A avaliação clestas integrais verifrcará os resul-
a a
_r_ Í
I
Sugestão Útil
Q Observe que r": r para o elemento ver-
tical.
190 Copílulo 5
EXEMPLO 5/5
z ooo
Volume hemisíérico, LocaÌize o centroide do volume de um hemisfério de raio r, y'+2"=r'
em relação a sua base.
z
Solução l.
Com os eixos escolhidos como mostrado na figura, por simetria, 2 0. i : :
O elemenüo mais conveniente é uma fatia circular de espessura dy paraÌela ao plano v
x-2. Como o hemisfério intercepta o plano y-z no círculo y2 + 22 12, o raio da fatia cir- :
cular é Z : + - y'. O volume da fatia elementar será
^[r' dy
O dV : r(r2 - y2) dy x
v
em que yc : y. A integração produz
y" = y/2 dz
zgnr"y : lroa t:Ê, Resp.
l1
Solução II.
De maneira alternativa, podemos usar, como nosso elemento diferencial, It z
uma casca cilíndrica de comprimento y,raio z e espessura dz, como mostrado na figu- ll
ra debaixo. Expandindo o raio da casca desde zero até r, preenchemos todo o volume. v
Por simetria, o centroide da casca elementar está em seu centro, de modo qru'ey": yl2,
O volume do elemento é dV :
(2rz dz)Q). Escrevendo y em termos de z, a partir da
equação do círculo tem-se y -- + z'. calculado na Solu- \,
^[r' -
Usando o valor de ltrr\
çã.o I pata o volume do hemisfério e substituindo na segunda das Eqs. 5/6o obtemos
Solução II
lvv: I y.dvl r!,rrs)i : I:ry Q,zJPZT) d'z
_D
Y:Br Resp.
r rd0
d0
As Soluções / e // são de uso semeÌhante, pois cada uma envolve um elemento do
forma simples e requer integração em relação a apenas uma variável. -v
Solução III
Solução lll. Como uma alternativa, podeíamos usar o ângulo 0 como nossa va-
riável, com limites de 0 e d2. O raio de qualquer elemento seria r sen 0, enquanto a
espessura da fatia na Soluçã,o I seÁa d,y : (r d,0) sen 0 e a da casca na Soluçã,o II seria
Sugestão Útil
dz : (r d0) cos 0. O comprimento da casca seria y : r cos 0.
Q Você pode identificar o eÌemento de voÌu-
me de orclern supelior que está ornitido
cla expressão para dW
Distribuídos l9t
dy
10
8
Á .-Í
I I
6
z I Problemo 5/4
Á r
5/5 Uma barra uniforme semicircular de raio r é sustentada por
Á um mancal na sua extremidade superior e está livre para
4 oscilar no plano vertical. Calcule o ângulo 0 entre o diâmetro
Á r e a vertical para a posição de equilíbrio.
2
Á r
z
o
t 4 6 810 0\
Problemq 5/Ì
v
I
'olu-
tido
Problemo 5/2
Problemo 5/ó
5/3 Especifrque as coordenadas r, y e z do centro de massa do 5/7 Determine a coordenaday do centroide da área sombreada.
sólido semicilíndrico homogêneo. Verifrque o resultado para o caso especial de a : 0.
v I
I
I
-----_v-
ï
I
360/ h
t ie'ì V/------x
60'
5/8 Determine as coordenadas r e y do centroide da área tra- 5 / I 2 Determine as coordenadas r e y do centroide da área som-
pezoidal. breada.
v v
I
I
I
I
I
I
a
b
h - - -x
Problemo 5/8
a ----&
2 Problemq 5/12
5/9 Determine as coordenadas r ey do centroide da área som-
breada. 5/ I 3 Determine as coordenadas do centroide da área sornbreada.
I \
I
13/
I
y= 1+;:. /
I õv x=h!'
I
I
a
1; I
6L
'0 x ---x
1 2 Problemo 5/9
b Problemo 5/13
v
I
I b
a
x,= ky'
I h
PÍoblemo 5/14
problemq5/10
Problemqs Re p rese nldli vos
--,----r
5l15 Localize o centroide da área sombreada mostrada.
5 /I I Determine as coordenadas do centroide da área sombreada.
v
I
v ,fix
I
V=DSen- I
o
b
0
- - -r
a ---x J= 4 -4
-ò
I
-41 --
Problemo 5/l Ì I Problemo 5/I5
ForçosDislribuídos 193
som- 5/ló Determine as coordenadas r ey do centroide da área tra- 5/20 Deternine as coordenadas do centroide do segmento da
pezoidal. rárea circular.
v !
I
I
I
I
I a
- -r Problemq 5/20
v
I
I -r
I
Problemq 5/21
d ---x problemq 5/17
5122 Determine as coordenadas r ey do centroide da área som-
ular breada.
5/ I 8 Determine as coordenadas do centroide da área sombreada.
v
v I
I
I
a
b
Y=kz'[ x
a
b
I
J--s
_'l- Problemq 5/22
0
0 a - x)
Problemq 5/18
5/23 Determine as coordenadas r ey do centroide da área som-
breada mostrada,
5/19 A massa por unidade de comprimento da barra deÌgada
varia com a posição, de acordo com a relação O: p6(7 - v
x/2), em que r está em metros. Determine a localização do I
+:-= 1
-a2 62
x 1m b
L
a ---x
Problemo 5/19 Problemo 5/23
194 Copílulo 5
5124 Localize o centroide da área mostrada na figura por inte- 5/28 Determine as coordenadas r ey do centroide da área som-
gração direta. (Cuidado: observe cuidadosamente o sinal breada.
correto do radical envolvido.)
v
I
v
I
I
I
rt
a
Í I -tc
Problemq 5/24 PÍoblemq 5/28
5/25 Use os resultados do Exemplo 5/3 paru calcular as coorde- 5/29 Determine a coordenaday do centroide da área sombreada.
nadas do centro de massa da parüe mostrada do cilindro
sólido homogêneo.
z v
I I
l-00 mm
a
z
x,- 450\
/45o
v x
b f-
I
Parabólica I
a
b
5 r
0 Problemo 5/30
0 a
Problemq 5/2ó 5/31 A figura representa una peça plana de uma chapa metáli-
ca, simétrica em relação ao eixoA-Á, e que tem o contorno
5127 Determine a coordenada y do centroide do volume resul- superior parabólico. Escolha as suas próprias coordena-
tante da revolução de 360', em torno do eixo y, da ârea das e calcule a distância E a parbir da base ató o centro
sombreada do Prob. 5/26. de gravidade da peça.
ForçosDislribuídos 195
----t----
30 mm v R
I
4 3-R
I
4
20 mm
l-.-30
I
A Ptoblemo 5/3.|
I
5132 Localize o centroide da área sombreada entre a elipse e I _-+ - -r
o círculo. f'
v
I
Problemo 5/35
+
I
b a
I
5/3ó A espessura da placa triangular varia linearmente emy,
I
:
desde o valor /o ao longo da sua base emy 0 até2toemy :
b. Determine a coordenaday do centro de massa da placa.
Problemo 5/32
7--!
I h
I
h
b ,lt.
tt, Lo
2
Problemo 5/3ó
200 mm
r=hz"
\ R -x 0 l_ z
0
I
I
v it'(l
Problemo 5/4ì
I
I
------JC
v Lo
I
I
,lÌ.-
I
100 mm --x
Problemq 5/38
x --
5/39 Determine a coordenaday do centroide do volume obtido pela -ì .to
r.
revolução de 90', em torno do eixo z, da área sombreada do
triângulo retângulo, conforme mostrado na figura. Problemo 5/42
h
,/h -:l
:.:úr
a
-x
b d x
--- Lt
/y
2R
\.V r
x :: -.1
:FJ:J
::-r
Problemo 5/40
í
>5141 Determine a coordenada y do centroide da área plana
mostrada. Coloque lz : 0 em seu resultado e cornpare-o com
Á 4R
o resultado ,: óÌt
para uma área semicircular completa.
(Veja o Exemplo=5/3 e a Tabela D/3.) Avalie também o re- -\i
sultado para as condições
'42 n: i . n:1. Problemo 5/44
-fl
=:,m
ForçosDislribuÍdos 197
>5145 Determine a coordenada r do centro de massa da casca >5146 Determine as coordenadas r e y do centroide do volume
cilíndrica de espessura uniforme e pequena. gerado pela revolução de 90o, em torno do eüo z, da área
sombreada.
z
I
te em
até to
lassa
/y
4R
-Í
Problemo 5/45 Problemq 5/4ó
r ob-
5/4 Corpos Compostos e presentadas matematicamente. Para esses casos, deve-
Figuros; Aproximoções mos nos valer de um método de aproximação. Como um
irea
exemplo, considere o problema de localizar o centroide C
Quando um corpo ou uma figura pode ser conveniente- da ârea irregular mostrada na Fig. 51L4. Aâreaé dividida
mente dividido em diversas partes, cujos centros de massa em faixas de largura Ar e altura variável h. A fuea A de
são facilmente determinados, usamos o princípio dos mo- cada faixa, tal como a que é mostrada sombreada, é h Ax
mentos e tratamos cada parte como um elemento finito do
todo. Tal corpo está ilustrado esquematicamente na Fig.
í13, Suas partes têm massas trl1, /tï21 n'Ls e as respectivas
coordenadas dos seus centros de massa são r-r, Jcr, i, na frc
direção *. O princípio dos momentos dá
X2
\ G2 G I
como um todo. Relações similares são váIidas'para as ou- d, \ Gs
tras duas direções coordenadas. ITL2
:po Nós generalizamos, então, para um corpo com qualquer
tn1 lTLo
número de partes e expressando os somatórios de forma
condensada para obter as coordenadas do centro de massa X
>mY Figuro 5/ I 3
- Z Zrn7 (517)
2m Zm 2m
-Í
I
EXEMPLO 5/ó
v
Localize o centroide da área sombreada. I
k--120
Solução. A área composta é dividida nas quatro formas elementares mostradas na 40
frgura debaixo. As posições dos centroides de todas essas formas podem ser obtidas
da Tabela D/3. Observe que as áreas dos "furos" (partes 3 e 4) são consideradas como
negativas na tabela a seguir: 40
30
A x v xA yA l.,l 50-l
--x
PARTE mm2 mm mm mm3 mm3 30'
1 12 000 60 50 720 000 600 000 Dimensões em milímetros
2 3000 140 100/3 420 000 100 000
ò -t474 60 L2,73 -84 800 - 18 000
4 -800 t20 40 -96 000 -32 000
TOTAIS L2790 959 000 650 000
1
4
Os equivalentes em área às Eqs. 5/7 sáo agora aplicados e levam a
t"
2,Axf
Ì: ï?f# : z5,o mm Resp.
-"Al
Y
>AÀ
>Al
t: it'f# : 50,8 mm Resp.
ForçosDislribuídos 199
EXEMPLO 5/7
6
Determine aproximadamente a coordenada r o centroide do volume de um corpo
cujo comprimento é 1 m e cuja área da seção transversal varia com tr como mostrado 5
na figura. 4
3
-
2
Solução. O corpo é dividido em cinco seções. Para cada seção, os valores médios
da ârea, volume e a localização do centroide são determinados e colocados na tabela 1
a seguir:
0,4 0,6 0,8 1,0
r'fr
A-uu Volume V i vi
INTERVAIO m2 m3 m m4
l5 0-0,2 Õ 0,6 0, 1 0,060
0,2-0,4 4,5 0,90 0, J 0,270
0,4-0,6 5,2 r,04 0, 5 0,520
Uma 0,6-0,8 5,2 t,o4 0, 7 0,728
0,8-1",0 4,5 0,90 0, 0,810
igual
átea TOTAIS 4,48 2,388
)rea
ì por Sugestão Útil
x 2,388 : 0,533 m Resp. Q Note que a folma do colpo tornacÌa como
[":""+] 4,48
íitlreio de.r' c -- tlào rrft'ta Í.
EXEMPLO 5/8
z
Localíze o centro de massa do conjunto formado por um suporte e um eixo. A face
vertical é feita de uma chapa de metaÌ que tem massa de 25kglm2. O material da ba-
se horizontal tem uma massa de 40 kglrrr2 e o eixo de aço tem uma massa específrca
de 7,83 Mg/m3.
tc
Solução. O corpo composto pode ser considerado como formado dos cinco elementos
mostrados na parte inferior da ilustração. A parte triangular será considerada como 40
uma massa negativa. Para os eixos de referência indicados fica claro, por simetria, 75
que a coordenada * do centro de massa vale zero. v
A massa m de cada parte é facilmente calculada e não precisa de nenhuma expli-
cação. Para a Parte 1, temos do Exemplo 5/3 que:
-x
z :4, :4(50) - 2l,2mm
3n 3r
Para a Parte 3 vimos no Exemplo 5/2, qwe o centroide de uma massa triangular está Dimensões em miÌímetros
a um terço da altura, tomada em relação à base. Medindo a partir dos eixos coorde-
nados tem-se
z : -ttío - 25 - $tzslt
: -1oo mm
As coordenadasy ez do centro de massa das partes restantes estão evidentes por 2
inspeção. Os termos envolvidos na aplicação das Eqs. 5/7 sáo melhor manipulados na 5
forma de uma tabela como se seg'ue:
ft1, v my ITLZ
PARTE kg mm mm kg m kg.mm 4
1 0,098 0 21,2 0 2,08
2 0,562 0 -75,0 0 -42,L9
D -0,094 0 - 100,0 0 9,38
4 0,600 50,0 - 150,0 30,0 -90,00
5 7,476 75,0 0 1t0,7 0
TOTAIS 2,642 L40,7 -120,73
200 Copílulo 5
2n,yf
Í
zml
t:#É: 5B,B mm Resp.
lz:'.ry<l
L >ml
z: -Y:P;,' : -45l mm Resp.
PROBTEMAS v
I
600
Ítm
I
I
I 300 -----x
80 mm
Problemq 5/49
80
r20 v
I
--x
Dimensões em milímetros
Problemo 5/47
h
a
5/48 Determine as coordenadas do centroide da área sombreada.
600
/ 60o
v Problemo 5/50
I
50 nìm
75 mm
I
I
---x
F
l25rr'm
150 mm
60 mrn
Problemo 5/48
125 mm
1_
5/49 Determine as coordenadas do centroide da área trapezoi-
dal mostrada. Problemo 5/51
Dislribuídos 2Ol
I
v -T_-
I
I
I I
I
mm
-T
40
rnm
ÍÌm
170 mm v ü x
l=ao mm G0 mm--l Problemo 5/55
Problemas Pepresentolivos
-f -Í
30 mm
i- 150 mm l-50 mm
--]
5/5ó Determine a coordenaday do centroide da área sombreada'
Problemq 5/52 75 mm
z I --x
I
I
l-----
60 rnm
ts- 60 mrn Problemo 5/5ó
'oì r- ì r-'o
x/ 10
. r- l_0
720
T
I
10 10
Problemo 5/53 50
l_
Determine as coordenadas
breada.
r ey do centroide da área som- f L 80 --! 10
160
Dimensões em milímetros Problemq 5/57
v
I
z
I
r'o nì iriiì
------x
Problemo 5/54
z
I
I
a R
a I
2 a
2 -x
a 2
ra
a 2
2 z
d
2 Problemo 5/ó2
v
5/ó3 Determine as coordenadas do centro de massa do corpo
x/ construído de uma placa quadrada uniforme, uma haste
reta uniforme, uma haste de um quarto de circunferência
Problemq 5/59 uniforme e uma esfera (dimensão insignificante).4 massa
de cada componente é dada na figura.
156
b
ô
35 0,L\m
343 22
35
t 0,5m
312 - -l
Dimensões em milímetros
0,rm .-y
problernc: S/óO
0,25m
x'
5/óI Determine o centro de massa do suporte, feito de uma placa
de espessura uniforme. Problemo 5/ó3
40 mm 80 mm
B0 mm 600 mm
z
100 mm x
150 mm
5/ó2 Determine o centro de massa do hemisfério homogêneo 5/ó5 Determine as coordenadas do centro de massa do corpc
que apresenta uma pequena porção hemisférica central homogêneo mostrado. O furo é no centro da superfície ho.
removida. rizontal superior.
ForçosDistribuídos 203
140
30 ,/---.-..--
) f
x/ 40
Problemo 5/ó8
Dimensões em rniÍmetros
5/ó9 Determine as coordenadas do centro de massa do conjun-
Problemo 5/ó5 to soldado, composto de barras delgadas, uniformes e de
mesma seção.
5/óó Determine as coordenadas do centro de massa do corpo
com cinco furos passantes. Cada um dos furos de menores z
tem.um raio de 6mm I
z
I
a
L\
v
d
40
I
-Í
I
-+ PÍoblemo 5/ó9
v
x/ 5/70 Determine a coordenadaz do centroide do sólido retangu-
lar com um furo semiesférico. O centro da semiesfera está
no centro da face superior do sólido, e z e medido a partir
da face inferior do sólido.
Dimensões em milímetros z
I
Problemo 5/óó I
z
I
2,5R
Problemo 5/70
100 mm
5 / 7 I Determine a coordenada z do centroide do sólido retangular
com um segmento semiesférico (menor que uma semies-
x mm v fera) removido. O centro da semiesfera está localizado a
uma distância de R/4 acima do centro da face superior do
sólido, e o z é medido a partir da face inferior. Consulte o
Problemo 5/ó7 resultado do Prob. 5/34.
2O4 Copítulo 5
z
I
5/74 Determine as coordenadas do centro de massa do suporte,
R feito de uma chapa metálica de espessura uniforme.
I
4
I
100
1,5R 100
75
x-
75
v
Problemo 5/71
-y v
r' I
70 I
Problemo 5/72
Cr
5/73 Determine as coorden adas x, y, e e do centro de massa da
peça formada por uma placa de alumínio de espessura
20 mm
uniforme.
z Problemq 5/75 Ê!
I
I
-ur
I áì
I
lr-
5176 Uma abertura é feita na casca cilíndrica fina. Determine ie
- -' x,y e z do centro de massa do corpo
I
as coordenadas ho_
I
I
mogêneo.
I
z
I
240
ÌnÌn
L -v
tÍ
2
3L
80 mrn 8 -Í
L
i. 8
->
16 um segmento de linha de comprimento Z, no plano r-3',
I
iesse anel é igual à sua circunferência vezes sua altura L___ ------x
rclinada, ou dA : 2ny dL. A área total é, então,
A:2n I vdL
Como yZ : I ydL, a ârea é Figuro 5/ I 7
A: %ryL (5/8)
Os dois teoremas de Pappus, dados pelas Eqs.5/8 e 5/9,
:m que y é a coordenaday do centroide C da linha de com- são úteis para determinação de áreas e volumes de revolu-
rrimento Z. Assim, a área gerada é igual à área lateral de
ção. Eles são usados também para determinar os centroi-
.m cilindro circular reto de comprimento L e raío y. des de curyas e áreas planas quando conhecemos as áreas
No caso de um volume gerado pela revolução de uma e volumes correspondentes criados pela revolução dessas
área em torno de uma linha que não intercepte seu plano, frguras em torno de um eixo que não intercepte o plano da
:siste uma equação, igualmente simples, para determinar curya. Dividindo a ârea ou o volume por 2n vezes o com-
: volume. Um elemento do volume gerado pela revolução primento do segmento de linha ou a área plana correspon-
laâreaA em torno do eixor, Fig.5/17,é o anel elementar de dente, obtém-se a distância desde o centroide até o eixo.
seção transversaldA e raioy. O volume do elemento é igual No caso de uma linha ou uma área sofrer uma revolução
ao produto de sua circunferênciapor dA or dV : 2rry d,A, de um ângulo 0 menor do que 2z', podemos determinar a
e o volume total é superfície ou o volume gerado substituindo 2rr por 0 nas
Eqs. 5/8 e 5/9. Assim, as relações mais gerais são
v:2n I vdA
ComoyA:lydA,ovolumeé A: E'L (5/8a)
V: %ryA (5/9) e
v
I
L
I
dL i
I
4 í
I
C
I
I
v v
I
LI I ___L_Í
Figuro 5/ló
*Atribuídos a Pappus de AÌexandria, um geômetra grego que viveu no
terceiro sécuÌo a.C. Os teoremas frequentemente levam o nome de Guldi- Outra vista do Viaduto Millau no sudeste da França, que apaÍece
nus (Paul Guldin,7577-1643),Sue reivindicou autoria original, ernbora os na capa. Observe que a altura total dos pilares está encoberta aqui,
trabalhos de Pappus fossem aparentemente conhecidos por ele. O Mmeeds I Dreomstime,com
206 CopÍïulo 5
EXEMPLO 5/9
Determine
versal circular.
o volume V e a ârea superficial A do toroide compÌeto de seção trans- l-R
Solução, O toroide pode ser gerado pela revolução da área circular de raio a por
360' em torno do eixo z. Com o uso da Eq.5/9a, obtemos
O V:0rA:2tr(R)Gra2):2tr27a2 Resp.
Sr-rgestão Util
Q Notc tluc o ânguìo í) é igulÌ tr 2z ltala
rcvoluciìo ccrmpkrta cÌo aneÌ. C) r'csLrìtar.i
r'-' clatlo pcÌa Ì,ìq. 5/9.
EXEMPLO 5/I O
z
Calcule o volume V do sólido gerado pela revolução da área do triângulo retângu-
lo de 60 mm por 180" em torno do eixo z. Se esse corpo fosse construído de aço, qual
seria sua massa m?
60
mm
m : pv: lgl,r,ru,rou,
--,,
frruo I rfiL-J' 2
I
:2,2tkg Resp.
I
60
mm
I
30 60
l- mm mm
Sugcstão Util
{f Notc rlue í/ é cìaclo em raclianos
ForÇosDistribuÍdos 2O7
NOBTEMAS v
--r
12 mm
z 45'
135
ve'
Problemo 5/77
z
I
45
Problemo 5/81
Problemas Representativos
35 mm 5182 O tanque de armazenamento de água é uma casca de revo-
r 50
mm
Ìução e deve ser recoberto com duas camadas de tinta, que
80 proporciona uma cobertura de 16 m2 por galão. O engenhei-
mm
ro (que se Ìembra de mecânica) consulta um desenho em
escala do tanque, e determina que a linha curvaÁ-BC tem
Problemo 5/78 um comprimento de 10 m e que seu centroide estâ a2,5 m
da linha do centro do tanque. Quantos galões de tinta serão
usados para o tanque, incluindo a coÌuna cilíndrica vertical?
5/79 Calcule o volume Vdo sótido gerado pela revolução da área
trianguÌar direita de 60 mm por 180' em torno do eixo z.
A
60
mm
I -x
6m
mm
Problemo 5/82
Problemo 5/79
5/83 Determine a massa de uma mangueira de radiador de
5/80 O arco circular é girado de 360' em torno do eixo y. Deter- comprimento de um quarto de circunferência. O diâmetro
u mine a área superficial externa S do corpo resultante, que interno é de 40 mm, a espessura da parede é de 4 mm e a
é uma parte de uma casca esférica. massa específrca do material da borracha é de 1050 kg/ms.
)
I
208 Copítulo 5
z
I
I 40 mm 18 mm
T
v-
l.
nìm
Problemq 5/83 rl
l- 36 mm-!
problemo S/8ó
5/84 A seção transversal de um corpo mostrada, é de um anel
circular completo formado pela revolução em torno do eixo
dos z, da área octogonal. Toda a superÍície será coberta com
5/87 Determine a área da superfície interna (gerado pela revo_
um revestimento especial. Determine a área da superfície. lução completa de ABC em torno do eixo z) do cãrpo mos-
trado em corte.
20
A
I
70 mm
40
20
80 mm
t40 20 60 20
Dimensões em milímetros _t
Problemo 5/84 120 mm
probtemq 5/97
5/85 O abajur mostrado é construído com uma chapa de aço de
0,6 mm de espessura e é simétrico em relação ao eixo e.
Tanto a parte superior como a inferior é aberta. Determine 5/88 Determine a área total da superÍïcie do sólido gerado pela
a massa do abajur. Considere o raio no meio da espessura revolução de 360" da área sombreada, em torno do eixì r.
média da chapa.
v
I
I
1
I
30 r
ï
60
Problemo 5/88
Iú
I
r10,10,
I
F +l<
tlt -t+20 ,10,
-trl
100
-I
Dirnensões em milímetros
PÍoblemo S/85 _t
5/8ó Calcule o volume V do espaçador mostrado, em forma de
Dimensões em milímetros
um anel completo e com a seção semicircular. Calcuìe tam-
bém a área superficialA da parte externa do espaçador. Probtemo 5/89
ForçosDislribuÍdos 2Og
5/90 Determine a área superficial de um lado da casca uniforme 5/93 A superffcie de revolução mqstrada é obtida através da
em forma de sino, mas de espessura desprezível. revolução dc dois arcos cirqilares AB e BC, em torno do
eüo vertical. Calcule a área externaÁ dessa superffcie.
T
I IÌìm
A
--v mm
IB
.'v(>
1()s-
Problemo 5/93
Problemo 5/90
5/94 Determine o volume gerado pela rotação de 180", da área
semicircular.
5/91 Um molde de aço, mostrado em corte, tem a forma de um
sólido gerado pela revolução em torno do eixo z, d.a área
sombreada. Calcule a massa m do molde.
75 mm
60 mm z
160 mm
Problemq 5/9I
30 mm
5/92 Um volante de controle manualfabricado de alumínio, e
é
tem suas proporções mostradas na vista em corte. A ârea
total da seção mostrada é de L5.2OO mm2, e a roda tem t_
-)
or- massa de 10 kg. Calcule a distância F do centroide ao meio
_-+-
L,75
da seção. O alumínio tem massa específica de 2,69 Mg/m3. f
rit
Problemo 5/95
12 mm
48 mm
t24mrn
5197 A área sombreada é limitada por meio ciclo de uma onda 5/ 99 Para prover sustentação suficiente para o arco de alvenaria,
senoidal e pelo eixo da onda. Determine o volume gerado projetado como mostrado, é necessário conhecer seu peso
por uma revolução completa em torno do eixo x da ârea. totaÌ W. Use os resultados do Prob. 5/16 e determine W. A
massa específica da alvenaria é de 2,40 Mg/m3.
v r
I
f
I I
--l
b
J
+
L -l
I
8m \. /
.----60'..-. /
Y.1
Problemo 5/99
Problemo 5/97
5/ I 00 Calcule a massa ne de concreto necessária para construir
5/98 Uma superfície é gerada pela revolução completa em torno a represa em arco mostrada. O concreto tem uma massa
do eixo z,do arco circular com 0,8 m de raio e ângulo de específica de 2,40 Mg/m3.
a
120". O diâmetro do gargalo é de 0,6 m. Determine a área
l
T
externa gerada. -l ro- C
€
m
T
d
c
\10,8 10m ã
m
Seção A-Á 1 o
ò
60"
12p" ) I ü
II
\, dr
Á
c
200 m oc
0,6 m -] E:
a
qu
õl:
SEçAO B TOPTCOS ESPECTA|S entre as forças resultantes e a resistência interna da viga, da
concomitante, para suportar essas forças. A primeira parte
dessa análise requer a aplicação dos princípios da estática.
tE.
516 Vigos - Efeitos Externos A segunda parte envolve as características de resistência (fo
dos materiais e é, normalmente, tratada em estudos de
Vlgas são elementos estruturais que oferecem resistên-
mecânica dos sólidos ou de mecânica dos materiais.
cia à flexão devida a cargas aplicadas. A maioria das vigas
Esta seção trata dos carregamentos e das reações exter-
é uma barra prismática longa e as caïgas são normalmente
nos atuando em uma viga. Na Seção 5/7 tratamos da distri-
aplicadas na direção normal aos eixos das barras.
buição das forças e dos momentos internos ao longo da viga.
Vigas são, sem dúvida, os mais importantes de todos os
elementos estruturais; de modo que é importante entender
Tipos de Vigos
a teoria básica que fundamenta seu projeto. Para analisar a
capacidade de as vigas suportarem carregamentos deve- As vigas chamadas de estaticamente determinadas são
mos, primeiramente, estabelecer os requisitos de equilíbrio vigas que estão apoiadas de tal forma que as reações ex-
da viga como um todo e de qualquer parte dela considerada ternas nos seus apoios podem ser calculadas aplicando-se
separadamente. A seguir, devemos estabelecer as relações apenas os métodos da estática. Uma viga que tenha mais
Forços DistribuÍdos 2ll
aria,
peso -U2-J =.t
W.A ln
Apoio simples
Apoio contínuo w
L
Engastada-liwe (a)
Engastada e apoiada
R =!wL
2
2L/3 4
ID
sao
i ex-
C D
- -*
o-se
A x dx
nais B Figuro 5/19 Figuro 5/21
212 Copílulo 5
Como nos casos anteriores, a resultante R está localizada Para a distribuição da Fig. 5/2I, a coordenada vertical do
no centroide da ârea considerada. A coordenada r desse centroide não precisa ser determinada.
centroide é determinada pelo princípio dos momentos IJma vez que as cargas distribuídas tenham sido redu-
47: I xw dn, ou zidas às suas cargas concentradas equivalentes, as rea-
ções externas agindo na viga podem ser determinadas
por uma análise estática direta, como foi desenvolvido
_ [ **a* no Capítulo 3.
'"R
EXEMPLO 5/I I
m m
Determine a(s) carga(s) concentrada(s) equivalente(s) e as reações externas
para a viga com apoio simples que está submetida à carga distribuída mostrada. 2800 N/m
1200 N/m
A B
SOIUção. Aárea associada ao carregamento distribuído está dividida nas áreas
retangular e triangular mostradas. Os valores das cargas concentradas são deter-
minados calculando-se as áreas e essas cargas estão localizadas nos centroides Sugestão Útil
@ das respectivas áreas.
IJma vez que as cargas concentradas tenham sido determinadas, elas são colo- Q Obserwe que usuahnente é desnecessário
cadas no diagrama de corpo livre da viga juntamente com as reações externas em reduzir um dado carregamento distribui
Á e B. Usando os princípios de equilíbrio, temos do a uma tinica carga concentrada.
Lx
Observe, por inspeção, que A, : 0.
Forços Dishibuídos 213
PROBTEMAS 2 kN/m
1,5
Problemos InlrodulórÍos v
300 I
a__r
carregamento distribuído uniforme. 1)
B
v
I m m m m
I 4kN/m m
L__x
Problemo 5/105
A B
5/ t 0ó Determine as reações nos apoios para a viga com o car-
300 mm mm regamento mostrado.
Problemq 5/l0l
1 1
1500 N/m 6m m m
Problemo 5/10ó
A B
I l-m
400 N
2m
5/107 Determine as reações dos apoios
com o carregamento mostrado.
wg
emA e B para aviga
Problemo 5/lO2
m m
.l
Problemq 5/103 I
A
1200 N/m
+ I
o
2t
3
Problemq 5/108
?_2m +_r*_ _]
Problemos Represenlalivos
Problemq 5/104
5/ I 09 A viga está submetida à carga distribuída e ao momento
mostrado. Se M for aumentado lentamente a partir de
5/105 Determine as reações em A e B para a viga submetida zero, em que valor Mo o contato em B mudará da super-
a uma combinação de cargas distribuída e concentrada. ffcie inferior para a superior?
214 Copíïulo 5
v
I
Forma de
I
senoidal
4000 N/m l__x
üt
1m +,",+ 1m 1m
A
Problemo 5/109
40kN.m 60 kN/m
24 kN/m
Problemo 5/l l0
5/t I I Calcule as reações dos apoios emÁ e B pata a viga sub- --x
metida às duas cargas distribuídas com variação linear. A
ttq u2
6 kN/m
Problemo 5/I l4
2 kN/m 5/ I t 5 Calcule as reações dos apoios em A e B para a viga sub-
4 kN/m
metida aos dois carregamentos linearmente distribuídos.
A
m
4m 6m kN/m
3 kN/m
Problemo 5/I I I
3 kN/m
t)
2400 N/m
1200 N/m
A ---x
6m
A
Problemo 5/I20
B w = k^,li
w
I
x---
5/l l8 A carga por unidade de comprimento da viga varia como
mostrado. Para x : 3 m, a carga é d,e w : 3,6 kN/m. Em A
x : 0, a carga aumenta com uma taxa de 2000 N/m por
metro. Calcule as reações de apoio em A e B.
Problemq 5/l2l
I 4kN
I 6 kN/m T
2 kN/m 0,5 m
'1,
X
3m --,-L_
A B
Problemq 5/I I8 0,6 m 1,4 m 0,4 m 0,6 m
Problemo 5/122
5/l 19 Determine as reações no engaste para a viga que está
submetida a uma combinação de carregamento distribuí
do uniforme e parabólico. 5/ I 23 Determine as reações no apoio para a viga, que está sub-
metida a uma combinação de carregamentos distribuídos
/el uniforme e parabólico.
Ìto
8 kN/m
u Região
I
A
\ B
I
6 kN/m
I Vértice
I
2 kN/m
3m 2m
a
Í
Problemo 5/I l9 A B
Problemo 5/ I 24
5/7 Vigos
- Efeitos lnternos Considere a força cortante V e o momento fletot M
causados por forças aplicadas em um único plano da vi-
A seção anterior tratou da redução de uma força distri- ga. As convenções para os valores positivos do cortante
buída a uma ou mais forças concentradas e a subsequente V e do momento fletot M, mostrados na Fig. 5/23, são
determinação das reações externas atuando na viga. Nesta as normalmente usadas. Do princípio da ação e reação
seção introduziremos os efeitos internos da viga e aplica- podemos ver que as direções de Ve de M são invertidas
remos os princípios da estática para calcular os esforços nas duas seções. É frequentemente impossível dizer, sem
internos de cortante e de momento fletor como função da efetuar os cálculos, se o cortante e o momento em uma
posição ao longo da viga.
seção partiçular são positivos ou negativos. Por esta ra-
zão é aconselhável representar V e M em suas direções
positivas nos diagramas de corpo livre e deixar os sinais
Além de suportar tensão trativa ou compressiva, uma algébricos dos valores calculados indicarem as direções
viga pode resistir a cisalhamento, flexão e torção. Esses apropriadas.
três efeitos estão ilustrados na Fig.5122. A força V é cha- Para ajudar na interpretação física do momento fle-
madaforça cortante, o binário M é chamado momento fle- tor M, considere a viga mostrada na Fig. 5/24 flexíonad,a
tor e o binário 7 é chamado momento torsor. Esses efeitos por dois momentos iguais, positivos e opostos, aplica-
representam os componentes vetoriais da resultante de dos às suas extremidades. A seção transversal da viga é
forças atuando em uma seção transversal da viga, como tratada como um perfil H, com uma alma central muito
mostrado na parte inferior da figura. fina e flanges pesados em cima e embaixo. Para essa vi-
ga podemos desprezar a carga suportada pela alma em
comparação com aquela sustentada pelos dois flanges.
v
+V
+M +M
v t
Cisalhamento r
i
+V
;
M J
FIexão M
Figuro 5/23
T
Torçâo T
j
+M +M I
:
+T I
J
v
Carregamento combinado T a
a
tigura 5122 Figuro 5/24 À
ForÇosDislribuídos 217
ou
:XEMPLO 5/I3
4kN
Determine as distribuições de cortante e de momento produzidas na viga simples
x)
4oiada pela carga concentrada de 4 kN.
6m 4m
éo
M(> %lução. A partir do diagrama de corpo Ìivre de toda a viga determinamos as
em reações dos apoios, que são
nte
lia- R1 : 1,6 kN .82 : 2,4 kN
lles 4kN
v
Uma seção da viga de comprimento r é isolada e no seu diagrama de corpo liwe I
Esses resultados são válidos apenas para seções da viga à direita da carga de 4 kN. 1,6
tM Os valores deV e M estáo mostrados nos gráficos. O momento fletor miiximo ocor- 0 r,fr
ite-. re onde o cortante muda de sentido. Conforme nos movemos no sentido positivo dos 0 6
lda r, começando com Í : 0, vemos que o momento M ê, simplesmente, a âtea acumulada
.ma sob o diagrama de cortante. -2,4
M, KN.M
lla- 9,6 -
roe
0 Í,h
0 6 10
con-
per-
3nto Sugestão Útil
ções
Q Devemos ser cuiclaclosos pala não esco-
lhermos nma seção eÌÌl quc uÌÌla caÌga
concentracla atue (tal coÌììo eÌll r : 6 m),
pois as explessões do cortante e do mo-
mento apresentam cÌescontinuidacÌes nes-
sas posições.
22O CopÍïulo 5
EXEMPLO 5/ì4
A viga em balanço está submetida a um carregamento (força por unidade de
comprimento) cuja intensidade varia na proporção de ru : u;o sen (nrll). Deter-
mine o esforço cortante I/ e o momento fletor M em função d,arazáo xll.
tXEy : 0l Vo - Ito*
o* :o ,o: |n*o".nf a* :'+ Mo
1
n*l' *ol2 Mo M
*o:-*lt'lr"n!
- 1T. L t -*, cos lJo 7f
x
A partir do diagrama de corpo liwe de uma seção arbitrária de comprimento
r, a integração da Eq. 5/10 nos permite determinar o esforço cortante no interior E vo
)
v
da viga. Então,
0,637
@ Wv: -w d.xl
Jvo
I"v av: I
I
JO
wnserÌ
T1:.
L
, dx
2wsl v
v-vo:l+*, ,4:,, ÍT
wol
cos1fx. -l
I
wol
0
ou na forma adimensional 0 0,2 xll 0,6 0,8 1,0
0
ldM : V dxl
I* I:-Í (t * *,i)a, Srrgcstòcs Utcis
"o*: @ Hervernclo simetli:r, Íìctr cÌaro qllc rì ì'c-
M - Mo:+1. ,4""'-),, suÌtaltc R - V,, - 2 LLt,,Ll ir clo c:u'r'ega-
mcnto distribttído atr-rn lLo rt.reio cla viga
clc. rrrockr clue o cquiÌíbrio cÌc ntorncntr
* : -**' **:tl,* f ,"n T tl ì'cì(ÌLÌCÌ (Ìuc rìy'rì - 11112 : u,,,l.tl'ii. O sr-
nal ncgatilo inclica c1uer, fisicarreute. ,
EXEMPLO 5/I5
1kN/m
Construa os diagramas de esforço cortante e de momento fletor para a üga 1,5 kN
carregada e determine o momento M máximo e sua posição r a partir da extre-
nidade esquerda. I I
blução. As reações dos apoios são mais facilmente obtidas considerando as !-r
resultantes dos carregamentos distribuídos, como mostrado no diagra-ma de cor- - 2m
1m 1m
po livre da viga como um todo. Inicialmente, a viga é analisada a parhir do dia-
grama de corpo liwe de uma seção contida no intervalo 0 < r < 2 m. O somato-
rio das forças verticais e o somatório dos momentos em rela@o à seçao cortada, v 1kN
resulta em I
2kN
>! mì I I
1,5 kN
13
tr4,:01 v:L,233-0,25x2
Esses valores de Ve de M são válidos para 0 < x 1 2 me estão representados r = 1,233 kN Rz = 3'27 kN
para esse intervalo nos diagramas de cortante e de momento mostrados.
A partir do diagrama de corpo livre da seção para a qual2 1 x 1 4rn,o 0,25x2
equilíbrio na.direção vertical e o somatório dos momentos, em relação à seção ?,x
L (1)
v 1,5 kN
cortada, fornecem 2
6-x
M
lr4,:01 V + I(tc - 2) + I- 1,283:0 V:2,23 - x
x
Dl4: 0l M+ L(x - r)";' + rt* -|rzll - L,233x: o P
v
M
1,233 kN 3,27 kN
M: -0,667 * 2,23x - 0,50x2 I(x -2)
l KNI I
x-2
Esses valores deV e de M estão mostrados nos diagramas de cortante e de mo-
2
nento para o intervalo 2 < x < 4 m.
A análise do restante da viga é feita a partir do diagrama de corpo livre da M
pa.rte da viga à direita de uma seção no próximo intervalo. Deve ser observado
que Ve M estão representados em seus sentidos positivos. Os somatórios das x
frrças verticais e dos momentos em relação a essa seção, levam a P
v
1,233 kN
V: -1,767 kN e M:7,33 - I,767x
v, KN
Esses valores deV e de M estão mostrados nos diagramas de cortante e de mo- I
A
--x
;
'l B
5/130 Construa os diagramas de cortante e de momento fletor
para a viga carregada. Qual o vaÌor do cortante e do mo-
mento no meio da viga.
I I I
Ò o o
Problemo 5/125
P P
5/l3l Construa os diagramas de cortante e de momento fletor
I I para a viga mostrada e encontreo momento fletor M na
2 2 seção C.
A
4kN 1 5kN
Problemq 5/12ó
H
5/127 Construa os diagramas de cortante e de momento do
trampolim, que sustenta o homem que pesa 80 kg, pronto A C B
para mergulhar. Especifique o momento fletor de inten- 3kN
sidade máxima. l_ 1m 1m-1-1m ,l Problemo 5/l3l
5/ 132 Construa os diagramas de cortante e de momento fletor
para a viga submetida a duas cargas concentradas. De.
termine o momento fletor máximoM_* e sua localização.
tc w
B I I I
4 2 4
A a a B
1,,2
4
P
Ptoblemo 5/127
Problemo 5/.l32
5/128 Construa os diagramas de cortante e de momento fletor
para a viga carregada e determine a distância d, a partir Pro ble m qs Re p rese nlotivo s
da direita de A, onde o momento é zero.
5/I33 Construa os diagramas de cortante e de momento fletor
para a viga carregada e encontre a intensidade máxima
4kN do momento fletor.
2kN
Pll Nlm P
2 2m 2
A
A 4m
2kN
1,6 kN.m 8rn
B
PÍoblemo 5/I38
A
letor
r mo- 5/r 39 A força cortante, em quilonewtons, em determinada viga, é
0,5 m 0,5 m 0,5 m
dada por V : 33x - 7x3, em que r é a distância, em metros,
medida ao longo da viga. Determine, em quilonewtons
PÍoblemo 5/134
por metro de comprimento, a variação correspondente
ao carregamento normal zu em função de r. Determine,
5/135 Construa os diagramas de cortante e de momento fletor também, o momento fletot M emx:1,5 m, se o momento
para a viga com um carregamento uniforme e encontre o fletor em r : 0,5 m vale 0,4 kN . m.
momento fletor máximo M-*.
5/r40 Construa os diagramas de cortante e de momento para a
viga em balanço com carregamento linear, e especifique
u) o momento fletor Mo, no suporteA.
Letor
t[ na ug
PÍoblemo 5/Ì35 A
4 kN/m
5fi41 Construa os diagramas de cortante e de momento para a
viga em com carregamento linear simples mostrado. De-
termine o módulo máximo do momento fletor M.
etor
De-
ção. A B
l-* z- 2m zm- -l
Ptoblemq 5/13ó
t/2 t/2
5/137 Construa os diagramas de cortante e de momento para
a viga em balanço carregada, para a qual o momento Problemo 5/l4l
M, é ajustado de modo a produzir um momento nulo na
extremidade engastada da viga. Determine o momento
fletot M emx: 2m. 5/142 Construa os diagramas de cortante e de momento para a
viga carregada como mostrado. Especifrque o momento
fletor máximo M-..
2 kN/m
M1
)tor
.ma wg wg
4m 4m A B
Problemq 5/137
L L
2 2
5/138 Determine os diagramas de cortante e de momento pa-
ra a viga em balanço carregada. Encontre o cortante V e
momento M na seção média da viga. Problemq 5/ì42
224 Copíïulo 5
Ptoblemq 5/I4ó
5
5/147 Construa os diagramas de cortante e de momento para a
viga carregada com um carregamento distribuído e uma
carg€r concentrada. Quais são os valores do cortante e
L do momento em Í : 6 m? Determine o momento fletor
máximoM-*.
Problemq 5/143
F 2m 3m 2m 2rn
Problemo 5/147 5
h
B
A 5/148 Repita o Prob. 5/147, substituindo a carga de 1500 N por
um conjugado de 4,2 kN . m.
b h
800 N/m
kN. m
Problemq 5/144
A
t'c 4,2
B
51145 A estrutura em ângulo está soldada à extremidade C da
viga em I e suporta uma força vertical de 1,6 kN. Deter-
mine o momento fletor em B e a distância r, à esquerda 2m 3m 2m 2rn
de C, na qual o momento fletor é nulo. Construa também
o diagrama de momento para a viga. Problemo 5/148
5r
x A
ft
B
ï-
160 mm
uì
d€
A ml
Íìe
OC
400 mm 450 mm EE
400 mm de
Problemq 5/145 d
Problemq 5/149 al
5 I I 46 A viga em I suporta uma força de 4,5 kN e um conjugado
de 3 kN . m aplicado em uma estrutura de 0,7 m soldada 5/150 Construa os diagramas de cortante e de momento para a ool
no final da üga. Calcule o cortante V e o momento M na viga carregada e especifique o cortante V e o momento M po
seção média entre os pontos A e B. na seção que está 3 m à esquerda do apoioA. tir
Forços DislribuÍdos 225
u
6m 3m
Problemo 5/I50
v w=wo+kx2 --&
I
I
1000 N/m 1w 4000 N/m A
u2 TIO
{
Problemo 5/153
3m
w u)
I
u=Loo+htc2 I
900 N/m
500 N/m
Í--
A r x
6m L
Tcos0de+dTsen0:wdx
u
-?sen0d0+dTcos0:0
que escrevemos como
Y
R
d(?sen 0) : w dx e d\T cos á) : 0
(b)
A segunda relação expressa o fato de que a componente ho_
v rizontalde ?permanece inalterada, o que está claro a partir
I do diagrama de corpo livre. Se introduzirmos o símbolã ?o:
I
? cos 9 para esta força honzontalconstante, podemos então
q jxa
I
substituir T : TJcos 0 na primeira das duas equações an_
T+dT teriormente formuladas e obter d,(Totg 0) : w ãx. Como tg
-y
0 : dyldx,a equação de equilíbrio pode ser escrita na formã
x
T
)
0+d0
dzy-* (5/13)
dx2 To
dx
A Eq. 5/13 é a equação diferencial para o cabo flexível.
(c) A solução para essa equação é dada pela relação y :
flx),
que satisfaz a equação e também as condições nas extre_
Figuro 5/2ó midades fixas do cabo, chamadas de cond,ições d.e contorno.
Essa relação define a forma do cabo e vamos usá_la para
resolver dois importantes casos limites, associados uo .u._
em que a integração é efetuada ao longo do intervalo de_ regamento em cabos.
sejado. Determinamos a posição de lR a partir do princípio
dos momentos, de modo que Cqbo Pqrobólico
Quando a intensidade do carregamento vertical w é
Rl: J çxdR .:L
fxd.n constante, a condição se aproxima muito daqueÌa de uma
ponte suspensa, em que o peso uniforme do pavimento po_
R
de ser dado pela constante ru. A massa do cabo em si nao
A carga elementar dà : w dx é representada por uma faixa é distribuída uniformemente em relação ao eixo horizontal,
elementar de altura w elarguradxnaáreasombreada do mas é relativamente pequena e, assim, desprezamos seu
diagrama de carregamento e.B representa a âreatotal. Se_ peso. Para esse caso limite, mostraremos que o cabo forma
gue, das expressões anteriores, que,R passa pelo centroid,e vmarco pqrabólico.
d.a área sombreada. Começamos com um cabo suspenso a partir de dois pon_
A condição de equilíbrio do cabo é satisfeita se cada ele_ tosÁ e B, que não estão sobre a mesma linha horizontal, Fig.
mento infinitesimal do cabo estiver em equilíbrio. O diagra_ Sl27a.Colocamos a origem do sistema de coordenadas,,ro'poi_
ma de corpo livre de um elemento diferencial é mostrado na to mais baixo do cabo, em que a força de tração ?, é horizon_
Fig.5/26c. Na posição geral *, a tração no cabo é T e o cabo tal. Integrando uma vez a Eq. 5/18 em relação a r, obtém_se
faz um ângulo g com a direção horizontal r. Na seção r *
dx,aforçatrativa éT + dT e o ângulo é 0 + d,O.Nóte que dy u)x,
as variações de 7 e em g são consideradas positivas pára ar:1*u^
variações positivas em r. A carga vertic al w d,x complãta o
diagrama de corpo livre. O equilíbrio das forças verticais em que C é uma constante de integração. para os eixos
e horizontais requer, respectivamente, que coordenados escolhidos, dyldx:0, quandor : 0, de modo
que C: 0.Assim,
(T + dT) sen (g + d0) : T sen1 * w d,x
dy utc
(T + dT) cos (0 + d0) : T cos g
dx To
Forços DislribuÍdos 227
;Ì so- lB lA
) cos I
,eIo,
I
I
I x
T
I
v 0
hA
I
s4
E v
-Í- I
s I
s
I ___r*
To
3An-
w = Carga por unidade de comprimento horizontal R =wx
(a) (b) Figuro 5127
que define a inclinação da curva em função de r. Integran- que converge parax211. Substituindor na sériepor(wxlTòz
do novamente, encontramos e colocando n : U2, resulta na exp-ressão
/
ho.
rtir
n
I:*: fiffi* ou ,:ffi "n4)
rlo
wzx2 w4r4 "')d"
I lt*?!;-y-+...ldx
sa: Jo
12Tr'- t%n*
\ ,
:0-
Ltão
an-
Alternativamente, você deve ser capaz de obter resulta-
dos idênticos com a integral indefinida, associada à obtenção
: o[' .?(Z)' -?k)^. ] (5/,6)
Dtg da constante de integração. A Eq. 5/L4 dâ a forma do cabo Essa série é convergente para valores de hol lo< I/2, o que
ma que, como vemos, é uma parábola vertical. O componente é válido para a maioria dos casos práticos.
horizontal constante da tração do cabo torna-se a tração As relações válidas para as seções do cabo, desde a ori-
do cabo na origem. gem até o ponto B, podem ser facilmente obtidas substi-
13) Colocando os valores correspondentes r: 16 e y: ha tuindo ho, lo e s a por hp, I e s respectivamente.
na Eq. 5/14, obtém-se Para uma ponte suspensa, " ",em que as torres de susten-
irel. tação estão em uma mesma linha horizontal, Fig. 5/28, o
ul.,'rO
(r), ?r: -ú de modo que y : h6@lla)2 vão total vale L : 2lo, a flecha vale h : hee o comprimen-
Te- to total do cabo é S : 2sr. Substituindo-se estes valores,
no. obtém-se atração máxima e o comprimento total
A tração ? é determinada de um diagrama de corpo livre
1ra
ar-
de uma porção frnita do cabo, mostrado na Fig. 5/27b. A
partir do teorema de Pitágoras
r*.:! 'n.aw lon6b)
r: *4
-l
.lTp * s :z [r +2(L\'. -w(u\^. 6n6a)
\u'Lvw'
r ;\z/ s\t) I
té A eliminação de ?o dá
Essa série converge para todos os valores de hlL < 1/4. Na
na
)o- r: *JP + g]Ìzhfi (5/15) maioria dos casos ft. é muito menor do que L/4, de modo
que os três termos da Eq. 5lI6a dáo uma aproximação su-
.ão
â1,
A tensão mríxima ocorre onde r : lo e vale ficientemente precisa.
eu Cobo em Cqlenóriq
na T^to: wteJt + (telznìz |slll.lo)
Considere agora um cabo uniforme,Fig. S/29a, suspen-
Obtemos o comprimento so do cabo, medido desde a ori- so de dois pontos A e B e apenas sob ação de seu próprio
In-
gem até o ponto/" integrando a expressão para um com- peso. Mostraremos, nesse caso limite, que o cabo assume
ig.
|n- primento diferencial ds : (dü)2 + (dy)z. Assim, uma forma curva conhecida como catenó,ria.
rJÌ-
rsÁ rlt rlt
SC
Jo ot: J, Jt + @vldx)2 o*
: Jo
+ (wxlTs)z dr L
B
Embora possamos integrar esta expressão de forma fe- v
I
h
chada, para propósitos computacionais é mais convenien- I
dY t!" _ _^_L W
- ,-uttro :senn?ì
:
ï
hA
d*- 2
B
sA
em que a função hiperbólica* foi introduzida por conveniên-
Sg
I cia. A inclinação pode ser integrada para obter
(a) t :T cosnff+ x
v A constante de integração K,é avaliada a partir da con-
T
dição de contorno Í: 0, quando f :
I
x, 0. Essa substituição
e requer que K : -TJp e, assim,
v
To
s
r" ,:3(*.nfr-') (5lts\
s : Tosenn,w (5120\
O diagrama de corpo livre de uma porção frnita do ca- tr ?o
bo de comprimento s, medido desde a origem, é mostrado
na parte b da frgura. Esse diagrama de corpo livre difere Obtemos a tração ? no cabo a partir do triângulo de equi-
daquele da Fig. 5127b, já.que a força vertical total suporta- líbrio das forças na Fig. 5/29ó. Assim,
da é igual ao peso da seção do cabo de comprimento s, em
vez do carregamento uniformemente distribuído em rela- y2:p,2s2+Ts2
ção à horizontal. Se o cabo tem um peso /, por unidade de
comprimento, a resultante R da carga é R : ps e a carga que, quando combinada com a Eq. 5/20, se torna
vertical incremental w d,x daFig. 5126c é substituída por
prds. Com esta substituição, a relação diferencial ,F,q.5/I3, r" : r;ft+
para o cabo se torna \
senh2
tr): ro2 cosh2
ff
ou
dry lt ds (5n7)
dx2 To dx
T' : 7'o '\ffi
cosh (5121\
?%
Como s : f(x, y) devemos mudar esta equação para uma
que contenha apenas as duas variáveis. Podemos também expressar a tração em termos de y com
Podemos substituir.a identidade (ds)2 : (dx)2 + (dy)z a ajuda da Eq. 5/t9, que, quando substituída naBq.5/21,
para obter fornece
d2y dy
T:To+W (5122)
t"
1+
dxz-
(5/18)
To dx AEq.5/22 mostra que o incremento da traçáo no cabo,
apartir do valor na posição mais baixa, depende apenas
A Eq. 5/18 é a equação diferencial da curva (catenária) de py.
formada pelo cabo. A solução dessa equação é facilitada A maioria dos problemas associados a catenárias en-
pela substituiçãop : dyldx,para obter
volve soluções das Eqs. 5/19 a 5/22, que podem ser obtidas
através de uma aproximação grâfrcaou por soluções com-
dpp putacionais. O procedimento para uma solução gráfica ou
dx
JLiF ro computacional está ilustrado no Exemplo 5/17, apresen-
tado nesta seção.
Integrando essa equação, obtemos
rn(p+ JT+F>:ft*+c *Veja as Seções C/8 e C/7, Apêndice C, para a definição da integral de
uma função hiperbólica.
Forços Distribuídos 229
lo
EXEMPLO 5/Ió
T T
)S IJma trena de 30 m de comprimento tem massa de 280 g. Calcule a fle-
cha à no meio, considerando que a fita está esticada entre dois pontos de A B
)r
mesmo níveÌ, com uma tração de 45 N.
EXEMPLO 5/I7
O cabo leve sustenta uma massa de 12 kg por metro de comprimento horizontal
e está suspenso entre dois pontos distantes de 300 m e situados no mesmo nível. Se
1) a flecha vale 60 m, encontre a tração no meio do comprimento, a tração máxima e o m
comprimento total do cabo.
m
Ì-
i1, 12kg/m
Sotução. Com uma distribuição horizontal uniforme de carga, a solução da parte
(ó) da seção 5/8 se aplica, e temos uma forma parabólica para o cabo. Pata h : 60 m,
I : 300 m e u : 12(9,81X10-3), a relaçáo que segue aBq. 5/14, corrl la: L/2 fornece T^ât
2) a tração no meio do cabo v
I
L
)o'
l^ -*A-*-l q.
ro:-o,ttzzlsootz =-,22,1kN Resp.
AS
lr'r: ffi 60m
I
To L__x
n- A tração máxima ocorre nos apoios e é dada pela Eq. 5/15ó. Assim, 75m
AS ín'*
n-
)u
.['**-+[H) ?_á*:,.*q#-1q*,5,
1*r' : 28,3 kN
Resp.
E = 12(150X9,81X10-3)
= 17,66 kN
n-
Sugestão Útil
de Q S2..qe.sÍrÌr.r: vct ifique o vaìor de 7',,,,, cÌirctarnente rlo cÌiaglama tlc cor'po ìivle cla mc-
tacÌe direita clo cabo, a partir da quaÌ unr poÌígono cle íì,rrcn pocÌe scl coust.t'r-rírÌo.
23O Copílulo 5
A razão flecha./vão vale 60/300 : 1/5 < 1/4. Desse modo, a expressão da série de-
senvolvida na Eq. 5/16o é convergente e o comprimento total pode ser obtido
EXEMPLO 5/I8
300 m
Substitua o cabo do ExempÌo 5/77, que está carregado uniformemente
ao Ìongo da horizontal, por um cabo que tem uma massa de 12 kg por me- v
tro de seu próprio comprimento e sustenta apenas seu próprio peso. O cabo I
60
está suspenso entre dois pontos distantes de 300m e situados no mesmo I
0,33
Solução. A solução da parte (c) da Seção 5/8 aplica-se a uma carga dis-
tribuída uniformemente ao longo do cabo e, temos uma forma catenária
para o cabo. As Eqs. 5/20 e 5/2L para o comprimento e a tração no cabo en- 0,32
volvem, ambas, a tração mínima ?o no meio do cabo, que deve ser determi- SoIução
nada daEq. 5/19.Assim,parar :
150 m,y :
60 m e p :
12(9,81X10 s; : ?o = 23,2 kN
0,1177 kN/m, temos 0,31
7,06
( )
bu =
To [. (o,rrzzxrsor - r 0,30
To
0J177 Lcosn ?ì
17,66 _
ou
7.06 : coslì 17.66 0,29 To
r)-t
-
To To
-(cosh
Essa equação pode ser resolvida grafrcamente. Calculamos a expres- 0,28 I
são em cada lado do sinal de igual e fazemos seu gráfrco em função de ?0. 22,5 23,0 23,5 24,0
A interseção das duas cuwas estabelece a igualdade e determina o vaÌor To, KN
correto de ?0. Esse gráfico é mostrado na figura que acompanha esse pro-
blemaelevaàsolução
?6 : 23,2 kN
íQo1: cosn{QQ -
"TnTo 1$ - t: o
Sugestão Útil
(! Observe que a soÌução do Exemplo 5lI7 para o cabo parabólico dá uma aploxima-
ção muito boa dos valores para a catenária, embora tenharnos uma flecha razoa-
veÌmente grande. A aproxirnação será ainda meÌhor para razões menores entre
flecha e vão.
ForçosDislribuídos 231
Problemq 5/lól
v
I
Problemq 5/157 h
manter uma inclinação do cabo nula neste ponto. O cabo *51167 O planadorA está sendo rebocado em um voo à altura
suporta um carregamento distribuído ro que decresce, de constante, e está 120 m atrás e 30 m abaixo do avião
forma proporcional a 12, desde 1000 N/m, em r = 0, até B. A tangente do cabo no planador é horizontal. O cabo
400 N/m, em x : 12 m. Determine a equação da curwa tem uma massa de 0,750 kg por metro de comprimento.
que o cabo assume. Calcule a tração horizontal ?o no cabojunto ao plana-
dor. Despreze a resistência do ar e compare o resultado
com aquele obtido quando se aproxima a forma do cabo
v
por uma parábola.
12na
120 m _l
B
4m I
30 m
I
L Problemq 5/Ió7
I
A
1000 400 N/m
N/m 5/ló8 No processo de ancoragem em águas de 30 m de profun-
didade, um pequeno barco reverte o seu propulsor, o que
Problemo 5/ló3 fornece um impulso reverso P : 3,6 kN. Entre a proa e a
âncora libera-se um total de 120 m de corrente. A corren-
5 I | 64 Expanda a Eq. 5/19 em uma série de potências para cosh te tem massa de 2,40 kg/m, e a força para cima, devido
(yx/T) e mostre que a equação da parábola , Eq. 5/14, é ao empuxo produzido pela água, é de 3,04 N/m. Calcule
obtida tomando apenas os dois primeiros termos da série. o comprimento I da corrente em contato com o fundo.
(Veja a Seção C/8, do Apêndice C, para a expansão em sé-
rie da função hiperbólica.)
*5/ló5 Uma luminária está suspensa do teto por um pórtico
externo. Quatro correntes, duas das quais estão mos-
tradas, previnem movimento excessivo da luminária t P
devido ao vento. Se as correntes pesam 200 N por metro 30m
de comprimento, determine a tração na corrente em C
e o comprimento Z da corrente BC.
PÍoblemq 5/ló8
*51169 Ache o comprimento total L da corrente que terá uma
flecha de 2 m quando for suspensa em dois pontos, dis-
1,5 m tando de 10 m e situados sobre a mesma linha horizontal.
10m
2m
l-_6
Problemo 5/ló5 Problemo 5/ló9
Problemas Represe nlalivos *5
I I 7 O Calcule a traçáo ? requerida para puxar constantemente
*511óó Encontre o comprimento total .L, do cabo, que apre- o cabo sobre um suporte no poste. Desprezar os efeitos
senta a configuração mostrada quando suspenso pelos do atrito nos suportes. O cabo, que é horizontal emÁ,
pontos A e B. tern uma massa de 3 kglrn. Determine também o com-
primento do cabo entre Á e B.
40m T
B
A
10m
m
A
m
30m
fl .51771 Um pequeno veículo robótico subaquático remotamente * 5l 17 4 Um cabo que pesa 50 newtons por metro de comprimento
b controlado e a posiçâo de suas forças são mostrados na está suspenso no pontoÁ e passa pela pequena polia em
b. figura. O veículo de flutuação neutra tem propulsores B no mesmo úvel da tração ?. Determine o valor míni-
b independentes para controle horizontal e vertical. O ca- mo de ? no suporte do cabo e a correspondente flecha ft..
r+ bo, projetado para ser ligeiramente flutuante, tem uma
Ò força para cima, de 0,025 N por metro, agindo no cabo.
b Há 60,5 m de cabo entre os pontosA e B. Determine as 100 m
forças, horizontal e vertical, que o veículo exerce sobre T
o cabo emB, para manter a configuração mostrada. En-
A B
-->
h
contre também, a distância â. Leve em conta que o cabo,
entre os pontosA e B, está inteiramente dentro da água.
Problemo 5/174
16m
E
FÈ Problemq 5/175
t-
*51176 A frgura mostra uma boia esférica, usada para marcar
a rota em uma corrida de barcos à vela. Existe uma cor-
rente de água da esquerda para a direita, que causa um
desvio horizontal na boia; o efeito da corrente no cabo
pode ser desprezado. O comprimento do cabo entre os
pontos A e B é de 87 m, a massa efetiva do cabo é de
2kglm, quando o efeito do empuxo da água é conside-
Problemo 5/I72 rado. Determine a tração nos pontos A e B.
B
2m 32m
A
Problemo 5/17ó
250 m
*5
I 177 Muitos pequenos dispositivos de flutuação estão presos
Problemq 5/173 a um cabo e a diferença entre a flutuação e o peso resul-
234 Copíiulo 5
ta em uma força direcionada para cima de 30 newtons ria apropriado. A fim de distinguir mais claramente os
por metro do comprimento do cabo. Determine a força dois casos, faça também o gráfico da diferença (yc_
? que deve ser aplicada para impor ao cabo a conÍigu- tp)
em função de x, em que C e P se referem à catenária e à
ração mostrada. parábola, respectivamente. Use as aproximações apre-
sentadas nas Eqs. (5i16) e (5/l6a) quando necessário.
B T
10m
1 B A
8rn v
I
I
I
2,4m
I
25m _L__"
Problemo 5/t 77 Problemo 5/t 8l
*51178 Uma equipe de instalação *51182 Um sinal de trânsito com 50 kg, está suspenso por dois
de cabos quer estabelecer
a dependência da força de tração ? com a flecha h cabos de 21 m de comprimento, que têm uma massa de
do cabo. Faça um grâfrco tanto da tração mínima ?o 1,2 kg por metro. Determine a deflexão vertical ô do
quanto da tração ? nos apoiosÁ e B, em função de ã, anel de junção Á, em relação à sua posição antes de o
para 1 < h < 1,0 m. A massa do cabo, por unidade de sinal ser colocado.
f,
comprimento, vaÌe 3 kg/m. Determine os valores de ?o
ede?parah:2m. :
20m 20m i
{
C B j
60m
T T s
ïl
A B
t
rl
Problemq 5/178
i
*51179 O Ìenhador tenta puxar para
i
baixo o troco da árvore,
50 kg
!
que está parcialmente serrado. Elefaz uma tração ?Á:
200 N na corda, que tem uma massa de 0,6 kg por metro Problemq 5/182
de seu comprimento. Determine o ângulo 0, com que
ele puxa, o comprimento Z da corda entre os pontos Á e *5/183 Por questões estéticas, às vezes
usam-se correntes em
B, e a fuação no ponto B, ?". vez de calhas, em pequenas construções, para direcionar I!
a água do telhado até o chão. O arquiteto da construção
mostrada especificou uma corrente vertical de 6 m desde F
A atê B, mas o construtor decidiu usar uma corrente de =
12m B 6,1 m desdeÁ até C, como mostrado, para afastar mais
T to
I
a água da estrutura. Indique qual o aumento n, em ter-
mos percentuais, do módulo da força exercida na calha r.i
5m I
Problemo 5/184
5/9 Estótico dos Fluidos Girando o elemento de 90o, vemos eue pa também é igual
às outras pressões. Assim, a pressão em qualquer ponto
Até, agora, neste capítulo, tratamos a açã.o de forças em um fluido em repouso é a mesma em todas as direções.
sobre e entre corpos sólidos. Nesta seção consideramos o Nessa análise, não precisamos consideïar o peso do elemen-
equilíbrio de corpos submetidos a forças devidas à pressão to de fluido, porque, quando o peso por unidade de volume
de fluidos. Umfluido é qualquer substância contínua que, (massa específica pvezes g) é multiplicado pelo volume do
quando em repouso, éincapaz de sustentar uma força de elemento, resulta em uma quantidade diferencial de ter-
cisalhamento. IJma força de cisalhamento é tangente à ceira ordem que desaparece no limite, se comparada com
superfície sobre a qual ela atua, e é desenvolvida quando os termos de segunda ordem, de pressáo e força.
selocidades diferentes existem entre camadas adjacentes Em todos os fluidos em repouso, a pressão é uma função
de fluidos. Assim, um fluido em ïepouso pode exercer ape- da dimensão vertical. Para determinar essa função, con-
nas forças normais sobre uma superÍície de contato. Flui- sideramos as forças agindo em um elemento diferencial
dos podem ser tanto gasosos quanto líquidos. A estática de uma coluna vertical de fluido com seção transversal
de fluidos é geralmente chamada hidrostdtica, quando o dA, corno mostrado na Fig. 5/31. A direção positiva da
fluido é um líquido, eaerostdtica quando o fluido é um gás. medida vertical ã é considerada direcionada para baixo.
A pressão sobre a face superior é p e aquela sobre a face
sresscio de unn FlLriric-l inferior é p mais a variação em p, ou p + dp.O peso do
A pressão em qualquer ponto dado em um fluido é a elemento iguala pg multiplicado por seu voÌume. As forças
mesma em todas as direções (Lei de Pascal). Podemos normais sobre a superfície lateral, que são horizontais e
provar esse conceito considerando o equilíbrio de um não afetam o equilíbrio de forças na direção vertical, não
prisma triangular infrnitesimal de um fluido, como mos- estão mostradas. O equilíbrio do elemento de fluido na
trado na Fig. 5/30. As pressões do fluido normais às faces direção hreqrer
do elemento sáo pr, p2, pB e p4, como mostrado. Como força
p dA + pg dAdh - (p + dp) dA : O
é igual à pressão vezes a ârea, o equilíbrio dè forças nas
direçõesxeyé dp: pg dh (5123',)
pldy dz : psds dz sen0 pzdx dz : psds dz cos 0 Essa relação diferencial mostra que a pressão em um fluido
aumenta com a profundidade ou diminui com a elevação.
Como ds sen 0 : dy e ds cos 0 : dr, essas equações re- A Eq. 5/23 é válida tanto para líquidos quanto para gases
querem que e está de acordo as observações comuns para as pressões
do ar e da água.
Pr: Pz: Pe: P Fluidos essencialmente incompressíveis são chamados
líquidos e, para a maioria dos propósitos práticos, podemos
v
I
p dA
I
I
I
dx dv h
dz Pa--;= ,1,
t,
-Tan
pldy dz
\r_ {i/o'a'a" pe dAdh Y
dy
e/r
_?*
x t
/
dx dy dx
lrì (p + dp)dA
P4
2 p2dx dz Figuro 5/30 Figuro 5/31
236 CopÍlulo 5
Superfície d
do
i
d
- -'r7t,. B
I
v' ,--l
v'--- v'--- I
7 /t 0
b 6
a, 6 v L/2
-R *- 2
dH
Y
!
8 v E\
L
5 P 5 ;
5
L
Pr I
1 1
(a) (ò) (c)
Figuro 5/32
considerar sua massa específica p constante em todo o lí- parede de um tanque, está submetido à pressão do
quido.x Com p constante, a integração da Eq. 5/23 produz atuando normal à sua superficie e distribuída sobre
área. Em problemas em que as forças do fluido são
P:Po+pgh (5124) cativas, devemos determinar a força resultante devida
distribuição de pressão sobre a superfície e a posição na
A pressão po é a pressão na superfície do líquido, em que essa resultante atua. Para sistemas abertos para a
á : 0. Sepo é devido à pressão atmosférica, e o instrumento fera, a pressão atmosféricapo atua sobre todas as
de medida reg"istra, apenas, o incremento acima da pressão e, assim, origina uma resultante nula. Em tais casos,
atmosférica,** a medição fornece o que é chamado de pres- precisamos considerar apenas a pressão manométrica;
sã,omanomé.trica.Ela é calculada comop : pgh. gh, que é o incremento acima da pressão atmosférica-
A unidade comum de pressão em unidades SI é o quilo- Considere o caso especial, porém comum, da ação
pascal (kPa), que é igual a quilonewton por metro quadrado pressão hidrostática sobre a superfície de uma placa
(103 N/m2). Ao calcular a pressão, usamos Mg/m3 para p, gular submersa em um líquido. A Fig. 5/32a mosfua
m/s2 para g e m para h, então, o produto pgh nos oferece a placa l-2-3-4 com sua aresta superior na horizontal e
pressão diretamente em kPa. Por exemplo, a pressão em o plano da placa fazendo um ângulo 0, arbitrário, cou.
uma profundidade de 10 m em água doce é plano vertical. A superÍïcie horizontal do líquido é
sentada peÌo plano r-y'. A pressão do fluido
atuando normal à placa no ponto 2 está representada
p: pch= (r,o : oa,t(ro' lqg t")
\ Y)(n,tt T),to mr seta 6-2 e é igual a pg vezes a distância vertical desdr
m",/ \ s',/ \ s' m" / superfície do líquido até o ponto 2. Essa mesma
: 98,1kN/mz : 98,1kPa atua em todos os pontos ao longo da aresta 2-3. No
1 na aresta inferior, a pressão do fluido é igual a pg
Em unidades usuais americanas, a pressão em um a profundidade do ponto 1, e essa pressão é a mesma
fluido, normalmente, é expressa em libras por polegada todos os pontos ao longo da aresta 1-4. A variação da
quadrada (lb/in'z) ou, ocasionalmente, em libras por pé sãop sobre aârea da placa é governada pela relação
quadrado (lb/ft'z). Assim, a pressão em uma profundidade da profundidade e, portanto, ela é representada pela
de 10 ft, em água doce é p, mostrada na Fig. 5132b, que varia linearmente desdr
valor 6-2 até o valor 5-1. A força resultante produzida
essa distribuição de pressão é representada por-R, que
p : psh: (ur,n*X*S),tro in) : 4,BB rb/in2 em algum ponto P, chamado de centro de pressd,o.
As condições que prevalecem na seção vertical 1
l
na Fig. 5/32a,sáo idênticas àquelas na seção 4-3-7-8,e
,t:.t..;11t,,,.t .'rr..:ri,: : t: demais seções verticais normais à placa. Assim,
ì
B \t
à porção retangular atua no centro O da placa e é igual a
Rz: pA, em que A é a ârea L-2-3-4 da placa. A força.Rr, (ó)
representada pelo incremento triangular da distribuição
de pressão, é igual
" l@, - prt e atua no centroide da A
pressões ao longo de AC e CB são P, e P", respectivamen- Substituindo a relação para o centroide h,A: I hdA, ob-
te, e são facilmente obtidas. O peso W do bloco de líquido é tém-se
calculado a partir da âreaABC de sua seção, multiplicada
pela dimensão constante ó e por g:. O peso W'passa pelo
centroide daâreaABC.Aforça de equilíbrioà é, então, com-
P: pghA (51251
A J nxdt
Essa segunda relação satisfaz a definição da coordenada
(o)
Í d.o centroide do volume V' do cilindro truncado da área
de pressão. Concluímos, deste modo, que a resultante R
-rT
',/ol
v
\,
R\
v
Y
,oL
il2i)
\/
pr. (a) (b) (ct
rss;.
1
M
iG M; ,t
W=mg'
w B'I w
B B
nyo
EXEMPLO 5/I9
Uma placa retangular.4-8, mostrada em seção vertical, tem 4 m de altura e 6 m de -tr-
largura (normal ao plano do papel) e bloqueia a extremidade de um canal de água doce 1m
de 3 m de profundidade. A placa é articulada em A, em torno do eixo horizontal ao longo
de sua borda superior, e é impedida de abrir pelo ressaÌto fixo B, que escora horizon-
talmente a borda inferior da placa. Ache a força B exercida sobre a placa pelo ressalto.
3m
Ay
O Ïp*ea: peil p*uu : L,000(9,81Xt) : t4,72kpa
r--
A resultante à das forçaS devidas à pressão contra a pÌaca será
1
[Ã:p*caÁ] a : í4,72)(3X6) : 265 kN 2m mg 4m
Essa força atua no centroide da distribuição triangular de pressão, que está 1 m acima
da parte inferior da placa. Fazendo-se o somatório de momentos em relação aÁ igual
f,-
1m
Y
B
a zero, obtém-se a força desconhecida B. Assim,
Sugestão Útil
Q Observe que as unidades de pressiìo p.q/r sào
ks'rrr
\ rtr'' líll,,r,-l
Iro,]* J\ sr J I
ro, ll-1 ì-
"' J\ rrr' J
kN/rrr' -kpa.
ForçosDislribuídos 241
EXEMPLO 5/20
O espaço de ar no tanque fechado de água doce é mantido sob uma pressão de
5,5 kPa (acima da pressão atmosférica). Determine a força
resuÌtantel? exercida pelo
lsoo --l
Arf
ar e pela água sobre a lateral do tanque.
EXEMPLO 5/2I
o D
Determine a força resultante .R exercida pela água sobre a superficie cilíndrica da
represa. A massa específrca da água doce é 1,000 Mg/m3 e a represa tem um compri-
nento ó, normal ao papel, de 30 m.
4m
$lução. O bloco circular, BDO, de água é isolado e seu diagrama de corpo livre é
construído. A força P, é B
A força resultante .R exercida pelo fluido sobre a represa é igual e de sentido oposto
à mostrada atuando sobre o fluido eé
A coordenada I
r do ponto Á, através do qual passa, pode ser encontrada a partir do
pincípio dos momentos. Usando B como o centro dos momentos, tem-se
,"'(3)+ s?oo(#)
P,l+ ms#- r*: o, r: gZ00 : 2,55 rn Resp.
242 Copílulo 5
@ Solução Alternativa. A força atuando sobre a superfície da represa pode ser ob- @ Esse enloquc por integraçào é factír'e.
tida por integração direta dos componentes Ìlesse c:ìso cÌevìcÌo, principalrnente. ,..
gcometria simpÌes do arco circuÌar'.
dR,: p d.A cos 0 e dR, - p d,A sen 0
r12 p- C
or: I:' pgr2b senz o
0 sen20
do: pgrzbl,-4 : 4ÍPgro
lq'
0
A
B
x
Logo, -R : ,[R? + R1 : + 7 * 12 / 4. Substituindo os valores numéricos, tem-se I n
v
a : jtr,oooxs,sDz\G0JLiãA: 4B8o kN Resp.
o D
Como dR sempre passa pelo ponto O, vemos que -R também passa por O e, desse
modo, os momentos de Ã, e.R" em torno de O devem se cancelar. Assim, escrevemos
R,yr: R'xr obtendo r- p rsen0
Yr I
xbr -- R,IR, : (losrr\ltf,rpsrzb) : 21,
X1
Por semelhança de triânguÌos, vemos que
B r\Á
xlr : xtlYt: 2lv e x : 2rlr : 2(4)lÍ : 2,55m Resp.
EXEMPLO 5/22
Determine a força resultante.E exercida sobre a extremidade semicircuÌar do tan-
que de água mostrado na figura, se o tanque está totalmente cheio. Dê o resultado em
termos do raio r e da massa especíÍica da âglua p.
Solução l. Primeiramente, vamos obter R por uma integração direta. Com a faixa
horizontaÌ de área d.A : 2x dy submetida à pressão p : pgl, o incremento da força
resultante é dR : p dA, d,e modo que
f f rr r
Jo
dA: J psy(?.rd.y) - zpc
JoyJr2 - y2 dy PI
^:
Integrando, obtém-se n:los,3 Resp. !- ì r
ì, Y
A localização de.R é determinada usando o princípio dos momentos. Tomando mo-
mentos em relação ao eixo r, tem-se I
v
Lnv =
[ t anl ?pe,'v: zpg
[lv'1n -7 av
Sugestão Util
Integrando,obtém-se ?pgr"Y Pgra r e u -3rr Resp.
42 @ TcnÌra nruito cuiclacÌo lterra não coÌl1ci,.:
o elro cìc cor-rsiclerar cluc 1ì passzr pe.
centloicle cla árca cÌll qrÌe a ltressão ati-:.
Solução lL Podemos usar a Eq. 5/25 diretamente para achar R, em que a pressão
média é pgh e h é a coordenada ao centroide da área sobre a qual atua a pressâo.
Para uma área semicircular, h -- 4r/(3ò.
tR : pshAt R = ps
#+ :30r,' Resp.
PLO 5123
Uma boia, na forma de um poste uniforme de 8 m com 0,2 m de diâmetro, tem uma
de 200 kg e está presa em sua extremidade inferior ao fundo de um lago de
doce, por um cabo de 5 m. Se a profundidade da água e de 10 m, calcule ângulo
tÊito pelo poste com a horizontal.
10m
blução- o diagrama de corpo rivre da boia mostra seu peso atuando em G, a 5m
tação vertical ? no cabo de ancoragem e a força de flutuação B, que passa pelo
cntroide c da parte submersa da boia. considere Í como a distância desde G até a
rperfície da água. A massa específrca da água doce é p: 10s kg/ms, de modo que
rfrrça de flutuação é
B: pev) B : L03(9,81)zr(0,1)2(4 + r) N
4m
Oequilíbrio de momentos em torno de ZMa: 0, fornece
00 0 c0
5/ 187 Um bloco retangular de massa específica p, flutua em um 5/190 A forrna para uma pequenâ parede de concreto üem a se-
líquido de massa específica pr. Determine arazãor : hl c, ção mostrada na figura. Foi colocada uma escora BC, em
em que lr é a altura submersa do bloco. Avalie r para um cada 1,5 m ao longo do comprimento da parede. Calcule a
bloco de carvalho flutuando em água doce e para um bloco compressão em uma escora BC, supondo que as uniões Á,
de aço flutuando em mercúrio. .B e C atuem como articulações. O concreto úmido pode ser
tratado como um líquido de massa específica de 2400k91m3.
3m
2m
Problemq 5/187
Problemo 5/190
5/188 Uma boia esférica de aço com 150 kg e 900 mm de diâ-
metro deve ser ancorada a uma profundidade de 15 m 5/l9l Uma òâmara para mergulhos profundos, projetada no
em água salgada. Encontre a massa rn de sucata de ferro formato de uma casca esférica com 1500 mm de diâme-
que deve ser colocada no interior da boia, de modo que tro, é lastreada com chumbo de modo que seu peso excede
afuação no cabo da âncora, no ponto de amarração da ligeiramente sua flutuabilidade, A pressáo atmosférica é
boia, não exceda 1,5 kN. Verifique se o emprD(o depende mantida dentro da esfera durante um mergulho no oceano ã
da profundidade de submersão, considerando desprezível até uma profundidade de 3 km. A espessura da casca é de
avarração na massa específica da água. 25 mm. Para essa espessura, calcule a tensão compres'
siva o que atua em uma seção diametral da casca, como
indicado na vista à direita.
.r,tll{/('.l::l
- ..,.r.,i'i.'Ellàì..
A
T
1,5 m
3m 59 Èo
1m 3tl'
Problemq 5/I95
5tr94
Problemo 5/193
75 mm T
Suprimento
de água Ventilação A
0,6 m
| 0,4m1
m -
-).7i i;- --
0,6
Problemo 5/194
Problemo 5/197
Problemas Representativos
51198 Um bloco de madeira na forma de um cubo de 400 mm,
5/195 Avista em corte de um tanque de água doce, com um esta flutuando em um tanque de água salgada com uma
fundo inclinado, é mostrada. IJma porta retanguÌar de camada de 150 mm de óleo flutuando na água. Admita
1,6 m por 0,8 m (normal ao plano da figura) no fundo do que o cubo flutua na forma mostrada e calcule a altura
tanque é articulada emA, e é aberta contra a pressão da h da parte do bloco acima da superffcie do óleo. A massa
água através de um cabo com uma tração P, tal como está específrca do óleo, da água salgada e da madeira são 900,
representado, Calcule P. 1030 e 800 kglm3, respectivamente.
246 CopíÌulo 5
gryçp1lç1661 g/2E l
Um canal de água doce corn 3 m de largura (normal ao
plano do papel) está bloqueado na sua extremidade por t i'; tr i' t. Q portão articuÌ ado ABC fecha uma abertura de largur:
uma barreira retanguÌar,ABD, mostrada em corte. Esco-
ó (perpendicular ao papel) em um canal de água. A águ'
ras BC estão espaçadas a cada 0,6 m ao longo da largura
tem livre acesso à parte de baixo e do Ìado direito do po:-
de 3 m. Determine a compressão C em cada escora. Des-
tão. O portão abre, quando nível da água sobe acima i.
preze os pesos dos elementos.
certo valor ft.. Determine o valor crítico de à. Despreze :
peso do portão.
D
C
0,6 m
0,6 m h
0,6 m
A 60' C
A B
B M
h 1m
I h
2,4m 4m
Ágou
doce Ásou
A salgada
Frolrlc-.rr"ler 5y'203
47 kg por metro quadrado. Calcule o diâmetro d da esfe- 5 l2O7 A cabana do tipo Quonset está submetida a um vento ho-
ra de chumbo suspensa no vértice da boia, de modo que rizontal e a pressãop contra o telhado circular pode ser
a base permaneça 0,3 m acima da superÍície da água. aproximada porp0cos 0. A pressão é positiva no lado da
cabana exposto ao vento e é negativa no lado oposto. De-
m termine, por unidade de comprimento do telhado medido
normalmente ao plano do papel, o cisalhamento horizon-
tal totaÌ @ nas fundações,
0,3 m
-s=\
1,2 m -e-
p -p0 cos e
^/
d
Problemq 5/207
1m
|-'--] !r--]
Problemq 5/208
b Problemq 5/205
I 51209 A face à montante de uma represa em arco tem a forma
b de uma superfície cilíndrica vertical com 240 m de raio e
B O tampão de ferro fundido fecha o tubo de drenagem de um
tanque aberto de água doce, que está cheio até uma altura subentende um ângulo de 60". Se a altura da coluna de
F água doce é de 90 m, determine a força total .R exercida
ì de 7,2 m. Determine a tração ? necessária para remover o
tampão sobre o buraco cônico. Existe pressão atmosférica pela água na face da represa.
ra
no tubo de drenagem e na área de vedação, à medida que
o tampão está sendo removido. Despreze o atrito mecânico
entre o tampão e suas superficies de contato.
30r,
?40Ío
T
120 mm
F-+
90 mm
L
L Problemq 5/20ó Problemo 5/209
248 Copílulo 5
5t2lO IJma casca semicilíndrica de aço, com as extremidades 5/i123 Os elementos de um novo método para construção das
fechadas, tem uma massa de 26,6 kg. Determine a massa paredes de fundações de concreto para novas casas estão
m do lastro que deve ser colocado na casca, de modo que mostrados na frgura. Uma vez que a sapata, F, está no seu
ela flutue em água doce em uma profundidade de meta- lugar, formas de poliestireno A são erguidas e uma mis-
de do raio 150 mm. tura de concreto, B, é vertida entre as formas. Os tirantes
? impedem que as formas se separem. Após o concreto
curar, as formas são deixadas em seu lugar como isolan-
600
tes. Como um exercício de projeto, faça uma estimativa
conservadora para o espaçamento uniforme, d, dos tiran-
tes considerando que a força de tração em cada tirante
não deve exceder 6,5 kN. O espaçamento horizontal dos
tirantes é o mesmo que o espaçamento vertical. Descre'
va qualquer hipótese considerada. A massa específica do
concreto úmido é 2400kg/ma.
Problemo 5/2Ì0
Problemq 5/213
f
(a)
3m
o 0,9m =
3m
1m
0
2,4 rn
ìrt
d6 5/215 A janela de observaçáo trapezoidal em um aquário de c.ílculo. Ela é mais facilmente obtida por um experimen-
stb água salgada tem as dimensões mostradas. Com a ajuda to simples de inclinaçao do naúo caregado. Em reÌação
r sel dos diagramas e coordenadas apropriados, descreva dois à figrra, uma massa externa conhecida, mo, é colocada
mis. métodos pelos quais a força resultante E sobre o vidro, a uma distância d da linha de centro e o ângulo de in-
ntcr devida à pressão de água, e a posição vertical de R pos- clinação 0 é medido por meio do desúo do fio de prumo.
r€b sam ser determinadas se valores numéricos forem dados. O deslocamento do navio e a posição do metacentro M
,lan' sào conhecidos. Calcule a altura do metacentro CU pa-
ra um naüo de 12 000 t, inclinado devido a uma massa
'tin
rìaD Nível da de 27 t colocada a 7,8 m da linha de centro, se um fro
entÊ t----- de prumo com 6 m de comprimento sofre um desvio de
: :
da b a 0,2 m. A massa mnestá a uma distância b 1,8 m
tctìê- c acima deM. [Observe que a tonelada métrica (t) é igual
aib a 1000 kg e equivale ao megagrama (Mg).1
RamPa
Problemq 5/215
inhr
aè
sò 5/10 Revisõo do Copítulo específica e g é a aceleração da gravidade. Para corpos cuja
strt massa específica é constante, vimos na Seção A que pg se
ra> No Capítulo 5 estudamos diversos exemplos comuns de cancela quando o princípio dos momentos é aplicado. Isso
&- forças distribuídas em volumes, sobre áreas e ao Ìongo de nos deixa com um problema estritamente geométrico para
aè linhas. Em todos esses problemas, frequentemente, preci-
burr determinar o centroide da figura, que coincide com o centro
samos determinar a resultante das forças distribuídas e de massa do corpo físico cujos contornos defrnem a frgura.
aè
lsf, a localização dessa resultante.
1. Para placas planas e cascas homogêneas e que têm es-
Enconlrondo Resultonles de Corgos Disiribuídos pessura constante, o problema se resume a determinar
as propriedades de uma área.
Para achar a resultante e a linha de ação de uma força 2. Parabarras esbeltas e fios de massa específrca uniforme
distribuída: e seção transversal constante, o problema se resume a
l. Comece multiplicando o valor da força pelo elemento de
determinar as propriedades de um segmento de linha.
volume, área ou comprimento apropriado, em função do
qual o valor da força é dado. Some (integte), então, as lntegroçoo de Reloções DiÍeÌenciois
forças incrementais sobre a região envolvida para obter Para problemas que requerem a integração de relações
sua resultante. diferenciais, tenha em mente as seguintes considerações.
2. Paralocalizar a linha de ação da resultante, use o prin-
cípio dos momentos. Avalie o somatório dos momentos l. Selecione um sistema de coordenadas que forneça a
de todos os incrementos de força em relação a um eixo descrição mais simples dos contornos da região de in-
conveniente. Iguale esse somatório ao momento da re- tegração.
sultante em relação ao mesmo eixo. Resolva, então, para 2. Elimine termos diferenciais de ordem superior, sempre
o braço de alavanca desconhecido da resultante. que termos diferenciais de menor ordem permanecerem.
3. Escolha um elemento diferencial de primeira ordem,
preferencialmente a um elemento de segunda ordem,
Forços Grqvitocionois
e um elemento de segunda ordem, preferenciaÌmente a
Quando uma força é distribuída por toda uma massa, um elemento de terceira ordem.
como no caso da atração gravitacional, seu módulo é a força 4. Sempre que possível, escolha um elemento diferencial que
de atração € por unidade de volume, em que p é a massa evite descontinuidades dentro da região de integração.
250 Co lo5
Forços Distribuídos em Vigos, Cobos e Fluidos 2. Para fluidos, o módulo da força é dado como força
unidade de área, ou pressão.
Na Seção B usamos essas diretrizes juntamente com os
princípios de equilíbrio para determinar os efeitos das for- Embora vigas, cabos e fluidos sejam aplicações bastan-
ças distribúdas emvigas, cabos e Íluidos. Lembre-se de que: te diferentes fisicamente, a formulaçáo de seus
mas compaïtilha os elementos comuns citados
1. Para vigas e cabos, o módulo da força é dado como força mente.
por unidade de comprimento.
v
ì 120 mm I
2s
I
I
E
É I
f
TO
È
-- r ----x
240 mm
PÍoblemo 5/217
,')
i_
I
%
b
Problemq 5/220
0
0 b 2b
-r
Problemq 5/218
80
51219 O disco de espessura uniforme ó composto de setores mm
iguais e feitos dos materiais mostrados. Determine o cen-
tro de massa do disco,
I
I
I I
I I 60
I mm
I
30 I
mml
Problemo 5/221
z
I
100 mm
I
40 mm
ÌÌìm
soll>
Prcblems51222 Íìm
Problemo 5/225
z
51226 Determine a massa e a localização do centroide do corpo
10 mm
de alumínio fundido.
30 mm
30
lmm ÌÌìm 60
Problemq 5/223 24
24
51224 Amontagem consiste em quatro barras cortadas de uma
llD-
mesma barra original. O elemento curvo é um arco cir-
D1
cular de raio b. Determine as coordenadas y e z do centro
30
de massa desta montagem.
{_---.- 30
I 1
I 30 ----' I
I
Dimensões em milímetros
I 300 I
Problemo 5/22ó
I
b I
|
-v
Ptoblemo51224 r
h
x
51225 Determine as coordenadas do centro de massa do corpo
construído com uma placa e uma haste de aço. A placa
tem 2 mm de espessura. A haste tem 4mm de diâmetro e Problemo 51227
252 Copíïulo 5
100 m
PÍoblemo 5/231
50m
.R
51229 Um sólido flutuante é composto de uma semiesfera e de
um cone, com raio r, feitos do mesmo material homogê-
neo. Se o objeto flutua, com o centro da semiesfera acima
da superfície da água, determine a altura máxima ã que
o cone pode ter, antes que o objeto não flutue mais na po-
sição em pé ilustrada. h
2R
h PÍoblemq 5/232
E
v
I
al2
r_ -X , ---
Problemo 5/233
z
Problemq 5/234 2m
500 N/m 2m
\
4m 4m 4m
1m -
Problemq 5/235
x
l -y
lí23ó Determine o momento fletor máximo, M^*, para a viga
carregada e especifrque a distância r à direita da exüre-
midadeÁ, em que M^u*ocorre. Problemq 5/238
2m 1m
Problemq 5/23ó
I
60 diâm. 48 mmdiâm. Problemq 5/239
A
--x 51240 Como parte de um estudo preliminar de um projeto, estão
sendo investigados os efeitos das cargas devidas ao vento
em um prédio de 300 m. Para a distribuição parabólica
400 400 da pressão do vento, mostrada na frgura, calcuÌe as for-
mm Ìnm ças e o momento de reação na base Á do prédio devido
ao carregamento causado pelo vento. A largura do prédio
Problemo 5/237 (perpendicular ao papel) vale 60 m.
254 CopíÌulo 5
x
I
I
a
I
600 Pa
b y = hlxls
300 m p = h"'li
Problemq 5/243
PÍoblemo 5/240
w
I
I
>51241 Considere o prédio alto do Prob.5/240 como uma viga I
w =wo-hx1
vertical uniforme. Determine a força cortante e o mo-
mento na estrutura, e faça um gráfico de ambos, em
função da altura r acima do chão. Avalie suas expres- 2400 N/m
sõesparar:150m. 1200 N/m
A B
- - -x
*Problemds pcrd Resoluçao com Auxílio
tr*
: do Computador 6m
*51242 O setor cilíndrico de 30'é feito de cobre e é unido à
metade de um cilindro feito de alumínio. Determine o Problemo 5/244
ângulo 0paraa posição de equilíbrio do cilindro em re-
pouso sobre uma superfície horizontal. *51245 IJma carga homogênea de propelente sólido para um
foguete está na forma de um cilindro circular com um
furo concêntrico de profundidade r. Faça o gráfico de Í
para as dimensões mostradas, mostre a coordenada.r
Cobre do centro de massa do propelente, em função da profun-
didade r do furo desde r : O al,é x = 600 mm. Determine
o valor máximo de X e mostre que ele é igual ao valor
Alumínio correspondente de r.
-:0
600
ç,Írt
180
6Írr
---fr
90 ÍoÍÍt
Problemo 5/245
500 m
rl A
Í- 50m
)C
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I
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Grandes variações na foÍça de tração podem ocorrer, quando uma corda é enrolada em toÍno de um cilindro fixo. GOt
O Dimì54 I DreomsÍime,com
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do
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de
çãr
rod
I
tEscRrçÃo Do cAPÍÏuto
:ì lntroduçÕo 615 Elementos de MÓquinos com Rosccs
ieçõo A FenÔmenos que Envolvem Afriïo 6t6 Mcncois Rodiois
:2 Tipos de Atriïo 617 Moncois de Escorc; AÌrito em Discos
:3 AïriÌooSeco 6tB Correios Flexíveis
Seçõo B AplicoçÕes de Atrito em N4oquinos 6le Resisiêncio oo Rolomento
:4 Cunhos 6110 RevisÕo do CoPÍtulo
mento causa forças de atrito entre os elementos dos fluidos, força horizontal P, que aumenta continuamente desde ze-
e essas forças dependem da velocidade relativa entre as ro até um valor sufrciente para moveï o bloco e levá-lo a
camadas. Quando não existe velocidade relativa, não existe uma velocidade apreciável. O diagrama de corpo livre do
atrito entre os fluidos. O atrito entre fluidos não depende bloco para qualquer valor de P está mostrado na Fig. 6/1ò,
apenas dos gradientes de velocidade dentro do fluido, mas em que a força de atrito tangencial exercida pelo plano
também da viscosidade do fluido, que é uma medida de sua sobre o bloco é denominada F'. Essa força de atrito atuan-
resistência à ação cisalhante entre as camadas de fluido. do sobre o coïpo sempre estará em uma direção oposta ao
O atrito entre fluidos é tratado no estudo da mecânica dos movimento, ou oposta à tendência de movimento do corpo.
fluidos e não será mais discutido neste Ìivro. Existe também uma força normalN, que nesse caso é igual
(c) Atrito Interno. O atrito interno ocorre em todos os ma_ a ftig, e a força totaÌ,R exercida pela superÍície sobre o ble
teriais sólidos que estão submetidos a carregamento cíclico. co é a resultante de N e de F.
Para materiais altamente elásticos, a recuperação da defor- Uma ampliação das irregularidades das superfícies que
mação ocorre com muito pouca perda de energia devida ao se tocam, Fig.6/7c, nos ajuda a visualizar a ação mecâni-
atrito interno. Para materiais que têm limite de elasticidade ca do atrito. O contato é necessariamente intermitente e
baixo, e que sofrem deformação plástica apreciável duran- existe nas irregularidades das superfícies em contato. A
te o carregamento, uma quantidade considerável de atrito direção de cada uma das reações sobre o bloco, Rr, Rr, R,
interno pode acompanhar essa deformação. O mecanismo etc., não depende apenas do perfrl geométrico das irregula-
de atrito interno está associado com a ação da deformação ridades, mas também da grandeza da deformação locál em
cisalhante, que é discutida em referências sobre ciência dos cada ponto de contato. A força normal total N é a soma da-.
materiais. Como este livro trata primariamente dos efeitos componentes n das forças de reação.B e a força de atrito
externos de forças, não discutiremos mais o atrito interno. total .F' é a soma das componentes ú das forças de reação
rR. Quando as superfícies estão em movimento relativo, os
6/3 Atrito o Seco contatos ocorrem, na maior parte, nos picos das irreguÌa_
ridades e as componentes / são menores do que quãndo
O restante deste capítulo descreve os efeitos do atrito as superfícies estão em repouso relativo entre si. Essa ob
a seco atuando sobre as superfícies externas de corpos rí_ servação ajuda a explicar o fato bem conhecido de que a
gidos. Explicaremos, agora, o mecanismo do atrito a seco força P necessária para manter o movimento é geralmente
com a ajuda de um experimento muito simples. menor do que a necessária para iniciar o movimento do
bloco, quando as irregularidades estão mais encaixadas.
Se fizermos o experimento e registrarmos a força de atÈ
to F' em função de P, obtemos a relação mostrada na Fig
Considere um bloco sólido de massa rn em repouso sobre 6/1d. Quando P.é zero, o equilíbrio impõe que não exista
uma superÍície horizontal, como mostrado na Fig. 6/1o. força de atrito. À medida que p aumeniu, uiorçude atrito
Consideramos que as superÍícies de contato têm alguma deve ser igual e oposta a P enquanto o bloco não deslizar
rugosidade. O experimento envolve a aplicação de uma Durante esse período o bloco está em equilíbrio e toda-.
mg
P P
(a) N
Nr-to' R
F
(b)
Movimento
iminente
Atrito Atrito
F estático (sem dinâmico
movimento) (movimento)
I
F^a*= FnN d = ltaN
I
+-t //
I
R R2 R3
P
Figuro ó/l (c)
@)
Atrito 259
CONCEITOS-CHAVE
Cone de
atrito estático Tipos de Problemas que Envolvem Atrito
Podemos reconhecer os três tipos de problemas, a se-
Cone de
atrito dinâmico guir, encontrados nas aplicações envolvendo atrito a
seco. O primeiro passo, para resolver um problema
envolvendo atrito, é identificar seu tipo.
2Qa
2Q"
l. No primeiro Lípo de problema, conhece-se a condi-
ção de movimento iminente. Nesse caso, um corpo,
que está em equilíbrio, está prestes a deslizar e a
Figuro 612 força de atrito é igual ao limite da força de atrito
estática, F^a*= FN.As equações de equilíbrio, na-
turalmente, também permanecem válidas.
Na prática, vemos frequentemente a expressão tg 4 : 2. No segundo tipo de problema, não se conhece a con-
pu, na qual o coefrciente de atrito pode se referir tanto ao dição de movimento iminente, nem a condição de
caso estático quanto ao dinâmico, dependendo do problema movimento. Para se determinar as condições reais
específico. O ângulo f" é chamado ângulo do atrito estútico de atrito, admitimos, inicialmente, o equilíbrio es-
e o ângulo fo é chamado â,ngulo do atrito dìnârnico. O àn- tático e, então, resolvemos o problema para obter
gulo de atrito para cada caso define claramente a direção a força Í' necessária ao equilíbrio. Três resultados
limite da força de reação total,R entre duas superfícies em são possíveis:
contato. Se o movimento é iminente,.R deve ser um ele- (a) F < (F-*: pr,lf : Nesse caso, a força necessária
mento de um cone circular com um vértice de ângulo 2f", païa o equilíbrio pode ser mantida e, portanto,
como mostrado na Fig. 612.Se o movimento não é iminente, o corpo está em equilíbrio estático, conforme foi
R está dentro do cone. Este cone com um vértice de ângulo admitido. Nós enfatizamos que a força de atrito
2 S" é charll'ado cone de atrito estd.tico e representa o lugar real F é menor do que o valor limite F'-* dado
geométrico de possíveis direções para a força de reaçáo R pela Eq. 6/7 e qte F é determinado apenas pelas
na iminência do movimento. Se o movimento ocorre, o ân- equações de equilíbrio.
gulo de atrito dinâmico é o que se aplica, e a força de rea- (b) F : (F'-*: ÁrAD: Uma vez que o valor da força
ção deve estar sobre a superfície de um cone ligeiramente de atrito Í' é o limite máximo F.a,, o movimen- 3
diferente, com ângulo de vértice 2@o. Esse cone é o cone to é iminente, conforme se discutiu no tipo de
de atrito dinâ.mico. problema (1). A hipótese de equilíbrio estático
não é válida. !
Fotores que AÍetom o Airita (c) F > (F-*: Ár"AD: Claramente, esta condição
impossível, porque as superfícies não podem
é t
Experimentos posteriores mostram que a força de atrito
suportar uma força superior a LLN.A hipótese
é essencialmente independente da área de contato aparen-
de equilíbrio, portanto, não é válida e, o movi-
tl
te ou projetada. A área de contato verdadeira é muito me-
mento acontece. A força de atrito.F é igual a I
nor do que o valor projetado, pois apenas os picos das irre- I
gularidades das superfícies em contato sustentam a carga. trr,rN proveniente da E,q. 6/2. rl
3. No terceiro tipo de problema, conhece-se o movi-
Mesmo cargas normais relativamente pequenas resultam mento relativo entre as superfícies em contato
em tensões elevadas nesses pontos de contato. Conforme a -
e, então, aplica-se, claramente, o coeficiente de
força normal aumenta, a ârea de contato verdadeira tam-
bém aumenta à medida que o material sofre escoamento,
atrito dinâmico. Para este tipo de problema, a Eq. {
6/2 sempre fornece diretamente a força de atrito t
esmagamento ou rasgamento nos pontos de contato. dinâmica.
Uma teoria abrangente do atrito a seco deve ir além da
explicação mecânica apresentada aqui. Por exemplo, exis- Or
te evidência que a atração molecular pode ser uma causa
importante de atrito sob condições em que as superÍícies G-
em contato estejam muito próximas. Outros fatores que ãF
influenciam o atrito a seco são a geração de temperaturas
locais elevadas e a adesão nos pontos de contato, a dureza
usados, entretanto, como exemplos típicos dos valores dos
efeitos do atrito. Parafazer um cálculo confiável envolven-
:r
relativa das superÍícies em contato, e a presença de frnas do atrito, o coefrciente de atrito apropriado deve ser deter- Lr*
camadas superÍiciais de óxidos, óleo, sujeira ou outras minado por experimentos que reproduzam as condições da-. q
substâncias. superfícies da maneira mais acurada possível. I
AÌguns valores típicos de coeficientes de atrito são da- As discussões seguintes se aplicam a todas as superfi-
dos na Tabela D/1, Apêndice D. Esses valores são apenas cies em contato com atrito a seco e, dentro de certos limites -i
aproximados e estão sujeitos a considerável variação, de- às superffcies em movimento que estejam parcialmente
pendendo das condições exatas existentes. EIes podem ser lubrifrcadas.
Atrito 261
: (EMPLO ó/I
Determine o ângulo máximo 0 que o plano incÌinado ajustáveÌ deçe fazer con a
-- izontal antes que o bloco m comece a deslizar. O coeficiente de atrito estático entre
:'Loco e a superfície inclinada é p".
iolução. O diagrama de corpo livre do bloco mostra seu peso II- : mÉt. a força
:.:rnal N atrito .F' exercida sobre o bloco, pelo pÌano inclinado. A força de
e a força de
.:ito atua na direção oposta ao desÌizamento, que ocorreria se nâo existisse atrito.
O equilÍbrio nas direçòes n e y requer que
v
lt,:01 /zgsen0-F-0 F:mgsen, w ìrLg
-Ìngcos0+N:0 N=mgcost,
-r.-01
:
----.idindo a primeira equação pela segunda obtém-se F/N tg d. Como o ângulo má-
N
ocoïre quando F - F-*: p-l{ temos, para o limiar do movimento
-:lo
F" : tg 0r,rá* ou 0^a, -- tg 7 p" Resp.
f:ìttgcsl.ircs LÌúcis
:'.EMPLO ó/2
Determine a faixa de valores que a massa mo pode ter de modo que o bloco de 100 kg
- .,strado na figura não começará a se mover para cima nem deslizará para baixo no
:,:lo. O coeficiente de atrito estático para as superfícies de contato vale 0,30. mg
--.sim, rzo pode ter qualquervalor desde 6,01 até 62,4kg e o bloco permanecerá em Strl1r'slero Ulil
-pouso.
Em ambos os casos, o equilíbrio ïequer que a resultante de F-r. e de N seja concor- $ \'r'rrros. rlos l'osrtllrttlot cì,, Lrt'rrrlrlo (j/1.
-::ìte com o peso de 981 N e com a força trativaT. c1r.rt'o blrtcti rlesìizrrlilt l)iìr'iÌ l)lìl\o tto lrlit-
rro inclìtirtclo scrìì it lr':lì i(lrl cÌtr estltt'
l)Ìo:i{)iìrri .1;oi: tlr :2rì l).ll{1.:\:siÌìÌ.rlÌìì
r;rì,,t t,] -t't t , l,ili jL lllillìlr'l
'l'
tt ctlttiltlit io.
262 CopíÌulo ó
EXEMPLO ó/3
Determine o módulo e a direção da força de atrito atuando no bloco de 100 kg mos- O
trado se, primeiro, P : 500 N e, segundo, P : 100 N. O coeficiente de atrito estático P
vale 0,20 e o coefrciente de atrito dinâmico vale 0,17. As forças são aplicadas com o
bÌoco inicialmente em repouso.
: 01 : /x
[IF, P cos 20' + .F' - 981 sen 20o 0
P
tI&:01 N- Psen20'- 981 cos20':0 F
F
Coso l. P: 500 N
-- 20"
N
Substiüuindo-se na primeira das duas equações, obtém-se
F : -134,3 N
O sinal negativo nos diz que, se o bloco está em equilíbrio, a força de atrito atuando Ìt
nele está na direção oposta à considerada e, portanto, está direcionada para baixo, o
como representado pela seta tracejada. Entretanto, não podemos tirar uma conclu- a
são sobre a intensidade de F até que veriÍiquemos que as superfícies são capazes de
sustentar 134,3 N de força de atrito. Isso pode ser feito substituindo P : 500 N na c
segunda equação, o que gera
N: 1093 N
ri
A força mríxima de atrito estático que as superfícies podem suportar é, então, ú
[F-,e*: p"N] F^á*:0,20(1093) : 219 N
Como essa força é maior do que a necessária para equilíbrio, concluímos que a hipó-
tese de equilíbrio estava correta. A resposta é, portanto,
So
&
EXEMPLO ó/4 ,z
b
rh
O blocoretangular homogêneo de massa m,latguta ó e altura 11 colocado sobre a tl
superfície horizontal está submetido a uma força horizontal P, que move o bloco ao r!
longo da superfície com uma velocidade constante. O coeÍiciente de atrito dinâmico
entre o bloco e a superfície é pr. Determine (o) o maior vaÌor que ft, pode ter de modo ï P
rl
que o bloco se moverá sem tombar e (b) a localização de um ponto C na face inferior
H
do bÌoco pelo qual age a resultante das forças de atrito e normal se h : H/2. h
:J
Solução, (o) Com o bloco na iminência de tombar, vemos que toda a reação entre
o plano e o bloco estará, necessariamente, em A. O diagrama de corpo livre do bloco
Ahito 263
mtra essa condição. como ocorre deslizamento, a fotça de atrito
está em seu valor
e o ângulo 0 serâ 0 : tgt Lr,a.A resultante dcF, e N pasru po"
imite p".l/ rr_ ponto B v
plo qual P também deve passar, pois irês forças coplanarãs em^equili'úri",a"
concor-
mtes. Portanto, da geometria do bloco, I
Lmô- .. bl2
uB,a=Fa: , b
n=úo B
h Resp.
/- P
l7
V- N
tr t : *o assim x : p'aHl2
#,: Resp.
Sugestões Úteis
- se substituíssemos trr., pero coefrciente estático
riam as condições sob as quais o bloco está (o) ,ro
1t
",
então nossas soluções descreve-
@ Lembre-se de que as equações cle equilí
ii-iu" de tombar u faï.ro limiar de brio se aplicarìl a LÌlll corpo qlÌe se Ìì1ove
ìlrt,lizar, ambas a partir da posição de repouso.
coru veÌocidacle constante (aceìeracão nu_
Ìa), assim coÌlìo a LlÌlì corpo ,"jro.rro.
"u,
@ De moclo aÌtclnativo, poderíamos igua-
lnr a zer.o os rnorucntos t,nr r.elaçâo a G,
o qrre telia dado F(H/2J Nr : 0. Assinr,
conr I',, : lt,tN obter.rros t - p, H/2.
:XEMPLO ó/5
os três bÌocos planos estão posicionados no prano com 80. de inclinação,
como
mostrado, e uma força P, paralela ao plano inclinado, é apricada
,F, n:. ao bloco do meio. o
r uoco de cima é impedido de se mover por um ."u-u qoã o liga ao
cÌe: = suporte fixo. os
coeficientes de atrito estático para cadá um dos três pares
4= du*.op"rti.i", de contato
estão mostrados na figura. Determine o valor maximã que p pode
estÊ =
gualquer deslizamento ocorra.
atinjr antes que
,oPo
$o
solução. o diagrama de corpo livre de cada bloco está desenhado. As forças de
atrito estão colocadas nas direções opostas ao movimento relativo q.r" o"o"r"ria 9 4O pe
não houvesse atrito. Existem duas condições possíveis para
se
po
,o
movimenìo iminente. ou 30"
o bloco de 50 kg desliza e o bloco de 40 úg p""-un".u em
seu lugar, ou os blocos de
50e 40 kg se movemjuntos, com o desÌizamento ocorrendo entre o Lìo.o
de 40 kg e
oplano inclinado.
As forças normais, que estão na direção y, podem ser determinadas
sem reÍ.erência Sugestões Úteis
à forças de atrito, que estão todas na direçãã *. Assim,
:If, : 0l (30 ke') : 0 O Nu ausôncia cle atrito, o bloco cìo meio,
N1 - 30(9,81) cos 80. N1 : 255 N sob a inflr.rência de P, teria nm nrovimen-
(50 kg) N2 - 50(9,81) cos 30o 255:0 to maior clo qr.re o bÌoco cle 40 kg e a Íor.ça
- N, : 680 N cleatrito  estaria na direçâo oposta ao
(40 kg) Ns - +O(g,ef) cos 30o 680 : 0 : niovintertl o ntostt.ado.
- NB 1019 N
264 CopÍïulo ó
Mas o máximo valor possível de F, é Fr: FNr: 0,45(1019) : 459 N. Assim, 468 N
N2
não podem ser sustentados e nossa hipótese inicial estava errada. Concluímos, por- F2
tantã, que o deslizamento ocorre primeiro entre o bloco de 40 kg e o plano inclinado.
Com o valor correto de F'r: 459 N, o equilíbrio do bloco de 40 kg na iminência de seu T
movimento requer v
P=400N
P"= 0'50
Problemo ó/2
ltd= 0,40
P
Problemq ó/3
/ro.
ó/4 Os coeficientes de atrito estático e dinâmico entre o bloco m
de 100 kg e o plano inclinado são, respectivamente, 0,30
e 0,20. Determine (a) a força de atrito .F atuando sobre o
bloco, quando P é aplicada, com uma intensidade de 200 N
ao bloco em repouso, (ó) a força P necessária para iniciar o
movimento para cima, partindo do repouso e (c) a força de u
afuito F atuando sobre o bloco se P : 600 N.
100
20' 15"
Problemo ó/7
ll"
= 0,30
Ita= 0,20 ó/8 As tenazes são projetadas para se manusear tubos de aço
150
quentes, que estão sendo tratados termicamente em um ba-
nho de óleo. Para uma abertura da mandíbula de 20", qual
é o coeficiente de atrito estático mínimo entre as mandíbu-
Problemo ó/4 las e o tubo que permitirão às hastes da tenaz reter o tubo
sem deslizamento?
ó/5 A intensidade da força P é elevada lentamente. A caixa
l- homogênea com massa rn irâ d.eslizar ou tombar primei- F
ro? Determine o valor de P que determinará cada uma das
ocorrências. Despreze qualquer efeito relativo ao tamanho
r
dos pequenos pés da caixa.
P
20"
300
L
d
,u" = 0'50
F
B c Problemo ó/8
EI
2d
619 barra leve é usada para sustentar o bloco de 50 kg em
Problemq ó/5
^suas guias verticais.
Se o coeficiente de atrito estático é 0,30
na extremidade superior da barra e 0,40 na extremidade
inferior da barra, determine a força de atrito atuando em
ó/ó Determine a intensidade e a direção da força de atrito que
cada extremidade se * : 75 mm. Determine, também, o va-
a parede vertical exerce sobre o bloco de 45 kg se (o) 0 : lor mríximo de r para que a barra não deslize.
15" e (b) 0: 30".
45kg
rò
p€r o
e(t cf,
la Pe= 0,50
P=500N
rç-
tta = 0'40
Problemo ó/ó ì"F Problemo ó/9
266 Copíïulo ó
--/-
e e
A
50 kg
P 600
ÍÌm
Problemo ó/10
c d
h/2
C o
B
Movimento Sem
possível movimento
A
--+
0
Problemq ó/14
Problemq ó/I I
ó/15 A barra uniforme e esbelta tem um rolete ideal em sua
extremidade superiorA. Se o coefrciente de atrito estáti-
ó/ I 2 A escor a AB, de massa despre zivel, está pivotada à super- co em B é p,": 0,25, determine o ângulo 0 mínimo para o
fície horizontal em A e à roda uniforme de 25 kg, em B. qual é possível alcançar o equiÌíbrio. Repita para ,-r": 0,50.
Determine o momento máximo M aplicado à roda, que a
fará deslizar, se o coeficiente de atrito estático entre a roda
easuperffcieé0,40.
A
A = 0,25, 0,50
ó/ I ó A extremidade superior da barra do Prob. 6/15 está agora t. 6119 Um carrinho de mão é colocado sobre uma rampa com
apoiada contra uma parede não vertical. Determine o va- superficie áspera. O peso combinado do carrinho e de sua
t- lor mínimo do ângulo 0 para o qual é possível alcançar o carga atua sobre o centro de gravidade G. (o) Determine o
I, equilíbrio, para pe: 0,25 e para pe: 0,50. ângulo máximo 0 para o qual o carrinho não desÌizará. (b)
a Repita, para o caso de o carrinho estar subindo a rampa.
e Despreze qualquer atrito associado à roda da frente B.
a
n A
llo =
rÌì4
= 0,25, 0,50
105"
525
Qi14
&ra
Problemo ó/Ìó
Problemq ó/19
ó/ I 7 Uma pessoa (massa rn r), que está ajoelhada sobre um painel
de compensado de madeira (massa mr) deseja empurrar- 6120 A força P é aplicada (o) ao bloco de 30 kg e (ó) ao bloco de
se e ao painel, afastando-se da parede localizada à direita. 50 kg. Para cada caso, determine a intensidade de P ne-
Determine a condição sobre p, que lhe permitiria fazer isto, cessária para iniciar o movimento.
emvez dele deslizar em relação ao painel estacionário. Os
dois coeficientes de atrito estático aplicáveis sáo 11,1 e p,2.
Avalie p, paranlr: 80 kg, nz: l0 kg e Àrr: 0,60. Itn = 0,40 P (a)
[-
ça
le
tt"= 0,L2 50 kg -->P(b)
te!
TA
Problemo ó/20
ra
to
6121 Calcule a intensidade do momento, atuando em sentido
ïn1 horário, M necessária para girar o cilindro de 50 kg no
bloco de sustentaqão representado. O coefrciente de atrito
dinâmico é 0,30.
900 mm
It7
Problemq ó/17
e
P
6t23 A porta desÌizante de vidro rola sobre as duas pequenas 6126 Um construtor de telhados de 100 kg engatinha sobre uma
rodas inferiores A B. Sob condições normais, as rodas
e prancha de compensado de rnadeira de 18 kg, quando se
superiores não tocam sua guia horizontal. (a) Calcule a prepara para repaÌar uma telha. Determine a força de
força P necessária para fazet a porta deslizar em veloci- atrito que a superfície do telhado exerce sobre a prancha
dade constante, se a roda Á se imobiliza e não gira mais de compensado, se os coeficientes de atrito estático são (o)
em torno de seu roÌamento. (ó) Refaça o problema, consi- (p")r : 0,60 e (p)z: 0,50 e (ó) (p")' : 0,50 e (p.")r: 0,40.
derando que é a rodaB que se imobiliza,err'vez da rodaÁ. Em todos os casos, o coeficiente de atrito dinàmico é75%
O coeflrciente de atrito dinâmico entre a roda imobilizada e do valor estático.
a superfície de sustentação é 0,30 e o centto de massa da
porta de 64 kg está em seu centro geométrico. Despreze o
pequeno diâmetro das rodas.
ìTL1
1m Q)y Qtòt
Qt")2, Qt)z lTL2
P
5
1m 12
Problemo ó/2ó
mg
4m
(rr")c (tt.)n
Problemo ó/24
A
ó/25 Determine a faixa de valores de rn para os quais o bloco 1,5m-ì
de 100 kg frca em equilíbrio. O atrito em todas as rodas e
polias pode ser desprezado. Problemo ó/27
F"= o,3o
tta= 0,25 1.475
rÌm
200
185 mm
315 mm 160
10' B A
lU29 Repita o Prob. 6/28, mas agora o carro tem tração dianteira.
Í30 Repita o Prob. 6/28, mas agora o carro tem tração nas qua-
tro rodas. Admita que o deslizamento ocorÍe emA e em B,
simultaneamente.
ar3l O estribo retangular de ação é usado para evitar o desliza-
mento entre ut dnu. p"utt.has sob carregamento de tração i
n1,
P Ll3
50 kg
F"= 0,40
30' 30'
P o
Problemo ó/34
500 mm
Problemo ó/35
100 mm
1,6 kN 6t36 O sólido semicircular de massa rn e raio r é rolado, fazendo
A um ângulo 0 com a horizontal, pela força P. Se o coefrcien-
te de atrito estático é p", determine o ângulo 0 com o qual
o cilindro começa a deslizar sobre a superfície horizontal,
150 mm
quando P é gradualmente aumentada. Qual valor de pn
permitiria 6 alcançar 90"?
B
Problemo ó/32
6137 O cilindro sólido de 10 kg está em repouso sobre o bÌoco 614O Abanauniforme e delgada de comprimento I está colocada
em V inclinado. Se o coeficiente de atrito estático entre o no vão de comprimento d,fazendo um ângulo de B0o, con-
ciÌindro e o bloco é 0,50, determine (o) a força de atrito -F' forme indicado. Para que faixa de valores de I I d, a barn
atuando sobre o cilindro em cada lado, antes da força p ser permanecerá em equilíbrio estático? O coeficiente de atrito
aplicada e (ó) o valor de p necessário para iniciar o desli- estático emÁ e em B é p"": 0,40.
zamento do cilindro sobre a rampa.
300
A
P
30'
Horizontal---l---- l*- a
Problemq ó/40
Problemo ó/37
ó/41 Determine o valor miiximo do ângulo 0 para o qual a haste
ó/38 Três rolos iguais estão empilhados sobre a superficie ho- uniforme e delgada permanece em equilíbrio. O coeficientr
rizontaT, conforme está representado. Se o coeficiente de de atrito estático emA é pa: 0,80 e o atrito associado con
atrito estático p" é o mesmo para todos os pares de super- o pequeno rolete em B podem ser desprezados.
ffcies em contato, determine o valor mínimo de p, para o
qual os rolos não deslizarão.
A
2R
B
Problemq ó/38
Problemo ó/41
6139 O mordente móvel esquerdo de um grampo pode deslizar ao
longo da estrutura para aumentar a capacidade do gram-
po. Para evitar o deslizamento do mordente sobre a estru- 6142 Um bloco uniforme de massa m estâem repouso sobre un
tura, quando o grampo está carregado a dimensão r deve plano com inclinação 0. Determine o valor máximo da forç
exceder um valor mínimo. Para valores determinados de P que pode ser aplicada ao bloco, na direção representadl
a e de b e um coeficiente de atrito estático p", especifique antes que o deslizamento comece. O coeficiente de aüritr
o valor mínimo de Í, de projeto, para eütar o desÌizamento estático entre o bloco e o plano inclinado é p". Determinq
do mordente. também, o ângulo B entre a direção horizontal de p e dirr+
ção inicial do movimento do bloco.
L
b
tr
["t
Problemq ó/39 Problemo ó/42
Atrilo 271
h 61 43 O freio de sapata com alavanca evita a rotação do volante, ó/4ó Grampos para placas, para senriço pesado, com cunhas
D sob a ação de um torque M aplicado em sentido anti-horá- excêntricas são feitos para senem usados par a par em
il rio. Determine a força P necessária para evitar a rotação, eleva@o e bansporte de grandes placas de aço. À medida
b se o coeficiente de atrito estático é p,. Explique o que acon- que cada came eomeça a atuar, a placa desliza ligeiramente
teceria se a geometria permitisse que ó fosse igtal a p,"e. para bairo, e, portanto, isto gera um atrito estático limita-
do entre as superffcies. Se o coeficiente de atrito estático
para todas as superffcies em contato é 0,30, calcule a força
.R suportada pelo pino err O para cada um dos grampos,
P colocados simetricemente sobre a placa de 900 kg.
120
Problemq ó/43 1-
b ,*'
! 6144 Determine o valor mínimo de 0 para o qual o equilíbrio é
I possível, se (o) (p,)o : 0,60 e (p)n: 0,20 e (b) (p)e: 0,40
e (s,.)": 0,10.
B
Problemo ó/4ó
(rr)e
6147 Duas operárias estão carregando um painel com 50 mm de
espessura, com o auxílio de prendedores, um dos quais está
representado detalhadamente na frgura. O painel vertical
é sustentado por forças horizontais iguais, aplicadas pelas
500
mãos esquerdas das operárias. Determine o coeficiente de
atrito mínimo entre o painel e os prendedores para que não
haja deslizamento. Os prendedores retêm o painel em A,
Problemo ó/44
B e C, de modo que ele não gire em torno da estrutura do
prendedor. Observe que cada operária deve aplicar, tanto,
uma força vertical, quanto uma força horizontal ao punho
al45 A empilhadeira industrial é utilizada para mover a bobi-
I do prendedor. Leve em conta que cada operária sustenta
na maciça de papel de 1200 kg, para cima da rampa, com
F metade do peso do painel.
30'. Se os coeficientes de atrito estático e dinâmico entre
h, a bobina e o anteparo vertical da empilhadeira e entre a
b bobina e a rampa são, ambos, 0,40, calcule a força de tra-
rè
ção P necessária entre os pneus da empilhadeira e a su-
F perÍïcie horizontal.
c
B
A
1m
50 90
ÍÌm nÌm
30'
22rnrn
T FF
Problemo ó/50
300
ó/50 Os grampos para extremidade de tubos são projetados
para se ajustar a um tubo de aço de 22 mm parâ água,
80
padronizado. O fixador direito desliza livremente ao longo
do tubo, quando a alavanca C é mantida levantada, para
liberar a peça, do contato com o tubo, como pode ser ob-
servado na visüa ampliada da ilustração. Sob o efeito da 250 mm
força de aperto F', o fixador direito entra em contato com
o üubo somente em Á e em B e, à medida que o ajuste se
afrouxa, ele pode girar, ligeiramente, no sentido horário, P
sobre o tubo. Determine (o) os coefrcientes de atrito está-
250 mm
tico mínimos entre as superfícies em contato em A e B, de
modo que a extremidade grampeada não gire sob o efeito
da carga e (b) a força à suportada pelo pino em O, sob o
efeito da força de aperto F' : 4 kN. A força da mola sob a
projeção da alavanca é desprezível. Problemo ó/52
Alriio 273
\---a
2Q a
Q R2
R2 '
t' -"Y\ f---/la a-
\t /
Q -a Q -a a
R1 2Q -a
Faixa de valores de,R,
(o) Deslizamento iminente (ó) Faixa de vaÌores de (c) DesÌizamento iminente
na superfície superior Rt= Rzsem deslizamento na superfície inferior
Frq.irli'{.)i ó/41,
r
274 Copítulo ó
.R3 w
w
ìng
mg
Q -a M
{ .R3
R2 M
R2 o
R2
a
a- Ã1 L
L
PR2
f d
B1
P D
o
Forças para abaixar a carga
simultâneo não é possível se a < 2 ó.O Ìeitor é encorajado rosca do eixo está mostrada no diagrama de corpo Ìivre i
a construir diagramas adicionais para o caso em que a > (; eixo. Reações similares existem em todos os segmentos i'
e verificar que a cunha é autotravante enquanto a < 2Ô. rosca do eixo em que ocorre contato com a rosca da base
Se a cunha é autotravante e precisa ser retirada, um Se M for àpenas o suficiente para girar o eixo, a rosc:
puxão P na cunha será necessário. Para se opor ao início do eixo deslizará em torno e païa cima da rosca fixa i,
do novo movimento, as ïeações Rte R, devem atuar nos estrutura. O ângulo f feito por.B com a normal à rosca .
Iados opostos de suas normais, em reÌação àqueles quan- o ângulo de atrito, de modo que tg ó - t". O momento i=
do a cunha foi colocada. A solução pode ser obtida como ,B em relação ao eixo roscado vale.Rr sen (a * rf) e o n--
no caso do levantamento da carga. Os diagramas de corpo mento total devido a todas as reações nas roscas é o f-P- .I
livre e os polígonos de vetores para essa condição estão sen (d + @). Como r sen (d + f) aparece em cada term-
mostrados na Fig. 6/5. podemos eliminá-lo. A equação de equilíbrio de moment,:. l
Problemas com cunhas se prestam a soluções gráficas para o parafuso será
como indicado nas três Íiguras. A precisão de uma solução
grâfica é facilmente mantida dentro de tolerâncias consis- M : lr sen (a + í')ltB -t
ú{5 FiNei'nentos c{e iVlr.r<qLtiÍxils (:c-}nì l'?osccrs Combinando as equações para M e W, tem-se
Os elementos de máquinas com roscas são empregados
para prender e para transmitir potência ou movimento.'i' M:Wrte@+ó) (6i3
w w w
D_M
r
tga= L
2nr
T, Y P
M
P= M r
G
\
r R
lì'" o
"li Ã
2tr r R
(o) Para levantar a carga. (ó) Para abaixar a carga (cr<p) (c) Para abaixar a carga(a>ô)
tiguro 617
1:xáìa para baixo no plano. Do triângulo de vetores po- Se a > ó, o eixo roscado vai girar em sentido inverso por
iemos, portanto, obter o momento necessário para abaixar si mesmo e a Fig. 6/7c mosfua que o momento necessário
r parafuso, que é para prevenir o desaparafusamento é
Para a cunha, o ânguÌo entre R, e a direção ó vale 90' - (2ór+ 5o) : 51,6o, e o ân-
gulo entre P e a direção b vale Sr-t 5" : 21,7'.Assim,
P=2500N Resp.
EXEMPLO ó/7
O eixo com rosca simples do torno de bancada tem um diâmetro médio de 25 mm
e um avanço (deslocamento por voÌta) de 5 mm. O coeficiente de atrito estático nas
roscas vale 0,20. Uma força de 300 \ aplicada normal à manopla em A, produz uma
t
B 150 mm
força de aperto de 5 kN entre as garras do torno. (o) Determine o momento de atrito
Ms, desenvolvido em B, devido ao movimento do parafuso contra o corpo da garra. (ó)
Determine aforçaQ aplicada normal à manopla emA necessária para afrouxar o torno. 200
mm
250
Solução, A mm
Do diagrama de corpo livre da garra obtemos primeiro a força bativaT
no eixo roscado. í
a
lüt[c: 0l 5(400) - 250T : 0 T: 8 kN
M:Trtg(a+ó) a
60 - MB: 8000(0,0125) tg (3,64' + 11,31')
(b) Para dírcuxdr. O diagrama de corpo livre do eixo no limiar de ser afrouxado
está mostrado com.R atuando no ângulo de atrito a partir da normal e na direção pa-
ra se opor ao movimento iminente. Também está mostrado o momento de attito M": Sugestões Úteis
@
33,3 N . m atuando no sentido horário, para se opor ao movimento. O ângulo entre.R
e o eixo roscado ê, agora, ó - o, e usamos a Eq. 6/3a com o momento resultante igual
Q Tenha cuicÌaclo para caÌcuÌar o ângulo
clc. Ìreìice colretatnente. Sua tangente
ao momento apìicado Jl4 menos Mr. Assim e avaÌlqo I (desÌocantento por voÌta) di-
vicliclo 1;eÌa circunferência média 2rrr e
M:Trtg(ó-a) rìiÌ, l)eìo dirirtrct lo 2r'.
M' - 33,3: 800(0,0125) tg (11,81. - 8,64)
@ Observe que R se inclina par.a o Ìado
oposto cla nonnal quando o rloviruento
M', :46,8 N'm
iutiilenlc nrrrda de direcào-
Assim, a força na manopla necessária para afrouxar o torno é
PROBTEMAS P
l menos que outra instrução seja dada, despreze os pesos das
onhas e elementos roscados nos problemas seguintes.)
Prcblemqs I nlrodulórios
A
Õ/53 A cunha com 10o éintroduzida sob a roda comprimida por
uma mola, que está ligada a uma estrutura fixa C. Deter-
mine o coeficiente de atrito estático p," rrrínirno para que
a cunha permaneça no Ìugar. Despreze o atrito associado
à roda.
C
Problemq ó/55
6156 O batente de porta com 10" está inserido com uma força
horizontal aplicada para a direita de 140 N. Se o coeÍicien-
te de atrito estático para todas as superfícies é p".: 0,20,
determine os valores de Nu e N, das forças normais sobre
as faces superior e inferior do batente. Com as informações
disponíveis você pode determinar a força P necessária para
lre extrair o baüente?
Problemq ó/53
Poúa
ó/54 Na construção de uma estrutura de madeira, dois calços
são usados, frequentemente, para preencher o vazio entre
a estrutura ,S e o batente da porta ou janela D. Os com- 140 N
ponentes S e D estão representados em corte, na figura.
Para os calços com 3o indicados, determine o coefrciente
de atrito estático mínimo necessário para os calços per- Problemq ó/5ó
maneçam no lugar.
6157 Os elementos de uma embalagem de desodoranüe estão
representados na figura. Parafazer o desodorante D avan-
çar, gira-se o botão C. O eixo roscado se acopla aos frletes
de rosca na base móvelA do desodorante; o eixo não tem
rosca no suporte fixo B. O diâmetro da rosca quadrada de
duas entradas é 6 mm e seu avanço é 5 mm. Determine o
coeficiente de atrito estático lrs para que o desodorante não
se retraia sob a ação da força P. Despreze o atrito em B.
Problemq ó/54
ó/58 Um carro com 1600 kg e tração traseira está subindo a rampa com 15". O coeficiente de atrito estático entre o bloco
rampa, com uma velocidade constante e baixa. Determine e a rampa é 0,50 e a rosca de uma entrada tem filetes qua-
o coeficiente de atrito estático trr,. mínimo para que a rampa drados com um diâmetro médio de 25 mm e um avanço de
portátiÌ não deslize para a frente. Determine também a for- 10 mm por volta completa. O coeficiente de atrito estático
ça de atrito Fo necessária em cada roda traseira de tração. para os filetes de rosca é, também, 0,50. Despreze o atrito
na pequena junta esférica em A.
mm
1070
mm
A 50 kg I5"
-'-
mm
nìm
315 mm
&M
380
500 Problemq ó/ó2
Problemo ó/58
6163 Umaforça compressiva de 600 N é aplicada a duas placa-.
pelos terminais do grampo em C. A rosca da haste tem um
ó/59 Determine a força P necessária para inserir a cunha com diâmetro médio de 10 mm e avança 2,5 mm por volta. O
10'sob o caixote uniforme e com 90 kg, que está em repouso coeficieSrte de atrito estático é 0,20. Determine a força F que
contra uma pequena saliência emÁ. O coeÍiciente de atrito deve ser aplicada normal à manopla em C, para (a) aper-
para todas as superfícies é 0,40. tar e (ó) afrouxar o gïampo. Despreze o atrito no pontoÂ
t,2m
0,7 m
90 kg
A
P 10"
B
100 mm
Problemo ó/59
C
5kN
+ P
P P
200
C
20"
Problemo ó/ó5
Problemo ó/óó
T T
P
t
F
it
Problemq ó/ó8 PÍoblemo ó/72
28O Copítulo ó
6t73 O macaco é projetado para elevar carros pequenos com >6I 7 4 O pino com conicidade 2' é forçado em um furo cônico de
chassis inteiriço. A haste é atarraxada no colar, que é pi- um bloco fixo, com uma força P : 400N. Se a força neces-
votado em B e, o eixo gira dentro de um rolamento de es- sária para remover o pino (com P : 0) é P' : 300 N.
feras em A. A rosca tem um diâmetro médio de 10 mm e determine o coeficiente de atrito entre o pino e a super-
um avanço (desÌocamento porvolta) de 2 mm. O coeficiente fície do furo. (Sugestão : A, pressão compressiva
de atrito para a rosca é 0,20. Determine a força normal P
- tensão
normaÌ à superfície cônica do pino permanece inalte-
aplicada à manopla em D, necessária (a) para elevar uma
-tada, atê que o pino se mova, efetivamente. As forças
massa de 500 kg a partir da posição representada e (ó) pa- distribuídas sobre a superfície do pino podem ser subs-
ra abaixar a catga, a partir da mesma posição. Despreze o tituídas por uma força resuÌtante única.)
atrito no pivô e no rolamento emA.
150 mm
ID
Podemosinterpretar esse resultado como equivalente ao Você deve estar preparado para lidar com outros pro-
nomento devido a uma força de afuito pP atuando a uma blemas de atrito de discos, nos quais a pressãop é alguma
.)
aR aoartir do centro do eixo. outra função de r.
üstância ôr
t)
__lP
2Ri
j* 2R,
EXEMPLO ó/8
T
A alavanca em cotovelo se ajusta sobre um eixo de 100 mm de diâmetro que é
fixo e não pode girar. A força horizontal 7 é aplicada para manter o equilíbrio da
alavanca sob a ação da força vertical P : 100N. Determine os valores máximo e 120 mm
mínimo que ? pode ter sem fazer com que a alavanca gire em qualquer direção. O
coeficiente de atrito estático p entre o eixo e a superfície do mancal da alavanca
vale 0,20.
Ângulo o:tsjffi=ae,z"
ÂnguloB : sen I 1- -."rr-t
oc Jí20È + (180)2
-+::::2'60'
P=1-00N
(a) Limíar do movimenlo no senlido o,nti'hotátio. O triângulo do equilí- R1
P
brio de forças está desenhado e fornece
P=100N
R2
P
T2
(ó) Movimento iminente em sentido horário
Ahito 283
300 300
nìm ÌÌìm
To
30
ÍÌm
400 N P
D
400 nìm
M
nìm
6182 Determine a força P necessária para abaixar o cilindro de ó/85 Repita o Prob. 6/84 parc o caso de se abaixar o cilindro de
40 kg do Prob. 6/81. Compare sua resposta com os resulta- massâ m com veÌocidade constante.
dos dados para aquele problema. O valor de para o casof ó/8ó Uma das extremidades da placa frna está sendo lixada pe-
em que não há atrito, é igual à média das forças necessá-
la lixa rotativa sob a aplicação da força P. Se o coefrciente
rias para suspender e abaixar o cilindro?
efetivo de atrito dinâmico é p. e se a pressão é essencial-
6t83 A seção axial de dois discos circulares que se encaixam mente constante sobre a extremidade da placa, determine
está mostrada. Obtenha uma expressão para o torque M o momento M que deve ser aplicado pelo motor de forma a
necessário para girar o disco superior sobre o disco infe- girar o disco a uma velocidade angular constante. A extre-
rior que está fixo, se a pressão p entre os discos segue a midade da placa está centrada ao longo do raio do disco.
relação p : klrz, em que h é urr'a constante a ser deter-
minada. O coeficiente de atrito p é constante sobre toda
a superfície.
M R/4
R/2
Rl4
Rotatório
Problemq ó/8ó
Fixo
25 mm e f! : 0,15.
r
Problemo ó/87
Problemq ó/88 L
Ps
p
1
zpo
r
I PÍoblemo ó/92
)
I 6t93 Além da variação de pressão radial do Prob.6/92, admita
L
que o coefrciente de atrito p diminui linearmente com r,
de um valor ptoal,é o centro, para p,/2 em r : o. Desenvol-
va uma expressão para o torque M necessário para girar
o eixo sob uma carga axial L e compare com o resultado
Problemo ó/89 obtido para o Prob. 6/92.
6t94 Cada uma das quatro rodas do veículo tem uma massa de
6190 O sistema de polias representado é utilizado para elevar 20 kg e está montada em um eixo de 80 mm de diâmetro.A
o bloco de 200 kg. O diâmetro do rolamento para a polia massa total do veículo é 480 kg, incluindo as rodas, e está
superior é 20 mm e paÌa a polia inferior, 12 mm. Para um distribuída igualmente pelas quatro rodas. Se uma força
coeficiente de atrito p : 0,25 para ambos os rolamentos,
:
P 80 N é necessária para manter o veículo rodando sob
calcule as forças de tração T,Tre ?, nos três cabos, se o uma velocidade constante baixa sobre uma superfície hori-
bloco está sendo elevado lentamente. zontal, calcule o coeficiente de atrito que existe nos mancais
das rodas. (Sugestão: desenhe um diagrama de corpo livre
completo para uma roda.)
800 mm
180 mm
80 mm
- T1
T Problemo ó/94
E 90 mm
lo 6195 A figura mostra uma embreagem de vários discos, proje-
ir tada para uso marítimo. Os discos de potência Á são en-
çr caixados em uma canaÌeta no eixo de potênciaB, de forma
> que frquem livres para deslizar ao longo do eixo, mas têm
ir que girar com ele. Os discos C atuam sobre a estrutura D
úr através dos parafusos .8, ao longo dos quais estão livres
Problemq ó/90 para deslizar. Na transmissão mostrada existem cinco pa-
286 Copítulo ó
res de superfícies de atrito. Leve em conta que a pressão >6196 O rolamento de empuxo semiesÍérico, na extremidade
está uniformemente distribuída sobre a área dos discos e de um eixo, suporta uma força axial P. Desenvolva a ex-
termine o torque máximo M que pode ser transmitido se o pressão para o torque M necessário para girar o eixo com
coeficiente de atrito vale 0,15 e P : 500 N. velocidade constante, se pressão axialp é proporcional a
sen a e o coeficiente de atrito é p.
D C P
M
A 75
100 mm 25 mm
200
150 mm
P
dN:(T+d?)sent*rr"nf
ou dN:TdO
em que usamos os fatos que, no limite, o seno de um ânguÌo
T2 diferencial é igual ao ângulo e que, no limite, o produto de
duas diferenciais deve ser desprezado em comparação com
T1
as restantes diferenciais de primeira ordem.
(o)
Combinando as duas relações de equilíbrio, obtém-se
n
T + dI:
I
I
#: pao
I I
---r
I Integrando entre os limites correspondentes, tem-se
T
1 lr dN r
de
de
2 2 Ë:#:[i .0,
T-
ou ln uF
(ó) Figuro ó/t I
^:
Atrito 287
P:?L:F,.L
em que o braço de alavanca de P é considerado como r. A
razão 7,t.,.- alr é chamada de coeficiente de resistência ao
rolamento. Esse coeficiente é a razão entre a força de re-
tlla volta apenas da corda em toÍno do cilindro fixo pode produzir sistência e a força normal e, portanto, é análogo ao coefi-
rra grande vaÍiação na Íorça de tração. ciente de atrito estático ou dinâmico. Por outro lado, não
- '.'edio Bokery existe escorregamento ou escorregamento iminente na
interpretação de p.,.,
Como a dimensão o depende de inúmeros fatores que
:.c que ln (7"/Tr) é um logaritmo natural (base e). Resol- são difíceis de quantificar, uma teoria abrangente da re-
':ndo para 7r, tem-se sistência ao rolamento não está disponível. A distância o
é uma função das propriedades elásticas e plásticas dos
T2: TreuQ (6t7) materiais em contato, do raio da roda, da velocidade de
movimento e da rugosidade das superfícies. Alguns ensaios
indicam que o varia apenas ligeiramente com o raio da ro-
-,bserve que B é o ângulo total de contato da correia e de-
:. ser dado em radianos. Se uma corda fosse enrolada em da e, assim, o é frequentemente considerado independen-
--rrno de um tamboï nvezes, o ângulo seria 2tmradianos. te do raio da roda. Infelizmente, a quantidade o tem sido
B
chamada também de coeficiente de atrito ao rolamento
-\Eq.617 também é válida para uma seção não circular
:ade o ângulo de contato total vale B. Essa conclusão é em algumas referências. Entretanto, o tem dimensão de
*-idente a partir do fato de que o raio r do tambor circular comprimento e, portanto, não é um coeficiente adimensio-
nal no sentido usual.
- Fig. 6/11 não entra nas equaçÕes para o equilíbrio do
:-emento diferencial da correia.
A relação dada pela Eq.6/7 também se aplica a trans-
por correias em que, tanto a correia quanto a
=issões
:.:lia, estão girando a velocidade constante. Nesse caso,
:. equação descreve a razáo das forças trativas na cor-
::ia para escorregamento ou limiar do escorregamento.
4.rando a velocidade de rotação se torna grande, a cor-
:=ia tende a sair do aro, de modo que nesse caso aBq.6/7
:rvolve alguns erros.
EXEMPLO ó/9
Um cabo flexível que suporta a carga de 100 kg é passado sobre um tambor
circuÌar fixo e submetido a uma força P para manter o equilíbrio. O coeficiente de
P
atrito estático pr entre o cabo e o tambor fixo vaÌe 0,30. (o) Para a : 0, determine os
valores máximo e mínimo que P pode ter para não suspender ou abaixar a carga.
(ó) Para P : 500 N, determine o valor mínimo que o ângulo c pode ter antes que a
carga comece a se mover.
Solução. O limiar do movimento do cabo sobre o cilindro fixo é dado pela Eq. 6/7,
$JeéT2/Tr- 2r'F.
@ P^â*1981 --
"0'3o(nt2)
P-,i" : 981(1,602) : 1572 N Resp. fi'7o
Para o limiar do movimento para baixo da carga, Tz: 981- N e ?, : P,"t". Assim,
Sugestões Uteis
@ Em nosso tlcst-.nvolr,imcnto dn Eq.6/? este'ja celto clc obsclval cllrc ?,:' 7',.
EXEMPLO ó/I O
trre = 0,20
Determine a faixa de valores da massa m pata os quais o sistema
está em equilíbrio estático. O coeficiente de atrito estático entre o cor- 9ks r
dão e a superfície superior curva é 0,20, enquanto aquele entre o bloco L/3
e a rampa é 0,40. Despreze o atrito no pivô O.
30' A d')
= 0,40
2L/3
25"
Solução. Do DCL da barra uniforme e delgada, podemos determi-
nar a força trativa ?o no cabo, no ponto A. 0=40"
Resolva novamente todo o problerna, se o ângulo da rampa 0fosse nudado para Caso I
@
20', com todas as demais informações permanecendo constantes. Cuidado com
o resultado surpreendente. rng
7z = 93,5 N
0,4
\ 4o'-
x
Caso II
PROBTEMAS ó/98 Determine a força P necessária para (o) elevar e (b) abaixar
o cilindro de 40 kg com uma velocidade baixa e constante.
Problemas Introdulórios O coeficiente de atrito entre o cordão e sua superÍície de
sustentação é 0,30.
6197 Q:ual é o coeficiente de atrito pc mínimo entre a corda e o
eixo fixo que impedirá os dois cilindros desequilibrados
de se moverem?
50 kg
P
40 kg
100 kg
ó/99 Uma foryaP : mgl6 énecessátiapara abaixar o cilindro a ó/ I 02 Com que força horizontaÌ P o trabalhador deve puxar para
uma veìocidade baixa e constante, com o cordão fazendo 71Á mover a tora de 35 kg para cima na inclinação com 15'? O
volta em torno do eixo fixo. Calcule o coeficiente de atrito coefrciente de atrito entre a tora e a inclinação vale 0,60
pentreocordãoeoeixo. e entre a corda e a rocha vale 0,40.
/, P = 0,40
P = 0,60
150
m Problemo ó/I02
Problemo ó/99
ó/I03 Uma mangueira de jardim com uma massa de l,2kglm
está em contato total com o solo desde B at'ê C. Qual é o
componente horizontal { da força que o jardineiro deve
ó/t00 Um marinheiro ajusta uma corda que impede que um exercer para puxar a mangueira em torno de uma peque-
barco se desloque ao longo de uma doca. Se ele puxa com na estaca cilíndrica em B? O coeficiente de atrito entre a
uma força de 200 N a corda que está enrolada 112 de mangueira e o solo é 0,50, e entre a mangueira e a estaca é
volta no mourão, que força ? eÌe conseguirá sustentar? 0,40. Admita que a mangueira não toca o solo entreA e B.
O coeficiente de atrito entre a corda e o mourão de aço
fundido vale 0,30.
T 200 N
5 m
Problemo ó/103
Problemo ó/100
61104 Em filmes do Velho Oeste, frequentemente se observam
os caubóis prendendo seus cavalos simplesmente dando
ó/ I 0 I Um pacote de 50 kg está amarrado a uma corda, que passa poucâs voltas da rédea em torno de uma barra horizon-
sobre um pedregulho com contorno irregular e superfície tal e deixando a extremidade pendendo livremente como
com textura uniforme. Se uma força P : 70 N atuando mostrado sem nós! Se o comprimento pendurado da
para baixo é necessária para fazet o pacote descer com
-
rédea tem uma massa de 0,060 kg e o número de voltas é
uma velocidade constante, (o) determine o coeficiente de como mostrado, que força trativaT o cavalo deve fazer na
atrito pr. entre a corda e o pedregulho. (ó) Qual a força direção mostrada, para se libertar? O coeficiente de atrito
P'seria necessária para elevar o pacote, com velocidade entre a rédea e a barra de madeira vale 0,70.
constante?
v fru'a
t, \'
30'
f
I
"lrj
+
P
50 kg
0 e T
3! Problemo ó/lO8
2
6 I lO9 As posições dos eixos A e C são fixas, enquanto a do eixo
B pode variar, através da fenda vertical e do parafuso de
travamento. Se o coeficiente de atrito estático é p em todas
as interfaces, determine a dependência de ? em relação
à coordenaday, quando T é aforça de tração necessária
para começar a elevar o cilindro de massa m. Todos os
100 kg Problemq ó/105 eixos estão travados para não haver rotação.
mm
Problemo ó/109
mm
*ó/l I 0 Repita o Prob. 6/109, mas agora tenha em conta que os
coeficientes de atrito estático são os seguintes:0,60 em
A e C e 0,20 em B. Trace um gráÍico de Tlmg como uma
função dey para 0 <y < 10r, em que r é o raio comum
aos três eixos. Quais são os valores limite de T /rng para
I : 0 e para valores grandes de y?
Problemq ó/10ó ó/lll Ummomento no sentido anti-horário M:150 N.m é
aplicado ao volante. Se o coeficiente de atrito entre a fita
e o rotor vale 0,20, calcule a força mínima P necessária
ó/ I 07 O jardineiro de 80 kg se abaixa com a corda sobre um ga-
para impedir a roda de girar.
lho horizontal da árvore. Se o coefrciente de atrito entre
a corda e o galho vale 0,60, calcule a força que o homem
deve fazer na corda para se abaixar lentamente.
650
PÍoblemq ó/107 IrÌm Problemo ó/l I I
292 Copíïulo ó
I = 0'30
M
6m
50kc
p =0,20
A
20"
C 15m
Problemq ó/I l2 m
B
300 A
100 mm nün A
Problemo ó/ll3
(o) (ó)
6 I 11 4 O projeto de uma chave de correia para soltar filtro de óleo
está mostrado na figura. Se o coefrciente de atrito entre a Problemo ó/l ló
correia e o filtro vale 0,25, determine o valor mínimo de
ã que assegura que a chave não vai escorregar em torno
do filtro, independentemente da intensidade da força P. 6J1 17 Aviga uniforme de 3m está suspensa pelo cabo que passl
Despreze a massa da chave e considere que o efeito da sobre a polia grande. Um pino de travamento em A, ie
pequena peça em A é equivaÌente àquele de uma volta pede a rotação da polia. Se o coefrciente de atrito entre t
de correia que começa na posição correspondente a três cabo e a polia é 0,25, determine o vaÌor de x mínimo part
horas e segue no sentido horário. o qual o cabo não deslizará sobre a polia.
AïriÌo 293
3m
d
Problemq ó/l I7
lr $ ( T
tl
J
L
6110 Revisõo do Copítulo 3. A força de atrito que atua em um corpo está sempre no
sentido de se opor ao deslizamento do corpo, que está
Em nosso estudo sobre atrito nos concentramos no atrito ocotrendo, ou ao deslizamento que ocorreria na ausên-
a seco, ou de Coulomb, em que um modelo mecânico sim- cia de atrito.
ples das irregularidades das superfícies entre corpos em 4. Quando forças de atrito são distribuídas sobre uma
contato, Fig. 6/L, explica adequadamente o fenômeno para superfície ou ao longo de uma linha, selecionamos um
a maioria dos propósitos de engenharia. Esse modelo ajuda a elemento representativo da superfície ou da linha, e
visualizar os três tipos de problemas de atrito a seco, que avaliamos os efeitos de força e do momento da força de
são encontrados na prática. Esses problemas são: atrito elementar atuando no elemento. Integramos, en-
tão, esses efeitos sobre toda a superffcie ou linha.
1. Atrito estático menor do que o valor máximo possível e
determinado pelas equações de equilíbrio. (O que requer
5. Coefrcientes de atrito variam consideravelmente, de-
pendendo da condição exata das superÍícies em conta-
normalmente uma verifrcação para ver se F < pr,ol{.)
to. Calcular coefrcientes de atrito com três algarismos
2. Atrito estático limite, com movimento iminente (F :
significativos representa uma exatidão que não pode
p0ÁD.
ser facilmente duplicada experimentalmente. Quando
3. Atrito dinâmico, onde movimento relativo ocorre entre
citados, esses valores são incluídos apenas para propó-
as superfícies em contato (F : po!'l).
sito de verificação de cáIculos. Para cálculos de projeto
Tenha em mente os seguintes tópicos quando estiver na prática de engenharia, qualquer valor tabelado para
resolvendo problemas sobre atrito a seco: um coeficiente de atrito estático ou dinâmico deve ser
visto como uma aproximação.
1. Um coefrciente de atrito se aplica a um dado par de
superfícies em contato. Não tem sentido falar de um Outras formas de atrito mencionadas na seção introdutó-
coeficiente de atrito para uma única superÍície. ria do capítulo são importantes em engenharia. Problemas
2. O coefrciente de atrito estático pepata um dado par de que envolvem atrito de fluidos, por exemplo, estão entre os
superfícies é normalmente ligeiramente maior do que mais importantes problemas de atrito encontrados em en-
o coeficiente de atrito dinâmico pa. genharia, e são estudados no tópico de mecânica dos fluidos.
lt" = 0'30
300
650 mm
20 mm Problemo ó/124
130 mm 1600 mm 1200 mm
61125 O projeto de uma trava excêntrica oferece um disposi-
tivo rápido de retenção positiva, baseado no coeficiente Problemq ó/t28
I de atrito de 0,30, entre o came e o mordente móvel Á.
I (a) Enquanto o came e a alavanca estão girando em sen-
r 61129 O torno com 2 Mg e centro de massa em G é posicionado
tido horário e, se aproximando da posição de travamento
com o auxílio de uma cunha com 5o. Determine a força
indicada com P : 150 N, determine a força de retenção C.
horizontal P necessária para remover a cunha, se o coe-
(ó) Com P removida, determine a força de atrito .F' na po-
i- ficiente de atrito para todas as superffcies em contato é
sição de travamento. (c) Determine afotçaP', oposta aP,
0,30. Mostre, também, que o torno não apresenta movi-
3 necessária para soltar a trava.
mento horizontal.
3
t-
250
L mm
A
P\
50
ll 900 mrn
À mm Problemq ó/125
L 2300 mm
À
ll ó/ I 2ó Três caixas em contato entre si são colocadas em um plano Problemo ó/129
E inclinado e são soltas a partir do repouso. Os coefrcientes
È de atrito estático sob as caixasÁ, B e C valem 0,30, 0,20 ó/130 O cilindro de 25 kg, sob o efeito de um momento M,per
IO e 0,35, respectivamente. Descreva o que ocorre. manece encostado no roleteÁ, que pode girar livremente.
Se os coeficientes de atrito estático e dinâmico entre o
cilindro e a superfície horizontal são 0,50 e 0,40, respec-
ìÌ..\il tivamente, determine a força de atrito F atuando sobre o
cilindro se (a) M : 20 N. m e (ó)M : 40 N. m.
ljiit
PÍoblemo ó/12ó
Problemo ó/ I 3l
M
61132 O pequeno rolete da haste esbelta e uniforme, repousa
contra a superfície horizontal em Á, enquanto a extre-
midade abaulada em B, repousa sobre a plataforma, que
C
está girando para baixo lentamente, a partir da posição
horizontal. Se a barra começa a deslizar quando 0 : 25",
determine o coeficiente de atrito estático p" entre a barra
e a plataforma. Despreze o atrito no rolete e a pequena
espessura da plataforma. PÍoblêmo ó/'l34
tt= 0,25
50 kg
!=0, 15
20"
2 kgj
TL
i
tn
ó/ ì 37 Os elementos de um laminador são representados aqui. No 61140 O bloco de 8 kg está em repouso sobre o plano inclinado
projeto do espaçamento entre os rolos, determine a espes- atrito estático Ír" : 0,50. De-
com 20o e com coeficiente de
sura máxima ó da placa, de modo que possa entrar entre termine a força horizontaÌ P mínima que fará com que
os rolos, apenas pelo atrito, se o coefrciente de atrito ciné- o bloco deslize.
tico é pr,r. Admiüa que (b - a) é pequeno comparado com d.
Ib
T PÍoblemo ó/140
G D -0-
150
cj = DÌ = 160 mm, Il1 = CJ = 80 mm
Problemo ó/139 Problemo ó/I42
298 CopÍïulo ó
P
lTI
n't.
T
100 ke J
--x--
Problemo ó/ì4ó
o'40
100 F, =
Problemo ó/143 *61147 Um cabo pesado, com massa de 12 kg por metro de com-
primento, passa sobre os dois tubos presos distantes
*61144 A barra delgada e uniforme do Prob. 6/41 é reproduzi- 300 m entre si, e em um mesmo níveÌ. Uma extremidade
da aqui, mas agora, o rolete ideal em B foi retirado. O sustenta um cilindro de 1600 kg. Experimentalmente.
coeficiente de atrito estático em Á é 0,70 e aquele em determina-se que uma forya P de 60 kN, direcionada
B é 0,50. Determine o valor máximo do ângulo 0 para o para baixo, é necessária para induzir escorregamento
qual o equilíbrio é possível. do cabo sobre ambos os tubos a uma taxa constante.
Determine o coeficiente de atrito dinâmico po enire o
cabo e os tubos, a força trativa máxima Z no cabo entre
os tubos e a deflexão lz no cabo.
300 m
A
2R
P
B
1600 kg
Problemq ó/Ì47
Problemo ó/144
*61148 Uma carga de 100 kg é eÌevada por um cabo que desli-
* 6l | 45 A casca semicilíndrica r é girada
de massa m e raio de
za sobre um tambor fixo, com um coeficiente de atrito
um ângulo 0 peÌa força horizontal P, que permanece
de 0,50. O cabo está preso a um bloco deslizanteA que
tangente a sua borda. Se P é aumentada lentamen-
é puxado lentamente, ao longo da superfície lisa da
te, trace urn gráfico do ângulo de balanço 0, como uma
barra-guia horizontal, peÌa força P.Trace um gráfico
função de P até o ponto de deslizamento. Determine o
de P como uma função de 0, desde 0 : 90" aLé 0 : 7O'
ângulo de balanço 0*u, e o valor correspondente P-*, pa-
e determine seu valor máximo relacionado ao ângulo tr
ra o qual o deslizamento ocorre. O coeflrciente de atrito
correspondente. Verifique o valor de P-u* obtido grafi-
estático é 0,30.
camente por você, analiticamente.
P
ll = 0,50
A
0
r
= 0,30
Problemo ó/145
Problemq ó/150
250 mm
Problemq ó/149
P
B
*ó/ I 50 O dispositivo está projetado para permitir um ajuste da
força trativa horizontal ? no cabo que passa em torno
das duas polias frxas, para abaixar a massa rn.. Se o coe- D
ficiente de atrito entre o cabo e as superficies das polias
vale 0,40, determine arazáoTlmg,e trace um grétfico
dessa razão em função de 0 na faixa 0 < 0 < 90". Deter-
mine também o valor da força cisalhante V no pino de
ajuste em D em termos de mg pata 0 : 60'. Problemo ó/l5l
A análise de estruturas com múltiplas conexões, com coníiguração variável, geralmente é mais bem tratada pelo método do trabalho virtual.
O lvledio Bokery
Trobolho Virtuol
DESCRTçÃO DO CAPíTUrO
7ll Introduçõo A partir da Fig. 7/1ó vemos que o mesmo resultado é obtido
se multiplicarmos o módulo da força pela componente do
Nos capítulos anteriores analisamos o equilíbrio de um desÌocamento na direção da força. Isto dará
corpo isolando-o com um diagrama de corpo livre e igualan-
do azero as equações dos somatórios de forças e momentos. U: F(As cos a)
Esse enfoque é normalmente empregad.o para um corpo cuja
posição de equilíbrio é conhecida ou dada e onde uma ou Como obtemos o mesmo resultado independentemente da
mais das forças externas é uma incógnita a ser determinada. direção na qual projetamos os vetores, concluímos que o
Existe uma classe diferente de problemas na qual os trabalho U éuma quantidade escalar.
corpos são compostos de elementos interligados, que podem O trabalho é positivo quando a componente da força
se mover uns em relação aos outros. Assim, várias confi- que está produzindo trabaÌho está no mesmo sentido que
gurações de equilíbrio são possíveis e devem ser examina- o deslocamento. Quando a componente produzindo tra-
das. Para problemas desse tipo, as equações de equilíbrio baÌho está no sentido oposto ao desÌocamento,Fig. T/2, o
de forças e momentos, embora válidas e adequadas, fre- trabalho realizado é negativo. Assim,
quentemente não são o enfoque mais direto e conveniente.
Um método baseado no conceito do trabalho feito por U : (F cos a) Âs : -(.F' cos 0) As
uma força é mais direto. Além disso, o método dá um en-
tendimento mais profundo sobre o comportamento de sis-
temas mecânicos e nos permite examinar a estabilidade de FA A
sistemas em equilíbrio. Esse método é chamado de método Ás
LZ
do trabalho uirtual. F cos
b)
7 /2 Trobolho
Primeiramente devemos definir o termo trabalho em FA A
seu sentido quantitativo, em contraposição ao seu sentido ^s
não técnico mais corriqueiro.
<ì
"à;g
i ., ..ll rt,i:, r t::t,... (b)
Generalizaremos agora a defrnição de trabalho para Para fazer essa integração devemos conhecer a relação
considerar as condições sob as quais a direção do desloca- entre as componentes da força e suas respectivas coorde-
mento e o módulo e a direção da força são variáveis. nadas, ou as relações entre i' e s e entre cos a e s.
AEig.1/3a mostra aforyaF atuando sobre um corpo no No caso de forças concorrentes, que estão aplicadas em
pontoÁ, que se move ao longo do percurso mostrado, desde qualquer ponto sobre um corpo, o trabalho realizado pela
A, até Ar, O ponto Á é localizado pelo seu vetor posição r, resultante dessas forças é igual ao trabalho total realizado
medido desde uma origem O, arbítrâría, mas conveniente. pelas diversas forças. Isso acontece porque a componente
O deslocamento infrnitesimal no movimento desde A até da resultante na direção do deslocamento é igual à soma
A' é dado pela variação infrnitesimal dr do vetor posição. das componentes das diversas forças nessa mesma direção.
O trabalho realizado pela força F durante o deslocamento
dr é definido como Trobolho de um Bítrsme:
Além do trabalho feito por forças, binários também po-
d.u:F.d.r (7lt)
dem realizar trabalho. Na Fig, 7 l4a, obínârio M atua sobre
o corpo e muda a sua posição angular por um valor d0. O
Se F representa o módulo da força F e ds representa o mó- trabalho realizado pelo binário é facilmente determinado a
dulo do deslocamento diferencial dr, usamos a defrnição partir do trabalho combinado das duas forças que formam
do produto escalar para obter o binário. Na parte ó da figura representamos o binário
por duas forças iguais e opostas, F e -F, atuando em dois
dU:Fdscosa pontos arbitrários Á e B,tal que F : Mlb .Durante o movi-
Podemos novamente interpretar essa expressão como a mento infinitesimal no plano da frgura, a linhaÁ3 se move
componente F cos a da força na direção do deslocamento, para A" B' . Gonsideramos agora o deslocamento de Á em
vezes o deslocamento, ou como a componente ds cos a do dois passos. Primeiro, um deslocamento dr"igual ao de B e.
deslocamento na direção da força, vezes a força, como re- a seguir, um deslocamento dro," fiido como o deslocamento
presentado na Fig. 7 /3b . Se escrevermos F e dr em termos de A em relação a B) devido à rotação em torno de B. Assim.
de suas componentes retangulares, temos o trabaÌho realizado por F durante o deslocamento deA até
A' éigual e oposto em sinal ao devido a -F, agindo sobre
dU : (rF, + iEy + kF,)'(i d'x + i dy + kdz) o mesmo deslocamento de B até B' . Concluímos, portanto.
que nenhum trabalho é realizado por um binário durante
: F*dx + Frdy + F"dz
uma translação (movimento sem rotação).
Durante arotaçáo, entretanto, F realiza trabalho igual
Para obter o trabalho total U realizado por F durante
aF ' dr6,u: Fb d0, em que drnra: b d0 e em que d0 é o
um movimento frnito do pontoA, desdeÁr até.Ar,Fi57/3a,
ângulo de rotação infrnitesimal em radianos. Como M :
integramos dU entre essas posições. Assim,
Fó, temos
ou
U: I ,F'cosads l-ae - t
t7
Í' A 4-
A2
A
tÁ,
(o)
t r+dr
A' ld"l.ral bde
F'
o
(a)
,l
tT de
,/
-a' b
A2
F dr t/
-F B'
A cosa*,-
f ._
ldrl cos q
(ó)
,tA,
(ô) Figuro 7/3 tiguro 714
Trobolho Virtuol 303
O trabalho do binário é positivo se M tem o mesmo sentido virlual infinitesimal. Se levarmos em conta qualquer va-
que d0 (no sentido horário na ilustração) e negativo se M riação em F ou em M durante o movimento infinitesimal,
tem um sentido oposto àquele da rotação. O trabalho total aparecerão termos de ordens superiores que desaparece-
de um binário durante uma rotação frnita em seu plano será rão no Ìimite. Essa consideração é, matematicamente, a
mesma que aquela que permite desprezar o produto dr
U: I Md0 dy quando escrevemos dA : y dx para o elemento de área
sobacurvay:flx).
Consideramos agoïa uma partícula cuja posição de equi- O somatório vale zero,pois IF : 0, o que implica o {: 0,
líbrio estáticoé determinada pelas forças que atuam sobre 14= o e2F"=0. A equação ôU : 0 é, portanto, um enun-
ela. Qualquer deslocamento ôr, pequeno e arbitrário, con- ciado alternativo das condições de equilíbrio para uma
siderado fora dessa posição natural, e consistente com as partícula. Essa condição de trabalho virtual nulo para o
restrições do sistema, é chamado um deslocamento uirtual. equiÌíbrio é tanto necessária quanto suficiente, pois pode-
O termo uirtual é usado para indicar que o deslocamento mos aplicá-la a deslocamentos virtuais considerados um
não existe realmente, mas apenas considera-se que ele
existe, de modo que podemos comparar várias possíveis
posições de equilíbrio para determinar a correta.
O trabalho realizado por quaÌquer força F atuando sobre
a partícula durante o deslocamento virtual ôr é chamado
trebalho uirtual e vale 3
2
de cada vez, em cada uma das três direções mutuamente O princípio é, entretanto, decididamente vantajoso para
perpendiculares. Nesse caso ela se torna equivalente às corpos interligados, será como discutido a seguir.
três condições escalares de equilíbrio conhecidas.
O princípio do trabalho virtual nulo para o equilíbrio Equilíbrio de SÍstemas ldeqis rJe Çorpos Rígidos
de uma única partícula normalmente não simplifrca esse
problema, já simples, pois ôU : 0 e XF : 0 fornecem a Ampliaremos agora o princípio do trabalho virtual ao
mesma informação. Entretanto, introduzimos o conceito equilíbrio de um sistema interligado de corpos rígidos. Nos-
do trabalho virtual para uma partÍcula, de modo que pos- so tratamento será limitado aqui aos chamados sistemas
samos aplicáJo posteriormente a sistemas de partículas. ideais. Esses sistemas são compostos por dois ou mais ele-
mentos rígidos interligados por conexões mecânicas, que
são incapazes de absorver energia por meio de alongamen-
Equilíbrio de um Corpo Rígido
to ou compressão e nas quais o atrito é suÍicientemente
Podemos facilmente estender o princípio do trabalho vir- pequeno, podendo ser desprezado.
tual de uma partícula para um corpo rígido, tratado como A Fig. 7/7a mostra um exemplo simples de um sistema
um sistema de elementos pequenos ou partículas rigida- ideal onde o movimento relativo entre suas duas partes é
mente presas entre si. Como o trabalho virtual realizado possível e onde a posição de equilíbrio é determinada pe-
em cada partícula do corpo em equilíbrio vale zero, então o las forças externas aplicadas P e F. Podemos identificar
trabalho virtual realizado sobre todo o corpo rígido é zero. três tipos de forças que atuam nesse sistema interligado.
Para o corpo inteiro, apenas o trabalho virtual realizado Elas são, como se segue:
por forças externq,s aparece na avaliação de ôU: 0, pois
(L) Forças atiuas são forças externas capazes de realizar
todas as forças internas ocorrem em pares de forças coli-
trabalho virtual durante possíveis deslocamentos virtu-
neares, iguais e opostas, e o trabalho resultante realizado
ais. Na Fig.7l7a as forças P e F são forças ativas porque
por essas forças durante qualquer movimento vale zero.
poderiam realizar trabalho à medida que as conexões se
Como no caso de uma partícula, verificamos novamente
movessem.
que o princípio do trabalho virtual não oferece nenhuma
(2) Forças reatiuas são forças que atuam nos apoios,
vantagem particular à solução para um único corpo rígido
em posições fixas, onde não ocorrem deslocamentos vir-
em equilíbrio. Quaisquer deslocamentos virtuais considera-
dos, definidos por um movimento linear ou angular, aparece-
rão em cada termo de ôU: 0, e quando cancelados nos leva-
rão à mesma expressão que obteÍamos usando diretamente B P
uma das equações de equilíbrio de força ou de momento.
Essa condição está ilustrada na Fig. 7/6, na qual que- I
remos determinar a reação,R sob o rolete para uma placa d
A
articulada de peso desprezível sob a ação de uma dada c
força P. Uma pequena rotação considerada, ô0, em torno F
de O é consistente com a restrição da articulação em O e
é tomada como o deslocamento virtual. O trabalho reali- o
zado por P é -Pa ô0, e o trabalho realizado por R é +Rb e.
ô0. Desse modo, o princípio de que ôU: 0 dá SI
(o) Forças ativas
lc
-Pa60+Bóô0:0 B
FB
Cancelando ô0, tem-se tr
P
Pa - Rb:0 A
pr
ï A
õe
A FÁ
-FÁ
R
b (c) Forças internas
ra tuais na direção da força. Forças reativas não realizam gerelmsals ocoÌTe crm o método de equiìíbrio baseado nos
trabalho durante um deslocamento virtual. Na Fig. ZZó somatórim de for.ca-. e momentos. Segundo. @emos de-
a força horizontal Fu exercida pela guia vertical sobre a terminar a-. reÌaçm enrre a-r fo.ças atiras diretamente,
extremidade com rolamento do elemento não pode realizar sem referència às força-. reatisa-:- E35s-s sangsgens tor-
trabalho porque não pode existir deslocamento horizontal nam o método de 6a[eìhe rirnral parricularmente útiÌ na
ao
do rolamento. A força reativa Fo exercida sobre o sistema determiaação da posiçào de equiìíbrio de um sistema sob
F- pelo apoio fixo em O também não reahzatrabalho porque
c-{ caÌga-i conhecidas. Esse tipo de problema contrasta com o
O não pode se mover. problema de determinação das forças que atuarn em um
le-
(3) Forças internas são forças nas conexões entre ele-
u€ corpo cuja posição de equilíbrio é conhecida.
mentos. Durante qualquer possível movimento do sistema O método do trabalho virüual é especialmente útil para
+' ou de suas partes, o trabalho resultante realizad.o pelas
tÈ for- os propósitos mencionados, mas requer que as forças de
ças internas nas conexões uale zero. Isto ocorre porque as atrito internas realizem um trabalho desprezível duran-
forças internas sempre existem em pares de forças rguais te qualquer desÌocamento virtual. Consequentemente, se
E
e opostas, como indicado para as forças iaternas F-, e
i€
no nóÁ na Fig. 7/7c. Desse modo, o trabalho de uma forçã
-F, o atrito interno em um sistema mecânico for perceptível,
F o método do trabalho virtual não pode ser usado para o
necessariamente cancela o trabaÌho da outra força durante sistema como um todo, a menos que o trabalho realizado
a!
seus deslocamentos idênticos. pelo atrito interno seja incluído.
lo
Ao usar o método do trabalho virtual, deve-se desenhar
Pi':rie ípio e{c'írqh:,er[5i1, \íi;' ,.'; um diagrama que isole o sistema em consideração. Dife-
E?
Observando que apenas forças ativas externas reali- rentemente do diagrama de corpo livre, onde todas as for-
[F
zam trabalho durante qualquer possível movimento do ças são conhecidas, o diagrama para o método do trabalho
E virtual precisa mostrar apenas as forças atiuas, pois as
sistema, podemos agora enunciar o princípio do trabalho
- virtual como se segue: forças reativas não entram na aplicação de ôU: 0. Esse
diagrama será denominado díagrarna d,e forças atiuas. A
E. Figura 7/7q é um diagrama de forças ativas para o siste-
r- O trabalho virtual realizado por forças externas ati- ma mostrado.
vas sobre um sistema mecânico ideal em equilíbrio
é zero para cada um e para todos os deslocamentos Grç:us c{e l,lt"rereiceie:
virtuais consistentes com as restricões.
O número de graus de liberdade de um sistema mecâni-
co é o número de coordenadas independentes necessárias
Por restrição queremos dizer impedimento ao movimento para especificar completamente a configuração do sistema.
devido aos apoios. Enunciamos matematicamente o prin- A Figura 7/8a mostra três exemplos de sistemas com um
cípio pela equação grau de liberdade. Apenas uma coordenada é necessária
para estabeÌecer a posição de cada parte do sistema. A co-
ôU: 0 (713\ ordenada pode ser um comprimento ou um ângulo. A Figu-
ru 7/8b mostra três exemplos de sistemas com dois graus
em que ô[,I representa o trabalho virtual total realizado de liberdade, onde duas coordenadas independentes são
sobre o sistema por todas as forças ativas durante um des- necessárias para determinar a confrguração do sistema.
locamento virtual. Adicionando-se mais elos ao mecanismo na Figura Z/gó
Somente agora podemos ver as vantagens reais do mé- da direita, não existirá limite para o número de graus de
todo de trabalho virtual, que são essencialmente duas. liberdade que podem ser introduzidos.
Primeiro, não é necessário desmembrar sistemas ideais O princípio do trabalho virtual, ôU: 0, pode ser aplicado
para estabelecer as relações entre as forças ativas, como tantas vezes quantos forem os graus de liberdade. Em cada
P P2
Pr
Pr P1
P2 0r
s1
t,
P3
P2
M 02 P1
P2
0 0 nt8 P 07 02
mz8
Í
mg
(o) Exemplos de sistemas com um grau de liberdade (ô) Exemplos de sistemas com dois graus de liberdade
Figuro 7/8
30ó Copílulo 7
EXEMPLO 7/I
Cada uma das duas barras uniformes articuladas tem uma massa /Ì? e um compri- P
mento l, e está apoiada e carregada como mostrado. Para uma dada força P, determine
o ângulo 0 para haver equilíbrio.
I
Solução. O diagrama de forças ativas para o sistema composto pelos dois elementos
0
está mostrado separadamente e inclui o peso rng de cada barra" além da força P. Todas
as outras forças atuando externamente sobre o sistema são forças de reaçâo, que não
realizam trabalho durante um movimento virtual ôr e, portanto, não estão mostradas.
O princípio do trabalho virtual requer que o trabeìho total de todas as forças ativas
externas seja zero para qualquer deslocamento viúual consistente com as restrições.
+tc
Assim, para um movimento ôr o trabalho virtual é
P
tôU: 0l P õx + 2mg õh -- O
+h
Expressamos, agora) cada um desses deslocamentos virtuais em termos da variável 0,
cujo valor deseja-se determinar. Assim,
EXEMPTO 7/2 M
A massa m êlevada a uma posição de equilíbrio pela aplicação de um momento
M à extremidade de uma das duas barras paralelas, que são articuladas como mos-
trado. As barras têm massa desprezível e considera-se ausência total de atrito. Para
um dado valor de M, determine a expressão para o ângulo de equilíbrio g assumido
pelas barras com a vertical. Considere a alternativa de uma solução pelo equilíbrio
de forças e momentos.
Solução. O diagrama de forças ativas mostra o peso /ng' atuando através do cen- t,tllr
tro de massa G e o momento M aplicado à extremidade da barra. Não existem outras
forças ou momentos ativos externos, que realizem trabalho sobre o sistema durante
uma variação do ângulo 0.
308 Copíïulo 7
: *
I
+mg õh mg 6(b cos 0 c)
: ngeb sen d ô0 + 0)
: -mgb sen 0 ô0 +h
c
Q O sinal de menos mostra que o trabalho é negativo para um valor positivo de ô0. A
constante c desaparece, pois sua variação é nula.
I _t
T
Com 0 medido como positivo no sentido horário, ô0 também é positivo no sentido ho-
rário. Portanto, o trabalho realizado pelo momento M no sentido horário vale + M 60. mg
Substituindo na equação do trabalho virtual obtemos
Levando em conta que sen 0 não pode exceder a unidade, vemos que, para haver equi-
líbno, M está limitado a valores que não excedam mgb.
A vantagem da solução pelo trabalho virtual paÍa esse problema é facilmente per-
cebida quando se observa o que estaria envolvido em uma soÌução pelo equilíbrio de
forças e de momentos. Para esse último enfoque setia necessário desenhar diagramas
de corpo livre separados para todas as três partes móveis e considerar todas as re-
ações internas nas conexões. Para desenvolver esses passos seria necessário incluir
na análise a posição horizontal de G em relação aos pontos de união das duas barras,
embora a referência a essa posição seja, por fim, eliminada quando as equações são
resolvidas. Concluímos, portanto, que o método do trabalho virtual nesse problema
lida diretamente com a causa e o efeito e evita referência a quantidades irrelevantes.
EXEMPLO 7/3
P
Para a conexão OA na posição horizontal mostrada, determine a força P sobre a
bucha móvel, que impedirá OA de girar sob a ação do momento M. Despreze a massa
das partes móveis. h M v
l_
1
Sotuçõo. O esboço dado serve como o diagrama de forças ativas para o sistema.
Todas as outras forças são ou internas ou forças reativas que não realizam trabalho
a --]
devido às restrições.
Daremos ao eixo OAum pequeno movimento angular no sentido horário, ô0, com o -ôr
nosso deslocamento virtual e determinaremos o trabaÌho virtual resultante realizado
pot M e P. Apartir da posição horizontal do eixo, o movimento angular resulta em um
deslocamento para baixo deA igual a B
O 6Y: a6e õe
o a A
em que ô0, claro, é dado em radianos.
A partir do triângulo retângulo para o qual a conexão,43 é a hipotenusa podemos ï-- A
a60 = 6y
D':x'+y'
1O O O
Sugestões Uteis
(! Obse.u" cpre o dcsÌocamento a òd cÌo por-rtoÁ nâro serier n-rais igunl a ò'sc o cixo OÁ
n.ìo cstivcsse nn posição ÌrolizontaÌ.
t'.
0 0:2x6x+2y6y ou *:-ïuy
Então
6x: _yVa6e
ri i L i ì!
e a equação do trabaÌho virtual torna-se ,
PROBTEMAS
(Considere que o trabalho negativo do atrito é desprezível nos
problemas a seguir, a menos que seja indicado de outro modo.)
Problemcr 7liÌ
Problemo 7/l 714. Determine a força vertical P necessária para manter o equi-
líbrio do mecanismo no plano vertical na posição 0. Cada
7 l2 Determine o momento M necessário para manter o equilí- elemento é uma barra uniforme com massa por unidade de
brio com um ângulo O.Cada uma das barras uniformes tem comprimento p. Mostre que P é independente de 0.
massamecomprimentol.
M 0
2b
Ilq e
Problêmel ;r /: 0
7/'5 Cada um dos elementos da estrutura tem uma massa trt 7/9 A mola de constante É não está distendida quando 0 : 0. Ob-
e um comprimento b. A posição de equilíbrio da estrutura tenha uma expressão para a força P necessária para defletir
no pÌano vertical é determinada peÌo momento M aplicado o sistema de um ângulo 0. A massa das barras é desprezível.
ao elemento do lado esquerdo. Expresse 0 em termos de M.
M h
A
Problemo 7/5
P
b B
2
P
b
C
Problemo 7/ó
D
mm
70 mm
P P
Problemq 7/7
P
a a
(
d_
Problemo 7/10
Problemas Representativos
7/14 No projeto da prensa alternativa representada, seriam
necessárias n voltas do parafuso sem-fimA para produzir
uma volta das coroas B, que operam as alavancas BD. O
Horizontal martelo móvel tem uma massa rz. Despreze qualquer atrito
e determine o torque M sobre o eixo do sem-fim necessá-
rio para gerar uma força compressiva C na prensa, para
a posição 0 : 90'. (Observe que os deslocamenüos virtuais
do martelo e o ponto D são iguais para a posição 0 : 90".)
Vertical
Ptoblemq 7/ll
250rÌüÌì
Problemo 7/14
F
7 ll5 O redutor de velocidade mostrado está projetado com uma
razáo de engïenagens de 40:1. Com um torque de entra-
100 da Mt: 30 N ' m, o torque de saída medido vale Mr:
1180 N . m. Determine a eficiência mecànicae da unidade.
D
E
PÍoblemo 7/12
ì
7/13 Determine o momento M necessário para manter o equilí-
brio com um ângulo 0. A massa da barra uniforme de com-
primento 2I é 2m, enquanto a massa da barra uniforme de
comprimento I é rc.
u2
2m e U2 Problemo 7/15
M
u2 ïL
7 l16 O macaco porüátiÌ é operado por um cilindro hidráulico que
controla o movimento horizontal da extremidade A do ti-
rante, no rasgo horizontal. Determine afotça compressiva
C na barra do pistão do cilindro, necessária para sustentar
Problemq 7/13 acatgaP em uma alfi:rah.
312 Copíïulo 7
P 150
mm
L
ô
F
Problemq 7/ló
7ll7 Cada uma das quatro barras móveis uniformes tem uma
massa /n, e a sua posição de equilíbrio no plano vertical é Problemo 7/19
controlada pela forçaP aplicada à extremidade da barra in-
ferior. Para um determinado valor de P, determine o ângulo 7 I2O Determine a força tr' que a pessoa deve aplicar, tangente ao
de equilíbrio 0. É possível manter a posição de equilíbrio aro da roda de uma cadeira de rodas, para subir uma rampa
representada, substituindo-se a força P por um momento inclinada de ângulo 0. A massa combinada da cadeira e da
M aplicado à extremidade da barra horizontal inferior? pessoa é rz. (Se s é o deslocamento do centro da roda medido
ao longo do plano inclinado e B é o ângulo correspondente,
em radianos, que a roda gira, pode-se facilmente mostrar
a,
que s : .BB se a roda gira sem escorregar.)
d
e
2a 2a
Problemq 7/17
e Problemq 7/20
b b
o A b
Problemo 7/I8
Os rasgos horizontais permitem que estrutura articulada 7 125 Afr,gra representa uma vista em corte de um mecanismo
se desdobre à medida que a caçamba é elevada. Expresse projetado para acionar uma embreagem marinha. A posi-
M em função de ã. ção do colar cônico sobre o eixo é controlada pela força de
acionamento P e um leve movimento para a esquerda faz
com que as duas barras se apoiem contra a parte de trás
do tlisco da embreagem, o que gera uma pressão uniforme
REF COES p sobre a área de contato do disco. Esta área é a de um anel
tlitÌ circular com 150 mm de raio externo e 75 mm de raio in-
terno. Determine, pelo método do trabalho virtual, a força
P necessária para gerar uma pressão no disco da embrea-
gem de 200 kPa. O disco da embreagem pode deslizar livre-
h mente ao longo do colar no qual as hastes estão pivotadas.
Prcblemoll22
200
b
c
d
p
T
a -_T_
e
Dimensões em milímetros
C P PÍoblemq 7/25
C
a,
b b
b/2 b/2
b/2 bt2
Problema 7126
e F P
a
N B
c
B
U D A
b
F tr a
Problemo 7127 P
mm-
-200 mm-l
175 mm 175
125 mm
07
2b
M
02
7 129 Determine a força .F' entre os prendedores do grampo em 7 t32 IJma ferramenta "antitorque" foi projetada para ser usada
termos de um torque M exercido na porca do parafuso de por um tripulante de uma nave espacial, onde não existe
ajuste. A rosca tem um avanço (desÌocamento por volta) Z uma pÌataforma estável contra a qual se possa apoiar en-
e deve-se desprezar o atrito. quanto se gira urn parafuso. O pinoÁ se ajusta a um furo
adjacente na estrutura espacial que contém o parafuso
a ser girado. Oscilações sucessivas da engrenagem e da
manopla giram o soquete em uma direção pela ação de
um mecanismo de catraca. A reação contra o pino A dá a
característica "antitorque" da ferramenta. Para uma força
a F D
M de aperto P : 150 N, determine o torque M transmitido à
porca. (Um lado da ferramenta é usado para apertar e o
B outro para afrouxar a porca.)
20
b 7 P
40 120 mm
mm
A a
b
a
A
P
Ptoblemo 7129
7/33 Uma plataforma automática de carga, projetada para a tra- >7 134 Determi-ne a força Q na lâmina de corte para a força de
seira de um caminhão, está mostrada na figura. A posição 100 \ aplicada com tr : 30=.,Sugesfo-o: substitua a for-
da plataforma é controlada pelo cilindro hidráulico, que ça de 10O \ por uma força e um momento no centro da
apÌica força em C. As conexões são articuladas à estrutura engr€rìagem pequena. O deslocamento angular absoluto
do caminhão em A, B e F. Determine a força P fornecida cia eng:renag:em der-e ser determinado cuidadosamente')
pelo cilindro para sustentar a plataforma na posição mos-
trada. A massa da pÌataforma e das conexões pode ser des-
prezada em comparação com a massa do caixote de 250 kg
com centro de massa em G.
360 mm
250 300 e
mm mm jl-)Li \
350 mm E
300
650 mm
C 360 mm
A B
500
mm
/o IIun
demos agora nosso método para levar em conta sistemas Lv": I lzx dx : )h{xrz - x',21
" xa
mecânicos que incluem elementos elásticos na forma de
molas. Introduzimos o conceito de energia potencial, que é que é igual à ârea trapezoidal de x, aLé x2.
útil para determinar a estabilidade do equilíbrio.
W
f- Comprimento sem compressão -]
O trabalho realizado sobre um elemento elástico é ar-
lw
mazenado no elemento sob a forma de energia potencial
eldstica V". Essa energia está potencialmente disponível
para realizar trabalho sobre algum outro corpo durante o
relaxamento de sua compressão ou extensão.
Considere uma mola, Fig.Tlll,que está sendo comprimi-
da por uma força F. Consideramos que a mola é elástica e
linear, o que signifrca que a forçaF'é diretamente proporcio-
nal à deflexão r. Escrevemos essa relação como F
que h, é a constante da mola oa rigidez da mola. O
realizado sobre a mola por F durante um movimento dx
: hx, em
trabalho
L=W
édU : F dx, de modo que a energia potencial elástica da
mola para uma compÍessão r é o trabalho total realizado F
sobre a mola s:y''
F2
v": I,Fdx: Ilu.o,
6V= krõr
ou v, : jtexz (714) F1
T
Assim, a energia potencial da mola é igual à área triangu- .x1 I I )c2
õV": P 6x : h'x õx
I
I
LVt= Pg 66
como o trabalho realizado sobre o corpo por uma força igual
e oposta ao peso, ao trazer o corpo para a posição em consi- h
Referência 1
deração, a partir de um dado plano de referência arbitrário
em que a energia potencial é definida como valendo zeto. è tn h
A energia potencial, então, tem o mesmo valor, mas com
sinal contrário, ao trabalho realizado pelo peso. Quando o
corpo é erguido, por exemplo, o trabalho realizado é con- Plano de referência Figuro 7/t 3
Trobolho Virtuol 317
F2
Equoçoo de Energio
Vimos que o trabalho realizado por uma mola lineeu' k
sobre tmcorpo ao qual sua extremidade móvel está presa
é igual, mas de sinal contrário, à variação na energia po-
tencial elástica da mola. Além disso, o trabalho realizado
pela força gravitacional, ou o peso mg , é igual, mas de sinal (o)
contrário, à variação na energia potencial gravitacional.
Portanto, quando aplicamos a equação do trabalho vir- Fr F1
tual a um sistema com molas e com variações na posição
vertical de seus elementos, podemos substituir o trabalho Sistema
das molas e o trabalho dos pesos pelo valor negativo das ITL
A Eq. 7/8 afirma que um sistema mecânico está em equi- A derivada segunda de Vtambém pode ser igual a zetona
líbrio quando a derivada de sua energia potencial total posição de equilíbrio e, neste caso, precisamos examinar o
vale zero. Para sistemas com vários graus de liberdade, a sinal de uma derivada de ordem superior para ter cetteza
derivada parcial de V em relação a cada coordenada deve do tipo de equilíbrio. Quando a ordem da menor derivada
ser zero para haver equilíbrio.* remanescente, for par, o equilíbrio será estável ou instável
Existem três condições sob as quais a E,q. 7 /8 se aplica. de acordo com o sinal positivo ou negativo desta derivada.
Especifrcamente, quando a energia potencial total é um mí- Se a ordem da derivada for ímpar, o equilíbrio é classifrcado
nimo (equilíbrio estó.uel), um máximo (equilíbrio instó.uel) como instável, e o gráfico de V uersu.s x,,para este caso, se
ou uma constante (equilíbrio neutro). A Fig. 7lI5 mostra apresenta com um ponto de inflexão na curva, com incli-
um exemplo simples dessas três condições. A energia po- nação nula no valor de equilíbrio.
tencial do rolete é claramente mínima na posição estável, Os critérios de estabilidade para múltiplos graus de li-
máxima na posição instável e constante na posição neutra. berdade requerem tratamento mais avançado. Para dois
Também podemos caracterizar a estabilidade de um sis- graus de liberdade, por exemplo, usamos uma expansão
tema mecânico ao observar que um pequeno deslocamen- em série de Taylor para duas variáveis.
to, a partir da posição estável, resulta em um aumento da
energia potencial e na tendência de retornar à posição de
menor energia. Por outro lado, um pequeno deslocamento
a partir da posição instável resulta em uma diminuição
da energia potencial e à tendência de se mover para mais
longe da posição de equilíbrio, para outra posição com ener-
gia ainda mais baixa. Para a posição neutra, um pequeno
deslocamento para um Ìado ou para o outro não resulta
em variação na energia potencial e não há tendência para
se mover em qualquer direção.
Quando uma função e suas derivadas são contínuas, a
segunda derivada é positiva em um ponto de vaÌor míni-
mo da função, e negativa em um ponto de valor máximo
da função. Assim, as condições matemáticas para equilí-
brio e estabilidade de um sistema com um único grau de
liberdade r são:
Instável d'Y.o
dxz
Essas plataformas de elevação são exemplos do tipo de estrutura
que pode ser mais facilmente analisada com uma abordagem de
*Para exemplos de sistemas com dois graus de Ìiberdade, veja a Seção 43, trabalho virtual.
Capítulo 7, do primeiro autor de Estdtica, 2. ed.,Versão SI, I975. @ Medio BokeÍy
TrobolhoVirtuol 319
EXEMPLO 7/4
O cilindro de 10 kg está suspenso pela mola, que tem uma rigidez de 2 kN/m.
Construa o gráfrco da energia potencial V do sistema e mostre que ela é mínima
na posição de equilíbrio.
È=2kN/m
l+: rl
Ldx I 1:
dtc u* - ms
" :o r = mstk /n=l*'
4
Apesar de sabermos neste caso simples que o equiÌíbrio é estável, nós o prova-
V,J
mos avaliando o sinal da segunda derivada de V na posição de equilíbrio. Assim, 2
Sugestões Úteis
EXEMPLO 7/5
Os dois elementos uniformes, cada uma com massa rn, estáo unidas e no plano
vertical,e tôm seu movimento restrito como mostrado. Conforme o ângulo 0 entre os us =0-- P
elementos aumenta, com a aplicação da força horizontal P, a barra leve, que está co- o C
nectada em Á e passa por uma bucha articulada em B, comprime a mola com rigidez b
&. Se a mola está sem compressão na posição em que d : 0, determine a força P que h b
produzirá equilíbrio no ângulo 0.
B
b
Solução. O esboço dado serve como o diagrama de forças ativas do sistema. A com-
pressão r da mola é a distância que A se afastou de B, que vale r : 2ó sen 0/2. Assim,
a energia potencial elástica da mola é
q
lv": jtzxz) v" in(n *"9)' 2hb2 sen-
2
: ,ru
õu' Pa (aa ,u,'
l): "o"$ao
A equação do trabalho virtuaÌ agora dá
\ /
EXEMPLO 7/ó
v
As extremidades da barra uniforme de massa m deslizam livremente nas guias I
Solução. O sistema consiste em uma mola e uma barra. Como não existem forças
@ externas ativas, o esboço dado serve como o diagrama de forças ativas. Escolherêmos
o eixo r como referência para energia potencial gravitacional zero. Na posição deslo-
cada, as energias potenciais elástica e gravitacional são
,": f,n*,
: jkb2 senz o e ve : mgf;"o, o
Assim, se a mola é sufieientemente rígida, a barra retornará à posição vertical, mesmo @ XOs poderÍamos não ter antecipado esse
(p qrr" não haja força na mola naquela posição. resultado sem a rnálise matemática da
estabüdade.
Solução II. cos o : ffi, e : "or-t ffi
Vertical
PROBTEMAS
(Considere que o trabaÌho negativo devido ao atrito é desprezíveÌ h h
nos problemas a seguir.)
Problemas Inlrodutórios
7135 A energia potencial de um sistema mecânico é dada por
V : 6xa - 3x2 + 5, em que r é a coordenada que defrne a
confrguração do sistema com um único grau de liberdade. L
Determine os valores de equilíbrio de r e a condição de es-
tabilidade de cada um deles.
7 136 Para o mecanismo representado, a mola não está compri-
mida quando 0 : 0. Determine o ângulo 0 para a posição
de equilíbrio e especifrque a rigidez mínima da mola & que
limitará g a 30". A haste DE passa livremente através do
colar pivotado C e o cilindro de massa m desliza livremente
sobre o eixo vertical fixo. Problemq 7/37
b 0
o
Problemq 7/3ó
Problemo 7/38
7 137 Abanauniforme de massa m e comprimento Z é sustenta-
da no plano vertical por duas molas idênticas com rigldez
È e comprimidas de um comprimento ô na posição vertical,
0 : 0. Determine a rigidez mínima É que garantirá uma 7 t39 O pequeno cilindro de massa m eraio r é obrigado a rolar
posição de equilíbrio estável com 0 : 0. Pode-se conside- sobre a superfície circular de raio.B' Usando os métodos
rar que as molas atuam na direção horizontal durante um desta seção, prove que o cilindro é instável no caso (a) e
pequeno movimento angular da barra. estável no caso (ó).
322 Copílulo 7
r
ì 3B
R
.'ü
F7
t
l\" ^
r
M
*Ò,
+
I
I
R/4
3R/4
Ptoblemo 7142
(a) (b)
7I 43 D:uas barras idênticas estão soldadas em um ânguÌo de 120"
e são articuladas em O, como mostrado. A massa do apoio é
Problemo 7/39
pequena em comparação à massa das barras. Investigue a
estabilidade da posição de equilíbrio mostrada.
7 /40 Determine o valor de equilíbrio de r para a barra susten-
tada pela mola. A moÌa tem uma rigidez k e náo está esti-
cada quando r : 0. A força F atua na direção da barra e a
massa da barra é desprezível. L
L o 5
F
300 30"
Problemo 7/43
h
_l e
PÍoblemo 7/40
o C F P
b
h
h E
G
b b
M 0
B
Problemo 7/41
b
7 142 O cilindro de massa M e raio .B rola sem deslizar sobre a
A
superfície circular de raio 3-R. Um pequeno corpo de massa
m está preso ao cilindro. Determine a relação necessária
entre M e ïL pata que o corpo esteja em equilíbrio, na po-
sição representada. Problemo 7/45
TrobolhoVirtuol 323
Problemo 7/48
Problemas Representolivos
7 147 A alavanca está presa a uma das engïenagens montadas
sobre mancais fixos, que estão ligadas por uma mola. A h
mola de rigidez & liga dois pinos, montados nas faces das
engrenagens. Quando a alavanca está na posição vertical,
0 : 0 e a força sobre a mola vale zero. Determine a força h h
P necessária para manter o equilíbrio em um ângulo 0.
b b
Problemq 7/49
a
7/50 No mecanismo representado, a haste ÁC desliza através
do colar pivotado em B e comprime a mola, quando o mo-
P
mento M é aplicado ao elemento DE. Arnola tem uma
rigidez k e náo está comprimida para a posição 0 : 0. De-
termine o ângulo 0 para o equilíbrio. As massas das peças
são desprezíveis.
b
E
a
Ptoblemo 7147
7/51 Um pequeno elevador industrial, acionado a pedal, está 7 154 O pêndulo invertido de massa nL e centro de massa G é
mostrado na figura. Existem quatro molas idênticas, duas sustentado por duas molas, cada um com rigidez &. Se as
de cada lado do eixo central. A rigidez de cada par de mo- molas estão igualmente esticadas quando o pêndulo está
las vale 2h. Ao ptojel,ar o elevador, especifique o valor de Ë, na posição vertical representada, determine as posições
que assegura equilíbrio estável quando o eÌevador supor- de equiÌíbrio estático e analise a estabilidade do sistema
ta uma carga (peso) Z na posição para a qual 0: 0, sem em cada posição. Considere as molas sufrcientemente lon-
qualquer forya P sobre o pedal. Pode-se considerar que as gas para que elas permaneçam efetivarnente horizontais.
molas atuam sempre na direção horizontal e, inicialmente,
estão pré-comprimidas.
L
I
ITL
sÒ_
Lt2
0 L/2
P
Problemo 7/5I
Problemo 7/54
7152 seção transversal de um basculante articulado em A,
^tendo uma massa /n e com centro de massa em G, está
representado na figura. A mola é comprimida pela haste 7 155 O pêndulo de 1,5 kg oscila em relação ao eixo O-O e tem
articulada à extremidade inferior do basculante, que des- centro de massa em G. Quando 0 : 0, cada mola tem um
liza atrayês da bucha em B. A mola não está comprimida alongamento inicial de 100 mm. Calcule a rigidez mráxima
quando 0 : 0. Mostre que o basculante ficará em equilí- k de cada uma das molas paralelas, a qual permitirá que
brio para qualquer ângulo 0 se a mola tiver uma rigidez o pêndulo esteja em equilíbrio estável na posição inferior
ã apropriada. em á: 0.
e A I
d
h
o- h
500 mm
Problemq 7/52
A B
e
K
PÍoblemo 7/55
--í I
h
7 156 O cilindro de massa m e taio r roÌa sem deslizar sobre a
superffcie circular de raio p. Um pequeno corpo de massa
rn/4 está preso ao cilindro. Determine o máimo valor de
p para o qual o corpo fica estável na posição de equilíbrio
Problemo 7/53 mostrada.
TrobolhoVirluol 325
h 2r Il- e
\
ì
I
I
r
B
Problemq 7/57
Problemq 7/59
>715e A mesa portátil,
que é usada para sustentar painéis que
saem de uma máquina de aplainar madeiras, foi proje-
tada para um ajuste micrométrico de altura, obtido pela >7160 A suspensão dianteira de eixo duplo é usada em cami-
aplicação de um torque M ao parafuso de ajuste, através nhões pequenos. Em um teste do comportamento do proje-
da rotação de um botão recartilhado na sua extremidade. to, o chassi .F' deve ser levantado com um macaco de forma
O parafuso com rosca quadrada de uma única entrada q:ue h = 350 mm, para relaxar a compressão nas molas dos
tem um avançop (deslocamento por volta) e está rosca- amortecedores. Determine o valor de â quando o macaco
do ao colar em B, para controlar a distância entre A e B é removido. Cada mola tem uma rigidez de 120 kN/m.
(e, com isto, C e D). O rolete E e a caixa de suporte têm A carga Z vale 12 kN e o chassi central F tem uma massa
uma massa /n, e os quatro elementos uniformes (dois em de 40 kg. Cada roda e sua conexão associada tem uma
cada lado) têm uma massa combinadamre um compri- massa de 35 kg com centro de massa a 680 mm da linha
mento individtal2b. Despreze todo o atrito e determine de centro veúical.
o torque M necessário para elevar o rolete para um de-
terminado valor de 0.
E
F- soo --
L
F
Vista parcial
da extremidade
A
A B 400 mm =l
f{ )Ê,
M 750 mm
Um desÌocamento virtual é uma variação diferencial de Obtenha uma expressão para a energia potencial tot-.
primeira ordem em uma posição linear ou angular. Essa V do sistema em termos da variável que especifica ,
variação é fictícíajá que é um movimento suposto, que possível posição do sistema.
não precisa reaÌmente acontecer. Matematicamente, um Examine a primeira e a segunda derivadas de V pa:
deslocamento virtual é tratado da mesma forma que uma estabelecer, respectivamente, a posição de equiÌíbric -
variação diferencial em um movimento real. IJsamos o a condição de estabilidade correspondente.
d de suporte é pequena comparada à massa da casca. De- O plano de cada figura é o veúical. As dimensões de carìn
ü termine o vaÌor mriximo de á para o qual o equilíbrio na membro e as forças aplicadas são conhecidas.
posição mostrada é estável.
lr A A
n-
g
P P
D-
Determine 0 para o equilíbno Determine as reações emÁ e B
!s @) (b)
â
b
P P
ts
Problemq 7/ó3
t
b 7164 Um bloco retangular uniforme de altura à e massa rn es- l__r____ì
i- tá centrado em uma posição horizontal, sobre a superfície Determine* para o equiJíbrio Determine as forças em A, B e C
(c) (d)
b circular frxa de raio r. Deterrnine o valor limite de h para
r haver estabilidade.
ü
b h
E
P
e
F f
PÍoblemq 7/ó4 Determine* para o eqúlíbrio ,i
(e)
ü
7 tó5 O esboço apresenta a configuração aproximada de um dos Determine o valor
L quatro mecanismos de retenção, com movimento alterna- miáximo de À para
do que prendem a base de um foguete ao pedestal de sua o equilíbrio estável
a plataforma, antes do lançamento. Calcule a força inicial com0=0
e F emA se o elemento CE está sob tensão produzida pela (f)
pressão hidráulica de 20 MPa atuando do lado esquerdo
do pistão, no cilindro hidráulico. O pistão tem uma área PÍoblemq 7/óó
útil de 10amm2. O peso do conjunto é considerável, mas é
pequeno em comparação com a força de reterÌção produzida
e, portanto, pode ser desprezado aqui.
7 167 Afiglra mostra a seção transversal de um recipiente com-
posto por uma casca hemisférica de raio r e uma casca
o
cilíndrica de altura ft., feitas do mesmo material. Especifr-
F
s
L
150 mm
1-500 mrn
I que o limite de â para haver estabilidade na posição ver-
tical quando o recipiente é colocado sobre uma superfície
horizontal.
Flange da- - _L A ï
base do
Saturno V {
1000 mm I
I _t
h
50 mm t
1000 mm
_ _r
Problemo 7/ó5 Problemo 7/ó7
7166 Identifique quais dos itens de (a) até (l) são mais bem 7168 Use o princípio do trabalho virtual para determinar o co-
resolvidos (Á) pelas equações de equilíbrio de força e mo- efrciente de atrito mínimo p" entre o caixote de 40 kg e as
mento e (B) por trabalho virtual. Descreva sucintamente garras das tiras simétricas de atrito, para que o caixote não
o procedimento para cada solução. escorregue. Resolva para o caso em que 0 : 30".
328 Copíïulo 7
E D
,\l
40 kg
Problemo 7/ó8 ï PÍoblemo 7/7I
7169 Determine os valores de equilíbrio de 0 e a estabilidade >7 172 A plataforma de massa nz é sustentada por pernas
doequilíbrio em cada posição para a roda não balanceada iguais e contraventadas por duas molas, conforrne está
sobre a rampa de 10'. O atrito estático é suficiente para representado. Se as massas das pernas e das molas são
impedir o deslizamento. O centro de massa está em G. desprezíveis, projete as moÌas determinando a rigidez
mínima & de cada mola que irá garantir a estabiÌidade
da pÌataforma na posição indicada. Cada mola tem uma
deflexão inicial nula.
r=100mm
i=60mm
b b
c A
B o
A
2,5m
m ITL
2 2
A
10 kg
fr = 1,6 kN/m
60N Problema 7177
600 Ìnrn
ã = 200 N/m
Problemo 7/78
M=50N'm B
*7 179 Determine o ângulo de equilíbrio 0 para o mecanismo
mostrado. A mola de rigidez É : 2 kN/m tem um compri-
A mento de 200 mm quando não está esticada. Cada um dos
elementos uniformesÁ-B e CD tem uma massa de 4,5 kg e
o elemento BD, com sua carga, tem uma massa de 45 kg'
Os movimentos ocorrem no plano vertical.
Problemq 7/75
D
1'7
176 Calcule, em função de x, a energia potencial total (V = V" +
Vr) pata a porta industrial do Prob' 7/70 e veriÍique o re-
sultado dado para aquele problema. Considere V"= 0
tendo como referênciaÁ. Observe que a energia potencial
da parte da porta em contato com a guia cilíndrica é uma
constante, que pode ser considerada como valendo zero,
por conveniência.
400 mm
*7 177 A barra OA, que tem uma massa de 25 kg e centro de B
massa em G, é articulada em torno de sua extremidade O
e balança no plano vertical sob a restrição do contrapeso
de 10 kg. Escreva a expressão païa a energia potencial
total do sistema, fazendo %: 0 quando 0 : 0, e calcule
V, em função de 0, de 0 : O até 0 : 360". A partir do grá-
fiõo dos resultados, determine a posição, ou posições, de
equilíbrio e a estabilidade do equilíbrio em cada posição. Problemq 7/79
330 CopíÌulo 7
All lntroduçõo
Quando forças são distribuídas continuamente sobre
uma área na qual atuam, é geralmente necessário calcular
o momento dessas forças em relação a algum eixo no plano
que contém a ârea ou perpendicular a ele. Frequentemente, A
a intensidade da força (pressão ou tensão) é proporcional
à distância da linha de ação da força ao eixo do momento.
A força elementar atuando sobre um elemento de área é
então proporcional à distância vezes a ârea diferencial, e o
momento elementar é proporcional à distância ao quadrado =hy
vezes a área diferencial. Vemos, portanto, que o momento
total envolve uma integtal que tem a forma J (distância)'d p=hv
(área). Essa integral é denominadantomento de ínércia ou
C
motrlento de segunda ordem de uma área. A integral é uma
função da geometria da área e ocorre frequentemente em (ó)
(a)
aplicações da mecânica. Assim, é interessante desenvolver
suas propriedades em detalhe e que estejam disponíveis
para uso imediato quando a integral aparecer.
A Fig. A/1 ilustra a origem física dessas integrais. Na 't kr o
parte a da figura, a ârea da superfície ABCD está sujeita
a uma pressão distribuídap, cujo módulo é proporcional
à distância y a partir do eixo AB. Essa situação foi trata-
da na Seção 5/9 do Capítulo 5, onde descrevemos a ação
o
da pressão de um líquido sobre uma superfície plana. O
momento em relação a ÁB devido à pressão sobre o ele-
mento de área dA é py dA : hy2 dA. Assim, a integral
em questão aparece quando calcula-se o momento total
M:hly'dA.
Na Fig. A"/1ó mostra a distribuição de tensão atuando na (c)
seção transversal de uma viga elástica simples, fletida por
momentos iguais e de sentidos opostos aplicados nas extre- Figuro A/l
midades. Em qualquer seção da viga, uma distribuição li-
near de força ou tensão o, dada por o : hy, estâ presente.
A tensão é positiva (tração) abaixo do eixo O-O e negativa Um terceiro exemplo é dado na Fig. A"/lc, que mostra
(compressão) acima do eixo. Observa-se que o momento ele- um eixo circular submetido a uma torção ou a um mo-
mentar em relação ao eixo O-O é dM : y(o dA) : kyz dA. mento torsor. Abaixo do limite elástico do material, este
Desta forma, a mesma integral aparece quando se calcula momento provoca nas seções transversais do eixo uma
o momento totalM : h I y2 dA. distribuição de tensão tangencial ou cisalhante r, que é
33r
332 Apêndice A
v
v
v A
I
I
t-.- h,
I
I
v I
t_ A
I
A
_T
I
'rL - -x
ttí rc
I
j L__
L-r: h, o
--JC
o
I
L l_"
(a) (ó) (c) (d) Figuro A/3
expressar o momento de inércia polar como k,2 A :1,. Em integral é nula, uma vez eue .[ /o dA : fro e y1 é auto-
resumo, podemos escrever maticamente nulo desde que o centroide esteja no eixo ro.
O terceiro termo é simplesmenteÁd"2. Assim, a expressão
para I, e a similar para I, tornam-se
I*: h'*2A h.,
',8;lA
Ir: hrzA ou hy ,TrA (N4)
I*: I, + Ad,z
(A/6)
I": hr2A h." ,lrJA Ir:Ír+Ady2
O raio de giração é, então, uma medida da distribuição da Pela Eq. A./3 a soma destas duas equações fornece
área em relação ao eixo em questão. Um momento de inér-
cia retangular ou polar pode ser expresso especifrcando o I": Í, + Ad2 (N6r;.)
raio de giração e a área.
Quando substituímos as Eqs. N4na Eq. A/3 temos As Eqs. N6 e N6a são conhecidas como teorenta dos eixos
paralelos. Dois pontos em particular devem ser observa-
h"2:h*2+hr2 (A/5) dos. Primeiro, os eixos entre os quais a transferência é feita
devem ser paralelos, e segundo, um dos eixos deue passar
pelo centroide da drea.
Assim, quadrado do raio de giração em relação a um eixo
o
No caso de nenhum dos eixos envolvidos na transferên-
poÌar é igual à soma dos quadrados dos raios de giração,
cia passar pelo centroide, é necessário primeiro transfe-
tomados em relação aos dois eixos retangulares corres-
pondentes.
rir de um dos eixos envolvidos para um eixo paralelo que
passe pelo centroide e então transferir do eixo que passa
Não confunda a coordenada em relação ao centroide C
pelo centroide para o segundo eixo.
de uma área com o raio de giração. Na Fig.A/3a o quadrado
O teorema dos eixos paralelos também pode ser aplicado
da distância do centroide ao eixo r, por exemplo, é y2, qlue
para raios de giração. Com a substituição da defrnição de fr
é o quadrado do valor médio das distâncias dos elemen-
nas Eqs. A"/6, obtém-se a seguinte relação de transferência
tos da ârea ao eixo r. A quantidade hx2, por outro lado, é
a média dos quadrados dessas distâncias. O rhomento de h2 :82 + d2 (N6b)
inércia não é igual a fi', uma vez que o quadrado da mé-
dia é menor que a média dos quadrados. em que E é o raio de giração em relação a um eixo que
passa pelo centroide e é paralelo ao eixo associado a h e d
TrçnsÉerêneís de Hixos é a distância entre os dois eixos. Os eixos podem estar no
plano ou podem ser normais ao plano da área.
O momento de inércia de uma área em relação a um eixo IJm resumo das relações de momento de inércia para
que não passa no centroide pode ser facilmente expresso algumas figuras planas mais comuns é apresentado na
em termos do momento de inércia em relação a um eixo Tabela D/3, Apêndice D.
paralelo que passe pelo centroide. Na Fig.Á/4 os eixos ro-yo
passam pelo centroide C da área. Vamos agora determinar
os momentos de inércia da área em relação aos eixos para-
lelos r-y. Por definição, o momento de inércia do elemento v
dA em relação ao eixo r é
I
dy xg
-xg
I, I yoz dA + 2d,
I y, dA + d,2
I dA d,
EXEMPLO A/I
v Yo
Determine os momentos de inércia da área retangular em relação aos eixos r, e y, I
que passam pelo centroide, ao eixo polar zo que passa por C, ao eixo * e ao eixo polar I
Também obtemos o momento de inércia polar em relação a O pelo teorema dos eixos
paralelos, que nos dá
EXEMPLO A/2
Determine os momentos de inércia da ârea triangular em relação à sua base e em
relação a eixos paralelos que passam pelo centroide e peÌo vértice.
dy
ï'
h
O Soluçõo. Uma faixa de área paralela à base é selecionada como mostrado na figura
:
@ e ela tem uma ârea dA x dy : l(h - y)blhl dy.Pot definição,
II,--
r
dAl ,,:
Jf
_ rh.h-y_ .[y, yn]o bh|
Joyr:h'bdy:blr-ír)r:ft Resp.
F a-ì
l"
Pelo teorema dos eixos paralelos, o momento de inércia 1 em relação a um eixo que
passa pelo centroide, a uma distância hl\ acima do eixo r, é
Sugestões Úteis
expressar r em ter-
@ Pode-se faciÌmente
mos de y, se observarmos a relação de
proporcionalidade da semelhança de
triângulos.
Momentos de lnércio de Áreo 335
EXEMPLO A/3
-t'
Calcule os momentos de inércia da área de um círculo em rela@o a 'm eiro rlierrrc+
tral e em relação ao eixo polar que passa pelo seu centro. Especifique o raio de giraçao-
dro
Solução. Um elemento diferencial de área na forma de um anel ciroilâr pode ser
Q usado para o cálculo do momento de inércia em rela@o ao eixo polar z que Fssa por
O, uma vez que todos os elementos do anel são eqúdistantes em rela@ a O. A rirea
-Í
elementar é) dA : 2rrodro e, portanto,
f f"
lI" : dA)
12 ," : ro2(zlno drs) : ,o4
=
l,
;Af
-,
R"sp.
J Jo ;-
O raio poÌar de giração é
L .lI] '-z !=
v
lr: VÁl k.:
,t
Resp I
lr
: li] k.: ; Resp
EXEMPLO A/4
v
Determine o momento de inércia da área sob a parábola em relação ao eixo *. Re- I
solva usando (o) uma faixa de área horizontal e (ó) uma faixa de área vertical ò L
.j"
//
ti)*:Ç:u,,a,(unidades)a
rr,: lf d,A) ,,: I:t'(r- Resp.
(b) Faixo vetlico,l, Aqui, todas as partes do elemento estão a distâncias diferen-
tes do eixo r, de forma que devemos usar as expressões para o momento de inércia de
33ó Apêndice A
*
I
I
Solução (ó)
Sugestão Útil I
Q fVaoexisteglandepreferênciaentreassoÌuções(n)e(ó).Asolução(ò)requerque * - -x
se saiba o momento de inércia para uma área retangular em reÌação a sua base.
x úc
EXEMPLO A/5
Determine o momento de inércia da área semicircular em relação ao eixo r.
C
20 mm'-- ---Xg
Solução. O momento de inércia da ârea semicircular em relação ao eixo x' ê me- ---*
tade daquele de um círculo completo em relação ao mesmo eixo. Assim, a partir dos 15 mm
resultados do Exemplo A/3,
1______,
r, : t2+ :'+ : 2r(ro4) mm4
Sugestão Útil
Obtemos, a seguir, o momento de inércia .I em relação ao eixo paralelo tr' que passa
pelo centroide. A transferência é feita através da distância 7 : 4r/(3r) : G)Q0)/(3n) : Q Esse problerna ilustla o cuidado que de-
80/(3n) mm pelo teorema dos eixos paralelos. Portanto, vemos ter ao LÌsaÌ uma transferência de
eixos dupÌa, LlÌÌÌa vez que nenhurn dos
tr: r - ?aa,t Ì:2loa)rr (+x*)' : ,,ruurroa) mma eixos envoÌvidos, r' e l, passam pelo cen-
troide C cÌa área. Se o círculo fosse com-
pleto, com o centroide no eixo r', somente
O Finalmente, transferimos do eixo do centroide r0 para o eixo r. Assim, uma transfer'ência seria necessár'ia.
EXEMPLO A/ó
v
CalcuÌe o momento de inércia em reÌação ao eixo * da área contida entre o eixo y e I
x
dx
os arcos de círculo de raió o, cujos centros estão localizados em O eÁ.
Solução. A escolha de uma faixa diferencial de área verticaÌ permite que uma úni- I
ca integração cubra toda a ârea. Uma faixa horizontal requereria duas integrações I
d
em relação ay, devido à descontinuidade. O momento de inércia da faixa, em relação
I
ao eixo r, é o de uma faixa de al1.;,:ray, menos o de uma faixa de altura yr. Assim, dos I
{ I
-L_ ia X
o /2 ---!-- a
Os valores deyrey, são obtidos das equações das duas curvas, que são x2 I yrz :
O o" " (x - a)2 * Yr' : a2, que dáo Y, : d2 - )c2 eyr: a2 -(x -o)2.Assim
Sugestão Útil
. 7al2
r,: àJo {to'- r')JF -} - la2 - 1* - oyzl{p - çx-d} d.x (! Escolhernos os sinais positivos para os
radicais, já que tanto y, quanto y, estão
acirna clo eixo r.
Momenlos de lnércio de Áreo 337
A solução simultânea das duas equações que definem os dois círculos dá a coordena-
da * da interseção das duas curvas que, por inspeção, ê al2. O desenvolvimento das
integrais resulta em
ral2
J, azJF-7dx: t(*.r)
ral2
-J. x2JF-pda: #(+.9
r a2JB - 1v -@ 6*: tff.+)
I" o-o12.[P-@-d*:+( *.;)
Agrupando as integrais e aplicando um fator de U3, obtém-se
+ --
$(9.F - 2n) -- o,o969aa Resp.
dI'
'
:l [" oÀ :
"J d* *g'u - Yf) &
LJy,"
"
que é a expressão que empregamos no início da análise para o momento de inércia de
uma faixa vertical retangular.
v
I
o b ----x
I
Problemq A/3
40mm
I
o
L J___, A/4 Calcule o momento de inércia da ârea sombreada em rela-
ção ao eixo y.
Problemq A/l
A/2 Determine os momentos de inércia da área retanguÌar, em v
I
v y = tczlL2o
I
I
b
30 mrn
3
-T-r L
o
I
PÍoblemo A/4
I
h
A/5 Os momentos de inércia da áreaA, em relação aos eixos
paralelos p e p', diferem por 15 (106) mma. Calcule a área
Problemq A/2 A, cujo centroide está localizado em C.
338 Apêndice A
nÌm
A a
P
p'
a
/i\
I
Problemq A/5 o
l
t
I
:
I
f'
Í:
I
i o - -tc I
I
C i
I
Problemq A/ó I
PÍoblêmq A/10
I
I
I
A/l I Use as relações desenvolvidas e utilizadas no ExemploA./l
para determinar as expressões para os momentos de inér-
cia retangulares e polar 1,, I, e Io da faixa retangular de
áreaA, de pequena espessura, em que ú é muito pequeno
I em comparação com ò.
I
ìt A o - --x
iì
I
Problemo A/7 v
I
o
L
b -- Í
-T 100 mm
Problemq A/l I
50 mm
r"
ol
Problemq A/12
x'
A 40 mrn
30 mm
Problemq A/13
I
"t,
I
I
I
b2 b2
2 2
ll
h
lt
I h
il
ìl
o a ---r x
b1 br
ffilÍL 2 2
b v
I
!('
_r--t \)'
I
I o2'b2--
0 --r
0 a --t
A/20 Determine o raio de giração polar da área do triângulo AJ24 Determine os momentos de inércia da área sombreada em
equilátero em relação ao ponto mêdio M da base. relação aos eixosy ey'.
v v
I I
I
I
I
x=ky2 -T
I
200
I
Ìnm
I
Problemq A/24
j_
x I
100 mm
a I
Problemq A/21
100 mm *=fu"
O momento de inércia da área retangularA, em relação ao
^122 eixo r, é aproximadamente igual a 4d,2, se h for muito pe-
queno quando comparado com d. Represente grafrcamente
o erro percentual n, quando a relação hldvaiar de 0,1 a
1. Qual o erro percentual para h dl4? :
Problemq A/25
b
h/2
- -xg A/2ó Determine o momento de inércia da área sombreada em
h/2 relação ao eixo r, usando (o) uma faixa horizontal de área
I
d
e (ó) uma faixa vertical de área.
I v
I
Problemo A/22
v
I
a,
-----x
Problemo A/2ó
\
\
ÁF--- Ìl \\
-r'
I \)
to:/
I
I o - - -tc
I
v I 100
I
I
200
rÌìm t-
I
I 100 nìm
100 I
ÌÌìm
J__*
0
--_J__-
200 mrn - Problemq A/32
problemq A/29
A/33 Usando os métodos dessa seção, determine os raios de gi-
A/29 ração retangular e polar da ârea sombreada em relação
Determine o raio de giração, em relação ao eixo y, da área
aos eixos mostrados.
sombreada mostrada.
\t
v I
I
I
I
I
;ï_
I
40 nìm - -x,
o
_{_
--x
F-so mm- ì-+80 -Ìn- ! problemq A/33
r r
Ì
L-
\
I --x
Al3 Areos Composlos Quando uma área é composta por um grande número
de partes, é conveniente tabular os resultados para cada
Frequentemente é necessário calcular o momento de uma das partes em termos da sua âreaA, do seu momen-
inércia de uma área composta de várias partes distintas, to de inércia em relação ao centroide 1, da distância d
com formas geométricas simples e que podem ser facilmen-
entre o eixo que passa pelo centroide e o eixo em relação
te calculadas. Como o momento de inércia é a integral ou
ao qual o momento de inércia da seção inteira está sendo
o somatório dos produtos da distância ao quadrado vezes
calculado e do produto Ad2.Para qualquer uma das partes,
os elementos de área, tem-se que o momento de inércia de
o momento de inércia em relação ao eixo desejado pode ser
uma área positiva é sempre uma quantidade positiva. O
obtido através do teorema da transferência de eixo e é igual
momento de inércia de uma área composta em relação a
a I + Ad2.Assim, para a seção inteira, o momento de inér-
um eixo específrco é simplesmente a soma dos momentos de
cia desejado se torna I:>Í +>Ad2.
inércia das partes que compõem a área em relação a este
Para uma área no plano x-y, pot exemplo, e usando a
mesmo eixo. É muitas vezes conveniente considerar uma
notação da Fig. A./4, em que I, éigr:al a I^ e I, éig:oal a
área composta como sendo formada por partes positivas e
1ro, a tabela deve incluir
negativas. Podemos então tratar o momento de inércia de
uma área negativa como uma quantidade negativa.
Das somas das quatro colunas, obtêm-se os momentos um dado eixo, não podemos somar seus raios de giração.
de inércia para a área composta, em relação ao eixos r ey O raio de giração para a área composta, em relação ao
eixo em questão, é dado por h:JI/A, que1 é o mo-
I*: ú* + ZAd'z " da figura com-
mento de inércia total e A é a ârea total
Ir: ü, + zAdyz posta. Da mesma forma, o raio de giração lz em relação
a um eixo polar que passe por um determinado ponto é
Apesar de podermos somar os momentos de inércia das igual a em que I": I, I Irparaos eixos x-y qcre
partes individuais de uma área composta em relação a passem ^[IJA,
pelo ponto.
EXEMPLO A/7
v
Calcule o momento de inércia, para a área sombreada mostrada, em relação I
N.
para o momento de inércia, em relação ao centroide, de cada uma das partes. 30
30 mm
_l
pelo centroide das áreâs (2) e (3) e a localização dos centroides C, e C, estão
na Tabela D/3. I 40 mm mm
-3C
v
llo
ll
4V F.-
v (2)
fxo
c2
Yo
(1) l.
,,
r(3) _.[
tcz _ _r"
7=#=t2,llmm 40
-T---Í
10 mm
ò
mm
Momenlos de lnércio de Áreo 343
EXEMPTO A/8
Calculemomento de inércia e o raio de giração, para a área sombreada mostrada,
o
N
t30 mm -T
30 mm
em relação ao eixo r. Sempre que possível, fazer uso dos momentos de inércia tabulados.
It
I
Solução. A átea composta é formada pela área positiva do retângulo (1) e pelas I 30 mm
I
áreas negativas do quarto de círculo (2) e do triângulo (3). Para o retângulo, o mo- ) x
mento de inércia em relação ao eixo x, a pattir do Exemplo A,/1 (ou da TabelaD/B), é
lro ---lno ---l
4: lurz: jraolroolteo)z : 5,26(106) -ma
Do Exemplo A'/3 (ou da Tabela D/3), o momento de inércia da área negativa do quarto
de círculo, em relação ao eixo da base r', é ,'lv
'oJ
r, :
C
-1(+): -ff raor4 : -o,15eo(106) -ma (1)
(3)
Em seguida, para obter
*x
momento de inércia do centroide da parte (2), transferimos
o
este resultado através de uma disüância F : 4rlBr) -- 4(30)/(3n): !2,78 mm usando
o teorema da transferência de eixos (ou usando diretamente a Tabela B).
Sugestões Úteis
O U =I +Adz) I,:
mente. Como a área é negativa, tanto 1
" -0,0445(106) + f-zeU'l,uo
L +l -t2,7u2 quantoÁ possuem sinais negativos.
: -1,624(106) mrr'4
Finalmente, o momento de inércia da área triangular negativa (3) em relação a sua
base, do Exemplo A"/2 (ou da Tabela D/3), é
344 Apêndice A
O momento de inércia total em relação ao eixo r da ârea composta é, portanto, @ Usar seÌÌrÌ)Ìtì o bom scnso etn pclutos-
chavc conro cste. Os cloìs sinais ncgtrti-
o Ir: 5,76Q0, - 1,624(106) - 0,09(106) : 4,9$(106) mma Resp. vos são corrsistentes corn o Íato cle qpte
as subiireas (2)c (3) r'cc[ttzctn o vltlot'clo
rnonrcrtto tlt-- inírrcia. trur reÌucito à Ìinha
éÁ : : cÌc basc. cÌa área letanguÌut'.
A área da Íigura 60(80)
42 - ltnoXto,
-ll;tilo)' 3490 mm2, de modo que o
PROBTEMAS v
I
2R 2R
ble m a s I ntro d uló os
I
P ro ri
--x
v
I 2R
h
4 Problemo A/37
h
t L __
-x A/38 Determine o percentual de redução da área e do momento
de inércia, em relação ao eixo y, causado pelo corte retan-
h gular realizado na placa retangular de base b e al1.;.:lrah.
4
la 4 T
b bt
4t
I
Problemo A/35 L
h/8
T
A/3ó Determine o momento de inércia em relação ao eixo y da h
área circular sem e com o furo quadrado central.
L
hl8
v
I
T
I
b Problemo A/38
--x v
I
PÍoblemo A/3ó a
2
- -x
A/37 Determine a redução percentual n no momento de inér- o
cia polar da pÌaca quadrada devido à introdução do furo
circular. Problemo A/39
."ry*S*
460 mm
-x
o ---tc
18,1 mm
Problemo A/43
_i-
P rob I e m a s Pe p rese nt aliv o s
159 rnm 17,6 mm
A/44 Determine os momentos de inércia da seção em Z, em re'
Problemo A/40 lação aos eixos ro e yo do seu centroide'
v
I
I 140 mm -Xg
I
20mm
I
100 mm
I 20mm
L
20
I
100 mm
- -3C
100 mm
Problemq A/44
360 mm
A/45 Determine o momento de inércia da área sombreada, em
Problemo A/41 relação ao eixo r, de duas formas diferentes.
,o:. a
I
I
---t-- -x
a
I
Problemo A/45
2a
25
't,
_,f,
,,A
I T vtv a
I
I
100 mm o
I
-r
I
80 mm
A/51 Obtenha uma aproximação para o momento de inércia da
área semicircular em relação ao eixo r, dividindo-a em cin-
co faixas horizontais de mesma largura. Trate o momento
de inércia de cada faixa como o produto de sua área (lar-
80
gura vezes o comprimento da sua linha média horizontal)
mm
pelo quadrado da distância entte sua linha média e o eixo
60 mm r. Compare seu resultado com o valor exato.
A Problemo A/47
v
A/48 Determine raio de giração polar, em relação ao ponto O,
o I
I
Problemo A/51
21 mm
---g v
o I
21 mm Problemo A/48 I
o ---x
2
- -x
1 2 J
---x lo,*
Problemo A/52
l
inércia polar em relação ao ponto O.
yo v
I I
600
I
0,6h 0,6h
-f-xo
I
_l
Dimensões em milímetros 0,75h h
Problemo A/53
v PÍoblemo A/5ó
I
I
b2 b2
2 2
A/57 Determine o momento de inércia da área sombreada em
relação ao eixo *.
br br
I x q
I
2 2 I
Problemo A/54
,50,
l*l A/58 Calcule o momento de inércia da seção em canal com 800 X
100 mm em relação ao eixo que passa pelo centroide ro.
Despreze os filetes e raios de adoçamento e compare com
o valor tabelado de 1, : 6,25(106) mma.
f- t6,2 mm
f
--x 7,5 mmE
100 mm 17,5 mm
LzÃlqry4- G
---tco
50 18,8 mm
IIlm 300 mm
A/ 59 Determine o momento de inércia polar, em relação ao ponto >A/ó0 Para a seção da viga H, determine a Ìargura da aba ó
O, da âtea sombreada mostrada. que fará com que os momentos de inércia em relação aos
eixos centrais r e y sejam iguais. (Szrgesúdo: a solução de
uma equação cúbica é necessária aqui. UtiÌize como refe-
rência a Seção C/4 ou C/11 do Apêndice C para resolver
uma equação cúbica.)
v
I
10mm I
160 10 mm
l-0 mm
Dimensões em milímetros 100 mm
F- x
I*v: I xy dA (N7) I
T
I
+ --x
I
I -v
em que r e y são as coordenadas do elemento de área dÁ : __1_
relação ao seu próprio centroide, é necessariamente nulo. Erpandindo e substituindo as identidades trigonométricas
O quarto termo é simplesmente ddrA. Assim, o teorema
da transferência de eixos para produtos de inércia torna-se 0:)sen20
1
sengcos cos20 - sen20: cos20
Iry: Ir, + drdtA (A/8) e das relações que defrnem 1", Iy, I,r, obtemos
TT
Ir,r, :' t sen20 I l,rcos2l (N9a.\
r
O produto de inércia é útil quando precisamos calcular
o momento de inércia de uma área em relação a eixos incli-
nados. Essa consideração leva diretamente s6 imponante Somando as Eqs. A/9 temos I, + Iy, : I, + I, : 1", que é o
problema de determinar os eixos em reÌação aos quais o momento de inércia polar em relação aO,que confirma os
momento de inércia é máximo ou mínimo. resultados da Eq. A/3.
Na Fig. A,/6 os momentos de inércia da área em reÌacào O ângulo associado aos valores máximos ou mínimos de
aos eixos x' ey' sáo I, e I, pode ser determinado igualando-se a zero as deri-
vadas de 1,, ou Ir,, com relação a 0. Assim,
,o: I, dA :Ï 2
(y cos d - r sen e ,2 dA dL,
- 1,) sen 20 - zl,ycos20:0
,r, : *', dA
I :I (y sen g - -r cos e ;2 dA
à:,t,
Denotando esse ângulo crítico como d, temos
em que x' e y' foram substituídos por sua*r espressões
equivalentes, como pode ser visto a partir da geometria 2I
da frgura. tan2a: (A/10)
Expandindo e substituindo as identidades trigonomé- Ç+
tricas
A Eq. A/10 fornece dois valores para 2a, que diferem de
'^ l-cos20
sen-u: 2
'^ 1-cos2tl
cos-u: , ?r, uma vez que tg 2s : tg (2a * z). Consequentemente,
as duas soluções pata d diferem de n/2. Um valor define o
e das relações que defrnem 1,, 1,, 1... obtemos eixo do momento de inércia máximo e o outro valor define
o eixo do momento de inércia mínimo. Estes dois eixos re-
tangulares são conhecidos como elros principais de inércia.
I.+1.. 1..-I Quando substituímos o valor crítico de 2a da Eq. A/10
*ï cos20 - 1o sen 2{7 na Eq. A/9o, vemos que o produto de inércia é zero para
(A/e) os eixos principais de inércia. A substituição de sen 2a e
I_+I^. I--L. cos 2a, obtidos da Eq. A/10, por sen 20 e cos 20, nas Eqs.
-ï cos20 - 1- sen 29 A/9, fornecem as expressões para os momentos principais
de inércia, como
0
J seo As relações nas Eqs. N9, N9a,A/10 e A,/11 podem ser
reos0
representadas graficamente através de um diagrama de-
v nominado círculo de Mohr. Para valores dados de Io I, e
v' I
1,.", os valores correspondentes de {,, 1", e.I"r, podem ser de-
I
[-,
350 Apêndice A
1,,
x'
x
I" ,'9
A cí
Ir,
F C
x
A
de momento
de inércia máxrmo
que passa por P
L--- o
-t- --------I
Iy
D
l4' 1-á"
Figuro Al7
o taio OAe o eixo horizontal é 2a, ouo dobro do ângulo (1r,, -1",r,). AIém disso, o ângulo entre OÁ e OC é 20 ou o
entre o eixo r, da âtea em questão, e o eixo do momen- dobro do ângulo entre o eixo r e o eixo r'. Da mesma for-
to de inércia máximo. O ângulo no diagrama e o ângulo ma, os dois ângulos são medidos no mesmo sentido, como
sobre a área são ambos medidos no mesmo sentido, co- mostrado. Podemos verificar, a partir da trigonometria
mo mostrado. As coordenadas de qualquer um ponto C do círculo, que as Eqs. A./9, N9a e A./10 estão de acordo
são (1,,, 1,,r,) e aquelas correspondentes ao ponto D são com as colocações feitas.
EXEMPLO A/9
v Yo
Determine o produto de inércia da área retangular com centroide em C, em relação I
dy +l
aos eixos r-y paraleÌos a seus lados. I
Solução. Como, por simetria, o produto de inércia em reÌação aos eixos ro-yovale
h a
I
x6
zero, o teorema da transferência de eixos nos dá c
1-
d*
V,r: I, + d"dy') l"ry: d*d.rbh Resp.
b
Neste exemplo, tanto d, quanto d, são mostrados como positivos. Devemos ter cuidado
L I x
para sermos consistentes com definições das direções positivas d,e d, e d,r, de modo que
os seus sinais corretos sejam observados.
J -rf
-l:
Momentos de lnércio de Áreo 35t
EXEMPLO A/I O
v
Determine o produto de inércia, ern relação aos eixos *-y, para a área sob a parábola. I
bt-
I
I
//
Solução. Com asubstituição der: o quando !: b,a equação dacurwatorna-se I
ç d,x
:
I
x ay2lb2.
-Jat
Solução L Se começamos com o elemento de segunda ordem dA : dx dy,temos dI* -- x
a
xy d, d- A integral ao longo de toda a área é
v Yo
I b
,, : I: I)n,*., dx dy :
I
Resp I
I
I
.J.
// I
I I
o
I
I
^,]
Tt0
v12
Solução lI. De maneira alternativa, podemos usar uma faixa elementar primeira
de
ordem e evitar uma integração, usando os resultados do Exemplo A,/9. Tomando uma tt a ----x
Q faixa vertical dA : y dr, obtemos d.I. :
+ \f,1)txltl dr), em que as distâncias
0 aos F_r - l-dÍ
eixos do centroide do retângulo elementar sáo d,: y/2 e d'r: r. Assim, temos ",,
"|
a+Jc
yo
b
tg dy
y2 , loxb2 , b2 ,l
d
k- L
I*, :
x
:rxd.x= -
I, Joãrdx:6ax"l 0 Io2b2
o
Resp.
-f
v
Sugestão Útil a
_t_ -x
Escolhendo-se LÌma faixa horizontal, a expressào seria dI^, : ,+(o + r)[(a - r)
Q
d.yl, cuja integração, coÌÌ-Ìo era esperado, fornece o Ìnesmo resultado'
EXEMPLO A/I I
v
Determine o produto de inércia, em reÌação aos eixos x-y , da área semicircular. I
I
JO 4r
I
I
I
I
---&
Q SO,UçôO, Utilizamos o teorema da transferência de eixos, Eq. A/8, para escrever
--Xg
EXEMPLO A/I2
v
Determine as orientações dos eixos principais de inércia em relação ao centroide da ,10, I
F=- 2,5 mm
seção em Z e determine os momentos de inércia máximo e mínimo correspondentes. l-- |
\
a
352 Apêndice A
*"0 - 10 - 2'5) : 7
'5
mm
v
lu -"r,,'u forma para a parte ,ro' v\
I
x'
em que d,: +(20 - 7,5) : L2,5 mm, dy: -(5 + 2,5) : -7,5 mm
I^ar= 22,7
Eixos Principois. A inclinação dos eixos principais de inércia é dada pela Eq. A/10,
Iy = ro'17
de forma que temos
Itunz*:i+l tan2a --
#Hfr: \875
,5)
+7,5
2a:61,9" a:31,0" Resp. oa) mm4
a= 6l
Calculamos agora os momentos principais de inércia a partir das Eqs. A"/9 usando I*y = -7,5
a no Ìugar de 0 e obtemos 1-* de I, e l^rnde 1r,. Assim,
A
f*,i" : 18,17 +
2
10,17
. ryV @,471)+ (2,50)(0,882,1 ,to',
I" = 18,'17
:22,7(L0a) mma Resp.
-1,r, (104) mma
60 -ì (a)
v
=-l--
I
r- 50
I
50
- T
40
I
80 I
-t-
I
(a) + x
-ï-
I
lt
I (c) I
I
ffi-
40
tr
I
60 I
30 rl
I
(d)
__l
I
,1,
l
40 80
w,u
I
60
I
T
30 + -t- t
i
I
fl
r'i I
40
50
30 60
-- t_
Dimensões em milímetros
60
30 Problemq A/ó4
Dimensões em milímetros
Problemo A/ól
A/ó5 Determine o produto de inércia da área retangular em re-
A/ó2 Determine 1,,1, e Iry par:a a placa retangular com três fu- lação aos eixos *-y. Considere neste caso que ó é pequeno
ros circulares iguais. quando comparado com.L.
I
I
100 I
100 I
I
L
-r
I
I
50 ,1,
I
,{ 200 x
50 ,t -1C
Problemq A/ó5
_l
400
A/óó Determine o produto de inércia da faixa retangular número
Dimensões em milímetros Problemq A/ó2 1 em relação aos eixos r-y. Assuma que a largura b é pe-
quena quando comparada com o comprimento Z. Usando
A/ó3 Determine o produto de inércia em relação aos eixos *-y este primeiro resultado, determine o produto de inércia
da área circular com três furos quadrados iguais. para cada uma das faixas 2, 3 e 4. Verifrque que a soma
dos quatros resultados é zero.
v
I
b
2 L I
1
I
d I
d
---x
d. d
I L L
-+-x
T_ 50
3 4
Problemo A/óó
I
-t 75
I
A/ó7 Determine o produto de inércia da área sombreada em
Dimensões em milímetros Problemq A/ó3 relação aos eixos r-y.
354 Apêndice A
r
20
v
I
Yo
I
I
60
l_ + J_- -x,6
t20 20 !
---x C
150 150
v l^
I
100 100
I
!s
I
100
I
C -Í0
150
b<<r Dimensões em milímetros
r
Problemo A/72
o ---r
A/73 Resolva o produto de inércia da área semicircuÌar em re-
Problemq A/ó8 lação aos eixos rry de duas formas diferentes.
v
I
I -x
I
JO
Ptoblemo A/73
I
v
I
I
I
I'rl a
60 mm
I
h
c _T 20 mm _t x
I
A/75 Determine o produto de inércia da área trapezoidal em A/79 Determine o produto de inércia da área sombreada em
relação aos eixos r-y. relação aos eixos r-y.
v v
I
I a *=hyg
h
_L___x
h
Problemo A/79
b --x
A/80 Determine os momentos e produto de inércia da área do
Problemo A/75 triângulo equilátero em relação aos eixos *'-y'.
(, Problemo A/80
2a C
2a ---x
a
r -----x
Problemo A/77
Problemo A/81
A/78 Determine o produto de iaércia da área do losango em re-
lação aos eixos -r--r'. S:r5:e-'fdo: considere a área como uma A/g2 Determine os momentos e o produto de inércia da área do
combinação de retãlg:uÌo e triângulos e use o resultado quarto de círculo em relação aos eixos r'-y'.
do Prob. A./70.'
v
)' v'
I
I
I
I
x'
I
È-r'
-t
.t goo
r --x ProblemoA/82
P'a=:-: Â'73
35ó A
A/83 Encontre I, e 1, para a área sombreada e mostre que os A/8ó Determine o ângulo a que localiza os eixos principais de
eixos r-y são os eixos principais de inércia. inércia que passam por O da área retangular. Construa o
círculo de Mohr de inércia e especifique os valores corres-
pondentes de 1-* e 1-,".
v
I
I
b v
I
----Í
Problemo A/83
2b
v'
A/84 Esboce o círculo de Mohr de inércia para cada uma das
quatro áreas retangulares com as proporções e posições
mostradas. Indique em cada diagrama o ponto A que tem
coordenadas (I,,I,r) e o ânguÌo 2a,em que a é o ângulo do
eixo r ao eixo do momento de inércia máximo. ob ---x
PÍoblemo A/8ó
I
de Mohr de inércia.
I
v
---x I
(a) (b
v
I
v 200 mm
I I
1/ /*
+ ---x
I
x
o 1oo mm
Problemo A/87
(c) (d)
*Problemds pctrc, Resolução com Auxílio
PÍoblemq A/84
trt do Compulddor
*A/88 Construa um gráfico do momento de inércia da área
A/85 Determine os momentos de inércia máximo e mínimo, sombreada, em relação ao eixo r', em função de 0, desde
em relação aos eixos do centroide passando por C, para a 0 : 0 até 0 : 90" e determine o valor mínimo de {, e o
área composta pelos dois retângulos mostrados. Encontre valor correspondente de 0.
o ângulo a entre o eixo r e o eixo de máximo momento de
inércia. v
I
100
F mm
v
-
I
2a
I
I
I -r'
200
d
mm T
I
C
100
---x I
mm
a ü -te ,,.
o -*-&
300
2a mm
* Al89 Construa um gráfico do momento de inércia da área * Al92 Construa um gráfico do momento de inércia da área da
sombreada em relação ao eixo x',pata o intervalo 0 < seção em Z em reTaçáo ao eixo r', em função de 0, desde
0 > 90". Determine o valor mínimo de 1,, e o valor cor-
g :0 até 0 : 90'. Determine, a partir do gráfrco, o va-
respondente de 0. lor máximo de 1,, e o valor correspondente de 0, e então
verifique esses resultados usando as Eqs. A/10 e A/11.
v
I
I 80 mm
F-50mmì
10 mm
60
mm
lo
t20 I -r'
o-"^
mm
70 mm
+
I
v'
10 mm
60
mm 10 mm
-e L x
l-. so *- -l
o Protrlemo AlE9
Prolrlemo A/92
* AlgO Construa um gráfico dos momentos e produtos de inér-
cia, da área sombreada, em relação aos eixos x'-y', em *A do momento de inércia, da área som-
193 Construa um gráfico
função de g, desde 0 : 0 atê 0 : zr. Determine os valores
breada, em relação ao eixo rc', em função de 0, desde 0 : 0
máximo e mínimo de cada função e os correspondentes
até 0 :180". Determine os valores máximo e mínimo de
valores de 0. e os valores correspondentes de
{, 0.
v
v: 0,5a
ì v
I
x'
-x'
1
e
b/2 blz
o -x
Problemo A/93
Problemo A/90
v I
I I 30
I
150 I 50 90
v' r20
100 -x' ,x
.t
\:,-- --0
f---- - - -x 30
I
--tc
I
100 o 240
I
I Dimensões em milímetros
50 150
Dimensões em milímetros PÍoblemo A/91 Problema Al94
t,.-l
I Momentos de
I a
nercto de Mosso
I
Veja o Apêndice B doVol. 2 Dinâ.rnica, que trata a fun- massa relativamente ao eixo em questão e, para esse ei-
do o conceito e os cálculos de momentos de inércia de xo, é uma propriedade constante do corpo. Observe que as
dimensões são (massa)(comprimento)2
massa. Como esse conceito é um elemento importante no
estudo da dinâmica de corpos rígidos e não em estática,
- kg.m2 em unida-
des SI e lb-ft-sz em unidades usuais americanas. Compare
apresentamos apenas uma definição breve neste volume essas dimensões com aquelas do momento de inércia de
de Estdtica, de modo que o estudante possa entender as área, que são (comprimento)a ou ma em unidades SI e fta
diferenças básicas entre os momentos de inércia de área em unidades usuais americanas.
e de massa.
Considere um corpo tridimensional de massa tn, como o
mostrado na Fig. B/1. O momento de inércia de massa.I I
I: I 12 dnz
358
Tópicos
Selecionodos em
Motemótico
2. Triângulos semelhantes
)c h-y
blL h
2. Cunha esférica
Volume :' oô r30
Õ
g+
b
359
3ó0 Apêndice C
Cl4 ITL
I I
Algebro I
1
bl
a I
2. Logaritmos 2. Parábola
b*:!,x:log6y
) v
Logaritmos naturais I I
b: e:2,718282 I
d : y,x: log"y: ln /
I
__x L
log(a,b):loga+logó I
Iog@lb):loga-logó 6l
Iog(Lln) : -Iogn I
: nloga x'+Y'=r L I
Ioga" a
logl-:0 (x-a)2+0,-ü2=fl
logrÉ : 0,4343Lnx
3. Círculo
3. Determinantes
de segunda ordem
v v
r,l o,'l I a
lo'
lqz bzl
= o,b, - azbt a I
la
de terceira ordem _l_ _ r
b
dr br crl
_L__x
a2 b2 c2l : +arbrcs I a2b3c, * asb p2
a3 bs cr I -asb2c, - a2b tcs - arbsc2 y=b-
'
r = O."-
d.2 o-
4. Equação cúbica
x3:Ax+B 4. Elipse
SejaP:A/3,q:B/2. )
Caso I: q'-pt é negativo (três raízes reais e diferentes) I
:
I
: : : (
I
Cl6 Trigonomelrio
1. Defrnições
P
a
sen 0: alc csc 0: cla c
a
cos0:blc sec0:clb R
tan 0: alb cot 0: bla b a
P
2. Sinais nos quatro quadrantes
(+)
T
(+) VE
a
e e e
(+) (-) (-) (+)
III w P
(-) (-)
P
I II III IV P-Q r
sen 0 + +
cos 0 + +
vetoriais devem sempre ser consistentemente indica-
tan0 + +
das por um símbolo tal como Y ou Í para distingui-
csc 0 + + las de quantidades escalares.
sec 0 + + 2. Ad.içã.o
cot 0 + + Adiçãotriangular P + Q : R
Adiçãoporparalelogramo P + Q: R
Leicomutativa P+Q:Q+P
3. Relações diversas Leiassociativa P + (Q + R): (P + Q) +R
+ cos2 o: I
sen2 o
3. Subtração
L+tar:f0:secz0
LIcotz0:csczg P-Q:P+(-Q)
sen 9:
2 4,1 - ""' CI 4, Vetores unitá.rios í, j,k
cos 9: j(r + cos e) Y:V*i+Vyj+V"k
2
sen20: 2 sen 0 cos 0 em que lvl : Y: .tT? + v7 +W
cos 20 : cos2 0 - sen2 g
sen (o -r ó) : sen o cos ó -r cos o sen ó 5. Cossenos diretores l, nx, n são os cossenos dos ân-
cos (o + ó) : cos a cos b -r seno sen ô gulos entre V e os eixos r, y, z. Assim,
D __
b
k%,[í... v
c2: a2 + b2 - 2abcosC
I
c2: a2 + b2 + 2abcosD Ì v
lPxQl :PSseng
e com a direção especifrcada pela regra da mão direi-
ta, como mostrado. Revertendo a ordem dos vetores
a a e usando a regïa da mão direita obtém-se Q x p :
Pcos0
Qcos0 -PxQ.
P P Leidistributiva P x (Q+R):P x Q+P x R
Da definição do produto vetorial, usando o sistemq
de coordenadas da. mõ,o direita, obtemos
6, Prod.uto escalar
ixj:k jxk:i kxi:j
P'Q: PQcos0
jxi:-k kxj:-i ixk:-j
Esse produto pode ser encarado como sendo o módulo
de P multiplicado pelo componente Q cos 0 de Q na ixi:jxj:kxk:0
direção de P, ou como o módulo de Q multiplicado pelo
Com a ajuda dessas identidades e da lei distributiva,
componente P cos 0 de P na direção de Q.
o produto vetorial pode ser escrito como
Lei comutativa P'Q : Q'P P x Q : (P"i + Pyj + p"k) x (Q.i + Qrj + Q"k)
Da definição do produto escalar : (PyQ" - P"Q)i + (P"Q* - P,Q)i + (P,Qy - Pyq)k
i.i:j.j:k.k:1 O produto vetoriaÌ pode também ser expresso pelo
i.j :j.i : i.k : k.i : j.k : k.j : o determinante
x3 x5 t:b alx
senÍ:r-B!*5!- x7
< *) :
!Y-:-!
ï Jb-x d.x -16 + nE - x+ * ó) sen-1
fxz y (o
7t+... q,+b
cos;u: .x2x4x6
L-^+ lxz < *l
4t- 6l+"'
I :h: $r"
+ bx - utn (cL + bx)t
, d-ex tc3 tc5
:r*3!*S!*Zl* x7
< *f
senntr: lx2 + bx)L-, ( a*bx
2 _ x d.x tq, _ a
, dre-x :r*21
- x2*+!
x4*el*
x6 *]
I \"+b*Y--b' \ 2-n I-n
cosn.r-- 2 [r2 <
( d.x L ,^--rxfi ou
f(x) :ry. Ìro,"orff * âru,senff I
J a + bxz l"b-- d
-ao
^/
,(+) du
U:-U
dr
-:U:TU-,
du
J
f.
.Ja + ax: -!{@=7F
dx
dx u2
, : €* (a cos px + p senpr)
[ .'td-* ax: -!tx2 +lorln@=EF I e* cos px atc
. p,
",
---4-: Lr^( a-lbx+cx2*x
Jt Ja+bxtcxz Jc \ "6. +)
2Jc/ I e* s.o2 x d.x :
#A(o ,u,t'Í - sen
'.
* 3)
OLI -1
:SêfÌ
., Il:/,\b-f 2cx ì
#ê(o "o"r * sen *.3)
I
t Jtc2!t-: ln (r + JF têl
J + a2
I e@sen rccosxo.:#A(ir"" z*- "oru)
I dx 'ã
Sen-tJC
tL_o
Ja- - 1c-": I sen3r dlc: _q4ÈL (2 + sen2r)
xdx
Il-:-/Í.'-d' t.-2 t
J Jx2-a2 - I x d.x: Y (2 + x)
cosl cosz
I xdx rL t
t:
J Jaztx2 I cossxd,x: sens - ?r"nux + |sensr
I r sen# dr: x - cosx
f_
sen
J
*J*, -+ a2 dx: àJf*' -t az)3 )c
I dX : :ZlÍÌ 1-senr
SeC tC
Raio de
d2y
19
ax,-
, a x curvatura
sen' d.tc : Sen2X
ï t-
Jc
o 1 x
4
l*.(#)1"
I cos'xcax: z*
sen2x
a '*: * reo\' - rq
, r sen2
I Clll Método de Newton pqro
Resoluçõo de Equoções lntrqlóveis
I senh r dx : coshx ,
-,
Frequentemente, a aplicação dos princípios fundamen-
tais da mecânica leva a uma equação algébrica ou trans-
I coshrdr: senhr cendental que não tem solução (ou não é de fácil solução)
em forma fechada. Em tais casos, uma técnica iterativa,
I tanh r : ln r d,x cosh tal como o método de Newton, pode ser uma ferramenta
poderosa para obter-se uma boa estimativa da raíz ouraí-
I lnx dx : xlnx - x
zes da equação.
Vamos colocar a equação a ser resolvida na forma /(r) :
0. A parte o da figura a seguir mostra uma função arbitrá-
eú
I e* : - cltc
q,
ria f(r) para valores de r na vizinhança daraiz desejada,
r,.. Observe que r, é simplesmente o valor de r para o qual
a função ctuza o eixo r. Suponha que tenhamos disponível
I xe* d,x: { Ox - t) o,' (talvez de um grâfico feito manualmente) uma estimativa
grosseira, rr, dessa raiz. Desde que tr1 não seja próximo de
, : e* (o senpr - p cospx) um valor máximo ou mínimo da função Í(r), podemos ob-
I e* sen ptc q,x,
",
. p, ter uma estimativa melhor daraiz r, traçando a tangente
Tópicos Selecionodos em Motemótico 3ó5
f(x)
f(x)
f(x) Í(x)
para
emx=tcL
a_t1 T-
e
JC _x x
Xf Xg Jc2 rC1 x1 12 x2 3c1
a f(r) em rr, de modo que ela intercepte o eixo.Í em Í2. A Í'(rr)for nula, então a tangente à-curva nunca intercep-
païtir das ïelações geométricas da figura podemos escrever ta o eixo r. Se a inclinação de f'(x) for pequena, então
a correção para xk pode ser tão grande que íâ * , é uma
lan0 : f,(xry: estimativa pior da raiz do que Íà. Por esse motivo, en-
H genheiros experientes normalmente limitam o valor do
em que.f'(r1) representa a derivada de Í(r) em relação a termo de correção; ou seja, se o valor absoluto de f(x)/
tr, avaliada em Í : rr. Resolvendo a equação anterior pa- f '(x) for maior do que o valor máximo pré-selecionado,
ra r, resulta em o valor máximo é usado.
2. Se existirem diversas raízes da equação .f(r) : 0, de-
xz: rct - +9
j \\)
vemos estar nas vizinhanças daraiz desejada, x,pata
que o algoritmo realmente convirja para aquela raiz. A
parte ó da figura mostïa a condição na qual a estimati-
O termo -f(xr)lf'(xr) é a correção à estimativa inicial da va inicial r, resultará na convergência para x,r2 em vez
raiz, tcr.Umavez que tr2 estiver calculado, podemos repetir de para r"r.
o processo para obter fB e assim por diante. 3. OsciÌação de um lado para outro da raiz pode ocorrer se,
Desse modo, generalizamos a equação acima para por exemplo, a função for antissimétrica em relação à raiz,
que está em um ponto de inflexão. O emprego de metade
xh+L: *u - !9È da correção normalmente prevenirá esse comportamento,
J Vch) que está mostrado na parte c da figura acima.
em que Exemplo: Começando com a estimativa de r, : 5, estime a
xcn*r: é a(h + l)-ésima estimativa daraizr" desejada ínicaraíz da equação e* - t0 cos.r - 100 : 0.
xn: é a k-ésima estimativa daraiz r" desejada A tabela a seguir resume a aplicação do método de
f(xu1 : é a função /(*) avaliada em x : xh
Newton para a equação dada. O processo iterativo foi ter-
f '@) : é a derivada da função avaliada em x : rc,k minado quando o valor absoluto da correção *f@ilf'(xo)
ficou menor do que 10-6.
Essa equação é aplicada repetidamente até que f (x7, * r) seja
suficientemente próxima de zero e xn + t = r*. O leitor deve
verificar que a equação é válida para todas as possíveis Cl12 Técnicos Selecionodos
combinações de sinais de x1,, f (xe) e f '(x). poro lntegroçôo Numérico
Diversos cuidados são pertinentes:
l. Determínoção de ríreo. Considere o problema da de-
1. É claro que /'(rp) não deve ser nula ou ser próxima de terminação da ârea sombreada sob a curvay : f (x) dex :
zero. Isso significaria, como foi restringido antes, que a até x: ó, como mostrado na parte a da figura, e suponha
trá corresponde exatamente, ou está muito próximo, a que a integração analítica não seja possíveÌ. A função po-
um máximo ou a um mínimo de f(r). Se a inclinação de de ser conhecida em forma de tabela, a partir de medidas
Trapezoidal
A,=lí*lri*t l,*
yi
(c) A,x
Parabólica
1
nA = i + 4Ji * t +yi * 2)Lx
|(l
A= fy dx=*,rn * 4y1+2y2+4y3+2ya
Yi li+t !i^, +z
+ ... + 2yn _2 + 4!, _t + yr) Lx
(d) A,x Lx
/l
-
Tópicos Selecionodos em Motemótico 367
NÚMERO DE
APROXIMAÇÕES DArtnpe
SUBINTERVAIOS RETANGULAR TRAPEZOIDAI PARABOLICA
4 3.361 704 3.456 731 3.392 2t4
10 3.388 399 3.403 536 3.393 420
50 3.393 245 3.393 850 3.393 447
100 3.393 396 3.393 547 3.393 447
1000 3.393 446 3.393 448 3.393 447
2500 3.393 447 3.393 447 3.393 447
vel ou pode ser conhecida apenas em forma de tabela. Po- Se y uersus / fosse linear, ou seja, se
"f(r) fosse constan-
demos integrar numericamente por meio de uma técnica te, o método seria exato e não haveria necessidade de um
simples de projeção da inclinação, conhecida como integra- procedimento numérico nesse caso..Variações na inclinação
ção de Euler, que está ilustrada na figura. no subintervalo introduzem erro. Para o caso mostrado na
Iniciando em /,, onde o vaÌory, é conhecido, projetamos frgura, a estimativa yré claramente menor do que o valor
a inclinação sobre um subintervalo horizontal ou passo verdadeiro da função y(t) em úr. Técnicas de integração
(t2- tr) e vemos ete lz: lr t f(t\)(t2- úr). Em úr, o proces- mais precisas (tais como os métodos de Runge-Kutta) le-
so pode ser repetido começando emy2e assim por diante vam em consideração variações na inclinação no subinter-
até que o valor desejado de / seja atingido. Portanto, a ex- valo e, portanto, fornecem melhores resultados.
pressão geral é De modo semelhante às técnicas de determinação de
: fn + Í(tì(tn*r - ârea, a experiência auxilia na seleção de um subintervalo
!n+t tn)
ou do tamanho do passo quando se lida com funções ana-
líticas. Como uma primeira regra, inicia-se com um passo
relativamente grande e, então, se diminui continuamente
Inclinação o tamanho do passo até que as variações correspondentes
fi = fU,
no resultado da integração sejam muito menores do que a
v(t) Inclinação = /(tr) exatidão desejada, Um passo pequeno demais, entretanto,
Erro algorítmico pode resultar em aumento do erro devido a um número
acumulado muito grande de operações computacionais. Esse tipo de
Inclinação = /(rr)
erro é geralmente conhecido como "erro de aproximação",
Inclinação = r) enquanto o erro resultante de um passo grande é conhe-
Y4 cido como erro de algoritmo.
NÚMERO DE
SUBINTERVALOS TAMANHO DAFASE y emt: 4 ERRO PERCENTUAL
10 0,4 38 9,5
100 0,04 4L,6 0,95
500 0,008 4t,92 0,19
1000 0,004 4t,96 0,10
Esse exemplo simples pode ser integrado analiticamente. O resultad o é y : 42 (exatamente).
a
Tobelos Uteis
TABEr-AD/I PRoPRTEDADESnÍsrcRs
Ma,ssc- espeeífi.ca (kg/ms) e peso específico (kgf/ms)
kg/ms 1b/ft3 kg/m3 1b/ft3
*A 20"C (68'F)
I e pressão atmosférica
t
Coefi.ciente s d.e atrito
(Os coeficientes na tabela a seguir representam valores típicos sob Uma variação de25 al007o ou mais nesses valores pode ser esperada
condições normais de trabalho. Coeficientes reais para uma dada em uma apÌicação real, dependendo das condições prevalecentes de
situaçâo dependerão da natureza exata das superffcies de contato. limpeza, acabamento superfi cial, pressão, lubrificação e velocidade.)
VALORES TÍPICOS DO
COEFICIENTE DE ATRITO
3ó8
Tobelos Úteis 369
Júpitera 778 X 706 0,0489 4333 r39 822 317,8 24,79 s9,5
(483 x 106) 86 884 (81,3) (36,8)
lDistância média à Terra (centro a centro).
2Diâmetro da esfera de volume igual,
baseado em umaTerra esferoidal com um diâmetro polar de 12.7ç4kmeum diâmetro equatorial
de 12.756 km.
3Para a Terra esférica, sem rotação, equivalente
ao valor absoluto ao nível do mar e latitude 82,5..
aNote que Júpiter não é um corpo sólido.
370 Apêndice D
MOMENTOSDE
FIGURA CEI\ITROIDE
INERCIADEÁREA
Seguimento de arco
C
r rsena
d
lç l- --<Q v
2r
1T
L___
v
Tr'L
^r4 =
I^. =1..
v
I
4=Ir= T
4r I, -
v (",
Á,ruu
semicircuÌar
3n "*)*
--x I" ,14
4
o14
v I, Iy
I
16
I
4r
Área de um x
7, íy =(z \,0
\16-q9rl
quarto circular r
,Tr
--x '8
v ,, = -!sen2a)
I t,
I
r{rea de setor
--r i =?3ar senu Iy .!sen2a)
circular lA
Iz Lrno
2
Tobelos Úteis 371
MOMENTOS DE
FIGIIRA CENTROIDE
INERCIADEÁREA
bh3
I,
12
[-r---! - -x = bl62+hzt
í-'t2
, bh1
-'-
l
x7 a+b
x 12
v Õ
I
x h
Área triangular
t x
Ir bh3
36
L--u- l "|
h
3 ,
-t4
bh3
Área de quadrante
elíptico 4a
r_=zrab3.'
^ 16
l=
^ E_L\oot
\16 9trl
v JC
3r
r,=#,
I
+= &,-L)"'u
x 4b
b v
3n . rab., ,o,
x tz=-ta-+b-)
a
Área subparabólica
db"
Ií
h,xz
b,
x 3a n
d' 4
I
, asb
ÁreaÁ =ab I r5
3l r C b 3à
v
10
v
--x
r' ='u(Ê*t\
\5 2tl
a
Área parabólica
, _ 2ab1
v b "
,o -ix' 3a ^7
I y - hx'= tc
8
I d a'
2asb
Iv=
Á'rea A =2-9! 15
b 3b
Õ
v
5
Iz zot(&*t
\15 7
372 Apêndice D
CENTRO MOMENTOS DE
CORPO DE MASSA INÉRCIADE MASSA
t_
L 2
2 1,, _1 mr' + 1
-2 12
rnlz
r Casca
cilíndrica I-,:*mrz+*ml2
,1'1 a ó
circular
v
x
I"": mrz
X1
Iu 1,,
1 1
mr2 + mI'
\
t_
2 < L
2
Meia
r -ï
r1,M!t
2 12
z r 2r : tmr
7ellt
casca x t BmL'
v cilíndrica
Y1
I"": nlr2
) 1
Ì",: (, - 4\*,'
\ 1r'/
I L
2
2 I*:\mr2 + Smt2
r
Cilindro
z circular I,r*r: f,mrz + lmt2
I
I
I*: f,mrz
x1
f -f 'yy
's
: 1c11,
4mr' + 12ïLL'
\í-t
'
l----* \ 4 r
\!
\,- '*rrr 'y.yt
'-'+{iiY Semicilindro x
4r
3n
,1
-4 mr2 + lmtz
I"":l mr2
3t1
Ìrr: I
+-#)**
t,L) I*: $m@2 + t2)
a' I'
t L--l'' o I
I
Irr: $rn@2 + t2)
b' Paralelepípedo
1.":
-a\" retangular $m@2 + b2)
Yr
v Ir,r,: fimbz +lml2
J2
Ir"r": *rn(bz + 12)
Tobelos Úleis 379
CENTRO MOMENTOS DE
CORPO DE MASSA INERCIADE MASSA
_(r- Esférico
L. 2o
Emr'
.-@- Casca -r
Iu: Iy, : 1"" = Zrmr2
i' semiesférica
*:,
Irr: 1"": ftntrz
Esfera .2t
l--: imf'
z o
.-q- "tt
Semiesfera -3r
tc:-
E
Iu: Iyy = 1".:2umr2
i
x
Ìrr:Ì".: #*"
I
ol
,s- 2t_
a Irr:
Barra delgada $mP
uniforme
G Irrrr: lmlz
v
!t
374 Apêndice D
CENTRO MOMENTOS DE
CORPO DE MASSA INÉRCIA DE MASSA
x
I
x:!
v Um quarto de Iu: Iyy: ï*,'
barra circular 2r
x ÌÍ 1"" m12
v- z
t,,- I
,L -f2
lz l" ì Iu: jrna2 +
$mt2
t' Io:f,mb2 + $mP
".b I --.1-- , -- Cilindro
z-
ÌÍ.dffi
t\\
I |yì v
elíptico
1""--!m@2 +
Iro,:f,mb2 +[ml2
b2)
I
Io: jmrz + |mhz
r
. 1 o 1 t,
G lyyr: 4trlr' + 6mn'
Casca 2h
z z
f*--a v
cônica ò
I*: !mr2
!t ; I o
Iyy: 4trlr' 1 t,
+ lgmn'
Iu I* --
1 c t 1 ,t
:4mr rmn'
.lt-
Kè
4r :
x I rrr, Iro,
3n
Meia 'I
o I 1e
z = 4mr- + 6mn-
casca
v cônica
2h .lt
l--:
z ãmr-
D
= /t 16\
'..: \t - grz)mr'
CENTRO MOMENTOS DE
CORPO DE MASSA INERCIADE MASSA
Iu: Iw
3 o + 3 'o
: 20mr Emn-
Irr*r-- Iro,
z)
-r 3 o I 'c
Metade de
: 2\mr'+ *mn'
t 3h
r \ .1 um cone
lc1 yt-ft,
x
4
r*: $rn*
/" r\
,.,:
-tdrlo
\, - ,r)*-
,*' *'l *" =l I*: trn@z + c2)
c2
í"'62 Irr: + c2)
lm@2
a G 3c
o -z 1..: tm@2 + b2)
8
--)--
ta Í*:f,m@2 +lc2)
c
a x
Írr: + !c2)
f,m@2
I
,a Irr: fim@2 + c2)
tc: 4
c Tetraedro _b 1.": {om@z + b2)
retangular v:4
a,
E Í*: Sm@z + c2)
z:- 4c
ffi Ìrr: Smlaz + c2)
v
1.": Srn@2 + b2)
rl
r\it
i Êqflsqr Ì
Metade de
um toroide
tc
a' + 4R
2rR
Iu: Iw: à*R' + f;*o2
Iu: mR2 + f;*o'
I I
v i
-À
" ;^)'^t
a
lndice
A de comprimenho,22S Diagrama
em tensão, 10, 17 de corpo livre, 10, 11, 83, 84, 86, 109,
Ação e reação, princípio da,6,18,I23, flexíveis,225 r12,757
t57,216 equação diferencial Par a, 226 de força(s)
Aceleração parabólica, 368 ativas, 317
de um corpo, 17 Centro coúanbe,2l7
devido à gravidade, 7 de gravidade, 18, 182 do momento fletor, 277 ,218
Adição de vetores, 5,77,L9 de massa, 182 Diferenciais, ordem de, 9, 277, 249
Aerostática, 235 de pressão, 236 Dimensional, homogeneidade, 11
Altura metacêntrica, 240 Centroides, 182 Dinâmica, 3, 17
Ângulo corpos compostos e figuras, 197
de atrito, 260 teoremas de Pappus,205 E
de repouso, 261 volumes irregulares, 198
Aproximações,9, 197 Círculo Efeitos
Área(s) computação de tabulaq 456 externos da força, 18, 38
compostas, momento de inércia,ts42 de Mohr,349 internos de força, 77 , 781,216, 305
momento de segunda ordem,331 eixos principaís, 349, 352 Eficiência mecânica, 306
primeiro momento de, 332 polar, 332 Eixo(s)
Arquimedes,3 raio de grropara,443 escolha de, 115, 123
Atrito rctangula4442 inclinados, momentos de inércia em
a seco ou Coulomb, 257,294 tabela de,497 torno de área,349
ângulo de,260 transferência de eixos Paru, 444, 464 momento, 123,153
círculo de, 280 Coeficiente principais de inércia, 349
coeficiente d'e, 259, 260, 27 3 de atrito, 259,260,273 rotação de, 348
cone de, 260 de resistência ao rolamento, 287 Elemento(s)
correia, 286 Componente(s) de duas forças, 93
cunha,273 de fricção, 85 de três forças, 93
dinâmico,259 de uma forya,20-23 diferencial, escolha de, 249
em discos, 280 escalares, 20 Energia
em máquinas, 273 retangulares, 5, I9, 49,50, 85, 157, 302 equilíbrio, 318
entre fluidos, 257,294 vetoriais, 5, 19, 20, 5I, 276 estabilidade, 318
estático, 259,287 Compressão em membros de treliça, 134 potencial, 301, 31"5, 317
interno, 258 Comprimento, unidade padrão de,8 elástica, 315, 31,6, 319
limite,259 Condições de contorno, 226 gravitacional, 316
mecanismo de,258 Cone de atrito, 260 unidades de, 316
pivô,280 Coordenadas, sistema de, 3,31, 50,226 Equação vetorial, 5
problemas de atrito a éeco,294 Corpo(s) Equilíbrio
rolamento, 287 compostos, centro de massa, 197 categorias de, 92, 110
rosca,274 deformável,4 com dois graus de liberdade, 318
tipos de, 257 interligados, 83, 157, 303, 326 condição(ões), 94, 226, 259, 3 18
trabalho, 305 rígido(s), 4 necessárias e suÍicientes para, 83,
equilíbrio de, 304 92, 109, 110
interligados, 157, 303 de corpos rígidos interligados, 157
B de forças
Cossenos diretores, 6, 50
Binário,37, 56 Coulomb,257 colineares, 92
equivalente,33 Cunhas, abrlt'o,273 concorrentes, 134
momento e,56 coplanares, 93
resultante, 44, 76 paralelas, 93, 110
D
trabalho de, 302 de um corpo rígido,304
da Vinci, 3 de uma partícula, 303
D'Alembert, J., 3 equações, 157
c De Laplace, S alternativas de, 123
Cabo(s) Derivadas,365 estabilidade de, 125, 421
cahenâria,227 de vetores, 365 instável, 318
376
índice 377
Copítulo I
2n6 A:@
tll 0, : 36,9", 0, : I26,f ,n = 0,8i - 0,6j J3+2cos0-2seng
1t2 V : 76,57 unidades, d, : 83,0' m ?(seng - 1)
tt3 V' : 14,67 unidades, 0*: 162,ff J3*2cos0-2senï
tt4 0": 56,L", d, : L38,0o, 0": 68,2" 2117 Tn: 66,7 N, ?, : 74,5 N
tts m:93,2 slugs,rn : 1361 kg 2lt8 R = 207 N,0 : 84,3'
tt6 I4z = 819 N, W: 184,1 Ìb
2lt9 R: 88,8i + 245j N
t17 W : 578 N, m : 4,04 slugs, m : 58,g kg 2t20 Ro: lL70 N, Ãa : 622 N, Po : 693 N
tt8 A+B:8,40,A-B=4,94 2l2t F', = 109S N, F6 : 980 N
AB: tl,íl,A/B:3,86 P":400 N,Pr:26719
t19 F : 1,984(1010) N, F' : 4,46(101e) tb 2t22 Fo: I,935 kN, Í'ó : 2,39 kN
I/r0 r': 1,358(10-e)N Po: 3,63 kN, Pó : 3,76 kN
| 111 0 = 5": n": 0,72707o, nr: -0,2547o
2t23 (a)R:872N,0:36,6"
d = 10': n": 0,5L07o, nt: -1,0777o
(ó)R: 520i - 700j N
0 = 20": n": 2,06Vo, nt: -4,09Vo
2124 P = 2,15 kN,7: 3,20 kN
2t25 0:51,3",É:18,19'
2t26 Tn:333 N, ?r: -672 N
CopÍtulo 2 2t27 0:5L,3",É:18,19"
2128 Pr: -77,9 N, & : 45,0 N
BC:
2tl F, = 460 N, F, : -386 N, F : 460i - 386j N Pr: 63,6 N, P, : 63,6 N
AB:
2t2 F = -346i + 200j N >2129 F,: -I0L,2 N, -ey : 194,4 N
F*= -346 N,.F'" = 200 N >2130 Fo: 50,4 N,4 : -39,2 N
F, : -346i N, F, : 200j N 2l3l Mç: 2,68 kN.m sentido anti-horário,
2t3 F = -6i - 2,5j kN Me : 2,68k kN.m (r, y) : ( - 1,8, 0) e (0, 0,78)m
2t4 F,= 30 kN,Fr:16kN 2/32 MB: 124,8 N.m sentido horário
2t5 F: -1080i - 144q N 2t33 ?:36N
2t6 F*: -F senB,,E, : -F' cos É
Fn: F sen(a+B), Ft: F cos (a+B)
2t34 M":
- -y:sentido horário
Jbz+h2
2t7 ,R = 3,80 kN,0 = 338'(ou -2I,6.) 2t3s Ms: 46,4 N'm sentido horário
2t8 Fn: -62,9 N, F : 97,9 N 2t36 Me:43,4 N.m sentido horário
2t9 0:49,9o,R: 1077N 2137 Ms:84,0 N.m sentido horário
2tl 0 (a) F, = 34,2 N, F', : 94,0 N 2t38 Ms:5,64 N.m sentido horário
F": -17,36 N, 4 :
(b) 98,5 N
2fit R: 2,35i - 3,45j kN 2t39 uo= *su(t- ?).".'tiao horário
2il2 --Fso_
tt-
Ffi-p 2140 Mn: 4g N.m sentido horário
f rt'n--- f - Ma: 8L,9 N.m sentido horário
2n3 ? : 5,83 kN, R : 9,25 kN 2t4t Ms = 29,4 N.mm sentido anti-horário
2/14 R=600i+346jN,R=693N 2t42 Ms:79I,0 N.m sentido anti-horário
2lt5 F, = t,286 kN, F" : 1,532 kN 2t43 M6:128,6 N.m sentido anti-horário
379
Respostos dos
Problemos
(Quando um problema exige tanto um resultado geral quanto um resultado específlrco, provavelmente só o resultado especí-
frco está listado a seguir.)
379
380 Respostos dos Problemos
2144 Mç: Tr sen (a + 0) sentido horário 2188 M : 748,0 N.m sentido anti-horário
Mp: Trfcos a * sen(a + g)] sentido horário 2189 R:1,6i-12,03jkN
Ma:2L,8 kN.m sentido horário, * : 1,814m
2t4s t: tr-'(I) 2l9O d: 4m abaixo de O
2146 Mo : I5,94 N'm sentido anti-horário
2l9l R : ?(1,966i + 0,259i), Ms:2,69T sentido horário
2t47 Mo: 0,7335 + 0,0282s N.mm r : -10,39 m
2/48 Mo:0,866 N'm sentido anti-horário 2192 x: 1,637 m,/ : -0,997 m
2/49 Mo: 14,25 N'm sentido horário, ?: 285N 2193 R: -15i - 47,3j kN,r: 7,42m
2t50 M6: 23,5 N'm sentido anti-horário !: -23,4m
2/51 Ms:6,17 kN'm sentido anti-horário
2194 R:346i - 2200j N
2/52 0 : 65,8, M s : 59,2 N' m sentido horário Me: 17 000 N.m sentido horário, r : 5 m
2153 0 : 57,5"
2195 x : 7,83 rÍÌrn,./ : 14,55 mm
2154 Mo : 108,3k N.m 2196 R : 18oi - 6oj N, Ma : -165k N.m
2155 Ms : 26,8 N'm sentido anti-horário 1 11
y:-i"+f(m)
2156 Fp6 : 637 N, Ã : 989 N a 94,6"
2t57 Mo:0,902 kN'm sentido horário 2197 R:903i + 175jN,r:1,308m
2158 Ms: 41,5 N'm sentido horário t = -0,253 m
a: 33,2",(Mo)^u*:41,6 N.m sentido horário 2198 R=925i+567jN
2t59 M : 160 N'm sentido horário MG -- 690 N'm sentido anti-horário, x : !,2L8 m
2160 F : L2 kN a 30', Mo:24 kN'm sentido horário 2199 Fc: Fo:6,42 N,Fa : 98,9 N
M s : 6,0 kN'm sentido horário
7 2/100 R :'48,4i - 74,9J N, Mo : -35,2k N.m
216l le: -0,4m I : -\,547x + 0,728 (m)
2162 F : l-6,1-8 N 2/1Ol F : 791i + 403j + 146,5k N,.F; : 403 N
2163 M : F(b cos 0 * á sen 0) sentido anti-horário 2ll02 F : 2,05i + 3,55j + 2,87kkN
2164 F': 3,33 kN F,:2,05 kN,FoÁ: 3,55 kN
2165 R : 30 N a 60', Ms:7,597 N.m sentido anti-horário 21103 T :2(-0,920i + 0,383j + 0,0767k) kN
2166 R : 10 kN para baixo, 2ll04 0": 155,'7",0*": 13,17"
M6:0,75 kN'm sentido anti-horário
2t67 P : 51.4 kN 21105 T : 0,876i + 0,438j - 2,19kkN
, MAJUz + nz (abaixo deÁ) ?as = 2,06 kN
2168 o: m 21106 F : 92,7i - 61,8j - 61,8kN
2169 F:3500N 2/107 T:0,321i + 0,641j - 0,962kkN
2t70 tr':
231N 2ll08 TGF:0,978 kN
2l7t M :2,60 N'm sentido horário 21109 F: 500[0,781i - 0,488j + 0,390k] N
2172 R : 50 N a 110', Ms:17,29 N'm sentido anti-horário : 390 N,.Py : -244N,.F, : 195,2 N
tr'"
2173 F : 43,4i + 246j N, Mo : 60,0 N.m sentido horário t;
2174 R:250 N a -45", Mç:774,9 N.m sentido horário 2lrro FcD:J; u*, d : 56,8"
2t75 M : 2I,7 N.m sentido anti-horário
2llll T: -598i + 477j + 189,5kN
Bhq:senrido 2lll2 T : 443i - 3100j + 664kN
2 t7 6 : . ljlg-], Ma :- horário 0": 82,0o, 0r: L65,6",0": 78,0"
"
l.lul. o') 4Jb; * h' 2ll13 0 : 54,9"
2l'114 TBC: 251N
2177 / : -40,3 mm 21115 T : 3,89 kN, 0,y : 8,88o
2178 F a 67,5", Ms: 0,462.FR sentido anti-horário
21116 TcD: 46,0 N
2t79 0 : 56,9",F = 6,80 kN
2180 R : 77,43 kN em 0,:26,7"
2ll17 T: 500(0,370i + 0,410j - 0,833k) N
2/8t (o) R: -2Fi,lü'I.o:0 ?2c': 458 N
(ó) R: O,]s'Í.o: Fdk >2lll8 F :+ t(2 sen@ - l)(cos di + sendj)
(c)R: -Fi+Fi,Mo:0 ./5 - 4 sen@
2t82 (o) R : 2Fi ao longo de y = -4 + 2 cos @kl
>2ltt9 T : 764i + 71.4,6j - 207k N, ?," : 792 N
(b) : R _2Fi aolongo de y: f; >21120 -. 2acF
(c) R : -Fi f}Fjao
+ longo d" y : - +f Jd? + b2{êiÊi@
2183 d. : 10,70 m à esquerda de Á
"lZ" - 2bcF
2t84 ,R : 3 kN para baixo, x : 4,33 m ' Jo'+ b2J a2 + b2 + k2
2185 .R : 80 N à esquerda, y: 40 mm a2+b2
2t86 y -- -250 mm
F.: F d'z+b'z+4c'z
2/87 R : I,644i + 1,159j kN, 2ll2l ldr: -rFrj,D.4.r: F2Qj - bk),Ms: -óFsk
Ma : 2,221<ÌI' m sentido anti-horário 21122 JVI': -424i + 2I2j N.m, Me : 474 N'm
Respostos dos Problemos 38t
/G\
4llo4 cD:127,8 kN c "4/t5l Á,8 : -+(cos o +
ai seno,)
41105 P:
147,4 N
41106 A:
\73,5 kN,D 87,4 kN : /.h\
AC: a(-coso + "r:seno/
41107 F:
1,063 kN,P :
1,260 kN
:
4ll0g C 5,46 kN,Á" : B,:
3,08 kN _/_h\
41109 C:9,27 kN,By 4,5 kN : BC: zJe(coso + "r: seno/
4lllo A: 833 N,R : 966 N .41152 (AC)-t" : 2,60 kN ? em a = 30o
4llll c: 378 N (CD)-t"=6kNCema=o
,lz pr -41153 (Frr)-u" = 3580 N em g = 0
4ltt2 T:
-
41113 E: 820 N
(Fp-e)*i,: 0 em 0^6*:65,1
4lll4 A: 4550 N, B = 441"0 N, C = D : 1898 N .41154 (a)nc: sen(o - 22,6")
N
-1300 cos 0
E:F:5920N (b)BC: 0 em que o : 22,6"
41115 Ay: 75 N, By: 750 N, D, : 225 N (c)o- o=77,'7"
B,: D*: E,: I73,2N,Er: 750 N -4l155 (Frc)-a*: 2800 N em 0 :
G*: 0, Gy : 52S N
5o
*41156 g : 0:.R = 75 000 N,Á3 = 211 000 N
41116 Fo": 32,9 kN C': -85 400 N
41117 F": 45,2 N Ã-í': 49 400 N em 0 :23'2"
4lll8 A: 1,748 kN
41119 C: 249 N
41120 C: 235 N Copíïulo 5
4ll2l AB: 9200 NC
41122 HJ :6220N C 5t1 (s,67, z,6l)
41123 AB :
84,7 kN C, O 81",4 kN : 5t2 x= 0,y:
110,3 mm
5/3 (0, -50,9, -J-80) mm
41124 CE: 36,5 kN C
41125 F = 131,,8 kN, Ë1 113,9 kN : 514 (-b0,9, 120,69,1) mm
41126 M: 17,08 N'm sentido anti-horário 5/5 0 = 32,5"
5122
5l5s x:Y:z:#
':#,r:?-,' : 5160 7: LBB,9 mm
5l2g 7: -----a b 5161 V : -8,26 mm,7 : -31,4 mm,Z: 10,33 mm
. 2*nL ^ 5*ú
: O,Ar: 51145 Mp: *0,40 kN'm, x:0,2m
5/108,4* 51146 V: 6,6 kN,M: -0,3 kN'm
ì-,4: 1ã
Sll0g Mo: 7330 N'm sentido anti-horário 51147 y: -600 N,M: 4800 N.m
5/l l0 .RÁ : 55 kN para baixo, M^â*:5620 N'm em Í : 4,25 m
Mn: 259 kN'm sentido horário 51148 V: -1400 N,M: 0
51111 RA: 24,1kN para cima,-Rs : 19,87 kN para cima M^^*: 2800 N'm em .Í : 3,25 m
5lll2P:6,96kN 51149 ? : 500 N,v= -62,5 N, M : 64,4N'm
2w^l 5/r 50 V: -9 kN,M: -15 kN'm
5/l l3 RÁ : -; para cima,
19
Re: 28 kN para cima,-R3 : 16 kN para baixo
ID^1.'
M": i, sentido anti-horário 5/ì 5l Y: 6000 - 1000r - l-1"1,1r3
2u^l M: -L1250 + 6000r - 500x2 - 27,8x4
51114 RA: ," para cima, 51152 V: 1,6 kN,M: -2,33 kN'm
tD It 4rB\
^L'
Me: UL sentido anti-horário 5/t 53 v:r{r0\ã-**
3tr)
:
5/l I5 RA 14,29 kN para baixo,
RB: 14,29 kN para cima ^t-,..( L',rt "'-11\
rvr=110\-16+ã- Z*sP)
5/116 RA: 3,8 kN para cima, >5/l 54 x : 0,207L, M^â. : 0,0214wL2
M6: 10,20 kN'm sentido anti-horário 5/155 Y :20,4mm
5/117 A: 2,5 kN,B : 6,61- kN 51156 T0: 223 MN' C:
198,9 MN
5t118 RA:2400 N para cima,Rs : 4200 N para cima 5/157 To: 81 N em C,T^u*:
231 N emÁ e B
5/ll9 4 : 34,7 kN, MA : 76 kN'm sentido anti-horário -5/t58 Te: 58l"oo N,7B : 58 8oo N
5ll20 RA: :
6,84 kN para cima,-Rs 5,76 kN para cima 51159 m : 270kg,AC : 79,1 m
2w"l -5lló0 m : 282kg,AC: 79,6 m
51121 A-: 0,Ar: -i para cima,
51161 To: 33,7 kN, ?A = 37,4 kN, ?B : 40,8 kN
2w"12
Ma: ; sentido horário 51162
tr,^12/
ro: 2; *_u;r-uo\
51122 B,: 4 kN, Br: 7,777 kN Para cima, \1 - 3*, )
An: 5,56 kN para cima 5/163 y : (309x.2 - 0,27Lr4)70-4 m
-5ll ó5 Tc : 945 N, Z : 6,90 m
51123 RA: Ra : 7 kN Para cima -51166
>51124 Ce. = Ve: pr, Mt: pl sentido anti-horário L:46,2m
.51167 Catenária:Ts: 1801N;Parabólica: *
ft: 1766
5lr25x:[,v:Ë,r:'l 5/168 I = 13,07m
*s1169.L
.5ll7} T == 7665N,s : 32,1 m
DI 11,00 m
51126 M :ï
-51171 :
51127 MB: -22ooN.m h 3,36 m,Th: 3,36 N, ?, = 0,756 N
51128 d:2,67 m
-51172
T7: 8,53 N,7, : 2,06 N
51129 V: -C /t 51173 s:25]-m,H = 24,5m
T : 3770 N, lz : 33,8 m
-51174
3Mn _- Mo
5/130 v:;,M: 4
-5/175
h = 2,69m, g : 55,9o
-5/176
5ll3l Mc: -2,78kN'm Te: 736 N, ?.8 : 231"0 N
-5/177
5llg2 M^á,:#" .:T -51178
7o = 1210 N
?o : 6630 N, ?: 6690 N
-51179 :
51133 M^â":T L !3,06 m,Te: 72,6t
229 N, 0A --
-5ll80 ot: L6,98",0n:28,0", ?a:355 N
51134 M: -1kN.m
7s:384N
5llg5 M^á*:+ -5/l8l (a) Lp : 7r,32 m, (b) Lc : 11,40 m
*51182
51136 M*â*: 10 kN'm 6:0,724rr'
.5/183
51137 M: 12 kN.m n:29,0Vo
5/ì38 y:2,4kN,M: -4,8 kN.m
>-51184 xB: 125,0 Ín,!B: -33,6 m
51139 w: -33 + 2k2kN/m,M -- 24,6kN'm 5/185 8,56 N para baixo, 9,81" N
a,
u)^1.' 51186 V: 5,71 m3
5ll4o MA: --3 51187 r: 0,8, r : 0,577
w^12 5l'188 m:90,2k9
51141 M^^*: ì, 51189 h: 1,988 m
wJ2 51190 c: 95,5 kN
51142 M^á*: -r^ 5ll9l o: 462MPa
51192 T: 26,7 N
str43x:+,(Mo)^u*: fiQ - ò,
51144 M: -Fh
et
51193 o: ,"n-'(L
, ,v v _ ow,L tr)
\z tf o,/
388 Resposlos dos Problemos
61138m: 31,6 kg
cos t
61139 M: 10,16 N.m 7122 M:2meb 1- h
6lt4o P: 25,3 N 2b
T
, 'L
lsl ot 2t
,":T(". #)
7152
.
k:
rngb
A/7 ro = r" : *(T - i)
d-" f;nra,
, rngr2 At8 1,: 4,38(too; mma
7153 n: x At9 hu : o lJí, ko: o
2mp
7ls[ 0 : 0: h, -
Para estabilidade A/t0 I*: Iy : l,ost, t" : ,,"(t - 4)
2mg"-
cosd: lflSf,âVêl
A/l I I,: Iy : : te*
-i N/m
hL *ou',4
7lís k^â,:221 Alt2 I": o,r96iyr/,Iy: L,64fu,4, ko: 1,53:3p-
7 t56 p<6r A/13 kt:74,43mm
7 157 h<bJt
(2m, + mz)pg Al14 ,,: o'(ï. #),r,: S@' + azb + abz + bB)
>7158 M: 4r cot 0
L=ry,r,:Tr" :*(".i)
AlgS I*: 0,0833ó123, I,: 0,078Lbhs
Al2 A/36 Iy: 0,785Ra,1y : 0,7onq
Al37 n:3,68%o
At3 Ir:ry Al38 ne: 50Vo,n1,: 22,2Vo
Al4 /, : 26,8(106) mma
Al3e h,: hr: * o,u": + "
Al5 Á: 4800 mmz
392 Resposlos dos Problemos