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Sumório

clpÍrulo r
TNTRoDUçÃo À rsrÁlcn 3
1/1 Mecônico 3
1/2 Conceitos Bósicos 3
113 Escolores e Vetores 4
114 Leis de Newton 6
115 Unidodes 6
116 Lei do Grovitoçõo I
l ll Precisõo, Limites e Aproximoções 9
118 ResoluçÕo de Problemos de Estótico l0
1/9 RevisÕo do CopÍïulo ll
capíruro z
SISTEMAS DE FORçAS 17
2/1 lnlroduçõo 17
212 Forço 17

srçÃo a stsrEMAs DE FoRçAs BtDtMENstoNAts t9


2/3 Componentes Relongulores l9
214 Momento 28
215 Binório 37
216 Resultontes 43
srçÀo e stsrEMAs DE FoRçAs rRtDtMENstoNAts 49
217 Componentes Retongulores 49
218 Momento e Binório 5ó
219 Resultontes 67
2ll0 Revisõo do Copíïulo 76

capírulo s
rourLíenro 83
3/1 lntroduçõo 83
xii Sumório

A EAUIÚBR|o EM DUAS DIMENSOES 83


sEçÃo
gl2 lsolomento do Sislemo e Diogromo de Corpo Livre 83
92
3/3 CondiçÕes de Equilíbrio
sEçÃo B EoultíBRlo EM TRÊs DIMENSÕES r09
gl4 Condições de Equilílcrio r09
123
315 RevisÕo do CoPíÌulo

CAPíTULO 4
ESTRUTURAS
t3t
ì3.|
411 lntroduçõo
412 Treliços Plonos
l3l
134
4t3 Método dos Nós
144
414 Método dos SeçÕes
415 Treliços EsPociois
l5l
ì57
416 Pórticos e Móquinos
173
417 Revisõo do CoPítulo

CAPÍTUIO 5
FORçAS DISTRIBUÍDAS
t8t
511 lntroduçÕo 181

A oENTROS DE MASSA E CENTROIDES


182
sEçÃo
182
5t2 Centro de Mosso
184
5/3 CenÌroides de Linhos, Áreos e Volumes
197
514 Corpos Compostos e Figuros;Aproximoções
205
5/5 Teoremos de PoPPus
210
sEçÃo B TóPlcos ESPECIAIS
210
516 Vigos - Efeitos Externos
216
517 Vigos - Efeitos lnternos
225
518 Cobos Flexíveis
235
519 EstÓtico dos Fluidos
249
5/10 Revisõo do CoPíiulo
CAPÍTULO ó
257
ATRITO
257
611 lntroduçÕo
257
sEçÃo A FENÔMENOS OUE ENVOwEM ATRITO
257
612 TiPos de Atrito
258
613 Atrito o Seco
B APLICAçÕES DE ATRITo EM MÁoulNAs 273
sEçÃo
273
614 Cunhos
274
615 Elementos de Móquinos com Roscos
280
616 Moncois Rodiois
280
6t7 Moncois de Escoro;Atrito em Discos
286
618 Correios Flexíveis
287
619 Resistêncio oo Rolomento
294
6110 RevisÕo do CoPítulo
Sumório xiii

CAPíTUIO 7
TRABATHO VIRTUAT 30r
711 lntroduçõo 30r
712 Trobolho 30r
713 Equilíbrio 303
714 Energio Polenciol e Estobilidode 315
715 RevisÕo do Copítulo 326

APÊNDICES
APÊNDIcE A MOMENTOS DE INÉRCIA DE ÁNTA 33r
Al1 lntroduçõo 33t
Al2 DeÍinições 332
A/3 Áreos Composïos 342
Al4 Produtos de lnércio e Rotoçõo de Eixos 348

ÂPÊNDICE B MOMENTOS DE INÉRCIA DE MASSA 359


APÊNDIcE c TóPICOS SETECIONADOS EM MATEMÁTICA 3ór
Cl1 lntroduçõo 3ó1
Cl2 Geometrio Plono 3ór
Cl3 Geometrio Sólido 3ór
Cl4 Átgebro 362
Cl5 GeometrioAnolíïico 362
Cl6 Trigonometrio 3ó3
C/7 OperoçõesVeloriois 3ó3
Cl9 Séries 3ó5
C19 Derivodos 3ó5
C/10 lntegrois 3ó5
C/l I Método de Newton poro ResoluçÕo de Equoções lntrotóveis 3óó
Cl12 Tócnicos Selecionodos poro lntegroçõo Numérico 367

APÊNDICE D TABEIAS.úTEIS 371


Tobelo D/l Propriedodes Físicos 371
Tobelo D/2 Constontes do Sistemo Solor 372
ïobelo D/3 Propriedodes de Figuros Plonos 373
Tobelo D/4 Propriedodes de Sólidos Homogêneos 375

Íttorcr 376

RESPOSTAS DOS PROBTEMAS 379


Material
Su plementa r

Este livro conta com os seguintes materiais suplementares:

r Exemplos resolvidos: amostra de problemas para os Capítulo s !,2, 4,


5,6 e7 em pdf (restrito a docentes);
r Ilustrações da obra em formato de apresentação (restrito a docentes);
r Instructor's Manual: soluções dos exercícios arquivo .jpg em inglês
(restrito a docentes);
r Statics Lecture Software: apresentações para uso em sala de aula
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O acesso ao material suplementar é gratuito, bastando que o leitor se ca-


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*ÀÇr
r^l
3
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AC Farmacêutica, Forense, Método, Atlas, LTC, E.P.U. e Forense universitária.

os materiais suplementares ficam disponíveis para acesso durante a vigência

das ediçoes atuais dos livros a que eles correspondem.


I

principios da mecânica' Nesta


As estruturas que supoÍtam grandes esÍorços precisam ser projetadas considerando os mais imPortantes
vista de Nova Íork pode se ver uma variedade de tais estruturas'
@FotoVoyoger/iStockPholo
lntroduÇÕo Ò
Estótico

DESCRTçÃO DO CAPÍïUIO

111 Mecônico 1t6 Leido GrovitoçÕo


I 12 Conceiïos BÓsicos 117 PrecìsÕo, LimiÌes e AProximoçÕes
I /3 Escolores e Vetores llB Resoluçõo de Problemos de EstÓÌico
114 Leis de Newton 1te RevisÕo do Copíiulo
115 Unidodes

lll Mecônico
A mecânica é a ciência física que lida com os efeitos de
forças sobre objetos. Nenhum outro tema tem um papel
maior nas anáÌises de engenharia que a mecânica. Embora
os princípios da mecânica sejam poucos, eles têm ampla
aplicação na engenharia, por serem centrais na pesquisa
e no desenvolvimento nos campos de vibrações, estabi-
lidade e resistência de estruturas e máquinas, robótica,
projeto de foguetes e naves espaciais, controle automático,
desempenho de motores, escoamento de fluidos, máquinas
e equipamentos elétricos, e comportamento molecular,
atômico e subatômico. Um entendimento completo desse
tópico é um pré-requisito essencial para trabalhar nesses
e em muitos outros campos.
A mecânica é a mais antiga das ciências'físicas. A his-
tória inicial deste tema é sinônimo dos primórdios da en-
genharia. Os primeiros escritos conhecidos em mecânica
são os de Arquimedes (287-2L2 a.C.) sobre o princípio da sir Isaac Newton
alavanca e o princípio da flutuação. Um progresso subs- @ S, Teny/ FoÌo Reseorchers, lnc.

tancial ocoïreu posteriormente com a formulação das leis


de combinação vetorial de forças por Stevinus (1548-1620)' matemática tem um papel importante na aplicação destes
que também formulou a maioria dos princípios da estáti- princípios para a solução de problemas práticos.
ca. A primeira investigação de um problema de dinâmica O conteúdo da mecânica é dividido de um modo lógico
é atribuída a Galileu (1564-L642), com seus experimentos em duas partes: estd'tica,que trata do equilíbrio de corpos
sobre quedas de pedras. A formulação exata das leis do mo- sob a ação de forças, e dinâ'mica, que trata do movimento
vimento, como também a lei da gravitação, foi desenvolvida de corpos. A série Mecânica para Engenhatia é dividida
por Newton (7642-1727), que também concebeu a ideia do nessas duas partes, Vol. 1 Estótica e Vol. 2 Dinâ.mica.
infinitesimal na análise matemática. Contribuições subs-
tanciais ao desenvolvimento da mecânica também foram I 12 Conceitos Bósicos
feitas por da Vinci, Varignon, Euler, D'Alembert, Lagrange,
Laplace e outros. Os conceitos e definições a seguir são básicos para o
Neste Ìivro trataremos tanto do desenvolvimento dos estudo de mecânica e devem ser entendidos desde o início.
princípios da mecânica quanto de suas aplicações. Os Espaço é a região geométrica ocupada por corpos cujas
princípios da mecânica, enquanto uma ciência, são rigo- posições são descritas por medidas lineares e angulares
rosamente expressos em termos matemáticos, e, assim, a relativamente a um sistema de coordenadas' Para proble-
3
4 Copítulo I

mas tridimensionais, são necessárias três coordenadas camento de qualquer ponto no corpo pode ser considerado
independentes. Para problemas bidimensionais, apenas um vetor. Este vetor descreve igualmente bem a direção e
duas coordenadas são necessárias. o módulo do deslocamento de todos os pontos no corpo. As-
Tempo é a medida de uma sucessão de eventos e é uma sim, podemos representar o deslocamento deste corpo por
grand.eza básica em dinâmica. O tempo não está direta- um vetor livre.
mente envolvido na análise dos problemas de estática. Umuetor móuel tem uma única linha de ação no espa-
Massa é uma medida da inércia de um corpo, que é a ço, mas não tem um único ponto de aplicação. Por exemplo,
sua resistência a uma variação de velocidade. A massa pode quando uma força externa atua em um corpo rígido, a força
também ser entendida como a quantidade de matéria em pode ser aplicada em qualquer ponto ao longo de sua linha
um corpo. A massa de um corpo afeta a força de atração de ação sem alterar seu efeito no corpo como um todo* e,
gravitacional entre ele e outros corpos. Esta força surge assim, ela é um vetor móvel.
em muitas aplicações em estática. Umvetor fixo é aquele para o qual um único ponto de
Força é a ação de um corpo sobre outro. Uma força aplicação é especificado. A ação de uma força em um cor-
tende a mover um corpo na direção de sua ação. A ação de po deformável, ou não rígido, deve ser especificada por um
uma força é caracterizada por seu ualor, pela direçã,o de vetor frxo no ponto de aplicação dessa força. Neste caso,
sua ação e pelo seuponto de aplicaçd,o. Assim, força é uma as forças e deformações internas no corpo dependem do
grandeza vetorial, e suas propriedades estão discutidas em ponto de aplicação da força, bem como de seu módulo e de
detalhe no Capítulo 2. sua linha de ação.
Umapartícula é am corpo de dimensões desprezíveis.
No sentido matemático, uma partícula é um corpo cujas Convenções poro Equoções e DiogÌomos
dimensões são consideradas como aproximadamente nu-
las, de modo que podemos anaÌisá-la como uma massa Uma grandeza vetorial V é representada por um seg-
concentrada em um ponto. Frequentemente, escolhemos mento de linha, Fig. 1/1, que tem a direção do vetor e tem
uma partícula como um elemento infinitesimal de um cor- uma ponta de flecha para indicar o sentido. O comprimento
po. Podemos tratar um corpo como uma partícula, quando do segmento de linha direcionado representa, em alguma
suas dimensões forem irrelevantes para a descrição de sua escala conveniente, o módulo lVl do vetor e é indicado pelo
posição ou para a açáo das forças aplicadas a ele. símbolo em itálico, V Por exemplo, podemos escolher uma
Corpo rígido. Um corpo é considerado rígido quando a escala tal que uma flecha de um centímetro de comprimen-
variação da distância entre dois quaisquer de seus pontos to represente uma força de 20 libras-força
é desprezível para os propósitos em questão. Por exempÌo,
o cáIculo da tensão trativa no cabo que suporta a caçamba
de um guindaste móvel sob carga é essencialmente inde-
pendente das pequenas deformações internas nos elemen- v
tos estruturais do guindaste. Assim, para o propósito de
0
determinação das forças externas que atuam no guindas-
-V -2
te, podemos tratá-lo como um corpo rígido. A estática lida,
primariamente, com cálculos de forças externas que atuam
em corpos rígidos em equilíbrio. A determinação das defor- Figuro I /l
mações internas fazparte do estudo da mecânica dos corpos
deformáveis, que normalmente segue a estática no curïículo.
Em equações escalares, e frequentemente em diagra-
I 13 Escolores e Velores mas em que apenas o valor de um vetor é especifrcado,
o símbolo aparecerá em tipo itálico simples. Um tipo em
Usamos grandezas de dois tipos em mecânica esca- negrito é usado para grandezas vetoriais sempre que a
- quais
lares e vetores. Grandezas escalares são aquelas às direção do vetor é uma parte de sua representação ma-
é associado apenas um valor. Exemplos de grandezas es- temática. Ao escreverem equações vetoriais, preservem
calares são tempo, volume, densidade, módulo da velo- sempre a distinção matemática entre vetores e escalares.
cidade, energia e massa. Grandezas uetoriais, por outro Em trabalhos manuscritos, usem uma marca diferencia-
lado, possuem direção além de valor, e devem obedecer à da para cada grandezavetorial,tal como sublinhar, [, ou
lei de adição do paralelogramo, como será descrito poste- colocar uma seta sobre o símbolo, Í, purasubstituir o tipo
riormente nesta seção. Exemplos de grandezas vetoriais, impresso em negrito.
por outro lado, são deslocamento, velocidade, aceleração,
força, momento e quantidade de movimento. O módulo da Trobolhondo com Velores
velocidade é um escalar, enquanto o valor da velocidade é
um vetor. Assim, a velocidade é especificada por uma di- A direção do vetor V pode ser medida pcir um ângulo 0
reção e por um módulo. a partir de alguma direção de referência conhecida, como
Vetores representando grandezas Íísicas podem ser mostrado na Fig. Il2. O negativo de V é um vetor -V, que
classificados como livres, móveis ou Íixos. tem o mesmo módulo que V, mas está direcionado no sen-
Umuetor livre é aquele cuja ação não está confinada ou tido oposto a V, como mostrado naFíg. l/2.
associada a uma única linha no espaço. Por exemplo, se um
corpo se move sem rotação, então o movimento ou o deslo- *Este é o princípio da transmissíbilid.ade, discutido
na Seção 2/2.
lnlroduÇÕo ò Esïólico 5

Lsiderado 2 v
:lireção e V V I V
orpo. As- /, v2 v2 I vy
rorpo por e
+ v1 v1 v1
2

v1 -1 v,
no espa-
(o) (ó) (c) (o) (b)
:xemplo,
l, a força
ualinha Figuro Ì /2 v
todo* e,
v
Vetores devem obedecer à lei de combinação do para-
lonto de
um cor- lelogramo. Esta lei diz que dois vetores V, e Vr, tratados
"t I
vu,

por um como vetores livres, Fig. I/2a, podem ser substituídos por -rr];- ---'-x'
te caso, =eu vetor equivalente V,
que é a diagonal do paralelogra-
dem do mo formado, tendo V, e V, como 2 lados, como mostrado na (c)
ulo e de Fig.7l2b. Esta combinação é chamada de soma uetorial, e
é representada pela equação vetorial, Figuro I /4

V:Vr+Vz
rm seg- em que o sinal de mais, quando usado com grandezas veto- 0: tun-'T
retem riais (em negrito), signifrca uma adição uetorial e não uma
imento adição escalan A adição escalar dos módulos dos dois veto-
IJm vetor V pode ser representado matematicamente
üguma res é escrita da maneira usual como Vr + Vz.A geometria
pela multiplicação de seu módulo V por um vetor n cuja
do pelo do paralelogramo mostra que V + V\ + Vz.
magnitude vale um e cuja direção coincide com aquela do
)r uma Os dois vetores V, e Vr, novamente tratados como veto-
vetor V. O vetor n é chamado de uetor unitório. Assim,
rimen- res livres, também podem ser adicionados unindo a extre-
midade de um ao início do outro, pela lei dos triângulos, V: VN
como mostra aEig.7l2c, para se obter o mesmo vetor soma
V. Vemos no diagrama que a ordem da adição dos vetores Deste modo, tanto a magnitude e a direção do vetor são
não afeta sua soma, de modo que Vt + Vr: V, + Vr. convenientemente contidas em uma expÍessão matemáti-
A diferença V, e V, entre os dois vetores é facilmente ca. Em muitos problemas, particularmente aqueles em três
obtida adicionando-se -V, a Vr, como mostrado na Fig' dimensões, é conveniente representaï as componentes re-
V3, em que os procedimentos com o triângulo ou com o tangulares de V, Fig. 1/5, em termos dos vetores unitários
paralelogramo podem ser usados. A diferença V' entre os i, j e k, que são vetores com valores unitários, respectiva-
dois vetores é dada pela equação vetorial mente, nas direções tc, y e z. Dado que o vetor V é a soma
vetorial das componentes nas direções x,y e z, podemos
V':Vr-Vz representar V como se segue:

em que o sinal de menos signifrca subtraçào uetorial.


agra- Y:V*i+Vyi+Vzk
Quaisquer dos dois ou mais vetores cuja soma seja igual
.cado, a um determinado vetor V são chamados de componentes
)o em deste vetor. Assim, os vetores Vr e V, na Fig. ll4a sáo as
lue a componentes de V nas direções 1 e 2, respectivamente. Em
) ma- geral, é mais conveniente lidar com componentes vetoriais
rvem que sejam mutuamente perpendiculares; estas são chama- I

.ares. das de componentes retangulares. Os vetores V" e \ na Fig. kt


ncia- 1J4b sã.o, respectivamente, as componentes x' e y de V. Da
I

/ ou mesma forma, na Fig. !/4c,Y,' e \. são as componentes r' v


tipo e -r" de V. Quando expressado em componentes retangu- uk
lares, a direção do vetor em relação, digamos, ao eixo r, é,
claramente, especificada pelo ângulo 0, em que e" ey J
-v
)<-
j '..
v,
rlo 0
v1 v1
romo
que -v2
ui
sen- v': -v2 ì..
v' JC

Figuro I /3 Figuto I /5
6 Copítulo I

Agora usamos os cossenos diretores l, rn e n de V, que são panhada por uma força direcionada para cima de valor
definidos por igual, exercida pela mesa sobre o lápis. Este princípio é
válido para todas as forças, variáveis ou constantes, inde-
l:cos0, tn cos e) n cos ez pendentemente de suas origens e para cada instante de
tempo durante o qual as forças estão aplicadas. A falta de
Assim, podemos escrever os valores das componentes de uma atenção cuidadosa a esta lei básica é causa de erros
V como frequentes pelos iniciantes.
Na análise de corpos sob a ação de forças, é absolutamen-
V,: lV Vr: mV V": nV te necessário tet clateza sobre que força de cada par ação-
reação está sendo considerada. É necessário inicialmente
em que, do teorema de Pitágoras, isolar o coÍpo em consideração e, então, Ievar em conta ape-
nas a única força do par que atua sobre o corpo em questão.
V2:V,2+Vr2+V,2
1/5 Unidodes
Observe que esta relação implica que l2 + m2 + n2 + L Em mecânica usamos quatro quantidades fundamentais
chamadas grandezas. Estas são: o comprimento, a massa,
1/4 Leis de Newton a força e o tempo. As unidades usadas para medir estas
grandezas não podem ser escolhidas independentemente,
Slr Isaac Newton foi o primeiro a formular correta- porque eÌas devem ser consistentes com a segunda lei de
mente as leis básicas que governam o movimento de uma Newton, Eq. 1/1. Embora existam diversos sistemas de
partícuÌa e a demonstrar a validade delas.'r' Ligeiramente unidades, apenas os dois sistemas mais comumente usados
adaptadas, usando terminoìogia moderna, estas Ìeis são: em ciência e tecnologia serão usados neste texto. As quatro
Primeíro Leí.Urr'a partícula permanece em repouso ou grandezas fundamentais e suas unidades e símbolos, nos
continua a se mover com uelocidade uniforme (em uma li- dois sistemas, estão resumidas na tabela a seguir.
nha reta com módulo da velocidade constante) se não exis-
tir nenhuma força em desequilíbrio atuando nela.
Segundo LeÍ. A aceleração de uma partícula é propor- O Sistema Internacional de Unidades, abreviado como
cional à soma vetorial das forças atuando neÌa, e se dá na SI (do francês, Système International d'Unités), é aceito
direção desta soma vetoriaÌ. nos Estados Unidos e em todo o mundo, e é a versão mo-
derna do sistema métrico. Por acordo internacional, com o
Terceíra leí. As forças de ação e reaçã.o entre corpos que
tempo, as unidades SI substituirão outros sistemas. Como
interagem entre si são iguais em valor, opostas em direção,
mostrado na tabela, no SI, as unidades quilograma (kg),
e colineares (elas atuam na mesma linha).
para massa, metro (m), para comprimento e segundo (s),
A exatidão destas leis tem sido verificada por incontá- para tempo, são selecionadas como as unidades de base, e
veis medidas físicas precisas. A segunda lei de Newton for- a unidade newton (N), para força, é derivado das três ante-
ma a base da maioria das análises em dinâmica. Aplicada riores a partir da Eq. 1/1. Assim, força (N) : massa (kg) x
a uma partícula de massa tn, ela pode ser expressa como aceleração (m/s') ou

F:ma (1/1) N : kg'm/sz

Assim, 1 nernton é a força necessária para acelerar de 1 m/s2


em que F é a soma vetorial das forças atuando na partícula
uma massa de 1 kg.
e a é a aceleração resultante. Esta equação é uma equaçào
Considere um corpo de massa m qtre caia livremente de
uetorictl porque a direção de F deve seguir a direção de a,
e os módulos de F e rna devem ser iguais.
uma posição próxima à superfície da Terra. Com apenas a
A primeira lei de Newton contém o princípio do equi- força da gravidade atuando no coÍpo, ele cai com uma acele-
raçáo g na direção do centro da terra. Esta força gravitacio-
líbrio de forças, que é o principal tópico em estática. Esta
lei é, na verdade, uma consequência da segunda lei, já que nal é o peso W'do corpo, e pode ser determinada na Eq. 1/1:
não existe aceleração quando a força é zero, e a partícula
ou está em repouso ou está se movendo com velocidade
W(N): m(kÒ xg(m/s2)
uniforme. A primeira Ìei não adiciona nada de novo à des-
crição do movimento, mas está incluída aqui porque foi
parte dos enunciados clássicos de Newton.
O sistema americano, ou inglês, de unidades, também
A terceira lei é básica para o nosso entendimento de
chamado de sistema FPS (foot-pound-second) tem sido o
força. EÌa afirma que as forças sempre ocorlem em pares
sistema comum no comércio e na indústria de países de
de forças iguais e opostas. Portanto, a força direcionada
para baixo exercida sobre a mesa por um lápis é acom- língua inglesa. Embora este sistema vá ser substituído,
com o tempo, pelas unidades SI, ainda por muitos anos
*As formulações originais de Sir Isaac Newton podem ser encontradas os engenheiros devem ser capazes de trabalhar tanto com
na tradução de seu Princípio (1687), revisado por F. Cajori, University of unidades SI quanto com unidades FPS, e ambos os siste-
CaÌifornia Press, 1934. mas são usados livremente em Mecânica para Engenharia.
lntroduçÕo ò Estótico 7

'alor UNIDADES DO SISTEMA


rio é UNIDADES SI A]ViERICANO
nde- SÍMBOLO
ede GRANDEZA DiMENSIONAL UNIDADE SÍMBOLO UNIDADE SÍMBOLO
;a de ]'Iassa M quilograrna kg slug
rrïos Base de
Comprimento L metro m pé ft
uniclade Base de
Tempo T segundo S segundo sec
nen- unidade
Força F newton N libras Ib
Lção-
ente
ape-
stão. Como mostrado na tabela, no sistema americano ou Masso. O quilograma é defrnido como a massa de um
FPS, as unidades de pé (ft), para comprimento, segundo determinado cilindro de platina-irídio, mantido no Interna-
,s), para tempo e libras (Ib), para força são selecionadas tional Bureau of Weights and Measures, próximo a Paris,
como as unidades de base, e o slug, para massa, é deriva- França. Uma cópia precisa deste ciÌindro é mantida nos
rtais do a partir da Eq. 1/1. Assim, força (lb) : massa (slug) x Estados Unidos, no National Institute of Standards and
Ìssâ, aceleração (ftls2) ou Technology (NIST), anteriormente denominado National
ISTAS Bureau ofStandards, e serve como o padrão de massa pa-
)nte, , Ìb- s2 ra os Estados Unidos.
:i de slug - ft
sde Comprímento. O metro, originalmente definido como a
Assim, 1 slug é a massa que é acelerada de 1 ftls2 quan- décima milionésima parte da distância do polo ao equador
ados
do uma força de 1 lb é aplicada. Se W é a forya gravita- ao longo do meridiano que passa por Paris, foi posteriormen-
Latro
nos cional, ou o peso, e g é a aceleração devida à gravidade, te defrnido como o comprimento de determinada barra de
,
a Eq. 1/1 dá platina-irídio mantida no International Bureau of Weights
and Measures. A dificuldade de acessar esta barra e de re-
m (slues) w0b) produzir medidas precisas levou à adoção de um padrão de
" g tftlszl comprimento mais exato e reprodutível para o metro, agora
tomo definido como valendo I.650.763,73 comprimentos de onda
leito Note que a unidade segundos -é abreviada com s no SI e de uma radiação específica do átomo de criptônio 86.
mo- com seg no FPS.
Tempo. O segundo foi originalmente definido como a
)mo Nas unidades americanas a libra é usada, conforme o
fração 1/86400 do dia solar médio. Entretanto, irregu-
omo caso, como uma unidade de massa, especialmente para es-
laridades na rotação da Terra trouxeram dificuldades a
(kg), pecificar propriedades térmicas de Ìíquidos e gases. Quan-
esta defrnição e um padrão mais exato e reprodutível foi
r (s), do uma diferenciação entre as duas unidades é necessária,
adotado. O segundo é definido agora como a duração de
se, e a unidade de força é frequentemente escrita como lbf e a
9.192.63L770 períodos da radiação de um estado especí-
Lnte- unidade de massa como lbm. Neste livro, usamos quase fico do átomo do césio 133.
9)x exclusivamente a unidade de força, escrita simpÌesmen- Para a maioria dos trabalhos de engenharia, e para
te como lb. Outras unidades de força comuns no sistema nosso propósito ao estudar mecânica, a precisão destes
americano são a quilolibra (kip), igual a 1000 lb, e a ton,
igual a 20001b.
o Sistema Internacional de Unidades (SI) é denomina-
nvs" do um sistema absoluto porque a medida da quantidade
básica de massa é independente do meio. Por outro lado,
;e de o sistema americano (FPS) é chamado de grauitacional
ras a porque sua quantidade básica de força é definida como a
cele- atração gravitacional (peso) atuando em uma massa-pa-
ìcio- drão sob condições especificadas (ao nível do mar e 45' de
llr: latitude). Uma libra-padrão é também a força necessária
para acelerar uma massa de uma libra de 32,L740 ftls2.
Em unidades SI, o quilograma é usado exclusiuamente
como uma unidade de massa
- nuncd de força. No sistema
gravitacional MKS (metro, quilograma, segundo), adotado
por muitos anos em países que não eram de Ìíngua inglesa,
bém o quilograma, como a libra, foi usado tanto como unidade
doo de força quanto como unidade de massa.
sde
rído, j-,.Jt.iíil'. rr,, "': , ,

Ìnos
com Padrões primários para as medidas de massa, compri-
iste- mento e tempo foram estabelecidos por acordo internacio- Quilograma padrão
via. nal e são os seguintes: O Omikron/Foto Reseorchers, Inc,
8 Copítulo I

FORÇA
9,81 N 1 lbf 32,2tbf
(2,20Lbfl (4,45 N) (143,1 N)
+ + +

l lbm
(0,454 ke)
1kg
MASSA (2,20 Ìbm)

1fr 1 slug ou 32,2lbm


(14,59 ke)
(0,305 m)
COMPRIMENTO
1m

(3,28 ft)
Figuro I /6

padrões está consideravelmente além de nossas necessi- gravitacional que atua nele. Este cálculo depende da lel
dades. O valor-padrão para a aceleração gravitacionalg é da grauitação, que também foi formulada por Newton. A
o seu valor ao nível do mar e na latitude de 45'. Nos dois lei da gravitação é dada pela equação
sistemas, estes valores são

Unidades I :
SI 9,806 65 mls2 F:G m,m^
';" (Ll2')
r'
Unidades americanas g : 32,1740 ftls2
em que F: força de atração mútua entre duas partícuÌas
Os valores aproximados de 9,81 nls2 e 32,2 ftls2, respecti-
G : uma constante universal conhecida como a
vamente, são suficientemente precisos para a maioria dos constante de grauitaçã,o
cálculos de engenharia. trlr, trlz: as massas das duas partículas
r: a distância entre os centros das partículas
I,r, í'Ìlí,!,::ìi'i .i..if , ; li ì,rr :,rirt,,
As forças mútuas ,t' obedecem à lei de ação e reação, pois
As características das unidades SI estão mostradas no elas são iguais e opostas, e estão direcionadás.ao longo da
verso da capa deste livro, juntamente com as conversões linha que une os centros das partículas, como mostrado na
numéricas entre as unidades SI e do sistema americano. Fig. U7.A constante gravitacional foi determinada expe-
Além disso, escalas fornecendo as conversões aproxima- rimentalmente como valendo G : 6,673(IQ 11) p3/(kg'sr).
das entre quantidades selecionadas nos dois sistemas
aparecem no verso da contracapa para referência. Embo-
ra estas escalas sejam úteis para se obter uma noção dos
tTLl
valoïes relativos das unidades SI e do sistema americano, F F
com o tempo os engenheiros acharão essencial pensar di-
retamente em termos das unidades SI, sem convertê-las
das unidades do sistema americano. Em estática, lidamos r
principalmente com as unidades de comprimento e força,
precisando-se da massa apenas quando calculamos a força Figuro I /7
gravitacional, como explicado anteriormente.
A Fig. 1/6 mostra exemplos de força, massa e compri-
mento nos dois sistemas de unidades, para ajudar na vi- ,.ir..i..':.1
sualização de seus valores relativos.
Forças gravitacionais existem entre cada par de cor-
1/6 Lei do Grovitoçõo pos. Na superfície da Terra, a única força gravitacional
de valor apreciável é a força devida à atração da Terra.
Em Estática, como também em Dinâmica, precisamos Por exemplo, cada uma das duas esferas de ferro com
frequentemente calcular o peso de um corpo, que é a força 100 mm de diâmetro é afuaída para a terra com uma
lnlroduÇdo ò Estólicq 9

I 17 PrecisÕo, Limites e Aproximoções


O número de algarismos significativos em uma resposta
não deve ser maior do que o número de algarismos justi-
frcados pela precisão dos dados fornecidos. Por exemplo,
suponha que a aresta de uma barra quadrada medindo
24 mm foi medida com precisão de milímetro, de modo
que conhecemos o comprimento da aresta com dois alga-
rismos significativos. Elevando o comprimento da aresta
ao quadrado obtém-se uma área de 576 mm2. Entretanto,
de acordo com nossa regra, devemos escrever a área como
580 mm2, usando apenas dois algarismos significativos,
Quando os cálculos envolvem diferenças pequenas em
valores grandes, é necessária maior exatidão nos dados
para obter também uma maior exatidão nos resultados.
A úorça gravitacional que a ïerra exerce na Lua (em primeiro plano) Assim, por exemplo, é preciso conhecer os números 4,2503
é Íator-chave na movimentação da Lua. e 4,239I com uma exatidão de cinco algarismos signifrcati-
- -- --o de Voo do NASA Morsholl (NASA-MSFC) vos para expressar sua diferença de 0,0112 com exatidão
de três algarismos. Em cálculos longos é frequentemente
difícil saber, de início, quantos algarismos signiflrcativos são
::rça gravitacional de 37,1 N, que é o seu peso. Por outro necessários nos dados originais para assegurar determina-
.do, a força de atração mútua entre as esferas, se elas da exatidão na resposta. Uma exatidão de três algarismos
significativos é considerada satisfatória para a maioria dos
-tiverem quase se tocando vale 0,0000000951 N' Esta
::rça é, evidentemente, desprezível em comparaçào com a cálculos em engenharia.
::ração de 37,1 N da Terra. Consequentemente, a atração Neste texto, as respostas serão geralmente mostradas
da Terra é a única força gravitacional que com até três algarismos significativos, a menos que a res-
lei =avitacional posta comece com o algarismo 1. Neste caso a resposta será
:recisamos considerar para a maioria das aplicações de
r.A mostrada com até quatro algarismos significativos. Para
==genharia na sua superfície.
^{ atração gravitacional da Terra sobre um coïpo
(seu os propósitos dos cálculos, considere todos os dados neste
:eso) existe, quer o corpo esteja em repouso quer esteja livro como exatos.
v2) :a movimento. Devido a esta ser uma força, o peso de
:xì corpo deve ser dado em newtons (N), nas unidades
SI. ou em libras (lb), no sistema de unidades americano.
Aordem de quantidades diferenciais causa, frequente-
rlas -:felizmente, no dia a dia, a unidade de massa quilo- mente, confusão no desenvolvimento de equações' Diferen-
.oa (kg) tem sido frequentemente usada como uma
=ama ciais de ordens superiores podem sempre ser desprezadas
-edida de peso. Este uso deve desaparecer com o tempo, se comparadas com diferenciais de ordem inferior quando
:ìrnforme as unidades SI se tornarem mais amplamente
se aproxima o limite matemático. Por exemplo, o elemento
:-.adas, pois nas unidades SI o quilograma é usado ex-
ÌS de volume AV de um cone circular de altura h e de base
:-usivamente para massa e o newton é usado para força,
)ors com raio r pode ser tomado como um elemento circular fr-
peso.
rda =cluindo o no, distando r do vértice e com espessura Àr. A expressão
Para um corpo de massa m próxímo à superfície da para o volume do elemento é
rna Terra, a atração gravitacional F sobre o corpo é dada pela
.pe- ïq.Ll2.Usualmente, descrevemos o valor desta força gra- _-2
s"l. ;itacional, ou do peso, pelo símbolo I,V. Porque o corpo cai LV:+lx2
h2-
Lx + x(Lx)z + á(Ar)31
:om uma aceleração g, a EQ. 1/1 fornece
Observe que, ao se fazer o limite, passando-se de ÂV para
W: mg (1/3) dV e de A;v para dr, os termos contendo (Lx)2 e (Âl)3 são
desprezados, deixando somente
ü peso W estarâem newtons (N) quando a massa m estiver
.m quilogramas (kg) e a aceleração da gravidadeg quando 4y : (*r 4*
h"
:stiver em metros por segundo ao quadrado (m/s'). Em uni-
dades do sistema americano, o peso V[ estará em libras (lb) que dá uma expressão exata quando integrada.
quando rn estiver em slugs e g em pés por segundo ao qua-
drado. Os valores-padrão para g de 9,81 rn/s2 e 32,2 ft/s2
serão suficientemente precisos para nossos cáIculos em
estática. Quando se lida com ângulos pequenos, podemos nor-
lor- O peso verdadeiro (atração gravitacional) e o peso apa- malmente fazer uso de aproximações simplifrcadoras' Con-
nal rente (conforme medido em uma balança) são ligeiramente sidere o triângulo retângulo da Fig. 1/8, em que o ângulo
:ra. diferentes. A diferença, que se deve à rotação da Terra, é 0, expresso em radianos, é relativamente pequeno. Se a
om muito pequena e será desprezada. Este efeito será discu- hipotenusa é unitária, vemos, a partir da geometria da fr-
ma tido no Vol.2 Dinô.mica. gura, que o comprimento do arco 1 x 0 e o sen 0são apro-
l0 Copítulo I

te à situação física real. Quando construímos um modelo


1
Comprirnento do
matemático idealizado para um dado problema de enge-
sen 0
arco=1x0=0 nharia, sempre existirão certas aproximações. Algumas
cos 6
destas aproximações podem ser matemáticas, enquanto
outras serão físicas.
Por exemplo, frequentemente é necessário desprezar
tigurer I /8
distâncias, ângulos ou forças pequenas quando compara-
das a distâncias, ângulos ou forças grandes. Suponha uma
força distribuída sobre uma pequena ârea do corpo no qual
ximadamente iguais. Da mesma forma, o cos 0 é próximo ela atua. Podemos considerá-la como uma força concentra-
à unidade. Além disso, o sen 6 e o cos 0 têm praticamente da se as dimensões da átea envoÌvida forem pequenas em
os mesmos valores. Assim sendo, para ânguÌos pequenos relação às outras dimensões pertinentes.
podemos escïever Podemos desprezar o peso de um cabo de aço se a ten-
são no cabo for muitas vezes maior do que seu peso total.
sen0=tan0=9 cos9=1 Entretanto, se precisarmos calcular a deflexão ou a flecha
desde que os ângulos estejam expressos em radianos. Es- de um cabo suspenso sob a ação de seu próprio peso, não
tas aproximações podem ser obtidas mantendo-se apenas podemos ignorar o peso do cabo.
os primeiros termos no desenvolvimento das séries para Assim, aquilo que podemos considerar depende de quaÌ
estas três funções. Como exemplo destas aproximações, informação se deseja e da exatidão necessária. Devemos
para um ângulo de 1' estaÍ sempre atentos às várias suposições feitas na for-
mulação dos problemas reais. A habilidade de entender e
1" : rad
0,017 453 tan :
1o 0,077 455 fazer uso das suposições apropriadas na formulação e na
solução de problemas de engenharia é certamente uma
sen 1o : 0,017 452 cos 1o : 0,999 848
das características mais importantes de um engenheiro de
Se uma aproximação mais exata for desejada, os dois sucesso. Um dos maiores objetivos deste livro é fornecer
primeiros termos podem ser mantidos, e eles sào muitas oportunidades para desenvolver esta habilidade,
por meio da formulação e análise de muitos problemas
sen0= 0 - 0316 tan?=0 + 038 cos0= I- 0212 práticos envolvendo os princípios da estática.

em que os ângulos devem ser expÍessos em radianos. (Pa-


ra converter graus em radianos, multiplique o ângulo em
graus por p/180'.) A margem de erro ao se substituir o seno Os gráficos são uma ferramenta analítica importante
pelo ânguÌo para 1' (0,0175 rad) é de apenas 0,005Vo.Para por três razões:
5' (0,0873 rad) o erro é de0,737o e para 10' (0,1745 rad) o 1. Usamos gráficos para representar um sistema físico
erro é ainda de apenas 0,517o.À medida que o ângulo 0 se no papel com um esboço ou diagrama. Representar um
aproxima de zero, as seguintes relações são verdadeiras problema geometricamente nos ajuda a interpretá-lo
no limite matemático: fisicamente, especialmente quando devemos visualizar
: : d0 problemas tridimensionais.
sen d0 tan cJ1 cos d0 - | 2. Podemos, com frequência, obter uma solução gráfica
em que o ângulo diferencial d0 deve ser expresso em ra- para os problemas mais facilmente do que uma solução
dianos. matemática direta. Soluções gráficas são tanto um modo
prático de obter resultados quanto uma ajuda aos nossos
| /8 Resoluçõo de Problemos de Estátiec processos de compreensão. Como os gráficos represen-
tam simultaneamente a situação física e sua expressão
Estudamos Estática para obter uma descrição quanti- matemática, eles nos ajudam a fazer a transição entre
tativa das forças que atuam em estruturas de engenharia as duas situações.
em equilíbrio. A matemática estabelece as relações entre as 3. Setasou gráÍìcos são uma ajuda valiosa para a represen-
diversas grandezas envolvidas e nos capacita a predizer os tação de resultados de uma maneira fácil de entender.
efeitos, a partir destas relações. IJsamos um procedimento
dual de raciocínio na resolução de problemas de estática:
pensamos tanto na situação física quanto na descrição ma-
temática correspondente. Na análise de cada problema, fa- Surpreendentemente, o conteúdo da Estática está ba-
zemos uma transição entre a situação física e a matemática.
seado em poucos conceitos fundamentais e envolve prin-
Um dos objetivos mais importantes para o estudante é de- cipalmente a aplicação dessas relações básicas a inúme-
senvolver a habilidade p ar a fazer Tivremente esta transição. ras situações. Ao se aplicar essas relações, o rnétodo de
análise é muito importante. Ao se resoÌver um problema,
é essencial que as leis que são aplicáveis sejam cuidado-
samente entendidas e que utilizemos literal e exatamente
Devemos reconhecer que a foïmulação matemática de estes princípios. Ao se usar os princípios da mecânica para
um problema físico representa uma descrição ideaÌ, ou analisar as forças atuando em um corpo, é essencial que
modelo,que aproxima, mas nunca corresponde exatamen- isolemos o corpo em questão de todos os outros corpos, de
---

lnlroduçÕoò Estótico lt

:lo A solução literal, entretanto, tem diversas vantagens so-


Je- CONCEITOS-CHAVE bre a solução numérica. Primeiro, o uso de símbolos ajuda
raS a focar nossa atenção na ligação entre a situação física e a
rto Formulando Problemas e Obtendo Soluçoes descrição matemática a ela associada. Segundo, podemos
Em Estática, como em todos os problemas de engenha- 'usar uma solução literal repetidamente para a obtenção
,,at ria, precisamos usar um método preciso e lógico para de respostas para problemas do mesmo tipo, mas com dife-
ta- formular problemas e obter suas soluções. Formula- rentes unidades ou valores numéricos. Terceiro, a solução
na mos cada problema e desenvolvemos sua solução por literal nos permite fazer umaverifrcação dimensional em
ral meio da seguinte sequência de passos. cada passo, o que é mais difícil defazer quando valores nu-
ra- méricos são usados. Em qualquer equação representando
1. Formule o problema:
)m uma situação física, as unidades de cada termo nos dois
(o) Liste os dados fornecidos.
lados da equação devem ser as mesmas. Esta propriedade
(b) Formule o resultado desejado.
)n- é chamada de hornogeneidade dimensional.
(c) Liste suas hipóteses e aproximações.
;al. Assim, é essencial ter facilidade de lidar com as soluções,
2. Desenvolva a solução:
ha (o) Construa qualquer diagrama que seja necessá-
tanto na forma numérica como na literal.
Lão
rio para entender as relações.
(ó) Formule os princípios básicos a serem aplicados Métodos de Soluçoo
ral à sua solução. Soluções dos problemas de estática podem ser obtidas
IOS (c) Faça seus cálculos. em um ou mais dos seguintes modos.
or- (d) Assegure-se de que seus cálculos sejam consis-
re tentes com a precisão justificada pelos dados. L. Obtendo manualmente soluções matemáticas, usando
na (e) Esteja certo de que você usou unidades consis- ou símbolos aÌgébricos ou valores numéricos. Podemos
na tentes em todos os seus cálculos. resolver a maioria dos problemas deste modo.
de (fl Assegure-se de que suas respostas são razoáveis 2. Obtendo soluções gráficas para determinados problemas.
:ET em termos de valores, direções, senso comum etc. 3. ResoÌvendo problemas com computador. Isto é útil quan-
:le, Tire conclusões. do um grande número de equações deve ser resolvido,
k) quando a variação de um parâmetro deve ser estudada
LaS
Manter seu trabalho claro e ordenado ajudará seu ou quando uma equação que não tem solução analítica
processo de raciocínio e possibilitará que outros o en- deve ser resolvida.
tendam. Ter disciplina emfazer um trabalho ordenado
ajudará você a desenvolver habilidade na formulação Muitos problemas podem ser resolvidos com dois ou mais
tte eanálise. Problemas que parecem complicados em um destes métodos. O método utilizado depende parcialmente
primeiro momento frequentemente tornam-se claros da preferência do engenheiro e do tipo de problema a ser
quando você os enfoca com lógica e disciplina. resolvido. A escolha do método de solução mais ágil é um
lco aspecto importante da experiência a ser obtida a partir de
IIn problemas práticos. Existem diversos problemas noVol. 1
-lo Estó.tica que são projetados como Problemas pard Resolu-
iat çdo com Auxílio do Computador Estes problemas apare-
modo que a contribuição completa e precisa de todas as cem no final do conjunto de Problemas de Reuisd'o e sáo
.ca forças que atuam neste corpo possa ser considerada' Este selecionados para ilustrar o tipo de problema para o qual
tão isolamento deve ser concebido mentalmente e deve ser re- a solução pelo computador oferece uma clara vantagem.
rdo presentado no papel. O diagrama deste corpo isolado com
tos a representação de todas as forças externas attando nele
)n- é chamado de diagrarna de corpo liure.
119 Revisõo do Copílulo
,ão O método do diagrama de corpo livre é a chave para o Este capítulo introduziu os conceitos, as definições e as
;re entendimento da mecânica. Isto ocorre porque o isolamen' unidades usados em estática, e fez uma revisão do proce-
Ío de um corpo é a ferramenta pela qualcausa e efeito sã'o dimento utilizado para formular e resolver problemas de
)n- claramente separados, e pela qual nossa atenção é clara- Estática. Agora que terminou este capítulo, você deve ser
er. mente focalizada na aplicação literal de um princípio da capaz de:
mecânica. A técnica de construção de diagramas de corpo
1. Expressar vetores em termos de vetores unitários e de
livre é enfocada no Capítulo 3, no qual eles são usados pe-
componentes perpendiculares e fazer a adição e subtra-
la primeira vez.
)a- ção de vetores.
in- 2. Postular as leis de Newton de movimento.
ìe-
Volores Numéricos veÍsus Símbolos Algébricos 3. Fazer cálculos usando unidades SI e do sistema ameri-
de Ao aplicar as leis da estática podemos usar valores nu- cano, com a exatidão adequada.
Ìât méricos païa representar as grandezas, ou usar símbolos 4. Escrever a lei da gravitação e calcular o peso de um ob-
lo- algébricos e deixar a resposta como uma equação. Quando jeto.
rte valores numéricos são usados, o valor de cada grandeza, 5. Aplicar simplificações baseadas em aproximações dife-
,.TA dada em suas unidades específicas, frca evidente em cada renciais e de ângulos pequenos.
ue etapa dos cálculos. Isto é útil quando precisamos conhecer 6. Descrever a metodologia usada para formular e resolver
de o valor de cada termo. problemas de Estática.
lnlroduçõo ò Estóticq t3

'.i ,,
v
Para os vetores V, e V, mostrados na figura, I

determine o valor S de sua soma vetorial S : Vr + Vz


Vr = 4 unidades
I

determine o ângulo a entre S e o eixo positivor I

escreva s como um vetor em termos dos vetores unitários i e j e então escreva um I

vetor unitário n ao longo do vetor soma S J 45


determine a diferença vetorial D : Vr - V, '.--l ' --' t,- r
/30'

ìiíì|
j:lt-rq"'ero" (a) Construímos em escala o paralelogramo mostrado na Fig' o. para so- Vz = 3 unidades
lri;r :-ar V, e Vr. Usando a Ìei dos cossenos, temos

lìl iì s2 :32 + 42 - 2(3)(4) cos 105' v


I

()Ll
rrrlit s : 5,59 unidades Resp. I

Vr = 4 unidades
I

rL
. it'ìI ,]r r' Usando a Ìei dos senos para o triângulo inferior, temos I

45"
I
s
sen 105' sen(a + 30') I

rtlr, 5,59 4 L--30' d - -.x


lirìì
. rili' sen(a*30"):0,692
Vz = 3 unidades
rior'
.1t,0
(a + 30") : 43,8' a:13,76" Resp.
(o)
' li:.
i lr '-,
, Conhecendo-se tanto S como a, podemos esctever o vetor S como
D
rrrll
S:Sticosa+jsenal
: 5,59ti cos 13,76" + j sen 13,76"1 : v
5,43i + 1,328j unidades Resp.
-v2

.ìssim n 5 5,43i + 1,328i : 0,971i + 0,238j Resp.


s 5,59 L-- - - - - x

j t A diferença vetoriaÌ D é v2

D = Vr -Yz:4(icos45'+ j sen45) - 3(icos 30'- j sen30')


(ó)

: 0,230i + 4,33j unidades Resp.

I vetor D é mostrado na Fig. ó como D : Vr + (-Vr).

. iiL,
l iìio
14 CopíÌulo 1

PROBIEMAS I /3 Para os vetores Vr e V, do Prob. 1/2, determine o módulo da


diferença vetorial V' : V, - Vt e o ângulo fl que V' faz com
l /l Determine os ângulos feitos pelo vetor V : 40i - 30j com o eixo positivo r. Complete tanto a solução grátfrca quanto a
o eixo positivo dos * e dosy. Escreva o vetor unitário n na algébrica.
direção de V. I /4 Uma força é especificada pelo vetor F : l20i - 160i + 80 kN.
I /2 Determine o valor da soma vetorial V : Vr + V, e do ângulo Calcule os ângulos entre F e os eixos positivos ec,y e z.
0, qreY faz com o eixo positivo r. Complete tanto a solução I /5 Qual é a massa, tanto em slugs quanto em quilogramas, de
grâfica quanto a algébrica. um carro com 3000 lb?
| /ó A partir da lei gravitacional calcule o peso l4'(força gravitacio-
nal em relação à Terra) de um homem de 90 kg, em uma espa-
Vz= 12 unidades
v çonave percorrendo uma órbita circular 250 km acima da su-
I
perfície da Terra. Expresse V[ tanto em newtons como em libras.
I

I I /7 Determine o peso, em newtons, de uma mulher cujo peso é


I
Yr = 10 unidades de 130 libras. Ache, também, sua massa em slugs e em qui-
I
logramas. Determine seu próprio peso em newtons.
I

I I /8 Suponha que dois valores adimensionais valem exatamen-


60'
3C te A : 6,67 e B : 1,726. Usando as regras para algarismos
significativos, apresentadas neste capítulo, calcule os valores
Problemo I /2 de (A + B),(A - B),(AB) e(NB).
lnïroduçÕo ò Estótico l5

a Ter- l/10 As esferas uniformes de aço e titânio são posicionadas


i CaÌcuÌe o módulo F da força exercida pelo Sol sobre
conforme representado' Deiermine a magnitude
da força
fuçu os cálculos primeiramente em newtons e' então' :
=. D/2 do gravitacionál pequena de atração mútua se r 50 mm'
.'onveria o resultado para libras' Refira-se à Tabela
necessárias'
-\pêndice D para as grandezas físicas

Titânio

Aço
4r

Problemq I /10

e tan-
I / I' I Determine o erro percentual z ao substituir-se o seno
" um ânguÌo pelos valores do ânguÌo em radianos
õ;; ãe
entre os
ãe 5", 10" e 20"'-ExpÌique a diferença qualitativa
resultados de seno e tangente'
Problemo I /9
As propriedades dos sistemas de forças devem ser completamente entendidas pelos engenheiros que projetam sistemas como este guin-
daste de construção.
@ Medio Bokery
f
L
:iscRrçÃo Do cAPÍTUro
- lnïroduçÕo Seçôo B Sistemos de ForÇcs Tridimensioncìs
t^,^^
rvrçu 217 ComponentesRetongulores
€o A Sistemos de Forçcs Bidimensioncis 218 Momento e Bìnório
- j: Componenïes Retcngulores 219 Resulïontes
- Momenïo 2110 Revisôo do Copítulo
-- - Binorio
: Resulïontes

: lntroduçõo
\este capítulo e nos seguintes analisaremos os efeitos Podemos separar a açáo de uma força em um corpo em
dois efeitos, externo e interno. Para o suporte daFig.2lI,
- ìrças que atuam em estruturas e em equipamentos de os efeitos de P externos ao suporte são as forças reativas
=--enharia. A experiência
adquirida aqui ajudará você no
da mecânica e em outros tópicos tais como análise (não mostradas) exercidas no suporte pela base e pelos
=:rdo parafusos, devido à ação de P. Forças externas a um cor-
- :ensões, projeto de estruturas e máquinas e escoamento po podem ser forças aplicadas ou forças reatíuas . Os efei-
- iluidos. Este capítulo estabelece os fundamentos para tos de P internos ao suporte são as forças e deformações
: =rtendimento básico, não apenas de Estática, mas, tam-
:e:r, de toda a Mecânica, e você deve conhecer este mate- internas resultantes distribuídas por todo o material do
:ì profundamente. suporte. A relação entre forças internas e deformações
internas depende das propriedades do material do corpo
:2 ForÇo e é estudada em resistência dos materiais, elasticidade e
plasticidade.
-{ntes de lidar com um conjunto ou sistema de forças é
:=cessário examinar as propriedades de uma única força
::n algum detalhe. Uma força foi defrnida no Capítulo 1
::rno uma ação de um corpo sobre outro. Em Dinâmica ve-
:.nos que uma força é definida como uma ação que tende a
-usar aceleração de um corpo. Uma força é umagrandeza
.-::orial, porque seu efeito depende da direção e também
i-:,módulo da ação. Assim, forças podem ser combinadas
i= acordo com a lei do paralelogramo para adição vetorial
A ação da tensão no cabo sobre o suporte na Fig. 2lla está
e
::presentada na vista lateral, Fig. 2/Lb, pelo vetor força P, (a)
ie módulo P. O efeito desta ação sobre o suporte depende Tensão no cabo
P
ie P, do ângulo 0 e da posição do ponto de aplicação A. A
;ariação de qualquer um destes três parâmetros alterará
: efeito sobre o suporte, tal como a força em um dos para- A
:rsos que prendem o suporte à base, ou a força interna e
:. deformação em qualquer ponto do material do suporte. P
-lssim, a especifrcação completa da ação de uma força deve (b)
ste guin- -rcluir seu módulo intensidade, direçã,o e ponto de aplica-
-io e, deste modo, devemos tratá-la como um vetor frxo. Figuro 2/l
17
l8 CopÍlulo 2

i', :.. t: .,1.. I .;


, I ', : ,. ,1 ,; -. :: .j. ti :,. . 't, , .t lr-., ,,,, ,:,

Ao lidar com a mecânica de um corpo rígido, ignoramos As forças são classificadas como forças de contato ou
as deformações no corpo e nos preocupamos apenas com de corpo. Uma força de contato é produzida por contato
os efeitos externos resultantes das forças externas. Em físico direto; um exemplo é a força exercida em um corpo
tais casos, a experiência nos mostra que não é necessário por uma superfície de apoio. Por outro lado, uma força de
restringir a determinado ponto a ação de uma força apli- corpo é gerada em virtude da posição de um corpo dentro
cada. Por exemplo, a força P atuando na placa rígida na de um campo de forças, tal como os campos gravitacional,
Fíg. 2/2 pode ser aplicada em Á ou em B, ou em qualquer elétrico ou magnético. Um exemplo de uma força de corpo
outro ponto em sua linha de ação, e os efeitos externos de é o seu peso.
P sobre o suporte não se alterarão. Os efeitos externos são As forças podem ainda ser classifrcadas como concen-
a força exercida na placa pelo mancal de suporte em O e tradas ou distribuídos. Toda força de contato é na verdade
a força exercida na placa pelo suporte com rolete em C. aplicada sobre uma área finita e, deste modo, é realmente
Esta conclusão é resumida pelo princípio du transmis- uma força distribuída. Entretanto, quando as dimensões
sibilidade, que diz que a força pode ser aplicada em qual- da área são muito pequenas em comparação com as outras
quer ponto sobre sua linha de ação sem alterar os efeitos dimensões do corpo, podemos considerar a força como con-
resultantes da força externa ao corpo rígido no qual ela centrada em um ponto, com perda desprezível de exatidão.
atua. Assim, sempre que estivermos interessados apenas Uma força pode ser distribuída sobre uma á.rea, como no
nos efeitos externos resultantes de uma força, a força pode caso do contato mecânico, sobre um uolume, quando for
ser tratada como um vetor móuel,e precisamos especifrcar uma força de corpo, tal como o peso está atuando, ou so-
apenas a intensidade, direçã.o e linha de açd'o da força e bre uma linha, como no caso do peso de um cabo suspenso.
não o seu ponto de aplicaçã.o. Como este livro lida essen- O peso de um corpo é a força de atração gravitacional
cialmente com a mecânica de corpos rígidos, trataremos distribuída sobre o seu volume e pode ser considerada co-
quase todas as forças como vetores móveis em relação ao mo uma força concentrada atuando por meio do centro de
corpo rígido no qual elas atuam. gravidade. A posição do centro de gravidade é frequente-
mente óbvia se o corpo for simétrico. Se a posição não for
óbvia, então um cáIculo separado, explicado no Capítulo 5,
será necessário para loçalízar o centro de gravidade.
P B A P Podemos medir uma força por comparação com outras
forças conhecidas usando uma balança mecânica, ou pelo
movimento calibrado de um elemento elástico. Todas es-
o C
tas comparações ou calibrações têm como base um padrão
primário. Como definida na Seção 1/5, a unidade-padrão
de força em unidades SI é o newton (N) no sistema iner-
Figuro 212 cial (LMT) e o quilograma-força (kgÍ) no sistema gravita-
cional (LFT).

De acordo com a terceira lei de Newton, a ação de uma


t' forya é sempre acompanhada por uma reaçdo igual e opos'
li
ì t/J, to. É essencial distinguir entre a ação e a reação em um par
de forças. Parafazer isto, primeiramente isolamos o corpo
"{ em questão e então identificamos a força,exercida sobre
o corpo (não a força exercida pelo corpo). E muito fácil se
enganar e usar a força errada do par, a menos que sejamos
capazes de distinguir cuidadosamente entre ação e reação.

,,'::':,,' r : l:r jit ilt-,. ,,', :1,::

Duas ou mais forças são ditas concorrentes em um ponto


l.ì se suas linhas de açáo se interceptam neste ponto. As for-
ças F, e F, mostradas na Fig.2l3a têm um ponto comum
de aplicação e são concorrentes no ponto Á. Assim, elas
podem ser adicionadas usando a lei do paralelogramo em
ti seu plano comum, para obter sua soma ou resultante k
como mostrado na Fig. 213a. A resultante se situa no mes-
mo plano que Fr e Fr.
Suponha que duas forças concorrentes estão situadas
As Íorças associadas com este levantamento do equipamento preci-
sam ser cuidadosamente identiÍicadas, classiÍicadas e analisadas, a no mesmo plano, mas são aplicadas em dois pontos dife-
fim de Íornecer um ambiente de trabalho seguÍo e eÍiciente. rentes como na Fig.2/3b. Pelo princípio da transmissibiÌi-
@ mrfoÌos/iSÍockpholo dade, podemos movê-las ao longo de suas linhas de ação e
Sislemos de Forços l9

A relação entre uma força e seus componentes vetoriais


F2
ao longo de eixos dados não deve ser confundida com a re-
oou lação entre uma força e suas projeções perpendiculares*
Itato R R sobre os mesmos eixos. A Fig.2/3e mostra as projeções per-
orpo F2
F2 pendiculares Fo e F6 da força R sobre os eixos o e ó, que são
:a de
paralelas aos componentes vetoriais Fr e F, da Fig. 2/3a. A
Intro F1
A2-- F1
Fig.2l3e mostïa que os componentes de um vetor não são
)nal, F1
necessariamente iguais às projeções do vetor nos mesmos
orpo
(o) (b) eixos. Além disso, a soma vetorial das projeções Fo e F,
não é o vetor R, porque a lei do paralelogramo da adição
"cen- vetorial deve ser usada para obter a soma. Os componen-
lade
tes e projeções de R são iguais apenas quando os eixos a
ente
e ó são perpendiculares.
.sões R
Ltras F2 t,:':i.',, ìl''' ::.".,:1 i-
F , ;';:, "':1' :,, it:,.,..1 1r,. .,': ;,1'1; ;
con-
A
idão. F1 R Para obter a resultante quandó as duas forças Fr e F,
.o no F2 são paralelas, como na Fig. 2/4, usamos um caso especial
c for (c) (d) da adição. Os dois vetores são combinados adicionando-se
I SO- primeiramente duas forças opostas, iguais e colineares F
)nso. e -F, com um módulo conveniente, que, consideradas em
onal b1 conjunto, não produzem efeito externo no corpo. Somando
a co- F, e F para gerar Rr, e combinando com a soma R, de F, e
:o de -F obtém-se a resultante R, que está correta em móduÌo,
rnte- direção e linha de ação. Este procedimento é útil também
o for F2 para combinar gïaficamente duas forças que têm um pon-
Llo 5, F to de concorrência remoto e inadequado porque são quase
a
paralelas.
itras Normalmente é útil dominar a análise de sistemas de
pelo
(e)
forças em duas dimensões antes de passar à análise em
s es- três dimensões. Assim, o restante do Capítulo 2 é subdivi-
ilrão F-guro 213 dido nestas duas categorias.
ilrão
iner-
rita- s3lgfsl sua soma vetorial R no ponto de concorrência F'
t- ---mo mostrado na Fig. 2l\b.Podemos substituir Fr e F,
F2
1'ssulf,snte R sem alterar os efeitos externos sobre o
-;:
rEl no qual elas atuam.
F1

Pdemos usar também a lei do triângulo para obter R,


uma
tpOS-
rrs precisamos mover a linha de ação de uma das forças,
l par
nr: mostrado na Fig. 2/3c.Se adicionarmos essas mesmas
È:x fs1çss, como mostrado na Fig. 2/Sd,presewamos cor- I
orpo
ur-=ente o módulo e a direção de R, mas perdemos a linha R2
obre
il se - :r-€o correta, porque R obtido desta maneira não passa
Deste modo, este tipo de combinação deve ser evitado.
.mos --{-
ademos expressar matematicamente a soma de duas R Figuro 214
rção.
r=:-ì pela equação vetorial

R:Fr+F, sEçÃo A
SISTEMAS DE FORÇAS
onto BIDIMENSIONAIS
r for-
I : - :: l : ii,;lìii:tr,; r 1r.r'li'i:i:'i.'
oum 213 Componentes Retongulores
elas -r-ém de combinar forças para obter sua resultante,
)em ie-entemente precisamos substituir uma força por seus A resolução da decomposição bidimensional mais co-
€R, ttn:únentes uetoriais nas direções que sejam convenientes mum de um vetor de força é nos seus componentes retan-
nes- :. -jma dada apÌicação, A soma vetorial dos componentes gulares. Segue, da regra do paralelogramo, que o vetor F
F:: ser igual ao vetor original. Assim, a força R na Fig. da Fig. 2/5 pode ser escrito como
ldas 3ír pode ser substituída por, ou decomposta em, dois ve- F:E+Fy (2n)
Íife- ìnr:€ componentes F, e F, com as direções especificadas,
bili- *;-etando-se o paralelogramo para obter os módulos de
rão e Í : F-. como mostrado. *Projeções perpendiculares são também chamadas de projeções ortogonais.
20 Copílulo 2

., ì:i,':rl:'íì:rtiíir:iir;';i'. ri:, ii,.ífì,riri';i,lil:::1i'|,';:,,,i:;]


v '",,,
As dimensões nem sempre são dadas nas direções hori-
I

J t zontal e vertical, os ângulos não precisam ser medidos no


F sentido anti-horário a partir do eixo r, e a origem das coor-
f
I

denadas não precisa estar na linha de ação de uma força.


Fv I
Assim, é essencial que sejamos capazes de determinar os
I
0 componentes corretos de uma força, independentemente
Fi---!----------rç de como os eixos estão orientados ou de como os ângulos
são medidos. A Fig. 2/6 mostra alguns exemplos típicos de
Figuro 2/5 decomposição vetorial em duas dimensões.
A memorização das Eqs. 2/3 não é um substituto para a
compreensão da lei do paralelogramo nem para a decompo-
em que F, F" sáo os componentes uetoriais de F nas dire- sição correta de um vetor sobre um eixo de referência. Um
r ey. " um dos dois componentes vetoriais pode ser
ções Cada esboço cuidadosamente desenhado sempre ajuda a tornar
escrito como um escalar multiplicado pelo vetor unitário mais clara a geometria e evitar erros.
apropriado. Em termos dos vetores unitários i e j da Fig. Componentes retangulares são convenientes para achar
2/5,F": F,i e Fr: Frj, e assim podemos escrever a soma ou resultante R de duas forças que são concorren-
tes. Considere duas forças Fr e F, que são originalmente
F : r,i + r,j Qlz) concorrentes em um ponto O. A Fig. 2/7 mostra a linha
de ação de F, deslocada de O para a extremidade de Fr, de
em que os escalares F,e F, são os componentes escalares acoïdo com a regra do triângulo da Fig. 2/3. Ao somar os
x e y do vetor F. vetores força F, e Fr, podemos escrever
Os componentes escalares podem ser positivos ou ne-
gativos, dependendo do quadrante para o qual F aponta. R : Fr + Fz : (F.i + FLj) + (Fz,i + F2,j)
Para o vetor força da Fig. 2l5,os componentes escalares r
e y são ambos positivos e estão relacionados ao módulo e ou
à direção de F por
R,i + Ryi: (tr'r, + Fz.)i + (Ft + F2,) i
F*:Fcos0 F: ,*F,
x ou a partir da qual concluímos que
F. (213)
Fr: Fsen0 : tan-t R* : Ft, * F2,: 2F,
0
fi R, : Fr, -l F2r: 2F,
(2t4)

. I , ' ;r'. 'ì. ':; Érl'ü'Ì1 .: I,l(.)::r{.-lí(il,rí.}l/ í'}::i


' ìì , .,.."1i,.:llli::ì {.!r,: li!iÍii ïír:tci F x
Denotamos, em um texto, o módulo de um vetor com v\
tipo itálico; ou seja, lFl é indicado por F, uma quantidade B
que é sempre nd.o negatiua.Enttetanto, os componentes F
escalares, também denotados pelo tipo itálico sem negrito, y-
incluirão a informação do sinal. Veja os Exemplos2lI e2l3
para exemplos numéricos que envolvem tanto componentes
escalares positivos quanto negativos.
Fr= F sen Ê Fr=-Fcosf
Quando tanto uma força quanto seus componentes ve-
toriais aparecem em um diagrama, é desejável mostrar os Fy= F cos B Fr=-FsenP
componentes vetoriais da força em linhas tracejadas, como
na Fig. 2/5, e mostrar a força como uma linha cheia, ou v v
F
vice-versa. Com qualquer uma destas convenções sempre I
F
ftcarâ claro que uma força e seus componentes estão sendo I

representados, e não três forças separadas como implica- I

ria o uso de três vetores representados por linhas cheias. I

Problemas reais não vêm com eixos de referência, de I

modo que sua atribuição é escolhida por conveniência, e p


I

a escoÌha é frequentemente do estudante. A escolha lógi- _r__,


ca é normalmente indicada no modo pelo qual a geome- -Í
tria do problema está especificada. Quando as dimensões F,= F sen(n - f) F"= F cos(f - a)
principais de um corpo são dadas nas direções horizontal Fy=-F cos(r - Ê) Fr=F sen(f - a)
e vertical, por exemplo, você alocará os eixos de referência,
tipicamente, nestas direções. Figuto 216
Sistemos de ForÇos 2l

oÍço O termo IF, significa "a soma algébrica dos componentes


es hori- csalares em x". Para o exemplo mostrado na Fig. 2/7, ob-
-Íve que o componente escalar Fr, seria negativo.
lidos no
as coor-
a força.
rinar os
v
emente I

ìngulos I

ricos de J
1
I

) para a F1 F2
)compo-
1
ria. Um F,, R
L tornar Ry

a achar o -è--X
I
corren- F, F,
.lmente
R,
a linha
e Fr, de
Figuto 217
rmar os Os elementos estruturais em primeiro plano na Íigura transmitem
Íorças concentradas aos supoÍtes em ambas as extremidades.
O Vince SÌreono/PhoÌogropher's Choise/Getty lmoges

EGMPLO 2/I
As forças Fr, F, e Fr, todas atuando no ponto A do suporte, são especifrcadas de v
ris modos diferentes. Determine os componentes escalares em r e em y de cada uma
I

Fz=500N Fr=600N
-stas três forças.
(2t4)
A 35"
bhlção. Os componentes escalares de Fr, a partir da Fig. o, são 4
m
.F', : 600 cos 35o : 491 N Resp.
_1 I

Fl" : 600 sen 35o : 50,2


344 N m
Resp.
0,3 m
Os componentes escalares de Fr, a partir da Fig. ó, são
Fa=800N
rr, : -5oo(â): -4oo N Resp.
F o,4m
12" : 5oo(Ê) : 3oo N Resp.

(f,eerve que o ângulo que orienta F, em relação ao eixo * não é calculado. O cosseno e
oceno do ângulo são disponíveis pela inspeção do triângulo 3-4-5. Note também, por Fr=600N
ryeção, que o componente escalar r de F, é negativo. "trÂ
Os componentes escalares de F, podem ser obtidos calculando-se primeiramente A F"
oingulo a da Fig. c. 350
--*r-r
.!)
A -J,, \\
: ran-l (o)
a
ly): ru,u" ld
I 4 0,4
I

htão, Fs,: Fs sen 4 : 800 sen 26,6": 358 N Resp. Fz=500N o"Ya
Frr: -Fs cos a : -800 cos 26,6' : -716 N ResP' lo lB
It
De modo alternativo, os componentes escalares de F, podem ser obüidos escrevendo- F"
lu
^"' 0,2 m
(c)

-F. como um módulo multiplicado por um vetor unitário n-


na direção do segmento (ó)
è retaÁ8. Assim,
22 Copítulo 2

Sugestões Úteis
O F,:F3qs:Fe:4:soolË##fr] Q Vocô cleve examinar cuidaclosamente a
geometria de cacÌa problerna de detenni-
: 800 [0,447i - 0,894j] nação de contponentes e não se basear
Ììo rÌso cego de eqtiações, tais como F, :
: 358i - 716i N FcosÉl e 4,: Fser.r0.

Os compbnentes escalares desejados são, então, @ Urn vetor unitário pode ser obtido divi-
clìr-rcÌo-se qualquer vetor', taÌ como o vetor'
F3, : 358 N Resp. geométlico Á-8, de posição peÌo seu cour-
prìmento ou lnócluÌo. Aqui usamos a scta
F3" : -716 N Resp. supcrescrita para incÌical o vetor que vai
deÀ até B e uma ì:art'a superescrita para
que coincidem com nossos resultados anteriores. clenotar a cÌistância entre A e B.

EXEMPLO 212 B
P=800N
combine em uma única força equivalente R as duas forças P e T, que atuam no
ponto B da estrutura fixa. v
//
ç I

SOIução gráíi^O. O paralelogramo para a adição vetorial das forÇas T e P é cons- I


--x
truídà com-o mostrado na Fig. a. A escala usada foi de 1 cm
: 800 N. Uma escala de
@
- 1 .- : 200 N seda mais apropriada para um papel de tamanho regular e daria maior A
precisão. observe que o ângulo a deve ser determinado antes da construção do para-
lelogramo. A partir da frgura dada 3m

rana : lL : 6rg.6o--- : 0,866 a : 40,9o


AD 3 * 6cos60"
800 N
P
As medidas do comprimento -R e da direção g da força resultante R levam aos resul-
tados aproxirnados de

R : 525 N o -- 49" ResP' T


(a)
SOíUçõO geúmélri)a, O triângulo para a adição vetorial mostrado na de Te P_é
FiS. a. O anguto a é calcuÌado como demonstrado anteriormente. A Ìei dos cossenos dá
O
Sugestões Úteis
R2 : (600)2 + (800)2 - 2(600)(800) cos 40,9' :274300
cÌe P para per-
@ Note o reposicionamento
,R:524N Resp. rnitir a adição peÌo paraÌeìogramo e m B.

Da lei dos senos podemos determinar o ângulo 0 que orienta R' Assim, 800 N
B P
d
600 524 seng:0,750 0:48,6' Resp.
sen 0 sen 40,9o R\. N
d
T
SO|UçãO Algéb,riCa. Usando o sistema de coordenadas tr-y na figura dada,
pode-
(á)
mos escÍever

R': LF,: 800 - 600 cos 40'9" : 346 N


@ Note o leposicionamento cle F cle modo
Rr: LFr: -600 sen 40'9' : -393 N a pÌeseÌ'vâÌ'a lir-rl-ra de ação correta da
resultante R.
o módulo e a direção da força resultante R são, então, como mostrados na Fig. c
v
R: rE? + R? : ^1G46,,,,,,,,,,,P+I4IíP: 524 N ResP' I

l,R ln,=eaaN
: tu"-t|?l - 48,6"
K]
l
B
o: fan ' ''!' Resp.
lÊ-l 346
Ry = -393 N
A resultante R pode ser também escrita em notação vetorial como
Y_\*
(c)
R : E,i + Rrj :346i - 393j N ResP'
Sistemos de Forços 23

:-,itAPLO 2/3
v
Lrente it - ma força F de 500 N é aplicada à haste vertical, como mostrado. (1) Escreva F em I

eLclnii- -::.-'ão dos vetores unitários i e j e identifique seus componentes vetoriais e escalares.
I
bascal - letermine os componentes escalares do vetor força F ao Ìongo dos eixos x e y' . (3) I

noF.- ],.:.rmine os componentes escalares de F ao longo dos eixos r e y'. J',J,


y'Bo.
--->-- r,
clo clivi- i
.i: lcõo. Parte (1). Da Fig. o podemos escrever F como
r o vetol
t'll coÌÌì- F : (,F. cos 0)i - (F sen 0)j 30" ^F=500N
,S iì SLrtiì
cprc vaì : (500 cos 60")i - (500 sen 60')j ,\
iti,r para
- (250i - 433j) N Resp. ï
,s ,'omponentes escalares são 4: 250 N e 4: -433N. Os componentes vetoriais
-!r 4: 250i N e F, : -433j N. v
I
..!'
Parte (2), Da Fig. ó podemos escrever F como F : 500i' N, de modo que os com- I
F,
./J
.4,
:r:i'Êntes escalares desejados são
o l\.ilãot ' o
\
f-,=500N Fr,:0 Resp. ."i\ "
\1"
.-x
Pa,rte (3), Os componentes de F nas direções x ey' não são retangulares e são ob-
compÌetando-se o paralelogramo, como mostrado na Fig. c. Os módulos dos com-
--,: rs
\,
:'::entes podem ser calculados pela lei dos senos. Assim, (o) (ó) x'

l4l !, F,
a sen 90o
5oo
sen 30o
lr"l - looo N
60"
Fy,

P
lFr,l 500
ry,l : 866 N 30' 60'
sen 60" sen 30" F=500N
(c)
s componentes escalares pedidos são então

rÍ: 1000 N rr, : -866 N Resp. Sugcstão Util


Q ObtcnÌrLr ,8, c 1i glalicutrcrÌ1.r' r' corÌìl)lìÌ c
scr.rs rt:strllacÌos coììì orì r'irlolcs t ltlcrrrlirrkrs.

iìf:Ì pef-
ro cnr B.

2/4
=<EMPLO d
As forças F, e F, atuarn no suporte, como mostrado. Determine a projeção .F', da
Fr=100N
,--ultante R sobre o eixo ó.
C
30'
-<o/uçdo. A adição de F, e F, pelo paralelograrno é mostrada na figura. Usando a
el dos cossenos, obtemos Fz=80N b

lc.noclo R2 : (8U2 + (100)2 - 2(80X100) cos 130. _B : 163,4 N


'rc'ta cla
-ì figura mostra também a projeção ortogonal Fu de R sobre o eixo ó. Seu comprimento é /a
F1
Fa : 80 + 100 cos 50": 144,3 N Resp.

Observe que os componentes de um vetor não são, geralmente, iguais às projeções


C
ir vetor nos mesmos eixos. Se o eixo o fosse perpendicular ao eixo ó, então as proje-
x :ies e componentes de R seriam iguais.
F2 500

Fb

b
I 24 Copílulo 2

215 A,forçaF de 1800 N é aplicada à extremidade da viga em L


PROBTEMAS
Expresse F como um vetor, usando os vetores unitários i ej.
Problemos lntrodulórios
2ll Aforça F tem intensidade de 600 N. Expresse F como um
vetor, em termos dos vetores unitários i e j. Identifrque os v
F=1800N
r
I

componentes escaÌares de F em eY. t_


v 4
I

I -.l
3
I
o
I .--.--.-Í
I

-x z

Problemo 2/5
F = 600N
Problemo 2/l
216 O controle da haste AP exerce uma força F sobre o setor
2/2 A intensidade da força F é 400 N. Expresse F como um vetor, circular, como mostrado. Determine os componentes de força
em x-y e n-t.
em termos dos vetores unitários i e j. Identifique os compo-
nentes escalares e vetoriais de F.

v m F

F = 400N v B
I

- - -Í,D
n-
Á (3, -1)
t
Problemo 212 ---x
o
213 A inclinação da força F de 6,5 kN está especifrcada como
mostrado na figura. Expresse F como um vetor, em termos
dos vetores unitários i ej.

v
I
Problemo 2/ó
I
r' = 6,5kN
I

5
I

I
72 217 Os dois eÌementos estruturais, um sob tração e o outro sob
compressão, exercem as forças indicadas no nó O. Determine
o módulo da resultante R das duas forças e o ângulo 0 que
R faz com o eixo r positivo.

Problemo 2/3
3kN
2/4 AÌinha de ação daforça v, m
F de 34 kN passa pelos 2kN
pontosA e B, como mos- B (8,6)
trado na figura. Deter- /a
\
mine os componentes
escalaresreydeF. F = 34kN
---Í,D o
o/
A(-7,-2)
---x

Problemq 2/4 Ptoblema 217


Sislemos de Forços 25

aemI. 2/8 O componente Í da força F vale 75 N. Determine o compo- 2/l t As duas forças mostradas atuam no ponto A da barra do-
os i ej. nentezeomódulodeF. brada. Determine a resultante R das duas forças.

Ft= 3 kN

F
A

Fz=7kN
450
Problemq 2/8

v
2/9 Duas forças são aplicadas ao suporte de construção, como I

mostrado. Determine o ângulo 0 que faz com que a resul- I

l'_
tante das duas forças seja vertical. Determine o módulo à - -x
da resultante.
Problemo 2/l I
) setor Fr=800N y
e força 2ll2 TJma pequena sonda P é levemente forçada contra uma
superÍicie circular com uma fòrça F, como mostrado. De-
Fz= 425N
termine as componentes n e t desta força como função da
posição horizontal s.

-:r I
n
z

-t

Problemq 2/9

Probl e m o s Re p rese nlotiv o s


2/l 0 Determine as componentes z e ú da força F que a haste AB Problemo 2/12
exerce sobre a manivela AO. Avalie sua expressão geral
paraF: 100 N e(a) 0:30", B :16" e (b) 0: 'l'5",P -- 2.5. 2/13 Os cabos de sustentação.AB eAC estão presos no topo da
torre de transmissão. A força trativa no cabo Á-B vale 8 kN'
;ro sob Determine a força trativa ?necessária no caboAC, tal que
F o efeito resultante das duas forças trativas nos cabos seja
rrmine
'0que uma força direcionada para baixo no ponto A. Determine
B o módulo R desta força descendente'
B
t
n
I

I
A A
I


4
30m

20m

40m 50m

Problemo 2/10 Problemq 2/13


26 Copítulo 2

2/14 Expresse em notação de vetor a força R exercida na polia 2118 Anzão entre a força de sustentação tr e a força de arraste
pelas duas tensões, se as forças ? são iguais a 40 N no cabo D para o aerofólio simples é LlD : 10. Calcule o móduÌo
da polia. Determine o módulo de R. da força resultante R e o ângulo 0 que ele faz com a hori-
zontaT, se a força de sustentação em uma seção curta de
aerofólio for de 200 N.

L
60"


Fluxo de ar
T
Problemo 2/18
Problemo 2/14
2/ I 9 Determine a resultante R das duas forças aplicadas no su-
2115 Para satisfazer limitações de projeto é necessário deter- porte. Descreva R em termos de vetores unitários ao longo
minar o efeito da força trativa de 2 kN atuando no cabo,
dos eixos r ey mostrados.
sobre o cisalhamento, a tração e a flexão da viga em I en-
gastada. Com este propósito, substitua esta força por outra
equivalente em A, formada por duas forças F,, paralela, e \i À

F,, perpendicular, à viga. Determine F,e F,. 150 N

') v'
I
v

A I

L
20" --x'
200 N
2kN
350


20

Problemo 2/15 Problemq 2/I9


2/ló Determine as componentes x e y da força trativa ? que
é aplicada no ponto A da barra OÁ. Despreze os efeitos 2l2O Determine os componentes escalares Ão e Ã, da força R ao
da pequena polia em B. Assuma que r e 0 são conhecidos. longo dos eixos não retangulares o e ó. Determine também
a projeção ortogonal Q de R sobre o eiïo.o.

ì
e
Ì
a
r 'j
f r 30"
.h .R=800N
( B
v I
t I

I
/ 110"
L k-_,-,'-
--x ,1,
T
b

PÍoblemo 2/Ió Problemo 2/20

2/17 -Consulte o mecanismo do problema anterior. Determine


uma expressão geral para os componentes n e t da forya 2J21 Determine os componentes da força F de 800 N ao longo
. trativa ? aplicada no ponto Á. Em seguida, avalie sua ex- dos eixos oblíquos o e ó. Também determine as projeções
pressão paraT: 100 N e 0: 35". de F sobre os eixos o e ó.
Sislemos de Forços 27

rarraste 2125 Em que ângulo 0 uma força de 800 N deve ser aplicada
= 800N
módulo para que a resultante R das duas forças tenha um módu-
r a hori- lo de 2000 N? Para esta condição, determine o ângulo B
b
:urta de entreReavertical.

60'
o=-
]-
1 1400 N
450
I

-1- 800 N
0
Problemo 2/21

l- 22 Determine os componentes F"e Fu com força de 4 kN ao


longo dos eixos oblíquos o e b. Determine as projeções de
Qe P, de F sobre os eixos o e ó.

-v
Problemq 2/25
b
,s no su-
lo longo F= 4kN 2126 O cabo Á-B evita que a barra OA g1re no sentido horário
em torno do pivô O. Se a força trativa no cabo vale 750 N,
determine os componentes n e t desta força, atuando no
pontoA dabarra.

/d

Iq"_
Prcblemo2122
A
i,/23 Determine a resultante R das duas forças mostradas (o)
aplicando a'regra do paralelogramo para a adição vetorial
e (ó) somando os componentes escalares.
ç
B 60'

I
L,2m
I

I Prcblemo2126
---x
çaRao 2127 Ern que ângulo 0 deve ser aplicada uma força de 400 N,
ambém 60'
para que a resultante R das duas forças tenha um módulo
600 N
de 1000 N? Para essa condição, qual será o ângulo B entre
R e a horizontal?
400 N PÍoblemq 2/23

2124 Deseja-se remover o pino da madeira pela aplicação de uma


força ao longo de seu eixo horizontal. Um obstáculoA impede
um acesso direto, de modo que duas forças, uma de 1,6 kN e 400 N
a outra P, são aplicadas por cabos, como mostrado. Calcule
o módulo de P necessário para assegurar uma resultante T
direcionada ao longo do pino. Encontre também ?.

200 mm
.7 { 700 N
e

100 mm
-T o
A
150 mm
I
r longo
ljeções
1,6 kN PrcFllemo 2124 Ploblemo 2127
28 Copíïulo 2

2/28 No projeto de um robô para colocar, sem folga, a pequena sua expressão parar : 400 mm,h : 1,4 kN/m e 0 : 40".
parte cilíndrica em um furo circuÌar, o braço do robô deve (Nota: força em uma mola é dada por .F' : Ëô, em que ô é
exercer uma força P de 90 N na peça, paralelamente ao a extensão do comprimento original.)
eixo do furo, como mostrado. Determine os componentes
da força que a peça exerce sobre o robô ao longo dos eixos
(a) paralelo e perpendicular ao braço AB e (b) paralelo e
perpendicular ao braço BC.

15"
B

D
P=90N
A

Problemq 2/29
Prcblemo2128
>2130 Faça referência ao enunciado e à frgura do Prob.2/2g.
>2129 O comprimento original da mola é r. Quando o pino P Quando o pino P está na posição 0 : 20', determine as
está em uma posição arbitrária 0, determine as compo- componentes n e t da forya F que a mola de móduìo & :
nentes x e y da força que a mola exerce no pino. Avalie 1,2 kN/m exerce sobre o pino. A distância é de r : 400 mm.

214 Momento O momento é um vetor M perpendicular ao plano do cor-


po. O sentido de M depende da direção na qual F tende
Além da tendência de mover um coïpo na direção de sua a girar o corpo. A regra da mão direita, Fig.2/8c, é usada
aplicação, uma foïça pode também tender a girar um coï- para identificar este sentido. Representamos o momento
po em relação a um eixo. O eixo pode ser qualquer linha,
de F em torno de O-O como um vetor apontando na dire-
que não intercepte ou não seja paralela à linha de ação da
ção do polegar, com os dedos curvados na direção da ten-
força. Esta tendência à rotação é conhecida como o nl.omen- dência da rotação.
lo M da força. O momento é também denominado torque. O momento M obedece todas as regras de combinação
Como um exemplo familiar do conceito de momento, vetorial e pode ser considerado um vetor móvel, com uma
considere a chave de grifo da Fig. 2/8o.Um efeito da força, linha de ação coincidente com o eixo do momento. Em uni-
aplicada perpendicular ao cabo da chave, é a tendência de dades SI, a unidade básica de momento no sistema inercial
girar o tubo em torno do seu eixo vertical. O quanto o tubo (LMT) é newton-metro (N . m) e no sistema gravitacional
é girado depende tanto do módulo F' da força, quanto do (LFT) e quilograma-força.metro (kgf . m).
comprimento efetivo d do cabo da chave. O senso comum
Quando se lida com forças que atuam, todas, em um
mostra que puxar em uma direção que não é perpendi- dado plano, falamos costumeiramente do momento em re-
cular ao cabo da chave é menos efetivo que puxar a 90o, laçã.o a um ponto. Com isto queremos dizer: o momento em
como mostrado. relação a um eixo normal ao plano e passando pelo ponto.
Assim, o momento da força F em relação ao pontoÁ na Fig.
Iltlonrento ern tÕrno eie um FonÌo 2lSdtem o módulo M : Fd e é anti-horário.
AFig.2l8b mostra um corpo bidimensional submetido a As direções dos momentos podem ser consideradas
uma força F, atuando em seu plano. O módulo do momento, usando uma convenção de sinais estabelecida, tal como
ou a tendência da força de girar o corpo em torno do eixo um sinal (+) para momentos no sentido anti-horário e um
O-O perpendicular ao plano do corpo, é proporcional tanto sinal (-) para momentos no sentido horário, ou vice-versa.
ao módulo da força quanto ao bra,ço de alqlanca d, qae é A consistência de sinais dentro de determinado problema
a distância perpendicular do eixo até a linha de ação da é essencial. Para a convenção de sinal da Fig. 2/8d, o mo-
força. Assim, o módulo do momento é defrnido como mento de F em torno do ponto Á (ou em relação ao eixo z
passando pelo pontoA) é positivo. A flecha curva da figura
M: Fd (2t5) é uma maneira conveniente de representar momentos em
uma análise bidimensional.
Sistemos de Forços 29

kN/m e 0: 40, em que r é um vetor de posição que vai do ponto de refe-


= Èô, em que ôr
d rência do momento, A, para qualquer ponto na linha de
ação de F. O módulo desta expressão é dado por*
F
M : Fr sen a : Fd (Zl7)

que concorda com o módulo do momento dado pelaE,q.2/5.


Observe que o braço de alavanca d : r sen a não depende
do ponto particuÌar sobre a linha de ação de F, para o qual o
vetor r está direcionado. Estabelecemos a direção e o sentido
de M aplicando a regra da mão direita para a sequência r x
F. Se os dedos da mão direita estiverem curvados na direção
@)
da rotação, do sentido positivo de r para o sentido positivo
de F, então o polegar aponta no sentido positivo de M.
o Devemos manter a sequência r X F, porque a sequên-
I cia F x r produziria um vetor com o sentido oposto ao do
I
momento correto. De modo similar ao enfoque com escala-
res, o momento M pode ser entendido como o momento em
tM F n ü
torno do ponto Á ou como o momento em relação à linha
O-O que passa pelo ponto Á e é perpendicular ao plano
r contendo os vetores r e F. Quando avaliamos o momento
de uma força em relação a determinado ponto, a escolha
entre usar o produto vetorial ou a expressão escalar depen-
de de como a geometria do problema está especificada. Se
I

t Prob.2/29. o
etermine as (ó) conhecermos, ou podemos facilmente determinar, a distân-
módulo Ë = cia perpendicular entre a linha de ação da força e o centro
r : 400 mrn do momento, então o enfoque escalar é geralmente mais
M
simples. Se, entretanto, F e r não são perpendiculares, e

J, facilmente expressos em notaçáo vetorial, então a expres-


são do produto vetorial será, frequentemente, preferível.
Na Seção B deste capítulo veremos como a formulação
vetorial do momento de uma força é especialmente útiÌ pa-
ra a determinação do momento de uma força em relação a
no do cor-
um ponto em situações tridimensionais.
I F tende
:, é usada
momento
Teorernq de Vorignon
(c)
r na dire- Um dos princípios mais úteis da mecânica é o teorema
o da ten- deVarignon, que enuncia que o momento de uma força em
v
relação a qualquer ponto é igual à soma dos momentos
nbinação
I

F' dos componentes desta força em relação ao mesmo ponto.


lom uma
Em uni- 3- -x Para provar este teorema, considere a força R atuando
em um plano do corpo mostrado na Fig.2/9a. As forças P
L inercial e Q representam quaisquer dois componentes não retan-
tacional gulares de R. O momento de R em relação ao ponto O é

em um Mo:"xR
oem re-
ento em
(d) Como R : P + Q, podemos escrever
o ponto. "
Figuro 2/8 rxR:rx(P+Q)
na Fig.
Usando a propriedade distributiva para o produto veto-
eradas rial, temos
LÌ como : :': iiuto \fett:làr'il
ioeum Mo:rxR:rxP+rxQ Qt\')
Em alguns dos problemas bidimensionais e em muitos
-versa.
rblema -s rridimensionais, que se seguirão, é conveniente usar que mostra que o momento de R em relação a O é igual à
-- enfoque vetorial para o cálculo de momentos. O mo-
,omo- soma dos momentos de seus componentes P e Q em rela-
pontoÁ da Fig.2/8ó pode ser
eixo z =€nto de F em relação ao çáo a O, provando o teorema.
pela expressão do produto vetorial
Íìgura =presentado
;os em
M:rxF (2t6) sVeja o item 7 na Seção C/7 do Apêndice C para mais informações sobre
o produto vetorial.
30 CopÍïulo 2

R R qualquer número de componentes concorrentes de R na


P P
prova anterior.*
B AEig.2/9b ilustra a utilidade do teorema deVarignon. O
a q a momento de R em relação ao ponto O é Rd. Entretanto, se d
for mais diÍïcil de determinar do quep e q, podemos projetar
D
d R nos seus componentes P e Q e calcular o momento como
o
Mo: Rd : -pP + qQ
@) (ó)
em que tomamos o sentido horário do momento como po-
tiguro 219 sitivo.
O Exemplo 2/5 mostra como o teorema de Varignon pode
nos ajudar a calcular momentos.
O teorema de Varignon não precisa ser limitado ao caso {'Como iniciaÌmente previsto, o teorema de Varignon foi Ìimitado para
de dois componentes, sendo aplicável igualmente bem a o caso de duas componentes concorrentes de uma dada força. Yeja The
três ou mais componentes. Assim, poderíamos ter usado Science of Mechanícs, de Ernst Mach, originalmente publicado em 1883.

EXEMPLO 2/5
2m
Calcule, de cinco maneiras diferentes, o módulo do momento da força de 600 N em
A
relação ao ponto O da base.
400

Solução. (I) O braço de alavanca da força de 600 N é 4m 600 N

d, : 4 cos 40" + 2 sen 40' : 4,35 m


o
Q Usando M : Fd,,o momento é no sentido horário e tem o módulo

Mo: 600(4,35) : 2610 N.m Resp. 2m

íI1) Substitua a força por seus componentes retangulares emÁ,


4m
600 N
tr'l : 600 cos 40o : 460 N, -F'2 : 600 sen 40o : 386 N d

PeÌo teorema de Varignon, o momento se torna


o
O Mo: 460(4) + 986(2) : 2610 N.m Resp. 2 m .F'i = 600 cos 40'

(III)
Pelo princípio da transmissibilidade, mova a força de 600 N ao longo de sua
linha de ação até o ponto B, o que elimina o momento do componente Fr. O braço de 4m
Fz = 600 sen 40"
alavanca de F', fica sendo

ú:4+2tan4O':5,68m o
eo momento é B
F1 v
Mo: 460(6,68) :
l

2610 N.m Resp. F2


A i

ífV) Movendo a força até o ponto C, elimina-se o momento do componente -F.,. O


L
-- Í
O \
braço de alavanca de F, fica sendo d7
r F

dz- 2+ 4cot40':6,77 m
C
F1
e o momento é o d2

Mo: 386(6,77) : 2610 N'm Resp. F2


Sislemos de ForÇos 3l

deRna tT-l Fela expressão vetorial para um momento, e usando o sistema de coordenadas Sugestões Uteis
na figura juntamente com os procedimentos para calcular produtos veto-
-ãul,o
E lemos Q A geornetlia necessária aqui e em outros
'ignon. O problemas semeÌhantes não deve causar
d
Lnto, se diflrculdades se o esboço for cuicladosa-
projetar * x 600(i cos 40" -j sen 40")
mente desenhaclo.
rto como : :;;; ilJ "' Este procedimento é frequenten-rente
@ o

"l --:ì de menos indica que o vetor está na direção negativa de z. O módulo da ex- enfoque mais culto.
arssao r-etorial é
@ O fato cle os pontos B e C não estarem
romo po- no próprio corpo não deve causar preo-
Me : 2610 N'm Resp.
cupação, pois o cálculo mater-r-rático do
Lon pode nrorrrento de urna fr-rrça nào l'equer que
a força esteja no colpo.

@ EscoÌhas aÌternativas para a posição do


bado para vetor r são r : dJ - 5,68j tr.r e r : dri -
Yeja The
6,77im.
em 1883.

:tlt,1PlO 2/6
B
prrta do alçapão OÁ é levantada pelo caboÁ-B, o qual passa pelas pequenas polias
-1
gr- sem ãtrito, em B. A força trativa em qualquer ponto do cabo vale ? e essa força, ao 0,3 m
2''!*irda em A, provoca um momento Mo em torno da dobradiça em O. Apresente um 0,4 m
Fryím da quantidade M o/T em função do ângulo 0 de elevação do alçapão para a faixa 0 < 0,5 \
r = 9lr e indique os valores mínimo e máximo. Qual é o significado fisico dessa razão? o I
e
a
lotrõo, Começaremos construindo uma figura que mostre a força trativa T atuan-
l ii-tamente no alçapão, a qual está mostrada em uma posição angular 0 arbitrária.
f,rsÉ ÊraÌ claro que a direção de T varia conforme O.Para se lidar com essa variação, v
:Femos um vetor unitário n1, que "representa" T: I

B
t43 toe - rOA 'fAB T
'oAts: rAB: ,r*
toB A
:scdo as coordenadas r-y da nossa figura, podemos escrever toA
r6s : 0,4j m ê rç6: 0,5(cos 0i + sen 0j) m
e
&
--
l--
Sugestões Úteis
ree: ton - rot :0,4j
- (0,5)(cos 0i + sen gj)
: -0,5 cos 0i Ì (0,4 - 0,5 sen d)j m Q Lembre-se de que quaÌquer vetol unitá-
rio pocìe ser escrito coÌììo LrÌÌì vetol divi-
dido pelo seu móduÌo. Nesse caso, o vetor
no numeLador é um vetor cle posição.
tqs:@
: ulqar - o,a sen o m 0,5

0,4
l'reor unitário desejado é
0,3
-0'5 cos di + (0.4 - 0.5 sen 0)j Mo,^
.. _ : ".*
t AB
- T \
J0,4t _ 0,4 sen
0,2
0
ì
0,1
\x-o yetor de tração pode agora ser escrito como I

0
40 50 60 70 80 90
-0,5 cos0i + (0,4 - 0,5 sen
T:Tnm-- 0, deg
Jú1 - q4 se" g
'lr=omento de T em torno do ponto O, em termos vetoriais, é Mo: rou X T, em que
de que qualqucr vetor pode
r," : 0,4j m, ou @ Lembre-se
ser esclito coÌÌÌo o rnódulo vezes uÌn ve-
tor unitário "representativo".
-Ft Me: o'4j x
-0,5 cos 0i + (0,4 - 0,5 sen 0)j

Jo!41 - ol sen o G) Nu expressão M : r x F, o vetor de posi-


ção r vai desde o centro de rnornento até
O-2T cos 0 -
---:Ã
J0,41 - 0,4 sen 0
qualqtLer ponto sobre a ÌürÌra de ação de F.
Aqui, r,ro é mais convenier"rte clo qlle r(r-r.
32 Copílulo 2

O módulo de Mo é

0,2T cos 0
Mo=
,41 - 0,4 sen 0

e arazão pedida é

Mo 0,2 cos 0
Resp.
T Jo,+t - 0,4 sen g

que está representada no gráfico ao lado. A expressão Mo/ T é o braço de alavanca d


(em metros) que vai de o até a linha de ação de T. Ele tem um valor máximo de 0,4
m em 0 : 53,1" (em que T é horizontal) e umvalor mínimo de 0 em 0 : 90" (em que
T é vertical). A expressão é válida mesmo se ? variar.
Esse exempÌo trata dos momentos em sistemas de força bidimensionais e também
realça as vantagens de desenvoÌver uma solução para uma posição arbitrária, de rno-
do que o comportamento em relação a uma faixa de posições possa ser examinado.

!,

2133 -O componente de controle do acelerador gira livremente


PROBTEMAS
em O. Se urna mola de torção interna exerce um momento
de M : 1,8 N ' m sobre o componente, quando ele está na
P robl e m o s I nt rod uló rio s
posição mostrada, determine, para a finalidade do projeto,
2131 A força F de 4 kN é aplicaila no ponto Á. Calcule o mo- a força trativa ? necessária no cabo do acelerador para que
mento de F em relação ao ponto O, expressando em valo- o momento resultante em torno de O seja zero' Observe
res escalar e como vetor. Determine as coordenadas dos que quando T é zeto, o componente se apoia no parafuso
pontos nos eixos x e y em relação aos quais o momento de ajuste da marcha lenta em Ã.
de F vale zero.

v, m a
I

I
T
I A (t,2, t,5)
I

I
P
I

F= 4KN
R
,m
o

PÍoblemo 2/3Ì

2132 rJmaplaca retangular tem 0,3 mm2, como mostrado. Uma Problemo 2/33
força de 150 N é aplicada no pontoÁ na direção indicada.
Calcule o momento M, da força sobre o ponto B por no mí-
ai 2134 Aforçade módulo tr'atua ao longo da aresta da placa trian-
nimo dois métodos diferentes.
gular. Determine o momento de F em relação ao ponto O.

N b

0,3 m A

0,3 m

h
1
F
v
I

L B
--x
Problemo 2/32 Problemo 2/34
Sislemos de ForÇos 33

I 3 5 CalcuÌe o momento da força de 250 N na manopla da chave 2/38 A força F de rnódulo 60 N é aplicada à engrenagem. Deter-
inglesa em reÌação ao centro do parafuso. mine o momento de F sobre o ponto O.

250 N

200 mm
F=60N
.-
l:1 mm

Problemo 2/35

I lé -{ tensão aplicada no cabo AB é de 100 N. Determine o mo- Problemo 2/38


mento sobre O e desta tensão aplicada no pontoA da barra
em T. A dimensão de b é 600 rnm.
I
Problemos Represenlotivos
vremente
momento 2139 lJlm quarto do componente delgado com massa rn está en'
le está na u"b A gastado em seu suporte O. Determine o momento de seu
projeto,
.o peso sobre o ponto. O uso da Tabela D/3 do Apêndice D
para que
u, / é necessário para determinar a localização do centro da
Observe "o'i massa do corpo.
parafuso
I

B
+T
b
b

Problemo 2/3ó o

: :- O pé de cabra é usado para remover o prego, como mostra-


Problemq 2/39
do. Determine o momento da força de 240 N sobre o ponto
de contato O entre a alavanca e o pequeno bloco de apoio.

2l40 A força P de 30 N é aplicada perpendicular à parte BC da


barra dobrada. Determine o moniénto P sobre o ponto B
e sobre o ponto A.
N
lt \__
A \rs" P= 3ON
a trian-
onto O. 350 mm

45
B
65"
<)
1,6 m'

30 mm

Problemo 2/37 Problemo 2/40


34 CopíÌulo 2

2l4l CalcuJar o momento da força 1,6 N em relação ao pivô O


de um interrruptor de parede. T

A d
F=1,6N e

[--to'

P Problemo 2/44

2145 A região lombar inferiorÁ da espinha dorsal é a parte da


coÌuna vertebral mais susceptível ao abuso quando resiste
à flexão excessiva, causada peÌo momento sobre o pontoA
de uma forya F. Para os valores dados de F, b e h, determi-
Problemo 2/41 ne o ânguÌo 0 que causa as tensões de flexão mais severas.

2142 O cabo AB suporta uma tensão de 400 N. Determine o mo-


mento desta tensão sobre O, tal como aplicado ao pontoA
da barra delgada.
F

h
T
A
650 mm b

Problemo 2/45

2l 46 Determine o momento combinado sobre O devido ao peso da


caixa de correio e do elemento transversal AB. A massa
0" da caixa de correio é de 2 kg e do eÌemento transversal é
de 5 kg. Os pesos atuam nos centros geométricos dos res-
pectivos itens.

Ptoblemo 2142

2143 Ì\medida que um trailer é puxado para a frente, a força 475


.F :
500 N é aplicada à esfera do reboque dotrailer,como
mostrado. Determine o momento dessa força em relação
ao ponto O. t75
i

F=500N 225
FT I
l

87,5
30'
A B
32 mm

38 mm

950

275 mm

Problemo 2/43

2lM Determine o momento da força trativa ? em relação ao o


ponto P e em relação ao ponto O. Dimensões em miÌímetros Problemo 2/4ó
Sislemos de ForÇqs 35

: r- ?arte de um separador mecânico de moedas funciona como


* seg"ue: Moedas de um e dez centavos roÌam por um pla-
-o inclinado de 20', sendo que a parte triangular final do
:eparador gira livremente em relação a um eixo horizon-
:aÌ passando por O. As moedas de 10 centavos são sufi-
-ìentemente leves (2,28 gramas cada), de modo que a peça
ialgular permanece parada e as moedas rolam para a
:aüa de coleta à direita. As moedas de 1 centavo, por ou-
pesadas (3,06 gramas cada),
=o lado, são suficientemente
ie forma que a peça triangular gira no sentido horário e as
50 mm
-oedas caem na caixa de coleta à esquerda. Determine o
pelo peso de uma rnoeda
=omento em torno de O, causado
144 ie I centavo em função da distância s em milímetros. G

150
L parte da
a
do resiste
o ponto Á
determi- 9,5 mm 2,3(9,81) N
I Severas.
3,6(9,81) N
325 mrn

Problemo 2149

2150 O mecanismo do problema 2l\6 é repetído aqui. Para as


condições 0: 40", ?: 150 N, r : 200 mm, determine o
momento, sobre O, da tensão aplicada ? aplicada pelo cabo
Moeda de Moeda de
AB emA.
1 centavo 2 centavos

Prcblema2147

45
: 4 -{ manivela do problema 2/10 é repetida aqui. Se AO :
I
e
i-t mm, 0: 45 e É : 55', determine o momento da força \
peso da
F de módulo F:20 N no ponto O.
massa r
'ersaÌ é n Át.
Los res- F ( B
v
p
B I

n
a__r
v T
I
r
I

I
A
I Problemo 2/50

2t5r Para levantar o mastro OC, trr,a armação leve OAB é


presa ao mastro e uma força trativa de 3,2 kN é aplica-
da ao cabo de sustentação pelo guincho em D. Calcule o
momento Mo desta força trativa em relação à dobradiça
no ponto O.

A
Problemo 2/48

m
I 3Ç Elementos do braço são mostrados na figura. A massa do
20
altebraço ê de 2,3 kg, com centro de massa em G. Determi- B C
ne o momento combinado em relação ao cotovelo em O dos
D o
pesos do antebraço e da esfera homogênea de 3,6 kg. Qual
deçe ser a força trativa no bíceps, de modo que o momento
total em relação a O seja zerc? Problemo 2/51
3ó CopÍtulo 2

2152 Detetmine o ângulo 0 que vai maximizar o momento Mo )


m-l
de uma força trativa de 200 N no eixo da haste em O' Cal-
cule também Mo.

\r\

\t..-

750 mm
-/r,o
nÌm

200 N

140 mm 1000 mm

o
-.n

Problemq 2/52 Problemo 2/54

2t53 AmolaA é carregada contra a parüe circular do came 2/55 Um praticante de exercício começa com seu braço na posi-
ção ielaxada OA,naqual a fita elástica não está
até o lóbulo do came levantar o êmbolo. A força neces- esticada'
sária para levantar o êmbolo é proporcional ao seu mo- Éle então gira seu braço para a posição horizontal OB' O
mento vertical h a partir de sua posição mais inferior' módulo elástico da Íìta é h : 60 N/m, ou seja, uma força
Para fins de projeto determine o ângulo 0 para o qual o de 60 N é necessária para cada metro adicional de alonga-
momento da força de contato no came sobre O é máximo' mento da frta. Determine o momento em torno de O devido
Na visão ampliada do contato, desconsidere a pequena à força que a fita exerce sobre a mão B.
distância entre o real ponto de contato B e a extremi-
dade C do ressalto.

F .r / |

40

80 mm 740 mm

Problemo 2/53

Problemq 2/55

2154 Como resultado de um vento, que sopra normal ao plano


de uma placa retangular, uma pressão uniforme de
175 N/m'zé aplicada na direção conforme a figura' Deter- 2/5ó O balancimBD de um motor de automóvel é suportado por
mine o momento da força resultante sobre o ponto O' Ex- uma haste não rotativa em C. Se o valor de projeto da for-
é 300 \
presse seu resultado como um vetor usando as coordenadas ça exercida pela haste Á-B sobre o braço oscilante
mostradas. determine a força que a haste da válvula D-0 deve exercer
Sislemos de Forços 37

em D para que o momento combinado sobre o ponto C seja


zero. CaÌcule a resultante dessas duas forças exercidas no A
braço oscilante. Observe que os pontos B, C e D estão ali-
nhados a uma linha horizontal e que tanto a barra de tor-
ção quanto a haste da válvula exercem forças ao Ìongo dos
seus eixos.

-Àq 24mrn 360


ÌÌìm

Problemo 2/57

2158 A força de 120 N é aplicada a uma exttemidade da chave


curvâ, como mostrado. Se a : 30o, calcule o momento de F
em relação ao centto O do parafuso. Determine o valor de
a que maximizaria o momento em relação a O. Dê o valor
deste momento máximo.
-{ E

tr'=120N
;o na posi- 10"
i esticada. d
ftal OB. O PÍoblemq 2/5ó
.rma força
le alonga-
25
r O devido
I 57 L-m pequeno guindaste é montado na Ìateral da caçam-
ba de uma caminhonete e faciÌita o manuseio de cargas 150
pesadas. Quando o ânguÌo de elevação da lança vale 0 :
{0o, a força no ciÌindro hidráulico BC vale 4,5 kN e esta
força, aplicada no ponto C, está no sentido de B para C
ro cilindro está em compressão). Determine o momento I
25 mrn
desta força de 4,5 kN em relação ao ponto de rotação O
da lança. o Problemq 2/58

Z 5 Binório nário é independente da distância o que localiza as forças


em relação ao centro do momento O. Segue-se que o mo-
O momento produzido poï duas forças não colineares, mento devido a um binário tem o mesmo valor para todos
5aJs e opostas é chamado de bindrio. Binários têm de- os centros de momento.
-ainadas propriedades particulares e têm aplicações
mecânica.
-portantes em Método do Álgebrs Vetoriot
Considere a ação de duas forças iguais e opostas F e
-F. separadas por uma distância d, como mostrado na Podemos também expressar o momento devido a um bi-
14- 2JI0a. Estas duas forças não podem ser combinadas nário usando álgebra vetorial. Com a notação do produto
: uma única força, porque sua soma em todas as dire- vetorial da Eq. 216, o momento combinado das forças que
:;es é zero. Seu único efeito é produzir uma tendência à formam o binário da Fig. 2ll0b em relação ao ponto O é
-tação. O momento combinado das duas forças em relação : Ía x F + rB x (_F) : (ra _ rB) x F
: um eixo normal ao seu plano e passando por qualquer M
:.roto em seu plano, tal como O, é obinârio M. Este biná-
em que tAetB são vetores de posição, que partem do ponto
3r tem módulo
O para pontos arbitrários Á e B sobre as linhas de ação de
M:F(a+d)-Fq F e -F, respectivamente. Dado que rÁ r, podemos
expressar M como
:ÍJ
M:rxF
1o por M: Fd
la for- Aqui, novamente, a expressão do momento nãofaz referên-
00N Fara o caso ilustrado, sua direção é anti-horária quando cia ao centro do momento O e, deste modo, é a mesma para
.ercer . L<to de cima. Observe, especialmente, que o módulo do bi- todos os centros de momento. Assim, podemos representar
38 Copíïulo 2
i

I Einórios EcnurivnlenÌes
' Mudar os valores de F e d nâo alteta um binário,
en-
quanto o produto Fd permanecer o mesmo. Do mesmo mo-
do, um binário não é afetado se as forças atuam em um
plano diferente, porém paralelo. A Fig.2llL mostra quatro
ãiferentes configurações do mesmo binário M. Em cada um
(a) (ó) dos quatro casos, os binários são equivalentes e descritos
pelo mesmo vetor livre, que representa as tendências idên-
ticas de rotação dos corPos.

.Sisiemeis Fo rçel-Bi na rio


O efeito de uma força agindo sobre um corpo é a ten-
dência d.e empurraÍ ou puxar o corpo na direção da força,
e de girar o corpo em relação a qualquer eixo fixo que náo
intercepte a linha da força. Podemos representar este efeito
I

o
.1, *
\n dual mais facilmente substituindo a força dada por uma
força igual e paralela, e por um binário que compense a
mudança no momento devido à força'
A substituição de uma força por uma força e um binário
está ilustrada na Fig. 2/12,emque a força dada F, atuando
Binário Binário
anti-horário horário no pontoÁ, é substituída por uma força igual F em um ponto
(d)
B qualquer e pelo binário anti-horário M : Fd. A modifica-
(c)
çao estã mostrada na frgura do meio, em que forças iguais
Figuro 2/10 ó opostas F e -F são adicionadas no ponto B, sem introdu-
zir nenhum efeito externo sobre o corpo. Vemos agora que
a força original emA e a força igual e de sinal oposto em
B formam um binário M : Fd, que é anti-horário para o
M por um vetor livre, como mostrado na Fig. 2/10c, em que exemplo escolhido, como mostrado na parte direita da figura'
a direção de M é normal ao plano do binário, e o sentido de Assim, substituímos a força original emA pela mesma for-
por um binário, sem
M é estabelecido pela regra da mão direita. ça atuando em um ponto diferente B e
ált""ut força original sobre o corpo' A
Como o vetor M do binário é sempre perpendicular os efeitos externos da
ao plano das forças que formam o binário, na análise bi- combinação da força com o binário na parte direita da Fig'
dimensional podemos representar o sentido do vetor do 2ll2 é denominada um sistema força-biná'rio.
binário como horário ou anti-horário por meio de uma Invertendo este processo, podemos combinar um dado bi
das convenções mostradas na Fig. 2ll0d. Posteriormente, nário e uma força que se situe no plano do binário (normal ao
quando lidarmos com vetores de binários em problemas vetor do binário) para produzir uma única força equivalente'
tìidimensionais, faremos uso integral da notação vetorial A substituição de uma força por um sistema força-binário
para representá-Ios e seus sentidos serão dados direta- equivalente e o procedimento inverso têm muitas aplicações
mente pelo cálculo matemático. em mecânica e devem ser bem conhecidos.

M M M

.!g
M

d
-F'
F
.t .t .lKi%zr

F
F

d
F
U
Figuro 2/l I

B4
(,h
14=Fd

tiguro 2l12
Sistemos de Forços 39
ì

I i'1MPLO 2/7
binário. enl O elemento estrutural rígido está submetido a um binário cornposto por duas for-
M
*ur-o *J =s de 100 N. Substitua este binário por um binário equivalente, consistindo nas du-
À
ru* = --,-'1cas P e -P, cada uma com módulo de 400 N. Determine o ângulo 0 apropriado. P
"*,r*l
,stra quatrol
Dm cada umi
e descritosl atucõo. O binário originaÌ é anti-horário quando o plano das forças é visto de ci-
incias idên-l
!;L É s€u módulo é
100
v : Fü M: 100(0,1) : 10 N.m

fs irrças P e -P produzem um binário anti-horário


lt-
100
ro é a ten- :
o da força.
M 400(0,040) cos 0
l--
:ïff:#:f $;:lando as duas expressões, tem-se
100
60

Ì por uma 10 : (400X0,040) cos 0 100 N


mpense a
100 N
g : cos-1 lf; : sr,s" Resp.
m binário Dimensões em milímetros
atuando
', l

umponto I - -:-.tào Util


modifica- P=400N
:as izuais
|

I
c ì
binários são vetores Ìivles palaleìos, as únicas cÌirnensões importan-
,rs cìois
r as que cÌão as clistâncias perpendiculares entre as forças clos bir-rários.
L introdu-
:gora que
T40 mm
posto em
io para o e
l
la Íigura. ;
P=400N
rsma for- i

irio, sem
corpo.A
r da Fig.

dado bi i: !UPLO 2/8


400 N
rrmal ao S-:-bstitua a força horizontal de 400 N, atuando na alavanca, por um sistema equi-
valente. Í.b:nte consistindo em uma força em O e um binário.
.binário
200 mm
licações
i;, uçõo. Aplicamos duas forças iguais e opoètas de 400 N em O e identifrcamos o
600
rn.'rio anti-horário o

)I = Fdl M : 400(0,200 sen 60') : 69,3 N.m Resp.

O -t,sm. a força original é equivalente à força de 400 N em O e ao binário de 69,3 N. m,


mostrado na terceira das três figuras equivalentes.
=rrr 400 400

'--=stâo Util
O .:.\'eÌ'so deste probler-na ó frequentemente encontrado, or-r sejer, a substituição de
-::.., força e de um binário pol uma úrnica força. O proceclirnento no scr-rtido invelso
- -;ilale a substituil o binário por cluas forças, uma das quais é igual e oposta à
- ::rt de 400 N em O. O braço dc alavanca cla segunda Í'orça seria M lI,' - 69,3/400 - 400 400 N 400
-132 rn, que ó 0,2 sen 60', cleterrninando assirn a linha cle zrção da for'ça lestrÌ- N.m
- .' it tinica rlc 400 N.
Ft

40 CopíÌulo 2

PROBTEMAS F
Problemas lnlrodulórios (
0,8
2159 Calcule momento combinado de duas forças de 400 N em
o
relação ao (a) ponto O e (ó) ponto A.
m

v
I

I
400 N F'
I
í,,
I
Problemo 2162
I

I 2163 Detetmine o momento associado com o binário aplicado na


A to -x placa retangular. Reconciliar os resultados com os câsos
200 mrn
I
individuais de 0 : 0, b : 0eh : 0.
100 mm 100 mm

0
Problemo 2/59

2/ó0 Substitua a força de 12 kN atuando no pontoA por um sis-


tema força-binário no (o) ponto O e (b) ponto B.
h

v
I

kN I b
12
I 0
I F
4m
A
I

10 - ---^ Problemq 2/ó3


I

I 2164 Como parte de um teste, os dois motores de um avião são


t_ acelerados e as inclinações das hélices são ajustadas de
lbm modo a resultar em um empuxo para a frente e para trás,
I
como mostrado. Que força 'F' deve ser exercida pelo chão
em cada uma das duas rodas principais freadas emA e B,
I

I
para se opor ao efeito giratório dos empuxos das duas hé-
ïB Iices? Despreze quaisquer efeitos da roda do nariz, C, que
I
Problemo 2/ó0 está girada de 90'e não está freada. .

2/ól Substitua o sistema força-binário no ponto O por uma


única força. Especifrque a coordenadayo do ponto sobre o
eixo y através do qual passa a linha de ação dessa força
resultante.

v 2kN
I

3m5

200 N O1
--x 2kN
I
80 N'm
I

I
Problemo 2/óÌ

2162 Avista de topo de uma porta giratória é mostrada. Duas


pessoas se aproximam simultaneamente da porta e exer-
cem forças de módulo igual, como mostrado. Se o momento
resultante em relação ao eixo de rotação da porta em O vale
25 N . m, determine o módulo da força .F'. Problemo 2/ó4
Sislemos de 4t

Ahaste exerce uma força de 30 N sobre a guia, como mos- P ro b Ie m a s Re p rese ntolivos
Eedo. Determine o sistema força-binário equivalente em O.
2168 O sistema força-binário emA é substituído por uma força
equivalente única no ponto B na aresta vertical (ou sua
7=30N extensão) da placa triangular. Determine a distância d
entre A e B.

d,
'msu62
aplicado
o
rm os
o b
75 nìm

Problemq 2/ó8

2169 Uma chave de roda é usada para apertar um parafuso de


cabeça quadrada. Se forças de 250 N forem aplicadas à
Problemo 2/ó5 chave, como mostrado, determine o módulo F das forças
iguais exercidas nos quatro pontos de contato na cabeça de
25 mm do parafuso, de modo que seu efeito externo sobre
Sibua a força de 10 kN atuando sobre a coluna de aço por o parafuso seja equivalente ao das duas forças de 250 N.
u sistema força-binário equivalente no ponto O. Esta subs- Considere que as forças são perpendiculares aos lados pla-
ftição é frequentemente feita em projetos de estruturas. nos da cabeça do parafuso.

25 mm
10 KN
75 mm

163
250 N
wião são
tadas de A
ara trás, 1m Detalhe da vista C
elo chão (folgas exageradas)
mAeB, 350
luas hé- 250 N
z, C, que
Problemo 2/óó B

J Czla hélice de um navio de duas hélices desenvolve um


.npuxo de 300 kN na velocidade máxima. Ao manobrar Problemo 2/ó9
cnavio, uma hélice está girando a toda velocidade para a
frrnte e a outra a toda velocidade no sentido reverso. Que 2l7O Um sistema força-binário atua no ponto O a 60o do setor
cnpuxo P cada rebocador deve exercer no navio para con- circular, Determine o módulo da força F se o sistema dado
üabalançar o efeito das hélices? pode ser substituído por uma força auüônoma na extremi-
dade A do setor.

t;&.é.,

F4í
iì'
I
Ì ìi

t: !l,:,' ünl I
l ii' I
I
it I
I
ii I
. -:l{0) rbìÌ 80 N'm 0,4 m

Prcblemrr2167 Problemo 2/70


42 CopÍlulo 2
2171 Durante uma curva suave para a direita, uma pessoa exer- 2174 Atensão de 250 N é aplicada em um cabo que é envolvido
ce as forças mostradas sobre o volante. Observe que cada de forma segura ern torno da periferia do disco' Determine
força consiste em uma componente tangenciaÌ e em uma o sistema força-binário equivalente no ponto C. Comece en-
componente radial direcionada para dentro. Determine o contrando o sistema força-binário equivalente no ponto A.
momento exercido em relação à coÌuna do volante em O.
120 mm

8N 450
30' 200 mm

A
150
250 N
150
400 mm

300

8N D
mm

Problemo 2174
PÍoblemo 2/71
2175 O sistema consistindo na barra OÁ, duas polias idênticas
2172 tJmaforça F de módulo 50 N é exercida sobre a alavanca e uma fita fina está submetido às duas forças trativas de
do freio de mão de um automóvel, na posição r : 250 mm. 180 N, como mostrado na figura. Determine o sistema força-
Substitua a força por um sistema força-binário equivalente binário equivalente no ponto O.
no ponto O.
180 N
F'

15"

A\ r=25mrn
ÍÊ{çr 10'
100

o 100 mrn
*

Ptoblemo 2172
45
50 mm
2 t 7 3 O tir ante AB exerce um força trativa de 250 N sobre a jun-
ta de direção A, como mostrado. Substitua a força por um
sistema força-binário equivalente em O. Problemo 2/75

2 t 7 6 Os pontos A e B são os pontos médios dos lados do retângu-


r=250N lo. Substitua a força F dada atuando emA por um sistema
235 mm
força-binário em B.

F
I

L__Í I A

50 mm

h B

o ---x
b

Problemo 2/73 Problemo 2/7ó


Sistemos de ForÇos 43

em que M é o ponto
de t7 S A força F atua ao longo da Línha MA,
: '7 O dispositivo mostrado é uma peça de um mecanismo
2
médió do raio ao longúo eixo r' Determine o sistema força-
Iiberação do encosto de um banco de automóvel' A
peça é
binário equivalente no ponto O, se 0: 40"'
s,rb-eiidu a uma força de 4 N exercida emÁ e um momento
de 300 N '-- por uma mola de torção escondida'
"*"r.ido
Determine a interseção com o eixo y da linha de ação da
v
I

força única equivalente' I


F

p= 4N
v
I

L0 nrm --l
I
15'
V '/e L-- --x
o M

40 mm

x
300 N .mm
R R
2 2 Problemo 2/78
Problemo 2177

dada em dinâmica. Assim, a determinação das


resultantes
.S

.e
-6 Resultontes é básica tanto para estática quanto para dinâmica'
quando
Ì- -\s propriedades de uma força, de um
momento e de um O tipo mais comum de sistema de forças ocorre
plano, digamos o plano
: -:ário foram desenvolvidas nas quatro seções anteriores' u. forçà, atuam todas em um único
; para descrever a açâo resultante de ,f , "o-o ilustrado pelo sistema de três forças Ft' F' e F'
=:amos prontos
agora
a direção da força
-- gropo oo, ístema de forças' A maioria dos probÌemas em fig 2lIìa.Nós útemos o módulo e
"á polígono de mostrado na
- =.arrica lida com um sistema de forças, e, normalmente' ,"rotánt" R formando o forças
somadas em qual-
que forças são
. recessáïio red.uzir o sistema à sua forma mais simples' parte ó da flrgura, em as
: -a descrever sua ação. A resultante de um
sistema de ir", ,"qrrett'.ia. Assim, para qualquer sistema de forças
de forças que pode coplanares Podemos escrever
:-:ças é a combinação mais simples
as forças originais sem alterar o efeito exter-
'-:bstituir qual forças estão aplicadas'
-- ,ro "orpo rígidã sobreo
as
O nquittUrtá de um corpo é a condição na
qual a resul- R:Fr+Fz+Fe+ "':>F
:=nte ãe todas as forças atuando no corpo é nula' Esta Rr:2F, Rr:2'F, R : (tF +
(2te)
- oaiçao é estudada em
estática' Quando a resultante de .R,
g:tan-lO,:tan .Ú,
tO .
::.las as forças em unr corpo não é nula, a aceleração do
produto
,,rpo e obtiáa igualando-se a força resultante ao
pela áceleração do corpo' Esta condição é estu-
.e mus.a

F1
tr-
Íìa
v
I
F2 I

F1 F3
Fo-)' F2
R r.' F2

Ã," F, R
R1
)/e 1

F3
-F lr"
.R"
F3

(o) tb)

Figuro 2/ 1 3
44 Copítulo 2

F1

'/<

Mz=
M3 = Fsds

(a) (b)

ao->@d)

o
R=

(c) (d) Figuto 2l14

Em termos gráfrcos, a linha de ação correta de R pode As duas primeiras das Eqs. 2ll0reduzemum dado sistema
ser obtida preservando-se as linhas de ação corretas das de forças a um sistema força-binário em um ponto O arbi
forças e adicionando-as pela lei do paralelogramo. Isto é trariamente escolhido, mas conveniente. A última equação
visto na parte o da figura, para o caso de três forças, em especifica a distância d do ponto O à linha de ação de R e
que a soma R, de F, e F, é adicionada a F, para obter R. afirma que o momento da resultante de forças em relação
O princípio da transmissibilidade foi usado neste caso. a qualquer ponto O é igual à soma dos momentos das for-
ças originais do sistema em relação ao mesmo ponto. Esta
Método Algébrico equação estende o teorema de Varignon ao caso de siste-
mas de forças nã,o concorrentes; chamamos esta extensão
Podemos usar álgebra para obter a força resultante e de princípio dos momentos.
sua linha de ação como se segue: Para um sistema de forças concorrentes em que as li-
1. Escolha um ponto de referência conveniente e mova nhas de ação de todas as forças passam por um ponto O
todas as forças para este ponto. Este processo está ilus- comum, o somatório dos momentosZIVIo em relação a este
trado para um sistema de três forças nas Figs. 2/74a e ponto é zero. Assim, a linha de ação da resultante R : IF,
b, em que M r, M, e M, sáo os momentos resultantes da determinada pela primeira das Eqs. 2/10,passa pelo ponto
transferência das forças Fr, F, e F, de suas respectivas O.Para um sistema de forças paralelas, selecione um eixo
linhas de ação originais para linhas de ação passando coordenado na direção das forças. Se a força resultante R
por O. para um dado sistema de forças for zero, a resultante do
2. Some todas- as forças em O para obter a força resultan- sistema não precisa ser zero, porque a resultante pode ser
te R e some todos os momentos para obter o momento um binário. As três forças na Fig. 2/L5, por exemplo, têm
Mo. Temos, agora, o sistema força-binário único, como uma força resultante nula, mas têm um momento resul-
mostrado naFig.2lI4c. tante no sentido horário, M : Fzd.
3. Na Fig. 2/L4d, ache a linha de ação de R forçando R a
ter um momento Mo em relação a O. Observe que os sis-
temas de força das Figs. 2/I4a e2ll4d sã.o equivaÌentes
F1
e que I(Fd) na Fig. 2lL4a é igual a Rd naEíg.2lL4d. F1+Fr=-F,
Princípio dos Momenlos
Este processo está resumido na forma de equação por

R,: XF 1.
Mo: LII :z(Fd) (ztLO) d
Y F3

Rd,: MO
Figuro 2/15

Er.gìJ nt!ilt Er
Sistemos de Forços 45

:XEMPLO 2/9
v
Determine a resultante das quatro forças e do binário que atuam na placa mostrada.
2m I

60N 5 m
50N
Solução. O ponto O foi selecionado como um ponto de referência conveniente para
sistema força-binário que deve representar o sistema dado. -r
45"
140 N.m
2m
?, : IF,J R,: 40 * 80 cos 30' - 60 cos 45' : 66,9 N BON
2m
P., : >41 Rr: 50 * 80 sen 30" + 60 cos 45" : 132,4 N 40N
1m -x
2: trRjiEal R : rT.66gFiI1ip:.;J: 148,8 N Resp.

ËJ v
- : tan-r -: I
9 - tan-l 1324 = es.z" Resp. I
.E-,1 ti6,9
R = 148,3 N
o tto: r(Fd)l Mo: 140 - 50(5) * 60 cos 45.(4) - 60 sen 45"(Z)
(a)
: -237 N.m lMol =
0 = 63,2
237 N.m
o -x
- sistema força-binário consistindo em R Mo ê mosttado na Fig. a. e
Determinamos agora a iinha de ação finaÌ de R, tal que R sozinho represente o
.-itema original.
-& = 148,3 N
?.d: IMoll r48,3d:237 d:1,600m Resp.
(b) 63,2
1,600 m
ema .:-:sim, a resultante R pode ser apÌicada a qualquer ponto na linha de ação que faz A
ffbi- -l ângulo de 63,2" com o eixo r e é tangente no pontoÁ a urn círcuÌo com 1,600 m
:. raio e centro ern O, como mostrado na parte ó da figura. Aplicamos a equaçào
t
o -l T -Í
ìção B
:l = Mo em seu valor absoluto (ignorando qualquer sinal de Mp) e deixamos o
Re -=ntido físico da situação, como ilustrado na Fig. a, daÍ alocalização final de R. Se
tção ,Ir tivesse sido anti-horário, a linha de ação correta para R teria sido a tangente
for- :; ponto B. I32,4x - 66,9y =
lsta A resultante R pode também ser localizada determinando-se sua distância de in- (c)
-237 v
ste- ::rseção ó ao ponto C sobre o eixo r, Fig. c. Com -R, e Ë,. atuando por meio de C, apenas I

C I

ISão -Ì exerce um momento em relação a O, de modo que


---t
o
R&: b: ffi: R h
s li- lMol e t,7e2m
,oo
lste le modo alternativo, a interseção em y poderia ter sido obtida, observand<-r-se que o Sugestires Útcis
>F, :omento em reÌação a O seria devido apenas a.R".
)nto Uma abordagem mais formal na determinação da linha de ação final de R impìica Q Obst'r'r'anìí)s (lrÌo a cscoÌÌ-ra clo 1;onto o
:ixo iar a expressão vetorial coÌììo o ccntro tÌos ÌììoÌìÌcÌltos cÌirr-rintr
t1 ttlistl rrc r' rììoÌììL'rìtos clcv itÌo-" lts cl rrtrs
CR
)do rxR:Mo Íìrlc'as rlrrr' ÌjìssiÌÌìÌ por O. Sc ir convcrrciìo
clc sinuis Ìtolrilil ti,,'cssc siclo aclotlcla.
ser J1,, r'LrÌolil - 237 N ÌÌì. c{)ÌÌì o sinal cle
.êm
:rì que r = ri + yj é um vetor de posição unindo o ponto O a quaÌquer ponto sobre a
nlris inclicantìo unr senticlo quc coÌlcor-
--nha de ação de R. Substituindo as expressões vetoriais para r, R e Mo e fazendo o
sul-
::oduto vetorial, resulta em
cllt conr l
convencrìo rÌr'sirais. Qr,ralclr.rcl
coltt'crtclio cle sinais. c cÌrrlo. leva .l con-
(ri +yi; x (66,9i + t32,4j): -237k t'lrislìo clt' irÌìr ÌìloÌìleÌlto ,11,, no scnticlo
ìr ollilio.
(132,4r - 66,9y)k: -237k @ { )bselvt, cluo o cníirclue vc.toliaÌ g(,nÌ iìu,
tí)ÌÌìiÌti('liÌììr'ÌÌtt: n inlblnrirçiìo clos sinais.
,ìssim, a linha de ação desejada, Fig. c, é dada por r,Ìì(ÌLÌ:ìÌìIo o t'nÍoc1ite tst'ltÌlr' 1.cnt niltiot'
sr,lt iclo l isico. \-oct, clt'r't' rÌonrirtltr nntltos
()s ììì(1Ì ()(loS.
I32,4x-66,9y:-237
($ ì.rÌocando-sey : 0, obtemos x : -7,792m, o que concorda com nosso cálculo anterior
-' distância ó.
46 2

2182 Determine o sistema força-binário equivalente na


PROBTEMAS
O para cada um dos três casos de forças sendo
nas arestas de um hexágono regular de largura ó.
Probtemas Introdulórios tua esse sistema força-binário por uma única força, se
2179 Drtashastes um cabo estão fixados ao suporte em O. De-
e possível determinar a resultante desse modo.
terminar a magnitude F e direção 0 da terceira forç4, caso
duas das forças estejam como mostrado, de modo que a v
v
rèsultante das três forças esteja verticalmente para baixo,
com uma amplitude de 6 kN.
x x
F
5kN v
I

2,5 kN (ó)
I

I
(a) (c)

Ptoblemo 2/82

450 2/83 Em que atua a resultante das duas forças?


1C

o
680 N

500
Ptoblemo2lT9

2/80 Determine a resultante R das três forças atuando no olhal.


Ache também o módulo de R e o ângulo 0' que a resultante
faz com o eixo x.

20 kN
660 N Problemo 2/83
4|

I
2/84 Determine e localize a resultante R das duas forças e
momento atuando na viga em I'
I
30"
8kN

25 m
-->tc
45"

8kN 2m 2m 2m
5kN Problemq 2/
4kN
2/85 Substitua as duas forças atuando no tubo dobrado por
PÍoblemo 2/80 única força equivalente R. Determine a distânciay a
do pontoA à linha de ação de R.
2/8t Determine o sistema força-binário equivalente na origem
O para cada um dos três casos de forças sendo aplicadas
nas arestas de uma placa quadrada de lado ó. 120 N

80 mm

v 200 N
I

F
-x 160 mm
I

f-- o --l l'- d f--, -=l A


(a) (ó) (c) --tc

Problemo 2/81 Problemo 2/85

Ët Jí
Sislemos de Forços 47

rte na origen 2 8ó Sob condições não uniformes e escorregadias da estrada, 2/89 Substitua as três forças que atuarn na haste dobrada por
rdo aplicada as duas forças mostradas sáo exercidas sobre as duas um sistema força-binário equivalente no pontoÁ do supor-
ura ó. Substi rodas de tração traseiras da caminhonete, que tem um te. Em seguida, determine a interseção r da Ìinha de ação
a força, se fo diferencial traseiro que limita derrapagens. Determine da força resultante independente R.
). a interseção com o eixo y da resultante desse sistema
de forças.

v
I

v I
10 kN
x I
I

I "J-,2m
250 N
4,8 kN
---------- x
ïã0 mm 300

ïã0 mm E

3,2 kN
0,6
^./l
7 |=-o,o*--l
I

1675 mm 1125 mm
Problemq 2/89
Problemq 2/8ó

2l9O Um avião comercial com quatro turbinas a jato, cada uma


: 37 A viga de aço em balanço, com flanges e suportes rebita- produzindo um empuxo à frente de 90 kN, está em um voo
dos, é submetida ao binário das duas forças mostradas e de cruzeiro, estacionário, quando o motor número 3 falha
seus efeitos sobre a Ìigação emA devem ser determinados. repentinamente. Determine e localize a resultante dos ve-
Substitua as duas forças e o binário por um binário equi- tores de empuxo dos três motores remanescentes. Trate
valente M e uma resultante de força R em A. este problema como bidimensional.

2183

forças e do 2kN

0,5 m 4
+1,5m _T
700 90 kN
0,15 m 3 9m
A v
0,15 m
I t2m
I 500Nm 3
L__x 4
1,2.kN
12m
Problemo 2/87
90 kN
tmq 2184 2 9m
I 3E Determine M se a resultante das duas forças e do momento
_I
M passa pelo ponto O. 90 kN
o por uma 1
y apartir

PÍoblemq 2/90

600

Problemas Representativos
v 30"
2/91 As direções dos dois vetores de empuxo
l 320 N
de um avião experi-
mental podem ser variadas independentemente, dentro de
certos limites, desde a direção convencional à frente. Para
a conÍiguração de empuxo mostrada, determine o sistema
força-binário equivalente no ponto O. Substitua, então, este
160 400 N sistema força-binário por uma única força e especifique o
mm ponto sobre o eixo r pelo qual passa a linha de ação desta
resultante. Estes resultados são vitais para avaliar o de-
185 Problemo 2/88 sempenho do projeto.
48 Co lo2

v 500 N
I

10m N 500 N
c
400 N 500 N

250 N
3m
3m
-Í 250 N
A
G - - -3C

m m
Problemo 2/91
Problemo 2194

2192 Determine as interseções x e y da linha de ação da resul-


tante dos três carregamentos aplicados ao conjunto de 2195 Como parte de um teste de projeto, a roda dentada de um
engTenagens. eixo de comando é frxada e, em seguida, as duas forças
mostradas são aplicadas a um comprimento da correia
envolto em torno da roda dentada. Encontre a resultante
deste sistema de duas forças e determine onde sua linha
v
I
de ação intercepta ambos os eixos r ey.
2,4 kN
KN
v
I

I
200 mm 60 mm

-x

300 mm --*
20"
3,6 kN Problemo 2192
1
2/93 Determine a resultante R das três forças atuando na treli- 45"
ça simples. Especifique os pontos sobre os eixos r e y pelos 7z=500N
quais R deve passar.
7r=400N
300
Problemo 2/95
20 kN
25 kN
2196 Ao empurrar uma mesa na direção da porta de saída, três
estudantes exercem as forças mostradas na vista de topo.
Determine o sistema força-binário equivalente no ponto
v 5m Á. Determine, então, a equação da linha de ação da força
resultante.
o 3m 6rn 3m
--x
30 kN 1,5 m

100 N 60N
Problemo 2/93

2194 A,tueliça do tipo telhado assimétrico é usada quando é de- 0,75 m


sejável, para Íins de energia solar, um ângulo normal de
incidência da luz solar sobre a superfície virada para o suÌ
ABC. Os cinco carregamentos verticais representam o efei-
80N
to dos pesos da treliça e dos materiais da cobertura. Uma
carga de 400 N representa o efeito da pressão de vento.
Determine o sistema força-binário equivalente emA. Cal-
cule também a interseção r da linha de ação do sistema
resuÌtante tratado como uma ângulo de força R. Problemo 2/9ó
Sislemos de ForÇos 49

t 97 Sob condições não uniformes e escorregadias da estrada, pontoÁ está ajustado de modo a exercer uma força trativa
as quatro forças mostradas são exercidas sobre as quatro Fo de 50 N, determine as forças necessárias nos suportes
rodas do veículo com tração nas quatro rodas. Determine nos pontos B, C e D de modo que o sistema força-binário
a resultante desse sistema e as interseções ir e y de suas no ponto O seja zero. Por que um sistema força-momento
linhas de ação. Observe que os eixos diantèiro e traseiro nuÌoemOédesejável?
sào iguais (ou seja, en : COl.
N
FD
v FA FB 30' 30"
F I

i-.--r 3OON B C 300

760 mm o B

r = 0,35
760 mm wh wm wt

300 N A D
0,5 0,65
-+- 0,65 0,5

rntada de un 200 N Dimensões em metros


i duas força
;o da correir Problemo 2/99
1520 mm 1120 mm
a resultantr
de sua linh.: Problemo 2/97 2llOO O pedal da roda dentada de uma bicicleta é mostrado na
figura. O pé esquerdo do ciclista exerce uma força de 160 N,
:98 IJm carro de tração traseira está atolado na neve entre enquanto o uso da ponto do dedo do pé direito exerce uma
outros catros estacionados como mostrado. Em uma ten- força ascendente de quase 80 N. Determine o sistema
tativa de Ìivrar o carro, três estudantes exercem forças no força-binário no ponto O. Determine, também, a equação
carro nos pontos A, B e C, enquanto a ação do motorista da linha de ação do sistema resultante tratado como um
resulta em um empuxo de 200 N para a frente, atuando ângulo de força R. Trate o problema como bidimensional.
paralelo ao pÌano de rotação de cada roda traseira. Tratan-
do este problema como bidimensional, determine o sistema
força-binário equivalente no centro de massa G do carro
e localize a posiçãor do ponto sobre a linha de centro do
carro pelo qual passa a resultante. Despreze todas as for-
ças não mostradas.

v
I

200 N 300

ì
J
400
mm
x

160
mm
aída, três 350 N 160 ÌÌìm
l de topo.
no ponto Problemq 2/98 BON
da força 160 Íìm
2199 Um sistema de escapamento para uma caminhonete é
mostrado na frgura. Os pesos Wn, W^ e W, do tubo de en- 50

trada, abafador e escapamento são 10, 100 e 50 N, respec-


tivamente, e atuam nos pontos indicados. Se o suporte no Problemo 2/100

SEçAO B SISTEMAS DE FORçAS ponto O na Fig. 2/16 tem as conxponentes retanguldres F,,
ÏRIDIMENSIONAIS 4,,4, em que

F*: F cos 0, F : Jrj +V7 *Vz


217 Componentes Relongulores
Fr: F cos 0, F:.F"i+Fyj+F"k
Muitos problemas em mecânica requerem análise em
para estes problemas, é muitas vezes F": F cos 0" F : .t'(i cos 0Í + j cos 0" + k cos d,)
=ês dimensões e,
recessário projetar uma força em suas três componentes
autuamente perpendiculares. A força F atuando em um (2ttt)
50 Copílulo 2

z
I

F"

F" k F
_y
F
o
o

kl Fri
\"
/g -v
x
Figuro 2116
Figuto 2/t 8

Os vetores unitários i,j e k estão nas direções x,y ez,tes-


pectivamente. Usando os cossenos diretores de F, que são Assim os componentes escalares x,y e e de F são os coe-
I : cosO,, m : cosï, e n : cosï",em que 12 + m2 + n2 : L, ficientes escalares dos vetores unitários i,j e k, respecti-
podemos escreveï a força como vamente.
(b) Específícoção por dois ângulos que oríentam a Ii-
F: F(li + mj + nk) (21t2) nha de oção do força. Considere a geometria da Fig. 2/18.
Assumimos que os ângulos 0 e f são conhecidos. Primei-
Podemos interpretar o termo à direita da Eq. 2lL2 como ramente, projete F nos componentes horizontal e vertical.
o módulo da força F' vezes um vetor unitário no que carac-
teriza a direção de F, ou Frr: F cos Q
F : Fnr Qll2a) F': F sen Q
Fica claro, a partir das Eqs. 2lt2 e 2lL2a,que nr : lí + mi + Projete, então, o componente horizontal F'," nos compo-
nk, que mostra que os componentes escalares do vetor uni- nentes r e y.
tário no são os cossenos diretores da linha de ação de F.
Na resolução de problemas tridimensionais deve-se, Fr: Fry cos 0 : F cos @ cos 0
comumente, encontrar os componentes escalares x,y e z
de uma força. Na maioria dos casos, a direção de uma for- Fr:F*rsen0:FcosSsen0
ça é descrita (o) por dois pontos sobre a linha de ação da
força ou (ó) por dois ângulos que orientam a linha de ação. As quantidades F,, F, e F" são os componentes escalares
(a) Específicação por dois pontos na linho de ação do desejados de F.
força. Se as coordenadas dos pontos A e B da Fig. 2/17 sáo A escolha da orientação do sistema'de coordenadas é ar-
conhecidas, a força F pode ser escrita como bitrâria,tendo como consideração primária a conveniência.
No entanto, devemos usar um conjunto de eixos orientado

F:Fnn:PE:f
(x2 - x)i + (yz - yt)j + (2, - z)k de acordo com a regïa da mão direita para manter consis-
'AB (x2 - x) + (tz- * (zz- zt tência com a definição da regra da mão direita do produto
vetorial. Quando giramos do eixo x, para o eixo y poï um
ângulo de 90', a direção positiva para o eixo z em um sis-
tema orientado de acordo com a regra da mão direita é a
mesma que a de um parafuso girado no mesmo sentido.
z B (x2, y2, z2)
Isto é equivalente à regra da mão direita.
I

I
.y
(xv, y1, z)
(22- z)
F:'ro r"i r..rtel H seq I ç r

t.. Podemos expressar os componentes retangulares de


./l uma força F (ou qualquer outro vetor) com o auxílio da
, operação vetorial denominada produto escalar (consulte o
-v item 6 na Seção Cl7 doApêndice C). O produto escalar de
dois vetores P e Q, Fig.2/19a, é defrnido como o produto
(x2- x) de seus módulos vezes o cosseno do ângulo a entre eles. O
x produto escalar é escrito como
(vz-!t)
tiguro 2117 P.Q : PQ cos a
Sistemos de Forços 5t

Pí poÍque

-t(r.
i.i: j.j : k.k:1
j-> e

i.j: j.i: i.k: k.i: j.k: k.j: o


(a)
Os dois últimos conjuntos de equações são verdadeiros por-
que i, j e k têm comprimento unitário e são mutuamente
perpendiculares.
F

Í. f::;\-
'n -1
n (vetor unitário) Se o ângulo entre a força F e a direção especifrcada pelo
vetor unitário n é 0, então, a partir da defrnição de produto
=f
escalar, temos F . n : Fn cos 0 : F cos 0, em que lnl : n : L.
F,'

(ó)
Assim, o ângulo entre F e n é dado por

sao os coe Figuro 2/19 ,* f (2tr3)


r, respecti "o*-t
Em geral, o ângulo entre quaisquer dois vetores P e Q é

'ntom a Ii.
:,itmos interpretar este produto como a projeção orto-
t Fig. 2/18 : --J P cos a de P na direção de Q multiplicado por Q,
d:cos'. P.Q
pA (2lL3,a.)
rs. Primei - -lmo a projeção ortogonal Q cos o de Q na direção de
e verticaÌ ? - uÌtiplicado por P. Em ambos os casos, o produto esca-
. - jos dois vetores é uma quantidade escalar. Assim, por Se uma força F é perpendicular a uma linha cuja direção
- -=rplo, podemos expressar o componente escalar F,: F é especificada pelo vetor unitário n, então cos 0 : 0 e F .
-,- daforçaF na Fig. 2/16 como4 : F. i, em que i é o n : 0. Note que esta relação não signifrca que F ou n se-
.: : r unitário na direçâo r. jamzero,como seria o caso da multipÌicação escalar em que
:m termos mais gerais, se n é um vetor unitário em uma (AXB) : 0 requer que ouÁ ou B (ou ambos) sejam zero.
rs compo- :. -a direção, a projeção de F na direção n, Fig. 2lL9b,tem A relação do produto escalar se aplica tanto a vetores
- -,dulo F,: F . n. Se desejamos expressar a projeção na que não se interceptam como aos que se interceptam. As-
:.--.;ão n, como uma quantidade vetorial, multiplicamos sim, o produto escalar dos vetores P e Q, que não se inter-
-- - :omponente escaÌar, dado por F . n, pelo vetor unitário ceptam, na Fig. 2/20, é Q vezes a projeção de P' sobre Q,
: ::ra obter F,, : (F . n)n. Podemos escrever esta expres- oa P'Q cos c : PQ cos a porque P' e P são iguais quando
- ., ;omo F, : F . nn sem ambiguidade porque o termo nn tratados como vetores livres.
: .: é definido e, portanto, a expressão compÌeta não pode
lscalares -.: nterpretada erroneamente como F . (nn).
Se os cossenos diretores de n são a, B e y,.então pode-
P
:das é ar- : .: escrever n na forma de componentes vetoriais, como
sniência. . -.-quer outro vetor, como
rientado
r consis- n:ai+pj+yk
produto
por um -: que neste caso o seu módulo é unitário. Se os cossenos
um sis- :--:tores de F em relação aos eixos de referênciax-y-z são
'eita é a -: e n, então a projeção de F na direção n é
sentido.
F" : F.r : F(li + mj + nk).(ai + Bj + yk)
: F(la + mB + ny) tiguro 212O

ares de
<ílio da
rsulte o
alar de
rroduto
eles. O
52 CopÍtulo 2

;
ì EXEMPLO 2/IO t'= 100 N
I
Uma força F de módulo 100 N é aplicada na origem O dos eixos l-y -2, como mostra- 1
do. A linha de ação de F passa por um ponto A cujas coordenadas são 3 m, 4 m e 5 m. I
4m
Determine (o) os componentes escalares r,y e a de F, (ó) a projeção .F'. de F no plano
l x-y e (c) a projeção Fou de F ao longo da linha OB'
v B
SOIUçãO. Parte (a). Começamos escrevendo o vetor da força F como seu módulo tr'
2m
multiplicado por um vetor unitário noo.
&
3i+4j+5k
F : Fnea : r#: 1oo
I + +
o oÌÌt
c\
- m

: 100[0,424i + 0,566j + 0,707k]


:42,4i+56,6j+70,7kN
z

Os componentes escalares desejados são, portanto,


I
F
I

O F*:42,4N &: 50'0 t'l 4: 70,7 N Resp.


F"

Parte (b). O cosseno do ângulo Q, entre F e o plano r-y é .y


la2 ú2
cos 0--.:
Lt -: : 0.?07
Fy

J32+42+52 F y=70,7 N

de forma que Fr: F cos 9o: 100(0,707) : 70,7 N Resp. O


FT
Parte (e). O vetor unitário no, ao longo de OB é


oÊ 6i+6i+2k
r.ol:#: 0,688i + 0,688j + o,22ek
lfrãiã=
F
A projeção escalar de F sobre OB é

@ F6s : F.nss : (42,4i + 56,6j + 70,7k).(0,688i + 0,688i + 0,229k)


z
: (42,4)(0,688) + (56,6)(0,688) + (70,7)(0,229) I

: 94,4 N Resp.
I

I
' non
I

Se desejamos expressar a projeção como um vetor, escrevemos I Foa = 84'4 N


I

F6s : F'n66npg o
: 84,4(0,688i + 0,688j + 0,229k)
--*
: 58,1i + 58,1i + 19,35k N
Sugestões Úteis

Q Neste exemplo todos os componentes es-


calares são positivos. Esteja preparado
para o caso em qrÌe um cosseno diretor
e, portanto, o componente escalar, sejam
negativos.

@ O produto escalar encontra automati-


camente a projeção, ou o componente
escalar, de F ao longo da ìinha OB, como
mostrado.
Sistemos de Forços 53

PEOBLEMAS 211O4 Na verificação da adequação do suporte em terra de um


N poste instalado recentemente, uma pessoa exerce uma
>c b Ie ma s I nlrod utorios força de P : -160i + 40j + 60k no topo do poste, como
mostrado. Determine os ângulos que P faz com o eixo po-
I ' 0l Expresse uma força F de 900N vetorialmente em termos sitivo r e com o plano x-2.
dos vetores unitários i,j e k. Determine a projeção entre
F eo eixoy.
B

2m v
v, mm I

P I

rÌ B (60, 30,40) ..----t-.- I

| .>-
/l - -'l
I

o u-
_i -48, -25,20) I

F =900N --{ I

\ 'f, mm z

z,mm

Problemo 2/l0l

I ' 32 Expresse uma força F de 5 kN como um vetor em termos


j
dos vetores unitários i, e k. Determine as projeções en-
Problemo 2/104
tre F e o eixo r e a linha OÁ.
'0,7 N

2l lO5 O tensionador é apertado até que a força ttatíva no cabo


I
AB valha 2,4 kN. Determine a expressão vetorial para
a força trativa T, como uma força atuando no elemento
I
r'=5KN
I ,4D. Ache também o módulo da projeção de T ao longo
I
da linhaAC.
I

o 350

z
-v D
I

A
noB

Ptoblemo 2/102 A

: '33 A força trativa no cabo de sustentação em A vale 2 kN i

Expresse a tensão T em forma vetorial. I

I
5 m

z / I

ntes es- I

| 0.,5 / I

,parado ( 0,4 m c/ -- I

diretor B r-- \
', sejam tr- \ { .1 *
2kN 3m\
t2m v
;omati-
lnente A
Ì, como
Problemq 2/105
0,3 m

T,
r,2m 2l106 O comprimento não esticado da mola é b. Determinar a
força que a mola exerce sobre o ponto B da armação se
ó : 0,3 m. O móduÌo da força da mola é a constante da
mola á multiplicado peÌa deflexão (por alongamento ou
Problemo 2/103 encurtamento) da mola.
54 Copíïulo 2

I
I

I
I

b
B
t,5b

400 mm
M

k=400
b
o A
250 mm 400 mm

^/
A
Problemq 2/109
b

2t11O A força F tem um módulo de 2 kN e é direcionado de


x-- .-..-v para b. Calcule a projeção F- de F sobre a lin}l,.a CD
determine o ângulo g entre F e CD'
Problemo 2/10ó

B
2t1O7 O mastro rÍgido com barras cruzadas é suportado pelos
três cabos mostrados. Um tensionador em D é apertado
até induzir uma força trativa ? de 1,2 kN em CD' Expres-
se T como um vetor. Faz alguma diferença no resultado
0,2 m
que sistema de coordenadas é utilizado?

0,2 m D
z' 0,2 m 0,4 m
I

I Problemq 2/ll0
I
I C-'
I

B
v' 2/l t I O cabo BC suporta uma força trativa de 750 N
,I 1',5 m esta força trativa como uma força T atuando no ponto
G em termos dos vetores unitários I, e k. o cotovelo
forma um ângulo reto.
A
?= 1,2kN
\
o

Je'--
x- 1,6 m

-y 0,

-x
Problemo 2/107 z/ m

2tl}g Use o resultado dado para o Prob' 21t07 e determine o


módulo ?oo da projeção de T sobre a linha GF'
PÍoblêmo 2/l I I
P robl e m a s Re P resentativ os
2tl}g
- A força F tem um módulo de 500 N e atua ao longo da
2tr 2 A tensão no suporte do cabo BC e 3200 N Escrev a a
diagonal da linha ÁM , em quLe M é o ponto médio do lado
que este cabo exerce sobre a longarina OAB como um
veúcal OB do paralelepípedo' Expresse F em termos de ângulos 0,, que linha de
tor T Determine OS er e 0" â,
seu módulo muttipticadì pelo vetor unitário apropriado'
de T formam com os eixos positivos tc,y e z'
e determine seus componentes escalares x,y e z'
Sistemos de Forços 55

nente * da tensão do cabo alcança 3 kN, calcular a tensão


z necessária ? no cabo. Determinar o ângulo 0,, entre o cabo
I

I
e o plano vertical r-y.
I

I
1,2

D
m I

n I

T
c
0,3 m
4
0,6 m A x
--v z- 1

x' 75 m
2,Im 0,45 m
75m Problemq 2/l l5
21116 A porta de acesso é mantida na posição aberta a 30" por
cionado de uma correnteÁ-B. Se a força trativa na corrente é de 100
l linha CD Problemo 2/ll2 N, determine a projeção desta força de tração sobre o eixo
diagonal CD da porta.
2.1 I I3 Determineoângulo 0entreaforçade 200NealinhaOC.

| 900
liüm
B mm
D
80 mm

-v
: 240 mm
120 mm

N Problemq 2/l l3
no ponto
ovelo em Problemo 2/l ló
l/ I t a A placa retangular é suportada por dobradiças ao longo
de seu lado BC e pelo cabo AE. Se a força trativa no cabo
vale 300 N, determine a projeção sobre a linha BC da for-
2ll17 Os eixos e os suportes conectados são torcidos em senti-
dos opostos para manter uma força de tensão ? de 500
ça exercida pelo cabo sobre a placa. Note que E é o ponto N no fro que une Á e B. Expresse a tensáo, considerada
méüo da aresta horizontal superior do suporte estrutural.
com uma força atuando em A, vetorialmente, na forma
d.a0q.2/12 e determine a projeção de T sobre a linhaDC.

C v
I

E D c

100
'lc T= mm
300 N

t20

A z-' B \Í
T
Problemo 2/l l4
'a a força A
o um ve- l/ll5 Uma ponte rolante é usado para reposicionar o vagão
r de ação dentro de uma ofrcina de reparos para vagões. Se o vagão
Gomeça a mover-se ao longo dos trilhos, quando a compo- Problemo 2/l l7
5ó Copítulo 2

FzlI tB Uma força F é aplicada à superfície da esfera, como z


mostrado. Os ângulos 0e $localizam o pontoP e o pon-
B
to M é o ponto médio de ON. Expresse F vetorialmente,
usando as coordenadas r,y e e dadas. l0m --

z
C
I T
6m A
I
F 150
I

--.-\
P v -)
o
-x-
\

.J o
0
M Problemo 2/lI9
N
>2112O Determine os componentes x,,y e z daforya F que atua
no tetraedro, como mostrado. Os valores de a, b, c e F
x são conhecido s e M é. o ponto médio da aresta A-8.

Problemo 2/l ì8
z
I

>2t119 A linha de energia é amarrada ao braço do poste de


I

C
energia de Á ao ponto B no mesmo plano horizontal.
Devido ao cabo ceder no plano vertical, o cabo faz
urn ângulo de 15o com o pÌano horizontal, onde está
fixado em Á. Se a tensão no cabo Á é 800 N, escreve
T vetorialmente e determine suas projeções sobre o
plato x-2. B
F
o
a M

Á\
x Problemo 2/120

2/S Momento e Binório Fd, em que d é a distância perpendicular de O à linha de


F. Este momento também é denominado como o momento
Em análises bidimensionais, frequentemente, é conve- de F em relação ao ponto O.
niente determinar a intensidade de um momento por meio O vetor M6 é normal ao plano e está direcionado ao longo
da multipÌicação por um escalar, usando a regra do braço de do eixo que passa por O. Podemos descrever tanto o módulo
alavanca. Em três dimensões, no entanto, a determinação da quanto a direção de Mo pelo produto vetorial introduzido
distância perpendicular entre um ponto ou linha e a linha na Seção 2/4 (consulte o item 7 na Seção C/7 do Apêndice
de ação da força pode ser um cálculo tedioso. Um enfoque C). O vetor r vai de O aqualquer ponto na linha de ação
vetorial com o produto vetorial se totna, portanto, vantajoso' de F. Como descrito na Seção 214, o ptodato vetorial de r
e F é escrito como r x F e tem módulo (r sen a)F, que é
igual a Fd, o módulo de M6.
A direção e sentido corretos do momento são estabele-
Considere uma força F, com uma dada linha de ação, cidos pela regra da mão direita, descrita anteriormente
atuando em um corpo, Fig. 2/21a, e qualquer ponto O fo- nas Seções 2/4 e 2/5. Assim, com r e F tratados como ve-
ra desta linha. O ponto O e a linha de F estabelecem um tores livres originados em O, Fig. 2l2lb, o polegar aponta
plano A. O momento Mo de F em relação a um eixo que na direção de Mo se os dedos da mão direita se curvam na
passa por O e é perpendicular ao plano tem módulo Mo: direção da rotação de r para F percorrendo um ângulo a.
Sistemos de Forços 57

\ +
\ F

R ò
['Mo

z
Fz
- -''uí
2t
t-
I

M"
(D I
Fy I

I
)
rz aì v
/l
F,
4
My

o r
-) -f-"
F
Mx
(a)

Figuro 2122
o 21119
Mo
Os valores escalares dos momentos destas forças em rela-
F que atua
ção aos eixos positivos tc,y e z qve passam por O podem
L

lea,b,ceF
staAB. ser obtidos pela regra do braço de alavanca e são
r
AO Mr: rrF"- r"Fy Mr:r"F*- rrF" M" : r*Fy - ,, F*

que concordam com os respectivos termos na expansão do


(ó) determinante para o produto vetorial r x F.
Figuro 2l2l Momenlo em Relsçoo o um Eixo Arbitrório
Podemos agora obter uma expressão para o momento
Fortanto, podemos escrever o momento de F em relação M^de F em relação a qualquer eixo À que passa por O,
.:o eixo que passa por O como como mostrado na Fig.2123. Se n é um vetor unitário na
direção À, então podemos usar a expressão do produto
Mo:rxF (21L4) escalar para o componente de um vetor como descrito
na Seção 2/7,para obter Mo ' n, o componente de Mo na
direção de À. Este escalar é o módulo do momento M^ de
A ordem r x F dos vetores deve ser mantida porque F x F em relação a À.
r produziria um vetor com sentido oposto ao de Mo; isto
t 2ll2O Para obter a expressão vetorial para o momento M^ de
e-Fxr--Mo. F em relação a À, multiplique o módulo pelo vetor unitário
:, olisndo o Produto Vetoriql direcionaÌ n para obter

A expressão do produto vetorial para Mo pode ser es-


Iì4:("xF'n)n (2116)
crita na forma de um determinante

I J k em que r x F substitui Mo.A expressão r x F' n é co-


Mo rtc fy rz (Zlt1) nhecida como o produto escalar triplo (consulte o item 8
9 à linha dt
)o moment( Fx Fy F"
L
Ladoaolongt Consulte o item 7 na Seção C/7 do Apêndice C se você I

I
nto o móduk einda não está familiaúzado com a representação em um Mo
introduzidt determinante do produto vetorial.) Note a simetria e a l" F
do Apêndict ordem dos termos, e note que deve ser usado um sistema MÂ
inha de açfu 4s coordenadas com orientação de acordo com aregra da
vetorial de r 46p direitu.A expansão do determinante dá r
,n d)F, que (

!/ls: (rrF" - r"F)i r (r"F, - r*F")i -l (r*F, - rrF*)k


;ão estabele
rteriormentr Para ganhar mais confiança com o produto vetorial,
clos como ve examine os três componentes do momento de uma força
em relação a um ponto, como obtido da Fig' 2122.Estafi-
'\
legar apontr
re curvam nÍ gura mostra os três componentes de uma força F atuando
rm ângulo o em um ponto A localizado em relação a O por um vetor r. tiguto 2123
58 CopÍïulo 2

na Seção Cl7 do Apêndice C). Não é necessário escrever M d


(r x F) . n porque um produto vetorial não pode ser for- ì
mado por um vetor e um escalar. Assim, a associação r X
(F ' n) não teria sentido. F
O produto escalar triplo pode ser representado pelo
determinante
//t
A
rx fy rz
ln4l : M^: F* Fr F" (2117)
aB v

em que a, B, y são os cossenos diretores do vetor unitário n.


Figwa 2125
Teoremo de VoriEnon em Três Dimensoes
Na Seção 2/4 ínLroduzimos o teorema de Varignon em : :
M ta x F + rB x (-F) (ra - ru) x F
duas dimensões. O teorema é facilmente estendido para
três dimensões. A Fig. 2/24 mosfta um sistema de forças No entanto, tt - ta: r, de forma que toda referência
concorrentes Fr, Fr, Fr, ... I somatório dos momentos des- centro de momento O desaparece e o momento do
tas forças em relação a O é se torna
rxFr*r x FrtrxFr+ "' :rx (F1 +F2+FB+ "') M:rxF (2lLS)
:rxIF
Assim, o momento de um binário é o mesmo em relaçõ'o a

em que usamos a propriedade distributiva para produtos todos os pontos. O módulo de M é M : Fd, em que d é
vetoriais. Usando o símbolo Mo para representar a soma distância perpendicular entre as linhas de ação das
dos momentos no lado esquerdo da equação anterior, temos forças, conforme descrito na Seção 2/5'
O momento de um binário é um uetor liure, enquan
Mo:I(rxF):rxR (21L8\ o momento de uma força em relação a um ponto (que
também o momento em relação a um eixo definido q
pass a pelo ponto e um uetor móuel cuJ a direção está
Esta equação mostra que a soma dos momentos de um sis- longo do erxo que passa pelo ponto Como no caso de
tema de forças concorrentes em relação a um dado ponto é dimensões, um binário tende a produzir uma rotação
igual ao momento de sua soma em relação ao mesmo ponto, do corpo em torno de um eixo normal ao plano das
Como mencionado na Seçáo2l4,este princípio tem muitas que formam o binário.
aplicações em mecânica.
Os vetores de um binário obedecem todas as
que governam quantidades vetoriais. Assim, na Fig
Binórios em Três Dimensões o vetor do binário M' devido a F, e -Fr pode ser
O conceito do binário foi introduzido na Seção 2/5 e é como mostrado, ao vetor do binário Mr, devido a F, e
facilmente estendido a três dimensões. A Fig.2125 mostra para produzir o momento M que, por'sua vez, pode
duas forças iguais e em sentidos opostos, F e -F, atuando produzidoporFe -F.
em um corpo. O vetor r vai de qualquer ponto B na linha Na Seção 2/5 aprendemos como substituir uma
de ação de -F paraqualquer pontoÁ na linha de ação de por seu sistema força-binário equivalente. Você
F. Os pontoóÁ e B são localizados pelos vetores de posição deve ser capaz de fazer esta substituição em três
rAelrBa partir de qualquer ponto O' O momento combina- sões. O procedimento está representado naFig' 2/27,
do das duas forças em relação a O é que a força F, atuando em um corpo rígido no ponto /,

M
,lMt
F3 d)
F2 F1

F1

Figuro 2124 tiguro 2126


SisÌemos de ForÇos 59

=-:bstituída por uma força igual no ponto B e pelo momento


l{ : r x F. Somando as forças iguais e opostas F e -F em
3. obtemos binário composto por -F e pela força original
o
F. ^{ssim, vemos que o vetor do binário é simplesmente o
-omento da força original em relação ao ponto para o qual
: tbrça está sendo deslocada. Enfatizamos que r é um ve-
vai de B para qualquer ponto na linha de ação da
:.:,r que
::rça original que passa porÁ.

M=rxF
u/ F

i
'ência ao
u# _F
F */-,-

A tridimensionalidade do sistema de cabo-ponte Leonard P. Zakim


r binário Bunker Hill é evidente nesta vista.
tiguro 2127 O Morcio Silvo I Dreomstime.com

@l19\

'elaçã,o a
uedé.a
las duas

nquanto :(EMPLO 2/l I


z
o (que é
Determine o momento da força F em relação ao ponto O (a) por inspeção e (ó) peÌa I

rido que
;6á'nição formal do produto vetorial, Mo: r x F.
I

b
está ao
de duas
pão pura fulução. (a) Como F é paralela ao eixo y, F não causa momento em relaçâo a esse
Ls forças :o- Deve ficar claro que o braço de alavanca entre o eixo r e a linha de ação de F é c
| "*
. tue o momento de F em reÌação ao eixo r é negativo. De modo semelhante, o braço c
i regTas ir: alavanca entre o eixo z e a linha de ação de F é o e o momento de F em relação ao
'ig.2/26, no z é positivo. Assim temos
somado,
'rê -Fz, Mo: -r^Fi + aFk: F(-ci + ok) Resp. x
rode ser
Formalmente, 2
ra força I

;ambém Mo : rxF- (ai + ck) x Fj -- aFk - cFi I

b
dimen- : F(-ci + dk) Resp.
i/27, em
nto A, é

- -gestão Útil c
--.-v
$ -\lertarnos, novamente, que r vai descLe o centlo cle nurntento all ri linha dc ação
.i.' F. Outlo vetor cÌe posição possíveÌ, ÌÌìiìs ÌneÌìos convclticr-ttc, é r - ai t ôj I ck.
x
Sistemos de ót

blução (b). A força de módulo ? é projetada nos componentes T" e T, no plano r-y
?, é paraÌelo ao eixoe, eÌe não pode exercer momento em relação a este eixo. O mo- v
M" ê,portanto, devido somente aT, e é M": Trd, em que d é a distância perpen- I

152 +L22 +92 :


de ?," a O. O cosseno do ângulo entre T e Tn é 152 +122
A
e-{-16 e, portanto,

4y : 10(0,906) : 9,06 kN r NIz


Mo
€' :r-aço de alavanca d é igual a multiplicado pelo seno do ângulo entre ?", e OA, on
o
d:t'ffi: 12
e'37m \ -r
z
)<
.B
*r.anto, o momento de T em relação ao eixo z tem o módulo

M": 9,06(9,37) : 84,9 kN.m Resp.


v
-l
c s*á no sentido horário quanto visualizado no plano r-y. Tz A Tx

buçào (c). O componente ?,, pode ser ainda projetado em seus componentes ( ì
I : l. Está claro que { não exerce momento em relação ao eixo z já q:ue passa peÌo \
c- de folma que o momento solicitado se deve somente a 7,. O cosseno diretor de
farelaçãoaoeixo xê72f 92 + 122 + t52 : 0,566 de forma que 10 (0,566) : I
Txy 15 m
i-iã L\. Assim, ",: I

o)_
M" : 5,66(L5) - kN.m
84,9 Resp.
L. -Í
z
12m.-.-
/9m
B

lrlMPLO 2ll4
30N
Determine o módulo e a direção do binário M que substituirá os dois binários dados 30N
60"
* rsda produzirá o mesmo efeito externo sobre o bloco. Especifique as duas forças F |

: -P aplicadas nas duas faces do bloco, paralelas ao planoy-2, que podem substituir I 60"
E ìuâtro forças dadas. As forças de 30 N atuam paralelas ao planoy-2. x l-00
çO
**.!

Soucôo. O binário devido às forças de 30 N tem módrlo Mr: 30(0,06) : 1,80 N ' m. 25N
50 mm
! Ëreção de M, é normal ao plano definido pelas duas forças e o sentido, mostrado na
ngsa é estabelecido pela regra da mão direita. O binário, devido às forças de 25 N,
a. módulo Mr: 25(0,10) : 2,50 N ' m, com a direção e o sentido mostrados na frgura. 25N
.} 'lois vetores dos binários se combinam para dar os componentes
I

z
M,: I,80 sen 60" : 1,559 N.m
M.: -2,50 + 1,80 cos 60' : -1,600 N'm Mz=2,5N'm

M: /1F59P+ (-1$oo),-: 2,28 N'm Resp.
M
v
ì' x
:!E g : tan-1 1,6001éé9
: ta.- 7 0,974 : 44,3' Resp.
0r,
I

I
L-l-t
___l_y
-\ forças F e -F estão em um plano normal ao momento M e seus braços de ala- I

zetor cÌes- ra€a- como visto na frgura à direita, valem 100mm. Portanto, cada força tem módulo I

ìESÌÌìO TE- I
Mr = 1'8 N'm
)Á é mais z I

Y=Fdl F:'z#:22,8 N Resp. z

as opera- . rdireção 0: 44,3' Sugestão Útit


ts vetores
'ern clara (! Lembre-se de que os vetores cÌos binários
são uetores Liures e, poltanto, não tôrn
linÌras cle açào trnicas.
,bÌema e
62 Copítulo 2

EXEMPLO 2/I5 z
uma força de 400 N aplicada emA na manivela da alavanca de controle que está
é I

Ão determinar o efeito da força sobre o eixo, em uma seção 400 N


I

conectada aã eixo rígido OB.


l--
transversal como aquela em o, podemos substituir a força por uma força equivalente 200 mm
em O e poÌ um momento. Descreva este momento como um vetor M' Ì- mm
75

SOIUçãO. O momento pode ser expresso em notação vetorial como M


: r X F, em
--v
quer: ú:0,2i + 0,125keF: -400iN.Assim,
T
M: (0,2j + 0,125k) x (-400i): -50i + 80kN'm B

De modo alternativo, vemos que mover a força de 400 N por uma distância d
:
,t0,Lr5' + o,r' : 0,236 m para uma posição paralela que
passa por O, requer a adi- --l (400 N)
ção de um momento M cujo módulo é M í
400 N
M : Fd : 400(0,236) : 94,3 N'm ResP' a
e
j- '2
-J_ I

o vetor do momento é perpendicular ao plano para o qual a força foi deslocada e seu sen- 0
por t25 mm
tido é o do momento da força dada em relaçáo a o. A direção de M no planoy-z é dada
2oomÀ\--L '\y
0: tan-l ffi: gZ,O. Resp.
JC

2t122 A massa do computador é de 36 kg com o centro de


PROBTEMAS sa no ponto G. Determine o momento Me do peso
pondente em relação ao ponto O sobre a mesa.
Problemas lntrodulórios o módulo de Me.
2ll2l As três forças atuam perpendicular a placa retangular
como mostrado' Determine os momentos Mr de Fr, M, de
F, e M, de Fr, todos relacionados ao ponto O' z
I

z
I

225nm
F2

tc ÌÌÌm

F3

Problemq 2/l2I Problemq 2/122


Sistemos de Forços ó3

Determine o momento da força F em relação ao ponto O, 2 I 126 O tensionador é apertado até que a força trativa no cabo
I,znzs AB seja de 1,2 kN. CaÌcule a magnitude do módulo em
em relação ao pontoA e em relação à linha OB.
I
relação ao ponto O da força atuando no ponto A.
400N
v r
z
I
z
I

V^ a
b
)
1,6 m

-l "* A

c
,À---
--v

B 2m
(400 N)
r, Problemo 2/I23
í
o
21124 Avíga H, de foi projetada como uma coluna para su-
aço, l-
v
portar as duas forças verticais, como mostrado. Substitua
essas forças por uma força equivalente simples ao longo x
Ììm 1,5 m
da linha de centro verticaÌ da coluna e um binário M. m
B Problemo 2/12ó
-v z
400 kN I
2 | 1 27 As duas forças que atuam nos cabos das chaves para tubos
formam um binário M. Expresse o binário como um vetor.
200 mqy
600 kN
-\íoo,',-
\ 150 N
250 mm

250 mm
100 mm 150 mm v

ì.,
r de mas-
io corres- Problemo 2/124
Encontre
l. / ì 25 Uma cantoneira é soldada na extremidade da viga I pa-
ra suportar uma força de 35 kN, aplicada paralelamente x
ao eixo da viga, e uma força de 20 kN, aplicada na extre-
midade da viga. Ao analisar a capacidade da viga para
suportar os carregamentos aplicados na fase de projeto,
é conveniente substituir as forças por uma força equiva- 150 N
lente em O e um binário M correspondente. Determine
as componentes Í, y e z de M. Ptoblemo 21127

25 mm 21128 O corpo é composto de uma barra curva que tem uma mas-
'ì sa p poÌ unidade de comprimento. Determine o momento
-^, do peso do corpo em reÌação ao ponto O.
lmm v

z
I

b
,/ a

T
200 mm
Ì
h
150 mm
_d L\
o
--t- rm
x I --Y problemq 2/128
20 kN Problemq 2/.l25
64 Copílulo 2
21129 Ao se abrir uma porta que está equipada com um meca- 21132 Um helicóptero é demonstrado aqui e são dadas certas
nismo de retorno, uma pessoa exerce uma força P de mó- coordenadas tridimensionais. Durante um teste no solo,
dulo 32 \ como mostrado. A força P e a normal n à face uma força aerodinâmica de 400 N é aplicada ao rotor da
da porta estão em um plano vertical. Calcule o momento cauda em P, como mostrado. Determine o momento desta
de P em relação ao eixo z. força em relação ao ponto O na fuselagem.

z
I

I
I

0,8 m

-y
v
T

t,2m
Problemq 2/129

2ll3O Uma força de 225 N é aplicada no controle do pedal, como


. mostrado. A força encontra-se em um plano paralelo ao Problemq 2/132
planox-z e é perpendicular aBC. Determine os momentos
das forças em relação ao ponto O e ao eixo OA.
Problemas Pepresentativos
z 21133 Uma força de 300 N é aplicada na manivela do guincho,
I

I como mostrado. A força encontra-se em um plano que é


I
paralelo ao planoy-z e é perpendicular a linhaÁB da ma-
f- nivela. Determine os momentos destas forças em relação
175 mm ao ponto O e em relação ao eixo r.

v -'l
150 mm 40mm
I
75 mm
75 mm

200 mm 300 N
225 N 600

Problemq 2/130 \t
350 mm
2/l3l A barra dobrada tem uma massa p por unidade de com-
primento. Determine o momento do peso de barra em
relação ao ponto O.

Problemq 2/133

21134 O tubo em ânguÌo rcto OAB do Prob. 2llll éj novamente


/o |-r mostrado aqui. Substitua a força trativa de 750 N que
tc
a o cabo exerce no ponto B por um sistema força-binário
Problemo 2/l3l no ponto O.
Sistemos de ForÇos ó5

ldas certas 21137 Achave especial mostrada na frgura é projetada para ter
ste no solo, acesso ao parafuso de seg"urança de alguns distribuidores
ao rotor da de automóvel. Para a configuração mostrada, em que a
rento desta chave está em um plano vertical e uma força horizontal
de 200 N é aplicada emA, perpendicular ao cabo, calcule
o momento Mo aplicado ao parafuso em O. Para que valor
da distância d o componente z de Mo será zero?
c 1,6 m
0,7 m

L 3C

d 125 mm
z
30' m 20
200N

Problemo 2/134

2/135 Dois retrofoguetes de 4 N do satélite estacionário são


acionados simultaneamente, como mostrado. Calcule o
momento associado com este binário e diga em relação a 200 mm
que eixos começarão a ocorrer rotações.

o
I

4
----v
4N x 70 ÌÌìm

625 mm Problemo 2/137


.-l- 500
Lr'--
Vsoo- mlnr-Ìr 2/,138 Uma força horizontal de 50 N é aplicada à alavanca da
mm
i'' ---v válvula industriaÌ, como mostrado. A força é perpendicu-
625 mm larao pÌano vertical contendo a linha OA da alavanca.
guincho, fi
no que é Determine o momento dessa força em relação ao ponto O.
x 4N
B da ma-
t relação
z
Problemo 2/135 l--125 mm
A
2 / I 3ó Um ônibus espacial está sujeito a impulsos de cinco dos mo-
tores de seu sistema de controle de reações. Quatro dos im-
lzo --
pulsos estão mostrados na figura; o quinto é um impulso de 400
Ììm .---v 50N
850 N para cima, na traseira à direita, simétrico ao impulso
75 mm
de 850 N mostrado na traseira à esquerda. Calcule o mo-
x
mento destas forças em relação ao ponto G e mostre que as
\ forças têm o mesmo momento em relação a todos os pontos.
300 N

3,2 m
3,2m
Problemo 2/138

2 I 1 39 Se omódulo do momento de F em relação à linha CD v ale


700 N
50 N ' m, determine o módulo de F.

N 2
1700 850 N
B
1700 N
12
l
F
0,2m
z
x 18 m
mente
N que 0,2 m
inário A
Problemo 2/13ó 0,2 0,4 m PÍoblemq 2/139
66 CopÍtulo 2

2/,740 Substitua as duas forças que atuam no cubo de 3 m por 21143 Uma força vertical de 5 N é aplicada à manete do meca-
uma única força equivalente F emA e um binário M. nismo de abertura de janelas quando a manivelaBC está
na horizontal. Determine o momento da força em relação
30 kN ao ponto Á e em relação à linha /-8.

Z6

5N
3m
xc
z
/.y
/- I

3m
Problemq 2/14{l

21141 Utilizando os princípios de equilíbrio desenvolvidos no l x


Capítulo 3, pode-se determinar que a força trativa no cabo
AB vale 143,4 N. Determine o momento dessa força trati-
va atuando no ponto A, em relação ao eixo *. Compare seu Problemq 2/143
resultado com o momento do peso 14/ da placa uniforme
de 15 kg em relação ao eixo r. Qual é o momento da força 21 144 A fresa para frns especiais é submetida à força de 1200 N
trativa atuando emA em relação à Ìinha OB? ' e um binário de 240 N ' m, como mostrado. Determine o
momento deste sistema em relação ao ponto O.

,4
m
v
I

0,4m 20"
.---v x
mm -->-
mm

x 7m
0,45
240 N.m
w Problemq 2/l4l 1200 N
)
21 142 O poste rígido com barras cruzadas do Prob. 21107 é mos- {60'
trado novamente aqui. Determine a expressão vetorial
para o moÍnento da força trativa de 1,2 kN (o) em relação Problemq 2/144
ao ponto O e (b) em relação ao eixo z do poste. Encontre
cada momento de duas maneiras diferentes.
21145 Uma força de 800 N é aplicada ao pontoA do suporte. De:
termine os momentos destas forças em relação ao ponto
z' B, em relação ao ponto C e em relação à linha BC.
I
z I
I

I
I C-- mm
B
'y' I

I
1,5 m
x G
T
/ J- .--.r
A
?=1,2kN
800 N
\
>t

uì- 375 mm
x
Íìm
'y Ptob,lems2ll42 Problemo 2/145
Sislemos de Forços 67

do meca- 1I 146 Para o instante mostrado, quando as maniveÌas de um


aBC está motor de dois cilindros pâssam através do pÌano hori- I

m relação zontal y-2, a haste A, que está ligada a elas, sofre uma I

compressão de 1,8 kN, e a haste B sofre uma compressâo


de 0,8 kN. Determine o momento (torque) exercido peÌas
duas hastes sobre o eixo da manivela z.Para propósitos
de projeto é necessário também ter a expressão do vetor
para os momentos das duas forças em relação a um dos
N rolamentos de esfera em O. h

D
_t
I

\
o
l e

v
-i.-
z.h
x 2
I
x Ptoblemo 21147
I
?
I
21148 Umatarraxa de abrir roscas é aparafusada à extremidade
I

230 de um tubo fixo, que está dobrado segundo um ângulo de


I

I
20'. Substitua as duas forças por uma força equivalente
I
em O e um binário M. Encontrar M e calcule o módulo
le 1200 N B M', de um momento que tende a aparafusar o tubo no blo-
;ermine o
o)_
co fixo em reÌação ao seu eixo inclinado passando por O.

r -..--130 v mm
150
I
200
130 mm
20"
Dimensões em milímetros I

Problemo 2/14ó
150 N 200
z

: 'ì 47 A forya F atua ao longo de um eÌemento de cone circu- 250 mm


lar, corno mostrado. Determine um sistema força-binário \Í
equivalente no ponto O.
250 mm

Problemo 2/148

219 Resultontes mento Mr : rr x F,, em que 11 é um vetor de O até qual-


orte. De- quer ponto na linha de ação de Fr. Quando todas as forças
Na Seção 2/6 defrnimos a resultante como a combina- são deslocadas para O desta maneira, temos um sistema
ao ponto
C.
:ào mais simples de forças, que pode substituir um dado de forças concoïrentes em O e um sistema de vetores de
istema de forças, sem alterar o efeito externo sobre o momento, conforme representado na parte ó da frgura. As
---rrpo rígido no qual as forças atuam. Encontramos o mó- forças concorrentes podem então ser somadas vetorialmen-
:uÌo e direção da força resultante para o sistema vetor de te para produzir uma força resultante R e os momentos
:ìrrças bidimensional por meio de um somatório vetorial podem também ser somados para produzir um momento
1e forças, E,q.2/9, e localizamos a linha de ação da força
resultante M, Fig. 2/28c. O sistema geral de forças é en-
-sultante pela aplicação do princípio dos momentos, Eq. tão reduzido a
2i10. Esses mesmos princípios podem ser estendidos para
dimensões.
=ês
Na seção anterior mostramos que uma força pode ser
novida para uma posição paralela pela adição de um bi- (2t20)
aá.rio correspondente. Portanto, para o sistema de forças
F,, Fr, F, ... atuando em um corpo rígido na Fig. 2/28a,
podemos mover uma força de cada vez para o ponto arbi- Os vetores de momento são mostrados passando pelo ponto
tário O, desde que também introduzamos um momento O, mas como eles são vetores livres, podem ser represen-
para cada força transferida. Assim, por exemplo, podemos tados em quaisquer posições paralelas. Os módulos das
/ 145 slover a força F, para O, desde que introduzamos o mo- resultantes e seus componentes são
F
ó8 CoPítulo 2
de R, no entanto, são os mesmos
ind'ependentemente do
ponto selecionado'
'- n* g"tut, qualquer sistema de forças pode ser substituí-
resultante M'
d";;;s". rãtõ" resultante R e seu momentoo centro de massa
Ëniáì"a*u, normtlm"nte escolhemos
no movimento linear
ã-" p""t" de referência' A mudança e a mudança no
áí."tõã ã á",erminada pela força resultante
momento
*oulãã"t" angular doìo'po é determinada pelo
àtpo estâ em completo equíIíbrio
,e.rrltante. Eniestática, o
zeto e o torque resultante M
;;;d" ; f"tça resultantaeF-Z resultantes é
;Jnúã e zero.Assim, determinação d-as dinâmica'
fundamental tanto em estática como em
para vários siste-
Examinaremos agora as resultantes
mas de forças esPeciais'
são concorrentes
Forços Concorrentes' Quandoforças
ponto' apenas a primeira das Eqs' 2/20 precisa ser
em um
em reÌaçáo ao
utilizada porque não existem momentos
ponto de concorrência'
d'e forças paralelas'
Forças Porolelos. Para um sistema
neÌntodasnomesmoplano,omódulo-daforçaparalela
soma algébrica
resultante R é simplesmente o valor da
exeÍcem um sistema tridimensio- ljnha de açâo é obtida
Os cabos de uma Ponte susPensa
toÍÍe da Ponte'
;;J;ã" dadas. A posição de 1u.a que r x R : Mo'
nal de Íorças concentradas nessa p"io prirr.ipio dos mómentos exigindo-se
do ponto de
@ josemoroes/iSÌockPhoto Aqui, r é um vetor posicional q"u t" estende
R' e Mo
."i"rãn.iu força-binário O à tinha de ação frnal de relação
individuais em
é a soma dos momentos das forças
;ãï;j.; Exemplo 2ll7 pata uma análise de sistemas
R*: LF, R, : *, R.: zF" de forças ParaleÌas.
a este sis-
D-
IL- + + Forças Coplonares' A Seção 216 foi dedicada
tema de forças.
M,: I(r x F), My: >(r x F)y M,: I(r x F), resuÌtan-
Torsor Resultorlte' Quando o vetor de torque
M: JWrW+M" tu ú-ã faralelo à força resuÌtante R' como mostrado na
um
(2121) iig.iìzg,a resultante é chamada torsor' Por defrnição'
força apontam
toiso, é positivo se os vetores de torque e
apontam em sentidos
ponto de concorrência das to -u.r"o sentido e negativo se eles
O ponto O selecionado como o positivo é en-
opostos. Um exemplo ão-t- de um torsor
é arbitrário e o módulo e direçao de
M dependem para aparafusar
forfui no uso de uma chave de fenda
;;'ú;" o selecionado' o móduÌo e a direção "ãrrtruao
"specífico

M3

.t
M2
F1
F1 M1
2 {"
l,-/ R
F2
\
o' o'

F3
(ô) (c) Figuro 2/28
(a)

R R
M M

â
Torsor Positivo Torsor negativo Figura 2129
Sislemos de Forços 69

nente do um parafuso com rosca direita. Qualquer sistema geral de uma linha de ação nova e única, e o torque paralelo Mr,
Je forças pode ser representado por um torsor aplicado ao que é um vetor livre, como mostrado na parte d da figura.
rubstituí- -ongo de uma linha de ação única. Esta redução é ilustrada Assim, as resultantes do sistema geral de forças original
ltante M.
=a
Fig. 2/30,na qual a parte o da figura representa, para foram transformadas em um torsor (positivo neste exem-
le massa :,sistema geral de forças, a força resultante R atuando em plo) com seu eixo único definido pela nova posição de R.
Lto linear
=lgom
ponto O e o torque resultante correspondente M. Vemos, a partir da Fig. 2130, que o eixo da resultante
dança no Por conveniência, apesar de M ser um vetor livre, ele foi do torsor está em um plano que passa por O e é normal ao
nomento como atuando em O. plano definido por R e M. O torsor é a forma mais simples
r

=presentado
quilíbrio Na parte ó da figura, M está projetado nos componentes na qual pode ser expressa a resultante de um sistema geral
Itante M ìí, ao longo da direção de R e M, normal a R. Na parte c de forças. Esta forma da resultante, no entanto, tem apli-
Itantes é ia figura, o torque M, é substituído por suas duas forças cação limitada porque, normalmente, é mais conveniente
f. ,,qúvalentes R e -R, separadas por uma distância d : usar como ponto de referência algum ponto O tal como o
ios siste- ' lItR com -R aplicado em O para cancelar a força R ori- centro de massa do corpo ou outra origem de coordenadas
I
jnal. Este passo deixa a resultante R, que atua ao longo conveniente, fora do eixo do torsor.
orrentes
3CrSa Ser
lação ao M
nNl
M,í'/i
lralelas,

-u/>"
R M1 R
paralela
lgébrica
d
R :o>< R

é obtida o
R: Mo. _R
lonto de M1
R, eMo
(o) (b) (c) (d)
relação
istemas Figuro 2/30

este sis-

lsultan-
rado na :(EMPLO 2/I ó
ção, um z
pontam Daernine a resultante do sistema de força e torques que atuam no sólido retan- I

70 N.m
rentidos PiE. I

iro é en- 50N L00 N.m


rafusar c-tcõo. Escolhemos o ponto O como um pontg de referência conveniente para o pas- ò
1 a;-l dg lsdução das forças dadas em um sistema força-binário. A força resultante é 80N
50N
R- rF : (80 - 80)i + (100 - 100)j + (50 - 50)k : 0N 96
.m
t,2m
!n* dos momentos em relacão a O é 80

Me : [50(1,6) - 70]i + [80(1,2) - 96]j + t100(1) - 1001k JC, m


: 10i N.m
m 100

100
dl:cgoentemente, a resultante consiste em um torque que, é claro, pode ser aplicado
'v
r !ac]$rer ponto do corpo ou de sua extensão.

:r.g--:ôeS UteiS

O , somatório clas forças é zero, concluíÌnos que zr resuÌtante, se eÌa existir, tem
_ ::r ur.n torque.
C r - :-ieutos associados aos pares de força são fáceis de obter usando a regla M :
. -.:ribuindo a direção do vetor unitário pol inspeção. Em muitos problemas
- , :.:nsionais isto pode ser mais simples do que o enfoque M : r x F.
I 70 CopíÌulo 2

EXEMPTO 2/ì 7
50N
Determine a resultante do sistema de forças paralelas que atua na placa. Resolva
usando um enfoque vetoriaÌ.
0, 5m

r-
solução. A transferência de todas as forças para o ponto o resulta no sistema
força-binário à
o 0,35 m
R: rF: (200 + 500 - 300 - 50)j :350j N
Mo : [50(0,35) - 300(0,35)]i + [-50(0,50) - 200(0,50)]k 500 N
À
0,35 m
: -87,5i - 125kN'm
v 200 N )
300 N
O posicionamento de R de forma que ele, sozinho, represente o sistema força-binário
anterior, é determinado pelo princípio dos momentos na forma vetorial
z
rxR:Mo x
(xi + yi + zk) x 35oj : -82,5i - 125k
350rk - 3502i: -87,5i - 125k o
R
Desta única equação vetorial podemos obter as duas equações escalares
ì
R K
o
350x: -125 e -3502: -87,5 v

Portanto,e : -0,357 mez:0,250


m são as coordenadas pelas quais alinha de ação
_ de R deve passar. o valor y
pode, 'ê claro, ser qualquer um, como permiüido pãro
de
princípio da transmissibilidade. Assim, como espóradã, a variável y àumpu"".À dt Sugestão Útil
Q
análise vetorial anterior. (! VocC devc obtel tambérr-r urna soÌução
escalar para cste ltrobÌema.

EXEMPLO 2/I8
x
substitua as duas forças e o torsor negativo por uma única força R apÌicada em A I 700 N
e pelo torque correspondente M. I 500 N
I

25 N'm
40"
Solução. A força resultante tem os componentes
z B
lR,:2F,) .8": 500 sen 40o : 928 N
+ 700 sen 60' 30
mm 80 mm
A
lRr: zFr) Ãy :
600 Ì 500 cos 40" cos 45" : 871 N
100
mm
r_gg
lR":2F") R": 700 cos 60" Ì 500 cos 40" sen 45" : 621 N mm
600 N

120 mm -t_ -v
Assim, R : 928i + 871j + 621k N

u
o ro"no".."","-:":.ffi::)."r" de 500 N uon'o'
M
l\ !i)
Q [M:rx FJ Msoo: (0,08i+ o,l2j+ 0,05k) x 500(isen40'
-l- j cos 40o cos 45" + k cos 40o sen 45') Resp.
r >L

em que r é o vetor de A até B.


A expansão termo a termo, ou o determinante, dá

Msoo : 18,95i - 5,59j - 16,90k N.m

@ o momento da força de 600 N em relação aÁ é escrito por inspeção de suas compo-


nentes x e z, qwe dâ

Mooo : (600)(0,060)i + (600x0,040)k


: 36,0i + 24,0k N.m
Sislemos de Forços 7l
O momento da força de 700 N em relação a Á é facilmente
obtido dos momentos das Sugestões Úteis
componentes x e z daforça. O resultado é

: (200 cos 60)(0,080)i


Q SrrgesÍrÌo: verifique os resultilclo-s clo pro-
Mzoo
-
t(?00 sen 60")(0,060) cluto vetr,rriaÌ, avaliancÌo. cliretanrcnte rÌo
+ (700 cos 60"X0,100)lj (700 sen 60)(0,080)k
- clesenÌto, os nìonìentos em leÌtrção n A
clos cor.r'tponentes cla íbrça cìe 500 N.
: _ 7I,4j _
Y
0,35 m
10,5i 18,19k N.m
@ Pala as Íbr'ças cler 600 N c 700 N ó mais
D. m"s-a forma, {'ticiÌ obter, 1;or. inspeção cla íigura, os
! o torque do torsor dado pode ser escrito
+ :
cortrltonentes cìc seus r.ttorlcntos er.n rc_
1,35 m M' 25,0(-i sen 40. -j cos 40" cos 45. _ k cos 40" sen 45.)
Ì:,rção às direçòes coorclenarlas que
ìlas_
sEìÌÌì por Á, clo cluc trlontar as rcÌacões
-L : -16,07i -LB,54j _ 1B,54kN.m cÌos proclutos vetoriais.

@ O vctor cÌo torque de 25 N . rn clo torsor


Portanto, o torque resultante ao somarem-se os termos i, j e k dos quatro M,s é aponta na clircqào oposta à da frrrca dc 500
N e clevcmos projctri-Ìo ..rl
p M:49,4i _ 90,5j _ 24,6kN.m ncntcs.r,.1,
coÌìlÌlo-
"",,"
ÌraÌ'a nclicioná-Ìas aos oLÌtros
e?
conrltonentes rìos vetores cle tor.que.
. M:@:1o6,oN.m Resp.
@ Apesar cÌc, no esboço clas restLÌtantes o ve-
tol cÌe torque lersuÌttrnte M ser. clesenhtrcÌo
passancÌo ltor'Á, r.cconheceÌnos que LlÌìl
vetol clc torque é Ltrn vetoL livle c, por_
tanto, niro tem ÌinÌta cle açiìo csytccificacla.

:XEMPLO 2/19
Determine o torsor resurtante das três forças atuando na cantoneira. z
S ol ucao calcule as
rordenadas do ponto P no prano r-y pero quaÍ atua a força resultante I

g0
do torsor. En- I

:untre também o módulo do torque M do torsor.


60 mm
40N
so/uçdo. os cossenos diretores do torque M do torsor devem ser os mesmos -y
daque-
-| --s da força resultante R, considerundo qìe o torsor é positivo. A força
resultante é
20N
-:Í 100 mm

i00 N R:2oi + 4oj + 4okN R: {@fl @str+ @ú: 6o N aty


>P
/l
: seus Cossenos diretoreS sào
Pl 40N
T cos g" : 20160 : UB cos 0y : 40160 : 2lB cos 0": 40160 : 2lg
i

lmm
o momento do torque- do torsor deve ser igual à soma dos momentos das Íbrças dadas z
,L 'm relação ao ponto P pelo qual R passa. Os Ãomentos em relação a p das três forças
são g0
450
r0N (M)n" : 20yk N'mm
,iVI)o": -40(60)i - 40xkN'mm I
60 mm v
1pl)n. 40(80 - y)i - l/
40(100 - *)j N.mm .t

eo momento total é
..í
M: (800 - 40y)i + (-4000 + 40x)j + (-40x + 2Oy)UN.mm 100 mm
Y=40mm
Os cossenos diretores de M são \jÚ

cos :
0, (800 - 40y)lM
cos d, : (-4000 + 40x)lM Sugestão Util
cos 0": (-40x + 20y)lU (! Considelanros, iniciaÌr.nente, cpre o torsor
é positivo. Sc. o valor c:rÌcuÌaclo para M
em que M é o módulo de M. Igualando os cossenos diretores for ncgativo, então a clireçiro rlo vetor cle
R e M dá
torque é oposta à cla Íbrça resr-rltantc.
800 - 4OY:ryó
_4000 +40x :W
3

-a}x +ZOY:!
J
I 72 CopÍtulo 2

Resolvendo as três equações obtém-se

M : -2400 N'mm r :60 mm J:40 mm Resp'

Vemos que M acabou por ser negativo, o que signifrca que o vetor do torque está apon-
tando na direção oposta à R, o que torna o torsor negativo.

PROBTEMAS 2/l5l Duas forças iguais atuam na placa equilátera, conforme


mostrado. Reduza o sistema de forças a um sistema força-
Problemos Inlrodutórios binário equivalente no ponto O. Determine, então, a re-
sultante do sistema, expressado como uma única força,
2J149 Uma bola de beisebol é arremessada com uma rotação, se possível, com sua linha de ação.
conforme as três forças concorrentes que agem sobre ela,
como mostrado na frgura. O peso W ê 7,4 N, arrasto D é
0,45 N e a elevação.L é perpendicular à velocidade v da
bola. Determine L, 0 e R, sabendo que a componente y da
resultante é -1,5N e a componente z é -0,24N.

F o
v 2b
I

I
.x
I

I
.---v
I
U
x
I

ì I

I
2F
I
e
___z Problemo 2/Ì51

D w 21152 A laje de concreto suporta os seis carregamentos verti-


cais, como mostrado. Determine as coordenadas r e y do
Problemo 2/I49 ponto na laje através do qual a resultante do sistema de
carregamento passa.

2ll50 mesa exerce sobre a superfície do chão as quatro for-


^ças, como mostrado. Reduza o sistema de força para um
sistema força-binário no ponto O. Mostre que R é per-
pendicular a Mo 40 kN

48 kN

\,|
32 kN
t 72 kN
64 kN
''..':
160 N
I
56 kN
I
x-

v
"t/
3,6
2,8
-x 3,2
2,8
0,6 m
0,9 m
o Dimensões em metros

Problemo 2/l5O Problemo 2/ì 52


Sislemos de ForÇos 73

2/153 A placa retangular fina está submetida às quatro forças 2/'156 Um petroleiro se afasta das docas sob a ação do empuxo
mostradas. Determine o sistema força-binário equivalente ïevetso da héliceA, do empuxo para a frente da héÌice B
em O. R é perpendicular a Mo? e o empuxo lateral do motor em C. Determine o sistema
força-binário equivalente no centro de massa G.
z
I
z
I
I

F I 40m

o
b e -
.--v
F 2b
m

F
conforme tc/ 5m 5m
lma força-
rtão, a re- Problemo 2/15ó
rica força, 300
F
21157 Determine o sistema força-binário em O, que seja equi-
valente às duas forças aplicadas ao eixo AOB. R é per-
Problemq 2/Ì53 pendicular a M6?

2/t54 As polias estão submetidas às cargas mostradas. Deter-


mine o sistema força-binário equivalente no ponto O.

v
I
A
I
600 N
I 600 N
I
300
240 400 N
I

mm
o 80

z' 160 mm
N
B 3C

z' 600 180


rìra mm
os verti-
ixeydo
itema de
Problemo 2/154 800 N

2/155 A nave espacial do Prob. 21L35 ê repetida aqui. A ideia é


Problemq 2/157
ligar quatro retrofoguetes de 4 N, como mostrado, para
girar a nave em torno de seu eixo z, mas o retrofoguete
em A falha. Determine o sistema força-binário equiva- Problemqs Represenlalivos
lente em G devido aos três retrofoguetes temanescentes.
2/158 Substitua as duas forças e momento simples por um sis-
tema força-binário equivalente no pontoÁ.

kN.m
1m
4N 1m
4N 20 kN
1m
625 mm -y
-.-t- 500
-y Jlsoo rr'rn 2T x ---l-
mm -z t

r.--.-Y
625 mm A 3m
I

4N I

Problemo 2/155 Problemo 2/158


74 CopÍlulo 2

21159 O avião de passageiros do Prob. 2/90 estâ redesenhado z


aqui com informações tridimensionais. Se a turbina 3 I

4
falha subitamente, determine a resultante dos vetores I

m
de empuxo das três turbinas remanescentes, cada urn
I

m
tendo módulo de 90 kN. Especifique as coordenadas e y Í\ 2
z do ponto pelo qual passa a linha de ação da resultante.
Esta informação seria crítica para os critérios de projeto
de desempenho sob falha de uma turbina. m KN o ì;a 3kN
1 KN

v

,t)
4
v
Kp* Problemo 2/l ól
_i,
2 3
3 2 / I ó2 Substitua as duas forças e um momento atuando na estru-
90 kN
tura de tubos rígida por sua força resultante equivaÌente

9m Õ
l , 1 R atuando no ponto O e um momento Mo.
2
12 m zl
200 N
90 kN 90 kN
T2 m (o
x lu
9m
250 mm
Problemo 2/159
I

N.m
I

I
48
2/ I ó0 Sobre uma pequena treÌiça tridimensional são aplicados
dois carregamentos direcionados para cima. Reduza es- 240 N
tes dois carregamentos a um único sistema força-binário
375 mm
no ponto O. Mostre que R é perpendicular a Mo. Em se-
guida, determine o ponto no plano x-z pelo qual passa a
resultante.

300 mm
T

v IJ
I
Problemo 21162
I
0,9 m
I 21 163 Ao apertar um parafuso cujo centro está no pdnto O, uma
pessoa exerce, com a mão direita, uma força de 180 N no
manete da chave de catraca. AÌém disso, com a mào es-
querda exerce uma força de 90 N, como mostrado, para
0,9 m
manter o soquete na cabeça do parafuso. Determine o sis-
tema força-binário equivalente em O. Determine, então.
o ponto no plano .r-y pelo qual passa a linha de ação da
o força resultante do torsor.
z 1,2 m
ç
r,2m 1600 N 35 mm
180 N

800 N
Ì

Problemq 2/ló0

2l 161 Aparte superior horizontal da coluna de concreto é sub-


o
metida ao sistema de força, como mostrado. Represente a
resultante de todas as forças como uma força R no ponto
O e um momento M. Especifique, também, os módulos
deReM. v Problemo 2/1ó3
Sislemqs de ForÇos 75

2/ló4 Substitua as duas forças atuando no mastro por um tor- 21166 Determine as coordenadas do ponto no plano x-z pelo qual
sor. Escreva na forma vetorial o momento M associado ao passa a linha de ação da resultante do sistema de forças,
torsor e especifique as coordenadas do ponto P no plano para o sistema de forças do Prob. 2/157.
y-z pelo qual passa a linha de ação do torsor.
21167 Substitua as duas forças atuando no sólido retangular
por um torsor. Determine a expressão vetorial para o
z momento M do torsor e encontre as coordenadas do
I
ponto P no plano x-z pelo qual passa a força resultante
3kN
do torsor.

-{ Ta
z
I

T/ I

a b
3a
llól
I

na estru- .--.-.-- .*.-.--v


ü
I

Livalente c
F
I
x *
Problemo 2/ló4 v

2 / I ó5 Substitua as duas forças atuando na moldura por um tor-


Problems 21167
sor. Escreva na forma vetorial o momento associado com
o torsor e especifrque as coordenadas do ponto P no plano
y-z pelo qual passa a linha de ação do torsor. Observe que
2/ I ó8 Substitua o sisterna de duas forças e momento mostrados
aforça de módulo F é paralela ao eixo r.
no problema 2/158 por um torsor. Determine o móduÌo do
momento M do torsor, o módulo de força R do torsor e as
z coordenadas do ponto P no plano ry pelo qual R passa.
I

3F

a F

), uma
0Nno
rão es- 2a
r, para
: o sis-
então,
;ão da o

-y

Problemo 2/Ió5

3
76 Copítulo 2

2/lO Revisõo do Copítulo F


No Capítulo 2 estabelecemos as propriedades de forças, Um binário corresponde ao nÌomento combinado de du- 2
momentos e torques e os procedimentos corretos para re- as forças iguais, opostas e não colineares. O único efeito
presentar seus efeitos. O domínio deste materiaÌ é essencial de um binário é o de produzir uma torção pura ou rotação,
païa nosso estudo sobre equilíbrio nos capítulos a seguir. independentemente de onde as forças estão localizadas.
Não usar corretamente os procedimentos do Capítulo 2 é O binário é útil na substituição de uma força atuando em
uma caüsa comum de erros na aplicação dos princípios do um ponto por um sistema força-binário em um ponto dife-
equilíbrio. Quando surgirem dificuldades, você deve usar rente. Para resolver problemas envoÌr'endo binários, você
este capÍtulo como referência, para ter certeza que forças, deve ser capaz de:
momentos e torques estão representados corretamente. 1. Calcular o momento de um binário, dadas as forças do
binário e também ou a distância entre elas ou quaisquer
vetores de posição que localizem suas linhas de ação.
E necessário, frequentemente, representar forças ve- 2. Substituir uma força dada por um sistema força-binário
torialmente, para projetar uma força única em seus com- equivalente e vice-versa.
ponentes ao longo de direções desejadas e païa combinar
duas ou mais forças concorrentes em uma força resultan-
te equivalente. Especificamente, você deve ser capaz de: Podemos reduzir um sistema arbitrário de forças e bi-
1. Projetar um dado vetor de força em seus componentes nários a uma força resultante única aplicada em um ponto
ao longo de direções dadas e expïessar o vetor em ter- arbitrário e a um binário resultante correspondente. Pode-
mos de vetores unitários ao longo de um dado conjunto mos ainda combinar esta força resultante e o binário em
de eixos. um torsor para obter uma força resultante única ao longo
2. Expressar uma força como um vetor quando seu mó- de uma Ìinha de ação, também única, juntamente com um 2

dulo e informação sobre sua linha de ação são dados. vetor de binário paralelo. Para resolver problemas envol-
Esta informação pode estar na forma de dois pontos ao vendo resultantes, você deve ser capaz de:
longo de uma linha de ação ou ângulos que orientam a 1. Calcular o módulo, a direção e a linha de ação da resul-
linha de ação. tante de um sistema de forças coplanares, se esta resul-
3. Usar o produto escalar para calcular a projeção de um tante for uma força; caso contrário, calcular
o momento
vetor sobre uma linha especificada e o ângulo entre dois do binário resultante.
vetores. 2. ApÌicar o princípio dos momentos para simpliflrcar o cál-
4. Calcular a resultante de duas ou mais forças concorren- culo do momento de um sistema de forças coplanares
tes em um ponto. em relação a um dado ponto.
3. Substituir um dado sistema geral de forças por um tor-
soï ao longo de uma linha de ação específica.
A tendência de uma força de girar um corpo em relação
a um eixo é descrita por um momento (ou torque), que é
uma grandeza vetorial. Vimos que encontrar o momento de Você usará os conceitos e métodos precedentes quando
uma força é frequentemente facilitado pela combinação dos estudar equilíbrio nos próximos capítulos. Vamos resumir
momentos das componentes da força. Quando estiver tra- o conceito de equilíbrio:
balhando com vetores de momento você deve ser capaz de:
1. Quando a força resultante em um corpo valer zero
1. Determinar um momento pela regra do braço de ala- (IF : 0), o corpo está em equilíbrio translacional. Is- 1
vanca. to signifrca que seu centro de massa está em repouso
2. Usar o produto vetorial para calcular um vetor de mo- ou está se movendo em uma linha reta com velocidade
mento em termos de um vetor de força e um vetor de constante.
posição que localiza a linha de ação da força. 2. Além disso, se o momento resultante valer zero (>M :
3. Utilizar o teorema de Varignon para simplificar o cál- 0), o corpo está em equilíbrio rotacionaÌ, não tendo mo-
culo de momentos, nas formas escalar e vetorial. vimento de rotação ou girando com velocidade angular
4. Usar o produto escalar triplo para calcular o momento constante.
de um vetor de força em relação a um eixo dado pas- 3. Quando ambas as resultantes valem zeto,o corpo está
sando por um ponto. em equilíbrio cornpleto.
Sislemos de Forços 77

PROBTEMAS DE REVISAO 21172 Umafreira éusada para abrir rosca em uma haste. Deter-
mine o modulo ,F' das duas forças iguais exercidas sobre
rdo de du- 2 I 1 69 U m cabo esticado entre o suporte fixo A e B está sob uma a haste de 6 mm, para cada uma das quatro superfícies
Lico efeito tensão trativa de 2 kN. Expresse a tensão como um vetor de corte, se forças iguais de 60 N são aplicadas, de modo
r rotação, usando, os vetores unitários i e j, primeiro, e como uma que seus efeitos externos na haste sejam equivalentes a
:alizadas. força To atuando em Á e como uma força T" atuando em B. das duas forças de 60 N.
rando em
rnto dife-
mm
rios, você 600 mm
A
forças do
uaisquer
le ação.
r-binário v 400 mm
I

L___r 60N
60

;as e bi- B
m ponto I20
mm
;e. Pode-
ário em Problemo 2/ló9 L20
mm
ro longo
lomum 2/l 70 Sabe-se que a força F da componente y exerce 90 N no Prcblemo 21172
r envol- pino P, quando 0 : 30' e 0 : 15'. Deterrnine o módulo
de força .F' e as componentes r de F.
21173 A alavanca de controle está submetida a um momento de
l resul- 80 N . m no sentido horário, exercido pelo seu eixo emA
rresul- e foi projetada para operar puxando 200 N, como mostra-
v F do. Determine a dimensão apropriada r da alavanca, se a
tmento I
resuìtante do momento e da força passa porA.
I
p
r o cál- n
?nares
P 200 N
rm tor-
--x
150 mm

uando
sumir
200
Problemq 2/170
'zeto
il. Is- 2t171 As três forças atuam perpendiculares à placa retangular,
)ouso como mostrado. Determine os momentos M, de Fr, M, de Problemo 2/I73
idade F, e M, de Fr, todos em relação ao ponto O.
21174 Calcule o momento Mo daforça de 250 N em relação ao
]M: z ponto O na base do robô.
) mo- I

;ular I

está 400 mm

v 500 mm

\. t2 mm

Problemo 2/17ì ProbleÍJío 2//174


78 CopÍïulo 2

forças mostradas por um sistema força- x


2t 175 Substitua as três
binário equivalente no pontoA. Determine a distância d
I

I
abaixo do pontoÁ em sualinha de ação, se as forças forem
substituídas por uma força resultante única'

v-
100 N 1,5 kN
150 mm z
450 mm 600 N'm
600 mm

1,5 kN
600 mm

160 N
Problemo 2/178

600 mm 2t179
- Quando o mastro OA estâ na posição mostrada, a força
240 N
trativa no caboÁ-B vale 3 kN. (o) Usando as coordenadas
I mostradas, escreva' na forma vetorial, a força trativa
' exercida na pequena arruela no ponto A' (ó) Determine
Problemq 2/175 o momento dessa força em relação ao ponto O e indique
os momentos em relação aos eixos )c,y e 2' (c) Determine
a projeção desta força trativa sobre a linha AO'
21176 Reduza o sistema de carregamento dado a um sistema
força-binário no ponto A. Em seguida, determine a dis-
tãncia x à direita do ponto A na qual atua a resultante
das três forças. A
OÁ=10m I

OB=8m I

OG-em
800 N 720 N I

200 mm 500 mm
600
B
450 mm

1200 N
x
Problemq 2/17ó

Problemq 2/179
21177 Represente a resultante das três forças e do binário por
um sistema força-binário localizado no ponto A'
2 I I 80 U ma força F atua ao longo da linha AB dentro da
cilínclrica circular, a direita, como mostrado. As
r,h,0 e F sáo conhecidas. Usando as coordenadas r,y e
3kN mostradas, expresse F como um vetor.
1,5 m
À
2,5 Ã, \
3,5 m

10 kN.m
2m
5kN
4kN

Problemq 2/177
z/
x
2t178 Expresse e identifique a resultante das duas forças e
um binário mostrado atuando sobre o plano x-z do eixo
inclinado.
Problemq 2/l
Sislemqs de Forços 79

2t181 A mola, que está conectada ao ponto B do disco e ponto *Problemas pcrrc Resolução com Auxílio
vertical, está sobre uma tensão de 500 N.
C na superfície
Escreva esta tensão, uma vez que atua sobre o ponto B,
ç do Compulador
como um vetor-força T em termos de vetores unidade i, *21184 Quatro forças atuam no olhal, como mostrado. Se o
j e k e determine o momento M" d,esta força em relação efeito resultante delas sobre o parafuso é um esforço
ao eixo OA do eixo. trativo de 3 kN na direção r, determine os valores ne-
cessários de0eT.
v
c
I

I
350
v
I 2kN
300 mm I

L. I 300
/,
2t178
30"
, a força
+-
0
lenadas
trativa 600
termine 150 mm
indique kN
termine
v \' ,2

z
Problemo 2/l8l
2 /I 82 Três binários são formados por três pares de forças iguais 1,8 kN
e opostas. Determine a resultante M dos três binários.
Problemo 2/I84

100 N
80N *21185 A alavanca de controle OA glra na faixa 0 < 6 < 90'.
100 N
Uma mola de torção interna exerce um momento de
30" retorno na alavanca em torno do ponto O, dado por M :
80N v' K(0 + T/4),em que K : 500 N . mm.irad e 0 está em
radianos. Determine e mostre em um grâftco, em fun-
x
120 N ção de 0, a força trativa 7 necessária para tornar nulo
- 45" o momento resultante em torno de O. Use dois valores
para d (d : 60 mm e d : L60 mm) e comente sobre os
méritos relativos do projeto. Os efeitos do raio da polia
120 N em B são desprezíveis.
45"
I

2
Problemq 2/82

t casca 2 /ì 83 A ação combinada das três forças sobre a base em O pode A B


ndezas ser obtida estabelecendo sua resultante passando por O.
x,Y ez 40 mm
Determine os módulos de R e do momento M associado. 40 mm
T
4kN M

d
)
t,2 Problemo 2/185
L,2
2,8 m
*21186 A figura do Prob. 2/78 é rcpetida aqui. A força de mó-
6kN dulo F atua ao longo da lin}ra MA, em que M é ponto
médio do raio ao longo do eixo r. Determine e mostre
v
um gráfrco em relação ao momento Mo da forya em
o
torno da origem O como uma função de 0 na faixa 0 <
-Í 5kN 0 < 90'. Indique o valor máximo de Mo e o valor cor-
l/l 80 Problemo 2/183 respondente de 0.
I 80 Co lo2
*21189 A força trativa T no cabo AB é mantida em um
v
constante de 120 N. Determine o momento M6
I
F força trativa em torno do ponto O na faixa 0 0-=
I

Faça um gráfico das componentes r, y e z = del$'Io


função de 0.

T
--x
4,

v
I

Problemq 2/18ó I

*2J187 Um motor, preso ao eixo em O,faz obraço OA girar na 800 mm


faixa 0 < 0 s l-80'. O comprimento original da mola é /r
de 0,65 m e ela pode suportar tanto tração quanto com-
pressão. Se o momento resultante em torno de O deve
ser nulo, determine o torque M necessário ao motor e
faça um gráfico em função de 0.
\
ì
nìm A'
I

--+ I

I
\ Problemo 2/189

lt
I
A
I
0,5
M 2lr 90 Suponha que cilindro hidráulico AB exerce uma
I
F quando a caçamba está elevada de módulo
A"I IA' de 2,5 KN Determine e mostre o momento de sua
-+ o --+- -x em torno do ponto O na faixa 0 = 0 < 90'. Em que
k = 600 N/m ïm 0 este momento é máximo e o que é momento
0,3

Problemo 2/187

*21188 Uma pessoa trava o cotovelo de modo que o ânguloÁ-BC


êtmantido a 130'e gira a articulação do ombro emA de
modo qüe o braço perÍnaneça no plano vertical, como mos-
B
hado. À arüculação do ombro permanece fixa' Determine õE =2,4m
os momentos em relação aos pontosA e B e apresente-os
nos mesmos eixos na forma de gráfico, sendo o peso da
esferâ de 40 N e gvariando de 0 a 120o' Comente o signi- 0 m
ficado fisico do valor máximo do momento em cada curva'

I Vertical

0,8 m

Problemo 2/190

275 mm
e 1300 *2t191 Considere como parte do processo de projeto para
mecanismo maior, a parte mostrada na figura' A
40N de módulo fr = 200 N/m é Íixada no ponto flrxo O do
deslizante A que move ao longo da ranhura. O
C mento da mola não esticada é 150 mm e a força na
la é a constante Ë vezes a deflexão da mola,
325 na forma de gráfico as componentes x'y e z daforça
mola aplicada emA quando o cursor move no
Problemq 2/188 -200=0=200mm.
Sistemos de ForÇqs 8l

lrm valor z
rfo dessa 200 mm I

0 < 90". I

200 mm
:Moem Íìm__-rl I

h=
B

150 mm

720 mm
100 mm fr = 2,6 kN/m
I

z

Problemo 2/Ì91 r.--.----l 'o

*2/,192 O braçoÁ-B gira na faixa 0 < 0 < 180'e a mola


não es-
iq" 360mm
D
tá esticada quando 0 : 90'. Determine, em função de 0, c
o momento em torno de O causado pela força aplicada
pela mola em B. Faça um gráÍico das três componentes v
escalares de Mo e caÌcule o valor máximo absoluto de
cada componente. Problemo 2/192

L força
rtante
força
ngulo
rimo?

um
ola
oco
rri-
no-
rte
da
alo
Em muitas aplicações da mecânica, a soma das íorças que atuam sobre um corpo é zero, e existe um estado de equilíbrio, Como o barco
é lentamente levantado por vários cabos, a soma dos comPonentes verticais das Íorças de cabo é igual e oposta ao peso do barco. As
componentes horizontais das Íorças de cabo também estão equilibradas.
@ gosprì 3/iSÌockphoÍo

J---
DESCRTçÃO DO CAPÍTUrO

3/l lntroduçÕo Seçõo B Equilíbrio em Três DimengÒes


Seçõo A Equilíbrio em Duos DimensÒes 314 CondiçÕes de Equilíbrio
312 lsolomento do Sistemo e Diogromo de Corpo Livre 3/5 RevisÕo do Ccpítulo
3/3 CondiçÕes de EquilÍbrio

3/1 lntroduçõo sEçÃo A ESU|LíBR|O EM DUAS


A estática lida, principalmente, com a descrição das con- DIMENSOES
dições necessárias e suficientes para manter o equiÌíbrio
de forças em estruturas de engenharia. Desse modo, este
capítulo sobre equilíbrio constitui a parte mais importante 312 lsolomento do Sistemo e
da estática e os procedimentos desenvolvidos aqui formam Diogromo de Corpo Livre
a base para a resolução de problemas tanto em estática
quanto em dinâmica. Faremos uso contínuo dos conceitos Antes de aplicarmos as Eqs. 3/1, devemos definir, sem
qualquer ambiguidade, o corpo ou o sistema mecânico es-
desenvolvidos no CapítuÌo 2 envolvendo forças, momentos,
pecífico a ser analisado e representar clara e completamen-
binários e resultantes à medida que aplicarmos os princí-
pios de equilíbrio. te todas as forças atuando no corpo. A omissão de uma for-

Quando um corpo está em equilíbrio, a resultante de ça que atua no corpo em questão, ou a inclusão de uma
força que não atua no cotpo, fornecerá resultados errados.
todas as forças atuando nele é nula. Assim, a força resul-
Um sistema mecâ,nico é deÍinido como um corpo ou gïupo
tante R e o momento resultante M valem ambos zero e
de corpos que podem ser conceitualmente isolados de todos
temos as equações de equilíbrio
os outros corpos. Um sistema pode ser um único corpo ou
uma combinação de corpos interligados. Os corpos podem
R::F:O M:>M:O (3/1) ser rígidos ou não rígidos. O sistema pode ser também uma
massa fluida identiflrcável, tanto Ìíquida quanto gasosa, ou
uma combinação de fluidos e sólidos. Em estática, estuda-
Essas equações são as condições necessárias e suÍicientes mos principalmente forças que atuam em corpos rígidos
para o equilíbrio. em repouso, embora estudemos também forças atuando
Todos os corpos são tridimensionais, mas podemos tra- em fluidos em equilíbrio.
tar muitos deles como bidimensionais, quando as forças, lJma vez decidido qual o corpo ou conjunto de corpos a
às quais eles estão submetidos, atuam em um único plano analisar, tratamos, então, esse corpo ou o conjunto de cor-
ou podem ser projetadas em um único plano. Quando essa pos como um único cot:po isolado de todos os outros
simplificação não é possível, o problema deve ser tratado corpos vizinhos. Esse isolamento é obtido por intermé-
como tridimensionaÌ. Seguiremos a metodologia usada no dio do diagrama de corpo liure, uma representação
Capítulo 2 e discutiremos na Seção A o equilíbrio de cor- esquemática do sistema isolado, tratado como um único
pos submetidos a sistemas de forças bidimensionais e na corpo. O diagrama mostra todas as forças aplicadas ao
Seção B o equilíbrio de corpos submetidos a sistemas de sistema por contato mecânico com outros corpos, que se
forças tridimensionais. imagina terem sido removidos. Se forças apreciáveis de
83
84 Copíïulo 3

corpo estiverem presentes, tal como a força da gravidade um vetor móvel enquanto seus efeitos externos sobre
ou atração magnética, então essas forças também devem corpo rígido estiverem sendo considerados.
ser mostradas no diagrama de corpo livre do sistema IJsaremos agora essas características das forças
isolado. Apenas depois de tal diagrama ter sido cuida- desenvolver modelos conceituais para sistemas
dosamente construído é que as equações de equilíbrio nicos isolados. Esses modelos nos permitem escrever
devem ser escritas. Devido à sua importância crítica, equações de equilíbrio apropriadas, que podem, então,
enfatizamos aqui que analisadas.

o diagrama de corpo livre é o passo rnais impor- i\'Ì otl ê Í fì n c.; $,ü hÇ:iÌ,,:, a ! i ;,,, íJ ij'? í-:i {.
tante na solução de problemas em necânica.
A Fig. 3/1 mostra os tipos comuns de aplicação de
em sistemas mecânicos, para a análise em duas
Antes de tentarmos construir um diagrama de corpo Cada exemplo mostra a força exercida no corpo a ser
livre, devemos relembrar as características básicas de lado, pelo corpo a ser remouido. A terceira lei de N
uma força. Estas características foram descritas na Seção que indica a existência de uma reação igual e oposta
2/2, dando-se atenção especial às propriedades vetoriais cada ação, deve ser cuidadosamente observada. A
da força. Forças podem ser aplicadas tanto por contato exercida rzo corpo em questãopor um elemento de
físico direto ou por ação remota. Forças podem ser tanto ou de apoio é sempre no sentido de se opor ao
internas quanto externas ao sistema sob consideração. do corpo isolado, que ocorreria se o corpo de contato ou
A aplicação de uma força é acompanhada por uma força apoio fosse removido.
de reação, e tanto as forças aplicadas quanto as reativas Na Fig. 3/1, o Exemplo 1 mostra a ação de um cabo
podem ser concentradas ou distribuídas. O princípio da xível, de uma correia, corda ou corrente sobre o corpo
transmissibilidade permite o tratamento da força como qual ele está preso. Devido a sua flexibilidade, uma

MODELOS PARAAAÇÃO DE FORÇAS EMANÁIISES BIDIMENSIONAIS

Tipo de Contato e Origem da Força Ação no Corpo a Ser Isolado

1. Cabo flexível, correia,


corrente ou corda
Peso do cabo desprezível Força exercida por um cabo flexível
é sempre uma tensão distante do
Peso do cabo não é e corpo na direção do cabo.
desprezível
T

2. SuperÍïcies Ìisas
Força de contato é compressiva e é
normal à superfície.

3. Superfícies rugosas
As superfícies rugosas são capazes
de suportar um componente
tangencial .F' (força de atrito), assim
R
-v

rI
como um componente normal N da
N força de contato resultante R.

4. SuportedesÌizante
+
Suporte deslizante, rolete ou
suporte bola transmite uma força
/2t ." ,r"
lQ/í M
\ ,/ ffi
px.
(-j',_)
de compressão normal à superfície
de apoio.

5. Guia deslizando livremente

Colar ou cursor livres para se mover


ao longo de guias lisas podem

# ,fl suportar lorça normal à guia.

Figuro 3/l
EquilÍbrio 85

MODELOS PARAAAÇÃO DE FORÇAS EMANÁLISES BIDIMENSIONAÌS (conr.)

Tipo de Contato e Origem da Força Ação no Corpo a Ser Isolado

6. Conexão com pino Pino livre para girar

k 4p
Pino que não está livre
para girar
IJma conexão com pino, livremente
articulado, é capaz de suportar uma
força em qualquer direção no plano
normal ao eixo do pino. Podemos
mostrar duas componentes,R. ou Âr,
ou um módulo.B e direção 0. Uma
conexão com pino que não está livre
para girar também suporta um
binârio M.
R, M
Ry

7. Engaste ou suporte fixo A


Um engaste ou suporte fixo é
Mt capaz de suportar uma força axial
ou ll4- F, uma força transversal V (força
de cisalhamento) e um binário
W- ilt--snn" "{= M (momento fletor) para evitar a
rotação.
v
8. Atraçâo gravitacional A resultante da atração
gravitacional em todos os elementos
@, í'
de um corpo de massa m é o peso
W = mg, e age na direção defrnida

ililil W=mE desde o centro da Terra até o centro


de massa G.

9. Ação da mola
A força da mola é de tração se
Linear Não linear
a mola estiver distendida e de
Posição F F
F compressão se estiver comprimida.
neutra
x
F
I,

t,1_.
F=h* lEndurecimento
t,
t, /f
_l* Para uma mola elástica linear, a
ríg1dez h é a força necessária para
deformar a mola de uma unidade de
tVl_Amolecímento
distância.

Figuro 3 I 1 (conlinuo'ção>

ou um cabo é incapaz de oferecer qualquer resistência à O Exemplo 4 ilustra diversas formas de apoios mecâni-
flexão, cisalhamento ou compressão e, assim, exerce ape- cos que efetivamente eliminam forças de fricção tangen-
nas uma força de tração, em uma direção tangente ao cabo, ciais. Nesses casos, a reação resultante é normal à super-
no seu ponto de conexão. A força exercida pelo cabo sobre fície de apoio.
o corpo ao qual ele está preso é semprepdro longe do cor- O Exemplo 5 mostra a açáo de uma guia lisa sobre o
po. Quando a força trativa ? for grande comparada com o corpo que ela sustenta. Não pode existir nenhuma resis-
peso do cabo, podemos considerar que o cabo forma uma tência paralela à guia.
linha reta. Quando o peso do cabo não for desprezível com- O Exemplo 6 ilustra a ação de uma conexão com um
parado com a força trativa, a curvatura do cabo se torna pino. Tal tipo de conexão pode sustentar uma força em
importante, e a força trativa no cabo muda de direção e de qualquer direção normal ao eixo do pino. Normalmente
módulo ao longo de seu comprimento. representamos essa ação em termos de duas componentes
Quando as superfícies lisas de dois corpos estão em con- retangulares. O sentido correto dessas componentes em um
tato, como no Exemplo 2, aforça exercida por um corpo no determinado problema depende de como o elemento está
outro é nornxal à tangente às superfícies e é compressiva. carregado. Quando o sentido não for conhecido inicialmen-
Embora nenhuma superfície real seja perfeitamente lisa, te, ele é arbitrariamente especificado e as equações de equi-
para propósitos práticos podemos fazer essa consideração líbrio são então escritas. Se a solução dessas equações levar
em muitas situações. a um sinal algébrico positivo para a componente de força,
Quando as superÍícies de corpos que se tocam são rugo- o sentido atribuído estava correto. Um sinal negativo indi-
sas, como no Exemplo 3, a força de contato não é necessa- ca que o sentido é o oposto àquele inicialmente assumido.
riamente normal à tangente às superfícies, mas pode ser Se ajunta for livre para girar em torno do pino, a cone-
rebatida em uma conlponente tangencial oude fricção F e xão pode suportar apenas a força -R. Se a junta não puder
em uma conxponente norftial N. gjra4 a conexão pode suportar também um momento de
8ó Copílulo 3

id
CONCEITOS.CHAVE Gi
.d
Construção dos Díagramas de Corpo Livre Êd
O procedimento completo para desenhar um diagra- rl
ma de corpo livre que isola um corpo ou um sistema
consiste nos seguintes passos. Êrú
Posso I. Decida qual sistema deve ser isolado. O I

!-.
sistema escolhido deve, normalmente, envolver uma I

ou mais das incógnitas a se determinar.


rl
rl
Passo 2. Em seguida, isole o sistema escolhido, -a
desenhando um diagrama que represente completa- Ë
rnente seu contorno externo. Esse contorno deÍine o ?t
isolamento do sistema de todos os outros corpos em
contato ou que exerçam attaçáo, que serão considera-
dos removidos. Esse passo é frequentemente o mais =!I
crucial de todos. Tenha certeza de que vocè isolou - Êd
completamenúe o sistema antes de prosseguir com o
próximo passo. Esse uil .cl
-l
Posso 5. Identifique todas as forças que atuam no
em
O Peter Biolobrzeski/LoiÍ/Redux
a
sistema isolado devidas oos corpos removidos, que fa-
çam contato, ou que exerçam atração, e as represente -l
em suas posições adequadas no diagrama do sistema 3q
rígido. O sentido das reações F eV e do momento fletor
isolado. Percorra sistematicamente todo o contorno pa- em um dado problema depende, evidentemente, de
ra identificar todas as forças de contato. Inclua forças
'È!i
ri
o elemento está carregado.
de corpo, tal como os pesos, quando forem relevantes.
Uma das forças mais comuns é aquela devida à -ri
Represente todas as forças conhecidas por vetores, ca- gravitacional, Exemplo 8. Essa força afeta todos os
da um com seu módulo, direção e sentido adequados
mentos de massa em um corpo e é, portanto,
indicados. Cada força incógnita deve ser representada
por todo o corpo. A resuÌtante da força gravitacional
-l
E
por um vetor com o módulo ou a direção desconheci-
todos os elementos é o peso W : mg do corpo, que
Ì1
da indicada por um símbolo. Se o sentido do vetor for
também desconhecido, você deve atribuir um sentido
pelo centro de massa G e está direcionada païa o
da Terra, para as estruturas alicerçadas na Terra. A
-1 I

arbitrário. Os cálculos subsequentes com as equações


sição de G é frequentemente óbvia a partir da
de equilíbrio fornecerão um valor positivo, se o senti- -i
do correto tiver sido atribuído e um valor negativo, se
do corpo, particularmente quando existir simetria. -i
o sentido incorreto tiver sido considerado. É preciso
do a localização não é aparente, de imediato, ela deve
determinada experimentalmente ou por meio de
-i
ser consistente, durante todos os cálculos, com as ca-
Observações semeÌhantes se aplicam à ação remota
Ì-t
racterísticas atribuídas às forças incógnitas. Se você
forças magnéticas e elétricas. Essas forças de açào
r --l
for consistente, a solução das equações de equilíbrio
revelará os sentidos corretos. têm o mesmo efeito geral em um corpo rígido que
de módulo e direção iguais, apÌicadas por contato
-r
Passo 4, Mostre a escolha dos eixos coordenados É='1
direto.
diretamente no diagrama. Por conveniência, dimen- O Exemplo 9 ilustra a ação de uma molalinear
=l
sões pertinentes podem também ser representadas. e de uma mola nã.o linear com características de
Observe, entretanto, que o diagrama de corpo livre mento ou de amolecimento. A força exercida por uma -l
serve para o propósito de focalizar a atenção na açâo linear, em tração ou em compressão, é dadapor F : kx, {Il
das forças externas e, portanto, o diagrama não deve que k é a rígidez da mola e Í é sua deformação, medida
- I

ser carregado com informação excessiva. Distinga cla- partir da posição neutra ou não deformada. -!
ramente os vetores das forças de setas representando As representações na Fig. 3/l não são diagramas
outras quantidades diferentes. Um lápis colorido pode corpo livre, são apenas elementos usados para
ser usado com esse propósito. diagramas de corpo livre. Estude essas nove condições
identifique-as nos problemas, de modo que você possa
truir os diagramas de corpo livre corretos.
A execução dos quatro passos anteriores produzirá
reação M. O sentido de M está arbitrariamente mostrado diagrama de corpo livre correto a ser usado na
aqui, mas o sentido verdadeiro depende de como o elemen- das equações que governam o problema, tanto em
to está carregado. ca quanto em dinâmica. Seja cuidadoso para não
O Exemplo 7 mostra as resultantes da distribuição de do diagrama de corpo livre certas forças que, à
forças bastante compÌexas, na seção transversaÌ de uma vista, podem parecer desnecessárias aos cálculos.
barra esbelta, ou de uma viga, engastada ou com um apoio por meio do isolamento completo e de uma
Equilílrrio 87

sistemática de todas as forças externas pode-se fazer wa quanto verticais na treliça. Se o peso total dos elementos
análise confiável dos efeitos de todas as forças aplicadas e da treliça for apreciável em comparação com P e, com as
reativas. Muito frequentemente uma força que, à primeira forças emÁ e B,eníão,os pesos dos elementos devem ser
vista, parece não influenciar um resultado desejado pode, incluídos no diagrama de corpo livre como forças externas.
de fato, ter uma influência. Assim, o único procedimento Nesse exemplo relativamente simples está claro que a
seguro é incluir no diagrama de corpo livre todas as forças componente vertical,4o deve ser direcionada para baixo pa-
cujos valores não sejam obviamente desprezíveis. ra impedir que a treliça gire no sentido horário em torno de
O método do corpo livre é extremamente importante B. Da mesma forma, a componente horizontaÌ4, apontará
em mecânica, porque ele assegura uma defrnição precisa para a esquerda para impedir que a treliça se mova para
de um sistema mecânico e focaliza a atenção no significa- a direita, sob a influência da componente horizontal de P.
do exato e na aplicação das leis sobre forças da estática Assim, na construção do diagrama de corpo livre para es-
e da dinâmica. Revise os quatro passos anteriores para a sa treliça simples, podemos perceber facilmente o sentido
construção de um diagrama de corpo livre, enquanto esti- correto de cada um dos componentes de força exercidos no
ver estudando os exemplos dos diagramas de corpo livre treliça pela fundação em A, e podemos, portanto, represen-
mostrados na Fig. 3/2 e nos exemplos que aparecem ao tar seus sentidos físicos corretos no diagrama. Quando o
flrnal do próximo item. sentido físico correto de uma força ou de seus componen-
Quando estes quatro passos anteriores estiverem con- tes não é facilmente reconhecido por observação direta,
cluídos, obtém-se um diagrama de corpo livre correto, pro- ele deve ser arbitrariamente atribuído, e o acerto ou erro
porcionando condições adequadas para a aplicação das do sentido atribuído será determinado pelo sinal algébrico
TO equações que governam o problema, tanto em estática do seu valor calculado.
lo. quanto na'dinâmica. Tenha cuidado para não omitir deter- No Exemplo 2 avíga em balanço está presa à parede e
minadas forças do diagrama de corpo livre que podem não está submetida a três cargas aplicadas. Quando isolamos
parecer, à primeira vista, serem necessárias aos cálculos. aquela parte da viga à direita da seção emÁ, devemos in-
É somente através de um isolamento completo e uma re- cluir as forças de reação aplicadas à, viga pela parede. As
M presentação sistemática detodas as forças externas que se resultantes dessas forças de reação são mostradas atuando
rÌo pode fazer uma avaliação confiável dos efeitos de todas as na seção da viga (Exemplo 7 da Fig. 3/1). Uma força ver-
forças aplicadas e reativas. Muitas vezes, uma força que à tical V, para contrabalançar a força aplicada para baixo,
ão primeira vista pode não parecer influenciar no resultado está mostrada e uma força trativa F, pata equilibrar as
le-
desejado, de fato, tem uma influência importante. Desta forças aplicadas para a direita, deve também ser incluída.
da forma, o único procedimento seguro é incluir no diagrama Além disso, para prevenir que a viga gire em torno de A,
)m de corpo livre todas as forças cujas intensidades não são, um momento anti-horário M também é necessário. O peso
isa
obviamente, desprezíveis. mg davigadeve ser representado passando pelo seu centro
tïo O método de corpo livre é extremamente importante na de massa (Exemplo 8 da Fig. 3/1).
lo- mecânica, pois garante uma definição precisa de um sistema No diagrama de corpo livre do Exemplo 2, representa-
ria mos o sistema de forças, um tanto complexo, que Íealmente
mecânico e concentra a atenção no exato significado e apli-
tn- cação das leis de força da estática e da dinâmica. Reveja os
atua na seção transversal da viga pelo sistema equivalente
ser quatro passos anteriores para a construção de um diagrama força-momento, no qual a força é decomposta em sua com-
los. ponente vertical V (força cisalhante ou cortante) e em sua
de corpo livre ao estudar os exemplos de diagramas de cor-
de po livre, mostrados na Fig. 3/2, assim como durante os pro- componente horizontal F (força trativa). O momento M é
ota o momento fletor na viga. O diagrama de corpo livre agora
bìemas resolvidos que aparecem no final da próxima seção.
ças está completo e mostra a viga em equilíbrio sob a ação de
rno seis forças e um momento.
Exemplos de Diogromos de Cotpo Livre :
No Exemplo 3 mostra-se o peso W m9 atuando atra-
;ica A Fig. 312 dá, quatro exemplos de mecanismos e estru- vés do centro de massa da viga, cuja posição é considerada
eci- turas juntamente com seus diagramas de corpo livre cor- conhecida (Exemplo 8 da Fig. 3/1). A força exercida pela
rola retos. Dimensões e valores são omitidos por clareza. Em extremidade Á na viga é normal à superfície lisa da viga
em cada caso tratamos todo o sistema como um único corpo, (Exemplo 2 da Fig. 3/1). Para perceber essa ação mais cla-
laa de modo que as forças internas não estão mostradas. As ramente, visualize uma ampliação do ponto de contato A,
características dos vários tipos de forças de contato ilus- que apareceria ligeiramente arredondado, e considere a
ide tradas na Fig. 3/1 são usadas, quando aplicáveis, nos qua- força exercida por esse vértice arredondado na superfície
ruir tro exemplos. reta da viga, que se supõe lisa. Se as superfícies de contato
ese No Exemplo 1 a treliça é composta por elementos es- no vértice não fossem lisas, uma componente de força de
Ons- truturais que, considerados em conjunto, constituem uma atrito tangencial poderia existir. Além da força aplicada
estrutura rígida. Assim, podemos remover toda a treliça de P e do momento M, existe o pino de conexão em B, que faz
.um sua fundação de apoio efuatâ-Iacomo um único corpo rígi- componentes de força, tanto em r quanto emy, atuarem
ação do. Além da força externa aplicada P, o diagrama de corpo na viga. Os sentidos positivos dessas componentes estão
báti- livre deve incluir as reações na treliça emA e B. O suporte arbitrariamente atribuídos.
nitir oscilante em B pode suportar apenas uma força vertical, e No Exemplo 4, o diagrama de corpo livre de todo o me-
Leira essa força é transmitida à estrutura em B (Exemplo 4 da canismo isolado contém três forças incógnitaS, se as car-
enas Fig. 3/1). A conexão com pino emÁ (Exemplo 6 da Fig. 3/1) gas rrlg e P forem conhecidas. Qualquer uma das inúme-
;ação é capaz de gerar componentes de força tanto horizontais ras configurações internas para Íixar o cabo que prende
88 CopíÌulo 3

DIAGRAMAS DE CORPO LIVRE

Sistema Mecânico Diagrama de Corpo Livre do Corpo Isolado

1. Treliça plana
P
Peso da treliça
assumida desPrezível P
na presença de P
I

A, L
A B By
Ay

2. Yiga em balanço v
FB F2 F1
.Fs Fz F1

F v
M I

A Massa rn
W =mg I

a- _ rc

3. Viga
M
Superfície de contato M
lisa emA. N v
Massa rri I

A P
w
L

P B1 nLg L__x
By

4. Sistema rígido de corpos interconectados t


analisados como um só corPo i

P I

P Peso do mecanismo
desprezível
I
x

W =m9
TTL

B,
A B
Ar By

Figuto 3/2

a massa m, setia possíveÌ, sem alterar a resposta exter- inspeção, mas pode ser deteïminada resolvendo as equa-
na do mecanismo como um todo, e esse fato é realçado ções de equilíbrio.
pelo diagrama de corpo livre. Esse exemplo hipotético é Comentários semelhantes se aplicam para forças com
usado para mostrar que as forças internas a um conjun- valores calculados negativos. Tal resultado indica que o
to de elementos rígidos não influenciam os valores das sentido real é o oposto ao que foi considerado. O sentido
reações externas. positivo considerado para Bx e By no Exemplo 3, e para B,
IJsamos o diagrama de corpo livre para escrever as no Exemplo 4, está mostrado nos diagramas de corpo li-
equações de equilíbrio, que são discutidas no próximo item' vre. A verificação dessas suposições é provada, ou não, em
Quando essas equações são ïesolvidas, alguns dos valores função dos sinais algébricos das forças calculadas serem
calculados para as forças podem valer zero. Isso indica- positivos ou negativos, quando os cálculos sáo feitos em
ria que as forças consideradas não existem. No Exemplo um problema real.
1 da Fig. 3/2, qualquer das reações A,,4 ou B" pode ser O isolamento do sistema mecânico sob consideração é
zero paravalores específicos da geometria da treliça e do um passo crucial na formulação do modelo matemático.
módulo, direção e sentido da carga aplicada P. Uma força O aspecto mais importante para a construção correta, do
de reação nula é frequentemente difícil de identificar por sempre importante, diagrama de corpo livre é a decisão,
Equilíbrio 89

clara e sem ambiguidades, daquilo que deve ser incluído e


daquilo que deve ser excluído. Essa decisão se torna clara,
apenas, quando o contorno do diagrama de corpo livre re-
presenta um percurso completo que envolve todo o corpo
ou sistema de corpos a ser isolado, começando em algum
ponto arbitrário no contorno e retornando a este mesmo
ponto. O sistema dentro desse contorno fechado é o corpo
livre isolado e todas as forças de contato e todas as forças
de corpo transmitidas ao sistema por meio do contorno,
devem ser consideradas.
Sistemas complexos de polias, como
Os exercícios a seguir ajudam a praticar a construção
os vistos aqui, podem ser tratados
de diagramas de corpo livre. Essa prática é útil antes de com Íacilidade com uma análise sis-
usar esses diagramas na aplicação dos princípios de equi- temática de equilíbrio.
líbrio de forças no próximo item. @ xyno/iStockphoto

EXERCICIOS SOBRE DIAGRAMAS DE CORPO TIVRE


3/A Em cada um dos cinco exemplos a seguir, o corpo a ser iso- em cada um dos casos, de modo a formar um diagrama de
lado está mostrado no diagrama da parte esquerda, e um corpo livre completo. Os pesos dos corpos são desprezíveis,
diagrama de corpo livre (DCLI) incompleto do corpo isolado a menos que seja indicado o contrário. Por simplicidade, as
está mostrado à direita. Acrescente as forças necessárias, dimensões e os vaÌores numéricos estão omitidos.

Corpo DCL Incompleto

ïng
1. Manivela suportando massa Ìït Cabo T
com suporte de pino emÁ. flexível 4
A

P
Força P
2. Alavanca aplicando torque no
eixo em O.
o
Fo

3. Lança OA, de massa desprezível B


em comparação com a massa
m.Lança articulada em O e
T mg
suportada pelo cabo de elevação
emB.
o

la- A
4. Caixote uniforme A
de massa rn
)m encostado na parede vertical
)o lisa e apoiado em uma superfície
horizontal áspera.
do
Bt B B
li-
rm
m
5. Suporte carregado sustentado
m pelo pino de conexão emÁ e pino
frxado em um râsgo Ìiso em B. L
é Carga L A
A
o.
lo
o, Problemo 3/A
90 Copíïulo 3

3 / B Em cada um dos cinco exemplos a seguir, o corpo a ser isoÌa- em cada caso, de modo a criar um diagtama de corpo livre
do está mostrado no diagrama da esquerda e um diagrama correto e completo. Os pesos dos corpos são desprezíveis a
de corpo livre (DCLI) errado ott incompleto está mostrado à menos que seja indicado o contrário. Para simplificar, as di-
direita. Faça quaisquer mudanças ou acréscimos necessários, mensões e os valores numéricos estão omitidos.

Corpo DCL Errado ou IncompÌeto

1. Cilindro do rolo de um cortador -y P

-@
de grama de massa m sendo
empurrado para cima com uma
inclinação 0.
N

2. Uma barra ergue o corpo Á que R


possui uma superfície horizontal
lisa. Barra apoiada em superfície +
horizontal rugosa.
N

3. Poste uniforme de massa nz que


está sendo içado através de uma
manivela. A superfície horizontal
que o apoia é entalhada para rng
evitar o deslizamento do poste.
Entalhe R

F B

4. Estrutura articulada com pinos B

A A

'f,r
5. Haste dobrada soldada ao A
Ay
- suportar em Á é submetida a v
duas forças e um binário. I

L x P P

Problemq 3/B
EquilÍbrio 9t

'rpo Ìivre 3/C Desenhe um diagrama de corpo livre correto e completo para Todas as forças, conhecidas ou desconhecidas, devem ser de-
ezíveis a cada um dos corpos designados nas informações. Os pesos dos signadas. (Nota: o sentido de algumas componentes de reação
ar, as di- corpos só são significativos quando a massa for mencionada. nem sempre pode ser determinado sem cálculo numérico.)

1. Barra horizontal uniforme de massa ,rL suspensa 5. Roda uniforme de massa m., com rasgo, apoiada em
pelo cabo vertical em Á e apoiada em uma uma superfície rugosa e suportada pela ação do
superfície rugosa inclinada em B. cabo horizontal.

2. Roda uniforme de massa rz na iminência de rolar 6. Barra, inicialmente horizontal, mas fletida sob a
, para cima do meio-fio através de um puxão P. ação da carga L. Fixada a apoio rígido em cada
extremidade.

P A B

3. Treliça carregada, apoiada por articulação emÁ e 7. Placa de peso uniforme e massa m apoiada em um
pelo cabo em B. plano vertical através do cabo C e do apoio Á.

B C

4. Barra uniforme de massa rn e cilindro de massa 8. Armação, polias e cabos acoplados que devem ser
mo acoplados. Submetidos ao binário M e apoiados, isolados como um corpo só.
como mostrado. Cilindro está livre paì"a girar.

mg M

ITL

A A

Problemo 3/C
92 Copílulo 3

313 Condições de Equilíbrio XF atuando no corpo. Consequentemente, se um corpo se


move com velocidade constante (aceleração nula), a força
Na Seção 3/1 definimos equilíbrio como a condição na
I
resultante sobre ele tem que ser nula, e o corpo pode ser
qual a resultante de todas as forças e momentos atuando
tratado como em estado de equilíbrio translacional.
I em um corpo é nula. Enunciado de outro modo, um corpo
Para o equilíbrio completo em duas dimensões, todas
está em equilíbrio se todas as forças e momentos aplica-
as três Eqs. 3/2 devem ser satisfeitas. Entretanto, essas
dos nele estiverem em equilíbrio. Esses requisitos estão
condições são independentes e uma pode ser satisfeita sem
contidos nas equações vetoriais de equilíbrio Eqs. S/1 que a outra o seja. Pegue, por exemplo, um corpo que des-
euê, para duas dimensões, podem ser -
escritas em for-
-ma escalar como liza ao longo de uma superÍície horizontal com velocidade
crescente sob a ação de forças aplicadas. As equações de
equilíbrio das forças serão satisfeitas na direção vertical
em que a aceleração vale zero, mas não na direção hori-
IF, :0 Ür:0 zIt[o:g (312) zontal, Da mesma forma, um corpo, tal como um rotor,
que gira em torno de seu centro de massa estacionário
com velocidade angular crescente não está em equilíbrio
A terceira equação representa o somatório nulo dos mo-
rotacional, mas as duas equações de equilíbrio relativas
mentos de todas as forças em relação a qualquer ponto
às forças serão satisfeitas.
O sobre o corpo ou fora deÌe. As Eqs. 3/2 são as condições
necessárias e suficientes para o equilíbrio total em duas
{;(:ì t,,1.:ir.:, t'i r:, : ;,í,,1* : ;:'' r I : I ii :,' i I,
dimensões. Elas são condições necessárias porque, se não
forem satisfeitas, não pode existir equilíbrio de força ou Aplicações das Eqs. 3/2 caem, naturalmente, em di-
de momento. Elas são sufrcientes porque, uma vez satis- verbas categorias facilmente identificáveis. As categorias
feitas, não pode existir desequilíbrio e o equilíbrio está dos sistemas de força atuando sobre corpos em equilíbrio
assegurado. bidimensional estão resumidas na Fig. 3/3 e são mais de-
As equações relacionando força e aceleração, para o talhadas a seguir.
movimento de corpos rígidos, são desenvolvidas no Vol. 2 Categoria l, o equilíbrio de forças colineares requeï,
Dinâmica, a partir da segunda lei de Newton para movi- claramente, apenas uma equação de força na direção das
mento. Essas equações mostram que a aceleração do centro forças (direção r), pois todas as outras equações estão au-
de massa de um corpo é proporcional à força resultante tomaticamente satisfeitas.

CATEGORIAS DE EQUILÍBRIO EM DUAS DIMENSÕES

Sistema de Força Diagrama de Corpo Livre Equações Independentes

1. Colineares
F -x :4= 0

F'

2. Concorrentes em v tF"= o
um ponto F1 I

I
DFy= 0
L x

F4
F3

3. Paralelas v IFx= 0 LM"= 0


I

Fzë-*Fr I

L --JC
Fs+

4. Geral Xf,=O zMz=0


F2
Fr
F3 ZFy= 0
v
l

L
F4 --x

Figuro 3/3
Equilhrio 93

Categoria 2, o equilíbrio de forças que estejam em um F1


plano (plano r-y) e sejam concorrentes em um ponto O,
requer apenas as duas equações de força, pois o somatório
dos momentos em relação a O, ou seja, dos momentos em
torno de um eixo z que passa por O, é necessariamente
F2
igual a zero. Nessa categoria está incluída a situação do
equilíbrio de uma partícuÌa.
Categoria 3, o equilíbrio de forças paraÌelas, que este- F3
jam em um plano, requer a equação de forças na direção (o) Corpo submetido a
das forças (direção r) e uma equação de momentos em re- sistema de três forças
lação a um eixo (eixo z), normal ao plano das forças.
Categoria 4, o equilíbrio de um sistema geral de for- F
ças em um plano (r-y) requer as duas equações de força no
plano e uma equação de momento em relação a um eixo F1
(eixo z) normal ao plano.

Elementos de Duqs e Três Forços


(ó) Polígono fechado
O leitor deve frcar atento a duas situações de equilíbrio
satisfaz ltr'= O
que ocorrem com frequência. A primeira situação é o equi-
h'brio de um corpo sob a ação de apenas duas forças. Dois Figuro 3/5
exemplos estão mostrados na Fig.3/4, e vemos que, para
umelemento de duas forçds como esse estar em equilíbrio,
as forças devem ser iguaís, opostas e colineares. A forma do
elemento não afeta essa condição simples. Nas ilustrações Equoções de Equilíbrio AlÍernotivos
citadas, consideramos desprezíveis os pesos dos elementos Além das E,qs.3/2, existem duas outras maneiras de
em comparação com as forças aplicadas. expressar as condições gerais para o equilíbrio de forças
em duas dimensões. O primeiro modo está ilustrado na Fig.
3/6, partes (a) e (b). Para o corpo mostrado na Fig. 3/6a, se
P 2Me:0, então, a resultante, se ela ainda existir, não pode
P ser um momento, mas deve ser a força R passando porA.
Se agora a equação >4 : 0 é vâlid.a,em que a direçáo x é
arbitrâria, da Fig. 3/6ó vê-se que a força resultante R, se
ela ainda existir, não só passa por Á, mas também deve
ser perpendicular à direção Í, como mostrado. Agora, se
2M": 0, em que B é qualquer ponto tal que a linha ÁB
-P P não seja perpendicular à direção ff, vemos que R deve ser
zero e, assim, o corpo está em equilíbrio. Desse modo, um
conjunto alternativo de equações de equilíbrio é
Elementos de duas forças

Figuro 3/4
Ü*: 0 >l4A: 0 >IUIB: 0
em que os dois pontos Á e B não podem estar situados em
uma linha perpendicular à direção r.
A segunda situação é unt elentento de três forças, que Uma terceira formulação das condições de equilíbrio po-
é um corpo sob a ação de três forças, Fig. 3/5o. Vemos que de ser feita para um sistema de forças coplanares. Esse ca-
o equilíbrio requer que as linhas de ação das três forças so está ilustrado na Fig. 3/6, partes (c) e (d). Novamente,
sejam concorcentes. Se elas náo fossem concorrentes, en- se2Mo: 0 para qualquer corpo, como o mostrado na Fig.
tão, uma das forças exerceria um momento resultante em 3/6c, a resultante, se existir, deve ser uma força R passan-
torno do ponto de interseção das outras duas, o que viola- do por Á. Além disso, se 2M": 0, a resultante, se ainda
ria a condição do momento ser zero em relação a todos os existir alguma, deve passar por B, como mostrado na Fig.
pontos. A única exceção ocorre quando as três forças são 3/6d.Tal força não poderá existir, entretanto, se2Ms: 0,
paralelas. Nesse caso podemos considerar o ponto de con- em que C nâo é colinear comÁ e B. Assim, podemos escre-
corrência como estando no infrnito. ver as equações de equilíbrio como
O princípio da concorrência de três forças em equilíbrio
tem um uso importante na elaboração de uma solução 0 >IL/IB:0 ZIVI": g
grâfica das equações de força. Nesse caso o polígono de '1'IA:
forças é desenhado como um circuito fechado, como mos- em queA,B e C são três pontos quaisquer que não estejam
trado na Fig. 3/5ó. Frequentemente, um corpo em equilí- na mesma linha reta.
brio sob a ação de mais de três forças pode ser reduzido a Quando se escreve equações de equilíbrio, que não sejam
um elemento de três forças pela combinação de duas ou independentes, obtém-se informação redundante e uma
mais das forças conhecidas. solução correta das equações levará a 0 : 0. Por exemplo,
94 Copítulo 3
deformação dos elementos da treliça, que é influenciada
2MA= 0 satisfeito
;tr1i satisreito pela rigidez deles. As reações horizontais A" e B, seriam
também dependentes de qualquer deformação inicial ne-
cessária para ajustar as dimensões da estrutura àquelas
da fundação entreÁ e B. Assim, não podemos determinar
A, e B* poï uma anáIise de corpo rígido.
Referindo-nos novamente à Fig. 3/2, vemos que se o
(o) (b)
pino B no Exemplo 3 não pudesse girar, o apoio poderia
transmitir um momento à viga através do pino. Assim
2MA=0satisfeito >Me= 0
satisfeito sendo, existiriam quatro reações incógnitas atuando na
LMB= 0 viga, devidas aos apoios nominalmente, a força em Á,
-
as duas componentes de força em B e o momento em B.
Consequentemente, as três equações de equilíbrio escala-
res independentes não forneceriam informação suficiente
para calcular todas as quatro incógnitas.
Um corpo rígido, ou uma combinação rígida de elemen-
(c) (d) tos tratada como um único corpo, que possui mais apoios
externos ou restrições do que o necessário para manter
Figuro 3/ó uma posição de equilíbrio é chamado estaticamente inde-
termínado. Apoios que podem ser removidos sem destruir a
condição de equilíbrio do corpo são denomin ados redundan-
/es. O número de elementos de apoio redundantes presente
para um problema geral em duas dimensoes com três in- corresponde ao grdu de indeterminaçdo estó,tica e é igual ao
cógnitas, três equações de momento, escritas em relação a número total de forças externas incógnitas menos o núme-
três pontos que se situem sobre a mesma linha reta, não ro de equações de equilíbrio independentes disponíveis. Por
são independentes. Tais equações conterão duplicação de outro lado, corpos que são apoiados pelo número mínimo
informação e a solução de duas delas pode determinar no de restrições necessário païa assegurar uma conÍiguração
máximo duas incógnitas, com a terceira equação verifican- de equilíbrio são chamados estaticamente determinados, e
do, meramente, a identidade 0 - 0. para esses corpos as equações de equilíbrio são suÍicientes
para determinar as forças externas incógnitas.
Os problemas sobre equilíbrio nesse item e por todo o
As equações de equilíbrio desenvolvidas nesse item são Vol. 1 Estútica sáo geralmente restritos a corpos estati-
condições tanto necessárias quanto suÍicientes para esta- camente determinados, em que as restrições sào apenas
belecer o equilíbrio de um corpo. Entretanto, elas não for-
suficientes para assegurar uma configuração de equilíbrio
necem, necessariamente, todas as informações necessárias
estável e em que as forças de apoio incógnitas podem ser
para calcular todas as forças incógnitas que podem atuar totalmente determinadas pelas equações de equilíbrio in-
depe ndentes disponiveis.
em um corpo em equilíbrio. Se as equações são adequadas
Devemos estar atentos à natureza das restrições antes
ou não para determinar todas as incógnitas, depende das
de tentar resolver um problema de equilíbrio. Um corpo
características das restrições impostas pelos apoios contra
pode ser reconhecido como estaticamente indeterminado
um possível movimento do corpo. Por restrições entendemos
quando existem mais reações externas incógnitas do que
restrição ao movimento.
equações de equilíbrio independentes para o sistema de
No Exemplo 4 da Fig. 3/1 o suporte de rolete, de esfera ou
forças envolvido. E sempre bom contar o número de va-
oscilante acarretarestrição normal à superfície de contato,
riá-veis incógnitas em dado corpo e tet cetteza de que um
mas nenhuma restrição tangente à superfície.Assim, uma
número igual de equações independentes pode ser escri-
força tangencial não pode ser sustentada. Para as buchas
to; caso contrário, pode-se desperdiçar esforço tentando-se
do Exemplo 5, existe restrição apenas normal à guia. No
uma solução impossível com a ajuda somente das equações
Exemplo 6 a conexão com pino acarreta restrição em am-
de equilíbrio. As variáveis incógnitas podem ser forças,
bas as direções, mas não oferece resistência à rotação em
momentos, distâncias ou ânguÌos.
torno do pino, a menos que o pino não seja livre para girar.
O suporte fixo do Exemplo 7, entretanto, oferece restrição
contra rotação e também ao movimento lateraÌ.
Se o suporte oscilante que apoia a treliça do Exemplo Ao discutir as relações entre restrições e equilíbrio,
1 da Fig. 3/2 fosse substituído por uma conexão com pi- devemos nos aprofundar na questão da validade das res-
nos, como em A, existiria uma restrição adicional, além trições. A existência de três restrições para um problema
daquelas necessárias para sustentar uma configuração bidimensional nem sempre garante uma confrguração de
de equilíbrio sem liberdade de movimento. As três con- equilíbrio estável. A Fig. 3/7 mostra quatro tipos diferen-
dições escalares de equilíbrio, Eqs. 3/2, não forneceriam tes de restrições. Na parte o da figura, o ponto Á do corpo
. ':
informações suficientes para determinar todas as quatro rígido está fixo por dois vínculos e não pode se mover, e
incógnitas, pois Á. e B, não poderiam ser resolvidas sepa- o terceiro vínculo previne qualquer rotação em torno de
radamente; apenas a soma delas poderia ser determinada. A. Assim, esse corpo estâ completamente imóuel com três
Essas duas componentes de força seriam dependentes da restrições adequadas.
Equilíbrio 95

iada Assim, o vínculo 4, é uma restriçã,o redundante e o corpo é


riam estaticamente indeterminado.
I ne- Do mesmo modo que, nos quatro exemplos da Fig.3/7,
Lelas A é normalmente possível concluir por observação direta
inar quando as restrições em um corpo em equilíbrio bidimen-
sional são adequadas, parciais (inadequadas) ou redun-
seo (o) Fixação completa dantes. Conforme indicado antes, a grande maioria dos
eria Restrições adequadas problemas neste livro é estaticamente determinada, com
isim restrições adequadas.
)na
\4,
nB.
ala- A
lnte
CONCEITOS.CHAVE
Ìen- (ó) Fixação incompleta
oios Restrições inadequadas Enfoque para a Resolução de Problemas
rter Os exemplos ao final deste item mostram a apÌicação
vde- dos diagramas de corpo livre e das equações de equi-
ira líbrio a problemas típicos em estática. Essas soluções
'.an- devem ser estudadas profundamente. Nos problemas
rnte deste capítulo e em toda a mecânica é importante de-
lao senvolver um enfoque lógico e sistemático que inclua
ne- os seguintes passos:
Por (c) Fixação incompleta 1. Identifique claramente as variáveis que são conhe-
mo Restrições inadequadas
cidas e as incógnitas.
ção 2. Faça uma escolha inequívoca do corpo (ou do siste-
S'€
ma de corpos unidos tratado como um único corpo)
tes 4 a ser isolado e desenhe todo o seu diagrama de
corpo livre, indicando todas as forças e momentos
oo A externos identificáveis, conhecidos ou incógnitos,
rti-
que atuam no corpo.
ras
3. Escolha um sistema de eixos de referência conve-
rio (d) Fixação excessiva niente, sempre de acordo com a regra da mão direi-
ler Restrições redundantes
ta quando produtos vetoriais forem usados. Escolha
in-
os centros de momento visando a uma simplificação
Figuro 3/7 nos cálculos. Geralmente a melhor escolha é aque-
;es
la pela qual passam tanto mais forças incógnitas
po
quanto possível. Soluções simultâneas de equações
do
de equilíbrio são frequentemente necessárias, mas
ue Na parte ó da figura, o terceiro vínculo está posicionado podem ser minimizadas ou evitadas por uma esco-
de de modo que a força transmitida por ele passa pelo ponto
lha cuidadosa dos eixos de referência e dos centros
'a- Á, em que as outras duas forças de restrição atuam. As- de momento.
.m sim, essa configuração de restrições não pode oferecer uma 4. Identifique e estabeleça os princípios ou as equa-
ri- resistência inicial à rotação em torno deÁ, o que poderia
se
ções de força e de momento aplicáveis, que gover-
ocorrer quando cargas externas fossem aplicadas ao corpo. nam as condições de equilíbrio do problema. Nos
es Concluímos, portanto, que esse corpo está preso de modo exemplos adiante essas relações estão mostradas
[St incompleto sob restrições parciais. entre parênteses e antecedem cada cálculo prin-
A configuração na parte c da frgura nos dá uma con- cipal.
dição semelhante de fixação incompleta, porque os três 5. Equipare o número de equações independentes com
vínculos paralelos não podem oferecer resistência inicial o número de incógnitas em cada problema.
a um pequeno movimento vertical do corpo como resulta- 6. Solucione e verifique os resultados. Em muitos
o,
do de cargas externas aplicadas ao corpo nessa direção. problemas pode-se desenvolver o senso de enge-
S-
ra
As restrições nesses dois exemplos são frequentemente nharia fazendo-se inicialmente uma suposição ou
le denominada s impróprias. estimativa adequada do resultado antes de fazer
ì

1-
Na parte d da Fig. 3/7 temos uma condição de fixação os cáIculos e, então, comparando-se a estimativa
)o
completa, com o vínculo 4 atuando como uma quarta res- com o valor calculado.
e trição que é desnecessária para manter uma posição fixa.
.e
IS
96 Copíïulo 3

EXËMPLO 3/I
Determine os módulos das forças C e T, que, juntamente com as outras três forças -v
l

mostradas, atuam no nó de uma treliça de uma ponte. i

C i

Solução, A figura dada é o diagrama de corpo livre da seção isoÌada do nó em ques- 3kN
..í
@ tao e mostra,as cinco forças que estão em equilíbrio.
yl
Sotução I (álgebrc es;calar). Para os eixos r-y, como mostrado, temos T

tlÌly:01 8 * ?cos 40" + C sen20'- 16:0 16 kN 40.


8kN
-tc
0,766T + 0,342C:8 (a)

ttfj:01 ?sen40o Ccos20'-3-0


Sugestòes L-teis
0,643T-0,940C:3 (ó)
Q t-r,nro I ssi: t. uÌìi 1-rr.rìrìr,nta cle íìt|qas con
A solução simultânea das Eqs. (a) e (b) resulta em coÌ Ì'erìtes. r'tL'r'i Ìr tr nr ir r.rr tr acào tlc r.rrorl e:n
to c nr,r't,ssrir'ìrr
? : 9,09 kN C : 3,03 kN Resp.
@ A seÌcc-ào rlos ciro. rle rr'lbr'ôncia prrrl
laciÌital os ciiÌctrÌo. ri senrprc uÌÌìiì coÌl-
Solução ll (álgebro escalar). Para evitar a solução simultânea, podemog usar sicìcraç:tìo iÌìlÌlr)r't iìÌlt (,. Ncsst' exernr ltÌo,
@ eixos x'-y' fazendo o primeiro somatório na direção y' para eliminar referência à
os
lltelnal. i r':rnrt,n tc. ltoclc,r'íaÌÌlos Ì)egat'
?. Assim,
trrtt sistenrlr coni ('isr.rs ltrrlalcÌo c rrolrttaÌ
à dircç.ìo rk' C. r, 1ìrzr.r' trrrr sonratrjlio tlc
tt4, : 0l -C - 3 cos 40'
cos 20" 8 sen 40o + 16 sen 40' : 0
Íìrrqrs norntrÌ tr (i pala c'limìnii-Ìo.
:
C 3,03 kN Resp.

tl.Fr,:01 ? * Bcos40'- 16cos40" - 3sen40'- 3,03sen20":0


?: 9,09 kN Resp.

Solução III (álgebra vetoriol). Com os vetores unitários i e j nas direções r e


y, respectivamente, o somatório nuÌo de forças para que haja equilíbrio leva à equa-
ção vetorial

ttF : 0l 8i + (7 cos 40')i + (? sen 40ï - 3.i + (C sen 20')i

- (C cos 20)j - 16i : 0

Igualando os coeficientes dos termos em i ej, obtém-se

8 * ?cos 40" + C sen20'- 16:0


?sen40"-3-Ccos20':0 \P.,'
que, claro, são idênticas às Eqs. (o) e (ó) resolvidas anteriormente.
T 8kN
Solução lV (geométrica). O polígono representando a soma vetorial nula das 3kN
cinco forças está mostrado. Pode-se ver imediatamente que as Eqs. (a) e (ó) dão as
projeções dos vetores nas direções x e y. Do mesmo modo, projeções sobre as direções 16 kN
x' ey' aÌternativas da Solução II.
dão as equações
Uma solução gráfica é facilmente obtida. Os vetores conhecidos são colocados em
@ sequência, em alguma escala conveniente, e as direções de T e C são, então, traçadas @ Os vetolcs c()rììl! ('irL(ìs podt'nr scr sornit-
para fechar o polígono. A interseção resultante no ponto P completa a soÌução, permi- rÌos cru rlrrlrii1rrr.r' ,,r'rÌe nt clt:st' jirclir. mas
tindo a medida dos módulos de T e C diretamente do diagrama, com o grau de exati- ckrs rlt'r'r,tì] ìì l :,,Ìlìii(lo: irrrtcs c.los Vcto-
dão que tenhamos empregado na sua construçào. les irtt tigtrit r,-.

rilFlr-#Grg-
Equilílrrio 97

EXEMPLO 3/2
Calcule a força trativa ? no cabo que sustenta a massa de 500 kg, com o arranjo de 4!-ro"
polias mostrado. Cada polia pode girar livremente em torno de seu mancal e os pesos C
de todas as peças são pequenos em comparaçâo com a carga. Ache o módulo da força
totaÌ no mancal da polia C.

B
SOIução. O diagrama de corpo livre de cada polia está desenhado em suas posições
relativas com os outros. Começamos pela polia Á, que inclui a única força conhecida.
Desigrrando por r o raio da polia, que não foi especifrcado no problema, o equilíbrio A
dos momentos em relação a seu centro O e o equilíbrio de forças na direção vertical
requerem

O txMo:ol T1r - T2r: o Tr: Tz


:
Drr 0l Tr + T2 - 500(9,81) : 0 2?t : 5661n,tt, Tr: Tz: 2450 N
T
300
A partir do exemplo da polia A podemos escrever, por inspeção, as forças de equilíbrio C
na polia B como F,

Ts: Ta: Tzl2 : 1226 N T3


T"

Para apolia Co ângulo g: 30" nãoafetade nenhum modo o momento de ?emrelação B1


ao centro da polia, de modo que o equilíbrio de momentos requer que

T -- Te ou ? : 1226 N ResP. T7 2
L_ _x
A
O equilíbrio da polia nas direções Í e y requer

[XF, : 0] 1226 cos 30" :0 - ,8, 4:1062N 5oo(9,81) N

tff, : 0l Fy + 1226 sen 30o - 1226 : 0 Fy:613N


w : .lrj + rz) F: vftocrPlloròz : 1226 N Resp. Sugestão Útil
Q O raio r, claramente, não influencia os
resultados. IJma vez que uma polia foi
analisada, os resultados devem ficar
cornpletamente claros por inspeção.

EXEMPLO 3/3
A viga em I uniforme, com 100 kg, está inicialmente apoiada por roletes, em suas
extremidadesA e B, sobre um plano horizontal. Por meio de um cabo em c deseja-se
levantar a extremidade B para uma posição 3 m acima da extremidadeA. Determine
a força trativa necessária P, a força de reação em A e o ângulo 0 feito pela viga com a
horizontal quando estiver na posição elevada.
6m 2rn
A B
SOIUçãO. Ao construirmos diagrama de corpo livre, notamos que a força de reação
o
no rolete emÁ e o peso são forças verticais. Consequentemente, na ausência de outras
forças horizontais, P também deve ser vertical. Do Exemplo 3/2, vemos imediatamente
que a força trativa P no cabo é igual à força trativa P aplicada à viga em C- P
B
O equilíbrio dos momentos em relação a Á elimina a força ft e leva a o ÍÍt
v o Ío
Ot>MÁ:01 P(6cos0)-981(4cos0):0 P:654N Resp. I

3m
I L ÍÍr
O equilíbrio das forças verticais requer que
A )N I,
tEfy:O1 654+R-981:0 .R:327N ResP.

O ângulo g depende apenas da geometria dada e vale R

send:3/8 0:22,0" ResP.


Sugestão Útil
Q O equilíbrio desse sistema de forças pa-
ralelas é, claramente, independente de 6.
98 CopíÌulo 3

EXEMPLO 3/4
Para a grua mostrada na figura, determine o módulo ? da força trativa no cabo de
sustentação e o módulo da força no pino emA. A vigaÁB é uma viga em I padrão, com
0,5 m de espessura e com uma massa de g5 kg por metro.

0,25 m
Soluçãg dlgébrica. O sistema é simétrico em reÌação ao plano rú-y, que passa B
peÌo centro da viga. Desse modo, o problema pode ser analisado como o de equilíbrio
de um sistema de forças coplanares. O diagrama de corpo livre da viga é mostrado na
íigura, com a reação no pino emÁ representada em termos de suas duas componen-
tes retangulares. o peso da viga vale 95(10-3)(5)9,81 : 4,6G kN e atua no seu centro. 0,12 m m
observe que existem três incógnitas A,4 e ? que podem ser determinadas pelas três
equações de equilíbrio. começamos com uma equação de momentos em relação aA, 10 kN
que elimina duas das três incógnitas da equação. Ao aplicar a equação dos momentos
torno de A, é mais simples considerar os momentos das componentes de T em.r e 5m
O "-
em y, do que calcular a distância perpendicuÌar de T a A. Assim, com o sentido anti-
horário como positivo, temos
v T
O I>MA: 0l (T cos 25")0,25 + (? sen 25')(5 - 0,t2) I

2
- 1o(5 - 1,5 - 0,12) - 4,66(2,5 - 0,12) : 0

Ay
da qual ?: 19,61 kN Resp. 4, KN
10 kN
Igualando os somatórios das forças nas direções x ey azero tem-se
Diagrama de corpo livre

[XF" : g1 A, - I9,6L cos 25' : 0 .4* : 17,77 kN

tt& : ol Áy + 19,61 sen 25" - 4,66 - 1o : o A, : 6,37 kN


Sugestões Úteis

Q Ajustificativa paraesse passo é o teore-


O tÁ: 6j+Ã]t A: {el,nP + $37F:18,88kN Resp.
ma de Varignon, explicado na Seçào 2/4.
Esteja pror-rto para tirar vantagem desse
princípio frequentemente.
solução gráíicd. o princípio de que três forças em equilíbrio devem ser concor-
rentes é utilizado para uma solução grâfica, combinando as duas forças verticais @ O cáÌculo cÌos momentos em ploblemas
biclimcnsionais ó geraÌrnente mais sim-
conhecidas de 4,66 kN e 10 kN em uma única força de 14,66 kN, localizada como pÌes cle realizal usando áÌgebra escalar
mostrado no diagrama de corpo livre modifrcado da viga, na figura de baixo. A posição clo que pelo produto vetoriaÌ r x F. Em
dessa carga resultante pode ser facilmente determinada gráfica ou algebricamente. três dirr-rensões, corìlo veremos poste-
A interseção da força de 14,66 kN com a linha de ação da força trativa incógnita T riormente, o inveLso é fi'equenternente
define o ponto de concorrência O pelo qual a força de reação A, do pino, deve pas- verdacle.
sar. os módulos desconhecidos de T e A podem ser agora determinados, somando-
se as forças em sequência para formar o poÌígono fechado de forças em equilíbrio, @ Se desejado, a direção cla força em A po-
satisfazendo assim a soma vetorial igual a zero. Após a força vertical conhecida ser deria ser faciÌrnente caÌcuÌada. Entre-
representada em uma escala conveniente, como mostrado na parte inferior da figu- tanto, ao projetar o pinb A ou ao verificar
ra, uma Ìinha representando a direção dada da força trativa T é construída a partir srrl rcsislencia. t;apenas o niócltrlo cla
da extremidade do vetor de 14,66 kN. Do mesmo modo, uma linha representando a for'ça que importa.
direção da força de reação A do pino, determinada a partir da concorrência estabe-
lecida com diagrama de corpo livre, é construída passando pelo ponto de partida do
vetor de 14,66 kN.-A interseção das linhas representando os vetores T e A estabe- -O
lece os módulos de 7 e de Á necessários para fazer a soma vetorial das forças valer -a T
zero. Esses móduÌos são medidos do diagrama. As componentes r ey de A podem, se A,
desejado, ser construídas no poìígono de forças.
A
Ay I
4,66 I 10 kN
Y
14,66 kN

1S
F
14,66 kN

? -- Jg
6t
Solução gráfica
Equilíbrio 99

PROBTEMAS 3/5 A viga com carga uniforme de 500 kg é submetida aos três
carregamentos externos, como mostrado. Calcule as reações
no ponto O do suporte.
Problemas lnlrodulórios
3/ì A esfera lisa e homogênea de 50 kg está apoiada em uma
v
rampa a 30o em Á e apoiada contra a parede vertical lisa. I

Determine as forças de contato em Á e B. I

15 kN.m
3kN
o A
B ---r
C
1,4 kN
300
l
A
f- 1,2 m-!6 1,8 m 1,8 m
Problemo 3/l
Problemo 3/5
3/2 Um carpinteiro segura uma tábua uniforme com 6 kg, co-
mo mostrado. Determine as formas em A e B, se ele aplica 3/ó Calcule as forças e o momento de reação na base aparafusa-
forças verticais à tábua. da O da estrutura de sinal de trânsito suspenso. Cada sinal
tem uma massa de 36 kg, enquanto as massas dos elementos
OC eAC são 50 e 55 kg, respectivamente. O centro de massa
do componente AC está em G.

B A B
G 55 C
A
H
36 kg 36 kg

1,8
5m 1 4m
m
.A
7m

Problemq 3/2
50 kg

3/3 A massa da bicicleta é de 13 kg com centro de massa em G. o


Determine as forças normais em A e B quando a bicicleta
está em equilíbrio.
Problemo 3/ó
)-
3t7 IJm ex-aluno de mecânica deseja se pesar' mas só tem dis-
ponível uma balança A com capacidade limitada a 400 N e
.r
um pequeno dinamômetro de mola B de 80 N. Ele descobriu
que, com o dispositivo mostrado, ao puxar a corda de modo
que B registre 76 N, a balançaÁ mostra 286 N. Qual é o seu
peso correto?

AI
l-rc2 Problemo 3/3

314 A viga uniforme tem uma massa de 50 kg por metro de


comprimento. Calcule as reações no apoio O. Determine as
reações nos suportes.

v B
I

2,4m -t- t,2m

300 kg

A B A

Problemq 3/4 Problemo 3/7


t00 Copítulo 3

3/8 Um caüote de 54 kg está apoiado na porta de 27 kg da ca- 3/l I Quando no níveÌ do terreno, o carro é colocado em quatro
çamba de uma picape. Calcule a força trativa ? em cada um escalas individuais uma em cada pneu. As leituras das
dos dois cabos de sustentação, um dos quais é mostrado. Os escalas 4450 N em -cada roda dianteira e 2950 N em ca-
centros de gravidade estão em G, e Gr. O caixote está loca- da pneu traseiro. Determine a coordenada r do centro de
lizado a meia distância entre os dois cabos. massa G e a massa do carro.

v
I

A B
350 mm
760 mm

--r -x
Ìl I
rl Y
i0t
760 mm

D C
2640 mm

Problemo 3/l I
240
mm
3/ I 2 Determine o módulo de força P necessária para elevar uma
extremidade da caixa de 250 kg com o carrinho na posição
Problemo 3/8 mostrada. Relate quaisquer suposições.

3/9 Quando o corpo de 0,05 kg está na posição mostrada, a mo-


la linear é tensionada em 10 mm. Determine a força P ne-
cessária para quebrar o contato em C. Demonstre soluções
para (o) incluindo o efeito do peso e (ó) desprezando o peso.

250kg
P 60 mm 60 mm

1500
A
40 mm
B 1,

ã = 1750 N/m 275mm


40mm
I Problemq 3/12
c
3/13 Três cabos estão unidos no anel dejunção C. Determine
Problemq 3/9 as forças trativas nos cabos AC e BC causadas pelo peso
de 30 kg do cilindro.

3/10 Quando o corpo de 0,05 kg está na posição mostrada, a


mola de torção em S é pré-tensionada de forma a exercer A
um momento de 0,75 N ' m no sentido horário do corpo.
Determine aforça P necessária para romper o contato em
C. Demonstre soluções para (o) incluindo o efeito do peso
c
e (ó) desprezando o peso.

P 60 mm 60 mm

30 kg
A kq

B
80 rnm PÍoblemo 3/13

3/14 Um lenhador deseja fazer o tronco da árvore cair para ci-


ma do morro, apesar de o tronco estar inclinado para bai-
C
xo. Com a ajuda do guincho lV', qual será a força trativa
7 necessária no cabo? O tronco de 600 kg tem centro de
massa em G. O corte em O é suficientemente profundo, de
Problemo 3/lO modo que o momento de reação nesse ponto é desprezível.
EquilÍbrio 101

quatro 5'
as das F
lm ca-
Ltro de
%
4,7 m
A Horizontal
1,3 m 100
w
B
4m A
x

B
T
Problemo 3/ì4
oo

3/ l5 Encontre o ângulo de inclinação com a horizontal, de modo


que a força de contato para o cilindro liso em B seja me- Problemo 3/I7
'uma tade daquela em A.
3/ I 8 A barra delgada uniforme em ângulo rcto AOB tem massa
sição m. Se o atrito na articulação O é desprezível, determine
o módulo da força normal de A e o módulo da reação no
pino em O.

2L/3

B
Problemq 3/15 m

L/3
3/l ó Um ciclista aplica uma força de 40 N para a alavanca do
freio de sua bicicleta, como mostrado. Determine a tensão
correspondente ? transmitida ao cabo de freio. Desconsi- Problemq 3/18
dere o atrito no pivô O.
3/ l9 Determine a massa mínima do cilindro mrnecessária para
llne causar a perda de contato em A.
reso T
A
Xl,

2L/3

88 mm

L/3
N

Problemq 3/ìó
ct-
li- 3117 A alavanca de segurança controla as pás de uma máquina
VA removedora de neve. Se uma força F : 30 N é necessária
le para começar a girar a alavanca em torno do pivô, determi- m1
le ne a tensão ? correspondente no cabo de controleÁB e o mó-
_'Ì. dulo da reação do pino em O. Despreze o peso da alavanca. Problemq 3/19
1O2 Copíïulo 3

3/20 Uma força axial de 700 N é necessária para remover a po- Problemos Represenlolivos
lia de seu eixo. Que força F deve ser exercida nos cabos dos
dois pés de cabra? O atrito nos pontos de contato B e E ê
3/23 Um tubo P está sendo curvado pela calandra de tubos, co-
mo mostrado. Se o cilindro hidráulico aplica uma força com
suficiente para impedir deslizamento; o atrito nos pontos
módulo F - 24 kN no tubo em C, determine o módulo das
de contato C e F com a polia são desprezíveis.
reações dos roletes em A e B.
l
31 AB
I

L 15'

250 mm

F
A D
Problemo 3/23

Problemq 3/20 3124 O cabo AB passa sobre a pequena polia ideal C, sem mu-
dança em sua tensão. Qual o comprimento do cabo CD é
para o equilíbrio estático na posição mostrada? Qual é a
3/21 Determine a intensidade P da força vertical necessária tensão necessâriaT no cabo CD?
para levantar o carrinho de mão livre do solo no ponto B.
A massa combinada do carrinho de mão e de sua carga é
de 110 kg, com centro de massa em G.
.J,
600 mm
P
t

600 mm 20 kg
500 mm
Problemo 3/24

3/25 Ao cavar um pequeno buraco antes de plantar uma árvore,


475 mm 525 mm 200 mm um proprietário da casa encontra algumas pedras. Se ele
exerce uma força horizontal de 225 N na alavanca, como
Problemq 3/21 mostrado, qual é a força horizontal exercida na pedra C?
Note que uma pequena reentrância na pedra C suporta
uma força de reação vertical nesse ponto. Despreze o atrito
3122 AforçaP no punho da alavanca de posicionamento produz
em B. Complete as soluções (o) incluindo e (ó), excluindo o
uma compressão vertical de 300 N na mola enrolada na peso da alavanca de 18 kg.
posição mostrada. Determine a força correspondente exeÍ-
cida pelo pino em O na alavanca.

A
P

200 mm
1500 mm

A
200 mm

60 mm Problemq 3/22 PÍoblemo 3/25


Equilíbrio 103

3126 Os elementos de uma válvula ile fluido para serviços pe- traseiro for colocada na caminhonete, determine a massa
sados são mostrados na frgura. Quando o componente OB rrLLpata a qual as forças normais sob as rodas dianteiras
co- gira no sentido horário sobre o pivô fixo O, sob a ação da e traseiras são iguais.
om forçaP, desliza livremente para cima em sua ranhura, li-
las berando o fluxo. Se uma mola interna de torçâo exerce um wL
momento M : 20 N 'm, como mostrado, determine a força
P necessária para abrir a válvula. Despreze todo atrito.

180 mm 7 I
1125
1675 mm
P mm

Problemo 3/29

3/30 A colocação de um bloco sob a cabeça de um martelo, como


mostrado, facilita muito a retirada do prego. Se um puxão
s
de 200 N no cabo do martelo é necessário para puxar o
A prego, calcule a força trativa ? no prego e o móduloA da
Problemo 3/2ó força exercida pela cabeça do martelo no bloco. As super-
fícies de contato em A são suficientemente rugosas para
3/27 A tretiça assimétrica simples ê carcegada como mostrado' prevenir escorregamento.
u- Determine as reações Á e D. Despreze o peso da estrutura,
é \l
em comparação corn as cargas aplicadas. O conhecimento
a do tamanho da estrutura é necessário? 200
4ï')
v
)
I

L
200
B
L----r
C L
I
L L
60' 60. 600 300
D
E !u,"-
Problemo 3/27
50 mm
3/28 Uma força axial de 35 N em B é necessária para abrir o
D
êmbolo acionado por mola da pistola d'água. Determine a Problemo 3/30
?
força necessáÁaF a ser aplicada ao manete emA e o mó-
I dulo da reação no pino em O. Note que o êmbolo passa por
) 3/31 Devido ao carregamento a longo prazo da tensão 900 N na
um furo alongado na vertical em B, de forma que a força
) linha de alimentação, o poste ficou uma inclinação de 5'.
vertical transmitida nesse ponto é desprezíveÌ.
Se a massa por unidade de comprimento do poste de 9 m é
de 24kg/m e a massa do dispositivo elétrico da lâmpada é
B desprezível, determine as reações no apoio no chão emÁ.

18 mm
Horiz.
15'
38 mm
50
F Linha de força
10' ertical
F 9m

44 mm
Problemo 3/28

3/29 A posição do centro de massa indicada na caminhonete de A


1600 kg é para quando eÌa está descarregada. Se uma car-
ga cujo centro de massa fica em.r : 400 mrn atrás do eixo Problemq 3/31
104 Copíïulo 3

3132 Lbarra delgada uniforme de comprimento 3r e massa m 120 N


está apoiada na superficie circular, como mostrado. Deter-
mine a força normal no ponto de contato C e o módulo da
reação na articulação em O.

-f 30

mm
3r 2r
30 mm Problemq 3/35

3/3ó Um mecânico está reinstalando uma lâmina recém-afiada


em um cortador de grama. Um bloco de madeira encravado
em C evita que a lâmina gire, enquanto uma força de 135
N é aplicada no cabo da chave. A lâmina é aparafusada
Problemq 3/32 em um suporte fixado ao eixo do motor O, que se projeta
através do suporte e da lâmina, Determine a força normal
em C. Relate quaisquer suposições. Será que importa se o
3/33 A barra delgada uniforme de comprimento 2r e massa rn
parafuso em B está instalado?
está apoiada na superffcie circular, como mostrado. De-
termine a força normal no pequeno rolo Á e o módulo da
reação da articulação em O.

2r
F= 135

Problemq 3/33

Problemq 3/3ó
3I 34 O conector de correntes é utilizado para segurar cargas de
troncos, madeira, tubos e congêneres. Se a força trativaTt
vale 2 kN quando 0 : 30o, determine a forçaP necessária 3/37 As duas polias leves são presas uma à outra e formam
na alavanca e a força trativa correspondente ?, para essa uma unidade única. Elas são impedidas de girar em tor-
posição. Admita que a superfície sobA é perfeitamente lisa. no de seu mancal em O por um cabo enrolado firmemente
em torno da polia menor e preso ao pontdA. Calcule a in-
tensidade -R da força suportada pelo mancal em O para a
carga aplicada de 2 kN.

í"ss
írp
200
P

T1 0
B
A T2

Problemq 3/34 l-_gzs


I
2kN Problemq 3/37
3/35 O dispositivo mostrado é projetado para aplicar pressão dos
dois lados de uma bancada, durante a colagem do lamina-
do próximo à borda. Se uma força de 120 N é apÌicada à 3/38 Calcule a intensidade da força suportada pelo pino emÁ
barra, determine a força que cada rolete exerce sobre sua sobre uma ação da carga de 1,5 kN aplicada no suporte.
superff cie correspondente. Despreze o atrito na guia.
Equilílrrio 105

3t41 IJma pessoa está flexionando lentamente seu braço com um


150 mm peso de 10 kg, como indicado na frgura. O grupo de múscu-
los braquiais (formado pelos músculos bíceps e braquial)
é o principal fator nesse exercício. Determine o módulo .F'
da força do grupo de músculos braquiais e o módulo.E da
reação do cotovelo no ponto E,para a posição do antebra-
sg ço mostrada na Íigura. Use as dimensões mostradas para
localizar os pontos efetivos de aplicação dos dois grupos de
músculos; esses pontos estão 200 mm diretamente acima
1,5 kN de E e 50 mm diretamente à direita de 6. Inclua o efeito
da massa de 1,5 kg do antebraço, que tem centro de massa
no ponto G. Relate quaisquer suposições.
Problemq 3/38

la 3/39 Em um procedimento para avaliar a resistência do músculo


lo úmero
tríceps, uma pessoa força para baixo uma célula de carga com
t5
a palma da mão, como mostrado na figura. Se a leitura da Bíceps
la
célula de carga é de 160 N, determine a força trativa vertical Braquial
)a
F gerada pelo músculo tríceps. A massa do antebraço é 1,5 kg
il e tem centro de massa em G. Declare quaisquer suposições.
o

200 mm
Ulna
Rádio 10 kg
úmero
Tríceps
E L-\ ---r<

50 mm 100 mm
Ulna 350 mm
Mão
Problemq 3/41

3142 Com seu peso I4l igualmente distribuído em ambos os pés,


um homem começa a levantar-se lentamente da posição de
Célula de carga cócoras como indicado na figura. Determine a força trativaF
25 mm
no tendão patelar e o módulo da força de reação no ponto O,
que é a área de contato entre a tíbia e o fêmur. Observe que
Problemo 3/39 a linha de ação da força do tendão patelar ocorre ao Ìongo de
sua mediatriz. Despreze o peso da parte inferior da perna.
3t40 Uma mulher está segurando uma esfera de 3,6 kg em sua
mão, mantendo todo seu braço na horizontal, como mostra-
Músculo quadríceps
do na figura. Uma força trativa no músculo deltoide impede
o braço de girar em torno do ombro O; essa força atua no mm
ânguÌo de2lo,como mostrado. Determine a força exercida
pelo músculo deltoide no braço, em A, e as componentes r
ey da força de reação no ombto, em O. A massa do braço é 55"
m11: 1,9 kg, a massa do antebraço émy: 7,1kg e a mas-
sa da mão é rno: 0,4 kg; todos os pesos correspondentes Fêmur
atuando nas posições mostradas na figura. FíbuIa Patela
:? ríbia
Tendão
da patela
v
I 3,6(9,81) N
I

músculo deltoide L x 225mrll^

Problemo 3/42
L wH
3143 O equipamento de ginástica foi projetado com um carrinho
Ìnm leve, que está montado sobre pequenos rolamentos, de mo-
do que ele se mova livremente pela rampa inclinada. Dois
635 cabos estão presos ao carrinho um para cada mão. Se as
-
mãos estão juntas, de modo que os cabos estão paralelos
Problemq 3/40 e se cada cabo está essenciaÌmente em um plano vertical,
l0ó Copítulo 3

determine a força P que cada mão deve exercer sobre seu l:ìl,iii Calcule a força normalassociada com os pares de rodas
cabo para manter uma posição de equilíbrio. A massa da dianteiras e traseiras davan de 1600 kg e tração dianteira.
pessoa é70kg, o ângulo 0 da rampa é 15" e o ângulo B é Em seguida, repita os cálcuÌos quando a van (a) sobe uma
18'. Além disso, caÌcule a força.R que a lampa exerce so- rampa com inclinação de lOTo e (ò) desce uma ranpa com
bre o carrinho. inclinação 107o, ambas com velocidade constante. CalcuÌe
as variações percentuais Ì2,1 € /23 Ì1âs forças normais, em
comparação com os valores nominais. Certifique-se de que
reconhece que as forças de propulsão e de frenagem estão
presentes nos casos (a) e (ó).

Preiblemei 3/4il

:$/1il4 O guindaste portátil na loja automotiva está Ìevantando


um motor de 100 kg. Para a posição mostrada calcule a A B
magnitude da força suportada peÌo pino em C e a pressão
de óleop contra o pistão de 80 mm de diâmetro da unidade ;1200 mm 1 1800 mm
ciÌindro hidráulico Á8.
I irr)t)Ìf :!lìr t :;,i',':1,

3147 Durante um teste de motor no solo, um empuxo ? 3000 N -


é gerado sobre o avião de 1800 kg e com centro de massa
em G. As rodas principais em B estão bloqueadas e não
deslizam; a pequena roda sob a cauda em Á não tem freio.
Calcule a variação percentual n nas forças normais emA e
30' B quando cornparadas conr os seus vaÌores quando o motor
do avião está desligado.

750 mm T

A 72"

150 rnm 1,4 rn


(

PÍobienìG 3/,'ilÍ
+A
4rn m
D

3/45 O dispositivo mostrado é usado para testar moÌas de vál- I ryrl[1ì q11;111 l1Ì 1'rÌ1 7
vuÌas de motores de autornóvel. A chave de torque está
diretamente conectada ao braço OB. A especifrcaçào para i4/4& A pequena grua é montada de um lado da caçamba de urna
a mola da válvuìa de admissão do automóveÌ é que 370 N
caminhonete. Para a posição 0 : 40", determine a inten-
de força devem reduzir seu comprimento de 50 mm (com-
sidade da força suportada pelo pino em O e a pressão de
primento não tensionado) para 42 tr'rn. Qual é a leitura
óÌeo p contra o pistão de 50 mm de diâmetro do cilindro
correspondente M na chave de torque, e que força F exer-
hidráuÌico BC.
cida no cabo da chave de torque é necessária para produzir
essa leitura? Despreze os pequenos efeitos de mudanças
na posição anguÌar do braço OB.
A
20'

mm
\
--Í
360
mln
,t,
Ì
55" o B
B

lruo -,' =-]


!)roblel n"lt:r ll,/,/{li 1r,.,;i;[6:"yi1i., ]!i y' iiiì
Equilíbrio lO7

rodas 3/49 Um braço oscilante com roletes em A e B é mostrado na 3/52 Uma parte do mecanismo de troca de marcha para um
rteira. posição em que a válvula está aberta e a mola da válvula carro, com transmissão manual, está mostrada na figura.
e uma está totaÌmente comprimida. Nessa posição, a força na moÌa Para a força de 8 N exercida na alavanca de câmbio,
a com vaÌe 900 N. Determine a força que o braço oscilante exerce determine a forya P correspondente exercida pela cone-
alcule no eixo de cames ern C. CaÌcule também o módulo da força xáo BC sobre a transmissão (não mostrada). Despreze
is, em suportada pelo eixo do braço oscilante O. o atrito na rótula em O, najunta em B e no tubo próxi-
le que mo ao suporte D. Observe que uma bucha de borracha
estão 100 macia em D permite que o tubo se mantenha alinhado
Íìm com a conexão BC.

l_1
7mm .25.mm
8N A fr
)

,) 188 mm

Problemq 3/49
mm

3/50 O pirio A, que liga a viga de aço de 200 kg com o centro


000 N de gravidade em G para a coluna vertical, é soldado tanto Tubo
nassa à viga quanto à coluna. Para testar a solda, o homem de 75 mm
e não
freio.
80 kg carrega a viga ao exercer uma força de 300 N sobre
a corda que passa através de um furo na viga, como mos- \s- D

mAe trado. Calcule o torque (binário) M suportado pelo pino.


notor
Problemo 3/52

Pino 3/53 Uma barra uniforme OC de comprimento Z gira livremente


sobre um eixo horizontal através de O. Se a mola de mó-
dulo É sem estar tensionada quando C é coincidente com
A, determine a tensão ? necessária segurar a barra na
1200 mm + mm
300 mm
posição 45o, como mostrado. O diâmetro da pequena polia
emD ê desprezível.

Problemq 3/50
T
3/51 O carrinho mostrado é útil para manusear tambores grân-
rUmA des. Determine a força F necessária para manter um tam- D
nten- bor na posição mostrada. Você pode desprezar o peso do o
ão de carrinho em comparação com o peso do tambor de 250 kg,
L/2
indro cujo centro de massa está em G. Existe atrito suÍiciente
para impedir deslizamento no ponto de contato P. 45
B 300

L/2

k
TL
900 mm
F
425
/c
A
mm

Problemo 3/53

300 mm
/
3/54 Para testar a deflexão da viga uniforme de 100 kg, o garoto
de 50 kg dá um puxão de 150 N na corda, como mostrado.
Problemo 3/51 Calcule a força suportada pelo pino na dobradiça O.
108 Copítulo 3

+1,5m massa da porta de 40 kg estâ37,5 mm diretamente abaixo


do ponto A. Trate o problema como bidimensional.

A
mm
o Eixo da
dobradiça
600 175 mm
A 1125 mm
o B
A Detalhe da trava

2,5 m 75
m

Problemq 3/54

3/55 A porta de carga de um avião com fuselagem circular


consiste em um segmento uniforme r43 de um quarto de
círculo e massa m. Determine a compressão C na trava
horizontal em B para manter a porta aberta na posição
mostrada. Encontre, também, uma expressão para a força
total suportada pela dobradiça emA. (Consulte a Tabela
D/3 do Apêndice D para a posição do centroide ou centro
de massa da cobertura.) Problemq 3/57

3/58 A dobradeira de tubos consiste em duas poÌias com ranhu-


ras montados e livres para ligar em um quadro fixo. O tubo
é dobrado na forma mostrada por uma força P : 300 N.
Calcule as forças suportadas pelos rolarnentos das poÌias.

r
26 mrn
\
H.oríz
B
Trava leve

F<_ 500 mrrír----]'.=-. 150 mrn -t


Posição fechada de B problemq 3/55
Problemo 3/58
3/5ó Determine as reações externas emA e F para a treliça de
um telhado carregada, como mostrado. As cargas verticais 3ls9 Certos elementos de uma máquina para fazer gelo em cubo
representam o efeito de sustentação dos materiais do te- são mostrados na figura. (IJm "cubo" tem a forma de um
thado, enquanto a força de 400 N representa uma carga segmento cilíndrico!) IJma vez que os cubos e um pequeno
devida ao vento. aquecedor (não mostrado) formam uma fina película de
água entre o cubo e a superfície de apoio, um inotor gira o
braço ejetor OÁ para remover o cubo. Se existem oito cubos
500 N e oito braços, determine o binário necessário M como fun-
ção de 0. A massa de oito cubos é de 0,25 kg e a distância
500 N de centro de massa V : 0,55r. Despreze o atrito e assuma
C que a resultante da força normal distribuída atuando no
500 N cubo passa pelo ponto O.
400 N
D
B
yl 250 N
E
250 N c

--x
I
G c

10m !
c
Problemo 3/5ó A a
d
3t57 É desejável que uma pessoa seja capaz de iniciar o fecha-
d
mento da porta do bagageiro de uma van, desde a posição '{rA
E/
aberta mostrada, com uma força vertical P de 40 N. Como o
um exercício de projeto, determine a força necessária em I.
cada um dos amortecedores hidráulicos Á-8. O centro de Problemo 3/59 D
Equilíbrio 109

tte abaixo >3160 A parte lombar da coluna vertebral humana suporta


ll. todo o peso do tronco e da carga de força superior que 25 mm
lhe é imposta. Consideramos aqui o disco (destacado em
preto) entre a vértebra inferior da região lombar (1,u) e Gr
da vértebra superior da região do sacro. (a) Para o caso
de.L : 0, determine a força compressiva C e a força de wu
cisalhamento,S suportada por este disco, em termos de L3
peso corporal Iü'. O peso W* do tronco superior (acima L4
L5
do disco em questão) ê d.e 68Vo do peso total do corpo Vt/
e atua em G. A força vertical ,F', que os múscuÌos retos
das costas exercem sobre a parte superior do tronco,
atua como mostrado na figura. (ó) Repita para o caso F Sacro
L
em que a pessoa tem de um peso módulo de L : W/3,
como indicado. ReÌate quaisquer suposições. 300 mm
50 mm I

Problemo 3/ó0

sEçÃo F EoulLíBRto EM TRÊs DTMENSÕEs massa vezes sua aceleração. Assim, lF'" # 0, mas as outras
duas equações de equilíbrio de forças remanescentes são sa-
ranhu- tisfeitas porque todas as outras componentes de aceleração
, O tubo 314 Condições de EquilÍbrio valem zero. De modo semelhante, se o volante de inércia do
300 N. motor do carro em aceleração está girando com velocidade
polias. Vamos agora estender nossos princípios e métodos, de- angular crescente em torno do eixo r, ele não está em equi-
senvoÌvidos para equilíbrio bidimensional, ao caso do equi- líbrio rotacional em relação a esse eixo. Assim, apenas para
líbrio em três dimensões. Na Seção 3/1, as condições gerais o volante,2M,+ 0 juntamente com { # 0, mas as outras
para equilíbrio de um corpo foram expressas pelas Eqs. B/1, quatro equações de equilíbrio remanescentes para o volan-
que requerem que a resultante de força e a resultante dos
te seriam satisfeitas para os eixos do seu centro de massa.
momentos em um corpo em equilíbrio sejam zero. Essas Ao aplicar-se a forma vetorial das Eqs. 3/3, expressamos,
duas equações vetoriais de equilíbrio e suas componentes inicialmente, cada uma das forças em função dos vetores
escalares podem ser escritas como unitários i, j e k. Para a primeira equação, XF : 0, a soma
vetorial será.zero, apenas, se os coeficientes de i,j e k na
>,8, : o
expressão forem, respectivamente, zero. Quando cada um
destes três somatórios é igualado a zero obtém-se, preci-
>F:0 ou >rv: o samente, as três equações de equilíbrio escalares, XF, : O,
n cubo 2F": g >,Ey:oe>4:0.
le um (3/3) Para a segunda equação, lM: 0, em que o somatório
queno ZIvI*: g
de momentos pode ser feito em relação a qualquer ponto
rla de >M:0 ou 2NIr: 0 O conveniente, calculamos o momento de cada força pelo
gira o
cubos ZIvI": 0 produto vetorial r X F, em que r é o vetor posição a partir
r fun- de O até qualquer ponto sobre a linha de ação da força F.
ância Assim, XM : X(r x F) : 0. Quando os coeficientes de i, j
suma
As três primeiras equações escalares estabeÌecem que e k na equação de momento resultante forem igualados a
Co no
não existe resultante de força atuando em um corpo em zero obtemos, respectivamente, as três equações escalares
equilíbrio em qualquer das três direções coordenadas. O de momento 2M,:0,2Mr-- 0 e2M": g.
segundo grupo de três equações escalares expressa o re-
quisito adicional para haver equilíbrio, afrrmando que ne-
nhuma resultante de momento atua sobre o coïpo em rela-
Diogromos de eorpo livre
ção a qualquer dos eixos coordenados ou em torno de eixos Os somatórios nas Eqs. 3/3 incluem os efeitos de todas
paralelos aos eixos coordenados. Essas seis equações são as forças sobre o corpo em consideração. Aprendemos no
condições necessárias e suficientes para haver equilíbrio item anterior que o diagrama de corpo livre é o único mé-
total. Os eixos de referência podem ser arbitrariamente es- todo confiável para revelar todas as forças g momentos
colhidos, da maneira mais conveniente. A única restrição é que devem ser incluídos em nossas equações de equilíbrio.
a de que um sistema coordenado que segue a regra da mão Em três dimensões, o diagrama de corpo livre tem o mes-
direita deve ser escolhido quando se usar notação vetorial. mo propósito essencial que ele tem em duas dimensões e
As seis relações escalares das Eqs. 3/3 são condições in- senxpre deve ser desenhado. Temos a escolha de desenhar
dependentes, pois cada uma delas pode ser válida sem as uma vista tridimensional do corpo isolado, com todas as
outras. Por exemplo, para um carro que acelera na direção forças externas representadas, ou desenhar as projeções
.Í, em uma estrada plana e reta, a segunda lei de Newton ortogonais do diagrama de corpo livre. Ambas as represen-
nos diz que a força resultante sobre o carro é igual a sua tações estão ilustradas nos exemplos ao final deste item.
I I0 Copítuto 3

A representação correta das forças em um diagrama de


corpo livre requer um conhecimento das características das
superfícies de contato. Essas características foram descri_
tas na Fig. 3/1 para os problemas bidimensionais e sua ex_
tensão aos problemas tridimensionais está representada
na Fig. 3/8, para as situações mais comuns de transmissão
de força. As representações nas Figs. B/1 e B/g serão usadas
na análise em três dimensões.
O propósito essencial de um diagrama de corpo livre é
desenvolver um quadro confrável da ação física de todas as
forças (e momentos, se existirem) agindo em um corpo. As_
sim, sempre que possível, é útil representar as forças em seu
sentido fisico coneto. Dessa maneira, o diagrama de corpo
livre torna-se um modelo mais próximo do problema físico
reaÌ do que ele seria se as forças fossem arbitrariamente
colocadas ou se fossem colocadas sempre no mesmo sentido
matemático atribuído aos eixos coordenados.
Por exemplo, no item 4 da Fig. B/g, pode-se perceber que
o sentido correto das incógnitas .R, e Ã,, é oposto àqueìes
atribuídos aos eixos coordenados. Condições semelhantes
se aplicam ao sentido dos vetores dos momentos, itens 5 O equilibrio tridímensional da torre da ponte precisa ser cuidado_
e 6, em que, pela regra da mão direita, pode_se atribuir samente analisado no processo de projeto de modo que se evite
a eÌes um sentido oposto àquele das respectivas direções excesso de forca horizontal resuttante aplicada pelo sistema de
cabo, que tende a dobrar a torre.
coordenadas. Nesse ponto, você deve reconhecer que uma
O Zoron Djekic/istockphoto
resposta negativa para uma força incógnita, ou para um
momento, indica, simplesmente, que sua ação física está
no sentido oposto àquele atribuído no diagrama de corpo
livre. Frequentemente, é claro, o sentido fíÀico correto não necessárias para caÌcular as forças incógnitas que atuam
é sabido inicialmente, de modo que se torna necessário em uma situação de equilíbrio tridimensional. Novamente,
atribuir um sentido arbitrário no diagrama de corpo livre. como verificado para duas dimensões, a questão da adequa-
ção das informações é decidida pelas características das
restrições impostas peÌos apoios. Existe um critério anaÌí_
tico para determinar a adequação das restrições, mas ele
A aplicação das Eqs. J/B recai em quatro categorias está além
do escopo deste livro.,r,Na Fig. 3/10, entretanto,
que podemos identiÍìcar com a ajuda da Fig.. B/9. -E..u,
citamos quatro exernplos de condições de restrição para
categorias diferem no número e tipo (força ou momento)
alertar o leitor sobre o problema.
de equações de equilíbrio independentes necessárias para
A parte o da Fig. 3/10 mostra um corpo rígido cujo vér_
resolver o problema.
bice Á está completamente preso pelos vínculos 1, 2 e S.
Categor.ict l, o equilíbrio de forças, todas concorrentes Os vínculos
4,5 e 6 previnem rotaçòes em torno dos eixos
no ponto O, requer todas as três equações de força, mas
dos vínculos I,2 e B,respectivamente, de modo que o corpo
nenhuma equação de momento porque o momento das for_
estâ completamente preso e as restrições são denominadãs
ças em torno de qualquer eixo que passe por O vale zero. adequadas. Aparte ó da figura mostra o mesmo número de
Categorict 2, o equilíbrio de forças, que são concor_ restrições,
mas vemos que eÌas não oferecem resistência a
rentes com uma linha, requer todas as equações, exceto
um momento que possa ser aplicado em torno do eixo Á8.
a equação de momento em torno da linha de força, que é
Nesse caso o corpo está preso d.e modo incompleto e apenas
automaticamente satisfeita.
com restrição parcial.
Categoría 3, o equilíbrio de forças paralelas requer ape_ De modo semeÌhante, na Fig. 3/10c as restrições não
nas uma equação de força, aquela na direção das forças (a
oferecem resistência a uma força não equilibrada na dire_
direção r, como mostrado) e duas equações de momento em
çãoy, de modo que aqui também existe um caso de fixação
torno dos eixos (y e z) que são normais à direção das forças. incompleta com restrições parciais. Na Fig. B/I}d.,se um
Ca,tegoria 4, o equiÌíbrio de um sistema geral de Íor_ sétimo víncuìo de restrição for imposto ao sistema de seis
ças ïequer todas as três equações de força e todas as três restrições, colocadas apropriadarnente para haver fixação
equações de momento.
compÌeta, mais apoios seriam dados clo que os que seriam
As observações contidas nesses enunciados são geral_ necessários para estabelecer a posição de equilíbrio, e o
mente bastante evidentes quando um dado problema está
vínculo 7 seria redundante. O corpo seria então estatica_
sendo resolvido.
mente indeterminado com esse sétimo vínculo colocado.
Com apenas algumas exceções, as restrições de apoios pa_
ra coïpos rígidos em equiÌíbrio neste livro são adequaãas
As seis relações escalares das Eqs. 3/3, embora sejam e os corpos são estaticamente determinados.
condições necessárias e suficientes para estabelu.".
"qlih_
brio, não fornecem, necessariamente, todas as informácões
't'Yeja Estuitica, do pr.imeiro autor; 2. ed. Versão SI, 1g25,
Ár.t. 16.
Equilílrrio I I I

MODELOS PARAAÇÃO DE FORÇAS EM ANÁLISES TRIDIMENSIONAIS

Tipo de Contato e Origem da Força Ação no Corpo a Ser Isolado

1. Elemento em contato com superfície lisa ou


componente suportado por esfera
z
zz I

A força deve ser


I
I

normal à superfície
e em direção ao
elemento.
\ \ x N v
*t'
ty *t' -y

2 Elemento em contato com superfície rugosa


z
Existe a possibilidade
i l de uma força tangente
I à superfície F (força
/- de atrito) agir no
F
\ elemento, assim como
idado- x N 'y uma força normal N.
x v
l evite
ma de
3. Rolete ou apoio deslizante com restrição lateraÌ
z
i I
Pode existir uma força
lateraÌ P exercida

;uam
ente,
)qua-
l das
x
W 'y
r N
P
v
pela guia no rolete,
assim como uma força
normal ÀI

nalí-
s ele 4. Rótula
z

N
ìnto, I Uma rótula é livre
para I para rodar em torno
Ry do seu centro e pode
suportar uma força
Vér-
e3.
õ x R" v R que possui três
at\ componentes.
rixos x' -y
0rpo
rdas
5. Conexão fixa (engastada ou soldada) z
'o de
z
I
Além de três
:ia a
componentes de força,
AE. i
uma conexão fixa pode
)nas suportar um binário
Mr M, que pode ser
nao T v representado por suas
-y MT três componentes.
ire- x
rção
um
leis 6. Apoio tipo mancal de escora
Um mancal de escora
ção z i é capaz de suportar
.am \ I a força axial R, bem
como as forças radial
eo Ã, e R,.
'cq- Os binários
M,e M" devem, em
.do. alguns casos, ser
pa- -/ assumido nulos, a
Mr
las -y fim de proporcionar
T determinação estática.

Figuro 3/8
112 Copílulo 3

cATEGoRTAS DE EeurI.Ísnro Bu rnÊs onaBNsÕns


Sistema de Força Diagrama de Corpo Livre Equações Independentes

1. Concorrentes em um ponto \/
F1 F2 I

I
/x IFr=0
k :Er=0
z
F3 UF"=O
F5
F4

2. Concorrentes com uma linha F I v


I
/x
Fr Ü*=0 ZMy=0
--Q \z
>Er=o >M"=0
Fs
EF"=g
F4
F5

3. Paralelas v
I

Fzl
k' /fr >fÍ=0 >Mt=o
F3\ z >lUIz = 0

4. Geral
F1 M v
I

I
/x IFr=0 zll[Í= 0
k frt=o 2My=0

F4
fi"=0 Zllt[" = 6

F3

Figuro 3/9

/y

(a) Fixação completa (ó) Fixação incompleta (c) Fixação incompleta (d) Fixação excessiva
Restrições adequadas Restriçõesinadequadas Restrições inadequadas Restrições redundantes

Figuro 3/t0
Equilíbrio I l3

EXEMPLO 3/5
o eixo uniforme de aço, com z m de comprimento, tem uma massa de 200 kg e está
apoiado sobre o chão por uma rótula em A. A extremidade esférica em
B se apoia na
parede vertical lisa, como mostrado. calcule as forças
exercidas pelas paredes e pelo
chão nas extremidades do eixo.

solução. Primeiramente, o diagrama de corpo livre da barra é construído e as forças


de contato atuando na barra em B são mostraãas normais às superffcies
das paredls.
: :
Além do peso W rng = 200(9,81) lg62N, a força exercida pelà chão na róüuÌa emA 6m 2m
é representada pelas suas componentes r,y e z. Essas componentes estão mostradas
. em
) seus sentidos físicos corretos, como fica evìdente da neces^sidade de qrr"a
r".lu mantido
em seulugar.Aposiçãovertical deB é determinadupo, Vi W, á B m. Eixos
^IZ,I conforme =
coordenados seguindo a regra da mão direita foram aüribuídos z
mosürado. I
Br
By I

soluçôo velofial. usaremos Á como um centro de momentos para eriminar refe-


rência às forças atuando em A. os vetores posição necessários pára calcular B
os mo-
mentos em relação aÁ são
h
rac: -1i-3j + 1,5km è rAB: -2i-6j +Bkm G

em que o centro de massa G está localizado à meia distância entre Á e B.


A equaçãó vetorial dos momentos resulta em _ W=mg v
6m--- Att-
t2m
[EMo: g1 ras x (8, + By) + ro6 x W: 0
4,,
(-2i- 6j + Bk) x (B,i +Byj) + (-i - gj + 1,5k) x (_1962k):0
A"
Irjkl-6 lrj k
l-2 By ol l-1 -3 L,5 :o
3l +
lB. I o o -L962 Sugestões Úteis
(-3.B, + 5890)i + (3B., - t962)j + (_24+ 6BÍ)k : 0
@ Poderíamos, é cÌaro, coÌocar toclas as
conponentes força incrig:ritas no sen-
cle
Igualando os coeficientes de i, j e k a zero e resolvendo, obtém_se tido maternático positivo. Nesse caso,
obteríamos valores negativos para Á, e
B,:654N . Br:1962N Resp.
.4.,. O diaglama de corpo Ìivre clescreve
a situação física, de modo que, normal-
As forças em Á são facilmente determinadas por mente, é preferível mostr.ar as forças nos
seus sentidos fÍsicos corretos sempre que
EF:01 (654 - A,)i + (t962 -
\)j + (-t962 + /z)k: 0
possível.

e A,: 654 N : 1962 N


Áy ,4" : 1962 N @ Obselve que a terceira equação -28,, +
68, 0 verifica, s.irrrplesmente, os r.esul-
Finalmente, A: +4 *4" tados das duas primeiras equações. Esse
: resultaclo poderia ser previsto a par.til
+ (L962) +(1 2850 N Resp. do fato de que um sistema de eqtiiÌíbrio
de forças concor.rentes corn uma ÌinÌra
solução escdldr. Avaliando as equações escalares de momento em torno dos eixos requeÌ'apenas duas equações de momen-
que passam por Á e são, respectivamente, paralelos aos eixos r e y, to (Categoria 2 do tópico Ccúegorias de
tem_se
Eqtt,ilíbrio).
IZMA_: 0J 1962(3) - \By : 0 Br: 1962 N @ Observamos qlre de um somatór'io cÌe
[2tu1a,: 0J -L962Í) + BB, : 0 B": 654 N momentos ern torno de urn eixo que
passe por A e seja paraÌeÌo ao eixo z ob-
temos, simpÌesmente, 68. - 28, : 0, o
As equações de força dão, simplesmente,
qìle seÌ-ve apenas coltlo uma verificação,
[EF, : 0] -A, + 654: O ,4" : 654 N
conforme obserwado anteriormente. De
maneira alternativa, poderíamos ter
lIfr : 0l -Ay + tg62: 0 Áv: 1962 N obtido Á. primeiro a partir cle lF, : 0 e,
então, ter montado as equações de rno_
tI4:01 A"-L962:0 A": L962N mento em reÌação a eixos passando pol
B, para obter Á, e d..
ies
I 14 CopÍïulo 3

EXEMPTO 3/ó v
100
é aplicada à manivela do guincho na direção mostrada. o
uma força de 200 N 75 200 N
mancalA suporta o empgxo (a força na direçãO do eixo da barra), enquanto o mancal 100
250
B suporta apenas carga radial (carga normal ao eixo da barra). Determine a massa B
60'
nz que pode ser suportada e a força radial total exercida na barra por cada mancal.
100
Considere que nenhum dos mancais ê capaz de suportar momento em relação à linha 45
normal ao eixo da barra. Mancal
radial Mancal
de escora
SOluçãO. tridimensional, sem linhas ouplanos de simetria
O sistema é claramente m
e, desse modo, deve ser analisado como um sistema de forças espaciais geral. uma Dimensões em milímetros
solução escalar será usada aqui para ilustrar esse desenvolvimento, embora uma so-
lução usando notação vetorial pudesse ser satisfatória também. O diagrama de corpo
livre da barra, manivela e roldana, considerados como um único corpo, poderia ser T
mostrado por uma vista espacial, se desejado, mas está representado aqui por suas
I
70,7 N
I

Q três projeções ortogonais. 70,7 N


A força de 200 N está rebatida em suas três componentes, e cada uma das três
vistas móstra duas dessas componentes. As direções corretas de A, e B. podem ser de-
Az
terminadas por inspeção, observando-se que a linha de ação da resultante das duas
forças de 70,7 N passa entre A e B. Os sentidos corretos das forças Á" e B, não podem
serdeterminados até que os valoles dos momentos sejam obtidos, de modo que eles Br A" 1 N
173,2 N
são escolhidos arbitrariamente. A projeção.r-y das forças nos mancais está mostrada
em termos dos somatórios das componentes r e y desconhecidas. A colocação de A, e A" 70,7 N
do peso w = mg completa os diagramas de corpo livre. Deve-se observar que as três 70,7 N
vistas representam três problemas bidimensionais relacionados pelas componentes By Ay Ar+8,
de força correspondentes. +8,
rng = 9,9rm mg - 9,8lrn
O Da projeção r-y

Í>Mo: Ol 100(9,81rn) - 250(L73,2) -- 0 m : 44,Lkg' Resp'


Sugestões Úteis
Da projeção *-z Q Se as três vistas padrão da projeção oúo-
gráfrca não são inteiramente familiares,
l2luIo:91 150.Br + 175(70,7) - 250(70,7) -- 0 Br : 35'4 N reveja-as e pratique com elas. Visualize
as três vistas como as imagens do corpo
[EF, : 0ì Ax + 35,4 - 70'7 : Q 4" : 35,4 N projetadas nas superfícies frontal, supe-
rior e lateral de uma caixa de plástico
transparente envolvendo o corpo e com
@ Ay-" fornece
superÍícies paraÌelas a ele.
l>It/IA:01 1504 + t75(173,2) - 250(44,L)(9,81) : 0 By=520N
@ PoderÍamos ter iniciado com a projeção

4, : 80,a N
x-z emvez da projeção r-y.
t>fy:01 - - (44'1)(9'81):0
4+ 520 173,2
@ vistay-z poderia tervindo imediatamen-
[XF, : 0ì A, : 70'7 N te após a vista r-y, pois 4 determinação
de.4" e 4 pode ser feita após m ser de-
O total das forças radiais nos rolamentos torna-se terminada.

@ Sem a suposição de que o momento em


tA,: JE.\-41 A,: Íst4P + (86fP-: e3,5 N Resp. cada mancal é zero em relação à linha
normal ao eixo da barra, o problema se-
@ tr : ./Ei +Elt B : JG;BI 6Ú: 521 N Resp. ria estaticamente indeterminado.
Equilíbrio t l5

EXEMPTO 3/7
z
200 N A estrutura tubular soldada está presa ao plano horizontal r-y por uma rótula em C
-{, e recebe sustentação do anel frouxo em B. Sob a ação da carga de 2 kN, o cabo CD
Ir
evita a rotação em torno de uma linha de Á até B, e a estrutura é estável na posição t1 J;. it'
600
mostrada. Despreze o peso da estrutura, em comparação com a carga aplicada, e de- B
45"
&
termine a força trativa ? no cabo, a reação no anel e as componentes da reação em Á.

2kN
6m
S€.lução- o sistema é claramente tridimensional, sem linhas ou planos de sime-
gia. Desse modo, o problema deve ser anaÌisado como um sistema de forças geral no
espaço. o diagrama de corpo livre é desenhado, em que a reação do anel está mostra-
da em função de seus dois componentes. Todas as incógnitas, à exceção de T, podem A D
ser eliminadas fazendo o somatório de momentos em relação à linha A,B. A direção
x \t_
&AB é) especificada pelo vetor unitário n : 1
(4,5i + 6k) : + 4k). o 1m v
62 + 4,52 +(3i
momento de T em torno deAB ê a componente do vetor momento em relação ao ponto
Á na direção de AB,e é igual a r, X T . n. De modo semelhante, o momento da força z
I

aplicada F em relação a AB é r, X F ' n. Com CD -- t[462 as expressões veto-


riais para T, F, r, e r, são
"*t E TB*
2N

70,7 N
T: +=(2i + 2,5j - 6k) F:2j kN
J46,2
B.
By rr : -i + 2,5j m rr: 2,5i + 6k m I

7
A equação do momento frca, então,

.w*: s1 (-i + 2,5j) + 2,5j - 6k).â(3j + 4k)


Ay
t D
" +Qi
J46,2 tc
Az t l-y
ão orto-
LiÌiares,
+ (2,5i + 6k) x (2j).á(3j + 4k) : 0 z B
suaÌize n./
o corpo Completando as operações vetoriais, obtém-se i

l, supe- 11 xT.n I

rlástico
-# + 20: o r:2,88 kN Resp.
xT
)ecom J46,2 11

e as componentes de ? são
rojeção A
,r'
?, : 0,833 kN 4: 1,042 kN ?, : -2,50 kN
x v

;amen-
inação Podemos determinar as incógnitas remanescedtes fazendo os somatórios de mo- Sugestões Úteis
ser de- mentos e forças como se segue:
@ A vantagem de usar notação vetorial
ï2h1": ç1 2(2,5) - 4,5Bx - I,042(3) :0 B" : 0,417 kN Resp. nesse plobÌema ó a liberdade de se to-
rto em mar diretarnente rnomentos em reÌaçâo
. Ìinha ltÀ4Í : 0l 4,5B2 - 2(6) - L,042(6) :0 Bz : 4,06 kN Resp. a qr-iaÌquer eixo. Nesse probÌerna, essa
ma se- liberclade permite a escolÌra de urn eixo
[tF" : 0] Ax + 0,417 + 0,888 :0 A, : -1,250 ktt Resp. que elirnina cinco das incógnitas.

ttrr : 0l At + 2 + t,042: 0 Áy : -3,04 kN Resp. @ Lemble-se de que o vetol r na expressão


r X F para o rnomento de uma força é
lrF, : 0l A. + 4,06 - 2,50 : 0 A": -1,556 kN Resp.
um vetor descle o centro de rnomento até
qualquer ponto sobre a Ìinha de açào da
força. Em vez de r,, uma escolha iguaÌ-
mente simpÌes seria o vetor ÁC.

@ Os sinais negativos associados coÌll as


componentes deÁ indicam que eÌas es-
tâo nas direções opostas àqueÌas mos-
tradas no diaglalna de corpo livre.
lló Co lo3
fl

PROBLEMAS B 2m
2rn
Problemas Inlrodulórios c
3/ól A força de módulo P : 180 N é aplicada na manivela da 3m
máquina estacionária, como mostrada. Escreva as reações
da força e do momento em O como vetores. Despreze o peso
conjunto da manivela.
5 m )
I

I
A 2

150
í Problemq 3/ó4
125 mm
tc' 3/ó5 Determine as tensões nos três cabos que suportam a placa
de 80 kg uniforme, cuja forma é de um triângulo equilátero.
O centro de massa G da chapa está localizada em um terço
dadistância UC aeU.
Problemo 3/ót

3/ó2 Determine as forças trativas nos cabosÁ-8, AC eAD.

7
C 0,3 m

,ot
t'
I D
,1
B

B \
200 M
í t,2m
o
A A

V
7,2m "L
50 kg

Problemq 3/ó5
Problemq 3/ó2
3ló6 árvore jovem, originalmente dobrada, fói trazida para
3/ó3 Uma chapa quadrada e uniforme de aço com 360 mm de ^a posição vertical, ajustando as três tensões iios fios para
comprimento de aresta e uma massa de 15 kg está sus- AB : O,AC : 40 N e AD : 60 N. Determine a força e as
pensa no plano horizontal pelos três fios verticais, como reações momento no tronco no ponto de base O. Despreze
mostrado. Calcule a força trativa em cada fro. o peso da árvore.

A C

2m
mm
240
mm
180
mm
180
mm
l B
D

Problemq 3/ó3 m
2m v
m
3le A viga em I tem uma massa de 60 kg por metro de seu 2m
x
comprimento. Determinar a tensão nos dois cabos de su-
porte e a reação em D. Problemo 3/óó
Equilíbrio 117

3167 O mastro vertical suporta a força de 4 kN e é restringida 3/70 Quando em um terreno plano, o carro é colocado em quatro
pelos dois cabos fixos BC e BD e por uma conexão bola- balanças em cada pneu. As quatro leituras das balanças
soquete em Á. Calcule a tensão T, ern BD.Isto pode ser são 4300 N emÁ, 2900 N emB, 3000 N em C e 4600 N em
conseguido utilizando apenas uma equação de equilíbrio? D. Determine as coordenadas Í e y do centro de massa G
e a massa do carro,
z
I

I
B
v
I

A B
5m
760 mm
It -3C
v 760 mm
KN 5m ,/< ..tta, l2m
laca -t D
;ero. - lu-". ___lt
,,'4* 2640 mm
3rço l/ .-.-<,
| ,, Problemq 3/70

Problemo 3/ó7 3l7l Uma vista superior de um carro está mostrada na frgura.
Duas posições diferentes, C e D, sáo consideradas para a
3 /ó8 Os postes verticais e horizontais do conjunto de semáforos colocação de um macaco. Em ambos os casos, todo o lado
são erguidos em primeiro lugar. Determine as reações da direito do carro é levantado do chão. Determine as forças
força adicional e momento na base O causados pela adição de reação normais emA e B e a força vertical necessária
de três sinais de trânsito de 50 kgB, C e D. Descreva suas no macaco, para cada uma das duas posições. Considere
respostas como uma intensidade de força e uma intensi- que o carro de 1600 kg é Ígido. O centro de massa G está
dade de momento. na linha média do carro.

z
I

I A B
,5
m
7,5
1575 mm

50 kg
50 kg

o
50 kg
I mm--]-+
1400
290
Ct

mm
tD
It20 -]
mm
ara
ara
raS Problemq 3/71
eze r' -y
3172 O corpo é construído da haste delgada que tem uma mas-
Problemq 3/ó8 sa p por unidade de comprimento. Determine a força e as
reações do momento em O.
3169 O corpo é construído de haste delgada uniforme que tem
massa p por unidade de comprimento. Determine o módulo
da força e reações do momento no suporte em O. t-_
l-o
a b
3
r'
x
4
(.; . b

z
I

/- .--v
JC

Problemo 3/ó9 Problemo 3/72


t l8 Copílulo 3

3173 A longarina leve em ângulo reto, que suporta o cilindro


de 400 kg é sustentada por três cabos e umajunta bola-
soquete em O frxada à superfície vertical r-y. Deüermine
as reações em O e as tensões dos cabos. TC

1m -'l-*.- T TB
I
1,5 m
I

200 -rf
1m
&a2

1m Problemq 3/75

\Í 3176
A O suporte grande é construído de chapas gÌossas que têm
uma massa p por unidade de área. Determine a força e as
z reações momento no parafuso suporte em O.
0,75 m

400 kg

t
Problemo 3/73

3174 A porta industrial de 600 kg é um painel retangular uni-


forme, que desliza ao longo do trilho frxo D, em roldanas
pÌesas a suportes em Á e B. A poúa é mantida em um
plano vertical por uma roldana-guia, C, presa ao chão, z'
que encosta em sua extremidade inferior. Para a posição
mostrada, calcule o empuxo lateral horizontal em cada
uma das roldanas emA e B, que deve ser considerado no
projeto dos supoúes. Problemo 3/7ó

,150 mm, 3177 Um anel uniforme de aço, com 600 mm de diâmetro, tem
uma massa de 50 kg está sustentado por três cabos, cada
e
um com 500 mm de comprimento, presos aos pontos Á, B
e C, como mostrado. Calcule a força trativa em cada cabo.

D 3m

-v
Detalhe do
suporte da porta

500
tc
c
Problemo 3/74

3t75 As duas vigas I são soldadas e estão suportadas por três


cabos de comprimento igual, fixados na vertical desde os 1- B
suportes diretamente acima deÁ, B e C. Quando aplicada ìL
em uma distância apropriada d, a força de 200 N faz com PÍoblêmq 3/77
que o sistema assuma a nova configuração de equilíbrio
mostrada. Todos os três cabos estão inclinados no mesmo
ângulo 0, desde a vertical, em planos paralelos ao plano yz.
Problemas Representalivos
Determine este ângulo 0 e a distância d.As vigasÁ-B e OC 3 I 7 I O carrinho de três rodas é usado para transportar a caixa
têm massas de 72 kg e 50 kg, respectivamente. O centro de de 100 kg, como mostrado. Calcule as variações na força
massa da viga OC possui uma coordenada y de 225 mm. das reações normais nas três rodas, devido ao peso da caixa.
Equilíbrio I l9

3/81 A esfera lisa e homogênea repousa na cantoneira de 120.


e se apoia contra a placa, que é normal à direção da canto-
Ìnm neira. Determine o ângulo 0, medido a partir da horizontal,
100 kC
para o qual a reação em cada lado da cantoneira é igual à
força suportada pela extremidade da placa.

C
625 Íìm
75 mm
550 ÌÌìm

Problemq 3/78

3179 A,placa de aço quadrada tem uma massa de 1800 kg com


o centro de massa no seu centro G. Calcule a tensão em
cada um dos três cabos com os quais a placa é levantada Vista do
embora permanecendo horizontaÌ. chanfro em V

s que têm
força e as - Horizontal
D
PÍoblemo 3/81

2400
mm 3182 Por causa de uma combinação de condições de solo e apoio
c 1200 mm a tensão no cabo de alimentação única, o poste desenvolveu
uma inclinação de 5o. O poste de 9 m tem uma massa por
cl< unidade de comprimento, de 25 kg/m e a tensão no cabo
1200 mm
Ìh A de potência é de 900 N. Determine as reações na base O.
Note que o cabo de aÌimentação encontra-se em um plano
1200 mm vertical paraÌeIo ao plano xz.
-t 2400 mm
B

PÍoblemo 3/79
I

3/80 As duas placas retangulares uniformes, cada uma com I

uma massa de 800 kg, são articuladas livremente sobre 150 I

sua extremidade comum e suspenso pelo cabo central e


metro, tem quatro cabos nas extremidades simetricamente. Calcule a A
cabos, cada
força de tensão ? em cada um dos cabos nas extremidades Linha de
rontos Á, B energla x'
e a tensão ?o no centro do cabo.
L cada cabo.

5"

9m

v
,

3m
T -lr
PÍoblemo 3/82

3/83 Como parte de uma verificação de seu projeto, o braço in-


ferior de suspensão (parte da suspensão de um automóvel)
4m é sustentado por mancais em A e B e submetido ao par de
2m forças de 900 N em C e D. A, moÌa da suspensão, não mos-
6m 4m trada para melhor clareza da figura, exerce uma força F"
em.E, como mostrado, em que .E está no plano Á-BCD. De-
ortar a caixl termine o módulo .F'" da força da mola e os módulos.Fl e F,
;ões na forçt das forças dos mancais em A e B, que são perpendicuÌares
reso da caüa Problemo 3/80 ao eixoA-B dà dobradiça.
l2O CopÍÌulo 3

3/8ó A placa quadrada de 50 kg é sustentada por uma articula-


ção de esfera e soquete em O, um cabo em.E, um elemento
em Á, que pode suportar somente a força vertical, e uma
170
mola linear em C. Se o comprimento não esticado da mola
155 mm, determine a constante Ë da mola necessária para
o equilíbrio na posição mostrada.
mm
z

mm
mm
900 N

Problemq 3/83 900 N

3/84 Uma esfera homogênea Ìisa de massa m etaio r é suspensa


por um fio,4-B de comprimento 2r do ponto B na linha de in-
terseção das duas paredes lisas verticais perpendiculares uma
à outra. Determine a reação R de cada parede contra a esfera.

Problemo 3/8ó Dimensões em milímetros

I
3/87 Durante um teste, o motor esquerdo de um avião bimotor
é acionado gerando um empuxo de 2 kN. As rodas princi-
pais em B e C estão freadas de modo a evitar movimento.
Determine a variação nas forças de reação normais emÁ,
B e C (comparativamente aos valores nominais com ambos
os motores desligados).

PÍoblemo 3/84 -y
?=2kN
3/85 Um ciclista mantém a sua bicicleta no ângulo de LOo mos-
trado, exercendo uma força perpendicular ao plano do qua-
dro da bicicleta. Se o atrito emÁ e B é sufrciente para pre- 2
venir o deslizamento lateral, determine a força exercida m 2
pelo condutor sobre o assento, as forças normais para cima
emA e B, e as forças de atrito laterais emA e B. Embora a Problemq 3/87
bicicleta esteja liwe para rolar, valnos supor que isso não
acontece. O centro de massa de 13 kg de bicicleta está em G. 3/88 A placa uniforme de 15 kg é soldada ao eixo vertical, que
é sustentado por rolamentos A e B. Calcule'a intensidade
da força suportada pelo rolamento B durante a aplicação
do binário 120 N .m no eixo. O cabo de C paraD impede a
162
rotação da placa e do eixo e o peso do conjunto é realizado
inteiramente pelo rolamento Á.

120 N.m
C

200 mm
925 Verlical

) mm

'l-to' 600 mm

2{010) roirrir.ot

400 mm

Dimensões em milímetros
C
PÌoblemo 3/85 Problemq 3/88
Equilílrrio l2l
na a.ticrrla- 3/89 A porta tem massa de 30 kg, e é impedida de ser aberta contra uma compressão na haste de Ìigação de 250 mm
m elemento pela escora C, que é um componente leve de duas forças na direção CD.
;ical, e uma cuja extremidade superior está frxada sob a maçaneta da
rdo da mola porta e cuja extremidade inferior está ligada a uma escora
ssária para de borracha, o qual não deixa escorregar no chão. Das do-
bradiças da porta A e B, apenas B pode suportar a força
na direção vertical z. Calcule a compressão C no suporte I

e os componentes horizontais das forças suportadas pelas C


dobradiçasA e B, quando a força horizontal P : 200 N é
aplicada normaÌ ao plano da porta, conforme mostrado.
250

A
ã.. z
_3
/'- 400 P I t200
o
J B
-450- -y

\,

io bimotor
1000
a
2ool

las princi- 150 N


200
Lovimento.
rais emÁ,
om ambos
1000
õg
.C
Dimensões em milímetros

tc' Problemo 3/91


200
\ 3/92 Considere o conjunto do leme de um aeromodelo contro-
f=2kN 'y
lado por rádio. Para a posição a 15o mostrada na figura, a
Dimensões em miÌímetros
pressão atuando no Ìado esquerdo da área retangular do
leme vaÌep : 4(10-5) N/mm2. Determine a força P neces-
Problemo 3/89
sária na barra de controle D.E e as componentes horizon-
* tais das reações nas dobradiçasÁ e B, que são paralelas
3/90 A moÌade módulo k : 900 N/m é esticada a uma distância à superfície do leme. Considere a pressão aerodinâmica
ô :
60 mm, quando o mecanismo se encontra na posição como uniforme.
mostrada. Calcule a força P.,n necessária para iniciar a
;ical, que rotação sobre o eixo de articulação BC e determine os
ensidade módulos correspondentes das forças de apoib que são per- 32
rplicação pendiculares a BC. Qual é a força de reação normal em D,
mpede a se P : P^,./2? 12
'ealizado

42
90
55 mm
mm 16 P
135 10 15S! E
mm D
à = 900 N/m 22
D

165 mm
mm Dimensões
55 45 mm em milímetros
P
A
Problemo 3/92
135 40 mm
mm

Problemo 3/90 3/93 A porta da armadilha de 900 por 1200 mm tem uma massa
Í00 mm de 200 kg e é mantida aberta peÌa escora leve ÁB em um
ângulo 0 : tg 1 (4/3). CalcuÌe a compressão .F', na escora e
3191 Determine as forças nos rolamentosA e B, se uma força de a força suportada pela dobradiça D normal em relação ao
150 N sobre a manivela é necessária para manter o equi- eixo da dobradiça. Assuma que as dobradiças atuam nas
líbrio do eixo de manivela de um motor de um cilindro, extremidades da borda inferior.
122 Copílulo 3

240 960
,&

100
80 mm
900
40 mm

D
= tan-l 4

300 mm
B
x
v
Dimensões em milímetros B,

Bz
PÍoblemo 3/93

>3194 Sob a ação do binário 40 N .m aplicado ao eixo vertical, o


cabo de restriçãoAC limita a rotação do braço OA e o eixo
ligado em um ângulo de 60", medido a partir do eixoy. O
colar D preso ao eixo do movimento para baixo impede
a frente do eixo em seu rolamento. Calcule o momento
de dobraM, a compressão P e a força de cisalhamento V
na haste na seção B. (Noúa: momento de flexão, expresso
I

z
como um vetor, é normal à maior dimensão ao eixo, e a
força de cisalhamento também é normal à maior dimen- Problemq 3/95
são do eixo.)

>3196 O painel retangular uniforme ABCD tem uma massa


de 40 kg e tem dobradiças entre seus vértices A e B e
z a superfície vertical rígida. IJm arame ligando -E a D
160 mml
_--4 mantém horizontais as bordas BC e AD. A dobradiça Á
I
A
pode sustentar esforços ao longo do eixo,4-8, enquanto
a dobradiça B suporta apenas força normal ao eixo Á8.
600 Ache a força trativa ? no arame e o módulo B da força
suportada pela dobradiça B.
x
110 mm

1200 mm
B C
200 mm

rt 40 N.m
2400 mm

180

Problemq 3/94
PÍoblemo 3/9ó

>3/95 A lixadeira elétrica tem uma massa de 3 kg com centro


de massa em G e é presa em uma posição ligeiramente >3t97 O carretel portátil é usado para enrolar e armazenar
inclinada (eixo vertical z),para que o disco de lixa faça uma mang:ueira. A tensão na mangueira é de 100 N e
contato do seu topo A com a superÍície a ser lixada. A uma força vertical de 200 N é aplicada na aÌavanca, a fim
lixadeira é aganada pelas pegas em B e C. Se a força de estabilizar a estrutura da bobina. Determine a força
normal .R contra o disco é mantida em 20 N e é inteira- mínima P que deve ser aplicada perpendicularmente à
mente devida ao componente de força B, (ou seja, C, : 0) pega DE e os compone\rtes verticais das forças de reações
e, se a força de atrito tr' agindo sobre o disco está 6O7o d,e aos pésÁ, B e C. O diâmetro da bobina de mangueira bo-
.R, determine as componentes do binário M que deve ser binado é de 300 mm e o peso do carretel carregado e seu
aplicado à pega em C, para manter a lixadeira em po- quadro podem ser desprezados. Note que a forçaP é per-
siçâo. Suponha que metade do peso é suportado por C. pendicular a OD. Explicite sobre quaisquer suposições.
Equilílrrio 123

200 N a zeto o momento em O, determine a força de reação ho-


150 rizontal resultante em O. Determine o valor necessário
150
150 de ?. Despreze o peso do poste.
n
40 mm
z
I

10" I

t.-..-_ 10"
100 N
P 375
-l_ C
-L
15" T2 950 N
)mm 7r=950N

525
500
OD = 300 mm

Dimensões em milímetros .-..*v

Problemo 3/97

>3198 O plano vertical pelo qual passa o cabo de eletricidade OA=9m OD=Sm
gira de 30" no poste vertical OC. As forças trativas ?, e
T"valem ambas 950 N. Para prevenir inclinação do poste OB = l1m OE = 10m
com o passar do tempo, os cabos de amarração AD e BE OC = I}m
são usados. Se os dois cabos são ajustados para suportar
forças trativas iguais ?, as quais, em conjunto, reduzem Problemq 3/98
na massa
,sÁeBe
doEaD
cradiça Á
enquanto
eixo Á8.
da força
315 Revisõo do Copítulo notação vetorial for usada (o que é normalmente o caso
na análise tridimensional).
No Capítulo 3 aplicamos nosso conhecimento das proprie- 6. Verifique a adequação das restrições (apoios) e iguale
dades das forças, momentos e binários estudados no Capítu- o número de incógnitas com o número de equações de
lo 2 para resolver problemas envolvendo corpos rígidos em
equilíbrio independentes disponíveis.
equilíbrio. O equilíbrio total de um corpo requer que o vetor
resultante de todas as forças atuando nele seja zero GF : 0) Quando da resolução de um problema de equilíbrio, de-
e que o vetor resultante de todos os momentos no corpo, em vemos primeiro verificar se o coïpo é estaticamente deter-
relação a um ponto (ou eixo), também seja zero €M : 0). minado. Se existirem mais apoios do que aqueles necessá-
Somos guiados, em todas as nossas soluções, por esses dois rios para manter o corpo no lugar, o corpo é estaticamente
requisitos, que são facilmente compreendidos Íisicamente. indeterminado e as equações de equilíbrio, por si só, não
Frequentemente, não é ateoria,mas sua aplicação, que nos permitirão determinar todas as reações externas. Na
apresenta dificuÌdade. Os passos cruciais na aplicação de aplicação das equações de equilíbrio escolhemos álgebra
nossos princípios de equilíbrio devem ser agora bastante escalar, álgebra vetorial ou análise grâfica de acordo tan-
familiares. Eles são: to com a preferência quanto com a experiência; a álgebra
1. Tome uma decisão inequívoca sobre qual sistema (um vetorial é particularmente útiÌ para muitos problemas tri-
corpo ou um conjunto de corpos) em equilíbrio deve ser dimensionais.
analisado. A resolução algébrica de uma solução pode ser simpli-
2. Isole o sistema em questãode todos os corpos em conta- ficada pela escolha de um eixo de momentos que elimine
.zenaf to, desenhando seu diagrama de corpo liure mostrando tantas incógnitas quanto possível, ou pela escolha de uma
l0Ne direção para um somatório de forças que evite referência
todq.s as forças e momentos atuando zo sistema isolado
,afim a certas incógnitas. Alguns poucos momentos de reflexão
força devidas a fontes externas.
rnte à 3. Observe o princípio da ação e reação (terceira lei de para tirar vantagem dessas simplificações podem econo-
ações Newton) quando da atribuição do sentido de cada força. mizar tempo e esforço apreciáveis.
ra bo- 4. Identifrque todas as forças e momentos, conhecidos ou Os princípios e métodos abordados nos Capítulos 2 e 3
e seu incógnitos. constituem a parte mais básica da estática. Eles lançam os
í per- 5. Escolha e identifique eixos de referência, sempre esco- fundamentos para o que se segue, não apenas em estática,
;ões. thendo um sistema pela regra da mão direita quando a mas também em dinâmica.
124 Copílulo 3

PROBTEMAS DE REVISÃO 3/ t 02 O dispositivo mostrado é útil para suspender e posicionar


painéis antes de prendê-Ìos aos tirantes na parede. Esti-
3199 O pino em O pode suportar uma força miíxima de 3,5 kN. me o módulo P da força necessária para erguer o painel
Qual é a carga correspondente máxima Z que pode ser de 25 kg. Explicite quaisquer suposições.
apÌicada no suporte angtlar AOB?

25ke,

250 mrr

36 mm
350 mm

90 mm 60 mm
Problemq 3/99
Problemq 3/ì02
3/ I 00 O suporte ABC é livremente arüiculado em A e tem
leve
seu movimento restrito pelo pino fixo na abertura em B.
3/103 A ferramenta mostrada é usada para endireitar peças
Calcule o módulo da força R suportada pelo pino em Á,
torcidas ao final de uma montagem com madeira. Se a
sob a ação do binário aplicado de 80N . m.
força P : 150 N é aplicada ao cabo conforme mostrado,
determine as forças normais aplicadas à garra nos pontos
Á e B. Despreze o atrito.
80 N.m
150 mm
85
C
mm
360 mm
A
45 mm

B
200 mm
P

Problemq 3/103
A

3llO4 Determine uma expressão geral para a força normal No


Problemq 3/100 exercida pela parede vertical lisa na barra delgada uni-
forme de massa rn e comprimento Z. A massa do cilindro
3/ I 0l A barra uniforme de 30 kg, com rolos nas extremidades, é rn, e todos os rolamentos são ideais. Determine o valor
é sustentada pelas superfícies horizontal e vertical e pe- de rzr, que faz com que (a) No : nxg I 2 e (ó) NÁ : 0.
7o fro AC . Calcule a tensão ? no fio e as reações contra os
rolos emA e emB.
C
D
tl,
C
B 300
0,6 m L
ò
E
%,
D

l,2m o tTLy

A Problemq 3/104

3/l 05 O redutor de engÌenagens mostrado é acionado pelos dois


1,6 m binários e seu peso de 200 N. Para projetar suportes ade-
quados, determinar a força verüical suportada por cada
Problemq 3/l0l um dos suportes do redutor em Á e B.
Equilíbrio t25

rsicionar 120 N.m 3/ 108 O braço curvo BC e os cabosÁ-B eAC, presos a ele, susten-
de.Esti- 80 N.m tam uma linha de transmissão, que está situada no plano
o painel verticaly-z.As tangentes à linha de transmissão, na posição
do isolante abaixo de Á, fazem ângulos de 15' com o eüo
horizontal y. Se a força trativa na linha, na posição do iso-
lante, vale 1,3 kN, calcule a força total suportada pelo pa-
rafuso em D no suporte do poste. O peso do braço BC pode
ser desprezado comparado com as outras forças e pode-se
supor que o parafuso em E suporta apenas força horizontal.

ffi A
200 mm 150 mm
B I,2
z

200 N "'l r,2m

w PÍoblemo 3/105
D,
I
r' 3/ I 0ó Se o peso do mastro desprezível comparado à carga de
é
30 kN aplicada, determine as forças trativas T, e T, nos
cabos e a força atuando na rótula emA.
I

I
v

r peças
a.Sea
C x
strado,
pontos
3m B
I

t4 m Tr
I

4m
2m t

mm Detalhe da conexão do braço


T2 B -z
Problemq 3/I08
D
30 kN
3/r09 O suporte da polia é preso à fundação por dois parafusos B
parafusos C com uma tensão iniciaÌ em cada um dos
e dois
quatro parafusos antes da aplicação da tensão de 500 N
Problemo 3/10ó nos cabos. Determine o aumento À?na tensão em cada um
ral N" dos parafusos C e o aumento A-F na força em cada lado do
a uni- suporte em B resultante da aplicação da tensão no cabo.
lindro
3/107 A unidade de potência perfuratriz de furos para poste
produz um torque de 450 N . m para a broca. O braço B Suponha que os furos são de grandes dimensões com toda
valor a força horizontal apoiada pela pequena saliência em A.
é livre para desÌizar no apoio manga C, mas não é livre
para girar sobre o eixo horizontal de C. Se a unidade Suponha, também, que as reações verticais na base estão
está livre para girar sobre o eixo vertical do suporte D, concentradas nas linhas de centro dos parafusos. Estes
pressupostos seriam considerações típicas de projeto.
determine a força exercida contra a roda traseira direita
pelo bloco A (ou A'), que impede o carrinho não travado
de rolar. (Sugestão: visualize o sistema a partir de cima.)

2,4m
30"

B
A
500 N
1,5
l-20 mm
A 45

N
dois
ade-
t L.-roo 100
A ÌÌÌm
cada
Problemo 3/107 Problemo 3/109
,r-
126 CopÍÌulo 3

3/l l0 Um grande cilindro simétrico para secagem de areia é 3/t l3 Um tipo de batente pequeno e ajustável, que se encaixa
operado pelo acionamento do motor engrenado, como nos pinos de articulação, é mostrado na figura. A porta
mostrado. Se a massa de areia é de 750 kg e uma força é mostrada fechada na vista superior e aberta de 90" na
média de 2,6 kN nos dentes do pinhão motor A é forne- visão ampliada do batente. Se uma pessoa puxa a maça-
cida à engrenagem do tambor e normal às superficies de neta da porta com uma força P de 4 N, que é perpendicu-
contato em B, calcule o deslocamento médio r- do centro lar à porta quando esta se encontra na posição aberta de
de massa G da areia, a partir da linha de centro. Despreze 90o, determine a força.F'o que o batenteÁ exerce sobre a
todo o atrito nos roletes de sustentação. parede. Trate este problema como bidimensional.

Detalhe do contato
noponto B ,/

.-w
20>

675 mm

P 27 mm

150 mrn il o A

Problemo 3/l l0

3/l I I Cada uma das três barras uniformes de 1200 mm tem


uma massa de 20 kg. As barras estão soldadas juntas na
configuração mosürada e estão suspensas por três arames
verticais. As barras -Á-B e BC estão no plano horizontal r-y
e a terceira barra está em um plano paralelo ao plano *-2.
CalcuÌe as forças trativas em cada arame.

z
I Problemo 3/l l3
I

B
1200 mm 600 mm 3ltt4 T!ês bolas de aço idênticas, cada uma de massa rn, são
colocadas no anel cilíndrico que assenta em uma super-
ffcie horizontal e cuja altura é ligeiramente maior que
a o raio das bolas. O diâmetro do anel é tal que as bolas
600 Íìm v praticamente tocam umas às outras. Uma quarta bola
idêntica é, então, colocada em cima das três esferas. De-
1200 mm termine a força P exercida pelo anel em cada uma das
três bolas inferiores.
)
Problemo 3/l I I

31112 Determine a t_ensão ? necessária para manter o sólido


retangular na posição mostrada. O sólido retangular de
I25kg é homogêneo. O atrito emD é desprezível.

PÍoblemo 3/l I4

3/ I I 5 Uma força vertical P no pedal do dispositivo é necessária


para produzir uma força trativa ? de 400 N na barra de
,c
controle vertical. Determine as reações correspondentes
Problemo 3/l l2 nos mancais emA e B.
Equilílrrio 127

encatxa * 3/ I I I Determine e apresente na forma de gráfico, em função


A porta 60 mm de 0, a força de tensão ? que deve ser produzida pelo
e 90'na 120 mm guincho, de modo a girar continuamente o membro es-
z
a maça- trutural sobre o pivô fixo em O. Utilize o intervalo 0 <
rendicu- 100
I /y 0 < 0*,, em que 0*u. é o valor de 0 em que T éiguala
A mm
I

berta de 30" r zero. O elemento estrutural tem uma massa de 35 kg


r sobre a por metro do seu comprimento.
t. P
B A

B
4m
-.r
200 mm
2rn
C
7=400N o

t-,
PÍoblemo 3/ì I5 Lr---"]
[,i Problemo I l8
\Á >3/l ló Vamos ver, quando estudarmos o atrito no Capítulo 6,
.que uma grande força ? pode ser necessária para levan- *3
I I 19 O guincho da ponte rolante está projetado para uma ca-
t:lr o corpo de 10 kg quando o cabo é enrolado em torno pacidade máxima de 10 kN e a viga em I uniforme tem
de um cilindro irregular fixado, como mostrado. Para uma massa de 200 kg. (o) Faça um gráfico do módulo,R
os valores de equilíbrio estático mostrado, determine a da força no pino emA em função de r, ao longo da faixa
força e as reações do momento no ponto O. A dimensão de operação entre e : 0,2 m e r : 3,8 m. No mesmo sis-
de 0,3 m refere-se ao pontoÁ, onde o cabo perde o con- tema de eixos, faça um gráfico das componentes r e y
tato com o ciÌindro. Despreze o peso do cilindro fixado. da reação do pino em A. (ó) Determine o valor mínimo
de à e o valor correspondente de r. (c) O pino emA deve
ser projetado para que valor de R? (Use g : 10 m/s'z.)
7=30kN
x
I

30"

ï
a m, sao
a supel-
aior que v 0,8 m 30 mm L)c
as bolas
rta boÌa 0,3 m
x
lras. De- 10 kg
rma das 10
.-1 m 3m
Problemq 3/l ló
Problemq 3/ì l9
*Problemos pcrct Resotuçõo com Auxílio
trI do Compuiodor
*3ll20 O cilindro de 50 kg está suspenso a partir de um colar
de fixação em C que pode ser posicionado em qualquer
'31117 Determine e apresente na forma de gráfico, para qual- posição horizontal entre os suportes frxos emA e B. O
quer ângulo 0 próximo e superior a zer.o e inferior a 45o, cabo tem 11 m de comprimento. Determine e apresente
a razáo T / mg entre as forças trativas necessária para na forma de gráfico as tensões dos segmentos do cabo
rnanter em equiÌíbrio a barra esbelta. AbarraAB de AC e BC em funções de r no intervalo 0 = x = 10 m.
massa m é uniforme. QuaÌ é o valor máximo de cada tensão e para que vaÌor
de r que isso ocorre?
C T
10m
T

30'

cessária
A
oarra de
,ndentes
Problemo 3 1117 50 kg Problemo 3/120
128 CopÍtuto 3

*3
I I 2l Dois sinais de trânsito estão presos, em intervalos iguais, *31124 As principais
ao cabo de sustentação de l-0,g m de comprim"rtlo, características de uma pequena retroes-
cavadeira estão mostradas na ilustração. O
mo mostrado. Determine os ângulos da ãonfiguração "oi elemento
.E (completo, com o cilindro hidráutcã
B_
de equilíbrio ot, B ê "1, bem como u fo.çu trativa CD e as hastes
em cada de controle da caçamba DF e DE) tem uma
segmento de cabo. massa de
200 kg, e um centro de massa em Gr. A caçamba
e sua
carga de argila üêm uma massa de 140 kg e um
centro
10,5 m de massa em Gr. para determinar as caracterísüicas
do
projeto operacionaÌ da retroescavadeira, determine
a
A D força 7no cilindro hidrár,licoÁB em função
da posição
anguÌar 0 do elemento BE e faça.r_ grãfi.o .rã fui*u
3,6 m
3,6 m
0 < 0 < 90o. para que valor de á a forçã ? se anula?
B 3,6 m
O
C elemento OH é fixo,nesse exercício; observe que
seu ci-
lindro hidráulico de controle (não mostrado) vai
de um
ponto próximo a O até o pino 1. De forma
semeÌhante, o
cilindro hidráulico de controle da caçamba CD é
man-
tido em um comprimento fixo.
50 kg
PÍoblemo 3/l2I 100 kg

*31122 Os dois sinais de trânsito do prob. 8/121 foram,


agora,
reposicionados de modo que o segmento BC do
àuú a"
sustentação de 10,9 m tem B m de comprimento B
e está
na horizontal. Especifique os comprimentos AB
e CD
necessários e as forças trativas em üodos os três
seg_
mentos de cabo.
a 800
10,5 m 600 I
D
A
B 0
C
3m

850

Problemq 3/122 50 kg 100 kg Dimensões em miÌímetros

*31123 O centro de massa do braço OC de 10 kg está problemo 3/124


localizado
em G e a mola com constante k |,2kfr/m nao :
está es_
:
ticada quando 0 0. Faça um gráfico da tensão
neces_
sâÃa M para o equilíbrio estático na faixa 0 < < g0" *31125 O sistema do prob. 3/172 é mostrado novamente aqui.
0
e exprima o valor de ? para 0 : 45" e 0 : 90". Só que agora o sóÌido homogêneo de 1"25 kg
é visto gira_
do por um ângulo g em torno do eixo.4_d
ú aon"uãiçu.
Determine plote as seguintes quantidades .orno ú_
e
T
ções de 0, na faixa 0 <.0 < 60": T, Ao, A", 8,, B, e 8". A
dobradiça em A não pode exercer esfórço axial.
Assuma
que todas as comp_onentes das forças
na dobradiça estão
nas direções coordenadas positivás.
D

*- 0,5m
0,4 m
0 m)

h
L

0,125 m
A lv
DG = 169 I

õE =Ee ='oot
240 mm )-
T z
Problemq 3/123
Problemq 3/t25
EquilÍbrio 129

;Ioes- *31126 O poste vertical, a linha de transmissão e os dois cabos de


I

ìento amarração do Prob.3/98 são mostrados aqui novamente. I


100
astes Como parte de um estudo do projeto, as seguintes con- 100
dições sáo consideradas. A força trativa Trvale 1000 N
sa de
e sua e é constante, com ângulo fixo de 10'. O ângulo de 10" -L
entro paÍaTrtambém é frxo, mas o módulo de ?r pode variar
ras do desde 0 até 2000 N. Para cada valor de ?r, determine
.ine a e plote o móclulo das tensões idênticas nos cabos.A, e
rsição BE e o ângulo 0 para o qual o momento em O será zero.
faixa Explicite os valores de T e 0 para T, = 1000 N.
Lla?O
eu ci-
le um
.nte, o
--.--v
man-

OA=9m OD=8m
Og = tf- OE = I}m
OC = LBm Problemo 3/I2ó

e aqui.
ro gira-
radiça.
ro fun-
eB".A
.ssuma
a estão
Esta visão do porto de Sydney mostra uma grande variedade de estruturas. Em todos os casos, os engenheiros tiveram que calcular a
Íorça suportada em cada um dos diversos componentes da estrutura.
@ Reisim I Dreomsiime,com

(
Estruturos

DESCRTçÃO DO CAPÍTUrO

4lt lntroduçoo 4t5 Treliços Espcciois


4t2 Treliços Plonos 4t6 Porïicos e Móquinos
4t3 Método dos Nós Al7 RevisÕo do Copílulo
414 N/léiodo dos Seções

4/1 lntroduçõo 4/2 Treliços Plonos


No Capítulo 3, estudamos o equilíbrio de um único IJma estrutura formada de elementos unidos em suas
corpo rígido ou de um sistema de elementos conectados, extremidades para formar una estrutura rígida é deno-
tratado como um único corpo rígido. Inicialmente dese- minada trelíça. Pontes, apoios de telhados, guindastes e
nhamos um diagrama de corpo livre mostrando todas as outras estruturas do gênero são exempÌos comuns de treli-
forças externas ao corpo isoÌado, e, então, aplicamos as ças. Os elementos estruturais comumente usados são vigas
equações de equilíbrio de força e momento. No Capítulo em Iou em U, cantoneiras, barras e formas especiais que
1 focamos na determinação das forças internas a uma são unidas em suas extremidades por soldagem, conexòes
estrutura, ou seja, as forças de ação e reação entre os ele- rebitadas, ou grandes parafusos ou pinos. Quando os ele-
mentos conectados. Uma estrutura de engenharia é qual- mentos da treliça se situam essencialmente em um único
quer sistema de elementos conectados, construído para plano, a treliça é denominada treliça plana.
suportar ou transferir forças e resistir de forma segura às Para pontes e estruturas semelhantes, treliças planas
cargas a ele aplicadas. Para determinar as forças internas são comumente utilizadas juntamente com um conjunto
a uma estrutura de engenharia, devemos desmembrá- de treliças colocado em cada lado da estrutura. Uma seção
la e analisar os diagramas de corpo livre separados dos de uma estrutura típica de uma ponte está mostrada na
elementos individuais ou de combinações de elementos. Fig.4/7. O peso combinado do pavimento e dos veículos é
Esta análise requer a aplicação cuidadosa da terceira lei transferido às traves longitudinais, daí para as vigas cru-
de Newton, que afirma que cada ação é acompanhada por zadas e, finalmente, levando em conta o peso das traves e
uma reação igual e oposta. das vigas cruzadas, para os nós superiores das duas treli-
No Capítulo 4 analisamos as forças internas que atuam ças planas que formam os Ìados verticais da estrutura. Um
em diversos tipos de estrutura treli- modelo simplificado da estrutura da treliça está indicado
pórticos e máquinas. Nesse
- especiÍicamente,
tratamento consideramos no lado esquerdo da ilustração; as forças -L representam
ças,
apenas estruturas estaticamente determinados, que não as cargas nos nós.
possuem mais restrições de apoio que as necessárias pa- Diversos exempÌos de treliças comumente utilizadas,
ra manter uma configuração de equiÌíbrio. Assim, como já que podem ser analisadas como treliças pÌanas, sào mos-
rlar a vimos, as equações de equilíbrio são adequadas para de- trados naFig.4/2.
terminar todas as reações desconhecidas.
A anáÌise de treliças, pórticos e máquinas, e vigas sob
cargas concentradas constitui uma aplicação direta do
material desenvolvido nos dois capítulos anteriores. O O elemento básico de uma treliça plana é o triângulo.
procedimento básico desenvolvido no Capítulo 3 para iso- Três barras unidas por pinos em suas extremidades, Fig.
Ìar um corpo por meio da construção de um diagrama de 4/312, constituem uma estrutura rígida. O termo rígido é
corpo livre correto é essencial para a análise de estruturas usado para significar "não desmontável" e também para
estaticamente determinadas. signifrcar que a deformação dos elementos devida às de-
I3l
132 CopÍïulo 4

TYavessa

L
L
L

Figuro 4/I

Pratt Howe

I
Warren K

Baltimore
r
Treliças geralmente usadas em pontes

Fink Pratt

ã Howe Warren
Treliças geralmente usadas em telhados

Ftguro 412
v- Eslruluros 133

B T
C

A C
I C

(a)

D C C

B T T
Tração Compressão

Elementos de barra

Figuro 414
A C

(ó) liças simples. Primeiramente, consideramos que todos os


elementos sáo elementos de barca. Um elemento de barra
é aquele que está em equilíbrio sob a ação de apenas duas
F forças, como definido em termos gerais na Fig. B/4 da Seção
D
3/3. Cada elemento de uma treliça é normalmente uma
conexão reta, que une os dois pontos de aplicação da força.
E
As duas forças são aplicadas nas extremidades do elemen-
to e são necessariamente iguais, opostas e colineares para
haver equilíbrio.
O elemento pode estar em tração ou compressão, como
mostrado na Fig.4/4. Quando representamos o equilíbrio
A C
de uma parte de um elemento de barra, a tração T ou a
(c) compressão C atuando na seção de corte é a mesma para
todas as seções. Levamos em conta, aqui, que o peso do
Figuro 4/3 elemento é pequeno em comparação com a força que ele
suporta. Se esse não for o caso, ou se precisarmos levar em
consideração o pequeno efeito do peso, podemos substituir
o peso W do elemento por duas forças, cada uma valendo
formações internas induzidas é desprezível. Por outro lado,
W/2 se o elemento for uniforme, com cada força atuando
quatro ou mais barras unidas por pinos para formar um
em cada extremidade do elemento. Essas forças, na verda-
polígono com o mesmo número de lados constituem uma
de, são tratadas como cargas externas aplicadas aos nós.
estrutura não rígida. Podemos tornar rígida, ou estável,
Levar em conta o peso de um elemento dessa maneira for-
a estrutura não rígida da Fig. 4l3b adicionando uma bar-
nece o resultado correto para a tração ou contração média
ra diagonal unindo A e D ou B e C, formando, assim, dois
ao longo do elemento, mas não levará em conta o efeito de
triângulos. Podemos aumentar a estrutura adicionando
curwatura do elemento.
unidades extras formadas por duas barras conectadas nas
extremidades, tais comoDE eCE ouAF eDF, Fig. l\c,que
são presas por pinos a dois nós fixos. Desta forma, toda a
Itlós e Apoios de Treliçcrs
estrutura permanecerá rígida. Quando conexões soldadas ou rebitadas são usadas para
Estruturas construídas a partir de um triângulo básico, unir elementos estruturais, podemos considerar normal-
da maneira descrita, são conhecidas como treliças sintples. mente que a conexão é um nó se as Ìinhas de centro dos
Quando mais elementos do que os necessários para evitar elementos forem concorrentes na junta, como na Fig.4/5.
o colapso estão presentes, a treliça é estaticamente inde- Na análise de treliças simples, também considera-
terminada. Uma treliça estaticamente indeterminada não mos que todas as forças externas são aplicadas nos nós.
pode ser analisada apenas com as equações de equilíbrio. Essa condição é satisfeita na maioria das treliças. Em
Elementos adicionais ou apoios que não são necessários treliças de pontes, o pavimento é normalmente colocado
para manter a configuração de equilíbrio são chamados sobre vigas cruzadas apoiadas nos nós, como mostrado
de redundantes. na Fig.4/1.
Para projetar uma treliça devemos primeiro determinar Para treliças grandes, um rolete, suporte oscilante ou al-
as forças nos vários elementos e então selecionar os tama- gum tipo dejunta deslizante é usado em um dos apoios para
nhos e as formas estruturais apropriadas para suportá-las. permitir dilatação e contração devido a variações de tempe-
Diversas suposições são feitas na análise de forças em tre- ratura ou deformações devidas às cargas aplicadas. Treliças
134 CopíÌulo 4

v
I
Compressão

|
I

,ar
t,y'
>AB -ffi-*-_ _ rc
t'
t
R1
Tração

Figuto 417
Figuro 4/5
Começamos a análise com qualquer nó onde exista ao
menos uma carga conhecida e onde não mais do que duas
F E forças incógnitas estejam presentes. A solução pode ser ini-
ciada pelo nó na extremidade esquerda. Seu diagrama de
corpo livre está mostrado na Fig. 4l7.Colr, os nós indicados
por Ìetras, normalmente designamos a força em cada ele-
mento pelas duas letras que defrnem as suas extremidades.
B C As direções corretas das forças devem ser evidentes por
inspeção, nesse caso simples. Os diagramas de corpo livre
de partes dos elementosA.F eAB também estão mostrados
L
para indicar claramente o mecanismo de ação e reação. O
(a) elemento AB na verdade faz contato no lado esquerdo do
nó, apesar de a forçaAB estar desenhada a partir do lado
direito e estar mostrada agindo no sentido de se afastar do
nó. Assim, se desenharmos de maneira consistente as setas
das forças do mesmo lado do nó em que está o elemento,
a força de tração (tal como AB) sempre será indicada por
uma seta que se afasta do nó e a força de compressão (tal
comoÁI) sempre estará indicada por uma setaapontando
para o nó. O módulo de Á-F é obtido a partir da equação
Ã1 L R2 >fy : 0 eAB é então determinado de >4 : 0.
O nó Í' pode ser analisado em seguida,já que agora ele
(ó) contém apenas duas incógnitas, EF e B,t'. Prosseguindo
para o próximo nó que tenha não mais do que duas incóg-
Figuro 4/ó nitas, analisamos subsequentemente os nós B, C, E e D,
nesta ordem. A Fig. 4/8 mostra o diagrama de corpo Ìivre
para cada nó e seu polígono de forças correspondente, que
e pórticos nos quais não se faça este tipo de previsão são representa graficamente as duas condições de equilíbrio
estaticamente indeterminados, como explicado na Seção 3/3. >F'' : 0 e lf, : 0. Os números indicam a ordem na qual os
A Fig. 3/1 mostra exemplos desses tipos de nós. nós são analisados. Observe que quando se chega finalmen-
Dois métodos pará a anáIise de forças em treliças sim- te ao nó D, a reaçã.o calculada .R, deve estar em equilíbrio
ples serão colocados. Cada método será explicado para a com as forças nos elementos CD e ED, que foram determi-
treliça simples mostrada na Fig. 4/6a.O diagrama de corpo nadas anteriormente dos dois nós vizinhos. Esta condição
livre da treliça como um todo está mostrado naEig.4l6b. fornece uma verificação de que o cálculo está correto. Note
As reações externas são normalmente determinadas pri- que isolar o nó C mostra que a força em CE é zero quando
meiro, aplicando as equações de equilíbrio à treliça como a equação >4 : 0 for aplicada. A força neste elemento náo
um todo. Em seguida , é realizada a análise de forças para seria zero, evidentemente, se uma carga vertical externa
o restante da treliça. fosse aplicada em C.
Muitas vezes é conveniente indicar a força de tração
413 Método dos Nós 7 e a de compressão C dos vários elementos diretamen-
te no diagrama original da treliça, desenhando setas se
Este método para determinação das forças nos elemen- afastando dos nós, para tração, e apontando para os nós,
tos de uma treliça consiste em satisfazer as condições de païa compressão. Esta notação está ilustrada na parte de
equilíbrio para as forças que atuam em cada nó. Portan- baixo da Fíg.4/8.
to, o método lida com o equilíbrio de forças concorrentes e Algumas vezes não podemos, inicialmente, atribuir
apenas duas equações de equilíbrio independentes estão o sentido correto para uma ou ambas as forças incógni-
envolvidas. tas atuando em um dado nó. Neste caso, podemos fazer
L Esïruturos t 35

1 2
EF EF

BF AF
AF
AB RI
BF

AB
NóT
4
CE=g
R1
NóÁ BC CD
NóC
BF BC 5np
BE BE
lta ao BE DE
) duas DE
er ini- AB BC
L BE EF
ma de
BF NóE
.cados
.aele- 6 DE
lades. AB CD
)s por CD
l livre
L DE R2
;rados R2
;ão. o NóB NóD
'do do
F E
o lado
tar do
setas v
I

rento, I

la por A D __ x
io (tal C '_
tando
R1 L R2
uação

ra ele Figuro 4/8


uindo
Lncóg-
leD, uma atribuição arbitrária. Uma força calculada negati-
r livre vamente indica que o sentido presumido inicialmente
e, que
está incorreto.
líbrio
ual os
Redundôncio Internq e Exiêrno
Imen-
líbrio Se uma treliça plana tem mais apoios externos do que
,ermi- os necessários para garantir uma configuração de equilí-
Ldição brio estável, a treliça como um todo é estaticamente in-
, Note determinada e os apoios extras constituem redundância
rando externa. Se uma treliça tem mais elementos internos do
;o não que os necessários para evitar colapso quando a treliça é
terna removida de seus apoios, então os elementos extras cons-
tituem redundância interna e a treliça é, novamente, es-
ração taticamente indeterminada.
rmen- Para uma treliça estaticamente determinada externa-
;AS SC mente, existe uma relação específica entre o número de
s nós, seus elementos e o número de seus nós, necessária para
rte de haver estabilidade interna sem redundância. Como pode-
mos especificar o equilíbrio de cada nó por duas equações
Esta estÍutura de uma ponte na cidade de Nova York mostra que os
'ibuir escalares de força, existem ao todo 27 equações deste tipo
elementos de uma treliça plana não precisam ser retos.
:ógni- para uma treliça comT nós. Para a treliça completa com-
fazer O Siephen Wilkes/The lmoge Bonk/Geity lmoges posta de m elementos de barra e tendo no máximo três
T
l3ó Cqpítulo 4

como um todo. Se m t- 3 ) 27, existem mais elementos do


que equações independentes e a treliça é estaticamente
indeterminada internamente com eÌementos redundan-
tes presentes. Se m + 3 < 2j, existe carência de elemen-
tos internos e a treliça é instável e entrará em colapso
quando canegada.

É comum encontrarmos diversas condições especiais na


análise de treÌiças. Quando dois elementos colineares estão
sob compressão, como indicado na Fig. 419a, é necessário
adicionar um terceiro eiemento para manter o aÌinhamento
dos dois elementos e prevenir flambagem. A partir de um
somatório de forças na direção y vê-se que a força F, no
terceiro elemento deve ser zero, e que na direção x, Ft :
Fr. Esta conclusão é válida independentemente do ângulo
0 e se os elementos colineares também estão sob tração. Se
uma força externa com uma componente na direçãoy fosse
aplicada ao nó, então F, não valeria mais zero.
Quando dois elementos não colineares são unidos como
A New River Gorge Bridge em West Virginia é a mais longa ponte mostrado na Fig. 4/9b, entâo, na ausência de uma carga
em aÍco nos Estados Unidos, externa apÌicada a este nó, as forças em ambos os elemen-
@ Sïeve Shepord/Stockpholo tos devem ser zero, como podemos ver através dos dois
somatórios de força.
Quando dois pares de elementos colineares estão unidos
reações de apoio desconhecidas, existem no total m * 3 como mostrado na Fig. 419c, as forças em cada par devem
incógnitas (m forças de tração ou compressão e três rea- ser iguais e opostas. Esta conclusão deriva dos somatórios
ções). Assim, para qualquer treliça plana, a equação m r de força indicados na figura.
3 : 2j será satisfeita se a treliça é estaticamente deter- É comum usar tirantes cruzados em painéis de treliças,
minada internamenLe. como mostrado na Fig. 4/L0a. Este tipo de painel é esta-
Uma treÌiça planasimples, formada inicialmente a par- ticamente indeterminado se cada tirante puder suportar
tir de um triângulo e na qual são adicionados dois novos tanto tração quanto compressão. No entanto, quando os
eÌementos para posicionar cada novo nó em relação à es- tirantes são elementos flexíveis incapazes de suportar com-
trutura existente, satisfaz a relação automaticamente. A pressão, tal como são os cabos, então apenas o eÌemento em
condição vale para o triângulo inicial, para o qualm : j : tração atua e podemos ignorar o outro elemento. A partir
3, e m aumenta de 2 para cada nó adicionado enquantoT da assimetria do carregamento, é normalmente evidente
aumenta de 1. Algumas outras treliças (não simples) esta- como o painel defletirá, Se a deflexão for como a indicada
ticamente determinadas, tais como a treliça em K na Fig. na Fig. 4/70b,então o elementoÁB deverá ser mantido e o
4/2,são organizadas diferentemente, mas pode-se mostrar elemento CD ignorado. Quando esta escolha não puder ser
que satisfazem a mesma relação. feita por inspeção, podemos escolher arbitrariamente o ele-
Esta equação é uma condição necessária para estabi- mento a ser mantido. Se a força de tração considerada for
lidade, mas não é uma condição suficiente, já que um ou positiva no cálculo, a escolha terá sido correta. Se a força
mais dos ru elementos pode ser organizado de forma a de tração assumida se mostra negativa, então o elemento
não contribuir para uma configuração estável da treliça oposto deve ser mantido e o cálculo refeito.

x x'
F ,/
',ÌF, /
v
>4=0requerqueF =F,
F2 tF"=0requerqueF =0
tro t4, = 0 requer que Fz = Fa
t4, = 0 requer que F, = 0
-Í'
r
t4, = 0 r'equer que f', = 0
F2
,"
t4=Orequerquef' =F,
Fr
-t
(a) (b) (c)
Estruluros t 37

;os do
D B D B x
rente x
fuan-
men- L
lapso
A C A C

(a) (ó)

tls na Figuro 4/10


À..
estão
rsário
Figuro 4/Ì I
nento Podemos evitar a resolução simultânea das equações de
.e um equilíbrio para duas forças incógnitas em um nó, através tório de forças na direção r'elimina qualquer referência a
da escolha cuidadosa dos eixos de referência. Assim, para Fr. Quando os ângulos envolvidos não são facilmente de-
4no
F,: o nó indicado esquematicamente na Fig. 4lll,em que L é terminados, então pode ser preferível a resolução simul-
rgulo conhecido e Fre F"são incógnitas, um somatório de forças tânea das equações usando um único conjunto de direções
io. Se na direção r elimina qualquer referência a F e um soma- de referência para as duas incógnitas.
fosse

como
:arga
men-
r dois EXEMPLO 4/I
Calcule, pelo método dos nós, a força em cada elemento da treliça em balanço car-
nidos regada. B 5m D
evem
;órios
Solugõo. Se não fosse desejado calcular as reações externas em D e.E, a anáÌise 5
liças, para a treÌiça em balanço poderia começar pelo nó na extremidade carregada. No en-
esta- tanto, esta treliça será analisada completamente, de forma que o primeiro passo será
caÌcular as forças externas em D e E a partir do diagrama de corpo livre da treliça A
ortar como um todo. As equações de equilíbrio fornecem 5m C 5m E
ilo os
com- I>I/IE:O1 5T-20(5)-30(10):0 ?:80kN 30 kN 20 kN
bo em
rartir lLF, : 0l 80 cos 30' - E,: 0 E,: 69,3 kN
lente T
icada tXflr:01 80sen30'*Er-20-30:0 Ey:10kN 5m
loeo 60"
Em seguida, desenhamos diaglamas de corpo Ìivre mostrando as forças que atuam
v
)r ser I

em cada um dos nós. A correta atribuição dos sentidos assumidos para as forças é ve- 5m
o ele- I

rificada quando cada nó é considerado em sequência. Não deve haver dúvida quanto l- _ tc
la for ao sentido correto das forças no nó.A.. O equilíbrio requer E*
força
5m 5m
rento tI4 : ol 0,866Á8 -: o AB: 84,6 kN 7
Bo Resp.
30 kN 20 kN Ey
lIF, : 0l ÁC - 0,5(34,6) : 0 AC : 17,32 kN C Resp.

I em que ? significa tração e C signifrca compressão. v


O nó B deve ser analisado em seguida,já que existem mais do que duas forças in- I

cóg:nitas no nó C. A força BC deve dar uma componente para cima e, portanto, BD deve I

equilibrar a força à esquerda. Novamente, as forças são obtidas de I

60" BD
trry : 0l : 0 Bc : 34,6 kN c AC--x AB
0,B66BC - 0,866(44,6) Resp.

lEF, : 0l BD - 2(0,5)(34,6) : 0 BD : 34,6 kN ? Resp.


30 kN
34,6
?q;-
NóÁ NóB

Sugestão Útil
Q Deve ser enfatizado que a designação trativa/compressiva se refere ao elernento,
não ao nó. Observe que desenhamos a seta da força do mesmo lado do nó em que
o elemento que exeÌ'ce a força. Desta forma, tração (seta se afastando do nó) é dis-
tinguida de compressão (seta apontando para o nó).
138 Copíïulo 4

O nó C agora contém apenas duas incógnitas que são determinadas da mesma


forma que antes: BC=
kN
34,6
tI4 : 0l 0,866CD - 0,866(34,6) - 2o : o CD
DE

CD : 57,7 kN T Resp. 600 60" 600 KN


AC= CE CE=
[LF, : 0ì CE - 17,32 - 0,5(34,6) - 0,5(57,7) :0 17,32 kN 63,5kN
kN kN
CE' :
20 10
63,5 kN C Resp.
NóC NóE
Finalmente, analisando o nó E, obtém-se

llfy : 0l 0,866D8 : L0 DE : 11,55 kN C Resp.

e a equação >.F": 0 é verificada.


Note que os pesos dos elementos da treliça foram negligenciados quando compa-
rados com as forças externas.

EXEMPTO 4/2 A
A treliça simples mostrada suporta duas cargas, cada uma de módulo.L. Determine
as forças nos elementos DE, DF, DG e CD.

Solução. Observamos, primeiramente, que os elementos curvos dessa treliça sim-


ples são todos elementos de barra, de modo que o efeito de cada elemento curvo na D
treliça é o mesmo que o de um elemento retiÌíneo.
Podemos começar com o nó E, porque existem apenas duas forças incógnitas atu-
ando aí. Referindo-se ao diagrama de corpo livre e à geometria respectiva para o nó d

E, observamos que B :180" - 1I,25' - 90' : 78,8'. o


a = 22,5o
o E4:01 DEsen 78,8'-Z:0 DE: l,020LT Resp. L L
[xFÍ: o] EF - DE cos 78,8o : 0 EF : 0,L989L C
DE
1
Devemos agora nos mover para o nó F, jâ que ainda existem três forças incógnit'as no
nó D. A partir do diagrama geométrico, v
Lr,25"
2R ser.22,5'
2R cos22,5" ' R
-- 42,1o
EF --x o
tt,25 E

A partir do diagrama de corpo livre do nó .F', OD=OE=2R


L
[XF, : 0] -GF cos 67,5" + DF cos 42,1o - 0,1989.L : 0 Nó,8

tXEr : 0l Çtr' sen 67,5' + DF sen 42,1" -L: 0


Sugestão Útil
A solução simultânea dessas duas equações leva a
O f- : vez de calcular e usar o ângulo
p 78,8" nas equações de força, pode-
GF:0,646LT DF:0,60LLT Resp.
ríamos ter usado diretamente o ângulo
de 11,25".
Para o elemento DG, nos movemos para o diagrama de corpo livre do nó D e a sua
respectiva geometria.
GF
ô:tg 1 2R cos22,5' - 2R cos 45" : 33,8"
DF
2,R sen 45" - 2fi sen
67,5 v 22,5"

e: tg-1
2Rsen22,5"-Rsen45' 1.989.L O
-- 2,92o F E
2R cos22,5" E cos 45' -
OF=FE=R
L
NóF
Eslruturos 139

Então, a partir do nó D:
CD C
lEF,: 0l
-DG cos 2,92" - CD sen 33,8' - 0,601L sen 47 ,9" + I,020L cos 78,8' = 0
ê

tI4: ol p 22' 2R
-DG sen2,92' + CD cos 33,8o - 0,601.L cos 47,9o - t,O20L sen 78,8o : 0 o
7,go
22,5'
A solução simultânea é DF = 0'60rL DE = l,02oL
OG=CG=R
NóD
CD : l,6l7L T DG : -l,l47L ot DG : l,l47L C Resp.

Observe que e está com uma representação exagerada nas figuras que acompanham
esse exemplo.

PROBTEMAS 4/3 Determine a força em cada eÌemento da treliça carregada.

Problemos inlrodutórÍos
4/l Determine a força em cada elemento da treliça carregada.
A
600 45"
12rn

A B

5m B

150
100 kg
C w
Problemo 4/l

4/2 Determine a força em cada elemento da treliça carregada.


Problemq 4/3

4/4 Determine a força em cada elemento da treliça carre-


A gada. Identifique a presença de qualquer elemento de
força nula.

30"

5kN
B
600 A 3tu 4
B

1m

400 kg D 2m "' C

PÍoblemo 4/2 Problemo 4/4


140 Copílulo 4

4/5 CalcuÌe a força nos elementos AC,AD e DE para a treliça 4/9 Determine a força em cada elemento da treliça carregada.
carregada. A restrição d,e BC é horizontal.
A
C

4m
B C

4m E
D
A
3kN
4m
D problemq 4/9

E 4/ l0 Determine a força em cada elemento da treliça carregada.

2 kN PÍoblêmq 4/5 4m
A B
4/ó Determine a força em cada elemento da treliça carregada.

ED
2kN
4m c

3m
4kN

3m 3m F D
A c
B
Problemq 4/lO
Problemq 4/ó 4/l I Determine a força nos elementos AB, BC e BD da treliça
carregada.
417 Determine a força em cada elemento da treliça carregada.
Utilize a simeüria da treliçae do carregamento. D
L
B C D

4m
E
5m 5m 5m 5m
A
H G F
B Problemq 4/l I
30kN 60kN 30kN

Problemo 4/7
Problemas Representativos
4112 Calcule a força em cada elemento da treliça carregada.
4/8 Determine a força em cada elemento da treliça carregada. Todos os triângulos são isósceles.

2m 10 kN
4m B
B

3m E

4m c
C

16 kN
5kN (_
15" Problemo 4/8 3-l Problemo 4/12
Eslruturos t 4t

'ada. 4/ Ì 3 Cada elemento da treliça é uma barra uniforme de 8 m com L


massa de 400 kg. Calcule a tração ou compressão em cada
elemento, em função do peso dos elernentos. (a)
A 3d
B
E D

4d

C
8m B 8m
C
D
PÍoblemq 4/13
rgâda. trar
Z . Problemo 4116
4/14 Calcule a força em cada elemento da treliça carregada.
Todos os triângulos são equiláteros.
4l17 Dehetmine a força em cada elemento da treliça carregada

8kN B

A
c
B

A C
D 600

2kN
E D

PÍoblemo 4/17
breliça
4kN 2kN
4/ I8 O canegamento e os apoios da treliça formada por triângu-
Problemo 4/14 los equiláteros são mostrados. Determine as forças em to-
dos os elementos em função do carregamento horizontal Z.

4/ l5 Uma ponte Ìevadiça está sendo levantada por um cabo EI.


As quatro cargas mostradas nos nós são devidas ao peso A L
do pavimento. Determine as forças nos elementos EF,DE,
DF,CD e FG. a a

B F
l/t I
Íç\
50' d a
4 ÍÍ\

4ro G
egada. C E
I D D
PÍoblemq 4/18
c
8kN
9 4/ I 9 Calcule a força nos elementos AB, BH e BG. Os elementos
16 kN BF e CG são cabos que suportam somente tração.

16 kN 4kN 6kN
8kN
A
3m B 3m C 3m
Problemo 4/15 600 600

4116 O quadro retangular é composto de quatro elementos pe-


rimetrais de duas forças e de dois cabos ÁC e BD que são
incapazes de suporüar compressão. Determine as forças H F
em todos os elementos devidas à carga 1, na posição (o) e
depois na posição (ó). Problemo 4/19
142 Copfiulo 4

4l2O Calcule as forças nos elementos CF, CG e EF da treliça .t


carregada.

E
4m 12 D
D
4m
t2 7 m cada
F G C
C
4m

G B
B
4m
A
H
500 N de força vertical em cada nó
10,4 m Problemq 4/23

Problemq 4/20 4124 A análise do vento atuando em uma pequena igreja do Ha-
vaí, que suportou os ventos de 280 km/h do furacão Iniki
em 1992, mostrou que as forças transmitidas para cada
4l2l A carga decorrente da neve transfere as forças mostra- um dos painéis de treliça do telhado foram como indica-
das aos nós superiores de um telhado em forma de treliça do. Trate a estrutura como uma treliça simples simétrica
Pratt. Despreze quaisquer reações horizontais nos apoios e despreze qualquer componente horizontal da reação do
e determine as forças em üodos os elementos. apoio emÁ. Identifique o eÌemento da treliça que suporüa a
maior força, em tração ou compressão, e calcule esta força.

1kN KN

1kN 1kN D
0kN >4r
1kN 1kN
2m

2mH2mG2mF 2m 6m

Problemo 4/21 18,20 kN

4122 O carregamento mostrado no Prob. 4/2I ê aplicado a um


telhado em forma de treliça Howe. Despreze quaisquer rea- 24,0 kN
ções horizontais nos apoios e determine as forças em todos 9m
os elementos. Compare'com os resultados doProb.4/21.

Problems 4124

1kN 4125 Determine a força em cada elemento da treliça carregada.

1kN 1 CD
1kN 1kN
2m
m
2rn E
2mH2mG2mF2m 2m 2m
G F >11:
Problema4122
500 kg
4123 Uma pequena roda-gigante é construída por duas treliças 4m
idênticas, uma delas é mostrada. O elementoÁO é tempo-
rariamente removido para substituição. Se o peso de cada
cadeira e dos elementos da estrutura resultam em uma
carga de 500 N em cada nó da treliça mostrada, determine
a força em cada elemento da estrutura. Você poderia repetir
a análise com o elemento AO substituído? Problemq 4/25
Estruturos 143

4 I 26 Uma estrutura de 72 m é usada para prover vários serviços tam tração. Para as cargas de 1,8 kN aplicadas no plano
de suporte para lançamento de veículos antes da decola- vertical, calcule as forças induzidas nos elementos Á-8,
gem. Em um teste, uma massa de 18 Mg é suspensa pelos DB e CD.
nós F e G, com o peso igualmente dividido entre os dois
nós. Determine as forças nos elemenüos GJ e GI. Qual se-
ria o caminho para analisar os membros da torre vertical,
tais comoÁ-B ouKL? 5 painéis de 3 m
H I A
T-
3m
6 seções B
3m
K de 4,5 m
IJ +
3m
tt
1,9 kN C 1,8 kN
15o 15"
3m ', L
L HG r-T 3m
t
,t
Ê
(o 18 Mg
é)

a 5m
ro
I
o
a
) Ha- ôl
tniki Ê
cada
Problemq 4/28
lica-
trica B D
io do A E >4129 Encontre as forças nos elementos EF, KL e GL para a
rta a treliça Fink mostrada.
0rça. 72m

Problemo 4/2ó 10 kN
20 kN
>4127 Determine a força no elemento CG da treliça carregada. 20 kN
Assumir que as reaçõe s emA, B, E iguais em mó-
e.F' são 20 kN
dulo e têm direção perpendicular às superfícies de apoio. C 10 kN

I
A
L L POMKJ
6 painéis de 5 m
C
Problemq 4/29
E
>4130 Determine a força no elemento CM dafueliça carregada.

38 -4m 4m 4m -f*a- -f*a- ArrR-


Jada. .R
lo EI rl
M L K
B
L L L
Ptoblemo 4127 I
L L
Arco com raio de 16 m
>4128 A torre para uma linha de transmissão é modelada pela Arco com raio de 18 m
treliça mostrada. Pode-se considerar que os elementos
cruzados nas seções centrais da treliça somente supor- Problemq 4/30
144 Copíïulo 4

414 Método dos Seções F'\ E

Ao se analisar treliças planas pelo método dos nós, pre-


cisamos de apenas duas das três equações de equilíbrio
porque os procedimentos envolvem forças concorrentes
em cada nó. Podemos tirar vantagem da terceira equação
A
B \c D

ou equação de equilíbrio dos momentos, selecionando uma


seção inteifa da treliça para o corpo livre em equilíbrio sob Rl L R2
a ação de um sistema de forças não concorrentes. Este mé-
todo das seções tem a vantagem básica de que a força em (a)
praticamente qualquer elemento de interesse pode ser de-
terminada diretamente da análise de uma seção que corte
o elemento. Assim, não é necessário fazer o cáIculo de nó a F E E
EF
nó que o elemento em questão seja atingido. Ao esco-
aLé
y'"u
lher uma seção da treliça obsewamos que, em geral, não BE
mais do que três elementos cujas forças são desconhecidas
devem ser cortados, pois existem apenas três relações de B
BC
B C
equilíbrio independentes disponíveis.
.Ê1 L R2
i í r.rsil'c.rçder cJer Í\lÌd:tod çr v
I

O método das seções será agora ilustrado para a treli- I

ça na Fig. 416, que foi usada na explicação do método dos


L_ _ rc

nós. A treliça está mostrada novamente na Fig. 4lL2a para (b)


referência imediata. As reações externas são inicialmente
calculadas como no método dos nós, considerando a treliça tiguro 4ll2
como um todo.
Vamos determinar a força no elemento BE, por exem-
plo. Uma seção imaginária, indicada pela linha tracejada,
é passada pela treliça, cortando-a em duas partes, Fig. determinamos BC equilibrando os momentos em torno do
4/12b. Essa seção corta três elementos cujas forças são ponto,0. Desta forma, cada uma das três incógnitas foi de-
inicialmente desconhecidas. Para que a porção da treliça terminada independentemente das outras duas.
de cada lado da seção se mantenha em equilíbrio, é ne- A seção à direita da treÌiça, Fig.4ll2b, está em equilíbrio
cessário aplicar a cada elemento cortado a força que era sob a ação de R, e das mesmas três forças nos elementos
exercida sobre ele pelo elemento que foi cortado fora. Pa- cortados aplicadas nos sentidos opostos aos da seção à es-
ra treliças simples compostas de elementos retilíneos de querda. O sentido correto para as forças horizontais pode
duas forças, estas forças, sejam trativas ou compressivas, ser facilmente visualizado do equilíbrio de momentos em
sempre estarão na direção dos respectivos elementos. A torno dos pontos B e E.
seção da esquerda está em equilíbrio sob a ação da força
aplicada L, da reação na extremidade Ãt e das três forças rÌìì r.r, iì :-: i rìl c.: i r--Ì e'i Ii: I ; r{l' r: i i r.:: i;,i r r t', :r I r:l

exercidas nos elementos cortados pela seção da direita,


que foi removida. É essencial entender que no método das seioes uma por-
Normalmente, podemos desenhar as forças com seus ção inteira da treliça é considerada como um único corpo
sentidos corretos por meio de uma aproximação visual dos em equilíbrio. Assim, as forças em elementos internos à
requisitos para haver equilíbrio. Desta forma, ao equili- seção não estão envolvidas na análise da seção como um
brar os momentos em relação ao ponto B para a seção da todo. Para tornar claros o corpo livre e as forças que atuam
esquerda, a força EF é claramente para a esquerda, o que externamente nele, a seção de corte passa, preferencial-
a torna compressiva, porque ela atua na direção da seção mente, através dos elementos e não dos nós. Podemos usar
cortada do elemento EF.AcargaL é maior do que a reação qualquer parte de uma treliça para os cálculos, mas a que
Rr, de forma que a força BE deve ser para cima e para a envolver o menor número de forças fornecerá, normalmente,
direita para dar o componente para cima necessário para a solução mais simples.
o equilíbrio vertical. A força BE é, portanto, trativa,já que Em alguns casos, os métodos das seções e dos nós podem
ela atua distante da seção cortada. ser combinados para uma solução eficiente. Por exemplo,
Com os módulos aproximados de Ãr e Z em mente, ve- suponha que desejemos encontrar a força em um elemento
mos que o equilíbrio de momentos em torno do ponto.O central de uma grande treliça.Além disso, suponha que não
requer que BC seja para a direita. Uma observação casual é possível passar uma seção por este elemento sem pas-
sobre a treÌiça deveria levar à mesma conclusão quando se sar por pelo menos quatro elementos desconhecidos. Pode
percebe que o elemento horizontal inferior se distenderá ser possível determinar as forças em elementos vizinhos
sob o efeito trativo causado pela flexão. A equação de mo- pelo método das seções e então progredir até o elemento
mentos em torno do nó B elimina três forças da relação e desconhecido pelo método dos nós. Este tipo de combina-
E.F' pode ser determinada diretamente. A força BE é calc:u- ção dos dois métodos pode ser mais eficiente do que o uso
Iada da equação de equilíbrio para a direçãoy. Finalmente, exclusivo de um ou outro método.
Estruluros 145

As equações de momento trazem grande vantagem ao


método das seções. Deve-se escolher um centro de momen-
to, na seção ou fora dela, através do qual passam tantas
forças incógnitas quanto possível.
Nem sempre é possível atribuir o sentido correto de
uma força incógnita quando o diagrama de corpo livre
de uma seção é inicialmente desenhado. Uma vez que uma
atribuição arbitrária seja feita, uma resposta positiva con-
firmará o sentido suposto e um resultado negativo mos-
trará que aforça está no sentido oposto ao assumido. Uma
notação alternativa preferida por alguns é definir arbitra-
riamente todas as forças incógnitas como positivas no
sentido trativo (para longe da seção) e deixar o sinal algé-
brico da resposta distinguir entre tração e compressão.
Desta forma, um sinal de mais significaria traçáo e um
sinal de menos significaria compressão. Por outro lado, a
vantagem de atribuir, sempre que possível, forças em seu
sentido correto no diagrama de corpo livre de uma seção Muitas treliças simples são periódicas e nelas existem seções es-
é que isto enfatiza a ação Íísica das forças mais diretamen- truturais idênticas e repetidas.
te e esta prática é a preferida aqui. Ojockejonsson/iStockphoto

EXEMPLO 4/3
Calcule as forças induzidas nos elementos KL, CL e CB pela carga de 200 kN na L
treliça em balanço. HIJK
:no do m
4
foi de-
Solução. Apesar de as componentes verticais das reações emA e M serem estatica-
ilíbrio mente indeterminadas devido aos dois suportes fixos, todos os elementos, exceto AM, G FED A
são estaticamente determinados. Podemos passar uma seção diretamente através dos painéis de 3 m
rentos
elementos lll , CL e CB e analisar a porção da treliça à esquerda desta seção como um
càes- 200 kN
corpo rígido estaticamente determinado.
s pode
;os em O diagrama de corpo livre da parte da treìiça à esquerda da seção está mostrado. O
somatório de momentos em relação aZ verifica rapidamente a atribuição de CB como e
compressiva e um somatório de momentos em relação a C mostra rapidamente que KL L
KL está. sob tração. O sentido de CL não é tão evidente até que observemos que KL v
CL
e CB se interceptam em um ponto P à direita de G-. Um somatório de momentos em I

relação a P elimina referência a KL e CB e mostra qre CL deve ser compressiva para I

ìa pol-
equilibrar o momento da força de 200 kN em relação a P. Com estas considerações em
CCB --r
G
I COrpO
mente, a solução se torna direta, já que agora vemos como determinar cada uma das P
rnos à três incógnitas independentemente das outras duas.
no um
O somatório dos momentos em relação a Z requer determinar o braço de alavanca 200 kN
atuam :
Ar: A, + (6,5 -
4)12 5,25 m. Assim,
sncial-
)s usaï EII'IL: 0l 200(5x3) - cB(5,25) :0 CB : 571 kN C Resp. Sugestões Uteis
laque
mente, Em seguida, fazemos os momentos em relação a C, o que requer o cálculo de cos 0. Q Obsewamos que a anáÌise peÌo n.rétodo
Das dimensões dadas vemos que 0 : tg-l (51L2) de forma que cos 0 : 12113. Portanto, dos nós requereria trabalhar com oito
podem nós para caÌcular as três forças em ques-

emplo, ÍZrtr": 61 200(4x3) - ftru<al : o KZ : 650 kN ? Resp.


tão. Assirn, o rnétodo cÌas seções oferece
urna vantagem considerável neste caso.
lmento
1ue não FinaÌmente, podemos enconttar ClSor um somatório de momentos em relação @ PoderÍarnos ter corneçado iom momentos
m pas- a P, cuja distância atê C ê dada por p9!+=6/(6,5 - 4) ot PC: 9,6 m. Precisamos em relação a C ou P.
s. Pode também de B, que é dado por F : t'g-1(CB/ B/.) : E-1(3/5,25) : 29,7' e cos B : 0,868.
@ Poderíarnos ter determinado Cl por uÌn
-{gora temos
izinhos somatório de forças tanto na direção r
lmento quanto na direção r,.
mbina-
lIMp: 0l 2oo(12 - 9,6) - CL(0,868)(9,6): o

.e o uso CZ : 57,6 kN C Resp.


146 Copíïulo 4

EXEMPLO 4/4
10kN1 2
calcule a força no elemento DJ da treliça de telhado Howe mostrada. Despreze 10 kN D I

quaisquer componentes horizontais de força nos apoios'

B F 6m

SOIUçãO. Não é possível passar uma seção por DJ sem cortar quatro elementos
cfias forças sejam desconhecidas. Apesar de três destes elementos, cortados pela se-
KII J I H
relação a J 10 kN
ção 2, sgrem concorrentes em J e, portanto, a equação dos momentos em 6 painéis de 4 m
poder ser usada para obter DE, a força eyt DJ não pode ser obtida a partir dos dois
princípios de equilíbrio remanescentes. É necessário considerar primeiro a seção 1
adjacente antes de analisar a seção 2.
o diagrama de corpo livre da seção 1 está desenhado e inclui a reação de 18,33 kN 10 kN
emA, que é previamente calculada do equilíbrio da treliça como um todo. Ao atribuir 10 kN
os sentidos adequados para as forças atuando nos três elementos cortados, vemos que C CD Seção 1
um equilíbrio de momentos em relação aA elimina os efeitos de CD e JK e claramente
requer que cJ seja para cima e para a esquerda. o equilíbrio de momentos em relação CJ
a C elimina o efeito das três forças concorrentes em C e indica que JI( deve ser para a
A
direita para proporcionar suÍiciente momento anti-horário. Novamente, deveria estar JK
bastante claro que a barra inferior se encontra sob tração devido à tendência da treliça
à flexão. Apesar de dever ser também aparente que a barra superior está sob compres- 18,33 kN
@ são, para efeito de ilustração a força em CD será arbitrariamente tratada como trativa.
Pela análise da seção l,CJ é obtido de
Sugestões Úteis
IzI+[o: s1 o,7O7CJ(t2) - 10(4) - 10(8) : 0 CJ: 14,14 kN C
Q Nao há problerna em atribuir uma ou
mais forças no sentido errado, desde que
Nessa equação o momento de CJ é calculado considerando suas componentes hori-
os cálculos sejam cottsistentes com a su-
zontal e vertical atuando no ponto J. O equilíbrio de momentos em relação a J lequer
posição. Uma resposta negativa mostra-

[ZIuIt: 91 0,894CD(6) + 18,33(12) - 10(4) - 10(8) : 0 rá a necessidade de reverter o senticlo da


força.
CD : -18,63 kN
@ Se desejado, o sentido de CD pode ser
mudado no diagrama de corpo Ìivre e
O momento de CD em relação a J é calculado aqui considerando que suas duas com-
o sinal aÌgébrico de CD revertido nos
@ ponentes atuam através de D. O sinal de menos indica que foi atribuído o sentido
cálculos, ou pode-se deixar o trabalhc
enado aCD.
como está, corn umâ nota infortnando o

Então, CD : 18,63 kN C
sentido con'eto.

Do diagrama de corpo livre da seção 2, que agora inclui o valor conhecido de cJ,
(O o- equilíbrio de momentos em relação a G elimina DE e JK. Assim, 10 kN
10 kN
l>Mc: 0l t2DJ + 10(16) + 10(20) - 18,33(24) - t4,14(0,707X12) : 0 2
_ Seção
DJ
DJ : 16,67 kN ? Resp. 14,14 kN
JK - -\G
Novamente, o momento de CJ é determinado por suas componentes, considerando
que elas atuam em J. A resposta para DJ é positiva, de forma que o sentido trativo 18,33 kN
assumido está correto.
um enfoque alternativo para o problema todo é utilizar a seção l para determinar
CD e então usar o-método dos nós aplicado a D para determinar DJ. @ Obserwe que poder-se-ia tomar uma se-
ção através dos elenentos CD,DJ e DE-
que cortaria apenas três elementos des-
conhecidos. No entanto, cono as forças
nestes eÌementos são todas concorrentes
em D, uma equação de rnornentos em re-
lação a D não daria nenhuma informa-
ção sobre elas. As duas equações de força
rernanescentes não seriam suficientes
para determinar as três incógnitas.
Estruluros 147

PROBTEMAS 4134 Determine a força no elemento E.É' da treliça simétrica


carregada. Presuma que não há reaçao horizontal nos su-
Problemas Inlrodulórios portes A e C.
I 6m tll31 Determine a força no elemento CG.

*l A
C
_-] H 3m G 3m F 3m E I B
2m
L F D
3m

ção 1 L L
A .) E
2
B C D
L
20kN 20kN 20 kN Problemo 4/34
Problemo 4/3I
4/35 Calcule as forças nos elementosAB,BG e GF. Determine
tU32 Determine as forças nos elementos CG e GH datreliça si- cada força a partir de uma equação de equiÌíbrio que a
ma ou métrica carregada. contenha como a única incógnita.
de que
:ì a su-
Lostra- 3m m 3m
;ido da 6kN
D

A
le ser B
E
B mc m
ivre e
lo nos 2m
balho 3m H G
Lndo o E
300
F 5m
A L L F

L L
2 2
t2
PÍoblemo 4/32 Problemo 4/35
-\G
4/33 Determine as forças nos elementos BE da treliça carregada.
4136 Determine as forças nos elementos BC, CF e EÍ' da treli-
ça carregada.

D
ìa se- 6kN
eDE,
s des- 2m
brças 30"
entes C
5kN E
ln re- B
)rma-
2rn
força
:ntes
S. 4kN F C
G
2m F
A E
D
L
L
3m d d d-1 L

Problemo 4/33 Problemo 4/3ó


148 Copíïulo 4

4137 Determine a força no elemento DG da treliça carregada. 4t 40 Atreliça é formada por triângulos equiláteros de lado o e

écarregada e apoiada como mostrado. Determine as forças


nos elementos BC e CG.
5 painéis de 4 m
L L L L L L

E D C A 30"

4 L

A F G

F
B
a E

30"

Dimensões em metros D

Problemo 4/37 Problemq 4/40

4/38 Determine as forças nos elementos BC,BE e Bfl Os triân- 4141 Det&mine as forças nos elementos BC e FG da treliça
gulos são equiláteros. simétrica carregada. Mostre que esse cálculo pode ser
realizado usando uma seção e duas equações, cada uma
das quais contendo apenas uma das duas incógrritas. Os
resultados são afetados pela indeterminação estática dos
apoios na base?
B C

D2m 2m
1200 N

2m
D
G F E
800 N

2m
L
400 N
Problemq 4/38
2m
Problemas Represenlalivos
4139 Ltreliça da placa de sinalização é projetada para supor-
tar uma carga horizontal de 4 kN devida ao vento. Se a
resultante das forças passa no ponto C, calcule as forças Problemq 4/41
nos elementos BG e BF.
4142 Determine a força no elemento DG da treliça em função
D do carregamgnto 1,. Todos os ângulos internos são de 60o.

2m C

E
4kN

2m
A

2m,
L

2m F
1m

Problemo 4/39 Problemq 4/42


Eshuturos 149

lado o e 4J 43 Os elementos CJ e CF da treÌiça carregada cruzam, mas 414ó A treliça mostrada é formada por triângulos retângulos
as forças nâo se conectam aos elementos Bl e DG. Calcule as forças de 45'. Os elementos cruzados nos dois painéis centrais
nos elementos BC, CJ, CI e HI. são barras de amarração esbeltas incapazes de suportar
compressão. Mantenha as duas barras que estão sob tra-
çáo e calcule os módulos de suas forças trativas, Encontre
6 também a força no elemento Mìy'.

60' 3m 3m C 3m m JHG ED
AB DE 80 kN
C

4m
LMN o

I H G 100 kN

4kN 10kN 8kN Problemo 4/4ó

Problemq 4/43 4147 Os quadros articuladosACB e DFB estão ligados por duas
barras articuladas, ÁB e CD, qtte se cruzam sem estarem
interligadas. Calcule a força emAB.
4144 Afieliça é composta por triângulos equiláteros e suportam
a càrga Z. Determine as forças nos elementos CG e GF.
Identifique para quais membros as equações de equilíbrio
f.-s-
lln -l
treliça 10 kN
não são suficientes para determinar as forças.
ode ser
la uma
itas. Os 6m
:ica dos 4m
900
L

3m 2m 3m Ptoblemo 4147
C F
4/48 Calcule a força no elemento GM datreliça carregada.

B G
L L
L
L L L L
H G
2

Problemo 4/44 2m
A
7RA \
J
K
m

PON ML
1145 A treliça suporta a rampa (mostrada com linha traceja- 8 painéis de 3 m
dr) que se estende a partir de um plano fixo perto do nó
função F para um plano fixo próximo de J. As cargas mostradas Problemq 4/48
Ie 60". representam o peso da rampa. Determine as forças nos
elementos BH e CD. 4149 Determine a força no elemento BE da treliça carregada.

6m 8m 6m
D
d
B C
C d
B
A -<_
F E
G
d
-{- LN L 2L
L
L
45
L D
L12

PÌoblemq 4/45 PÍoblemq 4/49


150 CopÍÌulo 4

4/5O Determine as forças nos elementos DJ e.EJ da treliça 0,25m


carregada.
4rn

4m

C D 0, m 4m
B C
2
G 8m 4m
L K J I H 4m 50 kN
L B
L 0,25 m
2 LLLLL 2
6 painéis de 8 m 4m

PÍoblemq 4/50 A
Prob

>41
4/51 Determine as forças nos elementosDE,EI,FI e HI d,atre-
liça em arco de um telhado. Problemq 4/53

4154 Determine a força no elemento CG da treliça carregada,


repetida aqui do Ptob.4/27. Assuma que as reações emA,
4 6 6 4 4 6 6 4 B, Ee F são iguais em módulo e têm direção perpendicular

100 às superÍícies de apoio.


75 kN 75 kN
25 kN D 25 kN L L
c E

F C D
B
J I
H 4

Èobi
Dimensões em metros G
3R
n
PÍoblemq 4/51

1t5
4152 Determine a força no elemento HP da treliça carregada. U
Os elementos FP e GQ cruzam, mas não se tocam e são Problemq 4/54 trelit
incapazes de suportar compressão.
espa
4/55 Encontre a força no elemento JQ para a treliça Baltimore ems
onde todos os ângulos são de 30', 60o, 90. ou 120". de ju
L L para
I LLLLLLLL 2 U vw Y pinor
liça r
suas
B oom0
t4 T4 duas
s R aP o N
apoit
T M BCDEFG J KLM deÁl
outrÍ
painéis de 7 100kN 100kN Dão (
Po
Problemq 4/55 a estr
Dimensões em metros
extre
Problemq 4/52 >4156 Na ponte roÌante mostrada todos os elementos cruzados exisü
são tirantes delgados incapazes de suportar compressão. hgad
Determine as forças nos elementos DF e EF e encontre Dau
4/53 Determine as forças nos elementos FG,CG,BC e EF para a reação horizontal na treliça emÁ. Demonstre que se a NI,]
a treliça do guindaste carregado. força em CF' for nula, a força em DE também será nula. pres€
Eslruturos t5l

12m 5 painéis de 8 m >4158 Um modelo de projeto para uma torre de Ìinha de trans-
missão está mostrado na figura. Os elementos GH, FG,
T OP e NO são cabos isolados; todos os outros elementos
EF 6m são barras de aço. Para o carregamento mostrado, caÌcule
.|
4'
as forças nos elementos FI,FJ,EJ,EK e.EÃ. Use uma
8 m combinação de métodos, se desejado.

KN 1000 kN
C D I

22m
4m 4m 4m 4m 4m 4m

A
-T
6m
I

H N
AP
I

Problemq 4/5ó v E
G 30. 30. 6m
>4157 Determine a força no elemento DG da treliça compos- D R
ta. Todas as juntas se situam em linhas radiais suben-
25 kN 25 kN 6m
tendendo ângulos de 15o como indicado, e os elementos
curvos agem como elementos de barra. Distância OC : C s ,1,

od,: oa : n. I
6m
B
E C
6m
F A U
L
D G

5,4m
H o pR
B PÍoblemq 4/58

Problemo 4/57

415 Treliços Espociois ponto G no espaço. O ponto fixo E é criado de maneira si-
milar. Vemos agora que a estrutura é inteiramente rígida.
Umatreliça espacial é o equivalente tridimensional da As duas cargas aplicadas mostradas resultarão em forças
treliça plana descrita nas três seções anteriorès. A treliça sobre todos os elementos. IJma treliça espacial formada
espacial idealizada consiste em conexões rígidas unidas desta maneira é chamada de treliça espacial simples.
em suas extremidades por juntas articuladas (este tipo Idealmente, deve existir suporte pontual, tal como o da-
de junta foi ilustrado na Fig. 3/8 da Seção 3/4). Enquanto
do por uma junta articulada, nas conexões de uma treliça
para a treliça plana, um triângulo de barras unidas por
espacial para impedir flexão dos elementos. Como nos nós
pinos forma a unidade básica não desmontável, uma tre-
rebitados ou soldados das treliças planas, se as linhas de
liça espacial, por outro lado, requer seis barras unidas em centro dos elementos unidos se interceptam em um ponto,
suas extremidades, formando as arestas de um tetraedro, podemos justificar a suposição de elementos de barra sob
como a unidade básica não desmontável. Na Fig.4/I3a as
tração ou compressão simpÌes.
duas barras AD e BD unidas em D requerem um terceiro
apoio CD para evitar que o triângulo ADB gire em torno
deAB. Na Fig. 4lI3b abase de apoio é substituída por três
Treliços Espociois Eslolicomente Deierminodos
outras barras AB, BC e AC para formar um tetraedro que Quando uma treliça espacial é apoiada externamente
não depende da base para sua própria rigidez. de forma que ela seja estaticamente determinada como um
Podemos formar uma nova unidade rígida para estender todo, existe uma relação entre o número de seus nós e o
a estrutura, com três barras concorrentes adicionais cujas númeïo de elementos necessários para haver estabilidade
extremidades são presas aos três nós fixos da estrutura interna sem redundância. Como o equilíbrio de cada nó é
existente. Assim, na Fig. 4/l3c as barras Á-iT, BF e CF sâo especificado por três equações escalares de força, existem
ligadas à fundação e, portanto, fixam o ponto F no espaço. ao total 37 equações deste tipo païa uma treliça espacial
Da mesma forma o ponto H é fixo no espaço pelas barras comT nós. Para a treliça inteira, composta de rn elementos,
AH, DH e CII. As três barras adicionais CG, FG e Í/G são existem m incógnitas (as forças trativas ou compressivas
presas aos três pontos fixos C, F e H e, portanto, fixam o nos elementos) mais seis incógnitas devido às reações nos
152 CopíÌulo 4

D o número de nós e o número de elementos é muito útil no


projeto preliminar de uma treliça espacial estável, já que
a confrguração não é tão óbvia como para uma treliça pla-

na, onde a geometria para a determinação estática é, em
geral, bem aparente.
-!
B C
, .' ,,'.1 1..,';:; ì'1i;':; fr{,:ìj'.' :'i'r:.ril.l.;r lj,i i.iÍtl ìtrltl:i{
"j,,:.1, :-
t
O método dos nós, desenvolvido na Seção 413 paratre- :l
A liças planas, pode ser estendido diretamente para treliças +::
(a)
espaciais, satisfazendo completamente a equação vetorial

>F:0 wL)

D
para cada nó. Normalmente começamos a análise em um
nó onde atuam pelo menos uma força conhecida e não mais
do que três forças incógnitas' Nós adjacentes nos quais não
mais do que três forças incógnitas atuem podem ser então
analisados em seguida.
B C Esta técnica passo a passo, por nós, tende a minimizar o
número de equações simultâneas a serem resolvidas quan- :{
do devemos determinar as forças em todos os elementos
da treliça espacial. Por esta razã'o, apesar de não ser facil- 33
A mente reduzido a uma rotina' este enfoque é recomendado. Fr
(ó) No entanto, como procedimento alternativo, podemos sim-
plesmente escrever 37 equações de nós aplicando aE'q.4lI
a todos os nós da treliça espacial. O número de incógnitas 5(
P G serârn * 6 se a estrutura não for desmontável quando for €
:ií
removida de seus apoios e estes apoios fornecerem seis
H .l- reações externas. Se, por outro lado, não existirem elemen-
3
P2 F tos redundantes, então, o número de equações (31) igualará

o número de incógnitas (m t 6), e todo o sistema de equa- O-
ções pode ser resolvido simultaneamente
para as incógnitas.
Devido ao grande número de equações envolvidas, uma fir
solução por computador é normalmente necessária' Com :rtr
este último enfoque, não é necessário começar em um nó Cs
D i:r
B onde atuam ao menos uma força conhecida e não mais do
que três incógnitas.

(c)
Figuro 4/13 Or

apoios, no caso geral de uma estrutura espacial estatica-


mente determinada. Assim, para qualquer treliça espacial'
a equação m * 6: 3J será satisfeita se a treliça é estati-
camente determinad.a internamente. Uma treliça espacial B€
simples satisfaz esta relação automaticamente. Começando
com o tetraedro inicial, para o quaÌ a equação é válida, a
estrutura é estendida pela adição de três elementos e um
nó de cada vez, preserì/ando, assim, a validade da equação'
Como no caso de uma treliça plana, esta relação é uma t{r
condição necessária para estabilidade, mas não é uma con-
dição sufrciente já que um ou mais dos rn elementos pode
ser posicionado de tal forma que não contribua para uma
confrguração estável da treliça como um todo. Se rn 1- 6 )
3j, existem mais elementos do que equações independentes R€

e a treliça é estaticamente indeterminada internamente,


com elementos redundantes presentes' Se m + 6 < 3j, Treliças espaciais são usadas no proieto de várias torres de linhas
existe uma carência de elementos internos e a treliça é de transmissão.
instáveÌ e sujeita a colapso sob carga. Esta relação entre O Chorles Dyer/Stockphoto .\
EstruÍuros 153

itil no Método dos Seções poro Treliços Espociois equivalentes a seis equações escalares, concluímos que
já que uma seção não deve, em geral, passar através de mais do
a pla- O método das seções desenvolvido no item anterior
que seis elementos cujas forças sejam desconhecidas. No
também pode ser aplicado a treliças espaciais. As duas
é, em entanto, o método das seções para treliças espaciais não
equações vetoriais
é muito usado porque raramente se encontra um eixo de
IF:0 e IM:0 momento que elimine todas, exceto uma, das incógnitas,
como no caso de treliças planas.
devem ser satisfeitas para qualquer seção da treliça, onde A notação vetorial é bastante vantajosa para expressar
:a tre-
o somatório dos momentos ser nulo valerá para todos os os termos nas equações de força e momento para treliças
'eliças
eixos de momento. Como as duas equações vetoriais são espaciais, e é usada no exemplo que se segue.
rtorial

wL)
rlïl üIIÌ
) mais
Lis não
então
EXEMPTO 4/5
\zat o
quan- A treliça espacial consiste em tetraedro úg1do ABCD ancorado por umajunta ar- I L
ticulada èmÁ e impedido de girar em torno dos eixos x,y ez, pelas conexões 1,2 e 3, E
rentos
respectivamente. A carga Z é aplicada ao nô E, que é preso rigidamente ao tetraedro
r facil- pelas três conexões adicionais. Calcule as forças nos eìementos do nó.8 e indique o
1

rdado. procedimento para determinação das forças nos elementos restantes da treliça.
rs sim- 4m 4m
Nq.4/L
gnitas SOluçãO. Primeiramente, notamos que a treliça está apoiada com seis restrições
rdo for apropriadamente colocadas, que são as três emA e as conexões 1,2 e 3, Além disso,
Íìseis cornffL:9 elementos e j:5 nós, acondiçãom * 6: SJde sufrciência de elementos A
para formar uma estrutura não desmontéxel, é satisfeita.
emen-
As reações externas emA, B e D podem ser facilmente calculadas como um primeiro 3 ÍO
aalarâ passo, apesar de seus valores virem a ser determinados a partir da solução sequencial \Í
equa- de todas as forças em cada um dos nós.
gnitas. Começamos com um nó no qual atuem ao menos uma força conhecida e não mais
l, uma do que três forças incógnitas que, neste caso, é o nó E. O diagrama de corpo livre do
L. Com nó E está mostrado com todos os vetores de força arbitrariamente colocados em seus
sentidos positivos de tração (saindo da junta). As expressões vetoriais para as três Sugestões Úteis
um nó
rais do forças incógrritas são desenhe um diagrama de
@ Sugestão:
corpo livre para a treliça como um to-
r.r":+(-, - j), ,r":T(-Bi - 4k), ,ro:?(-Bj - 4k) do e verifique que as forças externas
atuando na treliça são.{ : ,Li, Ar:
Jz' :
Lj,+-- (4L/3)k,4 : 0,Dy -Li, D,:
O equilíbrio no nó E requer -(4L/3)k.

IXF:01 L+F.EB+FEc+F_oa:0 ou @ Corn esta suposição, um valor numérico


negativo para uma força indica corn-
pressão.
-", *\(-t -il *!<_ut+ 4k) + ?.tt- 4k) : o
J2
z
Rearrumando os termos, temos
I L
B E

? - H- ?)' . (-b,,,- ?), . (-s#- ?). :'


4m 4m
Igualando os coeficientes dos vetores unitários i,j e k a zero, obtêm-se as três equações
Fna ,lFac - -, FEB

ã*-f:
-"
fi* ;" =o
-BFED Fu"+Fuo:o A
3 .au ÍS
Resolvendo as equações, obtemos
\itr

r linhas Fu": -LlJz FEC: -5L16 Fen - 5Ll6 Resp.

Assim, concluímos que .F'* e Fr" são forças compressivas e que Fuo é trativa.
154 Copílulo 4

A menos que tenhamos calculado as reações externas primeiro, devemos analisar llr
em seguida o nó C com o valor conhecido de F e as três incógnitas Frr, F"o e F"o'
o procedimento é idêntico ao utilizado para o nó" E. Os nós B, D e A são então ana-
üsãdos da mesma forma e nesta ordem, o que limita as incógnitas escalares a três
para cada nó. As reações externas calculadas dessas análises devem, eúdentemente,
concordar com os valores que podem ser determinados inicialmente de um estudo da
treliça como um todo.

PROBTEMAS 4t6l Aestrutura representada é considerada a paúe superior


de uma torre de Ìinha de transmissão e é apoiada nos pon-
(Nos problemas a seguir use sinal de mais para tração e sinal de tos F, G, H e I. O ponto C é diretamente acima no centro
menos para compressão.) do retângulo FGHI.Determine a força no elemento CD.

4/59 Determine as forças nos elemento s AB, AC e AD.

I
2a
t- 5kN
I' L,5a

2a
D

6 m
A G a
F r,25a

1l6t
L
m -y r,25a
m

B
E -{
3 T L

PÌoblemo 4/59
Problemo 4/ól

4/ó0 A base de um suporte para automóveis forma um triângulo


4162 Atreliça espacial com a forma de um tetraedro está sus-
equilátero com comprimento de aresta de 250 mm e está
tentada por conexões articuladas nos pontos A e B na sua
centrada em relação ao tubo cilíndricoÁ. Modele a estrutu-
base e está impedida de girar em torno deAb pela barra
Ía como se fosse composta de nós articulados e determine
vertical de amarração CD. Após escrever as componentes
as forças nos elementos BC, BD e CD. Despreze qualquer
de reação verticais sob a treliça simétrica, em A e B, dese-
componente de reação horizontal sob os pés B, C e D .
nhe um diagrama de corpo livre da configuração triangular
das conexões BDE e determine a componente r da força
4 exercida pela fundação da treliça em B.

z
A
I E
I

1
P b

L-,
400 mm

1t65
b
b
\a

Problemo 4/ó0 Problemq 4/ó2


Eslruturos t55

4/ó3 Determine as forças nos elementos ÁC e BD da treliça


z
piramidal invertida com base retangular. O ponto M e o I

ponto médio de BD. I

F 3a
P
2
E
45
E
C
5a
4a D
B
D
rpenor B
rs pon-
x -v
centro
ÃB =EE =M=a
CD.
Problemo 4/ó5

4166 Afueliça espacial é mostrada em um estágio intermediário


do projeto. Os vínculos externos indicados são suficientes
para manter o equilíbrio externo. Quantos elementos adi-
cionais são necessários para evitar a instabilidade interna
e onde devem ser colocados?
A
L
AIvI = 6a
P
Problemq 4/ó3
L
E
4164 Atreliça espacial do Prob.4/63 é modificada conforme mos-
trado, os seus apoios e o seu carregamento são alterados.
Determine as forças nos elementosÁC e BD e compare com
os resultados do Prob. 4/63.

A F
B
E
5a Problemo 4/óó
4a

r sus-
4167 Determine as forças nos elementos AD e DG
a sua B L
)alra
lntes
dese-
Jular d
florça
d

d 0,8d

M
A
L
=6a
2

L
d

L
d I
L
Problemo 4/ó4
Problemq 4167
4165 Para treliça espacial mostrada, verifique a suficiência dos
a
apoios e também o número e arranjo dos elementos para 4/ó8 A treliça espacial tetraédrica tem uma base horiz ontalABC
garantir que ela seja estaticamente determinada, tanto na forma de um triângulo isósceles e petnas AD, BD e CD
externa quanto internamente. Por inspeção determine que suportam amassârn no pontoD. Cadavértice da base
as forças nos elementos DC, CB e CF. Calcule a força no é suspenso por um cabo vertical preso em suportes supe-
elementoÁ.F e a componente r da reação na treliça em D. riores. Calcule as forças induzidas nos elementos AC eAB.
t5ó Copíïulo 4

r
4
z
I

I B. -v
I

D
4

A
4m
x
Problemo 4/70

D 4l7l Aseção BCDEF da treliça piramidal é simétrica em rela-


ção ao plano vertical x-z como mostrado. Os cabos Á.8, -A-F
e ÁB suportam uma carga de 5 kN. Determine a força no
elemento BE.

PÍoblemo 4/ó8

4169 Atreliça espacial mostrada está presa aos suportes fixos


em A, B e .E e está carregada pel a força L, que tem compo-
nentes r e y iguais, mas não tem componente z (vertical).
Mostre que existe um número suficiente de elementos pa-
ra garantir estabilidade interna e que seu posicionamento
é adequado para este objetivo. Em seguida determine as
forças nos elementos CD, BC e CE.

Í-
440 mm
.- .-.---tr
t À
5kN Problemq 4/71
B

>4172 Uma treliça espacial foi construída em forma de cubo,


I
com seis elementos diagonais, como mostrado, Verifr-
2a que se a treliça é internamente estável. Se a treliça for
I submetida às forças de compressão P aplicadas em F e
I D na direção da diagonal FD, determine as forças nos
I
elementos FE e EG.
I

E L z
Ft 45 -' I

l=
I
o----:]
I
ì

I E
P
Problemq 4/ó9 F

4 I 7 O Cadaponto de apoio B, C, D, E e tr' é considerado como um D


contato sem atrito com a superfície de apoio. Para a carga
"l
vertical Z mostrada, qual seria a força em todos os elemen-
B
tos se os elementos BD e DF fossem removidos? Qual seria T
C Problemq 4/72
a mudança na solução se BD e DF estivessem presentes?
Estruturos 157

tilta Póriicos e tMóquinas


Uma estrutura é denominada pórtico ou mdquina se P
ao menos um de seus eÌementos individuais é um elemen-
to multiforço. Um elemento multiforça é defrnido como
aquele com três ou mais forças atuando nele, ou aqueÌe
com duas ou mais forças e um ou mais momentos atuan-
Rígida
do nele. Pórticos são estruturas projetadas para sustentar estáveÌ
cargas aplicadas e são normalmente fixos em uma posição. (a)
\'Iáquinas são estruturas que contêm partes móveis e são
projetadas para transmitir forças ou torques de entrada
,Ivü para forças ou torques de saída. Pr
Como pórticos e máquinas contêm elementos multifor-
'eÌa-
ca, as forças nestes elementos não estarão, em geral, nas
,AF direções dos elementos. Portanto, não podemos analisar P2
ano
estas estruturas pelos métodos desenvolvidos nas Seções
713,414 e 4/5,porque estes métodos se aplicam a treliças
simples compostas de elementos de barra onde as forças Não ígida
estão nas direções dos elementos. instáveÌ
(b) Figuto 4114

problema é estaticamente indeterminado e os princípios de


No Capítulo 3 discutimos o equilíbrio de corpos mul- equilíbrio, apesar de necessários, não são suficientes para
tiforça, mas nos concentramos no equilíbrio de um corpo encontrar a solução. Apesar de muitos pórticos e máquinas
rígido único. Na presente seção, focalizamos o equilíbrio serem estaticamente indeterminados, vamos considerar
de corpos rígidos interligados que incluem elementos mul- nesta seção apenas aqueles estaticamente determinados.
tiforça. Apesar de a maioria desses corpos poder ser ana- Se o pórtico ou máquina forma uma unidade rígida por
lisada como sistemas bidimensionais, existem inúmeros si só quando removido de seus apoios, como o pórtico em
exemplos de pórticos e máquinas que são tridimensionais. A na Fig. 4lL4a, é melhor iniciar a análise estabelecendo
As forças que atuam em cada eÌemento de um sistema todas as forças externas à estrutura, que é tratada como
interligado são encontradas isolando o elemento com um um único corpo rígido. Então, desmembramos a estrutura
diagrama de corpo livre e aplicando as equações de equilí- e consideramos o equilíbrio de cada parte separadamente.
brio. O princípio da açdo e reação deve ser observado cui- As equações de equilíbrio para as diversas partes serão
dadosamente quando representamos as forças de interação relacionadas por meio dos termos envolvendo as forças de
1"lv'a nos diagramas de corpo livre separados. Se a estrutura interação. Se a estrutura não é uma unidade rígida por si
contém mais elementos ou apoios do que os necessários só, mas depende de seus apoios externos para ter rigrdez,
:ubo, para impedir o colapso, então, como no caso das treliças, o como ilustrado na Fig. 4/I4b, então o cálculo das reações
:rifi- dos apoios externos não pode ser completado até que a es-
a for trutura seja desmembrada e as partes individuais sejam
rFe analisadas.
i nos

Na maioria dos casos a análise de pórticos e máquinas


é facilitada pela representação das forças em termos de
suas componentes retangulares. Este é especialmente o
caso quando as dimensões das partes são dadas em di-
reções mutuamente perpendiculares. A vantagem dessa
representação é que o cálculo dos braços de alavanca é
simplificado. Em alguns problemas tridimensionais, par-
ticularmente quando momentos são avaliados em relação
a eixos que não são paralelos aos eixos coordenados, o uso
da notação vetorial é vantajoso.
Não é sempre possível atribuir o sentido correto para
cada força ou suas componentes quando se desenha os dia-
gramas de corpo livre, tornando-se necessário fazer uma
atribuição arbitrâría. Em qualquer caso, é absolutamente
O dispositivo "garra da vida" é usado pelos bombeiros para aÍas- necessó,rio que uma força seja consístentemente reptesen'
tar destroços. tada nos diagramas para corpos que interagem, e que en-
O Boloncicj I DreomsÌime,com volvam a força em questão. Assim, para dois corpos unidos
158 CopíÌulo 4

0
S

A, 4 -4" e
A,
Notação o
vetoriaÌ
Ar' @)
4, Figuro 4/t ó tl

t)

Pode-se descobrir que os sentidos atribuídos estão er-


t:
rados quando os sinais algébricos das componentes são
determinados no cálculo. Se Á,, por exemplo, for determi- V
nado como negativo, está na verdade atuando no sentido S(
oposto àquele originalmente representado. Coerentemen- ir
te, teríamos que inverter a direção da força em ambos os ju
elementos e inverter o sinal de seus termos nas equações. p(
A" Ou podemos deixar a representação na forma original e o ç2

A" sentido correto da força será depreendido do sinal de me-


4,, i>
nos. Se escolhermos usar a notação vetorial na identifrca-
Ar
ção das forças, devemos ter o cuidado de usar um sinal de tI
(ó) mais para uma ação e um sinal de menos para a reação
correspondente, conforme mostrado na Fig. 4/16. t:
Figuro 4/ t 5 Ocasionalmente podemos precisar resolver duas ou mais
equações simultaneamente de forma a separar as incóg- e
nitas. Na maioria dos casos, no entanto, podemos evitar
pelo pinoÁ, Fig.4/75a, as componentes da força devem ser soluções simultâneas pela escolha cuidadosa do elemento
consistentemente representadas em sentidos oposÍos nos ou gïupo de elementos para o diagrama de corpo livre, e
diagramas de corpo livre separados. por uma escolha cuidadosa dos eixos de momento que eli-
Para uma conexão articulada entre elementos de um minarão termos indesejados das equações. O método de
pórtico espacial, devemos aplicar o princípio da ação e solução descrito nos parágrafos anteriores é ilustrado nos
E)
reação às três componentes, como mostrado na Fig. 4/t5b. exemplos seguintes.

Sc
9q"
EXEMPLO 4/ó ân

O pórtico sustenta acatga de 400 kg da maneira mostrada. Despreze o peso dos


--3m m det
mc
elementos quando comparados às forças induzidas pel a carga e calcule as componentes
horizontal e vertical de todas as forças atuando em cada um dos elementos. 1,5 m 8d"
L
0,5 q
B
m_R

E
SoluçãO. Primeiramente, observamos que os três elementos de sustentação que 1.ã m iD
constituem o pórtico formam uma estrutura rígida que pode ser analisada como uma C
Q I
única unidade. Observamos também que o arranjo dos apoios externos torna o pórtico 1.õ m
estaticamente deterrninado. cac
A partir do diagrama de corpo livre do pórtico como um todo determinamos as 400 kg sob
reações externas. Assim,
0 put
asi
l>MA: ol 5,5(0,4)(9,81) * 5D:0 D - 4,32kN por
il:=.:''... Lteis
lIF":01 Ar-4,32:0 ,4'Í:4,32kN
- -.. rr priltico Su;
O cor.rcsponclc ir cater-
Ery: ol A, - 3,92: 0 Áy : 3,92 kN ..::r'iì(la na Fig. 4/14c.
o
Em seguida, desmembramos a estrutura e desenhamos os diagramas de corpo lir-re
g
separados para cada elemento. Os diagramas são organizados em suas posições reÌa-
tivas aproximadas para ajudar a seguir as forças de interação em comum. As reaci_,e:
externas recém-determinadas são colocadas no diagrama para AD. As outra-. forca-.
o
Eslruluros 159

conhecidas são as forças de 3,92 kN exercidas pelo eixo da polia no eÌemento BF, con-
forme obtido do diagrama de corpo livre da poÌia. A tração de 3,92 kN no cabo também 4.,
é mostrada atuando em seu ponto de amarração em AD.
v
Em seguida, as componentes de todas as forças incógnitas são mostradas nos dia- I

gramas. Aqui obserwamos que CE é rm elemento de barra. As componentes de força I

sobre CE têm reações iguais e opostas, que estão mostradas sobre BF em.E e sobreÁD l_ _ -tc
em C. Podemos não reconhecer à primeira vista o verdadeiro sentido das componentes
em B, de forma que elas podem ser atribuídas de forma arbitrária, mas consistente.
A solução pode seguir usando uma equação de momento em torno de B ou E para
o elemento BF, seguida pelas duas equações de força. Desta forma, 0,4(9,81)
= 3,92 kN
ÍwB: ol 3,s2(5)-jA,<Sl:O E, : 13,08 kN Resp.
D
ItEj : 0l By + 3,92 - L3,0812: 0 By : 2,62 kN Resp.

[rF,: o1 B,+3,92-13,08:0 B, : 9,L5 kN Resp. 3,92 kN


L,J 3,92 kN +z\
Valores numéricos positivos das incógnitas significam que consideramos corretamente 3.e2 kN4ç )
seus sentidos nos diagramas de corpo livre. O valor de C,: E,: 13,08 kN obtido por
inspeção do diagrama de corpo livre de CE ê agora colocado no diagrama paraAD,
juatamente com os valores de B" e B, recém-determinados. As equações de equilíbrio
KN
KN
B,s2Àt1',*
ET
3,92^ kN
podem agora ser aplicadas ao elemento AD como uma veriÍicação, já que todas as for- By
ças que neÌç atuam já foram calculadas. As equações dão B, 3,92 kN
By
0l |c.
wIc -- 4,32(3,5) + 4,32(t,5) - 3,92(2) - 9,L5(1,5) = 0 2
ET
712='
pF, : 0l 4,32 - 13,08 + 9,15 + 3,92 + 4,32 : O

[IF, - 0J -t3,0812 + 2,62 + 3,92: 0 4,32 kN |c,


@ Sern essa obserwação, a soÌução do problema seria rnuito n-rais longa, porque as três
equações de equilíbrio para o elemento BF conteriam quatro incógnitas: 8,, Br, E, e
E". Note que a direção da linha que une os dois pontos de aplicação da força, e nâo a
forma do elernento, determíra a direção das forças atuando em um elemento de barra.

EXEMPLO 4/7
B
Despreze o peso do pórtico e calcule as forças atuando em todos os seus elementos. 120 N

500 mm
Soíuçõo. Observamos, primeiramente, que o pórtico não é uma unidade rígida
quando removido de seus apoios, já q:u'e BDEF é um quadrilátero móvel e não um tri-
ângulo rígido. Consequentemente, as reações externas não podem ser completamente 200 N
determinadas até que os elementos individuais sejam analisados. No entanto, pode-
mos determinar as componentes verticais das reações em A e C a partir do diagrama 500
mm
de corpo livre do pórtico como um todo. Assim,
A C
: 0l 200(0'3) + - 0,754y: 0 Áy : 240 N
fIMc 120(0,1) Resp.
F-zso-* l
[IF, : 0J Cy - 200(415) - 240 : 0 Cr: 400 N Resp.

Em seguida, desmembramos o pórtico e desenhamos o diagrama de corpo livre de 120 N


cada parte. Como EF é um elemento de barra, a direção da força em E sobre -ED e em .F'
4
sobre ÁB é conhecida. Consideramos que a força de 120 N é aplicada ao nó como uma
Q parte do eÌemento BC. Não deve haver dificuldade em atribuir as direções corretas para
as forças E, F, D e .B,. A direção de Br, no entanto, não pode ser atribuída por inspeção e,
portanto, é arbitrariamente mostrada apontando para baixo emÁ-B e para cima emBC. 200 N
v
Sugestões Úteis
I

L --x
Q Vemos que este pórtico corresponde à categoria iÌustrada naEíg.4ll4b. C,

@ As direçOes deA. e C, não são óbvias inicialmente e podem ser atribuídas arbitra-
riamente e serem corrigidas mais tarde, se necessário. Ay

@ De maneira aÌternativa, a força de 120 N poderia ser aplicada ao nó considerado


como parte de BÁ, com a consequente mudança na reação -B..
ló0 CopÍtulo 4

Elemenlo ED. As duas incógrritas são facilmente obtidas por


By By
lütIo:91 200(0,3)-0,38:0 E:200N Resp.
B" 120 N
tXF:01 D-200 -200: O D:400N ResP'
v
I

F L--Jc
Elemenlo EF. Claramente, F' é igual e oposto a -E com móduÌo de 200 N.
D
Elemenlo AB. Como F' agora,ê conhecido determinamos B-, A,e B, de
F
E
II,I4A:01 200(3/5X0,5) -8,(1,,0):0 B,:60N Resp.
3 zooN
4
C,
[IF,:O] Ar+60-200(3/5):0 .4r:60N Resp.

Efy : 0l 200(415) - 240 - Br: 0 By : -80 N Resp.


Áy=240N Cy=4ooN

O sinal de menos mostra que escolhemos a direção errada para Br.

Elemento BC. Os resultados para 8,, B, e D sáo agora transferidos para BC e a


incógnita restante C, é encontrada a partir de @ De n-raneira aÌternativa, poderíamos ter
@ retornado ao diagrana de corpo livte do
lXF,:01 120+400(315)-60-C":0 C,:300N !"tp.
pórtico coÌno um todo e encontrado C..

Podemos aplicar as duas equações de equilíbrio restantes como uma veriÍicação.


Assim,

trrr: ol 4oo + (-80) - :o4oo(4/5)

[n[c: o] (120 - 60)(1,0) + (-ao)(o,zs) : o

EXEMPLO 4/8
t20 60
A máquina mostrada é projetada como um dispositivo de proteção contra sobre-
cargas, que libera a carga quando ela excede um valor predeterminado ?. Um pino
24
de cisaÌhamento S feito de um metal macio é inserido em um furo na metade inferior
e sofre a ação da metade superior. Quando a força total sobre o pino exceder sua re-
sistência, ele quebrará. As duas metades então giram em torno deA sob a ação das D
forças trativas em BD e CD, como mostrado no segundo esquema, e os roletes E e F Dimensões
liberam o olhal. Determine a tensão máxima admissível ? se o pino S cisalhar quan- em milímetros
do a força total sobre ele for de 800 N. CaÌcule também a força correspondente sobre
o pino da articulação A.

Solução. Devido à simetria analisamos apenas um dos dois elementos articulados.


A parte superior foi escolhida e seu diagrama de corpo livre está desenhado junto com
Posição
o da conexão em D. Devido à simetria, as forças em S e A não têm componentes em r. para liberação
(! Os elementos de barra BD e CD exercem forças de mesmo módulo B : C na conexão
em D. O equilíbrio da conexão dá

[I'F,: 0J B cos0 * Ccos 0 - T:0 2B cos0: ? v B


B:
I

Tl(2 cos 0) I B

x 2
T
C s
Sugestões Úteis A
Q É sempre útiÌ identificar simetria. Aqui eÌa nos cÌiz qr.re as forças atuando nas duas
paltes agern como irnagens refletidas uma cla oìrtra eÌÌ1 relação ao eixo r. Assim,
não podemos ter uma ação en-r um elemento r-ra direçào positiva dos r e sua leaçào
no outro eìenento na dileção negativa clos .t. Consequentemente, as forças em S
e Á não têm componentes em r.
Esiruturos lól

Do diagrama de corpo livre da parte superior escrevemos o equilíbrio de momentos


em torno do pontoA. Substituindo S : 800 N e a expressão paraB obtemos

-f,eat:o para nào esqueceÌ'o mo-


O Izx/IA=01 ,#*(cos0)(50) * r.ïr, (sen0X36) - 36(800) @ Ton-re cuicÌado
mento da conponente 1' de B. Note que
as unidades usadas aqui são newton-
Substituindo sen 0/cos 0 : tg 0 : 5/12 e resolvendo paraT, obtém-se milímetros.

r(zs +ffi- ra): zaaoo

T:1477N ou ?:1,477kN Resp.

Finalmente, o equilíbrio na direção y nos dá

t>Ej: 0l S-Bsen0-A--0
Boo-#k)*-o:o A :492 N Resp.

EXEMPLO 4/9
0,2 m 0,4 m m
Na posição específica mostrada, a escavadeira aplica uma força 1,4 m
2,L
de 20 kN paralela ao chão. Existem dois cilindros hidráulicosAC 0,1 m
para controlar o braço OÁB e um único cilindro DE para contro- 0,4 m
lar obraço EBIF. (o) Determine a força nos cilindros hidráulicos
AC e a pressãopo" agindo em seus pistões, que têm um diâmetro 0,28m
0,55 m o !
específico de 95 mm. (ó) Determine também a força no cilindro 0,45
G
hidráulico D.O e a pressãoprr atuando em seu pistão de 105 mm
de diâmetro. Despreze os pesos dos elementos, em comparação
aos efeitos da força de 20 kN. 3,5 m
H I

20 kN

Solução. (a) Começamos construindo um diagrama de corpo livre de todo o conjun-


to do braço. Observe que incluímos apenas as dimensões necessárias para esta parte
do problema detalhes dos cilindros DE e GH são desnecessários neste momento.
-
l>It'Io:01 -20 000(3,95) - 2Fec cos 41,3'(0,68) + zFoc sen 41,3'(2) : 0

Fas: 48 800 N ou 48,8 kN Resp.


Sugestão Util
: pecAtc, pe" --
48 800 : 6,89(109 Pa ou 6,89 MPa Resp. @ Relembre-se de que a força : (pressão)
Q De Fag
H: 0,0952 (área).
4

0,4m

l
2rn
D
m By DE
0,73 m

3,95 m F=t{l(tâj*fl = 11,81"


m
" = ,r'(stlâ.@) = ar,s"

KN 20kN
(a) (ó)
162 CopÍlulo 4

(ó) Para o cilindro DF, "cortamos" o conjunto em uma posição que faz com que a força I
desejada no cilindro seja externa ao nosso diagrama de corpo livre. Isso implica isolar
o braço vertical EBIF, jtntamente com a caçamba e a força aplicada.

IàNI" : 91 -20 000(3,5) * FpB cos 11,31"(0,73) * .Frr sen 11,31'(0,4) : 0

FpB : 88 100 N ou 88,1 kN Resp.

D
Fox 88 100
10,18(106) Pa ou 10,18 MPa Resp.
'DE Aoz
("ry)

PROBTEMAS P P
C
(Anão ser que seja informado do contrário, despteze a massa dos
vários elementos e qualquer atrito nos problemas que se seguem.)

Problemas Inlrodutórios R

4/73 Determine o módulo da reação no pino B para (o) ignorar .l


ofato de BD ser um elemento de barra e (ó) reconhecer o A
45
fato de BD ser um elemento de barra. v
I

L --- x
Problemo 4/75
3m 2m
4176 Determine a força (módulo e direção) que o elemento BC
c B exerce no elemento,4S (a) se a carga de 900 N é aplicada
no centro do elementoÁB e (ó) se a força de 900 N for apli-
1,5 m
cada no centro do elemento BC.

400 kg
900 N
D (a)
A 0,6m 0,6m B
Problemq 4/73
r 30o
(b)
Èt
4174 Para qual módulo do conjugado M, aplicado no sentido
anti-horário, fará com que a componente horizontalÁ,, da lll
reação no pino A seja nula? Se um conjugado de mesmo v
módulo M fosse aplicado no sentido anti-horário, qual se- I

ria o valor de Á.? C L --x


Problemq 4/7ó

1,5 m 1,5 m 4177 Parawm aperto de 80 N nos manetes do alicate, determine


a força F aplicada ao bastão redondo por cada garra. Além
disso, calcule a força suportada pelo pino emA.
1m
A
80N
v 95 mm
600 N 1m
I
M
I

l__x 600
C

Problemo 4/74

4175 Determine as componentes de todas as forças que estão


Problemo 4/77 80N
agindo em cada elemento do quadro carregado.
Eírutros ló:l
4178 ummacaco hidráuÌico automotivo
é projetado para suportaÌ 4/
uma carga de 4000 N para baixo. Iniciõ . 8- r' Determine as oomponente de tsì,< a-. forças
com o diagrama de em cada ele-
corpo Ìivre de BCD e-determine u fo"çu ueuro da
-"oao .'a esEutuÌa carre-
carÌesad.a
C. Note que o rolete B nào faz
,rrfã"tada no rolete "-*ur'ra
contato'co_ ã.-"olrr.r"
"erri""t.
150 mm
5L\
150 mm

m
B
N v
B 100 mm I

- -24nmm I
3m
I

L
D ---x 3m
6m

1000

Problemo 4/7g pÍoblemo 4/gI


4179 AborboletaB da ru.""1g9!1ufl é apertada
até que a tração
,B na barra ÁB seja d9 200 N. Determirru
u forçu na lâmina
41 82 Calcule o módulo da força atuando no pino
È-- em D. O pino
da serra EF e o módulo F' da força ,";;;;à" pelo pino C. C está preso em DE e dLsliza
Ìììo existente na
placa triangular. "o "urg.;
.25" oto
Ir ì
oBC
A B
cada
80 mm 100 N 80mm
apli- C

160 mm
140mm
120mm
E F

I Probtemo 4179
160mm

4/80 Determine a força de corte F exercida na


barra S em função . probÍemo 4/92
da força P aplicada no cabo do alicate
ã" ."rt".
4183 O dispositivo mostrado na figura é projetado
para fixar
pregos. Determine F' aplicadá ,rã pr"go para uma
36 .1 !_.çu
força de aperto de 40 N nos caÈos.
ine D
em P
36
18
60 mm
-l
,I
40N

24

48 108 528 P
Dirnensões em milímetros
40N
Problemo 4/80
Problemo 4/83
ló4 . CopÍtulo 4

4/84 Um par de forças de 80 N é aplicado no cabo de um pequeno


aplicador de ilhós. O blocoÁ desliza com atrito desprezível
em uma ranhura na parte inferior da ferramenta. Descon-
sidere a pequena força da mola de retorno/I e determine
a força de compressão P aplicada no ilhó. Íìm

80N
ÌÌìm 50 mm
500 mm

C
B
15mm
D
ÌÌìm

Problemq 4/8ó
80N
4/87 Na braçadeira de mola mostrada, uma mola interna é en-
Problemq 4/84 rolada no pino A e as suas extremidades são suportadas
pelas superficies internas dos cabos, proporcionado a for-
4/85 Os elementos de um freio de bicicleta são mostrados na ça de aperto desejada. Na posição mostrada, uma força de
figura. Os dois braços do freio podem girar livremente em módulo P :25 N é aplicada para libertar a braçadeira.
torno dos pinos C e D' (O suporte do freio não é mostrado Determine a força de compressão em B se P : 0.
na figura.) Se a tensão aplicada no cabo do freio em f/ é de
T -- 160 N, determine a força normal aplicada no aro pelas
pastilhas de freio E e F. P

T 19 15
6mm
rÌìm ÍÌm

P
110 mm 40 mm
mm
Problemq 4/87

25 mrn 4/88 O dispositivo "garra da vida" éutilizado por equipes de res-


C D gate para abrir passagem em destroços, ajudando assim a
soltar vítimas de acidentes. Se uma pressão de 3,5 MPa é
desenvolvida atrás do pistão P de área 13(103) mm2, deter-
mine a força vertical E exercida pelas extremidades das
Mtrrrn
garras sobre os destroços, para a posição mostrada. Note
que, para esta posição, o elementoAB e seu correspondente
estão ambos dispostos na horizontal.
E F

5o

Problemo 4/85

41 86 O dispositivo mostrado é usado para desentortar pranchas


de deques, imediatamente antes de pregá-las aos caibros.
Existe uma presilha inferior (não mostrada) em O, que frxa
a peça OA a um dos caibros, de maneira que o pivô A pode
ser considerado fixo. Determine a força normalN, aplicada
à prancha torta próximo ao ponto B, correspondente a uma Dimensões em milímetros
dada força P exercida perpendicularmente ao manete ÁBC
como mostrado. Despreze o atrito. Problemq 4/88
Esïruturos tó5

Problemas Representolivos 4192 Un.a extensão paÌa um guindaste móvel é projetada para
carregamento de navios. A viga ÁÌl tem massa de 8 Mg e
4/89 Calcular a força Q no alicate furador de papéis mostrado, seu centro de massa está na metade de seu comprimento.
quando se aplica uma força P no cabo.
A barra BC tem massa de 2 Mg e seu centro de massa es-
tá a 5 m do ponto C. Os 2000 kg do carro D são simétricos
com a sua linha de carga. Calcule o módulo da força na
b
articulação A para uma catga nx : 20 Mg.
P
a
v
I

10m -------ì
=l:
rò\ a m-ì D
A
B --x

7m

3n-
P
las nx
br-
Problemo 4/89
de
ra. 1,5 m

4/90 Os elementos de um macaco hidráulico estão mostrados


na frgura. A Íigura CDFE é um paralelogramo. Calcule a
força no cilindro hidráulicoAB devida à força suportada de
10 kN, como mostrado. Qual é a força no elo EF2

10 kN
Problemo 4/92
lt4 222

4/93 Determine o módulo da reação do pino em Á e o módulo e


a direção da força de reação nos roletes. As polias em C e
68,4 D são pequenas.

Dimensões em milímetros 0,5 m

Problemo 4/90
S-
a
4t9t Determine a força P exercida no gaÌho G. Observe que há
rg
é
r-
uma linha horizontal de sirnetria para os cabos, mas não
há linha de simetria para a boca. kg
iS 60
e
e
20N
0,4 m m 0, mì
Problemo 4/93
A
4t94 A figura ilustra um problema comum associado a estrutu-
ras simples. Sob os carregamentos Z, os caixilhos podem
G C
gyar, a viga da cumeeira emA pode abaixar e as paredes
9mm BC e DE podem girar para fora, como mostrado na parte ó
10 mm da figura. Esse fenômeno é às vezes observado claramente
em estruturas antigas de madeira em fazendas, como uma
Õl deflexão central da viga da cumeeira, quando vista de la-
D do. Uma solução simples é mostrada na parte a da figura.
IJma corrente, ou cabo, é esticada entre as presilhas em B
36 25 2t
nìm B e.E, e o parafuso de ajuste .F' é apertado ate que uma força
ÌÌÌm nÌm
ÌÌìm trativa adequada seja atingida, prevenindo, desta forma,
a inclinação das paredes para fora. Para valores dados da
20N dimensão d e das cargas pontuais Z (que resultam das
cargas distribuídas devidas aos pesos da viga da cumeei-
Problemq 4/91 ra, do telhado e de quaisquer cargas adicionais, tal como
tóó CopÍlulo 4

da neve), calcule a força trativa ? necessária para que não 4196 A rampa é usada para embarque de passageiros em um
existam forças direcionadas para fora nas paredes em B e pequeno avião de transporte. A massa total da rampa e de
.8. Leve em consideração que o apoio dos caixilhos na viga seis passageiros vale 750 kg, com centro de massa em G.
da cumeeira é puramente horizontal e que todas asjuntas Determine a força no cilindro hidráulicoÁ-B e o móduÌo da
são livres para girar. reação do pino em C.

t)
d
ol
L
-l
d
ol
A L

740 mm
B F E

@)
605 1210 mm 2300 mm
C D
Problemo 4/9ó

4197 A prensa portátil é usada para tarefas de cravar rebites


L L ou de fazer furos. Qual é a força P na chapa de metal em.E
A para forças de 60 N aplicadas nos cabos prensa?

60N
205mm
A
6mm
55mm
C

D 17mm
52mm qn
Problemo 4/94
B
4/95 Determine a força de corte F' aplicada pela lâmina DE na
E
barra G em função da força P aplicada no cabo da máqui- 60N
na de corte. Adote que a força de corte .F' é perpendicular a
aresta de corte da lâmina DE. PÍoblemo 4/97

P
c

A B

Dimensões em milímetros
Problemo 4/95
Eslruluros 167

)iros em am 4198 os alicates articulados são usados para uma variedade de 4ll0l O topo de uma bancada retrátil tem massa de 50 kg, com
L rampa e de frnalidades de apertos. Para a posição da alavanca defrnida centro de massa em G. Calcule as componentes r e y da
rassa em G. por a : 10o e para uma força p : 150 N no cabo da ala_ força suportada pelo pino em.E.
o móduÌo da vanca, calcule a força de aperto c produzida. Note que os
pinos Á e D são simétricos em relação ao plano horizontal
que passa pelo centro da ferramenta. 750 mm

P 60 mm

225mm B

F H
v 900 mm
ct I

I
20
I

C
-x
P 100 ÍÍúÍr
1200 mm
Problemq 4/98

'ar rebites 4/99 A figura mostra uma bomba manual de alta pressão usada Problemo 4/l0l
tetal em.E par4 aumentar a pressão do óÌeo em uma linha hidráuli_
? ca. O braço está em equiÌíbrio em um ângulo g : 15" sob a 4llO2 Os elementos de um mecanismo acionado por uma mola,
ação de uma força P : 120 N, determine a pressão do óleo da tampa do porta-malas de um carro, estão rnostrados na
p que está atuando em um pistão com 46 mm de diâmetro. frgura. Para a posição de equilíbrio mostrada, determine
(A pressão na parte superior do pistão é a atmosférica.) o momento Mo q:ue cada uma das duas molas de torção
em Á deve exercer sobre a conexão Á8. A massa da tam_
pa do porta-malas é de 1"8 kg, com centro de massa em
G. Os efeitos dos pesos dos outros eÌementos podem ser
-6mm A desprezados.
C
C
lv
' 17mm
P
80mm
205mm

200
Íìm
E pistão 350mm
G:

23

l-40-r 28

15 mm

Probtemo 4/99 Problemo 4/102

4/ I 00 CalcuÌe a força no elemento ÁB da tenaz de elevação cujos 4llO3 A máquina mostrada é usada para mover itens pesados,
braços se cruzam sem se tocar. tal como estrados de tijolos, em locais de construção. pa-
ra a posição horizontal mostrada da lança, determine a
força em cada um dos dois cilindros hidráulicos Á-8. A
massa da lança é de 1500 kg, com centro de massa em
540 540
G,, e a massa do cubo de tijolos é de 2000 kg, com centro
nìm nìm
de massa em Gr.
ÌÌìm
740mm
1700 3060mm
rÌÌm 600mm
150mm
B
400 kg ÍÌm 890mm G7

900 mrn
Problemo 4/100 Problemq 4/lO3
ló8 Copítulo 4

4ll04 O estrado da empilhadeira da máquina do Prob. 4/103 411O7 Afenamenta de recartilhamento produz uma superfície
está mostrado com detalhes dimensionais adicionais. De- serrilhada em um eixo coÌocado para rodar em um torno.
termine a força no cilindro hidráulico único, CD. A massa A força exercida pelos roletes B no eixo é produzida pelo
de cubo de tijolos é de 2000 kg, com centro de massa em parafuso de ajuste C e pela forçaF, exercida pelo porta-
Gr. Você pode desprezar os efeitos da massa dos compo- ferramenta do torno na haste da ferramenta através do
nentes do estrado. pino O. Se o parafuso C está subrnetido a uma tração de
1,2 kN, para a configuração mostrada, determine a força
.F' no porta-femamenta e a força P suporüada pelo mancal
de cada rolete B.

735 mm
C
215mm

mm
A
Problemo 4/104 mm 86
nìm
41105 Determine a força P que deve ser aplicada em A, para
suportar um caixote de 100 kg. Existem dois conjuntos
de elementos, como o mostrado, com conexão entre os
conjuntos (perpendicular ao papel) em cada articulação.
Uma plataforma leve une os dois elementos DE. O atríto 20 64 80
nìm mm
nas articulações é desprezível e todos os elementos são
leves. O atrito sob o elemento Ctr' é suficiente para evitar Problemo 4/107
o deslizamento.

4/ I 08 O dispositivo mostrado é usado para


arrastar estrados de
A madeira carregados pelo chão de armazéns. A placa de
rnadeira mostrada é um dos diversos elementos que com-
põem a base do estrado. Para a carga de 4 kN aplicada por
uma empilhadeira, determine o módulo da força suporta-
675 305 mrn
da pelo pino C e as forças normais de aperto emÁ e emB.

100 kg 93 93 156
dt
B
D
$N
190
111 / rL

610 mm
4 B T
36
70 mm 130 mm

Problemo 4/I05 Dimensões em milímetros

4 I I 06 Na posição particular representada do guindaste de toras, Problemo 4/108


as lanças A.F e EG estão em ângulo rcto e AF é perpendi-
cttlar aAB. Se o guindaste estiver içando 2,5 Mg, calcule 4llO9 Uma modifrcação feita no puxador do estrado do Prob.
as forças que os pi-nosA e D suportam nesta posição de- 4/108 é mostrada aqui. Para a mesma força líquida de
vido ao peso do tronco. 4 kN, como no Prob. 4/108, determine o módulo da força
suportada pelo pino C e as forças normais de aperto em
AeemB.
E
93 93 93 156

111
A I
T
36
A
45"
2 kli E
B Dirmen-cões em milímetros

Problemo 4/10ó Dimensões em metros Problemo 4/109


Estruturos 169

erÍície tllt t 0 O mordente superior D da prensa articulada desloca-se 41112 O carpinteiro constrói uma moldura quadradaÁBCD e a
torno. com atrito desprezível ao longo da coluna vertical frxa. suporta com o elemento -81, como mostrado, a fim de evi-
.a pelo Considerando que uma força F : 200 N é aplicada à haste tar uma significativa distorção na sua forma com aplica-
porta- quando elafazrrr, ângulo 0 = 75" com a verticaÌ, calcule ção da força P. Determine a tração ? no suporte em função
vés do a força de compressão à exercida sobre o cilindro,E e a de r. Adote todas as conexões como se fossem rótuÌas. O
ção de força suportada pelo pino em A. elemento CD é firmemente preso ao solo.
r força
tancaÌ

2so rx42
x
P

D
E

L
Problemo 4/l l0
Los de Problemo 4/l I2
ca de
com- 4/t r r Os elementos da estrutura do capô de um carro com dobra-
.a por diça frontal estão mostrados na figura. As conexões leves 4 I I | 3 O suporte possui ganchos soldados Á e B que se encarxam
rorta- BC e CD e o amortecedor pressurizado.EF mantêm o capô nos degraus de uma escada vertical e suportam uma das
rmB. na posição aberta mostrada. Nesta posição, o capô está extremidades da pÌataforma. A caixa homogênea e a pla-
livre para girar no sentido horário em torno do pino O; o taforma possuem uma massa combinada de 84 kg. Toda a
pinoA está travado até que o capô tenha sido abaixado força vertical é suportada pelo ganchoA, e os três parafu-
a uma posição quase horizontal. Para um capô com uma sos suportam apenas força, mas nenhum torque. Calcule
massa de 40 kg, com centro de gravidade em G, determi- a força total suportada pelo parafuso em E. Compare a
ne a força de compressão mínima C no amortecedor que componente vertical da força em.E com a componente
rnanterá a posição aberta do capô. Observe que existem vertical da força suportada pelo gancho Á.
duas conexões OA espaçadas ao Ìongo da frente do carro,
mas apenas um conjunto das outras conexões localizadas
no interior do para-lama frontal direito.
150 300 00
mm mm mm

40
)rob. mm
600
A
ade
E
brça ï- D
)em 175 mm G
I I

300
250 mm
I

C C
5" B
E
750
Problemo 4/l l3

4lll4 Os elementos da suspensão traseira de um carro com


aZ=fOOmm DE=75mr.r- tração dianteira estão mostrados na figura. Determine o
módulo da força ern cada junta, se a força normal Í' exer-
nc =ío=225mm Problemo 4/l I I cida sobre o pneu tem um módulo de 3600 N.
l7O CopíÌulo 4

60 41117 O projeto do mecanismo da luminária, como mostrado


220 na figura, geralmente dependem do atrito nas conexões
para ajudar no seu equilíbrio estático. Para o presente
problema, vamos adotar que existe atrito suficiente no
ponto C para evitar a sua rotação, mas vamos desconsi-
130mm ( derar o atrito em todas as outras conexões. Se a massa do
mm dispositivo de fixação da Ìâmpada é de 0,6 kg com centro
a de massa em G, determine a força .F'" na mola necessária
245rr'rrr I
para manter o equilíbrio na posição mostrada.
t
B A

260 165'
mm mm
90 mm
r=3600N
E
15"
C
Problemo 4/Ì l4

4 I | 1 5 Calcule as component y de todas as forças que estão


es x e
Problemo 4/l I7
atuando em cada elemento da armação carregada.
4/l l8 Uma suspensão com eixo duplo usada em pequenos ca-
minhões é mostrada na figura. A massa da viga central
F' é de.40 kg e a de cada roda com o respectivo eixo é de
D
600 N 35 kg, estando o centro de massa do conjunto a 680 mm da
linha de centro vertical. Calcule a força de cisalhamento
300 300 total, suportada pelo pino em A, de uma carga L : 12 kN
transmitida à viga F'.
C
F
v
l-soo mm
120 N.m L
I

A G
---- x
400 mml
200 400 200

Dimensões em milímetros PÍoblêmq 4/ì l8 750 mm

PÍoblemq 4/l l5 4l I 19 Determine a força de compressão C exercida sobre a lata


païa uma força aplicadaP : 50 N quando o esmagador
de latas está na posição mostrada. Note que existem duas
4 I 11 6 O caminhão mostrado é usado para entregar refeições pa- conexões ÁB e duas AOD, com um par de conexões de
ra aviões. A unidade eÌevada tem uma massa de 1000 kg, cada lado da parte fixa do esmagador. Além disso, o pino
com centro de massa em G. Determine a força necessária B está na linha vertical central da lata. Finalmente, note
no cilindro hidráulico Á8. que as pequenas projeções quadradas -E da garra móvel
se deslocam nos rasgos internos da armação fixa.

1425

I
,j.t
P=50N
65 mm

70 mm
Dimensões em miLímetros 240 mm

PÍoblemo 4/l ló Problemq 4/l l9


Eslruturos 171

ado 4112O Determine a força de compressão C exercida sobre a lata 4/ I 2 3 Determinea forca no cilindlo hidr'áulico ÁB e o módulo da
lões para uma força aplicada P : 50 N quando o esmagador reação no pino em O para a posição mostrada. A caçamba
rnte de latas está na posição mostrada. O ponto B está cen- e sua carga têm uma massa combinada de 2000 kg, com
InO trado no fundo da lata. centro de massa em G. Você pode desprezar o efeito dos
nsi- pesos dos outros elementos.
rdo
Ltro
Lria ..Á,*,,

A
o
225
10"
140 mrn
30' \2 325

\
P=50N F{
1250 1250
Ptoblemo 4/120 150
ral
de Dimensões em milímetros
41121 Determine a força no cilindro Á3 devida ao peso combi-
da nado da caçamba e do operador. A massa combinada é de
Lto Problemo 4/I23
180 kg, com centro de massa em G.
N,

41124 Considere o detalhe dimensional adicionaÌ para o siste-


ma de carga do Prob. lI2S.Detetmine a força no cilindro
hidráulico CE. A massa da caçamba e de sua carga é de
2000 kg, com centro de massa em G. Você pode desprezar
os efeitos dos pesos dos outros elementos.

1960

255 50 75
D 300
255
255
)a
)r
ts
2268
le 2r5 748 300
LO

;e Dimensões em milímetros 125


)l
Problemo 4/12Ì
375
41122 Mais detalhes sobre a caçamba do guindaste do Prob.
4ll2l estão dados na figura. Determine a força no ciÌin-
dro IIJ devido aos efeitos da massa combinada de 180 kg
da caçamba e do operador, com centro de massa em G.

Dimensões em milímetros

PÍoblemq 4/124
K
4fi25 A unidade motora A do trator raspador tem massa de 4
Mg com centro de massa em Gr. A caçamba-raspadora B
395 mm J totalmente carregada tem massa de 24 Mg e centro de
massa em Gr. A posição do raspador é controlada por dois
305
cilindros hidráulicos EF,tm em cada lado da máquina.
Calcule a compressão F em cada um dos cilindros e o mó-
dulo da força em cada um dos pinos em FI, um em cada
1000 mm 670 mm lado do reboque. Suponha que as rodas sejam livres para
girar de modo que não ocorram componentes horizontais
Problemo 4/Ì 22 de força sob as rodas.
172 Copíïulo 4

A >41128 O mecanismo para içar a carroceria de um caminhão


B
basculante é mostrado em detalhe na figura. Determine
a compressão P no cilindro hidráulico B.O e o módulo da
força suportada peÌo pino emA, na posição particular
mostrada, na qualBA é perpendicular a OAE e abar
ta DC é perpendicular a AC. A carroceria basculante
C D e sua carga têm massa de 9 Mg, com centro de massa
em G. Todas as dimensões para indicar a geometria são
1500 1500 1000 1500 500
informadas na figura.
Dimensões em milímetros

Problemo 4/125

41126 Um sistema automático de posicionamento de janelas


para uma estufa está mostrado na figura. A janela OÁ
tem uma massa de 50 kg, com centro de massa em G. IJm
motor (não mostrado) movimenta a engrenagem C que,
por sua vez, gjra o triÌho de posicionamento ,4.B. para a
posição da janela mostrada, determine o torque M do mo-
tor, que deve ser fornecido à roda dentada C. Despreze o
peso da barcaAB.

D Dimensões em milímetros

570mm 180mm

c o 300
C
Passo de
295 mm 410mm E

C
765mm 500 1200
A Detalhe do mecanismo de içamento

Problemq 4/128
Problemo 4/Ì2ó
41129 Determine todas as componentes da reação em A para
a estrutura espacial mostrada. Cada conexão deve ser
41127 O mecanismo de poda de uma serra com cabo está mos- tratada como rótula.
trado no momento em que ela corta um galho, S. para a
posição particular mostrada, a corda de fixação é paralela
z
ao cabo e suporta uma força de tração de 120 N. Determi- I

ne a força cisaÌhante P aplicada ao gaÌho pelo cortador e a I

força total suportada pelo pino em E. A força exercida peÌa 1,5 m i

mola de retorno emC é pequena e pode ser desprezada.


6kN
2m C
F

120N / C 4m
5kN
I

----<r I

1,5 m ra
.t 4m 1,5 m
ÃB =25^ ,Ee =ED = T5 mm E
EB = DC = 112,5 mm v
D
D.F = 156 -to x

Problemo 41127 Problemo 4/129


Estruturos 173

rhão 4/130 Na representação esquemática de uma estrutura real,


nine ? representa um esticador', C e D são dobradiças cujos 50
B
oda eixos estão ao longo da linha CD, e B, E e F são rótulas. T
ular Determine a força de tração ? no esticador e a força no
bar- elemento.EF.
lnte 111

ìSSA G
. são
500 kg
v' 6 ÍÍr D

PÍoblemo 4/130

4/7 RevisÕo do Copítulo normalmente começa em um nó onde ao menos uma


força é conhecida e não mais do que duas forças são
No Capítulo 4 aplicamos os princípios do equilíbrio a incógnitas ou, para treliças espaciais, não mais do que
duas classes de problemas: (a) treliças simples e (b) pór- três forças são incógnitas.
ticos e máquinas. Nenhuma teoria nova foi necessária, já 8. O método das seções usa um corpo livre de uma seção
que nós apenas desenhamos os diagramas de corpo livre inteira de uma treliça contendo dois ou mais nós. Em
necessários e aplicamos nossas conhecidas equações de geïal, o método envolve o equilíbrio de um sistema de
equilíbrio. Entretanto, as estruturas com que lidamos no forças não concorrentes. A equação de equilíbrio dos
Capítulo 4 nos deram a oportunidade de desenvolver nos- momentos é especialmente útil quando o método das
sa apreciação poï um enfoque sistemático dos problemas seções é usado. Em geral, as forças atuando em uma
em mecânica. seção que coïta mais do que três elementos desconheci-
As características mais essenciais da análise dessas duas dos de uma treliça plana não podem ser completamen-
classes de estruturas são revistas nos tópicos a seguir. te determinadas porque existem apenas três equações
de equilíbrio independentes.
l 9, O vetor representando uma força atuando em um nó
ou em uma seção é desenhado do mesmo lado do nó
1. Treliças simples são compostas de elementos de barra
ou da seção em que está o elemento que transmite a
ata
unidos em suas extremidades e capazes de suportar
força. Com esta convençã.o, traçã.o é indicada quando
seï tração ou compressão. Cada força interna, portanto,
a seta de força aponta para longe do nó ou da seção,
está sempre na direção da linha unindo as extremi-
e compressão é indicada quando a seta aponta para o
dades do seu elemento.
nó ou seção.
2. Treliças simples são construídas a partir da unidade rí-
10. Quando os dois elementos diagonais que prendem um
gida básica (não desmontável) do triângulo para treliças
painel quadrilátero são elementos flexíveis e incapazes
planas e do tetraedro para treliças espaciais. Unidades
de suportar compressão, apenas aquele sob tração é
adicionais de uma treliça são formadas incluindo novos
mantido na análise e o painel permanece estaticamen-
elementos, dois para treliças planas e três para treliças
te determinado.
espaciais, pÍesos aos nós existentes e unidos em suas
11. Quando dois elementos unidos sob carga são colinea-
extremidades para formar um novo nó.
res e um terceiro elemento com uma direção diferente
3. Os nós das treliças simples são considerados como co-
é unido ao nó deles, a força no terceiro elemento deve
nexões por pinos para treliças planas e como rótulas
ser nula, a não ser que uma força externa seja aplica-
para treÌiças espaciais. Assim, os nós podem transmitir
da ao nó com um componente normal aos elementos
força, mas não momento.
colineares.
4. Considera-se que cargas externas são apÌicadas ape-
nas nos nós.
5. Treliças são estaticamente determinadas do lado exte-
rior quando as restrições externas não excedem àque- 1. Pórticos e máquinas são estruturas que contêm um ou
las necessárias para manter uma posição de equiÌíbrio. mais elementos multiforça. Um elemento multiforça é
6. Treliças são estaticamente determinadas internamen- aquele no qual atuam três ou mais foÍças ou duas ou
te quando construídas da forma descrita no item (2), mais forças e um ou mais momentos.
na qual os elementos internos não excedem aqueÌes 2. Pórticos são estruturas projetadas para suportar cargas,
necessários para evitar colapso. geralmente sob condições estáticas. Máquinas são estru-
7, O método dos nós utiliza as equações de equiÌíbrio de turas que transformam forças e momentos de entrada
forças para cada nó. A análise para treliças planas em forças e momentos de saída e geraÌmente envolvem
774 CopÍÌulo 4

partes móveis. Algumas estruturas podem ser classifica- ções externas não pode ser completada até que a estru-
das tanto como um pórtico quanto como uma máquina. tura seja desmembrada.
3. Apenas póúicos e máquinas estaticamente determina- 5. As forças que atuam nas conexões internas de pórticos
dos externa e internamente são considerados aqui. e máquinas são calculadas ao desmembrar a estrutura
4. Se um pórtico ou máquina, como um todo, se mantém e construindo-se um diagrama de corpo livre separado
como uma unidade rígida (não desmontável) quando para cada parte. O princípio da ação e reação deve ser
seus apoios externos são removidos, então começamos rigorosamenle observado, caso contrário a análise con-
a análise calculando as reações externas em relação a terá erros.
todo o conjunto. Se um pórtico ou máquina, como um 6. As equações de equilíbrio de força e momento são apli-
todo, é uma unidade não rígida (desmontável) quando cadas aos elementos, conforme a necessidade, para cal-
seus apoios externos são removidos, a análise das rea- cular as incógnitas desejadas.

PROBLEMAS DE REVISAO 41133 Determine a força em cada elemento da treliça carregada.


4/ I 3l Determine a força no elemento BE da treliça carregada. 25 kN

25 kN C 25kN

A
lm F
B D

1m
6m
B
F
E
AU=BC=A=DE
Problemo 4/133

45" 41134 A ferramenta especial é usada para instalar e remover


c 2kN presilhas. Determine a força de abertura aplicada em G
D e em.FI se P : 50 N.

5 P

Problemo 4/l3l
c G
16mm
41132 O dispositivo de suporte da linha de força de um trem 30mm
rápido e leve é mostrado. Se uma força trativa de 2,5 kN 13
existe no cabo EDF, determine a força F suportada pelo Õ

parafuso em B. D

P Íìm mm mm
16mm
1
Problemo 4/134
350
900 mm
41135 Cada uma das plataformas horizontais CD, EF e GF da
C estante do armazém possui massa de 20 kg e suportam
um caixote de 180 kg que está posicionado no centro da
E plataforma. As plataformas são suportadas por eÌementos
w de barra de massa desprezível. Se a estante é submetida
a uma força de 900 N aplicada emÁ, determine as forças
Problemq 4/132 nos elementos CE,DE e DF.
Eslruluros 175

estru- 900 N 41 138 O trem de pouso frontal é levantado pela aplicação de um

írticos 20q A2mB torque M à conexão BC através do eixo em B. Se o braço


e a roda AO têm uma massa combilada de 50 kg, com
rutura centro de gravidade em G, encontre o valor M necessário
,arado para levantar a roda quando D está diretamente sob B,
1,5 m posição para a qual o ângulo 0 é 3tr.
ve ser
re con-
C D
) apli-
:a cal- 1,5 m 400 I

mm
I

E F B
M
A 500 mm
,5m

C
H
800 mm 500 mm
Problemo 4/135

41136 Determine a força nos elementos CH,AH e CD da treli_


200 mm
gada. ça carregada.

Problemq 4/I38
3kN
3kN 3kN
41139 Supondo que o pinoA suporta metade da carga vertical
1,5 kN 1,5 kN mostrada, determine a força no elemento BF.

F painéis de 12 m
1m 1m
3m 16m
H
BC=CD=DE=EF 72m
8kN 8kN 10kN -10kN 8kN 8kN
Problemo 4/13ó
)ver
NG
41137 Uma armação usada para testar Problemq 4/139
a resistência à compres_
são de bÌocos de concreto é composta de quatro sapâtas
de pressão, quatro barras de compressão e de três bãrras 41140 Todos os elementos de barra apresentam o mesmo com_
externas, dispostas como um quadrado como mostrado. primento. O eÌementoBCD éwmaviga rígida. Determine
Expressar a força compressiva C que atua em cada la_ as forças nos elementos BG e CG em relação à catga L.
do do bloco de concreto quadrado, em função das forças
aplicadas P.
B c D
b

F
b b

da L
rm
la Problemq 4/140
os
la PP 41141 Detetmine as forças nos elementos AB,BI e C/ da tre_
es liça simples. Observe que todos os elementos curvos são
Problemq 4/137 elementos de barra.
176 Copíìulo 4

Arco com raio de 50 m H F : 2,2 kN. A suposição de equiÌr-brio estático para a


treliça é aceitável se a massa da treliça for muito pe.
I quena. Considere cargas iguais nos elementos dispostc
20m simetricamente.

A
B C D E
L L L L 0,9m
-
15m 15m zo --frs - 15m 0,4 m
0,4 m
C

Problemo 4/I4I f
0,5 m
B
4 I 1 42 A estrutura do Prob. 4/ t4l modifrcada de foÌ:ma a substi-
é
ü_
4
tuir os quatro elementos curvos pelos dois elementosÁIfI 0,5 m
e IIGF. A instrumentação indica que a tração em cada um
dos elementos CH e DH vale 0,52. Determine as forças E I

nos elementos AB,BI e CI. O problema pode ser resolvido


I

sem a informação sobre a força em CH? 0,9 m z t\/


la/
I
v_ --Í -- A
H
l/ -
Arco com raio de 50 m

I r,2m
20m F

PÍoblêmq 4/144
B
L
C
L
D
L
E
L
"L
I 15 rn 15m 20m 15m 15m -]
>4n45 O equipamento para dobramento de barras de aço usa-
das em concreto armado, consiste em uma alavanca
OAB presa por um pino O à base. Os roletes de dobra-
Problema 41142 mento em A, O e C estão livres para girar. Uma força
de 200 N na alavanca é necessária para a posição de
60o mostrada. Calcule, para esta posição, as componen-
41143 O equipamento mostrado corta árvores de grande porte
tes x e y da força.R exercida pela base no eixo do rolete
perto do solo e em seguida seg'ura o tronco. Determine a
O. (Sugestão: analise separadamente um diagrama de
força no cilindro hidráulicoÁB para a posição mostrada
corpo livre da barra dobrada e da alavanca com os role.
se a árvore apresenta massa de 3 Mg. Determine a pres-
tes acoplados. Observe que a força exercida pela bana
são necessária para um cilindro com diâmetro de pistão
no rolete em O está em adição com a força.R fornecida
de 120 mm.
pela base.)

180
C

z4
A
nB
1080
660
200 N

T
28

v
I
2250 2040
720 84
a__r
Dimensões em milímetros t4
Õf- Á-1= 35
Problemo 4/Ì43 t4 O4=2r
A-O 84
o;e 56
>41144 Cada um dos elementos da estrutura de aterrissagem
de uma nave para exploração de planetas é projetado
L4
o;í 42

como uma treliça espacial simétrica em torno do plano Dimensões em milímetros


vet:tical x-2, como mostrado. Calcule a força correspon-
dente no elemento B.E para uma força de aterrissagem Problemq 4/145
Estruluros 177

raa >4ll$ O braço de um guindaste de construção é um exem- 300


pe- plo de uma estrutura periódica aquela composta de IÌìIn
stos unidades idênticas e repetidas -ao longo da estrutura.
Utilizar o método das seções para calcuÌar as forças nos
elementos FJ e GJ. -T
400
mm
[-z
lX
m
2 1m

E B B
e
600 600
mm Íìm 3kN

Problemo 4/148
A
* 41149 Para uma dada força P no cabo do rebitador, a força de
m =ED -- co =2^ aperto C aumenta para valores muito grandes à medi-
da que o ângulo 0 decresce. PataP : 120 N, determine
a relação entre C e 0 e faça um gráfico da força C em
5000 kg função de 0 desde 0 : 2o até 0 : 30". Considere que o
eixo desliza livremente em sua guia.
PÍoblemo 4/I4ó
>41147 Uma treliça espacial consiste em duas pirâmides com P
bases quadradas idênticas no plano horizontal r-y e
150
lado comum DG. A treliça está submetida a um carre- ara
gamento Z, aplicado no vértice A, e é suportada pelas 56
reações verticais nos cantos. Todos os elementos, com
lsa- exceção dos dois elementos diagonais da base, possuem
nca o mesmo comprimento ó. Considerando os dois planos
de simetria verticais, determine as forças nos elementos
mm 0
)ra- B
rrça AB e DA. (Note que o elemento,A3 impede que as duas C
rde pirâmides girem em torno de DG.)
.en-
lete
Lde L
B Problemq 4/149
ole-
.rra
rida A *4/l 50 O dispositivo mostrado no Prob. 4/88 é apresentado aqui
com as gaÌTas abertas. A pressão que atua na parte detrás
do pistão P, de área igual a 13(10) mm2, é mantida em
3,5 MPa. Calcule o valor e faça um gráfico da força -R,
em função de 0, para 0 < 0 45', em queà é a forçaver-
=
C
tical que atua nos destroços. Determine o valor máximo
F de Ê e o valor correspondente do ânguÌo nas garras.
b IJse as dimensões e a geometria mostradas na figura do
R2 D Prob.4/88 para a condição de 0 : 0. Note que para 0 : 0,
b
nr o elementoÁB e o seu correspondente estão na posição
z
I E horizontal, mas com as garras abertas estes elementos
I deixam de ocupar a posição horizontal.
I
Rr
.À.-
/ /, /- -v
JC

r a
Problemq 4/I47 I
I

g
I

*Problemos pcrto Resolução com Auxílio


de Computodor
*41148 A estrutura suporta uma carga de 3 kN, cuja direção é
dada pelo ângulo 0 que pode variar dentro da faixa de C\ a
-90'a *90'. O pinoA deve ser projetado para suportar
a máxima força transmitida. Faça um gTáfrco da força R
F, qne atua no ponto A, em função de 0, e deüermine o
seu valor máximo e o ângulo 0 correspondente. Problemq 4/I50
178 CopíÌulo 4

*41151 Determine o valor para a treliça simples mostrada e mríxima. Determine os valores máximo e mínimo dessa
faça um grâfrco, em função de 0, das forças que atuam força e os ângulos para os quais esses extremos ocorrem.
nos três eÌementos, para a faixa de 0 g < 120". O que Observe que o cilindro não está horizontal quando g : 0.
=
acontece quando 0 for maior que 120.? Usar o sinal de
mais para representar as forças de tração. Determine
os valores mríximos das forças de tração e compressão
em cada um dos elementos.

P= 4KN
275 525
e
A A

300
C D
C

Problemo 4/l5l 350 400

*41152 Para a treliça simples mostrada, determine o valor e


faça um grâfico, em função de a, das forças que atuam
Dimensões em milímetros
em todos os elementos, para a faixa de 0 < a < 90.. En-
contre o vaÌor mínimo das forças nos elementos AC e CD
e o valor de a para quando este valor mínimo ocorrer. Problemq 4/153

*41754 O ângulo da superfície de suporte em C pode variar de


0'(vertical) a 90'(horizontal). (a) Faça um gráfico da
2m B
força no elemento BC emfunção de 0 para a faixa indi-
cada. Obserwe qualquer condição incomum. (ó) para que
valor de fl se houver, a força no elemento B C é zero? (c)
3kN Se o elemento BC foi projetado para falhar em carrega-
mentos de tração ou compressão iguais ou superiores a
5 kN, qual é a faixa permitida para o ângulo 0.
C

A B
3kN 3m
Problemq 4/152
500 N 1,,25 m
*4
I I 53 A porta ventilação uniforme OAP,com B0 kg, é aberta
de
pelo mecanismo mostrado. Faça um gráfico da força ne-
cessária no cilindro DE em função do ângulo de abertura C
da porta 0, na faixa 0 < 0 < 0-*, em que 0.u* é a abertura
Problemq 4/154
Eslruturos 179

úessa "41155 A máquina mostrada é usada para ajudar a cartegar


*41156 O dispositivo "garras da vida" é utilizado por equipes de
rTem. bagagens em aviões. A massa combinada da esteira e resgate para abrir passagem em destroços. Uma pressão
0:0. das bagagens é de 100 kg, com um centro de massa em de 35 MPa (35(106)N/m') é desenvolvida atrás do pistão
G. Determine a força no cilindro hidráulico, faça seu de 50 mm de raio. Comece calculando a força de abertura
gráfico ern função de 0 na faixa 5o < 0 < 30o e calcule R, a força na conexãoA-B e a força de reação horizontal
seu valor miíximo nessa faixa. em C para a condição mostrada à esquerda. A seguir,
desenvolva expressões para essas quantidades e faça
um gráfico em função do ângulo 0 da garra (mostrado à
direita) na faixa 0 < 0 < 45". Diga qual é o valor mínimo
de.R e o valor de 0 para o qual ele ocorre.

2130mm

E o+ e
B
mm
A

1060mm
1660mm
DE = l945mm CA = 1159--
Problemq 4/155 Dimensões em milímetros PÍoblemo 4/Ì5ó

rr de
oda
indi-
r que
r? (c)
'ega-
:es a

54
Quando Íorças são disttibuídas, de Íorma contínua, sobre uma região de uma estrutura, o eÍeito cumulativo desta distribuição deve ser
determinado. No caso da represa HooveÍ, a pressão da água é distribuída sobre a área da represa e varia muito com a profundidade da
água. Para a ponte do memorial Mike O'€allaghan-Pat Tillman, os pesos da rodovia e de quaisquer veículos sustentados são distribuídos
ao longo da rodovia.
O Borry Sweet/ZUÍvlApress,com
,rrgrffiirln

Forços Distribuídos

DESCRTçÃO DO CAPÍTUrO

511 lntroduçÕo Seçõo B Tópicos Especiois


Seçõo A Centros de Mosso e Centroides 516 Vigos
- Efeitos Exfernos
512 Centro de Mosso 5/7 Vigos
- Efeitos lnÌernos
al3 Centroides de Linhcs, Areos e Volumes 518 Cobos Flexíveis
514 Corpos Compostos e Figuros; Aproximoções 519 Esïótico dos Fluidos
5/5 Teoremos de Poppus 5/10 RevisÕo do Cop'úulo

5/l lntroduçõo pertence a tratamentos mais avançados da mecânica dos


materiais e das teorias da elasticidade e da plasticidade.
Nos capítulos anteriores, tratamos todas as forças como
Quando forças são aplicadas sobre uma região cujas
concentradas sobre suas linhas de ação e em seus pontos de
dimensões não sejam desprezíveis em comparação com
aplicação. Este tratamento forneceu um modelo razoâvel
outras dimensões pertinentes, devemos então considerar
para aquelas forças. Na realidade, forças "concentradas"
a distribuição verdadeira de força. Fazemos isto somando
não existem no sentido exato, pois cada força externa, me-
os efeitos da força distribuída sobre toda a região usando
canicamente aplicada a um corpo, é distribuída sobre uma
integração matemática. Isto requer o conhecimento da
área de contato frnita, ainda que pequena.
intensidade da força em todos os pontos. Existem três ca-
A força exercida pelo pavimento sobre o pneu de um au-
tegorias de problemas deste gênero.
tomóvel, por exemplo, é aplicada ao pneu em toda a sua área
de contato, Fig. 5/La, a qual pode ser percebida se o pneu (l ) Dístribuíção Líneor. Quando uma força está distri-
for macio. Na análise das forças atuando no carro como um buída ao longo de uma linha, como na carga vertical con-
todo, se a dimensão b da âreade contato for desprezível em tínua suportada por um cabo suspenso, Fig.5/2a, a inten-
comparação com as outras dimensões pertinentes, tal como sidade ru do carregamento é dada como força por unidade
a distância entre rodas, então, podemos substituir a força de comprimento da linha, newtons por metro (N/m) ou
de contato distribuída real pela sua resultante -R, tratada libras por pés (lb/ft).
c'omo uma força concentrada.Até mesmo a força de contato (2) Distríbuição em uma Áreo. Quando uma força es-
entre uma esfera de aço rígida e sua pista, em um rolamen- tá distribuída sobre uma área, como a pressão hidráulica
to de esferas sob carga, Fig. \lLb, é aplicada sobre uma área da água contra a face interna da seção de uma represa,
de contato finita, embora extremamente pequena. As forças Fig.5/2b, a intensidade é dada como força por unidade de
aplicadas a um elemento de duas forças em uma treliça, área. Esta intensidade é chamadapressã,o para a ação de
Fig.5/Ic, são aplicadas sobre uma área de contato real do forças devida a fluidos e tensão païa a distribuição inter-
pino contra o furo e, internamente, ao longo da seção corta- na de forças em sólidos. Em unidades SI, a unidade básica
da como mostrado. Nesses e em outros exemplos semelhan- de pressão ou tensão mecânica no sistema inercial (LMT)
tes podemos tralar as forças como concentradas ao analisar é o newton por metro quadrado (N/m'z), também chamado
seus efeitos externos sobre corpos tratados como um todo. pascal (Pa). Essa unidade, entretanto, é muito pequena
Se, por outro lado, queremos achar a distribuição das para a maioria das aplicações (6895 Pa : 1lb/in'). O qui-
forças internos no material de um corpo, próximo ao ponto lopascal (kPa), que vale 103 Pa, é mais comumente usado
de contato, onde as tensões e deformações internas podem para a pressão de fluidos, e o megapascal, que equivale a
ser apreciáveis, não devemos, então, tratar o carregamen- 106Pa, é usado para tensão. No sistema de unidades usuais
ier
to como concentrado, mas, sim, considerar a distribuição americanas, tanto a pressão causada por um fluido quanto
da
os real. Esse problema não será discutido aqui, porque ele a tensão mecânica são, comumente, expressas em libra por
requer um conhecimento das propriedades do materiaÌ, e polegada ao quadrado (lb/in'z).

t8r
182 CopÍïulo 5

estrutura pesada em balanço na Fig. 512c, por exemplo,


teria que considerar a distribuição da força gravitacional
por toda a estrutura. A intensidade da força gravitacio-
nal é o peso específt,co pg, em que p é a massa específica
(massa por unidade de volume) e g é a aceleração devida à
gravidade. As unidades de pg'são (kg/m3Xm/sz) : N/m3, no
l-.ó --1 sistema SI, e lb/ft3 ou lb/in3, no sistema americano.
A força de corpo devida à atração gravitacional da Terra
(peso) é, de longe, a força distribuída mais comumente en-
R
contrada. A Seção A deste capítulo trata da determinação
(a) do ponto em um corpo no qual atua a resultante das for-
ças gravitacionais, e discute as propriedades geométricas
associadas de linhas, áreas e volumes. A Seção B trata das
Vista ampliada
do contato forças distribuídas que atuam em vigas e cabos flexíveis, e
de forças distribuídas que fluidos exercem em superfícies. I
I
I
sEçÃo A
CENTROS DE MASSA E t
7
R CENTROIDES G

512 Cehtro de Mosso !


Considere um corpo tridimensional de qualquer tama-
nho e forma com massa m. Se suspendermos o corpo, como d
mostrado na Fig. 5/3, de qualquer ponto, tal como Á, ele I
I estará em equilíbrio sob a ação da força de tração na corda
e, da resultante W das forças gravitacionais atuando em
t
d
todas as partículas do corpo. Esta resultante é, claramente, i
colinear com a corda. Considere que marcamos sua posi- I

c
fl ção, fazendo um furo hipotético, de tamanho desprezível,
ao longo da sua linha de ação. Repetimos agora o experi-
mento, suspendendo o corpo a partir de outros pontos, tais
como B e C, e, em cada caso, marcamos a linha de ação da
força resultante. Para todos os propósitos práticos essas
&
T
CT
rl
cl

C linhas de ação serão concorrentes em um único ponto G, .l


(c) que é chamado de centro de gravidade do corpo. G
Uma análise exata, entretanto, deveria considerar as pe- &
quenas diferenças de direção das forças de gravidade para
Figuro 5/l as várias partículas do corpo, porque essas forças convergem F
na direção do centro de atração da Terra. Alémïi,qso, como g7
as partículas estão em distâncias diferentes em relação à
(5) Distribuição Volumétrica. Uma força que está dis- Terra, a intensidade do campo de força da Terra não é exa-
tribuída sobre o volume de um corpo é chamada de força tamente constante em todo o corpo. Como consequência, as
de corpo. Aforça de corpo mais comum é a força de atração linhas de ação das resultantes da força de gravidade nos ex-
gravitacional, que atua em todos os elementos de massa perimentos anteriormente descritos não serão exatamente
em um corpo. A determinação das forças nos suportes da concorrentes e, deste modo, não existe, no seu sentido exa-
nar
cn
C(I
tal
es
-lÍl
de(
1* do6
(
3ões
I

(a) (b) (c)

Figuro 5/2
ForçosDistribuídos 183

nplo, z
ional I I

I I

acio- I I

:ífrca I

I
I

ida à I I

I I
Ì3, no I I

.J'
lerra
e en-
.ação
w w w "'1-
r for- (a) (ó) (c) Figuro 5/3
ricas
tr r
l das
eis, e (ó)
to, um único centro de gravidade. Isso não tem importância @)
icies.
prática enquanto lidarmos com corpos cujas dimensões são
pequenas em comparação com as da Terra. Consideramos, Figuro 5/4.
portanto, um campo de força uniforme e paralelo devido à
atração gravitacional da Terra e, esta hipótese resulta no
conceito de um único centro de gravidade. As Eqs. 5/1ô podem ser expressas em forma vetorial
com a ajuda da Fig.5/4b, na qual a massa elementar e o
Determinondo o Cenlro de Grovidode centro de massa G são localizados por seus respectivos ve-
tores de posição r : xi + yj * zk e Í : Í,i + tj + Zk. Assim,
Ìma- Para se determinar matematicamente a localização do
as Eqs. 5/lb sáo as componentes de uma única equação
tomo centro de gravidade de qualquer corpo, Fig.5/4a, aplica-
vetorial
, ele mos o princípio dos momentos (veja a Seção 2/6) ao siste-
orda ma paralelo de forças gravitacionais. O momento da força
)em gravitacional resultante W'em relação a qualquer eixo é
lnte,
rosi-
igual à soma dos momentos, em relação ao mesmo eixo,
das forças gravitacionais dW atuando em todas as partí-
u:l "o^
n1,
(512)

ível, culas do corpo, tratadas como elementos infinitesimais. A


reri- resultante das forças gravitacionais atuando em todos os
A massa específica p de um corpo é a sua massa por
tais elementos é o peso do corpo e é dado pela soma W : I dW.
unidade de volume. Assim, a massa de um elemento dife-
Se aplicarmos o princípio dos momentos em relação ao ei-
oda rencial de volume dV serâ dm : p dV. Se p não for cons-
SSAS xoy, por exemplo, o momento, em torno deste eixo do peso
tante por todo o corpo, mas puder ser expressa como uma
oG, elementar é x dW, e a soma desses momentos para todos
função das coordenadas do corpo, devemos levar em con-
os elementos do corpo é [ xdW. Esta soma de momentos
sideração essa variação ao calcular os numeradores e os
I pe- deve ser igual à do momento da soma.Assim, xW: I xdW.
denominadores das Eqs. 5/1ó. Podemos, então, escrever
.lara Com expressões semelhantes para as outras duas com-
essas expressões como
gem ponentes, podemos expressar as coordenadas do centro de
omo gravidade G como
ãoà
exa-
I xp d.V
J-
I vp dv _ [ zoav (5/3)
r
l, as
I ex-
_ [*aw
*w ^l
_ [ "aw
I vdw 'w (5ltrr) t pdv J oav I odv
rnte
w
EXa- Cenlro de Mosso veÍsus Cenlro de Grovidode
Para visualizar o sentido físico dos momentos das forças de
gravidade na terceira equação, podemos reorientar o corpo As Eqs. 5/1b,5/2 e 5/3 são independentes dos efeitos
e os eixos associados de modo que o eixo z seja horizon- gravitacionais, pois g não está mais presente. Deste modo,
tal. É essencial reconhecer que o numerador de cada uma elas definem um ponto especial no corpo, que é uma função
destas expressões representa o som.atório dos momentos, apenas da distribuição de massa. Este ponto é chamado
enquanto o produto de Wpela coordenada correspondente centro de massa e coincide, claramente, com o centro de
de G representa o momento do somatório. Esse princípio gravidade quando o campo gravitacional for tratado como
dos momentos terá uso repetido por toda a mecânica. uniforme e paralelo.
Com a substituição de W: mg e dW : g dm,as expres- Não tem sentido falar do centro de gravidade de um cor-
sões para as coordenadas do centro de gravidade tornam-se po que seja retirado do campo gravitacional da Terra, pois
nenhuma força gravitacional atuaria nele. O corpo ainda
teria, entretanto, seu centro de massa particular. Daqui
_ [*a*
*m v
I ydm _ [,a* (5nb)
para a frente, com frequência vamos nos referir ao cen-
tro de massa, em vez do centro de gravidade. Além disso,
m m,
o centro de massa tem um signifrcado especial no cálculo
t84 CopíÌulo 5

v
C

;L
I

k
(a) (b)


A Figuro 5/ó

B centro de massa. Se a massa específrca for uniforme por


todo o corpo, as posições do centroide e do centro de massa
são idênticas, enquanto, se a massa específrca variar, estes
(c) dois pontos, em geral, não irão coincidir.
O cálculo dos centroides cai em três categorias distintas,
Figuro 5/5 dependendo se podemos modelar a forma do corpo envol-
vido como uila linha, uma área ou um volume. a
(l) Línhas. Para uma barra esbelta ou um fro de com-
da resposta dinâmica de um corpo submetido a forças não primento L, área da seção transversalÁ e massa espe-
balanceadas. Essa classe de problemas é amplamente dis- cífrca p, Fig. 5/6, o corpo se aproxima de um segmento
cutida ns Vol. 2 Dinâmica. de linha e dm : pA dL.Se p e Á são constantes ao longo
Na maioria dos problemas, o cálculo da posição do cen- do comprimento da barra, as coordenadas do centro de
tro de massa pode ser simplificado por uma escolha inte- massa serão também as coordenadas do centroide C do
ligente dos eixos de referência. Em geral, os eixos devem segmento de linha que, a partir das Eqs. 5/1ó podem ser
ser colocados de modo a simplificar tanto quanto possível escritas como
as equações de contorno. Assim, coordenadas polares serão
úteis para corpos com contornos circulares.
Outra dica importante pode ser obtida a partir de con-
siderações de simetria. Sempre que existir uma linha ou
_ [.ar,
*: I vdL _ ["ar,
.L
um plano de simetria em um corpo homogêneo, um eixo r v L
(5t4)

ou um plano coordenado deve ser escolhido para coincidir


com essa linha ou esse plano. O centro de massa sempre Observe que, em geral, o centroide C não estará sobre a
estará sobre essa linha ou nesse plano, pois os momentos linha. Se a barra estiver em um único plano, tal como o pla-
devidos aos elementos simetricamente dispostos sempre no x-y, apenas duas coordenadas precisam ser calculadas.
se cancelarão, e o corpo pode ser considerado como compos-
to de pares destes elementos. Assim, o centro de massa G (2) Áreas.Quando um corpo de massa específica p te*
do cone circular homogêneo da Fig. 5/5a estarâ em algum uma espessura t pequena, porém constante, podemos mo-
lugar sobre seu eixo central, que é uma linha de sime- delá-lo como uma área de superfícieÁ, Fig. 5/7. A massa do
tria. O centro de massa da metade do cone circular está elemento será. dm : pt dA. Novamente, se p e ú são cons-
no seu plano de simetÍia, Fig. 5/5ó. O centro de massa da tantes por toda a âtea, as coordenadas do centro de massa
metade do aneÌ na Fig. 5/5c estâ em ambos os seus planos do corpo também serão as coordenadas do centroide C da
de simetria e, portanto, está situado sobre a linha á3. É
mais fácil achar a posição de G usando simetria, sempre
que ela existir. z
I

5/3 Centroides de Linhos, Áreos eVolumes


I

Quando a massa específica p de um corpo é uniforme por I

todo o corpo, ela será um fator constante tanto nos numera- I

dores quanto nos denominadores das Eqs. 5/3 e, portanto, I


z '3C

será cancelada.As expressões remanescentes definem uma k v v


propriedade puramente geométrica do corpo, pois qualquer {
referência às propriedades de massa do corpo terá desa-
parecido. O termo centroi.d.e é usado quando os cálculos x
lidam, apenas, com a forma geométrica. Quando estiver-
mos falando de um corpo ffsico real, usamos a expressão Figuro 5/7
Forços DishibuÍ:bs 185
*-ea superficial, e as Eqs. 5/Ib das coordenadas, podem a superfície curya normalmente não estará sobre a super_
-r escritas como fície. Se a ârea for uma superfície plana no plano -r_-r.- por
exempÌo, apenas as coordenadas de C nessõ phno preci_

[ *ae I roo
f
_ JzdA
sam ser calculadas.
(5) Volumes- Para um corpo genérico de volume V e
'- A Y: l, .A (5t5)
massa específica p, o elemento tem uma massa 4* : pdV.
A massa específica p se cancela, se ela for constante em
Os numeradores nas Eqs. 5/5 são chamad os de momentos todo o volume, e as coordenadas do centro de massa tam_
z drea de printeira ordem.* Se a superffcie for curya, co_ bém serão as coordenadas do centroide C do corpo. Das
:ro ilustrado na Fig. 5/7 com o segmento de casca, todas Eqs. 5/3 ou 5/lb obtém-se
- três coordenadas serão envolvidas. O centroide C para
r
']Iomentos de área de segunda ordem (momento do momento de primei_ _ [.av
JC: I vdv _ Jzdv
re por
= ordem) serão apresentados mais adiante, na discussão do momãnto
:rcia de área, no Apêndice A.
de v , v 'v (5lB)

nassa
estes

intas,
,OVOI-
CONCEITOS-CHAVE
com- Escolha do Elemento de lntegração v v
sspe-
Aprincipal dificuldade da teoria não está nos seus concei_ I

Lento I
tos, mas nos procedimentos para aplicáJa, Com os centros
ongo I

de massa e os centroides, o conceito do princípio dos mo_


:o de I

Cdo
mentos é bastante simples, a dificuldade está na escolha I
.T
do elemento diferencial e em estabelecer as integrais. I

I Ser
Existem cinco orientações que devem ser observadas. dy

(l)Ordem do Elemento. Sempre que for possível, ---.JC


deve-se dar preferência a um elementì diferencial de (a)
primeira ordem em relação a um elemento de ordem su_
perior, de modo que toda a figura seja representada
com
"514) apenas uma integração. Deste modo, na Fig. 5/go, uma
faixa de área horizontal de primeira ordeÀ d,4 : t d,y v v
rea requer somente uma integração em relação ay pataco_
pla- brir toda a figura. O elemento de segunáa orãem d,x dy
das. requer duas integrações, primeiro em relação a tr e em
seguida em relação a y , para cobrir tod a a figura. A títu_ dy
tem lo de exemplo, no caso do cone sólido mostúdo na Fig.
-t_
mo-
ado
5/8ô, damos preferência a um elemento de primeira oi_ T to
)ns-
dem na forma de um disco de volume d,V :-rr2dy.Aes_
colha requer apenas uma integração, com reiação à I x,

rssa
escolha de um elemento de terceira ordem dV : d,x ày d,z,
Ida que requer três integrações inadequadas.
(ó)
(2) Continuidade. Sempre que possível, deve_se esco_
lher um elemento que possa ser integrado em uma única Figuro 5/8
opelação contínua, capaz de cobrir toda a figura. Assim,
a faixa horizontal, mostrada na Fig. 5/ga, é preferível à
faixa vertical, mostrada na Fig. 5/9, que requer duas in_ v v
tegrações em separado, em função da descìntinuidade I
I
dy
I

na expressão para a altura da faixa emrc: ,c1. I


I
I
I

(7) Descartondo Termos de Ordem Superior.Termos I


I
I

de ordem superior sempre podem ser dãscartados em I


I

comparação com termos de ordem inferior (veja a Seção


-*
1/7). Assim, a faixa vertical de área abaixo da curva na
Fig. 5/10, é representada pelo termo de primeira ordem
dA : y dx, e o termo de segunda ordem, representado
I1 r
)?*
Figuro 5/9 Figuro 5/10
t8ó Copítulo 5

momento na direção r é a distância x" ao centroide da


pela área do triângulo !*
2 Or,é
"' descartado. Obviamen- face do elemento e não a distância r ao contorno do ele-
te, no limite não há nenhum erro. mento. Por outro lado, na direção z, o braço de momento
z" do centroide do elemento é o mesmo da coordenada
(4) Escolha dos Coordenodos. Como regra geral, es-
z do elemento.
colhe-se o sistema de coordenadas que melhor represen-
Considerando estes exemplos, reescrevemos as Eqs.
ta os contornos da figura. Assim, os limites da área na
5/5 e 5/6 na seguinte forma
Fig.5llla são mais facilmente descritos em coordenadas o
retangulares, enquanto os limites do setor circular da
Fig.5/7b são mais bem descritos em coordenadas polares.
- [
*A
x"dA
-
"A
lnae n:l
"A ""oo (515q.)
v
I

I
v
e
I
//
I
.Í.

I
r
I

x"dv _ [ ""d.v
(a) --x (ó) --x
- [
x,: v t:- [nav
, 'v (516a.\

Figuro 5/l I
E essencial reconhecer que o subscrito c seve como um
lembrete de que os braços de momento, presentes nos (
(5) Coordenadas do Centroide de um Elemento. numeradores das expressões integrais para os momen-
Quando se utiliza um elemento de primeira ordem ou de tos, são seftipre as coordenadas dos centroides dos ele-
segunda ordem é essencial que se usem as coordenadas mentos escolhidos.
do centroide do elemento para o braço dos momentos no Neste ponto é importante você ter certeza de que
cálculo do momento do elemento diferencial.Assim, para entendeu claramente o princípio dos momentos, que foi
a faixa horizontal de área da Fig. 5/L2a, o momento de introduzido na Seção 2/4.Yocè deve reconhecer o signi-
dA em relação ao eixo y é x"dA, em que r" é a coordena- ficado ffsico deste princípio ao ser aplicado ao sistema
da r do centroide C do elemento. Note que o Íc ndo é o x de forças de peso paralelo mostrado na Fig. 5/4o. Vendo
que descreve o contorno da ârea. Para este elemento, na com clareza a equivalência entre o momento da resul-
direção y, o braço de momento y" do centroide é o mes- tante do peso W e a soma (integral) dos momentos dos
mo, no limite, como as coordenadas.y dos dois contornos. pesos elementares dW,reduz-se a chance de se cometer
Como um segundo exemplo, considere o meio cone algum engano ao se organizar os cálculos necessários. O
sóIido da Fig.5/I2b, com a fatia semicircular de espes- reconhecimento dos princípios dos momentos é fornecer o
sura diferencial, como elemento de volume. O braço de garantias de que a expressão correta será usada para E!
o braço de momento x", j" ê e" do centroide do elemento
infinitesimal escolhido. Só
v x Além disso, com a representação fisica do princípio Oa.
F.- xc l-- zc
dos momentos em mente, as equações Eqs. 5/4, 5/5 e 5/G,
que são relações geométricas, também serão reconhecidas
as

como descritivas de corpos físicos homogêneos em que a


-t massa específica p se cancela. Se a massa específica do --{r
!c corpo em questão não é constante, mas varia ao longo do
_!_ * v
-z corpo como uma função das coordenadas, então a massa
e
@) (ó) específrca não se cancelará no numerador e no denomi-
nador das expressões do centro de massa. Neste caso, de-
Figuro 5/I2 vemos usar as Eqs. 5/3, como foi explicado anteriormente.
Oorft
*s
ladr

Os Exemplos 5/I a 5/5 que se seguem foram cuidado- A Seção C/10 do Apêndice C contém uma tabela de :ug
samente escolhidos para ilustrar a aplicação das Eqs. 5/4, integrais que inclui aquelas necessárias para os proble-
5/5 e 5/6 no cálculo da posição do centroide para segmen- mas neste capítulo e nos subsequentes. IJm resumo das o
tos de linha (barras esbeltas), áreas (placas planas finas) coordenadas dos centroides para algumas formas usa-
e volumes (sólidos homogêneos). As cinco considerações das comumente é dado nas Tabelas D/3 e D/4 do Apên-
de integração listadas anteriormente estão ilustradas em dice D.
detalhe nesses exemplos.
Forços Dishibuídos 187

de da EXEMPLO 5/I
lo eÌe- Cenlroide de um arco circular. Localize o centroide de um arco circular, como
nento mostrado na figura.
)nada

r Eqs. Slução. Escolher o eixo r, como eixo de simetria, faz com que t : 0. Um elemen-
to de arco diferencial tem comprimento d,L : r d.0, dado em coordenadas polares, e a d, C
mrdenada r do elemento é r cos g. \d
Aplicando a primeira das Eqs. 5/4 e substituindo Z : 2ar, obtém-se

: |fd
,tõa) .Ii: I x dLl (2ar)v
J _a
(r cos 0) r d.0

2q.ri:2r2 sena
v
rsena
l-- r cos 0
i ot
Resp.
de

Para um arco semicircular 2s.: a', o que fornece x : 2r/rr. Por simetria, vemos ime-
diatamente que este resultado também se aplica ao ârco de quarto de círculo quando
l6a-)
e metlida é feita como mostrado.
-r
um Sugestão Útil r
nos l! Deve ser perfeitamente evidente que as coordenadas polares são preferíveis às
ren- coordenadas retanguÌares paÌ'a expressâr o comprirnento cle um alco circular.
ele-
Q c- C
2r/n
que
)
ni-
rma
foi
r +
-L ___
+,"---l
l

rdo
iul-
dos
ter EXEMPLO 5/2
r.O v
cer
cenlroide de uma áreo triangular. Determine a distância ã desde a base de
Ìra 'm triângulo de altura h atê o centroide de sua área.
ìto
dy
Solução. O eixo r coincidir com a base. Uma faixa diferencial
é colocado de modo a h
:io de âtea dA : x dy é escolhida. Por semelhança de triângul os x/(h - y) : ó /b. Aplicando 't
/6, a segunda das Eqs. 5/5a, obtém-se
.as
,a
do
tAt=
t
J*dAt
- bh= fo b(h-y),
ït: J,y"ïay:?
bh2
ts_ó_ _l
i
'll

--x
do

l:-h
SA
e
Resp.
ri-
e- '
Este mesmo resultado é válido para qualquer dos outros dois lados do triângulo,
;e.
considerando-se uma nova base com a nova altura correspondente. Assim, o centroide
se situa na interseção das medianas, pois a distância deste ponto a partir de qualquer
lado, considerado como a base, é um terço da altura do triânguÌo.

Lde Sugestão Útil


ble- (! Economizarnos uma integração aqui, peio uso cÌe um elemento de área de primeira
das ordem. Reconheça que dÁ deve ser dacla ern função da variár'eÌ de integração -v;
.sa- assim, é necessário que r : flj,).
ên-
188 Copíïulo 5

EXEMPLO 5/3
centroide da área de um setor circular. Localize o centroide da área de um
setor circular em relação ao seu vértice. r

sotuçôo í. o eixo r é escolhido como o eixo de simetria, e y, deste rnodo, automa-


ticamente vale zero. Podemos preencher a área movendo um elemento com a forma
de um aneÌ circular parcial, como mostrado na figura, desde o centro até a periferia.
$- o raio do aneÌ vale ro e sua espessura ê dro, de -ãdo qrr" sua área é dA : 2roa d.ro.
A coordenada r do centroide do elemento do Exemplo 5/L é x": r0 sen o / o, em
" irr"
@ ro substitui r na equação. Assim, a primeira das Eqs. E/5a gera'
v
tAi: I x"d.A1 fitn,,t*: [ ("ï ")<z,oo a,ot
r
c 2q
: Er"
r-aÍ Sen a

- 2rsena -Í
.)d
Resp.

r0 sen d
solução ll. A área pode também ser preenchida girando-se um triânguÌo de área '-c cl
diferencial em relação ao vértice e ao Ìongo de todo o ângulo do setor. Esie triângulo,
mostrado na ilustração, tem uma área dA : (r/2)(r d0), em que os termos de orãem
superior são desprezados. Do Exemplo 5/2, o centroide do elemento de área triangu- Solução I
lar está a dois terços de sua altura a partir do vértice, de modo que a coordenada r ao
centroide do elemento é x": lr cos 0. Aplicando a primeira das Eqs. 5/5o, obtém-se
Sugestões Uteis

@ {)bsclve cnirlaclosanrt:nk'
| x" dA1
11tLr: clevt-.rnos
Ltu - v2a\x - I _,r3, cos e)()r2 do) distingtrir ernt.r'r.:r vet'i:ivcÌ /,) e tì coÌìs-
tlrntc l.
c
1-a1 : 2q
5r" s€rÌ d €) 'f,,"t, ttti,lr|1,' l,ilr';r
rìiro usiil i , (.(,r)ìo ir
coorclcnacÌa rlo centloiclc clo r:k'nrc'nto,
e, como antes *:B 2 r sen a Resp.
" v
Para uma área semicirctlar 2a: Í, o que gera i :
4r/Br. por simetria, vemos I
2^
Ic=-TCOSU
imediatamente que esse resultado também se aplica à área do quarto de círculo em I

que a medida é feita como mostrado.


Deve-se notar que se tivéssemos escolhido um elemento de segunda ordem rodro
d0,uma integração em relação a g resulta no anel selecionado na soluçã.o Lpor outró
lado, a integração em relação arofornece inicialmente o elemento triangular selecio-
nado na Soluçao IL -fi

Solução II

4r/3t

=l l.* ._ ]
-,.
ForçosDistribuídos I89

EXEMPLO 5/4
v
Localize o centroide da áreasob acurvar: Èys desde* :0 atéx: a, I

I
r=kyg
I

solução L um elemento vertical de área :


y dr é escolhido, como mostrado
d,A
na figura. A coordenada * do centroide é determinada a partir da primeira das Eqs.
5/5o. Assim, b
C

I,an=
[ x"d.A) i l" td.,=
Ë*0.
Substituindoy : : a ---x
(x/h)ua eh alba e integrando, obtém-se

\ab= 3a2b !(:ia


- 4
qfr: z Resp. v

Na solução para y a partir da segunda das Eqs. 5/5a, a coordenada ao centroide b L


do elemento retangular é y" -- y/2, em quey ,é a altuta da faixa dada pela equação da tc hv'
curva Í : fry3. Assim, o princípio dos momentos será

IN: Indà ff': Il$)'*


Substiüuindo y : b(xl a)!a e integrando, tem-se !c 9

,= '-J l- a --x
ïr:"ff
\ab
- 3ab2
v:?o Resp. I
d.x

mos
Solução II. o elemento de área horizontal mostrado na figura de baixo pode ser
)ns-
empregado no lugar do elemento vertical. A coordenada r do centroide do elemento
retangular é x.: * + l/2(a - x) : (a + x)/2 queé simplesmente a média das coorde-
Ìoa nadas a e r das extremidades da faixa. Deste modo, v
l-x" a+tc
;o. =
2
6t
Lax: I x"d.Al *
Iu ,- x)d,y:
t,(+)@-x)d.y T hy"
dy

O valor de y é determinado de --L


-T
TA': I nd'et , - x) d,y : I:r, - x) d.y I

v
Ë,
em queyc : y para
faixa horizontal. A avaliação clestas integrais verifrcará os resul-
a a
_r_ Í
I

tados anteriores para r e y.

Sugestão Útil
Q Observe que r": r para o elemento ver-
tical.
190 Copílulo 5

EXEMPLO 5/5
z ooo
Volume hemisíérico, LocaÌize o centroide do volume de um hemisfério de raio r, y'+2"=r'
em relação a sua base.

z
Solução l.
Com os eixos escolhidos como mostrado na figura, por simetria, 2 0. i : :
O elemenüo mais conveniente é uma fatia circular de espessura dy paraÌela ao plano v
x-2. Como o hemisfério intercepta o plano y-z no círculo y2 + 22 12, o raio da fatia cir- :
cular é Z : + - y'. O volume da fatia elementar será
^[r' dy
O dV : r(r2 - y2) dy x

A segunda das Eqs. 5/6o requer que


Solução I
V': T v"dvl ,Ï rr(r2 - y2) dy :
["
yn(rz - y2) dy

v
em que yc : y. A integração produz
y" = y/2 dz
zgnr"y : lroa t:Ê, Resp.

l1

Solução II.
De maneira alternativa, podemos usar, como nosso elemento diferencial, It z
uma casca cilíndrica de comprimento y,raio z e espessura dz, como mostrado na figu- ll

ra debaixo. Expandindo o raio da casca desde zero até r, preenchemos todo o volume. v
Por simetria, o centroide da casca elementar está em seu centro, de modo qru'ey": yl2,
O volume do elemento é dV :
(2rz dz)Q). Escrevendo y em termos de z, a partir da
equação do círculo tem-se y -- + z'. calculado na Solu- \,
^[r' -
Usando o valor de ltrr\
çã.o I pata o volume do hemisfério e substituindo na segunda das Eqs. 5/6o obtemos

Solução II
lvv: I y.dvl r!,rrs)i : I:ry Q,zJPZT) d'z

: f' ,Gr" - zB\ ri'z: rr4


J6 4 I

_D
Y:Br Resp.
r rd0
d0
As Soluções / e // são de uso semeÌhante, pois cada uma envolve um elemento do
forma simples e requer integração em relação a apenas uma variável. -v
Solução III
Solução lll. Como uma alternativa, podeíamos usar o ângulo 0 como nossa va-
riável, com limites de 0 e d2. O raio de qualquer elemento seria r sen 0, enquanto a
espessura da fatia na Soluçã,o I seÁa d,y : (r d,0) sen 0 e a da casca na Soluçã,o II seria
Sugestão Útil
dz : (r d0) cos 0. O comprimento da casca seria y : r cos 0.
Q Você pode identificar o eÌemento de voÌu-
me de orclern supelior que está ornitido
cla expressão para dW
Distribuídos l9t

PROBTEMAS 5/4 Especifique as coordenadasr,y ez do centro de massa do


quadrante do ciÌindro sólido homogêneo.
Problemos lnlrodutórios
5/ I Com o seu lápis, marque um ponto na posição da sua melhor
estimativa visual do centroide da área triangular. Verifique 240 nm
a posição da sua estimativa referindo-se aos resultados do
Exemplo 5/2 e da Tabela D/3.

dy
10

8
Á .-Í
I I

6
z I Problemo 5/4

Á r
5/5 Uma barra uniforme semicircular de raio r é sustentada por
Á um mancal na sua extremidade superior e está livre para
4 oscilar no plano vertical. Calcule o ângulo 0 entre o diâmetro
Á r e a vertical para a posição de equilíbrio.

2
Á r

z
o
t 4 6 810 0\
Problemq 5/Ì

5/2 Com o seu lápis, marque um ponto na posição da sua melhor


estimativa visual do centroide da área do setor circular. Ve-
rifrque sua estimativa usando os resultados do Exemplo 5/3.
Problemq 5/5

4l 5/ó Determine a coordenaday do centroide da área por inte-


I
gração direta.
I

v
I

'olu-
tido
Problemo 5/2
Problemo 5/ó

5/3 Especifrque as coordenadas r, y e z do centro de massa do 5/7 Determine a coordenaday do centroide da área sombreada.
sólido semicilíndrico homogêneo. Verifrque o resultado para o caso especial de a : 0.

v I

I
I

-----_v-
ï
I

360/ h

t ie'ì V/------x
60'

Problemq 5/3 Problemo 5/7


192 CopíÌulo 5

5/8 Determine as coordenadas r e y do centroide da área tra- 5 / I 2 Determine as coordenadas r e y do centroide da área som-
pezoidal. breada.

v v
I
I

I
I
I
I

a
b

h - - -x

Problemo 5/8
a ----&
2 Problemq 5/12
5/9 Determine as coordenadas r ey do centroide da área som-
breada. 5/ I 3 Determine as coordenadas do centroide da área sornbreada.

I \
I

13/
I
y= 1+;:. /
I õv x=h!'
I

I
a
1; I

6L
'0 x ---x
1 2 Problemo 5/9
b Problemo 5/13

5/ I 0 Determine as coordenadas do centroide da área sombreada.


5/14 Determine a distância Z desde o vértice do cone circuÌar
até o centroide de seu volume.

v
I

I b

a
x,= ky'
I h

PÍoblemo 5/14

problemq5/10
Problemqs Re p rese nldli vos
--,----r
5l15 Localize o centroide da área sombreada mostrada.
5 /I I Determine as coordenadas do centroide da área sombreada.
v
I

v ,fix
I

V=DSen- I
o

b
0
- - -r

a ---x J= 4 -4

I

-41 --
Problemo 5/l Ì I Problemo 5/I5
ForçosDislribuídos 193

som- 5/ló Determine as coordenadas r ey do centroide da área tra- 5/20 Deternine as coordenadas do centroide do segmento da
pezoidal. rárea circular.

v !
I
I

I
I

I a

- -r Problemq 5/20

5/21 Determine a coordenada* do centro de massa da barra de


aço de seção variável e compri-mento Z, sendo que o diâ-
b
Problemq 5/ló metro da extremidade mais larga é duas vezes o diâmetro
,ada. da extremidade menor
5117 Localize o centroide da área sombreada.

v
I

I -r
I

"('- ,4) =2D


b
diâm. = D

Problemq 5/21
d ---x problemq 5/17
5122 Determine as coordenadas r ey do centroide da área som-
ular breada.
5/ I 8 Determine as coordenadas do centroide da área sombreada.

v
v I
I
I
a
b

Y=kz'[ x

a
b
I

J--s
_'l- Problemq 5/22
0
0 a - x)

Problemq 5/18
5/23 Determine as coordenadas r ey do centroide da área som-
breada mostrada,
5/19 A massa por unidade de comprimento da barra deÌgada
varia com a posição, de acordo com a relação O: p6(7 - v
x/2), em que r está em metros. Determine a localização do I

centro de massa da barra. I

+:-= 1
-a2 62

x 1m b

L
a ---x
Problemo 5/19 Problemo 5/23
194 Copílulo 5

5124 Localize o centroide da área mostrada na figura por inte- 5/28 Determine as coordenadas r ey do centroide da área som-
gração direta. (Cuidado: observe cuidadosamente o sinal breada.
correto do radical envolvido.)

v
I
v
I

I
I

rt
a

Í I -tc
Problemq 5/24 PÍoblemq 5/28

5/25 Use os resultados do Exemplo 5/3 paru calcular as coorde- 5/29 Determine a coordenaday do centroide da área sombreada.
nadas do centro de massa da parüe mostrada do cilindro
sólido homogêneo.

z v
I I

l-00 mm
a
z
x,- 450\
/45o
v x

Problemq 5/25 PÍoblemo 5/29

5/2ó Determine a coordenaday do centroide da área sombrea-


da mostrada. 5/30 Determine a coordenada z do centroide do volume ge-
rado pela revolução de 360o, da área sombreada, em torno
do eixo e.
I

b f-
I

Parabólica I
a

b
5 r

0 Problemo 5/30
0 a

Problemq 5/2ó 5/31 A figura representa una peça plana de uma chapa metáli-
ca, simétrica em relação ao eixoA-Á, e que tem o contorno
5127 Determine a coordenada y do centroide do volume resul- superior parabólico. Escolha as suas próprias coordena-
tante da revolução de 360', em torno do eixo y, da ârea das e calcule a distância E a parbir da base ató o centro
sombreada do Prob. 5/26. de gravidade da peça.
ForçosDislribuídos 195

A 5/35 Determine a coordenada.r do cenbro de massa da parte


I
da casca esférica, que tem espessura uniforme, mas fina.
I

----t----
30 mm v R
I
4 3-R
I
4

20 mm

l-.-30
I

A Ptoblemo 5/3.|
I
5132 Localize o centroide da área sombreada entre a elipse e I _-+ - -r
o círculo. f'
v

I
Problemo 5/35
+
I
b a
I
5/3ó A espessura da placa triangular varia linearmente emy,
I
:
desde o valor /o ao longo da sua base emy 0 até2toemy :
b. Determine a coordenaday do centro de massa da placa.
Problemo 5/32

5/33 CalcuÌe a distância à, medida desde a base até o centroide


v q+
do volume do tronco do cone circular reto. t'"0

7--!
I h
I

h
b ,lt.
tt, Lo
2

Problemo 5/3ó

l-r 5137 Localize o centro de massa do corpo sólido homogêneo cujo


I
volume é determinado pela revolução, da área sombreada,
Problemo 5/33 de 360" em torno do eixo z.

5/34 Determine a coordenada* do centroide do segmento sólido


da esfera. AvaÌie a expressão para h : R/4 e h : 0. r
l-. 300 mm
ï

200 mm
r=hz"
\ R -x 0 l_ z
0
I

Problemo 5/34 Problemo 5/37


196 Copílulo 5

5/38 A barra delgada homogênea, de seção transversal unifor-


v
me, é fletida na forma mostrada. Calcule a coordenaday do I

centro de massa da barra (Obseruação: o comprimento do I

arco diferencialé d.L: (úc), + (dy)" : 7 + (dx/dy), dy.)

I
v it'(l
Problemo 5/4ì
I

I
------JC

>5142 A espessura da placa semicircular varia linearmente em


y, desde o valor 2úo ao longo da sua base emy : 0 atéto
emy : o. Determine a coordenaday do centro de massa
x= hy' da placa.
1 00 mm

v Lo
I

I
,lÌ.-
I

100 mm --x

Problemq 5/38
x --
5/39 Determine a coordenaday do centroide do volume obtido pela -ì .to
r.
revolução de 90', em torno do eixo z, da área sombreada do
triângulo retângulo, conforme mostrado na figura. Problemo 5/42

>5143 Determine as coordenadas do centroide do volume ob-


I
tido da revolução de g0', em torno do eixo z, da ârea
I
sombreada.

h
,/h -:l
:.:úr
a
-x

b d x

-z Problemo 5/39 v.-

>5140 Determine a coordenada z do centro de massa de um


quarto da casca esférica homogênea, de raio r.
Problemo 5/43 --J

>5144 Determine a coordenada r do centro de massa do corpo \


sólido homogêneo mostrado.
I

--- Lt
/y
2R

\.V r

x :: -.1
:FJ:J
::-r
Problemo 5/40
í
>5141 Determine a coordenada y do centroide da área plana
mostrada. Coloque lz : 0 em seu resultado e cornpare-o com
Á 4R
o resultado ,: óÌt
para uma área semicircular completa.
(Veja o Exemplo=5/3 e a Tabela D/3.) Avalie também o re- -\i
sultado para as condições
'42 n: i . n:1. Problemo 5/44
-fl
=:,m
ForçosDislribuÍdos 197

>5145 Determine a coordenada r do centro de massa da casca >5146 Determine as coordenadas r e y do centroide do volume
cilíndrica de espessura uniforme e pequena. gerado pela revolução de 90o, em torno do eüo z, da área
sombreada.

z
I

te em
até to
lassa
/y

4R


Problemo 5/45 Problemq 5/4ó

r ob-
5/4 Corpos Compostos e presentadas matematicamente. Para esses casos, deve-
Figuros; Aproximoções mos nos valer de um método de aproximação. Como um
irea
exemplo, considere o problema de localizar o centroide C
Quando um corpo ou uma figura pode ser conveniente- da ârea irregular mostrada na Fig. 51L4. Aâreaé dividida
mente dividido em diversas partes, cujos centros de massa em faixas de largura Ar e altura variável h. A fuea A de
são facilmente determinados, usamos o princípio dos mo- cada faixa, tal como a que é mostrada sombreada, é h Ax
mentos e tratamos cada parte como um elemento finito do
todo. Tal corpo está ilustrado esquematicamente na Fig.
í13, Suas partes têm massas trl1, /tï21 n'Ls e as respectivas
coordenadas dos seus centros de massa são r-r, Jcr, i, na frc
direção *. O princípio dos momentos dá
X2

(m, * m, + ms)X : mt\ 1- m2i2 L msis X1


--] /
I I
I
em que Í é a coordenada r
do centro de massa do corpo I
I

\ G2 G I
como um todo. Relações similares são váIidas'para as ou- d, \ Gs
tras duas direções coordenadas. ITL2
:po Nós generalizamos, então, para um corpo com qualquer
tn1 lTLo
número de partes e expressando os somatórios de forma
condensada para obter as coordenadas do centro de massa X

>mY Figuro 5/ I 3
- Z Zrn7 (517)
2m Zm 2m

Relações análogas são válidas para linhas, áreas e volumes v


compostos, em que m é substituído por Ils,,ts e I/s, res- I

pectivamente. Observe que, se um vazio ou uma cavidade x


forem considerados como uma das partes componentes de
um corpo ou uma Íigura composta, a massa corresponden-
te à cavidade ou ao vazio é tratada como uma quantidade
negativa. h

Unr [Vìétodo de Aproxir]ìüça-1e)


Na prática, as fronteiras de uma área ou volume po- L- -*--x
dem não ser facilmente expressas em termos de formas
geométricas simples ou como formas, que podem ser re- Figuro 5/I4
198 CopÍlulo 5

e é multiplicada pelas coordenadas x" e y" de seu centroide


para obter os momentos do elemento de área. O somatório i
dos momentos para todas as faixas, dividido pela área to- LV=
tal das faixas, fornecerá as coordenadas correspondentes I I


I

do centroide. Uma tabulação sistemática dos resultados G


I I I i
permitirá uma avaliação ordenada da ârea total IÁ, dos
somatórios 2,4x" e2\y" e das coordenadas do centroide --"-J Lr
i
- >An" l:, W"
*: u * A
A
Podemos aumentar a precisão da aproximação dimi- C
Í
nuindo a largura das faixas. Em todos os casos, a altura J La" Figuro 5/15
média da faixa deve ser estimada ao realizat a aproxima-
ção das áreas. Embora seja, frequentemente, vantajoso
usar elementos de largura constante, isso não é necessá-
rio. De fato, podemos usar elementos de qualquer tamanho reção r são mostrados em um gráfrco em função de r. Uma
e forma, que aproximem a área dada com uma exatidão faixa de área vertical sob a curva valeA Â*, que é igual
satisfatória. ao elemento de volume correspondente, AV. Assim, a área
sob a curva levantada representa o volume do corpo, e a
1rr...ti;,:,1r;:r':r':.ri.1tr :.:,r', -
coordenada r do centroide da área sob a curva é dada por

Para localizar o centroide de um volume irregular, pode- 2(A Lx)x^


mos reduzir o problema à localização do centroide de uma
-- que é igual a - ZVx"-
)c:
>,4 Ln >v
área. Considere o volume mostrado na Fig. 5/L5, em que os
valoresÁ das áreas das seções transversais normais à di- para o centroide do volume real.

EXEMPLO 5/ó
v
Localize o centroide da área sombreada. I

k--120
Solução. A área composta é dividida nas quatro formas elementares mostradas na 40
frgura debaixo. As posições dos centroides de todas essas formas podem ser obtidas
da Tabela D/3. Observe que as áreas dos "furos" (partes 3 e 4) são consideradas como
negativas na tabela a seguir: 40
30

A x v xA yA l.,l 50-l
--x
PARTE mm2 mm mm mm3 mm3 30'
1 12 000 60 50 720 000 600 000 Dimensões em milímetros
2 3000 140 100/3 420 000 100 000
ò -t474 60 L2,73 -84 800 - 18 000
4 -800 t20 40 -96 000 -32 000
TOTAIS L2790 959 000 650 000
1
4
Os equivalentes em área às Eqs. 5/7 sáo agora aplicados e levam a

t"
2,Axf
Ì: ï?f# : z5,o mm Resp.
-"Al
Y
>AÀ
>Al
t: it'f# : 50,8 mm Resp.
ForçosDislribuídos 199

EXEMPLO 5/7
6
Determine aproximadamente a coordenada r o centroide do volume de um corpo
cujo comprimento é 1 m e cuja área da seção transversal varia com tr como mostrado 5
na figura. 4
3
-
2
Solução. O corpo é dividido em cinco seções. Para cada seção, os valores médios
da ârea, volume e a localização do centroide são determinados e colocados na tabela 1

a seguir:
0,4 0,6 0,8 1,0
r'fr
A-uu Volume V i vi
INTERVAIO m2 m3 m m4
l5 0-0,2 Õ 0,6 0, 1 0,060
0,2-0,4 4,5 0,90 0, J 0,270
0,4-0,6 5,2 r,04 0, 5 0,520
Uma 0,6-0,8 5,2 t,o4 0, 7 0,728
0,8-1",0 4,5 0,90 0, 0,810
igual
átea TOTAIS 4,48 2,388
)rea
ì por Sugestão Útil
x 2,388 : 0,533 m Resp. Q Note que a folma do colpo tornacÌa como
[":""+] 4,48
íitlreio de.r' c -- tlào rrft'ta Í.

EXEMPLO 5/8
z
Localíze o centro de massa do conjunto formado por um suporte e um eixo. A face
vertical é feita de uma chapa de metaÌ que tem massa de 25kglm2. O material da ba-
se horizontal tem uma massa de 40 kglrrr2 e o eixo de aço tem uma massa específrca
de 7,83 Mg/m3.

tc
Solução. O corpo composto pode ser considerado como formado dos cinco elementos
mostrados na parte inferior da ilustração. A parte triangular será considerada como 40
uma massa negativa. Para os eixos de referência indicados fica claro, por simetria, 75
que a coordenada * do centro de massa vale zero. v
A massa m de cada parte é facilmente calculada e não precisa de nenhuma expli-
cação. Para a Parte 1, temos do Exemplo 5/3 que:
-x
z :4, :4(50) - 2l,2mm
3n 3r
Para a Parte 3 vimos no Exemplo 5/2, qwe o centroide de uma massa triangular está Dimensões em miÌímetros
a um terço da altura, tomada em relação à base. Medindo a partir dos eixos coorde-
nados tem-se

z : -ttío - 25 - $tzslt
: -1oo mm
As coordenadasy ez do centro de massa das partes restantes estão evidentes por 2

inspeção. Os termos envolvidos na aplicação das Eqs. 5/7 sáo melhor manipulados na 5
forma de uma tabela como se seg'ue:

ft1, v my ITLZ
PARTE kg mm mm kg m kg.mm 4
1 0,098 0 21,2 0 2,08
2 0,562 0 -75,0 0 -42,L9
D -0,094 0 - 100,0 0 9,38
4 0,600 50,0 - 150,0 30,0 -90,00
5 7,476 75,0 0 1t0,7 0
TOTAIS 2,642 L40,7 -120,73
200 Copílulo 5

As Eqs. 5/7 são agora aplicadas e os resultados são

2n,yf
Í
zml
t:#É: 5B,B mm Resp.

lz:'.ry<l
L >ml
z: -Y:P;,' : -45l mm Resp.

PROBTEMAS v
I

Probl e m q s I ntrod ut ó ri o s I 600


I rtm
51 47 Determine as coordenadas r e y do centroide da área som-
breada.

600
Ítm
I
I

I 300 -----x
80 mm

Problemq 5/49
80

5/ 50 Determine a coordenaday do centroide da área sombreada

r20 v
I

--x
Dimensões em milímetros

Problemo 5/47
h

a
5/48 Determine as coordenadas do centroide da área sombreada.
600
/ 60o

v Problemo 5/50
I

I 5/51 Determine as coordenadas do centroide da área sombreai,.:,

50 nìm

75 mm

I
I

200 mm 200 mm --f-fSO mm

---x
F
l25rr'm
150 mm
60 mrn
Problemo 5/48
125 mm

1_
5/49 Determine as coordenadas do centroide da área trapezoi-
dal mostrada. Problemo 5/51
Dislribuídos 2Ol

Iletermine a coordenaday do centroide da área sombreada. t


I

I
v -T_-
I

I
I I

I
mm
-T
40
rnm
ÍÌm
170 mm v ü x
l=ao mm G0 mm--l Problemo 5/55

Problemas Pepresentolivos
-f -Í
30 mm

i- 150 mm l-50 mm
--]
5/5ó Determine a coordenaday do centroide da área sombreada'

Problemq 5/52 75 mm

Determine as coordenadas tr,y e z do centro de massa do


corpo õonstruído com uma barra delgada.
100 mm

z I --x
I

I
l-----
60 rnm
ts- 60 mrn Problemo 5/5ó

5/57 Determine a distância Í1, medida desde a base a partir


de baixo da base da placa ao centroide da seção estrutural
montada mostrada.

'oì r- ì r-'o

x/ 10
. r- l_0
720

T
I
10 10
Problemo 5/53 50
l_
Determine as coordenadas
breada.
r ey do centroide da área som- f L 80 --! 10
160
Dimensões em milímetros Problemq 5/57
v
I

I 5/58 Determine as coordenadas do centro de massa do corpo


que é construído de três pedaços de placas, finas e unifor-
mes, soldadas.

z
I

r'o nì iriiì

------x
Problemo 5/54

!í55 Determine as coordenadas r ey do centroide da área som-


x --v
breada. Problemo 5/58
2O2 Copíïulo 5

5159 Determine as coordenadas do centro de massa do corpo


homogêneo. v
I

z
I

I
a R
a I
2 a
2 -x
a 2

ra
a 2
2 z

d
2 Problemo 5/ó2

v
5/ó3 Determine as coordenadas do centro de massa do corpo
x/ construído de uma placa quadrada uniforme, uma haste
reta uniforme, uma haste de um quarto de circunferência
Problemq 5/59 uniforme e uma esfera (dimensão insignificante).4 massa
de cada componente é dada na figura.

5/ó0 Determine a altura acima da base do centroide da área da


seção transversal da viga. Despreze os filetes.

156
b

ô
35 0,L\m

343 22

35
t 0,5m
312 - -l
Dimensões em milímetros
0,rm .-y
problernc: S/óO
0,25m
x'
5/óI Determine o centro de massa do suporte, feito de uma placa
de espessura uniforme. Problemo 5/ó3

v 5/ó4 Determine a posição do centro de massa da casca cilíndri-


ca com uma extremidade fechada. A casca é feita de uma
I chapa de massa igual a24kg/m2 e a extremidade é feita de
uma placa de metal de massa igual a 86 kg/mr.

40 mm 80 mm

B0 mm 600 mm
z
100 mm x

150 mm

Problemq 5/ól Problemo 5/ó4

5/ó2 Determine o centro de massa do hemisfério homogêneo 5/ó5 Determine as coordenadas do centro de massa do corpc
que apresenta uma pequena porção hemisférica central homogêneo mostrado. O furo é no centro da superfície ho.
removida. rizontal superior.
ForçosDistribuídos 203

5/ó8 O conjunto mostrada é formado de barras uniformes. Para


40 que valor do comprimento / teremos o centro de massa loca-
lizado a uma aìtura de !l acima da superffcie de suporte?
|'' 4

140

30 ,/---.-..--
) f

x/ 40

Problemo 5/ó8
Dimensões em rniÍmetros
5/ó9 Determine as coordenadas do centro de massa do conjun-
Problemo 5/ó5 to soldado, composto de barras delgadas, uniformes e de
mesma seção.
5/óó Determine as coordenadas do centro de massa do corpo
com cinco furos passantes. Cada um dos furos de menores z
tem.um raio de 6mm I

z
I

a
L\
v
d

40
I

I

-+ PÍoblemo 5/ó9
v
x/ 5/70 Determine a coordenadaz do centroide do sólido retangu-
lar com um furo semiesférico. O centro da semiesfera está
no centro da face superior do sólido, e z e medido a partir
da face inferior do sólido.

Dimensões em milímetros z
I

Problemo 5/óó I

5167 O conjunto soldado é fabricado de uma barra uniforme


com massa por unidade de comprimento de 0,5 kg por
metro e por uma placa semicircular com massa de 30 kg
por metro quadrado. Calcule as coordenadas do centro de
massa do conjunto. ì
t,5R

z
I

2,5R

Problemo 5/70
100 mm
5 / 7 I Determine a coordenada z do centroide do sólido retangular
com um segmento semiesférico (menor que uma semies-
x mm v fera) removido. O centro da semiesfera está localizado a
uma distância de R/4 acima do centro da face superior do
sólido, e o z é medido a partir da face inferior. Consulte o
Problemo 5/ó7 resultado do Prob. 5/34.
2O4 Copítulo 5

z
I
5/74 Determine as coordenadas do centro de massa do suporte,
R feito de uma chapa metálica de espessura uniforme.
I
4
I

100
1,5R 100
75

x-
75
v

Problemo 5/71

5172 Determine as coordenadas x,y, e e do centro de massa da


peça mostrada, fabricada de uma chapa de metal.
Dimensões em milímetros
z
I
Problemo 5/74
I

5 / 7 5 Determine a coordenada y do centroide da área sombreada.


(Sugestã,o: use o resultado do prob. 5/41.)

-y v
r' I

70 I

Problemo 5/72
Cr
5/73 Determine as coorden adas x, y, e e do centro de massa da
peça formada por uma placa de alumínio de espessura
20 mm
uniforme.

z Problemq 5/75 Ê!
I

I
-ur
I áì
I

lr-
5176 Uma abertura é feita na casca cilíndrica fina. Determine ie
- -' x,y e z do centro de massa do corpo
I
as coordenadas ho_
I

I
mogêneo.
I

z
I

240
ÌnÌn
L -v

2
3L
80 mrn 8 -Í
L
i. 8

Problemo 5/73 Problemo 5/7ó


'-{rri
-rcei
:a-. r l
raba
ForçosDistribuídos 205

5/5 Teoremos de Poppus. -v

Existe um método muito simples para calcular a átea I

:rperfrcial gerada pela revolução de uma curva em rela- I

:ào a um eixo que não intercepte o plano da curva. Na Fig. I

->
16 um segmento de linha de comprimento Z, no plano r-3',
I

<=ra uma superfície quando gira em torno do eixo r. Um I

:lemento dessa superfície é o anel gerado por dL. A área I

iesse anel é igual à sua circunferência vezes sua altura L___ ------x
rclinada, ou dA : 2ny dL. A área total é, então,

A:2n I vdL
Como yZ : I ydL, a ârea é Figuro 5/ I 7

A: %ryL (5/8)
Os dois teoremas de Pappus, dados pelas Eqs.5/8 e 5/9,
:m que y é a coordenaday do centroide C da linha de com- são úteis para determinação de áreas e volumes de revolu-
rrimento Z. Assim, a área gerada é igual à área lateral de
ção. Eles são usados também para determinar os centroi-
.m cilindro circular reto de comprimento L e raío y. des de curyas e áreas planas quando conhecemos as áreas
No caso de um volume gerado pela revolução de uma e volumes correspondentes criados pela revolução dessas
área em torno de uma linha que não intercepte seu plano, frguras em torno de um eixo que não intercepte o plano da
:siste uma equação, igualmente simples, para determinar curya. Dividindo a ârea ou o volume por 2n vezes o com-
: volume. Um elemento do volume gerado pela revolução primento do segmento de linha ou a área plana correspon-
laâreaA em torno do eixor, Fig.5/17,é o anel elementar de dente, obtém-se a distância desde o centroide até o eixo.
seção transversaldA e raioy. O volume do elemento é igual No caso de uma linha ou uma área sofrer uma revolução
ao produto de sua circunferênciapor dA or dV : 2rry d,A, de um ângulo 0 menor do que 2z', podemos determinar a
e o volume total é superfície ou o volume gerado substituindo 2rr por 0 nas
Eqs. 5/8 e 5/9. Assim, as relações mais gerais são
v:2n I vdA
ComoyA:lydA,ovolumeé A: E'L (5/8a)

V: %ryA (5/9) e

em que y é a coordenaday do centroide C daâreade revo-


IuçãoÁ. Assim, obtemos o voÌume gerado, multiplicando a
V: 0rA (5/9a)
área de revolução pela circunferência do percurso circular
descrito por seu centroide. em que 0 é expresso em radianos.

v
I
L
I
dL i

I
4 í
I
C
I

I
v v
I

LI I ___L_Í

Figuro 5/ló
*Atribuídos a Pappus de AÌexandria, um geômetra grego que viveu no
terceiro sécuÌo a.C. Os teoremas frequentemente levam o nome de Guldi- Outra vista do Viaduto Millau no sudeste da França, que apaÍece
nus (Paul Guldin,7577-1643),Sue reivindicou autoria original, ernbora os na capa. Observe que a altura total dos pilares está encoberta aqui,
trabalhos de Pappus fossem aparentemente conhecidos por ele. O Mmeeds I Dreomstime,com
206 CopÍïulo 5

EXEMPLO 5/9
Determine
versal circular.
o volume V e a ârea superficial A do toroide compÌeto de seção trans- l-R

Solução, O toroide pode ser gerado pela revolução da área circular de raio a por
360' em torno do eixo z. Com o uso da Eq.5/9a, obtemos

O V:0rA:2tr(R)Gra2):2tr27a2 Resp.

De modo semelhante, o uso da Eq.5/8a fornece

A= 1VL : 2r(R)(%ra) : 4n2&a Resp.


z
7=R

Sr-rgestão Util
Q Notc tluc o ânguìo í) é igulÌ tr 2z ltala
rcvoluciìo ccrmpkrta cÌo aneÌ. C) r'csLrìtar.i
r'-' clatlo pcÌa Ì,ìq. 5/9.

EXEMPLO 5/I O
z
Calcule o volume V do sólido gerado pela revolução da área do triângulo retângu-
lo de 60 mm por 180" em torno do eixo z. Se esse corpo fosse construído de aço, qual
seria sua massa m?
60
mm

Solução. Com o ângulo de revolução 0 : 180", aBq.5/ga fornece


)-,
o v: ,vA: zr[30 + ]roottt]tool(60)l : 2,83(105) mm3 Resp.
mm
A massa do corpo é, então,

m : pv: lgl,r,ru,rou,
--,,
frruo I rfiL-J' 2
I

:2,2tkg Resp.
I

60
mm

I
30 60
l- mm mm

Sugcstão Util
{f Notc rlue í/ é cìaclo em raclianos
ForÇosDistribuÍdos 2O7

NOBTEMAS v

Èoblemas I nlrod utórios


ll/77 Usando os métodos desta seção, determine a área super-
ficial A e o volume V do corpo formado pela revolução de a
360' da área retanguÌar, em torno do eixo z. 4õ"

--r
12 mm
z 45'
135
ve'

nìm Problemo 5/80


I

t\ 5/8t A área de um quarto de círculo é girada de 360" em torno


x-- do eixo y. Determine o voÌume db corpo resultante, que é
parte de uma esfera.
v
v
I

Problemo 5/77

:ai 5/78 Determine o volume V gerado pela revolução de 180" da


450
^; área elíptica, em torno do eixo z.

z
I
45

Problemo 5/81

Problemas Representativos
35 mm 5182 O tanque de armazenamento de água é uma casca de revo-
r 50
mm
Ìução e deve ser recoberto com duas camadas de tinta, que
80 proporciona uma cobertura de 16 m2 por galão. O engenhei-
mm
ro (que se Ìembra de mecânica) consulta um desenho em
escala do tanque, e determina que a linha curvaÁ-BC tem
Problemo 5/78 um comprimento de 10 m e que seu centroide estâ a2,5 m
da linha do centro do tanque. Quantos galões de tinta serão
usados para o tanque, incluindo a coÌuna cilíndrica vertical?
5/79 Calcule o volume Vdo sótido gerado pela revolução da área
trianguÌar direita de 60 mm por 180' em torno do eixo z.
A

60
mm

I -x
6m

mm

Problemo 5/82
Problemo 5/79
5/83 Determine a massa de uma mangueira de radiador de
5/80 O arco circular é girado de 360' em torno do eixo y. Deter- comprimento de um quarto de circunferência. O diâmetro
u mine a área superficial externa S do corpo resultante, que interno é de 40 mm, a espessura da parede é de 4 mm e a
é uma parte de uma casca esférica. massa específrca do material da borracha é de 1050 kg/ms.

)
I
208 Copítulo 5

z
I

I 40 mm 18 mm
T

v-
l.
nìm

Problemq 5/83 rl
l- 36 mm-!
problemo S/8ó
5/84 A seção transversal de um corpo mostrada, é de um anel
circular completo formado pela revolução em torno do eixo
dos z, da área octogonal. Toda a superÍície será coberta com
5/87 Determine a área da superfície interna (gerado pela revo_
um revestimento especial. Determine a área da superfície. lução completa de ABC em torno do eixo z) do cãrpo mos-
trado em corte.

20
A
I
70 mm
40

20

80 mm
t40 20 60 20
Dimensões em milímetros _t
Problemo 5/84 120 mm

probtemq 5/97
5/85 O abajur mostrado é construído com uma chapa de aço de
0,6 mm de espessura e é simétrico em relação ao eixo e.
Tanto a parte superior como a inferior é aberta. Determine 5/88 Determine a área total da superÍïcie do sólido gerado pela
a massa do abajur. Considere o raio no meio da espessura revolução de 360" da área sombreada, em torno do eixì r.
média da chapa.
v
I

I
1

I
30 r

ï
60
Problemo 5/88

5/89 Determine a massa para fundição em titânio da peça for-


mada pela revolução completa em torno do eixo de simetria
z, da vista em corte mostrada.
80


I

r10,10,
I

F +l<
tlt -t+20 ,10,
-trl
100
-I
Dirnensões em milímetros

PÍoblemo S/85 _t
5/8ó Calcule o volume V do espaçador mostrado, em forma de
Dimensões em milímetros
um anel completo e com a seção semicircular. Calcuìe tam-
bém a área superficialA da parte externa do espaçador. Probtemo 5/89
ForçosDislribuÍdos 2Og

5/90 Determine a área superficial de um lado da casca uniforme 5/93 A superffcie de revolução mqstrada é obtida através da
em forma de sino, mas de espessura desprezível. revolução dc dois arcos cirqilares AB e BC, em torno do
eüo vertical. Calcule a área externaÁ dessa superffcie.

T
I IÌìm

A
--v mm
IB

.'v(>
1()s-

Problemo 5/93

Problemo 5/90
5/94 Determine o volume gerado pela rotação de 180", da área
semicircular.
5/91 Um molde de aço, mostrado em corte, tem a forma de um
sólido gerado pela revolução em torno do eixo z, d.a área
sombreada. Calcule a massa m do molde.

75 mm

200 Problemo 5/94


Ìnm
eli
).l- 5/95 Determine o volume V e a ârea superfrcial total Á do só-
lido gerado peÌa revolução de 180" em torno de eixo z, da
área mostrada.

60 mm z
160 mm

Problemq 5/9I

30 mm
5/92 Um volante de controle manualfabricado de alumínio, e
é
tem suas proporções mostradas na vista em corte. A ârea
total da seção mostrada é de L5.2OO mm2, e a roda tem t_
-)
or- massa de 10 kg. Calcule a distância F do centroide ao meio
_-+-
L,75
da seção. O alumínio tem massa específica de 2,69 Mg/m3. f
rit
Problemo 5/95

5/9ó Calcule o volume Vde uma grande arruela de neoprene na


forma de um anel, com a seção mostrada. CalcuÌe também
a área superfrcial totalA.
r
z
I

12 mm

48 mm
t24mrn

Problemo 5/92 Problemq 5/9ó


2lO Copítulo 5

5197 A área sombreada é limitada por meio ciclo de uma onda 5/ 99 Para prover sustentação suficiente para o arco de alvenaria,
senoidal e pelo eixo da onda. Determine o volume gerado projetado como mostrado, é necessário conhecer seu peso
por uma revolução completa em torno do eixo x da ârea. totaÌ W. Use os resultados do Prob. 5/16 e determine W. A
massa específica da alvenaria é de 2,40 Mg/m3.

v r
I

f
I I

--l
b

J
+

L -l
I

8m \. /
.----60'..-. /
Y.1

Problemo 5/99
Problemo 5/97
5/ I 00 Calcule a massa ne de concreto necessária para construir
5/98 Uma superfície é gerada pela revolução completa em torno a represa em arco mostrada. O concreto tem uma massa
do eixo z,do arco circular com 0,8 m de raio e ângulo de específica de 2,40 Mg/m3.
a
120". O diâmetro do gargalo é de 0,6 m. Determine a área
l
T
externa gerada. -l ro- C


m
T
d

c
\10,8 10m ã
m
Seção A-Á 1 o
ò
60"
12p" ) I ü
II
\, dr
Á
c
200 m oc
0,6 m -] E:
a

Problemo 5/98 Problemo 5/100

qu
õl:
SEçAO B TOPTCOS ESPECTA|S entre as forças resultantes e a resistência interna da viga, da
concomitante, para suportar essas forças. A primeira parte
dessa análise requer a aplicação dos princípios da estática.
tE.
516 Vigos - Efeitos Externos A segunda parte envolve as características de resistência (fo
dos materiais e é, normalmente, tratada em estudos de
Vlgas são elementos estruturais que oferecem resistên-
mecânica dos sólidos ou de mecânica dos materiais.
cia à flexão devida a cargas aplicadas. A maioria das vigas
Esta seção trata dos carregamentos e das reações exter-
é uma barra prismática longa e as caïgas são normalmente
nos atuando em uma viga. Na Seção 5/7 tratamos da distri-
aplicadas na direção normal aos eixos das barras.
buição das forças e dos momentos internos ao longo da viga.
Vigas são, sem dúvida, os mais importantes de todos os
elementos estruturais; de modo que é importante entender
Tipos de Vigos
a teoria básica que fundamenta seu projeto. Para analisar a
capacidade de as vigas suportarem carregamentos deve- As vigas chamadas de estaticamente determinadas são
mos, primeiramente, estabelecer os requisitos de equilíbrio vigas que estão apoiadas de tal forma que as reações ex-
da viga como um todo e de qualquer parte dela considerada ternas nos seus apoios podem ser calculadas aplicando-se
separadamente. A seguir, devemos estabelecer as relações apenas os métodos da estática. Uma viga que tenha mais
Forços DistribuÍdos 2ll
aria,
peso -U2-J =.t
W.A ln
Apoio simples
Apoio contínuo w

L
Engastada-liwe (a)
Engastada e apoiada
R =!wL
2
2L/3 4
ID

Apoios combinados Fixa


Vigas estaticamente Vigas estaticamente
determinadas indeterminadas Lr
(b)
Figuro 5/18
it99
R,'4=L(w"- w)L
2Lls- 2 '
bruir
assa apoios do que os necessários para garantir o seu equilíbrio &=wú |
L/2 4 I
é chamada e staticam.ente indeterminada. P ar a determi-
nar as reações dos apoios para esse tipo de viga, devemos r
considerar suas propriedades carga-deformação, além das Uy I

equações de equilíbrio estático. A Fig. 5/18 mostra exem- v


plos de ambos os tipos de vigas. Nesta seção analisaremos
apenas vigas estaticamente determinadas. L --4
As vigas também podem ser identifrcadas pelo tipo de (c)
carregamento externo que elas suportam. As vigas na Fig.
5/18 estão suportando cargas concentradas, enquanto a vi- Figuro 5/20
ga na Fig. 5/1"9 está suportando uma carga distribuída. A
intensidade ru de uma carga distribuída pode ser dada co-
mo força por unidade de comprimento da viga. A intensida-
mento.L sobre o qual a força está distribuída. A resultante
de pode ser constante ou variável, contínua ou descontínua.
passa pelo centroide desta área.
A intensidade do carregamento na Fig. 5/19 é constante de
No caso c da Fig. 5/20 aâreatrapezoidal é separada em
C a D evariável deÁ a C e de D aB.Aintensidade é des-
uma área retangular e uma triangular e as resultantes,R,
contínua em D, onde ela muda de módulo abruptamente.
e -R, correspondentes a essas subáreas são determinadas
Embora a própria intensidade não seja descontínua em C,
separadamente. Observe que uma única resultante pode-
a taxa de variação da intensidade, dw / dx, é descontínua.
ria ser determinada usando a técnica composta para achar
centroides, que foi discutida na Seção 5/4. Normalmente,
Corgos Distribuídqs entretanto, a determinação de uma única resultante não
Intensidades de carregamento que são constantes ou é necessária.
que variam linearmente são facilmente tratadas. A Fig. Para uma distribuição de carga mais geral, Fig.5/2L,
5/20 ilustra os três casos mais comuns e as resultantes devemos começar com um incremento diferencial de força
,rgã,
das cargas distribuídas em cada caso. dR : w dx. A carga total R é, então, o somatório das for-
arte Nos casos a eb daFig.S/20 vemos que a carga resultan- ças diferenciais, ou
bica.
te -R é representada pela área formada pela intensidade rp
ncia
sde
(força por unidade de comprimento da viga) e pelo compri- R: I wdx
cter-
stri-
R
'iga. t_ ={
dR = wdx

sao
i ex-
C D
- -*
o-se
A x dx
nais B Figuro 5/19 Figuro 5/21
212 Copílulo 5

Como nos casos anteriores, a resultante R está localizada Para a distribuição da Fig. 5/2I, a coordenada vertical do
no centroide da ârea considerada. A coordenada r desse centroide não precisa ser determinada.
centroide é determinada pelo princípio dos momentos IJma vez que as cargas distribuídas tenham sido redu-
47: I xw dn, ou zidas às suas cargas concentradas equivalentes, as rea-
ções externas agindo na viga podem ser determinadas
por uma análise estática direta, como foi desenvolvido
_ [ **a* no Capítulo 3.
'"R

EXEMPLO 5/I I
m m
Determine a(s) carga(s) concentrada(s) equivalente(s) e as reações externas
para a viga com apoio simples que está submetida à carga distribuída mostrada. 2800 N/m
1200 N/m
A B
SOIUção. Aárea associada ao carregamento distribuído está dividida nas áreas
retangular e triangular mostradas. Os valores das cargas concentradas são deter-
minados calculando-se as áreas e essas cargas estão localizadas nos centroides Sugestão Útil
@ das respectivas áreas.
IJma vez que as cargas concentradas tenham sido determinadas, elas são colo- Q Obserwe que usuahnente é desnecessário
cadas no diagrama de corpo livre da viga juntamente com as reações externas em reduzir um dado carregamento distribui
Á e B. Usando os princípios de equilíbrio, temos do a uma tinica carga concentrada.

l>r4A-- ol 12 000(5) + 4800(8) - R6(10) : 0


(6) = 4800 N
8a : 9840 N ou 9,84 kN Resp. 8
Ireoot
m N/m

lwB -- ol .RÁ(10) - 12 ooo(5) - 48oo(2) : o 1200 N/m


A B
N/m

fta : 6960 N ou 6,96 kN Resp. (1200) (10) = 12 000 N

l-2 000 N 4800 N


m
A B
Ra nB

EXEMPLO 5/I2 w(x)


tQ=wo+hxB
Determine a reação no engasteA da üga em balanço carregada.
1000 N/m 2024
N/m
SoluçãO. As constantes do carregamento distribuído sáo determinadas como B -x
O *o: 1000 N/m e h : 2 N/ma. A carga R vale, então, 8m
A
* : I * * : t:(1000 + 2xB)dx: (roo* *t),',: 10050 N
Sugestões Úteis
@ A coordenadar do centroide da área é determinada por
@ Tenha cuidado com as unidades das
constantes ruo e /e.
[**a* r 18
*ì:J lr(1000+?sc3)dx
R 10050J0 @ O estudante deve reconhecer que o cál-
cuìo de à e de sua localização r é uma
= ,õ+uo- (5oor2 + ,rr',li : 4,4e m simpÌes apÌicação de cèntroides, confor-
me tratado na Seção 5/3.
Do diagrama de corpo livre da viga, temos

lzlu[o: g1 MA- 10 050X4,49) :0 10 050 N

Me: 45 100 N'm Resp. A,


F- 4,4s
B
v
tEry: 0l 4 : 10 050 N Resp.
4
I

Lx
Observe, por inspeção, que A, : 0.
Forços Dishibuídos 213

PROBTEMAS 2 kN/m
1,5
Problemos InlrodulórÍos v
300 I

5/l0l Determine as reações emÁ e B para a viga submetida ao


I

a__r
carregamento distribuído uniforme. 1)
B
v
I m m m m
I 4kN/m m
L__x
Problemo 5/105
A B
5/ t 0ó Determine as reações nos apoios para a viga com o car-
300 mm mm regamento mostrado.

Problemq 5/l0l

5ll02 Calstle as reações dos apoios emA e B para a viga car-


regada. 800 N/m 400 N/m

1 1
1500 N/m 6m m m

Problemo 5/10ó
A B

I l-m
400 N
2m
5/107 Determine as reações dos apoios
com o carregamento mostrado.

wg
emA e B para aviga

Problemo 5/lO2

5/103 Ache a reação emÁ devido ao carregamento uniforme e A B


ao momento aplicado.
I
2
I
2 --+
2 kN/m

12 kN.m Problemq 5/107

5/108 Calcule as reações dos apoios emA e B para a viga car-


regada.

m m
.l

Problemq 5/103 I

5/ I 04 Calcule a força -8, e o momento Mo, que atuam na viga l_ __ tc


em balanço carregada emA. ug wg

A
1200 N/m
+ I
o
2t
3

Problemq 5/108
?_2m +_r*_ _]
Problemos Represenlalivos
Problemq 5/104
5/ I 09 A viga está submetida à carga distribuída e ao momento
mostrado. Se M for aumentado lentamente a partir de
5/105 Determine as reações em A e B para a viga submetida zero, em que valor Mo o contato em B mudará da super-
a uma combinação de cargas distribuída e concentrada. ffcie inferior para a superior?
214 Copíïulo 5

v
I
Forma de
I
senoidal
4000 N/m l__x
üt

1m +,",+ 1m 1m

A
Problemo 5/109

5/l l0 Determine as reações de força e de momento em A para


PÌoblemo 5/l I3
a viga submetida ao carregamento combinado mostrado.
5/l l4 A viga em balanço está submetida a um carregamento

r 1m 1,5 m 1,5 m_-f 1m


com distribuição parabólica e simétrico em reÌação ao
meio da viga. Determine a força.Ro e o momento Ma que
atuam na viga emÁ.
50 kN
w
a I

40kN.m 60 kN/m
24 kN/m

Problemo 5/l l0

5/t I I Calcule as reações dos apoios emÁ e B pata a viga sub- --x
metida às duas cargas distribuídas com variação linear. A
ttq u2
6 kN/m
Problemo 5/I l4
2 kN/m 5/ I t 5 Calcule as reações dos apoios em A e B para a viga sub-
4 kN/m
metida aos dois carregamentos linearmente distribuídos.
A
m

4m 6m kN/m
3 kN/m

Problemo 5/I I I
3 kN/m
t)

5/ I l2 A viga mostrada está submetida a um carregamento com


distribuição elíptica e a carregamentos pontuais. Para m
qual valor da força P a reação em B será zero?
Problemq 5/l l5
4 kN/m 5/ I I ó Uma viga em balanço sustenta o carregamento variável
20 kN .m mostrado. Calcule a força de sustentação.R, e o momento
MoernA.
a
B
w
P I
w=uO+hrcz
I

2m 3m 1m 2m 2rn 900 N/m


500 N/m
JC-
Problemq 5/Il2 -

5/l l3 Determine as reações de força e de momento no engaste 6m


A da viga em balanço que está submetida a um carrega-
mento distribuído com a forma de onda senoidal. Problemo 5/l ló
Forços Diskibuídos 215

5 /ÌI 7 Determine as reações nos pontos A e B da viga inclinada, u


submetida ao carregamento distribuído vertical mostra- l

do. O valor do carregamento distribuído na extremidade I

direita da viga é de 5 kN por metro horizontal. I


w =wo-hrÉ

2400 N/m
1200 N/m

A ---x

6m
A
Problemo 5/I20

5 kN/m 5t t2t Determine a força e o momento de reação no apoioÁ, para


a viga em balanço que está submetida ao carregamento
nto
ao
distribuído mostrado.
<4? 300
lue

B w = k^,li

w
I

Problemo 5/l l7 uç1 I

x---
5/l l8 A carga por unidade de comprimento da viga varia como
mostrado. Para x : 3 m, a carga é d,e w : 3,6 kN/m. Em A
x : 0, a carga aumenta com uma taxa de 2000 N/m por
metro. Calcule as reações de apoio em A e B.
Problemq 5/l2l

51 122 Determine as reações em A e B para a viga submetida a


cargas distribuída e concentrada.
w=kf-hzx2
u)
rb-
los.
u
w=wo+hxz
A - - -Í
B
I

I 4kN
I 6 kN/m T
2 kN/m 0,5 m
'1,
X
3m --,-L_
A B
Problemq 5/I I8 0,6 m 1,4 m 0,4 m 0,6 m

Problemo 5/122
5/l 19 Determine as reações no engaste para a viga que está
submetida a uma combinação de carregamento distribuí
do uniforme e parabólico. 5/ I 23 Determine as reações no apoio para a viga, que está sub-
metida a uma combinação de carregamentos distribuídos
/el uniforme e parabólico.
Ìto

8 kN/m
u Região
I

A
\ B
I

6 kN/m
I Vértice
I
2 kN/m
3m 2m
a
Í
Problemo 5/I l9 A B

5/'l 20 Uma viga está submetida carregamento variável mos-


ao
1m + 1m 3m

trado. Calcule as reações nos apoiosA e B. Problemo 5/123


216 CopÍlulo 5

>51124 A viga em balanço com formato de um quarto de círculo


é submetida a uma pressão uniforme apÌicada na super-
fície superior, conforme mostrado. A pressão é expressa
em termos da força p por unidade de comprimento do A
arco circunferenciaÌ. Determine as reações no suporte I

A da viga, em termos da compressão Co, do cortante V^ I

e do momento Íletor Mo. t-- 0 r

Problemo 5/ I 24

5/7 Vigos
- Efeitos lnternos Considere a força cortante V e o momento fletot M
causados por forças aplicadas em um único plano da vi-
A seção anterior tratou da redução de uma força distri- ga. As convenções para os valores positivos do cortante
buída a uma ou mais forças concentradas e a subsequente V e do momento fletot M, mostrados na Fig. 5/23, são
determinação das reações externas atuando na viga. Nesta as normalmente usadas. Do princípio da ação e reação
seção introduziremos os efeitos internos da viga e aplica- podemos ver que as direções de Ve de M são invertidas
remos os princípios da estática para calcular os esforços nas duas seções. É frequentemente impossível dizer, sem
internos de cortante e de momento fletor como função da efetuar os cálculos, se o cortante e o momento em uma
posição ao longo da viga.
seção partiçular são positivos ou negativos. Por esta ra-
zão é aconselhável representar V e M em suas direções
positivas nos diagramas de corpo livre e deixar os sinais
Além de suportar tensão trativa ou compressiva, uma algébricos dos valores calculados indicarem as direções
viga pode resistir a cisalhamento, flexão e torção. Esses apropriadas.
três efeitos estão ilustrados na Fig.5122. A força V é cha- Para ajudar na interpretação física do momento fle-
madaforça cortante, o binário M é chamado momento fle- tor M, considere a viga mostrada na Fig. 5/24 flexíonad,a
tor e o binário 7 é chamado momento torsor. Esses efeitos por dois momentos iguais, positivos e opostos, aplica-
representam os componentes vetoriais da resultante de dos às suas extremidades. A seção transversal da viga é
forças atuando em uma seção transversal da viga, como tratada como um perfil H, com uma alma central muito
mostrado na parte inferior da figura. fina e flanges pesados em cima e embaixo. Para essa vi-
ga podemos desprezar a carga suportada pela alma em
comparação com aquela sustentada pelos dois flanges.

v
+V
+M +M

v t
Cisalhamento r
i

+V
;
M J

FIexão M
Figuro 5/23

T
Torçâo T
j
+M +M I
:
+T I
J

v
Carregamento combinado T a

a
tigura 5122 Figuro 5/24 À
ForÇosDislribuídos 217

O flange superior da viga tem, claramente, seu compri-


aento reduzido e está sob compressão, enquanto o flange
inferior tem seu comprimento aumentado e está sob tra-
w=f(x)
u
ì r-*
ção. A resultante das duas forças, uma trativa e a outra
rompressiva, atuando em qualquer seção, é um binário, M+dM
Ê t€m o valor do momento fletor na seção. Se uma viga, ri {,ü'ü
tendo qualquer outra forma de seção transversal, fosse ----}-I+ +dÍ
carregada da mesma maneira, a distribuição de forças V+dV
aa seção transversal seria diferente, mas a resultante
*ria o mesmo binário. Figuro 5/25

Diogromos do Forço Corlonte


tí ? do Momenlo Fletor constante ao longo do comprimento do elemento, pois es-
ri- se comprirmento é uma quantidade diferencial e o efeito
A variação da força cortante V e do momento fTetor M
rt€ de qualquer variação em u desaparece no limite, quando
ão
o longo do comprimento de uma viga dá a informação
comparado com o efeito do próprio zu.
tu reessária para a análise do projeto da viga. Em particu-
O equilíbrio do elemento requer que o somatório das
Iar, o módulo máximo do momento fletor é normalmente
Ài forças verticais seja zero. Assim, temos
e primeira consideração no projeto ou na seleção de uma
itD
riga, e seu valor e posição devem ser determinados. As V-wd,x-(V+dV):0
I}a
rariações na força cortante e no momento são melhor re-
a.
rË presentadas grafrcamente e os valores de V e M, quando ou
colocados em um gráfico em função da distância ao longo

do comprimento da viga, resultam nos diagramas da força dv

artante e do momento fletor para a viga. w: dx
(5/10)
O primeiro passo na determinação das relações da força
le
cortante e do momento é estabelecer os valores de todas as Vemos da Eq. 5/10, que a inclinação do diagrama do cor-
da
reações exterrras na viga, pela aplicação das equações de
* equilíbrio a um diagrama de corpo liwe da üga como um
tante deve ser igual, em todos os seus pontos, ao valor ne-
ré gativo do carregamento aplicado. A Eq. 5ll0 é válida em
odo. Em seguida, isolamos uma parte daviga com um dia- ambos os lados de uma carga concentrada, mas não na
ito
gÌama de corpo livre, quer à direita quer à esquerda de uma carga concentrada, devido à descontinuidade produzida
ri-
seção transversal arbitrária, e aplicamos as equações de pela mudança abrupta no cortante.
IID
N
equilíbrio nessa parte isolada da viga. Essas equações leva- Podemos, agota,expressar a força cortante V em termos
rao a expressões para a força cortante V e para o momento do carregamento u pela integração da Eq. 5/10. Assim,
futrl" M atuando na seção de corte da parte isolada da viga.
-\ parte da viga que envolver o menor número de forças, à
direita ou à esquerda da seção atbitrâria, normalmente
õrnecerá a solução mais simples.
l,,or: -[)"* o.
Devemos evitar usar uma seção transversal que coin- ou
cida com alocalízação de uma carga concentrada ou um
hinário,já que essa posição representa um ponto de des- V : VoÌ (o negativo da área sob a curva
continuidade na variação do cortante ou do momento fletor. de carregamento, desde xoaté,x)
Frnalmente, é importante notar que os cálculos paraV e
Ií em cada seção escolhida devem ser consistentes com a Nessa expressão Vo é a força cisalhante em Í0 e V é aforça
convenção dos sentidos positivos, mostrada naFig. S/23. cortante em r. Fazer o somatório da área sob a curva de
carregarnento é normalmente um modo simples de cons-
Qeloções Gerois porq o CorregomenÌo, truir o diagrama de força cortante.
Corlonte e Momento O equilíbrio do elemento na Fig. 5125 requer também
que o somatório dos momentos seja zero. Fazendo o soma-
Para qualquer viga com cargas distribuídas, podemos
etabelecer certas relações gerais que ajudarão muito na tório de momentos em relação ao lado esquerdo do ele-
determinação das distribuições do cortante e do momento mento obtemos
ao longo da viga. A Fi g. 5/25 representa uma parte de uma
riga carregada, em que um elemento dx da viga é isola- M+w a*! + (v + dID d,x - (M + dM) : o
do. O carregamento ru representa a força por unidade de
comprimento da viga. Na posição r, o cortante V e o mo- Os dois M se cancelam e os termos w(dx)212 e dV dxpo-
mento M atuando no elemento são representados em seus dem ser desprezados, pois eles são diferenciais de ordem
sentidos positivos. No lado oposto do elemento, em que a superior à dos que permanecem. Temos, então,
coordenada ,é x I dx, essas quantidades também são mos-
aadas em seus sentidos positivos. Elas devem, entretanto, t,, d'M
,- (5/11)
ser denominadas V + dV e M + dM,pois V e M vartam d*
oom fr. O carregamento aplicado u pode ser considerado
218 CopíÌulo 5

ou

M : Mo* (ârea sob a curva do cortante, desde ro até r)

Nessa expressão, Mo é o momento fletor em xo e M é o


momento fletor em r. Para vigas nas quais não existe mo-
mento externo aplicado, Mo, em.ff. : 0, o momento total em
qualquer seção é igual à área sob o diagrama de cortante
até aquela seção. Fazendo o somatório da área sob o dia-
grama de cortante é, normalmente, o modo mais simples
de construir o diagrama de momentos.
Quando V passa por zero e é uma função contínua de Í t
com dVldx * 0, o momento fletor M serâ máximo ou mí- d
nimo, pois dMldx: 0 nesse ponto. Valores críticos de M
ocorrem também quando V cruzao eixo zero de forma des-
contínua, o que ocorre para vigas sob cargas concentradas.
Observamos das Eqs. 5/10 e 5/11 que o gïau de V em I
relação ar é uma unidade maior do que o de ro. Da mesma
forma,M é um grau maior em relação ar do que V. Conse- I
quentemente, M é dois graus maior em relação a r do que a
a. Assim, pa.ra uma viga carregad a por w : lzx, qwe é uma
a
equação do primeiro gïau em Í, o cortante V é do segundo a
grau em Í e o momento fletor M, é do terceiro grau em r.
As Eqs. 5/I0 e 5/LL podem ser combinadas para se obter
As vigas I são elementos estruturais muito comuns devido à obten-
ì
ção da rigidez à Ílexão com uso econômico de material. d2M D
-w (6112,
@ Joke Wymon/Photonico/ Getty lmoges
dxz
-: E
Assim, se w é uma função conhecida de *, o momento M
pode ser obtido por duas integrações, desde que.os limites E
que expressa o fato de que o cortante em todos os pontos é de integração sejam avaliados apropriadamente a cada a
igual à inclinação da curva do momento.A Eq. 5/L1, évâli- vez. Esse método só pode ser empregado quando ru for uma r
da em ambos os lados de um conjugado concentrado, mas função contínua de r.x
não na seção em que o conjugado concentrado é apÌicado, Quando a flexão de umaviga ocorre em mais de um pla-
devido à descontinuidade causada pela mudança brusca no, podemos fazer tma análise separada em cada plano e
do momento. combinar os resultados vetorialmente.
Podemos agora escrever o momento M em função do
cortante V, integrando a Eq. 5/11. Assim, *Quando u é uma função descontínua em r, é possível introduzir um con-
junto especial de expressões chamadas funções de singularidade, que per-
.x mitem representar expressões analíticas para o cortante Ve o momento
IJuo
"M
aru:lJro vdr M ao longo de um intervalo que inclui descontinuidades. Essas funções
não são discutidas neste Ìivro.
ForçosDistribuídos 219

:XEMPLO 5/I3
4kN
Determine as distribuições de cortante e de momento produzidas na viga simples
x)
4oiada pela carga concentrada de 4 kN.
6m 4m
éo
M(> %lução. A partir do diagrama de corpo Ìivre de toda a viga determinamos as
em reações dos apoios, que são
nte
lia- R1 : 1,6 kN .82 : 2,4 kN
lles 4kN
v
Uma seção da viga de comprimento r é isolada e no seu diagrama de corpo liwe I

lex nostramos o cortante v e o momento fletor M em seus sentidos positivos. A condição I

mí- è equilíbrio fornece


tM
Ies- 14,: ol - V: 0 V: 1,6 kN
1,6
las Er = 1,6 kN Rz= 2,4kN
em [r.]ía,:01 M - I,6x:0 M: l,6x
rma
tse. Esses valores de V e M são válidos para todas as seções da viga à esquerda da carga v v
de 4 kN. I
M
Eue
A seguir,.uma seção da viga à direita da carga de 4 kN é isolada com seu diagrama I M
.ma
de corpo livre, no qual v e M estã.o mostrados em seus sentidos positivos. A condição
ndo de equilíbrio requer que x 10-
I r,.
lter : 0 V: -2,4 kN v
Itfy: 0l V -t 2,4 1,6 kN 2,4 kN
[ì.ÌuIp,:01 -(2,4X10 - x) +M:0 M:2,4(10-x) y, kN
12, I

Esses resultados são válidos apenas para seções da viga à direita da carga de 4 kN. 1,6
tM Os valores deV e M estáo mostrados nos gráficos. O momento fletor miiximo ocor- 0 r,fr
ite-. re onde o cortante muda de sentido. Conforme nos movemos no sentido positivo dos 0 6
lda r, começando com Í : 0, vemos que o momento M ê, simplesmente, a âtea acumulada
.ma sob o diagrama de cortante. -2,4
M, KN.M

lla- 9,6 -
roe

0 Í,h
0 6 10
con-
per-
3nto Sugestão Útil
ções
Q Devemos ser cuiclaclosos pala não esco-
lhermos nma seção eÌÌl quc uÌÌla caÌga
concentracla atue (tal coÌììo eÌll r : 6 m),
pois as explessões do cortante e do mo-
mento apresentam cÌescontinuidacÌes nes-
sas posições.
22O CopÍïulo 5

EXEMPLO 5/ì4
A viga em balanço está submetida a um carregamento (força por unidade de
comprimento) cuja intensidade varia na proporção de ru : u;o sen (nrll). Deter-
mine o esforço cortante I/ e o momento fletor M em função d,arazáo xll.

Solução. Primeiramente, o diagrama de corpo livre de toda a viga é construí-


r--]
do, de modo que possam ser calculados o cortante Vo e o momento fletor Mo que
atuam na extremidade apoiada, em r : 0. Por convençáo,Vo e Mo estão mos-
trados em seus sentidos positivos. A aplicação da condição de equilíbrio para as
forças verticais resulta em R
v

tXEy : 0l Vo - Ito*
o* :o ,o: |n*o".nf a* :'+ Mo
1

@ O somatório dos momentos em relação à extremidade esquerda em Í: 0, para x


que haja equilíbrio, fornece ( l-,- =l |-a,
ttM: 0l -Mo- | *r*ao:o -
Mo- t' *O* r"nff dtt,
|
JO
vo

n*l' *ol2 Mo M
*o:-*lt'lr"n!
- 1T. L t -*, cos lJo 7f

x
A partir do diagrama de corpo liwe de uma seção arbitrária de comprimento
r, a integração da Eq. 5/10 nos permite determinar o esforço cortante no interior E vo
)
v
da viga. Então,

0,637
@ Wv: -w d.xl
Jvo
I"v av: I
I
JO
wnserÌ
T1:.
L
, dx

2wsl v
v-vo:l+*, ,4:,, ÍT
wol
cos1fx. -l
I
wol

0
ou na forma adimensional 0 0,2 xll 0,6 0,8 1,0
0

*,:+(r *-'f) Resp.


M
;&
O momento fletor é obtido da integração da Eq. 5/11, que fornece -0,318

ldM : V dxl
I* I:-Í (t * *,i)a, Srrgcstòcs Utcis
"o*: @ Hervernclo simetli:r, Íìctr cÌaro qllc rì ì'c-
M - Mo:+1. ,4""'-),, suÌtaltc R - V,, - 2 LLt,,Ll ir clo c:u'r'ega-
mcnto distribttído atr-rn lLo rt.reio cla viga
clc. rrrockr clue o cquiÌíbrio cÌc ntorncntr
* : -**' **:tl,* f ,"n T tl ì'cì(ÌLÌCÌ (Ìuc rìy'rì - 11112 : u,,,l.tl'ii. O sr-
nal ncgatilo inclica c1uer, fisicarreute. ,

ÌììclÌììcÌrto Íletor em -t: : 0 ltossuì scnticÌ,


ou na forma adimensionaÌ ollost() .ìrlucÌo |c1;r'csentaclo no cliitgranr,,
clc c,,t 1ro livt c,.
M Llx t--r+- 1 zr\
wolz r\l n senll I Resp.
@ O rli,rrr',rnru cie corpo Ìivre sclvcr pali,
Ììí,: .rÌìliìriìÌ' rluo os lìruites cle iutegÌa,
As variações corr' xll deV/wol e Mlwol2 estão mostradas à direita nas duas frguras (:, Ìr.iÌ:ì \-. bem colììO Ì)rìfil ,r. clc't'cnt se:
da parte debaixo. Os valores negativos de Mlwol2 indicam que, fisicamente, o momento ' r.':, r'lr'ì,rs. Vt.til,rs qÌt('it r.xlìt{,ssii,
fletor está no sentido oposto ao mostrado. r. ,Ì:r i" t' posìtiya. cle t1gcl6 qtLc a Íbrql,
. r'i:,ÌìiL- ltossni o scnlicÌo reÌ)Ì'eseÌlta(ll
rr rìliigÌ lìÌììiì cle corpo ìivrc.
ForçosDistribuídos 221

EXEMPLO 5/I5
1kN/m
Construa os diagramas de esforço cortante e de momento fletor para a üga 1,5 kN
carregada e determine o momento M máximo e sua posição r a partir da extre-
nidade esquerda. I I

blução. As reações dos apoios são mais facilmente obtidas considerando as !-r
resultantes dos carregamentos distribuídos, como mostrado no diagra-ma de cor- - 2m
1m 1m
po livre da viga como um todo. Inicialmente, a viga é analisada a parhir do dia-
grama de corpo liwe de uma seção contida no intervalo 0 < r < 2 m. O somato-
rio das forças verticais e o somatório dos momentos em rela@o à seçao cortada, v 1kN
resulta em I
2kN
>! mì I I
1,5 kN
13
tr4,:01 v:L,233-0,25x2

trrí: 0l M + (o,25xc\!- t,zsu:o M - t,2BBx - 0,0838*3 -x

Esses valores de Ve de M são válidos para 0 < x 1 2 me estão representados r = 1,233 kN Rz = 3'27 kN
para esse intervalo nos diagramas de cortante e de momento mostrados.
A partir do diagrama de corpo livre da seção para a qual2 1 x 1 4rn,o 0,25x2
equilíbrio na.direção vertical e o somatório dos momentos, em relação à seção ?,x
L (1)
v 1,5 kN
cortada, fornecem 2
6-x
M
lr4,:01 V + I(tc - 2) + I- 1,283:0 V:2,23 - x
x
Dl4: 0l M+ L(x - r)";' + rt* -|rzll - L,233x: o P
v
M

1,233 kN 3,27 kN
M: -0,667 * 2,23x - 0,50x2 I(x -2)
l KNI I
x-2
Esses valores deV e de M estão mostrados nos diagramas de cortante e de mo-
2
nento para o intervalo 2 < x < 4 m.
A análise do restante da viga é feita a partir do diagrama de corpo livre da M
pa.rte da viga à direita de uma seção no próximo intervalo. Deve ser observado
que Ve M estão representados em seus sentidos positivos. Os somatórios das x
frrças verticais e dos momentos em relação a essa seção, levam a P
v
1,233 kN
V: -1,767 kN e M:7,33 - I,767x
v, KN
Esses valores deV e de M estão mostrados nos diagramas de cortante e de mo- I

mento para o intervalo 4 < x < 5 m.


I
l_ ,5
t,233
O último intervalo pode ser analisado por inspeÇão. O cortante é constante
em *1,5 kN e o momento segue uma reÌação linear, começando por zeÌo na ex- 0
hemidade direita da viga. t0 2 6 -x,fr
O momento máximo ocorre em x : 2,23 m, onde a curva do cortante cruza
o eüo dos r e o módulo de M é obtido para esse valor de * por substituição na L 2,23 m
expressão de M do segundo intervalo. O momento mríximo é
M,kN.m 1, 767
M: 1,827 kN'm Resp. t,8271-
I

Observe, como anteriormente, que o momento M em qualquer seção é igual


à área sob a curva do diagrama de cortante até aquela se@o. Por exemplo, para 0 r.-m
x 12m, 0 I 4 6

I^ÌtI: Ivaa M - o: f <t,rue - o,zlx\ dx


-1,5

e, como anteriormente M: L,233x - 0,083313


222 Copílulo 5

PROBTEMAS 5/ 129 Construa os diagramas de cortante e de momento fletor


para a viga carregada no seu centro pelo conjugado C.
Probl emos I nlro d ulórios Encontre o valor da força cortante no meio da viga.

5/I25 Determine as distribuições da força cortante e do mo-


mento fletor produzidos na viga pela carga concentrada. A B
Quais são os valores do cortante e do momento em x : l/2?
C
u2 u2 Problemo 5/I29
P
,I t_,

A
--x
;
'l B
5/130 Construa os diagramas de cortante e de momento fletor
para a viga carregada. Qual o vaÌor do cortante e do mo-
mento no meio da viga.

I I I
Ò o o
Problemo 5/125

5/12ó Construa os diagramas de cortante e de momento fletor B


para a viga em balanço carregada. Calcule o valor do mo- Mo
mento fletor no meio da viga.
Problemo 5/130

P P
5/l3l Construa os diagramas de cortante e de momento fletor
I I para a viga mostrada e encontreo momento fletor M na
2 2 seção C.

A
4kN 1 5kN
Problemq 5/12ó
H
5/127 Construa os diagramas de cortante e de momento do
trampolim, que sustenta o homem que pesa 80 kg, pronto A C B
para mergulhar. Especifique o momento fletor de inten- 3kN
sidade máxima. l_ 1m 1m-1-1m ,l Problemo 5/l3l
5/ 132 Construa os diagramas de cortante e de momento fletor
para a viga submetida a duas cargas concentradas. De.
termine o momento fletor máximoM_* e sua localização.

tc w
B I I I
4 2 4
A a a B
1,,2

4
P
Ptoblemo 5/127
Problemo 5/.l32
5/128 Construa os diagramas de cortante e de momento fletor
para a viga carregada e determine a distância d, a partir Pro ble m qs Re p rese nlotivo s
da direita de A, onde o momento é zero.
5/I33 Construa os diagramas de cortante e de momento fletor
para a viga carregada e encontre a intensidade máxima
4kN do momento fletor.

2kN
Pll Nlm P
2 2m 2
A

Problemo 5/ì 28 I Problemo 5/133


Forços Dislribuídos 223

letor 5/134 Construa os diagramas de codante e de momento fletor 600 N/m


lo C. para a viga carregada por uma força de 2 kN e um con-
jugado de 1,6 kN . m. Encontre o valor do momento no
ponto B.

A 4m
2kN
1,6 kN.m 8rn
B
PÍoblemo 5/I38
A
letor
r mo- 5/r 39 A força cortante, em quilonewtons, em determinada viga, é
0,5 m 0,5 m 0,5 m
dada por V : 33x - 7x3, em que r é a distância, em metros,
medida ao longo da viga. Determine, em quilonewtons
PÍoblemo 5/134
por metro de comprimento, a variação correspondente
ao carregamento normal zu em função de r. Determine,
5/135 Construa os diagramas de cortante e de momento fletor também, o momento fletot M emx:1,5 m, se o momento
para a viga com um carregamento uniforme e encontre o fletor em r : 0,5 m vale 0,4 kN . m.
momento fletor máximo M-*.
5/r40 Construa os diagramas de cortante e de momento para a
viga em balanço com carregamento linear, e especifique
u) o momento fletor Mo, no suporteA.

Letor
t[ na ug

PÍoblemo 5/Ì35 A

5/ì 3ó Construa os diagramas de cortante e de momento fletor


para a viga carregada e determine o valor máximo M.*
Problemq 5/I40
do momento.

4 kN/m
5fi41 Construa os diagramas de cortante e de momento para a
viga em com carregamento linear simples mostrado. De-
termine o módulo máximo do momento fletor M.
etor
De-
ção. A B

l-* z- 2m zm- -l

Ptoblemq 5/13ó
t/2 t/2
5/137 Construa os diagramas de cortante e de momento para
a viga em balanço carregada, para a qual o momento Problemo 5/l4l
M, é ajustado de modo a produzir um momento nulo na
extremidade engastada da viga. Determine o momento
fletot M emx: 2m. 5/142 Construa os diagramas de cortante e de momento para a
viga carregada como mostrado. Especifrque o momento
fletor máximo M-..
2 kN/m

M1
)tor
.ma wg wg

4m 4m A B

Problemq 5/137
L L
2 2
5/138 Determine os diagramas de cortante e de momento pa-
ra a viga em balanço carregada. Encontre o cortante V e
momento M na seção média da viga. Problemq 5/ì42
224 Copíïulo 5

5/143 Determine o momento fletor mríximo M e seu valor cor-


4,5 kN 3 kN.m
respondente de r na viga da ponte rolante e indique a
seção em que esse momento atua.
4 0,7 m
A B
I
r a a
1m 1m 1m

Ptoblemq 5/I4ó

5
5/147 Construa os diagramas de cortante e de momento para a
viga carregada com um carregamento distribuído e uma
carg€r concentrada. Quais são os valores do cortante e
L do momento em Í : 6 m? Determine o momento fletor
máximoM-*.
Problemq 5/143

51144 Construa os diagramas de cortante e de momento para a


1500 N
800 N/m
viga carregada por uma força F' aplicada à estrutura sol- -x
dada à viga, conforme mostrado. Especifique o momento
fletor no ponto B. A a B

F 2m 3m 2m 2rn

Problemo 5/147 5
h
B
A 5/148 Repita o Prob. 5/147, substituindo a carga de 1500 N por
um conjugado de 4,2 kN . m.

b h
800 N/m
kN. m
Problemq 5/144
A
t'c 4,2

B
51145 A estrutura em ângulo está soldada à extremidade C da
viga em I e suporta uma força vertical de 1,6 kN. Deter-
mine o momento fletor em B e a distância r, à esquerda 2m 3m 2m 2rn
de C, na qual o momento fletor é nulo. Construa também
o diagrama de momento para a viga. Problemo 5/148

51149 O parafuso de ajuste do gtampo mostrado suporta uma


1,6 kN 200 carga de compressão de 500N. Calcule a força cortante V,
mm a tração T, o momento M na seçáo A da barra do grampo,
para Í : 250 mm. Qual das três grandezas varia com r?

5r
x A
ft
B
ï-
160 mm

d€
A ml
Íìe
OC
400 mm 450 mm EE
400 mm de
Problemq 5/145 d
Problemq 5/149 al
5 I I 46 A viga em I suporta uma força de 4,5 kN e um conjugado
de 3 kN . m aplicado em uma estrutura de 0,7 m soldada 5/150 Construa os diagramas de cortante e de momento para a ool
no final da üga. Calcule o cortante V e o momento M na viga carregada e especifique o cortante V e o momento M po
seção média entre os pontos A e B. na seção que está 3 m à esquerda do apoioA. tir
Forços DislribuÍdos 225

5/153 Desenvolva expressões para o cortante V e o momento


fletor M em função de r para a viga em balanço do Prob.
4 kN/m B 5/114 novamente mostrada aqui. O carregamento é pa-
rabólico.

u
6m 3m

Problemo 5/I50

5/l5l Desenvolva expressões para o cortante V e o momento


r para a viga em balanço carrega-
fletor M em função de
da como mostrado.

v w=wo+kx2 --&
I

I
1000 N/m 1w 4000 N/m A
u2 TIO
{

Problemo 5/153
3m

PÍoblemo 5/l5I >5/ t 54 Aviga suporta um carregamento uniforme ru. Determine


a localização r dos dois apoios, de modo a minimizar o
5/152 Construa os diagramas de cortante e de momento para momento fletor máximo M.* na viga. Especifique M**.
a viga do Prob. 5/116, novamente mostrada aqui, e espe-
cifrque o cortante V e o momento M no meio do compri-
mento da viga.

w u)
I
u=Loo+htc2 I

900 N/m
500 N/m
Í--
A r x

6m L

Problemo 5/152 Problemo 5/ì54

518 Cobos FlexÍveis carregamento de intensidade variável ru na Fig.5l26b.N-


gumas vezes o peso do cabo é desprezível em comparação
Um tipo importante de elemento estrutural é o cabo com as cargas que ele sustenta. Em outros casos o peso do
fleúvel, que é usado na sustentação de pontes, linhas de cabo pode representar uma carga apreciável ou ser a única
transmissão, cabos-guia para sustentação de linhas pesadas carga, e não pode ser desprezado. Independentemente de
de telefone ou de cabos condutores para ônibus elétricos e qual destas condições está presente, os requisitos de equi-
muitas outras aplicações. Para projetar essas estruturas de- líbrio do cabo podem ser foïmulados da mesma maneira.
vemos conhecer as relações entre a tração, o vão, a flecha e
o comprimento dos cabos. Determinamos essas quantidades
Relqções Gerqis
examinando o cabo como um corpo em equilíbrio. Na análise
de cabos flexíveis consideramos que qualquer resistência Se a intensidade do carregamento contínuo e variável
oferecida à flexão é desprezível. Essa hipótese implica que aplicado ao cabo da Fig. 5126b for dada como lu unidades
a força no cabo está sempre na direção do cabo. de força por unidade de comprimento horizontal x, entã.o,
Cabos flexíveis podem sustentar uma série de cargas a resultante à do carregamento vertical é
concentradas distintas, como mostrado na Fig. 5126a, ot
podem sustentar caïregamentos que são distribuídos con-
tinuamente sobre seu comprimento, como indicado pelo
R: I dR: I wdx
226 Copítulo 5

A expansão trigonométrica para o seno e o cosseno da so_


ma de dois ângulos e as substituições de send,0: d0 e cos
d0 : L, que são válidas no limite quando d0 tende a zeto,
resultam em
F1
F2 Fs
(T + dT)(sen g * : ?sen d -r w d.x
cos 0 d0)
(a) (T + dT)(cos d - sen 0 dil : T cos 0

tc Desprezando os termos de segunda ordem e simplifrcan_


i do, obtém-se

Tcos0de+dTsen0:wdx
u
-?sen0d0+dTcos0:0
que escrevemos como
Y
R
d(?sen 0) : w dx e d\T cos á) : 0
(b)
A segunda relação expressa o fato de que a componente ho_
v rizontalde ?permanece inalterada, o que está claro a partir
I do diagrama de corpo livre. Se introduzirmos o símbolã ?o:
I
? cos 9 para esta força honzontalconstante, podemos então
q jxa
I
substituir T : TJcos 0 na primeira das duas equações an_
T+dT teriormente formuladas e obter d,(Totg 0) : w ãx. Como tg
-y
0 : dyldx,a equação de equilíbrio pode ser escrita na formã
x
T
)
0+d0
dzy-* (5/13)
dx2 To
dx
A Eq. 5/13 é a equação diferencial para o cabo flexível.
(c) A solução para essa equação é dada pela relação y :
flx),
que satisfaz a equação e também as condições nas extre_
Figuro 5/2ó midades fixas do cabo, chamadas de cond,ições d.e contorno.
Essa relação define a forma do cabo e vamos usá_la para
resolver dois importantes casos limites, associados uo .u._
em que a integração é efetuada ao longo do intervalo de_ regamento em cabos.
sejado. Determinamos a posição de lR a partir do princípio
dos momentos, de modo que Cqbo Pqrobólico
Quando a intensidade do carregamento vertical w é
Rl: J çxdR .:L
fxd.n constante, a condição se aproxima muito daqueÌa de uma
ponte suspensa, em que o peso uniforme do pavimento po_
R
de ser dado pela constante ru. A massa do cabo em si nao
A carga elementar dà : w dx é representada por uma faixa é distribuída uniformemente em relação ao eixo horizontal,
elementar de altura w elarguradxnaáreasombreada do mas é relativamente pequena e, assim, desprezamos seu
diagrama de carregamento e.B representa a âreatotal. Se_ peso. Para esse caso limite, mostraremos que o cabo forma
gue, das expressões anteriores, que,R passa pelo centroid,e vmarco pqrabólico.
d.a área sombreada. Começamos com um cabo suspenso a partir de dois pon_
A condição de equilíbrio do cabo é satisfeita se cada ele_ tosÁ e B, que não estão sobre a mesma linha horizontal, Fig.
mento infinitesimal do cabo estiver em equilíbrio. O diagra_ Sl27a.Colocamos a origem do sistema de coordenadas,,ro'poi_
ma de corpo livre de um elemento diferencial é mostrado na to mais baixo do cabo, em que a força de tração ?, é horizon_
Fig.5/26c. Na posição geral *, a tração no cabo é T e o cabo tal. Integrando uma vez a Eq. 5/18 em relação a r, obtém_se
faz um ângulo g com a direção horizontal r. Na seção r *
dx,aforçatrativa éT + dT e o ângulo é 0 + d,O.Nóte que dy u)x,
as variações de 7 e em g são consideradas positivas pára ar:1*u^
variações positivas em r. A carga vertic al w d,x complãta o
diagrama de corpo livre. O equilíbrio das forças verticais em que C é uma constante de integração. para os eixos
e horizontais requer, respectivamente, que coordenados escolhidos, dyldx:0, quandor : 0, de modo
que C: 0.Assim,
(T + dT) sen (g + d0) : T sen1 * w d,x
dy utc
(T + dT) cos (0 + d0) : T cos g
dx To
Forços DislribuÍdos 227

;Ì so- lB lA
) cos I

,eIo,
I
I

I x
T
I

v 0
hA
I
s4
E v
-Í- I
s I
s
I ___r*
To
3An-
w = Carga por unidade de comprimento horizontal R =wx
(a) (b) Figuro 5127

que define a inclinação da curva em função de r. Integran- que converge parax211. Substituindor na sériepor(wxlTòz
do novamente, encontramos e colocando n : U2, resulta na exp-ressão

/
ho.
rtir
n
I:*: fiffi* ou ,:ffi "n4)
rlo
wzx2 w4r4 "')d"
I lt*?!;-y-+...ldx
sa: Jo
12Tr'- t%n*
\ ,

:0-
Ltão
an-
Alternativamente, você deve ser capaz de obter resulta-
dos idênticos com a integral indefinida, associada à obtenção
: o[' .?(Z)' -?k)^. ] (5/,6)

Dtg da constante de integração. A Eq. 5/L4 dâ a forma do cabo Essa série é convergente para valores de hol lo< I/2, o que
ma que, como vemos, é uma parábola vertical. O componente é válido para a maioria dos casos práticos.
horizontal constante da tração do cabo torna-se a tração As relações válidas para as seções do cabo, desde a ori-
do cabo na origem. gem até o ponto B, podem ser facilmente obtidas substi-
13) Colocando os valores correspondentes r: 16 e y: ha tuindo ho, lo e s a por hp, I e s respectivamente.
na Eq. 5/14, obtém-se Para uma ponte suspensa, " ",em que as torres de susten-
irel. tação estão em uma mesma linha horizontal, Fig. 5/28, o
ul.,'rO

(r), ?r: -ú de modo que y : h6@lla)2 vão total vale L : 2lo, a flecha vale h : hee o comprimen-
Te- to total do cabo é S : 2sr. Substituindo-se estes valores,
no. obtém-se atração máxima e o comprimento total
A tração ? é determinada de um diagrama de corpo livre
1ra
ar-
de uma porção frnita do cabo, mostrado na Fig. 5/27b. A
partir do teorema de Pitágoras
r*.:! 'n.aw lon6b)

r: *4
-l
.lTp * s :z [r +2(L\'. -w(u\^. 6n6a)
\u'Lvw'
r ;\z/ s\t) I
té A eliminação de ?o dá
Essa série converge para todos os valores de hlL < 1/4. Na
na
)o- r: *JP + g]Ìzhfi (5/15) maioria dos casos ft. é muito menor do que L/4, de modo
que os três termos da Eq. 5lI6a dáo uma aproximação su-
.ão
â1,
A tensão mríxima ocorre onde r : lo e vale ficientemente precisa.

eu Cobo em Cqlenóriq
na T^to: wteJt + (telznìz |slll.lo)
Considere agora um cabo uniforme,Fig. S/29a, suspen-
Obtemos o comprimento so do cabo, medido desde a ori- so de dois pontos A e B e apenas sob ação de seu próprio
In-
gem até o ponto/" integrando a expressão para um com- peso. Mostraremos, nesse caso limite, que o cabo assume
ig.
|n- primento diferencial ds : (dü)2 + (dy)z. Assim, uma forma curva conhecida como catenó,ria.
rJÌ-
rsÁ rlt rlt
SC
Jo ot: J, Jt + @vldx)2 o*
: Jo
+ (wxlTs)z dr L
B
Embora possamos integrar esta expressão de forma fe- v
I
h
chada, para propósitos computacionais é mais convenien- I

DS te escrever a taiz como uma série convergente e, então,


lo integrá-la termo a termo. Para esse propósito usamos a
Ì-
expansão binomial

(I+x)n:ltnx+ n(2-2 *' *n(n - r)(n - 2)


Zt *'+ et 13 +'''
Figuro 5/28
228 CopÍÌulo 5

A constante C é nula, pois dyldx : p:


Q,quando x : 0.
I
Substituindo p:dyldx, mudando para a forma exponen-
I

la---k-le cial e eliminando a raiz d,a equação, obtém-se

dY t!" _ _^_L W
- ,-uttro :senn?ì
:
ï
hA
d*- 2
B
sA
em que a função hiperbólica* foi introduzida por conveniên-
Sg
I cia. A inclinação pode ser integrada para obter

(a) t :T cosnff+ x
v A constante de integração K,é avaliada a partir da con-
T
dição de contorno Í: 0, quando f :
I

x, 0. Essa substituição
e requer que K : -TJp e, assim,
v

To
s
r" ,:3(*.nfr-') (5lts\

n = ,ats A Eq. 5/19 é a equação da curva (catenária) formada pelo


cabo suspenso sob a açáo de seu próprio peso.
(b)
A partir do diagrama de corpo livre na Fig.5/29b vemos
que dyldx : tg 0 : pslTs. Assim, da expressão anterior
Ítguto 5129 para a inclinação,

s : Tosenn,w (5120\
O diagrama de corpo livre de uma porção frnita do ca- tr ?o
bo de comprimento s, medido desde a origem, é mostrado
na parte b da frgura. Esse diagrama de corpo livre difere Obtemos a tração ? no cabo a partir do triângulo de equi-
daquele da Fig. 5127b, já.que a força vertical total suporta- líbrio das forças na Fig. 5/29ó. Assim,
da é igual ao peso da seção do cabo de comprimento s, em
vez do carregamento uniformemente distribuído em rela- y2:p,2s2+Ts2
ção à horizontal. Se o cabo tem um peso /, por unidade de
comprimento, a resultante R da carga é R : ps e a carga que, quando combinada com a Eq. 5/20, se torna
vertical incremental w d,x daFig. 5126c é substituída por
prds. Com esta substituição, a relação diferencial ,F,q.5/I3, r" : r;ft+
para o cabo se torna \
senh2
tr): ro2 cosh2
ff
ou
dry lt ds (5n7)
dx2 To dx
T' : 7'o '\ffi
cosh (5121\
?%
Como s : f(x, y) devemos mudar esta equação para uma
que contenha apenas as duas variáveis. Podemos também expressar a tração em termos de y com
Podemos substituir.a identidade (ds)2 : (dx)2 + (dy)z a ajuda da Eq. 5/t9, que, quando substituída naBq.5/21,
para obter fornece

d2y dy
T:To+W (5122)
t"
1+
dxz-
(5/18)
To dx AEq.5/22 mostra que o incremento da traçáo no cabo,
apartir do valor na posição mais baixa, depende apenas
A Eq. 5/18 é a equação diferencial da curva (catenária) de py.
formada pelo cabo. A solução dessa equação é facilitada A maioria dos problemas associados a catenárias en-
pela substituiçãop : dyldx,para obter
volve soluções das Eqs. 5/19 a 5/22, que podem ser obtidas
através de uma aproximação grâfrcaou por soluções com-
dpp putacionais. O procedimento para uma solução gráfica ou
dx
JLiF ro computacional está ilustrado no Exemplo 5/17, apresen-
tado nesta seção.
Integrando essa equação, obtemos

rn(p+ JT+F>:ft*+c *Veja as Seções C/8 e C/7, Apêndice C, para a definição da integral de
uma função hiperbólica.
Forços Distribuídos 229

). A solução de problemas de catenária em que a tazão


I- flecha./vão é pequena pode ser aproximada pelas relações
desenvolvidas para o cabo parabólico. Uma pequena ra-
zão flecha/váo significa um cabo esticado e a distribuição
uniforme de peso ao longo do cabo não é muito diferente
de uma distribuição uniforme, de mesma intensidade de
carga, ao longo da horizontal.
ì- Muitos problemas associados tanto a cabos parabólicos
ou em catenária envolvem os cabos suspensos em pontos
de sustentação que não estão no mesmo nível. Nesses ca-
Além do peso distribuído
sos, podemos aplicar as relações desenvolvidas às partes pelo cabo, esses catros de
do cabo, em cada lado do ponto mais baixo. teleÍérico transmitem uma
caÍga concentrada nos cabos
1- de sustentação.
io O Susono Corvolho/Fotolio

lo
EXEMPLO 5/Ió
T T
)S IJma trena de 30 m de comprimento tem massa de 280 g. Calcule a fle-
cha à no meio, considerando que a fita está esticada entre dois pontos de A B
)r
mesmo níveÌ, com uma tração de 45 N.

D) Solução. O peso por unidade de comprimento é p 0,28(9'81)/30 : :


0,0916 N/m. O comprimento total é 2s 30 ou s 15 m. : :
ri-
77e:p,2s2+To2) 452 : (0,0916)2 (15)2 + T02 Sugestão Útil
O ?o : 44'98 N Q Exibimos aqui outlo rtúunet o impoltantc
p:u'a maior eutencÌirnento.
IT: To+ pyl 45:44,98+0,0916à
h : 0,229 m ou 229 mm Resp.

EXEMPLO 5/I7
O cabo leve sustenta uma massa de 12 kg por metro de comprimento horizontal
e está suspenso entre dois pontos distantes de 300 m e situados no mesmo nível. Se
1) a flecha vale 60 m, encontre a tração no meio do comprimento, a tração máxima e o m
comprimento total do cabo.
m
Ì-
i1, 12kg/m
Sotução. Com uma distribuição horizontal uniforme de carga, a solução da parte
(ó) da seção 5/8 se aplica, e temos uma forma parabólica para o cabo. Pata h : 60 m,
I : 300 m e u : 12(9,81X10-3), a relaçáo que segue aBq. 5/14, corrl la: L/2 fornece T^ât
2) a tração no meio do cabo v
I

L
)o'
l^ -*A-*-l q.
ro:-o,ttzzlsootz =-,22,1kN Resp.
AS
lr'r: ffi 60m
I

To L__x
n- A tração máxima ocorre nos apoios e é dada pela Eq. 5/15ó. Assim, 75m
AS ín'*
n-
)u
.['**-+[H) ?_á*:,.*q#-1q*,5,
1*r' : 28,3 kN

Resp.
E = 12(150X9,81X10-3)
= 17,66 kN
n-

Sugestão Útil
de Q S2..qe.sÍrÌr.r: vct ifique o vaìor de 7',,,,, cÌirctarnente rlo cÌiaglama tlc cor'po ìivle cla mc-
tacÌe direita clo cabo, a partir da quaÌ unr poÌígono cle íì,rrcn pocÌe scl coust.t'r-rírÌo.
23O Copílulo 5

A razão flecha./vão vale 60/300 : 1/5 < 1/4. Desse modo, a expressão da série de-
senvolvida na Eq. 5/16o é convergente e o comprimento total pode ser obtido

s: 3oo [,.3(*), _?(*)'.


]
: 300t1 + 0,1067 - 0,01024 +'.' l
:329m Resp.

EXEMPLO 5/I8
300 m
Substitua o cabo do ExempÌo 5/77, que está carregado uniformemente
ao Ìongo da horizontal, por um cabo que tem uma massa de 12 kg por me- v
tro de seu próprio comprimento e sustenta apenas seu próprio peso. O cabo I
60
está suspenso entre dois pontos distantes de 300m e situados no mesmo I

nível, e possui uma flecha de 60 m. Determine a tração na metade do com-


primento, a tração mrixima e o comprimento total do cabo.

0,33
Solução. A solução da parte (c) da Seção 5/8 aplica-se a uma carga dis-
tribuída uniformemente ao longo do cabo e, temos uma forma catenária
para o cabo. As Eqs. 5/20 e 5/2L para o comprimento e a tração no cabo en- 0,32
volvem, ambas, a tração mínima ?o no meio do cabo, que deve ser determi- SoIução
nada daEq. 5/19.Assim,parar :
150 m,y :
60 m e p :
12(9,81X10 s; : ?o = 23,2 kN
0,1177 kN/m, temos 0,31
7,06
( )
bu =
To [. (o,rrzzxrsor - r 0,30
To
0J177 Lcosn ?ì
17,66 _
ou
7.06 : coslì 17.66 0,29 To
r)-t
-
To To
-(cosh
Essa equação pode ser resolvida grafrcamente. Calculamos a expres- 0,28 I

são em cada lado do sinal de igual e fazemos seu gráfrco em função de ?0. 22,5 23,0 23,5 24,0
A interseção das duas cuwas estabelece a igualdade e determina o vaÌor To, KN
correto de ?0. Esse gráfico é mostrado na figura que acompanha esse pro-
blemaelevaàsolução

?6 : 23,2 kN

De maneira alternativa, podemos escrever a equação como

íQo1: cosn{QQ -
"TnTo 1$ - t: o

e utilizar um programa de computador para calcular o(s) valor(es) de ?o que faça(m)


Í\To) : 0. Veja a Seção C/11 do Apêndice C para uma explicação de um método numé-
rico aplicável.
A tração máxima ocorré para o valor máximo y e, de acordo com a Eq. 5/22,vale

T^a.: 23,2 + (0,tI7 7X60) : 30,2 kN Resp.

Q Oa Eq. 5/20, o comprimento total do cabo será

zs -z#h*,.nq$fq: BBom Resp.

Sugestão Útil
(! Observe que a soÌução do Exemplo 5lI7 para o cabo parabólico dá uma aploxima-
ção muito boa dos valores para a catenária, embora tenharnos uma flecha razoa-
veÌmente grande. A aproxirnação será ainda meÌhor para razões menores entre
flecha e vão.
ForçosDislribuídos 231

NOBtEMAS 5/159 Um cabo que pesa 25 newüons por metro de comprimento


está preso no pontoÁ e passa por uma pequena polia em
íÍb problemas marcados com um asterisco (*) envolvem equa- B. Calcule a nassa rn do cilindro amarrado ao cabo, que
g-s transcendentais, que podem ser resolvidas com auxílio de pmduz uma flecha de 9 m. Determine, também, a distân-
n computador ou por métodos gráÍicos.) cia horizontal entre os pontosÁ e C. Tendo em vista que
a relação flechartâo é pequena, utilize a aproximação de
?rcblemas Inlrodutórios um cabo parabólico.
3/ I 55 Um pedreiro estica uma corda entre dois pontos nivelados
a 15 m de distância, e com uma tração de 45 N. Se a massa 100 m
da corda é de 50 g, determine afTechah no meio da corda.

5/15ó A ponte Golden Gate, em San Francisco, tem um vão prin- B


12rl
cipal de 1280 m, uma flecha de l-43 m e um carregamento
A
estático total de 310,8 kN por metro, medido na horizon- 9m
tal. O peso de ambos os cabos principais está incluído
nesse valor e é considerado uniformemente distribuído
ao longo da horizontal. O ângulo feito entre o cabo com a n1,
horizontal, no topo da torre, é o mesmo em cada lado de
cada uma das torres. Calcule, no meio do vão, a tração 7o Problemq 5/159
em cada um dos cabos principais e a força cornpressiva
C exercida por cada cabo no topo de cada uma das torres. *5/ I ó0 Repita o Prob, 5/159, mas não use a aproximação de um
cabo parabólico. Compare os resultados com a resposta
do Prob. 5/159.
143 m
5/ I ól Um cabo sustenta uma carga uniformemente distribuída
de 40 kg/m em relação à horizontal e está suspenso nos
dois pontos frxosA e B,localizados como mostrado. Calcule
tração no cabo, em A e B, e a tração mínima ?0.
1280 m

Problemo 5/15ó 100 m


B
5/157 Uma corrente da esquerda para direita, em um riacho, 10m
causa um arrasto uniforme de 60 N, por metro de largura
do riacho, em um cabo flutuante que está fixado postes 10m
Á e B. Determine a tração mríxima e mínima no cabo e a
localização de cada uma.
40kg/m

Problemq 5/lól

51162 O cabo leve apresenta uma inclinação nula no seu ponto


de amarração inferior e suporta o carregamento que varia
linearmente com r, desde wo al,é wt, conforme mostrado.
Determine a expressão para a tração ?o na origem.

v
I

Problemq 5/157 h

r5l158 Um rebocador está rebocando uma barcaça com um cabo


que tem massa de 14 kg por metro de seu comprinento.
Observa-se que a tangente, para o cabo, no pontoÁ, é
horizontal. Determine a tração emÁ e em B.
Iro
u1.
5m
65m B
Problemo 5/ló2

51163 O cabo de massa desprezível está suspenso por dois pon-


Problemo 5/158 tos fixos mostrados, e traçâo no suporte é suficiente para
232 Copfiulo 5

manter uma inclinação do cabo nula neste ponto. O cabo *51167 O planadorA está sendo rebocado em um voo à altura
suporta um carregamento distribuído ro que decresce, de constante, e está 120 m atrás e 30 m abaixo do avião
forma proporcional a 12, desde 1000 N/m, em r = 0, até B. A tangente do cabo no planador é horizontal. O cabo
400 N/m, em x : 12 m. Determine a equação da curwa tem uma massa de 0,750 kg por metro de comprimento.
que o cabo assume. Calcule a tração horizontal ?o no cabojunto ao plana-
dor. Despreze a resistência do ar e compare o resultado
com aquele obtido quando se aproxima a forma do cabo
v
por uma parábola.
12na

120 m _l
B
4m I
30 m
I

L Problemq 5/Ió7
I

A
1000 400 N/m
N/m 5/ló8 No processo de ancoragem em águas de 30 m de profun-
didade, um pequeno barco reverte o seu propulsor, o que
Problemo 5/ló3 fornece um impulso reverso P : 3,6 kN. Entre a proa e a
âncora libera-se um total de 120 m de corrente. A corren-
5 I | 64 Expanda a Eq. 5/19 em uma série de potências para cosh te tem massa de 2,40 kg/m, e a força para cima, devido
(yx/T) e mostre que a equação da parábola , Eq. 5/14, é ao empuxo produzido pela água, é de 3,04 N/m. Calcule
obtida tomando apenas os dois primeiros termos da série. o comprimento I da corrente em contato com o fundo.
(Veja a Seção C/8, do Apêndice C, para a expansão em sé-
rie da função hiperbólica.)
*5/ló5 Uma luminária está suspensa do teto por um pórtico
externo. Quatro correntes, duas das quais estão mos-
tradas, previnem movimento excessivo da luminária t P
devido ao vento. Se as correntes pesam 200 N por metro 30m
de comprimento, determine a tração na corrente em C
e o comprimento Z da corrente BC.

PÍoblemq 5/ló8
*51169 Ache o comprimento total L da corrente que terá uma
flecha de 2 m quando for suspensa em dois pontos, dis-
1,5 m tando de 10 m e situados sobre a mesma linha horizontal.

10m

2m
l-_6
Problemo 5/ló5 Problemo 5/ló9
Problemas Represe nlalivos *5
I I 7 O Calcule a traçáo ? requerida para puxar constantemente
*511óó Encontre o comprimento total .L, do cabo, que apre- o cabo sobre um suporte no poste. Desprezar os efeitos
senta a configuração mostrada quando suspenso pelos do atrito nos suportes. O cabo, que é horizontal emÁ,
pontos A e B. tern uma massa de 3 kglrn. Determine também o com-
primento do cabo entre Á e B.

40m T
B

A
10m
m
A

m
30m

Problemo 5/lóó Problemq 5/I70


ForÇosDistribuídos 233

fl .51771 Um pequeno veículo robótico subaquático remotamente * 5l 17 4 Um cabo que pesa 50 newtons por metro de comprimento
b controlado e a posiçâo de suas forças são mostrados na está suspenso no pontoÁ e passa pela pequena polia em
b. figura. O veículo de flutuação neutra tem propulsores B no mesmo úvel da tração ?. Determine o valor míni-
b independentes para controle horizontal e vertical. O ca- mo de ? no suporte do cabo e a correspondente flecha ft..
r+ bo, projetado para ser ligeiramente flutuante, tem uma
Ò força para cima, de 0,025 N por metro, agindo no cabo.
b Há 60,5 m de cabo entre os pontosA e B. Determine as 100 m
forças, horizontal e vertical, que o veículo exerce sobre T
o cabo emB, para manter a configuração mostrada. En-
A B
-->
h
contre também, a distância â. Leve em conta que o cabo,
entre os pontosA e B, está inteiramente dentro da água.
Problemo 5/174

t *51175 Vários flutuadores esféricos estão igualmente espaça-


dos e rigidamente presos a um cabo fleível de 20 m de
comprimento. As extremidadesA e B estão ancoradas a
16 m de distância no fundo de um lago de água doce, a
D'
uma profundidade de 8 m. Os flutuadores e o cabo têm
F um peso combinado de 100 N por metro de comprimento
!l
do cabo e a flutuação delas na água produz uma força
D
direcionada para cima de 560 N por metro de compri-
Ò mento do cabo. Calcule a profundidade lr, medida desde
rb
a superfície até o topo da linha de flutuadores. Encon-
tre, também, o ângulo 0 entre a linha de flutuadores e
Problemo 5/l7l a horizontal emA.

tíll7z O veículo robótico, remotamente controlado, do Prob.


5/ll1 está, agora, conectado a 200 m de cabo, que tem
uma ligeira flutuação negativa, e a força para baixo no h
cabo é de 0,025 N por metro de comprimento agindo
no cabo. Determine as componentes, vertical e horizon-
tal, da propulsáo que deve ser produzida a frm de man-
ter o veículo na posição mostrada. O veículo sozinho tem
flutuação neutra.

16m
E
FÈ Problemq 5/175
t-
*51176 A frgura mostra uma boia esférica, usada para marcar
a rota em uma corrida de barcos à vela. Existe uma cor-
rente de água da esquerda para a direita, que causa um
desvio horizontal na boia; o efeito da corrente no cabo
pode ser desprezado. O comprimento do cabo entre os
pontos A e B é de 87 m, a massa efetiva do cabo é de
2kglm, quando o efeito do empuxo da água é conside-
Problemo 5/I72 rado. Determine a tração nos pontos A e B.

5/173 Uma draga está ancorada em uma posição fixa por um


Db único cabo-guia, que tem uma direção horizontal na fixa-
ta ção em A e percorre uma distância horizontal de 250 m
A. até um ponto de ancoragem B em terra. Uma tração de
tD. 300 kN é requerida no cabo em Á. Se o cabo tem uma
massa de 22 kg por metro de seu comprimento, calcu-
le a altura H, acima do nível do mar, necessária para a
ancoragem e ache o comprimento s do cabo entre A e B.

B
2m 32m
A
Problemo 5/17ó
250 m
*5
I 177 Muitos pequenos dispositivos de flutuação estão presos
Problemq 5/173 a um cabo e a diferença entre a flutuação e o peso resul-
234 Copíiulo 5

ta em uma força direcionada para cima de 30 newtons ria apropriado. A fim de distinguir mais claramente os
por metro do comprimento do cabo. Determine a força dois casos, faça também o gráfico da diferença (yc_
? que deve ser aplicada para impor ao cabo a conÍigu- tp)
em função de x, em que C e P se referem à catenária e à
ração mostrada. parábola, respectivamente. Use as aproximações apre-
sentadas nas Eqs. (5i16) e (5/l6a) quando necessário.

B T
10m
1 B A
8rn v
I

I
I
2,4m
I

25m _L__"
Problemo 5/t 77 Problemo 5/t 8l

*51178 Uma equipe de instalação *51182 Um sinal de trânsito com 50 kg, está suspenso por dois
de cabos quer estabelecer
a dependência da força de tração ? com a flecha h cabos de 21 m de comprimento, que têm uma massa de
do cabo. Faça um grâfrco tanto da tração mínima ?o 1,2 kg por metro. Determine a deflexão vertical ô do
quanto da tração ? nos apoiosÁ e B, em função de ã, anel de junção Á, em relação à sua posição antes de o
para 1 < h < 1,0 m. A massa do cabo, por unidade de sinal ser colocado.
f,
comprimento, vaÌe 3 kg/m. Determine os valores de ?o
ede?parah:2m. :
20m 20m i
{
C B j
60m
T T s
ïl
A B
t
rl
Problemq 5/178
i
*51179 O Ìenhador tenta puxar para
i
baixo o troco da árvore,
50 kg
!
que está parcialmente serrado. Elefaz uma tração ?Á:
200 N na corda, que tem uma massa de 0,6 kg por metro Problemq 5/182
de seu comprimento. Determine o ângulo 0, com que
ele puxa, o comprimento Z da corda entre os pontos Á e *5/183 Por questões estéticas, às vezes
usam-se correntes em
B, e a fuação no ponto B, ?". vez de calhas, em pequenas construções, para direcionar I!
a água do telhado até o chão. O arquiteto da construção
mostrada especificou uma corrente vertical de 6 m desde F
A atê B, mas o construtor decidiu usar uma corrente de =
12m B 6,1 m desdeÁ até C, como mostrado, para afastar mais
T to
I
a água da estrutura. Indique qual o aumento n, em ter-
mos percentuais, do módulo da força exercida na calha r.i
5m I

I em Á, em relação à proposta pelo arquiteto? A corrente :-


I pesa 100 N por metro de seu comprimento.
l
T^
t-{
F
Problemo 5/179 A

* 5/ I 80 Refazer o Prob. 5/129. Se o comprimento da corda entre


os pontos A e B é de IB,2 m, determine a tração ?o que
o lenhador exerce emÁ, o ângulo 0o com que ele puxa,
a tração To em B, o ângulo 0s que a cotdafaz com a ho_ 6
rizontal em B. A massa da corda é de 0,6 kg por metro
de seu comprimento.
*5/l8l O comprimento de um cabo que tem uma massa de
L,2kg/m,deve ter flecha de 2,4 m, quando é suspenso entre
dois pontosÁ e B, dispostos na mesma linha horizontal e
separados por 10 m. Para efeito de comparações, determi_
ne o comprimento _L do cabo necessário e faça um gráfico
1m
de sua configuração para os dois casos: (o) considórando
uma forma parabólica e (ó) usando o modelo de catená_
Problemo 5/183
ForçosDistribuídos 235

>'5/ I 84 O cabo submarino é construído de duas partes. A v


parte 1, de 130 m de comprimento, tem uma força I

para baixo, líquida, atuando sobre ele, de 0,025 N I

por metro de comprimento. A parte 2, de 77 m de


comprimento, tem atuando sobre si uma força ascen- - -x,
dente líquida de 0,03 N por metro de comprimento.
Desenhe a conÍiguração final de todo o cabo. Quais
são as coordenadas no ponto B de união dos cabos?
(Obseruação: o nível de dificuldade deste problema
é bem acima da média.)

Problemo 5/184

5/9 Estótico dos Fluidos Girando o elemento de 90o, vemos eue pa também é igual
às outras pressões. Assim, a pressão em qualquer ponto
Até, agora, neste capítulo, tratamos a açã.o de forças em um fluido em repouso é a mesma em todas as direções.
sobre e entre corpos sólidos. Nesta seção consideramos o Nessa análise, não precisamos consideïar o peso do elemen-
equilíbrio de corpos submetidos a forças devidas à pressão to de fluido, porque, quando o peso por unidade de volume
de fluidos. Umfluido é qualquer substância contínua que, (massa específica pvezes g) é multiplicado pelo volume do
quando em repouso, éincapaz de sustentar uma força de elemento, resulta em uma quantidade diferencial de ter-
cisalhamento. IJma força de cisalhamento é tangente à ceira ordem que desaparece no limite, se comparada com
superfície sobre a qual ela atua, e é desenvolvida quando os termos de segunda ordem, de pressáo e força.
selocidades diferentes existem entre camadas adjacentes Em todos os fluidos em repouso, a pressão é uma função
de fluidos. Assim, um fluido em ïepouso pode exercer ape- da dimensão vertical. Para determinar essa função, con-
nas forças normais sobre uma superÍície de contato. Flui- sideramos as forças agindo em um elemento diferencial
dos podem ser tanto gasosos quanto líquidos. A estática de uma coluna vertical de fluido com seção transversal
de fluidos é geralmente chamada hidrostdtica, quando o dA, corno mostrado na Fig. 5/31. A direção positiva da
fluido é um líquido, eaerostdtica quando o fluido é um gás. medida vertical ã é considerada direcionada para baixo.
A pressão sobre a face superior é p e aquela sobre a face
sresscio de unn FlLriric-l inferior é p mais a variação em p, ou p + dp.O peso do
A pressão em qualquer ponto dado em um fluido é a elemento iguala pg multiplicado por seu voÌume. As forças
mesma em todas as direções (Lei de Pascal). Podemos normais sobre a superfície lateral, que são horizontais e
provar esse conceito considerando o equilíbrio de um não afetam o equilíbrio de forças na direção vertical, não
prisma triangular infrnitesimal de um fluido, como mos- estão mostradas. O equilíbrio do elemento de fluido na
trado na Fig. 5/30. As pressões do fluido normais às faces direção hreqrer
do elemento sáo pr, p2, pB e p4, como mostrado. Como força
p dA + pg dAdh - (p + dp) dA : O
é igual à pressão vezes a ârea, o equilíbrio dè forças nas
direçõesxeyé dp: pg dh (5123',)

pldy dz : psds dz sen0 pzdx dz : psds dz cos 0 Essa relação diferencial mostra que a pressão em um fluido
aumenta com a profundidade ou diminui com a elevação.
Como ds sen 0 : dy e ds cos 0 : dr, essas equações re- A Eq. 5/23 é válida tanto para líquidos quanto para gases
querem que e está de acordo as observações comuns para as pressões
do ar e da água.
Pr: Pz: Pe: P Fluidos essencialmente incompressíveis são chamados
líquidos e, para a maioria dos propósitos práticos, podemos

v
I
p dA
I

I
I

dx dv h
dz Pa--;= ,1,
t,
-Tan
pldy dz
\r_ {i/o'a'a" pe dAdh Y

dy
e/r
_?*
x t
/
dx dy dx
lrì (p + dp)dA

P4
2 p2dx dz Figuro 5/30 Figuro 5/31
236 CopÍlulo 5

Superfície d
do
i
d
- -'r7t,. B
I
v' ,--l
v'--- v'--- I
7 /t 0

b 6
a, 6 v L/2
-R *- 2
dH
Y
!
8 v E\
L
5 P 5 ;
5
L
Pr I
1 1
(a) (ò) (c)

Figuro 5/32

considerar sua massa específica p constante em todo o lí- parede de um tanque, está submetido à pressão do
quido.x Com p constante, a integração da Eq. 5/23 produz atuando normal à sua superficie e distribuída sobre
área. Em problemas em que as forças do fluido são
P:Po+pgh (5124) cativas, devemos determinar a força resultante devida
distribuição de pressão sobre a superfície e a posição na
A pressão po é a pressão na superfície do líquido, em que essa resultante atua. Para sistemas abertos para a
á : 0. Sepo é devido à pressão atmosférica, e o instrumento fera, a pressão atmosféricapo atua sobre todas as
de medida reg"istra, apenas, o incremento acima da pressão e, assim, origina uma resultante nula. Em tais casos,
atmosférica,** a medição fornece o que é chamado de pres- precisamos considerar apenas a pressão manométrica;
sã,omanomé.trica.Ela é calculada comop : pgh. gh, que é o incremento acima da pressão atmosférica-
A unidade comum de pressão em unidades SI é o quilo- Considere o caso especial, porém comum, da ação
pascal (kPa), que é igual a quilonewton por metro quadrado pressão hidrostática sobre a superfície de uma placa
(103 N/m2). Ao calcular a pressão, usamos Mg/m3 para p, gular submersa em um líquido. A Fig. 5/32a mosfua
m/s2 para g e m para h, então, o produto pgh nos oferece a placa l-2-3-4 com sua aresta superior na horizontal e
pressão diretamente em kPa. Por exemplo, a pressão em o plano da placa fazendo um ângulo 0, arbitrário, cou.
uma profundidade de 10 m em água doce é plano vertical. A superÍïcie horizontal do líquido é
sentada peÌo plano r-y'. A pressão do fluido
atuando normal à placa no ponto 2 está representada
p: pch= (r,o : oa,t(ro' lqg t")
\ Y)(n,tt T),to mr seta 6-2 e é igual a pg vezes a distância vertical desdr
m",/ \ s',/ \ s' m" / superfície do líquido até o ponto 2. Essa mesma
: 98,1kN/mz : 98,1kPa atua em todos os pontos ao longo da aresta 2-3. No
1 na aresta inferior, a pressão do fluido é igual a pg
Em unidades usuais americanas, a pressão em um a profundidade do ponto 1, e essa pressão é a mesma
fluido, normalmente, é expressa em libras por polegada todos os pontos ao longo da aresta 1-4. A variação da
quadrada (lb/in'z) ou, ocasionalmente, em libras por pé sãop sobre aârea da placa é governada pela relação
quadrado (lb/ft'z). Assim, a pressão em uma profundidade da profundidade e, portanto, ela é representada pela
de 10 ft, em água doce é p, mostrada na Fig. 5132b, que varia linearmente desdr
valor 6-2 até o valor 5-1. A força resultante produzida
essa distribuição de pressão é representada por-R, que
p : psh: (ur,n*X*S),tro in) : 4,BB rb/in2 em algum ponto P, chamado de centro de pressd,o.
As condições que prevalecem na seção vertical 1
l
na Fig. 5/32a,sáo idênticas àquelas na seção 4-3-7-8,e
,t:.t..;11t,,,.t .'rr..:ri,: : t: demais seções verticais normais à placa. Assim,
ì

t.: f.:ri;..ttrt,:';;! i :)..t- .a.'


analisar o problema a partir da vista bidimensionaÌ
Um corpo submerso em um líquido, tal como uma vál- uma seção vertical, como mostrado na Fig. 5132b, parl.
vula de gaveta em uma comporta em uma represa ou a seção 1-2-6-5. Para essa seção, a distribuição de
trapezoidal. Se ó é a dimensão horizontal da placa
*Veja a Tabela D/1, no Apêndice D, para a tabela de massa específica. normal ao plano da frgura (dimensão 2-3 naFig.5l32at
*xA pressão atrnosférica no nível do mar pode ser tomada como 101,3 kPa elemento de área da placa, sobre o qual a pressão p :
ou 14,7 lb/in2. atua, é dA : b dy, e um incremento da força
Forços Distribuídos 237

dR :p dA: bp dy.Mas p dy é simplesmente o incremen- de pressão. Assim, a representação bidimensional na Fig.


to sombreado da área trapezoidal dA', de modo que dR : 5/33ô pode ser usada. Para determinar R por integr:ação
á dA'. Podemos, desse modo, expressar a força resultante direta, precisamos integrar as componentes r ey de dR ao
atuando sobre toda a placa como a âreatrapezoidal 1"-2-6-5 longo da curvaÁB, uma vez que dR muda continuamente
Íezes a largura b da placa, de direção. Assim,

R:b I dA':hA' Rt: b


I (p dL)*: I pdv b

Tenha cuidado para não confundir a âreafísicaA da placa e


com a área geométricaA', definida pela distribuição tra-
pezoidal de pressão. Rr: b
I (p d,L)r: I pdx b
A área trapezoidal, que representa a distribuição de
pressão, é facilmente expressa usando-se a profundidade Uma equação de momentos seria necessária agora se de-
média. A força resultante à pode, desse modo, ser escrita sejássemos estabelecer a posição de,R.
em termos da pressão média pmed : * pz)vezesa área Um segundo método para achar.R é normalmente muito
ïrO, mais simples. Considere o equilÍbrio do bloco de líquidoÁBC
-{ da placa. A pressão média é também a pressão que existe diretamente acima da superfície, mostrado na Fig. 5/33c.4
na profundidade média, medida no centroide O da placa. resultante R aparece, então, como a reação igual e oposta
IJma expressão alternativa para,R é, portanto, da superfície sobre o bloco de líquido. As resultantes das
R: p^eaA: pghA
em que 6: y cos0.
Obtemos a linha de ação da força resultante R a par-
tir do princípio dos momentos. Usando o eixo r (o ponto - -'7\
8 na Fig. 5/32b) como o eixo dos momentos, resulta em v
RY : I y@bdy). Substituindo p dy : dA' e R : bA' e
R
cancelando ó temos
\ ^
A
\"
Y:' I
Yae' \
I dA,
que é simplesmente a expressão para a coordenada do B
centroide da área trapezoidalÁ'. Desse modo, na vista (a)
bidimensional, a resultante.R passa pelo centroide C da
área trapezoidal definida pela distribuição de pressão na v
seção vertical. Claramente, 7 também é a coordenada do
centroide C do prisma truncado I-2-3-4-5-6-7-8, na Fig.
R
íl32a,por onde a resultante passa. \ A
Para uma distribuição trapezoidal de pressão, podemos
simplifrcar os cálculos dividindo o f,rapézio em um retân- x
gulo e um triângulo, Fig.5/32c, e considerando separada- I

mente a força associada a cada parte. A força associada dL I

B \t
à porção retangular atua no centro O da placa e é igual a
Rz: pA, em que A é a ârea L-2-3-4 da placa. A força.Rr, (ó)
representada pelo incremento triangular da distribuição
de pressão, é igual
" l@, - prt e atua no centroide da A

parte triangular mostrada. Py

eresseio H idrostáticq em SuperÍíeies Ci I índ riess A--x


A determinação da resultante.R devida à pressão distri-
Pt
buída sobre uma superfície curva submersa envolve mais
cálculos do que a determinação para uma superffcie plana.
B
Por exemplo, considere a superfície cilíndrica submersa w
I
R
mostrada na Fig. 5/33a, em que os elementos da superffcie I

curva são paralelos à superfície horizontal x-y'do líquido.


Todas as seções verticais perpendiculares à superfície
apresentam a mesma cwwa AB e a mesÍia distribuição (c) Figuro 5/33
218 Co lo5

pressões ao longo de AC e CB são P, e P", respectivamen- Substituindo a relação para o centroide h,A: I hdA, ob-
te, e são facilmente obtidas. O peso W do bloco de líquido é tém-se
calculado a partir da âreaABC de sua seção, multiplicada
pela dimensão constante ó e por g:. O peso W'passa pelo
centroide daâreaABC.Aforça de equilíbrioà é, então, com-
P: pghA (51251

pletamente determinada a partir das equações de equilíbrio


que aplicamos ao diagrama de corpo livre do bloco de fluido. A quantidade pgh representa a pressão que existe na pro-
fundidade do centroide O da ârea e é a média da pressão
Pre s s s e t'l i el ro sló i i e er + !'1'Ì íi r.ì i-.l ú. rï íe i er :; em toda a átrea.
Ploncs cÕrn unrr: fiorrncq í'J.uoltqul::l' Podemos representar, também, a resultanteà geometri-
camente, pelo volume V' da figura mostrada naEig. S/34b.
A Fig. 5/34o mostra uma placa plana, com uma forma Nesse caso, a pressão do fluidop é representada como uma
qualquer, submersa em um líquido. A superfície horizontal dimensão normal à placa, considerada como uma base. Ve'
do líquido é o plano r-y' e o plano da placa fazum ângulo 0 mos que o volume resultante é um cilindro reto truncado.
com a vertical. A força que atua em uma faixa diferencial A força dR que atua na área diferencialdA : x dy é repre'
de âreadA,paralela à superfície do líquido, é dR : p dA : sentada pelo volume elementarp dA, mostrado pela faixa
pgh dA.A pressãop tem o mesmo módulo por todo o com- sombreada e a força total é representada pelo volume total
primento da faixa, pois não existe mudança da profundida- do cilindro. Vemos da Eq.5/25, que a altura média do cilin-
de ao longo da faixa. Através de uma integração, obtemos dro truncado é a pressão média pgt, presente a uma pro-
a força total atuando sobre a área expostaÁ, o que gera fundidade correspondente ao centroide O da área exposta
à pressão.
R: I dR: I p dA: pg
I hdA Para proÈlemas em que o centroide O ou o volume V'
não são aparentes, uma integração direta torna-se neces-
sária para obter.R. Assim,

R: ï dR: I p dA: I pghx d,y


,l

em que a profundidade h e o comprimento r da faixa hori-


zontal de área diferencial devem ser expressos em termos
--^
p 1 yt
ll de y, para que a integração possa ser efetuada.
Após a resultante ser obtida, devemos determinar sua
h x Iocalização. Usando o princípio dos momentos, com o eixo
r, da Fig. 5134b, como o eixo dos momentos, obtemos
D
r | Án* tut
RY: I td& ou
f
(5t26)

A J nxdt
Essa segunda relação satisfaz a definição da coordenada

(o)
Í d.o centroide do volume V' do cilindro truncado da área
de pressão. Concluímos, deste modo, que a resultante R

-rT
',/ol

v
\,
R\
v
Y

Represa de Glen Canyon


(b)
em Powell, Arizona.
OAngelo Covolli/The lmoge
Figuro 5/34 Bonk/Getty lmoges
Forcos DisÌribuídos 239

,oL

il2i)
\/
pr. (a) (b) (ct
rss;.

:assa pelo centÍoide C do volume desclito, tendo a área


ia placa como base e a pressão, que varia lineat'mente,
,rmo coordenada perpendicular. O ponto P da placa, no
-_ual/? atua,é o centro de pressão. Obselve, que o centro
ie pressão P e o centroide O da área da placa não são
S ÌnESInOS,

Acredita-se que Arquimedes descobÁu o príncípio da


- utuabílidade. Esse princípio é facilmente explicado pa- Os projetistas de veleiros de alto desempenho devem considerar
te
lce: - a qualquer fluido, gasoso ou líquido, em equilíbrio. Con- tanto a distribuição da pressão do ar nas velas quanto as distribui-
cões de pressão da água no casco.
.idere uma porção do fluido definida por uma superfície
@ John LomberÌ TIPS RF/SïockphoÌopro, Inc,
-chada imaginária, como ilustrado pelo contorno irregu-
.ar tracejado na Fig. 5/35a. Se o corpo do fluido pudesse
.er sugado de dentro da cavidade fechada, e substituído
.imultaneamente pelas forças que ele exerce no contorno caso de um líquido cuja massa específica seja constante, o
iro:--
'Ììì ia cavidade, Fig. 5/35ó, o equilíbrio do fluido em volta não centro de massa do líquido deslocado coincide com o cen-
.eria perturbado. Além disto, um diagrama de corpo livre troide do voÌume deslocado.
's* ia porção do fluido antes de sua remoção ,Fig. 5/35c, mostra Assim, quando a massa específica de um objeto for me-
:ue a resultante das forças devidas à pressão, distribuídas nor do que a massa específica do fluido no quaÌ ele está
.cbre sua superfície deve ser igual e oposta a seu peso mg totalmente imetso, existe um desequilíbrio de força na di-
= deve
passar peÌo centro de massa do elemento de fluido. reção vertical e o objeto sobe. Quando o fluido é um líquido,
Se substituirmos o elemento de fluido por um corpo de o objeto continua a subir até que ele atinja a superfície do
:ìesmas dimensões, as forças superficiais atuando sobre líquido e então fique em repouso em uma posição de equilí-
i/26
corpo, mantido nessa posição, serão idênticas àqueÌas brio, considerando-se que a massa específica do novo fluido
'.gindo no eÌemento de fluido. Assim, a força resultante acima da superfície seja menor do que a massa específi-
.rercida sobre a superfície de um objeto imerso em um ca do objeto. No caso da superfície de contorno entre um
Ìac :luido é igual e oposta ao peso de fluido desÌocado e passa líquido e um gás, tal como entre a água e o ar, o efeito da
relo centro de massa do fluido deslocado. Essa resultante pressão do gás sobre a porção do objeto que flutua acima
te ie força é chamada força de empuxo. do líquido é equilibrado pela pressão, imposta no líquido,
devida à ação do gás sobre sua superfície.
Um problema importante que envolve a flutuação é a
F: psv (5127)
determinação da estabilidade de um objeto que flutua, tal
como o casco de um navio, mostrado em seção transversal e
:m que p é a massa específica do fluido,g é a aceleração aprumado na Fig. 5136a. O ponto B é o centroide do volume
levida à gravidade eV é o volume do fluido deslocado. No deslocado e é chamado centro de flutuaçõ'o. A resultante

1
M
iG M; ,t

W=mg'
w B'I w
B B

nyo

(ÒF (ó) (c) F


F
24O Copíïulo 5

de forças exercida sobre o casco pela pressão da âgua é a


força de flutuação F', que passa por B e é igual e oposta ao
peso W'do navio. Se o navio for forçado a adernar de um
ângulo a, Fig. 5/36b, a forma do volume deslocado muda e
o centro de flutuação muda para B'.
O ponto de interseção da linha vertical que passa por
B' com a linha de centro do navio é chamado de metacen-
tro M, e a distância ã desde M até o centro de massa G é
chamada de altura metacêntrica. Para a maioria das for-
mas de cascos ã permanece praticamente constante para
ângulos de adernagem de até 20". Quando M eslá. acima
de G, como na Fig. 5/36b, existe um momento de correção
que tende atrazer o navio de volta à sua posição verticaÌ.
Se M está abaixo de G, como para o casco da Fig. 5/36c, o
momento que acompanha a adernagem tende a aumentá-
la. Essa é, claramente, uma condição de instabilidade e
deve ser evitada no projeto de qualquer navio.
O teste de um modelo em escala, em um túnel de vento, pode ser
útil para predizer o desempenho do avião em tamanho real.
@ Stocktrek lmoges, Inc.

EXEMPLO 5/I9
Uma placa retangular.4-8, mostrada em seção vertical, tem 4 m de altura e 6 m de -tr-
largura (normal ao plano do papel) e bloqueia a extremidade de um canal de água doce 1m
de 3 m de profundidade. A placa é articulada em A, em torno do eixo horizontal ao longo
de sua borda superior, e é impedida de abrir pelo ressaÌto fixo B, que escora horizon-
talmente a borda inferior da placa. Ache a força B exercida sobre a placa pelo ressalto.
3m

Solução. O diagrama de corpo Ìivre da placa está mostrado em corte e inclui as


componentes vertical e horizontal da força emA, o peso não especificado da placa (1,{r:
m'g), aforça horizontal desconhecida B e a resultante,R da distribuição triangular de
pressão contra a face vertical.
A massa específica da água doce é p : 1,000 Mg/m3, de modo que a pressão média é v
I

Ay
O Ïp*ea: peil p*uu : L,000(9,81Xt) : t4,72kpa
r--
A resultante à das forçaS devidas à pressão contra a pÌaca será
1
[Ã:p*caÁ] a : í4,72)(3X6) : 265 kN 2m mg 4m

Essa força atua no centroide da distribuição triangular de pressão, que está 1 m acima
da parte inferior da placa. Fazendo-se o somatório de momentos em relação aÁ igual
f,-
1m
Y
B
a zero, obtém-se a força desconhecida B. Assim,

lLIrIo: g7 3(265)-48:0 B=198,7kN Resp.

Sugestão Útil
Q Observe que as unidades de pressiìo p.q/r sào
ks'rrr
\ rtr'' líll,,r,-l
Iro,]* J\ sr J I
ro, ll-1 ì-
"' J\ rrr' J
kN/rrr' -kpa.
ForçosDislribuídos 241

EXEMPLO 5/20
O espaço de ar no tanque fechado de água doce é mantido sob uma pressão de
5,5 kPa (acima da pressão atmosférica). Determine a força
resuÌtantel? exercida pelo
lsoo --l
Arf
ar e pela água sobre a lateral do tanque.

Solução. A distribuição de pressão sobre a superffcie lateral é mosFada, em que


Ágot
po: 5,5kPa. O peso específico da água doce é p : E : 1000(9,81) : 9,81 kN/m3, de
modo que o incremento de pressão Ap devido àâguaé
Vista lateral B Vista posterior
Lp : pAft. : 9,81(0,6) : 5,89 kPa

As forças resultantes R, e R, devidas às distribuições de pressão retangúar e trian- PoA_TTF


gular, respectivamente, são
gàol I

Rt: pêt: 5,5(0,260)(0,5) : 2,09 kN rrrmh 560


+ mm
R2: ap^6aA2: f fo,alto,5) : o,8f|Íì kN
Aresultante é, então, R : Rr+ Rr: 2,ç9 + 0,883 : 2,97 kN. Resp.
A'p Po B
Localizamos .R aplicando o princípio dos momentos em rela@o a Á, e sabendo-se
que Ã, age nb centro da profundidade de 760 mm e que R, atua no centroide da dis-
tribuição triangular de pressão,400 mm abaüo da superficie da água e 400 + 160 : Sugestão Útil
560 mm abaixo deA. Assim,
{! A divisao cla distlibuição cle plessão
lnh: >ItIÃ 2,97h :2,09(380) + 0,883(560) ft : {gg mm Resp. nessas duas partes é, decidicÌamente, o
mocìo nrais sin-rpÌes cle fazer o cálcuÌo.

EXEMPLO 5/2I
o D
Determine a força resultante .R exercida pela água sobre a superficie cilíndrica da
represa. A massa específrca da água doce é 1,000 Mg/m3 e a represa tem um compri-
nento ó, normal ao papel, de 30 m.
4m

$lução. O bloco circular, BDO, de água é isolado e seu diagrama de corpo livre é
construído. A força P, é B

p, = pgEA : e$ u - (1'000)!e,81x4) (s0)(4) : zB50 kN


O peso I{ da água passa pelo centro de massa G da seção de um quarto de círculo e é
Sugestão Útil
ms : psv: (1,000Xe,81 I ff eo>: 37oo kN Q Veja a notaQ no ExernpÌo 5/19, se exis-
tir quaÌquer ilÍrvicÌa soble as uniclades
para pgh.
O equilíbrio da seção de água requer

EF,: 91 R*: P*:2350 kN

Eq : 0l Ry: ns: 3700 kN

A força resultante .R exercida pelo fluido sobre a represa é igual e de sentido oposto
à mostrada atuando sobre o fluido eé

B: JAT*I R : J@50)-t + ('r?00P : 4380 kN Resp.

A coordenada I
r do ponto Á, através do qual passa, pode ser encontrada a partir do
pincípio dos momentos. Usando B como o centro dos momentos, tem-se

,"'(3)+ s?oo(#)
P,l+ ms#- r*: o, r: gZ00 : 2,55 rn Resp.
242 Copílulo 5

@ Solução Alternativa. A força atuando sobre a superfície da represa pode ser ob- @ Esse enloquc por integraçào é factír'e.
tida por integração direta dos componentes Ìlesse c:ìso cÌevìcÌo, principalrnente. ,..
gcometria simpÌes do arco circuÌar'.
dR,: p d.A cos 0 e dR, - p d,A sen 0

em que p : pgh : pgï sen 0e dA : b(r d0). Assim, o D


mg ---JC

or: I:' pgr2b sen0 cos0 d.0 : -ecr'bl99t]91"'o' : 1**u G *


---1
I

r12 p- C
or: I:' pgr2b senz o
0 sen20
do: pgrzbl,-4 : 4ÍPgro
lq'
0
A
B
x
Logo, -R : ,[R? + R1 : + 7 * 12 / 4. Substituindo os valores numéricos, tem-se I n
v
a : jtr,oooxs,sDz\G0JLiãA: 4B8o kN Resp.

o D
Como dR sempre passa pelo ponto O, vemos que -R também passa por O e, desse
modo, os momentos de Ã, e.R" em torno de O devem se cancelar. Assim, escrevemos
R,yr: R'xr obtendo r- p rsen0
Yr I
xbr -- R,IR, : (losrr\ltf,rpsrzb) : 21,
X1
Por semelhança de triânguÌos, vemos que
B r\Á
xlr : xtlYt: 2lv e x : 2rlr : 2(4)lÍ : 2,55m Resp.

EXEMPLO 5/22
Determine a força resultante.E exercida sobre a extremidade semicircuÌar do tan-
que de água mostrado na figura, se o tanque está totalmente cheio. Dê o resultado em
termos do raio r e da massa especíÍica da âglua p.

Solução l. Primeiramente, vamos obter R por uma integração direta. Com a faixa
horizontaÌ de área d.A : 2x dy submetida à pressão p : pgl, o incremento da força
resultante é dR : p dA, d,e modo que
f f rr r
Jo
dA: J psy(?.rd.y) - zpc
JoyJr2 - y2 dy PI
^:
Integrando, obtém-se n:los,3 Resp. !- ì r
ì, Y
A localização de.R é determinada usando o princípio dos momentos. Tomando mo-
mentos em relação ao eixo r, tem-se I

v
Lnv =
[ t anl ?pe,'v: zpg
[lv'1n -7 av

Sugestão Util
Integrando,obtém-se ?pgr"Y Pgra r e u -3rr Resp.
42 @ TcnÌra nruito cuiclacÌo lterra não coÌl1ci,.:
o elro cìc cor-rsiclerar cluc 1ì passzr pe.
centloicle cla árca cÌll qrÌe a ltressão ati-:.
Solução lL Podemos usar a Eq. 5/25 diretamente para achar R, em que a pressão
média é pgh e h é a coordenada ao centroide da área sobre a qual atua a pressâo.
Para uma área semicircular, h -- 4r/(3ò.

tR : pshAt R = ps
#+ :30r,' Resp.

que é o volume da Íigura formada pela distribuição de pressão na área.


A resultante -R atua pelo centroide C do volume defrnido pela figura formada pela
Q distribuição de pressão na área. O cálculo da distância do centroide Í envolve a mes-
ma integral obtida na Soluçã.o I.
DistribuÍdos 243

PLO 5123
Uma boia, na forma de um poste uniforme de 8 m com 0,2 m de diâmetro, tem uma
de 200 kg e está presa em sua extremidade inferior ao fundo de um lago de
doce, por um cabo de 5 m. Se a profundidade da água e de 10 m, calcule ângulo
tÊito pelo poste com a horizontal.
10m
blução- o diagrama de corpo rivre da boia mostra seu peso atuando em G, a 5m
tação vertical ? no cabo de ancoragem e a força de flutuação B, que passa pelo
cntroide c da parte submersa da boia. considere Í como a distância desde G até a
rperfície da água. A massa específrca da água doce é p: 10s kg/ms, de modo que
rfrrça de flutuação é

B: pev) B : L03(9,81)zr(0,1)2(4 + r) N
4m
Oequilíbrio de momentos em torno de ZMa: 0, fornece

200(9,81)(4 cos s) - [103(9,81)'.(0,1)2(4 + ò]+cos 0 : 0


4m 5m
,81) N
x :3,t4m e ,: *"-'(n *!r): nn,u" Resp.

PROBTEMAS 5/18ó A câmara de mergulho submersível tem uma massa to-


tal de 6,7 Mg, incÌuindo o pessoaÌ, o equipamento e o las-
Problemas Inlrod u|órios tro. Quando a câmara é baixada a uma profundidade de
1,2 km no oceano, a tração no cabo é de 8 kN. Calcule o
5/185 Um béquer com água doce está em uma balança, quando volume total V deslocado pela câmara.
o peso de aço inoxidável de 1 kg é acrescentado.
eual é a
força normal que o peso exerce sobre o fundo do béquer?
De quanto aumenta a leitura da balança, quando o peso
é adicionado? Explique a sua resposta.
t,

00 0 c0

Problemo 5/185 Problemo 5/18ó


24 Copíïulo 5

5/ 187 Um bloco retangular de massa específica p, flutua em um 5/190 A forrna para uma pequenâ parede de concreto üem a se-
líquido de massa específica pr. Determine arazãor : hl c, ção mostrada na figura. Foi colocada uma escora BC, em
em que lr é a altura submersa do bloco. Avalie r para um cada 1,5 m ao longo do comprimento da parede. Calcule a
bloco de carvalho flutuando em água doce e para um bloco compressão em uma escora BC, supondo que as uniões Á,
de aço flutuando em mercúrio. .B e C atuem como articulações. O concreto úmido pode ser
tratado como um líquido de massa específica de 2400k91m3.

3m

2m
Problemq 5/187
Problemo 5/190
5/188 Uma boia esférica de aço com 150 kg e 900 mm de diâ-
metro deve ser ancorada a uma profundidade de 15 m 5/l9l Uma òâmara para mergulhos profundos, projetada no
em água salgada. Encontre a massa rn de sucata de ferro formato de uma casca esférica com 1500 mm de diâme-
que deve ser colocada no interior da boia, de modo que tro, é lastreada com chumbo de modo que seu peso excede
afuação no cabo da âncora, no ponto de amarração da ligeiramente sua flutuabilidade, A pressáo atmosférica é
boia, não exceda 1,5 kN. Verifique se o emprD(o depende mantida dentro da esfera durante um mergulho no oceano ã
da profundidade de submersão, considerando desprezível até uma profundidade de 3 km. A espessura da casca é de
avarração na massa específica da água. 25 mm. Para essa espessura, calcule a tensão compres'
siva o que atua em uma seção diametral da casca, como
indicado na vista à direita.

.r,tll{/('.l::l
- ..,.r.,i'i.'Ellàì..

Problemo 5/188 Problemq 5/l9l


5/189 Calcule a altura h dobarro,para a qual a barreira de 51192 A haste uniforme com 62 kg e de 150 mm de diâmetro
contenção de concreto, de 3 m de altura, está a ponto de está articulada no pontoÁ e a sua extremidade inferioré
tombar sobre sua aresta frontal. A massa específrca do imersa em água doce. Determine a tração ?no cabo verti-
barro pode ser considerada 1760 kg/ma e a do concreto cal necessária para manter C a uma profundidade de 1m-
2400kgm'.

A
T
1,5 m

3m 59 Èo
1m 3tl'

Problemq 5/189 Problemo 5/I92


ForçosDistribuídos 245

5/193 A extremidade de uma haste uniforme de conprimento P


Z e massa específica p' está presa em C ao fundo de um
tanque de líquido com massa específrca pe profundidade
h.Pata as condições p' < p e h < L, erLcontte o ângulo g
assumido pela haste.

Problemq 5/I95

51 196 Os lados de uma calha em V para água doce, mostrada na


vista em corte, são articuladosao longo de sua interseção
O e estão sustentados por hastes verticais articuladas em
cada extremidade e espaçadas acada2 m. Calcule a com-
pressão C em cadahaste. Despreze os pesos dos rnembros.

5tr94
Problemo 5/193

Quando o úvel da água do mar dentro da câmara se-


miesférica atinge 0,6 m, conforme mostrado na figura, o
0,8 m
0,6 m
I
0,8 m

tampão é levantado, permitindo que um fluxo de água do


mar entre pelo tubo vertical. Para esse nível de âgta (a) o
determine a pressão média o suportada pela área de ve-
dação da válvula antes que uma força seja aplicada para Problemq 5/19ó
levantar e f,ampão e (ó) determine a força P (adicional
à força necessária para sustentar seu peso) necessária
51197 O cilindro sólido de concreto com 2,4 m de comprimenüo
para levantar o tampão. Considere pressão atmosférica
e 1,6 m de diâmetro é sustentado em uma posição semis-
em todos os espaços de ar e na ârea de vedação quando o
submersa em água doce por um cabo que passa sobre
contato deixa de existir, sob a ação de P. uma polia fixa emÁ. Calcule atraçáo ?no cabo. O cilin-
dro é impermeabilizado por um revestimento de plástico.
(Consulte a Tabela D/1, Apêndice D, quando necessário.)
P

75 mm T
Suprimento
de água Ventilação A

0,6 m

| 0,4m1
m -
-).7i i;- --
0,6

Problemo 5/194
Problemo 5/197
Problemas Representativos
51198 Um bloco de madeira na forma de um cubo de 400 mm,
5/195 Avista em corte de um tanque de água doce, com um esta flutuando em um tanque de água salgada com uma
fundo inclinado, é mostrada. IJma porta retanguÌar de camada de 150 mm de óleo flutuando na água. Admita
1,6 m por 0,8 m (normal ao plano da figura) no fundo do que o cubo flutua na forma mostrada e calcule a altura
tanque é articulada emA, e é aberta contra a pressão da h da parte do bloco acima da superffcie do óleo. A massa
água através de um cabo com uma tração P, tal como está específrca do óleo, da água salgada e da madeira são 900,
representado, Calcule P. 1030 e 800 kglm3, respectivamente.
246 CopíÌulo 5

: ,1 .tiìi IJma esfera sólida e homogênea de raio r, está apoiada


sobre o fundo de um tanque que contém um líquido de
h massa específica p/, que é maior do que massa específica
p" da esfera. À medida que o tanque é enchido, uma altura
4
Oleo 150 mm á é atingida, na qual a esfera começa a flutuar. Determine
ü a expressão para a massa específica p" da esfera.

Ágrru 400 mrn


salgada

' ri ir i ' ' ''l

gryçp1lç1661 g/2E l
Um canal de água doce corn 3 m de largura (normal ao
plano do papel) está bloqueado na sua extremidade por t i'; tr i' t. Q portão articuÌ ado ABC fecha uma abertura de largur:
uma barreira retanguÌar,ABD, mostrada em corte. Esco-
ó (perpendicular ao papel) em um canal de água. A águ'
ras BC estão espaçadas a cada 0,6 m ao longo da largura
tem livre acesso à parte de baixo e do Ìado direito do po:-
de 3 m. Determine a compressão C em cada escora. Des-
tão. O portão abre, quando nível da água sobe acima i.
preze os pesos dos elementos.
certo valor ft.. Determine o valor crítico de à. Despreze :
peso do portão.
D
C

0,6 m

0,6 m h
0,6 m

A 60' C
A B

I l',i ",, i I l:)I ll ,tij


a

i ,l:rìL'f i i A boia de sinalização usada em um canal consiste em um


cilindro vazado de aço com 2,4 m de comprimento e 300 Frl'ceLrlçnla 5/2fi2
mm de diâmetro, com massa de 90 kg e ancorado ao fun-
do através de um cabo, conforme mostrado. Se lz 0,6 m, : ül:2$ft A comporta retangular, mostrada em corte, tem 3 m :':
para a maré alta, calcular atraçáo ? no cabo. AÌém disso, comprimento (perpendicular ao plano do papel) e é ar-'
encontre também o valor de h quando o cabo está frouxo, cuÌada em torno da aresta superior B. A comporta diri=
à medida que a maré baixa. A massa específica da água um canal, que à esquerda leva a um lago de água do:'.
do mar é 1030 kg/m3. Admita que o lastro é colocado na e à direita a uma bacia de água do mar preenchida p*
boia, de taÌ forma que ela permaneça na vertical. la maré. Calcule o torque M no eixo da comporta, em i
necessário para prevenir que a comporta abra quand,: :
níveÌ de água do mar cai para à : 1 m.
300 mm

B M
h 1m

I h
2,4m 4m
Ágou
doce Ásou
A salgada

Frolrlc-.rr"ler 5y'203

5/201t A superfície cônica e a base circuÌar da boia de água' - -


rrt t lì-rir.-rj, rrtr I 1';;t. 111lt gada são fabricadas de uma chapa de aço com massa r
Distribuídos 247

47 kg por metro quadrado. Calcule o diâmetro d da esfe- 5 l2O7 A cabana do tipo Quonset está submetida a um vento ho-
ra de chumbo suspensa no vértice da boia, de modo que rizontal e a pressãop contra o telhado circular pode ser
a base permaneça 0,3 m acima da superÍície da água. aproximada porp0cos 0. A pressão é positiva no lado da
cabana exposto ao vento e é negativa no lado oposto. De-
m termine, por unidade de comprimento do telhado medido
normalmente ao plano do papel, o cisalhamento horizon-
tal totaÌ @ nas fundações,
0,3 m
-s=\
1,2 m -e-
p -p0 cos e

^/

d
Problemq 5/207

512O8 No projeto de uma pequena represa de água doce, duas


seções, triangular e retangular,.estão sendo consideradas.
Sob o ponto de vista de resistência ao tombamento em re-
lação a C, qual das duas seções requer menos concreto e
Problemo 5/204 qual é o valor da diferença, por metro de comprimento da
represa. O concreto tem massa específica de 2400 kg/m8.
Determine a força total .R, exercida sobre a janela trian-
gular pela água doce do tanque. O nível da água coincide
com o topo da janela. Determine, também, a distância Í/,
desde R até o nível da água.

1m

|-'--] !r--]
Problemq 5/208
b Problemq 5/205
I 51209 A face à montante de uma represa em arco tem a forma
b de uma superfície cilíndrica vertical com 240 m de raio e
B O tampão de ferro fundido fecha o tubo de drenagem de um
tanque aberto de água doce, que está cheio até uma altura subentende um ângulo de 60". Se a altura da coluna de
F água doce é de 90 m, determine a força total .R exercida
ì de 7,2 m. Determine a tração ? necessária para remover o
tampão sobre o buraco cônico. Existe pressão atmosférica pela água na face da represa.
ra
no tubo de drenagem e na área de vedação, à medida que
o tampão está sendo removido. Despreze o atrito mecânico
entre o tampão e suas superficies de contato.

30r,
?40Ío

T
120 mm

F-+
90 mm

L
L Problemq 5/20ó Problemo 5/209
248 Copílulo 5

5t2lO IJma casca semicilíndrica de aço, com as extremidades 5/i123 Os elementos de um novo método para construção das
fechadas, tem uma massa de 26,6 kg. Determine a massa paredes de fundações de concreto para novas casas estão
m do lastro que deve ser colocado na casca, de modo que mostrados na frgura. Uma vez que a sapata, F, está no seu
ela flutue em água doce em uma profundidade de meta- lugar, formas de poliestireno A são erguidas e uma mis-
de do raio 150 mm. tura de concreto, B, é vertida entre as formas. Os tirantes
? impedem que as formas se separem. Após o concreto
curar, as formas são deixadas em seu lugar como isolan-
600
tes. Como um exercício de projeto, faça uma estimativa
conservadora para o espaçamento uniforme, d, dos tiran-
tes considerando que a força de tração em cada tirante
não deve exceder 6,5 kN. O espaçamento horizontal dos
tirantes é o mesmo que o espaçamento vertical. Descre'
va qualquer hipótese considerada. A massa específica do
concreto úmido é 2400kg/ma.

Problemo 5/2Ì0

5//211 A pequenajanela de acessoA permite que os trabalhado-


res de manutenção entrem no tanque de armazenamento
no nível do chão, quando ele está vazio. Dois projetos, (o)
e (b), para ajanela de acesso estão mostrados. Se o tan- 3m
que estiver cheio de água doce, estime a pressão média o
na área de vedação do projeto (o) e o aumento médio A?
na tração inicial em cada um dos 16 parafusos do projeto
(ó).Você pode considerar a pressão sobre toda aé.r.eada T
d12
abertura como constante e a pressão na área de vedação
do projeto (ó) como atmosférica.

Problemq 5/213

f
(a)

51124 A estrutura projetada para a obsewação da vida marinha


sob o gelo em águas polares consiste em uma câmara de
12ryr observação cilíndrica, conectada à superfície através de
-h um eixo cilíndrico aberto no topo, para o acesso. O lastro
está disposto em uma cesta abaixo da câmara. Para garan-
(b)

h tir a condição de estabilidade da estrutura, é necessário


que as pernas estejam apoiadas no gelo com uma força de
no mínimo !\Vo da força total de flutuação da estrutura
imersa. Se a estrutura, sem o lastro, tem uma massa de
5,? Mg, calcule a massa de lastro rn necessária. A massa
Problemo 5/2I I específrca do chumbo é t1,37 Mg/m3,

51212 A prancha de 3 m mostrada na vista em corte tem uma


massa específica de 800 kg/m3, e báscula, em relação ao
eixo horizontal, através de sua borda superior O. Calcule
o ângulo 0, mantido pela prancha em relação à horizontal,
para o nível de água doce mostrado.

3m
o 0,9m =
3m
1m

0
2,4 rn

ìrt

Problemo 5/212 PÍoblemq 5/214


Forços Distribuídos 249

d6 5/215 A janela de observaçáo trapezoidal em um aquário de c.ílculo. Ela é mais facilmente obtida por um experimen-
stb água salgada tem as dimensões mostradas. Com a ajuda to simples de inclinaçao do naúo caregado. Em reÌação
r sel dos diagramas e coordenadas apropriados, descreva dois à figrra, uma massa externa conhecida, mo, é colocada
mis. métodos pelos quais a força resultante E sobre o vidro, a uma distância d da linha de centro e o ângulo de in-
ntcr devida à pressão de água, e a posição vertical de R pos- clinação 0 é medido por meio do desúo do fio de prumo.
r€b sam ser determinadas se valores numéricos forem dados. O deslocamento do navio e a posição do metacentro M
,lan' sào conhecidos. Calcule a altura do metacentro CU pa-
ra um naüo de 12 000 t, inclinado devido a uma massa
'tin
rìaD Nível da de 27 t colocada a 7,8 m da linha de centro, se um fro
entÊ t----- de prumo com 6 m de comprimento sofre um desvio de
: :
da b a 0,2 m. A massa mnestá a uma distância b 1,8 m
tctìê- c acima deM. [Observe que a tonelada métrica (t) é igual
aib a 1000 kg e equivale ao megagrama (Mg).1

RamPa

Problemq 5/215

>51216 A determinação exata da posição vertical do centro de


massa G de um navio é difícil de ser obtida através de Problemo 5/21ó

inhr

sò 5/10 Revisõo do Copítulo específica e g é a aceleração da gravidade. Para corpos cuja
strt massa específica é constante, vimos na Seção A que pg se
ra> No Capítulo 5 estudamos diversos exemplos comuns de cancela quando o princípio dos momentos é aplicado. Isso
&- forças distribuídas em volumes, sobre áreas e ao Ìongo de nos deixa com um problema estritamente geométrico para
aè linhas. Em todos esses problemas, frequentemente, preci-
burr determinar o centroide da figura, que coincide com o centro
samos determinar a resultante das forças distribuídas e de massa do corpo físico cujos contornos defrnem a frgura.

lsf, a localização dessa resultante.
1. Para placas planas e cascas homogêneas e que têm es-
Enconlrondo Resultonles de Corgos Disiribuídos pessura constante, o problema se resume a determinar
as propriedades de uma área.
Para achar a resultante e a linha de ação de uma força 2. Parabarras esbeltas e fios de massa específrca uniforme
distribuída: e seção transversal constante, o problema se resume a
l. Comece multiplicando o valor da força pelo elemento de
determinar as propriedades de um segmento de linha.
volume, área ou comprimento apropriado, em função do
qual o valor da força é dado. Some (integte), então, as lntegroçoo de Reloções DiÍeÌenciois
forças incrementais sobre a região envolvida para obter Para problemas que requerem a integração de relações
sua resultante. diferenciais, tenha em mente as seguintes considerações.
2. Paralocalizar a linha de ação da resultante, use o prin-
cípio dos momentos. Avalie o somatório dos momentos l. Selecione um sistema de coordenadas que forneça a
de todos os incrementos de força em relação a um eixo descrição mais simples dos contornos da região de in-
conveniente. Iguale esse somatório ao momento da re- tegração.
sultante em relação ao mesmo eixo. Resolva, então, para 2. Elimine termos diferenciais de ordem superior, sempre
o braço de alavanca desconhecido da resultante. que termos diferenciais de menor ordem permanecerem.
3. Escolha um elemento diferencial de primeira ordem,
preferencialmente a um elemento de segunda ordem,
Forços Grqvitocionois
e um elemento de segunda ordem, preferenciaÌmente a
Quando uma força é distribuída por toda uma massa, um elemento de terceira ordem.
como no caso da atração gravitacional, seu módulo é a força 4. Sempre que possível, escolha um elemento diferencial que
de atração € por unidade de volume, em que p é a massa evite descontinuidades dentro da região de integração.
250 Co lo5

Forços Distribuídos em Vigos, Cobos e Fluidos 2. Para fluidos, o módulo da força é dado como força
unidade de área, ou pressão.
Na Seção B usamos essas diretrizes juntamente com os
princípios de equilíbrio para determinar os efeitos das for- Embora vigas, cabos e fluidos sejam aplicações bastan-
ças distribúdas emvigas, cabos e Íluidos. Lembre-se de que: te diferentes fisicamente, a formulaçáo de seus
mas compaïtilha os elementos comuns citados
1. Para vigas e cabos, o módulo da força é dado como força mente.
por unidade de comprimento.

PROBTEMAS DE REVISÃO 51220 Determine as coordenadas r ey do centroide da área som-


breada. Avalie a expressão para 0 : 0 e 0 : 90".
51127 Determine as coordenadas do centroide da área trape-
zoidal mostrada.

v
ì 120 mm I
2s
I

I
E
É I

f
TO
È
-- r ----x
240 mm

PÍoblemo 5/217

51218 Localize o centroide da área sombreada.

,')
i_
I
%

b
Problemq 5/220

5/221 Avista do corte transversal de uma peça de alumínio fun-


dido, na forma de sólido de revolução, em torno do eixo z,
é mostrada. Calcule a massa m d,apeça fundida.

0
0 b 2b
-r
Problemq 5/218
80
51219 O disco de espessura uniforme ó composto de setores mm
iguais e feitos dos materiais mostrados. Determine o cen-
tro de massa do disco,

I
I

I I
I I 60
I mm
I

30 I

mml

Problemo 5/221

5 1222 A vista do corte transversal mostrado representa um cor-


po de revolução, em torno do eixo z, de uma peça de ferro
Problemq 5/219 fundido. Calcule sua massa,n.
ForçosDislribuídos 251

50 mm de comprimento. A origem O é na espessura mé-


100 mm dia da placa, e a haste é soldada na face da placa. Qual
é a massa do corpo?

z
I
100 mm
I

40 mm
ÌÌìm
soll>
Prcblems51222 Íìm

51223 Determine volume Ve toda a área superficialÁ de um


o ï-v
20 mm
anel completo com a seçâo mostrada. Todos os quatro raios
de cantos da seção transversal sáo de 10 mm.

Problemo 5/225

z
51226 Determine a massa e a localização do centroide do corpo
10 mm
de alumínio fundido.

30 mm

30
lmm ÌÌìm 60

Problemq 5/223 24

24
51224 Amontagem consiste em quatro barras cortadas de uma
llD-
mesma barra original. O elemento curvo é um arco cir-
D1
cular de raio b. Determine as coordenadas y e z do centro
30
de massa desta montagem.
{_---.- 30

I 1
I 30 ----' I

I
Dimensões em milímetros
I 300 I

Problemo 5/22ó
I

b I

I 51227 Determine a posição do centro de massa da casca cônica


I

b I homogênea, de espessura pequena, mostrada.


I

|
-v

Ptoblemo51224 r
h
x
51225 Determine as coordenadas do centro de massa do corpo
construído com uma placa e uma haste de aço. A placa
tem 2 mm de espessura. A haste tem 4mm de diâmetro e Problemo 51227
252 Copíïulo 5

51228 Um cabo é suspenso por dois pontos A e B, de mesma R


linha horizontal, e suporta um carregamento W, unifor-
memente distribuído ao longo da horizontal. Determine o
comprimento S do cabo. (Lembre-se de que a convergência
da série de Eq. 5/16o requer que a razão flecha./vão seja
menor do qre l/4.) h

100 m

PÍoblemo 5/231
50m

51232 Afigvra mostra um corpo semelhante ao do Prob. 5/231.


mas agora o corpo é uma casca fina com aberturas na base
e no topo. Determine a altura À de seu centro de massa.
w acima da base do sólido homogêneo, e compare seu resul-
tado com a resposta dada para oProb.S/231.
Problemq 5/228

.R
51229 Um sólido flutuante é composto de uma semiesfera e de
um cone, com raio r, feitos do mesmo material homogê-
neo. Se o objeto flutua, com o centro da semiesfera acima
da superfície da água, determine a altura máxima ã que
o cone pode ter, antes que o objeto não flutue mais na po-
sição em pé ilustrada. h

2R

h PÍoblemq 5/232

5/233 O corpo hornogêneo mostrado é construído a partir do cor-


po sólido do Prob. 5/231e, a seguir, removendo um volume
cilíndrico com um diâmetro pouco menor do que.E, como
mostrado, deixando urna parede fina na parte esquerda
do corpo, bem como no seu topo. Determine a altura á de
seu centro de massa, acima da base do corpo.
Problemq 5/229

51230 Determine a coordenaday do centroide do volume ob-


tido pela revolução de 180" da ârea sombreada em torno
do eixo r.

E
v
I

al2
r_ -X , ---
Problemo 5/233

51234 A figura mostra a seção transversal de uma comporta


retanguÌar de 4 m de altura e 6 m de comprimento (per-
PÍoblemo 5/230 pendicular ao papel), que bloqueia um canal de água doce.
A comporta tem massa de 8,5 Mg e é articulada em torno
do eixo horizontal que passa por C. CaÌcular a força verti-
51231 O corpo cônico tem uma seção transversal horizontal cal P exercida pela fundação sobre a extremidade inferior
circular. Determine a alturah de seu centro de massa, de A da comporta. Desprezar a massâ da estrutura que
acima da base do sólido homogêneo. sustenta a comporta.
ForÇosDislribuÍdos 253

3m 51238 O letreiro trianguÌar está preso ao poste engastado em


uma base de concreto em B. Calcule a força cortante
V, o momento fletor M e o momento torsor ? no poste
em B, durante uma tempestade em que a velocidade
do vento, na direção normal ao letreiro, chegou a 100
km,/h. A pressão do ar (chamada pressâo de estagnação)
que atua na superffcie veúical, para esta velocidade, é
igual a 1,4 kPa.

z
Problemq 5/234 2m

!Y235 Construa os diagramas de cortante e de momento para a


viga, que sustenta a carga uniforme de 500 N por metro
do comprimento da viga, distribuída ao longo da sua seção
média. Determine o momento fletor mriximo e sua posição.

500 N/m 2m

\
4m 4m 4m
1m -
Problemq 5/235
x
l -y
lí23ó Determine o momento fletor máximo, M^*, para a viga
carregada e especifrque a distância r à direita da exüre-
midadeÁ, em que M^u*ocorre. Problemq 5/238

51239 Uma placa plana veda uma abertura triangular na parede


vertical de um tanque com líquido de massa específica p.
600 N/m
A placa está articulada na aresta superior O do triângulo.
Determine a força P necessária para manter a placa em
A uma posição fechada, contra a pressão do líquido.

2m 1m

Problemq 5/23ó

1ã!7 O eixo horizontal escalonado e de aço é soldado a um


bloco fixo emA. Construa os diagramas de cortante e de
momento do eixo causado pelo próprio peso. Determine
os valores da força cortante e momento fletor no ponto
onde ocorre a descontinuidade no diâmetro.

I
60 diâm. 48 mmdiâm. Problemq 5/239

A
--x 51240 Como parte de um estudo preliminar de um projeto, estão
sendo investigados os efeitos das cargas devidas ao vento
em um prédio de 300 m. Para a distribuição parabólica
400 400 da pressão do vento, mostrada na frgura, calcuÌe as for-
mm Ìnm ças e o momento de reação na base Á do prédio devido
ao carregamento causado pelo vento. A largura do prédio
Problemo 5/237 (perpendicular ao papel) vale 60 m.
254 CopíÌulo 5

x
I

I
a
I
600 Pa

b y = hlxls

300 m p = h"'li

Problemq 5/243

*51244 Construa os diagramas de cortante e de momento para


p
--- a viga carregada do Prob.5/120, repetida aqui. Deter-
A mine os valores máximos do cortante e do momento e
suas posições na viga.

PÍoblemo 5/240
w
I

I
>51241 Considere o prédio alto do Prob.5/240 como uma viga I
w =wo-hx1
vertical uniforme. Determine a força cortante e o mo-
mento na estrutura, e faça um gráfico de ambos, em
função da altura r acima do chão. Avalie suas expres- 2400 N/m
sõesparar:150m. 1200 N/m

A B
- - -x
*Problemds pcrd Resoluçao com Auxílio
tr*
: do Computador 6m
*51242 O setor cilíndrico de 30'é feito de cobre e é unido à
metade de um cilindro feito de alumínio. Determine o Problemo 5/244
ângulo 0paraa posição de equilíbrio do cilindro em re-
pouso sobre uma superfície horizontal. *51245 IJma carga homogênea de propelente sólido para um
foguete está na forma de um cilindro circular com um
furo concêntrico de profundidade r. Faça o gráfico de Í
para as dimensões mostradas, mostre a coordenada.r
Cobre do centro de massa do propelente, em função da profun-
didade r do furo desde r : O al,é x = 600 mm. Determine
o valor máximo de X e mostre que ele é igual ao valor
Alumínio correspondente de r.

-:0
600
ç,Írt

180
6Írr

---fr
90 ÍoÍÍt

Problemo 5/245

* 51 246 Um determinado comprimento de um cabo de transmis-


Prcblemo 51242 são está suspenso sobre as duas torres, como mostrado.
O cabo tem uma massa de 20 kg por metro de cabo. Se a
tração mríxima admissível no cabo vale 75 kN, determine
*51243 Desenvolva a expressão integral para as coordenadas a massa p de gelo por metro de cabo, que pode se formar
y do centroide da haste uniforme, esbelta e curvada sobre o cabo sem que a tração máxima admissível seja
na forma representada. Então, para os valores a : 2e excedida. Se o alongamento adicionaÌ no cabo for despre.
ó :8, avalie, numericamente, sua expressão. zado, a presença do gelo muda a configuração do cabo?
ForçosDislribuídos 255

200 m *51248 O pequeno veículo robótico, controlado remotamente,


-l dos Probs. 5/L7l e5ll72 é reapresentado aqui. O cabo
Igo- umbilical de 200 m tem uma flutuabilidade ligeira-
10m B mente negativa, de modo que uma força resultante
de 0,025 N por metro de seu comprimento, atua sobre
ele, orientada para baixo. Utilizando seus propulsores
internos, variáveis, horizontais e verticais, o veículo
mantém uma profundidade constante de 10 m, en-
Problemo 5/24ó quanüo se movimenta, lentamente, para a direita. Se o
empuxo horizontal máximo é 10 N e, o empuxo vertical
t51247 Um cabo de 505 m, com massa de 12 kg/m, em um pas- máximo é 7 N, determine o máximo valor da distância
so preliminar na construção de um teleférico sobre um d admissível e, determine qual dos propulsores está
desfiladeiro de um rio, é esticado entre os pontosA e B. limitando o movimento.
Determine a distância horizontalx do pontoA ao ponto
mais baixo do cabo e calcule as trações nos pontos A e B.

500 m
rl A
Í- 50m
)C

:,

Problemq 5/247 Problemq 5/248

I
I
r
It
l-
E
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Grandes variações na foÍça de tração podem ocorrer, quando uma corda é enrolada em toÍno de um cilindro fixo. GOt
O Dimì54 I DreomsÍime,com
m(
do

tur

fic
ep
de
çãr
rod
I
tEscRrçÃo Do cAPÍÏuto
:ì lntroduçÕo 615 Elementos de MÓquinos com Rosccs
ieçõo A FenÔmenos que Envolvem Afriïo 6t6 Mcncois Rodiois
:2 Tipos de Atriïo 617 Moncois de Escorc; AÌrito em Discos
:3 AïriÌooSeco 6tB Correios Flexíveis
Seçõo B AplicoçÕes de Atrito em N4oquinos 6le Resisiêncio oo Rolomento
:4 Cunhos 6110 RevisÕo do CoPÍtulo

entre partes, as forças de atrito resultam em uma perda


: / I lntroduçõo
de energia que é dissipada na forma de caÌor. O desgaste
Nos capítulos anteriores, normalmente consideramos é outro efeito do atrito'
superfícies em conta-
-e as forças de ação e reaçãoàsentresuperfícies. Essa hipótese
:: atuam na direção normal
=racterizaa
interação entre superfícies lisas e foi ilustra-
: no Exemplo 2 da Fig. 3/1. Embora essa hipótese ideal
SEçÃO A FENÔMENOS AUE ENVOLVEM
ATRITO
frequentemente, apenas um erro relativamente
=r'olva,
:equeno, existem muitos problemas nos quais devemos
-=-.nsiderar a habilidade das superfícies de contato
supor- 612 TiPos de Atriïo
--:rem forças tangenciais, além de forças normais' Forças
Nesta seção discutiremos brevemente os tipos de atrito
:.-ngenciais geradas entre superfícies de contato são cha-
encontrados em mecânica' O próximo item contém um maior
- ad.as forças d'e atrito e ocorrem, em algum grau, na inte- detalhamento do tipo de atrito mais comum: o atrito a seco'
::ção entre todas as superfícies reais. Sempre que existir a
:.ndência de uma superÍície de contato deslizai em relação (a) Atrito o Seco. Oatrito a seco ocorre quando as su-
: outra superfície, as forças de atrito desenvolvidas serão perfícies não lubrifrcadas de dois sólidos estáo em con-
:ecessariamente na direção contrária a essa tendência' lato, sob uma condição de deslizamento relativo, ou com
Em alguns tipos de máquinas e processos' desejamos uma tendência a haver deslizamento. Uma força de atrito
-inimizar o efeito de frenagem das forças de atrito' Exem- tangente às superfícies de contato ocorre tanto durante o
;.os são mancais de todos os tipos, parafusos de pressão,
os intervalo de tempo que precede o deslizamento iminente,
."gt"tugun., o fluxo de fluidos em tubos e a propulsão de quanto durante o deslizamento. A direção dessa força de
:.-.'ìões e mísseis através da atmosfera. Em outras situaçÕes át.ito r"t rpre é oposta ao movimento ou ao movimento
iesejamos maximizar os efeitos do atrito, como em freios, iminente. Esse tipo de atrito é chamado também de atrito
e cunhas' Veículos
=nbreagens, correias de transmissão de Coulomb. Os princípios do atrito a seco ou de Coulomb
:,rm rodãs dependem do atrito tanto para iniciar o movi- foram amplamente desenvolvidos a partir das experiên-
-ento quanto para patar; e o simples caminhar depende cias de Coulomb em 1781 e do trabalho de Morin de 1831
io atrito entre o saPato e o cháo. a 1834. Embora ainda não tenhamos uma teoria abrangen-
Forças de atrito estão presentes em toda parte na na- te do atrito a seco, na Seçáo 6/3 descrevemos um modelo
:JÍezae existem em todas as máquinas, não importa quão analítico sufrciente para lidar com a ampla maioria dos
:recisamente sejam construídas ou cuidadosamente lubri- problemas envolvendo atrito a seco' Esse modelo forma a
lcadas. Uma máquina, ou um processo, em çlue o atrito base para a maior parte deste capítulo.
: pequeno o suflrciente para seÏ desprezado é chamada(o)
:i ideat. Quando o atrito deve ser levado em considera- (b) Atrito entre Fluidos' O atrito entre fluidos ocorre
:ào, a máquina, ou o processo' é denominada(o) real' Em quando camadas adjacentes em um fluido (líquido ou gás)
:,rdos os casos onde existe movimento de deslizamento estão se movendo em velocidades diferentes' Esse movi-
257
258 Copítulo ó

mento causa forças de atrito entre os elementos dos fluidos, força horizontal P, que aumenta continuamente desde ze-
e essas forças dependem da velocidade relativa entre as ro até um valor sufrciente para moveï o bloco e levá-lo a
camadas. Quando não existe velocidade relativa, não existe uma velocidade apreciável. O diagrama de corpo livre do
atrito entre os fluidos. O atrito entre fluidos não depende bloco para qualquer valor de P está mostrado na Fig. 6/1ò,
apenas dos gradientes de velocidade dentro do fluido, mas em que a força de atrito tangencial exercida pelo plano
também da viscosidade do fluido, que é uma medida de sua sobre o bloco é denominada F'. Essa força de atrito atuan-
resistência à ação cisalhante entre as camadas de fluido. do sobre o coïpo sempre estará em uma direção oposta ao
O atrito entre fluidos é tratado no estudo da mecânica dos movimento, ou oposta à tendência de movimento do corpo.
fluidos e não será mais discutido neste Ìivro. Existe também uma força normalN, que nesse caso é igual
(c) Atrito Interno. O atrito interno ocorre em todos os ma_ a ftig, e a força totaÌ,R exercida pela superÍície sobre o ble
teriais sólidos que estão submetidos a carregamento cíclico. co é a resultante de N e de F.
Para materiais altamente elásticos, a recuperação da defor- Uma ampliação das irregularidades das superfícies que
mação ocorre com muito pouca perda de energia devida ao se tocam, Fig.6/7c, nos ajuda a visualizar a ação mecâni-
atrito interno. Para materiais que têm limite de elasticidade ca do atrito. O contato é necessariamente intermitente e
baixo, e que sofrem deformação plástica apreciável duran- existe nas irregularidades das superfícies em contato. A
te o carregamento, uma quantidade considerável de atrito direção de cada uma das reações sobre o bloco, Rr, Rr, R,
interno pode acompanhar essa deformação. O mecanismo etc., não depende apenas do perfrl geométrico das irregula-
de atrito interno está associado com a ação da deformação ridades, mas também da grandeza da deformação locál em
cisalhante, que é discutida em referências sobre ciência dos cada ponto de contato. A força normal total N é a soma da-.
materiais. Como este livro trata primariamente dos efeitos componentes n das forças de reação.B e a força de atrito
externos de forças, não discutiremos mais o atrito interno. total .F' é a soma das componentes ú das forças de reação
rR. Quando as superfícies estão em movimento relativo, os

6/3 Atrito o Seco contatos ocorrem, na maior parte, nos picos das irreguÌa_
ridades e as componentes / são menores do que quãndo
O restante deste capítulo descreve os efeitos do atrito as superfícies estão em repouso relativo entre si. Essa ob
a seco atuando sobre as superfícies externas de corpos rí_ servação ajuda a explicar o fato bem conhecido de que a
gidos. Explicaremos, agora, o mecanismo do atrito a seco força P necessária para manter o movimento é geralmente
com a ajuda de um experimento muito simples. menor do que a necessária para iniciar o movimento do
bloco, quando as irregularidades estão mais encaixadas.
Se fizermos o experimento e registrarmos a força de atÈ
to F' em função de P, obtemos a relação mostrada na Fig
Considere um bloco sólido de massa rn em repouso sobre 6/1d. Quando P.é zero, o equilíbrio impõe que não exista
uma superÍície horizontal, como mostrado na Fig. 6/1o. força de atrito. À medida que p aumeniu, uiorçude atrito
Consideramos que as superÍícies de contato têm alguma deve ser igual e oposta a P enquanto o bloco não deslizar
rugosidade. O experimento envolve a aplicação de uma Durante esse período o bloco está em equilíbrio e toda-.

mg

P P

(a) N
Nr-to' R
F

(b)

Movimento
iminente

Atrito Atrito
F estático (sem dinâmico
movimento) (movimento)

I
F^a*= FnN d = ltaN
I

+-t //
I

R R2 R3
P
Figuro ó/l (c)
@)
Atrito 259

sde ze- as forças atuando sobre ele devem satisfazer as equações


vâ-lo a de equilíbrio. Finalmente, atingimos um valor de P que
vre do faz com que o bloco deslize e se mova na direção da força
;.6/lb, aplicada. Nesse mesmo instante a força de atrito decresce
plano Ìevemente, de maneira súbita. Ela então permanece es-
Ìtuan- sencialmente constante durante um tempo, mas depois
sta ao decresce ainda mais conforme a velocidade aumenta.
corpo.
!iguaÌ
o blo-
A região na Fig. 6/Ld até o ponto de desÌizamento, ou de
ls que movimento iminente, é chamada a região de atrito estdti-
co, e nessa região o valor da força de atrito é determinado
:câni-
pelas equações de equilíbrio. Essa força de atrito pode ter
lnte e
lto. A qualquer valor desde zero até o valor máximo, inclusi-
çe. Para um dado par de superfícies em contato, o ensaio
R,, R,
rgula- mostra que esse valor máximo do atrito estático, F^*, é
proporcional à força normal N. Assim, podemos escrever
al em
a das
ltrito F^e": FoN (6/1)
Este jardineiro depende do atrito entÍe a corda e os dispositivos
:ação
mecânicos pelos quais a corda pode deslizar.
i/o, os em que /re é a constante de proporcionalidade, chamada de
@ Blockout Concepts/Stockpholopro, Inc.
gula- :oeficiente de atrito estó.tico.
ando Tenha em mente que a Eq. 6/1 descreve apenas o valor
a ob- mó.ximo ou limite da força de atrito estático e nenhum va-
lue a ior menor do que esse. Assim, a equação se aplica apenas bentendido, do problema em questão, se é o atrito estático
Lente para os casos em que o movimento é iminente, com a for- máximo ou o atrito dinâmico que está sendo descrito. Ire-
;o do ça de atrito em seu valor máximo. Para uma condição de mos frequentemente diferenciar os coefrcientes estático e
las. equilíbrio estático quando o movimento não é iminente, a dinâmico, porém, em alguns casos, não será feita distinção,
atri- força de atrito estático é e o coeficiente de atrito será escrito simplesmente como g,.
Fig. Nesses casos você deve decidir qual das condições de atrito,
rista F<F"N atrito estático máximo para movimento iminente, ou atri-
brito to dinâmico, está envolvida. Enfatizamos novamente que
ízat. muitos problemas envolvem uma força de atrito estático
das que é menor do que o valor máximo na iminência do mo-
Depois que o deslizamento ocorre, uma condição de
vimento e, portanto, a relação de atrito, Eq. 6/1, não pode
atrito dinâmlco acompanha o movimento que se segue. A
ser usada sob essas condições.
força de atrito dinâmico é, normalmente, um pouco menor
A Fig. 6/1c mostra que superfícies rugosas têm maior
do que a força de atrito estático máxima. A força de atrito
probabilidade de ter ângulos maiores entre as forças de
dinâmico Fo é, também, proporcional à força normal. Assim,
reação e a direção n do que superfícies mais lisas. Assim,
païa um par de superÍícies em contato, um coeficiente de
Fa: FaN (6t2)
atrito reflete a rugosidade, que é uma propriedade geo-
métrica das superfícies. Com esse modelo geométrico de
em que p4 é o coeficiente de dtrito dinâ,mlco. Normalmen- atrito, descrevemos superÍícies como "lisas" quando as for-
Ie, p,a é menor do que p,". Conforme a velocidade do bloco ças de atrito que elas podem supoïtar são pequenas. Não
aumenta, o atrito dinâmico diminui um pouco, e a veloci- existe sentido em falar de um coeficiente de atrito para
dades maiores, esse decréscimo pode ser significativo. Os uma única superfície.
coeficientes de atrito dependem muito das exatas condi-
ções das superfícies, como também da velocidade relativa,
e estão sujeitos à considerável incerteza.
Devido à variabilidade das condições que governam a A direção da resultante.R na Fig.6/Ib, medida desde
ação do atrito, é frequentemente difícil, na prática de en- a direção de N, é especifrcada por tg ot: F/N. Quando a
genharia, distinguir entre um coeficiente estático e um força de atrito atinge seu valor estático limite, F'-u*, o ân-
dinâmico, especialmente na região de transição entre mo- gulo a atinge um valor máximo {". Assim,
vimento iminente e movimento. Roscas de parafusos bem
tg ón: t""
lubrificadas sob cargas baixas, por exemplo, quer estejam
a ponto de girar, quer estejam em movimento, exibem atri-
Quando está ocorrendo deslizamento, o ângulo a tem um
tos frequentemente comparáveis. valor $a, correspondente à força de atrito dinâmica. De
Na literatura de engenharia achamos, frequentemente, modo semelhante,
expressões paÍa o atrito estático máximo e para o atrito
dinâmico escritas simplesmente como F = pN. Fica su- t8 Óa: tra
260 Copílulo ó

CONCEITOS-CHAVE
Cone de
atrito estático Tipos de Problemas que Envolvem Atrito
Podemos reconhecer os três tipos de problemas, a se-
Cone de
atrito dinâmico guir, encontrados nas aplicações envolvendo atrito a
seco. O primeiro passo, para resolver um problema
envolvendo atrito, é identificar seu tipo.
2Qa
2Q"
l. No primeiro Lípo de problema, conhece-se a condi-
ção de movimento iminente. Nesse caso, um corpo,
que está em equilíbrio, está prestes a deslizar e a
Figuro 612 força de atrito é igual ao limite da força de atrito
estática, F^a*= FN.As equações de equilíbrio, na-
turalmente, também permanecem válidas.
Na prática, vemos frequentemente a expressão tg 4 : 2. No segundo tipo de problema, não se conhece a con-
pu, na qual o coefrciente de atrito pode se referir tanto ao dição de movimento iminente, nem a condição de
caso estático quanto ao dinâmico, dependendo do problema movimento. Para se determinar as condições reais
específico. O ângulo f" é chamado ângulo do atrito estútico de atrito, admitimos, inicialmente, o equilíbrio es-
e o ângulo fo é chamado â,ngulo do atrito dìnârnico. O àn- tático e, então, resolvemos o problema para obter
gulo de atrito para cada caso define claramente a direção a força Í' necessária ao equilíbrio. Três resultados
limite da força de reação total,R entre duas superfícies em são possíveis:
contato. Se o movimento é iminente,.R deve ser um ele- (a) F < (F-*: pr,lf : Nesse caso, a força necessária
mento de um cone circular com um vértice de ângulo 2f", païa o equilíbrio pode ser mantida e, portanto,
como mostrado na Fig. 612.Se o movimento não é iminente, o corpo está em equilíbrio estático, conforme foi
R está dentro do cone. Este cone com um vértice de ângulo admitido. Nós enfatizamos que a força de atrito
2 S" é charll'ado cone de atrito estd.tico e representa o lugar real F é menor do que o valor limite F'-* dado
geométrico de possíveis direções para a força de reaçáo R pela Eq. 6/7 e qte F é determinado apenas pelas
na iminência do movimento. Se o movimento ocorre, o ân- equações de equilíbrio.
gulo de atrito dinâmico é o que se aplica, e a força de rea- (b) F : (F'-*: ÁrAD: Uma vez que o valor da força
ção deve estar sobre a superfície de um cone ligeiramente de atrito Í' é o limite máximo F.a,, o movimen- 3
diferente, com ângulo de vértice 2@o. Esse cone é o cone to é iminente, conforme se discutiu no tipo de
de atrito dinâ.mico. problema (1). A hipótese de equilíbrio estático
não é válida. !
Fotores que AÍetom o Airita (c) F > (F-*: Ár"AD: Claramente, esta condição
impossível, porque as superfícies não podem
é t
Experimentos posteriores mostram que a força de atrito
suportar uma força superior a LLN.A hipótese
é essencialmente independente da área de contato aparen-
de equilíbrio, portanto, não é válida e, o movi-
tl
te ou projetada. A área de contato verdadeira é muito me-
mento acontece. A força de atrito.F é igual a I
nor do que o valor projetado, pois apenas os picos das irre- I
gularidades das superfícies em contato sustentam a carga. trr,rN proveniente da E,q. 6/2. rl
3. No terceiro tipo de problema, conhece-se o movi-
Mesmo cargas normais relativamente pequenas resultam mento relativo entre as superfícies em contato
em tensões elevadas nesses pontos de contato. Conforme a -
e, então, aplica-se, claramente, o coeficiente de
força normal aumenta, a ârea de contato verdadeira tam-
bém aumenta à medida que o material sofre escoamento,
atrito dinâmico. Para este tipo de problema, a Eq. {
6/2 sempre fornece diretamente a força de atrito t
esmagamento ou rasgamento nos pontos de contato. dinâmica.
Uma teoria abrangente do atrito a seco deve ir além da
explicação mecânica apresentada aqui. Por exemplo, exis- Or
te evidência que a atração molecular pode ser uma causa
importante de atrito sob condições em que as superÍícies G-
em contato estejam muito próximas. Outros fatores que ãF
influenciam o atrito a seco são a geração de temperaturas
locais elevadas e a adesão nos pontos de contato, a dureza
usados, entretanto, como exemplos típicos dos valores dos
efeitos do atrito. Parafazer um cálculo confiável envolven-
:r
relativa das superÍícies em contato, e a presença de frnas do atrito, o coefrciente de atrito apropriado deve ser deter- Lr*
camadas superÍiciais de óxidos, óleo, sujeira ou outras minado por experimentos que reproduzam as condições da-. q
substâncias. superfícies da maneira mais acurada possível. I
AÌguns valores típicos de coeficientes de atrito são da- As discussões seguintes se aplicam a todas as superfi-
dos na Tabela D/1, Apêndice D. Esses valores são apenas cies em contato com atrito a seco e, dentro de certos limites -i
aproximados e estão sujeitos a considerável variação, de- às superffcies em movimento que estejam parcialmente
pendendo das condições exatas existentes. EIes podem ser lubrifrcadas.
Atrito 261

: (EMPLO ó/I
Determine o ângulo máximo 0 que o plano incÌinado ajustáveÌ deçe fazer con a
-- izontal antes que o bloco m comece a deslizar. O coeficiente de atrito estático entre
:'Loco e a superfície inclinada é p".

iolução. O diagrama de corpo livre do bloco mostra seu peso II- : mÉt. a força
:.:rnal N atrito .F' exercida sobre o bloco, pelo pÌano inclinado. A força de
e a força de
.:ito atua na direção oposta ao desÌizamento, que ocorreria se nâo existisse atrito.
O equilÍbrio nas direçòes n e y requer que
v
lt,:01 /zgsen0-F-0 F:mgsen, w ìrLg

-Ìngcos0+N:0 N=mgcost,
-r.-01
:
----.idindo a primeira equação pela segunda obtém-se F/N tg d. Como o ângulo má-
N
ocoïre quando F - F-*: p-l{ temos, para o limiar do movimento
-:lo
F" : tg 0r,rá* ou 0^a, -- tg 7 p" Resp.
f:ìttgcsl.ircs LÌúcis

@ l'ìscolIrt'rno:i ciros clt, ttÍi'r't]ttcilr ito Ìrttrqit


rIu cÌìr't'r-ao c tiot nrltI lr tlitcc'lìo t[t' /". ltti-
llr cvitlr' plolr'1-ll t.anto l" tltuutlti t\i t'ttt
t'onrllorrt'n t.r's.

@ l,lst.t' 1rlolrJlrnlr tk'so cvc unr nrorltt Irrr-tit.o


sinrplt's rlt' rlclt'r'rttinltt tntr cot'ficietrtt'
clt,rrtlilo ('slri1.ico. O vltìol rnrixitrto clt'í/
t: cortÌtceicLr cotltt riitg ttlo t l,' rt' ptt t srt. t

:'.EMPLO ó/2
Determine a faixa de valores que a massa mo pode ter de modo que o bloco de 100 kg
- .,strado na figura não começará a se mover para cima nem deslizará para baixo no
:,:lo. O coeficiente de atrito estático para as superfícies de contato vale 0,30. mg

i.:lução. valor máximo de mo será dado pela condição de iminência do movimento


O v
o bÌoco atua, portanto, para baixo no pla-
:.:ia cima no plano. A força de atrito sobre \garN
--,. como mostrado no diagrama de corpo Ìivre do bloco para o Caso I da figura. Com -x
-1eso mg
: 100(9,81) : 981 N, as equações de equilíbrio dão T=mo9
F-át
:F,:01 N-981cos20":0 N-922N --)20"_
N
-:-a, : írnM F,,á* - 0,30(922) : 277 N Caso I

-I, : 0l m()(9,81) 277 - 981sen 20o :0 ms : 62,4kg Resp.


v
\gstN
-x
- ';alor mínimo de rno é determinado quando o movimento para baixo no plano é imi- T=mog
F.á"
:=ete. A força de atrito sobre o bloco atuará para cima, no plano, para se opor à ten-
:-rcia de movimento, como mostrado no diagrama de corpo livre para o Caso II' O
20
-,-rilíbrio na direção Í requer t/
: 0 Caso II
IF, : 0l Ì/10(9,81) + 277 - 981 sen 20' ms - 6,0lkg Resp.

--.sim, rzo pode ter qualquervalor desde 6,01 até 62,4kg e o bloco permanecerá em Strl1r'slero Ulil
-pouso.
Em ambos os casos, o equilíbrio ïequer que a resultante de F-r. e de N seja concor- $ \'r'rrros. rlos l'osrtllrttlot cì,, Lrt'rrrlrlo (j/1.
-::ìte com o peso de 981 N e com a força trativaT. c1r.rt'o blrtcti rlesìizrrlilt l)iìr'iÌ l)lìl\o tto lrlit-
rro inclìtirtclo scrìì it lr':lì i(lrl cÌtr estltt'
l)Ìo:i{)iìrri .1;oi: tlr :2rì l).ll{1.:\:siÌìÌ.rlÌìì
r;rì,,t t,] -t't t , l,ili jL lllillìlr'l
'l'
tt ctlttiltlit io.
262 CopíÌulo ó

EXEMPLO ó/3
Determine o módulo e a direção da força de atrito atuando no bloco de 100 kg mos- O
trado se, primeiro, P : 500 N e, segundo, P : 100 N. O coeficiente de atrito estático P
vale 0,20 e o coefrciente de atrito dinâmico vale 0,17. As forças são aplicadas com o
bÌoco inicialmente em repouso.

Solução. Não existe maneira de decidir, a partir do enunciado do problema, se o


bloco permanecerá em equilíbrio ou se ele começará a se mover após a aplicação de
P. É, portanto, necessário criar uma hipótese. Assim, consideraremos a força de atrito v
direcionada para cima no plano, como mostrado pela seta sóÌida. A partir do diagrama
de corpo livre, um equilíbrio de forças nas direções r e y fornece \ 100(9,81) = 981 N

: 01 : /x
[IF, P cos 20' + .F' - 981 sen 20o 0
P
tI&:01 N- Psen20'- 981 cos20':0 F
F
Coso l. P: 500 N
-- 20"
N
Substiüuindo-se na primeira das duas equações, obtém-se
F : -134,3 N
O sinal negativo nos diz que, se o bloco está em equilíbrio, a força de atrito atuando Ìt
nele está na direção oposta à considerada e, portanto, está direcionada para baixo, o
como representado pela seta tracejada. Entretanto, não podemos tirar uma conclu- a
são sobre a intensidade de F até que veriÍiquemos que as superfícies são capazes de
sustentar 134,3 N de força de atrito. Isso pode ser feito substituindo P : 500 N na c
segunda equação, o que gera

N: 1093 N
ri
A força mríxima de atrito estático que as superfícies podem suportar é, então, ú
[F-,e*: p"N] F^á*:0,20(1093) : 219 N

Como essa força é maior do que a necessária para equilíbrio, concluímos que a hipó-
tese de equilíbrio estava correta. A resposta é, portanto,

F - 134,3 N descendo o plano Resp.

Coso II. P: 100 N


Substituindo nas duas equações de equilíbrio, tem-se
F:242N N: 956 N

Mas a força de atrito estático máxima vale

l.F'-a* : p"Nl F*6* : 0,20(956) : 191,2 N


Sugestão Útil
Consequentemente,242 N de atrito não podem ser suportados.Assim, não pode existir ltr', nr: il
Q Deven-ros obselvar que mesmo que
*t
@ equilíbrio e obtemos o vaÌor correto da força de atrito usando o coeficiente de atrito scja nrais igual a zero, o equiÌíbrio cÌer'.
dinâmico que acompanha o movimento para baixo no plano. Portanto, a resposta é existil na clireção.y, cÌe rnodo que IR = f
Assim, a for'ça nolnial NvaÌe 956 N estej: àí
lFa: paNl tr' : 0,17(956) : L62,5 N subindo o plano Resp. o lrloco cnr equilíblio otr rtào. F

So
&
EXEMPLO ó/4 ,z
b
rh
O blocoretangular homogêneo de massa m,latguta ó e altura 11 colocado sobre a tl
superfície horizontal está submetido a uma força horizontal P, que move o bloco ao r!
longo da superfície com uma velocidade constante. O coeÍiciente de atrito dinâmico
entre o bloco e a superfície é pr. Determine (o) o maior vaÌor que ft, pode ter de modo ï P
rl
que o bloco se moverá sem tombar e (b) a localização de um ponto C na face inferior
H
do bÌoco pelo qual age a resultante das forças de atrito e normal se h : H/2. h
:J

Solução, (o) Com o bloco na iminência de tombar, vemos que toda a reação entre
o plano e o bloco estará, necessariamente, em A. O diagrama de corpo livre do bloco
Ahito 263
mtra essa condição. como ocorre deslizamento, a fotça de atrito
está em seu valor
e o ângulo 0 serâ 0 : tgt Lr,a.A resultante dcF, e N pasru po"
imite p".l/ rr_ ponto B v
plo qual P também deve passar, pois irês forças coplanarãs em^equili'úri",a"
concor-
mtes. Portanto, da geometria do bloco, I

Lmô- .. bl2
uB,a=Fa: , b
n=úo B
h Resp.
/- P

ã fosse maior que esse valor, o equilíbrio do momento em relação


Se^
qtisfeito e o bloco tombaria.
a A não seria '^r*, h

De maneira alternativa, podemos determinar ã combinando


os requisitos de equi-
itrio para as direções x ey com a equação de equilíbrio do momento em reração
Fd
_l_,
lNim, aÁ.
t0 ^tu
bt,
L- N
q":01 N - mg:O N: *s
Y,:91 Fh-P:O p:Fa:FaN:Famg
mgb rngb b
h Resp. P
2P 2pamg 2tta
H
(ó) com h : H/2 vemos, do diagrama de
corpo livre para o caso (ó), que a resultan-
,
Fd v
c F, e N passa por um ponto c que está a uma distãn.iu, a
de
du lirrhu d" x
cmtro vertical que passa por G. O ângulo g ainda será 0 : ".qíá"ãu /0
csiver se movendo. Assim, da geometria da figura, temos
ó: tS, ioenquanto o bÌoco
I

l7
V- N
tr t : *o assim x : p'aHl2
#,: Resp.
Sugestões Úteis
- se substituíssemos trr., pero coefrciente estático
riam as condições sob as quais o bloco está (o) ,ro
1t
",
então nossas soluções descreve-
@ Lembre-se de que as equações cle equilí
ii-iu" de tombar u faï.ro limiar de brio se aplicarìl a LÌlll corpo qlÌe se Ìì1ove
ìlrt,lizar, ambas a partir da posição de repouso.
coru veÌocidacle constante (aceìeracão nu_
Ìa), assim coÌlìo a LlÌlì corpo ,"jro.rro.
"u,
@ De moclo aÌtclnativo, poderíamos igua-
lnr a zer.o os rnorucntos t,nr r.elaçâo a G,
o qrre telia dado F(H/2J Nr : 0. Assinr,
conr I',, : lt,tN obter.rros t - p, H/2.

:XEMPLO ó/5
os três bÌocos planos estão posicionados no prano com 80. de inclinação,
como
mostrado, e uma força P, paralela ao plano inclinado, é apricada
,F, n:. ao bloco do meio. o
r uoco de cima é impedido de se mover por um ."u-u qoã o liga ao
cÌe: = suporte fixo. os
coeficientes de atrito estático para cadá um dos três pares
4= du*.op"rti.i", de contato
estão mostrados na figura. Determine o valor maximã que p pode
estÊ =
gualquer deslizamento ocorra.
atinjr antes que

,oPo
$o
solução. o diagrama de corpo livre de cada bloco está desenhado. As forças de
atrito estão colocadas nas direções opostas ao movimento relativo q.r" o"o"r"ria 9 4O pe
não houvesse atrito. Existem duas condições possíveis para
se
po
,o
movimenìo iminente. ou 30"
o bloco de 50 kg desliza e o bloco de 40 úg p""-un".u em
seu lugar, ou os blocos de
50e 40 kg se movemjuntos, com o desÌizamento ocorrendo entre o Lìo.o
de 40 kg e
oplano inclinado.
As forças normais, que estão na direção y, podem ser determinadas
sem reÍ.erência Sugestões Úteis
à forças de atrito, que estão todas na direçãã *. Assim,
:If, : 0l (30 ke') : 0 O Nu ausôncia cle atrito, o bloco cìo meio,
N1 - 30(9,81) cos 80. N1 : 255 N sob a inflr.rência de P, teria nm nrovimen-
(50 kg) N2 - 50(9,81) cos 30o 255:0 to maior clo qr.re o bÌoco cle 40 kg e a Íor.ça
- N, : 680 N cleatrito  estaria na direçâo oposta ao
(40 kg) Ns - +O(g,ef) cos 30o 680 : 0 : niovintertl o ntostt.ado.
- NB 1019 N
264 CopÍïulo ó

consideraremos arbitrariamente que apenas o bloco de 50 kg desliza, de modo que


obloco de 40 kg permanece em seu lugar. Assim, na condição de deslizamento iminente v 30(9,81) N T
em ambas as superfícies do bloco de 50 kg, temos
30"
[F-a, : Ír"M F : 0,30(255) : 76,5 N F2 : 0,40(680) : 272N Fr

o equilíbrio de forças considerado no limiar do movimento para o bloco de 50 kg gera


JC

[>F,:0] P -76,5-272+ 50(9,81)sen30":0 P:103'1 N


v
verificamos, agora, a validade de nossa hipótese inicial. Para o bloco de 40 kg com
Fz: 272 N, a força de atrito Í', seria dada por 50(9,81)

[IF, : 0] 272 + 40(9,81) sen 30" - Fa: 0 Fe : 468 N

Mas o máximo valor possível de F, é Fr: FNr: 0,45(1019) : 459 N. Assim, 468 N
N2
não podem ser sustentados e nossa hipótese inicial estava errada. Concluímos, por- F2
tantã, que o deslizamento ocorre primeiro entre o bloco de 40 kg e o plano inclinado.
Com o valor correto de F'r: 459 N, o equilíbrio do bloco de 40 kg na iminência de seu T
movimento requer v

O tIF, : 0l F2 + 40(9,81) sen 30' * 459:0 Fz: 263 N 40(9,81) N


N
O equilíbrio do bloco de 50 kg dá, Íinalmente,

[IF, : 0ì P + 50(9,81) sen 30o - 263 - 76,5 : 0


N3
P:93,8N Resp.
x F3

Assim, com P : 93,8 N, o movimento se inicia para os blocos de 50 kg e de 40 kg agin-


do como um bloco único. Vernos agora que F, é rnenor clo c-.
@
il,Nz= 272 N'

dade e a direção da força de atrito .F' exercida pela superfi<-


PROBTEMAS horizontal sobre o bloco.
Problemas I nlrod utórios
6ll P de 400 N é aplicada ao caixote de 100 kg, que es- P=700N
tá estacionário, antes da força ser aplicada. Determine
^forya a
intensidade e a direção da força de atrito F exercida pela 100 kg
superffcie horizontal sobre o caixote'
30"
,[n = 0,80
100 kg lla = 0'60

P=400N
P"= 0'50
Problemo ó/2
ltd= 0,40

613 O projetista de um centro de esqui deseja ter uma parte i


PÍoblemq ó/l pista para iniciantes, na qual a velocidade do esquiador pe
maneça aproximadamente constante. Testes indicam que r
coefrcientes médios de atrito entre os esquis e a neve vala
612 Aforçade 700 N é aplicada ao bloco de 100 kg, que está es- p": 0,10 e pa: 0,08. QuaÌ deve ser o ângulo 0 de
tacionário antes da força ser aplicada. Determine a intensi- da seção de velocidade constante?
Atrito 265

ó/7 Determine o coeficiente de atrito estático mínims p" qus


permitirí ao ta-mbor com cubo interno fi-o ser rolado para
cima da rampa inclinada com 15o, com velocidade constante
e sem deslizemento. Quais são os valores correspondentes
e da força P e da força de atrito ,F'?

P
Problemq ó/3
/ro.
ó/4 Os coeficientes de atrito estático e dinâmico entre o bloco m
de 100 kg e o plano inclinado são, respectivamente, 0,30
e 0,20. Determine (a) a força de atrito .F atuando sobre o
bloco, quando P é aplicada, com uma intensidade de 200 N
ao bloco em repouso, (ó) a força P necessária para iniciar o
movimento para cima, partindo do repouso e (c) a força de u
afuito F atuando sobre o bloco se P : 600 N.

100
20' 15"

Problemo ó/7
ll"
= 0,30
Ita= 0,20 ó/8 As tenazes são projetadas para se manusear tubos de aço
150
quentes, que estão sendo tratados termicamente em um ba-
nho de óleo. Para uma abertura da mandíbula de 20", qual
é o coeficiente de atrito estático mínimo entre as mandíbu-
Problemo ó/4 las e o tubo que permitirão às hastes da tenaz reter o tubo
sem deslizamento?
ó/5 A intensidade da força P é elevada lentamente. A caixa
l- homogênea com massa rn irâ d.eslizar ou tombar primei- F
ro? Determine o valor de P que determinará cada uma das
ocorrências. Despreze qualquer efeito relativo ao tamanho

r
dos pequenos pés da caixa.

P
20"
300
L
d
,u" = 0'50
F
B c Problemo ó/8
EI
2d
619 barra leve é usada para sustentar o bloco de 50 kg em
Problemq ó/5
^suas guias verticais.
Se o coeficiente de atrito estático é 0,30
na extremidade superior da barra e 0,40 na extremidade
inferior da barra, determine a força de atrito atuando em
ó/ó Determine a intensidade e a direção da força de atrito que
cada extremidade se * : 75 mm. Determine, também, o va-
a parede vertical exerce sobre o bloco de 45 kg se (o) 0 : lor mríximo de r para que a barra não deslize.
15" e (b) 0: 30".

45kg


p€r o
e(t cf,

la Pe= 0,50
P=500N
rç-
tta = 0'40
Problemo ó/ó ì"F Problemo ó/9
266 Copíïulo ó

ó/ IO A placa semicircular de 5 kg gira em torno de um mancal Problemas Re presentativos


fixo em O, que pode exercer um momento de atrito máximo
ó/ I 3 A roda de 50 kg rola sobre seu cubo para cima, sobre a ram-
de 1,2 N' m sobre a placa. A força horizontal P é aplicada
pa, sob a ação do cilindro de 12 kg dependurado à corda,
a uma corda enrolada em volta da borda da placa e presa
passando pela sua borda. Determine o ângulo 0 em que a
com pino emA. (o) comP : 0, determine o ângulo máximo
roda alcança o repouso, admitindo que o atrito é sufrciente
0 para o qual é possível manter o equilíbrio. (ó) Partindo da
para evitar o deslizamento. Qual é o coefrciente de atrito
posição determinada em (o), calcule a força P necessária
mínimo que permitirá que tal posição seja alcançada, sem
para giraÌ o corpo em sentido anti-horário.
deslizamento?

--/-
e e
A
50 kg

P 600
ÍÌm
Problemo ó/10

ó/l I O corpo homogêneo, com dois pequenos pés e duas rodas


ideais, está em repouso sobre uma rampa de superfície
áspera. (o) Admita que não há deslizamento e determine
o valor máximo do ângulo g para o qual o corpo não tombe
sobre o pé Á. (b) Se p" : 0,40, determine o valor máximo 12kg
do ângulo 0 para o qual o corpo não desliza. (c) Se p,":
0,40 e o lado C do corpo está agora de frente para a ram-
Problemo ó/13
pa, determine o valor máximo do ângulo 0 para o qual o
corpo não desliza.
ó/ I 4 Na ilustração está representado o projeto de um dispositi-
vo de travamento do tipo came, que' na presença de força
de atrito suficiente, restringe o movimento do corpo B, que
pode ocorrer apenas para a esquerda. A superfície do came,
próxima ao ponto D, é circular com centro em C. Dada uma
distância Z, especifique a excentricidade d do came' para
\ que o dispositivo possa funcionar, se o coeficiente de atrito
estâtíco p" é 0,20 ou superior.

c d

h/2
C o
B
Movimento Sem
possível movimento
A
--+
0

Problemq ó/14
Problemq ó/I I
ó/15 A barra uniforme e esbelta tem um rolete ideal em sua
extremidade superiorA. Se o coefrciente de atrito estáti-
ó/ I 2 A escor a AB, de massa despre zivel, está pivotada à super- co em B é p,": 0,25, determine o ângulo 0 mínimo para o
fície horizontal em A e à roda uniforme de 25 kg, em B. qual é possível alcançar o equiÌíbrio. Repita para ,-r": 0,50.
Determine o momento máximo M aplicado à roda, que a
fará deslizar, se o coeficiente de atrito estático entre a roda
easuperffcieé0,40.
A

A = 0,25, 0,50

PÍoblemo ó/I2 Problemo ó/15


Alrilo 267

ó/ I ó A extremidade superior da barra do Prob. 6/15 está agora t. 6119 Um carrinho de mão é colocado sobre uma rampa com
apoiada contra uma parede não vertical. Determine o va- superficie áspera. O peso combinado do carrinho e de sua
t- lor mínimo do ângulo 0 para o qual é possível alcançar o carga atua sobre o centro de gravidade G. (o) Determine o
I, equilíbrio, para pe: 0,25 e para pe: 0,50. ângulo máximo 0 para o qual o carrinho não desÌizará. (b)
a Repita, para o caso de o carrinho estar subindo a rampa.
e Despreze qualquer atrito associado à roda da frente B.
a
n A

llo =

rÌì4
= 0,25, 0,50
105"
525
Qi14
&ra
Problemo ó/Ìó
Problemq ó/19
ó/ I 7 Uma pessoa (massa rn r), que está ajoelhada sobre um painel
de compensado de madeira (massa mr) deseja empurrar- 6120 A força P é aplicada (o) ao bloco de 30 kg e (ó) ao bloco de
se e ao painel, afastando-se da parede localizada à direita. 50 kg. Para cada caso, determine a intensidade de P ne-
Determine a condição sobre p, que lhe permitiria fazer isto, cessária para iniciar o movimento.
emvez dele deslizar em relação ao painel estacionário. Os
dois coeficientes de atrito estático aplicáveis sáo 11,1 e p,2.
Avalie p, paranlr: 80 kg, nz: l0 kg e Àrr: 0,60. Itn = 0,40 P (a)
[-
ça
le
tt"= 0,L2 50 kg -->P(b)
te!
TA
Problemo ó/20
ra
to
6121 Calcule a intensidade do momento, atuando em sentido
ïn1 horário, M necessária para girar o cilindro de 50 kg no
bloco de sustentaqão representado. O coefrciente de atrito
dinâmico é 0,30.

900 mm
It7

Problemq ó/17

ó/18 O bloco retangular homogêneo de massa m estâ em re-


ua pouso no pÌano inclinado, o qual é articulado em relação
ti- a um eixo horizontal passando por O. Se o coeficiente de
Ìo atrito estático entre o bloco e o plano é p, especifique as Problemq ó/21
t0. condições que determinam se o bloco tomba antes de des-
lizar ou desliza antes de tombar, a medida que o ângulo 0 6t22 O trilho invertido ? com o cilin-
é graduaÌmente aumentado. dro móvel livre C formam um 300
sistema que é projetado para
a segurar papel ou outros mate-
riais finos. O coeficiente de atrito
estático é p,para todas as inter-
faces. Qual é o valor mínimo de
b p que garante que o dispositi- T
vo funcionará independente do
peso P do material preso?

e
P

Problemo ó/18 Problemo ó/22


268 Copíïulo ó

6t23 A porta desÌizante de vidro rola sobre as duas pequenas 6126 Um construtor de telhados de 100 kg engatinha sobre uma
rodas inferiores A B. Sob condições normais, as rodas
e prancha de compensado de rnadeira de 18 kg, quando se
superiores não tocam sua guia horizontal. (a) Calcule a prepara para repaÌar uma telha. Determine a força de
força P necessária para fazet a porta deslizar em veloci- atrito que a superfície do telhado exerce sobre a prancha
dade constante, se a roda Á se imobiliza e não gira mais de compensado, se os coeficientes de atrito estático são (o)
em torno de seu roÌamento. (ó) Refaça o problema, consi- (p")r : 0,60 e (p)z: 0,50 e (ó) (p")' : 0,50 e (p.")r: 0,40.
derando que é a rodaB que se imobiliza,err'vez da rodaÁ. Em todos os casos, o coeficiente de atrito dinàmico é75%
O coeflrciente de atrito dinâmico entre a roda imobilizada e do valor estático.
a superfície de sustentação é 0,30 e o centto de massa da
porta de 64 kg está em seu centro geométrico. Despreze o
pequeno diâmetro das rodas.
ìTL1

1m Q)y Qtòt
Qt")2, Qt)z lTL2

P
5

1m 12

Problemo ó/2ó

Bll 6127 Determine a distância s para a qual a pintora de 90 kg


pode subir na escada de 4 m sem fazer com que a sua ex-
Ìnm ---]-,]
700
150 150 tremidadeA deslize. No topo da escada de 15 kg, há um
ÌÌìm Íìm pequeno rolete e, o coeficiente de atrito estático com o piso
ê 0,25. O centro de massa da pintora está diretamente
Problemo ó/23 acima de seus pés.

6J24 Um momento M, em sentido horário, é aplicado ao cilindro


circular, conforme representado. Determine o valor de M ne- B
cessário para iniciar o movimento, nas condições mr: 3 kg,
m": 6kg,(p.")": 0,50, (p")6: 0,40 e r : 0,2m. O atrito entre
o cilindro C e o bloco B é desprezível.

mg
4m
(rr")c (tt.)n

Problemo ó/24
A
ó/25 Determine a faixa de valores de rn para os quais o bloco 1,5m-ì
de 100 kg frca em equilíbrio. O atrito em todas as rodas e
polias pode ser desprezado. Problemo ó/27

6 I 28 O carro de 1600 kg está começando a subir a rampa de 16'.


Se o carro tem tração traseira, determine o coeficiente de
atrito estático mínimo necessário em B.

F"= o,3o
tta= 0,25 1.475
rÌm
200
185 mm

315 mm 160
10' B A

Problemq ó/25 Problemq ó/28


Atrito 269

lU29 Repita o Prob. 6/28, mas agora o carro tem tração dianteira.

Í30 Repita o Prob. 6/28, mas agora o carro tem tração nas qua-
tro rodas. Admita que o deslizamento ocorÍe emA e em B,
simultaneamente.
ar3l O estribo retangular de ação é usado para evitar o desliza-
mento entre ut dnu. p"utt.has sob carregamento de tração i

P. Se os coeficientes de atrito estático entre o estribo e as


superfícies das pranchas são todos 0,30, determine o valor
miíximo de h para que não ocorra deslizamento' Se P : Problemo ó/33
800 N, determine a força normal N correspondente, entre
as duas pranchas, se o movimento entre as duas superff- ó/34 Determine a faixa de valores da massa m da barra delgada
cies é iminente. uniforme, para os quais o sistema permanece em equilíbrio.
Despreze o atrito em todos os rolamentos'

n1,
P Ll3
50 kg
F"= 0,40
30' 30'
P o

Problemo ó/34

ó/35 Ahaste uniforme, com centro de massa em G, é sustentada


pelas cavilhas A e B, que são fixadas na roda' Se o coefr-
ciente de atrito entre a haste e as cavilhas é pr,, determine
o ângulo 0, com o qual a roda pode ser girada lentamente
em torno de seu eixo horizontal em torno de O, começando
da posição indicada, antes que a haste comece a deslizar'
Despreze o diâmetro da haste, em comparação com as ou-
Problemo ó/31
tras dimensões.

í32 Na figura está representado o desenho em corte de um 0

suporte carregado, que se apoia sobre um eixo Íixo, por


meio do rolete em B e do atrito no cantoA. O coeficiente de
atrito estático é 0,40. Despreze o peso do suporte e mostre
que este, conforme está desenhado' permanecerá no lugar.
Determine a força de atrito F G

500 mm
Problemo ó/35
100 mm
1,6 kN 6t36 O sólido semicircular de massa rn e raio r é rolado, fazendo
A um ângulo 0 com a horizontal, pela força P. Se o coefrcien-
te de atrito estático é p", determine o ângulo 0 com o qual
o cilindro começa a deslizar sobre a superfície horizontal,
150 mm
quando P é gradualmente aumentada. Qual valor de pn
permitiria 6 alcançar 90"?
B

Problemo ó/32

Õ/33 O corpo quadrado e homogêneo está posicionado conforme


indicado. Se o coeficiente de atrito estático em B é 0,40, de-
termine o valor cítico do ângulo 0, abaixo do qual o desli-
zamento ocorrerá. Despreze o atrito em A' Problemq ó/3ó
27O CopÍlulo ó

6137 O cilindro sólido de 10 kg está em repouso sobre o bÌoco 614O Abanauniforme e delgada de comprimento I está colocada
em V inclinado. Se o coeficiente de atrito estático entre o no vão de comprimento d,fazendo um ângulo de B0o, con-
ciÌindro e o bloco é 0,50, determine (o) a força de atrito -F' forme indicado. Para que faixa de valores de I I d, a barn
atuando sobre o cilindro em cada lado, antes da força p ser permanecerá em equilíbrio estático? O coeficiente de atrito
aplicada e (ó) o valor de p necessário para iniciar o desli- estático emÁ e em B é p"": 0,40.
zamento do cilindro sobre a rampa.

300

A
P
30'
Horizontal---l---- l*- a

Problemq ó/40
Problemo ó/37
ó/41 Determine o valor miiximo do ângulo 0 para o qual a haste
ó/38 Três rolos iguais estão empilhados sobre a superficie ho- uniforme e delgada permanece em equilíbrio. O coeficientr
rizontaT, conforme está representado. Se o coeficiente de de atrito estático emA é pa: 0,80 e o atrito associado con
atrito estático p" é o mesmo para todos os pares de super- o pequeno rolete em B podem ser desprezados.
ffcies em contato, determine o valor mínimo de p, para o
qual os rolos não deslizarão.

A
2R
B
Problemq ó/38
Problemo ó/41
6139 O mordente móvel esquerdo de um grampo pode deslizar ao
longo da estrutura para aumentar a capacidade do gram-
po. Para evitar o deslizamento do mordente sobre a estru- 6142 Um bloco uniforme de massa m estâem repouso sobre un
tura, quando o grampo está carregado a dimensão r deve plano com inclinação 0. Determine o valor máximo da forç
exceder um valor mínimo. Para valores determinados de P que pode ser aplicada ao bloco, na direção representadl
a e de b e um coeficiente de atrito estático p", especifique antes que o deslizamento comece. O coeficiente de aüritr
o valor mínimo de Í, de projeto, para eütar o desÌizamento estático entre o bloco e o plano inclinado é p". Determinq
do mordente. também, o ângulo B entre a direção horizontal de p e dirr+
ção inicial do movimento do bloco.

L
b
tr
["t
Problemq ó/39 Problemo ó/42
Atrilo 271

h 61 43 O freio de sapata com alavanca evita a rotação do volante, ó/4ó Grampos para placas, para senriço pesado, com cunhas
D sob a ação de um torque M aplicado em sentido anti-horá- excêntricas são feitos para senem usados par a par em
il rio. Determine a força P necessária para evitar a rotação, eleva@o e bansporte de grandes placas de aço. À medida
b se o coeficiente de atrito estático é p,. Explique o que acon- que cada came eomeça a atuar, a placa desliza ligeiramente
teceria se a geometria permitisse que ó fosse igtal a p,"e. para bairo, e, portanto, isto gera um atrito estático limita-
do entre as superffcies. Se o coeficiente de atrito estático
para todas as superffcies em contato é 0,30, calcule a força
.R suportada pelo pino err O para cada um dos grampos,
P colocados simetricemente sobre a placa de 900 kg.

120

Problemq ó/43 1-
b ,*'
! 6144 Determine o valor mínimo de 0 para o qual o equilíbrio é
I possível, se (o) (p,)o : 0,60 e (p)n: 0,20 e (b) (p)e: 0,40
e (s,.)": 0,10.

B
Problemo ó/4ó
(rr)e
6147 Duas operárias estão carregando um painel com 50 mm de
espessura, com o auxílio de prendedores, um dos quais está
representado detalhadamente na frgura. O painel vertical
é sustentado por forças horizontais iguais, aplicadas pelas
500
mãos esquerdas das operárias. Determine o coeficiente de
atrito mínimo entre o painel e os prendedores para que não
haja deslizamento. Os prendedores retêm o painel em A,
Problemo ó/44
B e C, de modo que ele não gire em torno da estrutura do
prendedor. Observe que cada operária deve aplicar, tanto,
uma força vertical, quanto uma força horizontal ao punho
al45 A empilhadeira industrial é utilizada para mover a bobi-
I do prendedor. Leve em conta que cada operária sustenta
na maciça de papel de 1200 kg, para cima da rampa, com
F metade do peso do painel.
30'. Se os coeficientes de atrito estático e dinâmico entre
h, a bobina e o anteparo vertical da empilhadeira e entre a
b bobina e a rampa são, ambos, 0,40, calcule a força de tra-

ção P necessária entre os pneus da empilhadeira e a su-
F perÍïcie horizontal.

c
B
A
1m

50 90
ÍÌm nÌm

30'

Problemq ó/45 Problemo ó/47


272 CopÍÌulo ó

61 48 Abana esbelta uniforme é abaixada lentamente desde sua mÌn']


posição ereta (0 : 90") por meio do cabo preso a sua extre-
F
midade superior, e que passa sob a pequena polia fixa. Se
a barra escorrega em sua extremidade inferior quando B :
40', determine o coeficiente de atrito estático da superffcie 32 mm
horizontal. 13 mm

22rnrn

T FF

Problemo ó/50

61 5t Um bloco de massa nzo


PÍoblemo ó/48
é colocado entre a pa-
redeverticaleaextre-
6149 IJma mulher pedala sua bicicleta à velocidade constante midade superior,A, da Íns
em uma estrada escorregadia com inclinaçáo de 57o. barra esbelta unifor-
A mulher e a bicicleta têm uma massa combinada de 82 kg, me de massa rn. A ex-
e
com centro de massa em G. Se a roda traseira está na imi- tremidade inferior, B,
nência de escorregar, determine o coeficiente de atrito p" da barra repousa so-
entre o pneu traseiro e a estrada' Se o coeficiente de atri- bre a superÍície hori-
to fosse duplicado, qual seria a força de atrito tr' atuando zontal. Se o coeficiente
sobre a roda traseira? (Por que podemos desprezar o atrito de atrito estático em
sob a roda dianteira?) B e também entre o
blocoeaparedevaÌe
g,", determine a ex- B
pressão geral para o
valor mínimo, 0.,., de
g para o qual o bloco Problemo ó/51
permanecerá em equi-
líbrio. Avalie sua expressão pata pe: 0,50 e (o) mlmo: 0,L
(b) mlmo: 1 e (c) mlmo:19. Para cada caso, determine o
coefrciente de atrito estático mínimo (/-r,.)" necessário para
700 evitar o deslizamento em B.
ÌÌìm
6152 O fieio de sapatas duplas mostrado é aplicado ao volante
por meio da ação da mola. Para soltar o freio, uma força P
é aplicada na barra de controle. Na posição de operação
460 com P : 0, a mola está comprimida em 30 mm. Selecione
100
mm uma mola com constante h (tigldez) apropriada, que forne
1080 mm cerâ força suficiente para frear o volante sob o torque M :
100 N 'm, se o coefrciente de atrito aplicável para ambas a-.
Problemo ó/49 sapatas do freio vaÌe 0,20. Despreze a dimensão das sapatas

300
ó/50 Os grampos para extremidade de tubos são projetados
para se ajustar a um tubo de aço de 22 mm parâ água,
80
padronizado. O fixador direito desliza livremente ao longo
do tubo, quando a alavanca C é mantida levantada, para
liberar a peça, do contato com o tubo, como pode ser ob-
servado na visüa ampliada da ilustração. Sob o efeito da 250 mm
força de aperto F', o fixador direito entra em contato com
o üubo somente em Á e em B e, à medida que o ajuste se
afrouxa, ele pode girar, ligeiramente, no sentido horário, P
sobre o tubo. Determine (o) os coefrcientes de atrito está-
250 mm
tico mínimos entre as superfícies em contato em A e B, de
modo que a extremidade grampeada não gire sob o efeito
da carga e (b) a força à suportada pelo pino em O, sob o
efeito da força de aperto F' : 4 kN. A força da mola sob a
projeção da alavanca é desprezível. Problemo ó/52
Alriio 273

sEçÃo B APLtcAÇÕrs or ATRtTo


:t''4 MAOUINAS

Na Seção B investigamos a ação do atrito em várias


:rlicações de máquinas. Como as condições nessas apli-
::ções são normalmente limites do atrito estático ou di- P
-ámico, geralmente usaremos a variável tri, (em vez de p.
::r po). Dependendo se o movimento é iminente ou se está
(o)
:=almente ocorrendo, p pode ser interpretado como ou o
:'-efrciente de atrito estático ou o dinâmico.
Ã3
:4 Cunhr:s
mg
Uma cunha é uma das máquinas mais simples e mais
P
-:eis. Uma cunha é usada para produzir pequenos ajustes R2 rng
-: posição de um corpo ou aplicar grandes forças. Culhas Q+ct
::pendem extensamente do atrito para funcionarem.
-guando o escorregamento de uma cunha é iminente. a R2
':rça resultante em cada superfície deslizante da cunha d\ a
=tará inclinada em reÌação à normal à superfície por uma Rr
a
::antidade igual ao ângulo de atrito. A componente da re- R2
.:ltante ao longo da superfície é a força de atrito, que esrá P o + d
-mpre na direção oposta ao movimento da cunha relati- Ã1
-:mente às superfícies em contato. ô
A Fig. 6/3cl mostra uma cunha usada para posicionar P
.: levantar uma grande massa rn,para a quaÌ o carre- (b) (c)
.:mento vertical é mg. O coeficiente de atrito para cada
:.ar de superfícies é p : tg f. A força P necessária para Forcas para levantar a carga [i:ne1Ul,f l ,r"ali,
- ovimentar a cunha é determinada a partir do equilíbrio
:rs triângulos de forças na carga e na cunha. Os diagra-
- as de corpo livre estão mostrados na Fig. 6/3b, em que Se P for remorida e a cunha permanecer no lugar, o equi-
- reações estão inclinadas de um ângulo f a partir de hArio da cunha requer que as reações iguais Â, e R, sejam
':as respectivas normais e estão no sentido de se opor ao coìineares. como mostrado na Fig. 6/4,em que o ângulo de
- ovimento. Desprezamos a massa da cunha. Dos diagra- cunha. a. e considerado menor do que $. Aparte a da frgura
-as de corpo livre escrevemos as condições de equiÌíbrio Iepresenta o Ìimial do morimento na superfície superior e a
i. forças igualando a zero o somatório dos vetores de parte c da figura representa o limiar do movimento na su-
::rça agindo em cada corpo. As soluções dessas equaçoes peúcie inferior. Para que a cunha escorregue de sua posição,
-:tão mostradas na parte c da figura, onde -R, foi deter- o movimento der-e ocorrer simultaneamente em ambas as
jnado primeiramente no diagrama de cima usando o superficies; de outro mod.o a cunha é autotrauanle e existe
-:Ìor conhecido de rng. Aforça P é então determinada a uma faixa finita de possír-eis posições angulares intermedi-
:.:rtir do triângulo de baixo, uma vez que ,R, tenha sido árias de Ã, e -R, para as quais a cunha permanecerá no lu-
:=terminado. gar. A Fig. 6/4ó ilustra essa falra e mostra que o movimento

v Faixa de valores de.R2


d

\---a
2Q a
Q R2

R2 '
t' -"Y\ f---/la a-
\t /

Q -a Q -a a

R1 2Q -a
Faixa de valores de,R,
(o) Deslizamento iminente (ó) Faixa de vaÌores de (c) DesÌizamento iminente
na superfície superior Rt= Rzsem deslizamento na superfície inferior

Frq.irli'{.)i ó/41,
r

274 Copítulo ó

.R3 w
w
ìng
mg
Q -a M
{ .R3
R2 M

R2 o
R2
a
a- Ã1 L
L
PR2
f d
B1
P D
o
Forças para abaixar a carga

;l["11i1't,t .rf fi ilígXurn'ei dri(b

simultâneo não é possível se a < 2 ó.O Ìeitor é encorajado rosca do eixo está mostrada no diagrama de corpo Ìivre i
a construir diagramas adicionais para o caso em que a > (; eixo. Reações similares existem em todos os segmentos i'
e verificar que a cunha é autotravante enquanto a < 2Ô. rosca do eixo em que ocorre contato com a rosca da base
Se a cunha é autotravante e precisa ser retirada, um Se M for àpenas o suficiente para girar o eixo, a rosc:
puxão P na cunha será necessário. Para se opor ao início do eixo deslizará em torno e païa cima da rosca fixa i,
do novo movimento, as ïeações Rte R, devem atuar nos estrutura. O ângulo f feito por.B com a normal à rosca .
Iados opostos de suas normais, em reÌação àqueles quan- o ângulo de atrito, de modo que tg ó - t". O momento i=
do a cunha foi colocada. A solução pode ser obtida como ,B em relação ao eixo roscado vale.Rr sen (a * rf) e o n--
no caso do levantamento da carga. Os diagramas de corpo mento total devido a todas as reações nas roscas é o f-P- .I

livre e os polígonos de vetores para essa condição estão sen (d + @). Como r sen (d + f) aparece em cada term-
mostrados na Fig. 6/5. podemos eliminá-lo. A equação de equilíbrio de moment,:. l
Problemas com cunhas se prestam a soluções gráficas para o parafuso será
como indicado nas três Íiguras. A precisão de uma solução
grâfica é facilmente mantida dentro de tolerâncias consis- M : lr sen (a + í')ltB -t

tentes com a incerteza dos coeficientes de atrito. SoÌuções


algébricas podem tambérn ser obtidas da trigonometria O equilíbrio de forças na direção axial requer, ainda, qu. tr
dos polígonos de equilíbrio.
W:tR cos (a f ó) : lcos (a + ó)lIlì I

ú{5 FiNei'nentos c{e iVlr.r<qLtiÍxils (:c-}nì l'?osccrs Combinando as equações para M e W, tem-se
Os elementos de máquinas com roscas são empregados
para prender e para transmitir potência ou movimento.'i' M:Wrte@+ó) (6i3

Em cada caso, o atrito desenvolvido nas roscas determina


Para determinar o ângulo de hélice, a, desenrole uma vol:.
fundamentalmente a ação do elemento. Para transmitir
completa da rosca do eixo e observe que a : tgr (Ll2m'
potência ou movimento, a rosca quadrada é mais eficiente
Podemos usar a rosca desenrolada do eixo como um ÌÌr.-
do que a rosca em V e a análise aqui será restrita à rosca
delo alternativo para simuÌar a ação de todo a extensào c-
quadrada.
rosca, como mostrado na Fig. 6/7a.Aforça equivaÌente n=-
cessária paÍa empurrar a rosca móvel para cima no plar-
inclinado é P : M/r, e o triângulo de vetores de forças i'
Considere o macaco de rosca quadrada, Fig. 6/6, sob a diretamente, a Eq. 6/3.
ação da carga axial W'e de um momento M aplicado ao
eixo roscado. A rosca tem um avanço Z (deslocamento no
sentido paraleÌo ao eixo, para cada volta dada à rosca) e
um raio médio r. A força Ë exercida pela rosca da estrutu- Se o momenb M for retirado, a força de atrito muda c.
ra do macaco em uma pequena porção representativa da sentido, de modo que @ é medido paÌ:a o outro lado da nc:
mal à rosca. O eixo roscado permanecerá em seu lugar -
será autotravante desde que cy < @, e estará no limiar c
movimento reverso, se a : ó.
':'Os elementos de náquinas coÌrì Ì'oscas podern ser usados em três tipos
de aplicação: fixação, coÌÌìo no caso dos parafusos de rosca trianguÌar,
transmissão de potência, como no caso dos eixos com rosca quadrada e Para abaixar a carga girando-se a rosca em sentii ü
trapezoidaÌ, e para transporte de fluidos e sóÌidos, corno nos eÌementos he- inverso, devemos reverter a direção de M, enquanto o
Ìicoidais usados em injetoras, bornbas, compressores e transporte de grãos
@. Essa condição está ilustrada na Fig. 6/7b pata a ros.:
e pós. A tradução d.e sa'eLu, no original, corno parafuso reduz o catnpo de
apÌicação dos conceitos, por isto optou-se por eÌementos de máquinas com
simulada sobre o plano com inclinação constante. Un--'
Ì'oscas, que engÌobarn todos os três tipos de apÌicação rnencionacÌos. (N.T.) força equivalente P : M /r deve ser aplicada à rosca par'
Airilo 275

w w w
D_M
r
tga= L
2nr
T, Y P
M
P= M r
G
\
r R
lì'" o
"li Ã
2tr r R
(o) Para levantar a carga. (ó) Para abaixar a carga (cr<p) (c) Para abaixar a carga(a>ô)

tiguro 617

1:xáìa para baixo no plano. Do triângulo de vetores po- Se a > ó, o eixo roscado vai girar em sentido inverso por
iemos, portanto, obter o momento necessário para abaixar si mesmo e a Fig. 6/7c mosfua que o momento necessário
r parafuso, que é para prevenir o desaparafusamento é

M:Wrte(ó-a) (613rl-) M: Wrts@ - ó) (613b)


:or
, -:.-
t14
*-
Ëc3
ct
:XEMPLO ó/ó
I riÉ P
horizontal do bloco retangular de concreto de 500 kg é ajustada por
A posição
r}:- ua cunha de 5" sob a ação da força P. Se o coeficiente de atrito estático para
;D-
mbos os pares das superÍícies da cunha vale 0,30 e se o coeficiente de atrito es-
n-.i. :atico entre o bloco e a superfície horizontaÌ vale 0,60, determine a menor força 5o
LË P necessária para mover o bloco.

blução. Os diagramas de corpo rígido da cunha e do bloco estão desenhados


:rm as reações Rr, R, e R, inclinadas em relação a suas normais pelo valor dos
ttÊ hgulos de atrito para o limiar do movimento. O ângulo de atrito para o limi-
do atrito estático é dado por Ô = tg't p. Cada um dos dois ângulos de atrito é P
=
=lculado emostrado no diagrama.
Iniciamos nosso diagrama vetorial fazendo o equilíbrio do bloco em um ponto h
-R2 w = 500(9,81) N
:ooveniente A e desenhamos o único vetor conhecido, o peso W do bloco. A seguir,
5'
-licionamos Rr, cuja inclinação de 31,0" a partir da vertical é agora conhecida. _-ç
E, O vetor -Rr, cuja inclinação de 1,6,70" a partir da horizontal é também conhe-
,i.la, deve fechar o polígono para haver equilíbrio. Assim, o ponto B no polígono Rr
\
R2 t
ie baixo é determinado pela interseção das direções conhecidas de R, e -Rr, e
hr sas intensidades tornam-se conhecidas.
b
@r= tg-1 0,30 a
Pata a cunha, desenhamos Rr, que é agora conhecida, e somamos Rr, cuja R3
= 16,70' Qz
'iireção é conhecida. As direções de R, e P se interceptam em C, dando, assim, óz= ttro,60
c! r solução para a intensidade de P. = 31,0"
!È-
DI SIUção Algébrica. A escolha mais simples dos eixos de referência para pro-
risito de cálculo é, para o bloco, na direção a-a normal a R, e, para a cunha, na R1 c
üreção ó-ó normal a Rr. O ângu.lo entre R, e a direção o vale 16,70" + 31,0" : 16,70"+5=21,7'
Cunha P
!ï.7". Assim, para o bloco
16,70'
c IF": O] 500(9,81) sen 31,0o - Ã2 cos 47,7' : 0 R2
B
e .82 : 3750 N A
ir-

Bloco
ri:
:ugestões Uteis R3
31,
lV = 4905 N
ú: Q CertiÍrqr.re-se cle observar que as reações estào incÌinarìas enr leÌacào a suas
uorrrais no sentido cle se opol ao rnovirnento. Da mesnrrr iì,r'n.rir. obsclvanros
as reações R, e R, iguais c opostas.
V

@ Deve fical eviclente qtte evitamos eclr-raçt)es simultirneas e-linrrnrrncìo R, palir
Ê o bÌoco c R, para a cr-rnha.
276 CopÍïulo ó

Para a cunha, o ânguÌo entre R, e a direção ó vale 90' - (2ór+ 5o) : 51,6o, e o ân-
gulo entre P e a direção b vale Sr-t 5" : 21,7'.Assim,

lIFa : 0l 3750 cos 51,6' - P cos 21,?' : 0

P=2500N Resp.

solução GráÍico. A precisão da solução gráficaestá bem dentro da incerteza dos


coeficientes de atrito e dá um resultado simples e direto. Colocando-se os vetores em
uma escala razoâvelna sequência descrita, obtemos facilmente os módulos de P e dos
R, medindo-os diretamente nos diagramas.

EXEMPLO ó/7
O eixo com rosca simples do torno de bancada tem um diâmetro médio de 25 mm
e um avanço (deslocamento por voÌta) de 5 mm. O coeficiente de atrito estático nas
roscas vale 0,20. Uma força de 300 \ aplicada normal à manopla em A, produz uma
t
B 150 mm
força de aperto de 5 kN entre as garras do torno. (o) Determine o momento de atrito
Ms, desenvolvido em B, devido ao movimento do parafuso contra o corpo da garra. (ó)
Determine aforçaQ aplicada normal à manopla emA necessária para afrouxar o torno. 200
mm
250
Solução, A mm
Do diagrama de corpo livre da garra obtemos primeiro a força bativaT
no eixo roscado. í
a
lüt[c: 0l 5(400) - 250T : 0 T: 8 kN

O ângulo de hélice a e o ângulo de atrito f para a rosca são dados por


5kN
O o : ts-\
*: tr-'*Er: 8,64o
T
ó -- tg-l tt: tg-l 0,20 : 11",31'

em que o raio médio da rosca é r : t2,5 mm. c


(o) Para opefidr. O eixo roscado isolado está simulado pelo diagrama de corpo
Ìivre mostrado, em que todas as forças atuando nos filetes de rosca do eixo sâo repre-
sentadas por uma única força -R inclinada pelo ângulo de atrito { a partir da normal = 60 N.m
à rosca. O momento aplicado em torno do eixo roscado vale 300(0,200) : 60 N. m no R
sentido horário, como visto a partir da frente do torno. o momento de atrito M" de-
vido às forças de atrito atuando no anel em B está na direção antlhorária, para se
opor ao movimento iminente. Da Eq. 6/3 com ? no lugar de V[, o momento resultante
agindo no eixo roscado vaÌe (o) Para apertar

M:Trtg(a+ó) a
60 - MB: 8000(0,0125) tg (3,64' + 11,31')

M" : 33,3 N.m Resp.


R FM
(ó) Para afrouxar

(b) Para dírcuxdr. O diagrama de corpo livre do eixo no limiar de ser afrouxado
está mostrado com.R atuando no ângulo de atrito a partir da normal e na direção pa-
ra se opor ao movimento iminente. Também está mostrado o momento de attito M": Sugestões Úteis
@
33,3 N . m atuando no sentido horário, para se opor ao movimento. O ângulo entre.R
e o eixo roscado ê, agora, ó - o, e usamos a Eq. 6/3a com o momento resultante igual
Q Tenha cuicÌaclo para caÌcuÌar o ângulo
clc. Ìreìice colretatnente. Sua tangente
ao momento apìicado Jl4 menos Mr. Assim e avaÌlqo I (desÌocantento por voÌta) di-
vicliclo 1;eÌa circunferência média 2rrr e
M:Trtg(ó-a) rìiÌ, l)eìo dirirtrct lo 2r'.
M' - 33,3: 800(0,0125) tg (11,81. - 8,64)
@ Observe que R se inclina par.a o Ìado
oposto cla nonnal quando o rloviruento
M', :46,8 N'm
iutiilenlc nrrrda de direcào-
Assim, a força na manopla necessária para afrouxar o torno é

Q : M'ld : 46,810,2: 234 N Resp.


Atrito 277

PROBTEMAS P
l menos que outra instrução seja dada, despreze os pesos das
onhas e elementos roscados nos problemas seguintes.)

Prcblemqs I nlrodulórios
A
Õ/53 A cunha com 10o éintroduzida sob a roda comprimida por
uma mola, que está ligada a uma estrutura fixa C. Deter-
mine o coeficiente de atrito estático p," rrrínirno para que
a cunha permaneça no Ìugar. Despreze o atrito associado
à roda.

C
Problemq ó/55

6156 O batente de porta com 10" está inserido com uma força
horizontal aplicada para a direita de 140 N. Se o coeÍicien-
te de atrito estático para todas as superfícies é p".: 0,20,
determine os valores de Nu e N, das forças normais sobre
as faces superior e inferior do batente. Com as informações
disponíveis você pode determinar a força P necessária para
lre extrair o baüente?

Problemq ó/53

Poúa
ó/54 Na construção de uma estrutura de madeira, dois calços
são usados, frequentemente, para preencher o vazio entre
a estrutura ,S e o batente da porta ou janela D. Os com- 140 N
ponentes S e D estão representados em corte, na figura.
Para os calços com 3o indicados, determine o coefrciente
de atrito estático mínimo necessário para os calços per- Problemq ó/5ó
maneçam no lugar.
6157 Os elementos de uma embalagem de desodoranüe estão
representados na figura. Parafazer o desodorante D avan-
çar, gira-se o botão C. O eixo roscado se acopla aos frletes
de rosca na base móvelA do desodorante; o eixo não tem
rosca no suporte fixo B. O diâmetro da rosca quadrada de
duas entradas é 6 mm e seu avanço é 5 mm. Determine o
coeficiente de atrito estático lrs para que o desodorante não
se retraia sob a ação da força P. Despreze o atrito em B.

Problemq ó/54

O dispositivo representado é usado para ajustes grosseiros


da altura de um aparelho experimental, sem que haja mu-
dança de sua posição horizontal. Devido àjunta deslizante
emÁ, ao girar-se a rosca, a haste cilíndrica acima deA, não
gira. O diâmetro médio da rosca é 12 mm e o coeficiente
de atrito estático é 0,15. Para um projeto conservador, que
despreza o atrito najunta deslizante, qual deveria ser o
número mínimo de filetes de rosca N por polegada, para
garantir que a rosca simples não vai girar sozinha em sen-
tido contrário, sob o peso do aparelho? Problemq ó/57
278 CopÍïulo ó

ó/58 Um carro com 1600 kg e tração traseira está subindo a rampa com 15". O coeficiente de atrito estático entre o bloco
rampa, com uma velocidade constante e baixa. Determine e a rampa é 0,50 e a rosca de uma entrada tem filetes qua-
o coeficiente de atrito estático trr,. mínimo para que a rampa drados com um diâmetro médio de 25 mm e um avanço de
portátiÌ não deslize para a frente. Determine também a for- 10 mm por volta completa. O coeficiente de atrito estático
ça de atrito Fo necessária em cada roda traseira de tração. para os filetes de rosca é, também, 0,50. Despreze o atrito
na pequena junta esférica em A.

mm
1070
mm
A 50 kg I5"
-'-
mm
nìm

315 mm
&M
380
500 Problemq ó/ó2

Problemo ó/58
6163 Umaforça compressiva de 600 N é aplicada a duas placa-.
pelos terminais do grampo em C. A rosca da haste tem um
ó/59 Determine a força P necessária para inserir a cunha com diâmetro médio de 10 mm e avança 2,5 mm por volta. O
10'sob o caixote uniforme e com 90 kg, que está em repouso coeficieSrte de atrito estático é 0,20. Determine a força F que
contra uma pequena saliência emÁ. O coeÍiciente de atrito deve ser aplicada normal à manopla em C, para (a) aper-
para todas as superfícies é 0,40. tar e (ó) afrouxar o gïampo. Despreze o atrito no pontoÂ

t,2m

0,7 m
90 kg
A

P 10"
B
100 mm

Problemo ó/59
C

Proble m as Represenlalivos Problemq ó/ó3


ó/ó0 As duas cunhas com 5" representadas são utiÌizadas pa-
ra ajustar a posição da coluna sob uma carga vertical de 6164 O coeÍiciente de atrito estático para as duas superfícis
5 kN. Determine a intensidade das forças P necessárias
da cunha ê 0,40, e o coeficiente entre o bloco de concteto e
para elevar a coluna, se o coeficiente de atrito para todas
a rampa com inclinação de 20' é 0,70. Determine o vals
as superfícies é 0,40.
mráximo da força P necessária para começar o movimento
do bloco para cima da rampa. Despreze o peso da cunha

5kN

+ P

P P
200

Problemq ó/ó0 Problemq ó/ó4

ó/ól Se a coluna do Prob. 6/60 deve ser abaixada, calcule as for-


ó/ó5 Repita o Prob. 6/64, rr'as agora apenas o bloco de concreto
ças P' necessárias para extrair as cunhas.
com 27 kg começa a se mover para baixo sobre a rampa.
6/,62 Determine o torque M que deve ser aplicado à manopla do de 20", conforme representado. Todas as demais condiçõe
fuso para começar a mover o bloco de 50 kg para cima da permanecem as mesmas do Prob.6/64.
Ahilo 279

I P 6t69 O colarA é ajustado com fretamento no eixo B e deve ser


ts removido do eixo com auxíÌio do mecanismo saca-polia mos-
b trado. A haste tem rosca quadrada de uma entrada, com
t um diâmetro médio de 20 mm e um avançoZ de 6 mm. Se
I um torque de 24 N . m é necessário para girar o volante
C para fazer o colar se soltar do eixo, determine a pressão
50
média p (tensão compressiva) entre o colar e o eixo. O co-
eficiente de atrito para a rosca em E é 0,25 e, o coefrciente
de atrito entre o eixo e o colar é 0,30. O atrito na extremi-
dade esférica D do eixo é desprezível.

C
20"

Problemo ó/ó5

6I 66 O coeficiente de atrito estático p"entre o corpo de 100 kg e


T a cunha com ângulo de 15" vale 0,20. Determine o móduÌo
I da força P necessária para levantar o corpo de 100 kg se
mm
o (o) roletes com atrito desprezível estejam colocados sob a
! cunha como mostrado e (b) os roletes sejam removidos e
F o coeÍiciente de atrito estático 1t": 0,20 seja válido para
B
L essa superfície também. Problemq ó/ó9

ó/70 A posição vertical do bloco de 100 kg é ajustada pela cunha


acionada por um fuso. Calcule o momento M que deve ser
aplicado à manopla do fuso para levantar o bloco. O fuso de
rosca simples tem roscas quadradas, com um diâmetro mé-
dio de 30 mm e avança 10 mm para cada volta completa. O
coefrciente de atrito para as roscas do parafuso vale 0,25 e
o coeficiente de atrito para todas as superffcies em contato
do bloco e da cunha vale 0,40. Despreze o atrito na rótulaÁ.

Problemo ó/óó

tt 6167 Para ambas as condições (o) e (ó) estabelecidas no Prob.


)C 6/66, determine a intensidade e a direção da forçaP'neces-
i sária para começar a baixar o corpo de 100 kg.
-L 6/ó8 Calcule a força horizontal P sobre a cunha leve com 10",
necessária para iniciar o movimento do cilindro de 40 kg. Problemo ó/70
O coeficiente de aürito estático para ambos os pares de su-
perÍícies em contato ê0,26.Detetmine, também, a força de 6171 Calcúe o momento M'que deve ser aplicado à manopla
atrito F, no ponto B. (Cuid.ado: verifique cuidadosamente do eixo do Prob. 6/70 parafazer a cunha recuar e a carga
sua hipótese sobre o ponto em que o deslizamento ocorre.) de 100 kg abaixar.

6172 O colar roscado é usado para conectar dois eixos, ambos


com roscas direitas em suas extremidades. Os eixos estão
sob uma tração ?: 8 kN. Se as roscas têm diâmetro médio
de 16 mm e avanço de 4 mm, calcuÌe o torque Mnecessário
para girar o colar em qualquer direção, com os eixos impe-
didos de girar. O coefrciente de atrito ê0,24.

T T

P
t
F
it
Problemq ó/ó8 PÍoblemo ó/72
28O Copítulo ó

6t73 O macaco é projetado para elevar carros pequenos com >6I 7 4 O pino com conicidade 2' é forçado em um furo cônico de
chassis inteiriço. A haste é atarraxada no colar, que é pi- um bloco fixo, com uma força P : 400N. Se a força neces-
votado em B e, o eixo gira dentro de um rolamento de es- sária para remover o pino (com P : 0) é P' : 300 N.
feras em A. A rosca tem um diâmetro médio de 10 mm e determine o coeficiente de atrito entre o pino e a super-
um avanço (desÌocamento porvolta) de 2 mm. O coeficiente fície do furo. (Sugestão : A, pressão compressiva
de atrito para a rosca é 0,20. Determine a força normal P
- tensão
normaÌ à superfície cônica do pino permanece inalte-
aplicada à manopla em D, necessária (a) para elevar uma
-tada, atê que o pino se mova, efetivamente. As forças
massa de 500 kg a partir da posição representada e (ó) pa- distribuídas sobre a superfície do pino podem ser subs-
ra abaixar a catga, a partir da mesma posição. Despreze o tituídas por uma força resuÌtante única.)
atrito no pivô e no rolamento emA.

150 mm

ID

PÌoblemo ó/73 P' Problemo ó/74

616 Moncois Rodiois Essa relação dá a quantidade de torque ou momento que


deve ser aplicada ao eixo para venceÍ o atrito para um man-
Um mancal radial é aquele que fornece apoio lateral a cal radial sem lubrifrcação ou parcialmente lubrificado.
um eixo, em contraste ao mancal axial ou de escora. Para
mancais sem lubrifrcação e para muitos mancais parcial-
mente lubrificados podemos aplicar os princípios do atrito
617 Moncois de Escoro; Atrito em Discos
a seco. Estes princípios fornecem uma aproximação satis- O atrito entre superfícies circulares sob pressão normal
fatória para as necessidades de projeto. distribuída ocorre em mancais de pivô, placas de embrea-
IJm mancal radial sem lubrificação, ou parcialmente gem e discos de freio. Para examinar essas aplicações, con-
Ìubrifrcado, com contato ou quase contato entre o eixo e sideremos os dois discos circulares planos mostrados na
o mancal está mostrado na Fig. 6/8, onde a folga entre Fig.6/9. Seus eixos estão montados em mancais (não mos-
o eixo e o mancal está bastante exagerada para deixar trados) de modo que eles podem ser colocados em contato
clara a ação. Conforme o eixo começa a girar na direção sob a força axial P. O torque máximo que essa embreagem
mostrada, ele rolará para cima na superfície interna do
mancal até escorregar. Ele permanecerá, então, em uma
posição mais ou menos fixa durante sua rotação. O tor-
que M necessáïio para manter a rotaçâo e a carga radial
Z sobre o eixo causarão uma reaçáo R no ponto de con-
tato Á. Para haver equilíbrio vertical, B deve ser igual a
Z, mas não será colinear com L. Assim,,R será tangente L
Eixo
a um pequeno círculo de raio rn chamado de círculo de
atrito. O ângulo entre -E e sua componente normal N é o
ângulo de atrito {. IguaÌando a zeto a soma dos momen-
to M
ff
tos em torno de A gera MancaÌ \",,
r\ @l
\l
M: Lrr : Lr sen ô (614)

Para um coeficiente de atrito pequeno, o ângulo f é



pequeno e o seno e a tangente podem seï intercambiados a
\N
\
com apenas um erro pequeno. Como g. = tE ó, uma boa \
aproximação para o torque é

7'1 : p.Lr (614o.\ Figuro ó/8


Atrito 281

de Após o período inicial de desgaste ter terminado, as su-


perfícies retêm suas novas formas relativas e o desgaste
M dr posterior é, assim, constante em toda a superfície. Esse
ttp dA
r desgaste depende tanto da distância circunferencial per-
,R
corrida quanto da pressãop. Como a distância percorrida
P P é proporcional a r, a expressão rp : K pode ser escrita,
M em que K é uma constante. O valor de K é determinado
a partir das condições de equilíbrio para as forças axiais,
o que gera

Figura ó/9 r r2n eR


P:lpdA
J'
KlJo JoI aras:2nKR
pode transmitir é igual ao torque M necessário para des-
Lizar um disco contra o outro. Sep é a pressão normal em Compr : K: P /(2r'R) podemos escrever a expressão
qualquer posição entre as placas, a força de atrito atuando para M como
em uma área elementar vale pp dA, em que p é o coefrcien-
te de atrito e dA é a ârea r dr d0 do elemento. O momento
dessa força de atrito elementar em torno do eixo vale p,pr M:[1,prdA:#I:" Ërdrdo
dA e o momento total será
que se torna
M: ï p"pr dA

em que avaliamos a integral sobre a área do disco. Para


M:|uPR (6/6)
fazer essa integração, devemos conhecer a variação de pl
ep com r. O momento devido ao atrito para as placas desgastadas é,
Nos exemplos a seguir consideraremos que p é constante.
portanto, apenas (+)lG)o,, aun,,"Ie relativo às su-
-\lém disso, se as superÍícies são novas, planas e bem apoia- f
das,érazoável considerar que a pressãop seja uniforme so- perfícies novas. Se os discos de atrito são anéis de raio in-
bre toda a superÍície, de modo que nH2p: P. Substituindo o terno -R, e raio externo R", a substituição desses limites dá,
çalor constante de p na expressão para M, obtém-se para o torque devido ao atrito em superfícies desgastadas,

M -- + t: f rz dr do :?ppa (6t5) M:IuP(Rn-r R;) (616rl-)

Podemosinterpretar esse resultado como equivalente ao Você deve estar preparado para lidar com outros pro-
nomento devido a uma força de afuito pP atuando a uma blemas de atrito de discos, nos quais a pressãop é alguma
.)
aR aoartir do centro do eixo. outra função de r.
üstância ôr
t)

Se os discos de atrito são anéis, como no mancal com


colar mostrado na Fig. 6/10, os limites de integração são os
aios interno e externo,R, e -R", respectivamente, eo torque
levido ao atrito se torna

' .R-3 -.R,3


M: fiuP (615a)
;.=F

__lP
2Ri
j* 2R,

Um disco de freio automotivo típico.


Figuro ó/ I 0 O CorÌesio de Generol MoÌors/Zumo Press
282 CqpÍïulo ó

EXEMPLO ó/8
T
A alavanca em cotovelo se ajusta sobre um eixo de 100 mm de diâmetro que é
fixo e não pode girar. A força horizontal 7 é aplicada para manter o equilíbrio da
alavanca sob a ação da força vertical P : 100N. Determine os valores máximo e 120 mm
mínimo que ? pode ter sem fazer com que a alavanca gire em qualquer direção. O
coeficiente de atrito estático p entre o eixo e a superfície do mancal da alavanca
vale 0,20.

Solução. O limiar da rotação ocorre quando a reação à do eixo fixo na aÌavan-


ca em cotovelo faz um ângulo Ó :
tgt tr, com a normaì à superfície do mancal e,
assim, é tangente ao círculo de atrito. Da mesma forma, o equilíbrio requer que as 180 mm
três forças atuando na alavanca sejam concorrentes no ponto C. Esses fatos estão P=100N
mostrados nos diagramas de corpo livre para os dois casos do limiar do movimento.
Os seguintes cálculos são necessários:
Tr
c
Ângulo de atrito Ó : p: tg-1 0,20 : 11,31"
te-r -z-1

Raio do círculo de atrito ? : r sen Ó : 50 sen 11,31' : 9'81 mm

Ângulo o:tsjffi=ae,z"
ÂnguloB : sen I 1- -."rr-t
oc Jí20È + (180)2
-+::::2'60'
P=1-00N
(a) Limíar do movimenlo no senlido o,nti'hotátio. O triângulo do equilí- R1
P
brio de forças está desenhado e fornece

Tt: P cot (0 - B) : 100 cot (33,7' - 2,60') Tr


(o) Movimento iminente em sentido antihorário
Tt: T^o: 165,8 N Resp.
C
T2
(b) Limior do movimenlo no senlido horário. O triângulo do equiìíbrio
de forças para esse caso gera

Tr: P cot (9 + B) : 100 cot (33,7' + 2,60')

Tz: T^in: 136,2 N Resp.

P=100N
R2
P

T2
(ó) Movimento iminente em sentido horário
Ahito 283

PROBLEMAS ó/78 Determine a força trativa ? no cabo para suspender a car-


ga de 800 kg se o coeficiente de atrito para o mancal de
Problemas Inlrodutórios $Q mm vale 0,25. Determine, também, a força trativa ?o na
seção estacionriria do cabo. As massas do cabo e da polia
6175 Um torque M de 1510 N . m deve ser aplicado ao eüo de são pequenas e podem ser desprezadas.
50 mm de diâmetro do tambor para içamento de uma car-
ga de 500 kg, com velocidade constante. O tambor e o eüo
juntos têm uma massa de 100 kg. Calcule o coeficiente de
T
afuito p para o rolamento,

300 300
nìm ÌÌìm
To

30
ÍÌm

500 kg PÍoblemo ó/75


Problemq ó/78
6176 Os dois volantes estão montados em um mesmo eixo, que
está apoiado por um mancal radial entre eles. Cada rotor
tem uma massa de 40 kg e o diâmetro do eixo vale 40 mm.
6 I 79 Calcule a força trativa ? necessária para abaixar a carga
de 800 kg descrita no Prob. 6/78. Determine também ?r.
Se um momenl,o M de 3 N . m no eixo é necessário para
manter a rotação dos rotores e do eixo em uma velocidade ó/80 O anel de aço com 20 kg A,
constante baixa, calcule (a) o coefrciente de atrito no man- e-l
cal e (ó) o raio rrdo círculo de atrito.
com raios interno e externo,
50 mm e 60 mm, respecti-
Y
vamente, repousa sobre um
eixo fixo horizontal com 40
mm de raio. Se uma força
P : 150 N, orientada para 50

baixo e aplicada à periferia


do anel é, apenas, suficiente
parafazer o anel deslizar, A
calcule o coeficiente de atrito
peoângulo0.
Problemq ó/7ó
Problemo ó/80
6 I 77 O disco circularA B e sub-
é colocado sobre o topo do disco
metido a uma força compressiva de 400 N. Os diâmetros Problemas Representalivos
de A e B valern 225 mm e 300 mm, respectivamente, e a
pressão sob cada disco é constante em toda sua superffcie. ó/8 I A massa do tambor D e de seu cabo é de 45 kg e o coefrcien-
Se o coeficiente de atrito entreA e B vale 0,40, determine te de atrito U, para o mancal vale 0,20. Determine a força
o momento M qte fará com que Á deslize sobre B. Além P necessária para suspender o cilindro de 40 kg, se o atri-
disso, qual é o coeficiente de atrito p mínimo entre B e a to no mancal é (o) desprezível e (ó) incluído na análise. O
superÍïcie de apoio C que impedirá que B gire? peso do eüo é desprezível.

400 N P
D

400 nìm
M

nìm

Problemo ó/77 40 kg Problemo ó/81


284 Copítulo ó

6182 Determine a força P necessária para abaixar o cilindro de ó/85 Repita o Prob. 6/84 parc o caso de se abaixar o cilindro de
40 kg do Prob. 6/81. Compare sua resposta com os resulta- massâ m com veÌocidade constante.
dos dados para aquele problema. O valor de para o casof ó/8ó Uma das extremidades da placa frna está sendo lixada pe-
em que não há atrito, é igual à média das forças necessá-
la lixa rotativa sob a aplicação da força P. Se o coefrciente
rias para suspender e abaixar o cilindro?
efetivo de atrito dinâmico é p. e se a pressão é essencial-
6t83 A seção axial de dois discos circulares que se encaixam mente constante sobre a extremidade da placa, determine
está mostrada. Obtenha uma expressão para o torque M o momento M que deve ser aplicado pelo motor de forma a
necessário para girar o disco superior sobre o disco infe- girar o disco a uma velocidade angular constante. A extre-
rior que está fixo, se a pressão p entre os discos segue a midade da placa está centrada ao longo do raio do disco.
relação p : klrz, em que h é urr'a constante a ser deter-
minada. O coeficiente de atrito p é constante sobre toda
a superfície.

M R/4
R/2
Rl4
Rotatório

Problemq ó/8ó
Fixo

6187 O carretel de cabo telefônico tem uma massa de 250 kg e


ri está montado sobre um eixo de 80 rnm de diâmetro. Se o
re coeficiente de atrito entre o eixo e o rolamento é 0,30, cal-
cule a tração horizontal ? necessária p ara girar o carretel.
Problemo ó/83

6184 As duas polias estão presas e são usadas para elevar o


cilindro de massa rn, O fator h pode variar desde próximo
a zero até um. Desenvolva uma expressão para a tensão
? necessária para elevar o cilindro a uma velocidade èT
constante, se o coeficiente de atrito para o rolamento de (
raio ro é p, um valor pequeno o bastante para que possa 500 mm
se substituir /, por sen f, em que @ é o ângulo de atrito. 80 mm
A massa do conjunto de polias é rn.o. Avalie sua expressào I ì

paraT,se m : 50kg,mo: 30 kg, r: 0,3 m, h :ï, r": I I

25 mm e f! : 0,15.

r
Problemo ó/87

6t88 As rodas dianteiras de um veículo experimental de tração


traseira têm um raio de 300 mm e são projetadas com freios
a disco, consistindo em um anelA com raios externo e in-
terno de 150 mm e 75 mm, respectivamente. O aneÌ, que
não gira com as rodas, é forçado por uma força P contra o
T disco da roda. Se a pressão entre o anel e o disco da roda
é uniforrne sobre as superÍÏcies de contato, calcule a força
de atrito F entre cada pneu dianteiro e a estrada horizon-
Ífr tal para uma força axial P : 1kN, quando o veículo está a
velocidade constante com as rodas girando. O coefrciente
Problemq ó/84 de atrito entre o disco e o anel vale 0,35.
Atrito 285

ó/91 Calcule as tensões T,T, e Trpara o Prob. 6/90, se o bloco


estiver sendo baixado lentamente.

A 6lÍ2 Para o disco de lixamento plano de taio a, a pressão p


desenvolvida entre o disco e a superffcie lixada decresce
linearmente com r, desde um valor po no centro até pr/2
P P :
em r a. Se o coeficiente de atrito é p, obtenha a expres-
são para o torque llnecessrírio para girar o eixo sob uma
força axial Z.

Problemq ó/88 L

ó/89 Um disco de freio de automóvel consiste em um rotor de


faces planas e uma pinça que tem uma sapata em cada la-
do do rotor. Para íorças P idênticas atuando atrás de cada M
sapata, com a pressão uniformep sobre a sapata, mostre
que o momento aplicado ao cubo da roda é independente
da faixa angular B das sapatas.Avariação da pressão com
0 mudaria o momento?
d

Ps
p
1
zpo
r

I PÍoblemo ó/92
)
I 6t93 Além da variação de pressão radial do Prob.6/92, admita
L
que o coefrciente de atrito p diminui linearmente com r,
de um valor ptoal,é o centro, para p,/2 em r : o. Desenvol-
va uma expressão para o torque M necessário para girar
o eixo sob uma carga axial L e compare com o resultado
Problemo ó/89 obtido para o Prob. 6/92.
6t94 Cada uma das quatro rodas do veículo tem uma massa de
6190 O sistema de polias representado é utilizado para elevar 20 kg e está montada em um eixo de 80 mm de diâmetro.A
o bloco de 200 kg. O diâmetro do rolamento para a polia massa total do veículo é 480 kg, incluindo as rodas, e está
superior é 20 mm e paÌa a polia inferior, 12 mm. Para um distribuída igualmente pelas quatro rodas. Se uma força
coeficiente de atrito p : 0,25 para ambos os rolamentos,
:
P 80 N é necessária para manter o veículo rodando sob
calcule as forças de tração T,Tre ?, nos três cabos, se o uma velocidade constante baixa sobre uma superfície hori-
bloco está sendo elevado lentamente. zontal, calcule o coeficiente de atrito que existe nos mancais
das rodas. (Sugestão: desenhe um diagrama de corpo livre
completo para uma roda.)

800 mm
180 mm

80 mm

- T1

T Problemo ó/94

E 90 mm
lo 6195 A figura mostra uma embreagem de vários discos, proje-
ir tada para uso marítimo. Os discos de potência Á são en-
çr caixados em uma canaÌeta no eixo de potênciaB, de forma
> que frquem livres para deslizar ao longo do eixo, mas têm
ir que girar com ele. Os discos C atuam sobre a estrutura D
úr através dos parafusos .8, ao longo dos quais estão livres
Problemq ó/90 para deslizar. Na transmissão mostrada existem cinco pa-
286 Copítulo ó

res de superfícies de atrito. Leve em conta que a pressão >6196 O rolamento de empuxo semiesÍérico, na extremidade
está uniformemente distribuída sobre a área dos discos e de um eixo, suporta uma força axial P. Desenvolva a ex-
termine o torque máximo M que pode ser transmitido se o pressão para o torque M necessário para girar o eixo com
coeficiente de atrito vale 0,15 e P : 500 N. velocidade constante, se pressão axialp é proporcional a
sen a e o coeficiente de atrito é p.

D C P
M
A 75
100 mm 25 mm
200
150 mm
P

Problemo ó/95 Problêmo ó/9ó

618 Correios FlexÍveis ças atuando nesse elemento diferencial estabelecendo o


equilíbrio do elemento de modo semelhante àquele usado
O limiar do escorregamento de cabos flexíveis, correias para outros problemas de força variável. A força trativa
e cordas sobre roldanas e tambores é importante no pro- aumenta desde ?, no ângulo 0, até T + dT no ângulo 0 +
jeto de transmissão por correia de todos os tipos, freios de d0. Aforça normal é uma diferencial dN, pois ela atua em
lona e guindastes. um elemento diferencial de área. De modo semelhante, a
A Fig. 6/11o mostra um tambor submetido às duas for- força de atrito, que deve atuar na correia no sentido de se
ças trativas T, e T, devidas à correia, o torque M neces- opor ao movimento, é uma diferencial e vale pc dN para o
sário para evitar rotação e a reação.R do mancal. Com M limiar do movimento.
na direção mostrada, T, é maior do que 7r. O diagrama O equilíbrio na direção ú gera
de corpo Ìivre de um elemento da correia de comprimento
r d0 é moslrado na parte b da frgura. Analisamos as for- r + p.d.N : (T + d.r) cosf;
"orf;
ou p"d,N: d,T

já que o cosseno de uma quantidade diferencial vale um


no limite. O equilíbrio na direção ru impõe que

dN:(T+d?)sent*rr"nf
ou dN:TdO
em que usamos os fatos que, no limite, o seno de um ânguÌo
T2 diferencial é igual ao ângulo e que, no limite, o produto de
duas diferenciais deve ser desprezado em comparação com
T1
as restantes diferenciais de primeira ordem.
(o)
Combinando as duas relações de equilíbrio, obtém-se
n

T + dI:
I

I
#: pao
I I

---r
I Integrando entre os limites correspondentes, tem-se
T
1 lr dN r
de
de
2 2 Ë:#:[i .0,
T-
ou ln uF
(ó) Figuro ó/t I
^:
Atrito 287

Essa resistência não se deve a forças de atrito tangen-


ciais e, portanto, é um fenômeno inteiramente diferente
do atrito a seco.
Para descrever a resistência ao rolamento, considere-
mos a roda mostrada na Fig. 6/12, sob a ação de uma car-
ga Z, sobre o eixo, e uma força P aplicada em seu centro
para produzir rolamento. As deformações da roda e das
superfícies de apoio estão mostradas bastante exagera-
das.A distribuição da pressãop sobre a área de contato é
semelhante à distribuição mostrada. A resultante à des-
sa distribuição atua em algum ponto Á e deve passar pe-
lo centro da roda para haver equilíbrio. Determinamos a
forya P necessária para manter o rolamento à velocidade
constante igualando a zero os momentos de todas as forças
em relação aÁ. Isto nos dá

P:?L:F,.L
em que o braço de alavanca de P é considerado como r. A
razão 7,t.,.- alr é chamada de coeficiente de resistência ao
rolamento. Esse coeficiente é a razão entre a força de re-
tlla volta apenas da corda em toÍno do cilindro fixo pode produzir sistência e a força normal e, portanto, é análogo ao coefi-
rra grande vaÍiação na Íorça de tração. ciente de atrito estático ou dinâmico. Por outro lado, não
- '.'edio Bokery existe escorregamento ou escorregamento iminente na
interpretação de p.,.,
Como a dimensão o depende de inúmeros fatores que
:.c que ln (7"/Tr) é um logaritmo natural (base e). Resol- são difíceis de quantificar, uma teoria abrangente da re-
':ndo para 7r, tem-se sistência ao rolamento não está disponível. A distância o
é uma função das propriedades elásticas e plásticas dos
T2: TreuQ (6t7) materiais em contato, do raio da roda, da velocidade de
movimento e da rugosidade das superfícies. Alguns ensaios
indicam que o varia apenas ligeiramente com o raio da ro-
-,bserve que B é o ângulo total de contato da correia e de-
:. ser dado em radianos. Se uma corda fosse enrolada em da e, assim, o é frequentemente considerado independen-
--rrno de um tamboï nvezes, o ângulo seria 2tmradianos. te do raio da roda. Infelizmente, a quantidade o tem sido
B
chamada também de coeficiente de atrito ao rolamento
-\Eq.617 também é válida para uma seção não circular
:ade o ângulo de contato total vale B. Essa conclusão é em algumas referências. Entretanto, o tem dimensão de
*-idente a partir do fato de que o raio r do tambor circular comprimento e, portanto, não é um coeficiente adimensio-
nal no sentido usual.
- Fig. 6/11 não entra nas equaçÕes para o equilíbrio do
:-emento diferencial da correia.
A relação dada pela Eq.6/7 também se aplica a trans-
por correias em que, tanto a correia quanto a
=issões
:.:lia, estão girando a velocidade constante. Nesse caso,
:. equação descreve a razáo das forças trativas na cor-
::ia para escorregamento ou limiar do escorregamento.
4.rando a velocidade de rotação se torna grande, a cor-
:=ia tende a sair do aro, de modo que nesse caso aBq.6/7
:rvolve alguns erros.

:19 Resistêncio oo Rolomento p


I
A deformação no ponto de contato entre uma roda em I R
-ovimento e sua superfície de apoio introduz resistência
:o movimento, que mencionamos apenas rapidamente. Figura 6112
288 Copítulo ó

EXEMPLO ó/9
Um cabo flexível que suporta a carga de 100 kg é passado sobre um tambor
circuÌar fixo e submetido a uma força P para manter o equilíbrio. O coeficiente de
P
atrito estático pr entre o cabo e o tambor fixo vaÌe 0,30. (o) Para a : 0, determine os
valores máximo e mínimo que P pode ter para não suspender ou abaixar a carga.
(ó) Para P : 500 N, determine o valor mínimo que o ângulo c pode ter antes que a
carga comece a se mover.

Solução. O limiar do movimento do cabo sobre o cilindro fixo é dado pela Eq. 6/7,
$JeéT2/Tr- 2r'F.

A @) Com a = 0 o ângulo de contatovale B: r/2rad. Paraolimiardomovimento P


para cima da carga, Tr: P^u*, ?1 : 981 N e temos

@ P^â*1981 --
"0'3o(nt2)
P-,i" : 981(1,602) : 1572 N Resp. fi'7o
Para o limiar do movimento para baixo da carga, Tz: 981- N e ?, : P,"t". Assim,

98UP-í. : so'3oht2) P-í' : 98U1,602: 612 N Resp. 981 N


(a)a=0
(b) Com Tr: 981 N e Tr: p = 500 N, a Eq. 6/7 gera
981/500 : e0'3o? 0,308 : ln(98U500) : 0,674

B :2,25rud. ou B: z,zs(Y) = ,rr,r"


\ztr /
o a:728,7"-90":38,7' Resp. 981 N
(ó)P=500N

Sugestões Uteis

Q Obscr.'anlos coÌìì ltenc:io c1r.re fÌ ctcve scÌ' cxÌ)ì'csso t'ur ltrcÌianos.

@ Em nosso tlcst-.nvolr,imcnto dn Eq.6/? este'ja celto clc obsclval cllrc ?,:' 7',.

@ ìlq. 6/7, o laìo cìo t.nmbol não e ntra nos


i-ionio Í'cri oìrsclr.acìo rro tlcsc.r'rvoìr'imcni,o cla
cáÌculos. Siìo upr,:rras o ângrrlo rlc coni,ato e o cot Íìciento clc ah'ilo cluc clcteruriuau't
ls conclìctìr,:s Ìinrit,r: pala u intinôrrci;,r rlo rnovinrcnto clo cabo Ílexír,eÌ sobt'c tt sttltcr
Íír:ie crrlvrr.

EXEMPLO ó/I O
trre = 0,20
Determine a faixa de valores da massa m pata os quais o sistema
está em equilíbrio estático. O coeficiente de atrito estático entre o cor- 9ks r
dão e a superfície superior curva é 0,20, enquanto aquele entre o bloco L/3
e a rampa é 0,40. Despreze o atrito no pivô O.
30' A d')
= 0,40
2L/3
25"
Solução. Do DCL da barra uniforme e delgada, podemos determi-
nar a força trativa ?o no cabo, no ponto A. 0=40"

Df,uIo -- 0l - ,^(+"o, ss") + e(e,81) (í "", ru") : o Sugestões Úteis


?a : 73,3 N
Q Apc,nas o contato anguÌal totaÌ er-rtra n:
Eq. 6/7 (couro B). Então, nossos rcsuÌtr.-
do-s sào incÌepencÌentes cÌas quantidacÌe-
I. Mouünento inrinente de m para cina da, ì-a.mpa.
r c. cl.
A força trativa Te: 73,3 N é a maior das duas associadas com a superÍície áspera
e abaulada. Da Eq. 6/7, obtemos

O ÏTr: Tfp"Pl 73,3 : Tp0'20[30" + 40"]z/180' ?r : 57,4 N


Atrito 289

Do DCL do bloco, para o Caso I:


TA

t>f/:01 N-mgcos40':0 N=0,766m9

[EF, : 0ì -57,4 +,?z€i sen 40' + 0,40(0,766rng) : g

mg: 60,5 N m -- 6,L6kg


o
25"
o"
II. Mouimento irninente de m para baixo d.a ratnp(L
e(9,81) N
O valor de To:73,3 N permanece o mesmo, mas, agora, ele é o menor valor en-
tre as duas forças na Eq.6/7. oy

[Tr: 7rsu"q Tz: 73,3eo'2o[30' + 40ïal18(f T2 : 93,5 N


m.g
Considerando o DCL do bloco para o Caso II, vemos que a força normal N perma- ?r = 57'4 N
nece a mesma do Caso I.

p,F, : 0ì -93,5 - 0,4(0,766mg) + m,g sera 40" : 0


v
mg -- 278N m:28,3k9
/_
-.. 40"
Assim, a faixa de valores solicitada é 6,16 < m':28,3k9. Resp.
x
0,40N

Resolva novamente todo o problerna, se o ângulo da rampa 0fosse nudado para Caso I
@
20', com todas as demais informações permanecendo constantes. Cuidado com
o resultado surpreendente. rng
7z = 93,5 N

0,4

\ 4o'-
x

Caso II

PROBTEMAS ó/98 Determine a força P necessária para (o) elevar e (b) abaixar
o cilindro de 40 kg com uma velocidade baixa e constante.
Problemas Introdulórios O coeficiente de atrito entre o cordão e sua superÍície de
sustentação é 0,30.
6197 Q:ual é o coeficiente de atrito pc mínimo entre a corda e o
eixo fixo que impedirá os dois cilindros desequilibrados
de se moverem?

50 kg

P
40 kg

100 kg

Problemo ó/97 Problemo ó/98


29O Copílulo ó

ó/99 Uma foryaP : mgl6 énecessátiapara abaixar o cilindro a ó/ I 02 Com que força horizontaÌ P o trabalhador deve puxar para
uma veìocidade baixa e constante, com o cordão fazendo 71Á mover a tora de 35 kg para cima na inclinação com 15'? O
volta em torno do eixo fixo. Calcule o coeficiente de atrito coefrciente de atrito entre a tora e a inclinação vale 0,60
pentreocordãoeoeixo. e entre a corda e a rocha vale 0,40.

/, P = 0,40

P = 0,60

150

m Problemo ó/I02

Problemo ó/99
ó/I03 Uma mangueira de jardim com uma massa de l,2kglm
está em contato total com o solo desde B at'ê C. Qual é o
componente horizontal { da força que o jardineiro deve
ó/t00 Um marinheiro ajusta uma corda que impede que um exercer para puxar a mangueira em torno de uma peque-
barco se desloque ao longo de uma doca. Se ele puxa com na estaca cilíndrica em B? O coeficiente de atrito entre a
uma força de 200 N a corda que está enrolada 112 de mangueira e o solo é 0,50, e entre a mangueira e a estaca é
volta no mourão, que força ? eÌe conseguirá sustentar? 0,40. Admita que a mangueira não toca o solo entreA e B.
O coeficiente de atrito entre a corda e o mourão de aço
fundido vale 0,30.

T 200 N

5 m

Problemo ó/103

Problemo ó/100
61104 Em filmes do Velho Oeste, frequentemente se observam
os caubóis prendendo seus cavalos simplesmente dando
ó/ I 0 I Um pacote de 50 kg está amarrado a uma corda, que passa poucâs voltas da rédea em torno de uma barra horizon-
sobre um pedregulho com contorno irregular e superfície tal e deixando a extremidade pendendo livremente como
com textura uniforme. Se uma força P : 70 N atuando mostrado sem nós! Se o comprimento pendurado da
para baixo é necessária para fazet o pacote descer com
-
rédea tem uma massa de 0,060 kg e o número de voltas é
uma velocidade constante, (o) determine o coeficiente de como mostrado, que força trativaT o cavalo deve fazer na
atrito pr. entre a corda e o pedregulho. (ó) Qual a força direção mostrada, para se libertar? O coeficiente de atrito
P'seria necessária para elevar o pacote, com velocidade entre a rédea e a barra de madeira vale 0,70.
constante?

v fru'a
t, \'
30'
f
I
"lrj
+
P
50 kg

Problemo ó/l0l Problemo ó/104


Atrito 291

Problemas Represenlolivos ó/ 108 O caüote uniforme de -aqsa rn é sustentado pela tração


na faira flexível passando sob ela. Determine a expressão
ó/105 Calcule a força horizontal P necessária para elevar a pa.ra a ha@o necessíria T na faixa, em determinada posi-
carga de 100 kg. O coefrciente de atrito entre a corda e
çao Q para (a) elevar o caixote e (ô) abaixar o caixote, se o
as barras fixas é 0,40. coeficiente de atrito entre a faixa e o caixote é p. Despre-
ze qualquer atrito entre o caixote e suas guias verticais.

0 e T

3! Problemo ó/lO8
2
6 I lO9 As posições dos eixos A e C são fixas, enquanto a do eixo
B pode variar, através da fenda vertical e do parafuso de
travamento. Se o coeficiente de atrito estático é p em todas
as interfaces, determine a dependência de ? em relação
à coordenaday, quando T é aforça de tração necessária
para começar a elevar o cilindro de massa m. Todos os
100 kg Problemq ó/105 eixos estão travados para não haver rotação.

ó/ I 0ó O carro vertical consiste em uma estrutura, três tambores


fixos com 200 mm de diâmetro e seis pequenas rodas-guia,
com uma massa combinada de 20 kg. Determine a massa
rn mínima necessária para manter o carro em equilíbrio,
para qualquer posição, em suas guias verticais. O coefi-
ciente de atrito entre o cabo leve e os tambores é 0,30.

mm

Problemo ó/109
mm
*ó/l I 0 Repita o Prob. 6/109, mas agora tenha em conta que os
coeficientes de atrito estático são os seguintes:0,60 em
A e C e 0,20 em B. Trace um gráÍico de Tlmg como uma
função dey para 0 <y < 10r, em que r é o raio comum
aos três eixos. Quais são os valores limite de T /rng para
I : 0 e para valores grandes de y?
Problemq ó/10ó ó/lll Ummomento no sentido anti-horário M:150 N.m é
aplicado ao volante. Se o coeficiente de atrito entre a fita
e o rotor vale 0,20, calcule a força mínima P necessária
ó/ I 07 O jardineiro de 80 kg se abaixa com a corda sobre um ga-
para impedir a roda de girar.
lho horizontal da árvore. Se o coefrciente de atrito entre
a corda e o galho vale 0,60, calcule a força que o homem
deve fazer na corda para se abaixar lentamente.

650
PÍoblemq ó/107 IrÌm Problemo ó/l I I
292 Copíïulo ó

6lrt2 A correia sem fim de uma escada rolante passa em voÌ- P


ta do tambor esticador A e é movimentada por um tor-
que M aplicado ao tambor B. A força trativa na correia é
ajustada por um esticador em C, que produz uma força
trativa inicialde 4,5 kN em cada lado da correia, quando
a escada está sem carga. Para o projeto desse sistema, A B
calcule o coeficiente de atrito mínimo pr, entre o tambor
B e a correia, para impedir deslizamento, se a escada
transporta 30 pessoas, com 70 kg em média cada uma, 7mm h
26
uniformemente distribuídas ao longo da correia. (Nolo: mm
pode-se mostrar que o aumento da força trativa na cor-
reia no Ìado superior do tambor B e a redução da força Problemo ó/l l4
trativa na correia no tambor inferiorA são, cada, igrrais
à metade da componente do peso combinado dos passa-
geiros ao longo da escada.) ó/ I I 5 Determine a faixa de massas rn do cilindro na qual o
sistema está em equilíbrio. O coeficiente de atrito entrt
o bloco de 50 kg e a rampa é de 0,20 e entre a corda e a
superfície do suporte cilíndrico é de 0,30.

I = 0'30

M
6m
50kc
p =0,20
A
20"

C 15m

Problemq ó/I l2 m

ó/ I I 3 Para oprojeto de um freio de cinta representado, determi-


ne o momento M necessário para girar o tubo na base em Problemo ó/l l5
V, contra a ação da cinta flexível. Uma força P : 100 N
é aplicada à alavanca, que está articulada em torno de
O. O coeficiente de atrito entre a cinta e o tubo é 0,30 e 61116 O cilindro de massa m está preso ao anelA, que está su--
aquele entre o tubo e o bloco é 0,40. Os pesos dos compo- penso pelo cabo que passa sobre a polia, como mostra&
nentes são desprezíveis. na parte a da figura. IJm momento M aplicado à polia :
faz gltar até que ocorre desÌizamento do cabo na poli:
na posição 0 : 20", como mostrado na parte ó da figura
Calcule o coefrciente de atrito pr, entre o cabo e a polia.

B
300 A
100 mm nün A

Problemo ó/ll3

(o) (ó)
6 I 11 4 O projeto de uma chave de correia para soltar filtro de óleo
está mostrado na figura. Se o coefrciente de atrito entre a Problemo ó/l ló
correia e o filtro vale 0,25, determine o valor mínimo de
ã que assegura que a chave não vai escorregar em torno
do filtro, independentemente da intensidade da força P. 6J1 17 Aviga uniforme de 3m está suspensa pelo cabo que passl
Despreze a massa da chave e considere que o efeito da sobre a polia grande. Um pino de travamento em A, ie
pequena peça em A é equivaÌente àquele de uma volta pede a rotação da polia. Se o coefrciente de atrito entre t
de correia que começa na posição correspondente a três cabo e a polia é 0,25, determine o vaÌor de x mínimo part
horas e segue no sentido horário. o qual o cabo não deslizará sobre a polia.
AïriÌo 293

6tll9 Substitua a correia ptana e a polia da Fig.6/11 por uma


correia e uma polia em V, como indicado na ústa da se-
ção tran^wersal que acompanha este
problema' Obtenha
ã rehçao entre as forças trativas na correia, o ângulo de
contato e o coeficiente de atrito para a correia emV quan-
do o movimento é iminente. O projeto de uma correia em
Vcom a : 35" seria equivalente a aumentar o coeficiente
de atrito por que fator n em relação a uma correia plana
do mesmo material?

3m
d

Problemq ó/l I7

ó/ll8 Um dispositivo projetado para abaixar por meio de uma Seção


da correia em V
corda, a uma taxa constante controlada, uma pessoa sen-
tada em um banco está representado na figura. A corda
passa em torno de um eixo central preso à armação e sai
livremente pelo aneÌ inferior. O número de voltas é ajus-
tado, girando-se o anel inferior, que enrola ou desenrola
a corda em torno do eixo. A entrada da corda na parte
superior do dispositivo, em Á, é equivalente a ll4 de
uma volta, e a passagem em torno da extremidade, em
B, também é equivalente a 714 de uma volta. O atrito da Problemo ó/l l9
corda nos canais de entrada e saída é, em média, de 10
N por canal. Se três voltas completas em torno do eixo,
além das voltas nas extremidades, são necessárias para >61120 A corrente tem uma massa p por unidade de compri-
que um homem de 75 kg se abaixe a uma taxa constante mento e um comprimento rl2. Para um coeficiente de
sem puxar a extremidade livre da corda, calcule o coefr- atrito p entre a corrente e a guia circular de um quarto
ciente de atrito 1t entre a corda e as superfícies de contato de círculo, d.esenvolva uma expressão para a força de
do dispositivo. Despreze o pequeno ângulo de hélice da traçáo T necessária para iniciar o movimento para ci-
corda em torno do eixo. ma, no plano vertical . (Sugestd,o: obtenha as equações
de equilíbrio e reduza essas equações à forma dTlde +
L L KT : f(0), qrtre é uma equação de primeira ordem, linear
e não homogênea, cuja solução assume a forma padrão
t
T : Ce_Ko * f(0) d0
"_*u [ "*u

em que C eKsáo constantes.)

lr $ ( T
tl

J
L

Problemq ó/I l8 Problemq ó/120


294 Copfiulo ó

6110 Revisõo do Copítulo 3. A força de atrito que atua em um corpo está sempre no
sentido de se opor ao deslizamento do corpo, que está
Em nosso estudo sobre atrito nos concentramos no atrito ocotrendo, ou ao deslizamento que ocorreria na ausên-
a seco, ou de Coulomb, em que um modelo mecânico sim- cia de atrito.
ples das irregularidades das superfícies entre corpos em 4. Quando forças de atrito são distribuídas sobre uma
contato, Fig. 6/L, explica adequadamente o fenômeno para superfície ou ao longo de uma linha, selecionamos um
a maioria dos propósitos de engenharia. Esse modelo ajuda a elemento representativo da superfície ou da linha, e
visualizar os três tipos de problemas de atrito a seco, que avaliamos os efeitos de força e do momento da força de
são encontrados na prática. Esses problemas são: atrito elementar atuando no elemento. Integramos, en-
tão, esses efeitos sobre toda a superffcie ou linha.
1. Atrito estático menor do que o valor máximo possível e
determinado pelas equações de equilíbrio. (O que requer
5. Coefrcientes de atrito variam consideravelmente, de-
pendendo da condição exata das superÍícies em conta-
normalmente uma verifrcação para ver se F < pr,ol{.)
to. Calcular coefrcientes de atrito com três algarismos
2. Atrito estático limite, com movimento iminente (F :
significativos representa uma exatidão que não pode
p0ÁD.
ser facilmente duplicada experimentalmente. Quando
3. Atrito dinâmico, onde movimento relativo ocorre entre
citados, esses valores são incluídos apenas para propó-
as superfícies em contato (F : po!'l).
sito de verificação de cáIculos. Para cálculos de projeto
Tenha em mente os seguintes tópicos quando estiver na prática de engenharia, qualquer valor tabelado para
resolvendo problemas sobre atrito a seco: um coeficiente de atrito estático ou dinâmico deve ser
visto como uma aproximação.
1. Um coefrciente de atrito se aplica a um dado par de
superfícies em contato. Não tem sentido falar de um Outras formas de atrito mencionadas na seção introdutó-
coeficiente de atrito para uma única superÍície. ria do capítulo são importantes em engenharia. Problemas
2. O coefrciente de atrito estático pepata um dado par de que envolvem atrito de fluidos, por exemplo, estão entre os
superfícies é normalmente ligeiramente maior do que mais importantes problemas de atrito encontrados em en-
o coeficiente de atrito dinâmico pa. genharia, e são estudados no tópico de mecânica dos fluidos.

PROBTEMAS DE REVISAO 61123 O disco homogêneo de massa rn estâ em repouso sobre


as superfícies de apoio em ânguÌo reto mostradas. A
6112l O bloco de 40 kg está colocado sobre a rampa com 30'e força trativa P na corda é aumentada bem gradual-
é liberado, partindo do repouso. O coeficiente de atrito mente, desde zero. Se o atrito, tanto em Á quanto em B,
estático entre o bloco e a rampa é 0,30. (a) Determine é catacterízado por p, : 0,25, o que acontece primeiro
os valores máximo e mínimo da força de tração ? inicial o disco homogêneo vai escorregar no lugar em que
na mola, para o bloco não deslizar, quando liberado. (ó) -está ou ele começará a rolar, subindo o plano inclina-
Calcule a força de atrito F sobre o bloco, se ? : 150 N. do? Determine o valor de P para o qual esse primeiro
movimento ocorre,

lt" = 0'30
300

Problemo ó/l2l 300


B
61122 O cilindro de 30 kg é mantido por um cordão frxo a sua A
periferia em B e ao solo, emA. Se o coeficiente de atrito
estático é 0,60, calcuÌe a força P necessária para fazer o lt"= 0'25
ciÌindro deslizar.
Problemq ó/'l23

61124 A figura apresenta uma trava com mordentes, projeta-


da para um veleiro, em que as forças de atrito elevadas,
desenvolvidas pelos cames, evitam que a corda deslize.
A Determine a força R suportada por cada rolamento de
came, para uma tração de 900 N na corda. O coeficiente
lr" = 0'60 Problemo ó/122 de atrito estático entre a corda e os cames é 0,80.
Atrito 295

61128 Calcule o torque M que o motor de uma caminhonete de-


ve oferecer ao eixo traseia, prafazrr as rodas diantei-
ras rolarem sobre o obstáculo, pa.rtindo do repouso, se as
rodâs Faseiras não desliz^m. Determine o coeficiente de
atrito mínirnol nâs rodas traseira,g para evitar o desliza-
mento. d mqsa da csminhonete carregada, com centro
de massa em G,é 9OO kg.
900 N

650 mm
20 mm Problemo ó/124
130 mm 1600 mm 1200 mm
61125 O projeto de uma trava excêntrica oferece um disposi-
tivo rápido de retenção positiva, baseado no coeficiente Problemq ó/t28
I de atrito de 0,30, entre o came e o mordente móvel Á.
I (a) Enquanto o came e a alavanca estão girando em sen-
r 61129 O torno com 2 Mg e centro de massa em G é posicionado
tido horário e, se aproximando da posição de travamento
com o auxílio de uma cunha com 5o. Determine a força
indicada com P : 150 N, determine a força de retenção C.
horizontal P necessária para remover a cunha, se o coe-
(ó) Com P removida, determine a força de atrito .F' na po-
i- ficiente de atrito para todas as superffcies em contato é
sição de travamento. (c) Determine afotçaP', oposta aP,
0,30. Mostre, também, que o torno não apresenta movi-
3 necessária para soltar a trava.
mento horizontal.
3
t-
250
L mm

A
P\
50
ll 900 mrn
À mm Problemq ó/125
L 2300 mm
À
ll ó/ I 2ó Três caixas em contato entre si são colocadas em um plano Problemo ó/129
E inclinado e são soltas a partir do repouso. Os coefrcientes
È de atrito estático sob as caixasÁ, B e C valem 0,30, 0,20 ó/130 O cilindro de 25 kg, sob o efeito de um momento M,per
IO e 0,35, respectivamente. Descreva o que ocorre. manece encostado no roleteÁ, que pode girar livremente.
Se os coeficientes de atrito estático e dinâmico entre o
cilindro e a superfície horizontal são 0,50 e 0,40, respec-
ìÌ..\il tivamente, determine a força de atrito F atuando sobre o
cilindro se (a) M : 20 N. m e (ó)M : 40 N. m.
ljiit

PÍoblemo ó/12ó

61127 Umatora de 500 kg está sendo puxada permanentemente


para cima da inclinação, por meio de um cabo, preso ao
guincho de uma caminhonete. Se o coefrciente de atrito
cinético entre a tora e a rampa é 0,80 e 0,50 entre o cabo
e a rocha, determine a força de tração ? que deve ser de-
Problemo ó/130
senvolvida pelo guincho.
6t131 A rosca do eixo da prensa, que é quadràda e de uma en-
trada, tem um diâmetro médio de 25 mm e um avanço
150
de 8 mm. O rolamento axial plano em Á é representado
tã- em uma vista ampliada e, tem superffcies bastante des-
Ë, gastadas. Se o coeficiente de atrito para ambas as roscas
'tÈ e o rolamento em A é 0,25, calcule o torque de projeto M
de no volante necessário (a) para produzir uma força com-
Dta pressiva de 4 kN e (b) para afrouxar a prensa, quando há
Problemo ó/127 uma compressáo de 4 kN.
296 CopíÌulo ó

61134 O grampo de barra está sendo utilizado para prender


duas pranchas de madeira, enquanto a cola, entre as du-
as peças, cura. Que torque M deve ser aplicado ao cabo
da haste roscada para produzir uma força de compressão
de 400 N entre as pranchas. A rosca quadrada de uma
entrada tem um diâmetro médio de 10 mm e um avan-
ço (deslocamento por volta) de 1,5 mm. O coeÍiciente de
atrito efetivo é 0,20. Despreze qualquer atrito na articu-
20 mm Ìação de contato em C. Que torque M é necessário para
A
afrouxar o grampo?
mm

Problemo ó/ I 3l
M
61132 O pequeno rolete da haste esbelta e uniforme, repousa
contra a superfície horizontal em Á, enquanto a extre-
midade abaulada em B, repousa sobre a plataforma, que
C
está girando para baixo lentamente, a partir da posição
horizontal. Se a barra começa a deslizar quando 0 : 25",
determine o coeficiente de atrito estático p" entre a barra
e a plataforma. Despreze o atrito no rolete e a pequena
espessura da plataforma. PÍoblêmo ó/'l34

ó/t 35 O mecanismo de retenção


A consiste em um apalpa-
dor com uma extremida-
de esférica, sob o efeito de
uma mola comprimida,
que é projetado para po-
ql
sicionar a barra horizon-
tal, encaixando-se nas 60' P
ranhuras espaçadas en-
tre si. Se a mola exerce
B urna força de 40 N no
apalpador,naposiçãoin- Problemq 6/135
t= dicada e, uma força P :
60 N é necessária para mover a barra retida contra o apaÌ-
0
pador, calcule o coeficiente de atrito entre o apalpador e a
barra. Sabe-se, de testes anteriores, que o coeficiente de
Problemo ó/132
atrito entre a barra leve e a superfície horizontal é 0,30.
Leve em conta que o apalpador é bem lubrificado e ajus-
ó/ t 33 Determine faixa de massas m ao longo da quaÌ o sistema
a tado precisamente, de modo que o atrito entre ele e suas
está em equilíbrio. (a) se o coeficiente de atrito estático é guias pode ser desprezado.
0,20 em todos os eixos fixos e (ó) se o coeficiente de atri- 6t't36 Determine a faixa de massas m do cilindro, para a qual o
to estático associado ao eixo B é aumentado para 0,50' sistema está em equiÌíbrio. O coeÍiciente de atrito entre o
bloco de 50 kg e o plano inclinado vale 0,15 e aquele entre
a corda e o apoio cilíndrico vale 0,25.

tt= 0,25

50 kg
!=0, 15
20"
2 kgj

TL
i
tn

Problemo ó/ì33 Problemq ó/i 3ó


Ahito 297

ó/ ì 37 Os elementos de um laminador são representados aqui. No 61140 O bloco de 8 kg está em repouso sobre o plano inclinado
projeto do espaçamento entre os rolos, determine a espes- atrito estático Ír" : 0,50. De-
com 20o e com coeficiente de
sura máxima ó da placa, de modo que possa entrar entre termine a força horizontaÌ P mínima que fará com que
os rolos, apenas pelo atrito, se o coefrciente de atrito ciné- o bloco deslize.
tico é pr,r. Admiüa que (b - a) é pequeno comparado com d.

Ib

T PÍoblemo ó/140

ált4t O dispositivo repre-


sentado é projetado
para impedir a rota-
ção, em sentido horá-
rio, no plano horizon-
Problemq ó/137 tal, da roda central,
através do travamen-
ó/138 O cilindro com uma massa uniforme de 36 kg está preso to por atrito dos dois
à barra delgada e uniforme, que tem uma massa rru. O pequenos roletes. Pa-
conjunto permanece em equilíbrio estático para valores ra determinados valo-
do ângulo 0 variando até 45", mas desliza se 0 excede resde.Bereparaum
45'. Se se sabe que o coeficiente de atrito estático é 0,30, coeficiente de atrito
determine rz. comum p, a todas das
superÍícies em conta- Problemo ó/l4l
to, determine a faixa
de valores de d,,para a qual o dispositivo irá operar
conforme descrito.
ÌTL

>6t142 Está sendo projetado um macaco sanfona, que tem has-


te com rosca quadrada de uma entrada, que se acopla
300 ao colar roscado em G e gira apoiada em um mancal de
mm
ç escora com esferas em D. A rosca deve ter um diâme-
tro médio de 10 mm e uma avanço (deslocamento por
volta) de 3 mm. Com um coefrciente de atrito de 0,20
para as roscas acopladas, (a) calcule o torque M na has-
te roscada, necessário para elevar uma carga de 1000
kg, partindo da posição indicada e (ó) calcule o torque
M necessário para abaixar a carga, partindo da mes-
PÍoblemo ó/138 ma posição. Admita que a plataformaÁ-B e a linhas DG
permanecem horizontais sob carregamento. Despreze o
61139 Calcule o momento M aplicado ao cilindro inferior, sendo atrito no mancal em D.
os dois de 20 kg, que permitirá aos dois rolar lentamente
para baixo na rampa. Os coeficientes de atrito estático
e cinemático para todas as superfícies em contato são L
p"": 0,60 e p;: 0,50,
A B
nÌm
C

G D -0-
150
cj = DÌ = 160 mm, Il1 = CJ = 80 mm
Problemo ó/139 Problemo ó/I42
298 CopÍïulo ó

*Problemqs pcro Resolução com Auxílio


trI do Computodor
é a força de tração necessária para elevar o ciÌindro de
massa m, com velocidade constante e, r é o raio comum
aos três eixos. Todos os eixos estão travados contra ro-
*61143 Trace um gráfrco da força P, necessária para começar tação. Quais são os valores limites de T / mg para y : 0
a mover o caixote de 100 kg para cima da rampa com e para valores maiores de y?
10', partindo do repouso, para vários valores de r, desde
zero até 10 m. Determine o valor mínimo possível de P
e o valor de r correspondente.

P
lTI

n't.
T
100 ke J

--x--
Problemo ó/ì4ó
o'40
100 F, =
Problemo ó/143 *61147 Um cabo pesado, com massa de 12 kg por metro de com-
primento, passa sobre os dois tubos presos distantes
*61144 A barra delgada e uniforme do Prob. 6/41 é reproduzi- 300 m entre si, e em um mesmo níveÌ. Uma extremidade
da aqui, mas agora, o rolete ideal em B foi retirado. O sustenta um cilindro de 1600 kg. Experimentalmente.
coeficiente de atrito estático em Á é 0,70 e aquele em determina-se que uma forya P de 60 kN, direcionada
B é 0,50. Determine o valor máximo do ângulo 0 para o para baixo, é necessária para induzir escorregamento
qual o equilíbrio é possível. do cabo sobre ambos os tubos a uma taxa constante.
Determine o coeficiente de atrito dinâmico po enire o
cabo e os tubos, a força trativa máxima Z no cabo entre
os tubos e a deflexão lz no cabo.

300 m

A
2R
P
B
1600 kg

Problemq ó/Ì47
Problemo ó/144
*61148 Uma carga de 100 kg é eÌevada por um cabo que desli-
* 6l | 45 A casca semicilíndrica r é girada
de massa m e raio de
za sobre um tambor fixo, com um coeficiente de atrito
um ângulo 0 peÌa força horizontal P, que permanece
de 0,50. O cabo está preso a um bloco deslizanteA que
tangente a sua borda. Se P é aumentada lentamen-
é puxado lentamente, ao longo da superfície lisa da
te, trace urn gráfico do ângulo de balanço 0, como uma
barra-guia horizontal, peÌa força P.Trace um gráfico
função de P até o ponto de deslizamento. Determine o
de P como uma função de 0, desde 0 : 90" aLé 0 : 7O'
ângulo de balanço 0*u, e o valor correspondente P-*, pa-
e determine seu valor máximo relacionado ao ângulo tr
ra o qual o deslizamento ocorre. O coeflrciente de atrito
correspondente. Verifique o valor de P-u* obtido grafi-
estático é 0,30.
camente por você, analiticamente.

P
ll = 0,50
A

0
r
= 0,30

Problemo ó/145

* 61 146 As posições dos eixosA e C são fixas, enquanto a do eixo P


B pode variar através do rasgo vertical e do parafuso de
travamento. Os coeficientes de atrito dinâmico são 0,60 A +
emA e C e 0,20, em B. Trace um gráfico da quantidade
Tlmg como uma função dey para 0 = y = 10r, em que ? Problemo ó/148
Ahito 299

*61149 A barra uniforme e esbelta repousa contra um pequeno


rolete em B. A extremidadeA não deslizará sobre a su-
perfície horizontal se o coeficiente de atrito estático p"
for suficientemente grande. (a) Determine o valor mí-
nimo de p, necessário para evitar o deslizamento, para
T
qualquer valor de 0, desde 0: 0" atê 0 : 60' e trace um
grâfico de p," uersus 0. Destes resultados, determine a
faixa de valores de 0 para a qual a barra permanecerá
instável, se pcn : 0,40. (ô) Em que ângulo 0 a barra fica
mais instável e, qual é o coeficiente de atrito estático p"
mínimo, que seria necessário para evitar o deslizamento
para este ângulo? oo --s,
ac =2,

Problemq ó/150

L *ó/l5l A chave de cinta ê:utilizad,a para afrouxar e apertar


itens como o filtro de água doméstico -E representado.
Admita que os denües da chave não deslizam sobre a
Lt2 cinta, no ponto C e, que a cinta é esticada de C até sua
extremidade em D. Determine o coefrciente de atrito es-
lático 7t." mínimo, para o qual a cinta não deslizará em
A relação ao frltro fixo.

250 mm
Problemq ó/149
P
B
*ó/ I 50 O dispositivo está projetado para permitir um ajuste da
força trativa horizontal ? no cabo que passa em torno
das duas polias frxas, para abaixar a massa rn.. Se o coe- D
ficiente de atrito entre o cabo e as superficies das polias
vale 0,40, determine arazáoTlmg,e trace um grétfico
dessa razão em função de 0 na faixa 0 < 0 < 90". Deter-
mine também o valor da força cisalhante V no pino de
ajuste em D em termos de mg pata 0 : 60'. Problemo ó/l5l
A análise de estruturas com múltiplas conexões, com coníiguração variável, geralmente é mais bem tratada pelo método do trabalho virtual.
O lvledio Bokery
Trobolho Virtuol

DESCRTçÃO DO CAPíTUrO

711 lnïroduçõo 7lÁ Energio Poïenciol e Estcbilidode


712 Trobolho 715 Revisoo do Copítulo
713 Equilbrio

7ll Introduçõo A partir da Fig. 7/1ó vemos que o mesmo resultado é obtido
se multiplicarmos o módulo da força pela componente do
Nos capítulos anteriores analisamos o equilíbrio de um desÌocamento na direção da força. Isto dará
corpo isolando-o com um diagrama de corpo livre e igualan-
do azero as equações dos somatórios de forças e momentos. U: F(As cos a)
Esse enfoque é normalmente empregad.o para um corpo cuja
posição de equilíbrio é conhecida ou dada e onde uma ou Como obtemos o mesmo resultado independentemente da
mais das forças externas é uma incógnita a ser determinada. direção na qual projetamos os vetores, concluímos que o
Existe uma classe diferente de problemas na qual os trabalho U éuma quantidade escalar.
corpos são compostos de elementos interligados, que podem O trabalho é positivo quando a componente da força
se mover uns em relação aos outros. Assim, várias confi- que está produzindo trabaÌho está no mesmo sentido que
gurações de equilíbrio são possíveis e devem ser examina- o deslocamento. Quando a componente produzindo tra-
das. Para problemas desse tipo, as equações de equilíbrio baÌho está no sentido oposto ao desÌocamento,Fig. T/2, o
de forças e momentos, embora válidas e adequadas, fre- trabalho realizado é negativo. Assim,
quentemente não são o enfoque mais direto e conveniente.
Um método baseado no conceito do trabalho feito por U : (F cos a) Âs : -(.F' cos 0) As
uma força é mais direto. Além disso, o método dá um en-
tendimento mais profundo sobre o comportamento de sis-
temas mecânicos e nos permite examinar a estabilidade de FA A
sistemas em equilíbrio. Esse método é chamado de método Ás
LZ
do trabalho uirtual. F cos

b)
7 /2 Trobolho
Primeiramente devemos definir o termo trabalho em FA A
seu sentido quantitativo, em contraposição ao seu sentido ^s
não técnico mais corriqueiro.

"à;g
i ., ..ll rt,i:, r t::t,... (b)

Considere a força constante F atuando sobre o corpo


mostrado na Fig. T/Ia, cujo movimento ao longo do plano
Figuro 7/l
desde Á até A' é representado pelo vetor As, denominado
deslocamento do corpo. Por definição, o trabalho U realiza- F
do pela força F sobre o corpo durante esse desÌocamento é
a componente da força na direção do deslocamento vezes
o deslocamento, ou ^s

U:(Fcosa)Âs a tiguro 712


30r
302 CopÍlulo 7

Generalizaremos agora a defrnição de trabalho para Para fazer essa integração devemos conhecer a relação
considerar as condições sob as quais a direção do desloca- entre as componentes da força e suas respectivas coorde-
mento e o módulo e a direção da força são variáveis. nadas, ou as relações entre i' e s e entre cos a e s.
AEig.1/3a mostra aforyaF atuando sobre um corpo no No caso de forças concorrentes, que estão aplicadas em
pontoÁ, que se move ao longo do percurso mostrado, desde qualquer ponto sobre um corpo, o trabalho realizado pela
A, até Ar, O ponto Á é localizado pelo seu vetor posição r, resultante dessas forças é igual ao trabalho total realizado
medido desde uma origem O, arbítrâría, mas conveniente. pelas diversas forças. Isso acontece porque a componente
O deslocamento infrnitesimal no movimento desde A até da resultante na direção do deslocamento é igual à soma
A' é dado pela variação infrnitesimal dr do vetor posição. das componentes das diversas forças nessa mesma direção.
O trabalho realizado pela força F durante o deslocamento
dr é definido como Trobolho de um Bítrsme:
Além do trabalho feito por forças, binários também po-
d.u:F.d.r (7lt)
dem realizar trabalho. Na Fig, 7 l4a, obínârio M atua sobre
o corpo e muda a sua posição angular por um valor d0. O
Se F representa o módulo da força F e ds representa o mó- trabalho realizado pelo binário é facilmente determinado a
dulo do deslocamento diferencial dr, usamos a defrnição partir do trabalho combinado das duas forças que formam
do produto escalar para obter o binário. Na parte ó da figura representamos o binário
por duas forças iguais e opostas, F e -F, atuando em dois
dU:Fdscosa pontos arbitrários Á e B,tal que F : Mlb .Durante o movi-
Podemos novamente interpretar essa expressão como a mento infinitesimal no plano da frgura, a linhaÁ3 se move
componente F cos a da força na direção do deslocamento, para A" B' . Gonsideramos agora o deslocamento de Á em
vezes o deslocamento, ou como a componente ds cos a do dois passos. Primeiro, um deslocamento dr"igual ao de B e.
deslocamento na direção da força, vezes a força, como re- a seguir, um deslocamento dro," fiido como o deslocamento
presentado na Fig. 7 /3b . Se escrevermos F e dr em termos de A em relação a B) devido à rotação em torno de B. Assim.
de suas componentes retangulares, temos o trabaÌho realizado por F durante o deslocamento deA até
A' éigual e oposto em sinal ao devido a -F, agindo sobre
dU : (rF, + iEy + kF,)'(i d'x + i dy + kdz) o mesmo deslocamento de B até B' . Concluímos, portanto.
que nenhum trabalho é realizado por um binário durante
: F*dx + Frdy + F"dz
uma translação (movimento sem rotação).
Durante arotaçáo, entretanto, F realiza trabalho igual
Para obter o trabalho total U realizado por F durante
aF ' dr6,u: Fb d0, em que drnra: b d0 e em que d0 é o
um movimento frnito do pontoA, desdeÁr até.Ar,Fi57/3a,
ângulo de rotação infrnitesimal em radianos. Como M :
integramos dU entre essas posições. Assim,
Fó, temos

U: I F'dr: I (F,dx+Frdy+F"dz) dU:MdO (712)

ou

U: I ,F'cosads l-ae - t
t7
Í' A 4-
A2
A

tÁ,
(o)

t r+dr
A' ld"l.ral bde
F'

o
(a)
,l
tT de
,/
-a' b
A2
F dr t/
-F B'
A cosa*,-
f ._
ldrl cos q
(ó)
,tA,
(ô) Figuro 7/3 tiguro 714
Trobolho Virtuol 303

O trabalho do binário é positivo se M tem o mesmo sentido virlual infinitesimal. Se levarmos em conta qualquer va-
que d0 (no sentido horário na ilustração) e negativo se M riação em F ou em M durante o movimento infinitesimal,
tem um sentido oposto àquele da rotação. O trabalho total aparecerão termos de ordens superiores que desaparece-
de um binário durante uma rotação frnita em seu plano será rão no Ìimite. Essa consideração é, matematicamente, a
mesma que aquela que permite desprezar o produto dr
U: I Md0 dy quando escrevemos dA : y dx para o elemento de área
sobacurvay:flx).

D Íl i-reri:;ces €ì :,: l'161r,r0 ;1nr' 7 /3 Equilíbrio


Trabalho tem dimensões de (força) x (distância). Em Expressamos, agora, as condições de equilíbrio em ter-
unidades SI, a unidade de trabalho é o joule (J), que é o mos do trabalho virtual. Primeiramente para uma partícu-
trabalho realizado por uma força de um newton sobre uma la, depois para um corpo rígido e, então, para um sistema
distância de um metro no sentido da força (J : N . m). de corpos rígidos interligados.
Em unidades usuais americanas, a unidade de trabalho é
o pé-libra (ft-lb), que é o trabalho realizado por uma força ::quilíbrlo de umcl Fr:rlícuãs
de uma libra movendo-se através de uma distância de um
Considere a partícula, ou o corpo pequeno, na Fig. 7/5,
pé, na direção da força.
a qual atinge uma posição de equilíbrio como resultado
As dimensões do trabalho de uma força e do momento
das forças nas molas presas a ela. Se a massa da partí-
de uma força são as mesmas, embora sejam quantidades
cula fosse signifrcativa, então o peso mg deveria também
fisicas inteiramente diferentes. Observe que o trabalho é
ser incluído como uma das forças. Para um deslocamento
tmescalar,obtido pelo produto escalar, e, assim, envolve o
produto de uma força e uma distância, ambas as medidas
virtual considerado, ôr, da partícula para fora de sua po-
sição de equilíbrio, o trabalho virtual totalrcalizado sobre
ao longo da mesma linha. Momento, por outro lado, é um
a partícula vale
uetor, dado pelo produto vetorial e envolve o produto da
força e da distância, medida ortogonal à força. Para dis- ôU: Fr'ôr * Fr.ôr * Fr.ôr + ... : IF.ôr
tinguir entre essas duas quantidades quando escïevemos
suas unidades, usamos o joule (J), em unidades SI, para tra- Expressamos agora lF em termos de suas somas es-
balho e resetvamos as unidades combinadas newton-metro calares e ôr em termos das componentes de seus desloca-
íN . m) para momento. No sistema de unidades usuais mentos virtuais nas direções coordenadas:
americanas, usamos normalmente o pé-libra (ft-lb) para
trabalho e libra-pé (lb-ft) para momento. ôu: IF'ôr: (i IF, +j >4 + k>F,).(iôr +j ôy + kôz)

Ti,,.n i.rüIil'lct, VirÍt, i r!


: 2F, Ex + ZFr 6y -f 2F" 6z : 0

Consideramos agoïa uma partícula cuja posição de equi- O somatório vale zero,pois IF : 0, o que implica o {: 0,
líbrio estáticoé determinada pelas forças que atuam sobre 14= o e2F"=0. A equação ôU : 0 é, portanto, um enun-
ela. Qualquer deslocamento ôr, pequeno e arbitrário, con- ciado alternativo das condições de equilíbrio para uma
siderado fora dessa posição natural, e consistente com as partícula. Essa condição de trabalho virtual nulo para o
restrições do sistema, é chamado um deslocamento uirtual. equiÌíbrio é tanto necessária quanto suficiente, pois pode-
O termo uirtual é usado para indicar que o deslocamento mos aplicá-la a deslocamentos virtuais considerados um
não existe realmente, mas apenas considera-se que ele
existe, de modo que podemos comparar várias possíveis
posições de equilíbrio para determinar a correta.
O trabalho realizado por quaÌquer força F atuando sobre
a partícula durante o deslocamento virtual ôr é chamado
trebalho uirtual e vale 3
2

ôU: F.ôr ou ôU: .t'ôs cos a


1
em que a é o ângulo entre F e ôr e ôs é o módulo de ôr. A 4
diferença entre dr e ôr é que dr se refere a uma variação
infinitesimal real na posição e pode ser integrada, enquan-
to ôr se refere a um movimento infrnitesimal virtual, ou F3
F2
considerado, e não pode ser integrado. Matematicamente,
ambas as quantidades são diferenciais de primeira ordem.
Um deslocamento virtual pode também ser uma rotação 6r
ô0 de um corpo. De acordo com a Eq. 712 o fiabalho virtual
realizado por um binário M durante um desÌocamento
angularvirtual ô0vale 6U : M 60. Fr
F,
Podemos encarar a força F ou o binário M como per-
manecendo constantes durante qualquer deslocamento Figurq 7/5
304 Co 7

de cada vez, em cada uma das três direções mutuamente O princípio é, entretanto, decididamente vantajoso para
perpendiculares. Nesse caso ela se torna equivalente às corpos interligados, será como discutido a seguir.
três condições escalares de equilíbrio conhecidas.
O princípio do trabalho virtual nulo para o equilíbrio Equilíbrio de SÍstemas ldeqis rJe Çorpos Rígidos
de uma única partícula normalmente não simplifrca esse
problema, já simples, pois ôU : 0 e XF : 0 fornecem a Ampliaremos agora o princípio do trabalho virtual ao
mesma informação. Entretanto, introduzimos o conceito equilíbrio de um sistema interligado de corpos rígidos. Nos-
do trabalho virtual para uma partÍcula, de modo que pos- so tratamento será limitado aqui aos chamados sistemas
samos aplicáJo posteriormente a sistemas de partículas. ideais. Esses sistemas são compostos por dois ou mais ele-
mentos rígidos interligados por conexões mecânicas, que
são incapazes de absorver energia por meio de alongamen-
Equilíbrio de um Corpo Rígido
to ou compressão e nas quais o atrito é suÍicientemente
Podemos facilmente estender o princípio do trabalho vir- pequeno, podendo ser desprezado.
tual de uma partícula para um corpo rígido, tratado como A Fig. 7/7a mostra um exemplo simples de um sistema
um sistema de elementos pequenos ou partículas rigida- ideal onde o movimento relativo entre suas duas partes é
mente presas entre si. Como o trabalho virtual realizado possível e onde a posição de equilíbrio é determinada pe-
em cada partícula do corpo em equilíbrio vale zero, então o las forças externas aplicadas P e F. Podemos identificar
trabalho virtual realizado sobre todo o corpo rígido é zero. três tipos de forças que atuam nesse sistema interligado.
Para o corpo inteiro, apenas o trabalho virtual realizado Elas são, como se segue:
por forças externq,s aparece na avaliação de ôU: 0, pois
(L) Forças atiuas são forças externas capazes de realizar
todas as forças internas ocorrem em pares de forças coli-
trabalho virtual durante possíveis deslocamentos virtu-
neares, iguais e opostas, e o trabalho resultante realizado
ais. Na Fig.7l7a as forças P e F são forças ativas porque
por essas forças durante qualquer movimento vale zero.
poderiam realizar trabalho à medida que as conexões se
Como no caso de uma partícula, verificamos novamente
movessem.
que o princípio do trabalho virtual não oferece nenhuma
(2) Forças reatiuas são forças que atuam nos apoios,
vantagem particular à solução para um único corpo rígido
em posições fixas, onde não ocorrem deslocamentos vir-
em equilíbrio. Quaisquer deslocamentos virtuais considera-
dos, definidos por um movimento linear ou angular, aparece-
rão em cada termo de ôU: 0, e quando cancelados nos leva-
rão à mesma expressão que obteÍamos usando diretamente B P
uma das equações de equilíbrio de força ou de momento.
Essa condição está ilustrada na Fig. 7/6, na qual que- I
remos determinar a reação,R sob o rolete para uma placa d
A
articulada de peso desprezível sob a ação de uma dada c
força P. Uma pequena rotação considerada, ô0, em torno F
de O é consistente com a restrição da articulação em O e
é tomada como o deslocamento virtual. O trabalho reali- o
zado por P é -Pa ô0, e o trabalho realizado por R é +Rb e.
ô0. Desse modo, o princípio de que ôU: 0 dá SI
(o) Forças ativas
lc
-Pa60+Bóô0:0 B
FB
Cancelando ô0, tem-se tr
P
Pa - Rb:0 A
pr

que é simplesmente a equação de equilíbrio do momen-


to em torno de O. Assim sendo, nada se ganha usando o
princípio do trabalho virtual para um único corpo rígido.
Fo o

(ó) Forças reativas


P

ï A
õe
A FÁ

-FÁ
R
b (c) Forças internas

Figuro 7 l6 Figuro 717


TrobolhoVirtuol 30S

ra tuais na direção da força. Forças reativas não realizam gerelmsals ocoÌTe crm o método de equiìíbrio baseado nos
trabalho durante um deslocamento virtual. Na Fig. ZZó somatórim de for.ca-. e momentos. Segundo. @emos de-
a força horizontal Fu exercida pela guia vertical sobre a terminar a-. reÌaçm enrre a-r fo.ças atiras diretamente,
extremidade com rolamento do elemento não pode realizar sem referència às força-. reatisa-:- E35s-s sangsgens tor-
trabalho porque não pode existir deslocamento horizontal nam o método de 6a[eìhe rirnral parricularmente útiÌ na
ao
do rolamento. A força reativa Fo exercida sobre o sistema determiaação da posiçào de equiìíbrio de um sistema sob
F- pelo apoio fixo em O também não reahzatrabalho porque
c-{ caÌga-i conhecidas. Esse tipo de problema contrasta com o
O não pode se mover. problema de determinação das forças que atuarn em um
le-
(3) Forças internas são forças nas conexões entre ele-
u€ corpo cuja posição de equilíbrio é conhecida.
mentos. Durante qualquer possível movimento do sistema O método do trabalho virüual é especialmente útil para
+' ou de suas partes, o trabalho resultante realizad.o pelas
tÈ for- os propósitos mencionados, mas requer que as forças de
ças internas nas conexões uale zero. Isto ocorre porque as atrito internas realizem um trabalho desprezível duran-
forças internas sempre existem em pares de forças rguais te qualquer desÌocamento virtual. Consequentemente, se
E
e opostas, como indicado para as forças iaternas F-, e
i€
no nóÁ na Fig. 7/7c. Desse modo, o trabalho de uma forçã
-F, o atrito interno em um sistema mecânico for perceptível,
F o método do trabalho virtual não pode ser usado para o
necessariamente cancela o trabaÌho da outra força durante sistema como um todo, a menos que o trabalho realizado
a!
seus deslocamentos idênticos. pelo atrito interno seja incluído.
lo
Ao usar o método do trabalho virtual, deve-se desenhar
Pi':rie ípio e{c'írqh:,er[5i1, \íi;' ,.'; um diagrama que isole o sistema em consideração. Dife-
E?
Observando que apenas forças ativas externas reali- rentemente do diagrama de corpo livre, onde todas as for-
[F
zam trabalho durante qualquer possível movimento do ças são conhecidas, o diagrama para o método do trabalho
E virtual precisa mostrar apenas as forças atiuas, pois as
sistema, podemos agora enunciar o princípio do trabalho
- virtual como se segue: forças reativas não entram na aplicação de ôU: 0. Esse
diagrama será denominado díagrarna d,e forças atiuas. A
E. Figura 7/7q é um diagrama de forças ativas para o siste-
r- O trabalho virtual realizado por forças externas ati- ma mostrado.
vas sobre um sistema mecânico ideal em equilíbrio
é zero para cada um e para todos os deslocamentos Grç:us c{e l,lt"rereiceie:
virtuais consistentes com as restricões.
O número de graus de liberdade de um sistema mecâni-
co é o número de coordenadas independentes necessárias
Por restrição queremos dizer impedimento ao movimento para especificar completamente a configuração do sistema.
devido aos apoios. Enunciamos matematicamente o prin- A Figura 7/8a mostra três exemplos de sistemas com um
cípio pela equação grau de liberdade. Apenas uma coordenada é necessária
para estabeÌecer a posição de cada parte do sistema. A co-
ôU: 0 (713\ ordenada pode ser um comprimento ou um ângulo. A Figu-
ru 7/8b mostra três exemplos de sistemas com dois graus
em que ô[,I representa o trabalho virtual total realizado de liberdade, onde duas coordenadas independentes são
sobre o sistema por todas as forças ativas durante um des- necessárias para determinar a confrguração do sistema.
locamento virtual. Adicionando-se mais elos ao mecanismo na Figura Z/gó
Somente agora podemos ver as vantagens reais do mé- da direita, não existirá limite para o número de graus de
todo de trabalho virtual, que são essencialmente duas. liberdade que podem ser introduzidos.
Primeiro, não é necessário desmembrar sistemas ideais O princípio do trabalho virtual, ôU: 0, pode ser aplicado
para estabelecer as relações entre as forças ativas, como tantas vezes quantos forem os graus de liberdade. Em cada

P P2
Pr
Pr P1

P2 0r
s1
t,
P3

P2
M 02 P1

P2
0 0 nt8 P 07 02
mz8
Í
mg
(o) Exemplos de sistemas com um grau de liberdade (ô) Exemplos de sistemas com dois graus de liberdade

Figuro 7/8
30ó Copílulo 7

aplicação permitimos que apenas uma coordenada indepen- mg


rng
dente varie de cada vez, mantendo as outras constantes.
No nosso tratamento do trabalho virtual neste capítulo, õx
P
consideramos apenas sistemas com um grau de liberdade.*
P

Sislemqs com Atrito ítr"N


F = paN
Quando o atrito, devido a movimentos relativos, estiver
presente em qualquer grau apreciável em um sistema me- N N
cânico, o sistema é denominado "real". Em sistemas reais, (o) (ó)
parte do trabalho positivo realizado sobre o sistema por
forças externas ativas (trabalho aplicado) é dissipada sob
a forma de calor gerado pelas forças de atrito dinâmico du-
rante o movimento do sistema. Quando existe movimento
relativo entre superfícies em contato, a força de atrito re-
tn
\-ïí,.-__i
aliza trabalho negativo porque seu sentido é sempre con-
trário ao movimento do corpo sobre o qual ela atua. Esse
trabalho negativo não pode ser recuperado.
Assim, a força de atrito dinâmico, poN, atuando sobre
obloco em movimento na Fig. 7/9arealíza um trabalho de
- pdNtc sobre o bloco, durante um deslocamento r. Durante
t
6or

um deslocamento virtual ôr, a força de atrito realíza tra- MÍ
balho igual a -ttfi ôr. A força de atrito estático que atua õerA
sobre a roldana naFig.T/9b, por outro lado, não realíza
trabalho se a roldana não deslizar enquanto gira. (c)
Na Fig. 7/9c o momento M, em relação ao centro da
junta presa por um pino, devido às forças de atrito que tlguro 7 19
atuam nas superfícies em contato, realíza trabalho nega-
tivo durante qualquer movimento angular relativo entre
as duas partes. Assim, para um deslocamento virtual ô0 Como um exemplo, considere o bloco que está sendo
entre as duas partes, que têm independentemente, como movido para cima no plano inclinado na Fig. 7/L0.Para
mostrado, os deslocamentos virtuais ô0, e ô0r, o trabalho o deslocamento virtual ôs mostrado, o trabalho realizado
negativo realizado é -Mrô?r- Mrõ02: -M1601+ ô0r) ou é aquele necessário para içar o bloco, ow mg ôs sen 0. O
simplesmente -M160. Para cada parte,Mrestá no sentido trabalho recebido é 7 ôs - (mg sen 0 + trt;rng cos 0) ôs.A
de se opor ao movimento de rotação relativo. efrciência do plano inclinado vale, portanto,
Foi comentado anteriormente, nesta seção, que uma
grande vantagem do método do trabalho virtual está na mgôssen9 1
e: ftrg(sern? * Facos 0) ôs t * p,6cot0
análise de um sistema completo de elementos conectados,
sem precisar desmembrá-los. Se existir atrito dinâmico
interno apreciável no sistema, se torna necessário des- Corno um segundo exemplo, considere o macaco descrito
membrar o sistema para determinar as forças de atrito. na Seção 6/5 e mostrado na Fig. 6/6. A Eq. 6/3 dá o momento
Nesses casos, o método do trabalho virtual encontra ape- M necessário para levantar a carga V[, onde o parafuso tem
nas uso limitado. um raio médio r e um ângulo de hélice a e onde o ângulo
de atrito vale { tgt po. Durante uma pequena rotação ô0do
EÍiciêncio Mecônicq parafuso, o trabalho recebido vale M ô0 : W" ô0 tg(a - ó).
O trabalho realizado é aquele necessário para levantar a
Devido à perda de energia pelo atrito, o trabalho reali- carga, ou lV. ô0 tg a. Portanto, a eficiência do macaco pode
zado por uma máquina é sempre menor do que o trabalho ser expressa como
cedido a ela. A razão entre as duas quantidades de traba-
lho é a eficiência rnecâ.nica e. Assim,
e- Wr60tga : tgo
trabalho realizado
Wrõ0tg(a+61 tg(ct+ó)
e
trabalho cedido Conforme o atrito decresce, se torna menor e a efrciência
@
se aproxima da unidade.
A eficiência mecânica de máquinas simples, que têm um
único grau de liberdade e que operam de uma maneira
uniforme, pode ser determinada pelo método do trabalho,
avaliando-se o numerador e o denominador da expressão mg
ôs
de e durante um deslocamento virtual.

xPara exemplos de soluções de problernas com dois ou mais graus de


T
liberdade, veja o Capítuio 7 do primeiro autor de Estática,2. ed.,t97t, lt6 m$ cos 0
ouVersão 51,t975. Figuro 7/t0
TrobolhoMrtuol 3O7

EXEMPLO 7/I
Cada uma das duas barras uniformes articuladas tem uma massa /Ì? e um compri- P
mento l, e está apoiada e carregada como mostrado. Para uma dada força P, determine
o ângulo 0 para haver equilíbrio.

I
Solução. O diagrama de forças ativas para o sistema composto pelos dois elementos
0
está mostrado separadamente e inclui o peso rng de cada barra" além da força P. Todas
as outras forças atuando externamente sobre o sistema são forças de reaçâo, que não
realizam trabalho durante um movimento virtual ôr e, portanto, não estão mostradas.
O princípio do trabalho virtual requer que o trabeìho total de todas as forças ativas
externas seja zero para qualquer deslocamento viúual consistente com as restrições.
+tc
Assim, para um movimento ôr o trabalho virtual é
P
tôU: 0l P õx + 2mg õh -- O
+h
Expressamos, agora) cada um desses deslocamentos virtuais em termos da variável 0,
cujo valor deseja-se determinar. Assim,

r:21sen$ e ax: t cos$ao


mg mg
De modo semelhante,

h: t"r,g e 6h: _f;"""$ae Sugestões Úteis

@ Obserwe cuidadosamente que, comr sen-


Substituindo-se na equação do trabalho virtual, obtemos
do positivo para a direita, âr também
é positivo para a direita, no sentido de
et cos$ae - 2*s Lrur' $
oe :o P. Desse modo, o trabalho virtual vale
P(+ &). Com â sendo positivo para baüo,
a partir da qual obtemos ôh também é matematicamente positivo
para baixo, no sentido de mg, de modo
trg: # ou e:2W-rE Resp.
que a expressão matemática correta para
o trabalho ê mgG 6h). Quando expressa-
mos ôà em termos de ô0 no próximo pas-
Para chegar a esse resultado pelos princípios dos somatórios de forças e momen- so, ôà terá um sinal negativo, fazendo
tos seria necessário desmembrar o conjunto e considerar todas as forças agindo em nossa expressão matemática concordar
cada elemento. A solução pelo método do trabalho virtual envolve uma operação mais com a observação física de que o peso mg
simples. realíza trabalho negatìvo à medida que
cada centro de massa se move para cima
devido a um aumento em r e 0.

@ Obtemos ô/z e ôr com as mesmas regras


matemáticas da diferenciação com as
quais podemos obter dh e dx.

EXEMPTO 7/2 M
A massa m êlevada a uma posição de equilíbrio pela aplicação de um momento
M à extremidade de uma das duas barras paralelas, que são articuladas como mos-
trado. As barras têm massa desprezível e considera-se ausência total de atrito. Para
um dado valor de M, determine a expressão para o ângulo de equilíbrio g assumido
pelas barras com a vertical. Considere a alternativa de uma solução pelo equilíbrio
de forças e momentos.

Solução. O diagrama de forças ativas mostra o peso /ng' atuando através do cen- t,tllr
tro de massa G e o momento M aplicado à extremidade da barra. Não existem outras
forças ou momentos ativos externos, que realizem trabalho sobre o sistema durante
uma variação do ângulo 0.
308 Copíïulo 7

A posição vertical do centro de massa G é dada pela distância h abaixo da linha de


referênciahorrzontalfixaevaleh:bcos0+c.Otrabalhorealizadoporm,gdurante M
um movimento õh na direção de mg vale

: *

I
+mg õh mg 6(b cos 0 c)

: ngeb sen d ô0 + 0)
: -mgb sen 0 ô0 +h
c
Q O sinal de menos mostra que o trabalho é negativo para um valor positivo de ô0. A
constante c desaparece, pois sua variação é nula.
I _t
T
Com 0 medido como positivo no sentido horário, ô0 também é positivo no sentido ho-
rário. Portanto, o trabalho realizado pelo momento M no sentido horário vale + M 60. mg
Substituindo na equação do trabalho virtual obtemos

tôu: 0l Mõ0+rng6h--0 Sugestão Util


que gera Q Noi,amente, con-ro no Exemplo 7/1, somc,.
rnatenaticamente cor-rsistente s com no--
Mô0:mgbsen060 sa deÍìniçào de trabaÌÌ-ro, e ven'ìos qrÌe
sir-raÌ aÌgébrico cÌa expressão resuÌtaui=
que fornece o: sen I M- Resp. concorcla com a variação Íïsica.
rngb

Levando em conta que sen 0 não pode exceder a unidade, vemos que, para haver equi-
líbno, M está limitado a valores que não excedam mgb.
A vantagem da solução pelo trabalho virtual paÍa esse problema é facilmente per-
cebida quando se observa o que estaria envolvido em uma soÌução pelo equilíbrio de
forças e de momentos. Para esse último enfoque setia necessário desenhar diagramas
de corpo livre separados para todas as três partes móveis e considerar todas as re-
ações internas nas conexões. Para desenvolver esses passos seria necessário incluir
na análise a posição horizontal de G em relação aos pontos de união das duas barras,
embora a referência a essa posição seja, por fim, eliminada quando as equações são
resolvidas. Concluímos, portanto, que o método do trabalho virtual nesse problema
lida diretamente com a causa e o efeito e evita referência a quantidades irrelevantes.

EXEMPLO 7/3
P
Para a conexão OA na posição horizontal mostrada, determine a força P sobre a
bucha móvel, que impedirá OA de girar sob a ação do momento M. Despreze a massa
das partes móveis. h M v
l_
1
Sotuçõo. O esboço dado serve como o diagrama de forças ativas para o sistema.
Todas as outras forças são ou internas ou forças reativas que não realizam trabalho
a --]
devido às restrições.
Daremos ao eixo OAum pequeno movimento angular no sentido horário, ô0, com o -ôr
nosso deslocamento virtual e determinaremos o trabaÌho virtual resultante realizado
pot M e P. Apartir da posição horizontal do eixo, o movimento angular resulta em um
deslocamento para baixo deA igual a B

O 6Y: a6e õe
o a A
em que ô0, claro, é dado em radianos.
A partir do triângulo retângulo para o qual a conexão,43 é a hipotenusa podemos ï-- A
a60 = 6y

D':x'+y'
1O O O

Sugestões Uteis
(! Obse.u" cpre o dcsÌocamento a òd cÌo por-rtoÁ nâro serier n-rais igunl a ò'sc o cixo OÁ
n.ìo cstivcsse nn posição ÌrolizontaÌ.
t'.

Trobolho VÌrluol 309

Fazemos agora a diferencial da equação e obtemos

0 0:2x6x+2y6y ou *:-ïuy
Então

6x: _yVa6e

ri i L i ì!
e a equação do trabaÌho virtual torna-se ,

!i , ri' lriL ,i.


".,i.
L ilttil
otôu-ol M60+Pôr:o M60+"(-Ì"òd)=o
n
a-
_Mx _Mx Resp.
ya ha

Obserwamos, novamente, que o método do trabalho virtual produz uma relação


direta entre a força atíva P e o momento M, sem envolver outras forças que são irre-
levantes para essa relação. A solução pelas equações de equilíbrio de forças e momen-
tos, embora bastante simples nesse problema, iria requerer que inicialmente todas as
forças fossem consideradas para, então, eliminar as irrelevantes.

PROBTEMAS
(Considere que o trabalho negativo do atrito é desprezível nos
problemas a seguir, a menos que seja indicado de outro modo.)

P roblemas I nfrod utó rios P


7/I A massa da barra uniforme com comprimento I ,ê m, en-
quanto a massa da barra de comprimento 2l é 2m. Para de-
terminada força P, determine o ângulo 0 para o equilíbrio.

Problemcr 7liÌ

Problemo 7/l 714. Determine a força vertical P necessária para manter o equi-
líbrio do mecanismo no plano vertical na posição 0. Cada
7 l2 Determine o momento M necessário para manter o equilí- elemento é uma barra uniforme com massa por unidade de
brio com um ângulo O.Cada uma das barras uniformes tem comprimento p. Mostre que P é independente de 0.
massamecomprimentol.

M 0

2b
Ilq e

Problêmel ;r /: 0

7/3 A prensa trabalha por meio de um mecanismo de crema-


b
lheira e pinhão, e é usada para gerar grandes forças, tais
como as necessárias para produzir encaixes por pressão. Se
o raio médio das engtenagens do pinhão vale r, determine
a força,R que pode ser gerada pela prensa para uma dada
força P na manopla. P í3ríìblenì{.,:iltl.
310 CopíÌulo 7

7/'5 Cada um dos elementos da estrutura tem uma massa trt 7/9 A mola de constante É não está distendida quando 0 : 0. Ob-
e um comprimento b. A posição de equilíbrio da estrutura tenha uma expressão para a força P necessária para defletir
no pÌano vertical é determinada peÌo momento M aplicado o sistema de um ângulo 0. A massa das barras é desprezível.
ao elemento do lado esquerdo. Expresse 0 em termos de M.

M h

A
Problemo 7/5

7 /ó Substitua o momento M do Prob. 7/5 peÌa força horizontal P


conforme representado e determine o ângulo de equilíbrio 0.

P
b B
2
P
b

C
Problemo 7/ó

M sobre a alavanca de acionamento Problemo 7/9


7 17 Delermine o momento
do caminhão basculante necessário para equilibrar a carga
de massa m, com centro de massa em Q quando o ângulo de
basculamento é 0. O polígono ABDC é um paralelogramo. 7l1O Por meio de um mecanismo de cremalheira e pinhão.
grandes forças podem ser desenvolvidas pelo saca-rolha-'
mostrado. Se o raio médio das engïenagens do pinhão vale
12 mm, determine a força à que é exercida sobre a rolha
para as forças dadas, P, nas manoplas.

D
mm

70 mm
P P
Problemq 7/7

7/8 Determine a força Q exercida sobre o papel pelo furador de


papel do Prob. 4/89, reproduzido aqui.

P
a a

(
d_
Problemo 7/10

7 /I I Qual a força P necessária para manter a porta composta de


três painéis, na posição representada, em que o painel cen-
P tral está na posição a 45'? Cada painel tem uma massa m
e o atrito nos roletes-guia (mostrados tracejados) pode ser
Problemq 7/8 desprezado.
TrobolhoVirluol 3t I

Problemas Representativos
7/14 No projeto da prensa alternativa representada, seriam
necessárias n voltas do parafuso sem-fimA para produzir
uma volta das coroas B, que operam as alavancas BD. O
Horizontal martelo móvel tem uma massa rz. Despreze qualquer atrito
e determine o torque M sobre o eixo do sem-fim necessá-
rio para gerar uma força compressiva C na prensa, para
a posição 0 : 90'. (Observe que os deslocamenüos virtuais
do martelo e o ponto D são iguais para a posição 0 : 90".)

Vertical

Ptoblemq 7/ll

7 ll2 A garra superior D da prensa desliza sem atrito ao longo


da coluna vertical fixa. Determine a força.F necessária,
sobre a manopla, para produzir uma compressão R sobre
o rolete para qualquervalor dado de 0.

250rÌüÌì

Problemo 7/14

F
7 ll5 O redutor de velocidade mostrado está projetado com uma
razáo de engïenagens de 40:1. Com um torque de entra-
100 da Mt: 30 N ' m, o torque de saída medido vale Mr:
1180 N . m. Determine a eficiência mecànicae da unidade.

D
E

PÍoblemo 7/12
ì
7/13 Determine o momento M necessário para manter o equilí-
brio com um ângulo 0. A massa da barra uniforme de com-
primento 2I é 2m, enquanto a massa da barra uniforme de
comprimento I é rc.

u2

2m e U2 Problemo 7/15
M
u2 ïL
7 l16 O macaco porüátiÌ é operado por um cilindro hidráulico que
controla o movimento horizontal da extremidade A do ti-
rante, no rasgo horizontal. Determine afotça compressiva
C na barra do pistão do cilindro, necessária para sustentar
Problemq 7/13 acatgaP em uma alfi:rah.
312 Copíïulo 7

P 150
mm

L
ô
F

Problemq 7/ló

7ll7 Cada uma das quatro barras móveis uniformes tem uma
massa /n, e a sua posição de equilíbrio no plano vertical é Problemo 7/19
controlada pela forçaP aplicada à extremidade da barra in-
ferior. Para um determinado valor de P, determine o ângulo 7 I2O Determine a força tr' que a pessoa deve aplicar, tangente ao
de equilíbrio 0. É possível manter a posição de equilíbrio aro da roda de uma cadeira de rodas, para subir uma rampa
representada, substituindo-se a força P por um momento inclinada de ângulo 0. A massa combinada da cadeira e da
M aplicado à extremidade da barra horizontal inferior? pessoa é rz. (Se s é o deslocamento do centro da roda medido
ao longo do plano inclinado e B é o ângulo correspondente,
em radianos, que a roda gira, pode-se facilmente mostrar
a,
que s : .BB se a roda gira sem escorregar.)
d

e
2a 2a

Problemq 7/17

7118 A barra uniforme de massa rn é mantida na posição incli-


nada 0 pela ação da força horizontal F aplicada aos elemen-
tos AB e BC, cujas massas são desprezíveis. Para a posição
representada, em que AB está perpendicular aAO e BC
está perpendicular à barra, determine F.

e Problemq 7/20

7l2l elevação da plataforma de massa rrl sustentada pelos


^quatro elementos idênticos, é controlada pelos cilindros
hidráulicos Á-B e ÁC que são pivotados no ponto Á. Deter-
mine a compressão P em cada um dos cilindros necessária
para sustentar a plataforma para um ângulo específico 0.
L
B
F

b b

o A b

Problemo 7/I8

7 ll9 Ao se testar o projeto mostrado de um macaco guiado por


b b Problems 7l2l
um fuso, 12 voltas na manivela são necessárias para elevar
o pedal de 24 mm. Se uma forya F : 50 N, aplicada nor- 7122 A caçamba do caminhão de entrega de alimentos para ae-
malmente ao eixo da manivela, é necessária para elevar ronaves tem massa rrz quando carregada e é levantada pela
uma massa de 1,5 Mg, determine a eficiência e do fuso ao aplicação de um torque M na extremidade inferior da en-
elevar a carga. grenagem, que é articulada com a estrutura do caminhão.
TrobolhoVirtuol 313

Os rasgos horizontais permitem que estrutura articulada 7 125 Afr,gra representa uma vista em corte de um mecanismo
se desdobre à medida que a caçamba é elevada. Expresse projetado para acionar uma embreagem marinha. A posi-
M em função de ã. ção do colar cônico sobre o eixo é controlada pela força de
acionamento P e um leve movimento para a esquerda faz
com que as duas barras se apoiem contra a parte de trás
do tlisco da embreagem, o que gera uma pressão uniforme
REF COES p sobre a área de contato do disco. Esta área é a de um anel
tlitÌ circular com 150 mm de raio externo e 75 mm de raio in-
terno. Determine, pelo método do trabalho virtual, a força
P necessária para gerar uma pressão no disco da embrea-
gem de 200 kPa. O disco da embreagem pode deslizar livre-
h mente ao longo do colar no qual as hastes estão pivotadas.

Prcblemoll22
200

7/23 No projeto de uma pinça para um atuador de ação remota,


a força de aperto C é desenvolvida como um resuÌtado da
tensão P na haste de controle. Expresse C em termos de P
para a configuração representada, em que as mandíbulas
estão paralelas.

b
c
d

p
T
a -_T_
e
Dimensões em milímetros

C P PÍoblemq 7/25
C
a,

7 t26 O projeto existente de um carrinho para colocação de carga


em aviões está sob revisão. A plataformaÁD do carrinho é
Problemq 7/23 elevada até a altura adequada pelo mecanismo mostrado.
Existem dois sistemas de conexão e dois macacos hidráuli-
cos, um de cada lado. Os cabos F que levantam a plataforma
7 124 Aplataforma de trabalho portátil é eÌevada por interméüo
são controlados pelos cilindros hidráulicos E, cujas barras
de dois cilindros hidráulicos articulados nos pontos C. Ca- dos pistões levantam as polias G. Se o peso total da plata-
da cilindro está sob uma pressão hidráulicap e tem uma
forma e dos contôineres é W, determine a força compres-
área de pistão A. Determine a pressão p necessária para siva P em cada um dos dois pistões. O valor de P depende
sustentar a plataforma e mostre que ela é independente de da altura à? Que força Q é suportada por cada conexão,
0. A plataforma, o trabalhador e os suprimentos têm uma
em seu ponto médio, quando W está centrado enfue A e D?
massa combinada m e as massas das barras de conexão
podem ser desprezadas.

b b

b/2 b/2
b/2 bt2
Problema 7126

7127 Determine a força P desenvolvida nas pinças do alicate


Problemq 7/24 de rebitar.
3t4 Copítulo 7

e F P
a
N B
c
B
U D A

b
F tr a

Problemo 7127 P
mm-
-200 mm-l
175 mm 175
125 mm

7/28 Expresse a força compressiva C no cilindro hidráulico da PÍoblemo 7/30


plataforma para carros em termos do ângulo g. A massa
da plataforma é desprezíveÌ comparada com a massa /rL
do veículo.
7 l3l Cada um dos elementos uniformes idênticos tem um com-
primento I e uma mâssa m e estâ sujeito a um momento M.
um em sentido horário e o outro em sentido anti-horário.
aplicados conforme representado. Determine o ânguÌo que
cada elernento faz com a horizontal quando o sistema está
em sua configuração de equilíbrio.

07

2b
M

02

Problemo 7/28 M Problemo 7/31

7 129 Determine a força .F' entre os prendedores do grampo em 7 t32 IJma ferramenta "antitorque" foi projetada para ser usada
termos de um torque M exercido na porca do parafuso de por um tripulante de uma nave espacial, onde não existe
ajuste. A rosca tem um avanço (desÌocamento por volta) Z uma pÌataforma estável contra a qual se possa apoiar en-
e deve-se desprezar o atrito. quanto se gira urn parafuso. O pinoÁ se ajusta a um furo
adjacente na estrutura espacial que contém o parafuso
a ser girado. Oscilações sucessivas da engrenagem e da
manopla giram o soquete em uma direção pela ação de
um mecanismo de catraca. A reação contra o pino A dá a
característica "antitorque" da ferramenta. Para uma força
a F D
M de aperto P : 150 N, determine o torque M transmitido à
porca. (Um lado da ferramenta é usado para apertar e o
B outro para afrouxar a porca.)
20

b 7 P
40 120 mm
mm

A a
b

a
A
P
Ptoblemo 7129

7/30 Determine a força N exercida na tora por cada garra do


pegador de lenha mostrado. Problems 7132
Trobolho Viriuol 3t 5

7/33 Uma plataforma automática de carga, projetada para a tra- >7 134 Determi-ne a força Q na lâmina de corte para a força de
seira de um caminhão, está mostrada na figura. A posição 100 \ aplicada com tr : 30=.,Sugesfo-o: substitua a for-
da plataforma é controlada pelo cilindro hidráulico, que ça de 10O \ por uma força e um momento no centro da
apÌica força em C. As conexões são articuladas à estrutura engr€rìagem pequena. O deslocamento angular absoluto
do caminhão em A, B e F. Determine a força P fornecida cia eng:renag:em der-e ser determinado cuidadosamente')
pelo cilindro para sustentar a plataforma na posição mos-
trada. A massa da pÌataforma e das conexões pode ser des-
prezada em comparação com a massa do caixote de 250 kg
com centro de massa em G.
360 mm

250 300 e
mm mm jl-)Li \

350 mm E
300
650 mm
C 360 mm

A B
500
mm
/o IIun

Problemo 7/33 Problemo 7/34

714 Energio Potenciol e Estobilidode Durante um aumento na compressão da mola de rt até


r, o trabaÌho realizado
sobre a mola é igual à suauariaçd,o
A seção anterior tratou da configuração de equilíbrio de de energia potencial elástica ou
sistemas mecânicos compostos de elementos individuais,
levando em conta que são perfeitamente rígidos. Esten- r X.,

demos agora nosso método para levar em conta sistemas Lv": I lzx dx : )h{xrz - x',21
" xa
mecânicos que incluem elementos elásticos na forma de
molas. Introduzimos o conceito de energia potencial, que é que é igual à ârea trapezoidal de x, aLé x2.
útil para determinar a estabilidade do equilíbrio.

W
f- Comprimento sem compressão -]
O trabalho realizado sobre um elemento elástico é ar-

lw
mazenado no elemento sob a forma de energia potencial
eldstica V". Essa energia está potencialmente disponível
para realizar trabalho sobre algum outro corpo durante o
relaxamento de sua compressão ou extensão.
Considere uma mola, Fig.Tlll,que está sendo comprimi-
da por uma força F. Consideramos que a mola é elástica e
linear, o que signifrca que a forçaF'é diretamente proporcio-
nal à deflexão r. Escrevemos essa relação como F
que h, é a constante da mola oa rigidez da mola. O
realizado sobre a mola por F durante um movimento dx
: hx, em
trabalho
L=W
édU : F dx, de modo que a energia potencial elástica da
mola para uma compÍessão r é o trabalho total realizado F
sobre a mola s:y''
F2
v": I,Fdx: Ilu.o,
6V= krõr
ou v, : jtexz (714) F1

T
Assim, a energia potencial da mola é igual à área triangu- .x1 I I )c2

lar no diagrama de F uersus r, desde 0 até x. , =] !a* Figuto 7/l t


3ló Copíïulo 7

Durante um deslocamento virtual ôr da mola, o traba- õU =-W õh


ou
lho virtual realízado sobre a mola é a variação virtual na Vs= +Wh
õV =+Wõh
energia potencial elástica I

õV": P 6x : h'x õx

Durante um decréscimo na compressão da mola, quando _ Plãro de referência Us= 0-


ela é relaxadade x : xraté x: xr,auariação na energia
potencial elástica da mola (final menos inicial) é negati-
+h alternativa
va. Consequentemente, se ôr é negativo, ôV" também é
negativo.
Ve=-Wh
Quando temos uma mola em tração, em vez de compres-
são, as relações de trabalho e energia são as mesmas que
as usadas para compressão, em que.r representa agora o
alongamento da mola e não sua compressão. Enquanto a
w Figuto 7 ll2
mola está sendo esticada, a força novamente atua na di-
reção do deslocamento, realizando trabalho positivo sobre
a mola e aumentando sua energia potencial. vertido em energia, que está potencialmente disponível, já
Como a força atuando na extremidade móvel de uma que o corpo pode realizar trabalho em algum outro corpo
mola tem um valor igual e contrário ao da força exercida ao retornar a sua posição original mais baixa. Se conside
pela mola sobre o corpo ao qual sua extremidade móvel rarmos V" como zero em lr : 0,Fig.7lI2, então em uma
está presa, o trabalho realizado sobre o corpo é igual e con- altura h acirlia do plano de referência, a energia potencial
tró,rio ao ualor da uariação da energia potencial da mola. gravitacional do corpo é
Uma mola de torçõ,o, que resiste à rotação de um eixo
ou de outro eÌemento, também pode armazenar e liberar Vr: mgh (715t
energia potencial. Se a rigidez à torçdo, expressa como
torque por radiano de torção, é uma constante K, e se 0 é Se o corpo estiver a uma distância h abaixo do plano de
o ângulo de torção em radianos, então o torque de reação referência, sua energia potencial gravitacional serâ -mgh.
é M : Kq.A energia potencial se torna V": 13K0d0 ou Observe que o pÌano de referência para energia poten-
cial zer o é arbitr ârio, porque apenas a u ar iaç õ,o na energia
V": f,xoz (7t4a) potencial importa, e essa variação é a mesma, independen-
temente de onde colocamos o plano de referência. Note.
que é análoga à expressão para a mola com extensão linear.
também, que a energia potencial gravitacional é indepen-
dente do caminho percorrido para alcançar uma altura
As unidades de energia potencial elástica são as mes-
específica ã. Assim, o corpo de massa m na Fig. 7/13 tem
mas do trabalho e são expressas em joules (J) em unidades
a mesma variação de energia potencial, independente de
SI e em pé-libra (ft-lb) para o sistema de unidades usuais
qual caminho ele segue ao ir do plano de referência 1 até
americanas.
o plano de referência 2, porque Llt é o mesmo para todos
os três caminhos.
Energio Potenciql Grovilocionol A variaçáo virtual na energia potencial gravitacional
Na seção anterior, tratamos o trabalho de uma força gra- é simplesmente
vitacional ou do peso atuando sobre um corpo, da mesma
forma que o trabalho de qualquer outra força ativa.Assim, 6Vr: mg õlt
para um deslocamento 6h para cima do corpo na Fig.7lL2,
o peso W : mE realizu trabalho negativo, õU :-mg 6h. em que ôh é o deslocamento virtual para cima do centro
Se, por outro lado, o corpo sofre um deslocamento ôh para
de massa do corpo. Se o centro de massa tem um desloca-
baixo, com h medido positivamente para baixo, o peso re- mento virtual para baixo, então ôV" é negativo.
aliza trabalho positivo, 6U : +mg 6h.
Uma alternativa para o tratamento anterior expressa
o trabalho reahzado pela gravidade em termos de uma
Gr
variação na energia potencial do corpo. Esse tratamento
alternativo é uma representação útil quando descrevemos
Referêncla 2 /- r
G
/\ 1-1
um sistema mecânico em termos de sua energia total. A I
- \,,
I
energia potencial grauitacional V" de um corpo é defrnida

I
I
LVt= Pg 66
como o trabalho realizado sobre o corpo por uma força igual
e oposta ao peso, ao trazer o corpo para a posição em consi- h
Referência 1
deração, a partir de um dado plano de referência arbitrário
em que a energia potencial é definida como valendo zeto. è tn h
A energia potencial, então, tem o mesmo valor, mas com
sinal contrário, ao trabalho realizado pelo peso. Quando o
corpo é erguido, por exemplo, o trabalho realizado é con- Plano de referência Figuro 7/t 3
Trobolho Virtuol 317

As unidades da energia potencial gravitacional são as Fr


mesmas que as do trabalho e da energia potencial elásti-
ca, joules (J) no sistema SI e péJibra (ftJb) em unidades Gúa lisa- m
usuais americanas.

F2
Equoçoo de Energio
Vimos que o trabalho realizado por uma mola lineeu' k
sobre tmcorpo ao qual sua extremidade móvel está presa
é igual, mas de sinal contrário, à variação na energia po-
tencial elástica da mola. Além disso, o trabalho realizado
pela força gravitacional, ou o peso mg , é igual, mas de sinal (o)
contrário, à variação na energia potencial gravitacional.
Portanto, quando aplicamos a equação do trabalho vir- Fr F1
tual a um sistema com molas e com variações na posição
vertical de seus elementos, podemos substituir o trabalho Sistema
das molas e o trabalho dos pesos pelo valor negativo das ITL

respectivas variações de energia potencial.


Podemos usar essas substituições para escrever o tra- F2 F2
balho virtual total ôUna Eq.7/3 como a soma do trabalho
6U'realizado por todas as forças ativas, exceto as forças mg h .r/
das molas e dos pesos, e o trabalho -(ôV" + ôVr) realizado
pelas forças das molas e dos pesos. A Eq.7 13, então, se torna

:6V Eq.7/3: &J=0 F,q.716: õU' = õU + 6UE = 6V


EU'-(6V"+ôys):0 ou 6U' (7t6) (ó) (c)

em que V : se refere à energia potencial total do


V"+ V" Figuto 7ll4
sistema. Com essa formulação uma mola se torna inter-
no ao sistema e o trabalho das forças gravitacionais e das
molas é levado em conta no termo ôV. Princípio do Trobolho Virluol
Assim, para um sistema mecânico com elementos elásti-
Diogromos de Forços Ativos cos e elementos que sofrem mudança de posição, podemos
Com o método do trabalho virtual é útil construir o enunciar, de outra forma, o princípio do trabalho virtual,
diagrama de forças atiuas do sistema sob análise. A fron- como se segue:
teira do sistema deve distinguir claramente os elementos
que fazem parte do sistema dos outros corpos que não são O trabalho virtual realizado por todas as forças exter-
parte do sistema. Quando incluímos um elemento elástico nas ativas (com exceção da força gravitacional e das
dentro da fronteira do sistema, as forças de interação entre forças das molas computadas nos termos da energia
ele e os elementos móveis ao qual está preso são internas potencial) sobre um sistema mecânico em equilíbrio
ao sistema. Assim, essas forças não precisam ser mostra- é igual à mudança correspondente nas energias elás-
das porque seus efeitos são levados em conta no termo V". tica e potencial gravitacional totais do sistema, para
Similarmente, forças devidas a pesos não são mostradas todos os deslocamentos viúuais consistentes com as
porque seu trabalho é levado em conta no termo V". condições de apoio.
A Fig. 7/I4iIustra a diferença entre o uso das Eqs. 7/3
e 7/6.Por simplicidade, consideramos o corpo na parte o
da frgura como uma partícula e admitimos que o deslo- Eslobilidode do Equilíbrio
camento virtual ocorra ao longo do percurso determina-
do. A partícula está em equilíbrio sob a ação das forças
Considere agora o caso de um sistema mecânico onde
aplicadas F, e F", da força gravitacional mg, da força da o movimento é acompanhado por variações nas energias
potenciais gravitacional e elástica e onde nenhum traba-
molalzx e de uma força de reação normal. Na Fig. 7/14b,
l}:'o é realízado sobre o sistema por forças não potenciais.
em que somente a partícula é isolada, ôU inclui o tra-
O mecanismo tratado no Exemplo 7/6 éurr'a mostra desse
balho virtual de todas as forças mostradas no diagrama
de forças ativas da partícula. (A reação normal exercida tipo de sistema. Com ôU' : 0, a relação do trabalho virtu-
sobre a partícula pela guia lisa náo realiza trabalho e é al, Eq. 7/6,setorna
omitida.) Na Fig. 7llhc a mola está incluída no sistema e
õU' é o trabalho virtual apenas de Í', e Fr, que são as úni- õ(V"+Vr):0 ou 6V :0 (717)
cas forças externas cujo trabalho não é levado em conta
nos termos de energia potencial. O trabalho do peso rng AF,q.7l7 expressa o requisito de que a confrguração de
é considerado no termo ôV" e o trabalho da força da mola equilíbrio de um sistema mecânico seja aquela para a qual
é incluído no termo ôV". a energia potencial total V do sistema tenha um valor es-
318 Copíïulo 7

tacionário. Para um sistema com um grau de liberdade,


em que a energia potencial e suas derivadas são funções
contínuas de uma única variável, digamos de r, a qual
descreve a configuração, a condição de equilíbrio ôV: 0 é
Estável Instável Neutro
equivalente matematicamente ao requisito
Figuro 7/15
d!:
dx
o (718)

A Eq. 7/8 afirma que um sistema mecânico está em equi- A derivada segunda de Vtambém pode ser igual a zetona
líbrio quando a derivada de sua energia potencial total posição de equilíbrio e, neste caso, precisamos examinar o
vale zero. Para sistemas com vários graus de liberdade, a sinal de uma derivada de ordem superior para ter cetteza
derivada parcial de V em relação a cada coordenada deve do tipo de equilíbrio. Quando a ordem da menor derivada
ser zero para haver equilíbrio.* remanescente, for par, o equilíbrio será estável ou instável
Existem três condições sob as quais a E,q. 7 /8 se aplica. de acordo com o sinal positivo ou negativo desta derivada.
Especifrcamente, quando a energia potencial total é um mí- Se a ordem da derivada for ímpar, o equilíbrio é classifrcado
nimo (equilíbrio estó.uel), um máximo (equilíbrio instó.uel) como instável, e o gráfico de V uersu.s x,,para este caso, se
ou uma constante (equilíbrio neutro). A Fig. 7lI5 mostra apresenta com um ponto de inflexão na curva, com incli-
um exemplo simples dessas três condições. A energia po- nação nula no valor de equilíbrio.
tencial do rolete é claramente mínima na posição estável, Os critérios de estabilidade para múltiplos graus de li-
máxima na posição instável e constante na posição neutra. berdade requerem tratamento mais avançado. Para dois
Também podemos caracterizar a estabilidade de um sis- graus de liberdade, por exemplo, usamos uma expansão
tema mecânico ao observar que um pequeno deslocamen- em série de Taylor para duas variáveis.
to, a partir da posição estável, resulta em um aumento da
energia potencial e na tendência de retornar à posição de
menor energia. Por outro lado, um pequeno deslocamento
a partir da posição instável resulta em uma diminuição
da energia potencial e à tendência de se mover para mais
longe da posição de equilíbrio, para outra posição com ener-
gia ainda mais baixa. Para a posição neutra, um pequeno
deslocamento para um Ìado ou para o outro não resulta
em variação na energia potencial e não há tendência para
se mover em qualquer direção.
Quando uma função e suas derivadas são contínuas, a
segunda derivada é positiva em um ponto de vaÌor míni-
mo da função, e negativa em um ponto de valor máximo
da função. Assim, as condições matemáticas para equilí-
brio e estabilidade de um sistema com um único grau de
liberdade r são:

Equilíbrio 4:o d"x

Estável üY ,,0 (7te)


dxz

Instável d'Y.o
dxz
Essas plataformas de elevação são exemplos do tipo de estrutura
que pode ser mais facilmente analisada com uma abordagem de
*Para exemplos de sistemas com dois graus de Ìiberdade, veja a Seção 43, trabalho virtual.
Capítulo 7, do primeiro autor de Estdtica, 2. ed.,Versão SI, I975. @ Medio BokeÍy
TrobolhoVirtuol 319

EXEMPLO 7/4
O cilindro de 10 kg está suspenso pela mola, que tem uma rigidez de 2 kN/m.
Construa o gráfrco da energia potencial V do sistema e mostre que ela é mínima
na posição de equilíbrio.
È=2kN/m

Soluçdo. (Apesar de a posição de equilíbrio nesse problema simples ser clara-


mente onde a força na mola iguala o peso n'Lg, prosseguiremos como se esse fato V=0
fosse desconhecido, para ilustrar as relações de energia da forma mais simples.)
Escolhemos o plano de referência, para energia potenciaÌ zeÍo,na posição em que
Q a mola não está alongada.
A energia potencial elástica para uma posição r arbitrária é V" : +kt' e a ener-
gia potencial gravitacional é -rngx, de forma que a energia potencial total é m=10k9

lV -- ve + vsl v : jkxz - mgx


8
O equilíbrio ocorre onde
6

l+: rl
Ldx I 1:
dtc u* - ms
" :o r = mstk /n=l*'
4

Apesar de sabermos neste caso simples que o equiÌíbrio é estável, nós o prova-
V,J
mos avaliando o sinal da segunda derivada de V na posição de equilíbrio. Assim, 2

d2Vldxz : k, que é positiva, provando que o equilíbrio é estável. 0,049


Substituindo os valores numéricos obtemos 0 fr,fr
0,02 0,041 0,06
v : |{zooo)x2 - 1o(9,81).r x = rnglk
-2 -t
v= V+vr
expresso emjoules e o valor de equilíbrio dex é \
-4
x : 10(9,81)12000 : 0,0490 m o11 49,0 mm Resp.
!t= -rys*
Calculamos V para vários valores de r e fizemos o gráfico de V em função de r -6
@ como mostrado. O vaÌor mínimo de V ocorre em x : 0,0490 m, em que dVldx : 0
e d2V/dx2 é positivo. -8

Sugestões Úteis

O A escoÌha é arbitrária, n'ras sirnpÌifica a álgebra.


@ mOs poderíamos ter escoÌhido outros planos de referência diferentes para V" e V,
sem afetar as concÌusões. IJrla mudança como essa iria, rneramente, deslocar as
clrrvas separadas de V" e V* para cima ou para baixo, mas nâo iria afetar a posição
do valor mínirno de V.

EXEMPLO 7/5
Os dois elementos uniformes, cada uma com massa rn, estáo unidas e no plano
vertical,e tôm seu movimento restrito como mostrado. Conforme o ângulo 0 entre os us =0-- P
elementos aumenta, com a aplicação da força horizontal P, a barra leve, que está co- o C
nectada em Á e passa por uma bucha articulada em B, comprime a mola com rigidez b
&. Se a mola está sem compressão na posição em que d : 0, determine a força P que h b
produzirá equilíbrio no ângulo 0.
B
b
Solução. O esboço dado serve como o diagrama de forças ativas do sistema. A com-
pressão r da mola é a distância que A se afastou de B, que vale r : 2ó sen 0/2. Assim,
a energia potencial elástica da mola é

q
lv": jtzxz) v" in(n *"9)' 2hb2 sen-
2

Com o plano de referência para a energia potencial gravitacional zero passando


pelo apoio em O, por conveniência, a expressão paraV, se torna

LVr: mghl Vr: 2rng


/ *t á\
(-U ó/
32O Copíïulo 7

A distância enfte o e c ê 4b sen 0/ 2, de forma que o trabalho virtual realizado por P é

: ,ru
õu' Pa (aa ,u,'
l): "o"$ao
A equação do trabalho virtuaÌ agora dá
\ /

[õ(J' : 6ve + õVs] 2Pb cos$ae


n /
- a laru' ,"n"r) * u \-r*tb """ï)'\

-- 2hb2 sent*r|õo + msb


""n$ae
Simplifrcando resulta, finalmente,
05
P - hb r"n
! * L*t tr nutn.

Se houvesse sido soÌicitado expressar o valor de equilíbrio de 0, correspondente a


uma dada força P, teríamos dificuldade em resolver explicitamente para 0 nesse caso
particular. Mas, para um problema numérico poderíamos tecorrer a uma solução por
computador e a um gráfrco dos valores numéricos da soma das duas funções de 0, para
determinar o valor de 0 para o qual a soma fosse igual a P.

EXEMPLO 7/ó
v
As extremidades da barra uniforme de massa m deslizam livremente nas guias I

horizontal e vertical. Examine as condições de estabilidade para as posições de equi- I

tíbrio. A mola com rigidez fr está sem deformação quando r : 0. I

Solução. O sistema consiste em uma mola e uma barra. Como não existem forças
@ externas ativas, o esboço dado serve como o diagrama de forças ativas. Escolherêmos
o eixo r como referência para energia potencial gravitacional zero. Na posição deslo-
cada, as energias potenciais elástica e gravitacional são

,": f,n*,
: jkb2 senz o e ve : mgf;"o, o

A energia potencial total é, então,


F'= k

v : V" + ve: |hb' ,en' o + |mgb cos o


Sugestões Uteis
O equilíbrio ocorre para dvldï :0, de forma que Q Sem forças externas ativas, o telmo ôL:
não existe e ôV : 0 é equivaÌente a dVr
1: UU' sen g cos e -|rngbsen 0: (hbz cose -f,rngb)sen0:0 d0-0.
de
@ Tome cuidaclo para não esquecer a soÌu-
As duas soluções para essa equação são dadas por çào H: 0 pala sen d : 0.
fttg
@ sená:0 e cos0:
ffi
Determinamos, agora, a estabilidade examinando o sinal da segunda derivada de
V para cada uma das duas posições de equilíbrio. A segunda derivada é

: t u't"o"2 o - sen2 ü- cos o


ffi lrngb
: hb2Q cosz o - l) - f,mgb cos o

Solução f. sen 0 : 0,0 : 0

ffi: n*e - r) -lmsb: n*(t' -#)


: positivo (estável) seh > rngl2b

: negativo (instável) seh < mgl2b Resp.


TrobolhoMrluol 321

Assim, se a mola é sufieientemente rígida, a barra retornará à posição vertical, mesmo @ XOs poderÍamos não ter antecipado esse
(p qrr" não haja força na mola naquela posição. resultado sem a rnálise matemática da
estabüdade.
Solução II. cos o : ffi, e : "or-t ffi

#: *,1,(ffi)' -')-;*,(ffi):*,1(#I -'] R,'"e,


@ Not"-snte, sem o beneficio da análise
matemática da estabilidade, nós pode-
Como o cosseno deve ser menor que 1, vemos que essa solu@o é limitada ao caso onde ríamos ter suposto, erroneamente, que
k > mgl2b, o que faz com que a segunda derivada de vseja negativa- Assin, o equilíbrio a barra poderia estar em equilíbrio em
para a Solução II nunca é estável. Se k < mg/2b, não teremos mais a Solu@o tr porque uma posição em que 0 tivesse vaÌor entre
@
a mola será fraca demais para manter o equilíbrio em um valor de d entre 0 e 90". 0 e 90'.

Vertical
PROBTEMAS
(Considere que o trabaÌho negativo devido ao atrito é desprezíveÌ h h
nos problemas a seguir.)

Problemas Inlrodutórios
7135 A energia potencial de um sistema mecânico é dada por
V : 6xa - 3x2 + 5, em que r é a coordenada que defrne a
confrguração do sistema com um único grau de liberdade. L
Determine os valores de equilíbrio de r e a condição de es-
tabilidade de cada um deles.
7 136 Para o mecanismo representado, a mola não está compri-
mida quando 0 : 0. Determine o ângulo 0 para a posição
de equilíbrio e especifrque a rigidez mínima da mola & que
limitará g a 30". A haste DE passa livremente através do
colar pivotado C e o cilindro de massa m desliza livremente
sobre o eixo vertical fixo. Problemq 7/37

7 t38 Abarra de massa rn e comprimento I é estâ aúiculada a


um eixo horizontal através de sua extremidade O e estâ
presa a uma mola de torção que exerce tmtorqwe M : K0
sobre a haste, em que K é a rigidez à torção da mola em
C h unidades de torque por radiano e 0 é a deflexão angular a
E partir da vertical, em radianos. Determine o valor máxi-
'ìTL
mo de I para o qual o equiÌíbrio na posição 0: 0 ét estável.

b 0

o
Problemq 7/3ó

Problemo 7/38
7 137 Abanauniforme de massa m e comprimento Z é sustenta-
da no plano vertical por duas molas idênticas com rigldez
È e comprimidas de um comprimento ô na posição vertical,
0 : 0. Determine a rigidez mínima É que garantirá uma 7 t39 O pequeno cilindro de massa m eraio r é obrigado a rolar
posição de equilíbrio estável com 0 : 0. Pode-se conside- sobre a superfície circular de raio.B' Usando os métodos
rar que as molas atuam na direção horizontal durante um desta seção, prove que o cilindro é instável no caso (a) e
pequeno movimento angular da barra. estável no caso (ó).
322 Copílulo 7

r
ì 3B

R
.'ü
F7
t
l\" ^

r
M
*Ò,
+
I

I
R/4
3R/4

Ptoblemo 7142
(a) (b)
7I 43 D:uas barras idênticas estão soldadas em um ânguÌo de 120"
e são articuladas em O, como mostrado. A massa do apoio é
Problemo 7/39
pequena em comparação à massa das barras. Investigue a
estabilidade da posição de equilíbrio mostrada.
7 /40 Determine o valor de equilíbrio de r para a barra susten-
tada pela mola. A moÌa tem uma rigidez k e náo está esti-
cada quando r : 0. A força F atua na direção da barra e a
massa da barra é desprezível. L
L o 5

F
300 30"

Problemo 7/43

-l 7 144 Cada uma das engrenagens carrega uma massa excêntri-


ca m e está livre para girar no plano vertical em torno de
seu mancal. Determine os valores de 0 para o equilíbrio e
identiflrque o tipo de equilíbrio para cada posição.
h

h
_l e

PÍoblemo 7/40

7/41 No mecanismo representado, a haste AB desliza através


do colar pivotado em O e comprime a mola, quando o mo-
mento M é aplicado ao elemento GF para elevar o ânguÌo
0. A mola tem uma rigidez È e estaria não comprimida na
Ptoblemo 7144
posição 0 : 0. Determine o ângulo 0 para o equiÌíbrio. Os
pesos dos elementos são desprezíveis. A frgura CDEF ê
7I 45 Paru o mecanismo representado, a mola de constante de
um paralelogramo.
rigldez k tem um comprimento não esticado essencialmente
nulo e o elemento maior tem uma massa r?? com seu centro
A em B. A massa do elemento menor é desprezível. Determ!
ne o ângulo de equilíbrio 0 para uma determinada força
atuando de cima para baixo.
b

o C F P

b
h
h E

G
b b
M 0
B
Problemo 7/41
b
7 142 O cilindro de massa M e raio .B rola sem deslizar sobre a
A
superfície circular de raio 3-R. Um pequeno corpo de massa
m está preso ao cilindro. Determine a relação necessária
entre M e ïL pata que o corpo esteja em equilíbrio, na po-
sição representada. Problemo 7/45
TrobolhoVirtuol 323

7J 46 Um dos requisitos críticos no projeto de uma perna artifrcial k


é prevenir que ajunta dojoelho flambe sob carga quando
a perna está esticada. Como uma primeira aproximação,
C
simule a perna artifrcial como duas barras leves com uma
mola de torção em seu ponto de união. A mola realiza um
A
torqreM : KB,que é proporcional ao ângulo de inclinação
B na junta. Determine o valor mínimo de K que garantirá
estabilidade da junta do joelho para B : 0.
b

Problemo 7/48

7 149 Detetmine a mríxima alturah da massa rz para que o pên-


dulo invertido fique estável na posição vertical represen-
tada. Cada uma das molas tem uma rigidez h e elas foram
iguaÌmente pré-comprimidas nesta posição. Despreze a
massa do restante do mecanismo.
Problemq 7/4ó

Problemas Representolivos
7 147 A alavanca está presa a uma das engïenagens montadas
sobre mancais fixos, que estão ligadas por uma mola. A h
mola de rigidez & liga dois pinos, montados nas faces das
engrenagens. Quando a alavanca está na posição vertical,
0 : 0 e a força sobre a mola vale zero. Determine a força h h
P necessária para manter o equilíbrio em um ângulo 0.
b b

Problemq 7/49
a
7/50 No mecanismo representado, a haste ÁC desliza através
do colar pivotado em B e comprime a mola, quando o mo-
P
mento M é aplicado ao elemento DE. Arnola tem uma
rigidez k e náo está comprimida para a posição 0 : 0. De-
termine o ângulo 0 para o equilíbrio. As massas das peças
são desprezíveis.

b
E
a
Ptoblemo 7147

7 I 48 A, figura mostra a vista de perfil OÁ de um basculante de a


b
ventilação de massa rn.,qrte fecha a abertura OC em uma
parede vertical. A mola de rigidez È não está comprimi- D
da quando 0 : 0 e a haste leve que contém a mola passa
através do colar pivotado C. Com este projeto, mostre que o
basculante permanece em equilíbrio para qualquer ângulo
g, se a mola tiver uma rigidez fr apropriada. Problemo 7/50
324 Copíïulo 7

7/51 Um pequeno elevador industrial, acionado a pedal, está 7 154 O pêndulo invertido de massa nL e centro de massa G é
mostrado na figura. Existem quatro molas idênticas, duas sustentado por duas molas, cada um com rigidez &. Se as
de cada lado do eixo central. A rigidez de cada par de mo- molas estão igualmente esticadas quando o pêndulo está
las vale 2h. Ao ptojel,ar o elevador, especifique o valor de Ë, na posição vertical representada, determine as posições
que assegura equilíbrio estável quando o eÌevador supor- de equiÌíbrio estático e analise a estabilidade do sistema
ta uma carga (peso) Z na posição para a qual 0: 0, sem em cada posição. Considere as molas sufrcientemente lon-
qualquer forya P sobre o pedal. Pode-se considerar que as gas para que elas permaneçam efetivarnente horizontais.
molas atuam sempre na direção horizontal e, inicialmente,
estão pré-comprimidas.

L
I
ITL
sÒ_
Lt2

0 L/2
P

Problemo 7/5I
Problemo 7/54
7152 seção transversal de um basculante articulado em A,
^tendo uma massa /n e com centro de massa em G, está
representado na figura. A mola é comprimida pela haste 7 155 O pêndulo de 1,5 kg oscila em relação ao eixo O-O e tem
articulada à extremidade inferior do basculante, que des- centro de massa em G. Quando 0 : 0, cada mola tem um
liza atrayês da bucha em B. A mola não está comprimida alongamento inicial de 100 mm. Calcule a rigidez mráxima
quando 0 : 0. Mostre que o basculante ficará em equilí- k de cada uma das molas paralelas, a qual permitirá que
brio para qualquer ângulo 0 se a mola tiver uma rigidez o pêndulo esteja em equilíbrio estável na posição inferior
ã apropriada. em á: 0.

e A I

d
h

o- h
500 mm
Problemq 7/52

7/53 Uma extremidade da mola de torção está presa ao chão em o


A e a outra extremidade está presa ao eixo em B. A rigidez
à torção K da mola elástica é o torque necessário para tor-
500 mm
cer a mola de um ângulo de um radiano. A mola resiste ao
momento em torno do eixo, causado pela força de tração
rng no cabo enrolado ao redor do tambor de raio r. Deter-
mine o valor de equilíbrio de ã medido a partir da posição 250 mm
tracejada, na qual a mola não está torcida.

A B

e
K
PÍoblemo 7/55
--í I

h
7 156 O cilindro de massa m e taio r roÌa sem deslizar sobre a
superffcie circular de raio p. Um pequeno corpo de massa
rn/4 está preso ao cilindro. Determine o máimo valor de
p para o qual o corpo fica estável na posição de equilíbrio
Problemo 7/53 mostrada.
TrobolhoVirluol 325

>7159 Aporta de garagem uniformeÁB mostrada em seção tem


uma muÌssa rn e eshí eqúpada con dois mecanismos acio-
nx nados por mola iguais ao mostrado, um de cada lado da
p
4 porta. O braço OB tem massa desprezível e o canto su-
r periorÁ da porta é liwe para se mover horizontalrrente
sobre um rolete. O comprimento não esticado da mola é
ITL
r-a de forma que na posição superior, com 0 : r, aforça
da mola vale zeto.Para garantir um funcionamento suave
da poúa quando ela atinge a posição vertical fechada em
Problemo 7/5ó
0 : 0, é desejável que ela seja insensível a movimentos
nessa posição. Determine a fig1dez h da mola necessária
7 157 O hemisfério sólido de diâmetro 2ó e o cilindro concêntri-
para esse projeto.
co de diâmetro.ó estão em repouso sobre uma superffcie
horizontal. Determine a altura miixima ft. que o cilindro
pode ter sem fazer com que o conjunto seja instável na
posição vertical mostrada. Ambas as partes são feitas do
mesmo material.
A

h 2r Il- e
\
ì

I
I

r
B

Problemq 7/57
Problemq 7/59
>715e A mesa portátil,
que é usada para sustentar painéis que
saem de uma máquina de aplainar madeiras, foi proje-
tada para um ajuste micrométrico de altura, obtido pela >7160 A suspensão dianteira de eixo duplo é usada em cami-
aplicação de um torque M ao parafuso de ajuste, através nhões pequenos. Em um teste do comportamento do proje-
da rotação de um botão recartilhado na sua extremidade. to, o chassi .F' deve ser levantado com um macaco de forma
O parafuso com rosca quadrada de uma única entrada q:ue h = 350 mm, para relaxar a compressão nas molas dos
tem um avançop (deslocamento por volta) e está rosca- amortecedores. Determine o valor de â quando o macaco
do ao colar em B, para controlar a distância entre A e B é removido. Cada mola tem uma rigidez de 120 kN/m.
(e, com isto, C e D). O rolete E e a caixa de suporte têm A carga Z vale 12 kN e o chassi central F tem uma massa
uma massa /n, e os quatro elementos uniformes (dois em de 40 kg. Cada roda e sua conexão associada tem uma
cada lado) têm uma massa combinadamre um compri- massa de 35 kg com centro de massa a 680 mm da linha
mento individtal2b. Despreze todo o atrito e determine de centro veúical.
o torque M necessário para elevar o rolete para um de-
terminado valor de 0.

E
F- soo --
L
F
Vista parcial
da extremidade
A
A B 400 mm =l
f{ )Ê,
M 750 mm

Problemo 7/58 Problemo 7/ó0


t26 Copíïulo 7

símbolo ô para a variação diferencial virtual e o símbolo 11


usual para a variação diferencial em um movimento reaÌ.
Neste capÍtulo desenvolvemos o princípio do trabaÌho Relacionar os deslocamentos virtuais linear e angular'
virtual. Esse princípio é útil na determinação das configu- das partes de um sistema mecânico, durante um movimen-
rações de equilíbrio possíveis para um corpo ou sistema de to virtual consistente com as restrições, é, frequentemente.
corpos interligados, onde as forças externas são conhecidas. a parte mais difíciÌ da anáÌise. Para fazer isso,
Para aplicar o método com sucesso, você deve entender os
conceitos de deslocamento virtual, graus de liberdade e Escreva as relações geométricas que descrevem a coÌl-
energia potencial. flrguração do sistema.
Estabeleça as variações diferenciais nas posições da.
partes do sistema, diferenciando a relação geométrica
para obter expressões para os movimentos diferenciai'
Quando várias confrgurações são possíveis para um cor- virtuais.
po ou para um sistema de corpos interÌigados sob a ação de
forças aplicadas, podemos encontrar a posição de equiÌíbrio
aplicando o princípio do trabaÌho virtual. Quando usar esse
método tenha em mente os itens a seguir. No Capítulo 7 restringimos nossa atenção a sistemas rre-
cânicos para os quais as posições dos elementos podem se-
As únicas forças que precisam ser consideradas quando especiflrcadas por uma única variável (sistemas com grau i-
se determina a posição de equilíbrio são aquelas que re- Ìiberdade único). Para dois ou mais graus de Ìiberdade, ap1--
alizamtrabalho (forças ativas) durante o suposto movi- caríamos a equação do trabalho virtual tantas vezes quaÌl:
mento diferencial do corpo, ou sistema, a partir da sua fossem os gïaus de Ìiberdade, deixando uma variável muda-
posição de equilíbrio. de cada vez enquanto as outras são mantidas constantes.
i As forças externas que não realizam trabaÌho (forças
reativas) não precisam estar envolvidas.
i Por essa razão, o diagrama de forças ativas do corpo ou
sistema (ao invés do diagrama de corpo livre) é útiÌ para O conceito de energia potencial, tanto gravitacion:'-.
centrar a atenção, apenas, sobre aquelas forças exter- (V") quanto elástica (V") é litil na solução de problemas c.
nas que realizam trabalho durante os deslocamentos equilíbrio onde deslocamentos virtuais causam variaçÒ..
virtuais. nas posições verticais dos centros de massa dos corpos .
variações nos comprimentos de elementos elásticos (n: .
Ias). Para apÌicar esse método,

Um desÌocamento virtual é uma variação diferencial de Obtenha uma expressão para a energia potencial tot-.
primeira ordem em uma posição linear ou angular. Essa V do sistema em termos da variável que especifica ,
variação é fictícíajá que é um movimento suposto, que possível posição do sistema.
não precisa reaÌmente acontecer. Matematicamente, um Examine a primeira e a segunda derivadas de V pa:
deslocamento virtual é tratado da mesma forma que uma estabelecer, respectivamente, a posição de equiÌíbric -
variação diferencial em um movimento real. IJsamos o a condição de estabilidade correspondente.

PROBTEMAS DE REVISÃO Despreze a Ìnassa dos elementos cruzados e determin=


ângulo 6 para a posição de equilíbrio do mecanismo sir:-
IJm rnecanismo de controle consiste em um eixo de acio- trico no pÌano vertical. Cada um dos blocos retanguÌar'.
namento, na entrada, emÁ que é girado pela aplicação de idênticos de massa n é homogêneo, com centro de ma..
um momento M e,na saída, uma peça desÌizante B, que se em G. CaÌcule â para o equiÌíbrio, quanclo ó : a.
move na direção r contra a ação de uma força P. O meca-
nismo é projetado para que o movimento linear de B seja
proporcionaÌ ao movimento angular de Á, com r crescendo
60 mm por cada voÌta completa de Á. Se M : 10 N ' m, d
determine P para o equilíbrio. Despreze o atrito interno
e admita que todos os componentes mecânicos são corpos a a
b
rígidos idealmente Ìigados.

A casca semicilíndrica de raio r gira em torno de um e- .

pelos pontos O, corno mostrado. A massa das duas Ì-ra:.


TrobolhoMrtuol 327

d de suporte é pequena comparada à massa da casca. De- O plano de cada figura é o veúical. As dimensões de carìn
ü termine o vaÌor mriximo de á para o qual o equilíbrio na membro e as forças aplicadas são conhecidas.
posição mostrada é estável.
lr A A
n-
g
P P
D-
Determine 0 para o equilíbno Determine as reações emÁ e B
!s @) (b)

â
b

P P

ts
Problemq 7/ó3
t
b 7164 Um bloco retangular uniforme de altura à e massa rn es- l__r____ì
i- tá centrado em uma posição horizontal, sobre a superfície Determine* para o equiJíbrio Determine as forças em A, B e C
(c) (d)
b circular frxa de raio r. Deterrnine o valor limite de h para
r haver estabilidade.

ü
b h
E
P
e
F f
PÍoblemq 7/ó4 Determine* para o eqúlíbrio ,i
(e)
ü
7 tó5 O esboço apresenta a configuração aproximada de um dos Determine o valor
L quatro mecanismos de retenção, com movimento alterna- miáximo de À para
do que prendem a base de um foguete ao pedestal de sua o equilíbrio estável
a plataforma, antes do lançamento. Calcule a força inicial com0=0
e F emA se o elemento CE está sob tensão produzida pela (f)
pressão hidráulica de 20 MPa atuando do lado esquerdo
do pistão, no cilindro hidráulico. O pistão tem uma área PÍoblemq 7/óó
útil de 10amm2. O peso do conjunto é considerável, mas é
pequeno em comparação com a força de reterÌção produzida
e, portanto, pode ser desprezado aqui.
7 167 Afiglra mostra a seção transversal de um recipiente com-
posto por uma casca hemisférica de raio r e uma casca
o
cilíndrica de altura ft., feitas do mesmo material. Especifr-
F
s
L
150 mm
1-500 mrn
I que o limite de â para haver estabilidade na posição ver-
tical quando o recipiente é colocado sobre uma superfície
horizontal.

Flange da- - _L A ï

base do
Saturno V {
1000 mm I
I _t
h

50 mm t
1000 mm

_ _r
Problemo 7/ó5 Problemo 7/ó7

7166 Identifique quais dos itens de (a) até (l) são mais bem 7168 Use o princípio do trabalho virtual para determinar o co-
resolvidos (Á) pelas equações de equilíbrio de força e mo- efrciente de atrito mínimo p" entre o caixote de 40 kg e as
mento e (B) por trabalho virtual. Descreva sucintamente garras das tiras simétricas de atrito, para que o caixote não
o procedimento para cada solução. escorregue. Resolva para o caso em que 0 : 30".
328 Copíïulo 7

7 171 O disco uniforme de alumínio com raio à e massa m roÌa


A sem deslizar sobre a superfície circular fixa de raio 2R.
Um cilindro de chumbo, também de massa ru, está preso
ao disco e seu centro está localizado a uma distância ó do
centro O do disco. Determine o valor mínimo de ó para o
qual o disco perrnanecerá em equilíbrio estável no topo,
e e
B F sobre a superfície ciÌíndrica, como mostrado.
\0 0z
6""19
C
CD=CE=400mm

E D

,\l
40 kg
Problemo 7/ó8 ï PÍoblemo 7/7I

7169 Determine os valores de equilíbrio de 0 e a estabilidade >7 172 A plataforma de massa nz é sustentada por pernas
doequilíbrio em cada posição para a roda não balanceada iguais e contraventadas por duas molas, conforrne está
sobre a rampa de 10'. O atrito estático é suficiente para representado. Se as massas das pernas e das molas são
impedir o deslizamento. O centro de massa está em G. desprezíveis, projete as moÌas determinando a rigidez
mínima & de cada mola que irá garantir a estabiÌidade
da pÌataforma na posição indicada. Cada mola tem uma
deflexão inicial nula.

r=100mm
i=60mm
b b
c A

10' Problemo 7/ó9

7170 A figura mostra o projeto da seção transversal de uma porta


industrial de 135 kg, com segmentos articulados, que passa
sobre roletes posicionados sobre a guia cilíndrica. Quando
a portâ está fechada, a extremidadeA está na posição B. Ptoblem(l 7172
Em cada lado da porta existe um cabo de controle, preso
à extremidade inferior da porta e enrolado em um tambor >7 173 No mecanismo representado, a mola de rigidez È não está
C. Cada um dos dois tambores está ligado a uma mola de comprimida, quando 0 : 60'. As massas das peças sào
torção, que oferece uma resistência à torção que aumenta pequenas, quando comparadas com a soma nr das mas-
de 10 N' m para cada revolução do tambor, começando a sas dos dois cilindros. O mecanismo é construído de mo-
partir de uma posição não torcida da moÌa quando x : 0. do que os braços possam balançar na vertical, conforme
Determine o valor projetado de r para haver equilíbrio e está representado na vista lateral direita. Determine o:
prove que o equilíbrio nessa posição é estável. valores de 0 para o equilíbrio e avalie a estabilidade dc'
mecanismo em cada posição. Despreze o atrito.
mm

B o
A

2,5m
m ITL

2 2

Problemo 7/70 Problemo 7/73


TrobolhoVirtuol 329

g *Problemas porc, Pesolução com Auxílio


do Compulador
*7 /,74 Determine o valor para o equilíbrio, da coordenada r,
para o mecanismo sob a ação de uma força normal de 60
N aplicada à barra delgada. A mola tem uma rigidez de
1,6 kN/m e não está esticada quando x : 0. (Sugestã'o:
G
substitua a força aplicada por um sistema força e mo-
mento no ponto B.)

A
10 kg
fr = 1,6 kN/m
60N Problema 7177

B *7178 porta de alçapão, uniforme e com 25 kg tem uma ex-


^tremidade articuladalivremente ao longo de sua aresta
O-O e, estâ presa a duas molas, cada uma com rigidez
Ë : 800 N/m. As molas não estão esticadas quando 0 :
90'. ConsidereVr: g no plano horizontal com referência
a O-O e construa um gráfico da energia potencial V :
Vs+ V" como uma função de I de 0 : 0 até 0 : 90'' De-
termine, também, o ângulo g para o equilíbrio e avalie a
estabilidade desta posição.
ProblemoTlT4

*7 175 Os roletes nas extremidades da barra uniforme Á8, de D


10 kg, se movem livremente nas guias horizontal e ver-
tical, como mostrado. Determine a posição de equilíbrio B
0para a barra sob a ação de um momento M = 50N' m e h
da mola com rigidez k : 200 N/m. A mola não está com-
primidaquando0:0.
Ìnrn C

600 Ìnrn

ã = 200 N/m
Problemo 7/78
M=50N'm B
*7 179 Determine o ângulo de equilíbrio 0 para o mecanismo
mostrado. A mola de rigidez É : 2 kN/m tem um compri-
A mento de 200 mm quando não está esticada. Cada um dos
elementos uniformesÁ-B e CD tem uma massa de 4,5 kg e
o elemento BD, com sua carga, tem uma massa de 45 kg'
Os movimentos ocorrem no plano vertical.

Problemq 7/75
D
1'7
176 Calcule, em função de x, a energia potencial total (V = V" +
Vr) pata a porta industrial do Prob' 7/70 e veriÍique o re-
sultado dado para aquele problema. Considere V"= 0
tendo como referênciaÁ. Observe que a energia potencial
da parte da porta em contato com a guia cilíndrica é uma
constante, que pode ser considerada como valendo zero,
por conveniência.
400 mm
*7 177 A barra OA, que tem uma massa de 25 kg e centro de B
massa em G, é articulada em torno de sua extremidade O
e balança no plano vertical sob a restrição do contrapeso
de 10 kg. Escreva a expressão païa a energia potencial
total do sistema, fazendo %: 0 quando 0 : 0, e calcule
V, em função de 0, de 0 : O até 0 : 360". A partir do grá-
fiõo dos resultados, determine a posição, ou posições, de
equilíbrio e a estabilidade do equilíbrio em cada posição. Problemq 7/79
330 CopíÌulo 7

"7 180 Para avaliar a ação projetada da prensa, determine a ra-


zão entre a força de prensagem.R e a força P no manípulo P .e +:e
como função de 0 no intervalo 1o < 0 < 10' e construa um
:
.ao\(._
grélfico correspondente. As dimensões são L 200 mrr', taq
ó : 80 mm (r : bJil d. :
750 mm. Os diagramas à
I
direita, mostram "
a geometria relacionando uma pequena rõa
rotação em sentido anti-horário ôa do manípulo e uma
L
0
---z\
B
pequena rotação correspondente em sentido horário ôB aF;/ l, ua7
deACD, O pino 4 sobre o manípulo, se move ao longo da
distância r ôa e um ponto sobre ÁCD coincidente com B, A o(r--
l/'t -T a"
|

se move ao longo de uma distância ó ôB.


nu\
o
d Problemo 7/80
Momentos de
lnércio de Áreo I
DESCRTçÃO DO APÊNDTCE

All lntroduçÕo A/3 Areos Compostos


Al2 Definições AI4 Produto de lnércio e RotoçÕo de Eixos

All lntroduçõo
Quando forças são distribuídas continuamente sobre
uma área na qual atuam, é geralmente necessário calcular
o momento dessas forças em relação a algum eixo no plano
que contém a ârea ou perpendicular a ele. Frequentemente, A
a intensidade da força (pressão ou tensão) é proporcional
à distância da linha de ação da força ao eixo do momento.
A força elementar atuando sobre um elemento de área é
então proporcional à distância vezes a ârea diferencial, e o
momento elementar é proporcional à distância ao quadrado =hy
vezes a área diferencial. Vemos, portanto, que o momento
total envolve uma integtal que tem a forma J (distância)'d p=hv
(área). Essa integral é denominadantomento de ínércia ou
C
motrlento de segunda ordem de uma área. A integral é uma
função da geometria da área e ocorre frequentemente em (ó)
(a)
aplicações da mecânica. Assim, é interessante desenvolver
suas propriedades em detalhe e que estejam disponíveis
para uso imediato quando a integral aparecer.
A Fig. A/1 ilustra a origem física dessas integrais. Na 't kr o
parte a da figura, a ârea da superfície ABCD está sujeita
a uma pressão distribuídap, cujo módulo é proporcional
à distância y a partir do eixo AB. Essa situação foi trata-
da na Seção 5/9 do Capítulo 5, onde descrevemos a ação
o
da pressão de um líquido sobre uma superfície plana. O
momento em relação a ÁB devido à pressão sobre o ele-
mento de área dA é py dA : hy2 dA. Assim, a integral
em questão aparece quando calcula-se o momento total
M:hly'dA.
Na Fig. A"/1ó mostra a distribuição de tensão atuando na (c)
seção transversal de uma viga elástica simples, fletida por
momentos iguais e de sentidos opostos aplicados nas extre- Figuro A/l
midades. Em qualquer seção da viga, uma distribuição li-
near de força ou tensão o, dada por o : hy, estâ presente.
A tensão é positiva (tração) abaixo do eixo O-O e negativa Um terceiro exemplo é dado na Fig. A"/lc, que mostra
(compressão) acima do eixo. Observa-se que o momento ele- um eixo circular submetido a uma torção ou a um mo-
mentar em relação ao eixo O-O é dM : y(o dA) : kyz dA. mento torsor. Abaixo do limite elástico do material, este
Desta forma, a mesma integral aparece quando se calcula momento provoca nas seções transversais do eixo uma
o momento totalM : h I y2 dA. distribuição de tensão tangencial ou cisalhante r, que é
33r
332 Apêndice A

proporcional à distância radial r ao centro do eixo. Assim,


r : hr, e o momento total em relação ao eixo cerrfualé M :
^tl
"l

I r (r dA) : h I 12 dA. Neste caso, a integral difere daque-


I

Ia apresentada nos dois exemplos anteriores já que a étrea I

é normal, em vez de paralela, ao eixo do momento, e tam-


bém pelo fato de r ser uma coordenada radial em vez de
retangular.
Apesar da integral ilustrada nos exempÌos anteriores
ser geralmente chamada momento de inércia da área em o ------x
relação ao eixo em questão, um termo mais adequado é
rnomento de ó,rea de segunda ordem, jâ que o primeiro mo- Figuto A/2
mento y dÁ é multiplicado pelo braço de alavanca y para
obter o momento de segunda ordem do elemento dA.Apala-
vrainércia aparece na terminologia devido à similaridade
Para uma área cujas fronteiras sejam mais simplesmente
entre a forma matemática das integrais para momentos
descritas em coordenadas retangulares do que em coorde-
de áreas de segunda ordem e aquelas dos momentos re-
nadas polares, seu momento de inércia polar é facilmente
sultantes das chamadas forças de inércia, presentes em
calculado com a ajuda da Eq. A/3.
corpos em rotação. O momento de inércia de uma área,é
O momento de inércia de um elemento está associado
uma propriedade puramente matemâticada área e, por si
ao quadrado da distância do elemento ao eixo de inér-
só, não tem nenhum significado físico.
cia. Assim, um elemento cuja coordenada seja negativa
contribui tanto para o momento de inércia quanto um
Al2 DeÍinições elemento igual com uma coordenada positiva de mesmo
As definições dos termos, apresentadas a seguir, formam módulo. Consequentemente, o momento de inércia de
a base para a análise dos momentos de inércia de áreas.
área em relação a qualquer eixo é sempre uma grandeza
positiva. Por outro lado, o momento da área de primeira
!\rìômênios eje ünélçiei fÉeta;irquï{:r e Êolerir ordem, usado nos cáÌculos de centroides, pode ser tanto
positivo quanto negativo ou nulo.
Considere a ârea A no plano r-y, Fig. N2. Os momentos As dimensões dos momentos de inércia de áreas são Za.
de inércia do elemento dA em relação aos eixos x e y são, em que,L representa a dimensão de comprimento. Assim.
por defrnição, dI" : y2 dA e dI, : x2 dA, respectivamente. em unidades SI, os momentos de inércia de área são ex-
Os momentos de inércia de Á em relação aos mesmos ei- pressos como metros à quarta (ma) ou milímetros à quarta
xos são, portanto, (mm'). Em unidades americanas habituais, os momentos
de inércia de área são normalmente descritos por pé à
quarta (péa) ou polegada à quarta (ina).
É importante escolher adequadamente as coordenada-.
I*
I v2 dA
a serem utilizadas no cálculo dos momentos de inércia-
(A/1) Coordenadas retangulares devem ser usadas para forma-.
Iy
I x2 dA cujos contornos são mais facilmente expressos nessas co.
ordenadas. Coordenadas polares geralmente simplifica-
rão problemas envolvendo contornos que são facilmente
descritos por r e 0. A escolha de um elemento de área que
em que a integração foi realizada sobre toda a ârea.
simplifique, tanto quanto possível, a integração também é
O momento de inércia de dÁ em relação ao polo O (ei-
importante. Essas considerações são bastante semelhan-
xo z) é, por definição similar, d,I" : ,z dÁ. O momento de
tes àquelas discutidas e ilustradas no Capítulo 5 para o
inércia da área toda em rclação a O é
cálculo de centroides.

(N2) $Ìqio e!* Gir*çõer


I"
I 12 d,A
Considere uma área Á, Fig. A./3o, que tem moments
de inércia retangulares I, e I, e um momento de inércia
As expressões definidas pelas Eqs. A./1 são chamadas mo- polar 1, em relação a O. Agora visualizamos essa ârea w
mentos de inércia retangulares, enquanto a expressão da mo concentrada em uma longa e estreita faixa de ârea'4^
F,q. N2 é chamada momento de inérciapolar.* Umavez situada a uma distância À, do eixo r, Fig. A/3ó. Por defi-
que x2 * y' : r2, frca claro que nição, o momento de inércia da faixa em relação ao eixo r
será igual ao da área original se k2 A: 1,. A distância É,
é chamada raio de giraçã,o da área em relação ao eixo r-
I,: I, + I, (A/3)
Uma relação semelhante para o eixo y é escrita conside-
rando a área concentrada em uma faixa estreita paralela
ao eixo y, como mostrado na Fig. A/3c. Da mesma forma-
xO momento de inércia polar de uma área é muitas vezes denotado, na se visualizarmos a área como concentrada em um and
literatura de mecânica, pelo símbolo J. estreito de raio h", corno mostrado na Fig. A./3d, podemc
Momenlos de lnércio de Áreo 333

v
v
v A
I

I
t-.- h,
I
I
v I

t_ A
I
A
_T
I

'rL - -x
ttí rc
I

j L__
L-r: h, o
--JC
o
I

L l_"
(a) (ó) (c) (d) Figuro A/3

expressar o momento de inércia polar como k,2 A :1,. Em integral é nula, uma vez eue .[ /o dA : fro e y1 é auto-
resumo, podemos escrever maticamente nulo desde que o centroide esteja no eixo ro.
O terceiro termo é simplesmenteÁd"2. Assim, a expressão
para I, e a similar para I, tornam-se
I*: h'*2A h.,
',8;lA
Ir: hrzA ou hy ,TrA (N4)
I*: I, + Ad,z
(A/6)
I": hr2A h." ,lrJA Ir:Ír+Ady2
O raio de giração é, então, uma medida da distribuição da Pela Eq. A./3 a soma destas duas equações fornece
área em relação ao eixo em questão. Um momento de inér-
cia retangular ou polar pode ser expresso especifrcando o I": Í, + Ad2 (N6r;.)
raio de giração e a área.
Quando substituímos as Eqs. N4na Eq. A/3 temos As Eqs. N6 e N6a são conhecidas como teorenta dos eixos
paralelos. Dois pontos em particular devem ser observa-
h"2:h*2+hr2 (A/5) dos. Primeiro, os eixos entre os quais a transferência é feita
devem ser paralelos, e segundo, um dos eixos deue passar
pelo centroide da drea.
Assim, quadrado do raio de giração em relação a um eixo
o
No caso de nenhum dos eixos envolvidos na transferên-
poÌar é igual à soma dos quadrados dos raios de giração,
cia passar pelo centroide, é necessário primeiro transfe-
tomados em relação aos dois eixos retangulares corres-
pondentes.
rir de um dos eixos envolvidos para um eixo paralelo que
passe pelo centroide e então transferir do eixo que passa
Não confunda a coordenada em relação ao centroide C
pelo centroide para o segundo eixo.
de uma área com o raio de giração. Na Fig.A/3a o quadrado
O teorema dos eixos paralelos também pode ser aplicado
da distância do centroide ao eixo r, por exemplo, é y2, qlue
para raios de giração. Com a substituição da defrnição de fr
é o quadrado do valor médio das distâncias dos elemen-
nas Eqs. A"/6, obtém-se a seguinte relação de transferência
tos da ârea ao eixo r. A quantidade hx2, por outro lado, é
a média dos quadrados dessas distâncias. O rhomento de h2 :82 + d2 (N6b)
inércia não é igual a fi', uma vez que o quadrado da mé-
dia é menor que a média dos quadrados. em que E é o raio de giração em relação a um eixo que
passa pelo centroide e é paralelo ao eixo associado a h e d
TrçnsÉerêneís de Hixos é a distância entre os dois eixos. Os eixos podem estar no
plano ou podem ser normais ao plano da área.
O momento de inércia de uma área em relação a um eixo IJm resumo das relações de momento de inércia para
que não passa no centroide pode ser facilmente expresso algumas figuras planas mais comuns é apresentado na
em termos do momento de inércia em relação a um eixo Tabela D/3, Apêndice D.
paralelo que passe pelo centroide. Na Fig.Á/4 os eixos ro-yo
passam pelo centroide C da área. Vamos agora determinar
os momentos de inércia da área em relação aos eixos para-
lelos r-y. Por definição, o momento de inércia do elemento v
dA em relação ao eixo r é
I

dy xg

dI*: (yo + d)2 dA


Expandindo e integrando, obtém-se Yo

-xg
I, I yoz dA + 2d,
I y, dA + d,2
I dA d,

Vemos que a primeira integral é, por definição, o momento


de inércia 1" em relação ao eixo ro do centroide. A segunda o
I Figuro A/4
334 Apêndice A

EXEMPLO A/I
v Yo
Determine os momentos de inércia da área retangular em relação aos eixos r, e y, I

que passam pelo centroide, ao eixo polar zo que passa por C, ao eixo * e ao eixo polar I

z que passam por O. dy


h
2
Sotução. Para o cálculo do momento de inércia { em relação ao eixo rr, uma faixa
@ horizontal de área b dy é escolhida de forma que todos os elementos da faixa têm a ---{--
C1 - -Jcç
mesma coordenada y. Assim,
h
;hlz
: J f dAl : .,t bh3
2
lI, ,*: J _o,rr'u
dy Resp.
--r
O momento de inércia em relação ao eixo do centroide yo é obtido através da troca de
símbolos

Ír: Sntt Resp.


Sugestão Útil
@ Se tivéssemos começado com o elemento
O momento de inércia polar em relação ao centroide é de segunda ordem dA :
fla fl5,, a inte-
gração com reÌação a r, mantendo y cons-
lr": Ì, + Ìrl Ì" -- S<tnt + hbs) : $t{uz + n\ Resp. tante, corresponde apenas à multipÌica-
ção por ò e nos dá a expressão y2b dy.
Pelo teorema dos eixos paralelos, o momento de inércia em relação ao eixo r é que escolhemos no ir-rício.

v,:Í,+Ad,2t r,:+b#.ur(*)':lun':len' Resp.

Também obtemos o momento de inércia polar em relação a O pelo teorema dos eixos
paralelos, que nos dá

V":Ì" + Ad2l r": hA(bz + h2) +^[(r' .


$)1
I": lsA(bz + h2) Resp.

EXEMPLO A/2
Determine os momentos de inércia da ârea triangular em relação à sua base e em
relação a eixos paralelos que passam pelo centroide e peÌo vértice.

dy
ï'
h
O Soluçõo. Uma faixa de área paralela à base é selecionada como mostrado na figura
:
@ e ela tem uma ârea dA x dy : l(h - y)blhl dy.Pot definição,

II,--
r
dAl ,,:
Jf
_ rh.h-y_ .[y, yn]o bh|
Joyr:h'bdy:blr-ír)r:ft Resp.
F a-ì
l"
Pelo teorema dos eixos paralelos, o momento de inércia 1 em relação a um eixo que
passa pelo centroide, a uma distância hl\ acima do eixo r, é
Sugestões Úteis

II:I- Ad2l Ì:#-(+)(kìr:# Resp. @ Aqui, novamente, escolhemos o eÌernen-


to mais simples possíveÌ. Se tivéssemos
escoÌhido dA - dx dy, teríamos que in-
A transferência do eixo do centroide para o eixo t', que passa pelo vértice, resulta em tegr:ar y2 dr dy, primeiro em relação a r.
Isto nos dartay2x dy, que é a expressão
lI:Ì + Ad2l r.:#.(+)(+)':T Resp.
que escoÌhemos inicialmente.

expressar r em ter-
@ Pode-se faciÌmente
mos de y, se observarmos a relação de
proporcionalidade da semelhança de
triângulos.
Momentos de lnércio de Áreo 335

EXEMPLO A/3
-t'
Calcule os momentos de inércia da área de um círculo em rela@o a 'm eiro rlierrrc+
tral e em relação ao eixo polar que passa pelo seu centro. Especifique o raio de giraçao-

dro
Solução. Um elemento diferencial de área na forma de um anel ciroilâr pode ser
Q usado para o cálculo do momento de inércia em rela@o ao eixo polar z que Fssa por
O, uma vez que todos os elementos do anel são eqúdistantes em rela@ a O. A rirea

elementar é) dA : 2rrodro e, portanto,
f f"
lI" : dA)
12 ," : ro2(zlno drs) : ,o4
=
l,
;Af
-,
R"sp.
J Jo ;-
O raio poÌar de giração é

L .lI] '-z !=
v
lr: VÁl k.:
,t
Resp I

Por simetria { : Iy, de modo que da Eq. A/3

lI": r, + rr) I, : lI": T : L*, Resp.


sen I
--Í
I
O raio de giração em relação eixo diametral é

lr
: li] k.: ; Resp

A determinação de.I, mostrada é a mais simples possível. O resultado também pode


Sugestões Uteis
ser obtido por integração direta, usando o elemento de área dA: rodrod0mostrado
na Íigura a seguir. Por defrnição @ Coordenadas polares são, certamente, in-
dicadas para este probÌema. AIém disso,
f f2Ì fr
LI": J f dA1 t, =
Jo Jo
,ro r"n o)2rsd'rsd'l
como antes, escolhemos o elemento mais
simples e de mais baixa ordem possível,
que é o anel diferencial. Deve Íicar evi-
14 sen2 e .^ dente, a partir da definição, que o Ìno-
--
Ë" 4 mento de inércia polar do aneÌ é iguaÌ a
sua área 2m"u dru multipÌicada por ro2.
:,4 L -dtl
o 42 ['-*, ].":+ Resp. @ Essa integração é direta, mas o uso da
Eq. A/3 junto com o resuìtado para I, é
certamente mais sirnpÌes.

EXEMPLO A/4
v
Determine o momento de inércia da área sob a parábola em relação ao eixo *. Re- I

solva usando (o) uma faixa de área horizontal e (ó) uma faixa de área vertical ò L

.j"
//

Sotução, A constante n : *I eobtida primeiro, substituin


' d.o x: 4 et : Lna equa-
ção dá parábola.
0
(a) Faixa horizonlal. IJma vez que todas as partes da faüa horizontal estão à 4- - -tc
mesma distância do eixo r, o momento de inércia da faixa em relação ao eixo r é y2 dA,
em que dA -- (4 - x) dy : 4(l - y'19) dy.Integrando em relação ay, obtém-se

ti)*:Ç:u,,a,(unidades)a
rr,: lf d,A) ,,: I:t'(r- Resp.

(b) Faixo vetlico,l, Aqui, todas as partes do elemento estão a distâncias diferen-
tes do eixo r, de forma que devemos usar as expressões para o momento de inércia de
33ó Apêndice A

um retângulo elementar, em relação a sua base, que no Exemplo NL é bh3/3. Para a


largura dx e a alturay a expressão se torna v
.1,
te
ÀJ
í,-'
l- Í
I
dy
d,I": I@tc)ys Solução (a)

Para integrar em relação a r, devemos expressary em termos de r, o que dâ y : 3^[ xlz


e a integral se torna
---x
O r":+ ln í4)' a*:3: (unidades)a
' 3Jo\z)** 5
14,4 Resp.
I

*
I

I
Solução (ó)

Sugestão Útil I

Q fVaoexisteglandepreferênciaentreassoÌuções(n)e(ó).Asolução(ò)requerque * - -x
se saiba o momento de inércia para uma área retangular em reÌação a sua base.
x úc

EXEMPLO A/5
Determine o momento de inércia da área semicircular em relação ao eixo r.
C
20 mm'-- ---Xg
Solução. O momento de inércia da ârea semicircular em relação ao eixo x' ê me- ---*
tade daquele de um círculo completo em relação ao mesmo eixo. Assim, a partir dos 15 mm
resultados do Exemplo A/3,
1______,
r, : t2+ :'+ : 2r(ro4) mm4
Sugestão Útil
Obtemos, a seguir, o momento de inércia .I em relação ao eixo paralelo tr' que passa
pelo centroide. A transferência é feita através da distância 7 : 4r/(3r) : G)Q0)/(3n) : Q Esse problerna ilustla o cuidado que de-
80/(3n) mm pelo teorema dos eixos paralelos. Portanto, vemos ter ao LÌsaÌ uma transferência de
eixos dupÌa, LlÌÌÌa vez que nenhurn dos
tr: r - ?aa,t Ì:2loa)rr (+x*)' : ,,ruurroa) mma eixos envoÌvidos, r' e l, passam pelo cen-
troide C cÌa área. Se o círculo fosse com-
pleto, com o centroide no eixo r', somente
O Finalmente, transferimos do eixo do centroide r0 para o eixo r. Assim, uma transfer'ência seria necessár'ia.

tr :Ì + Adzt r,: r,7õ5r.0, . (ry)(u . #)'


: 1,755(104) + 34,7(104) : 36,4(104) mma Resp.

EXEMPLO A/ó
v
CalcuÌe o momento de inércia em reÌação ao eixo * da área contida entre o eixo y e I
x
dx
os arcos de círculo de raió o, cujos centros estão localizados em O eÁ.

Solução. A escolha de uma faixa diferencial de área verticaÌ permite que uma úni- I

ca integração cubra toda a ârea. Uma faixa horizontal requereria duas integrações I

d
em relação ay, devido à descontinuidade. O momento de inércia da faixa, em relação
I

ao eixo r, é o de uma faixa de al1.;,:ray, menos o de uma faixa de altura yr. Assim, dos I

resultados do Exemplo A"/1, escrevemos YI I

dr,: âgrdtc)y2z - !ítraÒtr, :


i I

àg"u - yr}) d.x l

{ I

-L_ ia X
o /2 ---!-- a
Os valores deyrey, são obtidos das equações das duas curvas, que são x2 I yrz :
O o" " (x - a)2 * Yr' : a2, que dáo Y, : d2 - )c2 eyr: a2 -(x -o)2.Assim
Sugestão Útil
. 7al2
r,: àJo {to'- r')JF -} - la2 - 1* - oyzl{p - çx-d} d.x (! Escolhernos os sinais positivos para os
radicais, já que tanto y, quanto y, estão
acirna clo eixo r.
Momenlos de lnércio de Áreo 337

A solução simultânea das duas equações que definem os dois círculos dá a coordena-
da * da interseção das duas curvas que, por inspeção, ê al2. O desenvolvimento das
integrais resulta em

ral2

J, azJF-7dx: t(*.r)
ral2
-J. x2JF-pda: #(+.9
r a2JB - 1v -@ 6*: tff.+)
I" o-o12.[P-@-d*:+( *.;)
Agrupando as integrais e aplicando um fator de U3, obtém-se

+ --
$(9.F - 2n) -- o,o969aa Resp.

Se tivéssemos começado com um elemento de segunda ordem dÁ d,x dy, escrevería- :


mos y2 dx dy para o momento de inércia do elemento em relação ao eixo *. Integrando
de y, a y, mantendo * constante, obtém-se, para a faixa verticaÌ

dI'
'
:l [" oÀ :
"J d* *g'u - Yf) &
LJy,"
"
que é a expressão que empregamos no início da análise para o momento de inércia de
uma faixa vertical retangular.

PROBTEMAS A/3 Determine, por integração direta, o momento de inércia da


área triangular em relação ao eixo y.
Problemas lntrodu]ôrios
A/l Se o momento de inércia da faixa de área estreita, em re-
lação ao eixo r, é de 2,56(106) mma, determine, por aproxi- v
mação, a área A da faixa. I
h
I

v
I
o b ----x

I
Problemq A/3
40mm
I

o
L J___, A/4 Calcule o momento de inércia da ârea sombreada em rela-
ção ao eixo y.
Problemq A/l
A/2 Determine os momentos de inércia da área retanguÌar, em v
I

relação aos eixos x e y, e encontre o momento de inércia


120 mm
polar em relaçâo ao ponto O.

v y = tczlL2o
I

I
b
30 mrn
3
-T-r L
o
I

PÍoblemo A/4
I

h
A/5 Os momentos de inércia da áreaA, em relação aos eixos
paralelos p e p', diferem por 15 (106) mma. Calcule a área
Problemq A/2 A, cujo centroide está localizado em C.
338 Apêndice A

A/9 Determine o raio de giração polar do triângulo retângulo


25 mm em relação aos pontos O eÁ.

nÌm
A a

P
p'
a

/i\

I
Problemq A/5 o

A/ó Use o elemento diferencial mostrado para determinar o Problemq A/9


momento de inércia da área triangular em relaçâo ao eixo
r e em relaçáo ao eixo y. Determine também o momento de
inércia polar em relação ao ponto O. Problemas Pe presenlotivos
A/10 Determine os momentos de inércia I" e I, da área do anel
v semicircular fino em relação aos eixos r ey. Encontre tam-
I
bém o momento de inércia polar.I" do anel em relação ao
b I
seu centroide C.
2

l
t
I
:
I

f'
Í:
I

i o - -tc I
I
C i
I
Problemq A/ó I

A/7 Determine os momentos de inércia polares da área semicir-


r \r I

cular em relação aos pontos A e B.


\ ---x
o

PÍoblêmq A/10
I
I

I
A/l I Use as relações desenvolvidas e utilizadas no ExemploA./l
para determinar as expressões para os momentos de inér-
cia retangulares e polar 1,, I, e Io da faixa retangular de
áreaA, de pequena espessura, em que ú é muito pequeno
I em comparação com ò.
I

ìt A o - --x

I

Problemo A/7 v
I

A/8 A ârea da faixa estreita de largura uniforme é igual a


750 mm2. Considerando que a largura é pequena compa-
rada ao comprimento, determine uma aproximação para o
momento de inércia em relação ao eixo r. Compare esta res-
posta com o resultado incorreto obtido da multiplicação da b
área pelo quadrado da tlistância do seu centroide ao eixo r.
<<b

o
L
b -- Í
-T 100 mm
Problemq A/l I
50 mm

_J -x A/12 Determine os momentos de inércia dâ área de um quarto


de círculo, em relação aos eixos x e y, e encontre o raio de
Problemq A/8 giração polar em relação ao ponto O.
Momentos de lnércio de Áreo 339

4tl A/l ó Determine os raios de giração retangulares e polar da rirea


I sombreada em relação aos eixos mostrados.

r"
ol
Problemq A/12

A/13 Determine o raio de giração polar da área do triângulo


retângulo em relação ao ponto médio da hipotenusaA 0
1 2 ---x A/ló
(Sugestã.o: para simplificar os seus cálculos, observe que PÍoblemo
a área do retângulo é 30 x 40 mm.)
A/ I 7 Mostre de duas maneiras üferentes que os momentos de inér-
cia da rírea quadrada em relação aos eixos r e r' são iguais.

x'
A 40 mrn

30 mm

Problemq A/13

A/14 Determine ors momentos de inércia da área trapezoidal


em relação aos eixc.r ey. Encontre o momento de inércia Problemo A/17
polar em rela@o ao ponto O.
A/I8 Determine, por integração direta, o momento de inércia da
v área trapezoidal em relação aos eixos r e y.
I

I
"t,
I
I

I
b2 b2
2 2
ll
h
lt

I h
il

ìl

o a ---r x
b1 br
ffilÍL 2 2

A/ I 5 Determine o moÉèË-c r:hfo r eüo r, da


PÌoblemq A/Ì8
área sombreadanac*
A/19 Determine o momento de inércia da área elíptica em rela-
ção ao eixoy, e encontre o raio de giração polar em relação
v à origem O do sistema de coordenadas.

b v
I
!('
_r--t \)'
I

I o2'b2--

0 --r
0 a --t

ProblecAÍfi Problemq A/19


340 Apêndice A

A/20 Determine o raio de giração polar da área do triângulo AJ24 Determine os momentos de inércia da área sombreada em
equilátero em relação ao ponto mêdio M da base. relação aos eixosy ey'.

v v
I I

I
I

I
x=ky2 -T
I
200
I
Ìnm
I

a/2 M al2 --x


Problemq A/20

A/21 Determine os momentos de inércia da área sombreada em Íìm


relação aos eixos r e y. Use o mesmo elemento diferencial
para ambos os cálculos.
400 mm

Problemq A/24

A/25 Calculer por integïação direta, o momento de inércia da


área sombreada em relação ao eixo *. Resolva primeiro
J-
-a
usando uma faixa horizontal de área diferencial e, a se-
guir, usando uma faixa vertical de área diferenciaÌ.
d

j_
x I

100 mm
a I

Problemq A/21
100 mm *=fu"
O momento de inércia da área retangularA, em relação ao
^122 eixo r, é aproximadamente igual a 4d,2, se h for muito pe-
queno quando comparado com d. Represente grafrcamente
o erro percentual n, quando a relação hldvaiar de 0,1 a
1. Qual o erro percentual para h dl4? :
Problemq A/25
b
h/2
- -xg A/2ó Determine o momento de inércia da área sombreada em
h/2 relação ao eixo r, usando (o) uma faixa horizontal de área
I
d
e (ó) uma faixa vertical de área.

I v
I

Problemo A/22

A/23 Determine o momento de inércia da ârea de um quarto de v =ui-.?\


\ a"l
círculo em relação ao eixo tangente t'.
h

v
I

a,
-----x
Problemo A/2ó

----x À127 Determine o momento de inércia, em relação ao eixo.r, e


raio de giração polar, em relação ao ponto O, para a âtea
PÍoblemq A/23 semicircular mostrada.
Momentos de lnércio de Áreo 341

v A/31 A partir de considerações de simetria mostre que L,--r,,:


I
r I, -- Irparaa área semicircular, independente do ângulo a.

\
\
ÁF--- Ìl \\
-r'
I \)
to:/
I

I o - - -tc
I

L___ problemo A/3t


o ------x
A/32 Calcule os momentos de inércia d,a área sombreada em
problemcr Al27
relação aos eixos tc e y, e encontre o momento de inércia
polar em relação ao ponto O.
A/28 Determine os momentos de inércia da área sombreada em
relação ao eixo r.
I

v I 100
I

I
200
rÌìm t-
I

I 100 nìm
100 I

ÌÌìm

J__*

0
--_J__-
200 mrn - Problemq A/32
problemq A/29
A/33 Usando os métodos dessa seção, determine os raios de gi-
A/29 ração retangular e polar da ârea sombreada em relação
Determine o raio de giração, em relação ao eixo y, da área
aos eixos mostrados.
sombreada mostrada.

\t
v I
I
I
I

I
;ï_
I

40 nìm - -x,
o
_{_
--x
F-so mm- ì-+80 -Ìn- ! problemq A/33

Problemo A/29 >Á.134 Calcule o momento de inércia da área sombreada resul-


tante da interseção dos dois círculos, em relação ao eixo r,
A/30 Determine os momentos de inércia do setor circular em
relação aos eixos r e y.
v
I
v I
I

r r
Ì
L-
\
I --x

o -----r Problemo A/30 Problemq A/34


,
342 Apêndice A

Al3 Areos Composlos Quando uma área é composta por um grande número
de partes, é conveniente tabular os resultados para cada
Frequentemente é necessário calcular o momento de uma das partes em termos da sua âreaA, do seu momen-
inércia de uma área composta de várias partes distintas, to de inércia em relação ao centroide 1, da distância d
com formas geométricas simples e que podem ser facilmen-
entre o eixo que passa pelo centroide e o eixo em relação
te calculadas. Como o momento de inércia é a integral ou
ao qual o momento de inércia da seção inteira está sendo
o somatório dos produtos da distância ao quadrado vezes
calculado e do produto Ad2.Para qualquer uma das partes,
os elementos de área, tem-se que o momento de inércia de
o momento de inércia em relação ao eixo desejado pode ser
uma área positiva é sempre uma quantidade positiva. O
obtido através do teorema da transferência de eixo e é igual
momento de inércia de uma área composta em relação a
a I + Ad2.Assim, para a seção inteira, o momento de inér-
um eixo específrco é simplesmente a soma dos momentos de
cia desejado se torna I:>Í +>Ad2.
inércia das partes que compõem a área em relação a este
Para uma área no plano x-y, pot exemplo, e usando a
mesmo eixo. É muitas vezes conveniente considerar uma
notação da Fig. A./4, em que I, éigr:al a I^ e I, éig:oal a
área composta como sendo formada por partes positivas e
1ro, a tabela deve incluir
negativas. Podemos então tratar o momento de inércia de
uma área negativa como uma quantidade negativa.

Parte Áttea,A d, dr Ad,' Adr" I,

Somas >A >.4d,2 tAd12 tr, 2Í,

Das somas das quatro colunas, obtêm-se os momentos um dado eixo, não podemos somar seus raios de giração.
de inércia para a área composta, em relação ao eixos r ey O raio de giração para a área composta, em relação ao
eixo em questão, é dado por h:JI/A, que1 é o mo-
I*: ú* + ZAd'z " da figura com-
mento de inércia total e A é a ârea total
Ir: ü, + zAdyz posta. Da mesma forma, o raio de giração lz em relação
a um eixo polar que passe por um determinado ponto é
Apesar de podermos somar os momentos de inércia das igual a em que I": I, I Irparaos eixos x-y qcre
partes individuais de uma área composta em relação a passem ^[IJA,
pelo ponto.

EXEMPLO A/7
v
Calcule o momento de inércia, para a área sombreada mostrada, em relação I

aos eixos r ey. [Jsar diretamente as expressões apresentadas na Tabela D/3


I
I

N.
para o momento de inércia, em relação ao centroide, de cada uma das partes. 30
30 mm

Solução. A área dada é subdividida em três subáreas érearetangular


-
(1), área de um quarto de círculo (2) e âreatÃangular (3). Duas destas subáre-
I
30 mm
as são consideradas áreas negativas. São mostrados os eixos *6-y0 que passam l
I

_l
pelo centroide das áreâs (2) e (3) e a localização dos centroides C, e C, estão
na Tabela D/3. I 40 mm mm
-3C

v
llo
ll
4V F.-

v (2)
fxo
c2
Yo
(1) l.
,,
r(3) _.[
tcz _ _r"

7=#=t2,llmm 40
-T---Í
10 mm

ò
mm
Momenlos de lnércio de Áreo 343

A tabela a seguir irá facilitar os cálculos.

A d" dt Ad," Adr" I* r,


PARTE mm2 mm mm mm3 mm3 mm mm3

1 80(60) 30 40 4,32(106) 7,68(106) lreoxoop arooxsop


12 12'

- t2,73) L2,73 -1,579(106) íz-aìro^ n


2 -1,{so), (60 -0,1146(106)
(16 ) -( -aìro.
eo 116 en )- -
D
-|r+oxsor + [" -+) -0,06(109 -2,67(706) -!+orso,,
36
-!rsox+or
36
TOTAIS 3490 2,68(106) 4,90(109 1,366(106) 2,46(106)

lI* : zÍ, + >Ad,27 .f" : 1,866(106) + 2,68(106) : 4,05(106) mma Resp.

l\ : >It + >Adyzl Iy : 2,46(L0\ + 4,90(106) : 7,36(106) mm4 Resp.

No exemplo a seguir determinaremost por diferentes técnicas. Por exemplo, o mo-


mento de inércia das subáreas (1) e (3) em relação ao eixo r são normalmente quanti-
dades tabuladas. Enquanto a solução anterior começou com o momento de inércia em
relação ao centroide das subáreas (1) e (3), o exemplo a seguir vai fazer uso direto dos
momentos de inércia tabulados em relação às linhas de base.

EXEMPTO A/8
Calculemomento de inércia e o raio de giração, para a área sombreada mostrada,
o
N
t30 mm -T
30 mm
em relação ao eixo r. Sempre que possível, fazer uso dos momentos de inércia tabulados.
It
I

Solução. A átea composta é formada pela área positiva do retângulo (1) e pelas I 30 mm
I

áreas negativas do quarto de círculo (2) e do triângulo (3). Para o retângulo, o mo- ) x
mento de inércia em relação ao eixo x, a pattir do Exemplo A,/1 (ou da TabelaD/B), é
lro ---lno ---l
4: lurz: jraolroolteo)z : 5,26(106) -ma
Do Exemplo A'/3 (ou da Tabela D/3), o momento de inércia da área negativa do quarto
de círculo, em relação ao eixo da base r', é ,'lv
'oJ
r, :
C
-1(+): -ff raor4 : -o,15eo(106) -ma (1)

(3)
Em seguida, para obter
*x
momento de inércia do centroide da parte (2), transferimos
o
este resultado através de uma disüância F : 4rlBr) -- 4(30)/(3n): !2,78 mm usando
o teorema da transferência de eixos (ou usando diretamente a Tabela B).
Sugestões Úteis

1, = -o,15eo(106) - [-"y Í2,.r,rf) @ Note que é necessário transferir o mo-


mento de inércia da área do quarto de
círculo para o eixo de seu centroide ro
: -0,0445(106) --a antes de podermos transferi-Ìo para o
eixo r, como foi feito no Exemplo A,/5.
O momento de inércia do quarto de círculo em relação ao eüo x é agora
@ Os sinais foram obser-vados cuidadosa-

O U =I +Adz) I,:
mente. Como a área é negativa, tanto 1
" -0,0445(106) + f-zeU'l,uo
L +l -t2,7u2 quantoÁ possuem sinais negativos.
: -1,624(106) mrr'4
Finalmente, o momento de inércia da área triangular negativa (3) em relação a sua
base, do Exemplo A"/2 (ou da Tabela D/3), é

r,: -+b#: -rra{aoxao)a : -0,90(106) ,r,-a


a

344 Apêndice A

O momento de inércia total em relação ao eixo r da ârea composta é, portanto, @ Usar seÌÌrÌ)Ìtì o bom scnso etn pclutos-
chavc conro cste. Os cloìs sinais ncgtrti-
o Ir: 5,76Q0, - 1,624(106) - 0,09(106) : 4,9$(106) mma Resp. vos são corrsistentes corn o Íato cle qpte
as subiireas (2)c (3) r'cc[ttzctn o vltlot'clo
rnonrcrtto tlt-- inírrcia. trur reÌucito à Ìinha
éÁ : : cÌc basc. cÌa área letanguÌut'.
A área da Íigura 60(80)
42 - ltnoXto,
-ll;tilo)' 3490 mm2, de modo que o

raio de giração em relação ao eixo r é

k.: ,[Ì1A : 4,05Í06y3490 : 34,0 mm Resp.

PROBTEMAS v
I

2R 2R
ble m a s I ntro d uló os
I

P ro ri

A/35 Determine o momento de inércia em relação ao eixo x da


área retangular sem e com o furo retangular central. 2R

--x
v
I 2R
h
4 Problemo A/37
h
t L __
-x A/38 Determine o percentual de redução da área e do momento
de inércia, em relação ao eixo y, causado pelo corte retan-
h gular realizado na placa retangular de base b e al1.;.:lrah.
4

la 4 T
b bt
4t
I

Problemo A/35 L
h/8
T
A/3ó Determine o momento de inércia em relação ao eixo y da h
área circular sem e com o furo quadrado central.

L
hl8
v
I
T
I

b Problemo A/38

A/39 Usando os métodos desta seção, determine os raios de gi-


ração retangular e poÌar da área sombreada, repetida aqui
do Prob. A,/33, em relação aos eixos mostrados.

--x v
I

PÍoblemo A/3ó a
2
- -x
A/37 Determine a redução percentual n no momento de inér- o
cia polar da pÌaca quadrada devido à introdução do furo
circular. Problemo A/39
."ry*S*

Momenlos de lnércio de Áreo 345

AI4O A,fueada seção transversal de uma viga de perfrl I de abas \t


largas tem as dimensões mostradas. Obtenha uma boa I

aproximação para o valor tabelado de 1, : 385(106) mma,


I

tratando a seção como composta por três retângulos.

460 mm
-x
o ---tc
18,1 mm
Problemo A/43
_i-
P rob I e m a s Pe p rese nt aliv o s
159 rnm 17,6 mm
A/44 Determine os momentos de inércia da seção em Z, em re'
Problemo A/40 lação aos eixos ro e yo do seu centroide'

A/41 Determine de duas maneiras o momento de inércia da área


100 mm
sombreada em relação ao eixo r. A espessura da parede é
de 20 mm nos quatro lados do retângulo.
20

v
I

I 140 mm -Xg
I

20mm
I
100 mm
I 20mm
L
20
I
100 mm
- -3C
100 mm

Problemq A/44

360 mm
A/45 Determine o momento de inércia da área sombreada, em
Problemo A/41 relação ao eixo r, de duas formas diferentes.

A/42 Determine o momento de inércia da área sombreada, em


relação aos eixos r e Y. 4a

,o:. a
I

I
---t-- -x
a
I

Problemo A/45
2a

A/4ó Uma viga de madeira, cuja seção transversal mede 50 mm


por 200 mm, apresenta um furo de 25 mm ao longo da sua
--r espessura, para a instalação de um tubo de água. Deter-
Problemo A/42 mine a redução percentual z no momento de inércia da
área da seção transversal em relação ao eixo I (comparado
com o da viga sem furo), para a faixa de localizagão do furo
A/43 Determine o momento de inércia da átea sombreada, em compreendida em 0 < y < 87,5 mm. Avalie sua expressão
relação aos eixos c ey. paray : 50 mm.
346 Apêndice A

50 mm A/50 Desenvolva uma equação para o momento de inércia da


área hexagonal reguÌar com lado a, em relação a seu eixo
centraÌ x.
l-00 mm

25
't,
_,f,
,,A
I T vtv a
I

I
100 mm o
I
-r
I

Problemo A/4ó Seção A

A/47 Determine o raio de giração polar, em relação ao pontoÁ,


da área sombreada mostrada.
Problemo A/50

80 mm
A/51 Obtenha uma aproximação para o momento de inércia da
área semicircular em relação ao eixo r, dividindo-a em cin-
co faixas horizontais de mesma largura. Trate o momento
de inércia de cada faixa como o produto de sua área (lar-
80
gura vezes o comprimento da sua linha média horizontal)
mm
pelo quadrado da distância entte sua linha média e o eixo
60 mm r. Compare seu resultado com o valor exato.

A Problemo A/47
v
A/48 Determine raio de giração polar, em relação ao ponto O,
o I

da área sombreada mostrada. Observe que a espessura


dos elementos é muito pequena quando comparada com ----t----
-----l--
seu comprimento. ,------t--- 0mm
mm
v x
I

I
Problemo A/51
21 mm

21 mm A/52 Determine o raio de giração polar da área sombreada em


relação ao ponto O.

---g v
o I

21 mm Problemo A/48 I

AI 49 Aárea retangular mostrada na parte o da figura é dividida


em três áreas iguais montadas como mostrado na parte b
da figura. Determine uma expressão païa o momento de
inércia da área na parte ó em relação ao eixo.r que passa
pelo centroide. Qual é o aumento percentual z sobre o mo-
mento de inércia da área a se h : 200 mm e ó - 60 mm?

o ---x
2
- -x
1 2 J
---x lo,*
Problemo A/52

l-u A/53 Calcule o raio de giração polar da área sombreada em re-


(a) (b) Problemo A/49 lação a seu centroide C.
Momentos de lnércio de Áreo 347

,100, A/5ó Determine os momentos de inércia da área sombreada em


tr] relação aos eixos * e y. Determine também o momento de

l
inércia polar em relação ao ponto O.

yo v
I I
600
I
0,6h 0,6h
-f-xo
I

_l
Dimensões em milímetros 0,75h h

Problemo A/53

Al54 Utilizando a metodologia apresentada nesta seção, deter-


mine momento de inércia da área trapezoidal, em relação
o
aos eixos * e y, repetida aqui do Prob. A,/18. o -x

v PÍoblemo A/5ó
I

I
b2 b2
2 2
A/57 Determine o momento de inércia da área sombreada em
relação ao eixo *.

br br
I x q
I

2 2 I

Problemo A/54

A/55 Um mastro com seção circular vazada,conforme mostrado,


deve ser enrijecido através da fixação de duas faixas, de
mesmo material e de seção retangular, ao longo de todo o
seu comprimento. Determine a dimensão apropriada ã de
\ /4E
- T"
t-
cada faixa, capaz d,e dobrar a rigidez do mastro à flexão 450 [4
no planoy-2. (A rigidez no planoy-z é proporcional ao mo- -J---_Í

mento de inércia da área, em relação ao eixo r.) Conside- PÍoblemo A/57


re o contorno interno de cada faixa como uma linha reta.

,50,
l*l A/58 Calcule o momento de inércia da seção em canal com 800 X
100 mm em relação ao eixo que passa pelo centroide ro.
Despreze os filetes e raios de adoçamento e compare com
o valor tabelado de 1, : 6,25(106) mma.

f- t6,2 mm

f
--x 7,5 mmE

100 mm 17,5 mm
LzÃlqry4- G
---tco
50 18,8 mm
IIlm 300 mm

hoõleop A/55 Problemo A/58


348 Apêndice A

A/ 59 Determine o momento de inércia polar, em relação ao ponto >A/ó0 Para a seção da viga H, determine a Ìargura da aba ó
O, da âtea sombreada mostrada. que fará com que os momentos de inércia em relação aos
eixos centrais r e y sejam iguais. (Szrgesúdo: a solução de
uma equação cúbica é necessária aqui. UtiÌize como refe-
rência a Seção C/4 ou C/11 do Apêndice C para resolver
uma equação cúbica.)

v
I

10mm I

160 10 mm
l-0 mm
Dimensões em milímetros 100 mm

Problemo A/59 Problemo A/ó0

Al4 Produtos de lnércio I,r: JI @s + dr)os + d*) dA


e Rotoçõo de Eixos
Nesta seção defrnimos o produto de inércia em relação
: I *orodA + d, I xsan * or l ysd.A + a.a,
I at
a eixos retangulares e desenvolvemos o teorema dos ei-
xos paralelos para eixos do centroide e fora do centroide. A primeira integral é, por definição, o produto de inércia
Além disso, discutimos os efeitos da rotação de eixos nos em relação aos eixos que passam pelo centroide, que es-
momentos e produtos de inércia. crevemos como 1r. As duas integrais do meio são nulas,
uma vez que o momento de primeira ordem da área, em

Em certos problemas envolvendo seções transversais


assimétricas e no cálculo de momentos de inércia em re-
v
lação a eixos que sofreram uma rotação, surge a expressão I

dI* : xy dA, crtja forma integral é I

F- x

I*v: I xy dA (N7) I
T
I

+ --x
I

I -v
em que r e y são as coordenadas do elemento de área dÁ : __1_

dx dy. A quantidade 1," é chamada produto de inércia da


k x
d,rea A em relação aos eixos r-y. Diferentemente dos mo- I Figuro A/5
mentos de inércia, que são sempre positivos para áreas
positivas, o produto de inércia pode ser positivo, negativo
ou nulo.
O produto de inércia é nulo sempre que um dos eixos de
referência for um eixo de simetria, tal como o eixo r para a dy xg
área na Fig. A/5. Neste caso, vemos que a soma dos termos
x(-y) dA e x(+y) dÁ, associados a elementos dispostos si-
metricamente, é nula. Como a área inteira pode ser consi- JO
derada como composta de pares desses tipos elementos, o --xg
produto de inércia Irpara a toda a ârea é zero.

Por definição, o produto de inércia daâreaAna Fig.A./4, o


I
em relação aos eixos tc e y, em termos das coordenadas ro,
yo dos eixos que passam pelo centroide é Figuro A/4, Repetido
Momenlos de lnércio de Areo 349

relação ao seu próprio centroide, é necessariamente nulo. Erpandindo e substituindo as identidades trigonométricas
O quarto termo é simplesmente ddrA. Assim, o teorema
da transferência de eixos para produtos de inércia torna-se 0:)sen20
1
sengcos cos20 - sen20: cos20

Iry: Ir, + drdtA (A/8) e das relações que defrnem 1", Iy, I,r, obtemos

TT
Ir,r, :' t sen20 I l,rcos2l (N9a.\
r
O produto de inércia é útil quando precisamos calcular
o momento de inércia de uma área em relação a eixos incli-
nados. Essa consideração leva diretamente s6 imponante Somando as Eqs. A/9 temos I, + Iy, : I, + I, : 1", que é o
problema de determinar os eixos em reÌação aos quais o momento de inércia polar em relação aO,que confirma os
momento de inércia é máximo ou mínimo. resultados da Eq. A/3.
Na Fig. A,/6 os momentos de inércia da área em reÌacào O ângulo associado aos valores máximos ou mínimos de
aos eixos x' ey' sáo I, e I, pode ser determinado igualando-se a zero as deri-
vadas de 1,, ou Ir,, com relação a 0. Assim,

,o: I, dA :Ï 2
(y cos d - r sen e ,2 dA dL,
- 1,) sen 20 - zl,ycos20:0
,r, : *', dA
I :I (y sen g - -r cos e ;2 dA
à:,t,
Denotando esse ângulo crítico como d, temos
em que x' e y' foram substituídos por sua*r espressões
equivalentes, como pode ser visto a partir da geometria 2I
da frgura. tan2a: (A/10)
Expandindo e substituindo as identidades trigonomé- Ç+
tricas
A Eq. A/10 fornece dois valores para 2a, que diferem de
'^ l-cos20
sen-u: 2
'^ 1-cos2tl
cos-u: , ?r, uma vez que tg 2s : tg (2a * z). Consequentemente,
as duas soluções pata d diferem de n/2. Um valor define o
e das relações que defrnem 1,, 1,, 1... obtemos eixo do momento de inércia máximo e o outro valor define
o eixo do momento de inércia mínimo. Estes dois eixos re-
tangulares são conhecidos como elros principais de inércia.
I.+1.. 1..-I Quando substituímos o valor crítico de 2a da Eq. A/10
*ï cos20 - 1o sen 2{7 na Eq. A/9o, vemos que o produto de inércia é zero para
(A/e) os eixos principais de inércia. A substituição de sen 2a e
I_+I^. I--L. cos 2a, obtidos da Eq. A/10, por sen 20 e cos 20, nas Eqs.
-ï cos20 - 1- sen 29 A/9, fornecem as expressões para os momentos principais
de inércia, como

De maneira similar, escrevemos o produto de inércia em


relação aos eixos inclinados como r -I** I, -
rmáx- , _l Q,- + 4lry2
rf 2 2
Iry : J x'y' dA: J 0."n 0 *r cos 0)tv cos 0 - x sen 0) dA I"+ Iy (A/11)
/-it
22
1
ta;-17tz*
i, , , . I .

0
J seo As relações nas Eqs. N9, N9a,A/10 e A,/11 podem ser
reos0
representadas graficamente através de um diagrama de-
v nominado círculo de Mohr. Para valores dados de Io I, e
v' I
1,.", os valores correspondentes de {,, 1", e.I"r, podem ser de-
I

dA terminados a partir do diagrama para qualquer ângulo 0


x
,t 0 desejado. Um eixo horizontal, paraamedida de momentos
'r,).' J
cos
de inércia, e um eixo vertical, para a medida de produtos
t,o
I
v de inércia, são selecionados inicialmente, Fig. A,/7. Em se-
rl/ - -x'
guida, localiza-se o ponto Á, que tem coordenadas (1,, I,r),
1l 0
\I
v< '0 r serr
e o ponto B, que tem coordenudas (1", -1,,).
o x -x Desenhamos, agora, um círculo tomando esses dois
Figuro A/ó pontos como extremidades do diâmetro. O ângulo entre

[-,
350 Apêndice A

1,,
x'
x
I" ,'9
A cí
Ir,

F C
x
A
de momento
de inércia máxrmo
que passa por P
L--- o
-t- --------I

Iy
D
l4' 1-á"

Figuro Al7

o taio OAe o eixo horizontal é 2a, ouo dobro do ângulo (1r,, -1",r,). AIém disso, o ângulo entre OÁ e OC é 20 ou o
entre o eixo r, da âtea em questão, e o eixo do momen- dobro do ângulo entre o eixo r e o eixo r'. Da mesma for-
to de inércia máximo. O ângulo no diagrama e o ângulo ma, os dois ângulos são medidos no mesmo sentido, como
sobre a área são ambos medidos no mesmo sentido, co- mostrado. Podemos verificar, a partir da trigonometria
mo mostrado. As coordenadas de qualquer um ponto C do círculo, que as Eqs. A./9, N9a e A./10 estão de acordo
são (1,,, 1,,r,) e aquelas correspondentes ao ponto D são com as colocações feitas.

EXEMPLO A/9
v Yo
Determine o produto de inércia da área retangular com centroide em C, em relação I

dy +l
aos eixos r-y paraleÌos a seus lados. I

Solução. Como, por simetria, o produto de inércia em reÌação aos eixos ro-yovale
h a
I

x6
zero, o teorema da transferência de eixos nos dá c
1-
d*
V,r: I, + d"dy') l"ry: d*d.rbh Resp.
b

Neste exemplo, tanto d, quanto d, são mostrados como positivos. Devemos ter cuidado
L I x
para sermos consistentes com definições das direções positivas d,e d, e d,r, de modo que
os seus sinais corretos sejam observados.
J -rf
-l:
Momentos de lnércio de Áreo 35t

EXEMPLO A/I O
v
Determine o produto de inércia, ern relação aos eixos *-y, para a área sob a parábola. I

bt-
I

I
//
Solução. Com asubstituição der: o quando !: b,a equação dacurwatorna-se I
ç d,x
:
I

x ay2lb2.
-Jat
Solução L Se começamos com o elemento de segunda ordem dA : dx dy,temos dI* -- x
a
xy d, d- A integral ao longo de toda a área é
v Yo
I b

I:;@ - tJ^) y dy : [a2b2


I

,, : I: I)n,*., dx dy :
I

Resp I
I

I
.J.
// I

I I
o
I

I
^,]
Tt0
v12
Solução lI. De maneira alternativa, podemos usar uma faixa elementar primeira
de
ordem e evitar uma integração, usando os resultados do Exemplo A,/9. Tomando uma tt a ----x
Q faixa vertical dA : y dr, obtemos d.I. :
+ \f,1)txltl dr), em que as distâncias
0 aos F_r - l-dÍ
eixos do centroide do retângulo elementar sáo d,: y/2 e d'r: r. Assim, temos ",,
"|
a+Jc
yo
b
tg dy
y2 , loxb2 , b2 ,l
d
k- L
I*, :
x
:rxd.x= -
I, Joãrdx:6ax"l 0 Io2b2
o
Resp.
-f
v
Sugestão Útil a
_t_ -x
Escolhendo-se LÌma faixa horizontal, a expressào seria dI^, : ,+(o + r)[(a - r)
Q
d.yl, cuja integração, coÌÌ-Ìo era esperado, fornece o Ìnesmo resultado'

EXEMPLO A/I I
v
Determine o produto de inércia, em reÌação aos eixos x-y , da área semicircular. I

I
JO 4r
I
I
I
I
---&
Q SO,UçôO, Utilizamos o teorema da transferência de eixos, Eq. A/8, para escrever
--Xg

v*y : ro + d,.d.rü) r,, - 0. (--t) (+;') - -?;- Resp.


",
em que as coordenadas x. e y do centroide C sáo d, -- +r e d,: -4rl(3/r). Em função
Util
Sugestão
de yo ser um eixo de simetria, I., : 0.
O O uso apropriado do teorema da trans-
ferência de eixos reduz de forma con-
sideráveì o trabaÌho necessário para o
cálcuÌo de produtos de inércia.

EXEMPLO A/I2
v
Determine as orientações dos eixos principais de inércia em relação ao centroide da ,10, I

F=- 2,5 mm
seção em Z e determine os momentos de inércia máximo e mínimo correspondentes. l-- |

SOtuçõO. A posição do centroide C é facilmente calculada e está mostrada no dia-


gTama.
50 rÌÌm
PTOdUIOS de InérCiA. Por simetria, o produto de inércia para cada retângulo, em IC
a -T-:x
relação aos eixos que passam pelo centroide e são paralelos aos eixos r-y, é nulo. Assim,
o produto de inércia, em relação aos eixos )c-y,pata a parte I é
ïï:-
V,r:Ì,, + dpfl I,r: 0 + (-L2,5)(+7,5)(400) : -3,75(104) mm4 l-_ -r" _+ +o

em que d,: -(7,5 + 5) : - L2'5 mm

\
a

352 Apêndice A

*"0 - 10 - 2'5) : 7
'5
mm
v
lu -"r,,'u forma para a parte ,ro' v\
I

V"r:Ì,r+ ddy'J I,r:0 + (t2,5)(-7,5X400) : -8,75(104)mm4


I

x'
em que d,: +(20 - 7,5) : L2,5 mm, dy: -(5 + 2,5) : -7,5 mm

Para o ângulo completo dx


C -::v---- -x
IÍy = -3,75(t04) - 3,75(1"04) : -7,5(104) mm4 d"

Momenlos de Inêrcia. Os momentos de inércia, em relação aos eixos x e y,para


I são
a parte

lI:Ì + Adzl l, : ,ra{aoxto)s +


(400)(12,5)2 : 6,58(10a) mma
Sugestão Util
tr: $ool<+o)s + (400)(2,5)2
: 2,58(104) mm4
Círculo de Mohr. AÌternativamente, pode-
e os momentos de inércia para a parte II, em relação aos mesmos eixos, são ríanos usar as Eqs. A/11 para obter os re-
suÌtados para 1,,,,. e 1,,,,,,, ou poderíarnos cons-
:Ì truir o cír'cuÌo de Mohl a partir dos valores
lI + Ad21 l, : ,r1{tox+o)s +
(400)(12,5)2 : 11,58(104) mma caÌcuÌaclos de 1,, /, e 1.,. Esses vaÌores estão
tr: $t+o>tto)3 +
(400)(7,5)2 : 2,58(104) mma nalcaclos no diagrarra, cle rlodo a ÌocaÌizal
os por-rtos Á c B que são as extrernidades do
Então, para toda a seção temos diârnetro do cír'cuÌo. O ânguÌo 2a e 1,,,,, e,I,,,,,,
são obticlos cla figura, como rnostrado.
1, : 6,58(10)4 + 11,58(10)4 : 18,17(104) mma
It: 7,58(L04) + 2,58(104) : 10,12(104) mm4 , (104) mm4

I^ar= 22,7
Eixos Principois. A inclinação dos eixos principais de inércia é dada pela Eq. A/10,
Iy = ro'17
de forma que temos

Itunz*:i+l tan2a --
#Hfr: \875
,5)
+7,5
2a:61,9" a:31,0" Resp. oa) mm4
a= 6l
Calculamos agora os momentos principais de inércia a partir das Eqs. A"/9 usando I*y = -7,5
a no Ìugar de 0 e obtemos 1-* de I, e l^rnde 1r,. Assim,

A
f*,i" : 18,17 +
2
10,17
. ryV @,471)+ (2,50)(0,882,1 ,to',
I" = 18,'17
:22,7(L0a) mma Resp.
-1,r, (104) mma

1-ír : t+" - r8't7


- t0't7
e,47t)- (2,50)(0,8821] tro'l
["=
= 5,67(104) mma Resp.
Momentos de lnércio de Áreo 353

PROBTEMAS A/ó4 Determine o produto de inércia de cada uma rlas quatro


áreas em relação aos eixos r-y.
Problemos lnlrodulórios
A/ól Determine o produto de inércia de cada uma das quatro v
áreas em relação aos eixos *-y. I

60 -ì (a)
v
=-l--
I

r- 50
I
50
- T
40
I

80 I

-t-
I
(a) + x
-ï-
I
lt
I (c) I
I

ffi-
40
tr
I
60 I
30 rl
I
(d)
__l
I
,1,
l
40 80

w,u
I
60
I

T
30 + -t- t
i
I

fl
r'i I

40
50
30 60
-- t_
Dimensões em milímetros
60
30 Problemq A/ó4
Dimensões em milímetros
Problemo A/ól
A/ó5 Determine o produto de inércia da área retangular em re-
A/ó2 Determine 1,,1, e Iry par:a a placa retangular com três fu- lação aos eixos *-y. Considere neste caso que ó é pequeno
ros circulares iguais. quando comparado com.L.

I
I

100 I
100 I

I
L
-r
I
I

50 ,1,
I

,{ 200 x
50 ,t -1C

Problemq A/ó5
_l
400
A/óó Determine o produto de inércia da faixa retangular número
Dimensões em milímetros Problemq A/ó2 1 em relação aos eixos r-y. Assuma que a largura b é pe-
quena quando comparada com o comprimento Z. Usando
A/ó3 Determine o produto de inércia em relação aos eixos *-y este primeiro resultado, determine o produto de inércia
da área circular com três furos quadrados iguais. para cada uma das faixas 2, 3 e 4. Verifrque que a soma
dos quatros resultados é zero.

v
I
b
2 L I
1
I

d I
d
---x
d. d
I L L
-+-x
T_ 50

3 4

Problemo A/óó
I

-t 75
I
A/ó7 Determine o produto de inércia da área sombreada em
Dimensões em milímetros Problemq A/ó3 relação aos eixos r-y.
354 Apêndice A

v A/71 Obtenha o produto de inércia da área de um quarto de


círculo, em relação aos eixos Jr-y, e use o resuÌtado para
obter o produto de inércia em reÌação aos eixos paralelos
L que passam pelo centroide.

r
20
v
I
Yo
I
I

60

l_ + J_- -x,6
t20 20 !
---x C

r --x Problemo A/71


Dimensões em milímetros
Al72 Calcule o produto de inércia da área sombreada em re-
Problemo A/ó7 lação aos eixos r-y. (Sugestao: aproveite as relações de
transferência de eixos.)
A/ó8 Determine os produtos de inércia da área do anel de quar-
to de círcuÌo ern reÌação aos eixos r-y e aos eixos xo-yo que
passam pelo centroide C do anel. Considere que ó é muito v
I
pequeno quando comparado corn r.
I

150 150
v l^
I
100 100
I
!s
I

100
I

C -Í0
150
b<<r Dimensões em milímetros
r
Problemo A/72

o ---r
A/73 Resolva o produto de inércia da área semicircuÌar em re-
Problemq A/ó8 lação aos eixos rry de duas formas diferentes.

Probl e mos Re p rese ntati vos


AI 69 Deduza as expressões para o produto de inércia da área do
triângulo retângulo, em relação aos eixos by e em relação
aos eixos ro-yo do centroide.

v
I

I -x
I
JO
Ptoblemo A/73
I

h Al74 O produto de inércia da área sombreada, em relação aos


xo
C eixos r-y êr'-!' , valem, respectivamente, 8(106) mma e
b ---Í Problemo A/ó9
- 42(706) mma. Calcule a área da figura, cujo centroide é C.

AíTO Deduza a expressão para o produto de inércia da área do v' v


triânguìo retângulo em relação aos eixos r-y. Resolva, pri- i 50mm
meiro, por integração dupla e, em seguida, por integração
I

simples empregando uma faixa vertical como elemento.

v
I
I

lso --l x'


I

I
I'rl a
60 mm
I

h
c _T 20 mm _t x
I

b --x PÍoblemo A/70 Problemo A/74


Momenlos de lnércio de Áreo 355

A/75 Determine o produto de inércia da área trapezoidal em A/79 Determine o produto de inércia da área sombreada em
relação aos eixos r-y. relação aos eixos r-y.

v v
I

I a *=hyg

h
_L___x
h

Problemo A/79
b --x
A/80 Determine os momentos e produto de inércia da área do
Problemo A/75 triângulo equilátero em relação aos eixos *'-y'.

de inércia da área elíptica em rela-


A/7ó Determine o produto
ção aos eixos r-Y.
Y, I
1l
v 1l
1l
I
1l b
I
\l -x'
I Elipse \l
\l
\l
b x,
---
b

(, Problemo A/80

Problemo A/7ó A/81 Determine os momentos de inércia máximo e mínimo, em


relação aos eixos que passam p or C, pata a frgura compos-
Al77 Obtenha o produto de inércia da ârea do setor circular, ta pelas áreas mostradas. Encontre o ângulo a, medido no
com relação aos eixos x-y.Deduza uma expressão geral sentido anti-horário do eixo r ao eixo do máximo momento
para os seguintes casos específicos: (o) área de um quarto de inércia. UtiÌize os resuÌtados do Prob. A/69'
de círculo e (b) área semicircular.
v
v I

2a C
2a ---x
a
r -----x
Problemo A/77
Problemo A/81
A/78 Determine o produto de iaércia da área do losango em re-
lação aos eixos -r--r'. S:r5:e-'fdo: considere a área como uma A/g2 Determine os momentos e o produto de inércia da área do
combinação de retãlg:uÌo e triângulos e use o resultado quarto de círculo em relação aos eixos r'-y'.
do Prob. A./70.'
v
)' v'
I

I
I

I
x'
I

È-r'
-t
.t goo
r --x ProblemoA/82
P'a=:-: Â'73
35ó A

A/83 Encontre I, e 1, para a área sombreada e mostre que os A/8ó Determine o ângulo a que localiza os eixos principais de
eixos r-y são os eixos principais de inércia. inércia que passam por O da área retangular. Construa o
círculo de Mohr de inércia e especifique os valores corres-
pondentes de 1-* e 1-,".
v
I

I
b v
I

----Í
Problemo A/83
2b
v'
A/84 Esboce o círculo de Mohr de inércia para cada uma das
quatro áreas retangulares com as proporções e posições
mostradas. Indique em cada diagrama o ponto A que tem
coordenadas (I,,I,r) e o ânguÌo 2a,em que a é o ângulo do
eixo r ao eixo do momento de inércia máximo. ob ---x
PÍoblemo A/8ó

A/87 Determine o momento de inércia máximo, em relação a


v um eixo que passa por O, e o ângulo a até esse eixo, para
v I

a área trianguÌar mostrada. Construa também, o círculo


I I

I
de Mohr de inércia.
I

v
---x I

(a) (b

v
I
v 200 mm
I I

1/ /*
+ ---x
I
x
o 1oo mm

Problemo A/87
(c) (d)
*Problemds pctrc, Resolução com Auxílio
PÍoblemq A/84
trt do Compulddor
*A/88 Construa um gráfico do momento de inércia da área
A/85 Determine os momentos de inércia máximo e mínimo, sombreada, em relação ao eixo r', em função de 0, desde
em relação aos eixos do centroide passando por C, para a 0 : 0 até 0 : 90" e determine o valor mínimo de {, e o
área composta pelos dois retângulos mostrados. Encontre valor correspondente de 0.
o ângulo a entre o eixo r e o eixo de máximo momento de
inércia. v
I
100
F mm
v
-
I

2a
I
I

I -r'
200
d
mm T
I

C
100
---x I

mm
a ü -te ,,.
o -*-&
300
2a mm

PÍoblemo A/85 Problemo A/88


Momentos de lnércio de Áreo 357

* Al89 Construa um gráfico do momento de inércia da área * Al92 Construa um gráfico do momento de inércia da área da
sombreada em relação ao eixo x',pata o intervalo 0 < seção em Z em reTaçáo ao eixo r', em função de 0, desde
0 > 90". Determine o valor mínimo de 1,, e o valor cor-
g :0 até 0 : 90'. Determine, a partir do gráfrco, o va-
respondente de 0. lor máximo de 1,, e o valor correspondente de 0, e então
verifique esses resultados usando as Eqs. A/10 e A/11.
v
I

I 80 mm
F-50mmì
10 mm
60
mm
lo
t20 I -r'
o-"^
mm
70 mm
+
I

v'
10 mm
60
mm 10 mm

-e L x
l-. so *- -l
o Protrlemo AlE9
Prolrlemo A/92
* AlgO Construa um gráfico dos momentos e produtos de inér-
cia, da área sombreada, em relação aos eixos x'-y', em *A do momento de inércia, da área som-
193 Construa um gráfico
função de g, desde 0 : 0 atê 0 : zr. Determine os valores
breada, em relação ao eixo rc', em função de 0, desde 0 : 0
máximo e mínimo de cada função e os correspondentes
até 0 :180". Determine os valores máximo e mínimo de
valores de 0. e os valores correspondentes de
{, 0.

v
v: 0,5a
ì v
I

x'

-x'
1
e
b/2 blz
o -x
Problemo A/93
Problemo A/90

*A/gt * Alq& Determine o momento de inércia da área sombreada em


A figura mostra a seção transversal de uma coluna es-
trutural de concreto. Determine e construa o gïáfico do relação ao eixo r' que passa por O, em função de 0 e cons-
produto de inércia 1.,r, da área da seção, em relação aos trua um gráfico para a faixa desde 0 : 0 até 0 : 180"'
eixos r'-y' ern função de g, desde 0 : O até 0 : d2.De- Determine os vaÌores máximo e mínimo e os ângulos 0

termine o ângulo 0 para o qual1"'",0 : 0' Esta informação correspondentes.


é critícano projeto da coluna, por determinar o plano no
qual a coluna tem resistência mínima à flexão. Utiìize
os resultados do Prob. A,/69.
v
I

v I

I I 30
I

150 I 50 90

v' r20
100 -x' ,x
.t
\:,-- --0
f---- - - -x 30
I
--tc
I
100 o 240
I

I Dimensões em milímetros
50 150
Dimensões em milímetros PÍoblemo A/91 Problema Al94

t,.-l
I Momentos de
I a
nercto de Mosso
I

Veja o Apêndice B doVol. 2 Dinâ.rnica, que trata a fun- massa relativamente ao eixo em questão e, para esse ei-
do o conceito e os cálculos de momentos de inércia de xo, é uma propriedade constante do corpo. Observe que as
dimensões são (massa)(comprimento)2
massa. Como esse conceito é um elemento importante no
estudo da dinâmica de corpos rígidos e não em estática,
- kg.m2 em unida-
des SI e lb-ft-sz em unidades usuais americanas. Compare
apresentamos apenas uma definição breve neste volume essas dimensões com aquelas do momento de inércia de
de Estdtica, de modo que o estudante possa entender as área, que são (comprimento)a ou ma em unidades SI e fta
diferenças básicas entre os momentos de inércia de área em unidades usuais americanas.
e de massa.
Considere um corpo tridimensional de massa tn, como o
mostrado na Fig. B/1. O momento de inércia de massa.I I

em relação ao eixo O-O é defrnido como

I: I 12 dnz

em que r é a distância perpendicular do elemento de massa I

dm desde o eixo O-O e onde a integração é feita em rela- o


ção a todo o corpo. Para um dado corpo rígido, o momento
de inércia de massa é uma medida da distribuição de sua Figuro B/l

358
Tópicos
Selecionodos em
Motemótico

Cll lntroduçõo 4. Círculo


O Apêndice C contém um resumo e uma recordação de Circunferência: 2m
tópicos selecionados em matemática básica, que frequen- itrea : rr"
temente encontram uso em mecânica. As relações estão Comprimento do arco s : r0
citadas sem prova. O estudante de mecânica terá diversas Área de um setor :L r'o
oportunidades para usar muitas dessas relações e poderá 2
ser prejudicado se elas não estiverem à mão. Outros tópi-
cos que não estão listados também serão necessários de 5. Todo triângulo inscrito em um
vez em quando. semicírculo é um triângulo re-
À medida que o leitor recorda e aplica a matemática, tângulo
deve ter em mente que a mecânica é uma ciência aplicada
01+ 02= v/)
que descreve corpos e movimentos reais. Desse modo, a in-
terpretação geométrica e ffsica dos conceitos matemáticos
aplicáveis deve ser claramente mantida em mente duran- 6. Ângulos de um triângulo
te o desenvolvimento da teoria e da formulação e solução
de problemas.
0r+ 02 * 0r:199"
0n: 0, * 0,
04
Cl2 Geomelrio Plono
1. Quando duas linhas que se
interceptam são, respecti- e7
Cl3 Geometrio Sólido
vamente, perpendiculares 1. Esfera
a duas outras linhas, os L
ângulos formados pelos e2
Volume : inrs
.f
dois são iguais.
0r=02 Área superfr cial : 4rrr2

2. Triângulos semelhantes
)c h-y
blL h
2. Cunha esférica
Volume :' oô r30
Õ
g+
b

3. Cone circular à direita


3. Para qualquer triângulo 'l
Volume :' nr2h L h
3
lr"u:!U,
2
h
Área lateral : rrL
a
L: 12+h2
r
b

359
3ó0 Apêndice C

4. Qualquer pirâmide ou cone Cl5 Geometrio Anolítico


Volume : =Bh
ô
1
h 1. Linha reta
ò
em que B : ârea da base I v v
I I

Cl4 ITL
I I

Algebro I
1
bl
a I

1. Equação quadrática L -!í


\J=d+mÍ a
a)cz + bx * c : 0 x +L=l
ab
- : --utJF-aq
- 2r----:, bz > 4ac para raízes reais

2. Logaritmos 2. Parábola
b*:!,x:log6y
) v
Logaritmos naturais I I

b: e:2,718282 I

d : y,x: log"y: ln /
I

__x L
log(a,b):loga+logó I

Iog@lb):loga-logó 6l
Iog(Lln) : -Iogn I

: nloga x'+Y'=r L I

Ioga" a
logl-:0 (x-a)2+0,-ü2=fl
logrÉ : 0,4343Lnx
3. Círculo
3. Determinantes
de segunda ordem
v v
r,l o,'l I a
lo'
lqz bzl
= o,b, - azbt a I

la
de terceira ordem _l_ _ r
b
dr br crl
_L__x
a2 b2 c2l : +arbrcs I a2b3c, * asb p2
a3 bs cr I -asb2c, - a2b tcs - arbsc2 y=b-
'
r = O."-
d.2 o-
4. Equação cúbica
x3:Ax+B 4. Elipse
SejaP:A/3,q:B/2. )
Caso I: q'-pt é negativo (três raízes reais e diferentes) I

:
I

cosu sl@ .tF),O < u < 180"


b
\: 2JP cos (u/3) L__ --x
a
*r: 2JP cos (a/3 + 120')
Jt' v'
*s: 26 cos (u/3 + 240") -+- b'
d'
= I

Caso II: q' - pt é positivo (uma raiz real, duas raízes


imaginárias) 5. Hipérbole
\: (e a {f, -fil'ts + (q - i@ -is1t'ru
v v
Caso III: q2 - p3 = 0 (três raízes reais, sendo duas iguais) I

: : : (
I

xc1 )qU3' )íz xe -qLl3 .l/


-t
d,
| ,'b
Para uma equação cúbica geral ï _td
T
---- x
x3+an2-lbx+c:0
Substituar : xo o/3 e obtenhàxo? : Ar' + B. Prossi-
ga então como anteriormente e determine valores de ro x' y'
a partir dos quais x : xo - a/3. xy cL' ct' Ô'
Tópicos Selecionodos em Motemólico 3ót

Cl6 Trigonomelrio
1. Defrnições
P
a
sen 0: alc csc 0: cla c
a

cos0:blc sec0:clb R
tan 0: alb cot 0: bla b a
P
2. Sinais nos quatro quadrantes
(+)
T
(+) VE
a
e e e
(+) (-) (-) (+)

III w P
(-) (-)
P

I II III IV P-Q r
sen 0 + +
cos 0 + +
vetoriais devem sempre ser consistentemente indica-
tan0 + +
das por um símbolo tal como Y ou Í para distingui-
csc 0 + + las de quantidades escalares.

sec 0 + + 2. Ad.içã.o

cot 0 + + Adiçãotriangular P + Q : R
Adiçãoporparalelogramo P + Q: R
Leicomutativa P+Q:Q+P
3. Relações diversas Leiassociativa P + (Q + R): (P + Q) +R
+ cos2 o: I
sen2 o
3. Subtração
L+tar:f0:secz0
LIcotz0:csczg P-Q:P+(-Q)
sen 9:
2 4,1 - ""' CI 4, Vetores unitá.rios í, j,k
cos 9: j(r + cos e) Y:V*i+Vyj+V"k
2
sen20: 2 sen 0 cos 0 em que lvl : Y: .tT? + v7 +W
cos 20 : cos2 0 - sen2 g
sen (o -r ó) : sen o cos ó -r cos o sen ó 5. Cossenos diretores l, nx, n são os cossenos dos ân-
cos (o + ó) : cos a cos b -r seno sen ô gulos entre V e os eixos r, y, z. Assim,

l:V,lV m:VrlV n:V"M


4. Lei dos senos
então V:V(li+mi+nk)
o senÁ
ó senB c a e lz+rnzrn2:L

D __
b

5. Lei dos cossenos lty----l I

k%,[í... v
c2: a2 + b2 - 2abcosC
I

c2: a2 + b2 + 2abcosD Ì v

C17 OperoçõesVeloriois iVy


l. Notaçã.o. Quantidades vetoriais são impressas em
\
negrito, enquanto quantidades escalares aparecem em
itálico. Assim, a quantidade vetorial V tem um módulo
to\
escalar V. Em trabalhos manuscritos as quantidades x
962 Apêndice C

7. Produto uetorial. O produto vetorial P x Q dos dois


vetores P e Q é definido como o vetor com o módulo

lPxQl :PSseng
e com a direção especifrcada pela regra da mão direi-
ta, como mostrado. Revertendo a ordem dos vetores
a a e usando a regïa da mão direita obtém-se Q x p :
Pcos0
Qcos0 -PxQ.
P P Leidistributiva P x (Q+R):P x Q+P x R
Da definição do produto vetorial, usando o sistemq
de coordenadas da. mõ,o direita, obtemos
6, Prod.uto escalar
ixj:k jxk:i kxi:j
P'Q: PQcos0
jxi:-k kxj:-i ixk:-j
Esse produto pode ser encarado como sendo o módulo
de P multiplicado pelo componente Q cos 0 de Q na ixi:jxj:kxk:0
direção de P, ou como o módulo de Q multiplicado pelo
Com a ajuda dessas identidades e da lei distributiva,
componente P cos 0 de P na direção de Q.
o produto vetorial pode ser escrito como
Lei comutativa P'Q : Q'P P x Q : (P"i + Pyj + p"k) x (Q.i + Qrj + Q"k)
Da definição do produto escalar : (PyQ" - P"Q)i + (P"Q* - P,Q)i + (P,Qy - Pyq)k
i.i:j.j:k.k:1 O produto vetoriaÌ pode também ser expresso pelo
i.j :j.i : i.k : k.i : j.k : k.j : o determinante

P.Q: (P"i + Pyj + P"k).(Q"i + Q; + Q"k) ijk


: P*Q* + PyQy * P"Q" PxQ: P* Py P"
P.P:P*2+Pr2+P"2 Q* Q, Q"
A partir da defrnição do produto escalar, tem-se que 8, Relações ad.icionq.is
dois vetores P e Q são perpendiculares quando seu Produto misto (P x Q).n : R.(P x Q). Os produtos
produto escalar é zero, P.Q : 0. escalar e vetorial podem ser trocados desde que a or-
O ângulo 0 entre dois vetores P, e P, pode ser en- dem dos vetores seja mantida. Os parênteses são des-
contrado a partir da expressão de seu produto escalar necessários, pois P x (Q.R) não tem sentido, já que
Pr.P, + PrP2cos 0, que dá não existe o produto vetorial do vetor P com o escalar

P.P" +P.P" +P,P" Q . R. Assim, a expressão pode ser escrita como


P,.P" : Itl,
coso:ã: + mrm, * n1n2
PXQ.R:P.QXR
em que l, m e n são os respectivos cossenos diretores O produto misto pode ser expresso como o determi-
dos vetores. Observa-se também que dois vetores são nante
perpendiculares entre si quando seus cossenos direto-
Pj P,l
res obedecem à relação lrl" + mrm"l nrnr: 0.
P x Q.R : le
iQ. Q, Q,l
Lei distributiva P.(Q + R) : P.Q + P 'R lR, Ry R,l
Produtouetorialtriplo(P x Q) x R = -R x (P x Q) =
PXQ R x (Q x P). Observamos aqui que os parênteses
devem ser usados, pois uma expressão P x Q x R
seria ambígua porque ela não identificaria o produto
T a vetorial a ser feito. Pode ser mostrado que o produto
vetorial triplo é equivalente a
0
P P (PxQ)xR:R.PQ-R.QP
a t
I
ou Px(QxR):P.RQ-P'QR
I O primeiro termo da primeira expressão, por exem-
\ plo, é o produto escalar R.P, um escalar, multiplicado
a x P= P x a pelo vetor Q.
lf: _ I*-É
I

Tópicos Selecionodos em Motemótico 3ó3

9. Deriaadas de vetores. Obedecem às mesmas regras d senx : d cosx :


COS Í, -sêrr ff,
das derivadas de escalares. CTJC d*
)lt
d tanx SeC-f
,
Tt:p:p,i+pyi+p"k dx
d(Pu):Pü+i'u d ï. :
-: senh cosnff,
, d cosh tc,: ,
senn tr'
dt d. ,r*
dq'Q):p.e+p.e dtanhx: secn-tr
,o
dt d.

4g;9:pxQ+rxq C/10 lntegrois


*n*l
lO. Integraçã.o d.e uetores. SeV é uma função emx,y e ï x"dx:f11
z, e lrri;, elemento de volume é dt : dx dy dz, a integral
V em relação ao volume pode ser escrita como a so-
I _: lnÍ
de dx
mavetorial das três integrais das componentes.Assim, t(,

l, o, : t I r.d, + i I v,a, +u I v"a, I J" + b.d.: hJ@ + b8


Clï Séries ï *Jo + t*
#Gbx - zo).,GT b8
dx:
(A expressão entre colchetes após cada série indica a
faixa de convergência.)
I xzJa' + bx d.x :,2105brr (8a2 - t2abx * tsb2x\J@i b#
n(n - l)(n - 2) a
Í!x)n:r+nx.t!E_r)*,* ôr
òt
& |

d.x 2{q + bt(,


+... lx2 < 7l
I J"+b. b

x3 x5 t:b alx
senÍ:r-B!*5!- x7
< *) :
!Y-:-!
ï Jb-x d.x -16 + nE - x+ * ó) sen-1
fxz y (o
7t+... q,+b

cos;u: .x2x4x6
L-^+ lxz < *l
4t- 6l+"'
I :h: $r"
+ bx - utn (cL + bx)t
, d-ex tc3 tc5
:r*3!*S!*Zl* x7
< *f
senntr: lx2 + bx)L-, ( a*bx
2 _ x d.x tq, _ a

, dre-x :r*21
- x2*+!
x4*el*
x6 *]
I \"+b*Y--b' \ 2-n I-n
cosn.r-- 2 [r2 <
( d.x L ,^--rxfi ou
f(x) :ry. Ìro,"orff * âru,senff I
J a + bxz l"b-- d

em que !tanr, t.P


-::Ldu

-ao
^/

o,: I I'_,ro, "o,ff d,*, bn -


1í' J(x) sen nTtc dx
-l
I xdr 1,
t J-, I I ;ifu: àr"1a
+ bx2)

[Expansão de Fourier para -l < x < l] r-


: tê tê)l
J AZA d.x -r q.2 rn (x + uF
|tx,[F
Cl9 Derivodos
r ,/ \
dxn
::fl)i"'.
â1 d(uu) du du
J JF--*' dx
: àlxc Je -7 + a2 sen-t {)
dx dx dx dx

,(+) du
U:-U
dr
-:U:TU-,
du
J
f.
.Ja + ax: -!{@=7F
dx
dx u2

: [ .,td-* ax: -ftJ@ -pF +


lim sen Ar :
Ar+0
sen d,x : tan dx dx
o/
t\
lim cos Âr : cos dx : I + -r
+ az sen-t
Ar+0 Ç\.JP-a fr)
t64 Apêndice C

, : €* (a cos px + p senpr)
[ .'td-* ax: -!tx2 +lorln@=EF I e* cos px atc
. p,
",
---4-: Lr^( a-lbx+cx2*x
Jt Ja+bxtcxz Jc \ "6. +)
2Jc/ I e* s.o2 x d.x :
#A(o ,u,t'Í - sen
'.
* 3)

OLI -1
:SêfÌ
., Il:/,\b-f 2cx ì
#ê(o "o"r * sen *.3)
I

J-c \Jb2 - +ac/ I e* cos2 xd,x:

t Jtc2!t-: ln (r + JF têl
J + a2
I e@sen rccosxo.:#A(ir"" z*- "oru)
I dx 'ã
Sen-tJC
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Ja- - 1c-": I sen3r dlc: _q4ÈL (2 + sen2r)
xdx
Il-:-/Í.'-d' t.-2 t
J Jx2-a2 - I x d.x: Y (2 + x)
cosl cosz

I xdx rL t
t:
J Jaztx2 I cossxd,x: sens - ?r"nux + |sensr
I r sen# dr: x - cosx
f_
sen
J
*J*, -+ a2 dx: àJf*' -t az)3 )c

[ *W=a d.:ït@ !êt +*.rF=a - I xcos)cdx:cosx*xsenx


&4
8
ln (r + ^[F têl I x dx : 2x senx - - 2) cosx
12 sen (x2

I senx dx : -cos Í I x2 x : cos tr +


d,x - 2) x
2.tc. cos (x2 sen

I cosxdx: sentr l'.(#)1*


, 1, 1*senr Pxv

I dX : :ZlÍÌ 1-senr
SeC tC

Raio de
d2y
19
ax,-
, a x curvatura
sen' d.tc : Sen2X
ï t-
Jc

o 1 x
4
l*.(#)1"
I cos'xcax: z*
sen2x
a '*: * reo\' - rq
, r sen2
I Clll Método de Newton pqro
Resoluçõo de Equoções lntrqlóveis
I senh r dx : coshx ,

-,
Frequentemente, a aplicação dos princípios fundamen-
tais da mecânica leva a uma equação algébrica ou trans-
I coshrdr: senhr cendental que não tem solução (ou não é de fácil solução)
em forma fechada. Em tais casos, uma técnica iterativa,
I tanh r : ln r d,x cosh tal como o método de Newton, pode ser uma ferramenta
poderosa para obter-se uma boa estimativa da raíz ouraí-

I lnx dx : xlnx - x
zes da equação.
Vamos colocar a equação a ser resolvida na forma /(r) :
0. A parte o da figura a seguir mostra uma função arbitrá-

I e* : - cltc
q,
ria f(r) para valores de r na vizinhança daraiz desejada,
r,.. Observe que r, é simplesmente o valor de r para o qual
a função ctuza o eixo r. Suponha que tenhamos disponível
I xe* d,x: { Ox - t) o,' (talvez de um grâfico feito manualmente) uma estimativa
grosseira, rr, dessa raiz. Desde que tr1 não seja próximo de
, : e* (o senpr - p cospx) um valor máximo ou mínimo da função Í(r), podemos ob-
I e* sen ptc q,x,
",
. p, ter uma estimativa melhor daraiz r, traçando a tangente
Tópicos Selecionodos em Motemótico 3ó5

f(x)
f(x)
f(x) Í(x)

para
emx=tcL

a_t1 T-
e
JC _x x
Xf Xg Jc2 rC1 x1 12 x2 3c1

(a) (ó) (c)

a f(r) em rr, de modo que ela intercepte o eixo.Í em Í2. A Í'(rr)for nula, então a tangente à-curva nunca intercep-
païtir das ïelações geométricas da figura podemos escrever ta o eixo r. Se a inclinação de f'(x) for pequena, então
a correção para xk pode ser tão grande que íâ * , é uma
lan0 : f,(xry: estimativa pior da raiz do que Íà. Por esse motivo, en-
H genheiros experientes normalmente limitam o valor do
em que.f'(r1) representa a derivada de Í(r) em relação a termo de correção; ou seja, se o valor absoluto de f(x)/
tr, avaliada em Í : rr. Resolvendo a equação anterior pa- f '(x) for maior do que o valor máximo pré-selecionado,
ra r, resulta em o valor máximo é usado.
2. Se existirem diversas raízes da equação .f(r) : 0, de-
xz: rct - +9
j \\)
vemos estar nas vizinhanças daraiz desejada, x,pata
que o algoritmo realmente convirja para aquela raiz. A
parte ó da figura mostïa a condição na qual a estimati-
O termo -f(xr)lf'(xr) é a correção à estimativa inicial da va inicial r, resultará na convergência para x,r2 em vez
raiz, tcr.Umavez que tr2 estiver calculado, podemos repetir de para r"r.
o processo para obter fB e assim por diante. 3. OsciÌação de um lado para outro da raiz pode ocorrer se,
Desse modo, generalizamos a equação acima para por exemplo, a função for antissimétrica em relação à raiz,
que está em um ponto de inflexão. O emprego de metade
xh+L: *u - !9È da correção normalmente prevenirá esse comportamento,
J Vch) que está mostrado na parte c da figura acima.
em que Exemplo: Começando com a estimativa de r, : 5, estime a
xcn*r: é a(h + l)-ésima estimativa daraizr" desejada ínicaraíz da equação e* - t0 cos.r - 100 : 0.
xn: é a k-ésima estimativa daraiz r" desejada A tabela a seguir resume a aplicação do método de
f(xu1 : é a função /(*) avaliada em x : xh
Newton para a equação dada. O processo iterativo foi ter-
f '@) : é a derivada da função avaliada em x : rc,k minado quando o valor absoluto da correção *f@ilf'(xo)
ficou menor do que 10-6.
Essa equação é aplicada repetidamente até que f (x7, * r) seja
suficientemente próxima de zero e xn + t = r*. O leitor deve
verificar que a equação é válida para todas as possíveis Cl12 Técnicos Selecionodos
combinações de sinais de x1,, f (xe) e f '(x). poro lntegroçôo Numérico
Diversos cuidados são pertinentes:
l. Determínoção de ríreo. Considere o problema da de-
1. É claro que /'(rp) não deve ser nula ou ser próxima de terminação da ârea sombreada sob a curvay : f (x) dex :
zero. Isso significaria, como foi restringido antes, que a até x: ó, como mostrado na parte a da figura, e suponha
trá corresponde exatamente, ou está muito próximo, a que a integração analítica não seja possíveÌ. A função po-
um máximo ou a um mínimo de f(r). Se a inclinação de de ser conhecida em forma de tabela, a partir de medidas

h (ek) ïnt-xn:-- f G,)


x.k Í(xo) f '\xn
I )

1 5,000 000 45,576 537 138,823 916 -0,328 305


2 4,67t 695 7,285 6L0 96,887 065 -0,075 197
J 4,596 498 0,292 886 89,203 650 -0,003 283
4 4,593 215 0,000 527 88,882 536 -0,000 006
5 4,593 209 8)
-2(10 88,881 956 2,25(70-ro)
366 Apêndice C

v I. Retangular [Figura (ó)] As áreas das faixas são con-


sideradas como retângulos, como mostrado pela faixa re-
presentativa cuja altura y- foi escolhida visualmente de
modo que as pequenas áreas mais escuÍas são o mais iguais
!n
possível. Assim, fazemos o somatório Iy- das alturas efe-
ln-l
tivas e multiplicamos poï Ar. Para uma função conhecida
li+t em sua forma analítica, um valor paraynigual àqueÌe da
a a a a aa função no ponto médio x, + Lx/2 pode ser calculado e usa-
do no somatório.
Yo Yl
II. Thapezoidol [Figura (c)] As áreas das faixas são con-
rX ï1 12 xg X; Ii+t rn-l rn
Í sideradas como trapézios, conforme mostrado pela faixa re-
=a =b presentativa . A ârea A, é igual à altura média í9, + y, * r)/2
@) vezes A.r. Somando as áreas obtém-se a aproximação da
área como tabulado. Para o exemplo com a curvatura mos-
trad.a, a aproximação, claramente,gerarâ um valor menor.
Para uma curvatura ao contrário, a aproximação dará um
valor superior ao real.
Retangular III, Parabólica [Figura (d)] Aârea entre a corda e a cur-
Ar=y*Lx va (desprezada na solução trapezoidal) pode ser conside-
Yi li+t l* 4=lyd.x=\y*A.x rada, aproximando a função por uma parábola passando
pelos pontos definidos por três valores sucessivos dey. Essa
l área pode ser calculada a partir da geometria da parábo-
l la e somada à área trapezoidal do par de faixas para dar
A,x
a ârea ÀA do par como mostrado. Somando todos os ÂÁ's
(ó) obtém-se a tabela mostrada, que é conhecida como regra
de Simpson. Para usar a regïa de Simpson, o número n de
faixas deve ser ímpar.
experimentais ou pode ser conhecida em sua forma ana- Exemplo: Determine a ârea sob a curva y : *,,!T + *"
lítica. A função é considerada contínua no intervalo o ( de r : 0 até x : 2. (Uma função integrável foi escolhi-
x, < b. Podemos dividir a ârea em rz faixas verticais, cada da aqui de modo que as três aproximações ser
uma com largura Lx : (b - a)ln, e então somar as áreas comparadas com o valor exato, que é A: fix l+)c2
de todas as faixas para obterA : J y dx.Uma faixa repre- :
d.x: !(r+ rc2)3/2l3 +(5JE -D:3,393447.)
sentativa de área Á, está mostrada com sombreamento
Observe que o pior erro de aproximação é menor do que
mais escuro na figura. Três aproximações numéricas úteis
2Vo,mesma com apenas quatro faixas.
estão citadas. Em cada caso, quanto maior for o número de
faixas, mais precisa se torna a aproximação geométrica. 2. lntegroção de equações díferenciois ordinários de ë
Como uma regra geral, pode-se começar com um número primeíro ordem. A aplicação dos princípios fundamentais
relativamente pequeno de faixas e aumentar o número até da mecânica frequentemente resulta em relações diferen-
que as mudanças resultantes na aproximação da área não ciais.Vamos considerar a forma de primeira ordemdy/dt :
mais aumentem a precisão obtida. /(r), em que a função /(r) pode não ser facilmente integrá-

Trapezoidal

A,=lí*lri*t l,*

yi

(c) A,x

Parabólica
1
nA = i + 4Ji * t +yi * 2)Lx
|(l
A= fy dx=*,rn * 4y1+2y2+4y3+2ya
Yi li+t !i^, +z
+ ... + 2yn _2 + 4!, _t + yr) Lx

(d) A,x Lx
/l
-
Tópicos Selecionodos em Motemótico 367

NÚMERO DE
APROXIMAÇÕES DArtnpe
SUBINTERVAIOS RETANGULAR TRAPEZOIDAI PARABOLICA
4 3.361 704 3.456 731 3.392 2t4
10 3.388 399 3.403 536 3.393 420
50 3.393 245 3.393 850 3.393 447
100 3.393 396 3.393 547 3.393 447
1000 3.393 446 3.393 448 3.393 447
2500 3.393 447 3.393 447 3.393 447

vel ou pode ser conhecida apenas em forma de tabela. Po- Se y uersus / fosse linear, ou seja, se
"f(r) fosse constan-
demos integrar numericamente por meio de uma técnica te, o método seria exato e não haveria necessidade de um
simples de projeção da inclinação, conhecida como integra- procedimento numérico nesse caso..Variações na inclinação
ção de Euler, que está ilustrada na figura. no subintervalo introduzem erro. Para o caso mostrado na
Iniciando em /,, onde o vaÌory, é conhecido, projetamos frgura, a estimativa yré claramente menor do que o valor
a inclinação sobre um subintervalo horizontal ou passo verdadeiro da função y(t) em úr. Técnicas de integração
(t2- tr) e vemos ete lz: lr t f(t\)(t2- úr). Em úr, o proces- mais precisas (tais como os métodos de Runge-Kutta) le-
so pode ser repetido começando emy2e assim por diante vam em consideração variações na inclinação no subinter-
até que o valor desejado de / seja atingido. Portanto, a ex- valo e, portanto, fornecem melhores resultados.
pressão geral é De modo semelhante às técnicas de determinação de
: fn + Í(tì(tn*r - ârea, a experiência auxilia na seleção de um subintervalo
!n+t tn)
ou do tamanho do passo quando se lida com funções ana-
líticas. Como uma primeira regra, inicia-se com um passo
relativamente grande e, então, se diminui continuamente
Inclinação o tamanho do passo até que as variações correspondentes
fi = fU,
no resultado da integração sejam muito menores do que a
v(t) Inclinação = /(tr) exatidão desejada, Um passo pequeno demais, entretanto,
Erro algorítmico pode resultar em aumento do erro devido a um número
acumulado muito grande de operações computacionais. Esse tipo de
Inclinação = /(rr)
erro é geralmente conhecido como "erro de aproximação",
Inclinação = r) enquanto o erro resultante de um passo grande é conhe-
Y4 cido como erro de algoritmo.

etc. Exemplo: Determine o valor de y para t : 4, para a equa-


ção diferencial dyldt : 5t, corrr a condição inicial y : 2
Y2
Y7
quando ú : 0.
A aplicação da técnica de integração de Euler leva aos
tr L2 L4
seguintes resultados:

NÚMERO DE
SUBINTERVALOS TAMANHO DAFASE y emt: 4 ERRO PERCENTUAL
10 0,4 38 9,5
100 0,04 4L,6 0,95
500 0,008 4t,92 0,19
1000 0,004 4t,96 0,10
Esse exemplo simples pode ser integrado analiticamente. O resultad o é y : 42 (exatamente).
a
Tobelos Uteis

TABEr-AD/I PRoPRTEDADESnÍsrcRs
Ma,ssc- espeeífi.ca (kg/ms) e peso específico (kgf/ms)
kg/ms 1b/ft3 kg/m3 1b/ft3

Ar* 7,2062 0'07530 Chumbo 11 370 710


Alumínio 2 690 168 Mercúrio 13 570 847

Concreto (média) 2 400 l-50 Óleo (média) 900 56

Cobre 8 910 556 Aço 7 830 489


Terra (seca, média) 1 760 110 Titânio 3 080 t92
Terra (úmida, média) 1 280 80 Água (doce) 1 000 62,4
Vidro 2590 762 Água(salgada) 1 030 64
Ouro 19 300 t205 Madeira (carvalho) 480 30
Gelo 900 56 Madeira (pinheiro) 800 50

Ferro (fundido) 7 210 450

*A 20"C (68'F)
I e pressão atmosférica

t
Coefi.ciente s d.e atrito
(Os coeficientes na tabela a seguir representam valores típicos sob Uma variação de25 al007o ou mais nesses valores pode ser esperada
condições normais de trabalho. Coeficientes reais para uma dada em uma apÌicação real, dependendo das condições prevalecentes de
situaçâo dependerão da natureza exata das superffcies de contato. limpeza, acabamento superfi cial, pressão, lubrificação e velocidade.)

VALORES TÍPICOS DO
COEFICIENTE DE ATRITO

SUPERFÍCIE EM CONTATO ESTÁTICO, p" DINÂMICO, pd

Aço sobre aço (a seco) 0,6 0,4

Aço sobre aço (Ìubrifrcado) 0,1 0,05

Teflon sobre aço 0,04 0,04

Aço sobre metal branco (a seco) 0,4 0,3

Aço sobre metal branco (lubrifrcado) 0,1 0,07

Latão sobre aço (a seco) 0,5 0,4 I


Lona de freio sobre ferro fundido 0,4 0,3

Pneus de borracha sobre pavimento liso (a seco) 0,9 0,8

Corda de aço sobre polia de ferro (a seco) 0,2 0,15

Corda de cânhamo sobre metal 0,3 0,2

Metal sobre gelo 0,02

3ó8
Tobelos Úteis 369

TABEI-AD/2 CONSTANTES DO SISTEMA SOLAR


Constante gravitacional universal G : 6,673(10-1') m%kg.s2)
: 3,439(10-8) ftV(lbf . sa)
Massa da Terra rn, : 5,976(102a) kg
: 4,095( 10'z3) lbf-s'z/ft
Período de rotação da Terra (1 dia siderat) :23l:'56min4s
:23,9344h
Velocidade angular da Terra a :0,7292(10-a) raüs
Velocidade angular média da linha Terra-Sol <o' : 0,1991(10-6) rad,/s
Velocidade média do centro da Terra em relação ao Sol : 107 200 km/ìl
: 66.610 mi/h

DISTÂNCIA MASSA ACELERAÇÃO


MÉDIAAO EXCENTRICIDADE PERÍODO DIÂMETRO RELATIVA GRAVITACIONAL VELOCIDADE
SOL DA ÓRBITA DA ORBITA MÉDIo ADA NA SUPERFÍCIE DE ESCAPE
CORPO km (mi) e Dias Solares km (mi) TERRA mlsz (ft/si) km/s (mi/s)
Sol 1 392 000 333 000 274 616
(86s ooo) (8e8) (383)

Lua 384 3981 0,055 27,32 3 476 0,0123 1,62 2,37


(238 854)Ì (2 160) (5,32) (t,47)
Mercúrio 57,3 X 106 0,206 87,97 5 000 0,054 3,47 4,17
(35,6 x 106) (3 1oo) (11,4) (2,s9)

Vênus 108 X 106 0,0068 224,70 12 400 0,815 8,44 r0,24


(67,2 x t06) (7 700) (27,7) (6,36)

Terra t49,6 X 106 0,0167 365,26 727422 r,000 9,8213 I 1,18


(92,96 x 106) (7 e18)' (32,22)3 (6,es)

Marte 227,9 x t06 0,093 686,98 6 788 0,107 J,/ J 5,03


(141,6 x 106) (4 2\8) (t2,3) (3,1 3)

Júpitera 778 X 706 0,0489 4333 r39 822 317,8 24,79 s9,5
(483 x 106) 86 884 (81,3) (36,8)
lDistância média à Terra (centro a centro).
2Diâmetro da esfera de volume igual,
baseado em umaTerra esferoidal com um diâmetro polar de 12.7ç4kmeum diâmetro equatorial
de 12.756 km.
3Para a Terra esférica, sem rotação, equivalente
ao valor absoluto ao nível do mar e latitude 82,5..
aNote que Júpiter não é um corpo sólido.
370 Apêndice D

TABEI-AD/3 PROPRIEDADES DE FIGURÂS PI-ANAS

MOMENTOSDE
FIGURA CEI\ITROIDE
INERCIADEÁREA

Seguimento de arco
C
r rsena
d

Arcos semicirculares e um quarto de arco

lç l- --<Q v
2r
1T

L___

v
Tr'L
^r4 =
I^. =1..

Area circular x Ìr'


I"
2

v
I
4=Ir= T
4r I, -
v (",
Á,ruu
semicircuÌar
3n "*)*
--x I" ,14
4

o14
v I, Iy
I
16
I

4r
Área de um x
7, íy =(z \,0
\16-q9rl
quarto circular r
,Tr
--x '8

v ,, = -!sen2a)
I t,
I

r{rea de setor
--r i =?3ar senu Iy .!sen2a)
circular lA
Iz Lrno
2
Tobelos Úteis 371

TABELA D/3 PROPRIEDADES DE FIGURAS PLANAS (continuctçã.o)

MOMENTOS DE
FIGIIRA CENTROIDE
INERCIADEÁREA

r{rea retangular bh3


I,
Õ

bh3
I,
12

[-r---! - -x = bl62+hzt
í-'t2

, bh1
-'-
l
x7 a+b
x 12
v Õ
I
x h
Área triangular
t x
Ir bh3
36

L--u- l "|
h
3 ,
-t4
bh3

Área de quadrante
elíptico 4a
r_=zrab3.'
^ 16
l=
^ E_L\oot
\16 9trl
v JC
3r
r,=#,
I

+= &,-L)"'u
x 4b
b v
3n . rab., ,o,
x tz=-ta-+b-)
a

Área subparabólica
db"

h,xz
b,
x 3a n
d' 4
I
, asb
ÁreaÁ =ab I r5
3l r C b 3à
v
10
v
--x
r' ='u(Ê*t\
\5 2tl
a

Área parabólica
, _ 2ab1
v b "
,o -ix' 3a ^7
I y - hx'= tc
8
I d a'
2asb
Iv=
Á'rea A =2-9! 15
b 3b
Õ
v
5
Iz zot(&*t
\15 7
372 Apêndice D

TABEI,A D/4 PROPRIEDADES DE SÓT,TNOS HOMOGÊNEOS


(z : massa do corpo mostrado)

CENTRO MOMENTOS DE
CORPO DE MASSA INÉRCIADE MASSA
t_
L 2
2 1,, _1 mr' + 1
-2 12
rnlz
r Casca
cilíndrica I-,:*mrz+*ml2
,1'1 a ó
circular
v
x
I"": mrz
X1

Iu 1,,
1 1
mr2 + mI'
\
t_
2 < L
2

Meia
r -ï
r1,M!t
2 12

z r 2r : tmr
7ellt
casca x t BmL'
v cilíndrica
Y1
I"": nlr2
) 1

Ì",: (, - 4\*,'
\ 1r'/

I L
2
2 I*:\mr2 + Smt2
r
Cilindro
z circular I,r*r: f,mrz + lmt2
I

I
I*: f,mrz
x1

f -f 'yy
's
: 1c11,
4mr' + 12ïLL'
\í-t
'
l----* \ 4 r
\!
\,- '*rrr 'y.yt

'-'+{iiY Semicilindro x
4r
3n
,1
-4 mr2 + lmtz
I"":l mr2
3t1

Ìrr: I
+-#)**
t,L) I*: $m@2 + t2)

a' I'
t L--l'' o I

I
Irr: $rn@2 + t2)

b' Paralelepípedo
1.":
-a\" retangular $m@2 + b2)

Yr
v Ir,r,: fimbz +lml2
J2
Ir"r": *rn(bz + 12)
Tobelos Úleis 379

TABET,A D/4 PROPRTEDADES DE SÓr,rnOS rrouocÊrvros @ontinuação)


(ln : massa do corpo mostrado)

CENTRO MOMENTOS DE
CORPO DE MASSA INERCIADE MASSA

_(r- Esférico
L. 2o
Emr'

.-@- Casca -r
Iu: Iy, : 1"" = Zrmr2

i' semiesférica
*:,
Irr: 1"": ftntrz

Esfera .2t
l--: imf'
z o

.-q- "tt
Semiesfera -3r
tc:-
E
Iu: Iyy = 1".:2umr2

i
x
Ìrr:Ì".: #*"

I
ol
,s- 2t_

a Irr:
Barra delgada $mP
uniforme
G Irrrr: lmlz
v
!t
374 Apêndice D

TABELAD/4 PROPRIEDADES DE SÓLIDOS HOMOGÊNEOS (CONï,NUAçãO)


(rn : massa do corpo mostrado)

CENTRO MOMENTOS DE
CORPO DE MASSA INÉRCIA DE MASSA
x
I

x:!
v Um quarto de Iu: Iyy: ï*,'
barra circular 2r
x ÌÍ 1"" m12

v- z

t,,- I
,L -f2
lz l" ì Iu: jrna2 +
$mt2
t' Io:f,mb2 + $mP
".b I --.1-- , -- Cilindro
z-
ÌÍ.dffi
t\\
I |yì v
elíptico
1""--!m@2 +

Iro,:f,mb2 +[ml2
b2)

I
Io: jmrz + |mhz
r
. 1 o 1 t,
G lyyr: 4trlr' + 6mn'
Casca 2h
z z

f*--a v
cônica ò
I*: !mr2
!t ; I o
Iyy: 4trlr' 1 t,
+ lgmn'

Iu I* --
1 c t 1 ,t
:4mr rmn'
.lt-

4r :
x I rrr, Iro,
3n
Meia 'I
o I 1e
z = 4mr- + 6mn-
casca
v cônica
2h .lt
l--:
z ãmr-
D

= /t 16\
'..: \t - grz)mr'

Io: ftmr2 + lmh2


G . 3 c 1 ',
Cone
3h
lyyt: 2ornr' I IOmn'
z circular t 4 ,,fo
122 :
f.--lz v TOmr'
Y7
1o: $mrz + ftmh2
Tobelos Úteis 375

TABELAD/4 PROPRIEDADES DE SÓLIDOS HOMOGÊNEOS (continuaçã,o)


(m : massa do corpo mostrado)

CENTRO MOMENTOS DE
CORPO DE MASSA INERCIADE MASSA
Iu: Iw
3 o + 3 'o
: 20mr Emn-
Irr*r-- Iro,
z)
-r 3 o I 'c
Metade de
: 2\mr'+ *mn'
t 3h
r \ .1 um cone
lc1 yt-ft,
x
4
r*: $rn*
/" r\
,.,:
-tdrlo
\, - ,r)*-
,*' *'l *" =l I*: trn@z + c2)
c2
í"'62 Irr: + c2)
lm@2
a G 3c
o -z 1..: tm@2 + b2)
8

Ì*: lm@z + fficz)


a- c
; 1 o l9c,
v Semielipsoide lyy:|rma'+ 64c')

x'v'z I*: f,rnb2


+ |mcz
d'c
v Io:f,ma2 + f,*"z
Paraboloide
( G
elíptico
z
2c
11
1,.: [m@2 + b2)

--)--
ta Í*:f,m@2 +lc2)
c
a x
Írr: + !c2)
f,m@2

I*: fim(bz + c2)

I
,a Irr: fim@2 + c2)
tc: 4
c Tetraedro _b 1.": {om@z + b2)

retangular v:4
a,
E Í*: Sm@z + c2)
z:- 4c
ffi Ìrr: Smlaz + c2)

v
1.": Srn@2 + b2)

rl
r\it
i Êqflsqr Ì
Metade de
um toroide
tc
a' + 4R
2rR
Iu: Iw: à*R' + f;*o2
Iu: mR2 + f;*o'
I I
v i


" ;^)'^t
a
lndice

A de comprimenho,22S Diagrama
em tensão, 10, 17 de corpo livre, 10, 11, 83, 84, 86, 109,
Ação e reação, princípio da,6,18,I23, flexíveis,225 r12,757
t57,216 equação diferencial Par a, 226 de força(s)
Aceleração parabólica, 368 ativas, 317
de um corpo, 17 Centro coúanbe,2l7
devido à gravidade, 7 de gravidade, 18, 182 do momento fletor, 277 ,218
Adição de vetores, 5,77,L9 de massa, 182 Diferenciais, ordem de, 9, 277, 249
Aerostática, 235 de pressão, 236 Dimensional, homogeneidade, 11
Altura metacêntrica, 240 Centroides, 182 Dinâmica, 3, 17
Ângulo corpos compostos e figuras, 197
de atrito, 260 teoremas de Pappus,205 E
de repouso, 261 volumes irregulares, 198
Aproximações,9, 197 Círculo Efeitos
Área(s) computação de tabulaq 456 externos da força, 18, 38
compostas, momento de inércia,ts42 de Mohr,349 internos de força, 77 , 781,216, 305
momento de segunda ordem,331 eixos principaís, 349, 352 Eficiência mecânica, 306
primeiro momento de, 332 polar, 332 Eixo(s)
Arquimedes,3 raio de grropara,443 escolha de, 115, 123
Atrito rctangula4442 inclinados, momentos de inércia em
a seco ou Coulomb, 257,294 tabela de,497 torno de área,349
ângulo de,260 transferência de eixos Paru, 444, 464 momento, 123,153
círculo de, 280 Coeficiente principais de inércia, 349
coeficiente d'e, 259, 260, 27 3 de atrito, 259,260,273 rotação de, 348
cone de, 260 de resistência ao rolamento, 287 Elemento(s)
correia, 286 Componente(s) de duas forças, 93
cunha,273 de fricção, 85 de três forças, 93
dinâmico,259 de uma forya,20-23 diferencial, escolha de, 249
em discos, 280 escalares, 20 Energia
em máquinas, 273 retangulares, 5, I9, 49,50, 85, 157, 302 equilíbrio, 318
entre fluidos, 257,294 vetoriais, 5, 19, 20, 5I, 276 estabilidade, 318
estático, 259,287 Compressão em membros de treliça, 134 potencial, 301, 31"5, 317
interno, 258 Comprimento, unidade padrão de,8 elástica, 315, 31,6, 319
limite,259 Condições de contorno, 226 gravitacional, 316
mecanismo de,258 Cone de atrito, 260 unidades de, 316
pivô,280 Coordenadas, sistema de, 3,31, 50,226 Equação vetorial, 5
problemas de atrito a éeco,294 Corpo(s) Equilíbrio
rolamento, 287 compostos, centro de massa, 197 categorias de, 92, 110
rosca,274 deformável,4 com dois graus de liberdade, 318
tipos de, 257 interligados, 83, 157, 303, 326 condição(ões), 94, 226, 259, 3 18
trabalho, 305 rígido(s), 4 necessárias e suÍicientes para, 83,
equilíbrio de, 304 92, 109, 110
interligados, 157, 303 de corpos rígidos interligados, 157
B de forças
Cossenos diretores, 6, 50
Binário,37, 56 Coulomb,257 colineares, 92
equivalente,33 Cunhas, abrlt'o,273 concorrentes, 134
momento e,56 coplanares, 93
resultante, 44, 76 paralelas, 93, 110
D
trabalho de, 302 de um corpo rígido,304
da Vinci, 3 de uma partícula, 303
D'Alembert, J., 3 equações, 157
c De Laplace, S alternativas de, 123
Cabo(s) Derivadas,365 estabilidade de, 125, 421
cahenâria,227 de vetores, 365 instável, 318

376
índice 377

neutro, 318 Função hiperbólica, 228 Metacentro,240


pelo trabalho virtual, 317 Funções de singularidade, 218 Método
Ernst Mach, 30 das seções,744,153
Escalar, 5 G de Newton, 366
Espaço, 3, 4 de solução, 11
EstabiÌidade GaliÌeu,3 de trabalho virtual, 301
de objeto que flutua, 239 Gás,235 dos nós, 134,152
de treliças, 135, 151 Giração, raio de, 332 Metro, 7
de um sistema com único grau de Graus de liberdade, 305, 318, 326 Modelo matemático, 10
Ìiberdade, 318 Gravidade Mola
do equilíbrio, 317 aceleração devida à, 7 energ"ia potencial, 315
Estática, 3 centro de, 18, 183 linear e não linear, 86, 317
Estruturas constante de, 8 rigidez, 315
estaticamente lei da, 8 Momento(s)
determinadas, 131, 136, 151, Guldin, Paul,205 binário, 58, 76
I73,270 braço de alavanca,23
indeterminadas, 133, 135, H componentes do, 57
L52,21t Hidrostática, 235 de flexão, t22
tipos de, 131 Homogeneidade dimensional, de inércia, 185, 331
1 1
Euler, 3,369 de áreas, 331
polar, 332
F de uma forya,29,57,303
In&cia,4,332 dimensões dos, 332
F.Cajori,6 eixos principais, 349 eixo(s),28,331
Figuras compostas, centroide, 198 produtos de, 348 inclinados, 349
Fluidos, 235 Integração fletor, 216
atrito entre,257 de vetores, 365 integração, 332
incompressíveis, 235 escolha do eÌemento de, 185 máximo ou mínimo, 349, 350
pressão de, 235 numérica,367 para áreas compostas, 342
Flutuabilidade, princípio da, 239 técnicas numéricas para, 367 princípio dos,44,67, 183, 185, 197,
Força(s) Integrais, 365 212,226,237
açáo, 4, 78,249 Isaac Newton, 3 torsor, 216, 331
remota de,84 unidade básica de, 28
ativa, 304, 316 J Morin, 257
atrito,257 Movimento iminente, 257, 259, 260
cisalhamento, 235 Joule, 303
colineares, equilíbrio de, 92
L N
componentes, 76, 301
concentrada, 10, 18, 2L, 68, 181, 216 Newton (unidade), 7
Lagrange, 3
concorrentes Nós, método dos, 134, I44,152
Lei
equilíbrio de, 134
associativa, 363
resuÌtante de,44,216
coplanar, 43, 68, 93
comutativa, 363 o
da gravitação, 8
equilíbrio de, 93 de Newton, 6 Ordem dos diferenciais, 1,3, 239, 325
resultante de, 43,7 6 de Pascal, 235
de cisalhamenï,o,235
distributiva, 364 P
de inércia, 332
do movimento, Newton, 3
distribuídas, 10, 18, 181, 182,2\6, do triângulo, 19 Pappus, teoremas de, 205
249,250 dos cossenos, 363 ParaÌelogramo, leí d,o, 77, 44
em vigas, 250 Paúicula,4
dos senos, 363
do conceito, 4 paraÌelogramo,lT,44 equiÌíbrio, 303
efeitos da, 181 Pascal, 235 Pascal (unidade), 181
externa, 18 triângulo, L9 Pé,7
flutuação, 239, 240 Liberdade, gïaus de, 305, 318, 326 Peso, 6, 9, L8, 87
gravitacional, 6, 8, 86, 182, 316 específico, 182
Libra,T
in&cia,332 Limite matemático, 9, 10 Pivô atrito, 280
intensidade, 331 Linha de ação, 18 Polígono de forças,43, 93
interna, 17,173 Líquidos,235 Pórticos
magnética, 86 de equiÌíbrio, 157
momento de,29,57,303 defrnição, 157, L73
M
paralelas e máquinas, rig1dez, l57
equilíbrio de, 93, 110 Mancal(is) Precisão, 9
resultante de, 44,68 de escora; atrito em discos, 280 Pressão, 18L,237
polígono, 43,93,734 radial, 280 atmosférica, 236
reativas, 17,304,305 Máquinas, 157 centro de, 236
resultante, 18, 44, 109, 216, 239 de equiÌíbrio, 157 em superfícies submersas, 236-238
tipos de, 304 Massa,4, 7 fluido,235
trabalho de, 301 centro de, 182-184 hidrostática, 236-238
unidade de, 7 unidade de,7,9 manométrica,236
Formulação de probÌemas, 10 Mecânica,3 Primeiro momento de área,332
378 índice

Principia,6 Rigidez da mola,86, 315 de uma força, 301


Princípio Rosca, atrito ern,274 deslocamento, 301
da transmissibilidade, 4, L8,84 unidades de,303
de ação e reação, 6, 8, 18, l-3L, 157,
s virtual, 303, 305
2t6,257 para sistemas
de concorrência de forças, 93 Seções, método das, 144, 153 elásticos, 315
de equilíbrio estável, 318 Séries, 365 ideais, 304
de flutuabilidade, 239 Simetria, considerações de, 184, 341 para uma partícula, 303
do trabalho virtual, 304, 305, 317 Sistema(s) por um corpo rígido, 304
dos momentos, 44,67 ,183,197 ,226 americano de unidades, 6 Tração dos elementos da treliça, 133
Problemas, 74, 24, 32, 40, 46, 53, 62, 7 2, com elementos elásticos, 317 Transferência de eixos
99, 116, 139, 747, 754, 162, 791, 200, de corpos interligados, 304,326 para momentos de inércia, 333
207, 2I3, 222, 23L, 243, 264, 27 7, 293, de forças para produtos de inércia, 349
289, 309, 321, 337, 344, 353 concorrentes, 44, 58, 67 Tlansmissibilidade, princípio de, 4,
Produto(s) coplanares, 43,76,93 t8,44
de inércia, 348 geral, 115 Treliças
eixos inclinados, S49 paralelas, 44, 68 defrnição, 131
escalar, 50, 302, 364 de unidades,6 espaciais, 151
triplo, 57 força-binário, 38,44, 58, 68, 76 estabilidade de, 136, 152
vetorial(is), 58, 95, 364 geral, 67 estaticamente determinada, 136, 151
triplo, 364 gravitacional ,7 , 18, 28 planas, 131
ideais,304 simples, 134,173
a Internacional de Unidades, 6
mecânico,83
tipos de, 174

Quilograma, 7,9 paralelo, 183 U


Quilolibra, T verdadeiro,404
Slug, 7 Unidades,6
R
Stevinus, S SI,6
Subtração de vetores, 11, 363
Raio de glração,332 Superficies submersas, pressão sobre, V
Redundância externa e interna, 135, 151 236-238
Regra da mão direita, 28,109,110,364 Varignon, S
Relações cortante e do momento T
Vetor(es), 4
daforça,217 adição de, 5,17,79
gerais,217 Tabela componentes, 5, 19, 51, 2L6
Repouso, ângulo de, 261 de centroide, 373 fixo,4, 17
Resistência ao rolamento, o coeficiente de constantes do sistema solar, 372 livre,4, 38, 58, 69
de,287 de densidade (massa e peso), 371 móvel,4, 18,28, 58, 84
Restrição(ões), 94, 110 de derivadas, 365 produto
adequação das, 110, 123 de momentos de inércia de área, 373 escalar, 50,302,364
parcial, 110 de relações matemáticas, 361 vetorial, 29,57,364
própria e imprópria, 95 dos coeficientes de atrito, 371 subtração de, 11, 363
redundante, 94, 95 Tempo,4,7 unitários, 5, 20, 50, 76, 109, 363
Resultante Tensão,181 Vigas
binário, 37r 38,43, 58,67 cisalhante, 331 definição,210
de forças ' Teorema efeitos
coplanares,4S, 68, 93 de Pappus,205 externos,210
na seção transversal da viga, 216 de Varigrron, 29,44,58 internos,216
paralelas, 44, 68 dos eixos paralelos, para momentos de força(s)
de pressão de fluido, 181,235 inércia de área, 348 cortante,2tT
do sistema de força, 43 _
Ton,7 de cisalhamento,2SS
força, 43, 67, 7 6, 83, 92, 109, 182, 236 Torque, consulte Momento de uma força distribuídas em,250
-binário, 38,44,58 Torsor, 68 momento fletor,2lT
concorrentes, 18, 44, 58, 67, 68 TrabaÌho tipos de, 210
Retangulares, momentos de inércia, 332 de um binário, 302 Viscosidade,2SS
Respostos dos
Problemos

(Quando um problema exige tanto um resultado geraÌ quanto um resultado


específico, provaveÌmente só o resultado especí-
frco está listado a seguir.)

Copítulo I
2n6 A:@
tll 0, : 36,9", 0, : I26,f ,n = 0,8i - 0,6j J3+2cos0-2seng
1t2 V : 76,57 unidades, d, : 83,0' m ?(seng - 1)
tt3 V' : 14,67 unidades, 0*: 162,ff J3*2cos0-2senï
tt4 0": 56,L", d, : L38,0o, 0": 68,2" 2117 Tn: 66,7 N, ?, : 74,5 N
tts m:93,2 slugs,rn : 1361 kg 2lt8 R = 207 N,0 : 84,3'
tt6 I4z = 819 N, W: 184,1 Ìb
2lt9 R: 88,8i + 245j N
t17 W : 578 N, m : 4,04 slugs, m : 58,g kg 2t20 Ro: lL70 N, Ãa : 622 N, Po : 693 N
tt8 A+B:8,40,A-B=4,94 2l2t F', = 109S N, F6 : 980 N
AB: tl,íl,A/B:3,86 P":400 N,Pr:26719
t19 F : 1,984(1010) N, F' : 4,46(101e) tb 2t22 Fo: I,935 kN, Í'ó : 2,39 kN
I/r0 r': 1,358(10-e)N Po: 3,63 kN, Pó : 3,76 kN
| 111 0 = 5": n": 0,72707o, nr: -0,2547o
2t23 (a)R:872N,0:36,6"
d = 10': n": 0,5L07o, nt: -1,0777o
(ó)R: 520i - 700j N
0 = 20": n": 2,06Vo, nt: -4,09Vo
2124 P = 2,15 kN,7: 3,20 kN
2t25 0:51,3",É:18,19'
2t26 Tn:333 N, ?r: -672 N
CopÍtulo 2 2t27 0:5L,3",É:18,19"
2128 Pr: -77,9 N, & : 45,0 N
BC:
2tl F, = 460 N, F, : -386 N, F : 460i - 386j N Pr: 63,6 N, P, : 63,6 N
AB:
2t2 F = -346i + 200j N >2129 F,: -I0L,2 N, -ey : 194,4 N
F*= -346 N,.F'" = 200 N >2130 Fo: 50,4 N,4 : -39,2 N
F, : -346i N, F, : 200j N 2l3l Mç: 2,68 kN.m sentido anti-horário,
2t3 F = -6i - 2,5j kN Me : 2,68k kN.m (r, y) : ( - 1,8, 0) e (0, 0,78)m
2t4 F,= 30 kN,Fr:16kN 2/32 MB: 124,8 N.m sentido horário
2t5 F: -1080i - 144q N 2t33 ?:36N
2t6 F*: -F senB,,E, : -F' cos É
Fn: F sen(a+B), Ft: F cos (a+B)
2t34 M":
- -y:sentido horário
Jbz+h2
2t7 ,R = 3,80 kN,0 = 338'(ou -2I,6.) 2t3s Ms: 46,4 N'm sentido horário
2t8 Fn: -62,9 N, F : 97,9 N 2t36 Me:43,4 N.m sentido horário
2t9 0:49,9o,R: 1077N 2137 Ms:84,0 N.m sentido horário
2tl 0 (a) F, = 34,2 N, F', : 94,0 N 2t38 Ms:5,64 N.m sentido horário
F": -17,36 N, 4 :
(b) 98,5 N
2fit R: 2,35i - 3,45j kN 2t39 uo= *su(t- ?).".'tiao horário
2il2 --Fso_
tt-
Ffi-p 2140 Mn: 4g N.m sentido horário
f rt'n--- f - Ma: 8L,9 N.m sentido horário
2n3 ? : 5,83 kN, R : 9,25 kN 2t4t Ms = 29,4 N.mm sentido anti-horário
2/14 R=600i+346jN,R=693N 2t42 Ms:79I,0 N.m sentido anti-horário
2lt5 F, = t,286 kN, F" : 1,532 kN 2t43 M6:128,6 N.m sentido anti-horário

379
Respostos dos
Problemos

(Quando um problema exige tanto um resultado geral quanto um resultado específlrco, provavelmente só o resultado especí-
frco está listado a seguir.)

Copílulo I ?(1 + cos g)


2116 T*:
1/l 0r: 36,9",0r: 726,V, n : 0,8i - 0,6j
rE+2cos0-2senl
1t2 V : 76,5L unidades, g, : 83,0o T,: ?(sen0 - 1)

tt3 V' : L4,67 unidades, 0r: 162,6" *2cos0-2senï


t14 0*:56,I",0r: 138,0', 0"= 68,2" 2lt7 T,: 66,7 N, 7, : 74,5 N
1t5 m : 93,2 slugs, rn : 1361" kg 2t18 R:201N,0 : 84,3'
tt6 lV: 819 N, W: 184,1 lb 2n9 R: 88,8i + 245j N
t17 W:578 N, m :4,04 slugs, m:58,9kg 2t20 Ro: 1-170 N, Ão = 622 N, P" : 693 N
1t8 A+B:8,40,A-B:4,94 2t2l F'" : 1093 N, F'6 : 980 N
AB :7I,57,A/B:3,86 Po=400N,P6:207N
2t22 Fo: I,935 kN, F'ó : 2,39 kN
v9 r' : 1,984(1oro) N, F : 4,46(101e) lb
:
r/ì0 r': 1,858(1"0-e)N
Po: 3,63 kN, Pô 3,76 kN
: 2/23 (a)R:872N,0:36,6o
| 111 0 5": n": nr: -0,254Vo
0,L270Vo,
(ó) R:
0 : 10": n" : 0,5I0Vo, nt: -L,jI|Vo
520i - 7o0j N
: 2t24 P : ? : 3,20 kN
2,75 kN,
0 20": n" : 2,06Vo, nr: -4p97o
2t25 0:57,3",É:18,19"
2t26 To:333 N, ?r: -672 N
Copítulo 2 2t27 0=5L,3",É=18,19'
2t28 BC: P, : -77,9N, P" : 45,0 N
2tl F,: 460 N, .Er : -386 N, F : 460i - 386j N AB:Pr:63,6N,Po:63,6N
2t2 F: -346i + 200j N >2129 F*: -101,2 N, F, : 194,4 N
F*: -346 N,F, = 200 N >2130 Fn: 50,4 N,4 : -39,2 N
F, : -346i N, F, : 200i N 213t Ms: 2,68 kN.m sentido anti-horário,
2t3 F : -6i - 2,5j kN Mo : 2,68k kN.m (r, y) : ( - 1,8, 0) e (0, 0,78)m
2t4 f,:30kN,fr: 16kN 2132 Ms: 124,8 N.m sentido horário
2ts F: -1080i - 1440j N 2t33 7:36N
2t6 F,: -F senp,.E, : -f' cos É
2t34 U " : -!!:sentido horário
Fn : F sen (a+B), Ft : F cos (a+B) " Jbza7z
2t7 R : 3,80 kN,0 : 338'(ou -21,6") 2t35 Ms:46,4 N.m sentido horário
2t8 Fn: -62,9 N,F :97,9N 2136 Ms:43,4 N.m sentido horário
219 0 : 49,9",Ã : 1077 N 2t37 Ms:84,0 N.m sentido horário
2110 (a) F*: 34,2 N, 4 : 94,0 N 2138 M6:5,64 N.m sentido horário
(b) F" : - 17,36 N,
4 : 98,5 N 2lse uo: *su(t-
2ltl R: 2,35i - 3,45j kN ?) ,""tiao horário
2n2 r=Fsf p:-FJr2-t2
n r
2/40 Mn: 48 N.m sentido horário
'- Ma: 8I,9 N.m sentido horário
2n3 7 : 5,83 kN, Ã : 9,25 kN 2t41 Mç: 29,4 N.mm sentido anti-horário
2114 R : 600i + 346j N,.R : 693 N 2142 M6: 19"1",0 N.m sentido anti-horário
2115 Ft -- 7,286 kN, F" : 1,532 kN 2143 Mç: 128,6 N.m sentido anti-horário

379
380 Respostos dos Problemos

2144 Mç: Tr sen (a + 0) sentido horário 2188 M : 748,0 N.m sentido anti-horário
Mp: Trfcos a * sen(a + g)] sentido horário 2189 R:1,6i-12,03jkN
Ma:2L,8 kN.m sentido horário, * : 1,814m
2t4s t: tr-'(I) 2l9O d: 4m abaixo de O
2146 Mo : I5,94 N'm sentido anti-horário
2l9l R : ?(1,966i + 0,259i), Ms:2,69T sentido horário
2t47 Mo: 0,7335 + 0,0282s N.mm r : -10,39 m
2/48 Mo:0,866 N'm sentido anti-horário 2192 x: 1,637 m,/ : -0,997 m
2/49 Mo: 14,25 N'm sentido horário, ?: 285N 2193 R: -15i - 47,3j kN,r: 7,42m
2t50 M6: 23,5 N'm sentido anti-horário !: -23,4m
2/51 Ms:6,17 kN'm sentido anti-horário
2194 R:346i - 2200j N
2/52 0 : 65,8, M s : 59,2 N' m sentido horário Me: 17 000 N.m sentido horário, r : 5 m
2153 0 : 57,5"
2195 x : 7,83 rÍÌrn,./ : 14,55 mm
2154 Mo : 108,3k N.m 2196 R : 18oi - 6oj N, Ma : -165k N.m
2155 Ms : 26,8 N'm sentido anti-horário 1 11
y:-i"+f(m)
2156 Fp6 : 637 N, Ã : 989 N a 94,6"
2t57 Mo:0,902 kN'm sentido horário 2197 R:903i + 175jN,r:1,308m
2158 Ms: 41,5 N'm sentido horário t = -0,253 m
a: 33,2",(Mo)^u*:41,6 N.m sentido horário 2198 R=925i+567jN
2t59 M : 160 N'm sentido horário MG -- 690 N'm sentido anti-horário, x : !,2L8 m
2160 F : L2 kN a 30', Mo:24 kN'm sentido horário 2199 Fc: Fo:6,42 N,Fa : 98,9 N
M s : 6,0 kN'm sentido horário
7 2/100 R :'48,4i - 74,9J N, Mo : -35,2k N.m
216l le: -0,4m I : -\,547x + 0,728 (m)
2162 F : l-6,1-8 N 2/1Ol F : 791i + 403j + 146,5k N,.F; : 403 N
2163 M : F(b cos 0 * á sen 0) sentido anti-horário 2ll02 F : 2,05i + 3,55j + 2,87kkN
2164 F': 3,33 kN F,:2,05 kN,FoÁ: 3,55 kN
2165 R : 30 N a 60', Ms:7,597 N.m sentido anti-horário 21103 T :2(-0,920i + 0,383j + 0,0767k) kN
2166 R : 10 kN para baixo, 2ll04 0": 155,'7",0*": 13,17"
M6:0,75 kN'm sentido anti-horário
2t67 P : 51.4 kN 21105 T : 0,876i + 0,438j - 2,19kkN
, MAJUz + nz (abaixo deÁ) ?as = 2,06 kN
2168 o: m 21106 F : 92,7i - 61,8j - 61,8kN
2169 F:3500N 2/107 T:0,321i + 0,641j - 0,962kkN
2t70 tr':
231N 2ll08 TGF:0,978 kN
2l7t M :2,60 N'm sentido horário 21109 F: 500[0,781i - 0,488j + 0,390k] N
2172 R : 50 N a 110', Ms:17,29 N'm sentido anti-horário : 390 N,.Py : -244N,.F, : 195,2 N
tr'"
2173 F : 43,4i + 246j N, Mo : 60,0 N.m sentido horário t;
2174 R:250 N a -45", Mç:774,9 N.m sentido horário 2lrro FcD:J; u*, d : 56,8"
2t75 M : 2I,7 N.m sentido anti-horário
2llll T: -598i + 477j + 189,5kN
Bhq:senrido 2lll2 T : 443i - 3100j + 664kN
2 t7 6 : . ljlg-], Ma :- horário 0": 82,0o, 0r: L65,6",0": 78,0"
"
l.lul. o') 4Jb; * h' 2ll13 0 : 54,9"
2l'114 TBC: 251N
2177 / : -40,3 mm 21115 T : 3,89 kN, 0,y : 8,88o
2178 F a 67,5", Ms: 0,462.FR sentido anti-horário
21116 TcD: 46,0 N
2t79 0 : 56,9",F = 6,80 kN
2180 R : 77,43 kN em 0,:26,7"
2ll17 T: 500(0,370i + 0,410j - 0,833k) N
2/8t (o) R: -2Fi,lü'I.o:0 ?2c': 458 N
(ó) R: O,]s'Í.o: Fdk >2lll8 F :+ t(2 sen@ - l)(cos di + sendj)
(c)R: -Fi+Fi,Mo:0 ./5 - 4 sen@
2t82 (o) R : 2Fi ao longo de y = -4 + 2 cos @kl
>2ltt9 T : 764i + 71.4,6j - 207k N, ?," : 792 N
(b) : R _2Fi aolongo de y: f; >21120 -. 2acF
(c) R : -Fi f}Fjao
+ longo d" y : - +f Jd? + b2{êiÊi@
2183 d. : 10,70 m à esquerda de Á
"lZ" - 2bcF
2t84 ,R : 3 kN para baixo, x : 4,33 m ' Jo'+ b2J a2 + b2 + k2
2185 .R : 80 N à esquerda, y: 40 mm a2+b2
2t86 y -- -250 mm
F.: F d'z+b'z+4c'z
2/87 R : I,644i + 1,159j kN, 2ll2l ldr: -rFrj,D.4.r: F2Qj - bk),Ms: -óFsk
Ma : 2,221<ÌI' m sentido anti-horário 21122 JVI': -424i + 2I2j N.m, Me : 474 N'm
Respostos dos Problemos 38t

21123 j[f.o: F(-ci + ok), Mt: Fak 21159 y: -4n',2 = 2,33m


Moa: - 2/160 R: 2400J N, Mo : 7440i + 5760k N.m
"[99-çoi*ui1
a'+ D' x:2,4 m,z : -0,6 m
2tr24 M: (-aoi + 4oj)103 N'm 21161 R: 4i + 3j - 6kkN,l? : 7,81kN
21125 M: L2,6i - 3,6j + 5,06kkN.m M : -0,4i - 4j + 4k kN.m, M : 5,67 kN.m
2/126 Mo: 2,81kN'm 21162R:100i -240j - 173,2kN
21127 M: -75i + 22,5j N.m Mo : 115,3i - 83,0j + 25kN'm
21128 Itro: ffl"ri - uri) 21163 R: -90j - 18ok N, Mo : -6,3i - 36j N.m
21129 M":24,9kN'm * : -160 ÍÌffi,./ : 35 mm
2ll30 n'I.o: -10,19i - 77,6i - 38,0kN'm 2/164 y :!,v: -dfi + i)
: o,z
Mo,q.: -77,6 N.m
21165 R: r'(i - 3k), M : - il.)
21131 n.4.o: pae(b +;)t-sendi + cos ojl
a^
ff{i
2/132 n'[.o: 480i + 2400k N.m
l:
IO,z: za'
2/133 l,I,o: -98,7i + I7,25i + 29,9kN'm
M" : -98,7 N.m 2116ó x: 66,9 mm,z:0,M : -99,6 N.m
: -598i + 477j + 189,5kN
>2lt67 tc : a + : :
21134R,
Mo : -361i - 718j + 419kN.m ",y EM #(i-k)
2/135 M: -5i + 4kN.m >21168 R :
44,7 kN,M: -26,9 kN'm
21136 M: 3400i - 51 000j - 51 000k N.m x:0,22L m,y : -0,950 m
21137 Mo : -48,6i - 9,49k N'm, d : 74,5 mm 21169 TB: -Ta: -7,664i + 1,109kN
21138 R: -38,3i - 32,lj N 2ll7ï F :93,2 N,F, : -24,1 N
Mo : 643i - 766j + 6250k N.mm 21171 llflr: -cPri,Mr: F2(ci - ok), Ms : -opgk
2/139 F: 228 N 21172 F: 1200 N
21140 F : -7,7L6j + 28,3k kN 21173 x: 266 mm
M : 5,15i - 90k kN.m 21174 Mo: 189,6 N'm sentido anti-horário
21141 M*: 31,1N'm 21175 d: 0,733 m
(M,)r: -31,1 N'm, Mo, : g 2/176 n: 320 N parabaixo,M4: 124 N.m sentido horário
2/142 Mo : -2,89i - 0,962k kN'm r:388mm
M": -0,962kkN'm 21177 R:4,75 kN,MA :2L,7 kN'm sentido anti-horário
21143 l'[A: -375i + 325j N.mm 21178 M: 1"08,0i - 840k N.m, M : 846 N.m
MaLs : -281i - 162,4kN'mm 2/179 (a) Tn : -2,05i - t,4g2j - 1,668k kN
21144 l'I.o: -260i + 328j + 88k N'm (ó) Mo:7,68i - 1o,9oj kN.m
21145 i&'IB: -208i + 120j - 420k N.m (tWò.:7,63 kN.m, (tWò,: -10,90 kN.m
Mc : -316k N.m, Mss : 283 N.m (uò": o
21146 M": 75,0 N'm (") Too = 2,69 kN
Mo : -9,04i - 474j + 75,0k N.m
2/lso F : r[ âi+r(cos0-1Ìtrsengk
21147 F: {1.o.0i + sengj - 2k)
J5 JFi*O- *A
wo: lQos 2ll8l T : 282i + 172,7j - 398k N, M" -- -45,0 N.m
0j - senoi)
21182 M: -20i - 6,77j - 37,2k N.m
J5
>21148 Mp : 17,05i - 84,9k N'm 21183 R: 10,93 kN,M : 38,9 kN.m
: 85,6 N.m
M' -21184 0 :2L,7", ?: 1,022
kN
21149 L: 0,260N,0 :22,6",8 : 1,584 N
21150 R: 600 N para baixo
Mo : -216i + 276j N'm, RIMe
.21185 r:
2lt5t R: Fk, Me : Fb(4i + j) a.",(o*
ï).no*'(r.ï)
x: -b,y : 4b -21186 (Mo)^u,:0,5FR em 0 : 60'
21152 x:2,92n,! :6,33 m
21153 R:F(0,5j - 0,1"340k) .21187 M 90 cos gI + 0,3 sen0-0,65]
,34
=
Mo : Fó(r,s66i + 0,268j + k), sim ,34 + 0,3 sen0
2/154 R: 1000j + 500kN .21188 Mn: 73 setr(O + 50') (N'm)
Mo: t2i - 300j + 1200k N.m Ma: L9,36 sen0 * 9,96 cos d (N.m)
2/155 R : -4j N, Mç : -2,5i + 6k N.m
.21189 lu'|,o: -76,8 cos 0i + 38,4 cos 0j - 38,4 sen0k
21156 R: -8i kN, Mc : 48j + 820k kN.m
21157 R: -266j + 1085kN - 1,28 sen0

Mo : -48,9j - 114,5k N'm, não .2ltgorvrr:@kkN.m


2/158 R: -20i-37,9J + 12,65kkN
" + 3,84(sen g - cos d)
JZ ,0+
M:45,3j + 40,9kkN'm (Mo)^u*:2,83 kN.m em 0 : L6,87"
382 Resposlos dos Problemos

-2/l9l F*: -200xa 3t42 F:2,25W,O:2,67W


1 + 0,0325 - 0,151 + 0 ,0325
3t43 P -- 45,5 N,R : 691" N
3t44 C:2980 N,p : 781kPa
F,: T + 0,0325 - 0,151
20 3145 M = 55,5 N.m, F' : 1"57,5 N
+ 0 ,0325 3146 (a) n,+: -4,74Vo,ns: 4,98Vo

F": IJF + o,os25 - 0,151


30 (b)no: 3,I5Vo, na : -5,977o
* + o,o\25 3147 nl,: -32,6Vo,np : 2,287o
3/48 O : 4140 N, P : 2,58( 106) Pa
-21192 I['Í"o: /t5 - op se"o - t [-674i + 3149 Re: 1382 N, O : 2270N
1,5 - 0,5 sen0
3/50 M : 4,94 kN.m sentido anti-horário
337 cos 0kl N'm
(M,)^*: 723,7 N.m em 0 :0 e 0 : n 3/5r r'= 597 N
(M")^*: 61,8 N.m em 0 :0 e 0 : r 3/52 P:26,3N
3/53 T:0,ll76hL-t 0,366mg
3154 O : 3,93 kN
Cqpítulo 3
3/55 c:ryGE
]),re: + !,55oms
3t1 Fn: 566 N,Fs : 283 N
3t2 Na : 58,9 N para baixo, Ns : 7!7,7 N para cima 3ls6 A,: 346 N,Á, : 1100 N, Fy : 1100 N
3t3 Na : 70,0 N,Na : 57,5 N 3157 .F:803N
:
3t4 Ay: 786+ N,B, 2840 N 3/58 A : t266 N, B : 151-4 N
:
3t5 O, 1500 N, O, 6100 N: 3ls9 M : 49,9seno (N'mm) sentido horário
:
Mo 7560 N'm sentido anti-horário >3/ó0 (o)S:0,669W,C=0,770W
316 O, : 0, On : 7736 N,Mo : 7460 N'm sentido horário (ó) S = 2,20W,C:2,53W
3t7 IV: 648 N 3t61 R: -173,9i - 46,6kN
3t8 577 N M : -9,32i - 27,7j + 34,8k N.m
": P : 5,59 N, (b) P :5,83 N
3te (a) 3162 Tm: Tec: 234 N, ?,qzr : 153,3 N
3/r 0 (a) P : 6,00 N, (b) P :6,25 N 3t63 Ta: Te: 44,1N, ?c : 58,9 N
3/l I m:'1,509k9,*:1052 mm 3164 Tn : T,q.c: 1698 N,, : 1884 N
3lt2 P:225N 3t6s Te: Te: 278 N, Tc : 262N
3/t 3 Taç: 215 N, ?ac : 264 N 3/66 O*: 7,81N, O, : -65,1 N, O, : 65,1 N
3114 ?=401N
3/t 5 0: 18,43"
M,: 130,2 N.-,M, : 15,62 N.m
3t67 7r : 4,90 kN
3116 ? = 160N
3168 O :7472 N,M = 12,18 kN.m
3fi7 T:90N,O:94,9N
3/r I Na : 0,7091rn9, O : I,006rng
3lt9 mt -- 0,436m
3169 o:pg-+b+c),M:ry2,\,1lt*u:
4, g
3t20 F': 52,8 N 3t70 m: 7509k9,*:1052 mm,y : -20,5 mm
3l2t P: 179,8 N 317t C: No= 2350 N,NB : 5490 N,Nc : 7850 N
3t22 O:313N D: No= 3140 N,NB : 4710 N,No : 7850 N
3/23 N.c : Nn : 12,42 kN 3t72 O*: 0, Or: 0, O": pg(o + b + c)
3124 T:150,2 N,CD-: 1568 mm / \
3125 (a) F": 4c: 1464 N
1705-N, (b) M,=pca\i+b+c),t,,-
w:-'nt(!+"\
\z /
3126 P: 111,1 N
M": 0
3127 D" : L, D, : I,033L, A, : I,967L
3t28 F: 13,98 N, O : 48,8 N 3t73 O*: L962 N, O, :0, O": 6540 N

3129 m7:244k9 Taç: 48!0 N, ?ao : 2770 N, ?aa : 654 N


3174 A*:235 \.B, : 58,9 N
3/30
3/75 0 :9,49",X: 118,0 mm
3/3r A,:869 N,Áy : 2350 N,
: 8810 N'm sentido horário 3176 O, : : osh(a + b + c), O" :
0, O, 0
3132 Nc: b, c ,Mr: o
3/33 Na : 0,892rn9, O : 0,580mg
M* eshb( t-
3/34 P : L66,7 N,7z : 1,917 kN : Pgh ,
M- '"^- lab + ac -l c2)
3/3s B:133,3N,C:253N
3136 Ns: 81N. 3177 A: 224 N, B :
129,6 N, C 259 N :
3137 R : 4,38 kN 3178 ANÁ = 66,1 N, 393 N, AN": 522 : 5
3/38 Á : 1,082 kN 3179 Te: Ta: 5,4L^NB
kN, ?c 9,87 kN :
3t39 F: 1832 N 3/80 T = 4,44 kN,7o 2,62 kN :
3140 Fo : 7I0 N, O" : 662 N, Oy : - 185,6 N 3/8t 0:30'
3141 F:753N,,E:644N 3182 O": 869 N, Oy : 0, O": 2440 N
Respostos dos Problemos 383

M": -524N'-,M, = 8700N'm -3ll2} (To")^u.: Í : 3,91 m


600 N em
M, = 341 N'm (7"")^*: 600 N em r : 6,09 m
3/83 Fs : 395ON,Fa : 437N,Fa : 2450N -31121 a: \4,4t, : 3,57",7 : 18,16'
F
3184 R: ms lh Ten: 2600 N, ?ac : 2520 N, ?ca : 2640 N
3/85 P = 11,97 N, Fa : 8,34 N, FB : 3,45 N .gtl22 Á-B = 5,10 m,CD : 2,7O m
Na : 68,6 N,Na : 56,9 N Ten = 247O N, ?ac : 2420 N,TcP : 2610 N
3186 á:3,39kNfn -31123 Tas": 5,23 N, ?go" : 8,22 N
3187 ÀNa : 1000 N, ANs : ANç : -500 N -31124 7:0em 0:t,729'
3/88 B=2,36kN
.31125 T 5 1cos0 - 38,3sen0
3189 C : 4O0 N, B"y : 170,5 N,A'y : 138,1 N -- - 384sen0
3l9O P*í, : 18 N, B : 30,8 N, C : 29,7 N
cos 0
.31126T=495Nem0:15"
SeP= P^1n/2'.D=13,5N
3191 A: ].57,2 N,B:361N
Copíiulo 4
3192 P :0,206 N,Ay : 0,275 N,By : -0,0760 N
3193 FB:349 N,D,: 496 5 4tl AB:2350N7,4C:981N7
>3t94 M:47,7 N'm,V =274N,P:321N BC:2550NC
>3195 M": -L,857 N'*,M, : 1,41"1" N'm 4t2 AB:3400N?,ÁC:981N7
M" : -2,56 N'm, B, : 1"4,72 N BC=1962NC
>3196 T = 277 N,8 = 169,9 N 4t3 AB : L,LL1W T,AC : 0,577W T
>3/97 P = 50 N, Nc : 58,1' N, NÁ : 108,6 N BC = 0,816W C
Na : 32,4 N
?,AC: S./6kN
414 AB =
>3198 T:477N,O:144,9N 'kNKN CA, : O,CD: " 15 KN C
BC : 5.,IE
3199 Z=1,676kN
3/100 .R : 566 N
415 AC: AD: 2f KN C,DE:LJ'KNT
3/l0l A :73,6 N,B : 196,2 N, f : 295 N 416 AB:BE:CD:l"kN?
31102 P: 351 N AE : BD = 1,414 kN C
3/lO3 NA : 785 N para baixo, Na : 63S N para cima BC:2kN?,DE:l-kNC
, 417 AB : DE: 96,0 kN c,Á-Fl : EF : 75 kN ?
3/lo4 NÁ--: fsel* -*,\ BC:CD:75kNC
\. 3)
@) m1= 0,634m,(b) ru=|m BH : DF : CG : 60 kN?, CH : CF = 48,0 kNC
GH : FG : 112,5 kN ?
3/l05 FA : 486 N para baixo, Fa: 686 N para cima AB : L4,42 kN 7, ÁC = 2,07 kN C, ÁD : 0
31106 Tr = 45,8 kN, ?2 : 26,7 kN,A : 44,2 kN
418
BC : 6,45 kN 7, BD : 12,89 kN C
3llo7 A' : 187,5 N '
4t9 AB =t2kN?,Á-E:3kN C,BC:5,20kN?
31108 D: 7,60 kN
BD:6kN?,BE:5,20kNC
3/109 A.F': 521 N, A7: 344 N
CD:DE:6KNC
3/ll0 t:199,2mm 4110 AB : 4kN ?,Á-8 : BC : DE : 2,83 kN 7
T^: 147 ,2 N, ?a : 245 N, ?c : N
DF : 4kNC,BE : CD :EF : 2,83 kNC
31111 196,2
3lll2 T: 1"053 N r
31113 FA: 100 N 4ltt AB : BC :;T,BD : O
mp
3llt4 P : --+ 4/12 AB : 6,61kN 7,ÁE : 21",0 kN ?
3J2 BE : CD: 72,62 kNC, BC: 2,00 kN?
3/l l5 Á : 183,9 N,B : 424 N CE:12,62kN?,DE:7kN?
>3/t ló O*: 'L4 900 N, Oy: 24 400 N, O, : 8890 N 4t13 AE : CD : 11,33 kN C
M,: -L9 390 N'm, My : -I2 120 N'm AB : BC: 5,66 kN ?
M. 857 N'm
E BE : BD : 4,53 kN 7, DE : 7,93 kN C
v.l cos d Jt
--COS (o + rs") 4114 AB:ghkNC,Á-A:SfkNr
.3lll7 T: 2 4
ac :ffJskN c, BD : 3,6 kN c
cos 0

-3/il8 2750 cos g * 687 cos (o + OO') BE:;"6kNC


?: X
4sen(o + 60")
co : fJzkN ?, DE : $.n
^
t
[8+8cos(o+oo')]2 4115 EF : L5,46 kN C, DE : 18,43 kN ?
0^6*:79,f DF : L7,47 kN C, CD : 1"0,90 kN ?
.3/l 19 (a) R : - oox + Lol2lt FG : 29,1kN C
ttaoor' 4116 (a) BD folga, AB = AIr = 0, BC : L C
(ó) R-i, : 10,39 kN em * : ï^
(c) R-* : 24,3 kN em r: 3,8 m
o":Tr,cD =+c
384 Resposlos dos Problemos

(b) BD folga, AB : AD : BC : 0 4152 HP : 2,57L T


cD:3La.na:FLr 4153 BC : 100 kNC, CG : 0,EF : 45,7 kN?
44 FG:25KNT
4117 AB : BC : 3,73 kN C,ÁD : 4,23 kN ? 4154 CG: O
BD:3,73 kN7, Cr: 3,23 kN? 4155Jq : 57,7 kN C
4118 AB:BC:LT,AII:EF:LC >4156 DF:768KNC,EF:364KNC
f
DE:CD:;T,BF:DF:BD:O A*: 107,7 kN direita
4fi9 AB : 2,69 kN C, BFl : 5,39 kN C, BG : 0 >4157 DG: 0,569L C
4t20 CF : 9,23 kN C, CG : 25,0 kN ?, EF' : 0 >4/58 FI:ER:0,FJ:7,81kN?
4l2l AB:DE:BC:CD:3,35kNC EJ : 3,6L kN C, EK : 22,4kN C
AH : EF: 3 kN T,BH : DF: 1kN C 4159 AB : -4,46 kN,ÁC: -1,521kN
CF -- CH : T,41.4 KN 7, CG = O Á, : 1,194 kN
FG: GH: 2 KN ? 4160 BC: BD : CD:0,278 kN
4/22 AB : DE : 3,35 kN C, BC : CD : 2,24kN C 416l CD:2,4L
AH:EF:GH:FG:3KN? 4162 Br-- P
BH:DF:O,CG:1KN? 4t63 AC : 0,283L, BD : 0
BG : DG : 1,1-18 kN C 4164 AC : 0,567L, BD : -7,0I4L
4/23 AB : AH: 653 N T,BO : HO :293N C 4165 AF:4P.D,:+
BC : GH : 1036 N7, CO : GO : 1OOONC 3J2 3J2
cD : FG :'1577 N?,DO : FO : 1707 NC 4166 2
DE : EF : 1960 N",EO : 2OOO NC 4/67 AD: -0,625L,DG : -2,5L
4124 FD : 97,8 kN?
À5
4168 *:-fr-t,AC:-í+^s
4t25 AB : CD : 8,50 kN ?, A_F : 15,47 kN C
BC : 72,07 kN ?, BF : 0,759 kN C 4169 o,rt: -+
CE:0,CF:8,50kNC
4170 BC
"c:+,cD:
: CD: DE : EF: BF: 0,6812
DE:EF:9,81kNC
4t26 GJ : 78,5 kN C, GI : 272kN T 4171 BE : -2,36 kN
>4127 CG: O > 4/72 FE : -+,EG: +
>4/28 ÁB : 3,89 kN C, DB : 0, CD : 0,932 kN C J3 J6
>4129 EF : 75,7kNC, K, : 40 kN T, GL : 20 kN 7 4173 B : 16,35 kN
>4130 CM : 3,41L T 4174 M:300 N.m,Á": 346 N
4/31 CG : 56,6 kN 7 4/75 A,: C,: 0,293P,4r: P, Cy: 0
4/32 CG:O,GH:LT 4176 (a) F : 900(cos 30'i + sen30"j) N
4133 BE : 5,59 kN ? (b)F:779iN
4/34 EF : 0,751L T 4t77 F :217 N,Á 297 N :
4135 AB : 7,2kN ?, BG : 3 kN C, GF : 7,8 kN C 4178 c: 6470 N
4136 BC : 4,32L T, CF : I,278L C, EF : 2,53L C 4179 Etr': 100 N7,tr': 300 N
4137 DG: LT 4t80 F:725,3P
OT 2L^
4138 BC: BE: 3!T,BF:
t,
-: U 4181 sobre AB: B, : 0,833 kN esquerda,
B, :
tD
vo vo 0,833 kN para cima
4139 BG:2JEKNC,BF:4KN? A, : 0,839 kN direita, Á" : 4,16 kN para cima
4/40 BC:CG:L:'I Õ
4182 D:58,5N
4/41 BC:600N?,FG:600NC 4183 tr': 100 N
T 4184 P: 217 N
4142 DG: "Er 4185 N: 166,4 N
4143 BC : 3,00 kN C, CJ: 16,22 kN C 4186 N: 13,19P
CI 5,00 kN ?, FII : 10,50 kN ?
: 4t87 B:68,8N
of 4t88 Ã : 5,06 kN
4144 CG:!=C,GF:LJBC
J3 4t89 0:Ph
"a
4145 BH : 0,683L T, CD : 1,932L C
4/90 AB:37kNC,EF:0
4146 FN : GM : 84,8 kN ?, MN: 20 kN ?
4l9l P : 127,8 N
4147 AB,---L7lkN-ê
í' 4192 A:315kN
4t48 GM: O : 999 N, F :
4193 A 314 N para cima
4t49 BE : 0,787L T
4lso DJ : 0,45L T, EJ : 0,360L T 4194 --24,
'-ss"
4151 DE : 297 kN C,,81 : 26,4 kN 7 4/95 F: 45,+P
FI : 205 kN ?, FII : 75,9 kN ? 4/96 á3:5310NC,C:4670N
Respostos dos Problemos 385

4197 P: 2050 N >41146 GJ : 70,8 kN C, FJ: 0


4198 C: 1368 N > 4tfi47 * : _@: ,ne : _[zr!
4199 p=267kPa
41100 AB: 8,09 kN ?
-41148 (Fo)*u" : 6 kN em 0 : -26,6"
41101 E":
1"308 N, E, 122,6 N: *41149 C: 240^
N
sena
4ll\2 MA: 9,94 N'm sentido anti-horário -4ll5D :
41103 AB :
142,8 kN C
R-á* = 5,98 kN em 0 45o

/G\
4llo4 cD:127,8 kN c "4/t5l Á,8 : -+(cos o +
ai seno,)
41105 P:
147,4 N
41106 A:
\73,5 kN,D 87,4 kN : /.h\
AC: a(-coso + "r:seno/
41107 F:
1,063 kN,P :
1,260 kN
:
4ll0g C 5,46 kN,Á" : B,:
3,08 kN _/_h\
41109 C:9,27 kN,By 4,5 kN : BC: zJe(coso + "r: seno/
4lllo A: 833 N,R : 966 N .41152 (AC)-t" : 2,60 kN ? em a = 30o
4llll c: 378 N (CD)-t"=6kNCema=o
,lz pr -41153 (Frr)-u" = 3580 N em g = 0
4ltt2 T:
-
41113 E: 820 N
(Fp-e)*i,: 0 em 0^6*:65,1
4lll4 A: 4550 N, B = 441"0 N, C = D : 1898 N .41154 (a)nc: sen(o - 22,6")
N
-1300 cos 0
E:F:5920N (b)BC: 0 em que o : 22,6"
41115 Ay: 75 N, By: 750 N, D, : 225 N (c)o- o=77,'7"
B,: D*: E,: I73,2N,Er: 750 N -4l155 (Frc)-a*: 2800 N em 0 :
G*: 0, Gy : 52S N
5o
*41156 g : 0:.R = 75 000 N,Á3 = 211 000 N
41116 Fo": 32,9 kN C': -85 400 N
41117 F": 45,2 N Ã-í': 49 400 N em 0 :23'2"
4lll8 A: 1,748 kN
41119 C: 249 N
41120 C: 235 N Copíïulo 5
4ll2l AB: 9200 NC
41122 HJ :6220N C 5t1 (s,67, z,6l)
41123 AB :
84,7 kN C, O 81",4 kN : 5t2 x= 0,y:
110,3 mm
5/3 (0, -50,9, -J-80) mm
41124 CE: 36,5 kN C
41125 F = 131,,8 kN, Ë1 113,9 kN : 514 (-b0,9, 120,69,1) mm
41126 M: 17,08 N'm sentido anti-horário 5/5 0 = 32,5"

41127 P :1351 N,,E 300 N : sl6 - t4R


:
>41128 P 119,0 kN,Á 64,5 kN : "9n
41129 A*:0,833 kN,Ay 5,25 kN : 5t7
, 2(h3 -a3)
" 3(h2 - dz)
A. = -12,50 kN
41130 T = 6,4t kN, EF : 1,752 kN 7
5t8 *- h("+2b) -
(a2+ab+b2)
4lt3t BE:7kN? 3(o + b)'" 3(a + b)
41132 F:
7,39 kN 519 x: I,549,y:0,756
41133 AB = DE = 67,6 kN C
AF:EF=56,2kN?
5/l 0 *, 3b-
lo'" 4
3a

BC : CD: 45,1" kN C s/l - 2a-


x: nb
BF : DF: 25 KN C,CF : 22,5KN T
I tr,Y: T
41134 G:181,8 N 5112 *-7aa
41135 CE = 655 N C,DE:1057 N? 6(n-1)'" r-!
:
DF 225ON C 5/l 3 - 3b- 3a
*:
41136 CH O,CD: :
4,74 kN C,Áfl 4,5 kN : ? T't: g
41197 C: PJ' -3h
sl14 '4
4t138 M: 153,3 N'm sentido anti-horário
5/l 5 i : 2,05,y: 0,405
41139BF: 24,3 kN ? n(za + u)
u'-T,cG:1!=T
41140 BG: ô/ôOlO
5lt6 i -- a2+b2+ab Y:
Óvò
3(o + ó) {a+b)
41141 AB : : ovu :
2,26L T, BI L T, CI 0,458L T
2a -3b
5117 i: :t) y:8
41142 AB : : :
1,850L T, BI L T, CI 0,833L T
41143 AB : :
294 kN C, P 26,0MPa s/18 i = :2at) v
23b
50
>41144 BE: L,2751<NT L
>41145 Ã, = 3350 N, Ry : 173,2 N 5ll9 i -- nm
38ó Respostos dos Problemos

5120 i:i- - ,20 ,


5157 r/: 39,3 mm
3(n-2) qL-
4ba
5121 r:# s/58 x: ïó,Y - 5'zr -
3b
10

5122
5l5s x:Y:z:#
':#,r:?-,' : 5160 7: LBB,9 mm
5l2g 7: -----a b 5161 V : -8,26 mm,7 : -31,4 mm,Z: 10,33 mm

- B(; 1) 5t62 X: ffi


'(; ')
st24 i:0,777a,y :0,22k. 5163 X : 0,395b,Y : 0,25b,2 : O,S+Sb
5125 i :, : -8,49 m]Íl,à: 50 mm 5164 X : Zql mm, Í: -90,5 mm
_ _ 103b 5165 X: -33,3 mm, Í : 20 mm, Z : t6,36 mm
5166 X : 58,4mm,7 :Z = 40mm
5t26
' 350
; -- 37b 5167 X: 44,7 mrr',Z: 38,5 mm
5127
'90 5/68 t: (s - n)r
-a-7a' tt! : 5t6s x: #;,Y: --2s-,2:
5t28 x:
6C" _ 1) #;
5l7o 2:0,6421ì;
t:-
r4Jt 5171 Z:0,677R
5t29
9, a 5172 X : 0,47tu,Y : 0,42b.2 : -o,toow
5/30 5a
5173 X : Fì6,4 mm,7: 95,0 mm,Z: 56,8 mm
8
s/3r ft. : 16,33 mm 5174 X : 62,L mm,7 : 67,7 rnm,Z : -22,0 mm
5175 Y: 28,8 mm
5t32 r: #@ + b) 5176 X: -0,509L,V:0,0443R,2 : -0,01834R
_ 1.7h 5177 Á : 10 300 mmz, V:24 700 mm3
5/33 h
56 5178 Y: 0,345(10u) *tnt
R 25R, 5179 V: z,gg(t05) mm3
5t34 h :4,r: 4g,n:vitc:
3R
g 5/80 A:2J2na2
5/35 x_ rror ,,v--2trJ2a3
5,R
8 s/er 3
5136 _3h 5182 25,5litros
8 5/83 m:0,228kg
5137 'Z : 263 mm 5184 A:777 100 mm2
5/38 y :57,4rr,rr' 5/85 rn: 0,293k9
5186 Á : 1,686(104) mm2, y:
slse :h t 5187 A -- 10,74(7Ú) mmz
9,07(104) mm3

>5140 z _r 5/88 A: rr2(n - l)


2
2, ,o\aD 5189 rn:0,639k9
;ó \a'" - n')"'' 5l9O A: ra2(n-2)
>5141 , 5l9l m:84,5kg
"'( -.",,-ì 2) - nn'-

o, 5/92 V:77,8mm
2

5t42 y :0, 380d 5193 Á:9,87(104)mm2


5194 Y: 361 000 mm3
>stRs
'c
:, : (+ - Z)",, : Z 5195 Á : 105 800 mm2, v: L,w5(70u) --t
5196 A: 5,L4(L0a) mm2, V: 45,?(10a) mmg
>5144 tc: 7,542R /
>5145 i: 1,583R 5197 ' '""\-'8J
V:4bcla+41 '-\
>5146 i: y:0,242t' 5198 A: 4,621112
5147 x: mm,7: 75,8 mm
1"32,1-
sl99 w:608kN
sl48 x: 63,6 mm,7: 34,1 mm 5llOO m:1,126(106)Ms
5149 X: mm,7:
233 333 mm
Sll0l A,: O,Ay: 625 N, By : 1375 N
4# - 2,fBaB 51102 RA: 66,7 N para cima, Rs : 1033 N para
5/50 Y= cima
Atf - 5/103 RÁ : 6 kN para cima, Me= 3 kN'm sentido horário
s/sr X: 244 mm, Y : LI7,7 mm
"l3fg2
51104 RA: 1200 N para cima,
5t52 7: 99,3 mm Mn:3200 N'm sentido anti-horário
5/s3 X:y:O,Z:0,889r 5/105 ,4" : 750 N, Á, : 3,07 kN, B, :1,224 kN
5t54 X: 35,0 mm, Y: 78,3 mm 5/106 RA: 2230 N para cima,.Rs : 2170 N para cima
5/5s X : +S,A mm,7: 31,4 mm
st56 Í: 95,6 mm 5llÌ7 RA: Ra:{vur^"i^u
Respostos dos Problemos 387

. 2*nL ^ 5*ú
: O,Ar: 51145 Mp: *0,40 kN'm, x:0,2m
5/108,4* 51146 V: 6,6 kN,M: -0,3 kN'm
ì-,4: 1ã
Sll0g Mo: 7330 N'm sentido anti-horário 51147 y: -600 N,M: 4800 N.m
5/l l0 .RÁ : 55 kN para baixo, M^â*:5620 N'm em Í : 4,25 m
Mn: 259 kN'm sentido horário 51148 V: -1400 N,M: 0
51111 RA: 24,1kN para cima,-Rs : 19,87 kN para cima M^^*: 2800 N'm em .Í : 3,25 m
5lll2P:6,96kN 51149 ? : 500 N,v= -62,5 N, M : 64,4N'm
2w^l 5/r 50 V: -9 kN,M: -15 kN'm
5/l l3 RÁ : -; para cima,
19
Re: 28 kN para cima,-R3 : 16 kN para baixo
ID^1.'
M": i, sentido anti-horário 5/ì 5l Y: 6000 - 1000r - l-1"1,1r3
2u^l M: -L1250 + 6000r - 500x2 - 27,8x4
51114 RA: ," para cima, 51152 V: 1,6 kN,M: -2,33 kN'm
tD It 4rB\
^L'
Me: UL sentido anti-horário 5/t 53 v:r{r0\ã-**
3tr)
:
5/l I5 RA 14,29 kN para baixo,
RB: 14,29 kN para cima ^t-,..( L',rt "'-11\
rvr=110\-16+ã- Z*sP)
5/116 RA: 3,8 kN para cima, >5/l 54 x : 0,207L, M^â. : 0,0214wL2
M6: 10,20 kN'm sentido anti-horário 5/155 Y :20,4mm
5/117 A: 2,5 kN,B : 6,61- kN 51156 T0: 223 MN' C:
198,9 MN
5t118 RA:2400 N para cima,Rs : 4200 N para cima 5/157 To: 81 N em C,T^u*:
231 N emÁ e B
5/ll9 4 : 34,7 kN, MA : 76 kN'm sentido anti-horário -5/t58 Te: 58l"oo N,7B : 58 8oo N
5ll20 RA: :
6,84 kN para cima,-Rs 5,76 kN para cima 51159 m : 270kg,AC : 79,1 m
2w"l -5lló0 m : 282kg,AC: 79,6 m
51121 A-: 0,Ar: -i para cima,
51161 To: 33,7 kN, ?A = 37,4 kN, ?B : 40,8 kN
2w"12
Ma: ; sentido horário 51162
tr,^12/
ro: 2; *_u;r-uo\
51122 B,: 4 kN, Br: 7,777 kN Para cima, \1 - 3*, )
An: 5,56 kN para cima 5/163 y : (309x.2 - 0,27Lr4)70-4 m
-5ll ó5 Tc : 945 N, Z : 6,90 m
51123 RA: Ra : 7 kN Para cima -51166
>51124 Ce. = Ve: pr, Mt: pl sentido anti-horário L:46,2m
.51167 Catenária:Ts: 1801N;Parabólica: *
ft: 1766
5lr25x:[,v:Ë,r:'l 5/168 I = 13,07m
*s1169.L
.5ll7} T == 7665N,s : 32,1 m
DI 11,00 m
51126 M :ï
-51171 :
51127 MB: -22ooN.m h 3,36 m,Th: 3,36 N, ?, = 0,756 N
51128 d:2,67 m
-51172
T7: 8,53 N,7, : 2,06 N
51129 V: -C /t 51173 s:25]-m,H = 24,5m
T : 3770 N, lz : 33,8 m
-51174
3Mn _- Mo
5/130 v:;,M: 4
-5/175
h = 2,69m, g : 55,9o
-5/176
5ll3l Mc: -2,78kN'm Te: 736 N, ?.8 : 231"0 N
-5/177
5llg2 M^á,:#" .:T -51178
7o = 1210 N
?o : 6630 N, ?: 6690 N
-51179 :
51133 M^â":T L !3,06 m,Te: 72,6t
229 N, 0A --
-5ll80 ot: L6,98",0n:28,0", ?a:355 N
51134 M: -1kN.m
7s:384N
5llg5 M^á*:+ -5/l8l (a) Lp : 7r,32 m, (b) Lc : 11,40 m
*51182
51136 M*â*: 10 kN'm 6:0,724rr'
.5/183
51137 M: 12 kN.m n:29,0Vo
5/ì38 y:2,4kN,M: -4,8 kN.m
>-51184 xB: 125,0 Ín,!B: -33,6 m
51139 w: -33 + 2k2kN/m,M -- 24,6kN'm 5/185 8,56 N para baixo, 9,81" N
a,
u)^1.' 51186 V: 5,71 m3
5ll4o MA: --3 51187 r: 0,8, r : 0,577
w^12 5l'188 m:90,2k9
51141 M^^*: ì, 51189 h: 1,988 m
wJ2 51190 c: 95,5 kN
51142 M^á*: -r^ 5ll9l o: 462MPa
51192 T: 26,7 N
str43x:+,(Mo)^u*: fiQ - ò,
51144 M: -Fh
et
51193 o: ,"n-'(L
, ,v v _ ow,L tr)
\z tf o,/
388 Resposlos dos Problemos

51194 o : 10,74 kPa,P : 1",687 kN 51240A:7,20 MN,M : 1296 MN.m


5/t 95 P: 12,57 kN >51241 V:4,65 MN,M: 369 MN.m
st196 C: 2,04 kN .51242 0 : 46,8
s1197 7: 89,9 kN .51243 : 3,74
Y
5/t 98 h:70,4mrr' - 51244 V^a.:6,84 kN em r = 0
5n99 C: 2,83 kN \^a*:9,80 kN'm em Í : 2,89 m
51200 T: 403 N, lz : 1,164 m . 51245 X*á* : 322 mmem ir : 322 mm
- 51246 : 8,63 kg/m
P
5l20l p": .(*)'('-+) * 51247 3,98 m em 393 m direita deÁ,
51202 h: Te: I75 800 N,7a : 169 900 N
5t203 M: "Js
195,2 kN'm
- 51248 d. : 197,7 m, hélice horizontal
s1204 d: 165,5 mm Tn: LO N, ?, : 1,984 N
5t205 R:3,27 kN, I/ = 0,75 m
51206 7: 1923 N Copítulo ó
í
51207 Q: )nrPo 6t1 F: 400 N esquerda
51208 A precisa de 22,2 Mg/m a menos do que B 6t2 F:379 N esquerda
5/209 R : 9,54 GN 6t3 0 : 4,57"
5l2to m: 6,57 kg 6t4 (a) F :66,0 N
5l2tl o = 262 kPa,A?: 1192 N (b)P:516N
5/212 0 = 48,2" (c)F:148,5N
s1213 d : 0,300 m 6t5 Pd""lir., : 0r448mg, Pto-bu" : 0,536m9
>51214 m: 4,24Mg 6t6 (a)F:193,2Nparacima
51216 GM : 0,530 m_ (b)F:191,4Nparacima
51217 X: 93,3 mm, Y: 66,7 mm 6t7 1t n
: 0,0959,F : 0,0883n29, P : 0,1766mg
6t8 p,n: 0,1763
- _23b n _2b
51218 *
25'r 5 6t9 Fe. = Fa : 126,6 N, Í-á" : 86,2 mm
51219 X: 0,1263r,7: 0,1036r 6lto 0 : I6,75o,P : 12 N
s(2 + 2 seng + send cos 0) 6lt1 (a) 0 : 26,6', (b) 0 : 78,43", (c) 0 : 8,13'
51220 U _
2(1 + seno) 6lt2 M: 19,81 N'm
v: -|(t - seno) 6lt3 lÍmín:0,603,0:31,1'
6/14 d - 0,2L
51221 m = 1,183k9 6ll5 1t,n: 0,25:0: 63,4i
51222 m: 1"1",55 kg p,n: 0,50 0 : 45'
51223 V: 280 000 mm3, A : 30 900 mm2 6lt6 P'n: 0,25l. á : 61,8'
51224 Y : 0,46\b, Z : 0,876b P'n: 0,50:.0 : 40,9"
5t225 V: 1,845 mm,7: 0 lllt
6lt7 ,t2< mt I mrlrt, P2 < 0'533
Z: 6,02 rrrm, n'L : 0,0693 kg
5t226 X : 24,4 --,7: 60 mm 6lt8 Deslizar primeiro: a > pb; inclinar primeiro: a < pb
Z:29,7 rrrm,Ín: 0,932 kg 6t19 (a) 0 : 8,09', (ó) 0 : 26,2"
6/20 (o)e(ó)P:94,2N
5/227 & õ r' n_4,
o_2h
ó óÌr
^ 6121 M: 76,3 N.m
512285:L47,9m 6122 p:0,268
5/229 h: r,!3 6t23 (a) P :65,9 N, (b) P : 164,8 N
5t2so , : 6/24 M:2,94N'm
# 6125 3,05<m<37,7kg
5t23r h: (a) 445 N, (b) 321 N
# 6126
6/27 s:2,55m
51232 h:
+ 6t28
6/29
P'": 01365
P'": 0,287
5t2ss h --
# 6t30
6/31
p,": 0,L575
h:756,6 mm,N: 1333 N
51234 P:
348 kN
F': 1,6 kN
5/235 M^á*: 5000 N'm em r : 6 m
6132
6t33 0 : 20,7"
51236 M^â*: 186,4 N'm em x = 0,879 m, 5,12 m < 56,4kg
6134 L0,24-. m
51237 M: -1I,12 N'm, V: 55,6 N _\ /
51238 V = 2,8 kN, M : 6,53kN'm, ? = 1,867 kN.m 6/35 o : Lo-L, u.o + bl
" \'a/
st23s P:*:u (,.Z) 6t36 U: -1 Srpn lt":
^ sen'4_ 2
hh, Bjr
Respostos dos Problemos 389

6137 (a) P : 24,5 N, (b) P : 109,1 N


6/38 P'": 0,268
6t86 a:|uen
a-bp, 6187 ?:56,4N
6t39 '- 2p" 6188 F: 136,1N
6t40 2.37<L-A-1+
d
6ts9 M:!"P !"t-!,t
3 Roz - Ri2
6/41 0 :6,29' 6190 ? = I"069 N, ?r : 1013 N, ?z : 949 N
6191 7 : 899 N, ?r : 949 N, 7z : 101,3 N
6/42 P: ms.[ij coPl -
6192 M :q pLa
sen20
8
F:ts '(=#*) 6193 M :? poLd
5
6t43 P-M(Z-,\ 6194 P': 0,208
rI \lL" - ) 6195 M: 335 N.m
6t44 (a) 0 = -8,02",(ó) 0 : 8,85' >6196 tw: pPr
6/45 P : 22,1kN 6/97 P.: 0,22L
6146 ,R : 8,81kN
6198 (") p :1ooz N, (b) p :152,9 N
6147 p.": 0,7247
6199 p.:0,228
6t48 1t n : 0,76I
6lloo T: 2,11kN
6t49 p,n: 0,0824,40,2 N :
61101 (a) p. 0,620,(U) P' :8,44 kN
6tso (/r")*r, : 0,231 em Á, (pn)^r. : 0,400 em B
R : 6,51kN
61102 P: 320 N

6tst (a) O^in: 67,2", (pàa: 1,667


61103 P,: 55,2 N
61104 T: 8,1"0 kN
(ó) 0*í, : 45", (p)e: 0,667
(c) 0*t, : 10,30o, (p)a:0,0952
61105P:3,30kN
6/1O6 m:9,79kg
6t52 ã: zo,a(ro3)N/m 61107 P: 135,1 N
6153 11"": 0,L763 m.g
6ls4 p.": 0,0262
61108 (a) T":
sen0(1 + e-2r'o)
ó/ss N : 1,768 fio por centímetros (b) Tb:
ftLg
6156 Nu: 250 N,N, : 237 N send(1 + n'rt)
6157 P'n: 0,265 61109 T : mgeoP
6158 F": 0,3,Fa = 1294 N -6ltto : o: fu:
6159 P: 449 N o 6.5e, o .-+
[: #g - u.uu
6160 P: 4,53 kN 6llll P: 568 N
6161 P' : 3,51 kN 61112 p: 0,800
6162 M: 3,05 N'm 6ll13 M:183,4N.m
6/63 (") F :8,b2 N, (b) F :8,56 N
6164 P: 333 N
6/tt4 h: 27,8 mm
6165 P: 105,1 N
61115 4,33
= nL
= 47,7kg
6166 (") p :485 N, (a) r : oar N 61116 p': 0,214
6167 (o) p' :68,8 N esquerda, (u) p' :192,9 N direita 61117 x: 0,81"3 m
6168 Fa:Fa:24,6N,P:98,6N
6ll18 p': 0,1-948
6l I 19 T2 : lrsuB/se1(a/2), n : 3,33
6169 P = 2400kPa
6170 M: 7,30 N.m > 6t l2o, : O,*' *, - *rf
617l M' : 3,02 N.m *rl2pcunlz
6172 M: 30,9 N.m 6112l (a) T^â,:298 N, ?-í, : 94,8 N
6173 (") p :78,6 N, (b) p :8e,6 N (u) r :46,2 N
>6/74 1t,:0,1222 61122 P: 551 N
6175 p:0,27L ó/123 Roda primeiro em P : 0,232 mg
6/76 @) p :
0,Ls47, (u) ry 3,82 mm : 61124 R: 1"855 N
6177 M: 12 N.m, p: 0,3 61125 C : 1364 N, F' : 341 N, P' : 13,64 N
6178 T -- 4020 N, ?o : 3830 N 61126 Ae B deslizam, C não desliza
6t79 ?: 3830 N,7o : 4020 N 61127 T: 7980 N
6/80 p:0,609,Ó:31,3' 61128 M: 3,00 kN.m, p,^1n: 0,787
6181 (") p :245 N, (a) r : zso l,r 61129P:3,89kN
6182 P :232 N, Não ó/130 (o) ,F' : 1BB,B N, (ó) r : 122,6 N
6t83 M: 'uL ro-ri 61131 (a) M = 24,rN.m, (ó) M = LB,22N.m
ln(r./ q) 61132 p.": 0,767
6t84 ?: 258 N 61133 (a) 0,304 < m IB,I7 kg
=
6t8s 7: 233 N (A) o,f fse
= m = 3B,8 kg
390 Respostos dos Problemos

61134 M: 0,500 N.m, M' : 0,302 N.m 7119 e : 0,625


6/135 P,:0'368 7l2O F:msf;seno
61136 72,44=nx= 78,0kg
61137 b:"++ 7121 P : *n"o"
"0
o

61138m: 31,6 kg
cos t
61139 M: 10,16 N.m 7122 M:2meb 1- h
6lt4o P: 25,3 N 2b

>6tr4t d^in:'a+fB 7l2g ,:'"@*:')


d^â*: R + 2r
>61142 (a) M :35,7 N.m, (b) M' : 12,15 N'm 7124 p:ry
*61143
P-í. : 517 N em x : 7,5 m 7125 P: l-,286kN
*61144 :2L,5"
0
-61145 0*,i* 59,9o,
= P^â.: 0,295mg
7126 P = W,não,Q:
l('.Ên)
.61146 y: o,#:2t,2;ymaiores: fr-- st,S 7127 P: ,zFeb,
c(b - a)
-61147 p,6: 0,298,7 : 30,7 kN, b : 58,1 m b
-61148 P*á*: 2430 N, 0 :26,6" 7128 C:2mg 1+ 'z
- 2lcos o cot g

-6t149 r- : t"td 2nM


7129 F:
7+ @e\,g0 - sen 0)
(a) z+,0" < o <
L tso+f,
57,2"
(b) o : 4L,8", p,": 0,554 7130 N: 1,6P
.ó/t50 v:0,867mg 2M 2M
.ó/l5l P":0,420 7131 dr: cos-1
Smgl )
0z: cos-1
mgI
7132 M: 7,88 N.m
Copítulo 7 7133 P: 3,5 kN
>7134 8:13,18kN
7ll e : zt*'(ffi) TtgS r : 0: instável; * : ]: estável; t: _l,estável

vuÈ ,(yg\ nmin:


ms
7/2 M : mSt senf; '7rg6
tvv u o:- cos ^ - Ug
\ZnU|
7t3 R: P! 7lg7 p^r^:ff
714 P :2pgb Ttss t.#
7ls g : cos-1 (*) 7/39 (a) para instabilidade, (ó) estável
7t6 o=ts-1(T) 7t4o .: lff-r, (r.i)
717 M:mg(bcos0-asen0)
7t8 a: P2 7l4t o: sen '(yrr)
7t9 P:4hl(tge-seno) 7142 Mrry
7 lto R:71,67P
7143 Estável
7 ltl ,:1,*u 7144 0 : 0e 180": instável
7lt2 F: 0,8Ã cos d 0:120" e240": estável
7 lt3 u : I p **s1
f;*d ""n$ 7145 o:zsen-Ill
' 2|
7/14 M: (C - nxò; lzhb l
7ll5 e : 0.983 7146 K^1^:|mst
7fi6 r,l(T)'
': -' 7147 p :4yseno (r. - cos g)
7ll7 0 : h:#
ts-L
ff) nao 7148
7lt8 ,:Hsen2o 7t49 o.?H
Respostos dos Problemos 39t

M-.M < - bh\ .


lso 0 : serll
hb1
7 hbz Al6 'r 4 '-Y 48
hhz

T
, 'L
lsl ot 2t
,":T(". #)
7152
.
k:
rngb
A/7 ro = r" : *(T - i)
d-" f;nra,
, rngr2 At8 1,: 4,38(too; mma
7153 n: x At9 hu : o lJí, ko: o
2mp
7ls[ 0 : 0: h, -
Para estabilidade A/t0 I*: Iy : l,ost, t" : ,,"(t - 4)
2mg"-
cosd: lflSf,âVêl
A/l I I,: Iy : : te*
-i N/m
hL *ou',4
7lís k^â,:221 Alt2 I": o,r96iyr/,Iy: L,64fu,4, ko: 1,53:3p-
7 t56 p<6r A/13 kt:74,43mm
7 157 h<bJt
(2m, + mz)pg Al14 ,,: o'(ï. #),r,: S@' + azb + abz + bB)
>7158 M: 4r cot 0

mg(r + a) 4: $tn'çsa + b) + as + azb + ab2 + bsl


>7159 h =
>7160 h:265mm
ód'
Al15 I*:#
7161 P: 1047 N A116 h* : 0,754,h, : 7,673,h" : L,835
:28,I"
AllT I*, : I- = #
7162 0
7 163 h^â*:0,363r
7164 h<2r A/rB r* :
7165 F=6MN "(+.'rL)
7166 A:a,b,d;B:c,e,f ry: h@f + bl b2 + bú; + b2s)
7 167 h<r
7 168 P'n: 0,1443 A^s Iy : +,h' : LJe;e
7 169 0 : -6,82": estável; 0 :207": instável
x:2,05 Al2O kM:
7170
,2R:
m: estável
fr
7171 D-in
T At2t r.: #,rr: #
fiig
>7 172 h^in
2b
('.#) Al22 n: -0,5L87o
Al23 1,,:0,31tu4
>7173 g : 0: estávelse k <A8 Al24 \: Ze,f(108) mrr-4,Ir' = 39,0(108) mm4
A/25 I,: 2Q(106) mma
, : *,-'[;( t . s.p 2Ys
*7174
r : 130,3 mm
#)),estáver At26 r*= *#
Al27 I* : : !,830r
0 : 19,01"
*7175
f;nrn,ks
.7176 V: 56,3x2 - 23bc Al28 I*: 1,7331198; mma
*7177
0 : 78,0': estável; 0 :260": instável Al29 hy: 53,1 mm
0 : 24,8o:' instável
.7178
.7179 0:79,0" At3o r* = * |""n2*),,, :
t(" j t("- *"r")
*"(; -,) A/31 I*, : In, = I, -- Iy
.7180 Al32 I, = 107 mm4,.I, : 11,90(106) m-a
!: o,o+s
send
Io:27,9(700; mma

Apêndice A Al33 h,: h, :* o,u" --


+ "
Atl A = 1600 mm2 >A134 1,: 0,198814

L=ry,r,:Tr" :*(".i)
AlgS I*: 0,0833ó123, I,: 0,078Lbhs
Al2 A/36 Iy: 0,785Ra,1y : 0,7onq
Al37 n:3,68%o
At3 Ir:ry Al38 ne: 50Vo,n1,: 22,2Vo
Al4 /, : 26,8(106) mma
Al3e h,: hr: * o,u": + "
Al5 Á: 4800 mmz
392 Resposlos dos Problemos

Al4OÌ": 3,90(108) mma Al69 . b2h2 . b2ht


Al41.r" : 130,8(1ou)--n
'rv 24 "rovo 72
Al42 I,: 4,94a4,ly: 337a4 .
Al70 l"y: b2h2
g
Al43 I,: 0,0782to4,ly: 0137M+
Al44 Ì.: 22,6(106) mma,1, : 9,81(106) mma
A/71 Ì"y: -0,0L647ra
At72 I.r: -769(106) mma
Al45 I*: Õqrr. o
Al73 t*t:
A146 n :
0,1953 + 0,0037úy2, n : 9,577o
E'-
Al47 hA: 78,9 mm A/74 Á : 1,316(1on)-*,
Al48 ho:222mm L2.
AlTs I,r: h$az + 2ab + b2)
Atre r, :'*(i" * |u, + hb),, : r76,ovo , : 7 ,,,
Al76 t*,
6a'o'
-lã
A1SO r,: "#"n A/77 1,, :
-4
iU(t- cos20)
A/51 I,: 2,54(706) mm4, I""*u,o : 2,45(106) rrrrm4 r :5 "-+
Al78 'xy
Al52 ho: 0,77&' 16
Al53 hc: 261mm ' : L ,,o
Al79 txy
160.'0'
Atsl r*: . A/80 1,, : Ir, : 0,7527b4
"(2 +)
0,0277bn,
I,'r' :0,036Ib4
rr: h@f + bfbz + brbr2 + br})
Al81 /-á" : 3,79a4,I^rn: 0,37fu4, a : !L!,5"
A/55 h: 47,5mrrr
Als6 I*: 0,222hs,1, = 0,0281Jt4,1o : O,25lh4 At82 r",: rtr" - .,6), 4 : frG + .,6),
Al57 I*: Q,379aa 'or: #
A/58 I,o: 6,24(1Ou) -mn A/83 I, : 0,446b4, I y : 0,280b+
Al59 /e : 86,5(106) mma A/85 1-í. : 0,505oo,
//mâx I ^^.. : 6,1fu4, a : 112,5"
>A/ó0 ó : 161,1 mm Al86 I^in: 0,252b4,1^â*: 3,08b4, a : -22,5"
Al61 (o) e (c): I"y : 360(10n) **n
Al87 I^*= 71,7(106) mm4, a : -16,85'
(b) e (d):I,y : -360(104) mma .A/88 (1,,)-r, : 2,09(108) mm4 em 0 : 22,5"
Al62 I,: 2,44(108) --',.Iy : 9,80(10t) --n .Â.189
,I-r, : 3,03(106) mma em 0 : 64,1'
I*y: -L4,r4(to6) mma -A190 (1,,)*r, :0,043%ta em0
= 21,8"

Al63 I*r: 43,7(706) nt*a (1,,)-a" : l,070aa em 0 : 111,8'


(1",)*i" :0,0432t} em g : 1l-1,8'
N6a (a) e (c): I,r: 9,60(106) mma
(Ir,)^a*: 7,07Oaa em o : 21,8o
(b): I*: -4,71(106) mma
(I,,y,)*i, : -0,514aa em d : 66,8"
(d): I*: -2,98(106) mma
(I*,y,)^a* : 0,574aa em g : 156,8o
A165 I*y: senzo
f,uú -
A/91 I"'r' : (-0,792sen 20 - 0,75 cos 20)(108) mma
A166 I,r,: I,r": ffr.rLzo 0 : 68,3'
*
Alg2 1*á*: 1,820(106) mm4,0 : 30,1'
"{
I*rr: I*ro: -bLS sen2a .A193 I^in: 0,0547b4 em 0 : 41,1"
A167 Iry: l-8,40(l-06) mm4 I^â*: 0,286b4 em g : 131,1'
*
Al94 1-r,: 20,8(106) mma etnr.0 :9,26"
At68 rq:|.f.b,r,*o :(+ zÌt I^â,: 747,2(106) mm4 em 0 : 99,3'

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