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BRASILEIRA 5559
Terceira edição
27.01.2020
O ABNT 2020
ABNT NBR 5559:2020
O ABNT 2020
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Sumário Página
Prefácio. TITE TITE TI IIITEICI III v
1 SEIT III III 1
2 Referências normativas........................n nn ceemeeeeeceeaesenecaneeeeeneenencenaes ans anesaneneeneena 1
3 fermos e ideiniçõoes sos 1
4 Reguisibs TE mata a e a a 4
4.1 Classificação 25750 naaaas saasass sessasasanss aasasa aos sea nos ssansa nano sana ns aaa ss casa ns saa nana na sas aas a nnan anna assa anna aa 4
4.2 Materialido eixo a ceomeansa os mranoa pos passsaas sas snsansoasssaass ans sasomaansaasa sasos ans sas aa nsa sas asas ana na 5
4.21 HICESSDEI III 5
4.2.2 Composição quimica= === ttstsssstee sos 5
4.3 Fabricação ...... amem e nm 6
4.3.1 Métodos de fabricação .... PEGAR RO nonasaaaa non asas aaa ooo sans aaa aaa ae 6
4.3.2 Resfriamento e aquecimento .................. en. rreemeeeeemeaesaseoaeoonsenereeeceneaeenenaeaaesaneseneenernenn 6
4.3.3 Tratamento térmico A A 7
4.3.4 Desempeno A À 7
4.4 Propriedades mecânicas e metalográficas.................... e eeeeeeeeeeeeererecenenereneeeneeanes 7
4.5 Documbniiçicdin. A... cmecesseoenssoneasconiaconmesonensno 8
4.6 Marcação o O 9
4.7 Acabamento =» dolo III 10
4.8 Movimentação e estocagem....................... es. ueeeeeerreneenaeseererecennereneeaaesanrecenenanerenerennea 10
4.9 Defeitos superficiais o 4 =5+——"["""2[[22""— 10
4.9.1 Considerações gerais... DD... DD... mcerocesonecesaceonmacoanenseno 10
4.9.2 Defeitos na sede do rolamento e guarda-pó...................cieteeeeeeeeeeeeeeeceneeeseneenneenennes 10
4.9.3 Defeitos na sede da roda e da engrenagem ................c e eeeeeeeeeeeererenerenereneeeaneaa 11
4.9.4 Defeitos nas regiões compreendidas entre as rodas ................emeeememaesassanesaeseneenes 11
4.10 Dimensões e tolerâncias........................... ne eeereeeeeeeeaeeaesnsanesneenenceneaaenaenaesanesananneanes 11
4.11 Recomendações para fabricação de eixos................... e eeeeeeeeeeeereeeeseneeeeseneenanaro 11
E SIT 12
5.1 Ensaio delação = mesmse soa som sanaaa sa asa a nana ana aan aaa ano nasais nom aa na ass na anna na 12
5.1.1 Preparação doscomosdeprorn tes 12
5.1.2 Prolongamento para ensaio TT aaa aa na nan aaa a aa e a a 12
5.1.3 Microestrutura para eixos tratados grau F Ge H. . . . . e eeeereeeeeeeereneee 13
5.1.4 Número de ensaios ................... si eeeaeeaeeeaeeoeeeereeeeeeereneaaeaaeaane ans entanearencaneaeaaesanasantenennes 13
5.1.5 Reensaio ...................nnn nn neces ereceeesenecenerocesannenensaaeeaenaca
ces ant tea aaa en aaanea ces antena ces aanascnenanaaa 13
5.2 Descontinuidade interna — Ensaio de ultrassom — Ensaio radial e axial de eixos
LELEO ITED 13
5.2.1 Momento do ensaio.................... nn eeeereeeeeeeeenerenernereneecanenanereneeanesaneececenanerenerencen 13
5.2.2 Equipamento para realização do ensaio.................... e ceeeeeeeeeeeererecenenereneeeanes 13
5.2.3 SS LI ICSI III III 14
5.24 VAL ORI TI III 14
5.2.5 ICE ULTDEIIIIIIIIIIIIICIIIIIII 15
5.3 Ensaio de partículas magnéticas ss tt sos 16
Anexos
Anexo À (normativo) Furos de centro e gabarito.........................so 18
Anexo B (normativo) Dimensões dos eixos...................... ie eseereeeeeeees 19
Anexo C (normativo) Correção da distância e amplitude (DAC) ................... eee 22
C.1 Referências alternativas ..................... e eeeeeeeeeeeereeeeenaneaes 22
C.2 Correção da distância e amplitude (DAC)................................. 22
c.3 Indicações espúrias devido a variações de contorno....................ceeeeeeerenaees 22
c.4 Resolução do campo próximo ................eeeeeseesesesesereeeecenennoa 22
Anexo D (normativo) Validação de planta para fabricação de eixos.................... meme 24
D.1 Análise de composição química............ co RR oo cua no amo 24
D.2 Ensaio de tração... FT... DD. À... 3. om a 24
D.3 Microestrutyra... E... e... DD... 24
D.3.1 Tamanho de grão. . . . . . . . . .s see emeasesesasemensereoeneenenacaneransnassaraos 24
D.3.2 Grau de limpezalisiçõã . O... D.A... B.... 24
D.4 Integridades interna e externa ............... ee sceremeeeeeeeesnneneneeoa 25
D.5 Critério delagrovação..... =D. À... 2... DD... D.... 25
Figuras
Figura 1 —-
Eixo metroferroviário .................... e ceeeeeeeeesenneeeerececnneeasaneoa 4
Figura 2 —
Marcação no topo do eixo ferroviário.................... 9
Figura 3 —
Dimensões do corpo de prova do ensaio de tração ................. nn eeeeeeeeaees 12
Figura A.1
— Furo de centro.................. nn icecceeeereeeeeeaereneececenaneeennoa 18
Figura B.1
— Dimensões do eixo para vagão de carga com rolamento......................... 20
Figura C.1
— Curva típica de distância e amplitude para os eixos tratados (usando cabeçote
de 28,575 mm de 2,25 MHz. . . . . . . . . . . sn eeeeeeeeeeeeeeeenereeeos 23
Figura D.1 — Localização dos corpos de prova ................... eee 25
Tabelas
Tabela 1 — Classe do eixo metroferroviário EI .5
Tabela 2 —- Composição química do aço para eixos................. e eeeeeeeeeeemeneeeeencesseneresenereanneena 6
Tabela 3 — Tolerâncias permitidas na composição química para análise de verificação ............. 6
Tabela 4 — Propriedades mecânicas e metalográficas para eixos graus F, Ge H......................... 8
Tabela B.1 — Dimensões de eixos para vagão de carga com rolamento (B a M)......................... 20
Tabela B.2 —- Dimensões de eixos para vagão de carga com rolamento (N a Y).......................... 21
Tabela D.1 — Grau de limpeza do aço: ISO 4967 ....................eee e eeeeeceerececesemensceseosaneesssneesecoeeseceseo 25
Prefácio
A ABNT chama a atenção para que, apesar de ter sido solicitada manifestação sobre eventuais direitos
de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados à ABNT
a qualquer momento (Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996).
Os Documentos Técnicos ABNT, assim como as Normas Internacionais (ISO e IEC), são voluntários
e não incluem requisitos contratuais, legais ou estatutários. Os Documentos Técnicos ABNT não
substituem Leis, Decretos ou Regulamentos, aos quais os usuários devem atender, tendo precedência
sobre qualquer Documento Técnico ABNT.
Ressalta-se que os Documentos Técnicos ABNT podem ser objeto de citação em Regulamentos
Técnicos. Nestes casos, os órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar as
datas para exigência dos requisitos de quaisquer Documentos Técnicos ABNT.
A ABNT NBR 5559 foi elaborada no Comitê Brasileiro Metroferroviário (ABNT/CB-006), pela
Comissão de Estudo de Rodas, Eixos, Rolamentos e Rodeiros (CE-006:300.004). O Projeto circulou
em Consulta Nacional conforme Edital nº 08, de 12.08.2013 a 10.10.2013, com o número de
Projeto ABNT NBR 5559. O Projeto de Emenda 1 circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 12,
de 09.12.2019 a 07.01.2020.
Esta segunda edição cancela e substitui a edição anterior (ABNT NBR 5559:1997), a qual foi
tecnicamente revisada.
A ABNT NBR 5559:2020 equivale ao conjunto ABNT NBR 5559:2014 e Emenda 1, de 27.01.2020, que
cancela e substitui a ABNT NBR 5559:2014.
Scope
This Standard specifies requirements and test methods for manufacturing railroad and subway axles
1 Escopo
Esta Norma especifica os requisitos e os métodos de ensaio para fabricação de eixo metroferroviário.
2 Referências normativas
3 Termos e definições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos e definições.
3.1
centro da manga
ponto imaginário de transmissão de força pelo mancal ao eixo
3.2
chanfro
superfície de união entre a sede da roda e a sede do guarda-pó, destinada a facilitar a montagem
inicial da roda do eixo (ver Figura 1, T)
3.3
classe
divisão do universo do eixo, quando classificado, de acordo com a dimensão da manga, expressa
pelos valores nominais do seu diâmetro e do seu comprimento.
34
comprimento do eixo
distância entre os topos do eixo, medida segundo seu eixo longitudinal (ver Figura 1)
3.5
comprimento central
comprimento da parte central do eixo, medido segundo seu eixo longitudinal (ver Figura 1)
3.6
comprimento entre centros das mangas
distância entre os centros das mangas, medida segundo o eixo longitudinal do eixo (ver Figura 1)
3.7
comprimento entre sedes das rodas
distância entre os planos que passam pelas superfícies de interseção dos raios de concordância
dos guardas-pó com os chanfros
3.8
furo de centro
furo do tipo tronco cônico no centro do topo do eixo, destinado à sua fixação no torno para sua
usinagem (ver Figura 1, Q)
3.9
diâmetro da manga
diâmetro da seção reta no centro da manga
310
eixo
peça que tem a finalidade de transmitir às rodas o peso do veículo, mantendo-as devidamente
afastadas entre si (ver Figura 1)
3.11
eixo longitudinal
linha reta imaginária, representativa do lugar geométrico dos pontos equidistantes das superfícies
externas do eixo (ver Figura 1)
3.12
eixo para mancal de fricção
MF
eixo dotado de flange
3.13
eixo para mancal de rolamento
MR
eixo dotado de rebaixo
3.14
eixo semiacabado
eixo com a parte central acabada, mas com as mangas e as sedes das rodas com sobremetal
3.15
flange
ressalto no topo do eixo, destinado a servir de topador do mancal de fricção, indicado por À na Figura 1
3.16
furos de topo
furos roscados
furos roscados no topo (face) do eixo, destinados à fixação da tampa do mancal de rolamento, tipo
cartucho
3.17
grau do eixo
tipo de aço e de tratamento térmico, ao qual o eixo é submetido
3.18
labirinto
vedador usado em mancal de rolamento tipo caixa, no qual não existe contato entre as superfícies
de vedação
3.19
mancal
elemento de máquina, cuja finalidade deve ser a de transmitir carga entre um componente fixo e outro
em movimento
3.20
manga
parte do eixo destinada a alojar o rolamento
3.21
parte central
parte do eixo compreendida no comprimento central, entre as sedes das rodas (ver Figura 1)
3.22
raio da parte central
raio da superfície de transição entre a parte central e a sede da roda, indicado por R1 na Figura 1
3.23
raio da sede do guarda-pó
raio da superfície de transição entre a sede do guarda-pó e o chanfro, indicado por R2 na Figura 1
3.24
raio maior da manga
raio da superfície de transição entre a manga e a sede da roda, indicado por R3 na Figura 1
3.25
raio menor da manga
raio da superfície de transição entre a manga e o flange, indicado por R4 na Figura 1
3.26
rebaixo
parte extrema do eixo com diâmetro inferior a qualquer diâmetro da manga, indicado por S na
Figura 1, podendo ser cilíndrico ou de formato tronco cônico (chanfrado)
3.27
rodeiro
conjunto mecânico formado por um eixo e duas rodas devidamente montadas na distância determinada
pela bitola da via
3.28
sede da roda
parte do eixo destinada à fixação da roda, indicada por D na Figura 1
3.29
sede do guarda-pó
sede de vedação
parte do eixo, entre a manga e a roda, destinada ao guarda-pó ou ao labirinto, indicada por C na Figura 1
3.30
topo
superfície extrema do eixo, perpendicular ao seu eixo longitudinal, indicada por P na Figura 1
A É. E. AD F H E Ri
AN Se (87. À
oa A RR PTDO AO A RM aan ne E se ova
MF
Comprimento central E
Comprimento
entre sede das rodas
Comprimento entre centros das mangas
Comprimento do eixo
4 Requisitos
4.1 Classificação
O eixo utilizado em carros e vagões deve ser classificado segundo a bitola e a dimensão nominal
de sua manga, conforme Tabela 1.
Conforme o tipo de tratamento térmico, o eixo deve ser classificado conforme segue:
Para aplicação em carros de passageiro, o tratamento térmico do eixo grau F deve ser acrescido
de têmpera subcrítica, para gerar tensões compressivas superficiais, melhorando o desempenho
em fadiga.
Um mesmo lote não pode ser submetido a mais de três tratamentos térmicos.
Todo eixo de vagão cujo diâmetro nominal da parte central seja maior que 165 mm deve ser
obrigatoriamente de grau F.
Métrica Larga
[1,00 m) [1,60 m) Dématro DR
A - 0525/24) | 17780(7)
E P 107.95(4 4) | 209,20 (8)
C O | 187005) | 228609)
D A [ASOO (5 dé) 254,00 (10)
E Sd” É 15240 (8) | Z7040(11)
ES TO | tesMO(M)| SOMHO(IZ)
G | uy NT ADM) | S0480 (12)
K T 165,10 (6%) | 228,60 (8)
[NOTA Par titolas dilerentes-de 1,00 mede 1,60 m, são admitidos
bixos com outras dimensões. desde que atendam aos demais
requisitos desta Norma.
NOTA Os valbres endre parêniases cOmespondem às referáncias
intotmannais empolegedas.
4.2 Material
do Bixo
4.21 Processo
A maiéria-prima utilizada para fabricação de eixo deve ser produzida em komo elétrico ou em alto
fomo. Durante a produção o aço deve ser desgaseilicado a vácuo, com teor máximo de hidrogénio
de 0000 25% (2.5 partes por milhão).
O certificado de composição quimica do aço deve conter o teor de hidrogênio no aço liguido.
4.2.2.1 Análise
de panela
& análise de cada comida deve ser feita pelo fabricante para determinar a porceniagem de carbono,
manganês, fósforo, enxotre e silício. À composição química deve ser informada ao comprador e deve
estar de acordo com a Tabuda &
A análise de verificação deve ser feita pelo comprador em um eixo que represente a corrida. A amostra
desta análise pode ser retirada da extremidade do corpo de prova de tração ou do prolongamento
do eixo destinado a ensaio em um ponto entre o centro e a superfície. Se for usado o método da
furação para análise com o cavaco, isto deve ser feito com broca de 15,87 mm (5/8 “). As tolerâncias
permitidas são as relacionadas na Tabela 3.
Silício + 0,020 %
Vanádio + 0,001 %
4.3 Fabricação
O eixo deve ser fabricado por forjamento, extrusão ou pela combinação dos dois processos. A redução
total da seção transversal média desde o lingote de origem até a área da seção transversal referente
ao diâmetro máximo do eixo deve ser no mínimo de 3 para 1, a menos que especificado de forma
diferente pelo comprador. Deve ser feito um descarte suficiente no lingote ou na barra para garantir
a remoção de rechupe e segregação excessiva.
Os tarugos devem ser reaquecidos antes de serem trabalhados, para prevenir defeitos internos e
superaquecimentos.
Eixos graus F, G e H que forem tratados termicamente logo após o forjamento devem ser resfriados
abaixo da temperatura de transformação antes do início do tratamento térmico.
4.3.3.1 Aquecimento
O eixo deve ser aquecido gradual e uniformemente, para refinar o grão e atender às propriedades
mecânicas e metalográficas relacionadas em 4.4.
4.3.3.2 Normalização
O eixo deve ser aquecido acima da temperatura da zona crítica e resfriado uniformemente ao ar
natural ou forçado, desde que garanta um resfriamento uniforme dos eixos.
Depois de aquecido a uma temperatura superior a temperatura da zona crítica, o eixo deve ser
submetido a dois tratamentos distintos de normalização. A segunda normalização deve ser realizada
a uma temperatura mais baixa que a primeira.
O eixo grau F pode ser normalizado apenas uma vez, seguido de revenimento, desde que atenda
a todos os outros requisitos desta Norma.
4.3.3.4 Têmpera
4.3.3.5 Revenimento
O eixo deve ser aquecido para alívio das tensões após a têmpera ou normalização, a uma temperatura
inferior à temperatura de transformação.
4.34 Desempeno
O desempeno deve ser executado antes da usinagem e, de preferência, a uma temperatura superior
a 510ºC.
Quando o desempeno for processado a uma temperatura inferior a 510 ºC, deve ser efetuado
um tratamento de alívio de tensão.
F - 8 607 345 20 35
- 4 621 380 20 39
G 4 7 586 345 20 39
10 586 345 19 37
E - 7 793 517 16 35
7 10 724 448 18 35
4.4.2 A classificação do tamanho de grão deve ser determinada por um corpo de prova retirado da
manga do eixo.
4.4.3 O diâmetro do prolongamento para ensaio deve ser no mínimo igual ao diâmetro da manga.
4.4.4 As propriedades do ensaio de tração para todos os graus de eixos devem seguir a ASTM A370.
A tensão de escoamento deve ser determinada usando 0,2% com extensômetro classe B2 ou mais
preciso.
4.4.6 Os ensaios devem ser feitos apenas após o final do tratamento térmico para os eixos grau F,
GehH.
a) número do pedido;
a) quantidade
de emos.
bj tipo de emo,
E) relocôncia ao desenho do comprados, quando possuir;
di refesência
a esta Norma.
46 Marcação
Cieino deve ser marcado em um de seus topos de acordo coma Figura 2. com as seguintes mormações
a) marca
do fabricante;
bi data de fabricação medianht & número representativo do mês e dos dois últimos algarismos
roprosentatvos
do ano,
e) número
de identificação do eixo, dado pelo fabricante;
d) grau dó eixo,
O número
do identiicação do eixo é comelacionado
ao numero da corda
4.7 Acabamento
O eixo deve ser usinado, provendo um acabamento contínuo entre as sedes das rodas. As sedes
da roda e do rolamento devem ser usinadas com rugosidade controlada, sendo estas livres de marcas
de trincas ou sulcos. Os acabamentos das sedes do rolamento, do guarda-pó e da roda devem ser
especificados pelo comprador.
Defeitos referentes ao acabamento, que causam a reprovação do eixo, estão relacionados em 4.9.
O eixo deve ter proteção anticorrosiva e acondicionamento que evitem quaisquer danos, tanto
no transporte quanto no armazenamento.
A existência de qualquer um dos defeitos relacionados a seguir implica a rejeição do eixo, podendo
o comprador reservar-se ao direito de caracterizar previamente outros defeitos que o eixo não pode
conter:
a) linha;
b) sulco;
e) descontinuidade longitudinal;
Linhas ocultas, marcas de sombreamentos ou outras descolorações visíveis a olho nu, desde que não
caracterizem separação metálica, não podem ser consideradas defeitos, independentemente de sua
localização.
Descontinuidades finas longitudinais nas superfícies acabadas, como linhas térmicas, riscos e marcas
de manuseio, não são consideradas defeitos desde que atendam às seguintes condições:
c) a soma das imperfeições de comprimentos acima de 6,35 mm não exceda 50,8 mm em qualquer
extremidade do eixo.
Descontinuidades longitudinais na sede da roda de eixos não são consideradas defeitos desde que
atendam às seguintes condições:
c) asoma das imperfeições de comprimentos entre 6,35 mm e 50,8 mm não exceda 101,6 mm, em
qualquer extremidade do eixo.
4.9.4.1 Descontinuidades longitudinais nas superfícies acabadas, como linhas de tratamento térmi-
co e riscos, não são consideradas defeitos desde que atendam às seguintes condições:
c) a soma das imperfeições de comprimento entre 6,35 mm e 12,7 mm não exceda 38 mm,
em um comprimento de 304 mm no corpo do eixo.
4.9.4.2 Descontinuidades descritas em 4.9.4.1 no corpo do eixo podem ser removidas preferencial-
mente com recuperação localizada por meio de adoçamento da região defeituosa. É terminantemente
proibida a recuperação com solda, metalização a quente ou qualquer outro processo que implique no
aquecimento do eixo.
As dimensões e tolerâncias indicadas devem ser aplicadas a todos os eixos referenciados nesta
Norma, porém, caso o desenho do comprador especifique outras dimensões e tolerâncias, a referência
do comprador deve ser adotada sob sua responsabilidade.
Os furos de centro dos eixos devem seguir a Figura A.1. Todos os eixos cujo acabamento dos topos
seja feito pelo comprador, o comprimento total deve ser de 3,5 mm a 6,5 mm acima do comprimento
mínimo especificado.
Eixos com as mangas e assentos de roda semiacabados devem ter excesso de material para
serem usinados posteriormente (sobre metal) de 3,5 mm a 6,5 mm acima do diâmetro acabado.
Os comprimentos das mangas e assentos devem ter de 3,5 mm a 6,5 mm de sobremetal e devem
seguir o perfil de cada mudança na secção transversal.
As dimensões dos eixos devem atender à Figura B.1 e às Tabelas B.1 e B.2.
5 Ensaios
5.1 Ensaio de tração
5.1.1 Preparação dos corpos de prova
O corpo de prova de tração deve ser retirado do prolongamento do eixo ou do próprio eixo.
Salvo outra especificação, o corpo de prova deve ser axial, localizado em qualquer ponto a meia
distância entre o centro e a superfície do eixo, ou caso seja retirado do prolongamento, deve ser
paralelo à direção axial do eixo.
Raio mínimo
recomendado: 6,4 mm
Mínimo:
57,2 mm
(12,7 + 0,25) mm
Seção paralela
|
Elo AR (5)
(50,8 + 0,13) mm
Gabarito para distância entre marcas do
alongamento depois da fratura
As extremidades podem ter qualquer formato, desde que se encaixem na máquina de ensaio para
carregamento axial.
Os corpos de prova de tração retirados do prolongamento devem ter os valores mínimos de tensão
de ruptura e escoamento 5% maior que na Tabela 4.
Os corpos de prova de tração retirados dos eixos devem ser da região da manga a meio raio, distância
média entre a superfície e o centro e paralelo à direção axial do eixo.
Os prolongamentos devem ter no mínimo 5 % do comprimento do eixo para cada corrida e cada lote
de tratamento térmico.
No caso de eixo sem prolongamento, deve-se utilizar parte do próprio eixo nos ensaios.
No relatório do ensaio, deve constar o tamanho do prolongamento do eixo. Para eixo sem prolongamento,
deve constar no relatório a região do eixo utilizada no ensaio.
O corpo de prova de tração que representa cada corrida e cada lote de tratamento térmico deve ser
usado para microestrutura. A secção retirada para ensaio de microestrutura deve ser cortada de uma
área não afetada pelo ensaio de tração, bem como a face deve ser transversal à direção axial do eixo.
A face deve ser polida livre de manchas e deve ser atacada para definir a microestrutura. O corpo
de prova deve ser examinado com ampliação de 100X.
Todo corpo de prova deve ser uniforme, com estrutura de grãos finos, e deve ter um tamanho de grão
5 ou mais fino, medido de acordo com a ASTM E112.
Salvo outra especificação feita pelo comprador, os ensaios mecânicos e para tamanho de grão
especificados na Tabela 4 devem ser feitos para eixos tratados.
Um ensaio por grau, por corrida e por tamanho é exigido, porém cada ensaio deve representar no
máximo 70 eixos, incluindo o eixo de ensaio. Os eixos representados pelo ensaio devem ser chamados
de lote de tratamento térmico. Os eixos de cada lote de tratamento térmico devem ser tratados juntos,
em fornos de batelada ou contínuo. No caso dos requisitos não serem atendidos, todos os eixos
do lote de tratamento térmico devem ser tratados novamente, de acordo com 5.1.5.
Se qualquer corpo de prova falhar por motivos mecânicos da máquina de ensaio, este deve ser
descartado e substituído por outro.
5.1.5 Reensaio
Se o *resultado* de qualquer um dos ensaios mecânicos de qualquer lote não atender aos requisitos
especificados, por motivo de falha no corpo de prova durante o ensaio, um novo ensaio deve ser feito
se a falha não for causada por trincas, descontinuidades ou flocos no aço.
Se o resultado de qualquer um dos ensaios mecânicos para qualquer lote de grau F, G ou H não
estiver em conformidade com os requisitos especificados, os eixos podem ser tratados novamente,
mas não mais do que três vezes adicionais, e ensaiados novamente.
O ensaio axial pode ser realizado a qualquer momento, durante a produção nos topos do eixo, após a
execução do furo de centro e antes da execução dos furos de topo para fixação da capa do rolamento.
O ensaio radial pode ser realizado a qualquer momento, durante a produção com o eixo usinado
(superfícies brutas não podem ser inspecionadas radialmente).
5.2.2.2 Um ou mais cabeçotes pode(m) ser usado(s), incluindo os múltiplos de varredura (phasedarray),
desde que sejam capazes de monitorar os cabeçotes individualmente.
5.2.2.3 O acoplante deve ser usado entre a face do cabeçote e a superfície ensaiada. O mesmo
acoplante deve ser usado para calibração.
5.2.2.4 Equipamento de ultrassom calibrado pelo menos uma vez por ano e toda vez que o equipa-
mento receber manutenção que afete o sistema de desempenho.
Cada fábrica deve manter os registros a seguir por um período mínimo de dez anos a partir da data
de fabricação e disponibilizados sempre que solicitados:
c) todo resultado individual de ensaios nos eixos de forma que seja possível sua impressão, incluindo
individualmente a corrida, número de série, e data de inspeção;
5.2.4 Validação
A validação (sistema de ensaio) deve ser feita usando o mesmo acoplante usado durante
o ensaio do eixo. Todas as superfícies de contato devem estar acabadas com rugosidade inferior
a 125 micropolegadas para ensaio axial e 500 micropolegadas para radial. A superfície deve estar livre
de sujeira ou graxa.
5.2.4.2 Axial
O sistema de inspeção por ultrassom deve ser validado inicialmente na instalação e pelo menos uma
vez ao ano depois de instalado:
a) calibração: furo de 3,2 mm de diâmetro com fundo plano, com 381 mm de profundidade, ajustando
a altura da tela em 20 %, usando o bloco de referência longo de 406,4 mm fabricado com eixo
forjado grau F;
b) capabilidade de detecção:
— furo de 3,2 mm de diâmetro com fundo plano: de 50,8 mm até 381 mm de profundidade,
detectável no eixo de referência;
— furo de 6,4 mm de diâmetro com fundo plano: de 381 mm até 762 mm de profundidade
detectável no eixo de referência;
— furo de 9,5 mm de diâmetro com fundo plano: de 762 mm até 1.168,4 mm de profundidade
detectável no eixo de referência.
Padrões alternativos podem ser usados para calibração ou ensaio de sensibilidade, desde que provem
que são totalmente equivalentes ao padrão original e ao eixo descrito em 5.2.4.1.
As calibrações precisam ser feitas durante a produção contra o padrão longo de 406,4 mm, e ajustes
devem ser realizados para assegurar a acurácia da medição e atendimento à especificação. Estas
calibrações devem ser feitas sempre que:
5.2.4.3 Radial
O sistema de inspeção por ultrassom deve ser validado inicialmente após a instalação e pelo menos
uma vez ao ano.
O sistema deve ser calibrado para exibir 80 % da altura da tela referente à reflexão do eco de fundo da
parte mais espessa da secção do eixo em produção.
Ensaios devem ser feitos sempre que o equipamento apresentar problema de funcionamento ou queda
de energia.
Quando for trocada a fonte de energia, cabeçote, operador ou cabo coaxial, o sistema deve ser
verificado.
5.2.5 Procedimento
5.2.5.1 Geral
As superfícies a serem ensaiadas precisam estar livres de poeira e partículas antes do início dos
ensaios.
Durante o ensaio axial de descontinuidade e o ensaio radial, 6 dB devem ser adicionados para
referência ou nível de sensibilidade para efeito de varredura. A avaliação da descontinuidade deve ser
feita com ajuste original da sensibilidade antes da disposição final.
5.2.5.2 Axial
A amplitude de indicação do defeito deve ser considerada a partir da face de ensaio para avaliar
sua significância. Isto pode ser alcançado por um dispositivo eletrônico ou com curvas de amplitude
e distância (DAC), descritas em D.2.
A variação na secção transversal de um eixo pode provocar indicação de ecos espúrios. Estas
indicações devem ser reconhecidas e não serem causas de rejeição.
Ambas as faces dos eixos devem ser varridas em toda sua extensão (100 % de cobertura). As faces
dos eixos devem ser usinadas com acabamento de no máximo 125 micropolegadas.
A amplitude de qualquer indicação não pode exceder a curva DAC definida no Anexo C.
5.2.5.3 Radial
A variação na secção transversal de um eixo pode provocar indicação de ecos espúrios. Estas
indicações devem ser reconhecidas e não serem causas de rejeição.
Varrer todo comprimento do eixo radialmente através do diâmetro ao longo de apenas uma
linha. No mínimo, a superfície do eixo deve estar semiusinada com acabamento de no máximo
500 micropolegadas.
A perda do eco de fundo não pode ser maior ou igual a 80 %, a não ser que a perda seja atribuída
à geometria.
5.2.5.4 Identificação
Todos os eixos ensaiados radialmente devem ter gravados o caractere “R” imediatamente após
a identificação do grau do eixo, bem como os ensaiados axilamente devem ser identificados com letra
T. Todos os eixos com falhas no ensaio radial devem ser imediatamente identificados e segregados
para sucata.
5.3.1 O ensaio de partículas magnéticas é obrigatório para eixos acabados e tem a finalidade
de examinar a integridade da superfície com o objetivo de detectar trincas superficiais ou subsuperficiais.
5.3.2 O ensaio deve ser feito por lâmpada de luz negra, método úmido.
5.3.3 O ensaio de detectabilidade deve ser feito semanalmente e registrado. O ensaio consiste
na inspeção de um eixo com uma trinca circunferencial conhecida de pelo menos 25,4 mm de compri-
mento com um equipamento utilizado no processo de inspeção dos eixos. O processo de ensaio deve
conter as seguintes indicações:
5.3.4 O método de ensaio úmido deve ser realizado de acordo com a ASTM E 1444, que inclui
o critério de desmagnetização 3G, que é recomendado para desmagnetização.
5.3.5 Nos eixos em ensaio, a bobina é deslocada acima do centro da área a ser ensaiada e magneti-
zada ao mesmo tempo em que a solução é aplicada. Durante a magnetização e aplicação da solução
o eixo é girado para que toda superfície seja coberta. Depois da completa cobertura da área pelo
fluido, a solução é cortada enquanto a corrente continua por um período curto de tempo (3 s), para
evitar a possibilidade de camuflar pequenas indicações. A fonte de luz é aplicada sobre a área e o eixo
gira lentamente enquanto o ensaio é realizado. São recomendadas duas rotações completas do eixo
durante o ensaio.
5.3.6 A peça ouo eixo de ensaio deve estar limpo antes do próximo ensaio. Isto deve ser verificado
com aplicação de uma fonte de luz antes do ensaio ser iniciado.
5.3.7 Solda em eixo é expressamente proibida. Quaisquer vestígios de solda ou danos com maçari-
co implicam no sucateamento do eixo.
Podem ainda ser realizados outros ensaios, conforme acordo entre comprador e fornecedor, como
ensaios macroscópicos.
Anexo A
(normativo)
Dur
ana e Ta
Castro de passageiros
- Iancal de rolamento
dg sa
E págs az
en ris
Eri
& profundidade do furo de centro no eixo bruto deve ser aumentada para compensaro material a ser
retirado na usinagem das faces. Os eixos usados devem ser centrados. O diâmetro a a profundidade
podem ser aumentados 0 suficente para produzir um ámgulo preciso da GO”,
Anexo B
(normativo)
Dimensões
dos eixos
0+ 1,6 Comprimento
totaí
Mi qinna de censo das mangas)
A
A excentricidade da manga na cota G entre centros, não pode exceder 0,381 mm quando o eixo
estiver girando.
Tipo | tamanho
do B c D E G H I J K M
eixo | fa manga
139,7x
5 sea 139700 | 44.450 | 192675 | 762 | 131684 | 161.925 | 192087 | 171.450 | 149,225 | 158750
5 rx 10" , l 191.839|
152.4x
- 04 15812 | 46037 | 192675 | 762 | 144564 | 178613 | 209550 | 185737 | 163512 | 158750
ex 11 144,539 | 178,562
165,1 x
- aus | 183512 | 46037 | 193675 | 762 | 157264 | 191.313 | 22250 | 200025 | 187,325 | 1587,50
eu x1Z 157239 | 191,262
177.8x
e mis | 150812 | S8737 | 192675 | 762 | 177902 | 203251 | 241,300 | 217487 | 203200 | 1587,50
Tx 12" 177,876 | 203,200
« ão 123266 | 86,284 | 193675 | 762 | 157.264 | 191,313 | 222250 | 200025 | 187,325 | 158750
GW xg 157,239 | 191,262
152,4x
o »a2 | 113208 | 83642 | 193675 | 762 | 144564 | 178613 | 209550 | 185737 | 163512 | 158750
E xe 144539 | 178.562
1778x
ȋo | 120850 | 88900 | 193675 | 762 | 165202 | 191313 | 241,30 | 217487 | 203200 | 1587,50
M o
Tx 165,176 | 191,262
To | tamanho I
ae M o A T u " = K r
do | RM |
D 17 = A | TODO | DARLEME | MAGO | FD | TEMADO | ABM | MEGET at TED ea I
e | fEi=Ba | ao0nmo
| aor ga SAE | AAMPTT | remDerS | Le | aonato
| não | re|
sir | +, —E3E |
TBsS0A ZO060 | 2288060 | 58757 TFT VAMOS | S7150 | DOME | 15H75 es |
É [qe | eo |
mms
| rodo | eoiade | aos | nur | niooca | agro | monmer | emo | mr
é Em nd 508 |
24 =082) soma | Sirizão amzie
| r=a unsames| sos0o | comam | MA | NA |
' a |
w | fx | HOORM0 | ntznoo | Masrk | JaMP=7 | 4098:200 | bas | conto MA ma |
Fair
Anexo C
(normativo)
Exemplo: Referências alternativas para eixos tratados que indicam sensibilidade equivalente:
Y E 15 ao 45 ape
À | I |
I I I Ê
| Ê |
| L |
]
aj Diâmetrodos
furosde fundopara os elxostratados
[4 E 1 ST
| 45 dar
ra Ci
— Curva tipica de distância
e amplitude os eixos tratados jusando cabeçote
o pi da 2.575 tum de 2.25 MHr
Anexo D
(normativo)
O fabricante, antes de iniciar o processo de validação, deve ser certificado por órgão acreditado.
O fabricante deve iniciar o processo de validação enviando três eixos de uma mesma corrida e mesmo
grau, fabricados conforme esta Norma para universidades ou centros de pesquisa internacionalmente
reconhecidos, para os seguintes ensaios.
D.3 Microestrutura
Tamanho de grão dos três eixos deve estar de acordo com a Tabela 4.
Os corpos de prova devem ser retirados da secção do eixo de maior diâmetro com área plana de
200 mm?, perpendicular ao plano F, a meio raio, de acordo com a Figura D.1.
Recomenda-se que o grau de limpeza do aço seja de acordo com a ISO 4967 e esteja de acordo com
a Tabela D.1.
Caso a empresa, em abkguns dos itens, não obtenha sucesso, um novo lote de três eixos pode ser
tabricado a submetido novamente ao protesso de validação,
Bibliografia
[1] ABNT NBR 5426, Planos de amostragem e procedimentos na inspeção por atributos
[2] ISO 4967:1998, Steel - Determination of content of nonmetallic inclusions — Micrographic method
using standard diagrams
[3] ASTM E127, Practice for fabricating and checking aluminum alloy ultrasonic standard reference
blocks