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Inovação agroalimentar: aceitação por parte do consumidor

Orientador: Ana Pinto de Moura

Coorientador: Luís Miguel Cunha, Faculdade de Ciências, Universidade do Porto

1. Introdução

A inovação assume particular relevância no contexto alimentar. Se bem que impõe avultados
investimentos às empresas envolvidas, a presença de produtos alimentares inovadores
permite uma maior diferenciação face aos demais concorrentes. Esta realidade é tanto mais
relevante quanto para diversas categorias de produtos alimentares o mercado encontra-se
saturado. Para o efeito, a inovação poderá ocorrer seja pelo upgrade científico, seja pela via
das novas tecnologias alimentares. No entanto, nem todos os consumidores são recetivos à
inovação alimentar, tornando-se relevante avaliar os principais fatores que influenciam a sua
aceitação.

2. Objetivos

O presente trabalho visa avaliar os fatores que influenciam a aceitação de novos produtos
resultantes da aplicação de novas tenologias.

3. Metodologia

Inquérito ao consumidor.

Referências

Cardello, A. V., Schutz, H. G. and Lesher, L. L., 2007, Consumer perceptions of foods processed
by innovative and emerging technologies: A conjoint analytic study, Innovative Food Science &
Emerging Technologies 8: 73-83.

Cardello, A. V., 2003, Consumer concerns and expectations about novel food processing
technologies: effects on product liking, Appetite 40: 217-233.

Costa, A. I. A., Jongen, W.M.F (2006), New insights into consumer-led food product
development, Trends in Food Science & Technology 17: 457–465.

Moskowitz, W., Hartmann, J. (2008), Consumer research: creating a solid base for innovative
strategies, Trends in Food Science & Technology 19: 581e589.
Utilização de insetos para alimentação humana e animal: identificação dos principais
constrangimentos ao nível europeu

Orientador: Ana Pinto de Moura

Coorientador: Luís Miguel Cunha, Faculdade de Ciências, Universidade do Porto

1. Introdução

A produção e o consumo de carne são hoje exacerbados, apresentando impactes consideráveis


quer no ambiente com a emissão de gases com efeito de estufa, quer ao nível da segurança
alimentar, já que a produção com alta-densidade de animais pode aumentar a incidência de
doenças infeciosas como a gripe aviária, encefalopatia espongiforme bovina e febre suína, e o
consumo de carnes vermelhas está associada a um aumento na mortalidade, incidência de
doenças cardiovasculares e cancro colo-retal. De referir ainda que a produção de carne é
extremamente ineficiente consumindo mais proteína comestível por humanos do que aquela
que produz – por cada kg de proteína animal produzida, são gastos 6 kg de proteína de origem
vegetal.

Face ao exposto, urge a necessidade de mudar hábitos alimentares a nível mundial. Uma das
soluções que tem gerado mais interesse é a possibilidade de utilizar novas fontes alimentares,
nomeadamente o consumo de insetos e de algas que permitem não só garantir a
sustentabilidade económica e ambiental, mas também que cumpram requisitos nutricionais. No
entanto, nas sociedades ocidentais, uma das maiores barreiras à implementação do consumo
de insetos para alimentação humana é a incerteza legal, especialmente vivenciada no espaço da
União Europeia.

Objetivos

O presente trabalho visa avaliar de que o modo o consumo de insetos edíveis é considerada ao
nível da legislação Europeia, tratando-se de um “novel food”.

Metodologia

Levantamento da legislação em vigor no espaço europeu e seu enquadramento com as


perspetivas do consumidor, com recurso a inquéritos ao consumidor.

Referências

Caparros Megido, R., Gierts, C., Blecker, C., Danthine, S., et al., Consumer acceptance of insect-
based alternative meat products in Western countries. Food Qual. Pref. 2016, 52, 237-243.

Deroy, O., Reade, B., Spence, C., The insectivore’s dilemma, and how to take the West out of it.
Food Qual. Pref. 2015, 44, 44-55.

Tan, H. S., Verbaan, Y. T., Stieger, M., How will better products improve the sensory-liking and
willingness to buy insect-based foods? Food Res. Int. 2017, 92, 95-105.
Manifestação dos media e das políticas públicas face à obesidade: o caso de Portugal

Orientador: Ana Pinto de Moura

Coorientador: Caroline Pauletto Spanhol, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, Brasil,
Brasil

1. Introdução

A obesidade decorre de um processo multifatorial que envolve aspetos biológicos,


comportamentais e ambientais. Tendo em conta a transversalidade da obesidade, Swinburn et
al. (2011) considera como vias de prevenção e de controlo da obesidade, os programas de
promoção da saúde e de marketing social, bem como a regulamentação do mercado e as
políticas sociais e económicas. Neste contexto, os autores destacam ainda a importância das
políticas públicas, a contribuição da ciência e o interesse dos media pelo tema.

2. Objetivos

O presente trabalho visa Identificar de que modo o ambiente obesogénico é tratado pela
imprensa jornalística portuguesa, bem como pelas políticas públicas de Portugal. Para o feito,
recorrer-se-á aos jornais portugueses de maior circulação, com possibilidade de acesso ao
conteúdo digital, bem como à análise dos Portais Institucionais e Governamentais portugueses.

3. Metodologia

Recorrer ao text mining, de acordo com o trabalho de Tan (1999).

Referências

SPANHOL-FINOCCHIO, C.P., DEWES, H. Expression of Science in Public Policies and Media


Reports Related to Obesity in the United States. Food and Public Health, v.6, n. 5, p. 140-148,
2016.

SWINBURN, B.A. et al. The global obesity pandemic: shaped by global drivers and local
environments. The Lancet, v. 378, August 27, p. 804-811, 2011.

TAN, A.- H. Text Mining: The state of the art and the challenges, 1999. Disponível em:
http://www3.ntu.edu.sg/sce/labs/erlab/publications/papers/asahtan/tm_pakdd99.pdf.
Manifestação dos media e das políticas públicas face à obesidade: o caso do Brasil

Orientador: Ana Pinto de Moura

Coorientador: Caroline Pauletto Spanhol, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul

1. Introdução

A obesidade decorre de um processo multifatorial que envolve aspetos biológicos,


comportamentais e ambientais. Tendo em conta a transversalidade da obesidade, Swinburn et
al. (2011) considera como vias de prevenção e de controlo da obesidade, os programas de
promoção da saúde e de marketing social, bem como a regulamentação do mercado e as
políticas sociais e económicas. Neste contexto, os autores destacam ainda a importância das
políticas públicas, a contribuição da ciência e o interesse dos media pelo tema.

2. Objetivos

O presente trabalho visa Identificar de que modo o ambiente obesogénico é tratado pela
imprensa jornalística brasileira, bem como pelas políticas públicas do Brasil. Para o feito,
recorrer-se-á aos jornais brasileiros de maior circulação, com possibilidade de acesso ao
conteúdo digital, bem como à análise dos Portais Institucionais e Governamentais.

3. Metodologia

Recorrer ao text mining, de acordo com o trabalho de Tan (1999).

Referências

SPANHOL-FINOCCHIO, C.P., DEWES, H. Expression of Science in Public Policies and Media


Reports Related to Obesity in the United States. Food and Public Health, v.6, n. 5, p. 140-148,
2016.

SWINBURN, B.A. et al. The global obesity pandemic: shaped by global drivers and local
environments. The Lancet, v. 378, August 27, p. 804-811, 2011.

TAN, A.- H. Text Mining: The state of the art and the challenges, 1999. Disponível em:
http://www3.ntu.edu.sg/sce/labs/erlab/publications/papers/asahtan/tm_pakdd99.pdf.

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