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Estruturas em Concreto Armado

Seções sob a forma de T

Prof. M.Sc. Antonio de Faria


Prof. D.Sc. Roberto Chust Carvalho
ESTRUTURAS EM CONCRETO ARMADO

• Largura colaborante de vigas de seção T – NBR 6118:2014


– item 14.6.2.2
• Quando a estrutura for modelada sem a consideração
automática da ação conjunta de lajes e vigas, esse efeito pode
ser considerado mediante a adoção de uma largura colaborante
de laje associada à viga, compondo uma seção transversal T;
• A consideração de seção T pode ser feita para estabelecer as
distribuições de esforços internos, tensões, deformações e
deslocamentos na estrutura, de uma forma mais realista;
• A largura colaborante bf deve ser dada pela largura da viga bw
acrescida de no máximo 10% da distância a entre pontos de
momento fletor nulo, para cada lado da viga em que haja laje
colaborante;
ESTRUTURAS EM CONCRETO ARMADO

• Largura colaborante de vigas de seção T – NBR


6118:2014 – item 14.6.2.2
– A distância a pode ser estimada, em função do comprimento l
do tramo considerado, como se apresenta a seguir:
– viga simplesmente apoiada: a = 1,00. l;
– tramo com momento em uma só extremidade: a = 0,75. l;
– tramo com momento nas duas extremidades: a = 0,60. l;
– tramo em balanço: a = 2,00. l;
– Alternativamente, o cômputo da distância a pode ser feito ou
verificado mediante exame dos diagramas de momentos
fletores na estrutura;
ESTRUTURAS EM CONCRETO ARMADO

• Largura colaborante de vigas de seção T – NBR


6118:2014 – item 14.6.2.2
– No caso de vigas contínuas, permite-se calculá-las com uma
largura colaborante única para todas as seções, inclusive nos
apoios sob momentos negativos, desde que essa largura seja
calculada a partir do trecho de momentos positivos onde a
largura resulte mínima;
– Devem ser respeitados os limites b1 e b3, conforme indicado
na figura 14.2;
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Largura da mesa colaborante:

 0,5 ⋅ b2
b1 ≤ 
0,10 ⋅ a

 b4
b3 ≤ 
0,10 ⋅ a
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Dimensionamento de seções T:
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Dimensionamento de seções T:

Seção "T" (mesa comprimida) Seção retangular (mesa tracionada)

Seção retangular Seção “T”


LN passa pela mesa LN passa pela alma
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Determinação da posição da LN:

Fazendo y* = hf
* hf
kx = → kMd *
0,8 ⋅ d

Md * = kMd * ⋅ bf ⋅ d 2 ⋅ fcd

Verificação :
se Md * ≥ Md → Linha neutra na mesa;
se Md * < Md → Linha neutra na alma;
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Determinação da armadura – Linha neutra na mesa:

obs: Com a linha neutra ma mesa, a


região de concreto comprimido é uma
seção retangular, fazendo-se:
bw = bf, tem-se:

Md kx
kMd = 2
→ 
bf ⋅ d ⋅ fcd  kz

Md
As =
kz ⋅ d ⋅ fyd
ESTRUTURAS EM CONCRETO ARMADO
Determinação da armadura – LN na alma:
ESTRUTURAS EM CONCRETO ARMADO
Determinação da armadura – LN na alma:

y * = hf
As = As1 + As2 Md2 = Md - Md1
hf
kx * = → kMd *
0,8 ⋅ d Md  kx
kMd = 2
→
bw ⋅ d ⋅ fcd  kz
Md1 = kMd * ⋅ (bf - bw ) ⋅ d 2 ⋅ fcd
Md2
Md1 As2 =
As1 = kz ⋅ d ⋅ fyd
(d - hf ) ⋅ fyd
2
ESTRUTURAS EM CONCRETO ARMADO
Exercício 2: Conhecida a seção transversal e armadura de uma nervura (trilho) de
laje pré-moldada, determinar o maior vão que ela pode ter, considerando apenas o
estado limite último, para uma carga total atuante (peso próprio, revestimento e
carga acidental) de 6,5 kN/m2 e armadura composta de 2 φ 6,3 mm (As = 0,63 cm2)
de aço CA-60.
Dados complementares:
fck = 20,0 MPa;
c = 2,0 cm;
d = h – 2,3 cm;

Figura 3.27 Seção transversal real da nervura e da adotada para o cálculo (cotas em cm).

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