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Seja a viga AB da Fig.III-3. Como as colunas (1) e (2) não tem condições (baixa
rigidez) para impedir as rotações de A e B, esta viga funcionará como biapoiada.
Seja, agora, a viga AB da Fig.III-4. A seção B da viga não poderá girar, devido à
rigidez infinita da parede (2); a viga funcionará, portanto, como apoiada em A e
engastada em B.
Se tivermos, finalmente, uma viga AB em que a rigidez do apoio (2) se situe entre
os dois limites extremos dos exemplos anteriores, este apoio oferecerá algum
impedimento à livre rotação, aparecendo nele, portanto, uma reação-momento M,
associada a uma rotação θ, visto que não existe rigidez suficiente para impedir
totalmente a rotação. Estamos, pois, diante do caso de um vínculo que oferece reação-
momento M associada a uma rotação θ. Chamaremos a tal vínculo engaste elástico e ele
será definido pela constante K de engastamento elástico, razão entre o momento M
absorvido pelo engaste elástico e sua rotação θ. Temos, pois
M
K= (III-2)
θ
O esquema desta última viga AB será, então, o da Fig.III-5.
Observação :