Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Geral
ESTADO CIVIL, EXTINÇÃO
DA PESSOA NATURAL e
DOMICÍLIO
Prof. Glauber Coelho Carvalho
Individualização da
Pessoa Natural
A pessoa identifica-se no seio da
sociedade pelo nome, pelo estado e pelo
domicílio.
A QUESTÃO DO NOME IREMOS
ANALISAR QUANDO DO TÓPICA DA
PERSONALIDADE. HOJE FICAREMOS
COM ESTADO E DOMICÍLIO.
Estado
Estado é um atributo da personalidade,
sendo a soma das qualificações da pessoa
na sociedade, hábeis a produzir efeitos
jurídicos. É o seu modo particular de existir.
Apresenta três aspectos.
Quais aspectos
são estes? Quais
vocês imaginam?
Estado
Estado individual (físico): É o modo de ser
da pessoa quanto à idade, sexo, cor, altura,
saúde, etc.
Estado familiar: É o que indica a sua
situação na família, em relação ao
matrimônio (solteiro, casado, viúvo,
divorciado) e ao parentesco (pai, filho,
irmão, sogro, cunhado etc.).
Estado político: É a qualidade jurídica que
advém da posição do indivíduo política,
podendo ser nacional (nato ou
naturalizado) e estrangeiro.
ESTADO FAMILIAR –
OBSERVAÇÕES
• O estado familiar é comumente
chamado de estado civil, se
refere ao matrimônio (casado,
solteiro, divorciado ou viúvo) e
ao parentesco (mãe, filho, irmão,
sogro, nora, cunhado, etc).
• OBS: não há estado civil
para convivência, nem para
separação de fato.
JURISPRUDÊNCIA Em 2017,
ESTADO POLÍTICO –
OBSERVAÇÕES
• Estado político também diz
respeito ao posicionamento
geográfico no país.
• Com o advento da Lei no
13.484/17 passou-se a permitir o
registro da naturalidade
geográfica ou da naturalidade
encefálica.
• Art. 3o A retirada post mortem de tecidos,
MORTE REAL
• Morte Real: A sua prova se faz
extemporâneo ou de catástrofe e
13.114/15)
QUESTÃO DA PROVA DA MORTE REAL
A morte real pode ser comprovada por
meio de prova: PROVA DIRETA: quando
se examina o próprio corpo ou cadáver e
se constata a paralisação da atividade
ENCEFÁLICA.
PROVAS INDIRETAS: embora não tenha o
cadáver, é possível chegar à certeza
jurídica da morte. Há prova efetiva de que
a pessoa estava no local da catástrofe,
sendo impossível sobreviver àquela
catástrofe. Em razão das provas o juiz se
convence, tem certeza jurídica daquela
morte.
IMPORTANTE: se as provas não levam a
certeza, mas apenas a uma alta
probabilidade de que a pessoa
desaparecida estaria no local da catástrofe
o caso não é de morte real e sim de morte
presumida.
Morte Presumida: Na morte presumida
sem decretação de ausência existirá
probabilidade extrema de morte, mas não
certeza jurídica da morte. Por isso, é morte
por presunção.
Art. 7o, CC e art. 88 da Lei de Registros
Públicos.
Pode ser declarada a morte presumida,
sem decretação de ausência:
I – se for extremamente provável a morte
de quem estava em perigo de vida.
Exigem-se dois requisitos cumulativos:
Extrema probabilidade de morte (efeito)
A pessoa estar em situação de perigo de
vida (causa)
REQUISITO
ESSENCIAL
• A declaração da morte
presumida para quem estava em
perigo de vida, embora dispense
a decretação de ausência,
somente poderá ser requerida
depois de esgotadas as buscas
e averiguações, ou, exige que
• A pessoa não seja encontrada
até 2 anos após o término da
guerra, quando desaparecido
em campanha ou feito
prisioneiro.
PARA FIXAR
• Por conta das críticas recebidas pelo
acusadas de participação, em
2 de setembro de 1961 a 5 de
especial.
A morte presumida pode derivar de duas
circunstâncias:
Por decretação de ausência, quando
aberta a sucessão definitiva (segunda
parte do art.6);
Nas hipóteses de presunção de morte
sem decretação de ausência (art.7 CC).
Como se sabe, a ausência ocorre quando a
pessoa desaparece do seu domicílio, sem
deixar notícia ou representante que
administre os seus bens; assim, para que
estes bens não fiquem sem titular, o CC
regula a sua transmissibilidade,
oportunidade em que uma vez aberta a
sucessão DEFINITIVA destes bens, o
ausente é considerado presumidamente
morto (a informação desta morte presumida
é consignada no livro E do cartório de
registro civil).
Não pode-se confundir, todavia, a morte
presumida derivada da ausência com
aquela amparada no art. 7 CC; este artigo
prevê hipóteses de morte presumida em
que, posto o corpo não haja sido
encontrado, existem elementos
contundentes de óbito (em tal caso, que
nada tem a ver com ausência, instaura-se
um procedimento judicial para apuração do
fato, culminando-se na prolação de uma
sentença que declare a morte e a sua data.
Em nosso sentir, inclusive, o registro desta
morte é feito no próprio livro C de óbitos).
Morte Simultânea - Comoriência: é
quando duas ou mais pessoas (quando
houver entre elas relação de sucessão
hereditária) morrem simultaneamente, não
tendo como saber quem morreu primeiro.
Existem graus de parentesco:
▪ Em Linha Reta: Pai, Filho, Neto, Bisneto.
▪ Em Linha Colateral: Irmão (2o grau),
Tio/Sobrinho (3o grau); Primos (4o grau).
Linha Sucessória
Quando uma pessoa morre e deixa
herança, a linha sucessória é a seguinte:
Descendentes, Ascendentes, Cônjuge e
Parentes até 4o grau.
A comoriência estabelece uma presunção
de morte simultânea, quando duas ou mais
pessoas falecem na mesma ocasião sem
que possa indicar a ordem cronológica dos
óbitos.
Em conclusão, aplicando-se a regra da
comoriência um comoriente nada transmite
ao outro, vale dizer, abrem-se cadeias
sucessórias autônomas e distintas.
Obs.: em geral, a situação da comoriência
opera-se no mesmo lugar (no mesmo avião
ou carro), mas nada impede que as mortes
ocorram em lugares distintos, na medida
em que a lei diz “mesma ocasião”.
FOLHA.COM
006 - 16h16
30/04/2
Casal de namorados morre na mesma hora em
acidentes diferentes
da Efe, em Roma
TITIVV.
IL11
I
PPID
VVVJ
Ausência
Quando
ocorre a
ausência?
Ausência ocorre em duas situações:
1. Quando uma pessoa desaparece de seu
domicílio sem deixar vestígios ou
procurador a quem caiba administra-lhe os
bens: art. 22, CC.
2. Quando uma pessoa desaparece de seu
domicílio, porém deixa um mandatário que
não quer ou não pode exercer ou continuar
o mandato que lhe foi conferido ou se seus
poderes forem insuficientes.
Fases do
Procedimento da
Ausência
1a. CURADORIA DOS BENS DO
AUSENTE: artigos 22 a 25,
CC.
2a. SUCESSÃO PROVISÓRIA: artigos 26
a 36, CC.
3a. SUCESSÃO DEFINITIVA: artigos 37 e
38, CC.
Fases do
Procedimento da
Ausência
Fase da curadoria do ausente:
Subsequente ao desaparecimento, o
ordenamento jurídico procura preservar os
bens por ele deixados, para a hipótese de
seu eventual retorno.
IMPORTANTE: A curadoria do ausente fica
restrita aos bens, não produzindo efeitos de
ordem pessoal. Equipara-se à morte (morte
presumida) somente para o fim de permitir
a abertura da sucessão, mas a esposa do
ausente não é considerada viúva. Para se
casar, terá de promover o divórcio, citando
o ausente por edital.
Comunicada a ausência ao juiz, este
determinará a arrecadação dos bens do
ausente e os entregará à administração do
curador nomeado.
A curadoria dos bens do ausente
prolonga-se pelo período de um ano,
durante o qual serão publicados editais, de
dois em dois meses, convocando o ausente
a reaparecer (CPC, art. 745).
Decorrido o prazo, sem que o ausente
reapareça, ou se tenha notícia de sua
morte, ou se ele deixou representante ou
procurador, em se passando três anos,
poderão os interessados requerer a
abertura da sucessão provisória (CC, art.
26).
Como cessa a
curadoria? É
possível?
SIM!
Cessa a curadoria:
✔ pelo comparecimento do ausente, do
seu
procurador ou de quem o represente;
✔ pela certeza da morte do ausente;
✔ pela sucessão provisória.
É importante
saber,
portanto...
Na curadoria dos
bens do
ausente...
✔ Ocorre no momento da constatação
do desaparecimento da pessoa, quando
algum interessado busca o Poder Judiciário
informando do fato.
✔ Nesse momento ocorrerá a declaração
da
ausência.
✔ Será nomeado pelo juiz uma pessoa que
terá o munus p úblico de administrar os
bens do ausente, uma vez que ainda há
esperança de retorno da pessoa
desaparecida.
Quem irá
exercer a
curadoria dos
bens do
ausente?
✔ O curador deverá ser o cônjuge do
ausente, desde que não esteja separado
judicialmente e nem de fato por mais de
dois anos antes da declaração de
ausência.
✔ Na falta do cônjuge, a curadoria será
exercida
pelos pais ou descendentes, nessa ordem.
✔ A curadoria é para os bens do ausente e
não para
a pessoa do ausente.
SUCESSÃO PROVISÓRIA:
Fase da Sucessão provisória:
Prolongando-se a ausência, o legislador
passa a preocupar-se com os interesses de
seus sucessores, permitindo a abertura da
sucessão provisória.
Estão legitimados para requerer a
abertura da sucessão provisória:
a) o cônjuge não separado judicialmente; b)
os herdeiros presumidos, legítimos ou
testamentários; c) os que tiverem sobre os
bens do ausente direito
dependente de sua morte; d) os credores
de obrigações vencidas e não pagas
(CC, art. 27).
SUCESSÃO PROVISÓRIA
IMPORTANTE: “A sentença que
determinar a abertura da sucessão
provisória só produzirá efeito cento e
oitenta dias depois de publicada pela
imprensa; mas, logo que passe em
julgado, proceder-se-á à abertura do
testamento, se houver, e ao inventário e
partilha dos bens, como se o ausente fosse
falecido” (art. 28).
SUCESSÃO PROVISÓRIA:
Os bens serão entregues aos herdeiros,
porém em caráter provisório e condicional,
ou seja, desde que prestem garantias da
restituição deles, mediante penhores ou
hipotecas equivalentes aos quinhões
respectivos.
Se não o fizerem, não serão imitidos na
posse, ficando os respectivos quinhões sob
a administração do curador ou de outro
herdeiro designado pelo juiz e que preste
dita garantia.
SUCESSÃO PROVISÓRIA:
Porém os ascendentes, os descendentes e
o cônjuge, independentemente de garantia,
entrar na posse dos bens do ausente (art.
30 e parágrafos).
Os imóveis do ausente só se poderão
alienar, não sendo por desapropriação, ou
hipotecar, quando o ordene o juiz, para
lhes evitar a ruína (art. 31).
Como cessa a
sucessão
provisória?
É possível?
SIM!
Cessa a sucessão provisória:
SIM!
Cessa a sucessão provisória:
E se o
ausente
retornar?
Do tipo...
Ausente – O
R!
DO RETORNO DO AUSENTE
Aberta a sucessão definitiva, os
sucessores deixam de ser provisórios,
adquirindo o domínio dos bens, mas
resolúvel, porque se o ausente regressar
“nos dez anos seguintes à abertura da
sucessão definitiva, ou algum de seus
descendentes, aquele ou estes haverão
só os bens existentes no estado em que
se acharem, os sub- rogados em seu
lugar, ou o preço que os herdeiros e
demais interessados houverem recebido
pelos bens alienados depois daquele
tempo” (CC, art. 39).
❑ Se o retorno do ausente ocorrer antes,
ou seja, durante o período da sucessão
provisória, e ficar provado que o
desaparecimento foi voluntário e
injustificado, perderá ele, em favor dos
sucessores, sua parte nos frutos e
rendimentos (CC, art, 33, parágrafo único).
❑ Por outro lado, cessarão imediatamente
as vantagens dos sucessores imitidos na
posse provisória, e terão de restituí-la ao
que se encontrava desaparecido, bem
como tomar as medidas assecuratórias
precisas, até a entrega dos bens a este
(art. 36).
E se o
ausente
retornar no
período da
curadoria?
O que
acontece?
❑ Retornando o ausente no período da
curadoria de seus bens, esta cessará
automaticamente, recuperando ele todos
os seus bens.
EM RESUMO
Domicílio
TÍTULO III Do Domicílio
Art. 70. O domicílio da pessoa natural é o
lugar onde ela estabelece a sua residência
com ânimo definitivo.
Art. 71. Se, porém, a pessoa natural tiver
diversas residências, onde,
alternadamente, viva, considerar-se- á
domicílio seu qualquer delas.
Art. 72. É também domicílio da pessoa
natural, quanto às relações concernentes à
profissão, o lugar onde esta é exercida.
Parágrafo único. Se a pessoa exercitar
profissão em lugares diversos, cada um
deles constituirá domicílio para as relações
que lhe corresponderem.
Art. 73. Ter-se-á por domicílio da pessoa
natural, que não tenha residência habitual,
o lugar onde for encontrada.
Art. 74. Muda-se o domicílio, transferindo a
residência, com a intenção manifesta de o
mudar.
Parágrafo único. A prova da intenção
resultará do que declarar a pessoa às
municipalidades dos lugares, que deixa, e
para onde vai, ou, se tais declarações não
fizer, da própria mudança, com as
circunstâncias que a acompanharem.
Art. 75. Quanto às pessoas jurídicas, o
domicílio é:
I - da União, o Distrito Federal;
II - dos Estados e Territórios, as
respectivas capitais;
III - do Município, o lugar onde funcione a
administração municipal;
IV - das demais pessoas jurídicas, o lugar
onde funcionarem as respectivas diretorias
e administrações, ou onde elegerem
domicílio especial no seu estatuto ou atos
constitutivos.
§ 1o Tendo a pessoa jurídica diversos
estabelecimentos em lugares diferentes,
cada um deles será considerado domicílio
para os atos nele praticados.
§ 2o Se a administração, ou diretoria, tiver a
sede no estrangeiro, haver-se-á por
domicílio da pessoa jurídica, no tocante às
obrigações contraídas por cada uma das
suas agências, o lugar do estabelecimento,
sito no Brasil, a que ela corresponder.
Art. 76. Têm domicílio necessário o
incapaz, o servidor público, o militar, o
marítimo e o preso.
Parágrafo único. O domicílio do incapaz é o
do seu representante ou assistente; o do
servidor público, o lugar em que exercer
permanentemente suas funções; o do
militar, onde servir, e, sendo da Marinha ou
da Aeronáutica, a sede do comando a que
se encontrar imediatamente subordinado; o
do marítimo, onde o navio estiver
matriculado; e o do preso, o lugar em que
cumprir a sentença.
Art. 77. O agente diplomático do Brasil,
que, citado no estrangeiro, alegar
extraterritorialidade sem designar onde
tem, no país, o seu domicílio, poderá ser
demandado no Distrito Federal ou no último
ponto do território brasileiro onde o teve.
Art. 78. Nos contratos escritos, poderão os
contratantes especificar domicílio onde se
exercitem e cumpram os direitos e
obrigações deles resultantes.
Importância do
Domicílio
É de interesse do próprio Estado que o
indivíduo permaneça em determinado local
no qual possa ser encontrado, para que
assim seja possível se estabelecer uma
fiscalização quanto a suas obrigações
fiscais, políticas, militares e policiais.
No campo do Direito Internacional Privado,
é o domicílio, na maioria das legislações,
que irá solucionar a questão sobre qual lei
deve ser aplicada ao caso concreto.
“tem especial
importância para a
determinação da lei
aplicável a cada
situação, para
determinação do lugar
onde se devem
celebrar negócios e
atos da pessoa, e onde
deve ela exercer
direitos, propor ação
judicial e responder
pelas obrigações"
Domicílio da
Pessoa Natural
O domicílio da pessoa natural se mostra
relevante porque é fator de localização do
indivíduo, sendo considerado o centro
principal das relações da pessoa humana.
Dois requisitos são exigidos:
1. Requisito objetivo ou material: a
residência. 2. Requisito subjetivo ou
psíquico: a intenção de
permanecer: animus manendi
Domicílio da
Pessoa Natural é o
lugar onde ela
estabelece a sua
residência com
ânimo definitivo.
"É a sede jurídica da
pessoa onde ela se
presume presente para
efeitos de direito e onde
exerce ou pratica,
habitualmente, seus atos
e negócios jurídicos"
Washington de Barros Monteiro
"domicílio é o lugar onde
a pessoa estabelece a
sede principal de seus
negócios (constitutio
rerum et fortunarum), o
ponto central das
DOMICÍLIO ≠ RESIDÊNCIA ≠
MORADIA
A residência representa o lugar no qual
alguém habita com intenção de ali
permanecer, mesmo que dele se ausente
por algum tempo.
Já o domicílio, como define Maria Helena
Diniz, "é a sede jurídica da pessoa, onde
ela se presume presente para efeitos de
direito e onde exerce ou pratica,
habitualmente, seus atos e negócios
jurídicos".
A chamada moradia ou habitação nada
mais é do que o local onde o indivíduo
permanece acidentalmente, por
determinado lapso de tempo, sem o intuito
de ficar (p. ex., quando alguém aluga uma
casa para passar as férias).
É possível que a pessoa
natural possua mais de
um domicílio?
SIM!
A pessoa natural pode possuir mais de um
domicílio.
Quando isto ocorre estamos diante da
pluralidade de domicílio ou domicílio
plúrimo.
Ocorre quando a pessoa possua diversas
residências onde, alternativamente, viva.
O cigano possui
domicílio?
O artista de circo
possui domicílio?
O andarilho
possui domicílio?
SIM!
A lei civil não esqueceu daqueles que não
preencham os requisitos para configuração
de domicílio (residência e ânimo definitivo).
Para estas pessoa que não possuem
residência habitual, o domicílio a ser
considerado será o lugar onde forem
encontradas. É denominado de domicílio
aparente ou ocasional. Art. 73, CC.
domicílio
voluntário
❑ É aquele escolhido livremente pela
pessoa maior e
capaz.
❑ Pode ser alterado a qualquer tempo,
bastando a transferência da residência ,
com a intenção manifesta de mudar.
❑ Art. 74, CC.
domicílio legal
❑ É também denominado de domicílio
necessário.
❑ É aquele imposto pela lei para
determinadas pessoas
em razão de seus caracteres pessoais.
❑ Art. 76, CC.
domicílio legal
• Incapaz: será o do representante legal ou
do assistente.
• Servidor Público: será o lugar que
exercer permanentemente suas funções.
• Militar: se for do Exército será aonde
servir e se for da Marinha ou da
Aeronáutica será a sede do comando a que
estiver imediatamente subordinado.
• Marítimo: onde o navio estiver ancorado.
• Preso: é o lugar em que cumpri a
sentença ou pena.
domicílio de
eleição
❑ É também denominado de contratual ou
voluntário
especial.
❑ É aquele estabelecido pelas partes em
contrato escrito, que se presta a fixar onde
serão cumpridos os direitos e deveres
decorrentes da convenção e possíveis
litígios decorrentes da avença.
❑ Art. 78, CC.
domicílio de
eleição
CLÁUSULA VINTE E DOIS - DO FORO:
Fica eleito o foro da cidade de Brasília, DF,
como competente para dirimir quaisquer
questões oriundas do presente contrato,
com exclusão de qualquer outro, por mais
privilegiado que seja.
E, por estarem ajustadas e acordadas, as
partes assinam o presente termo em três
vias de igual teor e forma para um só efeito
legal.
Mudança de
Domicílio
Dispõe o Código Civil:
"Art. 34. Muda-se o domicílio, transferindo a
residência, com intenção manifesta de o
mudar.
Parágrafo único. A prova da intenção
resultará do que declarar a pessoa mudada
às municipalidades dos lugares, que deixa,
e para onde vai, ou, se tais declarações
não fizer, da própria mudança, com as
circunstâncias que a acompanharem".
São duas as condições para que a
mudança se efetive: transferência da
residência para local diverso e ânimo de ali
permanecer, constituindo, assim, novo
domicílio".
PARA CASA 1 e 2
CONCEITUE: A) EUTANÁSIA;
B) ORTOTANÁSIA; C)
DISTANÁSIA; D) MISTANÁSIA.
DIFERENCIE: TESTAMENTO
VITAL x EUTANÁSIA