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UMA MORDIDA DE REALIZAÇÃO

Charlie Richards

Para o mundo paranormal, tudo é diversão e jogos até que a vida de


alguém está ameaçada.

Adalric Bachmeier é o líder de seu clã de vampiros e não acostumado a


ser paciente, mas para conquistar seu amado, ele tenta ser apenas isso.
Infelizmente, o tempo esgota-se em breve. Adalric não pode adiar o retorno
ao seu clã, assim como suas funções por mais tempo, e ele pretende levar Seth
Goodwin com ele, querendo ou não.

Seth nunca teria acreditado que as criaturas do mito e da lenda


existiam. Ficando cara a cara com um vingativo e sanguinário vampiro abre
os seus olhos bem rápido para um novo conjunto de males do mundo. Ele não
pode entender por que Adalric continua com suas propostas de amizade,
especialmente quando ele tem sido nada mais que rude e frio com o cara.
Afinal, Seth não quer ter nada a ver com um vampiro.

Adalric insiste que Seth deve ir com ele para o seu clã, e ele usa o
pretexto de marcá-lo como comprometido e fora dos limites para os outros
vampiros, para finalmente afundar suas presas no ser humano. Mesmo que
Seth encontre grande prazer nos braços de Adalric, quando a verdade de seu
relacionamento vem à tona, será que seu vínculo frágil suportará a tensão? Ou
será que vai quebrar, fazendo Seth correr?
Capítulo 1
Adalric inclinou um ombro contra a parede de pedra, mantendo-se nas
sombras do quarto. Em silêncio, ele viu seu amado, Seth Goodwin, falando
baixinho com Bobby Truman. Ele sabia que Seth e Bobby tinham namorado
por um tempo, mas isso foi antes de Bobby acasalar com Maelgwn, o líder
gárgula, e tornou-se um alvo para um vampiro desonesto.

Seth tinha seguido Bobby para se desculpar por seu comportamento, e


também tinha entrado em conflito com o filho da puta sádico. Infelizmente,
essa introdução ao mundo paranormal não tinha colocado os vampiros em
uma luz muito boa para Seth, o que tornava difícil para Adalric chegar perto
do humano.

Ele poderia ter ouvido a conversa deles, mas da forma como Seth
franziu a testa e fez um gesto com as mãos, provavelmente era apenas mais
uma tentativa de convencer Bobby para fugir com ele. Escapar desses
monstros parecia ser um tema recorrente para o homem, e ouvir a sua
teimosia o deixava apenas frustrado.

Para alguém que enfrentou perseguição por causa de sua orientação


sexual, Seth parecia ser o humano mais prejudicado que Adalric já conheceu.
Ele constantemente se lembrou que Seth não tinha encontrado paranormais
nas melhores condições-correr por sua vida de um vampiro desonesto
querendo drená-lo seco assustaria qualquer um.
Só que, depois de viver na casa do gárgula por quase duas semanas,
Adalric não conseguia descobrir por que Seth não percebeu que, assim como
os seres humanos eram bons e maus, havia bons e maus vampiros.

Adalric sorriu com esse pensamento, já que não se considerava bom por
pelo menos um século. Tão rapidamente, ele ficou sério. Agora, ele tinha que
encontrar uma maneira de convencer o homem cauteloso que nem todos os
vampiros eram assim. Se apenas pudesse descobrir uma maneira de mostrar a
Seth quanto prazer ele poderia lhe dar. Os seres humanos sempre voltavam,
uma vez que percebiam quanto prazer estava envolvido, não é?

A grande sombra escureceu o quarto onde ele estava. Adalric olhou para
a esquerda e descobriu Maelgwn observando-o, a testa do gárgula enrugada
com preocupação.

- Alguma sorte? - perguntou o chefe enorme, cruzando seus musculosos


braços azul escuro sobre seu igualmente impressionante peito.

Adalric bufou. - Sim. É por isso que estou aqui e Seth está lá tentando
mais uma vez convencer Bobby a fugir de nós.

- Ele o quê? - Maelgwn rugiu, olhando para os dois.

Agora, Bobby estava com uma mão em seu quadril, fazendo pequenos
gestos com a outra enquanto falava. Seth franziu o cenho, claramente não
gostando das palavras de Bobby e Bobby olhou de volta para ele.

Revirando os olhos, Adalric afirmou secamente: - Por favor, como se


alguma coisa neste mundo pudesse fazer Bobby deixá-lo. O ser humano é tão
desesperadamente apaixonado por você, que é quase nauseante assistir. - Ele
curvou o canto de sua boca, então Maelgwn sabia que ele provocou.

Maelgwn sorriu descaradamente. - Sim, exatamente como deveria ser.

Adalric suspirou. Como deve ser. Sim, amados devem se sentir assim
um sobre o outro. Infelizmente, se ele não poderia nem mesmo ter uma
conversa decente com Seth , eles nunca chegariam a esse ponto.

- Sinto muito, - disse Maelgwn. A gárgula segurou o ombro magro de


Adalric em uma mão com garras. - Vai acontecer. Basta dar-lhe tempo.
Certamente, ele vai vir por aí.

- Só podemos esperar, - Adalric murmurou. A esperança era


praticamente a única coisa que tinha no momento. Ele certamente não tinha
feito nenhum progresso.

- Olha, eu vim encontrá-lo, porque você recebeu um telefonema de


Edwin. Ele diz que precisa falar com você o mais breve possível, - Maelgwn
disse ele.

Adalric assentiu. - É melhor eu chamá-lo de volta logo.

Ele se afastou da parede e se dirigiu ao longo do jardim, caminhando em


direção à porta. Escolhendo um caminho que o levou perto dos seres
humanos de propósito, Adalric se aproximava de seu amado. O cheiro do
sangue do homem o chamou. Apesar de um vampiro não ter cem por cento
certo de certeza de seu amado até que tivesse provado seu sangue, Adalric
apostaria sua presa esquerda que ele estava correto em sua afirmação de que
Seth era dele.
- Boa tarde, meus senhores, - Adalric cumprimentou enquanto se
aproximava. Ele viu o endurecimento dos ombros de Seth, provando que ele o
ouviu falar, mas não se virou para encará-lo. Adalric mal controlou seu desejo
de exigir a atenção do seu amado.

- Ei, Adalric, - Bobby disse, virando e sorrindo para ele. - Você está
apreciando os jardins?

Adalric parou, sorrindo para o pequeno humano. Com não mais que um
metro e setenta, com um corpo esguio e cabelos escuros curtos, quando Bobby
ficou ao lado dos dois metros e dez de altura de seu companheiro gárgula,
suas diferenças realmente se destacaram. No entanto, foi a personalidade que
realmente contrastava... nas melhores maneiras possíveis. Onde Maelgwn era
sério e reservado, Bobby quase borbulhava com vitalidade e seu amor pela
vida. Adalric achava que eles faziam um bom par.

- Sim, - respondeu Adalric, voltando seu foco. - Eu acho que não tenho
tido muito tempo para simplesmente relaxar na minha casa. Estou gostando e
aproveitando a oportunidade.

Finalmente, Seth virou-se para Adalric. - Você não tem um jardim em


casa, - ele perguntou, sua curiosidade, evidentemente, levando a melhor sobre
ele.

Sendo o destinatário do olhar avelã de Seth, deixou a respiração de


Adalric presa em sua garganta. Seu amado estava finalmente falando com ele.
Por apenas um segundo, ele encontrou-se sem palavras. Não querendo perder
esta oportunidade, Adalric forçou as palavas a sair.
Ele sorriu para Seth, tomando cuidado para manter suas presas
escondidas. - Eu moro na periferia de Santa Fé, no Novo México. Apesar de
não ter jardins, acho que não tenho muito tempo para apreciá-los. Parece
haver sempre algo a mais para lidar. - Sustentando o olhar do outro homem,
ele perguntou: - Você gosta dos jardins?

- São todos bons, - Seth respondeu.

- Seja como for, Seth, - Bobby cortou - Você ama estes jardins. Você tem
o mais verde polegar que eu já conheci.

Assim, seu amado gostava de jardinagem. Interessante. Ele perguntou


sobre o estado dos jardins na casa de seu clã. Adalric realmente não conseguia
se lembrar da última vez que ele se aventurou por eles. Ele só assumiu que
seu jardineiro, Xavier Agueda, guardava-os em ordem.

Ainda assim... - Talvez eu pudesse seduzi-lo para ver os meus próprios


jardins. Talvez você tenha algumas ideias para melhorá-los, - Adalric
ofereceu.

Seth cruzou os braços sobre o peito e deu de ombros. - Não vejo se é


possível eu realmente acabar indo. - Seu foco deslizou para longe, quando ele
olhou por cima do ombro de Adalric.

Só assim, Adalric pareceu perder a atenção de Seth, e uma nova onda de


irritação tomou conta dele. Droga! O que devo fazer para me conectar com
este homem?

Anos de controlar suas emoções deu a Adalric a capacidade de parecer


calmo quando não estava. - Talvez eu vou ter a oportunidade de mudar a sua
mente, - Adalric respondeu, mantendo o seu sorriso firmemente no lugar.
Não querendo ouvir uma refutação de qualquer espécie, Adalric acenou para
eles e começou a andar. - Senhores.

Vários metros de distância, Adalric ouviu Bobby silvar, - Seu idiota.


Todo mundo vive pisando em ovos ao seu redor. Será que irá matá-lo ser
educado?

- Eu não quero estar aqui, Bobby, - Seth retrucou. - Eu quero ir para


casa, e vou ser tão desagradável quanto possível até que eles me deixem sair.

- Você só está tornando-se miserável, - Bobby respondeu, num tom


quase triste. – São boas pessoas.

Adalric entrou na casa, fechando a porta atrás dele e cortando qualquer


outra coisa que ele diria. Ele sentiu que estava chegando a lugar nenhum com
o homem. Colocando o problema fora de sua mente para o momento, ele
caminhou através da mansão até sua suíte. Pegando o celular da mesa, ele
discou o número de Edwin.

Ele achou estranho seu executor do clã entrar em contato com ele, em
vez de seu segundo em comando. Ele tinha falado com Daystrum todos os
dias durante as duas últimas semanas, mantendo-se a par do que estava
acontecendo em seu clã. Seu círculo eram os únicos que sabiam o verdadeiro
motivo pelo qual Adalric ainda não tinha retornado, porque ele estava
tentando conquistar seu amado e falhando miseravelmente.

- Olá?
A saudação de Edwin reorientou Adalric. - Olá, Edwin. Recebi a notícia
de que você estava procurando por mim.

- Sim, senhor. Desculpe interromper, mas...

Adalric franziu a testa. Ele podia ouvir a preocupação na voz de Edwin.


Raramente algo preocupava o grande vampiro. Era o que fazia dele um
fantástico aplicador. - Edwin... diga-me o que está errado.

- Eu devo respeitosamente solicitar o seu retorno, senhor, - foi sua


resposta surpreendente. - Daystrum foi atacado ontem à noite. Nós não
sabemos quem fez isso. Ele quase não sobreviveu, e se Spieron não tivesse
ouvido a briga, ele não teria, - Edwin acrescentou.

- Droga, - Adalric sussurrou. Parecia que ele tinha acabado de executar


fora de tempo, mas por que alguém iria atacar seu segundo em comando? -
Quem sabe sobre isso?

- Eu, Spieron, Darian, e Melissa, - respondeu Edwin.

- Hmm, - Adalric murmurou.

Darian era irmão de Daystrum, e um dos melhores rastreadores que


Adalric já tinha visto. Ele sabia que o vampiro era totalmente confiável, feliz
com sua posição no clã, e ele respeitava a seu irmão. Melissa era a médica de
seu clã e tinha sido durante os últimos trinta anos ou mais. Ela cuidaria bem
de Daystrum.

Spieron, por outro lado, havia se juntado seu clã menos de uma década
atrás, depois de ficar em algum problema com seu último clã. Ele,
evidentemente, tinha se alimentado a partir de alguém que não deveria ter, e
o segundo do seu clã tinha tomado a ofensa. O vampiro ofendido tinha
convencido seu líder á bani-lo. O cara era muito auto-suficiente, um solitário,
mas Adalric nunca o pegou em uma mentira.

Será que Spieron fez parte do grupo que atacou Daystrum? Ou ele
realmente apenas estava no lugar certo na hora certa?

Adalric sabia de uma coisa com certeza. Era hora de voltar.

- Entrarei em contato com você assim que estiver na estrada, - disse ele.
- Nesse meio tempo, mantenha um olho em Spieron e atente para quem está
agindo de forma suspeita. - Ele sabia que era redundante dizer isso a Edwin,
mas sua necessidade de controle era muito arraigada.

- Sim, senhor.

- E mantenha Darian afastado de fazer qualquer coisa estúpida. Quanto


menos pessoas souberem, melhor, - Adalric decidiu. - Talvez a gente possa
pegar alguém espalhando boatos ou fazendo perguntas que não devem.

- Certo, hum... você estará trazendo o seu amado?, - perguntou Edwin,


baixando a voz.

- Sim.

- Devo preparar um quarto para ele?

Embora prefirisse muito mais ter Seth em sua própria cama, Adalric
sabia que o ser humano não apreciaria a tática pesada. Como era, ele teria que
usar um pouco de subterfúgio para levá-lo a ir com ele.
- Vamos colocá-lo no quarto azul, - Adalric ordenou. - E eu quero ele
redecorado. Ele deu seu Executor uma rápida ordem do que ele queria.

- Sim, senhor.

- Se alguma coisa mudar, contate-me. - Sem esperar por uma resposta,


Adalric desligou. Ele ficou imóvel, seu telefone apertado em sua mão durante
vários minutos. Embora Edwin nunca diria isso, Adalric não tinha perdido a
ingestão rápida da respiração do homem mediante a escolha do quarto para
Seth.

O quarto azul era ao lado do de Adalric, separados por armários com


portas. Sua colocação seria a conversa do clã, e marcaria instantaneamente
Seth como de Adalric. Não demoraria muito para Seth ouvir a notícia, ou
fofoca, com a forma como os seres humanos que viviam com eles e
partilhavam as camas dos vampiros.

E ele conhecia alguns seres humanos que não seria feliz.

Cerca de uma dúzia de seres humanos viviam com seu clã e


alimentavam o seu povo, com troca de camas e parceiros em liberdade. Eles
gostavam da emoção de um vampiro mordendo-os, e o prazer que vampiro
poderia lhes dar. Infelizmente, dois dos seres humanos, Jason e Chad ficaram
bastante ligados a Adalric, embora ele nunca intencionalmente os levou por
diante.

Os dois homens pareciam pensar que ele escolheria um deles para se


relacionar, elevando seu status no grupo. Assim que Adalric tinha ouvido os
rumores, dois meses antes, ele tinha parado de se alimentar de qualquer
homem, não importando como eles tinha se jogado em cima dele. Ele até
mandou bani-los de sua ala da casa, depois que eles apareceram em sua cama
sem serem convidados.

Um dia após o incidente em particular, o Conselho Vampiro o tinha


contactado para investigar os crimes apresentados contra Damune, um
vampiro que estava assediando a embreagem gárgula. Ele não tinha voltado
para casa desde então e estava preocupado com as conseqüências sobre o seu
retorno com seu relutante amado no reboque.

Não vendo nenhuma maneira em torno dos próximos encontros


possivelmente explosivos, Adalric decidiu que era melhor tirar o primeiro
problema do caminho agora.

Tempo para seduzir meu amado.


Capítulo 2
Seth olhou para Bobby. - Olha, você pode estar bem em andar com
esses... homens, mas eu não estou. - Ele só conseguiu evitar de chamá-los de
criaturas porque a partir da carranca, Seth descobriu que Bobby sabia o que
ele tinha pensado. Quem poderia culpá-lo? Eles realmente eram criaturas! -
Eu quero ir para casa e esquecer a coisa toda.

Na verdade, agora que ele sabia que metamorfos existiram e havia um


número deles residindo em Colin, cidade onde ele morava, Seth planejado se
mudar. Ele iria para algum lugar onde não conhecesse ninguém, então
fingiria que isso nunca aconteceu.

A expressão de Bobby ficou pensativa, e ele abriu a boca, então a


fechou. Os olhos de Seth se estreitaram. Ele conhecia aquele olhar. Bobby
tinha algo a dizer e ele não estava certo de que iria gostar.

Ele namorou Bobby durante meses antes dele se encontrar com o


gárgula. Para ser justo, Seth não tinha sido o melhor namorado. Ele virou os
olhos para a merda que seus amigos estavam fazendo Bobby passar. Seth se
sentia culpado por isso, mas desde que ele não podia voltar atrás e mudar o
passado, ele só tinha que viver com o conhecimento... e esperava aprender
com a experiência.

- O quê? - Seth perguntou com cautela.

- Hum, bem... - Bobby mordeu o lábio e não encontrou seu olhar.


Cruzando os braços sobre o peito, Seth preparou-se para mais notícias
ruins. - E então?

Finalmente, Bobby deixou escapar: - Você ficou enfurnado em seu


quarto durante semanas e se recusou a ver alguém, nem falou com ninguém
além de mim. Então, quando você não apareceu para o trabalho, seu chefe
mandou o seu colega de trabalho, Grant, ir à sua casa. Vocês foram dados
como desaparecidos e as pessoas estavam procurando por você, então
Maelgwn e Adalric tinham que decidir o que fazer.

O coração de Seth bateu em seu peito, não gostando onde isso iria.
Depois de engolir duro, ele perguntou gentilmente: - O que eles fizeram?

- Eles disseram que você morreu... morreu no acidente de carro que


atingiu o seu caminhão, - Bobby sussurrou. Ele desviou o seu olhar do rosto
de Seth para o jardim ao seu redor, então Seth novamente, como se incerto
para onde olhar.

Um tremor percorreu Seth com choque e incredulidade. - O quê?, - ele


suspirou.

Bobby estendeu o braço e colocou a mão no braço de Seth. - Eu sinto


muito.

- Oh, Deus, eu… - o coração de Seth bateu forte em seu peito. Mesmo
que fugisse de alguma forma, ele não teria uma vida para voltar. Espere,
certamente, havia uma maneira de obter algo parecido invertido, certo? Ele
poderia fazê-lo. Provar que ainda estava vivo. Mas como ele iria explicar sua
ausência, sem revelar a existência de gárgulas e vampiros? As pessoas não
acreditariam que de qualquer maneira. Ele iria acabar em uma camisa de
força em um hospício em algum lugar.

Cada pensamento perseguiu o outro através de sua mente e ele podia


sentir sua cabeça começar a nadar.

- Apenas respire. Vai ficar tudo bem. - A voz de Bobby parecia alcançá-
lo a partir de longe.

Percebendo que prendeu a respiração, Seth abriu a boca e respirou uma


golfada de oxigênio. Ele se concentrou em tomar uma respiração de cada vez,
e lentamente os pontos se apagaram. Ele ainda se sentia desligado, embora,
como se o cérebro tivesse desligado.

- Eu vou voltar para o meu quarto, - ele murmurou, afastando-se Bobby


e andando pelo caminho.

Só que, em vez de ir para dentro, Seth vagou pelos jardins. Ele tomou
consolo nas flores, apreciando a sua fragrância e cores vibrantes. Ele não se
deixou pensar em como sua vida havia mudado irrevogavelmente. Por
enquanto, as flores eram o suficiente.

Seth não teria sido capaz de dizer a ninguém quanto tempo ele andou,
sua mente à deriva. Eventualmente, ele se deparou com uma seção de terra
recém-preparada. Flores rosa e amarelo ainda em suas pequenas caixas de
plástico espalhadas ao longo da terra vazia. A colher de pedreiro estava nas
proximidades.

Ele caiu de joelhos e começou a plantar. Não importava que estava


fazendo o serviço de outra pessoa, tudo que Seth se preocupava era estar
afundando as mãos na terra fria, úmida e tomando o controle de uma coisa...
o arranjo de flores.

Bobby tinha razão. Seth era um jardineiro no armário. Ele tinha um


pequeno jardim na sua varanda e amava cuidar dele. Só que, agora... ele não
existia mais, não era? O que aconteceria com suas plantas? Seth esperava que
alguém tomasse o tempo para encontrar-lhes um novo lar.

Uma sombra escurecendo a beira do canteiro, finalmente puxou Seth


fora de seu estupor de jardinagem induzida. Sentado sobre os joelhos, Seth
inclinou a cabeça para trás e encontrou Adalric olhando para ele. Droga, o que
poderia, possivelmente, o vampiro querer agora?

Por um momento, ninguém disse nada, e Seth aproveitou a


oportunidade para avaliar verdadeiramente o homem. Adalric usava o cabelo
escuro cortado curto. Juntamente com a sua forte mandíbula, maçãs do rosto
altas, e as sobrancelhas finas, Adalric parecia um empresário distinto. Seu
corpo esbelto provavelmente parecia incrível em um terno, e especialmente se
fizesse parte de um pequeno jogo sujo com um bombeiro.

Esse pensamento tirou Seth de suas reflexões. Ele não deveria estar
pensando dessa forma, especialmente sobre um paranormal... e um vampiro.
Adalric nunca tinha sido o tipo dele de qualquer maneira. Seth gostava de
homens menores do que ele. Ele era um dos melhores topos, por isso mesmo
que Adalric balançasse à sua maneira, o que era improvável,não havia
nenhuma maneira que o poderoso vampiro permitiria a ninguém tocar sua
bunda.
Finalmente, Adalric moveu-se, quebrando qualquer feitiço que tinham
estado, e enfiou as mãos nos bolsos. - Bobby disse que provavelmente você
ainda estava aqui, - ele comentou, olhando-o firmemente.

Seth deu de ombros, vendo que uma resposta parecia redundante.

- Eu preciso falar com você, Seth, - Adalric afirmou. - Preciso voltar para
o meu povo, e preciso que você venha comigo.

Isso é um monte de necessidades, pensou distraidamente. Então as


palavras reais de Adalric afundou dentro dele… Espere, o quê? - Por que quer
que eu vá com você? - Isso saiu mais duro do que ele pretendia, mas
considerando toda a merda jogada nele ao longo das últimas semanas, quem
poderia culpá-lo?

- Você vai vir comigo porque não pode ficar aqui. - Adalric parecia tão
razoável, como se a resposta fosse simples.

A boca de Seth se abriu em estado de choque. - O quê? Por quê? - Então


ele sacudiu a cabeça. - Espere, não. Eu não quero ficar aqui. Quero ir para
casa, mas você tomou isso de mim também! - Ele levantou-se, limpando as
mãos na calça jeans enquanto fazia isso, e apontou o dedo para o homem. -
Você não tinha o direito de me declarar legalmente morto!

A mandíbula de Adalric apertou por apenas um segundo, e se Seth não


estivesse olhando diretamente para os lábios finos, ele provavelmente teria
perdido. Arrancando o olhar da boca do homem, Seth levantou seu foco para
os olhos castanhos escuros de Adalric. Suas sobrancelhas subiram, narinas
queimadas, enquanto ele inalou lenta e profundamente, provavelmente
tentando manter a calma.

- Eu sei que você não entende, e, provavelmente, acha que os nossos


caminhos são desajeitados, mas por favor, tente entender que, como líderes
entre nosso povo, Maelgwn e eu temos que olhar para o maior problema. - A
língua de Adalric disparou para fora, molhando seu lábio inferior. Ele parecia
estar tentando descobrir suas próximas palavras.

Seth falou antes. Encarando, ele declarou: - Então você só acha que
pode decidir por todos?

- Sim", respondeu Adalric quase instantaneamente. Seth engasgou com


sua audácia, mas ele não parou por aí. - A segurança do meu povo depende
das minhas decisões, Seth, e eu tenho estado em torno por mais de três
séculos, mais de dois desses séculos como um líder de clã. - Ele deu alguns
passos para frente, fechando a distância entre eles. - Eu vi um inferno, e
ganhei o direito de tomar essas decisões. Sinto muito se a sua vida agora está
sendo virada de cabeça para baixo, mas atualmente, está sob a minha
proteção. Isso significa que você vem comigo.

Meu Deus! Esse cara tem mais de 300 anos de idade? Quantos anos os
vampiros podem viver? Seth engoliu em seco e afastou seu olhar sobre ele
novamente. Ele parece bom para um homem velho. Ele suspirou, afastando-
se e focando no jardim que ele estava trabalhando. Derrota tomou conta dele,
e de repente ele se sentia exausto. - Você não está me dando uma escolha, não
é?
Adalric colocou as mãos em seus ombros, e Seth ficou tenso. Ele apertou
suavemente, massageando os músculos de Seth com uma força surpreendente
em seus dedos longos e finos. - Eu vou ajudá-lo a construir uma nova vida,
Seth, - Adalric afirmou suavemente, sua respiração sobre a orelha de Seth,
dizendo-lhe o quão perto o vampiro realmente estava.

Seth não conseguia parar de sentir os arrepios sobre seus braços. -


Como... como é que você vai fazer isso? - Ele sentiu os nós em seus ombros
começando a relaxar. Por alguma razão, Seth encontrou o toque de Adalric
estranhamente relaxante.

- Vamos discutir isso mais tarde, - Adalric assegurou. - Agora, eu vou


marcá-lo, para que todos em meu clã saibam que você está sob minha
proteção.

Todo o Adalric tensão que havia diminuído dele voltou correndo. - M-


me marcar? C-como?

- Eu acho que você sabe a resposta para isso, Seth, - Adalric rebateu, seu
tom baixando para um ronronar suave.

Alguma coisa afiada arranhou levemente para cima do pescoço de Seth,


fazendo-o estremecer. O bafo quente da respiração finalmente chegou até seu
cerebro, o lembrando que aqueles eram os dentes do vampiro! Seth
choramingou, embora ele negaria até o dia de sua morte.

- Calma, Seth, - Adalric cantarolou. - Você vai ficar bem. - Ele continuou
a massagear, embora ele moveu suas mãos para a parte superior do braço de
Seth, para que pudesse continuar lambendo seu pescoço com sua língua e
dentes. - Isso não vai doer, só um segundo.

Seth tinha visto um vampiro rasgar a garganta de seu amigo. - Tem


certeza que isso é necessário? - Ele valorizava a sua vida e não queria morrer.

- Oh, sim, - Adalric murmurou, seus lábios suavemente sobre a pele de


Seth, molhando com saliva.

Rezando para Adalric ser cuidadoso, Seth inclinou a cabeça, dando-lhe


mais acesso. Talvez se ele não lutasse, Adalric iria acabar com isso
rapidamente.

- Esse é o caminho, - Adalric insistiu. - Eu vou cuidar bem de você.

Seth pensou que parecia uma coisa estranha de se dizer, mas depois
sentiu a picada de presas gêmeas afundando em seu pescoço, fazendo-o
ofegar. De repente, a dor se transformou na sensação mais deliciosa que ele já
tinha experimentado, e uma linha de fogo disparou em linha reta para baixo
em sua coluna para ferver em suas bolas, fazendo com que seus testículos
apertassem. Em menos de um segundo, ele encontrou-se mais duro do que
aço.

Um gemido escapou-lhe e ele temia que gozasse em sua calça jeans


enquanto cada sucção em seu pescoço estava sendo melhor do que um
maldito boquete em seu pau. Ele latejava, seu pulso acelerado e suas bolas
puxando apertadas contra seu corpo.

Adalric cantarolava contra seu pescoço, em seguida, espalmou o pênis


de Seth através de sua calça jeans. Seth gritou com voz rouca e empurrou-se
na mão de Adalric, incapaz de conter seus movimentos. O vampiro fez um
rápido trabalho nos botões e mergulhou a mão sob sua cueca. Ele agarrou o
pau de Seth e puxou-o livre, acariciando com firmeza.

A cabeça de Seth pendeu para trás para descansar no ombro de Adalric.


Nunca tinha sentido nada tão surpreendente. Entre a chupada em seu
pescoço e os golpes duros no seu pênis, o sangue de Seth bateu em suas veias
e seu pau se contorceu nos braços de Adalric. Ofegante, ele balançou os
quadris, precisando desesperadamente gozar.

- Vai gozar para mim, Seth? - perguntou Adalric, suas palavras um


pouco roucas.

Adalric bateu o polegar sobre a cabeça sensível vazando, e isso era tudo
o que foi necessário. Seth abriu a boca em um grito silencioso enquanto
descarregava suas bolas, disparando seu sêmen para cima e para fora. O
melhor orgasmo que ele poderia lembrar atropelou-o, deixando seus sentidos
como geléia.

Ofegante, com as endorfinas pingando através de seu sistema, Seth


sentiu Adalric remover suavemente os dentes, depois lambendo seu pescoço.
Seth estremeceu, seu pênis na verdade, fazendo uma tentativa de endurecer
novamente.

- Sente-se bem? - Adalric perguntou baixinho, com um sorriso colorindo


sua voz.

- Oh, Deus, sim, - Seth murmurou, de alguma forma conseguindo


responder. - Foi incrível, - ele admitiu.
- Excelente.

Encostado em Adalric, Seth sentiu o pau duro do vampiro pressionando


contra sua bunda. Ele engoliu em seco, tentando descobrir o que deveria fazer
agora. Será que Adalric esperava que ele lhe oferecesse sua bunda? Porque
seria um dia frio no inferno antes que iria acontecer.

Para a surpresa de Seth, Adalric gentilmente segurou-o e endireitou


suas roupas antes de colocar as mãos nos quadris de Seth para firmá-lo. Ele
beijou o pescoço de Seth, então se afastou dele.

- Você está bem?

Seth piscou, confuso com o afastamento repentino de Adalric. Espere,


não era isso que ele queria? Seth se endireitou e se virou para Adalric,
varrendo um olhar para baixo em seu corpo e vendo protuberância óbvia do
homem.

- Eu, sim, - ele finalmente murmurou.

- Bom. - Adalric sorriu antes de aproximar e segurar o rosto de Seth.


Para seu choque, Adalric abaixou a cabeça alguns centímetros de diferença
em suas alturas e pressionou seus lábios contra o dele. Tão rapidamente,
antes que Seth pudesse até mesmo decidir o que fazer, Adalric levantou a
cabeça. - Nós precisamos pegar a estrada. Meu jato está esperando no
aeroporto.

Jato? Aeroporto? Agora? - E você? - Seth perguntou antes que seu


cérebro acompanhasse sua boca.
Adalric sorriu. - Não se preocupe, Seth. Eu tenho o que precisava... por
agora. - Ele piscou. Então, agarrando a mão de Seth, levou-o dos jardins.

Enquanto Seth seguiu-o calmamente, ele se perguntou se isso era tudo


que Adalric pensava dele... como uma fonte de alimento. Então, ele perguntou
por que ainda se importava.
Capítulo 3
Oito horas depois, o sabor requintado de seu amado ainda permanecia
na língua de Adalric. Seth provou verdadeiramente incrível, melhor do que
tinha imaginado. Ele queria desesperadamente dobrar o homem e transar
com ele até ficarem exaustos. Infelizmente, não houve tempo, além de saber
que Seth não estava pronto.

Paciência não era algo que Adalric praticava, mas, neste caso, ele iria
gerenciar. Era necessário conquistar seu amado lentamente, dando-lhe prazer
e estabilidade. Ele sabia que levaria tempo... e agora que ele tinha provado seu
sangue amado, iniciando o processo de aclopamento, Adalric sabia que ia
valer a pena.

Eles não falaram muito durante a viagem, mas agora que eles estavam
na parte de trás de uma limusine, dirigindo-se para o clã de Adalric, ele sabia
que tinha de explicar algumas coisas para o ser humano.

Adalric manobrou em torno da limusine até que ele se sentou ao lado de


Seth, que continuou a olhar para o seu tablet Samsung como se ele não
estivesse lá. Ele olhou para a tela e viu o livro aberto no aplicativo Kindle.
Depois de dois minutos, Seth ainda não tinha virado a página.

Sorrindo, Adalric virou-se para seu amado e colocou o braço esquerdo


sobre o encosto do assento de trás de seu humano. Com a mão direita, ele
agarrou suavemente o dispositivo eletrônico e puxou. Evidentemente, Seth
não estava esperando por isso, porque o tablet facilmente escorregou das
mãos do homem.

Isso não o impediu de virar a cabeça e olhar para Adalric, no entanto. -


Ei, que diabos? Eu estava lendo isso.

Adalric sorriu e levantou uma sobrancelha, divertido com a sua


indignação. - Você estava? É sobre o quê?

Seth corou e fez uma careta. - O maldito livro é sobre um cara que
descobre um esqueleto atrás de uma parede em seu porão. Há fantasmas e
outras coisas e foda, apenas dê-me de volta.

Suas sobrancelhas levantaram, e Adalric lentamente entregou o tablet


de volta. - Sinto muito. Você não tinha virado uma página desde que me
sentei ao seu lado. Eu pensei que talvez estivesse distraído demais para ler, -
ele sussurrou, passando a mão direita sobre o ombro do homem.

Um rubor rosado varreu o pescoço de Seth e ele olhou para o seu


dispositivo eletrônico. - Eu leio um pouco lento, isso é tudo, - ele murmurou.

Ah, merda. Acabei de tocar um nervo? Pelo olhar mortal e desfocado do


cara e a maneira como seu coração batia forte, Adalric sabia que ele tinha. Ele
precisava fazer alguma coisa... rápido.

- Minhas desculpas. Eu pensei que você estava me ignorando, que é algo


que, devo admitir, acho extremamente irritante, - disse. Se compartilhasse
um pouco de suas próprias dúvidas, talvez ele pudesse acalmar um pouco as
coisas.
Seth acenou com a cabeça uma vez, em seguida, admitiu: - Eu estava...
mais ou menos. - Ele atirou um olhar descontente para Adalric. - Você não é
exatamente a minha pessoa favorita no momento, - ele resmungou.

Forçando um suspiro, Adalric encolheu os ombros. Ele não podia mudar


o passado, e não teria, se fosse honesto consigo mesmo. Tudo o que tinha
acontecido tinha trazido seu amado para ele. Agora, era seu trabalho
construir um vínculo com o ser humano teimoso.

Um passo de cada vez.

- Olha, a razão pela qual eu o interrompi é porque vamos chegar à


minha casa em breve, e há algumas coisas que preciso explicar, - disse
Adalric. Ele não podia ajudar a si mesmo. Agora que tinha a atenção de Seth,
os olhos cor de avelã cautelosos fixos nele, Adalric realmente queria tocá-lo.
Usando a mão esquerda, onde descansou na parte de trás do assento atrás de
Seth, ele esfregou suavemente o polegar sobre a marca da mordida que ele
tinha deixado horas antes.

Seth estremeceu sob seu toque, piscando com surpresa. Ele lambeu os
lábios, e Adalric assistiu com alguma satisfação que o homem levou alguns
segundos para formar sua próxima pergunta. - O que preciso saber? Eu não
quero exatamente irritar qualquer um e ter minha garganta arrancada. -
Agora, o arrepio do ser humano foi de medo, e que só não iria fazer nada.

Um rosnado baixo rolou no peito de Adalric antes que ele pudesse detê-
lo. Uma névoa vermelha deslizou sobre sua visão no próprio pensamento de
danos à seu amado. - Se alguém se atrever a tocá-lo, eu vou acabar com ele.
Com um olhar chocado, Seth se afastou dele e sussurrou: - Seus olhos.

Adalric fechou os olhos e respirou fundo. Quando ele próprio tinha de


volta sob controle, ele voltou seu olhar para Seth. - Meus olhos mudam para o
equivalente à visão infravermelha. É assim que nós podemos ver o calor do
corpo do nosso - Oh, maldito. Eu realmente deveria ter pensado melhor antes
de comentar.

- Sua presa? - Seth perguntou, franzindo a testa.

- Em essência, sim, - respondeu Adalric, achando que era melhor do que


toda a verdade agora. Ele não precisava de mais nada vindo ao redor e mordê-
lo na bunda. Quando Seth não respondeu imediatamente, ele decidiu seguir
em frente. Um olhar para fora da janela disse que ele estava correndo contra o
tempo, mais uma vez. - Olha, eu sei que você não está feliz por estar aqui. Eu
entendo isso. Mas eu sou o mestre do meu clã, e porque você está sob minha
proteção, você tem um certo... dever... para comigo.

As sobrancelhas loiras de Seth puxaram para baixo quando ele fez uma
careta. - Como o quê? Eu tenho que alimentá-lo agora?

- Em parte, - Adalric admitiu, - mas a verdade é que você não pode


ignorar-me em público. Se eu falar com você, você responde. Ignorar-me seria
um insulto, um desafio... para a minha liderança, e eu precisaria puni-lo por
isso. - Ele tentou dizer as palavras com cuidado, para expressar a gravidade
do problema.
Olhos arregalados, boca aberta, claramente chocado, Seth demorou
alguns segundos para responder. Finalmente, ele balançou a cabeça e olhou. -
Você me puniria? Como?

Prendendo-o com um olhar sério, Adalric arqueou uma sobrancelha e


perguntou: - Você realmente quer saber? Digo isso para que você possa evitar
a situação.

- Sim, - Seth agarrou. - Exatamente como você acha que iria me punir?

Rápido como um raio, Adalric ergueu a mão livre, envolveu-a no


pescoço de Seth, enquanto a outra segurou seu ombro, e usou o aperto para
empurrá-lo para baixo, assim ele estava em todo o lugar. Ele girou o corpo e
seguiu seu amado para baixo, prendendo-o facilmente, mesmo com sua
estrutura mais magra.

Embora ele fosse alguns centímetros mais alto do que Seth, o ser
humano tinha um corpo mais amplo, mais pesado. Deve ter lhe servido bem
em seus deveres como um bombeiro. Sentindo os músculos rígidos e a carne
rígida de Seth, juntamente com o canto da sereia que o sangue causava pelo
corpo de Adalric, seu próprio corpo reagiu de maneira previsível. Custou cada
grama de controle que ele tinha aprendido sobre os séculos de vida para não
afundar suas presas no pescoço do seu amado.

- Essa atitude é inaceitável quando não estamos sozinhos, Seth, -


Adalric advertiu em um tom frio. Se a única maneira de fazer seu amado
compreender a gravidade dessa conversa era usar a força, ele o faria. -
Agressividade não é aceitável. Você vai me obedecer em público. Queixas
serão reveladas em particular, e vamos ajustar o nosso comportamento em
conformidade.

Ele cheirou o ser humano com um olhar duro, que ele esperava deixar
claro em todos os sentidos da palavra. - Isso não é negociável.

O pomo de Adão de Seth balançou sob os dedos de Adalric, e ele se viu


acariciando-o, quase como se isso fosse limpar o medo de sua expressão e
perfume. Adalric não queria que a conversa fosse por este caminho, mas, ele
fechou essa linha de pensamento e esperou, continuando a carícia sutil.

- Será que você, você vai pelo menos me dizer qual será o castigo? - Seth

sussurrou.

Adalric teve que dizer ao homem por sua persistência. - Isso vai
depender da situação e do que tiver acontecido. Poderia ser qualquer coisa
como eu enviá-lo para os nossos aposentos, colocar você em meu joelho e
espancar você na frente de meu clã. - Adalric orou para não ter que fazer
alguma coisa pior, para não mencionar a possibilidade.

- Você me bater? – o suspiro de Seth parecia mais indignado do que


chocado. - Eu não estou nesse tipo de coisa ...

- Bom, - respondeu Adalric. - Vai ser o melhor incentivo para


permanecer na linha.

- Espere, você disse nossos aposentos?

Adalric arqueou uma sobrancelha, se segurando para não fazer caretas.


Porra, ele tinha dito isso. - Você vai ficar na minha ala da mansão, então sim,
nossos aposentos, - emendou.
- Tudo bem, - Seth resmungou. - Eu vou ficar na linha. Você nem vai
saber que eu estou por perto. - Ele mexeu-se um pouco, tentando sair de
debaixo de Adalric.

Ele apertou ainda mais por apenas um segundo, porque ele realmente
gostava de segurar o ser humano, mesmo que ele tinha que manter seu corpo
em cheque. Ele queria dizer a Seth que esconder-se em seu quarto não era
uma opção também, mas haveria tempo mais tarde, uma vez que o ser
humano estivesse ambientado, para explicar as responsabilidades de ser o
amado de um mestre de clã. Decidindo que os maiores problemas foram
discutidos, Adalric inclinou-se e roçou os lábios sobre um Seth claramente
surpreso, em seguida, rapidamente afastou-se e sentou-se.

Um olhar sobre o ombro lhe mostrou Toni e Gerald com os olhares


presos para fora da janela, as expressões impassíveis. O executor e rastreador,
respectivamente, foram os únicos vampiros que Adalric tinha levado com ele
enquanto estava com Maelgwn. Mesmo a casa do gárgula sendo amigável,
seria fora do personagem para ele não ter alguma proteção. Ele também sabia
que nunca iriam falar deste incidente, a menos que Adalric solicitasse, o que
ele não faria.

Endireitando a camisa e escovando as rugas de sua calça, Adalric


assistiu Seth lentamente voltar a se sentar. Seth tinha juntado as sobrancelhas
em um olhar que Adalric já reconhecia como confusão. Curiosamente, agora
que o homem tinha começado a falar, ele não parecia se calar.

- Por que você fez isso? - Seth perguntou.


Adalric olhou para ele calmamente. - É melhor você ser armado com a
informação do que tropeçar no problema e possivelmente colocar em risco a
si mesmo. - Ele curvou um lado de sua boca em um sorriso. - Ou um dos
membros do meu coven, - acrescentou. - Eu odiaria ter que matar alguém por
tocá-lo.

- Eu quis dizer o beijo, - Seth esclareceu. - Por que você continua a me


beijar? - Então, seus olhos se estreitaram. - Espere, me tocar? Você iria ferir
alguém por me tocar? Por que diabos você faria isso?

Oh, merda. O que foi sobre o ser humano que o fez deixar escapar
informações que tinha planejado manter... bem, não secreto, mas apenas para
si próprio no momento. Adalric mentalmente se esforçava para chegar a uma
resposta. A visão de sua marca no pescoço de Seth deu-lhe o que ele
precisava.

Ele estendeu a mão e traçou gentilmente a marca. – A marcação não era


apenas para proteção contra a violência, - disse ele em voz baixa. - É para
protegê-lo dos avanços indesejados. - Assim. Isso soou perfeitamente
plausível. Certo?

Seth levantou uma sobrancelha em uma expressão que parecia


surpreendentemente como um desafio. - E se eu quisesse os avanços? Preciso
de sua permissão ou algo assim?

Adalric só conseguiu prender o rosnado em sua garganta. A própria


idéia de que seu amado iria para outro vampiro ou humano procurando por
prazer, enviou uma raiva queimando em suas veias. Seus companheiros
também sabiam disso, porque ambos, Toni e Gerald mexeram-se em seus
assentos.

Para alívio de Adalric, a limusine parou logo em seguida. Sem esperar


por seu motorista para abrir a porta, empurrou-a e saiu, parando apenas
tempo suficiente para encarar Seth e pressionar, - Sim. - Ele voltou sua
atenção para Toni e ordenou, - Mostre a Seth seu quarto.

A passos largos para longe do veículo e para a mansão, Adalric sabia que
sua expressão foi estrondosa que levou todos a fugir de qualquer sala que ele
passou. Eles nem sequer lançaram olhares curiosos. Eles só saíram.

Para Adalric isso se adequava muito bem. Ele teve uma tentativa de
assassinato para pegar e um amado para seduzir. Ele não precisava de mais
nada em seu prato.
Capítulo 4
Seth viu Adalric ir em silêncio atordoado. Desde a careta no rosto de
Toni e o ligeiro aceno de cabeça de Gerald, ele imaginou que poderia saber
mais sobre o que fez o vampiro irritar-se. Ele não achava que deveria se
preocupar, mas o pouco sentimento mesquinho em seu peito era um
indicador de que ele fez. Talvez ele se sentiu assim porque Adalric tinha
salvado sua vida algumas semanas antes, parando o malandro e seus amigos
de matá-lo e a Bobby.

Nossa, minha vida tornou-se muito complicada.

- Uh, por que sinto que eu deveria pedir desculpas por alguma coisa? -
Seth murmurou enquanto saía do carro.

- Talvez você devesse pensar em ter uma conversa decente, porra, - Toni
resmungou.

Carrancudo, Seth seguiu o homem. Ele não estava totalmente certo se o


cara falou para ele ouvir suas palavras ou não. Bem, muito maldito ruim. Seth
tinha ouvido e queria saber o que diabos era aquilo.

Só que, assim que ele abriu a boca para exigir uma explicação, Gerald
liderou o caminho através da porta. Muito preocupado com o aviso de
Adalric, depois de tê-lo deitado em cima dele; porque, porra, o cara era
incrível segurando-o para baixo, todo o músculo forte e inebriante
masculinidade-Seth não tinha prestado muita atenção à parte da frente da
casa. Talvez ele deveria ter. Quando ele chegou no enorme salão de entrada
com piso em mármore e duplo conjunto de escadas, Seth percebeu que não
era uma casa, era uma merda de mansão.

A mão em suas costas o levou a se mover novamente, e um olhar por


cima do ombro disse a Seth que era Toni ao lado dele. Ele teria se afastado do
toque, mas o vampiro não estava realmente olhando para ele. Em vez disso,
enquanto Toni mostrava-lhe a escada da direita para sua ala, o cara ofereceu
um olhar de aviso para quem não saísse de seu caminho rápido o suficiente.

O segundo andar ostentou tapetes exuberantes em meio a projetos bege


e castanho, as paredes eram de um castanho claro. Molduras de gesso
esculpidas corriam ao longo do topo e Seth parou-se de pé sobre uma cadeira
lateral claramente destinada à decoração e tocou as pequenas flores e
trepadeiras gravadas na madeira. Ele imaginou que parecía como um caipira
de queixo caído, mas na verdade, ele não se conteve. Nunca em seus sonhos
mais selvagens poderia imaginar ficar, mesmo que por uma noite, em um
lugar como este.

Esses vampiros são milionários!

Quando ele finalmente entrou no quarto, obviamente, significava para


ser seu, pois de alguma forma, sua mala já descansava ao pé da cama de dosel
de carvalho, que ele podia ver através da porta no lado distante da frente da
sala-Seth finalmente abriu a boca em choque. Verdes ricos e azuis cobriam
três das paredes, elogiando a obra de arte floral nas paredes.

Na parede final, um mural de um jardim tirou o fôlego dele. Ele sentiu


como se pudesse andar direito em um dos caminhos de pedra que
desapareciam entre a folhagem. Entrando no quarto, ele viu que o mural
continuava e ele estendeu a mão traçando uma videira.

- Meu Deus, - ele sussurrou em admiração.

- Parece que ele gostou, - Gerald murmurou atrás dele.

- Sim, - Toni respondeu suavemente. - Adalric terá o prazer... uma vez


que ele se acalme de qualquer maneira.

Seth virou-se, olhando entre os dois homens esperando. - Isso


realmente é outra coisa. Diga obrigado a Adalric.

Toni cruzou os braços sobre o peito, seus olhos se estreitaram quando


ele estudou-o. Seth se sentiu um pouco como se estivesse sendo avaliado, mas
por que razão, ele não sabia. Finalmente, Toni disse: - Olha, isso não é
realmente da minha conta, mas eu gosto do meu líder feliz. Então, se você
puder colocar sua cabeça para fora de sua bunda e não fazer comentários
sobre dormir com alguém que não seja Adalric, eu sei que todo mundo aqui
iria apreciá-lo.

Seth sentiu seu rosto esquentar. Ele fez o comentário improvisado por
instinto, porque ele estava preocupado que Adalric pudesse ter sentido sua
ereção crescente enquanto estava deitado em cima dele. No segundo que as
palavras saíram de sua boca, ele sabia que foram um erro.

Fazendo uma careta, Seth concordou. - Sim, não foi o meu melhor
momento. Eu só... Eu não gosto de ser manipulado e atropelado em me
mudar para cá, mesmo tão agradável como é, - disse ele, olhando em volta
para o quarto deslumbrante e confortável. Através de uma porta aberta à sua
esquerda, viu um banheiro, e uma porta de vidro à direita parecia levar a uma
varanda.

- Bem, se o seu amado falasse essa merda, você ficaria chateado


também, - Gerald murmurou.

Seth virou de onde ele começou a ir em direção à varanda. - O que você


disse? - Bobby tinha explicado sobre acasalamento e ele sabia que o termo
usado pelos vampiros quando encontravam sua outra metade era um amado.
Seu intestino agitou-se. Certamente Adalric não achava...

- Muito bem, idiota, - reclamou Toni, socando o outro homem no braço.

- Ah, merda. - Gerald esfregou seu ombro. - Simplesmente saiu.

- Oh, inferno, não, - Seth rosnou. - Você está me dizendo que o motivo
pelo qual

Adalric me arrastou até aqui é porque ele acha que eu sou seu... seu... -
Meu Deus, ele nem sequer queria dizer. – O bastardo está mentindo! - ele
gritou ao ver expressões acanhadas dos dois homens e a forma como eles
trocaram olhares. - Onde ele está?

Passando por eles, Seth abriu a porta e dirigiu-se para o corredor. Ele
não tinha idéia para onde ir, mas isso não o impediu de tentar voltar para trás
por onde vieram, ignorando os gritos dos homens de ‘espere ,segure e você
precisa ficar aqui’. Como diabos ele ficaria lá, como se fosse uma pequena
esposa à espera de seu homem para chegar em casa no final de um longo dia.

Seth ouviu passos atrás dele, mas não abrandou o ritmo. Foi quando
chegou ao primeiro andar e vestíbulo que ele fez uma pausa. Bem, merda.
Agora o quê? Uma mão pousou em seu braço, apertando o suficiente para,
bem, não machucar, mas com certeza não era um aperto gentil. Seth virou,
puxando o braço para fora do alcance do outro homem, surpreso ao descobrir
que não era Toni ou Gerald atrás dele.

Um homem loiro olhava-o. Mais novo que os trinta e dois anos de Seth
por um bom número de anos, ele era alguns centímetros menor, embora seus
ombros eram mais largos e seus braços estavam amarrados com músculos.
Ele tinha uma cintura magra e suas pernas pareciam bem torneadas dentro da
calça jeans.

Seth tinha que admitir, era um homem de boa aparência e ele sentiu-se
um pouco surpreso que não sentia um pingo de atração por ele. Talvez fosse
devido ao brilho de ódio nos olhos azuis do estranho que Seth não entendia.

- Então você é ele, não é? - O homem perguntou, em tom beligerante.

Sem saber o que o cara quis dizer ou o que ele estava atrás, Seth
levantou uma sobrancelha e cruzou os braços sobre o peito. - Desculpe-me?

- Você pode pensar que pode tomar Adalric de mim, mas não pode, - o
cara assobiou. - Ele é meu.

O aumento súbito de sua possessividade o deixou surpreso, mas ele não


conseguia parar de enrolar seu lábio e sorrir. - Não enquanto eu estiver por
perto.

O outro homem rosnou e avançou em direção a ele, com as mãos para


alcançar o pescoço de Seth. Colocando as mãos entre eles, ele bateu nos
braços do outro cara. Mesmo quando acertou um gancho no queixo do
homem, não escapou de sua atenção sobre o quão ridículo isso era. Ele estava
lutando por um homem que não queria... ele?

Um punho em seu intestino puxou a sua atenção.

Usando as habilidades aprendidas através de queda de braço com


outros bombeiros na academia, Seth entrou à esquerda, usando a mão
esquerda para empurrar o braço de seu oponente para longe dele. Ele
imediatamente seguiu com vários ataques rápidos para o torso do homem.
Seguindo-se com a palma da mão aberta na orelha do cara, ele então segurou
a parte de trás da cabeça do homem e puxou para baixo quando ele levantou o
joelho, cravando-o no estômago.

O cara engasgou, dobrando, assim como Seth sabia que ele faria. Ele
levantou-se, em seguida, usou a sua força para bater o cotovelo na espinha do
cara. Quando o cara arqueou e gritou de dor, Seth terminou a manobra,
agarrando a parte de trás da camisa do homem e puxando para trás enquanto
varria o pé sob a perna de seu atacante, derrubando-o ao chão.

Ele não deu o pontapé nas costelas quando ouviu gritos acima dele.
Tendo cuidado, ele dividiu sua atenção entre o homem caído e o topo das
escadas. Ele observou Toni e Gerald parar e olhar para eles em estado de
choque.

Parece que finalmente me alcançaram.

Seu atacante gemeu e rolou para o lado e Seth voltou a sua atenção para
ele. O cara abriu os olhos e ódio brilhava de seu olhar, embora ele não fez
nenhum movimento para se levantar.
- Filho da puta! - Toni resmungou, descendo as escadas. - O que diabos
aconteceu? O que aconteceu com Chad?

- Chad? É ese o nome do cara? - Seth perguntou secamente. Ele


inspecionou a mão e flexionou os dedos. Ele nunca ficava confortável batendo
em alguém e não entendia as pessoas que se tornaram lutadores de boxers.
Porra doloroso! - Ele não se apresentou antes de me atacar.

- Merda! Ele atacou você? Chad, como você pode ser tão estúpido?
Adalric estava disposto a deixá-lo ficar, mas agora? - Gerald balançou a
cabeça enquanto ajudava Chad a se levantar. – Vamos verificar você.

Toni apertou a mão de Seth enquanto Gerald se afastava, com Chad em


silêncio mal-humorado. - Deixe-me dar uma olhada nisso, - Toni pediu
suavemente.

Seth saiu de seu controle. - Eu estou bem, - ele retrucou.

- Você tem certeza?

- Eu saberia se não estivesse. Este não foi o meu primeiro show de


cachorro e pônei, - ele respondeu asperamente.

Balançando a cabeça, Toni apontou para as escadas. - Que tal se eu levá-


lo para Adalric? - sugeriu.

Balançando a cabeça, Seth deu um passo para longe dele. - Não, está
tudo bem. Eu acho que... uh - Ele realmente precisava de um lugar para
pensar, e não queria voltar para o seu quarto imediatamente. Lembrando algo
que Adalric disse no dia anterior, Seth perguntou: - Eu gostaria de verificar
seus jardins. Adalric disse que vocês tem um.
As sobrancelhas de Toni se ergueram, mas ele não disse muito, apenas
acenou com a cabeça, e levou-o mais para dentro na mansão. Ele apontou
para um conjunto de portas duplas, dizendo-lhe que era uma sala de
entretenimento. A partir da quantidade de ruído que pode ser ouvido, Seth
descobriu que haveria muita gente lá dentro. Toni também mostrou a cozinha
e sala de jantar, finalmente levando-o através de uma sala de lama e uma
porta dos fundos.

Seth olhou ao redor do pátio enorme, impressionado não só com o


tamanho e como a mobília parecia confortável, mas pelos homens e mulheres,
em sua maioria nus deitados sobre eles. Toni acenou em direção a eles,
murmurando: - Você vai ser apresentado a todos, eventualmente, mas estes
são alguns dos seres humanos que vivem com a gente, então não é como você
vai estar sozinho, sabe? - Ele ergueu a voz e chamou - Peter, venha até aqui.

Um homem de cabelos castanhos ágil levantou usando o braço para se


apoiar e olhou para eles. A palabra twink, passou pela mente de Seth, com
linhas enxutas do cara e sua forma esbelta. Um sorriso se espalhou pelo rosto,
iluminando seus olhos verdes.

- Ei, Toni. Bem vindo ao lar, - ele cumprimentou, o prazer de ver o


vampiro mais do que evidente pela forma como ele lambeu os lábios, e mais
ainda com suas próximas palavras. - Qualquer coisa que eu possa fazer por
você? Quem é seu amigo?

- Relaxe, gato, - Toni respondeu, com um brilho iluminando seus olhos.


- Este é Seth Goodwin. Ele está no quarto azul.
O que realmente chamou a atenção do rapaz. Peter rolou se sentado e
piscou. - Você quer dizer o quarto azul que foi reformado? - Ele sorriu. -
Prazer em conhecê-lo, Seth. Se precisar de alguma coisa, você me dá um grito.
Ok?

- Uh, com certeza, - Seth respondeu, sorrindo para ele.

Nossa, as pessoas realmente vivem aqui com os vampiros... apenas para


alimentá-los? Seu estômago se apertou. Os vampiros acham que somos gado?

- Os jardins, obviamente, são aqui, - Toni disse, apontando. - Eu preciso


informar a Adalric o que aconteceu. Você vai ficar bem em sua própria
companhia por um tempo? - ele perguntou, olhando em volta como se
avaliando a segurança da área.

Parecia haver um pouco de tensão no rosto de Toni, e não precisava ser


um cientista para saber o que causou isso. Alguém atacou Seth sob a
vigilância deste vampiro. - Talvez eu deva ir com você, - Seth sugeriu. Ele não
queria Toni em apuros por algo que ele não tinha como controlar.

O vampiro corou e balançou a cabeça. - Não se preocupe com isso. Eu


digo-lhe onde você está. Você, uh, tem certeza de que sua mão está bem?

Levantando uma sobrancelha, Seth fechou suas mãos em seus quadris. -


Você quer me dar um soco com ele e provar isso para você?

Toni soltou uma gargalhada. - Oh, você está indo para manter Adalric
na ponta dos pés, não é? Vá apreciar o jardim.

Seth não precisava ser mandado duas vezes.


Ele virou-se e acenou por cima do ombro enquanto cruzava o grande
gramado e dirigiu-se através de uma treliça coberta de rosas. Ele admirava as
mini flores rosas, inalando profundamente seu perfume. Caminhando ao
longo do caminho de cascalho, Seth pegou nas flores de cores vibrantes
emitindo uma enorme quantidade de aromas.

Enquanto caminhava, Seth verificou caules, folhas e pétalas,


impressionado ao encontrar tudo saudável e forte. Sorrindo, ele fez uma
pausa em uma exibição colorida especial de tulipas. Havia vermelho, laranja,
amarelo e até mesmo flores roxas. Na verdade, ele até notou algumas de
várias cores.

Dando um passo para trás, suas sobrancelhas se ergueram. Ele sorriu,


rindo baixinho. As flores criavam faixas de cores vibrantes que rodavam em
torno de si. Havia flores misturadas às trilhas intrincadas e entrelaçadas. -
Uau, - ele murmurou, impressionado. Deve ter levado anos para conseguir
tudo certo.

Seth seguiu em frente e, eventualmente, deparou com uma seção de solo


aberto, um carrinho de mão de esterco e mudas de crisântemos próximas.
Olhando ao redor, não viu ninguém e não pôde resistir.

Ele começou a plantar.

Não tinha se passado muito tempo... ele só conseguiu plantar cerca de


meia dúzia de flores, mais ou menos, quando um pigarro o assustou. Seth se
virou e olhou por cima, descobrindo que não estava mais sozinho.
Um homem alto e magro estava em cima dele. Suas feições estreitas,
porte real, e o cabelo curto preto, prateado nas têmporas, deu a impressão de
que ele ficaria melhor em um smoking com um copo de vinho ao invés da
pequena pá que ele realmente segurava.

- Olá, - o homem cumprimentou, varrendo seu olhar sobre Seth. - Deixo


por uma hora para pegar um bife e quando eu volto, acho que fui substituído.
Devo me preocupar? - O ligeiro aumento nos cantos dos lábios do homem
distinto iluminou suas palavras, deixando Seth saber que ele não estava
realmente chateado.

Seth riu e levantou-se, limpando as mãos enquanto se movia. - Ei,


desculpe, - disse ele, acenando em direção à seção de terra cultivada. - Eu
realmente não estou tomando o seu emprego ou qualquer coisa. Eu adoro
mexer em um jardim de vez em quando. Você, uh, o seu campo de tulipa é
incrível.

A boca do homem se curvou em um sorriso satisfeito. - Estou feliz que


tenha gostado. Tão poucos se preocupam em se aventurar aqui, a menos que
eles estão com alguém, e então... - Ele encolheu os ombros. - Suas mentes
estão em outras coisas.

Bufando, Seth concordou. - Eu aposto. - Ele estendeu a mão. - Sou Seth


Goodwin. - Depois de apenas um segundo de hesitação-e ele acabou de
cheira-lo discretamente?-o outro homem aceitou o aperto de mão. - Xavier
Agueda. É um prazer.

Seth sorriu de volta. - Você realmente tem um magnífico jardim.


O cara levantou a cabeça. - Se você gosta tanto, talvez gostaria de se
juntar a mim amanhã. Eu pretendo podar as sebes e as videiras.

Ele sorriu, sabendo exatamente o que o jardineiro estava fazendo.


Testando-o, para ver se ele estava realmente interessado ou apenas dizendo
isso. - Eu realmente gostaria disso, - disse ele. Afinal, o que diabos então eu
vou fazer com o meu tempo?

- Excelente. Então eu vou vê-lo amanhã.

Seth assentiu. Seu estômago roncou, e ambos riram.

- Eu acho que Peter está na cozinha com alguns outros. Por que você
não vai conseguir alguma coisa para comer? - Xavier pediu.

Decidindo que era um excelente ideia, Seth saiu do jardim.


Capítulo 5
- Que diabos você quer dizer que ele foi atacado? - Adalric rugiu. Sua
visão ficou vermelha e ele agarrou Toni ao redor do pescoço. Usando seu
aperto, ele bateu-o contra a parede de seu escritório. - Como você pode
permitir que algo aconteça ao meu amado? - E, na minha própria casa!
Droga! Estava a ponto de ter um guarda-costas, especialmente com o que
aconteceu com Daystrum-e manter Seth seguro!

- Nn-nad- Toni suspirou, um pouco sem sucesso.

Gerald entrou na sala. - Espere, por favor, não foi totalmente culpa dele.
Eu estava lá, também.

Um grunhido baixo e ameaçador rolou através de Adalric, e ele lançou


Toni, permitindo-lhe cair no chão. Seu executor imediatamente rolou ficando
em mãos e joelhos, ofegando e tossindo. Ele meio que se sentiu mal. Meio. Até
que ele percebeu que ainda não sabia onde Seth estava ou se estava ferido.

Antes que ele pudesse atacar, Gerald derrapou até parar diante dele e
caiu de joelhos.

- Por favor, Mestre, - ele implorou. - Seu amado está bem. Seth está
bem. Ele socou Chad e levou-o para fora fácil. Tenho Chad sob guarda,
trancado em seu quarto, à espera de seu julgamento.
- Chad, - Adalric rosnou. Ele flexionou suas mãos e lutou para limpar a
raiva ardente de seu sistema. Ele precisava pensar, e o impulso irracional para
caçar seu amado para baixo e envolvê-lo em uma bolha não ia fazê-lo ganhar
pontos com o homem. Lentamente, ele sentiu seus olhos voltarem ao normal
e retraiu suas garras. Por mais que ele queria apenas matar o ser humano, ele
não podia, mas poderia tirá-lo de sua casa.

- Jason estava envolvido? - ele perguntou, seu tom só saindo com um


leve rosnado.

Ele precisava saber se tinha de se livrar dos dois homens. A parte sobre
permitir um harém, sempre sugou-o. Isso não acontecia frequentemente,
mas, às vezes, um ser humano não dava certo e eles tiveram que encontrar
uma maneira de removê-los... em silêncio.

- Não, senhor, - Toni e Gerald responderam quase em uníssono.

Gerald continuou: - Eu já ouvi rumores de que Jason tenha estado com


Sage.

Adalric assentiu lentamente com a menção do outro vampiro de seu clã.


Sage manteria Jason na linha. - E onde está Seth agora? ele perguntou. Se
ambos Gerald e Toni estavam aqui, que estava assistindo o humano? Ele pode
estar chateado com os comentários descuidados de Seth, mas isso não queria
dizer que ele o queria desprotegido.

Especialmente depois de ver a bagunça que algum vampiro


desconhecido, ou vampiros, tinham feito a Daystrum. Seu segundo ainda não
havia recuperado a consciência, o que preocupava tanto ele quanto Darian,
embora Melissa assegurou-lhes que ele estaria bem e que era apenas uma
questão de tempo.

- Eu, uh, eu meio que disse que ele é o seu amado. É por isso que ele
estava correndo por toda a casa e encontrou Chade. Ele estava procurando
por você, - Gerald admitiu.

Adalric fitou-o, mas Gerald não olhou para cima. Perguntou-se se ele
teria sido o único que seu amado não tinha conseguido encontrar. Adalric
realmente queria compartilhar essa determinada informação no momento
certo, depois de mostrar a Seth que ele tinha uma bela casa e ele liderou um
bom grupo de vampiros. Infelizmente, mesmo antes de Seth tinha bater em
um Chad com ciúmes, ele sabia que não iria acontecer. Não com os problemas
que ele enfrentava agora, tentando descobrir o que tinha derrubado
Daystrum.

- Depois de bater em Chad, ele queria ir para o jardim, então eu o levei


lá e pedi a Xavier para ficar de olho nele, - explicou Toni. - Então eu vim para
cá.

- Então, ele ainda está no jardim? - Adalric perguntou aliviado. Xavier


era um vampiro antigo, em algum lugar no seu quarto século. Ele estava com
Adalric desde que assumiu este clã algumas centenas de anos antes. Ele não
teve nenhuma dificuldade em confiar Seth com ele, pois sua lealdade era
irrepreensível.

- Até onde eu sei, senhor, - respondeu Toni.


Adalric permitiu transparecer seu desagrado. - Então talvez você deva ir
descobrir enquanto eu lido com Chade.

- Sim, senhor. - Toni rapidamente correu para fora da sala.

Revirando os olhos, Adalric bateu Gerald no ombro. - Levante-se. Vá


buscar Edwin e diga-lhe para me encontrar no quarto de Chad. -
Normalmente, ele teria o seu segundo ao seu lado, durante a remoção de um
ser humano de sua casa, mas desde que isso era impossível, agora, seu
executor teria que preencher o lugar.

Adalric conhecia o caminho para o quarto do ser humano e caminhou


propositadamente fora de sua ala, descendo as escadas e, no andar de baixo
da ala leste. Não perdendo o aviso de que Seth deve ter procurado seu
escritório, e ele prometeu mostrar-lhe tudo na parte da manhã. Claro que, se
tivessem sido devidamente ligados, Adalric teria conhecido quando Seth ficou
chateado e viria imediatamente.

Logo, ele prometeu a si mesmo.

Parando fora da porta, Adalric segurou um silvo baixo quando sentiu o


cheiro de Seth no ar. Ele lutou para manter seu gemido... e suas garras. Sem
bater, ele agarrou a maçaneta e empurrou para o quarto.

Ele viu o doador humano esparramado na cama, vestindo apenas cueca.


Contusões já floresciam através de sua caixa torácica. Um olhar para o rosto
do rapaz mostrou mais contusões. Uma estranha sensação de orgulho
inundou-o por saber que seu homem pode cuidar de si mesmo, contra outra
pessoa de qualquer maneira. O pensamento de como seu amado estava após a
luta perseguiu seu orgulho, enchendo-o de preocupação em seu lugar. Seth
realmente não tinha lhe dado a impressão de que era um lutador.

Quando Chad avistou-o, os olhos azuis do homem se iluminaram. - Eu


sabia que você viria, uma vez que você soubesse, - ele cantava com uma voz
rouca, que era utilizada para excitar Adalric. Chad rolou para o lado, apenas
escondendo uma careta, e estendeu a mão para ele. - Você puniu o impostor?
Será que você mandou-o embora? Eu ainda posso agradá-lo, mesmo ferido.

Nojo deslizou através de Adalric. - Seth é o meu amado, Chad, e você o


atacou, - afirmou, modulando o tom frio. - Explique-me por que eu não
deveria arrancar sua garganta?

Por um instante, Chad empalideceu. Ele rapidamente substituiu a


expressão com um olhar brincalhão e um beicinho que supostamente era para
Adalric achar sedutor. Exceto que, quando viu Chad bater seus cílios e se
mover em direção a ele, levou cada bocado de auto-controle para não rasgar a
garganta do bastardo.

-.Oh, bebê, você sabe que não é verdade. Você só o trouxe aqui para me
fazer ciúmes. - Chad chegou perto de Adalric e descansou as mãos em seu
peito, esfregando-as sobre seus peitorais. - Depois de vincular comigo,
podemos ter um relacionamento aberto. Não me importo. Eu sei como você
gosta de variedade, - ele murmurou, inclinando-se. - Eu vou até deixá-lo
continuar a foder Jason. Talvez possamos transar com ele junto.

Quando Chad inclinou-se para um beijo, Adalric teve o suficiente. Ele


agarrou os pulsos de Chade e usou a força para empurrá-lo para longe. Chad
gritou em protesto, o ruído completamente incongruente com seu ombros
largos e musculosos.

Para seu imenso alívio, Edwin chegou logo em seguida e rapidamente


tomou a cena. Ele agarrou o ombro de Chad e puxou-o para longe Adalric. -
Sente-se, - Edwin ordenou, apontando Chad em direção a sua cama.

Chad franziu a testa, sua fachada escorregando. Carrancudo, ele fez o


que lhe foi dito.

Edwin recuou até que ficou em um ângulo entre os dois e cruzou os


braços sobre o peito.

- Chad Burtwick, você é culpado de atacar o meu amado. Se você fosse


um vampiro, eu arrancaria seu coração sem remorsos .

- Eu sou o seu amado! - Chad gritou, ficando de pé.

Edwin se adiantou e interceptou-o, um braço ao redor de seu torso. Ele


empurrou-o nada suavemente de volta para a cama. - Eu disse, sente-se, - ele
retrucou rispidamente.

Adalric estreitou os olhos. Ele podia ouvir a velocidade do coração de


Chad em seu peito, enviando o sangue correndo em suas veias. O cheiro do
ser humano de raiva, medo, frustração inundou a sala. Não tendo completado
sua ligação com Seth, Adalric encontrou-se um pouco afetado. Seu pau
lentamente endureceu e sua boca encheu de água.

Pelo surto das narinas de Edwin, Adalric sabia que seu executor estava
no mesmo barco. Eles tiveram que pegar esse maldito e terminar rápido. -
Você tem duas opções, Chad, - Adalric afirmou sem rodeios. - Vamos colocá-
lo em um apartamento em uma cidade de sua escolha por um ano, depois
disso, você está por sua conta. Você nunca vai mencionar os vampiros a
alguém ou a sua vida estará perdida.

- E a outra opção? - Chad, na verdade, teve a audácia de perguntar.

- Vamos drenar você agora, - Adalric respondeu, seu olhar firme sobre o
outro homem.

Pela palidez do homem e seu suspiro quase inaudível, Adalric percebeu


que ele finalmente compreendeu a gravidade da situação. Suas ações eram
indesculpáveis.

- Eu tenho que sair? - Chad sussurrou. - Mas…

Adalric não queria ou precisava ouvir desculpas do ser humano. -


Escolha!

Chad baixou os cílios e umidade fez os seus olhos azuis parecem brilhar.
Adalric tinha visto esas maquinações muitas vezes para se comover. Ele
permitiu que um grunhido de advertência de baixa ressoasse através dele.

Chad engoliu em seco. - Eu vou sair. Eu-Eu realmente pensei que você
fosse meu. - Ele olhou para Adalric com uma expressão de desejo, um pedido
de perdão, para que ele reconsiderasse.

Adalric ignorou-o. - Você tem 24 horas para decidir a localização. Avise


para Edwin e ele vai cuidar disso. Você não estará em frente a mim ou Seth
nunca mais. Faço-me entender?

- Sim, senhor, - Chad concordou.


Depois de um breve aceno de cabeça para Edwin, Adalric girou sobre os
calcanhares e saiu do quarto. Ele sabia que seu executor iria cuidar de tudo,
incluindo a escolha de um conjunto adequado de rastreadores para manter
um olho em Chad pelo os próximos anos. Quando saiu da ala, um peso que ele
não tinha percebido que carregava, parecia rolar fora de seus ombros,
aliviando a tensão.

Ele pegou-se sorrindo. Decidindo que era hora de encontrar seu amado
rebelde, Adalric dirigiu-se para a parte de trás da casa e para os jardins. Vozes
e risos chamaram sua atenção, uma risada em particular. Ajustando o seu
rumo, Adalric seguiu o ruído ao recanto para café da manhã ligado à cozinha.

Encostado no batente da porta, Adalric cruzou os braços e viu a cena. O


ser humano, Peter, sentou-se enrolado no colo de Toni, e a julgar pela
excitação agradando os sentidos de Adalric juntamente com a forma como
Peter balançou os quadris muito lentamente e como Toni teve sua mão
escorregou sob a camisa de Peter para acariciar... alguma coisa.

Adalric varreu seu olhar sobre as pessoas rindo e comendo, homens e


mulheres. A maioria era humana, embora alguns vampiros estivessem
intercalados entre eles.

Ele se concentrou em Seth, o prazer de vê-lo conversando


animadamente com um casal de homens. Ele parecia relaxado. Seus olhos
brilhavam quando ele divertia os outros com um conto sobre um incêndio em
uma casa velha por causa da fiação defeituosa. Adalric encontrou-se
impressionado com a coragem de seu amante, correndo em perigo para salvar
os outros. Ele esperava que Seth fosse aplicar esse mesmo coração ao seu
relacionamento.

A fim de fazer isso, eles precisam de uma conversa muito franca sobre
essa mesma coisa. Agradou Adalric ver seu amado tão feliz, mas uma coisinha
de ciúme atravessou-o quando ele viu o sorriso que Seth dava para os seus
novos amigos.

Ele forçou sua reação inicial, ou seja, atravessar a sala e agarrar-se a seu
amado e levá-lo em algum lugar para mostrar a quem ele pertencia. Em vez
disso, ele afastou-se da parede e caminhou lentamente pela sala. Algumas das
conversas pararam, mas muitos apenas acenaram com a cabeça e
continuaram falando. Adalric apreciou isso. Mesmo que ele governava essas
pessoas, ele não gostava de etiqueta o tempo todo.

Infelizmente, Seth parou de falar. Muito ruim. Adalric teria gostado de


ouvir toda a gente se saindo bem. Mantendo um sorriso agradável firmemente
colado no lugar, e realmente isso não era tão difícil considerando o quão feliz
ele estava por finalmente ter seu amado em sua casa, Adalric parou ao lado de
Seth.

Adalric não pediu, apenas deslizou os dedos pelos cabelos finos na nuca
de Seth, e inclinou a cabeça do homem para trás. Baixando a cabeça, ele
alegou a sua boca amada em um beijo que ele tinha planejado para ser rápido,
exceto que, quando Seth suspirou, abrindo a boca, Adalric não se conteve e
deslizou sua língua no calor quente para explorar.

O sabor de seu humano explodiu em suas papilas gustativas, a essência


masculina picante aquecendo seu sangue e engrossando seu pênis. Ele enfiou
a língua profundamente, esfregando seus apêndices juntos. Seth
choramingou, beijando de volta, uma mão subindo para agarrar a camisa de
Adalric. Adalric sorriu contra os lábios de seu amante quando ele engoliu o
som erótico.

Puxando em sua última reserva de auto-controle, Adalric terminou o


beijo. Ele levantou a cabeça e sorriu ao ver a expressão confusa no rosto de
Seth, como se não pudesse acreditar que ele respondeu assim.

Ele soltou delicadamente seu domínio sobre o pescoço de Seth e voltou


sua atenção para o prato de comida na frente de seu amante. Alguns palitos
de cenoura e alguns pedaços de lasanha ainda enchiam o prato. Ele pegou um
pedaço de cenoura embebido em molho.

Ele piscou e perguntou: - Você está quase pronto? Nós temos algumas
coisas para discutir, - antes de colocar o vegetal em sua boca.

Ao olhar chocado de Seth, Adalric apenas sorriu e mastigou. Ele deu um


passo para trás e estendeu a mão, a palma para cima, o tempo todo orando
que seu amado iria pegá-la.

Seth olhou em volta e, vendo que eram o centro das atenções, deve ter
decidido não fazer ondas. Ele pegou a mão de Adalric. Prazer inundou Adalric
ao toque do seu humano e ele o puxou para seus pés.

- Venha, querido, - ele sussurrou, abrindo o caminho para fora da sala.


Capítulo 6
Seth não foi contra. Seja qual for conversa que tinham que ter, ele
queria fazê-lo em privado. Ele não tinha esquecido o aviso de punição de
Adalric, também. Além disso, eles precisavam definir algumas coisas entre
eles, e as mentiras, reter informações, falhas de comunicação tinham que
parar.

Em silêncio, os dois caminharam de volta para o quarto de Seth. Em um


ponto, uma vez que eles estavam sozinhos, ele tentou puxar a mão livre, mas
Adalric apertou sua mão ainda mais. Ele parou de tentar.

Adalric abriu a porta e levou-o para dentro, puxando-o suavemente.


Uma vez que a porta se fechou, Seth encontrou-se pressionado contra a
madeira, com os braços presos em cada lado da cabeça. - O que você está…

Ele não chegou a terminar o seu pensamento, porque Adalric capturou


seus lábios, enfiando a língua na boca de Seth. Um grunhido baixo retumbou
em Adalric, vibrando no peito de Seth, fazendo com que todo o seu corpo
formigasse. Adalric mapeava sua boca, acariciava os dentes, e provocava seu
paladar.

O pau de Seth tinha enchido a meio mastro, logo que ele tinha visto o
outro homem na sala de jantar, então endureceu como aço quando Adalric o
tinha beijado. Agora, ele literalmente doía e podia sentir o sêmen molhar a
sua calça jeans. Ele não conseguia explicar o seu desejo de se apresentar,
muito menos entender.

Converse! Precisa entender!

Inclinado a cabeça para o lado, Seth conseguiu se afastar. Ele engasgou,


mal conseguindo formar palavras coerentes com a forma como o sangue
subiu-lhe nas veias e seu pau latejava. - Espere. Por favor, aguarde. Eu não-eu
não sou… - Meu Deus, ele não tinha idéia do que mesmo queria dizer! Ele
descansou a cabeça contra a porta com um baque e fechou os olhos.

- Ei, ei, - Adalric cantarolou. Fortes dedos finos soltaram um de seus


pulsos só para deslizar por seus cabelos, esfregando a parte de trás de sua
cabeça. - Nada disso, agora. Calma.

O tom suave de Adalric surpreendeu Seth, e ele abriu os olhos. O cara


estava realmente sorrindo para ele, mesmo ele se afastando dele.

- Embora eu goste de você fora de sua mente com a luxúria, - Adalric


assegurou: -

Eu quero que você saiba por que você se sente assim também. - A mão
no cabelo de Seth baixou para o pescoço e massageou um pouco os tendões. -
E a sua confusão é quase palpável. - Adalric baixou o rosto no ombro de Seth e
beliscou delicadamente. - Vamos conversar, vamos?

Seth balançou a cabeça em silêncio e permitiu Adalric mais uma vez o


guiasse, desta vez em direção a um sofá onde ele puxou-o para baixo ao lado
dele. Mentalmente, Seth vacilou. Ele realmente sentiu as presas de Adalric
deslizado sobre a sua carne, mas ao invés de querer se afastar, ele queria
pressionar mais perto, até mesmo implorar por sua mordida. Confusão não
parecia chegar perto de seus sentimentos agora.

Com seu braço em volta dos ombros de Seth, Adalric puxou-o levemente
contra seu corpo. - Acho que eu deveria começar. Peço desculpas Eu não te
disse que você é meu amado, - começou Adalric. - Você não gostava nem
mesmo de estar na mesma sala comigo, então imagine a minha frustração. Eu
queria que você aprendesse que, só porque eu sou um vampiro, isso não quer
dizer que eu sou um assassino psicótico como Damune, o homem que atacou
você e Bobby.

- É por isso que sinto que estou fora de controle toda vez que você está
por perto?- Seth perguntou em voz baixa.

Ele odiava estar fora de controle. Talvez tivesse algo a ver com estar
sendo desviado de um lar adotivo para outro, sem nunca ter qualquer
controle sobre o seu futuro, mas Seth valorizava o controle. Por essa mesma
razão, ele precisava de um relacionamento, também. Sentindo-se como se não
tivesse nenhum, como agora, colocava-o no limite como nada tinha feito em
quase 14 anos. Mesmo perdendo Bobby não se sentia assim.

- Em parte. Agora, o seu corpo está se esforçando para se conectar com


o meu. Só porque você não é um vampiro não quer dizer que não sinta isso, -
explicou. - Seu... humor... vai acalmar depois que a nossa ligação for
completa.

- Mudanças de humor, - Seth resmungou. - O que eu sou? Pré-


adolescente?
Adalric riu, e o olhar que ele deu a Seth só poderia ser descrito como
afeto divertido. Estranho. - Claro que não, - Adalric murmurou, - mas o
destino pode ser uma cadela e ele tem maneiras de conseguir o que quer.

- Ótimo. Agora minha vida está sendo executada por uma deusa mítica
com tendências casamenteiras.

Jogando a cabeça para trás, Adalric rugiu á gargalhadas. O braço em


volta dos seus ombros apertou e, embora Seth olhou com rebeldia em Adalric,
o vampiro bateu suas cabeças juntas.

- Droga, as coisas que você diz, - Adalric finalmente conseguiu dizer,


suas palavras ainda difíceis de entender através de seu riso. - Você vai me
manter no meu pé, não vai? - Seth sorriu, propositadamente transformando
seu olhar em um olhar avaliador enquanto varreu seu olhar sobre o corpo
magro de Adalric. - Eu pensei que talvez eu o manteria de joelhos.

O riso morreu imediatamente, substituído por um rosnado baixo. Um


rápido puxa-empurra e Seth encontrou-se esparramado no sofá com um
vampiro agressivo em cima dele, novamente.

Espere... um vampiro com tesão se o cume pressionando em sua coxa


era qualquer indicador.

- Embora eu ficaria feliz em chupar seu pau a qualquer momento, -


Adalric retumbou, sua boca tão perto da orelha de Seth que agitou os pelinhos
bem atrás e abaixo dela, causando arrepios no seu pescoço e nos braços. -
Para completar a nossa ligação, vou precisar estar nessa sua bunda sexy.
O buraco de Seth apertou em reflexo às palavras de Adalric. Seu pau
duro como prego latejava, dor de pressão, estimulação, mas a própria idéia de
desistir de sua bunda...

- N-nunca fiz isso, - admitiu. - Ainda não estou pronto.

Adalric congelou por alguns segundos, em seguida, seu corpo inteiro


estremeceu. - Seth, - ele assobiou.

Para choque total e absoluto de Seth, o vampiro pressionou a testa


contra seu pescoço e só parecia... agarrá-lo com firmeza.

Mais uma vez ele sentiu-se confuso, desta vez misturado com uma dose
de preocupação. Esfregando as mãos pelas costas de Adalric, ele tentou
acalmar o vampiro. - Ei, ei, o que é? - Seth perguntou em voz baixa. O que
diabos está acontecendo agora?

- É tão foda sexy, - Adalric rosnou. Uma das mãos do homem


escorregou e agarrou a bunda de Seth, dando-lhe um aperto duro.

O instinto pediu a Seth para balançar-se no corpo magro que era muito
mais forte do que parecia, e atualmente o prendia no sofá.

- Minha bunda. Só minha, - Adalric retumbou rispidamente. - Só eu


saberei o prazer de afundar em seu corpo doce e apertado.

A qualidade do tom possessivo do homem quase fez Seth gozar logo em


seguida. Se o vampiro tivesse esburacado para ele uma segunda vez, ele
certamente teria. Em vez disso, Adalric levantou a cabeça e Seth suspirou em
choque com a cor vermelho escuro de seus olhos. O medo o congelou, seu
coração batia acelerado no peito por toda uma nova razão. Ele tinha visto os
olhos de um vampiro parecido com isso antes. A criatura estava arrancando a
garganta de seus amigos e, em seguida, ele viria atrás dele também.

- Por favor, - ele sussurrou, a palavra saindo de sua boca antes que ele
pudesse censurá-las.

Palavras cantaroladas baixinho penetraram a névoa de terror que


parecia ter o envolvido. Demorou alguns segundos para perceber que Adalric
passou as mãos sobre ele, esfregando os braços, e massageando seus ombros.
O vampiro olhou para ele com preocupação enquanto falava suavemente.

- Fácil, Seth. Venha, amado. Fale comigo. Diga-me o que está errado.
Diga-me o que eu fiz, hein? A ideia de eu tomando sua bunda assustou-o
tanto assim?

Merda, o que diabos há de errado comigo? Mas, mesmo enquanto se


perguntava, Seth sabia. Aqueles olhos vermelhos iriam assombrá-lo por um
longo tempo. - Não, não, - ele finalmente conseguiu murmurar.

- Então, vamos esperar, - Adalric respondeu, soando reconfortante. - Eu


posso ter ficado animado sobre ser o único a afundar em seu corpo, e nada me
agradaria mais do que afirmar você, mas eu sei como ser paciente, - ele
garantiu. - Eu vou dar-lhe o tempo que precisar.

Seth piscou e, finalmente, encontrou a coragem para olhar para o rosto


de Adalric. Os olhos castanhos escuros do homem olhavam firmemente para
ele.
Se aproximando, Seth passou suavemente o polegar sobre a testa de
Adalric. - Eu pensei... - Ele fez uma pausa e engoliu em seco. E se foi sua
imaginação?

- Pensou que o quê? - Adalric perguntou gentilmente. Ele virou a cabeça


e pegou o polegar de Seth em sua boca, sugando levemente.

A pressão se sentia melhor do que Seth achava que deveria, e seu pau,
que estava completamente vazio durante seu pequeno ataque de pânico,
inchou rapidamente. Grunhindo no estímulo súbito, Seth balançou seus
quadris. - Oh, isso é bom.

Adalric soltou o polegar de Seth com um estalo. - E se eu ver se consigo


descobrir o que mais faria você se sentir bem?

Seth não conseguia se lembrar da última vez que ele pediu, mas a
pressão do pênis de Adalric através de várias camadas de roupa, deixaram o
seu sangue em fogo e ele não conseguia esconder a sua necessidade. - Sim,
por favor.

- Com prazer.

Para o choque de Seth, Adalric deslizou um braço sob seu tronco e outro
em sua bunda e se levantou, levando Seth sem problemas. Ele só conseguiu
evitar um grito desumano, mas não podia deixar de envolver seus braços e
pernas ao redor do vampiro para se segurar.

A maneira que Adalric espalmou sua bunda, e como cada passo


chocante colidia seus paus, apenas aumentava a excitação de Seth. - Merda,
nunca ninguém me carregou antes, - ele murmurou, tentando distrair-se do
seu latejante pau com a conversa.

Adalric riu. - Vou levá-lo em qualquer lugar, sexy, - disse ele, antes de
colocar Seth sobre a cama e segui-lo para baixo. - Uma das vantagens de ser
ligado com um vampiro. - Ele sorriu e empurrou-o para o meio da cama.

Seth riu e observou quando Adalric alcançou a bainha de sua camisa.


Ele não lutou quando o vampiro pediu para se erguer, quando ele tirou a
camisa seu olhar fixo nos olhos dele novamente, ele admitiu: - Não sei como
me sinto sobre isso.

- Uma coisa de cada vez, - Adalric disse, com um sorriso satisfeito no


rosto enquanto passava o seu olhar sobre o peito exposto de Seth.

Ele lutou contra a vontade chocante para perguntar se seu amante


gostou do que viu. A resposta foi clara no olhar cheio de luxúria do vampiro.
Sussurrando, o vampiro deslizou suas mãos sobre os ombros de Seth,
esfregando levemente, em seguida, sobre seu tórax. Ele beliscou e rolou os
mamilos já enrugados de Seth.

Faíscas dispararam através da pele de Seth, irradiando para fora de seus


mamilos, e ele arqueou as costas, procurando desesperadamente por mais.

Adalric não decepcionou. Ele se inclinou e substituiu uma das mãos com
a boca, chupando e mordendo o botão enquanto beliscava e puxava o outro
com a mão. Com a mão livre, ele raspou as surpreendentemente longas unhas
ao longo da pele sensível do seu lado, então traçou as depressões e saliências
de seu abdômen.
- Ah, merda, mais, - ele implorou. Seu pênis pulsava em sua calça jeans,
e ele teve que envolver os dedos na colcha para não buscar alívio.

Ele choramingou-porra-choramingou com a perda repentina ds


estimulação quando Adalric afastou-se. O vampiro escorregou do colchão e
ficou ao lado da cama. Por um longo segundo, Seth apenas ficou ofegante,
olhando em estado de choque, seus sentidos cambaleando. Adalric mais uma
vez varreu um olhar muito convencido sobre ele.

Finalmente, ele ordenou: - Deixe-me ver esse seu pau lindo. Eu tenho
sonhado sugando-o desde que comecei a te masturbar ontem.

- Bem, quem em sã consciência poderia recusar isso, - Seth brincou. Ele


não perdeu tempo em tirar as calças de brim, pugilistas, tênis e meias.
Surpreendentemente, quando ele voltou seu olhar para Adalric, o vampiro de
alguma forma também estava nu e agora acariciava seu pau, que
provavelmente media mais de vinte centímetros.

Seth engoliu em seco, sua bunda apertando apenas com a visão. Ele não
teria pensado que um cara tão magro seria tão bem dotado!

Evidentemente, Adalric sentiu sua preocupação, pois ele estendeu a


mão e acariciou muito suavemente um dedo sobre a ereção de Seth, que
acenava como uma bandeira, se projetando a partir de sua virilha, movendo-
se com a contração muscular. Sim, essa é uma boa distração. Os dedos de
Adalric tocaram nos cachos macios em torno de sua virilha, levemente
puxando o cabelo, fazendo com que a pele sensível ardesse da melhor maneira
possível.
- Vai chupar ou apenas olhar para ele? - Seth suspirou, tentando
estabelecer algum tipo de controle.

Adalric não parecia ter nada disso. - Quando eu estou bem e pronto, -
ele respondeu.

Para o choque de Seth, Adalric deitou-se na cama ao lado dele e apoiou


a cabeça na mão, exceto que sua cabeça estava ao lado de seu quadril. Adalric
segurou sua coxa longe e empurrou-a para o lado, abrindo-lhe, revelando
tudo.

Seu estômago apertou involuntariamente quando Adalric arrastou dois


dedos ao longo do vinco onde a coxa encontrava a virilha, depois roçou as
pontas desses dígitos sobre e ao redor e em toda a pele sensível de seu saco.
Seu olhar intenso era quase irritante e ao mesmo tempo, deixava seu sangue
cantando por suas veias.

Seu peito já soltou, com a cabeça aturdida e Adalric ainda não tinha
tocado seu pênis… ainda. Quando o vampiro finalmente o fez, foi com apenas
um toque leve e provocador como o homem tinha usado em suas bolas.

Adalric colocou um dedo em sua boca, sugou-o por um segundo e


piscou. Em seguida, usando o dedo úmido, ele rodou-o em torno da glande
roxa de Seth. - Oh, - Seth resmungou, se segurando para não empurrar para
cima. Adalric não estava lhe dando qualquer coisa para empurrar contra as
provocações, prazer e dor rodando o dedo. Ele não podia, no entanto, parar
seu pênis de balançar. Alguns músculos agiram sem pensamento consciente.
Felizmente, Adalric seguiu o movimento, aumentando a pressão para
pressionar a unha em sua fenda escorrendo sêmen. Fogo desceu do seu pau
para suas bolas, fazendo com que seus testículos rolassem em seus sacos.

Faíscas irromperam através de sua virilha. Suas órbitas bem apertadas.


Ele nunca teria imaginado que o buraco poderia ser tão sensível. - Oh, meu
Deus, - ele chiou, percebendo que ia gozar apenas a partir disto. Adalric
molhou o dedo na sua fenda novamente, e Seth rugiu quando o fogo derrubou
seu pênis novamente. Desta vez, ele não podia parar. Suas bolas tirou apenas
um pouco mais apertado, forçando a saída de seu sêmen da sua haste em
jorros, um empurra-puxa de dor e prazer, além de qualquer coisa que sentira
antes.

Isto é, até alguns segundos depois, quando ele assistiu em choque a


língua presa quando Adalric abriu a boca, mostrando as presas afiadas e
cravou os dentes na veia de sangue correndo até a base do seu pau.

Em algum lugar no fundo de sua mente, ele registrou que gritou. Pontos
branco e preto dançavam diante de seus olhos quando um segundo e
entorpecente orgasmo, de abalar a terra caiu sobre ele, e este levou-o à
inconsciência.
Ciente da carne importante em sua boca, Adalric cuidadosamente
extraído suas presas. Seu coração batia como um cavalo de corrida e ele
descansou a cabeça no quadril de Seth, tentando recuperar o fôlego. A
capacidade de resposta de seu amado tocou a sua mente. E a minha carga!
Endorfinas pingavam agradavelmente através de seu sistema, e Adalric
realmente riu.

Ele sabia que um sorriso bobo iluminava suas feições, mas ele não se
importava. Ele não conseguia se lembrar da última vez que se sentiu tão bem.
Seth iluminou sob seu toque como nenhum outro, inchando todo o seu ser
com orgulho, luxúria e... felicidade.

Inclinando levemente a cabeça, Adalric olhou na expressão frouxa de


Seth e o peito descendo e subindo uniformemente. Droga. Ele ainda não tinha
fodido o homem e ele já tinha desmaiado. Sorrindo, ele não podia esperar
para aumentar a resistência de seu amante. Teriam horas, até mesmo dias, de
diversão pela frente!

Adalric sabia que Seth não teria propositalmente escolhido acordar com
crostas secas de sêmen em sua pele, e desde que foi culpa dele por colocar o
ser humano nessa situação, ele se arrastou para fora da cama e ao banheiro
anexo.

Depois de alguns minutos de limpeza, Adalric colocou seu amado


debaixo das cobertas, então se deixou levar pela tentação e deslizou ao lado
dele. Encolheu-se em torno de seu humano, um sorriso brincando nos cantos
dos lábios com esse pensamento, e adormeceu.
Capítulo 7
Seth despertou lentamente, relutante em perder o casulo morno de
sono. Com exceção de… espere, um braço forte em volta do seu peito e uma
perna musculosa entre a sua própria desempenhou um grande papel em
causar a letargia confortável. Adalric! Ele sorriu e se aconchegou de volta
contra o peito do vampiro.

Percebendo o que fez, Seth franziu o cenho. Espere um minuto. É isso o


que ele realmente queria? Acordar nos braços de um vampiro todos os dias e
deixar o outro homem cuidar da sua vida? Bem, não qualquer vampiro, mas
talvez se fosse Adalric?

Ele não tinha mais certeza. Eles realmente falaram ontem à noite? Não é
verdade. Ele ainda não sabia o que significava ser o amado de um líder
vampiro. Ele sentiu um desejo de chamar Bobby, mas o que poderia o seu ex
ainda lhe dizer? Claro, ele era acoplado a um líder, mas ele era um líder
gárgula. Isso provavelmente não era muito semelhante, certo? Talvez ele
pudesse falar com Peter. O humano que parecia bastante apaixonado por Toni
poderia ser capaz de ajudá-lo... ou pelo menos apontá-lo na direção certa.

A inundação de luz através das janelas finalmente foi registrada... ao


mesmo tempo que o pau de Adalric contra sua bunda. Oh, merda! Ele sabia
que era o caminho covarde, mas de repente ele não poderia enfrentar a
manhã seguinte.
Demorou um pouco, mas Seth conseguiu escapar do aperto de Adalric.
Ele pegou sua mochila ainda cheia e entrou no banheiro. Escolhendo um
short de carga e uma camiseta, Seth lembrou de sua promessa para Xavier.
Ele sorriu, ansioso para pasar um dia sujando as mãos. Não havia nada
melhor do que suar à maneira antiga, com o trabalho manual.

Ele apenas entrou no chuveiro quando sentiu a brisa inconfundível que


só poderia ser causada pela abertura da porta do banheiro. Seth recuou
quando Adalric abriu a porta de vidro do chuveiro e entrou.

- B-bom dia? - Seth murmurou, suas bochechas aquecendo. Droga, eu


estou corando? Merda!

Adalric nem sequer fez uma pausa. Ele continuou vindo até que
pressionou Seth contra a parede, que enviou um arrepio na espinha. Do frio
ao longo das costas, não da parte quente de rubor masculino contra o seu
peito!

Quando Adalric enfiou a mão entre eles e agarrou ambos os pênis, Seth
suspirou. - Foda-se, - ele chiou, seus quadris contrariando involuntariamente,
seu corpo em busca de atrito.

Cantarolando, Adalric abaixou a cabeça, mas Seth se esquivou de seu


beijo. O vampiro rosnou e sua mão livre agarrou imediatamente o queixo em
um aperto firme.

- Espere, - Seth murmurou.

- Não quero, - Adalric rosnou. - Você não estava na cama quando


acordei. Tinha que encontrá-lo.
Ok, isso explica o mau humor dominante do vampiro. - Queria me
limpar, mas eu não escovei os dentes ainda, - ele apressou-se a explicar. -
Hálito da manhã.

Adalric abaixou a cabeça de qualquer maneira, murmurando algo antes


de reivindicar sua boca: - Não me importo com isso. Amo o seu gosto.

Quando seu amante lançou sua língua grossa, Seth esqueceu todos os
motivos que tinha para tentar negar o homem. Ele gemeu ao sabor
intensamente masculino. Congratulou-se com a língua de Adalric e chupou
duro. Seu vampiro grunhiu e começou a acariciar seus pênis.

Gemendo, Seth entregou-se à avalanche de sensações que corriam


através de seu sistema. As mãos de seu amante nele, o pau do outro homem
apertado contra o seu, a carne suave esfregando. Nada poderia ser melhor.
Embora, a maneira como Adalric assumiu o controle de sua boca ficasse em
segundo lugar.

Empurrando duro no punho do outro homem, Seth sentiu suas bolas


puxarem. Afastando sua boca, ele gemeu pesadamente. - Deus, isso é bom.
Foda-se, sim, apenas assim. - Droga, ele nunca se considerou um tagarela,
mas simplesmente não conseguia calar a boca.

Felizmente, Adalric parecia não se importar. Ele mordiscou ao longo da


mandíbula de Seth, beliscando levemente assim como ele gostava…e como
diabos ele sabia disso? Enquanto pegava o ritmo, esfregando seus paus, a
água quente o suficiente para aliviar o pior da fricção.
Quando ele sentiu a alfinetada dos dentes contra a seção carnuda entre
seu pescoço e ombro, ele não resistiu. Seu pau vazando explodiu, seus quadris
empurraram, e seu corpo estremeceu.

- Uh-ugh! - Ele bateu com a cabeça contra a parede de azulejo, sem se


importar com a dor.

- É isso, Seth. Deixe-me vê-lo desmoronar em meus braços, - Adalric


rosnou.

Seth forçou seus olhos se abrirem e sorriu para o vampiro. Tomando o


olhar complacente no rosto do vampiro, para não mencionar o pau duro ainda
pressionando contra o seu amolecido, como um desafio, Seth permitiu que
suas pernas amolecessem e caiu de joelhos. As sobrancelhas de Adalric
dispararam, mas ele deixou-o ir.

Apoiando as mãos nos quadris finos de seu amante, Seth olhou até o
comprimento do corpo tonificado do vampiro. Ele gostou do sorriso satisfeito
curvando os lábios finos de Adalric, então ele baixou o olhar para o pênis
reluzente do vampiro.

Seth abriu a boca, em seguida, olhou para cima. - Uh, Bobby disse
paranormais não pode dar ou receber qualquer doença, certo?

Adalric segurou a nuca de Seth e sorriu. - Isso é correto, - ele rosnou.


Ele empurrou-o para frente com um aperto solto. - Mostre-me o que você
tem.

Seth não decepcionou. Ele agarrou o pênis grosso do homem e


rapidamente sugou para baixo da cabeça. Ele massageou a carne enrugada
sensível sob a tampa e traçou a veia pulsando em todo o comprimento da
parte de baixo, em seguida, passou a língua na fenda vazando, lambendo o
pré-sêmen. Todo o tempo, ele chupou fortemente cada vez que Adalric puxou
seus quadris para trás e ritmicamente apertou a base do pênis do vampiro
com a mão.

- Seth, - Adalric rosnou em advertência.

Sorrindo obscenamente ao redor de sua boca cheia de carne, ele olhou


para Adalric através de seu cílios molhados. Ele chupou com força. Os olhos
de Adalric arregalaram de prazer, e talvez um pouco de choque, então, gritou
com voz rouca enquanto seu pau engrossou e empurrou, esvaziando jatos
grossos de sêmen na boca de Seth. Ele engoliu-o e continuou a trabalhar o
pau amolecendo lentamente até que o vampiro se afastou, pegou seus
ombros, e arrastou-o a seus pés.

Por alguns segundos, Adalric devorou sua boca, lambendo o restante de


seu sêmen da boca de Seth, antes de lentamente suavizar o beijo. Quando
Seth encostou a cabeça na parede para recuperar o fôlego, por uma fração de
segundo, pensou que pegou um flash de vermelho nos olhos de Adalric, mas
depois ele foi embora muito rápido.

Adalric deu um passo para trás, pegou a toalha, e, enquanto se


ensaboava, sorriu para ele. - Agora, isso é um bom dia. - Ele piscou. - E se eu
terminar o que interrompi?

Seth balançou a cabeça em silêncio, chocado que Adalric, um líder de


clã, se rebaixaria a lavá-lo, mas ele fez. O vampiro ensaboou um pano e
esfregou-o com golpes lentos, acariciando-o. Por alguma razão, Seth sentiu-
se... querido.

Finalmente, Adalric bicou um beijo rápido na testa de Seth, desligou a


água, e o levou para fora do chuveiro. Adalric entregou-lhe uma toalha. Seth
pegou rapidamente e rapidamente se envolveu ao redor dela. Após a
masturbação incrível, em seguida, ter chupado o vampiro, seguido pela
lavagem doce, Seth não estava certo sobre o que sentia.

Enquanto o vampiro voltou para o chuveiro para sua própria limpeza,


Seth fez um rápido trabalho de secar-se, fazer a barba e escovar os dentes. Ele
conseguiu pegou suas roupas e saiu antes de Adalric sequer dar um passo
para fora do chuveiro. Foi um pouco difícil vestir sua cueca e short sobre a
sua bunda ainda úmida, mas ele se sentia grato que pelo menos não estava
vestindo calça jeans.

Quando Adalric se juntou a ele, uma toalha enrolada baixa em torno de


seus quadris estreitos, ele encostou-se à cômoda e cruzou os braços sobre o
peito. - Está com pressa? Pensei que poderia ter o café da manhã servido,
talvez sentar-se na varanda e desfrutar o ar da manhã? - Ele acenou com a
mão descuidadamente em direção à porta que Seth ainda não tinha aberto. -
Nós nunca tivemos a chance de falar muito na noite passada. - Isso era
verdade. Ele praticamente caiu nos braços de Adalric. Parecia que cada vez
que eles chegaram perto, ele encontrou-se tentando subir no corpo do homem
como um poste de telefone. Ele estava completamente fora do seu caráter. Ele
nunca tinha estado tão carente antes.
- Eu disse a Xavier, seu jardineiro, que iria ajudá-lo hoje. - Ele não
mencionou que também queria encontrar alguém para explicar a ligação
vampiro para ele... alguém imparcial. Ele sentou-se na cama e vestiu as meias
e os sapatos. - Eu não quero chegar atrasado, então eu só vou pegar alguma
fruta da cozinha, - acrescentou ele, dirigindo-se para a porta.

- Espere!

O comando duro no tom de Adalric disparou um estranho arrepio na


espinha de Seth. Que ele realmente não queria identificar. Isso não o impediu
de parar e voltar-se para encará-lo, no entanto. Adalric entortou seu dedo.

As sobrancelhas de Seth subiram, mas deu um passo a frente, sem parar


até que ele ficou perto do vampiro. Adalric estendeu a mão, segurou seu
queixo, e usou a força para trazê-lo mais perto.

Adalric abaixou a cabeça e apertou seus lábios suavemente para Seth. -


Meu escritório é a primeira porta deste corredor. Tenho uma reunião às dez
horas. Pode demorar algumas horas, mas se você precisar de alguma coisa,
entre em contato com Toni. - Ele se virou, abriu a gaveta de cima da mesa nas
proximidades, e tirou um telefone celular. - Use-o por agora. O meu número,
o número de Toni, assim como Peter e Gerald estão aí também. Você não deve
ter nenhum problema e ligue para alguém se precisar de alguma coisa.

- Uh, obrigado, - Seth disse, pegando-o. – Embora eu só vou estar no


jardim.

Dando de ombros, Adalric sorriu e respondeu: - Talvez eu só quero ser


capaz de ouvir a sua voz sempre que desejar.
Era atrevido, mas bonito, e Seth bufou em diversão. - Sim, é isso. - Ele
piscou. - Vou ficar sujo no jardim, então.

- Mmm, - Adalric cantarolava, deixando-o ir e andando pelo quarto. -


Estou ansioso para limpá-lo mais tarde.

Com essa despedida, o vampiro abriu a porta do armário e entrou.


Curioso, Seth deu alguns passos e viu-o desaparecer por uma porta do outro
lado, no que parecia ser um quarto anexo feito em tons de terra. Suas
sobrancelhas se ergueram quando ele percebeu que Adalric o havia colocado
ao lado dele. Ele realmente decorou este quarto só para Seth, como Peter
insinuou?

Ele teria que pensar sobre isso, surpreso com o quão atencioso
encontrou o gesto. E a brincadeira excitante que tinham acabado de ter? Ele
certamente não esperava isso. O cara realmente parecia ter um senso de
humor... e o sexo foi além incrível. Tocando o telefone contra sua coxa, ele
suspirou. Ele não conseguia se lembrar de quando tinha gozado tão
intensamente, e tecnicamente, ele não tinha feito mais do que tocá-lo.

Nossa, como vou me sentir quando ele realmente envolver os lábios em


torno de mim?

Seu pênis começou a endurecer apenas a partir desse pensamento,


independentemente do grande orgasmo que ele teve apenas vinte minutos
antes. Balançando a cabeça, Seth empurrou o telefone no bolso e mais uma
vez se dirigiu para a porta.
Abrindo-a, Seth encontrou Toni encostado na parede. Ele sorriu e deu
um passo mais perto. - Bom dia, - Toni cumprimentou.

- Ei, você não dorme? - Seth brincou. O cara certamente parecia estar
por perto o tempo todo. Só quando ele esteve no jardim Toni não tinha estado
próximo.

Toni deu uma risadinha. - Oh, sim. Eu tive uma noite tranquila, -
afirmou, balançando as sobrancelhas comicamente.

Bufando, Seth revirou os olhos quando se lembrou de Peter sentado no


colo de Toni. - Sim. Eu aposto que sim, - afirmou comicamente.

Ouvindo a risada de Toni, Seth seguiu pelo corredor. Olhando ao redor,


ele apontou para uma porta. - O escritório de Adalric?

Toni assentiu e Seth continuou andando.

Fiel à sua palavra, ele parou na cozinha para tomar café. Ele recusou a
oferta de salsicha, ovos e batatas fritas. Se tivesse sido o almoço, Seth teria
adorado, mas ele não gostava de nada muito pesado tão cedo. - Só a banana e
laranja está bom, - assegurou, pegando as frutas da taça sobre o balcão.

- Ok, se você mudar de ideia, eu provavelmente vou estar cozinhando


pela próxima hora ou assim, - o cara de cabelo preto no fogão disse ele.

- Obrigado, cara, - Seth respondeu, abrindo a porta deslizante.

Ele encontrou Xavier apenas levantando-se de uma cadeira na varanda,


um prato vazio à sua frente e um copo de café na mão. O homem mais velho
sorriu. - Ah, então eu não te assustei.
Sorrindo, Seth respondeu: - Não, - e deu uma mordida em sua banana.

- E você está mesmo vestido para o trabalho. Deixe-me encher o meu


copo de café, e nós vamos chegar em nosso caminho, - Xavier respondeu.

- Você sabe, uma xícara de café, na verdade soa bem, - Seth respondeu.

- Eu vou te pegar um. Creme ou açúcar? - Toni falou atrás dele.

- Preto. - Seth ficou de fora e esperou. Descansando as mãos nos


quadris, ele respirou profundamente, puxando o ar fresco em seus pulmões.
Ele sorriu quando viu um beija-flor esvoaçante em torno de um alimentador
antes parecendo pairar no lugar, uma vez que bebeu a água com açúcar.

- Eles são lindos, não são?

Seth girou ao som da voz e quase tropeçou.

O cara atrás dele, agarrou seu braço, oferecendo apoio. - Calma,


desculpe, Seth. Não queria assustá-lo.

Por instinto, Seth tirou das mãos do cara, e o homem não tentou
impedi-lo. Ele varreu seu olhar sobre o cara rapidamente. - Sinto muito.
Quem é você? Como você sabe o meu nome?

O homem sorriu e estendeu a mão. - Sou Spieron Virche, e todo mundo


sabe quem você é, - disse ele. - Todo mundo está feliz por Adalric. Ouvi dizer
que ele esteve sozinho por muito tempo. - Ele encolheu os ombros.

Seth balançou a cabeça lentamente enquanto observava o homem. Ele


tinha cabelos ruivos, com tons mais vermelho do que o marrom,
características classicamente bonita com maçãs do rosto salientes, um nariz
aquilino e lábios que eram um pouco mais fino na parte superior do que o
inferior. Ele era cerca da altura de Seth com o corpo um pouco mais magro,
mas não muito.

Ele sorriu agradavelmente, e acenou com a mão na direção do


alimentador de beija-flor.

- Eles são incríveis, não são? Beija-flores? Eles realmente podem pairar
no ar.

- Sim, eu ouvi isso, - Seth comentou, voltando seu olhar para o


alimentador. Um pássaro diferente bebia agora. - Há uma série de plantas que
os atraem aqui, - disse ele, apontando para o canteiro de azul e rosa corriolas
a 3 metros de distância, perto da entrada do jardim.

Xavier riu enquanto caminhava por trás deles. - Ah, sim. Tão bonito. A
pedido de vocês, eu acredito, Spieron. Eles me obrigam a manter um olho
afiado.

Os olhos verdes de Spieron se arregalaram. - Sério? O que quer dizer?


Acabei de ler que atraiu beija-flores e pensei que ficaria legal.

Bufando, Seth comentou: Ele quer dizer que eles podem se espalhar
rapidamente e sufocar outras plantas. Algumas pessoas consideram-os uma
erva daninha, com a forma como eles podem meio que asumir o jardim.

- Droga, - Spieron fez uma careta. - Eu não sabia disso. Eles são muito
trabalhosos.

Xavier deu um tapinha no homem ligeiramente menor e balançou a


cabeça. - Não se preocupe com isso. Se eu não estivesse aqui todos os dias de
qualquer maneira, eu poderia considerá-lo. Como é, ele só tem um momento
para ter certeza de que suas vinhas não estão se espalhando muito longe.

- Oh, ok. - Spieron parecia perturbado, mas aceitou as palavras do


jardineiro.

- Vamos lá, Seth, - Xavier disse, entregando-lhe uma caneca de viagem.


- Isto é de Toni, - explicou ele, olhando para a esquerda para o vampiro em
questão, que agora estava profundamente envolvido em uma conversa com
um cara de cabelo escuro que Seth não conhecia. - Vamos levar este show na
estrada.

- Parece um bom plano, - respondeu Seth. Ele olhou para Spieron e


balançou a cabeça, em seguida, seguiu Xavier através de uma cobertura para
um galpão escondido discretamente por trás da folhagem.

Várias horas depois, encharcado de suor, Seth baixou as tesouras e


mexeu os seus ombros. Xavier riu, olhando-o com simpatia onde estava a
vários metros abaixo da trilha.

- Droga, - Seth murmurou. - Eu nunca me considerei pequeno até que


tive que cortar tantos pés de cerca viva de três metros de altura.

- Então eu acho que cheguei a tempo, - chamou Peter.

Seth virou-se a tempo de ver o homem virar a esquina. O que realmente


chamou a atenção, no entanto, foi o prato que ele carregava com sanduíches
empilhados, frutas, batatas fritas, e enormes copos do que parecia ser chá
gelado.
- Cuidado, Peter. Não deixe Adalric ver Seth babando em cima de você
assim.

Pelo tom de Xavier, Seth sabia que ele estava provocando, mas isso não
impediu Peter de dançar um pouco ao dizer: - Ah, não se preocupe, Xav. Eu
sei exatamente sobre o que Seth está realmente babando. - Com a cabeça, ele
apontou para vários bancos decorativos em torno de um pequeno chafariz
situado ao lado do caminho principal. - Sente-se e tome um lanche.

Seth não precisou ser convidado duas vezes. Ele caiu sem a menor
cerimônia em um banco e gemeu quando sentiu a pontada nas costas. Depois
de colocar suas tesouras de lado, ele levantou os braços sobre a cabeça e se
esticou desta maneira, fazendo com que suas costas estalassem algumas
vezes.

- Droga, isso é bom, - ele murmurou.

Xavier riu e se sentou em um segundo banco. Seth não pôde deixar de


notar que, mesmo tão velho quanto parecia, o jardineiro não parecia nem um
pouco cansado. Ele não sabia se deveria ficar com ciúmes ou impressionado.

- Então, está gostando daqui até agora? - perguntou Peter, entregando-


lhe um prato cheio de comida e um copo de chá gelado.

Seth levou um momento para beber vários goles longos. - Ugh, sim, -
suspirou. Ele podia sentir o frio descer pela sua garganta, acalmando-o de
dentro para fora.

Peter riu, com um sorriso satisfeito no rosto. Mesmo Xavier apareceu


divertido, apesar de sua testa estar levantada em um interesse silencioso.
Pegando o sanduíche, Seth deu uma mordida. - Mmm, salada de frango.
Bom. - Uma vez que tinha engolido, ele admitiu: - Eu ainda estou tentando
lidar com toda essa coisa paranormal.

- Oh. - Peter sentou-se no banco do outro lado de Seth, puxando as


pernas para cima, e cruzando-as na frente dele. - Bem, eu soube sobre eles
desde que eu tinha seis anos, - compartilhou. - Um vampiro me salvou de um
incêndio em casa, mas meus país morreram. Eu não tinha qualquer família,
então ele me adotou. - Ele sorriu de repente. - Ei, talvez eu possa responder
algumas de suas perguntas. Eu sei quase tudo.

As sobrancelhas de Seth dispararam. Pela sua expressão, e do jeito que


compartilhou seu passado, Peter parecia muito bem ajustado. - Bem, eu tenho
dúvidas sobre como a coisa toda de vínculo funciona, - admitiu. - Você acha
que poderia me dizer sobre isso?

- Bem, eu posso te dizer algumas coisas, mas por que você não pergunta
a Adalric? Será que ele não te diria? - Peter parecia confuso.

De repente, sentindo-se desconfortável, como talvez estivesse


procurando respostas pelas costas de Adalric, ele lutou com uma resposta
adequada. - Bem, eu estava esperando, eu não sei... - Ele fez uma careta. - A
lista de prós e contras, coisas a esperar, o que é normal, o que não é normal,
esse tipo de coisa. Você sabe?

Peter sorriu. - Oh, tudo bem. - Ele acenou em direção ao jardineiro. - Eu


aposto que Xavier poderia dizer-lhe tudo sobre ele.

- Você está ligado com um vampiro?, - perguntou Seth.


- Não, seu bobo, - Peter riu. - Xavier é um vampiro."

Seth só sabia que sua boca se abriu em estado de choque. - Você é?- Ele
observou o jardineiro mais de perto, uma vez mais, pousando seu olhar sobre
o sanduíche na mão. - Mas você está comendo!- Então ele lembrou-se da vara
de cenoura que Adalric havia roubado de seu prato na noite anterior. - Isso é
normal?

Xavier suspirou e balançou a cabeça. - Oh, droga, você realmente não


sabe muito. Como isso é possível?

Ele se ofendeu, mas as palavras foram ditas gentilmente, com quase


uma preocupação paternal. Dando de ombros, ele explicou: - Eu estava perto
de Durango tentando parar alguns amigos, bem, ex-amigos realmente, de
perturbar o meu ex-namorado.

- Isso é um monte para um ex-namorado, - Peter apontou.

Balançando a cabeça, Seth disse-lhes: - Quando ele me deixou, percebi


que eles eram idiotas e parei de me associar com eles. Eles culparam Bobby,
então eu fui para a cidade que ele se mudou, com a intenção de avisá-lo. - Ele
fez uma careta. - Não era como se ele estivesse atendendo minhas chamadas
mais, não que eu o culpasse.

- Ai.

Por mais que Seth apreciasse a piedade de Peter, ele sabia que era culpa
dele. Não querendo morar em sua loucura, ele continuou seu conto. - Bem, eu
o encontrei, logo após os meus amigos o retirar de um restaurante. Um
vampiro desonesto atacou. Eles poderiam ter sido idiotas com Bobby, mas
ninguém merecia morrer desse jeito, - ele sussurrou, lembrando os olhos
brilhantes do vampiro, a expressão alegremente feral, e os risos e
gargalhadas.

- Peguei Bobby e nós corremos. O vampiro nos perseguiu. Bati o


caminhão. Fomos salvos por Maelgwn, companheiro gárgula de Bobby, e
Adalric, - ele terminou rapidamente. - Eu realmente não posso nunca voltar
para casa. Declararam-me legalmente morto. - Ok, essa última parte pode ter
sido dita com um pouco de amargura.

Em vez de comentar sobre ele, Xavier balançou a cabeça. - Eu suponho


que não é a melhor maneira de ser introduzido para os paranormais, não é?

Peter bufou. - Você acha?

- Bem, eu acho que posso compartilhar algumas coisas, então, - Xavier


disse, pensativo coçando o queixo.

Pelos os próximos 30 minutos, Xavier explicou como era importante


encontrar um amado era um vampiro. Ele explicou como eles tornavam-se
possessivos, queriam manter seu amado seguro a todo custo, e até mesmo
sendo dominante e agressivo para fazer isso acontecer. Ele também contou
como o vampiro via a felicidade do amado como uma das coisas mais
importantes do mundo, além de sua segurança, é claro.

Seth aprendeu que sua vida seria estendida depois que eles acoplassem,
por isso ele não morreria até que o vampiro fez. Ele tinha se tornado mais
imune a doenças, seus ossos mais fortes, e ele ganharia quase um sexto
sentido, sabendo quando seu vampiro estava próximo.
Ele ergueu a mão de repente. - Eu sinto muito... espere, o que? Nós
vamos ser capazes de falar como…?

- Telepaticamente, - Xavier disse, desta vez um pouco mais suavemente.

- Telepaticamente - Seth murmurou. Isso é o que ele pensava que tinha


ouvido.

- Você quer dizer, na minha cabeça, não é?

- Sim, - confirmou Xavier.

Obviamente sentindo o crescente desconforto de Seth, Peter estendeu a


mão sobre o banco e tocou em seu braço. - Mas ele vai ajudá-lo a aprender a
controlá-lo, então você nem sempre o terá em sua cabeça. Você será capaz de
escolher, - assegurou. - Além disso, - ele acrescentou, - eu tenho certeza de
que ele nunca iria entrar em sua mente sem a sua permissão. Isso seria rude e
Adalric quer você feliz. Você é o amado.

Ele disse isso, como se fosse resolver tudo. Seth perguntou-se como
funcionava. Limpando a garganta, ele decidiu que iria rever toda a questão da
telepatia outra vez. Seth realmente tinha mais uma preocupação enorme.

- O que acontece quando os olhos ficam vermelhos...? Isso significa que


você está prestes a atacar?
Capítulo 8
Adalric abriu a porta do quarto de Daystrum e cruzou para a cama. Ele
sorriu ao ver o olho do seu segundo se abrir. - Eiii, - ele cumprimentou
baixinho, deslizando a palavra. - Se você precisava de um descanso, só deveria
ter dito alguma coisa, - ele brincou.

Seu segundo riu, então gemeu. - Porra, não me faça rir.

Delicadamente descansando a mão sobre o ombro bom de Daystrum,


ele murmurou:

- Desculpe, velho amigo.

A testa de Daystrum franziu. - Merda, deve ser a primeira vez que eu


ouvi você dizer isso, - ele sussurrou.

Sorrindo discretamente, Adalric brincou: - Eu tenho certeza que não sei


do que você está falando.

- Quando eu vou encontrar o ser humano que está te amadurecendo? -


Daystrum perguntou com os olhos brilhando, apesar da dor que deveria estar
sentindo, obviamente.

Adalric sorriu. - Assim que você puder sair da cama por conta própria.
Que tal isso? Você pode receber-nos no seu quarto de jogos.

- Parece um bom plano, - o vampiro ferido resmungou.


Agora que seu amigo tivesse finalmente acordado, Adalric tinha que
perguntar. - Você viu quem fez isso com você?

- Não, - foi á resposta infeliz. - E eles estavam mergulhados em licor,


então eu não poderia mesmo dizer-lhe se eu reconheceria seu perfume.

- Droga, - Adalric murmurou. Com certeza não era o que ele queria
ouvir.

- Sinto muito, senhor.

Fazendo uma careta, Adalric balançou a cabeça uma vez. - Sua saúde é
muito mais importante para mim do que isso, Daystrum. Basta ficar bem. Nós
vamos descobrir isso.

Daystrum suspirou. - Merda.

- Ei, relaxe. Estou feliz que você está curando. Você nos deixou

preocupados.

- Eu odeio me sentir desamparado. Como diabos eu poderia ter sido tão


descuidado para deixá-los chegar até a mim? - Daystrum resmungou,
claramente frustrado.

- Váriod? Quantos você suspeita?

- Três, talvez quatro.

- Você, relaxe, - Adalric tranquilizou, apesar de tudo o que ele queria


fazer era uivar. Ele era um bom líder, e, possivelmente, ter quatro traidores
chateava muito ele. - Nós vamos pegar esses bastardos, de uma forma ou de
outra, - prometeu.
Ele ficou de pé, mas Daystrum levantou a mão e agarrou sua manga. -
Espere. Como está você e Seth?

- Hum. - Adalric parou e lambeu os lábios, tentando chegar a um... bem,


talvez não uma resposta honesta, mas algo que fosse bastante preciso. - Você
sabe... melhor. Não é ótimo ainda, mas eu acho que ele está se aproximando.

- Se aproximando? - Daystrum suspirou e revirou os olhos. - Deuses,


por que você faze tudo tão difícil?

- Eu! - Adalric estalou. - Ele foi atacado por um vampiro desonesto. Eu


poderia tê-lo perdido antes mesmo de encontrá-lo! - Ele fechou a boca
quando ouviu o que aconteceu. - Foda-se.

Daystrum realmente sorriu e apertou-lhe o ombro. - Você já disse a ele


como você se sente?

- Como eu me sinto? - Ele tentou parecer confuso, mas ele realmente


sabia o que seu segundo queria dizer. Eles se conheciam há vários séculos. -
Merda. Não, mas está na lista de coisas a fazer, - admitiu.

Mais uma vez, Daystrum riu, depois resmungou. - Foda-se. Disse-lhe


para não me fazer rir, - ele falou. Adalric apenas fez uma careta para ele. Uma
vez que ele tinha resolvido, Daystrum sorriu fracamente, de repente
parecendo cansado. - Não espere muito tempo, meu amigo.

Ele pensou em dar alguma resposta sarcástica, mas depois viu-o fechar
os olhos. Em vez disso, ele deu um tapinha no ombro do vampiro ferido e
sussurrou: - Descanse um pouco. Vejo você mais tarde.
Antes mesmo que ele conseguiu sair do quarto da suíte, a porta
principal se abriu e Edwin entrou. Ele lançou um olhar na direção do quarto
de Daystrum, então olhou para Adalric.

- Desculpe interromper, senhor, mas há um detetive aqui procurando


por você e Seth Goodwin.

- O quê? - ele suspirou. Ele trabalhou com Maelgwn em declarar Seth


legalmente morto, queimado até a morte em um carro de bombeiros para ser
exato. Por que um policial veio aqui procurando por ele? - Como no inferno…

Edwin ergueu as mãos em confusão.

- Filho da puta, - ele rosnou. Ele fez uma pausa e passou a mão pelo
cabelo. - Merda. - Ele sabia que não poderia esconder Seth, e não de um
detetive. Embora ele odiasse quando uma decisão voltou para mordê-lo na
bunda, Adalric teria que resolver isso. - Ele está com o jardineiro hoje.
Contate Xavier e peça-lhe para trazer Seth ao salão, em seguida, leve o
detetive. Vou encontrá-lo lá.

- Sim, senhor, - Edwin respondeu rapidamente.

Ambos saíram da suíte de Daystrum e Adalric fechou a porta


silenciosamente atrás de si. Ele olhou para cima e para baixo no salão,
aliviado ao encontrá-lo vazio, e apoiou o ombro contra a parede, suspirando.

Esta ala permanecia relativamente calma... bem, exceto à noite. Ele


sorriu com esse pensamento. A casa tinha quatro alas. A primeira, e a menor,
era para ele e seu amado. A segunda era para seu círculo íntimo, incluindo o
seu segundo, executores, e os três melhores rastreadores. Quando tinham
convidados, eles também foram colocados na ala que por razões de segurança;
de Adalric, não deles.

A terceira ala abrigava os seres humanos que viviam com eles, cada um
com seu próprio conjunto, incluindo uma sala de estar, quarto e banheiro.
Pode-se dizer o mesmo para a quarta ala, onde dormiam o vinte membros
restante de seu clã. Entre os dois grupos, eles mantiveram a cozinha, sala de
jantar, sala de entretenimento e salas comuns.

Ele não era um grande clã, por qualquer meio, mas ele sempre tinha
pensado neles como família. Ele franziu a testa na parede, como se pudesse
ver através dela e pensou em seu segundo ferido. Por que cada família tinha
uma maçã podre? Ou, no caso em questão, três ou quatro? Afastando-se da
parede, Adalric endireitou os ombros e se dirigiu para o salão.

Ele abriu a porta e entrou. Quando fechou a porta, a autoridade humana


perto da lareira inspecionando a imagen, virou-se para encará-lo. O detetive
era um homem mais velho, quarenta e tantos anos ou início dos anos
cinquenta, com os cabelos grisalhos e apenas o começo de uma barriga
saliente em sua cintura. Quando ele estendeu a mão e pegou a mão oferecida,
seu aperto era forte e seguro, desmentindo as manchas de idade na pele.

- Detetive Hanson, - disse o homem.

Adalric assentiu. – Adalric Bachmeier. Como posso ajudá-lo, detetive?

- Você é o dono do lugar?


- Sim, eu sou. - Ele acenou em direção a uma cadeira. – Gostaria de
sentar-se? Tenho certeza de que Gerald vai estar aqui a qualquer momento
com o café.

Como se na sugestão, o grande vampiro entrou, carregando uma


bandeja com uma garrafa e várias canecas de café.

- Isso não era necessário, - Detetive Hanson disse, mas ele parecia
agradecido quando pegou a caneca fumegante, aceitando uma pitada de
creme. Depois que se sentou em sua cadeira, ele disse, - Eu tenho um
relatório que o senhor Seth Goodwin está aqui. Como ele foi dado como
desaparecido, então falecido, só precisamos ter certeza.

A porta se abriu naquele momento e Xavier parou na porta. Por apenas


um segundo, ele ficou lá com uma expressão de choque no rosto. Tão
rapidamente, a expressão foi embora e ele se afastou para o lado fazendo um
gesto para Seth entrar. Adalric fez uma nota mental para perguntar a Xavier
sobre sua reação depois.

Ele respirou com a visão de seu amado. Sua pele beijada pelo sol
brilhava com saúde, o short estava sujo de terra, e um pouco de folhas
prendiam em seu cabelo, mas para Adalric, ele nunca pareceu mais sexy.

Adalric forçou a se concentrar no momento. - Detetive Hanson, - disse


ele, chamando a atenção do homem para longe do par que entrou. - Este é
Seth Goodwin. - Ele indicou seu amante. - Seth, este é o detetive Hanson.
Parece que há algumas dúvidas sobre... Sinto muito. Qual é a preocupação?
Para o prazer de Adalric, depois que Seth apertou a mão do detetive, ele
não hesitou em atravessar o sofá e sentar-se ao lado dele.

- Estamos apenas acompanhando. É rotina, realmente, - Detetive


Hanson respondeu evasivamente. Ele se virou e olhou para Seth. - Você está
ciente de que estava dado como morto, senhor?

Seth corou um pouco e olhou para Adalric. - Uh, sim. Foi-me dito isso.
Uh, eu tinha planejado corrigir isso, mas eu só cheguei à cidade ontem e,
bem... - Ele encolheu os ombros. - Eu achei que não era realmente uma
prioridade.

- Não é uma prioridade para as pessoas que estão de luto por você saber
que você está bem? - O detetive perguntou abruptamente.

-Esse tom é completamente necessário? - Adalric estalou. Como esse


humano ousava falar ao meu amado dessa maneira?

Seth colocou a mão na coxa de Adalric e apertou. - Não, não, eu entendo


o que ele está dizendo. Muita coisa aconteceu e eu ainda estou me
recuperando, então... - Ele encolheu os ombros novamente.

- Recuperando? - O detetive aproveitou o pedaço de informação. O ser


humano varreu seu olhar sobre os quatro. - Vocês se importariam se eu
falasse com Seth sozinho, por favor?

Adalric quis recusar. Não foi há muito tempo que o homem havia dito
que não queria estar aqui. Seu amante aproveitaria esta oportunidade para
deixá-lo? Seu coração se apertou com o pensamento.
Seth acariciou sua perna chamando á sua atenção. - Eu vou ficar bem, -
Seth assegurou.

Balançando a cabeça uma vez, ele segurou a nuca de Seth e puxou-o


para perto, capturando sua boca em um curto beijo carnal. Tão rapidamente,
sabendo que se não o fizesse, ele estaria tentado a puxá-lo para o seu colo e ir
longe demais, Adalric soltou e levantou-se. Ele se dirigiu para a porta, dando
uma inclinação de sua cabeça, que fez Gerald se levantar e se juntar a ele.

Indo até Xavier, que ainda estava rígido ao lado da porta, Adalric
descansou a mão em seu ombro. - Você está bem? - ele perguntou em voz
baixa.

Xavier ficou tenso sob sua mão, em seguida, encontrou seus olhos e lhe
deu um sorriso triste. "É claro." Ele virou-se e saiu da sala.

Adalric seguiu rapidamente, ouvindo Gerald suavemente fechar a porta.


- Xavier, tem algo errado. - ele ligou para o vampiro mais velho.

Lentamente, Xavier se virou para ele, suas sobrancelhas desenhadas em


consternação, mas era a expressão confusa que dizia respeito Adalric... até
Xavier falou. - Eu nunca pensei que eu iria encontrá-lo. Eu tinha perdido a
esperança.

- O que você quer dizer? - Perguntou Gerald.

- Acredito que o detetive é o meu amado", Xavier sussurrou.

Adalric sorriu. Parabéns. Vamos ver o que podemos descobrir sobre ele,
não é?

- Obrigado, senhor-
Balançando a cabeça, Adalric voltou seu foco para os dois homens na
sala além da porta. Com sua audiência elevada, não foi difícil ouvir sua
conversa.

- Você mencionou que estava se recuperando, Seth. Recuperando-se de


quê? Você está aqui por sua livre e espontânea vontade? - perguntou o
detetive.

Adalric prendeu a respiração, imaginando o que seu amado diria. Será


que ele aproveitaria esta oportunidade para pedir ajuda e sair?

- Oh, sim, sim, eu estou bem, - Seth respondeu. - Eu, uh, provavelmente
parece súbito de alguém. Eu entendo isso. - Parecia que ele estava sorrindo. -
Eu destruí o meu caminhão e tive amnésia. Adalric estava lá, visitando um
amigo, e me ajudou. - Seth bufou. - Nós realmente gostamos um do outro e,
quando a maior parte da minha memória voltou, eu decidi me mudar para cá
com ele.

- Alguém informou que você foi forçado a vir aqui. Você está dizendo
que não é verdade? - o detetive pressionou.

- Forçado aqui? Isso é ridículo. Quem te disse isso? - perguntou Seth,


seu tom sério.

Adalric queria saber a mesma coisa.

- Um senhor Chad Burtwick veio até nós, esta manhã, - Detetive Hanson
respondeu.

- Aquele filho da puta, - Seth rosnou.

- Não é um amigo seu?


Seth deu um suspiro e Adalric podia imaginar seu amante revirando os
olhos. - Não, definitivamente não. Ele tinha projetos para o meu homem e
não gostou quando cheguei em casa com ele.

- Ah, então eu vou fechar este arquivo e se o senhor Burtwick vir por aí
outra vez, vou prendê-lo por fazer dar informações falsas.

Adalric ouviu o farfalhar de roupas e o ranger de móveis, indicando que


eles estavam levantando-se. Ele recuou e esperou.

Quando a porta se abriu, Seth sorriu. - Esperando alguma coisa? - ele


brincou.

- De você, - respondeu Adalric. Ele estendeu a mão e pegou seu amado,


não fazendo nenhum segredo sobre seus planos. Seth não lutou com ele, se
aproximando de bom grado. Adalric colocou seu braço ao redor da cintura de
Seth e colocou-o perto dele, roubando um beijo rápido antes de voltar para o
detetive. - Mais alguma coisa?

- Não, isso é tudo. Obrigado por me permitir interromper o seu dia, -


respondeu o detetive Hanson. Adalric notou que seu olhar passou
rapidamente entre os dois, como se sentisse desconfortável com a
demonstração de afeto entre dois homens.

Bem, merda, que não pressagiava nada de bom para Xavier!

- Você gostaria de se juntar a nós para o almoço?, - perguntou Adalric.

Com o canto do olho, ele viu a expressão de surpresa de Seth, mas


manteve seu foco no detetive. Hanson olhou na direção de Xavier, então para
o chão. Ele poderia ser um caso de armário? Ou talvez ele não entendía a sua
atração para o senhor mais velho?

- Uh, não, eu receio que preciso voltar para a delegacia. Obrigado e boa
sorte com a, uh, tudo, - o detetive terminou sem convição.

Adalric assentiu. Parecia que eles teriam que descobrir mais sobre o
homem. - Gerald, se você puder acompanhar o Detetive Hanson. Bom dia.

Xavier ficou tenso, com as mãos fechadas enquanto Gerald


acompanhava o detetive no corredor.

- Xavier, - Adalric disse o nome do vampiro baixinho. - Por que você não
vem com a gente?

- O que está acontecendo? - Seth murmurou quando eles começaram a


andar.

Adalric olhou por cima do ombro, em seguida, virou-se para seu amado.
- Parece que o bom detetive é o amado de Xavier.

- Sério? - Seth sorriu para o vampiro mais velho. - Ei, parabéns. Como
você vai pegar o seu homem?

- Eu não tenho idéia, - Xavier respondeu baixinho, parecendo um pouco


confuso.

Adalric pousou a mão livre no ombro do jardineiro. - Nós vamos


descobrir isso. Vou colocar Garner para verificar sobre ele, amigos e
familiares.
- Obrigado, - respondeu Xavier. - Eu acho que vou voltar aos meus
jardins. Limpar minha cabeça, - disse quase distraidamente. Ele olhou para
Seth. - Você vem?

Antes que Seth pudesse responder, Adalric respondeu: - Não, Seth e eu


temos algumas coisas para falar. - Ele sorriu para o seu humano. - Não temos,
amado?

Seth corou.
Capítulo 9
Adalric levou Seth ao seu escritório. Seth olhou em volta com interesse,
olhando os móveis de carvalho escuro e pisos de madeira. Um par de cadeiras
de couro marrom repousava sobre um tapete verde e marrom trançado.
Prateleiras forravam a parede esquerda, cheia quase à capacidade total com
livros encadernados em couro.

A janela de sacada forrava a parede do outro lado, atrás da mesa e


cadeira. A mesa era uma enorme monstruosidade em forma de L, empurrada
rente à parede distante e, em seguida, projetando para o quarto. Um laptop
moderno estava sobre ela.

Ainda segurando a mão de Seth, Adalric puxou-o em torno da mesa. O


vampiro caiu para trás em sua igualmente gigantesca cadeira, em seguida,
puxou Seth para baixo em seu colo. Ele franziu a testa. - Eu realmente não
faço voltas. - disse ele, com a intenção de ficar.

- Me faz feliz. - Adalric afirmou. - Eu gosto de te segurar.

Resmungando baixinho, Seth recuou, balançando um pouco para


encontrar uma posição bastante confortável. Adalric sorriu, ignorando-o
enquanto o segurava em cima dele com uma mão e pegou o telefone de mesa
com a outra. Ele apertou o botão do intercomunicador e sinalizou para a
cozinha.

- Amarelo. - disse uma voz feminina amigável.


- Vickie? - Adalric questionou.

- Ei, senhor. O que posso fazer por você? - Ela cumprimentou.

- Rastrear Garner e enviá-lo ao meu escritorio. - ele ordenou.

- Certo, patrão. Mais alguma coisa? Você quer o almoço para Seth
entregue, também?

Adalric fez uma pausa e olhou para ele. - Está com fome?

Seth balançou a cabeça, apreciando a opção de recusar. - Não. Peter me


trouxe comida mais cedo.

Balançando a cabeça, Adalric respondeu: - Não, Vickie. Isso é tudo.

- Então, quem é esse cara, Garner? - ele perguntou depois que Adalric
desligou o interfone, incapaz de conter sua curiosidade. - Como é que ele vai
ajudar?

Adalric recostou-se na cadeira e colocou os braços ao redor do tronco de


Seth. Ele deslizou uma mão sob a camisa e começou a correr os dedos sobre
seu abdômen. - Garner é o meu guru de tecnologia. Ele vai desenterrar
informações sobre o detetive que vamos usar para ajudar Xavier a conectar-se
com seu amado.

Ele sorriu e mordeu o pescoço de Seth. - Embora a tecnologia cada vez


mais torna mais difícil esconder a nossa existência, nos ajuda de outras
maneiras, como descobrir como seduzir os nossos amados, uma vez que
encontrá-los.
Seth riu. Em seguida, os dedos hábeis agarrou um mamilo, o som se
transformou em um gemido. Adalric cantarolava e raspou os dentes através
do tendão do pescoço de Seth.

- Merda. - ele assobiou. "- sso não deveria me acender tanto.

- Claro que deve. - Adalric sussurrou, o ar quente de sua respiração


sobre a pele molhada de Seth causando arrepios sobre a pele. - Você é meu
amado. Você deve amar os meus dentes.

Felizmente, ele não teve que pensar em uma resposta. Uma batida forte
na porta soou através do escritório. Adalric suspirou e falou: - Entre.

Quando Seth tentou sair de seu colo, Adalric apertou seus braços. -
Fique. - ele rosnou.

Bufando um suspiro, ele se sentou, de novo. Eles precisavam ter uma


conversa sobre essa coisa de sentar no colo, Seth decidiu.

Um homem pálido e magro, com o cabelo de loiro até os ombros e olhos


castanhos entrou na sala. O homem parou em frente à mesa e ficou parado.
Seth nunca teria imaginado isso de olhar para o vampiro magro, mas por sua
postura, talvez ele estava no serviço militar?

- Sim, Adalric?

- Relaxe, Garner. - Adalric ordenou levemente.

- Sim, senhor. - A única coisa que mudou com o homem foi um ligeiro
afrouxamento de seus ombros.
Adalric sorriu. - Eu tenho um trabalho para você, Garner. Preciso de
informações sobre o detetive que estava aqui, detetive Hanson. Descubra o
que você pode e relate de volta em vinte e quatro horas.

As sobrancelhas de Seth dispararam. Isso não era muito tempo.

Em vez de olhar no mínimo preocupado com o curto espaço de tempo,


Garner perguntou: - Qual a profundidade que você quer que eu vá?

- Informações pessoais. Hobbies. Amigos. Quem passa a maior parte do


tempo com ele. Hábitos. Esse tipo de coisa.

- Sim, senhor. - Garner respondeu. - Há mais alguma coisa, senhor? -

Adalric balançou a cabeça. - Não. Isso é tudo.

Garner assentiu, virou-se e se dirigiu para a porta. Com a mão na


maçaneta da porta, ele fez uma pausa e olhou para eles por cima do ombro. -.
Parabéns, senhor. Bem-vindo ao clã, Seth.

- Obrigado. - respondeu Seth enquanto Adalric voltou o aceno do


homem.

Garner saiu do quarto.

- Nossa, ele é reservado... - Seth comentou, sem saber outra forma de


descrever o homem.

Adalric riu. - É verdade. Ele não tem muita personalidade, mas é o


melhor na verificação de antecedentes. Ele vai desenterrar informações sobre
o detetive e vamos usá-la para ajudar Xavier a conquistar o homem. - disse
ele, piscando.
Seth virou um pouco no colo de Adalric para não ter que esticar o
pescoço tão longe para ver o homem. - Você me surpreende.

- Como assim?

- Eu não teria pensado que você levaria um... papel tão ativo na vida do
seu povo. - Seth disse, escolhendo as palavras com cuidado.

Sorrindo, Adalric lhe disse: - Se eu não conhecer cada um dos membros


meu clã, eu não sei se eles estão felizes, ou o que preciso fazer para corrigir
seus problemas.

- Ok, eu posso ver isso. - Seth inclinou a cabeça. - Você introduziu


pessoas como executores e rastreadores. Você tem um beta? Vocês, grupos
paranormais têm sempre um segundo no comando?

O sorriso de Adalric desapareceu, e Seth se preocupou que tivesse dito


algo impróprio. Lentamente, o vampiro acenou com a cabeça. - Sim, eu tenho
um segundo em comando. Eu o chamo de meu segundo. Seu nome é
Daystrum Striplan. A razão pela qual eu tinha que voltar para casa tão
rapidamente, que eu tinha de apressá-lo, era porque ele foi atacado.

- Atacado? - Seth suspirou. - Por quem? Por quê?

- Provavelmente, a razão usual... alguém quer assumir meu clã e tirando


o meu segundo me enfraquece. Agora, quem foi? Esse é o mistério. Nós não
sabemos ainda. - Ele enfiou os dedos pelo cabelo de Seth e agarrou-o em um
aperto solto. - É por isso que você deve sempre permanecer com um vampiro
que eu confio. Gerald, Toni, ou Xavier. Mesmo Edwin ou Darian, vou
apresentá-lo a eles em breve.
"Será que ele vai ficar bem?" Merda? Não estava seguro?

"Vai ser. Ele está ansioso para conhecê-lo." Adalric sorriu. "Uma vez que
ele não estiver em repouso na cama de qualquer jeito. Ninguém quer ser
conhecido pela primeira vez numa cama," acrescentou secamente.

Seth assentiu. "Eu posso entender."

"Agora," Adalric murmurou, olhando intensamente para ele. "Eu tenho


que perguntar. Você poderia ter tentado sair com o detetive. Por que não?"

Seth entendia a surpresa do vampiro, desde que ele tinha não feito
nenhum segredo sobre não querer estar lá em mais de uma ocasião. Na
verdade, ele se sentiu mal de todo o esforço que ele fez para que o vampiro
ficasse mal. Seth só sabia, como um líder de clã, Adalric provavelmente não
era conhecido como qualquer coisa, mas impaciente e dominante, ei, sua
palavra era lei por aqui, mas Adalric tinha trabalhado muito duro para conter
isso e mostrar-lhe paciência.

"Eu percebi o quanto você se esforçou para me dar tempo. Eu tive uma
conversa com Peter e Xavier durante o almoço," explicou. "Eles me contaram
tudo sobre o que significa para um vampiro encontrar seu amado." Seth
apertou a mandíbula, incapaz de acreditar que estava prestes a oferecer isso,
mas... sem permitir Adalric ter sua bunda, nunca seria capaz de cimentar a
sua ligação.

Adalric acariciou delicadamente os dedos sobre o abdômen de Seth.


"Estou comovido, mas... por que você não me perguntou?"
Seth ouviu algo no tom de seu amante... algo que ele não esperava ouvir.
Tristeza? Dor? Segurando o queixo de Adalric, Seth esfregou suavemente os
dedos sobre os lábios do vampiro.

"Eu acho que...", ele começou, procurando as palavras certas. "Eu


precisava ouvir isso de um terceiro. Alguém que não têm interesse em nossa
relação, sabe? Eu só precisava de fatos crus, não dourado pela emoção. Eles
foram capazes de dar isso para mim."

"Ah, tudo bem," Adalric respondeu suavemente.

Algo em seu tom disse a Seth que Adalric estava tentando muito duro
entender, e ele apreciou. Antes que pudesse mostrar o quanto, Adalric
respondeu: "E o que você decidiu?"

Sorrindo, Seth brincou: "Eu estou aqui, não estou?"

Um sorriso lento curvou os lábios de Adalric, transformando-se em um


verdadeiro sorriso. "Sim, você está. Você sabe o que isso significa?"

O sangue de Seth aqueceu com o olhar possessivo. "O que seria isso?"
Ele conseguiu sussurrar através de uma boca de repente seca.

"Eu vou ficar com você, Seth," Adalric rosnou.

O vampiro levantou-se, levando Seth com ele, mais uma vez mostrando
sua força. Desta vez, Seth segurou seu grito de surpresa. Ele agarrou a camisa
de Adalric e envolveu suas pernas ao redor da cintura do homem, prometendo
aproveitar o passeio enquanto seu vampiro o levou para fora do escritório e
no corredor.
Adalric empurrou através das portas duplas no final do corredor e
chutou fechando com o pé. Seth sorriu na ânsia do vampiro, escondendo-se
contra o pescoço do outro homem. Ele nunca pensou que iria gostar, e ele
nunca admitiria isso em voz alta, mas estar sendo transportado foi crescendo
nele.

Quando o vampiro o soltou, Seth pousou na cama e resmungou. Ele se


apoiou nos cotovelos e sorriu-se para seu amante. "Está com pressa para
alguma coisa?"

"Sim," Adalric respondeu, sua voz grave e rouca de desejo. Seus olhos
brilhavam vermelho, e Seth engoliu em seco, seu ardor diminuindo
ligeiramente.

"Olha, eu sei que seus olhos se transformam a essa cor por uma
variedade de razões," Seth murmurou. "Mas será que você pode mantê-los
normais... você pôde?"

Adalric parou por um segundo, em seguida, soltou a camisa que tinha


apenas puxado de seu peito. O vampiro respirou o que deve ter sido uma
respiração calmante, pois seus olhos voltaram ao castanho escuro natural. Em
silêncio, ele despiu-se completamente e rastejou sobre a cama.

Em primeiro lugar, devido ao olhar inescrutável do homem, Seth se


preocupou que tivesse irritado o vampiro e ele já não estar mais interessado.

Só que, uma vez na cama ao lado de Seth, ele começou a despir suas
roupas, seus movimentos eram calmos e seguros. Ele puxou a camiseta de
Seth por sua cabeça, os tênis e as meias de seus pés, e seu short de carga e
roupas íntimas de sua cintura.

Quando Seth estava nu, Adalric enfiou a mão entre suas coxas e com
uma pressão insistente, elas se separaram. O vampiro agarrou seus pulsos e
levantou-os para os lados da cabeça, e se acomodou entre suas pernas. Ele
colocou seu corpo grande sobre ele.

Seth sentiu a ereção do outro homem contra a sua própria, a pressão e


sensação do seu grosso pênis. Ele abriu e sugou um suspiro duro, sentindo
seus mamilos contra o peito suave de Adalric. As protuberâncias
responderam ficando duras, fazendo-o estremecer e animar-se por mais
contato. O outro homem acima dele, não, não era qualquer homem, mas
Adalric; segurando-o e tomando o controle, excitava como nada que ele tinha
experimentado antes, ou esperado.

Adalric abaixou a cabeça e roçou seus lábios suavemente. Erguendo a


cabeça, o vampiro murmurou: "Isso foi o que te assustou ontem à noite, não
foi? Meus olhos ficando vermelhos?"

Impossível, ou talvez apenas não disposto a mentir para seu amante,


Seth concordou. - Eu tive pesadelos com os olhos vermelhos do outro
vampiro. Eu sei que isso não significa que você está louco, mas... ainda é
difícil de ver. - admitiu.

Balançando a cabeça, Adalric lhe disse: - Estou feliz que você disse
alguma coisa. Quando eu bebo o seu sangue, eles ficarão vermelhos, não
importa o quanto eu possa querer controlá-los. Tenho certeza que você está
ciente de que a primeira vez tendo um homem, é mais fácil quando em seu
estômago." Ele sorriu levemente, aliviando a tensão. - Você nem vai ver.

- E no futuro?

- Nós vamos trabalhar nisso. - Adalric prometeu, antes de rosnar: -


Agora, você está pronto para ser meu, Seth?

Sua respiração acelerou e seu buraco apertou-se. Merda? Estou pronto


para fazer isso? Olhando fixamente para Adalric, que estava pacientemente o
adorando com olhar, Seth sabia que ele estava.

- Faça-me seu.
Capítulo 10
Segurando seu amado, tomou cada gota de paciência já tensa de Adalric
para esperar por Seth. Ele soltou um suspiro de alívio através de seus lábios
entreabertos ao ouvir seu doce humano dizer sim.

Adalric balançou os quadris, deslizando seus pênis juntos. "Hmm,


excelente," ele sussurrou, apreciando o deslizar suave de seu pau sensível
contra Seth.

O miado musical de seu amado disse a Adalric exatamente como na


borda ele estava. Nunca que teria adivinhado os tipos de ruídos que Seth
faria, e ele queria saber que outros sons ele poderia tirar do homem.

Desde o pulsar através de seu próprio pênis e a dor em suas bolas,


Adalric sabia que estava ali com ele.

"Merda," Adalric rosnou. "Preciso de você".

Agarrando os quadris de Seth, ele deslizou seu amante para baixo e


virou-o. Ele sentiu a tensão dele e alisou as palmas das mãos para cima sobre
seus quadris e costas. "Calma, amor," ele sussurrou. "Eu vou ter certeza de
que você está pronto."

Seth olhou por cima do ombro para ele e levantou uma sobrancelha,
seus lábios curvando-se em diversão óbvia. "Amor?"
Dando de ombros, Adalric sorriu descaradamente. "Você é meu amor.
Acostume-se com isso."

Enquanto Seth riu, ele aproveitou a oportunidade para agarrar as


bochechas da bunda de seu amante, separá-los e abaixar a cabeça.

Quando ele deslizou sua língua ao longo da fenda e sobre a pele


enrugada de seu buraco, Seth suspirou.

"Oh, meu Deus! Não tinha ideia…" ele gemeu. Resmungando, ele abriu
mais as pernas e balançou os quadris, oferecendo-se.

Adalric sorriu, satisfeito ao descobrir que ele era o primeiro a oferecer a


seu amante este tipo de prazer. Ele dobrou seus esforços, lambendo a entrada
da seu amado, em seguida, endurecendo a sua língua suavemente e
penetrando a abertura.

Seu humano gritou, seus sons de gozo enchendo a sala. Adalric


trabalhou sua língua dentro e fora, banhando a entrada de Seth, soltando-o.
Ele deslizou uma mão para baixo e apalpou os testículos de seu amante
suavemente. Os uivos de Seth virou grunhidos tranquilos e ele revirou os
quadris, pressionando-o por contato.

Dando a Seth que ele queria, Adalric revirou as bolas enquanto


empurrava um dedo ao lado de sua língua. Quando ele deslizou um segundo
dígito em Seth, ele fechou os dedos e pressionou contra a glândula de prazer
do ser humano.
Seth gemeu e tremeu. Balançando contra o rosto de Adalric, montou
seus dedos, sua felicidade aparente em cada arrepio e tremor de seu corpo.
"P-por favor," Seth resmungou. "Por favor, mais."

"Qualquer coisa que você quiser, meu querido," Adalric sussurrou


depois de puxar a sua língua do canal de Seth. Ele se inclinou para frente e
cegamente enfiou a mão sob um travesseiro, procurando o lubrificante, que
ele otimista tinha deixado lá mais cedo naquela manhã.

Ele fechou os dedos ao redor do tubo, gemendo com alívio. Derramando


uma quantidade generosa nos dedos, deslizou dentro e fora do canal de seu
amante, revestindo as paredes internas de Seth. Adalric deslizou um terceiro
dígito no homem, atrelando a glândula de seu amante enquanto soltava-o
ainda mais.

"N-agora," Seth gemeu. "Por favor, agora."

Adalric obedeceu, mais do que feliz em permitir que seu sexy humano
definisse o ritmo, contanto que não fosse machucá-lo. Além disso, ele sabia
que precisava se apressar ou ele gozaria sobre os lençóis só de ouvir os gritos
sensuais de seu humano e observou a forma como Seth arqueou e estremeceu.

Adalric aliviou os dedos livres, e depois usou o lubrificante restante para


cobrir sua ereção. Ele beliscou a base de seu pau, detendo seu desejo do
orgasmo. Uma vez que ele sentia que tinha-se sob controle, Adalric alinhou a
cabeça do pênis com o buraco de Seth.

"Empurre," ele insistiu.

"Eu sei o que fazer," Seth agarrou.


Sua vontade de rir morreu quando ele empurrou para a frente, surgindo
a cabeça de sua ereção na pressão quente e úmida do corpo de Seth. Seu
amante endureceu debaixo dele, e Adalric parou. Ele acariciou as mãos pelo
lado de Seth, tentando acalmá-lo. Inclinando-se sobre ele, chupou
suavemente sobre o tendão onde desejava afundar suas presas.

Erguendo a cabeça, ele sussurrou, "Fácil. Apenas respire por mim."

"Eu estou respirando," Seth rosnou com os dentes cerrados, olhando


por cima do ombro dele.

Em vez de responder, Adalric alcançado sob Seth e agarrou a ereção do


humano. Como ele acariciou o pênis, acariciou também o pescoço de Seth,
antes de deslizar suas presas no pescoço de seu amado. O pau engrossou
assim como o sangue fluía sobre sua língua. Seth gritou e seu sêmen disparou
sobre os dedos.

Adalric empurrou para a frente, afundando seu comprimento no aperto


de Seth. Suas bolas bateram contra a sua bunda. Adalric estremeceu, sentindo
o aperto do corpo de seu amado, sensações atirando para cima de seu pênis.
Erguendo a cabeça, ele gemeu. "Seth," ele sussurrou, lutando para manter o
controle.

"Oh, foda-se, sim. Mova, porra!"

Sorrindo, Adalric mais uma vez obedeceu. Ele teria que ensinar a seu
amante sobre ser um fundo, mas agora não era o momento. Ele estava muito
nervoso, precisava muito gozar, e ele queria seu amante gozando junto com
ele.
Ele puxou para fora, ajustou seu ângulo, e empurrou para seu amado.
Seth gemeu quando Adalric estabelecer um ritmo punitivo, acertando sua
próstata mais e mais. O pau em seu aperto engrossou mais uma vez e Adalric
ergeu a mão e acariciou as bolas de Seth.

"Droga," Seth resmungou. Ele arqueou as costas e começou a balançar-


se, encontrando Adalric em cada impulso. "Sim, é isso. Nunca pensei que me
sentiria tão bem."

"Sim, querido," Adalric murmurou, lambendo o pescoço do seu amado.


"Sempre você se sentirá muito bem," ele prometeu.

"Cobrarei isso," Seth disse ofegante.

"Você está pronto para gozar, meu amado?" perguntou Adalric,


trocando seu aperto no pau de Seth. O orgulho inundou-o quando ele
encontrou o pau duro e vazando. Ele passou o polegar sobre a cabeça úmida,
em seguida, lembrando a reação do homem na noite anterior, ele apertou o
polegar na fenda.

"Puta merda!" Seth uivou, empurrando contra seu corpo.

Adalric afundou seu pau profundamente mais uma vez, e mergulhou as


presas no pescoço de seu amante. O rico sabor metálico do vivificante néctar
de seu amante correram sobre a sua língua e encheram sua boca. Adalric
gemeu quando suas bolas bem apertadas atiraram seu sêmen até o seu pênis,
revestindo a passagem de Seth.

Endorfinas inebriantes inundaram suas veias, fazendo com que seus


sentidos cantassem. Ele ofegou varias vezes antes de aliviar suas presas.
Adalric sentiu o fortalecimento de seu vínculo e cantarolava feliz quando
deslizou sua língua sobre a ferida no pescoço de Seth, fechando a mordida.

Mudando seu corpo, Adalric caiu para o lado, levando seu amante com
ele. Seu pau amolecido saiu do buraco de Seth, arrancando um gemido do
homem. Sorrindo, Adalric usou a ligação telepática formada entre um
vampiro e seu amado para falar com seu humano.

‘Não se preocupe, querido. Vou deslizá-lo para dentro em breve.’

Seth endureceu, em seguida, olhou por cima do ombro dele. "Foi você?"

Adalric encolheu. "Ah, merda," ele sussurrou. "Sinto muito, Seth. Eu


deveria ter lhe contado sobre esse pequeno truque, não é?"

Bufando, Seth rolou para suas costas e sorriu para ele. "Não se preocupe
demais. Eu já ouvi sobre isso de Xavier."

Incapaz de ajudar a si mesmo, Adalric rosnou baixo. As sobrancelhas de


Seth dispararam e ele se afastou. Adalric agarrou-o, puxando para perto, e
apertou-o contra o peito. "Nunca mencione outro homem enquanto estiver nu
em nossa cama," alertou bruscamente, incapaz de esconder sua reação
possessiva.

"Certo," Seth respondeu, com a voz abafada contra o peito de Adalric.


"Eu, uh, tentarei me lembrar disso."

"Bom," Adalric respondeu rispidamente, aliviando lentamente seu


aperto enquanto ele trabalhava para obter a sua possessividade sob controle.
Uma vez que seu aperto diminuiu bastante, Seth olhou para ele e
arqueou uma sobrancelha. "Nós realmente precisamos trabalhar em nossa
comunicação."

Adalric assentiu. "Quando você está certo, você está certo," ele brincou.
Pressionando um beijo suave nos lábios de Seth, ele passou a língua em sua
boca para um rápido gosto antes de se afastar. Sorrindo, ele brincou: "Você
sabe, se você não fosse tão sexy que eu não posso manter minhas mãos longe
de você, eu não teria esse problema."

Seth bufou. "Sim, certo. Você é o sexy aqui."

Ele sorriu. Da forma como o rosto de Seth corou, Adalric percebeu que
seu homem não tinha a intenção de dizer isso em voz alta. Não tendo nenhum
desejo de constrangê-lo, ele simplesmente disse: "Estou feliz que você me
ache atraente. Só sabia que eu o acho tão atraente," assegurou. Seu amante
ainda não parecia convencido, mas não estando interessado em entrar numa
discussão sobre algo tão estúpido, Adalric capturou o lábio inferior de Seth
entre os seus e chupou por alguns instantes. Liberando a carne avermelhada,
ele disse: "Eu já volto. Vou pegar um pano para limpa-lo."

Dez minutos depois, limpo e enrolado debaixo do lençol, Adalric


segurou seu amante adormecido. Finalmente, depois de semanas de espera,
Seth estava exatamente onde Adalric precisava dele... a seu lado. Ele
perguntou brevemente o que precisava fazer para mantê-lo lá antes de seu
sono roubá-lo.

"Você está dizendo que não pode encontrar Chad?" Adalric perguntou
friamente. Ele tentou se concentrar em sua conversa, mas sua mente
continuava desviando para a última noite e o jantar à luz de velas que ele e
Seth tinham apreciado depois que acordaram de seu cochilo. Ele tinha ido
muito bem, disse a si mesmo. Eles haviam terminado em outra rodada de
sexo, seguido por um banho compartilhado, então o tempo para carinhos,
levando a uma sessão de massagem antes de adormecer. Eles ainda
conseguiram conversar um pouco.

Além disso, ele não poderia ligar para onde Chad estava, contanto que
ele não estava incomodando mais. Neste ponto, o ser humano tinha que saber
que o seu pequeno golpe com a acusação de sequestro não funcionou, e se ele
mostrasse a sua cara por aqui novamente, Adalric iria matá-lo.

"Não, senhor. Sinto muito. Ele não está no condomínio E pelo cheiro do
lugar, ele nunca esteve lá," respondeu Felicia.

Que finalmente teve sua atenção. Os olhos de Adalric se estreitaram


quando ele pegou na postura tensa de Felicia. Ela olhou para a mesa,
mantendo o olhar baixo, não querendo levantar sua ira mais longe do que ela
provavelmente descobriu que a notícia já faria.

"Filho da puta," Adalric sussurrou. Ele viu os ombros tensos de Felicia,


mas sabia que não era culpa de seu rastreador. "Traga-me Edwin," ele rosnou.
Onde estava seu executor quando Chad caiu fora?

"Agora mesmo, senhor." Felicia assentiu secamente, então praticamente


fugiu da sala.

Adalric respirou fundo e, em seguida bateu em sua ligação com o seu


amado. Ele praticamente podia sentir o gozo fluindo de Seth... o que diabos
ele estava fazendo no jardim? Porra, ele desejava que pudesse estar assistindo
a seu amante agora.

‘Tudo bem?’

A pergunta preocupada de Seth falando em sua mente, fez as


sobrancelhas de Adalric atirar para cima, mesmo quando ele sorriu.
Evidentemente, ele não estava segurando suas emoções e Seth tinha sentido.
‘Ah, preocupado comigo, querido?’

‘Bem, com certeza. Eu posso sentir a sua frustração. O que houve?’

Ele se perguntou brevemente o quanto deveria compartilhar. Uma


batida rápida interrompeu seus devaneios. "Entre", ele chamou e disse
através de sua comunicação, ‘eu vou explicar depois. E se eu for almoçar com
você e Xavier? Eu poderia desfrutar um pouco de sol.’

‘Certo.’

Adalric sorriu com a resposta do amado. Ele percebeu agora que Seth
poderia não ter tentado ser tão grosseiro, como ele assumiu na casa do
gárgula. Na maior parte do tempo, seu amado passou a ser apenas um homem
de poucas palavras.

Voltando o foco onde precisava, Adalric assistiu Garner entrar na sala.


Ele se recostou na cadeira e relaxou, enquanto Garner ficou reto e alto diante
dele, com as mãos cruzadas atrás das costas. "Sente-se," Adalric ofereceu,
acenando com a mão em direção a uma das cadeiras confortáveis em frente a
ele.

"Eu prefiro ficar em pé, senhor," respondeu Garner.


"Fique à vontade," Adalric respondeu. "O que você conseguiu?"

Garner fixou o olhar na parede atrás de Adalric e recitou rapidamente,


"Detetive Hanson tem 47 anos de idade. Seu primeiro nome é Owen. Ele foi
casado por 17 anos antes de se divorciar amigavelmente de sua esposa,
Marion Swainer... ela agora está casada novamente. Eles têm um filho juntos,
um menino chamado Nate Hanson, agora com vinte e sete anos. Atualmente,
ele é solteiro, trabalha mais horas do precisa. Ele vê seu filho algumas vezes
por mês e ele e sua ex são amigáveis quando se encontram para as férias. Ele
gosta de churrascaria, e na ocasião, as ações de um bife com seus amigos
policiais."

Finalmente, Garner fez uma pausa e encontrou seu olhar. "Ele é amigo
do detetive Catlin Hill."

"Eu sei," Adalric murmurou, sorrindo. "Bem, isso é interessante, não é?"

Adalric e Darian tinham ajudado o Detetive Colina quando seu


companheiro recém-descoberto, um shifter cavalo chamado Gallo Ricci, tinha
sido atacado por vampiros desonestos. Eles ajudaram a rastrear os vampiros,
matá-los, e encobrir o fato de que os assassinos tinham sido vampiros,
permitindo a Catlin encerrar o caso sem revelar sua existência.

Ele acreditava que era hora de pedir um favor.


Capítulo 11
Seth descansava em uma cadeira, tomando uma cerveja, e viu seu
amante conversar com um cara de cabelos castanhos e olhos marrom, que
tinha cerca de um metro e oitenta e tinha muito músculo... provavelmente de
trabalhar fora. Ele foi apresentado a Seth como o detetive Catlin Hill, um
amigo de Adalric.

Ele olhou para Xavier e observou a maneira como o vampiro mais velho
distraidamente retirou o rótulo de sua garrafa de cerveja. Seu amigo
normalmente sereno parecia além de nervoso. "Ei, relaxe," incentivou Seth.
"Ele vai aparecer."

Seth com certeza esperava que estivesse certo. Ele levou quase duas
semanas para criar este pequeno churrasco. Na primeira vez, o detetive tinha
cancelado porque seu filho precisava de uma mão em uma mudança.
Evidentemente, o homem precisava sair da casa de sua namorada em um
piscar de olhos. Seth perguntou o que tinha causado a explosão repentina do
relacionamento. Então, novamente, talvez a separação tinha sido preparada
há algum tempo. Dane-se se ele sabia.

"E se ele não aparecer, então o quê?" Xavier murmurou. "Ele não
parecia excepcionalmente receptivo em casa," ressaltou.

"Ele estava de plantão. Talvez estivesse preocupado em misturar


negócios com prazer?"
"Talvez." Pelo tom de Xavier, realmente não parecia que o vampiro
acreditava na explicação. Antes que Seth pudesse pensar em outra alternativa,
já que ele realmente não estava prestando atenção no momento - ele foi muito
envolvido em suas próprias questões - Xavier sussurrou: "É ele."

Seth seguiu o olhar de seu amigo e viu o homem. Ele usava calça jeans
desbotada e uma camisa xadrez de botão azul e branca. Seus cabelos grisalhos
pareciam úmidos, como se talvez ele tivesse tomado banho recentemente.

"Ele é um cara legal," comentou Seth.

"Sim".

Na resposta de uma palavra de Xavier, Seth focou no vampiro. Os lábios


de seu amigo estavam entreabertos, sua respiração ofegante, enquanto comia
o detetive com os olhos... praticamente babando.

"Opa, Xavier," Seth avisou. "Acalme-se. Você não quer que ele corra."

Xavier parecia tremer visivelmente, seu pomo de adão balançando


enquanto ele engolia em seco. "Você está certo, é claro," ele sussurrou. Ele
desviou o olhar do ser humano e olhou para Seth. Franzindo a testa, ele
perguntou: "Eu não tive um encontro em mais de duzentos anos, Seth. O que
diabos eu digo ao homem?"

"Uau... uh, já faz um tempo, não é?" Seth brincou, tentando envolver
sua mente em torno de ficar sozinho por muito tempo. Xavier deu de ombros.
"Bem, você tem filhos?"

"Sim, vinte e nove deles."


Seth bufou. "Ok, admitindo quantos você tem, pode não ser a melhor
idéia, mas talvez você poderia lamentar sobre as dificuldades de criar um
filho? Certamente, pelo menos, uma dessas crianças era um menino," ele
brincou.

Xavier riu, aliviando a tensão de seu corpo. "Sim. Vinte e sete deles, na
verdade."

Rindo, Seth brincou: "Uau, fale sobre levar seu nome de família."

O vampiro mais velho sorriu. "Tenho que fazer o que eu puder," ele
respondeu.

Levantando a cerveja, Seth saudou o homem, em seguida, tomou um


longo gole da bebida amarga. Seth olhou para cima quando uma sombra caiu
sobre eles. Ele sorriu ao ver seu amante.

Droga, eu vou me acostumar a pensar neste homem sexy como meu


amante?

Nada poderia tê-lo preparado para o desejo aparentemente incansável


de seu vampiro por ele. Houve momentos em que seu corpo sentiu-se como se
tivesse sido montado duro. Em seguida, outras vezes, Adalric o adorou com a
boca, mãos e língua, deixando-o uma suada pilha de nervos saciados. Só de
pensar em suas crises energéticas por causa da sua vida amorosa, fez seu
pênis engrossar em sua calça jeans.

Adalric riu. "Esses pensamentos é melhor deixar para mais tarde,


querido," ele sussurrou.

Seth sorriu. ‘Lendo minha mente de novo?’


‘Não precisava. Seus pensamentos estavam escritos por todo o seu rosto,
amado.’

Corando, Seth amaldiçoou sua pele clara. Adalric piscou, então apontou
para o homem ao seu lado. "Você se lembra do Detetive Hanson, não é, Seth?"

Levantando-se de sua cadeira, Seth sorriu e estendeu a mão. "Detetive.


Fico feliz em vê-lo em melhores circunstâncias."

"Owen, por favor," respondeu o homem, pegando sua mão. "E eu estou
contente que você parece estar indo muito bem."

"Eu também." Seth deu um sorriso para o seu amante, e acrescentou:


"Não poderia estar mais feliz."

"Nossa, toda essa tolice é suficiente para fazer alguém doente," Peter
saltou de onde estava sentado no colo de Toni. Ele riu e brincou: "Arranjem
um quarto."

Seth bufou. "Como se você tem algum espaço para falar," ele respondeu,
acenando com a mão para ele e para o lado, onde o executor tinha a mão sob a
camisa de Peter. "Pelo menos todas as nossas mãos são visíveis."

"Muito ciumento?" Peter respondeu com altivez, a rainha perfeita. Ele


olhou maliciosamente por cima do ombro para Toni. "Além disso, nós só
temos um ótimo sexo juntos. Não é como se estivéssemos apaixonados ou
qualquer coisa."

Abrindo a boca, Seth fechou-a com a mesma rapidez. Eu estou


apaixonado por Adalric? Ele não sabia. Não deveria ser muito cedo para esse
tipo de emoção? Ele só tinha conhecido o vampiro, o quê? Um mês ou assim?
"Isso é o suficiente, Peter," Toni rosnou. "Pare de causar problemas."

Peter bufou e cruzou os braços sobre o peito. Toni balançou a cabeça,


usou a mão livre para segurar o queixo do ser humano, então ele capturou sua
boca em um beijo carnal que certamente iria distraí-lo de sua irritação.

Revirando os olhos, Seth voltou seu foco para Owen, que estava
claramente olhando para longe do casal. "Ei, você já conheceu Xavier?" ele
perguntou, indicando o vampiro em silêncio a seu outro lado. "Ele tem um
filho, também. Eu aposto que vocês podem trocar histórias de guerra."

"Prazer em conhecê-lo," Owen disse, oferecendo a mão para Xavier.

Depois de apenas um segundo de hesitação, Xavier estendeu a mão e


apertou a mão do detetive, obviamente lutando contra um caso de nervos. "Da
mesma forma," ele murmurou com voz rouca.

Os dois homens olharam um para o outro, com as mãos entrelaçadas,


por muito mais tempo do que o habitual entre dois homens... bem, dois
homens em linha reta de qualquer maneira. Mesmo Seth podia sentir a
química entre os dois e ele seria o primeiro a admitir que poderia ser mais do
que um pouco esquecido.

De repente, Owen pigarreou e puxou sua mão e empurrou as duas nos


bolsos. Ele franziu a testa e olhou para Seth. "Como você sabe que eu tenho
um filho?"

Seth deu de ombros. "Catlin disse que foi por isso que ele adiou o
churrasco por uma semana."
"Oh, uh, sim. Ele está tendo alguns problemas com..." Owen balançou a
cabeça e acenou com a mão. "Isso não importa."

Decidindo que seu amigo precisava de algum tempo a sós com seu
amado, Seth se afastou. "Eu vou encontrar o Jhon, então, trazer outra cerveja.
Alguém quer outra?"

"Espere, eu poderia," Owen começou, dando um passo para trás.

"Absurdo," Seth cortou. "Sente-se e tome sua bebida," insistiu ele,


apontando para a cadeira desocupada. "Eu não vou demorar mais que um
minuto."

"Uh, sim, com certeza, então eu vou tomar uma cerveja," disse Owen
incerto.

"Eu também," disse Xavier. "Obrigado, Seth."

‘Cupido, casamenteiro, vamos ter um encontro...’ Adalric cantou na


cabeça de Seth e ele só conseguiu forçar de volta o seu riso. Seu vampiro
pegou sua mão antes que pudesse dar três passos e ele cambaleou para trás
quando Adalric capturou seus lábios, enfiando a língua em profundidade
arrebatadora em sua boca. Quando Adalric finalmente parou o beijo e sorriu
para ele, Seth se esforçou para voltar o ar em seus pulmões carentes.

"Hmm, você olhar bem, meu amado," Adalric cantarolou. "Não demore
muito. Vou sentir sua falta."

Seth sabia que não era a única razão pela qual não deveria demorar. Seu
vampiro ainda estava preocupado com a agitação em seu clã. Nas últimas
duas semanas, Edwin tinha desaparecido junto com Chad. Ele sabia que a
traição do executor tinha magoado Adalric profundamente. O vampiro tinha
estado com Adalric há mais de 60 anos.

"Eu não vou," Seth assegurou, dando um aperto na mão de seu amante.

Adalric resmungou baixinho, mas depois Darian atravessou o portão de


trás, olhou ao redor do quintal, e se dirigiu ao líder do clã. Adalric deu mais
um beijo rápido nos lábios de Seth antes de deixá-lo ir e voltar-se para o
rastreador.

"Eu preciso falar com você," Seth ouviu Darian murmurar para Adalric
enquanto se afastava.

Seth atravessou o quintal, acenando em direção a Catlin. "Ei, cara, onde


está o seu Jhon?"

"Eu vou lhe mostrar," ofereceu Gallo, shifter companheiro de Catlin.

Seth tinha ouvido que o afro-americano se transformava em um cavalo


appaloosa. Ele teve que admitir, estava interessado em ver isso, mas achava
que seria rude pedir.

"Obrigado, cara," Seth respondeu.

Ele seguiu Gallo através da porta deslizante. Uma vez que a porta de
correr foi fechada atrás deles, Gallo olhou para ele timidamente e perguntou:
"Então, como é ser acoplado a um vampiro? Será que ele... que ele bebe seu
sangue o tempo todo? Dói?"

Bem, parecia que o shifter não era tão tímido como Seth havia pensado.
Ele riu e balançou a cabeça. "Sim, ele bebe o meu sangue." Seth tentou não
pensar sobre ser uma coisa estranha de se admitir. "E, não, não dói. É
realmente muito agradável,” acrescentou, balançando as sobrancelhas para o
homem menor.

Gallo riu, seus olhos azuis brilhando, como ele levou-o através da sala
de jantar e apontou para um corredor. "Primeira porta à esquerda."

"Obrigado, cara," Seth disse, dando um tapinha no ombro de Gallo ao


passar por ele.

Ele pegou-se assobiando alegremente enquanto ele cuidava dos


negócios, e riu de si mesmo. Lavando as mãos na pia, Seth sorriu para seu
reflexo. "Você realmente não entendeu mal, Seth," comentou ele.

Na admissão, ele agarrou os lados da pia e olhou em sua pele bronzeada,


a luz em seus olhos cor de avelã, e o brilho rosado nas bochechas. Ele passou a
mão pelo cabelo, que havia crescido mais do que ele jamais lhe permitiu,
enquanto trabalhava como bombeiro.

"Droga," ele sussurrou. "Eu realmente amo o vampiro." Ele franziu a


testa. "Os vampiros amam de volta?"

Uma batida na porta do banheiro o tirou de sua confusão. "Só um


segundo," ele falou, se afastando para longe da pia. Ele secou as mãos em uma
toalha, em seguida, abriu a porta. Antes que pudesse reconhecer quem estava
do outro lado da porta, uma mão apareceu e colocou um pano fétido sobre seu
nariz.

Seth lutou por instinto, mas seus membros ficaram rapidamente lentos.
Pouco antes da escuridão nublar sua mente, ele ouviu uma risada fria e
alguém murmurar: "Não é tão durão agora, não é?"
Seth engoliu em seco, tentando obter umidade em sua garganta muito
seca. Não era a primeira vez que ele acordava, mas desde que uma venda
cobriu seus olhos, e o que eles usaram para nocauteá-lo deixou a sua cabeça
nadando, ele sabia que entravam e saiam por um tempo.

Vozes abafadas chamaram sua atenção, e ele se obrigou a concentrar-se.

"Por que não vamos matá-lo?" Choramingou uma voz que Seth
reconheceu como Chad. Seth franziu os lábios. O pequeno verme vicioso.
"Então você pode destruir Daystrum e podemos governar o clã juntos."

"Essa não é a maneira como as aquisições de um trabalho de coven


funciona, Chad," respondeu uma voz profunda que Seth não reconheceu.

Chad bufou, irritado. "Eu não vejo porque não. Loren e Spieron iriam
apoiá-lo. Você disse que ia colocá-los como o seu segundo e executor de
qualquer maneira. Por que temos que esperar?"

"Porque desde que o idiota do Damune foi desonesto no Colorado, o


Conselho Vampiro está mantendo um olho afiado em tudo," o outro homem,
que deveria ser um vampiro, respondeu. "Eles não querem a atenção voltada
para nós, e você ter ido aos policiais não ajuda. Só fez muito mais difícil de
obter o estúpido humano de Adalric sozinho."

Seth irritou-se, perguntando se era Edwin. Ele com certeza não se


considerava estúpido, o que significava que realmente precisava pensar. Ele
estava amarrado em algum lugar. Poderia se soltar? O mais silenciosamente
possível, Seth tentou passar as mãos amarradas para baixo sobre seu
bumbum para que pudesse levá-las em frente a ele e remover a venda. Pena
que ele não poderia deslocar o ombro. Quando a dor em seus pulsos se tornou
muito, Seth parou sua luta e ficou desconfortavelmente no chão de madeira.

Franzindo a testa, ele respirou fundo. Terebintina, sujeira, e algo mais.


Por que os perfumes parecem familiar?

‘Seth? Droga! Responda-me agora!’

Seth encolheu-se com a raiva gritante no tom de seu amante. Ele chutou
a si mesmo por não se lembrar antes que poderia falar com seu amante
telepaticamente.

‘Seth!’

‘Merda! Eu estou aqui. Pare de gritar. Eu já tenho uma dor de cabeça.


Acabei de acordar,’ ele retrucou.

‘Seth. Graças aos deuses. Onde está você, querido? Onde Edwin
escondeu você? Estarei lá o mais rápido que puder.’

‘Droga! Eu não sei. Estava inconsciente quando me trouxeram aqui, e


agora estou com os olhos vendados.’ Seth fez uma careta. Ele odiava admitir
sua ignorância.

"Aqui vêm eles,” disse Chad.

Seth perguntou com quem ele estava falando.

‘Há algo que você pode me dizer?’

‘Aguarde um segundo. Eles estão falando de novo,’ Seth disse Adalric,


tentando concentrar-se nas pessoas que falam fora da sua pequena prisão.
"Bom", Edwin resmungou. "Já era sem tempo. Adalric estará frenético
até agora. É hora de dar ao filho da puta seu ultimato," ele zombou.

‘Merda! Spieron e um cara chamado Loren também estão nisso. Eles


estão prestes a dar-lhe um ultimato,’ Seth admitiu.

‘Ultimato? Um ultimato?’

‘Demita-se ou eu morro?’

‘Malditos sejam. Se eles prejudicarem um fio de cabelo em sua cabeça


eu vou fazê-los pagar!

‘Eu também te amo,’ Seth brincou.

Por alguns segundos, ele não obteve uma resposta, e bateu-lhe o que ele
tinha dito. ‘Você me ama?’ Adalric finalmente perguntou.

‘Não foi exatamente como eu planejei compartilhar,’ Seth resmungou


mentalmente.

Ele ouviu o prazer alto e claro no comentário seguinte de Adalric. ‘Muito


ruim. Você não pode levá-lo de volta.’ Depois de mais um segundo, ele
acrescentou: ‘E eu também te amo.’

Seth não poderia parar o seu sorriso, mesmo considerando a situação.


‘Bom. Agora me salve e nós professamos o nosso amor eterno corretamente.’

‘Conte com isso. Basta ficar calmo e...’

‘Segure-se! Alguém está vindo.’ Seth realmente não gostou do medo que
sangrou através da sua ligação, mas ele não conseguia se controlar. Ele tinha
visto o que um vampiro trapaceiro poderia fazer e se esses caras estavam
contra Adalric, certamente eles poderiam ser não muito sensatos!

‘Tente levá-los a remover a venda que você possa ver onde está,’ Adalric
insistiu.

‘Okay.’

Seth quase gritou quando uma mão agarrou seu ombro antes da venda
ser arrancada sem cerimônia dos seus olhos. "Nós não temos muito tempo,"
uma voz que Seth reconheceu vagamente disse.

A mão se foi, e Seth piscou várias vezes, tentando desesperadamente


enxergar. Finalmente, ele virou a cabeça e descobriu Spieron em suas costas.
Ele simplesmente parou de se afastar do vampiro, quando sentiu as cordas
caindo de suas mãos.

"Spieron? O que você está fazendo?"

"Não há tempo," o homem assobiou. "Você pode andar? Eles não vão
demorar."

Seth não estava certo, mas ele rolou de joelhos, balançando a cabeça de
qualquer maneira. Ele teve uma chance e olhou ao redor. Estou em um dos
galpões de jardinagem. Diga a Xavier que é o único com o fertilizante extra.
Ele é o único a saber.

‘Isso é bom, querido. Como você descobriu?’

‘Spieron está me ajudando,’ Seth disse assim que o vampiro puxou-o


colocando em pé. Mesmo quando ele disse as palavras, Seth perguntou-se se
isso era uma boa ideia. Spieron estava realmente o ajudando? Ele tentou se
afastar, perguntando: "Por que você está me ajudando? Eu pensei que você
estivesse nisso..."

"Eu estou te ajudando," Spieron assobiou. "Eu teria contado a Adalric


quando meu amigo Loren me contou sobre os planos dele e de Edwin, mas em
quem você acha que Adalric acreditaria? Em um vampiro que se meteu em
encrenca antes e está aqui a apenas uma década? Ou seu amigo de quase um
século?" Ele passou o braço em volta da cintura de Seth e puxou-o para a
porta antes de abri-lo e espreitar para fora.

Seth tinha que admitir, o cara tinha um ponto. Ele não teria acreditado
se estivesse no lugar de Adalric. "Certo, para onde estamos indo?"

"Se conseguirmos chegar a... merda!"

"O que…?" Seth cortou sua palavra quando ouviu a voz choramingando
de Chad à distância.

"Eu não queria esquecê-lo. Além disso, não é como se estivéssemos tão
longe," ele resmungou.

"Vamos lá." Spieron puxou-o para fora da porta e empurrou-o mais


profundamente para os jardins.

Um grito atrás dele, seguido por Edwin berrando para Loren, disse a
Seth que seus seqüestradores não foram muito longe, e embora ele pudesse
assumir Chad quando ele era saudável, agora, ele não estava. Para não
mencionar que havia dois vampiros lá fora. Como Spieron poderia levá-los
por conta própria?
‘Adalric, é melhor se apressar. Nós estamos sendo perseguidos pelos
jardins!’
Capítulo 12
Adalric gritou em frustração. "Dirija mais rápido", ele ordenou
furiosamente.

Ele sabia que deveria ter retornado para sua casa. Infelizmente, não
tinha escutado seu intestino. Em vez disso, ele ouviu Toni. O executor estava
preocupado que se eles não fossem tão longe fora da cidade, eles teriam
dificuldade para chegar a Seth, uma vez que descobrisse onde Edwin havia
levado. Agora, ele queria estrangular o vampiro, embora soubesse que não era
realmente culpa do outro homem.

Por que diabos eles ficaram lá? A resposta acertou-o com a mesma
rapidez. Foi um jogo de poder. Forçando-o ao mesmo tempo que seu amado
estava debaixo de seu nariz, Edwin provaria sem sombra de dúvida, que ele
era o vampiro mais forte, mais astuto.

De jeito nenhum eu vou dar o meu clã para Edwin!

Finalmente, parou em frente de sua mansão e saiu da limusine em um


borrão. Suas garras para fora e os olhos nublados, enquanto olhava em torno
do edifício, seus passos silenciosos sobre a grama. Dobrando a esquina, ele
varreu seu olhar sobre o gramado. Ele não viu nada, mas seu olfato pegou o
cheiro do amado.

‘Qual parte do jardim você está?’


‘Perto da sereia.’

‘Sereia? O quê? Onde fica isso?’ Ele parou na entrada e escutou. Ele
podia ouvir o ocasional barulho de sapatos na pedra de pavimentação o unas
lascas de madeira, mas, devido às muitas voltas e reviravoltas do caminho do
jardim, ele não podia determinar a direção precisa.

‘Merda! Você não conhece seu próprio jardim, porra?’

‘Um fato que eu vou ter certeza de remediar,’ Adalric estalou


mentalmente. ‘Apenas me dê uma maldita pista.’

O baque de corpos e um grito de dor chegou a Adalric. Descobrindo que


ele tinha uma melhor chance de encontrá-los pelo cheiro, Adalric correu pelo
caminho.

Ele podia ouvir mentalmente a exasperação de Seth quando ele


respondeu. ‘É perto de onde almoçamos ontem! Depressa! Eu não acho que
Spieron pode lutar contra estes dois sozinhos por muito mais tempo!’

Isso fez com que os passos de Adalric vacilassem antes de virar por um
caminho à esquerda. Ele estava certo de que era o caminho em direção ao
barulho. Espere, Spieron está lutando contra dois vampiros, sendo um deles o
meu segundo executor? Damn! Ele sentiu um pouco culpado, sabendo o
quanto ele julgou mal o cara. Ele podia imaginar por que o vampiro não tinha
contado para ele as suas suspeitas. Ele provavelmente teria desacreditado, ou
questionado Edwin, o que teria colocado Spieron em ainda mais perigo.

Quando ele entrou na área onde as cercas vivas foram esculpidas em


três cúpulas discretas com bancos de amantes dobrados em cada um, Adalric
podia ouvir o baque dos punhos em carne e o som rosnando que apenas um
vampiro com raiva poderia fazer. Ninguém estava na clareira, e os sons
vinham da sua direita... no que parecia ser uma proteção sólida.

Levando-se em altura, Adalric agachou, em seguida, saltou sobre o


arbusto de três metros. Ele se virou, e olhou em volta rapidamente. Um
arrepio trabalhou por sua espinha quando ele pegou a cena.

Chad estava amassado perto de uma árvore, não muito longe de um


Seth vigilante. Spieron lutava bravamente com Edwin e Loren, fazendo de
tudo para se manter entre os dois e Seth. Ele mantinha o braço esquerdo
dobrado para o lado dele, indicando ou uma costela trincada ou quebrada. Os
movimentos rápidos do vampiro e capacidade de se esquivar da maioria dos
ataques da dupla de ataque, fez Adalric pensar em um artista marcial.

Mas, foi o sangue escorrendo dos lábios de seu amado que irritou
Adalric.

Rugindo, ele lançou-se em Loren. O vampiro girou em estado de


choque, mas não reagiu à sua presença rápido o suficiente. Adalric pousou em
seu peito, levando-o ao chão. Sem remorso, ele passou as mãos em torno da
garganta do homem e torceu. A rachadura doentia lhe disse que ele quebrou
seu pescoço e ele soltou o vampiro, que ficou imóvel debaixo dele.

Adalric sabia das dificuldades de realmente matar um vampiro, então


ele não parou por aí. Ele afundou suas garras no peito de Loren e arrancou o
coração. Jogando o órgão sangrento ainda batendo longe, ele viu o
sangramento vermelho do olhos azuis de Loren, mostrando a vida sendo
drenada rapidamente.
Ouvindo o grito de dor de Spieron, a cabeça de Adalric estalou apenas a
tempo de ver o baque do vampiro no chão depois de bater em uma árvore...
difícil, já que o cara não estava levantando. Vendo a forma como o braço
direito dobrava desajeitadamente no cotovelo, fazendo-o lutar contra
encolher-se, Adalric sabia que estava quebrado.

"Você está muito encrencado, Edwin," ele rosnou.

Edwin virou para encará-lo, seus lábios curvando para revelar suas
presas. "Você sobreviveu a sua utilidade, velho. Você deveria se mudar há
décadas."

"Tsk, tsk, isso não é maneira de falar com o líder de seu clã." Ele colocou
apenas secura suficiente em seu tom para irritar seu ex-companheiro.
Conhecendo o vampiro por muitos anos, Adalric tinha aprendido a empurrar
seus botões.

"Você não merece esse título," Edwin estalou. "E logo, todo mundo vai
conhecê-lo!"

Ignorando o comentário, Adalric olhou para seu amante, levando-se em


conta que seus olhos estavam na forma de vermelho nublados, era difícil ver
os ferimentos. "Está tudo bem, Seth?" perguntou ele, de alguma forma
mantendo o rugido em seu tom de voz, bem... pelo menos um pouco, de
qualquer maneira.

"Sim, eu estou bem. Melhor, uma vez que você chegou aqui."

Adalric sorriu. A atitude sarcástica de seu amado lhe disse que seu
amante estava muito bem, ou seria, tão logo ele se livrasse desse babaca
ameaçando-o. Só então, Toni, Darian, Gerald, e mesmo Daystrum, embora
um pouco mais lentamente, chegaram ao virar da esquina.

Ele apontou para Spieron. "Verifique-o," ele ordenou, "e recue. Edwin é
meu."

Edwin franziu os lábios e zombou: "Ah, isso é ainda melhor. Eu vou te


bater na frente de seu círculo íntimo e seu clã vai ser meu!"

"Venha e experimente."

Adalric tinha visto o seu executor lutar algumas vezes ao longo dos anos,
mas ele não conseguia se lembrar se Edwin tinha visto ele lutar. É claro que
ele não tinha realmente que entrar em uma briga com outro vampiro em
algum tempo, não contando o incidente onde ele rastreou o malandro que
tinha atacado Gallo. Que tinha sido brincadeira de crianças.

Ele sorriu e flexionou suas mãos, preparando os oito centímetros de


garras finas que se estendiam desde a ponta dos dedos. Assistindo o outro
homem circular, Adalric ficou pronto, facilmente mantendo-se entre Edwin e
Seth.

Sorrindo, Adalric perguntou: "Você vai levar a noite toda? Eu tenho


coisas para fazer." Pelo canto do olho, ele viu Darian ajudar Daystrum de
volta para fora da clareira. Só o fato de seu segundo tinha tentado chegar a
seu amado para ajudar, aqueceu seu coração. Gerald caiu de joelhos ao lado
de Spieron e começou a verificação de lesões. Toni estava em cima de ambos,
mas olhou para Adalric e Edwin.
Quando Edwin rugiu e saltou para a frente, balançando uma mão e
agarrando seu peito, Adalric entrou nitidamente para a esquerda e empurrou
o outro vampiro, usando o impulso do homem para mandá-lo tropeçando em
uma árvore. Edwin recuperou-se rapidamente.

O vampiro executor girou e abriu os braços, suas garras brilhando ao


luar. Adalric adotou uma postura de gato, com as mãos levantadas em uma
postura defensiva, mantendo seu peso sobre a perna. Mantendo um pouco de
peso nos dedos de sua perna da frente, ele cuidadosamente vigiou o próximo
passo de Edwin.

Ele não teve que esperar muito tempo.

Adalric viu a mudança de peso de Edwin, como o corpo ligeiramente


inclinado para a frente logo antes do traidor tirar a perna em um chute
redondo que, se acertasse, provavelmente teria quebrado uma costela ou
duas.

Um passo à frente, Adalric capturou a perna de Edwin ao seu lado e o


vampiro cambaleou para a frente, tentando arrancar a perna livre, enquanto
ainda permanecia em pé. Não lhe dando uma chance para recuperar o
equilíbrio, Adalric bateu o cotovelo para o lado agora exposto de Edwin.

O vampiro gritou de dor e choque e começou a cair. Em seguida, Edwin


afundou suas garras na coxa de Adalric. Rosnando com o tiro de agonia
através do músculo perfurado, ele se afastou, fora do alcance de Edwin.

Adalric não ficou para trás. Ele empurrou a dor na parte de trás de sua
mente e assim que as garras de Edwin eram visíveis, o sangue escorrendo de
uma, Adalric saltou ao lado de seu oponente, agarrou o braço limpo do
vampiro, e usou a força para rolar Edwin para seu estômago. Com o braço
trancado atrás das costas e o joelho de Adalric na parte inferior das costas, ele
dominou Edwin.

Ele colocou a outra mão ao redor da garganta de Edwin, suas garras


pressionando a carne tenra. Ele guerreou com o seu desejo de vingança, para
arrancar o coração de Edwin, como ele tinha feito com Loren. Adalric não
queria dar nenhuma misericórdia para os vampiros que tinham causado
danos à seu amado. Um rosnado baixo rolou em sua garganta com esse
pensamento. Ele estaria dentro de seu direito de acabar com a vida do
vampiro.

"Adalric."

Seth falou seu nome, parecendo incerto. Ele levantou a cabeça e viu seu
humano estando agora com Gerard e um Spieron meio grogue. Toni estava a
poucos metros de distância ao lado de um Chad ajoelhado e amarrado.

Quanto tempo eu estive lutando com esta decisão? Ele sabia que antes
de acoplar-se, ele nunca teria sequer hesitado. Isso o fazia fraco?

‘Compaixão não é uma fraqueza, Adalric.’

Ele olhou para Seth. Através de sua visão nublada, viu as linhas de
sangue fluindo através das veias de seu amante e um novo tipo de desejo o
inundou. Seu pau inchou em sua calça jeans e ele sussurrou baixinho com a
pressão repentina.

"Meu," ele rosnou.


"Seu," afirmou Seth, mantendo seu olhar fixos em Adalric. O ser
humano lambeu os lábios, obviamente sentindo a mudança repentina.

Para alívio de Adalric, Seth não parecia preocupado ao ver seus olhos.
Seu amante tinha percorrido um longo caminho nas últimas duas semanas.
Ele sorriu sombriamente. "Toni, prenda Edwin e Chad na adega," ordenou,
embora seu olhar permanecia fixo no homem que planejava violentar, e logo.
"Então, entre em contato com o conselho e relate esses eventos."

"Sim, senhor," respondeu Toni. O vampiro rapidamente tomou o lugar


de Adalric e colocou a mão sobre o braço de Edwin para colocá-lo e pé.

"Spieron," Adalric disse, finalmente afastando o seu olhar longe de Seth.


Ele olhou para o vampiro ferido, que, mesmo grogue, conseguiu olhar
preocupado, mesmo com medo, provavelmente por sua vida. "Obrigado, por
manter meu amado seguro. Eu poderia usar um executor fiel." Ele se recusou
a lançar um olhar acusador para o vampiro que achava que era seu amigo.
"Especialmente um com seus talentos."

"Obrigado, senhor," Spieron sussurrou, sua surpresa evidente em seu


tom. "Eu ficaria honrado."

"Vou iniciá-lo mais tarde," ele prometeu, depois voltou seu foco para
Seth. Lentamente, ele caminhou em direção a seu amante. "Eu tenho algo
mais importante a fazer no momento."

Seth deu um passo para trás, o movimento provocando o desejo de


Adalric para capturar seu amado e transar com ele, mostrar-lhe o seu lugar.
Agachou-se, pronto para saltar sobre o homem, para o inferno com quem
assistia, quando Seth disse: "Sua perna. Você está bem?"

Com a adrenalina pulsando através de seu corpo, Adalric nem sequer


sentiu a ferida. Tudo o que sentia era o pulsar do seu pau em sua calça jeans, a
necessidade de enterrar seu pênis no corpo de Seth, afundar suas presas no
pescoço dele, e mais uma vez reclamá-lo como seu.

"Eu estou bem," assegurou, logo antes de saltar. Ele mergulhou seu
amado em seus braços, jogando-o por cima do ombro, e saltou por cima da
cerca mais próxima, rezando que houvesse algo um pouco isolado do outro
lado.

"Ei," Seth chamou. "Eu posso andar!" Ele pontuou suas palavras com
um tapa na bunda de Adalric.

Congelando, Adalric lentamente permitiu Seth para deslizar para baixo,


na frente do seu corpo. Ele resmungou baixinho ao sentir o pau duro de seu
amado atrás de sua roupa. "Impertinente, amado," ele rugiu bruscamente.
"Muito impertinente."

"Então está me carregando em torno como um saco de batatas," Seth


atirou de volta, sorrindo. Antes que o cérebro lento de Adalric pudesse chegar
a uma resposta, seu humano continuou: "Obrigado por ter vindo para mim."

Adalric segurou seu queixo e pressionou a testa contra ele. "Eu sempre
virei para você," ele respondeu, então franziu o cenho. "Mas eu realmente
prefiro que você não seja sequestrado novamente."

"Eu também," respondeu Seth.


Com isso resolvido, Adalric retornou à sua intenção original, para
recuperar seu amado. Ele inclinou a boca sobre Seth e enfiou a língua.
Dominando sua boca, ele enroscou suas línguas, puxando o apêndice de Seth
em sua boca, e chupando-o fortemente. Seu amado gemia e se derretia contra
ele, e Adalric engoliu os ruídos, mesmo quando eles definiam o seu sangue em
chamas.

Ele puxou a calça jeans e camisa, usando suas garras para retirar o
tecido ofensivo do corpo do seu humano. Liberando os lábios de seu amante,
ele viu o banco de cimento. Ele sorriu ao ouvir o gemido de frustração quando
agarrou os quadris de Seth e girou-o.

Puxando sua camisa sobre a cabeça, Adalric colocou no banco, em


seguida, empurrou Seth sobre ela. Abriu a braguilha, aliviando a pressão
sobre o seu pênis dolorido.

"Espere! Espere, espere," Seth cantou.

"Isso não vai acontecer," Adalric respondeu asperamente, embora


soubesse que ele precisava desacelerar, preparar seu amado. Nunca que ele
machucaria seu humano.

"Lubrificante." Seth girou o braço e apontou para a sua calça jeans. "No
meu bolso."

Adalric pegou a calça arruinada e revistou os bolsos, encontrando um


pacote de uso único. Puxando-o para fora, ele rosnou. "E o que você estava
fazendo com isso?"
"Sempre carrego um. Sempre quero estar preparado," Seth admitiu. A
maneira como ele ofegou, mostrando sua necessidade, para não mencionar a
excitação no ar em torno dele como o melhor afrodisíaco. Olhando por cima
do ombro para ele, Seth riu e acrescentou: "Você vive com um tesão filho da
puta, Adalric."

Rindo, Adalric rasgou o pacote e derramou a maior parte em seus


dedos. "Só para você, querido."

"É melhor ser," Seth respondeu, suas palavras terminando em um


gemido quando Adalric deslizou primeiro um, depois dois dedos em sua
bunda.

Adalric colocou seu corpo sobre o de Seth enquanto trabalhava nele,


passando a mão livre sobre a pele macia das costas, tocando, sentindo,
reafirmando que seu amado estava lá com ele, vivo e saudável. "Meu querido,"
ele sussurrou. "Meu amor."

"Então," Seth ofegou, "o que você disse antes era verdade? Você me
ama?"

"Oh, sim," Adalric assegurou. "Muito." Tirando os três dedos que agora
tinha na bunda de Seth, ele virou o homem para enfrentá-lo. "Você é meu
coração, Seth. Sem você, eu não sou nada."

Seth traçou os dedos pelo queixo de Adalric, em seguida, por cima da


sua testa. "Nunca pensei que encontraria um amor como ese," Seth sussurrou.
"E eu te amo."
O coração de Adalric cantou na admissão de Seth. Ele passou os braços
em torno de Seth, segurando-o apertado, e capturou os lábios de seu amante.
Levantando o homem como ele gostava, sentindo o sabor masculino de seu
amado, Adalric virou-se e sentou na camisa no banco. Ele segurou Seth em
seu colo e, usando uma mão, alinhou sua ereção com o ânus esticado de Seth,
guiando-o para baixo.

A cabeça de seu amado pendeu sobre o pescoço quebrando o beijo, e


soltou um gemido longo e baixo. "Porra, nunca pensei que iria gostar tanto
disso."

Assoviando seu próprio prazer, Adalric lutou para formar palavras


quando a pressão requintada engoliu seu pênis. "S-sexo?" ele perguntou.

O peito de Seth soltou e ele agarrou os ombros de Adalric quando ele


totalmente sentou-se em seu pau. Adalric agarrou os quadris de Seth,
segurando-o apertado. Seu pênis se contorceu e empurrou para dentro das
profundezas quentes do seu humano.

Sorrindo, Seth balançou a cabeça. "Fundo," ele admitiu. "Eu não posso
ter o suficiente de seu pau na minha bunda."

"Bom," respondeu Adalric. "Porque eu pretendo mantê-lo em você o


máximo possível."

"Isso é ótimo," Seth agarrou. "Agora afrouxe seu aperto para que eu
possa mover-me."

"Então agressivo," Adalric cantarolou, lutando para manter o controle.

"Sim. Sabe o que eu quero."


Então, Seth apertou seus músculos da bunda ritmicamente, ordenhando
o pau de Adalric.

Adalric rugiu. Ele ergueu seu amante alguns centímetros e começou a


bater em sua bunda. Seth gemeu e estremeceu em seus braços enquanto
Adalric pregou sua próstata em cada estocada. Segundos depois, Seth inclinou
sua cabeça, expondo seu pescoço.

"Por favor," ele gemeu.

"Com prazer," Adalric respondeu com voz rouca. Ele deu a Seth
exatamente o que ele queria e afundou suas presas no pescoço de seu amado.

Seth ficou rígido em seus braços, em seguida, gemeu, seu pênis


descarregando, alisando os seus torsos com sêmen. Entre o aperto da bunda
de Seth em sua ereção inchada e o gosto requintado do sangue da vida do seu
amado, Adalric se perdeu. Seu orgasmo o atingiu em uma onda de felicidade
inundando Seth com seu sêmen.

Após vários minutos, Adalric retirou suas presas e lambeu a marca,


selando-a. Segurando seu amante em seu peito, o seu pênis amolecido ainda
enterrado no corpo de Seth, Adalric sabia que ele faria qualquer coisa e tudo
para este homem. Ele sorriu, lembrando as palavras de seu amigo semanas
antes.

Assim como deveria ser.

Franzindo a testa, o som de água corrente chamou sua atenção. Ele


olhou para a esquerda e viu uma fonte, a peça central uma sereia com os seios
nus saindo da água, seu busto empurrando para frente e sua cabeça atirada
para trás. De sua boca aberta uma corrente de água que derramava na piscina
da fonte ao seu redor.

Rindo, Adalric murmurou, "Huh. A sereia."

Seth levantou a cabeça do ombro de Adalric e seguiu seu olhar. "Sim, a


porta de entrada para esta área é logo ali," disse ele, apontando para uma
abertura não muito longe. "Eu disse que poderia ter andado."

Adalric olhou para seu amante com carinho. "Eu sabia que você ia me
manter no meu pé."

Seth acariciou o pescoço de Adalric e sorriu satisfeito. "Quando você


está bem, você está certo." Ele beijou seus lábios. "Você não iria querer isso de
nenhuma outra maneira."

Sorrindo, Adalric assentiu. "Claro que sim."

Fim

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