O manifesto comunista em cordel – (Primeira Parte)
Antônio Queiroz de França
Pensadores, sociólogos, O Manifesto Comunista,
Cientistas sociais Dizendo que nosso grito Sobre nossos ombros pesa Preocupam-se com o homem Necessita ser conquista. A responsabilidade Este “rei dos animais” Pelo combate à causa Que cultiva o egoísmo, Em mil e oitocentos e Dessa insensibilidade Da ética não lembra mais. Quarenta e sete emitiram Entre o nosso segmento Na liga dos comunistas. Com solidariedade. Devido à desigualdade Em congresso decidiram, Estudam a economia O Manifesto dos pobres O Partido Comunista E chegam à conclusão Marx e Engels redigiram. Já começa a progredir Que a poucos privilegia E os vários movimentos Sem o mínimo pra ter vida Feito de forma eclética Resolveram se unir, Sofre a grande maioria Uni anticapitalistas Para a vil exploração, Da grande Liga Operária Nesse planeta, abolir. Fizeram a divisão Os quais eram comunistas Após “estudos profundos”: Que faziam um consenso Várias correntes de idéias, “Primeiro mundo” dos ricos; Com os irmãos anarquistas. Movimentos sociais, “Terceiro” dos moribundos. Havia, entre operários Os pobres escravizados Quando a vida virou luxo E entre intelectuais. Por burgueses dos dois mundos. Neste tal Planeta Terra Depois deste Manifesto Onde poucos vivem bem. Tornam-se consensuais. Um grande gênio alemão Pra se manter fazem guerra E um outro camarada Sobre muitos que produzem O movimento operário Prepararam uma tese Nova escravidão se encerra. Chamava-se comunista, Da humanidade estudada Dos intelectuais E descobriram a causa Gera insensibilidade Era o socialista. Da fome verificada. Em todos desde a infância: Afora outro que havia Nos ricos por vaidade, Chamado de anarquista. Foi de Karl Marx e Engels É causada por ganância; A grande ação humanista Nos pobres pela miséria, Diziam no Manifesto Quando lançaram ao mundo A causa é a ignorância. Que existia um fantasma Rondando toda a Europa Se for um pobre operário (De medo o Estado pasma), Ficará desempregado. Na nova sociedade Que prometia dar fim, Não acaba antagonismo Entre nós, num cataplasma. Chegaram a conclusões Diminui os segmentos Num congresso que ocorreu: Nas leis do capitalismo Por fim nos paliativos Primeiro: que o Comunismo Concentrando capital, Das doenças sociais Finalmente apareceu. Cresce o individualismo. Só eliminando a causa É força reconhecida Elas não voltarão mais No continente europeu. Menos oportunidade Não confundindo a espécie Nessa nova economia, Com a de outros animais. Segundo: que já é tempo Dos servos do feudalismo De todo o mundo saber Se origina a burguesia. Karl Marx conclama a todos Como pessoa o comunista, Operário ser patrão Para entrarem em ação Que política quer fazer, É uma grande utopia. Unindo os trabalhadores Que agora não é fantasma Sem distinção de nação É real o que se vê. A descoberta da América, Para o fantasma passar A circunavegação À materialização. Em Londres se reuniu Da África, ofereceu Um grupo de comunistas À essa classe em ascensão, O tal fantasma falado De várias partes do mundo Mercado da Índia e China, Era o socialismo Para planejar conquistas, Um novo campo de ação. Que é o primeiro passo Como primeira estratégia Pra chegar ao comunismo, Contra as leis capitalistas. Com a colonização Chamado pelos burgueses, O comércio tem amento Projeto de terrorismo. O Manifesto é escrito Provocando na indústria Em idioma inglês, Maior desenvolvimento. O papa e imperadores Em alemão e flamengo, A revolução burguesa Fizeram a “Santa Aliança” Italiano e francês. Ganha com isso,um alento. Contra a idéia comunista, Ainda foi divulgado Dos pobres uma esperança Também em dinamarquês. O modo de produção Enquanto estes mendigavam Do velho Estado feudal Os ricos enchiam a pança. Tem o primeiro capítulo Já não mais satisfazia “Burgueses e Proletários”, Ao mercado mundial. A palavra “comunismo” Fala de dois segmentos: O fim das corporações Passou a ser condenada. Pobres e proprietários, Era fato natural. A igreja com a burguesia Vivendo a luta de classes Já era mancomunada, Que é o choque dos contrários. Nascem as manufaturas Pregava que esta idéia Com a pequena burguesia, Estava amaldiçoada. Perversa luta de classes Mestres de corporações E nem sempre o povo vê O seu fim chegou o dia O Manifesto Comunista Que pobres trabalhadores A divisão do trabalho Está ainda atual Só querem mesmo é viver. Era a nova que surgia. Pois a causa da miséria Enquanto que a burguesia É aquele antigo mal. Luta para manter poder. Com o aumento da procura São riquezas concentradas Do mercado em expansão Em forma de capital. Mas essa luta traz guerras, Exige da burguesia As guerras, transformação. Uma maior produção, O capital sempre foi Se idéias novas triunfam, Levando a manufatura Sem pátria e sem fronteira Chama-se revolução. À sua suplantação. É suor, sangue e lágrimas Sendo as conservadoras, Da humanidade inteira Chama-se manutenção. Com a máquina a vapor Dizer “Globalização” Surge uma nova estrutura, É redundância grosseira. A história da humanidade Assim a máquina moderna Teve pouca alteração, Põe fim na manufatura A atual economia Sempre dividida em classes, Mas, a média burguesia Tem base na exploração. Tinha o servo e o barão, Não resiste à conjuntura. Pra que poucos vivam bem, O homem livre e escravo, Muitos passam privação, Hoje operário e patrão. Cede para os magnatas Despojados da virtude Que conhcemos demais, Que é a indignação. Os patrícios e plebeus, Os famigerados chefes Escravos e cavaleiros, De tropas industriais. Quem repudia injustiça Tinham na Idade Média São os burgueses modernos Ou defende injustiçado, Os mestres e companheiros: Piores do que chacais. A fúria da burguesia Vassalos, sendo aos senhores, Deixa estigmatizada. Submissos verdadeiros. A grande indústria criou O mercado mundial Velada por ilusão, Geram instabilidade. Provocando o progresso A qual era alimentada De forma fenomenal, Bem pela religião. Desponta o capitalismo Comunicação e transporte Já com caráter global Foi alavanca principal. Nessa nova economia Por haver necessidade Tem exploração aberta. Da expansão comercial Com a indústria e o comércio A todos profissionais Negando a reação Amplia a navegação, Tal situação aperta, Ou conceito nacional. Vias férreas desenvolvem-se A médico, poeta e padre Com a comunicação, Mísero salário oferta. O velho nacionalismo E no capital burguês Não tem mais sustentação Faz a multiplicação. As relações sociais Com o cosmopolitismo Que traz o capitalismo Da atual exploração Nas classes da Idade Média Dissolvem entre famílias Pra garantir o consumo O banimento provoca Todo sentimentalismo, Da crescente produção, As revoluções nos modos Transforma tudo em comércio, De produção e de troca Estimula o egoísmo. Com essa interdependência E a cada evolução Em nível universal Nova política coloca. A burguesia revela De todas as produções, A mesma força brutal Não só a material, A burguesia aniquila Que tinha na Idade Média São de todas as nações, A organização feudal O velho Estado feudal. Até a intelectual. E nesse Estado moderno Com apoio da reação A mudança é natural, É o sistema atual. Atraiu até os bárbaros Pra comitê de negócios Com sua ideologia Que é em nível mundial. A capacidade humana Produtos com baixos preços De importantes construções, Foi arma da burguesia Essa atitude burguesa A burguesia provou Rompe muralhas da China Foi revolucionária. Com suas realizações Domando aquela etnia. Mas, continua o domínio Que foram superiores Com a hoste parasitária Às antigas invasões. Sua imagem e semelhança Sugando e debilitando Ela conseguiu formar Nossa classe proletária. Maiores que as pirâmides Ricos, pobres, miseráveis, Coisas são realizadas: Iguais passaram a pensar. A burguesia aboliu Conduziu expedições Dizem: “A burguesia fede Os poderes naturais Que superou as cruzadas Mas pode se perfumar”. Ligados ao feudalismo, Até as catedrais góticas Idílicos, patriarcais, São, em importância, atrasadas. Convence a sociedade Ficando a supremacia De uma falsa perfeição, Com os grandes industriais. Os aquedutos romanos Que só no capitalismo Também foram superados Temos civilização Para se identificar Por meios de produção E que o socialismo Quem é homem poderoso, Totalmente renovados É uma idéia do “cão”. Agora é o capital, Com as novas relações Não é ser religioso. Costumes são dizimados. Reconheço a existência Todo sentimentalismo De uma veracidade, Sofre choque fragoroso. As relações sociais Que o progresso burguês Na nova ordem classista É uma realidade. Até a dignidade Tornaram-se antiquadas Mas, a serviço de poucos Passa a ter valor de troca. Logo após sua conquista Não, de toda humanidade. Quanto à do ser humano, Porque a sua estrutura Simplesmente se derroca. Tem o princípio egoísta. As populações urbanas Todo valor existente A burguesia aumentou Contra a ética se choca. Na atual economia Os meios de produção São condições naturais Nas cidades concentrou Numerosas liberdades, As mudanças permanentes Às condições da metrópole Com esforço, conquistadas. Tornam-se essenciais O campo subordinou. Pela “livre concorrência” No modo de produção Logo no primeiro século Elas todas são trocadas. E nas relações sociais. Que a burguesia mandou Mas, as novas liberdades Gerou forças produtivas São farsas bem preparadas. Daí vem a insegurança Que ninguém antes criou Em toda sociedade A dos Estados passados O novo domínio impõe As políticas econômicas O progresso superou. Uma nova exploração São de curta validade No lugar da anterior E para os ricos e pobres Das forças da natureza Fez a subjugação Pela saúde do escravo E da máquina a vapor Se a vítima for um pobre Sem miserabilidade. Patrocina a construção Dão-lhe outro tratamento: Impulsionando a indústria Ele é logo torturado Hoje no capitalismo Também a navegação. Não vai nem a julgamento O patrão é diferente Morre em presídio lotado Não quer saber se operário A aplicação da química Sobre seu próprio excremento. Está com fome ou doente, Na indústria e agricultura Se os filhos não têm comida, Faz com telégrafo elétrico Queremos tecnologia “Quem for fraco se arrebente!” Das fronteiras, abertura Com solidariedade Assim como a ferrovia Não a serviço de poucos O valor do homem é zero Que ainda hoje perdura. Mas de toda a humanidade Menos que outro animal, Não para matar irmãos Sãoas características Nem o Karl Marx nem Engels Mas para a fraternidade. Da economia atual. Tinham pensado algo igual. O homem só tem valor Em algum século passado A crise capitalista Se possuir capital. Quem teria tido sinal Assola o planeta inteiro Da força oculta no seio Quanto mais concentra renda O nosso maior valor Do trabalho social? Menos gente tem dinheiro É de todos ser irmão Isto é, o feitiço volta Não o valor monetário Quando as forças produtivas Contra o próprio feiticeiro. Que é uma humilhação Entravaram a produção Não podemos ser menor No seio do feudalismo Esse mercado é composto Que o fruto da nossa ação. Nasce uma organização Pela oferta e a procura Que era o capitalismo Quando a primeira é maior Depois da exploração Em estágio de embrião. Causada pela fartura Por um mísero salário Pobres compram alimentos Ainda não fica livre O capitalismo hoje E os ricos vão a loucura. Do insensível usuário Vive num processo igual Mudou apenas o título As riquezas se concentram Quando a segunda é maior De escravo para operário. Em forma de capital Os preços são majorados E a miséria do povo Os ricos ficam felizes E dos donos do aluguel Dá-lhe o golpe fatal. Os pobres mais desgraçados (Os burgueses varejistas) Ter paz no capitalismo Passam a ser proletários Acontece o mesmo entrave São impossibilitados. Camponeses e artistas Na atual economia Sujeitos à servidão Porque quem produz riquezas É inerente ao sistema Das hostes capitalistas. Não compra mercadoria. Essa tal contradição São eles, os proletários, Com baixo poder de compra Por vários estágios passa Uma grande maioria. Da grande população O bravo operariado A burguesia decide Começando pela luta Com o estudo da ciência Destruir a produção. Do operário isolado Inventos são aplicados Depois unidos nas fábricas Pra concentrar mais riquezas Burgueses criaram armas Ele foi organizado. Os roubos são adotados Pra extirpar o feudalismo E com isso os proletários Mas criaram proletários Aos proletários unirem-se Ficaram desempregados. Que querem socialismo Os burgueses ensinaram. E usam as mesmas armas E contra seus inimigos Máquinas não ganham salários Pra abater o capitalismo. Empresários os usaram Eis, pois, a contradição Um dia esses seus soldados E o maior consumidor Quanto mais se modernizam Contra eles se voltaram. Com certeza é o povão Os meios de produção Sem condição de comprar Menos exige do homem Por fim se arregimentam Roubar é única opção. Sua participação Por cada categoria Diminuindo o salário Da mesma localidade Daí surge a violência Ou preço da sua ação. E enfrentam a burguesia Agem as autoridades Destruindo o maquinário, Usando a lei do Estado O homem na velha ordem Queimando mercadoria. Defendem propriedades Era uma propriedade Conforme o perfil do réu Mas o senhor era cônscio (Fim da primeira parte) Goza flexibilidades. Da responsabilidade O manifesto comunista em cordel – (Segunda Parte) Antônio Queiroz de França
Mercadoria estrangeira Não ocorrerá igual Os partidos operários
Que lhes fazia concorrência À revolução burguesa Diferem dos comunistas Por falta de informações Quando ganhou o apoio Os primeiros que citamos Usavam a violência De uma parte da nobreza. Eles são nacionalistas Por não saberem a causa Hoje poucos ricos querem Enquanto que os segundos Combatiam a consequência. A divisão da riqueza. São internacionalistas.
Karl Max hoje conclama Somente alguns ideólogos A segunda diferença
Todo proletariado Dessa classe dominante É que são politizados Em todo planeta terra Fazem combate à miséria E no partido operário Pra que seja unificado, Que é muito preocupante São menos orientados Porque o capitalismo Precisa ser cada um Com objetivos comuns É universalizado. Da nossa espécie um amante. Na luta estão irmanados.
A consciência de classe Nessa atual conjuntura As propostas comunistas
Por parte dos operários A classe dos proletários Não são idéias acabadas. Era só o que faltva Ocupa a posição Mas, nas condições históricas Para enfrentar empresários De revolucionários Elas estão baseadas Apesar da divisão Para dividir riquezas E na real luta de classes Entre estes proletários. Não é com os empresários. Tendo as massas exploradas.
Várias associações, O lumpen-proletariado No projeto comunista
Por operários, criadas São hoje os miseráveis Karl Marx diz com clareza: Com as contendas internas Em uma revolução - é a abolição total Foram desorganizadas. Tem posições variáveis Da propriedade burguesa Mas, sempre renasciam Destituídos de tudo E não a dos proletários Eram mais revigoradas. Em condições deploráveis. Pois só possuem pobreza.
Essas organizações Têm eles uma tendência Quanto ao pequeno burguês
Conseguiram uma proeza De aderir à reação Da antiga economia A jornada de dez horas O proletariado quer A sua propriedade Em toda a indústria inglesa A desapropriação Decresce no dia-a-dia Com brigas da burguesia Da propriedade privada Ela já foi abolida Nos momentos de fraqueza. Dos meios de produção No Estado da burguesia.
Nas divergências internas Tem o segundo capítulo: Os operários não criam
Proletários são chamados “Comunistas e Operários”. Pra eles propriedade. Para fazer a defesa Sendo anticapitalistas Mas, para o patrão burguês De grupos determinados Deverão ser solidários Que é a atual potestade Nesse combate político Pra combater a injustiça Quando um pouquinho lhes sobra Ficaram bem afinados. Uniram-se aos libertários. Iniciam a liberdade.
As armas dos empresários Lamentamos o episódio É essa propriedade
Passaram a manejar Do continente europeu Base da emancipação Para defender a classe A guerra dos bolcheviques Que o proletário constrói Logo aprendem a usar A velha ordem venceu Fruto de uma privação E a burguesia se obriga Mas a União Soviética Que sua família sofre A algumas leis aprovar. Um bom exemplo não deu. Até na alimentação.
Com o desenvolvimento Como qualquer outro estado O salário que é pago
Surge a grande concorrência Usou sua autoridade Para o pobre proletário Grandes frações dominantes Mas, onde ela imperar Que o patrão diz que é muito Sofreram a consequência Não haverá liberdade É o mínimo necessário Muitos só como operários Frustrada a revolução Pra sua manutenção Conseguem sobrevivência. Só restou a crueldade. Apenas como operário.
Quando uma economia Preparemos desta vez O comunismo não tira
Encontra-se agonizante A nova revolução Poder de se apropriar Adere à revolução Modificando o conceito De parte da produção uma fração dominante Do que é educação De que ajudou a gerar Faz nova situação “Difundir conhecimentos, O que não é permitido Se o plano for triunfante. E não domesticação”. É ao homem escravizar. A propriedade burguesa Pondo fim na hipocrisia, irmandade é Em economias classistas Que chamamos capital nosso pleito, As servidões coincidem. É produto coletivo Nas relações sociais, E não força pessoal Terá um novo conceito. As leis e religiões Portanto ela deve ser São sempre atualizadas Propriedade social. Inventam que os comunistas E conforme as circunstâncias A pátria destruirão. Elas são modificadas. Acusam aos comunistas Operários não tem pátria Mas, as instituições De a família destruir Vivendo em submissão, Mantiveram-se atrasadas. No estado capitalista Escravos da burguesia Só ricas podem existir Que domina co´opressão. Porque mantém o Estado E à família dos pobres À estrutura classista. A fome veio abolir. Tomar o poder político Dominante e dominada E ter a dominação, Remonta ao Estado escravista, Acusam aos comunistas Esse é o objetivo E só será dizimada De abolir a exploração Da nossa revolução. Com a idéia comunista. Das crianças pelos pais Como somos maioria, Para dar educação Somos a própria nação. Vejam as “verdades eternas”: E levar à juventude “A Justiça e a liberdade”, A nova concepção. Todos os antagonismos, Citamos os dois exemplos Não sobreviverão mais. Mas é uma infinidade, Acaso vossas escolas O Estado socialista Tais máximas na nova ordem Não são vossos instrumentos, Não tem marcos nacionais, Cessam na totalidade. Juntos às religiões, Nem as discriminações Pra explicar sofrimentos De sexo e raciais. Reformas não interessam E convencer que só Deus Para o proletariado. Nos livrará dos tormentos? Do homem pelo próprio homem Somente a revolução A exploração terá fim Trará novo resultado. A vossa ideologia É uma necessidade, Sem a divisão de classes,povo será Deixa o povo alienado O acontecimento assim, respeitado. Convicto de que não há nada Se ela aidna perdurar, Além das leis do Estado Até para rico é ruim. Revolução comunista E que a união dos pobres Significa ruptura É um plano endiabrado. Suprimida a exploração Com o monstro capitalismo Soa homens pelos irmãos. E toda a sua cultura, A nossa ideologia E todos seres humanos Propriedade privada Tem outra finalidade. Resolverem dar as mãos, Que é a sua armadura. Ela é fundamentada Será vitória de todos, Na solidariedade, De islamitas e cristãos. E o grande objetivo Porque a espécie humana Da insurreição comunista Clama por fraternidade. A burguesia persiste É tirar os operários Em fazer acusação Do jugo capitalista, Sobre educação e família Dizem que o comunismo E ser classe dominante Fazem só demagogia Extingue a religião Na transição socialista. A indústria faz das crianças Não haverá nenhum choque Escravas da burguesia. Na nova situação. Um decálogo comunista Sem contato com os país Sustenta a revolução Nem um momento por dia. Sabemos que a população De posse do latifúndio De cunho intelectual A sua expropriação Acusam aos comunistas Sofreu as transformações E o Estado será dono De promoverem a mulher, Da proteção material. De toda sua produção Por eles, considerada A ideologia burguesa Um objeto qualquer. Surgiu no Estado feudal. Passemos ao número dois, Reconhecemos sua força Também muito sugestivo: Para o que der e vier. Tanto nas religiões Para o grande capital Como na filosofia Um imposto progressivo É costume entre os burgueses Não haverá grande abalo E que será revertido Ética não observarem, Ao mudar a economia A serviço coletivo. Além de usarem as servas, Porque trazem elementos E prostíbulos freqüentarem. Do sistema que inicia. Proposta número três: É uma prática normal Fim do direito a herdade. Entre eles se chifrarem. Em todas as revoluções Quatro: a confiscação Idéias novas progridem, Da grande propriedade Queremos, n´s comunistas Sincrônicas à velha ordem Que o dono tenha litígio É promover o respeito Velhas idéias regridem. Ou outra nacionalidade. Suas manifestações Cria a vida enclausurada, Cinco: A centralização Logo se surpreendia Pobreza e sofrimento Em um banco estatal Com o acervo de brasões, Para a classe dominada. O monopólio do crédito Do velho Estado feudal E um banco nacional. Pendurado em seus roupões. Vimos no socialismo Cada país controlando De cunho reacionário O seu próprio capital. Dando grandes gargalhadas “Socialismo feudal” As massas se dispersavam Para latifundiário, Seis: A centralização Legitimistas franceses Aristocratas e nobres Do sistema de transportes Aristocratas firmavam O tinham como ideário. Sete: A multiplicação Com a tal “Jovem Inglaterra” Das fábricas, tornando fortes (Círculo que participavam). Veremos também a idéia Também o arroteamento De outro socialismo: As terras, cria suportes. Esses reacionários, Era o “pequeno burguês”, De uma forma geral, Vítima do capitalismo. Oito: Torna-se o trabalho, Tentavam convencimento Muitos dos seus seguidores Pra todos, obrigação. Que a exploração atual Foram jogados no abismo. Nove: Faz do campo e fábrica É maior do que a antiga A mesma organização. Da economia feudal. O abismo que me refiro Dez: O estado dar a todos É a proletarização Gratuita educação. Eles esquecem a história Dessa classe que ajudou, Da famosa exploração Na última revolução, Com fim do antagonismo Que o mundo sempre mudou. E depois foi massacrada E das classes sociais Ao entravar a produção Pela modernização. Logo, consequentemente, Suas idéias caducaram Opressão não terá mais, Com o mercado em expansão. Sismondi, quem chefiou Haverá associações A nova literatura, Para o bem dos demais. Eles esquecem também Na Inglaterra e na França, A origem da burguesia, Estuda a nova estrutura Terceiro e último capítulo E que está é um fruto E os mortíferos efeitos Trata da literatura Da antiga economia, Das máquinas e da usura. Socialista e comunista, Que ao mercado mundial E sua histórica cultura. Ela não satisfazia. Do acúmulo de riquezas, A aristocracia caída Também territorial, Aos proletários procura. Aristocratas e nobres Querem os pequenos burgueses Acusam a burguesia Regime patriarcal E contra essa burguesia De ter criado um regime Para a agricultura, Vivia a cantarolar Que a reação não queria, Igual ao Estado feudal. Sátiras sobre os senhores Como o proletariado que passaram a dominar Que a revolução fazia. E para a manufatura Fazendo até profecias Regime corporativo Que o império ia findar. A história não volta atrás, Velho modo de produção Nem conseguimos parar Tornar outra vez ativo. E nesse clima nasceu A nossa necessidade. Depois veio a frustração “O socialismo feudal”. É a direção tomar Pra luta cessou o motivo. “Jeremíades e libelos” Para que a humanidade Era um escrito atual O cérebro aprenda a usar. Visto como “verdadeiro Contra a tal classe burguesa, Socialismo Alemão”, Ameaça de rival. Esses ricos da Alemanha, Tem a sua literatura Do poder, destituídos, A França como padrão Agouro para o futuro Na sua luta política, Não viam na Alemanha E os ecos do passado Pobres eram preteridos, Tinha outra situação. A velha aristocracia Queriam apoio pra ter Foi poder no velho Estado, Interesses garantidos. Agiram de modo inverso Tal segmento não aceita Daqueles monges cristãos Do poder ser apeado. Pároco e senhor feudal Que recobriam com lendas Marcharam de braços dados, Os manuscritos pagãos. Fingindo-se populares, Do socialismo feudal Suas idéias mesclaram, Os senhores derrotados Princípios eram pregados, Somando às dos irmãos. As sacolas de mendigos Eram preceitos cristãos Eram instrumentos usados De socialismo, pintados. Sob a crítica francesa Para fascinar o povo A “das funções do dinheiro”, Aos pobres sendo igualados. Pregaram até a extinção Fizeram uma inserção Da propriedade privada, Àquele escrito primeiro: E quando o povo ocultava Do Estado e do matrimônio. “Da alienação humana” Que correu o mundo inteiro. Que essa classe faz defesa. Chegou a agonizar, As massas que tudo perdem Em um sistema completo Sob a crítica francesa Mesmo só tendo pobreza. Passaram a elaborar. A “do Estado burguês”. Comunistas, filantropos Fizeram um outro escrito Esqueciam os discípulos Ajudaram a preparar. Baseados no francês, Dessa tal literatura Cujo título eu direi O que ela representava Protetor de animais, Na próxima estrofe, a vocês. Era só a conjectura Também os humanitários Deum sucesso burguês Queria que nessa ordem “A eliminação do poder Para a alemã conjuntura. Não houvesse proletários, Da universidade abstrata” Pra nessa situação, E outras interpolações Para os governos déspotas Não ter revolucionários. Na literatura que trata Da Alemanha de então Do antídoto contra o mal Esse molde socialista Da autoria de Proudon Que a humanidade maltrata. Foi como um espantalhão “Filosofia da Miséria” Pra assustar a burguesia É outra literatura E cuja literatura Que estava em ascensão. Que tratava da matéria. Versão do povo alemão O tempo nos ensinou Passou a ser conhecida Uniu-se as hipocrisias A querer resposta séria. “Filosofia da Ação”, Política e religiosas, “Verdadeiro socialismo”, Palavras adocicadas O socialismo burguês Outra denominação. Com as ações belicosas Teve maior expressão Contra levantes constantes Quando enfim sua retórica A literatura francesa Das classes laboriosas. Transformou-se em um refrão Com essa deformação Defendendo os interesses Da velha luta de classe “O socialismo verdadeiro” De toda população. Não era mais expressão Foi arma reacionária Porém de luta constante Contra a classe burguesa O socialismo e o De nação contra nação. Que er revolucionária Comunismo crítico-utópico Contra o fortalecimento Do nosso simples trabalho A “estreiteza francesa” Da ascensão proletária. Representa o último tópico, Diziam ter superado Sobre a luta das classes, E que maiores proezas O socialismo alemão Havia um problema óptico. Eles teriam conquistado Basicamente defendia Em benefício humano Uma classe reacionária Saint-Simon e Fourier Não só do proletariado. A pequena burguesia Não viam antagonismo, Que da nação alemã Nem mesmo Robert Owen, Do homem que ainda existe Proclamou supremacia. Pai do cooperativismo, Só na imaginação Não via na luta de classes Com a revolução burguesa Mentia ser contra a idéia O sêmen do comunismo. Seria uma ocasião “Brutalmente destruidora”, Pra transformar teoria Do comunismo que prega A fraternidade humana Em uma real ação. A classe trabalhadora Reclama à Mãe Natureza E da idéia semita, Antes que já seja tarde Lançar seus anátemas contra Foi fonte divulgadora. Não demonstremos fraqueza A liberdade burguesa Contra o capitalismo, E contra tal igualdade O socialismo burguês Bactéria da pobreza.