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CENTRO UNIVERSITÁRIO – FMU

ALTAIR OLIVEIRA PEREIRA PASSOS

RA 8799310

Resenha

Título: A utilização das Tecnologias da Informação e


Comunicação nas aulas de Matemática: Limites e
possibilidades.

Autores: CARNEIRO, R. F.;


PASSOS, C. L. B.

Profa. Dra. Márcia Stochi

SÃO PAULO

2019
Resenha

Título: A utilização das Tecnologias da Informação e


Comunicação nas aulas de Matemática: Limites e
possibilidades.

Autores: CARNEIRO, R. F.;


PASSOS, C. L. B.

Resumo: Aqui se apresenta uma opinião, frente ao estudo sobre o tema e as


interações que podem gerar, as tecnologias da informação e comunicação,
dentro das salas de aula, indicando suas possibilidades e limites, ou seja,
vantagens e desvantagens sobre sua aplicação na aprendizagem.

Introdução: Dentro deste tópico, explica-se sobre a que se destina o artigo, ou


seja, passando detalhes da pesquisa realizada e explicando o que são TIC
(Tecnologias da Informação e Comunicação) aqui voltadas para a aprendizagem
da matemática, evidenciando que se trata desde meios físicos, como
computadores, calculadoras e outros recursos, bem como o acesso a
informações digitais pela Internet, vídeos, entre outros dados aplicados a esta
aprendizagem.

Apresenta também que o artigo coloca a discussão das possibilidades e limites


desta utilização feito através de pesquisa com professores que aplicaram tal
metodologia no ensino. Buscando o entendimento do que foram as práticas com
sucesso e as de insucesso e seus motivos.

A utilização das TIC na Educação: Observamos no artigo, que são tratados


neste ponto, das discussões de se introduzir este conceito, as visões que
professores tinham de forma errada sobre a inclusão das tecnologias nesse
processo, onde se temia a substituição do professor pela máquina, situação
equivocada por não ocorrer uma adaptação pelo que de novo poderia possibilitar
e mesmo facilitar. No texto, além das entrevistas, pode se observar pontos de
vista de diversos autores que também foram pesquisados para avaliar e
comparar o levantamento da pesquisa com o que já existia de informação e
estudo do assunto. Autores como João Pedro Mendes da Ponte, em conteúdos
de textos e livros, Ana Elisa Ferreira Ribeiro, artigo publicado em 2005 conforme
registros em bibliografia, no PCN (Parâmetros Curriculares Nacionais), onde o
artigo informa aqui que se prevê a inclusão digital e suas inovações no ensino.
Estendendo o assunto até outros autores como Ana P Canavarro com estudos
de caso apresentado em tese de mestrado e que neste artigo e levantado uma
classificação da forma de utilização dos computadores por professores, onde se
intitula de ELEMENTO DE MOTIVAÇÃO, com o aumento de motivação, mas que
pode ocorrer de forma passageira; ELEMENTO DE MODERNIZAÇÃO, fala da
modernização como uma visão de modismo e contra partida da atualidade que
apresenta o computador como sendo uma tecnologia do cotidiano; ELEMENTO
DE FACILITAÇÃO, pois viabiliza na realização de tarefas, como a construção de
gráficos e mesmo cálculos mais complexos, como exemplo a construção e
estudos de sólidos na geometria; e por fim o ELEMENTO DE MUDANÇA, trata
da criação de tarefas para a aprendizagem.

Um aspecto importante apresentado pelos autores neste artigo, é o descrito por


Ponte (2000, p. 75), que afirma:
As TIC poderão ajudar na aprendizagem de muitos conteúdos, recorrendo a técnicas
sofisticadas de simulação e de modelação cognitiva baseadas na inteligência artificial.
No entanto, não me parece que será desse modo que elas vão marcar de forma mais
forte as instituições educativas, mas sim pelas possibilidades acrescidas que trazem
de criação de espaços de interacção e comunicação, pelas possibilidades alternativas
que fornecem de expressão criativa, de realização de projectos e de reflexão crítica.

O tópico é finalizado com a observação relevante que o docente tem que ter de
forma clara e conhecimentos técnicos referente ao sistema aplicado, hardware
e software, tudo bem planejado e ciente de dificuldades que possam surgir no
decorrer da aplicação e da oportunidade de aproveitar das possibilidades
favoráveis, como meio facilitador já mencionado, facilidade nos cálculos, por
exemplo.

Os caminhos percorridos no desenvolvimento da pesquisa: Aqui já se


apresenta a metodologia aplicada na pesquisa que gerou este artigo, onde os
autores informam como foi aplicada a mesma, sendo ela de forma qualitativa, na
busca de formandos de um curso de Licenciatura em Matemática. Foi definido o
período da amostra a ser analisada e posteriormente com os dados filtrados,
foram de forma objetiva a campo nas entrevistas com o número de professores
selecionados após análise de perguntas simples enviadas por e-mail onde de
130 ex-alunos formados. Do total explorado, 57 formados responderam e deste
apenas 27 atuavam no magistério.

Na sequência da pesquisa, puderam aprofundar a análise sob um volume de 22


professores que deram como retorno, utilizarem de TIC em suas aulas.
Estabeleceu-se outra fase para a análise com os 22 docentes, tendo como
resultado 16 que abriram a oportunidade de uma pesquisa aprofundada,
inclinando para uma entrevista direta com este grupo.

Nesta etapa, buscou-se aprofundar nas perguntas com a finalidade de extrair


suas experiencias com tal ferramenta de aprendizagem, onde foram tabuladas
as informações e para cada elemento, docente, uma nomenclatura foi estipulada
para guardar a origem da informação em relação a cada pesquisado, pois as
informações questionadas eram o foco do levantamento.

Limites e possibilidades da utilização das TIC nas aulas de matemática:


Foram definidos o que se avaliar, após a finalização das entrevistas, baseado na
importância e possibilidades de aprendizagens com o uso das TIC em
matemática.
A importância da utilização das TIC nas aulas de matemática: Aqui buscou-
se o entendimento deste ponto, avaliando as respostas em comum de
professores que responderam a pesquisa, onde os pontos foram:

- da utilização ser imprescindível;


- da necessidade de ser utilizada;
- da preocupação em como proporcionar;
- do tipo de conteúdo a ser inserido com o uso da TIC;
- do formato e da visualização utilizado, ou seja, qual tipo de TIC utilizar;
- da capacidade de interpretação, modificação de objetos apresentados através
das TIC;
- do entendimento que sua utilização torna a aula mais interessante.

Assim de forma geral, destaca-se que a visão dos professores, é que o uso da
TIC traz motivação e estimulante inicial para o estudo de determinados
conteúdos matemáticos tidos como desestimulantes e cansativos de se aprender
pela forma convencional, como no caso da geometria, o que se facilita muito com
o uso de software específicos.

Diferentes formas de utilização das TIC: Neste tópico foi tratado da análise
em que se distingue as formas de utilização em comparação aos de bibliografias
utilizadas na composição deste artigo, exemplo, como ELEMENTO DE
FACILITAÇÃO, nota-se que nas respostas à pesquisa, uma observação dada
por um dos docentes é que as TIC são excelentes facilitadores na realização de
cálculos utilizados em sala de aula pelos professor e pelo próprio aluno na
aprendizagem.

Mas é também observado que em casos em que o conteúdo é mais teórico do


que prático, a TIC é útil como sendo um facilitador para a apresentação do
conteúdo, onde esse entre outros aspectos referenciados por Canavarro, no
caso se tratando das classificações da forma de utilização, foram analisados
neste tópico.

A aprendizagem da matemática com as TIC: Aqui apresenta-se propriamente


as aprendizagens e seus aspectos, onde nota-se a facilidade em aprender por
parte dos alunos e da versatilidade de se aplicar pelos docentes, ou seja, torna
o ensino mais completo. Como benefício, há a percepção de que a matemática
não é uma disciplina de memorização, pois trabalha mais com a parte intuitiva
do aluno além de notarem por parte dos alunos que há diferentes formas de
aprender e por parte deles as diferentes formas de se ensinar, mas em contra
partida há alunos que tiram como proveito deste momento, como uma forma de
distração, de diversão.

Um outro aspecto importante é que há uma necessidade de preparo,


planejamento mais detalhado por parte do professor para passar o conteúdo ao
aluno, buscando minimizar situações que podem afetar na dinâmica da aula,
como espaço, quantidade de recursos para aplicação entre outros pontos.
Algumas considerações: Este último tópico vem apresentar pontos de
discussões referente aos limites e possibilidade da utilização das TIC, pelos
aspectos apresentados e da comparação frente a pesquisa feita com os
professores participantes do projeto completo aqui proposto, sendo este pontos
de possibilidades como sendo, favorecer o acesso das tecnologias aos alunos
de classes econômicas menos privilegiadas, ou seja, a condição de inclusão
digital; despertar o interesse e a motivação em aprender a matemática; tornar
mais dinâmico o aprendizado e menos mecanizado, estimulando criatividade e
imaginação na aprendizagem; participação mais ativa dos alunos e dos limites
são os da dificuldades de quem nunca teve contato com software e hardware,
quando mesmo a própria Internet como meio de comunicação/conexão e da
visão pelo aluno como sendo apenas um momento de diversão, distração.

O artigo apresenta como resultado, que os aspectos apresentados conjugam


com as pesquisas desenvolvidas anteriormente e afirmam que as TIC podem ser
utilizadas na aprendizagem e trazem modificações na forma de educação bem
como forcam os professores a se adaptarem e estarem em alguns momentos e
zona de riscos.

Minhas considerações: Entendo que o artigo traz de forma abrangente e


objetiva os aspectos relativos ao emprego das TIC (Tecnologias da Informação
e Comunicação) no aprendizado da matemática com exposição de pontos prós
e contra e dentro deste entendimento, é importante a sua utilização de forma
objetiva e moderada, favorecendo aos dois lados, ou seja, aprendizado
professor-aluno terem ganhos e não traumas em sua aplicação.

Referência Bibliográfica:

CARNEIRO, R. F.; PASSOS, C. L. B. A utilização das Tecnologias da


Informação e Comunicação nas aulas de Matemática: Limites e
possibilidades. Revista Eletrônica de Educação, v. 8, n. 2, p. 101-119, 2014.
Acessado em ISSN 1982-7199 | DOI: http://dx.doi.org/10.14244/19827199729,
distribuído pelo professor da disciplina de Tecnologias Educacionais.

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