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Rasgou?
Daniel Conegero
Quando o véu do Templo se rasgou isso significou que o sacrifício de Cristo abriu o
caminho para a presença de Deus. Por causa do pecado, o homem foi separado de
Deus. Não havia nada que o homem pudesse fazer para superar essa separação.
Nenhum de seus méritos poderia lhe habilitar a se aproximar do Senhor; sua justiça
própria jamais seria suficiente para lhe autorizar a entrar pelo véu diante da
presença de Deus.
Mas a obra redentora de Cristo com sua morte na cruz proveu a solução definitiva
para pôr fim a essa separação. Então a Bíblia diz que no exato momento da morte
de Jesus o véu do Templo se rasgou. Mateus escreve: “Eis que o véu do Santuário se
rasgou em duas partes de alto a baixo” (Mateus 27:51). É claro que há um profundo
significado nesse evento registrado no texto bíblico.
O véu era uma grande cortina feita de tecido azul, púrpura, escarlate e linho fino;
de modo que essa combinação estampava figuras de querubins. Os querubins são
os anjos guardiões da santidade de Deus.
Os querubins estampados no véu eram mais um indicativo de que, de fato, aquela
cortina fechava a passagem para um lugar muito reservado dentro do Tabernáculo
ou do Templo. Ele separava o Santo Lugar do Santo dos Santos (ou Lugar
Santíssimo).
O Templo edificado por Salomão foi destruído quando Jerusalém foi tomada pelos
babilônios liderados pelo rei Nabucodonosor. Mas posteriormente o Templo foi
reedificado após o exílio e mais tarde reconstruído e ampliado por Herodes.
Esse último era o Templo citado no Novo Testamento durante o ministério de
Jesus. Foi o véu desse Templo que se rasgou no dia da crucificação de Jesus.
Acredita-se que o véu do Templo tinha cerca de dezoito metros de altura e
aproximadamente doze centímetros de espessura; embora essas medidas não
sejam aceitas em unanimidade pelos estudiosos.
O véu se rasgou
A Bíblia é muito clara ao dizer que no momento da morte de Jesus Cristo o véu do
Templo se rasgou em duas partes. O rasgo foi feito de cima para baixo.
Absolutamente esse foi um evento incomum. O historiador Flávio Josefo destaca
em sua obra como era improvável que alguém pudesse rasgar esse véu.