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“Por meio de seus dez algarismos de base (1,2,3,4,5,6,7,8,9,0),

nossa numeração escrita atual permite não apenas uma


representação simples e perfeitamente racional de qualquer
número (por maior que seja), mas ainda uma prática muito cômoda
de todas as operações aritméticas. Assim do ponto de vista
intelectual, este sistema é nitidamente superior a todas as
numerações precedentes”. (IFRAH, 1994, p.235)

O sucesso da base numérica que usamos não se deve de modo


algum à natureza de sua base, outros sistemas poderiam ser
construídos na base dois, seis, oito,etc. Na realidade, se deve à
reunião do princípio de posição e do conceito de zero.

Em alguns sistemas, o egípcio, grego, romano, por exemplo, os


algarismos tinham um valor fixo, independente de seu lugar nas
representações numéricas.
“O símbolo ‘ V’ valia 5 onde quer que fosse escrito, enquanto
no nosso sistema atual o valor do algarismo 5 se modifica se
considerarmos, por exemplo, as expressões 35, 54,568 ou 5987.
Ou seja, este algarismo não tem o mesmo valor quando
colocado na primeira, segunda, terceira ou quarta casas (pois
ele vale então 5, 50, 500 ou 5000)” (IFRAH, 1994, p. 235)

O conceito de posição, aparentemente tão simples, teve que


ser inventado. “a humanidade balbuciou, tateou e hesitou
durante milênios antes de concebê-lo, e civilizações tão
importantes quanto a dos gregos ou dos egípcios o ignoraram
completamente” (IFRAH, 1994, p. 236)
Os primeiros a utilizar um sistema posicional, no início do II
milênio antes da nossa era, foram os matemáticos e astrônomos
da Babilônia (aproximadamente 1792-1750 a.C.), porém a base
utilizada era a sexagesimal.

Assim, os números de 1 a 59 formavam as unidades simples ou


unidades de primeira ordem; os de sessenta constituíam as
unidades de segunda ordem; os múltiplos de 60 correspondiam
às unidades de terceira ordem.
Esta representação podia gerar muita confusão,
principalmente em virtude da ausência do zero.

Segundo Ifrah (1994), durante mais de quinze séculos os


matemáticos e astrônomos ignoraram o zero. Quando se
aplica o princípio de posição, em algum momento, é
necessário um símbolo que represente as unidades que
estão faltando.

Por exemplo, sem o zero, era usada a mesma notação para


representar 72, 702, 7002, etc
Aos poucos, percebe-se que o “nada” colocado entre os
algarismos serve para quantificar a ausência de unidades de uma
certa ordem, finalmente este “nada” será o zero!

“finalmente, todas as ambiguidades desapareceram no século III


a. C., quando o signo ou foi introduzido para significar a
ausência das unidades sexagenais de uma determinada casa.
Foi assim que nasceu o zero babilônico, o mais antigo da história.
Entretanto, o zero não foi concebido pelos matemáticos
babilônicos como uma quantidade. [...] o que não retira o mérito
dos sábios da Babilônia, inventores da primeira numeração
escrita estritamente posicional e do mais antigo zero da
história...”(IFRAH, 1994, p. 243)
Dois mil anos depois, os
matemáticos chineses No entanto, esta numeração
redescobriram a mesma regra comportava ainda inúmeras
numeral. Desenvolveram um ambiguidades, devido ao fato de
sistema decimal, sobre o que seus usuários se limitavam a
princípio da posição, barras justapor o mesmo número de
verticais e horizontais. Porém, barras para a representação das
diferentemente do nosso unidades das ordens
sistema atual que consecutivas. Para sanar esta
compreende uma série única dificuldade, introduziram uma
de nove algarismos, ela ainda segunda notação para as
conferia uma representação unidades simples, formando
ideográfica ás nove unidades. símbolos análogos aos
precedentes, usando barras
horizontais.
Ifrah p. 244

Ifrah,1994, p. 245
Alternavam os algarismos da primeira série com os da
segunda, visando distinguir bem as diversas ordens.

Assim, ‘as unidades de casa ímpar (unidades simples,


centenas, dezenas de milhar, milhões, etc.) foram
expressas por meio do dos ‘algarismos verticais’
(primeira série) e as unidades de casas pares
(dezenas, milhares, centenas de milhar, dezenas de
milhões, etc.) com a ajuda dos ‘algarismos horizontais’
(segunda série)”(IFRAH, 1994, p. 245)

Exemplo :
Porém, ainda nem todas as dificuldades foram sanadas, a
ausência de signo destinado a indicar as unidades em falta de
uma determinada ordem podia gerar confusão.
Independente de qualquer influência, as mesmas descobertas
foram feitas pelos sacerdotes e astrônomos maias. Esta
civilização foi a mais prestigiosa, e sua influência sobre as
demais culturas pré-colombianas foi comparável à dos gregos
sobre os romanos na antiguidade.

Os maias chegaram ao auge do desenvolvimento em vários


campos: arte, arquitetura, escultura, educação, comércio,
matemática, astronomia, etc. Entre os séculos III e IV da nossa
era, os mais refizeram a mesma descoberta do zero, aplicando-
a desta vez à base vinte. O zero maia foi empregado no meio e
no final das representações numéricas, porém, ficou privado
de qualquer possibilidade operatória.
No que se refere ao zero babilônico, ele não apenas
desempenhou este papel, como também preencheu
igualmente a função de um operador aritmético, o que
significa que o acréscimo de um zero no final de uma
representação por algarismos multiplicava o valor do número
correspondente pela base sessenta), no entanto, ele nunca foi
concebido como um número.

Assim, os sistemas posicionais babilônicos, chinês e maia


permaneceram para sempre impróprios à prática das
operações aritméticas e que os dois zeros precedentes nunca
puderam dar origem a desenvolvimentos matemáticos.

”apesar de suas descobertas, nem os babilônicos, nem os


chineses, nem os maias foram capazes de dar o passo decisivo
rumo ao derradeiro aperfeiçoamento da notação numérica ...”
(IFRAH, 1994, p. 262)
Segundo os historiadores do início do século passado, os
matemáticos gregos desenvolveram um sistema de
numeração tão importante como a descoberta do fogo, da
roda ou da máquina a vapor – a numeração moderna!

Porém, até hoje nenhum traço do emprego desse sistema foi


comprovado junto aos gregos. “Na verdade, esta teoria foi
sustentada apenas por afirmações sem prova ou testemunho
e visava sobretudo exaltar o famoso ‘milagre grego’” (IFRAH,
1994, p. 263)

Foi no norte da índia, por volta do século V da era cristã, que


nasceu o ancestral de nosso sistema moderno de numeração
e que foram estabelecidas as bases de cálculo escrito tal
como é praticado atualmente. Este fato é comprovado por
inúmeros documentos e testemunhos.
A forma gráfica dos algarismos hindus ainda ficou pouco precisa
durante muitos séculos. Seus grafismos podiam variar conforme a
época ou região, e também de acordo com o escriba, desta
forma, um 2 podia ser interpretado como 3, ou 7 ou até 9, uma
consequência é que se um copista cometesse um erro, este
passaria despercebido.

O uso das representações por números não apresentava


segurança alguma, enquanto que a forma poética das palavras-
símbolos o ritmo do verso poderia ser quebrado com um mínimo
erro.
Por mais satisfatório que fosse este sistema, ainda era
insuficiente. “é claro que ele permitia enunciar e conservar os
números com grande confiabilidade, mas era totalmente
inoperante no campo das operações aritméticas. [...] no
entanto, é sabido que os aritméticos hindus calculavam muito
bem, chegando mesmo a efetuar operações muito complicadas.
[...] mesmo antes de inventar o antecessor de nosso cálculo
atual, os sábios hindus conseguiram arranjar-se durante muito
tempo com os meios de que dispunham. E como para todos os
calculadores do mundo antigo, as insuficiências de sua
numeração escrita inicial os levaram, num primeiro momento, a
recorrer a instrumentos aritméticos como o ábaco ou a tábua de
contar” (IFRAH, 1994, p. 277-278)
CURIOSIDADE
Os grãos de trigo – a lenda do xadrez
Há muito tempo atrás, viveu na índia, um rei chamado Iadava, o senhor da Província de
Taligama.
Um dia, Iadava viu-se forçado a empunhar a espada para repelir à frente de pequeno
exército, o ataque insólito e brutal do aventureiro Varangul, que se dizia príncipe de Caliã.
O rei Iadava possuía invulgar talento para a arte militar. Sereno em face da invasão
iminente, elaborou um plano de batalha tão hábil e feliz foi executá-lo nos campos de
Dacsina, para vencer e aniquilar os pérfidos perturbadores da paz do seu reino.
Mas como todo triunfo tem um preço, muitos jovens pagaram com a vida a segurança de um
trono para o prestígio da dinastia, e entre os mortos, com o peito varado por uma flecha, o
príncipe Adjamir, filho do rei Iadava, que patrioticamente se sacrificou para salvar a posição
que deu aos seus, a vitória final.
O rei trancou-se em seus aposentos, aparecendo somente para atender os ministros e
sábios brâmanes (sacerdotes). Quando algum grave problema surgia, o chamavam a decidir
como chefe de Estado. As peripécias da batalha em que pereceu o príncipe Adjamir não lhe
saíam do pensamento.
Um dia, afinal, foi o rei informado de que um moço brâmane - pobre e modesto - solicitava
uma audiência que vinha pleiteando já há algum tempo. Como estivesse, no momento, com
boa disposição de ânimo, mandou o rei que trouxessem o desconhecido à sua presença.
Então, após a indagação de Iadava, o jovem respondeu:
- Meu nome é Lahur Sessa, e venho da aldeia de Namir. Ao recanto em que eu vivia chegou
a notícia que nosso bondoso rei arrastava os dias em meio de profunda tristeza, amargurado
pela ausência de um filho que a guerra viera roubar-lhe. Deliberei, pois, inventar um jogo
que pudesse distraí-lo e abrir em seu coração as portas de novas alegrias.
O que Sessa trazia ao rei Iadava consistia num grande tabuleiro
quadrado, dividido em 64 quadradinhos, ou casas, iguais; sobre
esse tabuleiro colocavam-se não arbitrariamente, duas coleções
de peças que se distinguiam, uma da outra, pelas cores branca e
preta, repetindo porém, simetricamente, os engenhosos formatos
e subordinados a curiosas regras que lhe permitiam movimentar-
se por vários modos:
- Cada um dos partidos dispõe de 8 peças pequeninas - os Peões.
Representam a infantaria, que ameaçava avançar sobre o inimigo
para desbaratá-lo. Secundando a ação dos Peões, vêm os
Elefantes de Guerra (as atuais Torres), representados por peças
maiores e mais poderosas; a Cavalaria, indispensável no combate,
simbolizada por duas peças que podem saltar, como dois corcéis
sobre as outras, e para representar os guerreiros cheios de
nobreza e prestígio - os dois Vizires (atuais Bispos) do rei. Outra
peça, dotada de amplos movimentos, mais eficiente e poderosa
que as demais, representará o espírito de nacionalidade do povo e
será chamada de rainha (Dama). Completa a coleção, uma peça
que pouco vale, mas se torna muito forte quando amparada pelas
outras: é o rei.
Um dia, afinal, foi o rei informado de que um moço brâmane - pobre e modesto -
solicitava uma audiência que vinha pleiteando já há algum tempo. Como estivesse,
no momento, com boa disposição de ânimo, mandou o rei que trouxessem o
desconhecido à sua presença. Então, após a indagação de Iadava, o jovem
respondeu:
- Meu nome é Lahur Sessa, e venho da aldeia de Namir. Ao recanto em que eu vivia
chegou a notícia que nosso bondoso rei arrastava os dias em meio de profunda
tristeza, amargurado pela ausência de um filho que a guerra viera roubar-lhe.
Deliberei, pois, inventar um jogo que pudesse distraí-lo e abrir em seu coração as
portas de novas alegrias.
O que Sessa trazia ao rei Iadava consistia num grande tabuleiro quadrado, dividido
em 64 quadradinhos, ou casas, iguais; sobre esse tabuleiro colocavam-se não
arbitrariamente, duas coleções de peças que se distinguiam, uma da outra, pelas
cores branca e preta, repetindo porém, simetricamente, os engenhosos formatos e
subordinados a curiosas regras que lhe permitiam movimentar-se por vários
modos:
- Cada um dos partidos dispõe de 8 peças pequeninas - os Peões. Representam a
infantaria, que ameaçava avançar sobre o inimigo para desbaratá-lo. Secundando a
ação dos Peões, vêm os Elefantes de Guerra (as atuais Torres), representados por
peças maiores e mais poderosas; a Cavalaria, indispensável no combate,
simbolizada por duas peças que podem saltar, como dois corcéis sobre as outras, e
para representar os guerreiros cheios de nobreza e prestígio - os dois Vizires
(atuais Bispos) do rei. Outra peça, dotada de amplos movimentos, mais eficiente e
poderosa que as demais, representará o espírito de nacionalidade do povo e será
chamada de rainha (Dama). Completa a coleção, uma peça que pouco vale, mas se
torna muito forte quando amparada pelas outras é o rei.
Então Iadava perguntou:
- Por que é a rainha mais forte e mais poderosa que o próprio rei?
- é mais poderosa - argumentou Sessa - porque a rainha representa nesse jogo o
patriotismo do povo. Como poderia o rei resistir ao ataque dos adversários, se não contasse
com o espírito de abnegação e sacrifício daqueles que o cercam e zelam pela integridade da
pátria?
Em dado momento, o rei fez notar, com grande surpresa, que a posição das peças, pelas
combinações resultantes dos diversos lances, parecia reproduzir exatamente a batalha de
Dacsina.
- Reparai - ponderou o inteligente brâmane - que para conseguirdes a vitória,
indispensável se torna, de vossa parte, o sacrifício deste vizir!
E indicou precisamente a presença que o rei Iadava, no desenrolar da partida - por vários
motivos - grande empenho pusera em defender e conservar.
O judicioso Sessa demonstrava, desse modo, que o sacrifício de um príncipe é, por vezes,
imposto como uma fatalidade, para que dele resultem a paz e a liberdade de um povo. Ao
ouvir tais palavras, o rei Iadava, sem ocultar o entusiasmo que lhe dominava o espírito,
assim falou:
- Não creio que o engenho humano possa produzir maravilha comparável a este jogo
interessante e instrutivo! Movendo estas tão simples peças, aprendi que um rei nada vale
sem o auxílio e a dedicação constante de seus súditos. E que às vezes o sacrifício de um
simples Peão vale mais, para a vitória, do que a perda de uma poderosa peça.
Aliviado então de suas velhas angústias, o rei Iadava decidiu recompensar Lahur Sessa com
o que ele desejasse.
Demonstrando desdém e desamor aos bens materiais, Sessa nada quis.
Entretanto o rei exigiu que Sessa escolhesse uma recompensa.
Então Sessa pediu seu pagamento em grão de trigo da seguinte maneira: um
grão de trigo pela primeira casa do tabuleiro, dois pela segunda, quatro pela
terceira, e assim dobrando até a sexagésima quarta e última casa do tabuleiro.
Espantado com tamanha simplicidade do pedido, mandou que calculassem a
quantidade de trigo para que pudesse pagar sua dívida.
Maior foi seu espanto quando chegou-se à conclusão da questão levantada. O
número de grãos solicitados era inconcebível, correspondia a:
18.446.744.073.709.551.615 grãos
Era o equivalente a uma montanha que tendo por base a cidade de Taligana,
seria 100 vezes mais alta que o Himalaia! A índia inteira, semeados todos os
seus campos, não produziria em 2 mil séculos, a quantidade de trigo
necessária para pagar a promessa. Disse-lhe Sessa então:
- Meditai, ó rei, sobre a verdade que os brâmanes prudentes tantas vezes
repetem: os homens mais avisados iludem-se não só diante da aparência
enganadora dos números, mas também iludem-se com a falsa modéstia dos
ambiciosos. Infeliz daquele que toma sobre os ombros o compromisso de uma
dívida cuja grandeza não pode avaliar com a tábua de cálculo de sua própria
argúcia. Mais avisado é o que muito pondera e pouco promete!
Então Lahur Sessa, que era pobre e modesto, tornou-se o primeiro vizir do
rei Iadava.
A lenda de Sessa comporta pelo menos um fato autêntico: graças
aos seus impulsos criadores, os hindus conseguiram chegar, há
quase quinze séculos, a técnicas operatórias tão simples e rápidas
quanto as de hoje.

“Ao conceber o zero, e ao aplicar rigorosamente o princípio de


posição a algarismos de base independentes de qualquer intuição
visual direta, os sábios da índia foram os primeiros a dar o passo
decisivo rumo ao derradeiro aperfeiçoamento da numeração
escrita. E, graças a eles, as histórias paralelas da notação numérica
e do cálculo puderam enfim se encontrar. Ao reunir as três grandes
ideias precedentes, os hindus não apenas inventaram o cálculo e a
numeração moderna como conseguiram tornar teoricamente
possível a democratização da arte do cálculo – domínio que ficara
confinado durante milênios nas mãos de uma casta privilegiada.
(IFRAH, 1994, p.292)
Concluindo...

Ao final de uma longa história feita


de saltos, invenções, regressões,
esquecimentos, encontros e até
justaposições de sistemas diferentes
que desencadeiam a faísca do gênio
criador, nosso sistema decimal acaba
por se completar: surge a numeração
decimal de posição.
Nossa numeração de posição
constitui um sistema perfeito,
acabado, porque é mais econômico
em signos e permite anotar
racionalmente qualquer número, por
maior que seja. Trata-se também de
um sistema mais eficaz, permitindo
que qualquer um pratique a
aritmética.
Com o aparecimento dos computadores e das calculadoras
eletrônicas, já presenciamos de fato a uma evolução na grafia dos
algarismos, no sentido de uma esquematização que sem dúvida teria
causado horror aos calígrafos daqueles tempos! Na realidade, esta
simplificação das formas não teve o objetivo de modificar a
estrutura dos números, eles foram redesenhados para atender às
imposições dos procedimentos físicos de afixação ou, então, para
que cada signo pudesse conter ao mesmo tempo os elementos de
informação codificada apropriados a sua identificação por uma
máquina capaz de lê-los, e para apresentar uma aparência geral
reconhecível pelo olho humano.

Esta invenção humana, é ao mesmo tempo a mais universal de


todas. É ela que consolida a humanidade.[...] a invenção e a
democratização da nossa numeração de posição tiveram
consequências incalculáveis sobre as sociedades humanas, pois
facilitaram a explosão da ciência, da matemática e das técnicas.
(IFRAH, 1994, p. 323)
Referências

CARAÇA, B. J Conceitos fundamentais da matemática. Lisboa: Tipografia Matemática


Ltda, 1951.

DANTIZG, T. Número: a linguagem da ciência. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1970.

DIAS, M. S.; MORETTI, V.D. Números e operações: elementos lógico-históricos para a


atividade de ensino. Curitiba: Ibpex, 2011.

GIARDINETTO, J.R.B. A concepção histórico-social da relação entre a realidade e a


produção do conhecimento matemático. Revista Millenium. Viseu, IPT, Portugal, ano
4, n.17,p. 239-271, 2000.

IFRAH, G. Os números: história de uma grande invenção. São Paulo: Globo, 1994.

TAHAN,M. O homem que calculava. Rio de Janeiro: Record, 1995.

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