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DESENHO TÉCNICO – Material didático de referência para aulas

Profo M Sc JOÃO LUIZ DA SILVA PEREIRA CUIABANO

ESCALAS

Os desenhos, especialmente os detalhes, devem sempre que possível


ser feitos em tamanho natural, isto é, ter suas medidas iguais as das peças e objetos que
representam, pois desta maneira dão melhor idéia sobre essas peças e objetos.

Entretanto, quando devem ser representados peças ou objetos de


dimensões muito grandes, os desenhos são feitos em tamanhos menores. Da mesma
forma, quando devem ser representados peças ou objetos de dimensões muito
pequenas, os desenhos são feitos em tamanhos maiores.

Essa modificação do tamanho dos objetos nos desenhos permite que se


represente desde mapas e aeronaves até pequenas peças como as de um relógio, de
modo a representar o objeto, seja ele qual for, de forma compreensível e precisa.

Outra situação que pode ser encontrada é a vontade de adaptar as peças


e objetos a serem representados em relação ao tamanho do papel a ser utilizado, o que
pode tornar necessário diminuir ou aumentar o tamanho das medidas dos desenhos, em
relação às medidas que as peças e objetos apresentam na realidade.

Esse processo de mudança das dimensões reais de medidas para outras


medidas no desenho é feito pela utilização de escalas.

Definição de escala : É a proporção existente entre uma medida real e a medida de sua
representação no desenho.

NECESSIDADE DAS ESCALAS  representação de medidas reais em tamanhos de


desenhos maiores ou menores que os tamanhos
reais.
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Definição da NBR 8196 (Emprego de escalas em desenho técnico: procedimentos) :

Escala : relação da dimensão linear de um elemento e/ou um objeto apresentado no


desenho original para a dimensão real do mesmo e/ou do próprio objeto.

ESCALA = MEDIDA DO DESENHO


MEDIDA REAL

CLASSIFICAÇÃO DAS ESCALAS

As escalas podem ser classificadas em : escalas de redução, escalas de ampliação e


escalas naturais.

ESCALA DE REDUÇÃO : A representação do desenho é menor que a dimensão


real.
Consiste em representar as dimensões da peça no
desenho em valores menores que suas medidas, de tal
modo que o desenho se torne menor que o objeto
representado, cabendo totalmente dentro dos padrões
do papel.
É utilizada na maior parte dos desenhos, em plantas,
mapas, fotografias.

ESCALA DE AMPLIAÇÃO : A representação do desenho é maior que a dimensão


real.
Consiste em representar as dimensões da peça no
desenho em valores maiores, que suas medidas, de tal
modo que o desenho se torne maior que o objeto
representado, e apresente detalhes mais
compreensíveis.
É utilizada para a representação de detalhes de peças
muito pequenas.
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ESCALA NATURAL : A representação do desenho é igual à dimensão real.


As medidas são transportadas para o desenho sem
alterações.
É utilizada para a representação de pequenas peças e
objetos.

TIPOS DE ESCALAS : numéricas e gráficas

ESCALAS NUMÉRICAS : A representação é informada pela proporção entre as


dimensões reais e as dimensões do desenho, através da
razão entre as medidas.
É utilizada principalmente em desenhos, projetos e
representações de figuras.

ESCALAS GRÁFICAS : A representação é informada por meio de uma figura que


indica o tamanho que uma determinada medida do
desenho corresponde à medida real.
É utilizada basicamente em mapas e também em figuras.

REPRESENTAÇÃO DAS ESCALAS NUMÉRICAS :

A proporção entre as medidas reais e as medidas representadas no desenho é indicada


por meio de um fator X , que é um número que expressa essa relação.

Fator X : proporção entre a dimensão do desenho e a dimensão real, comparando


quantas vezes as medidas do desenho são menores ou maiores que as
medidas reais.

Como a proporção que indica o valor da escala é uma relação entre duas medidas de
comprimento, a grandeza da escala é adimensional, ou seja, não tem unidade.
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Escalas numéricas de redução : o fator X é maior que 1

1:X ou 1  Lê-se : HUM para X


X onde : X é a proporção entre a dimensão do desenho e a
dimensão real

Exemplos :

1 : 50 ou 1  Lê-se : HUM para CINQUENTA


50 onde : Uma medida do desenho representa cinquenta
vezes a medida da dimensão real

1 : 100 ou 1  Lê-se : HUM para CEM


100 onde : Uma medida do desenho representa cem vezes a
medida da dimensão real

Escalas numéricas de ampliação : o fator X é menor que 1

Como o fator X é menor que 1, a comparação entre as medidas do desenho e as


medidas reais é feita com o número 1 sendo expresso no denominador, ou no começo da
expressão numérica, indicando quantas vezes a dimensão real é menor que o desenho.

X:1 Ou X  Lê-se : X para HUM


1 Onde : X é a proporção entre a dimensão real e a dimensão
do desenho

Exemplos :

1 : 0,5 Ou 1 = 2 Ou 2:1 Ou seja : HUM para MEIO


0,5 1 é a escala de DOIS para HUM
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2:1 Ou 2  Lê-se : DOIS para HUM


1 onde : duas medidas da dimensão real representam uma
medida do desenho

uma medida do desenho representa metade da


medida da dimensão real

1 : 0,1 Ou 1 = 10 Ou 10 : 1 Ou seja : HUM para ZERO VÍRGULA HUM


0,1 1 é a escala de DEZ para HUM

10 : 1 ou 10  Lê-se : DEZ para HUM


1 onde : dez medidas da dimensão real representam uma
medida do desenho

uma medida do desenho representa um décimo da


medida da dimensão real

Escala numérica natural : o fator X é igual a 1

1:1 ou 1  Lê-se : HUM para HUM


1 onde : uma medida do desenho representa a mesma
medida da dimensão real

REPRESENTAÇÃO DAS ESCALAS GRÁFICAS :

Utilizada para facilitar a leitura de um mapa, consiste em um segmento de


reta dividido de modo a mostrar graficamente a relação entre as dimensões de um objeto
no desenho e no terreno.

Esse segmento de reta pode ser representado por uma linha com uma
pequena espessura, criando um retângulo, formado por uma linha graduada dividida em
partes iguais, cada uma delas representando a unidade de comprimento escolhida para o
terreno ou um dos seus múltiplos.
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Para a construção de uma escala gráfica a primeira coisa a fazer é


conhecer a escala do mapa.

A seguir, arbitra-se uma determinada medida da dimensão real que será


utilizada como referência no desenho, e verifica-se qual o tamanho do desenho
necessário para representar essa medida real desejada, procedimento que é o mais
correto e indicado. Outra maneira é verificar qual o comprimento real que equivale a uma
determinada medida do desenho a ser utilizada como referência, procedimento que pode
conduzir a divisões não adequadas na escala gráfica.

Em seguida reproduz-se a medida do desenho quantas vezes forem


possíveis até o tamanho total do desenho da escala gráfica, hachurando-se cada divisão
alternadamente.

É recomendável utilizar uma divisão com subdivisões menores que as


das medidas de referência, chamada de talão, para permitir comparações no desenho de
medidas menores que as medidas de referência. No desenho, o talão pode tanto ser feito
sobre a primeira divisão da própria escala ou a esquerda do ponto inicial da mesma, ou
seja, da sua origem.

Exemplos de procedimentos para construção de uma escala gráfica :

1º PROCEDIMENTO : Construção de uma escala gráfica de 1 : 4000

1º passo : Utilizando o segundo procedimento, verifica-se qual a medida real


correspondente a uma determinada medida do desenho, por exemplo 1 cm.

Aplicando os conhecimentos mostrados anteriormente :

ESCALA = MEDIDA DO DESENHO  MEDIDA REAL = MEDIDA DO DESENHO


MEDIDA REAL ESCALA
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MEDIDA REAL = 1 cm  MEDIDA REAL = 1 cm x 4.000 = 4.000 cm = 40 m


1 / 4.000

Então :

2º passo : Desenha-se um retângulo com 1 cm de comprimento, que será a primeira


divisão das medidas de referência da escala gráfica e corresponderá a 40 m da medida
real.

3º passo : Em seguida reproduz-se no desenho o comprimento das medidas de


referência quantas vezes forem necessárias até o tamanho total do comprimento
desejado para o desenho da escala gráfica, hachurando-se cada divisão alternadamente.

4º passo : Em seguida, é recomendável a execução do talão, utilizando o comprimento da


primeira medida de referência com subdivisões menores que as das medidas de
referência, tal como será mostrado no exemplo do segundo procedimento.

2º PROCEDIMENTO : Construção de uma escala gráfica de 1 : 4000

Como as medidas de referência nesse procedimento na maioria das


vezes não são medidas adequadas para a representação, é mais conveniente adotar o
procedimento de se escolher uma medida de referência da dimensão real mais
adequada, e a partir dessa medida verificar qual o tamanho de desenho necessário para
representar essa medida.

1º passo : Utilizando o segundo procedimento, verifica-se qual a medida do desenho


correspondente a uma determinada medida real, por exemplo 100 m.

Aplicando os conhecimentos mostrados anteriormente :


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ESCALA = MEDIDA DO DESENHO  MEDIDA DO DESENHO = MEDIDA REAL x ESCALA


MEDIDA REAL

MEDIDA DO DESENHO = 100 m x ( 1 / 4.000 ) = 100 m = 0,025 m = 2,5 cm = 25 mm


4.000

2º passo : Desenha-se um retângulo com 25 mm de comprimento, que será a primeira


divisão das medidas de referência da escala gráfica e corresponderá a 100 m da medida
real.

3º passo : Em seguida reproduz-se no desenho o comprimento das medidas de


referência quantas vezes forem necessárias até o tamanho total do comprimento
desejado para o desenho da escala gráfica, hachurando-se cada divisão alternadamente.

4º passo : Em seguida, é recomendável a execução do talão, utilizando o comprimento da


primeira medida de referência ou uma outra subdivisão à esquerda com subdivisões
menores que as das medidas de referência.

A unidade das medidas de cada divisão não precisa ser representada em todos os
valores indicados, bastando ser colocada no final do comprimento da escala.
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Escalas gráficas de redução :

1m 2 3 4 5m

ESCALA 1 : 25

1m 2 3 4 5 10 m

ESCALA 1 : 50

1m 2 5 10 15 20 m

ESCALA 1 : 100

100 m 200 300 400 500 600 700 800 900 1000 1100 1200 m

ESCALA 1 : 6000

Escalas gráficas de ampliação :

1 cm 2 3 4 5 6 6,67 cm

ESCALA 3 : 1

0,5 cm 1 1,5 2 2,5 3 3,5 4 cm

ESCALA 5 : 1

Escala gráfica natural :

0,01 m 0,02 m

1 cm 2 5 10 15 20 cm

ESCALA 1 : 1
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RELAÇÃO ENTRE ESCALAS

Considerando que escala é a proporção existente entre as medidas do desenho e as


medidas reais, a proporção existente entre dois valores de escalas é a proporção que
uma mesma medida do desenho representa entre as duas medidas reais de cada uma
das escalas.

Assim, ao se multiplicar ou se dividir uma determinada escala por um valor para se obter
outra escala, as medidas reais da primeira escala para um determinado comprimento de
desenho deverão também ser multiplicadas ou divididas pelo mesmo valor para se obter
as medidas reais da segunda escala correspondentes àquele mesmo comprimento de
desenho determinado.

EXEMPLO 1 :

A partir da escala de 1 : 1 , podem ser obtidas as escalas múltiplas ou submúltiplas do


fator X = 1

0,01 m 0,02 m

1 cm 2 5 10 15 20 cm

ESCALA 1 : 1

10 cm 2m

0,1 m 0,2 0,5 1 1,5 2m

ESCALA 1 : 10

1m 20 m

1m 2 5 10 15 20 m

ESCALA 1 : 100

10 m 200 m

10 m 20 50 100 150 200 m

ESCALA 1 : 1.000

0,1 km 2 km

100 m 200 5.000 1.000 1.500 2.000 m

ESCALA 1 : 10.000

1 km 20 km

1.000 m 5.000 10.000 15.000 20.000 m

ESCALA 1 : 100.000
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1 mm 20 mm

0,1 cm 0,5 1 1,5 2 cm

ESCALA 1 : 0,1

1 mm 20 mm

0,1 cm 1 2 cm

ESCALA 1 : 0,1
0,01 m 0,02 m

1 cm 10 20 cm

ESCALA 1 : 1
10 cm 2m

0,1 m 1 2m

ESCALA 1 : 10
1m 20 m

1m 10 20 m

ESCALA 1 : 100
10 m 200 m

10 m 100 200 m

ESCALA 1 : 1.000
0,1 km 2 km

100 m 1.000 2.000 m

ESCALA 1 : 10.000
1 km 20 km

1.000 m 10.000 20.000 m

ESCALA 1 : 100.000

EXEMPLO 2 :

0,1 m 0,2 0,3 0,4 0,5 1m

ESCALA 1 : 5

1m 2 3 4 5 10 m

ESCALA 1 : 50

10 m 20 30 40 50 100 m

ESCALA 1 : 500
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100 m 200 300 400 500 1.000 m

ESCALA 1 : 5.000

1.000 m 2.000 3.000 4.000 5.000 10.000 m

ESCALA 1 : 50.000

10 mm 100 mm

1 cm 2 3 4 5 10 cm

ESCALA 1 : 0,5

1 mm 10 mm

0,1 cm 0,2 0,3 0,4 0,5 1 cm

ESCALA 1 : 0,05

1 mm 10 mm

0,1 cm 0,5 1 cm

ESCALA 1 : 0,05
10 mm 100 mm

1 cm 5 10 cm

ESCALA 1 : 0,5

0,1 m 0,5 1m

ESCALA 1 : 5

1m 5 10 m

ESCALA 1 : 50

10 m 50 100 m

ESCALA 1 : 500

100 m 500 1.000 m

ESCALA 1 : 5.000

1.000 m 5.000 10.000 m

ESCALA 1 : 50.000
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PRINCIPAIS ESCALAS E SUAS APLICAÇÕES

Escala de Redução :

As escalas de redução mais comumente usadas são : 1 : 50 – 1 : 75 – 1 : 100 –


1 : 200

Escala de Ampliação

As escalas de ampliação mais comumente usadas são : 2:1 – 5:1 – 10 : 1 –


20 : 1 – 100 : 1

Aplicação Escala

Detalhes de terrenos urbanos 1:50

Planta de pequenos lotes e edifícios 1:100 e 1:200

Planta de arruamentos e loteamentos urbanos 1:500 e 1:1000

Planta de propriedades rurais 1:1000


1:2000
1:5000

Planta cadastral de cidades e grandes propriedades 1:5000


rurais ou industriais
1:10 000
1:25 000

Cartas de municípios 1:50 000


1:100 000

Mapas de estados, países, continentes ,etc. 1:200 000 a


1:10 000 000
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REGRAS PARA UTILIZAÇÃO DE ESCALAS

1 : Qualquer que seja a escala usada, ela deve ser anotada de modo evidente no
desenho

2 : Quando o desenho for feito com mais de uma escala ,todas devem constar de modo a
não deixar dúvidas.

3 : Nas escalas escritas sob a forma x:y, o primeiro número x se refere às dimensões do
desenho e o segundo , y as dimensões do objeto representado.

4 : Os valores indicados nas cotas, qualquer que seja a escala, devem ser aqueles que
representem a medida real do objeto. O que deve mudar são as dimensões do
desenho e não as do objeto.

5 : Não mudam para desenho em escala os valores de ângulos.

6 : Os valores das escalas devem ser preferencialmente os indicados na página anterior ,


quando das definições de escala de redução e ampliação ,outros valores devem ser
evitados.

Tabela 1 – Múltiplos e submúltiplos da unidade de medidas de comprimento


Nome Valor Símbolo Nome Valor Símbolo
Numérico Numérico
Deca 101 da deci 10-1 d
Hecto 102 H centi 10-2 c
Kilo 103 K mili 10-3 m
6 -6
Mega 10 M micro 10 µ
Giga 109 G nano 10-9 n
Tera 1012 T pico 10-12 p
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O ESCALÍMETRO

O escalímetro é um instrumento de desenho técnico utilizado para


desenhar objetos em escala ou facilitar a leitura das medidas de desenhos
representados em escala. Podem ser planos ou triangulares.

ESCALÍMETRO TRIANGULAR

É um instrumento na forma de um prisma triangular que possui 6 réguas


com diferentes escalas. É utilizado para medir e conceber desenhos em escalas
ampliadas ou reduzidas

ESCALÍMETRO PLANO

É um instrumento com várias lâminas com diferentes réguas de


graduação em cada um dos lados das lâminas, sendo essas lâminas presas por uma das
extremidades, que permite a movimentação de cada uma delas separadamente, de forma
a poder ser utilizada independente das demais. É utilizado principalmente para medir
desenhos, em escalas ampliadas ou reduzidas
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O USO DO ESCALÍMETRO

O escalímetro, escala ou régua triangular, é dividido em três faces,


cada qual com duas escalas distintas. Pode-se, nesse caso, através da utilização de
múltiplos ou submúltiplos dessas seis escalas, extrair um grande número de outras
escalas

Cada unidade marcada nas escalas do escalímetro corresponde a


um metro. Isto significa que aquela dada medida corresponde ao tamanho de um
metro na escala adotada

ESCALÍMETROS COMERCIAIS :

MARCA TRIDENT
Escala Triangular No 1 1:20 1:25 1:50 1:75 1:100 1:125
Escala Triangular No 2 1:100 1:200 1:250 1:300 1:400 1:500
Escala Triangular No 3 1:20 1:25 1:33 1/3 1:50 1:75 1:100
Escala Triangular No 4 1:500 1:1000 1:1250 1:1500 1:2000 1:2500
Escala Triangular No 5 ESCALAS EM POLEGADAS

Mini-escalímetro Plano com 5 1:15 1:20 1:25 1:30 1:33 1/3 1:40
Lâminas e 10 Escalas - 15cm 1:50 1:100 1:125 1:175
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O escalímetro convencional utilizado na engenharia e na arquitetura


é aquele que possui as seguintes escalas 1:20; 1:25; 1:50; 1:75; 1:100; 1:125, ou
o
seja, é o escalímetro N 1.

Todos os tipos de escalímetros possuem as principais escalas


representadas, de maneira direta ou indireta, através de múltiplos ou submúltiplos
de cada valor de escala, conforme pode ser visto no quadro abaixo.

Escala Triangular No 1 1:100 1:50 1:20 1:25 1:75 1:125


Escala Triangular No 2 1:100 1:500 1:200 1:250 1:300 1:400
o
Escala Triangular N 3 1:100 1:50 1:20 1:25 1:75 1:33 1/3
Escala Triangular No 4 1:1000 1:500 1:2000 1:2500 1:1500 1:1250
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BIBLIOGRAFIA

01. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR-10067: Princípios


gerais de representação em desenho técnico. 14 p. ABNT. Rio de Janeiro.
1995.
02. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR-10647: Desenho
técnico. 2 p. ABNT. Rio de Janeiro. 1989.
03. CUIABANO, João Luiz da Silva Pereira. Apostilas de Desenho Técnico–Básico.
Anotações de aulas. Universidade Federal de Mato Grosso. Cuiabá. 2006.
04. CUIABANO, João Luiz da Silva Pereira. Apostilas de Exercícios de Desenho
Técnico–Básico. Anotações de aulas. Universidade Federal de Mato Grosso.
Cuiabá. 2006.
05. MONTENEGRO, Gildo A. Desenho Arquitetônico. Editora Edgard Blücher Ltda.
São Paulo. 1978.
06. PEREIRA, Aldemar. Desenho Técnico Básico. 128 p. Editora Livraria Francisco
Alves. Rio de Janeiro. 1976.
07. SILVA, Sylvio F. da. Linguagem do desenho técnico (A). 151 p. Editora Livraria
Técnica e Científica Ltda. Rio de Janeiro. 1984.
08. Tesch, Nilson. Elementos e Normas para Desenhos e Projetos de Arquitetura.
65 p. Livraria Tecnoprint Ltda. 1979.
09. Veiga, Luis Augusto Koenig ; Zanetti, Maria Aparecida Z. ; Faggion, Pedro Luis.
Fundamentos de Topografia. 2007.
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ESCALAS

Escala: Conceito – objetivos – escalas numéricas e gráficas – uso da régua – uso do


escalímetro.

Procedimentos Metodológicos:

 Aulas expositivas;
 Aulas práticas de desenho;

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