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Crudivorismo

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O crudivorismo (ou alimentação viva) é uma doutrina alimentar em que os alimentos consumidos
são de origem agrícola e crus. Não alterando sua forma natural, defendendo a política nutricional de
que cozer e/ou fritar afetaria negativamente a capacidade nutritiva do alimento. Crudívoros não são
necessariamente veganos ou vegetarianos, podendo consumir alimentos de origem animal.
Nesta doutrina, nada pode ser preparado cozido ao fogo, pelo fato de causar perda de nutrientes.
São ingeridos necessariamente alimentos em sua forma natural, crus.
Crudívoros também costumam comer pequenas quantidades de sal em alimentos fermentados ou
sais de melhor qualidade, além de óleos prensados a frio como o azeite de oliva. Diferentemente dos
frugívoros, que comem apenas frutas e folhas e não utilizam condimentos.
Dentre os benefícios do crudivorismo está o fato de que essa alimentação promove o equilibro do
pH, ajudando a evitar diabetes e artrites.[1]

Teoria
Visão Científica: O cozimento de alimentos realmente altera suas capacidades nutritivas, mas nem
sempre de forma negativa, e também, cada método de cozimento afeta o valor nutritivo de maneira
diferente.[2] Por exemplo, tomates crus tem um nível menor de licopenos, mas maior de beta-
caroteno. Cozinhar brócolis na água diminui a quantidade de glucosinolato, mas se cozidos no
vapor as taxas continuam estáveis.
As vitaminas solúveis em água são as maiores afetadas negativamente, como a vitamina C e B.[3]
Se a água em que os vegetais foi cozida for consumida, não haverá perda de tais nutrientes.
De maneira geral, o método de cozimento que menos afeta os valores nutritivos dos alimentos é o
mais rápido e com menos líquido, sendo o microondas uma das melhores alternativas de cozimento
para vegetais.[4][5]
É também importante salientar que alimentos cozidos são digeridos mais facilmente.[6]
Visão Religiosa / Espiritual: Várias religiões e povos da antiguidade alimentavam-se
majoritariamente ou estritamente de alimentos crus. Essênios, alguns grupos da região da Índia,
tibetanos, indígenas sul-americanos e rastafaris são alguns exemplos. É atribuída a esta dieta uma
"leveza" maior do organismo e uma capacidade de autocura acelerada. Muitos praticantes da
alimentação viva fazem lavagens intestinais e jejuns, como parte de uma desintoxicação acelerada
em relação ao que foi consumido durante uma vida atual.

Riscos para a saúde


• Alimentos crus possuem um risco maior de contaminação por bactérias, podendo afetar
principalmente crianças e pessoas com problemas no sistema imunológico.[7][8]
• Um risco real, são alguns crudivoristas que consomem apenas frutas e legumes, sem incluir
grãos e suplementos naturais (spirulina, super alimentos, entre outros) causando a longo
prazo, déficit de minerais e vitaminas[carece  de fontes].
• Agrotóxicos: A pessoa crudivorista deve ter na rotina a limpeza dos alimentos antes de
ingerir, mesmo com produtos orgânicos (que não são cultivados com nenhum tipo de
substância tóxica). Os vegetais não-orgânicos que absorvem mais agrotóxico são o tomate, o
morango e o pimentão.[9] Alimentos industrializados que não possuem o selo de Orgânico,
são produzidos com alimentos cultivados com agrotóxicos.

Referências
1.
• «Blog da Mimis - Dieta viva ou crudivorismo: o que é e o que comer?». Blog da Mimis
• Parker-Pope, Tara. «Ask Well: Does Boiling or Baking Vegetables Destroy Their
Vitamins?». Well
• Parker-Pope, Tara. «Ask Well: Does Boiling or Baking Vegetables Destroy Their
Vitamins?». Well
• O’connor, Anahad (17 de outubro de 2006). «The Claim: Microwave Ovens Kill Nutrients in
Food». The New York Times. ISSN 0362-4331
• Publications, Harvard Health. «Microwave cooking and nutrition - Harvard Health».
Harvard Health (em inglês)
• «Folha Online - Equilíbrio - Os prós e os contras de comer carnes, ovos e vegetais sem
cozinhar - 14/04/2005». www1.folha.uol.com.br. Consultado em 26 de outubro de 2016
• «Folha Online - Equilíbrio - Os prós e os contras de comer carnes, ovos e vegetais sem
cozinhar - 14/04/2005». www1.folha.uol.com.br. Consultado em 26 de outubro de 2016
• «É saudável comer carne crua, como DiCaprio em "O Regresso"? | EXAME.com -
Negócios, economia, tecnologia e carreira». exame.abril.com.br. Consultado em 26 de
outubro de 2016

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