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Dona Casmurra e Seu Tigrão, de Ivan Jaf, é uma releitura do clássico “Dom Casmurro”, de

Machado de Assis.

O livro é baseado na história de um adolescente problemático, machista, impulsivo e muito


ciumento: Barrão. Barrão é lutador de jiu-jitsu e passa horas na academia, preocupado com a
definição dos músculos e sua aparência física. É o típico pitboy narcisista.

Ele namora Pâmela, por quem tem ciúmes doentio. Basicamente, sente-se seu dono. No
entanto, devido a uma desconfiança, Barrão agride o tio gay de sua namorada, com quem ele
achava que ela estava tendo um caso, vai parar na delegacia e acaba sendo acusado de lesão
corporal.

Com isso, sua namorada resolve terminar o namoro e seus pais perdem totalmente a
confiança nele.

Não bastasse, escuta dois colegas da escola comparando algo entre Pâmela, sua ex-namorada
e Capitu, do livro “Dom Casmurro”. Mas, como ainda não havia lido o tal livro, não fazia idéia
do porquê daquela comparação. Desesperado e obcecado em saber o motivo, decide ler o tal
livro.

Assim, ele conhece Lú, uma menina esquisita e mandona, que trabalha como estagiária na
biblioteca da escola. Ela o ajuda na leitura do livro, já que ele também tem ido muito mal na
escola e corre o risco de repetir em português. Juntos, eles lêem a história de Bentinho e
Capitu.

A partir daí, Barrão começa a repensar em suas atitudes e no seu jeito machista de ser. Sua
nova amiga consegue, através das broncas, fazê-lo entender que ele é capaz de tudo, inclusive
de ser uma pessoa melhor. E Barrão aprende a lidar melhor com seus sentimentos e seus
ciúmes e, inclusive, a ser uma pessoa mais sentimental e menos preconceituosa.

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