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Ebook - O Que É A Síndrome Do Pânico
Ebook - O Que É A Síndrome Do Pânico
O QUE É síndrome do
PÂNICO?
O QUE É SÍNDROME DO
PÂNICO?
email: vivasempanico@hotmail.com
Título: O Que É Síndrome Do Pânico
Autora: Nathalia Moreira Felipe
Para a criação deste ebook utilizei a versão mais atualizada deste manual, que
contém o que de mais recente a medicina psiquiátrica sabe sobre o pânico. Além
de livros que são referência na área.
Também foram usadas informações de artigos científicos sobre o pânico, que são
resultados de pesquisas e trabalhos reconhecidos pela ciência.
é r e b ro
s d o c
Part e n a
l vi d a s
e n v o o u
el u t a
ã o d
reaç
fuga.
IMPORTANTE!
Em um ataque de pânico normal sentimos medo por causa da ameaça real
que está diante de nós.
Sabemos que nossas reações corporais e o que sentimos são resultado dessa
ameaça.
Por isso não sentimos medo do que estamos sentindo e sim da ameaça!
Até aqui falamos sobre uma reação natural e
necessária do nosso organismo que garante nossa
sobrevivência.
7
MEDO
E
ANSIEDADE
MEDO E ANSIEDADE
É o que alguém pode sentir se conhece uma pessoa nova num ambiente estranho
pra ela.
Para alguém, conhecer uma pessoa nova por exemplo, pode significar desconforto
se ela fica preocupada em como deve agir nessa situação.
A emoção causada por um carro que se aproxima com rapidez à medida que o
indivíduo atravessa a rua é diferente do desconforto vago que pode ser
experimentado ao conhecer uma pessoa nova em um ambiente estranho.
Palpitações
Inquietação
Suor frio
Dilatação da pupila
Diarreia
Vertigem
Reflexos aumentados
Taquicardia
Formigamento das extremidades
Tremores
Perturbação estomacal (“borboletas no estômago”)
Urgência ou dificuldade para urinar
A ansiedade é uma resposta normal e adaptativa, que tem função protetora. Nos avisa
sobre ameaças de dano corporal, dor, impotência, possível punição ou frustração de
necessidades sociais ou corporais; separação de entes queridos; ameaça ao sucesso
ou à posição individual, etc.
Ela nos impulsiona a tomar as medidas necessárias para evitar a ameaça ou reduzir
suas consequências.
IMPORTANTE!
É necessário destacar que somente essa herança genética não é determinante
para que uma pessoa possa desenvolver um transtorno de ansiedade. Outros
fatores, como a maneira como uma pessoa foi criada, como ela pensa, suas
crenças sobre sua capacidade de enfrentar os desafios, o ambiente em que essa
pessoa vive entre outros, são fatores que interferem juntos no desenvolvimento de
um transtorno de ansiedade.
Em outras palavras, uma pessoa pode ter nascido predisposta a ter problemas de
ansiedade, mas se ela tiver tido uma criação benéfica, tiver crenças favoráveis e viver
num ambiente ameno é provável que ela não desenvolva um transtorno de
ansiedade.
TRANSTORNOS DE ANSIEDADE
MAIS COMUNS
Fobia Específica
Fobia significa medo exagerado.
A fobia específica é um medo intenso e
persistente de um objeto ou de uma situação.
Uma pessoa com fobia específica tem
ansiedade em excesso (é comum ter ataques
de pânico), quando está diante de um
determinado objeto ou situação.
Pessoas com fobia tendem a imaginar que as situações que evitam terão desfecho
trágico, como serem mordidas por um cão (mesmo que pequeno e dócil), ou podem
ficar em pânico por pensarem que podem perder o controle. Se a fobia é de andar de
elevador, por exemplo, podem imaginar que irão desmaiar após a porta se fechar.
De acordo com o DSM-V pra que uma pessoa tenha diagnóstico de fobia específica
esses sintomas não podem estar relacionados a aspectos de outro transtorno, não
podem ser causados por uso de drogas ou por problemas de saúde.
Elas podem ter medos específicos de realizar determinadas atividades, como comer ou
falar na frente dos outros, ou podem experimentar um medo vago e inespecífico de
“embaraçar-se”.
Em ambos os casos, o medo no transtorno de ansiedade social é do embaraço que
pode ocorrer na situação, não da situação em si.
a ra
s p Medo ou ansiedade elevados em uma ou mais situações sociais
r i o ico
r ité óst de em que a pessoa é exposta a possível avaliação por outras
C g n da
dia nsie l pessoas. Exemplos incluem interações sociais (p. ex., manter uma
e a ia conversa, encontrar pessoas que não são familiares), ser
d c
so
observado (p. ex., comendo ou bebendo) e situações de
desempenho diante de outros (p. ex., proferir palestras).
A pessoa teme agir de forma a
demonstrar sintomas de ansiedade
que serão avaliados negativamente
(será humilhante ou constrangedor;
provocará a rejeição ou ofenderá a
outros).
Esse ataque de pânico é uma crise de medo intenso ou desconforto intenso, que
alcança um pico em minutos e durante o qual ocorrem quatro (ou mais) dos
seguintes sintomas:
Esses são os sintomas reconhecidos pelo DSM-V (aquele manual que citei no
começo), mas algumas pessoas podem ter outros sintomas que não estão nessa
lista. Como por exemplo, vômito, dor na nuca, dor de cabeça, ou choro incontrolável.
Porém esses sintomas não devem contar como um dos quatro sintomas exigidos
para o diagnóstico segundo o DSM-V.
Pelo menos um dos ataques é seguido de um mês (ou mais) de uma ou de ambas as
seguintes características:
IMPORTANTE!
Nem todo ataque de pânico anormal se torna um transtorno de pânico
Algumas pessoas podem ter um ataque de pânico disfuncional e isso
não se tornar um transtorno. Porém, se os ataques são frequentes, e há
pelo menos quatro dos sintomas citados acima, a pessoa pode estar
com transtorno de pânico.
Sobre frequência e gravidade do transtorno
Preocupação de que os ataques sejam sinais de doenças (p. ex., doença cardíaca,
transtorno convulsivo);
Mudanças no comportamento
Os exemplos incluem deixar de fazer esforço físico, reorganizar a vida diária para
garantir que haja ajuda disponível no caso de um ataque de pânico, deixar de fazer
atividades diárias habituais e evitar situações que podem causar crises (agorafobia)
como sair de casa, usar transporte público ou fazer compras.
Além disso, pode haver preocupações acerca da
capacidade de concluir as tarefas ou suportar os
estressores diários.
Pessoas nessa condição podem vir a abusar de
drogas como estratégia de diminuição do
desconforto (p. ex., álcool, medicamentos de
prescrição ou drogas ilícitas).
Gênero e pânico
Fatores genéticos
Para uma pessoa ser diagnosticada com agorafobia é necessário que os sintomas
ocorram em pelo menos duas das cinco situações seguintes:
Uso de transporte público (p. ex., automóveis, ônibus, trens, navios, aviões).
Permanecer em espaços abertos (p. ex., estacionamentos, mercados, pontes).
Permanecer em locais fechados (p. ex., lojas, teatros, cinemas).
Permanecer em uma fila ou ficar em meio a uma multidão.
Sair de casa sozinho.
Da mesma forma que os transtornos que já falamos até aqui a agorafobia só pode ser
diagnosticada se as situações evitadas não forem consequências de outros
transtornos, como fobia específica, não envolverem apenas situações sociais (como
no transtorno de ansiedade social e nem de outras condições mentais.
O que é comorbidade?
Possibilidade Possibilidade
Possibilidade
FOBIA TRANSTORNO DE
FOBIA SOCIAL
ESPECÍFICA PÂNICO
Possibilidade
TRANSTORNO DE ANSIEDADE GENERALIZADA
Possibilidade
AGORAFOBIA
Até aqui falamos sobre a perspectiva tradicional da medicina
psiquiátrica acerca do que chamam de transtorno de pânico. Essa
exposição foi necessária para que você pudesse ter acesso há
algumas informações básicas a respeito de como o pânico, e outros
transtornos de ansiedade, são categorizados e diagnosticados a partir
de seus sintomas..
Dificilmente um médico psiquiatra admite que exista cura para o pânico! Dizem que o
pânico surge porque o cérebro deixa de fabricar algumas substâncias desregulando-
se, sendo portanto uma doença orgânica. Essa suposição será aprofundada e
discutida no próximo livro e você perceberá que isso não é verdade!
O que poucas pessoas sabem é que o pânico não é só o que está escrito nos
manuais, e que existe CURA para ele sim! Porém ela passa longe do tratamento que
geralmente é oferecido.
Um sintoma é
a forma que o
organismo
encontra de
transmitir uma
mensagem.
Ingenuidade é continuar fazendo
as mesmas coisas e esperar
resultados diferentes!
A verdade é que nenhum problema pode ser resolvido pelo mesmo estado de
consciência que o criou! Dificilmente, pra não dizer nunca, uma pessoa pode alcançar
a cura do pânico se não houver mudanças, que sejam de hábitos, de pensamentos,
de atitudes...
Hoje, depois de tudo que passei, percebo que o pânico foi um sintoma muito coerente
com tudo que eu vivi e reconheço minha contribuição para que ele surgisse.
Recapitulando...
Você viu que um ataque de pânico é uma reação normal do nosso corpo e mente,
quando estamos diante de situações que podem nos oferecer perigo.
Porém descobriu que esse recurso natural pode deixar de ter a função de nos
proteger e passar a ser um problema.
Percebeu então que esses ataques são a principal manifestação no transtorno de
pânico.
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po de se r liv re!
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