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COORDENAÇÃO DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO


DISCIPLINA: INSTITUIÇÕES DE DIREITO

SISTEMA CONFEA/CREA E A LEI Nº 5194/66

Acimarney Correia Silva Freitas¹, Gabriel Pinto Barreto², Moisés do Carmo Barbosa 3, Murilo Lopes de
Oliveira4, Renata Santana Santos5
¹Orientador deste Artigo e Professor de Direito - IFBA. E-mail: acimarney@gmail.com
²Graduando em Engenharia Elétrica - IFBA. E-mail: gabrielp.barretto@gmail.com
3
Graduando em Engenharia Civil - IFBA. E-mail: carmo.moiises@gmail.com
4
Graduando em Engenharia Elétrica - IFBA. E-mail: murilo_manche@hotmail.com
5
Graduanda em Engenharia Elétrica - IFBA. E-mail: renassba@gmail.com

Resumo: O Conselho Federal de Engenharia e Agronomia e o Conselho Regional de Engenharia e


Agronomia são as organizações responsáveis por fiscalizar o exercício da profissão de engenheiros e
agrônomos, assim como de algumas outras profissões. A lei que regulamenta as atribuições destas
profissões é a Lei nº 5.194, de 1966. Ela atribui aos Conselhos Federal e Regional o dever de conceder às
pessoas físicas ou jurídicas a emissão do registro profissional, tornando-os hábeis em exercerem a
profissão. Também cabem a estes conselhos fiscalizar, julgar e penalizar quando forem infrigidos o Código
de Ética ou a lei vigente. Entretanto, devido à data de sua criação, algumas resoluções surgiram para suprir
outras necessidades, como a resolução 1007, de 2003, que detalha sobre o Registro Profissional e o que
é necessário para tê-lo.

Palavras-chave: Plano de Desenvolvimento Diretor Urbano; Legislação; Meio Ambiente.

1. INTRODUÇÃO

Os conselhos de classes profissionais são organizações autônomas


administrativamente, as quais são criadas para que regulamentem as profissões por eles
representadas. No ramo da engenharia, os conselhos que devem fazer a verificação e
fiscalização das atividades exercidas pelos profissionais são o Conselho Federal de
Engenharia e Agronomia (CONFEA) e os Conselhos Regionais de Engenharia e
Agronomia (CREAs).
Segundo o Art. 80 da Lei nº 5.194, de 24 de dezembro de 1966, o CONFEA e o
CREA são “autarquias dotadas de personalidade jurídica de direito público, constituem
serviço público federal, gozando os seus bens, rendas e serviços de imunidade tributária
total [...] e franquia postal e telegráfica.” (BRASIL, 1966) Na atualidade, estes conselhos
são os que regem os profissionais – além dos já citados engenheiros e agrônomos –
geólogos, geógrafos e meteorologistas. Além dos cursos superiores, eles também
contemplam os cursos àqueles relacionados, mas nas modalidades tecnológicas e
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técnicas, como, por exemplo, técnicos em edificações.

2. DESENVOLVIMENTO

2.1 Registro no órgão de classe

A obtenção de registro do CREA pode ser feita virtualmente. Para isso, basta-se
entrar no endereço virtual da autarquia, clicar na aba Profissionais e, em seguida, na aba
Registro no CREA. O indivíduo será direcionado a uma nova página na qual ele deve
clicar em Acesso aos serviços e, então, ele será direcionado ao formulário de cadastro
profissional. Este é o mesmo formulário tanto utilizado para pedir o Registro Profissional
– que é para profissionais que ainda não possuem registros em nenhum CREA – quanto
o Visto de Profissional – que é para profissionais já registrados, mas que desejam exercer
a profissão em um novo estado.
Para fazer a emissão do registro, na condição de pessoa física, é necessário que
escaneie-se diversos documentos, como pode-se ver no formulário da Figura 1 dos
anexos, e o Requerimento de Profissional (RP), que pode ser visto na Figura 2 dos
anexos, o qual é disponibilizado para ser preenchido por escrito. Conforme a Resolução
1007 de 2003, para se obter o Registro Profissional, tendo-se formado no Brasil, é
necessário:
o O diploma de formação ou certificado emitido pela instituição formadora.
o O histórico escolar com as disciplinas cursadas e respectivas cargas horárias;
o Carteira de identidade e CPF;
o Título de eleitor
o Prova de quitação com a Justiça eleitoral e com o Serviço Militar;
o Comprovante de residência;
o Duas fotografias 3x4 coloridas, na posição frontal e recentes;

o O RP preenchido;
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Além do que foi exposto, também é necessário o pagamento das taxas. Caso o
profissional tenha se formado no exterior, assim como os pagamentos necessários, ele
também precisará dos seguintes documentos:
o O diploma ou certificado revalidado por alguma instituição brasileira;

o O histórico escolar com as disciplinas cursadas, seus conteúdos programáticos e


respectivas cargas horárias;
o Documento indicando a duração do período letivo de aulas na sua instituição for-
madora;
o Cédula de identidade de estrangeiro com indicação de permanência no Brasil e
CPF;
o Comprovante de residência;
o Duas fotografias 3x4 coloridas, na posição frontal e recentes;

Além disso, os documentos que não estiverem em português devem ser


legalizados pela Autoridade Consular brasileira e traduzidos por um tradutor público
juramentado.

2.2 Legislação que regulamenta o registro

A Lei nº 5.194, de 24 de dezembro de 1966, já supracitada, é a lei que regulamenta


as profissões de engenharia e agronomia. Nela há seis títulos. O TÍTULO I fala sobre a
regulamentação do exercício das profissões. O TÍTULO II fala sobre a regulamentação
da fiscalização destes profissionais e suas atividades. O TÍTULO III fala sobre o registro
feito pelos profissionais e firmas, assim como sobre as taxas a serem pagas. O TÍTULO
IV fala sobre as penalidades. O TÍTULO V e VI falam sobre as disposições gerais e
transitórias.
No Capítulo I do TÍTULO I, regulamenta-se o exercício profissional da engenharia
e agronomia. Nele, fala-se que as atividades exercidas por estes profissionais têm que
ter um interesse social, de forma que consigam ajudar no desenvolvimento da sociedade.
Como por exemplo, construindo, com o melhor aproveitamento de recursos, edifícios que
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tanto respeitem as normas técnicas, como também se adequem visualmente à paisagem


na qual estão inseridos. Fala-se também que o exercício destas profissões é garantido
aos profissionais diplomados no país e registrados no Conselho Federal, aos
profissionais estrangeiros revalidados no país e registrados no Conselho ou aos
profissionais estrangeiros provisoriamente registrados.
Neste capítulo, fala-se ainda do uso do título de engenheiro ou agrônomo e do
exercício ilegal destas profissões, como por exemplo, exercê-las sem possuir registro ou
assinar um projeto não o tendo feito. A última seção do capítulo regulamenta as
atribuições exercidas por estes profissionais, como fazer projetos, realizar vistorias
técnicas, executar ou fiscalizar obras, como também exercer funções em entidades de
economia mista ou privada, dentre outras atividades.
No Capítulo II do TÍTULO I, garante-se o direito à responsabilidade e autoria aos
profissionais. Nele, fala-se que cabe ao profissional – ou aos profissionais, quando
houver mais de um – que fizer algum projeto de engenharia ou agronomia, sua autoria.
Além disso, cabe ao profissional autor do projeto o poder de modificá-lo, a menos que
esteja impossibilitado ou se recuse a isso. Neste caso, outro profissional habilitado pode
fazer estas modificações. Fala-se ainda do direito do autor do projeto de acompanhar a
execução dele, de forma que esta seja feita conforme foi especificado por ele. No último
artigo, fala-se que o Conselho deve ter uma forma de registrar essa autoria dos criadores
de projetos e planos de engenharia e agronomia.
No Capítulo I do TÍTULO II, atribui-se ao Conselho Federal de Engenharia e
Agronomia e aos Conselhos Regionais de Engenharia e Agronomia a função de fiscalizar
o exercício e as atribuições das profissões de engenharia e agronomia, conforme a lei.
Sendo que os Conselhos Regionais devem ser instalados pelo Conselho Federal nos
Estados, no Distrito Federal e em Territórios Federais, devendo haver apenas um
Conselhos Regional por unidade federativa, cujas sedes devem estar localizadas nas
capitais destas unidades ou Distrito Federal.
No Capítulo II do TÍTULO II, detalha-se as atribuições, composição e organização
do CONFEA. Atribui-se ao CONFEA, principalmente, a criação, organização e supervisão
dos Conselhos Regionais. Além disso, cabe ao Conselho Federal o julgamento em última
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instância os casos julgados pelos Conselhos Regionais, assim como o julgamento, em


grau de recurso as infrações cometidas em relação ao Código de Ética Profissional de
cada uma das profissões englobadas pelo Conselho. Determina-se que a renda do
Conselho Federal corresponde a quinze por cento da arrecadação dos conselhos
regionais, além de doações, juros e receitas patrimoniais.
Fala-se neste capítulo que são necessários doze votos favoráveis para que
alguma decisão com relação às atribuições profissionais seja tomada pelo CONFEA.
Sendo que o Conselho Federal deve ser constituído por dezoito membros brasileiros
diplomados em Engenharia ou Agronomia: quinze representantes dos grupos
profissionais (nove das engenharias, três de arquitetura e três de agronomia) e três
representantes das escolas, sendo um as de engenharia, um para as de arquitetura e um
para as de agronomia. Com a resolução 1015, de 2006, passou-se a integrar o Conselho
Federal três representantes dos profissionais técnicos de nível médio, totalizando vinte e
um membros. Atualmente, esta formação não está mais em vigor devido aos profissionais
de arquitetura terem um conselho diferente, Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU).
Desta forma, atualmente o Conselho possui dezessete membros.
No Capítulo III do TÍTULO II, detalha-se as atribuições, composição e organização
dos Conselhos Regionais de Engenharia e Agronomia. Determina-se como atribuições
destes conselhos, por exemplo, organizar e manter atualizado os registros profissionais
que desejem exercer as profissões regidas pelo conselho, cumprir e fazer com que se
cumpra esta lei e as resoluções, criando um sistema de fiscalização do exercício destas
profissões, criar as Câmaras Especializadas, assim como criar ou alterar seu regimento
interno, o qual deve ser aprovado pelo Conselho Federal. A renda dos conselhos
regionais provém das anuidades cobradas aos profissionais e pessoas jurídicas
registradas, das taxas de expedição dos documentos, de quatro quintos da taxa de ART
(Anotação de Responsabilidade Técnica) – que é um documento que identifica quem é o
responsável técnico pelo serviço prestado – e das multas aplicadas, além de doações e
receitas patrimoniais.
Estes conselhos devem ser compostos por brasileiros diplomados. Dentre os
membros deve haver um presidente, também eleito por maioria absoluta, um
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representante de cada escola de engenharia e agronomia com sede na região e os


representantes das entidades de classe dos engenheiros e agrônomos registradas no
Conselho e que tenham sede na região.
O Capítulo IV trata-se das Câmaras Especializadas, as quais são os órgãos
responsáveis por fazer os julgamentos dos que estão em desacordo com a lei ou que
infringem o Código de Ética, assim como são responsáveis por aplicar as penalidades e
multas. Estas câmaras também julgam os pedidos de emissões dos Registros
Profissionais, assim como elaboram as normas a serem fiscalizadas nas profissões
regulamentadas por este Conselho. Seus membros devem ser eleitos pelo Conselho
Regional e deve haver no mínimo três membros de cada profissão regida.
No Capítulo I e II do TÍTULO III, fala-se do registro dos profissionais e de empresas
em geral, entidades de classe, firmas e outras organizações. Nele, fala-se que, para que
o profissional exerça suas atividades, é necessário que ele tenha o registro do Conselho
Regional da região na qual ele exerça sua profissão. Este registro constará na carteira
profissional padronizada que ele irá receber, mediante o pagamento de uma taxa, sendo
que esta carteira valerá como prova de seus conhecimentos técnicos, substituindo o
diploma. Para empresas que executem serviços ou obras relacionadas ao exercício
destas profissões também é necessário que haja a emissão do registro no Conselho
Regional. No caso de entidades de classe, é necessário que haja no mínimo trinta
associados de cada uma das profissões regidas ou sessenta associados de mais de uma
profissão regida para que haja a emissão do registro no Conselho. Além disso, é
necessário também que seus objetivos sejam bem definidos e que estas entidades
estejam em conformidade com a lei.
No Capítulo III do TÍTULO III, trata-se das taxas a serem pagas pelos registrados.
Tanto os profissionais como as pessoas jurídicas devem pagar uma anuidade para seus
Conselhos Regionais. Esta anuidade passa a ser cobrada no dia 1º de janeiro de cada
ano, sendo que, após 31 de março o seu valor sofre um acréscimo de vinte por cento
devido ao atraso do pagamento. Caso o profissional ou pessoa jurídica não efetue o
pagamento durante dois anos consecutivos, seu registro é cancelado e esta pessoa
passa a exercer a profissão ilegalmente.
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No TÍTULO IV, fala-se das penalidades devido a infrações cometidas com relação
a esta lei, as quais são impostas pelas Câmaras Especializadas e podem ser uma
advertência reservada ou uma censura pública (para infrações do Código de Ética), uma
multa, uma suspensão temporária ou o cancelamento do registro. As multas variam de
valor podendo ser de um décimo até três vezes do valor de referência vigente. No caso
de reincidência, os valores da multa duplicam ou o registro do reincidente fica suspenso
temporariamente. O cancelamento do registro ocorre quando há má conduta, escândalo
ou crime infamante (crime contra a honra, contra a dignidade). E pessoas que exerçam
as profissões deste conselho sem o registro estarão sujeitas as punições previstas na Lei
de Contravenções Penais.
Os TÍTULOS V e VI falam sobre as disposições gerais e transitórias. Determina-
se no TÍTULO V que os profissionais iniciantes devem receber no mínimo seis vezes o
salário-mínimo da região em que exerce a profissão. Determina-se também que não pode
haver reeleição nos conselhos por mais de dois períodos. No TÍTULO VI, fala-se sobre
os prazos para que os conselhos se adequem a esta lei.

2.3 É possível o Registro como estagiário?

Conforme a Resolução nº 1.007 de 2003 não é permitido estagiários fazer o


registro do CREA pois um pré-requisito para dar entrada ao processo de registro, é a
apresentação do diploma ou certificado revalidado por alguma instituição brasileira, como
mostra os documentos citados anteriormente.

2.4 Registro provisório, permanente e temporário

O registro provisório é feito para profissionais que já se formaram no Brasil ou no


exterior, sendo estes Brasileiros ou estrangeiros portadores de visto permanente, e que
ainda não possuem o diploma. Entretanto, o registro permanente é feito também para
profissionais Brasileiros ou estrangeiros portadores de visto permanente, formados no
Brasil ou no exterior e que já possuem o diploma em mãos. Vale ressaltar que para o
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profissional com registro provisório, deve-se atualizar para o registro permanente com a
chegada do diploma oficial emitido pela instituição de ensino.
Para profissionais diplomados no exterior, sendo estes Brasileiros ou estrangeiros
portadores de visto temporário, que vão exercer alguma atividade profissional no Brasil,
se faz necessário ter o registro temporário. Este registro tem um prazo pré-determinado
que varia de acordo ao tempo em que a atividade aqui exercida seja finalizada, para isto
é necessário apresentar o contrato de trabalho temporário no País ao solicitar este
registro.
Portanto, os respectivos modelos das carteiras de identificação do profissional
citadas anteriormente encontram-se em anexo.

2.5 É possível atuar em mais de um estado com o mesmo CREA?

De acordo com a resolução nº 1.007 de 2003, um profissional para exercer alguma


atividade em outro estado deve-se solicitar ao órgão responsável do respectivo estado o
visto profissional por meio de um formulário próprio, assim como, enviar as
documentações necessárias.

2.6 É possível interromper o registro?

A interrupção temporário ou permanente do Registro Profissional do Engenheiro


pode ser requerida no seu conselho, de acordo com as condições especificadas na
Resolução nº 1007 de 2003 do CONFEA.
A interrupção pode ser feita pelo profissional através da solicitação por meio de
um requerimento. Esta interrupção tem prazo indeterminado até que o profissional
novamente por meio de requerimento solicite a reativação do registro. O período para
interrupção, será valido a partir do dia em que o requerimento for deferido e não da data
em que o profissional fez a solicitação, deste mesmo modo, ocorre no processo de
reativação do registro.
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Durante o período de interrupção, o profissional não pagará a anuidade. Porém,


caso neste período o profissional venha a exercer alguma atividade, este ficará sujeito a
responder por exercício ilegal da profissão, deste modo, cabe ao Crea suspender o
registro do profissional e além disso ele terá que pagar a anuidade referente ao período
em que ocorreu a interrupção do registro.

2.7 O que acontece se não pagar as anuidades?

Conforme o Art. 64 da lei 5194/66, será automaticamente cancelado o registro do


profissional ou da pessoa jurídica que deixar de efetuar o pagamento da anuidade, a que
estiver sujeito, durante 2(dois) anos consecutivos sem prejuízo da obrigatoriedade do
pagamento da dívida. O profissional ou pessoa jurídica que tiver seu registro cancelado
nos termos deste Artigo, se desenvolver qualquer atividade regulada nesta Lei, estará
exercendo ilegalmente a profissão, podendo reabilitar-se mediante novo registro,
satisfeitas, além das anuidades em débito, as multas que lhe tenham sido impostas e os
demais emolumentos e taxas regulamentares.

REFERÊNCIAS
BRASIL. Lei nº 5194, de 24 de dezembro de 1966. Regula o exercício das profissões
de Engenheiro, Arquiteto e Engenheiro-Agrônomo, e dá outras providências. Brasília.
Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L5194.htm>. Acesso em: 10
out. 2019.

FARIA, Claude Pasteur de Andrade. COMENTÁRIOS À LEI 5.194/66: REGULA O


EXERCÍCIO DAS PROFISSÕES DE ENGENHEIRO E ENGENHEIRO AGRÔNOMO.
[s.l.]: [s.d.], 2014. Disponível em: <http://www.crea-
sc.org.br/portal/arquivosSGC/Livro%205_194%201%20edicao%20digital%202014.pdf>.
Acesso em: 25 out. 2019.
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RIBEIRO, Marcel. O que é ART e qual a sua importância na construção civil? 2017.
Disponível em: <https://maiscontroleerp.com.br/o-que-e-art/>. Acesso em: 30 out. 2019.

CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DE SANTA CATARINA


(CREA-SC). Florianópolis, 2013. Disponível em: <http://www.crea-
sc.org.br/portal/index.php?cmd=artigos-detalhe&id=2357#.XZtOklVKiUk>. Acesso em:
28 out. 2019.

CONSELHO FEDERAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA (CONFEA). Legislação.


[S.L.], [2003?]. Disponível em:
<http://normativos.confea.org.br/ementas/visualiza.asp?idEmenta=547>. Acesso em: 28
out. 2019.

ROSSI, F. CREA-Posso atuar em outros estados?. 2018. (3m56s). Disponível em:


<https://www.youtube.com/watch?v=ZUyTxirEb_8>. Acesso em: 28 out. 2019.

MARTIN, Luiza. A anuidade do Crea pesa no seu bolso? Então, leia isso! [S.L.], 2019.
Disponível em: <http://blog.obraprimaweb.com.br/a-anuidade-do-crea-pesa-no-seu-
bolso-entao-leia-isso/>. Acesso em: 28 out. 2019.
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7. ANEXOS

FIGURA 1 – Formulário para a emissão do Registo Profissional


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FIGURA 2 – Requerimento Profissional


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FIGURA 3 – Carteira de Identidade Profissional (frente)

FIGURA 4 – Carteira de Identidade Profissional (verso)


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FIGURA 5 – Carteira de Identidade Profissional PROVISÓRIA (frente)

FIGURA 6 – Carteira de Identidade Profissional PROVISÓRIA (verso)


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FIGURA 7 – Carteira de Identidade Profissional TEMPORÁRIA (frente)

FIGURA 8 – Carteira de Identidade Profissional TEMPORÁRIA (verso)


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FIGURA 9 – Tabela de anuidade 2019

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