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Celio
Notas de aula: 06
Já conceituamos sistemas.
Para estudarmos sistemas de informação, há necessidade de primeiramente compreendermos o significado e a importância da
informação.
O que é informação?
Um relatório com dados estatísticos sobre vendas é informação? Um jornal? Um livro? Algo que alguém nos fala?
Se adotarmos esta linha de raciocínio, podemos ser levados a imaginar que tudo é informação, mas vamos analisar melhor: No
exemplo do livro, ninguém questiona que ele traz informações, mas se ele não for lido as informações permanecerão nele, em
um estado latente. O que falta para consideramos os dados do livro como informações é tomar contato com elas, lê-las ou
absorvê-las de algum modo. Sem isso, o conteúdo escrito no livro permanecerá desconhecido e não será considerado
informação para nós.
Existe uma outra ponderação a ser feita:
Quando recebemos alguma informação, lendo um relatório, um livro, escutando algo, etc... esta informação é incorporada ao
nosso conhecimento, passa a fazer parte do nosso conhecimento e provoca uma alteração de ânimo em nós. Este alteração
de ânimo é que torna a informação relevante. Após absorvê-la, podemos alterar a maneira de abordar um problema ou nossa
opinião sobre algo. Neste momento, a informação tornou-se integrada ao nosso conhecimento.
Formalizando os conceitos, podemos dizer que:
Dados: são um conjunto de fatos distintos e objetivos, relativos a eventos.
Vejamos, por exemplo um cliente que vai a um posto de gasolina e abastece seu carro. Os dados originários desta transação
poderiam ser a quantidade de litros que foi colocada no carro, o valor pago, etc... Estes dados normalmente são armazenados
e servem de base para elaboração de relatórios.
Informação: “são dados dotados de relevância e de propósito” ( Peter Drucker)
Observem, no exemplo do posto de gasolina, que os dados nada dizem sobre o posto. Será que ele é bem administrado? Qual
motivo levou o cliente a procurar este posto e não outros?
Não podemos deixar de observar que a informação é uma mensagem, e como tal, parte de um agente emissor e chega a um
agente receptor provocando mudanças na maneira como este entende alguma coisa. Este agente receptor é que decidirá se a
mensagem recebida é uma informação ou não.
Conhecimento: A grande maioria das pessoas aceita que conhecimento é algo mais amplo e mais profundo que a informação
e que os dados. Não existe definição final para conhecimento, mas podemos entende-lo como uma “mistura de experiência
condensada, valores, informação contextual e compreensão experimentada, a qual proporcionou uma estrutura para a
avaliação e incorporação de novas experiências e informaçoes.” ( Davenport e Prusak).
É importante observar que “o conhecimento se produz em mentes que trabalham” (Davenport e Prusak). Isto é, ele é fruto da
ação da mente humana sobre as informações e dados, levando em conta as experiências e conhecimentos já adquiridos.
A importância da informação:
Atividades:
Bibliografia:
Informática Básica, E. Alcalde, Makron
Informática – Novas Aplicações, Fernando de Souza Meirelles, Makron
Engenharia de software – Roger S. Pressman
Conhecimento Empresarial – Davenport, T, e Prusak, L.
Ecologia da Informação - Thomas H. Davenport.
Sistemas de Informação – Um Enfoque Gerencial – Bio, Sérgio Rodrigues