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Legislação portuguesa:
“Toda a substância, tenha ou não valor nutritivo, que por si só não é
normalmente género alimentício nem ingrediente característico de um
género alimentício, mas cuja adição intencional, com finalidade
tecnológica ou organoléptica, em qualquer fase de obtenção,
tratamento, acondicionamento, transporte ou armazenagem de uma
género alimentício, tem como consequência quer a sua incorporação
nele ou a presença de um derivado, quer a modificação de
características desse género”
constituição.
Corante:
Corante “ substância utilizada para conferir cor ou restituir cor a um
género alimentício e que são constituídos por componentes naturais de
géneros alimentícios de outras substâncias naturais, que não são
normalmente consumidas como alimentos nem como ingredientes
característicos dos alimentos”
Comunidade Europeia
Directiva Comunitária n,°89/107/CEE, de 21 de Dezembro de 1988:
estabelece os princípios orientadores na aplicação dos aditivos nos
géneros alimentícios e define as regras a que deve obedecer a sua
utilização, transposta para a legislação portuguesa no Decrelo-Lei n.°
192/89 de 8 de Junho e Portaria n.°833/89 de 22 de Setembro;
Legislação
Número E
Legislação
• Corantes sintéticos
• Corantes naturais
Corantes
sintéticos
usados na
CE e USA
Corantes naturais
A legislação comunitária:
Corantes naturais
• Caratenóides
• Antocianinas
• Clorofilas
• Betalaína
• Melaninas
Corantes naturais
Usados em margarinas,
• β-caroteno (E160a) queijos, gelados,
• beta-apo-8'-carotenal (E160e) produtos de panificação
como bolos e biscoitos
• éster etílico do ácido beta-apo-8'-caroiénico (E160f)
• riboflavina e riboflavina-5'-fosfato (E101)
• cantaxantina (E161g)
Corantes naturais
• pigmentos naturais;
• cores brilhantes, amarelo, laranja, vermelho e violeta;
• no início dos anos noventa mais de 600 de carotenóides tinham já sido
isoldados e caracterizados;
• carotenóides, extraídos de certas plantas comestíveis, cenouras, óleos
vegetais, gramíneas, luzerna, urticáceas e algumas algas são utilizados
como corantes alimentares (E160a,
E160a, b, c, d, e, f e E161b, g)
g em diversos
alimentos como manteigas, queijos, compotas e cereais;
• carotenóides presentes em diversos géneros alimentícios tanto de
origem animal como vegetal, mas existem em maiores concentrações
(desde 100 mg até 1g por kg de produtos fresco) em frutas e vegetais,
como cenouras, paprika, espinafres, e tomate.
• carotenos
- hidratos de carbono insaturados
• xantofilas
- compostos mais abundantes na natureza e que apresentam um ou
mais grupos funcionais contendo oxigénio
xantofilas
Carotenóides
- Actividade antioxidante:
os carotenóides protegem as células contra os processos de oxidação,
que levam ao aparecimento de inúmeras doenças degenerativas como
arteriosclerose, cancro e artrite;
-Percursores de vitamina A:
β-caroteno e outros carotenóides contendo um anel β não substituído,
como α-caroteno e β-cripto-xantina, são as principais fontes de vitamina
A. Estes carotenóides são convertidos em retinal, o aldeído da vitamina
A, através da β-carotenóide-15,15'-dioxigenase (enzima existente no
intestino delgado.
Carotenóides
ANTOCIANINAS
Exemplos:
- amoras e uvas pretas: 3000 a 8000 mg/kg
- vinho tinto: 400 mg/l
ANTOCIANINAS
• antioxidantes
ANTOCIANINAS
Subclasses dos Flavonoídes
(função do anel heterocíclico central)
ANTOCIANINA
Isoflavona
ANTOCIANINAS
• Cor depende:
- numero de grupos hidroxilo ou metoxilo do anel B (aglicona)
ANTOCIANINAS
- Peonidina
- Petunidina
ANTOCIANINAS
ANTOCIANINAS
Clorofila b R2 = CHO
(plantas, algas verdes)
Clorofila a R2 = CH3
(plantas, algas e cianobactérias)
CLOROFILAS
Propriedades do cromóforo
Feofitinas
Clorofila:
Actualmente:
Betalaínas
DESENVOLVIMENTOS NOS CORANTES
Os desenvolvimentos recentes na formulação dos corantes podem
agrupar-se em quatro áreas principais:
NOVAS TECNOLOGIAS
Microencapsulação
NOVAS TECNOLOGIAS
• Fermentação microbiana
• Manipulação de genes
NOVOS PIGMENTOS
• Monasco
• Neocandenatona