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EDUCAÇÃO ESPECIAL
COORDENADORES: ANDRÉA FARIA DA COSTA
LEANDRO GARCIA
MEDICILÂNDIA- PA
2019
1. O ATENDIMENTO ESPECIALIZADO COMO DIREITO
2. EDUCAÇÃO ESPECIAL
Historicamente no Brasil, a organização do atendimento às pessoas com
deficiência se deu por meio da substituição ao ensino comum, evidenciando
diferentes entendimentos, terminologias e modalidades específicas; essa
organização possibilitou a criação de diversos espaços, instituições, escolas e
classes especiais pautados no atendimento exclusivo a esse público.
Os atendimentos seguiam pressupostos relacionados aos conceitos clínicos
terapêuticos, com base no conceito da normalidade/anormalidade, bem como testes
psicométricos. Do ponto de vista da abordagem sociocultural, a questão central é
que o problema da deficiência não se localiza no próprio indivíduo, mas na
perpetuação do conceito de normalidade/anormalidade, pois para Abberley (1991)
caracterizar as pessoas como anormais é decorrente de como a sociedade vê a
deficiência.
Ainda na época do Império houve a criação de duas instituições: o Imperial
Instituto dos Meninos Cegos, em 1854, atual Instituto Benjamin Constant (IBC), e o
Instituto dos Surdos Mudos, em 1857, hoje denominado de Instituto Nacional de
Educação de Surdos (INES).
No início do século XX, outras instituições especializadas surgem para o
atendimento de pessoas com deficiência: em 1926 é fundado o Instituto Pestalozzi
voltado para o atendimento de pessoas com deficiência mental e em 1954 é fundada
a primeira Associação de Pais e Mestres dos Excepcionais (APAE).
No estado do Pará alguns registros datam de 1886 com a proposta de
construção de hospícios para o atendimento dos então chamados “alienados” na
cidade de Belém, a exemplo do que foi criado na cidade do Rio de Janeiro o Hospital
Pedro II. Esses espaços em geral eram constituídos em ambientes longes dos
centros urbanos, pois as pessoas que nele eram atendidas estavam à margem da
sociedade e não pertenciam ao padrão da dita normalidade.
Antes mesmo dos discursos integracionistas, houve, na década de 60, o que
foi chamado de ensino emendativo, movimento que tinha forte apelo à educação de
surdos, cegos e deficientes mentais. Dessa maneira, diante desse cenário,
originaram-se as primeiras instituições no estado voltadas para o atendimento de
pessoas com deficiência.
No estado do Pará alguns registros datam de 1886 com a proposta de
construção de hospícios para o atendimento dos então chamados “alienados” na
cidade de Belém, a exemplo do que foi criado na cidade do Rio de Janeiro o Hospital
Pedro II. Esses espaços em geral eram constituídos em ambientes longes dos
centros urbanos, pois as pessoas que nele eram atendidas estavam à margem da
sociedade e não pertenciam ao padrão da dita normalidade. Antes mesmo dos
discursos integracionistas, houve, na década de 60, o que foi chamado de ensino
emendativo, movimento que tinha forte apelo à educação de surdos, cegos e
deficientes mentais. Dessa maneira, diante desse cenário, originaram-se as
primeiras instituições no estado voltadas para o atendimento de pessoas com
deficiência.
A constituição dessas instituições no Pará surge a partir do forte apelo do
governo de Juscelino Kubitschek com a promoção de cursos de especialização na
cidade do Rio de Janeiro, bem como a Campanha de Educação do Surdo Brasileiro
(CESB), cujo objetivo era: