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- European Free Trade Association

A EFTA, European Free Trade Association, em português, Associação Europeia


do Comércio Livre, consiste num bloco económico intergovernamental, fundado a 4 de
janeiro de 1960, em Estocolmo (Suíça), pelo Reino Unido, Portugal, Áustria, Dinamarca,
Suécia e Suíça, cujo objetivo partilhado foi juntar-se para, em conjunto, defender os
seus interesses económicos, através de acordos internacionais, nomeadamente
acordos entre os estados-membro da EFTA e a CEE – Comunidade Económica
Europeia (antiga união europeia).

O seu funcionamento alicerçou-se no princípio segundo o qual os produtos que


circulavam entre os estados-membros não estavam sujeitos ao pagamento de impostos
ou qualquer tipo de taxa alfandegária. Incentivando o comércio internacional no seu
espaço.

No entanto, o sucesso da CEE levou a que muitos dos estados-membros


formulassem pedidos de adesão, como o caso de Portugal e do Reino Unido, acabando
por sair da EFTA, sendo esta, nos dias de hoje, constituída unicamente pela Islândia, o
Liechtenstein, a Noruega e a Suíça, com sede em Genebra.

EFTA assina acordo de livre comércio


com seis países do Golfo
Os quatro países membros da European Free Trade Association (EFTA), a Associação
Europeia de Livre Comércio – Suíça, Islândia, Noruega e Liechtenstein – assinaram
um acordo de cooperação comercial com seis países do Golfo.

"No contexto de uma situação económica difícil no plano internacional, a Suíça


e os outros estados da EFTA desejam prosseguir uma política activa visando a
assinatura de acordos de livre comércio para garantir (...) as condições de
acesso aos mercados estrangeiros”, explicou o ministério da economia suíço em
comunicado.
22 de junho de 2009
– North American Free Trade Agreement

A NAFTA, North American Free Trade Agreement, em português, Tratado Norte


Americano de Livre Comércio é um acordo que envolve países como o Canadá, o
México e os Estados Unidos da América com o objetivo primário de assegurar uma
atmosfera de livre comércio, isto é, trocas de bens e serviços a custo reduzido entre
estes três países, de modo a ganharem competitividade no cenário da globalização
económica.

De facto, fundada a 1 de janeiro de 1994 a NAFTA rapidamente se tornou na


maior zona de comércio livre do mundo.

O seu modo de funcionamento tem por base o facto de as empresas dos EUA e
Canadá poderem instalar as suas filiais no México, o que lhes permite obter uma mão-
de-obra a baixo custo. Por sua vez, o México, graças a isto, ganha com a criação de
emprego no seu território, aumentando a sua produção industrial e crescimento
económico, diminuindo ainda a emigração ilegal da sua população, geralmente com
destino aos EUA, fenómeno que também colocava problemas a este último país. O
México exporta, ainda, o seu petróleo para os EUA, fonte de energia fundamental e
extremamente importante. Por fim, é de denotar que, ao negociarem como um bloco,
todos os países conseguem vantagens, porque obtêm mais poder perante os restantes
países.

Trump avisa México e Canadá: novas


taxas só caem com novo acordo NAFTA
Três dias depois de ter anunciado a aplicação de novas taxas alfandegárias sobre
o aço e o alumínio para todos os países, Donald Trump abriu esta segunda-feira
a porta à isenção de alguns países, mas apenas se estes alterarem os acordos
comerciais que têm atualmente em vigor com os EUA.
Através da sua conta do Twitter, o presidente dos Estados Unidos dirigiu-se
especificamente ao México e ao Canadá (países com quem os EUA têm um
acordo comercial em vigor – NAFTA), apresentando as suas condições para
poder eventualmente recuar na aplicação de taxas de 25% e 10% para a
importação de aço e alumínio, respectivamente. “As taxas sobre o aço e sobre o
alumínio serão retiradas se um novo e mais justo acordo NAFTA for assinado”,
escreveu Trump.
Agora, sabendo que o Canadá e o México se encontram entre os principais
exportadores de metais para os EUA e que, no caso do Canadá, 88% das sua
exportações de aço em 2017 se dirigiram aos EUA, o presidente norte-americano
parece estar disposto a usar estes produtos como trunfo negocial. Na sua conta
de Twitter, assinalou que os EUA têm “défices comerciais muito elevados com o
México e com o Canadá”, defendendo que o acordo NAFTA “tem sido um mau
negócio para os EUA”, resultando numa “massiva deslocalização em empresas
e postos de trabalho”. 5 de março de 2018

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