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Eletricidade geral - Prática
004637 (46.15.11.940-8)
© SENAI-SP, 2010.
4a Edição.
Editorada por Meios Educacionais da Gerência de Educação da Diretoria técnica do SENAI-SP. O crédito
aos avaliadores encontra-se na última página do capítulo.
Equipe responsável
Avaliação Comitê Técnico de Eletricidade
Normalizador Gilvan Lima da Silva
3a Edição, 2008.
Trabalho avaliado pelo Comitê Técnico de Eletricidade e editorado por Meios Educacionais da Gerência
de Educação da Diretoria Técnica do SENAI-SP.
2a Edição, 2005.
Trabalho revisado pela Escola SENAI “Roberto Simonsen” – CFP 1.01 e editorado por Meios Educacionais
da Gerência de Educação da Diretoria Técnica do SENAI-SP.
Equipe responsável
Revisão de conteúdos Antônio Hernandes Gonçalves (CFP 1.01)
Paulo Dirceu Bonami Briotto (CFP 1.01)
Demércio Claudinei Lopes (CFP 1.01)
1a Edição, 2003.
Trabalho editorado a partir de conteúdos extraídos da Intranet por Meios Educacionais da Gerência de
Educação da Diretoria Técnica do SENAI-SP.
Equipe responsável
Coordenação Airton Almeida de Moraes
Seleção de conteúdos Luiz Cláudio Vecchia
E-mail senai@sp.senai.br
Home page http://www.sp.senai.br
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Sumário
9 Apresentação
11 Ferramentas para instalações elétricas
11 • Alicates
13 • Chaves de fenda
16 • Exercícios
17 Ferramentas para eletrodutos
17 • Ferramentas
24 • Exercícios
27 Utensílios para eletricistas
27 • Escadas
30 • Cinto porta-ferramentas
30 • Guia de náilon
31 • Exercícios
33 Normas técnicas
33 • O que é normalização?
34 • Normas técnicas brasileiras
35 • Normas para eletricidade/eletrônica
37 • O consumidor e a norma
37 • Exercícios
39 Condutores elétricos
39 • Materiais para a fabricação de condutores
42 • Normalização
43 • Exercícios
45 Técnicas de conexão de condutores elétricos
45 • Emendas e derivações
51 • Conectores especiais
51 • Isolação de emendas e derivações
53 Eletrodutos
53 • Eletroduto
55 • Dobramento de eletrodutos
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61 Acessórios para eletrodutos
61 • Acessórios
64 • Exercícios
65 Proteção contra os perigos da energia elétrica
65 • Efeitos da corrente elétrica no corpo humano
68 • Medidas de proteção
70 • Exercícios
71 Instrumentos de medição de grandezas elétricas
71 • Instrumento digital
77 • Regra para instalações elétricas
79 • Regra para transformadores
83 • Ponte de Wheatstone
85 • Medição de condutores sólidos
86 • Medição de condutores líquidos
88 • Precauções para o uso da ponte de Wheatstone
89 Fontes de alimentação
90 • Características das fontes de CC
92 • Simbologia
93 • Fontes simétricas
95 • Utilização dos bornes de saída
97 • Manuseio das fontes de CC
97 • Conexão à rede elétrica
98 • Ligação e ajuste
98 • Exercícios
101 Lâmpadas incandescentes
103 • Exercícios
105 Luminárias para lâmpadas fluorescentes
105 • Luminária fluorescente
110 • Lâmpada de descarga fluorescente
113 • Exercícios
115 Dispositivos de manobra, ligação e conexão
115 • Interruptores
119 • Tomadas e plugues
121 • Porta-lâmpadas
121 • Exercícios
123 Dispositivos de proteção, acionamento e sinalização
123 • Dispositivos de proteção
130 • Dispositivo de acionamento
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132 • Dispositivos de sinalização
134 • Exercícios
137 Diagramas elétricos
145 • Exercícios
147 Noções de ergonomia
147 • O que é ergonomia?
149 • Norma Regulamentadora 17
150 • Organização de trabalho
152 • Princípios de economia de movimentos
159 • Fatores ambientais
160 • Riscos físicos
160 • Ruído
161 • Temperatura
162 • Radiação
164 • Radiações ionizantes
165 • Riscos químicos
168 • Riscos biológicos
169 Riscos ergonômicos
169 • Os riscos ergonômicos: Lesões por Esforço Repetitivo
170 • O que é uma LER?
170 • Causas da LER
173 • Prevenção das LER
175 • Importância das pausas e dos exercícios
179 Prevenção de incêndios
179 • O que é o fogo?
181 • A prevenção
181 • Como evitar incêndios?
182 • Armazenamento
182 • Organização e Limpeza
183 • Pára-raios
183 • Manutenção adequada de instalações elétricas, máquinas e
equipamentos
183 • Os primeiros cinco minutos
184 • Todo incêndio é igual?
189 • Providências em caso de incêndio
187 • Exercícios
189 Descarte de materiais
190 • Lixo: um grande problema
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190 • Tratamento do lixo
193 • Reciclagem do lixo
193 • Papel
194 • Vidro
195 • Metal
196 • Plástico
197 • Exercícios
199 Emendar, soldar e isolar condutores
205 Serrar, abrir roscas e curvar eletrodutos
211 Montar rede de eletroduto
221 Identificar resistores e código de cores
225 Medir grandezas elétricas
233 Comprovar a Lei de Ohm
239 Comprovar as Leis de Kirchhoff
249 Instalar tomada, interruptor e lâmpada
253 Instalar duas lâmpadas incandescentes
255 Instalar luminária
257 Indicações de Normas
261 Referências
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Apresentação
Caro Aluno;
Para isso, o presente volume, Eletricidade geral - Prática profissional está dividido
em duas partes: Tecnologia Aplicada, que complementa os conceitos teóricos que
você já estudou com informações tecnológicas sobre ferramentas, instrumentos,
componentes, equipamentos e normas de segurança para a realização das atividades
práticas e Ensaios, que têm o objetivo de comprovar experimentalmente os conceitos
e aplicar na prática todos os conteúdos teóricos estudados.
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Ferramentas para
instalações elétricas
Alicates
Esse tipo de alicate é uma das principais ferramentas usadas pelo eletricista, pois
serve para prender, cortar ou dobrar condutores.
Este alicate é composto de dois braços articulados por um pino ou eixo, que permite
abri-lo e fechá-lo, e em uma das extremidades se encontram suas mandíbulas. São
encontrados nos comprimentos de 150 mm, 165 mm, 175 mm, 190 mm, 200 mm,
210 mm e 215 mm.
Alicate de bico redondo é utilizado para fazer olhal em condutores com diâmetros
diferentes, de acordo com o parafuso de fixação. É encontrado nos comprimentos de
130 mm e 160 mm.
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O alicate decapador possui mandíbulas reguláveis para decapar a isolação com
rapidez e sem danificar o condutor. Tem comprimento padronizado conforme o
diâmetro do condutor.
Outro alicate usado pelo eletricista instalador é o alicate gasista, também chamado de
alicate bomba d’água, que possui mandíbulas reguláveis, braços não isolados e não
tem corte. Serve para montar rede de eletrodutos, e especificamente buchas e
arruelas. É encontrado nos comprimentos de 160 mm, 200 mm e 250 mm.
Chave de fenda
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Ela é constituída por uma haste de aço-carbono ou aço especial, com uma das
extremidades forjada em forma de cunha e outra, em forma de espiga prismática ou
cilíndrica estriada, encravada solidamente em um cabo.
O cabo normalmente é feito de material isolante rígido com ranhuras longitudinais que
permitem uma boa empunhadura do operador e impedem que a ferramenta
escorregue da mão.
A região da cunha da chave de fenda é temperada para resistir à ação cortante das
ranhuras existentes nas fendas dos parafusos. O restante da haste deve apresentar
uma boa tenacidade para resistir ao esforço de torção quando a chave de fenda estiver
sendo utilizada.
Além da chave de fenda comum, existem alguns outros modelos indicados para o uso
em trabalhos da área eletroeletrônica. Elas são:
• Chave Philips;
• Chave tipo canhão.
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Chave Philips
A chave Philips é uma variante da chave de fenda. Nela, a extremidade da haste,
oposta ao cabo, tem o formato de cruz. É usada em parafusos que usam este tipo de
fenda.
Para que a chave de fenda se mantenha em perfeito estado para uso, deve-se seguir
os seguintes cuidados de manuseio:
• Não usar o cabo da chave como um martelo;
• Não usar a chave para cortar, raspar ou traçar qualquer material;
• Usar a chave adequada ao tamanho e tipo do parafuso;
• Jamais esmerilhar ou limar a cunha da chave.
Para evitar acidentes, ao apertar parafusos, a peça deve estar apoiada em um lugar
firme. Do contrário, a chave poderá escorregar e causar ferimentos na mão que estiver
segurando a peça.
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Exercícios
b. Qual dos alicates estudados nesta lição serve para prender, cortar e dobrar
condutores?
Ferramentas para
eletrodutos
Para executar seu trabalho, além dos materiais e acessórios para redes de eletrodutos,
o eletricista necessita também de ferramentas. Algumas delas serão estudadas neste
capítulo.
Ferramentas
Dentre as ferramentas que o eletricista pode usar em seu trabalho diário, podem ser
citadas a serra manual para cortar eletrodutos metálicos e as tarraxas para abrir
roscas nesses mesmos eletrodutos.
Serra manual
A serra manual é uma ferramenta composta de um arco de aço e uma lâmina de aço
rápido ou carbono dentada e temperada. Ela é usada para cortar ou abrir fendas em
materiais metálicos.
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A lâmina de serra, que pode ser alternada ou ondulada, possui um lado dentado com
trava, permitindo a execução de um corte com largura maior que a espessura da
lâmina.
Trava alternada
Os dentes das lâminas de serra não têm sempre o mesmo tamanho. Esse tamanho
depende do passo, ou seja, do número de dentes, contidos em determinada distância
(25,4 mm ou 1”).
Peças finas, tais como chapas e tubos, devem ser serradas com serra de dentes finos,
ou seja, aquelas que têm maior quantidade de dentes por polegada. Por outro lado,
material muito macio ou blocos inteiriços podem ser serrados com serras de dentes
relativamente mais grossos, isto é, aquelas que têm menor quantidade de dentes por
polegada. Veja tabela a seguir.
Tubos, eletrodutos e
Dentes finos 32 dentes por polegada
chapas finas
Perfis de aço em T, L, U,
24 dentes por polegada
latão e cobre
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Utilização da serra manual
Para utilizar a serra manual, primeiramente seleciona-se a lâmina de acordo com o
material a ser serrado. Na montagem da lâmina no arco, deve-se observar o sentido
dos dentes que devem obedecer o avanço do corte.
Ao serrar, o ritmo de corte deve ser mantido em aproximadamente sessenta golpes por
minuto. A serra deve ser usada em todo o seu comprimento. Ao se aproximar do
término do corte, deve-se diminuir a velocidade e a pressão sobre a serra para evitar
acidentes.
Inicialmente, a lâmina de serra deve ser guiada com o dedo polegar, a fim de que seja
mantida ligeiramente inclinada para a frente.
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Tarraxa para eletroduto metálico rígido
A tarraxa para tubos é uma ferramenta destinada a fazer roscas nos eletrodutos
metálicos e plásticos.
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A tarraxa universal, é assim chamada em virtude de permitir, com apenas dois jogos de
cossinetes, fazer roscas em qualquer tubo, cujo diâmetro esteja compreendido entre
1/2” e 2”.
Toda a vez que houver necessidade de montar cossinetes em tarraxa universal deve-
se verificar se o número gravado no cossinete corresponde ao gravado no corpo da
tarraxa, ao lado do alojamento de cada cossinete.
Com exceção da tarraxa universal, todos os outros tipos de tarraxa utilizam um jogo de
cossinetes para cada diâmetro de eletroduto a ser roscado.
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Utilização da tarraxa
Para a utilização desta tarraxa, deve-se escolher a guia de acordo com o diâmetro do
eletroduto, prendendo-a firmemente com o parafuso de fixação.
O par de cossinetes deve ser montado com a parte escareada para dentro, e os
parafusos devem ser ligeiramente apertados.
As marcas contidas nos cossinetes e na tarraxa são referências para dar simetria à
abertura.
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Os cossinetes devem ser fixados de forma que o eletroduto fique preso na altura da
metade dos filetes da rosca de corte.
Esse procedimento deve ser repetido até que o comprimento necessário de rosca seja
atingido.
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Tarraxa para eletroduto de plástico rígido
A montagem desta tarraxa é bem mais simples, pois o guia e o cossinete são
encaixados e fixados com parafusos.
A cada meia volta de avanço no sentido horário, deve-se voltar duas vezes no sentido
anti-horário.
Exercícios
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b. Quais são as peças que compõem uma tarraxa para eletroduto metálico?
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Créditos Comitê Técnico de Eletricidade/2008
Elaboradores: Airton Almeida de Moraes André Gustavo Sacardo
Regina Célia Roland Novaes Augusto Lins de Albuquerque Neto
Ilustrador: José Luciano de Souza Filho Cláudio Correia
Douglas Airoldi
Edvaldo Freire Cabral
Roberto Sanches Cazado
Ronaldo Gomes Figueira
Sergio Machado Bello
Referência
SENAI.SP. Eletricidade geral – Prática. São Paulo, 2003.
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Avaliado pelas Unidades Escolares
do SENAI-SP/2010
Para executar seu trabalho, muitas vezes o eletricista precisa, além de ferramentas
como alicates e chaves, de equipamentos adicionais que o auxiliem na execução de
determinadas tarefas.
Neste capítulo, serão apresentados três utensílios que ajudam o eletricista em seu
trabalho. Serão mostradas também as formas corretas de sua utilização.
Escadas
A escada é um equipamento utilizado pelo eletricista para que possa realizar trabalhos
em diferentes alturas. Elas são encontradas basicamente em três modelos diferentes:
• Escada simples;
• Escada dupla;
• Escada com apoio.
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O apoio contra as paredes deve ter uma inclinação tal, que os pés fiquem distantes da
parede aproximadamente ¼ do comprimento “L”.
Ao utilizar essa escada, deve-se solicitar o auxílio de outra pessoa para segurá-la
firmemente antes da subida. Se possível, o último degrau deve ser amarrado no ponto
de apoio para que a escada não escorregue de lado.
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As escadas dupla e com apoio são semelhantes na forma construtiva, diferindo
apenas na utilização. A escada dupla permite a subida de duas pessoas, enquanto que
a escada com apoio permite a subida de somente uma.
Esses tipos de escada não precisam ser apoiadas em paredes, porque possuem dois
lados que se abrem com o auxílio de uma dobradiça. Além disso, um braço articulado
mantém a escada na posição aberta.
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Cinto porta-ferramentas
O cinto deve ser colocado na cintura com as ferramentas encaixadas nos espaços
separados para cada uma; alicates, chaves de fendas e canivete.
Guia de náilon
O guia de náilon é utilizado para facilitar a passagem dos condutores nos eletrodutos.
Na ponta desse utensílio existe uma mola com uma esfera para guiar a haste de náilon
através das curvas.
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Na outra extremidade do guia, a fixação dos condutores é feita por meio do olhal
metálico, conforme ilustração a seguir.
Exercícios
b. O que deve ser feito quando se utiliza uma escada simples em pisos
escorregadios?
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d. Qual é a função do cinto porta-ferramentas?
Normas técnicas
Isso se tornou ainda mais necessário quando a Revolução Industrial, que começou no
fim do século XVIII, fez surgir a produção em massa, ou seja, a fabricação de um
mesmo produto em grandes quantidades. Para racionalizar custos de produção e
facilitar o uso e manutenção dos produtos fabricados, começaram a surgir critérios de
padronização que reduziram a variedade de tamanhos e formatos das peças,
diminuindo a quantidade de itens de estoque e facilitando a vida do consumidor.
O que é normalização?
A padronização foi o primeiro passo para a normalização. Esta nada mais é do que
um conjunto de critérios estabelecidos entre as partes interessadas, ou seja, técnicos,
engenheiros, fabricantes, consumidores e instituições, para padronizar produtos,
simplificar processos produtivos e garantir um produto confiável que atenda às
necessidades de seu usuário.
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Do processo de normalização surgem as normas que são documentos que contêm
informações técnicas para uso de fabricantes e consumidores. Elas são elaboradas a
partir da experiência acumulada na indústria e no uso, e a partir dos avanços
tecnológicos que vão sendo incorporados à criação e fabricação de novos produtos.
O CNN tem a função de estruturar todo o sistema de normalização, enquanto que cada
ONS tem como objetivo agilizar a produção de normas específicas de seus setores.
Para que os ONS passem a elaborar normas de âmbito nacional, eles devem se
credenciar e ser supervisionados pela Associação Brasileira de Normas Técnicas
(ABNT).
A ABNT é uma entidade privada, sem fins lucrativos e a ela compete coordenar,
orientar e supervisionar o processo de elaboração de normas brasileiras, bem como
elaborar, editar e registrar as referidas normas (NBR).
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Para que os produtos brasileiros sejam aceitos nos mercados internacionais, as
normas da ABNT devem ser elaboradas, de preferência, seguindo diretrizes e
instruções de associações internacionais de normalização como a ISO (International
Standard Organization), com sede em Genebra, na Suíça, e que significa Organização
Internacional de Normas) e a IEC (International Eletrotechnical Commission, que quer
dizer, Comissão Internacional de Eletrotécnica) utilizando a forma e o conteúdo das
normas internacionais, acrescentando-lhes, quando necessário, as particularidades do
mercado nacional.
Observação
A simbologia facilita a comunicação entre fabricantes e consumidores. Sem códigos
normalizados, cada fabricante teria que escrever extensos manuais para informar as
características dos equipamentos, projetos, desenhos, diagramas, circuitos, esquemas
de seus produtos.
Para existir, uma norma percorre um longo caminho. No caso de eletricidade, ela é
discutida inicialmente no COBEI - Comitê Brasileiro de Eletricidade.
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O COBEI tem diversas comissões de estudos formada por técnicos que se dedicam a
cada um dos assuntos específicos, que fazem parte de uma norma. Estes
profissionais, muitas vezes partem de um documento básico sobre o tema a ser
normatizado, produzido pelo IEC. Como este documento é feito por uma comissão
internacional, ele precisa, como já foi dito, ser adaptado para ser aplicado no Brasil.
Esta norma poderá ser uma NBR1, o que a torna obrigatória, uma NBR2, obrigatória
para órgãos públicos e chamada de referendada, ou uma NBR3, chamada de
registrada e que pode ou não ser seguida.
Periodicamente, as normas devem ser revistas. Em geral, esse exame deve ocorrer
em intervalos de cinco anos. Todavia, o avanço tecnológico pode determinar que
algumas normas sejam revistas em intervalos menores de tempo.
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O consumidor e a norma
Exercícios
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c. Faça a analogia entre a descrição e o respectivo objetivo da normalização,
numerando a coluna da direita de acordo com a da esquerda. Atenção! Um dos
parênteses ficará vazio!
Condutores elétricos
Nas lições anteriores, você aprendeu que para a eletricidade poder ser utilizada,
precisa da existência de um circuito por onde possa circular a corrente elétrica.
Você estudou, também, que o circuito elétrico mais simples é composto por três
componentes: a fonte geradora, a carga e o condutor.
Nesta lição, vão ser estudados os diferentes tipos de condutores que podem ser
usados nos mais variados tipos de instalações elétricas.
Por causa disso, os condutores elétricos são fabricados com materiais cuja formação
atômica facilita a ocorrência de uma corrente elétrica, ou seja, materiais que conduzem
eletricidade com maior eficácia devido a sua condutibilidade.
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.
A tabela que segue apresenta em destaque os itens nos quais um material apresenta
vantagem sobre o outro.
Cobre Alumínio
Resistividade (0,017 Ω.mm2) / m Resistividade (0,028 Ω.mm2) / m
Boa resistência mecânica Baixa resistência mecânica
Soldagem das emendas com estanho Requer soldas especiais
Custo elevado Custo mais baixo
Densidade 8,9 kg/dm3 Densidade 2,7 kg/dm3
Tipos de condutores
O condutor pode ser constituído de um ou vários fios. Quando é constituído por apenas
um fio é denominado de fio rígido. Quando é constituído por vários fios, é chamado de
cabo.
O cabo é mais flexível que um fio de mesma seção. Assim, quando se necessita de um
condutor com seção transversal superior a 10 mm2 é quase que obrigatório o uso do
cabo devido a sua flexibilidade, uma vez que o fio a partir desta seção é de difícil
manuseio.
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.
O cabo pode ser formado por um condutor (cabo simples ou singelo) ou vários
condutores (múltiplo).
Isolação
Para proteção do condutor é utilizado uma capa de material isolante denominado
isolação, com determinadas propriedades destinadas a isolá-los entre si.
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Normalização
No Brasil, até 1982, os condutores elétricos eram fabricados de acordo com a escala
AWG/MCM. A partir daquele ano, de acordo com o plano de metrificação do Instituto
Nacional de Metrologia, foi implantado a série métrica conforme as normas da IEC.
Como consequência, a NBR 5410 inclui duas novas características nas especificações
dos fios e cabos: nova escala de seções padronizadas em mm2 e emprego de
materiais isolantes com nova temperatura-limite, aumentando de 60ºC para 70ºC. Com
isso, houve um aumento da densidade de corrente (ampères por mm2) uma vez que o
emprego de materiais isolantes com maior temperatura-limite possibilita este aumento.
Outra vantagem dessa mudança é que as seções são dadas em números redondos,
ou seja, com menor número de casas decimais em relação ao sistema AWG / MCM.
A tabela que segue mostra o limite de condução de corrente elétrica pelos condutores,
no sistema métrico, a capacidade de condução de corrente para cabos isolados até 3
condutores carregados, e maneiras de instalar nºs. 1, 2, 3, 5 e 6 da norma NBR 5410.
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Exercícios
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.
Técnicas de conexão de
condutores elétricos
As técnicas para realizar esses tipos de conexão entre condutores elétricos são o
assunto deste capítulo.
Emendas e derivações
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Para se executar este tipo de emenda, os condutores a serem unidos devem ser
desencapados em aproximadamente 50 vezes seu diâmetro.
O fio sem isolação deve ser cruzado, e as primeiras espiras enroladas com os dedos.
Então, prossegue-se com o alicate universal, dando o aperto final com dois alicates.
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46 CT016-10
As emendas de condutores em caixas de ligações são denominadas rabo de rato.
Para esse tipo de emenda, os condutores são desencapados da mesma forma e
comprimento do processo anterior. Os fios devem estar fora da caixa e a emenda deve
ser iniciada torcendo-se os condutores com os dedos.
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CT016-10 47
Quando é necessário derivar um condutor em uma rede elétrica, independente do tipo
de ligação, usa-se a derivação.
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48 CT016-10
O condutor derivado deve ser enrolado com os dedos sobre o principal mantendo-se
as espiras uma ao lado da outra, e um mínimo de 6 espiras.
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CT016-10 49
Tipo de emenda Aplicação Ilustração
fio amarrilho
Instalações interiores. O fio
Emendas com fio
utilizado como amarrilho deve ser
amarrilho
de 1 mm2 .
Emendas em
prolongamento e em Instalações externas
derivação
Condutor encordoado
Emenda entrelaçada de uso geral.
(cabo)
cobre
Prolongamento ou derivações em
Emenda com conector
fios singelos ou cabos. inibidor
alumínio
Para executar a emenda por soldagem, o ferro de soldar deve estar com a ponta limpa,
quente, e com uma certa quantidade de metal de adição derretido.
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O ferro deve ser o apoio da emenda, e o metal de adição deve estar apoiado na parte
superior da emenda, até que a solda fundida preencha todos espaços entre as espiras
e cubra totalmente a emenda.
Conectores especiais
A conexão de condutores pode também ser feita por meio de conectores especiais,
denominados bornes ou conectores bornes, que unem fios ou cabos por meio de
parafusos.
Toda emenda e derivação deve ser protegida por uma isolação restabelecendo as
condições de isolação dos condutores. Essa isolação é feita por meio da fita isolante.
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CT016-10 51
Independente do tipo de emenda ou derivação, esta deve ser isolada com, no mínimo,
duas camadas de fita sem que ela seja cortada, procurando deixá-la bem esticada e
com a mesma espessura do isolamento do condutor.
Eletrodutos
Eletroduto
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CT016-10 53
Comercialmente são adquiridos em barras de 3 metros, cujas extremidades são
roscadas e providas de uma luva.
3m
Os eletrodutos rígidos de aço são especificados de acordo com as normas NBR 5597,
5598, 5624 e 13057. Apresentam variação de diâmetro e espessura de parede
conforme a tabela a seguir.
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54 CT016-10
Observações
• A designação do diâmetro do eletroduto deve ser feita pelo diâmetro nominal e
não pela designação da rosca;
• No comércio, são encontrados eletrodutos de má qualidade que não atendem às
normas. Os comerciantes chamam esses materiais de eletrodutos leves, médios
ou pesados. Esse material e essas denominações não devem ser usados.
Dobramento de eletrodutos
Em alguns casos, é necessário dobrar eletrodutos de aço. Isso é feito para adaptá-los
ao traçado de uma instalação, quando se deseja que uma rede de eletrodutos
transponha um obstáculo, acompanhe uma superfície com uma eventual curvatura ou
mesmo por falta de uma curva pré-fabricada.
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CT016-10 55
As partes que serão curvadas devem ser marcadas no eletroduto conforme a figura a
seguir.
Para executar essa operação, pode-se usar, também, o tripé do tipo dobra-tubos.
Com esse equipamento, porém, o tripé fica fixo e é o eletroduto que é movimentado.
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56 CT016-10
São fabricados em barras de 3 metros, tendo também seus extremos roscados e seus
diâmetros e espessura de parede são determinados pela NBR 6150, conforme tabela
que segue.
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CT016-10 57
Para curvar o eletroduto de PVC, primeiro deve-se marcar a zona a ser curvada com
dois traços. Depois disso, seleciona-se a mola correspondente ao eletroduto,
introduzindo-a de maneira que coincida com a zona a ser curvada.
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58 CT016-10
Eletroduto metálico flexível
Este eletroduto é formado por uma cinta de aço galvanizada, enrolada em espirais
meio sobrepostas e encaixadas de tal forma que o conjunto proporcione boa
resistência mecânica e grande flexibilidade. Esse produto também é fabricado com um
revestimento de plástico a fim de proporcionar maior resistência e durabilidade.
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CT016-10 59
Créditos Comitê Técnico de Eletricidade/2008
Elaboradores: Airton Almeida de Moraes André Gustavo Sacardo
Regina Célia Roland Novaes Augusto Lins de Albuquerque Neto
Ilustrador: José Luciano de Souza Filho Cláudio Correia
Douglas Airoldi
Edvaldo Freire Cabral
Roberto Sanches Cazado
Ronaldo Gomes Figueira
Sergio Machado Bello
Referência
SENAI.SP. Eletricidade geral – Prática. São Paulo, 2003.
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60 CT016-10
Avaliado pelo Comitê Técnico de
Eletricidade/2008
Acessórios
Buchas e arruelas
As conexões de tubos roscados às caixas de passagem são feitas por meio de buchas
e arruelas, que são indispensáveis para a proteção da isolação dos condutores. Elas
são fabricadas em alumínio, latão ou plástico.
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CT016-10 61
Conectores
O conector é um acessório que conecta um eletroduto a uma caixa ou condulete. Eles
podem ser fixados sem a necessidade de roscar a extremidade do eletroduto. São
fabricados em alumínio fundido, e fixados nas caixas com uma bucha.
Condulete
O condulete é uma peça empregada em rede exposta de eletrodutos. Ele é usado
como caixa de passagem, de ligações e ainda para evitar curvas nos eletrodutos.
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62 CT016-10
Os conduletes podem ser encontrados nos tipos simples, duplos, triplos e quádruplos.
Todos eles possuem tampas intercambiáveis que permitem inúmeras combinações de
tomadas, interruptores, botões de comandos e lâmpadas-piloto encontrados nos
catálogos do fabricante. Esses acessórios são apresentados conforme as figuras
abaixo.
Quanto à entrada, os conduletes são denominados de: C, T, LB, LR, LL, TB, e E, e
atendem em sua forma construtiva às necessidades de qualquer instalação. Veja
exemplos a seguir:
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CT016-10 63
Observação
As letras que definem o tipo do condulete, provêm do inglês. Assim, temos:
• E de end, que quer dizer fim;
• C de continuation, que significa continuação;
• B de back, que significa parte de trás;
• L de left, que quer dizer esquerdo;
• R de right, que significa direito.
Exercícios
Muitas vezes subestimamos os perigos da energia elétrica, por não ser um perigo
visível ou apalpável como ocorre em mecânica, por exemplo.
Mas uma simples troca de lâmpada pode ser fatal se não forem observados alguns
aspectos importantes com relação à segurança.
Neste capítulo serão abordados assuntos que devem ser encarados com muita
seriedade, pois, sua vida é mais importante que qualquer outra coisa, inclusive seu
trabalho.
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CT016-10 65
A passagem da corrente elétrica pelo corpo humano pode ser perigosa dependendo da
sua intensidade, do caminho por onde ela circula e do tipo de corrente elétrica. Assim,
uma pessoa suporta, durante um curto período de tempo, uma corrente de até 40 mA.
Através da tabela que segue, é possível observar em valores de correntes, o que pode
ocorrer com uma pessoa quando submetida à passagem de uma corrente elétrica. É
claro que cada ser humano tem valores resistivos diferentes e esses valores variam de
acordo com o metabolismo, a presença ou não de umidade, e o trajeto que a corrente
faz através dos membros da pessoa.
Veja na ilustração a seguir, o que pode ocorrer em alguns dos órgãos do corpo
humano, quando atravessado por uma corrente, entrando pela mão e saindo pelos pés
de uma pessoa descalça sobre um chão molhado.
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66 CT016-10
1. Cérebro: detenção da circulação sanguínea;
2. Músculo: paralisação do músculo; saída de um órgão ou parte dele;
3. Pulmões: acúmulo anormal de líquido; aumento de pressão;
4. Coração: infarto; aumento do número de contrações e perda da capacidade de
bombear sangue;
5. Diafragma: parada respiratória; tetanização;
6. Rim: insuficiência renal; incontinência de urina;
7. Embrião (feto): tetanização; aumento do número de contrações no coração e
perda de capacidade de bombear sangue; desprendimento da placenta;
8. Vasos circulatórios: entupimento e parada cardíaca;
9. Sangue: fuga da parte líquida, coagulável do sangue;
10. Bulbo: inibição dos centros respiratórios e cardíacos.
Devido ao que acabou de ser explicado, os seguintes cuidados devem ser tomados:
• Os reparos de equipamentos elétricos devem ser sempre feitos por especialistas;
• As partes do corpo expostas à tensão devem estar devidamente isoladas;
• Os equipamentos devem estar desligados por completo durante a execução dos
reparos.
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CT016-10 67
Medidas de proteção
Várias medidas podem ser tomadas para proteger as pessoas contra choques
elétricos. As mais usuais são:
• Proteção através do condutor terra;
• Proteção por isolamento;
• Proteção por separação de circuitos.
Para evitar esse tipo de acidente deve-se instalar um condutor terra na carcaça do
equipamento. Esta medida de proteção é chamada de aterramento.
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68 CT016-10
O condutor de proteção deve ter cor verde com espiras amarelas (NBR 5410).
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CT016-10 69
Exercícios
b. O que pode ocorrer com uma pessoa quando submetida a passagem de uma
corrente elétrica de 30 mA?
d. Cite um exemplo de dano que a corrente elétrica pode causar ao passar pelo
coração de uma pessoa.
Instrumentos de medição
de grandezas elétricas
Existem vários instrumentos para medições dessas grandezas elétricas mas, neste
capítulo, estudaremos alguns deles.
Instrumento digital
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CT016-10 71
Multímetro digital
Com a utilização do multímetro digital, a leitura dos valores observados é de fácil
execução, pois eles aparecem no visor digital, sem a necessidade de interpretação de
valores como ocorre com os instrumentos analógicos, ou seja, que têm um mostrador
com um ponteiro.
Observação
Nunca se deve mudar de escala ou função quando o instrumento de medição estiver
conectado a um circuito ligado, porque isso poderá causar a queima do instrumento.
Para a mudança de escala, deve-se desligar antes o circuito. Para a mudança de
função, deve-se desligar o circuito, desligar as pontas de prova, e selecionar a função
e escala apropriadas antes da ligação e conexão das pontas de prova no circuito.
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72 CT016-10
Nas medições da corrente elétrica, o circuito deve ser interrompido e o instrumento
inserido nesta parte do circuito, para que os elétrons que estão circulando por ele
passem também pelo instrumento e este possa informar o valor dessa corrente. Desse
modo, o instrumento deve ser ligado em série com o circuito.
50
Volt-amperímetro alicate
Para a medição de tensão e resistência com o volt-amperímetro alicate deve-se seguir
os mesmos procedimentos empregados na utilização do multímetro.
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CT016-10 73
Na medição de corrente elétrica, o manuseio do volt-amperímetro alicate difere do
manuseio do multímetro, pois com ele não é necessário interromper o circuito para
colocá-lo em série. Basta abraçar o condutor a ser medido com a garra do alicate.
condutor
Megôhmetro
O megôhmetro é um instrumento portátil utilizado para medir a resistência de isolação
das instalações elétricas, motores, geradores, transformadores.
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74 CT016-10
Veja nas figuras abaixo um modelo de megôhmetro.
Existem megôhmetros sem esse botão, nos quais a tensão do gerador se mantém
constante, independentemente da velocidade do giro da manivela.
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CT016-10 75
Os megôhmetros são construídos com diferentes faixas de medição e um gerador de
tensão com o valor adequado a cada aplicação. Os mais comuns são os que permitem
medir até 50 megohms com uma tensão de 500 V.
Funcionamento
O funcionamento do megôhmetro é baseado no princípio eletrodinâmico com bobinas
cruzadas, tendo como polo fixo um ímã permanente e, como polos móveis, as bobinas
B e B1.
Resistência de isolação
A resistência de isolação é medida pelos megôhmetros e existem vários fatores que
interferem na medição, a saber:
• Temperatura ambiente e da máquina;
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76 CT016-10
• Tipo de construção, potência e tensão;
• Umidade do ar e do meio envolvente;
• Condições da máquina, ou seja, se é nova, recuperada, estocada;
• Qualidade dos materiais usados e seus estados.
Em virtude desses fatores, é difícil formular regras fixas para se determinar com
precisão o valor da resistência de isolação para cada máquina. Por isso, é necessário
usar o bom senso baseado em experiências e anotações anteriores.
Há, em todo caso, algumas regras que podem ser utilizadas e que são descritas a
seguir.
Com esta fórmula deduz-se que para cada volt deveremos ter 1.000 Ω de isolação,
admitindo porém que as resistências de isolação para circuitos, mesmo quando
calculadas, não podem ser menores que 1 MΩ, devido a problemas de corrente de
fuga.
Este sistema, embora muito aceito, fica restrito a instalações elétricas, pois deixa a
desejar em termos de precisão técnica.
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CT016-10 77
Assim, Rm = En + 1.
Nessa igualdade Rm é a resistência de isolação mínima recomendada em MΩ com
enrolamento a 40ºC, e En é a tensão nominal da máquina (enrolamento em kV).
Observações
• Quando a medição for feita a temperatura diferente de 40ºC, será necessário
corrigir o seu valor através da fórmula R40ºC = Rt . kt40ºC, para satisfazer o valor
de Rm. Veja a curva no gráfico a seguir.
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78 CT016-10
• Quando não se dispõe dessa curva, pode-se fazer o levantamento de uma nova
curva para que sejam estabelecidos parâmetros específicos para determinada
máquina;
• A cada 10ºC de temperatura diminuída no enrolamento, resistência de isolação
praticamente dobra;
• Máquinas novas poderão fornecer valores de resistência de isolação menores que
as mais antigas, devido a secagens incompletas dos solventes dos vernizes;
• Quedas bruscas na resistência de isolação indicam que o sistema está
comprometido. Se a resistência medida, após a correção, for menor que a indicada
pela fórmula e tabela, é indício de que esse motor deverá ser submetido a um
processo de recuperação do sistema de isolação.
Exemplo
Num transformador de 10 kVA – 3.200/220 V – 60 Hz, quais devem ser suas
resistências de isolação?
30 Enp 30 ⋅ 3,2 96
Risol = = = = 240 MΩ
kVA 10 0,4
f 60
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CT016-10 79
2. Com temperatura a 80ºC:
Observações
• Corrente de fuga é a corrente que, por deficiência do meio isolante, flui à terra;
• Com o aumento de temperatura, a resistência de isolação diminui;
• As medições com o megôhmetro devem ser feitas tomando-se medida durante 1
minuto;
• Essas regras são gerais. Para casos específicos, consulte a normas específicas da
ABNT.
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80 CT016-10
Medição da isolação entre tanque e secundário de um transformador.
Medição de cabo
Quando na medição de um cabo, a isolação está muito próxima da proteção metálica,
é preciso eliminar as correntes superficiais que provocam erros na medição. Isso é
conseguido conectando-se o borne G do aparelho à capa isolante.
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CT016-10 81
Observe as figuras a seguir.
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82 CT016-10
Isolação do cabo entre os condutores 1, 2 e 3 e a massa.
Ponte de Wheatstone
B = bateria de pilhas;
S1 = interruptor da bateria;
S2 = interruptor do galvanômetro;
Ra = valor da resistência da ponte do lado do resistor desconhecido;
Rb = valor da resistência da ponte do lado do resistor padrão;
Rp = valor da resistência padrão;
Rx = valor da resistência desconhecida.
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CT016-10 83
Para os elementos do circuito, quando o galvanômetro indica ser nula a diferença de
potencial entre os pontos “c” e "d", isto é, o ponteiro do galvanômetro está no zero,
Ra
vale a seguinte equação: Rx = = Rp .
Rb
Observe na figura a seguir um modelo com chaves seletoras para vários campos de
medição.
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84 CT016-10
O modelo apresentado é o R1, um modelo portátil completo.
Esse modelo R1 pode ser provido com conexão para cigarra de 800 Hz e adaptador
para fones.
É possível, também, utilizar bateria externa com tensão de 4 a 6 V, mas nunca superior
a 8 V.
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CT016-10 85
1. Ajuste o galvanômetro no parafuso 2, se necessário, fechando os contatos x com
cabo de ligação.
2. Conecte a resistência desconhecida nos terminais x.
3. Ajuste suavemente o dial na posição da escala, parta sempre do ponto 3 da escala
A.
4. Pressione a chave do galvanômetro; o equilíbrio é conseguido girando-se o dial
para a esquerda ou direita.
• Se o equilíbrio for conseguido na extremidade da escala A, selecione outra
escala B;
• Valor da resistência x será calculado pela fórmula x = A . B;
• Quando não for possível a correção de x diretamente, sempre será necessário
deduzir o valor da resistência da linha.
Dicas de uso
É importante que conhecer essas dicas que o auxiliarão no uso de ponte de
Wheatstone:
• Nas medições de resistência em bobinados a uma temperatura t pode-se converter
a medida para uma temperatura t2 empregando-se a fórmula:
K = t2
R = ⋅ R1
K + t1
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CT016-10 87
Precauções para o uso da ponte de Wheatstone
Fontes de alimentação
Fonte de CC
A fonte de CC é um equipamento que fornece tensão contínua para a alimentação de
circuitos elétricos e eletrônicos. Veja a seguir um modelo de fonte de CC.
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CT016-10 89
Esse tipo de fonte de alimentação substitui com vantagem as pilhas e baterias no
fornecimento de energia aos circuitos, porque permite que se obtenha o valor de
tensão necessária a cada equipamento.
As características são dados sobre as fontes de CC que devem ser conhecidos para
que o equipamento possa ser utilizado corretamente.
Esta chave permite que a fonte seja utilizada em locais onde a tensão da rede elétrica
é de 110 V ou 220 V.
Controles e dispositivos
Os controles e dispositivos são destinados à preparação e utilização da fonte. Veja
ilustração a seguir.
1. Chave liga-desliga
2. Indicador de tensão
3. Seletor tensão/corrente do indicador
- 4. Controle de ajuste da tensão de saída
5. Indicador luminoso
6. Bornes
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90 CT016-10
A chave liga-desliga permite a ligação da fonte. Quando a chave está desligada não
há tensão presente na saída da fonte.
Os bornes são os terminais de saída da fonte (como os polos de uma pilha). A tensão
CC é fornecida pela fonte nos bornes + (vermelho) e - (preto).
Escolha da fonte
Para escolher uma fonte a fim de alimentar uma carga (componente, circuito elétrico
ou eletrônico) deve-se conhecer:
• A tensão da rede em que a fonte será ligada;
• A tensão de que a carga necessita;
• A corrente que a carga solicita.
A tensão de que a carga necessita, determina para qual tensão de saída a fonte deverá
ser ajustada.
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CT016-10 91
Assim, para uma carga de 12 Vcc, por exemplo, pode-se utilizar fontes cujas tensões
de saída sejam 0 – 12 Vcc, 0 – 15 Vcc, 0 – 30 Vcc, com tensão de saída ajustada para
12 Vcc.
Com relação à corrente da carga, a fonte deve ter capacidade de corrente maior que a
necessária para a carga. Assim, por exemplo, para alimentar uma carga que solicite
0,8 A, a fonte deve ter capacidade de corrente superior a esse valor.
Simbologia
O símbolo utilizado para representar uma fonte de CC com tensão de saída fixa é, na
realidade, um agrupamento de símbolos de pilhas, indicando ao lado a tensão
fornecida.
As fontes com tensão de saída ajustável são representadas pelo mesmo símbolo,
acrescido de uma seta na diagonal.
A indicação dos limites de tensão fornecidos pela fonte é feita ao lado do símbolo.
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92 CT016-10
Fontes simétricas
Fontes simétricas são fontes de tensão contínua que fornecem duas tensões, uma
positiva (+) e outra negativa (-) em relação a um borne comum (0). A figura que segue
apresenta um modelo desse tipo de fonte.
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CT016-10 93
O borne positivo (+) fornece tensões positivas com relação ao borne 0.
Por exemplo: ao variar o controle de ajuste da tensão de saída para que o indicador
marque 15 V, a tensão do borne positivo em relação ao borne 0 será +15 V, e a tensão
do borne negativo em relação ao borne 0 será -15 V.
SENAI-SP – INTRANET
94 CT016-10
Isto significa que, em valor, a tensão no borne positivo é igual à do borne negativo,
diferindo apenas pelo fato de que uma é positiva e outra é negativa em relação ao
borne.
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CT016-10 95
2. Usando os bornes 0 e - : a fonte simétrica se comporta como uma fonte
convencional. O borne negativo (-) fornece tensão negativa em relação ao borne 0,
que se comporta como terminal positivo da fonte. A tensão de saída é ajustada no
controle de tensão de saída.
12 Vcc
24 Vcc
Os três bornes de saída podem ser utilizados simultaneamente para alimentar circuitos
que necessitam de tensões positivas e negativas ao mesmo tempo.
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96 CT016-10
Escolha da fonte simétrica
Os critérios para a escolha de uma fonte simétrica são os mesmos de uma fonte
comum, ou seja:
• Tensão de funcionamento da fonte de acordo com a rede;
• Tensão de saída ajustável de acordo com a tensão da carga (entre bornes + e 0,
entre os bornes - e 0, ou entre os bornes + e -);
• A capacidade de corrente superior a da carga.
Para que uma fonte de CC seja utilizada como fornecedora de energia para qualquer
circuito, é necessário realizar a sua preparação, que se divide em duas etapas:
• Conexão à rede elétrica;
• Ligação e ajuste da tensão de saída.
As fontes de CC são alimentadas a partir da rede elétrica. Para que a fonte possa
fornecer tensão contínua, o cabo de alimentação deve ser conectado à rede elétrica.
Observação
Antes de conectar o cabo de alimentação à rede elétrica, deve-se verificar se a chave
seletora 110/220 V (normalmente na parte posterior da fonte) está posicionada
corretamente, de acordo com a tensão da rede elétrica.
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CT016-10 97
Ligação e ajuste
Os ajustes devem ser executados antes de ligar circuito nos bornes de saída da
fonte.
Exercícios
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98 CT016-10
c. Na fonte de CC mostrada abaixo, indique os seguintes controles:
1 - chave liga-desliga;
2 - botão de ajuste da tensão de saída;
3 - indicador digital;
4 - borne positivo e negativo.
d. Qual (ou quais) da(s) fonte(s) cujas características são apresentadas abaixo,
poderia(m) ser usada(s) em cada uma das situações a seguir?
Fonte 1 - 110/220 V. 0-30 VCC, 1ª
Fonte 2 – 110 V . 0-15 VCC, 0,5ª
Fonte 3 – 220 V . 0-18 VCC, 1,5 A
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CT016-10 99
2. Resolva as seguintes questões.
a. Em uma fonte simétrica ajusta-se a tensão entre os bornes + e 0 para +10 V.
Qual a tensão presente entre os bornes negativo (-) e 0?
d. Que etapas devem ser cumpridas antes de conectar uma fonte a um circuito
eletrônico?
Lâmpadas incandescentes
Lâmpadas incandescentes
Por definição lâmpada incandescente é uma fonte de luz artificial, que tem a finalidade
de transformar energia elétrica em energia luminosa.
A luz emitida por esta lâmpada provem de um filamento metálico, montado dentro de
um bulbo de vidro, intensamente aquecido (aproximadamente 2.700ºC) pela passagem
da corrente elétrica.
SENAI-SP – INTRANET
CT016-10 101
O bulbo é construído em vidro opaco ou transparente e apresenta diversos formatos.
Para evitar que o filamento entre em combustão e se evapore dentro do bulbo, cria-se
um vácuo em lâmpadas pequenas de até 25 W. Nas lâmpadas de maior potência,
além do vácuo pode-se também colocar um gás inerte, do tipo nitrogênio ou argônio.
SENAI-SP – INTRANET
102 CT016-10
A tabela a seguir é fornecida pela norma NBR 5121, e relaciona valores de tensão,
potência, tamanho de base, e acabamento do bulbo.
Tensão Potência
Base Acabamento do bulbo
nominal (em V) nominal (em W)
25
40
Entre 115 60 E 26
Foscado internamente,
e 75 ou
opalizado ou claro
240 V 100 E 27
150
200
E 26
E 27
300
E 39 Claro
500
ou
E40
E 39
1.000
ou
1.500
E 40
Exercícios
SENAI-SP – INTRANET
CT016-10 103
Créditos Comitê Técnico de Eletricidade/2008
Elaboradores: Airton Almeida de Moraes André Gustavo Sacardo
Regina Célia Roland Novaes Augusto Lins de Albuquerque Neto
Ilustrador: José Luciano de Souza Filho Cláudio Correia
Douglas Airoldi
Edvaldo Freire Cabral
Roberto Sanches Cazado
Ronaldo Gomes Figueira
Sergio Machado Bello
Referência
SENAI.SP. Eletricidade básica – Prática. São Paulo, 1998
SENAI-SP – INTRANET
104 CT016-10
Avaliado pelo Comitê Técnico de
Eletricidade/2008
Essa substituição traz uma série de vantagens como será demonstrado a seguir.
Luminária fluorescente
SENAI-SP – INTRANET
CT016-10 105
A luminária fluorescente pode ser construída para fixação pendente ou na superfície,
com ou sem difusor, conforme ilustrações a seguir.
Calha
A calha é uma estrutura metálica (chapa de aço) esmaltada com rasgos para a
introdução de soquetes e furação para a fixação de reatores.
A calha é construída de formas variadas. Eles podem ser construídos para uma, duas,
três ou quatro lâmpadas.
SENAI-SP – INTRANET
106 CT016-10
Sua principal função é refletir e dirigir o fluxo luminoso para a área a ser iluminada,
aumentando o aproveitamento do fluxo luminoso emitido pela lâmpada.
Reatores
Reatores são aparelhos que proporcionam às lâmpadas fluorescentes as tensões
necessárias ao seu funcionamento. Eles podem ser construídos para uma ou duas
lâmpadas e sempre trazem estampado em sua carcaça o esquema de ligação.
SENAI-SP – INTRANET
CT016-10 107
O reator indutivo é composto de uma bobina de reatância ou da combinação dessa
bobina com um autotransformador imerso em massa isolante.
SENAI-SP – INTRANET
108 CT016-10
Difusor
O difusor é um acessório da luminária que abriga a lâmpada evitando que a luz incida
diretamente nos objetos, difundido a iluminação de maneira uniforme, produzindo uma
sensação de conforto e dando à luminária um aspecto ornamental.
Starter
O starter é um interruptor térmico automático, destinado a abrir ou fechar o circuito
dos filamentos de uma lâmpada. Sua finalidade é fornecer dentro de um tempo
determinado, o pré-aquecimento dos catodos, quando então, a lâmpada entra em
funcionamento.
SENAI-SP – INTRANET
CT016-10 109
Receptáculos
Os receptáculos são responsáveis pela interligação das lâmpadas e do starter ao
circuito. As figuras que seguem ilustram esses componentes.
SENAI-SP – INTRANET
110 CT016-10
Essas lâmpadas proporcionam um tipo de iluminação agradável e, em relação ao
consumo, emitem maior quantidade de fluxo luminoso do que lâmpadas
incandescentes de mesma potência.
Funcionamento
Acionando-se o interruptor, forma-se um arco entre os terminais do starter e o
bimetálico se aquece, fechando o circuito conforme as setas da corrente no diagrama a
seguir.
Ao circular uma corrente elétrica pelo filamento, ele se aquece. Num espaço de tempo
muito curto, a lâmina bimetálica do starter esfria e se afasta do contato fixo abrindo o
circuito, provocando uma tensão mais alta, originária do reator. Essa tensão vai
encontrar os filamentos aquecidos e será suficiente para produzir dentro da lâmpada
uma descarga elétrica entre os filamentos por meio do gás existente dentro da
lâmpada.
SENAI-SP – INTRANET
CT016-10 111
Essa descarga é rica em radiações ultravioleta que, atingindo a camada fluorescente
do tubo, produz luz visível.
Tipos de
Potências Fluxo luminoso Lâmpada incandescente
lâmpadas
(W) (lm) equivalente (W)
Fluorescentes
Simples 5 / 7 / 9 / 11 / 13 250 / 400 / 600 / 900 / 900 25 / 40 / 60 / 75 / 75
Dupla 9 / 18 / 26 600 / 1.200 / 1.800 60 / 100 / 150
Tripla 18 / 26 1.200 / 1.800 100 / 150
SENAI-SP – INTRANET
112 CT016-10
Exercícios
SENAI-SP – INTRANET
CT016-10 113
Créditos Comitê Técnico de Eletricidade/2008
Elaboradores: Airton Almeida de Moraes André Gustavo Sacardo
Regina Célia Roland Novaes Augusto Lins de Albuquerque Neto
Ilustrador: José Luciano de Souza Filho Cláudio Correia
Douglas Airoldi
Edvaldo Freire Cabral
Roberto Sanches Cazado
Ronaldo Gomes Figueira
Sergio Machado Bello
Referência
SENAI.SP. Eletricidade básica – Prática. São Paulo, 1998
SENAI-SP – INTRANET
114 CT016-10
Avaliado pelo Comitê Técnico de
Eletricidade/2008
Dispositivos de manobra,
ligação e conexão
Para acender ou apagar uma lâmpada, fazer funcionar um ferro de passar roupas
elétrico ou qualquer eletrodoméstico, é necessária a utilização de dispositivos
construídos para esta finalidade. Esses dispositivos são indispensáveis em uma
instalação elétrica e são denominados de interruptores, tomadas, plugues e porta-
lâmpadas.
Interruptores
Os contatos são feitos de latão cadmiado, ferro cadmiado e ferro. Quando acionados,
eles têm a função de abrir, fechar ou comutar um circuito elétrico. Normalmente esses
contatos são construídos para suportarem uma corrente máxima de 10 ampères, valor
este que vem impresso no corpo do interruptor.
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CT016-10 115
Tipos de interruptores
Os interruptores são fabricados basicamente em três tipos:
• Interruptor simples;
• Interruptor paralelo;
• Interruptor intermediário.
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116 CT016-10
Os interruptores paralelos são aqueles que permitem o comando de uma lâmpada em
dois pontos diferentes. Possuem três bornes: um é comum e os outros dois são
responsáveis pela comutação do circuito, o que permite que se ligue ou desligue o
circuito a partir de dois pontos diferentes.
SENAI-SP – INTRANET
CT016-10 117
Quando é necessário comandar uma lâmpada ou um circuito a partir de vários pontos
diferentes (3 ou mais pontos), é necessário utilizar dois interruptores paralelos e
interruptores intermediários entre eles.
Estes interruptores são utilizados em corredores longos com várias portas no seu
percurso, como por exemplo em hospitais, onde é necessário o comando de um
circuito em vários pontos diferentes.
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118 CT016-10
A seguir são apresentados alguns modelos como exemplo. É sempre interessante
consultar catálogos de fabricantes para conhecer a diversidade de combinações e
tipos de interruptores fabricados, a fim de escolher o que melhor se adapte ao trabalho
a ser realizado.
Tomadas e plugues
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CT016-10 119
Os plugues e as tomadas são fabricados normalmente de baquelite, porcelana ou
nailon. Eles se diferenciam entre si pelo formato e quantidade de pinos. Os pinos
podem ser redondos ou chatos e devem corresponder ao formato e quantidade dos
contatos da tomada.
Quando o plugue possui o pino-terra, este normalmente diferencia-se dos outros pinos
pelo seu maior comprimento.
A tomada pode ser simples ou universal. O que diferencia uma da outra é o formato
dos pinos do plugue que podem ser encaixados. A tomada simples só pode receber
pinos redondos, enquanto que a tomada universal aceita pinos redondos e chatos,
conforme ilustrações que seguem.
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120 CT016-10
Porta-lâmpadas
Alguns tipos de porta lâmpadas são mostrados nas figuras que seguem.
Exercícios
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CT016-10 121
c. De que forma deve ser ligado um dimmer em um circuito elétrico?
Dispositivos de proteção,
acionamento e sinalização
Dispositivos de proteção
Os dispositivos de proteção dos circuitos elétricos podem ser divididos em quatro tipos:
• Interruptor de corrente de fuga;
• Fusíveis;
• Disjuntores;
• Relés térmicos.
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CT016-10 123
A ilustração a seguir representa um interruptor de corrente de fuga.
Ele deve ser ligado de modo que todos os condutores do circuito, inclusive o neutro,
passem pelo interruptor. Isso permite a comparação entre as correntes de entrada e de
saída e o desligamento da alimentação do circuito em caso de fuga de corrente.
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124 CT016-10
Veja o exemplo de esquema de ligação para interruptores de corrente de fuga na
ilustração a seguir.
Há interruptores projetados para operar com correntes de fuga de 500 mA, porém eles
só protegem as instalações contra riscos de incêndio, não oferecendo segurança
contra riscos pessoais.
Fusíveis
Os fusíveis são dispositivos de proteção destinados a interromper circuitos pelos quais
esteja circulando uma corrente de curto-circuito ou sobrecarga de longa duração.
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CT016-10 125
Os fusíveis são construídos para várias intensidades de correntes e tensão máxima de
serviço até 600 V.
O fio fusível existente no interior do fusível, chamado elo fusível, ou lâmina fusível, é o
condutor que se funde dentro do fusível e interrompe a corrente do circuito quando há
sobrecarga de longa duração ou curto-circuito. Quando ocorrer a queima do elo fusível,
o dispositivo deverá se substituído por outro de mesma característica.
Disjuntores
Disjuntores são dispositivos de manobra e proteção com capacidade de ligação e
interrupção de corrente quando surgem no circuito condições anormais de trabalho
como curto-circuito ou sobrecarga.
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126 CT016-10
• Relé eletromagnético que aciona o mecanismo de disparo quando há um curto-
circuito.
Havendo uma sobrecarga de longa duração no circuito, o relé bimetálico atua sobre o
mecanismo de disparo abrindo o circuito. Da mesma forma, se houver um curto-
circuito, o relé eletromagnético é que atua sobre o mecanismo de disparo abrindo o
circuito instantaneamente.
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CT016-10 127
Quando ocorrer o desarme do disjuntor, basta acionar a alavanca de acionamento para
que o dispositivo volte a operar, não sendo necessária sua substituição como ocorre
com os fusíveis.
Eles possuem disparo livre, ou seja, se a alavanca for acionada para a posição ligada
e houver um curto-circuito ou uma sobrecarga, o disjuntor desarma.
Observação
O disjuntor deve ser colocado em série com o circuito que irá proteger.
O tempo de disparo da proteção térmica (ou contra sobrecarga) torna-se mais curto
quando o disjuntor trabalha em temperatura ambiente elevada. Isso ocorre
normalmente dentro do quadro de distribuição. Por isso, é necessário dimensionar a
corrente nominal do disjuntor, de acordo com as especificações do fabricante, e
considerando também essa situação.
Relés térmicos
Esse componente é também denominado de relé bimetálico. Sua função básica é
proteger motores ou outros equipamentos contra aquecimento demasiado produzido
por sobrecarga. Protege também os motores trifásicos em caso de funcionamento
bifásico, ou seja, se faltar uma fase por um motivo qualquer, o motor continuará
funcionando, mas ocorrerá uma elevação da corrente das outras duas fases. Essa
elevação da corrente provocará um aquecimento do relé, interrompendo o circuito.
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128 CT016-10
O relé térmico é constituído basicamente de um bimetal, contato fixo, contato móvel e
elemento de arraste conforme ilustração a seguir.
NBR 12523/92
Fusível Disjuntor Relê térmico
(item 3.21.1) (item 3.13.5) (item 3.15.21)
Observação
Antes de substituir ou rearmar qualquer dispositivo de proteção, deve-se sanar as
causas que provocaram a interrupção do funcionamento do circuito elétrico.
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CT016-10 129
Dispositivos de acionamento
Botoeiras
Botoeiras ou botões de comando, são chaves auxiliares de comando manual que
interrompem ou estabelecem um circuito de comando por meio de pulsos. A figura a
seguir ilustra um tipo de botoeira.
As chaves auxiliares tipo botoeira são constituídas por botão de acionamento, contatos
móveis e contatos fixos.
A norma NBR 12523/92 define o símbolo gráfico desse componente e a NBR 5280/83,
a letra para designação, conforme as ilustrações a seguir.
Contatores
Contatores são dispositivos de manobra mecânica acionados eletricamente, capazes
de conduzir ou interromper correntes em condições normais do circuito.
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130 CT016-10
Esse componente apresenta várias vantagens, entre elas:
• Permite acionar equipamentos com maior segurança e precisão;
• Apresenta grande durabilidade;
• É construído para uma elevada frequência de operação;
• Pode ser comandado a distância.
A bobina, quando alimentada por um circuito externo, cria um campo magnético que é
concentrado no núcleo fixo e atrai o núcleo móvel.
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CT016-10 131
Nesse deslocamento, através de um acionamento mecânico fecham os contatos
abertos e abrem os contatos fechados.
Esse tipo de dispositivo é constituído por um elemento de acionamento, que pode ser
uma alavanca ou haste, que quando acionado permite abrir ou fechar internamente
contatos elétricos.
Dispositivos de sinalização
Sinalização é uma forma visual ou sonora de chamar a atenção do operador para uma
situação determinada em um circuito, máquina ou conjunto de máquinas.
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132 CT016-10
A sinalização pode ser:
• Luminosa;
• Sonora.
A lente do sinalizador deve propiciar bom brilho e, quando a lâmpada está apagada,
deve apresentar-se completamente opaca em relação à luz ambiente.
Esse tipo de sinalização é usado normalmente em locais com ruídos, como por
exemplo na sinalização de ponte rolante, com a função de chamar a atenção em uma
emergência.
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CT016-10 133
Exercícios
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134 CT016-10
g. Que são dispositivos de acionamento?
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CT016-10 135
Créditos Comitê Técnico de Eletricidade/2008
Elaboradores: Airton Almeida de Moraes André Gustavo Sacardo
Regina Célia Roland Novaes Augusto Lins de Albuquerque Neto
Ilustrador: José Luciano de Souza Filho Cláudio Correia
Douglas Airoldi
Edvaldo Freire Cabral
Roberto Sanches Cazado
Ronaldo Gomes Figueira
Sergio Machado Bello
Referência
SENAI.SP. Eletricidade básica – Prática. São Paulo, 1998
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136 CT016-10
Avaliado pelo Comitê Técnico de
Eletricidade/2009
Diagramas elétricos
Para a execução de uma instalação elétrica, o eletricista deve ter à sua disposição,
uma série de dados importante tais como: a localização dos elementos na planta do
imóvel, a quantidade e seção dos fios que passarão dentro de cada eletroduto, qual o
trajeto da instalação, a distribuição dos dispositivos e circuitos e seu funcionamento.
Todos esses dados estão contidos neste capítulo que falará sobre diagramas de
instalação. Nele você verá que existem diversos tipos de diagramas, conhecerá suas
características, simbologia e modo de utilização.
Diagrama elétrico
Diagrama elétrico é a representação de uma instalação elétrica ou parte dela por meio
de símbolos gráficos, definidos nas normas NBR 5259, NBR 5280, NBR 5444, NBR
12519, NBR 12520 e NBR 12523.
Esse tipo de diagrama não se preocupa com a posição física dos componentes da
instalação elétrica.
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CT016-10 137
A figura a seguir mostra um exemplo de diagrama funcional de um circuito composto
por um interruptor simples, uma tomada e uma lâmpada.
H1
S1
X1
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138 CT016-10
A figura a seguir apresenta um diagrama unifilar do circuito elétrico composto por um
interruptor simples, uma tomada e uma lâmpada.
Os símbolos gráficos usados neste diagrama são definidos pela norma NBR 5444,
para serem usados em planta baixa (arquitetônica) do imóvel. Nesta planta é indicada
a localização exata dos circuitos de luz, de força, de telefone e seus respectivos
aparelhos.
Dutos e distribuição
4 Telefone no piso
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CT016-10 139
No. Símbolo Significado Observações
Dutos e distribuição
Leito de cabos com um circuito
passante composto de: três 25. significa 25 mm2
13 fases, cada um por dois cabos de
25 mm2 mais cabos de neutro de 10. significa 10 mm2
2
seção 10 mm
I- Luz e força;
21 Sistema de calha de piso
II- Telefone (TELEBRÁS);
III- Telefone (P(A)BX, KS, ramais);
Especiais (COMUNICAÇÕES).
2
Condutor seção 1,0 mm , fase
22
para campainha
Se for de seção maior, indicá-la.
23 Condutor seção 1,0 mm2, neutro
para campainha
2
24 Condutor seção 1,0 mm , retorno
para campainha
Quadros de distribuição
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140 CT016-10
29 Caixa de telefones
Interruptores
36 Botão de minuteria
46
Chave reversora
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CT016-10 141
Luminárias, refletores, lâmpadas
Ponto de luz incandescente no A letra minúscula indica o ponto de
47 teto. Indicar o no de lâmpadas e a comando e o número entre dois
potência em watts. traços o circuito correspondente.
56 Lâmpada de sinalização.
59 Lâmpada obstáculo.
62 Exaustor.
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142 CT016-10
Tomadas
78 Cigarra.
79 Campainha.
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CT016-10 143
Motores e Transformadores
87 Retificador.
Acumuladores
a) O traço longo representa o pólo
positivo e o traço curto, o pólo
negativo.
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144 CT016-10
Como exemplo, é apresentado a seguir um esquema da instalação elétrica de uma
residência, na planta baixa.
Exercícios
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CT016-10 145
c. Qual tipo de diagrama é mais usado em instalações elétricas prediais?
d. Qual é a norma da ABNT que define os símbolos gráficos para serem usados
em plantas baixas, em instalações elétricas prediais?
Noções de ergonomia
Quase tudo que está à nossa volta é fruto do trabalho dos homens, desde a sua
criação até a sua execução. De manhã, ao tomarmos café com leite e comermos pão
com manteiga, nem sempre somos capazes de imaginar quantas pessoas colaboraram
com seu trabalho físico e intelectual para termos esses produtos. Graças ao trabalho e
à capacidade dessas pessoas, conseguimos viver com maior conforto e saúde.
Também não somos capazes de imaginar sob que condições esse trabalho foi
realizado. Porém, isso é muito importante porque condições inseguras, insalubres ou
perigosas podem trazer ao trabalhador doenças profissionais que o tornará incapaz
para uma vida produtiva.
O que é ergonomia?
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148 CT016-10
Através da observação dos postos de trabalho, os especialistas em ergonomia têm
verificado que o trabalho cada vez mais se realiza por meio de tarefas manuais
repetitivas com exigências de precisão e rapidez cada vez maiores e com um ritmo de
trabalho imposto pelas máquinas.
Norma Regulamentadora 17
SENAI-SP – INTRANET
CT016-10 149
Isso significa que essa NR descreve parâmetros para estabelecimento de condições
mínimas de trabalho no que se refere a:
• Levantamento, transporte e descarga individual de materiais, estabelecendo, por
exemplo, que “Não deverá ser exigido nem admitido o transporte manual de cargas
cujo peso seja suscetível de comprometer” (NR17, item 17.2.2.) a saúde ou a
segurança do trabalhador;
• Mobiliário dos postos de trabalho que exige, por exemplo, que “Para trabalho
manual sentado ou que tenha de ser feito de pé, as bancadas, mesas,
escrivaninhas e os painéis devem proporcionar ao trabalhador condições de boa
postura, visualização e operação...” (NR17, item 17.3.2.);
• Equipamentos dos postos de trabalho que estabelece que “Todos os equipamentos
que compõem um posto de trabalho devem estar adequados às características
psicofisiológicas dos trabalhadores e a natureza do trabalho a ser executado”
(NR17, item 17.4.1.);
• Condições ambientais do trabalho que exige, entre outras coisas, que “Nos locais
de trabalho onde são executadas as atividades que exijam solicitação intelectual e
atenção constantes”... “são recomendadas as seguintes condições de conforto:
a. níveis de ruído de acordo com o estabelecido na NBR 10152, norma brasileira
registrada no INMETRO;
b. índice de temperatura efetiva entre 20°C e 23oC;
c. velocidade do ar não superior a 0,75 m/s;
d. umidade relativa ao ar não inferior a 40%. (NR17, item 17.5.2.)”.
• Organização do trabalho, que “para efeito da NR, deve levar em conta, no mínimo:
a. as normas de produção;
b. modo operatório;
c. a exigência de tempo;
d. a determinação do conteúdo do tempo;
e. o ritmo do trabalho;
f. o conteúdo das tarefas. (NR17, item 17.6.2.).
Organização do trabalho
Como vimos, organização do trabalho é um dos itens da NR17 que trata da ergonomia
com vistas a proporcionar conforto e segurança ao trabalhador na realização de seu
trabalho.
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150 CT016-10
Além disso, precisamos pensar, também, na quantidade e qualidade dos materiais
necessários, nas condições de equipamentos e do ambiente para as pessoas que vão
operá-los, na hora e no local em que eles devem estar.
Quando fazemos, com antecedência, um estudo de todos os fatores que vão interferir
no trabalho e reunimos o que é necessário para a sua execução, estamos organizando
o trabalho para alcançar bons resultados.
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CT016-10 151
Posto de trabalho
Posto de trabalho é o local definido e delimitado para a realização de uma atividade
qualquer. Esse local deve ter tudo o que é necessário para o trabalho: máquinas,
bancadas, material, ferramentas, instalações etc. Num posto de trabalho, podem
trabalhar uma ou mais pessoas.
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152 CT016-10
Se estes não forem suficientes para o esforço despendido, vamos acrescentando a
força de outros músculos: do punho, do antebraço, do braço e dos ombros.
Essa quantidade de músculos deve ser usada de acordo com a necessidade: nem
mais, o que seria desperdício de energia; nem menos, porque a sobrecarga de um
só músculo pode causar problemas sérios ao trabalhador.
Por exemplo
Quando um pintor usa um pincel médio para pintar uma porta numa determinada
altura, ele deve usar os músculos dos dedos mais os músculos dos punhos. Se
utilizasse também o antebraço, estaria fazendo esforço desnecessário.
2. Mãos e braços;
As mãos e os braços devem trabalhar juntos. Sempre que possível, deve-se
organizar o trabalho de modo que ele possa ser realizado com as duas mãos ou os
dois braços num mesmo momento e em atividades iguais.
Se, por exemplo, temos de colocar uma porca num parafuso, dar meia-volta na
porca e colocar a peça numa caixa de embalagem, devemos fazer esse trabalho
com as duas mãos e os dois braços. Numa empresa, esse tipo de trabalho pode
ser feito de modo rápido e eficiente pelo trabalhador, desde que se façam as
adaptações necessárias no posto de trabalho e que o trabalhador passe por um
treinamento.
SENAI-SP – INTRANET
CT016-10 153
3. Movimentos curvos
Os movimentos dos braços e das mãos devem ser feitos em curvas contínuas, isto
é, sem paradas e, se possível, de forma combinada. Um exemplo de movimento
em curvas é o de encerar que, em vez de vaivém, deve ser feito em círculos
contínuos.
4. Lançamentos
Quando necessitamos transportar coisas, poderemos lançá-las em vez de carregá-
las, se a distância assim o permitir. Esse lançamento deve seguir uma trajetória
chamada balística porque descreve uma curva igual ao caminho que faz uma bala
disparada de uma arma de fogo. É o que fazem os pedreiros ao usarem pás para
lançar areia de um local para outro.
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154 CT016-10
5. Ritmo
O trabalho deve ser feito com ritmo, ou seja, cadência. Quando andamos uma
longa distância, devemos manter um ritmo constante, de modo que não nos
cansemos andando muito rápido, nem demoremos andando muito devagar.
Mas é preciso lembrar que cada pessoa tem um ritmo próprio. Assim, o trabalhador
deve seguir o seu próprio ritmo e mantê-lo constantemente.
Ao serrar uma barra de aço de bitola fina, por exemplo, com uma serra manual, o
movimento de vaivém deve ter um ritmo normal. Um movimento excessivamente
rápido, além de cansar quem está serrando, pode resultar num corte malfeito, sem
boa qualidade. Também pode causar redução da produção, pois o trabalhador, após
excessivo esforço, vê-se obrigado a parar por muito cansaço.
6. Zonas de trabalho
É preciso demarcar bem a zona de trabalho, que é a área da extensão das mãos
do trabalhador quando ele movimenta os braços, sem precisar movimentar o corpo.
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CT016-10 155
Quando usamos dedos, punho e antebraço na execução de um trabalho, estamos
usando a zona normal, conforme ilustra a figura abaixo.
Essas áreas também existem no plano A área de trabalho pode, ainda, estar em
vertical, que fica paralelo à frente da pleno perpendicular à frente do corpo,
pessoa como é o caso do professor, ao como é o caso do músico que toca harpa.
escrever na lousa.
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156 CT016-10
7. Altura do posto de trabalho;
A altura do posto de trabalho é um dos aspectos importantes para manter o
conforto do trabalhador e evitar cansaço. Sempre que possível, a pessoa deve ter
liberdade para trabalhar em pé ou sentada, mudando essas duas posições de
acordo com sua disposição física. Portanto, as máquinas e bancadas devem ter
altura adequada à altura do trabalhador para ele trabalhar em pé. Para seu
conforto, deve haver um assento alto, regulável, que lhe possibilite trabalhar
sentado. No entanto, existem trabalhos que só podem ser feitos com o trabalhador
sentado, como é o caso dos motoristas, e trabalhos que só podem ser feitos em pé,
como é o caso dos cozinheiros à frente do fogão.
Em cadeira alta, o trabalhador precisa ter um apoio para os pés, de modo que haja
facilidade de circulação do sangue pelas coxas, pelas pernas e pelos pés.
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CT016-10 157
Um exemplo desse princípio de ordem e organização é o dos quadros de oficinas
mecânicas, que apresentam contornos das ferramentas a fim de que cada uma
volte sempre ao seu local.
9. Objetos em ordem
Objetos em ordem facilitam o trabalho. Se, numa sequência de operações, você
usa ferramentas ou outros objetos, procure colocá-los na mesma ordem da
seqüência de uso e na zona em que vai trabalhar. Os objetos de uso mais
frequente devem ficar mais próximos de você.
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158 CT016-10
11. Ferramentas
As ferramentas devem ser adequadas ao trabalho, tanto no tipo quanto no
tamanho. Por exemplo, para pregar pregos pequenos, devemos usar martelos
pequenos e para pregos grandes, martelos grandes. Devemos apertar uma porca
com chave de boca com tamanho e tipo apropriados, pois o uso da ferramenta
inadequada pode causar acidentes.
Fatores ambientais
Fatores como iluminação, barulho, temperatura etc., devem ser considerados para
aumentar a produtividade, assegurar a qualidade do produto ou serviço que está sendo
feito e garantir o conforto e a saúde ocupacional do trabalhador.
Já estamos chegando quase lá. Hoje, existem robôs que, manipulados por controle
remoto, descem ao fundo das crateras vulcânicas para colher amostras de solo e
registrar informações que permitirão prever a ocorrência de futuras erupções. Os
cientistas fazem a sua parte em locais mais seguros. Nas linhas de montagem, os
robôs se encarregam de atividades repetitivas e perigosas.
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CT016-10 159
Há vários fatores de risco que afetam o trabalhador no desenvolvimento de suas
tarefas diárias. Alguns atingem grupos específicos de profissionais. É o caso, por
exemplo, dos mergulhadores, que trabalham submetidos a altas pressões e a baixas
temperaturas. Por isso, são obrigados a usar roupas especiais, para conservar a
temperatura do corpo, e passam por cabines de compressão e descompressão, cada
vez que mergulham ou sobem à superfície.
Riscos físicos
Ruído
Os especialistas no assunto definem o ruído como todo som que causa sensação
desagradável ao homem.
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160 CT016-10
Você sabia?
Para 8 horas diárias de trabalho, o limite máximo de ruído estabelecido pela norma
regulamentadora do Ministério do Trabalho é de 85 decibéis. O ruído emitido por uma
britadeira é equivalente a 100 decibéis. Pela mesma norma, o limite máximo de
exposição contínua do trabalhador a esse ruído, sem protetor auditivo, é de 1 hora.
Temperatura
Nos ambientes onde há a necessidade do uso de fornos, maçaricos etc., ou pelo tipo
de material utilizado e características das construções (insuficiência de janelas, portas
ou outras aberturas necessárias a uma boa ventilação), toda essa combinação pode
gerar alta temperatura prejudicial à saúde do trabalhador.
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CT016-10 161
Radiação
As radiações são uma forma de energia que se transmite da fonte ao receptor através
do espaço, em ondas eletromagnéticas.
1. Raios infravermelhos
Trabalhos com solda elétrica, com solda oxiacetilênica, trabalhos com metais e
vidros incandescentes, isto é, que ficam da cor laranja e emitem luz quando
superaquecidos, e também nos fornos, fornalhas e processos de secagem de tinta
e material úmido são atividades que produzem raios infravermelhos. Em trabalhos
a céu aberto, o trabalhador fica exposto ao Sol, que é uma fonte natural emissora
de raios infravermelhos.
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162 CT016-10
2. Raios ultravioletas
Atividades com solda elétrica, processos de foto-reprodução, esterilização do ar e
da água, produção de luz fluorescente, trabalhos com arco-voltaico, dispositivos
usados pelos dentistas, processos de aluminotermia (atividade química com o
emprego de alumínio em pó), lâmpadas especiais e o Sol emitem raios ultravioleta.
3. Micro-ondas
As micro-ondas são encontradas em formas domésticas ou industriais: fornos de
micro-ondas, aparelhos de radar em aeroportos, aparelhos de radiocomunicação,
equipamentos de diatermia para obter calor e processos de aquecimento em
produção de plásticos e cerâmicos. A medição ou avaliação das microondas pode
ser por sistema elétrico ou térmico, mas não é costumeira e não existem limites
nacionais de tolerância definidos.
4. Laser
Esta sigla, em inglês, vem de “Light Amplification by Stimulated Emission of
Radiation”, que em Português pode ser traduzido por: amplificação da luz por
emissão estimulada de radiação.
Os perigos que podem representar os raios laser têm sido motivo de estudos e
experiências, até agora não conclusivos. Daí as recomendações se limitarem mais
aos aspectos preventivos. O seu maior efeito no homem é sobre os olhos, podendo
causar grandes estragos na retina, que é a membrana sensível do olho, em alguns
casos irreversíveis, podendo provocar cegueira.
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CT016-10 163
Todas essas radiações estudadas: o infravermelho, o ultravioleta, a microonda e o
laser são classificados como radiações não ionizantes. Porém, as mais perigosas
são as ionizantes, cuja energia é tão grande que, atingindo o corpo humano,
produzem alterações das células, provocando o câncer.
Radiações ionizantes
Os raios gama servem para analisar soldagem em tubos metálicos, cujo processo
chama-se gamagrafia.
Cuidado! Este símbolo indica material radioativo. Não se aproxime, não mexa. Vendo
este símbolo em materiais abandonados ou mal acondicionados, informe aos órgãos
especializados.
Riscos químicos
No estado sólido, essas substâncias são representadas por poeiras de origem animal,
mineral e vegetal, como a poeira mineral de sílica encontrada nas areias para moldes
de fundição. No estado gasoso pode-se citar, por exemplo, o GLP (gás liquefeito de
petróleo), usado como combustível nos fogões residenciais. Os ácidos, os solventes,
as tintas e os inseticidas domésticos são exemplos de substâncias químicas no estado
líquido.
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CT016-10 165
diferentes partes do corpo humano, como no sangue, fígado, rins, medula óssea,
cérebro etc., causando anemias, leucemias, alergias, irritação das vias
respiratórias, asfixia, anestesia, convulsões, paralisias, dores de cabeça, dores
abdominais e sonolência.
• Via digestiva - se o trabalhador comer ou beber algo com as mãos sujas, ou que
ficaram muito tempo expostas a produtos químicos, parte das substâncias químicas
será ingerida junto com o alimento, atingindo o estômago e provocando sérios
riscos à saúde.
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166 CT016-10
mas se o trabalhador estiver desprotegido e tiver contato com substâncias
químicas, havendo deposição no corpo, serão absorvidas pela pele.
A maneira mais comum da penetração pela pele é o manuseio e o contato direto com
os produtos perigosos, como arsênico, álcool.
• Via ocular - alguns produtos químicos que permanecem no ar causam irritação nos
olhos e conjuntivite, o que mostra que a penetração dos agentes químicos pode se
dar também pela vista.
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CT016-10 167
Riscos biológicos
Penetrando no organismo do homem por via digestiva, respiratória, olhos e pele, são
responsáveis por algumas doenças profissionais.
Riscos ergonômicos
Movimentos repetitivos dos dedos, das mãos, dos pés, da cabeça e do tronco
produzem monotonia muscular e levam ao desenvolvimento de doenças inflamatórias,
curáveis em estágios iniciais, mas complicadas quando não tratadas a tempo,
chamadas genericamente de Lesões por Esforços Repetitivos - LER (lê-se lér, com
e aberto).
Neste capítulo, você vai saber um pouco mais sobre esse tipo de doença.
Ao contrário do que se pensa, as LER (Lesões por Esforço Repetitivo) não são
doenças do século XX. Na verdade, esta síndrome é relatada desde 1700 quando
Ramazzini - o pai da medicina do trabalho - a descreve como "doença dos escribas e
notários". Mais tarde aparece como "doença das tecelãs" (1920) ou "doença das
lavadeiras" (1965). O problema se ampliou a partir de 1980, quando a doença - que
atinge várias profissões que envolvem movimentos repetitivos ou grande imobilização
postural - tornou-se um fenômeno mundial, devido à grande evolução do trabalho
humano e ao aumento do ritmo na vida diária.
As lesões por esforços repetitivos (LER) também chamadas de lesões por traumas
cumulativos (LTC) ou distúrbios ósteo-musculares relacionados com o trabalho
(DORT) são um grupo de doenças causadas pelo uso excessivo de determinada
articulação, principalmente envolvendo as mãos, os punhos, cotovelos, ombros e
joelhos.
Por serem doenças que envolvem determinadas profissões, elas são consideradas
doenças do trabalho. Por isso, as empresas estão cada vez mais preocupadas em
orientar seus funcionários no sentido de prevenir a ocorrência dessas lesões.
Causas da LER
Essas pessoas passam horas fazendo o mesmo movimento com as mãos e os braços,
provocando inflamações nas estruturas ósseas, nos músculos, nos tendões, obtendo
como resultado a compressão de nervos e interrupção da circulação sanguínea. Isso
leva à dor, fraqueza e fadiga das articulações. A realização do trabalho, por esse
motivo, torna-se muito dolorosa o que impede a pessoa de trabalhar normalmente.
Tipos de LER
Existem várias doenças que podem ser enquadradas no grupo das LER. Cada uma
delas tem características diferentes, mas, em geral, apresentam o mesmo tipo de
sintoma, ou seja, dor e fraqueza nas articulações. Os principais tipos de lesões por
esforços repetitivos são:
• Tendinite - Inflamação aguda ou crônica dos tendões. Os tendões são estruturas
que se parecem com cordões extremamente fortes e que são responsáveis pela
fixação dos músculos nos ossos. Toda vez que o músculo se contrai, os tendões se
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170 CT016-10
esticam, dando-se assim o movimento desejado. O termo tendinite, significa
inflamação dessas estruturas, causada, geralmente, por dois fatores:
movimentação frequente, e período de repouso insuficiente. Manifesta-se
principalmente através de dor na região que é agravada por movimentos
voluntários. Associados à dor, manifestam-se também edema e crepitação na
região.
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CT016-10 171
• Síndrome de De Quervain - Inflamação dos tendões que passam pelo punho no
lado do polegar. Estes tendões têm uma característica anatômica interessante:
correm dentro da mesma bainha; quando friccionados, costumam se inflamar. O
principal sintoma é a dor muito forte no dorso do polegar. Um dos principais fatores
causadores deste tipo de lesão está no ato de fazer força torcendo o punho.
(www.ergonomia.com.br – 2005)
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172 CT016-10
Outros exemplos de LER são:
• Epicondilite lateral - Inflamação das pequenas protuberâncias dos ossos do
cotovelo, chamados de epicôndilos. Manifesta-se em pessoas que trabalham
levantando peso.
• Bursite - Inflamação da bursa, que é uma cápsula contendo líquido lubrificante em
seu interior e que reveste algumas articulações.
É importante notar que essas lesões vão se formando por processo cumulativo, isto é,
um pouco a cada dia e só são sentidas ao longo do tempo.
Os primeiros sintomas de uma lesão por esforço repetitivo são sensações de peso e
desconforto no braço afetado, normalmente o que é mais usado. Durante a jornada de
trabalho, essas sensações vão e voltam, porém não são suficientemente incômodas
para interromper a atividade. À medida que o caso se agrava, surge a dor,
acompanhada de formigamento e sensação de calor na área atingida. Ainda nesse
ponto, praticamente não existem sintomas clínicos, além de uma pequena nodulação
na área afetada.
Como essas doenças se instalam por uso repetitivo, a maneira mais fácil de evitá-las é
a prevenção.
Assim, para evitar a tendinite, é preciso tomar cuidado com a posição em que se está
sentado, observando a posição dos braços e das mãos, principalmente as pessoas
que trabalham com computadores e máquinas de escrever. Os punhos devem ficar
sempre em posição confortável, alinhados com os braços e o teclado. De tempos em
tempos, deve-se parar o trabalho para relaxar a musculatura e os tendões.
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CT016-10 173
A fim de prevenir a tenossinovite, deve-se evitar o uso repetitivo das articulações,
evitando forçar as palmas das mãos em atividades como grampear e carimbar.
A medida mais importante para prevenir a síndrome do túnel do carpo é evitar usar
as articulações por muito tempo. Durante a realização do trabalho devem ser feitas
pausas para relaxar a musculatura das mãos e dos dedos. Para profissionais que
trabalham sentados usando computadores e máquinas de escrever, é muito importante
a posição em que se está sentado. Os pés devem ficar paralelos ao chão (use um
apoio para os pés, se necessário) e as pernas devem estar flexionadas na altura dos
joelhos de modo que a coxa forme um ângulo de 90o em relação às costas. A cadeira
deve ser confortável e as costas devem estar apoiadas no encosto. Os braços e mãos
devem ficar na mesma altura do teclado para não forçar os punhos. A tela do
computador deve estar a uma distância entre 40 e 60 centímetros dos olhos com um
ângulo de inclinação entre 15 e 30o.
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174 CT016-10
Importância das pausas e dos exercícios
Como já vimos, para a prevenção das LER, é muito importante que, ao longo do
período de trabalho, pequenas pausas para descanso sejam feitas. Embora a princípio
essas pausas possam parecer sem importância, paradas entre 5 e 10 minutos por
hora, causam um impacto extremamente positivo ao nosso corpo, impedindo que ele
entre em processo de fadiga e diminuindo em muito o risco de doenças ocupacionais.
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CT016-10 175
Alongamento da mão
Fazer por dez segundos, repetindo cinco vezes.
Relaxamento
Para relaxar mãos e braços: soltar o braço sacudindo as mãos com o punho e dedos
relaxados. Esse exercício pode ser feito isoladamente durante o decorrer do trabalho.
Contra os males provocados pelos agentes ergonômicos, a melhor arma, como vimos,
é a prevenção na forma de:
• Rodízios e descansos constantes;
• Exercícios compensatórios frequentes para trabalhos repetitivos;
• Exames médicos periódicos;
• Manutenção de postura correta sentado, em pé, ou carregando e levantando peso.
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176 CT016-10
• Utilização correta do mouse:
a. Bastante espaço livre à volta do mouse para que seu usuário possa movimentá-
lo à vontade;
b. Ângulo de 90o do braço em relação ao antebraço;
c. Botões do mouse pressionados com pouca força para não causar sobrecarga
muscular.
Observação
O texto desta lição foi elaborado com o auxílio de textos pesquisados na Internet. Se
você tem computador e acesso à Internet, faça sua própria pesquisa. Um endereço
interessante é o www.ergonomia.com.br no qual você encontra vídeos com ginásticas
que podem ser feitas nos locais de trabalho para prevenir as LER.
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CT016-10 177
Créditos Comitê Técnico de Eletricidade/2008
Elaboradores: Airton Almeida de Moraes André Gustavo Sacardo
Regina Célia Roland Novaes Augusto Lins de Albuquerque Neto
Ilustrador: José Luciano de Souza Filho Cláudio Correia
Douglas Airoldi
Edvaldo Freire Cabral
Roberto Sanches Cazado
Ronaldo Gomes Figueira
Sergio Machado Bello
Referência
SENAI.SP. Eletricidade básica – Prática. São Paulo, 1998.
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178 CT016-10
Avaliado pelas Unidades Escolares
do SENAI-SP/2010
Prevenção de incêndios
Hoje em dia é muito fácil obter o fogo. Utilizamos o fogo o tempo todo e raramente ou
nunca nos damos conta do que estamos fazendo. Não há dúvida de que o fogo é um
elemento extremamente útil ao homem. Porém, ainda hoje, o fogo é um fenômeno que,
às vezes, escapa ao nosso controle e acarreta conseqüências desastrosas.
Mas, afinal, o que é o fogo? Como tê-lo do nosso lado, ao nosso serviço? Como evitar
que ele se torne sinônimo de perigo e destruição? O que cada um de nós pode fazer
para evitar que o fogo seja um risco fora de controle? Esses são alguns dos assuntos
analisados neste capítulo.
O que é o fogo?
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CT016-10 179
• Calor, que dá início ao fogo, mantendo-o e propagando-o pelo combustível. O calor
provém de fontes que se encontram ao nosso redor como, por exemplo, a brasa de
um cigarro ou a chama de um fogão de cozinha;
• Comburente, é o ativador de fogo que dá vida às chamas. O comburente mais
comum é o oxigênio, elemento presente no ar que respiramos.
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180 CT016-10
A prevenção
Grandes incêndios acontecidos nos últimos anos na cidade de São Paulo, ainda estão
na nossa memória: os dos edifícios Andraus, Joelma, CESP. Após cada um desses
grandes incêndios, a única certeza que ficou é a que todos eles começaram de um
pequeno foco iniciado com a formação do triângulo do fogo. Um pequeno foco pode
ser um fósforo aceso jogado por engano num cesto de lixo ou um curto-circuito num
aparelho de ar condicionado.
Episódios como os dos três edifícios podem ser evitados desde que se impeça a
formação do triângulo do fogo. Isso pode ser conseguido por meio de prevenção.
E prevenir incêndios é tarefa de todos nós.
A NR-23, que trata de Proteção Contra Incêndio, estabelece que todas as empresas
devem possuir:
• Proteção contra incêndios;
• Saídas para a rápida retirada do pessoal em caso de incêndio;
• Equipamentos para combater o fogo em seu início e;
• Pessoas treinadas no uso desses equipamentos.
Para pesquisar!
Que tal conhecer melhor a NR23? Procure-a na biblioteca mais próxima ou, se você
tem computador, faça a pesquisa na Internet.
Para ser bem sucedido na prevenção de incêndios, é preciso, antes de mais nada, ter
mentalidade prevencionista e espírito de colaboração. A melhor medida para prevenir
incêndios, como já foi dito, é evitar a formação do triângulo do fogo, o que pode ser
conseguido por meio de algumas medidas básicas, como por exemplo:
• Armazenamento adequado de material;
• Organização e limpeza dos ambientes;
• Instalação de pára-raios;
• Manutenção adequada de instalações elétricas, máquinas e equipamentos.
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CT016-10 181
Armazenamento
Materiais inflamáveis devem ser guardados fora dos edifícios principais, em locais bem
sinalizados, onde a proibição de fumar deve ser rigorosamente obedecida.
Organização e Limpeza
Além de tornarem o ambiente de trabalho mais agradável, evitam que o fogo se inicie e
se propague por um descuido qualquer. Lixo espalhado geralmente é fonte inflamável,
podendo ter como consequência a ocorrência de incêndios.
Também o setor administrativo deve merecer muita atenção, pois o volume de material
combustível, representado por móveis, cortinas, carpetes e forros é muito grande,
possibilitando grande risco de incêndio.
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182 CT016-10
Pára-raios
Os incêndios provocados pelos raios são muito comuns. Todas as edificações devem
possuir a proteção do pára-raios, cuja instalação e manutenção periódica devem ser
feitas por especialistas.
Cuidado com as instalações elétricas, que ocupam um dos primeiros lugares como
fonte causadora de incêndio. Elas devem ser projetadas adequadamente e receber
manutenção constante. Fios e componentes desgastados devem ser substituídos.
Devem ser evitadas, também, as improvisações ou “gambiarras”. Além disso, a
realização de serviços na área somente deve ficar a cargo de pessoas capacitadas.
Em qualquer incêndio, os cinco primeiros minutos são decisivos. Se o fogo não for
dominado nesse prazo, a tendência é ele escapar ao controle. Por essa razão é tão
importante evitar que os incêndios comecem ou, se começarem, que sejam extinguidos
rapidamente.
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CT016-10 183
Toda empresa deve ter um plano de prevenção e combate a incêndios e um sistema
de controle que proporcione rápida comunicação e correspondente tomada de
providências. Esse plano orienta muito sobre a utilização de equipamentos, retirada
das pessoas e, ainda, sobre os primeiros socorros.
Do mesmo modo, toda empresa deve organizar sua brigada de incêndios, composta
por pessoas treinadas para:
• Verificar condições de riscos de incêndio ou explosão;
• Combater o fogo no seu início, buscando romper o triângulo do fogo;
• Isolar as áreas;
• Combater o incêndio usando hidrantes ou extintores e;
• Coordenar e comandar toda ação de abandono da área de risco.
Parece difícil pensar que alguém vá se preocupar com teorias sobre tipos de incêndio,
quando estiver numa situação de risco. Entretanto, esse é um conhecimento muito
importante e útil porque somente conhecendo a natureza do material que queima,
poderemos descobrir a forma correta de extingui-lo e utilizar o agente extintor
adequado.
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184 CT016-10
Em função do tipo de material que se queima, existem quatro classes de incêndios,
descritas a seguir.
(*) Com a corrente desligada, este tipo de incêndio passa a ser combatido como se fosse de classe A ou B.
Atenção
• Nos fogos classe A, em seu início, poderão ser usados ainda pó químico seco ou
gás carbônico!
• A extinção de incêndios tipo D requer a utilização de pós especiais, de acordo com
o metal envolvido no incêndio.
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CT016-10 185
O sistema hidráulico é constituído por hidrantes, que são dispositivos existentes em
redes hidráulicas, facilmente identificáveis pela porta vermelha com visor, e chuveiros
automáticos, que são sistemas de encanamento de água acionados automaticamente
quando ocorre elevação da temperatura, evitando a propagação do fogo.
Como já foi visto, todo o esforço deve ser feito para prevenir a ocorrência de incêndios.
Mas, se apesar de todos os cuidados, ainda assim um incêndio vier a acontecer e você
se encontrar no meio dele, alguns procedimentos poderão ajudá-lo a sair-se dessa
situação com um mínimo de conseqüências desagradáveis.
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186 CT016-10
A brigada de incêndio deve entrar em ação imediatamente, isolando a área e
combatendo o fogo em seu início. Assim que o corpo de bombeiros chegar, deve ser
notificado sobre a classe de incêndio (A, B, C ou D). Nessas situações, o mais
importante é manter a calma e acalmar os demais, pois o tumulto e o corre-corre
somente causam confusão e não ajudam em nada.
Exercícios
2. Baseado no que você aprendeu, pense, discuta com seus colegas e responda:
Um trabalhador acionou um motor elétrico que produziu uma fagulha que caiu num
monte de estopa, iniciando um pequeno incêndio que atingiu um recipiente com
gasolina, provocando uma pequena explosão e um grande susto.
a. Como você classificaria tal incêndio?
b. Que medida tomaria para extingui-lo?
c. O que teria feito para evitar que tudo isso acontecesse?
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CT016-10 187
3. Imagine que você acaba de chegar à empresa, numa segunda-feira. Esteve de
férias e, ao chegar, percebe que ocorreram várias modificações no ambiente físico
da empresa. Ao passar pelo escritório, percebe que há, em cada uma das tomadas,
um “T” com três aparelhos ligados em cada um deles. Os telefones foram mudados
de lugar e há fios de extensões que estão nas passagens entre as mesas. Na área
de produção também houve mudanças, e há duas máquinas ligadas à mesma
tomada. Na frente dessas máquinas, os fios da prensa foram emendados com fita
crepe e duas lâmpadas instaladas provisoriamente estão com fios descascados.
Além disso, há dois galões de gasolina próximos de um torno mecânico.
Analise a situação e compare-a com o que vimos até agora. É uma situação de risco
de incêndio? Se você acha que sim, liste abaixo as medidas de prevenção que você
acha que podem ser tomadas. Lembre-se do que falamos no tópico Como evitar
incêndios.
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188 CT016-10
Avaliado pelo Comitê Técnico de
Eletricidade/2008
Descarte de materiais
Numa rua do Parque Palmas do Tremembé, São Paulo, um caminhão despeja entulho
e terra num terreno baldio. A sujeira é grande e ocupa um pedaço da calçada. Um
carro da Polícia Militar chega ao local e interrompe a operação, mas momentos depois
vai embora. Após a saída dos policiais, o resto da sujeira é despejado no terreno, e o
caminhão também sai de cena, como se nada tivesse acontecido.
O Estado de S. Paulo, 19/06/95.
(...) O sistema de coleta seletiva de lixo, inaugurado em São Paulo na gestão Luiza
Erundina, só não foi extinto porque existe uma lei municipal que o torna obrigatório. Os
sacos de lixo se amontoam ao lado dos contêineres coloridos, não há divulgação e a
coleta domiciliar é deficiente. Das 12 mil toneladas de lixo recolhidas por dia, apenas
10 toneladas vão para a reciclagem - menos de 0,09%. Agora a Prefeitura promete, por
meio de dois novos projetos, retomar e ampliar o programa.
O Estado de S. Paulo, 26/06/95.
Não se pode falar de descarte de materiais sem lembrar do problema maior que é o
acúmulo de lixo. Neste capítulo, você vai estudar o que acontece com o lixo das
grandes cidades e o impacto que o descarte de cada tipo de material causa no
ambiente.
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CT016-10 189
Lixo: um grande problema
Nos terrenos das casas que abrigavam quatro ou cinco pessoas, foram construídos
prédios de vinte andares, com dezenas de apartamentos, abrigando centenas de
pessoas. Isso fez com que aumentasse o número de carros, piorasse o trânsito,
houvesse mais barulho e mais lixo!
O acúmulo de lixo polui o ambiente. Mas há soluções para o problema do lixo, como
você verá a seguir.
Tratamento do lixo
O Brasil produz cerca de 90 mil toneladas de lixo por dia, o que corresponde a 30 mil
caminhões cheios de lixo. A grande quantidade de embalagens e produtos descartá-
veis agrava ainda mais o problema. Boa parte desse lixo é constituída de materiais que
podem ser reciclados; outra parte é constituída de material orgânico que pode ser
decomposto por microrganismos. No Brasil, quase todo o lixo ainda é jogado em
lixões. O quadro abaixo mostra os principais destinos do lixo no Brasil.
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190 CT016-10
Vamos ver agora o que acontece com o lixo nesses lugares.
• Lixões
São terrenos comuns, onde o lixo é depositado diariamente a céu aberto, o que
provoca contaminação da água, do solo e do ar.
A decomposição do lixo produz um líquido negro, altamente poluente chamado
"chorume", que penetra no solo e atinge as águas subterrâneas, contaminando as
minas e fontes. A decomposição também provoca a proliferação de animais trans-
missores de inúmeras doenças, como ratos, baratas, moscas e mosquitos. O solo
contaminado torna-se improdutivo, além de ser um desperdício a ocupação de
grandes terrenos com lixo.
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CT016-10 191
• Aterros sanitários
São áreas escolhidas com critério, geralmente terrenos não produtivos e que não
estão localizados em áreas de preservação ambiental. O fundo do aterro deve ser
preparado com camadas plastificadas resistentes, prevendo o escoamento do
"chorume" e o seu tratamento. É uma obra de engenharia complexa, executada
com todos os critérios técnicos, de acordo com a legislação antipoluição vigente.
Nos aterros sanitários, o lixo é disposto em camadas, cobertas com terra ou argila
e compactadas por tratores de esteiras. Após algum tempo, esse lixo é
parcialmente decomposto pelos microrganismos que se alimentam dele. Os
resíduos de lixo vão se acumulando, até lotar a capacidade do terreno. Em São
Paulo existem, atualmente, cinco aterros sanitários. Um deles é só para entulho da
construção civil. Dos outros quatro, dois já estão esgotados.
• Usinas de tratamento
Nessas usinas, o lixo não é acumulado. Ao chegar, o lixo é espalhado em esteiras
móveis, para que os materiais recicláveis possam ser separados, como vidros,
papéis, metais, plásticos etc., e vendidos às indústrias de reciclagem. O lixo
restante é colocado em grandes reatores chamados biodigestores. Por meio da
ação dos microrganismos, o lixo se transforma em um composto orgânico que pode
ser usado como adubo ou como componente de rações para animais. O lixo
residual que porventura sobrar é levado para um aterro sanitário.
• Incineração
O lixo incinerado é proveniente de hospitais, clínicas veterinárias, materiais tóxicos
etc. Os gases contidos na fumaça do lixo queimado podem ser poluentes, se não
forem corretamente tratados.
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192 CT016-10
Reciclagem do lixo
Para podermos aumentar a vida útil dos aterros, precisamos aprender a reutilizar e a
reciclar parte do lixo. Separar vidros, papéis, plásticos etc. é lucrativo, pois você pode
vendê-los ou, se quiser, doá-los para entidades assistências. Pode também participar
da coleta seletiva de lixo da prefeitura, jogando os papéis, os plásticos e os vidros nos
coletores apropriados, espalhados pela cidade.
Pense um pouco: será que você está colaborando para diminuir o lixo na sua cidade?
Que sugestões você faria para um programa de melhor aproveitamento do lixo? Vamos
conhecer os processos de reciclagem de alguns produtos mais comuns.
Papel
Inventado na China, por volta de 200 anos antes de Cristo, o papel chegou à Europa
somente no século XI da nossa era.
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CT016-10 193
Quando o papel é reciclado, a quantidade de água empregada no processo diminui
para 2 mil litros, e evita-se o corte de tantas árvores. A energia gasta é 71% menor do
que para a produção de papel virgem, e o processo não é tão poluidor.
No Brasil, cerca de 30% do papel produzido vai para a reciclagem. O papel reciclado é
utilizado, principalmente, na fabricação de caixas de papelão.
Vidro
O vidro foi criado há cerca de 4.000 anos antes de Cristo. É feito de matérias-primas
naturais, como areia, barrilha, feldspato, alumina, etc. Algumas dessas jazidas já estão
se esgotando.
O vidro não é degradável, mas é 100% reciclável. Com 1.000 kg de vidro triturado são
produzidos praticamente 1.000 kg de vidro novo.
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194 CT016-10
de telhas e lã de vidro, ou ainda, convertidos em pequenos grãos, que são misturados
à tinta para pintura de asfalto.
Um objeto de vidro pode ser usado infinitamente, desde que não se quebre. Por isso,
as indústrias alimentícias e de refrigerantes reutilizam os vidros, depois de lavados e
desinfetados. Uma tonelada de vidro reutilizado economiza cerca de 290kg de
petróleo e 1.200 kg de matéria-prima que seriam gastos em sua fundição.
Metal
Os metais têm sido utilizados pelo homem desde a Idade do Ferro, na confecção de
armas e ferramentas. A partir do final do século XIX, iniciou-se a fabricação de embala-
gens para conservar alimentos, feitas de ligas metálicas como folha-de-flandres, aço e
alumínio.
O aço é uma liga de ferro com teor de carbono que varia entre 0,06% e 1,7%. Ele é
obtido do beneficiamento siderúrgico do ferro-gusa com adição de metais diversos
para a produção de ligas especiais. Atualmente, no Brasil, são consumidas 650 mil
toneladas de aço laminado, por ano, e 25% delas são destinadas à fabricação de
latas para a indústria alimentícia.
O Brasil consegue reciclar 27% do aço produzido e 50% das latas de alumínio. A
reciclagem é simples. A sucata é separada conforme o material predominante, lavada,
prensada e fundida novamente. A reciclagem do aço possibilita 74% de economia de
energia, e a do alumínio possibilita 95%. Uma latinha de alumínio reciclada poupa meia
latinha de gasolina.
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CT016-10 195
Plástico
Cada cidadão brasileiro joga no lixo, anualmente, uma média de 10 quilos de plástico.
Só na cidade de São Paulo são recolhidas 670 toneladas de plástico diariamente!
O plástico pode ser reciclado na própria indústria que o fabrica. As peças defeituosas
ou as aparas são trituradas, derretidas e novamente colocadas na linha de produção.
Embalagens e outros plásticos usados também podem ser reciclados. Na reciclagem
do plástico a economia de energia chega a 90%.
Veja no quadro a seguir alguns tipos de resina, seus usos principais e os produtos
obtidos de sua reciclagem.
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196 CT016-10
Alguns países reutilizam o plástico como combustível. Ele é queimado em grandes
incineradores, gerando uma energia superior à do carvão. Porém, é necessário o uso
de um sistema de filtros para diminuir a poluição do ar. A emissão desses gases na
atmosfera deve seguir as normas de segurança e a legislação aplicada à poluição do
ar.
Você viu como é simples diminuir o volume de lixo de uma cidade, tornando nosso
ambiente mais saudável. O Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente
apresenta as seguintes soluções para o problema de acúmulo de lixo.
• Reduzir: usar menos material, evitar desperdícios;
• Reutilizar: não jogar fora produtos usados, mas sim empregá-los de outras manei-
ras ou encaminhá-los para fábricas de reciclagem;
• Reciclar: reprocessar a matéria-prima dos produtos usados, para a fabricação de
novos produtos;
• Incinerar: para aproveitar, pelo menos, parte da energia que foi gasta na confec-
ção dos produtos;
• Dispor em aterros: em último caso, acumular os resíduos em áreas especialmente
preparadas, para evitar a contaminação do solo e de lençóis de água subterrânea.
Para terminar esta lição, veja se as sugestões que você pensou para um programa de
melhor aproveitamento do lixo são parecidas com alguma destas:
• Sempre que possível, comprar bebidas em garrafas retornáveis;
• Separar o papel (branco, jornal, papelão) e os recipientes de vidro usados, para
vender ou doar para entidades assistenciais;
• Reutilizar embalagens. Por exemplo, as latinhas de cerveja ou refrigerante podem
guardar lápis e canetas;
• Quem mora em casa com quintal de terra pode separar as cascas de frutas e as
folhas de verduras para serem transformadas em adubo orgânico.
Exercícios
b. O que podemos fazer para aumentar a vida útil dos aterros sanitários?
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CT016-10 197
c. O que se economiza quando se recicla o papel?
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198 CT016-10
Avaliado pelo Comitê Técnico de
Eletricidade/2008
Nesta atividade você vai executar várias emendas, de acordo com as informações
tecnológicas já estudadas, de modo que apresentem boa resistência mecânica, bom
contato elétrico e boa isolação.
Equipamentos e ferramentas
• Ferro de soldar;
• 2 alicates universais;
• Alicate decapador.
Material necessário
Faça a lista de materiais a partir dos passos 1 a 4 da sessão Procedimento desta
atividade prática. Consulte catálogos de fabricantes de fita isolante, ligas de solda e
condutores elétricos.
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CT016-10 199
Procedimentos
1. Execute a emenda do tipo prolongamento. Utilize fio de cobre 2,5 mm2 com
isolação de PVC.
prolongamento
Observação
O condutor deve ser desencapado numa extensão de aproximadamente 50 vezes seu
diâmetro.
50 D
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200 CT016-10
5. Dê o aperto final usando dois alicates.
metal de
adição
7. Isole a emenda com, no mínimo, duas camadas de fita isolante sem cortá-la,
procurando deixá-la bem esticada e com a mesma espessura do isolamento do
condutor.
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CT016-10 201
8. Execute a emenda do tipo rabo de rato. Utilize fio de cobre de 2,5 mm2 e isolação
de PVC.
rabo de rato
9. Puxe as pontas dos condutores para fora da caixa e desencape-os como foi feito
no passo 2.
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202 CT016-10
12. Dobre a emenda ao meio para fazer o travamento.
condutor derivado
condutor
principal
condutor
derivado
alicate
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CT016-10 203
18. Com os dedos, enrole o condutor derivado sobre o principal. Mantenha as espiras
uma ao lado da outra. Faça, no mínimo, seis espiras.
19. Dê o aperto final e faça o arremate com o auxílio de dois alicates universais.
alicate
Nesta atividade você vai utilizar ferramentas manuais para executar curvas e desvios
em eletrodutos rígidos, metálicos e de PVC, tendo que serrar e abrir roscas conforme
especificações.
Equipamentos e ferramentas
• Metro;
• Arco de serra;
• Tripé ou dobra-tubos;
• Tarraxas com acessórios para Ø ½”;
• Giz.
Material necessário
Faça a lista de materiais a partir dos passos da sessão Procedimento desta atividade
prática. Consulte catálogos de eletrodutos e as normas NBR 5597 e NBR 15465.
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CT016-10 205
Procedimento
1. Serre a barra do eletroduto metálico dividindo-a em duas partes de 1,5 m cada.
Observações
• Use a serra em todo o seu comprimento;
• Ritmo do corte deve ser mantido em aproximadamente sessenta golpes por minuto.
Precaução
Ao se aproximar do término do corte, diminua a velocidade e a pressão sobre a serra
para evitar acidentes.
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206 CT016-10
3. Fixe os cossinetes na tarraxa, de forma que o eletroduto fique preso na altura da
metade dos filetes da rosca de corte.
abertura parafuso de
ajuste
espessura
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CT016-10 207
6. Utilizando uma parte do eletroduto com a rosca já executada, faça um desvio
conforme o desenho a seguir.
SENAI-SP – INTRANET
208 CT016-10
10. Para curvar o eletroduto no ângulo pedido, faça marcações no eletroduto. Elas
devem ser equidistantes e equivalentes a 12 vezes seu diâmetro.
14. Faça um desvio em um dos pedaços do eletroduto e uma curva de 90o no outro,
conforme ilustrações a seguir.
15. Para fazer o desvio, marque com dois traços a zona a ser curvada.
SENAI-SP – INTRANET
CT016-10 209
16. Selecione a mola correspondente ao eletroduto.
16 D faça topo
zona a curvar
D
17. Introduza a mola de maneira que coincida com a zona a ser curvada.
18. Aqueça a zona a ser curvada sobre uma fonte de calor suave para que o plástico
amoleça e desloque o eletroduto em um e outro sentido.
fonte de calor
19. Comece a curvar o eletroduto lentamente quando perceber que o material plástico
está cedendo.
Observação
Evite queimar ou amolecer o plástico demasiadamente.
Créditos Comitê Técnico de Eletricidade/2008
Elaboradores: Airton Almeida de Moraes André Gustavo Sacardo
Regina Célia Roland Novaes Augusto Lins de Albuquerque Neto
Ilustrador: José Luciano de Souza Filho Cláudio Correia
Douglas Airoldi
Edvaldo Freire Cabral
Roberto Sanches Cazado
Ronaldo Gomes Figueira
Sergio Machado Bello
Referência
SENAI.SP. Eletricidade geral – Prática. São Paulo, 2003.
SENAI-SP – INTRANET
210 CT016-10
Avaliado pelo Comitê Técnico de
Eletricidade/2008
Neste ensaio, você vai aprender a realizar as operações necessárias para a montagem
da rede de eletrodutos.
Material necessário
• Eletroduto metálico;
• Buchas e arruelas para eletrodutos;
• Caixas de passagem.
SENAI-SP – INTRANET
CT016-10 211
Procedimentos
Marcar, localizar os elementos e traçar o percurso da instalação
1. Para marcar um ponto no teto, inicialmente determine as distâncias de referência
na planta baixa.
2. Marque no piso um ponto com as medidas de referência.
3. Segure o fio de prumo, apoiando-o no teto, conforme figura a seguir.
Precaução
Use uma escada em bom estado e assegure-se de que ela está firme e não deslizará
quando você subir nela.
4. Desloque o fio de prumo até que coincida com o ponto marcado no piso e marque
o ponto no teto.
5. Para fazer o traçado vertical, determine o ponto de referência que coincida com a
localização do elemento a ser instalado.
6. Coloque o prumo de maneira que o cordão coincida com o ponto marcado.
SENAI-SP – INTRANET
212 CT016-10
7. Marque outro ponto na direção do fio de prumo afastado do ponto anterior.
8. Com o auxílio de uma régua e um pedaço de giz, trace uma linha que passe pelos
dois pontos marcados.
9. Para fazer o traçado horizontal, inicialmente determine um ponto de referência na
altura desejada.
10. Coloque uma régua de maneira que a borda superior coincida com o ponto de
referência e coloque o nível sobre a régua.
Observação
Ao manusear o nível, tome cuidado para não derrubá-lo ou batê-lo.
11. Mova a régua até que o nível indique a horizontalidade e marque o segundo ponto.
12. Retire o nível e realize o traçado da linha.
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CT016-10 213
Montar rede embutida de eletrodutos
1. Para fixar as caixas, abra os furos nas caixas forçando o disco com um toca-pino e
acabando de removê-lo com um alicate.
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214 CT016-10
5. Use uma chave de grifo e dê o aperto final.
Observação
Os topos dos eletrodutos devem ficar unidos dentro da luva.
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CT016-10 215
11. Dê o aperto final através da arruela, usando-se alicate bomba d’água ou chave
apropriada.
Nota
As caixas de passagem para instalação exposta são do tipo condulete.
SENAI-SP – INTRANET
216 CT016-10
Nota
Quando as caixas forem do tipo condulete, primeiramente montam-se as caixas nos
eletrodutos e posteriormente fixa-se o conjunto no local da instalação.
Precaução
Para criar uma proteção contra ferimentos acidentais, dobre as pontas do guia-fio.
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CT016-10 217
4. Amarre uma mecha de estopa num arame e engate-o ao guia-fio.
Observação
A estopa deve entrar justa no eletroduto.
5. Puxe o guia-fio até que a estopa saia do outro lado (caixa seguinte) deixando o
eletroduto internamente seco e limpo.
Precaução
Utilize luvas para não ferir as mãos.
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218 CT016-10
10. Cubra a união dos condutores com a alça com fita isolante.
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CT016-10 219
13. Continue puxando até que os condutores tenham sobressaído o necessário para
sua utilização.
14. Corte os condutores no extremo da amarração com o guia-fio.
Identificar resistores e
código de cores
Introdução
Neste ensaio, você vai usar um multímetro analógico. Para isso, vai inicialmente
estudar os manuais dos instrumentos. Em seguida, usando o multímetro, vai medir
valores ôhmicos de resistências elétricas.
Equipamento
• Multímetro analógico.
Material necessário
• Manual do fabricante do multímetro;
• 10 resistores de diversos valores;
• Ferro de soldar (qualquer potência);
• Lâmpada incandescente 60 W x 220 V;
• Auto falantes;
• Reostato ou potenciômetro (qualquer valor);
• Matriz de contatos;
• Após ler o ensaio, complete a lista de materiais necessários, de acordo com os
passos do item Procedimento. Consulte catálogos de fabricantes de resistores
elétricos e a norma NBR 5311.
SENAI-SP – INTRANET
CT016-10 221
Procedimento
1. Estude o manual de instruções de uso do multímetro, principalmente na parte
referente à utilização como ohmímetro.
2. Desenhe o painel frontal do multímetro e identifique a escala de funções, as
posições da chave seletora e os bornes referentes ao ohmímetro.
6. Responda:
a) Você conhece o valor de resistência do material dos itens fornecidos?
( ) sim ( ) não
SENAI-SP – INTRANET
222 CT016-10
Itens fornecidos Valor medido
Ferro de soldar
Lâmpada incandescente
Auto-falante
Reostato
9. Registre as cores dos resistores fornecidos por seu professor e faça a leitura do
valor ôhmico e percentual de tolerância utilizando a tabela a seguir. Se o resistor
tiver menos cores que a tabela, ignore as colunas finais que ficarem sem
preenchimento.
Valor codificado
Resistor 1ª cor 2ª cor 3ª cor 4ª cor 5ª cor 6ª cor
(nominal) Vn
Resistor 1
Resistor 2
Resistor 3
Resistor 4
Resistor 5
Resistor 6
Resistor 7
Resistor 8
Resistor 9
Resistor 10
SENAI-SP – INTRANET
CT016-10 223
10. Utilizando o multímetro analógico, meça os valores dos resistores e registre na
coluna "valor medido" (Vm) da tabela a seguir. Anote também os valores
codificados (Vn) encontrados no passo 1 e calcule a porcentagem de tolerância
real, ou desvio percentual (ΔR%) utilizando a fórmula:
ΔR% =
(Vn - Vm) x 100
Vn
11. O valor real de cada resistor está de acordo com o seu valor codificado? (considere
a tolerância admitida). Justifique.
( ) Sim ( ) Não
Neste ensaio, você vai usar um multímetro digital e um volt-amperímetro alicate. Para
isso, vai inicialmente estudar os manuais dos instrumentos. Em seguida, usando o
multímetro, vai medir valores ôhmicos de resistências elétricas, tensões elétricas, e
correntes elétricas.
Equipamentos
• Volt-amperímetro alicate;
• Multímetro digital;
• Fonte CC.
Material necessário
• Manual do fabricante do multímetro e do volt-amperímetro alicate;
• Pilha 1,5 v;
• Bateria 9 v;
• Matriz de contatos;
• Após ler o ensaio, complete a lista de materiais necessários, de acordo com os
passos do item Procedimento. Consulte catálogos de fabricantes de resistores
elétricos e a norma NBR 5311.
SENAI-SP – INTRANET
CT016-10 225
Procedimento
Medição de resistência
1. Estude o manual de instruções de uso do multímetro, principalmente na parte
referente à utilização como ohmímetro.
2. Desenhe o painel frontal do multímetro e identifique a escala de funções, as
posições da chave seletora e os bornes referentes ao ohmímetro.
SENAI-SP – INTRANET
226 CT016-10
8. Conecte as pontas de prova nas extremidades de cada um dos itens fornecidos e
anote os valores medidos na tabela a seguir.
Valor codificado
Resistor 1ª cor 2ª cor 3ª cor 4ª cor 5ª cor 6ª cor
(nominal) Vn
Resistor 1
Resistor 2
Resistor 3
Resistor 4
Resistor 5
Resistor 6
Resistor 7
Resistor 8
Resistor 9
Resistor 10
SENAI-SP – INTRANET
CT016-10 227
5. Utilizando o multímetro digital, meça os valores dos resistores e registre na coluna
"valor medido" (Vm) da tabela a seguir. Anote também os valores codificados (Vn)
encontrados no passo 1 e calcule a porcentagem de tolerância real, ou desvio
percentual (ΔR%) utilizando a fórmula:
Vn - Vm x 100
ΔR% =
Vn
10
6. O valor real de cada resistor está de acordo com o seu valor codificado? (considere
a tolerância admitida). Justifique.
( ) Sim ( ) Não
SENAI-SP – INTRANET
228 CT016-10
Medição dos valores de tensões elétricas (CC)
1. Estude o manual de instruções do multímetro na parte referente à utilização como
voltímetro.
2. No painel frontal do multímetro, coloque a chave seletora de função na posição
voltímetro, e insira as pontas de prova nos bornes de medição de tensão CC do
multímetro.
3. Selecione a escala adequada para cada medição.
4. Meça as tensões da pilha e da bateria. Anote esses valores na tabela a seguir
(valores medidos), juntamente com os respectivos valores nominais.
Pilha
Bateria
Fonte CC (medição 1)
Fonte CC (medição 2)
SENAI-SP – INTRANET
CT016-10 229
Medição de valores de corrente elétrica (CC)
1. Estude o manual de instruções do multímetro na parte referente à utilização como
miliamperímetro.
2. No painel frontal do multímetro, coloque a chave seletora de função na posição
miliamperímetro, na escala adequada para a medição que será feita.
3. Insira as pontas de prova nos bornes de medição de corrente contínua do
multímetro.
Observação
Quando não for possível saber o valor aproximado a ser medido, deve-se selecionar
inicialmente a maior escala.
SENAI-SP – INTRANET
230 CT016-10
4. Com a garra do alicate, abrace o condutor a ser medido.
condutor
Observação
Abrace somente um condutor por vez, pois se mais de um condutor for abraçado não
haverá indicação de corrente ou a indicação será incorreta.
I = .......................................
SENAI-SP – INTRANET
CT016-10 231
Créditos Comitê Técnico de Eletricidade/2008
Elaboradores: Airton Almeida de Moraes André Gustavo Sacardo
Regina Célia Roland Novaes Augusto Lins de Albuquerque Neto
Ilustrador: José Luciano de Souza Filho Cláudio Correia
Douglas Airoldi
Edvaldo Freire Cabral
Roberto Sanches Cazado
Ronaldo Gomes Figueira
Sergio Machado Bello
Referência
SENAI.SP. Eletricidade básica – Prática. São Paulo, 1998.
SENAI-SP – INTRANET
232 CT016-10
Avaliado pelo Comitê Técnico de
Eletricidade/2008
Você já estudou que a Lei de Ohm é a lei básica da eletricidade e eletrônica, uma vez
que você estabelece uma relação entre as grandezas elétricas, tensão, corrente e
resistência.
Neste ensaio você vai verificar essas relações, através da comparação entre os
valores medidos e os valores calculados da tensão e da intensidade da corrente em
circuitos CC.
Equipamentos
• Fonte de tensão contínua ajustável;
• Multímetro digital.
Material necessário
• Matriz de contatos;
• Componentes e resistores diversos a serem especificados a seguir, após a leitura
dos passos 1 a 19.
SENAI-SP – INTRANET
CT016-10 233
Procedimento
1. Monte o circuito a seguir:
G1 → Fonte CC ajustada em 12 V.
S1 → Chave interruptora.
P1 → Multímetro digital na escala de mA.
R1 → Resistor de carbono, 220 Ω
A/B → Ponto para conexão de resistores.
SENAI-SP – INTRANET
234 CT016-10
8. Substitua os resistores R1 e R2 por um resistor de 680 Ω (circuito 3) conforme o
diagrama a seguir.
11. Ajuste a tensão da fonte para 8 V mantendo o circuito montado, conforme diagrama
abaixo (circuito 4).
12. Ligue a chave, leia e anote o valor da intensidade de corrente medida pelo
multímetro P1.
I4 = ........................mA.
SENAI-SP – INTRANET
CT016-10 235
14. Com base nos valores de corrente elétrica medidos, valores de resistência
utilizados e valores da tensão de alimentação utilizados, preencha a tabela a
seguir, e calcule a intensidade de corrente utilizando a Primeira Lei de Ohm.
16. Por que é possível que o valor lido seja diferente do valor calculado?
SENAI-SP – INTRANET
236 CT016-10
c. Com base na resposta da questão anterior, o que pode se afirmar com relação
às grandezas elétricas resistência e corrente?
18. Que valor de resistor deve ser usado no circuito 4, para que nele circule uma
corrente de 17 mA?
19. Substitua o resistor do circuito 4 pelo resistor calculado na questão anterior, confira
o resultado e verifique o valor da corrente circulante no circuito.
I = 17 mA R = .................... Ω IC = ...................mA
Observação
Pode existir uma pequena diferença no valor obtido, devido à tolerância do resistor.
SENAI-SP – INTRANET
CT016-10 237
Créditos Comitê Técnico de Eletricidade/2008
Elaboradores: Airton Almeida de Moraes André Gustavo Sacardo
Regina Célia Roland Novaes Augusto Lins de Albuquerque Neto
Ilustrador: José Luciano de Souza Filho Cláudio Correia
Douglas Airoldi
Edvaldo Freire Cabral
Roberto Sanches Cazado
Ronaldo Gomes Figueira
Sergio Machado Bello
Referência
SENAI.SP. Eletricidade básica – Prática. São Paulo, 1998.
SENAI-SP – INTRANET
238 CT016-10
Avaliado pelo Comitê Técnico de
Eletricidade/2007
Comprovar as Leis de
Kirchhoff
Neste ensaio, você vai comprovar a Primeira e a Segunda Leis de Kirchhoff. Vai
também aplicar essas leis em circuitos mistos de resistores em corrente contínua.
Equipamentos
• Fontes de tensão contínua ajustável;
• Multímetro analógico;
• Multímetro digital.
Material necessário
• Matriz de contatos;
• Componentes e resistores diversos a serem especificados a seguir, após a leitura
do item procedimento.
SENAI-SP – INTRANET
CT016-10 239
Procedimento
Comprovar a primeira Lei de Kirchhoff
1. Monte o circuito da figura a seguir.
SENAI-SP – INTRANET
240 CT016-10
9. Faça a soma das correntes que circulam nos resistores R1 e R2.
IR1 + IR2 = __________
10. Compare o valor de corrente medido no passo 8 com o valor calculado passo 9.
Justifique a igualdade dos valores.
Observação
Quando se efetua uma mesma medição com dois instrumentos distintos, pode
haver uma pequena diferença entre os valores indicados devido à característica
interna de cada instrumento.
SENAI-SP – INTRANET
CT016-10 241
Comprovar a segunda lei de Kirchhoff
14. Para comprovar a Segunda Lei de Kirchhoff, monte o circuito da figura a seguir.
18. Responda.
a. Em qual resistor ocorre a maior queda de tensão? Por quê?
SENAI-SP – INTRANET
242 CT016-10
19. Faça a soma dos valores das quedas de tensão nos resistores.
VR1 + VR2 + VR3 = _____________
20. Compare o valor da tensão total aplicada com o valor calculado no passo 6 e
justifique a igualdade dos valores.
SENAI-SP – INTRANET
CT016-10 243
26. Ligue a chave.
27. Leia e anote o valor da intensidade de corrente mostrado no multímetro P1.
I = __________
SENAI-SP – INTRANET
244 CT016-10
34. Leia e anote o valor da intensidade de corrente que circula em cada resistor.
IR1 = ________
IR2 = ________
IR3 = ________
35. Responda.
a. Qual dos valores de intensidade de corrente lidos corresponde a corrente total?
Por quê?
37. Responda.
a. O valor da tensão sobre R2 é igual ao valor da tensão sobre R3? Por quê?
SENAI-SP – INTRANET
CT016-10 245
b. A soma do valor da tensão sobre R1 com o valor da tensão sobre R2 é igual à
tensão aplicada? Por quê?
43. Responda.
a. O valor da tensão sobre R2 é igual ao valor da tensão aplicada ao circuito? Por
quê?
SENAI-SP – INTRANET
246 CT016-10
44. Observe a indicação dos instrumentos.
45. Responda.
a. Qual o instrumento que indica a corrente total?
( ) P1 ( ) P2 ( ) P3
b. Qual é o instrumento que indica a corrente que circula em R2?
( ) P1 ( ) P2 ( ) P3
c. Qual é o instrumento que indica a corrente que circula em R1?
( ) P1 ( ) P2 ( ) P3
47. Responda.
a. Qual dos valores lidos corresponde ao valor da intensidade de corrente em R3?
Por quê?
SENAI-SP – INTRANET
CT016-10 247
Créditos Comitê Técnico de Eletricidade/2007
Elaboradores: Airton Almeida de Moraes André Gustavo Sacardo
Regina Célia Roland Novaes Augusto Lins de Albuquerque Neto
Ilustrador: José Luciano de Souza Filho Cláudio Correia
Douglas Airoldi
Edvaldo Freire Cabral
Roberto Sanches Cazado
Ronaldo Gomes Figueira
Sergio Machado Bello
Referência
SENAI.SP. Eletricidade geral – Prática. São Paulo, 2003.
SENAI-SP – INTRANET
248 CT016-10
Avaliado pelo Comitê Técnico de
Eletricidade/2008
Neste ensaio, você vai realizar algumas atividades relacionadas a instalações elétricas.
Nele, você vai interpretar diagramas e montar uma instalação elétrica com uma tomada
e uma lâmpada incandescente comandada por interruptor simples em rede de
eletrodutos.
Equipamento
• Multímetro digital;
• Cinto porta-ferramenta.
Ferramentas
• Metro; • Alicate de corte;
• Canivete; • Alicate universal;
• Guia de náilon; • Chave de fenda 1/8” x 10”;
• Alicate de bico; • Chave de fenda 3/16” x 12”.
Material necessário
Faça a lista de materiais necessários a partir dos passos da descrição do
procedimento deste ensaio. Consulte catálogos técnicos de fita isolante, condutores
elétricos, lâmpadas incandescentes, interruptores simples, porta-lâmpadas e as
normas NBR 5112, 5444, 5471, 6148, 12520 e 12523.
SENAI-SP – INTRANET
CT016-10 249
Procedimento
1. Faça um diagrama multifilar correspondente ao circuito mostrado a seguir.
Observação
Ao cortar os fios, não se esqueças de deixar sobras.
SENAI-SP – INTRANET
250 CT016-10
5. Faça as emendas e instale os componentes.
SENAI-SP – INTRANET
CT016-10 251
Créditos Comitê Técnico de Eletricidade/2008
Elaboradores: Airton Almeida de Moraes André Gustavo Sacardo
Regina Célia Roland Novaes Augusto Lins de Albuquerque Neto
Ilustrador: José Luciano de Souza Filho Cláudio Correia
Douglas Airoldi
Edvaldo Freire Cabral
Roberto Sanches Cazado
Ronaldo Gomes Figueira
Sergio Machado Bello
Referência
SENAI.SP. Eletricidade básica – Prática. São Paulo, 1998.
SENAI-SP – INTRANET
252 CT016-10
Avaliado pelo Comitê Técnico de
Eletricidade/2008
Neste ensaio, você vai praticar leitura e interpretação de diagramas elétricos. Vai
também montar uma instalação elétrica com duas lâmpadas incandescentes
comandadas por interruptores simples em rede de eletrodutos.
Equipamentos e ferramentas
• Multímetro digital; • Alicate de bico;
• Cinto porta ferramentas; • Alicate de corte;
• Metro; • Alicate universal;
• Canivete; • Chave de fenda 1/8” x 10”;
• Guia de náilon; • Chave de fenda 3/16” x 12”.
Material necessário
Faça a lista de materiais a partir dos passos da descrição do Procedimento deste
ensaio. Consulte catálogos técnicos de fita isolante, condutores elétricos, lâmpadas
incandescentes, interruptores de duas seções, porta-lâmpadas e as normas NBR IEC
60238, 5444, 5471, NM 247-3, 12520 e 12523.
Procedimento
1. Faça um diagrama unifilar correspondente ao circuito a seguir.
SENAI-SP – INTRANET
CT016-10 253
2. Meça o percurso da fiação e corte os fios com comprimento correto, não se
esqueça de deixar sobras.
3. Amarre os condutores no olhal da guia de náilon e isole a amarração.
Instalar luminária
Neste ensaio, você vai montar uma luminária para lâmpada fluorescente comandada a
partir de dois pontos diferentes por interruptores paralelos. Vai montar, também, uma
instalação elétrica em rede de eletrodutos para essa luminária.
Equipamentos e ferramentas
• Multímetro digital; • Alicate de corte;
• Metro; • Alicate universal;
• Canivete; • Cinto porta ferramentas;
• Guia de náilon; • Chave de fenda 1/8” x 10”;
• Alicate de bico; • Chave de fenda 3/16” x 12”.
Material necessário
Faça a lista de materiais a partir dos passos da descrição do Procedimento deste
ensaio. Consulte catálogos técnicos de fabricantes de lâmpadas fluorescentes e
respectivos receptáculos, reatores, starters, fita isolante, condutores elétricos,
interruptores paralelos e a norma NBR 5444.
SENAI-SP – INTRANET
CT016-10 255
Procedimento
1. Monte a luminária fluorescente, utilizando o esquema de ligação impresso na
carcaça do reator.
Observação
Se este diagrama não estiver coerente com a tubulação de sua bancada, refaça-o
de forma a atender às necessidades da sua instalação.
Indicações de Normas
NBR 5597 - Eletroduto rígido de aço carbono e acessórios com revestimento protetor e
rosca NPT - Requisitos.
SENAI-SP – INTRANET
CT016-10 257
NBR 5598 - Eletroduto rígido de aço carbono com revestimento protetor e rosca BSP -
Requisitos.
NBR 5624 - Eletroduto rígido de aço-carbono com costura, com revestimento protetor e
rosca NBR 8133.
NBR NM 247-3 - Cabos isolados com policloreto de vinila (PVC) para tensões nominais
até 450/750 V.
SENAI-SP – INTRANET
258 CT016-10
NBR IEC 60050-444 – Vocabulário eletrotécnico internacional – Parte 444: Relés
elementares.
Sede:
Av. Treze de Maio, 13 - 280 Andar
Rio de Janeiro - RJ - CEP 20003-900
Tel: (021) 3974-2300
e-mail: atendimento.rj@abnt.org.br
São Paulo:
Rua Minas Gerais, 190 - Higienópolis
São Paulo – SP – CEP 01244-010
Tel: (011) 3017-3600
e-mail: atendimento.sp@abnt.org.br
SENAI-SP – INTRANET
CT016-10 259
Créditos Comitê Técnico de Eletricidade/2008
Elaboradores: Airton Almeida de Moraes André Gustavo Sacardo
Regina Célia Roland Novaes Augusto Lins de Albuquerque Neto
Ilustrador: José Luciano de Souza Filho Cláudio Correia
Douglas Airoldi
Edvaldo Freire Cabral
Roberto Sanches Cazado
Ronaldo Gomes Figueira
Sergio Machado Bello
Referência
SENAI.SP. Eletricidade básica – Prática. São Paulo, 1998.
SENAI-SP – INTRANET
260 CT016-10
Referências
SENAI.SP. Eletricidade básica. Por Airton Almeida de Moraes e Regina Célia Roland
Novaes. São Paulo, 1998.
SENAI.SP. Eletricidade geral. Por Airton Almeida de Moraes e Regina Célia Roland
Novaes. São Paulo, 2000.
www.ergonomia.com.br, 2005.
SENAI-SP – INTRANET
CT016-10 261
SENAI-SP – INTRANET
262 CT016-10
Aprendizagem Industrial
Eletricista de Manutenção