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Respiração e Poder Mental

Pranayama, relaxamento e meditação

Marcos Netter
Copyright © 2014 de Marcos Netter

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escrito do autor, poderá ser reproduzida ou transmitida sejam
quais forem os meios empregados: eletrônico, mecânico,
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completas e adequadas, contudo o autor não assume responsabilidade
pelos resultados e usos da informação fornecida.
Produção Editorial do próprio Autor
Capa: Marco Mancen

O código de propriedade intelectual de 1° de julho de 1992 proibe


expressamente o uso coletivo sem autorização dos detentores do
direito autoral da obra, bem como a cópia ilegal do original. Esta
prática generalizada provoca uma brutal baixa nas vendas dos
livros ao ponto de impossibilitar os autores de criarem novas
obras.
Sumário

Apresentação da edição para Kindle


Introdução
Quem deve ler este livro
Perguntas e respostas
I - No dia-a-dia
O que é Magia?
Você pode estar fazendo magia e não sabe
Há perigos na magia?
Magia x superstição
O conto da manga com leite
Essa não, um gato preto!
Problemas que não precisamos ter
Esoterismo e exoterismo
Exageros
Nem todos podem fazer todos os exercícios
Saúde, amor, dinheiro, sucesso
Este não é um livro sobre curas, mas sobre como não adoecer
II - Respiração e Energia Vital
Prana
Mas esse Prana existe mesmo?
As sete manifestações fundamentais do Prana
A importância das mentalizações
EXERCÍCIO - Tome consciência do ar
Fontes de Prana
Ande descalço mais vezes
Contato com árvores
Frutas frescas contêm mais Prana
Absorção otimizada de Prana
Banho de sol
Aprendendo a nadar
III - A aura humana - Manifestações do Ser
Aura
O que é a aura, afinal?
Fonte de informações para videntes
Desenvolvimento da vidência astral
As faixas da aura
Corpo vital ou duplo etérico
Corpo emocional ou astral
Mental concreto
Mental abstrato
Corpo Búdico
Átmico
A aura simplificada
IV - Fortalecimento do ovo áurico
Divisão simplificada da aura
Ovo áurico
Interações entre campos áuricos
Afinidades
Convivência
Formas pensamento
Exercícios
EXERCÍCIO DIÁRIO 2 - Fortalecimento do ovo áurico
Prática no dia a dia
EXERCÍCIO DIÁRIO 3 - Expansão da aura
V - O homem é o que come
Alimentação
Carne
Fumo
Bebidas alcoólicas
Diversão
Filmes e programas de TV
Música
O verbo
O pensamento
O somatório de tudo
VI - Dinheiro, amor, sucesso
Exercício diário de visualização
Pensamentos negativos e positivos
VII - Os chacras
Correspondência dos chacras com o corpo físico
Chacra básico ou raiz
Chacra esplênico
Chacra umbilical
Chacra cardíaco
Chacra laríngeo
Chacra frontal
Chacra coronário
Interligação entre os chacras principais
Alguns outros chacras importantes
Os chacras e a cura prânica
Energia solar, respiração e chacras
Absorção de Prana pelos chacras
Exercício 1
Exercício 2
VIII - Exercícios de relaxamento direcionado
Exercício 8.1 - Relaxamento geral simples
Exercício 8.2 - Relaxamento com visualização de luz e cor
Primeira parte
Exercício 8.3 - Esfera azul
Exercício 8.4 - Esfera azul analgésica
IX - Exercícios de relaxamento, visualização e intuição
Exercício 9.1. Sintonia com a natureza
Exercício 9.2. Encontro com o Ser
Primeira etapa
Exercício 9.3. Um mergulho em seu âmago
Sua intuição
X - Exercícios para qualquer lugar e ocasião
10.1. Caminhadas
10.2. Durante discussões e brigas
Discussão entre você e pessoas ligadas
Discussão entre você e pessoas não ligadas
Discussão entre terceiros
10.3. No ônibus, no bar, em qualquer lugar
O que você deve esperar dos exercícios
Dúvidas frequentes
Gravações dos exercícios
Glossário
Bibliografia recomendada
Contatos do autor
Apresentação da edição para Kindle

E sta edição para Kindle é uma versão revisada da edição


impressa do livro. Além das correções naturais de uma segunda
edição, foram corrigidos todos os problemas ocorridos nas
imagens, sobretudo nas representações artísticas dos chacras, que
agora são apresentados em belas imagens em cores, feitas
especialmente para a edição eletrônica.
Este livro faz parte de uma tríade, publicada em 2003 em mídia
impressa, que agora volto a publicar. O segundo livro dessa tríade
é Reiki Livre e Sem Mestre, no qual apresento as técnicas do Reiki
e uma proposta diferente, que liberta o praticante da obrigação de
obter sua sintonização de um mestre “autorizado”. O terceiro e
último livro, Cristais e Aparelhos Radiônicos, apresenta a
proposta por trás da utilização de cristais de quartzo e de
símbolos gráficos, conhecidos como aparelhos radiônicos, nas
terapias holísticas auxiliares.
Apresento então, ao leitor, a oportunidade de conhecer uma visão
diferente do mundo ao seu redor, do seu dia-a-dia, agora na forma
eletrônica, permitindo que o texto seja lido no seu Kindle, no
celular, no tablet ou no computador.
Com a facilidade do acesso à informação, você pode consultar,
sempre que quiser, seja onde estiver, os trechos do livro que
descrevem os exercícios propostos. Todos os exercícios
apresentados neste pequeno livro têm como objetivo a ampliação da
consciência, o aumento da intuição, a busca do Eu interno e, em
alguns casos, o simples relaxamento.
Alguns exercícios, ainda, buscam a harmonização do ambiente por
meio de visualizações, seja em casa, no trabalho ou no ambiente de
estudos.
O Autor
Introdução

A tradição Budista ensina:


Não devemos crer em algo somente porque alguém afirmou ser
verdade.

Nem em tradições só porque elas existem desde as mais remotas


épocas.

Nem em textos de filósofos porque foram esses que os escreveram.

Nem em ilusões supostamente inspiradas por um ser divino.

Nem devemos crer na mera autoridade de nossos instrutores ou


mestres.

Devemos crer somente quando a verdade transmitida for aceita por


nossa própria razão e consciência.

Por isso não aceite uma informação apenas porque alguém afirmou
ser verdade, mas apenas se essa informação encontrar eco em sua
própria consciência. E quando isto ocorrer, você deverá agir de
acordo com o que acredita.

É com esta postura mental que espero que o leitor aceite este
livro: uma fonte de informações, baseadas em anos de estudo de
obras ocultas, doutrinas e práticas e um pouco de inspiração.
Quem deve ler este livro
Todos aqueles que buscam ajuda para os problemas do dia-a-dia,
seja no trabalho, no relacionamento, nos estudos ou na busca de
respostas para perguntas internas que não se calam.
Todos aqueles que sentirem no âmago a necessidade de descobrir
novos horizontes, conhecer novas idéias e técnicas ou rever velhos
conceitos, apresentados de maneiras mais simples e diretas.
Perguntas e respostas
Relacionei a seguir algumas perguntas que normalmente surgem na
mente do buscador, do curioso, do cético e dos que seguem
modismos.
- Minha religião não aceita essas idéias, mas resolvi ler este
livro por ter grande curiosidade no assunto. Será que estou errado
em proceder assim?

Ninguém deve ser impedido de buscar o conhecimento. Muitas


religiões recomendam que seus seguidores evitem ter contato com
determinadas correntes de pensamento, julgando-as perigosas.
Na verdade, nada há de mais perigoso do que a ignorância. Enquanto
a humanidade esteve ignorante sobre a existência dos
microorganismos, causadores de doenças, a maioria hoje facilmente
curável, viveu desprotegida e ameaçada por muitas doenças que hoje
podem ser curadas com facilidade por médicos competentes, através
do uso de medicamentos adequados.
Por outro lado, se você leva a sério sua fé em sua religião, se
ela tem papel importante em sua vida, pense sobre o assunto. Minha
recomendação é: leia o livro do início ao fim. Após terminar a
leitura, mesmo que tenha resolvido, a princípio, não tentar os
exercícios, pergunte a si mesmo se vê algum mal em tentar. Se,
intimamente, não encontrar um bom motivo para não experimentar os
exercícios, faça-os e, novamente, tire suas conclusões.
Se, por outro lado, não conseguir aceitar como válidas ou
coerentes as afirmações do livro, deixe-o de lado por algum tempo.
Um dia você poderá querer relê-lo - pode ser dentro de um ano. Ou
vinte anos. Acontece. Mas não deixe de dar a si mesmo a
oportunidade de ter contato com outras opiniões.
- Quero aprender técnicas e simpatias para conseguir tudo o que eu
quiser: dinheiro, sucesso, homens/mulheres. Este livro ensina tais
técnicas?

Depende do que você encarar como “tudo o que você quiser”. Este
livro não ensina a preparação de rituais e objetos mágicos para
enfeitiçar a vontade alheia, nem mostra maneiras de conseguir
dinheiro e sucesso da noite para o dia. Ensina técnicas de
concentração, baseadas em exercícios respiratórios, visando criar
condições mentais e energéticas adequadas para facilitar a sua
jornada no mundo físico.
Utilizando as técnicas de visualização, energização e relaxamento
apresentadas neste livro, e tomando consciência cada vez maior das
energias que operam à sua volta, você será capaz de mudar sua
maneira de ver o mundo, mudar a sua maneira de interpretar a sua
realidade e, com força de vontade e trabalho, conseguir quase tudo
o que quiser conquistar, dentro de certos limites óbvios.

Você não aprenderá feitiços para criar o que não existe, mas
exercícios para começar a apagar o feitiço da ilusão. Experimente.
- Este livro ensina técnicas de desenvolvimento de chacras?

Os exercícios sugeridos exercem algum efeito, direta ou


indiretamente, sobre os chacras, mas não os estimulam diretamente.
- E o despertar do kundalini?

Há muita controvérsia sobre o despertar da Energia Criadora, ou


Kundalini. Se de um lado muitos afirmam que não há qualquer
problema, de outro muitos alertam para os perigos envolvidos.
De uma forma ou de outra, o kundalini é uma energia poderosíssima
e, assim, jamais tente exercícios que façam uso da Energia
Criadora sem a devida orientação de um instrutor realmente
qualificado e responsável. Não faça exercícios envolvendo o
kundalini baseando-se apenas em livros ou apostilas. Não faça
exercícios envolvendo a Energia Criadora com fins materiais. Essas
escolas existem e funcionam, mas tudo tem seu preço. Se algum dia
você se encontrar em atividades mentais sob promessas de
conquistar vantagens materiais, tenha a certeza de que você estará
em um caminho perigoso e, muitas vezes, sem volta.
Este livro não apresenta qualquer exercício envolvendo tais
energias e os chacras a elas associados. As práticas que envolvem
a Energia Criadora devem ser ministradas e acompanhadas por um
instrutor qualificado e experiente; este autor não é um deles.
- Este livro ensina técnicas de cura?

Não diretamente. Como você verá nas explicações dos exercícios, as


técnicas sugeridas ajudam a fortalecer sua aura e sua mente,
evitando que as doenças se instalem. Se você for portador de algum
problema de saúde, procure tratamento médico para seu corpo
físico. Os exercícios deste livro, contudo, poderão ajudar, e
muito, em sua recuperação mais rápida. E poderão ajudá-lo a não
adoecer, o que é ainda mais importante.
Em meu livro Reiki Livre e Sem Mestre, apresento técnicas
terapêuticas auxiliares, ou sejam, que podem e devem ser usadas
como complementos de tratamentos médicos convencionais, jamais
como substitutos. O livro Reiki Livre e Sem Mestre foi publicado
em mídia impressa em 2003. Uma nova edição está sendo preparada
para Kindle.
- Posso ensinar os exercícios deste livro a qualquer pessoa?

A princípio, sim, mas cuidado para não omitir detalhes


importantes, principalmente no caso dos exercícios que não devem
ser feitos por pessoas com problemas cardíacos ou outros problemas
de saúde. Também não devem ser omitidas as recomendações sobre
locais e horários.
I - No dia-a-dia

Magia é ciência que ainda não entendemos - Arthur C Clarke

N este capítulo você terá uma idéia clara do que poderá


conseguir a partir da leitura deste livro e dos exercícios
propostos. Leia com atenção para que não fiquem dúvidas
quanto ao que poderá e o que não poderá esperar dos seus
exercícios de respiração e visualização.
O que é Magia?
Ao ouvir o termo magia, a maioria das pessoas o relaciona a uma
idéia completamente equivocada e deturpada do que vem a ser isso.
Muitos logo associam a rituais secretos e mesmo perigosos, ligados
a elementos nada agradáveis e dos quais queremos manter distância.
Outras pessoas pensam em rituais complicados, caldeirões, palavras
mágicas e símbolos mágicos. Algumas pessoas relacionam o termo
magia somente à chamada magia negra, outras relacionam
imediatamente à superstição.
Embora também possa incluir tudo isso, não há magia branca ou
negra - há apenas magia. Uma definição simples e direta seria a
utilização do pensamento direcionado sobre as forças da natureza
para atingir algum objetivo. Entendamos como forças da natureza
desde a energia de uma simples erva até a das grandes egrégoras ou
formas-pensamento.
Você pode estar fazendo magia e não sabe
Muita gente pratica magia e nem desconfia. Se você costuma acender
uma vela para o seu protetor, ou em intenção a algum outro santo
ou entidade espiritual, e repete esse ato sempre nos mesmos dias e
horário e local, está praticando magia. Se você mantém um vaso ou
um canteiro de comigo-ninguém-pode, arruda, guiné ou espadas-de-
São-Jorge na porta de sua casa ou do seu local de trabalho, está
utilizando as forças da natureza a seu favor. Se você costuma
acender incensos em sua casa, mesmo que seja somente pelo perfume
que exalam, está usando forças mágicas. Seja qual for a sua
crença, se faz suas orações todos os dias ou em intervalos
regulares, no mesmo local e horário, está praticando magia. Até
mesmo se você se encontra com uma mesma pessoa para conversar
sobre um mesmo assunto, sempre nos mesmos dias, no mesmo local e
horário, está criando um momento mágico, mesmo que seja em uma
mesa de bar, um banco de praça, no local de trabalho ou no sofá em
sua casa.

À primeira vista, tudo isto poderá parecer bobagem, principalmente


o último exemplo. Contudo, como você verá nas idéias apresentadas
neste livro, muitas das coisas que fazemos em nosso dia-a-dia,
principalmente as que se repetem nos mesmos dias e horários,
acabam criando campos energéticos, ou formas-pensamento, que
poderão ser benéficos ou não, dependendo de diversos fatores. Ir
regularmente a uma igreja, um templo, ou mesmo colocar-se diante
de um pequeno altar montado em casa, certamente será uma prática
sempre saudável; fazer exercícios respiratórios e mentais no
banheiro de sua casa será sempre uma péssima idéia.
Há perigos na magia?
Magia pode, sim, ser perigosa, seja pela intenção ou pelo
desconhecimento, ou seja, se mal utilizada. A magia em si não é
nem boa nem ruim, é apenas magia. Pense na magia como se fosse uma
boa e afiada faca de cozinha. A faca em si não é boa nem ruim,
apenas corta. Tanto pode ser usada para ferir alguém - um ato de
agressão - como para preparar alimentos - um ato de amor. Aqui o
que está operando é a intenção de quem está utilizando a faca. O
que pode acontecer se uma faca afiada for deixada nas mãos de uma
criança? Com certeza ela poderá se ferir. Aqui está um exemplo de
um mal gerado pelo desconhecimento, pela inocência ou pela
imperícia.
No caso da faca, podemos tomar providências para que a criança
jamais corra o risco de ferir-se, mantendo o objeto longe do seu
alcance. Já no caso das forças da natureza não há como escapar -
elas estão em toda parte, onde quer que estejamos, e não conhecem
distâncias, barreiras ou diferenças de credo. Até as pessoas
totalmente céticas estão à mercê dessas forças (por outro lado, as
mentes fechadas dos céticos os deixam imunes a certos tipos de
energia, mas não a todos).
E assim como acontece com a faca, também na boa utilização da
ferramenta podemos nos ferir se não observarmos certos cuidados.
Por isso, procure seguir as recomendações nas práticas propostas.
Magia x superstição
Muitas superstições nasceram a partir do conhecimento ou das
práticas de nossos antepassados. Nossa cultura está repleta de
crendices herdadas das crenças africanas e indígenas e até mesmo
da igreja católica, que traz reunidas em uma só religião práticas
mágicas trazidas de outras culturas.

Magia e superstição se confundiram na mesma medida em que cresceu


a ignorância das pessoas sobre essas forças. Se investigarmos a
fundo a razão de muitas das superstições, acabaremos descobrindo
os verdadeiros motivos de muitas crendices, e veremos de tudo um
pouco: crendices nascidas com base em alguma verdade explicada em
algum ramo da magia, crendices desenvolvidas a partir da distorção
de um fato real e até mesmo crendices criadas deliberadamente por
grupos que desejavam controlar o comportamento e a vontade das
pessoas.
O conto da manga com leite
Se você mora, morou ou tem parentes no interior, principalmente
nas áreas rurais, já deve ter ouvido falar na crendice antiga que
afirmava que beber leite com manga faria mal - a combinação desses
dois alimentos se transformaria em veneno. Sabemos que isto não é
verdade e que uma vitamina de leite com manga é não somente muito
saborosa como também muito saudável. Contudo, quando criança, eu
mesmo tinha medo de me envenenar e, após saborear uma manga, não
beberia leite de jeito nenhum, ou vice-versa, durante algumas
horas, pois minha avó materna, criada na roça, sempre repetia essa
“verdade”. De onde teria vindo tal crendice? Consta que essa e
outras histórias relacionadas à alimentação tiveram início na
época da escravidão: os senhores inventavam tais verdades para que
os escravos comessem menos. Se bebessem leite, não comeriam manga,
e vice-versa.

O leitor deve estar se perguntando que relação este tipo de


informação tem a ver o assunto deste livro. Você entenderá o
porque no decorrer do livro. Imagine que, na época da minha avó,
uma pessoa muito sugestionável e distraída ingerisse um copo de
leite poucos minutos depois de saborear uma manga. O que
aconteceria se ela, imediatamente após beber o leite, desse conta
que tinha se envenenado? Provavelmente se sentiria tão mal quanto
fosse sua crença no suposto envenenamento. A sugestão é uma arma
poderosa e quanto mais se acredita numa coisa, mais ela se torna
verdadeira e poderosa.
Essa não, um gato preto!
Quem nunca ouviu falar na história do gato preto cruzando à sua
frente? Muitos acreditam que dá azar ou que é sinal de problemas.
Não me preocupo quando um felino negro resolve atravessar meu
caminho mas muita gente fica realmente preocupada. O problema aqui
é manter essa preocupação na mente por muito tempo. Se você
realmente acreditar que algo desagradável vai lhe acontecer em
decorrência deste ou daquele fato, atrairá condições que acabarão
realizando o seu desejo. Você pode transformar em realidade tudo
aquilo em que você acreditar, inclusive seus temores. O problema é
que a maioria de nós prefere acreditar mais nas coisas negativas
do que nas positivas. A expressão “a fé remove montanhas” vale
para tudo, inclusive para o que não presta. Se você acreditar que
vai ter um péssimo dia por um motivo qualquer, provavelmente terá
mesmo um dia difícil.
A proposta deste livro e dos demais livros da coleção é, em
primeiro lugar, ajudar o leitor a direcionar a sua maneira de ver
as coisas, desmistificar a magia e criar à sua volta uma atmosfera
de paz, harmonia e otimismo. Todos nós temos problemas em nossas
vidas e gostaríamos de aprender algum feitiço para fazer todos os
problemas desaparecerem de uma só vez. Obviamente isto não é
possível. O que é possível e desejável é mudar nossa maneira de
encarar tais problemas. Com certeza você já teve a oportunidade de
encontrar pessoas que, apesar de terem pesadas dificuldades, sejam
de saúde ou financeiras ou de outra natureza, continuam sorrindo
confiantes. O que essas pessoas têm de mais precioso é a confiança
em si mesmas (ou em Deus, como quiser), a confiança em que a chave
da felicidade está na maneira com que lidam internamente com as
dificuldades do dia-a-dia, e não no que acontece ao redor delas.
Problemas que não precisamos ter
Independente da religião, nós, brasileiros, e também outros povos
com raízes culturais semelhantes, nos acostumamos a acreditar que
para merecermos o céu, o paraíso, ou outros estados de consciência
relacionados com a paz de espírito após a perda do corpo físico,
temos que necessariamente sofrer. Embora nem todas as correntes
espiritualistas falem a mesma língua sobre o assunto, a noção de
carma já é bastante difundida e conhecida, seja pela divulgação
das idéias de Allan Kardec (pseudônimo de Hippolyte Léon Denizard
Rivail, que difundiu na Europa do Século XIX o que conhecemos hoje
como espiritismo kardecista), ou pelas idéias que chegam até nós
vindas das culturas orientais.
O que precisamos aprender é que oitenta por cento dos nossos
problemas não têm raízes no chamado carma, nem em supostos
castigos de Deus. Uma grande parte dos nossos problemas vem de
nossos maus julgamentos, de nossa falta de habilidade em lidar com
as complicações do mundo físico e, principalmente, por estarmos o
tempo todo movendo inadvertidamente forças astrais que acabam nos
atingindo como bumerangues programados. Ou seja, a maioria dos
nossos problemas é criada aqui mesmo, hoje, agora. Um dos
principais veículos que movimentam tais forças é o verbo - ou
seja, o que dizemos. Mas não é apenas o que verbalizamos que pode
mover tais coisas; apenas pensar o mal para alguém é suficiente
para mover tais energias - geralmente com prejuízos para quem
desejou, nem sempre para a vítima dos desejos ruins.
Meu desejo neste trabalho é apresentar alternativas positivas para
a postura mental a que fomos acostumados desde crianças. Idéias
aliadas a ações mentais e exercícios respiratórios, que podem
promover uma transformação no seu modo de ver, sentir e perceber o
mundo à sua volta, conseqüentemente melhorando a sua qualidade de
vida. Tal transformação será proporcional ao seu empenho em
melhorar a si mesmo e a atmosfera à sua volta e na disciplina que
empregar na realização dos exercícios.
Esoterismo e exoterismo
Há atualmente um forte modismo em torno dos assuntos chamados
esotéricos. Contudo, há um equívoco na utilização deste termo.
Dentro do ocultismo, é considerado esotérico tudo o que está
relacionado à verdadeira busca interna, voltada para o EU
interior, a Centelha Divina. Todo o resto é visto como exotérico,
pertencente ao mundo exterior, à personalidade. Assim, a
utilização de cristais em terapias diversas, o emprego do FengShui
para harmonizar ambientes, incensos, aplicações de Reiki para
harmonizar os veículos físico, astral, mental e emocional, Tarot,
Astrologia, etc, são todos práticas exotéricas, ou seja, que atuam
no exterior, que interessam somente à personalidade efêmera.
Principalmente para nós, ocidentais, acostumados a valorizar
excessivamente o intelecto e a razão, tudo o que não pode ser
explicado ou provado à luz da ciência oficial é considerado como
sobrenatural, ou esotérico. Contudo, todas essas idéias e práticas
atuam em nossos corpos externos, sendo, portanto, exotéricas.
Precisamos dessas práticas para harmonizar nossa mente, nossas
emoções e, conseqüentemente, nosso corpo físico. Tal harmonização
melhora a taxa vibratória à nossa volta e nos ajuda a repelir -
pela Lei das Afinidades - pensamentos e companhias indesejáveis -
visíveis ou não.
Contudo, por meio das ideias lançadas neste e em outros livros, é
desejo deste autor plantar no leitor a semente fundamental da
Verdadeira Busca. Aprender a ouvir o que diz o seu EU verdadeiro,
a ouvir a intuição e a seguir a Voz do Coração. Estas sim,
práticas verdadeiramente esotéricas.
Exageros
Assim como há pessoas que acreditam que estão sempre doentes - ou
podem pegar uma doença - e vivem visitando médicos e tomando
medicamentos - os hipocondríacos - há também as pessoas que crêem
que tudo o que acontece é resultado de alguma coisa sobrenatural
ou da falta de cuidado ao lidar com certas coisas. Há pessoas que
vivem literalmente presas às mais diversas práticas, projetam seus
medos e ansiedades na crença de que há sempre alguém à espreita.
Acabam se tornando escravas de rituais e objetos que não levam a
nada. Não caia nessa armadilha!
Os exercícios que apresento neste livro são benéficos quando
feitos com disciplina e confiança, mas você não precisa fazer
todos eles, nem se sentir mal porque não pode ou esqueceu de fazer
algum dia. Fazer exercícios mentais e respiratórios em lugares
inadequados ou em horários impróprios é pior do que não fazê-los.
Escolha os exercícios com os quais se sentir mais à vontade e que
sentir que lhe fazem bem. Faça do horário do exercício um momento
agradável e esperado, não uma obrigação incômoda. Não adianta
absolutamente nada fazer os exercícios de maneira mecânica e
intelectual, pois não produzirão resultado algum: você estará
perdendo o seu tempo.
Nem todos podem fazer todos os exercícios
Alguns dos exercícios envolvem a retenção da respiração por alguns
segundos ou tempos de expiração mais longos do que os de
inspiração. Há ainda exercícios que devem ser feitos sob os raios
solares. Contudo, tais exercícios não devem ser feitos por pessoas
hipertensas ou com problemas cardíacos. Leia com atenção as
instruções de cada exercício para saber qual se adequa ao seu
caso.
Se você tiver algum problema de saúde ligado ao sistema
respiratório, consulte seu médico.
Locais adequados para a realização dos exercícios
Muitas vezes ficamos impedidos de fazer nossos exercícios nos
horários adequados, seja porque nos encontramos no local de
trabalho, freqüentando um curso ou porque viajamos e
momentaneamente não dispomos da privacidade necessária. Nesses
casos o melhor é levantar-se alguns minutos mais cedo para fazer
seus exercícios ou fazê-los antes de deitar-se, desde que não os
faça entre as 23 horas e as 6 horas da manhã.

Uma saída que muitos empregam é, quando no local de trabalho ou


outro ambiente sem privacidade, fazer os exercícios no banheiro.
Não faça isso! Será melhor para você não fazer exercício algum do
que praticá-los próximo a vasos sanitários, mesmo em sua própria
casa.
Saúde, amor, dinheiro, sucesso
Não existe uma fórmula mágica para atrair dinheiro, trabalho e
sucesso fácil, nem mesmo para curar doenças. Sim, há pessoas que
se utilizam de métodos mágicos pesados que podem de fato criar
tais condições, mas não são para qualquer um e geralmente envolvem
um alto preço (e não me refiro a dinheiro) e altos riscos.
Por outro lado, você pode, sim, melhorar sua vida por meio dos
exercícios apresentados neste livro. Desde que não haja
impedimentos cármicos pesados, sua vida será o que você acreditar
que ela puder ser. As pessoas subestimam o poder do pensamento e,
justamente por isso, vivem fazendo mau uso de forças desconhecidas
e acabam presas em suas próprias armadilhas. A partir do momento
que você conseguir mudar sua postura diante do mundo à sua volta,
poderá começar a exercer influência sobre tudo o que lhe cerca e,
lentamente, mudar as circunstâncias que pautam sua vida.

Obviamente, a grande maioria das pessoas não conseguirá resultados


perceptíveis em poucos dias. A mudança acontece de dentro para
fora, partindo de você, do seu âmago. Enquanto você acreditar que
tudo o que acontece com você é a vontade de alguma força que não
depende da sua vontade, nada vai mudar. É evidente que, a menos
que você seja um ser realmente especial, não haverá milagres. Uma
pessoa que tiver algum problema físico permanente que a impedir de
realizar certas coisas continuará enfrentando o mesmo problema,
mas com outra postura, se assim quiser determinar. Essa postura
diferente é que poderá transformar a limitação em mola propulsora
de outras realizações.
Mudanças necessárias
Nunca é demais repetir: não haverá mudanças externas enquanto você
não conseguir mudar a si mesmo. Você pode, quem sabe, até ganhar
um bom prêmio em dinheiro (não por meio destes exercícios, mas por
outro motivo qualquer) e experimentar uma aparente e passageira
felicidade. Se interiormente você estiver infeliz, se sentindo
vazio, incompleto, nem todo o dinheiro do mundo será capaz de lhe
ajudar a encontrar o que procura. Da mesma forma, se você
conseguir conquistar a pessoa dos seus sonhos, ou obter o sucesso
com que sempre sonhou, ao chegar lá sentirá que falta alguma
coisa. O que será?
O que falta é você estar em paz consigo mesmo, em harmonia com seu
Eu Interior e, conseqüentemente, com o mundo ao seu redor. Tudo o
que você experimenta na vida é o resultado do seu grau de
harmonização com você mesmo e com o Todo.

Os exercícios apresentados neste livro, se feitos dentro das


condições recomendadas, trazem tranqüilidade, relaxamento e
quietude mental. Mesmo que você não queira modificar-se
interiormente, no mínimo você conseguirá acalmar-se e reduzir os
efeitos prejudiciais dos problemas do dia-a-dia. Se você repetir
os mesmos exercícios todos os dias, no mesmo horário e local (na
medida do possível), acabará criando para você uma atmosfera de
tranqüilidade e confiança. No início poderá ser difícil, mas com o
tempo os resultados virão. Não se surpreenda se, após algumas
semanas de exercícios feitos corretamente, você começar a desejar
promover algum tipo de mudança interna. Quem sabe largar um vício,
ou ser mais paciente, ou simplesmente enxergar o mundo com mais
tranqüilidade - por mais conturbado que esteja. O que distingue as
pessoas fortes das fracas é a serenidade com que enfrentam os
mesmos problemas. E você pode e quer ser forte.
Este não é um livro sobre curas, mas sobre como não adoecer
Não é meu objetivo ensinar exercícios para curar qualquer tipo de
doença física. Somente pessoas com conhecimentos médicos têm base
suficiente para ensinar tais técnicas. Os exercícios aqui
descritos podem, com certeza, ajudar na manutenção da vitalidade
dos seus corpos físico e astral. Maior vitalidade significa mais
resistência a doenças e recuperação rápida se o mal já se houver
instalado.
A grande maioria das doenças vêm de dentro para fora, ou seja,
quando o corpo físico adoece é um sinal de que a pessoa está
desarmonizada internamente. Mesmo no caso das doenças provocadas
por agentes externos - vírus e bactérias - terá maior resistência
quem estiver harmonizado interiormente. A própria ciência médica
convencional reconhece que problemas emocionais e stress podem
levar a uma baixa no sistema imunológico, deixando o organismo
mais suscetível a doenças, desde simples resfriados até problemas
mais sérios. Se uma pessoa está sempre deprimida, sentindo-se
infeliz, pessimista e de mau humor, as doenças se instalarão com
muito mais facilidade do que se a pessoa combatesse a depressão
com uma nova postura mental e auxiliada por exercícios tão simples
quanto os apresentados neste livro.
II - Respiração e Energia Vital

C om certeza você não presta muita atenção à sua respiração ou


se dá conta de que está respirando, a não ser quando sofre de
algum problema respiratório que lhe imponha alguma restrição
ou dificuldade. Para mantermos nossos corpos físicos saudáveis,
precisamos ingerir alimentos e água. Para isso, é preciso que
empreguemos algum esforço, ou seja, mesmo que todos os alimentos e
toda a água de que precisamos para manter nossa saúde, apareçam
diante de nós todos os dias nos lugares e horários adequados,
ainda assim, precisamos usar as mãos para levar os alimentos e os
líquidos à boca, mastigá-los e engoli-los. Não é algo automático.

Mas nem só de alimentos e água vive nosso corpo, obviamente.


Precisamos também do oxigênio presente no ar. A grande diferença
aqui é que o ato de respirar é automático. Embora você com certeza
tenha controle sobre sua respiração, não precisa estar consciente
do ato de respirar para que o processo aconteça. Justamente por
ser um processo automático, acabamos respirando de forma
incorreta. Isso mesmo! Muitos de nós desenvolvemos, ao longo dos
anos, maneiras incorretas de respirar, enviando quantidades
insuficientes de oxigênio para os pulmões em ritmos mais rápidos.
Vários fatores levam à respiração incorreta, como postura,
obesidade, roupas muito apertadas e o stress, tão presente em
nossas vidas e responsável pelo respirar rápido e entrecortado.
Não é preciso chamar a atenção do leitor para a importância da
respiração, mas vale a pena lembrar que uma pessoa pode passar
alguns dias sem água, muitos dias sem comida, mas bastam apenas
alguns minutos sem oxigênio para que seu corpo físico deixe de
funcionar. Assim, respirar corretamente é sinônimo de uma saúde
melhor e de maior resistência aos microorganismos responsáveis
pelas doenças.
Prana
Contudo, o oxigênio é apenas um dos elementos presentes no
ambiente de importância fundamental para a manutenção da vida.
Ignorada pela ciência oficial do Ocidente, uma outra substância,
se é que podemos chamar assim, está presente não somente no ar,
mas em tudo o que conhecemos. Tal substância é o que os ocultistas
denominam de Princípio ou Força Vital. As culturas milenares dos
Yogues indianos chamam essa substância de Prana (daí o nome
sânscrito dos exercícios respiratórios yogues - Pranayama). É o
mesmo princípio denominado de Chi pelos chineses e Ki pelos
japoneses (embora algumas correntes do Reiki a considerem uma
energia diferente do Prana).
Aqui no ocidente e principalmente no Brasil, devido à difusão das
culturas yogues e budistas, essa força vital é mais conhecida como
Prana, e será essa a denominação que adotarei neste livro.
O Prana está em tudo, interpenetrando todas as coisas, todos os
seres. Nossa fonte irradiadora de Prana é o Sol, estrela do nosso
sistema planetário. Portanto, o Prana está presente até mesmo no
vácuo do espaço, assim como entre os “espaços” existentes entre as
partículas do átomo. Mesmo onde não existe ar, lá também existe
Prana.
Mas esse Prana existe mesmo?
Muitos rejeitam a idéia de algo que os instrumentos precários da
ciência oficial não conseguem detectar. Muitas pessoas têm
dificuldades em aceitar certas coisas como fatos, por não poderem
ser comprovados pela ciência oficial. Lembre-se que o método
científico aceito depende totalmente de instrumentos capazes de
detectar as manifestações energéticas dos elementos. No passado
nem tão distante assim, a ciência desconhecia fenômenos e verdades
devido a dois motivos principais - a inexistência de equipamentos
adequados e, em grande parte, à mão pesada de grupos religiosos
que atacavam quem ousasse contrariar as verdades estabelecidas até
então. Não faz muito tempo acreditava-se que o átomo fosse a menor
partícula indivisível da matéria. Hoje sabemos que isto está longe
de ser verdade e a ciência ultrapassou bastante essa barreira.
Hoje a ciência já tem consciência da existência de partículas
muitíssimo menores do que um átomo. Consegue também, por meio de
experimentos surpreendentemente simples, provar a existência de
partículas cósmicas tão exóticas como a anti-matéria e os
neutrinos. Contudo, nossa ciência oficial ainda tem um longo
caminho a percorrer.
Há ocultistas que afirmam que a ciência oficial caminha a passos
de tartaruga, se for levado em conta o que ainda há para ser
desvendado e o que as escolas de ocultismo já sabem (embora não
possam provar por meio dos métodos científicos aceitos, baseados
em tecnologia ainda insuficiente). O que sabemos é que os que se
ocupam da astrofísica já detectaram formas de matéria que até
poucos anos atrás eram desconhecidas, como a chamada matéria
escura, assim denominada por ser algo invisível, impossível de ser
detectado pela ciência oficial, mas que, com base nos cálculos dos
campos gravitacionais gerados por esse tipo de matéria, os
cientistas têm certeza de que existe. A astrofísica moderna afirma
que há indícios da existência de galáxias inteiras compostas por
matéria escura.

É bem possível e torcemos para que, aos poucos, a ciência oficial


volte a analisar idéias totalmente rejeitadas em tempos passados,
como o que foi feito com a noção do Éter, substância que
preencheria todo o espaço conhecido, existindo inclusive no vácuo
do espaço que cerca nossos planetas e estrelas. O leitor percebe
alguma semelhança com algo que acabou de ler neste livro?
As sete manifestações fundamentais do Prana
Assim como a luz visível emitida pelo Sol decompõe-se nas sete
cores visíveis ou raios de diferentes comprimentos de onda, o
Prana também apresenta sete tipos principais de manifestação. Está
fora dos objetivos deste livro uma explicação mais pormenorizada
sobre tais manifestações, bastando que o leitor as entenda como
formas diferentes de atuação de um mesmo princípio.
As sete manifestações do Prana estão relacionadas às sete cores do
espectro visível e também às sete notas básicas da escala musical.
Não é por acaso que muitos exercícios praticados pelos adeptos de
escolas de ocultismo e iniciáticas envolvem a utilização de cores
associadas a sons e à mentalização dos também sete chacras
principais do veículo humano (você verá o que são os chacras no
capítulo 7).

Repare que ao mencionarmos cores e notas musicais, estamos falando


essencialmente sobre diferentes frequencias de vibração de algum
tipo de onda, sendo o som produzido por ondas mecânicas propagadas
pelo ar e as cores produzidas por ondas eletromagnéticas que se
propagam no ar, na água e no vácuo.
No mundo da física teórica, se descermos ao nível mais fundamental
já idealizado pela ciência oficial, chegaremos a um tipo de
partícula fundamental chamada de corda pela ciência atual. Trata-
se da Teoria das Cordas ou Supercordas. De acordo com essa Teoria,
tudo no Universo é formado por essa partícula fundamental, sendo
que os elementos químicos básicos que compõem o Universo são nada
mais que o resultado de vibrações em diferentes frequencias dessas
particulas. Da mesma forma que se podem obter notas musicais
diferentes de uma corda de instrumento musical, tensionando-a ou
afrouxando-a, de modo a fazê-la produzir notas diferentes, essas
partículas vibram em frequencias diferentes, produzindo todos os
elementos básicos do Universo e, pela combinação desses, tudo o
que conhecemos.
Acredita-se que, pela utilização de cores e reprodução de sons
adequados, pode-se fazer vibrar o prana existente, tanto no
ambiente como no interior do corpo, de modo a criar condições
energéticas adequadas para atingir os resultados almejados. Essa
poderia ser uma explicação para o emprego desses métodos, desde
épocas que se perderam na noite dos tempos, trazidas até nós a
partir de escrituras antigas, como os Vedas.

A maioria dos exercícios apresentados neste livro envolve a


absorção consciente de Prana, alguns dos quais envolvendo a
visualização de cores. Embora todos nós absorvamos normalmente o
Prana dissolvido no ar, nos alimentos, na água, e assim por
diante, você verá mais à frente que a visualização do processo e o
uso da vontade intensificam e direcionam o poder do Prana para
obtermos os resultados desejados.
A importância das mentalizações
Estamos o tempo todo fazendo mentalizações, trata-se de algo que
ocorre naturalmente e utilizamos em todos os nossos momentos,
mesmo que não nos demos conta disso. Por exemplo, se lemos um
livro descrevendo um cenário ou um evento, naturalmente
acompanhamos a narrativa criando mentalmente as imagens sugeridas
pela descrição. Se for uma história feliz, sobre um passeio, um
concerto musical ou acontecimentos engraçados, acompanharemos
mentalmente com imagens e também emocionalmente, reagindo com
emoções compatíveis com as histórias. Se for uma história triste,
nosso emocional reagirá conforme o sugerido na história, seja ela
verídica ou mera ficção.
Assim como criamos mentalmente nossas imagens relacionadas às
ideias que recebemos, reagimos emocionalmente às imagens que vemos
todos os dias. A imagem, mesmo que em uma pequena fotografia, de
um belo céu azul emoldurado por mar, praia e vegetação abundante
nos transmite imediatamente um sentimento de tranqüilidade e, não
raro, o desejo de estar dentro desse cenário. Imagens de pessoas
em sofrimento, guerras e destruição nos provocam efeitos opostos.
Mesmo imagens menos óbvias do que um cenário natural, exercem
efeitos sobre nós. Ao apreciar uma obra de arte, por exemplo, uma
pintura abstrata, reagimos emocionalmente ao mostrado na tela e,
às vezes, não sabemos explicar por que gostamos ou não gostamos de
um determinado quadro. Formas e cores se combinam, criando
emanações de energia, vibrações que nos afetam e afetam o ambiente
que nos rodeia. Talvez você já tenha entrado em algum lugar e não
se sentido bem ao olhar para um quadro. Por outro lado, talvez
você se recorde de algum quadro cujas formas e cores lhe
transmitiram sentimentos agradáveis e difíceis de explicar.
Nossa mente reage rapidamente a imagens e símbolos. Podemos tirar
proveito disso para gerar estados mentais e emocionais propícios
para atingirmos certos objetivos. Por isso, sempre que um
exercício sugerir que você imagine um cenário, alguma cor, forma
geométrica ou objeto, faça-o exatamente como descrito, com a
convicção de que as imagens e os símbolos sugeridos lhe ajudarão a
atingir o que deseja. Tais imagens e símbolos poderão ser formas
simples, como um quadrado, um círculo ou uma esfera, ou mais
complexas, como a imagem de um anjo ou outro ser que faça parte de
sua crença. Em quase todos os casos haverá a mentalização de
alguma cor.
EXERCÍCIO - Tome consciência do ar
Alguma vez você já se deu conta de que está dentro de uma bolha (a
Terra), submerso em uma camada densa de substâncias em estado
gasoso? Este é um exercício interessante que, se você ainda não o
fez naturalmente, lhe dará uma dimensão nova da nossa realidade.
É bastante provável que alguma vez na vida você tenha estado numa
piscina ou no mar, e empurrado a água com as mãos para deslocar-se
ao nadar. Mesmo que você não saiba nadar, já deve ter feito esse
movimento com as mãos sob a água, sentindo o peso e oposição da
água contra suas mãos, e também um leve turbilhão no lado da mão
oposto à direção do movimento.
Não podemos respirar dentro d’água, já que não é nosso meio
natural e nosso corpo físico não está adaptado para retirar o
oxigênio dissolvido na água. Por mais óbvio que isso possa
parecer, talvez não seja assim tão óbvio que uma das substâncias
que, juntas, se manifestam na forma que conhecemos como água,
também está presente no ar que respiramos, mas em estado gasoso,
ou seja, suas moléculas estão vibrando em velocidades muito mais
altas do que quando se encontram no estado líquido, combinadas com
a de outro gás.
Estamos, então, submersos em uma bolha inundada por gases, entre
eles o oxigênio, que compõem a substância que invade nossos
pulmões para que dela retiremos o oxigênio - e o Prana - de que
precisamos para viver. Em relação ao espaço exterior, o meio em
que nos encontramos é muito mais denso.
Faça com a mão o mesmo movimento que faria dentro d’água e perceba
que você está empurrando o ar e que, na face oposta à que está
empurrando, há um pequeno turbilhão de ar semelhante ao que ocorre
quando empurramos a água com a mão. Faça isto agora e tome
consciência disso, constate que você não se encontra no vazio, que
não há espaço vazio entre você e os objetos ao seu redor, nem
mesmo entre seu rosto e este livro.

Olhe à sua volta e tome consciência disso, de que o ar é como uma


forma mais sutil de água (embora apresentando composição química
diferente) na qual estamos mergulhados. Olhe para os prédios, as
montanhas, as árvores, tudo o que a visão alcançar, entendendo que
tudo está submerso nessa substância. Veja os pássaros como se
fossem peixes adaptados ao meio mais leve e a nós mesmos e os
demais animais não alados como se fôssemos criaturas que caminham
ou rastejam no fundo dos oceanos.
Faça isto até que a constatação desse fato se torne algo natural.
EXERCÍCIO - Tome consciência do Prana
Como já disse, a Força Vital ou Prana está presente em tudo o que
nos cerca e dependemos totalmente dessa Força para que nosso corpo
funcione. Desde nosso primeiro inspirar ao nascermos, até nosso
último suspiro, estamos constantemente retirando do ar a maior
parte do Prana de que precisamos.
Tal energia, que chega até nós fortalecido pela energia irradiada
pelo Sol, é o combustível que faz com que todos os organismos se
movam. Todo e qualquer movimento, mesmo que seja um pequeno
movimento do dedo mínimo, consome Prana. Até mesmo o ato de pensar
consome Prana.
O Sol, manifestação física do Sol Esotérico ou Sol Oculto, inunda
nossa atmosfera todos os dias com Prana energizado, garantindo a
Vida como a conhecemos na Terra. Durante o dia o ar está repleto
desse Prana carregado com a vibração de energia da Vida,
constantemente renovado pelos raios do Sol, que nos doa sua
energia de Amor Universal.
Algumas pessoas conseguem perceber visualmente o Prana energizado,
se manifestando no ar, principalmente em dias ensolarados. Elas
descrevem como “pequenas explosões ou bolhas que estouram, como se
fossem as bolhas estourando na superfície de um copo de
refrigerante, lembrando cápsulas de energia que explodem e liberam
suas cargas no ar”.

No atual ciclo a maioria de nós não consegue perceber o Prana


dessa maneira. Mas depois de fazer o exercício anterior, você
poderá tomar consciência do Prana através da Imaginação Criativa,
procurando visualizar o Prana dissolvido no ar que a tudo
preenche.
Repita o exercício anterior, desta vez consciente de que esse ar
que nos cerca está repleto de Prana, e que esse Prana, carregado
com a Energia da Vida doada pelo Sol, está constantemente sendo
bombeado para dentro dos seus pulmões e sendo distribuído para
todas as células do seu corpo.
Faça isto até que esse fato se torne algo consciente e natural.
Fontes de Prana
A Terra é um ser vivo. Acostume-se a encarar este fato. Fazemos
parte de um Grande Organismo Cósmico formado por muitos e diversos
organismos dos mais variados - e desconhecidos - tipos, tamanhos e
formas. Sendo um organismo e um tipo de consciência, manifesta-se
no plano físico como o planeta que nos abriga e nos doa tudo o que
precisamos para o nosso sustento.

Como organismo vivo, alimenta-se também das energias doadas pela


Consciência Cósmica, inclusive do Prana em todas as suas
manifestações. O Prana absorvido pela Mãe Terra fica armazenado
sob nossos pés, no solo e ao nosso redor, na vegetação,
principalmente nas árvores.
Ande descalço mais vezes
Você já deve ter ouvido dizer que faz muito bem andar descalço, em
contato com o solo. E realmente é benéfico tal contato, pois
facilita muito a troca de energias entre seu corpo e a Mãe Terra.
O Prana armazenado no solo é absorvido pelo corpo, através dos
chacras dos pés, e a energia “ruim” ou “usada” é descarregada no
solo. Sempre que puder, retire seu calçado e permita-se ter
contato direto com o solo. Se você morar em um prédio de
apartamentos, vá até o térreo ou ao playground do prédio e ande um
pouco descalço.
Embora o ideal mesmo seja manter os pés em contato direto com o
solo ou um gramado, caso você não se sinta bem ou por qualquer
motivo não possa caminhar com os pés desprotegidos, compre uma
sandália ou sapatilha com solado feito com fibras de sisal
(material com o qual são feitas cordas). O sisal não isola o corpo
totalmente do solo e permite o fluxo de energias.

Uma das coisas mais benéficas para a saúde do corpo físico e


astral (emocional) é caminhar descalço na praia. O contato com a
energia existente à beira-mar é altamente benéfico pelo efeito de
limpeza que tem sobre seu corpo energético (ou aura).
O banho de mar potencializa ao máximo essa limpeza. Sendo a água
salgada um ótimo condutor, todo o seu corpo estará em contato
perfeito com esse campo energético. Além disso, o sal presente na
água promove uma limpeza ainda mais profunda, dissolvendo formas-
pensamento, miasmas e larvas-astrais.
Contato com árvores
As árvores e plantas retiram o Prana de que precisam do ar, da luz
solar e do solo, obtendo o Prana em todas as manifestações
necessárias para a manutenção adequada da vida desses seres.
Segundo os ensinamentos de algumas escolas de ocultismo, muitas
árvores podem ser consideradas como chacras da Terra, ou sejam,
vórtices de absorção ou liberação de energias com funções
semelhantes aos chacras existentes nos humanos (você verá mais
sobre os chacras em outro capítulo deste livro).

Alguns tipos de árvores concentram grandes quantidades de Prana


altamente benéfico à saúde do homem. Se você puder praticar
exercícios respiratórios sob árvores grandes e frondosas absorverá
Prana em quantidade e qualidade superiores às que obteria no meio
de uma selva de pedras. Cuidado, no entanto, pois há árvores cuja
energia pode ser prejudicial - evite principalmente as espinhosas,
as que projetam ramos pendentes (como as conhecidas como
“chorões”) e árvores cujas raízes se projetem muito para os lados
e estourem o solo, como as figueiras.
Diante de árvores energeticamente benéficas, você pode aumentar
ainda mais o poder de restauração se pedir à árvore que o ajude a
receber o Prana de que precisa. Por mais tolo que isso possa lhe
parecer, trata-se de uma interação com a egrégora, o Ser
representado pela árvore no plano físico. Cada árvore é uma
egrégora ou alma grupo, formada por centenas ou milhares de
manifestações - as folhas - alimentadas por um só tronco. Tais
egrégoras fazem parte de um Grande Plano Natural do qual o homem
se afastou - afastamento esse responsável pelo surgimento de
tantas enfermidades ligadas ao corpo emocional. Mas você pode,
consciente e deliberadamente, buscar novamente esse contato, tanto
quanto lhe for possível, pedindo mentalmente ou mesmo em voz alta
- o que lhe parecer mais forte - que o ser manifestado por meio da
árvore lhe ajude a equilibrar-se energeticamente, doando o Prana
de que precisa e livrando seu corpo das energias prejudiciais.
Como exemplos de árvores altamente benéficas posso citar os
eucaliptos e os pinheiros.
Frutas frescas contêm mais Prana
Ao criarem seus frutos, as árvores e plantas concentram toda a
energia disponível na produção dessas dádivas da natureza. Não é à
toa que, logo após frutificarem, a maioria das árvores e plantas
entram em um estado de adormecimento e perdem o vigor. Os frutos,
que deveriam ser nosso único alimento, contêm grande quantidade de
Prana concentrado. Contudo, esse Prana vai-se perdendo rapidamente
à medida que a fruta começa a passar do ponto de maturação e entra
no processo de decomposição.
O ideal é que você coma frutos recém colhidos do pé – não somente
são os mais saborosos, como também os que ainda contêm a maior
concentração de Prana.
Absorção otimizada de Prana
Você pode estar se perguntando qual a utilidade de exercícios de
absorção de Prana, se tal energia é absorvida naturalmente através
da respiração, da ingestão de alimentos, do contato com o solo e
as árvores, etc. O que ocorre é que, com nosso total afastamento
do contato benéfico com a natureza, passamos a viver a maior parte
do tempo em ambientes insalubres, enfumaçados, repletos de
materiais sintéticos e isolantes e, muitas vezes, em locais que
mal recebem a luz solar, mesmo durante o dia.
Muitos de nós passam uma grande parte da vida em ambientes com
iluminação artificial e ar-condicionado, gravemente pobres em
Prana. Repare como os ambientes de trabalho com iluminação natural
e com janelas abertas cansam menos do que os confinamentos em
áreas fechadas e artificialmente iluminadas.
É claro que você não pode escolher onde vai trabalhar e, muitas
vezes, nem mesmo onde vai morar. Assim, você passa a maior parte
do tempo respirando ar energeticamente pobre. Por isso, lhe fará
muito bem aproveitar o tempo que tiver disponível, mesmo que sejam
apenas alguns minutos, para absorver Prana conscientemente e,
assim, carregar o corpo com doses mais fortes de Força Vital.
Mesmo que você trabalhe ao ar livre em regiões com baixos níveis
de poluição e em contato com a natureza, a absorção consciente de
Prana lhe trará benefícios, ao lhe ajudar a ter consciência de
outros níveis de energia operando à sua volta. Eu poderia escrever
muitos parágrafos sobre esses benefícios, mas terá muito mais
valor a sensação experimentada através dos exercícios.
Banho de sol
Diante de tudo o que expus acerca do Prana e sua importância, fica
bastante evidente a importância dos banhos de sol para revitalizar
o organismo. Independente dos benefícios não reconhecidos pela
ciência oficial, todos sabemos da importância de banhos diários de
sol para a manutenção da perfeita saúde do corpo e que a falta de
exposição aos raios solares, por períodos prolongados, pode
provocar deficiências de substâncias no organismo, deficiências
essas que podem provocar doenças sérias.
No mínimo, quinze minutos diários de banho de sol, procurando
fazê-lo nas primeiras horas da manhã e após às 15 horas. Nos
próximos capítulos você aprenderá alguns exercícios que deverão
ser feitos preferencialmente sob os primeiros raios de sol.
EXERCÍCIO DIÁRIO 1
O exercício proposto a seguir deve ser feito todos os dias e
durante uma semana. Após uma semana praticando este exercício,
você poderá passar ao exercício diário do capítulo 2. Nada impede
que você faça este exercício por mais tempo do que uma semana
antes de passar ao Exercício Diário 2, fica a seu critério, mas é
importante que você o repita pelo menos por uma semana antes de
passar ao exercício seguinte.
Trata-se de um exercício muito simples, que combina a respiração
controlada e a visualização da absorção do Prana.
Local: O melhor é que você faça seus exercícios sempre no mesmo
local, na mesma posição. Qualquer lugar serve, menos o banheiro ou
outros locais próximos a ralos, torneiras ou grandes reservatórios
de água parada. O ideal é seu quarto ou algum outro local onde
você se sinta à vontade e não corra o risco de ser interrompido.
Desligue o celular e o telefone.
Horário: Qualquer horário entre as 6 da manhã e as 23 horas. Os
melhores horários são 6 e 8 da manhã, meio-dia, 15 horas e 18
horas, devido à qualidade do Prana e os tipos de manifestações
energéticas desses horários.
Ambiente: Tanto quanto possível, procure ambientes com baixo nível
de ruído, arejados, claros, de preferência com a janela aberta,
mesmo à noite. Jamais faça exercícios respiratórios em ambientes
enfumaçados – mesmo que seja fumaça de incenso - e sem ventilação.
Você pode usar um incenso se isto lhe fizer sentir-se bem, mas
procure não fechar o ambiente e providencie para que haja um bom
nível de ventilação. A inalação repetida de fumaça de incenso é
comprovadamente prejudicial à saúde.

Se quiser usar música, prefira estilos de música bem suaves, sem


canto, apenas instrumentais e, ainda, de preferência peças
musicais que não lhe tragam à mente idéias ou lembranças que
provoquem emoções, mesmo que sejam emoções que você considere como
boas. Sua atitude emocional deve ser o mais neutra possível. Uma
boa idéia é procurar CDs de música para meditação, criadas
especificamente para provocar o estado mental adequado. Você
encontra tais CDs em lojas de artigos esotéricos.
Posição: Sentado com a espinha ereta, de frente para o Leste - o
lado onde o Sol nasce. Pernas separadas, mãos sobre as coxas, sem
cruzá-las.
Respiração: Deve ser feita sempre pelo nariz - não puxe o ar pela
boca. Se estiver resfriado e não conseguir puxar o ar pelo nariz,
não faça os exercícios até que volte a respirar normalmente pelo
nariz.
Observação: Em todos os exercícios é muito importante que você não
cruze as pernas ou as mãos.
Ciclos: Para simplificar as explicações, vamos chamar de ciclo
cada inspiração e expiração, ou seja, um ciclo começa quando você
passa a puxar o ar para dentro dos pulmões e conclui quando você
termina de expirar o ar e está prestes a iniciar uma nova
inspiração.
Vamos começar?
Passo 1
Feche os olhos. Dirija toda a sua atenção para a sua respiração
normal, sem forçar. Tome consciência de que, junto com o ar que
você está inspirando, você está enviando Prana para dentro do seu
corpo.

Faça isso durante sete ciclos.


Passo 2
Ainda mantendo os olhos fechados, inspire profunda e lentamente
até que seus pulmões estejam completamente cheios, fazendo seu
tórax expandir, expirando também lentamente em seguida.
Continue mantendo a atenção no ar que entra e que sai,
visualizando a entrada de ar carregado de Prana e a saída de ar
usado e mais pobre em Prana. Junto com o Prana usado, tome
consciência de que você está expelindo também problemas e
preocupações.
Repita isto por sete ciclos.
EXERCÍCIO - Sinta o Prana nas mãos
Depois que você estiver bastante familiarizado com o Exercício
Diário 1 e já o fizer de forma quase automática, será interessante
fazer este experimento para perceber como o direcionamento mental
pode produzir resultados.
Faça o Exercício Diário 1 conforme o já exposto. À medida que
inalar o ar, continue visualizando o Prana entrando em seus
pulmões e sendo distribuído por todo o corpo.
Ao expirar, direcione mentalmente o fluxo de Prana para as suas
mãos. Concentre sua atenção em suas mãos e, ao expelir o ar dos
pulmões, visualize mentalmente o fluxo de Prana sendo levado até
suas mãos.
Com o tempo você começará a ter a sensação de que suas mãos estão
mais aquecidas. Talvez você não sinta nada nas primeiras vezes,
mas com o tempo você verá que esse aquecimento de fato ocorre.
Essa sensação de aquecimento é bem conhecida pelos praticantes de
Reiki, sendo que se você não for reikiano - como são chamados
esses praticantes - a sensação poderá ser menos intensa.
Aprendendo a nadar
Você está lembrado de quando aprendeu a nadar, dirigir ou andar de
bicicleta, ou a praticar qualquer outro tipo de atividade
aparentemente difícil? No inicio do aprendizado de certos tipos de
coisas muitas pessoas têm a sensação de que nunca vão conseguir,
até que, com perseverança e confiança em si mesmos, acabam
vencendo as primeiras etapas e constatando que a impressão inicial
de provável fracasso era falsa.
O mesmo acontece com os exercícios apresentados neste livro. Se
você não conseguir qualquer resultado nas primeiras tentativas,
não desista. Continue fazendo até perceber algum resultado. Você
verá que com o tempo a perseverança vencerá qualquer dificuldade.
Depois de algum tempo praticando seus exercícios, a atitude mental
adequada será tão natural que você poderá fazer os exercícios com
os olhos abertos sem perder a atenção.
Não é preciso fazer qualquer esforço para se concentrar. Você
deverá ficar o mais relaxado possível, tomando cuidado apenas com
a posição do seu corpo, mantendo sempre a espinha ereta. Esta
posição permite que as energias fluam pelo seu corpo através de
seus chacras (assunto de outro capítulo deste livro), e facilita a
percepção dos resultados.
III - A aura humana - Manifestações do Ser

N este capítulo apresento o que vem a ser a aura, descrevendo


sua estrutura básica e outras informações relacionadas. Não
se preocupe se algumas das idéias apresentadas neste capítulo
parecerem demasiadamente incomuns ou absurdas. É importante que
você leia, mesmo que não possa entender ou aceitar completamente
tudo o que apresento. No mínimo, você terá uma idéia geral do que
se trata, o que ajudará bastante na compreensão das demais idéias
apresentadas neste livro.
O sucesso dos exercícios propostos não depende da aceitação de
tudo o que apresento aqui, mas se você sentir-se à vontade com as
idéias deste capítulo, sua visão das coisas tenderá a se modificar
sutilmente e lhe será mais fácil sentir algumas idéias, em vez de
apenas entender com a mente objetiva.
Aura
A aura é um campo de energia eletromagnética que envolve cada um
de nós. Na verdade, todos os seres da natureza apresentam algum
nível de aura, inclusive os minerais. O estudo aprofundado da aura
humana é bastante complexo e está além dos objetivos do presente
trabalho. Se você quiser se aprofundar no estudo dessas teorias,
consulte a bibliografia recomendada, no fim deste livro.
A aura nos envolve como um campo de força, na forma de um halo
luminoso que parte do interior de nosso corpo e se estende para
além da pele por poucos milímetros ou alguns centímetros, sendo
que seu tamanho depende do grau de evolução e, principalmente, da
vitalidade da pessoa. À medida que se afasta do corpo, a
luminosidade desse halo vai-se reduzindo até desaparecer, não há
uma borda bem definida. Pense na borda da aura como a borda da
chama de uma vela; ela não acaba abruptamente.
A coloração da aura é bastante variada, dependendo dos mais
variados fatores, tais como grau de evolução espiritual, estado de
espírito em um determinado momento, estado de saúde, grau de
vitalidade, etc. Assim, a aura de uma pessoa pode variar em cor,
forma e intensidade várias vezes em um mesmo dia. Pode ser
afetada, inclusive, pelo ambiente em que a pessoa se encontrar ou
em decorrência da presença de uma ou mais pessoas. Nem sempre a
aura de uma pessoa se apresenta com formato ou cor uniforme.
O que é a aura, afinal?
Nos habituamos a pensar na aura como algo que nós temos. Na
verdade, não é bem assim. Será mais próximo da realidade dizer que
nós somos a aura e que nosso corpo é a manifestação no plano
físico do resultado do somatório de todas as energias que formam a
aura.

Melhor ainda, podemos dizer que o que conhecemos como aura seja a
manifestação de nosso estado de consciência nos planos mais
elevados e que o corpo físico seja a manifestação, no plano mais
denso da Criação, do resultado da soma das energias que formam a
aura.
Confuso? Pode parecer a princípio, principalmente para quem está
acostumado a pensar no mundo físico conhecido como o mundo
“normal” e a encarar tudo o que é “invisível” ou “não provado”
como o mundo “sobrenatural”.
Acredito que o fato de você estar lendo este livro significa que
você tem consciência de que o mundo, a natureza, a vida, não se
resumem ao mundo tridimensional. Sendo assim, não lhe deverá
parecer absurda a idéia de que nós não somos um corpo, um
amontoado de células que um dia simplesmente deixa de funcionar.
Somos mais do que isso. Embora a ciência esteja prestes a
desvendar fatos que hoje ainda são tidos como crendices, os
estudos baseados somente no intelecto, na razão, jamais
conseguirão encontrar as respostas para o mistério da vida humana.
Da mesma maneira, você dificilmente conseguirá obter muitas das
respostas que intimamente procura se insistir em procurar
explicações puramente lógicas para suas perguntas.
No caso da idéia de sermos uma aura manifestada em um corpo
físico, a dificuldade não é assim tão grande - é possível perceber
que isto é verdade mesmo utilizando os limitados recursos do
intelecto humano. Basta que deixemos a mente aberta às novas
idéias e procuremos aceitar por um instante que essas idéias são
verdadeiras.
Após sentir essas idéias em um estado mental mais aberto, você
terá mais facilidade em entender a “lógica”, mesmo quando voltar a
pensar no assunto com uma atitude mais questionadora.
Acredito ser importante mencionar que é sadio questionar,
principalmente em um mundo onde há tanto espaço para enganadores.
Questione, sim, mas não feche totalmente sua mente - deixe espaço
para a imaginação criativa e para a intuição, assunto que também
abordo neste capítulo.

A filosofia Zen-Budista ensina que, ao receber uma informação


nova, você não deve acatá-la como uma verdade inquestionável
somente porque alguém investido de algum tipo de autoridade ou
crédito afirmou ser verdade. O fato de que uma informação partiu
de alguém tido como um “mestre”, um guru, um sacerdote, etc., não
significa que você tenha que aceitar aquela informação sem antes
questionar em seu íntimo. Somente quando a informação estiver em
harmonia com o seu íntimo é que você poderá aceitá-la também como
sua verdade.
Então, se lhe parecer fantástico demais crer que você é uma
consciência manifestada em uma aura que, por sua vez, se manifesta
em um corpo físico, adote a imagem que mais lhe parecer
confortável. A maioria das pessoas tem mais facilidade em
visualizar a aura como uma conseqüência de seu próprio corpo. A
maneira de encarar isso não tem muita importância para as idéias
propostas neste livro, o efeito final será o mesmo.
Por outro lado, se ao menos lhe atrair a idéia de exercitar essa
imagem, essa idéia, vá em frente. Acredito que você não tenha a
intenção de permanecer parado. Assim, quando tiver vontade, faça
este exercício mental - comece a pensar nas energias que formam o
conjunto chamado de aura como a manifestação do seu EU Interior ou
o próprio, passando a encarar seu corpo apenas como uma
representação no mundo físico da sua Consciência Astral-Mental-
Espiritual.
Fonte de informações para videntes
Se você já esteve em alguma casa espiritualista ou se consultou
com um cartomante, tarólogo, radiestesista ou alguém que jogasse
búzios, e ficou impressionado com o grau de acerto sobre o seu
passado e seu presente - e talvez até certo ponto sobre um futuro
muito próximo, saiba que essas pessoas, mesmo sem saber, obtêm
todas essas informações diretamente de sua aura! Tudo o que você
foi, é, pensa e sente fica estampado em sua aura, que comunica
isso através de cores, formas ou simplesmente vibrações, que podem
ser captadas por pessoas altamente intuitivas, independente de
usarem ou não baralhos, búzios ou pêndulos para obter as
respostas.
Infelizmente há também quem não leia ou sinta coisa alguma e
utilize outro tipo de técnica, chamada leitura cega, utilizada por
trapaceiros, que enganam seus consulentes obtendo deles próprios
informações suficientes para iludir com habilidade.

Para aqueles que têm o dom da clarividência ou de um nível alto de


sensibilidade às vibrações áuricas, conhecer presente e passado,
problemas mais evidentes e o que sente é tarefa fácil. Como
estamos todos interligados mentalmente, ainda que isso não seja
algo constante em nossa percepção limitada, temos em nossas auras
registros e caminhos que levam às auras de outras pessoas. Assim,
é igualmente fácil para essas pessoas captar pedras - ou pessoas -
que possam estar em nossos caminhos. A coisa se complica quando
tentam adivinhar o futuro. Podem conseguir captar tendências, mas
nem sempre acertar. Afinal, quem define o futuro, de verdade,
somos nós mesmos e as pessoas que nos cercam. Muitas vezes as
indicações de um tarólogo podem servir como alertas de que alguma
coisa nesse ou naquele sentido podem acontecer. Como podemos,
através de nossa vontade direcionada, reverter certas tendências,
as consultas podem nos ajudar sim, mas não se deve acreditar
cegamente em previsões. O mais sensato é tomá-las como indicações
de que algo deve ser feito – de preferência por meio de
pensamentos e atitudes positivas - ou que devemos ter cautela ao
tomar certas decisões. Ou, quem sabe, de que devemos mudar alguma
coisa em nossa conduta para evitar os problemas anunciados. Sim,
eu sei, difícil é saber o que mudar ou o que fazer. Nesses
momentos o melhor é tentar ouvir a intuição, capacidade que
podemos desenvolver com a ajuda dos exercícios propostos neste
livro ou por meio da meditação.
Desenvolvimento da vidência astral
Muitas pessoas desejam desenvolver a vidência astral, seja por
curiosidade ou por algum outro objetivo. No entanto, a maioria das
pessoas não se dá conta de que o desenvolvimento desse tipo de
habilidade sem uma transformação interna adequada as colocará em
contato com coisas nada agradáveis. Assim como ocorre com os
outros planos, o plano astral divide-se em sete subplanos.
Normalmente estamos em contato com o nível mais denso do plano
astral, habitado por formas pensamentos e criaturas dos quais é
melhor nem tomarmos conhecimento - todos criação humana. Então,
cuidado. Transforme-se internamente, mude sua faixa vibratória,
busque seu Eu Interior com sinceridade. Quando você estiver
preparado para a clarividência, ela surgirá naturalmente.
Há pessoas, privilegiadas, que buscam caminhos diferentes e
atingem estados de consciência bastante elevados sem nunca terem
desenvolvido a vidência astral. Alguns, na verdade, nem mesmo
querem, como dizem, abrir para o astral, pois isto os atrapalharia
ou mesmo fecharia seus canais com os planos mais altos.
Além disso, poderes de vidência astral, clariaudiência astral,
telecinésia e outros objetos do desejo de muitas pessoas que se
interessam por esses assuntos, quando conquistados não são
sinônimo de evolução espiritual, de forma alguma.
As faixas da aura
Está fora dos objetivos deste livro descrever detalhes
aprofundados sobre a estrutura e o funcionamento da aura, sendo
este um assunto demasiadamente complexo para nossos objetivos e já
devidamente explorado em excelentes obras, algumas das quais
indicadas no final deste livro.
Contudo, é conveniente que você tenha uma idéia básica de sua
estrutura e da relação das faixas da aura com nossa vida, para que
futuramente tenha maior facilidade em direcionar sua vontade
durante as práticas que aprenderá, e para facilitar a sua
compreensão quando, no livro sobre Reiki, estudar os símbolos
sagrados e a relação com os diversos veículos do Ser.
Na verdade, essas faixas que compõem a aura são os veículos do Ser
manifestados em alguns corpos energéticos. Esses corpos não se
sobrepõem uns aos outros, como se fossem camadas da casca de uma
cebola, mas ocupam o mesmo espaço ao mesmo tempo, se
interpenetrando. A princípio, quanto mais próximo do físico em
termos energéticos, mais baixa será a vibração e menor o seu
tamanho.
Todos nós temos esses veículos, independente do grau evolutivo. A
diferença entre uma pessoa pouco evoluída e um ser humano
realmente transformado é a capacidade de percepção dos planos em
que vibram os corpos mais altos, além da qualidade dos corpos mais
densos. Os corpos mais sutis são de natureza elevada em todos nós.
O grande desafio evolutivo de cada um de nós é conseguir perceber
o Ser Espiritual que tenta se manifestar através de nós, do qual
somos apenas uma manifestação paupérrima e distorcida.
Não há ainda um consenso sobre a estrutura e a função desses
veículos e não tenho a pretensão ou condições para julgar qual
seria a versão correta. Assim, é provável que você encontre
informações ligeiramente diferentes em obras de outros autores. As
informações que apresento baseiam-se nos ensinamentos de algumas
Escolas Secretas e em textos baseados nos trabalhos de Helena
Blavatsky, fundadora da Sociedade Teosófica.
Corpo vital ou duplo etérico
O primeiro desses veículos é o corpo vital, etérico ou ainda duplo
etérico. A denominação duplo etérico, utilizada por muitos
ocultistas, vem do fato de que tal corpo é uma cópia exata do
nosso corpo físico como o conhecemos, com todos os detalhes. O
corpo vital é o responsável pela inteligência básica funcional que
controla todos os processos físicos involuntários.
É responsável também pela defesa contra microorganismos invasores
- ou seja, para que atinja de fato o físico deve antes romper a
barreira formada pelo corpo vital. Sabendo disso podemos concluir
a importância de mantermos nosso corpo vital fortalecido, por meio
de exercícios respiratórios e mentais.
Muitas doenças se originam primeiro no corpo vital para depois se
manifestarem no físico e, não raro, ocorrem devido ao
desequilíbrio no vital. Por isso, muitos praticantes de curas
utilizam passes energéticos, com ou sem cristais, para limpar o
corpo vital, evitando o aparecimento de doenças, ou acelerando o
processo de cura do corpo físico.
É por isso que muitas pessoas, após se submeterem a tratamentos
médicos sem sucesso, conseguem a cura ao procurarem o auxílio das
chamadas terapias alternativas. Resolvido o problema no plano
vital, cessa a origem do mal e o tratamento médico tem êxito.

Repare que isto não significa que tratamentos médicos


convencionais sejam ineficientes ou que as terapias alternativas
devam substituir o tratamento médico. Na grande maioria dos casos
o mal se origina no corpo vital e, se não tratado a tempo, acaba
manifestando-se também no físico e, neste caso, deve ser tratado
por médicos. A terapia alternativa, nesses casos, auxiliará
enormemente eliminando a causa da doença.
Obviamente o quadro que descrevo é bastante genérico. Doenças
causadas por agentes infecciosos, que conseguem romper a barreira
do etérico, continuarão mesmo depois de fechada a via de entrada,
e deverão ser tratadas adequadamente pela nossa medicina terrena.
A maioria de nós não tem vitalidade suficiente para barrar agentes
infecciosos, mas há pessoas que raramente pegam sequer uma gripe,
tão fortes são seus corpos vitais, graças à alimentação sadia,
exercícios mentais e respiratórios e à constante atenção à sua
atitude mental, à paz de espírito e a uma auto-confiança
inabalável (voltarei a explicar outros detalhes sobre atitude
mental e atenção no capítulo “O homem é o que come”).
Em terapias como o Reiki, há recursos específicos para tratar
problemas nos diversos veículos. São utilizados símbolos
específicos para cada veículo ou faixa de veículos.
O corpo vital se estende um pouco para fora do corpo físico,
atingindo desde meio centímetro até cerca de 5 centímetros,
dependendo do grau de vitalidade ou energização. À percepção dos
dotados de visão etérica, apresenta-se na coloração azulada ou
acinzentada, podendo assumir outras cores em função do estado
emocional em um dado momento e do estado de saúde da pessoa.
A maioria dos exercícios apresentados neste livro terá como um dos
principais efeitos o fortalecimento do seu corpo vital.
Corpo emocional ou astral
De todos os nossos veículos este é o que, com certeza, nos dá mais
trabalho e causa a maior parte dos problemas, pois, como seu nome
sugere, é o responsável pelas emoções, pelos sentimentos, pelos
desejos, pelas paixões. É nosso corpo mais problemático em termos
evolutivos, por motivos explicados nos trabalhos de Helena
Blavatsky, mais especificamente na Cosmogênese.
No atual ciclo deveríamos ter o corpo emocional devidamente
resolvido, funcionando “no modo automático”, perfeitamente
controlado. Contudo, devido a atrasos explicados na Cosmogênese, a
humanidade “não passou de ano” no ciclo dedicado ao
desenvolvimento do corpo emocional e, assim, cá estamos nós às
voltas com os problemas causados por esse veículo involuído.
Inveja, ódio, vingança, cobiça, orgulho, paixões, euforia, medo,
tudo isso tem origem no corpo emocional. A ciência médica
convencional conhece muito bem a relação entre o estado emocional
de um paciente e as doenças que pode vir a desenvolver em função
disso. Pessoas que vivem tensas, de mau humor, deprimidas, acabam
desenvolvendo diversos tipos de doenças, geralmente com traços
autoimunes, algumas vezes levando a quadros graves. Claro que
quase sempre os motivos para tais estados emocionais são externos
- problemas no trabalho, problemas financeiros, conflitos
familiares, a lista de nossos problemas diários é bem extensa. Mas
a reação a esses agentes externos ocorre no corpo emocional, sobre
o qual a maioria de nós tem pouco ou nenhum controle.

É nosso maior desafio controlar as emoções, as paixões, os medos,


etc. O desafio é mudar nossa maneira de ver, a forma de
interpretar os problemas à nossa volta, tanto quanto possível.
Muitas religiões proíbem seus seguidores de ter certos prazeres da
vida - dançar, cantar, ingerir bebidas alcoólicas, sexo por
prazer, etc. Por trás de alegorias e mitos, há, na verdade,
fundamentos bastante conhecidos para essas proibições. O conceito
de prazer está quase sempre relacionado com o corpo emocional e o
risco de perder-se o controle sobre os desejos cada vez maiores,
gerados por tais prazeres, ou seja, o desequilíbrio e o domínio do
corpo emocional sobre a conduta de uma pessoa.

A questão se uma pessoa deve ou não seguir tais preceitos


religiosos fica a critério de cada um. Acredito que ninguém possa
definir o que é melhor para o outro. Cada indivíduo deve analisar
esses ensinamentos, com base em seus critérios pessoais, e avaliar
se aquilo está em acordo com o que diz sua Voz Interna, sua
Intuição, sua vontade. O remédio de um homem pode ser o veneno de
outro.
Talvez o melhor não seja proibir ou submeter-se às proibições
desta ou daquela escola religiosa. O caminho para o verdadeiro
domínio sobre suas paixões não está em negá-las, mas em conhecê-
las, entendê-las, aceitá-las e dominá-las. De que adianta alguém
deixar de comer carne, por exemplo, se ao sentir o aroma de um bom
churrasco for difícil resistir? Você pode comer sua carne, mas tem
a obrigação e o direito de saber que, ao ingerir parte de um
cadáver, está reforçando sua participação ativa no carma coletivo,
ingerindo toxinas das quais não precisa, mantendo seu corpo
energético aterrado à matéria e dificultando enormemente qualquer
tentativa de uma Transformação nesta vida.
Mesmo assim, deixar de comer carne não é algo tão difícil quanto
parece. Muito mais difícil é realmente dominar suas emoções.
Dominar não é negar. É perceber que a emoção está lá, entendê-la e
controlá-la. Muitas vezes, ao analisarmos uma emoção, acabamos por
controlá-la a tal ponto que passamos a não ser mais tomados por
ela. Não é tornar-se frio, mas estar no controle.
Muitas pessoas são tomadas por emoções fortes, mas não as
expressam, permanecem calmas, mas somente na aparência, enquanto
as emoções as consomem por dentro, invariavelmente causando
problemas de saúde. Não é isso! Embora seja muito bom não despejar
raiva em cima dos outros, por exemplo, apenas reprimi-la e
continuar sentindo de nada adianta, pois o sentimento acabará
agredindo a você mesmo, gerando doenças.
Você deve estar pensando: “É muito fácil falar e escrever isso;
quero ver conseguir cumprir isso na prática”. E o leitor está
coberto de razão. É, de fato, muito difícil; mas não impossível.
Os exercícios propostos neste livro lhe ajudarão a começar a
entender melhor suas emoções e analisá-las com distanciamento.
Mental concreto
Este veículo corresponde ao raciocínio lógico, à análise, à razão,
às comparações, o intelecto. Neste ciclo de evolução da
humanidade, estamos terminando o desenvolvimento do mental
concreto. Contudo, devido aos atrasos em ciclos anteriores e à
involução do corpo emocional, temos uma mistura dos dois. Em
muitas situações pensar significa sentir - há uma mistura.
Pessoas com o mental concreto muito desenvolvido têm o raciocínio
claro, enorme facilidade para aprender coisas novas e uma
inteligência notável.
Um dos principais problemas atuais é a supervalorização do
intelecto em detrimento de outras qualidades humanas. Muitas vezes
o intelecto serve somente ao emocional mais baixo, gerando as
desigualdades sociais, os crimes, os massacres, as guerras. Todos
os movimentos promovidos pelo intelecto a serviço das paixões -
ganância, cobiça, vingança e, o que é pior, as paixões movidas por
diferenças religiosas e filosóficas.
Além de não conseguir controlar o corpo emocional, a
supervalorização do intelecto na sociedade atual acaba por
bloquear seriamente os estímulos dos corpos mais sutis, que você
verá mais à frente.
Nosso desafio é usar o mental concreto para manter controlado o
corpo emocional e, ao mesmo tempo, aquietar o pensamento concreto
e deixar agir livremente o mental abstrato para conseguirmos
perceber as mensagens dos corpos mais elevados.
Mental abstrato
Corresponde ao pensamento e às idéias abstratas, à capacidade de
entender tudo o que está além do mundo concreto. Ao meditar sobre
conceitos como vida após a morte, leis Naturais ou Universais e
outras realidades ou dimensões, estamos ativando as capacidades do
mental abstrato. Cada vez mais precisamos valorizar esse veículo
para termos mais facilidade de acesso aos estímulos dos corpos
mais sutis, justamente aqueles que podem nos libertar do
sofrimento da ilusão criada pelo intelecto e pelo emocional
desequilibrados.
Corpo Búdico
Deste corpo sutil parte a nossa Voz Interior, a chamada intuição.
Corresponde ao sentimento do Amor Universal - que não deve ser
confundido com o amor entre dois seres, o amor egoísta ou as
paixões, todos sentimentos próprios do corpo emocional. O homem
comum raramente percebe os estímulos desse corpo, como se houvesse
um estrangulamento no canal que o liga às vibrações tênues e sutis
do corpo búdico. Corresponde à verdadeira Sabedoria, nada
relacionada com o conhecimento ou o acúmulo de informações,
próprios do mental concreto; esse é o veículo do Amor-Sabedoria.
Átmico
Este ponto ou veículo mais alto do Ser corresponde à Essência
Divina, que se manifesta através dos corpos menos sutis nos
diversos planos da existência. O Pai, a sede da Vontade.

Personalidade x individualidade

Podemos dividir o Ser em três estruturas principais, assim


formadas:

Físico: corpo físico e duplo etérico

Psico-mental: emocional e mental concreto

Corpo causal: síntese do mental abstrato, búdico e átmico.


Síntese do EU, da Individualidade.

Sem entrar nos detalhes, que estão além dos objetivos da presente
obra, os corpos físico, etérico, emocional e mental concreto
formam a personalidade. A individualidade é representada pelo
Corpo Causal, síntese do Eu Superior, este sim, o Ser que
reencarna sucessivas vezes no caminho da Evolução.
Estrutura dos corpos

A aura simplificada
Como afirmei no início deste capítulo, embora seja muito desejável
que você entenda os conceitos básicos aqui apresentados, o não
entendimento ou a não aceitação não implica em qualquer prejuízo
nos resultados dos exercícios. No próximo capítulo apresento mais
algumas informações sobre o campo áurico, mas com uma abordagem
bem mais simples e fácil de visualizar, esta sim, mais importante
para os exercícios.
IV - Fortalecimento do ovo áurico

N o capítulo anterior você tomou conhecimento sobre as diversas


camadas da aura, ou os diversos corpos do ser humano com
algum nível de detalhe. Neste capítulo vamos usar uma imagem
mental mais simples da aura para facilitar as mentalizações nos
exercícios. Você verá também que muitas coisas do nosso dia-a-dia
estão relacionadas ao nosso campo áurico e que muitos dos
problemas podem ser eliminados ou bastante reduzidos, utilizando-
se as técnicas e cuidados adequados.
Divisão simplificada da aura
Levando-se em consideração as informações apresentadas no capítulo
3, as divisões da aura poderiam ser representadas como mostrado na
figura apresentada a seguir.
Campos áuricos

Esta é uma representação bastante simplificada, apresentando cada


veículo como uma faixa bem delimitada e de formato relativamente
homogêneo. Na realidade esta é uma representação simplificada,
pois as camadas se interpenetram e se misturam, não há uma
fronteira bem definida entre elas e o formato é, em geral,
bastante irregular.
Contudo, podemos simplificar ainda mais esta representação,
pensando na aura como um todo, um único campo energético que nos
envolve. Isto facilita a execução dos exercícios de visualização.
Ovo áurico
A maneira mais simples de visualizar a aura é imaginá-la como um
campo energético em formato de ovo, envolvendo todo o corpo. Nos
exercícios que aprenderá neste capítulo, você deverá visualizar
esse campo dessa forma ou como uma esfera.

Ovo áurico

Interações entre campos áuricos


A todo momento estamos interagindo com tudo e com todos, mesmo que
estejamos em casa, sozinhos. Se por um momento você pensar em
alguém e mantiver essa pessoa em seu pensamento por algum tempo,
estará colocando seu campo áurico em contato com o campo áurico
dessa pessoa. Se a lembrança for de um local, seu campo áurico
estará em contato com as energias presentes naquele local,
inclusive com os efeitos da memória das paredes – assunto que você
aprenderá no livro sobre radiestesia e radiônica.
O que você vai sentir dependerá do seu grau de sensitividade. Há
pessoas que sabem quando alguém pensa nelas, sem nunca terem feito
exercício algum; ocorre espontaneamente e, em alguns casos, desde
muito cedo. Outras, sem saber, pensam em quem as tem no pensamento
quando são lembradas, mas sem ligar uma coisa com a outra, sem
saber que lembraram de alguém justamente porque esse alguém estava
pensando nelas.

Mesmo essas pessoas que têm maior facilidade, em geral só percebem


quando quem as tem no pensamento é alguém próximo ou que, mesmo
que não tenha dado notícias por muitos anos, tenha um campo
vibratório equivalente. Não se trata apenas de uma questão de
afinidade mental, mas também de estado vibratório. É que a grande
maioria de nós não consegue se manter estável emocionalmente ou
mentalmente nas diversas fases da vida. Temos fases que nos fazem
dar maior ou menor importância a determinadas coisas. Se de uma
hora para outra você começar a ler mais sobre as Leis Universais
e, ainda, passar a fazer exercícios mentais e respiratórios,
acabará mudando a qualidade do seu campo vibratório, passando a
vibrar em uma freqüência diferente da que vibrava antes.
Muitas pessoas passam a ter maior grau de sensitividade quando
trocam os dias agitados da juventude por uma vida mais tranqüila e
passam a dedicar mais tempo a sua religião, suas orações ou
mentalizações - não importa de que religião ou filosofia seja.
Acontece também com aqueles que passam a ter contato mais
freqüente e prolongado com a natureza.
Ondas vibratórias funcionam mais ou menos como as ondas das
emissoras de rádio. Você sabe que há uma quantidade enorme de
emissoras de rádio despejando constantemente ondas
eletromagnéticas no ar. Ao ligar o seu rádio, você troca de uma
estação para outra sintonizando freqüências diferentes. As ondas
eletromagnéticas enviadas pelas emissoras estão todas presentes ao
mesmo tempo, mas você receberá somente aquela cuja freqüência o
seu aparelho de rádio estiver sintonizando em um dado momento.
Acontece algo parecido conosco. Ao mudarmos a freqüência de nosso
campo vibratório, mudando a qualidade dos nossos pensamentos (veja
mais sobre isto no capítulo O homem é o que come), passamos a
sintonizar as idéias, os pensamentos e as pessoas que estiverem
vibrando na mesma faixa.
Assim, não se surpreenda se, depois de alguns meses fazendo seus
exercícios, começar a encontrar pessoas com os mesmos interesses
nos lugares mais inesperados - no ônibus, na fila do banco, no
trabalho, em um fórum ou em um bate-papo na Internet. Talvez você
descubra que um colega de trabalho que conhecia há anos tenha os
mesmos interesses há mais tempo que você, sem que você nunca
tivesse desconfiado disso.
As pessoas com mentes afins acabam sendo atraídas umas às outras
pela Lei da Afinidade. Contudo, isto é apenas a parte mais
evidente do processo. Nos planos mais sutis ocorre o mesmo: você
atrai para seu campo áurico os pensamentos, as idéias, os
sentimentos e as energias que estiverem na mesma faixa vibratória
do seu campo energético. Mais ainda, trará para você seres de
outros planos com idéias afins.

Nem é preciso ser um gênio para perceber que, se você cultivar


somente pensamentos de pessimismo e raiva, não terá boas
companhias.
A maioria de nós nem desconfia que está o tempo todo emitindo
ondas de pensamento e entrando em contato áurico com outras
pessoas. Pessoas que têm poder mental muito forte conseguem enviar
cargas energéticas com o pensamento, que vão até a pessoa em que
estão pensando - sem que nem desconfiem disso! Outras têm o poder
da vontade menos poderoso e suas idéias mal saem de seu próprio
campo áurico.
Afinidades
Com certeza você já passou por uma situação em que, ao ser
apresentado a uma pessoa pela primeira vez, sentiu-se pouco à
vontade, a despeito de a pessoa ser simpática, de boa aparência, e
de não haver nada de errado com ela. Quando isso acontece as
pessoas costumam dizer: “Meu santo não foi com o dele”. Por outro
lado, com certeza você também já experimentou situações inversas,
ou seja, ser apresentado a uma pessoa e imediatamente ter a
impressão de que já a conhecia, embora, nunca a tivesse visto
antes. Este sentimento, aliás, é muito comum entre pessoas que se
apaixonam, e não é difícil entender o porquê - seus estados
vibratórios são compatíveis. Ambos os casos são exemplos das
diferenças vibratórias entre os campos áuricos. Isto não quer
dizer necessariamente que se você se sente pouco à vontade diante
de uma pessoa, essa pessoa não seja digna de confiança ou que você
não vá gostar dela. Pode ser que ela esteja passando por um
momento difícil e esteja vibrando em faixas mais baixas do que a
sua - talvez precise de sua ajuda!
Talvez você esteja se perguntando por que, então, duas pessoas que
um dia se apaixonaram e se sentiram tão próximas uma da outra,
compartilhando aquele sentimento maravilhoso de quem reconhece no
outro um amigo de longa data, acabam mais tarde tendo dificuldades
de convivência. Uma das causas desse afastamento é a diferença na
maneira com que ambos levam suas vidas. Muitas vezes um dos
companheiros sente uma necessidade maior de conhecer a si mesmo,
enquanto o outro não funciona da mesma maneira e sua modificação
ocorre de maneira mais lenta. Ou o contrário também pode ocorrer -
um dos companheiros pode cometer seus erros e ter suas quedas e
passar a vibrar em outras faixas que podem acabar se tornando
incômodas para o outro. Casais assim podem, com esforço e às vezes
com ajuda externa, vencer esses períodos, se ambos estiverem
conscientes do que querem. Outros simplesmente se separam ou
passam o resto dos seus dias numa relação tensa e conturbada.
Convivência
A maioria de nós não pode escolher as companhias no dia-a-dia.
Passamos a maior parte do tempo junto de pessoas a quem não
escolhemos como companhia - colegas no trabalho ou na escola.
Quando não temos a sorte de ter como companhia pessoas cujas
presenças nos agradam, o que fazer?
Em primeiro lugar, é preciso ter em mente uma coisa muitíssimo
importante: não julgar, nunca. Se a presença de alguém lhe
incomoda, é melhor pensar que você é quem não está em condições de
perceber o outro adequadamente, do que achar que é superior ao
outro. Se você julgar o outro, já estará em posição inferior. Não
se preocupe com o que pensam de você, mas no que você pensa sobre
si mesmo e os que estão à sua volta.
Se perceber que a presença de alguém lhe incomoda e até mesmo faz
com que você se sinta mais cansado do que o normal no final do
dia, procure visualizar constantemente seu ovo áurico, como será
explicado ainda neste capítulo, e procure fortalecê-lo sempre.
Assim você ajudará a si mesmo e a quem estiver por perto.
Formas pensamento
Afirmei anteriormente que algumas pessoas, de vontade forte, são
capazes de projetar ondas de pensamento, fazendo-as atingir o
campo áurico de outras pessoas, tudo isso sem terem a menor idéia
do que estão fazendo.
Comparei o efeito da emissão dessas ondas ao efeito da transmissão
de ondas eletromagnéticas de emissoras de rádio ou TV.
Para facilitar um pouco mais a idéia, imagine o efeito de uma
pequena pedra atirada no meio de um lago tranqüilo. Logo em
seguida se formarão ondas circulares que se expandirão e
enfraquecerão à medida que se afastarem do ponto atingido pela
pedra. A atividade mental das pessoas cria esse tipo de propagação
de ondas nos planos sutis.

Contudo, o efeito de pensamentos fortes vai bem além da emissão de


ondas que se extinguem ao final da atitude mental direcionada. O
pensamento forte aliado a uma força de vontade intensa gera o que
os ocultistas chamam de formas de pensamento, ou simplesmente
formas-pensamento.
Como você viu no capítulo anterior, o veículo sutil responsável
pelos pensamentos concretos é o corpo mental. A atividade mental
de uma pessoa faz vibrar esse corpo com freqüência compatível com
as idéias geradas. Assim, pessoas com pensamento forte enviam
partes da matéria do corpo mental vibrando as idéias que geraram a
vibração. Tal matéria, de duração temporária, funciona como se
tivesse vida própria (mas não tem!) e faz nascer, nas pessoas que
atingir, pensamentos de igual teor vibratório.
Não é à toa que muitas religiões e filosofias espiritualistas
recomendam a vigilância dos próprios pensamentos. Quando uma
forma-pensamento atinge nosso corpo mental, nossa mente tende a
criar idéias compatíveis com as presentes na mente que gerou a
onda mental. Essa possibilidade será proporcional à afinidade
entre as mentes receptora e emissora das idéias.
Quantas vezes você já se surpreendeu tendo idéias que você mesmo
reprovava conscientemente? A vigilância mental - e emocional –
pode evitar muitas dores-de-cabeça criadas por atitudes cometidas
de maneira impulsiva, sem a devida análise dos pensamentos e
emoções que vieram à sua mente.
Exercite essa análise constantemente. Sempre que uma idéia vier à
sua mente, analise: isto é compatível com os valores em que
acredito? Isto me trará algum bem ou fará bem às pessoas que me
cercam? O que eu pensaria se soubesse que outras pessoas
estivessem cultivando tais pensamentos?
Se você identificar essas idéias como contrárias aos valores nos
quais acredita, veja-as como idéias alheias que lhe batem à porta
em busca de reforços mentais e use sua força de vontade para
repudiá-las e negá-las apoio. Se no início essa postura mental for
difícil, faça os exercícios respiratórios de fortalecimento do ovo
áurico, especialmente o primeiro apresentado a seguir.
Exercícios
Tendo em mente as explicações neste capítulo e nos capítulos
anteriores, estude os exercícios apresentados a seguir e os
execute exatamente como o descrito, dando especial atenção às
precauções.
Local: O melhor é que você faça seus exercícios sempre no mesmo
local, na mesma posição. Qualquer lugar tranqüilo serve, menos o
banheiro ou outros locais próximos a ralos, torneiras ou grandes
reservatórios de água parada. O ideal é seu quarto ou algum outro
local onde você se sinta à vontade e que, com certeza, não será
interrompido. Nem pense em fazer tais exercícios em recintos
públicos, como bares, locais de diversão noturna, etc.
Horário: Como já mencionei, qualquer horário entre as 6 da manhã e
as 23 horas. Os melhores horários são 6 e 8 da manhã, meio-dia,
três da tarde e seis horas da tarde, devido à qualidade do Prana e
os tipos de manifestações energéticas desses horários.
Ambiente: Tanto quanto possível, procure ambientes com baixo nível
de ruído, arejados, claros, de preferência com a janela aberta,
mesmo à noite. Jamais faça exercícios respiratórios em ambientes
enfumaçados – mesmo que seja fumaça de incenso - e sem ventilação.
Você pode usar um incenso se isto lhe fizer sentir-se bem, mas
procure não fechar o ambiente e providenciar para que haja um bom
nível de ventilação.
Observação: O objetivo da fumaça do incenso é perfumar o ambiente,
e não ser inalada. Evite permanecer constantemente em ambientes
enfumaçados e sem ventilação. O uso de incensos deve ser feito
sempre em ambientes com muito boa ventilação.
Se quiser usar música, prefira estilos de música bem suaves, sem
canto, apenas instrumental e, ainda, de preferência peças musicais
que não lhe tragam à mente idéias ou lembranças que provoquem
emoções, mesmo que sejam emoções que você considere boas. Sua
atitude emocional deve ser o mais neutra possível. Uma boa idéia é
procurar CDs de música para meditação, criadas especificamente
para provocar o estado mental adequado. Você encontra tais CDs em
lojas de artigos esotéricos.
Posição: Sentado com a espinha ereta, de frente para o Leste - o
lado onde o Sol nasce. Pernas separadas, mãos sobre as coxas,
também separadas.
Respiração: Deve ser feita sempre pelo nariz – jamais puxe o ar
pela boca. Se estiver resfriado e não conseguir puxar o ar pelo
nariz, não faça os exercícios até que volte a respirar normalmente
pelo nariz.

Observação: Em todos os exercícios é muito importante que você não


cruze as pernas ou as mãos.

Ciclos: Para simplificar as explicações, vamos chamar de ciclo


cada inspiração e expiração, ou seja, um ciclo começa quando você
passa a puxar o ar para dentro dos pulmões e conclui quando você
termina de expirar o ar e está prestes a iniciar uma nova
inspiração.
EXERCÍCIO DIÁRIO 2 - Fortalecimento do ovo áurico
O exercício proposto a seguir deve ser feito todos os dias e
durante uma semana. Após uma semana praticando este exercício,
você poderá passar ao Exercício diário 3. Nada impede que você
faça este exercício por mais tempo do que uma semana antes de
passar ao Exercício Diário 3, fica a seu critério, mas é
importante que você o repita por pelo menos por uma semana antes
de passar ao exercício seguinte.
Neste exercício você combinará a técnica do o Exercício Diário 2
com a visualização simplificada do seu ovo áurico.
Passo 1
Feche os olhos. Dirija toda a sua atenção para a sua respiração
normal, sem forçar. Tome consciência de que, junto com o ar que
você está inspirando, você está enviando Prana para dentro do seu
corpo.
Faça isso durante sete ciclos. A partir do oitavo ciclo, faça como
descrito no passo 2, a seguir.
Passo 2
Ainda mantendo os olhos fechados, inspire profunda e lentamente
até que seus pulmões estejam completamente cheios, fazendo seu
tórax expandir, expirando também lentamente em seguida.
Cada vez que inspirar, imagine-se dentro de uma esfera de luz, de
cor azul anil.
Faça isto por sete ciclos.
Prática no dia a dia
Procure acostumar-se com a idéia de que você pode ativar uma
proteção pessoal sempre que quiser.

Por exemplo, suponha que você precise entrar em um recinto por um


motivo qualquer, e que tal recinto não lhe pareça energeticamente
saudável (praticando os seus exercícios, com o tempo você vai
sentir isso de uma maneira impossível de ser explicada com
palavras). Quando isto acontecer, imagine-se dentro um ovo de luz
azul anil, de tamanho suficiente para envolver o seu corpo. Faça
isso ao entrar no recinto ou um pouco antes, pedindo mentalmente
que esse halo de luz lhe proteja e impeça que formas-pensamento e
matérias indesejáveis entrem em contato com seu corpo energético e
físico. Depois de algum tempo você verá que essa forma mental
ocorrerá de forma espontânea.
EXERCÍCIO DIÁRIO 3 - Expansão da aura
ATENÇÃO: Este exercício envolve a retenção da respiração por
alguns segundos e não deve ser feito por pessoas com problemas
cardíacos, respiratórios, portadores de hipertensão, etc. Se você
tiver algum desses problemas ou outros relacionados, consulte seu
médico antes de fazer o exercício.
O exercício proposto a seguir pode ser feito todos os dias durante
o tempo que você quiser.
Neste exercício você combinará a técnica do o Exercício Diário 2
com a expansão do ovo áurico. A seqüência é um pouco diferente dos
anteriores e, a partir do Passo 2, cada ciclo divide-se em três
passos - inspiração, retenção e expiração.
Passo 1
Feche os olhos. Dirija toda a sua atenção para a sua respiração
normal, sem forçar. Tome consciência de que, junto com o ar que
está inspirando, você está enviando Prana para dentro do seu
corpo.
A cada inspiração, visualize um mini sol na direção da base do seu
coração, no centro do peito, ligeiramente deslocado para a
esquerda.
Faça isso durante sete ciclos. A partir do oitavo ciclo, faça como
descrito no passo 2, a seguir.
Passo 2
Ainda mantendo os olhos fechados, inspire profunda e lentamente
até que seus pulmões estejam completamente cheios, fazendo seu
tórax expandir. Durante a inspiração, conte até sete. Não solte o
ar.
Passo 3
Retendo o ar dentro dos pulmões, novamente conte até sete. Durante
este tempo, visualize o pequeno sol aumentando de tamanho e
envolvendo todo o seu corpo, passando a assumir a cor azul-anil.

Caso você tenha problemas cardíacos, não retenha o ar.


Passo 4
Comece a expirar lentamente, novamente contando até sete. Também
durante a expiração, visualize a esfera azul-anil aumentando ainda
mais de tamanho, até ocupar todo o recinto.

Repita sete vezes os passos 2 a 4.


Ao final, respire profundamente e solte o ar normalmente, para
relaxar.
V - O homem é o que come

Q uando eu tinha mais ou menos dezoito anos, fui apresentado


por uma amiga a um casal que, naquela época, fazia
semanalmente pequenas reuniões de estudo e práticas de
relaxamento e Yoga, com ênfase nos exercícios respiratórios. O
assunto das reuniões de estudo era definido por uma frase ou
idéia, que recebiam, em envelope fechado, da organização da qual
faziam parte.
A partir daquela idéia, trocávamos opiniões e impressões que
vinham à mente e, ao fim da discussão, chegávamos a um texto final
com nossas conclusões. Em seguida, abríamos a outra parte do
envelope, onde se encontrava um texto relacionado com o tópico
sugerido.
Em um certo domingo o envelope continha a frase que usei como
título deste capítulo - O homem é o que come. A conclusão a que o
grupo chegou acerca desta afirmação foi que uma personalidade
seria o resultado do que ela absorve, não somente por meio da
alimentação, mas também pela absorção de informações, impressões,
idéias e imagens.
É exatamente este o tema deste capítulo - como o mundo que nos
cerca pode exercer influência sobre nosso campo energético e o que
podemos fazer para melhorar a qualidade do nosso campo vibratório.

Como você verá nas páginas a seguir, somos não somente o resultado
daquilo que absorvemos passivamente, mas também, e principalmente,
do que emitimos - seja através do verbo, dos pensamentos, das
idéias escritas ou das atitudes.
Alimentação
O que a alimentação tem a ver com o assunto deste livro? É
simples: o tipo de alimento que você ingerir vai definir a
qualidade do seu campo energético.
Comer ou não comer carne? Fumar ou não? Ingerir bebidas alcoólicas
ou não? A resposta mais sensata para estas perguntas é não.
Primeiramente, mesmo que fôssemos seres unicamente materiais e
desprovidos de outros corpos mais sutis, independentes de carma e
obra do mero acaso (como acreditam os céticos), ao ingerir carne
estamos ingerindo também antibióticos perigosos, hormônios e
outras substâncias de que provavelmente nem desconfiamos. O fumo e
a bebida comprovadamente provocam doenças e, às vezes, a morte.

Para qualquer pessoa sensata, somente estas informações seriam


suficientes para deixar de comer carnes, beber e fumar. Contudo,
se formos realmente nos preocupar com tudo o que nos pode fazer
mal, ou deixamos de comer, ou mudamos para uma área rural onde
tudo - ou quase tudo – contenha menos substâncias perigosas
(agrotóxicos, por exemplo), talvez cultivando nossa própria horta.
Como nossa realidade é muitíssimo diferente disso, nada podemos
fazer senão escolher os alimentos de acordo com certos parâmetros
– por exemplo, comprar frutas e verduras da estação, que
normalmente contêm menos agrotóxicos do que aquelas cultivadas
fora da estação, entre outras coisas.
Então, por que não comer carne, fumar ou beber, não é mesmo? Bem,
nestes três itens vamos lidar com problemas que vão um pouco além
do “simples envenenamento” do corpo físico.
Carne
Ao ingerir partes de cadáveres de animais você está participando
ativamente do carma coletivo. Neste caso é verdade que estamos
matando para nos alimentar, assim como fazem muitos animais na
Natureza, mas isto não muda o fato de que estamos tirando a vida
de outros seres para manter a nossa.
Além disso, ao contrário dos animais selvagens, nós temos outras
alternativas e não precisamos ingerir carne, nem bovina nem de
espécie alguma.
Observação importante: Há uma polêmica bastante forte em torno da
validade e dos perigos do vegetarianismo radical, e muitos médicos
alertam que, deixar de ingerir carne é perigoso e pode dar ensejo
a muitas doenças. Outros médicos não pensam assim e a discussão
nunca termina. O fato é que muitas pessoas, devido ao estilo de
vida ou mesmo ao temperamento, não devem deixar de comer carne e,
se ainda assim, resolverem fazê-lo, será melhor consultar um
médico ou profissional de nutrição, que então poderá desenvolver
uma dieta balanceada visando minimizar os efeitos da não ingestão
de proteína animal.
Algumas pessoas trocam a carne bovina pela carne rosa (aves, por
exemplo), buscando ingerir um alimento com níveis energéticos
menos pesados do que os presentes na carne bovina. Contudo, sabe-
se que a carne de frango, por exemplo, contém níveis bem mais
altos de antibióticos e hormônios perigosos do que a carne bovina.
No mundo de hoje é realmente difícil obter alimento de alta
qualidade e livre de impurezas, especialmente nas grandes cidades.
Conheço pessoas que, desde a mais tenra idade, rejeitam carne de
qualquer espécie, e não apresentam problemas de saúde além dos que
qualquer outra pessoa carnívora apresenta. Outros são mais
saudáveis do que a média.
Outras pessoas foram carnívoras por algum tempo e, depois que
passaram a fazer certos exercícios mentais, acabaram sentindo
menos atração por carne. Algumas pessoas acabam sentindo
verdadeira aversão.

Você pode estar se perguntando: Uma pessoa que não come carne é
espiritualmente mais evoluída do que um carnívoro? De jeito
nenhum! Comer ou não comer carne não torna ninguém melhor ou pior
do que ninguém. Você não vai melhorar sua vida nem muito menos
alcançar um lugar melhor na espiritualidade se simplesmente deixar
de comer carne.
Em termos áuricos, a não ingestão de carne ajuda a manter a aura
livre de energias pesadas, desde que essa dieta vegetariana seja
acompanhada por uma conduta condizente com os níveis de vibração
almejados. De nada adianta deixar de comer carne “para melhorar” e
viver de mau humor ou falando da vida alheia.
Fumo
Fumar é um ato de extrema insensatez. Que me desculpem os
fumantes. Contudo, da mesma forma, um não fumante não pode ser
considerado melhor do que um fumante - este tipo de julgamento é
uma insensatez ainda maior.
O mesmo já não pode ser dito sobre o “estado de saúde” dos seus
corpos físicos mais sutis. Infelizmente as substâncias presentes
na fumaça do cigarro danificam a tela protetora dos chacras
(assunto de um outro capítulo) de fumantes ativos ou passivos,
reduzindo a capacidade de absorção de Prana.
Bebidas alcoólicas
Muito se tem descoberto sobre os benefícios da ingestão moderada
de vinho de boa qualidade. Contudo, muitas pessoas não conseguem
permanecer apenas na ingestão moderada e fazem da bebida um vício.
Os efeitos da ingestão excessiva de bebidas alcoólicas também são
desastrosos no campo energético e nos corpos físicos mais sutis.

Se você, de vez em quando, gosta de ingerir bebidas alcoólicas de


boa qualidade, não há mal algum nisso. Porém, prosseguindo nos
seus exercícios, um dia você não terá vontade sequer de sentir o
cheiro de bebida; talvez até se sinta mal.

Há pessoas que, por livre escolha - e não por qualquer imposição


religiosa - não comem carne de espécie alguma, não fumam e não
bebem, ou se bebem o fazem com extrema moderação e em ocasiões
muitíssimo especiais. Essas pessoas costumam ser naturalmente mais
gentis, de presença agradável e mente positiva. Isto não é de se
estranhar, pois quem escolhe esse tipo de conduta livremente, sem
ser forçado por idéias religiosas, costuma ser de um nível
vibratório acima da média.
Contudo, nem sempre isto é verdade. Muitas pessoas passam por
períodos de controle alimentar rígido, muitas vezes movidos por
objetivos bem definidos, como atingir algum nível de consciência
por pura vaidade ou movidos pelo mais sutil e perigoso orgulho.
Diversão
Todos nós precisamos nos divertir para mantermos o equilíbrio.
Sair com os amigos, dançar, cantar, ir a show musicais, tudo isto
é necessário. Contudo, há lugares e lugares. Depois de algum tempo
fazendo seus exercícios, você poderá começar a não se sentir muito
à vontade em certos ambientes. Se não puder evitá-los, proteja-se
com sua esfera azul, conforme explicado no capítulo anterior.
Filmes e programas de TV
Tanto quanto possível, evite filmes violentos ou que exibam
imagens fortes de batalhas e pessoas sendo feridas. Cenas
violentas e chocantes produzem verdadeiros rombos no campo áurico
e desequilibram seu campo emocional, mesmo que você não se dê
conta disso. Quanto mais sensitiva for uma pessoa, maiores serão
os efeitos dessa abertura momentânea em seu campo áurico. Com a
abertura áurica, vêm as formas-pensamento, que encontram solo
preparado para se desenvolverem e provocar todo tipo de transtorno
emocional ou físico.
Música
A música é a mais poderosa forma de magia de que se tem notícia no
mundo não iniciado. Não é à toa que a música está presente em
praticamente todos os rituais religiosos conhecidos - até mesmo
entre aqueles religiosos que dizem que não admitem rituais, mas
têm seus rituais de um jeito ou de outro.

A música age em praticamente todos os veículos sutis. A música do


homem comum, mesmo a maior parte da música erudita, age
principalmente no psico-mental e está sempre ligada aos desejos e
emoções.

Há criações musicais que agem também no mental abstrato, como


muitas das obras de Bach e algumas de Mozart e Beethoven.
Certas escolas iniciáticas utilizam seqüências de notas ou acordes
simples e contínuos para limpar a aura e facilitar trabalhos em
grupo, colocando, através desses sons, todos os integrantes do
grupo em uma mesma vibração.

Práticas nascidas de filosofias orientais utilizam os mantras,


cânticos simples e repetidos, misturando sons e palavras que têm o
poder de criar as vibrações corretas, para facilitar práticas que
se utilizam das energias próprias dos veículos mais sutis.
Por outro lado, há também cânticos, utilizados por alguns ramos do
espiritualismo, criados especificamente para trazer à tona
energias mais densas, ligadas aos elementais, ou seres da
natureza, para a realização de trabalhos onde são necessárias
forças adequadas para agir no mundo terreno. Tais práticas, tanto
podem visar o bem como o mal.
O tipo de música que você gosta de ouvir normalmente vibra em uma
faixa na qual você se sente confortável. Se você gosta de ouvir
rock barulhento de vez em quando, que mal há nisso? Mal não há,
desde que você não se identifique com as propostas nada saudáveis
das idéias transmitidas nas letras das canções. Contudo, embora
não se possa afirmar que música barulhenta faça mal, podemos
afirmar que, com certeza, seu campo energético ficará agitado e
desequilibrado, vibrando na mesma faixa gerada pelos sons que
ouvir.
À medida que você desenvolver uma maior consciência das energias
vibratórias existentes ao seu redor e, principalmente, à medida
que você desenvolver um maior conhecimento sobre si mesmo,
começará a entender de que maneira este ou aquele tipo de música
lhe afetará. O desafio aqui é estar consciente de que certos tipos
de música fazem parte somente, e tão somente, do mundo físico
(estando ou não provido de sua veste física mais densa, ou corpo
de carne). Com o tempo você naturalmente passará a procurar tipos
de música mais harmoniosos, é um processo natural. Mas se tiver
vontade de ouvir seus “barulhos”, não se recrimine nem pense que
isto seja ruim. Apenas tente ter consciência do que significa isto
para você e que benefícios ou malefícios isso pode lhe trazer.
De nada adianta evitar ouvir este ou aquele tipo de música só
porque alguém disse que não é bom. Se você tiver vontade, vá em
frente, ouça, satisfaça o seu desejo de experimentar, mas sem
perder de vista o significado disso. Um dia você simplesmente não
vai mais lembrar de ouvir essas criações musicais e começará a
buscar novos mundos na esfera dos sons.
O verbo
Cuidado com o que você diz. Cuidado com as afirmações. É muito
comum nós dizermos em voz alta coisas do tipo “eu mato fulano se
fizer isso ou aquilo”. Mais comum ainda é viver reclamando da
vida, reclamando do governo, da situação, do emprego, do salário.
A palavra tem mais poder do que as pessoas imaginam. Afirmações
negativas, constantes, insistentes, no mínimo impedem que sua vida
melhore. Afirmações positivas - e com convicção - no mínimo
poderão mudar a maneira de você ver a sua realidade. Seja
positivo, diga coisas positivas.
O pensamento
Cuidado também com o que você pensa. Como explicado em capítulos
anteriores, o pensamento é vivo. Você está constantemente emitindo
ondas-pensamento e até gerando ou alimentando formas-pensamento.
Cultive uma atitude mais otimista - mesmo que o seu momento seja
de dificuldades. Veja suas dificuldades como algo momentâneo,
passageiro, e que você pode vencer as barreiras que se erguerem no
seu caminho.
O somatório de tudo
Você é, portanto, o que come, o que vê, o que diz, o que pensa, o
que promove e o que faz. Você é aquilo que acredita ser. Sua vida
é o que você faz ser. As circunstâncias que lhe cercam são, em boa
parte, o resultado do que você acredita.
Leia novamente o parágrafo anterior. Em um dos próximos capítulos
você aprenderá um exercício que, se feito com disciplina e
convicção, poderá mudar sua vida. Tal exercício parte exatamente
dessa idéia básica, de que as coisas são o que você acredita que
elas devam ser.
VI - Dinheiro, amor, sucesso

N este capítulo você aprenderá uma técnica simples, mas que


pode mudar sua vida; ou a maneira de você perceber o mundo à
sua volta. Em tempos de dificuldades - sejam financeiras, de
saúde, em relacionamentos ou outras áreas da vida - quem não sonha
com uma fórmula mágica para fazer todos os problemas desaparecerem
da noite para o dia? Bem, tal fórmula provavelmente não existe, ou
se existe de fato está muito bem escondida de nós.
Contudo, há outros tipos de fórmulas que, se não podem mudar a
realidade, podem mudar nossa maneira de reagir à realidade e, mais
ainda, criar para nós uma realidade diferente daquela que passamos
a vida inteira construindo.
Você deve estar lembrado do que afirmei em outros capítulos, sobre
mudar a sua maneira de ver o mundo. Pois bem, este é o primeiro
passo para que o seu mundo também mude.
Afirmações negativas, nossas reclamações, medos e o pessimismo são
tão naturais em muitos de nós. Por que? Será que fomos programados
desde a infância para acharmos “normal” as coisas não darem certo
como imaginamos? Por que não passarmos a realmente acreditar no
melhor, sermos verdadeiramente otimistas?
A partir das informações a que você foi exposto nos capítulos
anteriores, a essas alturas já deve estar desconfiado de que muita
das coisas difíceis ou ruins pelas quais passamos poderiam ser
evitadas ou minimizadas se procurássemos cultivar pensamentos mais
positivos e usássemos nossas mentes para nos fortalecermos, em vez
de punirmos a nós mesmos constantemente.
Pois bem, que tal combinar o que você aprendeu até aqui com uma
postura mental diferente, por meio de um exercício simples? Bastam
alguns minutos por dia, entre cinco e dez minutos, nada mais do
que isso. Que sejam quatro minutos diários, o mais importante aqui
é fazer todos os dias e no mesmo horário e local.
Os resultados da técnica não surgirão de um dia para o outro, ou
em uma ou duas semanas. Serão necessários alguns meses para você
começar a desconstruir a idéia de que veio ao mundo para sofrer.
Analise um pouco tudo o que aprendeu durante toda a sua vida sobre
o nosso propósito na Terra e tente descobrir de onde saiu a idéia
de que precisamos sofrer. Não vou dizer, neste livro, de onde veio
isso, mas você vai descobrir, se quiser.

Algumas pessoas irão perceber resultados em menos tempo do que


outras, assim como algumas pessoas são naturalmente mais otimistas
do que outras.

Antes de iniciar o exercício, pense em um objetivo claro para a


utilização da técnica. Isto é importante. Não deve ser algo
complexo e cheio de detalhes, mas algo simples e direto como “ser
bem sucedido em meus estudos” ou “ser bem sucedido
financeiramente” ou, ainda, “ser feliz em meu relacionamento”.
Você quer tudo isso ao mesmo tempo? Vamos com calma... Você pode
fazer mais de um exercício por dia com propósitos diferentes ou
criar a imagem mental dessas coisas, o que for mais fácil. O
inconveniente de fazer mais de uma vez por dia, é que isto aumenta
suas chances de você acabar deixando de fazer todos eles depois de
algum tempo - não adianta ocupar tempo demais. O melhor é começar
com apenas um e escolher o que for mais importante para você, ou
criar uma imagem mental de toda a situação que deseja atingir.
Talvez não seja demais dizer que apenas utilizar a técnica não
produzirá resultado algum, se você não agir no mundo concreto para
que torne realidade o que deseja. Se o seu desejo for conquistar
uma melhor posição profissional, utilize a técnica descrita a
seguir e, ao mesmo tempo, passe e pensar e, principalmente, agir
para atingir seus objetivos. Se o objetivo for crescer
profissionalmente, provavelmente você acabará buscando cursos,
especializações, novos rumos. A magia opera tornando as
circunstâncias mais favoráveis para que você consiga realizar, no
plano físico, o que está criando em outros planos através das
mentalizações. Não se esqueça disso - crie no plano mental o que
deseja ver realizado no físico, mas trabalhe no físico para que se
realize o que deseja. A ação em ambos os planos facilitará o
trabalho no plano mais denso. Não existe realização sem trabalho.
Veja a seguir como funciona a técnica.
Exercício diário de visualização
Inicialmente, leia as recomendações para este exercício, pois é um
pouco diferente das recomendações dos exercícios anteriores.
Local: Este exercício deve ser feito sempre no mesmo local, na
mesma posição. Qualquer lugar tranqüilo serve, menos o banheiro ou
outros locais próximos a ralos, torneiras ou grandes reservatórios
de água parada. O ideal é o seu quarto ou algum outro local onde
você se sinta à vontade e onde não será interrompido. Desligue o
telefone e o celular. Deslique o computador. Nem pense em fazer
tais exercícios em recintos públicos, como bares, locais de
diversão noturna, etc.

Se você tiver que viajar, ou por algum outro motivo não puder
fazer no local de costume, faça-o onde puder temporariamente. Se
não puder fazer o exercício por um ou mais dias, não há problema,
mas assim que possível, volte a fazê-lo todos os dias, sem
interrupções.
Horário: Como já mencionei, qualquer horário entre as 6 da manhã e
as 23 horas. Os melhores horários são 6 e 8 da manhã, meio-dia,
três da tarde e seis horas da tarde, devido à qualidade do Prana e
os tipos de manifestações energéticas desses horários.
Ambiente: Tanto quanto possível, procure ambientes com baixo nível
de ruído, arejados, claros, de preferência com a janela aberta,
mesmo à noite. Jamais faça exercícios respiratórios em ambientes
enfumaçados – mesmo que seja fumaça de incenso - e sem ventilação.
Você pode usar um incenso se isto lhe fizer sentir-se bem, mas
procure não fechar o ambiente e providencie para que haja um bom
nível de ventilação.
Se quiser usar música, prefira as mais suaves, sem canto, apenas
instrumental.
Ao contrário do recomendado para os outros exercícios, neste você
não deverá manter a neutralidade emocional - pelo contrário, como
você verá nas próximas linhas, a idéia é exatamente trazer à mente
momentos positivos de sua vida. Por isso, será bom se a música que
ouvir trouxer à mente tais momentos felizes, desde que essa
lembrança não seja acompanhada de saudade dolorosa.
Pessoalmente, prefiro músicas neutras, como as de CDs para
meditação, mas se facilitar a sua inserção na atmosfera de
felicidade, você poderá usar os sons que sua mente tiver associado
à idéia de felicidade e bem estar.
Posição: Sentado com a espinha ereta, de frente para o Leste - o
lado onde o Sol nasce. Pernas separadas, mãos sobre as coxas,
também separadas.
Respiração: Deve ser feita sempre pelo nariz – jamais puxe o ar
pela boca. Se estiver resfriado e não conseguir puxar o ar pelo
nariz, não faça os exercícios até que volte a respirar normalmente
pelo nariz.

Observação: Em todos os exercícios é muito importante que você não


cruze as pernas ou as mãos.

Ciclos: Para simplificar as explicações, vamos chamar de ciclo


cada inspiração e expiração, ou seja, um ciclo começa quando você
passa a puxar o ar para dentro dos pulmões, e conclui quando você
termina de expirar o ar e está prestes a iniciar uma nova
inspiração.
Passo 1
Feche os olhos e comece a respirar lenta e profundamente.
Lentamente, role os olhos para cima, como se quisesse ver o centro
da sua testa. Não force. Mantenha os olhos nesta posição até o
final do exercício, mas sem forçar para que não sinta desconforto.
Passo 2
Mantendo os olhos na mesma posição, dirija toda a sua atenção para
a sua respiração normal, sem forçar. Tome consciência de que,
junto com o ar que você está inspirando, você está enviando Prana
para dentro do seu corpo.
Inspire e expire lentamente. Faça isso durante sete ciclos. A
partir do oitavo ciclo, faça como está descrito a seguir, no passo
3.
Passo 3
Ainda mantendo os olhos fechados e na posição descrita, continue
respirando lentamente e mantendo um estado de relaxamento
completo. Não é mais preciso contar os ciclos respiratórios.
Procure trazer à mente momentos felizes de sua vida, não
necessariamente relacionados com o que deseja alcançar. Basta que
sejam momentos felizes, de sucesso. Pode ser o dia da sua
formatura, ou momentos mágicos quando conquistou o primeiro namoro
e se apaixonou, talvez o dia seu casamento, o nascimento de um
filho, ou um feito bem-sucedido, férias agradáveis, etc. O
importante é trazer à mente momentos em que você estava realmente
feliz, sentindo-se no topo do mundo. Reviva os momentos como se
estivesse lá novamente. Sinta a felicidade e o sentimento de
vitória desses momentos. Lembre-se do máximo possível de detalhes
para facilitar sua conexão com esses momentos agradáveis. Acredite
que você está lá novamente.
Passo 4
Ainda mantendo os sentimentos agradáveis de vitória e felicidade,
passe agora a ver-se dentro da situação que deseja conquistar. Se
o que você quiser conquistar for a aprovação em algum teste
importante, imagine-se consultando sua nota na lista e vendo seu
nome com a nota máxima. Imagine-se feliz ao ver a nota e seus
amigos o parabenizando. Se o que desejar for o sucesso
profissional ou financeiro, imagine-se em sua sala luxuosa,
consultando sua conta bancária; imagine maços de notas de dinheiro
sobre sua mesa, imagine-se comprando as melhores roupas, dirigindo
o carro dos seus sonhos e chegando em sua casa própria, a casa dos
seus sonhos.

Procure viver intensamente as idéias desse exercício de


imaginação. Se tiver facilidade, procure ver detalhes, cores,
música ambiente, tudo com o máximo de detalhes que for capaz de
incluir em sua imagem mental.
Passo 5
Abra os olhos e diga em voz alta: “A partir de agora permito-me
ter sucesso profissional” ou “A partir de agora permito-me ter
felicidade na área profissional”, ou o que corresponder aos seus
desejos.
Logo em seguida, diga, também em voz alta: “Que assim seja!”.
Passo 6
Esqueça completamente o assunto e siga em frente nos seus afazeres
normais.
Faça o exercício todos os dias. Se não puder fazer por um ou mais
dias,não há problema, como já foi dito. O importante é retomá-lo
logo que possível e prosseguir. Você terá que fazer isso por
alguns meses. E trabalhe constante e honestamente pelos seus
objetivos.
Pensamentos negativos e positivos
O que realmente manda em sua vida é o que você pensa e no que
acredita, procure conscientizar-se disso. As crenças afetam nossa
vida. Tudo o que acreditamos tem influência decisiva em nossa
realidade. Por isso, procure usar este exercício para reprogramar
sua mente, até ter plena convicção de que as coisas que deseja não
só são possíveis como provavelmente você as alcançará, desde que
trabalhe conscientemente para isso.

O mais frequente é dizermos para nós mesmos: “Nem vou tentar


porque sei que não vou conseguir”. Esse tipo de pensamento é
altamente destrutivo e, infelizmente, o mais comum. Outro exemplo:
“Não vou conseguir porque nunca conquistei nada na vida,
provavelmente porque não mereço”. Este é ainda mais daninho e a
grande maioria das pessoas se acha incapaz de conquistar coisas
que outras pessoas conseguem sem problemas.
A diferença de quem acredita que pode e merece conquistar o
sucesso é a atitude mental e, claro, o trabalho. Há pessoas que
trabalham duro a vida toda e pouco consegue conquistar. Por que?
Geralmente acreditam que a vida que merecem é apenas aquela de
muito trabalho e poucos recursos. E assim acabam presas em uma
roda-viva, trabalhando duro e mal conseguindo pagar as contas,
tendo tempo somente para continuar trabalhando e tentando pagar as
contas, como alguém que tenta desesperadamente enxugar um bloco de
gelo.
Muitos podem alegar que há um limite para isso e, de fato, pode
haver. Pode haver o limite cármico, mas de uma forma geral,
oitenta por cento dos nossos problemas e limitações não são
cármicos, mas provocados por uma enorme forma-pensamento, criada
há muitos séculos, e à qual estamos ligados, independente da
religião. Este exercício é uma maneira de você tentar libertar-se
dessa forma-pensamento e adotar a sua própria crença. Você precisa
acreditar, acima de tudo, que merece o que almeja.

Felicidade não é algo que acontece por acaso - é algo que você
constrói todos os dias. Principalmente por meio da maneira com que
encara a derrota em uma batalha: apenas como uma batalha perdida,
nunca a guerra perdida. Uma batalha perdida costuma ensinar muito
para a vitória certa nas batalhas seguintes.
Não deixe que um fracasso lhe tire o ânimo - mas o contrário.
Desafios e obstáculos devem ser vistos como coisas que estão lá
para serem vencidos, para ensinar, não para simplesmente
atrapalhar.
Viver o presente
Procure lembrar-se do sucesso desejado somente no passo
correspondente do exercício. Não fique desejando o tempo todo.
Liberte a idéia, esqueça-a, mantendo em mente apenas a
determinação de trabalhar para alcançar seus objetivos. Viva o
presente, não deixe nada para amanhã. Construa agora o seu futuro.
Se ficar sempre à frente da TV ou no bar ou na praia, sem mudar
nada em sua vida para tornar possível a conquista dos seus sonhos,
nada vai acontecer.
Ganhar na loteria
Os ocultistas vêem o dinheiro como uma energia que vem em ondas e
cujas leis ainda não foram devidamente entendidas. Fazer o
exercício para pedir um prêmio acumulado na loteria poderá render
absolutamente nada, mesmo que você jogue todos os dias. Claro que
quase todas as semanas algum brasileiro realiza este sonho, mas
qual a probabilidade de você conseguir isto? Acredito que seja
bastante baixa, se depender somente dos exercícios. Então, não
perca seu tempo com isso e visualize conquistas plausíveis,
realmente possíveis.
Imagine o possível
Novamente é bom ressaltar que tudo é possível para todos, todos
são capazes e merecem, mas é preciso manter o senso de realidade,
claro. Obviamente você jamais conseguirá ser o artilheiro da
Seleção Brasileira de Futebol se tiver, por exemplo, 60 anos, ou
uma Top Model de sucesso internacional se estiver além da idade
máxima.
Mas qualquer pessoa pode, por exemplo, ser um profissional de
sucesso, abrir um negócio inovador e rentável, ampliar o negócio
já existente e transformá-lo em uma grande empresa, imaginar um
trabalho extra, capaz de gerar recursos suficientes para a
construção ou compra da casa própria, entre outras coisas.

Você com certeza já ouviu falar mais de uma vez, de alguém que
nada tinha no bolso e que, com trabalho, dedicação e fé em si
mesmo, conseguiu superar suas próprias limitações e realizar
coisas impensáveis.
A toda hora os noticiários mostram pessoas que se superaram e
rapidamente se tornaram conhecidas nas mais diversas áreas - no
atletismo, nos negócios, no mundo artístico ou em alguma outra
atividade. Em todos os casos há sempre uma história de superação,
dedicação e a crença absoluta no sucesso.
Pense nisso. Use este exercício como forma de alavancar sua força
de vontade, mudar sua atitude mental, sua maneira de reagir às
circunstâncias. E você poderá mudar sua própria vida.
Não se trata de sorte. Trata-se de ação e reação.

Chegou sua hora de começar a agir.


VII - Os chacras

N este capítulo você conhecerá um pouco sobre os chacras,


pontos de absorção e emissão de energia vital. Situados na
“superfície” do duplo etérico, mais ou menos 6 milímetros
acima do corpo físico, os chacras são pequenos vórtices ou centros
de energia distribuídos por todo o corpo energético, com diâmetros
que variam de 5 a 10 centímetros.
A palavra sânscrita chakra significa, literalmente, roda ou disco
que gira, nome compatível com a forma percebida pelos
clarividentes. Contudo, os chacras não são exatamente discos, mas
vórtices de entrada e saída de energia.
Para você ter uma idéia mais próxima do formato de um chacra,
pense no vórtice que se forma quando retiramos a tampa de um
tanque cheio d’água - um cone de ar giratório que se forma na
superfície da água e se afunila à medida que se aproxima do ralo.
A diferença é que nos chacras há uma tela protetora que impede a
passagem de certos fluxos energéticos.
A função dos chacras é permitir o fluxo de energias entre os
corpos mais sutis e o corpo físico. Estima-se que há cerca de oito
mil chacras distribuídos por todo o corpo, sendo sete os maiores e
mais importantes, como mostrado na ilustração a seguir.

Posições dos principais chacras


Correspondência dos chacras com o corpo físico
Cada um desses chacras principais está associado a um ou mais
órgãos do corpo físico e etérico. Veja a seguir as características
de cada um deles e a correspondência com órgãos físicos, cores (ou
manifestações do Prana) e sons.
Chacra básico ou raiz
Localização: Base da coluna vertebral, na direção da área genital.
Aparência: A partir do Prana recebido, se apresenta dividido em
quatro seções, ou pétalas, como preferem os orientais. Sua cor
predominante é o vermelho.
Correspondência no físico: Órgãos sexuais, coluna, rins, ossos,
intestinos, próstata.
Outras associações: Este chacra é a sede da Energia Criadora,
também conhecida como Kundalini. Entre outras coisas, controla a
temperatura do corpo, a produção de sangue, vitalidade geral,
vínculo com o plano material.
Representação artística do chakra básico

Chacra esplênico
Localização: Sobre o baço.
Aparência: Divide-se em seis seções ou pétalas com as cores
vermelho, laranja, amarelo, verde, azul e violeta. Há ainda uma
sétima cor, principalmente quando bastante energizado: um halo
rosado a partir do ponto central.
Correspondência no físico: Baço, estômago, fígado, intestino
delgado, sistema nervoso vegetativo.
Outras associações: Absorção de Prana diretamente do ar,
subdividindo e enviando as diversas manifestações do Prana para os
demais chacras e todas as áreas do corpo. Purifica o sangue,
absorve células desgastadas do sangue.

Representação artística do chakra esplênico

Chacra umbilical
Localização: Sobre a região do umbigo.
Aparência: Dez pétalas. Apresenta combinações variadas de tons de
vermelho e verde, que se alternam constantemente.
Correspondência no físico: estômago, fígado, pâncreas, intestinos,
diafragma.
Outras associações: Intimamente relacionado com emoções e
sentimentos. Utilizado em sessões espíritas de natureza mediúnica
e ligadas a seres de vibração mais ligada à terra.
Representação artística do chakra umbilical

Chacra cardíaco
Localização: Sobre a área correspondente ao coração, no centro do
peito, ligeiramente deslocado para a esquerda.
Aparência: Doze pétalas em amarelo dourado.
Correspondência no físico: Coração e sistema circulatório.
Outras associações: Sede da Alta Espiritualidade, via de união
como Eu Superior ou o Anjo Solar.
Representação artística do chakra cardíaco

Chacra laríngeo
Localização: Sobre a região da garganta, sobre o pomo-de-adão.
Aparência: Dezesseis pétalas emitindo luz azul metálico.
Correspondência no físico: Garganta, glândula tireóide e sistema
linfático.
Representação artística do chakra laríngeo

Chacra frontal
Localização: Sobre o centro da testa.
Aparência: Noventa e seis pétalas, 48 no lado esquerdo na cor
violeta e 48 no lado direito, mais puxados para o rosa.
Correspondência no físico: Glândula pineal e sistema nervoso.
Outras associações: Percepção extra-sensorial.
Representação artística do chakra frontal

Chacra coronário
Localização: Topo da cabeça, na posição horizontal.
Aparência: Novecentos e sessenta pétalas vibrando em praticamente
todas as cores do espectro, com predominância do violeta, girando
em altíssima velocidade. Há no centro deste chacra outras 12
pétalas amarelas.
Correspondência no físico: Glândula pineal, o cérebro e todo o
corpo.
Outras associações: Consciência cósmica.
Representação artística do chakra coronário

Interligação entre os chacras principais


Todos estes chacras estão interligados por fluxos de energia, de
modo que o funcionamento de um deles afeta alguns ou todos os
demais. Muitas Escolas Iniciáticas se valem de exercícios para
desenvolver os chacras. Esse desenvolvimento normalmente parte de
baixo para cima, até atingir o desenvolvimento pleno do chacra
coronário.
O chacra base está ligado diretamente ao chacra do baço que, por
sua vez, está ligado diretamente também ao chacra umbilical, ao
cardíaco e ao laríngeo. O chacra umbilical está ligado diretamente
aos chacras base, do baço e laríngeo. O chacra cardíaco está
ligado diretamente aos chacras do baço e laríngeo. O chacra
laríngeo está ligado diretamente aos chacras cardíaco, do baço,
umbilical e frontal. O chacra frontal está ligado aos chacras
laríngeo e coronário e, este último, ligado diretamente ao chacra
frontal.
Alguns outros chacras importantes
Além destes sete chacras principais, há ainda muitos outros pontos
energéticos conhecidos, utilizados principalmente nas práticas de
curas prânicas, ligados a diversos órgãos do corpo humano. Há
chacras também nas palmas das mãos e nas pontas dos dedos, nas
solas dos pés, etc.
Os chacras e a cura prânica
Os praticantes de cura prânica, Johrei, Reiki e
assemelhados,emitem suas energias de cura através dos chacras das
mãos. Numa sessão de tratamento o praticante utiliza as mãos ou
bastões de cristal para retirar obstruções de alguns chacras e
energizar outros. Contudo, é preciso ter muito cuidado com tais
práticas, que devem ser feitas de preferência por pessoas com
conhecimentos profundos sobre cada chacra e os órgãos a ele
associados. Não confie sua saúde a curiosos.
Na cromoterapia utilizam-se luzes coloridas, às vezes direcionadas
por bastões de cristal, para energizar os chacras. Os mesmos
cuidados devem ser observados, pois cores inadequadas sobre os
chacras ou em pessoas com problemas já manifestados podem agravar
ainda mais o quadro, em vez de melhorar.
Se você se interessou pelo assunto e quiser saber mais, consulte a
bibliografia recomendada, no fim do livro.
Energia solar, respiração e chacras
Agora que você já conhece um pouco sobre os chacras e suas
localizações, está pronto para experimentar alguns exercícios que
envolvem a combinação das técnicas apresentadas anteriormente com
a visualização dos chacras.
Como nos exercícios anteriores, faça seus exercícios de acordo com
as seguintes recomendações:
Local: O melhor é que você faça seus exercícios sempre no mesmo
local, na mesma posição. Qualquer lugar tranqüilo serve, menos o
banheiro ou outros locais próximos a ralos, torneiras ou grandes
reservatórios de água parada. O ideal é o seu quarto ou algum
outro local onde você se sinta à vontade e onde não corra o risco
de ser interrompido. Nem pense em fazer tais exercícios em
recintos públicos, como bares, locais de diversão noturna, etc.

Nos casos dos exercícios feitos sob a luz do sol, procure um local
onde não seja observado.
Horário: Como nos outros exercícios, qualquer horário entre as 6
da manhã e as 23 horas. Os melhores horários são 6 e 8 da manhã,
meio-dia, três da tarde e seis horas da tarde, devido à qualidade
do Prana e os tipos de manifestações energéticas desses horários.
Se não lhe for possível fazer o exercício na luz solar, use sua
imaginação. O sol pode não estar visível em uma determinada hora
ou em um dia chuvoso, mas com certeza está lá como sempre, seja
acima das nuvens ou abaixo do horizonte. Procure visualizá-lo de
onde estiver, emitindo seus raios luminosos e repletos de Prana.
Ambiente: Tanto quanto possível, procure ambientes com baixo nível
de ruído, arejados, claros, de preferência com a janela aberta,
mesmo à noite. Jamais faça exercícios respiratórios em ambientes
enfumaçados – mesmo que seja fumaça de incenso - e sem ventilação.
Você pode usar um incenso se isto lhe fizer sentir-se bem, mas
procure não fechar o ambiente e providenciar para que haja um bom
nível de ventilação.
Observação: O objetivo da fumaça do incenso é limpar o ambiente,
não ser inalada. Evite permanecer constantemente em ambientes
enfumaçados e sem ventilação. O uso de incensos adequados é
altamente recomendável, mas sempre em ambientes com muito boa
ventilação.

Se quiser usar música, prefira estilos de música bem suaves, sem


canto, apenas instrumental e, ainda, de preferência peças musicais
que não lhe tragam à mente idéias ou lembranças que provoquem
emoções, mesmo que sejam emoções que você considere boas. Sua
atitude emocional deve ser a mais neutra possível. Uma boa idéia é
procurar CDs de música para meditação, criadas especificamente
para provocar o estado mental adequado. Você encontra tais CDs em
lojas de artigos esotéricos.
Posição: A não ser nos casos em que o exercício deve ser feito de
pé, fique sentado com a espinha ereta, de frente para o Leste - o
lado onde o Sol nasce. Pernas separadas, mãos sobre as coxas,
também separadas. No caso do exercício sob a luz solar, faça-o de
pé, a menos que isto não seja possível por um motivo qualquer.
Respiração: Deve ser feita sempre pelo nariz – jamais puxe o ar
pela boca. Se estiver resfriado e não conseguir puxar o ar pelo
nariz, não faça os exercícios até que volte a respirar normalmente
pelo nariz.
Observação: Em todos os exercícios é muito importante que você não
cruze as pernas ou as mãos.

Ciclos: Para simplificar as explicações, vamos chamar de ciclo


cada inspiração e expiração, ou seja, um ciclo começa quando você
passa a puxar o ar para dentro dos pulmões, e conclui quando você
termina de expirar o ar e está prestes a iniciar uma nova
inspiração.
Absorção de Prana pelos chacras
Os exercícios que apresento a seguir são combinações de outros
exercícios já apresentados, com ligeiras modificações visando
direcionar conscientemente energia para os chacras.
Exercício 1
Neste exercício você visualizará seu chacra cardíaco.
Passo 1
Feche os olhos. Dirija toda a sua atenção para a sua respiração
normal, sem forçar. Tome consciência de que, junto com o ar que
você está inspirando, você está bombeando Prana para dentro do seu
corpo.
A cada inspiração, visualize seu chacra cardíaco, localizado na
direção da base do seu coração, no centro do peito, ligeiramente
deslocado para a esquerda, nas cores verde e rosa.
Faça isso durante sete ciclos. A partir do oitavo ciclo, faça como
descrito no passo 2, a seguir.
Passo 2
Prossiga respirando profunda e lentamente, com os olhos fechados,
visualizando seu chacra cardíaco, mas agora visualizando também o
Prana entrando nesse chacra, tornando-o mais luminoso.
Faça isso durante sete ciclos.
Exercício 2
Este exercício deverá ser feito de pé, sob o sol.
ATENÇÃO: Este exercício envolve um certo esforço e não deve ser
feito por pessoas com problemas cardíacos, respiratórios,
portadores de hipertensão, etc. Se você tiver algum desses
problemas ou outros relacionados, consulte seu médico antes de
fazer o exercício.
Passo 1
De pé de frente para o Sol (nunca olhe diretamente para o Sol!)
feche os olhos. Dirija toda a sua atenção para a sua respiração
normal, sem forçar. Tome consciência de que, junto com o ar que
você está inspirando, você está enviando Prana para dentro do seu
corpo.
Dirija sua atenção para o chacra cardíaco e procure perceber o
calor do sol nesse ponto. Visualize o Prana penetrando pelo chacra
a cada inspiração.
Faça isto por sete ciclos.
Passo 2
Este passo pode oferecer alguma dificuldade no início. Com o tempo
ficará mais fácil.
A partir do oitavo ciclo, passe a inspirar profunda e lentamente
até encher os pulmões, contando de 1 a 7. Ao expirar, conte
inicialmente de 1 a 10, ou seja, você deverá passar mais tempo
expirando do que inspirando, desta forma expulsando todo o ar dos
seus pulmões.
Se tiver dificuldades, comece contando até 8 e vá aumentando
progressivamente, até atingir 10.

Quando conseguir chegar a 10, continue aumentando até conseguir


contar até 14 na expiração.
É importante notar que a idéia aqui não é expelir o ar mais
lentamente, retendo-o por mais tempo para contar até 10 ou 14, mas
passar mais tempo expelindo o ar, até ter a sensação de que não há
mais ar algum para ser expelido.
Não force demais. Vá aumentando gradativamente. Não se esqueça da
recomendação apresentada no início deste exercício: se tiver
problemas cardíacos é melhor consultar um médico antes de fazer
este tipo de exercício. Se tiver pressão alta, não faça o
exercício sob a luz solar.
VIII - Exercícios de relaxamento direcionado

N este capítulo apresento alguns exercícios de relaxamento que


combinam exercícios respiratórios e o direcionamento da
atenção. Alguns dos exercícios propostos envolvem também a
visualização de formas e cores e podem ser usados também para
ajudar na recuperação de enfermidades ou no alívio de dores. É uma
boa idéia pedir que alguém leia as etapas para você, com voz
suave, lenta e pausada, enquanto você relaxa e segue as sugestões
do exercício. Se preferir, você pode também gravar com sua própria
voz, para que possa entregar-se mais completamente ao exercício.

Você pode também ler e memorizar as etapas de um exercício, para


depois praticá-lo. De um jeito ou de outro, com o tempo e a
prática, você acabará memorizando os passos dos exercícios e não
precisará mais de qualquer orientação externa.
Exercício 8.1 - Relaxamento geral simples
Este exercício divide-se em três partes. Na primeira parte você
energizará o corpo com a absorção consciente de Prana. Na segunda
você continuará trabalhando mentalmente com o Prana, mas agora
direcionando a atenção para seu corpo, pouco a pouco, até relaxar
completamente. Na terceira e última parte, você ativará todo o
corpo, na mesma ordem.
Condições ideais: A posição ideal para este exercício é deitada
sobre o chão, sem travesseiro, procurando colocar todo o corpo, as
costas, os braços, em contato com o chão. Se achar mais
confortável, use um colchonete ou tatame, mas evite materiais
sintéticos e isolantes. Evite também os carpetes. O ideal é um
tatame de palha com forro de tecido de algodão ou linho.
Na impossibilidade de obter colchões ou tatames ideais, pode
deitar-se sobre o chão e forrá-lo com uma colcha. Se toda a sua
casa for forrada com carpetes, forre também com um tecido de
algodão - não é o ideal, mas é melhor do que fazer o exercício
sobre uma cama.
Você pode utilizar música, de preferência somente instrumental,
como já explicado nos capítulos anteriores. Pode também usar
incenso ou aromatizadores, observando sempre os cuidados já
comentados nos capítulos anteriores: não use incenso em lugares
fechados e sem ventilação.
Primeira parte
1. Feche os olhos. Dirija toda a sua atenção para a sua respiração
normal, sem forçar. Tome consciência de que, junto com o ar que
você está inspirando, você está bombeando Prana para dentro do seu
corpo.
Faça isso durante sete ciclos.

2. Ainda mantendo os olhos fechados, inspire profunda e lentamente


até que seus pulmões estejam completamente cheios, fazendo seu
tórax expandir, expirando também lentamente em seguida.
Continue mantendo a atenção no ar que entra e que sai,
visualizando a entrada de ar carregado de Prana e a saída de ar
usado, e mais pobre em Prana. Junto com o Prana usado, tome
consciência de que você está expelindo também problemas e
preocupações.
Repita isto por sete ciclos.
Ao terminar, inspire profundamente, retenha por dois ou três
segundos e, em seguida, solte o ar normalmente.
Volte a respirar normalmente.
Segunda parte
1. Ainda deitado, com os olhos fechados, respirando normalmente,
sem forçar, procure direcionar sua atenção para sua respiração.
Faça isto por cinco ciclos.

2. Agora, ainda respirando normalmente, a cada inspiração


visualize o Prana entrando junto com o ar e dirigindo-se todo para
as pontas dos seus pés. Dirija toda a sua atenção para os dedos
dos pés e ordene mentalmente que eles relaxem. Faça por mais três
ciclos.
3. Continue respirando normalmente. Agora, a cada inspiração
visualize o Prana entrando junto com o ar e dirigindo-se todo para
seus pés, inundando-os com a Força Vital. Dirija toda a sua
atenção para seus pés e ordene mentalmente que eles relaxem
completamente.
4. Sempre respirando normalmente, visualize o Prana dirigindo-se
para seus tornozelos, inundando-os e fazendo-os relaxar.
5. Agora, repita o procedimento, dirigindo o Prana para a parte
inferior da perna. Primeiro a parte anterior esquerda, depois a
direita, em seguida a parte posterior esquerda e, em seguida, a
direita, três ciclos para cada ponto.

6. Visualize agora o Prana concentrando-se nos seus joelhos e os


acalmando, relaxando e soltando todos os músculos e ligamentos.

7. Continue respirando normalmente e lentamente. Direcione agora o


Prana para as coxas, primeiro a coxa esquerda, depois a direita.
Procure sentir o fluxo de Prana chegando às suas coxas e
relaxando-as completamente.
8. Agora, direcione o Prana para as nádegas, relaxando os
músculos. Direcione também para a área genital e os quadris. Sinta
o Prana espalhando e acalmando toda esta região do seu corpo.

9. Dirija sua atenção agora para a região abdominal, espalhando


Prana e acalmando os músculos da barriga e os intestinos.
10. Passe lentamente para o tórax, inundando com Prana todos os
músculos.
11. Respirando lenta e profundamente, visualize o Prana
espalhando-se pelas costas, relaxando e soltando todos os
músculos.
12. Tome consciência agora do Prana descendo pelos seus braços,
relaxando músculos e ossos.
13. Inunde com Prana a região do pulso, as mãos, cada um dos
dedos.

14. Chegou a hora de concentrar o Prana no pescoço. Trate os


músculos do pescoço, sinta o Prana fluindo sobre as cordas vocais.
15. Desloque lentamente a atenção para os músculos da face,
inundando seu rosto com Prana. Solte a mandíbula, relaxe os
músculos em volta dos olhos.
16. Leve o Prana até o couro cabeludo e ordene mentalmente o
relaxamento total.
Você ainda está acordado? O ideal neste exercício é não dormir,
mas se você adormecer antes de terminar não haverá qualquer
problema.
Na terceira e última parte do exercício, você usará novamente sua
atenção dirigida para direcionar Prana na mesma ordem, mas desta
vez ativando todo o corpo.
Terceira parte
1. Recomeçando pelos pés, dirija o fluxo de Prana para os dedos
dos pés. Movimente os dedos lentamente e sinta-os revitalizados
pelo Prana.

2. Agora, a cada inspiração visualize o Prana entrando junto com o


ar e dirigindo-se todo para os pés e os tornozelos. Mova
lentamente seus pés e os sinta revitalizados.
3. Continue visualizando o Prana entrando junto com o ar e
dirigindo-se agora para a parte inferior da perna. Primeiro a
parte anterior esquerda, depois a direita, em seguida a parte
posterior esquerda e, em seguida, a direita.
4. Visualize agora o Prana concentrando-se nos seus joelhos.
Movimente lentamente as articulações.
5. Continue respirando normalmente e lentamente. Direcione agora o
Prana para as coxas, primeiro a coxa esquerda, depois a direita,
passando a movimentar as pernas lentamente, sentindo o Prana
fluir, vitalizando-as.
6. Agora, direcione o Prana para as nádegas, a área genital e os
quadris. Sinta o Prana espalhando e ativando toda esta região do
seu corpo.
7. Dirija sua atenção agora para a região abdominal, espalhando
Prana e ativando os músculos da barriga e os intestinos.
8. Passe lentamente para o tórax, inundando com Prana todos os
músculos.
9. Respirando lenta e profundamente, visualize o Prana espalhando-
se pelas costas, ativando e vitalizando todos os músculos.
10. Tome consciência agora do Prana descendo pelos seus braços e
chegando até às mãos. Movimente-os lentamente, movimente suas
mãos, os pulsos, os dedos.
11. Revitalize seu pescoço, movimente a cabeça de um lado para
outro.
12. Desloque lentamente a atenção para os músculos da face,
inundando seu rosto com Prana. Movimente a mandíbula.
13. Leve o Prana até o couro cabeludo.

14. Ainda com os olhos fechados, com os braços encostados no chão,


vire as palmas das mãos para cima, e diga, em voz alta:
“Agradeço ao Criador pela energia vital e abundante que nutre o
meu corpo. Que isto seja feito”.

Abra os olhos lentamente. Ao terminar, levante-se lentamente e


beba um copo d’água.
Exercício 8.2 - Relaxamento com visualização de luz e cor
Este exercício também se divide em três partes e é uma variação do
primeiro. A diferença aqui, está na visualização de um halo de luz
violeta percorrendo o corpo e o energizando.

Condições ideais: As mesmas do exercício anterior.


Primeira parte
1. Feche os olhos. Dirija toda a sua atenção para a sua respiração
normal, sem forçar. Tome consciência de que, junto com o ar que
você está inspirando, você está enviando Prana para dentro do seu
corpo.
Faça isso durante sete ciclos.
2. Ainda mantendo os olhos fechados, inspire profunda e lentamente
até que seus pulmões estejam completamente cheios, fazendo seu
tórax expandir, expirando também lentamente em seguida.
Continue mantendo a atenção no ar que entra e que sai,
visualizando a entrada de ar carregado de Prana e a saída de ar
usado, mais pobre em Prana. Junto com o Prana usado, tome
consciência de que você está expelindo também problemas e
preocupações.
Repita isto por sete ciclos.
Ao terminar, inspire profundamente, retenha por dois ou três
segundos e, em seguida, solte o ar normalmente.
Volte a respirar normalmente.
Segunda parte
1. Ainda deitado, com os olhos fechados, respirando normalmente,
sem forçar, procure direcionar sua atenção para sua respiração.
Faça isto por cinco ciclos.
2. Agora, ainda respirando normalmente, a cada inspiração
visualize um halo de luz violeta envolvendo as pontas dos seus
pés. Dirija toda a sua atenção para os dedos dos pés e ordene
mentalmente que eles relaxem. Visualize mentalmente o halo de luz
e sinta o efeito relaxante. Antes de passar para a etapa seguinte,
visualize o halo de luz violeta tornando-se lentamente azul.

3. Continue respirando normalmente. Agora, a cada inspiração


visualize o halo de luz violeta envolvendo seus pés, inundando-os
com a Força Vital. Dirija toda a sua atenção para seus pés e sinta
a luz violeta limpando seu corpo e produzindo um efeito relaxante.
4. Visualize agora o halo de luz violeta dirigindo-se para seus
tornozelos, inundando-os e fazendo-os relaxar.

5. Agora, repita o procedimento, dirigindo o halo de luz para a


parte inferior da perna. Primeiro a parte anterior esquerda,
depois a direita, em seguida a parte posterior esquerda e, em
seguida, a direita, três ciclos para cada ponto.
6. Visualize agora o halo de luz concentrando-se nos seus joelhos
e os acalmando, relaxando, soltando todos os músculos e
ligamentos, promovendo uma limpeza energética.
7. Continue respirando normalmente e lentamente. Visualize agora o
halo de luz sobre as coxas, primeiro a coxa esquerda, depois a
direita. Procure sentir o efeito calmante do halo de luz chegando
às suas coxas e relaxando-as completamente.
8. Agora, direcione o halo de luz para as nádegas, relaxando os
músculos. Direcione também para a área genital e os quadris.
Visualize o halo de luz envolvendo e acalmando toda esta região do
seu corpo.
9. Desloque o halo de luz para a região abdominal, envolvendo e
acalmando os músculos da barriga e os intestinos.
10. Passe lentamente para o tórax, envolvendo com luz violeta
todos os músculos.
11. Respirando lenta e profundamente, visualize o halo de luz
envolvendo completamente suas costas, relaxando e soltando todos
os músculos.
12. Tome consciência agora do halo de luz descendo pelos seus
braços, relaxando músculos e ossos, fazendo uma limpeza.
13. Envolva a região do pulso com o halo de luz e, em seguida, as
mãos e cada um dos dedos.

14. Concentre o halo de luz violeta e faça-o envolver o pescoço,


limpando suas cordas vocais e relaxando os músculos.
15. Desloque lentamente a atenção para os músculos da face,
envolvendo seu rosto com a luz violeta. Solte a mandíbula, relaxe
os músculos em volta dos olhos.
16. Leve o halo de luz até o couro cabeludo e ordene mentalmente o
relaxamento total.
Terceira parte
1. Recomeçando pelos pés, dirija o halo de luz para os dedos dos
pés. Movimente os dedos lentamente e sinta-os revitalizados pelo
Prana.
2. Agora, a cada inspiração visualize o halo de luz dirigindo-se
todo para os pés e os tornozelos. Mova lentamente seus pés e os
sinta revitalizados.
3. Continue visualizando o halo de luz dirigindo-se agora para a
parte inferior da perna. Primeiro a parte anterior esquerda,
depois a direita, em seguida a parte posterior esquerda e, em
seguida, a direita.
4. Visualize agora o halo de luz concentrando-se nos seus joelhos.
Movimente lentamente as articulações.

5. Leve a luz violeta até as coxas, primeiro a coxa esquerda,


depois a direita, passando a movimentar as pernas lentamente.
6. Direcione o halo de luz para as nádegas, a área genital e os
quadris.
7. Dirija sua atenção agora para a região abdominal, aplicando a
luz violeta e ativando os músculos da barriga e os intestinos.
8. Passe lentamente para o tórax, envolvendo com o halo de luz
todos os músculos.
9. Visualize o halo de luz espalhando-se pelas costas, ativando e
vitalizando todos os músculos.
10. Tome consciência agora da luz violeta descendo pelos seus
braços e chegando até às mãos. Movimente-os lentamente, movimente
suas mãos, os pulsos e os dedos.

11. Revitalize seu pescoço, movimente a cabeça de um lado para


outro.
12. Desloque lentamente a atenção para os músculos da face,
inundando seu rosto com luz violeta. Movimente a mandíbula.

13. Leve o halo violeta até o couro cabeludo.


14. Ainda com os olhos fechados, com os braços encostados no chão,
vire as palmas das mãos para cima, e diga, em voz alta:
“Agradeço ao Criador pela energia vital e abundante que nutre o
meu corpo. Que isto seja feito”.

Abra os olhos lentamente. Ao terminar, levante-se lentamente e


beba um copo d’água.
Exercício 8.3 - Esfera azul
Este exercício combina a respiração e absorção consciente de Prana
com a forma esférica e a cor azul anil. Deve ser feito somente em
locais adequados, conforme já explicado repetidas vezes nos
capítulos anteriores. Este exercício fortalece o ovo áurico e
ajuda a desenvolver a criatividade e a intuição.
Condições ideais: A posição ideal para este exercício é: sentado,
com a coluna ereta, em cadeira de espaldar alto e reto – evite
cadeiras com espaldar arredondado.
Pés no chão, descalços ou com meias de algodão. Não cruze as
pernas ou os braços.
Você pode utilizar música, de preferência somente instrumental,
como já explicado nos capítulos anteriores. Pode também usar
incenso ou aromatizadores, observando sempre os cuidados já
comentados nos capítulos anteriores: não use incenso em lugares
fechados e sem ventilação.
1. Sente-se confortavelmente e relaxe. Concentre sua atenção em
sua respiração e procure respirar lenta e profundamente,
visualizando o Prana entrando em seu corpo e sendo distribuído por
todas as células.
2. Imagine uma grande e luminosa esfera azul envolvendo todo o seu
corpo. A cada novo ciclo respiratório, visualize a esfera
aumentando de tamanho e se tornando cada vez mais luminosa,
iluminando todo o cômodo em que você se encontra.

3. Visualize-a aumentando de tamanho até tomar todo o recinto.

4. Agora, visualize um foco de luz cilíndrico vindo diretamente do


ponto logo acima de sua cabeça, da parede da esfera. Esse cilindro
é de uma luz muito branca e intensa, que fortalece e protege todo
o seu corpo e sua aura. Permaneça neste cilindro luminoso, dentro
da esfera azul, por uns quinze ciclos, lembrando que um ciclo
equivale a uma inspiração e uma expiração. Se quiser, pode ficar
mais tempo.
5. Lentamente, faça com que o cilindro vá erguendo-se e volte à
parede da esfera azul, desaparecendo completamente.

6. Em seguida, faça com que a esfera azul também desapareça


lentamente.
Abra os olhos e respire fundo.
Exercício 8.4 - Esfera azul analgésica
Este exercício é uma variação do exercício anterior. Use-o para
aliviar dores ou tensões.
Condições ideais: As mesmas do exercício anterior.
1. Sente-se confortavelmente e relaxe. Concentre sua atenção em
sua respiração e procure respirar lenta e profundamente,
visualizando o Prana entrando em seu corpo e sendo distribuído por
todas as células.

2. Imagine uma grande e luminosa esfera azul envolvendo todo o seu


corpo. A cada novo ciclo respiratório, visualize a esfera
aumentando de tamanho e se tornando cada vez mais luminosa,
iluminando todo o cômodo em que você se encontra.
3. Agora, visualize um foco de luz cilíndrico vindo diretamente do
ponto logo acima e à frente, saindo da parede da esfera, como se
fosse um cordão umbilical. Esse foco deverá ser também azul anil.
4. Faça com que o foco de luz incida sobre a área onde você
estiver sentindo dores ou mal estar. Ordene mentalmente que o
Prana curativo faça a dor desaparecer.
5. Antes de encerrar, diga em voz alta (ou mentalmente, se em voz
alta não for conveniente): Esta energia curativa fará toda a dor
desaparecer. Esta energia curativa fará toda a dor desaparecer.
Esta energia curativa fará toda a dor desaparecer. Assim será,
está feito.
IX - Exercícios de relaxamento, visualização e
intuição

N este capítulo descrevo alguns exercícios de visualização e


relaxamento que tanto podem ser usados como uma forma de
aliviar as tensões do dia-a-dia, como programas para atingir
certos objetivos. Se executados esporadicamente, nos finais de
semana ou quando sentir necessidade, eles servirão como excelentes
técnicas de relaxamento.
Se feitos todos os dias, no mesmo local e horário, criarão
condições para conquistar posturas mentais, capazes de transformar
sua maneira de ver e reagir diante dos problemas da vida no plano
físico - ou além deste plano. Os exercícios 9.2 e9.3, em especial,
criam condições que facilitam o desenvolvimento da intuição.
Algumas das pequenas histórias descritas, para as visualizações
destes exercícios, procuram colocar o praticante no caminho do
contato com seu Eu Interior. Uma idéia interessante é pedir que
alguém leia as histórias para você, com voz suave, lenta e
pausada, enquanto você relaxa e segue as sugestões do texto. Ou
então, grave as instruções para utilizar o exercício nos momentos
e locais que quiser.
Ao contrário dos exercícios apresentados até aqui, os exercícios
apresentados neste capítulo não envolvem, necessariamente, a
absorção consciente de Prana. Assim, se você sentir vontade de
fazer um destes exercícios, mas não puder encontrar um lugar
energeticamente adequado (conforme já descrito em outros
capítulos), faça somente a segunda parte do exercício escolhido,
ou seja, a visualização propriamente dita.
Todos os exercícios são precedidos por uma parte inicial, de
absorção de Prana e fortalecimento da aura. O objetivo é criar
condições que facilitem as visualizações e o relaxamento.
Exercício 9.1. Sintonia com a natureza
Este exercício, se feito esporadicamente, produz relaxamento
profundo e bem estar. Se feito todos os dias, facilita o início do
seu caminho de reencontro com a Natureza que a humanidade há muito
tempo deixou para trás.
Condições ideais: Você pode fazer este exercício sentado ou
deitado. O importante é que você esteja com a coluna em linha
reta.

Se preferir fazer sentado, mantenha a espinha reta, em cadeira de


espaldar alto e reto - evite cadeiras com espaldar arredondado.
Mantenha os pés no chão, descalços ou com meias de algodão. Não
cruze pernas ou braços.

Se quiser fazer o exercício deitado, deite-se no chão, em um


colchonete ou sobre um tatame, evitando, tanto quanto possível,
carpetes ou materiais sintéticos. Não cruze pernas ou braços,
evite travesseiros ou use um travesseiro o mais fino possível.
Como em muitos dos exercícios deste livro, procure locais
agradáveis e longe de grande depósitos de água. Jamais faça no
banheiro, mesmo que seja o único local disponível - é preferível
não fazer!
Você pode utilizar música, de preferência somente instrumental,
como já explicado nos capítulos anteriores. Pode também usar
incenso ou aromatizadores, observando sempre os cuidados já
comentados nos capítulos anteriores: não use incenso em lugares
fechados e sem ventilação.
É muito importante que você não seja interrompido. Portanto,
providencie para que ninguém o incomode, desligue a campainha do
telefone e quaisquer outras fontes sonoras que possam interromper
o exercício. Desligue o celular, desligue o computador, o tablet,
qualquer coisa que possa emitir ruídos que possam lhe tirar a
concentração.
Etapa única
1. Deitado de costas, olhando para o teto, dirija toda a sua
atenção para a sua respiração. Procure perceber os suaves
movimentos produzidos pela respiração.
2. Inspire lenta e profundamente até encher os pulmões, retenha o
ar por um instante - de 3 a 5 segundos - e solte o ar normalmente,
sem prender, procurando relaxar todo o corpo.
3. Feche os olhos. Continue com a atenção focalizada em sua
respiração. Novamente, inspire lenta e profundamente até encher os
pulmões, retenha o ar por um instante e solte. Ao inspirar,
visualize a Energia Vital inundando seu corpo. Ao expirar,
visualize seus problemas e preocupações sendo expulsos do seu
corpo e de sua mente.

Visualize-se deitado sobre um gramado, no centro de uma pequena


ilha, no meio de um imenso lago de águas cristalinas.
Acima, perceba o céu de belíssimo azul e o sol muito brilhante.
À sua volta, as águas cristalinas refletem o céu com perfeição,
fazendo com que você sinta como se estivesse flutuando no centro
de uma imensa esfera azul, com seu próprio sol como fonte de
calor, luz e Vida.
Sinta o calor agradável dos raios do sol sobre sua pele. Sinta-se
aquecido sob a luz solar, relaxado pelo céu azul e pelo leve
barulho das pequenas marolas no lago.

Permaneça sob o sol, sentindo sua energia e absorvendo Prana pelo


tempo que quiser.
Observação: Se neste ponto você já tiver adormecido, não haverá
problema, pelo contrário. Mas se estiver acordado, prossiga
conforme descrito abaixo.
Lentamente, volte a perceber o chão sob seu corpo. Dirija sua
atenção para seu corpo - seus pés, pernas, braços, tronco e
cabeça.
Perceba o chão ou o tatame sob seu corpo. Tome consciência do
local onde você se encontra, do chão, das paredes e dos sons.
Abra os olhos lentamente. Inspire lenta e profundamente e expire
normalmente, sem forçar ou reter.
Levante-se lentamente.
Exercício 9.2. Encontro com o Ser
Este exercício, se feito esporadicamente, produz relaxamento
profundo e bem estar. Se feito todos os dias, facilita o início do
seu caminho de reencontro com seu Eu Interior.
Condições ideais: A posição ideal para este exercício é: sentado,
com a coluna ereta, em cadeira de espaldar alto e reto – evite
cadeiras com espaldar arredondado.
Pés no chão, descalços ou com meias de algodão. Não cruze pernas
ou braços.
Você pode utilizar música, de preferência somente instrumental,
como já explicado nos capítulos anteriores. Pode também usar
incenso ou aromatizadores, observando sempre os cuidados já
comentados nos capítulos anteriores: não use incenso em lugares
fechados e sem ventilação.
É muito importante que você não seja interrompido. Portanto,
providencie para que ninguém o incomode, desligue a campainha do
telefone e quaisquer outras fontes sonoras que possam interromper
o exercício.
Este não é um exercício de projeção astral, ou seja, não envolve a
saída da consciência do corpo. Projeções astrais, também
conhecidas como desdobramentos, não devem ser tentadas sem a
devida orientação e o acompanhamento de pessoas experientes e
responsáveis. A viagem descrita na segunda etapa do exercício é
uma visualização, ou seja, você vai apenas imaginar-se fazendo o
que o exercício propõe.
Primeira etapa
1. Feche os olhos. Dirija toda a sua atenção para a sua respiração
normal, sem forçar. Tome consciência de que, junto com o ar que
você está inspirando, você está enviando Prana para dentro do seu
corpo.
Faça isso durante sete ciclos.
2. Ainda mantendo os olhos fechados, inspire profunda e lentamente
até que seus pulmões estejam completamente cheios, fazendo seu
tórax expandir, expirando também lentamente em seguida.
Continue mantendo a atenção no ar que entra e que sai,
visualizando a entrada de ar carregado de Prana e a saída de ar
usado, mais pobre em Prana. Junto com o Prana usado, tome
consciência de que você está expelindo também problemas e
preocupações.
Repita isto por sete ciclos.
Ao terminar, inspire profundamente, retenha por dois ou três
segundos e, em seguida, solte o ar normalmente.
Volte a respirar normalmente.
Segunda etapa
1. Mantendo os olhos fechados, dirija toda a sua atenção para a
sua respiração. Acompanhe o suave movimento produzido por sua
respiração. Se houver condições ambientais favoráveis, procure
focalizar sua atenção no som de sua respiração. Respire lentamente
e relaxe.
2. Mentalmente, levante-se da cadeira lentamente e dirija-se à
porta de saída do cômodo onde você se encontra.

Viva mentalmente esta seqüência de eventos:.


Ao passar pela porta, você estará em um belo bosque, rodeado por
frondosas árvores. No meio do bosque há uma trilha estreita,
marcada no gramado, que segue na direção do fundo do bosque, onde
os troncos e os galhos entrelaçados de duas grandes árvores formam
um portal.

Siga a trilha e comece a caminhar na direção do portal. Logo à


frente, antes de chegar no portal, você percebe que por trás do
portal há uma floresta luxuriante, com muitas árvores, lagos,
flores, muitos pequenos pássaros coloridos.
Há somente paz e harmonia no ar e você se sente absolutamente
seguro. Nada pode lhe fazer mal neste lugar.
Acima das copas das árvores você percebe o céu azul e, após
caminhar por alguns instantes, você ouve o ruído de uma cachoeira
logo à frente. Continue caminhando, até chegar às margens de um
pequeno riacho, de águas rasas e cristalinas. À sua esquerda, uma
cachoeira desce por entre pedras e árvores, caindo por sobre um
pequeno lago.

A temperatura é agradável e convida ao banho. Você então retira


suas roupas e entra no lago, caminhando. O pequeno lago é bastante
raso, e você caminha com água até pouco acima dos joelhos. O solo
sob a água é de fina areia, sem pedras e muito agradável,
transmitindo segurança.
Você então se coloca sob a cachoeira e sente a pressão da água
limpando todo o seu corpo. Sinta água lavando seu corpo físico e
sua aura, livrando-os de impurezas e energias negativas, formas-
pensamento, limpando seus chacras e vitalizando todo o seu corpo
com o Prana dissolvido na água.
Depois de algum tempo sob a cachoeira, você sente o corpo mais
leve e continua caminhando. Ao passar por sob a cachoeira,
descobre que, por trás da cortina formada pela água, há uma
entrada na pedra, um túnel um pouco mais alto do que você, com
paredes estranhamente luminosas.

Ao entrar no túnel, você percebe que o ar é leve e perfumado. À


medida que penetra na caverna, o som da cachoeira vai ficando para
trás e tudo o que você ouve é a sua própria respiração.

As paredes da caverna emitem uma luz suave, deixando seu caminho


bastante claro. O solo da caverna emite a mesma estranha e
agradável luz dourada; e você sente um agradável perfume sendo
trazido pela leve brisa que circula pelo tunel.
Depois de andar por algum tempo, você percebe novamente a luz do
dia no final do túnel. Ao aproximar-se da saída, percebe ao longe
um bosque, com árvores bastante espaçadas umas das outras, o chão
coberto por plantas de folhas estreitas de aparência leve.
Ao finalmente sair da caverna, você está em uma clareira, o ar é
leve e perfumado. Nessa clareira há um Ser, que lhe recebe com um
leve sorriso nos lábios e com olhar sereno e amigo.
Esse Ser lhe pergunta, mentalmente, sem emitir sons, o que você
deseja? Você então responde, também mentalmente, que você deseja
encontrar o caminho que o levará à realização dos seus sonhos. Que
você deseja conhecer o caminho para a Verdadeira Felicidade
Interior.
O Ser então sorri suavemente e lhe concede o direito de fazer mais
um pedido. Você então faz seu pedido, mentalmente.

O Ser então o cumprimenta, num suave gesto com a cabeça, e diz que
você já pode voltar ao seu mundo, que Ele cuidará de tudo.
Você o cumprimenta com um leve gesto com a cabeça, vira-se e
caminha de volta em direção ao túnel luminoso.
Após mais alguns passos, você volta a ouvir somente sua respiração
até que, mais à frente, volta a ouvir o som da cachoeira, cada vez
mais perto. Finalmente você está na saída do túnel, por trás da
cortina d’água.
Mais alguns passos e você está novamente sob a cachoeira. A suave
massagem da queda d’água sobre seu corpo, retira toda a sensação
de sonolência e você está novamente desperto no lago, com água
pouco acima dos joelhos.
Você então sai da água e veste-se novamente. Ao começar a vestir
sua roupa, você nota que seu corpo magicamente já está seco.

Caminhe de volta até o portal e, ao passar por debaixo dos galhos


das duas grandes árvores e por entre seus troncos, você encontra
novamente a trilha na grama e chega até o pequeno bosque.
Agora você nota que há uma grande árvore, cujo tronco contém uma
porta, porta essa idêntica à porta do recinto onde você se
encontra. Ao entrar por essa porta, você estará de volta ao
recinto.
Sente-se no mesmo lugar onde estava quando iniciou a mentalização.
Respire profundamente.

Abra os olhos lentamente.


Exercício 9.3. Um mergulho em seu âmago
Este exercício, se feito esporadicamente, também produz
relaxamento profundo e bem estar. Se feito todos os dias, facilita
o início do seu caminho de reencontro com seu Eu Interior.
Condições ideais: A posição ideal para este exercício é: sentado,
com a coluna ereta, em cadeira de espaldar alto e reto – evite
cadeiras com espaldar arredondado.
Pés no chão, descalços ou com meias de algodão. Não cruze pernas
ou braços.
Você pode utilizar música, de preferência somente instrumental,
como já explicado nos capítulos anteriores. Pode também usar
incenso ou aromatizadores, observando sempre os cuidados já
comentados nos capítulos anteriores: não use incenso em lugares
fechados e sem ventilação.
É muito importante que você não seja interrompido. Portanto,
providencie para que ninguém o incomode, desligue a campainha do
telefone e quaisquer outras fontes sonoras que possam interromper
o exercício.
Este não é um exercício de projeção astral, ou seja, não envolve a
saída da consciência do corpo. Projeções astrais, também
conhecidas como desdobramentos, não devem ser tentadas sem a
devida orientação e o acompanhamento de pessoas experientes e
responsáveis. A viagem descrita na segunda etapa do exercício é
apenas uma visualização, ou seja, você vai apenas imaginar-se
fazendo o que o exercício propõe.
Primeira etapa
1. Feche os olhos. Dirija toda a sua atenção para a sua respiração
normal, sem forçar. Tome consciência de que, junto com o ar que
você está inspirando, você está bombeando Prana para dentro do seu
corpo.

Faça isso durante sete ciclos.


2. Ainda mantendo os olhos fechados, inspire profunda e lentamente
até que seus pulmões estejam completamente cheios, fazendo seu
tórax expandir, expirando também lentamente em seguida.
Continue mantendo a atenção no ar que entra e que sai,
visualizando a entrada de ar carregado de Prana e a saída de ar
usado, mais pobre em Prana. Junto com o Prana usado, tome
consciência de que você está expelindo também problemas e
preocupações.
Repita isto por sete ciclos.
Ao terminar, inspire profundamente, retenha por dois ou três
segundos e, em seguida, solte o ar normalmente.
Volte a respirar normalmente.
Segunda etapa
1. Mantendo os olhos fechados, dirija toda a sua atenção para a
sua respiração. Acompanhe o suave movimento produzido por sua
respiração. Se houver condições ambientais favoráveis, procure
focalizar sua atenção no som de sua respiração. Respire lentamente
e relaxe.
2. Mentalmente, levante-se da cadeira lentamente e dirija-se à
porta de saída do cômodo onde você se encontra.
Viva mentalmente esta seqüência de eventos:
Ao sair do recinto, você estará em um bosque, com belas árvores e
muito verde, pequenos pássaros coloridos nos galhos das árvores e
no chão. Ao longe, o ruído de um córrego se mistura ao som de
pássaros ecoando pela floresta. O ambiente é tranqüilo. O ar,
fresco e leve.
Respire profunda e lentamente e sinta o ar puro entrando em seu
corpo.
Acima das árvores, o sol, muito brilhante.

À sua frente há um caminho bem marcado em meio à vegetação. Comece


a caminhar, percebendo que se trata de uma subida muito, muito
suave, quase imperceptível. À sua frente você percebe o céu muito
azul por entre as árvores.

Continue caminhando lentamente. Você está confiante e seguro, você


conhece bem este lugar e gosta de estar aqui.
No final do caminho, você encontra uma pedra muito grande que
impede a passagem. Não há como contorná-la ou escalá-la. Mas você
sabe que de alguma forma, pode continuar seu caminho.
Você faz então um sinal com as mãos, um gesto, que sabe que fará
abrir na pedra uma porta. A porta se abrirá e revelará um túnel
que já lhe é bastante familiar. O túnel tem as paredes luminosas,
como se fossem de vidro, emitindo uma luz dourada e clara.
À medida que caminha lentamente e confiante no túnel, você percebe
os sons da floresta ficando cada vez mais distantes e passa a
perceber somente sua respiração, tranqüila e serena.
Ao final do túnel, você se encontra em uma grande clareira em uma
floresta, mas com uma diferença surpreendente: a clareira está
isolada do mundo externo por uma cúpula de vidro dourado.
À sua frente, você percebe um pequeno lago de águas cristalinas,
caminha até o pequeno lago e mergulha sua mão na água, percebendo
que a água está deliciosamente morna e convidativa.

Você se despe e entra lentamente no lago, sentindo a água


acariciar e relaxar seu corpo. Ao mergulhar o corpo, você percebe
que essa água tem propriedades especiais, que está limpando todo o
seu corpo, curando todos os seus males, clareando sua mente e
deixando uma sensação de leveza e calma.
Logo você percebe que está mergulhando mais fundo em si mesmo e
descobrindo novas fontes de inspiração e satisfação.
Ao sair do lago você percebe que, curiosamente, seu corpo está
relaxado, leve e completamente seco. Você veste suas roupas e
começa a caminhar de volta ao túnel que o trouxe até aqui.
Ao final do túnel luminoso, você está de volta ao caminho na
floresta, aos sons do córrego e dos pássaros. Logo à frente você
se depara novamente com a clareira e a porta.
Lentamente você se aproxima da porta e entra no recinto. Novamente
sentado em sua cadeira, respire lenta e profundamente e, em
seguida, abra os olhos lentamente.
Sua intuição
Um dos efeitos dos exercícios apresentados neste capítulo é a
abertura da intuição. Quando o ser humano vive em maior contato
com a natureza - e consigo mesmo - naturalmente “ouve” com mais
facilidade a uma voz interior, a intuição - idéias ou palpites que
vêm à mente, aparentemente do nada, que nos avisam ou aconselham
sobre algum assunto.
Com a supervalorização do intelecto, da razão, essa voz interior
foi ficando cada vez mais fraca e até inaudível. Em nosso mundo
atual, principalmente entre as pessoas engolidas pela correria do
dia-a-dia das grandes cidades, as mulheres - ou a maioria delas -
são as que ainda trazem um pouco desse dom - o que muitos chamam
de intuição feminina.
Acontece que a intuição não é algo exclusivo do universo feminino,
mas algo que todos nós, em maior ou menor grau, já experimentamos
em algum momento da vida. Quantas vezes você sentiu que devia ou
não devia fazer uma determinada coisa, mas a despeito desse
sentimento, insistiu em fazer de acordo com a razão e, logo
depois, descobriu que seu palpite estava certo? E quantas vezes
você seguiu esse palpite a despeito do que dizia a razão e, de
fato, mais tarde viu que tomou a decisão certa?
Esses palpites são a voz do nosso Eu Interior, tentando comunicar-
se conosco. Nosso grande desafio é conseguir distinguir essa voz
interior do que nós mesmos criamos com o mental concreto. Com os
exercícios apresentados neste capítulo você passará a “ouvir” mais
claramente - e com mais insistência - sua voz interior e, com o
tempo, aprenderá distinguir intuição de razão.
X - Exercícios para qualquer lugar e ocasião

A maioria dos exercícios que apresentei nos capítulos anteriores


deve ser feita em ambientes adequados, em momentos de
tranqüilidade e sem correr o risco de ser interrompido. Contudo,
muitas vezes precisamos de uma energia extra durante nossos
afazeres. Quantas vezes você já desejou conhecer uma maneira de
acalmar-se ou sentir-se seguro logo antes de uma reunião tensa de
trabalho, ou antes de uma prova, ou em uma discussão familiar?
Nessas horas não temos local adequado, música suave, incenso,
silêncio - precisamos de mais forças justamente nos ambientes que
tanto nos causam stress e onde tanto precisamos de uma ajuda
extra.
Para isto preparei algumas propostas de exercícios, que você
poderá fazer em qualquer lugar, sempre que precisar, para serem
usados como “pílulas extras de vitalidade” para você poder encarar
de cabeça erguida os desafios inevitáveis do dia-a-dia.
Contudo, para que você obtenha o máximo benefício desses pequenos
exercícios, faça diariamente, ou tanto quanto possível, os
exercícios propostos nos capítulos anteriores. Assim, ao tomar
suas pílulas extras de emergência, você estará se ligando àquela
energia que, diariamente, armazenará em seu Ser Interior.
Experimente. Você vai se surpreender com os resultados.
10.1. Caminhadas
Este exercício pode ser feito enquanto caminha até o ponto do
ônibus, ou do estacionamento até o local de trabalho. Só não o
faça enquanto estiver dirigindo.
No início poderá ser um pouco difícil conseguir visualizar as
imagens sugeridas, já que você estará de olhos abertos. Mas com o
tempo e a prática, com certeza, passará a ser algo automático e
natural.
1. A cada passo que der, imagine que está pisando em um
dispositivo que bombeia Prana diretamente para sua aura. A cada
passo que der, visualize mentalmente sua aura em azul anil,
aumentando de tamanho até atingir mais ou menos o dobro do seu
corpo.
2. A partir do momento em que você já estiver visualizando a aura
com o dobro do tamanho do seu corpo, a cada novo passo visualize-a
ganhando cada vez mais brilho e luminosidade na cor.

3. Enquanto caminha e fortalece sua aura, visualize-a como um


campo de força capaz de repelir formas pensamento indesejáveis e
energias nocivas.

4. Chegando no seu local de trabalho ou estudo, etc., sempre que


precisar lembre-se da capa protetora que você criou e que está lhe
protegendo. Lembre-se sempre dela.
10.2. Durante discussões e brigas
O mundo seria melhor se ninguém brigasse ou discutisse, e todos
tentássemos resolver nossos problemas usando mais o mental
concreto e o abstrato e menos o emocional. Mas enquanto não
conseguimos isso, podemos tentar melhorar um pouco nossos
relacionamentos por meio de visualizações simples.
O objetivo deste exercício é procurar harmonizar o ambiente ou
atenuar a desarmonia causada pelos fortes distúrbios emocionais e
mentais gerados em discussões e brigas.
Assim como o exercício anterior, este exercício poderá criar
resultados mais positivos se for usado como uma extensão dos
exercícios apresentados em capítulos anteriores.
Repare que este exercício deverá ser usado de maneira diferente
dependendo da situação.
Discussão entre você e pessoas ligadas
Suponha que você esteja em uma discussão difícil com seu cônjuge,
irmão, mãe, pai, ou com alguém com quem tenha laços afetivos e/ou
de união fortes e que devam ser mantidos.
Visualize uma esfera de luz azul e luminosa envolvendo a ambos e
desejando que ambos consigam dominar os impulsos emocionais e
chegar a um acordo pacífico - ou que no mínimo a discussão seja
deixada para um outro momento, quando ambos estiverem mais calmos.
Mantenha a esfera “ligada” pelo tempo que achar necessário.
Discussão entre você e pessoas não ligadas
Se a discussão for no local de trabalho, no local de estudo, na
rua, etc., visualize duas esferas, uma envolvendo o seu corpo e a
outra envolvendo o corpo da outra pessoa.
Discussão entre terceiros
Quando você estiver presenciando uma briga ou discussão entre duas
ou mais pessoas, crie uma esfera azul a sua volta, para proteger-
se, e crie uma esfera azul em volta de cada uma das pessoas
envolvidas na briga ou discussão.
10.3. No ônibus, no bar, em qualquer lugar
Sempre que você estiver sentindo-se pouco à vontade em algum
lugar, crie a imagem mental da esfera azul envolvendo seu corpo. O
detalhe aqui é que você deve visualizar o fortalecimento dessa
esfera a partir do Prana armazenado em seu corpo.
O que você deve esperar dos exercícios
Todos os exercícios apresentados neste livro ajudam a criar um
sentimento de autoconfiança e, de fato, ajudam a manter seu corpo
energético forte e saudável. Contudo, como já explicado no
capítulo 5, O homem é o que come, nenhum exercício produzirá
efeito positivo algum se você não procurar estar sempre atento ao
que você pensa e também ao que você diz. Evite afirmações
negativas e pessimistas. Se as perspectivas mundiais ou nacionais
não lhe parecem muito promissoras, se você acha que o governo não
tem colaborado ou se os negócios não andam bem, pense sempre que,
muitas vezes, para construir uma nova edificação é preciso antes
derrubar o velho, o gasto, o que já não contribui para o
crescimento, seja individual, de um grupo, de uma nação ou de toda
a Humanidade.
Estamos passando por momentos de maior tensão em todos os níveis,
é verdade. Mas a sua postura diante das dificuldades, de perdas,
de mudanças inevitáveis, poderá lhe trazer mais sofrimento ou lhe
ajudar a manter, tanto quanto possível, a serenidade e a confiança
necessárias para construir novos horizontes.
As técnicas simples apresentadas neste livro, se empregadas com
disciplina e confiança, poderão mudar sua maneira de encarar as
dificuldades e fazer surgir em você uma força que até mesmo você
desconhecia.
Meu desejo é que você encontre essa força, dentro de você mesmo, e
comece a intuir seus próprios exercícios e técnicas. Com o tempo,
você desejará que cada pessoa que encontrar em seu caminho seja
capaz de também descobrir que o que procura está mais próximo do
que imagina, não pode ser comprado - ou roubado - e que a Chave
para todos os Mistérios está sendo constantemente entoada pela sua
Voz Interior.

Namastê.
Dúvidas frequentes

Reservei esta parte do livro para tecer comentários sobre algumas


das dúvidas mais comuns relacionadas com os assuntos apresentados.
- Ouvi dizer que essa história de não cruzar braços e pernas
durante exercícios mentais é pura crendice e que funciona do mesmo
jeito.

Em muitos casos o fato de manter braços ou pernas cruzados durante


um exercício energético, aplicação de passe magnético, cura
prânica, reiki, etc., não impedirá que a prática atinja seus
objetivos mas dificultará bastante os resultados.

Por que não facilitar?


Em alguns casos, cruzar braços ou pernas impedirá a troca de
energias em certos níveis. Não por acaso, em algumas escolas de
ocultismo ensina-se a cruzar os dedos ou os braços para defender-
se de energias negativas, quando a permanência em um local for
desagradável.
- Ouvi dizer que essa história de forma pensamento, energia
negativa e aura não passa de crendice.

O mesmo foi dito no passado em relação aos microorganismos


causadores das doenças. De qualquer forma, não peço que acredite
em coisa alguma - apenas faça os exercícios e avalie os
resultados. Reafirmo aqui o conceito budista mencionado na
introdução do livro. Leia.
- Uma pessoa me contou que, se necessário for, pode-se utilizar um
banheiro para aplicar energias (como um passe magnético ou cura
prânica, ou Reiki, etc). Então, por que não posso fazer meros
exercícios mentais?

Em casos de extrema necessidade e urgência e na falta de lugar


melhor, muitas vezes um banheiro é o lugar menos desfavorável
para, por exemplo, socorrer alguém com uma aplicação de Reiki,
Johrei, cura prânica, técnica de desobsessão, etc. Contudo,
acredito que somente deve enfrentar esse revés quem realmente
possui total controle e confiança sobre o que faz e, ainda,
somente em casos extremos.
Definitivamente, um banheiro, mesmo o da sua casa, não é um local
adequado para práticas mentais e exercícios com Prana.

Todos os exercícios deste livro devem ser feitos em locais como os


sugeridos - insisto neste ponto. O que você pode fazer em um local
pouco adequado é a visualização da esfera azul luminosa em torno
do seu corpo - conforme o exercício apresentado no capítulo 10.

Absorção de prana, NÃO.


- Acho muito difícil conseguir visualizar esferas e outras formas
em torno do meu corpo. Não estou conseguindo!

Isto é normal no início. Talvez lhe ajude fazer o seguinte:

1. Desenhe um círculo em um pedaço de papel branco e pinte-o


levemente como uma esfera em azul. Desenhe em seu interior uma
figura humana (pode ser o bonequinho de palitinhos, não importa).
Olhe para o desenho por três minutos e, em seguida, feche os olhos
e procure lembrar-se dele mentalmente.
Quando finalmente estiver conseguindo ver o desenho, faça o
seguinte:
2. Com os olhos abertos ou fechados - tanto faz, o que for mais
fácil no início - imagine à sua frente uma parede de vidro
transparente, estendendo-se infinitamente para cima, para baixo e
para os lados.
Quando já estiver conseguindo imaginar a parede com facilidade,
faça o seguinte:

3. Agora imagine que está dentro de uma sala toda de vidro. Quando
já estiver conseguindo imaginar o cômodo de vidro com facilidade,
passe a imaginar um globo de vidro.
4. Pinte o vidro de azul brilhante.
5. Coloque-o no tamanho que desejar.
Acredite. Com o tempo você fará essas visualizações de maneira
natural. A prática leva à perfeição.
- Não disponho de um lugar silencioso para fazer meus exercícios.
Consiga CDs ou mp3 com música para meditação - prefiro os
trabalhos com sons da natureza, principalmente com som de chuva ou
o barulho do mar, com uma música muito suave ao fundo e, se
necessário, use fones de ouvido.
- Como ficam os horários recomendados durante o horário de verão?

O que vale é o horário de fato. Assim, durante o horário de verão,


você deverá fazer uma hora antes. Por exemplo, se você preferir
fazer seus exercícios às 18 horas, faça-os às 19 horas durante o
horário de verão.
Gravações dos exercícios

No endereço abaixo você terá acesso a gravações (podcasts em mp3)


contendo exercícios de relaxamento e meditação, incluindo alguns
descritos no livro. Para acessar, visite
http://marcosnetter.com.br/podcast.
Nota do autor
Resenhas são como ouro para os autores! Se você gostou deste
livro, expresse sua opinião e deixe sua resenha na página do livro
no site da Amazon.
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Reiki Livre e Sem Mestre

Cristais e Aparelhos Radiônicos


Glossário

aromatizador - recipiente de louça, pedra ou metal no qual se


coloca água e algumas gotas de óleos ou essências perfumadas. Sob
o recipiente coloca-se uma vela para aquecer a água e volatilizar
o perfume no ambiente.
astral - no ocultismo, de forma simplificada, tudo o que está
relacionado com o plano da existência associado às emoções.
Divide-se em sete subplanos. É o plano sutil mais próximo do plano
físico.
aura - campo energético que envolve os corpos dos seres vivos e
também de muitos minerais em estado natural.
chacra - vórtice de absorção e/ou emissão de Prana ou plasma
astral. Consulte o capítulo 7.
chakra - o mesmo que chacra.
corpo sutil - Cada um dos corpos energéticos que formam uma
manifestação do Ser, excetuando-se o corpo físico - corpos astral,
mental concreto, mental abstrato, búdico e átmico. Consulte o
capítulo 3.
cura prânica - Técnica de cura que consiste na aplicação dirigida
de Prana, associado a determinadas cores, utilizando-se as mãos ou
bastões de cristal.
desobsessão - Técnica que consiste no afastamento de seres do
plano astral que se encontram no campo áurico de uma pessoa. Uma
forma de exorcismo.
egrégora - No ocultismo, entende-se como uma forma-pensamento
carregada de Prana e contendo idéias. Uma egrégora é como uma
massa de energia programada com valores e intenções. Entende-se
também como a individualidade do Ser, nos planos mais altos da
manifestação, abrangendo os três corpos mais sutis.
energia vital - Fluido energético presente em todas as coisas,
chamado de Prana pelos yogues e demais filosofias orientais, sem o
qual não haveria qualquer tipo de vida.
esoterismo, esotérico - No ocultismo, tudo o que se refere à busca
ou ao próprio EU Interior ou EU Superior.
espada-de-são-jorge ou espada-de-ogum (Sansevieriatrifasciata) -
Planta da família das dracenáceas, que apresenta folhas rígidas em
forma de espada. Utilizada no preparo de defesas principalmente
nas culturas africanas e indígenas (Brasil).
EU interior - No ocultismo, o Ser Interno, a Centelha Divina, o
próprio Ser Divino.
exoterismo, exotérico - No ocultismo, tudo o que se refere às
práticas externas ao Eu Interior.
feng shui - Técnica chinesa centrada na utilização e canalização
harmoniosa do Fluido Universal (Chi), através de símbolos, sons,
objetos com finalidades das mais diversas, sons, cores, técnicas
de decoração, etc.
forma-pensamento - No ocultismo, concentração de energia prânica e
mental contendo sentimentos e idéias, produzida pela projeção,
intencional ou não, de fluxos de Prana polarizados ou programados
com a vontade do emissor.
guiné (Petiveriatetrandra) - Pequeno arbusto com folhas verde-
escuras, muito utilizado no preparo de defesas energéticas,
principalmente nas culturas africanas e indígenas (Brasil). De sua
madeira fazem-se também figas e outros amuletos.
incenso - Mistura de folhas de ervas que são queimadas para
produzir fumaça, com o objetivo de livrar pessoas e ambientes de
energias prejudiciais. Encontram-se na forma de bastões (incenso
indiano), tabletes (como os utilizados na Umbanda) ou como
misturas de folhas que são jogadas sobre carvão em brasa.
intuição - Idéias que vêm à mente aparentemente do nada.
Pressentimentos. No ocultismo, é a Voz do Eu Interior.
Johrei - Técnica de cura e harmonização energética, de origem
japonesa, difundida no ocidente pela Igreja Messiânica.
kardecismo, cardecismo - Doutrina espiritualista difundida na
França, pelo médico Hippolyte Léon Denizard Rivail, sob o
pseudônimo de Allan Kardec, no Século XIX. Espiritismo.
larva astral - Energia astral concentrada e dotada de pseudo-
consciência, que penetra no ovo áurico enfraquecido em busca de
alimento.
lei das afinidades - No ocultismo, lei que determina que idéias e
pessoas com vibrações mentais semelhantes se atraem.
miasma - O mesmo que larva astral.
ovo áurico - O mesmo que aura.
Reiki - Técnica de auto-realização (busca interior) cuja criação é
atribuída a um monge japonês (Mikao Usui), difundida no Ocidente
apenas como técnica de cura, consistindo na transmissão de Fluido
Universal (Ki) somado a energias ligadas ao Kundalini. Segundo
algumas correntes, é preciso que um “mestre” previamente preparado
sintonize uma pessoa para que esta possa transmitir Reiki a um
paciente. Faz parte da técnica do Reiki a utilização de símbolos e
palavras sagradas (em japonês) específicos para cada caso.
Principalmente no Ocidente, cobram-se altos valores pelas
sintonizações, principalmente as que formam novos mestres.
Felizmente já existe uma corrente forte que leva às pessoas o
Reiki livre e gratuito - e sem mestre. Este é o assunto de um de
meus livros.
reikiano - Aquele que pratica o Reiki.
símbolos sagrados (Reiki) - Pictogramas japoneses, utilizados nas
sessões de aplicação de Reiki, geralmente traçados no ar pelo
praticante.
sol oculto - Diz-se do Ser espiritual cuja manifestação no plano
físico é o Sol.
Bibliografia recomendada

Chakras, Os - Centros magnéticos do ser humano - C.W. Leadbeater -


Editora Pensamento
Duplo Etérico, O - Powell - Editora Pensamento
Milagres da Cura Prânica - Choa Kok Sui - Editora Ground
14 Lições de Filosofia Yogue - Yogue Ramacharaca - Editora
Pensamento
Ciência Hindu-Yogue da Respiração - Yogue Ramacharaca - Editora
Pensamento
Mãos de Luz - Um guia para a cura através do campo de energia
humana - Barbara Ann Brennan - Editora Pensamento
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