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Ares(2015)1075180 - 11/03/2015
COMISSÃO EUROPEIA
EMPRESAS E INDÚSTRIA
Guia de aplicação da
Diretiva Máquinas
2006/42/CE
2.ª Edição
Junho de 2010
Guia de aplicação da Diretiva Máquina 2006/42/CE - 2.ª Edição - Junho de 2010
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Guia de aplicação da Diretiva Máquina 2006/42/CE - 2.ª Edição - Junho de 2010
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Guia de aplicação da Diretiva Máquina 2006/42/CE - 2.ª Edição - Junho de 2010
Índice
Citações
§1 Citações
§2 Fundamentos jurídicos da Diretiva Máquinas
Considerandos
§3 Considerandos
Considerando 1 §4 Historial da Diretiva Máquinas
Considerando 2 §5 A importância económica e social da Diretiva Máquinas
Considerando 3 §6 Saúde e Segurança
Considerando 4 §7 Definições
Considerando 5 §8 Inclusão de elevadores de estaleiro
Considerando 6 §9 Inclusão de aparelhos portáteis de fixação de carga explosiva e
outras máquinas de impacto
Considerando 7 §10 Equipamentos destinados à elevação de pessoas com máquinas
concebidas para a elevação de mercadorias
Considerando 8 §11 Tratores agrícolas e florestais
Considerando 9 e 10 §12 Vigilância do Mercado
Considerando 11 §13 Objecção formal às normas e cláusula de salvaguarda
Considerando 12 §14 Regulamentos relativos ao uso de máquinas
Considerando 13 §15 Medidas relativas a grupos de máquinas perigosas que
apresentam os mesmos riscos
Considerando 14 §16 Estado da técnica
Considerando 15 §17 Máquinas para utilização pelo consumidor
Considerando 16 §18 Quase-máquinas
Considerando 17 §19 Feiras e exposições
Considerando 18 §20 A Nova Abordagem
Considerando 19 §21 Avaliação da conformidade
Considerando 20 §22 Anexo IV relativo a máquinas
Considerando 21 e §23 A marcação CE
22
Considerando 23 §24 Avaliação de riscos
Considerando 24 §25 O processo técnico de fabrico
Considerando 25 §26 Recursos
Considerando 26 §27 Cumprimento
Considerando 27 §28 Alteração da Diretiva Ascensores
Considerando 28 §29 Subsidiariedade e proporcionalidade
Considerando 29 §30 Quadros de correspondência nacionais
Considerando 30 §31 Comité Máquinas
Artigos
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Artigo 3.º §89 Diretiva Máquinas e outras diretivas relativas ao mercado interno
§90 Diretivas específicas que se aplicam a máquinas do seu âmbito
em detrimento da Diretiva Máquinas
§91 Diretivas específicas que podem ser aplicadas a máquinas em
detrimento da Diretiva Máquinas no que se refere a riscos
específicos
§92 Diretivas que podem ser aplicadas a máquinas, além da Diretiva
Máquinas, no que se refere a riscos que não estão cobertos pela
Diretiva Máquinas
Artigo 4.º, n.º 1 §93 Vigilância do mercado
§94 Vigilância do mercado de máquinas
Artigo 4.º, n.º 2 §95 Vigilância do mercado de quase-máquinas
Artigo 4.º, n.os 3 e 4 §96 Autoridades de vigilância do mercado
§97 Sistema de vigilância do mercado
§98 Ferramentas para a vigilância do mercado
§99 Documentos relativos a máquinas do Anexo IV
§100 Medidas a tomar em relação a máquinas não conformes
§101 Produtos de consumo perigosos
§102 Controlo nas fronteiras externas da UE
Artigo 5.º, n.º 1 §103 Obrigações dos fabricantes de máquinas
Artigo 5.º, n.º 2 §104 Obrigações dos fabricantes de quase-máquinas
Artigo 5.º, n.º 3 §105 Meios para garantir a conformidade das máquinas
Artigo 5.º, n.º 4 §106 Marcação CE em conformidade com outras diretivas
Artigo 6.º, n.os 1 e 2 §107 Livre circulação de máquinas e quase-máquinas
Artigo 6.º, n.º 3 §108 Feiras, exposições e demonstrações
Artigo 7.º, n.º 1 §109 Presunção de conformidade conferida pela marcação CE e a
Declaração CE de Conformidade
Artigo 7.º, n.º 2 §110 Presunção de conformidade conferida pela aplicação de normas
harmonizadas
§111 Classificação das normas de máquinas
§112 Desenvolvimento de normas harmonizadas para máquinas
§113 Identificação de normas harmonizadas
Artigo 7.º, n.º 3 §114 Publicação das referências de normas harmonizadas no Jornal
Oficial da União Europeia
Artigo 7.º, n.º 4 §115 Participação de parceiros sociais na normalização
Artigo 8.º, n.º 1 §116 Medidas sujeitas ao Procedimento de Comité de Regulamentação
Artigo 8.º, n.º 2 §117 Medidas sujeitas ao Procedimento de Comité Consultivo
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de Incorporação
ANEXO III
Marcação CE
Anexo III §387 Grafismo da marcação CE
ANEXO IV
Categorias de máquinas às quais a aplicação de um dos procedimentos referidos nos n.os 3
e 4 do artigo 12.º é obrigatória
Anexo IV §388 Categorias de máquinas sujeitas a um dos procedimentos de
avaliação da conformidade que envolvem um organismo
notificado
ANEXO V
Lista indicativa dos componentes de segurança referida na alínea c) do artigo 2.
Anexo V §389 Lista indicativa dos componentes de segurança
ANEXO VI
Manual de montagem das quase-máquinas
Anexo VI §390 Manual de montagem das quase-máquinas
ANEXO VII
Processo técnico para máquinas - Documentação técnica relevante para quase-máquinas
Anexo VII A §391 Processo técnico para máquinas
Anexo VII A 1 (a) e b) §392 Conteúdo do processo técnico
Anexo VII A 2 e 3 §393 Comunicação do processo técnico
Anexo VII B §394 Documentação técnica relevante para quase-máquinas
ANEXO VIII
Avaliação da conformidade com controlo interno do fabrico de máquinas
Anexo VIII §395 Avaliação da conformidade com controlo interno do fabrico de
máquinas
ANEXO IX
Exame CE de tipo
Anexo IX 1 §396 Exame CE de tipo
Anexo IX 2 §397 O pedido de exame CE de tipo
Anexo IX 3 §398 Conteúdo do exame CE de tipo
Anexo IX 4 a 8 §399 O certificado de exame CE de tipo
Anexo IX 9 §400 Validade e revisão do certificado de exame CE de tipo
ANEXO X
Garantia de qualidade total
Anexo X 1 §401 Garantia de qualidade total
Anexo X 2.1 §402 O pedido para avaliação de um sistema de garantia de qualidade
total
Anexo X 2.2 §403 Os objectivos e o conteúdo do sistema de garantia de qualidade
total
Anexo X 2.3 §404 Avaliação do sistema de garantia de qualidade total
Anexo X 2.4 §405 Implementação e alteração do sistema de garantia de qualidade
total
Anexo X 3 §406 Vigilância do sistema de garantia de qualidade total
Anexo X 4 §407 Conservação de documentação, decisões e relatórios
relacionados com o sistema de garantia de qualidade total
ANEXO XI
Critérios mínimos a ter em consideração pelos Estados-Membros para a notificação dos
organismos
Anexo XI §408 Avaliação de organismos notificados
ÍNDICE
11
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§1 Citações
As citações incluídas no preâmbulo da Diretiva Máquinas indicam os fundamentos
jurídicos da diretiva, os pareceres emitidos pelo Comité consultivo responsável e
os procedimentos segundo os quais a diretiva foi aprovada.
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§3 Considerandos
Os considerandos introduzem as disposições principais da diretiva e apresentam
os motivos da sua adopção. Vários considerandos explicam as alterações
efectuadas na nova Diretiva Máquinas em comparação com a Diretiva 98/37/CE.
Os considerandos não têm valor legal e normalmente não figuram na legislação
nacional que transpõe a diretiva. No entanto, ajudam a compreender a diretiva,
nomeadamente ao esclarecer o significado de determinadas disposições. Ao
interpretar o texto da diretiva, os Tribunais podem ter em conta os considerandos
de forma a determinar a intenção dos legisladores.
Nos comentários que se seguem, faz-se referência aos artigos e anexos da
diretiva introduzidos por cada um dos considerandos. Para mais informações,
devem ser consultados os comentários dos respectivos artigos e anexos.
3
JO L 207 de 23.7.1998, p. 1.
4
JO L 183 de 27.6.1989, p.9.
5
JO L198 de 22.7.1991, p. 16.
6
JO L175 de 19.7.1993, p. 12.
7
JO L220 de 31.8.1993, p. 1.
13
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A Diretiva 98/37/CE foi objecto de uma pequena alteração pela Diretiva 98/79/CE
relativa à exclusão de dispositivos médicos.
A Diretiva 98/37/CE permanece em vigor até 29 de Dezembro de 2009.
A Diretiva 2006/42/CE é designada como uma reformulação da Diretiva
Máquinas, uma vez que as alterações são apresentadas na forma de uma nova
diretiva.
(2) O sector das máquinas constitui uma parte importante do sector da indústria
mecânica e é um dos núcleos industriais da economia da Comunidade. O
custo social decorrente do elevado número de acidentes diretamente
provocados pela utilização de máquinas pode ser reduzido através da
integração da segurança na concepção e no fabrico das máquinas, bem como
através da correta instalação e manutenção.
§6 Saúde e segurança
A proteção da saúde e segurança é um dever fundamental e uma prerrogativa
dos Estados-Membros. Tendo em conta que a Diretiva Máquinas harmoniza os
requisitos em matéria de saúde e segurança para a concepção e construção de
máquinas a nível da UE, a responsabilidade dos Estados-Membros de proteger a
saúde e a segurança das pessoas no que diz respeito aos riscos associados a
máquinas implica assegurar que os requisitos da Diretiva Máquinas sejam
corretamente aplicados.
(4) Para garantir a segurança jurídica dos utilizadores, é necessário definir com
a maior precisão possível o âmbito de aplicação da presente diretiva e os
conceitos relativos à sua aplicação.
§7 Definições
O quarto considerando salienta que a nova Diretiva Máquinas providencia uma
apresentação mais esclarecedora do âmbito da mesma e inclui definições dos
termos e conceitos chave utilizados no texto. As definições dos termos utilizados
na diretiva estão indicadas no artigo 2.º e as definições adicionais de conceitos
relacionados com os requisitos essenciais de saúde e segurança encontram-se
nos pontos 1.1.1, 3.1.1 e 4.1.1 do anexo I.
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sexto considerando esclarece que esta exclusão deve ser entendida à luz do
âmbito da legislação da UE relativa ao controlo de armas, a qual não se aplica ao
equipamento concebido exclusivamente para fins industriais ou técnicos.
Os aparelhos de fixação de carga explosiva e outras máquinas de impacto de
carga explosiva concebidos para fins industriais ou técnicos, excluídos da Diretiva
Máquinas original através da alteração pela Diretiva 91/368/CEE, são assim
reintroduzidos no âmbito de aplicação da nova Diretiva Máquinas. Além disso,
foram acrescentados ao anexo I determinados requisitos essenciais de saúde e
de segurança relacionados com os riscos específicos associados aos aparelhos
portáteis de fixação e a outras máquinas de impacto. Estes requisitos aplicam-se
aos aparelhos de fixação e máquinas de impacto de carga explosiva e a outras
máquinas de fixação e de impacto que usam outras fontes de energia – ver §280:
comentários ao ponto 2.2.2 do anexo I. Em relação à avaliação da conformidade
de tais máquinas, é de notar igualmente que os aparelhos de fixação portáteis de
carga explosiva e outras máquinas de impacto de carga explosiva se encontram
indicados no ponto 18 do anexo IV, – ver §388: comentários ao ponto 18 do
anexo IV.
Em relação às disposições transitórias indicadas na última frase do sexto
considerando – ver §154: comentários ao artigo 27.º.
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(1) JO L 171 de 9.7.2003, p. 1. Diretiva com a última ação Redação conferida pela
Diretiva 2005/67/CE (JO L 273 de 19.10.2005, p.17).
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(11) No âmbito da vigilância do mercado, deverá ser feita uma distinção clara
entre a oposição a uma norma harmonizada que confere uma presunção de
conformidade a uma máquina e a cláusula de salvaguarda relativa às
máquinas.
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§18 Quase-máquinas
O considerando 16 introduz o conceito de quase-máquinas – ver §46:
comentários à alínea g) do n.º 1 do artigo 1.º e à alínea g) do artigo 2.º. A
colocação no mercado de quase-máquinas é submetida a um procedimento
específico – ver §131: comentários ao artigo 13.º. As quase-máquinas não podem
cumprir integralmente os requisitos essenciais de saúde e de segurança indicados
no anexo I, uma vez que determinados riscos podem resultar do facto de estas
máquinas não estarem completas ou da interface entre as quase-máquinas e as
máquinas ou o conjunto de máquinas nas quais deverão ser incorporadas. No
entanto, o fabricante de quase-máquinas tem de declarar, numa Declaração de
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(17) Por ocasião de feiras, exposições e eventos semelhantes deverá ser possível
expor máquinas que não cumpram os requisitos da presente diretiva.
Todavia, os interessados deverão ser informados, de forma adequada, dessa
não conformidade e da impossibilidade de aquisição das referidas máquinas
no estado em que se encontram.
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§23 A marcação CE
Os considerandos 21 e 22 introduzem as disposições relativas à marcação CE –
ver §141: comentários ao artigo 16.º, §250: comentários ao ponto 1.7.3 do anexo I
e §387: comentários ao anexo III.
§26 Recursos
O considerando 25 introduz as disposições referentes aos direitos dos fabricantes
ou de outros interessados sujeitos a decisões tomadas ao abrigo da Diretiva
Máquinas – ver §135: comentários ao n.º 6 do artigo 14.º e §145: comentários ao
artigo 20.º.
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§27 Cumprimento
O considerando 26 lembra que as autoridades nacionais responsáveis pelo
controlo do cumprimento das disposições da Diretiva Máquinas (as autoridades
de vigilância do mercado) deverão ser capazes de impor sanções adequadas,
caso as referidas disposições não sejam corretamente aplicadas. As sanções
deverão estar previstas na legislação e nos regulamentos nacionais que
transpõem as disposições da diretiva para a legislação nacional – ver §153:
comentários ao artigo 26.º.
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Artigo 2.º
...
(b) "Equipamento intermutável": dispositivo que, após a entrada em serviço de uma
máquina ou de um trator, é montado nesta ou neste pelo próprio operador para
modificar a sua função ou introduzir uma nova função, desde que o referido
equipamento não constitua uma ferramenta;
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…para modificar a sua função ou introduzir uma nova função, desde que o referido
equipamento não constitua uma ferramenta…
O equipamento intermutável não deverá ser confundido com peças de
substituição que não modificam a função da máquina nem introduzem uma nova
função à mesma, mas que simplesmente se destinam a substituir peças gastas ou
danificadas.
O equipamento intermutável distingue-se também das ferramentas como, por
exemplo, lâminas, pontas, brocas, pás carregadoras simples, etc. que não
modificam nem introduzem uma nova função à máquina de base. Essas
ferramentas não estão sujeitas à Diretiva Máquinas (embora o fabricante da
máquina deva especificar as características essenciais das ferramentas que
podem ser montadas na máquina – ver §268: comentários à alínea n) do ponto
1.7.4.2 do anexo I.
O equipamento montado em tratores agrícolas ou florestais para funções como
lavoura, colheita, elevação ou carga e o equipamento montado em equipamento
de terraplanagem para funções como perfuração ou demolição são exemplos de
equipamento intermutável. As plataformas de trabalho destinadas a ser montadas
em máquinas de elevação com vista a modificar a sua função para efeitos de
elevação de pessoas são exemplo de equipamento intermutável – ver §388:
comentários ao ponto 17 do anexo IV. Outros exemplos de equipamento
intermutável são os suportes destinados a montagem em máquinas portáteis
para convertê-las em máquinas fixas e os dispositivos intermutáveis de
alimentação automática para máquinas para trabalhar madeira.
O equipamento intermutável pode ser colocado no mercado pelo fabricante da
máquina de base ou por outro fabricante. Em qualquer caso, o fabricante do
equipamento intermutável deve especificar no seu manual de instruções a
máquina na qual se pode montar e ser usada com segurança, quer por referência
às características técnicas da máquina, ou, se necessário, por referência aos
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Consultar o documento de orientação Equipamento Intermutável para elevação de pessoas e
equipamento utilizado com máquinas concebidas para a elevação de mercadorias utilizadas para
a elevação de pessoas:
http://ec.europa.eu/enterprise/sectors/mechanical/files/machinery/interchangeable_equipment_liftin
g_persons_-_lifting_goods_dec_2009_en.pdf
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Artigo 2.º
...
(c) "Componente de segurança" componente:
que serve para garantir uma função de segurança, e
que é colocado isoladamente no mercado, e
cuja avaria e/ou mau funcionamento ponham em perigo a segurança das
pessoas, e
que não é indispensável para o funcionamento da máquina ou que pode ser
substituído por outros componentes que garantam o funcionamento da
máquina.
Consta do Anexo V uma lista indicativa dos componentes de segurança, que pode ser
atualizada nos termos da alínea a) do n.º 1 do artigo 8.º
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Artigo 2.º
...
(d) "Acessório de elevação": componente ou equipamento não ligado à máquina de
elevação, que permite a preensão da carga e é colocado entre a máquina e a
carga ou sobre a própria carga, ou destinado a fazer parte integrante da carga
e que é colocado isoladamente no mercado. São igualmente considerados como
acessórios de elevação as lingas e seus componentes;
40
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em lingas e que não são destinados a ser utilizados isoladamente não são
considerados como acessórios de elevação – ver §358: comentários ao ponto
4.3.2 do anexo I.
O Comité Máquinas elaborou uma lista de várias categorias de equipamento
utilizado em operações de elevação, na qual indica as categorias que são
consideradas acessórios de elevação. A lista não é exaustiva mas destina-se a
facilitar uma interpretação e aplicação uniformes da Diretiva Máquinas
relativamente a acessórios de elevação. 10
Os acessórios de elevação estão sujeitos a determinados requisitos essenciais
específicos de saúde e de segurança no ponto 4 do Anexo I, – ver §337 a §341:
comentários às secções 4.1.2.3, 4.1.2.4 e 4.1.2.5 do anexo I, §358: comentários
ao ponto 4.3.2 e §360: comentários ao ponto 4.4.1.
Artigo 2.º
...
(e) "Correntes, cabos e correias": correntes, cabos e correias concebidos e
construídos para efeitos de elevação como componentes das máquinas ou dos
acessórios de elevação;
10
Consultar documento de orientação: Classificação de equipamento utilizado para elevação de
cargas com máquinas de elevação.
http://ec.europa.eu/enterprise/sectors/mechanical/files/machinery/classification_of_equipment_liftin
g_machinery_dec_2009_en.pdf
41
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Artigo 2.º
...
(f) "Dispositivo amovível de transmissão mecânica": componente amovível
destinado à transmissão de potência entre uma máquina automotora ou um
trator e uma máquina receptora, ligando-os ao primeiro apoio fixo. Sempre que
aquele seja colocado no mercado com o protetor, deve considerar-se como um
só produto;
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Artigo 2.º
...
(g) "Quase-máquina": conjunto que quase constitui uma máquina mas que não
pode assegurar por si só uma aplicação específica. Um sistema de acionamento
é uma quase-máquina. A quase-máquina destina-se a ser exclusivamente
incorporada ou montada noutras máquinas, ou noutras quase-máquinas ou
equipamentos, com vista à constituição de uma máquina à qual é aplicável a
presente diretiva;
§46 Quase-máquinas
As quase-máquinas enunciadas na alínea g) do artigo 1.º encontram-se definidas
na alínea g) do artigo 2.º. É de salientar que as quase-máquinas não estão
incluídas nos produtos designados pelo termo "máquina" usado em sentido lato –
ver §33: comentários ao primeiro parágrafo do artigo 2.º.
Uma quase-máquina abrangida pela Diretiva Máquinas é um produto destinado a
constituir, após incorporação ou montagem, uma máquina que faz parte do
âmbito da Diretiva Máquinas.
"Um conjunto que quase constitui uma máquina" significa que uma quase-
máquina é um produto que é semelhante a uma máquina no sentido restrito
referido na alínea a) do n.º 1 do artigo 1.º, ou seja, um conjunto composto por
peças ou componentes, dos quais pelo menos um é móvel, mas ao qual faltam
alguns elementos necessários para desempenhar a sua aplicação específica. A
quase-máquina deve assim submeter-se a um processo de fabrico adicional de
forma a tornar-se definitivamente máquina, capaz de desempenhar a sua
aplicação específica.
Este processo de fabrico adicional não é a instalação de um sistema de
acionamento na máquina fornecida sem um sistema de acionamento, cujo
sistema de acionamento a ser instalado é abrangido pela avaliação da
conformidade do fabricante – ver §35: comentários ao primeiro travessão da
alínea a) do artigo 2.º – ou a ligação no local ou às fontes de energia ou de
movimento – ver §36: comentários ao segundo travessão da alínea a) do artigo
2.º. As quase-máquinas deverão também ser distinguidas das máquinas prontas a
ser montadas num veículo, num edifício ou numa construção – ver §37:
comentários ao terceiro travessão da alínea a) do artigo 2.º.
As máquinas que podem por si só efetuar a sua aplicação específica, mas às
quais somente faltam os meios necessários de proteção ou os componentes de
segurança não deverão ser consideradas quase-máquinas.
Tendo em conta que a quase-máquina ”quase constitui uma máquina”, esta deve
ser distinguida dos componentes de máquinas que não estão sujeitos à Diretiva
Máquinas – ver §35: comentários ao primeiro travessão da alínea a) do artigo 2.º.
Os componentes de máquinas podem normalmente ser integrados num vasto
leque de categorias de máquinas com aplicações diferentes.
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11
EN 13814: 2004 - Máquinas e estruturas para feiras e parques de atrações – Segurança;
EN 13782: 2005 - Estruturas provisórias – Tendas – Segurança.
12
Diretiva 96/29/Euratom do Conselho, de 13 de Maio de 1996, que define as normas básicas de
segurança para a proteção da saúde dos trabalhadores e do público em geral contra os perigos
resultantes da radiação ionizante – JO L 159 de 29.6.1996 p. 1.
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15
Diretiva 2007/46/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 5 de Setembro de 2007, que
estabelece um quadro para a aprovação de veículos a motor e seus reboques e de sistemas,
componentes e unidades técnicas destinadas a tais veículos - JO L 263 de 9.10.2007, p. 1-160:
http://eur-lex.europa.eu/LexUriServ/LexUriServ.do?uri=OJ:L:2007:263:0001:01:EN:HTML
48
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16
JO L 124 de 09.05.2002, p.1 - 44:
http://eur-lex.europa.eu/LexUriServ/LexUriServ.do?uri=CELEX:32002L0024:EN:HTML
49
Guia de aplicação da Diretiva Máquina 2006/42/CE - 2.ª Edição - Junho de 2010
17
http://www.fim-live.com/fr/fim/homologations-fim/motocycles/
50
Guia de aplicação da Diretiva Máquina 2006/42/CE - 2.ª Edição - Junho de 2010
18
JO L46 de 17.02.1997, p. 25.
19
JO L254 de 23.09.2002, p. 1.
51
Guia de aplicação da Diretiva Máquina 2006/42/CE - 2.ª Edição - Junho de 2010
são por conseguinte consideradas como sendo concebidas e fabricadas para fins
militares e, assim, estão sujeitas à Diretiva Máquinas.
20
JO L 374 de 27.12.2006, p. 10.
53
Guia de aplicação da Diretiva Máquina 2006/42/CE - 2.ª Edição - Junho de 2010
21
Ver Orientações relativas à aplicação da Diretiva 2006/95/CE:
http://ec.europa.eu/enterprise/electr_equipment/lv/guides/index.htm
54
Guia de aplicação da Diretiva Máquina 2006/42/CE - 2.ª Edição - Junho de 2010
55
Guia de aplicação da Diretiva Máquina 2006/42/CE - 2.ª Edição - Junho de 2010
Esses equipamentos não estão sujeitos à Diretiva Máquinas. Nos casos em que
tais equipamentos são incorporados nas máquinas, os mesmos deverão permitir
que as máquinas cumpram os requisitos essenciais de saúde e de segurança do
anexo I da Diretiva Máquinas.
É de salientar que esta exclusão não se aplica a componentes de segurança
eléctricos de baixa tensão – ver §42: comentários à alínea c) do artigo 2.º.
56
Guia de aplicação da Diretiva Máquina 2006/42/CE - 2.ª Edição - Junho de 2010
Artigo 2.º
(h) "Colocação no mercado": primeira colocação à disposição de uma máquina ou
quase-máquina com vista a distribuição ou utilização, a título oneroso ou
gratuito, na Comunidade;
22
As máquinas colocadas no mercado pela primeira vez em países que aderiram posteriormente à
União Europeia são consideradas como tendo sido colocadas no mercado na UE.
57
Guia de aplicação da Diretiva Máquina 2006/42/CE - 2.ª Edição - Junho de 2010
58
Guia de aplicação da Diretiva Máquina 2006/42/CE - 2.ª Edição - Junho de 2010
§75 Leilões
Leilões realizados em zonas francas
Uma das formas através da qual as máquinas são colocadas no mercado é
através de leilões. Esses leilões podem ser realizados numa zona franca. 23 O
principal objectivo da realização de leilões numa zona franca facto é a venda de
máquinas novas e usadas de fora da UE para utilização nos países fora da UE.
As máquinas vendidas com esse propósito não são consideradas como estando
colocadas no mercado na UE.
Pelo contrário, as máquinas postas à venda nos referidos leilões são
consideradas como estando colocadas no mercado ou em serviço na UE se e
sempre que saírem da zona franca com vista à sua distribuição ou utilização na
UE. Se a máquina em causa for uma máquina nova ou usada que é colocada no
mercado ou em serviço pela primeira vez no mercado na UE e se o fabricante da
máquina em causa ou o seu mandatário não tiver cumprido as suas obrigações
em conformidade com a Diretiva Máquinas, aquele que adquire a máquina em
leilão e a leva da zona franca para a UE com vista à sua distribuição ou utilização
deve ser considerado como a pessoa que coloca a máquina no mercado ou em
serviço na UE, devendo portanto cumprir todas as obrigações previstas no
artigo 5.º
23
A UE dispõe de Zonas Francas onde é permitido o armazenamento temporário de mercadorias
antes de serem exportadas ou reexportadas do território aduaneiro da UE ou levadas para outra
parte do território aduaneiro da UE – consultar Artigos 155.º a 161.º do Regulamento (CE) N.°
450/2008 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 23 de Abril de 2008, que definem o Código
Aduaneiro Comunitário (Código Aduaneiro Atual) – JO L 145 de 4.6.2008 p. 1.
59
Guia de aplicação da Diretiva Máquina 2006/42/CE - 2.ª Edição - Junho de 2010
Artigo 2.º
(i) "Fabricante" - qualquer pessoa singular ou colectiva responsável pela
concepção e/ou fabrico de uma máquina ou quase-máquina abrangida pela
presente diretiva, bem como pela conformidade da máquina ou quase-máquina
com a presente diretiva, tendo em vista a sua colocação no mercado, com o seu
próprio nome ou a sua própria marca ou para seu uso próprio. Na falta de um
fabricante, conforme definido supra, considera-se fabricante qualquer pessoa
singular ou colectiva que proceda à colocação no mercado ou à entrada em
serviço de uma máquina ou quase-máquina abrangida pela presente diretiva;
61
Guia de aplicação da Diretiva Máquina 2006/42/CE - 2.ª Edição - Junho de 2010
§83 Distribuidores
O Regulamento (CE) N.º 765/2008, que estabelece os requisitos de acreditação
e fiscalização do mercado relativos à comercialização de produtos, define o
"distribuidor" como "qualquer pessoa singular ou colectiva na cadeia de
distribuição, diferente do fabricante ou do importador, responsável pela colocação
de um produto no mercado". 24 A Diretiva Máquinas não inclui obrigações
explícitas para os distribuidores de máquinas, a menos que o distribuidor seja o
mandatário do fabricante ou a pessoa que coloca a máquina no mercado – ver
§81 supra. O papel dos distribuidores das máquinas foi esclarecido por um
acórdão do Tribunal de Justiça Europeu. 25
24
O Artigo 2.º, n.º 6 do Regulamento (CE) N.º 765/2008 do Parlamento Europeu e do Conselho,
de 9 de Julho de 2008, que estabelece os requisitos para acreditação e vigilância do mercado
relativamente à comercialização de produtos e que revoga o Regulamento (CEE) N.º 339/93.
25
Acórdão do TJE, 8 de Setembro de 2005, Processo C-40/04:
http://curia.europa.eu/jurisp/cgi-
bin/form.pl?lang=en&Submit=Rechercher&alldocs=alldocs&docj=docj&docop=docop&docor=docor
62
Guia de aplicação da Diretiva Máquina 2006/42/CE - 2.ª Edição - Junho de 2010
Artigo 2.º
(j) "Mandatário": qualquer pessoa singular ou colectiva, estabelecida na
Comunidade, que tenha recebido um mandato escrito do fabricante para
cumprir, em seu nome, a totalidade ou parte das obrigações e formalidades
ligadas à presente diretiva;
&docjo=docjo&numaff=C-
40/04%20&datefs=&datefe=&nomusuel=&domaine=&mots=&resmax=100
63
Guia de aplicação da Diretiva Máquina 2006/42/CE - 2.ª Edição - Junho de 2010
Um mandatário pode ser uma pessoa singular ou colectiva, ou seja, uma entidade
singular ou jurídica, como por exemplo uma empresa ou associação. Deve estar
estabelecido na UE, ou seja, deve ter uma morada no território de um dos
Estados-Membros.
O fabricante deve assegurar que o seu mandatário possui os meios necessários
para cumprir todas as obrigações que lhe são conferidas. Tal é particularmente
importante se for confiada ao mandatário a tarefa de levar a cabo a avaliação da
conformidade da máquina – ver §105: comentários ao n.º 3 do artigo 5.º.
O fabricante, estabelecido fora da UE, não tem de obrigatoriamente nomear um
mandatário: esse fabricante pode cumprir todas as suas obrigações diretamente.
Todavia, independentemente de o fabricante nomear ou não um mandatário, deve
indicar sempre na declaração CE de conformidade ou na declaração de
incorporação o nome e a morada da pessoa estabelecida na UE que tem
autorização para compilar o processo técnico ou a documentação técnica
relevante – ver §383: comentários à alínea 2 do ponto A do ponto 1 do anexo II e
§385: comentários à alínea 2 da arte B do ponto 1 do anexo II.
É de salientar que, se o fabricante tiver nomeado um mandatário para qualquer
das obrigações enunciadas no artigo 5.º, a declaração CE de conformidade da
máquina ou a declaração de incorporação da quase-máquina deve incluir
obrigatoriamente o nome e a morada do fabricante e do seu mandatário – ver
§383: comentários à alínea 1 do ponto A do ponto 1 do anexo II, §385:
comentários à alínea 1 da parte B do ponto 1 do anexo II.
Artigo 2.º
(k) "Entrada em serviço": primeira utilização, na Comunidade, de uma máquina
abrangida pela presente diretiva de acordo com o fim a que se destina;
64
Guia de aplicação da Diretiva Máquina 2006/42/CE - 2.ª Edição - Junho de 2010
Artigo 2.º
(l) "Norma harmonizada": especificação técnica, não obrigatória, adoptada por
um organismo de normalização, a saber, o Comité Europeu de Normalização
(CEN), o Comité Europeu de Normalização Electrotécnica (CENELEC) ou o
Instituto Europeu de Normas de Telecomunicações (ETSI), com base numa
delegação de autoridade conferida pela Comissão de acordo com os
procedimentos estabelecidos na Diretiva 98/34/CE do Parlamento Europeu e do
Conselho, de 22 de Junho de 1998, relativa a um procedimento de informação
no domínio das normas e regulamentações técnicas e das regras relativas aos
serviços da sociedade da informação(1).
(1)
JO L 204 de 21.7.1998, p. 37. Diretiva com a última ação Redação que lhe foi dada pelo
Ato de Adesão de 2003.
Por outro lado, as normas harmonizadas conferem uma boa indicação do estado
da técnica que deve ser tido em conta na aplicação dos requisitos essenciais de
saúde e de segurança indicados no anexo I – ver §162: comentários ao ponto 3
dos princípios gerais do anexo I.
(§88 Reservado)
26
http://ec.europa.eu/enterprise/mechan_equipment/machinery/mandates/m-396_en.pdf
65
Guia de aplicação da Diretiva Máquina 2006/42/CE - 2.ª Edição - Junho de 2010
Artigo 3.º
Diretivas específicas
Sempre que relativamente a uma máquina os riscos descritos no Anexo I estejam total
ou parcialmente abrangidos mais especificamente por outras diretivas, a presente
diretiva não se aplicará ou deixará de se aplicar à máquina e aos perigos em causa a
partir do início de aplicação dessas outras diretivas.
66
Guia de aplicação da Diretiva Máquina 2006/42/CE - 2.ª Edição - Junho de 2010
Quando, além da Diretiva Máquinas, uma outra ou mais diretivas que exigem a
declaração CE de conformidade são aplicáveis a máquinas, o fabricante pode
elaborar uma única declaração CE de conformidade para todas as diretivas
pertinentes, desde que esta declaração contenha todas as informações exigidas
pelas diferentes diretivas. Tal pode não ser possível em todos os casos, uma vez
que algumas diretivas determinam a utilização de um formato específico para a
declaração de conformidade. Seja qual for o caso, a declaração CE de
conformidade das máquinas deve incluir uma declaração que indique que as
mesmas cumprem com as outras diretivas aplicáveis – ver §383: comentários à
alínea 4 da parte A do ponto 1 do anexo II.
27
JO L 170 de 30.6.2009, p. 1
28
JO L 399 de 30.12.1989, p. 18
29
JO L 169 de 12.7.1993, p. 1
30
JO L 247 de 21.9.2007, p. 21
67
Guia de aplicação da Diretiva Máquina 2006/42/CE - 2.ª Edição - Junho de 2010
31
JO L 213 de 7.9.1995, p. 1
32
JO L 106 de 3.5.2000, p. 21
68
Guia de aplicação da Diretiva Máquina 2006/42/CE - 2.ª Edição - Junho de 2010
33
JO L 100 de 19.4.1994, p. 1
34
Ver: Orientações sobre a aplicação da Diretiva 94/9/CE, de 23 de Março de 1994, relativa à
aproximação das legislações dos Estados-Membros sobre aparelhos e sistemas de proteção
destinados a serem utilizados em atmosferas potencialmente explosivas - Terceira edição Junho
de 2009:
http://ec.europa.eu/enterprise/sectors/mechanical/documents/guidance/atex/application/index_en.h
tm
69
Guia de aplicação da Diretiva Máquina 2006/42/CE - 2.ª Edição - Junho de 2010
Diretiva 2002/72/CE da
Comissão 37
relativa a materiais e
objetos destinados a entrar
em contacto com géneros
alimentícios
35
JO L 277 de 20.10.1984, p. 12
36
JO L 338 de 13.11.2004, p. 4
37
JO L 220 de 15.08.2002, p. 18
38
JO L 264 de 8.10.2009, p. 12
70
Guia de aplicação da Diretiva Máquina 2006/42/CE - 2.ª Edição - Junho de 2010
39
JO L 330 de 16.12.2009, p. 10
40
JO L 181 de 9.7.1997, p. 1
71
Guia de aplicação da Diretiva Máquina 2006/42/CE - 2.ª Edição - Junho de 2010
41
JO L 40 de 11.2.1989, p. 12
42
JO L 59 de 27.2.1998, p. 1
43
JO L 35 de 11.2.2003, p. 28
44
JO L 146 de 30.4.2004, p. 1
45
JO L 91 de 7.4.1999, p. 10
72
Guia de aplicação da Diretiva Máquina 2006/42/CE - 2.ª Edição - Junho de 2010
46
JO L 162 de 3.7.2000, p. 1
47
JO L 344 de 27.12.2005, p. 44
48
Ver Orientações relativas à aplicação da Diretiva 2000/14/CE do Parlamento Europeu e do
Conselho:
http://ec.europa.eu/enterprise/mechan_equipment/noise/index.htm
49
JO L 37 de 13.2.2003, p. 19
50
JO L 390 de 31.12.2004, p. 24
51
Ver o Guia sobre a aplicação da Diretiva 2004/108/CE, de 21 de Maio de 2007:
http://ec.europa.eu/enterprise/electr_equipment/emc/guides/emcguide_may2007.pdf
73
Guia de aplicação da Diretiva Máquina 2006/42/CE - 2.ª Edição - Junho de 2010
Artigo 4.º
Vigilância do mercado
1. Os Estados-Membros tomam todas as medidas adequadas para que as
máquinas só possam ser colocadas no mercado e/ou entrar em serviço se
cumprirem as disposições pertinentes da presente diretiva e não
comprometerem a saúde e a segurança das pessoas e, se for o caso, dos animais
domésticos ou dos bens, quando convenientemente instaladas e mantidas, e
utilizadas de acordo com o fim a que se destinam ou em condições
razoavelmente previsíveis.
...
§93 Vigilância do mercado
O artigo 4.º enuncia a obrigação de os Estados-Membros assegurarem que as
disposições da Diretiva Máquinas para máquinas e quase-máquinas são
corretamente aplicadas e que as máquinas colocadas no mercado e em serviço
são seguras.
O termo "máquinas" no n.º 1 do artigo 4.º é utilizado no sentido lato para referir as
categorias de produtos referidas nas alíneas a) a f) do n.º 1 do artigo 1.º – ver
§33: comentários ao primeiro parágrafo do artigo 2.º.
As regras básicas para a vigilância do mercado são apresentadas no capítulo III
do Regulamento (CE) N.° 765/2008, que estabelece os requisitos de acreditação
e fiscalização do mercado relativos à comercialização de produtos. 52 O
regulamento é diretamente aplicável diretamente a partir de 1 de Janeiro de 2010.
As suas disposições em relação à vigilância do mercado são complementares às
da Diretiva Máquinas, por outras palavras, aplicam-se quando a Diretiva
Máquinas não inclui disposições específicas com o mesmo objectivo. 53
Os comentários que se seguem referem-se às disposições do artigo 4.º da
Diretiva Máquinas e às disposições complementares incluídas no capítulo III do
regulamento. As disposições pertinentes do regulamento estão resumidas e são
efectuadas referências aos artigos pertinentes do regulamento nos rodapés, no
entanto, o leitor deve consultar o texto na íntegra no regulamento.
O termo "vigilância do mercado" designa as atividades levadas a cabo e as
medidas tomadas pelas entidades públicas para assegurar que os produtos
52
Regulamento (CE) N.° 765/2008 do Parlamento Europeu e do Conselho que estabelece
requisitos para a acreditação e vigilância do mercado em relação à comercialização de produtos e
Regulamento revogado (CEE) N.º 339/93 – JO L 218 de 13.8.2008, p. 30.
53
Ver n.º 2 do artigo 15.º do Regulamento (CE) N.º 765/2008.
74
Guia de aplicação da Diretiva Máquina 2006/42/CE - 2.ª Edição - Junho de 2010
54
Ver Artigo 2.º, n.º 17, do Regulamento (CE) N.º 765/2008.
75
Guia de aplicação da Diretiva Máquina 2006/42/CE - 2.ª Edição - Junho de 2010
77
Guia de aplicação da Diretiva Máquina 2006/42/CE - 2.ª Edição - Junho de 2010
55
Ver o n.º 18 do artigo 2.º do Regulamento (CE) N.º 765/2008.
56
Ver o n.º 4 do artigo 19.º do Regulamento (CE) N.º 765/2008.
57
Ver o n.º 1 do artigo 19.º, do Regulamento (CE) N.º 765/2008.
58
Ver o n.º 4 do artigo 18.º, do Regulamento (CE) N.º 765/2008.
59
Ver o n.º 2 do artigo 17.º, do Regulamento (CE) N.º 765/2008.
60
Ver o n.º 3 do artigo 16.º, do Regulamento (CE) N.º 765/2008.
61
Ver o n.º 1 do artigo 18.º, do Regulamento (CE) N.º 765/2008.
78
Guia de aplicação da Diretiva Máquina 2006/42/CE - 2.ª Edição - Junho de 2010
62
Ver o n.º 1 do artigo 19.º, do Regulamento (CE) N.º 765/2008.
63
Ver o n.º 2 do artigo 18.º, do Regulamento (CE) N.º 765/2008.
64
Diretiva 2001/95/CE do Parlamento Europeu e do Conselho de 3 de Dezembro de 2001 relativa
à segurança geral dos produtos – JO L 11 de 15.1.2002, p. 4.
79
Guia de aplicação da Diretiva Máquina 2006/42/CE - 2.ª Edição - Junho de 2010
80
Guia de aplicação da Diretiva Máquina 2006/42/CE - 2.ª Edição - Junho de 2010
As instruções
A análise das instruções que devem acompanhar a máquina também pode
fornecer informação essencial para fins de vigilância do mercado. As instruções
devem ser fornecidas na língua ou línguas oficiais do país em que a máquina vai
ser utilizada – ver §256: comentários ao ponto 1.7.4 do anexo I.
Em particular, as instruções devem especificar a utilização prevista da máquina,
que deve ser tida em conta no decurso da investigação da conformidade da
máquina – ver §171: comentários à alínea h) do ponto 1.1.1 do anexo I.
81
Guia de aplicação da Diretiva Máquina 2006/42/CE - 2.ª Edição - Junho de 2010
Exame CE de tipo
No caso de máquinas sujeitas ao procedimento de exame CE de tipo estabelecido
no anexo IX, as autoridades de vigilância do mercado podem, mediante pedido,
obter uma cópia do respectivo certificado de exame. Esta permite às autoridades
verificarem se foi realmente emitido um certificado para a máquina em questão.
Mediante um pedido fundamentado, as autoridades de vigilância do mercado
podem obter uma cópia do processo técnico e os resultados dos exames
efectuados pelo organismo notificado – ver §399: comentários ao ponto 7 do
anexo IX.
Os pedidos podem ser feitos diretamente pela autoridade de vigilância do
mercado ao organismo notificado que realizou o exame CE de tipo, devendo este
responder à autoridade nacional de vigilância do mercado. Se existirem
impedimentos, por exemplo, devido ao idioma, as autoridades de vigilância do
mercado podem solicitar a ajuda das autoridades nacionais responsáveis pela
notificação do organismo notificado em questão – ver §144: comentários ao
artigo 19.º.
82
Guia de aplicação da Diretiva Máquina 2006/42/CE - 2.ª Edição - Junho de 2010
67
Ver o n.º 15 do artigo 2.º do Regulamento (CE) N.º 765/2008.
68
Ver o n.º 14 do artigo 2.º e o artigo 20.º do Regulamento (CE) N.º 765/2008.
69
Ver o n.º 2 do artigo 19.º do Regulamento (CE) N.º 765/2008.
70
Ver o n.º 4 do Artigo 22.º do Regulamento (CE) N.º 765/2008.
83
Guia de aplicação da Diretiva Máquina 2006/42/CE - 2.ª Edição - Junho de 2010
71
Ver a alínea b) do n.º 2 do artigo 1.º da Diretiva 2001/95/CE e o n.º 3 do artigo 15.º do
Regulamento (CE) N.º 765/2008.
72
Ver o n.º 2 do artigo 5.º da Diretiva 2001/95/CE.
73
Ver o n.º 3 do artigo 5.º da Diretiva 2001/95/CE.
74
Ver o artigo 8.º da Diretiva 2001/95/CE.
75
Ver o n.º 1 do artigo 27.º do Regulamento (CE) N.º 765/2008.
76
Ver o n.º 2 do artigo 27.º do Regulamento (CE) N.º 765/2008.
84
Guia de aplicação da Diretiva Máquina 2006/42/CE - 2.ª Edição - Junho de 2010
77
Ver o n.º 5 do artigo 29.º do Regulamento (CE) N.º 765/2008.
78
Ver o n.º 3 do artigo 27.º do Regulamento (CE) N.º 765/2008.
79
Ver os artigos 28.º e 29.º do Regulamento (CE) N.º 765/2008.
85
Guia de aplicação da Diretiva Máquina 2006/42/CE - 2.ª Edição - Junho de 2010
Artigo 5.º
Colocação no mercado e entrada em serviço
1. O fabricante ou o seu mandatário, antes de colocar uma máquina no mercado
e/ou de a pôr em serviço, deve:
(a) Certificar-se de que a máquina cumpre os requisitos essenciais de saúde e de
segurança pertinentes enunciados no Anexo I;
(b) Certificar-se de que o processo técnico descrito na parte A do anexo VII está
disponível;
(c) Fornecer, nomeadamente, as informações necessárias, tais como o manual de
instruções;
(d) efetuar os procedimentos de avaliação da conformidade adequados nos termos
do artigo 12.º;
(e) Elaborar a declaração CE de conformidade nos termos da parte A do ponto 1
do anexo II e certificar-se de que a mesma acompanha a máquina;
(d) Apor a marcação CE nos termos do artigo 16.º;
...
§103 Obrigações dos fabricantes de máquinas
O n.º 1 do artigo 5.º resume as obrigações relativas à conformidade das
máquinas, que deverão ser cumpridas pelo fabricante ou pelo seu mandatário,
antes de proceder à sua colocação no mercado ou à sua entrada em serviço,– ver
§78 a §81: comentários à alínea i) do artigo 2.º.
Salienta-se que o termo “máquina” é usado no presente contexto no sentido lato.
Por conseguinte, as obrigações aplicam-se aos fabricantes de máquinas referidas
nas alíneas a) a f) do n.º 1 do artigo 1.º: máquinas no sentido estrito,
equipamentos intermutáveis, componentes de segurança, acessórios de
elevação, correntes, cabos e correias e dispositivos amovíveis de transmissão
mecânica - ver §33: comentários ao primeiro parágrafo do artigo 2.º.
Todas ou parte das obrigações resumidas nas alíneas a) a f) do n.º 1 do artigo 5.º
também podem ser cumpridas pelo mandatário do fabricante – ver §84 e §85:
comentários à alínea j) do artigo 2.º.
Na maioria dos casos, essas obrigações devem ser cumpridas antes de a
máquina ser colocada no mercado da UE – ver §73: comentários à alínea h) do
Artigo 2.º. Contudo, no caso de máquinas não colocadas no mercado, tais como,
por exemplo, máquinas fabricadas ou importadas para a UE por um utilizador
para uso próprio, as obrigações devem ser cumpridas antes da entrada em
serviço da máquina – ver §80 e §81: comentários à alínea i) do artigo 2.º.
A alínea c) do n.º 1 do artigo 5.º, exige que o fabricante forneça a informação e
instruções necessárias juntamente com a máquina. A este respeito, salienta-se
que o fornecimento das referidas informações e a elaboração das instruções são
considerados parte integrante da concepção e construção da máquina, e estão
sujeitos a requisitos essenciais de segurança e saúde específicos– ver §244:
comentários ao ponto 1.7 do anexo I.
86
Guia de aplicação da Diretiva Máquina 2006/42/CE - 2.ª Edição - Junho de 2010
80
Ver secção 6.9 – Secção "Verificação dos requisitos de segurança e/ou medidas de proteção"
do Guia CEN 414: 2004 - Segurança de máquinas – Regras para elaboração e apresentação de
normas de segurança.
87
Guia de aplicação da Diretiva Máquina 2006/42/CE - 2.ª Edição - Junho de 2010
Artigo 6.º
Livre Circulação
1. Os Estados-Membros não podem proibir, restringir ou entravar a colocação no
mercado e/ou a entrada em serviço no seu território das máquinas que
obedeçam à presente diretiva.
2. Os Estados-Membros não devem proibir, restringir ou entravar a colocação no
mercado de quase-máquinas que se destinem, segundo declaração de
incorporação do fabricante ou do seu mandatário, prevista na parte B do ponto
1 do anexo II, a ser incorporadas numa máquina ou montadas com outras
quase-máquinas com vista a constituir uma máquina.
...
§107 Livre circulação de máquinas e quase-máquinas
Os n.º 1 e n.º 2 do artigo 6.º estabelecem as obrigações destinadas a cumprir um
dos objectivos fundamentais da Diretiva Máquinas: a livre circulação de máquinas
e de quase-máquinas no mercado único.
No n.º 1 do artigo 6.º, o termo “máquina” é usado no sentido lato para designar
todos os produtos referidos nas alíneas a) a f) do n.º 1 do artigo 1.º – ver §33:
comentários ao primeiro parágrafo do artigo 2.º.
De acordo com as obrigações estabelecidas no artigo 6.º, os Estados-Membros
não podem impor quaisquer requisitos ou procedimentos em relação à colocação
no mercado de máquinas ou quase-máquinas, ou à entrada em serviço de
máquinas, no que respeita aos perigos abrangidos pela Diretiva Máquinas, para
além dos estabelecidos na referida diretiva.
A obrigação de permitir a livre circulação de máquinas e quase-máquinas que são
conformes com a diretiva não impede os Estados-Membros de regularem a
instalação e o uso de máquinas dentro de certos limites – ver §139 e §140:
88
Guia de aplicação da Diretiva Máquina 2006/42/CE - 2.ª Edição - Junho de 2010
81
http://www.efta.int/legal-texts/eea.aspx
82
http://ec.europa.eu/enterprise/policies/single-market-goods/international-aspects/mutual-recognition-
agreement/switzerland/index_en.htm
83
http://ec.europa.eu/taxation_customs/customs/customs_duties/rules_origin/customs_unions/article_414_en.htm
89
Guia de aplicação da Diretiva Máquina 2006/42/CE - 2.ª Edição - Junho de 2010
Artigo 7.º
Presunção de conformidade e normas harmonizadas
1. Os Estados-Membros devem considerar que as máquinas que ostentem a
marcação CE e sejam acompanhadas da declaração CE de conformidade, cujos
elementos se encontram previstos na parte A do ponto 1 do anexo II, cumprem
as disposições da presente diretiva.
...
§109 Presunção de conformidade conferida pela marcação CE e a
declaração CE de conformidade
O n.º 1 do artigo 7.º explica a função da marcação CE e da declaração CE de
conformidade como sendo “passaportes” que facilitam a livre circulação de
máquinas num mercado único, tal como referido no n.º 1 do artigo 6.º.
A declaração CE de conformidade deve acompanhar a máquina, ou seja, o
fabricante deve fornecê-la com a máquina quando esta é colocada no mercado e
os demais operadores económicos, tais como importadores ou distribuidores,
devem transmiti-la ao utilizador da máquina – ver §83: comentários à alínea i) do
artigo 2.º.
Salienta-se que a obrigação estabelecida no n.º 1 do artigo 7.º, que determina que
os Estados-Membros devem considerar as máquinas que apresentem a
marcação CE e a declaração CE de conformidade como estando em
conformidade com a Diretiva Máquinas, não afecta o dever dos Estados-Membros
de realizarem fiscalizações do mercado com vista a garantir que os produtos que
apresentem a marcação CE e sejam acompanhados da declaração CE de
conformidade cumprem efetivamente os requisitos da Diretiva Máquinas, nem o
seu dever de garantir que os produtos não conformes que apresentem a
marcação CE são retirados do mercado – ver §93 e §94: comentários ao n.º 1 do
artigo 4.º, §122 a §126: comentários ao artigo 11.º e §142: comentários ao
artigo 17.º.
90
Guia de aplicação da Diretiva Máquina 2006/42/CE - 2.ª Edição - Junho de 2010
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Guia de aplicação da Diretiva Máquina 2006/42/CE - 2.ª Edição - Junho de 2010
Normas de tipo A
As normas de tipo A especificam os conceitos básicos, a terminologia e princípios
de concepção aplicáveis a todas as categorias de máquinas. A aplicação
exclusiva destas normas, apesar de propiciarem um quadro fundamental para a
aplicação correta da Diretiva Máquinas, não é suficiente para garantir a
conformidade com os requisitos essenciais relevantes de segurança e saúde da
diretiva e, por conseguinte, não confere uma presunção completa de
conformidade.
Por exemplo, a aplicação da norma EN ISO 14121-1 84 garante que a avaliação
dos riscos é realizada em conformidade com o ponto 1 dos princípios gerais
constante do anexo I, mas não é suficiente para demonstrar que as medidas de
proteção tomadas pelo fabricante relativas aos perigos apresentados pela
máquina cumprem os requisitos essenciais relevantes de segurança e saúde
constantes do mesmo anexo.
Normas de tipo B
As normas de tipo B abordam aspectos específicos de segurança das máquinas
ou tipos específicos de meios de proteção que podem ser usados numa vasta
gama de categorias de máquinas. A aplicação das especificações das normas de
tipo B confere uma presunção de conformidade com os requisitos essenciais da
Diretiva Máquinas abrangidos por estas especificações quando uma norma de
tipo C ou a avaliação de riscos realizada pelo fabricante demonstrar que uma
solução técnica especificada pela norma de tipo B é adequada para a categoria
ou modelo da máquina em questão.
A aplicação de normas de tipo B que fornecem especificações aplicáveis aos
componentes de segurança que sejam colocados isoladamente no mercado
confere presunção de conformidade aos componentes em questão em relação
requisitos essenciais de segurança e saúde abrangidos pelas normas – ver §42,
comentários à alínea c) do artigo 2.º.
Normas de tipo C
As normas de tipo C fornecem as especificações para uma determinada categoria
de máquinas, tais como, por exemplo, prensas mecânicas, ceifeiras-debulhadoras
ou compressores. Os diferentes tipos de máquina que pertencem à categoria
abrangida pela norma de tipo C têm um uso previsto semelhante e apresentam
84
EN ISO 14121-1:2007 – Segurança de máquinas – Avaliação de riscos – Parte 1: Princípios
(ISO 14121-1:2007).
93
Guia de aplicação da Diretiva Máquina 2006/42/CE - 2.ª Edição - Junho de 2010
CEN
CT 10 Ascensores, escadas mecânicas e tapetes rolantes
CT 33 Portas, janelas, estores
CT 47 Queimadores de óleo com atomização e respectivos componentes –
Função – Segurança – Ensaios
CT 98 Plataformas de elevação
CT 114 Segurança de máquinas
CT 122 Ergonomia
CT 123 Lasers e fotónica
CT 131 Queimadores a gás utilizando ventiladores
CT 142 Máquinas para trabalhar madeira – Segurança
CT 143 Máquinas ferramentas – Segurança
CT 144 Tratores e máquinas agrícolas e florestais
CT 145 Máquinas para matérias plásticas e borracha
CT 146 Máquinas de embalagem
CT 147 Gruas – Segurança
CT 148 Equipamento e sistemas de movimentação contínua – Segurança
CT 149 Equipamento motorizado para armazenamento
CT 150 Veículos para movimentação de carga – Segurança
CT 151 Equipamento de construção e máquinas para produção de materiais
de construção
CT 153 Máquinas destinadas a serem utilizadas com produtos alimentares
CT 168 Correntes, cabos, correias, lingas e acessórios – Segurança
CT 169 Luz e iluminação
CT 182 Sistemas de refrigeração, requisitos de segurança e de proteção
ambiental
CT 186 Processamento termo industrial – Segurança
CT 188 Correias transportadoras
CT 192 Equipamento de combate a incêndios
94
Guia de aplicação da Diretiva Máquina 2006/42/CE - 2.ª Edição - Junho de 2010
CENELEC
CT 44X Segurança das máquinas – Aspectos electrotécnicos
CT 61 Segurança de aparelhos electrodomésticos e aparelhos similares
CT 61F Ferramentas eléctricas portáteis e transportáveis a motor - Segurança
CT 76 Segurança de radiação óptica e equipamento laser
CT 88 Sistemas eólicos
Os projetos de normas são preparados pelos Grupos de Trabalho (GT) criados
pelo CT relevante. Os GT são formados por especialistas nomeados pelos
organismos nacionais de normalização. O projeto de norma (prEN) preparado
pelo GT é enviado pelo CT aos organismos nacionais de normalização, que
fazem circular o projeto pelas partes interessadas, a nível nacional, para que
possa ser sujeito a comentários (Inquérito Público). Os comentários recebidos são
devolvidos ao CT e examinados pelo GT com o objectivo de melhorar o projeto.
Em seguida, o projeto final da norma é submetido aos organismos nacionais de
normalização para aprovação por maioria de votos.
Algumas normas harmonizadas também são desenvolvidas no âmbito dos
acordos relativos à cooperação entre o CEN e o Organismo Internacional de
Normalização, ISO, ou entre o CENELEC e a Comissão Electrotécnica
Internacional, IEC. O acordo entre o CEN e a ISO também é conhecido por
Acordo de Viena. O acordo entre o CENELEC e a IEC é conhecido por Acordo de
Dresden. Na aplicação destes acordos, os projetos de normas podem ser
preparados pelos CT e GT da ISO ou da IEC. Contudo, antes de serem
aprovados como normas europeias harmonizadas, os projetos são sujeitos a
procedimentos de inquérito e de aprovação por parte do CEN ou do CENELEC,
que por sua vez são efectuados em simultâneo com os procedimentos da ISO ou
da IEC.
95
Guia de aplicação da Diretiva Máquina 2006/42/CE - 2.ª Edição - Junho de 2010
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Guia de aplicação da Diretiva Máquina 2006/42/CE - 2.ª Edição - Junho de 2010
97
Guia de aplicação da Diretiva Máquina 2006/42/CE - 2.ª Edição - Junho de 2010
Artigo 8.º 85
Medidas específicas
1. A Comissão pode adoptar todas as medidas adequadas em relação a:
(a) atualização da lista indicativa de componentes de segurança constante
do anexo V e referida na alínea c) do artigo 2.º;
(b) restrições à colocação no mercado das máquinas referidas no Artigo 9.º.
Estas medidas, que têm por objecto alterar elementos não essenciais da presente
diretiva, completando-a, são aprovadas pelo procedimento de regulamentação
com controlo a que se refere o n.º 3 do artigo 22.º.
...
§116 Medidas sujeitas ao Procedimento do Comité de Regulamentação
O n.º 1 do artigo 8.º prevê os dois casos em que a Comissão pode aprovar as
medidas depois de consultar o Comité Máquinas, em conformidade com o
procedimento de regulamentação com controlo – ver §147: comentários ao n.º 3
do artigo 22.º,.
A alínea a) do n.º 1 do artigo 8 prevê que a Comissão atualize a lista
indicativa de componentes de segurança estabelecida no anexo V, por
exemplo, acrescentando à lista outros exemplos de componentes que
correspondam à definição dada no artigo 2.º – ver §42: comentários à
alínea c) do artigo 2.º. Tal é possível se considerar que determinados
85
O artigo 8.º foi reformulado pelo Regulamento (CE) N.º 596/2009 do Parlamento Europeu e do
Conselho de 18 de Junho de 2009, adaptando um número de instrumentos sujeitos ao
procedimento referido no artigo 251.º do Tratado para a Decisão do Conselho 1999/468/CE no
que diz respeito ao procedimento de regulamentação com controlo (PRAC) – Adaptação ao
procedimento de regulamentação com controlo — Parte Quatro – JO L188 de 18.7.2009, p.14.
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Guia de aplicação da Diretiva Máquina 2006/42/CE - 2.ª Edição - Junho de 2010
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Guia de aplicação da Diretiva Máquina 2006/42/CE - 2.ª Edição - Junho de 2010
Artigo 9.º 86
Medidas específicas relativas a máquinas potencialmente perigosas
1. Sempre que, de acordo com o procedimento referido no artigo 10.º, a Comissão
considere que uma norma harmonizada não satisfaz inteiramente os requisitos
essenciais de saúde e de segurança por ela abrangidos tal como enunciados no
anexo I, a Comissão pode, nos termos do n.º 3 do presente artigo, tomar
medidas que exijam aos Estados-Membros a proibição ou a restrição da
colocação no mercado de máquinas que, pelas suas características técnicas,
apresentem riscos devidos a lacunas da norma, ou submeter essas máquinas a
condições especiais.
Sempre que, nos termos do artigo 11.º, a Comissão considere justificada uma
medida tomada por um Estado-Membro, a Comissão pode, nos termos do n.º 3
do presente artigo, tomar medidas que exijam aos Estados-Membros a
proibição ou a restrição da colocação no mercado de máquinas que, pelas suas
características técnicas, apresentem o mesmo risco, ou submeter essas
máquinas a condições especiais.
2. Qualquer Estado-Membro pode requerer à Comissão que analise a necessidade
de adopção das medidas referidas no n.º 1.
3. Nos casos referidos no n.º 1, a Comissão consulta os Estados-Membros e outras
partes interessadas, indicando as medidas que tenciona tomar a fim de
assegurar, a nível comunitário, um elevado nível de proteção da saúde e da
segurança das pessoas.
Tendo em devida conta os resultados desta consulta, a Comissão adoptará as
medidas necessárias.
Estas medidas, que têm por objecto alterar elementos não essenciais da presente
diretiva, completando-a, são aprovadas pelo procedimento de regulamentação
com controlo a que se refere o n.º 3 do artigo 22.º.
86
O n.º 3 do artigo 9.º foi reformulado pelo Regulamento (CE) N.º 596/2009 do Parlamento
Europeu e do Conselho de 18 de Junho de 2009, adaptando um número de instrumentos sujeitos
ao procedimento referido no artigo 251.º do Tratado para a Decisão do Conselho 1999/468/CE no
que diz respeito ao procedimento de regulamentação com controlo (PRAC) – Adaptação ao
procedimento de regulamentação com controlo — Parte Quatro – JO L188 de 18.7.2009, p.14.
100
Guia de aplicação da Diretiva Máquina 2006/42/CE - 2.ª Edição - Junho de 2010
A pedido do Estado-Membro
O n.º 2 do artigo 9.º prevê que os Estados-Membros possam iniciar o processo
solicitando à Comissão que examine a necessidade de tomar medidas que
proíbam ou restrinjam a colocação no mercado de máquinas que apresentem o
mesmo risco devido às suas características técnicas, ou de sujeitar tais máquinas
a condições especiais.
Antes de tomar tais medidas, a Comissão deve consultar as partes interessadas.
Uma vez que as medidas não interessam apenas a um único fabricante, mas
também a todos os fabricantes de uma dada categoria de máquinas, é óbvio que
se deve consultar as organizações que representam os fabricantes de máquinas
na UE. De um modo geral, a consulta às partes interessadas é organizada no
quadro do Grupo de Trabalho Máquinas – ver §148: comentários ao artigo 22.º.
Antes de serem aprovadas, as medidas em questão, têm de ser submetidas ao
Comité Máquinas em conformidade com o procedimento de regulamentação com
controlo – ver §147: comentários ao n.º 3 do artigo 22.º.
101
Guia de aplicação da Diretiva Máquina 2006/42/CE - 2.ª Edição - Junho de 2010
Artigo 10.º
Procedimento de oposição a uma norma harmonizada
Sempre que um Estado-Membro ou a Comissão considere que uma norma
harmonizada não satisfaz inteiramente os requisitos essenciais de saúde e de
segurança por ela abrangidos tal como enunciados no anexo I, a Comissão ou o
Estado-Membro submete a questão à apreciação do comité criado pela Diretiva
98/34/CE, expondo as suas razões. O comité emite um parecer com carácter de
urgência. Face ao parecer do comité, a Comissão toma uma decisão de publicação,
de não publicação, de publicação com restrições, de manutenção, de manutenção
com restrições ou de supressão das referências à norma harmonizada em questão no
Jornal Oficial da União Europeia.
87
Diretiva 98/34/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 22 de Junho de 1998, relativa a
um procedimento de informação no domínio das normas e regulamentações técnicas e das regras,
alterada pelas Diretivas 98/48/CE e 2006/96/CE. Está disponível uma versão consolidada da
diretiva em:
http://eurlex.europa.eu/LexUriServ/LexUriServ.do?uri=CONSLEG:1998L0034:20070101:EN:PDF
102
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Artigo 11.º
Cláusula de salvaguarda
1. Sempre que um Estado-Membro verifique que uma máquina, abrangida pela
presente diretiva, que ostenta a marcação CE, acompanhada da declaração CE
de conformidade e utilizada de acordo com o fim a que se destina ou em
condições razoavelmente previsíveis, pode comprometer a saúde e a segurança
das pessoas e eventualmente dos animais domésticos ou dos bens, toma todas as
medidas adequadas para retirar essa máquina do mercado, proibir a sua
colocação no mercado e/ou a sua entrada em serviço ou restringir a sua livre
circulação.
...
§122 Cláusula de salvaguarda
A cláusula de salvaguarda está prevista no parágrafo 10 do artigo 95.º do Tratado
CE (agora artigo 114.º do TFUE) no qual se baseia a Diretiva Máquinas – ver §2:
comentários às citações:"
“As medidas de harmonização acima referidas compreenderão, nos casos
adequados, uma cláusula de salvaguarda que autorize os Estados-Membros a
tomarem, por uma ou mais razões não económicas previstas no artigo 30.º, medidas
provisórias sujeitas a um processo de controlo da União”.
O artigo 11.º refere o procedimento a seguir quando as autoridades de vigilância
do mercado de um Estado-Membro se apercebem de que a presunção de
conformidade conferida pela marcação CE e a declaração CE de conformidade
não é fundamentada – ver §109: comentários ao n.º 1 do artigo 7.º.
O procedimento de salvaguarda referido no artigo 11.º aplica-se a máquinas no
sentido amplo, por outras palavras, pode ser aplicado a qualquer um dos produtos
enumerados nas alíneas a) a f) do n.º 1 do artigo 1.º. Não se aplica às quase-
máquinas.
Quando se verifica que uma máquina não cumpre com os requisitos de saúde e
segurança aplicáveis apesar de ter a marcação CE, o Estado-Membro deverá em
primeiro lugar contactar o fabricante, o seu mandatário ou a pessoa responsável
pela colocação da máquina no mercado e exigir que o produto seja colocado em
conformidade ou retirado do mercado no período de tempo determinado pelas
autoridades de vigilância do mercado – ver §78 a §84: comentários às
alíneas i) e j) do artigo 2.º e §100: comentários ao artigo 4.º.
Se o produto for colocado em conformidade ou retirado do mercado
voluntariamente, não haverá necessidade de recorrer às medidas restritivas
referidas no n.º 1 do artigo 11.º e, por conseguinte, não haverá fundamentos
jurídicos para recorrer ao procedimento de salvaguarda. No entanto, se a
máquina em causa apresentar um risco grave, o Regulamento (CE) N.° 765/2008
exige que o respectivo Estado-Membro informe a Comissão e os restantes
Estados-Membros sobre a medida tomada utilizando o sistema RAPEX. 88
Nos casos em que a medida de correção é tomada pelo fabricante, é importante
que o respectivo Estado-Membro informe as autoridades de vigilância do mercado
88
Consultar os artigos 20.º e 22.º do Regulamento (CE) N.º 765/2008 do Parlamento Europeu e do
Conselho de 9 de Julho de 2008 que estabelece os requisitos para acreditação e vigilância de
mercado relacionados com a comercialização de produtos e que revoga o Regulamento (CEE) N.º
339/93 – JO L 218 de 13.8.2008, p.30.
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Artigo 12.º
Procedimentos de avaliação da conformidade das máquinas
1. Para certificar a conformidade da máquina com o disposto na presente diretiva,
o fabricante ou o seu mandatário aplica um dos procedimentos de avaliação da
conformidade descritos nos n.ºs 2, 3 e 4.
...
§127 Avaliação da conformidade das máquinas
O artigo 12.º diz respeito ao procedimento de avaliação da conformidade que
deve ser levado a cabo pelo fabricante ou o seu mandatário antes da colocação
da máquina no mercado e/ou entrada em serviço – ver §103: comentários ao n.º 1
do artigo 5.º. O procedimento de avaliação da conformidade é obrigatório, no
entanto, para determinadas categorias de máquinas, o fabricante tem a opção de
108
Guia de aplicação da Diretiva Máquina 2006/42/CE - 2.ª Edição - Junho de 2010
89
O conceito de "Declaração de Conformidade do Fornecedor" é esclarecido na norma EN
ISO/IEC 17050-1:2010 – Avaliação da Conformidade – Declaração de Conformidade do
Fornecedor – Parte 1: Requisitos gerais (ISO/IEC 17050-1:2004, rectificação 2007-06-15).
Contudo a aplicação desta norma não confere presunção de conformidade com os requisitos da
Diretiva Máquinas.
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Artigo 13.º
Procedimento para quase-máquinas
1. O fabricante de uma quase-máquina, ou o seu mandatário, antes da respectiva
colocação no mercado, assegura:
(a) A preparação da documentação técnica relevante descrita na parte B do
anexo VII;
(b) A preparação do manual de montagem descrito no anexo VI;
(c) A elaboração da declaração de incorporação descrita na secção B da parte
1 do anexo II.
2. O manual de montagem e a declaração de incorporação acompanham a quase-
máquina até esta ser incorporada na máquina final e fazer parte do processo
técnico da máquina acabada.
112
Guia de aplicação da Diretiva Máquina 2006/42/CE - 2.ª Edição - Junho de 2010
Máquinas: Quase-máquinas:
Declaração CE
de Conformidade Declaração de Incorporação
Anexo II 1 A Anexo II 1 B
Marcação CE
Artigo 16.°
Anexo III
Não existem normas harmonizadas, as normas harmonizadas não cobrem todos os RESS aplicáveis ou as normas
harmonizadas não são aplicadas ou são apenas parcialmente aplicadas .
113
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Artigo 14.º
Organismos Notificados
1. Os Estados-Membros devem notificar a Comissão e os outros Estados-Membros
dos organismos que tiverem designado para executar a avaliação da
conformidade com vista à colocação no mercado prevista nos n.os 3 e 4 do
artigo 12.º, bem como dos procedimentos específicos de avaliação da
conformidade e das categorias de máquinas para as quais esses organismos
tiverem sido designados e dos números de identificação que lhes tiverem sido
previamente atribuídos pela Comissão. Os Estados-Membros notificarão a
Comissão e os outros Estados-Membros de qualquer alteração subsequente.
2. Os Estados-Membros asseguram que os organismos notificados são
regularmente controlados no que concerne ao respeito constante dos critérios
previstos no anexo XI. Quando solicitado, o organismo notificado coloca à
disposição dos Estados-Membros todas as informações necessárias, incluindo
documentação orçamental, para que estes possam verificar se os requisitos
previstos no anexo XI são cumpridos.
3. Os Estados-Membros aplicam os critérios referidos no anexo XI para a
avaliação dos organismos a notificar e dos já notificados.
4. A Comissão publica no Jornal Oficial da União Europeia, para informação,
uma lista dos organismos notificados, a qual inclui os respectivos números de
identificação e as tarefas para que foram notificados. A Comissão assegura a
atualização dessa lista.
5. Presume-se que os organismos que satisfazem os critérios de avaliação
previstos nas normas harmonizadas pertinentes, cujas referências são
publicadas no Jornal Oficial da União Europeia, preenchem os critérios
pertinentes.
...
§133 Organismos Notificados
O artigo 14.º refere as disposições relacionadas com os organismos notificados.
Os organismos notificados são organismos de avaliação da conformidade,
terceiros, independentes, aos quais são confiados os procedimentos de avaliação
da conformidade referidos no n.º 3 e n.º4 do artigo 12.º para as categorias de
máquinas que fazem parte da lista do Anexo IV. O termo "notificado" designa o
facto de tais organismos serem notificados pelos Estados-Membros à Comissão
e aos restantes Estados-Membros. Antes de um organismo de avaliação da
conformidade ser notificado, é-lhe atribuído um número de identificação (com 4
dígitos) pela Comissão. Cada organismo tem um único número de identificação e
pode ser notificado ao abrigo de uma ou várias diretivas da UE.
Na Diretiva Máquinas, os organismos só podem ser notificados para avaliação da
conformidade das categorias de máquinas presentes no anexo IV. Os organismos
notificados também podem providenciar serviços de avaliação da conformidade
aos fabricantes de outras categorias de máquinas, mas nestes casos devem
deixar claro aos seus clientes que não estão a agir na qualidade de organismos
notificados e não devem utilizar o número de identificação que lhes foi atribuído
pela Comissão em nenhum documento relacionado com esta atividade – ver
§128: comentários ao n.º 2 do artigo 12.º.
A avaliação, designação e controlo dos organismos notificados é da exclusiva
114
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Regulamento (CE) N.º 765/2008 – Artigos 3.º a 14.º.
91
EN ISO/IEC 17020:2004 – Critérios gerais para o funcionamento de diferentes tipos de
organismos de inspeção (ISO/IEC 17020:1998);
EN ISO/IEC 17021:2006 – Avaliação da conformidade — Requisitos para organismos que
procedem à auditoria e certificação de sistemas de gestão (ISO/IEC 17021:2006);
EN ISO/IEC 17025:2005 – Requisitos gerais de competência para laboratórios de ensaio e
calibração (ISO/IEC 17025:2005) – EN ISO/IEC 17025:2005/AC:2006;
- consultar Comunicação da Comissão no âmbito da execução do Regulamento (CE) N.º 765/2008
do Parlamento Europeu e do Conselho, Decisão 768/2008/EC do Parlamento Europeu e do
115
Guia de aplicação da Diretiva Máquina 2006/42/CE - 2.ª Edição - Junho de 2010
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118
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Artigo 15.º
Instalação e utilização das máquinas
A presente diretiva não prejudica a faculdade de os Estados-Membros preverem, no
respeito pelo direito comunitário, os requisitos que considerem necessários para
garantir a proteção das pessoas e, em especial, dos trabalhadores, quando da
utilização de máquinas, desde que tal não implique alterações das referidas
máquinas de uma forma não especificada na presente diretiva.
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92
Diretiva 89/391/CEE do Conselho, de 12 de Junho de 1989, relativa à aplicação de medidas
destinadas a promover a melhoria da saúde e da segurança dos trabalhadores no trabalho – JO L
183 de 29.6.1989.
93
Diretiva 2009/104/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 16 de Setembro de 2009,
relativa aos requisitos mínimos de segurança e de saúde para a utilização pelos trabalhadores de
equipamentos de trabalho no trabalho (segunda Diretiva especial, na acepção do Artigo 16.º, n.º 1
da Diretiva 89/391/CEE) – JO L260 de 3.10.2009, p.5. A Diretiva 2009/104/CE é uma versão
codificada da Diretiva 89/655/CEE e das Diretivas alteradas 95/63/CEE, 2001/45/CE e
2007/30/CE.
120
Guia de aplicação da Diretiva Máquina 2006/42/CE - 2.ª Edição - Junho de 2010
94
Ver Diretiva 2009/104/CE, alínea a) do n.º 1 do artigo 4.º.
95
Ver Diretiva 2009/104/CE, n.º 2 do artigo 4.º.
96
Ver Diretiva 2009/104/CE, alínea a) ii e b) do n.º 1 do artigo 4.º.
97
Ver Diretiva 2009/104/CE, artigo 5.º.
121
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Artigo 16.º
Marcação CE
1. A marcação CE de conformidade é constituída pelas iniciais «CE», de acordo
com o modelo indicado no anexo III.
2. A marcação CE deve ser aposta na máquina de forma visível, legível e
indelével, de acordo com o disposto no anexo III.
3. É proibido apor nas máquinas marcações, sinais e inscrições susceptíveis de
induzir terceiros em erro quanto ao significado ou ao grafismo, ou a ambos, da
marcação CE. Pode ser aposta nas máquinas qualquer outra marcação, desde
que não prejudique a visibilidade, a legibilidade e o significado da marcação
CE.
§141 A marcação CE
As disposições sobre a marcação CE de máquinas, previstas na Diretiva
Máquinas, aplicam-se em conjunto com as disposições do Regulamento (CE)
765/2008 implementando os Princípios Gerais da marcação CE, que se aplicam
de forma complementar. Os comentários que se seguem baseiam-se no artigo
16.º e no anexo III da Diretiva Máquinas e no n.º 20 do artigo 2.º e artigo 30.º do
Regulamento (CE) 765/2008. 99 As obrigações relacionadas com a marcação CE
aplicam-se ao fabricante, ao seu mandatário ou à pessoa responsável pela
colocação da máquina no mercado – ver §78 a §85: comentários às alínea i) e j)
do artigo 2.º.
O Regulamento (CE) 765/2008 define "marcação CE" como uma marcação
através da qual o fabricante evidencia que o produto cumpre todos os requisitos
aplicáveis da legislação comunitária de harmonização que prevê a sua aposição.
98
Ver Diretiva 2009/104/CE, artigos 6.º a 10.º.
122
Guia de aplicação da Diretiva Máquina 2006/42/CE - 2.ª Edição - Junho de 2010
123
Guia de aplicação da Diretiva Máquina 2006/42/CE - 2.ª Edição - Junho de 2010
Artigo 17.º
Marcação não conforme
1. Os Estados-Membros consideram marcação não conforme:
(a) A aposição da marcação CE nos termos da presente diretiva em
produtos por ela não abrangidos;
(b) A ausência da marcação CE e/ou da declaração CE de conformidade
para uma máquina;
(c) A aposição em máquinas com marcação diferente da marcação CE, que
seja proibida nos termos do n.º 3 do artigo 16.º.
2. Sempre que um Estado-Membro verificar a existência de uma marcação não
conforme, o fabricante, ou o seu mandatário, tem a obrigação de repor o
produto em conformidade com as disposições pertinentes da presente diretiva e
de pôr fim à infracção, nos termos previstos pelo Estado-Membro.
3. Se a não conformidade persistir, o Estado-Membro deve tomar todas as
medidas adequadas para restringir ou proibir a colocação do produto em causa
no mercado ou garantir a sua retirada do mercado, em conformidade com o
procedimento previsto no artigo 11.º.
124
Guia de aplicação da Diretiva Máquina 2006/42/CE - 2.ª Edição - Junho de 2010
Artigo 18.º
Sigilo
1. Sem prejuízo das disposições e das práticas nacionais existentes em matéria de
sigilo, os Estados-Membros devem assegurar que todas as partes e pessoas
implicadas na aplicação da presente diretiva sejam obrigadas a manter a
confidencialidade das informações obtidas no desempenho das respectivas
funções. Os segredos comerciais, profissionais e empresariais, em particular,
são considerados confidenciais, salvo se a respectiva divulgação se impuser
para proteger a saúde e a segurança das pessoas.
2. O disposto no n.º 1 não afecta as obrigações dos Estados-Membros e dos
organismos notificados relativamente ao intercâmbio de informações e à
difusão de alertas.
3. As medidas tomadas pelos Estados-Membros e pela Comissão nos termos dos
artigos 9.º e 11.º são tornadas públicas.
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Guia de aplicação da Diretiva Máquina 2006/42/CE - 2.ª Edição - Junho de 2010
Artigo 19.º
Cooperação entre os Estados-Membros
1. Os Estados-Membros tomam as medidas adequadas para que as entidades
competentes referidas no n.º 3 do artigo 4.º cooperem entre si e com a Comissão
e transmitam umas às outras as informações necessárias a uma aplicação
uniforme da presente diretiva.
2. A Comissão organiza o intercâmbio de experiências entre as entidades
competentes encarregadas da vigilância do mercado a fim de coordenar a
aplicação uniforme da presente diretiva.
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Artigo 20.º
Recursos
Qualquer medida tomada nos termos da presente diretiva que conduza à restrição
da colocação no mercado e/ou da entrada em serviço de uma máquina abrangida
pela presente diretiva é fundamentada de forma precisa. A medida é notificada ao
interessado o mais rapidamente possível, com a indicação dos recursos disponíveis
ao abrigo da lei em vigor no Estado-Membro em causa e dos prazos em que devem
ser interpostos.
Artigo 21.º
Difusão da informação
A Comissão toma as medidas necessárias para que seja disponibilizada informação
apropriada sobre a execução da presente diretiva.
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Guia de aplicação da Diretiva Máquina 2006/42/CE - 2.ª Edição - Junho de 2010
a função consultiva
A função consultiva do Comité Máquinas, apresentada no n.º 2 do artigo 8.º, é de
aconselhar a Comissão sobre as medidas adequadas relacionadas com a
aplicação prática da Diretiva Máquinas, incluindo medidas necessárias para
assegurar a cooperação entre os Estados-Membros e destes com a Comissão,
como previsto no n.º 1 do artigo 19.º. As medidas em causa não podem implicar a
alteração da diretiva ou a adopção de decisões adicionais às disposições da
diretiva. Por isso, estas medidas consistem principalmente no fornecimento de
orientações sobre a aplicação correta e uniforme das disposições da diretiva.
a função regulamentar
A função regulamentar do Comité Máquinas é de apresentar o seu parecer sobre
as medidas propostas pela Comissão, que alteram ou complementam as
disposições da diretiva. De acordo com as alíneas a) e b) do n.º 1 do artigo 8.º, só
dois temas podem ser objecto de tais medidas:
a) a atualização da lista indicativa de componentes de segurança do Anexo V
– ver §42: comentários à alínea c) do artigo 2.º.
b) a restrição da colocação no mercado de máquinas potencialmente
perigosas – ver §118: comentários ao artigo 9.º.
O parecer do Comité Máquinas é transmitido através do voto dos representantes
dos Estados-Membros no Comité, ponderado como voto do Conselho ao abrigo
do artigo 205.º do Tratado CE (agora artigo 238.º do TFUE).
100
O Artigo 22.º foi reformulado pelo Regulamento (CE) N.º 596/2009 do Parlamento Europeu e do
Conselho de 18 de Junho de 2009, adaptando um número de instrumentos sujeitos ao
procedimento referido no Artigo 251.º do Tratado para a Decisão do Conselho 1999/468/CE no
que diz respeito ao procedimento de regulamentação com controlo (PRAC) – Adaptação ao
procedimento de regulamentação com controlo — Parte Quatro – JO L188 de 18.7.2009, p.14.
128
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Guia de aplicação da Diretiva Máquina 2006/42/CE - 2.ª Edição - Junho de 2010
Parlamento Europeu
e Conselho
Adoptar a legisção da UE
(co-decisão)
Comissão Europeia
Apresenta a legislação da UE
Assegura a correta
implementação
Estados-Membros Mandata normas harmonizadas
Transpor a Directiva CEN e CENELEC
Nomear Organismos Organismos Europeus
Notificados de Normalização
Proceder a fiscalisação
do mercado Desenvolver normas
harmonizadas para
Comité Máquinas máquinas
Comissão + Estados-Membros
Grupo ADCO Máquinas
Estados-Membros Dá o seu parecer sobre as
+ Comissão medidas para assegurar a
Cooperação correta aplicação da Diretiva
administrativa para Máquinas
fiscalisação do mercado
Fabricantes de
máquinas
Aplicar a Diretiva
Grupo de Trabalho Máquinas
Máquinas
Comissão + Estados-Membros Contribuir para as
Organismos + partes interessadas da normas
Notificados Europa
Avaliação da Debate a aplicação prática da
conformidade Diretiva Máquinas
para as máquinas
do Anexo IV
Utilizadores de
máquinas
ON-M Entidades empregadoras
Coordenação Europeia Sindicatos
de Organismos Associações de
Notificados consumidores
Contribuir para as
Recomendações de normas
Utilização
130
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Artigo 23.º
Sanções
Os Estados-Membros definem o regime de sanções aplicáveis a infracções às
disposições nacionais adoptadas por força da presente diretiva e tomam todas as
medidas necessárias para garantir a sua execução. Essas As sanções previstas
devem ser efetivas, proporcionadas e dissuasivas. Os Estados-Membros notificam a
Comissão dessas disposições até 29 de Junho de 2008, bem como de quaisquer
alterações posteriores que lhes digam respeito, o mais brevemente possível.
Artigo 24.º
Alteração da Diretiva 95/16/CE
A Diretiva 95/16/CE é alterada do seguinte modo:
1. Os n.os 2 e 3 do artigo 1.º passam a ter a seguinte redação:
2. "Para efeitos da presente diretiva, entende-se por “ascensor” um aparelho de
elevação que serve níveis definidos por meio de um habitáculo que se desloque
ao longo de guias rígidas e cuja inclinação em relação à horizontal seja
superior a 15º, destinado ao transporte:
131
Guia de aplicação da Diretiva Máquina 2006/42/CE - 2.ª Edição - Junho de 2010
— de pessoas,
— de pessoas e mercadorias,
— unicamente de mercadorias, se o habitáculo for acessível, ou seja, se
uma pessoa puder nele entrar sem dificuldade, e se estiver equipado
com comandos situados no seu interior ou ao alcance de qualquer
pessoa que nele se encontre.
Os aparelhos de elevação que se desloquem segundo um trajeto perfeitamente
definido no espaço, mesmo que não se desloquem ao longo de guias rígidas,
devem ser considerados como ascensores abrangidos pelo âmbito de aplicação
da presente diretiva.
Entende-se por “habitáculo” a parte de um ascensor na qual as pessoas tomam
lugar e/ou as mercadorias são colocadas a fim de serem transportadas no
sentido ascendente ou descendente.
3. A presente diretiva não é aplicável:
— aos aparelhos de elevação cuja velocidade de deslocação seja igual
ou inferior a 0,15 m/s,
— aos elevadores de estaleiro,
— às instalações por cabos, incluindo os funiculares,
— aos ascensores especialmente concebidos e construídos para fins
militares ou de manutenção da ordem pública,
— aos aparelhos de elevação a partir dos quais podem realizar-se
trabalhos,
— aos ascensores para poços de minas,
— aos aparelhos de elevação destinados a elevar artistas durante
representações artísticas,
— aos aparelhos de elevação instalados em meios de transporte,
— aos aparelhos de elevação ligados a uma máquina e destinados
exclusivamente ao acesso a postos de trabalho, designadamente
pontos de manutenção e de inspeção das máquinas,
— aos comboios de cremalheira,
— às escadas mecânicas e tapetes rolantes.
2. O ponto 1.2 do anexo I passa a ter a seguinte redação:
1.2. Habitáculo
O habitáculo de cada ascensor deve ser uma cabina. A cabina deve ser concebida e
construída de forma a oferecer o espaço e a resistência correspondentes ao número
máximo de pessoas e à carga nominal do ascensor fixados pelo instalador.
Sempre que o ascensor se destine ao transporte de pessoas e as suas dimensões o
permitam, a cabina deve ser concebida e fabricada por forma a não dificultar ou
impedir, pelas suas características estruturais, o acesso e a utilização por pessoas
deficientes, e a permitir todas as adaptações adequadas, destinadas a facilitar-lhes
a sua utilização.
132
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Artigo 25.º
Revogação
A Diretiva 98/37/CE 101 é revogada a partir de 29 de Dezembro de 2009.
As remissões para a diretiva revogada devem entender-se como sendo feitas para a
presente diretiva e ler-se de acordo com o quadro de correspondência constante do
anexo XII.
Artigo 26.º
Transposição
1. Os Estados-Membros devem aprovar e publicar as disposições legislativas,
regulamentares e administrativas necessárias para dar cumprimento à presente
diretiva até 29 Junho de 2008 e informar imediatamente a Comissão desse
facto.
Os Estados-Membros devem aplicar essas disposições a partir de 29 de
Dezembro de 2009.
Quando os Estados-Membros aprovarem essas disposições, estas devem incluir
uma referência à presente diretiva ou serão acompanhadas dessa referência
aquando da sua publicação oficial. As modalidades dessa referência são
aprovadas pelos Estados-Membros.
2. Os Estados-Membros comunicarão à Comissão o texto das disposições de
direito interno que aprovarem nas matérias reguladas pela presente diretiva,
bem como um quadro de correspondência entre as disposições da presente
diretiva e as disposições nacionais aprovadas.
101
Sujeito a uma rectificação publicada no JO L 76 de 16.3.07, p 35.
134
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Artigo 27.º
Derrogação
Até 29 Junho de 2011, os Estados-Membros podem permitir a colocação no mercado
e a entrada em serviço de aparelhos portáteis de fixação de carga explosiva e outras
máquinas de impacto fabricadas em conformidade com as disposições nacionais em
vigor à data de aprovação da presente diretiva.
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Artigo 28.º
Entrada em vigor
A presente diretiva entra em vigor 20 dias após a sua publicação no Jornal Oficial
da União Europeia.
Artigo 29.º
Destinatários
Os Estados-Membros são os destinatários da presente diretiva.
Feito em Estrasburgo, a 17 de Maio de 2006.
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ANEXO I
Requisitos essenciais de saúde e de segurança relativos à concepção e ao fabrico
de máquinas
PRINCÍPIOS GERAIS
PRINCÍPIOS GERAIS
1. O fabricante de uma máquina, ou o seu mandatário, deve assegurar que seja
efectuada uma avaliação dos riscos, a fim de determinar os requisitos de saúde
e de segurança que se aplicam à máquina. Em seguida, a máquina deverá ser
concebida e fabricada tendo em conta os resultados da avaliação dos riscos.
Através do processo iterativo de avaliação e redução dos riscos acima referido,
o fabricante ou o seu mandatário deve:
— determinar as limitações da máquina, o que inclui a utilização prevista e
a má utilização razoavelmente previsível,
— identificar os perigos que podem ser originados pela máquina e as
situações perigosas que lhes estão associadas,
— avaliar os riscos, tendo em conta a gravidade de eventuais lesões ou
agressões para a saúde e a probabilidade da respectiva ocorrência,
— avaliar os riscos com o objectivo de determinar se é necessária a sua
redução, em conformidade com o objectivo da presente diretiva,
— eliminar os perigos ou reduzir os riscos que estão associados a estes
perigos, através da aplicação de medidas de proteção, pela ordem de
prioridade estabelecida na alínea b) do ponto 1.1.2.
...
§158 Avaliação de riscos
De acordo com o princípio geral 2, os RESS são apenas aplicáveis quando se
verifica que a máquina em questão possui o respectivo perigo previsto. Para
identificar estes perigos, respeitando todas as fases do tempo de vida útil previsto
da máquina, o fabricante ou o seu mandatário deve efetuar uma avaliação de
riscos conforme com o processo iterativo descrito no princípio geral 1. Para os
termos "perigo" e "risco" – ver §164: comentários à alínea a) do ponto 1.1.1 e
§168: comentários à alínea e) do ponto 1.1.1.
A avaliação de riscos pode ser efectuada pelo próprio fabricante, pelo seu
mandatário ou por outra pessoa que o represente. Caso a avaliação de riscos
137
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seja efectuada por outra pessoa representante do fabricante, este continua a ser
responsável pela avaliação de riscos e a implementação das medidas de proteção
necessárias durante a concepção e construção das máquinas – ver §78 a §81:
comentários à alínea i) do artigo 2.º e §83 e §84: comentários à alínea j) do
artigo 2.º.
A segunda frase do primeiro parágrafo do princípio geral 1 determina que as
máquinas devem ser concebidas e fabricadas tendo em conta os resultados da
avaliação de riscos. A avaliação de riscos é descrita como um processo iterativo
porque cada medida de redução dos riscos prevista para a resolução de um
perigo em particular deve ser avaliada de forma a verificar se é adequada e não
provoca novos perigos. Se não for este o caso, terá de se proceder a um novo
processo. Isto implica que o processo de avaliação de riscos seja efectuado em
paralelo com o processo de concepção das máquinas.
O último travessão do segundo parágrafo sublinha que será dada uma ordem de
prioridade às medidas de redução dos riscos para resolver os perigos
identificados, em conformidade com os princípios de integração da segurança –
ver §174: comentários à alínea b) do ponto 1.1.2.
A avaliação de riscos e os seus resultados devem estar documentados no
processo técnico da máquina – ver §392: comentários à alínea a) do n.º 1 da
parte A do anexo VII.
A Norma EN ISO 14121-1 (norma de tipo A) explica os princípios gerais da
avaliação de riscos das máquinas 102 .
102
EN ISO 14121-1: 2007 - Segurança de máquinas – Avaliação de riscos – Parte 1: Princípios
(ISO 14121-1:2007).
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§168 Risco
Tal como o termo "perigo", também o termo "risco" é utilizado na Diretiva
Máquinas com um significado que pode ser diferente do utilizado no quotidiano. A
existência de um risco depende dos perigos criados pela máquina, mas também
da área comum entre a máquina e os operadores e outras pessoas expostas. A
máquina pode conter um perigo, mas se ninguém estiver exposto a esse perigo,
não há risco.
Os riscos podem ser caracterizados fazendo referência ao perigo ou à respectiva
situação de perigo (como por exemplo, um risco associado ao contacto com
peças móveis ou superfícies quentes, um risco associado à emissão de ruídos ou
substâncias perigosas) ou fazendo referência às suas possíveis consequências
(como por exemplo, risco de esmagamento, risco de corte, risco de queimadura,
ou risco de perda de audição).
O terceiro passo do processo de avaliação de riscos é estimar os riscos, tendo em
conta a gravidade da possível lesão ou dano para a saúde e a probabilidade de
ocorrência – ver §158: comentários ao ponto 1 dos princípios gerais. A estimativa
do risco baseia-se na combinação destes dois factores. Os riscos mais graves
envolvem a combinação de uma alta probabilidade de ocorrência e a
possibilidade de lesões ou danos graves para a saúde ou fatais. No entanto, uma
fraca probabilidade de ocorrência também pode ser considerada como um risco
grave, caso resulte em lesões ou danos graves para a saúde ou fatais. Por isso,
os riscos devem ser avaliados caso a caso, tendo em conta que estes podem ser
diferentes ao longo das diferentes fases da vida útil das máquinas, dependendo
das respectivas operações e do estado das máquinas durante cada uma das
fases – ver §173: comentários à alínea a) do ponto 1.1.2.
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146
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103
EN ISO 12100-1:2003 + A1:2009 – Segurança de máquinas – Conceitos básicos, princípios
gerais para a concepção – Parte 1: Terminologia básica, metodologia (ISO 12100-1:2003);
EN ISO 12100-2:2003 + A1:2009 – Segurança de máquinas – Conceitos básicos, princípios gerais
para a concepção – Parte 2: Princípios técnicos (ISO 12100-2:2003).
147
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transporte
As medidas para evitar riscos associados com o transporte de máquinas
incluem, por exemplo:
concepção das máquinas com vista a facilitar o seu manuseamento –
ver §180: comentários ao ponto 1.1.5;
medidas para assegurar a estabilidade das máquinas durante o
transporte – ver §206: comentários ao ponto 1.3.1 e comentários ao
ponto 4.1.2.1;
medidas para assegurar a resistência mecânica adequada durante o
transporte – ver §338: comentários ao ponto 4.1.2.3;
fornecer instruções sobre como o transporte em segurança – ver §269 e
§270: comentários às alíneas o) e p) do ponto 7.4.2.
Tais medidas são particularmente importantes em máquinas que são
transportadas várias vezes durante a sua vida útil.
montagem e desmontagem
No caso de máquinas instaladas temporariamente em vários locais durante a
sua vida útil, é muito importante que a sua concepção facilite a montagem e
desmontagem. As medidas a tomar incluem, por exemplo:
evitar erros de montagem – ver §225: comentários ao ponto 1.5.4;
fornecer instruções adequadas – ver §264 e §269: comentários às
alíneas i) e o) do ponto 1.7.4.2.
desmantelamento e abate
A Diretiva Máquinas não inclui requisitos relacionados com a eliminação,
reciclagem ou reutilização de componentes ou materiais de máquinas após o
abate.
As medidas referidas no segundo parágrafo para evitar riscos durante o
desmantelamento e abate de máquinas em fim de vida são as que podem ser
tomadas pelo fabricante da máquina. Tais medidas podem incluir, por exemplo,
assegurar que as peças que contêm substâncias perigosas estão devida e
indelevelmente assinaladas, assegurar que as substâncias perigosas da máquina
são retiradas em segurança e assegurar que a energia armazenada na máquina é
dissipada em segurança quando a máquina é desmantelada, para evitar perigos
durante o abate – ver §178: comentários ao ponto 1.1.3.
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104
Tais medidas estão sujeitas às disposições nacionais da Diretiva 89/391/CEE devidamente
corrigida na introdução das medidas para ajudar a melhorar as condições de saúde e de
segurança dos trabalhadores no trabalho (a Diretiva-Quadro) e às diretivas específicas deste
quadro – ver §140, comentários ao artigo 15.º.
105
A disposição sobre equipamentos de proteção individual no local de trabalho está sujeita às
disposições nacionais da Diretiva do Conselho 89/656/CEE sobre os requisitos mínimos de saúde
e de segurança para a utilização de equipamentos de proteção individual pelos trabalhadores no
local de trabalho.
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1.1.4 Iluminação
A máquina deve ser fornecida com iluminação incorporada, adaptada às operações,
sempre que, apesar da existência de iluminação ambiente de intensidade normal, a
falta de um dispositivo desse tipo possa provocar riscos.
A máquina deve ser concebida e fabricada de modo a que não haja zonas de sombra
incómodas, encandeamentos ou efeitos estroboscópicos perigosos sobre os
elementos móveis devidos à iluminação.
Os componentes internos que tenham de ser inspeccionados e regulados
frequentemente, bem como as zonas de manutenção devem ser equipados com
dispositivos de iluminação apropriados.
106
EN 12464-1:2002 – Luz e iluminação – Iluminação de locais de trabalho – Parte 1: Locais de
trabalho interiores;
EN 12464-2:2007 – Iluminação de locais de trabalho – Parte 2: Locais de trabalho exteriores;
155
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107
EN 1837:1999+A1:2009 – Segurança de máquinas – Iluminação integrada de máquinas.
156
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uma máquina, por exemplo, deve ser embalada para transporte direto para o
estabelecimento do utilizador e concebida e fabricada de forma a ser carregada,
transportada, descarregada e deslocada para o local de instalação em segurança.
As peças pesadas das máquinas como, por exemplo, moldes de máquinas de
moldar por injeção ou de prensas para metais, podem necessitar de mudanças
regulares, dependendo do trabalho a efetuar.
As máquinas projetadas para instalação em vários locais durante a sua vida útil,
como por exemplo gruas de torre, devem ser concebidas de forma a que os seus
elementos possam ser manuseados em segurança durante a montagem e
desmontagem e carregados para os meios de transporte entre locais de
instalação em segurança. Deve dar-se especial atenção às peças que podem
oscilar durante o transporte, como por exemplo, numa viagem de camião por vias
acidentadas. O manual de instruções para carga é indispensável e, em certos
casos, pode ser necessário equipamento extra para assegurar a estabilidade
durante o transporte, como por exemplo, uma estrutura de apoio ao transporte.
O terceiro e quarto parágrafos do ponto 1.1.5 distinguem as máquinas ou
componentes que não podem ser deslocados à mão em segurança das máquinas
ou peças que podem ser deslocadas à mão em segurança. Para avaliar se as
máquinas ou peças das máquinas fazem parte de uma ou de outra categoria,
deve considerar-se os regulamentos internos que implementam as disposições da
Diretiva 90/269/CEE, 108 e os critérios apresentados nas normas harmonizadas
pertinentes. 109
Quando se concebe uma máquina ou uma peça de uma máquina para ser
movimentada ou levantada à mão em segurança, deve evitar-se arestas vivas.
Deve dar-se especial atenção à postura requerida do operador. 110
1.1.6 Ergonomia
Nas condições de utilização previstas, o incómodo, a fadiga e a tensão física e
psíquica do operador devem reduzir-se ao mínimo possível, tendo em conta os
princípios da ergonomia, nomeadamente:
ter em conta as diferenças morfológicas, de força e de resistência dos
operadores,
prever um espaço suficiente para permitir o movimento das diferentes partes
do corpo do operador,
evitar que a cadência de trabalho seja determinada pela máquina,
evitar uma supervisão que exija uma concentração prolongada,
adaptar a interface homem/máquina às características previsíveis dos
operadores.
108
Diretiva 90/269/CEE do Conselho, de 29 de Maio de 1990, relativa aos requisitos mínimos de
saúde e de segurança respeitantes à movimentação manual de cargas, que comportem riscos,
nomeadamente dorso-lombares, para os trabalhadores (quarta diretiva especial na acepção do
n.º 1 do artigo 16.º da Diretiva 89/391/CEE).
109
EN 1005-2:2003+A1:2008 – Segurança de máquinas – Desempenho físico humano – Parte 2:
Operação manual de máquinas e peças componentes de máquinas
110
EN 1005-4: 2005+A1: 2008 - Segurança de máquinas – Desempenho físico humano – Parte 4:
Avaliação das posturas e movimentos no trabalho em relação com as máquinas.
157
Guia de aplicação da Diretiva Máquina 2006/42/CE - 2.ª Edição - Junho de 2010
Ter em consideração as
diferenças dos operadores: Variabilidade
morfológicas dos operadores
força
resistência
Fornacer espaço
suficiente para a Espaço para
movicentação livre do
corpo do operador: os movimentos
postura
dinâmica
Stress Desconforto
Evitar un ritmo de
físico
trabalho determinado Ritmo
pela máquina: Factores de tensão, cargas Efeitos negativos
cadência de trabalho
velocidade
Stress Fatiga
psicológico
Evitar vigilância que requeira
concentração prolongada: Concentração
vigilância
operações mentais Nas condições previstas de utilização da máquina, o
(número, complexidade) desconforto, a fadiga e o stress físico e psicológico do
operador devem ser reduzidos.
Adaptar a interface
homem-máquina às
características previsíveis
dos operadores: Interface
visão Homem/máquina
audição
sensibilidade
sensoriais
111
EN ISO 6385: 2004 - Princípios ergonómicos na concepção dos sistemas de trabalho (ISO
6385:2004).
158
Guia de aplicação da Diretiva Máquina 2006/42/CE - 2.ª Edição - Junho de 2010
159
Guia de aplicação da Diretiva Máquina 2006/42/CE - 2.ª Edição - Junho de 2010
160
Guia de aplicação da Diretiva Máquina 2006/42/CE - 2.ª Edição - Junho de 2010
1.1.8 Assentos
Sempre que adequado e quando as condições de trabalho o permitam, os postos de
trabalho que façam parte integrante da máquina devem estar preparados para a
instalação de assentos.
Caso o operador tenha de estar sentado durante o trabalho e o posto de trabalho
faça parte integrante da máquina, o assento deve ser fornecido com a máquina.
O assento do operador deve assegurar-lhe uma posição estável. Além disso, o
assento e a sua distância em relação aos dispositivos de comando devem poder ser
adaptados ao operador.
Se a máquina estiver sujeita a vibrações, o assento deverá ser concebido e
construído de modo a reduzir as vibrações transmitidas ao operador ao nível mais
baixo razoavelmente possível. A fixação do assento deve resistir a todas as pressões
que possa sofrer. Se não existir chão debaixo dos pés do operador, este deverá
dispor de apoios antiderrapantes para os pés.
161
Guia de aplicação da Diretiva Máquina 2006/42/CE - 2.ª Edição - Junho de 2010
todas as suas tarefas de um modo mais fácil e eficiente numa posição sentada. 112
Se for este o caso, o posto de trabalho, ou seja, o local na máquina em que os
operadores ficarão sentados, deverão ser concebidos de modo a permitir a
instalação de assentos. Tal implica dar-se a devida atenção à altura das
superfícies de trabalho, à localização e concepção dos dispositivos de comando e
demais componentes da máquina a que os operadores deverão ter acesso e
ainda ao espaço disponível para o próprio assento e para os membros superiores
e inferiores dos operadores.
O segundo parágrafo do ponto 1.1.8 aplica-se quando o operador deve sentar-se
durante o funcionamento e o posto de trabalho fizer parte integrante da máquina,
ou seja, quando o assento do operador não estiver instalado no solo junto à
máquina, mas sim numa parte da máquina. Nesse caso, o assento deverá ser
fornecido com a máquina.
O segundo e terceiro parágrafos do ponto 1.1.8 enunciam os requisitos relativos
aos assentos. A concepção do assento deverá permitir que o operador mantenha
uma posição estável tendo em conta as condições de uso previsíveis, incluindo,
em especial, os movimentos previsíveis da máquina.
Os parâmetros relativos ao assento, tais como altura, largura, profundidade e
ângulo, a posição do apoio de costas e, se adequado, a posição do apoio de
braços e pés deverão ser reguláveis de forma a contemplar as várias estruturas
físicas dos operadores. A posição do assento relativamente às posições dos
dispositivos de comando, incluindo pedais, usados pelo operador também deverá
ser regulável, regulando-se a posição do assento, dos dispositivos de comando,
ou ambos. 113
No caso de máquinas em que o operador sentado possa estar exposto a
vibrações provocadas pelo funcionamento da máquina ou pela deslocação da
máquina sobre piso irregular, deverá ser possível reduzir-se o risco de exposição
dos operadores sentados às vibrações transmitidas a todo o corpo através de um
assento com um sistema de suspensão com amortecedores – ver §231:
comentários ao ponto 1.5.9. 114
112
EN 1005-4: 2005+A1:2008 – Segurança de máquinas – Desempenho físico humano – Parte 4:
Avaliação das posturas e movimentos no trabalho em relação com as máquinas.
113
Ver norma EN ISO 14738:2008 – Segurança de máquinas – Requisitos antropométricos
relativos à concepção dos postos de trabalho em máquinas (ISO 14738:2002, incluindo Errata
1:2003 e Errata 2:2005).
114
Ver, por exemplo, norma EN ISO 7096:2008 – Máquinas de terraplanagem – Avaliação
laboratorial das vibrações transmitidas ao operador pelo assento (ISO 7096:2000).
162
Guia de aplicação da Diretiva Máquina 2006/42/CE - 2.ª Edição - Junho de 2010
163
Guia de aplicação da Diretiva Máquina 2006/42/CE - 2.ª Edição - Junho de 2010
115
EN ISO 13849-1:2008 – Segurança de máquinas – Partes dos sistemas de comando relativos à
segurança – Parte 1: Princípios gerais de concepção (ISO 13849-1:2006).
116
EN 62061:2005 – Segurança de máquinas – Segurança funcional dos sistemas de comando
eléctricos, electrónicos e electrónicos programáveis relacionados com a segurança (IEC
62061:2005).
117
EN 894-1:1997+A1:2008 – Segurança de máquinas – Requisitos ergonómicos para a
concepção de dispositivos de sinalização e órgãos de controlo – Parte 1: Princípios gerais das
interações humanas e dos dispositivos de sinalização e órgãos de controlo.
165
Guia de aplicação da Diretiva Máquina 2006/42/CE - 2.ª Edição - Junho de 2010
118
EN 894-1:1997+A1:2008 – Segurança de máquinas – Requisitos ergonómicos para a
concepção de dispositivos de sinalização e órgãos de controlo – Parte 1: Princípios gerais das
interações humanas e dos dispositivos de sinalização e órgãos de controlo;
EN 894-2:1997+A1:2008 – Segurança de máquinas – Requisitos ergonómicos para a concepção
de dispositivos de sinalização e órgãos de controlo – Parte 2: Dispositivos de sinalização;
EN 894-3:2000+A1:2008 – Segurança de máquinas – Requisitos ergonómicos para a concepção
de dispositivos de sinalização e órgãos de controlo – Parte 3: Órgãos de controlo.
119
EN 61310-1:2008 – Segurança de máquinas – Indicação, marcação e atuação – Parte 1:
Requisitos para os sinais visuais, acústicos e tácteis (IEC 61310-1:2007);
EN 61310-2:2008 – Segurança de máquinas – Indicação, marcação e atuação – Parte 2:
Requisitos para marcação (IEC 61310-2:2007);
EN 61310-3:2008 – Segurança de máquinas – Indicação, marcação e atuação – Parte 3:
Requisitos para a localização e funcionamento de actuadores (IEC 61310-3:2007).
166
Guia de aplicação da Diretiva Máquina 2006/42/CE - 2.ª Edição - Junho de 2010
167
Guia de aplicação da Diretiva Máquina 2006/42/CE - 2.ª Edição - Junho de 2010
168
Guia de aplicação da Diretiva Máquina 2006/42/CE - 2.ª Edição - Junho de 2010
das formas de se evitar a exposição dos operadores aos perigos – ver §165:
comentários à alínea b) do ponto 1.1.1. Este requisito deverá ser aplicado tendo
em conta não apenas as áreas em que exista o risco de contacto direto com
elementos perigosos da máquina, mas também as áreas em que possam existir
riscos provocados por objetos projetados ou emissões da máquina. Este requisito
pode ser cumprido, por exemplo, através do posicionamento dos dispositivos de
comando a uma distância segura das partes móveis – ver §212: comentários ao
ponto 1.3.7 – ou colocando os dispositivos de comando atrás de um ecrã ou
dentro de uma cabina adequada – ver §182: comentários ao ponto 1.1.7.
Nos casos em que é necessária uma exceção a esta regra geral, por exemplo,
quando tiverem de existir dispositivos de comando numa zona de perigo para fins
de regulação e manutenção, o requisito enunciado no quarto travessão pode ser
cumprido disponibilizando um modo de regulação e manutenção, cuja seleção irá
acionar medidas de proteção especiais, tais como, por exemplo, baixa velocidade
e/ou movimento incremental - ver §204: comentários ao ponto 1.2.5. A existência
de dispositivos de paragem de emergência em zonas de perigo também constitui
uma exceção à regra geral – ver §202: comentários ao ponto 1.2.4.3.
169
Guia de aplicação da Diretiva Máquina 2006/42/CE - 2.ª Edição - Junho de 2010
170
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172
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120
EN 981:1996+A1:2008 – Segurança de máquinas – Sistema de sinais sonoros e visuais de
perigo e de informação.
173
Guia de aplicação da Diretiva Máquina 2006/42/CE - 2.ª Edição - Junho de 2010
174
Guia de aplicação da Diretiva Máquina 2006/42/CE - 2.ª Edição - Junho de 2010
1.2.3 Arranque
O arranque de uma máquina só deve poder ser efectuado por ação voluntária sobre
um dispositivo de comando previsto para o efeito.
O mesmo se deve verificar:
para o novo arranque após uma paragem, seja qual for a sua origem,
para o comando de uma alteração importante das condições de
funcionamento.
No entanto, o novo arranque ou a alteração das condições de funcionamento podem
ser efectuados por ação voluntária sobre um dispositivo diferente do dispositivo de
comando previsto para o efeito, desde que tal não conduza a uma situação perigosa.
Em relação a máquinas que funcionam automaticamente, o arranque, o novo
arranque depois de uma paragem ou a alteração das condições de funcionamento
podem produzir-se sem intervenção, desde que tal não conduza a uma situação
perigosa.
Sempre que a máquina disponha de vários dispositivos de comando de arranque e os
operadores possam, por conseguinte, colocar-se mutuamente em perigo, deve estar
equipada com dispositivos adicionais para eliminar esse risco. Se, por uma questão
de segurança, o arranque e/ou a paragem tiverem de obedecer a uma dada
sequência, deverão ser previstos dispositivos que garantam que essas operações são
executadas na sequência correta.
175
Guia de aplicação da Diretiva Máquina 2006/42/CE - 2.ª Edição - Junho de 2010
121
EN ISO 12100-2:2003 + A1:2009 – Segurança de máquinas – Conceitos básicos, princípios
gerais para a concepção – Parte 2: Princípios técnicos (ISO 12100-2:2003) – ver cláusulas 5.2.5.3
e 5.3.2.5.
122
EN 1037:1995+A1:2008 – Segurança de máquinas – Prevenção de um arranque inesperado.
176
Guia de aplicação da Diretiva Máquina 2006/42/CE - 2.ª Edição - Junho de 2010
1.2.4 Paragem
1.2.4.1 Paragem normal
A máquina deve estar equipada com um dispositivo de comando que permita a sua
paragem total em condições de segurança.
Cada posto de trabalho deve estar equipado com um dispositivo de comando que
permita, em função dos perigos existentes, parar todas as funções da máquina ou
apenas parte delas, de modo a que a máquina esteja em situação de segurança.
A ordem de paragem da máquina deve ter prioridade sobre as ordens de arranque.
Uma vez obtida a paragem da máquina ou das suas funções perigosas, deve ser
interrompida a alimentação de energia dos acionadores.
177
Guia de aplicação da Diretiva Máquina 2006/42/CE - 2.ª Edição - Junho de 2010
178
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179
Guia de aplicação da Diretiva Máquina 2006/42/CE - 2.ª Edição - Junho de 2010
O primeiro parágrafo do ponto 1.2.4.3 exige que a máquina seja equipada, como
regra geral, com um ou mais dispositivos de paragem de emergência. O segundo
parágrafo do ponto 1.2.4.3 enuncia duas exceções nos casos em que os
dispositivos de paragem não são exigidos. A primeira exceção aplica-se se o
dispositivo de paragem de emergência não reduzir o risco quando comparado
com o comando normal de paragem, por exemplo, se não for possível obter-se
uma paragem bastante mais rápida do que com a paragem por via do comando
de paragem normal sem criar riscos adicionais, tais como a perda de estabilidade
ou o risco de ruptura de partes da máquina. Nos casos em que o comando de
paragem de emergência não é fornecido, o dispositivo de comando de paragem
normal deverá estar claramente identificado, claramente visível e facilmente
acessível de modo a que possa ser usado para parar a máquina em caso de
emergência. A segunda exceção aplica-se a máquinas portáteis e/ou guiadas à
mão – ver §278: comentários ao ponto 2.2.1.
O terceiro e quarto parágrafos do ponto 1.2.4.3 enunciam os requisitos relativos à
concepção dos dispositivos de paragem de emergência:
Primeiro, os dispositivos de paragem de emergência deverão estar claramente
identificados e visíveis. Trata-se de um aspecto importante, visto que, numa
situação de emergência, uma reação imediata pode ser crucial. Normalmente,
os dispositivos de paragem de emergência são vermelhos sobre um fundo
amarelo.
Segundo, os dispositivos de paragem de emergência deverão ser rapidamente
acessíveis. Este requisito traz consequências tanto para a escolha do tipo de
dispositivo de comando como para o número e localização dos dispositivos de
comando a instalar.
Frequentemente, os dispositivos de paragem de emergência são constituídos
por botões manuais em forma de cogumelo. Contudo, nos casos em que o
operador possa ter dificuldade em alcançar o dispositivo de paragem de
emergência, por exemplo, se ambas as mãos do operador estiverem
ocupadas, poderá ser preferível instalar dispositivos de paragem de
emergência acionados pelo pé, ou barras que possam ser acionadas por
qualquer outra parte do corpo.
Nas máquinas em que as zonas de perigo abranjam uma longa distancia, por
exemplo, em máquinas de manuseamento permanente, tais como tapetes
rolantes, os comandos de paragem de emergência poderão ser ativados por
fios ou cabos.
Visto que os dispositivos de paragem de emergência deverão ser rapidamente
acessíveis, o seu número e a sua localização deverá ser de acordo com a
dimensão e configuração da máquina, com o número de operadores, com a
localização das zonas de perigo e a localização dos postos de trabalho e
pontos de manutenção. Em particular, poderá ser necessário instalar
dispositivos de paragem de emergência em zonas de perigo que não sejam
visíveis ao operador que inicia a máquina, ou em áreas em que as pessoas
possam ficar aprisionadas, de modo a permitir que as pessoas expostas
impeçam o arranque se não forem capazes de abandonar a zona de perigo
atempadamente – ver §195: comentários ao sexto parágrafo do ponto 1.2.2.
O segundo travessão do terceiro parágrafo específica que o dispositivo de
paragem de emergência deverá parar o processo perigoso o mais
rapidamente possível, sem criar riscos adicionais. Os meios necessários para
180
Guia de aplicação da Diretiva Máquina 2006/42/CE - 2.ª Edição - Junho de 2010
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§206 Estabilidade
O primeiro parágrafo do ponto 1.3.1 exige que o fabricante garanta a estabilidade
da máquina e dos seus componentes e acessórios durante as diferentes fases do
tempo de vida útil previsto da máquina – ver §173: comentários à alínea a) do
ponto 1.1.2.
Os factores a ter em conta incluem, por exemplo, o formato da máquina e da sua
base, as características da superfície ou estrutura na qual a máquina será usada,
montada ou instalada, a distribuição de peso, os efeitos dinâmicos devido aos
movimentos da própria máquina, ou das suas partes ou elementos processados
ou sustentados pela máquina, os efeitos das vibrações, das forças externas, tais
como pressão do vento e condições climatéricas, por exemplo, neve e gelo.
Caso a estabilidade da máquina dependa de condições de uso, tais como, por
exemplo, a inclinação, o terreno ou a carga, as condições segundo as quais a
máquina cumpre o requisito de estabilidade deverão ser especificadas no manual
de instruções do fabricante – ver §264 e §269: comentários às alíneas i) e o) do
ponto 1.7.4.2.
O segundo parágrafo do ponto 1.3.1 refere-se aos casos em que a estabilidade
da máquina requer medidas especiais quando esta for usada ou instalada.
Nesses casos, as disposições necessárias para a ancoragem da máquina
deverão ser integradas na concepção e construção da máquina e deverá
especificar-se as medidas a tomar pelo utilizador ou instalador no manual de
instruções do fabricante – ver §264: comentários à alínea i) do ponto 1.7.4.2,
e §269: comentários à alínea o) do ponto 1.7.4.2.
Salienta-se que, para além dos requisitos gerais relativos à estabilidade
enunciados no ponto 1.3.1,
os requisitos suplementares relativos à estabilidade de máquinas portáteis
estão enunciados no ponto 2.2.1;
os requisitos suplementares relativos à estabilidade de máquinas móveis estão
enunciados nos pontos 3.4.1 e 3.4.3;
os requisitos suplementares relativos à estabilidade de máquinas para
elevação estão enunciados nos pontos 4.1.2.1 e 4.2.2;
os requisitos suplementares relativos à estabilidade de máquinas de
sustentação dos tectos de minas para trabalhos subterrâneos estão
enunciados no ponto 5.1;
186
Guia de aplicação da Diretiva Máquina 2006/42/CE - 2.ª Edição - Junho de 2010
187
Guia de aplicação da Diretiva Máquina 2006/42/CE - 2.ª Edição - Junho de 2010
124
EN 982:1996+A1:2008 – Segurança de máquinas – Requisitos de segurança para sistemas e
componentes de transmissões hidráulicas e pneumáticas – Hidráulica;
EN 983:1996+A1:2008 – Segurança de máquinas – Requisitos de segurança para sistemas e
componentes de transmissões hidráulicas e pneumáticas – Pneumática;
188
Guia de aplicação da Diretiva Máquina 2006/42/CE - 2.ª Edição - Junho de 2010
189
Guia de aplicação da Diretiva Máquina 2006/42/CE - 2.ª Edição - Junho de 2010
125
EN ISO 12100-2:2003+ A1:2009 – Segurança de máquinas – Conceitos básicos, princípios
gerais para a concepção – Parte 2: Princípios técnicos (ISO 12100-2:2003) – secção 4.2.1.
190
Guia de aplicação da Diretiva Máquina 2006/42/CE - 2.ª Edição - Junho de 2010
191
Guia de aplicação da Diretiva Máquina 2006/42/CE - 2.ª Edição - Junho de 2010
126
EN ISO 13857:2008 – Segurança de máquinas — Distâncias de segurança para impedir que os
membros superiores e inferiores alcancem zonas perigosas (ISO 13857:2008).
127
EN 349:1993+A1:2008 – Segurança de máquinas – Distâncias mínimas para evitar o
esmagamento de partes do corpo humano.
192
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193
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194
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195
Guia de aplicação da Diretiva Máquina 2006/42/CE - 2.ª Edição - Junho de 2010
128
EN 999:1998+A1:2008 – Segurança de máquinas – O posicionamento do equipamento de
proteção em relação às velocidades de aproximação das partes do corpo humano.
129
EN ISO 13857:2008 – Segurança de máquinas — Distâncias de segurança para impedir que os
membros superiores e inferiores alcancem zonas perigosas (ISO 13857:2008).
196
Guia de aplicação da Diretiva Máquina 2006/42/CE - 2.ª Edição - Junho de 2010
130
EN 953:1997+A1:2009 – Segurança de máquinas – Protetores – Requisitos gerais para a
concepção e fabrico de protetores fixos e móveis.
197
Guia de aplicação da Diretiva Máquina 2006/42/CE - 2.ª Edição - Junho de 2010
198
Guia de aplicação da Diretiva Máquina 2006/42/CE - 2.ª Edição - Junho de 2010
199
Guia de aplicação da Diretiva Máquina 2006/42/CE - 2.ª Edição - Junho de 2010
131
EN 999:1998+A1:2008 – Segurança de máquinas – O posicionamento do equipamento de
proteção em relação às velocidades de aproximação das partes do corpo humano.
132
EN 1088:1995+A2:2008 – Segurança de máquinas – Dispositivos de encravamento e de
bloqueio associados aos protetores – Princípios gerais de concepção.
200
Guia de aplicação da Diretiva Máquina 2006/42/CE - 2.ª Edição - Junho de 2010
133
EN 1760-1:1997+A1:2009 – Segurança de máquinas – Dispositivos de proteção com sensores
de pressão – Parte 1: Princípios gerais de concepção e ensaio para tapetes sensores à pressão e
pisos sensores à pressão;
EN 1760-2:2001+A1:2009 – Segurança de máquinas – Dispositivos de proteção com sensores de
pressão – Parte 2: Princípios gerais de concepção e ensaio dos bordos e barras sensíveis à
pressão;
EN 1760-3:2004+A1:2009 – Segurança de máquinas – Dispositivos de proteção com sensores de
pressão – Parte 3: Princípios gerais de concepção e ensaio dos dispositivos sensíveis à pressão,
para-choques, placas, cabos e dispositivos similares;
134
EN 574:1996+A1:2008 – Segurança de máquinas – Dispositivos de comando bimanual –
Aspectos funcionais – Princípios de concepção.
135
EN 61496-1:2004+A1:2008 – Segurança de máquinas – Equipamento de proteção electro-
sensíveis – Parte 1: Requisitos gerais e ensaios (IEC 61496-1:2004 (Modificada)).
201
Guia de aplicação da Diretiva Máquina 2006/42/CE - 2.ª Edição - Junho de 2010
136
EN 60204-1:2006+A1:2009 – Segurança de máquinas — Equipamento eléctrico de máquinas
— Parte 1: Requisitos gerais (IEC 60204-1:2005 (Alterada)).
137
EN 60204-11:2000 – Segurança de máquinas — Equipamento eléctrico de máquinas — Parte
11: Requisitos para equipamento de alta tensão para tensões superiores a 1 kV c. a. ou 1,5 kV c.
c. e inferiores ou iguais a 36 kV (IEC60204-11: 2000).
202
Guia de aplicação da Diretiva Máquina 2006/42/CE - 2.ª Edição - Junho de 2010
203
Guia de aplicação da Diretiva Máquina 2006/42/CE - 2.ª Edição - Junho de 2010
também pode ser obtida a partir de fontes naturais tais como o vento ou a água
em movimento. Cada tipo de energia é associada com um perigo específico,
como, por exemplo, sobrepressão e fugas internas ou externas em sistemas
hidráulicos ou pneumáticos, ou sobreaquecimento e emissões de gases em
motores de combustão interna.
O ponto 1.5.3 exige que os fabricantes de máquinas avaliem e previnam todos os
riscos provocados por tais fontes de energia.
A norma EN 982 fornece as especificações gerais para os sistemas e
componentes hidráulicos; 138 a norma EN 983 fornece as especificações gerais
para os sistemas e componentes pneumáticos. 139
Para além dos requisitos gerais indicados no ponto 1.5.3, os requisitos
suplementares relativos aos motores de combustão interna para máquinas
destinadas a trabalhos subterrâneos são apresentados no ponto 5.5.
204
Guia de aplicação da Diretiva Máquina 2006/42/CE - 2.ª Edição - Junho de 2010
205
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1.5.6 Incêndio
A máquina deve ser concebida e fabricada de modo a evitar qualquer risco de
incêndio ou de sobreaquecimento provocado pela própria máquina ou por gases,
líquidos, poeiras, vapores e outras substâncias produzidas ou utilizadas pela
máquina.
§227 Incêndio
O incêndio provocado por uma máquina cria um sério risco para pessoas e para
os bens, visto que o incêndio pode danificar ou destruir a própria máquina e as
instalações e edifícios envolventes.
A avaliação do perigo de incêndio implica a identificação e avaliação de três
elementos essenciais necessários para iniciar um incêndio, muitas vezes
apresentado em forma de triângulo: 142
140
EN ISO 13732-1:2008 – Ergonomia do ambiente térmico — Métodos de avaliação da resposta
humana ao contacto com superfícies — Parte 1: Superfícies quentes (ISO 13732-1:2006);
EN ISO 13732-3:2008 – Ergonomia do ambiente térmico — Métodos de avaliação da resposta
humana ao contacto com superfícies — Parte 3: Superfícies frias (ISO 13732-3:2005).
141
CLC Guia 29: 2007 – Temperaturas de superfícies quentes susceptíveis de serem tocadas –
Documento de orientação para os Comités Técnicos e fabricantes.
142
O processo de combustão também pode ser promovido ou inibido pela presença de outras
substâncias (catalisadores).
206
Guia de aplicação da Diretiva Máquina 2006/42/CE - 2.ª Edição - Junho de 2010
207
Guia de aplicação da Diretiva Máquina 2006/42/CE - 2.ª Edição - Junho de 2010
1.5.7 Explosão
A máquina deve ser concebida e fabricada de forma a evitar qualquer risco de
explosão provocado pela própria máquina ou por gases, líquidos, poeiras, vapores e
outras substâncias produzidas ou utilizadas pela máquina.
A máquina deve cumprir o disposto nas diretivas específicas em matéria de riscos de
explosão devidos à sua utilização numa atmosfera potencialmente explosiva.
§228 Explosão
O requisito enunciado no primeiro parágrafo do ponto 1.5.7 aplica-se a riscos de
explosão devidos ao funcionamento da própria máquina, ou pelos materiais ou
substâncias usados ou produzidos pela máquina.
Podem ocorrer explosões se a combustão de determinadas concentrações de
substâncias inflamáveis tais como gases, vapores, névoas ou poeira presente no
ar forem ativadas por uma fonte de ignição com energia suficiente. As explosões
envolvem uma propagação auto-sustentada e muito rápida da reação de
combustão com uma acumulação de pressão elevada. Os danos provocados por
explosões em pessoas e bens são o resultado da emissão violenta de chamas,
radiação térmica, ondas de pressão, detritos projete substâncias perigosas. A
gravidade dos potenciais danos depende sobretudo da quantidade de mistura
explosiva presente e da sua natureza.
Os princípios que se aplicam à prevenção do risco de explosão são similares aos
princípios aplicáveis à prevenção do risco de incêndio. A prevenção do risco de
explosão envolve uma combinação de:
evitar a acumulação de misturas explosivas em áreas dentro de ou em volta
das máquinas, evitando-se o uso de materiais e substâncias inflamáveis ou
mantendo a sua concentração no ar constantemente a valores fora dos limites
mínimos e máximos de explosão;
evitar a presença de fontes de ignição em zonas de perigo;
reduzir a concentração de oxigénio em zonas perigosas (na medida em que
não dê origem a um risco adicional para as pessoas).
Quando o risco de explosão não poder ser completamente impedido, devem ser
implementadas medidas de proteção complementares para limitar as
consequências de uma explosão. Tais medidas incluem, por exemplo, uma
concepção resistente a explosões, a instalação de dispositivos de redução de
explosão (saídas de ar), a instalação de sistemas automáticos de detecção e
143
EN 13478:2001+A1: 2008 - Segurança de máquinas — Prevenção e proteção contra incêndio.
208
Guia de aplicação da Diretiva Máquina 2006/42/CE - 2.ª Edição - Junho de 2010
1.5.8 Ruído
A máquina deve ser concebida e fabricada por forma a que os riscos resultantes da
emissão do ruído aéreo produzido sejam reduzidos ao nível mais baixo, tendo em
conta o progresso técnico e a disponibilidade de meios de redução do ruído,
nomeadamente na sua fonte.
O nível de emissão de ruído pode ser avaliado tomando como referência dados de
emissão comparáveis obtidos com máquinas semelhantes.
144
EN 1127-1:2007 – Atmosferas explosivas – Prevenção de explosões e proteção – Parte 1:
Conceitos básicos e metodologia.
145
Diretiva 94/9/EC, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 23 de Março de 1994, relativa à
aproximação das legislações dos Estados-Membros respeitantes aos equipamentos e sistemas de
proteção destinados a serem utilizados em atmosferas potencialmente explosivas – JO L 100, de
19.04.1994, p. 1.
146
Orientações relativas à aplicação da Diretiva 94/9/EC, de 23 de Março de 1994, relativa à
aproximação das legislações dos Estados-Membros respeitantes aos equipamentos e sistemas de
proteção destinados a serem utilizados em atmosferas potencialmente explosivas – 3.ª Edição,
Junho de 2009 – ver parágrafo 3.7.1:
http://ec.europa.eu/enterprise/sectors/mechanical/documents/guidance/atex/application/index_en.htm
209
Guia de aplicação da Diretiva Máquina 2006/42/CE - 2.ª Edição - Junho de 2010
147
Diretiva 2003/10/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 6 de Fevereiro de 2003,
relativa aos requisitos mínimos de segurança e de saúde para a exposição dos trabalhadores aos
riscos provocados por agentes físicos (ruído) (décima sétima Diretiva especial, nos termos do
Artigo 16.º (1) da Diretiva 89/391/CEE) – JO L 42, de 15.2.2003, p. 38.
148
Ver o Artigo 4.º (6) da Diretiva 2003/10/EC.
149
Diretiva 2000/14/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 8 Maio 2000, relativo à
aproximação das legislações dos Estados-Membros respeitantes à emissão sonora para o
ambiente do equipamento para utilização no exterior – JO L 162, de 3.7.2000, p. 1 – ver Artigo
12.º.
210
Guia de aplicação da Diretiva Máquina 2006/42/CE - 2.ª Edição - Junho de 2010
211
Guia de aplicação da Diretiva Máquina 2006/42/CE - 2.ª Edição - Junho de 2010
1.5.9 Vibrações
A máquina deve ser concebida e fabricada de modo a que os riscos resultantes das
vibrações por ela produzidas sejam reduzidos ao nível mais baixo, tendo em conta o
progresso técnico e a disponibilidade de meios de redução das vibrações,
nomeadamente na sua fonte.
O nível de emissão de vibrações pode ser avaliado tomando como referência dados
de emissão comparáveis obtidos com máquinas semelhantes.
§231 Vibrações
O requisito enunciado no ponto 1.5.9 aborda os riscos associados à exposição a
vibrações produzidas pelas máquinas. As vibrações podem ser produzidas pelo
funcionamento da própria máquina, por exemplo, devido ao movimento rotativo ou
alternativo das massas, gás pulsado ou fenómenos aerodinâmicos, tais como os
produzidos por ventoinhas, ou pelo impacto de máquinas portáteis em materiais
duros. As vibrações também podem ser produzidas pela interação entre a
máquina e o seu ambiente, como, por exemplo, o movimento de máquinas móveis
sobre pisos irregulares.
A exposição a vibrações transmitidas através dos pés ou do assento a todo o
corpo pode causar ou agravar distúrbios músculo-esqueléticos, tais como dores
nas costas e danos na coluna vertebral. A exposição do sistema mão/braço às
vibrações pode causar danos nos vasos sanguíneos dos dedos e mãos (doença
do dedo branco) e danificar o sistema nervoso periférico, os tendões, os
músculos, os ossos e as articulações das mãos e braços.
152
EN ISO 11689:1997 – Acústica – Procedimento de comparação dos dados de emissão de
ruídos de máquinas de equipamento.
212
Guia de aplicação da Diretiva Máquina 2006/42/CE - 2.ª Edição - Junho de 2010
153
Diretiva 2002/44/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 25 de Junho de 2002, relativa
aos requisitos mínimos de segurança e de saúde para a exposição dos trabalhadores aos riscos
provocados por agentes físicos (vibração) (décima sexta Diretiva especial, nos termos do Artigo
16.º (1) da Diretiva 89/391/EEC).
213
Guia de aplicação da Diretiva Máquina 2006/42/CE - 2.ª Edição - Junho de 2010
1.5.10 Radiações
As emissões de radiações indesejáveis produzidas pela máquina devem ser
eliminadas ou reduzidas para níveis que não tenham efeitos adversos nas pessoas.
Quaisquer emissões de radiações ionizantes durante o funcionamento devem ser
limitadas ao nível mais baixo, suficiente para o correto funcionamento da máquina
durante a instalação, o funcionamento e a limpeza. Sempre que exista qualquer
risco, devem ser tomadas as medidas de proteção necessárias.
Quaisquer emissões de radiações não ionizantes produzidas durante a instalação, o
funcionamento e a limpeza devem ser limitadas a níveis que não tenham efeitos
adversos nas pessoas.
154
EN 1299:1997+A1:2008 – Vibrações mecânicas e choque – Isolamento de vibrações em
máquinas – Informações sobre a aplicação do isolamento de fontes.
214
Guia de aplicação da Diretiva Máquina 2006/42/CE - 2.ª Edição - Junho de 2010
155
Diretiva 96/29/Euratom, do Conselho, de 13 de Maio de 1996, que fixa as normas de segurança
de base relativas à proteção sanitária da população e dos trabalhadores contra os perigos
resultantes das radiações ionizantes – JO L 159 de 29.6.1996 p. 1.
156
Diretiva 2004/40/EC, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 29 de Abril de 2004, relativa às
prescrições mínimas de segurança e saúde em matéria de exposição dos trabalhadores aos riscos
devidos aos agentes físicos (campos electromagnéticos) (décima oitava Diretiva especial na
acepção do n.º 1 do Artigo 16.º da Diretiva 89/391/CEE). A Diretiva 2004/40/CE foi alterada pela
Diretiva 2008/46/EC, que adia o prazo para a respectiva transposição até 30 de Abril de 2012.
157
Diretiva 2006/25/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 5 de Abril de 2006, relativa às
prescrições mínimas de saúde e segurança em matéria de exposição dos trabalhadores aos riscos
devidos aos agentes físicos (radiação óptica artificial) (décima nona Diretiva especial na acepção
do n.º 1 do Artigo 16.º da Diretiva 89/391/CEE).
215
Guia de aplicação da Diretiva Máquina 2006/42/CE - 2.ª Edição - Junho de 2010
158
Diretiva 2003/122/Euratom, do Conselho, de 22 Dezembro de 2003, relativa ao controlo de
fontes radioativas seladas de atividade elevada e de fontes órfãs – JO L 346 de 31.12.2003, p. 57.
159
EN 12198-1:2000+A1:2008 – Segurança de máquinas — Avaliação e redução dos riscos
devidos às radiações emitidas pelas máquinas — Parte 1: Princípios gerais;
EN 12198-2:2002+A1:2008 – Segurança de máquinas — Avaliação e redução dos riscos devidos
às radiações emitidas pelas máquinas — Parte 2: Procedimentos de medição da radiação emitida;
EN 12198-3:2002+A1:2008 – Segurança de máquinas — Avaliação e redução dos riscos devidos
às radiações emitidas pelas máquinas — Parte 3: Redução da radiação por atenuação ou por
ecrãs.
160
Diretiva 2004/108/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 15 de Dezembro de 2004,
relativa à aproximação das legislações dos Estados-Membros respeitantes à compatibilidade
electromagnética e que revoga a Diretiva 89/336/CEE – JO L 390 de 31.12.2004, p. 24.
216
Guia de aplicação da Diretiva Máquina 2006/42/CE - 2.ª Edição - Junho de 2010
161
EN ISO 11553-1:2008 – Segurança de máquinas – Máquinas de processamento laser – Parte
1: Requisitos gerais de segurança (ISO 11553-1:2005); EN ISO 11553-2:2008 – Segurança de
217
Guia de aplicação da Diretiva Máquina 2006/42/CE - 2.ª Edição - Junho de 2010
218
Guia de aplicação da Diretiva Máquina 2006/42/CE - 2.ª Edição - Junho de 2010
concebido e localizado de forma a evitar fugas. Isso pode ser conseguido, por
exemplo, mantendo os recipientes a uma pressão negativa ou colocando
chaminés de exaustão ou bocais com um caudal de ar adequado tão próximo
quanto possível dos pontos de emissão.
As especificações gerais para a prevenção dos riscos devidos às emissões de
materiais e substâncias perigosas são apresentadas nas normas EN 626, partes
1 e 2. 163
163
EN 626-1:1994+A1:2008 – Segurança de máquinas — Redução dos riscos para a saúde
provocados por substâncias perigosas emitidas pelas máquinas — Parte 1: Princípios e
especificações para os fabricantes de máquinas;
EN 626-2:1996+A1:2008 – Segurança de máquinas — Redução dos riscos para a saúde
provocados por substâncias perigosas emitidas pelas máquinas — Parte 2: Metodologia para
procedimentos de verificação.
219
Guia de aplicação da Diretiva Máquina 2006/42/CE - 2.ª Edição - Junho de 2010
164
Diretiva 89/654/EEC, do Conselho, de 30 de Novembro de 1989, relativa às prescrições
mínimas de segurança e de saúde para os locais de trabalho (primeira Diretiva especial, na
acepção n.º 1 do Artigo 16.ºda Diretiva 89/391/EEC) – Anexo I, secção 9.2.
220
Guia de aplicação da Diretiva Máquina 2006/42/CE - 2.ª Edição - Junho de 2010
1.6 MANUTENÇÃO
1.6.1 Manutenção da máquina
Os pontos de regulação e de manutenção devem estar situados fora das zonas
perigosas. As operações de regulação, manutenção, reparação e limpeza da
máquina, bem como outras intervenções na máquina, devem poder ser efectuadas
com a máquina parada.
Se pelo menos uma das condições precedentes não puder, por razões técnicas, ser
satisfeita, deverão ser tomadas medidas para garantir que essas operações possam
ser efectuadas com segurança (ver pontoo 1.2.5).
No caso das máquinas automáticas e, eventualmente, no caso de outras máquinas,
deverá prever-se um dispositivo de ligação que permita montar um equipamento de
diagnóstico de busca de avarias.
Os elementos de uma máquina automática que tenham de ser frequentemente
substituídos deverão poder ser desmontados e novamente montados com facilidade e
em segurança. O acesso a estes elementos deverá permitir a execução de tais tarefas
com os meios técnicos necessários, de acordo com instruções previstas.
§239 Manutenção
O primeiro parágrafo do ponto 1.6.1 enuncia os princípios gerais importantes para
a concepção de máquinas de forma a garantir que as operações de manutenção
221
Guia de aplicação da Diretiva Máquina 2006/42/CE - 2.ª Edição - Junho de 2010
165
EN ISO 14122-1:2001 – Segurança de máquinas — Meios de acesso permanentes às
máquinas — Parte 1: Escolha de um meio de acesso entre dois níveis (ISO 14122-1:2001);
EN ISO 14122-2:2001 – Segurança de máquinas — Meios de acesso permanentes às máquinas
— Parte 2: Plataformas de trabalho e caminhos para peões (ISO 14122-2:2001);
EN ISO 14122-3:2001 – Segurança de máquinas — Meios de acesso permanentes às máquinas
— Parte 3: Escadas, degraus e trilhos de segurança (ISO 14122-3:2001).
223
Guia de aplicação da Diretiva Máquina 2006/42/CE - 2.ª Edição - Junho de 2010
Para este fim, a máquina deve dispor de meios de isolamento que permitam aos
operadores desligarem e separarem, de forma fiável, a máquina de todas as
fontes de energia, incluindo o fornecimento de Eletricidade e fontes de energia
mecânica, hidráulica, pneumática ou térmica.
No caso dos operadores efetuarem operações de manutenção em locais em que
não possam facilmente verificar se os meios de isolamento permanecem na
posição correta, os meios de isolamento devem ser concebidos de forma que
possam ser bloqueados nesta posição. Quando for previsto que vários
operadores efetuem operações de manutenção em simultâneo, o meio de
isolamento deve ser concebido de forma que cada operador em questão possa
bloquear o meio de isolamento durante a intervenção.
O segundo parágrafo do ponto 1.6.3 aplica-se sobretudo a ferramentas eléctricas
portáteis ou máquinas transportáveis, em que o operador pode verificar a partir de
qualquer ponto a que tem acesso, quer o fornecimento de energia esteja ligado ou
não. Nesse caso, é suficiente retirar a ficha para garantir o isolamento da fonte de
energia.
O terceiro parágrafo do ponto 1.6.3 exige que a máquina esteja equipada com
meios para dissipar qualquer energia acumulada que possa colocar os
operadores em risco. Esta energia acumulada pode incluir, por exemplo, energia
cinética, (inércia das partes móveis), energia eléctrica (condensadores), fluidos
sob pressão, molas ou partes da máquina que se possam mover devido ao seu
próprio peso.
O quarto parágrafo do ponto 1.6.3 admite uma exceção aos requisitos enunciados
nos primeiros três parágrafos, nos casos em que é necessário manter o
fornecimento de energia para determinados circuitos durante as operações de
manutenção, de forma a garantir condições de trabalho seguras. Por exemplo,
pode ser necessário manter o fornecimento de energia para guardar informação,
para a iluminação, para o funcionamento de ferramentas ou para a extração de
substâncias perigosas. Em tais casos, o fornecimento de energia deve ser
mantido apenas para os circuitos em que é necessário e devem ser tomadas
medidas para garantir a segurança dos operadores tais como, por exemplo, evitar
o acesso aos circuitos em questão ou fornecer os avisos apropriados ou
dispositivos de aviso.
O manual de instruções do fabricante sobre regulação e manutenção em
segurança deve incluir informação sobre o isolamento das fontes de energia, o
bloqueamento do meio isolante, a dissipação de energias residuais e a verificação
do estado de segurança da máquina – ver §272: comentários à alínea s) do
ponto 1.7.4.2.
As especificações gerais para os meios de isolamento e bloqueio aplicáveis às
diferentes fontes de energia são apresentadas na norma EN 1037. 166 Para as
máquinas do seu campo de aplicação, a norma EN 60204-1 167 fornece as
especificações para a desconexão fiável da alimentação eléctrica.
O requisito específico relativo à desconexão das baterias em máquinas móveis é
apresentado no ponto 3.5.1.
166
EN 1037:1995+A1:2008 – Segurança de máquinas – Prevenção de um arranque inesperado.
167
EN 60204-1:2006+A1:2009 – Segurança de máquinas — Equipamento eléctrico de máquinas
— Parte 1: Requisitos gerais (IEC 60204-1:2005 (Alterada)).
224
Guia de aplicação da Diretiva Máquina 2006/42/CE - 2.ª Edição - Junho de 2010
1.7 INFORMAÇÕES
225
Guia de aplicação da Diretiva Máquina 2006/42/CE - 2.ª Edição - Junho de 2010
226
Guia de aplicação da Diretiva Máquina 2006/42/CE - 2.ª Edição - Junho de 2010
227
Guia de aplicação da Diretiva Máquina 2006/42/CE - 2.ª Edição - Junho de 2010
168
EN 894-1:1997+A1:2008 – Segurança de máquinas – Requisitos ergonómicos para a
concepção de dispositivos de sinalização e órgãos de controlo – Parte 1: Princípios gerais das
interações humanas e dos dispositivos de sinalização e órgãos de controlo;
EN 894-2:1997+A1:2008 – Segurança de máquinas – Requisitos ergonómicos para a concepção
de dispositivos de sinalização e órgãos de controlo – Parte 2: Dispositivos de sinalização.
169
EN 61310-1:2008 – Segurança de máquinas — Indicação, marcação e atuação — Parte 1:
Requisitos para os sinais visuais, acústicos e tácteis (IEC 61310-1:2007);
EN 61310-2:2008 – Segurança de máquinas — Indicação, marcação e atuação — Parte 2:
Requisitos para marcação (IEC 61310-2:2007).
170
Diretiva 92/58/CEE do Conselho, de 24 de Junho de 1992, relativa às prescrições mínimas
para a sinalização de segurança e/ou de saúde no trabalho (nona Diretiva especial na acepção do
n.º 1 do Artigo 16.º da Diretiva 89/391/CEE) – ver Anexo VI – requisitos mínimos para sinalização
luminosa, e Anexo VII – requisitos mínimos para sinalização acústica.
228
Guia de aplicação da Diretiva Máquina 2006/42/CE - 2.ª Edição - Junho de 2010
229
Guia de aplicação da Diretiva Máquina 2006/42/CE - 2.ª Edição - Junho de 2010
local da máquina que seja visível do exterior e que não esteja escondido atrás
nem debaixo de partes da máquina. Tendo em conta a dimensão da máquina, os
caracteres utilizados devem ser suficientemente grandes para serem lidos
facilmente. A técnica de marcação usada deve garantir que a marcação não seja
apagada durante o tempo de vida da máquina, tendo em conta as condições de
uso previstas. Se a marcação se encontrar numa placa, ela deve ser fixada de
modo permanente à máquina, de preferência por meio de soldadura, rebitagem
ou colagem.
No caso dos produtos serem demasiado pequenos para ostentarem uma
marcação legível contendo as especificidades exigidas pelo ponto 1.7.3, a
marcação pode ser afixada ao produto por meio de uma etiqueta duradoura (não
afectando o funcionamento correto da máquina).
Os requisitos de marcação específicos para as correntes, cabos e correias são
indicados no ponto 4.3.1 – ver §357: comentários ao ponto 4.3.1.
Os requisitos da língua enunciados no ponto 1.7.1 não se aplicam às
especificidades referidas no primeiro parágrafo do ponto 1.7.3. Contudo, estas
especificidades devem estar escritas numa das línguas oficiais da UE.
Os seguintes comentários referem-se aos seis travessões do primeiro parágrafo
do ponto 1.7.3:
o nome comercial e endereço completo do fabricante e, se aplicável, o
respectivo representante autorizado
A finalidade do requisito enunciado no primeiro parágrafo do ponto 1.7.3 é permitir
ao utilizador ou às autoridades de vigilância do mercado contactarem o fabricante
caso surja um problema – ver §79 a §81: comentários à alínea i) do artigo 2.º. A
mesma informação deve ser apresentada na declaração CE de conformidade –
ver §383: comentários à parte A do ponto 1 do anexo II.
O termo 'nome comercial’ refere-se ao nome sob o qual a empresa em questão
está registada.
O termo 'endereço completo' significa um endereço postal que permita ao
fabricante receber uma carta, não bastando para tal o nome do país ou da cidade.
Não existe nenhuma obrigação de assinalar o endereço electrónico ou sítio da
internet do fabricante, embora possa ser útil acrescentá-los.
O nome comercial e o endereço completo do representante autorizado do
fabricante estabelecido na UE também devem constar na máquina nos casos em
que o representante autorizado for mandatado pelo fabricante – ver §84 e §85:
comentários à alínea j) do artigo 2.º.
Se não for possível incluir na marcação o endereço completo do fabricante ou do
respectivo representante autorizado, por exemplo, no caso de uma máquina muito
pequena, esta informação deve ser disponibilizada em forma de código, desde
que esse código seja explicado e o endereço completo conste no manual de
instruções fornecido em conjunto com a máquina – ver §259: comentários à
alínea b) do ponto 1.7.4.2 e na declaração CE de conformidade para a máquina –
ver §383: comentários à parte A do ponto 1 do anexo II.
designação da máquina
O termo 'designação da máquina' refere-se ao nome habitual da categoria da
máquina a que o modelo específico da máquina pertence. (O termo tem um
230
Guia de aplicação da Diretiva Máquina 2006/42/CE - 2.ª Edição - Junho de 2010
231
Guia de aplicação da Diretiva Máquina 2006/42/CE - 2.ª Edição - Junho de 2010
processo de fabrico termina quando a máquina está pronta para entrar em serviço
– ver §80: comentários à alínea i) do artigo 2.º.
Para além dos requisitos gerais relativos à marcação enunciados no ponto 1.7.3,
existem ainda requisitos adicionais relativos à marcação para as máquinas
móveis no ponto 3.6.2; os requisitos relativos à marcação de correntes, cabos e
correias, acessórios de elevação e máquinas de elevação são enunciados no
ponto 4.3; os requisitos adicionais relativos à marcação de máquinas para
elevação de pessoas são enunciados no ponto 6.5.
Deve ter-se em atenção que, em relação às máquinas sujeitas à Diretiva sobre
equipamento para utilização no exterior 2000/14/CE, a marcação CE é
acompanhada pela marcação do nível de potência sonora garantido – ver §92:
comentários ao artigo 3.º e §271: comentários à alínea u) do ponto 1.7.4.2.
171
Diretiva 94/9/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 23 de Março de 1994, relativa à
aproximação das legislações dos Estados-Membros respeitantes aos equipamentos e sistemas de
proteção destinados a serem utilizados em atmosferas potencialmente explosivas – JO L 100, de
19.04.1994, p. 1.
232
Guia de aplicação da Diretiva Máquina 2006/42/CE - 2.ª Edição - Junho de 2010
233
Guia de aplicação da Diretiva Máquina 2006/42/CE - 2.ª Edição - Junho de 2010
234
Guia de aplicação da Diretiva Máquina 2006/42/CE - 2.ª Edição - Junho de 2010
O terceiro parágrafo do ponto 1.7.4 prevê uma exceção ao requisito geral indicado
no primeiro parágrafo, relativo à língua do manual de instruções. Aplica-se ao
manual de instruções de manutenção destinado a ser usado por pessoal
especializado mandatado pelo fabricante ou respectivo representante autorizado.
O referido pessoal especializado pode pertencer ao fabricante ou respectivo
representante autorizado, ou a uma empresa com contrato ou acordo escrito com
o fabricante ou respectivo representante autorizado para prestar assistência à
máquina em questão. Os manuais de instruções destinados exclusivamente a
serem usados por pessoal especializado não têm necessariamente de ser
fornecidos na(s) língua(s) do país em questão, mas podem ser disponibilizados
numa língua compreendido pelo pessoal especializado.
Tal exceção não se aplica aos manuais de instruções destinados às operações de
manutenção que serão executadas pelo utilizador ou pelo pessoal de manutenção
mandatado pelo utilizador. Para que a exceção seja aplicável, o manual de
instruções do fabricante destinado ao utilizador deve, por conseguinte, especificar
claramente quais as operações de manutenção que devem ser efectuadas
apenas por pessoal especializado mandatado pelo fabricante ou respectivo
representante autorizado.
235
Guia de aplicação da Diretiva Máquina 2006/42/CE - 2.ª Edição - Junho de 2010
Em termos práticos, este requisito implica que a pessoa que introduz a máquina
no mercado em questão deve obter uma tradução do fabricante ou respectivo
representante autorizado, ou, se tal não for possível, traduzir o manual de
instruções ou solicitar a sua tradução – ver §83: comentários à alínea i) do
artigo 2.º.
As traduções devem conter os seguintes termos ‘Tradução do manual de
instruções original’ (na língua de cada versão) e devem ser acompanhadas do
manual de instruções original – ver §254: comentários ao ponto 1.7.4.
236
Guia de aplicação da Diretiva Máquina 2006/42/CE - 2.ª Edição - Junho de 2010
172
EN ISO 12100-2:2003+A1:2009 – Segurança de máquinas – Conceitos básicos, princípios
gerais de concepção – Parte 2: Princípios técnicos (ISO 12100-2:2003) – ver cláusula 6.ª.
173
EN 62079:2001 – Preparação de instruções – Estruturação, conteúdo e apresentação.
237
Guia de aplicação da Diretiva Máquina 2006/42/CE - 2.ª Edição - Junho de 2010
238
Guia de aplicação da Diretiva Máquina 2006/42/CE - 2.ª Edição - Junho de 2010
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Guia de aplicação da Diretiva Máquina 2006/42/CE - 2.ª Edição - Junho de 2010
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174
Diretiva 89/656/CEE do Conselho, de 30 de Novembro de 1989, relativa às prescrições
mínimas de segurança e de saúde para a utilização pelos trabalhadores de equipamento de
proteção individual no trabalho (terceira Diretiva especial, na acepção do n.º 1 do Artigo 16.º da
Diretiva 89/391/CEE) – JO L 393 de 30.12.1989, p. 18.
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ver §173: comentários à alínea a) do ponto 1.1.2. Nos casos em que forem
necessárias medidas especiais para garantir a estabilidade durante estas fases,
também deve especificar-se as medidas a tomar e os meios a utilizar.
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175
Diretiva 2003/10/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 6 de Fevereiro de 2003,
relativa às prescrições mínimas de segurança e de saúde em matéria de exposição dos
trabalhadores aos riscos devidos aos agentes físicos (ruído) (décima sétima Diretiva especial na
acepção do n.º 1 do Artigo 16.º da Diretiva 89/391/CEE) – JO L 42 de 15.2.2003, p. 38 – ver, em
particular, o Artigo 4.º, n.º 6, alínea f).
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Visto que a medição do L WA pode ser complexa, este valor apenas tem ser
medido e referido nas instruções apenas se o L pA em qualquer dos postos
de trabalho exceder 80 dB(A).
O segundo parágrafo da alínea u) do ponto 1.7.4.2 implica que, no caso de
produção em série, os ensaios possam ser efectuados numa amostra
representativa de máquinas comparáveis a nível técnico. No caso de produção
única, o fabricante deve determinar, através de medição, a emissão de ruído
relativa a cada elemento da máquina fornecida.
O terceiro parágrafo da alínea u) do ponto 1.7.4.2 aborda o caso de máquinas de
grandes dimensões, para as quais a determinação do nível de potência sonora,
L WA , pode ser excessivamente complexo. Para determinar se uma dada categoria
de máquina deva ser considerada de grandes dimensões, deve ter-se em conta
tanto a distribuição e directividade das fontes de ruído da máquina como o esforço
necessário para determinar o nível de potência sonora, L WA . Caso a referida
categoria de máquina seja considerada de grandes dimensões, tal deve ser
referido no código de ensaio de ruído relevante. Para as máquinas de grande
dimensão, a declaração do L WA pode ser substituída por uma declaração do nível
de pressão sonora, L pA , em locais específicos em torno da máquina.
O quarto parágrafo da alínea u) do ponto 1.7.4.2 refere-se aos métodos a serem
utilizados para a medição da emissão de ruído. As condições de funcionamento
exercem uma enorme influência sobre a emissão de ruído. Por conseguinte, a
medição da emissão de ruído deve ser feita em condições reprodutíveis e
representativas das condições previstas de utilização da máquina. Quando um
código de ensaio especificado numa norma harmonizada estabelece as condições
de funcionamento segundo as quais a medição deve ser efectuada, será
suficiente fazer-se uma referência à norma harmonizada para indicar essas
condições e quais os métodos de medição usados. Quando são utilizados outros
métodos de ensaio, estes devem ser indicados na declaração de emissão de
ruído.
O quarto parágrafo da alínea u) do ponto 1.7.4.2 também exige que as incertezas
relativas aos valores medidos sejam especificadas na declaração de emissão de
ruído. Os conhecimentos técnicos atuais não permitem a determinação dos
valores das incertezas associadas à medição de L pCpeak . As indicações sobre
como determinar as incertezas associadas à medição do L pA nos postos de
trabalho e do L WA devem ser dadas nos códigos de ensaio relevantes.
O quinto parágrafo da alínea u) do ponto 1.7.4.2 explica como calcular, através de
medição, o nível de pressão sonora, L pA , nos postos de trabalho para as
máquinas em que os operadores não ocupem postos de trabalho bem definidos.
Se o método estabelecido neste parágrafo for usado, a declaração de emissão de
ruído deve indicar em que locais os níveis de L pA foram medidos.
O último parágrafo da alínea u) do ponto 1.7.4.2 refere-se à Diretiva 2000/14/CE
sobre emissões sonoras para o ambiente dos equipamentos para utilização no
exterior 176 . Esta diretiva aplica-se a máquinas incluídas neste âmbito de aplicação
e ainda à Diretiva Máquinas, em relação às emissões de ruído no ambiente –
ver §92: comentários ao artigo 3.º.
176
Diretiva 2000/14/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 8 de Maio de 2000, relativa à
aproximação das legislações dos Estados-Membros em matéria de emissões sonoras para o
ambiente dos equipamentos para utilização no exterior – JO L 162 de 3.7.2000, p. 1.
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177
Regulamento (CE) N.º 1935/2004, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 27 de Outubro de
2004, relativo aos materiais e objetos destinados a entrar em contacto com os alimentos e que
revoga as Diretivas 80/590/CEE e 89/109/CEE – JO L 338 de 13.11.2004, p. 4. De acordo com o
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180
EN ISO 14159:2008 – Segurança de máquinas – Requisitos de higiene para a concepção de
máquinas (ISO 14159: 2002).
181
EN 1672-2:2005+A1:2009 – Máquinas para processar produtos alimentares – Conceitos
básicos – Parte 2: Requisitos de higiene.
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182
Diretiva 2002/44/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 25 de Junho de 2002, relativa
às prescrições mínimas de segurança e saúde respeitantes à exposição dos trabalhadores aos
riscos devidos aos agentes físicos (vibrações) (décima sexta Diretiva especial na acepção do n.º 1
do Artigo 16.º da Diretiva 89/391/CEE) – ver Artigo 4.º, n.º 4, alínea e).
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183
Espera-se que, até 4 de Julho de 2013, os cartuchos de explosivos para aparelhos de fixação
acionados por cartuchos estejam sujeitos à Diretiva 2007/23/CE do Parlamento Europeu e do
Conselho, de 23 de Maio de 2007, relativa à colocação no mercado de artigos de pirotecnia – JO L
154 de 14.6.2007, p.1.
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3.1. GENERALIDADES
3.1.1. Definições
a) «Máquina que apresenta riscos devidos à sua mobilidade»:
máquina cujo trabalho exige quer mobilidade durante o trabalho, quer uma
deslocação contínua ou semi-contínua, segundo uma sucessão de postos de
trabalho fixos, ou
máquina cujo trabalho se efetua sem deslocação mas que pode estar
equipada com meios que permitam deslocá-la mais facilmente de um local
para outro;
...
§292 Definição de "perigos devidos à mobilidade”
A definição de “máquina que apresenta perigos devidos à mobilidade”
estabelecida na alínea a) do ponto 3.1.1 determina o âmbito dos requisitos
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3.2.2. Assentos
Sempre que exista um risco de os operadores, ou outras pessoas transportadas pela
máquina, poderem ficar esmagados entre elementos da máquina e o solo, se a
máquina capotar ou tombar, nomeadamente no caso de máquinas equipadas com
uma das estruturas de proteção referidas no ponto 3.4.3 ou 3.4.4, os assentos devem
ser concebidos ou equipados com um sistema de retenção que permita manter as
pessoas nos seus assentos, sem dificultar os movimentos necessários ao trabalho
nem os movimentos resultantes da suspensão dos assentos relativamente à
estrutura. Tais sistemas de retenção não deverão ser montados se aumentarem o
risco.
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Tais medidas também podem ser exigidas aos utilizadores de máquinas móveis de modo a
evitar roubos; contudo, este aspecto não é abrangido pela Diretiva Máquinas.
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3.3.2. Arranque/deslocação
Qualquer deslocação comandada das máquinas automotoras com condutor
transportado só poderá efetuar-se se o condutor estiver no seu posto de comando.
...
§304 Controlo das deslocações comandadas por um condutor transportado
O requisito enunciado no primeiro parágrafo do ponto 3.3.2 resulta do facto de a
deslocação segura da máquina automotora comandada por um condutor
transportado exigir que o condutor esteja permanentemente em controlo. Não é
possível iniciar o movimento de deslocação da máquina se o condutor não estiver
aos comandos e, não é possível que a máquina continue a deslocar-se, com o
motor a trabalhar, se o condutor abandonar a posição de condução. No caso de
máquinas concebidas para serem comandadas quer por um condutor
transportado quer por meio de comando à distância, este requisito aplica-se
apenas ao modo de comando por um condutor transportado – ver §293:
comentários à alínea b) do ponto 3.1.1.
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tombamento. Se for exigida uma estrutura de proteção, esta poderá ser integrada
numa cabina.
Para muitas categorias de máquinas móveis, as normas harmonizadas
determinam se é necessária uma estrutura de proteção e especificam o tipo de
estrutura a instalar.
A única exceção a este requisito surge quando a instalação de uma estrutura de
proteção aumenta o risco de capotamento ou tombamento. Por exemplo, não é
aconselhável instalar uma estrutura de proteção em máquinas destinadas a uma
condução ativa em que não se possa usar um sistema de retenção nos assentos
– ver §295: comentários ao ponto 3.2.2.
O segundo parágrafo do ponto 3.4.3 estabelece o objectivo das estruturas de
proteção contra capotamento e tombamento. Estas estruturas devem permitir a
limitação de deflexão adequada, ou seja, no caso de capotamento ou
tombamento não se deve deformar de tal forma que entre em contacto com o
condutor quando este se encontra na posição de condução. É de salientar que
estas medidas de proteção só podem cumprir as suas funções de proteção se as
pessoas em questão estiverem imobilizadas por sistemas de retenção que as
retenham nos assentos em caso de capotamento ou tombamento – ver §295:
comentários ao ponto 3.2.2.
O terceiro parágrafo do ponto 3.4.3 exige que as estruturas de proteção contra
capotamento ou tombamento sejam sujeitas aos ensaios de tipo adequados para
verificar se cumprem a sua função de proteção.
É de salientar que as estruturas de proteção contra capotamento e tombamento
colocadas no mercado de forma independente são componentes de segurança,
enquanto estruturas de proteção em caso de capotamento (ROPS) e estão
incluídas na lista indicativa de componentes de segurança estabelecidos no ponto
14 do anexo V. As ROPS também estão incluídas nas categorias de máquinas
enumeradas no ponto 22 do anexo IV, sujeitas aos procedimentos de avaliação
da conformidade referidos nos n.os 3 e 4 do artigo 12.º.
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O terceiro, sexto e último parágrafos do ponto 3.4.7 exigem que sejam tomadas
medidas para evitar danos nas proteções durante a tomada de potência e no
dispositivo amovível de transmissão mecânica, durante o uso e enquanto o
dispositivo é desconectado. O último parágrafo do ponto 3.4.7 é complementar ao
requisito geral enunciado no ponto 1.6.2 relativo ao acesso aos postos de trabalho
e aos pontos de intervenção.
É de salientar que as proteções para os dispositivos amovíveis de transmissão
mecânica colocados no mercado de forma independente são componentes de
segurança e estão incluídos na lista indicativa apresentada no ponto 1 do anexo
V. Os dispositivos e as respectivas proteções e as proteções para dispositivos
amovíveis de transmissão direta fazem parte das categorias de máquinas
apresentadas nos pontos 14 e 15 do anexo IV, sujeitas aos procedimentos de
avaliação da conformidade enunciados nos n.os 3 e 4 do artigo 12.º.
§320 Baterias
O requisito enunciado no ponto 3.5.1 refere-se ao tipo de baterias e à localização,
concepção e construção do corpo da bateria nas máquinas móveis. O uso de
baterias seladas ou “sem manutenção” pode ser um dos meios para reduzir os
riscos em questão.
O requisito enunciado no segundo parágrafo relativo à desconexão da bateria
constitui uma aplicação especial do requisito geral enunciado no ponto 1.6.3,
relativo ao isolamento das fontes de energia. Para cumprir este requisito, o
fabricante pode optar por instalar um seccionador de isolamento facilmente
acessível ou, se os terminais da bateria estiverem acessíveis, garantir que os
terminais possam ser facilmente desconectados sem o uso de ferramentas.
3.5.2. Incêndio
Consoante os perigos previstos pelo fabricante, a máquina deverá, se as suas
dimensões o permitirem:
permitir a instalação de extintores facilmente acessíveis, ou
estar equipada com sistemas de extinção de incêndio integrados na própria
máquina.
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exposição a emissões perigosas por meios adequados, que podem ser diferentes
dos mencionados no segundo e terceiro parágrafos do ponto 1.5.13. Este
requisito deve ser aplicado em conjunto com os requisitos enunciados no ponto
1.1.7, relativos aos postos de trabalho e os requisitos enunciados nos pontos
3.2.1 e 3.2.3, relativos à posição de condução e postos de trabalho de outras
pessoas. Por conseguinte, as máquinas automotoras com condutor transportado
devem estar equipadas com uma cabina de condutor concebida e construída de
modo a proteger contra o risco de exposição a substâncias perigosas, equipada
com, por exemplo, um sistema de filtragem de ar adequado e de pressão positiva
– ver §182: comentários ao ponto 1.1.7, §235: comentários ao ponto 1.5.13, §294:
comentários ao ponto 3.2.1 e §296: comentários ao ponto 3.2.3.
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3.6.2. Marcação
Cada máquina deve ostentar, de modo legível e indelével, as seguintes indicações:
potência nominal expressa em quilowatts (kW),
massa na configuração mais usual, expressa em quilogramas (kg);
e, se for caso disso:
esforço de tração máximo previsto no gancho de atrelagem, em newtons (N),
esforço vertical máximo previsto no gancho de atrelagem, em newtons (N).
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185
Diretiva 2002/44/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 25 de Junho de 2002, relativa
às prescrições mínimas de segurança e saúde respeitantes à exposição dos trabalhadores aos
riscos devidos aos agentes físicos (vibrações) (décima sexta Diretiva especial na acepção do n.º 1
do Artigo 16.º da Diretiva 89/391/CEE) – ver Artigo 4.º, n.º 4, alínea e).
186
EN 1032:2003+A1:2008 – Vibrações mecânicas — Ensaio de máquinas móveis para
determinação do valor da emissão de vibração.
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4.1 GENERALIDADES
4.1.1 Definições
a) «Operação de elevação»: operação de deslocação de unidades de carga
constituídas por mercadorias e/ou pessoas que exija, a dado momento, uma
mudança de nível;
...
§328 Operação de elevação
Na definição dos termos “operação de elevação”, a expressão “cargas unitárias”
refere-se a grupos de uma ou mais pessoas, objetos ou quantidades de material a
granel movimentados como artigos unitários.
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§334 Habitáculo
O termo “habitáculo” é um termo genérico para designar componentes da
máquina, tais como, por exemplo, veículos, mesas, plataformas ou cadeiras sobre
ou dentro dos quais cargas tais como, bens, pessoas ou ambos são colocadas
para serem elevadas – ver §343 a §348: comentários aos pontos 4.1.2.7 e
4.1.2.8, §359: comentários ao ponto 4.3.3 e §359 a §381: comentários aos pontos
6.1, 6.2, 6.3, 6.4 e 6.5.
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4.1.2.8.5 Pisos
Devem ser prevenidos quaisquer riscos devidos ao contacto das pessoas situadas
nos pisos com o habitáculo em movimento ou outros elementos móveis.
Sempre que exista um risco de queda de pessoas no volume percorrido quando o
habitáculo não esteja presente nos pisos, devem ser instalados protetores para
prevenir esse risco. Tais protetores não devem abrir para o lado do volume
percorrido. Devem estar equipados com um dispositivo de encravamento controlado
pela posição do habitáculo que impeça:
— movimentos perigosos do habitáculo enquanto os protetores não tiverem
sido fechados e bloqueados,
— qualquer abertura perigosa do protetor enquanto o habitáculo não tiver
parado no piso correspondente.
187
EN ISO 13857:2008 – Segurança de máquinas — Distâncias de segurança para impedir o
acesso a zonas perigosas dos membros superiores e inferiores (ISO 13857:2008).
188
EN ISO 953-1:1997 + A1:2009 – Segurança de máquinas – Proteções – Princípios gerais para
a concepção e fabrico de proteções fixas e móveis.
189
EN 1088:1995 + A2:2008 – Segurança de máquinas – Dispositivos de bloqueio associados às
proteções – Princípios para a concepção e seleção.
308
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máquinas 190 podem também ser relevantes para a concepção de proteções nos
pisos.
Deve ser realçado que os dispositivos para bloquear as portas de acesso aos
pisos para as máquinas concebidas para elevação de pessoas entre pisos fixos
estão incluídos na lista de componentes de segurança que consta do anexo V –
ver §389: comentários ponto 17 do anexo V.
190
EN ISO 14122-2:2001 – Segurança de máquinas — Meios permanentes de acesso às
máquinas — Parte 2: Plataformas de trabalho e passadeiras rolantes (ISO 14122-2:2001).
309
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311
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máxima ou o momento de derrube, para que este possa tomar uma ação para
evitar a sobrecarga das máquinas ou mover a carga para uma posição que
conduza ao capotamento. Os dispositivos de proteção devem ser integrados no
sistema de controlo de forma a impedir movimentos perigosos das máquinas ou
da carga, sempre que a carga máxima de utilização ou o momento de derrube
sejam excedidos. Podem ser permitidos movimentos não perigosos das
máquinas.
Pode ser igualmente necessário providenciar um mecanismo de sobreposição aos
dispositivos de controlo da carga ou do momento, por exemplo, para a realização
de ensaios de sobrecarga ou reposicionamento da carga em situação segura.
Neste caso, devem ser tomadas as medidas necessárias para impedir a utilização
incorreta do mecanismo de sobreposição, por exemplo, através de um seletor de
modo – ver §204: comentários ao ponto 1.2.5 – ou localização do controlo de
sobreposição fora do alcance da posição normal de funcionamento. Para as
máquinas utilizadas pelos serviços de emergência pode igualmente ser
necessário permitir a um operador experiente sobrepor a sua ação a um
dispositivo de controlo da carga ou do momento, por exemplo, para lidar com uma
ameaça de incêndio ou explosão.
Não é exigido o controlo das solicitações se não contribuir para a segurança das
máquinas. Por exemplo, não é aplicável o requisito de controlo de solicitações às
máquinas equipadas com dispositivos de fixação de carga, tal como um depósito
de vazamento pelo fundo, que torna possível a elevação de carga superior à
carga máxima de utilização das máquinas.
191
Reunião do Comité Máquinas de 9 de Fevereiro de 2005.
312
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5.2. CIRCULAÇÃO
As máquinas de sustentação dos tectos de minas devem permitir que as pessoas
circulem sem entraves.
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5.5. INCÊNDIO
O segundo travessão do ponto 3.5.2 é obrigatório para as máquinas que disponham
de partes com características de inflamabilidade elevada.
O sistema de travagem das máquinas destinadas a ser utilizadas em trabalhos
subterrâneos deve ser concebido e fabricado de forma a não produzir faíscas ou
provocar incêndios.
As máquinas com motores de combustão interna destinadas a ser utilizadas em
trabalhos subterrâneos devem ser equipadas exclusivamente com um motor que
utilize um carburante com baixa tensão de vapor e que exclua a possibilidade de
qualquer faísca de origem eléctrica.
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6.1 GENERALIDADES
6.1.1 Resistência mecânica
O habitáculo, incluindo quaisquer alçapões, deve ser concebido e fabricado de
forma a oferecer o espaço e a resistência correspondentes à carga máxima de
utilização e ao número máximo de pessoas permitido no habitáculo .
Os coeficientes de utilização dos componentes definidos nos pontos 4.1.2.4 e 4.1.2.5
não são suficientes para as máquinas destinadas à elevação de pessoas e devem,
regra geral, ser duplicados. As máquinas destinadas à elevação de pessoas ou de
pessoas e mercadorias devem ser equipadas com um sistema de suspensão ou de
suporte do habitáculo concebido e fabricado de modo a garantir um nível adequado
de segurança global e a prevenir o risco de queda do habitáculo.
Quando forem utilizados cabos ou correntes para suspender o habitáculo exigem-se,
regra geral, pelo menos dois cabos ou correntes independentes, cada um com o seu
próprio sistema de fixação.
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6.1.2 Controlo das solicitações para máquinas movidas por uma energia
diferente da força humana
São aplicáveis os requisitos constantes do ponto 4.2.2, independentemente dos
valores da carga máxima de utilização e do momento de derrube, a não ser que o
fabricante possa demonstrar que não existem riscos de sobrecarga ou de derrube.
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6.5 INDICAÇÕES
O habitáculo deve ostentar as informações necessárias para garantir a segurança,
nomeadamente:
— o número de pessoas autorizadas no habitáculo,
— a carga máxima de utilização.
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ANEXO II
Declarações
1. CONTEÚDO
A. DECLARAÇÃO CE DE CONFORMIDADE PARA UMA MÁQUINA
Esta declaração e as suas traduções devem ser redigidas nas mesmas condições do
manual de instruções [ver alíneas a) e b) do ponto 1.7.4.1 do anexo I] e ser
dactilografadas ou manuscritas em letra de imprensa.
Esta declaração diz respeito apenas à máquina tal como se encontra no momento da
colocação no mercado, excluindo-se os componentes adicionados e/ou as operações
efectuadas posteriormente pelo utilizador final.
...
§382 Declaração CE de conformidade para máquinas
A parte A do ponto 1 do anexo II, diz respeito à declaração CE de
conformidade que deve ser redigida pelo fabricante ou o seu mandatário na UE
e que deve acompanhar as máquinas até chegarem ao utilizador final –
ver §103: comentários ao n.º 1 do artigo 5.º e §109: comentários ao n.º 1 do
artigo 7.º. A declaração CE de conformidade é uma declaração legal do
fabricante ou do seu mandatário atestando que a máquina em questão está em
conformidade com todas as disposições relevantes da Diretiva Máquinas.
O requisito enunciado no primeiro parágrafo da parte A do ponto 1 do anexo II,
que define que a declaração e suas traduções devem ser redigidas nas
mesmas condições do manual de instruções, requer que a declaração CE de
conformidade tenha versões em uma ou mais línguas oficiais da UE. Quando
não existir nenhuma declaração CE de conformidade em nenhuma das línguas
oficiais do país onde a máquina vai ser utilizada, deve ser fornecida uma
tradução para essa ou essas línguas pelo fabricante ou pelo seu mandatário ou
pela pessoa que introduz a máquina na zona linguística em questão. As
traduções devem exibir a palavra "Tradução" – ver §246: comentários ao ponto
1.7.1 do anexo I, §255: comentários ao ponto 1.7.4 e §257: comentários às
alíneas a) e b) do ponto 1.7.4.1.
A declaração CE de conformidade deve ser dactilografada (impressa) ou
manuscrita em letra de imprensa. Deve ser incluída no manual de instruções ou
fornecida separadamente, situação em que deve ser incluído no manual de
instruções um documento apresentando o conteúdo da declaração CE de
conformidade – ver §149: comentários à alínea c) do ponto 1.7.4.2 do anexo I.
O segundo parágrafo da parte A do ponto 1 do anexo II, sublinha que a
declaração CE de conformidade se refere apenas às máquinas tal como foram
concebidas, fabricadas e colocadas no mercado pelo fabricante. Se o
fabricante autorizar outro operador económico tal como um importador ou um
distribuidor a modificar as máquinas antes de serem fornecidas ao utilizador
final, o fabricante permanece legalmente responsável pelas máquinas tal como
são entregues. Todavia, o fabricante não é legalmente responsável por
quaisquer acrescentos ou modificações feitas às máquinas, sem a sua
autorização, por outro operador económico ou pelo utilizador final. Este facto
deve ser tido em consideração pelas autoridades de vigilância do mercado
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Anexo II 1 A (continuação)
...
A Declaração CE de conformidade deve conter os seguintes elementos:
1. Firma e endereço completo do fabricante e, se for o caso, do seu mandatário.
2. Nome e endereço da pessoa autorizada a compilar o processo técnico, a qual
deverá estar obrigatoriamente estabelecida na Comunidade.
3. Descrição e identificação da máquina, incluindo: denominação genérica,
função, modelo, tipo, número de série e marca.
4. Declaração expressa de que a máquina satisfaz todas as disposições
relevantes da presente diretiva e, se for caso disso, declaração análoga
quanto à conformidade com outras diretivas e/ou disposições relevantes a
que a máquina dê cumprimento. Estas referências devem ser as dos textos
publicados no Jornal Oficial da União Europeia;
5. Sendo caso disso, nome, endereço e número de identificação do organismo
notificado que tiver efectuado o exame CE de tipo referido no anexo IX, bem
como o número do certificado de exame CE de tipo.
6. Sendo caso disso, o nome, endereço e número de identificação do organismo
notificado que tiver aprovado o sistema de garantia de qualidade total
referido no anexo X;
7. Sendo caso disso, a referência às normas harmonizadas utilizadas, referidas
no n.º 2 do artigo 7.º.
8. Sendo caso disso, referência a outras normas e especificações técnicas que
tiverem sido utilizadas.
9. Local e a data da declaração.
10. Identificação e assinatura da pessoa habilitada a redigir esta declaração em
nome do fabricante ou do seu mandatário.
...
§383 Conteúdo da declaração CE de conformidade
Os comentários seguintes referem-se aos parágrafos numerados da parte A do
ponto 1 do anexo II:
1. A firma e o endereço completo do fabricante devem ser iguais aos que
constam nas máquinas – ver §250: comentários ao ponto 1.7.3 do anexo
I. Sempre que o fabricante tenha escolhido designar um mandatário na
UE para executar a totalidade ou parte das suas obrigações definidas no
artigo 5.º – ver §84 e §85: comentários à alínea j) do artigo 2º – os
elementos do mandatário devem constar igualmente na declaração CE
de conformidade.
334
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ver §98: comentários aos n.os 3 e 4 do artigo 4.º e §393: comentários aos
pontos 2 e 3 da parte A do anexo VII.
A pessoa autorizada a compilar o processo técnico não é, como tal,
responsável pela concepção, fabrico ou avaliação de conformidade das
máquinas, pela elaboração dos documentos incluídos no processo
técnico, pela afixação da marcação CE ou pela elaboração e assinatura
da declaração CE de conformidade.
Todos os fabricantes de máquinas devem indicar o nome e o endereço
da pessoa autorizada a compilar o processo técnico.
Para os fabricantes estabelecidos na UE, a pessoa autorizada a compilar
o processo técnico pode ser o próprio fabricante, o seu mandatário, uma
pessoa de contacto pertencente ao pessoal do fabricante (que pode ser
o mesmo que o signatário da declaração CE de conformidade) ou outra
pessoa singular ou colectiva legalmente estabelecida na UE a quem o
fabricante confie esta tarefa.
Para os fabricantes estabelecidos fora da UE, a pessoa autorizada a
compilar o processo técnico pode ser qualquer pessoa singular ou
colectiva legalmente estabelecida na UE a quem tenha sido confiada a
tarefa de reunir e tornar disponível o processo técnico em resposta a um
pedido devidamente fundamentado. Sempre que o fabricante
estabelecido fora da UE tenha escolhido delegar num mandatário
estabelecido na UE a execução total ou parcial das suas obrigações
definidas no artigo 5.º – ver §84 e §85: comentários à alínea j) do
artigo 2º – o mandatário estabelecido na UE pode também ser a pessoa
autorizada a compilar o processo técnico.
335
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ANEXO II
1. CONTEÚDO (continuação)
...
B. DECLARAÇÃO DE INCORPORAÇÃO DE QUASE-MÁQUINAS
Esta declaração e as suas traduções devem ser redigidas nas mesmas condições do
manual de instruções [ver alíneas a) e b) do ponto 1.7.4.1 do anexo I] e ser
dactilografadas ou manuscritas em letra de imprensa.
...
§384 A Declaração de Incorporação de quase-máquinas
A parte B do ponto 1 do anexo II diz respeito à declaração de incorporação que
deve ser elaborada pelo fabricante da quase-máquina ou pelo seu mandatário
na UE e que deve acompanhar a quase-máquina até chegar ao fabricante da
máquina final na qual será incorporada – ver §104: comentários ao n.º 2 do
artigo 5.º e §131: comentários ao artigo 13.º. A declaração de incorporação fará
parte do processo técnico da máquina final – ver §392: comentários à alínea a)
do ponto 1 da parte A do anexo VII.
A declaração de incorporação é uma declaração legal do fabricante ou do seu
mandatário com os seguintes objectivos principais:
337
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Anexo II 1 B (continuação)
...
A declaração de incorporação deve conter os seguintes elementos:
1. Firma e endereço completo do fabricante da quase-máquina e, se for o caso, do
seu mandatário.
2. Nome e endereço da pessoa autorizada a compilar a documentação técnica
relevante, a qual deverá estar obrigatoriamente estabelecida na Comunidade.
3. Descrição e identificação da quase-máquina, incluindo denominação genérica,
função, modelo, tipo, número de série e marca.
4. Declaração dos requisitos essenciais da presente diretiva que se aplicam e são
cumpridos e referindo que a documentação técnica relevante foi elaborada nos
termos do Anexo VII, parte B e, se for caso disso, uma declaração da
conformidade da quase-máquina com outras diretivas relevantes. Estas
referências devem ser as dos textos publicados no Jornal Oficial da União
Europeia.
5. Compromisso de fornecer, em resposta a um pedido fundamentado das
autoridades nacionais competentes, informações pertinentes sobre a quase-
máquina. Este compromisso incluirá as modalidades de transmissão e não
prejudicará os direitos de propriedade intelectual do fabricante das quase-
máquinas.
6. Declaração de que a quase-máquina não deve entrar em serviço até que a
máquina final em que irá ser incorporada tenha sido declarada em
conformidade com as disposições da presente diretiva, se for caso disso.
7. Local e a data da declaração.
8. Identificação e assinatura da pessoa habilitada a redigir esta declaração em
nome do fabricante ou do seu mandatário.
...
§385 Conteúdo da declaração de incorporação
Os comentários seguintes referem-se aos parágrafos numerados da parte B do
ponto 1 do anexo II:
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339
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Anexo II (continuação)
...
2. CONSERVAÇÃO DA DECLARAÇÃO
O fabricante da máquina ou o seu mandatário conservarão o original da declaração
de conformidade CE por um período de, pelo menos, dez anos a contar da última data
de fabrico da máquina.
O fabricante da quase-máquina ou o seu mandatário conservarão o original da
declaração de incorporação por um período de, pelo menos, dez anos a contar da
última data de fabrico da quase-máquina.
340
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ANEXO III
Marcação CE
A marcação CE de conformidade é constituída pelas iniciais «CE», de acordo com o
seguinte grafismo:
341
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342
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ANEXO IV
343
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Pontos n.º 1 a 8
O ponto n.º 1 abrange apenas serras circulares para trabalhar madeira e
materiais análogos ou para trabalhar carne ou materiais semelhantes
pertencentes às categorias referidas nos pontos 1.1 a 1.4.
344
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Deve ainda ser realçado que nem todas as serras circulares estão em questão;
por exemplo, as máquinas de serrar com uma lâmina movida manualmente
durante o corte (tal como algumas serras de meia esquadria) não são referidas
no anexo IV.
Os materiais análogos à madeira incluem, por exemplo, aglomerado, painéis de
fibra, contraplacado (e ainda estes materiais quando revestidos por plástico ou
laminados de liga leve), cortiça, osso, borracha rígida ou plástico. Por outro
lado, a pedra, o betão e materiais semelhantes requerendo uma ferramenta de
corte de tipo abrasivo não são considerados materiais análogos à madeira.
Os materiais análogos à carne incluem peixe e alimentos congelados ou
ultracongelados.
Os pontos 1.3, 1.4, 3 e 4 referem-se a operações manuais de carga e/ou
descarga. As operações manuais de carga e/ou descarga ocorrem quando o
operador coloca as peças diretamente no dispositivo de avanço ou dispositivo
de suporte de peças e as remove diretamente desse dispositivo, de forma a
que é possível ao operador manter contacto direto com a peça de trabalho
enquanto esta está em contacto com a ferramenta. Não se considera que as
máquinas sejam de carga ou descarga manual quando estão equipadas com
um dispositivo de avanço ou um dispositivo para carga e descarga de peças
(como por exemplo, um transportador) de forma que as ferramentas estão fora
do alcance do utilizador enquanto o dispositivo estiver em utilização e as
máquinas não podem funcionar sem o dispositivo.
Os pontos 1.1, 2, 6 e 7 referem-se ao avanço manual ou a máquinas com
avanço manual. O avanço ou a alimentação manuais ocorrem quando a peça
ou a ferramenta é movida manualmente durante a maquinagem de forma que
seja possível o contacto entre o operador e a ferramenta. O mesmo se aplica
às máquinas de serrar com cavalete ou carro de movimento alternativo, com
deslocação manual, referidas no ponto 1.2.
As máquinas combinadas para trabalhar madeira referidas no ponto n.º 5 são
máquinas concebidas para a execução de qualquer combinação de funções
referida nos pontos n.os 1 a 4 e n.º 7, com remoção manual da peça entre cada
operação – ver §210: comentários ao ponto 1.3.5 do anexo I. Apenas as
máquinas combinadas que executam as funções referidas nos pontos n.os 1 a 4
e n.º 7 estão sujeitas ao ponto n.º 5 do anexo IV, contudo tais máquinas
também podem executar outras funções adicionais. Uma vez que as medidas
de proteção necessárias são frequentemente comuns a várias ou todas as
funções combinadas, o exame CE de tipo ou a avaliação do sistema de
garantia de qualidade total para tais máquinas combinadas para trabalhar
madeira deverão sempre dizer respeito às máquinas completas.
As tupias de eixo vertical referidas no ponto n.º 7 têm um eixo que atravessa a
mesa e um motor direto localizado sob a mesa. As fresadoras com um eixo
localizado completamente acima da mesa não estão abrangidas pelo
ponto n.º 7.
Ponto n.º 9
As prensas para trabalhar a frio os metais referidas no ponto n.º 9 são prensas
cuja utilização pretendida ou prevista inclui a possibilidade do operador colocar
ou remover peças entre as ferramentas, manualmente, sem recorrer a
dispositivos integrados de manuseamento auxiliar. O termo 'trabalhar a frio'
345
Guia de aplicação da Diretiva Máquina 2006/42/CE - 2.ª Edição - Junho de 2010
Pontos n.os 10 e 11
As máquinas de moldar borracha e plástico referidas nos pontos n.os 10 e 11
são máquinas concebidas para trabalhar polímeros, tais como termoplásticos e
termofixos, ou borracha por injeção ou compressão. As operações de carga e
descarga referem-se apenas à colocação e remoção de material ou peças
dentro ou fora do molde. As operações de carga e descarga não são
consideradas manuais se:
- as máquinas são concebidas para funcionar apenas com equipamento
robotizado ou de manipulação,
ou
- as máquinas dispõem de dispositivos de carga e descarga tornando
impossível a utilização das máquinas sem esses dispositivos.
Em qualquer outro caso, as operações de carga e descarga deverão ser
consideradas manuais.
Ponto n.º 12
As locomotivas para trabalhos subterrâneos referidas no ponto n.º 12.1 são
veículos autónomos que se deslocam sobre uma via com uma ou duas guias
localizadas sobre ou sob o veículo. São usadas em minas ou em outros
trabalhos subterrâneos, concebidas para conduzir ou transportar pessoas,
materiais ou minerais. As vagonetas de travagem são veículos ferroviários para
trabalhos subterrâneos equipados com um freio que pode ser acionado pelo
operador.
346
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As máquinas para perfuração de túneis não são abrangidas pelo ponto n.º 12.
Ponto n.º 13
Num documento específico de orientação é dada uma explicação do termo
'carregamento manual' referente às caixas de recolha de lixos domésticos de
carga manual e comportando um mecanismo de compressão, referidas no
ponto n.º 13. O documento também exemplifica diversas máquinas que se
enquadram no âmbito do ponto n.º 13 e de máquinas fora do âmbito deste
ponto. 192
Geralmente, o próprio veículo está excluído do âmbito da Diretiva Máquinas,
assim as máquinas referidas no ponto n.º 13 são o colector de lixo e o
equipamento de compressão montado no chassis – ver §37: comentários ao
terceiro travessão da alínea a) do artigo 2.º e §54: comentários à alínea e) do
n.º 2 do artigo 1.º.
Pontos n.os 14 e 15
Os dispositivos amovíveis de transmissão mecânica referidos no ponto n.º 14,
vulgarmente designados como “veios de tomada de força (PTO)", são
componentes removíveis para a transmissão de potência entre máquinas
automotoras ou um trator e as máquinas receptoras tais como máquinas
agrícolas rebocadas – ver §45: comentários à alínea f) do artigo 2.º. Os
dispositivos amovíveis de transmissão mecânica devem ser sempre postos no
mercado em conjunto com protetores adequados. Os protetores para os
dispositivos amovíveis de transmissão mecânica também podem ser colocados
no mercado independentemente enquanto componentes de segurança – estes
protetores estão abrangidos pelo ponto n.º 15.
Ponto n.º 16
As plataformas elevatórias para veículos referidas no ponto n.º 16 são
estacionárias, móveis ou elevadores móveis concebidos para erguer veículos
inteiros do chão com o objectivo de examiná-los ou trabalhar sobre ou sob os
mesmos enquanto permanecem numa posição elevada. As plataformas
elevatórias de curso curto para veículos que não se destinam a permitir
trabalhar sob os veículos não estão abrangidas pelo ponto n.º 16.
Este abrange máquinas destinadas à manutenção de veículos como, por
exemplo, carros, motocicletas, motos de neve, camiões, autocarros, eléctricos,
veículos ferroviários, e veículos de movimentação de carga. Estão ainda
abrangidos conjuntos de dispositivos de elevação inseridos num sistema
192
http://ec.europa.eu/enterprise/sectors/mechanical/files/machinery/classification_of_rcvs_december_2009_en.pdf
347
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Ponto n.º 17
Os dispositivos para elevação de pessoas ou pessoas e mercadorias referidos
no ponto n.º 17 incluem os seguintes:
a) máquinas cuja função principal é elevar pessoas ou pessoas e mercadorias
tais como, por exemplo:
- plataformas de elevação suspensas, de elevação em colunas, ou
móveis;
- elevadores de estaleiro para pessoas ou para pessoas e
mercadorias;
- dispositivos de elevação destinados a serem ligados a máquinas tais
como gruas ou geradores eólicos, para acesso aos postos de
trabalho;
- máquinas que servem pisos fixos sujeitas à Diretiva Máquinas tais
como elevadores residenciais e plataformas elevatórias destinados a
pessoas com mobilidade reduzida – ver §151: comentários ao
artigo 24.º;
348
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Ponto n.º 18
Os aparelhos de fixação portáteis de carga explosiva referidos no ponto n.º 18
são aparelhos portáteis acionados por cartuchos explosivos e destinam-se à
aplicação de fixadores tais como pregos, pinos roscados, rebites ou objetos
semelhantes a um material base. O ponto n.º 18 também abrange máquinas de
impacto acionadas por cartucho destinadas a outras aplicações tais como, por
exemplo, máquinas para marcação de materiais por gravação ou pistolas de
êmbolo retráctil para atordoamento dos animais.
O ponto n.º 18 não abrange aparelhos portáteis de fixação ou outras máquinas
de impacto que utilizam outras fontes de energia, tais como pneumática, mola,
electromagnética ou máquinas a gás.
Ponto n.º 19
O ponto n.º 19 abrange componentes de segurança que detectam a presença
de pessoas ou partes do corpo e geram um sinal apropriado para o sistema de
controlo, reduzindo os riscos para as pessoas detectadas. O sinal pode ser
gerado quando uma pessoa ou uma parte do corpo ultrapassa um limite pré-
determinado (disparo), ou quando uma pessoa é detectada numa determinada
área (detecção da presença), ou ambos. Tais dispositivos incluem, por
exemplo:
- dispositivos de proteção com sensores de pressão tais como, por exemplo,
tapetes, pisos, bordos, barras, para-choques, placas e cabos com sensores
de pressão;
- dispositivos de proteção optoelectrónicos ativos tais como, por exemplo,
cortinas de luz, cabeças de detecção, feixes de luz e dispositivos laser;
- dispositivos de proteção por radar, infravermelhos, ultrassónicos e vídeo.
O ponto n.º 19 não abrange dispositivos para visão indireta tais como espelhos
ou televisão em circuito fechado (CCTV).
193
http://ec.europa.eu/enterprise/sectors/mechanical/files/machinery/interchangeable_equipment_lifting_persons
_-_lifting_goods_dec_2009_en.pdf
349
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Ponto n.º 20
O ponto n.º 20 abrange protetores móveis de acionamento motorizado que
correspondem à definição de componentes de segurança – ver §42:
comentários à alínea c) do artigo 2.º - destinados a serem incorporados em
prensas para trabalhar a frio o metal referidas no ponto n.º 9 ou em máquinas
de moldar plástico por compressão ou injeção ou em máquinas de moldar
borracha com carga e/ou descarga manual referidas nos pontos n.os 10 e 11.
Ponto n.º 21
As unidades lógicas destinadas ao desempenho de funções de segurança
referidas no ponto n.º 21 são componentes complexos que:
- correspondem à definição de componentes de segurança – ver §42:
comentários à alínea c) do artigo 2.º e
- analisam um ou vários sinais de entrada e geram, através de um dado
algoritmo, um ou mais sinais de saída e
- destinam-se ao funcionamento em simultâneo com, ou fazendo parte de, o
sistema de controlo da máquina de modo a desempenhar uma ou mais
funções de segurança.
Todavia, o sistema de controlo como um todo não pode ser considerado uma
unidade lógica.
Dispositivos simples como sensores electromecânicos ou dispositivos de
comutação que apenas transformam um sinal de entrada num sinal de saída
não são consideradas unidades lógicas.
Unidades lógicas destinadas a desempenhar funções de segurança, incluem,
por exemplo:
unidades lógicas para dispositivos de comando a duas mãos,
CLPs de segurança,
componentes para o processamento lógico de sinais relacionados com a
segurança de sistemas de barramento direcionados a segurança.
Pontos n.os 22 e 23
Os pontos n.os 22 e 23 abrangem estruturas de proteção contra o capotamento
(ROPS) e estruturas de proteção contra a queda de objetos (FOPS) que
correspondem à definição de componentes de segurança – ver §42:
comentários à alínea c) do artigo 2.º.
As ROPS e FOPS produzidas por um fabricante de máquinas destinadas às
máquinas produzidas pelo próprio, não estão abrangidas pelos
pontos n.os 22 e 23.
O mesmo se aplica a ROPS ou FOPS destinadas a serem utilizadas como
elementos sobresselentes para a substituição de ROPS ou FOPS idênticas
fornecidos pelo fabricante da máquina original – ver §48: comentários à alínea
a) do n.º 2 do artigo 1.º – uma vez que não estão sujeitos à Diretiva Máquinas
como tal.
Todavia, todas as ROPS e FOPS colocadas no mercado como componentes
de segurança ou produzidas por um fabricante de máquinas com o propósito
de incorporarem as próprias máquinas, devem ser submetidas a ensaios
350
Guia de aplicação da Diretiva Máquina 2006/42/CE - 2.ª Edição - Junho de 2010
adequados – ver §315 e §316: comentários aos pontos 3.4.3 e 3.4.4 do anexo I
– e os relatórios dos ensaios correspondentes devem ser incluídos no processo
técnico da máquina que as incorpora – ver §392: comentários ao ponto 1 da
parte A do anexo VII.
Os ensaios adequados também são exigidos às estruturas de proteção ao
basculamento (TOPS) de acordo com o ponto 3.4.3 do anexo I, mas tais
estruturas não são abrangidas pelo ponto n.º 22 do anexo IV e os
procedimentos de avaliação de conformidade relacionados.
Deve ser realçado que as FOPS são por vezes referidas nas normas
harmonizadas por outros termos tais como, por exemplo, 'tecto de proteção' ou
'proteção frontal'. Todas as estruturas que são destinadas à incorporação em
máquinas móveis para proteger o operador da queda de objetos devem ser
consideradas como FOPS, independentemente do termo usado nas normas
das máquinas em causa.
351
Guia de aplicação da Diretiva Máquina 2006/42/CE - 2.ª Edição - Junho de 2010
ANEXO V
Lista indicativa dos componentes de segurança referida na alínea c) do artigo 2.º.
1. Protetores para dispositivos amovíveis de transmissão mecânica.
2. Dispositivos de proteção destinados a detectar a presença de pessoas.
3. Protetores móveis de acionamento motorizado com dispositivos de
encravamento, concebidos para serem utilizados como medida de proteção nas
máquinas referidas nos pontos 9, 10 e 11 do anexo IV.
4. Blocos lógicos destinados a assegurar funções de segurança.
5. Válvulas com meios adicionais de detecção de falhas destinadas ao controlo de
movimentos perigosos das máquinas.
6. Sistemas de extração para emissões de máquinas.
7. Protetores e dispositivos de proteção concebidos para proteger pessoas contra
os elementos móveis que concorrem para o trabalho da máquina.
8. Dispositivos de controlo da carga e do movimento das máquinas de elevação.
9. Quaisquer meios destinados a manter pessoas nos seus assentos.
10. Dispositivos de paragem de emergência.
11. Sistemas de descarga destinados a evitar o aparecimento de cargas
electrostáticas potencialmente perigosas.
12. Limitadores de energia e dispositivos de escoamento mencionados nos pontos
1.5.7, 3.4.7 e 4.1.2.6 do anexo I.
13. Sistemas e dispositivos destinados a reduzir as emissões de ruídos e as
vibrações.
14. Estruturas de proteção contra o capotamento (ROPS).
15. Estruturas de proteção contra a queda de objetos (FOPS).
16. Dispositivos de comando bimanuais.
17. Componentes para máquinas concebidas para elevar e/ou baixar pessoas entre
diferentes pisos e incluídos na seguinte lista:
a) Dispositivos de encravamento de portas de acesso aos pisos;
(b) Dispositivos destinados a impedir a queda ou os movimentos ascendentes
não controlados da unidade de transporte de carga;
c) Dispositivos de limitação da velocidade excessiva;
d) Amortecedores por acumulação de energia:
- não lineares, ou
- com amortecimento do movimento de retorno;
e) Amortecedores por dissipação de energia;
f) Dispositivos de segurança montados em macacos com circuitos de
acionamento hidráulico quando utilizados como dispositivos anti-queda;
g) Dispositivos eléctricos de segurança sob a forma de comutadores de
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Anexo V Anexo IV
Protetores dos dispositivos amovíveis de
Ponto n.º 1 = Ponto n.º 15
transmissão mecânica
Dispositivos de proteção destinados à detecção
Ponto n.º 2
da presença de pessoas = Ponto n.º 19
Protetores móveis de acionamento motorizado
com dispositivos de encravamento ou bloqueio,
Ponto n.º 3 concebidos para serem utilizados como medida
de proteção nas máquinas referidas no Anexo
= Ponto n.º 20
IV, pontos 9, 10 e 11
Blocos lógicos destinados ao desempenho de
Ponto n.º 4 = Ponto n.º 21
funções de segurança
Estruturas de proteção contra o capotamento
Ponto n.º 14 = Ponto n.º 22
(ROPS)
Estruturas de proteção contra a queda de
Ponto n.º 15 = Ponto n.º 23
objetos (FOPS)
Para obter explicações referentes aos pontos acima referidos – ver §388:
comentários ao anexo IV.
As outras categorias de componentes de segurança discriminadas no anexo V (e
quaisquer componentes de segurança não listados no anexo V) estão sujeitas
apenas ao procedimento para avaliação de conformidade com controlo interno
durante o processo de fabrico – ver §128: comentários ao n.º 2 do artigo 12.º
e §391: comentários ao anexo VII.
Ponto n.º 5
As válvulas referidas no ponto n.º 5 são componentes colocados em sistemas
hidráulicos ou pneumáticos para impedirem movimentos perigosos das
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Ponto n.º 6
Os sistemas de extração referidos no ponto n.º 6 são sistemas colocados para
evacuar materiais perigosos e substâncias produzidas pela máquina ou pelos
materiais por esta processados, de forma a proteger a saúde e segurança das
pessoas expostas – ver §235, comentários ao ponto 1.5.13 do anexo I e §322:
comentários ao ponto 3.5.3. Tais sistemas podem ser concebidos para
incorporar em máquinas individuais ou para serem instalados num local de
trabalho que permita a ligação de várias máquinas.
O ponto n.º 6 não abrange sistemas especificamente concebidos com
objectivos de proteção ambiental.
Ponto n.º 7
O ponto n.º 7 abrange protetores e dispositivos de proteção concebidos para
proteger pessoas contra os elementos móveis que concorrem para o trabalho
da máquina – ver §214: comentários ao ponto 1.3.8.2.
Ponto n.º 8
O ponto n.º 8 abrange dispositivos de monitorização de carga e controlo de
movimento destinados a serem colocados em máquinas de elevação –
ver §342: comentários ao anexo I, secção 4.1.2.6, §354: comentários ao
ponto 4.2.2 e §370: comentários ao ponto 6.1.2.
A monitorização da carga e do movimento das máquinas de elevação é
usualmente desempenhada por um sistema constituído por diversos
componentes incluindo uma Unidade de Controlo Electrónico (UCE), sensores,
actuadores hidráulicos e assim por diante.
O componente essencial para o desempenho da função de segurança é a UCE
inserida no suporte lógico apropriado. Uma UCE incorporada no suporte lógico
adequado é assim considerada como um componente de segurança, quer seja
fornecida separadamente ou como parte de um sistema de monitorização. Um
sistema de monitorização completo deve também ser considerado como um
componente de segurança.
Ponto n.º 9
O ponto n.º 9 abrange sistemas de retenção destinados a manter as pessoas
nos seus assentos e a incorporar em máquinas móveis, por exemplo, quando
existe um risco dos operadores ou outras pessoas transportadas pelas
máquinas poderem ser esmagadas entre elementos da máquina e o solo, caso
a máquina bascular ou capotar – ver §295: comentários ao ponto 3.2.2 do
anexo I.
Ponto n.º 10
O ponto n.º 10 abrange os dispositivos de paragem de emergência – ver §202:
comentários ao ponto 1.2.4.3 do anexo I.
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Ponto n.º 11
O ponto n.º 11 abrange sistemas de descarga destinados a evitar a
acumulação de cargas electrostáticas potencialmente perigosas – ver §223:
comentários ao ponto 1.5.2 do anexo I.
Ponto n.º 12
O ponto n.º 12 abrange componentes de segurança destinados a serem
incorporados de forma a cumprir os requisitos enunciados nos pontos 1.5.7
(Explosão), 3.4.7 (Transmissão de potência entre máquinas automotoras ou
tratores e a máquina receptora) e 4.1.2.6 (Controlo dos movimentos) do
anexo I.
Ponto n.º 13
O ponto n.º 13 abrange os sistemas e dispositivos a incorporar em máquinas
para reduzir as emissões de ruídos e as vibrações. Os sistemas e dispositivos
para reduzir as emissões de ruído incluem cabinas acústicas, dispositivos de
insonorização e redução ativa do ruído – ver §229: comentários ao ponto 1.5.8
do anexo I. Os sistemas e dispositivos para reduzir as emissões de vibração
incluem sistemas que utilizam molas, amortecedores ou uma combinação de
ambos – ver §231: comentários ao ponto 1.5.9 do anexo I.
Ponto n.º 16
Os dispositivos de comando l a duas mãos são um tipo de dispositivos de
proteção – ver §221: comentários ao ponto 1.4.3 do anexo I.
Ponto n.º 17
Os componentes de segurança discriminados nas alíneas a) a g) do ponto
n.º 17 destinam-se a incorporar em máquinas para elevar pessoas ou pessoas
e mercadorias entre pisos fixos - ver §344 a §349: comentários ao ponto
4.1.2.8 do anexo I e §377 a §380: comentários aos pontos 6.4.1 a 6.4.3. A lista
é idêntica à lista dos componentes de segurança enunciada no anexo IV da
Diretiva Ascensores 95/16/CE 194 . Isto reflete o facto que componentes de
segurança semelhantes podem ser instalados em elevadores de estaleiro,
elevadores cuja velocidade de deslocação não exceda 0,15 m/s e outros
elevadores excluídos do âmbito da Diretiva Ascensores que estão sujeitos à
Diretiva Máquinas – ver §151: comentários ao artigo 24.º.
Deve ser realçado que segundo a Diretiva Ascensores, os componentes de
segurança listados nas alíneas a) a g) do ponto n.º 17 estão sujeitos a um
procedimento de avaliação da conformidade envolvendo um organismo
notificado. Os componentes de segurança que ostentem a marcação CE e
sejam acompanhados pela declaração de conformidade de acordo com a
Diretiva Ascensores podem ser utilizados para desempenhar funções
semelhantes em máquinas que servem pisos fixos sujeitas à Diretiva
Máquinas. Por outro lado, os componentes de segurança concebidos para tais
máquinas sujeitos à Diretiva Máquinas não podem ser utilizados em elevadores
sujeitos à Diretiva Ascensores a não ser que tenham sido sujeitos a um dos
procedimentos de avaliação de conformidade previstos na respectiva diretiva.
194
Consultar Orientações relativas à aplicação da Diretiva Elevadores 95/16/CE:
http://ec.europa.eu/enterprise/sectors/mechanical/documents/guidance/lifts/annex4/index_en.htm
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ANEXO VI
Manual de montagem das quase-máquinas
O manual de montagem de uma quase-máquina deve incluir a descrição das
condições que devem ser preenchidas para permitir a montagem correta na máquina
final, de modo a não comprometer a segurança e saúde.
O manual de montagem deve ser redigido numa língua oficial comunitária aceite
pelo fabricante da máquina em que a quase máquina será incorporada, ou pelo seu
mandatário.
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máquina final estiver estabelecido, uma vez que não pode ser presumido que este
fabricante entenda outra língua.
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ANEXO VII
A. Processo técnico para máquinas
A presente parte descreve o procedimento segundo o qual deverá ser elaborado
um processo técnico que deverá permitir demonstrar a conformidade a
conformidade da máquina com os requisitos da presente diretiva. O processo
técnico deve abranger, na medida do necessário a esta avaliação, a concepção,
o fabrico e o funcionamento da máquina. O processo técnico deverá ser
redigido num ou em várias das línguas oficiais da Comunidade, com exceção do
manual de instruções da máquina, a que se aplicam as disposições especiais,
previstas no ponto 1.7.4.1 do anexo I.
...
§391 Processo técnico para máquinas
A obrigação de compilar um processo técnico conforme a descrição da parte A do
anexo VII é aplicável ao fabricante de qualquer dos produtos listados nas
alíneas a) a f) do n.º 1 do artigo 1.º ou ao seu mandatário – ver §103: comentários
ao n.º1 do artigo 5.º.
O propósito do processo técnico é permitir aos fabricantes demonstrar a
conformidade das máquinas com os RESS pertinentes. Também auxilia as
autoridades de vigilância de mercado a verificar a conformidade das máquinas,
particularmente os aspectos que não podem ser verificados através de uma
inspeção visual. O primeiro parágrafo da parte A do anexo VII estabelece que o
processo técnico deve abranger, na medida do necessário a esta avaliação, a
concepção, o fabrico e o funcionamento da máquina. Não é necessário incluir no
processo técnico todos os detalhes da concepção e fabrico da máquina que não
são específicos da máquina em causa e podem ser justificados com base nas
boas práticas de engenharia. Contudo, o fabricante deve assegurar que o
processo técnico inclui toda a informação necessária para demonstrar claramente
que as medidas adequadas foram tomadas para lidar com todos os riscos
significativos associados às máquinas de forma a cumprir os RESS relevantes –
ver §98: comentários ao artigo 4.º.
O primeiro parágrafo da parte A do anexo VII também estabelece que o processo
técnico deve ser elaborado numa ou mais línguas oficiais da Comunidade –
ver §246: comentários ao ponto 1.7.1 do anexo I.
Os fabricantes estabelecidos na UE compilam, geralmente, a maioria dos
elementos do processo técnico na língua oficial do Estado-Membro em que estão
estabelecidos, porém pode ser preferido outra língua oficial da UE. Os fabricantes
também podem incluir no processo técnico documentos providenciados por
fornecedores de componentes ou subconjuntos ou relatórios dos organismos que
realizaram ensaios redigidos noutra língua oficial da UE. Tais documentos não
necessitam de tradução. Todavia, os documentos redigidos em línguas não
pertencentes à UE devem ser traduzidos para uma das línguas oficias da UE. Os
fabricantes estabelecidos fora da UE devem redigir o processo técnico em uma ou
várias línguas oficiais da UE.
Existe uma exceção à regra geral, uma vez que, de acordo com o 7.º travessão
do ponto 1 da parte A do anexo VII, o processo técnico deve incluir uma cópia das
instruções que estão sujeitas a requisitos de linguagem específicos – ver §256
e §257: comentários às alíneas a) e b) dos pontos 1.7.4 e 1.7.4.1 do anexo I.
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360
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195
EN ISO 9001:2008 Sistemas de gestão da qualidade – Requisitos (ISO 9001:2008).
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ANEXO VIII
Avaliação da conformidade com controlo interno do fabrico de uma máquina
1. O presente anexo descreve o procedimento através do qual o fabricante ou o seu
mandatário, no cumprimento das obrigações previstas nos pontos 2 e 3, garante
e declara que a máquina em causa satisfaz os requisitos relevantes da presente
diretiva.
2. Relativamente a cada tipo representativo da produção considerada, o
fabricante, ou o seu mandatário, elabora o processo técnico referido na parte A
do anexo VII.
3. O fabricante deve tomar todas as medidas necessárias para que o processo de
fabrico garanta a conformidade da máquina fabricada com o processo técnico
referido na parte A do anexo VII e com os requisitos da presente diretiva.
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ANEXO IX
Exame CE de tipo
O exame CE de tipo é o procedimento pelo qual um organismo notificado verifica e
certifica que um exemplar representativo de uma máquina referida no anexo IV (a
seguir designado por «tipo») satisfaz as disposições da presente diretiva.
1. O fabricante ou o seu mandatário devem, para cada tipo, elaborar o processo
técnico referido na parte A do anexo VII.
...
§396 Exame CE de tipo
O anexo IX enuncia um dos procedimentos de avaliação da conformidade que
pode ser seguido para as máquinas pertencentes a uma das categorias
discriminadas no anexo IV – ver §129 e §130: comentários aos n.os 3 e 4 do
artigo 12.º e §388: comentários ao anexo IV.
Quando é escolhido o procedimento de exame CE de tipo, cada modelo ou tipo
de máquina pertencente a uma das categorias discriminadas no anexo IV deve
ser examinado por um organismo notificado. O organismo notificado verifica a
documentação e executa as inspeções e ensaios necessários numa ou várias
amostras das máquinas para garantir que o modelo ou tipo está concebido e
fabricado em conformidade com os RESS aplicáveis.
Os termos 'modelo' ou 'tipo' designam uma ou várias máquinas representativas de
uma dada concepção, características técnicas e aplicação. Um tipo de máquina
pode ser produzido em série ou como exemplar único.
Um tipo de máquina pode ter variantes; contudo, para serem consideradas como
pertencentes a um mesmo tipo, as variantes devem apresentar a mesma
concepção de base, perigos semelhantes e exigir medidas de proteção análogas.
É da responsabilidade do organismo notificado julgar, em cada caso específico,
se as variantes podem ser consideradas pertencentes ou mesmo tipo ou devem
ser tratadas como tipos distintos. As variantes de um dado tipo de máquinas
devem ser descritas no processo técnico e sujeitas à avaliação da conformidade.
O certificado do exame CE de tipo deve identificar quaisquer variantes do tipo de
máquina que abrange – ver §399: comentários ao ponto 4 do anexo IX.
O ponto n.º 1 do anexo IX recorda a obrigação do fabricante elaborar um
processo técnico de acordo com a parte A do anexo VII para cada tipo de
máquinas – ver §103: comentários à alínea b) do n.º 1 do artigo 5.º.
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ANEXO IX (continuação)
...
2. Para cada tipo, o pedido de exame CE de tipo será apresentado pelo fabricante
ou pelo seu mandatário a um organismo notificado da sua escolha.
Esse pedido deve conter os seguintes elementos:
o nome e endereço do fabricante e, se apropriado, do seu mandatário,
declaração escrita que especifique que o mesmo pedido não foi apresentado
junto de outro organismo notificado,
processo técnico.
Além disso, o requerente colocará à disposição do organismo notificado um
exemplar representativo do tipo. O organismo notificado pode pedir outros
exemplares, se o programa de ensaios assim o exigir.
...
§397 O pedido de exame CE de tipo
O ponto 2 do anexo IX enuncia o conteúdo do pedido de um exame CE de tipo.
Tal pedido pode ser feito a qualquer organismo notificado na UE que esteja
notificado para a realização do procedimento de exame CE de tipo, para categoria
da máquina em questão.
O pedido pode ser redigido em qualquer língua oficial da UE aceitável para o
organismo notificado – ver §246: comentários ao ponto 8 do anexo IX.
O pedido pode ser feito pelo próprio fabricante ou confiado ao seu mandatário –
ver §84 e §85: comentários à alínea j) do artigo 2.º. O primeiro travessão do
ponto 2 declara que o pedido deve incluir o nome e o endereço do fabricante e, se
for caso disso, do seu mandatário – ver §250: comentários ao ponto 1.7.3 do
anexo I;
O segundo travessão do ponto 2 significa que o pedido de um exame CE de tipo
pode ser dirigido apenas a um organismo notificado. Não é intenção desta
disposição impedir o fabricante de obter vários orçamentos antes de selecionar o
organismo notificado para a realização do exame CE de tipo, mas simplesmente
impedir que após recusada a concepção apresentada a um organismo notificado
se dirija a outro, até que algum aprove o tipo em causa.
Uma vez escolhido o organismo notificado para a realização do exame CE de tipo
para um dado tipo de máquina, o fabricante deve declarar que não efetuou
nenhum pedido a outro organismo notificado para o mesmo tipo de máquina ou
seja, para máquinas com a mesma concepção, características técnicas e
aplicação. Contudo, o fabricante é livre de escolher um outro organismo notificado
para a realização de um exame CE de tipo para um tipo diferente de máquina.
O terceiro travessão do ponto 2 exige que o pedido de um exame CE de tipo
inclua o processo técnico para o tipo de máquina em questão – ver §392:
comentários ao ponto 1 da parte A do anexo VII. O processo técnico abrange a
máquina completa e não apenas os aspectos da máquina que apresentam riscos
para os quais a categoria da máquina consta do anexo IV.
Para efeitos do procedimento de exame CE de tipo, o processo técnico deve ser
disponibilizado ao organismo notificado numa fase anterior ao geralmente
prescrito na alínea b) do n.º 1 do artigo 5.º que exige que o processo técnico
esteja disponível antes da colocação da máquina no mercado ou da sua entrada
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ANEXO IX (continuação)
...
3. O Organismo notificado:
3.1. Examina o processo técnico, verificar se o tipo foi fabricado em
conformidade com o mesmo e identifica os elementos concebidos de
acordo com as disposições aplicáveis das normas referidas no n.º 2 do
artigo 7.º, bem como os elementos cuja concepção não se baseie nas
disposições pertinentes dessas normas;
3.2. Efetua ou mandar efetuar os exames, medições e ensaios adequados para
verificar se as soluções adoptadas satisfazem os requisitos essenciais de
saúde e de segurança da presente diretiva, quando não tenham sido
aplicadas as normas referidas no n.º 2 do artigo 7.º;
3.3. Efetua ou mandar efetuar os exames, medições e ensaios adequados para
verificar se, no caso de utilização das normas harmonizadas referidas no
n.º 2 do artigo 7.º, estas foram realmente aplicadas;
3.4. Acorda com o requerente o local onde se verificará se o tipo foi
fabricado em conformidade com o processo técnico examinado e onde se
efetuarão os exames, medições e ensaios necessários.
...
§398 Conteúdo do exame CE de tipo
O ponto 3 do anexo IX enuncia os objectivos e o conteúdo de um exame CE de
tipo.
O ponto 3.1 exige que o organismo notificado:
examine o processo técnico;
verifique que o tipo fabricado está em conformidade com o processo técnico;
estabeleça que elementos ou aspectos da máquina foram:
a) concebidos em concordância com as disposições pertinentes das normas
harmonizadas;
b) concebidos de acordo com outras especificações técnicas.
Isto permite ao organismo notificado verificar que o fabricante realizou uma
avaliação dos riscos adequada, os RESS aplicáveis à máquina foram
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ANEXO IX (continuação)
...
4. Se o tipo satisfizer as disposições da presente diretiva, o organismo notificado
emitirá um certificado de exame CE de tipo ao requerente. O certificado
incluirá o nome e o endereço do fabricante e do seu mandatário, os dados
necessários à identificação do tipo aprovado, as conclusões do exame e as
condições de validade do certificado.
O fabricante e o organismo notificado conservarão uma cópia desse certificado,
o processo técnico, bem como todos os documentos relevantes, durante quinze
anos a contar da data de emissão do certificado.
5. Se o tipo não satisfizer as disposições da presente diretiva, o organismo
notificado recusará emitir ao requerente um certificado de exame CE de tipo,
fundamentando pormenorizadamente esta recusa. Do facto informará o
requerente, os outros organismos notificados e o Estado-Membro que o tiver
notificado. A decisão é susceptível de recurso.
6. O requerente deve informar o organismo notificado que detém o processo
técnico relativo ao certificado de exame CE de tipo de todas as alterações
introduzidas no tipo aprovado. O organismo notificado examinará essas
alterações e deverá, então, confirmar a validade do certificado existente ou
emitir um novo se essas alterações puderem pôr em causa a conformidade com
os requisitos essenciais de saúde e de segurança ou com as condições previstas
de utilização do tipo.
7. A Comissão, os Estados-Membros e os outros organismos notificados poderão,
se o solicitarem, obter uma cópia dos certificados de exame CE de tipo.
Mediante pedido fundamentado, a Comissão e os Estados-Membros poderão
obter uma cópia do processo técnico e dos resultados dos exames efectuados
pelo organismo notificado.
8. Os dossiers e a correspondência relativos ao exame CE de tipo são redigidos na
ou nas línguas oficiais da Comunidade do Estado-Membro em que está
estabelecido o organismo notificado, ou numa língua oficial da Comunidade
aceite por este.
...
§399 O certificado de exame CE de tipo
De acordo com o ponto 4 do anexo IX, quando o resultado do exame CE de tipo
for positivo, o organismo notificado emite um certificado de exame CE de tipo.
O certificado deve identificar claramente o tipo de máquinas abrangidas. Os
dados necessários para identificar o tipo aprovado incluem a designação da
máquina e a referência de série ou tipo conforme indicado na máquina - ver §250:
comentários ao ponto 1.7.3 do anexo I. Se o certificado abranger um tipo com
variantes, deve identificar estas variantes, indicando as características que as
distinguem.
É possível emitir um certificado de exame CE de tipo para um fabricante de um
tipo de máquinas a colocar no mercado sob mais do que uma designação
371
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ANEXO IX (continuação)
...
9. Validade do certificado de exame CE de tipo
9.1 Compete ao organismo notificado garantir que o certificado de exame
CE de tipo se mantém válido. O organismo notificado informará o
fabricante de todas as alterações substanciais que possam ter
implicações para a validade do certificado e retirará os certificados que
tiverem deixado de ser válidos.
9.2 Compete ao fabricante da máquina em causa garantir a conformidade
desta com o estado da técnica.
9.3 O fabricante solicitará ao organismo notificado a revisão, de cinco em
cinco anos, da validade do certificado de exame CE de tipo.
Se o organismo notificado considerar, tendo em conta ,o estado da
técnica que o certificado continua válido, renová-lo-á por um novo
período de cinco anos.
O fabricante e o organismo notificado conservarão uma cópia desse
certificado, do processo técnico, bem como de todos os documentos
relevantes, durante quinze anos a contar da data de emissão do
certificado.
9.4. Se a validade do certificado de exame CE de tipo não for renovada, o
fabricante cessará a colocação no mercado da máquina em causa.
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ANEXO X
Garantia de qualidade total
O presente anexo descreve a avaliação de conformidade de uma máquina referida
no anexo IV fabricada recorrendo a um sistema de garantia de qualidade total e
descreve o procedimento pelo qual um organismo notificado avalia e aprova o
sistema de qualidade e controla a sua aplicação.
1. O fabricante deve aplicar um sistema de qualidade, aprovado para a concepção,
o fabrico, a inspeção final e os ensaios, de acordo com o ponto 2 e submeter-se
à vigilância referida no ponto 3.
...
§401 Garantia de qualidade total
O anexo X enuncia um dos procedimentos de avaliação de conformidade que
pode ser seguido para as categorias de máquinas discriminados no anexo IV –
ver §129 e §130: comentários aos n.os 3 e 4 do artigo 12.º e §388: comentários ao
anexo IV. Quando o procedimento de garantia de qualidade total é seguido, o
fabricante não é obrigado a submeter à avaliação de um organismo notificado,
cada tipo de máquina. Ao invés, um organismo notificado avalia e monitoriza a
aplicação do sistema de garantia da qualidade total do fabricante. O sistema deve
ser implementado e posto em funcionamento para garantir que as máquinas a
que o anexo IV se refere são concebidas e fabricadas em conformidade com os
RESS aplicáveis e são sujeitas às inspeções e ensaios que asseguram a
manutenção constante da conformidade das máquinas.
O ponto 1 enuncia, em termos gerais, a obrigação do fabricante ou do seu
mandatário que escolhe utilizar o procedimento enunciado no anexo X.
ANEXO X (continuação)
...
2. Sistema de Qualidade
2.1. O fabricante ou o seu mandatário apresentam junto de um organismo notificado
à sua escolha um pedido de avaliação do seu sistema de qualidade.
O pedido deve conter os seguintes elementos:
nome e endereço do fabricante e, se for o caso, do seu mandatário,
locais de concepção, fabrico, inspeção, ensaio e armazenamento das
máquinas,
processo técnico descrito na parte A do anexo VII, para um modelo de cada
categoria de máquina referida no anexo IV que pretende fabricar,
documentação relativa ao sistema de qualidade,
declaração escrita que especifique que o mesmo pedido não foi apresentado
junto de outro organismo notificado.
pedido pode ser feito a qualquer organismo notificado na UE que esteja notificado
para o procedimento de garantia da qualidade total e para a categoria ou
categorias das máquinas abrangidas pelo sistema de garantia da qualidade total
do fabricante.
Embora o anexo X não inclua um requisito relativo à língua a usar na
correspondência entre o fabricante e o organismo notificado, pode ser assumido
que, tal como para o procedimento de exame CE de tipo, a referida
correspondência pode ser redigida em qualquer idioma oficial da EU aceite pelo
organismo notificado - ver §399 comentários ao ponto 8 do anexo IX.
O segundo travessão do ponto 2.1 requer que o pedido refira os locais de
concepção, fabrico, inspeção, ensaio e armazenamento das máquinas.
O propósito desta informação é permitir ao organismo notificado realizar in situ as
inspeções referidas nos pontos 2.3 e 3.2.
Quando o fabricante subcontratar ou externalizar, total ou parcialmente, a
concepção, fabrico, inspeção, ensaio e armazenamento, o pedido deve
especificar a identidade das pessoas subcontratadas implicadas e os locais onde
decorrerão as tarefas subcontratadas. O fabricante das máquinas é responsável
por obter junto das empresas subcontratadas a informação e a documentação
necessárias para a avaliação dos aspectos do sistema de garantia da qualidade
total aplicáveis às tarefas subcontratadas. Tal não inclui a compra de
componentes completos, componentes de segurança ou quase-máquinas, mas o
sistema de garantia da qualidade total deve incluir as medidas necessárias para
garantir a adequabilidade destas aquisições de forma a assegurar a conformidade
da máquina final.
O terceiro travessão do ponto 2.1 requer que o fabricante inclua, como parte do
seu pedido de avaliação do sistema de garantia da qualidade total, um processo
técnico para um modelo de cada categoria de máquinas abrangido pelo sistema
de garantia da qualidade total. O termo 'categoria' refere-se ao título do anexo IV.
"Categorias de máquinas às quais a aplicação de um dos procedimentos referidos
nos n.ºs 3 e 4 do artigo 12.º, é obrigatória". Cada um dos 23 itens do anexo IV é
assim considerado como uma categoria de máquinas; neste contexto as
subcategorias dos pontos 1, 4 e 12 do anexo IV não devem ser consideradas
como categorias distintas.
O fabricante deve providenciar um processo técnico para cada categoria de
máquinas a fabricar. Assim, por exemplo, se o sistema de garantia da qualidade
total abranger o fabrico de plataformas elevatórias para veículos (ponto 16 do
anexo IV) e de aparelhos de elevação de pessoas (ponto 17 do anexo IV), o
fabricante deve fornecer um processo técnico para um modelo de plataformas
elevatórias para veículos e um processo técnico para um modelo de aparelhos de
elevação de pessoas.
Uma vez que o objectivo deste requisito é permitir ao organismo notificado a
revisão dos processos técnicos para garantir a sua conformidade com os RESS
aplicáveis, o processo técnico deve ser representativo da gama de produtos do
fabricante e apresentar todos os perigos principais associados à categoria de
máquinas em causa. O organismo notificado deverá garantir que o processo
técnico fornecido diz respeito a um modelo que representa a máquina mais
complexa de cada categoria abrangida pelo sistema de garantia da qualidade
total.
376
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377
Guia de aplicação da Diretiva Máquina 2006/42/CE - 2.ª Edição - Junho de 2010
ANEXO X (continuação)
...
2.2. O sistema de qualidade deverá garantir a conformidade das máquinas com o
disposto na presente diretiva. Todos os elementos, requisitos e disposições
adoptados pelo fabricante devem figurar em documentação, mantida deforma
sistemática e racional sob forma de medidas, procedimentos e instruções
escritas. A documentação relativa ao sistema de qualidade deve permitir uma
interpretação uniforme das medidas em matéria de procedimentos e de
qualidade, tais como programas, planos, manuais e registos de qualidade.
O sistema de qualidade deve incluir, em especial, uma descrição adequada:
dos objectivos de qualidade, do organograma e das responsabilidades e
poderes da gestão em matéria de concepção e de qualidade das máquinas,
das especificações técnicas da concepção, incluindo as normas que serão
aplicadas e, caso as normas referidas no n.º 2 do artigo 7.º, não forem
integralmente aplicadas, dos meios a utilizar para garantir o cumprimento
dos requisitos essenciais de saúde e de segurança da presente diretiva,
das técnicas de controlo e de verificação da concepção, dos procedimentos e
ações sistemáticos a utilizar na concepção das máquinas abrangidas pela
presente diretiva,
das técnicas, procedimentos e ações sistemáticas correspondentes que serão
utilizadas no fabrico, no controlo da qualidade e na garantia da qualidade,
dos controlos e dos ensaios a efetuar antes, durante e após o fabrico, com
indicação da frequência com a qual serão efectuados,
dos registos de qualidade, como relatórios de inspeção e dados de ensaios e
de calibração e relatórios sobre a qualificação do pessoal envolvido,
dos meios que permitem verificar a obtenção da qualidade desejada em
matéria de concepção e de produto, bem como o funcionamento eficaz do
sistema de qualidade.
...
§403 Os objectivos e o conteúdo do sistema de garantia de qualidade total
O ponto 2.2 do anexo X enuncia os objectivos e resume o conteúdo de um
sistema de garantia da qualidade total. Os objectivos básicos do sistema de
garantia da qualidade total são assegurar que as máquinas em causa são
concebidas e fabricadas de acordo com os RESS relevantes da Diretiva Máquinas
e que a conformidade das máquinas produzidas é verificada e mantida.
O primeiro parágrafo do ponto 2.2 exige que o sistema de qualidade total seja
completamente documentado. Os sete travessões do segundo parágrafo do
ponto 2.2 resume os elementos principais da documentação do sistema de
garantia da qualidade total.
O primeiro travessão do segundo parágrafo do ponto 2.2 trata dos objectivos e
dos aspectos organizacionais do sistema. A estrutura organizacional e a definição
das responsabilidades da gestão devem assegurar que os objectivos do sistema
de garantia da qualidade total são efetivamente cumpridos. Quando todos ou
parte dos aspectos de concepção, fabrico, inspeção, ensaios ou armazenamento
das máquinas forem executados por empresas subcontratadas ou
externalizados, a descrição dos aspectos organizacionais do sistema de garantia
378
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379
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ANEXO X (continuação)
...
2.3. O organismo notificado avalia o sistema de qualidade para determinar se o
mesmo satisfaz os requisitos referidos no ponto 2.2.
Presume-se que os elementos do sistema de qualidade conformes com a norma
harmonizada aplicável estão conformes com os requisitos correspondentes
referidos no ponto 2.2.
A equipa de auditores deve incluir, pelo menos, um membro com experiência na
avaliação da tecnologia das máquinas. O procedimento de avaliação incluirá
uma visita de inspeção às instalações do fabricante. Durante a avaliação, a
equipa de auditores procede à revisão do processo técnico a que se refere o
terceiro travessão do segundo parágrafo do ponto 2.1, para garantir que esse
processo cumpre os critérios aplicáveis em matéria de saúde e segurança.
A decisão é notificada ao fabricante ou o seu mandatário. A notificação contém
as conclusões do exame e a decisão de avaliação fundamentada. A decisão é
susceptível de recurso.
...
§404 Avaliação do sistema de garantia de qualidade total
O ponto 2.3 do anexo X resume as tarefas do organismo notificado referentes à
avaliação do sistema de garantia da qualidade total.
O segundo parágrafo do ponto 2.3 refere a “norma harmonizada relevante”. A
norma harmonizada relevante para o sistema de garantia da qualidade total é a
EN ISO 9001 196 . A aplicação da norma confere a presunção da conformidade com
os requisitos do anexo X, desde que o sistema de garantia da qualidade total
assegure a conformidade dos produtos em causa com todos os requisitos
específicos da Diretiva Máquinas (referidos na norma como “requisitos legais e
regulamentares aplicáveis ao produto”). Contudo, a aplicação da norma
EN ISO 9001 e a certificação de acordo com esta norma por um organismo de
certificação não são obrigatórias.
O organismo notificado que realiza a avaliação do sistema de garantia da
qualidade total de acordo com o anexo X, não pode confiar apenas numa
certificação existente do sistema de acordo com EN ISO 9001, mas compete ao
organismo notificado determinar a extensão da avaliação adicional necessária.
O terceiro e quarto parágrafos do ponto 2.3 referem a auditoria do sistema de
qualidade total. A equipa de auditoria inclui, pelo menos, um auditor especialista
na avaliação da tecnologia das categorias de máquinas abrangidas pelo sistema
de garantia da qualidade total. O número de auditores necessários depende do
âmbito e da complexidade dos processos de concepção e fabrico abrangidos pelo
sistema de garantia da qualidade total. Por exemplo, se o sistema abranger
diversas categorias de máquinas com diferente tecnologia ou máquinas
196
EN ISO 9001:2008 Sistemas de gestão da qualidade – Requisitos (ISO 9001: 2008). A
referência a esta norma está publicada no JOUE no âmbito da Decisão definindo os módulos de
avaliação de conformidade – ver: Comunicação da Comissão no âmbito da implementação do
Regulamento (CE) N.º 765/2008 do Parlamento Europeu e do Conselho, Decisão 768/2008/CE do
Parlamento Europeu e do Conselho, Regulamento (CE) N.º 761/2001 do Parlamento Europeu e do
Conselho (Publicação de títulos e referências das normas harmonizadas) – JO C136 de
16.6.2009, p. 29.
380
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197
IAF Orientação para aplicação de ISO/IEC Guia 62:1996 – Critérios gerais dos organismos que
efetuam avaliações e certificações/registos de sistemas de qualidade, n.º 3 (IAF GD 2: 2003) –
Anexo 2: Tempo do auditor:
http://elsmar.com/pdf_files/IAF-GD2-2003_Guide_62_Issue_3_Pub.pdf
381
Guia de aplicação da Diretiva Máquina 2006/42/CE - 2.ª Edição - Junho de 2010
ANEXO X (continuação)
...
2.4. O fabricante compromete-se a cumprir as obrigações decorrentes do sistema de
qualidade, tal como tenha sido aprovado, e a mantê-lo de modo a que o mesmo
permaneça adequado e eficaz.
O fabricante ou o seu mandatário informará o organismo notificado que
aprovou o sistema de qualidade de qualquer projeto de alteração do mesmo.
O organismo notificado avaliará as alterações propostas e decidirá se o sistema
de qualidade alterado satisfaz ainda os requisitos referidos no ponto 2.2 ou se é
necessária uma reavaliação.
Este organismo notificará o fabricante da sua decisão. A notificação conterá as
conclusões do exame e a decisão de avaliação fundamentada.
...
§405 Implementação e alteração do sistema de garantia de qualidade total
O primeiro parágrafo do ponto 2.4 do anexo X sublinha a obrigação do fabricante
de implementar o sistema de qualidade total aprovado, monitorizar a sua
implementação e atualizar ou melhorar o sistema se necessário.
382
Guia de aplicação da Diretiva Máquina 2006/42/CE - 2.ª Edição - Junho de 2010
383
Guia de aplicação da Diretiva Máquina 2006/42/CE - 2.ª Edição - Junho de 2010
ANEXO X (continuação)
...
3. Vigilância sob a responsabilidade do organismo notificado
3.1. O objectivo da vigilância é garantir que o fabricante cumpre
corretamente as obrigações que decorrem do sistema de qualidade
aprovado.
3.2. O fabricante autorizará o organismo notificado a aceder, para fins de
inspeção, aos locais de concepção, fabrico, inspeção, ensaio e
armazenamento, facultando-lhe todas as informações necessárias, em
especial:
a documentação relativa ao sistema de qualidade,
os registos de qualidade previstos na parte do sistema de qualidade
dedicada à concepção, tais como resultados de análises, de cálculos,
de ensaios, etc.,
os registos de qualidade previstos na parte do sistema de qualidade
dedicada ao fabrico, tais como relatórios de inspeção e dados dos
ensaios e de calibração, relatórios sobre as qualificações do pessoal
envolvido, etc.
3.3. O organismo notificado efetuará auditorias periódicas para se certificar
de que o fabricante mantém e aplica o sistema de qualidade, e fornecerá
ao fabricante um relatório de auditoria. A frequência das auditorias
periódicas será a necessária para que se efetue uma reavaliação
completa de três em três anos.
3.4. Além disso, o organismo notificado poderá efetuar visitas inesperadas ao
fabricante. A necessidade destas visitas adicionais e a sua frequência
serão determinadas com base num sistema de controlo de visitas gerido
pelo organismo notificado. No sistema de controlo de visitas, serão
especialmente tidos em consideração os seguintes factores:
resultados de visitas de vigilância anteriores,
necessidade de assegurar o acompanhamento de medidas de
correção,
se for o caso, condições especiais ligadas à aprovação do sistema,
alterações significativas da organização do processo de fabrico, das
medidas ou das técnicas.
Por ocasião dessas visitas, o organismo notificado poderá, se necessário,
efetuar ou mandar efetuar ensaios destinados a verificar o bom funcionamento
do sistema de qualidade. Fornecerá ao fabricante um relatório de visita e, caso
tenha sido realizado um ensaio, um relatório de ensaio.
Para cumprimento do objectivo destas auditorias e visitas, o ponto 3.2 exige que o
fabricante dê acesso ao organismo notificado a todos os locais de concepção e
fabrico e a toda a documentação relevante.
A duração e frequência das auditorias periódicas referidas no ponto 3.3 deverão
ser determinadas pelo organismo notificado, considerando factores tais como, por
exemplo, o número de locais de fabrico, a complexidade do processo de fabrico, a
quantidade de trabalho subcontratado, o número, variedade e complexidade do
tipo de máquinas produzidas e o volume de produção. De acordo com a
Recomendação de Utilização CNB/M/13.021 do ON-M – ver §137: comentários ao
n.º7 do artigo 14.º – o período entre auditorias não deve ultrapassar os 12 meses.
O organismo notificado terá em consideração a experiência de auditorias prévias
aquando da determinação da frequência das auditorias periódicas. Se certas
auditorias periódicas são limitadas a partes do sistema de garantia da qualidade
total, o organismo notificado deve garantir que todos os elementos do sistema são
reavaliados, pelo menos, de três em três anos.
Após uma auditoria periódica, o organismo notificado entregará ao fabricante um
relatório da auditoria e informá-lo-á se a aprovação do sistema de garantia da
qualidade total será renovada, nas mesmas condições da decisão inicial,
indicando, se for caso disso, o procedimento para recorrer da decisão – ver §404:
comentários ao ponto 2.3 do anexo X.
O ponto 3.4 indica algumas razões que podem induzir a necessidade de visitas
não anunciadas. A necessidade e a frequência destas visitas constituem assunto
da responsabilidade do organismo notificado. Uma reclamação devidamente
fundamentada ao organismo notificado por parte da Comissão, de um Estado-
Membro, um fabricante, outro organismo notificado ou qualquer outra parte
interessada é um dos factores que pode despoletar um visita inesperada. Outro
factor pode ser a percepção por parte do organismo notificado de modificações na
empresa do fabricante, no processo de fabrico, medidas ou técnicas. Este tipo de
visita também pode ser necessário se a autoridade de vigilância do mercado
detectar a não conformidade das máquinas abrangidas pelo sistema de garantia
da qualidade total ou se as referidas máquinas estão sujeitas a uma decisão da
Comissão no âmbito do procedimento de salvaguarda. Segundo uma
Recomendação da NBM, o acordo contratual entre o organismo notificado e o
fabricante deve prever a possibilidade de tais visitas.
O organismo notificado pode realizar ensaios (ou solicitar a sua realização) sobre
o produto sempre que seja necessário verificar o correto funcionamento do
sistema de garantia da qualidade total. Tais ensaios devem, geralmente, ser
confinados aos casos em que existam dúvidas razoáveis sobre a eficiência do
sistema.
Após uma visita não anunciada, deve ser apresentado ao fabricante um relatório
da visita e, se for o caso, um relatório dos ensaios nas mesmas condições dos
relatórios de auditoria.
Se, durante a auditoria periódica ou a visita não anunciada, o organismo
notificado identificar:
uma falha do sistema de garantia da qualidade total no cumprimento dos
requisitos enunciados no ponto 2.2 do anexo X, ou
uma não conformidade das máquinas fabricadas sob o sistema,
385
Guia de aplicação da Diretiva Máquina 2006/42/CE - 2.ª Edição - Junho de 2010
ANEXO X (continuação)
...
4. O fabricante ou o seu mandatário conservarão, à disposição das autoridades
nacionais competentes, por um período de dez anos a contar da última data de
fabrico:
a documentação referida no ponto 2.1,
as decisões e os relatórios do organismo notificado referidos no terceiro e
quarto parágrafos do ponto 2.4, bem como nos pontos 3.3 e 3.4.
386
Guia de aplicação da Diretiva Máquina 2006/42/CE - 2.ª Edição - Junho de 2010
ANEXO XI
Critérios mínimos a ter em consideração pelos Estados-Membros para a
notificação dos organismos
1. O organismo, o seu diretor e o pessoal encarregado de executar os ensaios de
verificação não podem ser o responsável pela concepção, o fabricante, o
fornecedor, o instalador das máquinas que verificam, nem o mandatário de uma
dessas pessoas. Não podem intervir, quer diretamente, quer como mandatários,
na concepção no fabrico, na comercialização ou na manutenção dessas
máquinas. Isto não exclui a possibilidade de uma troca de informações técnicas
entre o fabricante e o organismo.
2. O organismo e o seu pessoal devem executar as operações de verificação com a
maior integridade profissional e a maior competência técnica, e devem estar
livres de quaisquer pressões e incitamentos, nomeadamente de ordem
financeira, que possam influenciar o seu julgamento ou os resultados da sua
verificação, em especial dos provenientes de pessoas ou grupos de pessoas
interessadas nos resultados das verificações.
3. O organismo deve dispor, relativamente a cada uma das categorias de
máquinas para as quais foi notificado, de pessoal com conhecimentos técnicos e
experiência suficiente e adequada para poder efetuar a avaliação da
conformidade. Deve deter os meios necessários para desempenhar de forma
adequada as tarefas técnicas e administrativas ligadas à execução das
verificações; deve igualmente ter acesso ao material necessário para as
verificações excepcionais.
4. O pessoal encarregue dos controlos deve possuir:
uma boa formação técnica e profissional,
um conhecimento satisfatório das prescrições relativas aos ensaios que
efetua e uma experiência adequada da realização desses ensaios,
a aptidão requerida para redigir os certificados, os relatórios e demais
documentos que constituam a materialização dos ensaios efectuados.
5. Deve ser garantida a imparcialidade do pessoal encarregado do controlo. A
remuneração de cada agente não dependerá do número de ensaios que efetuar
nem dos resultados desses ensaios.
6. O organismo deve fazer um seguro de responsabilidade civil, a menos que essa
responsabilidade seja coberta pelo Estado com base no direito interno ou que os
ensaios sejam efectuados diretamente pelo Estado-Membro.
7. O pessoal do organismo está sujeito a sigilo profissional em relação a todas as
informações a que tiver acesso no exercício das suas funções (excepto em
relação às autoridades administrativas competentes do Estado em que exerce as
suas atividades), no âmbito da presente diretiva ou de qualquer disposição de
direito nacional que lhe dê efeito.
8. Os organismos notificados participarão nas atividades de coordenação. Além
disso, participarão também, diretamente ou através de representantes, na
normalização europeia; em alternativa, asseguram que se mantêm informados
acerca das normas aplicáveis.
9. Os Estados-Membros podem tomar todas as medidas que considerem
necessárias para garantir que, em caso de cessação de atividades de um
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ÍNDICE
Diretiva 2006/42/CE Guia
Objecto
A
Abate (vida útil da máquina) Anexo I – Secção 1.1.2 (a) §173
Acesso
- aos postos de trabalho e aos pontos
de intervenção Anexo I – Secção 1.6.2 §240
- meios de acesso (mobilidade) Anexo I – Secção 3.4.5 §317
- ao habitáculo (elevação de pessoas) Anexo I – Secção 6.4.3 §380
Acessórios Anexo I – Secção 1.1.2 (e) §177
Acessórios de elevação (definição) Artigo 1.º, n.º 1, alínea d) e Artigo §43
2.º, alínea d)
- acessórios de elevação e seus componentes Anexo I – Secção 4.1.2.5 §341
- marcação Anexo I – Secção 4.3.2 §358
- manual de instruções Anexo I – Secção 4.4.1 §360
Acreditação de organismos notificados Artigo 14.º, n.os 2, 3 e 5 §134
Adequação aos fins previstos (elevação) Anexo I – Secção 4.1.3 §350 a §352
Alteração da Diretiva Ascensores Considerando 27 §28
Artigo 24.º §151
Aluguer de máquinas (colocação no mercado) Artigo 2.º, alínea h) §74
Ambiente Perigoso (posto de trabalho) Anexo I – Secção 1.1.8 §182
Âmbito da Diretiva Máquinas Artigo 1.º, n.º 1 e Artigo 2.º §32 a §46
Ano de fabrico (marcação de máquinas) Anexo I – Secção 1.7.3 §250
Aparelhos de conexão e de controlo (exclusão) Artigo 1.º, n.º 2, alínea k) – 5º §68
- baixa tensão travessão
- alta tensão Artigo 1.º, n.º 2, alínea l) §70
Aparelhos domésticos (exclusão) Artigo 1.º, n.º 2, alínea k – 1º §64
travessão
Aparelhos portáteis de fixação de carga explosiva e Considerando 6 §9
outras máquinas de impacto Anexo IV – Ponto 18 §388
- período de transição Artigo 27.º §154
Aparelhos portáteis de fixação e outras máquinas de
impacto Anexo I – Secção 2.2.2 §280
Aplainadoras Anexo IV – Ponto 3 §388
Aplicação da Diretiva Máquinas Artigo 26.º, n.º 1 §153
Aplicação dos requisitos essenciais de saúde e de
segurança Anexo I – Princípio Geral 2 §160
Área de deslocação (máquinas que servem pisos
fixos) Anexo I – Secção 4.1.2.8.3 §347
Arestas e ângulos vivos Anexo I – Secção 1.3.4 §209
Armas (exclusão) Considerando 6 §9
Artigo 1.º, n.º 2, alínea d) §51
Armas de fogo (exclusão) Considerando 6 §9
Artigo 1.º, n.º 2, alínea d) §51
Arranque Anexo I – Secção 1.2.3 §199
- máquinas móveis com condutor transportado Anexo I – Secção 3.3.2 §304
- deslocação involuntária durante o arranque do
motor Anexo I – Secção 3.3.2 §306
Assentos Anexo I – Secção 1.1.8 §183
- máquinas móveis Anexo I – Secção 3.2.2 §295
Avaliação da conformidade Considerando 19 §21
- obrigações Artigo 5.º, n.º 1, alínea d) §103
- meios de assegurar a conformidade Artigo 5.º, n.º 3 §105
- procedimentos Artigo 12.º §127 a §130
- com controlo interno do fabrico Anexo VIII §395
- exame CE de tipo Anexo IX §396 a §400
- garantia de qualidade total Anexo X §401 a §407
Avaliação da conformidade com controlo interno do Artigo 12.º, n.os 2 e 3 §128 e §129
fabrico de máquinas Anexo VIII §395
390
Guia de aplicação da Diretiva Máquina 2006/42/CE - 2.ª Edição - Junho de 2010
B
Baterias Anexo I – Secção 3.5.1 §320
C
Cabina Anexo I – Secção 1.1.8 §182
- posição de condução (mobilidade) Anexo I – Secção 3.2.1 §294
Cabos, correntes e correias para elevação Artigo 1.º, n.º 1, alínea e) e Artigo
(definição) 2.º, alínea e) §44
- máquinas de elevação Anexo I – Secção 4.1.2.4 §340
- acessórios de elevação e seus componentes Anexo I – Secção 4.1.2.5 §341
- informações e marcações Anexo I – Secção 4.3.1 §357
- elevação de pessoas Anexo I – Secção 6.1.1 §369
Caminhos de rolamento e guiamentos Anexo I – Secção 4.1.2.2 §336
Capotamento e tombamento Anexo I – Secção 3.4.3 §315
- estruturas de proteção contra o capotamento Anexo IV – Ponto 22 §388
Anexo V – Ponto 14 §389
Carga (elevação)
- queda, descida, dispositivos de fixação Anexo I – Secção 1.4.2.6 §342
Carga guiada (definição) Anexo I – Secção 4.1.1 (b) §329
- cabos guia Anexo I – Secção 4.2.3 §356
Carga máxima de utilização
- marcação de acessórios de elevação Anexo I – Secção 4.3.2 §358
- marcação de máquinas de elevação Anexo I – Secção 4.3.3 §359
- manual de instruções para máquinas de
elevação Anexo I – Secção 4.4.2 §364
- marcação no habitáculo (elevação de pessoas) Anexo I – Secção 6.5 §381
CEN (Organismo europeu de normalização) Artigo 7.º, n.º 2 §112
CENELEC (Organismo europeu de normalização
eletrotécnica) Artigo 7.º, n.º 2 §112
Circuito de alimentação (avaria) Anexo I – Secção 1.2.6 §205
- elevação Anexo I – Secção 4.1.2.6 (c) §342
Circulação rodoviária de máquinas móveis Anexo I – Secção 3.3.3 §308
- sinalização, sinais e avisos Anexo I – Secção 3.6.1 §323
Citações Citações §1
Classificação de normas harmonizadas Artigo 7.º, n.º 2 §111
Cláusula de salvaguarda Artigo 11.º §122
- procedimento Artigo 11.º, n.os 2 e 3 §123
- lacunas nas normas harmonizadas Artigo 11.º, n.º 4 §124
- resultado Artigo 11.º, n.º 6 §126
Coeficiente de prova (definição) Anexo I – Secção 4.1.1 (d) §331
- provas estáticas Anexo I – Secção 4.1.2.3 §338
- provas dinâmicas Anexo I – Secção 4.1.2.3 §339
Coeficiente de utilização (definição) Anexo I – Secção 4.1.1 (c) §330
- cabos e correntes Anexo I – Secção 4.1.2.4 §340
- acessórios de elevação e seus componentes Anexo I – Secção 4.1.2.5 §341
- elevação de pessoas Anexo I – Secção 6.1.1 §369
391
Guia de aplicação da Diretiva Máquina 2006/42/CE - 2.ª Edição - Junho de 2010
D
Decisões (sistema de garantia de qualidade total) Anexo X 2.3 §404
392
Guia de aplicação da Diretiva Máquina 2006/42/CE - 2.ª Edição - Junho de 2010
Declaração CE de conformidade
- obrigações Artigo 5.º, n.º 1, alínea e) §103
- manual de instruções Anexo I – Secção 1.7.4.2 (c) §261
- conteúdo Anexo II 1 A §382 e §383
- conservação Anexo II 2 §386
Declaração de incorporação de quase-máquinas Artigo 13.º §131
- máquinas Anexo II 1 B §385
- conservação Anexo II 2 §386
Definições Considerando 4 §7
Artigo 2.º §33 a §87
Anexo I – Secção 1.1.1 §164 a §172
Anexo I – Secção 3.1.1 §292 e §293
Anexo I – Secção 4.1.1 §328 a §324
Degraus (meios de acesso a máquinas móveis) Anexo I – Secção 3.4.5 §317
Demonstrações, feiras e exposições Artigo 6.º, n.º 3 §108
Desbastadoras (avanço manual) Anexo IV – Ponto 2 §388
Descargas atmosféricas Anexo I – Secção 1.5.16 §238
Descrição das máquinas (manual de instruções) Anexo I – Secção 1.7.4.2 (d) a (f) §262
Designação das máquinas
- marcação Anexo I – Secção 1.7.3 §250
- manual de instruções Anexo I – Secção 1.7.4.2 (b) §260
Deslocações comandadas (mobilidade) Anexo I – Secção 3.3.2 §304
Desmantelamento (vida útil da máquina) Anexo I – Secção 1.1.2 (a) §173
Desmontagem
- vida útil da máquina Anexo I – Secção 1.1.2 (a) §173
- condições de estabilidade Anexo I – Secção 1.7.4.2 (o) §269
Detecção de pessoas (componentes de segurança) Anexo IV – Ponto 19 §388
Anexo IV – Ponto 2 §389
Direção (mobilidade)
- dispositivos de comando Anexo I – Secção 3.3.1 §302
- Direção assistida Anexo I – Secção 3.3.5 §312
Direção assistida (mobilidade) Anexo I – Secção 3.3.5 §312
Diretiva "Eco design" (2005/32/CE) Artigo 3.º §92
Diretiva Aparelhos a Gás (90/396/CEE) Artigo 3.º §91
Diretiva Ascensores (95/16/CE) Artigo 3.º §90
- alteração Considerando 27 §28
Artigo 24.º §151
Diretiva ATEX (94/9/CE) Artigo 3.º §91
- risco de explosão Anexo I – Secção 1.5.7 §228
- marcação de conformidade Anexo I – Secção 1.7.3 §251
Diretiva Baixa Tensão (2006/95/CE) (exclusão) Artigo 1.º, n.º 2, alínea k) §63 a §69
- objectivos de segurança Anexo I – Secção 1.5.1 §222
Diretiva Brinquedos (2009/48/CE) Artigo 3.º §90
Diretiva Dispositivos Médicos (93/42/CE) Artigo 3.º §90
Diretiva Equipamentos para Utilização no Exterior
(2000/14/CE) Artigo 3.º §92
Diretiva Equipamentos Sob Pressão (97/23/CE) Artigo 3.º §91
Diretiva Instalações por Cabos (2000/9/CE) Artigo 3.º §90
Diretiva Máquinas Móveis Não Rodoviárias
(97/68/CE) Artigo 3.º §92
Diretiva Produtos de Construção (89/106/CEE) Artigo 3.º §92
Diretiva Recipientes Sob Pressão (2009/105/CE) Artigo 3.º §91
Diretiva relativa a rádio e equipamentos terminais
de telecomunicações (1999/5/CE) Artigo 3.º §92
Dispositivos amovíveis de transmissão mecânica Artigo 1.º, n.º 1, alínea f) e Artigo
(definição) 2.º, alínea f) §45
- requisitos Anexo I – Secção 3.4.7 §319
- procedimento de avaliação da conformidade Anexo IV – Pontos 14 e 15 §388
- protetores Anexo V – Ponto 1 §389
393
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E
Elementos de transmissão Anexo I – Secção 1.3.8.1 §213
- motor (mobilidade) Anexo I – Secção 3.4.2 §314
Elementos móveis Anexo I – Secção 1.3.7 §212
- escolha da proteção Anexo I – Secção 1.3.8 §213
- elementos de transmissão Anexo I – Secção 1.3.8.1 §213
- elementos que concorrem para o trabalho Anexo I – Secção 1.3.8.2 §214
- instruções de desbloqueamento Anexo I – Secção 1.7.4.2 (q) §271
- rodas e rastos (mobilidade) Anexo I – Secção 3.2.1 §294
Eletricidade estática Anexo I – Secção 1.5.2 §223
- sistemas de descarga (componentes de
segurança) Anexo V – Ponto 11 §389
Elevação de pessoas Considerando 7 §10
- requisitos Anexo I – Parte 6 §368 a §381
- dispositivos para a elevação de pessoas Anexo IV – Ponto 17 §388
Elevadores de estaleiro Considerando 5 §8
Elevadores para poços de minas (exclusão) Artigo 1.º, n.º 2, alínea i) §61
Emissão (ruídos)
- redução da emissão Anexo I – Secção 1.5.8 §229
- dados de emissão comparáveis Anexo I – Secção 1.5.8 §230
- declaração Anexo I – Secção 1.7.4.2 (u) §273
- Diretiva equipamentos para utilização no Artigo 3.º §92
Exterior (2000/14/CE) Anexo I – Secção 1.7.4.2 (u) §273
394
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Emissão (vibrações)
- redução da emissão Anexo I – Secção 1.5.9 §231
- assentos Anexo I – Secção 1.1.8 §183
- instalação e montagem Anexo I – Secção 1.7.4.2 (j) §264
- declaração para máquinas portáteis Anexo I – Secção 2.2.1.1 §279
- declaração para máquinas móveis Anexo I – Secção 3.6.3.1 §325
Emissões (documentação comercial) Anexo I – Secção 1.7.4.3 §275
Emissões (materiais e substâncias perigosas) Anexo I – Secção 1.5.13 §235
- máquinas de pulverização Anexo I – Secção 3.5.3 §322
Emissões de gases de escape (trabalho subterrâneo) Anexo I – Secção 5.6 §367
Emissões (radiação) Anexo I – Secção 1.5.10 §232
Endereço do fabricante
- marcação Anexo I §250
- manual de instruções Anexo I – Secção 1.7.4.2 (a) §260
Energia hidráulica Anexo I – Secção 1.5.3 §224
Energia pneumática Anexo I – Secção 1.5.3 §224
Entrada em serviço (definição) Artigo 2.º, alínea k) §86
- manual de instruções Anexo I – Secção 1.7.4.2 (k) §265
Equipamento de diagnóstico de busca de avarias Anexo I – Secção 1.6.1 §239
Equipamento de Proteção Individual (EPI)
- Diretiva 89/686/CE Artigo 3.º §90
- disposição de EPI Anexo I – Secção 1.1.2 (b) §174
- limitações causadas pela utilização de EPI Anexo I – Secção 1.1.2 (d) §176
- instruções sobre a disposição de EPI Anexo I – Secção 1.7.4.2 (m) §267
- pontos de fixação no habitáculo Anexo I – Secção 6.3.2 §374
Equipamento de trabalho (utilização de) Artigo 15.º §140
Equipamentos áudio e vídeo (exclusão) Artigo 1.º, n.º 2, alínea k – 2º
travessão §65
Equipamentos da tecnologia da informação Artigo 1.º, n.º 2, alínea k) – 3º §66
(exclusão) travessão
Equipamentos e acessórios especiais Anexo I – Secção 1.1.2 (e) §177
Equipamentos eléctricos de alta tensão (exclusão) Artigo 1.º, n.º 2, alínea l) §70
- equipamentos de alta tensão para máquinas Anexo I – Secção 1.5.1 §222
Equipamentos intermutáveis (definição) Artigos 1.º, n.º 1, alínea b) e §41
Artigo 2.º, alínea b)
- manual de instruções (mobilidade) Anexo I – Secção 3.6.3.2 §326
- destinados a operações de elevação Anexo I – Parte 4 §327
Erros de montagem Anexo I – Secção 1.5.4 §225
Escorregadelas, tropeções e quedas Anexo I – Secção 1.5.15 §237
- habitáculos que servem pisos fixos Anexo I – Secção 4.1.2.8.2 §346
Espaço Económico Europeu (EEE) Artigo 6.º §107
Estabilidade Anexo I – Secção 1.3.1 §206
- instruções de instalação Anexo I – Secção 1.7.4.2 (i) §264
- condições de estabilidade Anexo I – Secção 1.7.4.2 (o) §269
- máquinas portáteis Anexo I – Secção 2.2.1 §278
- máquinas para trabalhar madeira Anexo I – Secção 2.3 (a) §281
- máquinas móveis Anexo I – Secção 3.4.1 §313
- máquinas de elevação Anexo I – Secção 4.1.2.1 §335
- máquinas de sustentação dos tectos de minas Anexo I – Secção 5.1 §363
- máquinas para a elevação de pessoas Anexo I – Secção 6.1.2 §370
Estabilizadores (deslocação de máquinas móveis) Anexo I – Secção 3.3.2 §305
Estado da técnica Considerando 14 §16
Anexo I – Princípio Geral 3 §161 e §162
EUROPA (sítio web da Comissão Europeia) Artigo 21.º §146
Exclusões (âmbito) Artigo 1.º, n.º 2 §48 a §70
Explosão Anexo I – Secção 1.5.7 §228
Exposições, feiras e demonstrações Considerando 17 §19
Artigo 6.º, n.º 3 §108
395
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F
Fabricante (definição) Artigo 2.º, alínea i) §78 a §82
- fabricante de máquinas Artigo 5.º, n.º 1 §103
- fabricante de quase-máquinas Artigo 5.º, n.º 2 §104
Falha de alimentação de energia Anexo I – Secção 1.2.6 §205
Feiras, exposições e demonstrações Considerando 17 §19
Artigo 6.º, n.º 3 §108
Ferramentas
- equipamento não intermutável Artigo 2.º, alínea b) §41
- risco de ruptura em serviço Anexo I – Secção 1.3.2 e 1.3.3 §207 e §208
- manual de instruções sobre ferramentas para
montagem Anexo I – Secção 1.7.4.2 (n) §268
Fiabilidade dos sistemas de comando Anexo I – Secção 1.2.1 §184
Fins militares ou de manutenção da ordem pública
(exclusão) Artigo 1.º, n.º 2, alínea g) §59
Fluidos utilizados Anexo I – Secção 1.1.3 §178
- fluidos a alta pressão Anexo I – Secção 1.3.2 §207
Formação Artigo 15.º §140
- indicação da necessidade de formação Anexo I – Secção 1.1.2 §174
- instruções para a formação Anexo I – Secção 1.7.4.2 (k) §266
G
Grupo ADCO (vigilância do mercado) Artigo 19.º, n.º 2 §144
Grupo de Trabalho Máquinas Artigo 22.º §148
Grupos Verticais de Organismos Notificados (VG) Artigo 14.º, n.º 7 §137
Guiamentos e caminhos de rolamento Anexo I – Secção 4.1.2.2 §336
H
Habitáculo (definição) Anexo I – Secção 4.1.1 (g) §334
- deslocação Anexo I – Secção 4.1.2.8.1 §345
- acesso Anexo I – Secção 4.1.2.8.2 §346
Anexo I – Secção 6.4.3 §380
- contacto Anexo I – Secção 4.1.2.8.3 §347
- queda da carga Anexo I – Secção 4.1.2.8.4 §348
- apenas de mercadorias Anexo I – Secção 4.3.3 §359
- elevação de pessoas Anexo I – Secção 6.1.1 §369
- controlo dos movimentos Anexo I – Secção 6.2 §371
- aceleração e desaceleração Anexo I – Secção 6.3.1 §372
- inclinação, queda de pessoas Anexo I – Secção 6.3.2 §373 e §374
- alçapões e portas laterais Anexo I – Secção 6.3.2 §375
- tecto de proteção Anexo I – Secção 6.3.3 §376
- contacto com elementos fixos ou móveis Anexo I – Secção 6.4.1 §378
- movimentos não comandados Anexo I – Secção 6.4.1 §378
- marcação (elevação de pessoas) Anexo I – Secção 6.5 §381
I
Iluminação Anexo I – Secção 1.1.4 §179
Incêndio Anexo I – Secção 1.5.6 §227
- extintores (mobilidade) Anexo I – Secção 3.5.2 §321
- máquinas destinadas a trabalhos subterrâneos Anexo I – Secção 5.5 §366
Informações Artigo 5.º, alínea c) §103
Anexo I – Secção 1.1.2 (b) §174
Anexo I – Secção 1.7 §244 a §279
- Informações e avisos apostos nas máquinas Anexo I – Secção 1.7.1 §245 e §246
- informações e dispositivos de informação Anexo I – Secção 1.7.1.1 §247
- dispositivos de alerta Anexo I – Secção 1.7.1.2 §248
- informações essenciais para uma utilização
segura Anexo I – Secção 1.7.3 §252
Informações sobre a Diretiva Máquinas Artigo 21.º §146
Inspeção de máquinas em serviço Artigo 15.º §140
396
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L
Leilões (colocação no mercado) Artigo 2.º, alínea h) §75
Ligação
- a fontes de energia Artigo 2.º, alínea a) §36
- erros de montagem Anexo I – Secção 1.5.4 §225
- manual de instruções Anexo I – Secção 1.7.2.4 (i) §264
- dispositivos de reboque Anexo I – Secção 3.4.6 §318
Limpeza
- componentes internos Anexo I – Secção 1.6.5 §243
- máquinas para a indústria alimentar ou de
produtos cosméticos e farmacêuticos Anexo I – Secção 2.1 §277
Língua
- informação verbal ou escrita (avisos) Anexo I – Secção 1.7.1 §245 e §246
- manual de instruções Anexo I – Secção 1.7.4 §256
- instruções de montagem para quase-máquinas Anexo VI §390
- processo técnico Anexo VII A §391
- correspondência com organismos notificados Anexo IX 8 §399
Línguas oficiais comunitárias (da UE) Anexo I – Secção 1.7.1 §246
Livre circulação de máquinas e quase-máquinas Artigo 6.º §107
Locomotivas e vagonetas de travagem (trabalhos
subterrâneos) Anexo IV – Ponto 12.1 §388
M
Má utilização razoavelmente previsível (definição) Anexo I – Secção 1.1.1 (i) §172
- ter em conta Anexo I – Secção 1.1.2 (a) §173
- evitar Anexo I – Secção 1.1.2 (c) §175
- avisos no manual de instruções Anexo I – Secção 1.7.4.2 (h) §263
Mandatário Artigo 2.º, alínea j) §84 e §85
Manual de instruções Artigo 5.º, alínea c) §103
- língua Anexo I – Secção 1.7.4 §254 a §274
- redação e tradução Anexo I – Secção 1.7.4.1 (a) e (b) §256 e §257
- má utilização previsível Anexo I – Secção 1.7.4.1 (c) §258
- operadores não profissionais Anexo I – Secção 1.7.4.1 (d) §259
- máquinas para a indústria alimentar ou de
produtos cosméticos e farmacêuticos Anexo I – Secção 2.1.2 §277
- máquinas portáteis ou guiadas à mão
(vibrações) Anexo I – Secção 2.2.1.1 §279
- máquinas de fixação e outras máquinas de
impacto Anexo I – Secção 2.2.2.2 §280
- máquinas móveis (vibrações) Anexo I – Secção 3.6.3.1 §325
- acessórios de elevação Anexo I – Secção 4.4.1 §360
- máquinas de elevação Anexo I – Secção 4.4.2 §361
397
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398
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Massa
- instruções para a movimentação Anexo I – Secção 1.7.4.2 (p) §270
- marcação de máquinas móveis Anexo I – Secção 3.6.2 §324
Materiais
- materiais e produtos utilizados Anexo I – Secção 1.1.3 §178
- para contacto com géneros alimentícios Artigo 3.º §91
Anexo I – Secção 2.1.1 (a) §277
- resistência dos materiais Anexo I – Secção 1.3.2 §207
- emissão de materiais perigosos Anexo I – Secção 1.5.13 §235
- elevação Anexo I – Secção 1.4.2.3 §337
Materiais e substâncias perigosas
- Diretiva relativa à restrição do uso de
Substâncias Perigosas (2002/95/CE) Artigo 3.º §92
- utilizadas ou criadas pelas máquinas Anexo I – Secção 1.1.3 §178
- emissões Anexo I – Secção 1.5.13 §235
- documentação comercial Anexo I – Secção 1.7.4.3 §275
- máquinas de pulverização Anexo I – Secção 3.5.3 §322
Materiais para feiras e parques de atrações
(exclusão) Artigo 1.º, n.º 2 §49
Medidas de proteção Anexo I – Secção 1.1.2 (b) §174
Medidas relativas a grupos de máquinas perigosas Considerando 13 §15
Artigo 8.º, n.º 1, alínea b) §116
Artigo 9.º §118
Meios de acesso (mobilidade) Anexo I – Secção 3.4.5 §317
Meios de transporte (exclusão) Artigo 1.º, n.º 2, alínea e) §53 a §57
Meios para as pessoas se agarrarem
(escorregadelas, tropeções e quedas) Anexo I – Secção 1.5.15 §237
- meios de acesso a máquinas móveis Anexo I – Secção 3.4.5 §317
Motores eléctricos (exclusão) Artigo 1.º, n.º 2, alínea k – 6º §69
travessão
Motosserras (portáteis) Anexo IV – Ponto 8 §388
Montagem (vida útil da máquina) Anexo I – Secção 1.1.2 (a) §173
Mobilidade de máquinas (definição) Anexo I – Secção 3.1.1 (a) §292
- requisitos Anexo I – Parte 3 §291 a §326
Motivos das decisões Artigo 20.º §145
Movimentos não comandados Anexo I – Secção 1.3.9 §215
- máquinas móveis Anexo I – Secção 3.4.1 §313
N
NANDO (lista de organismos notificados) Artigo 14.º §133
Navios de mar (exclusão) Artigo 1.º, n.º 2, alínea f) §58
Norma harmonizada Considerando 18 §20
- definição Artigo 2.º, alínea l) §87
- presunção de conformidade Artigo 7.º, n.º 2 §110
- classificação §111
- desenvolvimento §112
- identificação §113
- publicação no JOUE Artigo 7.º, n.º 3 §114
- participação de parceiros sociais Artigo 7.º, n.º 4 §115
- objecção formal Considerando 11 §13
Artigo 10.º §119 a §121
- lacunas nas normas harmonizadas Artigo 11.º, n.º 4 §124
- avaliação da conformidade do Anexo IV
relativo a máquinas Artigo 12.º, n.º 3 §129
- normas e o estado da técnica Anexo I – Princípio Geral 3 §162
Normas de tipo A, B e C Artigo 7.º, n.º 2 §111
Número de série (marcação de máquinas) Anexo I – Secção 1.7.3 §250
399
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O
Objecção formal a uma norma harmonizada Considerando 11 §13
- procedimento Artigo 10.º §119 e §120
- resultado §121
ON-M (Coordenação de Organismos Notificados) Artigo 14.º, n.º 7 §137
Operações de elevação (definição) Anexo I – Secção 4.1.1 (a) §328
- requisitos Anexo I – Parte 4 §327 a §364
Operador (definição) Anexo I – Secção 1.1.1 (d) §167
- formação Artigo 15.º §140
- indicação da necessidade de formação Anexo I – Secção 1.1.2 §174
- instruções para a formação Anexo I – Secção 1.7.4.2 (k) §266
Operadores não profissionais (instruções) Anexo I – Secção 1.7.4.1 (d) §259
Organismos Europeus de Normalização (OEN) Artigo 7.º, n.º 2 §112
Organismos Notificados Artigo 14.º, n.os 1 a 5 §133 e §134
- coordenação dos organismos notificados
(ON-M) Artigo 14.º, n.º 7 §127
- critérios mínimos para a notificação Anexo XI §408
P
Paragem Anexo I – Secção 1.2.4 §200 a §203
- paragem normal Anexo I – Secção 1.2.4.1 §200
- paragem por razões operacionais Anexo I – Secção 1.2.4.2 §201
- paragem de emergência Anexo I – Secção 1.2.4.3 §202
- conjunto de máquinas Anexo I – Secção 1.2.4.4 §203
- tempo de imobilização (trabalho em madeira) Anexo I – Secção 2.3 (c) §281
- máquinas móveis Anexo I – Secção 3.3.3 §307
- máquinas destinadas a trabalhos subterrâneos Anexo I – Secção 5.4 §365
Parceiros sociais (participação na normalização) Artigo 7.º, n.º 4 §115
Parques de atrações e materiais para feiras
(exclusão) Artigo 1.º, n.º 2 §49
Partes do Anexo I Anexo I – Princípio Geral 4 §163
Peças sobressalentes (manual de instruções) Anexo I – Secção 1.7.4.2 (t) §272
Pedais (mobilidade) Anexo I – Secção 3.3.1 §300
Perigo (definição) Anexo I – Secção 1.1.1 (a) §164
- perigos associados à mobilidade Anexo I – Secção 3.1.1 (a) §292
Perigos de natureza mecânica Anexo I – Secção 1.3 §206 a §215
Período de transição (aparelhos portáteis de fixação
de carga explosiva e outras máquinas de impacto)
Artigo 27.º §154
Pessoa exposta (definição) Anexo I – Secção 1.1.1 I §166
Pictogramas (informações e avisos) Anexo I – Secção 1.7.1 §245
Pisos Anexo I – Secção 4.1.2.8.5 §349
- comandos situados nos pisos (elevação de
pessoas) Anexo I – Secção 6.4.2 §379
Pisos fixos (máquinas que servem) Anexo I – Secção 4.1.2.8 §344 a 349
- elevação de pessoas Anexo I – Secção 6.4 §377
Plataformas elevatórias para veículos Anexo IV – Ponto 16 §388
Pontos de intervenção (acesso) Anexo I – Secção 1.6.2 §240
Posição de condução (mobilidade) Anexo I – Secção 3.2.1 §294
Posto de trabalho Anexo I – Secção 1.1.7 §182
- múltiplos postos de trabalho Anexo I – Secção 1.2.2 §198
- acesso Anexo I – Secção 1.6.2 §240
Postos de comando
- visibilidade dos postos de comando Anexo I – Secção 1.2.2 §195
- localização dos postos de comando §196
- múltiplos postos de comando §197
Potência nominal (marcação de máquinas móveis) Anexo I – Secção 3.6.2 §324
Precisão da paragem (máquinas que servem pisos
fixos) Anexo I – Secção 4.1.2.8.2 §346
Prensas para o trabalho a frio de metais Anexo IV – Ponto 9 §388
400
Guia de aplicação da Diretiva Máquina 2006/42/CE - 2.ª Edição - Junho de 2010
Presunção de conformidade
- marcação CE Artigo 7.º, n.º 1 §109
- normas harmonizadas Artigo 7.º, n.º 2 §110 e §111
Princípios de integração da segurança Anexo I – Secção 1.1.2 §173 a 177
Princípios ergonómicos Anexo I – Secção 1.1.6 §181
- dispositivos de comando Anexo I – Secção 1.2.2 §193
Princípios Gerais Anexo I – Princípios Gerais §157 a 163
Procedimento consultivo (Comité Máquinas) Artigo 8.º, n.º 2 §117
Procedimento de Exame CE de tipo (avaliação da Artigo 12.º, n.º 3, alínea b) §129
conformidade) Artigo 12.º, n.º 4, alínea a) §130
Anexo IX 1 §396
- pedido Anexo IX 2 §397
- conteúdo Anexo IX 3 §398
- certificado Anexo IX 4 a 8 §399
- validade e revisão do certificado Anexo IX 9 §400
Procedimento de garantia de qualidade total Artigo 12.º, n.º 3, alínea c) §129
(avaliação da conformidade) Artigo 12.º, n.º 4, alínea b) §130
Anexo X 1 §401
- pedido Anexo X 2.1 §402
- objectivos e conteúdo Anexo X 2.2 §403
- avaliação Anexo X 2.3 §404
- implementação e alteração Anexo X 2.4 §405
- vigilância Anexo X 3 §406
- conservação de documentação Anexo X 4 §407
Procedimento de regulamentação com controlo Artigo 8.º, n.º 1 §116
Artigo 9.º, n.º 3 §118
Procedimentos de avaliação da conformidade de Artigo 12.º §127 a §129
máquinas §132
Procedimentos para quase-máquinas Artigo 13.º §131
§132
Processo (elementos móveis) Anexo I – Secção 1.3.8.2 §214
Processo técnico Considerando 24 §25
- obrigações do fabricante Artigo 5.º, n.º 1, alínea b) §103
- da pessoa autorizada a compilar Anexo II 1 A (2) §383
- procedimento para a elaboração Anexo VII A §391
- conteúdo Anexo VII A 1 §392
- comunicação Anexo VII A 2 e 3 §393
Produtos abrangidos pela diretiva (âmbito) Artigo 1.º, n.º 1 e Artigo 2.º §32 a §46
Produtos eléctricos e electrónicos (exclusão) Artigo 1.º, n.º 2, alínea k) §63
Produtos excluídos do âmbito Artigo 1.º, n.º 2 §48 a §70
Produtos utilizados Anexo I – Secção 1.1.3 §178
Projeção de objetos Anexo I – Secção 1.3.3 §208
- projeção de peças de trabalho (trabalhar
madeira) Anexo I – Secção 2.3 (b) §281
Protetor (definição) Anexo I – Secção 1.1.1 (f) §169
- protetores e dispositivos de proteção Anexo I – Secção 1.4.1 §216
- protetores Anexo I – Secção 1.4.2 §217
- protetor protetores fixos Anexo I – Secção 1.4.2.1 §218
- protetores móveis com dispositivos de
encravamento Anexo I – Secção 1.4.2.2 §219
- dispositivo de bloqueio Anexo I – Secção 1.4.2.2 §219
- protetores reguláveis Anexo I – Secção 1.4.2.3 §220
- protetores para dispositivos amovíveis Anexo I – Secção 3.4.7 §319
de transmissão mecânica Anexo IV – Ponto 15 §388
- componentes de segurança Anexo V – Ponto 7 §389
Protetores fixos Anexo I – Secção 4.1.2.1 §218
Protetores móveis acionados para prensas Anexo IV – Ponto 20 §388
Anexo V – Ponto 3 §389
Protetores móveis com dispositivos de encravamento Anexo I – Secção 1.4.2.2 §219
- protetores acionados para determinadas
prensas Anexo IV – Ponto 20 §388
Anexo V – Ponto 3 §389
401
Guia de aplicação da Diretiva Máquina 2006/42/CE - 2.ª Edição - Junho de 2010
Q
Quase-máquinas Considerando 16 §18
- definição Artigo 1.º, n.º 1, alínea g) e Artigo
2.º, alínea g) §46
- colocação no mercado Artigo 2.º, alínea h) §77
- procedimento Artigo 13.º §131
- Declaração de Incorporação Anexo II 1 B §385
- instruções de montagem Anexo VI §390
- documentação técnica relevante Anexo VII B §394
Queda da carga (elevação) Anexo I – Secção 4.1.2.6 (c) §342
- do habitáculo Anexo I – Secção 4.1.2.8.4 §348
Quedas de objetos Anexo I – Secção 1.3.3 §208
- máquinas móveis Anexo I – Secção 3.4.4 §316
- máquinas para a elevação de pessoas Anexo I – Secção 6.3.3 §376
- estruturas de proteção contra a queda de Anexo IV – Ponto 23 §388
objetos (FOPS) Anexo V – Ponto 15 §389
Quedas, escorregadelas e tropeções Anexo I – Secção 1.5.15 §237
R
Radiação Anexo I – Secção 1.5.10 §232
- dispositivos médicos implantáveis Anexo I – Secção 1.7.4.2 (v) §274
- documentação comercial Anexo I – Secção 1.7.4.3 §275
Radiação electromagnética Anexo I – Secção 1.5.10 §232
Radiação ionizante Anexo I – Secção 1.5.10 §232
Radiação óptica Anexo I – Secção 1.5.10 §232
Radiações exteriores Anexo I – Secção 1.5.11 §233
Radiações laser Anexo I – Secção 1.5.12 §234
Rastos e rodas (mobilidade) Anexo I – Secção 3.2.1 §294
Recomendações de Utilização (RfU) Artigo 14.º, n.º 7 §137
Recursos jurídicos Considerando 25 §26
Artigo 20.º §145
Redução de riscos Anexo I – Secção 1.1.2 (b) §174
Regulação
- operador Anexo I – Secção 1.1.1 (d) §167
- manual de instruções Anexo I – Secção 1.7.4.2 (r) e (s) §272
Regulamentação nacional relativa à instalação e
utilização de máquinas Artigo 15.º §139 e §140
Regular o modo (seleção) Anexo I – Secção 1.2.5 §204
Requisitos de higiene Anexo I – Secção 2.1 §277
Requisitos essenciais de saúde e de segurança Artigo 5.º, n.º 1, alínea a) §103
Anexo I §157 a §381
Resistência mecânica (elevação) Anexo I – Secção 4.1.2.3 §337 a §339
- elevação de pessoas Anexo I – Secção 6.1.1 §369
Retirada de certificados ou decisões emitidos pelos
organismos notificados Artigo 14.º, n.º 6 §135
- certificado de exame CE de tipo Anexo IX 9 §400
- aprovação do sistema de garantia de
qualidade total Anexo X 3 §406
Retirada de notificação de um Organismo de
Notificação Artigo 14.º, n.º 8 §138
402
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S
Saída de emergência (dos postos de trabalho) Anexo I – Secção 1.1.7 §182
Sanções Considerando 26 §27
Artigo 23.º §150
Saúde e Segurança Considerando 3 §6
- das pessoas Artigo 4.º, n.º 1 §93
- requisitos essenciais (RESS) Anexo I §157 a §381
- dos trabalhadores Artigo 15.º §140
Seleção de modos de comando ou de funcionamento Anexo I – Secção 1.2.5 §204
Série ou tipo (marcação de máquinas) Anexo I – Secção 1.7.3 §250
Serras circulares Anexo IV – Ponto 1 §388
Serras de fita Anexo IV – Ponto 4 §388
Sigilo Artigo 18.º §143
Sinalização, sinais e avisos (mobilidade) Anexo I – Secção 3.6.1 §323
Sistemas de comando Anexo I – Secção 1.2 §184 a §205
- segurança e fiabilidade Anexo I – Secção 1.2.1 §184
- arranque Anexo I – Secção 1.2.3 §199
- paragem Anexo I – Secção 1.2.4 §200 a §203
- utilização não autorizada (mobilidade) Anexo I – Secção 3.3 §297
- comandos à distância (mobilidade) Anexo I – Secção 3.3 §298
Sistemas de extração (componentes de segurança) Anexo V – Ponto 6 §389
Sistemas de retenção (mobilidade) Anexo I – Secção 3.2.2 §295
- componentes de segurança Anexo V – Ponto 9 §389
Superfícies rugosas Anexo I – Secção 1.3.4 §209
T
Tambores (elevação) Anexo I – Secção 4.1.2.4 §340
Temperaturas extremas Anexo I – Secção 1.5.5 §226
Tombamento e capotamento Anexo I – Secção 3.4.3 §315
Trabalho subterrâneo (máquinas destinadas a serem
utilizadas em) Anexo I – Parte 5 §362 a §367
Tradução (instruções) Anexo I – Secção 1.7.4.1 §257
Transformadores - alta tensão (exclusão) Artigo 1.º, n.º 2, alínea l) §70
Transporte
- vida útil da máquina Anexo I – Secção 1.1.2 (a) §173
- condições de estabilidade Anexo I – Secção 1.7.4.2 (o) §269
- instruções para o transporte em segurança Anexo I – Secção 1.7.4.2 (p) §270
Transposição para a legislação nacional Artigo 26.º §153
Tratores agrícolas e florestais (exclusão) Considerando 8 §11
Artigo 1.º, n.º 2, alínea e) §53
403
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U
Unidades lógicas destinadas a desempenhar funções Anexo IV – Ponto 21 §388
de segurança Anexo V – Ponto 4 §399
Unidades móveis offshore (exclusão) Artigo 1.º, n.º 1, alínea f) §58
Utilização de máquinas Considerando 12 §14
- regulamentos nacionais Artigo 15.º §139 e §140
- manual de instruções Anexo I – Secção 1.7.4.2 (k) §265
Utilização do público em geral Considerando 15 §17
- manual de instruções Anexo I – Secção 1.7.4.1 (d) §259
Utilização não autorizada dos comandos Anexo I – Secção 3.3 §297
Utilização prevista das máquinas (definição) Anexo I – Secção 1.1.1 (h) §171
- manual de instruções Anexo I – Secção 1.7.4.2 (g) §263
Utilizações múltiplas (instruções, mobilidade móvel) Anexo I – Secção 3.6.3.2 §326
Utilizador
- medidas de proteção a tomar Anexo I – Secção 1.1.2 (b) §174
- manual de instruções Anexo I – Secção 1.7.4.2 (m) §267
- operações de manutenção a efetuar Anexo I – Secção 1.7.4.2 (r) §272
V
Válvulas (componentes de segurança) Anexo V – Ponto 5 §389
Veículos a motor (exclusão)
- veículos rodoviários de quatro rodas Artigo 1.º, n.º 2, alínea e) – 2º §54
travessão
- veículos rodoviários de duas ou três rodas Artigo 1.º, n.º 2, alínea e) – 3º §55
travessão
- veículos destinados à competição Artigo 1.º, n.º 2, alínea e) – 4º §56
travessão
Veículos de recolha de resíduos (RCV) Anexo IV – Ponto 13 §388
Venda de máquinas (colocação no mercado) Artigo 2.º, alínea h) §74
Vias ferroviárias (exclusão) Artigo 1.º, n.º 2, alínea e) §57
Vibrações
- redução da emissão Anexo I – Secção 1.5.9 §231
- assentos Anexo I – Secção 1.1.8 §183
- instalação e montagem Anexo I – Secção 1.7.4.2 (j) §264
- declaração para máquinas portáteis Anexo I – Secção 2.2.1.1 §279
- declaração para máquinas móveis Anexo I – Secção 3.6.3.1 §325
- instruções de instalação e montagem Anexo I – Secção 1.7.4.2 (j) §264
- documentação comercial Anexo I – Secção 1.7.4.3 §275
- dispositivos e sistemas de redução Anexo V – Ponto 13 §389
Vigilância do mercado Considerandos 9 e 10 §12
Artigo 4.º §93 a §102
- de máquinas §94
- de quase-máquinas §95
- autoridades §96
- sistema §97
- cooperação entre autoridades Artigo 19.º, n.º 2 §144
Visibilidade das zonas de perigo
- dos postos de comando Anexo I – Secção 1.2.2 §195
- da posição de condução (mobilidade) Anexo I – Secção 3.2.1 §294
Visualizadores (dispositivos de comando) Anexo I – Secção 1.2.2 §194
404
Guia de aplicação da Diretiva Máquina 2006/42/CE - 2.ª Edição - Junho de 2010
Z
Zona perigosa (definição) Anexo I – Secção 1.1.1 (b) §165
- localização de pontos de manutenção fora das
zonas perigosas Anexo I – Secção 1.6.1 §239
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