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REGIME DE INSPEÇÕES TÉCNICAS DE VEÍCULOS A MOTOR E SEUS REBOQUES

LEGISLAÇÃO CONSOLIDADA

Decreto-Lei n.º 144/2012, de 11 de julho

Com as alterações introduzidas por: Declaração de Retificação n.º 44/2012; Decreto-Lei n.º 100/2013; Decreto-Lei n.º 144/2017;
Decreto-Lei n.º 29/2023; Portaria n.º 380/2023; Decreto-Lei n.º 139-E/2023;

Índice
 Diploma

 Artigo 1.º Objeto


 Artigo 2.º Âmbito de aplicação
 Artigo 3.º Regime aplicável a determinados veículos
 Artigo 3.º-A Definições
 Artigo 4.º Finalidade das inspeções
 Artigo 5.º Procedimentos de inspeção
 Artigo 6.º Competência
 Artigo 7.º Periodicidade das inspeções
 Artigo 8.º Circulação de veículos sujeitos a inspeção extraordinária
 Artigo 9.º Prova de realização da inspeção
 Artigo 10.º Tipos de deficiência
 Artigo 11.º Apresentação à inspeção
 Artigo 12.º Documentos a apresentar
 Artigo 13.º Reprovação do veículo
 Artigo 13.º-A Instalações e equipamentos de inspeção
 Artigo 13.º-B Centros de inspeção
 Artigo 13.º-C Inspetores
 Artigo 13.º-D Supervisão dos centros de inspeção
 Artigo 14.º Fiscalização e regime contraordenacional
 Artigo 15.º Regulamentação
 Artigo 16.º Avaliação e revisão
 Artigo 17.º Norma revogatória
 Artigo 18.º Entrada em vigor e produção de efeitos
 Anexo I (a que se refere o artigo 2.º)
 Anexo II (a que se refere o n.º 1 do artigo 5.º)
 Anexo III (a que se refere o n.º 2 do artigo 5.º) REVOGADO
 Anexo IV (a que se refere o n.º 3 do artigo 5.º) REVOGADO
 Anexo V (a que se refere o n.º 3 do artigo 13.º-A)
 Anexo VI (a que se refere o n.º 1 do artigo 13.º-C)
 Anexo VII (a que se refere o artigo 13.º-D)
 Anexo VIII (a que se refere o n.º 2 do artigo 5.º)
 Anexo IX (a que se refere o n.º 3 do artigo 5.º)

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REGIME DE INSPEÇÕES TÉCNICAS DE VEÍCULOS A MOTOR E SEUS REBOQUES

LEGISLAÇÃO CONSOLIDADA

Diploma
Aprova o regime de inspeções técnicas de veículos a motor e seus reboques, transpondo a Diretiva n.º 2010/48/UE, da Comissão, de
5 de julho, que adapta ao progresso técnico a Diretiva n.º 2009/40/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho
Decreto-Lei n.º 144/2012
de 11 de julho
O controlo das condições técnicas de circulação de veículos a motor e seus reboques é um imperativo nacional e comunitário,
que tem em vista a melhoria das condições de circulação dos veículos através da verificação periódica das suas características e
das suas condições de segurança, com particular importância para a salvaguarda da segurança rodoviária.
A experiência adquirida no decurso da vigência do Decreto-Lei n.º 554/99, de 16 de dezembro, alterado pelos Decretos-Leis
n.os 107/2002, de 16 de abril, 109/2004, de 12 de maio, 136/2008, de 21 de julho, 112/2009, de 18 de maio, e pela Lei n.º
46/2010, de 7 de setembro, que transpõe para a ordem jurídica interna a Diretiva n.º 96/96/CE, do Conselho, de 20 de
dezembro de 1996, alterada pela Diretiva n.º 1999/52/CE, da Comissão, de 26 de maio de 1999, relativa ao controlo técnico dos
veículos e seus reboques e regula as inspeções técnicas periódicas para atribuição de matrículas e inspeções extraordinárias de
automóveis ligeiros, pesados e reboques, veio demonstrar a necessidade de introduzir alguns ajustamentos a este regime, no
sentido de o tornar mais eficaz e de o conformar com as disposições comunitárias.
Com o presente diploma, pretende-se regular as inspeções técnicas periódicas, as inspeções para atribuição de matrícula e as
inspeções extraordinárias de veículos a motor e seus reboques, previstas no artigo 116.º do Código da Estrada, alargando o
universo de veículos a sujeitar a inspeção, designadamente a motociclos, triciclos e quadriciclos com cilindrada superior a 250
cm3, bem como reboques e semirreboques com peso superior a 750 kg.
Com este desiderato, procede-se à transposição para a ordem jurídica interna da Diretiva n.º 2009/40/CE, do Parlamento
Europeu e do Conselho, de 6 de maio de 2009, relativa ao controlo técnico dos veículos a motor e seus reboques, e a Diretiva
n.º 2010/48/UE, da Comissão, de 5 de julho de 2010, que adapta ao progresso técnico a referida Diretiva n.º 2009/40/CE, do
Parlamento Europeu e do Conselho, de 6 de maio de 2009.
No âmbito da transposição optou-se por manter as exceções ao regime das inspeções periódicas já consignadas no Decreto-
Lei n.º 554/99, de 16 de dezembro, as quais foram então devidamente autorizadas pelas competentes instâncias comunitárias.
Por último e relativamente ao regime contraordenacional, optou-se pela aplicação do regime contraordenacional previsto no
Código da Estrada, estabelecendo, no entanto, uma moldura de coima específica para as infrações que incidam sobre
motociclos, triciclos e quadriciclos.
Assim:
Nos termos da alínea a) do n.º 1 do artigo 198.º da Constituição, o Governo decreta o seguinte:
Alterações
Republicado pelo/a Anexo IV do/a Portaria n.º 380/2023 - Diário da República n.º 224/2023, Série I de 2023-11-20, em vigor a partir de 2023-12-20
Aditado pelo/a Artigo 24.º do/a Decreto-Lei n.º 144/2017 - Diário da República n.º 230/2017, Série I de 2017-11-29, em vigor a partir de 2018-01-01

Artigo 1.º
Objeto
O presente decreto-lei estabelece os requisitos do regime de inspeção técnica periódica de veículos em circulação na via
pública, transpondo para a ordem jurídica interna a Diretiva 2014/45/UE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 3 de abril de
2014, bem como os requisitos técnicos para as inspeções para atribuição de matrícula e extraordinárias de veículos a motor e
seus reboques, previstas no artigo 116.º do Código da Estrada.
Alterações
Alterado pelo/a Artigo 21.º do/a Decreto-Lei n.º 144/2017 - Diário da República n.º 230/2017, Série I de 2017-11-29, em vigor a partir de 2018-01-01

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LEGISLAÇÃO CONSOLIDADA

Artigo 2.º
Âmbito de aplicação
Sem prejuízo do disposto no artigo seguinte, estão sujeitos às inspeções previstas neste diploma os veículos constantes do
anexo i ao presente diploma, que dele faz parte integrante.

Artigo 3.º
Regime aplicável a determinados veículos
1 - Salvo as inspeções para atribuição de nova matrícula, não ficam sujeitos às inspeções referidas no artigo anterior, os veículos
de interesse histórico.
2 - (Revogado.)
3 - Podem ser dispensados da realização das inspeções periódicas os veículos destinados a fins especiais, que raramente
utilizam a via pública e cuja circulação esteja dependente da autorização especial prevista no artigo 58.º do Código da Estrada e
na respetiva regulamentação, por apresentarem peso ou dimensão superior ao legalmente fixado.
4 - Ficam, contudo, sujeitos a inspeção extraordinária os veículos cujos documentos tenham sido apreendidos em qualquer das
situações previstas nas alíneas b), d), f), g) e j) do n.º 1 do artigo 161.º do Código da Estrada.
5 - Ficam ainda sujeitos a inspeção extraordinária os veículos que tenham sido apreendidos em qualquer das situações previstas
nas alíneas a), b), c), g) e j) do artigo 162.º do Código da Estrada.
6 - Os veículos cujos documentos tenham sido apreendidos ao abrigo do disposto na alínea j) do n.º 1 do artigo 161.º do
Código da Estrada só estão obrigatoriamente sujeitos a inspeção extraordinária, se a apreensão tiver sido motivada pela
violação das regras constantes do n.º 1 do artigo 79.º e dos n.os 2 e 3 do artigo 80.º do Código da Estrada.
7 - Os veículos afetos às forças militares ou de segurança com matrícula nacional atribuída pelo Instituto da Mobilidade e dos
Transportes, I. P. (IMT, I. P.), estão sujeitos às inspeções previstas no presente diploma.
Alterações
Alterado pelo/a Artigo 22.º do/a Decreto-Lei n.º 144/2017 - Diário da República n.º 230/2017, Série I de 2017-11-29, em vigor a partir de 2018-01-01

Artigo 3.º-A
Definições
Para efeitos do presente decreto-lei, entende-se por:
a) 'Veículo', um veículo a motor que não circula sobre carris e o seu reboque;
b) 'Veículo a motor', um veículo de rodas, provido de um motor de propulsão, que se move pelos próprios meios e tem uma
velocidade máxima de projeto superior a 25 km/h;
c) 'Reboque', um veículo de rodas, sem propulsão própria e projetado e fabricado para ser rebocado por um veículo a motor;
d) 'Semirreboque', um reboque concebido para ser acoplado a um veículo a motor de tal modo que parte dele assenta no
veículo a motor e parte substancial da sua massa e a massa da sua carga são suportadas pelo veículo a motor;
e) 'Veículo de duas ou três rodas', a definição que consta do artigo 107.º do Código da Estrada aprovado pelo Decreto-Lei n.º
114/94, de 3 de maio, alterado pelos Decretos-Leis n.os 44/2005, de 23 de fevereiro, 113/2008, de 1 de julho, e 113/2009 de 18
de maio, e pelas Leis n.os 78/2009, de 13 de agosto, 46/2010, de 7 de setembro e 47/2017 de 7 de julho;
f) 'Veículo matriculado num Estado-Membro', um veículo matriculado ou posto em circulação num Estado-Membro da União
Europeia;
g) 'Veículo de interesse histórico', um veículo considerado de interesse histórico, mediante declaração emitida por entidades de
utilidade pública, cujos estatutos prevejam o exercício de atividades atinentes a veículos, reconhecidas pelo IMT, I. P., e que
cumpra todas as seguintes condições:
i) Foi fabricado ou matriculado pela primeira vez há pelo menos 30 anos;

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ii) O seu modelo específico, tal como definido na legislação aplicável da União ou nacional, já não é fabricado;
iii) É objeto de conservação histórica e mantém-se no seu estado original e as características técnicas dos seus componentes
principais não sofreram alterações significativas.
h) 'Titular do certificado de matrícula', a pessoa singular ou coletiva em cujo nome o veículo está matriculado;
i) 'Inspeção técnica', uma inspeção nos termos do anexo II ao presente decreto-lei concebida para assegurar que o veículo é
seguro para ser utilizado na via pública e que cumpre as características exigidas e obrigatórias em termos ambientais e de
segurança;
j) 'Homologação', um procedimento mediante o qual um Estado-Membro da União Europeia certifica que um veículo cumpre as
disposições administrativas e os requisitos técnicos aplicáveis e previstos referidos nos Decretos-Leis n.os 238/2003, de 3 de
outubro, 227/2007, de 4 de junho, e 16/2010, de 12 de março;
k) 'Deficiências', as deficiências técnicas e outras anomalias constatadas numa inspeção técnica;
l) 'Certificado de inspeção técnica' ou 'Ficha de inspeção', um relatório de inspeção técnica emitido pela autoridade competente,
ou por um centro de inspeção, que contém os resultados da inspeção técnica;
m) 'Inspetor', uma pessoa licenciada pelo IMT, I. P., para efetuar inspeções técnicas num centro de inspeção;
n) 'Autoridade competente', uma autoridade ou um organismo público ao qual é confiada a responsabilidade para administrar o
regime de inspeções técnicas, incluindo, se for o caso, a execução das inspeções técnicas a veículos;
o) 'Centro de inspeção', um organismo ou estabelecimento público ou privado, aprovado por um Estado-Membro da União
Europeia para efetuar inspeções técnicas a veículos;
p) 'Organismo de supervisão', um ou mais organismos criados por um Estado-Membro da União Europeia, responsáveis pela
supervisão dos centros de inspeção, podendo o organismo de supervisão fazer parte da autoridade ou autoridades
competentes;
q) 'Via pública', via de comunicação terrestre afeta ao trânsito público;
Alterações
Aditado pelo/a Artigo 22.º do/a Decreto-Lei n.º 144/2017 - Diário da República n.º 230/2017, Série I de 2017-11-29, em vigor a partir de 2018-01-01

Artigo 4.º
Finalidade das inspeções
1 - As inspeções periódicas visam confirmar, com regularidade, a manutenção das boas condições de funcionamento e de
segurança de todo o equipamento e das condições de segurança dos veículos referidos no artigo 2.º, de acordo com as suas
características originais homologadas ou as resultantes de transformação autorizada nos termos do artigo 115.º do Código da
Estrada.
2 - As inspeções extraordinárias destinam-se a identificar ou a confirmar ocasionalmente as condições de segurança dos
veículos, em consequência da alteração das suas características, por acidente ou outras causas, cujos elementos do quadro e ou
direção, da suspensão ou da travagem tenham sido gravemente afetados, não permitindo, por esse motivo, que os veículos
possam deslocar-se pelos seus próprios meios em condições de segurança.
3 - Para além do disposto nos números anteriores, os veículos a motor e seus reboques, anteriormente matriculados, são
sujeitos a inspeção para atribuição de nova matrícula, tendo em vista identificar os veículos, as respetivas características e
confirmar as suas condições de funcionamento e de segurança.
4 - Podem ainda ser realizadas inspeções facultativas, por iniciativa dos proprietários, para verificação das características ou das
condições de segurança dos veículos.

Artigo 5.º
Procedimentos de inspeção

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LEGISLAÇÃO CONSOLIDADA

1 - Nas inspeções periódicas procede-se às observações e às verificações dos elementos de todos os sistemas, componentes,
acessórios e unidades técnicas dos veículos, sem desmontagem, e aos sistemas de controlo de emissões poluentes e dos
equipamentos suplementares de instalação obrigatória em veículos de transporte público, nos termos do anexo ii ao presente
diploma, que dele faz parte integrante.
2 - Nas inspeções extraordinárias, para identificação ou verificação das condições técnicas, procede-se às observações e
verificações referidas no número anterior, com especial incidência nos elementos a identificar ou a verificar, sempre que possível
sem desmontagem, de acordo com o anexo VIII ao presente decreto-lei.
3 - Nas inspeções a veículos para atribuição de matrícula identificam-se as respetivas características e a sua conformidade com
as disposições legais e regulamentares aplicáveis, verificando-se, ainda, as suas condições de segurança, nos termos do anexo IX
ao presente decreto-lei.
4 - As inspeções facultativas não interferem com a periodicidade das inspeções periódicas, aplicando-se procedimentos
idênticos aos das inspeções periódicas, extraordinárias ou para nova matrícula, conforme a finalidade da inspeção.
5 - A aprovação nas inspeções extraordinárias e nas inspeções para atribuição de matrícula é válida por 90 dias.
6 - Tanto nas inspeções extraordinárias como nas inspeções para atribuição de matrícula deve ser emitida a respetiva ficha de
inspeção periódica, sempre que o veículo se encontre dentro da periodicidade estabelecida, sem alteração da mesma.
7 - Por deliberação do conselho diretivo do IMT, I. P., são estabelecidos os casos em que não é necessária a emissão da ficha a
que se refere o número anterior.
Alterações
Alterado pelo/a Artigo 2.º do/a Decreto-Lei n.º 29/2023 - Diário da República n.º 87/2023, Série I de 2023-05-05, em vigor a partir de 2023-06-05

Alterado pelo/a Artigo 21.º do/a Decreto-Lei n.º 144/2017 - Diário da República n.º 230/2017, Série I de 2017-11-29, em vigor a partir de 2018-01-01

Artigo 6.º
Competência
1 - As inspeções previstas neste diploma são da competência do IMT, I. P., que pode recorrer, para a sua realização, a entidades
gestoras de centros de inspeção, nos termos previstos em legislação específica.
2 - Quando efetuadas por entidades gestoras, as inspeções devem ter lugar em centros de inspeção da correspondente
categoria, previamente aprovados, e ser realizadas por inspetores licenciados pelo IMT, I. P.
3 - Compete ao IMT, I. P.:
a) Realizar inspeções parciais com vista à verificação e à confirmação de características técnicas específicas dos veículos,
designadamente quando surjam fundadas dúvidas sobre as mesmas no decurso de qualquer das inspeções previstas no
presente diploma, podendo, para o efeito, recorrer a organismos tecnicamente reconhecidos;
b) Conceder dispensa da inspeção periódica aos veículos especiais, nos termos do n.º 3 do artigo 3.º;
c) Aprovar, por deliberação do conselho diretivo, os modelos e conteúdos do documento de substituição dos documentos
apreendidos, da ficha de inspeção e dos certificados, previstos nos artigos 8.º e 9.º;
d) Aprovar os procedimentos e as instruções técnicas a observar pelas entidades gestoras de centros de inspeção e os
inspetores, com vista à classificação das deficiências.

Artigo 7.º
Periodicidade das inspeções
1 - Sem prejuízo do disposto nos n.os 2 e 3, nas inspeções periódicas, os veículos devem ser apresentados à primeira inspeção e
às subsequentes até ao dia e mês correspondentes ao da matrícula inicial, de acordo com a periodicidade constante do anexo i
ao presente diploma.

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2 - Os veículos sujeitos a inspeções semestrais devem ser apresentados à inspeção até ao dia correspondente ao da matrícula
inicial, no sexto mês após a correspondente inspeção anual, de acordo com a periodicidade constante do anexo i ao presente
diploma.
3 - As inspeções periódicas podem, ainda, ser realizadas durante os três meses anteriores à data prevista nos números
anteriores.
4 - As inspeções extraordinárias para identificação ou verificação das condições técnicas dos veículos não alteram a
periodicidade das inspeções periódicas estabelecida no anexo i ao presente diploma, salvo se aquelas forem realizadas durante
os três meses anteriores à data limite em que a correspondente inspeção deveria ter lugar.
5 - Sempre que um veículo aprovado em inspeção periódica deva ficar sujeito a periodicidade diferente da anterior, em
consequência da alteração das suas características técnicas ou utilização, fica sem efeito a ficha de inspeção anteriormente
emitida, devendo o veículo ser submetido à inspeção periódica de acordo com a nova periodicidade prevista no anexo i ao
presente diploma.

Artigo 8.º
Circulação de veículos sujeitos a inspeção extraordinária
1 - Os veículos sujeitos a inspeção extraordinária para identificação ou verificação das suas condições de segurança não podem
ser repostos em circulação antes de serem aprovados na respetiva inspeção, salvo deslocação para o centro de inspeção mais
próximo.
2 - Os veículos referidos no número anterior podem ainda circular temporariamente desde que o seu condutor seja portador de
documento de substituição dos documentos apreendidos, emitido pela autoridade fiscalizadora competente, nos termos do
artigo 161.º do Código da Estrada.

Artigo 9.º
Prova de realização da inspeção
1 - Para comprovar a realização das inspeções periódicas é emitida pela entidade gestora do centro uma ficha de inspeção por
cada veículo inspecionado.
2 - Em caso de perda ou destruição da ficha de inspeção de um veículo, pode o responsável pela apresentação do veículo à
inspeção solicitar ao centro de inspeção a emissão de segunda via da referida ficha.
3 - A emissão do documento previsto no número anterior deve conter todos os dados constantes na ficha de inspeção,
acrescidos da indicação de que se trata de uma segunda via, da sua data de emissão e do número da primeira ficha emitida.
4 - O documento que comprova a realização das inspeções periódicas dos veículos matriculados noutro Estado membro da
União Europeia, a circular legalmente em Portugal, é reconhecido, para todos os efeitos, pelas autoridades fiscalizadoras
competentes.
5 - A aprovação nas inspeções extraordinárias e nas de atribuição de matrícula é comprovada através da emissão do respetivo
certificado, sendo ainda emitida a respetiva ficha de inspeção periódica caso o veículo se encontre também sujeito ao regime
das inspeções periódicas.
6 - No ato da devolução dos documentos aprendidos por força da ocorrência de qualquer das situações previstas nos n.os 4 e 5
do artigo 3.º é entregue, no IMT, I. P., o certificado referido no número anterior.
7 - Por deliberação do conselho diretivo do IMT, I. P., a comprovação a que se refere o n.º 5, pode ser substituída por
certificação eletrónica mediante ligação informática adequada entre os centros de inspeção e os serviços do IMT, I. P.

Artigo 10.º

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Tipos de deficiência
1 - As deficiências constatadas nas observações e verificações dos pontos de controlo obrigatórios, identificados no anexo ii ao
presente diploma, são graduadas em três tipos:
a) Tipo 1 - deficiência que não afeta gravemente as condições de funcionamento do veículo nem diretamente as suas condições
de segurança, não implicando, por isso e só por si, nova apresentação do veículo à inspeção para verificação da reparação
efetuada;
b) Tipo 2 - deficiência que afeta gravemente as condições de funcionamento do veículo ou diretamente as suas condições de
segurança ou desempenho ambiental, ou que põe em dúvida a sua identificação, devendo o mesmo, consoante o caso, ser
apresentado:
i) No centro de inspeção, para verificação da reparação efetuada; ou
ii) Nos serviços competentes do IMT, I. P., para o completo esclarecimento das dúvidas respeitantes à respetiva identificação;
c) Tipo 3 - deficiência muito grave que implica a paralisação do veículo ou permite somente a sua deslocação até ao local da
reparação, devendo esta ser confirmada em posterior inspeção.
2 - Por deliberação do conselho diretivo do IMT, I. P., são fixados os quadros relativos à classificação das deficiências previstas
no número anterior, bem como as condições de não aprovação, de acordo com as observações e as verificações previstas nos
anexos iii e iv, ao presente diploma.
3 - Sempre que, nos termos do presente artigo, sejam observadas deficiências no veículo, devem os inspetores delas dar
conhecimento ao seu apresentante, anotando-as devidamente na respetiva ficha ou certificado.
4 - Na classificação das deficiências observadas, os inspetores devem atuar de acordo com os procedimentos ou instruções
técnicas aprovados nos termos da alínea d) do n.º 3 do artigo 6.º

Artigo 11.º
Apresentação à inspeção
1 - Compete ao proprietário, usufrutuário, adquirente com reserva de propriedade, locatário financeiro ou a qualquer outro seu
legítimo possuidor a responsabilidade pela apresentação do veículo às inspeções a que esteja sujeito.
2 - Os veículos devem ser apresentados à inspeção em condições normais de circulação e em perfeito estado de limpeza a fim
de permitir a realização de todas as observações e verificações exigidas.
3 - Para além do disposto no número anterior, nas inspeções extraordinárias para confirmação das condições de segurança dos
veículos em consequência da alteração das suas características por acidente ou por outras causas, devem aqueles ser
apresentados à inspeção integralmente reparados.
4 - Nas situações previstas no número anterior, deve o apresentante entregar ao responsável do centro um documento
contendo a descrição pormenorizada dos elementos sobre os quais incidiram as alterações ou reparações efetuadas,
designadamente cópia da fatura ou do relatório de peritagem.
5 - A calendarização das inspeções periódicas aos motociclos, triciclos e quadriciclos, bem como reboques e semirreboques
referidos no n.º 3.1 do anexo i do presente diploma, é aprovada por portaria do membro do Governo responsável pela área dos
transportes.
Alterações
Rectificado pelo/a Declaração de Retificação n.º 44/2012 - Diário da República n.º 174/2012, Série I de 2012-09-07, em vigor a partir de 2012-08-10

Artigo 12.º
Documentos a apresentar
1 - No ato da inspeção periódica deve o apresentante do veículo exibir os documentos previstos no n.º 2 do artigo 85.º do
Código da Estrada, sem os quais a inspeção não pode ser efetuada.

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2 - Pode ser realizada a inspeção mediante a apresentação de documento de substituição dos documentos de identificação do
veículo, nos termos a definir por deliberação do conselho diretivo do IMT, I. P., desde que o centro de inspeções possa confirmar
por via eletrónica, na base de dados de veículos do IMT, I. P., a conformidade das características do veículo, com o constante no
documento de substituição apresentado.
3 - Nas inspeções extraordinárias devem ser apresentados os documentos referidos no n.º 2 do artigo 85.º do Código da
Estrada, salvo se estiverem apreendidos, devendo, neste caso, ser substituídos pelo documento de substituição previsto no
número anterior.
4 - Nas inspeções para atribuição de nova matrícula devem ser apresentados os documentos respeitantes ao veículo, nos termos
e condições previstos em legislação específica.
5 - Qualquer documento de identificação de um veículo só pode ser aceite por um centro de inspeções desde que contenha a
inscrição clara do número do quadro do veículo, sendo nulo qualquer ato inspetivo que tenha por base um documento de
identificação de um veículo que não apresente o respetivo número de quadro.

Artigo 13.º
Reprovação do veículo
1 - Os veículos são reprovados sempre que:
a) Se verifiquem mais de cinco deficiências do tipo 1;
b) Se verifiquem uma ou mais deficiências dos tipos 2 ou 3;
c) Não seja efetuada a correção da deficiência ou deficiências anteriormente anotadas, salvo as relativas ao documento de
identificação do veículo.
2 - Os veículos que apresentem deficiências do tipo 2 nos sistemas de direção, suspensão ou travagem não podem transportar
passageiros, nem carga, enquanto não forem aprovados.
3 - Os veículos que apresentem deficiências do tipo 3 podem circular apenas para deslocação até ao local de reparação e
posterior regresso ao centro de inspeção para confirmar a correção das anomalias.
4 - Sempre que o veículo tenha sido aprovado com deficiências do tipo 1 ou reprovado em inspeção, pode o mesmo, no prazo
de 30 dias, voltar ao centro de inspeção para confirmar a correção das deficiências anotadas na ficha de inspeção.
5 - No caso de veículo reprovado, o prazo referido no número anterior será reduzido para 15 dias sempre que as deficiências
constatadas na inspeção ou reinspeção precedente não tenham sido atempadamente corrigidas.
6 - No caso de o veículo não ser aprovado em inspeção extraordinária ou para nova matrícula, pode o mesmo, no prazo de 30
dias, solicitar ao centro que confirme a correção dos motivos da não aprovação.
7 - Sem prejuízo das coimas aplicáveis, o não cumprimento do disposto no n.º 3 implica a apreensão do documento de
identificação do veículo, nos termos da alínea f) do n.º 1 do artigo 161.º do Código da Estrada.

Artigo 13.º-A
Instalações e equipamentos de inspeção
1 - O IMT, I. P., deve assegurar que as instalações e os equipamentos de inspeção utilizados para a inspeção técnica cumprem os
requisitos técnicos mínimos estabelecidos no anexo V ao presente decreto-lei que dele faz parte integrante.
2 - O IMT, I. P., deve garantir que os centros de inspeção, conservam as instalações e o equipamento de inspeção de acordo com
as especificações técnicas do respetivo fabricante.
3 - O equipamento utilizado para medições deve ser periodicamente calibrado de acordo com o anexo V ao presente decreto-
lei e verificado de acordo com as especificações previstas pelo IMT, I. P., ou pelo fabricante do equipamento.
Alterações
Aditado pelo/a Artigo 22.º do/a Decreto-Lei n.º 144/2017 - Diário da República n.º 230/2017, Série I de 2017-11-29, em vigor a partir de 2018-01-01

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Artigo 13.º-B
Centros de inspeção
Os centros de inspeção técnica de veículos são aprovados de acordo com o previsto na Lei n.º 11/2011, de 26 de abril, alterada
pelo Decreto-Lei n.º 26/2013, de 19 de fevereiro.
Alterações
Aditado pelo/a Artigo 22.º do/a Decreto-Lei n.º 144/2017 - Diário da República n.º 230/2017, Série I de 2017-11-29, em vigor a partir de 2018-01-01

Artigo 13.º-C
Inspetores
1 - O IMT, I. P., deve assegurar que as inspeções técnicas são efetuadas por inspetores que satisfaçam os requisitos mínimos de
qualificação e formação estabelecidos no anexo VI ao presente decreto-lei que dele faz parte integrante, consagrados no
Decreto-Lei n.º 258/2003, de 21 de outubro.
2 - Ao efetuar a inspeção técnica de um veículo, o inspetor deve estar livre de conflitos de interesses de forma a garantir um
elevado nível de imparcialidade e de objetividade.
3 - Os resultados de uma inspeção técnica só podem ser alterados, se for caso disso, pelo IMT, I. P., se as conclusões da referida
inspeção tiverem sido manifestamente erróneas.
Alterações
Aditado pelo/a Artigo 22.º do/a Decreto-Lei n.º 144/2017 - Diário da República n.º 230/2017, Série I de 2017-11-29, em vigor a partir de 2018-01-01

Artigo 13.º-D
Supervisão dos centros de inspeção
Compete ao IMT, I. P., supervisionar os centros de inspeção, de acordo com o anexo VII do presente decreto-lei.
Alterações
Aditado pelo/a Artigo 22.º do/a Decreto-Lei n.º 144/2017 - Diário da República n.º 230/2017, Série I de 2017-11-29, em vigor a partir de 2018-01-01

Artigo 14.º
Fiscalização e regime contraordenacional
1 - A fiscalização do cumprimento das disposições do presente diploma é efetuada pelas seguintes entidades, no âmbito da
respetiva competência:
a) Guarda Nacional Republicana (GNR);
b) Polícia de Segurança Pública (PSP);
c) IMT, I. P.;
d) Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR);
e) Outras entidades a quem sejam legalmente atribuídas estas funções.
2 - Constituem contraordenações, as seguintes infrações:
a) A utilização de veículo sem inspeção de acordo com a periodicidade definida no artigo 7.º, ou sem as inspeções a que se
referem os n.os 2 e 3 do artigo 4.º quando tal seja obrigatório, a qual é punida com coima de (euro) 250 a (euro) 1250, salvo
quando se tratar de motociclo, triciclo ou quadriciclo, em que a coima é de (euro) 120 a (euro) 600;

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LEGISLAÇÃO CONSOLIDADA

b) A utilização de veículo em infração ao disposto nos n.os 2 e 3 do artigo anterior, a qual é punida com coima de (euro) 250 a
(euro) 1250, salvo quando se tratar de motociclo, triciclo ou quadriciclo, em que a coima é de (euro) 120 a (euro) 600;
c) A falta de inspeção extraordinária, quando determinada nos termos do artigo 116.º do Código da Estrada, a qual é punida
com coima de (euro) 250 a (euro) 1250, salvo quando se tratar de motociclo, triciclo ou quadriciclo, em que a coima é de (euro)
120 a (euro) 600;
d) A utilização do veículo sujeito a inspeção nos termos do artigo 7.º, quando o condutor não seja portador da ficha de inspeção
referida nos n.os 1, 2 ou 4 do artigo 9.º, a qual é punida com a coima prevista no artigo 85.º do Código da Estrada.
3 - O processamento e a competência para aplicação das coimas pelas contraordenações previstas no presente diploma regem-
se pelas disposições do Código da Estrada.

Artigo 15.º
Regulamentação
1 - No prazo de 90 dias após a publicação do presente diploma, são aprovadas por diploma próprio as disposições
regulamentares necessárias à sua execução.
2 - As disposições regulamentares aprovadas ao abrigo do disposto no Decreto-Lei n.º 554/99, de 16 de dezembro, alterado
pelos Decretos-Leis n.os 107/2002, de 16 de abril, 109/2004, de 12 de maio, 136/2008, de 21 de julho, 112/2009, de 18 de maio,
e pela Lei n.º 46/2010, de 7 de setembro, mantêm-se em vigor enquanto não forem substituídas pelas novas disposições.

Artigo 16.º
Avaliação e revisão
O presente diploma será objeto de avaliação pelo IMT, I. P., decorridos cinco anos após a sua entrada em vigor, com vista a
aferir da adequação do regime de inspeções e sua calendarização, competindo àquele organismo propor as modificações
necessárias.

Artigo 17.º
Norma revogatória
Sem prejuízo do disposto no n.º 2 do artigo 15.º, é revogado o Decreto-Lei n.º 554/99, de 16 de dezembro, alterado pelos
Decretos-Leis n.os 107/2002, de 16 de abril, 109/2004, de 12 de maio, 136/2008, de 21 de julho, 112/2009, de 18 de maio, e pela
Lei n.º 46/2010, de 7 de setembro.

Artigo 18.º
Entrada em vigor e produção de efeitos
(em vigor a partir de: 2023-12-29)
(Produção de efeitos: 2024-01-01)
1 - Sem prejuízo do disposto no número seguinte, o presente diploma entra em vigor 30 dias após a respetiva publicação.
2 - A obrigatoriedade de inspeções periódicas a motociclos, triciclos e quadriciclos, bem como a reboques e semirreboques
referidos no n.º 3.1 do anexo ao presente diploma produz efeitos a partir do dia 1 de janeiro de 2025.
Alterações

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LEGISLAÇÃO CONSOLIDADA

Alterado pelo/a Artigo 4.º do/a Decreto-Lei n.º 139-E/2023 - Diário da República n.º 250/2023, 4º Suplemento, Série I de 2023-12-29, em vigor a partir de 2023-12-30,

produz efeitos a partir de 2024-01-01

Alterado pelo/a Artigo 2.º do/a Decreto-Lei n.º 29/2023 - Diário da República n.º 87/2023, Série I de 2023-05-05, em vigor a partir de 2023-06-05

Rectificado pelo/a Declaração de Retificação n.º 44/2012 - Diário da República n.º 174/2012, Série I de 2012-09-07, em vigor a partir de 2012-08-10

Anexo I
(a que se refere o artigo 2.º)
Veículos sujeitos a inspeção periódica
(ver documento original)
Alterações
Alterado pelo/a Anexo do/a Decreto-Lei n.º 29/2023 - Diário da República n.º 87/2023, Série I de 2023-05-05, em vigor a partir de 2023-06-05

Alterado pelo/a Artigo 23.º do/a Decreto-Lei n.º 144/2017 - Diário da República n.º 230/2017, Série I de 2017-11-29, em vigor a partir de 2018-01-01

Alterado pelo/a Artigo 2.º do/a Decreto-Lei n.º 100/2013 - Diário da República n.º 142/2013, Série I de 2013-07-25, em vigor a partir de 2013-08-24

Rectificado pelo/a Declaração de Retificação n.º 44/2012 - Diário da República n.º 174/2012, Série I de 2012-09-07, em vigor a partir de 2012-08-10

Anexo II
(a que se refere o n.º 1 do artigo 5.º)
Pontos de controlo obrigatórios
1 - Introdução
O presente anexo identifica os sistemas e componentes de veículos a controlar, descrevendo em pormenor, além disso, o
método a seguir para efetuar esse controlo e os critérios a aplicar para determinar se o veículo se encontra em condições de
poder circular na via pública com segurança.
As observações e verificações devem incidir, pelo menos, nos pontos adiante indicados, desde que digam respeito ao
equipamento do veículo e que sejam efetuadas utilizando as técnicas e os equipamentos atualmente disponíveis, sem utilizar
ferramentas de desmontagem ou remoção de qualquer peça ou componente do veículo.
Todos os pontos enumerados devem ser tidos como obrigatórios num controlo técnico periódico de veículos, exceto os
marcados com a indicação (X), que dizem respeito ao estado do veículo e à sua aptidão para circular na estrada, mas não são
considerados essenciais num controlo técnico periódico.
As «razões de reprovação» não se aplicam caso digam respeito a requisitos não previstos na legislação aplicável em matéria de
homologação de veículos aquando da primeira matrícula e da primeira entrada em circulação, ou a requisitos relativos à retro
montagem.
Se o método da inspeção for indicado como visual, isto significa que, além de observar os pontos a controlar, o inspetor deve,
se for caso disso, manuseá-los, avaliar o ruído ou utilizar qualquer outro meio de inspeção adequado sem utilizar equipamentos.
2 - Âmbito da inspeção
A inspeção deve incidir, pelo menos, nos pontos abaixo indicados, desde que digam respeito ao equipamento instalado no
veículo sujeito a controlo:
0 - Identificação do veículo.
1 - Equipamento de travagem.
2 - Direção.
3 - Visibilidade.
4 - Equipamento de iluminação e componentes do sistema elétrico.
5 - Eixos, rodas, pneumáticos, suspensão.

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LEGISLAÇÃO CONSOLIDADA

6 - Quadro e acessórios do quadro.


7 - Equipamentos diversos.
8 - Emissões.
9 - Controlos suplementares para veículos de transporte de passageiros das categorias M2 e M3.
3 - Certificado de inspeção
O operador ou condutor do veículo deve ser informado por escrito das deficiências, do resultado da inspeção e das
consequências jurídicas decorrentes.
Os certificados da inspeção emitidos ao abrigo da inspeção periódica obrigatória de veículos devem incluir, pelo menos, os
pontos seguintes:
1 - Número de identificação do veículo (VIN);
2 - Número da chapa de matrícula e símbolo do país do Estado de matrícula;
3 - Local e data da inspeção;
4 - Leitura do conta-quilómetros no momento da inspeção e seu histórico, se disponível;
5 - Categoria do veículo, se disponível;
6 - Deficiências identificadas e nível de gravidade;
7 - Resultado da inspeção técnica do veículo;
8 - Data da inspeção periódica seguinte (caso esta informação não seja fornecida por outro meio);
9 - Nome do centro de inspeção e assinatura e identificação do inspetor responsável pela inspeção técnica.
4 - Requisitos mínimos de inspeção
A inspeção deve incidir pelo menos, nos pontos a seguir indicados, aplicando-se as normas e métodos constantes dos quadros
seguintes, sendo as razões de reprovação indicadas, exemplos de deficiências possíveis de ser detetadas.
Razões de Avaliação das deficiências
Item Método
reprovação Tipo 1 Tipo 2 Tipo 3

0. Identificação do veículo
0.1. Placas de Inspeção visual. (a) Chapa(s) de X
matrícula [se os matrícula
requisitos o inexistente(s) ou mal
exigirem (a)]. fixada(s) em risco de
cair.
(b) Inscrição X
inexistente ou
ilegível.
(c) Não conforme X
com os documentos
ou registos do
veículo.
0.2. Número do Inspeção visual. (a) Inexistente ou X
quadro/de série de não localizável.
identificação do (b) Incompleta, X
veículo. ilegível, obviamente
falsificada ou que
não corresponde
aos documentos do
veículo.

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Razões de Avaliação das deficiências


Item Método
reprovação Tipo 1 Tipo 2 Tipo 3
(c) Documentos do X
veículo ilegíveis ou
com imprecisões
materiais.
1. Equipamento de travagem
1.1. Estado mecânico e funcionamento
1.1.1. Sistema de Inspeção visual dos (a) Articulação X
articulação do componentes demasiado
pedal/do manípulo enquanto se aciona apertada.
dos travões de o sistema de
serviço. travagem.
Nota. - Os veículos
com sistema de
(b) Desgaste ou X
travagem assistida
folga excessivos.
devem ser
inspecionados com
o motor desligado.
1.1.2. Estado do Inspeção visual dos (a) Curso excessivo X
pedal/do manípulo componentes ou curso de reserva
e curso do enquanto se insuficiente.
dispositivo de acionam.
acionamento do Nota. - Os veículos (b) O comando do X
travão. com sistema de travão não se liberta
travagem assistida corretamente.
devem ser
Se o funcionamento X
inspecionados com
estiver afetado.
o motor desligado.
(c) Elemento X
antiderrapante do
pedal do travão
inexistente, mal
fixado ou gasto.
1.1.3. Bomba de Inspeção visual dos (a) Pressão de X
vácuo ou componentes à ar/vácuo insuficiente
compressor e pressão de para assegurar, pelo
reservatórios. funcionamento menos, quatro
normal. aplicações do travão
Verificar o tempo após o dispositivo
necessário para o avisador ter
vácuo ou a pressão funcionado (ou o
de ar atingir valores manómetro indicar
de funcionamento um valor inseguro).
seguros e o

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LEGISLAÇÃO CONSOLIDADA

Razões de Avaliação das deficiências


Item Método
reprovação Tipo 1 Tipo 2 Tipo 3
funcionamento do Pelo menos duas X
dispositivo avisador, aplicações do travão
da válvula de após o dispositivo
proteção avisador ter
multicircuitos e da funcionado (ou o
válvula de escape da manómetro indicar
pressão. um valor inseguro).
(b) Tempo X
necessário para criar
pressão de ar/vácuo
e atingir valores de
funcionamento
seguros demasiado
longo de acordo
com os requisitos
(a).
(c) Válvula de X
proteção
multicircuitos ou
válvula de escape da
pressão inoperativa.
(d) Fuga de ar X
causadora de queda
de pressão
significativa ou
fugas de ar audíveis.
(e) Dano externo X
passível de afetar o
funcionamento do
sistema de
travagem.
Travagem de X
emergência ineficaz.
1.1.4. Manómetro Verificação do Manómetro ou X
ou indicador de funcionamento. indicador a
pressão baixa. funcionar mal ou
defeituoso.
Pressão baixa X
indetetável.
1.1.5. Válvula manual Inspeção visual dos (a) Comando X
de comando do componentes o fissurado, danificado
travão. acionar o sistema de ou com desgaste
travagem. excessivo.

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LEGISLAÇÃO CONSOLIDADA

Razões de Avaliação das deficiências


Item Método
reprovação Tipo 1 Tipo 2 Tipo 3

(b) Comando mal X


fixado na válvula ou
válvula mal fixada.
(c) Ligações mal X
fixadas ou fugas no
sistema.
(d) Funcionamento X
insatisfatório.
1.1.6. Acionador do Inspeção visual dos (a) Cremalheira não X
travão de componentes ao prende
estacionamento, acionar o sistema de corretamente.
alavanca de travagem.
comando,
cremalheira do
travão de
estacionamento,
travão de
estacionamento
eletrónico.
(b) Desgaste no veio X
da alavanca ou no
mecanismo da
cremalheira.
Desgaste excessivo. X
(c) Movimento X
excessivo da
alavanca, indicativo
de afinação
incorreta.
(d) Acionador X
inexistente,
danificado ou
inoperacional.
(e) Mau X
funcionamento,
avisador indica
avaria.
1.1.7. Válvulas de Inspeção visual dos (a) Válvula X
travagem (válvulas componentes ao danificada ou fuga
de pé, válvulas de acionar o sistema de de ar excessiva.
descarga, travagem. Se o funcionamento X
reguladores). estiver afetado.

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Razões de Avaliação das deficiências


Item Método
reprovação Tipo 1 Tipo 2 Tipo 3

(b) Perda excessiva X


de óleo do
compressor.
(c) Válvula mal X
fixada ou mal
montada.
(d) Perda ou fuga de X
óleo.
Se o funcionamento X
estiver afetado.
1.1.8. Conexões dos Desligar e voltar a (a) Cabeçote de X
travões do reboque ligar a conexão do ligação ou válvula
(elétricas e sistema de travagem autovedante
pneumáticas). entre o veículo defeituosos.
trator e o reboque. Se o funcionamento X
estiver afetado.
(b) Cabeçote de X
ligação ou válvula
mal fixada ou mal
montada.
Se o funcionamento X
estiver afetado.
(c) Fugas excessivas. X
Se o funcionamento X
estiver afetado.
(d) Funcionamento X
incorreto.
Funcionamento dos X
travões afetado.
1.1.9. Depósito de Inspeção visual. (a) Depósito X
pressão, acumulador ligeiramente
de energia. danificado ou
ligeiramente
corroído.
Depósito X
fortemente
danificado. Corroído
ou com fugas.
(b) Funcionamento X
do dispositivo de
purga afetado.

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Razões de Avaliação das deficiências


Item Método
reprovação Tipo 1 Tipo 2 Tipo 3

Dispositivo de purga X
inoperacional.
(c) Depósito mal X
fixado ou
incorretamente
montado.
1.1.10. Unidades de Inspeção visual dos (a) Unidade de X
assistência dos componentes ao assistência
travões, cilindro acionar o sistema de defeituosa ou
principal (sistemas travagem, se ineficaz.
hidráulicos). possível. Se não funcionar. X
(b) Cilindro principal X
defeituoso, mas
travões ainda a
funcionar.
Cilindro principal X
defeituoso ou com
fugas.
(c) Cilindro principal X
mal fixado, mas
travões ainda a
funcionar.
Cilindro principal X
mal fixado.
(d) Óleo dos travões X
insuficiente abaixo
da marca MIN.
Óleo dos travões X
significativamente
abaixo da marca
MIN.
Nenhum óleo dos X
travões visível.
(e) Tampão do X
depósito do cilindro
principal inexistente.
(f) Luz avisadora do X
óleo dos travões
acesa ou defeituosa.

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Razões de Avaliação das deficiências


Item Método
reprovação Tipo 1 Tipo 2 Tipo 3
(g) Mau X
funcionamento do
dispositivo avisador
do nível do óleo dos
travões.
1.1.11. Tubagens Inspeção visual dos (a) Risco iminente X
rígidas dos travões. componentes ao de falha ou fratura.
acionar o sistema de (b) Fugas nas X
travagem, se tubagens ou nas
possível. ligações (sistemas
de travagem
pneumáticos).
Fugas nas tubagens X
ou nas ligações
(sistemas de
travagem
hidráulicos).
(c) Tubagens X
danificadas ou
excessivamente
corroídas.
Funcionamento dos X
travões afetado por
bloqueio ou fuga
iminente.
(d) Tubagens mal X
colocadas.
Risco de danos. X
1.1.12. Tubagens Inspeção visual dos (a) Risco iminente X
flexíveis dos travões. componentes ao de falha ou fratura.
acionar o sistema de (b) Tubagens X
travagem, se danificadas,
possível. esfoladas, torcidas
ou demasiado
curtas.
Tubagens X
danificadas ou
esfoladas.
(c) Fugas nas X
tubagens ou nas
ligações (sistemas
de travagem
pneumáticos).

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Item Método
reprovação Tipo 1 Tipo 2 Tipo 3
Fugas nas tubagens X
ou nas ligações
(sistemas de
travagem
hidráulicos).
(d) Dilatação X
excessiva das
tubagens sob
pressão.
Reforço têxtil X
afetado.
(e) Tubagens com X
porosidade.
1.1.13. Cintas e Inspeção visual. (a) Cinta ou calço X
calços dos travões. com desgaste
excessivo (marca de
mínimo atingida).
Cinta ou calço com X
desgaste excessivo
(marca de mínimo
não visível).
(b) Cinta ou calço X
atacado (com óleo,
massa lubrificante,
etc.).
Eficácia da travagem X
afetada.
(c) Cinta ou calço X
inexistente ou mal
montado.
1.1.14. Tambores e Inspeção visual. (a) Tambor ou disco X
discos dos travões. com desgaste.
Tambor ou disco X
com desgaste
excessivo,
excessivamente
riscado, fendido, mal
fixado ou fraturado.
(b) Tambor ou disco X
atacado (com óleo,
massa lubrificante,
etc.).

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Razões de Avaliação das deficiências


Item Método
reprovação Tipo 1 Tipo 2 Tipo 3
Eficácia da travagem X
afetada.
(c) Tambor ou disco X
inexistente.
(d) Chapa de apoio X
mal fixada.
1.1.15. Cabos, Inspeção visual dos (a) Cabo danificado X
tirantes, alavancas e componentes ao ou com nós.
articulações dos acionar o sistema de Eficácia da travagem X
travões. travagem, se afetada.
possível. (b) Componentes X
com corrosão ou
desgaste excessivo.
Eficácia da travagem X
afetada.
(c) Cabo, tirante ou X
junta mal fixado.
(d) Guia de cabos X
defeituosa.
(e) Entrave ao livre X
movimento do
sistema de
travagem.
(f) Movimento X
anormal das
alavancas/articulaçõ
es, indicativo de
afinação deficiente
ou de desgaste
excessivo.
1.1.16. Atuadores Inspeção visual dos (a) Atuador X
dos travões componentes ao fissurado ou
(incluindo travões acionar o sistema de danificado.
de mola e cilindros travagem, se Eficácia da travagem X
hidráulicos). possível. afetada.
(b) Atuador com X
fugas.
Eficácia da travagem X
afetada.
(c) Atuador mal X
fixado ou mal
montado.

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Item Método
reprovação Tipo 1 Tipo 2 Tipo 3
Eficácia da travagem X
afetada.
(d) Atuador X
excessivamente
corroído.
Fissuração provável. X
(e) Curso X
insuficiente ou
excessivo do
êmbolo ou do
mecanismo de
diafragma.
Eficácia da travagem X
afetada (inexistência
de curso de reserva).
(f) Tampa de X
proteção contra o
pó danificada.
Tampa de proteção X
contra o pó
inexistente ou
excessivamente
danificada.
1.1.17. Válvula Inspeção visual dos (a) Articulação X
sensora de carga. componentes ao defeituosa.
acionar o sistema de
(b) Articulação mal X
travagem, se
afinada.
possível.
(c) Válvula gripada X
ou inoperacional
(ABS a funcionar).
Válvula gripada ou X
inoperacional.
(d) Válvula X
inexistente (se
exigida).
(e) Placa sinalética X
inexistente.
(f) Dados ilegíveis X
ou não conformes
com os requisitos
(a).

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Razões de Avaliação das deficiências


Item Método
reprovação Tipo 1 Tipo 2 Tipo 3
1.1.18. Ajustadores e Inspeção visual. (a) Ajustador X
indicadores de danificado, gripado
folgas. ou com movimento
anormal, desgaste
excessivo ou
afinação incorreta.
(b) Ajustador X
defeituoso.
(c) Instalação ou X
substituição
incorreta.
1.1.19. Sistema de Inspeção visual. (a) Conexões ou X
travagem auxiliar (se montagens mal
montado ou fixadas.
exigido). Se o funcionamento X
estiver afetado.
(b) Ou inexistente. X
1.1.20. Desligar a conexão Travão do reboque X
Funcionamento do sistema de não atua
automático dos travagem entre o automaticamente.
travões do reboque. veículo trator e o Sistema claramente
reboque. defeituoso ao
desligar-se a
conexão.
1.1.21. Sistema de Inspeção visual. (a) Outros X
travagem completo. dispositivos do
sistema (por
exemplo bomba de
líquido
anticongelante,
secador de ar, etc.)
com danos externos
ou excessivamente
corroídos, de um
modo que afeta
negativamente o
sistema de
travagem.
Eficácia da travagem X
afetada.
(b) Fuga de ar ou de X
líquido
anticongelante.

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LEGISLAÇÃO CONSOLIDADA

Razões de Avaliação das deficiências


Item Método
reprovação Tipo 1 Tipo 2 Tipo 3
Funcionalidade do X
sistema afetado.
(c) Componentes X
mal fixados ou mal
montados.
(d) Alteração X
inadequada de
componentes (c).
Eficácia da travagem X
afetada.
1.1.22. Tomadas de Inspeção visual. (a) Inexistente. X
pressão (se
montadas ou (b) Danificadas. X
exigidas).
Inutilizáveis ou com X
fugas.
1.1.23. Travão de Inspeção visual e em Insuficiente X
inércia. funcionamento. eficiência.
1.2. Comportamento funcional e eficiência dos travões de serviço
1.2.1. Num ensaio (a) Esforço de X
Comportamento efetuado num travagem
funcional. frenómetro em inadequado numa
condições estáticas ou mais rodas.
ou, caso isso seja Nenhum esforço de X
impossível, num travagem numa ou
ensaio realizado em mais rodas.
estrada, aplicar (b) Esforço de X
gradualmente os travagem em
travões até atingir o qualquer roda
esforço máximo. inferior a 70 % do
esforço máximo
registado na outra
roda do mesmo eixo
(no caso de o ensaio
ser realizado em
estrada, desvio
excessivo do veículo
em relação a uma
linha reta.

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LEGISLAÇÃO CONSOLIDADA

Razões de Avaliação das deficiências


Item Método
reprovação Tipo 1 Tipo 2 Tipo 3
Esforço de travagem X
em qualquer roda
inferior a 50 % do
esforço máximo
registado na outra
roda do mesmo eixo
(no caso de eixos
direcionais).
(c) Inexistência de X
variação gradual do
esforço de travagem
(trepidação).
(d) Tempo de X
resposta anormal na
travagem de
qualquer roda.
(e) Flutuação X
excessiva da força
de travagem
durante a rotação
completa da roda.
1.2.2. Eficiência. Ensaio com Não se observa, X
frenómetro ou, se pelo menos, o valor
não for possível mínimo seguinte:
utilizá-la por 1. Veículos
motivos técnicos, matriculados pela
ensaio em estrada primeira vez após
com um 1/01/2012:
desacelerógrafo - Categoria M1: 58
com registo, a fim %
de determinar a - Categorias M2 e
relação de travagem M3: 50 %
correspondente à - Categoria N1: 50 %
massa máxima - Categorias N2 e
autorizada ou, no N3: 50 %
caso dos - Categorias O2, O3
semirreboques, e O4:
correspondente à - Semirreboques: 45
soma das cargas % (1)
autorizadas por - Reboques: 50 %
eixo.
Os veículos ou
reboques com
massa máxima

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LEGISLAÇÃO CONSOLIDADA

Razões de Avaliação das deficiências


Item Método
reprovação Tipo 1 Tipo 2 Tipo 3
autorizada superior 2. Veículos X
a 3,5 t têm de ser matriculados pela
inspecionados primeira vez antes
segundo a norma de 1/01/2012:
ISO 21069 ou - Categorias M1, M2
métodos e M3: 50 % (2)
equivalentes. - Categoria N1: 45 %
Os ensaios - Categorias N2 e
realizados em N3: 43 % (3)
estrada devem - Categorias O2, O3
decorrer num piso e O4: 40 % (4)
seco, plano e em
linha reta.
3. Outras categorias X
Categorias L (ambos
os travões em
conjunto):
- Categoria L6e: 40
%
- Categoria L3e: 50
%
- Categoria L4e: 46
%
- Categorias L5e e
L7e: 44 %
Categorias L
(travões das rodas
traseiras): 25 % da
massa total do
veículo.
Atingidos menos de
50 % dos valores
acima indicados.
1.3. Comportamento funcional e eficiência dos travões de emergência (secundários) (se constituírem um dispositivo separado)
1.3.1. Se o sistema de (a) Esforço de X
Comportamento travagem travagem
funcional. secundário estiver inadequado numa
separado do sistema ou mais rodas.
de travagemde Nenhum esforço de X
serviço, aplicar
o travagem numa ou
método descrito em mais rodas.
1.2.1.

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LEGISLAÇÃO CONSOLIDADA

Razões de Avaliação das deficiências


Item Método
reprovação Tipo 1 Tipo 2 Tipo 3
(b) Esforço de X
travagem em
qualquer roda
inferior a 70 % do
esforço máximo
registado noutra
roda do mesmo
eixo. No caso de o
ensaio ser realizado
em estrada, desvio
excessivo do veículo
em relação a uma
linha reta.
Esforço de travagem X
em qualquer roda
inferior a 50 % do
esforço máximo
registado na outra
roda do mesmo eixo
(no caso de eixos
direcionais.
(c) Inexistência de X
variação gradual do
esforço de travagem
(trepidação).
1.3.2. Eficiência. Se o sistema de Esforço de travagem X
travagem inferior a 50 %(5) do
secundário estiver comportamento
separado do sistema funcional dos
de travagem de travões de serviço
serviço, aplicar o definido no ponto
método descrito em 1.2.2 em relação à
1.2.2. massa máxima
autorizada.
Atingidos menos de X
50 % dos valores de
esforço de travagem
acima indicados.
1.4. Comportamento funcional e eficiência do travão de estacionamento

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Item Método
reprovação Tipo 1 Tipo 2 Tipo 3

1.4.1. Aplicar o travão Travão inativo num X


Comportamento durante uma dos lados ou, num
funcional. inspeção num ensaio realizado em
frenómetro. estrada, desvio
excessivo do veículo
em relação a uma
linha reta.
Atingidos menos de X
50 % dos valores de
esforço de travagem
indicados no ponto
1.4.2, relativamente
à massa do veículo
durante a inspeção.
1.4.2. Eficiência. Ensaio com Não se observa, X
frenómetro. Se não para todos os
for possível, ensaio veículos, uma
em estrada com um relação de travagem
desacelerógrafo de, pelo menos, 16
com registo, ou com %, relativamente à
o veículo num massa máxima
declive de gradiente autorizada, ou, para
conhecido. os veículos a motor,
uma relação de
travagem de, pelo
menos, 12 %,
relativamente à
massa máxima
combinada
autorizada do
veículo, conforme o
valor que for mais
elevado.
Atingidos menos de X
50 % dos valores de
esforço de travagem
acima indicados.
1.5. Comportamento Inspeção visual e, se (a) Inexistência de X
funcional do sistema possível, ensaio de variação gradual da
de travagem auxiliar. verificação do eficiência (não
funcionamento do aplicável a sistemas
sistema. de travagem
acionados pelo
escape).

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LEGISLAÇÃO CONSOLIDADA

Razões de Avaliação das deficiências


Item Método
reprovação Tipo 1 Tipo 2 Tipo 3

(b) Sistema não X


funciona.
1.6. Sistema Inspeção visual e (a) Mau X
antibloqueio de inspeção do funcionamento do
travagem (ABS). dispositivo avisador dispositivo avisador.
e/ou utilizando o
interface eletrónico
do veículo (OBD).
(b) Dispositivo X
avisador indica mau
funcionamento do
sistema.
(c) Sensores de X
velocidade das
rodas inexistentes
ou danificadas.
(d) Cablagens X
danificadas.
(e) Outros X
componentes
inexistentes ou
danificados.
(f) O sistema indica X
a falha através do
interface eletrónico
do veículo (OBD).
1.7 Sistema de inspeção visual e (a) Mau X
travagem eletrónico inspeção do funcionamento do
(EBS). dispositivo avisador dispositivo avisador.
e/ou utilizando o (b) Dispositivo X
interface eletrónico avisador indica mau
do veículo (OBD). funcionamento do
sistema.
(c) O sistema indica X
a falha através do
interface eletrónico
do veículo (OBD).
1.8. Óleo dos Inspeção visual. Óleo dos travões X
travões. contaminado ou
sedimentado.
Risco iminente de X
falha.

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LEGISLAÇÃO CONSOLIDADA

Razões de Avaliação das deficiências


Item Método
reprovação Tipo 1 Tipo 2 Tipo 3
2. Direção
2.1. Estado mecânico
2.1.1. Estado da Com o veículo sobre (a) Funcionamento X
direção. uma fossa ou num irregular da direção.
mecanismo de (b) Veio da barra da X
elevação e com as direção torcido ou
rodas suspensas ou estrias desgastadas.
assentes em placas
Funcionamento X
giratórias, rodar o
afetado.
volante de batente a
batente. Inspeção
visual do
funcionamento da
direção.
(c) Desgaste X
excessivo do veio da
barra da direção.
Funcionamento X
afetado.
(d) Movimento X
excessivo do veio da
barra da direção.
Funcionamento X
afetado.
(e) Com fugas. X
Formação de X
pingos.
2.1.2. Fixação da Com o veículo sobre (a) Caixa da direção X
caixa da direção. uma fossa ou num mal fixada.
mecanismo de
Fixações X
elevação e com o
perigosamente
peso do veículo
soltas ou
totalmente aplicada
movimento visível
sobre as rodas
em relação ao
assentes no chão,
quadro.
rodar o volante ou
guiador no sentido (b) Orifícios de X
dos ponteirosdo fixação ao quadro
relógio e no sentido ovalizados.
inverso ou utilizar
um detetor de
folgas
especialmente

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Razões de Avaliação das deficiências


Item Método
reprovação Tipo 1 Tipo 2 Tipo 3
adaptado.
Inspeção visual da
fixação da caixa da Fixações seriamente X
direção ao quadro. afetadas.
(c) Parafusos de X
fixação inexistentes
ou fraturados.
Fixações seriamente X
afetadas.
(d) Caixa da direção X
fraturada.
Estabilidade ou X
fixação da caixa
afetada.
2.1.3. Estado das Com o veículo sobre (a) Movimento X
barras e articulações uma fossa ou num relativo de
da direção. mecanismo de componentes que
elevação e com as deviam estar fixos.
rodas assentes no
chão, rodar o
volante no sentido
dos ponteirosdo Movimento X
relógio e no sentido excessivo ou risco
inverso ou utilizar de se soltarem.
um detetor de
folgas
especialmente (b) Desgaste X
adaptado. Inspeção excessivo nas juntas.
visual ao desgaste, a
fraturas e à
Sério risco de se X
segurança dos
soltarem.
componentes da
direção.
(c) Componentes X
fraturados ou
deformados.
Funcionamento X
afetado.
(d) Ausência de X
dispositivos de
imobilização.

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Razões de Avaliação das deficiências


Item Método
reprovação Tipo 1 Tipo 2 Tipo 3
(e) Componentes X
desalinhados (por
exemplo barra
transversal ou
tirante da direção).
(f) Modificação X
insegura (c).
Funcionamento X
afetado.
(g) Guarda-pó X
danificado ou
deteriorado.
Guarda-pó X
inexistente ou muito
deteriorado.
2.1.4. Com o veículo sobre (a) Articulação/barra X
Funcionamento das uma fossa ou num da direção bate
barras e articulações mecanismo de numa peça fixa do
da direção. elevação e com as quadro.
rodas assentes no (b) Batentes da X
chão, rodar o direção não
volante no sentido funcionam ou
dos ponteiros do inexistentes.
relógio e no sentido
inverso ou utilizar
um detetor de
folgas
especialmente
adaptado. Inspeção
visual ao desgaste, a
fraturas e à
segurança dos
componentes da
direção.
2.1.5. Direção Inspecionar o (a) Fuga de óleo ou X
assistida. sistema de direção funções afetadas.
em busca de fugas e
(b) Óleo insuficiente X
para verificar o nível
(abaixo da marca
do depósito de
MIN).
fluído hidráulico (se
for visível). Com as
rodas do veículo
assentes no chão e

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LEGISLAÇÃO CONSOLIDADA

Razões de Avaliação das deficiências


Item Método
reprovação Tipo 1 Tipo 2 Tipo 3
o motor a trabalhar,
verificar se o sistema
Reservatório X
de direção assistida
insuficiente.
funciona.
(c) Mecanismo não X
funciona.
Direção afetada. X
(d) Mecanismo X
fraturado ou mal
fixado.
Direção afetada. X
(e) Componentes X
desalinhados ou a
bater.
Direção afetada. X
(f) Modificação X
insegura (c).
Direção afetada. X
(g) Cabos/tubagens X
danificados ou
excessivamente
corroídos.
Direção afetada. X
2.2. Volante, coluna da direção e guiador
2.2.1. Estado do Com o veículo sobre (a) Movimento X
volante/guiador. uma fossa ou num relativo do volante e
mecanismo de da coluna da
elevação e com o direção, indicativo
peso do veículo de má fixação.
assente no chão, Risco muito sério de X
pressionar e puxar o se soltar.
volante segundo o
eixo da coluna da
direção e empurrar
o volante/guiador
em várias direções
num plano
perpendicular à(s)
coluna/forquilhas da
direção. Inspeção
visual da folga e do
estado das ligações

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LEGISLAÇÃO CONSOLIDADA

Razões de Avaliação das deficiências


Item Método
reprovação Tipo 1 Tipo 2 Tipo 3
flexíveis e das juntas (b) Ausência de X
universais. dispositivo de
retenção no cubo
do volante.
Risco muito sério de X
se soltar.
(c) Fratura ou má X
fixação do cubo, do
aro ou dos raios do
volante.
Risco muito sério de X
se soltar.
2.2.2. Com o veículo sobre (a) Movimento X
Coluna/forquilhas e uma fossa ou num excessivo, para cima
amortecedores da mecanismo de ou para baixo, do
direção. elevação e com o centro do volante.
peso doveículo (b) Movimento X
assente no chão, radial excessivo do
pressionar e puxar o topo da coluna da
volante segundo o direção, a partir do
eixo da coluna da eixo da coluna.
direção e empurrar (c) Ligação flexível X
o volante/guiador deteriorada.
em várias direções
num plano
perpendicular à(s)
coluna/forquilhas da
direção. Inspeção
visual da folga e do
estado das ligações
flexíveis e das juntas
universais.
(d) Má fixação. X
Risco muito sério de X
se soltar.
(e) Modificação X
insegura (c).

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LEGISLAÇÃO CONSOLIDADA

Razões de Avaliação das deficiências


Item Método
reprovação Tipo 1 Tipo 2 Tipo 3

2.3. Folgas na Com o veículo sobre Movimento livre da X


direção. uma fossa ou num direção excessivo
mecanismo de [por exemplo
elevação, e com o movimento de um
peso do veículo ponto do aro
assente nas rodas, o superior a um
motor, se possível, a quinto do diâmetro
trabalhar (veículo do volante ou não
com direção conforme com os
assistida) e as rodas requisitos (a)].
direitas, rodar Segurança da X
ligeiramente o direção afetada.
volante, o máximo
possível, no sentido
dos ponteiros do
relógio e no sentido
inverso, sem mover
as rodas.
Inspeção visual do
movimento livre.
2.4. Alinhamento Inspecionar o Alinhamento não X
das rodas (X) (b). alinhamento das conforme com os
rodas da direção dados ou requisitos
com equipamento do fabricante do
adequado. veículo (a).
Condução em linha X
reta; estabilidade
direcional
comprometida.
2.5. Placa giratória Inspeção visual com (a) Componente X
de eixo de direção um detetor de ligeiramente
de reboque. folgas danificado.
especialmente Componente X
adaptado. fortemente
danificado ou
fendido.
(b) Folga excessiva. X
Condução em linha X
reta; estabilidade
direcional
comprometida.
(c) Acessório X
defeituoso.

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LEGISLAÇÃO CONSOLIDADA

Razões de Avaliação das deficiências


Item Método
reprovação Tipo 1 Tipo 2 Tipo 3
Acessório X
seriamente afetado.
2.6. Direção assistida Inspeção visual e (a) Falha do sistema X
eletrónica (EPS). verificação da assinalada pelo
coerência entre o indicador luminoso
ângulo do volante e de avaria da EPS.
o ângulo das rodas
ao ligar/desligar o (b) Incoerência entre X
motor e/ou o ângulo do volante
utilizando o e o ângulo das
interface eletrónico rodas.
do veículo (OBD).
Direção afetada. X
(c) Assistência à X
direção não
funciona.
(d) O sistema indica X
a falha através do
interface eletrónico
do veículo (OBD).
3. Visibilidade
3.1. Campo de visão. Inspeção visual a Obstrução dentro X
partir do banco do do campo de visão
condutor. do condutor que
afeta objetivamente
a visão frontal ou
lateral deste (fora da
zona de varrimento
dos limpa-para-
brisas).
Dentro da zona de X
varrimento dos
limpa-para-brisas ou
espelhos exteriores
não visíveis.
3.2. Estado dos Inspeção visual. (a) Vidros ou painéis X
vidros. transparentes (se
autorizados)
rachados ou
descoloridos (fora
da zona de
varrimentos dos
limpa-para-brisas).

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LEGISLAÇÃO CONSOLIDADA

Razões de Avaliação das deficiências


Item Método
reprovação Tipo 1 Tipo 2 Tipo 3

Dentro da zona de X
varrimento dos
limpa-para-brisas ou
espelhos exteriores
não visíveis.
(b) Vidros ou painéis X
transparentes
(incluindo películas
refletoras ou
fumadas) não
conformes com as
especificações dos
requisitos (a) (fora
da zona limpa-para-
brisas).
Dentro da zona de X
varrimento dos
limpa-para-brisas ou
espelhos exteriores
não visíveis.
(c) Vidros ou painéis X
transparentes num
estado inaceitável.
Visibilidade através X
da zona de
varrimento dos
limpa-para-brisas
muito afetada.
3.3. Espelhos ou Inspeção visual (a) Espelho ou X
dispositivos dispositivo
retrovisores. inexistente ou não
montado de acordo
com os requisitos
(a). (Pelo menos
duas possibilidades
de retrovisão
disponíveis).
Menos de duas X
possibilidades de
retrovisão
disponíveis.

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LEGISLAÇÃO CONSOLIDADA

Razões de Avaliação das deficiências


Item Método
reprovação Tipo 1 Tipo 2 Tipo 3
(b) Espelho ou X
dispositivo
ligeiramente
danificado ou
ligeiramente solto.
Espelho ou X
dispositivo
inoperacional,
fortemente
danificado, solto ou
mal fixado.
(c) Campo de visão X
necessário não
coberto.
3.4. Limpa-para- Inspeção visual e em (a) Limpa-para- X
brisas. funcionamento. brisas não funciona,
inexistente, ou não
conforme com os
requisitos (a).
(b) Escova X
defeituosa.
Escova de limpa- X
para-brisas
inexistente ou
claramente
defeituosa.
3.5. Lava-para- Inspeção visual e em Mau funcionamento X
brisas. funcionamento. do lava-para-brisas
(falta de líquido de
lavagem, mas
bomba a funcionar;
jato de água
desalinhado).
Lava-para-brisas X
não funciona.
3.6. Sistema de Inspeção visual e em Sistema X
desembaciamento funcionamento. inoperacional ou
(X) (b). claramente
defeituoso.
4. Luzes, refletores e equipamento elétrico
4.1. Faróis

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LEGISLAÇÃO CONSOLIDADA

Razões de Avaliação das deficiências


Item Método
reprovação Tipo 1 Tipo 2 Tipo 3

4.1.1. Estado e Inspeção visual e em (a) Luz/fonte X


funcionamento. funcionamento. luminosa defeituosa
ou inexistente
(lâmpadas/fontes
luminosas múltiplas;
no caso das LED,
menos de 1/3 não
funcionam).
Luzes/fontes X
luminosas únicas; no
caso dos LED
visibilidade
seriamente afetada.
(b) Sistema de X
projeção
ligeiramente
defeituoso (refletor
e lente).
Sistema de projeção X
muito defeituoso ou
inexistente (refletor
e lente).
(c) Luz mal fixada. X
4.1.2. Alinhamento. Determinar a (a) Inclinação do X
inclinação horizontal farol fora dos limites
de cada farol com as estabelecidos nos
luzes de cruzamento requisitos (a).
(médios) acesas,
utilizando um
(b) O sistema indica X
dispositivo de
a falha através do
regulação de faróis
interface eletrónico
ou o interface
do veículo (OBD).
eletrónico do
veículo (OBD).
4.1.3. Interruptores. Inspeção visual e em (a) Interruptor não X
funcionamento ou funciona de acordo
via o interface com os requisitos (a)
eletrónico do (número de faróis
veículo (OBD). acesos ao mesmo
tempo).

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LEGISLAÇÃO CONSOLIDADA

Razões de Avaliação das deficiências


Item Método
reprovação Tipo 1 Tipo 2 Tipo 3
Excedido o valor X
máximo de
intensidade
luminosa para a
frente.
(b) Mau X
funcionamento do
dispositivo de
comando.
(c) O sistema indica X
falha através do
interface eletrónico
do veículo (ODB).
4.1.4. Cumprimento Inspeção visual e em (a) Farol, cor X
dos requisitos (a). funcionamento. emitida, posição,
intensidade
luminosa ou
marcação não
conforme com os
requisitos (a).
(b) Presença, na X
lente ou na fonte
luminosa, de
produtos que
reduzem claramente
a intensidade
luminosa ou alteram
a cor emitida.
(c) Fonte luminosa e X
farol incompatíveis.
4.1.5. Dispositivos Inspeção visual e em (a) Dispositivo não X
de regulação da funcionamento, se funciona.
inclinação (se possível, ou via o (b) Dispositivo X
obrigatórios). interface eletrónico manual não
do veículo (OBD). utilizável a partir do
banco do condutor.
(c) O sistema indica X
falha através do
interface eletrónico
do veículo (OBD).
4.1.6. Dispositivo de Inspeção visual e em Dispositivo não X
limpeza dos faróis funcionamento, se funciona.
(se obrigatório). possível.

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LEGISLAÇÃO CONSOLIDADA

Razões de Avaliação das deficiências


Item Método
reprovação Tipo 1 Tipo 2 Tipo 3

No caso de faróis de X
descarga de gás.
4.2. Luzes de presença dianteiras e traseiras, luzes de presença laterais, luzes delimitadoras do veículo e luzes diurnas
4.2.1. Estado e Inspeção visual e em (a) Fonte luminosa X
funcionamento. funcionamento. defeituosa.
(b) Lentes X
defeituosas.
(c) Luz mal fixada. X
Risco muito sério de X
cair.
4.2.2. Interruptores. Inspeção visual e em (a) Interruptor não X
funcionamento funciona de acordo
com os requisitos
(a).
Possibilidade de X
desligar as luzes de
presença da
retaguarda e as
luzes de presença
laterais com os
faróis acesos.
(b) Mau X
funcionamento do
dispositivo de
comando.
4.2.3. Cumprimento Inspeção visual e em (a) Luz, cor emitida, X
dos requisitos (a). funcionamento. posição, intensidade
luminosa ou
marcação não
conforme com os
requisitos (a).
Luz vermelha X
orientada para a
frente ou luz branca
orientada para a
retaguarda;
intensidade
luminosa
fortemente
reduzida.

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LEGISLAÇÃO CONSOLIDADA

Razões de Avaliação das deficiências


Item Método
reprovação Tipo 1 Tipo 2 Tipo 3
(b) Presença, na X
lente ou na fonte
luminosa, de
produtos que
reduzem claramente
a intensidade
luminosa ou alteram
a cor emitida.
Luz vermelha X
orientada para a
frente ou luz branca
orientada para a
retaguarda;
intensidade
luminosa
fortemente
reduzida.
4.3. Luzes de travagem
4.3.1. Estado e Inspeção visual e em (a) Fonte luminosa X
funcionamento. funcionamento. defeituosa (fontes
luminosas múltiplas;
no caso dos LED,
menos de 1/3 não
funcionam).
Fontes luminosas X
únicas; no caso das
LED, menos de 2/3 a
funcionar.
Todas as fontes X
luminosas não
funcionam.
(b) Lentes X
ligeiramente
defeituosas (sem
influência na luz
emitida).
Lentes fortemente X
defeituosas (luz
emitida afetada).
(c) Luz mal fixada. X
Risco muito sério de X
cair.

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LEGISLAÇÃO CONSOLIDADA

Razões de Avaliação das deficiências


Item Método
reprovação Tipo 1 Tipo 2 Tipo 3

4.3.2. Interruptores. Inspeção visual e em (a) Interruptor não X


funcionamento ou funciona de acordo
via o interface com os requisitos
eletrónico do (a).
veículo (OBD).
Funcionamento X
retardado.
Totalmente X
inoperacionais.
(b) Mau X
funcionamento do
dispositivo de
comando.
(c) O sistema indica X
falha através do
interface eletrónico
do veículo (OBD).
(d) As luzes do X
travão de
emergência não
funcionam ou
funcionam
incorretamente.
4.3.3. Cumprimento Inspeção visual e em Farol, cor emitida, X
dos requisitos (a). funcionamento. posição, intensidade
luminosa ou
marcação não
conforme com os
requisitos (a).
Luz branca X
orientada para a
retaguarda;
intensidade
luminosa
fortemente
reduzida.
4.4. Luzes indicadoras de mudança de direção e luzes de perigo
4.4.1. Estado e Inspeção visual e em (a) Fonte luminosa X
funcionamento. funcionamento. defeituosa (fontes
luminosas múltiplas;
no caso dos LED,
menos de 1/3 que
não funcionam).

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LEGISLAÇÃO CONSOLIDADA

Razões de Avaliação das deficiências


Item Método
reprovação Tipo 1 Tipo 2 Tipo 3
Fontes luminosas X
únicas; no caso das
LED, menos de 2/3 a
funcionar.
(b) Lentes X
ligeiramente
defeituosas (sem
influência na luz
emitida).
Lentes fortemente X
defeituosas (luz
emitida afetada).
(c) Luz mal fixada. X
Risco muito sério de X
cair.
4.4.2. Interruptores. Inspeção visual e em Interruptor não X
funcionamento. funciona de acordo
com os requisitos
(a).
Totalmente X
inoperacionais.
4.4.3. Cumprimento Inspeção visual e em Farol, cor emitida, X
dos requisitos (a). funcionamento. posição, intensidade
luminosa ou
marcação não
conforme com os
requisitos (a).
4.4.4. Frequência da Inspeção visual e em Frequência da X
intermitência. funcionamento. intermitência não
conforme com os
requisitos (a) (desvio
da frequência
superior a 25 %).
4.5. Luzes de nevoeiro dianteiras e traseiras
4.5.1. Estado e Inspeção visual e em (a) Fonte luminosa X
funcionamento. funcionamento. defeituosa (fontes
luminosas múltiplas;
no caso das LED,
menos de 1/3 sem
funcionar).

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LEGISLAÇÃO CONSOLIDADA

Razões de Avaliação das deficiências


Item Método
reprovação Tipo 1 Tipo 2 Tipo 3

Fontes luminosas X
únicas; no caso das
LED, menos de 2/3 a
funcionar.
(b) Lentes X
ligeiramente
defeituosas (sem
influência na luz
emitida).
Lentes muito X
defeituosas (luz
emitida afetada).
(c) Luz mal fixada. X
Risco muito sério de X
cair ou de provocar
encandeamento nos
outros veículos.
4.5.2. Alinhamento Inspeção em Luz de nevoeiro da X
(X) (b). funcionamento e frente fora do
utilizando um alinhamento
dispositivo de horizontal quando o
verificação de faróis. feixe luminoso tem
uma linha de recorte
(linha de recorte
muito baixa).
Linha de recorte X
acima das luzes de
cruzamento.
4.5.3. Interruptores. Inspeção visual e em Interruptor não X
funcionamento. funciona de acordo
com os requisitos
(a).
Inoperacionais. X
4.5.4. Cumprimento Inspeção visual e em (a) Farol, cor X
dos requisitos (a). funcionamento. emitida, posição,
intensidade
luminosa ou
marcação não
conforme com os
requisitos (a).

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LEGISLAÇÃO CONSOLIDADA

Razões de Avaliação das deficiências


Item Método
reprovação Tipo 1 Tipo 2 Tipo 3
(b) Sistema não X
funciona de acordo
com os requisitos
(a).
4.6. Luzes de marcha atrás
4.6.1. Estado e Inspeção visual e em (a) Fonte luminosa X
funcionamento. funcionamento. defeituosa.
(b) Lentes X
defeituosas.
(c) Luz mal fixada. X
Risco muito sério de X
cair.
4.6.2. Cumprimento Inspeção visual e em (a) Farol, cor X
dos requisitos (a). funcionamento. emitida, posição,
intensidade
luminosa ou
marcação não
conforme com os
requisitos (a).
(b) Sistema não X
funciona de acordo
com os requisitos
(a).
4.6.3. Interruptores. Inspeção visual e em Interruptor não X
funcionamento. funciona de acordo
com os requisitos
(a).
É possível ligar a luz X
de marcha atrás sem
a marcha atrás estar
engatada.
4.7. Luz da placa de matrícula da retaguarda
4.7.1. Estado e Inspeção visual e em (a) Lâmpada emite X
funcionamento. funcionamento. feixe luminoso
direto ou luz branca
para a retaguarda.
(b) Fonte luminosa X
defeituosa (Fontes
luminosas
múltiplas).

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LEGISLAÇÃO CONSOLIDADA

Razões de Avaliação das deficiências


Item Método
reprovação Tipo 1 Tipo 2 Tipo 3

Fonte luminosa X
defeituosa (Fonte
luminosa única).
(c) Luz mal fixada. X
Risco muito sério de X
cair.
4.7.2. Cumprimento Inspeção visual e em Sistema não X
dos requisitos (a). funcionamento. funciona de acordo
com os requisitos
(a).
4.8. Retrorrefletores, marcações (retrorrefletoras) de conspicuidade e placas indicadoras à retaguarda
4.8.1. Estado. Inspeção visual. (a) Equipamento X
refletor defeituoso
ou danificado.
Reflexão afetada. X
(b) Refletor mal X
fixado.
Em risco de cair. X
4.8.2. Cumprimento Inspeção visual. Dispositivo, cor X
dos requisitos (a). refletida ou posição
não conforme com
os requisitos (a).
Dispositivo X
inexistente ou cor
vermelha refletida
para a frente ou cor
branca refletida para
a retaguarda.
4.9. Avisadores obrigatórios para o equipamento de iluminação
4.9.1. Estado e Inspeção visual e em Não funcionam. X
funcionamento. funcionamento.
Não funcionam para X
os máximos ou para
a luz de nevoeiro
traseira.
4.9.2. Cumprimento Inspeção visual e em Não conformes com X
dos requisitos (a). funcionamento. os requisitos (a).
4.10. Ligações Inspeção visual (se (a) Componentes X
elétricas entre o possível, examinar a fixos mal fixados.
veículo trator e o continuidade Tomada solta. X
reboque ou elétrica da ligação).
semirreboque.

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LEGISLAÇÃO CONSOLIDADA

Razões de Avaliação das deficiências


Item Método
reprovação Tipo 1 Tipo 2 Tipo 3

(b) Isolamentos X
danificados ou
deteriorados.
Risco de curto- X
circuitos.
(c) Mau X
funcionamento das
ligações elétricas do
reboque ou do
veículo trator.
Luzes do travão do X
reboque totalmente
inoperacionais.
4.11. Cablagem. Inspeção visual com (a) Cablagem mal ou X
o veículo sobre uma incorretamente
fossa ou num fixada.
mecanismo de
Fixações soltas, X
elevação, incluindo,
contacto com
em certos casos, no
arestas vivas,
interior do
ligações em risco de
compartimento do
se desligarem.
motor (se aplicável).
Cablagem em risco X
de tocar em peças
quentes ou em
rotação ou no chão,
ligações desligadas
(peças relacionadas
com a travagem ou
com a direção).
(b) Cablagem X
ligeiramente
deteriorada.
Cablagem X
fortemente
deteriorada.
Cablagem X
extremamente
deteriorada (peças
relacionadas com a
travagem ou com a
direção).

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LEGISLAÇÃO CONSOLIDADA

Razões de Avaliação das deficiências


Item Método
reprovação Tipo 1 Tipo 2 Tipo 3

(c) Isolamentos X
danificados ou
deteriorados.
Risco de curto- X
circuitos.
Incêndio iminente, X
formação de faíscas.
4.12. Luzes e Inspeção visual e em (a) Montagem de X
retrorrefletores não funcionamento. luzes/retrorrefletore
obrigatórios (X) (b). s não conformes
com os requisitos
(a).
Luz vermelha X
emitida/refletida
para a frente ou luz
branca
emitida/refletida
para a retaguarda.
(b) Funcionamento X
das luzes não
conforme com os
requisitos (a).
Número de luzes X
frontais a funcionar
em simultâneo
excede a
intensidade
luminosa permitida;
luz vermelha emitida
para a frente ou luz
branca emitida para
a retaguarda.
(c) Luz/retrorrefletor X
mal fixada(o).
Risco muito sério de X
cair.
4.13. Bateria(s). Inspeção visual. (a) Mal fixada(s). X
Mal fixada(s); risco X
de curto-circuitos.
(b) Com fugas. X

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LEGISLAÇÃO CONSOLIDADA

Razões de Avaliação das deficiências


Item Método
reprovação Tipo 1 Tipo 2 Tipo 3

Perda de X
substâncias
perigosas.
(c) Interruptor (se X
exigido) defeituoso.
(d) Fusíveis (se X
exigidos)
defeituosos.
(e) Ventilação (se X
exigida) inadequada.
5. Eixos, rodas, pneus e suspensão
5.1. Eixos
5.1.1. Eixos. Inspeção visual com (a) Eixo fraturado ou X
o veículo sobre uma deformado.
fossa ou um (b) Má fixação ao X
mecanismo de veículo.
elevação. É
Estabilidade X
recomendada a
comprometida,
utilização de funcionamento
detetores de folgas afetado: folga
em rodas sempre excessiva em relação
que possível e para às fixações.
veículos com massa
máxima superior a
3,5 t.
(c) Modificação X
insegura (c).
Estabilidade X
comprometida,
funcionamento
afetado, insuficiente
espaço livre em
relação a outras
partes do veículo ou
ao chão.
5.1.2. Mangas de Inspeção visual com (a) Manga de eixo X
eixo. o veículo sobre uma fraturada.
fossa ou um
mecanismo de (b) Desgaste X
elevação. É excessivo da cavilha
recomendada e/ou dos casquilhos.
utilização de
detetores de folgas

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LEGISLAÇÃO CONSOLIDADA

Razões de Avaliação das deficiências


Item Método
reprovação Tipo 1 Tipo 2 Tipo 3
em rodas para
veículos com massa
máxima superior a
3,5 t. Aplicar uma
Em risco de se X
força vertical ou
soltarem;
lateral a cada roda e
estabilidade
registar o
direcional
movimento entre o
comprometida.
eixo e a manga de
eixo.
(c) Movimento X
excessivo entre a
manga de eixo e o
eixo.
Em risco de se X
soltarem;
estabilidade
direcional
comprometida.
(d) Cavilha da X
manga de eixo mal
fixada.
Em risco de se X
soltarem;
estabilidade
direcional
comprometida.
5.1.3. Rolamentos Inspeção visual com (a) Folga excessiva X
das rodas. o veículo sobre uma num rolamento.
fossa ou num Estabilidade X
mecanismo de direcional
elevação. É comprometida;
recomendada a perigo de
utilização de desmontagem.
detetores de folgas
(b) Rolamento X
para veículos com
demasiado apertado
massa máxima
ou encravado.
superior a 3,5 t.
Fazer oscilar a roda
ou aplicar-lhe uma
força lateral e
registar o
movimento
ascendente da roda

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LEGISLAÇÃO CONSOLIDADA

Razões de Avaliação das deficiências


Item Método
reprovação Tipo 1 Tipo 2 Tipo 3
em relação à manga Perigo de X
de eixo. sobreaquecimento;
perigo de
desmontagem.
5.2. Rodas e pneus
5.2.1. Cubo da roda. Inspeção visual. (a) Porcas ou pernos X
das rodas
inexistentes ou mal
apertados.
Fixação inexistente X
ou mal apertada de
tal modo que afeta
seriamente a
segurança
rodoviária.
(b) Cubo gasto ou X
danificado.
Cubo gasto ou X
danificado de um
modo que afeta a
segurança da
fixação das rodas.
5.2.2. Rodas. Inspeção visual de (a) Fraturas ou X
ambos os lados de defeitos de
cada roda com o soldadura.
veículo sobre uma (b) Anéis de X
fossa ou num retenção dos pneus
mecanismo de mal montados.
elevação.
Risco de saírem. X
(c) Roda fortemente X
deformada ou gasta.
Segurança da X
fixação no cubo
afetada; segurança
da fixação do pneu
afetada.

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LEGISLAÇÃO CONSOLIDADA

Razões de Avaliação das deficiências


Item Método
reprovação Tipo 1 Tipo 2 Tipo 3

(d) Dimensões, X
compatibilidade ou
tipo de roda não
conformes com os
requisitos (a) e que
afetam a segurança
rodoviária.
5.2.3. Pneus. Inspeção visual de (a) Dimensão, X
todo o pneu, capacidade de
fazendo girar a roda carga, marca de
numa posição homologação ou
suspensa, com o categoria de
veículo sobre uma velocidade dos
fossa ou num pneus não
mecanismo de conformes com os
elevação, ou requisitos (a) e que
fazendo avançar e afetam a segurança
recuar o veículo rodoviária.
sobre uma fossa. Capacidade de X
carga ou categoria
de velocidade
insuficiente para a
utilização efetiva; o
pneu toca partes
fixas do veículo,
comprometendo a
segurança da
condução.
(b) Pneus de X
dimensões
diferentes no
mesmo eixo ou num
rodado duplo.
(c) Pneus de X
construção diferente
(radial/diagonal) no
mesmo eixo.
(d) Pneu com X
grandes danos ou
cortes.
Telas visíveis ou X
danificadas.

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LEGISLAÇÃO CONSOLIDADA

Razões de Avaliação das deficiências


Item Método
reprovação Tipo 1 Tipo 2 Tipo 3
(e) Os indicadores X
de desgaste do
pneu ficam
expostos.
Profundidade do X
piso dos pneus não
conforme com os
requisitos (a).
(f) Fricção entre X
pneus e outros
componentes (palas
antiprojeção).
Fricção entre pneus X
e outros
componentes (sem
comprometer a
segurança da
condução).
(g) Pneus com X
reabertura de piso,
não conformes com
os requisitos (a).
Camadas de X
proteção das telas
afetadas.
(h) Sistema de X
monitorização da
pressão dos pneus a
funcionar mal ou
pneu obviamente
pouco cheio.
Claramente X
inoperacional.
5.3. Sistema de suspensão
5.3.1. Molas e Inspeção visual com (a) Molas mal X
estabilizador. o veículo sobre uma fixadas no quadro
fossa ou num ou no eixo.
mecanismo de Movimento relativo X
elevação. visível; fixações
Recomenda-se a demasiado soltas.
utilização de
(b) Componente de X
detetores de folgas
mola danificado ou
em rodas para
fraturado.

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LEGISLAÇÃO CONSOLIDADA

Razões de Avaliação das deficiências


Item Método
reprovação Tipo 1 Tipo 2 Tipo 3
veículos com massa Mola (folha) X
máxima superior a principal ou outras
3,5 t. folhas muito
seriamente afetadas.
(c) Mola inexistente. X
Mola (folha) X
principal ou outras
folhas muito
seriamente afetadas.
(d) Modificação X
insegura (c).
Espaço livre X
insuficiente em
relação a outras
partes do veículo;
sistema de molas
inoperacional.
5.3.2. Inspeção visual com (a) Amortecedores X
Amortecedores. o veículo sobre uma mal fixados no
fossa ou num quadro ou no eixo.
mecanismo de
elevação ou
utilizando
Amortecedores X
equipamento
soltos.
específico, se
disponível.
(b) Amortecedor X
danificado,
mostrando sinais de
grande fuga de óleo
ou de mau
funcionamento.
5.3.2.1. Ensaio de Utilizar (a) Diferença X
eficiência do equipamento significativa entre os
amortecimento (X) específico e lados esquerdo e
(b). comparar os direito.
resultados obtidos (b) Eficiência de X
entre os lados amortecimento
esquerdo e direito. inferior aos valores
mínimos indicados.
5.3.3. Tubos de Inspeção visual com (a) Componentes X
torção, tensores, o veículo sobre uma mal fixados no
fossa ou num quadro ou no eixo.

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LEGISLAÇÃO CONSOLIDADA

Razões de Avaliação das deficiências


Item Método
reprovação Tipo 1 Tipo 2 Tipo 3
forquilhas e braços mecanismo de
da suspensão. elevação. É
recomendada a Em risco de se X
soltarem;
utilização de
detetores de folgas estabilidade
direcional
para veículos com
comprometida.
massa máxima
superior a 3,5 t.
(b) Componentes X
danificados ou
excessivamente
corroídos.
Estabilidade do X
componente afetada
ou componente
fraturado.
(c) Modificação X
insegura (c).
Espaço livre X
insuficiente em
relação a outras
partes do veículo;
sistema
inoperacional.
5.3.4. Articulações Inspeção visual com (a) Desgaste X
da suspensão. o veículo sobre uma excessivo da cavilha
fossa ou num e/ou dos casquilhos
mecanismo de ou das articulações
elevação. É da suspensão.
recomendada a
Em risco de se X
utilização de
soltarem;
detetores de folgas
estabilidade
em veículos com
direcional
massa máxima
comprometida.
superior a 3,5 t.
(b) Guarda-pó muito X
deteriorado.
Guarda-pó X
inexistente ou com
rotura.
5.3.5. Suspensão Inspeção visual. (a) Sistema X
pneumática. inoperacional.

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LEGISLAÇÃO CONSOLIDADA

Razões de Avaliação das deficiências


Item Método
reprovação Tipo 1 Tipo 2 Tipo 3

(b) Componentes X
danificados,
modificados ou
deteriorados de um
modo que afeta
negativamente o
funcionamento do
sistema.
Funcionamento do X
sistema seriamente
afetado.
(c) Fuga audível no X
sistema.
6. Quadro e acessórios do quadro
6.1. Quadro (ou estrutura) e acessórios do quadro
6.1.1. Estado geral. Inspeção visual com (a) Ligeira fratura ou X
o veículo sobre uma deformação de uma
fossa ou num longarina ou
mecanismo de travessa.
elevação.
Grande fratura ou X
deformação de uma
longarina ou
travessa.
(b) Chapas de X
reforço ou fixações
soltas.
Maioria das fixações X
soltas; Peças pouco
resistentes.
(c) Corrosão X
excessiva que afeta
a rigidez da
montagem.
Peças pouco X
resistentes.
6.1.2. Tubos de Inspeção visual com (a) Sistema de X
escape e o veículo sobre uma escape mal fixado
silenciadores. fossa ou num ou com fugas.
mecanismo de (b) Entrada de gases X
elevação. de escape na cabina
ou no habitáculo.

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LEGISLAÇÃO CONSOLIDADA

Razões de Avaliação das deficiências


Item Método
reprovação Tipo 1 Tipo 2 Tipo 3
Perigo para a saúde X
de passageiros.
6.1.3. Depósito e Inspeção visual com (a) Depósito ou X
tubagens de o veículo sobre uma tubagens mal
combustível fossa ou num fixados gerador de
(incluindo o seu mecanismo de risco de incêndio.
aquecimento). elevação. Utilização (b) Fuga de X
de dispositivos de combustível ou
deteção de fugas no tampão do bocal de
caso dos sistemas enchimento
GPL/GNC/GNL). inexistente ou
ineficaz.
Risco de incêndio; X
perda excessiva de
matérias perigosas.
(c) Tubagens com X
sinais de fricção.
Tubagens X
danificadas.
(d) Mau X
funcionamento da
válvula de corte de
combustível (se
exigida).
(e) Risco de incêndio X
devido a:
- Fuga de
combustível.
- Depósito de
combustível ou
escape mal
protegido.
- Estado do
compartimento do
motor.
(f) Sistema de X
GPL/GNC/GNL ou
de hidrogénio não
conforme com os
requisitos,
componentes do
sistema defeituosos
(a).

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LEGISLAÇÃO CONSOLIDADA

Razões de Avaliação das deficiências


Item Método
reprovação Tipo 1 Tipo 2 Tipo 3
6.1.4 - Para- Inspeção visual. (a) Má fixação ou X
choques, proteções danos passíveis de
laterais e causar lesões
dispositivos de mediante contacto.
proteção à Risco de queda de X
retaguarda peças;
antiencastramento. funcionalidade
fortemente afetada.
(b) Dispositivo X
claramente não
conforme com os
requisitos (a).
6.1.5. Suporte de Inspeção visual. (a) Suporte em mau X
roda de reserva (se estado.
montado). (b) Suporte X
fraturado ou mal
fixado.
(c) Roda de reserva X
mal fixada no
suporte.
Risco muito sério de X
cair.
6.1.6. Engate Inspeção visual do (a) Componentes X
mecânico e desgaste e do danificados,
dispositivo de funcionamento defeituosos ou
reboque. correto, dando fissurados (se não
especial atenção aos estiverem a ser
dispositivos de utilizados).
segurança Componentes X
montados, e/ou danificados,
utilização de defeituosos ou
instrumentos de fissurados (se
medição. estiverem a ser
utilizados).
(b) Componentes X
com desgaste
excessivo.
Desgaste abaixo do X
limite.
(c) Má fixação. X

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LEGISLAÇÃO CONSOLIDADA

Razões de Avaliação das deficiências


Item Método
reprovação Tipo 1 Tipo 2 Tipo 3
Partes soltas com X
risco muito sério de
caírem.
(d) Dispositivo de X
segurança
inexistente ou com
funcionamento
incorreto.
(e) Indicadores de X
engate não
funcionam.
(f) Obstrução da X
placa de matrícula
ou de alguma luz
(quando não estão a
ser utilizados).
Obstrução completa X
da placa de
matrícula (quando
não está a ser
utilizada).
(g) Modificação X
insegura (c)
(componentes
secundárias).
Modificação X
insegura (c)
(componentes
principais).
(h) Mecanismo de X
engate pouco
resistente.
6.1.7. Transmissão. Inspeção visual. (a) Parafusos de X
fixação mal
apertados ou
inexistentes.
Parafusos de fixação X
mal apertados ou
inexistentes de
modo a pôr
seriamente em risco
a segurança
rodoviária.

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LEGISLAÇÃO CONSOLIDADA

Razões de Avaliação das deficiências


Item Método
reprovação Tipo 1 Tipo 2 Tipo 3

(b) Desgaste X
excessivo dos
rolamentos do veio
de transmissão.
Risco muito sério de X
se soltarem ou
fissurarem.
(c) Desgaste X
excessivo das juntas
universais ou
correias de
transmissão.
Risco muito sério de X
se soltarem ou
fissurarem.
(d) Juntas flexíveis X
deterioradas.
Risco muito sério de X
se soltarem ou
fissurarem.
(e) Veio danificado X
ou deformado.
(f) Apoio de X
rolamento fraturado
ou mal fixado
Risco muito sério de X
se soltarem ou
fissurarem.
(g) Guarda-pó muito X
deteriorada.
Guarda-pó X
inexistente ou
fraturada.
(h) Modificação não X
regulamentar do
conjunto propulsor.
6.1.8. Apoios do Inspeção visual, não (a) Apoios X
motor. necessariamente deteriorados, clara e
sobre uma fossa ou gravemente
num mecanismo de danificados.
elevação.

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LEGISLAÇÃO CONSOLIDADA

Razões de Avaliação das deficiências


Item Método
reprovação Tipo 1 Tipo 2 Tipo 3
(b) Apoios mal X
fixados ou
fraturados.
6.1.9. Desempenho Inspeção visual e/ou (a) Modificação da X
do motor (X) (b). utilizando o unidade de controlo
interface eletrónico que afeta a
(OBD). segurança e/ou o
ambiente.
(b) Modificação do X
motor que afeta a
segurança e/ou o
ambiente.
6.2. Cabina e carroçaria
6.2.1. Estado. Inspeção visual. (a) Painel ou peça X
mal fixado ou
danificado, passível
de causar lesões.
Em risco de cair. X
(b) Pilar da X
carroçaria mal
fixado.
Estabilidade X
comprometida.
(c) Entrada de gases X
do motor ou de
escape.
Perigo para a saúde X
de passageiros.
(d) Modificação X
insegura (c).
Espaço livre X
insuficiente entre
peças em rotação
ou móveis e a
estrada.
6.2.2. Fixação. Inspeção visual (a) Carroçaria ou X
sobre uma fossa ou cabina mal fixada.
num mecanismo de Estabilidade afetada. X
elevação.

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LEGISLAÇÃO CONSOLIDADA

Razões de Avaliação das deficiências


Item Método
reprovação Tipo 1 Tipo 2 Tipo 3
(b) X
Carroçaria/cabina
claramente
desenquadrada do
quadro.
(c) Má fixação ou X
fixação inexistente
da carroçaria/cabina
ao quadro ou às
travessas e em caso
de simetria.
Má fixação ou X
fixação inexistente
da carroçaria/cabina
ao quadro ou às
travessas de modo a
pôr seriamente em
risco a segurança
rodoviária.
(d) Corrosão X
excessiva nos
pontos de fixação
em carroçarias
autoportantes.
Estabilidade X
comprometida.
6.2.3. Portas e Inspeção visual. (a) Porta com X
fechos. abertura/fecho
incorretos.
(b) Porta passível de X
abrir acidentalmente
ou que não se
mantém fechada
(portas deslizantes).
Porta passível de X
abrir acidentalmente
ou que não se
mantém fechada
(portas com eixo de
rotação).

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LEGISLAÇÃO CONSOLIDADA

Razões de Avaliação das deficiências


Item Método
reprovação Tipo 1 Tipo 2 Tipo 3
(c) Portas, X
dobradiças, fechos
ou pilares
deteriorados.
Portas, dobradiças, X
fechos ou pilares
inexistentes ou mal
fixados.
6.2.4. Piso. Inspeção visual (a) Piso mal fixado X
sobre uma fossa ou ou muito
num mecanismo de deteriorado.
elevação. (b) Estabilidade X
insuficiente.
6.2.5. Banco do Inspeção visual. (a) Banco com X
condutor. estrutura defeituosa.
Banco mal fixado. X
(b) Mecanismo de X
regulação não
funciona
corretamente.
Banco móvel ou X
encosto do banco
não fixável.
6.2.6. Outros Inspeção visual. (a) Bancos X
bancos. defeituosos ou mal
fixados
(componentes
secundários).
Bancos defeituosos X
ou mal fixados
(componentes
principais).
(b) Bancos não X
montados em
conformidade com
os requisitos (a).
Excedido o número X
de bancos
permitido;
posicionamento não
conforme com a
homologação.

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LEGISLAÇÃO CONSOLIDADA

Razões de Avaliação das deficiências


Item Método
reprovação Tipo 1 Tipo 2 Tipo 3
6.2.7. Comandos de Inspeção visual e em (a) Mau X
condução. funcionamento. funcionamento de
comandos
necessários para
garantir uma
utilização segura do
veículo.
(b) Segurança de X
funcionamento
afetada.
6.2.8. Degraus da Inspeção visual. (a) Degrau ou X
cabina. estribo mal fixado.
Estabilidade X
insuficiente.
(b) Degrau ou X
estribo num estado
passível de causar
lesões aos
utilizadores.
6.2.9. Outros Inspeção visual. (a) Má fixação de X
acessórios e outros acessórios ou
equipamentos equipamentos.
(interiores e (b) Outros X
exteriores). acessórios ou
equipamentos não
conformes com os
requisitos (a).
Risco de peças X
montadas causarem
lesões; segurança de
funcionamento
afetada.
(c) Equipamento X
hidráulico com
fugas.
Perda importante de X
matérias perigosas.
6.2.10. Guarda- Inspeção visual. (a) Inexistentes, mal X
lamas (abas), fixados ou muito
dispositivos corroídos.
antiprojeção. Risco de lesões; em X
risco de cair.

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LEGISLAÇÃO CONSOLIDADA

Razões de Avaliação das deficiências


Item Método
reprovação Tipo 1 Tipo 2 Tipo 3
(b) Espaço livre X
insuficiente em
relação à roda
(dispositivos
antiprojeção).
Espaço livre X
insuficiente em
relação à roda
(guarda-lamas).
(c) Não conforme X
com os requisitos
(a).
Cobertura X
insuficiente da
largura do pneu.
6.2.11. Descanso. Inspeção visual. (a) Inexistente, mal X
fixado ou muito
corroído.
(b) Não conforme X
com os requisitos
(a).
(c) Risco de se soltar X
com o veículo em
movimento.
6.2.12. Punhos e Inspeção visual. (a) Inexistentes, mal X
apoios dos pés. fixados ou muito
corroídos.
(b) Não conformes X
com os requisitos
(a).
7. Outros equipamentos
7.1. Cintos de segurança, fechos e sistemas de retenção
7.1.1. Segurança das Inspeção visual. (a) Pontos de fixação X
fixações dos cintos muito deteriorados.
de segurança/fecho. Estabilidade afetada. X
(b) Fixação solta. X
7.1.2. Estado dos Inspeção visual e em (a) Cinto de X
cintos de funcionamento. segurança
segurança/fecho. obrigatório
inexistente ou não
montado.

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LEGISLAÇÃO CONSOLIDADA

Razões de Avaliação das deficiências


Item Método
reprovação Tipo 1 Tipo 2 Tipo 3
(b) Cinto de X
segurança
danificado.
Cortes ou sinais de X
estiramento.
(c) Cinto de X
segurança não
conforme com os
requisitos (a).
(d) Fecho de cinto X
de segurança
danificado ou não
funciona
corretamente.
(e) Retrator de cinto X
de segurança
danificado ou não
funciona
corretamente.
7.1.3. Limitador de Inspeção visual e/ou (a) Limitador de X
carga dos cintos de via o interface carga claramente
segurança. eletrónico (OBD). inexistente ou
inadequado para o
veículo.
(b) O sistema indica X
falha através do
interface eletrónico
do veículo (OBD).
7.1.4. Pretensores Inspeção visual e/ou (a) Pretensor X
dos cintos de via o interface claramente
segurança. eletrónico (OBD). inexistente ou
inadequado para o
veículo.
(b) O sistema indica X
falha através do
interface eletrónico
do veículo (OBD).
7.1.5. Airbags. Inspeção visual e/ou (a) Airbags X
via o interface claramente
eletrónico (OBD). inexistentes ou
inadequados para o
veículo.

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LEGISLAÇÃO CONSOLIDADA

Razões de Avaliação das deficiências


Item Método
reprovação Tipo 1 Tipo 2 Tipo 3
(b) O sistema indica X
falha através do
interface eletrónico
do veículo (OBD).
(c) Airbag X
claramente
inoperacional.
7.1.6. Sistemas SRS. Inspeção visual do (a) Indicador de mau X
indicador de mau funcionamento do
funcionamento e/ou sistema SRS indica
via o interface falha do sistema.
eletrónico (OBD).
(b) O sistema indica X
falha através do
interface eletrónico
do veículo (OBD).
7.2. Extintor (X) (b). Inspeção visual. (a) Inexistente. X
(b) Não conformes X
com os requisitos
(a).
Se exigido (táxis, X
autocarros, etc.).
7.3. Bloqueios e Inspeção visual e em (a) Dispositivo que X
dispositivos funcionamento. impede a condução
antirroubo. do veículo sem
funcionar.
(b) Com X
funcionamento
defeituoso.
Trancamento ou X
bloqueio acidental.
7.4. Triângulo de Inspeção visual. (a) Inexistente ou X
pré-sinalização (se incompleto.
exigido) (X) (b). (b) Não conforme X
com os requisitos
(a).
7.5. Caixa de Inspeção visual. Inexistente, X
primeiros socorros incompleta ou não
(se exigida) (X) (b). conforme com os
requisitos (a).

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LEGISLAÇÃO CONSOLIDADA

Razões de Avaliação das deficiências


Item Método
reprovação Tipo 1 Tipo 2 Tipo 3
7.6. Calços (cunhas) Inspeção visual. Inexistentes ou em X
de rodas (se mau estado,
exigidos) (X) (b). estabilidade ou
dimensão
insuficiente.
7.7. Avisador Inspeção visual e em (a) A funcionar mal. X
sonoro. funcionamento.
(b) Totalmente X
inoperacional.
(c) Comando mal X
fixado.
(d) Não conforme X
com os requisitos
(a).
(e) Som emitido X
suscetível de ser
confundido com
sirenes das
autoridades.
7.8. Velocímetro. Inspeção visual ou (a) Não montado de X
em funcionamento acordo com os
durante ensaio em requisitos (a).
estrada, ou com (b) Inexistente (se X
meios eletrónicos. exigido).
(c) Funcionamento X
deficiente.
(d) Totalmente X
inoperacional.
(e) Iluminação X
insuficiente.
(f) Sem nenhuma X
iluminação.
7.9. Tacógrafo (se Inspeção visual. (a) Não montado de X
montado/exigido). acordo com os
requisitos (a).
(b) Inoperacional. X
(c) Selos defeituosos X
ou inexistentes.
(d) Placa de X
verificação
inexistente, ilegível
ou desatualizada.

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LEGISLAÇÃO CONSOLIDADA

Razões de Avaliação das deficiências


Item Método
reprovação Tipo 1 Tipo 2 Tipo 3
(e) Interferência ou X
manipulação clara.
(f) Tamanho dos X
pneus incompatível
com os parâmetros
de verificação.
7.10. Dispositivo de Inspeção visual e em (a) Não instalado de X
limitação de funcionamento, se acordo com os
velocidade (se houver requisitos (a).
instalado/exigido). equipamento (b) Claramente X
disponível. inoperacional.
(c) Velocidade X
programada
incorreta (se
verificada).
(d) Selos defeituosos X
ou inexistentes.
(e) Placa inexistente X
ou ilegível.
(f) Dimensões dos X
pneus incompatíveis
com os parâmetros
de verificação.
7.11. Conta- Inspeção visual e/ou (a) Claramente X
quilómetros, se via o interface manipulado (fraude)
disponível (X) (b). eletrónico (OBD). para reduzir ou
falsear o registo da
distância percorrida.
(b) Claramente X
inoperacional.
7.12. Controlo Inspeção visual e/ou (a) Sensores de X
eletrónico de via o interface velocidade das
estabilidade (ESC), eletrónico (OBD). rodas inexistentes
se instalado/exigida. ou danificados.
(b) Cablagens X
danificadas.
(c) Outros X
componentes
inexistentes ou
danificados.

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LEGISLAÇÃO CONSOLIDADA

Razões de Avaliação das deficiências


Item Método
reprovação Tipo 1 Tipo 2 Tipo 3
(d) Interruptor X
danificado ou com
funcionamento
incorreto.
(e) Indicador de mau X
funcionamento do
sistema ESC indica
falha.
(f) O sistema indica X
falha através do
interface eletrónico
do veículo (OBD).
7.13. eCall (se instalado, em conformidade com a legislação da UE em matéria de homologação)
7.13.1. Instalação e Inspeção visual (a) Sistema ou X
configuração. complementada, componente
sempre que inexistente.
possível, pelas
características
técnicas do veículo e
(b) Versão do X
sempre que sejam
software incorreta.
disponibilizados os
dados necessários,
com recurso ao
(c) Codificação X
interface eletrónico.
incorreta do
Em nenhum dos
sistema.
casos se realizará
uma chamada de
teste.
7.13.2. Condição. Inspeção visual (a) Sistema ou X
complementada, componentes
sempre que danificados.
possível, pelas
(b) eCall MIL indica X
características
qualquer tipo de
técnicas do veículo e
falha do sistema.
sempre que sejam
disponibilizados os
(c) Avaria da X
dados necessários, unidade de controlo
com recurso a uma
eletrónico do eCall.
interface eletrónica.
Em nenhum dos
casos se realizará
uma chamada de
teste.
(d) Falha do X
dispositivo de
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LEGISLAÇÃO CONSOLIDADA
d spos t o de
Razões de da
comunicação Avaliação das deficiências
Item Método
redereprovação
móvel. Tipo 1 Tipo 2 Tipo 3
(e) Falha do sinal X
GPS.
(f) Componentes X
áudio não ligados.
(g) Fonte de X
alimentação não
ligada ou carga
insuficiente.
(h) O sistema indica X
a falha através do
interface eletrónico
do veículo.
7.13.3. Desempenho. Inspeção visual (a) Conjunto mínimo X
complementada, de dados incorreto.
sempre que
possível, pelas
características
técnicas do veículo e (b) Componentes X
sempre que sejam áudio com
disponibilizados os deficiências de
dados necessários, funcionamento.
com recurso ao
interface eletrónico.
Em nenhum dos
casos se realizará
uma chamada de
teste.
8. Emissões
8.1. Ruído

8.1.1. Sistema de Avaliação subjetiva (a) Níveis de ruído X


supressão de ruído. (exceto se o inspetor superiores aos
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LEGISLAÇÃO CONSOLIDADA
sup essão de u do. (e ceto se o speto supe o es aos
Razões de nos
considerar que o permitidos Avaliação das deficiências
Item Método
reprovação
nível de ruído está requisitos (a). Tipo 1 Tipo 2 Tipo 3
próximo do limite,
caso em que pode
ser medido o ruído
com o veículo
imobilizado
utilizando um
equipamento de
medição do nível
sonoro).
(b) Componente do X
sistema de
supressão de ruído
mal fixado,
danificado, mal
montado,
inexistente ou
claramente
modificado de um
modo que afeta
negativamente os
níveis de ruído.
Risco muito sério de X
cair.
8.2. Emissões de escape
8.2.1. Emissões de motores de ignição comandada
8.2.1.1. Inspeção visual. (a) Equipamento de X
Equipamento de controlo das
controlo das emissões instalado
emissões de escape. pelo fabricante
inexistente,
modificado ou
claramente
defeituoso.
(b) Fugas passíveis X
de afetar a medição
das emissões.

8.2.1.2. Emissões de - Para os veículos (a) As emissões de X


gases. até à classe de gases excedem os
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LEGISLAÇÃO CONSOLIDADA
gases. até à c asse de gases e cede os
emissão EURO 5 e níveisRazões de
especificados Avaliação das deficiências
Item Método
Euro V (6): peloreprovação
fabricante. Tipo 1 Tipo 2 Tipo 3
Medição com um (b) Ou, se estas X
analisador de gases informações não
de escape de acordo estiverem
com os requisitos (1) disponíveis, as
ou leitura do OBD. emissões de CO são
Por defeito, deve superiores a:
realizar-se o ensaio
Veículos não
do tubo de escape, equipados com um
para a avaliação da
sistema avançado
emissão de gases de de controlo das
escape. Tendo por
emissões,
base uma avaliação - 4,5 %, ou
de equivalência e a
- 3,5 %
legislação aplicável
de acordo com a
à homologação do
data da primeira
veículo, os Estados-
matrícula ou entrada
Membros podem
em circulação
autorizar a utilização
especificada nos
do OBD, de acordo
requisitos (a).
com as
ii) Veículos
recomendações do
fabricante e outros equipados com um
sistema avançado de
requisitos.
controlo das
- Para os veículos da
emissões,
classe de emissão
- Com o motor em
Euro 6 e Euro VI (7):
marcha lenta: 0,5 %
Medição com um
- Com o motor
analisador de gases
acelerado: 0,3 % ou
de escape de acordo
com os requisitos (a)
ou leitura do OBD,
de acordo com as
recomendações do
construtor e outros
requisitos (a).
Medições não
aplicáveis a motores
a dois tempos.

- Com o motor em
marcha lenta: 0,3 %
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LEGISLAÇÃO CONSOLIDADA
a c a e ta: 0,3 %
(8) Razões de Avaliação das deficiências
Item Método
- Comreprovação
o motor Tipo 1 Tipo 2 Tipo 3
acelerado: 0,2 %
i) De acordo com a
data da primeira
matrícula ou entrada
em circulação
especificada nos
requisitos (a).
(c) Valor de lambda X
fora do intervalo
1(mais ou
menos)0,03 ou não
conforme com as
especificações do
fabricante.
(d) Leitura do X
dispositivo OBD
indica mau
funcionamento
significativo.
8.2.2. Emissões de motores de ignição por compressão
8.2.2.1. Inspeção visual. (a) Equipamento de X
Equipamento de controlo das
controlo das emissões instalado
emissões de escape. pelo fabricante
inexistente ou
claramente
defeituoso.
(b) Fugas passíveis X
de afetar a medição
das emissões.

8.2.2.2. Opacidade - Para os veículos (a) No caso dos X


Os veículos até à classe de veículos
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LEGISLAÇÃO CONSOLIDADA
Os e cu os até à c asse
de e cu os
Razões de
matriculados ou que emissão EURO 5 e matriculados ou que Avaliação das deficiências
Item Método
entraram em EURO V (6): reprovação em
entraram Tipo 1 Tipo 2 Tipo 3
circulação antes de Medição da circulação pela
1 de janeiro de 1980 opacidade dos primeira vez após a
estão isentos deste gases de escape em data especificada
requisito. aceleração livre (sem nos requisitos, a
carga, desde a opacidade excede o
velocidade de nível indicado na
marcha lenta até à placa afixada pelo
velocidade de construtor do
corte), em ponto veículo.
morto e com o
pedal da
embraiagem a
fundo ou leitura do
OBD. Por defeito,
deve realizar-se o
ensaio do tubo de
escape para a
avaliação da
emissão de gases de
escape. Tendo por
base uma avaliação
de equivalência, os
Estados-Membros
podem autorizar a
utilização do OBD,
de acordo com as
recomendações do
fabricante e outros
requisitos.
- Para os veículos da
classe de emissão
EURO 6/VI (9):

Medição da
opacidade dos
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LEGISLAÇÃO CONSOLIDADA
opac dade dos
gases de escape em Razões de Avaliação das deficiências
Item Método
aceleração livre (sem reprovação Tipo 1 Tipo 2 Tipo 3
carga, desde a
velocidade de
marcha lenta até à
velocidade de
corte), em ponto
morto e com o
pedal da
embraiagem a
fundo ou leitura do
OBD, em
conformidade com
as recomendações
do fabricante e
outros requisitos (a).
Precondicionamento
do veículo:
1. Os veículos
podem ser
ensaiados sem
precondicionamento
, embora, por razões
de segurança, se
deva verificar se o
motor está quente e
num estado
mecânico
satisfatório.

2. Requisitos de pré-
condicionamento:
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LEGISLAÇÃO CONSOLIDADA
co d c o a e to:
(i) O motor deve Razões de Avaliação das deficiências
Item Método
estar bem quente; reprovação Tipo 1 Tipo 2 Tipo 3
por exemplo, a
temperatura do óleo
do motor, medida
com uma sonda
introduzida no tubo
da vareta de
medição do nível de
óleo, deve ser de,
pelo menos, 80ºC -
ou a temperatura
normal de
funcionamento, caso
esta seja inferior -
ou a temperatura do
bloco do motor,
medida pelo nível
da radiação
infravermelha, deve
ser, pelo menos,
uma temperatura
equivalente. Se,
devido à
configuração do
veículo, essa
medição for
impraticável, a
verificação da
temperatura normal
de funcionamento
do motor pode ser
efetuada por outros
meios, por exemplo
através do
funcionamento da
ventoinha de
arrefecimento do
motor.

(ii) O sistema de
escape deve ser
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LEGISLAÇÃO CONSOLIDADA
escape de e se
purgado durante, Razões de Avaliação das deficiências
Item Método
pelo menos, três reprovação Tipo 1 Tipo 2 Tipo 3
ciclos de aceleração
livre ou por um
método equivalente.
(b) Se esta X
informação não
estiver disponível ou
os requisitos (a) não
permitirem a
utilização de valores
de referência,
aplica-se:
- Para motores com
aspiração normal:
2.5 m(elevado a -1),
- Para motores
sobrealimentados:
3.0 m(elevado a -1),
ou
- Para os veículos
identificados nos
requisitos (a) ou
matriculados ou que
entraram em
circulação pela
primeira vez após a
data especificada
nos requisitos (a):
1.5 m(elevado a -1).
(10) ou
0.7 m(elevado a -1)
(11)

Método de ensaio:
1 - O motor e
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LEGISLAÇÃO CONSOLIDADA
O oto e
qualquer dispositivo Razões de Avaliação das deficiências
Item Método
de reprovação Tipo 1 Tipo 2 Tipo 3
sobrealimentação
instalado devem
estar em marcha
lenta sem carga
antes do início de
cada ciclo de
aceleração livre. Para
isso, no caso dos
motores diesel de
grande capacidade,
é necessário esperar,
pelo menos, 10
segundos depois da
libertação do
acelerador.
2 - Para iniciar cada
ciclo de aceleração
livre, o pedal do
acelerador deve ser
totalmente premido
rápida e
continuamente (em
menos de 1
segundo), mas não
violentamente, de
modo a obter o
débito máximo da
bomba de injeção.
3 - Durante cada
ciclo de aceleração
livre, o motor deve
atingir a velocidade
de corte - ou, no
caso dos veículos
com transmissões
automáticas, a
velocidade
especificada pelo
fabricante ou, se
este dado não

estiver disponível,
dois terços da

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LEGISLAÇÃO CONSOLIDADA
ç
velocidade de corte Razões de Avaliação das deficiências
Item Método
- antes de se libertar reprovação Tipo 1 Tipo 2 Tipo 3
o acelerador. Isto
pode ser verificado,
por exemplo,
monitorizando o
regime do motor ou
deixando decorrer
um período
suficiente entre a
depressão inicial e a
libertação do
acelerador - o qual,
no caso dos veículos
das categorias
M(índice 2),
M(índice 3), N(índice
2) ou N(índice 3),
deve ser de, pelo
menos, dois
segundos.
4 - Um veículo só
pode ser reprovado
se a média
aritmética de, pelo
menos, os três
últimos ciclos de
aceleração livre for
superior ao valor-
limite. O cálculo
pode ser efetuado
ignorando as
medições que se
afastem
significativamente
da média medida;
pode também
utilizar-se o
resultado de
qualquer outro
cálculo estatístico
que tenha em conta
a dispersão das

medições. Os
Estados-Membros

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LEGISLAÇÃO CONSOLIDADA

podem limitar o Razões de Avaliação das deficiências


Item Método
número máximo de reprovação Tipo 1 Tipo 2 Tipo 3
ciclos de ensaio.
5 - Para evitar
ensaios
desnecessários, os
Estados-Membros
podem reprovar
veículos para os
quais se tenham
medido valores
significativamente
superiores aos
valores-limite
depois de menos de
três ciclos de
aceleração livre ou
dos ciclos de purga.
Ainda para evitar
ensaios
desnecessários, os
Estados-Membros
podem aprovar
veículos para os
quais se tenham
medido valores
significativamente
inferiores aos
valores-limite
depois de menos de
três ciclos de
aceleração livre ou
dos ciclos de purga.
8.3. Supressão de interferências eletromagnéticas
Interferências Incumprimento de X
radioelétricas (X) (b). qualquer requisito
(a).
8.4. Outros itens relativos ao ambiente

8.4.1. Fugas de Fuga de fluido


fluidos. excessiva, que não
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REGIME DE INSPEÇÕES TÉCNICAS DE VEÍCULOS A MOTOR E SEUS REBOQUES

LEGISLAÇÃO CONSOLIDADA
u dos. e cess a, que ão
seja Razões de
água, passível Avaliação das deficiências
Item Método
de reprovação
prejudicar o Tipo 1 Tipo 2 Tipo 3
ambiente ou de
representar um risco
de segurança para
os outros utentes da
via pública.
Formação continua X
de pingos, o que
constitui um risco
muito sério.
9. Inspeções complementares aos veículos de transporte de passageiros das categorias M2 e M3
9.1. Portas
9.1.1. Portas de Inspeção visual e em (a) Mau X
entrada e de saída. funcionamento. funcionamento.
(b) Deterioração. X
Risco de provocar X
lesões.
(c) Comando de X
emergência
defeituoso.
(d) Telecomando de X
portas ou
dispositivos de aviso
defeituosos.
(e) Não conforme X
com os requisitos
(a).
Portas com abertura X
insuficiente.
9.1.2. Saídas de Inspeção visual e em (a) Mau X
emergência. funcionamento (se funcionamento.
aplicável).
(b) Sinalização das X
saídas de
emergência ilegível.
Sinalização das X
saídas de
emergência
inexistente.

(c) Martelo para X


partir os vidros
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LEGISLAÇÃO CONSOLIDADA
pa t os d os
Razões de
inexistente. Avaliação das deficiências
Item Método
reprovação
(d) Não conformes Tipo
X 1 Tipo 2 Tipo 3
com os requisitos
(a).
Largura insuficiente X
ou acesso
bloqueado.
9.2. Sistema de Inspeção visual e em (a) Não funciona X
desembaciamento e funcionamento. corretamente.
degelo (X) (b). Afeta a utilização do X
veículo em
condições de
segurança.
(b) Emissão de gases X
tóxicos ou de
escape para o
interior da cabina ou
do habitáculo.
Perigo para a saúde X
dos passageiros.
(c) Degelo (se X
obrigatório)
deficiente.
9.3. Sistema de Inspeção visual e em (a) Mau X
ventilação e de funcionamento. funcionamento.
aquecimento (X) (b). Perigo para a saúde X
dos passageiros.
(b) Emissão de gases X
tóxicos ou de
escape para o
interior da cabina ou
do habitáculo.
Perigo para a saúde X
dos passageiros.
9.4. Bancos
9.4.1. Bancos de Inspeção visual. Bancos rebatíveis (se X
passageiros autorizados) sem
(incluindo bancos funcionamento
para tripulantes). automático.

Bloqueio de uma X
saída de
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LEGISLAÇÃO CONSOLIDADA
sa da de
Razões de
emergência. Avaliação das deficiências
Item Método
9.4.2. Banco do Inspeção visual. (a) reprovação
Dispositivos Tipo
X 1 Tipo 2 Tipo 3
condutor (requisitos especiais (como
suplementares). proteção ou cortina
antiencandeamento)
defeituosos.
Campo de visão X
diminuído.
(b) Proteção do X
condutor mal fixada
ou não conforme
com os requisitos
(a).
Risco de lesões. X
9.5. Dispositivos de Inspeção visual e em Dispositivo X
iluminação interior e funcionamento. defeituoso ou não
de indicação de conforme com os
destino (X) (b). requisitos (a).
Totalmente X
inoperacional.
9.6. Corredores, Inspeção visual. (a) Piso mal fixado. X
áreas para
Estabilidade afetada. X
passageiros de pé.
(b) Corrimãos ou X
pegas defeituosas.
Mal fixados ou X
inutilizáveis.
(c) Não conformes X
com os requisitos
(a).
Largura ou espaço X
insuficiente.
9.7. Escadas e Inspeção visual e em (a) Deteriorado. X
degraus. funcionamento (se
aplicável).
Danificado. X
Estabilidade afetada. X
(b) Degraus retráteis X
não funcionam
corretamente.

(c) Não conformes X


com os requisitos
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LEGISLAÇÃO CONSOLIDADA
co os equ s tos
(a). Razões de Avaliação das deficiências
Item Método
reprovação
Largura insuficiente Tipo 1 Tipo
X 2 Tipo 3
ou altura excessiva.
9.8. Sistema de Inspeção visual e em Sistema defeituoso. X
comunicação de funcionamento.
passageiros (X) (b). Totalmente X
inoperacional.
9.9. Avisos (X) (b). Inspeção visual. (a) Avisos X
inexistentes
incorretos ou
ilegíveis.
(b) Não conformes X
com os requisitos
(a).
Informações falsas. X
9.10. Requisitos relativos ao transporte de crianças (X) (b)
9.10.1. Portas. Inspeção visual. Proteção das portas X
não conforme com
os requisitos (a)
aplicáveis a este tipo
de transporte.
9.10.2. Sinalização e Inspeção visual. Sinalização ou X
equipamentos equipamentos
especiais. especiais
inexistentes ou não
conformes com os
requisitos (a).
9.11. Requisitos relativos ao transporte de pessoas com mobilidade reduzida (X) (a)
9.11.1. Portas, Inspeção visual e (a) Mau X
rampas e funcionamento. funcionamento.
dispositivos de Segurança de X
elevação. funcionamento
afetada.
(b) Deteriorado. X
Estabilidade afetada; X
risco de provocar
lesões.
(c) Comando(s) X
defeituoso(s).

Segurança de X
funcionamento
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LEGISLAÇÃO CONSOLIDADA
u c o a e to
Razões de
afetada. Avaliação das deficiências
Item Método
reprovação
(d) Dispositivo(s) de Tipo
X 1 Tipo 2 Tipo 3
aviso defeituoso(s).
Totalmente X
inoperacionais.
(e) Não conformes X
com os requisitos
(a).
9.11.2. Sistema de Inspeção visual e em (a) Mau X
retenção de cadeira funcionamento, se funcionamento.
de rodas. aplicável.
Segurança de X
funcionamento
afetada.
(b) Deteriorado. X
Estabilidade afetada; X
Risco de provocar
lesões.
(c) Comando(s) X X
defeituoso(s).
Segurança de
funcionamento
afetada.
(d) Não conformes X
com os requisitos
(a).
9.11.3 - Sinalização Inspeção visual Sinalização ou X
e equipamentos equipamentos
especiais. especiais
inexistentes ou não
conformes com os
requisitos (a).
9.12. Outros equipamentos especiais (X) (b)
9.12.1. Instalações Inspeção visual. (a) Instalações não X
para preparação de conformes com os
alimentos. requisitos (a).
(b) Instalação de tal X
forma danificada
que é perigoso o
seu uso.

9.12.2. Instalações Inspeção visual. Instalações não X


sanitárias. conformes com os
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LEGISLAÇÃO CONSOLIDADA
sa tá as. co o es co os
Razões
requisitos (a).de Avaliação das deficiências
Item Método
reprovação
Risco de provocar Tipo 1 Tipo
X 2 Tipo 3
lesões.
9.12.3. Outros Inspeção visual. Não conformes com X
dispositivos (por os requisitos (a).
exemplo sistemas Comprometida a X
audiovisuais). utilização do veículo
em condições de
segurança.

(1) Semirreboques homologados antes de 1 de janeiro de 2012: 43 %.


(2) Veículos não equipados com ABS ou homologados antes de 1 de outubro de 1991: 48 %.
(3) Veículos matriculados após 1988 ou a partir da data prevista nos requisitos, conforme a data que for mais recente: 45 %.
(4) Reboques e semirreboques matriculados após 1988 ou a partir da data prevista nos requisitos, conforme a que data que for
mais recente: 43 %.
(5) Por exemplo: 2,5 m/s(elevado a 2) para veículos das categorias N(índice 1), N(índice 2) e N(índice 3) matriculados pela
primeira vez depois de 1 de janeiro de 2012.
(6) Veículos homologados de acordo com a Diretiva 70/220/CEE, o Regulamento (CE) n.º 715/2007, anexo i, quadro 1 (Euro 5), a
Diretiva 88/77/CEE e a Diretiva 2005/55/CE.
(7) Veículos homologados de acordo com o Regulamento (CE) n.º 715/2007, anexo i, quadro 2 (Euro 6) e o Regulamento (CE) n.º
595/2009 (Euro VI) .
(8) Veículos homologados de acordo com a Diretiva 70/220/CEE, o anexo i, quadro 1 (Euro 5) do Regulamento (CE) n.º 715/2007,
a Diretiva 88/77/CEE e a Diretiva 2005/55/CE.
(9) Veículos homologados de acordo com o anexo i, quadro 2 (Euro 6) do Regulamento (CE) n.º 715/2007 e com o Regulamento
(CE) n.º 595/2009 (Euro VI) .
(10) Veículos homologados de acordo com os limites indicados no anexo i, ponto 5.3.1.4, linha B, da Diretiva 70/220/CEE, com a
redação que lhe foi dada pela Diretiva 98/69/CE ou posteriormente, ou no anexo i, ponto 6.2.1, linha B1, B2 ou C, da Diretiva
88/77/CEE ou veículos matriculados ou que entraram em circulação pela primeira vez após 1 de julho de 2008.
(11) Homologação de acordo com o Regulamento (CE) n.º 715/2007, quadro 2, anexo i (Euro 6). Homologação de acordo com o
Regulamento (CE) n.º 595/2009 (Euro VI).
Notas
(a) Os «requisitos» são estabelecidos por homologação na data da homologação, primeira matrícula ou primeira entrada em
circulação do veículo e pelas obrigações de retromontagem ou pela legislação nacional do país de matrícula. Estas razões de
reprovação só se aplicam após verificação do cumprimento dos requisitos.
(b) «(X)» identifica os itens que dizem respeito ao estado dos veículos e à aptidão destes para circular na via pública, mas não
são considerados essenciais numa inspeção técnica.
(c) Entende-se por «modificação insegura» uma modificação que afeta negativamente a segurança rodoviária do veículo ou tem
efeitos negativos desproporcionados no ambiente.
Alterações
Republicado pelo/a Anexo I do/a Portaria n.º 380/2023 - Diário da República n.º 224/2023, Série I de 2023-11-20, em vigor a partir de 2023-12-20

Alterado pelo/a Artigo 23.º do/a Decreto-Lei n.º 144/2017 - Diário da República n.º 230/2017, Série I de 2017-11-29, em vigor a partir de 2018-01-01

Rectificado pelo/a Declaração de Retificação n.º 44/2012 - Diário da República n.º 174/2012, Série I de 2012-09-07, em vigor a partir de 2012-08-10

Anexo III

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LEGISLAÇÃO CONSOLIDADA

(a que se refere o n.º 2 do artigo 5.º)


REVOGADO
Alterações
Revogado pelo/a Artigo 25.º do/a Decreto-Lei n.º 144/2017 - Diário da República n.º 230/2017, Série I de 2017-11-29, em vigor a partir de 2018-01-01

Rectificado pelo/a Declaração de Retificação n.º 44/2012 - Diário da República n.º 174/2012, Série I de 2012-09-07, em vigor a partir de 2012-08-10

Anexo IV
(a que se refere o n.º 3 do artigo 5.º)
REVOGADO
Alterações
Revogado pelo/a Artigo 25.º do/a Decreto-Lei n.º 144/2017 - Diário da República n.º 230/2017, Série I de 2017-11-29, em vigor a partir de 2018-01-01

Rectificado pelo/a Declaração de Retificação n.º 44/2012 - Diário da República n.º 174/2012, Série I de 2012-09-07, em vigor a partir de 2012-08-10

Anexo V
(a que se refere o n.º 3 do artigo 13.º-A)
Requisitos mínimos relativos às instalações e aos equipamentos para realização da inspeção técnica
I. Instalações e equipamento
As inspeções técnicas realizadas de acordo com os métodos recomendados e especificados no anexo ii devem ser efetuadas em
instalações e com equipamentos apropriados. Tal poderá incluir, se aplicável, a utilização de unidades de inspeção móveis. O
equipamento necessário depende das categorias de veículos inspecionados, conforme descrito no quadro i. As instalações e o
equipamento devem satisfazer os seguintes requisitos mínimos:
1) As instalações com espaço adequado para a inspeção de veículos e que satisfaçam os requisitos de saúde e de segurança
aplicáveis;
2) Linha(s) de inspeção com dimensões suficientes para cada ensaio, com uma fossa ou um elevador, e para veículos com uma
massa máxima superior a 3,5 t, com um mecanismo que permita elevar os veículos num dos eixos, bem como de iluminação
adequada e de equipamento de ventilação, se necessário;
3) Para a inspeção de qualquer veículo, frenómetro de rolos com capacidade de medição, visualização e registo das forças de
travagem, e a pressão de ar no sistema de travagem (no caso dos sistemas pneumáticos), nos termos do anexo A da norma ISO
21069-1, relativa aos requisitos técnicos dos frenómetros ou de outras normas equivalentes;
4) Para a inspeção de veículos com uma massa máxima não superior a 3,5 t, frenómetro de rolos de acordo com o referido no
ponto 3 que poderá não incluir a possibilidade de registo e visualização das forças de travagem, da força exercida no pedal e a
pressão de ar no sistema de travagem (no caso dos sistemas pneumáticos);
ou
Frenómetro de placas equivalente ao frenómetro de rolos referido no ponto 3, que poderá não incluir a possibilidade de registar
e mostrar as forças de travagem e a força exercida no pedal nem de mostrar a pressão de ar no sistema de travagem (no caso
dos sistemas pneumáticos);
5) Desacelerógrafo com registador - enquanto instrumento de medição não contínua deve registar/armazenar pelo menos 10
leituras por segundo;
6) Meios adequados para inspecionar sistemas de travagem pneumáticos como manómetros, conectores e tubagens;
7) Dispositivo de medição do peso por roda/eixo para determinar os pesos por eixo (e, facultativamente, meios para medir o
peso em cada uma das duas rodas, como básculas para rodas e básculas para eixos);
8) Dispositivo para ensaiar a suspensão das rodas/eixos (detetor de folgas) sem levantar o eixo, com as seguintes características:
a) Equipado com, pelo menos, duas placas acionadas eletricamente, que podem ser movimentadas em sentidos opostos, nas

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REGIME DE INSPEÇÕES TÉCNICAS DE VEÍCULOS A MOTOR E SEUS REBOQUES

LEGISLAÇÃO CONSOLIDADA

direções longitudinal e transversal;


b) O operador pode comandar o movimento das placas do local onde realiza a inspeção;
c) Para veículos com uma massa máxima superior a 3,5 t, as placas satisfazem os seguintes requisitos técnicos:
Movimento longitudinal e transversal mínimo: 95 mm;
Velocidade de movimento longitudinal e transversal: entre 5 cm/s e 15 cm/s;
9) Sonómetro de classe ii, se o nível sonoro for medido;
10) Analisador de quatro gases conforme com a Diretiva 2004/22/CE do Parlamento Europeu e do Conselho;
11) Opacímetro com exatidão suficiente;
12) Regloscópio que permita inspecionar a regulação dos faróis de acordo com as disposições relativas à regulação de faróis de
veículos a motor (Diretiva 76/756/CEE); a fronteira luz/sombra deve ser facilmente identificável à luz do dia (sem luz solar direta);
13) Dispositivo para medir a profundidade do piso dos pneus;
14) Um dispositivo de ligação ao interface eletrónico do veículo, como um instrumento de diagnóstico OBD;
15) Dispositivo para detetar fugas de GPL/GNC/GNL se esses veículos forem inspecionados.
Os dispositivos acima referidos podem ser combinados num só dispositivo composto, desde que tal não interfira com a exatidão
de cada dispositivo.
II. Calibração do equipamento de medição
Período máximo entre duas calibrações sucessivas, salvo especificação em contrário na legislação da União aplicável:
i) Pesagens e medições de pressão ou de nível sonoro: 24 meses;
ii) Medição de forças: 24 meses;
iii) Medição de emissões gasosas: 12 meses.
QUADRO I
Equipamento mínimo necessário para as inspeções técnicas
Veículos Categoria Equipamento necessário dos itens referidos no ponto i
Mass
a
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15
máxi
ma
1.
Moto
ciclos
L3e, G x x x x x x
L4e
L3e, D x x x x x x
L4e
L5e G x x x x x x x
L5e D x x x x x x x
L6e G x x x x x x x
L6e D x x x x x x x
L7e G x x x x x x x
L7e D x x x x x x x

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LEGISLAÇÃO CONSOLIDADA

Veículos Categoria Equipamento necessário dos itens referidos no ponto i


Mass
a
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15
máxi
ma
2.
Veícul
os de
trans
porte
de
pesso
as
Até M1, G x x x x x x x x x
3500 M2
kg,
inclus
ive
Até M1, D x x x x x x x x
3500 M2
kg,
inclus
ive
(maio M2, G x x x x x x x x x x x x x
r que) M3
3500
kg
(maio M2, D x x x x x x x x x x x x
r que) M3
3500
kg
3.
Veícul
os de
trans
porte
de
merc
adori
as
Até N1 G x x x x x x x x x
3500
kg,
inclus
ive

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LEGISLAÇÃO CONSOLIDADA

Veículos Categoria Equipamento necessário dos itens referidos no ponto i


Mass
a
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15
máxi
ma
Até N1 D x x x x x x x x
3500
kg,
inclus
ive
(maio N2, G x x x x x x x x x x x x x
r que) N3
3500
kg
(maio N2, D x x x x x x x x x x x x
r que) N3
3500
kg
4.
Veícul
os
espec
iais
deriv
ados
de
veícul
os da
categ
oria
N,
T1b,
T2b,
T3b,
T4.1b,
T4.2b
e
T4.3b
Até N1 G x x x x x x x x x
3500
kg,
inclus
ive

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LEGISLAÇÃO CONSOLIDADA

Veículos Categoria Equipamento necessário dos itens referidos no ponto i


Mass
a
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15
máxi
ma
Até N1 D x x x x x x x x
3500
kg,
inclus
ive
(maio N2, G x x x x x x x x x x x x x
r que) N3,
3500 T1b,
kg T2b,
T3b,
T4.1b,
T4.2b
e
T4.3b
(maio N2, D x x x x x x x x x x x x
r que) N3,
3500 T1b,
kg T2b,
T3b,
T4.1b,
T4.2b
e
T4.3b
5.
Rebo
ques
750 O2 x x x x
kg e
(igual
ou
meno
r que)
3500
kg
(maio O3, x x x x x x x
r que) O4
3500
kg

(1) G: motor a gasolina (ignição comandada); D: motor diesel (ignição por compressão).

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LEGISLAÇÃO CONSOLIDADA

Alterações
Republicado pelo/a Anexo II do/a Portaria n.º 380/2023 - Diário da República n.º 224/2023, Série I de 2023-11-20, em vigor a partir de 2023-12-20

Aditado pelo/a Artigo 24.º do/a Decreto-Lei n.º 144/2017 - Diário da República n.º 230/2017, Série I de 2017-11-29, em vigor a partir de 2018-01-01

Anexo VI
(a que se refere o n.º 1 do artigo 13.º-C)
REQUISITOS MÍNIMOS RELATIVOS À COMPETÊNCIA, FORMAÇÃO E CERTIFICAÇÃO
DOS INSPETORES
1 - Competência
Previamente à aprovação de candidatos ao exercício de funções de inspetor para a realização de inspeções técnicas, o Instituto
da Mobilidade e dos Transportes, I. P. (IMT, I. P.), deve verificar se os candidatos:
a) Possuem habilitações comprovadas e conhecimentos relevantes sobre veículos rodoviários nos seguintes domínios:
Mecânica;
Dinâmica;
Dinâmica dos veículos;
Motores de combustão;
Materiais e transformação de materiais;
Eletricidade;
Eletrónica e componentes eletrónicos de veículos;
Aplicações de tecnologias da informação;
b) Possuem, pelo menos, três anos de experiência documentada ou equivalente como mentoria ou estudos documentados e
formação adequada no domínio dos veículos rodoviários como acima referido.
2 - Formação inicial e de atualização
O IMT, I. P., deve assegurar que os inspetores recebem a formação inicial e de atualização adequada ou são sujeitos a exames
adequados, de nível teórico e prático, que lhes permita ser autorizados a efetuar inspeções técnicas.
A formação mínima inicial e de atualização ou os exames adequados devem incluir os seguintes elementos:
a) Formação inicial ou exames adequados
A formação inicial dada pelas entidades formadoras aprovadas pelo IMT, I. P., deve incidir, pelo menos, nos seguintes aspetos:
i) Tecnologia dos veículos:
Sistemas de travagem;
Sistemas de direção;
Campos de visão;
Instalação de luzes, equipamento de iluminação e componentes eletrónicos;
Eixos, rodas e pneus;
Quadro e carroçaria;
Ruído e emissões poluentes;
Requisitos suplementares para veículos especiais.
ii) Métodos de ensaio;
iii) Avaliação de deficiências;
iv) Disposições legais aplicáveis ao veículo para homologação;
v) Disposições legais relacionadas com a inspeção técnica dos veículos;
vi) Disposições administrativas relativas à homologação, matrícula e inspeção técnica dos veículos;
vii) Aplicações de tecnologias da informação, ao nível de ensaios e de gestão;
b) Formação de atualização ou exames adequados

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LEGISLAÇÃO CONSOLIDADA

O IMT, I. P., deve garantir que os inspetores recebem regularmente formação de atualização ou são sujeitos a exames
adequados pela entidade formadora.
O IMT, I. P., deve assegurar que o teor dessa formação ou exame adequado permite aos inspetores manter e atualizar os
conhecimentos e competências necessários nos aspetos referidos nos pontos i) a vii) da alínea a).
3 - Certificado de qualificação
O certificado ou a documentação equivalente emitida aos inspetores autorizados a efetuar inspeções técnicas deve conter, pelo
menos, as seguintes informações:
Identificação do inspetor (nome completo);
Categorias de veículos relativamente às quais o inspetor está autorizado a efetuar inspeções técnicas;
Autoridade emissora;
Data de emissão.
Alterações
Alterado pelo/a Anexo do/a Decreto-Lei n.º 29/2023 - Diário da República n.º 87/2023, Série I de 2023-05-05, em vigor a partir de 2023-06-05

Aditado pelo/a Artigo 24.º do/a Decreto-Lei n.º 144/2017 - Diário da República n.º 230/2017, Série I de 2017-11-29, em vigor a partir de 2018-01-01

Anexo VII
(a que se refere o artigo 13.º-D)
ORGANISMO DE SUPERVISÃO
Ao Instituto da Mobilidade e dos Transportes, I. P. (IMT, I. P.), enquanto organismo responsável pela supervisão da atividade de
inspeção técnica de veículos compete:
1 - Atribuições e atividades do organismo de supervisão
a) Supervisão dos centros de inspeção:
Verificação de que as instalações e o equipamento para realização das inspeções satisfazem os requisitos mínimos;
Verificação dos requisitos obrigatórios aplicáveis às entidades gestoras;
b) Verificação da formação e exames dos inspetores:
Verificação da formação inicial dos inspetores;
Verificação da formação de atualização periódica dos inspetores;
Formação de atualização periódica dos técnicos do IMT, I. P., com funções de examinadores;
Realização ou supervisão dos exames;
c) Auditorias:
Auditoria aos centros de inspeção antes da aprovação;
Auditorias periódicas aos centros de inspeção;
Auditorias extraordinárias em caso de irregularidades;
Auditorias aos centros de formação/de exames;
d) Monitorização (medidas seguintes):
Contrainspeção a uma amostra estatisticamente válida dos veículos inspecionados;
Controlos tipo «cliente mistério» (os veículos apresentados as inspeções neste âmbito podem ter deficiências, a título
facultativo);
Análise dos resultados das inspeções técnicas (métodos estatísticos);
Repetição de inspeções em sede de recurso;
Investigação de reclamações;
e) Validação dos resultados das medições efetuadas nas inspeções técnicas;
f) Proposta de revogação ou suspensão da aprovação dos centros de inspeção e/ou do licenciamento dos inspetores nas
seguintes circunstâncias:
Caso o centro de inspeção ou o inspetor em causa não cumpra um requisito importante de aprovação;

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LEGISLAÇÃO CONSOLIDADA

Caso sejam detetadas irregularidades graves;


Caso se verifiquem de modo continuado resultados negativos nas auditorias;
Caso se registe perda da boa reputação do centro de inspeção ou do inspetor em causa.
2 - Requisitos aplicáveis ao organismo de supervisão
Os requisitos aplicáveis às pessoas contratadas por um organismo de supervisão devem abranger os seguintes domínios:
Competência técnica;
Imparcialidade;
Padrões de qualificação e de formação.
3 - Teor dos regulamentos e procedimentos
Compete ao IMT, I. P., estabelecer os regulamentos e procedimentos relevantes, os quais devem abranger os seguintes aspetos:
a) Requisitos relativos à aprovação e supervisão de centros de inspeção:
Requerimento para autorização de funcionamento como centro de inspeção;
Responsabilidades do centro de inspeção;
Visita ou visitas prévias, antes da aprovação, para verificar se todos os requisitos estão cumpridos;
Aprovação de centros de inspeção;
Contrainspeções e auditorias periódicas aos centros de inspeção;
Verificação periódica dos centros de inspeção a fim de aferir do seu cumprimento continuado das regras e procedimentos
aplicáveis;
Auditorias ou verificações especiais a centros de inspeção, sem aviso prévio, baseadas em elementos de prova concretos;
Análise de dados das inspeções para deteção de eventual não conformidade com as regras e os procedimentos aplicáveis;
Revogação ou suspensão de aprovações concedidas a centros de inspeção;
b) Inspetores de centros de inspeção:
Requisitos para ser inspetor certificado;
Formação inicial e de atualização, exames;
Revogação ou suspensão da certificação de inspetores;
c) Equipamento e instalações:
Requisitos do equipamento de inspeção;
Requisitos das instalações de inspeção;
Requisitos de sinalização;
Requisitos de manutenção e calibração dos equipamentos de inspeção;
Requisitos dos sistemas informáticos;
d) Organismo de supervisão:
Requisitos aplicáveis ao pessoal do IMT, I. P., com funções de controlo da atividade de inspeção ou de realização de exames de
inspetores;
Recursos e reclamações.
Alterações
Alterado pelo/a Anexo do/a Decreto-Lei n.º 29/2023 - Diário da República n.º 87/2023, Série I de 2023-05-05, em vigor a partir de 2023-06-05

Aditado pelo/a Artigo 24.º do/a Decreto-Lei n.º 144/2017 - Diário da República n.º 230/2017, Série I de 2017-11-29, em vigor a partir de 2018-01-01

Anexo VIII
(a que se refere o n.º 2 do artigo 5.º)
Inspeções extraordinárias
Os pontos a controlar para:
a) Confirmar a reposição ou manutenção das condições técnicas de circulação e de segurança do veículo após a sua reparação; e
b) Identificar o veículo;

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devem contemplar as observações e verificações seguintes:


Veículos 1 a 9 do anexo i do Decreto-Lei n.º 144/2012, de 11 de julho, na sua redação atual
1 - Todas as observações e verificações correspondentes a uma Pontos a controlar que constam do anexo i da presente
inspeção periódica: portaria.
2 - Observação visual detalhada, quando há dúvidas Verificar os elementos de identificação:
relacionadas com a identificação do veículo: Marca;
Modelo;
Número de quadro;
Distância entre eixos;
Categoria;
Tipo;
Motor: cilindrada, combustível;
Caixa: tipo, comprimento máximo;
Lotação;
Gravações e chapas.
Verificar a respetiva localização no veículo e a conformidade
com os elementos originais indicados pelo fabricante ou
constantes da homologação.
3 - Observação visual exterior e detalhada: 3.1 - Avaliação do paralelismo e normalidade das folgas entre
elementos do veículo, nomeadamente em portas e em tampas
de bagageira, do motor e outras.
3.2 - Verificação do funcionamento correto dos sistemas de
fecho e abertura das portas, tampas de bagageira, do motor e
outras.
3.3 - Observação do alinhamento correto dos diversos
elementos do veículo, nomeadamente da carroçaria, da cabina
e da caixa.
3.4 - Confirmação da inexistência de arestas, vincos ou rugas
resultantes de deformações não reparadas convenientemente
ou de montagens incorretas.
3.5 - Confirmação da inexistência de empenos resultantes de
deformações não reparadas convenientemente ou de
montagens incorretas.
3.6 - Observação da correção das ligações, nomeadamente das
soldaduras.
3.7 - Observação da correção dos elementos de ligação da
cabina e da carroçaria à estrutura do quadro.
4 - Verificação tridimensional em veículos com estrutura 4.1 - A verificação tridimensional da estrutura principal
monobloco, autoportante, ou quadro com longarinas, quando (quadro) é feita, sem desmontagens, em três zonas do veículo:
a inspeção não seja feita exclusivamente por razões de anterior, central, entre os eixos e posterior.
identificação: 4.2 - Na verificação da conformidade da estrutura
relativamente às cotas originais, as medições incidem sobre os
pontos em cada uma das três zonas referidas no n.º 4.1, nos
elementos fundamentais do quadro, designadamente os de
fixação dos elementos da suspensão.

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4.3 - Quando realizada com recurso a equipamento para


verificação tridimensional, a verificação das cotas deve incidir,
pelo menos, sobre os seguintes 10 pontos:
a) Quatro pontos na zona danificada;
b) Dois pontos na fixação superior da suspensão da frente;
c) Quatro pontos nas restantes zonas.
5 - Verificação dos sistemas de suspensão e direção em 5.1 - A verificação da geometria do alinhamento e variação
veículos ligeiros, quando a inspeção não seja feita angular das rodas tem por base as indicações do fabricante do
exclusivamente por razões de identificação: veículo relativas às condições de carga e altura do veículo no
momento do ensaio.
5.2 - Devem ser verificados os valores dos seguintes ângulos:
a) Sopé;
b) Avanço;
c) Convergência;
d) Saída;
e) Impulso;
f) Viragem.
5.3 - Na falta de indicação expressa do fabricante, para
avaliação da conformidade dos ângulos referidos no n.º 5.2,
considera-se aceitável:
a) A diferença máxima de 30', para veículos ligeiros, entre as
medições dos lados direito e esquerdo do veículo;
b) O valor máximo de 30' para o ângulo de impulso;
c) Um diferencial máximo de 30' (veículos ligeiros) e de 1º
(veículos pesados) entre as medições para os lados direito e
esquerdo, considerando estes como as diferenças do valor
angular entre as duas rodas diretrizes da frente, estando a roda
interior virada a 20°.
6 - Verificação das características do motor e transmissão em A verificação da conformidade das características do motor em
veículos ligeiros de passageiros, nos casos em que haja dúvidas relação às indicadas pelo fabricante, nomeadamente evolução
sobre a identificação da marca, modelo ou cilindrada do motor: da potência em função do número de rotações.
Esta verificação é feita em banco de ensaio de potência, sendo
também avaliados o bom estado de funcionamento do sistema
de transmissão e o cumprimento dos limites poluentes da
emissão de gases de escape.
7 - Verificação do sistema de direção em veículos pesados, A verificação da geometria do alinhamento e variação angular
quando a inspeção não seja feita exclusivamente por razões de das rodas deve basear-se tanto quanto possível em indicações
identificação: do fabricante do veículo. Na falta de expressa indicação do
fabricante, deverá recorrer-se, pelo menos, à simetria relativa
ao plano longitudinal médio do veículo.

Veículos 10 a 12 do anexo i do Decreto-Lei n.º 144/2012, de 11 de julho, na sua redação atual


8 - Todas as observações e verificações correspondentes a uma inspeção periódica, com as devidas adaptações.
Alterações

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Republicado pelo/a Anexo III do/a Portaria n.º 380/2023 - Diário da República n.º 224/2023, Série I de 2023-11-20, em vigor a partir de 2023-12-20

Aditado pelo/a Artigo 24.º do/a Decreto-Lei n.º 144/2017 - Diário da República n.º 230/2017, Série I de 2017-11-29, em vigor a partir de 2018-01-01

Anexo IX
(a que se refere o n.º 3 do artigo 5.º)
Inspeções para atribuição de nova matrícula
Os procedimentos para a inspeção de veículos para atribuição de nova matrícula devem incluir as seguintes observações e
verificações aplicáveis à classe e tipo de veículo:
Veículos 1 a 9 do anexo i do Decreto-Lei n.º 144/2012, de 11 de julho, na sua redação atual
1 - Todas as observações e verificações correspondentes a uma Pontos a controlar que constam do anexo i da presente
inspeção periódica: portaria.
2 - Observação visual relacionada com a identificação do Verificar e registar a conformidade dos elementos de
veículo: identificação:
Marca;
Modelo;
Número do quadro;
Distância entre eixos;
Categoria;
Tipo;
Motor: número, cilindrada, combustível;
Caixa: tipo, comprimento máximo;
Lotação;
Peso bruto, peso bruto rebocável e tara;
Pneus;
e a respetiva localização no veículo, gravações e chapas, com
os elementos originais indicados pelo fabricante ou constantes
da homologação.

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3 - Observação visual do veículo, exterior e detalhada: 3.1 - Avaliação do paralelismo e normalidade das folgas entre
elementos do veículo, nomeadamente em portas e em tampas
de bagageira, do motor e outras.
3.2 - Verificação do funcionamento correto dos sistemas de
fecho e abertura das portas, tampas de bagageira, do motor e
outras.
3.3 - Observação do alinhamento correto dos diversos
elementos do veículo, nomeadamente da carroçaria, da cabina
ou da caixa.
3.4 - Confirmação da inexistência de arestas, vincos ou rugas
resultantes de deformações não reparadas convenientemente
ou de montagens incorretas.
3.5 - Confirmação da inexistência de empenos resultantes de
deformações não reparadas convenientemente ou de
montagens incorretas.
3.6 - Observação da correção das ligações, nomeadamente das
soldaduras.
3.7 - Observação da correção dos elementos de ligação da
cabina e da carroçaria à estrutura do quadro.
4 - Verificação tridimensional em veículos ligeiros com 4.1 - A verificação tridimensional da estrutura principal
estrutura monobloco, autoportante ou quadro com longarinas, (quadro) é feita, sem desmontagens, em três zonas do veículo:
sempre que, em consequência de observação visual detalhada, anterior, central, entre os eixos e posterior.
seja detetado indício de anomalia que justifique esta 4.2 - Na verificação da conformidade da estrutura
verificação: relativamente às cotas originais, as medições incidem sobre os
pontos em cada uma das três zonas referidas no n.º 4.1, nos
elementos fundamentais do quadro, designadamente os de
fixação dos elementos da suspensão.
4.3 - Quando realizada com recurso a equipamento para
verificação tridimensional, a verificação das cotas deve incidir,
pelo menos, sobre os seguintes 10 pontos:
a) Quatro pontos na zona danificada;
b) Dois pontos na fixação superior da suspensão da frente;
c) Quatro pontos nas restantes zonas.
5 - Verificação dos sistemas de suspensão e direção em 5.1 - A verificação da geometria do alinhamento e variação
veículos ligeiros quando é feita a verificação tridimensional: angular das rodas tem por base as indicações do fabricante do
veículo relativas às condições de carga e altura do veículo no
momento do ensaio.
5.2 - Devem ser verificados os valores dos seguintes ângulos:
a) Sopé;
b) Avanço;
c) Convergência;
d) Saída;
e) Impulso;
f) Viragem.

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LEGISLAÇÃO CONSOLIDADA

5.3 - Na falta de indicação expressa do fabricante, para


avaliação da conformidade dos ângulos referidos no n.º 5.2,
considera-se aceitável:
a) A diferença máxima de 30', para veículos ligeiros, entre as
medições dos lados direito e esquerdo do veículo;
b) O valor máximo de 30' para o ângulo de impulso;
c) Um diferencial máximo de 30' (veículos ligeiros) e de 1°
(veículos pesados) entre as medições para os lados direito e
esquerdo, considerando estes como as diferenças do valor
angular entre as duas rodas diretrizes da frente, estando a roda
interior virada a 20°.
6 - Verificação do sistema de direção em veículos pesados A verificação da geometria do alinhamento e variação angular
sempre que, em consequência de observação visual detalhada, das rodas deve basear-se tanto quanto possível em indicações
seja detetado indício de anomalia que justifique esta do fabricante do veículo.
verificação:

Veículos 10 a 12 do anexo i do Decreto-Lei n.º 144/2012, de 11 de julho, na sua redação atual


7 - Todas as observações e verificações correspondentes a uma inspeção periódica, com as devidas adaptações.
Alterações
Republicado pelo/a Anexo IV do/a Portaria n.º 380/2023 - Diário da República n.º 224/2023, Série I de 2023-11-20, em vigor a partir de 2023-12-20

Aditado pelo/a Artigo 24.º do/a Decreto-Lei n.º 144/2017 - Diário da República n.º 230/2017, Série I de 2017-11-29, em vigor a partir de 2018-01-01

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