Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Alterações no neurotransmissores
Diminuição dos níveis de acetilcolina, receptores colinérgicos, ácido gama-
aminobutínico, serotonina e catecolaminas.
Diminuição de colina acetiltransferase na doença de Alzheimer.
Diminuição da dopamina na doença de Parkinson.
Aumento de concentração de noradrenalina e do ácido 5-
hidroxiindolacético (metabolito da serotonina) no líquido cefalorraquidiano de
indíviduos idosos.
Memória → Glutamato→ principal ácido gama-aminobutírico(GABA).
Aumento da MAO.
Memória de curta duração: é regulada pelos receptores dopaminérgicos,
noradrenérgicos, serotoninérgicos e colinérgicos do hipocampo, no córtex
entorrinal e no córtex parietal posterior.
A memória de longa duração é fortemente modulada pelos receptores
dopaminérgicos, noradrenérgicos, serotoninérgicos e colinérgicos muscarínicos no
hipocampo, no córtex entorrinal, no córtex cingulado e no córtex parietal posterior.
Sistema Circulatório
Pericárdio
Endocárdio Mural
Espessamento fibroelástico
Fragmentação, esclerose e acelularidade da camada elástica
Infiltração gordurosa
Substituição de tecido muscular por tecido conectivo
Miocardio
Acúmulo de gordura
Fibrose intersticial
Depósito de lipofuscina
Atrofia fosca
Degeneração basofílica
Hipertrofia concêntrica
Calcificação
Amiloidose
Valvas
Calcificação do anel valvar
Degeneração mixomatosa
Aórtica
Excrescências de Lambi
Calcificação
Amioidose
Tecido específico
Acúmulo de gordura: infiltração gordurosa
Redução da musculatura específica e aumento de tecido colágeno
Fibrose
Atrofia celular
Calcificação propagada
Processos esclerodegenerativos
Artérias Coronárias
Alterações de parede: perda de fibras elásticas e aumento do colágeno, depósito
de lípides; calcificação; amiloidose.
Alteração do trajeto = tortuosidade
Alterações do calibre = dilatação
Sistema respiratório
Pulmão
Aumento do espaço morto
Alargamento e calcificação das cartilagens traqueais e brônquicas
Redução da área de superfície de volume
Aumento do diâmetro dos ductos alveolares achatamento dos sacos alveolares
redução da superfície alveolar.
Redução do clearance mucociliar
Parede torácica
Aumento da rigidez
Calcificação das cartilagens costais
Calcificação das superfícies articulares das costelas
Redução do espaço intervertebral
Aumento da sensibilidade à pressão intra-abdominal
Redução da mobilidade do gradeado costal
Músculos Respiratórios
Redução da força e massa muscular
De modo geral
Redução da elasticidade pulmonar
Aumento da complacência pulmonar
Redução da capacidade de difusão de oxigênio
Fechamento prematuro das vias aéreas
Fechamento das pequenas vias aéreas
Redução dos fluxos expiratórios.
Sistema Digestório
Elevação do tempo de esvaziamento gástrico.
Redução da secreção de ácido clorídrico
Diminuição do fator intrínseco da mucosa gástrica necessário para absorção da
vit.B12.
Diminuição da absorção de ferro.
Aumento da colonização da mucoso gástrica por H.pilory com a idade.
Redução da secreção de lípase e de bicarbonato pelo pâncreas(Redução do
peso).
Trânsito intestinal mais lento.
Aparelho Urinário
Diminuição do peso renal
Diminuição da área de filtração
Diminuição da elasticidade dos vasos
Atrofia glomerular
Diminuição do fluxo sanguíneo renal
Diminuição do ritmo de filtração glomerular
Função tubular renal se mantém preservada
Incontinência urinária
Sistema endócrino
Diminuição do GH
Mulheres: diminuição do estradiol, estrona e testosterona
Homens: diminuição da testosterona total e livre
Diminuição da captação tireoideana do iodo
Resumo: O presente artigo revisa e analisa de modo suscinto os principais mecanismos bioquímicos
relacionados ao envelhecimento e morte celular, bem como seu significado fisiopatológico e clínico,
especialmente nas doenças cardíacas e neurológicas.
Palavras-chave: envelhecimento, radicais livres, apoptose, mitocôndria, metais livres.
Introdução
Com o aumento da expectativa de vida no Brasil, hoje já atingindo 70 anos de idade, houve uma
conseqüente elevação da população de idosos que atinge cerca de 14.540.000 pessoas, representando
8,5% do total populacional, fração que consome 23% dos recursos do Sistema Único de Saúde (SUS).
Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no Estado de São Paulo, a
população de idosos já ultrapassa 3.320.000 pessoas. As capitais com maior proporção de idosos
compreendem o Rio de Janeiro, Porto Alegre, Recife, São Paulo e Belo Horizonte. Considerando-se o
envelhecimento enquanto fenômeno biopsicossocial, este artigo aborda especialmente seus mecanismos
bioquímicos e fisiopatológicos e doenças correlatas.
Metais livres:
degeneração e morte celular
No Mal de Alzheimer, uma maciça liberação de ferro no cérebro é responsável pela morte de neurônios
por meio de reações de radicais livres conhecidas como Fenton-Haber Weiss, além de oxidação do DNA
e formação da proteína beta-amilóide que se deposita em placas(20). Do mesmo modo, o zinco e o cobre
também estão aumentados nas placas senis e patológicas (neurópilas) do cérebro de pacientes com
Doença de Alzheimer (DA)(2).
Discussão e conclusão
Estudos com centenários saudáveis têm demonstrado que estes indivíduos apresentam elevados níveis
plasmáticos das vitaminas A e E, reconhecidos antioxidantes(13), sugerindo que longevidade está
relacionada à integridade dos sistemas de defesa antoxidante. Da mesma forma, o envelhecimento
celular esta associado à diminuição das defesas antioxidantes e falência mitocondrial, o que significa, na
prática, que o organismo humano ao envelhecer perde progressivamente a capacidade de metabolizar e
remover substâncias tóxicas. Assim, é necessário ter um estilo de vida saudável que significa evitar ou
minimizar o uso do álcool e do cigarro e a ingestão excessiva de gordura e calorias. Do mesmo modo,
não se deve utilizar medicamentos sem prescrição médica, pois várias drogas também induzem a
formação de radicais livres no fígado e outros órgãos. Na mesma direção, esforços deveriam ser feitos
para combater a poluição ambiental, visto que diversos poluentes físicos (radiações térmicas,
ultravioleta e gama), químicos (metais pesados – chumbo, mercúrio e cádmio; inseticidas – DDT,
organoclorados e organofosforados), e biológicos (toxinas bacterianas, aflatoxinas micotoxigênicas,
micropatógenos) podem induzir a formação de radicais livres no organismo humano(3,6,16). Todos os
fatores acima referidos podem contribuir para o envelhecimento e a morte celulares. Porém, evitar estes
fatores tem impacto positivo na saúde física. Por exemplo, no estudo de Prième et al. (1998)(17), em
apenas quatro semanas de abandono do fumo houve uma diminuição de 21% nos níveis de dano
oxidativo ao DNA. Além disso, a adoção de um estilo de vida saudável que abrange especialmente uma
dieta adequada e a prática regular de exercícios físicos é essencial para um envelhecimento saudável.
Referências Bibliográficas
(1) Berlett BS, Stadman ER. Protein oxidation in aging, disease, and oxidative stress. J Biol Chem 1997;
272: 20313-6.
(2) Cuajungco MP, Fagét KY, Huang X, Tanzi RE, Bush AI. Metal chelation as a potential therapy for
Alzheimer’s disease. Ann NY Acad Sci 2000; 920: 292-304.
(3) Douki T, Delatour T, Martini R, Cadet J. Radiation-induced degradation of DNA bases. J Chim Phys
1999; 96: 138-42.
(4) Ferrari CKB. Free radicals, lipid peroxidation and antioxidants in apoptosis: implications in cancer,
cardiovascular and neurological diseases. Biologia 2000a; 55: 581-90.
(5) Ferrari CKB. Apoptose: A importância da maquinaria de morte celular no controle e na patogênese
das doenças. Rev Ciênc Med 2000b; 9: 21-31.
(6) Ferrari CKB. Oxidative stress pathophysiology: Searching for an effective antioxidant protection. Int
Med J 2001; 8: 175-84.
(7) Ferrari CKB, Torres EAFS. Biochemical pharmacology of functional foods and prevention of
chronic diseases of aging. Biomed Pharmacother 2003; 57: 251-60.
(8) Forster MJ, Dubey A, Dawson KM, Stutts WA, Lal H, Sohal RS. Age-related losses of cognitive
function and motor skills in mice are associated with oxidative protein damage in the brain. Proc Natl
Acad Sci USA 1996; 93: 4765-9.
(9) Horie K, Miyata T, Maeda K, Miyata S, Sugiyama S, Sakai H et al. Immunohistochemical
colocalization of glycoxidation products and lipid peroxidation products in diabetic renal glomerular
lesions- Implication for glycoxidative stress in the pathogenesis of diabetic nephropathy. J Clin Invest
1997; 100: 2995-3004.
(10) Kane DJ, Sarafian TA, Anton R, Hahn H, Gralla EB, Valentine JS, Örd T, Bredesen DE. Bcl-2
inhibition of neural death: Decreased generation of reactive oxygen species. Science 1993; 262: 1274-7.
(11) Lucas DT, Szweda LI. Cardiac reperfusion injury: aging, lipid peroxidation, and mitochondrial
dysfunction. Proc Natl Acad Sci USA 1998; 95: 510-4.
(12) Mansouri A, Gaou I, Fromenty B, Berson A, Letteron P, Degott C, Erlinger S, Pessayre D.
Premature oxidative aging of hepatic mitochondrial DNA in Wilson’s disease. Gastroenterol 1997; 113:
599-605
(13) Mecocci P, Polidori MC, Troiano L, Cherubini A, Cecchetti R, Pini G, Straatman M, Monti D,
Stahl W, Sies H, Franceschi C, Senin U. Plasma antioxidants and longevity: a study on healthy
centenarians. Free Rad Biol Med 2000; 28: 1243-8.
(14) Merad-Boudia M, Nicole A, Santiard-Baron D, Saillé C, Ceballos-Picot I. Mitochondrial
impairment as an early event in the process of apoptosis induced by glutathione depletion in neuronal
cells: relevance to Parkinson’s disease. Biochem Pharmacol 1998; 56: 645-55.
(15) Patel MN. Oxidative stress, mitochondrial dysfunction, and epilepsy. Free Rad Res 2002; 36: 1139-
46.
(16) Podda M, Traber MG, Weber C, Yan L-J, Packer L. UV-irradiation depletes antioxidants and
causes oxidative damage in a model of human skin. Free Rad Biol Med 1998; 24: 55-65.
(17) Priemè H, Loft S, Klarlund M, Gronbaek K, Tonnesen P, Poulsen HE. Effect of smoking cessation
on oxidative DNA modification estimated by 8-oxo-7,8-dihydro-2’-deoxyguanosine excretion.
Carcinogenesis 1998; 19: 347-51.
(18) Rattan SI. Ageing: a biological perspective. Mol Aspect Med 1995; 16: 439-508.
(19) Ravanat J-L, Di Mascio P, Martinez GR, Medeiros MHG, Cadet J. Singlet oxygen induces
oxidation of cellular DNA. J Biol Chem 2000; 275: 40601-4.
(20) Smith MA, Rottkamp CA, Nunomura A, Raina AK, Perry G. Oxidative stress in Alzheimer’s
disease. Biochim Biophys Acta 2000; 1502: 139-44.
Lipoaspiração
A lipoaspiração é umacirurgia plástica indicada para quem deseja ajustar o contorno
corporal, tirando os excessos de gordura de determinadas regiões. O procedimento
cirúrgico deve ser feito em hospitais e realizado por
especialistascredenciados pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica. “Como o
próprio nome sugere, o processo aspira a gordura do corpo, eliminando-a do local
desejado”, afirma André Gonçalves de Freitas, cirurgião plástico da Sociedade
Brasileira de Cirurgia Plástica (SP).
Prótese de mama (implante de silicone)
Os implantes atuais de próteses de silicone são feitos com gel de silicone de alta
coesão no seu interior, evitando os problemas do silicone líquido utilizado no
passado. As próteses de silicone utilizadas na cirurgia de plástica mamária não
trazem prejuízos à saúde da mulher (tais como câncer de mama, doenças reumáticas,
etc). Exames radiológicos anuais, de rotina, também não são prejudicados.
Outro detalhe importante é prótese de mama NÃO interfere na amamentação, qualquer
que seja o plano escolhido.
Modelos de Silicone para Próteses Mamárias
Durante a consulta com o Dr. Alexandre Charão as variedades nos modelos e marcas
dos implantes de silicone serão mostradas à paciente. A soma das preferências do
paciente com a experiência do médico permite chegar à conclusão de qual modelo e de
qual volume são os mais indicados para cada caso.
Formatos e volumes das próteses de silicone
Um exame físico detalhado e uma consulta bastante explicativa são fundamentais para
esclarecer todos os detalhes e chegar num consenso com a paciente sobre volume,
formato, via de acesso e posição a serem utilizados durante sua cirurgia plástica
mamária.