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Muito é dito sobre o método fônico de alfabetização. Naturalmente, algumas afirmações são
verídicas, já outras, errôneas. A seguir, veja o que é mito e o que é verdade sobre o método
fônico:
Os métodos não são iguais. Apesar de ambos serem integrantes dos métodos sintéticos — que
começam a partir de fragmentos linguísticos — o método fônico se dissemelha bastante do
método silábico.
A orientação do método silábico envolve compreender que as consoantes apenas são emitidas
quando apoiadas nas vogais. Isso faz com que o ensino das sílabas seja privilegiado durante o
período de alfabetização. Já no método fônico, ocorre um estudo das letras, uma vez que para
cada grafema, há um fonema. Esse ensino baseado nessa relação entre os sons e as letras faz
com que os alunos alfabetizados leiam qualquer texto mais facilmente, mesmo que os itens
lexicais sejam uma novidade em seu imaginário.
Apesar desse ser um argumento utilizado pelos críticos do método, ele não compete a
realidade. O método fônico faz com os alunos compreendam e façam o uso de elementos da
fonética e fonologia.
A partir de aspectos físicos da produção do som, como movimento dos lábios, o professor
alfabetizador mostra para as crianças como é o funcionamento da língua. Os alunos são
envolvidos em atividades pautadas na organização dos sons, compreendendo a função e o
papel daquelas combinações em suas vidas e cotidiano. Assim, a criança se desenvolve de
forma mais completa e habilidosa.
VERDADES SOBRE O MÉTODO FÔNICO
Há muitos relatos de escolas pelo mundo todo evidenciando o método fônico como o método
mais rápido de alfabetizar uma criança. Alguns especialistas dizem que o processo ocorre entre
4 a 6 meses, embora o período de um ano seja o mais comum.
Embora a Base Nacional Comum Curricular, documento que prevê os aprendizados essenciais
do Ensino Básico, não defina uma metodologia única para todo país, muito do método fônico
pode ser encontrado nas competências e habilidades.
O método fônico pode ser facilmente inserido nas instituições de ensino, principalmente por
meio de materiais didáticos. Com recursos bem fundamentados, o professor possui auxílio
para planejar aulas e atividades em que se objetiva o desenvolvimento fônico dos alunos. Um
bom material também possui atividades adequadas para as crianças, despertando o interesse
dos pequenos em aprender a ler e escrever.
Além do material, há algumas ações possíveis para aplicar o método fônico no período de
alfabetização dos pequenos. Confira algumas a seguir.
Percorrer-se pelo seguinte sentido: vogais, consoantes, sílabas, palavras, frases e textos.
Sempre estimular a capacidade de identificar os segmentos de som que compõe uma palavra.
Planejar atividades lúdicas, o que inclui: brincadeiras de rimas, jogos e músicas com
assonâncias e aliterações.
O método fônico surgiu na França e foi ganhando espaço por todo mundo ao longo dos anos.
Representa um método de alfabetização muito eficaz pois leva em consideração a forma na
qual o cérebro processa a linguagem, principalmente a relação entre as letras e seu som.
CONCLUSÃO
Muito é falado sobre o método fônico. A estratégia que possui foco no desenvolvimento da
consciência fonética do aluno é bastante utilizada em países desenvolvidos, como Estados
Unidos e Austrália. Nele, há um afastamento de métodos ligados a repetição e o aluno passa a
compreender, de forma complexa, o funcionamento da língua, bem como suas variedades.
É ideal que os profissionais da educação tenham o hábito de pesquisar para não cair em ideias
errôneas, principalmente quando o assunto envolve educação. Além disso, é fundamental
buscar bons materiais para a aplicação do método fônico, uma vez que eles auxiliam o aluno e
o professor no andamento da aprendizagem.
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