Você está na página 1de 24

CADERNO DE GESTÃO PEDAGÓGICA

ENSINO FUNDAMENTAL E ENSINO MÉDIO

2020
ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS

ORIENTAÇÕES GERAIS – PROPOSTA 2020

As discussões sobre a qualidade na Educação Básica e, em especial, sobre a qualidade no


Ensino Fundamental anos finais, vêm conquistando destaque no sistema educacional
brasileiro e de acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - Lei 9394/96 –
capítulo II, Art.22, “A educação básica tem por finalidades desenvolver o educando,
assegurar-lhe a formação comum indispensável para o exercício da cidadania e fornecer-lhe
meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores.”
Neste ano, o Governo Estadual do Rio de Janeiro junto a Secretaria Estadual de
Educação intensifica o olhar, implementando programas e projetos que visem à permanência
do aluno, redução da distorção idade e série, diminuição da taxa de reprovação e manter os
alunos estimulados no processo de aprendizagem que os levará ao término do Ensino Médio.

PROGRAMAS E PROJETOS:

 PROGRAMA MAIS EDUCAÇÃO

 PROGRAMA CORREÇÃO DE FLUXO

 EDUCAÇÃO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS – EDUCAÇÃO INTEGRAL

 Ensino Intercultural Brasil-México

 Escola Vocacional Militar


PROGRAMA MAIS EDUCAÇÃO ( PME)

O Calendário Escolar 2020 foi elaborado considerando a necessidade


de planejar e ordenar o período letivo das unidades escolares da rede estadual de ensino.
Com o objetivo de organizar as ações específicas que serão realizadas nas unidades escolares,
encaminhamos as orientações a destacar:
PDDE Educação Integral – Programa Novo Mais Educação e Programa Mais Educação: Deverão iniciar
em 02 de março de 2020 e executarem as atividades do programa até esgotar os recursos em conta.
Lembramos que o Plano de Atendimento deverá sempre ser executado integralmente, nunca
parcialmente e que os voluntários deverão ser pagos ao fim de 30 dias.
A unidade escolar deverá publicizar as vagas disponíveis para o voluntariado.
Qualquer ocorrência durante o ano letivo deverá ser registrada em ata afim documentar as justificativas
para especificidades na execução.
Confirmaram execução para 2020, por terem recursos remanescentes, as seguintes unidades escolares:

ITEM REGIONAL MUNICIPIO UNIDADE

BAIXADAS
1 NITERÓI CE CONSELHEIRO JOSINO
LITORANEAS
BAIXADAS
2 NITERÓI CIEP 450 DI CAVALCANTI
LITORANEAS
3 CENTRO SUL BARRA DO PIRAÍ CE SENADOR PAULO FERNANDES
4 CENTRO SUL MIGUEL PEREIRA CE VERA CRUZ
5 CENTRO SUL MIGUEL PEREIRA CE CARMEM DE LUCA ANDREIOLO
CIA MONSENHOR TOMAS TEJERINA DE
6 CENTRO SUL VALENÇA
PRADO
7 CENTRO SUL VALENÇA CE DOUTOR GUILHERME MILWARD
8 MEDIO PARAÍBA ANGRA DOS REIS CIE GUARANI KARAI KUERY RENDA
9 METROPOLITANA I NOVA IGUAÇU CIEP 167 JARDIM PARAISO
10 METROPOLITANA I NOVA IGUAÇU CIEP 026 SAO VICENTE DE PAULA
11 METROPOLITANA I NOVA IGUAÇU CIEP 354 MARTINS PENA
12 METROPOLITANA I NOVA IGUAÇU CIEP 352 SENADOR SEVERO GOMES
13 METROPOLITANA I NOVA IGUAÇU CIEP 383 MAXIMO GORKI
14 METROPOLITANA II SÃO GONÇALO EE FREDERICO OZANAM
15 METROPOLITANA II SÃO GONÇALO CE CORONEL JOAO TARCISIO BUENO
16 METROPOLITANA II SÃO GONÇALO CIEP 421 DEPUTADA CRISTINA TAVARES
17 METROPOLITANA II SÃO GONÇALO CE FREDERICO AZEVEDO
CE PROFESSORA ODYSSEA SILVEIRA DE
18 METROPOLITANA II SÃO GONÇALO
SIQUEIRA
19 METROPOLITANA V DUQUE DE CAXIAS CE GUADALAJARA
20 METROPOLITANA V DUQUE DE CAXIAS CE IRINEU MARINHO
21 METROPOLITANA V DUQUE DE CAXIAS CIEP 229 CANDIDO PORTINARI
CIEP 350 TULIO ROBERTO QUINTILIANO
22 METROPOLITANA V DUQUE DE CAXIAS
CARDOSO
23 METROPOLITANA V DUQUE DE CAXIAS CIEP 032 CORA CORALINA
METROPOLITANA CE PROFESSORA REGINA CELIA DOS REIS
24 SÃO JOÃO DE MERITI
VII OLIVEIRA
NOROESTE
25 APERIBÉ CIEP 419 BENIGNO BAIRRAL
FLUMINENSE
NOROESTE BOM JESUS DO
26 CE LUIZ TITO DE ALMEIDA
FLUMINENSE ITABAPOANA
NOROESTE BOM JESUS DO
27 CE ALCINDA LOPES PEREIRA PINTO
FLUMINENSE ITABAPOANA
NOROESTE BOM JESUS DO
28 CE MARCILIO DIAS
FLUMINENSE ITABAPOANA
NOROESTE BOM JESUS DO
29 CE GOVERNADOR ROBERTO SILVEIRA
FLUMINENSE ITABAPOANA
NOROESTE
30 ITAOCARA CE JAIME QUEIROZ DE SOUZA
FLUMINENSE
NOROESTE
31 NATIVIDADE CE FRANCISCO PORTELLA
FLUMINENSE
NOROESTE CIEP 468 OLGA THURLER MENDONCA DA
32 NATIVIDADE
FLUMINENSE FONSECA
NOROESTE
33 PORCIÚNCULA CE DEPUTADO CARLOS PINTO FILHO
FLUMINENSE
NOROESTE
34 VARRE-SAI CIEP DOUTOR MIGUEL COUTO FILHO
FLUMINENSE
NORTE CAMPOS DOS
35 CE DOUTOR FELIX MIRANDA
FLUMINENSE GOYTACAZES
NORTE CAMPOS DOS CIEP 270 PREFEITO JOSE ALVES DE
36
FLUMINENSE GOYTACAZES AZEVEDO
NORTE CAMPOS DOS
37 CIEP 417 JOSE DO PATROCINIO
FLUMINENSE GOYTACAZES
NORTE CAMPOS DOS
38 CIEP 466 NINA ARUEIRA
FLUMINENSE GOYTACAZES
39 SERRANA I MAGÉ CE SAO FRANCISCO DE ASSIS
40 SERRANA II TRAJANO DE MORAES CE JOAO DE MORAES MARTINS

Recomendamos que as atividades de acompanhamento pedagógico apoiem a ação de nivelamento que deverá ser
um pilar de trabalho continuo em todas as escolas da rede.
Para contribuir com as ações de nivelamento, é disponibilizado pela SEB/MEC para as atividades do Programa
Mais Educação, diversas sugestões de material pedagógico/atividades lúdicas e interativas, que podem e devem
ser utilizadas em todas as unidades escolares da rede:

PROGRAMA CORREÇÃO DE FLUXO

Programa de aceleração de estudos do Governo do


Estado do Rio de Janeiro que atende alunos com idades entre
13 e 17 anos, com interesse em concluir o Ensino Fundamental em menos tempo e, assim,
apresentar a idade mais próxima da esperada para ingresso no Ensino Médio.
O programa de correção de fluxo do Ensino Fundamental foi estruturado a partir de
uma concepção educacional pautada em habilidades e competências com ênfase nas
socioemocionais (ou não cognitivas), consolidado em elementos estruturantes, que
coordenados compõem uma política educacional:

 Alocação dos professores por área do conhecimento


 Mediação pedagógica;
 Formação de professores;
 Matriz curricular flexível ( par de módulos complementares);
 Metodologia Telessala;
 Aulas roteirizadas;
 Organização das turmas em Equipes;
 Material didático Telecurso e recursos multimídia;
 Material de apoio disponibilizado no Classroom
ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS EDUCAÇÃO INTEGRAL

A nova proposta de implementação de um novo ordenamento curricular no


Ensino Fundamental Anos Iniciais, tende a ampliar as possibilidades de aprendizagem do aluno, oferecendo
atividades e estratégias que imprimam maior qualidade ao ensino.

Escolas no ano letivo de 2020:

Regional Unidades Escolares


Metropolitana II Ciep 413 Adão Pereira Nunes – Brasil México
Baixadas Litoraneas Ciep 448- Ruy Frazão Soares - Fundamental
Integral
Metropolitana V Ciep 209 Ataulpho Alves – Fundamental
Integral
Metropolitana VII Ciep 375 Wilson Grey – Fundamental Integral
Noroeste Fluminense CE Professora Sonia do Amaral Torres - Cívico
Militar

MATRIZ CURRICULAR

CARGA HORÁRIA
COMPONENTE CARGA HORÁRIA ANUAL
ÁREA DE CONHECIMENTO SEMANAL TOTAL
CURRICULAR
/ NÚCLEO ARTICU- LADOR ANO ANO

6º 7º 8º 9º 6º 7º 8º 9º

CIÊNCIAS DA NATUREZA CIÊNCIAS 4 4 4 4 160 160 160 160 640

MATEMÁTICA MATEMÁTICA 4 4 4 4 160 160 160 160 640


GEOGRAFIA 2 2 2 2 80 80 80 80 320
CIÊNCIAS HUMANAS
HISTÓRIA 2 2 2 2 80 80 80 80 320
ARTE 2 2 2 2 80 80 80 80 320
EDUCAÇÃO FÍSICA 2 2 2 2 80 80 80 80 320

LINGUAGES LÍNGUA PORTUGUESA 4 4 4 4 160 160 160 160 640

LÍNGUA
2 2 2 2 80 80 80 80 320
ESTRANGEIRA
ENSINO RELIGIOSO ENSINO RELIGIOSO 1 1 1 1 40 40 40 40 160

CIÊNCIA, CULTURA, PROJETOS 10 10 10 10 400 400 400 400 1600


TECNOLOGIA E TRABALHO
PROJETO DE VIDA 2 2 2 2 80 80 80 80 320

CARGA HORÁRIA TOTAL 35 35 35 35 1400 1400 1400 1400 5600

RESOLUÇÃO SEEDUC Nº 5812 DE 27 DE DEZEMBRO DE 2019

ENSINO INTERCULTURAL BRASIL-MÉXICO

Dentro da proposta de Educação Integral, a ênfase em Língua Espanhola se


concretiza, na prática, com a adoção de uma metodologia que considera língua e
comunicação como ações que estão no cerne da experiência humana. Assim, assume-se o
desafio de formar alunos que sejam linguística e culturalmente equipados para desenvolver
uma comunicação eficiente numa sociedade plural. Essa premissa projeta um futuro de
aquisições linguísticas cumulativas, em que todos os alunos poderão desenvolver e manter a
proficiência na língua.
MATRIZ CURRICULAR
ENSINO INTERCULTURAL BRASIL-MÉXICO

CARGA HORÁRIA
ÁREA DE CARGA HORÁRIA ANUAL
SEMANAL
CONHECIMENTO /
COMPONENTE CURRICULAR ANO ANO
NÚCLEO TOTAL
ARTICULADOR 6º 7º 8º 9º 6º 7º 8º 9º

CIÊNCIAS DA
CIÊNCIAS 4 4 4 4 160 160 160 160 640
NATUREZA
MATEMÁTICA 4 4 4 4 160 160 160 160 640
MATEMÁTICA LETRAMENTO EM
2 2 2 2 80 80 80 80 320
MATEMÁTICA

CIÊNCIAS GEOGRAFIA 2 2 2 2 80 80 80 80 320


HUMANAS HISTÓRIA 2 2 2 2 80 80 80 80 320
ARTE 2 2 2 2 80 80 80 80 320
EDUCAÇÃO FÍSICA 2 2 2 2 80 80 80 80 320
LÍNGUA PORTUGUESA 4 4 4 4 160 160 160 160 640
LINGUAGENS
LETRAMENTO EM LINGUA
2 2 2 2 80 80 80 80 320
PORTUGUESA
LÍNGUA ESTRANGEIRA 2 2 2 2 80 80 80 80 320
LÍNGUA ESTRANGEIRA
1 1 1 1 40 40 40 40 160
OPTATIVA
ENSINO RELIGIOSO ENSINO RELIGIOSO 1 1 1 1 40 40 40 40 160

HISTÓRIA DO MÉXICO 2 2 2 2 80 80 80 80 320


LINGUAGENS ARTÍSTICAS DO
ARTE E CULTURA 3 3 3 3 120 120 120 120 480
MEXICO
MEXICANA
NÚCLEO LINGÜÍSTICO 6 6 6 6 240 240 240 240 960

PROJETO DE VIDA E CULTURA 3 3 3 3 120 120 120 120 480

CARGA HORÁRIA TOTAL 42 42 42 42 1680 1680 1680 1680 6720


RESOLUÇÃO SEEDUC Nº 5812 DE 27 DE DEZEMBRO DE 2019

ESCOLA VOCACIONAL MILITAR


Dentro da proposta de Educação Integral, a Escola Vocacional Militar não terá como
finalidade a formação dos alunos em carreira militar, entretanto tem como premissa o fomento
dos valores e princípios militares, baseados na disciplina, hierarquia, respeito mútuo,
cooperação e civismo. O ensino será ministrado em horário integral, com matriz curricular
complementada por atividades pedagógicas diferenciadas.

MATRIZ CURRICULAR
ENSINO FUNDAMENTAL INTEGRAL CÍVICO MILITAR

CARGA HORÁRIA
ÁREA DE CARGA HORÁRIA ANUAL
COMPONENTE SEMANAL
CONHECIMENTO
CURRICULAR SÉRIE SÉRIE TOTAL
DISCIPLINAS
6º 7º 8º 9º 6º 7º 8º 9º

CIÊNCIAS DA
CIÊNCIAS 4 4 4 4 160 160 160 160 640
NATUREZA

MATEMÁTICA 6 6 6 6 240 240 240 240 960

MATEMATICA MATEMÁTICA - REFORÇO E


2 2 2 2 80 80 80 80 320
RACIOCÍNIO LÓGICO

GEOGRAFIA 3 3 3 3 120 120 120 120 480

HISTÓRIA 3 3 3 3 120 120 120 120 480

ARTE 2 2 2 2 80 80 80 80 320

EDUCAÇÃO FÍSICA 4 4 4 4 160 160 160 160 640

LINGUAGENS LÍNGUA PORTUGUESA 6 6 6 6 240 240 240 240 960


LINGUA PORTUGUESA -
INTERPRETAÇÃO E 2 2 2 2 80 80 80 80 320
REDAÇÃO
LÍNGUA INGLESA 3 3 3 3 120 120 120 120 480

ENSINO
ENSINO RELIGIOSO 1 1 1 1 40 40 40 40 160
RELIGIOSO

TEMÁTICA MILITAR 2 2 2 2 80 80 80 80 320

PROJETO DE VIDA 2 2 2 2 80 80 80 80 320

COMUNICAÇÃO E MÍDIAS
2 2 2 2 80 80 80 80 320
EDUCATIVAS

RESOLUÇÃO SEEDUC Nº 5812 DE 27 DE DEZEMBRO DE 2019

ORIENTAÇÕES PARA O INÍCIO DO ANO LETIVO


2020

SEMANA DE PLANEJAMENTO:

 Acolhimento dos professores;


 Revisão do Projeto Político Pedagógico com base no Documento Orientador da BNCC RJ;
 Organização da semana de acolhimento dos alunos (parcial e integral e Módulo I Correção de Fluxo)
 Preparação para atividades de nivelamento no primeiro bimestre.
 Organização das turmas do PME das escolas com saldo Remanescente.
 Apropriação de Resultados;

1º BIMESTRE 2020:

Projeto Mudando de Fase

Promover atividades de adaptação dos alunos do 6º ano/Correção de Fluxo e garantir avanços na aprendizagem,
na postura de estudante, nas relações interpessoais e no desenvolvimento pessoal.
Orientar os estudantes do 6º ano/CF recém-chegados à Unidade escolar, de forma consistente e continuada, sobre
os novos componentes curriculares, a nova relação professor-aluno e as demais mudanças que enfrentarão na
transição para os Anos Finais.
Importante à unidade escolar pensar na primeira semana de voltas às aulas, no acolhimento dos alunos,
professores e responsáveis.

Apresentação da escola
Para que os novos estudantes conheçam o lugar em que vão estudar, é importante organizar uma equipe para
recepcioná-los, mostrar as dependências da instituição e apresentar os funcionários. Uma sugestão é propor que
os estudantes mais antigos fiquem responsáveis por essa visita guiada. Assim, os novos já começam a conhecer a
turma.

Integração dos alunos


Estimule os novos estudantes a participar de grupos mistos, formados por alunos de diferentes anos. Esses times
podem ser organizados pelos próprios alunos, de acordo com as áreas de interesse deles. Grupos de jardinagem,
teatro e esportes são algumas opções.
Nesta Etapa a Unidade Escolar desenvolverá atividades com os alunos envolvendo se possível, todos os
professores das turmas na unidade escolar:
 Realizar atividades de aproximação e acolhimento das turmas;
 Definir regras de convivência em sala de aula;
 Promover dinâmicas de conhecimento mútuo;
 Realizar atividades com finalidades diagnósticas;
 Promover atividades lúdicas;
 Realizar ações que inspire confiança aos alunos;
 Promover situações de leitura;
 Promover situações em que os alunos tenham percepção sobre a importância do respeito à
diversidade.

Orientações:
 Professor de referência: Ter um professor de referência para cada turma do Ensino Fundamental, que
poderá ficar responsável pela atividade de acolhimento. Atenção com as turmas de 6º ano e módulo I
do Ensino Fundamental que estão iniciando uma nova fase;
 Entre alunos: Promover roda de conversas entre alunos de 6º e os alunos das demais turmas do Ensino
Fundamental, criando um momento que promova a integração.
 Promover roda de conversas entre alunos do módulo I de CF e os alunos das turmas de CF módulo III
(caso a unidade oferte), criando um momento que promova a integração.
 Envolvimento das famílias: Criar estratégias e encontros para preparar as famílias a participar
ativamente e contribuir com o processo de transição dos adolescentes dos Anos Iniciais para os Anos
Finais.
 Estudo orientado: Realizar atividades de estudos orientados para que os estudantes possam ampliar sua
capacidade de se organizar para a aprendizagem de forma mais autônoma.
 Coordenador de Ensino Regional: Organizar encontros Regionais para formação de professores de
Correção de Fluxo no 1º Bimestre.
 Aulas por área de conhecimento: Planejar e executar aulas por áreas de conhecimento, como forma de
ampliar o tempo de aula, a interdisciplinaridade e as possibilidades de interação entre os professores e
destes com seus alunos.
Exemplos:
 Organização material escolar de acordo com horário das aulas;
 Utilização de caderno dividido por matérias;
 Orientar a realização de trabalho em equipe, etc.
 Apresentar metodologia de Correção de Fluxo.
 Organizar regras de convivência (combinados)

Segue abaixo, sugestões de atividades:

SEMANA DE ACOLHIMENTO

Acolhida – Apresentação do espaço – Tour na escola


1º DIA Placas de identificação – representação de quem sou eu/ espalhar no espaço escolar
Dinâmicas - Brincadeiras
2º DIA * Painel das Ideias – Sugestões para que os estudantes escrevam pequenos bilhetes
descrevendo o eles desejam e esperam realizar na unidade escolar – esta atividade pode ser
realizada em time.
Poderá ser utilizada a atividade Cápsula do tempo, ao final do ano letivo, os
estudantes e/ou times poderão abrir sua cápsula e descobrir se seus anseios foram
atendidos.
Árvore da Esperança – projeto de vida - Construção de uma árvore – Galho seco
3º DIA decorado, encapado e plantado em uma lata . Plantando sonhos ( Sonhos pessoais, sonhos
para a escola, sonhos para a comunidade)
Lanche Coletivo – Bate papo com Veteranos – Jogos Cooperativos.
4º DIA Promover uma conversa ou acolhida com os alunos do ano anterior. Uma visita à turma,
por exemplo.
Feira de integração – Juntos e Misturados Atividades multidisciplinares – música,
5º DIA dança, artes visuais, contação de história, futebol, Soletrando...
*Proposta de criação do plano de ação para dar continuidade ao projeto político e pedagógico da escola durante o
ano.

NIVELAMENTO

Diagnosticar os níveis de aprendizagem e desenvolvimento dos alunos e criar um amplo programa de


nivelamento que inclua o apoio pedagógico dentro e fora da escola.

6º ano Parcial e Integral: No primeiro bimestre, considerar as especificidades da transição na revisão curricular
do 5º e do 6º anos, de forma transversal e sistemática.

7º ano: Considerando os objetos de conhecimento (conteúdos) e o quadro de habilidades do 6º ano, utilizar o 1º


Bimestre para realização de atividades de revisão que auxiliarão no planejamento das atividades dos bimestres
seguintes.

8º ano: Realização de atividades de nivelamento observando lacunas de anos anteriores, iniciando trabalho
sistemático com as turmas para reduzir a defasagem.

9° ano: No primeiro bimestre realizar nivelamento, como nas demais turmas e conscientizar sobre a importância
do último ano do Ensino Fundamental na transição para o Ensino Médio.
Motivar e promover autoconfiança e a autonomia dos estudantes concluintes dos Anos Finais do Ensino
Fundamental, de forma a prepará-los para enfrentar os desafios do Ensino Médio possibilitando atividades nas
escolas para que os adolescentes trabalhem seus medos e ansiedades, dentre outras questões emocionais que
antecedem momentos de transição.
Organizar roda de conversa entre alunos do 9º ano e alunos de Ensino médio nas escolas que ofertam os
dois segmentos.
Após período de diagnóstico, a Coordenação pedagógica em reunião com os docentes que analisarão os
dados e planejarão ações e ajustes.

SUGESTÕES:

Coordenador Pedagógico: Criar os históricos e registrar o percurso de aprendizagem de cada estudante, a ser
alimentado e consultado constantemente pelos professores, e estruturar um sistema efetivo de monitoramento de
dados com base nesses históricos e registros individuais.
Monitoria: Desenvolver, após diagnóstico, programas de monitoria em que alunos mais avançados sejam
monitores dos colegas e os ajudem a aprender e se desenvolver.

Rodas de conversas: Entre alunos de 6º ano com alunos de 7º ano e entre alunos do 9º ano e alunos de Ensino
Médio.

LINKS COM ATIVIDADES DE LÍNGUA PORTUGUESA E MATEMÁTICA PARA


CONSULTA E AUXÍLIO NAS ATIVIDADES DE NIVELAMENTO:

Língua Portuguesa:

http://www.ceale.fae.ufmg.br/pages/view/colecoes-do-ceale-disponiveis-online.html

http://www.educacao.sp.gov.br/ler-escrever

http://lereescrever.fde.sp.gov.br/SysPublic/InternaMaterial.aspx?alkfjlklkjaslkA=302&manu

http://www.rioeduca.net/sobrenos.php

http://www.rioeduca.net/recursosPedagogicos.php

http://www.educopedia.com.br/Index.aspx

http://educoteca.educopedia.com.br/

http://www.rio.rj.gov.br/web/sme/material-pedagogico

Matemática:

http://www.obmep.org.br/index2.htm

http://www.obmep.org.br/banco.htm

https://www.youtube.com/user/MPTOBMEP
http://matematica.obmep.org.br/index.php/modulo

https://pt.khanacademy.org/

http://nlvm.usu.edu/

As unidades escolares podem pesquisar mais sugestões em:


http://portal.mec.gov.br/docman/agosto-2017-pdf/70831-pnme-caderno-de-orientacoes-pedagogicas-pdf/file

EMENTAS:
LETRAMENTO EM LÍNGUA PORTUGUESA
Abordagem na perspectiva do letramento, a compreensão e produção de textos dos mais
diversos gêneros em diferentes situações comunicativas, tanto na modalidade escrita quanto na
modalidade oral. Aquisição e desenvolvimento da leitura e escrita em uma sociedade letrada. A
linguagem como sistema simbólico representativo das interações humanas. Língua oral e escrita.
Conteúdos e Princípios metodológicos para o ensino de Linguagem. As atividades deverão ser
desenvolvidas com interlocução junto ao Currículo Mínimo de Língua Portuguesa, tendo
como referência os objetivos constantes no Projeto Político Pedagógico, elaborado a partir do
diagnóstico realizado pela escola. As ações devem ter como objeto principal as expectativas dos
estudantes em relação à sua trajetória de formação e as dimensões do trabalho, da ciência, da
tecnologia e da cultura. As ações deverão propiciar experiências que desenvolvam habilidades
necessárias à compreensão crítica das leituras realizadas com foco na leitura e interpretação
e no desenvolvimento de temas que permitam a vivência de situações relacionadas ao
cotidiano e à vida do estudante, sendo ministradas por professores habilitados em Língua
Portuguesa.

LETRAMENTO EM MATEMÁTICA
Potencialização de aprendizagens matemáticas significativas do cotidiano do aluno, por meio
de resoluções de problemas, conceitos fundamentais e básicos da matemática: contagem e medida,
número e contagem, número e medida, aritmética, medidas, frações e geometria mobilizando os
recursos cognitivos dos educandos, metodologias e estratégias de ação para desenvolver o
pensamento lógico-matemático. As atividades deverão ser desenvolvidas com a interlocução junto
ao Currículo Mínimo de Matemática, tendo como referência os objetivos constantes no Projeto
Político Pedagógico, elaborado a partir do diagnóstico realizado pela escola. As ações devem ter
como objeto principal as expectativas dos estudantes em relação à sua trajetória de formação e as
dimensões do trabalho, da ciência, da tecnologia e da cultura. As ações deverão propiciar
experiências que desenvolvam habilidades necessárias ao raciocínio lógico e ao desempenho das
operações matemáticas básicas, bem como o desenvolvimento de temas que permitam a
vivência de situações relacionadas ao cotidiano e à vida do estudante, sendo ministradas por
professores habilitados em Matemática.

PROJETO DE VIDA
Reflexão sobre a importância da escola, dos estudos e de ser um estudante. Estabelecer
relações entre: o conhecimento, as interações humanas, a transformação dos ambientes, os diversos
espaços (a escola, a comunidade, a cidade, o país e o mundo) e a atuação de cada indivíduo nessas
circunstâncias. Construção de espaços para a reflexão e compreensão de como sentimos as situações
e como reagimos a elas. Demonstração de situações contraditórias do dia a dia do educando através
de: exemplos do cotidiano, filmes, contação de histórias, dinâmicas de grupo. Discussão e espaço
para exposição de emoções, sentimentos e reações vivenciadas pelo educando diante de cada
situação exposta. Busca de compreensão de como são encarados os sucessos e insucessos, a
autoestima e a autoconfiança do educando diante de situações difíceis na escola. Estabelecimento de
relações entre: o tempo, a organização, à vontade, a motivação, o compromisso, a criatividade e as
responsabilidades com as diversas situações de sucesso, insucesso e as ações que podemos tomar
para a superação de dificuldades. Reflexão e produção de propostas incentivadas inicialmente pelo
professor (como motivador) e livre à participação dos educandos sobre ações gerais que possam
facilitar a superação das dificuldades, a prevenção e a solução de problemas.
CADERNO DE GESTÃO PEDAGÓGICA ENSINO MÉDIO

 INTRODUÇÃO
A Secretaria de Estado de Educação do Rio de Janeiro (SEEDUC) tem como
compromisso a formação plena do estudante, a partir do desenvolvimento de competências e
habilidades essenciais para o seu desenvolvimento integral, enquanto cidadão do mundo
globalizado.
O compromisso chave da Educação do Estado do Rio de Janeiro é com a formação de
jovens, para que se conheçam e se autodeterminem. Os estudantes devem ser protagonistas,
abertos ao novo; que desenvolvam competências na resolução de problemas e busquem o que
desejam. Eles precisam tomar decisões qualificadas, de forma colaborativa, mesmo em
situações adversas.
Nesse sentido, o Programa de Educação Integral compreende uma concepção
contemporânea que promove a formação plena do estudante, a partir do desenvolvimento de
competências e habilidades essenciais para o enfrentamento dos desafios do século XXI, para
o convívio e a participação social e para o mundo do trabalho. Também propõe um novo olhar
sobre a juventude, contemplando, assim, o desenvolvimento integral do estudante, enquanto
cidadão do mundo globalizado.
As propostas pedagógicas da Educação Integral representam uma nova estratégia de
envolvimento dos estudantes ao longo de seu percurso escolar, contando com metodologias
integradoras e componentes curriculares inovadores, que potencializam a aprendizagem
cognitiva e dialogam com seus interesses, visando à formação de jovens críticos e autônomos.
A Educação Integral considera os jovens em sua plenitude e diversidade, situa-os no
centro do processo educativo e transforma a escola para o desenvolvimento dessas
competências com intencionalidade e evidência. Nesse contexto, a escola torna-se um espaço
de oportunidade para o estudante, com múltiplas possibilidades de formação, levando-o a
compreender que o investimento nos estudos é indispensável para seu futuro.
Assim, o Programa oferta modelos diversificados para atendimento das necessidades
dos estudantes do Estado do Rio de Janeiro, tendo em vista sua formação integral e em
horário integral.
Diante desse cenário, a Secretaria propõe, por meio deste documento, orientações e
atividades que possam inserir os estudantes e professores na dinâmica da Educação Integral,
oferecendo subsídios para que experienciem diferentes ações no contexto de cada modalidade
de ensino. O retorno dos docentes e discentes precisa ocorrer com atividades dinâmicas e
integradas, com o objetivo de construir um ambiente harmônico e inc1usivo que facilite o
processo ensino e aprendizagem.

 JUSTIFICATIVA
A educação, como um direito de todos, é compreendida aqui como pré-condição para
o desenvolvimento humano. Nesta perspectiva, ela deve ser capaz de impulsionar as
potencialidades de cada sujeito, transformando-as em competências, isto é, capacidades e
habilidades para conhecer, criar, trabalhar (HASSENPFLUG, 2004).
Estima-se causar um impacto de melhoria no Índice de Desenvolvimento Escolar do
Rio de Janeiro (IDERJ) das unidades atendidas, tanto no Fluxo Escolar (IF) quanto no
Indicador de Desempenho (ID), visto que a mobilização do jovem se dará com vistas aos
resultados em seu desempenho na intenção de atingir seus objetivos.

 OBJETIVOS
 Oferecer oportunidades para que os estudantes desenvolvam múltiplos conhecimentos,
assumam atitudes responsáveis diante do ambiente escolar, aprendam a respeitar os
direitos humanos;
 Desenvolver nos estudantes habilidades e competências para que possam ser cidadãos
criativos, empreendedores e participantes, conscientes de suas responsabilidades,
tornando-os mais justos e solidários, respeitando as diferenças e promovendo a
convivência pacífica e fraterna entre todos.
 Contribuir para que os estudantes compreendam a estrutura e funcionamento das
unidades escolares e modalidades de ensino, para que se apropriem e se engajem nas
propostas das escolas.
 Iniciar a construção de um ambiente favorável ao diálogo, à participação, à
colaboração e à aprendizagem.
 Promover atividades de autoconhecimento com os estudantes, para que consigam
reconhecer as suas potencialidades e a sua capacidade de enfrentar as transições e
trilhar os caminhos desejados para realizar o seu projeto de vida.
 Desenvolver as competências essenciais para formação integral do aluno, que auxiliam
para uma sociedade melhor e mais saudável.
 Construir a identidade, definindo estratégias para a concretização dos sonhos buscando
possibilitar de forma intencional e sistemática esses aprendizados, criando
oportunidades para cada estudante refletir e se posicionar nos contextos em que atua e
se relaciona.
 Fazer com que o jovem tenha uma legítima participação social, contribuindo não
somente à escola, como também com a comunidade em que está inserido.

SEMANA DE PLANEJAMENTO

Na semana de Planejamento, propõe-se a estruturação do nivelamento a ser aplicado


ao longo do 1º bimestre. Visa reconhecer o problema reiterado das defasagens de
conhecimento dos alunos entre anos/séries e, ao mesmo tempo, indica estratégias para
compreendê-las e superá-las. É importante destacar o nivelamento como processo e ação
emergencial de recuperação.
O objetivo é que as equipes escolares, considerando as habilidades que os alunos ainda
não dominam, segundo os indicadores das avaliações diagnósticas sistemáticas, possam p
rever/ rever ações de nivelamento para que os alunos deem continuidade, com êxito, aos
estudos, no ano/série em curso.
A democratização da educação está pautada no princípio de que a escola deve adaptar-
se a cada aluno e não o contrário. O processo de nivelamento, nesse caso, transforma-se em
um direito fundamental de cada um.
O nivelamento considera como parâmetro da avaliação a implementação do Currículo
do Estado de do Rio de Janeiro para atingir as metas da melhoria dos resultados educacionais.
É importante garantir que, enquanto são desenvolvidas as ações do nivelamento, não
se perca o foco do processo de ensino-aprendizagem nos componentes curriculares, de acordo
com o que foi planejado, inclusive prevendo os casos de necessidade de recuperação dos
conhecimentos propostos para o ano letivo. Portanto, um processo não deve excluir o outro,
mesmo que em determinados casos eles possam coincidir.
Como suporte para os professores no primeiro bimestre segue o material do Reforço
Escolar produzido com base no Currículo Básico da SEEDUC/RJ -
https://drive.google.com/drive/folders/1YKHSb5e-ca9dz9ELn8XhL3YhSi7jlLFg.
A fim de enriquecer a troca de experiências entre os professores da rede e ampliar o
banco de dados com aulas já planejadas, temos também o link do Formulário Eletrônico
https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSewnDsVF6rWkOTZfc274V_eXM2oino0xCOV
x5D5kh4GcXXpnA/viewform, para que seja repassado às Unidades Escolares.
No período de planejamento do início do ano (03 a 07 de fevereiro de 2020) a escola
deve separar um momento para que os professores possam registrar ações bem sucedidas. A
aula deve ser registrada no drive. (até o dia 07 de fevereiro de 2020).
Ao final da ação o arquivo contando todo o material produzido será divulgado para
todas as regionais promovendo o intercâmbio de ações na Rede Estadual (Prazo final: 10 de
fevereiro de 2020).

SEMANA DE INTEGRAÇÃO

As sugestões propostas a seguir podem e devem ser adequadas a cada realidade


escolar e modalidade de ensino, de forma que reflitam a identidade da Unidade de Ensino.
As atividades deverão ser realizadas ao longo da primeira semana de aula respeitando
o horário regular da Unidade Escolar.
Fica a critério da Unidade a organização e a utilização das atividades propostas abaixo,
outras atividades poderão ser elaboradas, das quais a equipe pode se apropriar para, então,
fechar o quadro de horários da Semana de Integração.
Mas não deixem de ter em conta que, apesar de essenciais para o planejamento da
Semana, as atividades são, em sua maioria, sugestões, que podem ser adaptadas – com novas
orientações, objetivos e etapas.
A seguir, apresentamos o Cardápio de Ações, um repertório amplo de ações que
podem inspirar a construção da programação da semana de integração pela escola.
CARDÁPIO DE AÇÕES

ATIVIDADE I - Boas-vindas aos alunos / programação da semana.


Com os estudantes reunidos, o diretor da escola faz a abertura da Semana de Integração,
apresentando as atividades que serão realizadas e seus principais objetivos. Ao final, é
proposta uma ação de cobertura da semana nas redes sociais.
ATIVIDADE 2 - Dinâmica de apresentação dos alunos.
Com a turma organizada em trios, os professores propõem uma dinâmica que permitirá aos
estudantes contar um pouco de suas histórias e produzir uma representação visual e/ou escrita
de si mesmos, com o objetivo de se conhecerem melhor.
ATIVIDADE 3 – Escola que desafia!
Os jovens se dividem em times para enfrentar, de maneira colaborativa e criativa, os desafios
propostos pelas Áreas de Conhecimento e/ou Núcleo Articulador. Ao final, os times se
apresentam e realizam um momento de avaliação da atividade.
ATIVIDADE 4 - O que a nossa escola tem de diferente?
Os alunos refletem sobre o que é uma escola e registram os principais aspectos pensados por
eles no quadro. Esses aspectos serão o mote de uma conversa sobre como a proposta de
educação em que estão inseridos no Ensino Médio se assemelha e se diferencia de outras,
especialmente no que concerne às metodologias integradoras, ao protagonismo juvenil e ao
foco nas competências cognitivas e socioemocionais.
ATIVIDADE 5 - O que cada um traz na bagagem?
Em quartetos, os jovens refletem sobre os conhecimentos, habilidades e competências que
trazem na bagagem. Em seguida, compartilham essas informações com os colegas, com o
objetivo de se conhecer melhor e estabelecer laços de compartilhamento dessas
características.
ATIVIDADE 6 - Reconhecimento do espaço: Tour pela escola e avaliação do dia
A turma faz um tour pela escola, visitando seus diversos espaços e conversando com os
funcionários responsáveis por eles. Ao retornarem à sala de aula, fazem uma avaliação do tour
e do primeiro dia da Semana de Integração.
ATIVIDADE 7 - Núcleo Articulador: O que é isso?
Os jovens refletem sobre suas experiências escolares anteriores, especialmente em relação às
conexões dos currículos aos seus modos de vida. Em seguida, lhes é apresentado o Núcleo
Articulador, que tem como foco a articulação entre seus interesses e projetos e os
conhecimentos trabalhados nos componentes.
ATIVIDADE 8 – Definindo combinados/ Construindo o guia de combinados
Os alunos dialogam sobre como vivenciaram, nos anos anteriores, os combinados escolares e,
a partir dessa conversa, criam, de forma colaborativa, um guia de combinados para a turma,
com base no Regimento Interno Escolar. Esse material irá auxiliar os coordenadores
pedagógicos na consolidação dos combinados gerais da escola.
ATIVIDADE 9 - Como vamos nos comunicar ao longo do ano?
Os estudantes conversam sobre as situações vivenciadas na escola em que se comunicar é
importante e são apresentados aos modos de comunicação institucional da escola. Em
seguida, criam um canal de comunicação específico para a turma.
ATIVIDADE 10 - O que ainda não entendemos sobre a escola?
Os alunos se organizam em quartetos para identificar quais dúvidas têm sobre a nova escola.
Para solucioná-las, realizam entrevistas, que serão compartilhadas nas redes sociais com a
hashtag da Semana de Integração.
ATIVIDADE 11 - Preparação e encontro com as Famílias
O encontro com as famílias é uma atividade que demanda planejamento e mobilização. Por
isso ela começa logo no primeiro dia da Semana de Integração, ao ser apresentada aos jovens,
dando início ao estabelecimento dos primeiros combinados. Ao longo dos dias seguintes,
diretor, coordenadores pedagógicos, professores e alunos se engajam no planejamento e na
realização do encontro, em que a proposta de Educação Integral em implementação pela
escola será apresentada aos familiares.
ATIVIDADE 12 - Construção da Cápsula do Tempo
Os jovens dialogam sobre os aprendizados e expectativas em relação à escola e, a partir daí,
elaboram três projeções para o ano. Em seguida, personalizam um repositório em que essas
projeções serão depositadas, de modo que só sejam lidas novamente ao final do Ensino
Médio.
ATIVIDADE 13 - Apresentação do quadro-horário das turmas
Os professores apresentam aos estudantes o quadro-horário da turma e respondem a possíveis
dúvidas sobre os componentes curriculares.
ATIVIDADE 14 - A gente faz cultura!
A atividade propõe a realização de um encontro em que os jovens possam se apresentar em
diferentes linguagens artísticas e culturais – encontro esse que será planejado a partir de uma
colaboração entre estudantes e professores. Os estudantes podem se organizar por afinidades e
habilidades artísticas (tais como dança, teatro, canto, pintura, entre outros), promovendo a
descoberta de novos talentos na unidade escolar.
ATIVIDADE 15 – Promoção de Atividades Físicas
A proposta é que os alunos se movimentem, através de um circuito, dinamizando uma
competição de grupos, a fim de compreenderem a responsabilidade e interação entre os
colegas de turma, estabelecendo também a importância da atividade física e a manutenção da
saúde.
ATIVIDADE 16 – Eu já fui você!
Como forma de validar o trabalho desenvolvido pela Unidade Escolar na formação do cidadão
crítico e consciente, a ideia aqui, é trazer ex-alunos que foram referência de mudança e
transformação para compartilhar a experiência vivida na escola e o quão valido foi estar ali ao
longo do seu Ensino Médio.
ATIVIDADE 17 – Hackathon
Sugere-se que os professores lancem um desafio aos estudantes de criarem aplicativos e
softwares educacionais, no formato de um Hackathon (maratona de programação que visa
discutir novas ideias e desenvolver projetos), para auxiliá-los na compreensão dos conteúdos
de forma dinâmica, trabalhando o acesso rápido à informação e habilidades e competências
específicas.
ATIVIDADE 18 – Sessão de Cinema
Por meio da Sessão de Cinema, os professores podem exibir filmes e promover discussões
relacionando-os à dinâmica escolar, à superação de desafios, ao desenvolvimento de
responsabilidades e demais competências que os professores julgarem necessárias para a
primeira semana do ano letivo.
ATIVIDADE 19 - O que levo comigo dessa semana?
Ao rever os conteúdos produzidos pelas equipes de cobertura colaborativa da Semana de
Integração, os jovens são convidados a refletir sobre o que levam de mais importante das
atividades realizadas para, então, produzir novos conteúdos para as redes sociais.

ATIVIDADE 20 - Avaliação da Semana de Integração


Os coordenadores pedagógicos apresentam às turmas os combinados escolares consolidados
e, em seguida, é realizada uma roda de conversas avaliativa sobre toda a Semana de
Integração.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BEHRENS, Marilda Aparecida. Formação continuada e a prática pedagógica.

_________. O paradigma emergente e a prática pedagógica. Curitiba: Champagnat, 1999.

BEZERRA, E.C. A educação necessária para o século XXI. Disponível em


<http://www.fclar.unesp.br/publicacoes/revista/polit_gest/edi3_artigoeliodetebezerra.pdf>.
Acesso em: 27 jul. 2011.

DELORS, Jacques (org.). Educação um tesouro a descobrir – Relatório para a Unesco da


Comissão Internacional sobre Educação para o Século XXI. Editora Cortez, 7ª edição, 2012.
Disponível em: http://unesdoc.unesco.org/images/0010/001095/109590por.pdf. Acesso em:
04/04/2017.

FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa – São


Paulo: Paz e Terra, 1996.

HASSENPFLUG, W. N. (2004). Educação pelo esporte: Educação para o desenvolvimento


humano pelo esporte. São Paulo: Saraiva/Instituto Ayrton Senna.

KENSKI, Vani Moreira. Educação e tecnologias: o novo ritmo da informação. Campinas:


Editora Papirus. 2012.

Você também pode gostar