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nho e da mão. dos em 2012 confirmam que estes são tra- no comparativo com 2011 (344.702) e
As estatísticas por gênero (veja Tabela dicionalmente os principais grupos de 2010 (334.372). O setor também é o que
10) seguem apontando os homens como idade suscetíveis a infortúnios no traba- mais emprega, respondendo por 72,3%
as principais vítimas no trabalho (70,17%) lho, fato já verificado anteriormente. (34.330.983) das contratações formais no
e a maioria empregada no país (57,53%). país.
Mas 15 anos antes a diferença em relação ALVOS FÁCEIS Diretor do DPSSO, Marco Pérez atri-
às mulheres era maior: em 1998, eles Os membros superiores do corpo hu- bui a alta de acidentes no ramo de Servi-
Estatística
constituíam 80,6% dos acidentados e mano constituem a parte mais afetada em ços, entre outros fatores, à alteração dos
61,59% do total de trabalhadores. acidentes ou doenças ocupacionais processos produtivos, hoje menos manu-
Nesse intervalo de 1998 a 2012, as mu- (245.470), o equivalente a 34,81% de ais e mais automatizados, e a um ritmo
lheres dobraram sua participação no mer- todos os registros de 2012. Neste grupo, de produção mais intenso.
cado (de 9.406.839 para 20.156.532) e prevaleceram os ferimentos do punho e A atividade de Comércio e Reparação
triplicaram os infortúnios sofridos (de da mão (69.383), as fraturas ao nível do de Veículos Automotores, que integra o
69.275 para 210.345 acidentes). A ele- punho e da mão (49.284) e os traumatis- segmento, é um exemplo. Registrou sozi-
vação foi puxada, em parte, pelos aciden- mos superficiais do punho e da mão nha parcela expressiva de acidentes
tes típicos (109.142) e de trajeto (38.074), (33.908). (95.659) que corresponde a 27,7% das
que crescem ininterruptamente pelo me- Em uma proporção menor, mas igual- 345.474 ocorrências (veja Tabela 12).
nos desde 2002. Por outro lado, as 5.928 mente relevante, os membros inferiores A Indústria igualmente não para de cres-
doenças registradas atingiram o menor ín- estão em 15,2% do total de acidentes cer, absorvendo 24,6% (11.663.472) da
dice desde 1998. (107.211 registros). Fraturas das pernas, mão de obra, mas vem reduzindo o nú-
Os trabalhadores do sexo masculino re- incluindo tornozelos (24.618), fraturas dos mero de registros desde 2009. Em 2012,
gistraram, em 2012, números menores pés, exceto dos tornozelos (21.214) e foram 308.060 acidentados, 2,7% menos
que os do ano anterior em todos os tipos traumatismos superficiais das pernas que os 316.627 de 2011 e 0,9% menos
de acidentes. Foram 314.780 típicos (re- (18.386) tiveram os maiores registros. que os 310.914 de 2010. No entanto, a
dução de 1,9%), 64.321 de trajeto (redu- A dorsalgia, presente em 35.414 casos, incidência de acidentes por 100 mil tra-
ção de 0,2%), 9.027 doenças (redução de e as luxações, entorses e distensões das balhadores ainda é muito alta (2.641),
11,4%) e 106.752 sem CAT (redução de articulações e ligamentos ao nível do tor- superando com vantagem as dos setores
7,3%), totalizando 494.880 ocorrências nozelo e pé, presentes em 28.802 casos, Agropecuário (1.724) e de Serviços
ante as 510.608 de 2011. também constam entre os agravos mais (1.006).
Outro fator analisado é o grupo de ida- frequentes (veja Tabela 11). Responsável por 3,1% dos postos de
de em que os registros de acidentes são No que se refere à atividade econômi- trabalho no Brasil, o segmento Agrope-
mais altos (veja Tabela 3). A faixa etária ca que mais registra acidentes de traba- cuário teve o menor registro de acidentes
entre 25 e 29 anos concentra o maior nú- lho, o setor de Serviços ocupa desde 2009 em 2012 (25.244), seguindo uma tendên-
mero de acidentes entre os trabalhadores a liderança nacional, que antes pertencia cia de queda já observada em 2011
brasileiros (120.439), sejam homens ou à Indústria. Em 2012 somente o segmen- (26.852), 2010 (28.675), 2009 (29.434) e
mulheres, seguida de perto pela faixa de to de Serviços, ao contrário da Indústria e 2008 (29.710).