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CAÇADA DESLEAL

Moro determina que PF investigue Lula com


base na Lei de Segurança Nacional
19 de fevereiro de 2020, 17h05 Imprimir Enviar

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Etna - Fortaleza

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva prestou depoimento na manhã


desta quarta-feira (19/2) em um inquérito que tramitava em sigilo na Polícia
Federal, instaurado por requisição do ministro da Justiça, Sergio Moro.

O juiz que comandava o consórcio da Agência Brasil

"lava jato" forjado a partir da 13ª


Vara Federal de Curitiba evocou a Lei LEIA TAMBÉM
de Segurança Nacional para que a CONDUTAS ANTICOMPETITIVAS
polícia sob o comando dele Cade fecha acordos com empresas
investigasse novamente o desafeto. investigadas por formar cartel

A informação do depoimento de Lula DESVIO DE FINALIDADE


na Polícia Federal é da presidente do Defensoria diz que nomeação na
PT, deputada Gleisi Hoffmann (PR), Palmares desafia a Constituição
O agora ministro se escuda novamente por
que divulgou o fato em sua conta
trás de um cargo público para atacar um TRANSPORTE DE VALORES
oficial no Twitter. A ConJur
adversário sem prerrogativa de foro  Cade aprova compra desde que
confirmou o inquérito.
Brink's não faça novas aquisições
“Participei de uma audiência inacreditável, de inquérito contra o presidente AGENDA DO CONGRESSO
Lula. Requisição de Sergio Moro, com base na Lei de Segurança Nacional, Alcolumbre anuncia criação da
desenterrada do regime militar, porque Lula falou das notórias relações do comissão de reforma tributária
governo com milicianos”, escreveu a deputada na rede social.
MANUTENÇÃO NECESSÁRIA
Na tarde desta quarta, já estava previsto que Lula prestaria depoimento na Sistemas do STJ ficarão parcialmente
10ª Vara Federal em Brasília em ação penal relativa à operação zelotes. indisponíveis no sábado

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Barroso é reeleito para cargo de
Revista Consultor Jurídico, 19 de fevereiro de 2020, 17h05 ministro efetivo do TSE

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COMENTÁRIOS DE LEITORES
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14 comentários

INTERESSE NO PROCESSO
Adriano Luis Amaral de Oliveira (Advogado Autônomo - Civil)
20 de fevereiro de 2020, 13h08

Todo cidadão tem direito de escolher o político, mas se deve escolher a lei. O caso do Lula
fez com que a esquerda (posição política irritante) reclamasse com razão. O judiciário
não foi feito pra favorecer ou prejudicar ninguém, e sim pra dar a todos direitos iguais de
ampla defesa e contraditório. O fato de Moro enquanto juiz combinar com MP que não
tinha provas e substituiu por um Powerpoint como "convicção" deixa o profissional do
Direito com consciência bastante assustado. Ao aceitar o cargo de Ministro ficou muito
expressivo que o Judiciário que recebe muito dinheiro advindo de nossos impostos para
fazer bem. Querer Segurança com atos de trapaça e corrupção é como querer curar
câncer com vírus HIV, ou seja, torna tudo muito pior e irreversível. Quem não gosta do
PT, PSDB, PSL ou a sigla que for, tem todo direito, mas aplaudir trapaça, porque o nosso
inimigo é o prejudicado diz mais sobre nós mesmos do que os que estão envolvidos.

NOSSO COSTUMEIRO ATRASO


Marcos Alves Pintar (Advogado Autônomo - Previdenciária)
20 de fevereiro de 2020, 12h33

Vários estudos nos mostram que na Alemanha, no Japão, nos Estados Unidos, e em vários
outros países de primeiro mundo, são raríssimas as ações penais movidas por
autoridades pública em face a cidadãos, por atos relacionados a suas atuações como
agentes estatais. Esses mesmos estudos nos mostram que em países subdesenvolvidos, as
ações penais por crime contra a honra movidas por agentes públicos em face a cidadãos
comuns são verdadeira epidemia, visando quase sempre calar os cidadãos, causar medo,
de modo a que os crimes praticados pelos agentes estatais não sejam objeto de apuração
pelas autoridades. Mas não é só. Atualmente, nenhum país de primeiro mundo possui
tipificação semelhante ao que conhecemos como crime de desacato. Isso porque, nas
nações desenvolvidas há um forte sentimento de que cabe ao cidadão comum controlar o
agente estatal, e não o contrário. No entanto, a tipificação do crime de desacato dá ao
agente estatal ampla possibilidade de atuar fora da lei, ou mesmo praticar inúmeros
delitos em face ao cidadão comum. Por esse motivo, inclusive, o Brasil já foi notificado
em várias oportunidades por organizações internacionais de que a tipificação do
desacato afronta a dignidade do ser humano, devendo ser excluída da tipificação penal.
Mas, dada nossa cultura primitiva, o crime de desacato ainda resiste, vastamente
utilizado como forma de coagir o cidadão comum e permitir que os agentes estatais
pratiquem os crimes e desvios a que estão acostumados por tradição histórica. Todos
esses conceitos aqui enunciados brevemente, são quase sempre novidade para o
brasileiro comum, e também para vasta parcela dos advogados brasileiros, permitindo
que agentes públicos continuem em seus desvios, dando continuidade ao nosso
conhecido atraso.

DOLO É DO SÉCULO XVIII, MAS AINDA INCOMPREENDIDO ENTRE NÓS 2


Marcos Alves Pintar (Advogado Autônomo - Previdenciária)
20 de fevereiro de 2020, 12h24

O acanhamento intelectual do brasileiro comum, na maior parte das vezes, impede-o de


distinguir a vontade livre e consciente de ofender, da conduta nobre de denunciar abusos
e questionar a legalidade da atuação de agentes públicos. Quando um cidadão comum
aponta que um agente estatal praticou crime, atuou fora dos parâmetros legais, etc.,
quase sempre não está presente o dolo dos crimes contra a honra. Ao contrário, quando
se denuncia falhas na atuação de agentes estatais o agente não está desenvolvendo uma
atividade nociva à sociedade mas, ao contrário, está desenvolvendo uma atividade nobre,
digna de aplausos, e que deve ser incentivada. Isso porque, nas repúblicas modernas o
Estado e seus agentes não são vistos mais como um fim em si mesmo, mas como um
corpo que visa atender ao interesse do cidadão comum. Quando um agente atua fora dos
parâmetros legais e constitucionais, é dever do cidadão denunciar, acusar, comentar,
fomentar o debate, visando às correções necessárias. O Brasileiro comum, no entanto,
quase sempre confunde esses conceitos, tratando as acusações de desvios praticados por
agentes estatais como sendo uma conduta criminosa. Trata-se de uma herança da época
da Monarquia, quando havia o poder supremo do monarca e todas as demais pessoas
eram tratadas como coisas, sem direito de apinar, de se manifestar ou de questionar.
Assim, frente a essa cultura sedimentada, não é raro aqui no Brasil o criminoso investido
em função estatal processar criminalmente a vítima do crime por ele praticado ou
mesmo terceiros, quando é denunciado, acusado, ou mesmo quando suas condutas são
discutidas publicamente, em afronta aberta à garantia da liberdade de manifestação do
pensamento.
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