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INTERESSE NO PROCESSO
Adriano Luis Amaral de Oliveira (Advogado Autônomo - Civil)
20 de fevereiro de 2020, 13h08
Todo cidadão tem direito de escolher o político, mas se deve escolher a lei. O caso do Lula
fez com que a esquerda (posição política irritante) reclamasse com razão. O judiciário
não foi feito pra favorecer ou prejudicar ninguém, e sim pra dar a todos direitos iguais de
ampla defesa e contraditório. O fato de Moro enquanto juiz combinar com MP que não
tinha provas e substituiu por um Powerpoint como "convicção" deixa o profissional do
Direito com consciência bastante assustado. Ao aceitar o cargo de Ministro ficou muito
expressivo que o Judiciário que recebe muito dinheiro advindo de nossos impostos para
fazer bem. Querer Segurança com atos de trapaça e corrupção é como querer curar
câncer com vírus HIV, ou seja, torna tudo muito pior e irreversível. Quem não gosta do
PT, PSDB, PSL ou a sigla que for, tem todo direito, mas aplaudir trapaça, porque o nosso
inimigo é o prejudicado diz mais sobre nós mesmos do que os que estão envolvidos.
Vários estudos nos mostram que na Alemanha, no Japão, nos Estados Unidos, e em vários
outros países de primeiro mundo, são raríssimas as ações penais movidas por
autoridades pública em face a cidadãos, por atos relacionados a suas atuações como
agentes estatais. Esses mesmos estudos nos mostram que em países subdesenvolvidos, as
ações penais por crime contra a honra movidas por agentes públicos em face a cidadãos
comuns são verdadeira epidemia, visando quase sempre calar os cidadãos, causar medo,
de modo a que os crimes praticados pelos agentes estatais não sejam objeto de apuração
pelas autoridades. Mas não é só. Atualmente, nenhum país de primeiro mundo possui
tipificação semelhante ao que conhecemos como crime de desacato. Isso porque, nas
nações desenvolvidas há um forte sentimento de que cabe ao cidadão comum controlar o
agente estatal, e não o contrário. No entanto, a tipificação do crime de desacato dá ao
agente estatal ampla possibilidade de atuar fora da lei, ou mesmo praticar inúmeros
delitos em face ao cidadão comum. Por esse motivo, inclusive, o Brasil já foi notificado
em várias oportunidades por organizações internacionais de que a tipificação do
desacato afronta a dignidade do ser humano, devendo ser excluída da tipificação penal.
Mas, dada nossa cultura primitiva, o crime de desacato ainda resiste, vastamente
utilizado como forma de coagir o cidadão comum e permitir que os agentes estatais
pratiquem os crimes e desvios a que estão acostumados por tradição histórica. Todos
esses conceitos aqui enunciados brevemente, são quase sempre novidade para o
brasileiro comum, e também para vasta parcela dos advogados brasileiros, permitindo
que agentes públicos continuem em seus desvios, dando continuidade ao nosso
conhecido atraso.
Toda mulher acima dos 40 anos deveria saber esse atalho para parecer
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