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A vida de Alec Holland foi, em seus primeiros anos, igual a de muitos que

vieram antes e de muitos mais que ainda virão. Nascido na cidade de Águas Profundos
como o filho mais novo de um casal de modestos artesãos, Alec foi ainda jovem
entregue a Guilda dos Alquimistas em regime de aprendizado. Foi, na opinião de Alec,
uma boa vida, durante esses anos ele manteve uma boa relação com sua família nas
poucas ocasiões que teve de encontrá-los.

Sob a tutela de Mestre Moore, visto por muitos como o mais brilhante dos
Alquimistas (no entanto existem aqueles que acreditam que seu discípulo, Mestre
Gaiman, o tenha superado), Alec e outros 7 garotos trabalharam e aprenderam
incessantemente durante 15 anos seguintes, e ao se tornarem jovens rapazes também
vieram a se tornar alquimistas prodigiosos. Os laços de amizade formados entre esses
jovens alquimistas e com Mestre Moore (Alan para os amigos) se mantiveram mesmo
após a vida de Alec ter se transformado por completo.

Em um dia como qualquer outro Alec foi incumbido pela Guilda de


supervisionar a entrega de um carregamento de substâncias voláteis a cidade de Lua
Argêntea. Na quinta noite de viagem, enquanto a caravana ainda se encontrava nos
domínios da Floresta Alta, Alec se vê subitamente sob uma investida goblin. Os guardas
fazem o possível, o próprio Alec consegue atingir duas das criaturas com sua besta, mas
o pior acontece. Um feitiço errante de um shaman atinge as carroças, transformando um
carregamento valioso em uma grande bola de fogo. Este seria o fim de Alec, se n fosse
por sua estimada jaqueta de couro +5 contra explosões - um item de primeira
necessidade na vida de um alquimista, afinal nunca se sabe se o próximo experimento
transformara chumbo em ouro ou simplesmente em uma grande liberação de energia - ,
tendo sido violentamente arremessado em direção ao pântano circundante, a perda dos
sentidos foi inevitável. Sua última visão foi confusa e desfocada, aparentemente os
goblins estavam sendo atacados, pelo que ele não saberia dizer, flechas? lobos? não...
um urso... soltando bolas de fogo? Alec certamente tinha enlouquecido, ou assim
pensou.

...

Que visões lhe acometeram enquanto jazia desacordado em meio as plantas Alec
nunca disse a ninguém, mas o homem que emergiu das águas lamacentas não foi o
mesmo que desmaiou, pode-se dizer que ele... encontrou a religião.

Ao acordar sob os cuidados dos seguidores de Mielikki, Alec sabia que sua vida
havia mudado para sempre, ele havia sido convocado pelo "Verde". 3 anos se passaram
até que voltasse a Águas Profundas, agora um Druida andarilho, quase irreconhecível,
folhas mortas (e outras n) presas em sua barba e cabelo, enormes, e desgrenhados, vestia
um manto marrom sujo e furado sobre uma armadura que talvez tenha sido polida pela
última vez quando os impérios ainda eram jovens. Mas ao ser reconhecido foi
prontamente acolhido por seus antigos amigos, Em sua nova vida ele percorre os
territórios entre Águas e Profundas e a Floresta Alta promovendo os interesses de sua
Deusa Mielikki, por quaisquer meios.
Entre os Goblins da região se espalham lendas sobre uma criatura meio planta,
meio homem que está sempre a espreita, e quando menos se espera, há menos um
Goblin no mundo. Em sua língua rudimentar o chamam de Tal Dec, o Monstro do
Pantâno.

...

Ao mais antigo clérigo de Mielikki é concedida a visão de que em algum


momento indeterminado do futuro próximo os magos vermelhos de Thay tomarão posse
de um item incrível. Através deste artefato seu poder se espalhará por todos os cantos de
Faerûn e ninguém escapará de suas chamas destruidoras. Sem o conhecimento do
mundo todos os seguidores da filha de Silvanus buscam impedir que esta profecia se
concretize.

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