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TENDA ESPIRITA NOSSA SENHORA DA PIEDADE

REGIMENTO INTERNO

A Diretoria da TENDA, usando das atribuições estatutária, por ordem e segundo orientação do
nosso “CHEFE ESPIRITUAL” – O Caboclo das Sete Encruzilhadas – resolveu aprovar o presente
Regimento Interno, a fim de estabelecer a necessária ordem interna e para atender aos seus associados,
trabalhadores e freqüentadores, na maior harmonia e o mais completo aproveitamento dos trabalhos
espirituais.

CAPÍTULO I
DAS SESSÕES EM GERAL

Art. 1º - As sessões da Tenda, que deverão começar às 20 horas e terminar às 22 horas,


com a tolerância de 15 minutos no máximo, sobre a hora de encerrar, dividem-se:

a) Sessões de caridade:
b) Sessões de desenvolvimento mediúnico e de consultas exclusivamente para
“trabalhadores do terreiro”;
c) Sessões especiais;

Parágrafo único – Essas sessões terão lugar:

a) DE CARIDADE (Sessões públicas)

Às segundas-feiras – Trabalho de “Caboclo”;


Às terças-feiras – Trabalhos de “Pretos Velhos” e “Caboclos”;
Às sextas-feiras – Trabalhos de “Pretos Velhos”.

Para as consultas nesses dias, serão distribuídas aos assistentes, por ordem cronológica
de chegada à Tenda à partir das 18 horas, cartões numerados com o nome do
“Guia”que os deverá atender.

b) DE DESENVOLVIMENTO MEDIÚNICO E CONSULTAS AOS “GUIAS”EXCLUSIVAMENTE


PARA TRABALHADORES DO TERREIRO (Sessões privativas).

1) Só poderão tomar parte nessas sessões médiuns e cambonos matriculados, não


sendo permitido assistentes nem consultas por parte dos acompanhantes;
2) Para freqüenta-las, torna-se necessário que o Guia chefe do terreiro, após verificar
a necessidade de desenvolvimento mediúnico, encaminhe a pessoa interessada,
privativamente, a “ORIXÁ MALE” para que este autoriza ou não a respectiva
matricula;
3) Essas sessões são divididas em duas partes:
1ª - Das 20 às 21 horas – Trabalho de desenvolvimento mediúnico;
2ª - Das 21 às 22 horas – Consultas aos “Guias”, exclusivamente para os
trabalhadores os quais poderão falar a mais de um “Guia”, conforme as
possibilidades do momento.

c) ESPECIAIS:

Entende-se por sessões especiais:

1) Sessões do “CHEFE” (Sessões públicas) na primeira Quinta-feira de cada mês.


2) Sessões de “descarga” de “ORIXÁ mail” (Sessões privativas). Na Quarta- feira,
véspera da Sessão do “CHEFE”, são privativas dos trabalhadores da Tenda não se
permitindo assistentes nem consultas.
3) Sessões de “demanda” (Sessões privativas) Em dia e hora designados pelo “Guia”
que estiver encarregado de executar e dirigir os trabalhos. Só poderão ser
realizadas, com autorização especial do “CHEFE”, a qual será transmitida por “PAI
ANTONIO” , e nela só poderão tomar parte os trabalhadores e pessoas que foram
devidamente escaladas ou autorizadas pelo referido “Guia”.
4) Sessões destinadas exclusivamente ao estudo da doutrina, desenvolvimento de
outras mediunidades e aperfeiçoamento de cambonos, etc. Às quintas-feiras, com
exceção da 1ª de cada mês. Só poderão ser freqüentadas por médiuns
desenvolvidos e auxiliares, cambonos ou pessoas designadas pelo “CHEFE” , não
sendo permitido assistentes nem consultas por parte dos acompanhantes

5) Sessões Festivas (Sessões públicas):

a) Em 20 de Janeiro - de Oxossi (São Sebastião)


b) Em 23 de Abril - de Ogum (São Jorge)
c) Em 13 de Maio - de Pretos Velhos (Pretos Cativos)
d) Em 13 de Junho - de Santo Antônio e Pai Antônio
e) Em 15 de Setembro - de aniversário da TENDA N. S. DA PIEDADE
f) Em 27 de Setembro - de Cosme e Damião (Falange de crianças)
g) Em 30 de Setembro - de Xangô (São Jerônimo)
h) Em 16 de novembro - de aniversário do CHEFE
i) Em 04 de Dezembro - de Inhaçã (Santa Bárbara)
j) Em 08 de Dezembro - de Iemanjá (Nossa Senhora da Conceição)

São sessões públicas comemorativas de datas solenes da TENDA e funcionam com


horário especial, que será estabelecido na ocasião pelo CHEFE. Nelas poderão participar
médiuns e cambonos de outros terreiros, desde que a tenda a que pertençam tenha
sido devidamente convidada.

DA DIREÇÃO DAS SESSÕES

Art. 2º - As sessões serão dirigidas por um médium ou cambonos designado pelo


“CHEFE”, o qual será auxiliado pelo cambonos chefe.

Parágrafo único – São atribuições do dirigente:

a) Abrir e encerar as sessões;


b) Organizar a mesa nas sessões de caridade, designando os médiuns auxiliares para
campo-la e substituindo-os nas ocasiões que julgar necessário;
c) Cumprir e fazer cumprir por parte de todos, indistintamente, os dispositivos
previstos nesse Regimento e ordens em vigor:
d) Resolver todos os casos omissos que chegarem ao seu conhecimento, quer no
plano material, quer no espiritual, devendo, conforme o caso , dar ciência da
solução adotada, na primeira oportunidade, ao Presidente da Tenda ou ao “CHEFE”-
Caboclo das Sete Encruzilhadas;
e) Tomar todas as medidas que julgar necessárias para o bom andamento da sessão e
que não estejam previstas nesse Regimento, ouvido, na ocasião, o Guia Chefe do
terreiro.

DA REALIZAÇÃO DAS SESSÕES


Art. 3º - As sessões terão início às 20 horas com o defumador, o qual deverá terminar
no máximo às 20:20 horas, até quando será permitida a entrada de assistentes e
trabalhadores.

§ 1º - As exceções do presente artigo, no qual diz respeito a entrada após às 20:20


horas, serão da alçada exclusiva do dirigente da sessão, ouvido o Guia Chefe do
terreiro;

§ 2º - Nas sessões de caridade, a porta será aberta entre 21:10 e 21:20 horas, para
saída das pessoas já atendidas e ingresso dos retardatários.

Art. 4º - A abertura dos trabalhos, que será feita com uma preleção doutrinária
conversando, principalmente, sobre assuntos atinentes à LINHA DE UMBANDA, seguida
de prece, terá a duração máxima de 15 minutos.

§ 1º - As consultas e passes só poderão Ter início depois de baixar o Guia Chefe do


terreiro;

§ 2º - Nos dias de desenvolvimento mediúnico, serão feitas explicações apropriadas


sobre pontos cantados e riscados, durante 20 minutos aproximadamente, sendo
prestados, na ocasião, todos os esclarecimentos que a esse respeito forem solicitados.

Art. 5º - As sessões de caridade terminarão, obrigatoriamente, por uma descarga


espiritual feita pelo Guia Chefe do terreiro.

Parágrafo único: Iniciada essa descarga, cessarão, imediatamente, as consultas aos


Guias no ponto em que estiverem, não sendo permitido, sob qualquer pretexto, e a
quem quer que seja, se dirigir aos mesmos ou aos demais participantes do terreiro, a
fim de que não haja perturbação do trabalho por quebra de corrente.

CAPÍTULO II
DOS TRABALHADORES DO TERREIRO

MÉDIUNS EM GERAL

Art. 6º - Médiuns desenvolvidos:


São os médiuns cruzados que tem autorização de “ORIXÁ MALET”, para dar passes e
consultas, bem como auxiliar os trabalhos de desenvolvimento mediúnico, e outros
quaisquer que se realizarem na Tenda, de acordo com esse Regimento.
Distintivo: FAIXA VERMELHA na cintura.

Art. 7º - Médiuns em desenvolvimento:

a) Auxiliares: São os médiuns de desenvolvimento mediúnico adiantado, já


classificados por “ORIXÁ MALET’. São obrigados a comparecer às sessões de
Quarta-feira, não podendo, contudo, freqüentar o terreiro em outro qualquer dia, n
não ser na qualidade de assistente.

Art. 8º - Os médiuns em geral, devem dar máxima passividade possível às entidades


que se aproximarem, para que essas possam trabalhar com plenitude de irradiação e de
força.
CAMBONO EM GERAL

Art. 9º - Aos cambonos cruzados - secretários dos Guias – compete:

§ 1º - Ao Cambono Chefe:

a) Cumprir e fazer cumprir no terreiro, pelos médiuns, cambonos e assistentes, todas


as origens vigorantes, velando pela boa e perfeita normalidade e regularidade dos
serviços a seu cargo;
b) Fiscalizar o preparo e execução do defumador no início de cada sessão;
c) Superintender todos os serviços atribuídos aos demais cambonos, controlando a
distribuição de todo material que se fizer necessário à realização dos trabalhos;
d) Controlar e disciplinar a chamada dos consulentes;
e) Esforçar-se para manter os trabalhadores e assistentes, em constante
concentração espiritual, não permitindo que cruzem braços e pernas, que
conversem e que procurem Ter curiosidade sobre o que se passa no terreiro, além
de tudo mais que possa perturbar ou quebrar a corrente fluídica durante as sessões;
f) Levar ao conhecimento do dirigente da sessão, qualquer irregularidade que notar,
antes, durante e após os trabalhos;
g) Finalmente acatar e fazer cumprir as resoluções que eventualmente possam ser
emanadas do dirigente da sessão ou Guia Chefe do terreiro.

§ 2º - O Cambono chefe deverá ser substituído em seus impedimentos por um dos


cambonos substitutos;

§ 3º - Ao Cambono Troqueira: Além das atribuições dos cambonos substitutos e


auxiliares, fica especialmente encarregado de:
a) Fazer parte, obrigatoriamente, da mesa nas sessões de caridade, auxiliando os
trabalhos de descarga e de doutrinação que se fizerem necessários aos espíritos
sofredores que nela baixarem.

§ 4º - Ao Cambono subchefe: Além das atribuições dos cambonos auxiliares,


especialmente:

a) Zelar pelo asseio e correção do uniforme dos trabalhadores do sexo feminino;


b) Fiscalizar o vestiário das senhoras;
c) Exercer controle da passagem que dá acesso ao toalete durante os trabalhos.

§ 5º - As funções desse cambono, que está subordinado diretamente ao cambono chefe,


serão privativas do sexo feminino e só poderão ser exercidas, em caso de substituição
eventual, por pessoa do mesmo sexo, designada pelo “CHEFE”, para esse fim.

§ 6º - Ao Cambono Substituto: Além das atribuições dos cambonos auxiliares,


especialmente:

a) Substituir os cambonos chefe e tronqueira em seus impedimentos eventuais;


b) Secundar e auxiliar o Cambono Chefe em todas as suas atribuições;
c) Executar as ordens de serviço relativa à subdivisão de trabalhos e atividades que
cada um deve superintender durante as sessões.

§ 7º - Ao Cambono auxiliar: Além das atribuições ainda não previstas:

a) Acatar e fazer cumprir as ordens recebidas do Cambono Chefe;


b) Receber das mãos do Cambono Chefe todo material que se fizer necessário ao Guia
que assistir, salvo se o mesmo possuir material próprio, caso em que levará apenas
ao conhecimento do Cambono Chefe a natureza do material a ser empregado;
c) Dar plena e geral assistência ao Guia com o qual estiver trabalhando, não podendo
dele se afastar sem sua permissão;
d) Abster-se de ouvir as consultas, somente intercedendo nas mesmas em caso de ser
chamado pelo Guia e apenas para atender ao assunto que por ele lhe for atribuído;
e) É terminantemente vedado:
1º - Revelar ou comentar a natureza das consultas e bem assim procurar tirar
qualquer proveito dos assuntos tratados nas mesmas;
2º - Tomar ou procurar tomar conhecimento das consultas dadas por outros Guias,
seja por curiosidade, seja por qualquer outro motivo.

§ 8º - Ao Cambono Zelador: Além das atribuições dos cambonos auxiliares,


especialmente:

a) Zelar pelo “Jacotá” (altar), trazendo-o sempre limpo.


b) Zelar pelo asseio e higiene de todas as dependências da Tenda:
c) Providenciar para que todos os objetos e utensílio à ela pertencentes estejam
sempre limpos, arrumados em ordem e em seus devidos lugares;

§ 9º - Esse lugar será exercido por pessoa do sexo feminino diretamente subordinada à
direção da Tenda;
Distintivo dos Cambonos cruzados: FAIXA VERDE na cintura.

CAPÍTULO III
DAS DISPOSIÇÕES COMUNS AOS TRABALHADORES DA TENDA

Art. 10 – Os trabalhadores da Tenda (médiuns e cambonos), indistintamente, são


obrigados:

a) Médiuns desenvolvidos e cambonos: Matricular-se compulsoriamente, pelo


menos uma vez por semana, em dia que escolher de comum acordo com a
Direção da Tenda;
b) Comparecer às sessões em que estiverem matriculados ou escalados, só
podendo faltar por motivo justificado;
c) Avisar, com a devida antecedência , a impossibilidade de seu comparecimento à
sessão, justificando a falta;
d) Manter a concentração no terreiro, curimbando em voz alta os pontos que
forem sendo puxados;
e) Fazer, nos dias de sessão a que se obrigarem, uso de banho de descarga, cuja
espécie será indicada pelo Guia que receber (caso dos médiuns desenvolvidos),
ou pelo o que der assistência (caso dos cambonos), ou ainda pelo Guia Chefe do
terreiro, quando este terminar, sendo que, para os médiuns em desenvolvimento
(sessão de Quarta-feira), esse banho será feito com 5 folhas de mangueira.
f) Fazer uso do uniforme adotado (conservando-o limpo) e seus distintivos, não
podendo permanecer no terreiro em condições diferentes;
g) Procurar conhecer os pontos riscados e cantados (curimbas), bem como os
seus significados, e, quando ignorá-los, pedir esclarecimento ao Guia Chefe do
terreiro ou ao dirigente dos trabalhos.
Art. 11º - Os trabalhadores que sem motivo justificado faltarem a quatro sessões
consecutivas, nas quais estejam matriculados, ou para as quais tenham sido escalados,
ficarão privados de trabalhar na Tenda, condicionalmente:

a) Os médiuns: Enquanto “ORIXÁ MALET” não autorizar a sua volta ao terreiro;


b) Os cambonos: Até que suas faltas sejam justificadas pela Direção da Tenda;
Parágrafo Único: Os trabalhadores suspensos, só poderão frequentam as sessões
em caráter de assistente, sendo vedado mudarem roupa de trabalho com o intuito
de permanecer no terreiro.

Art. 12º - Os médiuns desenvolvidos e cambonos poderão tomar parte nos trabalhos de
qualquer sessão na Tenda, ainda que nela não estejam matriculados, desde que para
isso tenham o assentimento do Guia Chefe do terreiro.

Art. 13º - Os antigos trabalhadores da Tenda, afastados transitoriamente por motivos


independentes de sua vontade, poderão frequentar e tomar parte em qualquer trabalho
que se realize na Tenda, salvo o caso de proibição expressa do Guia Chefe do terreiro
após o início da sessão.

Art. 14º - Fica terminantemente proibido aos trabalhadores:

a) Afastar-se do terreiro durante as sessões sob qualquer pretexto ou motivo, sem


a devida autorização do dirigente dos trabalhos;
b) Trabalhar, sob pretexto algum, fora do recinto da Tenda ( em suas casas ou em
outro qualquer terreiro), salvo o caso de autorização especial dada pelo
“CHEFE”;
c) Fazer comentários de qualquer natureza, dentro ou fora do terreiro, pessoais ou
telefônicos, com referência aos assuntos que tenham sido tratados nas sessões,
ou sobre outros quaisquer que digam respeito à vida privada de cada um.

Art. 15 º - A secretária manterá os livros que forem necessários ao registro de


matrículas dos trabalhadores e controle de seu comparecimento às sessões.

CAPÍTULO IV
DOS ASSISTENTES

Art. 16º - A entrada na Tenda só é vedada:

a) às pessoas alcoolizadas ou embriagadas:


b) às pessoas portadoras de armas ou animais;
c) às pessoas manifestamente mal intencionadas ou a desordeiros conhecidos.

§ 1º - São deveres dos assistentes:

a) Munir-se, logo após à sua chegada, do cartão numerado para a respectiva consulta;
b) Procurar acomodação na parte reservada a assistência, onde deverá se conservar
até a hora de sair, com o respeito e dignidade devidos a um TEMPLO RELIGIOSO;
c) Acatar as ordens gerais da tenda e as que lhes forem transmitidas pelos cambonos;
d) Manter-se em elevação, si souber, o curimba (ponto cantado que estiver sendo
puxado), para possibilitar uma perfeita e harmônica corrente fluídica, desde o início
do defumador até o encerramento da sessão;
e) Atender prontamente, sob pena de perder a vez, ao chamado do cambono para a
consulta.
§ 2º - É vedado terminantemente aos assistentes, consultarem a mais de um Guia na
mesma sessão.

§ 3º - O assistente que tiver necessidade de qualquer natureza deverá dirigir-se ao


cambono mais próximo, de preferência de seu sexo e expor o que deseja, para que este
providencie como se fizer necessário.

§ 4º - Na ocasião da abertura da porta às 221:10 horas para saída das pessoas


atendidas e retardatários, deverá ser observado o mais COMPLETO SILÊNCIO.

CAPÍTULO V
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 17 – Por princípio doutrinário e em se tratando de reuniões de caridade puramente


cristã, as pessoas que vierem à Tenda, devem se abster de pensamentos e propósitos
que contrariem as virtudes exemplificadas por JESUS.
Assim sendo, as consultas não poderão versar sobre assuntos que fujam aos princípios
capitulados nas DEZ MANDAMENTOS, constantes do EVANGELHO.

§ 1º - São deveres de todos os freqüentadores:

Procurar conhecer o Espiritismo Cristão pela leitura de obras doutrinárias tais como:
- O Evangelho, segundo o Espiritismo;
- O Livro dos Espíritos;
- O Livro dos Médiuns;
- O Espiritismo, a Magia e as Sete Linhas de Umbanda.

§ 2º - Durante as sessões ou trabalhos de terreiro é expressamente proibido:

a) Palestrar ou tratar assuntos estranhos à doutrina;


b) Fazer comentários maldosos sobre os irmãos da Tenda;
c) Proferir palavras de gírias ou de interpretações duvidosas, obscenas ou
provocadoras de risos;
d) Fazer gestos ofensivos à moral ou aos bons costumes;
e) Lançar suspeitas, provocar ódios, difamar ou fazer comentários desabonadores
sobre a vida privada de qualquer pessoa;
f) Desrespeitar ou incitar ao desrespeito, os artigos, parágrafos e alíneas do presente
Regimento e ordens em vigor na Tenda;
g) Ingressar ou permanecer no recinto onde estão instaladas a Tesouraria e a
Secretária da Tenda, com exceção dos componentes da Diretoria e pessoas
encarregadas de serviços especiais.

CAPÍTULO VI
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 18 – A Tenda tem como “CHEFE ESPIRITUAL” o Caboclo das Sete


Encruzilhadas, também chamado simplesmente - o “CHEFE”- criador de
UMBANDA no Brasil no ano de 1908.
“ORIXÁ MALET” é o trabalhador da Linha de “OGUM” (São Jorge), Chefe de Falange,
encarregado dos trabalhos de demanda.
“PAI ANTÔNIO” é a entidade que serve de intérprete a “ORIXÁ MALET” e que
comumente transmite as ordens do “CHEFE”.
“GUIAS CHEFES DE TERREIRO” são as entidades designadas pelo “CHEFE” para dirigir e
se responsabilizar pela parte espiritual das sessões.

Art. 19 – O presente Regimento entrará em vigor na data em que for ratificado pelo
“CHEFE”, em sessão especial, para isso convocada.

TODA PESSOA QUE SE TORNAR ASSOCIADA DA TENDA O FAZ ESPONTANEAMENTE,


PARA COOPERAR NA SUA MANUTENÇÃO E PROGRESSO, MOTIVO PELO QUAL, DEVERÁ
CUMPRIR À RISCA, TODOS OS SEUS DEVERES E PRINCIPALMENTE MANTER EM DIA O
PAGAMENTO DE SUA MENSALIDADE.

Obs.:
O Regimento foi enviado por Mãe Maria de Omulu dirigente da Casa Branca de Oxalá. A
quem deixamos registrado nossos agradecimentos.

Manoel Lopes

São Vicente, 10 de Setembro de 2005


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