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SUMÁRIO
Introduçã o .................................................................. 3

1 - Intercessã o Profética .................................................................. 5

2 - Intercessã o e Batalha Espiritual ........................................... 11

3 - Deus procura por Intercessores .......................................... 14

4 - Aprendendo a orar com Jesus .......................................... 20

5 - Intercessã o pelas cidades e naçõ es .......................................... 23

6 - Como organizar um Ministério de Intercessã o ...................... 29

7 - Intercessã o Profética em Favor de Israel .............................. 33

Conclusã o ................................................................. 37

Referências ................................................................. 38

PROFÉTICA E
BATALHA ESPIRITUAL
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PREFÁCIO

Esta apostila faz parte do Seminário de Intercessão Profética, que


tem sido ministrado em diversas cidades a fim de equipar e fortalecer
os intercessores que o Pai tem levantado em nossa geraçã o.
O material é um discernimento bíblico do chamado para a
Intercessã o e pesquisa de dezenas de livros, a fim de que
compreendamos e participemos do que o Senhor tem feito em todas as
naçõ es nesta geraçã o.
A nossa oraçã o é que sejamos fortalecidos e aperfeiçoados
diariamente, aprofundando a nossa intimidade com Deus e sendo
instrumento para a salvaçã o de famílias, cidades e naçõ es.

Pr. Alex da Silveira Maciel


Pastor da Comunidade Evangélica
Discípulos de Jesus.
COMUNIDADE EVANGÉLICA
(Bacharel em Teologia e Psicó logo Clínico )
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DE JESUS

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INTRODUÇÃO

A oraçã o não é um meio de se obter vantagens pessoais ou


manipular Deus, mas uma atitude de participar dos propósitos
eternos de Yavé cooperando com a manifestaçã o do Seu Reino para
que todos os povos O adorem.
Mais do que palavras, mais do que métodos, mais do que
pedidos, a verdadeira oração é um encontro vivo entre nó s e o Pai
aonde vamos conhecendo e nos rendendo a Sua vontade, aonde vamos
sendo guiados por Ele a crer, amar e participar das manifestaçõ es das
suas promessas na Terra. Um encontro que traz transformaçã o.
A questão não é “se” as promessas de Deus vã o se cumprir ou
nã o, mas se queremos e vamos cooperar e participar delas
individualmente e corporativamente como Congregaçõ es da Igreja do
Deus Vivo em nossa geraçã o que se colocarã o nos muros da
intercessã o e nã o se calarã o nem de dia nem de noite até verem as
promessas de Deus se materializando (Is 62.6).
O primeiro chamado de Jesus aos discípulos é para que
estivessem com Ele (Mc 3.14 e 15). Deste encontro diá rio com Ele
fluiria o testemunho, a autoridade o aperfeiçoamento do cará ter,
unidade e do entendimento dos discípulos. Oraçã o é relacionamento
que gera quebrantamento, amor e adoraçã o.
Quanto mais nos aproximamos da Volta do Senhor, Ele
despertará um exército de intercessores em toda terra para participar
dos acontecimentos finais se fortalecendo no Senhor, sendo equipados,
gerando promessas e guerreando as guerras do Senhor com as armas
espirituais. Nã o podemos andar segundo o curso deste mundo, pois ele
nos ocupará intencionalmente para nã o termos tempo para orar. As
ocupaçõ es em excesso e entretenimentos conspiram contra a vida de
oraçã o.
A vida de oraçã o exige tempo, reclusã o, menos visibilidade, mais
confronto, disposiçã o a compaixã o, obediência imediata, humildade,
renú ncias, discernimento e sensibilidade ao Espírito Santo. Passamos
horas investindo em estudo, trabalho, lazer, e com Deus ? “A oraçã o é o
verdadeiro có digo genético da igreja, restaura a nossa genética
espiritual”. A oraçã o vai se tornando de dever em deleite (Is 56.7).
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O lugar secreto é essencial para uma vida íntima e profunda com


Deus (Mt 6.6). O segredo do poder está no lugar secreto, o segredo do
“lugar secreto” está em fechar a porta.
1 - Renovar a consciência da presença de Deus (confiança e
paternidade).
2 - Ajustar o foco (discernimento).
3 - Aquietar o coraçã o (entrega e descanso)para ouvir a voz de
Deus (se dispor a obedecer).
4 - Matar a carne (permitir que Deus nos sonde e transforme
diariamente).
Ex: Josué, Cornélio, Saulo, Davi, Daniel, Abraã o (conheceram o
prazer e o poder do lugar secreto).
5 - Ajustar a armadura espiritual. (Oraçã o e sú plica).
“A aurora é o portã o do dia e deve ser guardada com oraçõ es.
Quem sai correndo da cama para os negó cios e nã o espera para adorar
é tã o tolo quanto quem nã o se veste ou nã o lava o rosto, ou tã o
insensato quanto o que se lança na batalha sem armas nem armadura.
Que nos banhemos no rio refrescante da comunhã o com Deus antes
que a solidã o e o peso da estrada comecem a oprimir-nos.” – Charles
Spurgeon
“A oraçã o em seu momento mais santo é o entrar na presença de
Deus, num momento de bendita uniã o, de uma forma que faz com que
os milagres pareçam enfadonhos e as respostas extraordiná rias à s
oraçõ es algo muito menos admirá vel por comparaçã o”. A. W. Tozer.
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1 - INTERCESSÃO PROFÉTICA

Dentre os dons que o Senhor restauraria antes da sua vinda


certamente estã o os dons proféticos (At 2.17). Discernimento
espiritual, palavra de sabedoria e de conhecimento e a vigilâ ncia dada
pelo Espírito Santo serã o marcas da Igreja do Fim (Lc 12.37; 21.36).
A palavra “profeta” (heb. Nabi ) significa “sob influência”, guiado,
dirigido pelo Espírito. Profeta é alguém que ouve e proclama a Palavra
de Deus. Em Gn 20.7 Deus fala de Abraã o como profeta que poderia
interceder por Abimeleque.
A á rea do Profético – Ouvir a voz de Deus, receber visõ es, conhecer
o coraçã o de Deus, é uma questão de relacionamento. O enfoque do
profético é estar com Deus como Joã o (Jo 13.21 e 22) e nã o nos
esconder (como Adã o). Nã o é o que conhecemos, mas a Quem
conhecemos que define quem somos.
Vemos nas Escrituras que há muitas formas de oraçã o (1 Tm
2.1). Paulo coloca como prioridade a vida de oração, visando a gló ria
de Deus, edificaçã o pessoal e salvaçã o dos perdidos. De forma geral
podemos destacar as orações em 3 direções distintas:

1) Ministrando ao Senhor – Oraçõ es de adoraçã o, gratidã o e


louvor, rendiçã o, confessando a Palavra.
2) Em nosso Favor – Sú plicas, confissõ es, consagraçã o e
humilhaçã o.
3) Em favor de terceiros – Intercessã o.

No contexto do profético podemos definir que: Intercessã o


profética é se render ao Espírito Santo para se apresentar diante do
Pai, como sacerdotes em favor de pessoas, circunstâ ncias, cidades e
naçõ es, se colocando no lugar do outro para pleitear a sua causa como
se fosse pró pria, sendo sensíveis as direçõ es do Espírito para orar.
O motivo primeiro deste tipo de oraçã o é ver as circunstâ ncias
alteradas na vida de outras pessoas, lugares ou regiõ es. Exige bem mais
do que os outros tipos de oraçã o e deve ser compreendido e praticado
pessoalmente e corporativamente numa dependência total do Espírito
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Santo. Intercessão profética é ouvir o que o Senhor quer fazer, orar


com compaixã o por sua vontade e alinhar o meu coraçã o com o dEle.
A voz profética traz: Direçã o (Pv 29.18) compaixã o (Mt 14.14),
correçã o, edificaçã o e consolaçã o (1 Cor 14.3). A intercessã o profética é
a oraçã o movida pela compaixã o de Deus. A intercessã o é parte do
ministério profético da igreja que a mantém atenta aos planos de Deus,
aos níveis de guerra, aos sinais do Reino, as direçõ es de Deus, ao
chamado para a santificaçã o e que mantém a esperança em tempos
difíceis.
“Podemos dizer, entã o, que a essência do profético é entrar no
mundo espiritual, ver e ouvir o que está acontecendo lá , e trazer esta
visã o para a dimensã o material do mundo em que vivemos. E a
essência do que se vê no mundo espiritual é a natureza e o coraçã o de
Deus e o seu tremendo e inimaginá vel plano aqui na terra.” (Walker, C.)

7 Conceitos Fundamentais de Poder na Intercessão Profética


(Daniel 10).

1) Discernimento – Compreensã o e a mira na Batalha espiritual (Ez


44.23; Hb 5.14; 1 Cor 12.10). Significa habilidade de ver as diferenças,
fazer distinçã o, separar. Daniel busca e cresce no discernimento
enquanto se humilha (Dn 10.1). Discernir o tempo profético (Joã o 17).
- Discernimento vem pelo Espírito Santo, pela palavra e conselho
(Daniel 9.2). Discernir níveis de guerra, á reas de vigilâ ncia, direçõ es de
Deus, inimigos verdadeiros. Dom que Deus vai restaurar nos ú ltimos
dias em sua igreja.
Ex: (Dn 7.25). Magoar tem aí o sentido de “desgastar”, afliçã o mental,
melancolia, consumir devagar. É muito mais difícil reconhecer Sataná s
como aquele que desgasta os santos do que um Sataná s que ruge como
um leã o. E a sua obra de consumir lentamente os santos já começou.

A falta de discernimento traz:


Destruiçã o. Ex: Ap 2.20 (Jezabel) – As igrejas estavam perdendo o
discernimento. A ignorâ ncia na guerra torna-se uma legalidade (2 Co
2:11; Mt 24.21-24; Mt 7.15).
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Aprisionamentos (Joã o 8:32; 2 Cor 11.13-15; 2 Pe 2.1; 1 Joã o 4.1).


Fortalezas (2 Co 10.4 e 5) - Á reas cegas! Fortalezas na mente - coisas
que decidimos aprovar ou reprovar sem os fundamentos dos
princípios, sã o pensamentos contrá rios a verdade de Deus. Assim que
os pensamentos ficam distorcidos, suas açõ es ficam distorcidas.
Exageros (natural X espiritual) – Fp 4.5 e Col 2.18.
- Daniel Jejuava com direçã o de Deus em busca de mais discernimento.
A oraçã o no Espírito gera discernimento e fortalecimento da fé (Ef 6.18
e Judas 1.20). A falta de discernimento confunde e gera desâ nimo.

2) Unidade –Unidade é uma das chaves espirituais (Mt 16.18; Joã o


14.12 e 13; 2 Cor 2.11). Unidade é fruto de amor, humildade e
maturidade. Traz impacto no ambiente (Joã o 13.35).Ex: Os amigos de
Daniel se consagravam com ele e tinham o mesmo propó sito. Conserva
a paz, testemunho, respaldo e patentes espirituais.
Ex: Somente as costas nã o têm proteçã o, pois Deus nã o nos fez para
fugir e também porque precisamos de unidade (parceiros de oraçã o
nos cobrem nos contra-ataques).

3) Obediência e Santificaçã o  - Andar na luz é expressã o de amor pela


verdade de Deus e proteçã o espiritual (Joã o 3.19; 1 Joã o 1.7 e 2.9; Rm
13.12; . Luz fala de santificaçã o, amor e conhecimento (2 Cor 4.6).
Ex: Antes de falar de Batalha Espiritual Paulo Fala sobre igreja, família,
santificaçã o, etc. Vencer a acusaçã o, intimidaçã o e dú vida.
Ex: O andar na Palavra foi a grande estratégia de Josué (Josué 1.1-8).
Ex: A derrota de Sansã o é comemorada honrando a Dagon (leitura
espiritual que os inimigos fizeram).
Ex: Jó 1.10 e Is 5.5 – Deus coloca uma cerca ao nosso redor. A eficá cia
da oraçã o está na sú plica do justo (Tg 5.16).

4) Nível de perseverança - Orar até que nos encharquemos do que está


no coraçã o de Deus. Intercessã o transforma nossa genética espiritual.
A perseverança gera um crédito de resistência contra as forças
espirituais do maligno. A perseverança é sustentada pela busca da
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gló ria de Deus (Joã o 17). Vencer a busca da vangló ria e


reconhecimento, bem como os resultados imediatos.
Ex: Intercessã o como incenso enchendo as taças (Lc 18.1; Ap 5.8; 1 Ts
3.10; Rm 12.12; Col 4.2). A oração perseverante é um dos segredos
para se manter vigilante e sóbrio e preparado (Lc 18.1; 2.37; Ap 5.8; 1
Ts 3.10; Rm 12.12; Co 4.2; Lv 6.12). continuidade e intensidade.

- A perseverança tanto aperfeiçoa a fé como mobiliza anjos e derruba


fortalezas de Sataná s.
Exemplo dos Moravianos sobre Intercessã o Incessante:
“El conde Von Zinzendorf sabía que el fuego del altar
significaba la oración de los santos, y percibió esta palabra
como una orden literal para restaurar la oració n incesante
delante del Señ or. La historia de la iglesia y, por
consiguiente, la historia del mundo, nunca má s
sería la misma”. (Lv 6.12)

Ex: Em Mateus 24.12-14 vemos que a iniquidade multiplicada esfriará o


amor de muitos, mas os que perseverarem estarã o suficientemente
incendiados pelo Espírito Santo para levar o Evangelho a todas as naçõ es
da Terra a ponto de entregarem suas vidas.

5) Identificaçã o (Compaixã o) – Tomar o lugar daquele por quem vamos


interceder (Nee 1.6). A humilhaçã o de Jesus e sua compaixã o ao curar
nos revela este princípio (Fp 2.7; Mc 5.19). Geralmente Deus nos dará
“cargas” de intercessã o, dores de parto (Gal 4.19). Moisés
experimentou isso (Ê xodo 32.32); Paulo (Rm 10.1), Jesus intercede por
nó s (Is 53.12). Interceder é participar do amor ardente de Deus.
Ex: Daniel sentia dores, mudava alimentaçã o, arriscava sua vida, mas
nã o deixava de orar. Amor por Deus se materializa no amor pelo
pró ximo e no sentir o que Deus sente por vidas e naçõ es.
 Interceder é escolher ser um com o outro, confessando pecados,
dores, pesos e fracassos como se fossem nossos e removendo
assim os obstá culos do inimigo.
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6) A Palavra de Deus – (Is 62.6 e 7). Trazer ao Senhor Sua pró pria
palavra é profetizar e orar de acordo com a sua vontade. “Lembrar”
suas promessas e declará -las em fé.
Tanto no AT (Nee 1.8-10) como no NT (At 4.24 e 25) vemos as
oraçõ es firmadas nas promessas do Senhor. Em Daniel 9 vemos que a
leitura das Escrituras inflamam o coraçã o do profeta para intercessã o
através da Palavra. Em Joã o 15.7 nos mostra que permanecer na
palavra é inegociá vel para que as oraçõ es sejam respondidas.

7) Louvor Profético - A intercessã o e louvor andam juntos (Harpas e


taças – Ap 5.8; 15,2.
Aspecto profético do louvor – 2 Rs 3.15; 1 Sm 10.5.
Aspecto de guerra – 1 Sm 16.16; 2 Cr 20:21; Sl 149, Is 30.32.
A palavra de Deus nos revela que o taberná culo de Davi seria
restaurado (Atos 15.16 e 17). Vimos que a revelaçã o do taberná culo foi
dada a Moisés, por que entã o Deus restauraria o taberná culo de Davi?
Cremos que “tabernáculo de Davi” fala de princípios de
adoraçã o que Davi praticava e influenciou a adoraçã o coletiva no seu
reinado (Amó s 9.11; Jeremias 33.22). Fala de uma consciência de
verdadeiros adoradores/filhos.
Ex: Chamado segundo o coraçã o de Deus (entendeu e
experimentou um estilo de vida de adorador). (2 Sm 5.19-23; 7.28).
Faz parte de Atos 3.21 (restauraçã o de todas as coisas).
1- Davi ministrava ao Senhor antes de ser rei. (era fiel, corajoso,
submisso, temente a Deus). (1 Sm 16.11-13)
2- Davi estabelece ordem e vitalidade na adoraçã o (disciplina, paixã o e
fome pela manifestaçã o da shekinah).
3- Deus se agrada porque Davi buscava Sua vontade plena (Atos
13.22); Intimidade, santidade e conquista (expansã o).
O propósito da restauração do taberná culo de Davi é que todos
os povos sejam alcançados pela palavra de Deus e O adorem.
• Uma vida de adoraçã o verdadeira produz testemunho e salvaçã o.
(Ap 5.9). Ex: Adoraçã o como a chave de Davi (Ap 3:7). Jesus é chamado
Filho de Davi – Descendente real, autoridade universal que veio para
reinar e nos conduzir a verdadeira adoraçã o (Joã o 4).
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Cultivando a Presença Profética


No livro “A Revolução Profética que Vem” James Goll fala de
sete chaves para cultivar a presença profética de Deus:
1 – Descansar ao redor da Arca (1 Sm 3,3 e 4); aprender a
descansar na presença de Deus.
2 – Amar a misericó rdia (Mq 6.8). Coraçã o misericordioso. A
ofensa e amargura sã o obstá culos sutis e graves em nossa relaçã o com
o Espírito Santo.
3 – Orar no Espírito (1 Cor 14.4; Jd v. 20 e 21).
4 – Inquira o Senhor (Sl 27.8-14). O segredo de aprender é
perguntar. Mantenha-se buscando, inquirindo ao Senhor para que Ele
revele a verdade.
5– Aprenda a guardar segredo – Nem tudo que Deus revela vem
com permissã o para compartilhar imediatamente. (Amó s 3.7).
6– Ame a unçã o – Crescemos nos dons a medida que amamos a
presença manifesta de Deus, entrando na atmosfera onde o Espírito se
move. Algumas coisas é melhor experimentar do que entender, é
melhor agarrá -las do que aprendê-las.
7– Arrisque-se – Dar passos de fé, sair da zona de conforto. A fé
sempre envolve riscos e a medida que damos passos vamos crescendo
na fé (Rm 10.17; Hb 4.2; 11.6). Saia do barco e confie no Senhor (Mt
14.27-31), Ele gosta de saída de aventura com os Seus amigos.
Regras para o Êxito Profético (Jack Deere e James Goll)
1 – Enfatize o natural e o principal, nã o o estranho.
2 – Nã o faça nada estranho sem uma clara direçã o de Deus.
3 – Nã o faça nada profeticamente extravagante para outra pessoa
sem a permissã o dela.
4 – Nã o tente copiar ou repetir eventos proféticos estranhos.
5 – Glorifique a Deus e nã o as experiências de manifestaçã o profética.
6 – A revelaçã o profética tem o propó sito de nos levar a amar mais a
Jesus e testemunhar do Seu amor ao mundo.
7 – As palavras proféticas sã o como mísseis que penetram nas
defesas do inimigo.
Oração diá ria, amor por Jesus, sensibilidade ao Espírito Santo,
missõ es e fim dos tempos sã o verdades interligadas.
O trabalho nã o pode substituir a vida no altar.
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2 - INTERCESSÃO E BATALHA ESPIRITUAL

Geralmente quando pensamos em oraçã o nosso coraçã o se volta


para intimidade, comunhã o e adoraçã o ao Pai. Realmente este deve ser
o nosso foco, pois o “buscar-me eis” (Jr 29.13) visa a priori encontrar a
YAVE. O maior propó sito da oraçã o é a intimidade e nã o as respostas
ou a Batalha Espiritual.
Porém desenvolvendo a nossa vida de oraçã o vamos discernindo
e aprendendo que existem formas variadas de oraçã o = intercessã o,
louvor, sú plicas, clamor e oraçõ es de guerra (1 Tm 2).
 Andar com Deus já é estar em confronto direto contra as trevas.
Neste confronto atacamos (2 Cor 6.7) mais do que nos defendemos,
avançamos contra as portas do inferno – Mateus 16.18.
 Neemias 4.17 arma em uma mã o e ferramenta na outra.
 Apocalipse 5.8 – Taças e Harpas (intercessã o e adoraçã o).
 Até a guerra espiritual nã o é centralizada no inimigo, mas em
buscar, adorar e ouvir as direçõ es de Deus.
 O propó sito da Batalha espiritual é que o Reino avance, vidas
sejam salvas e a gló ria de Deus se manifeste em toda terra.

Sete Exemplos Bíblicos sobre Intercessão e Batalha Espiritual

 1 - Enquanto Moisés intercedia Israel prevalecia (Ê xodo 17.11).


Sabemos que as guerras de Israel eram também como paralelos da
batalha espiritual, o alvo era a Gló ria de Deus e suas vitó rias subjugava
os deuses dos povos (Ê xodo 12.12).

 2 - Enquanto Daniel intercedia os anjos prevaleciam na batalha


nas regiõ es celestes (Daniel 10, ver também Atos 12.5). Daniel orava e
se humilhava, enquanto Deus envia anjos e trazia entendimento. A
igreja entre os gentios e na Europa começam pela oraçã o e açã o dos
anjos.
 3- A oraçã o que Jesus nos ensinou é centralizada no Pai (Mt 6.9),
mas fala de tentaçõ es e de livramentos do mal. Ex: Jabez 1 Cro 4.10.
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 4 - Quando Paulo ensina sobre níveis de guerra e armadura


espiritual , ele termina mostrando que tudo se faz com oraçã o (Ef
6.18). Nem todos os dias estamos em lutas, mas todos os dias devemos
nos fortalecer.
 5 - Quando Jesus alerta Pedro sobre o nível de guerra que viria,
Jesus intercede pela fé de Pedro (Lucas 22.32).
Ex: Interceder pela salvaçã o de pessoas, famílias, cidades e naçõ es é se
colocar na brecha em favor de pessoas e contra as obras do maligno e
para proteger e conservar a fé em outros.
 Ex: enquanto os 70 pregavam Jesus via sataná s caindo (Lc
10.18).
 Com “oraçã o e jejum” se vence castas (Mc 9.29).

6 - A Batalha espiritual é um discernimento profético, nã o apenas


demonologia (2 Cor 2.11). Discernimos pelo Espírito Santo. 4)
Imitar Jesus na autoridade (Mc 16.18; 1 Joã o 3.8)
Ex: Tribo de Gade (cara de leã o) – Autoridade e coragem. (1 Crô nicas
12.8). - A unçã o é para conquistarmos vidas e territó rios. - Lutamos
quando amamos a Deus e as promessas que Ele tem para nos conceder.
- Coragem e ousadia sã o marcas do poder do Espírito Santo em nó s.

7 - Paulo usa a palavra “lutar” em oraçã o com o propó sito de obter


livramentos, aceitaçã o e preservaçã o da alegria. Rm 15.30-33. Nã o
guerrear em oraçã o pode se tornar omissã o e até mesmo fragilidade
em nossa armadura espiritual.
Precisamos da simplicidade das crianças e a confiança de um
guerreiro na intercessã o. Exemplo: Avivamento em Almolonga.

Uma Abordagem Prática de Efésios 6.6

1- A Batalha Espiritual nã o é o alvo principal, a vida diá ria na


presença de Deus é o nosso alvo. “Quanto ao mais”. Isto nã o
diminui a relevâ ncia e nem despreza a sua intensidade, mas
mantém o nosso foco em Jesus, na Palavra, na obediência e na
missã o.
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2- A Batalha Espiritual nã o é centralizada no inimigo, mas no


relacionamento com Deus (fortalecidos no Senhor e na força do
seu poder). Tiago 4.7 (primeiro nos sujeitamos a Deus).

3- A Batalha Espiritual envolve vá rios níveis


- Ciladas do Diabo.
- Dia mau.
- Dardos inflamados.
Como Vencemos os níveis de Guerra?

1- Revestimento da presença e poder de Deus.


2- Discernindo os verdadeiros inimigos.
3- Se revestindo de toda armadura de Deus (Identidade de
Jesus). Obediência, Palavra o Oraçã o.
4- Com toda oraçã o e sú plica.

Peter Wagner aborda os níveis de guerra espiritual na


seguinte perspectiva:

1- NÍVEL SOLO - Mateus 10:1; Mateus 16:17; Atos 8:7-


Missã o dos discípulos, ministério de Libertaçã o. Visa curar o
povo de Deus e fechar as brechas. Mateus 10.8 e Lucas 10.9 nos
mostram que a ordem de Jesus é em sua autoridade: Curar os
enfermos, operar milagres, expulsar demô nios e anunciar o
Reino de Deus.
2. NÍVEL DE FORTALEZAS - Atos 16:16-24; Atos 19:32; 2
Coríntios 10:3-6 - Fortalezas do inimigo, heranças espirituais,
consagraçõ es satâ nicas, sociedades secretas, seitas orientais,
bruxaria, satanismo, nova era e outros.
3. NÍVEL TERRITORIAL - Efésios 6:12; Apocalipse 12:7
Regiõ es geográ ficas, domínio territorial, altas hierarquias
satâ nicas.
Mt 11.12 - “desde os dias de Joã o Batista até agora o reino dos céus
é tomado por esforço, e os que se esforçam se apoderam dele.”I Co
15.24 - “Entã o virá o fim, quando tiver entregado o reino a Deus, ao Pai,
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e quando houver destruído todo o domínio, e toda autoridade e todo o


poder.” Mt 12.28 - “Se, porém, eu expulso os demô nios pelo Espírito de
Deus, certamente é chegado o reino de Deus sobre vó s.” O reino de
Deus só é implantado quando o reino do inferno é subjugado.
3 – DEUS PROCURA POR INTERCESSORES

Deus é um Deus de legalidade. Os princípios sã o protetivos e nã o


punitivos. Ao interceder por pessoas, cidades ou naçõ es o Espírito
Santo nos mostrará princípios quebrados, injustiças nã o redimidas,
fortalezas espirituais que precisam ser identificadas e enfrentadas com
as armas e as chaves corretas.
Quando Deus quer fazer algo grande em nossa vida a primeira
coisa que Ele faz é nos colocar para orar.
Desde quando o pecado entrou na humanidade vemos Deus a
procura dos homens para restaurá -lo e reposicioná -lo em sua
identidade e propó sito. Adã o foi reencontrado pelo Pai e chamado para
reassumir a sua posiçã o de intimidade e autoridade.
Biblicamente falando há 4 tipos de pessoas que Deus procura,
revelando assim que sã o raros, mas existem:

1 – Coraçõ es Inteiros (2 Cr 16.9).

2 – Adoradores (Joã o 4.23) .

3 – Intercessores (Is 59.16 e 17; Ez 22.30).

4 – Testemunhas da Sua Palavra e Poder (Is 6.8).

Estes Quatro tipos de pessoas tem a mesma essência: Fome pela


presença de Deus, Santificaçã o crescente, Intimidade e Autoridade
Espiritual. Conhecendo a Deus passamos a conhecer Seu cará ter e
missã o e, aprofundando esta intimidade, O amamos mais, somos
transformados segundo a Sua imagem e o servimos melhor. Sã o quatro
aspectos que interagem: Um coraçã o rendido vê a gló ria de Deus, O
adora e se coloca a disposiçã o do Eterno para Sua vontade perfeita.
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- A conexã o do homem com o Senhor visa intimidade com Ele e a


manifestaçã o do Seu Reino para as dimensõ es da terra.
- Quando nos tornamos filhos de Deus (novo nascimento), o
Senhor passa a estender o seu Reino através da nossa vida, pois já
temos a vida eterna (Joã o 3.36, 5.24)- A Vida Eterna é Jesus (Joã o 17.3).
- Yavé encontrou um homem chamado Sete (Gn 4.26), Enoque, Noé
e Abraã o, pois em momentos de apostasia Deus têm seus
remanescentes.
- Yavé encontrou Moisés, Samuel, Davi, Daniel, Neemias, pois em
toda geraçã o há uma voz profética que vai anunciar e participar do Seu
propó sito Eterno de levar o conhecimento da Sua gló ria a toda criaçã o.
A intercessã o faz parte do ministério profético da Igreja, onde os
sentidos da Igreja sã o despertados para ouvir, ver e proclamar o que o
Espírito diz à Igreja a fim de que o Reino de Deus venha sobre a Terra
como no céu. É Ministério do Espírito Santo, de Jesus e da Igreja como
sacerdotes e embaixadores (Hb 7.25 e 1 Pe 2.9).
Porque Deus procura Intercessores ?
1 – Porque sã o raros. O nosso egoísmo, incredulidade,
religiosidade, dependência das emoçõ es, iniquidade, culpa,
ressentimentos, etc. bloqueiam uma vida intercessó ria.
2 – Porque Ele nos ama e quer se revelar a nó s e através de nó s
por amor aos homens (Jr 33.3). Intimidade gera descanso e autoridade.
3 – Porque é através da intercessã o que Deus interfere na histó ria.
Deus trabalha com parceria (Sl 115.16).
4 – Porque através da intercessã o as promessas vã o sendo geradas.
5 – Porque através da intercessã o o Reino de Deus é estabelecido
(Lc 11.2). Ex: Obreiros sã o enviados (Lc 10.2)
Ex: A salvaçã o dos perdidos é alcançada através da intercessã o (1
Tm 2.1-4) – Antes da conversã o os homens sã o: Filhos do Diabo (Jo
8.44); sob autoridade do maligno (At 26.18); a casa de um homem forte
(Mc 3.27), prisioneiros de guerra (Is 14.17) e cegados para o
Evangelho (2 Co 4.3 e 4).

Podemos definir Intercessã o como:


16

A resposta de um coraçã o que ouviu a voz de Deus se colocando


entre o amor, justiça e propó sitos de Deus e outra pessoa,
circunstâ ncia ou povo. É ouvir o coraçã o de Deus e sentir um pouco da
sua dor e compaixã o a ponto de confessar os pecados pessoais e
coletivos se arrependendo, se identificando e trazendo a memó ria as
promessas de Deus em oraçã o, confissã o e humilhaçã o.
Interceder é estar no Santo dos Santos e ser gestante das
promessas de Deus na Terra cooperando com o Seu Reino.
Sacerdotes santos (1 Pe 2.5) sã o responsá veis pelos outros,
representam a terra perante os céus.
Quatro definiçõ es bíblicas para intercessores: (J. Gool)
1- Lembram o Senhor das promessas e compromissos ainda nã o
cumpridos - Is 62.6 e 7.
2- Assumem a causa da justiça diante de Deus em favor de outras
pessoas Is 59.15 e 16.
3- Levantam a divisa e edifica o muro de proteçã o em tempos de
batalha. Ez 13.4 e 5. Ex: Jó 1.10 e Is 5.5.
4- Ficam na brecha entre o justo julgamento de Deus, juízo
merecido e a necessidade de misericó rdia que favorece as pessoas
Ez 22.30,31; Sl 106.23 – Deus teria destruído Israel.
Exemplos pessoais - Gestantes de promessas, atalaias, sacerdotes,
guerreiros. Ex: Jó intercedendo pelos seus amigos (Jó 42.8).

Sete Marcas de um Intercessor:

- Uma das maiores batalhas da vida é ter uma vida profunda e


constante de oraçã o.
- O inimigo veio para matar, roubar e destruir, o que é mais
importante: Seu tempo a só s com Deus.
- Ocupaçã o demais é fazer o que Deus nã o mandou, pois Ele nã o
nos ocuparia a ponto de nã o termos tempo com Ele.
- Sair de casa sem orar é dizer para Deus que nã o precisamos dEle.
- Orar em todo tempo no Espírito é a forma de nos manter
alinhados com o coraçã o de Deus e vigilantes contra as astú cias do
inimigo, da carne e do mundo.
17

1- Tempo de qualidade a só s com o Pai. As primícias do dia


geralmente expressam a honra que damos e a solitude revela a
dependência da intimidade com Ele. Ex: Seminá rio do Quarto.
- É um trabalho secreto e de pouco reconhecimento pú blico.
Galardõ es eternos e nã o da terra, dignidade e nã o reputaçã o. Sem
aplausos na terra, sem visibilidade.

2 – Sensibilidade ao coraçã o do Pai. Salmo 27.8 - Para ouvir a voz


do Eterno e para sentir as dores e chamado para participar da sua
obra. Muitas vezes interceder envolve uma resistência prolongada (até
sentirmos que aquela carga foi gerada). Fardos de oraçã o (Fp 1.8).
Envolve dores de parto (Gl 4.19), (Oraçã o com Compaixã o,
cicatrizes e esforço, lá grimas). Avivamento é um povo saturado por
Deus (Edwards p. 26). Quanto mais saturadas por Deus, mais
preocupados estamos com os outros do que conosco mesmo. A paixã o
dEle pelas almas se torna nossa.

3 – Profundo amor pela gló ria de Deus. Nã o busca as recompensas


dos homens e nem as coisas da Terra, seus olhos se tornam cada dia
mais capturados pela eternidade (1 Cor 15.19; Fp 3.19). Quando
conhecemos o mais precioso nã o queremos trocar pelo que é efêmero.
As oraçõ es que Deus manda que façamos (Sl 2.8; Tg 1.5; Joã o 16.24; Lc
10.2), sã o voltadas para a sabedoria do alto, naçõ es, alegria completa e
obreiros para a Seara.

4 – Possuem parceiros genuínos de intercessã o – O Espírito Santo


nos aproxima e gera unidade. O Espírito testifica que somos filhos e
que somos família de Deus. Obras maiores (Joã o 14.12) e as chaves do
Reino (Mt 16.18) estã o relacionados a unidade em oraçã o. Poder como
uma lente de aumento diante dos raios solares (Dt 32.30). Sendo a
intercessã o e unidades raros, quando Deus as encontra juntas Ele
honra com poder e maravilhas.

5 – Discernimento dos tempos – Percepçã o clara do seu tempo e da


açã o de Deus. Nã o apenas percebem mas interagem com a
18

manifestaçã o de Deus em sua geraçã o. Ef 5.17 – Procurar compreender


os tempos e tem percepçã o do mundo espiritual (anjos e demô nios).
Havia em Israel uma tribo específica com este discernimento –
Issacar - 1 Cr 12.32.
6 – Prontidã o para a obediência – Quanto mais intimidade mais
temor e uma pré disposiçã o para a obediência. Atos 13.22. Espírito
sacrificial ao orar (Rm 9.3; Dt 9.18 e 19; Es 4.16). Amar a vontade de
Deus (Chamado-1 Cor 1.1; Santificaçã o-1Ts 4.3; perseverança-Hb
10.36; Responder o mau com o bem-1 Pe 2.15 e 3.17; sofrimento por
amor ao Senhor-1 Pe 4.19; Salvaçã o de todos os homens-1 Tm 2.4).

7 – Claro reconhecimento e honra pela presença do Eterno – Nã o


precisam sentir ou ver, estã o sempre convictos da presença de Deus. O
Espírito Santo torna Jesus e Sua palavra reais em nossa vida diá ria
gerando um estilo de vida onde andamos pela fé (Hb 11). Fé nã o é o
que eu falo quando sinto a presença de Deus, mas o que faço quando os
sentimentos e circunstâ ncias estã o desfavorá veis.
Ex: A consciência da presença de Deus gera perseverança - - Noite
e dia (Lc 2.37; 1 Tm 5.5; 2 Tm 1.3 e Lc 18.7). Estilo de vida diá rio.
Ex: Oraçõ es sã o acumuladas no céu (Ap 5.8) e mobilizam os anjos
(Dn 10). Um anjo pode matar 185.000 soldados (2 Rs 19.35).
Um homem alinhado com o céu, o céu o responderá . O céu nã o
responde o que pedimos, responde o que somos. Se amamos a Deus
recebemos até o que nã o pedimos. Oramos através de todas as nossas
açõ es, a comunicaçã o nã o verbal é ainda mais precisa quando se trata
da intimidade com o Espírito Santo.
"Nã o existe um chamamento mais alto que o intercessor. Quando
você se torna um intercessor, terá chegado ao trono. Você nã o será
visto pelos homens, porque esta é uma posiçã o invisível a eles, atrá s do
segundo véu; mas no reino de Deus sua vida terá valor no tempo e
eternidade." Derek Prince.
Olhando para Elias vemos características específicas de um
ministério profético (1 Rs 18.21-46):
Vemos que a vinda “no poder de Elias” marca momentos de
transiçã o profética - Ml 4.5 e Lc 1.17.
19

1 – Chama o povo ao arrependimento – Decisã o de mudar e sair da


passividade. O verdadeiro mover profético restaura o temor e a
santificaçã o. Ex: Restauraçã o de relacionamentos, família Ml 4.5 e 6.
2 – Restaura altares – O altar em ruínas simboliza a vida de
oraçã o/adoraçã o de um povo. Temos um altar particular e pú blico.
3 – Exerce autoridade sobre o inimigo – A unçã o profética nos
concede autoridade para confrontar as trevas e derrubar altares e
arrancar raízes do inimigo. Ousadia profética.
Ex: Proporciona libertaçã o (Oséias 12.13) A guerra nã o é um fim,
mas um meio para a expansã o do Reino. Propó sito de avançar. O
Chamado do Reino é para avançar (Mt 16.18).
4– Tem os sentidos espirituais despertados - Ouve o que ninguém
ouve – Sons e palavras do céu. Fala o que ninguém fala – Profetiza a
chuva de Deus, a intervençã o e promessa que o Senhor direciona. Vê o
que ninguém vê – Uma pequena nuvem é vista como um sinal da
manifestaçã o do poder de Deus. Amó s 3.7.
5– Ora para gerar as promessas de Deus – Mesmo com uma
palavra e com um sinal ele vai orar pela promessa. Processo de
gestaçã o espiritual. Envolve dores de parto e fardos do coraçã o de
Deus.
6 – Enfrenta as provas e contra ataques proporcionais ao
ministério e chamado – Os níveis de ataque revelam limites a serem
ultrapassados e Deus usa para novas experiências com Ele. Acabe e
Jezabel simbolizam principados que resistem a direçã o profética.
Sistemas que ameaçam para intimidar.
7 – Senso de destino profético – Deus o restaura e reenvia de volta
ao chamado. O Senhor nos realinha com sua identidade e propó sitos.
Deus nã o apenas restaura mas restabelece.
Saber a vontade de Deus e seus princípios nã o nos torna justos,
mas apenas aumenta a nossa responsabilidade. Fomos chamados para
discernir os tempos e para semear destino profético na vida das
pessoas através da palavra viva de Deus. Profetizamos naturalmente
estando com as pessoas e dizendo o que Jesus diria a elas. Amando o
Senhor, estando cheio da palavra de Deus e de compaixã o por vidas, a
palavra profética fluirá (Colossenses 3.16).
20

“A vitó ria começa com o nome de Jesus em nossos lá bios e se


consuma com a natureza de Jesus em nosso coraçã o” (Francis
Frangipane).
4 - APRENDENDO A ORAR COM JESUS

Somos chamados para seguir a Jesus, somos discípulos, aluno,


aprendendo a imitá -Lo (Mt 11.29; Joã o 14.12). Jesus sendo Deus se fez
homem (Fp 2.5-8), como homem Ele viveu em plena dependência do
Pai em oraçã o. Ele agia no poder do Espírito Santo, submisso a
capacitaçã o do Espírito recebida numa vida de oraçã o (LC 4.14).

7 ASPECTOS DA VIDA DE ORAÇÃO DE JESUS:

1 – Iniciou o ministério com 40 dias de oraçã o e jejum (Mt 4 e Lc 3.21)

2 – Retirava-se constantemente do meio da multidã o para orar (LC


6.12; 9.28) Ex: O Evangelho de Lucas começa e termina com oraçã o.

3 – Ensinou constantemente sobre a importâ ncia da oraçã o (MT 6.5;


7.7; LC 18.1).

Ex: 3 Fundamentos da oraçã o no Sermã o do monte (lugar secreto,


paternidade e fé).

4 – Intercedia pelas pessoas (Lc 22.31 e 32; Joã o 17)

5 – Intercedia nos momentos de provas e sofrimentos (LC 22.40-45;


Hb 5.7)

Ex: Inquirir o Senhor (Jr 12)

7 – Intercede por nó s em todo tempo (Rm 8.34; Hb 7.24,25)

A ORAÇÃO QUE JESUS ENSINOU: (Mt 6.9)

1 – QUEM RECONHECE O PAI A PATERNIDADE DE DEUS. A quem


encontramos: O Deus Triú no (orar só é possível porque temos um pai
amoroso, Jesus é o mediador e o Espírito Santo está em nó s).

2 – QUEM O GLORIFICA . Paixã o pela Sua Gló ria. A verdadeira oraçã o


nasce de um coraçã o purificado do amor ao mundo e das ilusõ es. Nã o
pedimos nada sem antes lembrar a grandeza de Deus e reacender o
nosso amor por Ele. - O temor santo pela presença dEle. ◼ Quando o
21

amor por Deus e o desejo de conhece-Lo e agradá -Lo é a nossa


prioridade e prazer, as nossas oraçõ es vã o sendo transformadas.

3 – QUEM BUSCA A VONTADE DE DEUS

“Antes de saber por que assuntos orar e como fazê-lo, você deve se
tornar um tipo peculiar de pessoa” (Agostinho) Precisa se tornar
desolado neste mundo, por mais prosperidade que alcance.

4 – QUEM RECONHECE SUA TOTAL DEPENDÊ NCIA

◼ Nã o orar é ser auto-suficiente. A oraçã o por coisas bá sicas nos


relembram que tudo vem dEle e é fruto da graça. ◼ Confiança serena e
firme esperança.

5 – QUEM RECONHECE A SUA MISÉ RIA

- Humildade para reconhecer e nos arrepender de faltas particulares.

Ex – Isaías 6.

6 – QUEM ESTÁ DISPOSTO A REPARTIR o pã o é nosso e o perdã o que


recebemos nó s compartilhamos.

7 – QUEM CONSERVA A VIGILÂ NCIA E SOBRIEDADE.

Reconhecer que lutamos contra os males do coraçã o e os ataques do


maligno.

8 – QUEM COMPREENDE O REINO DE DEUS. O Governo de Deus nos


dá descanso, confiança e esperança.

◼ NA ORAÇÃ O QUE JESUS ENSINOU VEMOS ADORAÇÃ O, SÚ PLICA,


AÇÕ ES DE GRAÇA, CONFISSÃ O E SEGURANÇA NA SOBERANIA.

◼ EX: Lutero ensinava a personalizarmos a oraçã o ensinada por Jesus,


parafraseando cada seçã o.

◼ O amamos por quem Ele é, por que Ele nos amou e amamos ao
pró ximo porque conhecemos e amamos o Senhor (1 Joã o 4.7,8).

Ensinamentos de Jesus sobre o Dever de Orar Sempre : (Lc 18.1)

1 - Para escapar nos dias maus e permanecer de pé (Lc 21.36);


22

2 - Para receber as recompensas do Pai (Mt 7.7);


3 - Para que nossa alegria seja completa (Joã o 16.24);
4 - Para nã o entrar em tentaçã o (Mc 14.38);
5- Para estar preparado para Sua Volta (Mc 13.32 e 33; Lc 21),
6- Pelos que nos caluniam e insultam (Lc 6.28),
7- Para estar preparado para avançar e superar castas malignas (Mc
9.29).

JESUS ENSINA A ORAÇÃO PELOS PERDIDOS - (LUCAS 11.5)

1 – Fruto da amizade com Deus Ex: Abraã o (Gn 18.22-33)


2 – Consciência de que nã o temos o que dar
3 – Confiança na resposta
4 – Perseverança

Exemplo de oração de Jesus - Oraçã o sacerdotal (Joã o 17)

1- Discernir o tempo (v. 1).


2- Buscar ser motivado pela gló ria de Deus (v. 1-4). Realizando as
obras que Ele nos manda fazer, obedecendo, amando,
anunciando a salvaçã o.
3- Para que as pessoas recebam e conheçam a Palavra de Deus (v.
8).
4- Oraçõ es específicas - Propó sitos e direçõ es específicas (v. 9).
Pessoas, circunstâ ncias, cidades, naçõ es, líderes, famílias.
5- Para que o Senhor nos guarde (v. 11) - Guardar o nosso coraçã o,
discernir níveis de guerra.
6- Pela unidade (v. 11,20,21) - Efésios 4 nos mostra que a unidade é
do Espírito. Há uma conspiraçã o da carne e do inimigo para nos
afastar. A nossa unidade manifesta a essência e gló ria do Deus
Triú no, o quanto O conhecemos (1 Joã o 4.7,8).
7- Santificaçã o (v. 17) - Cará ter de Jesus, fruto do Espírito,
purificaçã o diá ria pela Palavra.
8- Para que a nossa alegria seja completa (v. 13) - Alegria de Jesus.
23

5- INTERCESSÃO PELAS CIDADES E NAÇÕES


Cooperando com Deus na Obra missioná ria

- Intercessor é aquele que leva a necessidade de outra pessoa.


Interceder e colocar-se no lugar de outro e pleitear a sua causa como se
fosse pró pria. O motivo primeiro deste tipo de oraçã o é ver a
circunstâ ncias alteradas na vida de outrem.
- Neemias era copeiro de Artaxerxes e liderou um grupo que
voltou do cativeiro para Jerusalém. Ao ouvir que a cidade estava em
total destruiçã o ele sentiu profunda compaixã o (Nee 1.4).
“As cidades sã o centrais dentro da estratégia redentora de Deus”.
Em Jerusalém Deus começou a derramar do Seu Espírito Santo, mas o
objetivo é de cidade em cidade chegar aos confins da Terra (At 1.8).
Muitos crentes escolhem o lugar que vã o morar por critérios
egocêntricos, mas na verdade, deveríamos procurar a visã o que Jesus
tem desses lugares. Se quisermos ganhar as naçõ es precisamos ganhar
as cidades para Cristo (Jr 29.7).
A cidade grande intensifica todas as tendências do ser humano
(idolatria, avareza, inimizades, isolamento, etc.). Quando Deus nos
coloca numa cidade, tornamo-nos parte da igreja dela, e herdamos seu
legado espiritual, seja ele bom ou mau. Os problemas que ainda nã o
foram resolvidos sã o de nossa responsabilidade também.
A importância de se interceder pela cidade:

1 – Deus traz direçã o e estratégias (Nee 2.17 e 18)


- Quando aprofundamos nossa vida de oraçã o Deus nos revela
estratégias para alcançar a cidade e abre as portas necessá rias.

2 – Deus coloca amor pelas pessoas e peso de oraçã o (Lc 13.34)


- Quando oramos mais pelas pessoas passamos a amá -las com
mais intensidade e desejar a salvaçã o delas. Nos tornamos mais
24

sensíveis a situaçã o espiritual das pessoas e nos comprometemos mais


em ajuda-las.
- Ex. Deus compartilha conosco os sentimentos do Seu coraçã o
pela cidade.
3 – Deus muda a cidade e nos muda (Jeremias 29.7)
- Deus ministra sua paz (shalom) sobre a cidade, e nos dá paz em
nossa cidade.
- Passamos a perceber as mudanças operadas e sentimos a
convicçã o do Espírito que temos um propó sito aonde Ele nos colocou.

Como interceder pela cidade?

1 – Arrependimento por identificaçã o (Neemias 1.6; Daniel 9.7-11)


- Confessar os pecados da cidade atrai as misericó rdias do Senhor,
cancela legalidades dadas ao Diabo e nos santifica das influências
espirituais sobre a cidade.
2 – Levantando mã os santas (Ê xodo 17.12; Salmo 134.2; 1 Tm 2.8).
- Erguer as mã os é símbolo de ministrar (aplicar, dar, ofertar) e
abençoar (Lc 24.50), exercer autoridade (contra as forças malignas) e
adorar ao Senhor (Sl 134.2).
- Erguer mã os em santidade para ministrar bênçã os. Sem ira ou
animosidade (rancor). Só podemos ministrar algo que nó s
experimentamos. Como sacerdotes precisamos de vida santa para
abençoar (Malaquias 1 e 2.1-2).
3 – Lugares específicos (1 Tm 2.8)
- Orar em todo lugar que estivermos. Enquanto caminhamos,
estudamos, passeamos, etc. Isto é orar sem cessar (1 Tessalonicenses
5.17).

4 – Profetizando a Palavra (Isaías 62.6-7)


- Outra maneira de orar pela cidade é trazer ao Senhor Sua pró pria
palavra com respeito a cidade. “Lembrar” suas promessas e declara-las
em fé. (Neemias 1.8-10).
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“Somente no céu teremos uma visã o clara do resultado de nossas


oraçõ es pela cidade e pelas naçõ es da terra.”

ADOTE UM POVO PARA ORAR E INTERCEDER DIARIAMENTE


(Salmo 2.8)

Toda Escritura Sagrada é Messiâ nica e Missioló gica. A


intercessã o e a batalha espiritual visam à salvaçã o das famílias, cidades
e naçõ es. Entrar no Reino de Deus é estar avançando para conquistar
vidas na autoridade de Jesus, participando do Reino que avança sem
que nada o detenha, as portas nã o têm força para resistir. A visã o da
guerra espiritual é ofensiva.
Quanto mais aprofundamos a nossa vida de oraçã o mais o nosso
coraçã o vai sendo mergulhado no amor de Deus. O coraçã o de Deus é
missioná rio, sua vontade é salvar a todas as naçõ es. Interceder por
cidades e naçõ es é direçã o constante na palavra de Deus (Sl 122.6; Jr
29.7; Sl 2.8; Isaías 56.7).
Orar pelos povos nã o alcançados é compreender o propó sito de
Deus de alcançar todas as etnias e preparar as naçõ es para a Volta de
Jesus (Lc 24.44-50).
5 DIREÇÕES ESPECÍFICAS de oraçã o para a obra missioná ria

1 – SABEDORIA (TG 1.5) ; 2 – CIDADES E NAÇÕ ES (Jr 29.7; SL 2.8)

3 – AUTORIDADES (1 TM 2); 4 – OBREIROS (LC 10)

5 – PLENITUDE DELE (JOÃ O 16.24) Oraçõ es que já tem a promessa da


resposta, pois é plano e vontade de Deus. (1º Joã o 5.14,15)

ORANDO POR ETNIAS

1 – Buscar direçã o (estudo e discernimento) - Procurar conhecer sobre


a formaçã o, características e desafios para se alcançar este povo.
Pesquisa e intercessã o para ter direçõ es específicas de oraçã o (Dn 9).

2 – Compaixã o - Pedir ao Senhor para compartilhar um pouco do que


Ele sente por esta etnia ou naçã o.
26

3 – Confissã o (pecados, leis injustas, feridas geracionais devem ser


confessadas diante de Deus - Neemias 1, Daniel 9).

4 – Gratidã o e louvor - Agradecer e orar pela igreja da cidade ou naçã o


e pela graça comum (1 Coríntios 1).

5 – Proclamaçã o da palavra - Orar de acordo com princípios e decretos


de Deus.

Ao Orar por cidades, regiõ es e naçõ es podemos considerar:


1 – Pedir ao Espírito Santo para guiar sua oraçã o (trazer
compaixã o dEle, direçã o específica, discernimento, liberar palavras,
repreender açõ es malignas, abençoar as autoridades, etc.).
2 – Como é esse povo ? Procurar estudar sobre ele. Dedicar
tempo para conhecer melhor o povo pelo qual você estiver orando.
Deus nos guia por revelaçã o mas também por informaçõ es pertinentes.
3 - Como ele pode ser alcançado. Tipo de missã o, se há algum
missioná rio ou igreja, quais os maiores desafios, etc. Ao orar e estudar
Deus vai nos guiando a oraçõ es mais precisas com alvos claros para a
nossa mira da intercessã o.
Exemplo: Os 61 Países que formam a Janela 10/40:
No centro do nosso mundo vive um grande numero de povos nã o
alcançados, compreendidos numa porçã o retangular, identificada como
“Janela 10-40”.
Aproximadamente 95% das pessoas menos alcançadas pelo
evangelho sã o habitantes da Janela 10-40; e entre os 52 países menos
evangelizados do mundo 31 estã o nela, sã o 62 países na janela com 3,8
bilhõ es de pessoas, das quais 1,8 bilhõ es nunca ouviram de Cristo,
Cristianismo ou Evangelho.
O mundo tem 6,5 bilhõ es de habitantes em 252 países e 60% da
populaçã o mundial vive na Janela 10-40; os países da janela sã o
também em sua maioria os de maior intolerâ ncia aos cristã os e ao
evangelho; Numa lista das 50 maiores cidades do mundo, todas estã o
na Janela; 81% dos mais pobres do mundo também estã o na Janela 10-
40, sã o eles 26% da populaçã o mundial, e em sua maioria os habitantes
dela sã o adeptos do Islamismo, Hinduismo e Budismo.
27

O termo “Janela 10-40” originou-se com Luis Bush durante a 2ª


conferência de Lausanne, em Manilla, em julho de 1989.
Esta regiã o do mundo, antes conhecida como “Cinturã o de
Resistência”, estende-se desde o oeste da Á frica até o leste da Á sia,
sendo 10 graus de longitude e 40 de latitude acima da linha do
Equador.
ORIENTE MÉDIO – 21 PAÍSES
Ará bia Saudita, Argélia, Catar, Egito, Emirados Á rabes Unidos, Iêmen,
Irã , Iraque, Israel, Palestina, Jordâ nia, Kuweit, Líbano, Líbia, Marrocos,
Mauritâ nia, Omã , Síria, Sudã o, Tunísia e Turquia.
ÁFRICA – 12 PAÍSES
Benin, Burkina, Cabo Verde, Chade, Djibuti, Etió pia, Gâ mbia, Guiné,
Guiné-Bissau, Mali, Níger e Senegal.

ÁSIA – 21 PAÍSES

Afeganistã o, Bangladesh, Barein, Butã o, Camboja, China, Coréia do Sul,


Coréia do Norte, Filipinas, Índia, Japã o, Laos, Malá sia, Maldivas,
Mongó lia, Nepal, Paquistã o, Sri Lanka, Tailâ ndia, Taiwan (Formosa) e
Vietnã .

EURÁSIA – 3 PAÍSES - Cazaquistã o, Turcomênia e Tadjiquistã o.

EUROPA – 4 PAÍSES - Albâ nia, Chipre, Gibraltar e Grécia.


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CLASSIFICAÇÃO DE PAÍSES QUE SOFREM PERSEGUIÇÃO RELIGIOSA


2019 (PORTAS ABERTAS)
Todos os anos o ministério “Portas Abertas” atualiza uma lista com
os 50 países onde pregar o Evangelho enfrenta grandes resistências e
ameaças.

1. Coreia do Norte 19. Laos 36. Brunei


2. Afeganistão 20. Vietnã 37 Tunísia
3. Somália 21. República 38. Catar
4. Líbia Centro-Africana 39. México
5. Paquistão 22. Argélia 40. Quênia
6. Sudão 23.Turcomenistão 41. Rússia
7. Eritréia 24. Mali 42. Malásia
8. Iêmen 25. Mauritânia 43. Kuwait
9. Irã 26. Turquia 44. Omã
10. Índia 27. China 45. Emirados
11. Síria 28. Etiópia Árabes Unidos
12. Nigéria 29. Tajiquistão 46. Sri Lanka
13. Iraque 30. . Indonésia 47. Colômbia
14. Maldivas 31. Jordânia 48 - Bangladesh
15. Arábia Saudita 32. Nepal 49. Territórios
16. Egito 33. Butão Palestinos
17. Uzbequistão 34 – Cazaquistão 50. Azerbaijão
18. Mianmar 35. Marrocos

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Exemplo da Jocum de direçõ es específicas para orarmos pelas naçõ es:


Sete esferas de influência nos ajudarã o a formar naçõ es para Cristo.
Família – Lar, princípios e propó sito da família (oraçã o e missã o).
Religião– A igreja.
Educação –Escolas.
Governo -Política.
Mídia – Comunicaçõ es.
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Artes – Entretenimento e esportes.


Economia – Negó cios, comércio, ciência e tecnologia.

6 - COMO ORGANIZAR UM MINISTÉRIO DE INTERCESSÃO

Cremos que o Espírito Santo é que vai despertando


individualmente e de forma coletiva para a oraçã o, porém Deus usa
pessoas para organizar e direcionar dentro do corpo de Cristo em
direçã o aos seus propó sitos.

Princípios práticos:

1) Convidar pessoas para iniciar um grupo de oraçã o, incluindo


crianças e jovens.

2) Conseguir materiais para direcionar intercessõ es (mapa, boletins


atualizados, etc.).

3) Destacar temas específicos para oraçã o (Bloqueio islâ mico, budistas,


hindus, judeus, por missioná rios, etc.).

4) Direcionar Oraçõ es específicas - (Famílias, departamentos da igreja,


universitá rios, bairros mais pobres e mais ricos, cidades menos
evangelizadas, países em guerra, leis injustas, moradores em condiçã o
de rua, etc.)

5 – Praticar formas de oraçã o variadas (louvor, confissã o, leitura da


palavra, clamor, orando em duplas).

6 – ESTABELECER UM TEMPO APROXIMADO quando em grupo,


evitando oraçõ es longas (de 3 a 5 min.).

7 – Marcar cultos de oraçã o em lugares específicos (rua, praça, campo,


monte, etc.).

8 – Culto especial de oraçã o e missõ es a cada dois meses.


9 – Ler bons livros sobre a oraçã o com a equipe.
10 – Atualizar uma lista de direçõ es e pedidos de oraçã o,
testemunhar as respostas.

Direções práticas para intercessão em grupo:


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1 – Conduzir sempre com a Palavra e louvor para iniciar.


2 – Buscar ser sensível a direçõ es do Espírito Santo.
3 – Ser fiel a horá rios (evitar longas oraçõ es para que outros orem,
evitar conversas que nã o sejam essenciais, evitar expor outros em
oraçã o ou conversas, nã o se tornar clube de admiradores mú tuos, etc.).
4 – Buscar unidade entre os intercessores (concordâ ncia no coraçã o).
5 – Procurar ser específico e humilde.
6 - Nã o dependa da sua expectativa da participaçã o de todas as
pessoas em todas as reuniõ es. Movimento de oraçã o é obra do
Espírito Santo.
7 - Direcione oraçõ es específicas - Paz na cidade, despertamento e
unidade da igreja da cidade, salvaçã o da família e amigos, alcance
dos segmentos menos evangelizados na naçã o e pelos povos nã o
alcançados (PNAs), Orando a Palavra, pelos líderes governamentais,
traga informaçõ es sobre a cidade ou naçõ es, oraçã o de
arrependimento, de louvor e oraçã o de guerra.
Exemplo - IGREJA DE JERUSALÉ M X ANTIOQUIA (At 13) -

- As duas eram cheias do Espírito Santo.

-As duas eram perseverantes em oraçã o.

- As duas testemunhavam de Jesus.

- Antioquia ouviu o Senhor os despertando para missõ es com mais


rapidez.

IGREJA DE ANTIOQUIA (Atos 11.19-26)

1- Uma igreja sem discriminaçã o.

2 – Uma liderança capacitada e compartilhada.

3 – Um testemunho de Jesus que traz impacto a comunidade.

4 – Uma igreja sensível ao Espírito e as implicaçõ es sociais da sua fé.

5 – Uma igreja marcada por oraçã o, jejum e direçã o do Espírito Santo


enquanto ministram (discernimento coletivo, adoraçã o na vida).
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6 – Uma igreja que serve com variedade de dons.

7 – Uma igreja com paixã o pelo mundo sem Cristo.

A ORAÇÃO DE PAULO PELA IGREJA (Efésios )

É muito edificante estudar as oraçõ es de homens de Deus na


Bíblia. Nossas oraçõ es revelam muito da nossa cosmovisã o, teologia,
maturidade e chamado. A ênfase da oraçã o de Paulo está em Olhos
espirituais abertos:

Em Efésios, o apó stolo Paulo ora por:


1- Pleno conhecimento de Deus (v 1.17).
2- A esperança e riqueza do chamamento e herança (v 18).
3- A incompará vel grandeza do seu poder (v 19 e 20).
4- A autoridade e posiçã o da igreja (v 22).
5- De onde Deus nos tirou (2.1-5)
6- Compreensã o do amor de Deus (3.18 e 19).
7- A vocaçã o para adorarmos como estilo de vida (3.20 e 21).

Ex: Estilo de vida na família, igreja e trabalho. Vivendo em santidade,


procurando conhecer a vontade de Deus, sendo cheios do Espírito e
remindo o tempo.

8 - A verdadeira Batalha (6). - Discernir os inimigos, as armas, o poder


da oraçã o e o propó sito da igreja (testemunhar Jesus a todas as
naçõ es).

POR QUE DEVEMOS ORAR PELAS IGREJAS ?

-RM 15.30-32 -EF 6.18-20 -FP 1.19 -CL 4.2-4 -2 TS 3.1-3

Apocalipse 1-3

◼ Mesmo a Igreja sendo de Jesus e o Reino de Deus inabalá vel,


enquanto igreja militante travamos batalhas contra as portas do
inferno.

◼ Das 7 igrejas da Á sia Menor cada qual tinha um nível de guerra que
precisava ser discernido e enfrentado em oraçã o, ARREPENDIMENTO,
vigilâ ncia, obediência e perseverança.
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Ex: Falsas doutrinas, perseguiçã o, imoralidade, ambiente espiritual...

A Igreja precisa ter vida de oração para:

- VIGIAR E ESTAR ATENTOS A PALAVRA DE DEUS E A VOZ DO


ESPÍRITO SANTO.

- GUARDAR O NOSSO CORAÇÃ O DAS DISTRAÇÕ ES E EMBARAÇOS.

- PRESERVAR A SIMPLICIDADE E A PRUDÊ NCIA.

- CONSERVAR A HUMILDADE PARA OUVIR, SER CORRIGIDO E ANDAR


EM UNIDADE.

7 OBSTÁCULOS PARA UMA VIDA DE ORAÇÃO EFICAZ

1 – Condenaçã o – Sentimento de sermos indignos, acusaçã o. Nos afasta


do lugar secreto. (Ap 12)

2 – Emocionalismo – Esperar sentir é imaturidade e gera desâ nimo e


frustraçã o. Ele nos vê no lugar secreto independente do que sentimos.

3 – Comparaçã o espiritual – Conflito de identidade. Querer ser o outro


é acusar de Deus de ter errado em nos criar. Temos a nossa identidade,
histó ria e processos e o Pai nos ama em cada etapa.

4 – Entendimento falso sobre Deus – Falta de paternidade enfraquece o


prazer e a vida de oraçã o.

5 – Incredulidade e falta de discernimento – Hb 11 e Tg 1 e 5.

6- Motivaçõ es erradas – Sl 139 .

7- Ativismo – Todos os dias temos escolhas (Sl 27).


 - A INTERCESSÃ O, A OBRA MISSIONÁ RIA E A GUERRA
ESPIRITUAL SÃ O REALIDADES INTERLIGADAS DE MANEIRA
INEVITÁ VEL.
 - NEGAR A GUERRA ESPIRITUAL NÃ O HÁ TORNA MENOS
VERDADEIRA, MAS NOS TORNA MAIS VULNERÁ VEIS.
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 - RECONHECER A BATALHA ESPIRITUAL NÃ O NOS TORNA MAIS


MÍSTICOS OU PRESUNÇOSOS, MAS DEVE NOS TORNAR MAIS
SÓ BRIOS, OUSADOS E DEPENDENTES DA GRAÇA DE DEUS.

7 – INTERCESSÃO PROFÉTICA EM FAVOR DE ISRAEL

(Rm 10.1 e 11.1-4)

Nã o compreender Israel é estar limitado no conhecimento


bíblico e discernimento profético. A naçã o que descende de Abraã o (Gn
12.1-3), chamado também de judeus, sã o essenciais numa
compreensã o do plano de Deus na Palavra e na histó ria. Deus os
espalhou e está os reagrupando. As palavras de maldiçã o se
cumpriram, assim também as de restauraçã o estã o se cumprindo.
Quando nos convertemos somos transportados na histó ria à luz
do Espírito Santo: Criaçã o, Patriarcas, Israel, o Messias, a redençã o na
cruz, a ressurreiçã o, o Reino e eternidade passam a ter sentido pleno.
- Os remanescentes (aqueles que restam) se tornam e se mantém
alertas através da vida de oraçã o. Nã o apenas oram, mas oram no
Espírito, profeticamente, carregam fardos de oraçã o dados por Jesus.
- Tanto Abraã o, Moisés, Davi, Daniel, Jeremias, carregaram fardos de
oraçã o pelos descendentes de Abraã o. Jesus e Paulo também o fizeram.
- Dentre as oraçõ es que a Bíblia nos ordena a fazer estã o: Por
sabedoria, pela cidade onde estamos, por trabalhadores para a Seara,
pelas naçõ es e pelo Shalom sobre Jerusalém. (Todas estas oraçõ es já
têm promessas de respostas)!
- A oraçã o nã o é um meio de obter vantagens pessoais, mas de
participar dos propó sitos eternos de Yavé cooperando com a
manifestaçã o do Seu Reino na terra.
O apó stolo Paulo fala de uma sú plica, gemido no Espírito (Rm
8.26) pelo povo de Israel, mesmo sendo ele apó stolo dos gentios. A
Igreja em Jerusalém manteve uma resistência inicial aos gentios (At
11.19), parece que na histó ria a igreja gentia passou também a resistir
aos judeus em seu coraçã o. Paulo era capaz de romper com a
tentativa de judaizar a igreja, sem perder o zelo intenso e
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amoroso por Israel (Rm 10.1). A intimidade com Deus revelou a


Paulo com clareza que sã o dois povos, mas um só Senhor sobre todos.
O amor de Deus nã o é nacionalista, mas o propó sito de Deus para com
Israel é singular.
A Intercessã o de Israel os libertou do Egito (Ex 2), a de Moisés os
libertou do juízo (Ex 32.32), a de Daniel iniciou a restauraçã o a sua
terra (Dn 9 e 10), a de Jesus e dos apó stolos trouxe uma visitaçã o (At
1.8) e a intercessã o da Igreja os estabelecerá em sua terra e os
conduzirá a revelaçã o do Messias. Precisamos compreender a
identidade e destino de Israel, assim como o papel da Igreja para com
eles. Romanos 9, 10 e 11 nos esclarece sobre o passado, presente e
futuro de Israel no plano de Deus.
“Sobre os teus muros, ó Jerusalém, pus guardas, que todo o dia e
toda a noite jamais se calarã o; vó s, os que fareis lembrado o SENHOR,
nã o descanseis, nem deis a ele descanso até que restabeleça Jerusalém
e a ponha por objeto de louvor na terra.” (Is 62.6 e 7).
A intercessão por Israel é mandamento, é profético, é escatológico
e é parte do plano eterno de Deus:

Razõ es pelas quais devemos interceder por Israel:


1 – Pela Gló ria do Nome do Senhor (Ez 36.22-38)
- O Nome do Eterno deve ser honrado em todo tempo e todo lugar.
- Quando Israel se afastava do Senhor Deus disciplinava pois estavam
desonrando o Seu Nome. Da mesma forma Deus se levantava contra os
inimigos em fidelidade ao Seu povo por causa do Seu Nome. Israel é um
sinal do plano e da fidelidade de Deus para redençã o dos povos.
Ê xodo 9.16; - Tanto as promessas e êxito como a salvaçã o de Israel
glorifica o Nome de Yavé.

2 – Pelas promessas feitas a Abraã o (Gn 12.1-3).


- Deus é fiel em toda sua Palavra. Estamos aqui hoje porque Ele é fiel a
promessa feita a Abraã o. Deus quer ser lembrado das suas promessas.
- O Senhor de Toda Criaçã o decidiu revelar o Seu amor ao mundo
chamando um homem de uma terra idó latra e perdida para estabelecer
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uma naçã o que fosse exemplo e responsá vel em testemunhar para as


naçõ es a Sua Gló ria. Eles abençoariam e seriam abençoados.
- A escolha de Abraã o nã o é exclusivista e nem preferencial, mas de
responsabilidade e propó sito lhe que foi dado. Israel por isso é singular
diante de Deus no plano da redençã o.
3 – Pelo Propó sito eterno de Yavé em alcançar todos os povos.
- Toda Escritura é messiâ nica e missioló gica (Duas mensagens em
Lucas 24). - O tempo dos gentios já se completou! Deus está
trabalhando em favor de Israel. Sl 67.1-7.
Mais do que versículos missioná rios isolados, a promessa feita a
Abraã o e aos seus descendentes na formaçã o deste povo escolhido
mostra o Deus da histó ria se revelando em tudo que faz e
estabelecendo o Seu propó sito final: Que todas as naçõ es O
glorifiquem. Mais do que revelar preferência, o chamamento de Deus
em Abraã o o chama a uma responsabilidade individual e como naçã o
de mostrar aos povos o que Deus queria fazer entre as naçõ es.

4 – Pela Volta do Messias


Em Lucas 21.24 Jesus nos deixa claro que os judeus seriam
espalhados por toda terra até se completar o “tempo dos gentios”. A
partir deste retorno dos judeus para sua terra (o que ocorreu em
1948), foi nos dado um dos grandes sinais da eminente volta do nosso
Senhor.
- Todo mover profético é gerado com intercessõ es e sú plicas. A
intercessã o gera as promessas. O remanescente será despertado como
nunca para intercessõ es e gemidos, jejuns e clamor. Amar a Volta do
Senhor é participar de forma intercessó ria das açõ es dEle sobre as
naçõ es, das quais Israel tem uma singularidade.
- Maranata ou parousia – Sã o clamores pela volta do Senhor, um
clamor que me lembra e desperta, uma oraçã o que me faz vigiar e
preservar o que tenho recebido do Pai.
- No nascimento de Jesus teó logos sabiam a geografia e teologia, mas os
intercessores ouviram o Espírito e foram adorar. Ana e Simeã o
estavam alinhados com a promessa e participaram da manifestaçã o do
propó sito de Deus em sua geraçã o orando sem cessar (Lc 2.36-38).
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- Intercessores legítimos sã o anô nimos em sua maioria, sã o vozes do


que clama no deserto, sã o escondidos no lugar secreto, sã o ocupados
demais para deixar de orar.
- Orai para que a fuga nã o seja no inverno, orai para permanecer diante
de Cristo (Lc 21.36), as orgias, embriaguez e preocupaçõ es sã o laços
para a oraçã o verdadeira.
- Ser casa de oraçã o nos livra de nos tornarmos covis de salteadores.
Os ladrõ es podem estar roubando a vida abundante, a gló ria de Deus e
a humildade de Cristo. Tornar a vida cristã em auto promoçã o do ego,
meio de enriquecer ou busca de favores é se tornar covil de ladrõ es.
- Com intercessã o o Israel de Deus será tirado do Egito espiritual em
que se encontram, da Sodoma moral que muitos ainda estã o, mas eles
serã o salvos, pois sempre haverá um remanescente entre eles.
“Há esperança para o teu futuro, diz o SENHOR, porque teus filhos voltarã o
para os seus territó rios.” (Jr 31.17) “E sobre a casa de Davi e sobre os
habitantes de Jerusalém derramarei o espírito da graça e de sú plicas;
olharã o para aquele a quem traspassaram; pranteá -lo-ã o como quem
pranteia por um unigênito e chorarã o por ele como se chora amargamente
pelo primogênito.” (Zc 12.10).
5 – Por Gratidã o
A Salvaçã o vem dos judeus, os profetas, as alianças. Rm 11.1 nos
mostra que Deus nã o se esqueceu deles. Rm 9.4. Amar a Israel é
reconhecer o quanto Deus os usou para o nosso bem e aprender com
eles (Rm 10.2 fala do zelo que eles possuem). A Igreja do Senhor
Jesus deve orar por Israel como gratidã o pois a nossa salvaçã o, a vinda
do Messias, as alianças e os profetas sã o manifestaçõ es de graça de
Deus que usou Israel como instrumento (Joã o 4.22; Rm 9.4). Se eles
endureceram o coraçã o e adiaram promessas parcialmente, (Rm
11.25), a Igreja nã o pode ignorar (gr. agnoeo = desconhecer, nã o
entender, pecar por ignorâ ncia) e nem se tornar presumida em si
mesma que: Deus é poderoso para enxertar de novo e a vocaçã o é
irrevogá vel (Rm 11.23 e 29).
A naçã o de Israel nã o é superior ou sagrada em si mesma, mas é
singular no plano de Deus e no processo da revelaçã o das Escrituras e
cumprimentos proféticos.
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Ex: Joã o vê o Leã o da Tribo de Judá ! como digno de abrir o livro (Ap
5.5). O nome pelo qual o Senhor se apresenta revela sua conexã o com o
povo de Israel.

CONCLUSÃO

Cremos que estamos no tempo da “restauraçã o de todas as


coisas” (At 3.19-21), por isso precisamos intensificar nossa vida de
oraçã o, encher os céus da nossa cidade, nosso país e das naçõ es da
Terra de intercessã o e adoraçã o, a fim de experimentarmos o que o
Espírito quer derramar sobre sua noiva nos ú ltimos dias.
Incontá veis bênçã os já estã o nas regiõ es celestes a nossa
disposiçã o (Ef 1.3). É tempo de pedir ao Senhor para nos ensinar a orar
(Lc 11.1), pois nã o sabemos orar como convém (Rm 8.26). Porém o
Espírito Santo nos assiste em nossa fraqueza e intercede por nó s.
“As oraçõ es de acordo com a vontade de Deus originam-se em
Deus, nos sã o reveladas pelo Espírito Santo e voltam a Deus quando
oramos. A oraçã o é um meio de se conhecer o coraçã o de Deus, a sua
vontade. É um meio para conhecer as estratégias, meios e maneiras
para realizar a obra de Deus. Por isso quem ora começa a ver Deus
agindo, quem nã o ora tem de fazer as coisas sozinho, sem Deus, sem a
Sua orientaçã o e sem unçã o.” (Neuza Itioka).
“Busquemos ao Senhor logo cedo. Se o meu coraçã o for
temperado com a Sua presença logo cedo, ele terá o aroma de Deus
durante o dia todo. Encontremo-nos com Deus antes que nos
encontremos com qualquer outra pessoa. Quando os momentos a só s
com Deus tornam-se escassos a alma fica desafinada com o Criador.
Uma retidã o parece emanar daqueles que andam com Deus num
relacionamento santo e feliz, uma fragrâ ncia divina parece circundá -los
onde quer que eles vã o. Proximidade com Ele, intimidade com Ele,
assimilaçã o do Seu cará ter – sã o os elementos necessá rios para uma
vida e ministério com poder”.
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“Toda promessa é gerada através da intercessã o”. “Orar nã o é


vencer a relutâ ncia de Deus, é tomar posse de Sua mais sublime boa
vontade” (Lutero).

REFERÊNCIAS
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Gerar um movimento de oraçã o. Sã o Paulo, 1994.

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MILHOMENS, V. O Poder da Intercessã o. Sã o Paulo, 1993.

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LINDSAY, Gordon. Oraçõ es que Transformam o Mundo. Rio de Janeiro, 1981.

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