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DOURADOS/MS
EMPRESA
EDILSON JOSÉ PETRI ME
CNPJ Nº
00.758.021/0001-70
ENDEREÇO DA OBRA
R HAYEL BON FAKER, 781 - JARDIM AGUA BOA
CIDADE
DOURADOS/MS
CNAE GRAU DE RISCO
47.44-0-02 – Comércio varejista de madeira e artefatos 02
Nº. COLABORADORES
12 (doze)
A empresa possui 12 (doze) funcionários atuando sob seu comando direto, com
atividades e funções posteriormente detalhadas. Os trabalhos são realizados nos períodos
matutinos e vespertinos.
Os funcionários trabalham em horários com escalas previamente determinados pela
empresa. A carga horária de cada trabalhador é de 220 (duzentos e vinte) horas mensais.
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3- MECANISMOS DE PREVENÇÃO
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4- INTRODUÇÃO
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5- MEDICO RESPONSAVEL
6- DOS PROGRAMAS
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7- DO DESENVOLVIMENTO DO PCMSO
a) Nos Admissionais:
1) Avaliar se o trabalhador é capaz de desenvolver a tarefa com segurança e
eficácia, na qual será o executor.
2) Identificar quaisquer agravos à saúde do mesmo durante o exercício das suas
atividades.
3) Identificar alterações de saúde que, embora não atuem diretamente na ação
laboral, possam prejudicá-lo.
b) Nos Periódicos:
1) Realizados de acordo com a função, idade e riscos que os trabalhadores estão
expostos, conforme orientação da NR-7.
2) Visam:
a. Avaliar as repercussões da atividade laboral na saúde do trabalhador e
diagnosticar precocemente quaisquer agravos à saúde do mesmo.
b. Verificar se às medidas de controle ambiental estão sendo eficazes.
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c) No Retorno ao Trabalho:
1) Realizados no primeiro dia de retorno ao trabalho sempre que o empregado estiver
afastado por mais de trinta dias, por motivo de doença, acidente ou gestação.
2) Visam avaliar se o indivíduo encontra-se apto para retornar às sua atividades
laborais, sem prejuízo de ambas as partes.
d) Na Mudança de Função:
1) Realizados antes da mudança, para que se possa avaliar a aptidão do
trabalhador na nova tarefa a ser executada, quando esta implique em exposição do
trabalhador a risco diferente ao que estava exposto antes da mudança.
2) Visam:
a. Avalizar a adaptação do empregado na sua nova função.
b. Identificar atividades que prejudicam a saúde do trabalhador.
c. Tomar medidas para minimizar os agravos à saúde dos mesmos.
e) Nos Demissionais:
1) Realizados no máximo até a data da homologação, desde que o último exame
médico tenha sido realizado há mais de 90 (noventa) dias.
2) Visam:
a. Avaliar se o empregado encontra-se apto, isto é, não apresenta seqüelas do
exercício das atividades que desenvolveu.
b. Detectar agravos à saúde dos trabalhadores relacionados ou não às suas
atividades e orientá-lo conforme cada caso.
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8- RISCOS OCUPACIONAIS X AÇÕES DE SAÚDE
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FUNÇÕES Gerente
DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS
GERENTE: Responsável direto pela execução de todo serviço a ser realizado na madeireira, distribuir; orientar e fiscalizar,
ajustar as maquinas, organização do material de trabalho e separação das madeiras, orientação referente a segurança para os
funcionários, operação de empilhadeira.
RISCOS OCUPACIONAIS
Físicos: Ruído;
Químicos: Poeiras;
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FUNÇÕES Serviços gerais
Auxiliar de deposito
Auxiliar de marceneiro
DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS
SERVIÇOS GERAIS: Auxilio: Cortar, aplainar, lixar e furar madeira; Carregar e descarregar madeiras; Limpeza geral do
pátio e barracão de deposito.
AUXILIAR DE DEPOSITO: Cortar, aplainar, lixar e furar madeira; Carregar e descarregar madeiras; Limpeza geral do
pátio e barracão de deposito.
AUXILIAR DE MARCENEIRO: Cortar, aplainar, lixar e furar madeira; Carregar e descarregar madeiras;
RISCOS OCUPACIONAIS
Físicos: Ruído;
Químicos: Poeiras;
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FUNÇÕES Motorista entregador
DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS
MOTORISTA ENTREGADOR: Carregar e descarregar madeiras; Serviço de entrega em clientes; Verificar as condições
operacionais do veículo (caminhão).
RISCOS OCUPACIONAIS
Físicos: Ruído;
Químicos: Poeiras;
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FUNÇÃO Vendedor (a)
DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS
Vendas internas de madeiras e artefatos de madeira.
RISCOS OCUPACIONAIS
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9- OBJETIVOS DO PCMSO
Todo e qualquer programa envolvendo a saúde dos trabalhadores, deve ser bem claro
quanto as suas finalidades e objetivos, sendo que as finalidades podem ser definidas como
resultados esperado a médio e longo prazo e os objetivos a curto e médio prazo.
Para os profissionais e trabalhadores da empresa é importante que seja definido o que se
procura atingir com a implementação do PCMSO.
Criar e manter uma cultura prevencionista adequada é responsabilidade social da empresa,
em todos os níveis hierárquicos, integrando esta cultura à sua atividade profissional;
Atuar na promoção da saúde de todos os trabalhadores;
Atuar na prevenção, rastreamento e diagnóstico precoce dos agravos à saúde relacionados ao
trabalho;
Reduzir os índices de acidentes de trabalho, doenças profissionais e doenças do trabalho;
Cumprir a Legislação do Trabalho no tocante à Saúde do Trabalhador;
Padronizar e normatizar as ações voltadas ao Controle Médico de Saúde Ocupacional;
Padronizar rotinas e procedimentos técnicos para a abordagem médica individual –
avaliações clínicas e exames subsidiários;
Proceder ao diagnóstico precoce e tratamento imediato dos desvios da saúde, a partir da
execução adequada dos exames médicos previstos pelo PCMSO;
Indicar os fatores do ambiente de trabalho causadores de desvios de saúde a partir da análise
dos resultados dos exames médicos realizados sugerindo medidas para imediata correção;
Atender integralmente às exigências da Norma Regulamentadora n.º 7 da Portaria n.º 3214
da Secretaria de Segurança do Trabalho (Ministério do Trabalho e Emprego).
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10- AVALIAÇÕES CLÍNICAS E EXAMES SUBSIDIÁRIOS – CONDUTA E
ROTINAS
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Por ocasião das consultas ocupacionais o médico examinador:
Procederá a anamnese clínica e ocupacional (atual e pregressa) do empregado;
Realizará exame físico completo;
Atentará durante todo o desenvolvimento da semiologia para sinais e sintomas possivelmente
relacionados com riscos identificados no setor/função do empregado;
Havendo necessidade de exames complementares, o médico deverá solicitá-los e só assinar o
ASO após verificar os resultados dos referidos exames;
Concluirá pela aptidão ou inaptidão para função proposta;
Preencherá o ASO em duas vias;
Assinará o ASO, colherá assinatura do funcionário na primeira via e o orientará a guardar
consigo a segunda via e entregar a primeira ao empregador;
Iniciará o tratamento de doenças diagnosticadas, encaminhando o empregado ao SUS ou
convênio para a continuidade do tratamento;
Caso julgue necessário emitirá em receituário orientações ao empregador (restrições à
atividade laboral, situações técnicas ou legalmente incorretas a corrigir, riscos ambientais a
neutralizar, etc.).
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11- COMPROVAÇÃO DA APTIDÃO DO TRABALHADOR (ASO)
A aptidão física e mental para a função pretendida pelo trabalhador será atestada pelo
médico examinador, através do Atestado de Saúde Ocupacional - ASO, de emissão obrigatória
para cada um dos exames previstos nestas instruções. Os dados de avaliação clínica e
complementar, conclusões e medidas aplicadas, serão registradas em prontuário clínico
individual, que ficará sob a responsabilidade do médico coordenador do PCMSO – NR – 7, item
7.4.5.
Todos os registros dos empregados deverão ser arquivados por um período de 20 (vinte)
anos após o desligamento do trabalhador, conforme determinação da NR-7.
Para cada exame médico realizado, será emitido o Atestado de Saúde Ocupacional
(ASO) em duas vias, conforme padrão determinado pela Empresa. A primeira via do ASO
permanece na Empresa, e a segunda via será entregue ao trabalhador.
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12- IDENTIFICAÇÃO DE AGRAVOS À SAÚDE DO TRABALHADOR
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14- PRIMEIROS SOCORROS
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15- ELABORAÇÃO DO RELATÓRIO ANUAL
Demissional
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16- CRONOGRAMA/PLANEJAMENTO DE AÇÕES
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17- CALENDÁRIO DE VACINAÇÃO OCUPACIONAL
O processo imunológico pelo qual se desenvolve a proteção conferida pelas vacinas incluindo
um conjunto de mecanismos através do qual o organismo humano distingui uma substância
como estranha, para, em seguida, metabolizá-la, neutralizá-la e/ou eliminá-la. A resposta imune
do organismo às vacinas depende necessariamente de dois fatores: os inerentes às vacinas e os
relacionados com o próprio organismo.
As vacinas são compostas por agentes infecciosos atenuados ou inativados ou por algum de seus
produtos ou componentes que, apesar do aprimoramento dos processos utilizados em sua
produção e purificação, podem levar reações indesejáveis. A incidência das mesmas varia de
acordo com as características do produto utilizado a distinção da pessoa que o recebe.
O CONTROLE DE QUALIDADE:
São realizados em laboratório produtor e deve obedecer a critérios padronizados, estabelecidos
pela OMS. Após aprovação em testes de controle do laboratório produtor, cada lote de vacina é
submetido à análise no Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS) do
Ministério da Saúde. Só depois a vacina é liberada para uso, garantida sua segurança, potência e
estabilidade.
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VACINA CONTRA HEPATITE – B:
Composição e Apresentação:
Há dois tipos de vacina contra hepatite B: a de primeira geração contém partículas virais obtidas
do plasma de doadores do vírus, inativadas pelo formol; a de segunda geração é preparada por
método de engenharia genética e obtida por tecnologia de recombinação do ADN (ácido
desoxirribonucléico).
As vacinas recombinantes licenciadas atualmente são produzidas a partir de leveduras (levedura
de padeiro), nas quais se introduziu um plasmídio contendo o gene AgHBs. Contêm cinco a
40mg/ml de antígeno (AgHBs), adsorvidos em hidróxido de alumínio, utilizando-se o timerosal
como conservante. Três doses dessa vacina, aplicadas por via intramuscular, induzem títulos
protetores (>10mUI/ml) em mais de 90% dos receptores adultos sadios e em mais de 95% dos
lactentes, crianças e adolescentes de até 19 anos de idade. Idosos, dialisados e imunodeficientes
apresentam resposta imunológica mais baixa. A vacina contra hepatite B é apresentada sob a
forma líquida, em ampolas individuais ou frascos-ampola com múltiplas doses.
Efeitos colaterais:
A vacina contra hepatite B é extremamente eficaz e segura, induz títulos protetores em mais de
90% dos receptores adultos imunocompetentes. Os eventos adversos são raros e, usualmente,
pouco importantes, tais como: dor discreta no local da aplicação (3 a 29%), febre nas primeiras
48-72 horas após a vacinação (1 a 6 %); mais raramente, fenômenos alérgicos relacionados a
alguns componentes da vacina; e anafilaxia (estimativa de 1:600.000 doses). A gravidez e a
lactação não são contra-indicações para a utilização da vacina.
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Efeitos colaterais:
As reações colaterais mais freqüentes são: febre moderada, linfadenopatia discreta, dor de
garganta e artralgia.
A maior contra-indicação é a gravidez. Portanto, ao se vacinar mulheres adultas deve-se ter a
certeza de ausência de gravidez no momento da aplicação da vacina e durante os três meses
seguintes. Por esta razão, recomenda-se o uso de anovulatórios durante esse período. Após a
vacinação, o vírus vacinal pode ser encontrado na nasofaringe, mas não é transmissível. Os
trabalhos até hoje existentes mostram que não há risco de grávidas adquirirem o vírus vacinal a
partir de indivíduos vacinados. As demais contra-indicações são: indivíduos portadores de
doenças malignas, deficiência imunológica, uso de imunossupressores e corticosteróides,
hipersensibilidade à neomicina.
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DUPLA ADULTO – DIFTERIA E TÉTANO
Vacina dupla do tipo adulto (DT): indicada a partir de sete anos de idade a pessoas que não
receberam nenhuma dose da vacina tríplice DTP ou da vacina dupla do tipo infantil - DT, ou não
completaram o esquema básico com uma dessas vacinas, ou cujo estado vacinal não seja
conhecido.
Efeitos colaterais:
A vacina dupla bacteriana contra difteria e tétano é bem menos reatogênica do que a tríplice
bacteriana DTP12(B). Em geral, os eventos adversos limitam-se a reações locais de pouca
gravidade. Doses de reforço da dT associam-se com febre em 0,5% a 7% dos casos, sendo
raramente observadas temperaturas superiores a 39ºC. Reação anafilática é rara (1:100.000
doses). Neuropatia periférica pode ocorrer, muito raramente, após administração do componente
tetânico, em qualquer de suas apresentações.
Reação anafilática sistêmica grave (hipotensão, choque, dificuldade respiratória) após dose
anterior ou síndrome de Guillain Barré nas seis semanas após vacinação anterior contra difteria
e/ou tétano. A vacina dupla só deve ser aplicada após decorridos dez anos, se ocorrer fenômeno
de hipersensibilidade local de tipo Arthus após a sua aplicação.
INFLUENZA:
A VACINA CONTRA GRIPE é uma vacina utilizada para prevenir a gripe, isto é, para as
infecções causadas pelo Myxovirus influenzae (vírus influenza), responsável por doenças do
trato respiratório. O quadro gripal causado pelo vírus influenza provoca febre, tosse, dor de
garganta, coriza, dor de cabeça e dores musculares, entre outros sintomas. Além disso, em
algumas situações, a gripe pode levar a complicações como pneumonias virais e bacterianas. A
vacina age estimulando o organismo a produzir sua própria proteção (anticorpos) contra a gripe.
O efeito da vacina aparece 10 a 15 dias após a sua aplicação e persiste por um ano.
Efeitos colaterais:
Procure imediatamente atendimento médico caso ocorra alguma das seguintes manifestações:
dificuldade em respirar ou engolir; erupção na pele e coceira; vermelhidão na pele; inchaço nos
olhos, na face ou na parte interna do nariz, cansaço ou fraqueza repentinos e muito intensos
(hipotensão). Outros efeitos colaterais menos graves e que tendem a desaparecer em
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aproximadamente um ou dois dias podem ocorrer, como febre; dor de cabeça; mal-estar geral;
dores musculares; vermelhidão da pele, aumento da sensibilidade, enduração, inchaço e/ou dor
no local da injeção. Avise ao seu médico a ocorrência destas reações ou de quaisquer outros
sintomas desagradáveis e não deixe de solicitar esclarecimento caso tenha qualquer dúvida.
VANTAGENS DAS VACINAS: As vacinas são meios de realizar profilaxia para doença que
podem acometer pessoas que estão direta ou indiretamente em contato com pessoas ou ambiente
susceptível a adquirir algumas patologias.
- Será executado o Relatório Anual, conforme modelo acima, a respeito da saúde dos
funcionários e patologias incorretas (7.4.6 da NR 07);
- A Empresa deve fazer com que seus colaboradores realizem os exames médicos solicitados
na Tabela de Exames e executar as ações previstas no Cronograma/Planejamento das Ações,
com os devidos registros para possível comprovação junto ao Poder Público.
- As atividades educativas e investigativas programadas são de extrema importância e devem
ser realizadas pela Empresa. Servem para prevenir/alertar sobre possíveis doenças
ocupacionais, que fornecerão subsídios para confecção do relatório anual. Todas as
atividades deverão ser devidamente registradas, para poderem fazer parte do Relatório Anual
- São responsabilidade e competência do empregador, garantir a elaboração efetiva deste
PCMSO, conforme item 7.3 da NR 07
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19- DICAS DE PRIMEIROS SOCORROS
Abaixo fornecemos noções básicas, simples e importantes para o atendimento de primeiros socorros.
É bom lembrar que a vida do acidentado depende do modo e da rapidez com que tais atendimentos são
dados, no entanto, a Empresa deverá disponibilizar profissionais capacitados para realizar tais
atendimentos.
Hemorragia
Toda a vez que o sangue sair do interior das veias ou artérias provoca hemorragia.
Características:
Quando se nota que o sangue jorra ou espirra em jato sabemos que houve lesão de
artéria e o sangue é de cor vermelho vivo;
Quando o sangue flui continuamente sem jatos, a lesão foi das veias e sua cor é
vermelho escuro azulado;
Quando o sangue é visto sair do ferimento, dizemos tratar-se de hemorragia externa,
em caso contrário a hemorragia é chamada interna.
Tratamento:
nas hemorragias de pequena intensidade em braços e pernas:
eleva-se o membro ferido, fazendo compressão com gaze ou pano limpo.
nas hemorragias abundantes:
o procedimento deve ser rápido e seguro, iniciando por cortar ou rasgar
rapidamente as roupas para que o ferimento fique bem exposto;
Em seguida com gaze ou mesmo uma toalha fazer compressão sobre a ferida;
As hemorragias das pernas, braços e dedos podem ser controladas por meio de
garrote (gravata, lenço ou tira de pano).
nas hemorragias nasais (epistaxes):
desapertar as roupas e retirar gravatas;
colocar o acidentado em posição recostada e com a cabeça elevada;
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comprimir com o dedo indicador a asa do nariz contra o septo nasal durante 5 a
10 minutos.
nas hemorragias de pescoço:
comprimir o local com gaze e nunca usar garrote.
Queimaduras
As queimaduras são lesões produzidas pelo excesso de calor, eletricidade ou produtos
químicos (ácidos, bases).
Classificação:
Podem ser de 1º, 2º e 3º graus e são tanto mais graves quanto mais extensas as áreas
do corpo atingidas.
Tratamento:
cobrir o local queimado com gaze;
nas queimaduras extensas, procurar envolvê-las com panos, lençóis limpos ou
plásticos;
se a queimadura for produzida por embebição da roupa com ácidos ou bases, retirá-
la, imediatamente, e lavar com água corrente a superfície atingida;
nunca usar no local queimado qualquer “remédio caseiro”;
não perfurar bolhas;
encaminhar para avaliação médica.
Insolação e Intermação
Características:
A insolação é provocada pela ação direta dos raios solares;
A intermação é devida a proximidade da fonte de calor, como por exemplo, fornos
utilizados por fundidores, maquinistas, foguistas, etc.
Tratamento:
retirar a roupa do doente;
colocá-lo na sombra ou ambiente fresco e arejado;
promover hidratação, se necessário.
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Desmaios
Características:
São causados por diversos motivos, tais como:
- fraqueza;
- jejum prolongado;
- posição ereta imóvel.
Tratamento:
desapertar as roupas da vítima e colocá-la em lugar arejado;
falar com a vítima no sentido de respirar fundo, abaixando forçadamente sua cabeça
para a frente, colocando-a entre as pernas, em nível mais baixo do que os joelhos;
pode-se também, manter a vítima deitada de costas, procurando deixar a cabeça em
nível mais baixo do que o restante do corpo.
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Lesões nos ossos e articulações
Lesões na coluna:
- mantenha a vítima agasalhada e imóvel.
- não mexa e não deixe ninguém tocar na vítima.
- nunca vire uma pessoa com suspeita de fratura na coluna;
- observe os sinais vitais;
- o transporte tem de ser feito em maca ou padiola, evitando-se ao máximo curvar
o corpo do acidentado;
- durante o transporte em veículos, evitar balanços e freadas bruscas para não
agravar a lesão;
- quando a lesão for no pescoço, enrolar ao redor do mesmo, sem apertar, uma
camisa, toalha ou outro pano, para imobilizá-lo.
Fraturas
Em caso de fraturas, o primeiro socorro consiste apenas em impedir o deslocamento
das partes quebradas para se evitar maiores danos.
Características:
- fraturas fechadas: quando o osso se quebrou mas a pele não foi perfuradas;
- fraturas expostas: quando o osso está quebrado e a pele rompida.
Providências:
nas fraturas fechadas:
manter o membro acidentado na posição em que foi encontrado, procurando
não corrigir desvios;
Colocar talas sustentando o membro atingido, de forma que estas tenham
comprimento suficiente para ultrapassar as juntas acima e abaixo da fratura;
qualquer material rígido pode ser empregado como tala (tábua, papelão,
vareta de metal, revista ou jornal dobrado);
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usar panos ou material macio para acolchoar as talas, a fim de evitar danos a
pele;
amarrar as talas com ataduras ou tiras de pano, não muito apertadas, na
extremidade da junta abaixo da fratura e na extremidade da junta acima da
fratura.
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Intoxicações:
Tipos:
por ingestão;
por inalação;
por contaminação da pele.
Providências:
observar evidências no local (frasco de veneno, comprimidos, etc.);
avaliar sinais vitais e nível de consciência;
remover a vítima para local arejado, quando houver contaminação do meio ambiente;
retirar a roupa e lavar com água corrente, quando houver contaminação da pele;
não provocar vômitos se a vítima ingeriu gasolina, querosene, ácidos, soda cáustica
ou se ainda estiver inconsciente ou apresentando convulsões;
não ofereça líquidos e nem antídotos caseiros;
encaminhar a vítima para atendimento médico.
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aproximar o ouvido da face da vítima para tentar ouvir se há passagem
de ar; ou
colocar um espelho ou algum objeto de vidro à frente da boca e narinas
da vítima e se este não ficar embaçado estará constatada a parada
respiratória;
aplicar imediatamente 04 (quatro) insufladas de ar e para isto:
colocar a vítima na posição correta (deitada de costas apoiando o seu
pescoço com uma mão e com a outra pressione a testa para baixo;
manter a cabeça nesta posição, tampar as narinas e assoprar
vigorosamente dentro da boca da vítima (posicionar os lábios de forma
que abranja toda a boca da vítima para que não haja escape de ar);
em crianças, abranja com os lábios a boca e a narina;
entre cada insuflada de ar, retire a boca para não dificultar o retorno do
ar (expiração);
após as 04 (quatro) primeiras insufladas continuas, manter a respiração
num ritmo de 12 (doze) a 16 (dezesseis) por minuto;
quando a parada respiratória for causada por gases venenosos, vapores
químicos ou falta de oxigênio, remover a vítima para local arejado
antes de iniciar a respiração;
quando a parada respiratória for causada por afogamento, retirar, se
possível, a vítima da água ou removê-la para um barco ou para um local
mais raso para iniciar a respiração;
quando a parada respiratória for causada por sufocamento por saco
plástico, rasgar o plástico e iniciar imediatamente a respiração;
quando a parada respiratória for causada por choque elétrico,
interromper ou separar a vítima da corrente antes de iniciar a
respiração.
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Parada Cardíaca
Parada Cardiorrespiratória:
Se houver ao mesmo tempo parada cardiorrespiratória, deve-se executar massagem
cardíaca associada à respiração boca a boca, da seguinte maneira:
fazer 15 (quinze) massagens cardíacas e sem interrupção, aplicar 02 (duas)
respirações boca a boca, repetindo este ciclo tantas vezes quantas necessárias
(isto se estiver sozinho prestando socorro);
fazer 05 (cinco) massagens cardíacas enquanto o segundo socorrista aplica uma
respiração boca a boca (caso estejam em dois socorristas);
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caso necessário, continuar estes procedimentos enquanto a vítima estiver sendo
transportada para o hospital.
20- BIBLIOGRAFIA
34
21- RESPONSAVEL
__________________________________
Dr. Raul Grigoletti
Médico do Trabalho
35
CRM/MS - 1192
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