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Quadros Isostáticos

PÓRTICOS PLANOS
1 . ASPECTOS GERAIS

Pórtico são estruturas formadas por barras, que formam quadros entre si.
Existem quatro tipos fundamentais de quadros isostáticos planos, que
associados entre si, da mesma forma com que associamos vigas simples para
formar vigas compostas (GERBER),
formam os chamados quadros compostos.
São eles:

2. CÁLCULO DAS SOLICITAÇÕES:

O estudo de suas reações externas já foi realizado anteriormente, portanto,


pode-se passar ao estudo dos diagramas solicitantes.
Em estruturas lineares horizontais (vigas) foi adotada uma convenção
para as solicitações, baseadas nos conceitos de à esquerda e à direita da
seção em estudo.
No estudo dos pórticos, utiliza-se uma nova notação, visto a existência
de barras verticais,horizontais e inclinadas, onde definem-se os lados
externos e internos das barras que constituem a estrutura.
Identifica-se os lados internos das barras com a parte inferior de uma
estrutura linear horizontal, baseados no artifício de linearizar a estrutura,
ficando desta forma possível utilizar-se as convenções já adotadas.
Costuma-se tracejar o lado interno das barras, bem como a parte
inferior das vigas, identificando-se fàcilmente as convenções.
Linearizar a estrutura é apenas um artifício usado para a adaptação das
convenções já estabelecidas, porém não é válida para o cálculo das
solicitações, pois estaria-se alterando, com a mudança de direção das barras, o
funcionamento da estrutura.
Deve-se ressaltar o fato de que o eixo longitudinal (x) de cada barra, continua
sendo o eixo que passa pelo centro de gravidade das seções transversais, e os eixos
y e z, perpendiculares à este e contidos pela seção de corte (eixos principais
centrais de inércia).

O método das equações torna o estudo dos pórticos muito demorado, pois
além de cortarmos a estrutura por uma seção antes e outra depois dos
pontos de transição já definidos, quando há mudança de barra também deve ser
interrompida a equação, pois uma carga que produz esforço normal em uma
barra vertical, produz esforço cortante na barra horizontal perpendicular e ela,
e vice-versa.
Deve-se encarar esta mudança de direção como um novo ponto de
transição, examinando seções antes e depois deles.
No pórtico ao lado, existem seis
seções a serem analisadas.
Deve-se salientar o fato de que
ao se considerar a seção de uma
barra qualquer de um pórtico,
devem ser consideradas todas as
cargas externas aplicadas à
direita ou à esquerda da seção,
inclusive as cargas que atuam em
outras barras que não a em estudo.

3 – Classificação

De maneira geral, podemos classificar os quadros isostáticos bi apoiados em


dois grupos:

3.1 – Quadros Simétricos

Para resolvê-lo basta conhecer o momento fletor em um dos nós B ou C. Devido a


simetria HA = 0.
3.2 – Quadros Assimétricos

Nesse tipo de quadro calcula-se HA e com esta reação encontramos os momentos


nos nós B e C.

4 – Convenção de sinais

- Forças normais: Consideram-se positivas as forças normais de tração e


negativas de compressão.
- Forças cortantes
- Momentos fletores

Momento fletor positivo lado de referência tracionado.


Lado de referência indicação por linhas tracejadas.
5- Exercícios Resolvidos

Resolver os quadros isostáticos abaixo, traçando os diagramas de forças


normais, cortantes e momentos fletores.

5.1

Solução:
Reações de apoio:

SHi = 0 :. 2 – HB = 0 :. HB = 2t

SVi = 0 :. VA + VB = 0 :. VA = -VB 1

SMB = 0 :. 6VA + 2 x 3 = 0 :. VA = -1t 2

2 em 1: VB = 1t
5.2 –

Solução:
Reações de apoio:
SHi = 0 :. 14 – HB = 0 :. HB = 14t

SVi = 0 :. VA – 12 + VB = 0 :. VA + VB = 12t 1

SMB = 0 :. 6VA + 14 x 1,5 – 12 x 3 = 0 :. 6VA = 15tm :. VA = 2,5t 2

2 em 1: VB = 12 – VA = 12 – 2,5 = 9,5t
SHi = 0 :. 14 – HB = 0 :. HB = 14t

SVi = 0 :. VA – 12 + VB = 0 :. VA + VB = 12t 1

SMB = 0 :. 6VA + 14 x 1,5 – 12 x 3 = 0 :. 6VA = 15tm :. VA = 2,5t 2

2 em 1: VB = 12 – VA = 12 – 2,5 = 9,5t

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