Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Frederico 2 O Grande PDF
Frederico 2 O Grande PDF
A Santa Feme impôs-se no período do Século XII ao Século XIV, mas seu período
áureo foi representado pelos Séculos XIV e XV. O Imperador Ruperto o Breve,
concedeu-lhe estatutos em 1404.
O Estado Alemão, em que mais força e prestígio teve a Santa Feme, foi o de
Vestifália. Não admira que, em 1786, Frederico II, Rei da Prússia, ao passar para
33 graus o Rito Escocês (que era de 25) criasse entre os novos graus, o relativo ao
Tribunal Maçônico (grau 31) e o fizesses em moldes análogos ao Tribunal Fêmico.
Efetivamente é o que vemos ainda hoje. Etc.
Quando Frederico II foi colocado à frente do Rito Escocês de então (Rito Escocês de
Perfeição dos Príncipes do Real Segredo) este compreendia 25 graus. As Grandes
Constituições o elevaram para 33 graus. Os príncipes do Real Segredo passaram a
ocupar o grau 32, e os Grandes Inspetores Gerais o grau 33. Estabeleceu-se a
autoridade maior do Supremo Conselho, constituído por Irmãos do grau 33,
denominados Soberanos Grandes Inspetores Gerais. O grau 31, Grande Inspetor
Inquisidor Comendador, foi criado nessa época. Tc
Conta uma tradição Maçônica o seguinte: Frederico II, Rei da Prússia, quando à
frente da Maçonaria na Europa, pensou em convocar todos os Irmãos para
reconquistar a Palestina e o Santo Sepulcro, então em poder dos turcos. Teria feito,
sem dúvida, uma nova Cruzada, se não morresse. Era seu desejo reunir em
Nápoles, Rodes, Malta e Jope, os maçons de todos os países e partirem, a vela, às
5 horas depois do sol posto. O sinal de partida seria um primeiro tiro de canhão,
seguido de quatro tiros sucessivos. Frederico II planejou a maneira pela qual a
expedição maçônica acamparia nas proximidades de Jerusalém.
Frederico II foi uma das mais originais e complexas figuras de soberano que a
história registra, pelo fascínio poderoso exercido sobre os seus contemporâneos,
amigos ou inimigos, que conheceram a grandeza que emanava de sua poderosa
personalidade.
Neto de Barba-Roxa, era rico na virtude e nos vícios. Encontra-se entre duas
épocas, enfrentando as influências do poder dos Papas e dos seus vassalos, bem
como dos povos que tenta conquistar.
Busca reformar a própria Igreja, cuja tendência não o satisfaz. Assim, ora
dedicava-se a profunda meditação religiosa, perseguindo os hereges, ora lutava
contra o poder do papado; contudo, as características de religiosidade medievais,
não são encontradas em Frederico II. É despido de misticismo, preferindo a
realidade da especulação científica.
Frederico foi um vencido, caiu porque seu programa estava além de suas forças,
que não podiam enfrentar os problemas de um Império já decadente.
Se não tivesse dispersado as suas energias e tivesse restrito as suas ações, teria
formado no centro da Itália uma poderosa dinastia.
Porém, não podia resistir as tendências herdadas dos seus antepassados que
consistia em lutar contra a teocracia, as comunidades, os feudos, os papados e a
política oriental.
Foram trinta anos de lutas e devastações e ao morrer nada mais deixou, que
ruínas.
Porém, o seu governo deixou o exemplo de uma organização estatal que era o
prelúdio do estado laico moderno; a lembrança de um governo rico de obras
altamente de caráter civil, esplendoroso no florescer das ciências das letras e das
artes, mas, sobretudo, a fama de seu gênio profundo e potente onde já se
vislumbrava os traços essenciais do homem novo do Renascimento.
Este fato foi completamente desmentido pela "Grande Loja Mãe Nacional dos Três
Globos Terrestres", de Berlim, em carta datada de 17-8-1833 dirigida ao Ir.’.
Marconnay, de Nova York, em resposta a solicitação que este Maçom lhe fizera, em
sua correspondência de 25-5-1833, a respeito da atuação daquele monarca no Rito
Escocês.
Da mesma forma o Ir.’. José Castellani, em seu livro O Rito Escocês Antigo e
Aceito, coloca em dúvida a criação dos graus 26 a 33 pelo Ir.’. Frederico II, rei da
Prússia e faz uma análise mais profunda sobre a origens dos altos graus, onde diz o
seguinte:
Em primeiro lugar, cabe uma indagação: como e por que surgiu sistema dos Altos
Graus, tão heterodoxo para as demais organizações maçônicas?
Já foram alegadas razões de ordem política, por diversos autores, que atribuem
essa criação aos jesuitas, que lideravam a corrente dos adeptos dos Stuarts;
através desses graus, poderiam, os stuartistas, controlar, à distância, às Lojas
comuns.
Até razões puramente ligadas ao interesse pessoal já foram alegadas, pois os graus
cavalheirescos chegavam numa época em que títulos eram privilégios de uma
aristocracia enquistadas na nobreza e no alto clero.
Com relação as suas prováveis origens, a maior parte dos autores situa três
acontecimentos como responsáveis pela idéia, pela concretização e pela evolução
do sistema: o Discurso de Ramsay, a criação do Capítulo de Clermont e a instalação
do Conselho dos Imperadores do Oriente e do Ocidente, Grande e Soberana Loja
Escocesa de São João de Jerusalém.
Ramsay, não foi o criador dos Altos Graus, o seu famoso dircurso publicado em
1738, foi, como tendência para uma profunda reforma institucional na Maçonaria, o
ponto de partida para uma adoção do sistema dos graus, que, posteriormente,
viriam a ser chamados de filosóficos.
Esse "Capítulo" teve existência efêmera, mas como o próprio discurso de Ramsay
acabou rendendo frutos, através das idéias propagadas, para que fosse possível o
advento definitivo dos Altos Graus. Isso propiciaria o surgimento do Conselho dos
Imperadores do Oriente e do Ocidente, que G. Martin considera sucessor do
Capítulo de Clermont – responsável pela implantação de uma escala de 25 graus.
A "Lenda" de Frederico II
E foi nos Estados Unidos que surgiu a maior empulhação, o maior logro da história
do escocesismo : A invenção de que os Altos Graus foram criados pelo rei da
Prússia, Frederico II.
A história "oficial" divulgada, inclusive, pelo Supremo Conselho francês, diz que
Carlos Stuart, filho de Jaime III, sendo chefe de toda a Maçonaria conferiu, a
Frderico II, a dignidade de Grão-Mestre, nomeando-o, também, seu sucessor,
qualidade na qual ele seria reconhecido como chefe dos Altos Graus. A 25 de
outubro de 1782, com apenas ainda, os 25 graus de Héredon, eram confirmadas as
Constituições e Regulamento de Bordeaux; quatro anos depois, segundo essa
mesma versão "oficial", Frederico transmitia os seus poderes e prerrogativas a um
Conselho dos Grandes Inspetores Gerais, ao mesmo tempo em que aumentava a
escala para 33 graus e publicava, a 1º de maio de 1786, a "sua" Constituição.
Marconay, diz que, em resposta a uma consulta sua, a Loja dos "Três Globos"
enviou-lhe carta dizendo que Frederico foi, em parte, o criador do sistema que a
Loja adotou, mas que nunca se imiscuiu em seus assuntos, nem se ocupou em ditar
leis aos maçons; diz mais, esse documento, que a Grande Loja dos Três Globos não
reconhecia e nem praticava mais do que os graus azuis de São João, mas que tinha
um comitê, chamado Supremo Oriente Interior, que dirigia os trabalhos dos graus
superiores, que não passavam de sete; o documento acabava dizendo que carecia
de fundamento tudo aquilo que se referisse a prescrições de Frederico.
- São Iir.’.Pprinc.’. do Real Segredo que desejam ser iniciados nos mistérios do grau
33. Prendem-nos esses laços, pois representam os povos que vivem sob a opressão
da tirania, o coração humano, que o despotismo paralisa, e a alma, cuja a
aspiração para a verdade é manietada pelo fanatismo e pela intolerância.
Prússia – O nome aparece na história para designar: (1) o território dos prussianos,
a SE do mar Báltico, que passou para domínio polonês e germânico na Idade
Média; (2) a partir do séc. XVIII, o reino dos Hohenzollern que, com capital em
Berlim, sobre o Spree, unificou a Alemanha num império em 1871; (3) o Estado
(Land) da república alemã (depois da queda dos Hohenzollern em 1918), sucessora
do I Reich. Esse Estado prussiano, que incluía a maior parte do reino da Prússia, foi
dissolvido formalmente com a reorganização da Alemanha no segundo pós-guerra
(lei de 25-02-1947). Segundo os acordos de Potsdam, a URSS recebeu a parte
norte da Prússia oriental, com Königsberg (hoje Kaliningrad); o sul foi dado à
Polônia, como parte da compensação pela perda dos seus territórios orientais.
FONTES DE CONSULTA:
RITUAIS DOS GRAUS 31, 32 e 33
GRANDES CONSTITUIÇÕES ESCOCESAS
O RITO ESCOCÊS ANTIGO E ACEITO – Ir.’. José Castellani
ENCICLOPÉDIA DELTA LARROUSSE
ENCICLOPÉDIA BARSA
DICIONÁRIO DE MAÇONARIA - Nicola Aslan
O ÁPICE DA PIRÂMIDE – Rizzardo Da Camino
FREDERICO O GRANDE E A MAÇONARIA – Kurt Prober