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Vade Mecum Glomaron
Vade Mecum Glomaron
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FichaCadastro
terça-feira, 23 de outubro de 2018 19:23:58 First Place
Nova_Legislacao_GLOMARON_vFinal_vFinal.indd 2 23/10/2018 19:18:29 First Place
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AÇÔNICO
O DA GL
LOMARO
ON
LEGISLA
AÇÃO MAÇÔNIC
M CA
Edição 20
018
MM∴ A
AA∴ LL
L∴ e AA
A∴
Sumário
CONSTITUIÇÃO DA GLOMARON
PREÂMBULO.......................................................................................................... 19
TÍTULO I
DA SERENÍSSIMA GRANDE LOJA MAÇÔNICA DO ESTADO DE
RONDÔNIA – GLOMARON.................................................................................... 21
CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES........................................................ 21
Seção I
Da Soberania......................................................................................... 22
Seção II
Da Declaração de Princípios, Decálogo dos Maçons e dos Ritos......... 22
CAPÍTULO II
DA ORGANIZAÇÃO DOS PODERES..................................................................... 24
CAPÍTULO III
DO PODER EXECUTIVO............................................................................ 25
Seção I
Do Grão-Mestre...................................................................................... 25
Seção II
Das atribuições do Grão-Mestre............................................................ 26
Seção III
Do Grão-Mestre Adjunto......................................................................... 30
Seção IV
Das Grandes Secretarias Executivas..................................................... 30
Seção V
Das Comissões...................................................................................... 31
Seção VI
Do Grande Conselho Maçônico............................................................. 32
Seção VII
Do Conselho Permanente...................................................................... 32
Seção VIII
Do Conselho de Mestres Instalados...................................................... 32
Seção IX
Das Entidades Subsidiárias................................................................... 33
CAPÍTULO IV
DO PODER LEGISLATIVO.......................................................................... 34
Seção I
Da Assembleia Geral – Órgão Deliberativo............................................ 34
Seção II
Das Atribuições e da Competência da Assembleia Geral...................... 36
Seção III
Da Convocação das Assembleias Gerais.............................................. 38
Seção IV
Das Disposições Gerais das Assembleias Gerais................................. 38
CAPÍTULO V
DO PODER JUDICIÁRIO....................................................................... 39
Seção I
Da Organização..................................................................................... 39
Seção II
Do Conselho de Justiça das Lojas Jurisdicionadas............................... 40
Seção III
Do Tribunal de Justiça Maçônico........................................................... 41
Seção IV
Do Tribunal Pleno................................................................................... 41
Seção V
Da Câmara de Justiça Maçônica........................................................... 42
Seção VI
Dos Recursos e Seus Efeitos................................................................. 43
Seção VII
Das Disposições Gerais......................................................................... 44
Seção VIII
Do Ministério Público Maçônico............................................................. 45
CAPÍTULO VI
DO PROCESSO ELEITORAL...................................................................... 45
Seção Única
Do Código Eleitoral................................................................................ 45
CAPÍTULO VII
DA REFORMA CONSTITUCIONAL............................................................. 46
TÍTULO II
DOS MAÇONS, DAS LOJAS JURISDICIONADAS, DOS TRIÂNGULOS
MAÇÔNICOS E ENDIDADES SUBSIDIÁRIAS....................................................... 47
CAPÍTULO I
DOS MAÇONS............................................................................................. 47
Seção I
Dos Direitos do Maçom.......................................................................... 48
Seção II
Dos Deveres do Maçom......................................................................... 50
Seção III
Da Exclusão e da Suspensão de direitos do Maçom............................. 52
CAPÍTULO II
DAS LOJAS JURISDICIONADAS.......................................................... 53
Seção I
Da Administração das Lojas................................................................... 54
Seção II
Do Venerável Mestre.............................................................................. 55
CAPÍTULO III
DA ORGANIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO DAS LOJAS JURISDICIONADAS
E DOS TRIÂNGULOS MAÇÔNICOS...................................................................... 55
Seção I
Dos direitos das Lojas Jurisdicionadas.................................................. 56
Seção II
Dos Deveres das Lojas Jurisdicionadas................................................ 57
Seção III
Dos Triângulos Maçônicos..................................................................... 59
TITULO III
DAS REGIÕES MAÇÔNICAS E DOS DELEGADOS DO GRÃO-MESTRADO...... 59
TíTULO IV
DO PATRIMÔNIO, DO ORÇAMENTO e DAS FINANÇAS DA
GLOMARON E DAS LOJAS JURISDICIONADAS................................................. 59
CAPÍTULO I
DA PARTE GERAL....................................................................................... 59
CAPÍTULO II
DO PATRIMÔNIO......................................................................................... 61
CAPÍTULO III
DO ORÇAMENTO....................................................................................... 62
CAPÍTULO IV
DAS FINANÇAS........................................................................................... 62
TÍTULO V
DA REGULARIDADE E IRREGULARIDADE MAÇÔNICA...................................... 64
CAPÍTULO I
DA REGULARIDADE DAS LOJAS JURISDICIONADAS
E DOS MAÇONS......................................................................................... 64
CAPÍTULO II
DA IRREGULARIDADE DAS LOJAS JURISDICIONADAS
E DOS MAÇONS......................................................................................... 64
TITULO VI
DAS ELEIÇÕES E DOS MANDATOS..................................................................... 66
CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES........................................................ 66
CAPÍTULO II
DOS CARGOS ELETIVOS.......................................................................... 66
CAPÍTULO III
DAS ELEIÇÕES EM GERAL....................................................................... 68
CAPÍTULO IV
DA DURAÇÃO DOS MANDATOS............................................................... 68
TITULO VII
DA VACÂNCIA E DA POSSE.................................................................................. 69
CAPÍTULO I
DA VACÂNCIA............................................................................................. 69
CAPÍTULO II
DA POSSE E COMPROMISSO................................................................... 71
TITULO VIII
DOS IMPEDIMENTOS E DAS INCOMPATIBILIDADES......................................... 72
CAPÍTULO I
DOS IMPEDIMENTOS................................................................................. 72
CAPÍTULO II
DAS INCOMPATIBILIDADES...................................................................... 73
TITULO IX
DAS DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS E FINAIS.................................................... 73
CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS........................................................ 73
CAPÍTULO II
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS....................................................................... 74
ÍNDICE SISTEMÁTICO........................................................................................... 76
TÍTULO I
DA SERENÍSSIMA GRANDE LOJA MAÇÔNICA DO ESTADO DE RONDÔNIA.... 86
CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES........................................................ 86
Seção I
Da Soberania, Objetivos e Finalidades da Ordem................................. 87
Seção II
Dos Rituais, dos Ritos e da Mudança de Rito........................................ 89
TÍTULO II
DA ORGANIZAÇAO DOS PODERES..................................................................... 90
CAPÍTULO I
DO PODER EXECUTIVO............................................................................ 90
Seção I
Da Alta Administração da GLOMARON................................................. 90
Seção II
Das Atribuições do Grão-Mestre e do Grão-Mestre Adjunto.................. 91
Seção III
Dos Grão-Mestres Ad Vitam e dos Grão-Mestres Adjuntos Ad Vitam.... 92
CAPÍTULO II
DOS ÓRGÃOS AUXILIARES E DE ASSESSORAMENTO......................... 92
Seção I
Das Grandes Secretarias Executivas..................................................... 92
Seção II
Das Comissões Especiais.................................................................... 107
Seção III
Do Grande Conselho Maçônico........................................................... 108
Seção IV
Do Conselho Permanente.................................................................... 108
Seção V
Do Conselho de Mestres Instalados.....................................................110
Seção VI
Das Entidades Subsidiárias................................................................... 112
TÍTULO III
DO PODER LEGISLATIVO..................................................................................... 114
CAPÍTULO I
DA SOBERANA ASSEMBLEIA GERAL – ÓRGÃO DELIBERATIVO........... 114
Seção I
Da Competência e Atribuições da Assembleia Geral............................. 115
Seção II
Da Convocação e funcionamento da Assembleia Geral........................ 115
CAPÍTULO II
DOS CARGOS ADMINISTRATIVOS DA ASSEMBLEIA GERAL................. 116
Seção I
Das Grandes Dignidades, Das Luzes e suas Atribuições...................... 116
Seção II
Dos Grandes Oficiais e suas Atribuições............................................... 119
Subseção I – Do Grande Orador e do Grande Orador Adjunto............. 119
Subseção II – Do Grande Secretário e do Grande
Secretário Adjunto..................................................................................120
Subseção III – Do Grande Tesoureiro e do Grande
Tesoureiro Adjunto..................................................................................121
Subseção IV – Do Grande Chanceler....................................................122
Subseção V – Do Grande Mestre de Cerimônia e do Adjunto............... 123
Subseção VI – Do Grande Hospitaleiro.................................................124
Subseção VII – Dos Grandes Diáconos e dos Grandes Expertos......... 124
Subseção VIII – Dos Grandes Porta Bandeira, Porta Espada
e Porta Estandarte................................................................................125
Subseção IX – Dos Grandes Guarda do Templo, do
Cobridor Externo e do Arquiteto.............................................................126
Subseção X – Do Grande Bibliotecário e Demais Oficiais.....................127
CAPÍTULO III
DOS GRANDES REPRESENTANTES DAS LOJAS..............................................127
CAPÍTULO IV
DAS GRANDES COMISSÕES....................................................................128
CAPÍTULO V
DO PROCESSO LEGISLATIVO, DA REFORMA
CONSTITUCIONAL E DOS VETOS............................................................ 130
Seção I
Do Processo Legislativo e da Reforma Constitucional..........................130
Seção II
Dos Vetos...............................................................................................133
TÍTULO IV
DO PODER JUDICIÁRIO DA GRANDE LOJA........................................................133
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS..............................................................................133
CAPÍTULO II
DO PROCESSO ELEITORAL, DAS ELEIÇÕES E DOS MANDATOS........ 134
Seção I
Do Código Eleitoral................................................................................135
Seção II
Das Eleições e dos Mandatos................................................................135
TÍTULO V
DO MINISTÉRIO PÚBLICO MAÇÔNICO................................................................135
TÍTULO VI
DOS TÍTULOS HONORÍFICOS E INSÍGNIAS........................................................136
TÍTULO VII
DA REGULARIDADE E IRREGULARIDADE MAÇÔNICA......................................142
CAPÍTULO I
DA REGULARIDADE DAS LOJAS JURISDICIONADAS E DOS MAÇONS.142
CAPÍTULO II
DA IRREGULARIDADE DAS LOJAS JURISDICIONADAS E DOS MAÇONS..
142
CAPÍTULO III
DA CESSAÇÃO DA IRREGULARIDADE DO MAÇOM...............................143
TÍTULO VIII
DOS MAÇONS........................................................................................................144
CAPÍTULO I
DOS DIREITOS E DOS DEVERES DO MAÇOM........................................144
Seção I
Dos Direitos do Maçom..........................................................................144
Seção II
Dos Deveres do Maçom.........................................................................146
Seção III
Do Aumento de Salário..........................................................................148
CAPÍTULO II
DA ADMISSÃO ÀS LOJAS JURISDICIONADAS.........................................149
Seção I
Da Admissão: Requisitos e Procedimentos...........................................149
Seção II
Da Iniciação............................................................................................150
Seção III
Da Regularização, Filiação e Transferência...........................................154
CAPÍTULO III
DA EXCLUSÃO E DA COBERTURA DOS DIREITOS MAÇÔNICOS.....................157
CAPÍTULO IV
DAS LICENÇAS...........................................................................................160
CAPÍTULO V
DA RENÚNCIA DE CARGOS.................................................................... 161
CAPÍTULO VI
DA FREQUÊNCIA...................................................................................... 161
TÍTULO IX
DAS LOJAS JURISDICIONADAS E DOS TRIÂNGULOS MAÇÔNICOS............. 162
CAPÍTULO I
DA ESTRUTURAÇÃO DAS LOJAS........................................................... 162
Seção I
Da Fundação das Lojas Simbólicas..................................................... 164
Seção II
Dos Direitos das Lojas......................................................................... 166
Seção III
Dos Deveres das Lojas........................................................................ 167
Seção IV
Da Regularização das Lojas Maçônicas.............................................. 168
Seção V
Da Fusão das Lojas Maçônicas........................................................... 168
Seção VI
Da Divisão das Lojas Simbólicas......................................................... 170
Seção VII
Da Incorporação das Lojas Simbólicas................................................ 170
Seção VIII
Da Cessação da Existência de Lojas Jurisdicionadas......................... 171
CAPÍTULO II
DAS SESSÕES DA LOJA E DA ORDEM DOS TRABALHOS................... 172
Seção I
Das Sessões da Loja........................................................................... 172
Seção II
Da Ordem dos Trabalhos..................................................................... 175
CAPÍTULO III
DAS DELIBERAÇÕES.......................................................................................... 176
CAPÍTULO IV
DAS OBRIGAÇÕES FINANCEIRAS DO OBREIRO................................. 178
CAPÍTULO V
DA ADMINISTRAÇÃO DAS LOJAS........................................................... 179
Seção I
Da Diretoria Geral e Corpo Administrativo........................................... 179
Seção II
Do Conselho Fiscal.............................................................................. 180
Seção III
Do Conselho de Justiça das Lojas Jurisdicionadas............................. 181
Seção IV
Das Comissões Permanentes das Lojas............................................. 181
Subseção I – Da Comissão Permanente de Educação, Liturgia e
Ritualística........................................................................................182
Subseção II – Comissão Permanente de Solidariedade.................. 183
Subseção III – Comissão Permanente de Assuntos Gerais............. 183
Seção V
Das Luzes.........................................................................................184
Subseção I – do Venerável Mestre...................................................184
Subseção II – Dos Vigilantes............................................................187
Seção VI
Dos Oficiais.......................................................................................188
Subseção I – Do Orador e Orador Adjunto....................................... 188
Subseção II – Do Secretário e Secretário Adjunto........................... 189
Subseção III – Do Tesoureiro e Tesoureiro Adjunto..........................191
Subseção IV – Do Chanceler e do Hospitaleiro............................... 193
Subseção V – Dos Diáconos e dos Expertos................................... 194
Subseção VI – Do Mestre de Cerimônias, do Arquiteto, do Guarda do
Templo e do Cobridor do Templo, do Bibliotecário e dos demais Oficiais
da Loja..............................................................................................195
CAPÍTULO VI
DOS TRIÂNGULOS MAÇÔNICOS.............................................................. 195
TÍTULO X
DAS REGIÕES MAÇÔNICAS E DOS DELEGADOS DO GRÃO-MESTRADO...... 196
TÍTULO XI
DO PATRIMÔNIO, DO ORÇAMENTO, DAS FINANÇAS DA
GLOMARON E DAS LOJAS JURISDICIONADAS.................................................197
CAPÍTULO I
DO PATRIMÔNIO DA GLOMARON E DAS LOJAS JURISDICIONADAS... 197
CAPÍTULO I
DO ORÇAMENTO DA GLOMARON E DAS LOJAS JURISDICONADAS... 198
CAPÍTULO III
DA RECEITA DA GLOMARON E DAS LOJAS JURISDICIONADAS..........198
CAPÍTULO IV
DAS DESPESAS DA GLOMARON E DAS LOJAS JURISDICIONADAS.... 199
TÍTULO XII
DO TRONCO DE SOLIDARIEDADE......................................................................199
TÍTULO XIII
DO SEGURO E DO AUXÍLIO FUNERAL................................................................200
TÍTULO XIV
DA IDENTIDADE MAÇÔNICA E DA PALAVRA SEMESTRAL................................200
TÍTULO XV
DAS POMPAS FÚNEBRES E DA SUSPENSÃO DOS TRABALHOS POR LUTO.200
CAPÍTULO I
DAS POMPAS FÚNEBRES.........................................................................200
CAPÍTULO II
DA SUSPENSÃO DOS TRABALHOS POR LUTO......................................201
TÍTULO XVI
DOS BANQUETES MAÇÔNICOS E FESTIVIDADES.......................................... 202
10
TÍTULO XVII
DAS FÓRMULAS DE COMPROMISSO E DAS FÓRMULAS LEGAIS................. 202
CAPÍTULO I
DAS FÓRMULAS DE COMPROMISSO.................................................... 202
CAPÍTULO II
DAS FÓRMULAS LEGAIS......................................................................... 202
Seção I
Dos Decretos, Atos e Portarias............................................................ 202
Seção II
Das Leis e Resoluções......................................................................... 203
TÍTULO XVIII
DA NOMENCLATURA DAS NORMAS LEGAIS DA GLOMARON........................ 203
TÍTULO XIX
DO TIMBRE MAÇÔNICO...................................................................................... 205
TÍTULO XX
DAS HONRARIAS A QUE TÊM DIREITO OS MAÇONS...................................... 206
TÍTULO XXI
DO DIREITO DE PETIÇÃO................................................................................... 206
TÍTULO XXII
DA REFORMA DO REGULAMENTO GERAL....................................................... 206
TÍTULO XXIII
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS................................................................................. 208
TÍTULO I
DAS ELEIÇÕES EM GERAL................................................................................. 213
CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES...................................................... 213
CAPÍTULO II
DOS CARGOS ELETIVOS........................................................................ 214
CAPÍTULO III
DAS CONDIÇÕES DE ELEITOR............................................................... 214
CAPÍTULO IV
DOS IMPEDIMENTOS............................................................................... 215
CAPÍTULO V
DAS INCOMPATIBILIDADES E DESINCOMPATIBILIZAÇÃO.................. 215
CAPÍTULO VI
DO MINISTÉRIO PÚBLICO E DO ESCRIVÃO ELEITORAL..................... 216
CAPÍTULO VII
DO SISTEMA ELEITORAL......................................................................... 216
CAPÍTULO VIII
DA CÉDULA ÚNICA................................................................................... 217
CAPÍTULO IX
11
12
CAPÍTULO I
DA MESA ELEITORAL E VOTAÇÃO......................................................... 227
CAPÍTULO II
DA ELEIÇÃO POR ACLAMAÇÃO.............................................................. 230
CAPÍTULO III
DAS CHAPAS............................................................................................ 231
TÍTULO VI
DOS MANDATOS.................................................................................................. 231
CAPÍTULO I
DA DURAÇÃO DOS MANDATOS............................................................. 231
CAPÍTULO II
DA EXTINÇÃO DO MANDATO.................................................................. 232
CAPÍTULO III
DA PERDA DO MANDATO........................................................................ 233
CAPÍTULO IV
DA VACÂNCIA........................................................................................... 234
TÍTULO VII
DOS RECURSOS ELEITORAIS........................................................................... 235
TÍTULO VIII
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS................................................................................. 237
TÍTULO I
DA APLICAÇÃO DO CÓDIGO DE JUSTIÇA MAÇÔNICO.................................... 243
TÍTULO II
DA JURISDIÇÃO DISCIPLINAR........................................................................... 244
TÍTULO III
DA INDISCIPLINA MAÇÔNICA............................................................................. 244
TÍTULO IV
DA AUTORIA E DO CONCURSO DE PESSOAS................................................. 246
TÍTULO V
DAS SANÇÕES E INFRAÇÕES DISCIPLINARES SUA NATUREZA
E SUA APLICAÇÃO.............................................................................................. 247
CAPÍTULO I
DAS SANÇÕES DISCIPLINARES............................................................. 247
CAPÍTULO II
DAS INFRAÇÕES DISCIPLINARES......................................................... 249
Seção I
DAS INFRAÇÕES INDIVIDUAIS......................................................... 249
Subseção I - Das Infrações de Natureza Leve..................................... 249
Subseção II - Das Infrações de Natureza Média.................................. 251
Subseção III - Das Infrações de Natureza Grave................................. 252
Subseção IV - Das Infrações de Natureza Gravíssima........................ 254
13
Seção II
DAS INFRAÇÕES COLETIVAS........................................................... 256
CAPÍTULO III
DAS APLICAÇÕES DAS SANÇÕES......................................................... 257
SEÇÃO ÚNICA
DAS CIRCUNSTÂNCIAS AGRAVANTES E ATENUANTES................ 259
TÍTULO VI
DA AÇÃO DISCIPLINAR MAÇÔNICA................................................................... 261
TÍTULO VII
DO MINISTÉRIO PÚBICO.................................................................................... 262
TÍTULO VIII
DA PRESCRIÇÃO................................................................................................. 262
TÍTULO IX
DA EXTINÇÃO DA AÇÃO E DA PUNIBILIDADE.................................................. 262
TÍTULO X
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS................................................................................. 263
CAPÍTULO I
DA SOBERANA ASSEMBLEIA GERAL - SAG.......................................... 269
CAPÍTULO II
DA CONVOCAÇÃO E FUNCIONAMENTO DA ASSEMBLEIA GERAL..... 270
CAPÍTULO III
DAS SESSÕES.......................................................................................... 270
CAPÍTULO IV
DAS VOTAÇÕES....................................................................................... 271
CAPÍTULO V
DAS GRANDES COMISSÕES.................................................................. 271
CAPÍTULO VI
DOS DEBATES NAS SESSÕES DA SAG................................................. 271
CAPÍTULO V
DAS PROPOSTAS E PROJETOS............................................................. 273
CAPÍTULO VII
DO PROCESSO LEGISLATIVO................................................................ 274
CAPÍTULO VIII
DA VERIFICAÇÃO..................................................................................... 276
CAPÍTULO IX
DA PREFERÊNCIA.................................................................................... 277
CAPÍTULO X
DA REDAÇÃO FINAL................................................................................ 277
CAPÍTULO XI
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS..................................................................... 277
14
TÍTULO I
DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA MAÇÔNICO............................................................ 281
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES INICIAIS........................................................................... 281
CAPÍTULO II
DA ORGANIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO............................................... 282
CAPÍTULO III
DA COMPOSIÇÃO..................................................................................... 284
Seção I
Do Tribunal Pleno................................................................................. 284
Seção II
Da Câmara de Justiça.......................................................................... 284
CAPÍTULO IV
DA COMPETÊNCIA JURISDICIONAL E ADMINISTRATIVA................ 285
Seção I
Do Tribunal Pleno................................................................................. 285
Seção II
Da Câmara de Justiça Maçônica......................................................... 286
Seção III
Do Conselho de Justiça das Lojas Jurisdicionadas............................. 287
CAPÍTULO V
DA PRESIDÊNCIA e VICE-PRESIDÊNCIA............................................... 288
CAPÍTULO VI
DO RELATOR............................................................................................ 289
CAPÍTULO VII
DAS CONVOCAÇÕES E SUBSTITUIÇÕES NO TRIBUNAL.................... 290
TÍTULO II
DA ORDEM DE SERVIÇO NO TRIBUNAL........................................................... 291
CAPÍTULO I
DO REGISTRO, CLASSIFICAÇÃO E DISTRIBUIÇÃO............................. 291
CAPÍTULO II
DAS PAUTAS DE JULGAMENTO............................................................. 293
CAPÍTULO III
DAS SESSÕES DO TRIBUNAL................................................................. 294
CAPÍTULO IV
DAS AUDIÊNCIAS..................................................................................... 299
CAPÍTULO V
DOS ACÓRDÃOS...................................................................................... 300
CAPÍTULO VI
DA SECRETARIA DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA MAÇÔNICO................... 300
TÍTULO III
DAS CITAÇÕES E DAS INTIMAÇÕES................................................................. 302
15
TÍTULO IV
DOS PRAZOS....................................................................................................... 303
TÍTULO V
DAS PROVAS ADMITIDAS NO PROCESSO ÉTICO-DISCIPLINAR
MAÇÔNICO........................................................................................................... 303
CAPÍTULO I
DAS PROVAS EM GERAL......................................................................... 303
CAPÍTULO II
DO INTERROGATÓRIO DO ACUSADO E DAS DECLARAÇÕES DA
VÍTIMA....................................................................................................... 304
CAPÍTULO III
DA PROVA DOCUMENTAL....................................................................... 304
CAPÍTULO IV
DA PROVA TESTEMUNHAL...................................................................... 305
CAPÍTULO V
DA PROVA PERICIAL................................................................................ 306
TÍTULO VI
DA DENÚNCIA OU REPRESENTAÇÃO............................................................... 307
TÍTULO VII
DOS PROCESSOS DE JULGAMENTO NO TRIBUNAL PLENO E DA
CÂMARA DE JUSTIÇA MAÇÔNICA..................................................................... 309
TÍTULO VIII
DOS PROCESSOS DE JULGAMENTO NOS CONSELHOS DE
JUSTIÇA DAS LOJAS JURISDICIONADAS..........................................................311
TÍTULO IX
DOS IMPEDIMENTOS E DA SUSPEIÇÃO........................................................... 315
TÍTULO X
DAS EXCEÇÕES.................................................................................................. 316
TÍTULO XI
DOS RECURSOS ADMITIDOS E SEUS EFEITOS.............................................. 318
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS............................................................................ 318
CAPÍTULO II
DOS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO...................................................... 318
CAPÍTULO III
DO RECURSO EM SENTIDO ESTRITO................................................... 319
CAPÍTULO IV
DA APELAÇÃO.......................................................................................... 320
CAPÍTULO V
DOS RECURSOS ORDINÁRIO E EXTRAORDINÁRIO............................ 321
TÍTULO XII
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS................................................................................. 305
LANDMARKS....................................................................................................... 325
LISTA DE PRESENÇA.......................................................................................... 331
16
CON
NSTITUIIÇÃO DA
A GLOMA
ARON
Junho/2017
MM∴ A
AA∴ LL
L∴ e AA
A∴
CONSTITUIÇÃO
(CONSTITUIÇÃO DA GLOMARON)
CONSTITUIÇÃO DA GLOMARON
SERENÍSSIMA GRANDE LOJA MAÇÔNICA DO
ESTADO DE RONDÔNIA
PREÂMBULO
19
20
TÍTULO I
DA SERENÍSSIMA GRANDE LOJA MAÇÔNICA DO ESTADO DE
RONDÔNIA – GLOMARON
CONSTITUIÇÃO
CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
21
Seção I
Da Soberania
Seção II
Da Declaração de Princípios, Decálogo
dos Maçons e dos Ritos
22
CONSTITUIÇÃO
humanos, a democracia e outros valores universais, inclusive
o combate à corrupção e à improbidade.
VII – engendrar a defesa do meio ambiente, dos direitos do
consumidor, da ordem econômica, da livre concorrência, dos
patrimônios artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico,
do patrimônio público e social, além de outros interesses difu-
sos coletivos, como forma de atuação dinâmica na edificação
de uma sociedade mais justa, perfeita e feliz.
23
Landmarks da Ordem;
VII – satisfazer, pontualmente, às contribuições e taxas estabe-
lecidas pelos Poderes Maçônicos;
VIII – investigar, cuidadosamente, as qualidades morais, so-
CONSTITUIÇÃO
CAPÍTULO II
DA ORGANIZAÇÃO DOS PODERES
24
CONSTITUIÇÃO
Art. 10. O Poder Executivo, órgão incumbido da Administração
Geral da GLOMARON, de responsabilidade administrativa, tem como
autoridade máxima o Grão-Mestre.
Art. 11. Compõe o Poder Executivo os seguintes órgãos auxilia-
res e de assessoramento:
I – Grandes Secretarias Executivas;
II – Comissões;
III – Grande Conselho Maçônico;
IV – Conselho Permanente;
V – Conselho de Mestres Instalados;
VI – Entidades Subsidiárias.
Seção I
Do Grão-Mestre
25
Seção II
Das atribuições do Grão-Mestre
26
cada uma delas Delegado de sua livre escolha, Mestre Maçom Insta-
lado, e que pertença a uma das Lojas compreendidas na Região;
XI – suspender a posse das Administrações das Lojas jurisdi-
cionadas no caso de eleição irregular, até que a irregularidade seja
CONSTITUIÇÃO
sanada, podendo, para isso, decretar a intervenção nas mesmas;
XII – suspender, preventivamente, os direitos maçônicos das Lo-
jas da jurisdição, das Entidades Subsidiárias e de Maçons que tenham
incorrido em falta grave, à vista de sindicância que determinar, deven-
do, em seguida, remeter o respectivo processo ao Tribunal de Justiça
Maçônico, para julgamento final;
XIII – decretar intervenção justificada, por prazo determinado,
nas Lojas da jurisdição e nas Entidades Subsidiárias, nomeando in-
terventor de sua confiança para regularizar a situação das mesmas,
quando as circunstâncias o recomendarem, na preservação da ordem,
da hierarquia e da disciplina e, em casos graves e urgentes, suspen-
der as atividades, ad referendum da Assembleia Geral;
XIV – declarar a irregularidade e o adormecimento de Lojas;
XV – instalar pessoalmente ou por delegação, os Veneráveis
Mestres de Lojas;
XVI – indicar às potências maçônicas regulares o nome de Mes-
tres Instalados ou Mestres Maçons com, no mínimo, dois anos no
grau, para representá-las, bem como aprovar a indicação daquelas
junto à GLOMARON;
XVII – conceder auxílios financeiros às Lojas da jurisdição, às
Entidades Subsidiárias, a Maçons, suas viúvas e órfãos, às institui-
ções educacionais e assistenciais profanas, levando sempre em con-
sideração a disponibilidade financeira e orçamentária;
XVIII – conceder ou negar Placets de iniciação, elevação, exal-
tação, filiação, regularização, licença temporária e/ou transferência;
XIX – conceder títulos honoríficos e insígnias;
XX – conceder indulto em processos findos, a Maçons da Obe-
diência, ouvido sempre o Tribunal de Justiça Maçônico;
XXI – encaminhar à Assembleia Geral ordinária a Proposta Or-
çamentária para o ano financeiro seguinte;
27
28
CONSTITUIÇÃO
uso, nos termos do Regulamento Geral;
XXXVII – isentar, no todo ou em parte, a contribuição mensal
relativa à per capta da GLOMARON, aos obreiros que preencherem
os seguintes critérios:
a) ter mais de 70 (setenta) anos de idade civil e mais de
20 (vinte) anos de atividade ininterrupta em Lojas da juris-
dição; ou
b) ter mais de 70 (setenta) anos de idade civil e mais de
35 (trinta e cinco) anos de iniciado dos quais pelo menos 15
(quinze) anos de atividade ininterrupta em lojas de outras
potências regulares e pelo menos 5 (cinco) anos de ativida-
de ininterrupta em Lojas da jurisdição.
Parágrafo único. Se o Grão-Mestre não exercer seu poder de
veto, no prazo assinalado no inciso V, seu silêncio implicará a sanção
do ato.
Art. 16. O Grão-Mestre poderá se afastar de seu cargo por até
trinta dias, sem comunicar a Assembleia Geral.
§ 1º Quando o prazo de afastamento for superior ao previsto no
caput deste artigo, o pedido escrito será obrigatório; em nenhuma hi-
pótese o afastamento poderá ser superior a 90 (noventa) dias.
§ 2º Vencido o prazo do afastamento autorizado, sem que o li-
cenciado assuma imediatamente o exercício das suas funções, a As-
sembleia Geral se reunirá e deliberará sobre a concessão de novo
prazo ou sobre a perda do cargo.
§ 3º Em suas faltas, licenças, afastamentos, impedimento, sus-
peição, o Grão-Mestre é substituído, sucessivamente:
I – pelo Grão-Mestre Adjunto;
II – pelo Primeiro Grande Vigilante, desde que seja Mestre Ins-
talado;
III – pelo Segundo Grande Vigilante, desde que seja Mestre Ins-
29
talado;
IV – pelo Desembargador de maior idade maçônica, desde que
seja Mestre Instalado;
Art. 17. Dos atos praticados pelo Grão-Mestre ou seus substi-
CONSTITUIÇÃO
Seção III
Do Grão-Mestre Adjunto
Seção IV
Das Grandes Secretarias Executivas
30
CONSTITUIÇÃO
III – dar cumprimento às Leis, Regulamento Geral, Resoluções,
atos normativos, e as recomendações do Grão-Mestrado, da Assem-
bleia Geral e dos atos e determinações emanados do Poder Judiciário.
§ 1° As Grandes Secretarias Executivas serão dirigidas por um
Mestre Maçom, com a denominação de Grande Secretário, seguido
do título da Grande Secretaria respectiva, sendo de livre nomeação e
exoneração do Grão-Mestre.
§ 2º As Grandes Secretarias Executivas poderão contar com
quadro de servidores nomeados e exonerados pelo Grão-Mestre, com
atribuições determinadas pelo Grão-Mestrado e pelos Grandes Secre-
tários.
§ 3° As Grandes Secretarias Executivas terão Grandes Subse-
cretários, de livre nomeação e exoneração do Grão-Mestre, compe-
tindo-lhes auxiliar na execução das atividades e substituir os Grandes
Secretários em suas faltas e impedimentos.
§ 4° Os titulares dos cargos previstos nesta Seção ficam
impedidos de exercer cargos eletivos no Legislativo, no Judiciário e no
Ministério Público.
Art. 21. O Grão-Mestre poderá criar, extinguir, transformar e rea-
daptar as Grandes Secretarias Executivas às reais necessidades da
GLOMARON, estabelecendo, por Decreto, suas atribuições, inclusive
fundi-las para fazê-las funcionar com atribuições acumuladas.
Seção V
Das Comissões
31
Seção VI
Do Grande Conselho Maçônico
CONSTITUIÇÃO
Seção VII
Do Conselho Permanente
Seção VIII
Do Conselho de Mestres Instalados
32
CONSTITUIÇÃO
§ 2º As atribuições e o funcionamento do Conselho de Mestres
Instalados constarão do Regulamento Geral.
Seção IX
Das Entidades Subsidiárias
33
CAPÍTULO IV
DO PODER LEGISLATIVO
Seção I
Da Assembleia Geral – Órgão Deliberativo
34
CONSTITUIÇÃO
Parágrafo único. O Presidente terá voto de desempate, não
podendo usar dessa faculdade nos escrutínios secretos.
Art. 36. O Presidente, sempre que se fizer necessário, a seu
critério, poderá constituir Grandes Comissões para estudo e apresen-
tação de parecer em matéria de competência do Legislativo da GLO-
MARON.
§ 1º As Grandes Comissões são órgãos técnicos auxiliares e
consultivos compostas de 3 (três) membros titulares e 3 (três) suplen-
tes e podem ser permanentes ou especiais.
§ 2º São permanentes as Grandes Comissões de Justiça e Le-
gislação, Finanças (Conselho Fiscal) e de Assuntos Gerais,
§ 3º São Especiais as Grandes Comissões de caráter temporá-
rio e transitório.
§ 4º O Regulamento Geral definirá a forma de escolha dos mem-
bros e as atribuições das Grandes Comissões.
Art. 37. As reuniões da Assembleia Geral serão ordinárias, ex-
traordinárias, especiais, festivas e magnas, devendo a Ordem do Dia
ser previamente divulgada aos participantes, na forma estabelecida no
Regulamento Geral e nos demais atos normativos.
§ 1º A GLOMARON reunir-se-á em Assembleia Geral ordinária
no terceiro sábado dos meses de março, junho, setembro e dezembro.
§ 2º Na impossibilidade de se reunir nas datas previstas, as As-
sembleias Gerais realizar-se-ão na semana anterior ou posterior ao
convencionado.
§ 3º Nas Assembleias Gerais ordinárias do mês de março serão
apreciados o relatório e a prestação de contas anual e o Plano Qua-
drienal de Ação Maçônica do Grão-Mestrado e, na do mês de dezem-
bro será apreciada a Proposta Orçamentária do ano vindouro.
Art. 38. As Assembleias Gerais da GLOMARON serão realiza-
das com a participação obrigatória dos seus membros titulares, em
35
Seção II
Das Atribuições e da Competência da Assembleia Geral
36
CONSTITUIÇÃO
XII – deliberar sobre alienação, permuta, doação, cessão de uso
ou gravação de bens móveis e imóveis da GLOMARON e das Entida-
des Subsidiárias, cujos valores sejam superiores a 100 VRM (Valor de
Referência Maçônica);
XIII – autorizar o Grão-Mestre a celebrar e denunciar tratados e
convenções;
XIV – conhecer e julgar as contas da Administração, das Lojas e
Entidades Subsidiárias jurisdicionadas;
XV – deliberar sobre os Estatutos das Lojas e Entidades Subsi-
diárias jurisdicionadas e suas alterações;
XVI – recomendar aos órgãos e autoridades maçônicas da juris-
dição, a realização efetiva do ideário, valores e princípios fundamen-
tais da Maçonaria Simbólica Universal;
XVII – criar e conceder títulos honoríficos e insígnias;
XVIII – comutar penas, conceder anistia e indulto às Lojas juris-
dicionadas;
IXX – referendar ou não a escolha dos Desembargadores do
Tribunal nomeados pelo Grão-Mestre, e os membros das Comissões,
empossando-os juntamente com os demais escolhidos;
XX – destituir os administradores eleitos, na forma do Regula-
mento Geral, após regular processo, assegurado o contraditório e a
ampla defesa;
XXI – deliberar os assuntos levados à sua consideração pela
maioria simples de seus membros presentes à reunião.
Parágrafo único. Nos casos previstos nos incisos IX, XII e XX,
o quórum necessário para a realização da Assembleia será de 2/3 de
seus membros e a deliberação da matéria será de 2/3 (dois terços)
dos presentes.
Art. 40. Nos casos previstos nesta Constituição, como compe-
tência originária da Assembleia Geral, a manifestação desta é condi-
37
Seção III
Da Convocação das Assembleias Gerais
CONSTITUIÇÃO
Seção IV
Das Disposições Gerais das Assembleias Gerais
38
CONSTITUIÇÃO
ta, acarretará na sua irregularidade, em conformidade com o Regula-
mento Geral.
§ 2º Nenhum Maçom poderá representar mais de uma Loja.
§ 3º Nenhuma matéria rejeitada pela Assembleia Geral da GLO-
MARON poderá ser reapresentada antes de decorridos 12 (doze) me-
ses de sua apreciação, salvo se proposição nesse sentido, com a de-
vida justificativa, for subscrita:
I – por, no mínimo, 2/3 (dois terços) dos membros da Assembleia
Geral quando se tratar de proposta sobre reforma Constitucional; e,
II – pela maioria simples dos membros da Assembleia Geral, nos
demais casos.
§ 4º Antes da votação de qualquer matéria, deverá manifestar-
se, obrigatoriamente, o Grande Orador.
§ 5º O Regulamento Geral e o Regimento Interno disciplinarão
acerca da convocação e do funcionamento das Assembleias Gerais.
CAPÍTULO V
DO PODER JUDICIÁRIO
Seção I
Da Organização
39
Seção II
Do Conselho de Justiça das Lojas Jurisdicionadas
40
Seção III
Do Tribunal de Justiça Maçônico
CONSTITUIÇÃO
da Instância, compõe-se de 9 (nove) Desembargadores, dos quais 8
(oito) nomeados pelo Grão-Mestre, ad referendum da Assembleia Ge-
ral, dentre os quais, pelo menos 5 (cinco) Mestres Instalados que não
exerçam cargos nos Poderes Executivo e Legislativo.
Parágrafo Único. O Tribunal de Justiça Maçônico funcionará na
forma prevista no seu Regimento Interno.
Art. 50. O Tribunal é presidido pelo Grão-Mestre, que será subs-
tituído pelo Grão-Mestre Adjunto ou pelo Desembargador de maior
idade maçônica, em suas faltas, licenças, afastamentos, impedimento,
suspeição, ou, ainda, quando ele for o implicado.
Art. 51. O Presidente nomeará o Grande Secretário do Tribunal,
Mestre Instalado, cujas atribuições serão definidas no Regulamento
Geral e no Regimento Interno do Tribunal.
Art. 52. A Secretaria do Tribunal receberá, autuará e procederá
aos registros e distribuição dos feitos, mediante sorteio entre todos os
Desembargadores em exercício no Tribunal, e atenderá a igualdade
na partilha entre todos eles.
§ 1º A distribuição torna prevento e fixa a competência do De-
sembargador Relator. Nos casos de impedimento ou suspeição do
julgador, far-se-á novo sorteio, compensando-se a distribuição, com
vistas ao equilíbrio de feitos entre os magistrados.
§ 2º Após a distribuição do processo os autos serão encaminhados
ao Ministério Público, com prazo de 15 (quinze) dias, para a sua ma-
nifestação.
Seção IV
Do Tribunal Pleno
41
Seção V
Da Câmara de Justiça Maçônica
42
CONSTITUIÇÃO
Art. 56. Compete à Câmara de Justiça Maçônica:
I – processar e julgar originariamente:
a) os Grandes Secretários Executivos, os Delegados do
Grão-Mestrado e os Presidentes das Entidades Subsidiá-
rias;
b) os membros das Comissões Permanentes e Especiais
da Assembleia Geral, e os Assessores e Membros de Co-
missões do Poder Executivo;
c) os Mestres Instalados, Veneráveis Mestres, Vigilantes,
o Orador, Secretário, Membros das Comissões Permanen-
tes e Juízes Conselheiros das Lojas jurisdicionadas.
II – julgar em recurso ordinário:
a) os recursos de apelação;
b) os Embargos de Declaração opostos a seus acórdãos;
c) as exceções de Incompetência de Suspeição ou de
Impedimento de seus membros ou de Juízes de primeiro
grau, de Litispendência, de Ilegitimidade de Parte e Coisa
Julgada;
d) as Ações Disciplinares em que forem acusados ou víti-
mas as pessoas relacionadas no inciso I, deste artigo;
e) os Recursos em Sentido Estrito;
f) os Recursos Eleitorais das Lojas jurisdicionadas, de
acordo com o Código Eleitoral.
Seção VI
Dos Recursos e Seus Efeitos
43
Seção VII
Das Disposições Gerais
44
Seção VIII
Do Ministério Público Maçônico
CONSTITUIÇÃO
meira Instância, pelo Orador da Loja (ou cargo similar no rito), com-
pondo o Conselho de Justiça da Loja, e em Segunda Instância pelo
Procurador-Geral de Justiça, Mestre Instalado, nomeado pelo Grão-
Mestre, sendo o Chefe do Ministério Público perante o Poder Judiciá-
rio, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica maçônica e do efetivo
respeito dos Poderes Maçônicos constituídos, dos serviços e interes-
ses da GLOMARON, e dos direitos assegurados nesta Constituição,
no Regulamento Geral e no ordenamento jurídico vigente, promoven-
do as medidas necessárias à sua garantia. Compete-lhe ainda:
I - promover e fiscalizar o cumprimento e a guarda desta Consti-
tuição, do Regulamento Geral e das leis infraconstitucionais;
II - denunciar os infratores da lei maçônica aos órgãos compe-
tentes;
III - representar ou oficiar, conforme o caso, ao Tribunal de Jus-
tiça Maçônico a arguição de inconstitucionalidade de lei e atos norma-
tivos da GLOMARON;
IV - defender os interesses da GLOMARON em questões ma-
çônicas e de âmbito não maçônico.
Parágrafo único. Quando as circunstâncias assim o exigirem,
autorizado pelo Grão-Mestre, o Procurador-Geral poderá indicar ad-
vogado não Maçom, que será contratado pelo Grão-Mestrado, para
defender os interesses da Grande Loja, em contencioso de âmbito
externo.
CAPÍTULO VI
DO PROCESSO ELEITORAL
Seção Única
Do Código Eleitoral
45
CAPÍTULO VII
DA REFORMA CONSTITUCIONAL
46
TÍTULO II
DOS MAÇONS, DAS LOJAS JURISDICIONADAS, DOS
TRIÂNGULOS MAÇÔNICOS E ENDIDADES SUBSIDIÁRIAS
CONSTITUIÇÃO
CAPÍTULO I
DOS MAÇONS
47
Ordem.
Parágrafo único. Os requisitos para admissão dos associados
e a tramitação dos processos de iniciação, regularização, filiação, ou
transferência, serão regidos pelo Regulamento Geral da GLOMARON.
Art. 69. Os Maçons da jurisdição da GLOMARON classificam-se
em:
I – natos, os seus fundadores;
II – efetivos, os que, tendo preenchido as exigências legais, per-
tençam a uma das Lojas da jurisdição e estejam regulares;
III – beneméritos, os que, pertencendo a mesma Loja, forem
agraciados com esse título;
IV – honorários, os que, pertencendo a outra Loja jurisdicionada,
receberem esse título, na forma prevista no seu Regimento Interno.
Os maçons regulares de outra Potência somente receberão este título
por intermédio da GLOMARON.
V – remidos, os que, pertencendo à Loja da jurisdição, pagarem,
de uma só vez, a taxa correspondente e atenderem aos pré-requisitos
exigidos para a concessão desse direito, estabelecido no Regimento
Interno da Loja.
Parágrafo único. O Maçom Remido, Benemérito ou Honorário
de uma Loja jurisdicionada não ficará isento de quaisquer taxas de-
vidas a GLOMARON e a outras Lojas a que seja filiado, ou, ainda, a
qualquer Entidade Subsidiária.
Seção I
Dos Direitos do Maçom
Art. 70. São direitos do Maçom regular, além dos previstos nas
normas legais da GLOMARON:
I – propor, discutir e deliberar em Loja os assuntos das atribui-
48
ções desta, salvo se ainda não for Mestre Maçom, quando somente
poderá discutir as proposições;
II – votar e ser votado, na forma prevista no Código Eleitoral,
desde que esteja em atividade e na plenitude dos seus direitos ma-
CONSTITUIÇÃO
çônicos;
III – receber auxílio e proteção sempre que justo e necessário;
IV – representar e recorrer, a quem de direito, nos casos de seus
interesses ou da Ordem;
V – ser julgado por órgão da Justiça Maçônica, respeitadas as
limitações e privilégios de foro, sendo-lhes assegurado o direito de
ampla defesa, contraditório e de recurso;
VI – emitir livremente sua opinião em Loja, sujeitando-se à disci-
plina e à moral maçônica, sem, entretanto, tratar de assuntos religio-
sos sectários e ideologias político-partidários;
VII – retirar-se livremente da Maçonaria, solicitando o Quite Pla-
cet, quando Mestre Maçom, e Certificado de Grau, quando Aprendiz
ou Companheiro;
VIII – compete ao Mestre Maçom propor, apoiar e contestar pe-
didos de iniciação, elevação, exaltação, filiação, regularização, licença
temporária e transferência feitos à sua Loja, justificando o seu pronun-
ciamento;
IX – compete ao Aprendiz e Companheiro manifestar e votar nos
processos de iniciação e nos processos de filiação, regularização, li-
cença temporária e transferência conforme o Grau correspondente;
X – ingressar ou se transferir para outra Loja da jurisdição, de
acordo com a Constituição e demais normas legais vigentes na GLO-
MARON;
XI – visitar, desde que esteja em pleno gozo de seus direitos ma-
çônicos, qualquer Loja Simbólica regular, submetendo-se às práticas
de sua disciplina interna;
XII – solicitar licenças temporárias, quando em dia com suas
contribuições;
XIII – apresentar sugestões perante a sua Loja ou por intermédio
dela à GLOMARON;
49
Seção II
Dos Deveres do Maçom
50
CONSTITUIÇÃO
possa divulgá-los;
VII – zelar pelo ingresso na Loja de candidatos dignos e capa-
zes de honrar a família Maçônica, informando aos dirigentes sobre as
qualidades morais, sociais, intelectuais e financeiras dos candidatos à
iniciação, filiação, regularização e transferência;
VIII – manter conduta maçônica ilibada, dentro e fora da Loja e
primar pela verdade, sem sofisma ou reserva mental;
IX – praticar a tolerância, respeitando as convicções e as cren-
ças de cada um, pugnando contra os preconceitos, a superstição e o
fanatismo;
X – prestar ajuda e proteção aos Irmãos Maçons e suas famílias,
defender e protege-los quando for justo e necessário;
XI – frequentar somente Loja regular;
XII – demonstrar conhecimento suficiente sobre o cerimonial,
doutrina, filosofia e liturgia maçônicos exigidos a todos os graus;
XIII - abster-se de revelar o ocorrido nos trabalhos maçônicos, a
qualquer Maçom que não tenha comparecido à reunião;
XIV – ser sempre um elemento de paz, de concórdia e de har-
monia no seio da sociedade e da maçonaria;
XV - repelir toda e qualquer associação ou seita que, por jura-
mento, prive o homem dos seus direitos e deveres de cidadão;
XVI - conservar-se, sempre, cidadão honesto e digno, amigo de
sua família e Maçom sincero, nunca atentando contra a honra de nin-
guém, especialmente contra a de seus irmãos e a de suas famílias;
§ 1º É dever de todo Maçom da jurisdição submeter-se à Justiça
Maçônica da GLOMARON;
§ 2º A enumeração dos deveres contidos neste artigo não os
esgota, podendo a legislação ordinária ampliá-los ou desenvolvê-los
nos limites dos princípios fundamentais da Ordem Maçônica.
51
Seção III
Da Exclusão e da Suspensão de direitos do Maçom
52
CAPÍTULO II
CONSTITUIÇÃO
DAS LOJAS JURISDICIONADAS
53
Seção I
CONSTITUIÇÃO
54
casos de incompatibilidade.
§ 4º O Regulamento Geral definirá as atribuições das
Comissões.
CONSTITUIÇÃO
Seção II
Do Venerável Mestre
CAPÍTULO III
DA ORGANIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO DAS LOJAS
JURISDICIONADAS E DOS TRIÂNGULOS MAÇÔNICOS
55
Seção I
Dos direitos das Lojas Jurisdicionadas
56
CONSTITUIÇÃO
RON;
XIII - convidar profanos (as) de caráter, moral e reputação iliba-
das, para proferirem conferências aos seus Obreiros, sobre assuntos
que tenham pertinência com os preceitos maçônicos e não contrariem
os Landmarks, esta constituição e demais leis da GLOMARON.
Art. 89. As Lojas poderão se dirigir às autoridades profanas para
recomendar, cobrar ou solicitar atos aos poderes públicos, visando à
consecução de fins sociais que se amoldem aos princípios maçônicos,
sem eximir-se das responsabilidades decorrentes.
Art. 90. A autonomia administrativa e financeira das Lojas limi-
tar-se-á na observância das leis civis do país e maçônica.
Art. 91. Cessam os direitos das Lojas jurisdicionadas nos casos
previstos nesta Constituição e no Regulamento Geral.
Seção II
Dos Deveres das Lojas Jurisdicionadas
57
58
Seção III
Dos Triângulos Maçônicos
CONSTITUIÇÃO
Obediência e residentes em Oriente onde não haja Loja Maçônica,
poderão aí criar um Triângulo Maçônico, como fonte originária à futura
constituição de uma nova Loja, conforme disposto no Regulamento
Geral.
TITULO III
DAS REGIÕES MAÇÔNICAS E DOS DELEGADOS DO
GRÃO-MESTRADO
TíTULO IV
DO PATRIMÔNIO, DO ORÇAMENTO e DAS FINANÇAS
DA GLOMARON E DAS LOJAS JURISDICIONADAS
CAPÍTULO I
DA PARTE GERAL
59
60
CONSTITUIÇÃO
CAPÍTULO II
DO PATRIMÔNIO
61
CAPÍTULO III
DO ORÇAMENTO
CAPÍTULO IV
DAS FINANÇAS
62
CONSTITUIÇÃO
VIII – os rendimentos econômicos e patrimoniais resultantes de
seus bens ou valores;
IX – o produto da venda de publicações e suprimentos;
X – as coletas do Tronco de Solidariedade e Beneficência; e,
XI – as rendas eventuais e diversas.
Art. 105. A Receita das Lojas jurisdicionadas será constituída,
dentre outras, do seguinte:
I – as mensalidades dos membros da Loja, em valores fixados
com base no Valor de Referência Maçônico estipulado pela GLOMA-
RON;
II – as taxas de iniciação, elevação, exaltação, filiação, transfe-
rência e regularização;
III – a taxa de remição e emolumentos;
IV – as subvenções do poder público;
V – as doações, legados, ou contribuições eventuais;
VI – os rendimentos econômicos resultantes de seus bens ou
valores;
VII – o produto da venda de publicações e suprimento;
VIII – o resultado de promoções e campanhas;
IX – as coletas do Tronco de Solidariedade e Beneficência;
X – as rendas eventuais e diversas;
Parágrafo único. As subvenções dos Poderes Públicos terão
aplicação específica, quando essa condicionante constar do ato res-
pectivo. Nada existindo, os repasses serão contabilizados como ren-
das eventuais do órgão beneficiado.
63
TÍTULO V
DA REGULARIDADE E IRREGULARIDADE MAÇÔNICA
CAPÍTULO I
CONSTITUIÇÃO
CAPÍTULO II
DA IRREGULARIDADE DAS LOJAS JURISDICIONADAS
E DOS MAÇONS
64
CONSTITUIÇÃO
III – não se fizer representar nas Assembleias Gerais da GLO-
MARON por 02 (duas) reuniões no período de um ano, sem justificati-
va formal e expressamente aceita;
IV – deixar de recolher à GLOMARON e às Entidades Subsi-
diárias, por mais de 03 (três) meses, o valor das anuidades, as con-
tribuições per capta arrecadadas de seus obreiros e demais encargos
financeiros devidos a essas Instituições, depois de formalmente cons-
tituídas em mora;
V - não esteja filiada à GLOMARON.
Art. 111. A formal declaração de irregularidade das Lojas da Ju-
risdição, decorrente do descumprimento do disposto neste Título efe-
tivar-se-á com a expedição do ato pelo Grão-Mestre, depois de obe-
decido o devido processo legal e assegurado o contraditório e ampla
defesa.
Parágrafo único. A irregularidade, nesse caso, suspende todos
os direitos da Loja.
Art. 112. O Maçom será considerado irregular quando deixar
de cumprir suas obrigações maçônicas, devendo a irregularidade ser
informada pelas Lojas jurisdicionadas e declarada pela GLOMARON,
conforme o estabelecido no Regulamento Geral.
Parágrafo único. A irregularidade aplicada suspende todos os
direitos Maçônicos do Obreiro.
Art. 113. O Regulamento Geral disciplinará os casos de irregu-
laridade dos Maçons, as hipóteses e prazos de suspensão e os casos
de desfiliação.
65
TITULO VI
DAS ELEIÇÕES E DOS MANDATOS
CAPÍTULO I
CONSTITUIÇÃO
CAPÍTULO II
DOS CARGOS ELETIVOS
66
CONSTITUIÇÃO
Art. 118. São elegíveis para os cargos na jurisdição da GLOMA-
RON:
I – O Grão-Mestre e o Grão-Mestre Adjunto, desde que:
a) Mestres Instalados, com, no mínimo, 35 (trinta e cinco) anos
de idade civil;
b) regulares e ativos nas Lojas da jurisdição, e estejam em
pleno exercício da atividade do Simbolismo há pelo menos 10
(dez) anos, de forma ininterrupta;
c) tenham completado o mandato de Venerável Mestre com, no
mínimo, 05 (cinco) anos como Mestre Instalado;
d) não estejam exercendo qualquer cargo eletivo ou de livre no-
meação do Grão-Mestre, salvo se se afastarem, definitivamen-
te, do cargo, 60 (sessenta) dias antes do dia da eleição;
e) estar em pleno gozo dos seus direitos e prerrogativas ma-
çônicos e, ter no mínimo 70% (setenta por cento) de frequên-
cia nos últimos 12 (doze) meses que antecedam o registro da
candidatura;
f) não estejam respondendo a inquérito ou processo maçônico.
II – as Grandes Luzes, os Grandes Oficiais e Membros dos Con-
selhos e Comissões da Assembleia Geral, eleitos dentre os Represen-
tantes das Lojas, regulares e em pleno gozo dos seus direitos maçôni-
cos e indicados pelas Lojas jurisdicionadas;
III – as Luzes e Oficiais das Lojas eleitos dentre os Mestres Ma-
çons regulares e em pleno gozo dos seus direitos maçônicos;
§ 1º Para o cargo de Venerável Mestre é exigível:
a) idade mínima de 25 (vinte e cinco) anos;
b) ser Mestre Maçom ativo em sua Loja há mais de 3 (três) anos;
c) não esteja respondendo a inquérito ou processo maçônico.
§ 2º Situações que não se enquadrem no parágrafo anterior
serão definidas pelo Grão-Mestre.
67
CAPÍTULO III
DAS ELEIÇÕES EM GERAL
CAPÍTULO IV
DA DURAÇÃO DOS MANDATOS
68
e Grão-Mestre Adjunto.
II – 01 (Um) ano para os cargos de eleição das Lojas jurisdicio-
nadas e da Assembleia Geral.
§ 1º Os mandatos previstos neste artigo terão início no terceiro
CONSTITUIÇÃO
sábado do mês de agosto do ano das eleições.
§ 2º Será permitida uma única reeleição, consecutiva, para os
cargos previstos neste artigo.
Art. 124 O Código Eleitoral Maçônico disciplinará os demais pré
-requisitos de elegibilidade, o registro de candidaturas e o Processo
Eleitoral da GLOMARON e das Lojas jurisdicionadas.
Parágrafo único. O titular de qualquer cargo cujo mandato te-
nha chegado a termo, no caso de não existência do substituto legal
permanecerá em exercício até a posse de seu sucessor.
TITULO VII
DA VACÂNCIA E DA POSSE
CAPÍTULO I
DA VACÂNCIA
69
70
CONSTITUIÇÃO
II – o Grão-Mestre e o Grão-Mestre Adjunto, quando faltarem
a 2 (duas) reuniões consecutivas da Assembleia Geral, sem motivo
justificadamente aceito;
III – as Grandes Luzes e os Grandes Oficiais quando não com-
parecerem a 2 (duas) Assembleias Gerais consecutivas, sem motivo
justificadamente aceito;
IV – a perda da qualidade de membro do quadro de uma Loja
implicará na perda automática do cargo exercido na Assembleia Geral.
Parágrafo único. Os ex-Grão-Mestres e os ex-Grão-Mestres
Adjuntos, que cumpriram integralmente os seus mandatos, serão con-
siderados, respectivamente, Grão-Mestres Ad Vitam e Grão-Mestres
Adjuntos Ad Vitam, com as mesmas honrarias e prerrogativas anterio-
res, na forma estabelecida nesta Constituição.
CAPÍTULO II
DA POSSE E COMPROMISSO
71
TITULO VIII
DOS IMPEDIMENTOS E DAS INCOMPATIBILIDADES
CAPÍTULO I
DOS IMPEDIMENTOS
72
CAPÍTULO II
DAS INCOMPATIBILIDADES
CONSTITUIÇÃO
I – os cargos de Grão-Mestre e Grão-Mestre Adjunto, com qual-
quer outro do Simbolismo;
II – os cargos de quaisquer dos Poderes entre si, ressalvadas
as hipóteses de substituição previstas nesta Constituição e nos Land-
marks;
III – o cargo de Venerável Mestre, com qualquer outro de livre
nomeação e exoneração do Grão-Mestre;
IV – o cargo de Desembargador do Tribunal de Justiça Maçônico
com o de Promotor de Justiça das Lojas Simbólicas;
V – os empregados da GLOMARON, das Lojas e Entidades
Subsidiárias, com quaisquer outros cargos da jurisdição.
TITULO IX
DAS DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS E FINAIS
CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS
73
CAPÍTULO II
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
74
CONSTITUIÇÃO
§ 3º Deliberada a dissolução, o Grão-Mestre nomeará Comissão
Liquidante composta de 05 (cinco) Mestres Instalados para promover
a sua liquidação.
Art. 139. Os membros da GLOMARON e das Lojas jurisdiciona-
das não respondem, subsidiária ou solidariamente, por atos pratica-
dos ou obrigações por ela assumidas.
Art. 140. O Regulamento Geral da GLOMARON, o Código Elei-
toral Maçônico, o Código de Justiça Maçônico, o Regimento Interno
da Soberana Assembleia Geral e o Regimento Interno do Tribrunal de
Justiça Maçônico constituem Normas Complementares a esta Cons-
tituição.
Parágrafo único. Até a revisão das normas complementares
descritas no caput deste artigo e sua aprovação, aplicam-se as dispo-
sições do texto vigente, no que não conflitar com a nova Constituição.
Art. 141. Esta Constituição, o Regulamento Geral e as demais
normas da GLOMARON obrigarão as Lojas e Entidades Subsidiárias
jurisdicionadas e aos Maçons da Obediência, mesmo quando estejam
fora da jurisdição.
Art. 142. As Lojas da Jurisdição deverão adaptar suas Consti-
tuições, Estatutos e Regimentos Internos a esta Constituição no prazo
máximo de um ano, contado da sua publicação.
Art. 143. O Regulamento Geral da GLOMARON constitui norma
complementar a esta Constituição.
Art. 144. A presente Constituição entra em vigor na data de sua
publicação pela Assembleia Constituinte e será registrada de acordo
com as disposições do Código Civil Brasileiro, revogam-se as disposi-
ções em contrário.
75
ÍNDICE SISTEMÁTICO
TÍTULO I .........................................................................Arts. 1º a 65
CONSTITUIÇÃO
CAPÍTULO I .....................................................................................
Arts. 1º a 8º
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Seção I – Da Soberania.......................................................... Art. 5º
Seção II – Da Declaração de Princípios, Decálogo dos Maçons e dos
Ritos. Art. 6º a 8º
76
CONSTITUIÇÃO
DO PODER JUDICIÁRIO
Seção I – Da Organização..................................................... Art. 44
Seção II – Do Conselho de Justiça das Lojas Jurisdicionadas..Arts. 45
a 48
Seção III – Do Tribunal de Justiça Maçônico............... Arts. 49 a 52
Seção IV – Do Tribunal Pleno...................................... Arts. 53 a 54
Seção V – Da Câmara de Justiça Maçônica................ Arts. 55 a 56
Seção VI – Dos Recursos e Seus Efeitos.............................. Art. 57
Seção VII – Das Disposições Gerais........................... Arts. 58 a 60
Seção VIII – Do Ministério Público Maçônico......................... Art. 61
CAPÍTULO I .....................................................................................
Arts. 66 a 77
DOS MAÇONS
Seção I – Dos Direitos do Maçom. ................................ Art. 70 a 71
Seção II – Dos Deveres do Maçom........................................ Art. 72
Seção III – Da Exclusão e da Suspensão de direitos do Maçom. Arts.
73 a 77
77
CAPÍTULO II.....................................................................................
Arts. 78 a 86
DAS LOJAS JURISDIIONADAS
CONSTITUIÇÃO
CAPÍTULO I......................................................................................
Arts. 96 a 99
DA PARTE GERAL
CAPÍTULO II.....................................................................................
Arts. 100 a 101
DO PATRIMÔNIO
78
DO ORÇAMENTO
CONSTITUIÇÃO
TÍTULO V .................................................................. Arts. 106 a 113
CAPÍTULO I .....................................................................................
Arts. 106 a 108
DA REGULARIDADE DAS LOJAS JJURISDICIONADAS E
DOS MAÇONS
CAPÍTULO I .....................................................................................
Arts. 114 a 116
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
79
DA VACÂNCIA E DA POSSE
CAPÍTULO I......................................................................................
CONSTITUIÇÃO
CAPÍTULO II.....................................................................................
Arts. 129 a 131
DA POSSE E DO COMPROMISSO
CAPÍTULO I......................................................................................
Art. 132
DOS IMPEDIMENTOS
CAPÍTULO I......................................................................................
Art. 134
DAS DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS
CAPÍTULO II.....................................................................................
Arts. 135 a 144
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
80
CONSTITUIÇÃO
Grão-Mestre Adjunto
COMISSÃO CONSTITUINTE:
81
LEI COM
MPLEME ENTAR Nº
N 001/GM
M/2015-20019
DE 24 D
DE JUNH
HO DE 201
18
(REGUL LAMENTTO GERAAL)
JUNHO/20
018
REGULAMENTO GERAL
do de Rondônia, Entidades Subsi-
diárias e Lojas Jurisdicionadas.
85
TÍTULO I
DA SERENÍSSIMA GRANDE LOJA MAÇÔNICA
DO ESTADO DE RONDÔNIA
CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
86
Seção I
Da Soberania, Objetivos e Finalidades da Ordem
REGULAMENTO GERAL
Art. 7º A GLOMARON é uma instituição maçônica de fins e cará-
ter filosófico, espiritualista, filantrópico, cívico, educacional e cultural,
atuando na defesa do meio ambiente, dos direitos do consumidor, da
ordem econômica, da livre concorrência, dos patrimônios artístico, es-
tético, histórico, turístico e paisagístico, do patrimônio público e social,
além de outros interesses difusos coletivos, como forma de atuação
dinâmica na edificação de uma sociedade mais justa, perfeita e feliz,
composta de homens livres e de bons costumes, que se consideram
Irmãos entre si, cujo fim é viver em perfeita igualdade, unidos por laços
de recíproca estima, confiança e amizade, estimulando-se uns aos
outros na prática das virtudes e, como tal:
I – não se sujeitará a outra autoridade maçônica, domínio ou
controle de qualquer corpo maçônico, nacional ou estrangeiro;
II – manterá relações de fraternidade com outras Potências Ma-
çônicas regulares e universais, desde que observem os seguintes
princípios fundamentais:
a) professem a crença no Grande Arquiteto do Universo,
como condição primordial à iniciação de candidatos em
suas Lojas;
b) tenham regularidade e legitimação de origem e sua fun-
dação provenha, no mínimo, de 3 (três) Lojas Simbólicas
regulares;
c) mantenham as 3 (três) Grandes Luzes da Maçonaria:
- o Livro da Lei Sagrada, o Esquadro e o Compasso -, sem-
pre presentes em todas as reuniões e Ritos Maçônicos do
87
essas designarem.
§ 1º Os preceitos deste artigo, a Declaração de Princípios e o
Decálogo dos Maçons, dispostos na Seção II, Capítulo I, Título I, da
Constituição, serão obrigatoriamente observados na GLOMARON e
em todas as Lojas de sua obediência como normas fundamentais da
Ordem Maçônica Universal.
§ 2º A Declaração de Princípios e o Decálogo do Maçom serão
informados ao iniciado antes de prestar o seu compromisso.
Art. 8º A GLOMARON, como órgão supremo de sua jurisdição,
é constituída das Lojas Maçônicas e Entidades Subsidiárias a ela as-
sociadas e filiadas nos termos do art. 5º, da Constituição.
Art. 9º As Lojas jurisdicionadas, respeitadas a Constituição e
os Rituais e normas do Simbolismo, são independentes, harmônicas
e iguais em direitos e deveres, sendo obrigadas ao cumprimento das
normas legais emanadas da GLOMARON.
Parágrafo único. É vedada a discussão de ordem político-par-
tidária ou de natureza sectária religiosa nas reuniões de suas Lojas.
Art. 10. O povo maçônico da GLOMARON compreende a reu-
nião de todos os seus Obreiros cadastrados, que formam um centro
único e homogêneo de trabalhos dedicados ao progresso espiritual,
social, moral e intelectual da humanidade.
Parágrafo único. Os direitos e os deveres do povo maçônico
e da GLOMARON, são os constantes da Constituição, deste Regula-
mento Geral e das normas legais deles emanados.
Art. 11. São objetivos e finalidades da GLOMARON, como asso-
88
REGULAMENTO GERAL
III – opor-se sistematicamente à opressão e à violência, rece-
bendo em seu seio homens livres e de bons costumes, sem distinção
de raça, cor ou crença religiosa, reunindo-os sob a égide da sublime
trilogia: Liberdade, Igualdade e Fraternidade; e,
IV – o respeito às leis do País, à família e ao direito alheio, como
expressão fidedigna de autorrealização nos planos material e trans-
cendental.
Seção II
Dos Rituais, dos Ritos e da Mudança de Rito
89
TÍTULO II
DA ORGANIZAÇAO DOS PODERES
CAPÍTULO I
DO PODER EXECUTIVO
Seção I
Da Alta Administração da GLOMARON
90
Seção II
Das Atribuições do Grão-Mestre e do
Grão-Mestre Adjunto
REGULAMENTO GERAL
III – decidir questões de ordem nas Assembleias Gerais;
IV – decidir e assinar juntamente com o Venerável Mestre a cria-
ção e adoção de capítulos da Ordem DeMolay, Bethéis das Filhas de
Jó e outras entidades paramaçônicas e organizações aliadas à Maço-
naria que sejam regulares e reconhecidas;
V – autorizar e presidir sessões de reconhecimento conjugal,
adoção de Lowtons, lançamento de pedra fundamental, sagração de
Templos e outras do Ritual Especial, podendo, se for o caso, delegar
a presidência dos trabalhos;
VI – autorizar e conceder juntamente com o Venerável Mestre, o
título de Venerável Mestre de Honra das Lojas jurisdicionadas, obede-
cendo aos critérios estabelecidos neste Regulamento Geral;
VII – acolher Maçons exilados ou Potências Maçônicas regula-
res e reconhecidas;
VIII – conceder o título de Grão-Mestre de honra a Grão-Mestres
ou Ex-Grão-Mestres de Potências Maçônicas regulares e reconheci-
das;
IX – conceder isenção das taxas de iniciação a Sênior DeMolay
e Lowtons, que tenham até 24 anos de idade civil, bem como descon-
to de 50% no valor da per capita nos primeiros 5 (cinco) anos, desde
que os mesmos estejam cursando graduação ou pós-graduação (es-
pecialização, mestrado ou doutorado) e tenham participação efetiva
no Conselho Consultivo dos Capítulos, cargo no Grande Conselho
Estadual (GCE) ou ainda atuação pro ativa na Ordem DeMolay com
assiduidade; e
91
CAPÍTULO II
DOS ÓRGÃOS AUXILIARES E DE ASSESSORAMENTO
Seção I
Das Grandes Secretarias Executivas
92
REGULAMENTO GERAL
IX – Grande Secretaria de Relações Paramaçônicas;
X – Grande Secretaria de Administração;
XI – Grande Secretaria de Patrimônio;
XII – Grande Secretaria de Ritualística;
XIII – Grande Secretaria de Biblioteca e História; e,
XIV – Grande Secretaria de Gabinete.
§ 1º As Grandes Secretarias Executivas terão Grandes Subse-
cretários de livre nomeação e exoneração do Grão-Mestre.
§ 2º As Grandes Secretarias Executivas deverão elaborar e en-
caminhar até o final do mês de fevereiro, ao Grão-Mestre, relatório das
atividades da Secretaria, do exercício anterior.
Art. 23. É vedada a acumulação de cargos de Grandes Secre-
tários Executivos com outros cargos dos Poderes Legislativo e Judi-
ciário.
Art. 24. Compete a Grande Secretaria de Relações Interiores:
I – supervisionar o relacionamento da GLOMARON com as Lo-
jas e Entidades Subsidiárias jurisdicionadas;
II – receber, abrir, despachar e expedir toda a correspondência
de sua atribuição, com audiência do Grão-Mestre, dando-lhes o devi-
do destino;
III – corresponder-se diretamente em nome do Grão-Mestre,
com os integrantes da Alta Administração da GLOMARON, com os
Veneráveis Mestres e Secretários das Lojas, sobre assuntos adminis-
trativos;
IV – ter sob sua guarda, devidamente atualizado, o quadro ge-
93
94
nadas;
XVI – dar cumprimento aos despachos do Grão-Mestre e zelar
pelos materiais de expediente, identificações e Rituais do Simbolismo,
confiados à sua guarda;
XVII – comunicar ao Grande Secretário de Finanças, os valores
e documentos que devam ser exigidos das Lojas e seus Obreiros;
XVIII – não permitir, sem autorização do Grão-Mestre, a saída
de documentos pertencentes ao cadastro dos maçons;
XIX – auxiliar o Grão-Mestre na elaboração de relatórios e pro-
REGULAMENTO GERAL
jetos da GLOMARON;
XX – exercer outras atribuições que lhe forem designadas pelo
Grão-Mestre, bem como as que lhe são conferidas pela Constituição,
por este Regulamento, pela legislação maçônica e pelos Rituais.
Parágrafo único. Ao Grande Subsecretário de Relações
Interiores compete:
I – assessorar e substituir o Grande Secretário titular da pasta
em suas faltas, licenças ou impedimentos;
II – organizar e manter atualizado o Cadastro Geral dos Obreiros
da GLOMARON;
III – escriturar no Livro Negro, as rejeições de profanos e as sus-
pensões e expulsões de Obreiros;
IV – ter sob sua guarda a Carta Constitutiva da GLOMARON; e,
V – exercer outras atribuições que lhe forem delegadas pelo
Grão-Mestre.
Art. 25. Compete a Grande Secretaria de Relações Exteriores:
I – registrar os Grandes Representantes das Potências Regula-
res com as quais a GLOMARON mantenha relações e reconhecimen-
tos;
II – arquivar os convênios e acordos celebrados entre a GLOMA-
RON e outras Potências maçônicas;
III – manifestar-se sobre assuntos pertinentes aos processos de
reconhecimentos e intercâmbios com Potências Maçônicas;
IV – corresponder-se com as Potências Maçônicas nacionais e
estrangeiras e suas Lojas jurisdicionadas;
95
96
REGULAMENTO GERAL
sidiárias jurisdicionadas, em assuntos ligados diretamente à Grande
Tesouraria;
X – organizar e manter o controle dos débitos das Lojas, Entida-
des Subsidiárias jurisdicionadas e dos Obreiros, para com a GLOMA-
RON, cobrando, quando for o caso, os débitos pendentes;
XI – informar ao Grão-Mestre, para as providências regulamen-
tares, as Lojas que, sem justificativas, deixarem de recolher à GLO-
MARON, pelo prazo de 3 (três) meses as contribuições ordinárias e
extraordinárias a que se obriguem;
XII – conferir os balancetes e o balanço anual da GLOMARON,
com a conciliação das contas;
XIII – ter atualizado, diariamente, todo o movimento financeiro
da GLOMARON;
XIV – ter em caixa dinheiro apenas para as despesas de pronto
pagamento e até o limite de 30 (trinta) VRM, Valor de Referência Ma-
çônica;
XV – assinar, em conjunto com o Grão-Mestre ou Grão-Mestre
Adjunto, os cheques e ordens de pagamentos emitidos pela GLOMA-
RON;
XVI – apresentar, na época própria, à Receita Federal e Bancos,
a Declaração do Imposto de Renda da GLOMARON, assinada pelo
Grão-Mestre;
XVII – propor, ao Grão-Mestre, medidas de conveniência para a
melhor arrecadação dos recursos financeiros devidos à GLOMARON;
e,
97
98
REGULAMENTO GERAL
pasta em suas faltas, licenças ou impedimentos;
Art. 29. Compete à Grande Secretaria de Coordenação e Pla-
nejamento:
I – coordenar as atividades de planejamento estratégico, tático e
operacional de atuação da GLOMARON;
II – efetivar pesquisa de dados e informações, sua consolidação
e divulgação sistemática entre a GLOMARON e as Lojas;
III – proceder a análise e avaliação dos resultados das pesqui-
sas, sugerindo ao Grão-Mestre a adoção de medidas necessárias para
corrigir os problemas detectados, bem como ações que fortaleçam e
dinamizem os princípios postulados pela Maçonaria;
IV – desenvolver parâmetros, ações e diretrizes visando uma
atuação coordenada das Grandes Secretarias e Entidades Subsidiá-
rias na busca do aperfeiçoamento dos índices encontrados nas pes-
quisas;
V – promover o controle, o acompanhamento e a avaliação sis-
temática do desempenho das atividades da GLOMARON e Lojas, na
consecução dos objetivos consubstanciados em seus planos, progra-
mas e orçamentos;
VI – coordenar com as Lojas jurisdicionadas, plano de trabalho
para o cumprimento da legislação vigente, em conjunto com a GLO-
MARON;
VII – formular, orientar e sugerir diretrizes relacionadas ao plane-
jamento anual e plurianual;
VIII – formular, analisar, acompanhar e controlar, no que couber,
99
100
REGULAMENTO GERAL
II – manter o controle e a legalidade das licenças de softwares
utilizados pela GLOMARON;
III – adotar política de senhas;
IV – manter o controle de todas as senhas utilizadas na GLO-
MARON preservando o devido sigilo e a guarda delas em envelopes
lacrados e assinados pelo titular da pasta e o Grão-Mestre para pos-
terior guarda em cofre;
V – implementar políticas de boas práticas e segurança da infor-
mação, incluindo espelhamentos, backup, restore, planos de continui-
dade, controle de acessos e outros correlatos;
VI – criar, manter e estabelecer políticas sobre contas de e-mails;
VII – elaborar projetos para aquisição de hardwares e softwares,
indicando soluções e configurações que atendam às necessidades e
demandas da GLOMARON;
VIII – promover o desenvolvimento de softwares, buscando mini-
mizar as despesas com aquisições, contratações ou locações;
IX – gerenciar a criação e manutenção de home pages, bem
como manter os serviços aptos para receber as publicações necessá-
rias (banners, notícias, textos, imagens, etc.);
X – atender as demandas pertinentes a outras Grandes Secre-
tarias, Lojas, Entidades Subsidiárias, Poder Legislativo e Poder Judi-
ciário da GLOMARON; e,
XI – gerir os contratos dos serviços de hospedagem, DNS, domí-
nios, verificando os pagamentos e vencimentos das taxas respectivas.
Parágrafo único. Ao Grande Subsecretário de Tecnologia com-
101
102
REGULAMENTO GERAL
da pasta em suas faltas, licenças ou impedimentos.
Art. 33. Compete à Grande Secretaria de Administração, supe-
rintender, programar, organizar, coordenar e controlar os serviços ad-
ministrativos e assuntos de pessoal, nos limites de sua competência:
I – a execução de atividades relativas ao departamento de pes-
soal, abrangendo o controle funcional, fiscal e financeiro;
II – tomar conhecimento dos relatórios financeiros da Grande
Secretaria de Finanças, dentre eles os relativos aos recolhimentos
mensais dos encargos sociais, leis trabalhistas e outros tributos fede-
ral, estadual e municipal, incidentes sobre a folha de pagamento da
GLOMARON;
III – providenciar, nas épocas próprias, com o auxílio da Grande
Secretaria de Finanças, os certificados de regularidade fiscal e traba-
lhista;
IV – providenciar a contratação e renovação de seguros de veí-
culos e bens móveis e imóveis;
V – manter relacionamento constante com as Lojas Simbólicas
e Entidades Subsidiárias da Obediência da GLOMARON, visando a
obtenção do título de utilidade pública;
VI – realizar sobre a sua supervisão direta os processos de com-
pras e licitações de qualquer modalidade no âmbito da GLOMARON;
e,
VII – encaminhar as demandas e necessidades dos sistemas
informatizados junto à Grande Secretária de Tecnologia da GLOMA-
RON.
103
104
REGULAMENTO GERAL
galização dos imóveis da GLOMARON, com análise dos títulos de do-
mínio, inclusive a sua transcrição imobiliária;
XV – manter relacionamento constante com as Lojas Simbólicas
e Entidades Subsidiárias da Obediência da GLOMARON, visando à
escrituração e registro dos bens imóveis;
XVI – manter atualizado o tombamento dos bens móveis, uten-
sílios e alfaias da Grande Loja;
XVII – inventariar o patrimônio físico-financeiro da GLOMARON
no mês de fevereiro de cada ano;
XVIII – atestar o recebimento de bens e/ou serviços constantes
nas notas fiscais e encaminhar documentação para fins de liquidação
das despesas; e,
XIX – encaminhar as demandas e necessidades dos sistemas
informatizados junto à Grande Secretária de Tecnologia da GLOMA-
RON.
Parágrafo único. Ao Grande Subsecretário de Patrimônio com-
pete assessorar e substituir o Grande Secretário titular da pasta em
suas faltas, licenças ou impedimentos.
Art. 35. Compete à Grande Secretaria de Ritualística:
I – promover as alterações e adequações nos Rituais adotados
pela GLOMARON;
II – promover a educação ritualística no âmbito da GLOMARON
buscando a unificação das práticas ritualísticas;
III – realizar estudos, instruções, práticas, palestras e seminários
buscando a difusão dos ritos e rituais adotados pela GLOMARON;
105
106
REGULAMENTO GERAL
IV – elaborar, coordenar, editar e divulgar o boletim interno da
GLOMARON;
V – organizar e dar andamento às correspondências e aos docu-
mentos encaminhados ao Grão-Mestre;
VI – receber e encaminhar informações, reclamações, críticas,
elogios ou sugestões sobre o desempenho das atividades da Grande
Loja;
VII – articular as relações e ligações entre o Grão-Mestre e as
demais Grandes Secretarias, bem como às entidades subsidiárias vi-
sando dar vazão às demandas do gabinete;
VIII – responsabilizar-se pelo cerimonial e eventos do Grão-Mes-
tre;
IX – manter atualizado o registro das concessões de títulos, hon-
rarias e condecorações; e,
X – facilitar a comunicação, aproximação e relacionamento da
GLOMARON com as Lojas da Jurisdição.
Parágrafo único. Ao Grande Subsecretário de Gabinete com-
pete assessorar e substituir o Grande Secretário titular da pasta em
suas faltas, licenças ou impedimentos.
Seção II
Das Comissões Especiais
107
Seção III
Do Grande Conselho Maçônico
108
REGULAMENTO GERAL
pre que solicitado pelo Grão-Mestre.
Art. 41. O Grão-Mestre será substituído em suas faltas, licenças,
afastamentos, impedimentos e suspeição na forma do § 3º, do art. 16,
da Constituição, e os Veneráveis Mestres das Lojas serão igualmen-
te substituídos, consoante o disposto no § 2º, do art. 85, da mesma
Constituição.
Art. 42. Compete ao Conselho Permanente:
I – emitir parecer em assuntos, de sua competência, considera-
dos de alta relevância para o funcionamento da GLOMARON, sempre
que solicitado pelo Grão-Mestre;
II – propor os valores das taxas e emolumentos devidos à GLO-
MARON, pelas Lojas e Entidades subsidiárias da jurisdição;
III – aprovar, anualmente, o valor da taxa de regularidade das
Lojas e Entidades subsidiárias jurisdicionadas;
IV – fixar o Valor de Referência Maçônico (VRM) para efeito de
cobrança das taxas e emolumentos devidos à GLOMARON;
V – recomendar os valores mínimo e máximo das taxas de ini-
ciação e outras devidas às Lojas jurisdicionadas e Entidades Subsi-
diárias;
VI – aprovar a Tabela de valores de representação e diárias da
GLOMARON;
VII – fixar a remuneração do pessoal das Grandes Secretarias
Executivas;
VIII – homologar o valor dos contratos de locação dos imóveis
pertencentes à GLOMARON;
109
Seção V
Do Conselho de Mestres Instalados
110
REGULAMENTO GERAL
II – responder às consultas sobre liturgia e ritualística formula-
das pelo Grão-Mestre;
III – orientar as Lojas jurisdicionadas em assuntos de sua com-
petência;
IV – incumbir-se, como objeto de estudo permanente, dos as-
suntos relativos à liturgia e ritualística da Maçonaria Universal; e,
V – desincumbir-se das tarefas que lhes forem conferidas pela
Assembleia Geral e pelo Grão-Mestre, oferecendo relatórios e parece-
res conclusivos em matéria de sua competência.
Art. 49. O Conselho de Mestres Instalados será convocado e
presidido pelo Grão-Mestre, com antecedência mínima de 8 (oito) dias
úteis, juntamente com a sua pauta de trabalho.
§ 1º As reuniões do Conselho de Mestres Instalados, quando
ritualísticas, serão realizadas conforme Ritual próprio e as suas deli-
berações serão aprovadas pela maioria simples.
§ 2º A composição e atribuição dos cargos nas sessões do Con-
selho de Mestres Instalados estão definidas no seu Ritual.
§ 3° O Presidente do Conselho de Mestres Instalados terá ape-
nas direito ao voto de desempate.
§ 4º As convocações e atas do Conselho de Mestres Instala-
dos serão redigidas, registradas e divulgadas pelo Grande Secretário
de Relações Interiores, Mestre Instalado, que as assinará juntamente
com os demais Membros, encarregando-se, ainda, do cumprimento
das demais solicitações dos seus integrantes.
§ 5º O Grande Secretário de Relações Exteriores, Mestre Insta-
111
Seção VI
REGULAMENTO GERAL
112
REGULAMENTO GERAL
Art. 57. O Centro Maçônico de Treinamentos Especializados –
CEMTE tem por finalidade facilitar ou prover o acesso a cursos e trei-
namentos, profissionalizantes ou não, nas diversas áreas de conhe-
cimento, visando a capacitação e a inserção no mercado de trabalho
dos membros da família maçônica.
Art. 58. O Centro Maçônico de Educação e Cultura – CEMEC
tem por finalidade promover o crescimento moral, espiritual e intelec-
tual dos Maçons da jurisdição, através da promoção de seminários,
encontros, cursos, sessões, palestras, estudos dirigidos, aulas e ou-
tros correlatos, de forma presencial ou virtual.
Art. 59. O Centro Maçônico de Serviços Comunitários – CE-
MASCO tem por finalidade promover a aproximação da GLOMARON
no seio das comunidades locais, estreitando laços, promovendo even-
tos, encontros, campanhas, parcerias e convênios com instituições de
bairros e assistenciais, objetivando minimizar o sofrimento e necessi-
dades dos rondonienses.
Art. 60. O Centro Maçônico de Desporto e Recreação – CEMA-
DER tem por finalidade promover o desporto e a recreação no âmbito
da GLOMARON, realizando eventos que integrem a família maçônica,
seminários e palestras que motivem a prática do desporto e lazer.
Art. 61. A Associação Maçônica de Assistência – AMARO tem
por finalidade prestar assistência aos Maçons e familiares através de
auxílios, pecúlio maçônico, seguro de vida ou outro, nos limites da sua
competência, conforme estabelecido em seu estatuto.
Parágrafo único. Todo Maçom ativo da Obediência da GLO-
113
114
REGULAMENTO GERAL
Art. 66. Os Grandes Vigilantes e os demais Grandes Oficiais
serão eleitos dentre os Grandes Representantes das Lojas na forma
prevista no Código Eleitoral.
Seção I
Da Competência e Atribuições da Assembleia Geral
Seção II
Da Convocação e funcionamento da
Assembleia Geral
115
CAPÍTULO II
DOS CARGOS ADMINISTRATIVOS DA ASSEMBLEIA GERAL
Seção I
Das Grandes Dignidades, Das Luzes e
suas Atribuições
116
REGULAMENTO GERAL
XI – fazer a leitura das peças colhidas pela Bolsa de Propostas e
Informações, com assistência do Grande Orador e do Grande Secre-
tário e dar os encaminhamentos;
XII - suspender, quando julgar conveniente, transferindo para a
sessão ordinária seguinte, a leitura de qualquer coluna gravada;
XIII – impedir diálogos, apartes repetidos e referências pessoais
diretas ou indiretas, que possam provocar suscetibilidade;
XIV – decidir as questões de ordem suscitadas;
XV – cassar a palavra nos momentos precisos;
XVI – pedir as conclusões do Grande Orador, depois do pronun-
ciamento sobre qualquer matéria, caso haja controvérsia; e,
XVII – assinar as Leis, os Decretos, as Portarias e as Resolu-
ções.
Art. 72. Compete ao eminente Grão-Mestre Adjunto substituir o
Sereníssimo Grão-Mestre em suas faltas, licenças, afastamentos, im-
pedimentos e suspeição, na forma do § 3º, do art. 16, da Constituição.
Art. 73. Os Grandes Primeiro e Segundo Vigilantes têm a dire-
ção das Colunas, de acordo com os Rituais, Usos e Costumes Tradi-
cionais da Ordem.
Art. 74. São atribuições dos Grandes Primeiro e Segundo Vigi-
lantes:
I – manter a ordem, a disciplina e o silêncio em sua coluna, evi-
tando palestras no decorrer dos trabalhos;
II – não permitir que um maçom de sua coluna passe à outra
sem o seu consentimento;
117
118
Seção II
Dos Grandes Oficiais e suas Atribuições
Subseção I – Do Grande Orador e do Grande Orador
Adjunto
REGULAMENTO GERAL
de ser colocada em votação e opor-se de ofício a toda deliberação
contrária aos Landmarks, à Constituição e as leis da GLOMARON;
II – subscrever as atas das sessões da GLOMARON e demais
documentos onde sua assinatura seja necessária;
III – observar e fazer observar os Landmarks, a Constituição e
as Leis da GLOMARON;
IV – protestar contra as deliberações que julgar contrárias aos
Landmarks, à Constituição, às Leis e ao Regulamento Geral e Rituais;
V – ler nas sessões as Leis, os Atos, os Decretos, as Portarias e
as Resoluções do Grão-Mestre e as colunas gravadas que lhes forem
solicitadas pelo Presidente dos trabalhos;
VI – sugerir o adiamento da discussão e votação de qualquer
matéria, quando não lhe pareça suficientemente esclarecida;
VII – apresentar, no encerramento das discussões de qualquer
matéria, suas conclusões claras e precisas;
VIII – celebrar com peças de arquitetura, ou outra manifestação,
os atos solenes que a GLOMARON realizar;
IX – suscitar questão de ordem e esclarecimentos que julgar
necessário;
X – cumprir outras tarefas que lhe forem destacadas pelo Presi-
dente; e,
XI – desempenhar todas as outras funções adequadas a seu
cargo e outras destinadas pela Constituição, Regulamento Geral, Ri-
tuais e pelo Regimento Interno da Assembleia.
Parágrafo único. O Grande Orador Adjunto substituirá o Gran-
119
120
REGULAMENTO GERAL
cargo e outras destinadas pela Constituição, Regulamento Geral, Ri-
tuais e pelo Regimento Interno da Assembleia.
Parágrafo único. Compete ao Grande Secretário Adjunto, subs-
tituir o respectivo titular em suas faltas, licenças, afastamentos e im-
pedimentos.
121
122
REGULAMENTO GERAL
está devidamente preparado para o início dos trabalhos ritualísticos
da Assembleia Geral;
III – percorrer o Templo com a Bolsa de Propostas e Informa-
ções;
IV – distribuir as esferas para as votações e recolher as referen-
tes ao voto;
V – proceder à verificação dos votos nas deliberações da As-
sembleia;
VI – organizar, dela fazendo parte, as comissões internas para
recepcionar Obreiros, visitantes e autoridades maçônicas;
VII – incinerar na respectiva Pira todos os documentos a tanto
destinados;
VIII – fazer assinar os Balaústres depois de aprovados;
IX – ter liberdade de movimento durante os trabalhos e observar
estritamente o que dispõe o Manual de Normas Ritualísticas;
X – pedir a palavra do lugar onde estiver, no Oriente, direta-
mente ao Grão-Mestre, ou ao Grande Vigilante da coluna em que se
encontrar; e,
XI – desempenhar todas as outras atribuições do seu cargo e
aquelas a ele destinadas pela Constituição, Regulamento Geral, Ri-
tuais e Regimento Interno da Assembleia.
Parágrafo único. O Grande Mestre de Cerimônias Adjunto
substituirá o Grande Mestre de Cerimônias em suas faltas, licenças,
afastamentos e impedimentos.
123
cumprimento da Beneficência;
IV – visitar os Obreiros faltosos e os enfermos, dando ciência
ao Presidente da situação e estado deles e de suas necessidades,
inclusive das famílias;
V – participar de comissões designadas para cerimônias Mag-
nas e fúnebres;
VI – executar as deliberações para o exercício da benemerência
maçônica; e,
VII – desempenhar todas as outras atribuições do seu cargo e
aquelas a eles destinadas pela Constituição, Regulamento Geral, Ri-
tuais e Regimento Interno da Assembleia.
124
REGULAMENTO GERAL
III – substituir os Grandes Vigilantes em suas faltas e impedi-
mentos; e,
IV – observar atentamente o que dispõe o Ritual e o Manual de
Normas Ritualísticas e auxiliar o Presidente sobre suas obrigações.
Art. 84. Compete ao Grande Segundo Experto:
I – substituir o Grande Primeiro Experto em suas faltas e impe-
dimentos;
II – colaborar com o Grande Primeiro Experto nas suas solicita-
ções; e,
III – observar atentamente o que dispõe o Ritual e o Manual de
Normas Ritualísticas e auxiliar o Presidente sobre suas obrigações.
Parágrafo único. A substituição dos Grandes Vigilantes pelos
Grandes Expertos limita-se às sessões das Assembleias.
125
ritualísticas:
I – zelar pelo escrínio e a Espada Flamejante;
II – transportar o escrínio da Espada Flamejante nas ocasiões
específicas;
III – abster-se de tocar a Espada Flamejante, salvo se Mestre
Instalado; e,
IV – observar atentamente o que dispõe o Ritual e o Manual de
Normas Ritualísticas e auxiliar o Presidente sobre suas obrigações.
Art. 87. Compete ao Grande Porta Estandarte, além das atri-
REGULAMENTO GERAL
buições ritualísticas:
I – zelar pelo Estandarte da GLOMARON;
II – abrir e colocar o Estandarte no seu devido lugar para as
cerimônias; e,
III – observar atentamente o que dispõe o Ritual e o Manual de
Normas Ritualísticas e auxiliar o Presidente sobre suas obrigações.
126
REGULAMENTO GERAL
Art. 91. O Grande Bibliotecário ficará encarregado de manter
em perfeita ordem o arquivo documental e histórico da Soberana As-
sembleia que lhe for confiado.
Art. 92. Compete ao Grande Mestre de Banquete preparar os
ágapes fraternais e demais providências a bem de conduzi-lo.
Art. 93. Compete ao Grande Mestre de Harmonia, preparar e
selecionar os números de arte, repertório musical, e outros, para as
sessões ritualísticas e festivas, operando e zelando pelo uso e funcio-
namento dos equipamentos sonoros e outros de sua responsabilidade.
CAPÍTULO III
DOS GRANDES REPRESENTANTES DAS LOJAS
127
CAPÍTULO IV
DAS GRANDES COMISSÕES
128
REGULAMENTO GERAL
gente será proferido em parecer apartado, acompanhando o relatório
da Comissão.
§ 4º Na impossibilidade de pronunciamento conclusivo sobre o
relatório, no prazo regular, o Presidente da Comissão, antes do seu
vencimento, solicitará à autoridade competente a sua prorrogação, por
igual período, indicando os motivos.
§ 5º O descumprimento dos prazos fixados neste artigo será
passível de censura.
Art. 98. São atribuições da Grande Comissão de Justiça e Le-
gislação:
I – emitir parecer sobre propostas, indicações e requerimentos
que lhes forem dirigidos pela Soberana Assembleia Geral;
II – manifestar-se sobre denúncias em desfavor dos ocupantes
de cargos da Soberana Assembleia Geral;
III – emitir parecer sobre os Estatutos e Regimentos Internos das
Lojas Jurisdicionadas e Entidades Subsidiárias, analisando a confor-
midade com a legislação maçônica e profana vigentes, submetendo-o
à apreciação da Assembleia Geral; e,
IV – pronunciar-se sobre matéria de natureza jurídica e legal.
Art. 99. São atribuições da Grande Comissão de Finanças,
como Conselho Fiscal da GLOMARON:
I – examinar os livros, balancetes, balanços, as contas e rela-
tórios anuais, financeiros e contábeis de responsabilidade do Grão-
Mestre;
II – emitir parecer prévio e conclusivo na prestação de contas
129
CAPÍTULO V
DO PROCESSO LEGISLATIVO, DA REFORMA
CONSTITUCIONAL E DOS VETOS
Seção I
Do Processo Legislativo e da Reforma
Constitucional
130
I – do Grão-Mestre;
II – da Assembleia Geral da GLOMARON, como poder legisla-
tivo;
III – de, no mínimo, 2/3 (dois terços) das Lojas jurisdicionadas e
por decisão da maioria de seus membros regulares; e,
IV – do Tribunal Pleno.
Parágrafo único. A Assembleia Geral Extraordinária, convoca-
da para esse fim, tratará, exclusivamente, da reforma constitucional.
Art. 103. A proposta de emenda à Constituição observará o se-
REGULAMENTO GERAL
guinte procedimento:
I – a proposta, depois de examinada pela Grande Comissão
Permanente de Justiça e Legislação, seguirá o processo legislativo e,
após, será deliberada com a presença de, no mínimo, 2/3 (dois terços)
dos componentes da Assembleia Geral e decidida por maioria simples;
II – autorizado, na forma do inciso anterior, o projeto de emenda
será submetido às Lojas e aos membros titulares da Assembleia Geral
da GLOMARON, para que, no prazo de 60 (sessenta) dias, o exami-
nem e ofereçam emendas ou sugestões;
III – as manifestações previstas no inciso anterior deverão ser
apresentadas por escrito, de maneira objetiva e discriminada, obser-
vada a ordem dos preceitos constitucionais enfocados e com a devida
fundamentação, valendo, inclusive, como requerimento de inscrição
aos debates na Assembleia Constituinte;
IV – não terão validade as manifestações extemporâneas, nem
as que desatendam ao inciso anterior e, por isso, não poderão ser
sustentadas em plenário;
V – colhidos os pronunciamentos, estes serão encaminhados à
Grande Comissão Permanente de Justiça e Legislação, para a elabo-
ração de relatório conclusivo, abrangendo todas as críticas e emendas
correspondentes ao projeto;
VI – após a manifestação do Grande Orador sobre o relatório
conclusivo da Grande Comissão Permanente de Justiça e Legislação,
a matéria será submetida a plenário, para discussão e deliberação;
VII – será facultada sustentação oral, durante 5 (cinco) minutos,
131
132
Seção II
Dos Vetos
REGULAMENTO GERAL
§ 1º O veto parcial deverá abranger o texto integral de artigo, de
parágrafo, de inciso ou de alíneas.
§ 2º Decorridos o prazo de 15 (quinze) dias úteis, o silêncio do
Grão-Mestre importará em sanção.
§ 3º O mesmo será apreciado logo após ser anunciado na Or-
dem do Dia da Soberana Assembleia Geral seguinte ao veto do Grão-
Mestre e só poderá ser rejeitado pelo voto nominal da maioria absoluta
dos membros da Assembleia Geral.
§ 4º Se o veto for rejeitado, a Assembleia Geral promulgará a lei
ou resolução, pelo seu Presidente ou substituto legal.
TÍTULO IV
DO PODER JUDICIÁRIO DA GRANDE LOJA
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
133
CAPÍTULO II
DO PROCESSO ELEITORAL, DAS ELEIÇÕES E
DOS MANDATOS
Seção I
Do Código Eleitoral
134
Seção II
Das Eleições e dos Mandatos
REGULAMENTO GERAL
Secretário da Loja e, em Segunda Instância, o Procurador Geral de
Justiça e o Grande Secretário do Judiciário.
TÍTULO V
DO MINISTÉRIO PÚBLICO MAÇÔNICO
TÍTULO VI
DOS TÍTULOS HONORÍFICOS E INSÍGNIAS
135
136
REGULAMENTO GERAL
filiado.
Art. 123. Os títulos de “Beneméritos” e “Remidos” serão conce-
didos pela Grande Loja, mediante requerimento da Loja, atendidos os
requisitos.
Parágrafo único. A concessão de remissão do pagamento de
emolumentos pelo Remido gerará efeitos a partir da publicação do ato,
reconhecido o direito à remissão aos atuais titulares dessa condição.
Art. 124. O título Honorário poderá ser concedido a maçons re-
gulares não pertencentes ao quadro da Loja que tenham prestado re-
levantes e excepcionais serviços à Ordem, à Pátria ou à Humanidade,
a juízo da Comissão de Mérito Maçônico.
§ 1º O pedido deve ser fundamentado e encaminhado à
GLOMARON que encaminhará à Comissão do Mérito Maçônico para
parecer.
§ 2º Em caso de parecer favorável a Loja poderá emitir o ato e
diploma ao homenageado, conforme modelo da GLOMARON que fará
o devido registro.
Art. 125. A GLOMARON poderá conceder o título de Grão-Mes-
tre de Honra a Grão-Mestres ou Ex-Grão-Mestres de outras Potências
Maçônicas Regulares e reconhecidas, conforme abaixo:
I – o pedido deve ser fundamentado à Comissão de Mérito Ma-
çônico para análise e julgamento.
II – em caso de Parecer favorável, o título de Grão-Mestre de
Honra deverá ser acompanhado do ato de concessão e do Diploma.
III – o Grão-Mestre de honra não se obriga a pagamentos ou
137
frequência.
Parágrafo Único. As Lojas da jurisdição poderão conceder o
título de Venerável Mestre de Honra a Veneráveis Mestres ou Mes-
tres Instalados de outras Lojas da jurisdição ou de outras Potências
Maçônicas regulares e reconhecidas nos mesmos moldes do Grão-
Mestre de Honra, observado o disposto no art. 17, inciso VI, deste
Regulamento Geral.
Art. 126. Constituem Títulos, Condecorações e Honrarias no
âmbito da GLOMARON, ofertados a Maçons da Jurisdição:
REGULAMENTO GERAL
138
REGULAMENTO GERAL
filantrópica e outros a maçons, instituições maçônicas ou para-
maçônicas.
III – divulgar matéria de interesse da Grande Loja, de qual-
quer natureza, através da imprensa escrita, falada ou televisiva;
IV – promover reuniões de interesse da Grande Loja, no
meio profano com o objetivo de esclarecer o público sobre a
finalidade da Instituição;
V – prestar auxílio humanitário de grande vulto;
VI – prestar importante assistência e auxílio a entidades
filantrópicas e assistenciais no amparo à população necessita-
da; e,
VIII – prestar relevantes serviços à Ordem, à Pátria ou à
Humanidade, assim julgados pela Comissão.
Parágrafo único. O título de que trata este artigo, concedido a
pessoas físicas ou jurídicas, serão acompanhados de Diplomas.
Art. 129. Constituem Títulos, Condecorações e Honrarias no
âmbito da GLOMARON, ofertados às Lojas da Jurisdição:
I – AUGUSTA E RESPEITÁVEL, título fixo, concedido a todas as
Lojas na sua fundação, que passarão a ter a denominação: AUGUSTA
E RESPEITÁVEL LOJA SIMBÓLICA;
II – BENEMÉRITA, título transitório, concedido às Lojas que
completarem 10 anos de efetiva atividade e que comprovarem tra-
balhos prestados em benefício da comunidade local, que passarão a
ter a denominação: AUGUSTA E RESPEITÁVEL BENEMÉRITA LOJA
SIMBÓLICA;
139
140
REGULAMENTO GERAL
Art. 131. As Lojas poderão instituir, desde que autorizada pela
GLOMARON, títulos e medalhas comemorativas para premiar maçons
e profanos por serviços a ela prestados, à Pátria e à Humanidade, ob-
servados os preceitos estabelecidos neste Regulamento.
Parágrafo único. Todas as medalhas serão acompanhadas do
respectivo diploma a ser registrado na Loja ofertante.
Art. 132. À Comissão de Mérito Maçônico serão encaminhados
os desenhos que servirão para confecção dos cunhos, a indicação do
número de medalhas a serem cunhadas, o metal a ser empregado, o
critério da outorga e o modelo do respectivo diploma.
Art. 133. A GLOMARON e as Lojas deverão manter sempre em
estoque alguns exemplares necessários, a fim de poder atender as
solicitações.
Art. 134. Todas as medalhas previstas neste Regulamento se-
rão encaminhadas ao Grande Secretário Bibliotecário e Historiador,
para o acervo histórico.
Art. 135. Os Maçons não poderão ser agraciados com títulos
honoríficos que contenham titulação maçônica superior ao seu grau
simbólico ou cargo que não tenham ocupado na Ordem.
Art. 136. As personalidades, pelo trabalho relevante que mereça
o reconhecimento da Maçonaria, poderão ser agraciadas com títulos
honoríficos especiais, desde que não contenham titulação maçônica.
Art. 137. As insígnias, pelas suas características, obedecerão
às regulamentações próprias.
Art. 138. Os títulos honoríficos e insígnias concedidos a Maçons
141
TÍTULO VII
DA REGULARIDADE E IRREGULARIDADE MAÇÔNICA
CAPÍTULO I
DA REGULARIDADE DAS LOJAS JURISDICIONADAS
E DOS MAÇONS
REGULAMENTO GERAL
CAPÍTULO II
DA IRREGULARIDADE DAS LOJAS JURISDICIONADAS
E DOS MAÇONS
142
REGULAMENTO GERAL
atividades, deixarem de se filiar a outra, nos 03 (três) meses subse-
quentes, devendo recolher diretamente à GLOMARON as suas obri-
gações pecuniárias;
IV – pertencente a mais de uma Loja, por uma delas venha a se
tornar irregular;
V – forem jurisdicionados de Potências ou Lojas não reconheci-
das pela GLOMARON.
VI – assim forem declarados pelos Órgãos Maçônicos compe-
tentes.
Art. 142. Com exceção dos casos dos incisos I, II, IV e VI, do ar-
tigo anterior, as demais ali mencionadas se operam automaticamente,
independente de prévia declaração.
Art. 143. A irregularidade suspende todos os direitos maçônicos
do Obreiro.
Art. 144. Não se incluem nas penalidades previstas no art. 141,
inciso I, os remidos e os beneméritos e no inciso II do mesmo artigo,
os impossibilitados por doença comprovada.
Parágrafo único. Não se aplica às Grandes Dignidades as
penalidades previstas nos incisos I e II, do art. 141.
CAPÍTULO III
DA CESSAÇÃO DA IRREGULARIDADE DO MAÇOM
143
TÍTULO VIII
DOS MAÇONS
CAPÍTULO I
DOS DIREITOS E DOS DEVERES DO MAÇOM
Seção I
Dos Direitos do Maçom
Art. 146. São direitos dos Membros regulares das Lojas, além
dos previstos no art. 70 da Constituição e demais normas da GLOMA-
RON:
I – igualdade de direitos, inviolabilidade de liberdade de cons-
ciência e de crença;
II – livre manifestação do pensamento nos meios maçônicos,
com o devido respeito aos Irmãos, respondendo nos casos e na forma
144
REGULAMENTO GERAL
por todos os meios e recursos legais maçônicos;
VII – recorrer ao Conselho de Justiça da Loja, na forma e prazo
assinalados na Constituição e neste Regulamento Geral;
VIII – ser parte legítima para pleitear a anulação e para declarar
a nulidade de atos lesivos ao patrimônio da Loja;
IX – receber as certidões que vier a requerer para defesa de
direito, bem como para esclarecimento de negócios administrativos,
com ressalva de só serem utilizados sem prejuízo do sigilo e da Or-
dem;
X – pedir, por intermédio do respectivo Vigilante ou Venerável
Mestre, instruções litúrgico–filosófica de seu grau;
XI – pugnar por seus direitos, quer em relação a lesões sofridas,
quer a respeito de ofensas recebidas.
XII – propor, discutir e votar, com plena liberdade de opinião, os
assuntos de interesse da Ordem, sujeitando-se apenas à disciplina
interna da Loja e às leis fundamentais da Instituição;
XIII – transferir-se de uma para outra Loja da Obediência, desde
que esteja em pleno gozo dos seus direitos maçônicos e satisfaça
seus compromissos pecuniários;
XIV – representar, pelos meios regulares, contra atos que consi-
dere atentatórios aos seus direitos, contrários à Constituição e demais
Leis da GLOMARON, ou, ainda, contrários ao Estatuto e ao Regimen-
to da Loja;
XV – apresentar, pelas vias regulares, projeto que julgue do inte-
resse de sua Loja ou da Instituição Maçônica em geral;
145
Art. 148. São deveres dos Membros regulares das Lojas, além
dos previstos no art. 72 da Constituição e demais normas da GLOMA-
RON:
146
REGULAMENTO GERAL
IV – abster-se de censurar membros maçons na presença de
profanos;
V – não proferir expressões inconvenientes em detrimento a
qualquer membro, dentro ou fora dos templos;
VI – representar outro Irmão, quando em poder de provas cir-
cunstanciais que possam levar ao processo de exclusão respectivo,
neste caso, somente em sessão específica e no grau correspondente;
VII – defender os Obreiros de acusação ou censura que possam
ou venha a lhe prejudicar a honra naquilo que for necessário e justo;
VIII – concorrer de acordo com suas posses, para a prosperida-
de da Loja, a fim de que ela realize integralmente os seus fins;
IX – demonstrar antes de ser elevado a grau superior, conheci-
mento perfeito daquele que possui em cerimonial maçônico, doutrina,
filosofia, ritualística e liturgia;
X – proceder com discrição, prudência e cavalheirismo, dentro e
fora da Loja, demonstrando que o Maçom é um homem honesto, digno
e educado;
XI – promover, por todos os meios, que membros não sejam
preteridos em Loja ou na vida profana;
XII – impor-se ao respeito e fazer conhecida a tradicional solida-
riedade e amizade maçônica;
XIII – não propor ação judicial profana, contra maçons e Lojas,
sem antes comunicar à primeira instância do judiciário maçônico;
XIV – cumprir com eficiência e presteza todas as incumbências
que lhe forem confiadas; e,
147
Seção III
Do Aumento de Salário
148
REGULAMENTO GERAL
teressado o resultado. Se aprovado, marcará a data para a Sessão
Magna correspondente e solicitará o respectivo Placet à GLOMARON;
VIII – caso o candidato não seja aprovado, será marcada nova
data para a mesma finalidade, decorrido um prazo mínimo de 30 (trin-
ta) dias.
CAPÍTULO II
DA ADMISSÃO ÀS LOJAS JURISDICIONADAS
Seção I
Da Admissão: Requisitos e Procedimentos
149
Seção II
Da Iniciação
REGULAMENTO GERAL
150
REGULAMENTO GERAL
convencional pelo total dos presentes à Sessão;
IV – se a proposta for rejeitada, o nome do candidato deverá ser
registrado, conforme o caso, no Livro Negro ou Amarelo, devendo a
Loja informar a GLOMARON para que realize o mesmo procedimento;
a) o Livro Negro é destinado ao registro de candidatos que tive-
rem o seu nome recusado em caráter definitivo;
b) o Livro Amarelo é destinado ao registro de candidatos que
tiverem o seu nome recusado em caráter temporário e/ou tran-
sitório.
V – aprovada a abertura do processo de Iniciação, o Secretário
emitirá o Edital de Admissão de Candidato, com todas as informações
fornecidas pelo proponente, com foto que permita o reconhecimento
do candidato e o encaminhará ao Grande Secretário Chefe de Gabi-
nete, para afixação no painel da Grande Secretaria longe dos olhares
estranhos e publicação no Boletim Interno da GLOMARON que será
lido, em todas as Lojas da Jurisdição, por 03 (três) sessões na Ordem
do Dia pelo Secretário;
VI – a Loja que tiver objeções contra o candidato, deverá dirigi
-las em caráter sigiloso diretamente ao Grão-Mestre;
VII – após análise do Grão-Mestrado, se o candidato for rejei-
tado, o mesmo terá o nome lançado no Livro Negro ou Amarelo, de
acordo com o caso, sendo as Lojas informadas;
VIII – transcorrido 30 (trinta) dias após a publicação do Boletim e
não havendo manifestações contra o candidato, o Mestre Maçom pro-
ponente dará conhecimento ao candidato de sua indicação à iniciação
151
152
bleia;
XVIII – na realização do escrutínio secreto, o Venerável proce-
derá a leitura do Questionário e Proposta para Admissão e a seguir as
sindicâncias, omitindo sempre os nomes dos responsáveis e colocará
o assunto em discussão;
XIX – encerrada esta, tomará a votação por escrutínio secre-
to de que participarão todos os Maçons presentes, utilizando esferas
brancas e negras, as primeiras como sinal de aceitação e as segundas
de rejeição;
REGULAMENTO GERAL
XX – será aprovado o candidato a quem não for atribuída nenhu-
ma esfera negra;
XXI – o candidato que receber mais de 03 (três) esferas negras
será rejeitado;
XXII – o candidato que receber até 03 (três) esferas negras, irá
a segundo escrutínio na próxima Sessão ordinária da Loja, se receber
alguma esfera negra o candidato será rejeitado;
XXIII – o candidato rejeitado terá seu nome lançado no Livro
Negro e deverá ser comunicada à GLOMARON, para os devidos re-
gistros;
XXIV – o candidato que tiver seu nome lançado no Livro Amare-
lo, não poderá ter renovada sua indicação em qualquer Loja da juris-
dição, senão depois de decorridos 01 (um) ano de sua rejeição, salvo
com anuência do Grão-Mestre;
XXV – a seguinte documentação obrigatória deverá ser solicita-
da pelo proponente ao candidato:
a) cópias dos documentos de identidade e do CPF/MF;
b) cópia de documento que comprove o seu estado civil e/ou
declaração de união estável;
c) cópia do comprovante de residência ou declaração de pró-
prio punho, com data não superior a 90 (noventa) dias;
d) 03 (três) fotografias tamanho 3x4, de frente com camisa
branca, paletó e gravata preta;
e) atestado médico que comprove a sua saúde física e mental;
f) requerimento de próprio punho assinado pelo candidato
153
154
REGULAMENTO GERAL
(três) sindicâncias, nos mesmos moldes da admissão por Iniciação;
f) concluído, o processo será encaminhado à GLOMARON, atra-
vés de prancha solicitando o Placet de Regularização e informando a
data da deliberação favorável e a prevista para a realização da Ses-
são.
g) recebido, analisado e deferido o processo e efetuado o paga-
mento das taxas e materiais, a GLOMARON providenciará o Placet de
Regularização, com validade de 90 (noventa) dias contados da data
de expedição.
II – o candidato à regularização, quando oriundo de Potência
reconhecida:
a) requerer de próprio punho sua regularização, juntando docu-
mentos que comprovem sua condição de maçom e respectivo grau e
o termo de abjuração, à Loja que pretende pertencer;
b) proceder-se-á conforme as alíneas “b”, “c”, “d” e “e” do inciso
anterior;
c) a Loja expedirá o Edital de Admissão por Regularização, nos
moldes da admissão por Iniciação;
d) após a circulação do edital e não havendo objeções, a Loja
procederá a realização das 03 (três) sindicâncias;
e) concluído, o processo será encaminhado à GLOMARON, atra-
vés de prancha solicitando o Placet de Regularização e informando a
data da deliberação favorável e a prevista para a realização Sessão.
f) recebido, analisado e deferido o processo e efetuado o paga-
mento das taxas e materiais, a Grande Secretaria de Relações Inte-
155
156
expedição.
VII – a loja deverá informar a Grande Secretaria de Relações
Interiores sobre a opção de cobrança da per capita do Obreiro.
Art. 161. Transferência é o ato pelo qual o maçom, pertencendo
ao quadro de uma loja da jurisdição, solicita sua mudança para outra,
perdendo os vínculos com a loja de origem.
Art. 162. O processo para Transferência, obedecerá aos seguin-
tes procedimentos:
I – o interessado solicitará por requerimento de próprio punho, à
REGULAMENTO GERAL
Loja que pretende pertencer, juntando o seu certificado de regularida-
de da Loja de origem, com data de expedição inferior a 30 (trinta) dias;
II – o requerimento será lido pelo Venerável Mestre e deliberado,
na Ordem do Dia, pela maioria simples dos presentes, observado o
Grau do solicitante;
III – rejeitada a solicitação, toda a documentação será devolvida
ao requerente;
IV – aprovado, o processo será encaminhado à GLOMARON,
através de prancha solicitando a Transferência do Obreiro.
VI – recebido, analisado e deferido o processo, a GLOMARON
providenciará o Ato de Transferência do Obreiro.
Art. 163. Para os casos de Regularização, Filiação ou Transfe-
rência, o requerente deverá comprovar residência no município onde
funcionar a Loja pretendente ou a, no máximo, 150 km desta.
Art. 164. Após a realização das respectivas sessões, a Loja de-
verá encaminhar prancha de confirmação à GLOMARON para os de-
mais procedimentos administrativos.
CAPÍTULO III
DA EXCLUSÃO E DA COBERTURA DOS DIREITOS MAÇÔNICOS
157
158
REGULAMENTO GERAL
Certificado de Grau junto à Loja a que era filiado, não necessitando
para tanto ser regularizado.
Art. 169. O Obreiro com direitos suspensos em razão de falta de
frequência só poderá requerer o restabelecimento dos seus direitos à
Loja a que era filiado, a qual deliberará sobre a concessão do pedido
e, em caso favorável, o submeterá ao processo de Regularização.
Art. 170. O Obreiro com seus direitos suspensos em razão de
falta de frequência, caso queira tornar-se ativo em outra Potência Ma-
çônica, deverá requerer o seu Quite Placet ou Certificado de Grau
junto à Loja a que era filiado, sem a necessidade de regularização.
Art. 171. Pode a Loja, nos termos do art. 77, da Constituição,
quando o Obreiro não mais lhe convier, conceder-lhe Quite Placet e
Certificado de Grau de ofício, observado o seguinte:
I – a proposta deverá ser apresentada na forma escrita por 3
(três) Mestres Maçons do seu quadro;
II – lida a proposta, a Loja em câmara do Meio, decidirá por
maioria simples, pelo seu processamento ou não;
III – optando pelo seu processamento, o Obreiro será convidado
a apresentar razões de defesa, no prazo de 10 (dez) dias;
IV – findo o prazo, com ou sem a defesa, a Loja, em Câmara do
Meio, deliberará, em voto secreto, pela maioria simples dos presentes.
§ 1º O Quite Placet ou Certificado de Grau de Ofício não impede
o Obreiro de se regularizar em outra Loja da jurisdição ou outra Potên-
cia Maçônica.
§ 2º O Maçom que tiver sido desligado de sua Loja por Quite Pla-
159
CAPÍTULO IV
DAS LICENÇAS
ria para afastar-se da Loja pelo prazo de até 1 (um) ano, nos seguintes
casos:
I – por motivo de doença própria ou de pessoa da família, devida-
mente comprovado;
II – por motivo de viagem de seu interesse, no desempenho de
encargo profissional ou educacional;
III – por outros motivos aceitos pela Loja.
§ 1º Em casos especiais, devidamente justificados, a Loja poderá
prorrogar o prazo de licença por igual período.
§ 2º A limitação do parágrafo anterior não se aplica ao caso pre-
visto no inciso I, supra, que poderá ser renovado enquanto perdurar a
necessidade.
Art. 173. O Mestre Maçom ocupante de cargo eletivo, licenciado
por mais de 3 (três) meses será considerado demissionário desse car-
go.
Art. 174. A concessão de licença, qualquer que seja a sua nature-
za, dispensa o Obreiro apenas da frequência aos trabalhos e desempe-
nho em cargo ou comissão maçônica, sem lhe outorgar a possibilidade
de exercício do direito de votar e ser votado.
Parágrafo único. A Licença Temporária não isenta o Obreiro de
suas obrigações pecuniárias, as quais poderão ser decididas pela Loja.
160
CAPÍTULO V
DA RENÚNCIA DE CARGOS
REGULAMENTO GERAL
te de sua assistência; e,
IV – concorrer a eleição para exercer nova função.
§ 1º Quando o renunciante for o Grão-Mestre, o seu pedido de
renúncia será encaminhado ao Grão-Mestre Adjunto.
§ 2º Quando o renunciante for o Grão-Mestre Adjunto, Grandes
Oficiais eleitos, Membros do Conselho de Justiça Maçônica, das Gran-
des Comissões Permanentes ou Venerável Mestre, o pedido de re-
núncia será encaminhado ao Grão-Mestre.
§ 3º Quando o renunciante for autoridade eleita de Loja jurisdi-
cionada, o pedido de renúncia será encaminhado ao Venerável Mes-
tre.
Art. 176. A autoridade eleita, cuja renúncia não se enquadre no
que estabelece os incisos I, II, III e IV do artigo anterior, ficará impedi-
do de concorrer a cargo eletivo nos casos de:
I – ocupante de cargo da GLOMARON, por período não inferior
a 4 (quatro) anos, a contar da data da renúncia;
II – ocupante de cargo de Loja da jurisdição, por período não
inferior a 2 (dois) ano, a contar da data da renúncia.
CAPÍTULO VI
DA FREQUÊNCIA
161
TÍTULO IX
DAS LOJAS JURISDICIONADAS E DOS TRIÂNGULOS
MAÇÔNICOS
CAPÍTULO I
DA ESTRUTURAÇÃO DAS LOJAS
162
REGULAMENTO GERAL
as demais Lojas regulares nacionais.
§ 2º Por serem pessoas jurídicas de direito privado, sem fins
lucrativos, as Lojas da Obediência organizarão os seus Estatutos e os
Regimentos Internos em conformidade com os Landmarks, a Consti-
tuição, este Regulamento Geral, a legislação ordinária, aos princípios
do Simbolismo Universal e as disposições expressas na legislação
civil. A elaboração dos Estatutos das Lojas jurisdicionadas observará
as seguintes formalidades:
I – denominação, organização, duração, fins, sede e foro da Loja;
II – admissão de profanos, direitos e deveres dos associados;
III – sistema de contribuições e sanções pertinentes à falta dos
compromissos pecuniários e assiduidade aos trabalhos;
IV – cobertura de direitos e exclusão de associados;
V – assembleia geral, seus poderes, sessões, convocações e
deliberações;
VI – administração, funcionamento, eleições, duração de man-
dato, substituição dos cargos e encargos dos administradores da Loja;
VII – finanças, rendas, patrimônio, sua escrituração e emprego;
VIII – fusão, divisão e dissolução.
§ 3º Os Regimentos Internos das Lojas complementarão seus
Estatutos, esclarecendo e disciplinando suas normas gerais;
§ 4º um exemplar do Estatuto e outro do Regimento Interno se-
rão enviados à Grande Secretaria de Relações Interiores, que, depois
de obterem parecer favorável da Grande Comissão Permanente de
Justiça e Legislação serão submetidos à Assembleia Geral da GLO-
163
MARON.
§ 5º Cada Loja da Obediência tomará número de ordem de acor-
do com a sua antiguidade de fundação ou de incorporação à GLOMA-
RON, ficando a inscrição a cargo do Grande Secretário de Relações
Interiores.
Seção I
Da Fundação das Lojas Simbólicas
164
c) Rito adotado;
d) nominata da diretoria e identificação completa dos Obreiros
fundadores.
§ 1º O Grão-Mestre, se necessário, poderá determinar as dili-
gências que entender necessárias.
§ 2º Somente será admitida a fundação de nova Loja em local
onde já exista outra, quando a Loja existente possuir no mínimo 33
(trinta e três) Obreiros ou se a justificativa atender aos interesses da
Ordem.
REGULAMENTO GERAL
§ 3º As Lojas quando da sua fundação deverão ter em sua do-
cumentação a denominação LOJA SIMBÓLICA “NOME e NÚMERO”
para efeitos de documentação e registros profanos.
Art. 184. Deferido o pedido de fundação da nova Loja, será ex-
pedida Carta Constitutiva Provisória para sua instalação e funciona-
mento.
§ 1º A Carta Constitutiva conterá o número de ordem aposto ao
título distintivo da Loja, Oriente da Loja, Decreto e data de Fundação e
Instalação, sendo timbrada e assinada pelo Grão-Mestre e pelo Gran-
de Secretário de Relações Interiores.
§ 2º Expedida a Carta Constitutiva Provisória, a diretoria atual a
dirigirá até a posse da nova administração eleita, que será escolhida
de acordo com o disposto na Constituição e no Código Eleitoral Ma-
çônico.
§ 3º Decorridos 24 (vinte e quatro) meses da concessão da Car-
ta Constitutiva Provisória, o Venerável Mestre da Loja solicitará a sua
Carta Constitutiva Definitiva à GLOMARON, e esta examinará, através
da Grande Secretaria de Relações Interiores, se o pedido atende ou
não aos requisitos necessários à sua obtenção.
§ 4º Em caso de indeferimento do pedido da Carta Constitutiva
Definitiva da nova Loja, o seu Venerável Mestre, devolverá à GLOMA-
RON a Carta Constitutiva Provisória e demais documentos maçônicos
em seu poder, ficando seus Obreiros livres para optar pela transferên-
cia ou desligamento dos quadros da Ordem.
Art. 185. São requisitos necessários para a concessão da carta
165
constitutiva definitiva:
I – ter realizado pelo menos 90% das reuniões previstas para o
período de 2 (dois) anos;
II – ter realizado pelo menos uma iniciação;
III – possuir em seus quadros: Aprendizes, Companheiros e
Mestres;
IV – possuir pelo menos 15 Obreiros em seus quadros;
Seção II
REGULAMENTO GERAL
166
REGULAMENTO GERAL
§ 1º O estatuto da Loja disporá sobre o uso e fins de seu patri-
mônio, respeitadas as disposições expressas na legislação civil.
§ 2º As Lojas somente poderão se dirigir às autoridades profa-
nas por intermédio do Grão-Mestre, ressalvados os casos de natureza
administrativa e financeira.
§ 3º A autonomia administrativa das Lojas limitar-se-á na obser-
vância das leis civis do país, na subordinação hierárquica à GLOMA-
RON, por dever de fidelidade e por observância aos princípios ma-
çônicos.
§ 4º Nos casos de concessão de Quite Placet de Ofício e Certi-
ficado de Grau de Ofício serão assegurados aos associados o direito
de ampla defesa.
Art. 187. As Lojas só poderão participar oficialmente de ma-
nifestações públicas ou atividades estranhas aos seus objetivos ma-
çônicos, com permissão expressa do Grão-Mestre, sendo vedado,
nesse caso, o uso de paramentos ou insígnias.
Parágrafo único. Do mesmo modo, as Lojas só poderão home-
nagear ou aceitar conferências de profanos, com a permissão expres-
sa do Grão-Mestre.
Seção III
Dos Deveres das Lojas
167
Regulamento Geral.
Seção IV
Da Regularização das Lojas Maçônicas
Seção V
Da Fusão das Lojas Maçônicas
168
uma única, quando assim deliberarem ou, quando isoladas, não pos-
sam garantir a continuidade de seus trabalhos, requerendo ao Grão-
Mestre para a sua apreciação e decisão.
§ 1º As Lojas jurisdicionadas que pretendam se fundir deverão
apresentar requerimento, instruído com os seguintes documentos e
informações:
I – cópias autenticadas das atas em que cada Loja, separada-
mente, deliberou sobre a sua fusão com a outra;
II – indicação do título distintivo deliberado entre as duas Lojas,
REGULAMENTO GERAL
que poderá ser o mesmo de uma das Lojas ou um novo;
III – relação de Obreiros de cada uma das Lojas a serem fun-
didas, em 2 (duas) vias, assinadas pelo Venerável Mestre, Orador e
Secretário dos respectivos quadros;
IV – nominata da diretoria provisória escolhida entre os Obreiros
das Lojas a serem fundidas;
V – dia, horário e local das reuniões;
VI – Rito adotado;
VII – Certificado de Regularidade das duas Lojas.
§ 2º Deferido o requerimento, as Lojas recolherão à Grande Se-
cretaria de Relações Interiores, no prazo de 10 (dez) dias, as respec-
tivas Cartas Constitutivas, após o que serão adotadas as seguintes
providências:
I – expedição do Decreto de criação da nova Loja ou Decreto de
fusão com a denominação, número de ordem, local, dia e horário de
funcionamento e data da instalação da Oficina, contada da época em
que foi estabelecida a mais antiga das Lojas que lhe deu origem com
a expedição da nova Carta Constitutiva Provisória;
II – confecção de novas identidades maçônicas.
§ 3º As Lojas extintas devem proceder a baixa de suas persona-
lidades civil e jurídica, e o seu patrimônio incorporado na remanescen-
te ou naquela a ser criada.
§ 4º A instalação e posse da nova diretoria se dará num prazo
máximo de 15 (quinze) dias, a contar da data do deferimento do re-
querimento.
169
Seção VI
Da Divisão das Lojas Simbólicas
Seção VII
Da Incorporação das Lojas Simbólicas
170
REGULAMENTO GERAL
a) nome da Loja a ser incorporada à GLOMARON;
b) local, dia e horário de funcionamento;
c) Rito a ser adotado;
d) relação dos Obreiros com os respectivos dados de qua-
lificação.
§ 2º O Grão-Mestre, para subsidiar a sua decisão, poderá deter-
minar as diligências que entender necessárias.
§ 3º Com base no parecer do Procurador Geral e das infor-
mações contidas nos editais, o Grão-Mestre poderá conceder Carta
Constitutiva Provisória à Loja solicitante.
Art. 195. Nenhuma incorporação de Loja se fará sem a obser-
vância das normas adotadas pela GLOMARON nos seus rituais.
Seção VIII
Da Cessação da Existência de Lojas Jurisdicionadas
171
tência;
II – se por voto da maioria dos presentes for decidida a sua ex-
tinção, o seu patrimônio terá o destino previsto no § 2º do art. 101, da
Constituição da GLOMARON;
III – se a maioria dos membros decidirem que a Loja deva ape-
nas cessar temporariamente suas atividades, proceder-se-á do se-
guinte modo:
a) o patrimônio da Loja poderá ser administrado pela GLOMA-
RON ou terá o tratamento estabelecido no seu Estatuto ou em
REGULAMENTO GERAL
CAPÍTULO II
DAS SESSÕES DA LOJA E DA ORDEM DOS TRABALHOS
Seção I
Das Sessões da Loja
172
REGULAMENTO GERAL
País.
Art. 200. São Brancas as sessões em que se admite a participa-
ção de profanos, com o Livro da Lei fechado.
Parágrafo único. Em casos especiais as sessões Magnas po-
derão ser brancas, respeitada a ritualística.
Art. 201. Econômicas ou Ordinárias são as sessões para tratar
de interesses gerais e particulares da Loja, dos Maçons do Quadro e
da GLOMARON, assim como as de trabalhos ordinários e de instru-
ções ritualísticas.
§ 1° As sessões econômicas serão realizadas, em dias previa-
mente estabelecidos, sem necessidade de convocação, com o com-
parecimento obrigatório dos membros associados, respeitando-se o
calendário civil e maçônico.
§ 2° A leitura de leis, decretos e atos dos Altos Corpos, quando
necessário, só será feita em sessão do Grau de Aprendiz Maçom.
§ 3° Nas sessões econômicas os documentos a serem lidos ou
deliberados, bem como a Ordem do Dia devem ser de acordo com o
Grau da sessão em questão.
§ 4° Nos casos em que as sessões são transformadas em Grau
Superior, deve ser feito aditamento ao balaústre para conhecimento
dos Obreiros do respectivo Grau.
§ 5° As Lojas poderão dar ampla publicidade aos Atos utilizando-
se de formas eletrônicas, exceto aos que trouxeram de forma expres-
sa a determinação de leitura em Loja.
§ 6° As Lojas devem evitar a leitura de Balaústres nas sessões,
173
174
REGULAMENTO GERAL
VI – as sessões que deixarem de se realizar serão observadas
no Livro de Presença, com as devidas anotações dos motivos;
VII - as sessões serão realizadas em conformidade com o dis-
posto na Constituição e no Regulamento Geral da GLOMARON e Ri-
tuais dos respectivos graus;
VIII – não será permitido filmar, fotografar ou de qualquer forma
gravar imagens e sons nas sessões da Loja enquanto aberto o Livro
da Lei, exceto se autorizado pelo Grão-Mestre ou Grão-Mestre Adjun-
to presentes na sessão;
IX – nas sessões de câmara do meio não será permitido as gra-
vações em quaisquer circunstâncias; e,
X – todos deverão estar trajados de acordo com o respectivo
ritual do grau, sob pena de não serem admitidos aos trabalhos.
§ 1° Nas sessões Magnas, observadas as exigências deste ar-
tigo, deverão ser usadas, ainda, luvas brancas e gravata borboleta.
§ 2° Nas sessões da GLOMARON, admite-se o uso de comen-
das, medalhas e condecorações dos graus não simbólicos.
Seção II
Da Ordem dos Trabalhos
175
CAPÍTULO III
DAS DELIBERAÇÕES
176
no § 2º do art. 238.
§ 2º Qualquer membro, a qualquer momento, poderá levantar
“questões de ordem”, para fazer cumprir a Constituição, o Regulamen-
to Geral, os Landmarks, o Estatuto Social e o Regimento interno da
Loja e os Rituais, aguardando a autorização do Venerável Mestre.
§ 3º São proibidos os apartes, mesmo que solicitados e concedi-
dos por quem estiver com a palavra.
§ 4º O uso da palavra é dependente de autorização do Venerá-
vel Mestre, no momento próprio, diretamente, se o membro estiver no
REGULAMENTO GERAL
Oriente, ou através dos Vigilantes, se estiver nas Colunas.
Art. 211. As votações serão pelos sinais convencionais de acor-
do com os rituais.
§ 1º Serão secretas as votações em qualquer eleição, através
de cédulas, exceto em casos de chapa única que poderá ser por acla-
mação.
§ 2° Poderão ser nominais ou secretas, se um membro o re-
querer e a Loja aprovar pela maioria dos membros presentes, consig-
nando-se no balaústre os nomes dos votantes e seus votos, “sim” ou
“não”, em relação à proposta.
§ 3° Pelo sistema de esferas brancas e negras, no escrutínio de
candidatos à iniciação.
§ 4º É admitida a recontagem de votos, seja qual for o sistema
adotado, desde que solicitada logo após a comunicação do Mestre
de Cerimônias e antes da proclamação do resultado, pelo Venerável
Mestre.
§ 5° É admitida a abstenção de voto se o membro alegar razões
de foro íntimo, mas não, se disser que não compreendeu a matéria.
Art. 212. É lícito a qualquer membro discordar da votação da
Loja, podendo requerer verbalmente que conste do balaústre a sua
divergência.
§ 1° Ao membro de voto divergente é assegurado o direito de
recurso, na forma da legislação maçônica.
§ 2° Se não requerer a menção da divergência no Balaústre,
preclui a possibilidade de recorrer.
177
CAPÍTULO IV
DAS OBRIGAÇÕES FINANCEIRAS DO OBREIRO
178
CAPÍTULO V
DA ADMINISTRAÇÃO DAS LOJAS
Seção I
Da Diretoria Geral e Corpo Administrativo
REGULAMENTO GERAL
Art. 220. A Loja é administrada por uma Diretoria Geral, eleita
conforme a Constituição, o Regulamento Geral e Código Eleitoral da
GLOMARON, composta pelo Venerável Mestre, seu Presidente e pe-
los Primeiro e Segundo Vigilantes, respectivamente, 1° e 2° Vice-Pre-
sidentes, além do Orador, Secretário e Tesoureiro.
§ 1° O Venerável Mestre, Presidente da Loja, é o seu represen-
tante nato, ativo e passivo, em juízo ou fora dele, perante os Poderes
constituídos maçônicos e civis.
§ 2° Os cargos, competências, atribuições e encargos da Dire-
toria Geral da Loja são definidos neste Regulamento e no Estatuto
Social das Lojas.
Art. 221. A Loja é formada por um Corpo Administrativo cons-
tituído por Luzes e Oficiais, todos eles Mestres Maçons, regulares, a
saber:
I – Luzes: o Venerável Mestre e os Vigilantes.
II – Oficiais: os ocupantes dos cargos:
a) Orador;
b) Secretário;
c) Tesoureiro;
d) Chanceler;
e) Mestre de Cerimônias;
f) 1º e 2º Expertos;
g) Hospitaleiro;
h) 1º e 2º Diáconos;
i) Porta Bandeira;
179
j) Porta Estandarte;
k) Porta Espada;
l) Guarda do Templo (Cobridor Interno);
m) Cobridor Externo;
n) Mestre de Harmonia;
o) Mestre de Banquetes;
p) Arquiteto;
q) Bibliotecário.
§ 1º As Lojas a seu critério, e conforme sua necessidade, po-
REGULAMENTO GERAL
Seção II
Do Conselho Fiscal
180
REGULAMENTO GERAL
exercício, avaliar e emitir pareceres conclusivos para deliberação da
Assembleia da Loja; e,
IV – dar parecer sobre a Proposta Orçamentária e qualquer pro-
posição que envolva receita, despesa ou obrigação contratual.
Seção III
Do Conselho de Justiça das Lojas Jurisdicionadas
Seção IV
Das Comissões Permanentes das Lojas
181
182
REGULAMENTO GERAL
auxílio e beneficência aos Irmãos e familiares, e:
I – elaborar, com o Hospitaleiro, o Plano Anual de Beneficência
e opinar sobre todo auxílio que a Loja prestar em caráter eventual ou
permanente;
II – emitir parecer sobre pedidos de socorro, beneficência e auxí-
lio de qualquer espécie, após verificar a real situação de quem o tenha
solicitado;
III – submeter o seu trabalho, parecer e relatórios à apreciação
da Assembleia da Loja.
Parágrafo único. Nos casos de necessidade evidente ou emer-
gência, a Loja dispensará o pronunciamento da Comissão, autorizan-
do, imediatamente, o fornecimento dos recursos pleiteados, admitin-
do-se posteriormente o parecer da Comissão.
183
Seção V
Das Luzes
Subseção I – do Venerável Mestre
184
REGULAMENTO GERAL
presença e firmar os documentos em nome da Loja, que não sejam
privativos de dignidades ou oficiais;
XV – dar destino ao expediente, despachando-o ao Secretário,
após a devida leitura perante a Loja, os que não sejam privativos de
outra dignidade ou oficiais;
XVI – impedir diálogos, apartes, referências pessoais desonro-
sas que possam ofender a Maçons presentes ou ausentes, usando da
prudência, moderação e urbanidade;
XVII – impedir a discussão de assuntos político-partidário ou
religioso-sectário nas reuniões;
XVIII – mandar cobrir o Templo os maçons, nos casos previstos
neste Regimento Interno e na legislação da GLOMARON;
XIX – mandar preencher, através do Mestre de Cerimônias, os
cargos em loja, no início ou durante as sessões;
XX – dirigir os atos eleitorais, acompanhado pelo Orador, pelo
Secretário e escrutinadores, se for o caso;
XXI – conferir e anunciar o resultado da Bolsa de Proposta e
Informações, dando-lhe o devido destino e deixar sob malhete as co-
lunas gravadas quando entender conveniente, até 2 (duas) sessões
subsequentes;
XXII – assinar toda a correspondência dirigida ao Grão-Mestre,
membros do Alto Corpo, autoridades maçônicas e profanas da juris-
dição;
XXIII – suspender ou encerrar os trabalhos, com um só golpe de
malhete, quando houver tumulto que rompa a disciplina e a harmonia
185
entre os membros;
XXIV – encerrar qualquer discussão após as conclusões do Ora-
dor;
XXV – ordenar ao Orador que instaure processo maçônico con-
tra membro que infringir a lei;
XXVI – determinar a leitura em Loja, pelo Orador, das Leis, Atos
e Decretos e, pelo Secretário, o expediente;
XXVII – apresentar à Loja, no final da sua gestão, balanço fi-
nanceiro, contábil e patrimonial e o relatório de prestação de contas
REGULAMENTO GERAL
186
REGULAMENTO GERAL
Art. 235. Os Primeiro e Segundo Vigilantes, respectivamente, 1°
e 2° Vice-Presidentes, têm a direção das colunas de acordo com os
Rituais, competindo-lhes:
I – instruir, orientar, coordenar, acompanhar as instruções e tra-
balhos apresentados de todos os Obreiros que tiverem sido colocados
sob sua responsabilidade, propondo-lhes mudança de grau, quando
julgado adequado;
II – manter a ordem e o silêncio em sua coluna, evitando pales-
tras no decorrer dos trabalhos;
III – não permitir que um maçom se ausente de sua coluna ou
passe a outra sem seu consentimento;
IV – solicitar a palavra ao Venerável para os Obreiros de sua
coluna que a pedirem observando a ordem das solicitações;
V – pedir ao Venerável licença para qualquer obreiro de sua co-
luna cobrir o Templo só devendo fazê-lo se isso não perturbar os tra-
balhos ou não ocasionar falta de número para o seu prosseguimento;
nesse caso recomendará ao retirante sua contribuição para o Tronco
de Solidariedade, se ainda não houver ocorrido a circulação do mes-
mo e o juramento de silêncio;
VI – opinar sobre aumento de salário dos Obreiros de sua Co-
luna;
VII – lembrar, atenciosamente, ao Venerável Mestre, quando
lhes parecer haver equívoco, ou diversa interpretação em matéria re-
gimental, doutrinária, ou de interpretação de textos; e,
VIII – desempenhar todas as outras funções adequadas a seu cargo e
187
Seção VI
Dos Oficiais
Subseção I – Do Orador e Orador Adjunto
188
REGULAMENTO GERAL
determinada matéria não esteja suficientemente esclarecida, devendo
lançar mão dessa atribuição com prudência e moderação;
V – funcionar como Promotor de Justiça Maçônica junto ao Con-
selho de Justiça;
§ 1º O Orador deverá ser um Mestre Maçom de reconhecida pru-
dência, discernimento fácil e pleno domínio da Legislação Maçônica.
§ 2º O Orador Adjunto substituirá o titular em suas faltas, licen-
ças e impedimentos.
189
190
REGULAMENTO GERAL
Parágrafo único. O Secretário Adjunto substituirá o titular em
suas faltas, licenças e impedimentos.
191
192
licenças e impedimentos.
REGULAMENTO GERAL
Loja, assinando-os juntamente com o Venerável, quando for o caso;
III – guardar, em lugar seguro, os Livros de Presença, de Visitan-
te, Amarelo e Negro;
IV – emitir o Certificado de Presença, em cada Sessão, que fará
entregar aos Irmãos visitantes, através do Mestre de Cerimônias, logo
após o encerramento da Ordem do Dia;
V – abrir o Livro de Presença, em cada sessão, antes do início
dos trabalhos, com a indicação da natureza da reunião, Grau, com a
data da realização, colocando-o na Sala dos Passos Perdidos para
colheita das assinaturas dos presentes e, depois, levado à mesa do
Chanceler, para a assinatura dos retardatários;
VI – elaborar mensalmente o quadro de frequência e ausência
dos Obreiros, afixando-o no mural da Loja para atender às exigências
do Código Eleitoral Maçônico;
VII – informar aos Vigilantes sobre os cumprimentos de interstí-
cio legal, para instruir os pedidos de mudanças de grau;
VIII – manter registro das ausências e afastamentos justificados
dos Obreiros, aprovados pela Loja;
IX – comunicar ao Secretário os nomes dos membros que deixa-
ram de comparecer às sessões, conforme estabelecido no art. 75 da
Constituição, dando ciência ao Obreiro;
X – informar, nas sessões de eleição, os Obreiros em condições
de votar e ser votado, mediante relação de frequência que entregará
ao Secretário;
XI – anunciar as datas e eventos comemorativos relacionados
193
compete:
I – circular com a Bolsa de Beneficência para o tronco de soli-
dariedade e entregá-la ao Tesoureiro, auxiliando-o na sua conferência;
II – apresentar à discussão e votação do plenário, o Plano Anual
de Beneficência, elaborado com a Comissão específica;
III – solicitar ao Tesoureiro as quantias necessárias ao cumpri-
mento das atividades da Hospitalaria;
IV – informar ao Venerável Mestre os pedidos de auxílio formu-
lados à Loja;
V – visitar os Obreiros faltosos e os enfermos ou necessitados,
dando parte à Loja do estado e situação deles e da sua família;
VI – providenciar, sempre que possível, com a autorização do
Venerável Mestre, o atendimento das necessidades do Irmão;
VII – compilar os dados da Hospitalaria para o Secretário elabo-
rar o relatório de gestão; e,
VIII – desempenhar todas as outras atribuições do seu cargo e
aquelas a ele destinadas pela Constituição, Regulamento Geral, Ri-
tuais da GLOMARON e Estatuto e Regimento Interno da Loja;
194
pete:
I – ao 1º Experto, substituir os Vigilantes em suas ausências
eventuais;
II – ao 2º Experto, substituir o 1º Experto em suas ausências.
Parágrafo único. A substituição dos Vigilantes pelos Expertos
limita-se às sessões das Lojas.
REGULAMENTO GERAL
Bibliotecário e dos demais Oficiais da Loja
CAPÍTULO VI
DOS TRIÂNGULOS MAÇÔNICOS
195
TÍTULO X
DAS REGIÕES MAÇÔNICAS E DOS DELEGADOS DO
GRÃO-MESTRADO
196
REGULAMENTO GERAL
I – visitar as Lojas da jurisdição da sua região, participando dos
seus trabalhos litúrgicos e administrativos, relatando ao Grão-Mestre
as eventuais irregularidades que vier a observar;
II – apresentar periodicamente ao Grão-Mestre relatório da si-
tuação maçônica da sua região;
III – regularizar e consagrar Lojas, quando devidamente creden-
ciado pelo Grão-Mestre;
IV – instalar e dar posse a Luzes e Oficiais de Lojas de sua re-
gião, quando devidamente credenciado pelo Grão-Mestre;
V – organizar novas Lojas em localidades onde elas não exis-
tam, observado o disposto neste Regulamento;
VI – estimular o retorno de Lojas e Maçons à atividade; e,
VII – promover a divulgação dos princípios da Maçonaria;
TÍTULO XI
DO PATRIMÔNIO, DO ORÇAMENTO, DAS FINANÇAS DA
GLOMARON E DAS LOJAS JURISDICIONADAS
CAPÍTULO I
DO PATRIMÔNIO DA GLOMARON E DAS LOJAS
JURISDICIONADAS
197
CAPÍTULO II
DO ORÇAMENTO DA GLOMARON E DAS
LOJAS JURISDICONADAS
tir de 1º de janeiro.
CAPÍTULO III
DA RECEITA DA GLOMARON E DAS LOJAS
JURISDICIONADAS
CAPÍTULO IV
DAS DESPESAS DA GLOMARON E DAS LOJAS
JURISDICIONADAS
198
REGULAMENTO GERAL
çonaria Simbólica do Brasil - CMSB.
Art. 256. As despesas das Lojas jurisdicionadas serão fixadas
em suas propostas orçamentárias ouvido o Conselho Fiscal e obe-
decidos aos dispositivos próprios em seus Estatutos e Regimentos
Internos.
TÍTULO XII
DO TRONCO DE SOLIDARIEDADE
199
TÍTULO XIII
DO SEGURO E DO AUXÍLIO FUNERAL
TÍTULO XIV
REGULAMENTO GERAL
TÍTULO XV
DAS POMPAS FÚNEBRES E DA SUSPENSÃO
DOS TRABALHOS POR LUTO
CAPÍTULO I
DAS POMPAS FÚNEBRES
Art. 261. As pompas fúnebres são devidas a todo Maçom de
200
CAPÍTULO II
DA SUSPENSÃO DOS TRABALHOS POR LUTO
REGULAMENTO GERAL
Art. 262. Na GLOMARON e nas Lojas de sua Obediência em
caso de falecimento será observado o seguinte:
I – do Grão-Mestre e do Grão-Mestre Adjunto, luto por 7 (sete)
dias e suspensão dos trabalhos ordinários no âmbito da GLOMARON
e das Lojas;
II – dos Grão-Mestres Ad Vitam e Grão-Mestres Adjuntos Ad Vi-
tam, luto por 5 (cinco) dias e suspensão dos trabalhos ordinários no
âmbito da GLOMARON e das Lojas no dia do falecimento;
III – dos Membros do Alto Corpo da GLOMARON, Presidentes
das Entidades Subsidiárias, Delegados Regionais, Grandes Oficiais
da SAG ou de Membro do Poder Judiciário, luto por 3 (três) dias e
suspensão dos trabalhos ordinários no âmbito da GLOMARON no dia
do falecimento na Loja que pertencer o pranteado;
IV – de Venerável Mestre, luto, na sua Loja, por 3 (três) dias, e
suspensão dos trabalhos por uma semana;
V – dos Vigilantes, Oficias ou membro do quadro em atividade
ou quando regularmente dispensado, luto na sua Loja por 1 (um) dia;
§ 1º A critério da família poderá ser realizada Sessão Magna
de Pompa Fúnebre em homenagem ao Obreiro falecido, respeitado o
disposto no Ritual.
§ 2º As Lojas, em conjunto ou separadamente, poderão home-
nagear em sessão fúnebre, Obreiros de outras Potências Regulares
que tenham prestado relevantes serviços à Ordem, à Pátria e à Hu-
manidade.
§ 3º As Lojas deverão informar à GLOMARON e AMARO sobre
201
TÍTULO XVI
DOS BANQUETES MAÇÔNICOS E FESTIVIDADES
202
Seção II
REGULAMENTO GERAL
Das Leis e Resoluções
TÍTULO XVIII
DA NOMENCLATURA DAS NORMAS LEGAIS DA GLOMARON
203
204
REGULAMENTO GERAL
utilizando-se, quando existente apenas um, a expressão “parágrafo
único”, por extenso;
IV – os incisos serão representados por algarismos romanos; as
alíneas por letras minúsculas e os itens por algarismos arábicos;
V – o agrupamento de artigos poderá constituir Subseções; o de
Subseções, a Seção; o de Seções, o Capítulo, o de Capítulos, o Título;
o de Títulos o Livro;
VI – os Capítulos, Títulos e Livros serão grafados em letras
maiúsculas e identificados por algarismos romanos;
VI – As subseções e Seções serão identificadas em algarismos
romanos, grafadas em letras minúsculas e postas em negritos ou ca-
racteres que as coloquem em realce.
TÍTULO XIX
DO TIMBRE MAÇÔNICO
205
TÍTULO XX
DAS HONRARIAS A QUE TÊM DIREITO OS MAÇONS
TÍTULO XXI
DO DIREITO DE PETIÇÃO
REGULAMENTO GERAL
206
REGULAMENTO GERAL
nos termos da Constituição e das Leis processuais, sobre a competên-
cia recursal do Tribunal de Justiça Maçônico e do Conselho de Justiça
das Lojas jurisdicionadas, o processamento e julgamento dos acór-
dãos e demais decisões judiciais e administrativas.
TÍTULO XXII
DA REFORMA DO REGULAMENTO GERAL
207
TÍTULO XXIII
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
208
COMISSÃO CONSTITUINTE:
REGULAMENTO GERAL
Grande Secretário de Relações Interiores
209
LEI Nº
N 004/GM
M/2015-20019 DE 22
2 DE SET
TEMBRO
O DE 2018
8
(CÓD
DIGO EL
LEITORA
AL MAÇÔ
ÔNICO)
SET
TEMBRO
O/2018
CÓDIGO ELEITORAL
DE 2018 (CÓDIGO ELEITORAL MAÇÔNICO)
TÍTULO I
DAS ELEIÇÕES EM GERAL
CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Art. 1º. Este Código regula, nos termos do art. 62, da Constitui-
ção, as eleições para os cargos eletivos da Grande Loja Maçônica do
Estado de Rondônia, doravante denominada simplesmente GLOMA-
RON, e das suas Lojas jurisdicionadas.
Art. 2º. As eleições na jurisdição da GLOMARON serão realiza-
das de acordo com as normas estabelecidas no Título VI, da Constitui-
ção, no Regulamento Geral, neste Código Eleitoral, demais leis e atos
normativos da Ordem.
Art. 3º. As Lojas jurisdicionadas somente poderão realizar elei-
ções se estiverem quites com as suas obrigações pecuniárias com a
Grande Loja e Entidades Subsidiárias e de posse do Certificado de
Regularidade expedido pela GLOMARON.
213
CAPÍTULO II
DOS CARGOS ELETIVOS
de junho.
Parágrafo único. Os demais cargos previstos no Regulamento
Geral e nos Rituais do Simbolismo serão de livre nomeação e demis-
são, pelo Grão-Mestre, quando relacionados à Grande Loja, e, pelos
respectivos Veneráveis Mestres, quando pertencentes às Lojas.
CAPÍTULO III
DAS CONDIÇÕES DE ELEITOR
214
CÓDIGO ELEITORAL
cerá o direito de votar em todas elas, exceto na eleição do Grão-Mes-
trado e ser votado apenas pela Loja onde recolher a sua per capita.
CAPÍTULO IV
DOS IMPEDIMENTOS
CAPÍTULO V
DAS INCOMPATIBILIDADES E DESINCOMPATIBILIZAÇÃO
215
CAPÍTULO VI
DO MINISTÉRIO PÚBLICO E DO ESCRIVÃO ELEITORAL
CAPÍTULO VII
DO SISTEMA ELEITORAL
216
CÓDIGO ELEITORAL
chapas nela registradas, preenchendo-se com “X” o campo respectivo.
CAPÍTULO IX
DA VOTAÇÃO ELETRÔNICA
217
TÍTULO II
CÓDIGO ELEITORAL
DA ELEIÇÃO DO GRÃO-MESTRADO
CAPÍTULO I
DAS CONDIÇÕES DE ELEGIBILIDADE
218
CAPÍTULO II
DA COMISSÃO ELEITORAL DA ELEIÇÃO DO GRÃO-MESTRADO
CÓDIGO ELEITORAL
bargadores sorteados dentre os integrantes do pleno, presidido pelo
de maior idade maçônica, para processar e homologar as eleições do
Grão-Mestrado, bem como fazer a diplomação dos eleitos.
Parágrafo único. O Presidente da Comissão Eleitoral, poderá
nomear até 5 (cinco) Mestres Instalados, para auxiliarem nos traba-
lhos da Comissão e constituir a Junta Apuradora.
CAPÍTULO III
DA JUNTA APURADORA DAS ELEIÇÕES DO GRÃO-MESTRADO
Art. 18. Além da Mesa Eleitoral da Loja, que fará a apuração dos
votos da Loja, o Presidente da Comissão Eleitoral nomeará uma Jun-
ta Apuradora competindo-lhe: auxiliar a comissão eleitoral de acordo
com o artigo anterior e proceder a apuração e consolidação dos votos
nas eleições do Grão-Mestrado.
219
CAPÍTULO IV
DO EDITAL DE CONVOCAÇÃO
CAPÍTULO V
DO LOCAL E DATA DAS ELEIÇÕES
CAPÍTULO VI
DO REGISTRO DE CANDIDATOS
220
CÓDIGO ELEITORAL
VI – certidão negativa de Tributos Federais, Estaduais e Muni-
cipais;
VII – certidão negativa do SPC e SERASA;
§ 3° É vedado o registro de candidatos em mais de uma chapa.
§ 4° Vencido o prazo estipulado no caput deste neste artigo, não
será recebido nenhum outro pedido de registro.
§ 5º No registro de candidatura serão aferidas as condições de
elegibilidade e as causas de inelegibilidade, ressalvadas as altera-
ções, de fato ou jurídicas, posteriores ao registro que afastem a inele-
gibilidade.
Art. 23. O Grande Secretário de Relações Interiores registrará
os nomes dos candidatos na ordem de apresentação dos pedidos de
inscrição e encaminhará para a respectiva Comissão Eleitoral.
Art. 24. A Comissão Eleitoral analisará as condições de elegibi-
lidade dos candidatos, fazendo-as constar do registro, dando conheci-
mento aos candidatos e às Lojas jurisdicionadas até a data designada
no Edital de eleição.
§ 1º Apurada a falta de condição de elegibilidade, os candidatos
221
CAPÍTULO VII
DOS EDITAIS DE REGISTRO DE CHAPAS
CAPÍTULO VIII
DO VOTO EM TRÂNSITO
CÓDIGO ELEITORAL
TÍTULO III
DA ELEIÇÃO NA SOBERANA ASSEMBLEIA GERAL (SAG)
CAPÍTULO I
DOS CARGOS DA SOBERANA ASSEMBLEIA GERAL (SAG)
222
CAPÍTULO II
DAS CONDIÇÕES DE ELEGIBILIDADE
CÓDIGO ELEITORAL
II – estarem regulares e ativos nas Lojas jurisdicionadas e em ple-
no exercício da atividade do Simbolismo há pelo menos 5 (cinco) anos,
de forma ininterrupta;
III – não estarem respondendo a inquérito ou processo maçônico.
Art. 29. Para os cargos de Grande Orador e Grande Orador Ad-
junto são condições de elegibilidade:
I – pertencer ao Quadro da Loja jurisdicionada há mais de 5
(cinco) anos ininterruptos;
II – ter mais de 30 (trinta) anos de idade civil; e
III – ter notório conhecimento jurídico-maçônico.
Art. 30. Para os demais Grandes Oficiais e cargos eletivos da
Assembleia Geral, são condições de elegibilidade ser Grande Repre-
sentante da Loja na SAG.
CAPÍTULO III
DAS CONDIÇÕES DE ELEITOR
Art. 31. Somente terão direito de voto, na Soberana Assembleia
Geral, os Grandes Representantes das Lojas; e de serem votados, os
223
TÍTULO IV
DA ELEIÇÃO NAS LOJAS JURISDICIONADAS
CAPÍTULO I
DOS CARGOS DAS LOJAS JURISDICIONADAS
CÓDIGO ELEITORAL
DOS EDITAIS DE ELEIÇÃO DAS LOJAS
Art. 38. As eleições das Lojas serão realizadas nas Oficinas res-
pectivas, anualmente, na segunda quinzena do mês de junho, median-
te edital de convocação do Venerável Mestre respectivo.
Art. 39. Os editais de convocação das eleições das Lojas Juris-
dicionadas deverão ser publicados 30 (trinta) dias antes de qualquer
eleição e afixado nos locais de costume, na GLOMARON e nas Lojas
Simbólicas e deverão constar os prazos de registros, dia, hora e local
de eleição.
Art. 40. Em até 10 (dez) dias antes da data de eleição a Loja de-
verá afixar nos locais de costume o Edital de Registro de Chapas, dan-
do ampla divulgação às chapas registradas e concorrentes ao pleito.
CAPÍTULO III
DO REGISTRO DE CHAPAS
225
registrar suas chapas até 15 (quinze) dias antes das eleições, na Se-
cretaria de sua Oficina, por ele assinada, na qual constarão os nomes
dos postulantes aos cargos de Venerável Mestre, Vigilantes, Orador,
Secretário, Tesoureiro, Comissão de Finanças e os 2 (dois) juízes do
Conselho de Justiça.
Parágrafo Único. Vencido o prazo estipulado neste artigo, não
será recebido mais qualquer pedido de registro.
Art. 42. Após análise do Orador (ou cargo similar no rito) e Se-
cretário da Loja, na hipótese de a solicitação de registro constar nome
de Maçom que não preencha os requisitos exigidos pela Constituição,
Regulamento Geral e por este Código, fica facultado ao candidato a
Venerável da chapa, substituir em até 48 (quarenta e oito) horas o
candidato impugnado, após comunicação pelo Secretário da Loja; so-
mente serão efetuados os registros das chapas em que todos sejam
possuidores de condições de elegibilidade.
Art. 43. À exceção das Luzes, os candidatos a cargos eletivos
CÓDIGO ELEITORAL
CAPÍTULO IV
DA COMISSÃO ELEITORAL E DA ELEIÇÃO DAS
LOJAS JURISDICIONADAS
226
CAPÍTULO V
DA JUNTA APURADORA DAS ELEIÇÕES
DAS LOJAS JURISDICIONADAS
CÓDIGO ELEITORAL
membros: pelo Venerável Mestre na presidência dos trabalhos, pelo
Orador (ou cargo similar no rito) pelo Secretário e 2 (dois) Escrutina-
dores, designados pelo Presidente.
§ 1° Os candidatos ao pleito não poderão fazer parte da Mesa
Eleitoral, sendo substituído pelo irmão de maior idade maçônica
presente, preferencialmente Mestre Instalado.
§ 2° A Junta Apuradora do caput deste artigo, terá a incumbência
de fazer a apuração, na Loja, quando da eleição do Grão-Mestrado.
TÍTULO V
DO PROCEDIMENTO ELEITORAL
CAPÍTULO I
DA MESA ELEITORAL E VOTAÇÃO
227
228
prido o seu dever, exceção feita àqueles que estiverem fazendo parte
da Mesa Eleitoral.
Art. 53. Terminada a votação, o Presidente da Mesa Eleitoral,
iniciará a apuração dos votos, lendo em voz alta os nomes constantes
em cada cédula, ou apenas o primeiro nome, que será anotado pelos
escrutinadores.
§ 1° Nas eleições por meio eletrônico, o Presidente deverá
imprimir a zerézima antes da votação e depois o mapa de votação no
final.
§ 2° Qualquer dúvida na votação será resolvida pela Mesa
Eleitoral e em qualquer hipótese será procedida a apuração, com a
respectiva consignação no Balaústre.
§ 3° Concluída a apuração, o resultado será lançado no mapa,
cujo modelo deverá ser aprovado pelo Tribunal de Justiça Maçônico,
sendo lavrado o respectivo Balaústre de Eleição.
§ 4° Serão nulos os votos, cujas cédulas sejam rasuradas,
CÓDIGO ELEITORAL
rasgadas, quando forem assinalados os nomes de duas ou mais
chapas para o mesmo cargo ou dados a candidatos inelegíveis ou não
registrados.
Art. 54. Será considerada eleita, a chapa que obtiver a maioria
dos votos válidos, não computados os em branco e os nulos.
Parágrafo único. A proclamação dos resultados far-se-á ime-
diatamente após a apuração dos votos.
Art. 55. Após a totalização dos votos e proclamação do vence-
dor do pleito eleitoral do Grão-Mestrado, será de 5 (cinco) dias o prazo
para a interposição de recursos junto ao Tribunal Pleno do Tribunal de
Justiça Maçônico.
Art. 56. Havendo impugnação de voto, ou do resultado da elei-
ção, desde que formalizada no ato, a Mesa Eleitoral decidirá, imedia-
tamente, como entender acertado.
Parágrafo Único. Dessa decisão, cabe recurso, no prazo de
quarenta e oito (48) horas, para o Tribunal Pleno ou Câmara de Justiça
Maçônica, conforme a eleição.
Art. 57. Resolvidas as impugnações pela Mesa Eleitoral, esta
229
proclamará os eleitos.
Art. 58. Terminada a eleição e proclamado o resultado, parcial
ou total, conforme a eleição, será redigida a Ata; lida e aprovada, será
imediatamente encaminhado uma cópia deste à GLOMARON, junta-
mente com:
I. Editais de Convocação e de Chapas inscritas;
II. Ata da Sessão de Eleição;
III. Lista de Presença;
IV. Lista de Votantes;
V. Mapa do Resultado da Eleição;
VI. Cédulas Eleitorais, somente para os casos de impugnação;
VII. Nominata da Chapa Vencedora com o nome completo, ca-
dastro, telefone e e-mail de todos os integrantes;
VIII. Certificado de Regularidade da Loja, expedido pela GLO-
MARON; e
IX. Pedido de Instalação e Posse, somente para o caso da elei-
CÓDIGO ELEITORAL
CAPÍTULO II
DA ELEIÇÃO POR ACLAMAÇÃO
Art. 59. Para a eleição das Lojas, havendo apenas uma chapa
registrada, a eleição poderá ser feita por aclamação; neste caso o Pre-
sidente deve consultar os presentes, com direito a voto, se a eleição
poderá se proceder por aclamação.
§ 1° Em caso afirmativo, o Presidente convida os presentes
a aclamarem a chapa única com uma bateria incessante e dá por
encerrada a eleição.
§ 2° Em caso negativo, o Presidente deverá proceder eleição
230
CAPÍTULO III
DAS CHAPAS
CÓDIGO ELEITORAL
§ 2º Em se tratando de chapa única, caso ocorra morte, renúncia
ou impedimento legal de candidato à Venerável Mestre, antes da
realização da votação, optando o candidato a Primeiro Vigilante não
encabeçar a chapa, as mesmas condições ficam facultadas ao Segun-
do Vigilante; não ocorrendo as condições anteriores, convocar-se-á
nova eleição, com as mesmas formalidades, permanecendo no cargo
o atual Venerável, até a posse do seu sucessor.
TÍTULO VI
DOS MANDATOS
CAPÍTULO I
DA DURAÇÃO DOS MANDATOS
231
CAPÍTULO II
DA EXTINÇÃO DO MANDATO
232
CÓDIGO ELEITORAL
favorável do Grande Conselho Maçônico.
§ 4° Será considerado vago o cargo de Grão-Mestre Adjunto,
quando este assumir definitivamente o cargo de Grão-Mestre, ou
quando se ausentar de suas funções por mais de trinta dias, sem a
devida autorização da Assembleia Geral.
§ 5° Para os casos de desincompatibilização não será necessário
a substituição do Grão-Mestre Adjunto.
CAPÍTULO III
DA PERDA DO MANDATO
233
CAPÍTULO IV
DA VACÂNCIA
234
CÓDIGO ELEITORAL
de 48 horas:
I – para o Tribunal Pleno do Poder Judiciário da GLOMARON,
nos termos do Art. 53, da Constituição:
a) sobre questões eleitorais do Grão-Mestrado realizadas para
as eleições dos cargos de Grão-Mestre e Grão-Mestre Adjunto
e de Grandes Luzes e Grandes Oficiais da SAG;
b) da declaração de perda ou extinção do mandato das autori-
dades maçônicas citadas na alínea anterior.
II – para Câmara de Justiça Maçônica, nos termos do art. 56,
da Constituição:
a) das eleições realizadas pelas Lojas jurisdicionadas;
b) da declaração de perda ou extinção do mandato dos ocu-
pantes de cargos das Lojas;
c) da decisão sobre preenchimento das condições de elegibi-
lidade de qualquer candidato apresentado para inscrições a
cargo eletivo.
Parágrafo Único. Os recursos previstos no inciso II, deste ar-
tigo, não terão efeito suspensivo.
235
236
CÓDIGO ELEITORAL
Parágrafo único. O recurso, sem efeito suspensivo, deixará de
sê-lo, se não for decidido no prazo de 60 (sessenta) dias corridos,
ficando adiada a execução do ato ou da decisão que lhe deu causa.
Art. 78. As decisões tomadas em única instância, no Tribunal
Pleno e na Câmara de Justiça poderão ser reexaminadas, mediante
apresentação de um único embargo de declaração.
TÍTULO VIII
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
237
Art. 83. Os dias úteis a que se refere este Código serão consi-
derados de segunda a sexta-feira, sem que coincidam com feriados
nacionais.
Art. 84. Este Código Eleitoral após a aprovação pela Assembleia
Geral e sua promulgação pelo Grão-Mestre da GLOMARON, entrará
em vigor na data de sua publicação, ficando revogadas as disposições
em contrário, em especial a Lei nº 003/GM/1999-2003.
238
COMISSÃO CONSTITUINTE:
CÓDIGO ELEITORAL
239
LEI Nº
N 005/GM
M/2015-20019 DE 22
2 DE SET
TEMBRO
O DE 2018
8
(CÓD
DIGO DE
E JUSTIÇ
ÇA MAÇÔ
ÔNICO)
SE
ETEMBRO
O/2018
PARTE GERAL
TÍTULO I
DA APLICAÇÃO DO CÓDIGO DE JUSTIÇA MAÇÔNICO
CÓDIGO DE JUSTIÇA
Art. 1º O Código de Justiça Maçônico se aplica aos Maçons ju-
risdicionados à Grande Loja Maçônica do Estado de Rondônia - GLO-
MARON que cometerem infrações de natureza ética e disciplinares
maçônicas definidas neste Código.
Art. 2º Os atos indisciplinares praticados por Maçom da jurisdi-
ção, no exterior, ficam sujeitos ao ordenamento jurídico da GLOMA-
RON.
Art. 3º Não há ato indisciplinar maçônico sem norma legal an-
terior que o defina, nem haverá sanção indisciplinar sem prévia comi-
nação legal.
Art. 4º Nenhum Maçom poderá ser punido, quando norma legal
243
TÍTULO II
DA JURISDIÇÃO DISCIPLINAR
TÍTULO III
DA INDISCIPLINA MAÇÔNICA
244
CÓDIGO DE JUSTIÇA
§ 4º Não se consideram, neste caso, as condições ou qualidades
da vítima, senão as da pessoa contra quem o Maçom queria praticar
o ato indisciplinar.
Art. 15. Se, por erro acidental na execução, é atingido bem jurí-
dico diverso daquele visado pelo Maçom, responde este por dolo, se
assumiu o risco de causar o resultado, ou por culpa, se houve impru-
dência, negligência ou imperícia, e o fato é punível como ato indisci-
plinar maçônico.
Art. 16. Se o fato é cometido sob coação irresistível ou em estri-
ta obediência a ordem manifestamente ilegal, de superior hierárquico
são puníveis o autor e o executor da coação ou da ordem.
Art. 17. Não há indisciplina quando o Maçom praticou o fato em:
245
I – estado de necessidade;
II – legítima defesa;
III – em estrito cumprimento do dever legal ou no exercício regu-
lar do direito.
§ 1º considera-se em estado de necessidade o Maçom que
pratica o ato para salvar direito próprio ou alheio, de perigo atual que
não provocou por sua vontade e nem podia de outro modo evitar, cujo
sacrifício, nas circunstâncias, não era razoável exigir-se.
§ 2º Entende-se em legítima defesa quando o Maçom, usando
moderadamente dos meios necessários, repele injusta agressão, atual
ou iminente, a direito seu ou de outrem.
§ 3º O Maçom, em quaisquer dos casos de excludente de
infração disciplinar, responderá pelo excesso doloso ou culposo.
a) Não é punível o excesso quando resulta de escusável medo,
surpresa ou perturbação de ânimo em face da situação.
b) Ainda quando punível, o fato, por excesso doloso, o julgador
pode atenuar a pena.
Art. 18. Não se exclui a responsabilidade do Maçom, quando
pratica o ato indisciplinar, mediante:
I – emoção ou paixão;
II – embriaguez, voluntária ou culposa, pelo álcool, entorpecente
ou por substâncias de efeito análogo.
CÓDIGO DE JUSTIÇA
TÍTULO IV
DA AUTORIA E DO CONCURSO DE PESSOAS
246
TÍTULO V
DAS SANÇÕES E INFRAÇÕES DISCIPLINARES
CÓDIGO DE JUSTIÇA
SUA NATUREZA E SUA APLICAÇÃO
CAPÍTULO I
DAS SANÇÕES DISCIPLINARES
247
248
CAPÍTULO II
DAS INFRAÇÕES DISCIPLINARES
SEÇÃO I
DAS INFRAÇÕES INDIVIDUAIS
SUBSEÇÃO I
CÓDIGO DE JUSTIÇA
DAS INFRAÇÕES DE NATUREZA LEVE
249
250
SUBSEÇÃO II
DAS INFRAÇÕES DE NATUREZA MÉDIA
CÓDIGO DE JUSTIÇA
VII – impedir o livre exercício de função ou atribuição legalmente
cometida a Irmão, autoridade ou Corpo Maçônico;
VIII – abusar da honestidade, ou boa-fé de irmão ou de pessoa
de sua família;
IX – faltar com o dever de fraternidade a Maçom regular, não lhe
prestando, injustificadamente, a ajuda ou o socorro de que careça;
X – praticar ação ou omissão que prejudique Irmão, Loja ou a
Ordem;
XI – deixar de saldar dívida contraída no meio maçônico ou no
mundo profano, postergando o dever de fraternidade ou prejudicando
o bom conceito da Ordem.
Parágrafo Único. Nas infrações constantes neste artigo, a pena
251
SUBSEÇÃO III
DAS INFRAÇÕES DE NATUREZA GRAVE
252
CÓDIGO DE JUSTIÇA
XVIII – ameaçar ou acusar injustamente Obreiros ou prejudicá
-los em seus interesses ou reputação;
XIX – criar Loja ou Triângulo Maçônico sem o devido consenti-
mento da autoridade competente;
XX – praticar ato ou exercer qualquer direito maçônico durante o
período de suspensão regularmente imposto;
XXI – omitir intencionalmente, ou por negligência, informações
desfavoráveis ou quaisquer circunstâncias graves referentes a profa-
nos ou maçons irregulares candidatos à iniciação, filiação ou regula-
rização;
XXII – exercer meio ilícito de vida notoriamente desconsiderado
pela sociedade;
253
SUBSEÇÃO IV
DAS INFRAÇÕES DE NATUREZA GRAVÍSSIMA
GLOMARON;
V – desobedecer às leis, regulamentos ou resoluções emanadas
de autoridade maçônica, ou opor-se por meios ilegais contra autorida-
de de qualquer dos Poderes constituídos da Ordem, ou contra mem-
bros destes Poderes;
VI – atentar contra a honra e dignidade de membros dos Altos
Poderes da Ordem ou promover por qualquer forma de expressão,
falada ou escrita, no meio maçônico ou no mundo profano, concei-
to desairoso ou crítica insultuosa contra qualquer dos poderes ou de
seus membros;
VII – prejudicar as relações amistosas da GLOMARON com ou-
tra Potência Maçônica, ou o estabelecimento de relações com aquelas
254
CÓDIGO DE JUSTIÇA
alheia à Grande Loja;
VIII – praticar ação desonrosa contra a Maçonaria ou contra
Obreiros;
IX – trair ou rebelar-se contra a Ordem, suas autoridades e Lo-
jas;
XI – agir de má fé na gestão dos recursos pertencentes à GLO-
MARON, Entidades Subsidiárias ou às Lojas jurisdicionadas;
XII – prejudicar ou embaraçar intencionalmente ou por negligên-
cia as relações da GLOMARON com Potências Maçônicas, nacionais
ou estrangeiras;
Parágrafo Único. Nas infrações constantes neste artigo, a pena
aplicável será a de Suspensão por de 3 (três) a 4 (quatro) anos ou
255
Exclusão da Ordem.
Art. 37. Nos delitos previstos no art. 34, incisos VI e IX somente
se procede mediante queixa.
SEÇÃO II
DAS INFRAÇÕES COLETIVAS
256
CAPÍTULO III
DAS APLICAÇÕES DAS SANÇÕES
CÓDIGO DE JUSTIÇA
Art. 39. Em todos os casos as penas disciplinares previstas
neste Título, escalonadas e aplicadas conforme a sua natureza e as
circunstâncias que envolvem a falta, obedecerá aos preceitos estabe-
lecidos na legislação maçônica, prevalecendo, sempre, o interesse do
Maçom quanto à constituição, ou não, de defensor, Mestre Maçom,
bem ainda de apresentação de defesa prévia.
Art. 40. Da decisão da Oficina caberá recurso ao Conselho de
Justiça da Loja e deste ao Tribunal de Justiça Maçônico, nos termos
do seu Regimento Interno, sendo assegurado o contraditório e a am-
pla defesa.
Art. 41. Após o recebimento da denúncia, o agente ficará afas-
257
258
SEÇÃO ÚNICA
DAS CIRCUNSTÂNCIAS AGRAVANTES E ATENUANTES
CÓDIGO DE JUSTIÇA
impedir a defesa ou a repulsa à ofensa, por parte do ofendido;
V – ter o ato indisciplinar sido praticado nas dependências da
Ordem, da Loja ou no interior do Templo Maçônico;
VI – ter o Maçom praticado o ato em estado de embriaguez ou
sob efeito de qualquer outra substância entorpecente ou por substân-
cias de efeito análogo;
VII – ter o Maçom cometido ato disciplinar com abuso de auto-
ridade;
VIII – não comparecer o Maçom, sem justificativa, perante Tribu-
nal ou autoridade maçônica, quando intimado;
IX – a não sujeição espontânea do Maçom aos Corpos e às au-
toridades encarregadas de manter as leis maçônicas;
259
260
CÓDIGO DE JUSTIÇA
dentro do prazo de 03 (três) meses, contado do dia em que tomou
conhecimento de quem é o autor do ato indisciplinar.
§ 3º A instauração do procedimento disciplinar maçônico iniciar-
se-á no Conselho de Justiça da Loja.
§ 4º Da instauração do procedimento disciplinar será notificado
o Maçom tido como autor do fato para, querendo, declinar suas expli-
cações.
Art. 56. A ação disciplinadora observará o art. 46 da Constituição
da GLOMARON.
Parágrafo único. A denúncia em face de Maçom que atentar
contra a GLOMARON, assim como autoridades maçônicas, deve ser
apresentada diretamente ao Tribunal de Justiça Maçônico.
261
TÍTULO VII
DO MINISTÉRIO PÚBICO
TÍTULO IX
DA EXTINÇÃO DA AÇÃO E DA PUNIBILIDADE
262
TÍTULO X
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
CÓDIGO DE JUSTIÇA
Parágrafo único. Compete aos Relatores a provocação da Pre-
sidência dos Tribunais para atendimento pelo Grão-Mestre da referida
despesa.
Art. 62. Nas infrações de calúnia, injúria ou difamação, o acusa-
do que antes da decisão se retratar cabalmente, fica isento de pena,
desde que a retratação seja aceita pelo ofendido.
Parágrafo único. Nos casos em que o acusado tenha praticado
tais infrações utilizando-se de meios de comunicação ou redes so-
ciais, a retratação dar-se-á, se assim desejar o ofendido, pelos mes-
mos meios em que se praticou a ofensa.
Art. 63. No prazo máximo de 90 (noventa) dias a contar da Pro-
mulgação da presente lei, deverá o Tribunal organizar os seus regi-
263
Grande Orador
COMISSÃO CONSTITUINTE:
264
CÓDIGO DE JUSTIÇA
265
LEI Nº
N 006/GM
M/2015-20019 DE 22
2 DE SET
TEMBRO
O DE 2018
8
(REGIM
MENTO IINTERNO DA SO
OBERANA
A
ASSEMBL
A LEIA GE
ERAL - SA
AG)
SE
ETEMBRO
O/2018
CAPÍTULO I
DA SOBERANA ASSEMBLEIA GERAL - SAG
269
CAPÍTULO II
DA CONVOCAÇÃO E FUNCIONAMENTO
DA ASSEMBLEIA GERAL
CAPÍTULO III
DAS SESSÕES
270
CAPÍTULO IV
DAS VOTAÇÕES
CAPÍTULO V
DAS GRANDES COMISSÕES
CAPÍTULO VI
DOS DEBATES NAS SESSÕES DA SAG
REGIMENTO - SAG
271
272
CAPÍTULO V
DAS PROPOSTAS E PROJETOS
273
CAPÍTULO VII
DO PROCESSO LEGISLATIVO
274
275
CAPÍTULO VIII
DA VERIFICAÇÃO
da votação.
§ 1° O pedido será formulado após anunciado o resultado da
votação e antes de passar para o outro assunto.
§ 2° A verificação se fará por meio de chamada nominal da Loja,
proclamando o Presidente o resultado, sem que conste da Ata as res-
postas e a individualização dos votos.
276
CAPÍTULO IX
DA PREFERÊNCIA
CAPÍTULO X
DA REDAÇÃO FINAL
CAPÍTULO XI
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
277
COMISSÃO CONSTITUINTE:
278
LEI Nº
N 007/GM
M/2015-20019 DE 22
2 DE SET
TEMBRO
O DE 2018
8
(REGIM
MENTO INTERN
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ÔNICO - TJM)
SE
ETEMBRO
O/2018
TÍTULO I
DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA MAÇÔNICO
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES INICIAIS
281
CAPÍTULO II
DA ORGANIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO
282
283
CAPÍTULO III
DA COMPOSIÇÃO
Seção I
Do Tribunal Pleno
Seção II
Da Câmara de Justiça
284
CAPÍTULO IV
DA COMPETÊNCIA JURISDICIONAL E ADMINISTRATIVA
Seção I
Do Tribunal Pleno
te e de coisa julgada;
285
286
Seção III
Do Conselho de Justiça das Lojas Jurisdicionadas
287
CAPÍTULO V
DA PRESIDÊNCIA e VICE-PRESIDÊNCIA
288
289
CAPÍTULO VII
DAS CONVOCAÇÕES E SUBSTITUIÇÕES NO TRIBUNAL
290
TÍTULO II
DA ORDEM DE SERVIÇO NO TRIBUNAL
CAPÍTULO I
DO REGISTRO, CLASSIFICAÇÃO E DISTRIBUIÇÃO
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to a seguir:
I – os autos dos processos a serem distribuídos deverão ser
agrupados:
a) processos de competência do Pleno e da Câmara de Justi-
ça Maçônica, previamente ordenados, primeiro por prevenção e de-
pendência; depois, segundo o número de Magistrados suspeitos e/
ou impedidos, e, após, quando igual o número de suspeições e/ou
impedimentos, segundo a antiguidade do Magistrado que esteja em
uma dessas condições;
II – agrupados os autos, os processos serão distribuídos na or-
dem, observando-se o equilíbrio entre os Magistrados.
§ 1º Serão distribuídas por dependência as causas de compe-
tência originária:
I – quando se relacionarem, por conexão ou continência, com
outra já ajuizada;
II – agrupados os autos, os processos serão distribuídos na or-
dem, observando-se o equilíbrio entre os Magistrados;
III – quando houver o ajuizamento de ações idênticas.
§ 3º Com a distribuição, o processo fica vinculado ao Gabinete
do Relator, independentemente do “visto” dos Magistrados que os
ocupem, salvo as hipóteses de impedimento ou suspeição, quando
será procedida nova distribuição do feito, mediante compensação.
§ 4º O Relator será sorteado quando da distribuição.
§ 5º A distribuição por prevenção destinar-se-á ao Gabinete
do Desembargador onde essa se originou.
§ 6º Quando o processo já tiver sido apreciado pelo Tribunal,
qualquer que seja a sua classe, permanecerá com o Relator, o Magis-
trado que tiver atuado anteriormente, embora com voto vencido.
§ 7º Quando da distribuição/redistribuição, para fins de apu-
ração com vistas ao equilíbrio entre os Gabinetes, será computado
o processo distribuído, independentemente do número e classe de
ações/recursos a serem apreciados.
Art. 31. Reconhecendo o Relator condição de suspeição e/ou
REGIMENTO - TJM
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CAPÍTULO II
DAS PAUTAS DE JULGAMENTO
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CAPÍTULO III
DAS SESSÕES DO TRIBUNAL
tério Público.
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296
297
298
CAPÍTULO IV
DAS AUDIÊNCIAS
299
CAPÍTULO V
DOS ACÓRDÃOS
CAPÍTULO VI
DA SECRETARIA DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA MAÇÔNICO
300
301
TÍTULO III
DAS CITAÇÕES E DAS INTIMAÇÕES
TÍTULO IV
DOS PRAZOS
TÍTULO V
DAS PROVAS ADMITIDAS NO PROCESSO
ÉTICO-DISCIPLINAR MAÇÔNICO
CAPÍTULO I
DAS PROVAS EM GERAL
303
CAPÍTULO II
DO INTERROGATÓRIO DO ACUSADO E DAS
DECLARAÇÕES DA VÍTIMA
CAPÍTULO III
DA PROVA DOCUMENTAL
304
CAPÍTULO IV
DA PROVA TESTEMUNHAL
305
CAPÍTULO V
DA PROVA PERICIAL
306
TÍTULO VI
DA DENÚNCIA OU REPRESENTAÇÃO
307
308
TÍTULO VII
DOS PROCESSOS DE JULGAMENTO NO TRIBUNAL
PLENO E DA CÂMARA DE JUSTIÇA MAÇÔNICA
309
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TÍTULO VIII
DOS PROCESSOS DE JULGAMENTO NOS CONSELHOS DE
JUSTIÇA DAS LOJAS JURISDICIONADAS
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ocasião.
§ 2° Não poderá participar do Conselho de Justiça da Loja, como
julgador do processo, ascendente e descendente; sogro e genro;
irmãos de sangue; cunhados, tios e sobrinhos; padrasto e enteados
do acusado.
§ 3° Em caso de vacância, férias, afastamentos, licenças, impe-
dimentos ou suspeição de membro do Conselho de Justiça da Loja,
deverá ser realizada nova eleição para preencher a vaga.
Art. 114. Cumpridas as providências determinadas no artigo
anterior, o Presidente do Conselho abrirá a sessão de julgamento. Os
juízes do Conselho tomarão assento no Oriente, onde permanecerão
separados dos demais assistentes e sem comunicação entre si. O Pre-
sidente pedirá que todos fiquem de pé, declarará instalado o Conselho
e fará a seguinte exortação: “Em nome das leis e postulados ma-
çônicos, concito-vos a examinar com imparcialidade esta causa
e a proferir a vossa decisão de acordo com a vossa consciência
e os ditames da Justiça”, ao que todos dirão: “Assim o prometo”.
Art. 115. Iniciado o julgamento, o Presidente do Conselho de
Loja indagará do acusado se quer fazer alguma outra declaração além
das já prestadas no processo e, recebendo resposta afirmativa, ad-
mitirá que ele fale, reduzindo a termo o que de novo informar. A se-
guir, indagará dos Conselheiros se, por seu intermédio, desejam fazer
perguntas ao acusado. Em caso afirmativo, reduzirá as respostas a
termo.
Art. 116. Colhidas as declarações do acusado, ou sem elas, o
Presidente lerá o seu relatório, acrescentando o que lhe parecer útil,
sem antecipar seu julgamento.
Art. 117. Encerrada a leitura do Relatório, o Presidente conce-
derá a palavra ao Representante do Ministério Público, ao acusado
ou seu defensor, pelo tempo de 15 (quinze) minutos para cada um,
podendo prorrogá-lo por mais 10 (dez) minutos, a seu critério.
Art. 118. Findos os debates, o Presidente indagará dos inte-
grantes do Conselho se sentem habilitados a decidir e, se necessário,
REGIMENTO - TJM
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Maçônica.
314
TÍTULO IX
DOS IMPEDIMENTOS E DA SUSPEIÇÃO
315
TÍTULO X
DAS EXCEÇÕES
316
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TÍTULO Xi
DOS RECURSOS ADMITIDOS E SEUS EFEITOS
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
CAPÍTULO II
DOS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO
318
CAPÍTULO III
DO RECURSO EM SENTIDO ESTRITO
319
CAPÍTULO IV
DA APELAÇÃO
320
CAPÍTULO V
DOS RECURSOS ORDINÁRIO E EXTRAORDINÁRIO
TÍTULO XIi
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
naquilo que for compatível com a presente norma e desde que não
321
COMISSÃO CONSTITUINTE:
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LANDMARKS N DE
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M/2015-20019
ALBERT
DE 24 D
DE JUNH
HO DE 20118
GALLETIN
(REGUL LAMENTMACKEY
TO GERAAL)
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324
1. Os processos de reconheci-
mento são os mais legítimos e inques-
Landmarks
tionáveis de todos os Landmarks. Não
admitem mudança de qualquer espécie;
desde que isso se deu, funestas conse-
quências posteriores vieram demonstrar
o erro cometido.
2. A divisão da Maçonaria Simbóli-
ca em três graus - Aprendiz, Compan-
heiro e Mestre - é um Landmark que, mais
que qualquer outro, tem sido preservado
de alterações apesar dos esforços feitos
pelo daninho espírito inovador.
3. A lenda do terceiro grau é um
Landmark importante, cuja integridade
tem sido respeitada. Nenhum rito existe
na Maçonaria, em qualquer país ou em qualquer idioma, em que não
sejam expostos os elementos essenciais dessa lenda. As fórmulas es-
critas podem variar, e na verdade variam; a lenda do Construtor do Tem-
plo de Salomão, porém, permanece em essência. Qualquer rito que a
excluir ou a altere substancialmente, deixará de ser um Rito Maçônico.
4. O Governo da Fraternidade por um Oficial que é seu presi-
dente, denominado Grão-Mestre, eleito pelo povo maçônico, é o quar-
to Landmark da Ordem Maçônica. Muitos pensam que a eleição do
Grão-Mestre se pratica por ser estabelecida em lei ou regulamento, mas
nos anais da Instituição, encontram-se Grão-Mestres muito antes de
existirem Grandes Lojas, e se todos os Regulamentos e Constituições
fosse abolidos, sempre seria mister a existência de um Grão-Mestre.
5. A prerrogativa do Grão-Mestre de presidir todas as reuniões
maçônicas, feitas onde e quando se fizerem, é o quinto Landmark. É
em virtude dessa lei, de antiga usança e tradição, que o Grão-Mestre
ocupa o Trono e preside todas as sessões da Grande Loja, assim como
quando se ache presente à sessão de qualquer Loja subordinada à au-
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326
Landmarks
é outro importante Landmark que não deve ser descurado. O cargo de
Guarda do Templo, que vela para que o local da reunião seja absoluta-
mente vedado à intromissão de profanos, independe, pois, de qualquer
Regulamento ou Constituição.
12. O direito representativo de cada Irmão nas reuniões da Frater-
nidade, é outro Landmark. Nas reuniões gerais, outrora chamadas “As-
sembleias Gerais”, todos os Irmãos, mesmo os Aprendizes, tinham o
direito de tomar parte. Nas Grandes Lojas, hoje, só tem direito de as-
sistência os Veneráveis e Vigilantes, na qualidade, porém, de represen-
tantes de todos os Irmãos das Lojas. Antigamente, cada Irmão se au-
to-representava. Hoje são representados pelas Luzes de sua Loja. Nem
por motivo dessa concessão, feita em 1817, deixa de existir o direito de
representação firmado por este Landmark.
13. O direito de recurso de cada Maçom das decisões de sua Loja
para a Grande Loja, ou Assembleia Geral dos Irmãos, é um Landmark
essencial para a preservação da Justiça e para prevenir a opressão.
14. O direito de todo Maçom visitar e tomar assento em qualquer
Loja é um inquestionável Landmark da Ordem. É o consagrado “Direito
de Visitação”, reconhecido e votado universalmente a todos os Irmãos
que viajam pelo orbe terrestre. É a consequência do modo de encarar
as Lojas como meras divisões da família maçônica.
15. Nenhum Irmão desconhecido dos Irmãos da Loja pode a ela
ter acesso como visitante sem que primeiro seja examinado, conforme
os antigos costumes, e como tal reconhecido. Este exame somente
pode ser dispensado se o Irmão visitante for conhecido por algum Irmão
da Loja, o qual por ele será responsável.
16. Nenhuma Loja pode intrometer-se em assunto que diga res-
peito a outra, nem conferir graus a Irmãos de outros Quadros.
17. Todo Maçom está sujeito às leis e aos regulamentos da ju-
risdição maçônica em que residir, mesmo não sendo, aí, obreiro de
qualquer Loja.A inafiliaçãoconstitui, por si própria, uma falta maçônica.
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LEIDE
LISTA MPLEME
COM ENTAR Nº
PRESENTES N NAS
001/GM
M/2015-20
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SOBERANAS
DE 24 D
DE JUNH
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ASSEMBRLEIAS
(REGUL LAMENT GERAIS
TO GERA AL)
CONSTITUINTES
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Impressão
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