Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
A Filosofia e Seu Ensino Caminhos e Sentidos PDF
A Filosofia e Seu Ensino Caminhos e Sentidos PDF
A filosofia
e seu ensino
Caminhos e sentidos
jWfc
Edições Loyola
COLEÇÃO FILOSOFAR É PRECISO
Conselho Editorial:
Antonio Edmilson Paschoal (PUC-PR)
João Carlos Salles Pires da Silva (UFBA)
.Marcelo Perine (PUC-SP)
Sílvio Gallo (UNICAMP)
Telma de Souza Birchal (UFMG)
Preparação: Maurício Balthazar Leal
Criação e Projeto Gráfico: Maurélio Barbosa
Mauro C. Naxara
Capa: Mauro C. Naxara
Revisão: Renato da Rocha
Edições Loyola
Rua 1822, 347 - Ipiranga
04216-000 São.Paulo, SP
T55 11 2914 1922
F 55 11 2063 4275
editorial@loyola.com.br
vendas@loyola.com.br
www.loyola.com.br
Todos os direitos reservados. Nenhuma parte desta obra pode ser
reproduzida ou transmitida por qualquer forma e/ou quaisquer meios
(eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia e gravação) ou arquivada em
qualquer sistema ou banco de dados sem permissão escrita da Editora.
ISBN 978-85.-15-03673-8
© EDIÇÕES LOYOLA, São Paulo, Brasil, 2009
Sumário
Apresentação......... .............................................................................. 9
Renê José Trentin Silveira e Roberto Goto
1. Desafios atuais do ensino da Filosofia ............................... .......... 17
Antônio Joaquim Severino
2. O ensino de Filosofia na educação escolar brasileira:
conquistas e novos desafios ........................................................... 35
Dalton José Alves
3. Filosofia e segurança nacional: o afastamento da Filosofia
do currículo do ensino médio no contexto do
regime civil-militar pós-1964 ........................................................... 53
Renê José Trentin Silveira
4. O filósofo e o professor de Filosofia:
práticas em comparação ................................................................ 79
Lidia Maria Rodrigo
5. Um diálogo e um simpósio intermináveis ...................................... 95
Roberto Goto
Apresentação
N
2) A filosofia e seu ensino: o(s) sentido(s) do filosofar e do ensinar
Filosofia
9
a filosofia e seu ensino — caminhos e sentidos
10
apresentação
11
1
12
apresentação
13
a filosofía e seu ensino — caminhos e sentidos
14
apresentação
15
Desafios atuais
do ensino da Filosofia
Introdução
18
desafios atuais do ensino da filosofia
19
a filosofia e seu ensino — caminhos e sentidos
20
desafios atuais do ensino da filosofia
21
a filosofia e seu ensino — caminhos e sentidos
22
desafios atuais do ensino da filosofia
23
a filosofia e seu ensino — caminhos e sentidos
24
desafios atuais do ensino da filosofia
25
a filosofía e seu ensino — caminhos e sentidos
26
desafios atuais do ensino da filosofia
27
a filosofia e seu ensino — caminhos e sentidos
28
desafios atuais do ensino da filosofia
Conclusão
Não se pode perder de vista que o que está, pois, em pauta
é a formação, 011 seja, uma vontade utópica, à qual não cabe jamais
renunciar: explicitar pedagógicamente ao adolescente 0 sentido
29
a filosofia e seu ensino — caminhos e sentidos
30
desafios atuais do ensino da filosofia
31
a filosofia e seu ensino — caminhos e sentidos
·'' ■ #
enriquece a experiência do educando que se forma, se huma -
niza. Com sua dimensão sintetizante, a filosofia pode e deve
trabalhar conjuntamente com todas as disciplinas, articulando
suas linguagens e explicitando significações parcialmente abor-
dadas pelas ciências.
Mas retomar a experiência de vida não é mover-se no inic-
diatismo espontancísta da emocionalidade dos sujeitos singula-
res, como se fosse o cultivo de uma subjetividade intimista e
sentimental. Por isso, o ensino de Filosofia para os estudantes
do nível médio não pode limitar-se a uma sensibilização emo-
tiva, apelando a uma espécie de sentimentalismo. Ocorre que
o exercício da reflexão sobre os lemas da existência humana
pressupõe a mediação de conceitos e categorias que não brotam
espontaneamente. Os conceitos são necessários para o filosofar,
lídimo exercício de pensamento rigoroso, que precisa superar
toda forma de sensò comum. Daí a necessidade do recurso ao
acervo cultural disponível da filosofia, que se encontra na pro-
dução filosófica. Eis a razão de ser do diálogo sistemático com
os pensadores e especialistas, do recurso diuturno à sua produção
escrita. Apenas, essa frequentação precisa ser feita ancorada na
problematização da experiência dos educandos. Trata-se de um
diálogo cuja temática transita numa articulação dialética entre
o particular e o universal.
A atividade didática com a Filosofia deve, pois, utilizar
.materiais comuns, debater temas de interesse recíproco, explorar
interfaces, relacionando as dimensões mais abstratas, necessárias
para a compreensão do sentido do existir humano.
Ciências e filosofia empenham-se em dar conta do sentido da
condição humana, buscando mostrar que ela se configura como
resultante de uma longa prática, histórica e social, que pressupõe
32
desafios atuais do ensino da filosofia
Bibliografia
33
a filosofía e seu ensino — caminhos e sentidos
GADOTTI, Moacir. Para que serve afínal a filosofía? Reflexão 4(13) (jan.-
abr. 1979).
GALLO, Silvio. Do futuro da filosofía na Universidade. Impulso, Piracicaba,
Unimep, 9(19) (1995) 131-142.
GARRIDO, Elsa. Notas sobre Sagesse et ilusions de la philosophie: a
concepção piagetiana de filosofía c suas conseqüências para o ensino
da filosofia na.escola média. Revista de Pedagogia 13(23) (jan.-dez.
1967) 85-99.
HÜHNE, Leda M. (org.). Política da filosofía no 2°grau. São Paulo, Sofía/
SEAF, 1986.
JAPIASSU, Hilton F. Um desafio à filosofia: pensar-se nos dias de hoje. São
Paulo, Letras & Letras, 1997.
LAGUEUX, Maurice. Por que ensinar filosofia? Reflexão 5(18) (1980).
MAUGÜÉ, J. O ensino da filosofia: suas diretrizes. Revista Brasileira de Filo-
sofía (“Documentário de filosofia no Brasil”) 5(20) (out.-dez. 1955).
NIELSEN NETO, Henrique. O ensino da filosofia no 2° grau. São Paulo,
Sofía, 1986.
NUNES, Benedito. Proposta para o ensino de filosofía no 2° grau. In:
NIF.I ,SF,N NETO, Henrique. O ensino da filosofia no 2ograu. São Paulo,
Sofía, 1986.
NUNES, Cesar A. A construção de urna nova identidade para a filosofía no
segundo grau: condições e perspectivas. Campinas, Unicamp, 1990.
. Aprendendo filosofia. 4 n ed. Campinas, Papirus, 1992.
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO (SP) (Coordenadoria de
Normas e Estudos Pedagógicos). Proposta curricular para o.ensino de fi-
losofía no 2° grau. 2* versão preliminar. São Paulo, SE/CENP, 1992.
SEVERINO, Antônio J. Filosofia. São Paulo, Cortez, 1993 (col. Magistério
do 2° Grau).
. Filosofia c Ciencias humanas no ensino de 2o grau: uma aborda-
gem antropológica da formação dos adolescentes. In: QUEIRÓZ,
José J. (org.), F.ducação hoje: tensões e polaridades. São Paulo, FECS/
USE, 1997.
. Educação, sujeito e historia. São Paulo, Olho d’Agua, 2001.
SOUZA, Sônia M. R. Um outro olhar: filosofia. São Paulo, FTD, 1995.
TELES, M. Luiza S. Filosofía para jovens: urna iniciação à filosofia. 2 a
cd. Petrópolis, Vozes, 1997.
34
O ensino de Filosofía na educação escolar
brasileira: conquistas e novos desafios
36
o ensino de filosofia na educação escolar brasileira: conquistas e novos desafios
°o 0 ^3 O
t? K p ^ ce
Nc
,Ξ
>-
03
§
° -2 Oc/>
_ *-C cj ,5 ‘03
'p
oo
rxl ^ n —
& S -S '- _ C o .3
05 c. o O
O
O
0o *re C7“ o
1 - 0
ΓΊ2 1 i - ·
O 03 δ 03 '<υ 'O ■ 3 ^ v£re £
■
§ Ç»Ό-.^5
o BJD O
o O y re°
vO 1 Ί5 (03 <-2 O C/
* -O '2
o· 're 5 I Ü
'O
c .5
O «1 1
Ξ« -2
i— CO "5 *03 ■4-J í/5 £ ’Sb ^
O
5 Γ—i Λ > o
0 <υ Õ o
re
o 'O O *72~4
b -<!J re O .
-S o
C o
-
ra a -2 _ o
^
N
7
G re ^2 *-L< !
·- 05 *—’ .O
0 ü T¡ Ό >- C1 ·
» 'S
C/
5 c &d&.g *2 JH e
O '2 ¡ "? 15
¿ó <υ
.SP
§ -
0 S o
1 »S o °
l“ S· δ
c >-
1 § “ai O >2
° ^
b£¡ 03 C 'iy
% 3 C C $ -2 O .o
<■ O — O SL ■<¡ ^re
3
■ S2 re -σ -SP
c
o e o ^ 03~"
G S C ^ 0O -5
>—( 2 c o o ‘«Λ N< V
fct* D
cr" V».
^3
0 03 ~0
>03 v; O %o
θ' O
Ό» a aj Π-Ι «3 E Ό
ε- O 0
V—*
03 0 ,ο
cc
BP '■O '<3
tu /-re 03 s -C
< O
^ ’5b
1 retxo
6 Ό
C>J
δ
-CL
p
D
0 V 03 g
N 5S rf\ Ό δ
eco O cOo .Ξ 0- o 5a
O c cc
C/5 re O íx)
03 l-H Ό 0 oc
re 0
C </> <* c íX
·- <ü ce o p E íre 5:
Π (Λ J ·“ O 're 0 0 r^v
siü
_u B ^ * E δ 'w "Õ 0
^ ai !jl3 O ü ‘Õ C 0
-J re O
37
a filosofia e seu ensino — caminhos e sentidos
E mais:
Acrescentc-sc a isso a possibilidade de manipulação do processo de
distribuição de aulas por parte dos diretores, beneficiando grupos de-
terminados de professores cm função de suas preferências e amizades
pessoais ou dc outros interesses particulares (ibid., p. 413).
38
o ensino de filosofía na educação escolar brasileira: conquistas e novos desafíos
40
o ensino de filosofia na educação escolar brasileira: conquistas e novos desafios
O termo “disciplina" não deve ser entendido aqui como uma negação
da interdisciplinaridade, algo estanque e som relação com as outras
áreas que compõem o currículo, e sim como a garantia de um espaço
específico de aula, com carga horária própria e profissionais habilitados
em filosofia; nada impede, contudo, que se trabalhe nesse espaço dc
forma interdisciplinar e contextualizada (ALVES 2002, p. 105).
41
a filosofia e seu ensino — caminhos e sentidos
43
a filosofia e seu ensino — caminhos e sentidos
45
a filosofia e seu ensino — caminhos e sentidos
8. Disponível em:
http://wwv.forumsulfilosofia.org/ [acesso em no-
vembro9. de 2007]. em:
Disponível
http://www.fcoefilosofia.cjb.net/ [acesso em outubro
dc 2007],
10. Disponível em:
http://www:listas.iinicamp.br/inailman/listinfo/
filosofiasudeste-1 [acesso
11. Mensagens paraem novembro
a lista podemde
ser2007],
enviadas
para: redefilosofia®
iepmail.unimep.br
47
a filosofia e seu ensino — caminhos e sentidos o ensino de filosofia na educação escolar brasileira: conquistas e novos desafios
A ideia da organização dos fóruns sobre o ensino de Filoso- foi alcançada finalmente e agora é possível, por isso, debruçar-sc
fia em âmbito nacional deve-se à percepção de que muitos dos propriamente sobre questões tidas como mais filosóficas — por
problemas que afetam a situação da Filosofia 110 nível médio, exemplo, sobre a filosofia do ensino de Filosofia, sobre problemas
como a acusação de que se trata de uma área dc conhecimento metodológicos, didáticos, de formação de professores de Filosofia,
inexpressiva ou inócua, seriam fruto da desarticulação dos pró- sobre os livros didáticos etc. —, por outro lado não se deve me-
prios professores que atuam na área e de um certo descaso dos nosprezar a articulação política e institucional conquistada ao
departamentos de filosofia, que se mantinham distantes e imper- longo desse processo.
meáveis à discussão dos problemas relacionados ao ensino de A insistência nesta ideia não implica colocar em segundo
Filosofia. Daí sc tirou a proposta da organização de um con- plano as outras discussões; ao contrário, pensa-se exatamente
gresso nacional dc professores de Filosofia 12 com o objetivo de em como garantir que toda a energia despendida na produção
aprofundar essa discussão e· pensar a hipótese da criação dc uma de conhecimentos sobre 0 “melhor” modo de ensinar/aprender
associação nacional de professores de Filosofia. Filosofia no ensino médio não termine caindo no vazio por não
Fsse congresso foi realizado na UNIMKP, em Piracicaba, se ter onde aplicar tais conhecimentos, uma vez que se pode
em novembro de 2000. Nesse evento acordar um dia e a Filosofia já estar novamente fora do elenco
I' ·''
foi criada uma articulação nacional e planejada uma estratégia de dc conhecimentos fundamentais e básicos necessários à forma-
Fóruns Regionais que tem promovido diversos Congressos para discutir
ção de todo cidadão.
a situação do ensino de filosofia a partir dc um expressivo cr cseimentó
Apenas a mobilização social constante e articulada dos
e consolidação desta área temática no Brasil' 5.
educadores da área poderá fazer frente a movimentos e reações
Merece destaque o fato de que estes movimentos geraram
dessa natureza. Agora é um momento oportuno para se voltar
c continuam a gerar eventos, publicações e pesquisas de mes-
a discutir a criação de uma associação nacional dc ensino de
trado, doutorado e monografias de conclusão de curso sobre o
Filosofia que reúna e dê mais força política às demandas da área,
tema do ensino dc Filosofia sob os mais variados enfoques,
tais como: 0 debate pela inclusão da Filosofia no vestibular;
contribuindo muito para 0 enriquecimento desse debate.
sobre a metodologia e a didática do ensino dc Filosofia em sala
Resta ver qual aprendizado é possível extrair disso tudo.
de aula; sobre a formação de professores dc Filosofia; pela in-
Pode-sc dizer que, se a obrigatoriedade da disciplina no currículo
clusão da disciplina no currículo nos estados em que ainda não
é obrigatória e 0 aumento da carga horária onde ela já está no
currículo; a questão dos manuais, dos livros didáticos etc. Não
12. Disponível em: http://www.unimep.br/congressofilosofia/’ [acesso
c abe aqui desenvolver as ideias, as sugestões e as experiencias
em agosto de 2007].
13. Disponível em: http://www-.filocduc.org/socrates/ [acesso em que se têm realizado em âmbito nacional acerca de cada uma
novembro de 2004]. dessas demandas, entre outras que aqui nem foram mencionadas.
49
a filosofia e seu ensino — caminhos e sentidos
Bibliografia
ALVES, D. J. A filosofia no ensino médio: ambigüidades e contradições na
LDB. Prcf. Sílvio Gallo. Campinas, Autores Associados/FAPESP, 2002.
BRASIL. CEB. Parecer CEB n° 15. Diretrizes curriculares nacionais para
o ensino médio. Brasília, MEC/CNE, 1998a.
Resolução CEB n° 3. Diretrizes curriculares para o ensino médio.
Brasília, MEC/CNE, 1998b.
Parecer CEB n° 38. Inclusão obrigatória das disciplinas de filosofia e
sociologia no currículo do ensino médio. Brasília, MEC/CNE, 2006.
BRASIL. SEMTEC. Parâmetros curriculares nacionais para o ensino mé-
dio: Parte IV — Ciências humanas e suas tecnologias. Brasília, MEC/
SEMTEC, 1999a.
Parâmetros curriculares nacionais para o ensino médio: Parte I —
Bases legais. Brasília, MEC/SEMTEC, 1999b.
CARMINAI!, C. J. O ensino de filosofia no II grau: do seu afastamento
ao movimento pela sua reintrodução — A Sociedade de Estudos e Ativi-
dades Filosóficas/SEAF. Tese (Mestrado em Educação). Florianópolis,
CE-UFSC, 1997.
CARTOLANO, Μ. T. P. Filosofia no ensino de 2“ grau. São Paulo, Cortez/
Autores Associados, 1985.
GALLO, S. Conhecimento, transversalidade e educação: para além da inter-
disciplinaridade. Impulso, Piracicaba, UNIMEP, v. 10, n. 21 (1997).
Filosofia no ensino médio: as sinuosidades legais. In: ALVES, D.
J. A filosofia no ensino médio: ambigüidades e contradições na LDB.
Campinas, Autores Associados/FAPESP, 2002, pref.
50
o ensino de filosofia na educação escolar brasileira: conquistas e novos desafíos
51
Filosofia e segurança nacional:
o afastamento da Filosofia do currículo
do ensino médio no contexto do
regime civil-militar pós-1964
i ' . (_ ··· . ; - ■ · /:
Renê José Trentin Silveira1
54
filosofia e sesurança nacional: o afastamento da filosofia do currículo do ensino médio
55
a filosofia e seu ensino — caminhos e sentidos
56
filosofia e segurança nacional: o afastamento da filosofia do currículo do ensino médio
país onde ela ocorre. Por isso, cada cidadão era visto como um
revolucionário em potencial, um possível “inimigo interno”.
I Iaveria, pois, uma estratégia de ação indireta dos comunis-
tas cjuc, valendo-se da propaganda ideológica e psicológica, teria
por objetivo incitar a população à oposição e à revolta, o que
obrigava o Estado a uma ação contraofensiva, a fim de, por meio
de técnicas de contrainformação e contrapropaganda, sobrepujar
com sua propaganda oficial a suposta propaganda marxista. Isso
contribui para explicar, ao menos em parte, os vultosos recursos
investidos pelos militares no desenvolvimento de um sistema
nacional de comunicação de massa como instrumento de “inte-
gração nacional” 4, bem como a implantação de reformas educa-
cionais, como a do ensino de,I o e 2 o graus (lei 5.692/71), que,
entre outras medidas, introduziu compulsoriamente no currículo
disciplinas de cunho claramente doutrinário, como Educação
Moral e Cívica e Organização Social e Política do Brasil. Assim,
independentemente de ter ou não a Filosofia uma natureza cr í-
tica e subversiva, sua eliminação era necessária para criar espaço
no currículo para disciplinas mais habilitadas para realizar essa·
contraofensiva à suposta estratégia comunista.
4. Vale lembrar que a Embratel foi criada nesse período, mais preci-
samente em 1965;
a filosofia e seu ensino — caminhos e sentidos
59
a filosofia e seu ensino — caminhos e sentidos
3. Desenvolvimento econômico
60
filosofia e segurança nacional: o afastamento da filosofia do currículo do ensino médio
5. Geopolítica
62
filosofia e segurança nacional: o afastamento da filosofia do currículo do ensino médio
63
a filosofia e seu ensino — caminhos e sentidos
1. Os Acordos MEC-USAID
64
filosofia e segurança nacional: o afastamento da filosofia do currículo do ensino médio
67
a filosofia e seu ensino — caminhos e sentidos
69
a filosofia e seu ensino — caminhos e sentidos
72
filosofia e segurança nacional: o afastamento da filosofia do currículo do ensino médio
Conclusão
73
a filosofia e seu ensino — caminhos e sentidos
74
filosofia e segurança nacional: o afastamento da filosofia do currículo do ensino médio
Bibliografia
75
a filosofia e seu ensino — caminhos e sentidos
77
O filósofo e o professor de Filosofia:
práticas em comparação
80
o filósofo e o professor de filosofia: práticas em comparação
81
a filosofía e seu ensino — caminhos e sentidos
82
o filósofo e o professor de filosofia: práticas em comparação
84
o filósofo e o professor de filosofia: práticas em comparação
86
o filósofo e o professor de filosofia: práticas em comparação
88
o filósofo e o professor de filosofia: práticas em comparação
89
a filosofia e seu ensino — caminhos e sentidos
90
o filósofo e o professor de filosofia: práticas em comparação
91
a filosofia e seu ensino — caminhos e sentidos
Bibliografia
93
-Um diálogo e
um simpósio intermináveis
Roberto Goto1
A
fessora ou mestra. Assumido o tema neste sentido, poder-se-ia
traduzi-lo ou desdobrá-lo na seguinte pergunta: o que a filosofia
ensina, que ensino ela provê ou proporciona? Sc dirigirmos essa
indagação à própria filosofia, é certo que não teremos qualquer
resposta, já que a filosofia não é alguém com quem possamos
conversar.
— Mas a filosofia não responde nada, não resolve nada, cada filósofo
pensa de um jeito!
96
um diálogo e um simpósio intermináveis
97
a filosofia e seu ensino — caminhos e sentidos
99
a filosofia e seu ensino — caminhos e sentidos
100
um diálogo e um simpósio intermináveis
101
a filosofia e seu ensino — caminhos e sentidos
103
a filosofia e seu ensino — caminhos e sentidos
104
um diálogo e um simpósio intermináveis
do oco; para quem quer o real, o que resta, como diz Hamlet,
é o silêncio.
105
a filosofia e seu ensino — caminhos e sentidos
106
um diálogo e um simpósio intermináveis
107
a filosofia e seu ensino — caminhos e sentidos
Bibliografia
108
ENSAIO DE
INICIAÇÃO AO
FILOSOFAR
Marcelo Períne
Edições Loyola