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1 – janeiro/dezembro de 2008
Rodrigo Ozello
Faculdades Integradas Claretianas
Resumo
Este estudo tem como proposta apresentar uma nova visão da liderança aplicada às
organizações inovadoras. As literaturas utilizadas no presente estudo têm como foco o
estudo da liderança no novo contexto organizacional, tendo como pano de fundo a obra de
Covey “Liderança baseada em princípios” (2002) e outras obras relevantes sobre o tema,
como a de Ritto “Organizações Caórdicas” (2005). O texto foi embasado em uma revisão da
literatura sobre o tema. A conclusão do estudo é que o caos, a complexidade e a velocidade
das mudanças têm gerado a necessidade de líderes mais capacitados, dotados de ‘intuição’
que, segundo os autores pesquisados, é fruto da conexão entre as inteligências física,
mental, emocional e da inteligência espiritual.
Palavras-Chave: Liderança, Organizações Caórdicas, Complexidade.
Introdução
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Uma nova visão da liderança aplicada à organização inovadora
Assim sendo, o grande interesse da maioria das organizações diz respeito a criar ou
a encontrar líderes capazes de aumentar a eficácia dos grupos com os quais atuam líderes
com poder de persuasão e motivação dos funcionários, tendo em vista a estratégia do
negócio. O sucesso de tais líderes avalia-se, em geral, em termos de produtividade ou de
eficácia. Tal sucesso pode referir-se a um trabalho ou atividade, realizados durante um
espaço de tempo.
A empresa precisa reter e motivar seus empregados. Isso significa que não se avalia
a eficácia de um líder apenas pela sua produtividade, mas pelo alcance dos objetivos
determinados pela organização, ou melhor, pela criatividade e eficiência de suas ações junto
à empresa.
Objetivo
O presente estudo tem como objetivo apresentar uma revisão da liderança aplicada
na organização inovadora.
A liderança ganhou novo relevo no cenário organizacional e se baseia em princípios
universais; segundo Covey (2002), um líder deve equilibrar 4 inteligências, a saber:
inteligência física, inteligência emocional, inteligência espiritual e inteligência racional.
Poucos autores têm uma visão tão equilibrada e profunda sobre liderança como
Covey. Assim, provocar curiosidade e posterior aplicação das técnicas apresentadas, é o
objetivo deste artigo.
Metodologia
Revisão da literatura
A organização inovadora
Para Lynch e Kordis (2002) a idéia de pensar positivamente, apesar de válida, está
ultrapassada, para obter sucesso é preciso pensar poderosamente.
Discussão
Como bem afirma Chiavenato (2007), o novo conceito de empresa está baseado
num conjunto integrado de competências a serem empregadas pela organização de forma
oportuna e lucrativa.
Para Ritto (2005), apesar de todas as mudanças ocorridas no ambiente
organizacional, o modelo administrativo ainda é caótico, pois não compreende a verdadeira
natureza humana. As organizações, atualmente, possuem um ambiente de trabalho
mutante, que oscila entre o caos e a ordem, "tratando de temas tão complexos e abordando
sob a ótica da visão contemporânea da ciência, o texto termina por produzir propostas
concretas para apoiar a reflexão e decisão de gestores na condução de suas organizações”.
Para Kanaane (1999), as mudanças no cenário organizacional exigem ampliações
nas responsabilidades dos líderes, bem como de seus colaboradores, implicando no
desenvolvimento de potencialidades e habilidades pessoais que contribuirão para o efetivo
desempenho profissional.
Sobre o tema em estudo, Robins (2002) observa que a liderança se baseia em três
aspectos fundamentais: a) as pessoas como seres humanos; b) as pessoas como
ativadores inteligentes de recursos organizacionais; c) as pessoas como parceiros da
organização. Como podemos observar, as pessoas constituem o principal ativo no ambiente
organizacional. Portanto, para que a liderança seja atingida com eficácia, é preciso que os
líderes tratem as pessoas como elementos essenciais ao sucesso organizacional.
Baseados nesta visão, surgiram muitos discursos acerca da importância das
emoções no ambiente organizacional, cujo foco estava no equilíbrio emocional, ou seja, na
inteligência emocional. Dessa forma, nos últimos anos, os estudos acerca do ambiente
organizacional se ampliaram e extrapolaram o modelo estritamente racional.
O processo de mudança ocorre dentro de um campo de forças que atuam
dinamicamente em vários sentidos. De um lado, existem forças positivas de apoio e suporte
à mudança e, de outro, forças negativas de oposição e resistência à mudança. Em toda
organização, existe uma balança dinâmica de forças positivas que apóiam e impulsionam a
mudança e de forças negativas que a restringem e a impedem. Cabe, portanto, ao líder
como agente de mudança facilitar o processo de mudança.
O líder, enquanto agente de mudança deve tentar maximizar o efeito das forças
positivas e minimizar o efeito das forças negativas, para poder conduzir o processo de
mudança com eficácia. Toda mudança rompe a rotina e impõe uma ruptura com relação ao
passado. Na verdade, o processo de mudança organizacional é um pouco mais complicado
e segue um padrão comum. Ele surge a partir de um estímulo interno ou externo na forma
de pressão sobre a administração e que incentiva a ação de mudança. É importante
observar que a gestão de mudanças na organização traz novas práticas e novas soluções.
Conclusão
Referências bibliográficas