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VIA DE ADMINISTRAÇÃO
ABSORÇÃO
SANGUE
DISTRIBUIÇÃO
DISTRIBUIÇÃO DISTRIBUIÇÃO
ELIMINAÇÃO
ÓRGÃOS-ALVO
BIOTRANSFORMAÇÃO
RINS
ELIMINAÇÃO
EXCREÇÃO
URINA
Farmacocinética
Corg
Corg
K =
Caq
Caq
Aprisionamento iônico:
o pH de cada compartimento
influencia na ionização do
fármaco e na sua capacidade
de atravessar membranas
lipídicas
Revisando: pKa e partição pelo pH
> O coeficiente de ionização (pKa) indica a proporção de um fármaco que se
encontra na sua forma ionizada e não ionizada (protonada)
8,0 – - ionização
Absorção
Distribuição
Biotransformação
Excreção
Vias de administração
• Via digestiva
– via oral: mucosa oral, gástrica e intestinal
– via retal: mucosa retal
• Via parenteral
– via subcutânea (sc)
– via intramuscular (im)
– via intraperitoneal (ip)
– via intravenosa (iv)
• Via externa / tópica Considerações:
– via percutânea / transdérmica - forma farmacêutica
– mucosa nasal - volume
– mucosa conjuntival
- praticidade
– mucosa vaginal / mucosa uretral
- local de ação
• Via respiratória
- características de absorção
– mucosa alveolar e bronquiolar
– mucosa bronquial - tempo de ação
Vias de administração
• Sólidas
– pós, comprimidos, drágeas, cápsulas, pílulas, grânulos,
pastilhas, supositórios, adesivos, pellets, extratos secos, etc
• Semi-sólidas
– pomadas, pastas, cremes, emplastos, etc
• Líquidas
– soluções, emulsões, suspensões, injeções, colírios, xaropes,
tinturas, loções, extratos fluídos, etc
• Gasosas
– aerosóis, inalantes
Forma farmacêutica
Plasma Músculo
Membrana
• Patológicos
• distúrbios renais, hepáticos,
cardíacos e tireoidianos
Transporte e distribuição
• Fatores importantes para a distribuição do fármaco:
– Relacionados ao organismo
• via de administração
• local e mecanismo de absorção
• ligação com proteínas de transporte
• barreiras celulares
• água total do organismo / fluxo sanguíneo dos órgãos
• capacidade de metabolização e eliminação
• idade e fatores genéticos
• estados fisiológicos e patológicos
– Ligados ao fármaco
• forma farmacêutica
• estado físico, tamanho molecular e estabilidade química
• solubilidade, difusibilidade e afinidade por proteínas plasmáticas
• grau de ionização e reatividade química
• veículo utilizado e associação com outros fármacos
Barreiras biológicas
BARREIRA
PLACENTÁRIA
BARREIRA
CAPILAR
BARREIRA
HEMATOENCEFÁLICA
Eliminação de fármacos do organismo
BIOTRANSFORMAÇÃO x EXCREÇÃO
Ligação a
Excreção macromoléculas Redistribuição
- Carcinogênese
- Mutagênese
- Dano celular
Metabolização
• Reações de Fase I
– Introduzem ou expõem um grupo funcional no fármaco
– Formação de produtos quimicamente mais reativos (processo de
“funcionalização”)
– Metabólitos geralmente mais tóxicos, carcinogênicos (ex: paracetamol)
ü Oxidação (mais freqüentes) – geralmente via sistema P450
• ex: álcool, noradrenalina, tiramina
ü Redução - também muito comuns
• ex: varfarina
ü Hidrólise – não envolve enzimas microssomais
• Ocorre no plasma e em outros tecidos
• Reação comum em pró-fármacos (hidrólise de ligação éster ou amina)
• Reações de Fase II
– Ocorrem principalmente no fígado, mas também no pulmão e rins
UDP-glicuronídeo
UDP-glicuronil transferase
FÁRMACO
FÁRMACO glicuronídio
Hidrossolúvel
Excreção
O sistema P450 (CYP)
• Conjunto de enzimas microssomais que são
responsáveis pela metabolização da maior parte dos
fármacos
• A maioria está presente no fígado (no retículo
endoplasmático liso)
• Variações de seus subtipos ocorrem entre as espécies e
indivíduos de diferentes etnias (polimorfismo genético)
Citocromos são proteínas, geralmente ligadas a uma
membrana, que efetuam o transporte de elétrons,
encontradas sob a forma de proteínas monoméricas ou
como subunidades de complexos enzimáticos maiores
catalisadores de reações redox.
Citocromo P450 (abreviado CYP, P450 ou CYP450) é
uma superfamília ampla e diversificada de proteínas
responsáveis por oxidar um grande número de
substâncias para torná-las mais polares e hidrossolúveis.
Algumas enzimas P450 e seus substratos
Modificação da atividade de enzimas
metabolizadoras
• Inibição enzimática: diminuição da atividade
– ocorre por ligação competitiva ou não competitiva
• competitiva: ligação de drogas que não são substratos
• não competitiva: formam um complexo estável com a enzima
• ex. enzimas inibidas: CYP, MAO, colinesterases, desidrogenases
Biotransformação Excreção
Enzimática
Renal Pulmonar
Biliar
Metabólito ar expirado
urina fezes
(facilmente excretável)
Rápida e completa
Lenta conversão a
conversão a metabólitos
metabólitos hidrofílicos
hidrofílicos
A B C D
Fármaco hidrofílico Fármaco lipofílico Fármaco lipofílico Fármaco lipofílico
•Reações adversas:
•Não estão relacionadas com a ação farmacológica principal do fármaco
• Podem ser entendidas quando aparecem em conseqüência de dose
excessiva, mas com efeitos não relacionados ao modo de ação.
• ex: hepatotoxicidade ocasionada por analgésicos
PS: alguns autores consideram reações adversas todas as reações que não estão
relacionadas com o efeito desejado do fármaco.
Interações medicamentosas
“modificação do efeito de uma droga por outra
administrada antes, durante ou depois da primeira”
A + B = Efeito AB
ANTAGONISMO: bloqueio do efeito do fármaco
Alteração da Alteração no pH
motilidade GI: gástrico:
catárticos, antiácidos,
laxanttes, antiulcerogênicos
anticolinérgicos
Alteração no fluxo
Quelação:
sangüíneo: etanol,
colestiramina, íons,
vasoconstritores
carbono ativado
estômago
Competição: ligação
com proteínas
plasmáticas
Fármacos afetados:
Fármacos anticoagulantes orais,
lipossolúveis: hipoglicemiantes orais,
benzodiazepínicos, fenitoína, antidepressivos
dipirona, etc tricíclicos
Interações farmacocinéticas:
biotransformação
INDUÇÃO INIBIÇÃO
FENOBARBITAL CETOCONAZOL
DIAZEPAM CIMETIDINA
CARBAMAZEPINA ERITROMICINA
FENITOÍNA
Diminuem
RIFAMPICINA metabolização
Aumentam a meia-
vida de fármacos
Transcrição de
genes da CYP
Reduzem a meia-
vida de fármacos
Efeitos tóxicos
Perda do efeito
Interações farmacocinéticas: excreção
Mecanismo:
competição por
transporte tubular
Fármacos
Fármacos que alterados:
alteram: salicilatos, metotrexato, lítio,
diuréticos acetilprocainamida
tiazídicos,
fenilbutazona
Biodisponibilidade
• Biodisponibilidade in vitro
– Testes de equivalência farmacêutica
– Avalia solubilidade, dissolução e permeabilidade intestinal
• agitação, temperatura, quantidade e características do meio de
dissolução
• permeabilidade pode ser avaliada em cultura de células
Onde:
C(0) = concentração plasmática inicial
C(t) = concentração em um determinado tempo
CLs = depuração sistêmica
Vd = volume de distribuição
Tóxica
Terapêutica
Sub-Clínica
Doses repetidas e intervalo entre doses
Posologia X farmacocinética
• ADME (absorção, distribuição, metabolização e excreção)
• Forma farmacêutica, via de administração e dose devem ser
consideradas para obter o efeito terapêutico
• Intervalo de segurança: intervalo compreendido entre a dose
efetiva e a concentração máxima que não produza efeitos tóxicos
• Índice terapêutico: dose eficaz mediana (DE50) / dose letal
mediana (DL50)
75 15
Droga (mcg/mL)
Droga (mcg/mL)
50 B 10
25 5
A
C
0 0
0 1 2 3 4 5 6 7 0.0 2.5 5.0 7.5 10.0 12.5 15.0