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Belito norte ibraimo


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I. Introdução
O presente trabalho é a súmula da resolução de alguns exercícios do modulo de desenvolvimento
motor como forma de preparação ao futuro profissional de educação física com objectivo de:
Compreender o processo evolutivo do controle motor e da coordenação motora é fundamental
para compreendermos como vivemos e sobre a nossa evolução. É importante também que
saibamos que ao longo da vida ocorrem mudanças no desenvolvimento motor, o qual inicia-se na
sua concepção (nascimento) e vai até a morte, podendo durante esse processo por factores
internos ou externos ocorrer regressões.
E como futuro profissional de Educação Física, saber que quando trabalhamos com um público
baseado na metodologia desenvolvimentista, ou seja, entendendo sobre o processo de
aprendizagem e desenvolvimento motor, incorpora experiências de aprendizado que são
apropriadas não somente às idades cronológicas, mas também, de maneira mais importante aos
níveis de desenvolvimento dos indivíduos que estão sendo ensinados.
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II. Respostas possíveis


1. Crescimento refere-se essencialmente às transformações progressivas de cunho
quantitativas que ocorrem nas dimensões do corpo humano, enquanto desenvolvimento
engloba simultaneamente transformações quantitativas e qualitativas, sendo resultante de
aspectos associados ao próprio processo de crescimento físico, à maturação biológica e,
especificamente no caso da Educação Física e do Exporte, desempenho motor.
a) Por definição, crescimento corresponde ao processo resultante da multiplicação e da
diferenciação celular que determina alterações progressivas nas dimensões do corpo
inteiro ou de partes e segmentos específicos, em relação ao factor tempo, do nascimento à
idade adulta.
Em contrapartida, o desenvolvimento caracteriza-se pela sequência de modificações evolutivas
em órgãos e sistemas do organismo humano que induzem ao aperfeiçoamento de suas complexas
funções.
b) Desse modo, o crescimento refere-se essencialmente às transformações quantitativas,
enquanto o desenvolvimento engloba simultaneamente tanto as transformações
quantitativas quanto as qualitativas e é resultante de aspectos associados ao próprio
processo de crescimento físico, à maturação biológica e às experiências vivenciadas no
atributo considerado: desempenho motor, emocional, social, cognitivo, etc. (ROCHE &
SUN, 2003)
c) A actividade física é entendida como todo e qualquer movimento corporal que resulta
num gasto energético acima dos níveis de repouso. Desta forma, a actividade física seja
no trabalho, no lazer e nas demais actividades diárias é apontada como importante aliada
quando se refere à manutenção corporal e prevenção de doenças crónicas degenerativas
(GLANER, 2002).
d) Aptidão física é a capacidade de realizar actividades do dia-a-dia com tranquilidade e
menor esforço.
 Aptidão física é a capacidade que uma pessoa possui de praticar actividades físicas em
segurança, evitando o risco de sofrer problemas de saúde ou lesões. Por Dra. Juliana
Guimarães
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e) Habilidades Motoras
Segundo MAGILL, Richard A. Aprendizagem motora: conceitos e aplicações. São Paulo:
Edgard Blücher, 2000 Capacidade motora é um traço ou qualidade geral do indivíduo
relacionada ao seu desempenho numa diversidade de habilidades ou de tarefas. Referem-se à
potencialidade individual para a execução de habilidades motoras, que podem ser desenvolvidas
pelo treinamento
No conhecimento sobre habilidades motoras, existe uma aproximação com outros termos, como;
Capacidades, padrão de movimento, aprendizagem motora ou desenvolvimento motor. O termo,
habilidades motoras, pode ser empregado em diferentes contextos. Conforme Magill, (1984. p,
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Habilidade pode ser entendida com ato ou tarefa, onde, quase todo ato motor ou movimento,
pode ser considerado uma habilidade. São movimentos que devem ser aprendidos a fim de serem
executados correctamente, como por exemplo, atirar, tocar piano ou dar um saque no ténis.).
Importância da aptidão física.

Nieman (1999) afirma que a saúde pode ser entendida como um conjunto de factores que
envolvem o bem-estar físico, psíquico, social e não como ausência de doença.

    De acordo com Nahas (2001), as principais causas de mortalidade nos últimos 50 anos eram
de doenças infecto contagiosas, mas com o avanço da tecnologia e da ciência foram substituídas
por doenças crônico-degenerativas, como doenças do coração, diabetes, câncer e outras.

    Corroborando com Nahas, Barbanti (1990), afirma que “o habito de se exercitar auxilia tanto
nas capacidades mentais, como as metabólicas e as harmoniosas”, no entanto, segundo o mesmo
autor, preferimos nos esticar em poltronas confortáveis e “apertar os botões”, realizando o menos
movimento possível dia após dia, desprezando os músculos e os ossos para o movimento.

    Mediante isso, Bouchard (1995) ressalta que junto à diminuição de actividades físicas
habituais e a redução de gasto calórico estão associados o aumento no risco de desenvolvimento
de problemas cardiovasculares.

    Monteiro e colaboradores (1995) comentam que foi observado um aumento de desinteresse
pelo exercício físico ao ponto de deste se tornar um importante fator na promoção e manutenção
de saúde, prevenção de doenças, redução da obesidade, controle da diabetes entre outros.
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    Ao compreender os benefícios que a prática da actividade física regular promove uma
melhoria na qualidade de vida, nos trás uma atenção quanto a relação entre as actividades físicas
e os índices de aptidão física para o estado de saúde global das pessoas, mais principalmente na
infância e na adolescência.

2.Teoria de origem das espécies


Muito se tem escrito com grande profundidade sobre a vida e obra de Charles
Darwin, ao que não é alheio o facto de, para muitos autores, A Origem das Espécies ser um dos
mais importantes livros científicos alguma vez escrito. Por esta razão, é uma honra para qualquer
investigador prefaciar a tradução em português de uma obra que dispensa qualquer prefácio.
Enquanto obra científica, A Origem das Espécies é peculiar. Note-se que a primeira edição,
publicada a 24 de Novembro de 1859, tinha um título diferente,
Sobre a Origem das Espécies através da Selecção Natural, ou a Preservação das Raças
O naturalista inglês Charles Darwin formulou a teoria da selecção natural no século 19. Ele
estudou a variação entre plantas e animais em sua viagem a bordo do navio Beagle, que
percorreu todo o mundo.
As suas ideias foram publicadas em um livro chamado "A Origem das Espécies", em 1859.
A selecção natural é um dos mecanismos fundamentais da evolução. Essa teoria evolutiva foi
formulada pelo naturalista Charles Darwin (1809-1882).
A selecção natural afirma que as características vantajosas de uma população para um
determinado ambiente são seleccionadas e contribuem para a adaptação e sobrevivência das
espécies.
Como ocorre a selecção natural?
A selecção natural ocorre pela necessidade de sobrevivência e adaptação das espécies ao
ambiente.
É através dela que as espécies mais adaptadas persistem no ambiente. Os indivíduos com
características mais adequadas para um determinado ambiente são mais propensos a sobreviver e
se reproduzir.
Assim, as características vantajosas dentro de uma população são passadas para a geração
seguinte. Os indivíduos menos adaptados não se reproduzem, fazendo com que uma
característica desvantajosa torne-se cada vez mais rara.
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Na época em que Darwin formulou a teoria da Selecção Natural não existiam estudos genéticos.
Portanto, ele não soube explicar os mecanismos da transmissão de características hereditárias.
Hoje, sabemos que os genes são os responsáveis pela transmissão das características aos
descendentes.
Por fim, é importante ressaltar que a selecção natural é um processo lento e gradual. Porém,
actua de modo permanente nas populações.
Isso porque ela promove variação nas características de uma população, como tamanho, peso ou
coloração. Aquelas características vantajosas são mantidas e repassadas aos descendentes,
enquanto as desfavoráveis são eliminadas.
Além disso, ela não actua de modo isolado no processo evolutivo. A selecção natural e a
mutação são os principais factores responsáveis pela evolução das espécies. Por: Lana
Magalhães Professora de Biologia.

Criacionismo e outros conceitos teológicos sobre a evolução


O Criacionismo ou Teoria Criacionista juntamente com as restantes teorias com conceitos
teológicos da evolução, pela sua própria natureza, através da teologia estudam e definem de uma
ou outra forma a vida, a origem do homem, o seu destino e, em definitivo, a sua evolução.
A intenção não é a explicação de outras correntes filosóficas ou religiosas com conceitos
teológicos da evolução, com maior ou menor grau de influência do essencialismo ou do
evolucionismo, mas sem se expor estritamente outras teorias da evolução e origem do homem de
carácter científico.
Ainda que também não se tenha provado cientificamente a não existência de um ser Divino, a
meu ver, o criacionismo e estas teorias da origem do homem não têm carácter científico pela
própria essência do conceito de ciência; o que não quer dizer que uma pessoa não possa estar
convencida da dita existência e não só um acto de fé.
Leis de Mendel
As Leis de Mendel são um conjunto de fundamentos que explicam o mecanismo da transmissão
hereditária durante as gerações.
Os estudos do monge Gregor Mendel foram a base para explicar os mecanismos de
hereditariedade. Ainda hoje, são reconhecidos como uma das maiores descobertas da Biologia.
Isso fez com que Mendel fosse considerado o "Pai da Genética".
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Experimentos de Mendel
Para conduzir os seus experimentos, Mendel escolheu as ervilhas-de-cheiro (Pisum sativum).
Essa planta é de fácil cultivo, realiza auto fecundação, possui um curto ciclo reprodutivo e
apresenta muita produtividade.
A metodologia de Mendel consistiu em realizar cruzamentos entre diversas linhagens de ervilhas
consideradas "puras". A planta era considerada pura por Mendel quando após seis gerações ainda
apresentava as mesmas características.
Após encontrar as linhagens puras, Mendel começou a realizar cruzamentos de polinização
cruzada. O procedimento consistia, por exemplo, de retirar pólen de uma planta com semente
amarela e depositá-lo sob o estigma de uma planta com sementes verdes.
As características observadas por Mendel foram sete: cor da flor, posição da flor no caule, cor da
semente, textura da semente, forma da vagem, cor da vagem e altura da planta.
Ao longo do tempo, Mendel foi realizando diversos tipos de cruzamentos com objetivo de
verificar como as características eram herdadas ao longo das gerações.
Com isso, ele estabeleceu as suas Leis, que também ficaram conhecidas por Genética
Mendeliana.
Primeira Lei de Mendel
A Primeira Lei de Mendel também recebe o nome de Lei da Segregação dos Factores ou
Moibridismo. Ela possui o seguinte enunciado:
“Cada carácter é determinado por um par de factores que se separam na formação dos gâmetas,
indo um factor do par para cada gâmeta, que é, portanto, puro”.
Essa Lei determina que cada característica é determinada por dois factores, que se separam na
formação das gametas.
Mendel chegou a essa conclusão, quando percebeu que linhagens diferentes, com os diferentes
atributos escolhidos, sempre geram sementes puras e sem alterações ao longo das gerações. Ou
seja, plantas de sementes amarelas sempre produziam 100% dos seus descendentes com
sementes amarelas.
Assim, os descendentes da primeira geração, denominada de geração F1,eram 100% pura.
Como todas as sementes geradas eram amarelas, Mendel realizou a auto fecundação entre elas.
Na nova linhagem, geração F2, surgiram sementes amarelas e verdes, na proporção 3:1
(amarelas: verdes).
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As Leis de Mendel são um conjunto de fundamentos que explicam o mecanismo da transmissão


hereditária durante as gerações.
Os estudos do monge Gregor Mendel foram a base para explicar os mecanismos de
hereditariedade. Ainda hoje, são reconhecidos como uma das maiores descobertas da Biologia.
Isso fez com que Mendel fosse considerado o "Pai da Genética".
Evolução Condicionada
A novidade fundamental na definição da Evolução Condicionada é a consideração da evolução
como um mecanismo interno de melhoria dos seres vivos, que se transmite à descendência e que,
dada a complexidade dos aspectos envolvidos, utiliza múltiplos métodos, procedimentos e
mecanismos, configurando-se para cada caso em função das suas condicionantes particulares.
A Evolução Condicionada pode resumir-se nas seguintes ideias básicas:
A característica fundamental da vida é a liberdade
Existe uma tendência intrínseca, desde o início dos tempos, para ampliar a esfera da liberdade
mediante a evolução.
Os sistemas, métodos ou processos de evolução são múltiplos, configurando-se para cada caso
em função de determinadas condições.
O conceito de liberdade utiliza-se no seu sentido mais amplo, significando a possibilidade de
vencer ou afastar-se do determinismo, com ou sem caos, das deis da natureza, aumentando o
leque de opções individuais dos seres que possuem o dom da vida. Independentemente de
aspectos quantitativos, a liberdade será uma característica da vida desde o seu início.
A “evolução condicionada” tem que entender-se, não no sentido de que a evolução surge porque
a vida tenda a adaptar-se às condições; mas sim que, desde o início da vida, através da evolução,
tende a realizar melhorias com a finalidade de tornar-se independente ou libertar-se das
restrições meio ambientais.
O termo de “evolução condicionada” refere-se não apenas às condições meio ambientais, mas
também às condições lógicas derivadas dos seus próprios objectivos e natureza.
Poderia criticar-se o terceiro ponto desta teoria da vida por ser demasiado genérico. Explicar toda
a variedade de mecanismos da evolução utilizados pela Natureza significaria a impossibilidade
de apresentar a teoria de forma breve e concisa e, por outro lado, seria uma lista demasiado
grande e incompleta.
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As duas ideias importantes da nova teoria sobre a evolução da vida, no entanto, ficam sem
dúvida evidentes: a variedade de métodos ou mecanismos e de condições.
Ao mesmo tempo, pode citar-se com carácter especial o mecanismo evolutivo da diferenciação
sexual e o método de Verificação lógico de Informação transmitida (LoVeInf) como as novas
chaves em matéria de evolução, origem da vida, a evolução do homem e da inteligência.
Uma perspectiva global da nova teoria da evolução encontra-se mais em baixo. Por um lado
assinalam-se algumas características principais da natureza da vida e, por outro, as múltiplas
condições que afectam a evolução da vida com referência às teorias ou aspectos mais
relacionados.
Teoria mais racional
Para mim a teoria que me parece mais racional é a teoria do Darwin visto que não seja uma
doutrina positiva, basea-se em factos positivos e, por enquanto, nenhuma outra dá do encadeado
desses factos uma explicação mais racional e que melhor satisfaça as necessidades do nosso
espírito.
3. O DNA e o RNA são os dois tipos de ácidos nucleicos encontrados nos seres vivos. Apesar de
ambos serem constituídos por subunidades de nucleotídeos ligados por ligações fosfodiéster, eles
apresentam algumas diferenças básicas.
O DNA apresenta desoxirribose como açúcar, já o RNA apresenta uma ribose.
As bases nitrogenadas presentes no DNA são citosina, guanina, adenina e timina. No RNA, são
encontradas a citosina, guanina, adenina e uracila.
O DNA apresenta duas fitas, mas o RNA é possui fita simples.
4. Segundo Darwin, fêmeas e machos distinguem-se graças às características sexuais primárias,
secundárias e ecológicas. Quando falamos em características sexuais primárias, referimo-nos à
presença de órgãos sexuais, que são diferentes entre os sexos. Já as características sexuais
secundárias geralmente são físicas, tais como aumento de pelos, penas de colorações diferentes,
entre outras. Já as características ecológicas relacionam-se com os hábitos de vida de uma
espécie.
O dimorfismo sexual pode ser definido como as diferenças marcantes existentes entre os
machos e fêmeas de uma determinada espécie. Vale destacar que essas diferenças não dizem
respeito aos órgãos sexuais, relacionando-se apenas com outras características físicas e
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comportamentais que diferem um sexo do outro, como o tamanho do corpo, coloração das penas
e pelos e a emissão de sons.
Várias espécies do reino animal apresentam dimorfismo sexual, e essa característica geralmente
se relaciona com a reprodução. Os pavões, por exemplo, apresentam um dimorfismo sexual
caracterizado pela presença de penas longas e coloridas na cauda do macho e pela coloração
discreta da fêmea. A principal função dessa cauda espalhafatosa é chamar a atenção da fêmea e
garantir a reprodução.
Segundo a biologia, dimorfismo sexual é quando há a ocorrência de indivíduos do sexo
masculino e feminino de uma espécie com caracteres físicos, não sexuais, marcadamente
distintas. Esta alteração pode estar presente em todos os grupos de seres vivos, como plantas e
animais, que apresentam espécies com seres unissexuais (quando há a presença de apenas um
sexo no indivíduo).
Essa diferença tem como função, por exemplo, fornecer ao indivíduo caracteres para lutar por
um(a) parceiro(a), ou então, impressioná-lo(a). Já na maioria das plantas, essa distinção é apenas
funcional. Pode ser citado como um exemplo de dimorfismo sexual no reino animal o leão, que
no macho há a presença de uma farta juba, que se encontra ausente nas fêmeas. Outro exemplo é
o pavão, que nos machos há a presença de uma enorme cauda colorida e quando há o cortejo da
fêmea, ele exibe-a para tentar impressioná-la. Deste modo, ocorre em muitas outras espécies de
aves.
Ajuda me A explicação mais plausível para a existência do dimorfismo sexual é a selecção
sexual, uma vez que, na maioria das vezes, a diferença entre os sexos está relacionada com a
escolha da fêmea por um macho para acasalar e com a disputa entre machos por uma fêmea

5. MATURAÇÃO BIOLÓGICA
Por definição de Matsudo e Matsudo (1991), que conceitua maturação biológica como o
processo que irá levar a um completo estado de desenvolvimento morfológico, fisiológico e
psicológico, e que necessariamente, tem controle genético e ambiental. Já Beunen (2009),
acrescenta ainda que este processo corresponda às mudanças “desenvolvimentais”.
Já para Malina e Bouchard (2002) o conceito de Maturação Biológica é composto de maneira
simples, como o progresso em direção a um estado de amadurecimento. As possíveis diferenças
apresentadas entre indivíduos do mesmo sexo podem refletir diferentes graus de maturidade
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biológica (Tourinho Filho e Tourinho, 1998). Para Malina, Bouchard e Bar-or (2009) o conceito
de maturação está baseado na relação entre o tempo biológico e o tempo cronológico (ou tempo
por calendário). Dessa forma, a duração do tempo de maturação biológica de uma criança não
procede necessariamente em conjunto com a idade cronológica, sendo que indivíduos variam no
nível de maturidade atingida em um determinado período da vida, em “timing” (momento em
que ocorre um dado evento maturacional) e tempo (ritmo com que esse evento se manifesta)
WILMORE, J. H.; COSTILL, D. L (2001).

6. Diferença entre idade cronológica e biológica


A idade que você comemora em seu aniversário é chamada de idade cronológica, pois ela está
associada ao tempo que você vive aqui na Terra. Assim, a cada ano sua idade vai aumentando de
forma contínua.  
Já a biológica faz referência ao seu organismo e ao que você sente. Por exemplo, é possível que
uma pessoa que tenha 65 anos, sinta-se mais jovem. Do mesmo modo, alguém que tenha 45 anos
pode se sentir com mais idade

7. Durante a puberdade, uma série de alterações acontecem no corpo do indivíduo e a leva à


maturação sexual e à capacidade de reprodução. Nesse momento, observa-se um
desenvolvimento físico, mas também mental e social.
Na puberdade masculina, o menino enfrenta modificações em seu corpo que o prepara para a
fase adulta e a deixa apto para a reprodução. Veja a seguir os principais eventos que ocorrem na
puberdade masculina:
 Aceleração da velocidade do crescimento;
 Aumento da secreção dos harmónios sexuais. Nos homens observa-se uma maior
quantidade de testosterona.
 Aumento do volume do testículo;
 A pele escrotal torna-se avermelhada e apresenta modificação na textura;
 Aumento do pénis, tanto em comprimento quanto em diâmetro;
 Surgimento dos pelos púbicos;
 Crescimento dos pelos faciais;
 Aumento da massa muscular;
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 Alterações na voz (voz atinge timbre mais grave).


Na puberdade feminina, observa-se modificações no corpo da menina que a prepara para a fase
adulta e a reprodução. Dentre os principais eventos relacionados com a puberdade feminina
destacam-se:
 Aceleração da velocidade de crescimento;
 Aumento da secreção dos harmónios sexuais. Nas mulheres, observa-se uma maior
concentração dos harmónios estrogênio e progesterona.
 Surgimento dos brotos mamários e desenvolvimento posterior dos seios;
 Aumento do acúmulo de gordura no quadril, nádegas e coxas;
 Surgimento dos pelos púbicos;
 Menarca (primeiro fluxo menstrual).
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III. CONCLUSÃO
Durante a realização deste trabalho foi possível concluir vários aspectos sobre a vida do homem
no desenvolvimento motor.
É importante destacar que cada indivíduo tem um tempo peculiar para aquisição e
desenvolvimento das habilidades motoras. Apesar do relógio biológico ser específico quando se
trata da sequência de obtenção de habilidades, os níveis de desenvolvimento são determinados
individualmente.
Espero que esse guia tenha ajudado a você profissional de Educação Física a esclarecer as
principais dúvidas sobre o Desenvolvimento Motor e suas diferentes possibilidades de
aplicabilidade no ambiente de trabalho.
Sabemos o quanto essa profissão é importante desde a infância até o envelhecimento
perpassando por Doenças Crónicas, na forma de promoção da saúde e intervenção sobre a
doença para sua melhoria.
Mas é importante que estejamos sempre estudando e aperfeiçoando-se para melhor eficácia e
atendimento. O guia é completo, detalhado, porém resumido com os pontos mais importantes do
Desenvolvimento Motor. Que você consiga utiliza-lo de forma efectiva.
Em relação ao sexo masculino, a idade cronológica explicou mais a velocidade do que a idade
biológica, estatura e massa corporal. A cada ganho de um centímetro de altura, a estatura é a
variável que mais influencia o desempenho da potência anaeróbica no sexo feminino, seguida
da idade biológica e da idade cronológica. Nas meninas, a estatura explica mais do que a idade
cronológica e biológica. Em ambos os sexos, todas as associações foram significativas. Além
disso, pode-se dizer que outras variáveis de desempenho, fisiológicas e biomecânico também
explique a melhora da potência anaeróbica de escolares. Finalmente, sugere-se que em trabalhos
futuros utilizando delineamento longitudinal se possa verificar a influência da força e de outras
variáveis sobre a aptidão física utilizando um modelo de regressão multivariado.
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IV. Referências bibliográficas


SANTOS, Vanessa Sardinha dos. "DNA"; Brasil Escola. Disponível em:
https://brasilescola.uol.com.br/biologia/dna.htm. Acesso em 26 de março de 2020.
José Tiberius FILOSOFIA E CIÊNCIA 2001
MAGILL, Richard A. Aprendizagem motora: conceitos e aplicações. São Paulo: Edgard
Blücher, 2000
Http://pt.wikipedia.org/wiki/Dimorfismo_sexual
http://www.scribd.com/doc/18365611/DIMORFISMO-SEXUAL-BONELLIA-VIRIDIS
https://pt-br.facebook.com/.../maturação-biológicapor.../567340703309781/

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